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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 18 DE SETEMBRO DE 2018
Área econômica é o principal desafio do próximo presidente LEONARDO SÁ / AGÊNCIA SENADO
Equilíbrio das contas ajudaria a destravar o desenvolvimento
O déficit público é da ordem de R$ 124 bilhões e o mercado de trabalho conta com 13 mi de desempregados
A tarefa de fazer com que a economia brasileira se recupere e volte a crescer em um contexto de rombo nas contas públicas, elevado nível de desemprego e consequente endividamento das famílias é o grande desafio que o novo presidente da República deve estar preparado para enfrentar no mandato que começa em janeiro de 2019. Especialistas avaliam que a melhora do ambiente de negócios e a recuperação da confiança dos agentes econômicos são essenciais para a retomada da economia no País. Uma revisão do arcabouço legislativo pode aumentar a eficiência do Estado e ajudar a melhorar o ambiente de negócios com a redução de custos para se fazer negócio, além da readequação dos gastos públicos. “As contas públicas são fundamentalmente um problema previdenciário e as privatizações podem ser utilizadas para reduzir a dívida e o pagamento de juros, além de dar um choque de eficiência no mercado”, explicou o doutor em Economia e professor da graduação do Ibmec, Paulo Pacheco. O fortalecimento da economia do Brasil passa ainda por uma reorganização da questão tributária na visão do economista da FCDL-MG, Vinicius Carlos da Silva, que defende a redução da tributação com o intuito de favorecer o ritmo dos negócios. Pág. 3
Imobiliária Netimóveis Bolsonaro lidera corrida abre unidade em Portugal presidencial em pesquisa Um dos destinos de moradia mais procurados pelos brasileiros nos últimos anos, Portugal é a sede da primeira filial internacional da imobiliária mineira Netimóveis. De olho no crescente interesse de investidores brasileiros no país europeu, a empresa investiu R$ 300 mil na formatação de uma filial na região de Algarve, uma das que mais atraem aportes estrangeiros em Portugal. Pág. 13
Para definir os candidatos que quero ou não, que vão me representar na liderança do meu Brasil, preciso definir que Brasil eu quero para mim. Que sonho tenho ou temos para este país, gigante adormecido? Um Brasil democrático e uma economia de mercado, que oferece oportunidades para todos, com justiça social, é quase um consenso da sociedade. Desenvolvido para todos, com direitos para todos. E como chegar lá, após um buraco profundo que temos na economia e na sociedade? Se não conseguir consertar essas mazelas centenárias, seja nas relações raciais, seja nas diferenças sociais e econômicas ou na absoluta quebra financeira do estado e nas relações federativas e mais e mais, nunca se vai chegar ao progresso, ou crescimento do país como um todo. (Stefan Salej), pág. 2
EDITORIAL O planeta acumulou dívidas que somam hoje US$ 247,1 trilhões, a partir de 2008, quando eclodiu a crise financeira que colocou a economia mundial muito próxima do colapso. Este valor corresponde a incremento de 291% e representa mais que três vezes o valor de tudo que é produzido. Estes dados significam, na opinião de um dos ex-presidentes do Banco Central Europeu, que o cenário hoje é tão arriscado quanto na quebra do banco Lehman Brothers, que marcou o início da crise de 2008. Assim como parece significar claramente que os erros e distorções então detectados não foram corrigidos e, pior, se agravaram. Objetivamente este desequilíbrio estrutural sugere que a economia mundial se apresenta hoje ainda mais frágil, quadro que se completa, ou se amplia, por conta das incertezas no campo político, a partir dos Estados Unidos. “Desequilíbrio é planetário”, pág. 2 Dólar - dia 17
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Nova York (onça-troy): BM&F (g):
@MELOHUNTERDRONE
No quesito Infraestrutura, Minas teve nota 49,7, ocupando a 10ª colocação
Empresários antenados ao mercado de eventos Com foco na diversificação de fontes de receita e na atração de novos clientes, restaurantes mineiros miram o mercado de eventos, que movimenta cerca de R$ 17 bilhões por ano no Brasil. Uma das alternativas encontradas pelos empresários do setor para fugir dos impactos da crise econômica, os eventos se mostram uma aposta promissora, que chega a representar entre 15% a 30% da receita mensal dos estabelecimentos. O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Minas (Abrasel-MG), Ricardo Rodrigues, explica que a abertura dos bares e restaurantes para eventos está cada vez mais numerosa. Pág. 11
Venda: R$ 4,8733
Ouro - dia 17
Ptax (BC)
Essa foi a conclusão do estudo Ranking de Competitividade dos Estados - que avalia a capacidade das unidades da federação de entregar serviços públicos de qualidade - desenvolvido pelo Centro de Liderança Pública (CLP). O levantamento indicou nota 60,1 (onde 0 representa a pior nota e 100 a melhor) para Minas, na sexta posição e acima da média nacional, que foi 49,4. Por outro lado, no quesito Solidez Fiscal, o Estado recebeu nota 44,4, ocupando a 26º posição e abaixo da média nacional, de 71,2. Pág. 7
DU AMORIM / A2 FOTOGRAFIA
O restaurante Topo do Mundo se mudou há quase um ano para a Torre Altavila BOVESPA
TR (dia 18): ............................. 0,0000%
Turismo Compra: R$ 4,1689 Venda: R$ 4,1695
Um novo capítulo envolvendo o plano de recuperação judicial da Mendes Júnior Trading e Engenharia está deixando apreensivos ex-funcionários. No fim de agosto, decisão do TJMG deu parecer favorável para que o plano tivesse andamento, mesmo com pendência de questionamento judicial feito pelo Banco Bradesco. Tal decisão foi tomada atendendo a pedido da Mendes. Entretanto, no início deste mês, a própria empresa pediu que a decisão fosse suspensa. Pág. 4
Minas Gerais é o sexto estado mais competitivo
OPINIÃO
Compra: R$ 4,1282 Venda: R$ 4,1292
O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, lidera a disputa pelo Palácio do Planalto com 28,2% das intenções de voto, seguido de Fernando Haddad (PT), com 17,6%, mostrou pesquisa CNT/MDA divulgada ontem. A seguir aparecem Ciro Gomes (PDT), com 10,8%; Geraldo Alckmin (PSDB), com 6,1% e Marina Silva (Rede), com 4,1%. João Amoêdo (Novo) tem 2,8%; Alvaro Dias (Podemos) soma 1,9%; e Henrique Meirelles (MDB) registra 1,7%. Pág. 10
Mendes: pagamento a credores está suspenso
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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 18 DE SETEMBRO DE 2018
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OPINIÃO Do Brasil e dos candidatos que eu (não) quero STEFAN SALEJ * Para definir os candidatos que quero ou não, que vão me representar na liderança do meu Brasil, preciso definir que Brasil eu quero para mim, para meus cocidadãos e, como se diz no popular, para meus filhos e netos. Que sonho tenho ou temos para este país, gigante adormecido? Um Brasil democrático e uma economia de mercado, que oferece oportunidades para todos, com justiça social, é quase um consenso da sociedade. Desenvolvido para todos, com direitos para todos. E como chegar lá, após um buraco profundo que temos na economia e na sociedade? Se não conseguir consertar essas mazelas centenárias, seja nas relações raciais, seja nas diferenças sociais e econômicas ou na absoluta quebra financeira do estado e nas relações federativas e mais e mais, nunca se vai chegar ao progresso, ou crescimento do país como um todo e, com isso, de cada cidadão. No seu íntimo, na sua família e seus amigos, você tem que definir o que quer para este Brasil. Informa-
ções e análises não faltam, falta discernimento individual para as definições. Parte dessa decisão é emocional, mas as consequências não são emocionais, são racionalmente boas ou más para cada cidadão. Há algumas características de candidatos que são comuns para todos. Uma é a vida pregressa, seja pessoal seja pública. Não existe essa de nada fez no passado, mas agora vai fazer. Todos nós temos uma história, e quando votamos temos que examinar bem os atos, opiniões e fatos dos candidatos. Provavelmente você já enfrentou situação simples de pequeno roubo no seu ambiente de negócios ou da família e pensou assim: se fez desta vez, vai fazer na próxima. Ou se não trabalha bem agora, não vai trabalhar no futuro. E mais: como vou saber se trabalha bem. Tem acesso a ele, há transparência? Com os políticos toleramos tudo o que não toleramos na nossa vida privada ou profissional. Você contrataria alguém para o cargo de direção de sua empresa se ele tivesse um grave problema de caráter ou se
tivesse feito coisas ilegais? Ou no emprego anterior, nada tivesse feito a não ser enrolar todo mundo? Jamais, porque você sabe que isso é um problema com certeza. Mas, nas suas escolhas políticas você age de forma totalmente diferente. A onda de emoção leva-o a uma análise superficial, que lhe traz em seguida um resultado por alguns anos desastrado e acaba com tudo o que você fez a vida inteira. Democracia é mais do que votar, é, principalmente para quem teve o privilégio de poder estudar e ser empresário, obrigação de votar de forma racional e acompanhar os políticos e suas políticas durante o mandato. O voto é um ato instantâneo, mas suas consequências duram a vida inteira. * Empresário, ex-presidente do Sebrae Minas e da Fiemg - Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, vice-presidente do Coscex - Conselho Superior do Comércio Exterior da Fiesp
Eleição sinaliza esperança CESAR VANUCCI * “Tirar luz da fumaça”. (Horácio (65-8, a.C.) Parodiando personagem marcante de uma novela de grande sucesso, exibida anos atrás em horário nobre, o tempo “ruge” e a Sapucaí eleitoral está logo ali... Mesmo sabedores (recorrendo a outra fala televisiva famosa) que a situação “está abracadabrante”, é preciso conservar inabalável a fé na democracia, até em momentos em que a descrença esteja grassando solta. Eleição é o instrumento que o regime democrático – um regime reconhecidamente imperfeito, mas ainda assim, dentre as invenções do ser humano, o único em condições de salvaguardar a dignidade na convivência comunitária – coloca nas mãos dos cidadãos probos para que consigam fazer prosperar bem-intencionadas tentativas de se libertarem de enrascadas com potencial de estragos considerável. Agindo com bom senso e serenidade, esforçando-se por “contaminar” do mesmo salutar propósito as pessoas ao redor – seguros de que a serenidade de Deus mostra-se sempre presente nas coisas positivas que construímos juntos – haveremos, como não? de “tirar luz da fumaça”, como na proposta poética milenar de Horácio. Identificando no sentimento nacional uma poderosa egrégora, esperançosos de que a manifestação majoritária das urnas venha a apontar o caminho correto para saída da crise, expressamos convicção de que os anseios da sociedade brasileira colocam-se em sintonia com os valores humanísticos que conferem grandeza à vida. Esses anseios gravitam em torno da exigência de postura ética na atividade pública, de combate sem tréguas a todas as modalidades de corrupção, da preservação do patrimônio das riquezas nacionais. Cabe-nos assim aguardar, confiantes, que os resultados do próximo pleito, refletindo a soberana vontade popular, possam vir a sinalizar, se não um ambicionável jato luminoso, um candeeiro com suficiente claridade para descortinar rumos, abrir clareiras, desfazendo essa nuvem enfumaçada que tolda os horizontes e tolhe os movimentos do país em direção ao futuro. É óbvio que os desafios e obstáculos a serem enfrentados pelos autênticos democratas perturbam em muito. Comentando o artigo “Democracia apunhalada”, de dias atrás, distintos leitores lembram que a crônica política brasileira recente acusa o registro de deploráveis atos de violência, além do chocante incidente ocorrido em Juiz de Fora. O mais impactante desses episódios de feroz e odienta exaltação diz respeito aos assassinatos, no Rio de Janeiro, da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson. Um outro, afortunadamente sem vítimas, envolveu aquela agressão a tiros a ônibus que transportava no Paraná militantes de uma agremiação partidária. Casos ainda sem solução à vis-
ta, com forte propensão a jamais serem deslindados, ambos os dois documentam, igualmente, as situações de paranoia que acabam resultando da pregação sistemática da intolerância, do ódio e da violência numa campanha política, como consequência do desvario de minorias radicais de matizes variados. Todos que temos olhos para ver e ouvidos para escutar, como no aconselhamento evangélico, damo-nos conta, estarrecidos, da ininterrupta ofensiva de ataques desabridos promovida, notadamente nas redes sociais, por grupelhos intoxicados de preconceito, intolerância, racismo, fanatice ideológica. Minoria ruidosa, oportunista e fisiológica a serviço da beligerância, esse pessoal lança mão de expedientes os mais torpes e escusos para alvejar pessoas e situações não alinhadas com seu modo obscurantista de pensar e de ver as coisas do mundo. Relacionamos abaixo alguns poucos lances das muitas absurdidades rotineiramente cometidas. Não é verdade de que hajam sido recolhidos indícios de participação de adversários políticos no revoltante atentado de Juiz de Fora contra um candidato à presidência. Não é verdade que o tresloucado indivíduo que cometeu o atentado, fundamentalista religioso ao que se apurou, seja assessor de adversários da vítima. Nem, tampouco, corresponde à realidade dos fatos que o candidato alvo do atentado haja simulado tudo para ganhar popularidade. Também é falsa a divulgação copiosa que se faz sobre o apoio do padre Marcelo e do jornalista Arnaldo Jabour a um dos disputantes da Presidência. De outra parte, é completamente fora de propósito a informação, amplamente propalada, de que, lá do outro plano existencial, Chico Xavier, uma unanimidade no apreço popular, haja transmitido mensagem, via psicografia captada por sensitivos daqui deste nosso mundo, declarando apoio a algum nome como “salvador da pátria”, “defensor da moral e dos bons costumes”, e criticando a ação de adversários que teriam “parte com o demo”... Essas sugestivas amostras postas a circular derivam de um caldo de cultura mórbido e rançoso, de inequívocas conotações antidemocráticas. Aos democratas autênticos impõe-se o indeclinável dever de separar muito bem o trigo do joio. Repelir, nas informações veiculadas, a caudal de sandices. E fixar o máximo de atenção – aí, sim – nas propostas, nas ideias, nos programas, nos gestos, no comportamento dos concorrentes aos postos eletivos da disputa eleitoral. Esta a maneira adequada de favorecer a chegada ao poder dos verdadeiramente capacitados, intelectualmente, tecnicamente, moralmente, a exercê-lo. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)
Fake news e eleições JOÃO PAULO OLIVEIRA * A República Federativa do Brasil se constitui em uma democracia semidireta. Isso porque, de acordo com o parágrafo único do primeiro artigo do texto constitucional, todo o poder emana do povo, que o exerce através de representantes eleitos, ou diretamente na forma prevista na Carta Magna. Assim, fica evidente que a fonte básica do poder não é o governante e sim o povo, sendo o administrador mero gestor de coisa alheia. Em relação ao povo, que aqui iremos tratar como aqueles nacionais que são alistados eleitoralmente e que, portanto, exercem direitos políticos, tem o poder-dever de escolher, e isso constitui a democracia indireta ou representativa, seus governantes. Por isso, as eleições são verdadeiramente a festa da democracia. As eleições são realizadas ao final de um processo, denominado processo eleitoral. Em seu conceito mais restrito, o processo eleitoral inicia-se na convenção partidária e é finalizado na diplomação. A finalidade de tal instituto é propiciar aos eleitores um meio democrático de manifestação. É preciso, no entanto, que os atos que compõem o processo eleitoral sejam realizados na forma estabelecida pelo Ordenamento Jurídico, como uma forma de legitimação, não só do processo, como também da própria escolha popular. Cabe à Justiça Eleitoral, mais propriamente ao Tribunal Superior Eleitoral, regulamentar tais atos, permitindo a sua aplicação. No processo eleitoral atual há uma enorme preocupação com relação a informações falsas que são passadas no que tange a uma série de situações e candidatos. É importante deixar claro que essa prática é bastante antiga e sempre visou a manipulação do eleitor. O tema ganha grande importância na atualidade em virtude do desenvolvimento dos meios de comunicação social. O que antes levava meses para atingir uma camada expressiva da população, agora leva dias, horas ou minutos. Tudo por conta da rapidez da informação através principalmente de redes sociais. Tal situação levou a uma maior preocupação por parte do Poder Público, tendo o Tribunal Superior Eleito-
ral manifestado, por diversas vezes, a necessidade de atuação para evitar ou, pelo menos, diminuir os efeitos danosos da divulgação de informações falsas. Até as eleições anteriores, o rádio e a televisão traziam a forma de propaganda eleitoral mais popular. Em 2015, a Lei 13.465, ao alterar diversos pontos da Lei das Eleições, acabou diminuir sobremaneira o tempo de propaganda gratuita através daqueles meios. Isso fez com que partidos e candidatos se preocupassem mais com a divulgação de ideias através de meios eletrônicos, principalmente como forma de compensar o escasso tempo no rádio e na televisão, principalmente para aqueles que uma representação menor no Congresso Nacional (critério utilizado para divisão do tempo na propaganda através do horário eleitoral gratuito). Ao que tudo indica, ainda não se pode afirmar que o horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão tenha perdido a característica de propaganda eleitoral mais acessível ao público em geral, afinal de contas, apesar da ampla expansão da comunicação através da rede mundial de computadores no Brasil, aqueles parecem ainda serem os meios preferidos da maioria da população para divertimento e informação. Mas é indubitável que a propaganda através da internet tem a sua importância aumentada a cada pleito eleitoral, como ocorre com o do ano de 2018. A Lei 9.504/97, também chamada de Lei das Eleições, regula a propaganda na internet. Em relação às redes sociais, determina a livre manifestação do pensamento, ao tempo em que proíbe o anonimato e a utilização de perfis falsos. O Tribunal Superior Eleitoral, agora na Resolução 23.551, deixa claro a necessidade de respeito a livre manifestação de pensamento, desde que o eleitor seja identificável ou identificado, limitando-se, no entanto, a liberdade de manifestação apenas quando ocorrer a ofensa a honra de terceiros ou a divulgação de fato sabidamente inverídicos. A consequência da conduta de divulgar informação sabidamente falsa é a
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aplicação de multa, que varia de R$ 5.000,00 a R$ 30.000,00, em regra. Um questionamento se impõe: replicar informação falsa em redes sociais se subsume à conduta ilícita indicada? Bem, a resposta é simples, somente se quem repassou a informação tiver conhecimento de sua falsidade é que se pode pensar em responsabilização, como a boa-fé se presume, o conhecimento da falsidade da informação deve ser provado, algo que, salvo em situações bem restritas, é extremamente difícil. Lógico que a Justiça e o Ministério Público Eleitorais têm feito um esforço hercúleo para diminuir o impacto das fake news no processo eleitoral. Caracterizar o que é simples manifestação de pensamento das informações falsas também não é tarefa fácil. Aliás, a manifestação de pensamento, enquanto direito fundamental, tem natureza principiológica e exige que a sua interpretação leve em consideração diversos fatores, dentre eles as circunstâncias de fato que existiam quando da divulgação e a sua interpretação possível naquele momento. Por isso, a responsabilidade para evitar a divulgação de tais informações e a manipulação do eleitor é não apenas do Poder Público, mas também dos partidos e, principalmente da sociedade civil. Levar ao engano o eleitor é retirar das eleições a legitimidade da representação popular, o que leva, posteriormente, em níveis mais graves, a instabilidade política. A divulgação de informações falsas através de grandes veículos de comunicação social ainda poderá ser tida como abuso dos meios de comunicação, ensejando a inelegibilidade do candidato, nos termos preconizados na Lei Complementar 64/90. A solução a longo prazo, de fato, para tal problema, seria a conscientização do eleitor, que deve saber utilizar meios para identificar a informação antes de ser repassada, algo que no momento atual parece estar bem distante.
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Desequilíbrio é planetário O planeta acumulou, a partir de 2008, quando eclodiu a crise financeira que colocou a economia mundial muito próxima do colapso, dívidas que somam hoje US$ 247,1 trilhões. Este valor corresponde a incremento de 291% e representa mais que três vezes o valor de tudo que é produzido. Resumindo, estes dados significam, na opinião de um dos ex-presidentes do Banco Central Europeu, que o cenário hoje é tão arriscado quanto na quebra do banco Lehman Brothers, que marcou o início da crise de 2008. Assim como parece significar claramente que os erros e distorções então detectados não foram corrigidos e, pior, se agravaram. Objetivamente este desequilíbrio estrutural sugere que a economia mundial se apresenta hoje ainda mais frágil, quadro que se completa, ou se amplia, por conta das incertezas no campo político, a partir dos Estados Unidos. Para completar, lembram estudiosos, apesar da situação crítica, do aumento do estoque da dívida, além de um limite razoável, a expansão média das bolsas de valores chega aos 36%, Objetivamente este num evidente desequilíbrio estrutural artificialismo que adiante pode sugere que a economia tomar a forma mundial se apresenta de uma nova bolha. E num hoje ainda mais processo em que frágil, quadro que os riscos maiores estão reservados se completa, ou se aos países mais amplia, por conta das pobres. No período estudado, as incertezas no campo dívidas dos países político, a partir dos desenvolvidos Estados Unidos cresceram de 376,8% do Produto Interno (PIB) para 382%, enquanto nos países emergentes o salto foi de 147,3% para 211,1%. Dinheiro farto e barato, mas a rigor sem lastro, produziu este quadro, em que durante anos as economias mais ricas trabalharam com juros negativos, desviando para a especulação financeira recursos que deveriam estar alimentando a produção, a geração de riquezas e o consumo. Uma fartura ilusória, que também aumentou a concentração da renda, o que significa dizer também que fez crescer a pobreza, produzindo uma conta que a rigor não tem como ser paga. O fundamental a observar é, em primeiro lugar, que o reequilíbrio estabelecido em 2009 foi apenas ilusório, o mesmo se aplicando à recuperação anunciada na sequência. Tudo artificial, tudo literalmente sem lastro, com os países ricos e as lideranças mundiais rapidamente esquecendo o susto e, com a mesma velocidade, os discursos que falavam em mudanças, que condenavam o que eles mesmos chamaram de “especulação ensandecida” e prometendo que a sustentação do equilíbrio seria garantida com a valorização da produção e do comércio, acompanhada de medidas – inteligentes – destinadas a expandir a oferta de empregos, melhorar a distribuição da renda e, na ponta, possibilitar o crescimento do consumo. Em síntese, restabelecer as bases de racionalidade da economia. Absolutamente não foi o que aconteceu e, a julgar pelos relatos mais recentes e que parecem não ter sido considerados e tratados com a importância que merecem, estamos todos, mais uma vez, à beira do abismo. Triste destino.
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ECONOMIA ELEIÇÕES 2018
Brasil precisa melhorar ambiente de negócios Para analistas, futuro presidente do Brasil terá pela frente o desafio de reduzir desemprego e promover retomada ANA CAROLINA DIAS
A tarefa de fazer com que a economia brasileira se recupere e volte a crescer em um contexto de rombo nas contas públicas, elevado nível de desemprego e consequente endividamento das famílias é o grande desafio que o novo presidente da República deve estar preparado para enfrentar no mandato que começa em janeiro de 2019. Especialistas avaliam que a melhora do ambiente de negócios e a recuperação da confiança dos agentes econômicos são essenciais para a retomada da economia no País. Para a professora de Economia do Centro Universitário de Belo Horizonte (UNI-BH), Silvânia de Araújo, o principal obstáculo é o resgate da confiança dos agentes econômicos para conseguir gerar um cenário econômico que estimule, principalmente, os investimentos e recuperar os padrões de emprego. “É preciso criar uma rota em busca do desenvolvimento econômico e essa retomada só se fará por meio da confiança, que está muito prejudicada nesse momento. Temos que criar um cenário positivo para que possamos, efetivamente, voltar a gerar empregos, além de promover um sistema tributário mais justo”, explicou. Com as contas públicas no vermelho desde 2014 e mais de R$ 124 bilhões de déficit público segundo os dados mais atuais da Secretaria do Tesouro Nacional, o baixo crescimento do PIB mostra que a economia do País não tem conseguido se recuperar. Na avaliação do economista da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Minas Gerais (FCDL-MG), Vinicius Carlos da Silva, algumas medidas tardias foram tomadas na tentativa de reverter esse
quadro. Porém, ainda não foi possível retomar o crescimento econômico no Brasil que, para ele, também passa por ações que buscam a redução do desemprego que somou, até o trimestre encerrado em junho deste ano, 12,4%. “O futuro presidente precisa encontrar uma forma de atuação que traga um crescimento mais rigoroso para o País. É preciso fortalecer todos os setores da cadeia produtiva para trazer os desempregados de volta para o mercado de trabalho e colocar a economia para trabalhar”, afirmou. A readequação dos gastos públicos, a melhoria do ambiente de negócios e mudanças no aspecto tributário são os principais desafios para o próximo presidente da república na análise do doutor em economia e professor da graduação do Ibmec, Paulo Pacheco. Segundo ele, as contas públicas são fundamentalmente um problema previdenciário e as privatizações podem ser utilizadas para reduzir a dívida e o pagamento de juros, além de dar um choque de eficiência no mercado. “O Estado precisa gastar menos e gastar melhor além de trazer mais mercado e realizar um processo de abertura maior da economia brasileira, o que ajudaria a captar não só investimentos como também melhorar a eficiência da economia como um todo”, ressaltou. Tributação – O fortalecimento da economia do Brasil passa ainda por uma reorganização da questão tributária na visão do economista da FCDL-MG, Vinicius Carlos da Silva, que defende a redução da tributação com o intuito de favorecer o ritmo dos negócios, e um Estado menos intervencionista para melhorar atuação do empresariado.
CAROLINA ANTUNES/PR
CONSUMO
IPC-S sobe para 0,19% na segunda quadrissemana
A readequação dos gastos públicos e mudanças tributárias são consideradas metas prioritárias
Sem ajuste, inflação subirá, alerta FGV Rio de Janeiro - O novo presidente da República terá que promover necessariamente uma arrumação fiscal, segundo o economista do Ibre/FGV Samuel Pessôa, que participa do Seminário Análise Conjuntural 2018. “O ajuste fiscal vem porque, do ponto de vista da lógica da política, não fazer o ajuste é pior. Se o presidente não resolver o problema da fratura geológica, vamos ter inflação a 15% ao fim dos quatro anos”, afirmou. Em sua opinião, o grupo político que não promover um ajuste fiscal e que responder por uma possível retomada “Se a máquina governamental tem uma estrutura inchada para a capacidade do País, há necessidade de atuação no setor público. Atualmente há alta tributação e os produtos não se tornam competitivos. É preciso, portanto, uma isonomia das questões de trabalho e negócios no Brasil”, destacou. O professor Paulo Pache-
progressiva da inflação será punido. “O cara sabe que se não arrumar a casa, quatro anos depois estará fora do jogo. Em compensação, se arrumar, será reeleito”, avaliou Pessôa. Para o economista do Ibre, o ajuste fiscal dependerá da aprovação de reformas e de cortes de benefícios sociais. “Tudo isso é muito difícil, mas foi feito no passado e pode ser feito no futuro. Sempre que chegamos a situações limite como essa, arrumamos a casa”, disse o economista, destacando a intolerância da população ao crescimento da inflação. (AE)
co evidenciou a necessidade de repensar o atual modelo tributário para fortalecer os estados e municípios e reduzir o volume total de tributos e de regras tributárias. Segundo Pacheco, uma revisão do arcabouço legislativo pode aumentar a eficiência do Estado e ajudar a melhorar o ambiente de negócios com a redução de custos para se fazer negócio.
“Esse processo de desregulação precisa estar direcionado para melhorar o ambiente de negócios no Brasil, reduzindo a quantidade de regulações que existem como, por exemplo, o prazo para se abrir uma empresa. Essas ações teriam, ao longo do tempo, um impacto positivo na geração de emprego”, concluiu.
INDÚSTRIA
Produção de bicicletas aumenta 35,2% no País São Paulo - A produção de bicicletas no Polo Industrial de Manaus (PIM) aumentou 35,2% em agosto sobre igual mês do ano passado e 45,8% na comparação com julho, com um total de 97,7 mil unidades. De acordo com os dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), desde o começo do ano tem sido constante o ritmo de crescimento. Em julho último, houve alta de 31,7% em relação a igual mês de 2017 e, no acumulado de janeiro a agosto, foram produzidas 496,8 mil unidades, número 14,6% acima do mesmo período de 2017 e já se aproximando da projeção do setor de crescer neste ano 15%. O balanço refere-se às principais empresas do setor que detêm 10 marcas: Caloi, Cannondale, GT, Schwinn, Houston, Audax, Sense, Sense e-bikes (elétricas), Oggi e Ox. Por meio de nota, o vice-presidente do Segmento de Bicicletas da Abraciclo,
Cyro Gazola, justificou que o crescimento das ciclovias tem estimulado o uso das bicicletas tanto como meio de mobilidade nos centros urbanos do País como para as práticas esportivas e de lazer. “As redes cicloviárias continuam a crescer nos municípios e, desta forma, estimulam o uso das bicicletas das categorias Street e até mesmo Mountain Bike para os deslocamentos urbanos no dia a dia”, disse. Em especial no mês de agosto, conforme explicou, a produção sempre tende a crescer em razão da expectativa de vendas nas datas comemorativas como o Dia da Criança, Black Friday e Natal. Dinamismo - O executivo também atribuiu o dinamismo do setor à estratégia dos fabricantes de atrair o consumo pela diversidade de itens, oferecendo ao mercado bicicletas mais modernas e eficientes, equipadas com suspensões, dezenas de marchas e freios hidráu-
licos. A Abraciclo destaca que os produtos integram “conjuntos mais leves, mais resistentes e com design arrojado”. A maior produção é o da versão urbana com uma expansão na comparação mensal de 60,8% (65,2 mil unidades). Só a Mountain Bike, MTB, teve elevação de 22,6% sobre julho com 31.978 unidades. Já os modelos voltados para uso em estradas tiveram um aumento da produção em 36% com 589 unidades. A Abraciclo informou que foi mantida a meta de um crescimento de 15% neste ano, com uma produção de 765 mil unidades. Até julho último, a projeção era bem menor, de 9%. Os dados são só da produção, mas pela distribuição dos itens fica implícito que o maior consumo fica concentrada nos estados da região Sudeste, para onde são distribuídos mais da metade (54%) dessa produção. Para o Sul do País seguem 19,7%; para o Nordeste, 14,7%; para o
ALEJANDRO CASTRO MARTINEZDIVULGAÇÃO
Crescimento das ciclovias no Brasil tem estimulado o consumo
Centro-Oeste, 6,5%; e para o Norte, 5,1%. Embarques - Com base no balanço nacional disponibilizado pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), a Abraciclo informou que, em agosto sobre julho, as exportações caíram 45,2%, mas comparado a agosto do ano passado, tiveram um expressivo crescimento, de 866,7%. No acumulado do ano, houve alta de 55,9% com 4.751 unidades e entre
os principais clientes estão o Paraguai (50,1%), Uruguai (38%) e Bolívia (9,7%). Em sentido oposto, o Brasil importou 16.328 unidades, 15,2% mais em relação a agosto do ano passado e 131% acima do registrado em julho último. De janeiro a agosto, as bicicletas vindas de fora alcançaram 75.971 unidades, volume que é 3,6% superior ao mesmo período de 2017 e a maioria importada da China (82,5%), Taiwan (6,2%) e Camboja (4,7%). (ABr)
São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) acelerou o ritmo de alta para 0,19% na segunda quadrissemana de setembro, após 0,13% na primeira leitura do mês, informou ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV). No período, cinco das oito classes de despesa que integram o IPC-S apresentaram taxas mais elevadas. A maior influência foi registrada no grupo Transportes, cuja variação passou de negativa de 0,23% na primeira medição para elevação de 0,05%. Neste segmento de preços, a FGV cita como exemplo a gasolina, que deixou de cair 0,95% e subiu 0,38% na segunda quadrissemana de setembro. Os outros grupos que também pressionaram o IPC-S para cima foram: Vestuário (-0,35% para alta de 0,22%), Educação, Leitura e Recreação (0,45% para 0,61%), Comunicação (-0,25% para -0,02%) e Habitação (0,23% para 0,24%). Em Vestuário, a FGV cita que as roupas ficaram um pouco mais caras, ao subirem 0,25% no período, depois de cederem 0,41% na primeira leitura. Em Educação, as passagens aéreas tiveram alta de 24,46%, na comparação com 18,80% antes, enquanto no grupo Comunicação a pressão adveio de pacotes de telefonia fixa e internet (-0,19% para 0,64%). Já em Habitação, a tarifa de eletricidade residencial foi o destaque, ao sair de queda de 0,65% para recuo de 0,23% na segunda leitura. Na direção contrária, os conjuntos de preços ajudaram a conter a alta do IPC-S: Alimentação (0,18% para 0,07%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,28% para 0,22%) e Despesas Diversas (0,75% para 0,56%). Nestes segmentos de preços a FGV menciona como exemplo os gastos com restaurantes (0,43% para 0,35%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,16% para -0,58%) e cigarros (1,94% para 1,28%), respectivamente. As passagens aéreas lideraram a lista das maiores influências do IPC-S nesta medição. No período, tiveram alta de 24,46%, na comparação com 18,80% antes. Em seguida, a maior fonte de pressão partiu de plano de seguro de saúde (0,64% para 0,65%), acompanhada por refeições em bares e restaurantes (0,43% para 0,35%), cigarros (1,94% para 1,28%) e excursão e tour (2,50% para 3,05%). Já no ranking das maiores contribuições negativas, a FGV constatou que houve alívio nos seguintes preços: leite longa vida (-3,64% para -3,63%); show musical (-3,40% para -4,20%); batata-inglesa (-14,60% para -15,48%); etanol (-4,56% para -2,00%); e cebola (-21,17% para -20,90%). (AE)
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ECONOMIA MENDES JÚNIOR
Plano de recuperação continua indefinido Decisão do tribunal sinaliza para que o plano tenha andamento, mesmo com questionamento pendente ANA AMÉLIA HAMDAN
Um novo capítulo envolvendo o plano de recuperação judicial da Mendes Júnior Trading e Engenharia está deixando apreensivos ex-funcionários da empresa que têm dinheiro a receber. No fim de agosto, decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) deu parecer favorável para que o plano tivesse andamento, mesmo com pendência de questionamento judicial feito pelo Banco Bradesco e Bradesco Cartões. Tal decisão foi tomada atendendo a pedido da Mendes Júnior. Entretanto, no início deste mês, a própria empresa pediu que essa decisão fosse suspensa. Ainda não há definição sobre tal requerimento e nem sobre a data para início dos pagamentos aos credores. Ex-funcionário da Mendes Júnior que vem acompanhando o processo de perto, Marco Paulo Bahia Diniz considera que a empresa tem agido de forma a protelar os pagamentos. Administradora judicial da recuperação da Mendes Júnior, a advogada Maria Celeste Morais Guimarães disse ontem que os ex-funcionários e outros credores estão desanimados com o andamento do processo. Segundo informações da equipe do escritório do advogado José Murilo Procópio, que representa a Mendes Júnior, a empresa não está agindo para protelar os
pagamentos, mas para obter segurança jurídica antes de dar início às quitações. De acordo com a equipe, a decisão de agosto, do desembargador Kildare Carvalho, do TJMG, suspendeu somente uma cláusula do processo, o que não atendeu totalmente ao pedido da empreiteira. A empresa entende que a modulação tem que prever outros pontos questionados pelo Banco Bradesco. O temor da empresa é que seja dado início ao pagamento e que, no meio do processo, o plano de recuperação judicial seja suspenso, já que o recurso do Bradesco questiona o acordo como um todo. Dessa forma, a empresa pede ao TJMG que os efeitos suspensivos incluam qualquer item relativo à homologação do plano de recuperação judicial e que tal suspensão se mantenha até o julgamento final do recurso do Bradesco, o que não tem data para ocorrer. Outras questões que não estão diretamente ligadas ao plano teriam continuidade, segundo informações da equipe do escritório de José Murilo Procópio. Na avaliação do escritório de advocacia, o pagamento dos credores só pode ter início quando o recurso do Bradesco for julgado definitivamente pelo TJMG. Foi explicado que o pedido de modulação foi feito ao TJMG
ALISSON J. SILVA
Mendes Júnior pediu ao TJMG que permitisse o andamento da recuperação judicial, depois de solicitar o contrário
para que o processo não fique totalmente parado, o que inviabilizaria a empresa de concentrar recursos, inclusive alguns bloqueados pela Justiça, para fazer os pagamentos. Por outro lado, a advogada Maria Celeste Guimarães explica que, por enquanto, o processo continua tendo andamento em primeira instância. Ela pediu urgência para pagamento de ex-funcionários que têm a receber até cinco salários mínimos e também
de credores que têm a receber R$ 15 mil. A Justiça abriu prazo de cinco dias para a Mendes Júnior e de cinco dias para o Ministério Público se posicionarem, período que ainda não venceu. Andamento - Em abril de 2016, a Controladoria-Geral da União (CGU) declarou a inidoneidade da Mendes Júnior, acusada de fraudar licitações, pagar propina a agentes públicos e outros atos ilícitos investigados na Operação Lava Jato. Com
isso, a empresa entrou em processo de recuperação judicial. Em 16 de abril deste ano, o plano de recuperação judicial da construtora foi aprovado, evitando uma possível falência da companhia. O valor das negociações ficou próximo de R$ 500 milhões. Mas o plano aprovado em abril foi suspenso em junho pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), após recurso do Banco Bradesco, alegando que a proposta da empresa não prevê a liberação de garantias a pagamen-
tos, entre outros pontos. Em 24 de agosto, o TJMG modulou, ou seja, modificou a decisão, possibilitando que o plano tivesse andamento, ficando suspensa somente uma cláusula, até o julgamento definitivo. A decisão atendeu a pedido da própria Mendes Júnior e, com isso, o processo voltou para a Justiça de primeira instância e teve prosseguimento. Agora, a Mendes Júnior entrou com embargo declaratório, pedindo que o TJMG altere o alcance da modulação.
MEIOS ELETRÔNICOS
EXPORTAÇÃO
Banco BMG busca aceite do BC para adquirir 65% da Pago Cartões
JBS Higiene & Limpeza vende sabão em barra à África
DA REDAÇÃO
O Banco BMG vai reforçar sua atuação no mercado de meios eletrônicos de pagamento, com a compra de 65% de uma subadquirente, a Pago Cartões, empresa brasileira de tecnologia, especializada no segmento. A operação de compra e venda encontra-se sob a aprovação do Banco Central do Brasil. A aquisição permitirá que a instituição financeira, por meio de uma atuação própria, atenda ao mercado de micro e pequenos varejistas, disponibilizando soluções customizadas aos clientes. Fundada em 2015, a Pago Cartões desenvolve produtos flexíveis e adaptados às demandas de cada setor, tendo a inovação em seu DNA: é pioneira na oferta de diversos serviços tecnológicos. Alguns exemplos são a divisão de transação e a separação de gorjeta do faturamento do restaurante, entre outros. Atualmente, trabalha com mais de 20 bandeiras, tem mais de 20 parceiros, escritórios comerciais próprios, além de movimentar cerca de R$ 1 bilhão por ano em sua maquininha. A sinergia entre as empresas será positiva para ambas. “O banco vinha estudando a melhor forma de entrar nesse mercado. A Pago, que agora passa a se chamar Granito, tem o
know-how em tecnologia. Essa expertise será aliada à força e singularidade da nossa rede de distribuição”, destaca o diretor financeiro do BMG, Flavio Guimarães Neto. Hoje, a instituição conta com, aproximadamente, 3 mil correspondentes bancários e cerca de 400 lojas “help!” em todo o País. Leque de soluções - O CEO da Granito, Rodrigo Luiz Teixeira, também comemora as mudanças. “A Granito será mais que um meio de pagamento, expandindo o leque de soluções customizadas com serviços e gerando melhores resultados aos nossos clientes. Continuaremos trabalhando com tecnologia própria, diferentemente do que o mercado pratica hoje, e agregaremos a solidez e credibilidade do BMG. Isso é fundamental para dar ainda mais segurança ao cliente”, enfatiza. O BMG é o sexto maior banco emissor de cartões no Brasil. Com a Granito, a expectativa é ampliar essa participação. Além disso, a instituição aprimora o atendimento aos clientes e, ainda, trabalhará com o chamado “varejo de meios de pagamento”, disponibilizando a máquina de cartões para compra ou troca nas lojas “help!” e demais correspondentes. (Com informações do BMG.)
São Paulo - Entre as estratégias de expansão no mercado africano, a JBS Higiene & Limpeza anunciou o início das exportações de sabão em barra para São Tomé e Príncipe, na África. A companhia informou ao Broadcast Agro, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, em nota, que já foram enviados contêineres com mais de 80 toneladas do produto. A empresa tem expectativa de aumentar o volume de vendas para o país africano por volta de 70% até o fim do ano. Em 2018, a divisão retomou os embarques para Angola, para onde foram enviados dez contêineres (230 toneladas), com perspectiva de que as vendas cresçam até 300% nos próximos 12 meses. Mercado global - “A abertura de contratos no continente africano é condizente com o mercado global. Também estamos de olho em oportunidades para outros continentes”, afirma o diretor da Divisão JBSHigiene & Limpeza, Israel Morales. A JBS Higiene & Limpeza atua também na produção de massa-base para sabão e sabonetes de origem vegetal ou animal e glicerina. Além disso, a empresa já exporta para Argentina, Peru, Colômbia, Paraguai, Venezuela, Angola, São Tomé e Príncipe e Uruguai. (AE)
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ECONOMIA ALISSON J. SILVA
PETRÓLEO
Petrobras aguarda até R$ 2,5 bilhões da subvenção ao diesel Estatal já responde por mais de 90% das importações Rio de Janeiro - Passados mais de três meses do início do programa de subsídio ao diesel, a Petrobras ainda não recebeu um centavo dos valores prometidos pelo governo federal, enquanto aguarda até R$ 2,5 bilhões em subvenções que já teria direito, ao passo que a maioria de suas concorrentes no setor reduz importações do combustível para não incorrer em perdas. Nesse cenário, a Petrobras precisou ainda elevar a produção de diesel e já responde por mais de 90% das importações do combustível, uma vez que precisa garantir o abastecimento interno, enquanto importadoras privadas cortam suas operações, alegando que não compensa comprar o derivado de petróleo no exterior com a atual metodologia de cálculo das subvenções. A Petrobras espera receber de R$ 2 bilhões a R$ 2,5 bilhões de subsídios da reguladora de petróleo do País, a ANP, dentro de duas semanas, para compensar o fato de estar segurando as cotações nas refinarias, informou o diretor-executivo financeiro e de relacionamento com investidores da estatal, Rafael Grisolia. Ele não entrou em detalhes sobre possíveis perdas sofridas pela empresa no período pelo atraso nos pagamentos, enquanto a ANP diz que a demora para quitar as subvenções se deve ao grande número de notas fiscais que têm de passar por checagens - o governo separou no orçamento R$ 9,5 bilhões para subsídios ao diesel até o fim
do ano, quando termina o programa. Se enfrenta uma demora no recebimento dos subsídios, a Petrobras verificou um ganho de mercado no Brasil, na medida em que suas concorrentes privadas estão menos atuantes. Uma fonte de uma empresa do setor de combustíveis afirmou que o programa está prejudicando a competição no País e afastando os necessários investimentos para ampliação da oferta. “O programa de subvenção, do jeito que está, está acabando com a competição na importação. Colocando todo o mercado somente na Petrobras, e a própria Petrobras não está tendo lucratividade... a culpa é da morosidade... se os pagamentos estivessem sendo feitos, você tornaria o cenário menos incerto”, afirmou a fonte, na condição de anonimato. “Tudo isso vai trazer preço mais caro na bomba, risco de desabastecimento, incerteza... não consigo enxergar quem está se beneficiando nessa história.” O programa prevê que produtoras e importadoras de diesel reduzam preços de venda em troca de serem ressarcidas pelo governo em até 30 centavos por litro - uma resposta à histórica greve de caminhoneiros em maio contra os altos preços do diesel. Contudo, após uma mudança no preço de referência do programa de subsídio ao final de agosto, houve uma alta média de 13% no combustível na refinaria da
Petrobras, e nas bombas a cotação da última semana já alcançou R$ 3,638, valor acima até da média registrada antes da greve dos caminhoneiros, de R$ 3,595 por litro, mesmo com o programa de subsídios. Além da Petrobras - que detém quase 100% da capacidade ANP alega que demora para quitar subvenções se deve ao grande volume de notas para checagem de refino do Brasil -, algumas empresas importadoras e pequenas refinarias aderiram ao programa no início. Até o momento, no entanto, a ANP Rio de Janeiro - A fórmula da ANP, anterior. Não ficou clara a participação realizou pagamentos pequecom mudança no preço de referência do da Petrobras nessas compras. nos, de R$ 185.749. programa de subsídio ao final de agosto, A fonte do setor de combustíveis disse com alta média de 13% no combustível também que, diante da dificuldade de Oferta - A Petrobras vem afirna refinaria da Petrobras, não permite importar, distribuidoras estão precisando mando que permanece com as que as empresas sejam devidamente demandar volumes adicionais à Petrobras, margens de lucro preservadas remuneradas, avaliou o presidente da que tem atendido aos pedidos, mas “já na área de abastecimento. No associação que representa as distribui- com alguma dificuldade”. entanto, também reconhece doras de combustíveis Plural, Leonardo Questionada sobre o crescimento da que vem precisando aumentar Gadotti. responsabilidade da Petrobras, a ANP a oferta do combustível no “A conta não fecha. A fórmula (da afirmou que “não há qualquer risco de País devido a uma debandaANP) foi atualizada de acordo com desabastecimento de diesel”. da de concorrentes que não o que se pedia, que era que se conO movimento vai na contramão do que conseguem mais obter rentasiderassem os custos de logística e defendia o ex-presidente da Petrobras bilidade desde o lançamento internação... atualizaram a fórmula Pedro Parente, que buscou até seu último do programa. só que os valores... estão abaixo do dia reduzir a responsabilidade da petro“As margens de lucro da que na prática se paga pelo mercado. leira estatal em garantir o suprimento de Petrobras nas importações Então... isso está inibindo as impor- combustíveis no País. estão preservadas, na medida Ele renunciou logo após o governo tações”, disse. em que a companhia aplica “É lógico que vai chegar um momento lançar o programa de subvenção, em preços para o diesel alinhaem que vai ter que existir uma saída para meio a uma série de pressões políticas. dos à paridade internacional, “A intervenção que foi feita no caso isso, porque o Brasil não produz 100% conforme dispõe sua política do diesel que consome”, acrescentou do diesel é da pior qualidade, técnica e de preços para o derivado”, Gadotti. política. Além disso, você não estruturou informou a empresa. O presidente da Associação Brasileira uma saída desse problema”, disse o exAo contrário de suas condos Importadores de Combustíveis (Abi- -diretor da ANP Helder Queiroz, para correntes, a petroleira defende com), que representa nove importadoras, quem a Petrobras, como monopolista, que o programa “gera resulSérgio Araújo, afirmou que a expectativa segue como responsável em última instados aderentes ao esperado agora é zerar as importações. “Não tem tância pela garantia da segurança do pela política de preços da como importar”, ressaltou. abastecimento. Petrobras vigente”. “Vale Prova desse cenário, as importações Diante de preços mais altos do petróleo, destacar que a companhia de diesel pelo Brasil caíram 42% desum novo governo pode voltar a enfrenpossui infraestrutura logística de o início do programa de subsídio tar os desafios de reajustes expressivos eficiente, que permite ser mais ao combustível, em junho, até o mês no diesel, uma vez que o programa se competitiva que eventuais passado, ante igual período do ano encerra ao final de 2018. (Reuters) concorrentes”, disse a Petrobras. (Reuters)
Distribuidoras criticam fórmula da ANP
Petroleira prevê alta de até 10%na produção e redução da dívida Nova York - A Petrobras tem como objetivo elevar a produção de petróleo de 8% a 10%, para cerca de 2,3 milhões de barris por dia (bpd), em 2019 e reduzir a dívida em mais US$ 10 bilhões no próximo ano, informou o diretor-executivo financeiro e de relacionamento com investidores da estatal, Rafael Grisolia. A petroleira mais endividada do mundo está a caminho de reduzir a dívida para US$ 69 bilhões até o final deste ano, apesar de ficar abaixo da meta de US$ 21 bilhões de desinvestimentos (biênio 2017-2018), afirmou o executivo em entrevista em Nova York na sexta-feira. A empresa reduziu significativamente sua dívida líquida em relação aos US$ 106 bilhões de 2014, quando destinou montantes elevados para financiar o desenvolvimento de enormes campos de petróleo no pré-sal. Posteriormente, a Petrobras perdeu a confiança do investidor à medida que os preços do petróleo caíram, um escândalo de corrupção atingiu a empresa e as perdas na área de abastecimento aumentaram. A Petrobras pretende reduzir a dívida líquida em mais US$ 10 bilhões em 2019 para chegar numa razão de 2 vezes a dívida líquida pelo Ebitda, disse ele. A empresa continuará cortando dívida até que a
GERALDO FALCÃO / AGÊNCIA PETROBRAS
A empresa já recebeu US$ 5 bilhões em vendas e receberá outros US$ 2 bilhões antes do final do ano, informou. “Todo o desinvestimento e dinheiro do desinvestimento ajudará, mas nós não precisamos necessariamente deles para atingir a meta de US$ 69 bilhões até o final do ano”, destacou.
Subsídios - Em maio, um protesto dos caminhoneiros em todo o País contra preços crescentes do diesel paralisou a maior economia da América Latina e forçou o governo a baixar os preços do diesel por meio de cortes de impostos e subsídios. Isso prejudicou o preço das ações da Petrobras, já que os investidores ficaPetrobras caminha para diminuir a dívida para US$ 69 bi até o fim do ano, embora abaixo da meta de US$ 21 bi de desinvestimento ram preocupados sobre a possibilidade de a empresa proporção dívida líquida/ e de outras variáveis, como estão entre as empresas que afirmou Grisolia. Isso deve perder novamente dinheiro Ebitda atinja 1 a 1,5 vez, a taxa de câmbio. planejam investir bilhões de contribuir para o aumento para subsidiar as vendas de destacou o executivo, o que Nos próximos cinco a seis dólares no desenvolvimento da receita, destacou o CFO. combustível. colocaria a companhia em anos, uma vez que a empresa de reservas em águas proOs preços do petróleo suA empresa espera recelinha com suas pares do tenha atingido as metas de fundas no Brasil. biram para máximas de três ber de R$ 2 bilhões a R$ setor de petróleo no mundo. reestruturação de dívida, a Estima-se que o Brasil anos e meio recentemente, 2,5 bilhões de subsídios da “Se você olhar para os Petrobras pode considerar deva responder por uma à medida que as ofertas reguladora de petróleo do nossos concorrentes diretos e investimentos estrangeiros grande parte do aumento globais se tornaram mais País, a ANP, dentro de duas pares como Chevron, Exxon para facilitar as exportações na produção global de pe- apertadas. semanas, para compensar e BP, precisamos procurar resultantes do aumento da tróleo e gás de países não Preços mais altos do petró- o fato de estar segurando uma estrutura de capital produção dos campos do membros da Organização leo do que os estimados pela as cotações nas refinarias, mais leve”, disse Grisolia. pré-sal, disse ele. dos Países Exportadores de empresa em 2018 aumenta- disse Grisolia. ram a receita e permitiram A empresa deve atingir A empresa pode investir Petróleo (Opep). Subsídios tornaram meuma proporção de 1,5 vez em terminais no exterior que a Petrobras atingisse sua nos lucrativo para o setor em 2020 como parte do para receber gás natural Preços - A companhia es- meta de redução de dívida, privado a importação de próximo plano de negó- liquefeito (GNL), disse Gri- pera que a sua produção de disse ele. Isso compensou diesel, disse ele, mas algucios de cinco anos da Pe- solia. Isso ajudaria o Brasil petróleo aumente em cerca US$ 7 bilhões de dólares mas compras externas do trobras, disse ele, embora a exportar mais gás, ele de 8% a 10% no próximo ano, de ativos que a Petrobras produto continuam, e ele isso dependa dos preços acrescentou. de cerca de 2,1 milhões de esperava receber este ano, não prevê qualquer escassez de combustível. (Reuters) internacionais do petróleo A Exxon Mobil, BP e Shell barris por dia (bpd) em 2018, acrescentou o executivo.
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ECONOMIA BENS INDUSTRIAIS
Consumo interno cai 0,6% de junho a julho Na comparação com o mesmo perĂodo do ano passado, no entanto, hĂĄ registro de aumento de 6,6% Rio de Janeiro – A demanda interna por bens industriais caiu na passagem de junho para julho, conforme levantamento do Instituto de Pesquisa EconĂ´mica Aplicada (Ipea). O Indicador Ipea Mensal de Consumo Aparente de Bens Industriais recuou 0,6% em julho ante junho, revelou ontem o instituto. Em relação a julho de 2017, houve alta de 6,6%. O indicador ĂŠ calculado pela produção industrial in-
terna lĂquida das exportaçþes acrescida das importaçþes. Enquanto a produção interna lĂquida de exportaçþes caiu 1,9% na margem, as importaçþes de bens industriais cresceram 6,1%. “A queda registrada em julho foi bastante disseminada entre as grandes categorias econĂ´micasâ€?, aponta um trecho do relatĂłrio do pesquisador Leonardo Mello de Carvalho, publicado ontem no blog da Carta de Conjun-
tura do Ipea. Os destaques negativos ficaram por conta dos segmentos bens de capital e bens de consumo semi e não duråveis, com baixas de 7,6% e 3,1%, respectivamente, informou o Ipea. Quando se considera a demanda interna por bens da indústria de transformação, houve alta de 1,3% em julho ante junho. A indústria extrativa mineral apresentou forte recuo, com queda de 19,8%
em relação a junho, puxando a mĂŠdia para baixo. “Esse resultado foi explicado, em grande medida, pelo aumento da parcela da produção nacional de petrĂłleo destinada ao mercado internacionalâ€?, diz o relatĂłrio do Ipea. Na passagem de junho para julho, 15 segmentos da indĂşstria da transformação avançaram, de um total de 22, reduzindo o Ăndice de difusĂŁo (que mede a porcentagem dos segmentos da indĂşstria de
transformação com aumento em comparação ao perĂodo imediatamente anterior) para 68%, ante 86% de junho. Disseminação - Na comparação com julho de 2017, a alta de 8,9% demanda interna por bens da indĂşstria de transformação foi disseminada por 20 dos 22 segmentos pesquisados. AlĂŠm disso, o crescimento de 6,6% na demanda interna para a indĂşstria como
um todo superou a alta da produção industrial (4%), mensurada pela Pesquisa Industrial Mensal de Produção FĂsica (PIM-PF) do Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂstica (IBGE). “Tomando por base a variação acumulada em 12 meses, a demanda segue registrando ritmo de crescimento mais intenso (5,7%) que o apresentado pela produção industrial (3,2%)â€?, informa o relatĂłrio do Ipea. (AE)
SOCIEDADE INTELIGĂŠNCIA E CORAĂ‡ĂƒO CNPJ: 17.222.969/0001-00 - BELO HORIZONTE - M.G.
RELATĂ“RIO DA ADMINISTRAĂ‡ĂƒO 2017 A 3UHVLGrQFLD H R &RQVHOKR )LVFDO GD 6RFLHGDGH ,QWHOLJrQFLD H &RUDomR Âą 6,& c) $VVLVWrQFLD 6RFLDO $LQGD FRP R REMHWLYR GH HGXFDomR SURÂżVVLRQDOL]DQWH formação, orientação e promoção humana, incluĂdo o fornecimento de enxovais, eleitos em AssemblĂŠia Geral realizada em 04 de dezembro de 2014, com mandatos abrigo e cuidados com a saĂşde e alimentação de pessoas necessitadas, sĂŁo para o perĂodo de 01/02/15 a 31/01/2019, reuniram-se em sua sede, Ă rua Mato mantidas vĂĄrias atividades de cunho social, atravĂŠs de açþes prĂłprias ou de Grosso, 960, bairro de Santo Agostinho, na cidade de Belo Horizonte, para HQWLGDGHV FRQYHQLDGDV (VVDV Do}HV JHUDUDP DWHQGLPHQWRV D EHQHÂżFLiULRV HP analisarem as Demonstraçþes Financeiras da Sociedade, bem como o RelatĂłrio GLYHUVDV FLGDGHV HP HVSHFLDO QDV GH %HOR +RUL]RQWH 0* 5LR GH -DQHLUR 5- GRV $XGLWRUHV ([WHUQRV H DSyV FRQFOXtUDP VREUH R H[HUFtFLR ÂżQDQFHLUR GH %UDJDQoD 3DXOLVWD 63 H 6mR )pOL[ GR $UDJXDLD 07 2EMHWLYRV H UHVXOWDGRV DGPLQLVWUDWLYRV H ÂżQDQFHLURV DWLQJLGRV DWHQGHUDP H VH $ SDUWLU GH FRQYrQLR GH SDUFHULD ÂżUPDGR D $&( $VVRFLDomR &RQFHSFLRQLVWD GH apresentaram em conformidade com o que estabelece a legislação brasileira Ensino, mantenedora do ColĂŠgio Regina Pacis de Belo Horizonte, que se encontrava vigente, que trata das Entidades FilantrĂłpicas. em fase de encerramento de atividades, a partir de setembro/17, a SIC locou o prĂŠdio 6HXV ÂżQV (VWDWXWiULRV H LGHDLV ÂżORVyÂżFRV IRUDP ÂżHOPHQWH REVHUYDGRV do antigo ColĂŠgio Regina Pacis, para dar origem a uma nova unidade do ColĂŠgio destacando-se: Santo Agostinho, que funcionarĂĄ a partir de janeiro de 2018. Ainda em dezembro/17 a) ColĂŠgios nĂŁo gratuitos: A SIC ĂŠ a mantenedora dos ColĂŠgios Santo Agostinho, LQLFLDPRV XPD VpULH GH REUDV QR SUpGLR ORFDGR YLVDQGR DGDSWi OR DV H[LJrQFLDV GH unidades: Belo Horizonte, Contagem e Nova Lima, que se destacam pela um educandĂĄrio do porte dos ColĂŠgios Santo Agostinho. SHUIRUPDQFH DFDGrPLFD H VmR UHFRQKHFLGRV SHOD VXD H[FHOrQFLD GH HQVLQR O atendimento Ă Legislação Brasileira sobre as Entidades FilantrĂłpicas ĂŠ Esses ColĂŠgios oferecem vagas nos segmentos infantil, fundamental e mĂŠdio e plenamente cumprido, principalmente quanto Ă nĂŁo remuneração de seus dirigentes, o corpo discente em 2017, compreendeu, 7.760 alunos. nĂŁo distribuição de seus resultados, dividendos ou parcelas do seu patrimĂ´nio. Todos b) ColĂŠgios gratuitos: A SIC mantĂŠm quatro ColĂŠgios totalmente gratuitos, com os seus recursos e eventual superĂĄvit sĂŁo aplicados integralmente nos seus objetivos fornecimento de alimentação, uniformes, material didĂĄtico e, em Bragança sociais e dentro do territĂłrio nacional. Paulista, tambĂŠm o transporte. Atendem aos segmentos infantil, fundamental, Belo Horizonte, 10 de junho de 2018. HQVLQR PpGLR H HGXFDomR GH MRYHQV H DGXOWRV (-$ FRP D SHUPDQHQWH EXVFD j H[FHOrQFLD GH HQVLQR H DWHQGLPHQWR VRFLDO jV FRPXQLGDGHV ORFDOL]DGDV QDV $ 3UHVLGrQFLD FLGDGHV GH %HOR +RUL]RQWH H &RQWDJHP 0* 5LR GH -DQHLUR 5- H %UDJDQoD Pablo Gabriel Lopez Blanco - Presidente 3DXOLVWD 63 'XUDQWH HVVDV REUDV DWHQGHUDP D DOXQRV 1HVVH Paulo Santos Gonçalves EustĂĄquio Alves Goveia URO GH DOXQRV HVWXGDUDP QD (VFROD 3URÂżVVLRQDOL]DQWH 6DQWR $JRVWLQKR Vice-Presidente Vice-Presidente HP GLYHUVRV FXUVRV GH IRUPDomR SURÂżVVLRQDO DSURYDGRV SHOR 0(& FRP Arthur Vianna Ferreira Emerson Carlos Silva VLJQLÂżFDWLYR tQGLFH GH HPSUHJDELOLGDGH DSyV D VXD FRQFOXVmR Vice-Presidente Vice-Presidente BALANÇO PATRIMONIAL EXERCĂ?CIO FINDO EM 31/12/2017 Valores em mil R$ ATIVO 2017 2016 PASSIVO CIRCULANTE .................................................. 20.316 55.524 CIRCULANTE .................................................... Disponibilidades ................................................ 9.343 44.034 Fornecedores .......................................................... Emprestimos .......................................................... QRWD Caixa e Equivalentes de Caixa ............................. QRWD Obrigaçþes Fiscais ................................................. RealizĂĄvel a Curto Prazo .................................. 10.973 11.490 SalĂĄrios a Pagar ...................................................... Mensalidades........................................................ QRWD Obrigaçþes Sociais ................................................. QRWD Outras Contas a Receber ...................................... 347 219 ProvisĂŁo e Encargos s/ FĂŠrias................................. 3URYLVmR SDUD 'HYHGRUHV 'XYLGRVRV ............
Outras Obrigaçþes c/ Pessoal ................................. Outros CrĂŠditos .................................................... QRWD Recebimentos Antecipados .................................... QRWD Estoque................................................................. 306 352 Despesas Antecipadas .......................................... 126 171 NĂƒO CIRCULANTE .......................................... NĂƒO CIRCULANTE ........................................ 116.201 76.447 3URYLVmR S &RQWLJrQFLDV........................................ RealizĂĄvel a Longo Prazo ................................. 44.148 7.056 EmprĂŠstimos e Financiamentos ............................. QRWD DepĂłsito Judicial.................................................. QRWD Aplicaçþes Financeiras ........................................ 38.105 PATRIMĂ”NIO LIQUIDO ................................. Imobilizaçþes ..................................................... QRWD 72.053 69.391 PatrimĂ´nio Social ................................................... Imobilizado .......................................................... 113.888 106.386 6XSHUiYLWV 'pÂżFLWV $FXPXODGRV ............................ 'HSUHFLDomR $PRUWL]DomR $FXPXODGD............
IntangĂvel ........................................................... 48 74 Software ............................................................... 1.114 1.097 $PRUWL]Do}HV..................................................
TOTAL DO ATIVO ........................................... 136.565 132.045 TOTAL DO PASSIVO ........................................
2017 31.333 3.114 172 2.282 7.481 103
2016 25.681 2.180 92 6.561 16
71.712 65.433
73.907 66.425
33.520 1.184 32.336
32.457 1.184 31.273
Discriminação RECEITA BRUTA DE PRESTAĂ‡ĂƒO DE SERVIÇOS - Receita de Mensalidades ..................................... - Receita obtida - Programa Educacional............... - Receita serviços ................................................... %ROVDV $FRUGR FROHWLYRV H FRPHUFLDO ............ 'HYROXo}HV GH 0DWUtFXODV ...............................
2017
RECEITA LĂ?QUIDA DE PRESTAĂ‡ĂƒO DE SERVIÇOS .................................................... - Custos de servicos prestados de ensino ............... QRWD
SUPERĂ VIT BRUTO ........................................
2016
124.081 109.453 22.325 19.186 428 1.124
139.931 124.426
58.979
47.504
GRATUIDADES CONCEDIDAS .................... 3URJUDPD *UDWXLGDGH HGXFDFLRQDO .................... - Despesa c/programa Educacional ........................ QRWD - Receita obtida Programa Assistencial................. - Despesa c/programa Assistencial......................... QRWD
(44.381) (39.416)
182
RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS ..... Despesas Administrativas ...................................... QRWD Despesas TributĂĄrias .............................................. Resultado Financeiro ............................................. Outras Receitas/Despesas Operacionais LĂquida ...
(13.536) (3.935)
2.774 4.706 4.571 5.532
SUPERà VIT/DÉFICIT DO PER�ODO ...........
1.062
4.153
As notas explicativas são parte integrante das demonstraçþes contåbeis 11. RECEBIMENTOS ANTECIPADOS
136.565
132.045
As notas explicativas sĂŁo parte integrante das demonstraçþes contĂĄbeis DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO EXERCĂ?CIO FINDO EM 31/12/2017 Valores em mil R$ 3DWULP{QLR 'RDo}HV 5HVHUYD 6XSHUiYLWV 'pÂżFLWV Discriminação Social Patrimoniais Patrimonial Acumulados Saldo em 01/01/2016 .............................................................................................. 23 193 968 27.121 SuperĂĄvit do ExercĂcio ............................................................................................. 4.153 7UDQVIHUrQFLDV .......................................................................................................... Saldo em 31/12/2016 .............................................................................................. 1.184 31.274 SuperĂĄvit do ExercĂcio ............................................................................................. 1.062 Saldo em 31/12/2017 .............................................................................................. 1.184 32.336 As notas explicativas sĂŁo parte integrante das demonstraçþes contĂĄbeis
Total 28.305 4.153 32.458 1.062 33.520
NOTAS EXPLICATIVAS Ă€S DEMONSTRAÇÕES CONTĂ BEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 1. CONTEXTO OPERACIONAL 4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA A SOCIEDADE INTELIGĂŠNCIA E CORAĂ‡ĂƒO, tambĂŠm conhecida por SIC, 2017 2016 foi fundada em 10 de Junho de 1937 na cidade de Belo Horizonte, registrada no Caixa .................................................................................... 7 24 CartĂłrio do Registro Civil das Pessoas JurĂdicas, no livro s/n. Âş nas folhas 69 e Bancos contas correntes ....................................................... 1.055 1.156 70 sob o n.Âş 146, com sede e foro nesta cidade Ă Rua Mato Grosso, 960 - 10Âş Aplicaçþes Financeiras ........................................................ 8.281 42.854 DQGDU p XPD DVVRFLDomR GH FDUiWHU EHQHÂżFHQWH HGXFDWLYR FXOWXUDO GH DVVLVWrQFLD 9.343 44.034 social e formação humana e que tem por objetivo o ensino em seus vĂĄrios graus e $V DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHIHUHP VH D &HUWLÂżFDGRV GH 'HSyVLWRV %DQFiULRV H modalidades e amparo Ă juventude. Fundos de Renda Fixa. $WXDOPHQWH D 6,& PDQWpP XPD UHGH GH DVVLVWrQFLD VRFLDO GLVWULEXtGD FRQIRUPH Os rendimentos foram apropriados atĂŠ a data de encerramento do balanço. a seguir: 5. CONTAS A RECEBER Unidade Localização N° alunos 2.017 2.016 ColĂŠgio Santo Agostinho ............................ Belo Horizonte – MG 3.613 Mensalidades........................................................................ 1.646 1.797 ColĂŠgio Santo Agostinho ............................ Contagem – MG 1.707 Mensalidades anos anteriores .............................................. 1.789 2.010 ColĂŠgio Agostiniano Frei Carlos VicuĂąa .... Contagem – MG 480 ColĂŠgio Santo Agostinho ............................ Nova Lima – MG 2.440 3.435 3.807 ColĂŠgio Santo Agostinho – Regina Pacis.... Belo Horizonte – MG — Refere-se a mensalidades a receber de alunos, que se encontram em aberto. A (VFROD 3URÂżVVLRQDOL]DQWH 6DQWR $JRVWLQKR . Belo Horizonte – MG 1.317 provisĂŁo para crĂŠditos de liquidação duvidosa ĂŠ calculada em função das perdas Escola Santo Agostinho .............................. Bragança Paulista – SP 319 DYDOLDGDV FRPR SURYiYHLV FXMR PRQWDQWH p FRQVLGHUDGR VXÂżFLHQWH SDUD FREULU RV AIACOM – ArmazĂŠm Ideias e Açþes valores dos crĂŠditos nĂŁo recebidos, tem como base o saldo em aberto dos alunos com ComunitĂĄrias ............................................... Rio de Janeiro – RJ 778 vencimento hĂĄ mais de um ano. Obra Social Santo TomĂĄs de Villanova ....... Rio de Janeiro - RJ — 6. OUTROS CRÉDITOS Total de Alunos ......................................... 10.654 2017 2016 'XUDQWH R H[HUFtFLR GH FRQVLGHUDQGR DV ÂżQDOLGDGHV SUHYLVWDV HP VHX (VWDWXWR Adiantamento a funcionĂĄrios ............................................... 3.769 3.486 Social, a SIC realizou diversos programas e açþes voltados ao atendimento do Adiantamento a fornecedores .............................................. 5.213 5.115 S~EOLFR KLSRVVXÂżFLHQWH FXPSULQGR VXD PLVVmR LQVWLWXFLRQDO GH SURPRomR VRFLDO H Impostos a recuperar ............................................................ 4 de valores humanitĂĄrios-cristĂŁos. 2. APRESENTAĂ‡ĂƒO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTĂ BEIS 8.982 8.605 $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV IRUDP HODERUDGDV H HVWmR VHQGR DSUHVHQWDGDV 7. DEPĂ“SITOS JUDICIAIS de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil, incluindo os 2017 2016 SURQXQFLDPHQWRV HPLWLGRV SHOR &RPLWr GH 3URQXQFLDPHQWRV &RQWiEHLV &3&V DepĂłsito judicial -PIS/COFINS........................................... 5.343 4.639 associados aos aspectos contĂĄbeis HVSHFtÂżFRV UHODFLRQDGRV D HQWLGDGHV VHP ÂżQV DepĂłsitos Judiciais - Trabalhistas ........................................ 477 496 OXFUDWLYRV GHVWDFDQGR HVSHFLDOPHQWH DV QRUPDV ,7* 5 (QWLGDGHV DepĂłsitos Judiciais - Outros ................................................ 223 1.921 sem Fins Lucrativos - aprovada pela Resolução CFC nÂş 1409/12, que estabelece 6.043 7.056 FULWpULRV H SURFHGLPHQWRV HVSHFtÂżFRV GH DYDOLDomR GH UHJLVWURV GRV FRPSRQHQWHV Referem-se basicamente aos depĂłsitos para recurso. e variaçþes patrimoniais e de escrituração das demonstraçþes contĂĄbeis, e as 8. ATIVO IMOBILIZADO/INTANGĂ?VEL informaçþes mĂnimas as serem divulgadas em notas explicativas pelas entidades A composição do Ativo Imobilizado na data do balanço era a seguinte: VHP ÂżQV GH OXFURV ExercĂcio 2017 ExercĂcio 2016 3. PRINCIPAIS PRĂ TICAS CONTĂ BEIS a) Apuração de resultado - As receitas e as despesas sĂŁo reconhecidas, Descrição Custo Depreciação LĂquido LĂquido Taxa UHVSHLWDQGR VH R SULQFtSLR GD &RPSHWrQFLD b) Caixa e equivalente de caixa - Os Terrenos.................................... 10.146 - 10.146 10.016 HTXLYDOHQWHV GH FDL[D VmR PDQWLGRV FRP D ÂżQDOLGDGH GH PDQWHU RV FRPSURPLVVRV (GLÂżFDo}HV ............................... 76.482 28.213 48.269 49.486 4% de caixa de curto prazo. A Sociedade considera equivalentes de caixa: dinheiro em MĂłveis e UtensĂlios.................. 6.516 3.789 2.727 2.389 10% FDL[D GHSyVLWRV EDQFiULRV H DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV GH FRQYHUVLELOLGDGH LPHGLDWD Instalaçþes ................................ 1.960 1.096 864 808 10% TXH HVWmR VXMHLWD j LQVLJQLÂżFDQWH ULVFR GH PXGDQoD GH YDORU c) Contas a receber VeĂculos .................................... 2.065 991 1.074 1.157 20% - Valores a receber referentes a mensalidades escolares e aluguĂŠis de imĂłveis. d) LaboratĂłrio e Biblioteca .......... 1.124 598 526 454 10% Demais passivos circulantes e nĂŁo circulante - SĂŁo demonstrados por valores MĂĄquinas e Equipamentos ....... 5.324 3.486 1.838 1.861 10% conhecidos ou calculĂĄveis acrescidos, quando aplicĂĄvel, dos correspondentes Computadores e PerifĂŠricos ..... 4.972 3.472 1.500 1.242 20% encargos e variaçþes monetĂĄrias incorridos atĂŠ a data do balanço. e) Estoques Benfeitorias ImĂłveis Terceiros 3.301 190 3.111 - 33,33% Os estoques sĂŁo representados por materiais escolares, de escritĂłrio, esportivos, Software ................................... 1.114 1.066 48 74 20% de limpeza, de proteção e uniformes e de manutenção, registrados pelo custo Construçþes Andamento .......... 1.998 1.998 1.979 de reposição. f) Imobilizado - O Imobilizado de uso estĂĄ registrado pelo custo Total ........................................ 115.002 42.901 72.101 69.466 de aquisição deduzido da depreciação acumulada. As depreciaçþes foram calculadas pelo mĂŠtodo linear, com base em taxas que levam em conta a vida Ăştil 9. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS HFRQ{PLFD GRV EHQV VHJXQGR SDUkPHWURV HVWDEHOHFLGRV SHOD OHJLVODomR QRWD 2017 2016 Segundo avaliação da administração nĂŁo existem indicadores, de ordem interna D %DQFR %'0* .................................................................. 1.601 1.977 RX H[WHUQD TXH GHPRQVWUHP D H[LVWrQFLD GH UHGXomR GR YDORU D UHFXSHUDU QRV E %DQFR %1'(6 ),1$0( ................................................ 2.018 2.119 valores avaliados para o patrimĂ´nio, estando mensurado com base em valores F %DQFR %1'(6 6DQWDQGHU ................................................ 4.520 5.254 UHFXSHUiYHLV FRQIRUPH GHÂżQLGR SHOD 1%&7 5HGXomR DR YDORU UHFXSHUiYHO 8.139 9.350 de ativos. Os ganhos e as perdas de alienação sĂŁo determinados pela comparação Parcela curto......................................................................... 1.860 1.868 dos resultados com o seu valor contĂĄbil e sĂŁo reconhecidos em “ganhos, perdas Parcela longo prazo .............................................................. 6.279 7.482 lĂquidasâ€? na demonstração do resultado. g) IntangĂvel - Ativos intangĂveis D )LQDQFLDPHQWR SDUD PRGHUQL]DomR GD XQLGDGH LQGXVWULDO GD (VFROD registrados separadamente sĂŁo mensurados no reconhecimento inicial no custo a em 15/12/2014, juros 3URÂżVVLRQDOL]DQWH 6DQWR $JRVWLQKR HP SDUFHODV VHQGR D de aquisição e, posteriormente, deduzidos da amortização acumulada e de perdas de 3,5% a.a, com garantia de proprieGDGH ÂżGXFLiULD GR YDORU UHFXSHUiYHO TXDQGR DSOLFiYHO QRWD h) ProvisĂŁo para Devedores E )LQDQFLDPHQWR SDUD H[SDQVmR GR &ROpJLR 6DQWR $JRVWLQKR Âą &RQWDJHP HP Duvidosos - Foi constituĂda provisĂŁo no montante das mensalidades de alunos parcelas, sendo a 1ÂŞ em 15/12/2014, juros 4,9% a.a, com garantia Carta de Fiança inadimplentes, considerados como de perdas provĂĄveis. i) ProvisĂľes e Encargos expedida pelo Banco Santander com vencimento em 01/08/2025. sobre FĂŠrias - Foram constituĂdas com base nos direitos adquiridos pelos F )LQDQFLDPHQWR SDUD H[SDQVmR GR &ROpJLR 6DQWR $JRVWLQKR 1RYD OLPD HP empregados atĂŠ a data do balanço, incluindo os encargos sociais correspondentes. parcelas, sendo a 1ÂŞ em 15/01/2016, juros TJLP + 4,10% a.a, com garantia alienação j) Recebimentos Antecipados - Referem-se aos recebimentos antecipados de ÂżGXFLiULD GH LPyYHO YHQFLPHQWR HP matrĂculas, mensalidades e outras taxas escolares que serĂŁo reconhecidos no 10. OBRIGAÇOES SOCIAIS exercĂcio seguinte. k) Gratuidades e bolsas de estudos - Os valores atribuĂdos 2017 2016 jV EROVDV GH HVWXGR IRUDP TXDQWLÂżFDGRV FRQVLGHUDQGR DV GLVSRVLo}HV FRQWLGDV QD INSS ..................................................................................... 369 353 Lei n° 12.101/2009, considerando os valores das mensalidades praticadas nas FGTS .................................................................................... 649 611 respectivas unidades de ensino. Os valores das gratuidades dos projetos sociais Contribuição sindical ........................................................... 17 17 foram registrados considerando o esforço patrimonial gravado nas despesas IRRF sobre salĂĄrios .............................................................. 1.332 1.051 relacionadas Ă execução desses mesmos projetos estĂŁo demonstradas atravĂŠs da 2.367 2.032 apuração dos custos diretos e indiretos aplicadas Ă execução dos mesmos. Aos Administradores e Conselheiros da 6RFLHGDGH ,QWHOLJrQFLD H &RUDomR Belo Horizonte – MG OpiniĂŁo ([DPLQDPRV DV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV GD 6RFLHGDGH ,QWHOLJrQFLD H &RUDomR que, compreendem o balanço patrimonial, em 31 de dezembro de 2017, e as UHVSHFWLYDV GHPRQVWUDo}HV GR VXSHUiYLW GpÂżFLW GDV PXWDo}HV GR SDWULP{QLR OtTXLGR H GRV Ă€X[RV GH FDL[D SDUD R H[HUFtFLR ÂżQGR QHVVD GDWD EHP FRPR DV correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais polĂticas contĂĄbeis. Em nossa opiniĂŁo, as demonstraçþes contĂĄbeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e ÂżQDQFHLUD GD 6RFLHGDGH ,QWHOLJrQFLD H &RUDomR HP GH GH]HPEUR GH R GHVHPSHQKR GH VXDV RSHUDo}HV H RV VHXV Ă€X[RV GH FDL[D SDUD R SHUtRGR ÂżQGR nessa data, de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil e aplicĂĄveis jV DWLYLGDGHV VHP ÂżQDOLGDGH GH OXFUR Base para opiniĂŁo Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estĂŁo descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstraçþes contĂĄbeisâ€?. Somos independentes em relação a Entidade, de acordo com os princĂpios ĂŠticos relevantes previstos QR &yGLJR GH eWLFD 3URÂżVVLRQDO GR &RQWDGRU H QDV QRUPDV SURÂżVVLRQDLV emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais UHVSRQVDELOLGDGHV pWLFDV FRQIRUPH HVVDV QRUPDV $FUHGLWDPRV TXH D HYLGrQFLD GH DXGLWRULD REWLGD p VXÂżFLHQWH H DSURSULDGD SDUD IXQGDPHQWDU QRVVD RSLQLmR Outros assuntos A Entidade contratou em 2018 empresa especializada para realizar inventĂĄrio
DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO DO PERĂ?ODO EXERCĂ?CIO FINDO EM 31/12/2017 Valores em mil R$
2017 2016 12.867 12.536 1.087 396 13.954 12.932 12. DESPESAS DOS SERVIÇOS PRESTADOS DE ENSINO 2017 2016 Despesas com pessoal .......................................................... 61.312 55.916 Material de consumo ............................................................ 2.304 2.138 Prestação de serviços ........................................................... 6.697 5.643 Material de manutenção ....................................................... 2.466 3.451 AluguÊis ............................................................................... 177 162 Atividades escolares............................................................. 708 966 outras custos educacionais ................................................... 7.288 8.646 80.952 76.922 13. DESPESA COM PROGRAMA EDUCACIONAL 2017 2016 Despesas com pessoal .......................................................... 8.249 7.296 Despesas com material ......................................................... 734 632 Despesas com manutenção .................................................. 1.794 1.733 Outras despesas com programa educacional........................ 3.337 1.906 14.114 11.567 14. DESPESA PROGRAMA DE ASSISTENCIA SOCIAL 2017 2016 Despesas com pessoal .......................................................... 3.254 2.342 Despesas com material ......................................................... 178 464 Despesas com manutenção .................................................. 157 449 Programa extensão social ..................................................... 1.378 1.370 Pessoal em formação............................................................ 748 1.096 Outras despesas com programa social ................................. 2.227 3.124 7.942 8.845 15. DESPESAS ADMINISTRATIVAS 2017 2016 Despesas com pessoal .......................................................... 9.898 6.977 Material de consumo ............................................................ 170 128 Prestação de serviços ........................................................... 3.157 2.578 Material de manutenção ....................................................... 740 1.036 AluguÊis ............................................................................... 281 417 Depreciação e amortização .................................................. 1.160 934 Outros Custos ....................................................................... 5.039 1.777 20.445 13.847 16. RESUMO DAS GRATUIDADES REALIZADAS NO EXERC�CIO DE 2017 &RQIRUPH ¿QDOLGDGHV GLVSRVWDV HP VHX (VWDWXWR 6RFLDO H HP FXPSULPHQWR j OHJLVODomR HP YLJRU D 6RFLHGDGH ,QWHOLJrQFLD H &RUDomR QR H[HUFtFLR GH realizou as seguintes inserçþes no âmbito da gratuidade para atendimento à OHJLVODomR GD ¿ODQWURSLD H GD DVVLVWrQFLD VRFLDO GLVWULEXtGDV HQWUH SURJUDPDV GH DVVLVWrQFLD HGXFDFLRQDO H DVVLVWrQFLD VRFLDO SURSULDPHQWH GLWD (VVDV Do}HV IRUDP assim resumidas: Histórico N.º Pessoas Valor em Atendidas R$ mil 3URJUDPD GH (GXFDomR )XQGDPHQWDO H 3UR¿VVLRQDOL]DQWH Bolsa de Estudo - Gratuidade recursos próprio - Bolsas estudo - descontos comerciais ................................ 335 1.001 - Bolsas estudo - acordos coletivos ..................................... 622 5.311 Total ..................................................................................... 957 6.312 Bolsa de Estudo - Gratuidade - Lei 12.101 - Bolsas estudo - Educação Infantil ..................................... 214 2.748 - Bolsas estudo - Educação Ensino Fundamental ................ 627 6.548 - Bolsas estudo - Educação MÊdio ....................................... 261 3.194 - Bolsas estudo - EJA Ensino Fundamental ......................... 333 3.015 - Bolsas estudo - EJA Ensino MÊdio.................................... 601 5.155 %ROVDV HVWXGR &XUVR 7pFQLFR 3UR¿VVLRQDOL]DQWH ............. 231 1.665 Total .................................................................................... 2.267 22.325 Programa de Assistência Social (GXFDomR 3UR¿VVLRQDOL]DQWH $SUHQGL] GR IXWXUR ............. 883 3.661 - Formação, orientação e promoção humana; doaçþes vestuårios; enxovais; abrigo, cuidados com a saúde e alimentação ..................................................................... 22 76 fornecimento de cestas båsicas .......................................... - Projetos sociais .................................................................. 648 923 $VVLVWrQFLD D HVWXGDQWHV GR FXUVR GH ¿ORVR¿D FRP moradia, alimentação, vestuårio e estudo .......................... 28 748 Total .................................................................................... 1.581 5.408 TOTAL DE GRATUIDADES CONCEDIDAS .............. 4.805 34.045 16.1 – Número de Alunos pagantes e bolsas concedidas (a) 2.017 2016 Alunos matriculados ............................................................ 9.998 10.441 $OXQRV FRP EROVD LQWHJUDO...............................................
DOXQRV FRP EROVD VLQGLFDO LQWHJUDO .................................. $OXQRV LQDGLPSOHQWHV ......................................................
7.628 7.241 NĂşmero mĂnimo obrigatĂłrio de bolsas de estudo ................ 2.017 2016 %ROVDV /HL ................................................... 1.526 1.448 %ROVDV /HL ................................................... 848 805 NĂşmero de bolsas de estudo concedidas alunos R$ alunos R$ Bolsas assistenciais integrais ..................... 2.262 22.264 3.002 19.186 %ROVD DVVLVWHQFLDLV SDUFLDLV D .......... 5 61 2.267 22.325 3.002 19.186 D &RQVLGHUDP VH DOXQRV SDJDQWHV R WRWDO GH DOXQRV PDWULFXODGRV TXH QmR SRVVXHP bolsas integrais excluĂdas os inadimplentes por perĂodo superior a 90 dias, cujas matrĂculas tenham sido recusadas no perĂodo letivo imediatamente subsequente ao inadimplemento.
Matriculas e mensalidades ................................................... Outros recebimentos ............................................................
RELATĂ“RIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTĂ BEIS fĂsico dos bens mĂłveis e imĂłveis em todas as suas unidades. O projeto, ainda estĂĄ em Os responsĂĄveis pela governança da Sociedade sĂŁo aqueles com responsabilidade andamento e a auditoria nĂŁo teve elementos para avaliar o seu resultado. pela supervisĂŁo do processo de elaboração das demonstraçþes contĂĄbeis. Outras informaçþes que acompanham as demonstraçþes contĂĄbeis e o relatĂłrio Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstraçþes contĂĄbeis do auditor Nossos objetivos sĂŁo obter segurança razoĂĄvel de que as demonstraçþes contĂĄbeis, A administração da entidade ĂŠ responsĂĄvel por essas outras informaçþes que tomadas em conjunto, estejam livres de distorção relevante, independentemente se compreendem o RelatĂłrio da Administração. Nossa opiniĂŁo sobre as demonstraçþes causada por fraude ou erro, e emitir relatĂłrio de auditoria contendo nossa opiniĂŁo. contĂĄbeis nĂŁo abrange o RelatĂłrio da Administração e nĂŁo expressamos qualquer Segurança razoĂĄvel ĂŠ um alto nĂvel de segurança, mas, nĂŁo, uma garantia de que a forma de conclusĂŁo de auditoria sobre esse relatĂłrio. Em conexĂŁo com a auditoria auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria das demonstraçþes contĂĄbeis, nossa responsabilidade ĂŠ a de ler o RelatĂłrio da sempre detectam as eventuais distorçþes relevantes existentes. As distorçþes $GPLQLVWUDomR H DR ID]r OR FRQVLGHUDU VH HVVH UHODWyULR HVWi GH IRUPD UHOHYDQWH podem ser decorrentes de fraude ou erro e sĂŁo consideradas relevantes quando, inconsistente com as demonstraçþes contĂĄbeis ou com nosso conhecimento obtido LQGLYLGXDOPHQWH RX HP FRQMXQWR SRVVDP LQĂ€XHQFLDU GHQWUR GH XPD SHUVSHFWLYD na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com razoĂĄvel, as decisĂľes econĂ´micas dos usuĂĄrios tomadas com base nas referidas base no trabalho realizado, concluirmos que hĂĄ distorção relevante no RelatĂłrio da demonstraçþes contĂĄbeis. Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. NĂŁo temos nada a relatar Como parte da auditoria realizada, de acordo com as normas brasileiras e a este respeito. LQWHUQDFLRQDLV GH DXGLWRULD H[HUFHPRV MXOJDPHQWR SURÂżVVLRQDO H PDQWHPRV Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstraçþes FHWLFLVPR SURÂżVVLRQDO DR ORQJR GD DXGLWRULD $OpP GLVVR contĂĄbeis ‡ ,GHQWLÂżFDPRV H DYDOLDPRV RV ULVFRV GH GLVWRUomR UHOHYDQWH QDV GHPRQVWUDo}HV A administração ĂŠ responsĂĄvel pela elaboração e adequada apresentação das contĂĄbeis, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e demonstraçþes contĂĄbeis de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil, executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como DSOLFiYHLV jV HQWLGDGHV VHP ÂżQDOLGDGH GH OXFUR H SHORV FRQWUROHV LQWHUQRV TXH HOD REWHPRV HYLGrQFLD GH DXGLWRULD DSURSULDGD H VXÂżFLHQWH SDUD IXQGDPHQWDU QRVVD determinou como necessĂĄrios para permitir a elaboração de demonstraçþes contĂĄbeis opiniĂŁo. O risco de nĂŁo detecção de distorção relevante resultante de fraude ĂŠ livres de distorção, independentemente se causada por fraude ou erro. maior do que o proveniente de erro, jĂĄ que a a fraude pode envolver o ato de Na elaboração das demonstraçþes contĂĄbeis, a administração ĂŠ responsĂĄvel pela EXUODU RV FRQWUROHV LQWHUQRV FRQOXLR IDOVLÂżFDomR RPLVVmR RX UHSUHVHQWDo}HV avaliação da capacidade de a Sociedade continuar operando, divulgando, quando falsas intencionais. aplicĂĄvel, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso • Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para dessa base contĂĄbil na elaboração das demonstraçþes contĂĄbeis, a nĂŁo ser que a planejarmos procedimentos de auditoria apropriados nas circunstâncias, mas nĂŁo administração pretenda liquidar a Sociedade ou cessar suas operaçþes, ou nĂŁo tenha FRP R REMHWLYR GH H[SUHVVDUPRV RSLQLmR VREUH D HÂżFiFLD GRV FRQWUROHV LQWHUQRV GD nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operaçþes. Sociedade.
DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO FLUXO DE CAIXA EXERCICIO FINDO EM 31/12/2017 Valores em mil R$ DISCRIMINAĂ‡ĂƒO 31/12/2017 31/12/2016 FLUXO DE CAIXA PROVENIENTE DAS OPERAÇÕES SuperĂĄvit do PerĂodo ....................................................... 1.062 4.153 Depreciação e Amortização ............................................ 4.921 4.814 Juros Incorridos em Emprestimos e Financiamentos..... 33 148 Valor Residual de Baixa de Bens e Direitos ................... 3 Resultado na alienação de imobilizado ........................... 3URYLVmR S &RQWLJrQFLDV................................................. Aumento/Redução em ProvisĂŁo p/ Devedores Duvidosos ..................................................... 559 382 RESULTADO LIQUIDO AJUSTADO ....................... 5.493 10.020 Aumento/ Redução em Contas a Receber .......................
Aumento/ Redução em Outras Contas a Receber .........
Aumento /Redução em Outros CrÊditos .........................
Aumento/Redução em Estoques .....................................
Aumento /Redução em Despesas Antecipadas ............... 46 932 Aumento/Redução em Depósitos Judiciais .....................
$XPHQWR 5HGXomR DSOLFDo}HV ¿QDQFHLUDV....................... Aumento e Redução em Fornecedores ...........................
Aumento/Redução em Obrigaçþes Fiscais .....................
Aumento / Redução em Salårios a Pagar ........................
Aumento/ Redução em Obrigaçþes Sociais .................... 335 377 Aumento/Redução em Provisão e Encargos Sociais FÊrias .................................................................. 919 1.234 Aumento /Redução em Outras Obrigaçþes c/Pessoal .....
Aumento/Redução em Recebimentos Antecipados ........ 1.022 2.477 CAIXA LIQUIDO GERADO EM ATIVIDADES OPERACIONAIS ........................................................ 6.630 1.558 RECURSOS LIQUIDOS PROVENIENTES DAS OPERAÇÕES ...................................................... 12.123 11.578 Atividades de Investimento Aplicaçþes no Imobilizado de Uso .................................
Aquisição do intangĂvel .................................................. Recebimento na alienação de imobilizado ...................... 92 Transferencia de Aplicação do curto Prazo..................... TOTAL DA ATIVIDADE DE INVESTIMENTO ..... (45.571) (4.618) Obtenção de Novos EmprĂŠstimos ................................... 109 Pagamento de EmprĂŠstimos Obtidos ..............................
TOTAL DA ATIVIDADE DE FINANCIAMENTO .. (1.243) (1.045) VARIAĂ‡ĂƒO LIQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTES ........................................................ (34.691) 5.915 Caixa e Equivalentes no Inicio do PerĂodo ................ 44.034 38.119 Caixa e Equivalentes no Fim do PerĂodo ................. 9.343 44.034 (34.691) 5.915 Total dos Efeitos de Caixa e Equivalentes de Caixa . As notas explicativas sĂŁo parte integrante das demonstraçþes contĂĄbeis 16.2 – Apuração da base de cĂĄlculo da receita anual efetivamente recebida 2017 2016 Mensalidades a receber no inĂcio do exercĂcio .................... 3.478 2.572 5HFHLWD %UXWD GH PHQVDOLGDGH GR H[HUFtFLR ................. 123.899 109.324 %ROVD (VWXGR /HL ...................................
%ROVD (VWXGR $FRUGR FROHWLYR ...................................
'HYROXo}HV GH PHQVDOLGDGHV GR H[HUFtFLR ....................
'HVFRQWRV &RPHUFLDLV ...................................................
3HUGDV QR UHFHELPHQWR GH PHQVDOLGDGHV .......................
0HQVDOLGDGHV D UHFHEHU QR ÂżQDO H[HUFLFLR ....................
Total receita anual efetivamente recebida ............................ 92.900 83.060 16.3 – Distribuição das gratuidades em bolsas de estudo por unidade de ensino Unidade Alunos Bolsistas Bolsistas Pagantes Integrais Parciais Unid. Unid. R$ (mil) Unid. R$(mil) ColĂŠgio Santo Agostinho Belo Horizonte ............................. 3.613 ColĂŠgio Santo Agostinho Contagem ..................................... 1.693 9 71 5 61 ColĂŠgio Agostiniano Frei Carlos VicuĂąa ............................... 480 5.460 ColĂŠgio Santo Agostinho Nova Lima ................................... 2.440 3 60 ColĂŠgio Santo Agostinho Regina Pacis ................................. (VFROD 3URÂżVVLRQDOL]DQWH Santo Agostinho ........................... 668 5.920 Escola Santo Agostinho ............... 319 4.822 AIACOM – ArmazĂŠm Ideias e Açþes ComunitĂĄrias ........ 778 5.869 Obra Social Santo TomĂĄs de Villanova ................................. TOTAIS ...................................... 7.746 2.257 22.264 5 61 Vagas MĂnimas – proporção 5/1 ............................. 1.526 Atentido Vagas MĂnimas – proporção 9/1 848 Atendido Vagas concedidas acima do mĂnimo exigido por lei – proporção 5/1 . 736 17. IMUNIDADE TRIBUTĂ RIA $ 6RFLHGDGH ,QWHOLJrQFLD H &RUDomR HQFRQWUD VH HP SOHQR JR]R GD LPXQLGDGH tributĂĄria, conforme previsto no Art. 150, inc. VI, letra c, e Art. 195 - § 7Âş, da Constituição Federal, cumprindo regularmente com os requisitos estabelecidos no $UW GD /HL Qƒ SDUD ÂżQV GH IUXLomR H JR]R GD UHVSHFWLYD LPXQLGDGH Caso estivesse obrigada a recolher a Contribuição PrevidenciĂĄria, este valor seria GH 5 PLO HP 5 PLO HP 18. PROVISĂƒO PARA CONTINGĂŠNCIAS 2017 2016 &RQWLQJrQFLD -XGLFLiULD 7ULEXWiULD WUDEDOKLVWD ................... 65.434 66.425 TOTAL ............................................................................... 65.434 66.425 As provisĂľes foram apropriadas com base nas informaçþes dos assessores MXUtGLFRV HP PRQWDQWHV MXOJDGRV SHOD $GPLQLVWUDomR VXÂżFLHQWHV SDUD FREULU DV provĂĄveis perdas com as açþes em curso, principalmente conforme explicitados nas notas 19 e 20. 19. SUSPENSĂƒO DOS EFEITOS DA LEI 9732/98 E DO DECRETO 3048/99 'H DFRUGR FRP R SURFHVVR Q ž D 6RFLHGDGH ,QWHOLJrQFLD H Coração impetrou Mandado de Segurança Preventivo, com pedido de liminar, contra ato do Superintendente Regional do Instituto Nacional do Seguro Social – ,166 FRP R REMHWLYR GH H[LPLU VH GD H[LJrQFLD GR SDJDPHQWR GD SDUFHOD SDWURQDO do INSS, determinado pela Lei n.Âş 9.732/1998, com a conseqĂźente abstenção pela Autoridade Impetrada do lançamento tributĂĄrio da mencionada exação. 20. PIS DecisĂŁo favorĂĄvel Ă Sociedade Inteligencia e Coração, em 1ÂŞ e 2ÂŞ instância aguardando julgamento dos recursos interpostos pela UniĂŁo Federal para os tribunais de BrasĂlia. Por cautela a SIC continua a fazer as provisĂľes e depĂłsitos judiciais para o PIS DWp D GHFLVmR GHÂżQLWLYD 21. SEGUROS 2V EHQV LPyYHLV HVWmR DFREHUWDGRV SRU DSyOLFHV GH VHJXURV FRQWUD LQFrQGLR UDLR explosĂŁo, implosĂŁo, vendaval, granizo, fumaça, danos elĂŠtricos, danos causados pela execução da obra, erro de projeto e despesas extraordinĂĄrios. 22 – REMUNERAĂ‡ĂƒO DE DIRIGENTES $ 6RFLHGDGH ,QWHOLJrQFLD H &RUDomR QmR UHPXQHUD VHXV DVVRFLDGRV SHOR H[HUFtFLR de cargos estatutĂĄrios previstos em seus atos constitutivos, nem distribui parcela de seus resultados a qualquer tĂtulo nĂŁo havendo participação no resultado ou vantagem de qualquer espĂŠcie. 23 – OUTROS ASSUNTOS )RL ÂżUPDGR FRQYrQLR GH SDUFHULD FRP D $VVRFLDomR &RQFHSFLRQLVWD GH (QVLQR mantenedora do ColĂŠgio Regina Pacis de Belo Horizonte, a partir do qual a 6RFLHGDGH ,QWHOLJrQFLD H &RUDomR DVVXPLX D JHVWmR HGXFDFLRQDO GHVVH FROpJLR H que, encerraria suas atividades. $ SDUWLU GH VHWHPEUR IRL ÂżUPDGR FRP D $VVRFLDomR PHQFLRQDGD HP FRQWUDWR de locação do espaço ocupado pelo colĂŠgio gerando, a partir de janeiro/2018, uma nova unidade do ColĂŠgio Santo Agostinho. Em dezembro/2017 iniciaram-se as obras de reforma para implantação do QRVVR FROpJLR 2V YDORUHV GHVHPEROVDGRV LGHQWLÂżFDGRV IRUDP ODQoDGRV QR DWLYR imobilizado – item Benfeitoria em ImĂłveis de Terceiros. Em 2018 a instituição contratou uma empresa especializada em controle patrimonial para realizar o trabalho de inventĂĄrio fĂsico de todos os bens mĂłveis e ImĂłveis. O projeto ainda estĂĄ em andamento. As atividades da Obra de Santo TomĂĄs de Villanova foram encerradas em junho de 2017. Os idosos Ă ĂŠpoca foram transferidos para outra instituição particular e a SIC custeia, vitaliciamente, a SHUPDQrQFLD GHVVHV LGRVRV QD QRYD FDVD Pablo Gabriel Lopez Blanco Vilma Ferreira Lima Presidente Contadora - CRC –MG 074.591/0-7 EustĂĄquio Alves Goveia - Vice Presidente
• Avaliamos a adequação das polĂticas contĂĄbeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contĂĄbeis e respectivas divulgaçþes feitas pela administração. • ConcluĂmos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contĂĄbil GH FRQWLQXLGDGH RSHUDFLRQDO H FRP EDVH QDV HYLGrQFLDV GH DXGLWRULD REWLGDV se existe uma incerteza relevante em relação a eventos ou condiçþes TXH SRVVDP OHYDQWDU G~YLGD VLJQLÂżFDWLYD HP UHODomR j FDSDFLGDGH GH continuidade operacional da Sociedade. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatĂłrio de auditoria para as UHVSHFWLYDV GLYXOJDo}HV QDV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV RX LQFOXLU PRGLÂżFDomR em nossa opiniĂŁo, se as divulgaçþes forem inadequadas. Nossas conclusĂľes HVWmR IXQGDPHQWDGDV QDV HYLGrQFLDV GH DXGLWRULD REWLGDV DWp D GDWD GH QRVVR relatĂłrio. Todavia, eventos ou condiçþes futuras podem levar a Sociedade a nĂŁo mais se manter em continuidade operacional. • Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteĂşdo das demonstraçþes contĂĄbeis, inclusive as divulgaçþes e se as demonstraçþes contĂĄbeis representam as correspondentes transaçþes e os eventos de maneira compatĂvel com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsĂĄveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da ĂŠpoca da auditoria e das constataçþes VLJQLÂżFDWLYDV GH DXGLWRULD LQFOXVLYH DV HYHQWXDLV GHÂżFLrQFLDV VLJQLÂżFDWLYDV QRV FRQWUROHV LQWHUQRV TXH LGHQWLÂżFDPRV GXUDQWH QRVVRV WUDEDOKRV Belo Horizonte, 20 de julho de 2018 Vaz & Maia Auditores - CRCMG - 010608/0-3 Antonio Ferreira Vaz - Contador CRCMG 20707
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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 18 DE SETEMBRO DE 2018
ECONOMIA ALISSON J. SILVA
SERVIÇO PÚBLICO
Minas Gerais ocupa 6Âş lugar em ranking de competitividade Estado manteve posto frente a 2017 LEONARDO FRANCIA
Minas Gerais ĂŠ o sexto estado mais competitivo em todo o PaĂs. Essa foi a conclusĂŁo do estudo Ranking de Competitividade dos Estados - que avalia a capacidade das unidades da federação de entregar serviços pĂşblicos de qualidade - desenvolvido pelo Centro de Liderança PĂşblica (CLP). O levantamento indicou nota 60,1 (onde 0 representa a pior nota e 100 a melhor) para Minas, na sexta posição e acima da mĂŠdia nacional, que foi 49,4. Minas ficou atrĂĄs de SĂŁo Paulo, Santa Catarina, Distrito Federal, ParanĂĄ e Rio Grande do Sul. AlĂŠm
disso, nos Ăşltimos quatro anos, apenas seis estados conseguiram manter o desempenho, ou evoluĂram, no Ranking de Competitividade, e Minas foi um deles. O Estado partiu do sĂŠtimo lugar em 2015, manteve a posição em 2016, pulou para sexto em 2017 e se manteve neste posto em 2018. O estudo do CLP avaliou os estados sob a Ăłtica de dez pilares: sustentabilidade ambiental; capital humano; educação; eficiĂŞncia da mĂĄquina pĂşblica; infraestrutura; inovação; potencial de mercado; solidez fiscal; segurança pĂşblica; e sustentabilidade social. Minas Gerais se destacou em alguns quesitos positi-
Apesar de ter nota acima da mÊdia nacional, questão fiscal Ê um dos pontos fracos de Minas Gerais na composição da avaliação
vamente, como foi o caso do indicador Educação, com nota 87, no 2Âş lugar e acima da mĂŠdia do PaĂs (49,3). PorĂŠm, por outro lado, no quesito Solidez Fiscal, o Estado recebeu nota 44,4, ficou na 26Âş posição e abaixo da mĂŠdia nacional, de 71,2. “A questĂŁo fiscal ĂŠ a mais crĂtica no caso de Minasâ€?, destacou a diretora-executiva do CLP, Luana Tavares. Situação ďŹ scal - “A Solidez Fiscal tem um peso de cerca de 12% no ranking total. Ao ficar na 26ÂŞ colocação nesse
indicador, certamente foi um dos vetores que puxou o resultado total do Estado para baixoâ€?, completou a diretora. Segundo ela, dentro do quesito, foram avaliadas questĂľes como a capacidade de execução orçamentĂĄria, autonomia fiscal, resultado primĂĄrio e a incapacidade de investimento. No que se refere ao Potencial de Mercado, Minas recebeu nota 11,8, ficando em 21Âş no ranking e tambĂŠm abaixo da mĂŠdia do PaĂs (38,1). No indicador Capital Humano, a nota estadual foi
36,5, no 11Âş lugar e acima da mĂŠdia do Brasil (34,4). Na Sustentabilidade Ambiental, Minas recebeu nota 59,1, ficando no 13Âş lugar e acima da mĂŠdia do PaĂs de 51,6. Na Infraestrutura, Minas teve nota 49,7, ocupando a 10Âş colocação e tambĂŠm acima da mĂŠdia brasileira, de 44,2. “A infraestrutura ĂŠ importante para o estado atrair investimentos. Nesse pilar, o Estado caiu quatro colocaçþes em relação ao estudo do ano anteriorâ€?, pontuou Luana Tavares. No indicador Sustentabi-
lidade Social, o Estado recebeu avaliação 80,1, ficando em 5Âş no ranking e acima da mĂŠdia nacional de 48,9. No quesito Segurança PĂşblica, a nota de Minas foi 76,6, no 6Âş lugar e tambĂŠm com pontuação maior do que a mĂŠdia do Brasil de 52,3. Na EficiĂŞncia da MĂĄquina PĂşblica, a nota estadual foi 86,8, ocupando o 4Âş lugar e acima da mĂŠdia do PaĂs de 64,1. Na Inovação, a nota mineira foi 47,4, ficando na 6Âş posição e com superioridade em relação Ă nota brasileira de 28.
INFRAESTRUTURA AEROESPACIAL
Temer planeja criação de estatal voltada a setor no PaĂs BrasĂlia - A trĂŞs meses para o fim do governo, o presidente Michel Temer pretende enviar ao Congresso proposta para criar uma nova estatal, que serĂĄ responsĂĄvel por cuidar da infraestrutura aeroespacial do PaĂs, chamada Alada. O projeto de criação da empresa pĂşblica, alĂŠm de outros de interesse da AeronĂĄutica, deve ser enviado logo apĂłs o fim da eleição. O objetivo ĂŠ dar estrutura para amparar um acordo com os Estados Unidos necessĂĄrio para que a Base de Alcântara, no MaranhĂŁo, seja usada comercialmente para lançamentos de foguetes. O acordo passa por revisĂľes finais em Washington, mas ainda precisarĂĄ do aval do Congresso brasileiro. A avaliação de integrantes das Forças Armadas ĂŠ de que, sem o acordo de salvaguardas tecnolĂłgicas com os norte-americanos, que detĂŞm cerca de 80% do mercado de equipamentos aeroespacial, a exploração de Alcântara ficarĂĄ inviabilizada. O centro de lançamento de Alcântara funciona atualmente com 900 funcionĂĄrios. A base ĂŠ utilizada apenas para treinamento de foguetes suborbitais que carregam experimentos e sĂŁo mantidos em ambientes de microgravidade por alguns minutos. AlĂŠm disso, foram investidos R$ 120 milhĂľes para reconstrução da torre de lançamento e no reforço de sistemas de segurança apĂłs a explosĂŁo de um foguete brasileiro em 2003 que causou a morte de 21 pessoas. Segundo o Major-Brigadeiro Luiz Fernando de Aguiar, presidente da ComissĂŁo de Coordenação de Implantação de Sistemas Espaciais, a Alada seria importante porque “a empresa pĂşblica tem legislação mais ĂĄgilâ€? e facilitaria, por exemplo, a contratação de tĂŠcnicos para atuar na Base de Alcântara, caso o acordo de salvaguardas tecnolĂłgicas com os Estados Unidos seja aprovado e a base seja aberta comercialmente. “A agĂŞncia ĂŠ necessĂĄria na medida em que processos de licitação sĂŁo muito burocrĂĄticosâ€?, justificou Aguiar.
O major-brigadeiro admitiu que a criação da Alada vem sendo discutida desde 2012 e enfrenta resistĂŞncia da equipe econĂ´mica do governo, que teme mais inchaço da mĂĄquina pĂşblica. De acordo com ele, a previsĂŁo, neste momento, ĂŠ de que o orçamento anual da agĂŞncia fique na faixa de R$ 1 milhĂŁo, mas o valor pode crescer de acordo com a evolução do programa espacial. O texto ainda passarĂĄ por avaliaçþes do MinistĂŠrio do Planejamento. Governança - Outra proposta que deve ser enviada ao Legislativo trata de uma nova polĂtica de governança na ĂĄrea espacial, que prevĂŞ que a AgĂŞncia Espacial Brasileira tambĂŠm centralize demandas de todos os ministĂŠrios por serviço de satĂŠlite, com comunicaçþes e geração de imagens. Pela proposta, o Conselho Nacional do Espaço - liderado pela Casa Civil e que tambĂŠm inclui os MinistĂŠrios do Planejamento, da Defesa e Tecnologia - determina o orçamento e os programas aprovados pelas demais pastas. “Os ministĂŠrios brasileiros utilizam muito a ĂĄrea do espaço. Com essa nova sistemĂĄtica, passamos a centralizar demandas a nĂvel nacional e determinar que a agĂŞncia toque o orçamento determinado. Hoje, o governo brasileiro usa esse serviço de forma desorganizada. NĂŁo ĂŠ dinheiro novo, e sim a centralização do que jĂĄ ĂŠ gastoâ€?, defendeu Aguiar. “Lobbyâ€? - Integrantes das Forças Armadas Brasileiras (FAB) consideram que o acordo de salvaguardas tecnolĂłgicas com os Estados Unidos ficarĂĄ para o prĂłximo governo e, por isso, jĂĄ estĂŁo em contato com candidatos Ă PresidĂŞncia da RepĂşblica e ao Legislativo para defender a sua aprovação. “Estamos conversando com candidatos, porque essa imagem que se traz do acordo ficou parada em 2001 e nĂŁo evoluiu com o que se estĂĄ trabalhando hoje. O acordo estĂĄ muito mais palatĂĄvel e ĂŠ interessante para ambos os paĂsesâ€?, disse o Major-Brigadeiro Aguiar. (AE)
RELATĂ“RIO DA ADMINISTRAĂ‡ĂƒO
CONSTRUTORA COWAN S.A.
Senhores Acionistas, Senhores Acionistas, submetemos a apreciação de V.Sas. e sociedade em geral, as demonstraçþes contåbeis da CONSTRUTORA COWAN S.A. UHODWLYDV DR H[HUFtFLR ¿QGR HP GH GH]HPEUR GH
CNPJ/MF N° 68.528.017/0001-50
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Em milhares de reais)
$WLYR &LUFXODQWH Disponibilidades Contas a receber de clientes Partes relacionadas CrÊditos e valores a receber Estoques Ativos para distribuição aos sócios Ativo destinado para venda 2XWURV
1mR FLUFXODQWH 5HDOL]iYHO D ORQJR SUD]R Contas a receber de clientes Partes relacionadas CrĂŠditos e valores a receber DepĂłsitos judiciais 2XWURV
&RQWURODGRUD 2017 2016
&RQVROLGDGR 2017 2016
500.641
Investimentos Propriedades para investimento ,PRELOL]DGR IntangĂvel
746.479
687.067
3DVVLYR &LUFXODQWH (PSUpVWLPRV H ¿QDQFLDPHQWRV Fornecedores e subempreiteiros 2EULJDo}HV WULEXWiULDV 2EULJDo}HV VRFLDLV Dividendos e juros sobre capital próprio Contas a pagar Partes relacionadas 1mR FLUFXODQWH (PSUpVWLPRV H ¿QDQFLDPHQWRV Imposto de renda e contribuição social diferidos Partes relacionadas Contas a pagar 2EULJDo}HV WULEXWiULDV Provisþes para riscos Fornecedores e subempreiteiros Adiantamentos recebidos de clientes
927.904
Receita bruta de serviços Impostos incidentes sobre serviços Receita lĂquida Custos dos serviços prestados 3UHMXt]R EUXWR 5HFHLWDV GHVSHVDV RSHUDFLRQDLV Gerais e administrativas TributĂĄrias Resultado de equivalĂŞncia patrimonial Avaliação de ativos a valor justo Ganho na alienação de participação em coligada ProvisĂŁo para perdas no recebimento de crĂŠditos 3URYLVmR SDUD SHUGDV GR DWLYR LPRELOL]DGR H LQWDQJtYHO impairment Baixa de ativos intangĂveis 2XWUDV GHVSHVDV UHFHLWDV RSHUDFLRQDLV 5HVXOWDGR ÂżQDQFHLUR 5HFHLWDV ÂżQDQFHLUDV 'HVSHVDV ÂżQDQFHLUDV
&RQWURODGRUD 2017 2016
24.793
DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTES &RQWURODGRUD H &RQVROLGDGR
([HUFtFLRV ÂżQGRV HP GH GH]HPEUR GH H (P PLOKDUHV GH UHDLV
2017
2016
Variação cambial de investimentos em controladas no exterior
Total de outros resultados abrangentes
18.203
2XWURV UHVXOWDGRV DEUDQJHQWHV
5HVXOWDGRV DEUDQJHQWHV WRWDLV
746.479
687.067
927.904
&RQWURODGRUD &RQVROLGDGR 2017 2016 2017 2016 )OX[RV GH FDL[D GDV DWLYLGDGHV RSHUDFLRQDLV /XFUR OtTXLGR SUHMXt]R GR H[HUFtFLR $MXVWHV SDUD UHFRQFLOLDU R OXFUR OtTXLGR SUHMXt]R GR H[HUFtFLR jV GLVSRQLELOLGDGHV DSOLFDGDV QDV DWLYLGDGHV RSHUDFLRQDLV Resultado na alienação de participação em coligada e propriedade para investimento
Imposto de renda e contribuição social diferidos -XURV H YDULDo}HV PRQHWiULDV VREUH HPSUpVWLPRV H ¿QDQFLDPHQWRV 9DORU UHVLGXDO GR LPRELOL]DGR H LQWDQJtYHO EDL[DGR 'HSUHFLDo}HV H DPRUWL]Do}HV Resultado de equivalência patrimonial
Aumento de provisĂľes para riscos 3URYLVmR SDUD SHUGDV GR DWLYR LPRELOL]DGR LPSDLUPHQW Resultado de avaliação de ativos a valor justo (lĂquido de impostos)
2XWURV
9DULDo}HV QRV DWLYRV H SDVVLYRV Diminuição nas contas a receber de clientes Diminuição nos crÊditos e valores a receber Aumento em contas a pagar Diminuição nos fornecedores e subempreiteiros
Aumento nas obrigaçþes tributårias Aumento nos depósitos judiciais
Diminuição nas obrigaçþes sociais
Diminuição (aumento) de adiantamentos recebidos de clientes
Aumento (diminuição) nos estoques
Aumento (diminuição) lĂquido nos outros ativos e passivos
'LVSRQLELOLGDGHV OtTXLGDV DSOLFDGDV QDV DWLYLGDGHV RSHUDFLRQDLV
)OX[RV GH FDL[D GDV DWLYLGDGHV GH LQYHVWLPHQWRV Receita com a alienação de participação em coligada e propriedade para investimento Dividendos recebidos de sociedades controladas e coligadas Aquisição de investimentos
$TXLVLomR GH EHQV GR DWLYR LPRELOL]DGR H LQWDQJtYHO
'LVSRQLELOLGDGHV OtTXLGDV REWLGDV GDV DWLYLGDGHV GH LQYHVWLPHQWRV )OX[RV GH FDL[D GDV DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWRV 3ULQFLSDO H MXURV GH HPSUpVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV SDJRV
(PSUpVWLPRV H ¿QDQFLDPHQWRV REWLGRV Aumento (diminuição) de partes relacionadas (passivos)
Aumento de partes relacionadas (ativos)
Dividendos e juros sobre o capital prĂłprio pagos
Aumento (redução) do capital social (*) Aumento de participação de minoritårios 'LVSRQLELOLGDGHV OtTXLGDV DSOLFDGDV QDV DWLYLGDGHV GH ¿QDQFLDPHQWRV
5HGXomR QDV GLVSRQLELOLGDGHV
'LVSRQLELOLGDGHV QR LQtFLR GR H[HUFtFLR 6.838 17.822 6.909 18.141 'LVSRQLELOLGDGHV QR ÂżQDO GR H[HUFtFLR 1.890 6.838 1.958 6.909 /tTXLGR GH 5 GH DWLYRV GLVWULEXtGRV SDUD RV VyFLRV HP
/XFUR OtTXLGR SUHMXt]R GR H[HUFtFLR
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA 0pWRGR LQGLUHWR ([HUFtFLRV ¿QGRV HP GH GH]HPEUR GH H (P PLOKDUHV GH UHDLV
&RQVROLGDGR 2017 2016
24.793
500.641
Participação de não controladores
Resultado antes do imposto de renda e contribuição social Imposto de renda e contribuição social /XFUR OtTXLGR SUHMXt]R DQWHV GD SDUWLFLSDomR DWULEXtGD DRV QmR controladores
Participação atribuĂda aos nĂŁo controladores
/XFUR OtTXLGR SUHMXt]R GR H[HUFtFLR
/XFUR OtTXLGR SUHMXt]R GR H[HUFtFLR SRU DomR
&RQVROLGDGR 2017 2016
3DWULP{QLR OtTXLGR Capital social Reservas de lucros Dividendos adicionais propostos 3UHMXt]RV DFXPXODGRV Ajuste de avaliação patrimonial
DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ([HUFtFLRV ¿QGRV HP GH GH]HPEUR GH H (P PLOKDUHV GH UHDLV H[FHWR R OXFUR OtTXLGR SUHMXt]R SRU DomR
&RQWURODGRUD 2017 2016
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO L�QUIDO ([HUFtFLRV ¿QGRV HP GH GH]HPEUR GH H (P PLOKDUHV GH UHDLV
3DUWLFLSDomR DWULEXtGD DRV DFLRQLVWDV FRQWURODGRUHV 5HVHUYDV GH OXFURV $MXVWH GH DYDOLDomR SDWULPRQLDO /XFURV 'LYLGHQGRV 3DUWLFLSDomR &DSLWDO SDUD 9DULDomR &XVWR 3UHMXt]RV DGLFLRQDLV GH QmR VRFLDO OHJDO LQYHVWLPHQWRV 7RWDO FDPELDO DWULEXtGR 7RWDO DFXPXODGRV SURSRVWRV &RQWURODGRUD FRQWURODGRUHV &RQVROLGDGR
6DOGRV HP GH GH]HPEUR GH 7UDQVDo}HV FRP DFLRQLVWDV UHJLVWUDGDV GLUHWDPHQWH QR SDWULP{QLR OtTXLGR $SURYDomR GRV GLYLGHQGRV DGLFLRQDLV SURSRVWRV $*2
$XPHQWR GH FDSLWDO VRFLDO $*(
Lucro lĂquido do exercĂcio Constituição da reserva legal Dividendos mĂnimos obrigatĂłrios Juros sobre capital prĂłprio 5HDOL]DomR GH DMXVWH GH DYDOLDomR SDWULPRQLDO OtTXLGR GH LPSRVWR GH UHQGD H contribuição social $MXVWH GH DYDOLDomR SDWULPRQLDO HP FROLJDGD UHĂ€H[R
ReversĂŁo de custo atribuĂdo lĂquido do imposto de renda e da contribuição social (teste de impairment) Dividendos adicionais propostos 2XWURV UHVXOWDGRV DEUDQJHQWHV UHĂ€H[RV
Variação cambial de investimento no exterior em controlada 6DOGRV HP GH GH]HPEUR GH 7UDQVDo}HV FRP DFLRQLVWDV UHJLVWUDGDV GLUHWDPHQWH QR SDWULP{QLR OtTXLGR Constituição da reserva para investimentos com os dividendos adicionais propostos $*2
5HGXomR GH FDSLWDO VRFLDO $*(
$XPHQWR GH FDSLWDO VRFLDO $*(
3UHMXt]R GR H[HUFtFLR &RPSHQVDomR GH SUHMXt]R FRP UHVHUYDV
5HDOL]DomR GH DMXVWH GH DYDOLDomR SDWULPRQLDO OtTXLGR GH LPSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO 2XWURV UHVXOWDGRV DEUDQJHQWHV UHĂ€H[RV
Variação cambial de investimento no exterior em controlada ReversĂŁo de dividendos a distribuir 6DOGRV HP GH GH]HPEUR GH 280.000 $V GHPRQVWUDo}HV FRPSOHWDV HQFRQWUDP VH disponĂveis na sede da empresa.
-
-
94.677
13.082
81.595
6DXOR :DQGHUOH\ Diretor Presidente
-
$GPLQLVWUDomR 6DXOR :DQGHUOH\ )LOKR Diretor
318.905
67.174
386.079
%UXQR :DQGHUOH\ Diretor
5HVSRQViYHO WpFQLFR 0iUFLR /XtV $QGUDGH &RQWDGRU &5& 0* 2
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 18 DE SETEMBRO DE 2018
8
INTERNACIONAL AJUDA FINANCEIRA
FMI e Argentina estĂŁo perto de novo acordo Governo argentino vem tentando, junto ao fundo internacional, antecipar recursos acertados em junho JOHN STILWELL/POOL VIA REUTERS
Buenos Aires/ SĂŁo Paulo - O Fundo MonetĂĄrio Internacional (FMI) avança nas negociaçþes com a Argentina para concretizar um novo acordo que permita cobrir as necessidades financeiras do paĂs em 2019. Um porta-voz do FMI disse Ă Associated Press e a outros veĂculos de imprensa ontem que, durante a Ăşltima semana, a equipe liderada por Roberto Cardarelli manteve “reuniĂľes produtivasâ€? em Buenos Aires com funcionĂĄrios do MinistĂŠrio de Economia e do Banco Central da RepĂşblica Argentina (BCRA) e que “estĂŁo sendo feitos avanços importantes para o fortalecimento do plano de polĂtica econĂ´mica argentinoâ€?. “Estamos trabalhando arduamente para concluir essas conversas a nĂvel tĂŠcnico e apresentar uma proposta ao DiretĂłrio Executivo do FMIâ€?, enfatizou o porta-voz da organização financeira, em uma mensagem enviada Ă Associated Press. O governo argentino busca um adiantamento dos fundos do acordo de crĂŠdito firmado em junho, pelo qual a Argentina se comprometeu a reduzir o dĂŠficit para obter um emprĂŠstimo de US$ 50 bilhĂľes, com a finalidade de enfrentar a crise cambial iniciada em maio. Desde o começo do ano, o peso argentino acumula uma desvalorização de cerca de 54% em relação ao dĂłlar.
federal argentino Claudio Bonadio processou a senadora e ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, por fazer parte de uma associação ilĂcita que cobrava propinas a empresĂĄrios que ganhavam contratos com o paĂs no caso conhecido como “Cadernos dos Subornosâ€?. De acordo com a agĂŞncia de notĂcias Associated Press e com a imprensa local argentina, Bonadio tambĂŠm pediu pela prisĂŁo preventiva da ex-presidente, mas o Senado precisa aprovar a detenção da senadora, jĂĄ que ela possui foro privilegiado. Bonadio considerou Cristina Kirchner como uma das organizadoras da associação ilĂcita junto com seu marido, o ex-presidente NĂŠstor Kirchner, e o ex-ministro de Planejamento Federal Julio De Vido. TambĂŠm foram processados uma dezena de ex-funcionĂĄrios kirchneristas e empresĂĄrios de setores como obras pĂşblicas, energia e transporte. Entre os empresĂĄrios processados estĂĄ Angelo Calcaterra, primo do atual presidente da Argentina, MaurĂcio Macri. Bonadio condenou Cristina Kirchner pelos crimes de “associação ilĂcita na qualidade de chefe, admissĂŁo de presentes em 22 atos e suborno passivo em cinco atosâ€? entre 2003 e 2015, perĂodo que inclui os mandatos de Cristina e de NĂŠstor Kirchner. O juiz tambĂŠm decretou o bloqueio de 4 bilhĂľes de pesos (o equivalente a quase US$ Kirchner processada - O juiz 100 milhĂľes). (AE) EDITAL DE USUCAPIĂƒO EXTRAJUDICIAL 2 2ÂżFLDO GR 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GD &RPDUFD GH &RQWDJHP 0* QD IRUPD GD OHL HWF )$= 6$%(5 $26 7(5&(,526 (9(178$/0(17( ,17(5(66$'26 TXH WUDPLWD QHVWD 6HUYHQWLD XP SURFHVVR GH 868&$3,Â2 (;75$-8',&,$/ SUHQRWDGR VRE Qž UHIHUHQWH D XPD iUHD GH WHUUHQR FRP PĂ° GHVWDFDGD GH XPD iUHD PDLRU VLWXDGD QR OXJDU GHQRPLQDGR Ăˆ*8$ %5$1&$ 'LVWULWR GH 3DUTXH ,QGXVWULDO 0XQLFtSLR GH &RQWDJHP 0* GHYLGDPHQWH GHVFULWD H FDUDFWHUL]DGD QD PDWUtFXOD Qž OLYUR GHVWH &DUWyULR UHTXHULGR SRU 86,)$67 /2*Ă‹67,&$ ,1'8675,$/ 6 $ LQVFULWD QR &13- 0) VRE R Qž FRP VHGH QD 5RGRYLD %5 )HUQmR 'LDV V Qž NP %DLUUR -DUGLP GDV $OWHURVDV %HWLP 0* HQGHUHoR HOHWU{QLFR DOYDUR MXQLRU#XVLIDVW FRP EU SRU PHLR GH VXD DGYRJDGD *DEULHOD 5H]HQGH &DEUDO 2$%0* FRP HVFULWyULR VLWXDGR QD 5XD 3DUDtED ž DQGDU %DLUUR )XQFLRQiULRV HP %HOR +RUL]RQWH 0* HQGHUHoR HOHWU{QLFR FUFDGYRJDGRV#XRO FRP EU $VVLP FXPSULQGR R GLVSRVWR QR DUWLJR $ GD /HL ),&$0 9 6 Â?V 127,),&$'26 $6 D VH PDQLIHVWDUHP no prazo de quinze (15) dias, contados da publicação deste edital 7LWXODUHV GH GLUHLWRV UHDLV (VSyOLR GH 6LOYLR 0DUWLQV %XHQR 0DXUR 'HOÂżP %XHQR -RVp *HUDOGR 'HOÂżP %XHQR 0DULD $X[LOLDGRUD %XHQR GH 3DXOD -XOLD 0DULOLD %XHQR GH 2OLYHLUD 0DULD GDV *UDoDV %XHQR GH 9DVFRQFHORV 5RGULJR %XHQR GH 9DVFRQFHORV 0DUFHOOD %XHQR GH 9DVFRQFHORV ,VDEHOOD %XHQR GH 9DVFRQFHORV 5DLPXQGR (XVWiTXLR 'HOÂżP %XHQR )HOLSH 'LQL] %XHQR )HUQDQGD 'LQL] %XHQR )ODYLD 'LQL] %XHQR GH $UD~MR 6\OYLR -RVp 6DOOHV %XHQR ,YDQ 6DOOHV %XHQR $GULDQD 6DOOHV %XHQR GH 6RX]D /XFDV 3HUHLUD %XHQR 5RVD 0DULD )UHLWDV %XHQR -XOLDQD )UHLWDV %XHQR 1DWDOLD )UHLWDV %XHQR /XFLDQD )UHLWDV %XHQR $QQD &ODUD 3DUUHLUDV 'HOÂżP H (PEUDIHU 6 $ DQWLJDPHQWH GHQRPLQDGD (PEUDIHU Âą (PSUHVD %UDVLOHLUD GH &RQH[mR 5RGRIHUURYLiULD 6 $ ,PyYHLV FRQÂżQDQWHV H VHXV WLWXODUHV GH GLUHLWRV , Âą iUHD GH WHUUHQR FRP PĂ° GHVWDFDGD GH XPD iUHD PDLRU VLWXDGD QR OXJDU GHQRPLQDGR ĂˆJXD %UDQFD 'LVWULWR GH 3DUTXH ,QGXVWULDO 0XQLFtSLR GH &RQWDJHP 0* PDWUtFXOD Qž Âą 6LmR (PSUHHQGLPHQWRV 6 $ ,, Âą WHUUHQR VLWXDGR QR OXJDU GHQRPLQDGR 6DPDPEDLD H /DYD 5RXSD RX ĂˆJXD %UDQFD HP &RQWDJHP 0* PDWUtFXOD Qž Âą )$3 (PSUHHQGLPHQWRV /WGD H &HQWUR ,QGXVWULDO GH &RQWDJHP &LQFR ,,, Âą WHUUHQR VLWXDGR QD )D]HQGD GD 6DPDPEDLD HP &RQWDJHP 0* PDWUtFXOD Qž Âą )$3 (PSUHHQGLPHQWRV /WGD H &HQWUR ,QGXVWULDO GH &RQWDJHP &LQFR 0RGDOLGDGH GH XVXFDSLmR SUHWHQGLGD 8VXFDSLmR ([WUDRUGLQiULD Âą DUW FDSXW GR &yGLJR &LYLO 7HPSR GH SRVVH DOHJDGR PDLV GH DQRV $V PDQLIHVWDo}HV GHYHUmR VHU GLULJLGDV D HVWH &DUWyULR GH 5HJLVWUR GH ,PyYHLV VLWXDGR j 5XD -RDTXLP &DPDUJRV &HQWUR &RQWDJHP 0* 1D RSRUWXQLGDGH ÂżFDP 9 6 Â?V FLHQWHV GH TXH R WUDQVFXUVR GR SUD]R SUHYLVWR DFLPD VHP PDQLIHVWDomR FRQVLVWLUi HP DQXrQFLD DR SHGLGR GH UHFRQKHFLPHQWR H[WUDMXGLFLDO GD XVXFDSLmR GR EHP LPyYHO VXSUDFLWDGR FRQIRUPH DUWLJR † ž LQFLVR 9 GR 3URYLPHQWR Qž &1- &RQWDJHP GH VHWHPEUR GH JoĂŁo Marques de Vasconcelos 2ÂżFLDO GR 5HJLVWUR
SOCIEDADE DE PARTICIPAĂ‡ĂƒO NO AEROPORTO DE CONFINS S.A. CNPJ/MF NÂş 19.604.353/0001-29 - NIRE 3130010671-3 Ata da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria Realizada em 02 de Agosto de 2018 1. DATA, HORA E LOCAL: Em 02 de Agosto de 2018, Ă s 9:00 horas, na sede da Sociedade de Participação no Aeroporto de ConďŹ ns S.A., localizada na Cidade de ConďŹ ns, Estado de Minas Gerais, no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, PrĂŠdio da Administração, Mezanino, Sala B13, CEP 33500-900 (“Companhiaâ€?). 2. PRESENÇA E CONVOCAĂ‡ĂƒO: Convocação dispensada, tendo em vista a presença da totalidade dos acionistas, nos termos do parĂĄgrafo 4Âş do artigo 124 da Lei n.Âş 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (“LSAâ€?). 3. COMPOSIĂ‡ĂƒO DA MESA: Assumiu a presidĂŞncia dos trabalhos o Sr. Ricardo Bisordi de Oliveira Lima, que convidou o Sr. Leandro Luiz Zancan para secretariĂĄ-lo. 4. ORDEM DO DIA: (i) Tomar conhecimento da renĂşncia do Sr. Ricardo Bisordi de Oliveira Lima, na qualidade de membro efetivo e Presidente do Conselho de Administração da Companhia e da Sra. Christiane Alexandra Lopes Gomes, na qualidade de membro efetivo do Conselho de Administração da Companhia; (ii) aprovar a eleição de seus respectivos substitutos; (iii) deliberar sobre a eleição de novo Presidente do Conselho de Administração; (iv) deliberar sobre a deďŹ nição de voto dos representantes da Companhia em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria da ConcessionĂĄria do Aeroporto Internacional de ConďŹ ns S.A. (“BH AIRPORTâ€?), a ser realizada em 30 de agosto de 2018, Ă s 10:00 horas, visando deliberar sobre a alteração na composição do Conselho de Administração da BH AIRPORT; e (v) deliberar sobre a deďŹ nição de voto dos representantes da Companhia na ReuniĂŁo Conselho de Administração da BH AIRPORT a ser realizada em 30 de agosto de 2018, Ă s 11:00 horas, visando deliberar sobre a alteração na composição da Diretoria da BH AIRPORT. 5. DELIBERAÇÕES: ApĂłs discutida a matĂŠria constante da Ordem do Dia, as acionistas, representando a totalidade do capital social da Companhia decidiram, por unanimidade de votos: (i) Lavrar a presente ata em forma de sumĂĄrio das deliberaçþes; (ii) Tomar conhecimento dos pedidos renĂşncia pelos Srs. Ricardo Bisordi de Oliveira Lima, na qualidade de membro efetivo e Presidente do Conselho de Administração da Companhia e Christiane Alexandra Lopes Gomes, na qualidade de membro efetiva do Conselho de Administração da Companhia, sendo que, conforme constante de tais pedidos de renĂşncia – datados de 02 de agosto de 2018 e recebidos pela Companhia nessa mesma data – as renĂşncias somente produzirĂŁo efeitos a partir de 31 de agosto de 2018. A Companhia neste ato registra o agradecimento pelos relevantes serviços atĂŠ entĂŁo prestados; (iii) Diante da futura vacância de membros no Conselho de Administração da Companhia, aprovar a eleição (i) do Sr. Celso Paes Junior, brasileiro, divorciado, engenheiro, portador da cĂŠdula de identidade n.Âş 260337147-9 CREA/SP e inscrito no CPF/MF sob o n.Âş 070.942.228-82, com endereço comercial na Cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, na Avenida Chedid Jafet, n.Âş 222, Bloco B, 4Âş andar, para ocupar o cargo de membro do Conselho de Administração; e (ii) da Sra. Priscila Matsumoto Huttenlocher, brasileira, casada, economista, portadora da Carteira Nacional de Habilitação n.Âş 02922618455 DETRAN/SP e inscrita no CPF/MF sob o n.Âş 183.853.368-00, com endereço comercial na Cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, na Avenida Chedid Jafet, n.Âş 222, Bloco B, 4Âş andar, para ocupar o cargo de membro do Conselho de Administração, ambos a tomarem posse em seus respectivos cargos em 03 de setembro de 2018, cujos mandatos se encerrarĂŁo na data prevista para o tĂŠrmino dos mandatos dos Conselheiros ora substituĂdos, ou seja, na aprovação das contas referentes ao exercĂcio social a se encerrar em 31 de dezembro de 2018; e (iv) Diante da futura vacância do cargo de Presidente do Conselho de Administração da Companhia, eleger o Sr. Eduardo Siqueira Moraes Camargo para ocupar tal posição a partir de 03 de setembro de 2018, cujo mandato se encerrarĂĄ na data prevista para tĂŠrmino do mandato do Conselheiro ora substituĂdo, ou seja, na aprovação das contas referentes ao exercĂcio social a se encerrar em 31 de dezembro de 2018. Os Conselheiros ora eleitos aceitam suas nomeaçþes, declarando neste ato terem conhecimento do artigo 147 da Lei nÂş. 6.404, de 15/12/1976, e alteraçþes posteriores e consequentemente, nĂŁo estarem incurso em quaisquer dos crimes previstos em lei que os impeçam de exercer as atividades mercantis, conforme Termo de Posse e Declaração de Desimpedimento a serem arquivados na sede da Companhia. Diante do disposto acima, o Conselho de Administração da Companhia, a partir de 03 de setembro de 2018, passarĂĄ a ser composto da seguinte forma: Membros efetivos (i) Sr. Eduardo Siqueira Moraes Camargo, como Presidente do Conselho de Administração; (ii) Sr. Celso Paes Junior, (iii) Sra. Priscila Matsumoto Huttenlocher, (iv) Sr. RogĂŠrio Augusto Prado; (v) Johann Georg Erwin Gigl e respectivo membro suplente (a) Sr. Thomas MĂźller; e (vi) Sr. Stefan Conrad e respectivo membro suplente (b) Sr. Martin Max Schmidli. (v) Orientar o exercĂcio do direito de voto dos representantes da Companhia na Assembleia Geral ExtraordinĂĄria da BH AIRPORT a ser realizada em 30 de agosto de 2018, Ă s 10:00 horas, no que se refere a consignar as renĂşncias (i) do Sr. Ricardo Bisordi de Oliveira Lima, na qualidade de membro efetivo do Conselho de Administração da BH AIRPORT e (ii) das Sras. Priscilla Matsumoto Huttenlocher e Cristiane Alexandra Lopes Gomes, ambas na qualidade de membro suplente do Conselho de Administração da BH AIRPORT, sendo que os mesmos afastar-se-ĂŁo de seus respectivos cargos apĂłs 31 de agosto de 2018, bem como eleger a Sra. Priscilla Matsumoto Huttenlocher como membro efetivo do Conselho de Administração da BH AIRPORT e sua respectiva suplente a Sra. Marcia Takayanagi, para ocupar tais posiçþes a partir de 03 de setembro de 2018, cujo mandato se encerrarĂĄ na data prevista para tĂŠrmino do mandato dos Conselheiros ora substituĂdos, ou seja, na aprovação das contas referentes ao exercĂcio social a se encerrar em 30 de abril de 2020, devendo as mesmas permanecerem em seus cargos atĂŠ a eleição e posse de seus substitutos, tornando o cargo de membro suplente do Sr. Celso Paes Junior vago. (vi) Orientar o exercĂcio do direito de voto dos representantes da Companhia na ReuniĂŁo Conselho de Administração da BH AIRPORT a ser realizada em 30 de agosto 2018, Ă s 11:00 horas, no que se refere Ă consignar a renĂşncia do Sr. Adriano Gonçalves de Pinho, inscrito no CPF/MF sob o n.Âş 129.581.868-06, ao cargo de Diretor Presidente da BH AIRPORT, sendo que o mesmo afastar-se-ĂĄ de seu cargo apĂłs 31 de agosto de 2018, bem como eleger para substitui-lo, no cargo de Diretor Presidente da BH AIRPORT o Sr. Marcos BrandĂŁo, inscrito no CPF/MF sob o n.Âş 124.374.638-60. O diretor eleito deverĂĄ tomar posse do seu cargo a partir no dia 03 de setembro de 2018, cujo mandato se encerrarĂĄ na data prevista para tĂŠrmino do mandato do Conselheiro ora substituĂdo, ou seja, na aprovação das contas referentes ao exercĂcio social a se encerrar em 10 de março de 2020, devendo o mesmo permanecer em seu cargo atĂŠ a eleição e posse de seu substituto. (vii) Adicionalmente, autorizar a administração da Companhia a praticar todos os atos para a implementação dos itens acima. 6. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, a presente ata foi lida, aprovada por unanimidade e assinada por todos os presentes, a saber: (i) Companhia de Participaçþes em ConcessĂľes, neste ato representada por seus diretores, Sr. AntĂ´nio Linhares da Cunha, inscrito no CPF/MF sob o n.Âş 414.102.036-20; e Sr. Paulo Yukio Fukuzaki, inscrito no CPF/MF sob o n.Âş 073.215.168-65; e (ii) Zurich Airport International AG, neste ato representado pelo Sr. Stefan Conrad, inscrito no CPF/MF sob o n.Âş 064.417.787-00, que assinaram o respectivo livro de presença de acionistas. Na qualidade de Presidente e SecretĂĄrio, declaramos que esta ata ĂŠ cĂłpia ďŹ el da ata lavrada no Livro de Registro de Atas de Assembleias da Companhia. ConďŹ ns, 02 de Agosto de 2018. Leandro Luiz Zancan - SecretĂĄrio da Mesa. JUCEMG nÂş 6987415 em 04/09/2018 e Protocolo 18/475.739-8 em 31/08/2018. Marinely de Paula BomďŹ m - SecretĂĄria Geral.
VENEZUELA
Almagro diz que nĂŁo deixarĂĄ OEA atĂŠ ďŹ m de ditadura no paĂs
Diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde tem se reunido constantemente com argentinos
GUERRA CONTINUA
Trump cumpre promessa e anuncia tarifas sobre US$ 200 bilhĂľes Ă China SĂŁo Paulo - O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, anunciou tarifas de 10% sobre o valor de US$ 200 bilhĂľes em importaçþes chinesas, e essas tarifas aumentarĂŁo para 25% no inĂcio de 2019. De acordo com comunicado do presidente, as tarifas de 10% terĂŁo inĂcio a partir do dia 24 de setembro. No
dia 1Âş de janeiro, as tarifas subirĂŁo para 25%. AlĂŠm disso, “se a China tomar medidas de retaliação contra nossos agricultores ou outras indĂşstrias, imediatamente buscaremos a fase trĂŞs, que sĂŁo tarifas adicionais sobre aproximadamente US$ 267 bilhĂľes de importaçþesâ€?. Segundo Trump, a China estĂĄ envolvida em inĂşmeras
LICENÇA AMBIENTAL SIMPLIFICADA LAS 0, 1 E 2 RODAR CENTRO AUTOMOTIVO EIRELI, por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentĂĄvel - SEMMAD, torna pĂşblico que foi concedida atravĂŠs do Processo Administrativo nÂş 38.770/2018, a LICENÇA AMBIENTAL SIMPLIFICADA - CLASSE 0, para atividade de serviços de manutenção e reparação mecânica de veĂculos automotores; serviços de lanternagem ou funilaria de veĂculos automotores; serviços de manutenção e reparação elĂŠtrica de veĂculos automotores; serviços de manutenção e reparação de acessĂłrios para veĂculos automotores; serviços de instalação de acessĂłrios para veĂculos DXWRPRWRUHV VHUYLoRV GH ODYDJHP OXEULĂ€FDomR H SROLPHQWR GH YHtFXORV DXWRPRWRUHV VHUYLoRV GH ERUUDFKDULD para veĂculos automotores; recondicionamento e recuperação de motores para veĂculos automotores, cĂłdigo de atividade S-01-04-00, localizada na AVENIDA TAPAJĂ“S, NÂş1.041, SĂƒO CRISTĂ“VĂƒO,BETIM/MG.
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRAĂ‡ĂƒO REGIONAL DE MINAS GERAIS AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO–PREGĂƒO ELETRĂ”NICO NÂş022/2018 O SENAR-AR/MG torna pĂşblico que farĂĄ licitação, na modalidade PregĂŁo EletrĂ´nico, tipo Menor Preço por lote, visando aquisição de 48.000 pares de luvas de lĂĄtex descartĂĄveis SDUD SURFHGLPHQWR QmR FLU~UJLFR GH DFRUGR FRP DV HVSHFLÂżFDo}HV GHVFULWDV QR (GLWDO H VHXV Anexos. Abertura dia 28/09/2018, Ă s 9 horas 2 HGLWDO EHP FRPR PDLV LQIRUPDo}HV SRGHUmR ser obtidos na Av. do Contorno, 1771 – B. Floresta – Belo Horizonte/MG, tel. (31) 3074-3079, no horĂĄrio de 08 Ă s 12h, de segunda a sexta-feira, ou atravĂŠs do e-mail licita@senarminas.org. br. Pollyanne de Almeida Santos – Pregoeira.
SPE RJ CMU COBRANÇA E EXECUĂ‡ĂƒO DE CRÉDITO S.A. CNPJ/MF nÂş 27.989.096/0001-19 - NIRE 3130011788-0 (Companhia Fechada) ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO Ficam os Senhores Acionistas da SPE RJ CMU COBRANÇA E EXECUĂ‡ĂƒO DE CRÉDITO S.A. (“Companhiaâ€?) convocados a comparecer Ă Assembleia Geral ExtraordinĂĄria da Companhia, a realizar-se em primeira convocação no dia 28 de setembro 2018, Ă s 10h, na sede da Companhia, localizada na no MunicĂpio de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Avenida Brasil, nÂş 1.666, 16Âş DQGDU %DLUUR %RD 9LDJHP &(3 D ÂżP GH GHOLEHUDU VREUH L D UHGXomR GR FDSLWDO VRFLDO GD &RPSDQKLD HP GHFRUUrQFLD do trânsito em julgado da sentença proferida em 29/05/2018, no âmbito do processo n.Âş 5020984-15.2017.8.13.0024 da 2ÂŞ Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte, a qual extinguiu crĂŠdito utilizado para integralizar o capital social da Companhia; e (ii) o DXPHQWR GR FDSLWDO VRFLDO GD &RPSDQKLD HP GHFRUUrQFLD GD QHFHVVLGDGH GH VH SURPRYHU DMXVWH FRQWiELO HP YDORU GH FUpGLWR XWLOL]DGR para integralizar o capital social da Companhia. Belo Horizonte/MG, 18 de setembro de 2018. A Diretoria.
COOPERATIVA DE TRANSPORTE DE TĂ XI ESPECIAL DA REGIĂƒO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE COOPERTRAMO LTDA. EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DE ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA A Cooperativa de Transporte de Passageiro por Taxi de Belo Horizonte e RegiĂŁo Metropolitana – COOPERTRAMO Ltda. CNPJ: 17.428.533/0001-71 atravĂŠs de seu Diretor Presidente, Sr. Gilmar de Freitas Soares vem convocar a todos seus cooperados em dias com suas obrigaçþes sociais, a se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria – AGE, consoante o que dispĂľem os arts. 23, 25, 28 e 29 do Estatuto Social e art. 45 da lei 5764/71, no dia 29 de setembro 2018, em sua sede Ă Rua das Tangerinas, 1036 – bairro: Vila ClĂłris em Belo Horizonte/MG em primeira convocação com a presença de 2/3 (dois terços) dos cooperados Ă s 07:00 (sete) horas, em segunda convocação com a presença de ½ metade mais 1 (um) dos cooperados presentes Ă s 08:00 (oito) horas, e em terceira convocação com no mĂnimo de 10 (dez) cooperados presentes Ă s 09:00 (nove) horas, para deliberarem os seguintes assuntos. ORDEM DO DIA: I – Aprovação das normas e regulamento interno. II – Aprovação de retirada do Feac para pagamento de demissĂľes de funcionĂĄrios III - $SURYDomR SDUD YHULĂ€FDomR GRV GRFXPHQWRV TXH HQYROYHP R WUDEDOKR WDLV FRPR &DUWHLUD GR '(5 &DUWHLUD GH +DELOLWDomR &HUWLĂ€FDGR GR &DUUR DWUDYpV GH PHPEURV GRV Conselho Administração, Conselho Ética e Conselho Fiscal. IV – Aprovação de admissĂŁo de novos associados. V – Reduzir ajuda de funeral. VI – Alteração do prazo de pagamento da cota parte. Belo Horizonte/MG, 14 de setembro 2018. Gilmar de Freitas Soares - Diretor Presidente
EDITAL DE INTIMAĂ‡ĂƒO AtravĂŠs GR SUHVHQWH HGLWDO WRUQD VH S~EOLFR TXH WUDPLWD SHGLGR GH UHFRQKHFLPHQWR H[WUDMXGLFLDO GH XVXFDSLmR QR ƒ 2Ă€FLR GH 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GD &RPDUFD GH %HOR +RUL]RQWH 0* SURWRFROR Qƒ FRP RV VHJXLQWHV GDGRV 5HTXHUHQWH $OH[DQGUH )DGHL $QGUDGH EUDVLOHLUR VROWHLUR ', 2$% 0* &3) UHVLGHQWH H GRPLFLOLDGR QD 5XD 6HUW}HV DS %DLUUR 3UDGR %HOR +RUL]RQWH 0* ,GHQWLĂ€FDomR GR LPyYHO $SDUWDPHQWR GR (GLItFLR 3ULQFHVD ,VDEHO VLWXDGR QD 5XD GRV 7XSLV H VHX WHUUHQR IUDomR LGHDO GH GRV ORWHV H H SDUWH GR ORWH GR TXDUWHLUmR GD Â? 6HomR 8UEDQD 5HJLVWURV /LYUR 4 H /LYUR & GR ƒ 2ItFLR GH 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GD &RPDUFD GH %HOR +RUL]RQWH 0* 7LWXODUHV GH GLUHLWRV UHDLV H GH RXWURV GLUHLWRV UHJLVWUDGRV H DYHUEDGRV QR UHJLVWUR GR LPyYHO /DXUR 0RXUmR *XLPDUmHV &3) =LODK 5DEHOR *XLPDUmHV &3) H )UDQFLVFR 0i[LPR 6LTXHLUD &3) 0RGDOLGDGH GH XVXFDSLmR H[WUDRUGLQiULR DUWLJR GR &yGLJR &LYLO 7HPSR GH SRVVH DOHJDGR SHOR UHTXHUHQWH GHVGH GH]HPEUR GH 3HOR SUHVHQWH HGLWDO GH LQWLPDomR Ă€FD LQWLPDGD D 6UD 9DOVHQD 2OLPSLR 6LTXHLUD H KHUGHLURV GR 6U )UDQFLVFR 0i[LPR 6LTXHLUD QD TXDOLGDGH GH WLWXODU UHJLVWUDO H WHUFHLURV HYHQWXDOPHQWH LQWHUHVVDGRV SDUD VH PDQLIHVWDUHP HP UHODomR DR SHGLGR GH XVXFDSLmR DSUHVHQWDQGR LPSXJQDomR HVFULWD GLUHWDPHQWH QR ƒ 2Ă€FLR GH 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GD &RPDUFD GH %HOR +RUL]RQWH 0* FRP DV UD]}HV GH VXD GLVFRUGkQFLD QR SUD]R GH GLDV Ă€FDQGR DGYHUWLGR GH TXH D QmR DSUHVHQWDomR GH LPSXJQDomR QR SUD]R LPSOLFDUi DQXrQFLD DR SHGLGR GH UHFRQKHFLPHQWR H[WUDMXGLFLDO GD XVXFDSLmR 0DLRUHV LQIRUPDo}HV VREUH R SHGLGR IHLWR SRGHP VHU REWLGDV QR ž 2Ă€FLR GH 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GD &RPDUFD GH %HOR +RUL]RQWH 0* VLWXDGR QD 5XD 5LR GH -DQHLUR %DLUUR /RXUGHV &(3 %HOR +RUL]RQWH 0* %HOR +RUL]RQWH GH VHWHPEUR GH S )HUQDQGR 3HUHLUD GR 1DVFLPHQWR 2Ă€FLDO GH 5HJLVWUR .DULQH 5HVHQGH &RQWH (VFUHYHQWH $XWRUL]DGD
SANTA DUNA EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ/MF 22.902.593/0001-14 - NIRE 35.300.479.921 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DE ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA E EXTRAORDINĂ RIA Convocamos os senhores acionistas da Santa Duna Empreendimentos e Participaçþes S.A. (“Companhiaâ€?) na forma do Estatuto Social da Companhia, a se reunirem em Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria a ser realizada no dia 26 de setembro de 2018, Ă s 14:30 horas, no local da sua sede, Rodovia BR 318, s/n, sala 2, Pista Sul, Zona Rural, Brumadinho, CEP 35.460.000, (“AGOEâ€?), para deliberar sobre as seguintes matĂŠrias que compĂľem a ordem do dia: Em Assembleia Geral OrdinĂĄria: (i) Tomada das contas dos administradores, exame, discussĂŁo e votação das Demonstraçþes Financeiras referentes aos exercĂcios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2017 e 31 de agosto de 2018; (ii) Eleição dos administradores da Companhia para o exercĂcio social iniciado em 1Âş de janeiro de 2018, bem como para o exercĂcio de 2019; Em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria: (iii) 'LVFXVVmR H DSURYDomR GH GLVWULEXLomR GH FXVWRV H DSRUWHV ÂżQDQFHLURV SRU SDUWH GRV DFLRQLVWDV SDUD PDQXtenção da Companhia, em relação a custos administrativos incorridos e planejados; (iv) DiscussĂŁo e aprovação de reserva de futuros ingressos para remuneração global dos administradores da Companhia; (v) DiscussĂŁo e aprovação de estratĂŠgias da Companhia face ao projeto minerĂĄrio da IpĂŞ Mineração S/A (MMI); (vi) Outros assuntos de interesse dos acionistas. Em conformidade com o artigo 135, §3Âş, da Lei 6.404/76 encontram-se Ă disposição dos senhores acionistas, desde a presente data, na sede social da Companhia, os documentos relacionados Ă s deliberaçþes objeto desta AGOE. A Companhia esclarece ainda que o acionista poderĂĄ: (i) ser representado na AGOE por procurador constituĂdo hĂĄ pelo menos um ano, que seja acionista, administrador da Companhia ou advogado. O acionista ou seu representante legal deverĂĄ comparecer Ă AGOE munido de docuPHQWRV TXH FRPSURYHP VXD LGHQWLGDGH H FDVR DSOLFiYHO LQVWUXPHQWR GH PDQGDWR FRP UHFRQKHFLPHQWR GH ÂżUPD Belo Horizonte, 13 de Setembro de 2018. SANTA DUNA EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S.A.
polĂticas e prĂĄticas injustas relacionadas Ă tecnologia e Ă propriedade intelectual dos Estados Unidos, como forçar as empresas americanas a transferir tecnologia para as contrapartes chinesas, e o paĂs nĂŁo estĂĄ disposto a mudar suas prĂĄticas. Mesmo apĂłs tarifas, “a China se recusa a mudar suas prĂĄticas e, de fato, recentemente impĂ´s novas tarifas em um esforço para prejudicar a economia dos Estados Unidosâ€?, apontou Trump. “Peço aos lĂderes da China que tomem medidas rĂĄpidas para pĂ´r fim Ă s prĂĄticas comerciais injustas do paĂs. Espero que esta situação comercial seja resolvida, no final, por mim e pelo Presidente Xi da China, pelo qual tenho grande respeito e carinhoâ€?, destacou o presidente americano. (AE) EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ‘SINDICATO DOS CONTABILISTAS DE BELO HORIZONTE – CNPJ: 17.219.403/0001-29 - Carta Sindical de 11/10/1955- EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO - ASSEMBLEIA GERAL ORDINARIA. Convocamos todos os associados quites e em condiçþes de votar, para participarem da AGO a se realizar no dia 26 de setembro de 2018 Ă s 19h00min (dezenove) horas, a Rua Goitacazes, 43 - 4Âş andar - centro - Belo Horizonte/MG, em primeira convocação e Ă s 20h00min (vinte) horas em segunda convocação, com a seguinte Ordem do Dia: I) eleição da comissĂŁo eleitoral. Caso nĂŁo haja nĂşmero legal para instalação, a Assembleia serĂĄ realizada em segunda convocação com qualquer nĂşmero de presentes. As deliberaçþes serĂŁo tomadas nos termos dos artigos 37/ 38/ 39, 40 e 41, do Estatuto Social. Belo Horizonte (MG), 18 de setembro de 2018. Baltazar Ronaldo de Oliveira Mendes - Presidente’
FERROUS RESOURCES DO BRASIL S.A, por determinação do Conselho Estadual de PolĂtica Ambiental - COPAM, torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do Processo nÂş 01261/2006, Renovação da Licença PrĂŠvia concomitante com Licença de Instalação - LP+LI nÂş 315/2012, com autorização de supressĂŁo de vegetação e intervenção em ĂĄreas de preservação permanente, para a atividade de lavra a cĂŠu aberto com tratamento a Ăşmido - minĂŠrio de ferro, unidade de tratamento de minerais - UTM e pilhas de rejeito/ estĂŠril no empreendimento Mina Viga, municĂpio de Congonhas/MG.
BrasĂlia - ApĂłs visitar CĂşcuta (na fronteira entre a ColĂ´mbia e a Venezuela), o secretĂĄrio-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), o uruguaio Luis Almagro, afirmou que nĂŁo ficarĂĄ em silĂŞncio nem deixarĂĄ a entidade internacional “atĂŠ que a ditadura caiaâ€? na Venezuela. A afirmação ocorreu dois dias depois de Almagro dizer que nĂŁo descarta a hipĂłtese de intervenção militar na Venezuela. O Brasil e demais paĂses que formam o Grupo de Lima condenaram a alternativa. “Eu nĂŁo me calo nem saio, os lĂderes dos governos que queriam que eu ficasse quieto sĂŁo cĂşmplices (do presidente da Venezuela, NicolĂĄs Maduro) e queriam que eu fosse embora, mas nĂŁo farei isso atĂŠ que a ditadura caiaâ€?, afirmou, no Ăşltimo domingo (16), Almagro, em sua conta no Twitter. Crise - Em uma mensagem de mais de seis minutos, Almagro discorre sobre a crise humanitĂĄria que dominou a Venezuela e o ĂŞxodo migratĂłrio na regiĂŁo. “SĂŁo vĂtimas do horror da ditaduraâ€?, disse o uruguaio. “Nossa mensagem nĂŁo ĂŠ de violĂŞncia, mas ĂŠ precisamente para deter a violĂŞncia, para impedir a agressĂŁo e a repressĂŁoâ€?. Almagro destacou que hĂĄ “falta de ação do regime Maduroâ€?, provocando uma reação coletiva da comunidade internacional para trabalhar em proteção dos venezuelanos. Segundo ele, suas palavras sobre a hipĂłtese de intervenção militar na Venezuela foram mal interpretadas. “Devemos agir de acordo com o direito internacional e o sistema interamericano, ĂŠ o que fazemos quando denunciamos os crimes de violação dos direitos humanos, a corrupção e a vinculação do governo ao narcotrĂĄfico perante o Tribunal Penal Internacionalâ€?, disse o secretĂĄrio-geral da OEA. Almagro agradeceu a ColĂ´mbia e a todos os paĂses que apoiam os imigrantes venezuelanos. (ABr) EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ‘SINDICATO DOS CONTABILISTAS DE BELO HORIZONTE – CNPJ: 17.219.403/0001-29 - Carta Sindical de 11/10/1955 - EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO - ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINARIA. Nos termos do Estatuto Social e em conformidade com as normas do MinistĂŠrio do Trabalho e Emprego, convocamos todos os associados quites e em condiçþes de votar, para participarem da AGE a se realizar no dia 26 de setembro de 2018, Ă s 17h00min (dezessete) horas, Rua Goitacazes, 43 - 4Âş andar - centro- Belo Horizonte/ MG, em primeira convocação e Ă s 18h00min (dezoito) horas em segunda convocação, com a seguinte Ordem do Dia: I) Reforma do Estatuto. Caso nĂŁo haja nĂşmero legal para instalação, a Assembleia serĂĄ realizada em segunda convocação com qualquer nĂşmero de presentes. As deliberaçþes serĂŁo tomadas nos termos dos artigos 37/ 38/ 39, 40 e 41 do Estatuto Social. Belo Horizonte (MG), 18 de setembro de 2018. Baltazar Ronaldo de Oliveira Mendes – Presidente’
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 041/2018 - torna pĂşblico que encontra-se suspenso de seu prosseguimento o edital do PregĂŁo 041/2018, cujo objeto consiste no registro de preços para aquisição de gĂŞneros alimentĂcios, por um perĂodo de 12 (doze) meses. Alex de Almeida Ferreira Silva/Presidente da CPL.
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAVRAS/MG $YLVR GH UHWL¿FDomR H QRYD GDWD GR 3URFHVVR /LFLWDWyULR Qž ¹ 3UHJmR 0HQRU SUHoR SRU LWHP 5HJLVWUR GH SUHoRV SDUD IXWXUD H HYHQWXDO DTXLVLomR GH PDWHULDO GH SLQWXUD H VLQDOL]DomR 1RYD 'DWD GH DSUHVHQWDomR GH HQYHORSHV H MXOJDPHQWR K PLQ GR GLD 2 HGLWDO UHWL¿FDGR HQFRQWUD VH QD VHGH GD 3UHIHLWXUD 0XQLFLSDO j $Y 'U 6\OYLR 0HQLFXFFL Qž %DLUUR 3UHVLGHQWH .HQQHG\ RX SHOR VLWH ZZZ ODYUDV PJ JRY EU 7HOHID[ 5RGULJR 0RUHWL 3HGUR]D ¹ *HUHQWH GH /LFLWDo}HV
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 18 DE SETEMBRO DE 2018
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POLÍTICA NOVA CONSTITUIÇÃO
Delegados da PF criticam proposta do general Mourão Carta imposta, como a de 1937, sem aval do Congresso é repudiada São Paulo - A presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Federal do Estado de São Paulo, Tania Prado, reagiu à declaração do candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), general da reserva Hamilton Mourão (PRTB) e disse que “tudo o que o Brasil não precisa é de uma Constituição outorgada, imposta, como a de 1937”. Na semana passada, Mourão defendeu que o Brasil precisa de uma nova Constituição, mas elaborada por “notáveis” e aprovada em plebiscito pela população, sem a eleição de uma Assembleia Constituinte. “É imprescindível saber o que se planeja para o conteúdo da nova Constituição, sugerida pelo general, e que essa proposta seja incluída com transparência e clareza no programa de governo da chapa, enviado ao TSE”, afirmou a delegada. “Tudo o que o Brasil não precisa é de uma Constituição outorgada, imposta, como a de 1937, com supressão das estruturas que hoje estão funcionando no tocante à responsabilização de corruptos e organizações criminosas”, declarou Tania. “O processo de depuração pelo qual passa o País se deu graças ao sistema de freios e contrapesos previstos justamente na Constituição vigente”, argumentou. Mourão declarou que a elaboração da última Constituição, de 1988, por parlamentares eleitos, “foi um erro”, e defendeu que a nova Carta deveria ser criada por “grandes juristas e constitucionalistas”. “Uma Constituição não precisa ser feita por eleitos pelo povo. Já tivemos vários tipos de Constituição que vigoraram sem ter passado pelo Congresso eleito”, disse Mourão, defendendo que
esse tipo de documento, sem a participação de eleitos, já esteve em vigor em períodos democráticos do País, não apenas durante a ditadura. Tania Prado diz que a declaração do general vai de encontro à linha pregada por Bolsonaro. “Quando o general Hamilton Mourão declara que o Brasil precisa de uma nova Constituição enxuta, redigida por “notáveis não eleitos”, ratificada por plebiscito, em contraposição à de 1988, que foi elaborada por uma Assembleia Constituinte e promulgada pelo Congresso Nacional, ele vai de encontro ao que seu candidato à Presidência defende sobre o respeito à Constituição do País”, observa. Tania destaca a página 11 da proposta do plano de governo da chapa Bolsonaro/ Mourão. “Tudo será feito dentro da lei. Nossa Constituição precisa ser respeitada mesmo imperfeita, nossa Constituição foi feita por representantes eleitos pelo povo. Ela é a lei máxima e soberana da nação brasileira. Lamentavelmente, nossa Constituição foi rasgada nos últimos anos, inclusive por muitos que deveriam defendê-la. Nosso conjunto de leis serão o mapa e a bússola, serão os princípios liberais democratas para navegarmos no caminho da prosperidade. Enfrentaremos o viés totalitário do Foro de São Paulo, que desde 1990 tem enfraquecido nossas instituições democráticas”, diz o documento. Hipertrofia - Em nota, a presidente do Sindicato dos Delegados da PF em São Paulo afirma que vê com extrema preocupação “a declaração vinda de um dos candidatos a vice-presidência do Brasil, sinalizando indesejável hipertrofia do Poder Executivo e
PAULO WHITAKER/REUTERS
Mourão defende texto sem uma Assembleia Constituinte
promovendo desequilíbrio entre os Poderes da União”. A dirigente questiona “os efeitos disso na estabilidade do país, nas relações jurídicas e, sobretudo, no funcionamento das instituições de Estado”. “É imprescindível saber o que se planeja para o conteúdo da nova Constituição, sugerida pelo general, e que essa proposta seja incluída com transparência e clareza no programa de governo da chapa, enviado ao TSE”, cobra Tania Prado. Na avaliação da delegada, foi a Constituição atual que “permitiu à nação, num processo notável de amadurecimento, atravessar tantos abalos sem que suas instituições sequer tremessem quando, por exemplo, personalidades importantes se viram condenadas pela Justiça de forma legítima, após inúmeras fases da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, o que também ensejou a recuperação de capitais desviados e a necessária interrupção do funcionamento de organizações claramente criminosas”. “No campo das ideias, todo debate é permitido mas, quando se fala de um processo eleitoral, é preciso que haja transparência sobre o que se está propondo’, adverte.
OPERAÇÃO LAVA JATO
A delegada sustenta que o País precisa do “fortalecimento das instituições de Estado, uma Polícia Federal com autonomia, que possa trabalhar com tranquilidade, lista tríplice para eleição do diretor geral da Polícia Federal, mandato fixo, sem falar nas questões que dizem respeito à própria Polícia Judiciária”. “Esses são temas que deveriam estar nas prioridades das discussões para se aprimorar alguns pontos da atual constituição, não sugerir o seu descarte sumário.” A delegada assinala que “o Poder Legislativo é que tem a legitimidade de fazer as leis e as normas constitucionais, numa assembleia constituinte”. “Qualquer outro processo diferente desse não deve ser aceito pelo cidadão, sob risco de se submeter a um regime distante da democracia”, alerta a policial. “Mais: há um passo muito longo para se chegar ao que foi dito pelo candidato. Primeiro, é preciso haver um ambiente de consolidação plena das instituições de Estado. Segundo, é preciso atentar para que a Constituição de um país, sob o Estado Democrático de Direito, não seja alterada quando há uma visível e grande divisão em sua sociedade”, alerta. (AE)
Vice de Bolsonaro nega que é antidemocrático
São Paulo - O candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), o general da reserva Hamilton Mourão (PRTB), defendeu ontem uma reforma na Constituição. Em discurso para uma plateia de empresários, Mourão defendeu as reformas tributária, da Previdência e da Constituição, após provocar polêmica, na semana passada, ao dizer que a Constituição não precisa ser feita por eleitos pelo povo. “Outro dia eu externei minha opinião sobre a questão da Constituição e fui tachado de antidemocrático. Se eu fosse antidemocrático, eu não estaria participando da eleição, eu estaria com a minha 45, limpando ela bonitinha, e aguardando melhores dias. Não é isso que estou fazendo, obviamente”, disse. “Nossa Constituição é terrível, ela abarca do alfinete ao foguete. Uma Constituição tem que ser de princípios e valores. A nossa está totalmente desatualizada, precisamos de uma outra. Considero essa a mãe todas as reformas, teremos que lidar com isso em algum momento”, completou. O candidato a vice na chapa de Bolsonaro, que lidera as pesquisas de intenção de voto, reforçou ainda a ideia de privatizações, caso seja eleito. “Tem que privatizar o que deve ser privatizado... na área do petróleo, a distribuição e o refino podem e devem ser privatizados”, afirmou ele, que descartou tentar a participação em debates enquanto o cabeça de chapa segue hospitalizado. “O candidato é o Jair Bolsonaro, eu sou o apêndice dele, apenas isso. Não é o caso, a não ser que ele tome essa decisão e que os outros candidatos também aceitem. Isso não é uma coisa unilateral”, disse. Mourão destacou que o Brasil vive uma crise de valores e que um dos pontos centrais da campanha liderada por Bolsonaro é a defesa da família. Para o general da reserva, famílias desestruturadas levam ao surgimento de “elementos desajustados”, que “tendem a ingressar em narcoquadrilhas”. “Família sempre foi o núcleo central. A partir do momento que a família é dissociada, surgem os problemas sociais que estamos vivendo e atacam eminentemente nas áreas carentes, onde não há pai nem avô, é mãe e avó. E por isso torna-se realmente uma fábrica de elementos desajustados e que tendem a ingressar em narcoquadrilhas que afetam nosso País”, afirmou. O candidato a vice-presidente defendeu o trabalho da polícia, dizendo que é preciso investir em tecnologia, e lamentou que ela seja duramente criticada quando age contra bandidos. “Direitos humanos são para humanos direitos”, disse. “Mulambada” - Mourão disse também que a proposta da chapa liderada por Bolsonaro é fazer acordos bilaterais com países desenvolvidos, ao invés da realização de acordos com países do Hemisfério Sul. “Partimos para aquela diplomacia que foi chamada de sul-sul, e aí nos ligamos com toda a mulambada, me perdoe o termo, existente do outro lado do oceano e do lado de cá que não resultaram em nada, só em dívidas, e estamos tomando calote”, afirmou, referindo-se à política externa dos governos petistas. “Vamos ter que ter novamente uma diplomacia que nos leve a acordos bilaterais, com aqueles grandes mercados”, aformou. Questionado depois sobre o termo ‘mulambada’, ele disse que era “apenas para o auditório ficar mais satisfeito”. (Reuters)
INCIDENTE DIPLOMÁTICO
Mandado de prisão de Natalino Bertin Inquérito apura destino de dinheiro é expedido pela 12ª Vara Federal apreendido com comitiva da Guiné São Paulo - O juiz de Execuções Penais Alessandro Rafael Bertollo de Alexandre, da 12ª Vara Federal de Curitiba, expediu mandado de prisão ontem contra o empresário Natalino Bertin. A ordem judicial impõe o início do cumprimento de pena de quatro anos e dois meses de prisão em regime semiaberto, por lavagem de dinheiro. Bertin foi condenado no mesmo processo em também foram réus os empresários Ronan Maria Pinto, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e mais dois denunciados na Operação Lava Jato. Esta ação é um desdobramento do polêmico empréstimo de R$ 12 milhões tomado pelo pecuarista José Carlos Bumlai, compadre do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, junto ao Banco Schahin, em outubro de 2004. Segundo a Lava Jato, metade do valor foi repassado para a empresa Bertin e outra metade para a Remar Agenciamento e Assessoria, tendo esta última transferido o valor quase totalmente à empresa
Expresso Nova Santo André, com o destinatário final sendo Ronan. O empresário havia solicitado à Justiça o cumprimento da pena em regime semiaberto diferenciado, com recolhimento domiciliar. Natalino Bertin apresentou ao juiz um laudo médico que indicava que sua mulher havia sido diagnosticada, em 2017, com doença do neurônio motor. Segundo o empresário, ela precisaria ‘do auxilio permanente de terceiros’. Na decisão, o magistrado afirmou que Natalino Bertin não comprovou ‘a absoluta impossibilidade de os cuidados necessários ao tratamento de saúde da Sra. Edith Bertin serem atribuídos a terceiros’. “Destaco que a pretensão do executado provisório, de cumprir a pena em prisão domiciliar, não possui respaldo legal, vez que a circunstância de o respectivo cônjuge estar acometido por doença grave não encontra previsão nos incisos do artigo 117 da Lei
de Execução Penal”, anotou Alessandro Rafael Bertollo de Alexandre. O juiz afirmou também que ‘existem vagas no sistema penitenciário estadual paulista para o cumprimento de pena no regime semiaberto’. “Não sendo o apenado incluído em estabelecimento penal estadual adequado ao cumprimento da pena em regime semiaberto, no prazo máximo de 5 dias a contar da intimação da Polícia Federal, nos termos da Súmula Vinculante nº 56 e do entendimento assentado pelo Supremo Tribunal Federal no Recurso Extraordinário nº 641.320/RS (com repercussão geral), deverá a Polícia Federal apresentar Natalino Bertin à 1ª Vara Criminal, do Júri e das Execuções Penais, da Subseção Judiciária de São Paulo/SP, para instalação de tornozeleira eletrônica. Nesta hipótese, o apenado permanecerá em monitoramento eletrônico até a ocorrência de vaga no sistema penitenciário estadual”, determinou. (AE)
Brasília - O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou ontem que nenhuma hipótese está descartada sobre a origem e a destinação do dinheiro e relógios apreendidos pela Receita Federal com uma comitiva da Guiné Equatorial. Segundo ele, não há informação concreta sobre o caso e um inquérito foi aberto para apurar o que aconteceu. Questionado se a quantia de US$ 1,5 milhão em dinheiro vivo poderia ser destinada a partidos políticos neste momento de campanha eleitoral, ele respondeu que nem mesmo essa hipótese foi desconsiderada. Jungmann ponderou que a quantidade de dinheiro vivo apreendido causa estranheza em qualquer momento. Em nota divulgada ontem, a embaixada da Guiné Equatorial no Brasil atribuiu o incidente envolvendo o vice-presidente, Teodoro Obiang Mangue, que teve dinheiro e re-
lógios apreendidos pela Receita Federal na última sexta-feira, a um “desacerto entre duas autoridades políticas e administrativas brasileiras, que só pode ser atribuído ao período de campanha eleitoral que se vive neste momento”. Na última sexta-feira, Teodoro Obiang Mangue, filho do ditador da Guiné Equatorial e vice-presidente do país, aterrissou no aeroporto de Viracopos em seu avião particular. A bagagem foi vistoriada e os fiscais da Receita apreenderam US$ 1,5 milhão em dinheiro vivo não declarado, em várias moedas, e cerca de 20 relógios de luxo. No total, os bens foram estimados em US$ 16 milhões. Mangue deixou o Brasil na manhã de domingo, levando R$ 10 mil liberados pelos fiscais. O restante segue retido. Segundo fontes da Receita, Teodorin, como é conhecido, poderá ser denunciado por lavagem de dinheiro.
A Receita e a Polícia Federal verificarão a origem do dinheiro. Caso o Ministério Público entenda que o recurso possa ser fruto de corrupção, mesmo praticada na Guiné, a ocultação dele e sua não declaração à Receita podem ser indícios suficientes para os promotores oferecerem uma denúncia por lavagem de dinheiro. No ano passado, Teodorin recebeu uma sentença de três anos na França por lavar dinheiro de corrupção com a aquisição de imóveis. Ele é alvo de investigações semelhantes na Suíça, na África do Sul, na Espanha e nos Estados Unidos. A fortuna de US$ 16 milhões confiscada de Teodorin no aeroporto de Viracopos, deverá ter dois destinos - cerca de US$ 1,4 milhão e R$ 50 mil em dinheiro vivo serão encaminhados ao Banco Central e as joias e relógios cravejados de diamantes vão a leilão. (AE)
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ELEIÇÕES
Bolsonaro tem 28% das intenções de voto Haddad alcança o 2º lugar, com 17,6%, seguido por Ciro Gomes, com 10,8%, diz pesquisa CNT/MDA
Toffoli rejeita “fraude” em urna eletrônica Brasília - O novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, reforçou ontem que as urnas eletrônicas brasileiras “são confiáveis”. “As urnas eletrônicas são totalmente confiáveis. Os sistemas são abertos para auditagem, a todos os partidos políticos”, afirmou a jornalistas. Em transmissão ao vivo no último domingo (16), o candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, disse que as eleições de outubro podem resultar em uma “fraude” por causa da ausência do voto impresso. “A grande preocupação realmente não é perder no voto, é perder na fraude. Então essa possibilidade de fraude no segundo turno, talvez até no primeiro, é concreta”, declarou Bolsonaro, que lidera as pesquisas de intenção de voto para o primeiro turno e vê risco de derrota em cenários de segundo turno. Em junho deste ano, por 8 a 2, o STF derrubou a adoção do voto impresso nas próximas eleições. O uso do voto impresso para as eleições deste ano havia sido aprovado pelo Congresso Nacional em 2015, na minirreforma eleitoral. Ao falar das eleições presidenciais de 2014, Toffoli lembrou que o então candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, pediu uma auditoria nas urnas após ser derrotado por uma pequena margem de votos para Dilma Rousseff (PT). “Geralmente os que perdem a eleição reclamam. O então senador Aécio Neves perdeu a eleição porque não teve votos em Minas Gerais. Por que as urnas estariam dando votos pra ele em São Paulo, e não em Minas Gerais, se o sistema era o mesmo? Não tem absolutamente sentido”, comentou Toffoli. O novo presidente o Supremo ainda destacou que Bolsonaro “sempre foi eleito através da urna eletrônica”. O candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro, o general da reserva Hamilton Mourão (PRTB), afirmou ontemn que é preciso relevar o discurso do presidenciável sobre uma possível fraude na eleição e defendeu uma reforma na Constituição. “Tem que relevar um homem que praticamente morreu, quase morreu, que passou por duas cirurgias graves. O cara está fragilizado, então vamos relevar o que ele disse. Minha posição é que o jogo é esse, nós vamos jogar e vencer no primeiro turno”, disse Mourão a jornalistas em São Paulo. Esse tema tem sido recorrente nas declarações do presidenciável. Pouco antes do atentado ele voltara ao assunto, falando que em nenhum outro país do mundo a votação e a apuração são completamente eletrônicas, o que seria um sinal claro da fragilidade do sistema adotado pelo Brasil. (AE/ Reuters)
Brasília - O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, lidera a disputa pelo Palácio do Planalto com 28,2% das intenções de voto, seguido de Fernando Haddad (PT), com 17,6%, mostrou pesquisa CNT/ MDA divulgada ontem. A seguir aparecem os candidatos Ciro Gomes (PDT), com 10,8%; Geraldo Alckmin (PSDB), com 6,1% e Marina Silva (Rede), com 4,1%. João Amoêdo (Novo) tem 2,8%; Alvaro Dias (Podemos) soma 1,9%; e Henrique Meirelles (MDB) registra 1,7%. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança. Esta é a primeira pesquisa CNT/ MDA realizada após a saída do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disputa, depois deste ter sua candidatura impugnada pela Lei da Ficha Limpa, e da substituição por Haddad. Também é a primeira
pesquisa CNT/MDA feita após o atentado contra Bolsonaro no último dia 6 em Juiz de Fora, na Zona da Mata. Nos cenários que simulam o segundo turno, Bolsonaro ficou à frente dos demais candidatos, com exceção de Ciro. Neste quadro, o candidato do PDT registrou 37,8%, enquanto o presidenciável pelo PSL somou 36,1%, configurando empate técnico. Na disputa com Haddad no segundo turno, Bolsonaro tem 39,0%, enquanto o petista tem 35,7%. Apesar da vantagem numérica mais larga, o resultado também é empate técnico. Contra Alckmin, o presidenciável do PSL venceria por 38,2% a 27,7%, e contra Marina, Bolsonaro ganharia por 39,4% a 28,2%. Quando questionados sobre a possibilidade de votar em determinado candidato, 57,5% disseram que
não votariam de jeito nenhum em Marina, 53,4% em Alckmin, 51,0% em Bolsonaro, 47,1% em Haddad e 38,1% em Ciro. A pesquisa CNT/MDA anterior, divulgada em agosto, ainda mostrava como candidato do PT o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, excluído da disputa pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com base na Lei da Ficha Limpa. O levantamento divulgado nesta segunda-feira, realizado entre os dias 12 e 15 de setembro, ouviu 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 unidades da Federação. Pesquisa do instituto Datafolha divulgada na última sexta-feira, com entrevistas realizadas na própria sexta e na véspera, apontou a liderança de Bolsonaro, com 26%. Haddad e Ciro registraram 13%, seguidos de Alckmin com 9% e Marina com 8%. (Reuters/AE)
NACHO DOCE/PAULO WHITAKER/LEONARDO BENASSATTO/ADRIANO MACHADO/REUTERS
Na simulação para o 2º turno, Bolsonaro fica à frente dos outros candidatos, com exceção de Ciro Gomes
Anastasia lidera em Haddad nega menção Minas, agora com 33% a indulto para Lula O senador Antonio Anastasia (PSDB) segue na liderança das intenções de voto ao governo de Minas Gerais, segundo pesquisa Ibope divulgada ontem. O tucano oscilou de 31% na semana passada para 33% agora. O governador Fernando Pimentel (PT) vem na sequência com 22%, mesmo índice do levantamento anterior. Romeu Zema (Novo) também manteve os 7% da pesquisa da semana passada. Adalclever Lopes (MDB) oscilou de 1% para 3%. João Batista Mares Guia (Rede) manteve os 2%. Alexandre Flach Domingues (PCO), Claudiney Dulim (Avante), Dirlene Marques (PSOL) e Jordano Metalúrgico (PSTU) mantiveram os mesmos 1% cada da pesquisa passada. Votos em branco e nulos oscilaram de 19% para 18%, enquanto os que não souberam ou não opinaram foram de 13% para 12%. Na simulação de segundo turno, Anastasia tem 45% e Pimentel pontua 27%. Votos em branco e nulos são 19% e não souberam ou não opinaram, 9%. A pesquisa foi enco-
mendada pela TV Globo. A margem de erro é de três pontos percentuais e o nível de confiança de 95%. Foram ouvidos 1.512 eleitores de 89 municípios do Estado entre 14 e 16 de setembro. A pesquisa foi protocolada no TRE com o número MG09508/2018 e no TSE sob o registro BR-06585/2018. Dilma - A candidatura da ex-presidente Dilma Rousseff, que disputa o Senado pelo PT em Minas Gerais, foi deferida ontem pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG), após receber sete pedidos de impugnação e três notícias de inelegibilidade. O tribunal aceitou a candidatura por 4 votos a 3, após o presidente da Corte, desembargador Pedro Bernardes, ter de desempatar a sessão. O processo de impeachment era o principal argumento para as impugnações. De acordo com os pedidos, a ex-presidente deveria ser considerada inapta para assumir cargos públicos por oito anos - após a destituição de Dilma ser determinada, porém, o Senado decidiu não cassar seus direitos políticos. (AE)
São Paulo - O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, declarou ontem que o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), nunca conversou com ele sobre a possibilidade de indulto ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado na Operação Lava Jato e preso em Curitiba. Pimentel chegou a afirmar que Haddad daria indulto a Lula no primeiro dia de governo, se for eleito. “Ele nunca conversou comigo sobre esse assunto. E eu conversei com o presidente Lula mais de uma vez sobre isso porque a imprensa pautou esse debate”, disse Haddad, após sabatina promovida pelo jornal Folha de S.Paulo, UOL e SBT capital paulista. Questionado se daria indulto ao ex-presidente, Haddad repetiu que Lula espera ser absolvido pela Justiça brasileira e que deverá ter o mérito de seu processo analisado pelo Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) no ano que vem. O novo presidente do Supremo Tribunal Federal
(STF), ministro Dias Toffoli, disse ontem que a anistia e o indulto estão disciplinados em lei, mas ressaltou que o tema não está colocado em discussão na Suprema Corte. “No Brasil, a anistia e o indulto são disciplinados em lei. Então, a lei é que traz os parâmetros. Estou dizendo que a lei disciplina. Esse é um tema que não está colocado no Supremo. Não há como responder A, B ou C”, comentou Toffoli, ao ser questionado sobre a possibilidade de candidatos concederem indulto pessoal a determinados condenados, se forem eleitos. A pergunta feita a Toffoli não mencionou diretamente o nome do ex-presidente Lula. Em transmissão ao vivo para as redes sociais no último domingo, o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro disse que uma eventual eleição do petista Fernando Haddad ao Palácio do Planalto representaria uma “ameaça à democracia”. “Haddad eleito presidente, se ele não falou vocês sabem, no mesmo minuto da posse assina o indulto de Lula e no minuto seguinte nomeia (Lula) chefe da Casa Civil”, disse Bolsonaro. (AE)
General já acena com medidas impopulares Brasília - O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, vai ter que tomar “algumas medidas impopulares” caso seja eleito para o comando do País e já há um diagnóstico na campanha de que será necessário propor reformas para o país sair da atual situação em que se encontra, disse ontem o general da reserva do Exército Augusto Heleno. “Se Bolsonaro se eleger, vamos ter que adotar algumas medidas impopulares. Qualquer um que se eleja presidente vai ter que fazer reformas”, disse Heleno à Reuters. O general, que chegou a ser cotado para vice do candidato do PSL, atualmente tem ajudado na formulação de propostas para a campanha de Bolsonaro. Ele reuniu-se na manhã de ontem em Brasília com o economista Paulo Guedes, cotado para ser o ministro da Fazenda do presidenciável do PSL. Heleno não quis revelar detalhes da conversa com Guedes, mas afirmou que está sendo feito um diagnóstico da situação econômica do País, que acaba por ter impacto em várias outras áreas, como educação e infraestrutura. Disse que o grupo, no momento, tem trabalhado na coleta de números para se chegar a uma verdadeira radiografia da situação, lançando dúvidas sobre os dados atuais. “O governo todo está aparelhado. Os números que saem do governo não são confiáveis. O PT aparelhou desde o faxineiro até o presidente da República”, afirmou. Segundo turno - Heleno disse ser “natural” que a candidatura de Bolsonaro receba apoio de partidos que atualmente estejam coligados com a campanha do candidato do PSDB, Geraldo Alckmin. Disse que não sabe se já há conversas nesse sentido, ao destacar que tem cuidado da parte de elaboração de propostas de um eventual governo. “Isso é natural, é histórico, na hora que se está no segundo turno, cada um cuida para ficar debaixo da árvore”, disse ele, numa referência a um eventual apoio de outros partidos à chapa de Bolsonaro, atualmente composta apenas por dois partidos pequenos, o PSL, de Bolsonaro, e o PRTB, do candidato a vice e também general da reserva do Exército, Hamilton Mourão. Heleno disse também que foi consultado sobre a participação de Mourão no lugar de Bolsonaro em debates televisivos, mas destacou que uma decisão sobre isso depende da condição física do candidato do PSL, que se recupera após duas cirurgias de uma atentado a faca em um ato de campanha em Juiz de Fora , na Zona da Mata. “A recuperação é lenta, apesar de ele ser muito forte”, disse o general, ao destacar que não há “nada planejado”. Contido, Heleno não quis falar sobre os resultados de recentes pesquisas de intenção de voto que mostram Bolsonaro ampliando a liderança isolada na corrida presidencial. Ao contrário de outros aliados de Bolsonaro, ele também preferiu não vaticinar uma eventual vitória de Bolsonaro ainda no primeiro turno. “Difícil prever, se você prevê e erra, vão te sacanear para o resto da vida”, brincou. (Reuters)
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ALIMENTOS E BEBIDAS
Eventos impulsionam negócios de restaurantes Segmento chega a responder por até 30% do faturamento mensal de estabelecimentos na capital mineira THAÍNE BELISSA
Com foco na diversificação de fontes de receita e na atração de novos clientes, restaurantes mineiros procuram seu “lugar ao sol” no mercado de eventos, que movimenta cerca de R$ 17 bilhões por ano no Brasil. Uma das muitas alternativas encontradas pelos empresários do setor para fugir dos impactos da crise econômica, os eventos se mostram uma aposta promissora, que chega a representar entre 15% a 30% da receita mensal dos estabelecimentos. O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Minas Gerais (Abrasel-MG), Ricardo Rodrigues, explica que a abertura dos bares e restaurantes para eventos cada vez mais numerosos e diversificados faz parte de um movimento de profissionalização do setor no Estado. Segundo ele, durante os últimos quatro anos de crise econômica, os empresários se viram obrigados a fazer uma verdadeira reforma nos seus negócios, tornando-os mais atrativos para os clientes. “Os empresários criaram opções novas de cardápio, aumentaram o horário de atendimento e investiram nos eventos. Eles passaram a antenar para coisas que faltavam no setor e isso trouxe uma grande melhoria”, analisa. O presidente da entidade afirma que a expectativa é que o segmento encerre 2018 com resultados iguais aos de 2017 e, por isso, o esforço de reinvenção deve ser mantido.
Com quatro ambientes distintos dentro de uma mesma sede, o restaurante O Conde, que fica no bairro Cidade Jardim, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, teve um aumento de 200% na demanda por eventos nos últimos dois anos. Segundo o chef e proprietário do restaurante, Bruno Carneiro, a aposta nesse segmento ajudou o estabelecimento a lidar com a perda no faturamento causada pela crise econômica. “Hoje, a receita com os eventos representa 30% do faturamento do restaurante. Como temos ambientes distintos, como jardim, salões e área privê, conseguimos atender eventos muito diversificados”, comemora. O restaurante recebe cerca de três a quatro eventos por semana em todos os horários do dia. O buffet é preparado sob demanda do evento e pode custar a partir de R$ 160 por pessoa em caso de eventos corporativos e a partir de R$ 190 por pessoa para casamentos. Topo do Mundo - Localizado no Vila da Serra, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), o Topo do Mundo também tem recebido um número cada vez maior de eventos. O restaurante se mudou da Serra da Moeda há quase um ano e se instalou na Torre Altavila, ficando muito mais próxima da Capital e facilitando o fechamento de negócios no setor de eventos. “Nós sempre realizamos eventos, mas a distância da antiga unidade dificultava
um pouco e acabava concentrando os eventos no fim de semana. Na nova sede a procura aumentou e também se dispersou por toda a semana”, afirma uma das proprietárias do restaurante, Ludmilla Tamietti. Segundo ela, a vista privilegiada do restaurante chama a atenção e atrai eventos de grandes empresas, como Fiat, Localiza e L’Oreal. Segundo a proprietária, a casa realiza cerca de oito eventos por mês, o que representa cerca de 20% da receita da operação. A casa comporta até 200 pessoas e pode ser alugada em sua totalidade ou parcialmente. O Topo do Mundo tem um cardápio específico para eventos, mas o buffet pode ser alterado de acordo com a demanda do cliente. O custo para realizar um evento no restaurante é a partir de R$ 98 por pessoa. Caravela - A mudança de sede também favoreceu a realização de eventos no restaurante português Caravela. Há um ano o empreendimento saiu da região de Casa Branca, em Brumadinho, na RMBH, e hoje funciona dentro do Museu Histórico Abílio Barreto, no bairro Cidade Jardim. De acordo com o chef e proprietário, Cristóvão Laruça, desde a mudança, a realização de eventos no restaurante cresceu cerca de 60%. A casa realiza cerca de dez eventos por mês. “A distância do restaurante da Capital dificultava para as empresas fecharem eventos. Quando nos mudamos, logo estabelecemos
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Caravela mudou de endereço e o número de eventos aumentou aproximadamente 60% VICTOR SCHWANER/DIVULGAÇÃO
que os primeiros dois dias da semana, que são mais vazios em relação ao público em geral, seriam dedicados aos eventos”, explica. Segundo ele, nesses dias a casa fica fechada para eventos corporativos, mas durante a semana o restaurante também recebe pequenas comemorações e almoços e jantares corporativos paralelamente ao funcionamento da operação. O proprietário frisa que a oferta de toda a casa para eventos agrada clientes que procuram ambientes privados, onde serão expostos números sensíveis como investimentos. De acordo com ele, a casa tem espaço para 60 pessoas e oferece buffet personalizado para os clientes, além de uma carta de vinhos portugueses. O custo gira em torno de R$ 150 a R$ 300 por pessoa. Laruça: serviço agrada clientes que buscam ambientes privados
Horta 31 atinge dez unidades e prepara expansão no País JULIANA BAETA
Há 20 anos, um fast food de saladas poderia parecer uma má ideia para um negócio. Hoje, com o crescimento de pessoas buscando adotar em seu dia a dia um estilo de vida mais saudável, este nicho tem rendido boas oportunidades. Prova disso é a Horta 31, que nasceu com este objetivo há pouco mais de um ano e, neste período, já espalhou 10 unidades em Belo Horizonte e região. Atualmente, a empresa vende em média 50 mil saladas por mês. O 31 do nome é uma alusão à região de alcance do negócio: as cidades que contam com este DDD. Mas estes limites geográficos serão ultrapassados em breve. A ideia é, no próximo ano, fazer com que a marca mineira se torne nacional. “Há demanda para isso.
Só de interessados para franquias temos 800 nomes, então, o negócio tem que estar muito bem estruturado para absorver tudo isso, saber em qual cidade cabe a nossa marca. Estamos estudando para expandir, não só para outras cidades do interior de Minas, mas também para outros estados”, conta um dos sócios, Luiz Gustavo Moreira. O plano de expansão é abrir dez unidades a cada ano. Foi para viabilizar isto que a gestão da empresa optou pelo modelo híbrido do negócio, mesclando franquias com unidades próprias. “A maioria das unidades são lojas próprias e abrimos franquias pontualmente para acelerar o crescimento. Mas a ideia é continuar mesclando, porque com unidades próprias conseguimos também ter mais controle sobre as operações, não queremos
ser só franquias vendedoras, queremos estar dentro, de fato, para entender melhor as coisas, estar mais próximos dos negócios e dos clientes”, explica Moreira. Para franquia, o investimento é de cerca de R$ 200 mil. Ao todo, a marca emprega diretamente 70 pessoas, além de fomentar toda a cadeia produtiva, desde a ponta, na parceria com os fornecedores locais, passando pelos trabalhadores envolvidos nas obras, afinal já foram dez construções em cerca de um ano, pelos caminhoneiros que entregam os produtos, técnicos, entre outros. “Economia colaborativa é isso, é todo mundo crescer junto”, pontua. História e mercado - A ideia nasceu justamente da vontade de Luiz de voltar a ter o DDD 31 em seu nú-
mero. “Eu estava morando no Rio e tinha uma vontade muito grande de voltar para BH, já com essa ideia de montar alguma coisa na área de alimentação saudável. Deu certo, inauguramos a primeira unidade em maio do ano passado com o objetivo de expandir, oferecer um tipo de produto gostoso, de qualidade e barato para as pessoas terem a opção de uma alimentação saudável em vários pontos da cidade”, conta o empresário. Para ele, o sucesso do negócio se deve também a transparência e ao preço acessível, que é o mesmo praticado em qualquer região da cidade e, portanto, atende a todos os públicos. “O atendimento, a quali-
JULIANA CORREIA/DIVULGAÇÃO
Rede conta com cerca de 800 interessados em franquias
dade, o preço e a transparência que faz com que o cliente entenda que o que ele está pagando é justo, é o que tem nos impulsionado. Mas, além disso, a propaganda boca a boca também tem
ajudado muito”, comenta. A Horta 31 conta com unidades na Savassi, Floresta, Lourdes, Funcionários, Barro Preto, Serra, Santo Agostinho, hipercentro, avenida Silva Lobo e Vila da Serra.
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Programa de parcerias viabiliza o plano de expansão da mineira Jiva Empresa atende cerca de 200 clientes através deste projeto JULIANA BAETA
A Jiva, empresa mineira que desenvolve sistemas e soluções de gestão para pequenas empresas, tem conseguido viabilizar o seu plano de expansão por meio de parceiros virtuais. Com sede em Uberlândia e filial em BH, a empresa concentra sua equipe direta na matriz e, só por meio desta iniciativa, atende cerca de 200 clientes, o que corresponde a 20% das vendas totais. No total, são mais de 2.500 clientes no País. Além de Minas, a marca tem filiais também em Campinas, Goiânia, Vitória, São Paulo, e franquias em Recife, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Cuiabá e, mais recentemente, Curitiba. “O parceiro virtual tem quase 50 pessoas envolvidas e aproveita a estrutura que temos em Uberlândia e a proximidade com a indústria, para dar agilidade nas tratativas de forma on-line. A equipe faz todos esses processos a distância, temos vendedores executivos de vendas, pré-vendedores, profissionais que fazem a implantação e o acompanhamento evolutivo, todo esse time atua remotamente”, explica a gerente de Sucesso do Cliente da Jiva, Liana Braia Felippe. Com essa expansão, o faturamento da empresa deve aumentar em torno de 30% este ano. Com foco nos pequenos negócios, a Jiva oferece soluções e acompanhamento para viabilizar o crescimento das empresas. Para isso, o primeiro passo é identificar os problemas, riscos e pontos fortes do negócio, além de fazer uma comparação com o mercado. Com base neste diagnóstico, há a orientação sobre os processos adequados e soluções de gestão e, então, a criação da ferramenta e regras automatizadas para garantir competitividade no mercado. São oferecidos ainda o acompanhamento dos indicadores-chave, o acompanhamento da evolução gradativa e atendimento personalizado ao empresário. Segundo Liana, a empresa aten-
Liana Braia destaca que o projeto de parceiros virtuais conta com 50 pessoas
de clientes da área de varejo, são cerca de 300 colaboradores. atacado, distribuidoras, peque“O mercado está com muitas nas indústrias e ainda o setor de oportunidades e o investimento serviços. das empresas em gestão acaba sendo importante neste momento de Reforço - Além dos parceiros mudanças econômicas. Acredito virtuais, a expansão da marca que o que tem feito a Jiva despontambém se dá pelo reforço da tar bastante é esse investimento presença de vendedores. Por isso, em estratégias para a nossa base inclusive, a empresa está com 50 e a nossa preocupação em saber vagas abertas para executivos de se estamos de fato conseguindo vendas, analistas de implantação entregar experiência e resultado e desenvolvedores. Atualmente, para os clientes”, conclui.
Gastos com desenvolvimento de produtos e serviços blockchain somará US$ 2,1 bi DA REDAÇÃO
O uso de tecnologias que ajudam a proteger as transações digitais tem se tornado prioridade para as empresas, principalmente, quando estão relacionadas à descentralização de dados, como o blockchain, um sistema de alta proteção que é utilizado para guardar e registrar informações de forma segura, impossibilitando a invasão de hackers. Um levantamento realizado pela International Data Corporation (IDC), apontou que até o final do ano serão gastos US$ 2,1 bilhões no desenvolvimento de produtos e serviços, utilizando o blockchain. Porém no Brasil, essa ferramenta precisa ganhar mais visibilidade, pois das 4.200 startups entrevistadas, apenas nove já estão aplicando essa tecnologia nos negócios. Uma pesquisa realizada pelo Criptomoeda.org, também apontou que as instituições que mais utilizam os recursos do blockchain se encontram na América do Norte. Os EUA ocupam o primeiro lugar no ranking dos países que mais utilizam essa tecnologia, já o Brasil ocupa a 11ª posição. Criada em 2008 por Satoshi Nakamoto, mesmo criador da bitcoin (moeda virtual), a ferramenta começou a ganhar visibilidade por ser a principal tecnologia de segurança por trás das criptomoedas e, posteriormente, também passou a ser aplicada em outros negócios, nas áreas da saúde, em universidades, em bancos e, até mesmo, em corretoras. O blockchain é visto pelo Fórum Econômico Mundial como uma tecnologia que vai mudar o futuro. Para o sócio e diretor de Operações da Web Estratégica consultoria de marketing focada em performance de negócios no mundo digital, Everton Andrade, o blockchain vem impactando o mercado financeiro, principalmente por causas das criptomoedas, onde está a sua maior base, por mudar a forma como o dinheiro é transacionado, ajudando nas negociações, sem causar uma grande revolução. “Ainda há muito a ser discutido e evoluído para alguma coisa concreta acontecer. O mercado financeiro é sempre muito cauteloso quanto ao uso de novas tecnologias, devido à falta de segurança que elas podem
representar”, comenta Andrade. Uma das principais vantagens do blockchain está nas informações descentralizadas. Também conhecida como uma corrente de dados, as informações são armazenadas em blocos de dados. Quando um novo bloco é criado, ele ganha uma hash, que é uma assinatura digital própria, e também carrega consigo as informações do bloco anterior, dificultando o ataque de hackers. “Podemos destacar três principais vantagens do blockchain: a primeira é a confiabilidade dos dados já cadastrados de cada transação registrada; a segunda é a credibilidade dos indivíduos, pois é possível saber o histórico e programar contratos de compra e venda, por exemplo. E por fim, ainda permite a descentralização de dados, pois todo mundo detém a informação real, sem precisar confiar em bancos ou no governo”, sinaliza Andrade. O especialista ainda explica que a aplicação da tecnologia blockchain ainda é muito recente e será preciso saber acompanhar todas as suas transformações para que as empresas possam evoluir e se reinventarem no mesmo ritmo. Além disso, a quantidade de informações pode acabar gerando custos de armazenamento e o seu tráfego pode ficar alto, comprometendo a troca de informações. “É importante ressaltar que todas as aplicações de blockchain ainda são experimentais, portanto, é preciso avaliar se é realmente a solução para o problema que você tenta resolver ou se há outra tecnologia equivalente que faça o trabalho”, comenta Andrade. Segundo o especialista da Web Estratégica, as empresas e pessoas podem aproveitar o blockchain para ter certeza sobre o histórico de um produto ou para acesso à alguma informação, pois é um registro inviolável. “Toda e qualquer situação que precisa de um registro confiável de histórico é potencial para o uso da tecnologia”. No entanto para Andrade, utilizar o blockchain somente para tentar acompanhar a novidade, pode não trazer benefícios para as empresas, em razão disso, é preciso avaliar detalhadamente cada modelo de negócio, para definir que tipo de tecnologia é a ideal para uma organização.
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A CEGUEIRA DAS ORGANIZAÇÕES
Estruturando uma startup: o dilema da flexibilidade versus eficácia MARCELO ALVIM SCIANNI *
Normalmente as startups são empresas que precisam atuar com agilidade em ciclos curtos de planejamento, decisão e ação. Dessa forma a empresa consegue ter uma rápida atuação na entrega do produto ao mercado, no teste desse produto e na correção de rumos. Tais características nos direcionam para uma conclusão um tanto óbvia: quanto menos estruturação e formalização da gestão, melhor para o negócio. Pode ser que sim, mas até que ponto? Dois elementos são fundamentais para a composição de uma estrutura organizacional: (1) fluxo de informação e (2) tomada de decisão. Se considerarmos o elemento comunicação, de fato muito pouca ou nenhuma estrutura formal se faz necessária. Isso porque as startups são compostas por poucas pessoas e a comunicação ocorre naturalmente entre elas sem depender de mecanismos formais de coordenação e informação. Ao mesmo tempo, é importante definir claramente quais informações são estratégicas e importantes
de serem socializadas no caso de haver distanciamento físico entre os executivos do negócio. Neste caso, ferramentas digitais de integração e distribuição de informações se tornam essenciais. Quanto à tomada de decisão, tais empresas normalmente são estruturadas por função, ou seja, cada sócio executivo no comando de uma área técnica específica: produto, marketing, comercial, etc. A distribuição dessas responsabilidades é tradicionalmente feita a partir de uma identificação informal das habilidades dos sócios para cada área da empresa. Apesar da velocidade conferida pela necessária informalidade, é fundamental a definição clara de papéis e responsabilidades
para que as entregas essenciais ao negócio não deixem de ser feitas, ou que sua eficácia seja comprometida. É exatamente por demandarem informalidade em sua estruturação que estes dois pontos terminam por se tornar os maiores riscos à sobrevivência das startups. Informações que não fluem para as pessoas certas no conteúdo ou no tempo adequado podem gerar inércia ou tomadas de decisões desastrosas. A saída para a empresa está na definição clara de quais informações devem ser monitoradas e difundidas com que frequência e para quem. Regras simples como essas não impedem totalmente a informalidade na troca
novo sócio para o negócio. Assim como na questão da gestão da informação, a gestão da tomada de decisão deve se caracterizar pela informalidade nos processos, mas não em relação à definição de responsabilidade dos atores envolvidos. Em nossa experiência auxiliando startups dos mais diferentes segmentos de mercado pudemos observar nitidamente o dilema aqui apresentado. Ao mesmo tempo em que essas empresas necessitam da informalidade em sua estrutura para que sejam velozes e flexíveis o suficiente para se adaptar e sobreviverem às turbulências do mercado, também necessitam da formalização e organização de rotinas que garantirão eficácia de suas entregas. Balancear essas duas demandas, especialmente ao longo dos dois primeiros anos de vida de uma startup tem se mostrado decisivo não só para sua sobrevivência como também para que elas garantam seu diferencial competitivo e atinjam a rápida taxa de crescimento esperado.
da informação entre as pessoas chave, mas ao contrário dão clareza e o foco que o negócio precisa neste quesito. Ao mesmo tempo, um desvio perigoso que pode ocorrer é a disfunção entre autoridade e responsabilidade. Decisões estratégicas deixam de ser tomadas quando não há definição clara de quem é o responsável por cada entrega. E tão importante quanto delegar as responsabilidades é identificar se os atores atualmente presentes no negócio dispõem das competências necessárias para a realização destas entregas. Há casos em que claramente se faz necessário adquirir competência no mercado, muitas vezes traduzida na incorporação de um * Sócio-diretor da DMEP
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NEGÓCIOS DIVULGAÇÃO
MERCADO IMOBILIÁRIO
Netimóveis abre a sua primeira filial em Portugal Alphalanna atua na região de Algarve THAÍNE BELISSA
Um dos destinos de moradia mais procurados pelos brasileiros nos últimos anos, Portugal é a sede da primeira filial internacional da imobiliária mineira Netimóveis. De olho no crescente interesse de investidores brasileiros no país europeu, a empresa investiu R$ 300 mil na formatação de uma filial na região de Algarve, uma das que mais atraem aportes estrangeiros em Portugal. Com dois meses de operação no país, a empresa, que ganhou o nome Alphalanna Netimóveis, já comercializou dez imóveis e a expectativa é que, em 2019, a filial responda por 40% da receita da empresa no Brasil. O diretor e fundador da Alphalanna Netimóveis, Márcio Lanna, explica que a internacionalização é fruto de dois anos de estudo do mercado português. Ele afirma que a imobiliária iniciou suas atuações no mercado europeu por meio de parcerias com empresas locais, mas, ao identificar o tamanho da demanda, entendeu que havia espaço para a formalização de uma empresa no país. “Atendemos a todos os clientes, mas 90% do nosso público é de brasileiros. A maior parte deles – cerca de 80% - é de investidores que querem diversificar sua carteira de investimentos e apostar em um mercado mais seguro e com moeda estável. Os outros 20% são de pessoas que querem se mudar para o país”, explica. De acordo com ele, os investidores buscam imóveis principalmente para aluguel de temporada, negócio que garante 7% de rentabilidade ao ano, segundo Lanna. Já os brasileiros que buscam imóveis para se mudarem para Portugal veem no país europeu vantagens como qualidade de vida, infraestrutura, segurança e, tudo isso, num país, que além da mesma língua, conta com um clima muito parecido com o do Brasil. Para o diretor da Alphalanna Netimóveis, esse é um bom momento para investir em imóveis
em Portugal. Isso porque o custo deles está 50% abaixo do encontrado nas grandes capitais da Europa e porque o país vive um momento de revitalização imobiliária. “Os imóveis antigos estão sendo revitalizados e jogados no mercado com muita qualidade e com um custo vantajoso”, diz. Cenário - De acordo com a Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (Apemip), em 2017 foram transacionadas 153.292 casas em Portugal, 20% a mais que em 2016. Para 2018 as expectativas são melhores: espera-se, até dezembro, um crescimento de 30% no número de transações. De acordo com Lanna, o mercado imobiliário em
Márcio Lanna explica que a internacionalização da empresa é fruto de dois anos de estudo do mercado português
Portugal é muito parecido com o do Brasil. Os imóveis mais novos e com localização estratégica – perto dos pontos turísticos e do metrô – são os mais valorizados. A imobiliária comercializa no país imóveis de 2 mil euros a 13 mil euros o metro quadrado. “Para auxiliar o comprador brasileiro fazemos uma entrevista para
entender a finalidade da compra, o tamanho e a localização desejadas, além do valor que se pretende investir. A partir disso fazemos um mapeamento para facilitar a visita do comprador”, explica. O diretor afirma que a imobiliária também oferece toda a orientação sobre como comprar um imóvel em
DIVULGAÇÃO
Portugal. Segundo ele, para realizar a compra é necessário estar com o passaporte em dia e procurar as Finanças uma espécie de Receita Fiscal de Portugal - para abertura do NIF (Número de Identificação Fiscal), que tem um custo de 300 euros. As taxas cobradas na transação giram em torno de 2% a 6% sobre o valor do imóvel.
Quinto Andar expande a atuação para 80 bairros na capital mineira JULIANA BAETA
João Gonçalves destaca a taxa de crescimento da plataforma
Lanna afirma estar otimista em relação à nova filial. Segundo ele, nos dois meses de operação, a Alphalanna Netimóveis já comercializou dez imóveis e a expectativa é que, até o fim do ano, esse volume cresça 20%. Ele também espera que, em 2019, a filial responda por 40% da receita da empresa no Brasil.
A startup paulista Quinto Andar, que traz uma forma inovadora de alugar e anunciar imóveis residenciais para locação eximindo as burocracias tradicionais, acaba de ampliar a sua atuação em Belo Horizonte. Presente na capital mineira desde abril deste ano, a startup começou sua operação por aqui em cerca de 30 bairros e, hoje, já são quase 80 atendidos. A ideia é explorar ainda mais o mercado mineiro, captando imóveis em mais bairros e também em outros municípios como Contagem e Betim. Ainda não há previsão para a conclusão dessa nova expansão na Região Metropolitana de Belo Horizonte, mas ela deve começar ainda este ano. Outra novidade é que o aplicativo, que antes contava prioritariamente com apartamentos para alugar, passou a disponibilizar casas também em seu catálogo, localizadas em sete bairros da capital mineira. “Em BH são mais ou menos 1.000 imóveis que passaram pela plataforma. A nossa taxa de crescimento é muito alta, quando você analisa a Quinto Andar em sua atuação nacional, a taxa de crescimento é de 3 a 5 vezes ao ano”, conta o Marketing & Growth
Director da empresa, João Gonçalves. O que diferencia a startup das imobiliárias tradicionais é a forma prática de se alugar um imóvel, operação que pode ser feita inteiramente pelo aplicativo ou site, exceto, é claro, pela visita ao local pleiteado, mas ela pode ser agendada pela plataforma. A negociação com o proprietário também é feita on-line e até mesmo o contrato é digital, excluindo a necessidade de uma ida ao cartório no meio do caminho. É também pelo aplicativo que o dono do imóvel acompanha o desempenho do anúncio e negocia com os interessados. O que torna o negócio vantajoso para o inquilino é a exclusão de burocracia e da necessidade de um fiador ou cheque caução. Para o proprietário, a empresa garante a transferência do aluguel pontualmente mesmo se o inquilino atrasar. Além disso, a plataforma não cobra pelo anúncio dos imóveis em seu catálogo virtual, somente quando o negócio é fechado, a empresa fica com o aluguel do primeiro mês e 8% do valor do aluguel nos meses subsequentes. Além de BH, a Quinto Andar tem atuação também em São Paulo – onde fica a sua base operacional -, Campinas, Rio de Janeiro, Brasília, Goiânia e, mais recentemente, Jundiaí e Niterói.
TURISMO
Número de turistas brasileiros no Reino Unido cresce DA REDAÇÃO
Novos dados divulgados pelo VisitBritain mostram forte crescimento nas chegadas e nos gastos de brasileiros no Reino Unido durante os três primeiros meses de 2018. Foram 74 mil viagens do Brasil para o Reino Unido entre janeiro e março deste ano, uma alta de 41% sobre o mesmo período de 2017. Os brasileiros gastaram 56 milhões de libras durante esse período em todo o Reino Unido, o que equivale a um aumento de 28%. “Seguindo o forte crescimento de 2017, as visitas do Brasil ao Reino Unido
mantiveram sua tendência de alta – e nossa previsão é de que continuem aumentando, devido à maior oferta de voos sem escalas entre o Brasil e o Reino Unido. A British Airways (BA) anunciou recentemente o acréscimo de dois novos voos por semana entre São Paulo (Guarulhos) e Londres (Heathrow) a partir de 2 de novembro de 2018, usando novos aviões Boeing 787-9. Com isso, passarão a ser oferecidas nove frequências por semana sem escalas a partir de São Paulo, número que se completa com o serviço diário da BA entre Rio de Janeiro e Londres. Também
estamos entusiasmados com a cessão para novos voos da Norwegian entre o Brasil e o hub da companhia, no aeroporto de Gatwick, em Londres.”, afirmou o vice-presidente executivo do VisitBritain nas América, Gavin Landry. Landry disse também que terá novos lançamentos de filmes até o final do ano, incluindo a biografia do grupo Queen, “Bohemian Rhapsody” e a adaptação do famoso conto “Robin Hood: Origens”, além de “Legítimo Rei” e “O Retorno de Mary Poppins.” Com isso, continuarão a incentivar os brasileiros a viajar para o Reino Unido.
Os últimos dados do ForwardKeys mostram que as reservas futuras de voos da América do Sul para o Reino Unido, de agosto de 2018 a janeiro de 2019, subiram 9% em comparação com o mesmo período do ano passado. “O próximo inverno no Hemisfério Norte é uma época perfeita para visitar o Reino Unido. A Premier League estará em pleno andamento, dando aos brasileiros a oportunidade de ver de perto o futebol de altíssimo nível do campeonato inglês. Há também uma grande vantagem na hospedagem nessa época do
ano. Isso se soma à chance de visitar os principais museus britânicos, como o Museu Britânico de Londres, a Tate Liverpool e o Manchester’s National Football Museum, todos com entrada gratuita. No dia 15 de setembro, o novo V&A Dundee, primeiro museu de design da Escócia, será adicionado a essa lista”, acrescentou o diretor da VisitBritain no Brasil, Malcolm Griffiths. Em 2017, foram 244 mil visitas do Brasil para o Reino Unido, o que significou um aumento de 31%. Os visitantes do Brasil gastaram 263 milhões de libras no Reino Unido no ano passado, alta
de 34% em relação a 2016. As visitas de lazer tiveram grande aumento, de 49%. Globalmente, o Reino Unido recebeu um número recorde de 39,2 milhões de visitas do exterior em 2017, alta de 4% em relação a 2016. Os visitantes que entraram no Reino Unido gastaram um recorde de 24,5 bilhões de libras em 2017, um aumento de 9% em relação a 2016. O turismo traz 127 bilhões de euros por ano para a economia do Reino Unido, criando postos de trabalho e ajudando no crescimento econômico das nações e regiões britânicas.
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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 18 DE SETEMBRO DE 2018
AGRONEGÓCIO
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ABASTECIMENTO
Preços na Ceasa Minas caíram 8% em agosto Expectativa é de que o consumidor encontre produtos variados, de qualidade e mais acessíveis até novembro MICHELLE VALVERDE
A oferta de produtos na Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa Minas), unidade Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), alcançou 167,7 mil toneladas em agosto, representando uma quantidade 6,4% inferior à registrada em agosto de 2017, e 0,9% menor na comparação com julho. Ao longo do mês foram movimentados cerca de R$ 331,38 milhões, valor que ficou praticamente estável quando comparado com julho, quando o faturamento fechou em torno de R$ 331,87 milhões, queda de apenas 0,14%. Apesar da menor oferta, os preços retraíram 8% na comparação com agosto de 2017 e subiram 1% frente a julho. Para setembro, a expectativa é de um cenário próximo ao verificado em agosto. De acordo com o chefe da Seção de Informação de Mercado da Ceasa Minas, Ricardo Martins, os preços se mantiveram favoráveis para os consumidores mesmo diante da queda na oferta. “De forma geral, a situação ainda é muito boa para o consumidor. Em agosto, a redução no preço médio geral foi de 8% em relação a agosto do ano passado, o que é positivo para os consumidores. A tendência é que a situação permaneça assim até novembro, com uma boa oferta de produtos de qualidade, variados e a preços mais acessíveis”. Em agosto, a oferta de horti-
granjeiros na Ceasa Minas somou 125,36 mil toneladas, queda de 0,8% frente a agosto de 2017 e aumento de 1% frente a julho. O grupo de produtos é o principal ofertado na unidade, respondendo por 75% do total. Os preços médios do grupo, R$ 1,66 por quilo, ficou 8,8% menor que o registrado em agosto de 2017 (R$ 1,82 por quilo) e 3,7% maior que o praticado em julho. “A alta em relação ao mês anterior era esperada por dois fatores. O primeiro é o período de férias escolares em julho, o que tradicionalmente reduz a demanda pelos produtos. A segunda é que julho, normalmente, é um mês mais frio e o consumo de saladas e frutas fica menor. Por estes motivos, os preços em julho ficaram inferiores à média e houve uma recuperação em agosto. Esta alta é importante para a retomada da renda do produtor rural”, explicou Martins. Segundo os dados da Ceasa Minas, dentro do grupo de hortigranjeiros, as hortaliças e frutas - que representaram respectivamente 39% e 32% do volume comercializado no entreposto - tiveram os preços médios variando negativamente em 12,7% para as hortaliças e no caso das frutas, de 2,1% frente aos praticados em agosto do ano passado. Na comparação de agosto com julho, dentre os produtos que tiveram os preços reduzidos, destaque para o repolho híbrido, cujo quilo foi negociado a R$ 0,54, valor 18,2% menor. Queda de 24,2% foi verificada no quilo do
CI ORGÂNICOS
Entre os produtos com preços reduzidos frente a julho está o chuchu, avaliado em R$ 0,75 o quilo, queda de 24,2%
chuchu, que foi avaliado em R$ 0,75. O milho verde apresentou retração de 14,1% no preço, com o quilo negociado a 1,16. O quilo da moranga híbrida, R$ 0,82, ficou 10,9% inferior. Outro importante produto que ficou mais barato foi a cebola, cujo quilo foi negociado a R$ 1,07, redução de 15,1%. No período, foi verificada alta de 46,7% no preço da abobrinha, de 34,6% no pimentão, 65,4% no do pepino, 16,7% no valor da cenoura e de 16,2% no preço do quiabo. Frutas - No grupo das frutas, cujo preço médio praticado em agosto foi de R$ 1,85 por quilo,
houve elevação de 5,1% frente a julho e queda de 2,1% frente a agosto de 2017. Dentre os itens que compõem o grupo, foi registrada alta nos preços do mamão haway (77,9%), banana-prata (50,4%), melão (51,4%), melancia (28,8%) e limão, 22,7%. Apenas três produtos apresentaram retração: maracujá (3,8%), mamão formosa (5,1%) e maçã (0,7%). Cereais e industrializados - Os demais grupos que compõem as vendas da Ceasa Minas, cereais e produtos diversos (industrializados) encerraram agosto com queda na oferta. Os dados do entreposto
mostram queda de 1,9% na oferta de cereais em agosto frente a julho, com a disponibilização de 3,97 mil toneladas. Em relação a agosto de 2017, o recuo foi de 12,4%. No mês anterior, o preço por quilo de cereal caiu 8,6% frente a julho, encerrando o período com média de R$ 1,91. Em produtos diversos, a queda na oferta ficou em 6,3% frente a julho e em 20,5% frente a igual mês do ano anterior. Ao todo foram disponibilizadas 38,3 mil toneladas de produtos industrializados na Ceasa Minas. O preço por quilo, R$ 3,02, retraiu 1% na comparação com julho.
AGRICULTURA
CAFEICULTURA
Brasil é o terceiro maior exportador
Produtores buscam clientes mundiais para reverter queda dos valores, com mínimas de 12 anos
Genebra - O Brasil já é o terceiro maior exportador agrícola do mundo. Mas as mudanças climáticas podem representar um desafio real para a expansão produtora do País e gerar uma contração das vendas externas até 2050. Os dados são da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla em inglês), que, ontem, apresentou seu informe anual sobre a produção de commodities. No levantamento, o Brasil terminou o ano de 2016 com uma fatia de 5,7% do mercado global, abaixo apenas dos Estados Unidos, com 11%, e Europa, com 41%. No início do século, o Brasil era superado por Canadá e Austrália, somando apenas 3,2% das exportações mundiais e disputando posição com a China, com 3%. De acordo com a FAO, o valor adicionado da agricultura por trabalhador também dobrou entre 2000 e 2015. No início do século, ele era de US$ 4,5 mil, chegando a US$ 11,1 mil em 2015. A expansão não se limitou ao Brasil. De acordo com a entidade liderada pelo brasileiro José Graziano da Silva, os países emergentes já representavam 20,1% do mercado agrícola global em 2015, contra apenas 9,4% em 2000. Além de Brasil e China, Indonésia e Índia foram os principais motores dessa expansão. Dos dez primeiros exportadores hoje, quatro são economias em desenvolvimento. Enquanto isso, o mercado dominado por EUA, União Europeia, Austrália e Canadá foi reduzido em dez pontos percentuais. Se o Brasil ganhou espaço entre os exportadores, ele desapareceu da lista dos 20 maiores importadores de alimentos. Em 2000, o Brasil era o 13.º maior importador, com 0,9% do mercado mundial. Em 2016, a lista dos 20 primeiros colocados já não traz o mercado brasileiro. O mercado mundial, enquanto isso, triplicou. O comércio agrícola, que movimentava US$ 570 bilhões em
KARIN SALOMÃO
País terminou 2016 com 5,7% do mercado global, atrás dos EUA e Europa
2000, passou a registrar um fluxo de US$ 1,6 trilhão em 2016. A expansão econômica da China e a demanda por biocombustíveis foram os principais fatores desse crescimento. Projeções - Mas se a expansão foi clara nos 15 primeiros anos do século, os cenários até 2050 para o Brasil vão depender do impacto das mudanças climáticas no planeta. De acordo com a FAO, o mundo terá de dobrar sua produção agrícola nos próximos 30 anos. Mas o impacto das mudanças climáticas pode representar desafios reais para a produção brasileira, que poderia inclusive sofrer uma queda. “Mudanças climáticas vão afetar a agricultura global de forma desigual, melhorando as condições de produção em alguns locais. Mas afetando outros e criando “vencedores” e “perdedores”, indicou o informe da FAO. Latitude - Os países em baixas latitudes seriam aqueles que mais sofreriam. Já regiões com climas temperados poderiam ver uma maior produção agrícola, diante da elevação de temperatura. No caso do Brasil, a previsão é de que, se nada for feito no merca-
do global, suas exportações seriam afetadas negativamente e haveria até uma leve queda no volume vendido. O mesmo ocorreria com o restante da América do Sul e países africanos. Já Europa, EUA e Canadá registrariam fortes desempenhos. As exportações brasileiras para África e Índia aumentariam. Mas haveria também incremento de importações vindas da América do Norte e Europa. Já as vendas brasileiras para a Europa e China - seus dois principais mercados - poderiam ser reduzidas em mais de US$ 1 bilhão cada. O temor da FAO é que as mudanças climáticas aprofundem a disparidade entre países ricos e emergentes, já que a produção agrícola poderia ser afetada. “Precisamos garantir que a evolução e a expansão do comércio agrícola funcionem para eliminar a fome e a desnutrição”, disse José Graziano da Silva. Para ele, o comércio internacional tem o potencial de estabilizar os mercados e realocar alimentos de regiões com superávit para aqueles com déficit. Caso as mudanças climáticas fossem acompanhadas, até 2050, pela abertura dos mercados, o Brasil seria o país que veria uma das maiores expansões do comércio agrícola. (AE)
Londres - Os produtores de café estão buscando reuniões urgentes com grandes clientes como a Nestlé, Jacobs Douwe Egberts e a Starbucks para encontrar maneiras de apoiar os preços que caíram para mínimas de 12 anos. O Fórum Mundial de Produtores de Café, cujos membros respondem por cerca de 85% da produção global, realizou uma conferência de imprensa, ontem, após uma reunião para discutir a crise de preços. “Hoje é um momento de desespero para os 25 milhões de cafeicultores do mundo. É uma crise além da imaginação”, disse Roberto Velez, diretor-executivo da Federação Colombiana de Cafeicultores. “Precisamos que a indústria e os consumidores percebam que esta é uma situação que não pode ser mantida se quisermos que a indústria do café sobreviva”, acrescentou. Os futuros de café arábica caíram para 98,65 centavos de dólar por libra-peso em 4 de setembro, o menor nível para o segundo contrato desde julho de 2006. Eles continuam pairando em torno desse nível. O mercado foi deprimido por uma safra recorde no Brasil neste ano, enquanto os especuladores também fizeram uma grande aposta no mercado futuro de café arábica, na bolsa de Nova York, aumentando a pressão de queda nos preços. Rene Leon Gomez, secretário-executivo da Promecafe, que representa produtores na América Central e no Caribe, disse que eles estavam procurando
estabelecer um diálogo com os líderes da indústria em todo o mundo e também fazer uma campanha para conscientizar o consumidor sobre a crise. “Eu diria que milhões de produtores da região estão desesperados agora”, disse ele. “Muitas fazendas estão sendo abandonadas, as condições sociais se deterioraram.” Entre os esquemas que estão sendo discutidos pelos produtores está um programa de certificação positivo para empresas dispostas a oferecer preços altos o suficiente para permitir que os agricultores ganhem a vida. Muitos agricultores estão atualmente produzindo com prejuízo. “Nosso povo está morrendo de fome. O preço (que os compradores) estão pagando pelo café hoje é menor do que o preço que estavam pagando 30 anos atrás”, disse Ricardo Arenas Mendes, presidente da Anacafe, um grupo de produtores sediado na Guatemala. A queda nos preços do café também pode estimular a produção de coca, a cultura usada na produção de cocaína, disseram os produtores. Velez, da Federação Colombiana de Cafeicultores, disse que a produção de coca na Colômbia está em alta. “Você encontrará em alguns lugares os cafeicultores cultivando café e coca”, disse ele. Muitos produtores de café estão em Londres esta semana para participar de uma reunião semestral da Organização Internacional do Café, um órgão intergovernamental. (Reuters)
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FOCUS
Mercado projeta manutenção da Selic Hoje e amanhã, o Copom se reúne para decidir a situação da taxa de juros nos próximos meses Brasília - O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) reúne-se hoje e amanhã (19), na sede do órgão, em Brasília, para definir a taxa básica de juros, a Selic. As instituições financeiras consultadas pelo BC esperam pela manutenção da Selic em 6,5% ao ano. A informação consta do boletim Focus, publicado semanalmente com projeções de instituições para os principais indicadores econômicos. Em suas três últimas reuniões, o Copom optou por manter a taxa nesse índice, depois de promover um ciclo de cortes que levou ao menor nível da história. Para o mercado financeiro, não deve haver alteração na Selic até o fim deste ano. Em 2019, a taxa deve subir e encerrar o período em 8% ao ano. Para 2020 e 2021, a estimativa é de 8,13% e 8%, respectivamente. A Selic é o principal instrumento do BC para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Inflação - Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação. A manutenção da Selic, como prevê o mercado financeiro, indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação. Em 2018, o centro da meta de inflação é 4,5%, com limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a previsão é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Para 2020, a meta é 4% e, para 2021, é de 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para os dois anos (2,5% a 5,5% e 2,25% a 5,25%, respectivamente). A estimativa de instituições financeiras para o IPCA este ano subiu para 4,09%. Para 2019, a projeção segue em 4,11%. Para 2020 e 2021, a previsão para a inflação é de
ENILDO AMARAL / BCB
Especialistas acreditam que, até o fim deste ano, a Selic deve permanecer na faixa de 6,5% ao ano
4% e 3,92%, respectivamente. bens e serviços produzidos no País – vem caindo há Atividade econômica - A quatro semanas e está em projeção para a expansão 1,36%. Para 2019, 2020 e do Produto Interno Bruto 2021, a estimativa segue em (PIB) – a soma de todos os 2,50% há várias semanas
consecutivas. A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar subiu para R$ 3,83 no fim deste ano e para R$ 3,75 em 2019. (ABr)
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
Tesouro quita R$ 135,88 mi em dívidas de MG Brasília - A União pagou, em agosto, R$ 328,13 milhões em dívidas atrasadas de estados, segundo o Relatório de Garantias Honradas pela União em Operações de Crédito, divulgado ontem pelo Tesouro Nacional. Do total, R$ 189,46 milhões são débitos não quitados pelo estado do Rio de Janeiro. Além disso, o Tesouro pagou R$ 135,88 milhões referentes a dívidas de Minas Gerais e R$ 2,79 milhões de Roraima.
Este ano, o total já chegou a R$ 2,825 bilhões de dívidas em atraso de estados e municípios. Desse valor, R$ 2,175 bilhões cabem ao estado do Rio; R$ 553,15 milhões, a Minas Gerais; R$ 55,49 milhões, ao Piauí; R$ 30,41 milhões, a Roraima; e R$ 10,94 milhões à prefeitura de Natal, capital do Rio Grande do Norte. Como garantidora de operações de crédito de estados e municípios, a União – representada pelo Tesouro Na-
cional – é comunicada pelos credores de que não houve a quitação de determinada parcela do contrato. Caso o ente não cumpra suas obrigações no prazo estipulado, a União paga os valores. Em 2016 e 2017, a União pagou, respectivamente, R$ 2,377 bilhões e R$ 4,059 bilhões em dívidas de estados e municípios.
descontadas dos repasses da União aos estados e aos municípios. Ao longo do ano passado, no entanto, decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) impediram a execução das contragarantias do estado do Rio de Janeiro, que tem atrasado salários dos servidores e pagamentos a fornecedores. Com a adesão do Rio de Janeiro ao pacote de recuDescontos - As garantias peração fiscal, no fim do honradas pelo Tesouro são ano passado, o estado pode
contratar novas operações de crédito com garantia da União (nas quais o governo federal cobre atrasos em parcelas), mesmo estando inadimplente. Já o estado de Minas Gerais está impedido de contrair financiamentos garantidos pelo Tesouro até 8 de agosto de 2019; Roraima também até 8 de agosto do ano que vem; Piauí até 23 de julho de 2019; e a prefeitura de Natal até 23 de maio de 2019. (ABr)
MERCADO FINANCEIRO
De olho nas eleições, dólar tem queda de 1% São Paulo - O dólar terminou ontem com queda firme ante o real, influenciado pela melhora do candidato Jair Bolsonaro (PSL) em pesquisas de intenções de votos e ajudado ainda pelo cenário externo, onde o dólar recuava ante as moedas de países emergentes. O dólar retraiu 1,00%, a R$ 4,1252 na venda. Na máxima, logo após a abertura, a moeda foi a R$ 4,2049 e, na mínima, perto do fechamento, marcou R$ 4,1157. O dólar futuro tinha perda de cerca de 1,21%.
“Tanto a economia quanto o mercado financeiro estão com uma expectativa tão baixa pelo resultado das eleições que, agora, com a queda do candidato (Geraldo) Alckmin nas pesquisas, qualquer reação positiva de Bolsonaro que possa evitar o retorno da esquerda já causa um alívio imenso”, comentou o diretor da More Invest Gestora de Recursos, Leonardo Monoli. O mercado gostaria que um candidato mais comprometido com o ajuste das contas públicas - e Alckmin
(PSDB) é visto como o mais adequado - vencesse as eleições. Dessa forma, após a abertura, a moeda norte-americana chegou à máxima de R$ 4,2049, justamente com a primeira leitura de que os levantamentos eleitorais mostraram avanço de candidatos que o mercado considera menos comprometidos com o equilíbrio fiscal. A pesquisa do Datafolha, na sexta-feira (14), mostrou Fernando Haddad (PT) e Ciro Gomes (PDT) empatados em segundo lugar, enquanto levantamento do BTG
Pactual também mostrou Haddad em segundo lugar. Já a CNT/MDA, divulgada ontem, mostrou o petista na segunda colocação, com Jair Bolsonaro (PSL) à frente. Mas agradou quando colocou Bolsonaro em uma situação muito melhor no segundo turno, batendo praticamente todos os adversários. O Banco Central ofertou e vendeu integralmente 10,9 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, rolando US$ 5,45 bilhões do total de US$ 9,801 bilhões
que vence em outubro. B3 - O Ibovespa fechou em alta de 1,8% ontem, anulando as perdas de setembro, com apoio de bancos, Petrobras e BRF, em sessão marcada por vencimento de opções sobre ações e atenções ainda voltadas para o cenário eleitoral. O principal índice de ações da B3 foi a 76.788,85 pontos. O giro financeiro da sessão somou R$ 12,28 bilhões, inflado pelo exercício de opções, de pouco mais de R$ 3 bilhões. (Reuters)
IBC-Br tem alta de 0,57% em julho Brasília - A economia brasileira cresceu em julho pelo segundo mês seguido, mas ainda dentro de um quadro de lenta recuperação econômica, com a confiança dos agentes cada vez mais afetada pelas incertezas eleitorais. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), divulgado ontem, avançou 0,57% em julho na comparação com junho, segundo dado dessazonalizado. Em junho, o crescimento foi de 3,42%, revisou o BC, após ter divulgado uma leitura de 3,29% para o mês. O forte desempenho reverteu todas as perdas sofridas em maio por conta da greve dos caminhoneiros. Na comparação com julho de 2017, o IBC-Br subiu 2,56%, e no acumulado em 12 meses teve alta de 1,46%, segundo o BC, nos dois casos em dados observados. O mês de julho foi marcado por indicadores mistos, refletindo a inconstância da retomada da atividade, cada vez mais pressionada por temores políticos e econômicos com o desfecho das eleições. De um lado, o setor de serviços encolheu 2,2% em julho sobre junho, no resultado mais fraco para o mês desde 2011 e bem pior do que o esperado. No mesmo caminho, as vendas no varejo caíram 0,5%, na leitura mais fraca para o mês em dois anos. Apesar de também ter ficado no vermelho, com recuo de 0,2% na mesma base de comparação, a produção industrial veio melhor que a estimativa. Para o ano, a projeção mais recente de economistas ouvidos pela pesquisa Focus, feita semanalmente pelo BC, é de que o PIB aumentará 1,36%, estimativa que foi revisada para baixo pela quarta semana seguida. Oficialmente, o governo prevê alta de 1,6%, após ter iniciado o ano projetando expansão de 3% na atividade. No primeiro trimestre, o PIB teve alta de apenas 0,1%, acelerando o ritmo a um avanço de 0,2% entre abril e junho, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (Reuters)
Indicadores Econômicos Inação
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$JRVWR 954,00 23,54 3,2514 6,56
COMPRA
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VENDA
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Custo do dinheiro CDB PrĂŠ 30 dias
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Capital de Giro
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Hot Money
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CDI
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Ouro
Nova Iorque (onça-troy)
US$ 1.205,80
US$ 1.201,10
US$ 1.208,20
R$ 158,50
R$ 162,00
R$ 162,00
BM&F-SP (g) )RQWH AE
Taxas Selic Novembro Dezembro -DQHLUR Fevereiro Março Abril Maio -XQKR -XOKR Agosto
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7ULEXWRV )HGHUDLV 0,57 0,54 0,47 0,53 0,52 0,52 0,57
0HWD GD 7D[D D D
7,00 7,00 6,75 6,50 6,50 6,50 -
Reservas Internacionais 14/09 .......................................................................... US$ 380.648 milhĂľes )RQWH: BC
Imposto de Renda %DVH GH &iOFXOR 5
AtĂŠ 1.903,98
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Isento
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De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68
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Acima de 4.664,68
27,5
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De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65
'HGXo}HV a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. F &RQWULEXLomR SUHYLGHQFLiULD d) PensĂŁo alimentĂcia. 2EV Para calcular o valor a pagar, aplique a alĂquota e, em seguida, a parcela a deduzir. )RQWH 6HFUHWDULD GD 5HFHLWD )HGHUDO $ SDUWLU GH $EULO GR DQR FDOHQGiULR
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10/08 a 10/09 11/08 a 11/09 12/08 a 12/09 13/08 a 13/09 14/08 a 14/09 15/08 a 15/09 16/08 a 16/09 17/08 a 17/09 18/08 a 18/09 19/08 a 19/09 20/08 a 20/09 21/08 a 21/09 22/08 a 22/09 23/08 a 23/09 24/08 a 24/09 25/08 a 25/09 26/08 a 26/09 27/08 a 27/09
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02('$ 3$Ă‹6 BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE ',1$5 -25'$1,$ DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO )RQWH %DQFR &HQWUDO
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Contribuição ao INSS &2035$ 0,5956 0,8456 0,007175 0,4759 0,653 0,51 0,4675 0,1914 0,0838 0,03535 13,7542 0,003474 0,04109 1,135 2,9949 4,1689 4,1689 3,2019 0,01981 4,9719 3,0399 0,5315 0,6104 4,1689 0,01498 4,3322 0,0007113 0,03723 0,2321 5,4788 0,002746 5,48 0,1354 0,6618 1,2572 0,05749 0,006074 0,001382 4,1689 0,08324 0,07695 0,2212 0,1256 0,5435 0,00266 0,6077 0,6073 1,1447 10,8227 0,01666 0,0000993 1,1115 0,001013 1,007 0,06126 0,0002801 0,269 1,1635 0,003705 1,1334 4,8709
9(1'$ 0,6087 0,8492 0,007252 0,4765 0,6531 0,5102 0,4677 0,1915 0,08501 0,03542 13,7835 0,003514 0,04125 1,1352 2,9962 4,1695 4,1695 3,2034 0,02005 5,0539 3,041 0,5316 0,627 4,1695 0,015 4,3342 0,0007142 0,03724 0,2329 5,4812 0,002765 5,485 0,1355 0,6624 1,2578 0,05757 0,006078 0,001384 4,1695 0,08332 0,07698 0,2212 0,1258 0,5454 0,002664 0,6083 0,6074 1,145 10,8355 0,01668 0,0000993 1,1118 0,001021 1,0079 0,06132 0,0002804 0,2704 1,1643 0,003707 1,1342 4,8733
7$%(/$ '( &2175,%8,dÂŽ(6 '( -$1(,52 '( Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso 6DOiULR GH FRQWULEXLomR $OtTXRWD 5 AtĂŠ 1.693,72 8,00 De 1.693,73 a 2.822,90 9,00 De 2.822,91 atĂŠ 5.645,80 11,00 &2175,%8,dÂ2 '26 6(*85$'26 $87Ă?12026 (035(6Ăˆ5,2 ( )$&8/7$7,92 6DOiULR EDVH 5 $OtTXRWD &RQWULEXLomR 5
AtĂŠ 954,00 (valor. MĂnimo) 11 104,94 De 954,00 atĂŠ 5.645,80 20 190,80 atĂŠ 1.129,16 &27$6 '( 6$/Ăˆ5,2 )$0Ă‹/,$ 5HPXQHUDomR AtĂŠ R$ 877,67 Acima de R$ 877,68 a R$ 1.319,18
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Seguros
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01/09
0,01311781 2,92791132
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0,01311781 2,92791132
15/09
0,01311781 2,92791132
16/09
0,01311781 2,92791132
17/09
0,01311781 2,92791132
18/09 0,01311781 2,92791132 )RQWH )HQDVHJ
0,4418 0,4665 0,4913 0,4930 0,4943 0,4944 0,4696 0,4696 0,4940 0,5184 0,5165 0,5166 0,4929 0,4729
AluguĂŠis )DWRU GH FRUUHomR DQXDO UHVLGHQFLDO H FRPHUFLDO ,3&$ ,%*(
Agosto ,*3 ', )*9
Agosto ,*3 0 )*9
Agosto
1,0419 1,0906 1,0889
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715
Agenda Federal Dia 20
Taxas de câmbio
28/08 a 28/09 29/08 a 29/09 30/08 a 30/09 31/08 a 30/09 01/09 a 01/10 02/09 a 02/10 03/09 a 03/10 04/09 a 04/10 05/09 a 05/10 06/09 a 06/10 07/09 a 07/10 08/09 a 08/10 09/09 a 09/10 10/09 a 10/10 11/09 a 11/10 12/09 a 12/10 13/09 a 13/10 14/09 a 14/10
IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no mĂŞs de agosto/2018, incidente sobre rendimentos GH EHQHÂżFLiULRV LGHQWLÂżFDGRV UHVLGHQWHV ou domiciliados no PaĂs (art. 70, I, “eâ€?, da Lei nÂş 11.196/2005, com a redação dada pela Lei Complementar nÂş 150/2015). Darf Comum (2 vias) &RÂżQV &6/ 3,6 3DVHS 5HWHQomR QD )RQWH 5HFROKLPHQWR GD &RÂżQV GD CSL e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remuneraçþes pagas por pessoas jurĂdicas a outras pessoas jurĂdicas, correspondente a fatos geradores ocorridos no mĂŞs de agosto/2018 (Lei nÂş 10.833/2003, art. 35, com a redação dada pelo art. 24 da Lei nÂş 13.137/2015). Darf Comum (2 vias) &RÂżQV (QWLGDGHV ÂżQDQFHLUDV Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de agosto/2018 (art. 18, I, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001, alterado SHOR DUW ž GD /HL Qž &RÂżQV - Entidades Financeiras e Equiparadas CĂłd. Darf 7987. Se o dia do vencimento nĂŁo for dia Ăştil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia Ăştil que o anteceder (art. 18, SDUiJUDIR ~QLFR GD 0HGLGD 3URYLVyULD Qž 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) 3,6 3DVHS (QWLGDGHV ÂżQDQFHLUDV - Pagamento das contribuiçþes cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de agosto/2018 (art. 18, I, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1Âş da Lei nÂş 11.933/2009): PIS-Pasep - Entidades Financeiras e Equiparadas CĂłd. Darf 4574. Se o dia do vencimento nĂŁo for dia Ăştil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia Ăştil que o anteceder (art. 18, SDUiJUDIR ~QLFR GD 0HGLGD 3URYLVyULD Qž 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) 3UHYLGrQFLD 6RFLDO ,166 Recolhimento GDV FRQWULEXLo}HV SUHYLGHQFLiULDV UHODWLYDV Ă competĂŞncia agosto/2018, devidas por empresa ou equiparada, inclusive da contribuição retida sobre cessĂŁo de mĂŁo de obra ou empreitada e da descontada do contribuinte individual que lhe tenha prestado serviço, bem como em relação Ă cooperativa de trabalho, da contribuição descontada dos seus associados como contribuinte individual. Produção Rural - Recolhimento - Veja Lei nÂş 8.212/1991, arts. 22-A, 22-B, 25, 25-A e 30, incisos III, IV e X a XIII, observadas as alteraçþes posteriores. NĂŁo havendo H[SHGLHQWH EDQFiULR GHYH VH DQWHFLSDU R recolhimento para o dia Ăştil imediatamente anterior. Nota: As empresas que optaram SHOD FRQWULEXLomR SUHYLGHQFLiULD SDWURQDO EiVLFD VREUH D UHFHLWD EUXWD /HL Qž 12.546/2011, observadas as alteraçþes posteriores, em especial as efetuadas
pela Lei nº 13.670/2018), devem efetuar o recolhimento correspondente, mediante o Darf, observando o mesmo prazo. GPS (sistema eletrônico) ()' ¹ ') 3( ¹ 3HUQDPEXFR O arquivo GLJLWDO GD ()' GHYHUi VHU WUDQVPLWLGR pelos contribuintes do IPI, exceto os inscritos no Simples Nacional, ao ambiente nacional do Sped, atÊ o 20º dia do mês subsequente ao da apuração do imposto (Instrução Normativa RFB nº 1.371/2013, art. 12, caput). Distrito )HGHUDO 2 DUTXLYR GLJLWDO GD ()' GHYHUi ser transmitido pelos contribuintes do IPI, exceto os inscritos no Simples Nacional, ao ambiente nacional do Sped, atÊ o 20º dia do mês subsequente ao da apuração do imposto (Instrução Normativa RFB Qž DUW 1RWD $ FOiXVXOD dÊcima segunda do Ajuste Sinief nº 2/2009 estabelece que o arquivo digital GD ()' GHYHUi VHU HQYLDGR DWp R ž GLD do mês subsequente ao encerramento do mês da apuração. No entanto, a DGPLQLVWUDomR WULEXWiULD GD UHVSHFWLYD 8QLGDGH GD )HGHUDomR SRGHUi DOWHUDU esse prazo. Sendo assim, os contribuintes GR ,&06 ,3, GRV GHPDLV (VWDGRV GHYHUi observar a legislação estadual sobre o assunto. Internet 6LPSOHV 1DFLRQDO Pagamento, pelas microempresas (ME) e pelas empresas de pequeno porte (EPP) optantes pelo Simples Nacional, do valor devido sobre a receita bruta do mês de agosto/2018 (Resolução CGSN nº 140/2018, art. 1mR KDYHQGR H[SHGLHQWH EDQFiULR prorroga-se o recolhimento para o dia útil imediatamente posterior. Internet ,53- &6/ 3,6 &R¿QV Incorporaçþes LPRELOLiULDV 5HJLPH (VSHFLDO GH Tributação 5HFROKLPHQWR XQL¿FDGR GR ,53- &6/ 3,6 &R¿QV UHODWLYDPHQWH jV UHFHLWDV UHFHELGDV HP DJRVWR Regime (VSHFLDO GH 7ULEXWDomR 5(7 DSOLFiYHO jV LQFRUSRUDo}HV LPRELOLiULDV ,QVWUXomR Normativa RFB nº 1.435/2013, arts. 5º e 8º; e art. 5º da Lei nº 10.931/2004, alterado pela Lei nº 12.024/2009) - Cód. Darf 4095. Darf Comum (2 vias) ,53- &6/ 3,6 &R¿QV Incorporaçþes LPRELOLiULDV 5HJLPH (VSHFLDO GH Tributação – PMCMV - Recolhimento XQL¿FDGR GR ,53- &6/ 3,6 &R¿QV relativamente às receitas recebidas em agosto/2018 - Regime Especial GH 7ULEXWDomR 5(7 DSOLFiYHO jV LQFRUSRUDo}HV LPRELOLiULDV H jV construçþes no âmbito do Programa Minha casa, minha vida - PMCMV (Instrução Normativa RFB nº 1.435/2013, arts. 5º e 8º; e Lei nº 10.931/2004, art. 5º, alterado pela Lei nº 12.024/2009) - Cód. Darf 1068. Darf Comum (2 vias)
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 18 DE SETEMBRO DE 2018
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LEGISLAÇÃO TRIBUTOS
Receita cobra dívida de R$ 19,5 bi Mais de 700 mil empresas podem ser excluídas do Simples Nacional por inadimplência Brasília - A Receita Federal informou ontem que foram notificadas 716.948 microempresas e empresas de pequeno porte que podem ser excluídas do Regime Especial Unificado de Arrecadação Tributos e Contribuições (Simples Nacional) por motivo de inadimplência. Ao todo, as dívidas somam R$ 19,5 bilhões. Na média, a dívida é de cerca de R$ 27.200 por contribuinte. O programa, em vigor desde 2007, permite que empresas com receita bruta anual de até R$ 4,8 milhões possam recolher um total de oito tributos municipais, estaduais e federais em uma única guia. O objetivo do Simples Nacional é desburocratizar o pagamento de impostos e incentivar os micro e pequenos empresários do País. Segundo a Receita, entre os dias 10 e 12 de setembro foram disponibilizados, no Domicílio Tributário Eletrônico do Simples Nacional (DTE-SN), os atos declaratórios executivos (ADEs), que notificaram os optantes pelo Simples Nacional de seus débitos previdenciários e não previdenciários com a Secretaria da Receita Federal e com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). “A contar da data de ciência do ADE de exclusão, o contribuinte terá um prazo de 30 dias para a regularização da totalidade dos débitos à vista, em parcelas ou por compensação. O teor do ADE de exclusão pode ser acessado pelo Portal do Simples Nacional ou pelo Atendimento Virtual (e-CAC), no sítio da Receita Federal, mediante certificado digital ou código de acesso”, informou a Receita, em nota. O prazo para consultar o ADE é de 45 dias a contar da data de disponibilização na internet. Após a consulta, passa a contar o limite de até 30 dias para o pagamento ou parcelamento dos débitos. Quem regularizar a totalidade da dívida tributária dentro do prazo previsto terá a exclusão do Simples Nacional anulada. As empresas que não cumprirem os prazos serão excluídas do
MARCELO CAMARGO/ABr
programa a partir do dia 1º de janeiro de 2019. O teor do ADE de exclusão pode ser acessado pelo Portal do Simples Nacional ou pelo Atendimento Virtual (e-CAC), no sítio da Receita Federal, mediante certificado digital ou código de acesso. Revisão - Em pronunciamentos recentes, membros da equipe econômica têm chamado atenção para a necessidade de revisão do Simples para torná-lo mais rígido. A secretária-executiva da Fazenda, Ana Paula Vescovi, avaliou que o limite de R$ 3,6 milhões de faturamento anual para adesão ao programa é muito alto comparado a outros países. Com isso, o programa, que ela classifica como principal iniciativa de simplificação tributária no país, estaria escapando de seu objetivo, até inibindo o crescimento das empresas, pois algumas preferem permanecer no regime pelas vantagens tributárias, em vez de faturar mais. Em 2017, o Simples e o Microempreendedor Individual (MEI) implicaram renúncia tributária de R$ 82,51 bilhões, segundo Relatório Fiscal do Tesouro Nacional. O Simples foi criado com a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, em 2006, e entrou em vigor um ano depois. O sistema é um regime compartilhado (União, estados e municípios) de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos, destinado às micro e pequenas empresas, que pagam em um único boleto oito impostos: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), Imposto sobre Serviços (ISS), Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), Contribuição Financeira para a Seguridade Social (Cofins), Programa de Integração Social/Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/ Pasep) e a Contribuição Patronal Previdenciária (CPP). (ABr/Reuters/ASN)
Ana Paula Vescovi: limite de R$ 3,6 milhões de faturamento anual para adesão é elevado
Restituição de R$ 3,3 bi é liberada Brasília - Mais de 2,6 milhões de contribuintes receberam ontem o crédito referente ao quarto lote de restituições do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) de 2018. O valor total liberado foi R$ 3,3 bilhões. A consulta ao quarto lote foi aberta no último dia 10. O lote também contempla restituições residuais dos exercícios de 2008 a 2017. As restituições são corrigidas pela Selic (juros básicos da economia) acumulada desde o mês de entrega da declaração até setembro deste ano. A correção varia de 3,15% - para as declarações entregues em maio deste ano - até 105,27% para os contribuintes que estavam na malha fina desde 2008. Do valor total creditado, R$ 219,3 milhões são destinados a contribuintes com prioridade: 4.863 idosos acima de 80 anos, 36.308 entre 60 e 79 anos, 5.490 com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave e 18.409 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.
REFIS POSTAL
Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deve acessar a página da Receita na internet ou ligar para o Receitafone, número 146. A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá fazer requerimento por meio da internet - mediante o Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição - ou diretamente na página da Receita, no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF. Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá entrar em contato pessoalmente com qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento, por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco. (ABr)
Minas tem 104,5 mil novos MEIs O número de novos microempreendedores individuais (MEIs) registrados de janeiro a agosto deste ano em Minas Gerais já é 15% maior que os novos formalizados cadastrados no mesmo período de 2017. De acordo com um levantamento feito pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae Minas) com dados da Receita Federal, cabeleireiro, manicure e pedicure foram as atividades com o maior número de novos formalizados no Estado com 9.000 MEIs. Ainda segundo o estudo, nos oito primeiros meses de 2018, 104,5 mil trabalhadores se tornaram MEIs contra 90,8 mil formalizados no mesmo período do ano anterior, ou seja, 13,7 mil formalizações a mais em 2018. No acumulado desde a criação da figura jurídica do MEI, Minas Gerais ocupa o terceiro lugar em número de formalizações com 842 mil MEI, atrás apenas de São Paulo com 1.911 milhão e o Rio de Janeiro com 847 mil formalizações. “Esse acumulado no estado seria maior se não fosse os 117 mil MEI mineiros que tiveram seus CNPJ excluídos do Simples Nacional por estarem em débito com o pagamento de tributos nos últimos três anos e que não terem entregue as Declarações Anuais do Simples Nacional (DASN-Simei)”, explica o analista do Sebrae Minas Breno Fernandes. No ranking das dez atividades com maior número de novas formalizações em 2018 estão: cabeleireiros, manicure e pedicure (9.084 MEIs), obras de alvenaria (6.213), comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios (6.096), promoção de vendas (4.180), serviços domésticos (3.096), atividades de estética e outros serviços de cuidados com a beleza (2.331), fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para consumo domiciliar (2.311), lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares (2.197), outras atividades de ensino (2.054) e serviços de entrega rápida (2.007). (ASN)
FRAUDES VIRTUAIS
Correios relançam Praect, programa Ministério Público denuncia hackers de renegociação para devedores suspeitos de roubar mais de R$ 30 mi Brasília - Os Correios relançaram o programa de renegociação de dívidas contraídas com a empresa, para pessoas físicas ou jurídicas. Podem aderir ao Programa de Realização de Acordos da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Praect), também conhecido como Refis Postal, aqueles que têm dívidas já judicializadas com os Correios, cujos valores até 6 de abril de 2017 não tenham ultrapassado R$ 5 milhões. De acordo com a estatal, entre as vantagens do Praect, estão o abatimento de parte dos débitos e a possibilidade de parcelamento, com redução dos juros. Aqueles que optarem pelo pagamento da dívida em apenas uma vez terão o desconto de 90% dos juros de mora. O pagamento também poderá ser
parcelado em até 60 vezes, com desconto de 50% nos juros, ou em até 120 vezes, com redução de 25%. A adesão pode ser feita até o dia 4 de dezembro, 90 dias a contar da publicação do Praect no “Diário Oficial da União (DOU)”, do dia 6 de setembro. O prazo poderá ser prorrogado por igual período, a critério dos Correios. A primeira etapa do programa, lançada em dezembro de 2017, recuperou apenas 1,15% do total das dívidas referentes aos 11 mil processos em andamento, que somam quase R$ 1,2 bilhão. Segundo os Correios, a estatal é a primeira empresa pública a lançar um programa desse tipo, inspirado no programa de parcelamento de tributos do governo federal. Os Correios alertam ainda
que não regularizar pendências administrativas leva à inclusão do nome do contribuinte ou da empresa no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin), o que gera consequências negativas e impeditivos junto a esferas de governo. No caso de empresas públicas ou prefeituras, elas deixam de receber repasse de verbas do governo federal. Já empresas fornecedoras ficam impedidas de participar de processos licitatórios. E tanto pessoas físicas quanto jurídicas não conseguem realizar empréstimo em bancos públicos. Para aderir ao Praect, é necessário protocolar o termo de adesão e o instrumento de acordo na sede regional dos Correios do juízo onde tramita o processo. (ABr)
Rio de Janeiro - O Ministério Público do Rio de Janeiro apresentou denúncia ontem contra 237 integrantes de organização criminosa suspeita de aplicar fraudes bancárias virtuais e de lavagem de dinheiro, causando prejuízo estimado de mais R$ 30 milhões, informou o MPRJ. Foram expedidos 45 mandados de prisão a serem cumpridos pela Polícia Civil nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Bahia como parte da denúncia, que foi apresentada como parte da segunda fase da Operação Open Doors, deflagrada originalmente em agosto de 2017, disse o Ministério Público em comunicado. Nessa nova fase, segundo o MPRJ, são acusados hackers integrantes da organi-
zação que tinham domínio sobre os golpes aplicados, entre elas a modalidade conhecida como “trampo físico”. Nesse golpe, os suspeitos enviavam e-mails ou mensagens de texto, personificando instituições bancárias e alertando sobre a suposta necessidade de atualização de segurança da conta, indicando link de acesso. Ao clicar no link, a vítima era direcionada para site malicioso, que capturava as informações de sua conta, possibilitando a retirada fraudulenta de valores, segundo o MPRJ. Em outra modalidade, um componente da quadrilha ligava para as potenciais vítimas, se fazendo passar por funcionário de instituição bancária, para obter dados pessoais, segundo o MPRJ.
“No passo seguinte, o golpe tinha continuidade, conseguindo o agente criminoso ludibriar, inclusive, funcionários do setor financeiro de grandes corporações”, informou o Ministério Público. Com a aplicação de golpes do tipo, o MPRJ estima que a organização tenha roubado mais de R$ 30 milhões entre 2016 e 2017. A denúncia aponta, ainda, que após as fraudes, os integrantes da organização lavavam o dinheiro roubado com a compra de terrenos, apartamentos e salas comerciais. “Somando-se as duas etapas, a Open Doors já identificou e indiciou 320 indivíduos em todo o Brasil - numa clara demonstração de que o grupo criminoso é extremamente estruturado e, sua atuação, complexa”, afirmou o MPRJ. (Reuters)
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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br
ANA KARINA BERNARDE/DIVULGAÇÃO
Exportações A Forno de Minas escolheu o Paraguai como o 16º destino para desembarcar alguns de seus produtos. O país vizinho recebeu cerca de 10 toneladas da marca referência em receitas congeladas. Além do pão de queijo cru e assado, a lista contém waffle, tortinhas, quiches e empadas. A gerente de Comércio Exterior da Forno de Minas, Gabriela Cioba, conta que os planos de expansão de negócios para o Paraguai são os melhores possíveis. “O produto mal chegou às gôndolas de supermercados e nos clientes de food service e já recebemos um segundo pedido de exportação”. A Forno de Minas exporta para mais 15 países: Estados Unidos, Canadá, Portugal, Inglaterra, Chile, Peru, Uruguai, Emirados Árabes, Japão, Guatemala, El Salvador, Panamá, Costa Rica, Colômbia e China. O setor internacional é um dos que mais avançam na empresa, com metas de incremento de mais de 100% na receita até 2020. Em 2012, a indústria exportava apenas para EUA, Portugal e Canadá.
Mineração Desenvolver soluções de negócios a partir do aproveitamento dos rejeitos da mineração, gerando iniciativas de valor para toda a sociedade. Esse é o principal objetivo do Desafio Minerall, iniciativa da Neo Ventures e da Samarco, que conta com o apoio da Ufop e da UFMG, do Centro de Desenvolvimento de Tecnologia Nuclear (CDTN) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) Midas. O desafio terá início hoje e envolverá estudantes de graduação e pós-graduação das comunidades acadêmicas de Ouro Preto e Belo Horizonte. Mais de 400 interessados se inscreveram para participar das atividades de mentoria e estudos de viabilidade de 17 tecnologias potenciais, com foco em pensar a mineração de uma maneira diferente e inovadora.
Internet das Coisas Abelhas robôs capazes de polinizar e evitar problemas no ecossistema, inteligência artificial que permite ler e interagir com as emoções, realidade aumentada a partir de lentes com microcâmeras e wifi são tecnologias do universo de Black Mirror que existem ou estão sendo testadas e são áreas de interesse da Internet das Coisas. Esse campo de estudo será tema do “IoT Days”, no auditório 20 do campus II do Cefet-MG, de 25 a 26 de outubro. Palestras, minicursos, maratona de programação (hackathon), apresentação de trabalhos são atividades do evento, que discutirá temas como: consumo e eficiência de água em edifícios inteligentes, desafios para as indústrias com a Internet das Coisas, Engenharia de Confiabilidade, painel solar 2.0, monitoramento inteligente para plantas, entre outros. Interessados devem preencher formulário eletrônico de inscrição (http://iotday.eletrotecnica.pro. br/index.php?inscricao) até 20 de outubro.
Museu Casa Kubitschek celebra acervo botânico DA REDAÇÃO
Uma das obras-primas do Conjunto Moderno da Pampulha, o Museu Casa Kubitschek (MCK - Avenida Otacílio Negrão de Lima, 4.188, Bandeirantes, Pampulha), em Belo Horizonte, tem seu quinto aniversário celebrado neste mês pela Fundação Municipal de Cultura. Foi preparada uma programação especial, que terá os jardins de Burle Marx como protagonistas, com atividades voltadas para a valorização do acervo botânico do museu. Entre os destaques estão o lançamento da publicação “Conhecer e Reconhecer: Patrimônio Cultural”, que tem como tema os jardins do MCK e será distribuída gratuitamente no sábado (22), às 10h. No mesmo dia e horário será aberta a exposição “O Jardim e o Museu”, composta pelas 83 aquarelas que ilustram a publicação, assinadas pela artista e bióloga Mariana Soares. A entrada é gratuita. A série “Conhecer e Reconhecer: Patrimônio Cultural” é uma linha editorial com temáticas que contribuem para o conhecimento, disseminação e reflexão sobre a diversidade cultural e identitária de Belo Horizonte. Nesta
quinta edição, pretende-se dar visibilidade aos jardins do MCK com um inventário ilustrado de suas espécies; textos sobre patrimônio paisagístico; a biografia de Roberto Burle Marx; a trajetória profissional de Henrique Lahmeyer de Mello Barreto; a história dos jardins e as ações educativas pensadas para sua apropriação. Mariana Soares, que assina as ilustrações da publicação e da exposição, dedicou-se a estudar os jardins do MCK durante os anos de 2016 e 2017. Em seu trabalho, apresenta a diversidade botânica - cores, texturas e formatos - por uma perspectiva artística, ao mesmo tempo em que contribui para a valorização dos jardins como patrimônio. Para além da edificação e acervo mobiliário do museu, os jardins de Burle Marx também têm importância histórica que constitui a paisagem cultural da Pampulha. Segundo a coordenadora do MCK, Vanessa Araújo, “os jardins compõem o espaço da cidade e são elementos fortes para a sua identidade”. Nesse sentido, conhecê-los e contemplar sua beleza é também saber mais da história de Belo Horizonte. “Os jar-
dins, como testemunho de uma época, revelam aspectos do pensamento e da sensibilidade de seu artista criador e da sociedade”, Vanessa completa. Além do lançamento do livro e abertura da exposição, a programação comemorativa dos cinco anos do MCK inclui distribuição de mudas e sementes, oficinas, exposição e visita noturna guiada. Niemeyer - O imóvel onde hoje é a sede do MCK foi construído em 1943 com projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer para servir como casa de fim de semana ao então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek. O espaço foi aberto ao público em 10 de setembro de 2013 e integra o Conjunto Moderno da Pampulha, sendo tombado pelas instâncias do patrimônio municipal, estadual e federal. Marco da arquitetura moderna dos anos 1940, constitui-se como lugar para se pensar o modernismo, modos de morar, arte integrada e paisagismo, além de fazer parte da história da Pampulha, destacando-a como território da multiplicidade, marcado pelo encontro entre a tradição e a modernidade.
CULTURA DIVULGAÇÃO
obras dos compositores Haydn, Tchaikovsky e Krieger, no projeto Sempre às Quartas 2018. A regência ficará por conta do maestro titular da orquestra, Marco Antônio Maia Drumond. Quando: Amanhã (19), às 20h Quanto: R$ 40 (Inteira) e R$ 20 (Meia) Onde: Teatro Sesiminas (Rua Padre Marinho, 60, Santa Efigênia, Belo Horizonte) Aldrin Gandra
Arte de Dois
21h Quanto: R$ 20 Shows - A primeira edição Onde: Teatro da Casa Azul do projeto Arte de Dois reunirá (Rua Doutor Cassiano, 120, CenSelmma Carvalho e Gléuber tro, Contagem, Região MetropoVenâncio no Teatro da Casa litana de Belo Horizonte) Azul, em Contagem. Selmma Sempre às Quartas estará acompanhada no palco de Rogério Delayon, enquanto Gléuber contará com o violonista Concerto - A Orquestra de CâWellington Matos, o Lobinho, mara Sesiminas recebe o solista produtor e arranjador das faixas convidado Antônio Meneses, ao do álbum “Gléuber Venâncio”. violoncelo, para um concerto Quando: Sexta-feira (21), às especial que terá no repertório
Novas músicas - O músico, instrumentista, cantor, compositor e guitarrista Aldrin Gandra faz show para lançamento das músicas “Simples Assim”, “Acabar com a guerra” e “Me sinto só” e ainda mostrará canções do seu primeiro trabalho, intitulado “Quadrado Azul”, masterizado em Londres, que recebeu elogios de Fernando Brant e Roberto Menescal. Quando: Sábado (22), às 19h Quanto: R$ 30 (Inteira) e R$
15 (Meia) Onde: Teatro de Câmara do Cine Theatro Brasil Vallourec (Avenida Amazonas, 315, Centro, Belo Horizonte)
HIGOR ALMEIDA/DIVULGAÇÃO
Maíra Viana Lançamento - A cantora, compositora e multi-instrumentista mineira Maíra Vianna, que desponta no cenário musical com letras metafóricas e som diferenciado, lança o single “Casca fina”, uma balada romântica com pegadas de salsa que, segundo Maíra, remete à época em que músicos instigantes cubanos tocavam pelas ruas de Nova York e contagiavam a todos com sons vibrantes na década de 70. Quando: Dia 28, às 21h Quanto: Ingressos antecipados, R$ 20. No dia do evento, R$ 25 Onde: Bar do Museu Clube da Esquina (Rua Paraisópolis, 738, Santa Tereza, Belo Horizonte)
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