diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR
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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 18 DE SETEMBRO DE 2018
Área econômica é o principal desafio do próximo presidente LEONARDO SÁ / AGÊNCIA SENADO
Equilíbrio das contas ajudaria a destravar o desenvolvimento
O déficit público é da ordem de R$ 124 bilhões e o mercado de trabalho conta com 13 mi de desempregados
A tarefa de fazer com que a economia brasileira se recupere e volte a crescer em um contexto de rombo nas contas públicas, elevado nível de desemprego e consequente endividamento das famílias é o grande desafio que o novo presidente da República deve estar preparado para enfrentar no mandato que começa em janeiro de 2019. Especialistas avaliam que a melhora do ambiente de negócios e a recuperação da confiança dos agentes econômicos são essenciais para a retomada da economia no País. Uma revisão do arcabouço legislativo pode aumentar a eficiência do Estado e ajudar a melhorar o ambiente de negócios com a redução de custos para se fazer negócio, além da readequação dos gastos públicos. “As contas públicas são fundamentalmente um problema previdenciário e as privatizações podem ser utilizadas para reduzir a dívida e o pagamento de juros, além de dar um choque de eficiência no mercado”, explicou o doutor em Economia e professor da graduação do Ibmec, Paulo Pacheco. O fortalecimento da economia do Brasil passa ainda por uma reorganização da questão tributária na visão do economista da FCDL-MG, Vinicius Carlos da Silva, que defende a redução da tributação com o intuito de favorecer o ritmo dos negócios. Pág. 3
Imobiliária Netimóveis Bolsonaro lidera corrida abre unidade em Portugal presidencial em pesquisa Um dos destinos de moradia mais procurados pelos brasileiros nos últimos anos, Portugal é a sede da primeira filial internacional da imobiliária mineira Netimóveis. De olho no crescente interesse de investidores brasileiros no país europeu, a empresa investiu R$ 300 mil na formatação de uma filial na região de Algarve, uma das que mais atraem aportes estrangeiros em Portugal. Pág. 13
Para definir os candidatos que quero ou não, que vão me representar na liderança do meu Brasil, preciso definir que Brasil eu quero para mim. Que sonho tenho ou temos para este país, gigante adormecido? Um Brasil democrático e uma economia de mercado, que oferece oportunidades para todos, com justiça social, é quase um consenso da sociedade. Desenvolvido para todos, com direitos para todos. E como chegar lá, após um buraco profundo que temos na economia e na sociedade? Se não conseguir consertar essas mazelas centenárias, seja nas relações raciais, seja nas diferenças sociais e econômicas ou na absoluta quebra financeira do estado e nas relações federativas e mais e mais, nunca se vai chegar ao progresso, ou crescimento do país como um todo. (Stefan Salej), pág. 2
EDITORIAL O planeta acumulou dívidas que somam hoje US$ 247,1 trilhões, a partir de 2008, quando eclodiu a crise financeira que colocou a economia mundial muito próxima do colapso. Este valor corresponde a incremento de 291% e representa mais que três vezes o valor de tudo que é produzido. Estes dados significam, na opinião de um dos ex-presidentes do Banco Central Europeu, que o cenário hoje é tão arriscado quanto na quebra do banco Lehman Brothers, que marcou o início da crise de 2008. Assim como parece significar claramente que os erros e distorções então detectados não foram corrigidos e, pior, se agravaram. Objetivamente este desequilíbrio estrutural sugere que a economia mundial se apresenta hoje ainda mais frágil, quadro que se completa, ou se amplia, por conta das incertezas no campo político, a partir dos Estados Unidos. “Desequilíbrio é planetário”, pág. 2 Dólar - dia 17
Euro - dia 17
Comercial
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No quesito Infraestrutura, Minas teve nota 49,7, ocupando a 10ª colocação
Empresários antenados ao mercado de eventos Com foco na diversificação de fontes de receita e na atração de novos clientes, restaurantes mineiros miram o mercado de eventos, que movimenta cerca de R$ 17 bilhões por ano no Brasil. Uma das alternativas encontradas pelos empresários do setor para fugir dos impactos da crise econômica, os eventos se mostram uma aposta promissora, que chega a representar entre 15% a 30% da receita mensal dos estabelecimentos. O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Minas (Abrasel-MG), Ricardo Rodrigues, explica que a abertura dos bares e restaurantes para eventos está cada vez mais numerosa. Pág. 11
Venda: R$ 4,8733
Ouro - dia 17
Ptax (BC)
Essa foi a conclusão do estudo Ranking de Competitividade dos Estados - que avalia a capacidade das unidades da federação de entregar serviços públicos de qualidade - desenvolvido pelo Centro de Liderança Pública (CLP). O levantamento indicou nota 60,1 (onde 0 representa a pior nota e 100 a melhor) para Minas, na sexta posição e acima da média nacional, que foi 49,4. Por outro lado, no quesito Solidez Fiscal, o Estado recebeu nota 44,4, ocupando a 26º posição e abaixo da média nacional, de 71,2. Pág. 7
DU AMORIM / A2 FOTOGRAFIA
O restaurante Topo do Mundo se mudou há quase um ano para a Torre Altavila BOVESPA
TR (dia 18): ............................. 0,0000%
Turismo Compra: R$ 4,1689 Venda: R$ 4,1695
Um novo capítulo envolvendo o plano de recuperação judicial da Mendes Júnior Trading e Engenharia está deixando apreensivos ex-funcionários. No fim de agosto, decisão do TJMG deu parecer favorável para que o plano tivesse andamento, mesmo com pendência de questionamento judicial feito pelo Banco Bradesco. Tal decisão foi tomada atendendo a pedido da Mendes. Entretanto, no início deste mês, a própria empresa pediu que a decisão fosse suspensa. Pág. 4
Minas Gerais é o sexto estado mais competitivo
OPINIÃO
Compra: R$ 4,1282 Venda: R$ 4,1292
O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, lidera a disputa pelo Palácio do Planalto com 28,2% das intenções de voto, seguido de Fernando Haddad (PT), com 17,6%, mostrou pesquisa CNT/MDA divulgada ontem. A seguir aparecem Ciro Gomes (PDT), com 10,8%; Geraldo Alckmin (PSDB), com 6,1% e Marina Silva (Rede), com 4,1%. João Amoêdo (Novo) tem 2,8%; Alvaro Dias (Podemos) soma 1,9%; e Henrique Meirelles (MDB) registra 1,7%. Pág. 10
Mendes: pagamento a credores está suspenso
Poupança (dia 18): ............ 0,3715%
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IPCA-IBGE (Agosto):.......... 0,09% R$ 1.205,80
IPCA-Ipead (Agosto):.......... 0,03%
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R$ 158,50
IGP-M (Agosto): ....................... 0,70%
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