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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.707 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 28 DE SETEMBRO DE 2018 ALISSON J. SILVA

OPINIÃO Faltando apenas duas semanas para as eleições, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso divulgou carta contendo sua apreensão com o quadro político do momento, ao fim de uma campanha eleitoral marcada por ressentimentos e bravatas. A fragmentação do centro e a polarização ideológica dos extremos concorreram para a divulgação de mensagem que importou em chamamento contra a insensatez, na falta de consenso para uma conciliação nacional. As perspectivas desta situação, marcadas por discursos populistas e demagógicos, são as mais sombrias. O descalabro repercutiu no exterior, despertando a atenção da prestigiosa revista britânica “The Economist”, que viu na economia brasileira “um desastre”, enquanto que “a política está completamente podre”. (Aristoteles Atheniense), pág. 2

EDITORIAL

Com maior disponibilidade de renda e leve queda no desemprego, a população está quitando parte de suas dívidas

Consumidores buscam recuperação de crédito Indicador cresceu 14,57% em agosto na Capital, diz a CDL A recuperação de crédito entre os consumidores em Belo Horizonte cresceu 14,57% em agosto na comparação com igual mês de 2017, mas caiu 20,1% em relação a julho. Conforme análise da CDL-BH, o resultado positivo é reflexo

da maior disponibilidade de renda da população. O ligeiro recuo do desemprego, de 13,5% no segundo trimestre do ano passado para 12,4% no mesmo intervalo de 2018, e o aumento de 8,2% no rendimento

real na mesma base de comparação, proporcionou um melhor planejamento financeiro dos consumidores para pagar parte das dívidas. O volume de dívidas quitadas subiu 5,15% em agosto em relação ao idêntico mês de 2017. Pág. 3

Desoneração da folha provoca enxurrada de ações na Justiça A desoneração da folha de pagamento de 39 setores da economia, que foram obrigados a voltar a recolher contribuição previdenciária de 20% sobre os salários desde 1º de setembro, está desencadeando

uma enxurrada de ações na Justiça. Com decisões divididas nos tribunais do País sobre a validade da cobrança antes da mudança de ano, o clima é de insegurança jurídica em relação à Lei 13.670. Pág. 7

Com a campanha eleitoral se aproximando da reta final e com os ânimos acirrados, como se a opção individual tivesse força para anular as questões que verdadeiramente estão em jogo, cabe repetir que a escolha de um novo presidente da República ou de um novo governador de Estado empolga mas não deveria ser o centro das atenções. Não numa verdadeira democracia, em que por definição os poderes são repartidos e interdependentes. Dito de outra forma, os candidatos que agora se apresentam dizendo-se donos de soluções para todos os males e que prometem fazer e acontecer estão, e reiteradamente, faltando com a verdade, porque mesmo com a força da caneta que estará nas suas mãos, não terão poder para tanto. “O futuro em nossas mãos”, pág. 2

Saldo de emprego das MPEs fica negativo em MG com fim de safra Com o encerramento das culturas de cana-de-açúcar, café e citros em agosto, que provocou a perda sazonal de mais de 10 mil postos de trabalho entre as micro e pequenas empresas mineiras, o saldo

de empregos das MPEs no Estado ficou negativo em 123 vagas, aponta pesquisa do Sebrae Minas com base no Caged. O setor de serviços gerou 6.513 empregos, amenizando o déficit geral . Pág. 5

JONAS OLIVEIRA / ANPr

Condomínio residencial no campo é aposta da indústria da construção A indústria da construção civil vem apostando no nicho de mercado formado por condomínios residenciais em áreas rurais próximas às cidades. O custo menor em relação a um grande centro urbano atrai compradores interessados em ter uma vida mais tranquila, com ares de interior.

A Urbanville Urbanismo prevê crescimento em torno de 30% em 2019 com projetos centrados em dois conceitos: condomínio fechado e bairros planejados. A empresa está investindo R$ 17 milhões em três empreendimentos neste formato, em Ouro Preto, Cataguases e Juiz de Fora. Pág. 11 DIVULGAÇÃO

O receio sobre valor do frete na próxima safra afeta os contratos futuros de soja

Tabelamento do frete prejudica os produtores de soja em Minas Sojicultores mineiros enfrentam dificuldades em antecipar a venda da produção diante do receio das empresas compradoras quanto ao valor do frete que será cobrado na próxima safra. De acordo com a Aprosoja-MG, os contratos futuros não estão sendo fechados Dólar - dia 27

Euro - dia 27

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,9963 Venda: R$ 3,9973

4,6772

devido à incerteza sobre o tabelamento do frete. Com o aumento dos custos, a tendência é que o plantio, previsto para começar em outubro, fique estável em relação à safra passada, que ocupou 1,5 milhão de hectares em Minas Gerais. Pág. 13

Venda: R$ 4,6795

Ouro - dia 27

Compra: R$ 3,9770 Venda: R$ 4,1400

Nova York (onça-troy):

Compra: R$ 4,0086 Venda: R$ 4,0092

BM&F (g):

BOVESPA

TR (dia 28): ............................. 0,0000%

Turismo Ptax (BC)

O sonho de uma vida mais tranquila próxima às cidades virou nicho de mercado

Poupança (dia 28): ............ 0,3715%

+1,70

+0,83

IPCA-IBGE (Agosto):.......... 0,09% R$ 1.187,40

IPCA-Ipead (Agosto):.......... 0,03%

R$ 153,50

IGP-M (Setembro): .................. 1,52%

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 28 DE SETEMBRO DE 2018

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OPINIÃO O dia seguinte ARISTOTELES ATHENIENSE * A duas semanas da eleição, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso divulgou carta contendo sua apreensão com o quadro político do momento, ao fim de uma campanha eleitoral marcada por ressentimentos e bravatas. A fragmentação do centro e a polarização ideológica dos extremos concorreram para a divulgação de mensagem que importou em chamamento contra a insensatez, na falta de consenso para uma conciliação nacional. As perspectivas desta situação, marcadas por discursos populistas e demagógicos, são as mais sombrias. O descalabro repercutiu no exterior, despertando a atenção da prestigiosa revista britânica “The Economist”, que viu na economia brasileira “um desastre”, enquanto que “a política está completamente podre”. A Presidência da República é disputada por duas facções que não buscam a manutenção e o aperfeiçoamento da democracia. De um lado, o PSL, direcionando suas armas contra o PT, sem oferecer soluções efetivas para os males herdados do governo lulista, ao longo de quinze anos.

De outro, o populismo barato de um partido que pretende retornar ao poder mediante ideias soltas, incapazes de colocar o País no rumo do progresso econômico-social. Até agora, não houve a indicação de uma terapêutica eficaz contra os males que devam ser debelados, seja a curto ou longo prazo. Os partidos duelam, revelando a incapacidade de empreender a reconstrução nacional numa crise que se aprofunda a cada dia. As coligações adotaram em comum a censura ao governo Temer, que, embora não sendo um primor, como revelam as pesquisas, empenhou-se na luta contra a inflação através de medidas destinadas a conter a recessão. A tentativa do atual governo em racionalizar as despesas, instituindo um teto de gastos, é alvo das críticas dos candidatos que pugnam pela sua revogação. A esses, pouco importa se a destruição do que foi feito possa importar na demolição de um dos pilares da responsabilidade fiscal e da estrutura mínima da estabilidade econômica. Mesmo que estas providências sejam impopulares, devem ser vistas como sendo con-

quista da sociedade brasileira após anos e anos de balbúrdia das contas públicas, com reflexo negativo no processo inflacionário. Finda a contenda eleitoral, impõe-se um urgente entendimento dos bandos conflitantes que seja marcado pelo bom senso, acima das paixões, buscando o crescimento da economia com equilíbrio das contas públicas. Em caso contrário, o desastre econômico que se avizinha será convertido em realidade, em consequência da batalha ideológica travada entre esquerda e direita. Por tudo isso, a proposta de Fernando Henrique Cardoso, ainda que atrasada, não é válida somente para a fase pré-eleitoral. Deverá ser levada em conta assim que conhecidos os números do pleito, merecendo ser refletida por homens de bem, longe dos alaridos inconsequentes e das rusgas ideológicas. Se assim não for, o “day after” não comportará outra previsão senão o afogamento iminente em que todos submergirão. * Advogado, Conselheiro Nato da OAB, Diretor do IAB e do Iamg

A realidade migratória no Brasil DORIVAL GUIMARÃES PEREIRA JÚNIOR O mundo trava atualmente um debate acerca do tema da migração, entremeado por discursos alertando sobre a segurança nacional, choques culturais, religiosos e civilizatórios. Países europeus, em especial Alemanha, França, Itália, Grécia e Espanha, convivem continuamente com a entrada maciça de pessoas que abandonam os seus países, vítimas de fundado temor de perseguição, de crises climáticas, humanitárias e econômicas. A União Europeia (UE) estima que, em 2015, 2,7 milhões de cidadãos de países não europeus imigraram para o bloco. Segundo dados da Organização Mundial para Migrações (OMI), até a segunda quinzena de setembro deste ano, apenas por via marítima 73.696 migrantes ingressaram na Europa, e quase 2.000 perderam suas vidas tentando a travessia. Números impressionantes, que somados aos milhões de pessoas que já aportaram naquele continente, levam toda a comunidade internacional a reconhecer uma crise migratória. Recentemente, veículos nacionais noticiaram uma crise migratória no Brasil. Mas os últimos acontecimentos no País realmente apontam neste sentido? Mais de 800 venezuelanos têm cruzado diariamente a fronteira com o Brasil. A porta de entrada é a pequena Pacaraima, que, em 2010, tinha cerca de 10 mil habitantes segundo o IBGE. Localizada a apenas 15 quilômetros de sua cidade-irmã venezuelana Santa Elena de Uairén, o município é ponto de chegada para os venezuelanos, que fogem de uma crise sem precedentes naquele país. Informações de organizações não governamentais e da Polícia Federal registram cerca de 60 mil venezuelanos no Brasil, a maioria no estado de Roraima. A chegada desse contingente de pessoas sobrecarregou os serviços públicos nas cidades próximas à fronteira e na capital Boa Vista, e levou o governo estadual a pedir ao STF, em vão, o fechamento da fronteira. Segundo o Relatório Internacional de Migração das Nações Unidas, entre 1995 e 2017 o Brasil possuía apenas 0.4% de migrantes no total de sua população. Número irrisório se comparado ao da Itália (8.3%) e Grécia (7.4%), e mesmo de nossos vizinhos latino-americanos, como Paraguai (2.5% da população) e Argentina (com 3.6%). Analisando dados relativos à emigração (saída de brasileiros em direção ao exterior), segundo a mesma organização, em 2015 cerca de

1.524.000 brasileiros já estariam fora do país, um percentual de 0.73% da população brasileira. Confrontando os números apresentados com o recente fluxo migratório venezuelano, percebe-se, claramente, que a crise migratória no Brasil é uma falácia. De fato, a contínua entrada desses migrantes sobrecarregou a já combalida estrutura de municípios do estado de Roraima, mas o problema pode ser resolvido com a adoção de auxílio financeiro e logístico da União na recepção daquelas pessoas, e de uma política organizada de reassentamento ou interiorização para outros centros urbanos. Mesmo que com atraso, o governo federal iniciou nos últimos dias o plano de medidas para a implementação da política de interiorização. Desde abril, mais de 1,7 mil venezuelanos foram levados para outros estados brasileiros. Todos os solicitantes de refúgio e de residência que aceitaram participar da interiorização foram vacinados, submetidos a exame de saúde e tiveram sua documentação regularizada – inclusive por meio da emissão de CPF e carteira de trabalho. Em setembro, as autoridades esperam reassentar cerca de 400 pessoas por semana, encaminhadas principalmente para Manaus, Cuiabá, Brasília e Esteio, no RS. O Brasil tem lidado com a questão dos venezuelanos de maneira reativa, mas não é difícil imaginar que com a intensificação da crise na Venezuela o número de nacionais daquele país cruzando a fronteira brasileira em busca de abrigo tenda a aumentar (a exemplo do que acontece na Colômbia, que já recebeu mais de 500 mil dos 2,3 milhões de venezuelanos que saíram do país). A acolhida humanitária é obrigação moral e legal do país, cristalizada na Constituição e em diversos tratados celebrados e incorporados ao nosso ordenamento jurídico. Temos, diante de nós, uma oportunidade: de mostrar que o Brasil, historicamente formado por imigrantes, é um país plural, inclusivo e tolerante, cumpridor de suas obrigações regionais, e nos conscientizarmos de que a recuperação do país passa, também, pela reconstrução de nossa tradição enquanto lugar de tolerância e de diversidade. * Advogado Internacionalista, sócio da Guimarães Pereira Advogados e Consultores. Mestre em Direito Internacional pela Universidade de Paris e coordenador das graduações em Direito e Relações Internacionais do Ibmec-MG

Política monetária no Brasil (1) CÉZAR MANOEL DE MEDEIROS * O papel contemporâneo dos Bancos Centrais na condução de política monetária pode ser sintetizado, segundo posições propostas pela corrente monetarista, nos países que adotaram o “regime de metas”. Segundo a corrente monetarista, atualmente calcada na argumentação de economistas neoliberais considerados “novos clássicos”, a moeda é neutra e exógena, as expectativas são, ou devem ser racionais e as informações são relativamente simétricas. Logo, qualquer aumento da oferta de moeda terá fortes impactos no nível de preços. Neste caso, o Banco Central tem como tarefa fundamental de política monetária construir e controlar expectativas na direção das metas previamente fixadas para os níveis de inflação. Em outras palavras: o Bacen, através das taxas de juros básicas (Selic, no caso do Brasil), e medidas macroprudenciais (fixação de depósitos compulsórios, requisitos de capitais por instituições financeiras, taxas de câmbio, etc.) tem plenas condições para minimizar incertezas e induzir o comportamento dos agentes econômicos na fixação de seus preços de modo a garantir as metas de inflação. Assim, sob premissas do modelo “expectativas racionais”, o Banco Central usa, principalmente, a taxa de juros reais para induzir o comportamento das empresas, dos trabalhadores e do governo.

Na medida em que eleva e sinaliza que poderá adotar novos aumentos das taxas de juros reais, o Banco Central espera obter como resultados: que as empresas entendam que a elevação exagerada de seus preços e de margens de lucros serão punidos com a elevação de juros e de seus custos financeiros, com a redução da demanda, com respectivo aumento da capacidade ociosa e com diminuição de suas margens de lucros; que os trabalhadores entendam que reivindicações salariais superiores aos aumentos da produtividade do trabalho serão punidos com elevação do nível de desemprego resultante da diminuição das atividades produtivas e geração de capacidade ociosa empresarial consequentes da própria elevação de juros reais; que o governo entenda a necessidade de evitar maiores gastos para não aumentar a dívida pública, a qual será penalizada com maiores encargos financeiros em prejuízo de investimentos públicos. A experiência brasileira com o regime de metas para controle da inflação, baseado na utilização da taxa de juros reais na fixação de depósitos compulsórios, tem início em 1998, durante todo o segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso, mantido pelo governo Lula, no governo Dilma, permanece, com maior intensidade, neste período sob o ilegítimo governo no poder, desde 2016. Cabe ressalvar, todavia, que Dilma, no começo

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de seu primeiro mandato, em 2011/12, orientou o Banco Central a compatibilizar o controle da inflação com o crescimento da economia e do nível de emprego, mas o sucesso durou pouco. As medidas adotadas de desonerações fiscais e previdenciárias, objetivando neutralizar os efeitos negativos da crise internacional sobre o desempenho da economia brasileira, não surtiram os efeitos esperados. Quer dizer: o governo Dilma não obteve como resposta a canalização de recursos gerados pelas desonerações com objetivo de promover um novo ciclo de investimentos acompanhados pela criação de empregos e de elevação do nível de consumo. Ao contrário, as empresas beneficiadas, e os rentistas de um modo geral, utilizaram seus recursos excedentes em aplicações financeiras na medida em que o Banco Central retomou elevações significativas da taxa de juros reais. Cabe destacar que o governo Temer vem mantendo desonerações fiscais e previdenciárias, interrompendo mudanças que o governo Dilma havia implementado no início do segundo mandato, o que resulta na manutenção de déficits orçamentários e elevadas taxas reais de juros, em um período que o Brasil experimenta significativas reduções dos níveis de inflação e da própria Selic.

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O futuro em nossas mãos Com a campanha eleitoral se aproximando da reta final e com os ânimos acirrados, como se a opção individual tivesse força para anular as questões que verdadeiramente estão em jogo, numa divisão que não faz sentido e só representa mais problemas à frente, cabe repetir que a escolha de um novo presidente da República ou de um novo governador de Estado empolga mas não deveria ser o centro das atenções. Não numa verdadeira democracia, em que por definição os poderes são repartidos e interdependentes. Dito de outra forma, os candidatos que agora se apresentam dizendo-se donos de soluções para todos os males e que prometem fazer e acontecer estão, e reiteradamente, faltando com a verdade, porque mesmo com a força da caneta que estará nas suas mãos, não terão poder para tanto. Quem pensar o contrário estará sendo iludido, esquecido de Embora possa até que o poder na parecer o contrário, prática se abriga os votos mais no Congresso Nacional, diluído importantes serão entre seus aqueles destinados integrantes e os a senadores e partidos que os deputados. Saber representam, uma escolher tendo em confusa soma conta a relevância da que vai chegando decisão a ser tomada perto de quarenta agremiações, é absolutamente cujo único crucial projeto parece ser exatamente o poder. Eis porque vale a pena repetir e alertar cada eleitor que comparecer às urnas no próximo dia 7. Embora possa até parecer o contrário, os votos mais importantes serão aqueles destinados a senadores e deputados. Saber escolher tendo em conta a relevância da decisão a ser tomada é absolutamente crucial. Custa muito pouco, custa nada na realidade, revisitar o passado recente e ter em conta a verdadeira natureza dos desvios, dos maus feitos, da corrupção e também da baixa qualidade da gestão pública, gênese dos males que têm impedido o País de encontrar um destino melhor e que com certeza está ao seu alcance. Em síntese, que nenhum brasileiro se esqueça, na hora de votar, dos partidos de aluguel, dos ministérios entregues de porteira fechada e escolhidos exclusivamente em função do tamanho das verbas neles alocadas. Tudo às claras e aparentemente sem provocar nem mesmo rubor. São as regras de um jogo que vem sendo jogado faz muito tempo. E regras que não mudam, ainda que nenhum político se declare contra a reforma política, simplesmente porque não convém àqueles que repartem o poder – e suas benesses – no País. Assim, e para concluir, que todos tenham consciência de que a chance de mudar decorre exclusivamente da qualidade do voto e das escolhas que serão feitas no próximo dia 7, o que significa oportunidade e ao mesmo tempo enorme responsabilidade.

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 28 DE SETEMBRO DE 2018

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ECONOMIA DIVULGAÇÃO

Inadimplência recuou 5,5% em julho em relação a 2017 ANA AMÉLIA HAMDAN

Alta de 8,2% no rendimento real no 2º trimestre contribuiu para a organização das finanças e quitação de dívidas

CONSUMO

Com melhora na renda, recuperação de crédito cresce 14,57% na Capital Resultado de agosto reflete queda na taxa de desemprego ANA CAROLINA DIAS

A maior disponibilidade de renda fez com que a recuperação de crédito entre os consumidores belo-horizontinos crescesse 14,57% em agosto deste ano na comparação com o mesmo mês do ano passado. De acordo com dados divulgados ontem pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), na comparação com julho de 2018 o volume de pessoas que recuperaram o crédito caiu 2,01%. A economista da CDL/BH, Ana Paula Bastos, destaca que o resultado positivo é reflexo de uma leve queda na taxa de desemprego, que caiu de 13,5% no 2º trimestre de 2017 para 12,4% no mesmo período deste ano. Além disso, o crescimento de 8,2%

no rendimento real, também na comparação do 2º trimestre de 2017 com o de 2018, fez com que os consumidores da Capital conseguissem organizar as finanças para quitar as dívidas usando a renda disponível. “Esses fatores colaboram para que o impacto do custo de vida na renda das pessoas seja menor. Assim, toda renda extra, além de recursos como aposentadoria e primeira parcela do 13º salário, são usados para quitar os débitos”, afirmou. A recuperação de crédito foi maior entre as mulheres durante o mês agosto, com um índice de 14,06% frente a 13,34% de recuperação para os homens. A queda de 0,7 ponto percentual na taxa de desocupação entre o público feminino e menor valor médio de

dívida explicam essa diferença. A faixa etária que apresentou o maior índice de cancelamentos de registros no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) da CDL/BH, na marca dos 24,27%, foi a dos jovens com idade entre 18 a 24 anos. Número de dívidas pagas - O volume de dívidas quitadas em agosto também aumentou. Em relação ao mesmo mês de 2017, o crescimento foi de 5,15%. Já na variação mensal, o indicador caiu -4,32%. “As pessoas podem continuar inadimplentes, mas procuram reduzir o número de dívidas e limpar o nome aos poucos. Este ano apresentou um número maior de dívidas pagas também devido à conjuntura econômica mais favorável”, comentou Ana Paula.

A inadimplência em Belo Horizonte apresentou queda em julho em todas as bases comparativas. A retração mais significativa foi de 5,5%, tendo ocorrido na relação julho 2018/ julho 2017. No acumulado do ano, a redução foi de 2,8%. Na comparação de julho com o mês anterior, houve diminuição de 1,2%. Os dados foram divulgados ontem pelo Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) Boa Vista. Já o indicador de recuperação do crédito mostrou avanço na Capital. Em julho na comparação com junho, houve alta de 4,9%, enquanto no acumulado do ano foi registrado crescimento de 0,6%. Na comparação julho 2018/julho 2017, houve elevação de 0,8%. De acordo com o economista do SCPC Boa Vista, Flávio Calife, o cenário reflete a retração do crédito, que afeta a capacidade de pagamento e de recuperação. Em Belo Horizonte, houve uma significativa alta da recuperação do crédito na comparação junho/julho, mas no acumulado do ano não houve avanço importante. Calife explica que os números vêm melhorando, amparados na tendência de recuperação – mesmo que lenta – do mercado de trabalho. O economista comenta ainda que o período eleitoral afeta indiretamente os índices apresentados pelo SCPC Boa Vista. Isso ocorre porque, conforme mostram algumas pesquisas, o consumidor vem demonstrando queda na confiança, estando mais cauteloso devido à indefinição do cenário eleitoral. Isso interfere no consumo e na tomada de crédito. Minas e região - De acordo com o levantamento do SCPC

Boa Vista, em Minas, a queda na inadimplência foi de 2,2% no acumulado do ano, até julho. A retração mais significativa ocorreu na comparação julho18/ julho17, com queda de 4,7%. Já na relação julho com junho, houve queda de 1,2%. Quanto à recuperação do crédito, houve queda de 3,5% no acumulado do ano; retração de 2,3% em julho na comparação com igual mês do ano passado; e redução de 2,2% na relação julho/junho. Já no Sudeste, a inadimplência caiu 0,8% no acumulado do ano. Houve retração de 3,5% na relação julho 2018/ julho2017 e ligeira alta de 0,1% na comparação de julho com o mês anterior. Quanto à recuperação do crédito, houve queda de 1% no acumulado do ano; e ligeira alta de 0,9% na relação julho 2018/julho 2017 e de 0,2% em julho no comparativo com junho. Estabilidade - No Brasil, foi registrada queda de 1,2% na inadimplência no acumulado do ano. Na relação julho 2018/ julho 2017, houve queda de 4%. Já na comparação de julho com junho, foi registrada leve queda de 0,1%. A recuperação do crédito, no País, mostrou retração de 1,2% no acumulado de 2018; queda de 0,8% no comparativo julho 2018/ julho 2017; e estabilidade na passagem de junho para julho. Segundo Calife, os dados acompanham os indicadores do Banco Central, que foram divulgados nesta semana e mostram estabilidade na inadimplência. De acordo com a Agência Brasil, os dados mostram que a inadimplência das famílias ficou estável nos últimos quatro meses, no menor nível histórico registrado. Em agosto, a inadimplência permaneceu em 5%. A taxa considera atrasos acima de 90 dias.

MERCADO

IMÓVEIS

IGP-M acelera para 1,52% em setembro

Financiamentos com recursos da Poupança aumentam 28,3%

MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

São Paulo - O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) acelerou a alta de 0,70% em agosto para 1,52% em setembro, divulgou ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV). Assim, o indicador saltou de 8,89% em 12 meses até agosto para 10,04% em 12 meses terminados em setembro. Nos nove meses deste ano, o indicador acumulado registra elevação de 8,29%. Entre os três indicadores que compõem o IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) acelerou de 1,00% para 2,19% entre agosto e setembro; o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) acelerou de 0,05% para 0,28%; e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) desacelerou de 0,30% para 0,17% no período. IPAs - A aceleração no ritmo de alta do IGP-M em setembro foi influenciada, principalmente, pela taxa de variação do Índice de Preços ao Produtor Amplo Agropecuário (IPA Agrícola), que atingiu 2,09% em setembro após 1,60% em agosto. Ao mesmo tempo, o IPA Industrial ganhou força, marcando 2,22% no nono mês do ano, após ter apresentado expansão de 0,80% em agosto. Em 12 meses, o indicador acumula alta de 13,26% em setembro, acima do patamar de 11,66% do IGP-M verificado no mês anterior. Os Bens Finais interromperam uma série de oito meses em

Entre os itens que mais pressionaram os preços estão minério de ferro (10,49%), diesel (8,83%) e gasolina (10,91%)

retração e avançaram 1,00%. O item de maior contribuição para o movimento foi combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de 0,02% em agosto para 8,21% em setembro. O índice relativo a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, registrou alta de 0,45%, após 0,24% no mês anterior. Os Bens Intermediários também aceleraram, passando de

0,80% em agosto para 2,24% em setembro, com influência de subgrupo materiais e componentes para manufatura, que saiu de alta 0,35% para 1,57% em setembro. Já as Matérias-Primas Brutas tiveram expansão de 3,53% em setembro após 2,11% no oitavo mês do ano. Os itens que mais pressionaram os preços foram: minério de ferro (de 3,35% para 10,49%); soja em grão (de 2,80% para 5,01%); óleo

diesel (de 0,00% para 8,83%); gasolina automotiva (de -0,74% para 10,91%); e milho em grão (de 3,68% para 5,74%). Por outro lado, houve alívio nos preços de cana-de-açúcar (de 0,33% para -1,39%); carne bovina (de -0,61% para -1,73%); óleos combustíveis (de 1,17% para -1,75%); ovos (de -9,54% para -2,39%); e batata-inglesa (de -9,33% para -9,71%), revelou a FGV (AE)

São Paulo - Os financiamentos imobiliários com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE) em agosto cresceram 28,3% na comparação anual e 15% ante julho, para R$ 5,67 bilhões, marcando o melhor resultado do ano, informou ontem a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). No acumulado de janeiro a agosto, foram financiados R$ 35,88 bilhões, montante 22,8% maior que o apurado nos oito primeiros meses de 2017, mostrou o levantamento. Conforme a Abecip, o volume de crédito via SBPE permitiu a aquisição e construção de 141,42 mil imóveis entre janeiro e agosto, alta de 20,5% sobre igual intervalo do ano passado. Apenas em agosto, foram financiados 22,5 mil imóveis, 22,4% mais em relação ao mesmo mês de 2017 e 12,1% acima da quantia observada em julho. O Bradesco liderou o ranking de maiores financiadores para compra e construção de imóveis no mês passado, seguido por Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco, Santander Brasil e Banco do Brasil. (Reuters)


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ECONOMIA CHARLES SILVA DUARTE/ARQUIVO DC

ALTO PARANAÍBA

Comércio da região é formado por 73% de MPEs Super e hipermercados dominam LEONARDO FRANCIA

palha o comércio em duas frentes. “O primeiro impacto é de maneira direta, sob a forma dos impostos que o empresário tem que arcar. O segundo é indireto, via consumidor, que também paga impostos e acaba ficando com menor disponibilidade de recursos para gastar no varejo”, afirmou. No âmbito do ramo de atuação, além do segmento de supermercados, hipermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com participação de 24,3%, a pesquisa mostrou que os estabelecimentos que atuam no segmento de tecidos, vestuário e calçados respondem por 21% do total e as de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, por 18%. A maior parte (58,7%) tem de 10 a 50 anos de mercado.

Estudo da Federação do Comércio do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG) sobre o Alto Paranaíba mostrou que 73% dos estabelecimentos comerciais da região são micro e pequenas empresas (MPEs), prevalecendo as do segmento de supermercados, hipermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (24,3%). O levantamento apontou ainda que apenas 7,5% das empresas regionais participam do comércio exterior e 20,8% dos entrevistados apontaram a elevada carga tributária do País como a principal dificuldade para o desenvolvimento do comércio local. A região responde por 4% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado. O coordenador do Departamento de Economia da Fecomércio MG, Guilherme Impactos da crise - O leAlmeida, explicou que a vantamento mostrou que carga tributária elevada atra- os empresários do comércio

Supermercados, hipermercados, de produtos alimentícios, bebidas e fumo são maioria das MPEs do Alto Paranaíba

do Alto Paranaíba, assim como nas outras regiões já pesquisadas (Rio Doce, Triângulo Mineiro e Sul de Minas), sentiram os impactos negativos da crise econômica. Os reflexos prejudicaram os negócios para 71% dos entrevistados, com destaque para a queda na receita de vendas (90,5%), aumento da inadimplência (7%) e redução do fluxo de clientes (3,9%). Ainda assim, conforme o estudo, os investimentos foram mantidos por 91% das lojas. Nos últimos 12 meses, foram destinados

recursos para publicidade e propaganda (73,5%), segurança (72,8%), tecnologia da informação (69,8%), capacitação de funcionários (69%) e logística (58,3%). Para o economista da Fecomércio MG, o resultado indica que as empresas estão atentas às mudanças do mercado e à necessidade de não paralisar investimentos em um setor tão concorrido. “Isso (investimentos) é imprescindível para manter a competitividade. Chamam a atenção, no entanto, os gastos com segurança, que acabam obrigando o

empresário a reduzir os aportes em qualificação, mix de produtos e inovação, por exemplo”, avaliou o economista. No Alto Paranaíba, a pesquisa mostrou que a atuação no comércio exterior ainda é baixa, com apenas 7,5% das empresas atuando nesse nicho de mercado, sendo que 86,7% destas trabalham com a importação de bens de outros países. O motivo para a baixa adesão, embora a região seja importante exportadora em outros setores, é a falta de interesse/ necessidade (34,71%) e o fato

de os proprietários julgarem que a loja ainda é pequena ou nova no mercado (21,31%). “Abrir as portas ao comércio global gera market share e amplia a competitividade, pois diversifica as formas de atuação. No entanto, essa questão é pouco explorada nas empresas mineiras”, argumentou. Além da elevada carga tributária, apontada por 20,8% dos varejistas locais como o principal entrave para o setor, a economia informal foi citada por outros 19,8%, de acordo com o levantamento.

AVIAÇÃO

Avanço da demanda por voos domésticos é de 4,40% São Paulo – A demanda por voos domésticos (medida em passageiros-quilômetro pagos transportados, ou RPK) cresceu 4,40% em agosto ante igual mês de 2017, de acordo com o levantamento da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que reúne os dados de suas associadas (Avianca, Azul, Latam e Gol). Já a oferta doméstica de assentos (assentos-quilômetros ofertados, ou ASK) avançou 4,75% em relação a agosto de 2017. Com a procura por voos domésticos aumen-

tando em nível abaixo do verificado para a capacidade, a taxa de aproveitamento de voos domésticos caiu 0,27 ponto percentual (p.p.) na comparação anual, chegando a 80,07%. Ainda em agosto, foram transportados 7,8 milhões de passageiros em voos domésticos, uma alta de 4,36%. A Gol manteve a liderança no mercado doméstico no mês, com participação de 34,19%, seguida pela Latam, com 32,79%. A Azul ficou com 19,25% do market share doméstico no período,

enquanto a Avianca obteve uma fatia de 13,77%. Com esses resultados, no acumulado de janeiro a agosto de 2018, a demanda por transporte aéreo doméstico cresceu 4,74% frente ao observado no mesmo intervalo de 2017, enquanto a oferta subiu 4,80%. Por sua vez, o fator de aproveitamento mostrou estabilidade, recuando 0,04 p.p. em um ano, para 80,78%.

alta de 15,72% em agosto na comparação anual, segundo dados da Abear, cujas associadas abrangem cerca de 30% desse mercado. A oferta internacional (ASK), por sua vez, cresceu 19,54% na mesma base de comparação, fazendo com que a taxa de ocupação dos voos internacionais caísse 2,70 pontos porcentuais (p.p.) no mês, para 81,61%. Ao todo, foram transportados 797 mil passageiros Mercado internacional – A entre o Brasil e o exterior em demanda por voos interna- agosto, volume 8,95% maior cionais (RPK) apresentou do que o verificado um ano

Passaredo e MAP passam a integrar a Abear São Paulo - A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) recebeu mais duas associadas: as companhias aéreas regionais Passaredo e MAP. Com os novos membros, a entidade - que já reúne as fundadoras Latam, Gol, Azul e Avianca, além de Latam Cargo, TAP, Boeing e Bombardier - passa a cobrir praticamente 100% do transporte aéreo doméstico, afirma Eduardo Sanovicz, presidente da Abear. Conforme os principais executivos de Passaredo e MAP, ao integrar a associação, a expectativa é alinhar e fortalecer o discurso em prol de mudanças regulatórias e de maior desenvolvimento do mercado regional no Brasil. O diretor presidente da Passaredo, Comandante Felício, lembra que o País ainda precisa avançar muito para se assemelhar a mercados como a América do Norte, onde a aviação regional é uma importante parceira das empresas tradicionais, ajudando na alimentação de suas rotas. Fundada em 1995, a Pas-

saredo atende 13 destinos em quatro regiões brasileiras. A empresa opera seis aeronaves ATR-72-500, realizando 55 decolagens diárias. Já a MAP atua no nicho da Amazônia, nos Estados do Amazonas e Pará, com 82 voos semanais operados em ATR 42 e ATR 72. “A MAP estava isolada territorialmente. Queremos ter voz diante de prefeituras e governos regionais carentes de uma estratégia boa para desenvolver essa aviação”, destaca Hector Hamada, CEO da MAP. O presidente da Abear afirma que as pautas da aviação regional já estão contempladas na agenda da entidade e nas propostas que serão levadas aos candidatos à Presidência da República nas eleições deste ano. Entre as questões mais sensíveis à aviação regional, Sanovicz salienta a necessidade de aprimorar a infraestrutura aeroportuária e o sistema de controle de voo, a fim de ampliar as possibilidades de destinos atendidos por essas empresas.

MAP e Passaredo passarão a integrar as estatísticas mensais divulgadas pela Abear a partir de 2019. Combustível - Eduardo Sanovicz ressalta que a entidade está motivada nos debates para alterar a fórmula de precificação do querosene de aviação (QAV), principal insumo das companhias aéreas. Para o dirigente, o modelo atual, criado na década de 1980, já não faz mais sentido. “Hoje, mais de 90% do QAV consumido é produzido no Brasil. Por que pagamos em dólar algo em que o custo de produção é em reais?”, questiona. A aviação brasileira teve, no ano passado, um custo extra de R$ 1,3 bilhão com o atual modelo de precificação do combustível, segundo cálculos de três entidades do setor - Abear, Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) e a Associação de Transporte Aéreo da América Latina e Caribe (Alta) A Agência Nacional do

Petróleo (ANP) publicou uma minuta da resolução com o objetivo de ampliar a transparência na formação dos preços de derivados de petróleo e gás natural. De acordo com Sanovicz, a Abear estará presente na audiência pública de 3 de outubro organizada pela ANP no Rio de Janeiro e levará suas contribuições para um cálculo mais transparente do QAV e que reduza os custos do setor. “Não conseguimos prever o final do debate, mas em seis anos é a primeira vez que vamos debater no coração do problema”, afirma o dirigente. A pauta do QAV também faz parte das propostas das companhias aéreas para o próximo governo. A Abear já entregou um documento aos presidenciáveis Geraldo Alckmin (PSDB), Henrique Meirelles (MDB) e João Amoêdo (Novo). Já estão agendados encontros com Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT), Jair Bolsonaro (PSL). O encontro com Fernando Haddad (PT) ainda está pendente. (AE)

antes. A Latam respondeu por 68,67% do mercado no mês passado, seguida por Azul (15,34%), Gol (9,34%) e Avianca (6,65%). Assim, nos primeiros oito meses de 2018, a demanda por transporte aéreo internacional cresceu 15,64% em comparação com o mesmo período de 2017, enquanto a oferta subiu 19,08%. Por sua vez, o fator de aproveitamento diminuiu 2,46 pontos porcentuais, para 82,69%.

de carga pelas associadas da Abear movimentou 35,1 mil toneladas no mercado doméstico em agosto, 15,20% acima do verificado em igual mês de 2017. No mercado internacional, o volume atingiu 22,6 mil toneladas, uma alta anual de 14,25%. De janeiro a agosto de 2018, foram 250,4 mil toneladas de carga transportadas dentro do País (+13,77% ante igual intervalo de 2017) e 185,5 mil toneladas transportadas nas rotas internaCargas - O transporte aéreo cionais (31,67%). (AE)

Força Aérea contrata Boeing por US$ 9,2 bi Washington (EUA) – A Boeing foi escolhida para construir o próximo jato de treinamento da Força Aérea dos Estados Unidos em um contrato de até US$ 9,2 bilhões no decorrer do programa, informou ontem a Força Aérea norte-americana. A Boeing se uniu à sueca Saab para desenvolver um novo avião para a competição, superando a Lockheed Martin e a Leonardo DRS. A Força Aérea dos EUA planeja comprar 351 dos jatos e espera que o programa esteja em plena operação em 2034. A Boeing não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. A vitória é significativa para a Boeing, que reorganizou seu negócio de defesa há mais de um ano, na esperança de um “nível de franquia”. A adoção de grandes contratos de defesa era difícil para a Boeing, mas Leanne

Caret, presidente-executiva da divisão de Defesa, Espacial e Segurança da Boeing desde fevereiro de 2016, ajudou a empresa a conquistar mais contratos. Versão modificada - A fabricante superou a oferta da Lockheed, que apresentou uma versão modificada do seu jato de treinamento T-50 desenvolvido em conjunto com a Korea Aerospace Industries. A Boeing também venceu a italiana Leonardo DRS, que ofereceu o T-100, uma versão modificada de seu M-346. A Força Aérea dos EUA quer substituir sua antiga frota de aviões T-38, que têm quase 50 anos, e analistas disseram que a encomenda poderia chegar a até 600 aviões. Este prêmio vem depois que a Boeing teve problemas para entregar à Força Aérea norte-americana seu novo jato de reabastecimento em vôo, o KC-46. (Reuters)


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ECONOMIA BENTO VIANA/DIVULGAÇÃO

EMPREENDEDORISMO

MPEs perdem 123 postos de trabalho em Minas Gerais Agropecuária puxou saldo de agosto ANA CAROLINA DIAS

O saldo de empregos das Micro e Pequenas Empresas (MPEs) mineiras ficou negativo em agosto de 2018, puxado pelo setor de Agropecuária, extração vegetal, caça e pesca. Os pequenos negócios do Estado apresentaram saldo negativo de 123 postos de trabalho, com geração de 100.330 admissões e 100.453 desligamentos no período. Somente na agropecuária foram registradas 10.825 demissões. Na avaliação do analista do Sebrae Minas, Breno Fernandes, apesar de negativo, o resultado das MPEs não é considerado ruim pelo caráter sazonal. Segundo ele, a perda de mais de 10 mil postos de trabalho aconteceu devido ao encerramento das culturas de cana-de-açúcar, café e citros que acontece em agosto e, portanto, encerra também uma sequência de crescimento da geração de emprego das MPEs em Minas. “Nos próximos dois meses a agropecuária tende a ter novas baixas e a previsão é que as contratações do setor voltem a contribuir positivamente para o saldo das MPEs em Minas a partir do mês de novembro”, explicou. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o saldo negativo das MPEs mineiras foi menor. Em agosto de 2017 a redução foi de 5.703 postos de trabalho. O setor de Serviços, que registrou o melhor saldo no mês com geração de 6.513 vagas, foi um dos principais responsáveis por amenizar a queda do saldo em 2018. O destaque no setor de

Serviços das MPEs em agosto foi o aumento nas contratações de motoristas de caminhão, que foi a segunda atividade que mais admitiu no período, com saldo positivo de 678 vagas em Minas. Servente de obras foi a atividade que mais contratou, com 1.234 vagas geradas. “A greve dos caminhoneiros e a implantação da tabela de fretes criou uma tendência em várias empresas de iniciar uma frota própria e isso levou à elevação da contratação do serviço de motoristas de caminhão”, afirmou Breno Fernandes. Acumulados – Ainda segundo os dados no acumulado no ano, as MPEs mineiras geraram 72.657 novos postos de trabalho, com 774.938 admissões e 702.281 demissões. Em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo positivo foi de 54.153 vagas, foram quase 8 mil postos de trabalho a mais. Já no acumulado de 12 meses, os pequenos negócios registraram um saldo positivo de 54.599 empregos, com 1.097.730 contratações e 1.043.171 demissões. MGE - O levantamento do Sebrae Minas, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho (MTB) mostrou ainda que o resultado geral em Minas Gerais foi positivo, com abertura de 4.530 novos postos de trabalho em agosto, alavancado pelas Médias e Grandes Empresas (MGE), que contrataram 4.630 pessoas no período.

Para o Sebrae, resultado tem caráter sazonal, considerando a perda de 10 mil postos com o fim de colheitas de café, cana e citros

FINANCIAMENTO

Municípios terão R$ 1 bi para inovação Brasília - O governo federal disponibilizará R$ 1 bilhão para o financiamento de projetos de inovação visando ao desenvolvimento das cidades brasileiras. O anúncio de lançamento do programa Cidades Inovadoras foi feito ontem pelo presidente Michel Temer. “Hoje, damos mais um passo que coloca o Brasil no século 21: lançamos o Cidades Inovadoras. São R$ 1 bilhão, nos próximos dois anos, para projetos que transformarão nossas cidades. É uma conquista para a ciência brasileira”, disse o presidente na cerimônia de lançamento do programa, no Palácio do Planalto. De acordo com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações, o programa tem o objetivo de descentralizar, por meio de parceria com agentes financeiros credenciados – bancos de desenvolvimento, agências de fomento e outras instituições financeiras –, os financiamentos de atividades de inovação e, dessa forma, expandir a atuação da Financiadora de Inovação e Pesquisa (Finep) no País. Quatro setores receberão apoio de forma prioritária: saneamento e recursos hídricos (tratamento, compostagem, aproveitamento de

CLÁUDIO FACHEL/PALÁCIO PIRATI/DIVULGAÇÃO

Governo disponibilizará recursos com foco nos setores de energia, saneamento e mobilidade

água de chuva); mobilidade urbana (sistemas de transporte e circulação visando à eficiência e redução de emissões); eficiência energética; e energias renováveis (tecnologias e sistemas para energias fotovoltaica, eólica e de biomassa). O foco do programa serão os bancos de desenvolvimento, agências de fomento e outras instituições financeiras, que repassarão recursos a prefeituras, governos estaduais e empresas de economia mista ou empresas privadas interessadas em desenvolver projetos de inovação que beneficiem suas áreas de influência local/ regional. O presidente da Finep, Ronaldo Camargo, expli-

cou que o financiamento de infraestruturas em geral é feito por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e que à Finep cabe financiar projetos que tragam inovação a essas infraestruturas e aos serviços fornecidos por ela. “O que a Finep faz é inovação”, disse ele. “Por exemplo, há um projeto no Pará que busca controlar a perda de água. Com uma tecnologia inovadora será possível reduzir em 50% a água perdida. É esse tipo de projeto que a Finep tem condições de financiar”, acrescentou Os recursos a serem usados pelo Cidades Inovadoras serão disponibilizados

a agentes financeiros. Em conjunto com a Finep e as prefeituras, esses agentes analisam os projetos, tendo como critério a inovação. “São recursos grandes [volumosos], com baixo custo e carência de 2 a 5 anos, para serem pagos em um prazo que vai de 8 a 10 anos. O importante é que esse dinheiro estará disponível já no início da operação”, detalhou Camargo. Ele disse que financiamentos desse tipo levavam até mais de 300 dias para ser aprovados. “Agora vai durar entre 90 e 120 dias”, informou. A perspectiva da Finep é de que, no primeiro ano, sejam apresentados, para análise, entre 200 e 300 projetos. (ABr)

ENERGIA

Eletrobras apura R$ 1,3 bi em leilão, com venda de 11 lotes São Paulo - O leilão de participações da Eletrobras em Sociedades de Propósito Específico (SPEs) de geração eólica e de transmissão foi realizado na manhã de ontem, resultando na venda de 11 dos 18 lotes ofertados. A companhia conseguiu arrecadar cerca de R$ 1,296 bilhão, dos R$ 3,1 bilhões que pretendia obter com venda de todos os ativos. O presidente da estatal, Wilson Ferreira Junior, destacou, porém, que considerando apenas os lotes vendidos, o ágio foi de cerca de 2%. Dos oito lotes de geração eólica, a companhia conseguiu comercializar no certame apenas três, todos arrematados pelo valor mínimo estabelecido, de R$ 470,6 milhões. Já no caso dos empreendimentos de transmissão, foram vendidos 8 lotes, dos 10 ofertados, alguns com disputa de investidores, gerando uma arrecadação

de R$ 826,3 milhões, o que corresponde a um ágio de 3,3% ante o valor mínimo Ferreira Junior salientou que o valor arrecadado permite à Eletrobras amortizar “quase 10%” da dívida líquida, que soma perto de R$ 17 bilhões. Pelos seus cálculos, nesse processo, a alavancagem da companhia deve recuar a perto de 3,1 vezes dívida líquida/Ebitda, ante as 3,4 vezes anotadas ao final do segundo trimestre. A meta da companhia é encerrar o ano abaixo de 3 vezes. Questionado se a frustração com a venda de todos os lotes atrapalharia a meta, ele afirmou que a companhia também conseguiu realizar outras iniciativas que permitirão a redução do endividamento e citou a venda de ações da Eletropaulo, dentro do processo de mudança do controle da distribuidora, além do acordo para encerrar uma disputa judicial.

O executivo admitiu, porém, que apenas parte dos recursos provenientes da venda dos lotes nesta quinta leiloados entrarão no caixa da empresa ainda em 2018. Isso porque em diversos lotes será necessário ser respeitado o prazo para o exercício do direito de preferência, que pode chegar a 60 meses. A maior parte dos lotes vendidos foi arrematada por atuais sócios da estatal nos empreendimentos em questão. É o caso dos lotes de geração F, conquistado pela J. Malucelli, que já detinha 51% restantes da SPE em questão, e Brennand Energia, que obteve o lote H. Na transmissão, Equatorial arrematou a participação restante em sua Intesa (lote I), enquanto Taesa arrematou os lotes L e N, nos quais também é sócia, além do P, que tem participação majoritária de sua controladora, Cemig (51%). Alupar venceu

os lotes K e M, nos quais é controladora. Destaque, ainda, para a Copel, que arrematou o lote J, o mais disputado do certame, e também o com maior valor individual de ágio, de 20,35%. Esse foi o único lote comercializado que oferecia participação de controle, de 75% do empreendimento. Já o lote O ficou com o Consórcio Olympus VI, que ofertou lance com ágio de 10%. A Eletrobras explicou que quando os sócios apresentam lances no leilão, obviamente declinam do direito de preferência. Em alguns lotes, porém, há outros sócios minoritários que não participaram do certame e, portanto, podem exercer seu direito de preferência. Segundo a companhia, os lotes C, J, L, M, N, O e P precisarão aguardar esse prazo. Sete lotes - Wilson Ferreira

Junior disse que a companhia deve avaliar as alternativas para avançar no processo de venda dos sete lotes com participações em Sociedades de Propósito Específico (SPEs) que não foram negociados em leilão. Segundo ele, o interesse em vender os ativos permanece, como parte do processo de redução da alavancagem da companhia. Juntos esses lotes somam cerca R$ 1,8 bilhão. “Vamos conversar com os advogados para avaliar”, disse o executivo a jornalistas, após o encerramento do leilão. O executivo atribuiu ao prazo curto entre a divulgação do edital e a realização do leilão a ausência de interessados para os lotes não comercializados. Especialistas já haviam apontado que havia uma dificuldade de tempo para a avaliação mais aprofundada dos ativos, em especial

para investidores que hoje não são parte das SPEs. De fato, a maior parte dos lotes vendidos foi arrematada por atuais sócios, que têm mais facilidade para precificar os ativos. “Consideramos que foi um sucesso porque vendemos os ativos de geração e transmissão nos preços que foram colocados”, disse Ferreira Junior, referindo-se ao fato de que a maior parte dos lotes foi arrematada pelo valor mínimo. Para o executivo, o desempenho mostra que a precificação foi bem feita, salientando que a avaliação foi feita por agente de mercado contratado e também pela Eletrobras. Especialistas que atuaram no processo disseram que alguns preços estavam elevados, mas Ferreira Junior argumentou que interessados em aquisições sempre criticam os valores dos ativos. (AE)


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ECONOMIA INDÚSTRIA

Confiança volta a cair no trimestre após 2 anos Desde o quarto trimestre de 2016, o indicador que mede o humor do setor não recuava, segundo o Ibre-FGV JIANAN YU/REUTERS

Rio de Janeiro - O Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 3,6 pontos em setembro, indo para 96,1 pontos, o menor índice desde os 95,9 pontos de outubro do ano passado. Com o resultado, o indicador fecha o terceiro trimestre em 98,6 pontos, acusando queda de 2,1 pontos em relação ao trimestre anterior – a primeira desde o quarto trimestre de 2016. Os dados relativos ao Índice de Confiança da Indústria foram divulgados ontem, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), no Rio de Janeiro. O resultado negativo reflete as incertezas do período eleitoral e a queda se deu de forma generalizada e disseminada pelos segmentos e componentes, como explica o coordenador da Sondagem da Indústria da FGV, Tabi Thuler Santos. “A magnitude da queda da confiança em setembro pode ser associada à volatilidade intrínseca ao período eleitoral. Porém, a disseminação negativa por quase 75% dos segmentos e por todos os indicadores que compõem o ICI reforça a percepção de deterioração dos negócios do setor, com efeitos que podem perdurar no quarto trimestre”, disse. Dados negativos para a indústria refletem um pouco as incertezas no País geradas com o período de eleições presidenciais Queda - Os dados indicam que, em setembro, o Índice da Situação Atual (ISA) caiu 2,7 pontos para 95,2 pontos, a segunda queda consecutiva. Com recuo mais acentuado, de 4,3 pontos, o Índice de Expectativas (IE) atingiu 97,1 pontos e retornou ao nível moderadamente baixo (abaixo de 100 pontos), que havia deixado para trás no início deste ano. Segundo a FGV, tanto o ISA quanto o IE apresentaram queda difusa: na

situação atual, atingiu 12 dos 19 segmentos; nas expectativas, 14 de 19. “Em termos agregados, houve piora da confiança em 14 dos 19 segmentos industriais pesquisados e em todos os quesitos que compõem o ICI”, ressalta a fundação.

IPP avança 0,83% em agosto, diz IBGE

Produção e emprego na construção têm queda

Rio de Janeiro - O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui preços da indústria extrativa e de transformação, registrou alta de 0,83% em agosto, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de julho foi de elevação de 1,13%. O IPP mede a evolução dos preços de produtos na “porta da fábrica”, sem impostos e fretes, da indústria extrativa e de 23 setores da indústria de transformação. Com o resultado de agosto, o IPP de indústrias de transformação e extrativa acumulou aumento de 10,75% no ano, resultado mais elevado para períodos de janeiro a agosto em toda a série histórica. Nos 12 meses encerrados em agosto, houve elevação de 16,51%, a maior taxa da série histórica, que, nessa comparação, tem início em dezembro de 2014. Considerando apenas a indústria extrativa, houve aumento de 1,61% em agosto, após o avanço de 2,37% registrado em julho. Já a indústria de transformação verificou expansão de 0,80% em agosto, ante um crescimento de 1,07% no IPP de julho. (AE)

Percepção da situação atual - A avaliação dos economistas da FGV é de que o indicador que mede a percepção sobre a situação atual dos negócios foi a prin-

Brasília - Os níveis de produção e do emprego na indústria da construção continuaram em baixa em agosto, de acordo com sondagem divulgada ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Com isso, as expectativas do setor para os próximos meses pioraram no levantamento realizado no começo de setembro. Em uma escala na qual valores abaixo de 50 pontos significam retração, o índice de atividade na indústria da construção ficou em 47,8 pontos em agosto. O indicador significa que a queda na produção do setor, no mês passado, foi maior que a verificada em julho, quando o índice ficou em 48 pontos. A extensão da queda da atividade na indústria é tão marcante, que o nível de atividade em relação ao usual para agosto registrou apenas 35,4 pontos, um resultado bem distante da linha divisória dos 50 pontos, que indica a média de produção para o mês. Da mesma forma, o índice de número de empregados voltou a registrar fechamento de vagas de trabalho no setor. Em agosto, o indicar ficou em 46,1 pontos, abaixo dos 46,2 pontos de julho. Mesmo com retração na produção e no emprego, a

cipal influência na queda do Índice de Situação Atual em setembro, com recuo de 3,4 pontos, para 93,5 pontos. “O percentual de empresas considerando bom o ambiente de negócios caiu de 18,0% para 16,1%, enquanto a parcela que o considera fraco subiu de 22,6% para 23,6% do total”, diz a pesquisa. Já as estimativas dos empresários sobre a produção nos próximos três meses foram o principal compo-

nente a influenciar o recuo do Índice de Expectativa. O indicador chegou a cair 8,1 pontos, indo para 98,4 pontos, o menor nível desde os 98,0 pontos de janeiro. A proporção de empresas prevendo aumento da produção caiu de 43,7% para 36,6%, enquanto a parcela das que esperam redução aumentou de 17,7% para 23,1% do total. Apesar dos números predominantemente negativos, o Nível de Utilização

da Capacidade Instalada (Nuci) avançou 0,9 ponto percentual em setembro, atingindo 76,9%. A FGV ressalta, porém, que, mesmo com esse resultado, o Nuci fecha o terceiro trimestre em 76,2%, resultado 0,2 ponto percentual abaixo do anotado no segundo trimestre. A edição da pesquisa de setembro de 2018 coletou informações de 1.153 empresas entre os dias 3 e 25 deste mês. (ABr)

CHARLES SILVA DUARTE

Expectativas para o setor nos próximos meses pioraram no levantamento da CNI deste mês

Utilização da Capacidade Operacional (UCO) da indústria da construção aumentou em agosto, de 58% para 60%. O resultado, porém, ainda está abaixo da média histórica do indicador, que é de 62%. Expectativas - Com a piora dos indicadores de agosto, os empresários do setor ficaram menos otimistas em setembro. Em uma escala na qual valores abaixo dos 50 pontos significam pessimismo, o Índice de Confiança da indústria da construção civil recuou de 51,8 pontos em agosto, para 50,8 pontos neste mês.

A componente do índice que mede a avaliação sobre a situação atual da economia e dos negócios recuou de 45 pontos para 44,2 pontos. Já a componente que mede as expectativas do setor caiu de 55,3 pontos para 54,1 pontos. Dentre as expectativas para os próximos seis meses, pioraram as perspectivas sobre nível de atividade, contratação de novos empreendimentos e serviços, compra de insumos e matérias-primas e contratação de empregados. Apenas a intenção de investimento deixou de piorar no mês, embora esteja em 32,5 pon-

tos, um patamar que ainda indica bastante pessimismo. “Dois fatores principais contribuíram para a reversão da expectativa: temos dados que mostram a economia em compasso de espera e temos o cenário político. Por conta disso, percebemos uma interrupção de uma sequência de duas melhoras nos indicadores de expectativas”, explicou o economista da CNI Marcelo Azevedo. “A confiança é importante, porque, quando o empresário está seguro com a economia brasileira, isso impacta em sua decisão de investir e de contratar”, completou. (AE)

Ipea prevê alta do PIB em 1,6% no ano Rio de Janeiro - O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro vai crescer mais do que espera o mercado financeiro, devido aos estímulos ao consumo e investimentos gerados pela política monetária e ligeiros sinais de melhora no mercado de trabalho, disse um instituto do governo ontem. O PIB vai crescer 1,6%, ante 1,7% previsto anteriormente, neste ano e 2,9%, ante 3,0% antes, após ajustes na previsão de desempenho da indústria e dos serviços, informou o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), órgão ligado ao Ministério do Planejamento, em comunicado. No começo do ano, antes da greve dos caminhoneiros que paralisou o País, gerou desabastecimento e interrompeu cadeias de suprimento, o Ipea chegou a estimar um avanço do PIB neste ano de 3%, em linha com o mercado até então. Na semana passada, um conjunto de mais de 100 instituições cuja opinião é coletada pelo Banco Central, reduziu para 1,35%, ante 1,36%, a estimativa de avanço da economia neste ano. Em 2019, a indústria vai crescer 2,8%, os serviços terão crescimento de 2,9% e a agropecuária avançará 3,6%, estima o Ipea, que vê o consumo crescendo a 3% e o investimento a 4% no ano que vem. Contaminação eleitoral - A sensação de bem-estar econômico da população é muito pior do que os dados da economia real, embora as limitações fiscais ainda representem o principal obstáculo para um crescimento mais forte e rápido do PIB nacional, segundo o Ipea. Essa sensação pior do que a realidade econômica se deve a contaminação causada pelo processo eleitoral, de acordo com o diretor de estudos e políticas macroeconômicas do órgão, José Ronaldo Castro Junior. “A incerteza política não vai minar a recuperação da economia, independentemente do governo que seja eleito. O novo presidente eleito deve anunciar medidas positivas para o andamento da economia”, disse ele a jornalistas, ao frisar que sinalizações nos campos fiscal e previdenciário são essenciais para a confirmação das projeções. “Muita gente prevê crescimento muito menor e o próprio mercado aposta nisso. Apesar de toda a sensação de estarmos em um momento ruim na economia, os números ainda mostram e respaldam uma retomada”. (Reuters)


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ECONOMIA UESLEI MARCELINO / REUTERS

CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA

Fim da desoneração da folha gera ações na Justiça Empresas tentam manter regime LEONARDO FRANCIA

A Lei 13.670, de 30 de maio de 2018, que alterou as regras da cobrança da contribuição previdenciária para empresas, acabando com a desoneração da folha de pagamento, está criando insegurança jurídica no ambiente empresarial. É porque a legislação anterior permitia às empresas escolherem o regime da desoneração, com desconto na folha ou sobre o faturamento, no começo de cada ano, com validade até o final do mesmo ano. No entanto, a nova lei muda as regras dentro do mesmo exercício e provoca uma enxurrada de ações na Justiça de empresas que tentam manter o regime de desoneração da folha até o final do ano. “As decisões têm se di-

vidido nos tribunais, e essa divisão é espelhada em vários estados do País. Em uma análise técnica, a nova lei gera insegurança jurídica para o empresário, o que é o principal problema. As empresas precisam ter o mínimo de previsibilidade para se programarem e, quando se altera as regras no meio do jogo, quebra-se a segurança jurídica”, analisou o advogado especialista em Direito Tributário do escritório Bispo, Machado e Mussy Advocacia Empresarial, Leonel Martins Bispo. Para o especialista, o problema é a mudança das normas feitas no meio do ano para efeito no mesmo ano. Segundo ele, além da insegurança jurídica propriamente dita, a alteração feita dessa forma “torna mais caro e

Nova lei veio para compensar a conta do governo com as concessões feitas pelo Planalto durante a greve dos caminhoneiros

mais difícil se empreender no País e, em última análise, colabora para elevar o chamado custo Brasil”. Bispo explicou que as empresas têm acionado a Justiça cada vez mais, com o objetivo de manter a opção feita no começo do ano, de recolher a contribuição previdenciária sobre o faturamento e não sobre a folha de pagamento. O advogado reiterou que a legislação anterior explicitava que a escolha feita em janeiro deveria valer até dezembro do mesmo ano.

“Quando vem uma nova lei e rompe essa regra mesmo para quem escolheu recolher sobre a receita, ela obriga a recolher sobre a folha a partir de setembro. Essa é a discussão, porque a opção feita em janeiro seria irretratável para todo o ano. As empresas se programaram, fizeram as contas e escolheram o regime mais favorável para elas. Por isso, a alteração da regra, durante o ano, que deveria ser mantida até o final, gera insegurança jurídica e prejudica o ambiente de

negócios”, disse. Greve - Para compensar a conta gerada com as concessões feitas pelo Planalto aos caminhoneiros durante a greve da categoria, a União decidiu manter a desoneração apenas para 17 dos 56 setores beneficiados anteriormente. Assim, o benefício fiscal foi cortado a partir de 1º de setembro de 2018 e faz com que as empresas tenham que voltar a pagar a contribuição previdenciária de 20% sobre a folha de salários.

De qualquer forma, o especialista acrescentou que o cenário dá margem para empresas e entidades de classe contestarem a cobrança na Justiça, com ações individuais e coletivas. “Desde a aprovação da lei, tem sido grande a demanda das empresas por ações questionando a legalidade da mudança e pleiteando o direito de se manter no regime da desoneração. Em nosso escritório, somente em setembro, já recebemos mais de 20 consultas e ajuizamos mais de dez ações”, afirmou.

PETROBRAS

Estatal fecha acordo de US$ 853 milhões São Paulo - A Petrobras fechou um acordo envolvendo US$ 853,2 milhões para encerramento de investigações nos Estados Unidos (EUA) relacionadas a controles internos, registros contábeis e demonstrações financeiras da companhia durante o período de 2003 a 2012, como consequência dos casos de corrupção identificados pela operação Lava Jato. O valor, estimado pela estatal em R$ 3,6 bilhões, incluindo tributos, será reconhecido pela companhia nas demonstrações financeiras do terceiro trimestre de 2018, o que deve impactar o balanço. O acordo com as autoridades se segue a outro pacto com investidores nos EUA, que previu pagamento de cerca de US$ 3 bilhões para encerrar a class action na Justiça movida por aqueles que se sentiram lesados por supostas perdas registradas após o escândalo de corrupção. Em fato relevante ontem, a Petrobras disse que os acordos encerram completamente as investigações das autoridades norte-americanas. Pelos termos, a estatal pagará nos EUA US$ 85,3 milhões ao Departamento de Justiça (DOJ) e US$ 85,3 milhões à Securities and Exchange Commission (SEC). Adicionalmente, os acordos reconhecem a destinação de US$ 682,6 milhões às autoridades brasileiras, a um fundo especial a ser utilizado conforme instrumento que será assinado com o Ministério Público Federal. “Os acordos atendem aos melhores interesses da Petrobras e de seus acionistas e põem fim a incertezas, ônus e custos associados a potenciais litígios nos Estados Unidos”, ressaltou a Petrobras, lembrando que já recuperou mais de R$ 2,5

AGÊNCIA PETROBRAS / DIVULGAÇÃO

Medida tomada pela empresa ocorreu para encerrar investigações em andamento nos EUA

bilhões a título de ressarcimento no Brasil em razão das apurações da operação Lava Jato, da Polícia Federal. “Os acordos com o DOJ e a SEC reconhecem as evoluções no programa de conformidade, controles internos e procedimentos anticorrupção da Petrobras. A companhia concordou em continuar avaliando e aprimorando essas medidas”, concluiu a petroleira. Avaliações - Na avaliação da agência de classificação de risco Moody’s, o montante envolvido no acordo

ficou “significativamente” aquém do esperado, o que é positivo para a empresa. “Nos últimos anos, o risco de uma multa vultuosa para a Petrobras declinou devido à melhora na governança corporativa. Os ratings da Petrobras não são afetados pelo anúncio divulgado hoje”, disse Nymia Almeida, vice-presidente sênior da Moody´s, em nota. Em paralelo, analistas do banco UBS disseram que o acordo alcançado com o DOJ e a SEC parece colocar um fim às reivindicações nos EUA.

“No entanto, a empresa possui outras três ações judiciais acontecendo ao mesmo tempo no Brasil, Argentina e Holanda. Essas reivindicações estão nos estágios iniciais e acreditamos que levará algum tempo até que tenhamos alguma expectativa sobre seus resultados”, afirmou, em comunicado. Para os analistas do Bradesco BBI, a provisão de US$ 853,2 milhões não deve impedir a empresa de reportar lucro líquido positivo para 2018, que eles estimam em cerca de R$ 9 bilhões. (Reuters)

BR negocia compensação por perdas com subsídio Rio de Janeiro - A BR Distribuidora, empresa de combustíveis controlada pela Petrobras, tem negociado com o governo o recebimento de cerca de R$ 25 milhões por perdas após o lançamento do programa de subsídio ao diesel, quando as regras impediam a sua participação no plano, afirmou, ontem, o presidente da empresa, Ivan de Sá. O programa de subsídio foi uma das medidas encontradas pelo governo federal para encerrar a histórica greve de caminhoneiros em maio. No entanto, as regras do programa entre junho e julho não permitiram a adesão da BR Distribuidora. “A gente está discutindo esse valor com órgãos competentes, como fica esse valor que não foi coberto. A gente está falando alguma coisa em torno de R$ 25 milhões. Achamos que tem muito mérito em obtermos. Gostaria que fosse o quanto antes”, afirmou. A companhia importa combustíveis por meio da modalidade conta de ordem - em que uma empresa importadora promove, em nome da BR, o despacho aduaneiro de importação de mercadorias adquiridas por ela. A inclusão dessa modalidade de importação no esquema de subsídios foi realizada na terceira fase do programa, iniciada em agosto. Por meio do programa de subsídios, importadoras e produtoras, como Petrobras, reduzem os preços contando com um ressarcimento do governo.

cutivo pontuou que não há clareza sobre o que acontecerá ao fim dos subsídios, no fim do ano. Ele defendeu que o mercado participe de uma possível solução de transição, mas evitou apresentar suas próprias propostas a jornalistas, durante a conferência Rio Oil & Gas. “O subsídio está válido até o fim do ano. A partir de 1º de janeiro, a gente está entendendo que volta a sistemática anterior de preços livres”, disse Sá. “Obviamente estamos preocupados em saber qual o nível de preços que terá na virada do ano, a gente tem visto o dólar e o petróleo subindo, isso causa uma preocupação em termos do nível do preço do combustível que irá ser praticado”. Questionado se o preocupa uma possível corrida aos postos por consumidores, que poderão temer um aumento relevante dos preços ao virar do ano, Sá frisou que estará preparado para qualquer cenário. “A gente obviamente não sabe o que vai acontecer. Se houver esse momento ou de corrida de consumo em postos, certamente a gente vai estar preparado para isso”, afirmou, explicando que atualmente não está elevando os estoques além do normalmente operado por eles. Caso seja necessário aumentar estoques, em um cenário de demanda atípica próxima ao fim do programa, Sá afirmou que a BR poderá pedir maior suprimento para a Petrobras ou até mesmo realizar importações, se Futuro incerto - O exe- achar vantajoso. (Reuters)


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INTERNACIONAL VENEZUELA

COMÉRCIO

ONU aprova resolução contra regime

OMC projeta crescimento Na anålise de especialistas, medida mostra que governo Maduro estå cada vez mais isolado mais lento nos próximos 2 anos Genebra - As Naçþes apenas Cuba, Congo, China, EDUARDO MUNOZ / REUTERS

Unidas aprovaram, pela primeira vez, uma resolução contra o governo da Venezuela, pressionando o paĂ­s para que aceite ajuda humanitĂĄria e dando um mandado explĂ­cito para que a entidade inspecione possĂ­veis violaçþes de direitos humanos em Caracas. A aprovação no Conselho de Direitos Humanos da ONU mostra, na interpretação de diplomatas, que o regime de NicolĂĄs Maduro estĂĄ cada vez mais isolado. O texto ainda reconhece, tambĂŠm pela primeira vez, que o paĂ­s vive “uma crise humanitĂĄriaâ€?. A votação tambĂŠm foi marcada pelo apelo de Brasil, MĂŠxico e Europa contra qualquer iniciativa do governo de Donald Trump de usar uma intervenção militar para dar um fim Ă crise. A Casa Branca e mesmo a direção da Organização dos Estados Americanos (OEA) tĂŞm falado abertamente sobre a possibilidade de uma ação militar para derrubar Maduro. Caracas denunciou na ONU ontem a aprovação da resolução como “o inĂ­cio da escalada intervencionistaâ€? contra a Venezuela. O documento foi aprovado com 23 votos a favor, 7 contra e 17 abstençþes. Ficaram ao lado de Caracas

PaquistĂŁo, Burundi e Egito. Para o Grupo de Lima, a aprovação do texto foi uma “importante vitĂłria diplomĂĄticaâ€?, depois de anos tentando driblar a blindagem que Maduro havia estabelecido em ĂłrgĂŁos internacionais com a ajuda de RĂşssia, China e seus aliados africanos. No resultado final, velhos aliados de Maduro, como o Equador, votaram a favor da solução. Nos bastidores, os chavistas pressionaram e enviaram seu chanceler para se reunir com diversos paĂ­ses para tentar convencĂŞ-los a nĂŁo apoiar o documento. O temor do governo ĂŠ de que a crise seja declarada como um desastre humanitĂĄrio e que a possĂ­vel comprovação de violaçþes de direitos humanos dĂŞ justificativas para uma intervenção militar. No texto aprovado ontem, as instâncias internacionais monitorarĂŁo de forma permanente a situação em Caracas. Maduro nĂŁo autoriza a entrada do escritĂłrio de Direitos Humanos da ONU no paĂ­s desde 2013. Mas a nova alta comissĂĄria da ONU para Direitos Humanos, Michelle Bachelet, espera negociar um acesso com Caracas. De acordo com o texto, os governos pressionam a Venezuela para que “aceite assistĂŞncia humanitĂĄria para

CCPR PARTICIPAÇÕES S.A. – CNPJ n Âş 28.845.191/0001-01 – CONVOCAĂ‡ĂƒO E AVISO AOS ACIONISTAS – Na forma do disposto no Art. 19, do Estatuto Social e do art. 124 da Lei das Sociedades AnĂ´nimas - Lei n.Âş 6.404/76, convoco os acionistas da CCPR Participaçþes S.A., para participarem da Assembleia Geral OrdinĂĄria a se realizar no auditĂłrio da Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais Ltda., situado Ă rua ItambĂŠ, n Âş 10, Bairro Floresta, em Belo Horizonte MG, Ă s 12 horas do dia 26 de outubro vindouro, para tratar da seguinte ordem do dia: 1) Prestação de contas da Diretoria, compreendendo: RelatĂłrio da Administração; Demonstraçþes Financeiras. 2) Eleição dos Membros da diretoria. 3) Outros assuntos de interesse da Sociedade. Comunicamos aos Senhores Acionistas que os documentos a que se refere o Art. 133 da Lei 6.404/76, relativos ao exercĂ­cio social ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH HQFRQWUDP VH j GLVSRVLomR QD VHGH VRFLDO j 5XD ,WDPEp Q ž BairroFloresta, em Belo Horizonte/MG. Belo Horizonte, 25 de Setembro de 2018. Marcelo Candiotto Moreira de Carvalho – Diretor Presidente.

PREFEITURA MUNICIPAL DE LAVRAS/MG Aviso de nova data do Processo LicitatĂłrio nÂş 106/2018 – PregĂŁo 56/2018. Menor Preço por Item. Registro de Preços para futura e eventual contratação de hospedagens, diĂĄrias em hotel para atendimento de tĂŠcnicos, palestrantes, professores, assessores, consultores e autoridades a convite do municĂ­pio. Nova data de apresentação de envelopes e julgamento: 14h00min do dia 18/10/2018. O Edital encontra-se na sede da Prefeitura Municipal, Ă Av. Dr. Sylvio Menicucci, nÂş 1575, Bairro Presidente Kennedy ou pelo site www.lavras.mg.gov.br. Telefax: (35) 3694-4021. Rodrigo Moreti Pedroza – Gerente de Licitaçþes.

EMPRESA CONSTRUTORA BRASIL S/A CNPJ 17.164.435/0001-74 - NIRE 3130004066-6 ATA DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 21 DE AGOSTO DE 2018 Data, Hora e Local: Aos 21 de agosto de 2018, Ă s 09:00 horas, na sede da Empresa Construtora Brasil S/A (“Companhiaâ€?), localizada na Rua Santa Catarina, n° 894, Setor 01, Bairro Lourdes, CEP 30.170-084, Belo Horizonte/ MG. Presença: Presentes os acionistas que representam a totalidade do Capital Social da Companhia, conforme consta do Livro de Presença de Acionistas. Convocação: Dispensada a convocação e publicação de anĂşncios em razĂŁo da presença da totalidade dos acionistas, conforme dispĂľe o Art. 124, 4Âş, da Lei nÂş 6.404/76 e o Art. 7°, §1Âş do Estatuto Social. Mesa: Por indicação dos acionistas, assumiu os trabalhos, na qualidade de Presidente da Mesa, o Sr. Rafael Vasconcelos Moreira da Rocha que convidou o Sr. Duarte Nuno Viana de Oliveira Braga para SecretĂĄrio da Mesa. Ordem do Dia: Deliberar sobre: (i) a participação da Companhia na ConcorrĂŞncia Internacional denominada “InvitaciĂłn PĂşblica No. ICSM-0756-2018â€?, promovida pela Empresa de Acueducto y Alcantarillado de BogotĂĄ E.S.P. na cidade de BogotĂĄ/D.C, ColĂ´mbia; (ii) a aprovação de expedição, pelos Diretores, de mandato especial que outorgue poderes para procuradores representarem a Companhia no âmbito da ConcorrĂŞncia Internacional denominada “InvitaciĂłn PĂşblica No. ICSM-0756-2018â€?, promovida pela Empresa de Acueducto y Alcantarillado de BogotĂĄ E.S.P. na cidade de BogotĂĄ/D.C, ColĂ´mbia. Leitura de Documentos: Dispensada a leitura dos documentos relacionados Ă s matĂŠrias a serem deliberadas nesta Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, uma que vez que sĂŁo do inteiro conhecimento dos acionistas da Companhia. Deliberaçþes: Instalada a Assembleia, apĂłs discussĂŁo e votação das matĂŠrias constantes da ordem do dia, os acionistas, por unanimidade de votos e sem quaisquer objeçþes, deliberaram: (i) Aprovar a participação da Empresa Construtora Brasil S/A na ConcorrĂŞncia Internacional denominada “InvitaciĂłn PĂşblica No. ICSM-0756-2018â€?, promovida pela Empresa de Acueducto y Alcantarillado de BogotĂĄ E.S.P. na cidade de BogotĂĄ/D.C, ColĂ´mbia, cujo objeto serĂĄ, em cĂłpia do Edital, “revisiĂłn, confrontaciĂłn, complementaciĂłn y apropiaciĂłn de estudios y diseĂąos, asĂ­ como la construcciĂłn de la estaciĂłn elevadora de aguas residuales de Canoas y sus obras complementarias, incluyendo su puesta en marcha y operaciĂłn asistidaâ€?. A Companhia poderĂĄ realizar qualquer ato necessĂĄrio para concretizar a sua participação na referida ConcorrĂŞncia, incluindo, sem se limitar, todos os atos prĂŠ contratuais e subscrição, execução e liquidação do contrato resultante da sua adjudicação. (ii) Aprovar a expedição, pelos Diretores, de mandato especial que outorgue poderes para procuradores representarem a Empresa Construtora Brasil S/A no âmbito da ConcorrĂŞncia Internacional denominada “InvitaciĂłn PĂşblica No. ICSM-0756-2018â€?, promovida pela Empresa de Acueducto y Alcantarillado de BogotĂĄ E.S.P. na cidade de BogotĂĄ/D.C, ColĂ´mbia. O mandato terĂĄ como objeto especĂ­fico a representação da Empresa Construtora Brasil S/A na referida ConcorrĂŞncia, cujo objeto serĂĄ, em cĂłpia do Edital, “revisiĂłn, confrontaciĂłn, complementaciĂłn y apropiaciĂłn de estudios y diseĂąos, asĂ­ como la construcciĂłn de la estaciĂłn elevadora de aguas residuales de Canoas y sus obras complementarias, incluyendo su puesta en marcha y operaciĂłn asistidaâ€?. No âmbito da “InvitaciĂłn PĂşblica No. ICSM-0756-2018â€?, os procuradores nomeados nĂŁo terĂŁo qualquer tipo de limitação e estĂŁo amplamente autorizados a realizarem, em nome da Empresa Construtora Brasil S/A, todos os poderes especĂ­ficos que lhe forem outorgados no mandato de procuração, incluindo o fornecimento de informaçþes diversas a Empresa de Acueducto y Alcantarillado de BogotĂĄ E.S.P., a representação da Companhia em todas as fases do Edital, inclusive em eventuais processos administrativos ou judiciais decorrentes deste, a subscrição de todos os documentos necessĂĄrios e assinatura de contratos. Os procuradores poderĂŁo livremente definir os termos e condiçþes da participação da Empresa Construtora Brasil S/A na “InvitaciĂłn PĂşblica No. ICSM-0756-2018â€?, incluindo a apresentação de proposta e, se for o caso, constituir garantias, avais, fianças, outorgar procuraçþes, garantir obrigaçþes de terceiros e, em geral, executar os atos e subscrever todos os documentos necessĂĄrios dentro do processo referente a “InvitaciĂłn PĂşblica No. ICSM-0756-2018â€?, podendo, inclusive, delegar ou substituir a estrutura societĂĄria definida para participação no Edital (ConsĂłrcio, ou outras estruturas de Sociedades permitidas pelo Direito Colombiano). O mandato de procuração autorizado nĂŁo terĂĄ limitação de valor ou natureza do ato e entende-se que os procuradores podem atuar em nome da Companhia em qualquer outro ato contido nos Termos e Condiçþes da “InvitaciĂłn PĂşblica No. ICSM-0756-2018â€? que nĂŁo tenham sido expressamente abordados pela presente Assembleia Geral. Por fim, os atos praticados no âmbito do mandato que serĂĄ outorgado pela Diretoria estarĂŁo sujeitos a prestação anual de contas e a responsabilidade pessoal do mandatĂĄrio em caso de prĂĄtica de eventual excesso de poder. Publicacaçþes e Arquivamento: Os acionistas deliberaram pela publicação desta ata nos jornais de publicação da Companhia e seu arquivamento perante a Junta Comercial do Estado de Minas Gerais, na forma sumĂĄria, conforme faculdade prevista pelo Art. 130, § 1°, da Lei n° 6.404/76. Encerramento e Assinatura dos Presentes: Nada mais havendo a tratar, o Presidente deu por encerrados os trabalhos, lavrandose a presente ata que, depois de lida aos acionistas e demais presentes, foi aprovada e assinada pela unanimidade dos presentes. Belo Horizonte/MG, 21 de agosto de 2018. Mesa: Rafael Vasconcelos Moreira da Rocha – Presidente da Mesa; Duarte Nuno Viana de Oliveira Braga – SecretĂĄrio da Mesa. Acionistas: (i) Bonsucesso Participaçþes SocietĂĄrias S/A (representada por seu administrador JosĂŠ LĂşcio Rezende Filho); e (ii) MEBR Construçþes, Consultoria e Participaçþes S/A (representada por seus diretores Duarte Nuno Viana de Oliveira Braga e Manuel AntĂłnio Mendes Teixeira). Certifico que a presente ĂŠ cĂłpia fiel da ata original, lavrada no Livro de Atas de Assembleias Gerais da Companhia. Rafael Vasconcelos Moreira da Rocha - Presidente da Mesa; Duarte Nuno Viana de Oliveira Braga - SecretĂĄrio da Mesa. JUCEMG: Certifico registro sob o nÂş 7010084 em 25/09/2018 e protocolo 185024424 - 20/09/2018. Marinely de Paula Bomfim - SecretĂĄria-Geral.

Para Caracas, decisĂŁo contra governo de Maduro representa inĂ­cio de escalada intervencionista

lidar com a falta de alimentos e remĂŠdios, o aumento da desnutrição, em especial entre crianças, e o surto de doenças que haviam sido previamente erradicadas ou estavam sob controle na AmĂŠrica do Sulâ€?. O texto ainda “expressa profunda preocupação com as sĂŠrias violaçþes de direitos humanosâ€? e qualifica a crise de “humanitĂĄriaâ€?. Entre os autores da proposta, poucos tĂŞm ilusĂľes de que o texto faça Maduro mudar seu posicionamento. Mas a aprovação mostra que o lĂ­der chavista estĂĄ cada vez mais isolado. O Peru, em nome de onze paĂ­ses, garantiu que nĂŁo existe “desejo de interferir na Venezuelaâ€? e que existe um “respeito Ă soberaniaâ€? do paĂ­s. “Mas estamos preocupados com a crise, que levou a um ĂŞxodo de 2,3 milhĂľes de pessoas. A meta ĂŠ a de dar voz aos milhĂľes que sofrem

e em uma crise sem precedentes na regiĂŁo. Pedimos que o governo venezuelano aceite a oferta generosa de ajudaâ€?, disse a delegação de Lima, representada pelo diplomata Claudio Julio de la Puente Ribeyro. Brasil e Europa - Em discurso, a embaixadora do Brasil na ONU, Maria Nazareth Farani Azevedo, deixou claro que o PaĂ­s defende a resolução. Ela disse que o governo nacional trabalha para a restauração da democracia na Venezuela e quer que isso ocorra por meio de uma “negociação pacĂ­ficaâ€?. “Vamos continuar a promover iniciativas nesse sentido e dentro da lei internacionalâ€?, destacou a embaixadora. Mas ela tambĂŠm deixou claro que o Brasil nĂŁo tolerarĂĄ apelos Ă intervenção militar na Venezuela. “Repudiamos qualquer pedido de ação ou declaração que poderia

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ANDRADE GUTIERREZ ENGENHARIA S/A CNPJ/MF nÂş 17.262.213/0001-94 – NIRE: 3130009183-0 Ato da Diretoria realizada no dia 5 de setembro de 2018 com Outorga de Procuração. Data, Hora e Local: Aos 5 (cinco) dias do mĂŞs de setembro de 2018, Ă s 10h (dez horas), na sede social da Companhia, em Belo Horizonte – MG, na Av. do Contorno, nÂş 8.123, Cidade Jardim, CEP 30110-937. Presenças: Diretor Presidente, Clorivaldo Bisinoto e o Diretor Financeiro, Gustavo Braga Mercher Coutinho. Deliberação: de conformidade com o disposto nos artigos 8Âş e 9Âş do Estatuto Social, resolvem os diretores autorizar os procuradores, Srs. Ashif Amin Vali Juma, portuguĂŞs, engenheiro civil, com doPLFLOLR SURÂżVVLRQDO HP 5XH 2XDPURXFKH 0RKDPPHG /RW Qž &RSURSULpWH %DWvPHQW ) 9DO +\GUD $UJHO SRUWDGRU GR SDVVDSRUWH Qž & YiOLGR DWp Miguel JosĂŠ Rasteiro da Piedade, SRUWXJXrV JHUHQWH GH SURMHWRV H 7, FRP GRPLFtOLR SURÂżVVLRQDO QD $Y GR &RQWRUQR Qž *XWLHUUH] %HOR +RUL]RQWH Âą 0* %UDVLO &3) 0) Qž SRUWDGRU GR SDVVDSRUWH Qž & YiOLGR DWp 12/01/2023, para em conjunto ou individualmente, conforme o caso, apenas e sĂł no territĂłrio do Estado GD /tELD SUDWLFDUHP WRGRV RV DWRV QHFHVViULRV j UHSUHVHQWDomR GD &RPSDQKLD RX VXD 6XFXUVDO QRV H[DWRV WHUPRV GD SURFXUDomR RXWRUJDGD SHOD &RPSDQKLD QHVWD GDWD 1DGD PDLV KDYHQGR D VHU WUDWDGR IRL HQFHUUDGD D UHXQLmR GD TXDO VH ODYURX HVWH DWR TXH OLGR H DSURYDGR YDL DVVLQDGD SRU WRGRV Assinaturas: Clorivaldo Bisinoto e Marcelo Marcante. Confere com a original lavrada no livro prĂłprio. Gustavo Braga Mercher Coutinho – Diretor -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR sob o nÂş 7011669 em 26/09/2018 da Empresa Andrade Gutierrez Engenharia S/A, NIRE 3130009183-0 H SURWRFROR D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO

implicar numa intervenção militar ou exercĂ­cio do uso da violĂŞncia na Venezuelaâ€?, declarou. Em nome da Europa, que votou totalmente a favor do texto, a EslovĂĄquia afirmou estar “profundamente preocupada com o fracasso de proteger os direitos, alĂŠm do enfraquecimento de instituiçþes democrĂĄticasâ€?. Mas tambĂŠm deixou claro que a intervenção nĂŁo pode ser o caminho. Ataque - O embaixador da Venezuela, Jorge Valero, fez um duro ataque aos governos que votaram a favor da resolução. “Nunca uma iniciativa foi tĂŁo hostil contra a Venezuela como essaâ€?, disse. â€œĂ‰ uma interferĂŞncia em meu paĂ­s e viola o diĂĄlogo. Trata-se de uma manipulação polĂ­ticaâ€?. Saindo ao apoio de Maduro, o governo da China deixou claro que “sempre defende a nĂŁo intervençãoâ€?. (AE) AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO – IEPHA/MG O Instituto Estadual do PatrimĂ´nio HistĂłrico e ArtĂ­stico de Minas Gerais torna pĂşblico aos interessados a realização da Tomada de Preços nÂş 4/2018. Objeto: &RQWUDWDomR GH VHUYLoR WpFQLFR SURĂ€VVLRQDO SDUD elaboração de DossiĂŞ para tombamento do Conjunto PaisagĂ­stico da Serra do Curral, localizada nos municĂ­pios de Belo Horizonte, Nova Lima, SabarĂĄ, Raposos, ,ELULWp H %UXPDGLQKR GH DFRUGR FRP DV HVSHFLĂ€FDo}HV contidas no Projeto BĂĄsico - ANEXO I. Edital disponĂ­vel a partir de 28/09/2018 Ă s 14h00 no seguinte endereço eletrĂ´nico: www.iepha.mg.gov.br - INSTITUCIONAL - EDITAIS. Abertura dos envelopes de habilitação: 15/10/2018, Ă s 10h00 na sede do IEPHA/MG. BH, 27/09/2018. Paulo Roberto Amaral Prates, Presidente GD &3/ 0DLRUHV LQIRUPDo}HV

Genebra - O crescimento do comĂŠrcio mundial de produtos deve ser mais lento do que o previsto anteriormente em 2018 e 2019, embora os efeitos econĂ´micos diretos da guerra comercial tenham sido modestos atĂŠ agora, afirmou ontem a Organização Mundial do ComĂŠrcio (OMC). A OMC projeta que o comĂŠrcio mundial de produtos crescerĂĄ 3,9% este ano, contra 4,4% estimados em abril. Em 2019, o crescimento do comĂŠrcio foi estimado em 3,7%, contra expectativa anterior da OMC de 4,0%. A OMC afirmou, em um comunicado, que alguns dos riscos negativos jĂĄ alertados em abril haviam se materializado. Na ĂŠpoca, o diretor-geral da OMC, Roberto AzevĂŞdo, advertiu que a recuperação robusta do comĂŠrcio global, depois de uma dĂŠcada no marasmo, poderia ser prejudicada por uma disputa de restriçþes comerciais. “Os efeitos econĂ´micos diretos dessas medidas foram modestos atĂŠ o momento, mas a incerteza que eles geram jĂĄ pode estar tendo impacto atravĂŠs da redução dos gastos com investimentosâ€?, disse o comunicado da OMC. “Embora o crescimento do comĂŠrcio continue forte, esse rebaixamento reflete as tensĂľes aumentadas que estamos vendo entre os principais parceiros comerciaisâ€?, destacou AzevĂŞdo, segundo o comunicado. “Mais do que nunca, ĂŠ fundamental que os governos trabalhem com suas diferenças e demonstrem contenção. A OMC continuarĂĄ apoiando esses esforços e assegurando que o comĂŠrcio continue a ser um motor de melhores padrĂľes de vida, crescimento e criação de empregos em todo o mundoâ€?. (Reuters) A KELE CRISTINA FERREIRA DANTAS 07292941613 inscrita sob CNPJ 29.712.534/0001-22,localizada na Rua Dona AmĂŠlia nÂş 700, Bairro Laranjeiras, Betim/MG por determinação do Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental do MunicĂ­pio de Betim - CODEMA, torna pĂşblico que foi solicitado atravĂŠs do Processo Administrativo nÂş 5451802596, a Licença de Operação classe 2, para a atividade fabricação de produtos de perfumaria e cosmĂŠticos, cĂłdigo da atividade C-06-01-7.

&20$5&$ '( *8$;83e 0* (',7$/ '( &,7$d­2 35$=2 '( ',$6 2 'U -RmR %DWLVWD 0HQGHV )LOKR 00 -XL] GH 'LUHLWR GD Â? 9DUD &tYHO H GH &DUWDV 3UHFDWyULDV &tYHLV GHVWD FLGDGH H FRPDUFD GH *XD[XSp (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV QD IRUPD GD /HL HWF 3HOR SUHVHQWH HGLWDO TXH LQGR GHYLGDPHQWH DVVLQDGR H H[WUDtGR MXQWR DRV DXWRV GH (;(&8d­2 '( 7Ă‹78/2 (;75$-8',&,$/ Qž TXH ILJXUDP FRPR H[HTXHQWH %$1&2 %5$'(6&2 ),1$1&,$0(1726 6 $ LQVFULWR QR &13- VRE Qž FRP VHGH QD FLGDGH GH 'HXV 3UpGLR 1RYtVVLPR ž $QGDU 9LOD <DUD 2VDVFR 63 SURFXUDGRU 2$% 0* Qž H FRPR H[HFXWDGR 52%(572 $/9(6 '26 5(,6 &3) R TXDO QmR FRQVWLWXLX SURFXUDGRU H SDUD TXH FKHJXH DR FRQKHFLPHQWR GH WRGRV RV LQWHUHVVDGRV HVSHFLDOPHQWH R H[HFXWDGR 52%(572 $/9(6 '26 5(,6 R TXDO HQFRQWUD VH HP OXJDU LQFHUWR H QmR VDELGR GR DMXL]DPHQWR GD UHIHULGD DomR EHP FRPR SDUD HIHWXDU R SDJDPHQWR GD TXDQWLD GH 5 YLQWH H GRLV PLO QRYHQWD H XP UHDLV H VHWHQWD H QRYH FHQWDYRV UHIHUHQWH DR SULQFLSDO H DFHVVyULRV D VHU DFUHVFLGD GH KRQRUiULRV GH DGYRJDGR GR DXWRU H FXVWDV LQLFLDLV 12 35$=2 '( 75Ç6 ',$6 VHQGR TXH QmR HIHWXDQGR R GHYHGRU R SDJDPHQWR R 2ILFLDO GH -XVWLoD $YDOLDGRU ,1'(3(1'(17(0(17( GH WHU RX QmR R H[HFXWDGR DSUHVHQWDGR (0%$5*26 GHYHUi 3(1+25$5 H $9$/,$5 WDQWRV EHQV TXDQWRV EDVWHP SDUD D JDUDQWLD GD GtYLGD ODYUDQGR VH R UHVSHFWLYR DXWR H ILFDQGR DGYHUWLGR TXH QR FDVR GH LQWHJUDO SDJDPHQWR QR SUD]R VXSUDFLWDGR D YHUED KRQRUiULD VHUi UHGX]LGD SHOD PHWDGH 2 H[HFXWDGR LQGHSHQGHQWHPHQWH GH SHQKRUD GHSyVLWR RX FDXomR SRGHUi RSRU VH j H[HFXomR SRU PHLR GH HPEDUJRV TXH GHYHUmR VHU RIHUHFLGRV QR SUD]R GH TXLQ]H GLDV FRQWDGRV GD GDWD GD MXQWDGD DRV DXWRV GD SXEOLFDomR GHVWH HGLWDO 2 H[HFXWDGR WHP GLUHLWR GH SDUFHODU R GpELWR HP DWp VHLV YH]HV QD IRUPD GR DUWLJR GR 1RYR &yGLJR GH 3URFHVVR &LYLO EHP FRPR GH TXH OKHV VHUmR QRPHDGRV FXUDGRU HVSHFLDO HP FDVR GH UHYHOLD ( SDUD TXH FKHJXH DR FRQKHFLPHQWR GH WRGRV RV LQWHUHVVDGRV H[SHGLX VH HVWH TXH VHUi DIL[DGR QR iWULR GR )yUXP H SXEOLFDGR QD IRUPD GD OHL 'DGR H SDVVDGR QHVWD FLGDGH H FRPDUFD GH *XD[XSp (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV DRV

Serranorte AgropecuĂĄria Ltda. COMPANHIA DE EXPEDIENTES CORPORATIVOS - CEC CNPJ: 01.497.461/0001-84 BALANÇO PATRIMONIAL Descrição 31/12/2017 31/12/2016 Ativo ....................................................... 2.622.458,49 2.573.628,89 Circulante ................................................ 400.363,15 354.138,46 Disponibilidades ....................................... 400.363,15 341.561,18 Caixa ........................................................ 1.896,80 1.961,09 Bancos Conta Movimento ....................... 15.205,57 32.453,26 Aplicaçþes de Liquidez Imediata ............. 383.260,78 307.146,83 Adiantamentos ......................................... 3.500,00 Adiantamentos a Fornecedores ................ 3.500,00 Impostos a Recuperar .............................. 9.077,28 Impostos a Recuperrar ............................ 9.077,28 NĂŁo Circulante ......................................... 2.222.095,34 2.219.490,43 Imobilizado .............................................. 2.222.095,34 2.219.490,43 Imobilizado de Uso .................................. 2.480.195,81 2.477.590,90 (-) Depreciação ........................................ 258.100,47 258.100,47 PASSIVO ................................................ 2.622.458,49 2.573.628,89 Passivo Circulante ................................... 217.688,35 216.138,37 Passivo Exigivel ....................................... 217.688,35 216.138,37 Obrigaçþes Fiscais ................................... 6.384,22 5.375,93 Salarios e Retiradas a Pagar .................... 4.519,86 2.613,00 Imposto s/Renda e Contribuição Social ... 28.059,06 25.306,86 Juros Sobre Capital Proprio .................... 370,65 182.471,93 Patrimonio Liquido .................................. 2.389.710,14 2.354.790,52 Capital Social ........................................... 2.000.000,00 2.000.000,00 Capital Subscrito ..................................... 2.000.000,00 2.000.000,00 Reservas de Lucros .................................. 389.710,14 354.790,52 Reserva Legal .......................................... 389.710,14 354.790,52 Lucros/PrejuĂ­zos Acumulados ................. Lucros/PrejuĂ­zos Acumulados ................. DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO DO EXERCĂ?CIO EM Receita Operacional 31/12/2017 31/12/2016 Receita de L ocação de Imoveis .......... 1.093.104,19 1.099.861,27 Receita de Venda de Imoveis .................. 1.093.104,19 1.099.861,27 Impostos Incidentes Pis - Receita Operacional ..................... (7.105,19) (7.149,08) Cofins - Receita Operacional ............... (39.898,32) (40.144,93) Receita LĂ­quida ...................................... 1.053.205,87 1.059.716,34 Custos Mercadorias Vendidas .............. (19.313,62) (28.898,99) Lucro Bruto ........................................... 1.033.892,25 1.030.817,35 Despesas Administrativas ..................... (224.772,40) (42.010,01) 809.119,85 988.807,34 Resultado Operacional LĂ­quido ........... Resultado Antes do IR .......................... 809.119,85 988.807,34 ProvisĂľes IRPJ ..................................................... (75.064,33) (122.822,79) CSLL ................................................... (110.727,48) (175.678,99) Lucro LĂ­quido do ExercĂ­cio .................. 698.392,37 813.128,35 Belo Horizonte, 31 de Dezembro de 2017 Myrtis Therezinha Candiotto Ballesteros - socio Administrador CPF: 427.677.686-49 Antonio Jose Pinto Campelo - reg. CRC - MG Sob o no. 15124 CPF: 009.819.826-20

31/12/2015 6.152.550,71 4.004.150,28 3.995.322,40 1.961,09 27.037,21 3.966.324,10 3.500,00 3.500,00 5.327,88 5.327,88 2.148.400,43 2.148.400,43 2.406.500,90 258.100,47 6.152.550,71 138.416,61 138.416,61 5.199,77 2.366,00 130.480,19 370,65 6.014.134,10 3.300.000,00 3.300.000,00 352.573,23 352.573,23 2.361.560,87 2.361.560,87 31/12/2015 1.024.900,09 4.414.900,09 (28.696,84) (161.143,84) 4.253.756,25 (918.869,16) 3.334.887,09 (104.457,02) 3.230.430,07 3.230.430,07 (154.737,65) (231.287,20) 2.999.142,87

CNPJ nÂş 02.336.467/0001-32 - NIRE 3120535183-8 Edital de Convocação para Realização de Assembleia Geral ExtraordinĂĄria Serranorte AgropecuĂĄria Ltda (“Sociedadeâ€?), pessoa jurĂ­dica de direito privado, constituĂ­da sob a forma de sociedade empresĂĄria limitada, inscrita no CNPJ/MF sob o n.Âş 02.336.467/0001-32, registrada na JUCEMG sob o NIRE 3120535183-8, com sede na Fazenda Marangaba, s/n, Km 214, BR 365, Buritizeiro/MG, CEP 39.280-000, por meio de seu administrador Ronaldo Ribeiro Tavares, brasileiro, casado, empresĂĄrio, portador do documento de identidade nÂş 854.853, expedido pela SSP/MG, inscrito no CPF sob o nÂş 452.297.836-72, no uso de suas atribuiçþes, conforme art. 1.072 do CĂłdigo Civil e clĂĄusula dĂŠcima do Contrato Social da Sociedade, convoca os sĂłcios da Sociedade a se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, a ser realizada na extraordinariamente e visando mitigar despesas, bem como otimizar a participação dos sĂłcios, Ă Rua Roma, n. 26, sala 305 (sede do grupo Ribeiro Tavares) – Complexo Paisagem Parque, EdifĂ­cio Horizonte, em Belo Horizonte/MG, CEP 30.360-680, no dia 05 (cinco) de outubro de 2018, Ă s 14 horas, para deliberar sobre os seguintes assuntos, que compĂľem a ordem do dia: 1.1. A exposição e anĂĄlise da situação ďŹ nanceira da Sociedade; 1.2. A deďŹ nição das condiçþes de venda dos ativos da Sociedade, ou das quotas dos sĂłcios, caso, nessa Ăşltima hipĂłtese, seja de interesse desses; 1.3. A anĂĄlise e votação de eventuais propostas de compra dos ativos da Sociedade, jĂĄ formalizadas por terceiros, ou das quotas dos sĂłcios, caso, nessa Ăşltima hipĂłtese, seja de interesse desses; 1.4. A anĂĄlise da viabilidade de aumento de capital social da Sociedade atravĂŠs de integralização pelos sĂłcios ou outras formas de ďŹ nanciamento das atividades da Sociedade; 1.5. Medidas de redução de custo, com a anĂĄlise da possibilidade de alteração do escritĂłrio de Belo Horizonte; e 1.6. Outros assuntos de interesse da Sociedade. Em respeito ao item 1.3 da pauta, eventuais propostas obtidas por sĂłcios junto a terceiros deverĂŁo, preferencialmente, ser enviadas aos demais sĂłcios, atĂŠ 48 (quarenta e oito) horas de antecedĂŞncia Ă realização da AGE, para prĂŠvio conhecimento e anĂĄlise. Buritizeiro/MG, 20 de setembro de 2018. Ronaldo Ribeiro Tavares - Administrador. (26, 27 e 28/09/2018)

PREFEITURA MUNICIPAL DE LAVRAS/MG Aviso de nova data do Processo LicitatĂłrio nÂş 116/2018 – PregĂŁo 63/2018. Menor Preço por Item. Registro de preços para prestação de serviços de digitalização de documentos da Prefeitura Municipal de Lavras com fornecimento de software Ăşnico de gestĂŁo do conteĂşdo empresarial (ECM), gestĂŁo de processos negĂłcios (Business Process Management – BPM) e mĂŁo de obra para interagir e gerenciar todas as informaçþes chaves em um caminho Ăşnico, alĂŠm de facilitar a recuperação dos documentos digitalizados, indexados, validados, controlados, armazenados da prefeitura. Nova data de apresentação de envelopes e julgamento: 09h00min do dia 18/10/2018. O Edital encontra-se na sede da Prefeitura Municipal, Ă Av. Dr. Sylvio Menicucci, nÂş 1575, Bairro Presidente Kennedy ou pelo site www. lavras.mg.gov.br. Telefax: (35) 3694-4021. Rodrigo Moreti Pedroza – Gerente de Licitaçþes.


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 28 DE SETEMBRO DE 2018

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POLÍTICA FICHA SUJA

TSE proíbe a candidatura de Garotinho Ex-governador do Rio disputava novamente o cargo e fica impedido de qualquer ato de campanha Brasília - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) barrou ontem a candidatura de Anthony Garotinho (PRP), que estava disputando o cargo de governador do Estado do Rio de Janeiro. A Corte proibiu Garotinho de fazer qualquer ato de campanha e de receber novos repasses da coligação e do partido. Com a decisão, o TSE mantém o entendimento do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), que no último dia 6 rejeitou o registro de candidatura de Garotinho a pedido do Ministério Público Eleitoral (MPE). Para barrar a candidatura, foi considerada condenação do Tribunal de Justiça do Rio. A investigação que levou à suspensão dos direitos políticos do ex-governador recai sobre desvios de R$ 234,4 milhões na área da Saúde nos anos de 2005 e 2006, quando Garotinho era secretário de Estado. Urnas - O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ), desembargador Carlos Eduardo da Fonseca Passos, divulgou ontem comunicado informando que o nome do candidato ao governo Rio Anthony Garotinho (PRP-RJ) será mantido na urna

RENATO ARAÚJO/ABr

eleitoral, mesmo após decisão do TSE que confirmou ontem a inelegibilidade do ex-governador. O presidente do TRE-RJ disse no comunicado que, “tendo em vista que o sistema de candidaturas já se encontra fechado desde 19 de setembro e que o processo de inseminação já foi deflagrado, não é possível, no presente momento, a exclusão do nome do outrora candidato das urnas eletrônicas, até mesmo porque ainda não exauridas as vias judiciais”. Substituição - O TSE julgou ontem dois pedidos de Garotinho, um recurso contra decisão que negou seu registro na instância inferior, e uma ação para suspender a decisão do TRE-RJ, que já havia proibido Garotinho de fazer campanha, concedendo então o prazo de 10 dias para substituição do candidato. Neste processo, o político havia conseguido uma liminar do relator do caso no TSE, ministro Og Fernandes, para suspender os efeitos da decisão do tribunal regional até que a Corte em Brasília julgasse seu caso. Como a questão foi analisada na quarta-feira, a liminar do ministro foi revogada.

PF

Senador Ciro Nogueira é alvo de busca e apreensão

Anthony Garotinho, que já esteve preso, é acusado de desvios de R$ 234, mi da Saúde

“O acórdão regional acertadamente reconheceu a existência de inelegibilidade, devendo ser mantido o indeferimento do registro do recorrente”, observou Og Fernandes, acompanhado por unanimidade pelos ministros da Corte. “Ele está condenado pela segunda instância, por ato

doloso, por ato que gerou prejuízos e que enriqueceu terceiros”, destacou o ministro Alexandre de Moraes. Nas redes sociais, Anthony Garotinho afirmou que recorrerá da decisão do TSE. “Decisão judicial é para ser cumprida, mas ela pode ser contestada e

questionada. Vou recorrer, ainda hoje (ontem), em instância máxima, que é o Supremo Tribunal Federal, dessa decisão que, a meu ver, o TSE tomou movido por informações erradas enviadas pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que é controlado por alguém que eu denunciei”.(AE/ABr)

INFARTO

Morre Roriz, que governou o DF por 14 anos Brasília - Morreu ontem, aos 82 anos, em Brasília, o ex-governador do Distrito Federal (DF) Joaquim Roriz. Ele estava internado no Hospital Brasília. A informação foi confirmada pela assessoria de sua filha, Liliane Roriz. Roriz havia dado entrada no hospital no último dia 24 devido a uma pneumonia. Ontem, por volta das 7h50, ele faleceu em consequência de um infarto do miocárdio. A saúde de Roriz, que governou o DF por quatro vezes, vinha piorando desde 2017. Joaquim Domingos Roriz teve o nome reconhecido nacionalmente ao governar o Distrito Federal por 14 anos. Ele sofria de doença renal crônica e diabetes. O quadro de saúde se agravou nos últimos anos. Em agosto de 2017, Roriz precisou amputar dois dedos do pé esquerdo, depois da complicação do diabetes. Alguns dias depois, precisou voltar ao hospital para amputar a perna direita na altura do joelho. Roriz ficou conhecido por adotar medidas polêmicas, como a ampla distribuição de lotes e projetos de moradias populares que marcaram suas gestões. Nos discursos, havia expressões típicas do interior do País e um estilo popular, que o aproximava do eleitorado mais humilde do DF. As campanhas políticas e eventos públicos eram transformados em comícios, com direito a corpo a corpo constante e um tom religioso. Senado - O ex-governador

saiu da vida política em 2010, quando teve a candidatura questionada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que determinou a impugnação, com base na lei Ficha Limpa. Em 2006, ele se candidatou ao Senado e assumiu, em fevereiro de 2007. Cinco meses depois, renunciou ao mandato de senador em meio a denúncias de envolvimento em corrupção no governo do Distrito Federal. O caso ficou conhecido como o escândalo da Bezerra de Ouro. Foi o mandato de senador mais rápido da história. A possível candidatura chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF). Temendo veredito desfavorável do STF, ele desistiu de concorrer ao cargo de governador. Na época, a poucos dias das eleições, lançou em seu lugar a esposa, Weslian Roriz, que nunca exerceu cargo político. Ela chegou ao segundo turno, mas perdeu a eleição para o candidato do PT, Agnelo Queiroz. Roriz começou a carreira política em 1962, como vereador em Luziânia (GO), onde nasceu. Em 1978, candidatou-se a deputado estadual por Goiás e venceu, sendo o candidato mais votado pelo PMDB, hoje MDB, no estado. Foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT) em Luziânia, em 1980. Já no PMDB, foi eleito deputado federal em 1982. Em 1986 venceu a eleição para vice-governador de Goiás, na chapa do governador Henrique Santillo, já falecido. Roriz chegou ao governo

ANTÔNIO CRUZ/ABr

Joaquim Roriz teve vida pública conturbada, com acusações e impugnações de mandatos

do DF em 1988, indicado pelo então presidente José Sarney (MDB-AP). O Distrito Federal ainda não elegia seu governador por voto direto. Após quase 18 meses de mandato biônico, foi acusado pelos adversários de ter distribuído lotes para os eleitores, de olho nas eleições diretas que iriam ocorrer em outubro de 1990. Entre 15 e 29 de março de 1990, Roriz foi ministro da Agricultura e Reforma Agrária no governo Collor, renunciando ao cargo para disputar o governo do DF. Venceu, sendo o primeiro mandatário eleito ao Palácio do Buriti e se manteve no cargo até 1994. Passou apenas um mandato fora. Em 1998, concorreu novamente e voltou a governar o Distrito Federal. Foi reeleito em 2002.

Roriz inaugurou a primeira linha de metrô da capital federal e foi o responsável pela construção da Ponte JK, um dos cartões postais do DF. Durante o quarto mandato como governador, deixou o Buriti para se candidatar ao Senado. Foi eleito, mas renunciou cinco meses depois de assumir o cargo, em julho de 2007, para evitar um processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética da Casa. O ex-governador nasceu em 4 de agosto de 1936, filho de Lucena Roriz e de Jerzuleta de Aguiar Roriz. Ele deixa viúva Weslian Roriz, com quem teve três filhas: Wesliane, Liliane e Jaqueline. As filhas também são conhecidas no cenário político brasiliense.

Denúncias - Juntamente com as vitórias eleitorais pesam sobre Roriz e seu governo muitas acusações. Em fevereiro deste ano, por decisão judicial, Roriz deixou de responder ao processo que trata de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro do edifício Monet, localizado em Águas Claras. Ele e suas três filhas - Jaqueline, Wesliane e Liliane - são acusados de terem sido beneficiadas com 12 apartamentos em troca de favores. Os imóveis teriam sido uma espécie de pagamento pela facilitação do empréstimo do Banco de Brasília (BRB) à construtora WRJ Engenharia, empreiteira que ergueu o prédio. O empréstimo ocorreu em 2006, quando Roriz ainda era governador. (ABr)

Brasília - Dois imóveis do senador Ciro Nogueira (PP-PI), em Teresina, foram alvo ontem de mandados de busca e apreensão pela Polícia Federal. A ação autorizada pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da PF, faz parte da investigação de crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa praticados por empresários da Odebrecht, políticos e doleiros, de acordo com o Ministério Público Federal (MPF). Segundo a Polícia Federal, as investigações começaram com acordos de colaboração premiada firmados por executivos da empreiteira com a Procuradoria-Geral da República (PGR) e que apontaram destinos de valores que teriam sido desviados de obras públicas concedidas à empresa. “O alvo, cujo nome não pode ser divulgado neste momento por se tratar de medidas sigilosas, atua como assessor de um partido político investigado. Nesta etapa da investigação, não houve pedidos de prisão. O objetivo das cautelares é aprofundar investigações com a coleta de provas do pagamento de vantagens indevidas pela Construtora Odebrecht a políticos”, diz nota da PGR. O senador Ciro Nogueira é presidente nacional do Partido Progressista (PP) e candidato à reeleição ao Senado pelo Piauí. Não é a primeira vez neste ano que o senador é alvo de investigações. Em 24 de abril, a PF cumpriu mandado de busca e apreensão de material no gabinete do senador no Congresso, dentro de investigação da Operação Lava Jato sobre obstrução da Justiça. De acordo com a PGR, o inquérito foi instaurado para apurar a suspeita de que Ciro Nogueira e outros investigados tentaram comprar o silêncio de um ex-assessor parlamentar. Negativa - Em nota, a assessoria de Ciro Nogueira aponta que o senador não foi o alvo da ação realizada ontem pela Polícia Federal na sede do PP no Piauí, e, sim, uma terceira pessoa. Segundo a assessoria, os funcionários do partido colaboraram com as diligências dos policiais e forneceram todas as informações solicitadas pelos agentes. Mais cedo, agentes da Polícia Federal cumpriram mandados de busca e apreensão em endereços relacionados ao senador no Piauí. De acordo com a nota, o objetivo da ação policial foi colher provas para aprofundar investigações do Ministério Público Federal (MPF) sobre pagamento de vantagens indevidas pela Construtora Odebrecht a políticos. A nota diz ainda que o senador sempre se colocou à disposição do Poder Judiciário e que está interessado em esclarecer os fatos. (ABr)


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POLĂ?TICA politica@diariodocomercio.com.br

ELEIÇÕES

Bolsonaro se irrita com declaraçþes do vice General da reserva Hamilton MourĂŁo condena pagamento do dĂŠcimo terceiro salĂĄrio e do adicional de fĂŠrias BrasĂ­lia - O candidato do PSL ao Planalto, Jair Bolsonaro, se irritou com as declaraçþes do vice na sua chapa, general da reserva Hamilton MourĂŁo, que criticou o pagamento do dĂŠcimo terceiro salĂĄrio e de adicional de fĂŠrias. Logo que foi informado da fala de MourĂŁo, Bolsonaro usou o Twitter para se posicionar contra o general e orientar aliados a defender as garantias trabalhistas. Na mensagem, Bolsonaro sugeriu que MourĂŁo nĂŁo conhece as regras constitucionais. “O 13Âş salĂĄrio do trabalhador estĂĄ previsto no art. 7Âş da Constituição em capĂ­tulo das clĂĄusulas pĂŠtreas (NĂŁo passĂ­vel de ser suprimido sequer por Proposta de Emenda Ă Constituição)â€?, escreveu. “CriticĂĄ-lo, alĂŠm de ser ofensa a quem trabalha, confessa desconhecer a Constituiçãoâ€?, acrescentou. Nas primeiras conversas com pessoas prĂłximas sobre esse episĂłdio, Bolsonaro voltou a defender que MourĂŁo evite participaçþes em eventos pĂşblicos. Na semana passada, o candidato a vice jĂĄ tinha sido orientado a suspender sua agenda apĂłs dar outras declaraçþes polĂŞmicas. “Jabuticabasâ€? – Dois dias antes, em palestra na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, MourĂŁo

PAULO WHITAKER/REUTERS

MourĂŁo chama, em palestra, dĂŠcimo terceiro salĂĄrio e adicional de fĂŠrias de “jabuticabasâ€?

foi filmado afirmando que o 13Âş salĂĄrio e o pagamento de adicional de fĂŠrias sĂŁo “jabuticabasâ€?, ou seja, sĂł ocorrem no Brasil. “Temos umas jabuticabas que a gente sabe que sĂŁo uma mochila nas costas de todo empresĂĄrioâ€?, disse. “Jabuticabas brasileiras: 13Âş salĂĄrio. Como a gente arrecada 12 (meses) e pagamos 13? O Brasil ĂŠ o Ăşnico lugar onde a pessoa entra em fĂŠrias e ganha maisâ€?, completou. “SĂŁo coisas nossas, a legislação que estĂĄ aĂ­. A visĂŁo dita social com o chapĂŠu dos outros e nĂŁo do governoâ€?, reforçou o vice de Bolsonaro. Procurada, a assessoria do candidato a vice confirmou

a presença de Mourão no evento em Uruguaiana, mas disse que não iria comentar o caso no momento. Alta hospitalar - Após infecção, o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, adiou a saída do hospital que estava prevista para hoje. De acordo com pessoas próximas ao presidenciåvel, o quadro foi constatado após a retirada do catÊter na quarta-feira. Bolsonaro estå internado no Hospital Israelita Albert Einstein desde o dia 7 de setembro após sofrer um atentado a faca em Juiz de Fora (MG) no dia 6. A infecção Ê bacteriana e teria sido diagnosticada

apĂłs a retirada do catĂŠrer. O boletim mĂŠdico do hospital divulgado ontem nĂŁo abordou a questĂŁo. É um procedimento comum em hospitais mandar a ponta do catĂŠter, que fica em contato com o sangue, para exames. Isso ĂŠ feito justamente para verificar se hĂĄ ou nĂŁo infecção. Caso seja constatada presença de bactĂŠrias, inicia-se tratamento com antibiĂłtico, o que pode adiar a alta hospitalar. A avaliação mĂŠdica que teria sido repassada Ă equipe de Bolsonaro ĂŠ de que o quadro nĂŁo apresenta nenhum tipo de risco e que o candidato poderia sair no domingo (30). (AE)

Alckmin e Ciro criticam declaraçþes de MourĂŁo SĂŁo Paulo - Os candidatos Ă PresidĂŞncia pelo PSDB, Geraldo Alckmin; e do PDT, Ciro Gomes, criticaram ontem declaraçþes dadas pelo general da reserva do ExĂŠrcito, Hamilton MourĂŁo, candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), contra o dĂŠcimo terceiro salĂĄrio, que ele chamou de “jabuticabaâ€?. Em palestra a empresĂĄrios em Uruguaiana (RS) na quarta-feira, MourĂŁo tambĂŠm disse que alguns itens da legislação trabalhista sĂŁo “uma mochila nas costasâ€? dos empresĂĄrios. Ontem, em evento de campanha em SĂŁo Paulo, Alckmin atacou a fala do vice de Bolsonaro. “NĂŁo ĂŠ possĂ­vel achar que o trabalhador, que a trabalhadora, que sua a camisa, que trabalha, que, muitas vezes, ĂŠ atĂŠ explorado, nĂŁo tenha direito nem a ter um dĂŠcimo terceiro salĂĄrio, isso nĂŁo ĂŠ razoĂĄvelâ€?, falou

o tucano, apĂłs participar de uma feira com entidades religiosas na capital paulista. CPMF - Mais tarde, em caminhada em Belo Horizonte, Alckmin voltou a criticar a fala de MourĂŁo e lembrou da polĂŞmica proposta atribuĂ­da ao coordenador econĂ´mico de Bolsonaro, Paulo Guedes, de criar um imposto nos moldes da CPMF e de instituir uma alĂ­quota Ăşnica de Imposto de Renda. “Olha, ĂŠ inadmissĂ­vel isso, nĂŠ? Cada bala disparada do revĂłlver, da maldade do Bolsonaro, atinge a população. Uma hora ĂŠ a classe mĂŠdia, aumentando o imposto e diminuindo para rico. Outra hora ĂŠ a CPMF. Agora, querer tirar o direito das trabalhadoras e dos trabalhadores. NĂłs somos contra os dois. Nem o PT, nem o Bolsonaro, e vamos continuar com coerĂŞncia atĂŠ o fimâ€?, disse.

Ata de ReuniĂŁo do Conselho de Administração Realizada em 21 de setembro de 2018 Data, HorĂĄrio e Local: 21 de setembro de 2018, Ă s 08h00min, na sede da Companhia, na Avenida Bernardo de Vasconcelos, nÂş 377, Bairro Cachoeirinha, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Presença: Presentes os seguintes membros do Conselho de Administração: JosĂŠ Salim Mattar JĂşnior, EugĂŞnio Pacelli Mattar, Maria LetĂ­cia de Freitas &RVWD -RVp *DOOy H 2VFDU GH 3DXOD %HUQDUGHV 1HWR $XVrQFLD MXVWLÂżFDGD GH $QW{QLR &OiXGLR %UDQGmR 5HVHQGH H )OiYLR %UDQGmR 5HVHQGH Mesa: JosĂŠ Salim Mattar JĂşnior, Presidente do Conselho e Gabriella Gomes Vieira &DPSRV )DXVWLQR 6HFUHWiULD Ordem do dia: (1) Apreciar os resultados de agosto de 2018; (2) Deliberar sobre o crĂŠdito e pagamento de juros sobre o capital prĂłprio; (3) Deliberar sobre a indicação de Conselheiro de Administração. Deliberaçþes tomadas por unanimidade: (1) Apreciados os resultados da Companhia, referente ao mĂŞs de agosto de 2018. (2) $SURYDGD DG UHIHUHQGXP GD $VVHPEOHLD *HUDO 2UGLQiULD D SURSRVWD GH SDJDPHQWR GH MXURV VREUH FDSLWDO SUySULR TXH VHUi LPSXWDGR DR YDORU GR GLYLGHQGR REULJDWyULR GR H[HUFtFLR GH FRQIRUPH DUWLJR SDUiJUDIR ž GD /HL H FRP EDVH QR SDUiJUDIR ž GR DUWLJR GR (VWDWXWR 6RFLDO GD &RPSDQKLD QR YDORU EUXWR GH 5 2 SDJDPHQWR RFRUUHUi QR GLD GH QRYHPEUR GH QD SURSRUomR GD SDUWLFLSDomR GH FDGD DFLRQLVWD FRP UHWHQomR GR ,PSRVWR GH 5HQGD QD IRQWH H[FHWR SDUD RV DFLRQLVWDV TXH Mi VHMDP FRPSURYDGDPHQWH LPXQHV RX LVHQWRV )DUmR MXV DR SDJDPHQWR RV DFLRQLVWDV FRQVWDQWHV GD SRVLomR DFLRQiULD GD &RPSDQKLD HP GH VHWHPEUR GH VHQGR TXH DV Do}HV D SDUWLU GH GH VHWHPEUR GH VHUmR QHJRFLDGDV QD EROVD GH YDORUHV ÂłH[´ HVVHV MXURV VREUH FDSLWDO SUySULR 2 YDORU EUXWR SRU DomR HVWLPDGR QHVWD GDWD GRV MXURV VREUH FDSLWDO SUySULR D VHU SDJR p HTXLYDOHQWH D 5 2 YDORU SRU DomR SRGHUi VHU PRGLÂżFDGR HP UD]mR GD DOLHQDomR GH Do}HV HP WHVRXUDULD SDUD DWHQGHU DR H[HUFtFLR GH RSo}HV GH FRPSUD GH Do}HV RXWRUJDGDV FRP EDVH QRV 3ODQRV GH 2SomR GH &RPSUD GH $o}HV GD &RPSDQKLD H RX SRU HYHQWXDO DTXLVLomR GH Do}HV GHQWUR GR 3ODQR GH 5HFRPSUD GH $o}HV GD &RPSDQKLD (3) Foi aprovada D LQGLFDomR GR 6U 3DXOR $QWXQHV 9HUDV EUDVLOHLUR FDVDGR HQJHQKHLUR PHFDWU{QLFR SRUWDGRU GD FDUWHLUD GH LGHQWLGDGH Qž H[SHGLGD SHOD 663 63 LQVFULWR QR &3) 0) VRE R Qž FRP HQGHUHoR SURÂżVVLRQDO QD $YHQLGD %HUQDUGR GH 9DVFRQFHORV Qž %DLUUR &DFKRHLULQKD %HOR +RUL]RQWH 0LQDV *HUDLV &(3 HP YLUWXGH GD UHQ~QFLD RFRUULGD QD 5HXQLmR GR &RQVHOKR GR GLD GH MXQKR GH QRV WHUPRV GR $UWLJR SDUiJUDIR ž GR (VWDWXWR 6RFLDO GD &RPSDQKLD SDUD VHUYLU j &RPSDQKLD FRPR &RQVHOKHLUR ,QGHSHQGHQWH DWp D SULPHLUD $VVHPEOHLD *HUDO D VHU UHDOL]DGD DSyV HVWD GDWD 2 6U 3DXOR ÂżUPRX termo de posse e declaração de desimpedimento nesta data, bem como encaminhou declaração atestando seu HQTXDGUDPHQWR HP UHODomR DRV FULWpULRV GH LQGHSHQGrQFLD HVWDEHOHFLGRV QR 5HJXODPHQWR GR 1RYR 0HUFDGR Encerramento e Lavratura da Ata: 6HP PDLV GHOLEHUDo}HV IRUDP VXVSHQVRV RV WUDEDOKRV SHOR WHPSR QHFHVViULR j ODYUDWXUD GHVWD DWD SDUD SRVWHULRU DSURYDomR SHORV SDUWLFLSDQWHV CertidĂŁo: Declaro que esta ĂŠ FySLD ÂżHO GD DWD GH 5HXQLmR GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR DFLPD FRQVWDQWH TXH VH HQFRQWUD WUDQVFULWD QR OLYUR prĂłprio, arquivado na sede social da Companhia, com a assinatura de todos participantes: JosĂŠ Salim Mattar JĂşnior, EugĂŞnio Pacelli Mattar, Maria LetĂ­cia de Freitas Costa, JosĂŠ GallĂł e Oscar de Paula Bernardes Neto. Gabriella Gomes Vieira Campos Faustino SecretĂĄria do Conselho de Administração

A fala de MourĂŁo tambĂŠm serĂĄ explorada pela campanha de Alckmin na TV. Uma inserção lembra das propostas tributĂĄrias de Guedes, cita a declaração de MourĂŁo sobre o 13Âş salĂĄrio e menciona pesquisas de intenção de voto que indicam derrota de Bolsonaro para o petista Fernando Haddad no segundo turno, ao mesmo tempo que sinalizam que Alckmin venceria o candidato do PT. â€œĂ‰ por essas e outras que Bolsonaro tem a maior rejeição e perde para o PTâ€?, afirma a inserção. “Para nĂŁo ficar sem dĂŠcimo terceiro e nem dar PT, vote Geraldo, 45.â€? “O general MourĂŁo ĂŠ contra o dĂŠcimo terceiro e o adicional de fĂŠrias. Imagine que esse homem pode virar presidente da RepĂşblica, como acabou acontecendo com trĂŞs vices na histĂłria do Brasil, entre eles Sarney e Temer. Se vocĂŞ ainda nĂŁo

tinha um motivo para nĂŁo votar no Bolsonaro, agora temâ€?, disse Ciro em um vĂ­deo distribuĂ­do das redes sociais e que deve ser usado como inserção na campanha eleitoral gratuita. Em seguida, o vĂ­deo mostra a fala de MourĂŁo afirmando que o dĂŠcimo terceiro salĂĄrio ĂŠ uma “jabuticabaâ€? e que no Brasil as pessoas ganham mais de fĂŠrias do que quando estĂŁo trabalhando - referindo-se ao adicional de fĂŠrias. O vĂ­deo de Ciro termina com a hashtag #EleNĂŁo, que os opositores ao capitĂŁo tĂŞm usado nas redes sociais. Rumo mantido - ApĂłs o evento em SĂŁo Paulo, Alckmin negou que vĂĄ mudar sua estratĂŠgia na reta final da campanha para chegar ao segundo turno e minimizou vaias e gritos de “Bolsonaroâ€? que ouviu durante sua passagem pelo evento. (Reuters)

Artistas e intelectuais sĂŁo satirizados por general BrasĂ­lia - O candidato a vice-presidente da chapa de Jair Bolsonaro (PSL), o general da reserva do ExĂŠrcito Hamilton MourĂŁo (PRTB), disse Ă Reuters que artistas e intelectuais do PaĂ­s, alguns dos quais tĂŞm se empenhado publicamente em defender o voto contra o presidenciĂĄvel do PSL, passaram por uma “lavagem cerebralâ€?. “O que vocĂŞ vĂŞ nitidamente ĂŠ que a nossa classe artĂ­stica aĂ­, a classe intelectual, esse pessoal passou por um processo de lavagem cerebral que parece que sĂł tem uma visĂŁo de mundo para eles. Eu acho que isso estĂĄ erradoâ€?, falou MourĂŁo, por telefone. Ao ser questionado sobre os movimentos, principalmente em redes sociais, de artistas com representatividade nacional que pregam o voto contra Bolsonaro, o candidato a vice afirmou ainda que a classe artĂ­stica no PaĂ­s ĂŠ patrulhada ideologicamente e, se nĂŁo tomam posição contra o presidenciĂĄvel do PSL, podem atĂŠ perder o emprego. “Olha, os artistas sĂŁo patrulhados ideologicamente, nĂŠ? EntĂŁo, se eles nĂŁo tomam essa posição, eles perdem atĂŠ o emprego. EntĂŁo eu tenho atĂŠ pena da classe artĂ­stica, porque parece atĂŠ que eles pararam de pensarâ€?, disse. Bolsonaro estĂĄ hospitalizado se recuperando de um atentado Ă faca em evento de campanha no dia 6 de setembro. MourĂŁo citou que algumas das cantoras que andaram tomando posição - que ele destacou que “nĂŁo sabe nem se ĂŠ delas mesmo ou se ĂŠ algo que foi impostoâ€? - estĂŁo “começando a tomar aqueles famosos ‘dislikes’ nos Facebooks da vida em uma proporção muito maiorâ€?. Cantoras como Anitta e Daniela Mercury usaram redes sociais para defender o voto contra Bolsonaro, embaladas pela hashtag #EleNĂŁo, que tem ganhado a adesĂŁo de milhĂľes de brasileiras e brasileiros. Mulheres - Bolsonaro jĂĄ deu declaraçþes polĂŞmicas contra mulheres e atĂŠ responde a dois processos no Supremo Tribunal Federal pelo episĂłdio em que, em 2014, disse que nĂŁo estupraria a deputada Maria do RosĂĄrio (PT-RS)

porque ela “nĂŁo mereceriaâ€?. Pesquisas de intenção de voto tĂŞm mostrado uma discrepância no voto de Bolsonaro entre o eleitorado masculino e feminino. O candidato do PSL tambĂŠm tem tido forte rejeição entre as mulheres. As mulheres representam a maioria do eleitorado brasileiro, 52,5% do total dos 147,3 milhĂľes de brasileiros aptos a votar. MourĂŁo negou que as intençþes de voto da chapa entre as mulheres se deve Ă s declaraçþes dadas por Bolsonaro e por ele prĂłprio - na semana passada disse que famĂ­lias sem pai e avĂ´ podem levar ao surgimento de uma “fĂĄbrica de elementos desestruturadosâ€? que “tendem a ingressar em narcoquadrilhasâ€?. O candidato a vice citou o fato de que, na pesquisa Ibope para o primeiro turno divulgada na segunda-feira, Bolsonaro e o candidato do PT, Fernando Haddad, empatam em 21% cada um no eleitorado feminino. “NĂŁo (pelas declaraçþes), se vocĂŞ vĂŞ que estĂĄ idĂŞntico para os dois. Isso deixa muito claro que as mulheres ainda nĂŁo tomaram sua decisĂŁo, ainda estĂŁo por se decidirâ€?, considerou. O argumento de MourĂŁo nĂŁo leva em conta que, embora Bolsonaro e Haddad estejam empatados no eleitorado feminino, o candidato do PSL ĂŠ o que tem a maior diferença entre os votos das mulheres e dos homens entre todos os presidenciĂĄveis. O petista, por exemplo, tem 22% das preferĂŞncias no eleitorado masculino e 21% no feminino. JĂĄ no caso do capitĂŁo da reserva, entre os homens seus votos somam 35%, enquanto entre as mulheres fica apenas com 21%. Questionado se hĂĄ um trabalho especĂ­fico na reta final para o primeiro turno para conquistar o eleitorado feminino, MourĂŁo afirmou que Bolsonaro jĂĄ vem gravando mensagens veiculados em redes sociais para esse pĂşblico. O candidato a vice destacou tambĂŠm que em todos os lugares que tĂŞm feito campanha tem “aquela integração das mulheres, todas as mulheres sobem para tirar foto junto, teve muita manifestação nesse sentidoâ€?. (Reuters)

Filho de candidato ĂŠ suspeito de louvar tortura Rio de Janeiro - Um dos filhos do candidato Ă PresidĂŞncia da RepĂşblica Jair Bolsonaro (PSL), o vereador Carlos Bolsonaro (PSL) serĂĄ acionado pela oposição na ComissĂŁo de Ética da Câmara do Rio sob acusação de apologia Ă tortura. Parlamentares da oposição entraram com denĂşncia contra a divulgação de imagem que simula um homem torturado. A foto foi publicada no “storiesâ€? do vereador no Instagram na noite de terça-feira (25). Stories sĂŁo mensagens com duração de 24 horas que podem ser deletadas. O vereador publicou o conteĂşdo

em referĂŞncia ao movimento #EleNĂŁo, criado por um grupo de mulheres contrĂĄrias Ă candidatura de seu pai. Na imagem, um homem estĂĄ amarrado, ensanguentado e com a cabeça dentro de um saco plĂĄstico. Em seu peito estĂĄ escrito #EleNĂŁo e, mais abaixo, a frase: “sobre pais que choram no chuveiroâ€?, usada em alusĂŁo a pais que tĂŞm vergonha de filhos homossexuais.

RondĂ´nia, chamado de @direitapvh. A pĂĄgina traz postagens crĂ­ticas ao ex-presidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva e homenagens ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. No Twitter, Carlos Bolsonaro se posicionou oficialmente na quarta-feira (26), depois de a imagem ter viralizado na rede: “Novamente inventam como se eu tivesse divulgado uma foto dizendo que quem escreve #elenĂŁo mereceria Ativista - A imagem, produzida alguma maldade. NĂŁo, canalhas! Foi originalmente por um ativista e sem a apenas a replicação da foto de alguĂŠm frase com referĂŞncia a pais que choram que considera isso uma arte. Me agrano banheiro, foi repostada por um deçam por divulgar e nĂŁo mintam grupo de direita de Porto Velho, em como sempreâ€?, escreveu. (AE)


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MERCADO IMOBILIÁRIO

Loteamentos: segmento avança em Minas Busca por uma vida mais tranquila tem impulsionado os investimentos nestes empreendimentos DIVULGAÇÃO

JULIANA BAETA

Ter uma vida mais tranquila com ares de interior e, ao mesmo tempo, poder contar com as comodidades e serviços oferecidos pelos grandes centros urbanos, têm feito com que cada vez mais pessoas migrem para áreas rurais seja para se estabelecer, seja para fixar uma segunda moradia. Neste sentido, construtoras e loteadoras já apostam nestes empreendimentos que, em geral, custam menos tanto para lotear como para construir. “Comprar um lote em um condomínio que está a 30 quilômetros de distância da cidade grande é muito mais barato que nos grandes centros urbanos, onde os preços são muito mais elevados. Em BH, por exemplo, quase não tem mais bairro disponível para se construir uma casa, até porque os preços inviabilizam muito isso, o que torna mais comum a construção de prédios”, contextualiza o diretor do setor de Meio Ambiente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG) e responsável pela URB3 Empreendimentos Imobiliários, Carlos Eduardo Battesini. Ele conta que um lote em um condomínio fora da cidade pode custar a metade do valor de uma área semelhante na Capital. Se no interior é possível encontrar lotes a partir de R$ 250 o metro, dificilmente dentro de um grande centro urbano como Belo Horizonte o metro do lote custa menos do que R$ 600. Segundo ele, as cidades próximas à Capital mais cotadas atualmente são Nova Lima, Betim e Lagoa Santa. Apostando nesta demanda, a Urbanville Urbanismo espera crescer cerca de 30% no ano que vem. Com o investimento de R$ 17 milhões nos últimos três empreendimentos lançados neste formato, em Ouro Preto, Cataguases e Juiz de

Loteamento Ouro Ville Residencial, em Ouro Preto, conta com a estrutura de um hotel e tem atraído até mesmo moradores de Belo Horizonte

Fora, a empresa estabelece dois conceitos residenciais dentro deste segmento. O de bairros planejados, que é o loteamento aberto em uma área que funciona como uma espécie de continuidade do bairro e pode contar com alguns agregadores de valor, como paisagismo, e os condomínios fechados, que vêm com uma estrutura completa para fornecer todas as comodidades para os moradores como portaria, área de lazer e inovações. “É um nicho de mercado que já tem sido explorado pelas incorporadoras por estar surgindo uma demanda maior. E realmente, com o advento da internet, a popularização do home office, a condição de se trabalhar em qualquer lugar, conectado, traz também uma oportunidade de se morar melhor sem estar inserido no centro urbano, longe do caos do trânsito, por exemplo. O que não isola o morador já que estes locais têm uma inserção na malha urbana e ainda dão acesso a serviços. São locais muito procurados tanto como segunda moradia como única

residência, a depender da distância da cidade grande”, explica o diretor e fundador da Urbaville Urbanismo, Vinícius Diniz Dentre os últimos lançamentos citados, está o Ouro Ville Residencial, em Santo Antônio do Leite, distrito de Ouro Preto, que além de estar inserido dentro do conceito de condomínio fechado, também se torna um novo produto porque está atrelado ao hotel vizinho, Ville Real Hotel. Dessa forma, os moradores também poderão contar com as comodidades do hotel em sistema day use. A localização atrai moradores de Belo Horizonte, cidade que está a 50 minutos de distância dali, e também de Ouro Preto. O valor do lote de 1.000 m² no condomínio é de R$ 179.000. Outra empresa que aposta neste segmento, especificamente no de condomínios fechados, é o Grupo Vitória da União, que mesmo em empreendimentos ainda não finalizados, já tem quase todos os lotes vendidos. É o caso do Vitória da União Vista da Lagoa, localizado em Sarzedo, na Região

Metropolitana de Belo Horizonte e que, ainda em fase final de obras, já tem mais de 90% dos lotes vendidos. Isso se repete também nos últimos lançamentos da empresa, como o Vitória da União Prime, em Pedro Leopoldo, que já tem 85% dos lotes vendidos e o Vitória da União Encosta da Lagoa, em Formiga, onde em apenas um fim de semana 70% dos lotes foram comprados. Segundo o diretor comercial da empresa, Edmilton Peixoto, o sucesso dos empreendimentos faz com que o Grupo vislumbre um crescimento de 10 vezes mais nos próximos anos. “Trabalhamos muito para que uma simples fazenda se torne um loteamento moderno e com segurança, onde é o sonho de qualquer um morar. Essa é uma tendência real. As pessoas têm procurado estar mais próximas da natureza fugindo dos centros urbanos. Casais com filhos pequenos querem resgatar o privilégio que tiveram para que os seus filhos possam brincar na rua com tranquilidade e que tenham um contato

JULIANA FLISTER/DIVULGAÇÃO

Diniz: advento da internet também contribui para o crescimento

direto com a natureza. Os condomínios fechados além de proporcionar esses benefícios, conseguem atrelar com uma segurança própria e o conforto de se ter uma infraestrutura moderna”, conta. Burocracia - A empresa também tem outros projetos em análise e em fase de aprovação nos órgãos competentes. E isso, inclusive, constitui um dos maiores entraves para que este mercado não deslanche de vez,

segundo Battesini, diretor do Sinduscon-MG. “As construtoras têm muita dificuldade com a burocracia do Estado em conceder as licenças ambientais, as aprovações. E estas empresas muitas vezes ajudam a conservar as áreas verdes, pois pegam um terreno mal cuidado e beneficiam este local. Se os processos fossem mais rápidos, com certeza as empresas teriam condições de oferecer ainda mais produtos neste segmento”, conclui.

CONSTRUÇÃO DIVULGAÇÃO

Valor Geral de Vendas de empreendimento da Prisbel atinge R$ 200 milhões neste ano JULIANA BAETA

O mercado imobiliário começa a dar indícios de melhora. E após as eleições deste ano, a expectativa de reaquecimento do setor é ainda melhor. Pelo menos é o que acredita a Prisbel, construtora do grupo Muniz e Rabelo, que atua em Belo Horizonte há 20 anos. O valor geral de vendas da empresa este ano, considerando os empreendimentos que ainda estão para serem lançados, é de R$ 200 milhões, 30% a mais do que no ano passado. O diretor da empresa, Luciano Muniz, justifica: “Acredito que o nosso crescimento se deve à melhora do mercado imobiliário este ano. A queda dos juros para construção e a demanda que existe em BH para imóveis de alto padrão na zona Sul

também contribuíram bastante para isso. E o próximo ano vai ser de consolidação do crescimento que tivemos este ano. Porque até o ano passado o mercado esteve em baixa, mas a partir de 2018 deu uma aquecida, muito por causa da manutenção da taxa Selic, a queda da inflação no setor e a facilidade do crédito imobiliário”. E o ano que vem promete trazer uma safra ainda melhor de vendas para o setor. “A expectativa é este cenário melhorar ainda mais no ano que vem, porque independentemente do presidente que for eleito, todos os candidatos têm em seus planos os dois pilares de atuação da construção civil: a geração de emprego e a habitação”, comenta. Nas suas duas décadas de atuação, a construtora

já atendeu mais de 1.200 famílias. No currículo da empresa está, inclusive, o Savassi Tower, edifício residencial mais alto da cidade. Dentre as estratégias para viabilizar o crescimento está o foco no atendimento personalizado ao cliente. “Estamos retomando os investimentos que vínhamos fazendo antes da crise. Por exemplo, vamos lançar em breve mais quatro edifícios, fora um, no bairro Lourdes, que está prestes a ser entregue. Além disso, estamos investindo muito também no atendimento de todas as demandas de novos clientes, desde projetos inovadores à personalização das unidades, buscando tratá-los de forma individualizada”, pontua Muniz. O My Place Lourdes, residencial citado, já tem apar-

Entre os lançamentos da construtora mineira está o My Place Lourdes, na região Centro-Sul

tamentos à venda. Trata-se de uma torre única com 11 pavimentos, 18 apartamentos, sendo dois por andar, de 50m² a 70m² com 1 ou 2

quartos. O metro quadrado no edifício custa a partir de R$ 13 mil. Os outros quatro empreendimentos em andamento,

com previsão de lançamento para o ano que vem, seguem o padrão de luxo e estão localizados na região Centro-Sul da Capital.

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NEGÓCIOS COSMÉTICOS

Softhair investe em inovação para crescer Lançamento de novos produtos deve mitigar a queda nas vendas por conta da crise nos últimos anos THAÍNE BELISSA

A aposta na diversificação do portfólio foi uma das âncoras utilizadas pela indústria de cosméticos Softhair para enfrentar um 2018 com grandes desafios econômicos. Com 32 anos de operação, a empresa, que tem sede no bairro Aparecida, na região Noroeste da Capital, tem registrado quedas acentuadas na venda de linhas de cosméticos tradicionais da marca, mas, por outro lado, ganha equilíbrio na balança com o lançamento de produtos inovadores. Um deles é a principal aposta da indústria para o próximo ano: o Bioplex, produto para tratamento de queda de cabelos, que deve aumentar em até 20% o faturamento da empresa em 2019, em relação a este ano. A diretora da empresa, Letícia Rodrigues, explica que a renovação dos produtos é uma estratégia importante para a empresa, tendo em vista que o setor de cosméticos está diretamente ligado à moda. Ela destaca que há produtos que permanecem como prioridade nas compras dos consumidores, mas outros são deixados de lado por causa de tendências. Um exemplo é a tendência dos cabelos cacheados ou estilo “black power”, que exigem cosméticos diferentes de uma moda mais antiga, que era a dos cabelos alisados. De acordo com a empresária, a Softhair investe cerca de 10% a 20% do seu faturamento em desenvolvimento de produtos e também em qualificação técnica de sua equipe. “Inovar é uma necessidade do nosso setor, pois alguns produtos têm seu valor defasado com o tempo. Nos últimos anos tivemos queda de até 30% nas vendas de algumas linhas”, destaca. O lançamento do produto de tratamento capilar, Bioplex, surge nesse contexto como uma aposta de inovação. “O produto oferece solução para a queda de cabelos por uma questão genética, mas

também para mulheres que, justamente por se adaptarem às mudanças da moda, colocaram muitos produtos químicos no cabelo e agora estão com esse problema”, explica. De acordo com ela, o cosmético é resultado de mais de dez anos de pesquisa e tem validação pelo Centro Paulista de Pesquisa e Avaliação Dermatocosmética (Cepad). A solução promete reduzir em quase 30% a queda de cabelos, proporcionar 80% de melhora da hidratação e aumentar em 50% a força e a resistência dos fios em 60 dias de aplicação. Outro diferencial é que o produto não induz ao processo de dilatação de vasos sanguíneos, como outros tônicos no mercado. Isso o caracteriza como cos-

ALISSON J. SILVA

mético e não medicamento.

Portfólio - Letícia Rodrigues afirma que o novo produto está sendo vendido há apenas três meses, mas já é um dos carros-chefes da indústria. Atualmente, a Softhair produz duas toneladas de Bioplex por dia, o que equivale a um terço de toda a produção da empresa, que tem 350 itens em seu portfólio. A empresária afirma que o produto ajudará a indústria a fechar 2018 com um resultado igual ao de 2017, superando as perdas com a queda de venda de outros produtos. Além disso, o cosmético deve ajudar a empresa a voltar a crescer em 2019. A meta é de crescimento de 20% no faturamento, Produção de Bioplex já responde por um terço da capacidade da fábrica da Softhair em relação a 2018.

FRANQUIA

Maria Brasileira expande rede em Minas DANIELA MACIEL

Fundada em 2012 e lançada no franchising em 2013, a Maria Brasileira é uma rede especializada na prestação de serviços domésticos. A franquia oferece serviços bastante diversos, sempre relacionados à limpeza e cuidados de residências e empresas. A limpeza doméstica, limpeza pós-obra e passadeira são os de maior demanda. Também existem os menos óbvios, como o “Bom vizinho”, que vai à residência do contratante recolher correspondências, fazer uma varredura na frente do imóvel, apagar ou acender luzes a fim de não demonstrar o abandono do imóvel durante a viagem de férias ou negocio; e o “Pet Syster”, que é realizado na casa do cliente. Atualmente são cerca de 20 mil facilitadores, em 194 unidades, que estão distribuídas por todo o País. Em Minas Gerais, são 15 unidades, sendo seis em Belo Horizonte e uma em Divinópolis (Centro-Oeste), Itajubá, Passos, Pouso Alegre (Sul

de Minas), Uberlândia e Uberaba (Triângulo), Ipatinga (Vale do Aço), Lagoa Santa (Região Metropolitana de Belo Horizonte) e a mais recente, inaugurada em agosto, em Juiz de Fora (Zona da Mata). De acordo com a gerente de expansão da Maria Brasileira, Juliana Pitelli, o Estado é o terceiro maior mercado da marca. O investimento médio para abertura de unidade gira entre R$ 62 mil e R$ 67 mil, dependendo do porte da cidade, sendo considerada uma microfranquia. “Minas é um mercado muito importante e a nossa primeira franquia foi em Belo Horizonte. Temos modelos para cidades menores, até 50 mil habitantes; para médias até 100 mil e acima de 100 mil. Isso nos abre um leque grande de oportunidades no Estado”, afirma Juliana Pitelli. A empresa busca franqueados com perfil operacional e que goste de lidar com o público. Atualmente cerca de 50% dos franqueados são mulheres, índice que vem subindo. Em 2016, as

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Rede de franquias conta com 15 unidades em Minas Gerais, sendo seis operações na Capital

mulheres eram 43% do total de empreendedores. A esmagadora maioria dos funcionários também é do sexo feminino. Criada na época da PEC das Domésticas, que regulamentou e estendeu direitos aos trabalhadores domésticos, em 2013, a empresa encontrou

um mercado que não enfrenta sazonalidades e ainda embrionário no Brasil. A figura do multifranqueado também é comum na empresa. 35% possui mais de uma unidade. Índice que também cresce rapidamente. Em 2016, eram apenas 15%.

“Com a PEC o mercado mudou muito e muitos empregadores sentiram dificuldade em se adaptar. O que fazemos traz dignidade para uma mão de obra ainda hoje muito pouco valorizada”, analisa a gerente de expansão da Maria Brasileira.

MÓVEIS DIVULGAÇÃO

Dalmóbile prepara nova unidade no exterior e estima uma receita 20% maior em 2018 JULIANA BAETA

A Dalmóbile, fabricante e rede de lojas de móveis planejados, deve aumentar o seu faturamento em torno de 20% este ano. Com mais de 200 pontos de venda no Brasil, 19 deles só em Minas Gerais, a marca também tem quatro unidades fora do País, na América Latina, e pretende iniciar operação nos Estados Unidos no ano que vem. Sem aderir ao franchising, a rede conseguiu viabilizar um ambicioso plano de expansão em tempo recorde. Só neste ano, foram 19 novas unidades instaladas, e outras seis ainda devem ser abertas até dezembro. “Não é uma rede de franquias, mas o modelo é parecido. Temos uma rede de revendedores autorizados da nossa marca. A gente capta investidores que tenham interesse em

ter uma loja Dalmóbile e aí negociamos, damos o treinamento para este gestor, para a equipe de vendas, implantamos o show room e a unidade vai trabalhar com o nosso software e usar a nossa marca”, explica o diretor comercial da empresa, Norberto Faccini. O último ponto de vendas aberto foi em Pouso Alegre, no Sul de Minas. O Estado é o quarto maior mercado consumidor da marca e representa cerca de 12% do faturamento total da rede. Em primeiro lugar vem São Paulo, seguida do Rio Grande do Sul, terra de origem da rede, e Rio de Janeiro. Para se abrir uma unidade, o mais comum é que o investidor obtenha uma sala pronta, aplicando o investimento em show room, decoração e informática. Neste caso, o montante aplicado é em torno de R$ 150 mil a R$ 200 mil. O que torna

o negócio rentável é justamente a não necessidade de investimento em estoque. “Este é o segredo. Não precisa trabalhar com estoque, porque o gestor tem um show room que funciona como um mostruário de cores e acabamentos, e com o software da empresa, basta fazer o projeto, concretizar a venda e a entrega é realizada em cerca de 30 a 40 dias”, conta Faccini. O parque fabril está localizado em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, e é de lá que são distribuídos os produtos negociados nos pontos de venda. Só ali, a empresa gera 160 empregos diretos. Considerando que cada loja tem em média 12 funcionários diretos, as unidades instaladas somente em 2018 empregam quase 300 pessoas. Ainda que em um bom momento, o negócio também se depara com alguns

Norberto Faccini explica que o modelo da rede Dalmóbile é semelhante ao usado por franquias

desafios. “O mercado está muito instável, temos uma concorrência muito forte da marcenaria informal. A informalidade nos judia muito, e também a instabilidade no setor da construção civil. Para chegar a este patamar de crescimento e bater a expectativa deste

ano, temos que matar um também território norteleão por dia”, revela. -americano. “Já temos um projeto bem adiantado para Novo mercado - Além de iniciar operação em Miami, já ser presente na América nos Estados Unidos, acredito Latina com pontos de ven- que em fevereiro do ano que das no Paraguai, Uruguai e vem já vamos ter novidades operações recém-iniciadas neste sentido”, conclui o dina Colômbia e no Chile, a retor comercial da empresa, próxima meta é conquistar Norberto Faccini.


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AGRONEGÓCIO DIVULGAÇÃO

SOJA

Tabelamento de frete gera receio e prejudica contratos futuros Área de cultivo não deve crescer em Minas MICHELLE VALVERDE

A tendência de expansão do cultivo de soja, em Minas Gerais, pode ser prejudicada pelos impactos negativos provocados pelo tabelamento do frete. De acordo com a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Minas Gerais (Aprosoja-MG), sojicultores mineiros estão encontrando dificuldades em comercializar de forma antecipada a produção, uma vez que as empresas compradoras estão receosas em relação ao valor do frete que será cobrado na próxima safra e não estão efetuando contratos futuros. A situação é agravada pelo aumento dos custos e a tendência é de que o plantio, que será iniciado logo após 30 de setembro, quando se encerra o vazio sanitário, se mantenha estável em relação à safra passada, quando a soja ocupou 1,5 milhão de hectares em Minas Gerais. Segundo o presidente da Aprosoja-MG, Wesley Barbosa de Freitas, produtores já estão preparados para iniciar o plantio, mas o cenário é de cautela em relação aos investimentos na safra. Isso pelo fato de as empresas compradoras não estarem ativas no mercado, o que vem travando as vendas antecipadas da oleaginosa. “Além de estarmos trabalhando com os custos muito mais altos que na safra passada, devido à desvalorização do real frente ao dólar, as empresas compradoras

não estão efetuando contratos futuros. Tudo isso é resultado da insegurança em relação aos custos com o transporte, resultado do tabelamento do frete”, explicou. O atual momento, de entressafra, seria favorável para a comercialização da soja, o que também vem sendo beneficiado pelo dólar valorizado. Com a oferta restrita, os contratos futuros poderiam ser fechados com a saca avaliada em torno de R$ 80 a R$ 90. Ao comprometer parte da produção de forma antecipada, o produtor tem a oportunidade de garantir parte da rentabilidade do negócio. A intervenção do governo federal nos preços do frete é duramente criticada pelo representante da Aprosoja. Segundo Freitas, enquanto nos demais países produtores de alimentos o governo trabalha a favor do setor produtivo, no Brasil, a situação é contrária, o que desestimula os investimentos. “Para este ano safra, a tendência é de que a produção se mantenha estável. Não haverá expansão de área. O produtor vai investir no plantio porque é o que ele sabe fazer e de onde retira a renda. O produtor rural é valorizado no mundo, porque coloca alimento na mesa da população. No Brasil e em Minas Gerais ele é altamente penalizado devido aos projetos do governo sem comprometimento com o setor rural”. Outro entrave para o avanço da produção da soja são os

Contratos futuros poderiam ser fechados com a saca em torno de R$ 80 a R 90, mas valor do frete adia negócios

Plantio começa a partir de 30 de setembro O plantio da safra 2018/19 de soja, em Minas Gerais, deve ser iniciado após 30 de setembro quando se encerra o vazio sanitário da soja. No Estado, o período do vazio é considerado fundamental para a evolução da safra, uma vez que contribui para o melhor controle da ferrugem asiática, uma das principais pragas que acometem a cultura e que podem provocar a perda de 100% das lavouras, dependendo do grau de infecção. “O controle da ferrugem é de fundamental importância. Com o vazio da soja é possível inibir a formação de inóculos e quando a cultura é instalada custos, que segundo Freitas estão altíssimos. “Para se ter uma ideia da situação, no ano passado eu paguei R$ 1.140 em uma tonelada de cloreto de potássio e esse ano o valor

a incidência da praga pode ser bem baixa. Se não tiver o vazio e instalar a soja, a pressão é alta. A ferrugem é uma das principais doenças da soja e se não fizer o controle efetivo o prejuízo pode chegar a 100% por ser uma praga extremamente agressiva”, explicou o presidente da Aprosoja-MG, Wesley Barbosa de Freitas. Ainda segundo Freitas, nas áreas irrigadas, a semeadura da soja deve acontecer no início de outubro. Já a implantação nas áreas de sequeiro depende do início do período chuvoso para que comece o plantio. A tendência é de manutenção da área de plantio, com o uso subiu para R$ 2.200 a tonelada. O custo com uma tonelada do fertilizante MAP saiu de R$ 1.400, na safra passada, para R$ 2.500 na atual temporada. Hoje, o preço da soja está em torno de

de 1,5 milhão de hectares. Em relação ao volume a ser colhido, Freitas explica que ainda é cedo para definir e dependerá das condições climáticas ao longo do ano safra. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em 2017/18, Minas Gerais colheu uma safra recorde de 5,54 milhões de toneladas de soja, aumento de 9,4% frente às 5 milhões de toneladas colhidas anteriormente, até então o recorde estadual. “Queria apenas que o governo não atrapalhasse o setor produtivo e que desburocratizasse os processos para que a produção avance”, disse Freitas. (MV) R$ 100 por sacas, mas o sojicultor não tem a soja disponível e não consegue aproveitar o dólar em alta, porque as empresas não estão prefixando contratos para a próxima safra”.

PROTEÍNA ANIMAL

Número de bovinos cai, mas de galináceos segue em alta Rio de Janeiro - A safra recorde de grãos em 2017, influenciada por fatores climáticos favoráveis, contribuiu para a redução dos custos de produção no setor pecuário entre 2016 e 2017. Ainda assim, o ano foi marcado pela retração do rebanho de bovinos e da produção de leite, mas, em contrapartida, houve aumento significativo do rebanho suíno, que teve a maior expansão da série histórica e, principalmente, no número de galinhas (poedeiras) e galináceos. As informações constam da pesquisa Produção da Pecuária Municipal 2017 (PPM), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Rio de Janeiro. O estudo traz informações dos efetivos da pecuária existentes no País, da produção de origem animal e do valor da produção, que fechou 2017 em queda de 0,4% comparativamente a 2016. Os dados indicam, por exemplo, que, enquanto o total de galináceos chegou a 1,4 bilhão de cabeças, com crescimento de 6% em relação a 2016 - o maior resultado da série histórica da pesquisa, iniciada em 1974 -, o total de bovinos fechou o ano em 214,9 milhões de cabeças, uma queda de 1,5% de um ano para outro. Ao comentar os números da PPM 2017, a analista do levantamento, Mariana Oliveira, ressaltou o aumento dos rebanhos de suínos, galináceos e galinhas e as “pequenas quedas” de bovinos e caprinos.

“Do ponto de vista da produção, destacou-se o aumento da produção de mel e dos ovos de galinha e de codorna. A queda de bovinos pode ser explicada pelo aumento do abate, em razão da queda do preço da arroba, o que é uma coisa cíclica: cai o preço da arroba, aumenta o abate de vaca como forma de reduzir o rebanho e, consequentemente, promover a alta do preço da arroba”, explicou. Já o recuo do valor da produção, a analista explicou: “O valor de produção da pecuária caiu 0,4% de 2016 para 2017 em razão do preço de alguns dos principais produtos como o leite, que diminuiu 0,5% e afetou o valor total da produção”. Segundo Mariana, o aumento do abate de galináceos está diretamente ligado à situação econômica da população. “Uma vez que o preço do produto é inferior ao da carne, a tendência é que boa parcela da população opte pelo produto mais barato disponível”. Bovinos e suínos - Em 2017, o total de bovinos no Brasil foi de 214,9 milhões de cabeças, uma queda de 1,5% com relação a 2016. “O ano foi marcado por um aumento no abate de matrizes, influenciado pelos baixos preços do bezerro e da arroba”, justificou o IBGE. O Brasil é detentor do segundo maior rebanho mundial, atrás apenas da Índia, e é o maior exportador e segundo maior produtor de carne bovina, segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. Dos 20 municípios brasileiros

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com os maiores números de bovinos em 2017, 11 estavam no Centro-Oeste e nove no Norte. São Félix do Xingu, no Pará, que apresentou o maior total nacional, teve um crescimento do rebanho nos últimos dez anos de 23,6%. Já o rebanho brasileiro de suínos atingiu 41,1 milhões de cabeças em 2017, um aumento de 3,0% com relação a 2016. A região Sul concentra o maior total com Santa Catarina no topo do ranking estadual, com 19,7% da soma nacional. Logo em seguida, aparecem o Paraná (16,8%) e Rio Grande do Sul (14,6%). Galináceos - O total de galináceos em 2017 foi de 1,4 bilhão de cabeças. A região Sul, destaque na produção e abate de frangos, foi responsável por 47,1% desse total, seguida da região Sudeste (26,1%). Somente o Paraná abrigou 25,3% do total nacional. O quadro para as regiões se inverte quando aborda o efetivo de galinhas (poedeiras). A soma nacional estimada em 242,8 milhões de cabeças – um aumento de 11,4% em relação ao ano anterior – teve sua maior concentração na região Sudeste (38,7%), seguida da região Sul (26,0%). O Brasil se destaca mundialmente na produção e exportação de frangos, sendo o maior exportador e segundo maior produtor de carne de frango, também de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. Os principais destinos do produto brasileiro em 2017 foram Arábia Saudita, Japão e China. (ABr)

Em 2017, total de galináceos no País chegou a 1,4 bi cabeças, alta de 6%

Produção brasileira de leite somou 33,5 bilhões de litros A produção brasileira de leite em 2017 foi de 33,5 bilhões de litros, uma retração de 0,5% em relação a 2016. As regiões Sul e Sudeste encabeçam a produção nacional, com 35,7% e 34,2% do total de litros, respectivamente. Em relação ao número de vacas ordenhadas, é na região Sudeste que está localizada a maior parte desses animais: 30,4% do total de 17,1 milhões no Brasil. No entanto, a maior produtividade nacional é encontrada na região Sul, o que a mantém com o status de maior produtora de leite desde 2015.

O principal estado produtor de leite no Brasil é Minas Gerais, que possui ainda o maior rebanho de vacas ordenhadas. Em 2017, foi responsável por 26,6% da produção de leite e por 20,0% do total de vacas ordenhadas. O preço médio nacional em 2017 foi de R$ 1,1 por litro de leite, uma queda de 5,6% em relação a 2016, ano que atingiu o maior valor da série histórica pela queda na produção e competição pelo produto por parte da indústria. O valor de produção anual gerada na atividade foi de R$ 37,1 bilhões. (ABr)


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MISTSUBISHI - DIVULGAÇÃO

LANÇAMENTO

Eclipse Cross é o novo utilitário esportivo do nosso mercado O SUV da Mitsubishi vem do Japão dos ocupantes é forrada em couro. Pena que o acabamento emborrachado não está presente nas portas traseiras. A Mitsubishi acaba de ampliar sua Mas o couro, na área para os braços, família de utilitários esportivos. Foi permanece. lançado, nessa semana, o novo Eclipse O material em preto brilhante Cross. O modelo ficará posicionado (Black Piano) está presente em toda entre o ASX e o Outlander. a parte central do painel, bem como o O Eclipse Cross herdou o nome acabamento metálico, que acompanha do modelo esportivo de sucesso da as linhas, faz o contorno das saídas marca, mas passou a ser um veículo de ar e do apoio de braço das portas. completamente diferente. Agora um O quadro de instrumentos, bem SUV, ele chega ao nosso mercado como a parte central (com sistepara concorrer com modelos como ma multimídia e comandos do aro Jeep Compass, o Hyundai New -condicionado), segue o “padrão Tucson e Kia Sportage. Mitsubishi”: simples, funcional e Devido ao preço e ao farto pacote bem equipado. O arrojo limita-se ao tecnológico, além do acabamento exterior, o que não é ruim. Pode-se premium, também medirá forças dizer que é um tipo de painel mais com Mercedes-Benz GLA, Audi Q3, “clássico” e que agradará a todos os BMW X1 e Volvo XC40. tipos de gosto. O Head Up Display projeta inforDesign - O novo utilitário traz um mações do veículo, acima do quadro design marcante e diferenciado. Suas li- de instrumentos, por meio de uma nhas são bastante arrojadas, ainda mais tela colorida e retrátil. Ele traz inse lembrarmos formações, como que o seu sega velocidade do mento costuma Uma novidade que a Mitsubishi carro, sem que o apresentar momotorista precise traz para o Brasil, através do delos mais contirar sua atenção servadores, sem Eclipse Cross, é o motor 1.5 turbo do trajeto. grandes arroubos capaz de render 165 cv e torque O sistema mulestilísticos. timídia tem tela de 25,5 kgfm Na dianteira, capacitiva de 7 destaque para a polegadas, senárea central preta e os detalhes cro- sível ao toque, com Android Auto mados, na grade e no para-choque. e Apple Car Play, áudio streaming Os faróis, full LED, são bem afinados de última geração e conexão WiFi, e contam, também, com luz de roda- que permite o acesso a aplicativos gem diurna (DRL). O para-choque nativos, como Waze e Spotify. Sua incorpora, em uma mesma peça, os operação é fácil e intuitiva. faróis de neblina e as luzes de seta. O ar-condicionado é automático Na traseira, o maior arrojo. As digital e de duas zonas. Não existem lanternas são grandes e fazem uma saídas centrais para os bancos traseiúnica peça que se estende por toda ros, mas elas existem embaixo dos a área do vidro traseiro, dividindo o bancos dianteiros, o que melhora a mesmo em duas partes distintas. As ventilação para os demais passageiros luzes de ré foram posicionadas no quando o ar-condicionado é ligado. para-choque. Mesma solução adoFalando em bancos, os traseiros são tada pelo Toyota Prius e que garante deslizantes (200 mm) e, seus encostos, uma melhor visibilidade traseira em possuem 8 ajustes de inclinação (de manobras. 16º a 32º). Além do conforto para As laterais apresentam um vinco os ocupantes, aumenta um pouco bem marcante, que se estende das a capacidade do porta-malas, que é portas dianteiras até as lanternas, no de 473 litros. Com todos os bancos porta-malas. O que também chama rebatidos, ela aumenta para 1.197 atenção são as belas rodas em liga- litros. -leve de 18 polegadas, calçadas com Os bancos são todos revestidos em pneus 225/55 R18. couro e contam com aquecimento. O do motorista apresenta regulagens Interior - O interior do Mistsubishi elétricas. O volante multifuncional Eclipse Cross é bonito e caprichado. apresenta regulagens de altura e proO painel é totalmente forrado com fundidade. A direção tem assistência matéria emborracho macio ao toque, elétrica. que também compõe a parte superior das portas dianteiras. Nelas, a parte *O jornalista viajou a convite que entra em contato com o braço da Mitsubishi JOSÉ OSWALDO COSTA* de Porto Alegre (RS)

Veículo recebeu 5 estrelas em testes Uma novidade que a Mitsubishi traz para o Brasil, através do Eclipse Cross, é o motor 1.5 turbo capaz de render 165 cv e torque de 25,5 kgfm. Como o modelo é importado do Japão, esse propulsor somente utiliza gasolina. Dependendo da aceitação do mercado em relação ao SUV, a montadora não descarta trazer, futuramente, uma versão movida a diesel. De acordo com a montadora, com esse motor, o Eclipse Cross leva 9,5 segundos para sair da imobilidade e atingir os 100 km/h e atinge a velocidade máxima de 205 km/h. Esse motor, Dual VVT, tem bloco de alumínio e conta com injeção direta de combustível. Trabalha em conjunto com ele uma transmissão automática do tipo CVT capaz de simular 8 marchas. Ela permite trocas sequenciais através da própria alavanca do câmbio ou por meio de “borboletas” fixadas na coluna de direção. O Eclipse Cross traz o Super AllWheel Control (S-AWC), um sistema de controle dinâmico integrado ao 4WD, que garante uma rodagem mais segura em qualquer tipo de piso. Com um acoplamento eletromagnético, o sistema controla automaticamente a distribuição de

torque entre os eixos dianteiro e traseiro. Já o AYC (Active YawControl), faz otimização do torque entre as quatro rodas. O motorista pode optar por três tipos de condução: Auto, Snow (pisos molhados e escorregadios) ou Gravel (terra e cascalho), dependendo das condições de cada tipo de terreno, visando melhorar a precisão na condução, estabilidade e manobrabilidade em estradas escorregadias. O modelo, que chega às concessionárias da marca em novembro, será oferecido em duas versões e o consumidor poderá escolher entre as opções de tração 4x2 ou 4x4. Segurança - O novo utilitário esportivo vem carregado com a chamada “sopa de letrinhas”, que fazem referência aos dispositivos embarcados. Entre outros, podemos destacar o BSW (monitoramento de ponto cego), o UMS (avisa que há um obstáculo na frente do carro antes que o motorista acelere), ACC (que é o piloto automático adaptativo), FCM (frenagem autônoma), LDW (aviso de saída da faixa de rodagem) e RCTA (aviso de tráfego traseiro). Com 5 estrelas, em testes de se-

gurança realizados pelos principais institutos mundiais, o Eclipse Cross conta com 9 airbags: 2 frontais, 2 laterais, 4 do tipo cortina e 1 para os joelhos do condutor. Além disso, é equipado com controles de estabilidade e tração e traz o sistema Isofix para fixação de cadeirinhas infantis. O modelo também é equipado com chave presencial (keyless), partida do motor por meio de botão no painel, sistema de monitoramento de pressão dos pneus, sensores de chuva, estacionamento (dianteiro e traseiro), câmera de ré e sensor para os faróis. Esse último conta com sistema que desliga o farol alto em caso de tráfego no sentido contrário. Como dissemos, o Mitsubishi Eclipse Cross chega ao nosso mercado em duas versões: HPE-S (4x2) – R$ 149,99 mil e HPE-S S-AWC (4x4) – R$ 155,99 mil). A montadora tem a expectativa de comercializar 300 unidades/mês. Desse total, acredita que 60% será da versão 4x4 e, 40%, da 4x2. As dimensões do SUV são as seguintes: 4,41 metros de comprimento; 1,81 metro de largura; 1,69 metro de altura e 2,67 metros de entre-eixos. (JOC)


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RELATÓRIO TRIMESTRAL

CONTA-SALÁRIO

Piora na inflação pode afetar Selic

Portabilidade atinge mais de Segundo presidente do BC, taxa de juros pode voltar a subir caso mude cenário para o IPCA 443 mil pedidos em três meses

Brasília - A política monetária deve continuar a ser estimuladora para a economia, mas a taxa básica de juros (Selic) pode voltar a subir gradualmente caso haja piora nas expectativas para a inflação. A avaliação foi feita ontem pelo presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, ao apresentar o Relatório Trimestral de Inflação (RTI). “Temos compromisso com inflação na meta e, portanto, alertamos que esse estímulo (Selic no menor nível histórico, 6,5% ao ano) começará a ser removido gradualmente caso o cenário prospectivo para a inflação no horizonte relevante para a política monetária e seu balanço de riscos apresentem piora”, afirmou. Ao definir a taxa Selic, o BC está mirando na meta de inflação, que é de 4,5% neste ano e 4,25% em 2019, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Quando o BC reduz os juros básicos, a tendência é diminuir os custos do crédito e incentivar a produção e o consumo. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Segundo Goldfajn, há três riscos para a inflação considerados relevantes para o BC. Um deles é a capacidade ociosa da economia brasileira, que pode reduzir a inflação. “Temos a capacidade ociosa que pode nos surpreender e levar a inflação a ficar mais baixa. Mas em compensação, temos dois riscos que estão crescendo. Um deles é o risco de frustração das expectativas sobre a continuidade das reformas (como a da Previdência) e ajustes na economia brasileira e o outro é o cenário interna-

cional mais incerto, especialmente para economias emergentes”, disse. Esses dois riscos podem elevar a inflação. “A continuidade das reformas e ajustes na economia brasileira é fundamental para a manutenção da inflação baixa no médio e longo prazos, para a queda da taxa de juros estrutural e a recuperação sustentável da economia”, enfatizou. O risco para as economias emergentes citado pelo presidente do BC é decorrente da alta dos juros nos Estados Unidos (EUA). Com taxas de juros mais altas nos EUA, investidores com capital aplicado em países emergentes, como o Brasil, podem preferir tirar recurso do País e investir em títulos do Tesouro americano, os treasures, considerados os papéis mais seguros do mundo. Esse é um dos efeitos que fazem com que o dólar se valorize em relação ao real. Neste ano, o Federal Reserve (Fed), o Banco Central norte-americano, subiu os juros três vezes. Crédito - Ao apresentar o relatório, Goldfajn destacou que o crédito está crescendo de forma sustentável no Brasil. “Não é um crescimento muito elevado, mas é positivo sustentavelmente”, disse. Ele ressaltou ainda que a inadimplência vem caindo, assim como as taxas de juros e o spread (diferença entre taxa de captação do dinheiro pelo banco e a cobrada dos clientes). “As taxas de juros e de spread continuam caindo desde o pico de 2016”. Apesar de não considerar que os juros estão no nível ideal, Goldfajn disse que é “importante perceber o que já se avançou”. De acordo com o Relatório de Inflação, a expectativa do BC para o crescimento do saldo das operações de crédito do sistema financeiro é de 4% neste ano, ante a

TRÉGUA NO MERCADO

BETO NOCITI/BCB

Brasília - A portabilidade de conta-salário somou mais de 443 mil pedidos, em três meses de novas regras, informou ontem o Banco Central (BC). Desde a entrada em vigor das novas regras para a portabilidade salarial, em 1º de julho, os clientes podem solicitar a mudança diretamente na instituição em que desejam receber a remuneração. O banco se encarrega de pedir a portabilidade à instituição que detém a folha de pagamento. No modelo antigo, o cliente precisava fazer pessoalmente o pedido de transferência do salário à instituição financeira detenIlan Goldfajn afirmou que o governo tem um compromisso forte com a inflação na meta tora da conta-salário. Hoje ele tem as duas opções para solicitar a portabilidade. Segundo o BC, até 21 de setembro, mais de 443 mil pedidos foram efetuados Brasília - O Banco Central (BC) reduziu foi revisada de 1,6% para 1,3%. O setor por meio da nova regra. a previsão de crescimento da economia de serviços deve apresentar crescimento Desses, mais da metade este ano. A projeção para a expansão de 1,3% em 2018, a mesma projeção foram aprovados. “Muitos do Produto Interno Bruto (PIB), a soma apresentada em junho pelo BC. pedidos não são aprovados de todos os bens e serviços produzidos A estimativa para a variação anual do por desistência do próprio no país, passou de 1,6% para 1,4%, de consumo das famílias recuou de 2,1% cliente, o que muitas vezes acordo com o Relatório Trimestral de para 1,8%, “em linha com a evolução ocorre em função de meInflação, divulgado ontem, em Brasília. mais gradual do mercado de trabalho e lhores condições ofertadas “A revisão reflete a incorporação com recuo de indicadores de confiança pela instituição detentora da dos resultados do PIB no segundo tri- dos consumidores”. A projeção para conta-salário, aumentando a mestre e o arrefecimento na atividade o consumo do governo deve registrar concorrência no mercado”, econômica após a paralisação no setor recuo de 0,3%, enquanto a estimativa diz o BC. de transporte de cargas ocorrida em para a formação bruta de capital fixo O pedido de portabilimaio, como sugerido por indicadores”, (FBCF – investimentos) passou de 4% dade só pode ser recusado diz o BC, no relatório. para 5,5%, “refletindo, em grande mese houver algum erro no A previsão do BC ficou próxima da dida, importação de equipamentos procedimento de solicitação estimativa de crescimento do PIB feita destinados à indústria de petróleo e – como um dado pessoal pelo mercado financeiro, que é de 1,35% gás natural”. incorreto – ou desistência este ano. A expectativa para o crescimento das do cliente. Caso contrário, exportações foi reduzida em 1,9 ponto não pode ser recusado. Setores - A projeção do crescimento percentual para 3,3%, e a variação das Entre os tipos de contaanual da agropecuária passou de 1,9% importações foi revisada para 10,2%, -destino, 92% dos pedidos para 1,5%. Para a indústria, a estimativa ante 5% na projeção anterior. (ABr) de portabilidade foram para conta corrente, 6% para previsão anterior de 3%. O ce Nacional de Preços ao xima do centro da meta de conta de pagamento e 2% resultado será puxado pelo Consumidor Amplo (IPCA) inflação, que é 4,5% este para conta poupança. crédito às famílias, com passou de 4,2% em junho, ano. Para 2019, o centro perspectiva de expansão para os atuais 4,4%. Essa da meta é 4,25%, e para Plataforma - Segundo o de 7,5%. é a estimativa elaborada 2020, 4%. Para o ano que BC, os pedidos feitos na com base em perspectiva do vem, a expectativa para o nova sistemática vêm sendo RTI - A estimativa de in- mercado financeiro para a IPCA passou de 4,1% para registrados na Plataforma flação para este ano su- taxa de juros (6,5% ao ano) 4,5%. A estimativa para 2020 Centralizada de Portabilibiu, segundo o relatório e para o dólar (R$ 4,15 no passou de 4,1% para 4,2%. dade Salarial, mantida pela divulgado ontem pelo BC. fim de 2018). E para 2021, a projeção é Câmara Interbancária de Pagamentos para a quase A projeção para o ÍndiA projeção ficou bem pró- 4,2%. (ABr) totalidade de contas-salário hoje existentes no Sistema Financeiro Nacional. Por meio dela, o Banco Central monitora o mercado. “Recebemos os dados diariamente, com o número de solicitações feitas no dia FERNANDA CARVALHO/FOTOS PÚBLICAS e com os dados acumulados desde o início da vigência da medida. Com a informação, podemos detectar desvios de conduta e agir rapidamente, se for preciso”, afirma o chefe de subunidade no Departamento de Supervisão de Conduta do BC, Sergio Mesquita, em nota. Segundo Mesquita, a plataforma facilita a análise de dados. Anteriormente, era preciso acionar cada instituição financeira individualmente para receber Nos últimos três pregões consecutivos, a moeda norte-americana acumulou perdas de 2,29% as informações sobre portabilidade. divisas de países emergen- B3 - O Ibovespa bateu 80 somou R$ 11,96 bilhões. “Quando recebemos um tes, como os pesos chileno mil pontos ontem, com “Nós estamos tendo en- volume de pedidos anormal e mexicano. forte alta das ações da Pe- trada dos estrangeiros nas de uma instituição, podeO Banco Central ofertou trobras após acordo da ações brasileiras”, afirma mos entender o que gerou e vendeu integralmente companhia para encerrar o analista Régis Chinchila, esse volume e se há algum na sessão 10,72 mil swaps investigação nos Estados da corretora Terra Investi- problema”. As informações cambiais tradicionais, con- Unidos ligada à Lava Jato. mentos, apoiado em dados são úteis para verificar se cluindo a rolagem dos US$ O principal índice de ações da B3, que mostram saldo existem erros operacionais 9,801 bilhões que vencem da B3 fechou com avanço positivo de capital externo de alguma instituição. Se em outubro. Em novembro, de 1,71%, a 80.000,09 pon- no segmento Bovespa de R$ for esse o caso, é possível vencem US$ 8,027 bilhões tos, maior patamar desde 1,7 bilhão em setembro até solicitar a melhoria do proem swap cambial. agosto. O giro financeiro o dia 25. (Reuters) cesso, por exemplo. (ABr)

BC prevê crescimento menor para o País

Dólar volta a ficar abaixo de R$ 4 após 3ª queda São Paulo - O dólar recuou pela terceira sessão consecutiva e terminou ontem abaixo de R$ 4, favorecido por fluxo de ingresso de recursos e desmonte de posições compradas e com os investidores menos assustados quanto ao cenário eleitoral doméstico, em sessão ainda marcada por melhora no cenário externo. O dólar recuou 0,79%, a R$ 3,9943 na venda, abaixo de R$ 4 pela primeira vez desde 20 de agosto (R$ 3,9577). Nesses três pregões seguidos em baixa, a moeda acumula perdas de 2,29%. Antes do último pregão do mês, o dólar registra um recuo de 1,92% ante o real em setembro, após avançar 8,46% no mês anterior. “Está tendo fluxo e uma reversão dos fundos, que estão voltando a comprar Brasil”, explicou o presidente da correspondente cambial Remessa Online,

Fernando Pavani. Nos últimos dias, muitos investidores têm desmontado posições compradas, aquelas que apostam na alta do dólar, em meio à percepção de que as eleições estão se encaminhando para um segundo turno entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) e que o primeiro têm boas chances de vencer o pleito. O mercado quer a vitória de um candidato com perfil mais reformista e preferia Geraldo Alckmin (PSDB), mas como esse não tem ganhado tração, tem considerado que Bolsonaro pode ser uma opção, sobretudo por causa de Paulo Guedes, seu principal assessor econômico na campanha e com ideias liberais. A queda do dólar no mercado doméstico também teve influência externa, onde a moeda norte-americana recuava sobre as demais




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Agenda Federal Dia 28

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,53- 6LPSOHV 1DFLRQDO *DQKR GH &DSLWDO QD DOLHQDomR GH $WLYRV Pagamento do Imposto de Renda devido SHODV HPSUHVDV RSWDQWHV SHOR 6LPSOHV 1DFLRQDO LQFLGHQWH VREUH JDQKRV GH FDSLWDO OXFURV REWLGRV QD DOLHQDomR GH DWLYRV QR PrV GH DJRVWR DUW ┬Ю ┬Ж ┬Ю GD ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 65) Q┬Ю &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV

IPI - Fabricantes de produtos do cap├нtulo GD 7LSL 3UHVWDomR GH LQIRUPDo}HV SHORV IDEULFDQWHV GH SURGXWRV GR &DStWXOR GD 7LSL SURGXWRV GH KLJLHQH SHVVRDO FRVPpWLFRV H SHUIXPHV FRP UHFHLWD EUXWD QR DQR FDOHQGiULR DQWHULRU LJXDO RX VXSHULRU D 5 PLOK}HV FRQVWDQWHV GR $QH[R ├ТQLFR GD ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 65) Q┬Ю UHIHUHQWHV DR ┬Ю ELPHVWUH MXOKR DJRVWR j XQLGDGH GD 6HFUHWDULD GD 5HFHLWD )HGHUDO GR %UDVLO 5)% FRP MXULVGLomR VREUH R GRPLFtOLR GD PDWUL] 'LVTXHWH DITR - $SUHVHQWDomR GD 'HFODUDomR GR Imposto sobre a Propriedade Territorial 5XUDO ',75 UHODWLYD DR H[HUFtFLR ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% Q┬Ю Internet ITR - 3DJDPHQWR GD TXRWD ~QLFD RX QR FDVR GH SDUFHODPHQWR GD ┬Э TXRWD GR Imposto sobre a Propriedade Territorial 5XUDO ,75 GR H[HUFtFLR GH ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% Q┬Ю 'DUI &RPXP YLDV &R┬┐QV 3,6 3DVHS 5HWHQomR QD )RQWH ┬▒ $XWRSHoDV 5HFROKLPHQWR GD &R┬┐QV H GR 3,6 3DVHS UHWLGRV QD IRQWH VREUH UHPXQHUDo}HV SDJDV SRU SHVVRDV MXUtGLFDV UHIHUHQWHV j DTXLVLomR GH DXWRSHoDV DUW ┬Ю ┬Ж ┬Ю GD /HL Q┬Ю FRP D QRYD UHGDomR GDGD SHOR DUW GD /HL Q┬Ю QR SHUtRGR GH ┬Ю D 'DUI &RPXP YLDV

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,53) ┬▒ &DUQr OHmR Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas f├нsicas sobre rendimentos recebidos de outras pessoas f├нsicas ou de fontes do H[WHULRU QR PrV GH DJRVWR DUW GR 5,5 &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV

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,53) 5HQGD YDULiYHO Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas ItVLFDV VREUH JDQKRV OtTXLGRV DXIHULGRV em opera├з├╡es realizadas em bolsas de YDORUHV GH PHUFDGRULDV GH IXWXURV H DVVHPHOKDGRV EHP FRPR HP DOLHQDomR GH RXUR DWLYR ┬┐QDQFHLUR IRUD GH EROVD QR PrV GH DJRVWR DUW GR 5,5 &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV

,53) ┬▒ 4XRWD 3DJDPHQWR GD ┬Э TXRWD do imposto apurado pelas pessoas f├нsicas QD 'HFODUDomR GH $MXVWH UHODWLYD DR DQR FDOHQGiULR GH DFUHVFLGD GD WD[D 6HOLF GH DJRVWR PDLV MXUR GH &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV

&6/ $SXUDomR PHQVDO Pagamento da &RQWULEXLomR 6RFLDO VREUH R /XFUR GHYLGD QR PrV GH DJRVWR SHODV SHVVRDV MXUtGLFDV TXH RSWDUDP SHOR SDJDPHQWR PHQVDO GR ,53- SRU HVWLPDWLYD DUW GD /HL Q┬Ю 'DUI &RPXP YLDV

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 28 DE SETEMBRO DE 2018

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LEGISLAÇÃO OBRIGAÇÕES

eSocial tem 11 milhões de trabalhadores cadastrados Mais de 13 mil grandes empresas privadas entraram na 1ª etapa MARCELO CAMARGO/ABr

DA REDAÇÃO

O Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) foi criado para facilitar a administração de informações relativas aos trabalhadores. Com o novo sistema, as empresas terão um ganho de produtividade e redução de processos. Em uma única declaração vão constar todas as informações referentes às relações trabalhistas, como Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e Relação Anual de Informações Sociais (Rais); previdenciárias, como Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social (Gfip) e Comunicação de Acidente de Trabalho CAT; e fiscais, como a Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirf). O novo sistema está sendo implantado em etapas de acordo com o porte das empresas, com objetivo de permitir os ajustes necessários nos processos e sistemas internos das empresas e eventuais aperfeiçoamentos na nova plataforma. A primeira etapa que alcançava mais de 13 mil grandes empresas privadas se encerrou no último dia 20, quando este grupo de contribuintes começou a recolher as contribuições previdenciárias no novo formato, que utiliza documento único de arrecadação de tributos. São mais de 11 milhões de trabalhadores já cadastrados no eSocial, o que equivale a aproximadamente 25% do total esperado. O primeiro grupo concluiu com êxito a implantação. Praticamente a totalidade das empresas que estavam obrigadas cumpriram todas as fases previstas e fecharam as respectivas folhas de pagamento do mês de agosto já no novo ambiente. As informações do eSocial foram utilizadas para o cálculo de contribui-

O eSocial está sendo implantado pelo governo em fases, conforme o porte da empresa

ções previdenciárias e em breve esse grupo deixará de transmitir a Gfip - primeira das 15 obrigações que serão substituídas pelo eSocial. De acordo com o site da Receita Federal do Brasil, mais de 2,5 milhões de empresas do segundo grupo – com faturamento abaixo de R$ 78 milhões em 2016 – já realizaram o envio do evento de cadastramento inicial para o eSocial, o que reforça o sucesso do sistema. A expectativa do governo é que até o fim deste ano todos os empregadores e trabalhadores da iniciativa privada estejam registrados no eSocial. Segurança e saúde - Começará em 2019 uma nova fase do eSocial, a interface eletrônica das empresas com o governo federal. Nessa etapa, as grandes empresas no Brasil passarão a notificar também as informações sobre segurança e saúde no trabalho de seus colaboradores. Os dados ficarão disponíveis para Caixa Econômica Federal, Ministério da Previdência Social (MPS), Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Para o trabalhador, a integração dos dados de segurança e saúde do tra-

balho (SST) no eSocial trará inúmeros benefícios, como a rapidez da notificação de um acidente de trabalho e do encaminhamento ao INSS. Para as empresas, este canal de prestação de informações permite integrar e padronizar a forma de envio de documentos, eliminando a redundância, qualificando as informações, garantindo a segurança dos dados enviados e armazenados e conferindo agilidade a todo o processo. Profissionais de recursos humanos (RH) e SST já começaram a se preparar para essa nova etapa. Embora inicialmente a integração das informações de SST ao eSocial seja restrita às aproximadamente 12 mil empresas com faturamento acima de R$ 78 milhões por ano, esse seleto grupo reúne setores onde a atuação das equipes de saúde e segurança do trabalho é bastante sofisticada, como indústria química, petroquímica, mineradoras e hospitais. “É preciso que todas as empresas usem e façam suas considerações para que seja possível fazer os ajustes necessários”, explica José Alberto Maia, do Ministério do Trabalho, ressaltando que o eSocial é uma ferramenta de construção coletiva ainda em fase de implementação. O Brasil tem hoje cerca de

40 milhões de trabalhadores registrados, 8 milhões de empresas e 80 mil escritórios de contabilidade, o que mostra a importância da construção coletiva da ferramenta nesta fase inicial. A exemplo do que já aconteceu nas fases anteriores, as empresas precisam continuar investindo em treinamento de equipe e na integração entre as diversas áreas das empresas como RH, contabilidade, financeiro, fiscal, segurança do trabalho, saúde, jurídico e outras. Porém, de acordo com Orion Savio Santos de Oliveira, da Previdência Social, não houve mudança na legislação trabalhista trata-se de uma nova forma de registro dos eventos de saúde e segurança do trabalhador. O eSocial foi desenvolvido pelo governo federal para unificar o envio dos dados sobre trabalhadores em um site e permitir que as empresas prestem as informações uma única vez. A primeira fase de implantação já permitiu aferir as vantagens do sistema em etapas do relacionamento da empresa com seus colaboradores como folha de pagamento, Caged, livro de registros de empregados, laudos para fim de aposentadorias entre outros.

Segunda fase do sistema começa em 1º de outubro DA REDAÇÃO

A segunda etapa de entrega de informações do Sistema de Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) para empresas que faturaram em 2016 até R$ 78 milhões começará em outubro. A partir do próximo dia 1º, os empregadores deverão fornecer informações relativas a seus trabalhadores. Porém, as microempresas, as empresas de pequeno porte e o microempreendedor individual MEI) poderão optar por enviar os eventos iniciais e os não periódicos de forma cumulativa em 1º de novembro de 2018. Essa opção não caracteriza prorrogação de prazo, mas sim uma opção concedida pelo Comitê Diretivo do eSocial. Caso escolham esta opção, estes contribuintes – microempresas (ME), empresa de pequeno porte (EPP) e MEI enviarão os eventos relativos às 1ª e 2ª fases juntamente com os eventos integrantes da 3ª fase em 1º de novembro. Contudo, é bom lembrar que o envio de forma cumulativa irá retratar todas as ocorrências desde julho de 2018. Para ajudar as empresas que se encaixam nesta categoria a ficarem em conformidade, a Sage, líder de mercado em soluções de gestão na nuvem, revela os pontos de atenção que devem ser levados em consideração. “Acreditamos que o maior desafio para os empregadores é o impacto cultural, pois o eSocial vai exigir o fiel cumprimento das normas trabalhistas, previdenciárias e fiscais e irá fiscalizar todos os prazos impostos pela legislação”, afirma Milena Santos, gerente de conteúdo legal e regulatório da Sage Brasil. “Dentre todas as atribuições da empresa, a mais importante e de maior dificuldade diz respeito a mudança da cultura dos colaboradores. As mudanças não ocorrem de forma rápida, da noite para o dia. Para mudar a cultura de anos e anos de trabalho, suprimir vícios adquiridos na rotina administrativa, eliminar descuidos já incorporados no dia a dia, a empresa precisa de tempo, mudança de atitude e preparação”, salienta Santos. Além disso, identificar a necessidade de capacitação

dos colaboradores é também essencial. Capacitar gestores e colaboradores, mediante reciclagem dos seus conhecimentos relativos às legislações trabalhista e previdenciária é fundamental, pois o colaborador que irá inserir os dados nos eventos do eSocial deve conhecer amplamente a legislação para evitar prejuízos para a empresa. Congestionamento - “Para uma implantação eficiente, o ideal é conhecer as configurações de preenchimentos técnicos e se adiantar nas entregas a fim de evitar o congestionamento de informações nos últimos dias”, conclui a executiva. A qualificação cadastral do trabalhador é de suma importância no eSocial. Os colaboradores serão identificados, obrigatoriamente, por meio do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e do Número de Identificação Social (NIS), exceto o estagiário que será identificado apenas pelo CPF. O trio de informações CPF x NIS x data de nascimento deve estar consistente no Cadastro Nacional de Informações Sociais (Cnis), e será validado no ato da transmissão do evento. Como regra geral, a definição dos prazos de envio dos eventos não-periódicos respeita as regras que asseguram os direitos dos trabalhadores, como no caso da admissão e do acidente de trabalho ou possibilitam recolhimentos de encargos que tenham prazos diferenciados, como na situação do desligamento. O campo do CPF dos dependentes é de preenchimento obrigatório se os dependentes tiverem idade igual ou superior a 12 anos. Não poderá ocorrer mais de um dependente com o mesmo número de CPF. Para evitar transtornos futuros, todas as informações relativas aos documentos do trabalhador, como carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), NIS, registros de nascimento, casamento, de estrangeiros e etc., devem estar sempre atualizadas. Além disso, mudança de dados, como nome por motivos de casamento, separação, ou mudança de função, devem sempre ser atualizados nos cadastros sob pena de constar irregularidades relacionadas ao colaborador.

BENEFÍCIO

Prazo para sacar cota do PIS/Pasep termina hoje TOMAZ SILVA/ABr

Brasília – O prazo para os cotistas dos fundos dos programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) sacar o benefício fora dos critérios previstos em lei termina hoje. É o caso dos trabalhadores com menos de 60 anos. De acordo com o último balanço do Ministério do Planejamento, há 4,5 milhões de pessoas nessa faixa etária que ainda não retiraram os recursos. Mais de 11 milhões de beneficiários com menos de 60 anos já fizeram o saque. Aqueles que optarem por não retirar os recursos não perdem o direito ao dinheiro. Poderão fazer o saque futuramente, quando passarem a cumprir um dos critérios habituais, conforme determina a Lei 13.677/2018. Até 2017, os saques dos

fundos PIS/Pasep só eram permitidos para cotistas com idade mínima de 70 anos ou para os casos de aposentadoria, herdeiro de cotista, pessoas em situação de invalidez ou acometidos por algumas doenças específicas. A partir de amanhã, os saques voltam a ser exclusivos para aqueles que atenderem a um dos critérios citados, sendo que a idade mínima fixada pela lei passou para 60 anos. Para facilitar o atendimento aos cotistas do PIS que ainda não sacaram seus benefícios, as agências da Caixa Econômica Federal abrirão duas horas mais cedo hoje, exceto nas regiões em que, devido ao fuso, esse horário não for a melhor condição de atendimento aos clientes. Para essas regiões específicas, o horário também será ampliado, mas

cada superintendência local decidirá se abrirá a agência antes ou se fechará depois do expediente normal. Para saber o saldo e se tem direito ao benefício, o trabalhador pode acessar os sitesdo PIS e do Pasep. Para os cotistas do PIS, também é possível consultar a Caixa no telefone 0800-726-0207 ou nos caixas eletrônicos da instituição, desde que o interessado tenha o Cartão Cidadão. No caso do Pasep, a consulta é feita ao Banco do Brasil, nos telefones 40040001 ou 0800-729-0001. Têm direito ao saque as pessoas que trabalharam com carteira assinada antes da Constituição de 1988. As cotas são os rendimentos anuais depositados nas contas de trabalhadores, instituídas entre 1971, ano da criação do PIS/Pasep, e 1988. Quem contribuiu após

As agências da Caixa abrem hoje mais cedo para saques de pessoas com menos de 60 anos

4 de outubro de 1988 não tem direito ao saque. Isso ocorre porque a Constituição, promulgada naquele ano, passou a destinar as contribuições do PIS/Pasep das empresas para o Fundo de Amparo ao Trabalhador

(FAT), que paga o seguro-desemprego e o abono salarial, e para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Do início do processo de flexibilização até o último dia 23, foram pagos R$ 18,03

bilhões aos cotistas do fundo PIS/Pasep, beneficiando 16,3 milhões de cotistas. Cerca de R$ 24 bilhões ainda estão disponíveis no fundo, com mais de 12 milhões de pessoas com cotas para resgatar. (ABr)


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 28 DE SETEMBRO DE 2018

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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

Horário de Verão O Ministério da Educação (MEC) solicitou ao presidente Michel Temer o adiamento do início do horário de verão em razão das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O horário de verão está previsto para começar em 4 de novembro, data marcada para a realização do primeiro domingo de provas do exame. Com o início do horário de verão, os relógios em dez estados e no Distrito Federal devem ser adiantados em uma hora. A avaliação do MEC é que a alteração no horário poderia gerar confusão, fazendo com que candidatos possam perder o exame por conta da alteração no horário.As datas das provas do Enem foram divulgadas pelo Ministério da Educação (MEC) em 18 de janeiro deste ano, para 4 e 11 de novembro.

Startup A ACMinas Jovem realiza jantar-palestra na segunda-feira (1º de outubro), às 19h, na Marília Pizzeria, no bairro Lourdes, na Capital, com o head (responsável por projetos) da startup WeWork, João Arthur Paes. Economista e pós-graduado em finanças pela Universidade da Califórnia, Berkeley, ele responde pelas unidades da WeWork no Rio de Janeiro e pela expansão da operação da empresa. No jantar, João vai falar sobre a startup, as tendências tecnológicas e as transformações do mercado de trabalho. A WeWork está presente em 28 países e atua em projetos e construção de espaços e serviços para escritórios. Em 2017, foi listada como a terceira startup com maior valor de mercado dos Estados Unidos. A entrada no jantar é gratuita para associados da ACMinas Jovem. Sócios do Minas Tênis Clube pagam R$ 96 e demais interessados, R$ 240. Ingressos no Sympla.

VIVER EM VOZ ALTA

Hábito de colecionar vai do entretenimento à bizarrice FERNANDA CARVALHO / FOTOS PÚBLICAS

ROGÉRIO FARIA TAVARES *

Depois de fazer o álbum de figurinhas da Copa da Rússia, como comentei nesta coluna na semana passada, meu filho Carlos agora quer fazer um outro, o da Copa do Brasil. Não sei se conservará tal hábito, se ele passará com o tempo ou se se expandirá para outras modalidades de coleção. O fato é que, por conta disso, o tema surgiu com toda força em minha mente, fazendo-me recordar de alguns colecionadores famosos. O editor Pedro Correa do Lago, filho do embaixador Antônio e neto de Oswaldo Aranha, começou sua coleção de manuscritos por volta dos 13 anos. Perguntei o que o motivou. Pedro me disse que o irmão já colecionava selos e que ele também queria juntar alguma coisa, para se entreter. Sua mãe, então, lhe sugeriu que fizesse algo diferente. De posse do famoso livro “Who’s who”, e bastante decidido, enviou cartas para várias celebridades pedindo-lhes a assinatura ou um pequeno texto redigido à mão. Com senso de humor, contou que voltava correndo da escola para checar se as cartas enviadas por Kruschev ou Golda Meir já haviam chegado. Várias das personalidades abordadas por Pedro responderam ao seu chamado. Ao longo dos anos, ele formou um conjunto precioso, de importância histórica, exposto várias vezes em museus e em centros culturais, do Brasil e do exterior. Até hoje ele continua ativo, sempre buscando documentos que possam enriquecer

o seu acervo. São de Pedro, por exemplo, os originais de “A Torre de Babel”, conto do escritor argentino Jorge Luis Borges. A poeta Yeda Prates Bernis, da Academia Mineira de Letras, possui belíssima coleção de bonecas, vindas de todas as partes do planeta para receberem seus cuidados, no aconchego do seu lar. Rico painel das diversas culturas espalhadas pelo globo, as bonecas são um retrato revelador da estética de sua época e dos costumes nela vigentes. Se há coleções cuja relevância é inegável, e que ajudam, inclusive, na compreensão do mundo

de uma conhecida da família, colecionadora de tristezas. Perfeccionista, manteve, por décadas, cadernos de capa dura sempre iniciados com o terrível título de “Coisas que me magoaram”. Numerados e descritos com riqueza de detalhes, os desconfortos pelos quais passou ficavam para sempre registrados nos tais volumes, para que não corressem o risco do esquecimento. Não cheguei a fazer a ela tal pergunta, mas sempre desconfiei de que sua meta era inscrever seus cadernos no livro Guinness, dos recordes... * Jornalista. Da Academia Mineira de Letras

CULTURA ALEXANDRE REZENDE / DIVULGAÇÃO

Eleições A Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) informa que o comércio lojista de Belo Horizonte poderá funcionar em 7 de outubro (domingo), quando serão realizadas as eleições para Presidente da República, Governadores de Estado, Senadores, Deputados Federais e Deputados Estaduais. Caso seja necessária a realização do 2º turno, isso ocorrerá em 28 de outubro e deverão ser seguidas as mesmas orientações dadas para o 1º turno. O empregador deverá conceder prazo suficiente aos empregados que trabalharem nesses dias para exercerem o direito de voto dentro do horário estabelecido pela Legislação Eleitoral, desde que não seja no período destinado ao repouso e alimentação.

em que vivemos, existem outras que são simplesmente inexplicáveis. Conheci uma senhora que colecionava os cacos de vidro dos copos que se quebravam em sua casa, como se os acidentes domésticos do cotidiano lhe permitissem reunir as peças de um quebra-cabeças que jamais seria montado. De gosto mais duvidoso, um amigo até hoje guarda as unhas que corta de seus dedos da mão. Se apara as garras, por que razão as esconde, já inutilizadas, em sacos plásticos devidamente lacrados e depositados nas gavetas de seu escritório? Incompreensível. Bizarro, mesmo, era o hábito

show em Barbacena. Produzido por Rodrigo Campello, o disco tem 11 faixas, oito delas compostas pela artista. O álbum abre em clima de rock, com a faixa-título, parceria de Nathan Itaborahy e Renato da Lapa. Quando: Dias 4 e 5 de outubro, às 20h Quanto: R$ 60 (Inteira) / R$ 30 (Antecipado ou meia) Onde: Estação Ponto de Partida (Rua Amilcar Savassi, 350, Campo, Barbacena, MG) Lúdica Música e Mamutte Dois na Quinta - O tempo de carreira do Lúdica Música (Foto) é

Música nórdica Filarmônica - A música dos países nórdicos será apresentada pela Filarmônica de Minas Gerais em suas “Expedições Musicais”, dentro da série Fora de Série 2018, realizada em nove sábados ao longo do ano. A regência é do maestro Fabio Mechetti. No repertório: Carl Nielsen (Dinamarca, 1865 – 1931); Hugo Alfvén (Suécia, 1872 – 1960); Jean Sibelius (Finlândia, 1865 – 1957); Edvard Grieg (Noruega, 1843 – 1907). Quando: Amanhã (29), às 18h Quanto: De R$ 44 a R$ 116 Onde: Sala Minas Gerais (Rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto, Belo Horizonte) Novo CD UFMG - O CD Cru, Cozido e Repartido é resultado de processo

praticamente a idade de Mamutte, mas essa diferença entre gerações só agrega ao show inédito que será apresentado no Dois na Quinta pelo trio juiz-forano e pelo jovem músico. Sem se conhecerem pessoalmente, o convite para a série de apresentações foi uma surpresa para os artistas. Quando: Dia 4 de outubro, às 19h30 Quanto: R$ 10 (Inteira) e R$ 5 (Meia) Onde: Teatro da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Praça da Liberdade, 21, Funcionários, Belo Horizonte) GAL OLIVEIRA / DIVULGAÇÃO

artístico iniciado por volta de 2004, entre Mauro Rodrigues (flauta), Rafael Martini (piano), Pedro “Trigo” Santana (contrabaixo) e Antônio Loureiro (bateria/ percussão). O primeiro trabalho de Mauro dá uma amostra dos momentos de troca e aprendizagem coletiva vividos entre o professor e seus alunos, tendo como palco o projeto Musicosfera, realizado a partir da Escola de Música da UFMG. Quando: Dia 9 de outubro, às 19h30 Quanto: Entrada Gratuita Onde: Conservatório UFMG (Avenida Afonso Pena, 1.534, Centro, Belo Horizonte) Clara Castro Lançamento - Trabalho de estreia da cantora e compositora mineira Clara Castro, de 23 anos, o álbum Caostrofobia será lançado com

www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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