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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.709 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 2 DE OUTUBRO DE 2018 ALISSON J. SILVA

Alta da gasolina impacta todo o setor produtivo Escalada provoca migração para o etanol A reação à alta do preço da gasolina está evidente nos números e também na rotina de comerciantes e prestadores de serviços, que precisam adequar os negócios para reduzir impactos. Levantamento da Agência Nacional de Petróleo (ANP) indica que a venda de gasolina caiu 13% no País, de janeiro a julho, enquanto o consumo do etanol cresceu em 40,54%. Em Minas, os números são mais acentuados: nesse mesmo período, a retração na venda de gasolina foi de 21%, enquanto a venda de etanol subiu 88,8%. Para quem atua no comércio ou na prestação de serviços, não

houve como fugir do impacto. Segundo o proprietário do Centerpet, Thiago Miranda, a alta do combustível onera bastante o serviço de transporte de animais. Ele precisou aumentar o preço do serviço duas vezes devido a alta dos combustíveis. O resultado é que alguns clientes passaram a levar o animal até o local. Para tentar minimizar os impactos, o comércio vem utilizando o etanol em seus veículos. Já no Rei das Esquadrias, o impacto foi duplamente: na hora de adquirir os produtos e no momento da prestação do serviço, devido aos deslocamentos. Pág. 3

Prática Klimaquip toma financiamento junto ao BNDES para capital de giro Tendo como carro-chefe a venda de fornos profissionais, a Prática Klimaquip Indústria e Comércio, empresa com parque industrial em Pouso Alegre, no Sul de Minas, deve crescer aproximadamente 18,8% em 2018 sobre

2017. Para suportar tal crescimento a empresa tomou um financimento junto ao BNDES no valor de R$ 12,8 milhões para capital de giro, reforçando financiamentos a clientes e estoques, entre outras ações. Pág. 7 Em Minas, a carga tributária incidente sobre a gasolina já representa 50% do valor EDUARDO SEIDL

A expectativa de estabilidade ou de queda na produção ganha mais força

Preço do leite pode iniciar processo de desaceleração

OPINIÃO

Após sete altas consecutivas, os preços pagos pelo leite, em Minas Gerais, encerraram setembro em queda. A desvalorização já era esperada, uma vez que o mercado mostrava sinais de menor demanda. No Estado, referente à produção entregue em agosto, o litro de leite foi negociado a R$ 1,50, retração de 6,53% frente ao mês anterior. Pág. 14

Ufla terá mais um campus no Sul de Minas Com cursos focados no empreendedorismo e na inovação tecnológica, a Universidade Federal de Lavras (Ufla) recebeu R$ 28 milhões do Ministério da Educação para a construção de um novo campus na cidade de São Sebastião do

Paraíso, também no Sul de Minas. O ministro da Educação, Rossieli Soares, anunciou também a liberação de R$ 10,8 milhões para que a Ufla realize construções e adquira equipamentos, mobiliários e livros. Pág. 6 DIVULGAÇÃO

Minas é mercado estratégico para a expansão da UseOdonto

Nas eleições de 7 de outubro tem um turno só para deputados estaduais, federais e senadores. Com o acirramento da campanha presidencial, a escolha de parlamentares ficou, como raras vezes nas eleições anteriores, totalmente no segundo plano. Mas, o fato é que nenhum presidente ou governador pode, mesmo com a força que apresenta o nosso sistema presidencialista, fazer qualquer reforma ou avançar nas legislações sem o apoio do Congresso. Portanto, o desprezo por essa parte fundamental da eleição, juntamente com o esfacelamento do sistema partidário, com um número inadministrável de partidos, é um dos grandes problemas do nosso sistema democrático. (Stefan Salej), pág. 2

EDITORIAL O deputado Jair Bolsonaro, em entrevista concedida à rede Bandeirantes de Televisão na última sexta-feira, ainda hospitalizado, mais uma vez conseguiu surpreender. Disse, sem qualquer reserva, que não aceiraria qualquer resultado diferente da vitória. Segundo o candidato do PSL à Presidência da República, que aparece em primeiro lugar nas pesquisas de opinião relativas ao primeiro turno, mas como derrotado num provável segundo turno, a única possibilidade nessa direção seria fraude. Bolsonaro, sete vezes eleito deputado e sempre em votações realizadas com urnas eletrônicas, repete agora que este sistema está sujeito a fraudes que poderiam prejudicar sua campanha. Disse também ter desconfianças com relação a profissionais dentro do TSE, concluindo que, na sua opinião, nas próximas eleições “a suspeição estará no ar”. “Ofensas à democracia”, pág. 2

Recém-integrada ao modelo de franchising, a paulista UseOdonto tem planos ousados para Minas Gerais. Com três unidades franqueadas, sendo uma em Uberlândia (Triângulo), a marca pretende abrir em território mineiro 50 unidades nos próximos três anos. Entre 80 e 100 unidades serão abertas no Brasil até o fim de 2019 e O investimento médio de uma unidade varia entre R$ 150 mil e R$ 250 mil 250 em três anos. Pág. 11 Dólar - dia 1º

Euro - dia 1º

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 4,0289 Venda: R$ 4,0299

4,6569

Turismo

Ouro - dia 1º

Compra: R$ 3,9900 Venda: R$ 4,1670

Nova York (onça-troy):

Ptax (BC) Compra: R$ 4,0267 Venda: R$ 4,0273

BM&F (g):

Poupança (dia 2): ............ 0,3715% IPCA-IBGE (Agosto):.......... 0,09%

R$ 1.191,70

IPCA-Ipead (Agosto):.......... 0,03%

R$ 152,00

IGP-M (Setembro): .................. 1,52%

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Previdência: proposta de reforma pode poupar R$ 1,3 tri em 10 anos Pág. 19

BOVESPA

TR (dia 2): ............................. 0,0000% Venda: R$ 4,6592

Profissionais da governança não apostam na retomada da economia

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OPINIÃO Do país ingovernable STEFAN SALEJ * Está passando no Netflix uma série sobre política mexicana chamada Ingovernable. Pura ficção, mas como toda ficção, tem um fundo de verdade. O país tomado pelo narcotráfico, forças policiais corruptas, e por bandidos internacionais, está em guerra, sendo que mesmo realizando-se eleições nada muda, mas só piora para a população. Em resumo, as eleições por si só não são fator suficiente para as mudanças de que o país precisa. Esse mantra de aparência democrática, ou quase pseudodemocracia, tem um elemento fundamental para que a democracia funcione: quem se elege. Quem é o vencedor das eleições e sua capacidade de governar. Nas eleições de 7 de outubro tem um turno só para deputados estaduais, federais e senadores. Com o acirramento da campanha presidencial, a escolha de parlamentares ficou, como raras vezes nas eleições anteriores, totalmente no segundo plano. Mas, o fato é que nenhum presidente ou governador pode, mesmo com a força que apresenta o nosso sistema presidencialista, fazer qualquer reforma ou avançar nas legislações sem o apoio do Congresso. Portanto, o desprezo por essa parte fundamental da eleição, juntamente com o esfacelamento do sis-

tema partidário, com um número inadministrável de partidos, é um dos grandes problemas do nosso sistema democrático. A escolha do presidente da República apresenta um outro aspecto que confunde o eleitor e traz consequências graves para a gestão do País. Ideologia e ideias. Os candidatos estão se apresentando ao eleitor, ainda na sua maioria analfabeto e de baixa compreensão dos assuntos políticos, com ideias que assolam a sua cabeça, que são importantes sim, mas para as quais nenhum candidato diz com clareza que soluções pretende trazer. Vamos ao emprego. Emprego quem cria são as empresas. E as empresas o criam com crescimento dos negócios e investimentos. E sobrevivem as empresas competitivas. Para serem competitivas elas precisam de ambiente macroeconômico e político que as fazem competitivas. Por exemplo, as relações de trabalho. Política fiscal. E previsibilidade legal. Os dois candidatos mais competitivos para a Presidência de República têm enviado mensagens tão confusas para o empresariado, que enfrenta um ambiente internacional de alta competitividade

com mudanças tecnológicas, entre outras, que ninguém sabe o que esperar após 1º de janeiro. O nível de desesperança em que o País volte a crescer, entre os empresários que estão se agarrando como afogado num galho fraco numa correnteza, rezando para que o galho aguente e a água diminua, é de tal proporção que deixam de votar nos candidatos de centro porque os extremos estão cada vez mais próximos. As perspectivas pós-eleitorais, mesmo com segundo turno, que serão definidas com a escolha do Congresso, são absolutamente desanimadoras. E pelo que estamos vendo, teremos mais quatro anos de velhas políticas, sem gente nova, até que surgem novas lideranças. Uma democracia brasileira, que renova as velhas ideias, práticas e hábitos e permite que seus políticos abusem de forma não impune, mas ungidos pelo sistema, pelo povo brasileiro. O País só pode ser feito de esperança e rico para aguentar tudo isso. Mas, e o povo, aguenta? * Empresário, ex-presidente de Sebrae Minas e da Fiemg - Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais

Florence criou a “photografie” CESAR VANUCCI * “Hercules Florence conseguiu resultados superiores aos de Daguerre...” (“Wikipédia”, a enciclopédia livre) Nesta breve recapitulação da história da arte fotográfica chegamos, finalmente, às pesquisas de Daguerre, na França, e aos experimentos de Hercules Florence, no Brasil. O sistema de Niépce foi apurado, através de método de revelação de chapa mais eficaz. O francês ficou célebre como o descobridor do princípio da fixação, ao conseguir, com técnicas que soube desenvolver, provas positivas mais perfeitas do que as produzidas até então. Era o ponto de partida de uma viagem infindável. Dali pra frente, as conquistas foram se acumulando, conforme registros extraídos da Wikipédia e da Enciclopédia Abril. 1. Em 1841, William Henry Fox Talbot substituiu a placa banhada em prata pelo papel. 2. O vidro voltou a ser temporariamente usado, em substituição ao papel, até que surgiu, em 1873, o celuloide. 3. Em 1882, George Eastman fabricou os primeiros modelos portáteis de aparelhos fotográficos. 4. Até 1887, só se obtinha fotografia com luz natural. Foi quando Gaedicke e Niethe apareceram com o chamado flash. Do estrondo produzido pela queima do pó de magnésio, até o clarão gerado eletronicamente, um bom caminho foi percorrido. 5. Em 1861, outro avanço: a primeira fotografia em cores. James Clerk Maxwell exibiu, orgulhoso, o fruto de pacientes investigações. Antes, o que havia, em matéria de imagem fixa policrômica eram as fotos em preto e branco, pintadas à mão por hábeis artesãos-fotógrafos, com retoques por vezes generosos, ao gosto do freguês retratado. 6. Em 1893, John July deu outro passo adiante. A foto em cores nascida de uma única projeção. No processo anterior de Maxwell eram necessárias três fotos para se elaborar a cena colorida desejada. A película em cores já seria conquista do século XX. E depois? As passadas tornaram-se cada vez mais largas. As máquinas que permitem revelações instantâneas. As teleobjetivas. As microfotografias, os microfilmes, reduzindo ao tamanho de uma cabeça de alfinete, ou algo comparável, o conteúdo de milhares de livros. As fotos feitas pelos satélites, a milhares de quilômetros de altitude, captando detalhes que o próprio olhar humano não pode alcançar. Os registros fotográficos automáticos das naves que varam a imensidão cósmica e que remetem imagens desconcertantes ob-

tidas a milhões e milhões de quilômetros. Os chips da mágica eletrônica moderna. As fotos colhidas com o manuseio de celulares. As câmeras sem filmes ainda não digitais. As câmeras digitais. Tudo isso e muita coisa portentosa, que a nossa inteligência talvez ainda não consiga imaginar em sua real proporção, representam o desdobramento prático das incipientes investigações daqueles momentos inaugurais da era fotográfica. Daquele esforço silencioso desenvolvido em laboratórios improvisados, dotados de toscos equipamentos, de homens como o franco-brasileiro Hércules Florence e o francês Louis Jacques Mandé Daguerre, autênticos contemporâneos do futuro, para quem as fronteiras do conhecimento estiveram sempre fixadas no infinito. Sobre Antoine Hercules Romuald Florence, francês de nascimento, brasileiro de coração, residente em Campinas, onde se casou e teve, em duas uniões, vinte filhos, netos, bisnetos e, até, tataranetos, algumas coisas importantes restam ainda para ser contadas. O jornalista e professor Boris Kossoy, no livro “1833: A descoberta isolada da fotografia no Brasil”, editado em 1980 (editora “Duas Cidades”), fez exaustiva pesquisa sobre seu trabalho como inventor. Retirou-lhe o nome da penumbra do esquecimento, garantindo-lhe lugar de realce, ao lado de Daguerre, entre os personagens que disputam perante a história a paternidade da fotografia. Florence nasceu em 1804, em Nice. Estudou artes plásticas. Veio para o Brasil em 1824. No Rio de Janeiro, trabalhou como caixeiro em casa comercial. Integrou, na condição de desenhista, expedição científica do naturalista russo Langsdorff. Em 1829, fixou-se em Campinas, São Paulo. Lançou ali um invento, a “Polygrafie”, criando seu próprio meio de impressão, já que não dispunha de um prelo. A partir desse invento, entregou-se a outros experimentos, chegando a um processo de gravação, por meio da luz, que batizou de “Photografie”. Isso, em 1832, três anos antes de Daguerre. Já em 1833, utilizava chapa de vidro em câmara escura. A imagem colhida era “capturada” em papel sensibilizado. O processo por ele bolado, considerado mais eficiente do que o de Daguerre, permaneceu oculto do conhecimento mundial por muitos anos. Mas, hoje, já existe algum reconhecimento internacional de seu papel como inventor. Para isso contribuíram muitíssimo a pesquisa e o livro de Kossoy. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

Hora e vez do Estado transversal MAURÍCIO ANTÔNIO LOPES * Um momento de eleições cria excelente oportunidade para se discutir o aperfeiçoamento dos serviços prestados pelo Estado à população. Essa é uma discussão fundamental e urgente porque o mundo passa por transformações profundas que estão exigindo dos governos ampla revisão de prioridades, processos e estruturas. Por isso, é essencial que propostas e planos de candidatos a cargos públicos vislumbrem inovações que confiram ao aparato do Estado capacidade de atender a cidadãos cada vez mais esclarecidos, engajados, exigentes e pressionados por mudanças rápidas e impactantes. As rupturas produzidas pela tecnologia, mudanças demográficas e pressões climáticas afetam governos, mercados, negócios, a forma como trabalhamos e nos divertimos, a nossa segurança, o meio ambiente – enfim, múltiplas dimensões da vida moderna. A persistente crise brasileira acentua sentimentos de desamparo e frustração, além da certeza, para muitos, de que o País está distante de garantir, de forma ampla, os direitos mais básicos à sua população, como moradia, educação, saúde e segurança. É, portanto, passada a hora de minimizarmos passivos e imperfeições enraizados no nosso dia a dia, que emperram a máquina pública e contribuem para perenizar os nossos infortúnios. Um grave problema brasileiro é a ênfase no modelo excessivamente vertical de governo, com número excessivo de entidades — ministérios, secretarias, agências, etc. — operando em limitada coordenação e sinergia, tão necessárias para resposta aos complexos desafios da atualidade. Governos verticais padecem de inconstância de propósitos, pela falta de agendas consistentes e pela troca de gestores em posições-chave de forma frequente e pouco sustentada em critérios de capacidade e mérito. Assim, muitas vezes, instituições públicas dedicadas a funções vitais para a vida da nação enfrentam uma luta por espaços na burocracia e na disputa política, deixando a desejar na produção de benefícios para a sociedade. Um dos defeitos de governos verticais é a inca-

pacidade de construir interação e sinergia entre a multiplicidade de atores criados e esforços despendidos, o que produz frequentes e custosas irracionalidades administrativas. Obras inacabadas — há anos se perdendo em ruínas —, retorno de doenças consideradas erradicadas, degradação do ensino em todos os níveis, segurança pública em constante crise e insuficiência crônica de infraestrutura a limitar o crescimento econômico são apenas alguns exemplos diariamente noticiados. E, como os passivos e pressões se acumulam de governo para governo, todos são atingidos por uma agenda imediatista, dedicando-se pouco a olhar adiante para deixar um legado estrutural para o país. É, pois, imperativo que busquemos consolidar um modelo de Estado transversal, com gestão pública mais distribuída, focada na busca e na retenção de talentos com preparo e visão ampla o suficiente para minimizar conflitos e confrontos e construir agendas que perpassem múltiplas organizações, com metas e objetivos compartilhados e indicadores que permitam acompanhamento e maximização da entrega de resultados e impactos para a sociedade. Um excelente exemplo da essencialidade de tal modelo está no campo da inovação, que repercute em quase tudo que sustenta nações desenvolvidas. Praticamente todos os países desenvolvidos contam com estruturas transversais de estímulo à inovação, ligadas à chefia do Executivo, que reconhece ser o tema importante demais e transversal o suficiente para merecer um tratamento unificado e pragmático por parte de múltiplos ministérios, agências de fomento, organizações de pesquisa, universidades e empresas. Em plena era do conhecimento, o Brasil ainda não conta com espaços de deliberação técnica e interministerial para coordenação e execução de políticas de inovação tecnológica em alto nível. Na falta de um papel coordenador e indutor da inovação pelo Estado, a indústria segue perdendo competitividade de forma preocupante e nossos jovens e profissionais mais criativos buscam oportunida-

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda Av. Américo Vespúcio, 1.660 CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456 Redação - Núcleo Gestor Eric Gonçalves - Editor-Geral Luciana Montes - Editora-Executiva Editores Alexandre Horácio Clério Fernandes Luisana Gontijo

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des em outros países. Outro grave problema brasileiro é a concentração excessiva de recursos e responsabilidades na União, muitas vezes justificada por baixa qualificação dos quadros técnicos e pela fragilidade institucional de estados e municípios. Ainda assim, há que se discutir até quando precisaremos esperar pelo empoderamento dos estados e municípios brasileiros, onde a vida da nação, de fato, pulsa. Desconcentrar poder e fortalecer estados e municípios é vital, pois já está clara a incapacidade de a União cuidar bem de todos os rincões do país continental chamado Brasil. Sem corrermos o risco de descentralizar poder e responsabilidades, jamais teremos a profissionalização dos quadros e o aprimoramento institucional e administrativo que estados e municípios precisam alcançar para almejarmos a posição de nação desenvolvida. Ser governo nunca foi tão desafiador! E nunca foi tão necessário definir um novo modelo de organização e gestão pública no Brasil para podermos sonhar com a superação dos passivos que nos assombram e encarar os desafios sem precedentes que o futuro nos reserva. A nosso favor vem uma onda de tecnologias transformadoras que viabilizam modelos de gestão pública mais distribuída, com métodos inovadores de interação para melhor governança, e prestação de contas adequadas a formas transversais de governo. O governo digital, por exemplo, pode ser personalizado e contextualizado, permitindo que cidadãos em qualquer lugar do país possam se unir, compartilhar experiências, solicitar e ajudar a viabilizar novos serviços públicos. Mas, para navegarmos com eficiência nesse novo mundo, é preciso compreender que não estamos vivendo uma “época de mudanças” que exige apenas pequenos ajustes para alcançarmos o futuro que queremos. Estamos, na verdade, vivendo uma “mudança de época”, que está a nos exigir a rápida reinvenção de estruturas, processos e modelos mentais.

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Ofensas à democracia Na última sexta-feira, ainda hospitalizado em São Paulo, o deputado Jair Bolsonaro deu entrevista à rede Bandeirantes de Televisão e, mais uma vez, conseguiu surpreender. Disse, sem qualquer reserva, que não aceiraria qualquer resultado diferente da vitória. Segundo o candidato à Presidência da República, que aparece em primeiro lugar nas pesquisas de opinião relativas ao primeiro turno, mas como derrotado num provável segundo turno, a única possibilidade nessa direção seria fraude. Bolsonaro, sete vezes eleito deputado e sempre em votações realizadas com urnas eletrônicas, repete agora que este sistema está sujeito a fraudes que poderiam prejudicar sua campanha. Disse também ter desconfianças com relação a profissionais dentro do Tribunal Superior Eleitoral, concluindo que, na sua opinião, nas próximas eleições “a suspeição estará no ar”. Evidentemente as declarações do deputado candidato repercutiram muito mal, por inoportunas e por incoerentes, uma Bolsonaro disse vez que em sete também ter ocasiões anteriores o sistema, que desconfianças é auditado, com relação a severamente profissionais controlado e dentro do Tribunal reconhecido como um dos Superior Eleitoral, mais avançados concluindo que, na do mundo, não sua opinião, nas mereceu reservas de sua parte, da próximas eleições mesma forma que “a suspeição se pode supor que estará no ar” no caso de vitória não haverá, pelo menos da parte dele, questionamento. Faltando menos de uma semana para o primeiro turno, por certo não é hora de aumentar a temperatura, mesmo que esta seja uma prática cada vez mais comum e repetida. No dia seguinte, o ex-ministro José Dirceu, hoje condenado, e tido como um dos homens fortes do Partido dos Trabalhadores (PT), também em entrevista, no caso ao jornal espanhol “El Pais”, foi indagado se existiria possibilidade de seu partido ganhar, mas “não levar”. Segundo ele, isso seria caminhar para “um desastre total”, algo que a comunidade internacional não aceitaria. E completou um tanto imprudente: “Dentro do País é uma questão de tempo para a gente tomar o poder. Aí nós vamos tomar o poder, que é diferente de ganhar uma eleição”. Tudo pode não passar, de um e de outro lado, de um jogo de bravatas, por mais inconsequentes que tenham sido seus autores, próprio de campanhas eleitorais, restando lembrar aos dois que o Brasil e os brasileiros fizeram opção pela democracia fundada na representação popular, que se manifesta exatamente pelo voto. Quem entra nesse jogo, seja o candidato Bolsonaro, seja o partido que acolhe José Dirceu, conhece suas regras e absolutamente não lhes compete, agora e a qualquer título, questioná-las, como fez o primeiro, ou ameaçá-las como sugere o segundo. Que tenham sido apenas bravatas inconsequentes mas ainda assim que as instituições guardiãs do regime e da Constituição permaneçam atentas e vigilantes.

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ECONOMIA INDĂšSTRIA

ICE

ConďŹ ança entre empresĂĄrios tem queda em setembro Incerteza eleitoral e piora no cenĂĄrio externo ainda afetam humor no PaĂ­s Rio de Janeiro - O Ă?ndice de Confiança Empresarial (ICE) caiu 1,9 ponto em setembro ante agosto, para 89,5 pontos, o menor patamar desde setembro do ano passado, quando estava em 87,8 pontos, informou ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV). Na mĂŠtrica de mĂŠdias mĂłveis trimestrais, o Ă­ndice recuou 0,3 ponto, o sexto mĂŞs consecutivo de queda. “Depois das perdas com a greve dos caminhoneiros e do esboço de recuperação em julho, o resultado desfavorĂĄvel de setembro mostra que os fatores negativos, como a incerteza eleitoral, a piora do cenĂĄrio externo e o ritmo lento da economia continuam pressionando a confiança empresarial para baixoâ€?, avaliou Aloisio Campelo Junior, superintendente de EstatĂ­sticas PĂşblicas do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial. O Ă?ndice de Confiança Empresarial reĂşne os dados das sondagens da IndĂşstria de Transformação, Serviços, ComĂŠrcio e Construção. O cĂĄlculo leva em conta os pesos proporcionais Ă participação na economia dos setores investigados, com base em informaçþes extraĂ­das das pesquisas estruturais anuais do Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂ­stica (IBGE). Segundo a FGV, o objetivo ĂŠ que o ICE permita uma avaliação mais consistente sobre o ritmo da atividade econĂ´mica. Em setembro, o Ă?ndice de Situação Atual caiu 0,8 ponto, para 88,4 pontos, devido a uma piora na percepção dos empresĂĄrios sobre o momento presente da economia. JĂĄ o Ă?ndice de Expectativas (IE-E) recuou 1,3 ponto, para 95,4 pontos, o terceiro mĂŞs consecutivo de quedas.

ALISSON J. SILVA

Desaceleração na recuperação da economia nacional tambÊm tem impactado os setores

Entre os resultados setoriais, apenas o �ndice de Confiança da Construção avançou em setembro ante agosto, ao subir 0,9 ponto. O �ndice de Confiança da Indústria, que encolheu 3,6 pontos, teve a maior contribuição para a queda do índice global. A coleta do �ndice de Confiança Empresarial reuniu informaçþes de 4.907 empresas dos quatro setores, entre os dias 3 e 24 de setembro. Atividade lenta - A desaceleração no ritmo de recuperação da economia estå por trås da piora na confiança do empresariado ao longo de 2018, apontou Aloisio Campelo Junior. A expec-

G3 OLEO E GAS S/A CNPJ 21.819.925/0001-39

Balanço Patrimonial Consolidado - Em 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016 - (Valores Expressos em reais) Ativo Circulante Caixa e Bancos/Aplicaçþes Financeiras .... Estoques ..................................................... Outros CrÊditos .......................................... Total do Ativo Circulante ........................ Não Circulante Depósitos Judiciais - Civis ......................... EmprÊstimos a Controladora, Controladas Investimentos ............................................ Imobilizado ................................................ Total Não Circulante ................................ Total do Ativo .............................................. Passivo Circulante Fornecedores .............................................. Obrigaçþes com Pessoal ............................ Obrigaçþes Fiscais e Tributårias ................ Provisþes Trabalhistas................................ Correntistas Credores ................................. Outras Contas a Pagar ................................ Total do Passivo Circulante ..................... Não Circulante Outros Credores ......................................... Provisão Trabalhistas e Previdenciårias ..... Total do Passivo Não Circulante ............. Patrimônio líquido Capital social.............................................. Reserva de Lucros/Prejuizos ...................... Resultado do Exercício .............................. Total do Patrimônio Líquido................... Total do Passivo ...........................................

31.12.2017

31.12.2016

b c d

595.795 73.582 60.480 729.857

225.965 63.755 208.520 498.240

e f g h

309.048 5.597.276 20.386 33.876 5.960.585 6.690.442

147.698 5.597.276 20.386 40.639 5.805.999 6.304.239

i j k l m n

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1.129.699 31.858 225.231 57.853 38.051.329 3.980 39.499.950

641.916 37.166 1.280.478 41.621 36.680.329 38.681.510

tativa ĂŠ que o indicador nĂŁo apresente nem melhora, nem piora significativa atĂŠ o fim do ano, diante do cenĂĄrio de incerteza elevada, disse ele. Embora a greve dos caminhoneiros - que bloqueou estradas de todo o PaĂ­s por 11 dias ao fim de maio - tenha representado um choque na confiança do empresariado, a tendĂŞncia jĂĄ era de redução. O ponto de virada foi no inĂ­cio de 2018. “A confiança hoje estĂĄ muito baixa em termos histĂłricosâ€?, disse Campelo Junior. “A confiança passou a cair no final do ano passado, na virada do ano, e tem a ver com a desaceleração (da atividade econĂ´mica) que

Demonstraçþes de Resultados Consolidado - Em 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016 - (Valores Expressos em reais) Receita 31.12.2017 31.12.2016 Custo das Mercadorias vendidas/ Serviços prestados .................................... (5.599.271) (54.267.695) Lucro bruto das Atividades ..................... (5.599.271) (54.267.695) Receita/Despesas Operacionais Receitas Financeiras................................... 12.507 125.264 Despesas Financeiras ................................. (1.173) (2.159) Despesas Administrativas .......................... (2.205.529) (15.147.093) Despesas com Pessoal ................................ (372.457) (4.674.359) Despesas Tributårias .................................. (384.104) (365.270) Lucro Operacional ................................... (2.950.756) (20.063.617) Outras Receitas .......................................... 5.593.177 Resultado Não Operacional ....................... (85.303) (13.347) Resultado antes dos impostos ................. (85.303) 5.579.830 Imposto de renda e contribuição social ..... (5.583) (4.230) Resultado do exercício ............................ (8.640.912) (68.755.711) Demonstração do Valor Adicionado - Em 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016 - (Valores Expressos em reais) Descrição 31.12.2017 31.12.2016 1 - Receitas .................................................................... 5.593.177 2 - Insumos Adquiridos de Terceiros ......................... (3.519.061) (65.348.617) 2.1) Custos dos serviços e mercadorias vendidos .......... (1.235.541) (54.267.695) 2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros ... (2.283.520) (11.080.922) 3 - Valor Adicionado Bruto (1-2)................................. (3.519.061) (59.755.440) 4 - Depreciação, amortização e exaustão ....................... (6.763) (10.099) 5 - Vr. Adicionado Líquido Produzido P/Entidade (3-4) ...................................................... (3.525.823) (59.765.539) Valor Adicionado Recebido em Transferência .......... 21.674 280.559 5HFHLWDV ¿QDQFHLUDV ................................................ 21.674 280.559 7 - Valor Adicionado Total a Distribuir (5+6) ............ (3.504.149) (59.484.980) 8 - Distribuição do Valor Adicionado ........................ (3.504.149) (59.484.980) 8.1) Pessoal e encargos .................................................. 4.293.598 5.362.262 8.2) Impostos, taxas e contribuiçþes .............................. 389.687 369.500 8.3) Juros e aluguÊis....................................................... 453.479 3.538.969 8.4) Lucros retidos / prejuízo do exercício .................... (8.640.913) (68.755.711)

realmente houveâ€?, afirmou. A piora tem sido puxada pelas expectativas do empresariado. Segundo Campelo Junior, ĂŠ difĂ­cil que haja um aumento considerĂĄvel na confiança em 2018, mas tambĂŠm nĂŁo deve ocorrer uma queda acentuada, qualquer que seja o resultado das eleiçþes. “A incerteza ĂŠ muito grande, mas nĂŁo deve haver nenhuma explosĂŁo. A economia estĂĄ caminhando relativamente bem. Passado esse perĂ­odo eleitoral, ĂŠ possĂ­vel imaginar a incerteza atĂŠ caindo um pouco, com alguns empresĂĄrios desengavetando projetos, contrataçþesâ€?, estimou o superintendente do Ibre/FGV. (AE)

Demonstração do Fluxo de Caixa - Em 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016 - (Valores Expressos em reais) Atividades Operacionais Lucro Liquido do ExercĂ­cio ................................................. (8.640.912) Depreciação e Amortização .................................................... 6.763 (=) Resultado ajustado .......................................................... (8.634.149) Estoques .................................................................................. (9.827) DepĂłsitos judiciais .................................................................. (161.350) Demais contas a receber .......................................................... (11.046.511) (=) Redução (aumento) nas contas de ativos ....................... (11.217.689) Fornecedores ........................................................................... 487.783 Obrigaçþes Fiscais e Tributarias ............................................. (1.055.247) Obrigaçþes Trabalhistas e Previdenciarias .............................. 155.968 Outras contas a pagar .............................................................. (1.374.980) (=) Aumento (Redução) nas contas de passivos .................. (1.786.476) Recursos lĂ­quidos gerados pelas atividades operacionais (21.638.314) Atividades de Investimento Atividades de Financiamento Emprestimos LP ...................................................................... 22.087.978 Ajuste de Exercicios Anteriores .............................................. (79.833) Aumento de dividendos 5HFXUVRV OtTXLGRV JHUDGRV SHODV DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWR 22.008.144 RED. LĂ?QUIDA DE CAIXA E APLICAÇÕES FINANCEIRAS 369.830 DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO REDUĂ‡ĂƒO LĂ?QUIDA DE CAIXA No inĂ­cio do perĂ­odo .............................................................. 225.965 1R ÂżP GR SHUtRGR .................................................................. 595.795 REDUĂ‡ĂƒO LĂ?QUIDA DE CAIXA ..................................... 369.830

Saldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016 Imobilizado ................................... 33.876 40.639 Total .............................................. 33.876 40.639 i) - Fornecedores de Curto Prazo - Referem-se a debitos com fornecedores nacionais referente aquisição de mercadorias e serviços. o 110.274.041 88.331.107 Saldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016 p 411.510 266.466 Fornecedores ................................. 1.129.699 641.916 110.685.550 88.597.574 Total .............................................. 1.129.699 641.916 j) - Obrigação Trabalhista e PrevidĂŞnciaria - Refere-se a provisĂŁo trabalhisq 4.000.000 4.000.000 tas de fĂŠrias e encargos sociais. r (138.854.146) (56.219.134) Saldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016 s (8.640.912) (68.755.711) ProvisĂŁo Trabalhista ...................... 31.858 37.166 (143.495.058) (120.974.845) Total .............................................. 31.858 37.166 6.690.442 6.304.239 k) - ProvisĂľes Trabalhistas - ProvisĂľes Trabalhistas Saldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016 Demonstração das Mutaçþes do PatrimĂ´nio LĂ­quido - Em 31 de Dezembro de 2017 ProvisĂľes Trabalhistas................... 469.363 308.087 Capital Reserva Reservas Reserva Ajuste de Lucro no Total .............................................. 469.363 308.087 Social Legal de Lucros ContingĂŞnciaas ExercĂ­cios anteriores PerĂ­odo Total l) - Obrigaçþes Fiscais e TributĂĄrias - Refere-se Impostos e taxas referentes Ă s Saldos em 31 de Dezembro de 2016 .................... 4.000.000 - (56.219.134) - (68.755.710) (120.974.844) operaçþes da empresa a serem liquidadas nos meses subsequentes. Reservas de Lucros .............................................. - (82.635.012) 68.755.710 (13.879.302) Saldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016 Lucro/PrejuĂ­zo no PerĂ­odo .................................. - (8.640.912) (8.640.912) Obrigaçþes Tributarias a Recolher 225.231 1.280.478 Saldos Balanço em 31 de Dezembro de 2017 ...... 4.000.000 - (138.854.146) - (8.640.912) (143.495.058) Total .............................................. 225.231 1.280.478 m) - Adiantamento de Clientes - Valor decorrente de adiantamento de Notas Explicativas a Demonstração Financeira - 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016. clientes referente operaçþes internacionais. n) - Correntistas Credores 1 - Contexto Operacional - G3 Oleo e Gas S/A, ĂŠ uma companhia de capital c) Contas a receber de Clientes - A contas a receber de clientes sĂŁo registrados - Os valores de Correntistas Credores referem-se a valores devidos por fechado domiciliada no Brasil, com sede na Avenida Raja Gabaglia, nÂş 1255 pelo valor nominal dos titulos e ĂŠ composta pelos Clientes Privados e Clientes no empresas pertencentes ao grupo ARG. EstĂŁo demonstrados pelos valores Exterior. Os valores recebidos em moeda estrageira sĂŁo atualizados pela taxa de câm- Sala: 1201 - 12Âş andar - municipio de Belo Horizonte (MG). A Companhia histĂłricos, observando o regime de competĂŞncia. ELR QD GDWD GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV d) Correntistas Devedores - Os valores tem como atividades preponderantes aquelas relacionadas Ă Prospecção, Saldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016 de Correntistas Devedores referem-se a valores a receber de empresas pertencentes pesquisa e produção de hidrocarbonetos, petrĂłleo e gĂĄs natural, bem como Credores Diversos ......................... 110.278.021 88.331.107 ao grupo ARG; os valores expressos no ativo circulante, serĂŁo recebidos no curto atividades e serviços relacionados; Atividades relacionadas aos serviços de A.R.G. S.A. ................................... 2.135.843 1.221.843 prazo e os do ativo nĂŁo circulante, recibos Ă longo prazo. EstĂŁo demonstrados pelos extração de petrĂłleo e gĂĄs natural; Extração de petrĂłleo bruto e gĂĄs natural; A.R.G. Construtora Ltda ............... 35.915.487 35.458.487 valores histĂłricos, observando o regime de competĂŞncia. Os valores demonstrados sĂŁo )DEULFDomR GH FRTXH SURGXWRV SHWUROtIHURV UHÂżQR H WUDWDPHQWR )DEULFDomR Total .............................................. 148.329.350 125.011.437 os valores relevantes. e) Estoques - O estoque de mercadorias estĂĄ composto por GH SURGXWRV SHWUROtIHURV UHÂżQDGRV LQFOXVLYH UHÂżQR GH SURGXWRV GHULYDGRV GR o) Recuperação Fiscal de dĂŠbitos tributĂĄrios federais (REFIS) - Valor constituĂ­do mercadorias utilizadas para uso e consumo e mercadorias para revenda. O mĂŠtaSHWUyOHR WDLV FRPR FRPEXVWtYHLV yOHRV OXEULÂżFDQWHV JUD[RV yOHRV OXEULÂżFDQrelativo Ă REFIS realizado no ano 2000, que ĂŠ recolhido mensalmente com uma do de registro utilizado ĂŠ o custo histĂłrico e o custo ĂŠ determinado utilizando-se tes sintĂŠticos, composição betuminosa), insumos para a petroquĂ­mica (nafta e porcentagem de 0,6% do valor do faturamento. O valor do saldo remanescente ĂŠ o mĂŠtodo do custo mĂŠdio ponderado. JDVyOHR RX VROYHQWHV SDUDÂżQDV DVIDOWRV FRTXH &RQVWUXomR H HQJHQKDULD atualizado mensalmente de acordo com a TJLP - Taxa de Juros de Longo Prazo, Saldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016 civil; Construção de estradas, vias fĂŠrreas, aeroportos e outras obras espedeterminada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil .p) Capital Social - O Estoques ........................................ 73.582 63.755 cializadas de construção; e Comercialização de produtos relacionados com as Capital Social da companhia estĂĄ totalmente subscrito e integralizado em moeda Total .............................................. 73.582 63.755 mencionadas atividades. 2 – Apresentação Das Demonstraçþes Financeiras nacional corrente, dividido em 400.000 açþes ordinĂĄrias normativas sem valor f) Outros CrĂŠditos - A conta de outros crĂŠditos ĂŠ composta de Creditos com Tercei- $V 'HPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV IRUDP HODERUDGDV H HVWmR VHQGR DSUHVHQWDGDV QRPLQDO WRWDOL]DQGR XP PRQWDQWH GH 5 TXDWUR PLOK}HV UHDLV ros, Adiantamentos efetuados Ă Fornecedores, Impostos Ă recuperar, e adiantamento conforme as prĂĄticas contĂĄbeis brasileiras, os pronunciamentos emitos pelo Saldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016 de lucros. Os valores demonstrados sĂŁo os valores relevantes. ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis (CPC's) e as Normas Internacionais Capital Social ................................ 4.000.000 4.000.000 Saldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016 de Demonstraçþes Financeiras (International Financial Reporting Standards Total .............................................. 4.000.000 4.000.000 Adiantamentos a Fornecedores ..... 60.480 208.520 IFRS) emitidas pelo ComitĂŞ de Normas Internacionais de Contabilidade (Interq) Reserva Legal - As Reservas foram Constituidas no percentual de 20% sobre o Total .............................................. 60.480 208.520 national Accounting Standards Board - IASB). Os valores apresentados nas capital social, seguindo os padrĂľes determinados pelo artigo 193 da Lei 6.404/76. g) Correntistas Devedores e DepĂłsito Judicial - Os valores de Correntistas Devedo'HPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV HVWmR H[SUHVVRV HP UHDLV 5 H R FULWpULR GH r) Reserva de Lucros/PrejuĂ­zos - A Reserva de Lucro/PrejuĂ­zo refere-se a res referem-se a valores devidos de Acionistas. DepĂłsito judicial referente a honorĂĄcusteio utilizado para elaboração das Demonstraçþes ĂŠ o custo histĂłrico. 3 destinação do lucro apurado no exercicio depois de constituido as reservas ULRV SHULFLDLV Âż[DGRV QR SURFHVVR HQWUH $5* H %DQFR 9RONVZDJHQ Principais PrĂĄticas ContĂĄbeis - a) Moeda funcional e conversĂŁo de moedas dispostas no estatuto. Saldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016 estrangeiras - $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV VmR DSUHVHQWDGDV HP Saldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016 Correntistas Devedores ................. 5.597.276 5.597.276 UHDLV 5 VHQGR HVWD D PRHGD IXQFLRQDO H GH DSUHVHQWDomR GD &RPSDQKLD $V Reservas de Lucros/PrejuĂ­zos ....... (147.495.058) (124.974.845) Investimentos ................................ 20.386 20.386 transaçþes em moeda estrangeira sĂŁo inicialmente registradas Ă taxa de câmbio Total .............................................. (147.495.058) (124.974.845) DepĂłsitos JudĂ­ciais ....................... 309.048 147.698 em vigor na data da transação. Os ganhos e perdas resultantes da diferença s) Reservas de Contigencias - As Reservas para Contigencias foram constiTotal .............................................. 5.926.710 5.765.360 entre a conversĂŁo dos saldos em moeda estrangeira para a moeda funcional WXLGDV QR SHUFHQWXDO GH GR OXFUR DSXUDGR QR H[HUFLFLR H WHP SRU ÂżQDOLGDGH h) Imobilizado - O imobilizado estĂĄ registrado pelo custo de aquisição do bem sĂŁo reconhecidos na demonstração do resultado. b) Caixas e Equivalentes de compensar em exercicio futuro perdas decorrente de processos judiciais. t) menos a depreciação. A depreciação ĂŠ calculada de forma linear, com base na Caixa - Os Caixas e Equivalentes de Caixa ĂŠ composto pelas contas de caixa vida Ăştil econĂ´mica do bem, conforme sugere a legislação. Os ganhos e perdas Ajuste de Exercicios Anteriores - Utilizou-se de ajuste de exercĂ­cios anterioH %DQFRV FXMR YDORUHV VmR GH OtTXLGH] LPHGLDWD H FRP ULVFR LQVLJQLÂżFDQWH GH provinientes da venda dos bens do ativo imobilizado sĂŁo calculados pelo valor res para melhor contabilização e adequação dos saldos de resultados passados mudança de seu valor de mercado. de venda deduzido do seu valor residual contabil. considerados perdas para a empresa. Saldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016 Belo Horizonte, 31 de Dezembro de 2017. Caixa e Bancos/Aplicaçþes Euler Miranda da Costa - Diretor - CPF NÂş 232.974.766-72 - Maria Claudineia Rodrigues - Contadora CRCMG 091.704 - CPF NÂş 968.205.606-30 Financeiras ................................. 595.795 225.965 Daniel Fernandes Fontes - Contador CRCMG 039.943 - CPF NÂş 270.109.616-20 Total ........................................... 595.795 225.965

PMI recua no PaĂ­s, mas condiçþes seguem favorĂĄveis para o setor SĂŁo Paulo - O Ă­ndice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglĂŞs) do setor industrial do Brasil cedeu a 50,9 pontos em setembro, apĂłs 51,1 pontos em agosto, revertendo a melhora verificada no mĂŞs anterior, mostram dados da IHS Markit. O indicador recuou em setembro, apĂłs ter atingido nĂ­vel mais elevado em quatro meses em agosto, mas permaneceu acima do patamar de 50 pontos, o que indica condiçþes ainda favorĂĄveis, conforme a consultoria. Os dados de setembro, aponta a IHS Markit, mostram uma melhora das condiçþes operacionais, sustentadas pela alta mais forte de novos pedidos em cinco meses. Por outro lado, o ritmo de crescimento do volume de produção foi o menor desde junho. JĂĄ as exportaçþes tiveram a queda mais significativa desde o inĂ­cio de 2017, prejudicadas pelas dificuldades em mercados emergentes, especialmente na Argentina, que ĂŠ um grande importador de produtos brasileiros. Para o diretor de Economia da IHS Markit, Paul Smith, a pesquisa de setembro foi positiva por mostrar um crescimento adicional da produção industrial brasileira, mas tambĂŠm oferece algumas preocupaçþes. “Ao mesmo tempo em que houve uma melhoria no crescimento do volume de novos pedidos, a exposição a condiçþes desafiadoras nos mercados emergentes, especialmente na vizinha Argentina, resultou numa queda considerĂĄvel nas vendas para exportaçãoâ€?, disse em nota. “Houve tambĂŠm um indĂ­cio de excesso de capacidade no setor, como foi evidenciado

por um declĂ­nio dos pedidos em atrasos e outro pequeno corte de empregos. Mas o que mais chamou a atenção foi o aumento mais recente nos preços, jĂĄ que o fortalecimento do dĂłlar americano continua a exercer uma pressĂŁo desconfortĂĄvel sobre os custos dos fabricantesâ€?, explicou Smith. “Segundo os dados mais recentes, os preços dos insumos cresceram pela taxa mais forte na histĂłria da pesquisa, deixando as empresas sem outra opção a nĂŁo ser repassar esses aumentos aos clientesâ€?, complementou. DĂłlar - A IHS Markit constatou que a valorização do dĂłlar ante o real pressionou os custos de insumos, que tiveram o maior aumento lĂ­quido de preços desde o inĂ­cio da coleta de dados, em fevereiro de 2006. “A inflação foi irrefutavelmente vinculada ao fortalecimento do dĂłlar americano e ao resultante movimento cambial desfavorĂĄvel em relação ao realâ€?, apontou o relatĂłrio. “Como resposta, as empresas aumentaram seus preços a um grau bem elevado. Os preços dos produtos aumentaram pela segunda taxa mais alta na histĂłria da pesquisa (excedida apenas pela de fevereiro de 2016)â€?, ressaltou o documento. Sobre o futuro, a pesquisa verificou que o grau de otimismo melhorou em setembro, atingindo o patamar mais alto desde março deste ano. “Entre os 71% de entrevistados que antecipam um crescimento, vĂĄrios esperam se beneficiar de uma demanda mais sĂłlida e de vendas mais elevadasâ€?, explicou a consultoria. (AE)

COMÉRCIO

Intenção de consumo avança, mas acesso ao crÊdito ainda Ê ruim São Paulo - A intenção de consumo das famílias cresceu em setembro, segundo indicador da Federação do ComÊrcio de São Paulo (FecomÊrcio-SP) divulgado ontem. O índice mensal subiu 1,1% em relação a agosto, passando de 86,5 pontos para 87,5 pontos. Em comparação com setembro de 2017, quanto o indicador marcava 79 pontos, a alta ficou em 10,8%. O índice da intenção de consumo Ê medido mensalmente, desde 2010, em uma escala de zero a 200 pontos, a partir de uma base de 2,2 mil consumidores do município de São Paulo. Resultados abaixo de 100 pontos indicam uma insatisfação dos consumidores com o cenårio. Os consumidores demonstraram satisfação nos itens relacionados ao trabalho. O índice relativo ao emprego atual marcou 110,2 pontos. Em relação a setembro do ano passado, registrou alta de 8%. As famílias ainda estão, segundo o estudo, indispostas para gastar no momento atual. Mais da metade (55%) dizem que estão comprando menos do que hå um ano. O item relativo a consumo atual estå em 60,3 pontos, enquanto o que mede a disposição para adquirir bens duråveis

(geladeira, TV, fogĂŁo) estĂĄ em 60,7 pontos. É maior ainda o percentual (66,5%) que avalia que ĂŠ um mau momento para comprar esse tipo de produto. CrĂŠdito difĂ­cil - O acesso ao crĂŠdito registrou queda na percepção, passando de 87,7 pontos em agosto, para 85,6 pontos. Mesmo assim, o patamar ĂŠ 11% melhor do que os 77,1 pontos registrados em setembro de 2017. O estudo mostrou que 43% das famĂ­lias paulistanas encontram dificuldades para financiamento de compras. Para a FecomĂŠrcio-SP, isso ĂŠ um reflexo do aumento do endividamento e da inadimplĂŞncia, que fez com que os bancos restringissem o acesso ao crĂŠdito. De modo geral, a FecomĂŠrcio avalia que a satisfação dos consumidores ainda estĂĄ em processo de recuperação depois da greve dos caminhoneiros, em maio. O Ă­ndice ĂŠ apurado mensalmente com dados de 2,2 mil consumidores no municĂ­pio de SĂŁo Paulo. Ele ĂŠ composto por sete itens: emprego atual; perspectiva profissional; renda atual; acesso ao crĂŠdito; nĂ­vel de consumo atual; perspectiva de consumo; e momento para durĂĄveis. (ABr)


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 2 DE OUTUBRO DE 2018

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ECONOMIA MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

COMBUSTÍVEIS

Alta no preço da gasolina reduz demanda por produtos e serviços Queda na renda das famílias afeta o varejo ANA AMÉLIA HAMDAN

A reação à alta do preço da gasolina está evidente nos números e também na rotina de comerciantes e prestadores de serviços, que precisam adequar os negócios para reduzir impactos. Levantamento da Agência Nacional de Petróleo (ANP) indica que a venda de gasolina caiu 13% no País, de janeiro a julho, enquanto o consumo do etanol cresceu 40,54%. Em Minas, os números são mais acentuados: nesse mesmo período, a retração na venda de gasolina foi de 21%, enquanto a de etanol subiu 88,8%. A queda no volume de venda da gasolina coincide com o aumento acentuado no preço. De janeiro a julho, a gasolina acumulou alta de 16,42% nos valores, em Belo Horizonte, enquanto o preço do etanol avançou 3,15%, segundo levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais, vinculada à Universidade Federal de Minas Gerais (Ipead/UFMG). De acordo com o relatório da ANP, o cenário de aumento do consumo do etanol e queda na gasolina dá-se em razão dos preços do biocombustível, que o tornam mais competitivo em relação a gasolina.

Para quem atua no comércio ou na prestação do serviço, não houve como fugir do impacto. Exemplo é o Centerpet, no bairro Castelo, região da Pampulha, na Capital. Segundo o proprietário do comércio, Thiago Miranda, a alta do combustível onera bastante o serviço de transporte de animais. Ele informou que precisou aumentar o preço dessa atividade duas vezes devido à alta dos combustíveis. O resultado é que alguns clientes passaram a levar o animal até o local em carro próprio. Ele também relata que houve elevação no preço de vários produtos. “Alguns aumentos a gente repassa, enquanto outros a gente segura”, diz. Para tentar minimizar os impactos, o comércio vem utilizando o etanol em seus veículos. Na Padaria Bom Pão, na Capital, o impacto foi indireto. Segundo o funcionário Marcos Carvalho, houve alta no preço da matéria-prima, sendo necessário fazer o repasse para os produtos. Além disso, o combustível passou a ter maior peso no orçamento das famílias, sobrando menos dinheiro. Com esses fatores, houve redução no consumo. No caso das entregas, não houve problema, já que são feitas a pé. Já aqueles comércios que não têm como dispensar o veículo na

De janeiro a julho, a venda de gasolina diminuiu 13% no País, enquanto em Minas Gerais o recuo foi de 21%

hora da entrega, o efeito é mais intenso. Gerente do comércio Rei das Esquadrias, Luiz Carlos Peixoto relata que, devido à alta dos combustíveis, sua tabela de preços foi reajustada em 6% há duas semanas. “A alta dos combustíveis também leva ao aumento de outros produtos”, diz. Com isso, o comércio sente o impacto duplamente: na hora de adquirir os produtos e no momento da prestação do serviço, devido aos deslocamentos. “Utilizamos o carro para fazer as compras, as entregas e os orçamentos”, diz. A loja fica na região Oeste da Capital. No caso dos motoboys, as queixas são constantes. Auxiliar administrativo da Classe A, que presta esse serviço, Washington Alves explica que a empresa trabalha por meio de aplicativos e que o custo do combustível fica por conta do condutor. Mas, segundo ele, é bastante comum ouvir os motoboys reclamando dos preços.

Empresários de postos criticam carga tributária Empresários que atuam no ramo de postos de gasolina estão enfrentando uma conjunção de fatores desfavoráveis ao setor, que inclui o crescimento da carga tributária nos combustíveis, alta nos preços e perda de renda do consumidor. A análise é do ex-diretor do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de Minas Gerais (Minaspetro), Bráulio Chaves. “O custo relativo do combustível no orçamento do consumidor cresceu enormemente e fez o produto ficar caro aos olhos do cliente”, diz. Chaves explica que a alta do consumo do etanol é um processo cíclico que coincide com o período da safra da cana-de-açúcar. Entretanto, neste ano, tal característica foi acentuada, pois coincidiu

com a alta expressiva no preço da gasolina. Ele informa que a migração do consumo da gasolina para o álcool não foi suficiente para equilibrar as contas e que é visível a queda na venda de combustíveis. Ele explica que nem sempre o fluxo no posto de combustível cai, mas aquela pessoa que enchia o tanque, gasta R$ 80, exemplifica. “O consumidor está sem renda, não tem dinheiro para comprar o produto. Só conta com o que está no bolso”, diz. A migração da gasolina para o etanol também traz uma série de impactos na gestão do negócio, como adequação da reposição de estoques. Alguns postos, segundo Chaves, estão sofrendo com problemas operacionais, já que não têm capacidade de estoque ou bom-

bas apropriadas para atender ao crescimento da demanda do etanol. A principal reivindicação do setor é pela queda na tributação. Segundo ele, em Minas, a carga tributária incidente sobre a gasolina já representa 50% do valor total do produto. E a situação não tem data para ser alterada. Inclusive porque a gasolina vem tendo altas: em setembro, entre os dias 14 e 22, o preço da gasolina cobrado pela Petrobras às distribuidoras foi de R$ 2,2514, o mais alto praticado pelo menos desde maio. Em Minas, o preço médio da gasolina ao consumidor, segundo a ANP, foi R$ 4,931 entre os dias 16 e 22 de setembro. Quanto ao etanol, o preço médio foi de R$ 2,995 nesse mesmo período. (AAH)

Aumento médio chegou a 0,95% na semana passada Ribeirão Preto - O valor médio da gasolina vendido nos postos brasileiros subiu em 24 estados e no Distrito Federal na semana passada, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilados pelo AE-Taxas. Apenas no Rio Grande do Norte e em Santa Catarina houve recuo entre as semanas. Na média nacional, os preços médios avançaram 0,95% entre as semanas, de R$ 4,652 para R$ 4,696. Em Minas Gerais houve aumento no preço médio da gasolina de 0,51%, de R$ 4,931 para R$ 4,956 o litro. Em São Paulo, maior consumidor do País e com mais postos pesquisados, o litro da gasolina subiu 1,40% na semana passada, de R$ 4,414 para R$ 4,476, em média. No Rio de Janeiro, o combustível saiu de R$ 5,036 para R$ 5,056, em média, alta de 0,40%. Etanol - Os preços do etanol hidratado subiram nos postos de 19 estados brasileiros e do Distrito Federal na semana passada, também segundo levantamento ANP. Em outros seis estados houve queda e no Amapá os preços ficaram estáveis. Na média dos postos brasileiros pesquisados, houve alta de 1,20% no preço do etanol na semana passada. Em São Paulo, principal estado produtor e consumidor, a cotação média do hidratado avançou 1,67% sobre a semana anterior, de R$ 2,641 para R$ 2,685 o litro. No período de um mês os preços do combustível avançaram 12,20% nos postos paulistas. São Paulo teve as maiores altas percentuais do etanol na semana e no mês entre todas as unidades da federação. Além de São Paulo, no período de um mês os preços do etanol subiram em 18 estados e no Distrito Federal e caíram em seis unidades da federação pesquisadas. No Amapá não houve avaliação nos preços há um mês e, por isso, não há base de comparação com a semana

passada. Alagoas registrou a maior baixa no preço do biocombustível na semana passada, de 2,76%, e também o maior recuo mensal, com 2,89%. Na média brasileira o preço do etanol pesquisado pela ANP acumulou alta de 9,31% na comparação mensal O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 2,299 o litro, em São Paulo, e o máximo individual ficou de R$ 4,800 o litro, no Rio Grande do Sul. Apesar da disparada nos preços, São Paulo mantém o menor preço médio estadual, de R$ 2,685 o litro, e o maior preço médio ocorreu nos postos do Acre, de R$ 4,043 o litro. Competitividade - Os preços médios do etanol permanecem vantajosos sobre os da gasolina nos cinco estados entre os maiores produtores do País - São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Goiás e Mato Grosso. O uso do biocombustível é também favorável ao consumidor do Rio de Janeiro e do Distrito Federal. O levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso. Em Mato Grosso, o hidratado é vendido em média por 58,37% do preço da gasolina; em São Paulo por 59,99%; em Goiás em 59,96% e em Minas Gerais a 60,86%. No Paraná a paridade está em 64,48%, no Rio de Janeiro em 67,11% e no Distrito Federal em 68,03%. Com 70,22% de paridade e seguidas quedas nos preços, o etanol em Alagoas caminha para ter vantagem sobre a gasolina. Na média brasileira, a paridade é de 61,01% entre os preços médios do etanol e da gasolina, também favorável ao biocombustível. A gasolina é mais vantajosa no Amapá, com a paridade de 91,10% para o preço do etanol. (AE)

PETROLEO

Produção no Brasil recua pela terceira vez consecutiva Rio de Janeiro - A produção de petróleo do Brasil caiu em agosto pela terceira vez consecutiva ante o mês anterior para 2,522 milhões de barris por dia, em meio a paradas para manutenção no campo de Lula, maior produtor do País, apontaram ontem dados da agência reguladora do setor de petróleo. No oitavo mês do ano, o volume de petróleo produzido pelo País caiu 2,1% ante o mês anterior e recuou na mesma proporção ante julho de 2017, disse a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural

e Biocombustíveis (ANP), em seu boletim mensal de produção. A produção no pré-sal das bacias de Campos e Santos foi responsável por 54% da produção de petróleo média de agosto no Brasil, ou 1,374 milhão de barris de petróleo por dia, queda de 5,5% em relação ao mês anterior. A queda em agosto teve a contribuição de paradas programadas para manutenção nas plataformas Cidade de Angra dos Reis e Cidade de Maricá, no campo de Lula, no pré-sal da Bacia de Santos, conforme havia informado anteriormente

a Petrobras , operadora da área. As quedas consecutivas de produção ocorrem em um momento em que os preços do petróleo Brent, referência internacional, estão em máximas de quatro anos. Ainda assim, o campo de Lula foi o maior produtor de agosto, com média diária de 802 mil barris de petróleo por dia. O poço produtor do campo de Mero, na área de Libra, no pré-sal Bacia de Santos, primeira a ser licitada sob regime de partilha de produção, foi novamente o maior produtor do País em agosto, com

média de 38.577 barris por dia, segundo a ANP. A produção de gás natural no Brasil em agosto atingiu 106 milhões de metros cúbicos ao dia, queda de 8,3% ante o mês anterior e recuo de 4,9% ante o mesmo mês de 2017. O aproveitamento de gás natural no Brasil no mês de agosto alcançou 97,1% do volume total produzido, segundo a ANP. Foram disponibilizados ao mercado 52,2 milhões de metros cúbicos por dia, acrescentou a reguladora. Segundo a ANP, a produção

média de petróleo da Petrobras, como concessionária, em agosto, foi de aproximadamente 1,83 milhão de bpd, ante 1,95 milhão no mês anterior. Além das paradas em Lula, a petroleira estatal ainda informou em declaração anterior que pararam em agosto para manutenção as plataformas P-25 e P-31, localizadas no campo de Albacora, no pós-sal da Bacia de Campos. Já a Shell, empresa privada com maior produção no Brasil e forte presença no pré-sal, produziu em agosto 319.642 bpd. (Reuters)


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 2 DE OUTUBRO DE 2018

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ECONOMIA INOVAĂ‡ĂƒO TECNOLĂ“GICA

MEMĂ“RIA

Ua investirå R$ 28 mi em novo campus

BNDES destina R$ 25 mi para Unidade, em São Sebastião do Paraíso, ficarå pronta em 2020, mas 1ª turma começa em 2019 segurança de museus rismo vai acontecer desde ACERVO FAEMG

ANA CAROLINA DIAS

Com cursos focados no empreendedorismo e na inovação tecnológica, a Universidade Federal de Lavras (Ufla) recebeu R$ 28 milhþes do MinistÊrio da Educação para a construção de um novo campus na cidade de São Sebastião do Paraíso, no Sul de Minas, a 280 quilômetros de Lavras. O ministro da Educação, Rossieli Soares, anunciou tambÊm a liberação de R$ 10,8 milhþes para que a Ufla realize construçþes e adquira equipamentos, mobiliårios e livros. O campus Paraíso terå nove edificaçþes em uma årea de 150 mil metros quadrados, incluindo biblioteca, pavilhão de aulas com 16 salas de aula, centro de convivência, laboratórios e um prÊdio de incubadora de empresas. As intervençþes começam no final de novembro deste ano e o prazo de conclusão de todas as obras do campus Ê de dois anos. Apesar do período estabelecido, a previsão para início da primeira turma Ê no segundo semestre de 2019 e, para isso, a prefeitura irå ceder um imóvel temporårio para que os alunos jå possam estudar no local. Estarão disponíveis as opçþes de bacharelado interdisciplinar em ciência e tecnologia, engenharia de software, engenharia industrial e engenharia de produção e, inicialmente, a nova unidade receberå 180 estudantes por ano. Segundo o reitor da Ufla, JosÊ Roberto Soares Scolforo, após cinco anos a expectativa Ê de aumentar esse número para 1.020 alunos por ano. Para Scolforo, a principal novidade Ê o modelo pedagógico diferenciado que serå implantado no campus. Por meio de metodologias ativas, nas quais o estudante serå envolvido para buscar conhecimento e interagir com o mercado, a abordagem baseada no empreendedo-

o 1Âş semestre com o intuito de permitir que os alunos desenvolvam tecnologias e novos produtos para transformar a regiĂŁo em um polo de geração de tecnologias inovadoras. AlĂŠm disso, o estudante que desejar poderĂĄ sair da universidade com dois diplomas. Em trĂŞs anos serĂĄ possĂ­vel concluir o bacharelado interdisciplinar em ciĂŞncia e tecnologia e, continuando por mais dois anos, o aluno poderĂĄ optar por engenharia de software, industrial ou de produção. O reitor da Ufla destaca que essa ĂŠ uma adequação necessĂĄria Ă realidade de uma geração que ĂŠ essencialmente digital. â€œĂ‰ um modelo mais moderno que estamos começando a praticar na Ufla de uma forma mais intensa, e estĂĄ dando certo. Em SĂŁo SebastiĂŁo do ParaĂ­so o campus jĂĄ vai nascer com o DNA de gerar conhecimento e transformar esse conhecimento em tecnologia e a tecnologia em produtos inovadoresâ€?, afirmou.

AgroindĂşstria – Dentro do escopo geral proposto para o modelo pedagĂłgico do novo campus, um ponto fundamental ĂŠ a geração de tecnologias direcionadas, principalmente, para o agronegĂłcio, vocação da regiĂŁo. Para isso, Scolforo ressalta que o objetivo da unidade ĂŠ proporcionar uma formação que permita transformar as commodities em produtos de valor agregado. “Nossa ideia ĂŠ suspender a base da pirâmide e passar por todas as fases da cadeia de produção melhorando os empregos e as remuneraçþes. Temos interesse que esses profissionais, mais do que ir para a indĂşstria ou para instituiçþes de pesquisa, se fixem como empreendedores locais, ajudem

MULTIPLA ENGENHARIA TRADING COMPANY S/A CNPJ 00.070.517/0001-57 Balanço Patrimonial Em 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016 - (Valores Expressos em reais) Ativo 31.12.2017 31.12.2016 Circulante Caixa e Bancos/Aplicaçþes Financeiras b 257.279 57.786 Clientes ................................................. c 1.349.497 3.367.176 Correntistas Devedores ......................... d 119.524.614 120.129.137 Estoques ................................................ e 48.394 65.226 Outros CrÊditos ..................................... f 821.363 1.177.329 Total do Ativo Circulante ................... 122.001.147 124.796.653 Não Circulante Correntistas Devedores ......................... g 20.104.389 20.104.389 Depósitos Judiciais - Civis .................... g 15.820 15.820 Imobilizado ........................................... h 376.035 439.121 Total Não Circulante ........................... 20.496.244 20.559.330 Total do Ativo ......................................... 142.497.390 145.355.983 Passivo ..................................................... 31.12.2017 31.12.2016 Circulante Fornecedores ......................................... i 75.008 25.582 Obrigaçþes com Pessoal ....................... j 14.257.195 13.937.195 Obrigaçþes Trabalhistas e Previdenciårias k 97.313 168.076 Obrigaçþes Fiscais e Tributårias ........... l 1.727.896 1.015.879 Outras Contas a Pagar ........................... m 460.000 920.000 Total do Passivo Circulante ................ 16.617.412 16.066.731 Não Circulante 5H¿V 3URJUDPD GH 5HFXSHUDomR )LVFDO n 19.572.646 20.226.034 Total do Passivo Não Circulante ........... 19.572.646 20.226.034 Patrimônio líquido Capital social......................................... o 4.088.240 4.088.240 Reserva Legal........................................ p 2.341.985 1.973.779 Reserva de Contigencias ....................... q 1.480.227 1.406.586 Reserva de Lucros ................................. r 91.078.222 101.640.069 Ajustes Exercicios Anteriores ............... s (45.456) (45.456) Resultado do Exercício ......................... t 7.364.115 Total do Patrimônio Líquido.............. 106.307.333 109.063.218 Total do Passivo ...................................... 142.497.390 145.355.983

Um dos focos ĂŠ gerar tecnologias direcionadas para o agronegĂłcio, que ĂŠ forte na regiĂŁo

a elevar o PIB regional e, consequentemente, possamos estruturar um polo de inovação e empreendedorismo na regiĂŁoâ€?, explicou. AlĂŠm da lacuna de nĂŁo existir nenhum campus de universidade em um raio de 150 quilĂ´metros de SĂŁo

SebastiĂŁo do ParaĂ­so, as caracterĂ­sticas semelhantes a Lavras, com trabalho forte no agronegĂłcio e a localização geogrĂĄfica da cidade foram diferenciais para a escolha do local de construção da nova unidade. “A proximidade de Ri-

beirão Preto, Sertãozinho e Franca, que são cidades mais ricas em São Paulo, Ê uma forma de conseguir mais sucesso nos empreendimentos que vão surgir a partir desses estudantes formados no novo campus�, concluiu o reitor.

PESQUISA

Siemens prevê contratação de mais 2 mil funcionårios para atuar na årea de energia Rio de Janeiro - A alemã Siemens tem como objetivo elevar à capacidade måxima o seu centro de pesquisas no Rio de Janeiro, em três anos, atingindo um total de 3 mil funcionårios, ante os atuais 800, com apostas na årea de energia e o setor de petróleo se recuperando de tempos difíceis que coincidiram com uma redução de investimentos pela Petrobras. Em um momento em que a exploração de petróleo estå jå mais diversificada no País, com a atuação mais forte de petroleiras internacionais, em meio a preços do petróleo agora em måximas de quatro anos, a ideia Ê expandir o quadro de

Demonstraçþes de Resultados Em 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016 - (Valores Expressos em reais) Receita 31.12.2017 31.12.2016 5HFHLWD GH ([SRUWDomR........................................... 7.251.314 125.566.553 (-) Deduçþes da Receita Bruta .............................. (2.141) Receita Líquida ................................................... 7.251.314 125.564.411 Custo das Mercadorias vendidas/Serviços prestados .............................................................. (1.436.814) (4.143.397) Lucro bruto das Atividades ................................ 5.814.500 121.421.014 Receita/Despesas Operacionais Outras Receitas Operacionais ............................... 4.849.978 72.811 Despesas Administrativas ..................................... (2.043.849) (3.774.720) Lucro Operacional .............................................. 8.620.629 117.719.105 Resultado Financeiro Líquido ............................... (1.007.978) (2.156.252) Despesas Tributårias ............................................. (11.829) (31.021) Resultado antes dos impostos ............................ 7.600.822 115.531.832 ,PSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO ................ (236.707) (4.561.322) Resultado do exercício ....................................... 7.364.115 110.970.511

Demonstração do Valor Adicionado Em 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016 - (Valores Expressos em reais) DESCRIĂ‡ĂƒO 31.12.2017 31.12.2016 1 - Receitas ...................................................................... 12.101.292 125.639.364 5HFHLWDV GH ([SRUWDomR............................................. 7.251.314 125.566.553 1.2) Outras Receitas Operacionais ................................... 4.849.978 72.811 2 - Insumos Adquiridos de Terceiros ........................... 2.424.009 5.194.615 2.1) Custos dos serviços e mercadorias vendidos ............ 1.436.814 4.143.397 2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros ..... 987.195 1.049.077 2.3) Impostos Sobre Vendas ............................................. 2.141 3 - Valor Adicionado Bruto (1-2)................................... 9.677.282 120.444.749 'HSUHFLDomR DPRUWL]DomR H H[DXVWmR ......................... 63.087 63.087 5 - Vr. Adicionado LĂ­quido Produzido p/ Entidade (3-4) 9.614.195 120.381.662 6 - Valor Adicionado Recebido em TransferĂŞncia ....... 101.375 2.039.143 5HFHLWDV ÂżQDQFHLUDV .................................................. 101.375 2.039.143 7 - Valor Adicionado Total a Distribuir (5+6) .............. 9.715.571 122.420.804 8 - Distribuição do Valor Adicionado .......................... 9.715.571 122.420.804 8.1) Pessoal e encargos .................................................... 993.567 2.661.355 8.2) Impostos, taxas e contribuiçþes ................................ 248.536 4.592.342 8.3) Juros e aluguĂŠis......................................................... 1.109.353 4.196.595 8.4) Lucros retidos / prejuĂ­zo do exercĂ­cio ...................... 7.364.115 110.970.511 Demonstração das Mutaçþes do PatrimĂ´nio LĂ­quido - Em 31 de Dezembro de 2017 Capital Reserva Reservas de Reservas Ajuste de ExercĂ­cios Lucro no Social Legal Lucros ContigĂŞncias Anteriores PerĂ­odo Total Saldos em 31 de Dezembro de 2016 ............. 4.088.240 1.973.779 101.640.069 1.406.586 (45.456) 109.063.218 Reserva Legal.................................................. 368.206 368.206 Reserva para Contigencias .............................. 73.641 73.641 Lucro no PerĂ­odo ............................................ 7.364.115 7.364.115 'LVWULEXLomR GH 'LYLGHQGRV............................. (10.120.000) (10.120.000) 'HVWLQDomR /XFUR 5HVHUYDV ......................... (441.847) (441.847) Saldos Balanço em 31 de Dezembro de 2017 4.088.240 2.341.985 101.640.069 1.480.227 (45.456) (3.197.732) 106.307.333 Notas Explicativas a Demonstração Financeira 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016 1 - Contexto Operacional - Multipla Engenharia Trading Company S/A, ĂŠ uma Saldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016 A.R.G. S.A. ...................................... 119.524.614 120.129.137 companhia de capital fechado domiciliada no Brasil, com sede na Avenida Raja Gabaglia, nÂş 1255 - Lj 02 - municipio de Belo Horizonte (MG). A Companhia tem Total ................................................. 119.524.614 120.129.137 FRPR DWLYLGDGHV SUHSRQGHUDQWHV DTXHODV UHODFLRQDGDV j &RQVWUXomR GH URGRe) Estoques - O estoque de mercadorias estĂĄ composto por mercadorias utiliYLDV H IHUURYLDV SUHVWDomR GH VHUYLoRV GH HQJHQKDULD FRQVXOWLYD FRPHUFLR LQWHUQDzadas para uso e consumo e mercadorias para revenda. O mĂŠtado de registro FLRQDO GH SURGXWRV SULPDULRV PDQXIDWXUDGRV H VHPL PDQXIDWXUDGRV LPSRUWDomR utilizado ĂŠ o custo histĂłrico e o custo ĂŠ determinado utilizando-se o mĂŠtodo do H H[SRUWDomR H SUHVWDomR GH VHUYLoRV GH FRPHUFLR LQWHUQDFLRQDO 2 – Apresentação custo mĂŠdio ponderado. das Demonstraçþes Financeiras - $V 'HPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV IRUDP HODERUDGDV Saldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016 H HVWmR VHQGR DSUHVHQWDGDV FRQIRUPH DV SUiWLFDV FRQWiEHLV EUDVLOHLUDV RV SURQXQFLDEstoques ........................................... 48.394 65.226 mentos emitos pelo ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis (CPC's) e as Normas Total ................................................. 48.394 65.226 Internacionais de Demonstraçþes Financeiras (International Financial Reporting f) Outros CrĂŠditos - A conta de outros crĂŠditos ĂŠ composta de Creditos com TerStandards - IFRS) emitidas pelo ComitĂŞ de Normas Internacionais de Contabilidade ceiros, Adiantamentos efetuados Ă Fornecedores, Impostos Ă recuperar, e adianta(International Accounting Standards Board - IASB). Os valores apresentados nas PHQWR GH OXFURV 2V YDORUHV GHPRQVWUDGRV VmR RV YDORUHV UHOHYDQWHV 'HPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV HVWmR H[SUHVVRV HP UHDLV 5 H R FULWpULR GH FXVWHLR Saldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2015 XWLOL]DGR SDUD HODERUDomR GDV 'HPRQVWUDo}HV p R FXVWR KLVWyULFR 3 - Principais Adiantamentos a Fornecedores ........ 153.927 293.773 PrĂĄticas ContĂĄbeis - a) Moeda funcional e conversĂŁo de moedas estrangeiras Impostos a Recuperar - ICMS.......... 64.448 63.347 - $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV VmR DSUHVHQWDGDV HP UHDLV 5 VHQGR $GLDQW 'LVWULEXLomR 'LYLGHQGRV ..... 460.000 680.000 HVWD D PRHGD IXQFLRQDO H GH DSUHVHQWDomR GD &RPSDQKLD As transaçþes em moeda 00; 6XGHVWH 0LQHUDomR 6 $ ......... 140.208 140.208 HVWUDQJHLUD VmR LQLFLDOPHQWH UHJLVWUDGDV j WD[D GH FkPELR HP YLJRU QD GDWD GD WUDQTotal ................................................. 818.582 1.177.329 VDomR 2V JDQKRV H SHUGDV UHVXOWDQWHV GD GLIHUHQoD HQWUH D FRQYHUVmR GRV VDOGRV HP g) Correntistas Devedores e DepĂłsito Judicial - Os valores de Correntistas DePRHGD HVWUDQJHLUD SDUD D PRHGD IXQFLRQDO VmR UHFRQKHFLGRV QD GHPRQVWUDomR GR vedores referem-se a valores devidos de Acionistas. DepĂłsito judicial referente a resultado. b) Caixas e Equivalentes de Caixa - Os Caixas e Equivalentes de Caixa KRQRUiULRV SHULFLDLV Âż[DGRV QR SURFHVVR HQWUH $5* H %DQFR 9RONVZDJHQ p FRPSRVWR SHODV FRQWDV GH FDL[D H %DQFRV FXMR YDORUHV VmR GH OtTXLGH] LPHGLDWD Saldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016 H FRP ULVFR LQVLJQLÂżFDQWH GH PXGDQoD GH VHX YDORU GH PHUFDGR Correntistas Devedores .................... 20.104.389 20.104.389 Saldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016 'HS -XGtFLDLV %DQFR 9RONVZDJHQ 15.820 15.820 Banco do Brasil ................................ 249.327 49.911 Total ................................................. 20.120.209 20.120.209 Banco Santander .............................. 2.953 2.953 h) Imobilizado - 2 LPRELOL]DGR HVWi UHJLVWUDGR SHOR FXVWR GH DTXLVLomR GR EHP PHFundo Fixo ....................................... 5.000 4.923 QRV D GHSUHFLDomR $ GHSUHFLDomR p FDOFXODGD GH IRUPD OLQHDU FRP EDVH QD YLGD ~WLO Total ................................................. 257.279 57.786 HFRQ{PLFD GR EHP FRQIRUPH VXJHUH D OHJLVODomR 2V JDQKRV H SHUGDV SURYLQLHQWHV c) Contas a receber de Clientes - $ FRQWDV D UHFHEHU GH FOLHQWHV VmR UHJLVWUDGRV GD YHQGD GRV EHQV GR DWLYR LPRELOL]DGR VmR FDOFXODGRV SHOR YDORU GH YHQGD GHGX]LGR pelo valor nominal dos titulos e ĂŠ composta pelos Clientes Privados e Clientes GR VHX YDORU UHVLGXDO FRQWDELO 2 YDORU GHPRQVWUDGR UHIHUH VH j DTXLVLomR GH VRIQR ([WHULRU 2V YDORUHV UHFHELGRV HP PRHGD HVWUDJHLUD VmR DWXDOL]DGRV SHOD WD[D GH WZDUHV XWLOL]DGR QD H[HFXomR GR QRYR SURMHWR LPSODQWDGR QD 0XOWLSOD (QJ 7UDGLQJ Company S/A, alĂŠm de computadores e perifĂŠricos. FkPELR QD GDWD GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV Saldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016 Saldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016 Imobilizado ...................................... 376.035 439.121 Clientes no Exterior ......................... 1.349.497 3.367.176 Total ................................................. 376.035 439.121 Total ................................................. 1.349.497 3.367.176 d) Correntistas Devedores - Os valores de Correntistas Devedores referem-se a i) - Fornecedores de Curto Prazo - Referem-se a debitos com fornecedores valores a receber de empresas pertencentes ao grupo ARG; os valores expressos no QDFLRQDLV UHIHUHQWH DTXLVLomR GH PHUFDGRULDV H VHUYLoRV DWLYR FLUFXODQWH VHUmR UHFHELGRV QR FXUWR SUD]R H RV GR DWLYR QmR FLUFXODQWH UHFLERV Saldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016 j ORQJR SUD]R (VWmR GHPRQVWUDGRV SHORV YDORUHV KLVWyULFRV REVHUYDQGR R UHJLFornecedores .................................... 75.008 25.582 PH GH FRPSHWrQFLD 2V YDORUHV GHPRQVWUDGRV VmR RV YDORUHV UHOHYDQWHV Total ................................................. 75.008 25.582

pesquisadores para aproveitar melhor as oportunidades advindas de um processo de transição energĂŠtica guiada pelo setor de gĂĄs, informou o presidente da empresa no Brasil, Andre Clark. O centro de pesquisas em questĂŁo fica no Parque TecnolĂłgico da Ilha do FundĂŁo, junto Ă UFRJ, onde a alemĂŁ ĂŠ vizinha de outras gigantes como Halliburton, Schlumberger, GE e TechnipFMC, que se instalaram na regiĂŁo ao longo dos Ăşltimos oito anos, com a aposta no prĂŠ-sal, mas cujos investimentos foram abalados pela falta de projetos e queda do preço do petrĂłleo. “A gente manteve o centro

Demonstração do Fluxo de Caixa Em 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016 - (Valores Expressos em reais) Atividades Operacionais Liquido do Exercício ................................................................. 7.364.115 'HSUHFLDomR H $PRUWL]DomR ........................................................ 63.087 *DQKR FRP 9DULDomR &DPELDO 3DVVLYD ....................................... (345.031) (=) Resultado ajustado .............................................................. 7.082.171 Contas a receber de clientes ........................................................ 2.017.679 Estoques ...................................................................................... 16.832 Impostos a recuperar ................................................................... (1.100) Depósitos judiciais ...................................................................... 15.820 Demais contas a receber .............................................................. 945.769 (=) Redução (aumento) nas contas de ativos .......................... 2.994.999 Fornecedores ............................................................................... 49.426 Obrigaçþes Fiscais e Tributarias ................................................. 712.017 Obrigaçþes Trabalhistas e Previdenciarias .................................. (70.763) Salårios e encargos sociais .......................................................... 320.000 3DUFHODPHQWR GH GpELWRV 5H¿V .................................................. (653.388) Adiantamento Clientes ................................................................ (460.000) (=) Aumento (Redução) nas contas de passivos ...................... (102.707) Recursos líquidos gerados pelas atividades operacionais ...... 9.974.462 Atividades de Investimento Atividades de Financiamento 9DULDomR &DPELDO ........................................................................... 345.031 'LVWULEXLomR GH 'LYLGHQGRV ......................................................... (10.120.000) Aumento de dividendos 5HFXUVRV OtTXLGRV JHUDGRV SHODV DWLYLGDGHV GH ¿QDQFLDPHQWR

Redução LĂ­quida de Caixa e Aplicaçþes Financeiras ............ 199.493 DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO REDUĂ‡ĂƒO LĂ?QUIDA DE CAIXA No inĂ­cio do perĂ­odo ................................................................... 57.786 1R ÂżP GR SHUtRGR ....................................................................... 257.279 Redução LĂ­quida de Caixa ....................................................... 199.493 j) - Obrigação com Pessoal - 9DORUHV GHYLGRV UHIHUHQWH GLVWULEXLomR GH GLYLdendos efetuados aos acionistas conforme determina a Lei. Saldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016 'LVWULEXLomR GH GLYLGHQGRV .............. 14.257.195 13.937.195 Total ................................................. 14.257.195 13.937.195 k) - Obrigação Trabalhista e Previdenciaria - 5HIHUH VH D SURYLVmR WUDbalhistas de fĂŠrias e encargos sociais. Saldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016 3URYLVmR WUDEDOKLVWDV ........................ 97.313 168.076 Total ................................................. 97.313 168.076 l) - Obrigaçþes Fiscais e Trabalhistas - Refere-se Impostos e taxas referentes Ă s operaçþes da empresa a serem liquidadas nos meses subsequentes. Saldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016 Obrigaçþes Tributarias a Recolher ... 1.727.896 1.015.879 Total ................................................. 1.727.896 1.015.879 m) - Adiantamento de Clientes - Valor decorrente de adiantamento de clientes referente operaçþes internacionais. n) - Correntistas Credores - Os valores de Correntistas Credores referem-se a valores devidos por empresas pertencentes ao JUXSR $5* (VWmR GHPRQVWUDGRV SHORV YDORUHV KLVWyULFRV REVHUYDQGR R UHJLPH de competĂŞncia. o) Recuperação Fiscal de dĂŠbitos tributĂĄrios federais (REFIS) - Valor constituĂ­do relativo Ă REFIS realizado no ano 2000, que ĂŠ recolhido mensalmente com uma porcentagem de 0,6% do valor do faturamento. O valor do saldo remanescente ĂŠ atualizado mensalmente de acordo com a TJLP - Taxa de Juros de Longo Prazo, determinada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil . Saldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016 5(),6 5HÂżQDQFLDPHQWR ÂżVFDO GH dĂŠbitos tributĂĄrios federais ............... 19.572.646 20.226.034 Total ................................................. 19.572.646 20.226.034 p) Capital Social - O Capital Social da companhia estĂĄ totalmente subscrito e integralizado em moeda nacional corrente, dividido em 408.824 açþes ordinĂĄrias normativas sem valor nominal, totalizando um montante de 5 TXDWUR PLOK}HV RLWHQWD H RLWR PLO H GX]HQWRV H TXDUHQWD UHDLV Saldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016 Capital Social ................................... 4.088.240 4.088.240 Total ................................................. 4.088.240 4.088.240 q) Reserva Legal - As Reservas foram Constituidas no percentual de 20% sobre o capital social, seguindo os padrĂľes determinados pelo artigo 193 da Lei 6.404/76. Saldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016 Reserva Legal................................... 2.341.985 1.973.779 Total ................................................. 2.341.985 1.973.779 r) Reserva de Lucros - $ 5HVHUYD GH /XFUR UHIHUH VH D GHVWLQDomR GR OXFUR apurado no exercicio depois de constituido as reservas dispostas no estatuto. Saldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016 Reservas de Lucros .......................... 91.520.069 101.640.069 Total ................................................. 91.520.069 101.640.069 s) Reservas de Contigencias - As Reservas para Contigencias foram constituidas QR SHUFHQWXDO GH GR OXFUR DSXUDGR QR H[HUFLFLR H WHP SRU ÂżQDOLGDGH FRPSHQVDU em exercicio futuro perdas decorrente de processos judiciais. Saldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016 Reservas de Contigencias ................ 1.480.227 1.406.586 Total ................................................. 1.480.227 1.406.586 t) Ajuste de Exercicios Anteriores - Utilizou-se de ajuste de exercĂ­cios anteULRUHV SDUD PHOKRU FRQWDELOL]DomR H DGHTXDomR GRV VDOGRV GH UHVXOWDGRV SDVVDdos considerados perdas para a empresa. Saldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016 Ajuste de Exercicio Anteriores ........ (45.456) (45.456) Total ................................................. (45.456) (45.456) Belo Horizonte, 31 de Dezembro de 2017. Euler Miranda da Costa - Diretor - CPF NÂş 232.974.766-72 Maria Claudineia Rodrigues Contadora CRCMG 091.704 - CPF NÂş 968.205.606-30 Daniel Fernandes Fontes - Contador CRCMG 039.943 - CPF NÂş 270.109.616-20

de pesquisas apesar desse vazio de quase dois anos. Ele tem capacidade para quase 3 mil pessoas trabalhando lĂĄ, hoje tem por volta de 800 pessoas... Mas estamos bastante animados. EstĂŁo todos revendo os recursos de pesquisa e desenvolvimentoâ€?, disse Clark. Como alguns dos estĂ­mulos para o crescimento das atividades, o executivo apontou polĂ­ticas pĂşblicas voltadas para a tecnologia, assim como a iniciativa recente da agĂŞncia reguladora do setor de petrĂłleo (ANP) de rever as regras para o direcionamento de investimentos obrigatĂłrios de petroleiras em pesquisa e desenvolvimento, em busca de ampliar acesso a recursos e dar agilidade a projetos. “VocĂŞ junta a excelĂŞncia acadĂŞmica que o Rio de Janeiro tem... mais interesse dos clientes, mais as coisas que a gente faz, o prĂłprio interesse da Siemens, um dos objetivos internos ĂŠ voltar a ter aquela casa cheia nos prĂłximos 36 meses e ĂŠ justamente o ‚timing’ dos recursos voltaremâ€?, afirmou. Os centros de pesquisa ganharam novas oportunidades pela frente, conforme pontuou Clark, com soluçþes tecnolĂłgicas com foco em digitalização para a indĂşstria de petrĂłleo e o prĂłprio processo de transição energĂŠtica, em um ambiente em que o Brasil se prepara para se tornar “um dos maiores exportadores de energia do planetaâ€?. Segundo ele, “o petrĂłleo começa a conversar com o mundo da eletricidade, com geração, consumo, eficiĂŞncia energĂŠticaâ€?, trazendo inĂşmeras possibilidades para a Siemens, que prevĂŞ investimentos de 1 bilhĂŁo de euros no PaĂ­s, nos prĂłximos cinco anos, sendo grande parte em energia. O abundante gĂĄs natural do prĂŠ-sal, segundo o executivo, terĂĄ um importante papel na transição energĂŠtica brasileira, enquanto outros paĂ­ses europeus, por exemplo, ainda estĂŁo empenhados em soluçþes para substituir usinas a carvĂŁo. (Reuters)

Rio de Janeiro - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai destinar R$ 25 milhþes para projetos de segurança em edificaçþes históricas que guardem acervos memoriais brasileiros, como museus, arquivos e bibliotecas. Os interessados poderão inscrever propostas gratuitamente entre os dias 5 de outubro e 14 de novembro. Elas poderão envolver, por exemplo, sistemas para prevenção e combate a incêndio e pânico, modernização das instalaçþes elÊtricas e mecanismos de proteção contra descargas atmosfÊricas. O edital foi divulgado na sexta-feira, 28. O lançamento da chamada pública do BNDES o ocorre quase um mês após o incêndio de grandes proporçþes que consumiu o edifício do Museu Nacional, no Rio de Janeiro. Na ocasião, a maior parte do acervo histórico foi perdida. Os recursos serão repassados no âmbito da Lei Federal de Incentivo à Cultura, tambÊm conhecida como Lei Rouanet. Isso significa que os projetos contemplados deverão apresentar, na ocasião da assinatura do contrato, a comprovação de aprovação do projeto no Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), gerido pelo MinistÊrio da Cultura. Podem apresentar propostas as instituiçþes públicas sediadas em edificaçþes tombadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). AlÊm disso, o acervo tambÊm precisa estar tombado pelo Iphan ou então atender um dos outros dois requisitos: ser registrado pela Organização das Naçþes Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) por meio do Prêmio Memória do Mundo ou ser participante da listagem de acervos bibliogråficos raros no Catålogo do Patrimônio Bibliogråfico Nacional (CPBN). Recursos - Cada proponente contemplado poderå receber no måximo R$ 4 milhþes, sendo que o gasto com a etapa de elaboração de projeto executivo não poderå ser superior a R$ 1 milhão. Uma vez aprovada, a proposta terå inicialmente o prazo de 36 meses para execução, podendo haver prorrogação a critÊrio do BNDES. Os requisitos para participar do certame foram elaborados com base na Portaria 366 do Iphan, que foi editada no mês passado e traz diretrizes para projetos de prevenção e combate ao incêndio e pânico em bens edificados tombados. Uma comissão de mÊrito analisarå a abrangência e a representatividade do acervo, alÊm da urgência das intervençþes pleiteadas. A proposta tambÊm passarå pelo crivo de uma comissão tÊcnica, que avaliarå a sua exequibilidade e a capacidade de gestão do proponente. (ABr)


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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 2 DE OUTUBRO DE 2018

ECONOMIA DIVULGAĂ‡ĂƒO

FORNOS PROFISSIONAIS

PrĂĄtica ďŹ nancia R$ 12,8 mi junto ao BNDES para expandir Para 2018, empresa planeja um crescimento de 18,8% frente a 2017 ANA AMÉLIA HAMDAN

Tendo como carro-chefe a venda de fornos profissionais, a PrĂĄtica Klimaquip IndĂşstria e ComĂŠrcio, empresa com parque industrial em Pouso Alegre, no Sul de Minas, deve crescer aproximadamente 18,8% em 2018, no comparativo com 2017, chegando ao final do ano com faturamento de R$ 139 milhĂľes. Para suportar tal crescimento, a PrĂĄtica obteve junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento EconĂ´mico e Social (BNDES) financiamento no valor de R$ 12,8 milhĂľes. O montante foi liberado em meados de agosto e vem sendo utilizado em capital de giro, reforçando financiamentos a clientes e estoques, entre outras açþes. As informaçþes sĂŁo do presidente da empresa, AndrĂŠ Rezende, que atribui o crescimento, mesmo em perĂ­odo de cenĂĄrio adverso no PaĂ­s, Ă ampliação do portfĂłlio e Ă redução dos custos para os clientes. “Essas foram respostas ao ambiente de desafios. NĂłs crescemos a despeito dessa situação nebulosa de incertezaâ€?, reforçou. LĂ­der no segmento de equipamentos para o preparo de alimentos no Brasil, a PrĂĄtica projeta crescer cerca de 20% em 2019. A empresa tem como um dos principais pilares para os prĂłximos anos a ampliação das exportaçþes. Atualmente, as operaçþes internacionais respondem por 6% da receita, sendo que o desejado ĂŠ que esse nĂşmero passe para 30% no prazo de cinco anos. Segundo Rezende, açþes para tal jĂĄ vĂŞm sendo realizadas. Exemplo ĂŠ que a PrĂĄtica jĂĄ conta com unidade comercial em Dallas, nos Estados Unidos, e mira tambĂŠm o mercado da AmĂŠrica Latina. Uma das caracterĂ­sticas do setor ĂŠ a forte concorrĂŞncia de produtos estrangeiros. E, segundo Rezende, tal fator vem contribuindo para gerar inovação nos produtos. A empresa, de mĂŠdio porte, atende ao setor de serviço de alimentação, como restaurantes, panificadores, centrais de produção de alimentos em supermercados, entre outros. SĂŁo atendidas desde pequenas atĂŠ grandes empresas, em todos os estados do PaĂ­s, atravĂŠs de representantes e revendedores. “Atendemos desde o pequeno bistrĂ´ gastronĂ´mico atĂŠ a grande estrutura de produção dos hipermercadosâ€?, diz. Para Rezende, outro fator que contribui para o crescimento da empresa ĂŠ que os clientes tambĂŠm vĂŞm buscando manter a competitividade e, mesmo em um ambiente desafiador, continuam investindo. â€œĂ‰ claro que os investimentos agora demandam um cuidado maiorâ€?, pondera. Presença no PaĂ­s - O parque industrial da PrĂĄtica estĂĄ em Pouso Alegre e tem ĂĄrea total de 70 mil metros quadrados, sendo

20 mil metros quadrados de årea construída. A empresa conta com unidades comerciais em diversas cidades, como Belo Horizonte e São Paulo. Somente em Pouso Alegre e em São Paulo são gerados cerca de 380 empregos diretos. Fundada em 1991, a Pråtica tem entre seus principais produtos fornos combinados – aparelhos

de alta tecnologia com capacidade de preparo do alimento por meio de vapor, micro-ondas e convecção –, ultracongeladores e equipamentos de panificação. Segundo Rezende, ĂŠ oferecido um portfĂłlio variado capaz de “abraçarâ€? o cliente. A empresa ĂŠ detentora das marcas Technicook, Technipan e Klimaquip.

A.R.G. S/A CNPJ 20.520.862/0001-52 BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 - (Em Reais) Controladora Consolidado Nota 2017 2016 2017

ATIVO CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa ............. Clientes e serviços executados a faturar ............................................... Estoques ............................................... Impostos a recuperar............................ Dividendos a receber e outros ............

NĂƒO CIRCULANTE RealizĂĄvel a longo prazo DepĂłsitos judiciais .............................. TĂ­tulos a receber .................................. Transaçþes com partes relacionadas .... Investimentos - GuinĂŠ........................ Outros investimentos ......................... Imobilizado ........................................

3

3.443.892

4 5

960.748 4.230.800 35.529 6.987.961 15.658.930

6

8.184.528

33.100.307

2016

21.742.947

3.178.877 1.672.051.360 1.702.133.077 4.348.275 55.361.945 51.018.430 6.973.638 697.463 3.197.084 1.237.201 16.409.143 1.770.684.334 1.776.131.655

3.279.770 5.231.793 3.279.770 5.231.793 111.724.834 111.724.834 111.724.834 111.724.834 957.185.772 891.057.924 1.067.946.631 883.199.982 5.828.335 7.060.263 17.166.717 7.060.263 17.166.717 121.084.606 123.906.554 122.412.421 126.833.184 1.200.335.245 1.154.916.157 1.312.423.919 1.144.156.510 TOTAL DO ATIVO.............................. 1.215.994.175 1.171.325.300 3.083.108.253 2.920.288.165 Controladora Consolidado PASSIVO E PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO Nota 2017 2016 2017 2016 CIRCULANTE Fornecedores........................................ 11 7.520.712 1.832.049 15.301.668 21.226.737 (PSUpVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV ........... 12 4.955.143 9.500.864 641.827.357 559.706.439 Obrigaçþes sociais e trabalhistas ......... 13 206.874 2.214.677 686.951 3.779.372 Obrigaçþes tributĂĄrias ......................... 15 4.483.962 7.962.130 10.430.788 22.181.215 Adiantamento de clientes e outros ....... 16 1.568.266 28.340 140.342.911 141.184.135 18.734.955 21.538.060 808.589.673 748.077.898 NĂƒO CIRCULANTE Fornecedores........................................ 11 - 535.302.896 544.775.894 (PSUpVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV ............ 12 3.319.171 2.671.724 16.543.171 14.129.724 Transaçþes com partes relacionadas ... 8 900.715.117 756.762.784 1.531.480.181 1.217.801.680 Prov. para riscos trabalhistas e outros. 14 125.631.378 17.960.683 Obrigaçþes tributĂĄrias .......................... 15 20.897.654 23.049.002 20.897.654 23.049.002 Adiantamento de clientes e outros ....... 16 13.880.625 512.637 19.518.721 5.662.874 1.064.443.946 782.996.147 2.141.703.306 1.805.419.174 PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO................... 17 Capital social ...................................... 707.099.586 707.099.586 707.099.586 707.099.586 Ajuste de avaliação patrimonial .......... 17.750.765 22.122.582 17.750.765 22.122.582 PrejuĂ­zo acumulado ............................. (592.035.077) (362.431.075) (592.035.077) (362.431.075) Total do PatrimĂ´nio LĂ­quido ............ 132.815.274 366.791.093 132.815.274 366.791.093 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMONIO LĂ?QUIDO ................ 1.215.994.175 1.171.325.300 3.083.108.253 2.920.288.165 As notas explicativas sĂŁo parte integrante das demonstraçþes contĂĄbeis 7 7 8 9 9 10

Segundo informaçþes do BNDES, no primeiro semestre de 2018, os financiamentos da instituição para as micro, pequenas e mÊdias empresas do País totalizaram R$ 13,5 bilhþes e foram responsåveis por pouco mais de 48% de todas as liberaçþes do banco. No período, o desembolso para MPMEs de Minas foi de R$ 1,6 bilhão. Banco liberou recursos à empresa em meados de agosto

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO PARA OS EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016 - (Em Reais) Capital social Ajuste de avaliação patrimonial de controlada PrejuĂ­zos acumulados Total do patrimĂ´nio LĂ­quido CONTROLADORA E CONSOLIDADO Saldos em 31 de Dezembro de 2015 .......................................... 707.099.586 26.260.050 (447.872.697) 285.486.939 Realização ajuste avaliação patrimonial ....................................... (4.137.468) 4.137.468 Lucro do exercĂ­cio ........................................................................ 81.304.154 81.304.154 Saldos em 31 de Dezembro de 2016 .......................................... 707.099.586 22.122.582 (362.431.075) 366.791.093 Realização ajuste avaliação patrimonial ....................................... (4.371.817) 4.371.817 PrejuĂ­zo do exercĂ­cio..................................................................... (233.975.819) (233.975.819) Saldos em 31 de Dezembro de 2017 ......................................... 707.099.586 17.750.765 (592.035.077) 132.815.274

As notas explicatibas sĂŁo parte integrante das demonstraçþes contĂĄbeis DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO PARA OS EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016 - (Em Reais) Controladora Consolidado Nota 2017 2016 2017 2016 Receita Operacional LĂ­quida .............. 18 32.862.039 49.556.990 (11.844) 408.714.846 Custo dos serviços prestados ................. (48.001.542) (57.504.136) (35.613.739) (290.977.302) Lucro/PrejuĂ­zo Bruto ........................... (15.139.503) (7.947.146) (35.625.583) 117.737.544 (Despesas) Receitas Operacionais Despesas gerais e administrativas........ (821.203) (53.397.276) (7.726.720) (111.765.568) Resultado de equivalĂŞncia patrimonial 5.828.335 Resultado de consĂłrcios ...................... (5.148) (4.183.924) (5.148) (4.183.924) Despesas tributĂĄrias ............................. (292.908) (919.655) (1.057.127) (4.310.905) ProvisĂŁo para PL a descoberto de controlada e outros............................... 9 (117.693.594) 1.672.248 (9.160.452) 29.516.134 (118.812.853) (51.000.272) (17.949.447) (90.744.263) Resultado antes do Resultado Financeiro ............................................. (133.952.356) (58.947.419) (53.575.030) 26.993.281 5HFHLWDV ÂżQDQFHLUDV ............................. 13.948.794 150.461.669 13.948.794 150.461.669 'HVSHVDV ÂżQDQFHLUDV ............................ (110.693.952) (3.374.035) (183.935.291) (74.455.642) (96.745.158) 147.087.634 (169.986.497) 76.006.027 Lucro(PrejuĂ­zo) antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social......... (230.697.513) 88.140.216 (223.561.526) 102.999.308 IR e CSSL sobre o lucro ...................... 19 (3.278.306) (6.836.062) (10.414.293) (21.695.154) Lucro(PrejuĂ­zo) LĂ­quido do ExercĂ­cio (233.975.819) 81.304.154 (233.975.819) 81.304.154 Quantidade de cotas ............................. 69.986.871 69.986.871 ( PrejuĂ­zo) Lucro por cota.................... (3,34) 1,17 As notas explicativas sĂŁo parte integrante das demonstraçþes contĂĄbeis DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO ABRANGENTE PARA OS EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016 (Em Reais) Controladora Consolidado Nota 2017 2016 2017 2016 LUCRO (PREJUĂ?ZO) LĂ?QUIDO DO EXERCĂ?CIO ............................. (233.975.819) 81.304.154 (233.975.819) 81.304.154 Outros resultados abrangente ............. (4.371.817) (4.137.468) (4.371.817) (4.137.468) Resultado abrangente ...................... (238.347.636) 81.304.154 (238.347.636) 81.304.154 As notas explicativas sĂŁo parte integrante das demonstraçþes contĂĄbeis

NOTAS EXPLICATIVAS Ă€S DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016 - (Em Reais) 1- CONTEXTO OPERACIONAL - A ARG S.A ĂŠ uma sociedade anĂ´nima de capital fechado, com sede em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais com atuação no Brasil e no exterior (paĂ­ses da AmĂŠrica do Sul e Ă frica). A ARG S.A. tem como principais objetivos a exploração das seguintes atividades: indĂşstria da construção FLYLO QDV HVSHFLDOLGDGHV GH HGLÂżFDo}HV WHUUDSOHQDJHP SDYLPHQWDomR REUDV GH DUWH FRUUHQWHV H HVSHFLDLV drenagem, obra complementares por empreitada, subempreitada e administração, serviços de engenharia consultiva, compreendendo elaboração de estudos e projetos, assistĂŞncia e consultoria, supervisĂŁo e controle de REUDV VRQGDJHQV H OHYDQWDPHQWR WRSRJUiÂżFRV VHUYLoRV WpFQLFRV DX[LOLDUHV GH HQJHQKDULD H FRUUHODWRV LQFRUporação, lançamentos imobiliĂĄrios e comercialização de imĂłveis, locação de mĂŁo de obra, locação e manutenção de mĂĄquinas para construção civil, extração e comĂŠrcio de areia para uso em construção civil, extração de pedra bruta destinada ĂĄ produção de brita para aplicação em obras a seu cargo, administração e exploração de terminais de passageiros aeroportuĂĄrios, rodoviĂĄrios e ferroviĂĄrios, exportação de bens e serviços e construção de usinas hidrelĂŠtricas, termoelĂŠtricas e correlatas, construção de linhas de transmissĂŁo de energia elĂŠtrica em alta e baixa tensĂŁo, subestaçþes, redes de distribuição e iluminação pĂşblica. 2- BASE DE PREPARAĂ‡ĂƒO E APRESENTAĂ‡ĂƒO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 2.1 $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV foram elaboradas e estĂŁo apresentadas em conformidade com as normas brasileiras de contabilidade e com a Lei das Sociedades por açþes, os pronunciamentos, as orientaçþes e as interpretaçþes emitidas pelo ComitĂŞ GH 3URQXQFLDPHQWRV &RQWiEHLV Âą &3& DSOLFiYHLV DWp GH GH]HPEUR GH $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV da companhia compreendem: • $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV IRUDP HODERUDGDV H DSUHVHQWDGDV GH DFRUGR FRP DV SUiWLFDV FRQWiEHLV DGRWDGDV QR %UDVLO LGHQWLÂżFDGDV FRPR &RQWURODGRUD H • As demonstraçþes ÂżQDQFHLUDV FRQVROLGDGDV HODERUDGDV H DSUHVHQWDGDV GH DFRUGR FRP DV 1RUPDV ,QWHUQDFLRQDLV GH 5HODWyULR Financeiro (IFRS), aprovadas pelo ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis (CPC), e de acordo com as prĂĄticas FRQWiEHLV DGRWDGDV QR %UDVLO LGHQWLÂżFDGDV FRPR &RQVROLGDGR %DVHV GH &RQVROLGDomR H ,QYHVWLPHQWR HP &RQWURODGD $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV DEUDQJHP DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GD FRPSDQKLD H GD 6XFXUVDO *XLQp (TXDWRULDO FXMDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV IRUDP HODERUDGDV SDUD R PHVPR SHUtRGR GH GLYXOJDomR TXH R GD FRQWURODGRUD H UHFRQKHFLGDV QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV GD FRPSDQKLD SHOR PpWRGR GD equivalĂŞncia patrimonial. SĂŁo as seguintes as principais prĂĄticas contĂĄbeis adotadas pela companhia: a) Apuração do resultado - O resultado ĂŠ apurado de acordo com o regime contĂĄbil de competĂŞncia dos exercĂ­cios. b) Caixa e Equivalentes de Caixa - Contempla, substancialmente, ativos prontamente conversĂ­veis em um PRQWDQWH FRQKHFLGR GH FDL[D RV TXDLV HVWmR VXMHLWRV D LQVLJQLÂżFDQWH ULVFR GH PXGDQoD GH VHX YDORU GH PHUFDdo. Os ativos que compĂľem a rubrica estĂŁo mencionados na nota 4. c) Clientes - SĂŁo demonstrados ao valor de realização, incluindo, quando aplicĂĄvel, as variaçþes monetĂĄrias auferidas atĂŠ a data das demonstraçþes ÂżQDQFHLUDV DMXVWDGRV TXDQGR DSOLFiYHO SRU SURYLVmR SDUD SHUGD 1mR IRL HIHWXDGR QHQKXP DMXVWH D YDORU presente, devido ao montante das contas a receber apresentar somente vencimentos de curto prazo. O resultado ĂŠ apurado pelo regime de competĂŞncia. d) Estoques - As matĂŠrias-primas e materiais de consumo estĂŁo avaliados pelo preço mĂŠdio de aquisição, inferior ao de reposição. Os produtos acabados sĂŁo contabilizados e demonstrados ao custo mĂŠdio de produção, inferiores aos valores de realização. e) Ativos circulante e realizĂĄvel a longo prazo - SĂŁo apresentados pelo valor de realização, incluindo, quando aplicĂĄvel, os rendimentos e as variaçþes monetĂĄrias auferidas atĂŠ a data do balanço. f) Investimento em controlada - O investimento HP FRQWURODGD p DYDOLDGR SHOR PpWRGR GH HTXLYDOrQFLD SDWULPRQLDO H D GDWD EDVH GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLras da controlada utilizadas para referido cĂĄlculo ĂŠ coincidente com a data do balanço da controladora. Com base neste mĂŠtodo, o investimento ĂŠ contabilizado ao custo e atualizado conforme as mudanças ocorridas no patrimĂ´nio da controlada. As variaçþes decorrentes do resultado do exercĂ­cio de cada controlada e tambĂŠm os efeitos das variaçþes imputadas diretamente ao patrimĂ´nio lĂ­quido de cada uma delas sĂŁo reconhecidos na controladora, respectivamente em resultado do exercĂ­cio e diretamente em seu patrimĂ´nio lĂ­quido. g) Imobilizado/IntangĂ­vel - É registrado pelo custo de aquisição/formação, deduzido pela depreciação/amortização calculadas pelo mĂŠtodo linear. Os valores contĂĄbeis dos ativos imobilizados sĂŁo ajustados para seu valor recuperĂĄvel sempre que os eventos ou circunstâncias indicarem que seu valor contĂĄbil nĂŁo pode ser recuperĂĄvel. h) Passivo circulante e nĂŁo circulante - SĂŁo demonstrados pelos valores conhecidos ou calculĂĄveis, acrescidos, quando aplicĂĄvel, dos correspondentes encargos e variaçþes monetĂĄrias incorridos no balanço. i) Moeda funcional e moeda de apresentação. $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV estĂŁo apresentadas na moeda do ambiente econĂ´mico no qual a sociedade atua (moeda funcional). Os ativos em moeda estrangeira sĂŁo inicialmente registrados Ă taxa de cambio da moeda funcional em vigor na data da transação. As variaçþes cambiais sĂŁo registradas na demonstração de resultados. 3- CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Caixa e Bancos................................................. 1.767.466 1.119.337 31.423.881 1.119.337 Aplicaçþes Financeiras .................................... 1.676.426 7.065.191 1.676.426 20.623.610 Total de caixa e equivalentes ......................... 3.443.892 8.184.528 33.100.307 21.742.947 &RQWHPSOD VXEVWDQFLDOPHQWH DSOLFDo}HV HP WtWXORV GH UHQGD Âż[D UHSUHVHQWDGDV SRU &'%ÂśV H 2SHUDo}HV FRPSURmissadas, acrescidos dos rendimentos prĂł-rata atĂŠ a data do balanço, conversĂ­veis em montante conhecido de cai[D HVWDQGR VXMHLWDV D XP LQVLJQLÂżFDQWH ULVFR GH PXGDQoD GH YDORU - CLIENTES E SERVIÇOS A FATURAR 4.1 - Clientes faturados a receber -EstĂŁo apresentados a valores de realização vigentes na data das demonsWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Clientes Privados mercado interno e externo... 247.676.662 249.204.590 247.676.62 249.204.590 Clientes PĂşblicos.............................................. 258.711 258.711 Partes relacionadas ........................................... 954.202 1.385.691 954.202 1.385.691 ( - ) Perda estimada em crĂŠdito liq. duvidosa... (247.670.116) (247.670.115) (247.670.116) (247.670.115) Subtotal de Clientes ....................................... 960.748 3.178.877 960.748 99.024.570 A perda estimada em crĂŠditos de liquidação duvidosa tem como base os atrasos nos pagamentos das parcelas pactuadas entre a ARG LTDA e as empresas do Grupo X: MMX Sudoeste Mineração S/A e OSX Construção Naval S/A. Os saldos a receber da controladora, para os quais nĂŁo foram constituĂ­das perdas estimadas para o seu recebimento, sĂŁo substancialmente representados por valores a receber de partes relacionadas decorrentes de operaçþes normais de mercado, com previsĂŁo de recebimento no exercĂ­cio subsequente. 4.2 - Serviços realizados a faturar- Consolidado Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Serviços realizados a faturar (i) ................. - 1.671.090.612 1.603.108.507 Subtotal de serviços a realizar ..................... - 1.671.090.612 1.603.108.507 Total clientes e serviços executados a faturar ......................................................... 960.748 3.178.877 1.672.051.360 1.702.133.077 2017 2016 R$ Euros R$ Euros (i) SERVIÇOS REALIZADOS A FATURAR Governo de GuinĂŠ Equatorial Obra 5 – Intersecciones 3, 4 e 5 .......................... 35.723.614 9.004.742 48.741.880 14.179.868 Obra 6 – CircuvaliaciĂłn Ciudad Adm Oyala .... 93.980.709 23.689.430 99.056.336 28.817.226 Obra 7 – Intersecciones 1 e 2 ............................. 30.973.254 7.807.333 12.382.022 3.602.147 Obra 8 – Infraestrutura Vial Ciudad Adm Oyala 164.851.216 41.553.543 125.622.160 36.545.691 Obra 9 – Intersecion Sur ..................................... 45.522.701 11.474.768 77.227.237 22.466.759 Obra 10 – Manzanas ........................................... 263.166.439 66.335.561 606.575.571 176.463.481 Obra 11 – Acurenan CDO Minang...................... 858.103.446 216.299.517 633.503.301 184.297.231 Obra 12 – Distritos Urbanos ............................... 99.774.054 25.149.739 Academia Militar ................................................ 78.995.179 19.912.073 Subtotal de serviços a realizados a faturar ..... 1.671.090.612 421.226.706 1.603.108.507 466.372.403 EstĂŁo demonstrados pelos valores das avaliaçþes de serviços e obras acima descritas, executadas para o Estado da GuinĂŠ Equatorial. A administração vem estabelecendo negociaçþes com o Governo daquele PaĂ­s, visando a realização dos valores a receber, substancialmente vencidos e nĂŁo pagos, tendo sido informado que o MinistĂŠrio da Hacienda y presupuesto do PaĂ­s, irĂĄ propor quitar referida dĂ­vida mediante BĂ´nus a serem emitido pelo Estado. 'HYLGR DR HVWiJLR TXH VH HQFRQWUDP DV QHJRFLDo}HV QmR p SRVVtYHO HVWLPDU R GHVIHFKR ÂżQDO GHVVDV QHJRFLDo}HV A administração da companhia, com base nas negociaçþes que vem implementando, entende que a totalidade desses crĂŠditos serĂĄ realizado a curto prazo, sendo desnecessĂĄria qualquer provisĂŁo para eventuais perdas em sua realização. 5- ESTOQUES - Os estoques estĂŁo representados por materiais para consumo nas obras e estĂŁo registrados pelo custo mĂŠdio de aquisição nĂŁo excedendo ao seu valor de mercado, reduzido, quando aplicĂĄvel por provisĂŁo para estoques obsoletos ou de baixa movimentação. 6- DIVIDENDOS A RECEBER E OUTROS Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Dividendos a receber Controlada GuinĂŠ .......... 6.726.645 Adiantamento a fornecedores e fĂŠrias (i) ........ 261.316 697.463 3.197.084 1.237.201 697.463 3.197.084 1.237.201 Total de Clientes ............................................. 6.987.961 (i) EstĂŁo demonstrados pelo valor de realização na data dos balanços e representam os valores que a empresa, por força de contrato, adiantou a fornecedores de insumos necessĂĄrios a realização de suas atividades. A administração da companhia, com base nas negociaçþes que vem implementando, entende que a totalidade desses crĂŠditos serĂĄ realizado a curto prazo, sendo desnecessĂĄria qualquer provisĂŁo para eventuais perdas em sua realização. 7 - DEPOSITOS JUDICIAIS E OUTROS CREDITOS Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 7.1- Ativo DepĂłsitos judiciais ........................................... 3.279.770 5.231.793 3.279.770 5.231.793 TĂ­tulos a receber em litĂ­gio - DER ................... 111.724.834 111.724.834 111.724.834 111.724.834 Total ................................................................ 115.004.604 116.956.627 115.004.604 116.956.627 O registro dos tĂ­tulos a receber em litĂ­gio foi realizado tendo por base na opiniĂŁo e parecer dos assessores jurĂ­dicos responsĂĄveis, que entendem pelo ĂŞxito da ação movida contra o DER/MG relativa Ă discussĂŁo pela implantação e pavimentação da segunda pista da BR-381. Tal processo encontra-se no Supremo Tribunal de Justiça e, nas instâncias anteriores as decisĂľes foram favorĂĄveis Ă ARG S.A. A empresa aguarda parecer favorĂĄvel da corte para obter-se o trânsito em julgado e conseqĂźente pagamento por parte do ĂłrgĂŁo pĂşblico.

7-2- Passivo - ProvisĂŁo para riscos relacionada aos depĂłsitos judiciais existentes Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 ProvisĂľes para riscos trabalhistas..................... 17.960.682 - 17.960.682 17.960.682 - 17.960.682 8- PARTES RELACIONADAS Controladora Consolidado ATIVO 2017 2016 2017 2016 EmprĂŠstimos a empresas ligadas e c/c ARG Multipla Corretora e Adm Seguros.............. 20.000 20.000 Multipla Engenharia Trading Co .......................... 820.000 820.000 Fortaleza Sta Terezinha Agricultura e PecuĂĄria .... 37.031.665 4.834.359 37.031.665 4.834.359 ConsĂłrcio Masa - A.R.G. ...................................... 23.987.084 11.126.363 23.987.084 11.126.363 ARG Construtora Ltda .......................................... 871.026.860 853.131.860 871.026.860 869.092.582 ARG LTDA ........................................................... - 12.885.557 - 12.885.557 ConsĂłrcio Porto Sudeste - c/c com Porto Açu ...... 8.195.122 7.857.942 Consorcio Porto Sudeste - c/c com ARG S.A. ...... 12.656.547 12.656.547 G3 Ă“leo e GĂĄs ....................................................... 2.135.843 1.221.843 2.135.843 1.221.843 Outros.................................................................... (625) 955.873.121 891.057.924 947.677.374 883.199.982 EmprĂŠstimos a sĂłcios controladores EmprĂŠstimos a sĂłcios pessoas fĂ­sicas ................... 1.312.651 1.312.651 1.312.651 1.312.651 TOTAL CONTROLADORA 957.185.772 891.057.924 948.990.025 883.199.982 EmprĂŠstimo a empresa controlada - GuinĂŠ G3 Ă“leo e GĂĄs ....................................................... 98.078.546 Alliance Re Holding ............................................. 6.354.221 EmprĂŠstimos aos sĂłcios pessoa fĂ­sica .................. 14.523.839 TOTAL CONTROLADA 118.956.606 CONSOLIDADO ................................................ 1.067.946.631 883.199.982 PASSIVO EmprĂŠstimos a empresas ligadas e c/c ARG Multipla Corretora e Adm ........................... 895.000 895.000 ARG Sucursal GuinĂŠ............................................. 737.892.399 595.282.246 Fortaleza Santa Terezinha Emp e Part. ................. 165.000 230.305 165.000 230.305 ConsĂłrcio ARG-Civil Port - Porto Sudoeste ........ 15.848.740 10.151.285 15.848.740 10.151.285 Multipla Engenharia Trading Company................ 120.344.614 120.129.137 120.344.614 120.129.137 Civil Port - Porto Sudeste L 109 ........................... 10.324.456 16.106.946 10.324.456 16.106.946 Farrugia Com. Internacional e Serviços................ 3.326.682 3.326.683 3.326.682 3.326.683 ConsĂłrcio Porto Açu - c/c com Porto Sudeste ...... 8.195.747 7.857.942 Cons. Porto Sudeste - c/c com Civil Port L 109 ... 3.722.479 3.678.240 3.722.479 3.678.240 TOTAL CONTROLADORA 900.715.117 756.762.784 171.000.000 153.622.596 EmprĂŠstimo a empresa controlada - GuinĂŠ ELO Aliança.......................................................... 874.594.290 642.947.876 ARG Ltda Brasil ................................................... 87.635 ARG BolĂ­via ........................................................ 486.154.782 421.231.208 TOTAL CONTROLADA ................................... 1.360.836.707 1.064.179.084 CONSOLIDADO ................................................ 1.531.480.181 1.217.801.680 Os saldos dos emprĂŠstimos concedidos/recebidos a empresas ligadas estĂŁo representados por emprĂŠstimos celebrados na forma de mĂştuo que nĂŁo prevĂŞem remuneração. O aumento do saldo do emprĂŠstimo com Sucursal GuinĂŠ trata-se de atualização de juros e variação cambial. 9- INVESTIMENTOS - O investimento em controlada ĂŠ representado pela participação de 100% do resultado da Sucursal GuinĂŠ Ecuatorial. Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Em controlada ARG Ltda - GuinĂŠ Ecuatorial ...................................... - 5.828.335 - 5.828.335 Outros investimentos SCP Parque Andradas ................................................. 6.811.239 6.811.239 6.811.239 6.811.239 EdifĂ­cio Quatro Ventos ................................................. - 10.206.455 10.206.455 10.206.455 ,QFHQWLYRV ÂżVFDLV ......................................................... 149.024 149.023 149.024 149.023 7.060.263 17.166.717 7.060.263 17.166.717 Total ............................................................................ 7.060.263 22.995.052 7.060.263 17.166.717 Saldo em Resultado Dividendos Saldo em Descrição 31/12/2016 equivalĂŞncia Ajustes provisionados 31/12/2017 Sucursal GuinĂŠ Ecuatorial....... 5.828.335 (5.828.335) PatrimĂ´nio LĂ­quido Saldo em PrejuĂ­zo Dividendos Saldo em controlada 31/12/2016 do exercĂ­cio Ajustes provisionados 31/12/2017 Sucursal GuinĂŠ Ecuatorial....... 5.828.335 (107.670.694) (5.828.335) (107.670.694) Na forma do CPC 18, a Sociedade efetuou provisĂŁo para fazer face as perdas adicionais representadas pelo patrimĂ´nio negativo de sua controlada. O passivo totaliza R$ 107.670 mil. 10- IMOBILIZADO 2016 Adiçþes Baixas 2017 Controladora Acervo tĂŠcnico e instalaçþes ................. 63.685.457 63.685.457 Fazendas............................................... 9.261.216 9.261.216 Terrenos................................................ 1.858.720 1.858.720 Computadores e perifĂŠricos ................. 490.835 490.835 MĂłveis e utensĂ­lios .............................. 1.048.074 1.048.074 MĂĄquinas e equipamentos .................... 145.073.837 - (5.261.334) 139.812.503 VeĂ­culos ................................................ 100.698.108 - (11.824.321) 88.873.787 Aeronaves ............................................ 18.416.835 18.416.835 Imobilizado em andamento .................. 21.732.868 1.492.554 23.225.422 ImĂłveis no exterior .............................. 4.013.906 14 4.013.920 Bens de terceiros .................................. 12 (12) Subtotal ................................................ 366.279.868 11.599.022 (17.085.667) 350.686.769 Deprec. Acumulada ............................... (242.373.314) (9.802.292) 12.466.989 (239.708.617) Total controladora............................... 123.906.554 1.796.744 (4.618.678) 121.084.606 Controlada-GuinĂŠ MĂĄquinas e equipamentos ................... 10.381.771 2.153.840 12.535.611 (313.438) 313.438 Atualização variação câmbio ............... Subtotal ............................................... 10.068.333 2.153.840 313.438 12.535.611 ( 7.141.703) (4.066.093) (11.207.796) Deprec. Acumulada .............................. Total controlada .................................. 2.926.630 1.912.253 313.438 1.327.815 Consolidado ......................................... 126.833.184 10.221.977 29.239.218 122.412.421 11- FORNECEDORES Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Fornecedores - Nacionais Fornecedores CP ................................... 7.520.712 1.832.049 15.301.668 21.226.737 7.520.712 1.832.049 15.301.668 21.226.737 Fornecedores no exterior Fornecedores LP - Parte relacionada..... 535.302.896 544.775.894 535.302.896 544.775.894 Total ..................................................... 7.520.712 1.832.049 550.733.321 566.002.631 Referem-se a fornecedores nacionais e internacionais de mercadorias e serviços. 12- EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS Controladora Consolidado Encargos TĂŠrmino 2017 2016 2017 2016 Em moeda nacional Financiamento imobilizado 5,84%a.a. 15.08.2018 397.523 3.446.659 397.523 3.446.659 397.523 3.446.659 397.523 3.446.659 Capital giro 2,11% a.m. 01.03.2020 5.702.287 10.375.599 5.702.287 0.375.599 5.702.287 10.375.599 5.702.287 10.375.599 Em moeda estrangeira Financiamento imobiliĂĄrio Jrs + variação 3.181.609 2.476.336 16.405.608 2.476.336 Capital giro-GuinĂŠ Jrs + variação - 636.872.215 561.663.575 3.181.609 2.476.336 653.277.823 64.139.911 TOTAL 9.281.419 15.599.005 659.377.633 77.262.580 Encargos a amortizar (1.007.105) (4.126.006) (1.007.105) (4.126.006) TOTAL CP+LP CONSOLIDADO 8.274.314 12.172.588 658.370.528 73.836.163 4.955.143 9.500.864 641.827.357 .706.439 CP LP 3.319.171 2.671.724 16.543.170 14.129.724 8.274.314 12.172.588 658.370.527 573.836.163

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO PARA OS EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016 (Em Reais) Controladora Consolidado 31.12.2017 31.12.2016 31.12.2017 31.12.2016 Fluxo de caixa das atividades operacionais (PrejuĂ­zo) Lucro lĂ­quido do exercĂ­cio........... (233.975.819) 81.304.154 (233.975.819) 81.304.154 Ajustes para conciliar o resultado Ă s disponibilidades geradas pelas atividades operacionais: Depreciação e Amortização ............................ 9.802.292 10.847.047 13.868.385 11.885.225 Equivalencia patrimonial ................................ - (5.828.334) Custo na baixa de ativos permanentes ............. 4.618.678 3.055.065 4.305.240 6.419.574 3URYLV}HV SDUD ULVFRV ÂżVFDLV H WUDEDOKLVWDV ..... 125.631.378 17.960.683 Resultado ajustado ........................................ (93.923.471) 89.377.932 (197.841.511) 99.608.953 Variação nos ativos e passivos Clientes ............................................................ 2.218.129 2.099.867 30.081.717 340.601.490 Estoques ........................................................... 117.475 288.033 (4.343.515) 30.857.433 Impostos a recuperar........................................ (35.530) (6.973.638) Serviços realizados a faturar ............................ DepĂłsitos judiciais........................................... 1.952.023 (851.934) 1.952.023 (851.934) Transaçþes com partes relacionadas ................ 77.824.486 (101.959.671) 128.931.852 17.627.610 Adiantamentos a fornecedores e outros ........... (6.290.498) 528.682 (1.959.883) 7.715.697 Fornecedores.................................................... 5.688.662 (296.217) (15.398.068) (107.987.467) Obrigaçþes sociais e trabalhistas ..................... (2.007.803) 8.654 (3.092.421) (1.369.632) Obrigaçþes tributĂĄrias ...................................... (3.478.168) (6.660.522) (11.750.427) 6.982.845 Obrigaçþes tributĂĄrias - REFIS........................ (2.151.348) (4.512.785) (2.151.348) (4.512.785) Adiantamentos de clientes e outros ................. 14.907.915 (1.174.949) 13.014.623 (93.327.385) Disponibilidades lĂ­quidas geradas (consumidas) pelas atividades operacionais .. (5.178.129) (23.152.910) (69.530.596) 295.344.824 Fluxo de caixa das atividades de investimentos Variação investimentos .................................... 15.934.789 17.446.381 10.106.454 (6.428.974) Adição ao ativo imobilizado ............................ (11.599.022) (4.044.131) (13.752.862) (4.044.131) Disponibilidades lĂ­quidas geradas (consumidas) pelas atividades de investimentos .................................................... 4.335.767 13.402.250 (3.646.408) (10.473.105) Fluxo de caixa das atividades de ÂżQDQFLDPHQWRV 9DULDomR QRV HPSUpVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV ... (3.898.274) (1.592.569) 84.534.365 (294.058.046) Disponibilidades lĂ­quidas (consumidas) SHODV DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWRV ................. (3.898.274) (1.592.569) 84.534.365 (294.058.046) Aumento (Diminuição) do caixa e equivalentes de caixa........................................ (4.740.636) (11.343.229) 11.357.360 (9.186.327) Demonstração da variação do caixa e equivalente de caixa No inĂ­cio do perĂ­odo ........................................ 8.184.528 19.527.757 21.742.947 30.929.274 1R ÂżP GR SHUtRGR ............................................ 3.443.892 8.184.528 33.100.307 21.742.947 Aumento (Diminuição) do caixa e equivalentes de caixa........................................ (4.740.636) (11.343.229) 11.357.360 (9.186.327) As notas explicativas sĂŁo parte integrante das demonstraçþes contĂĄbeis 13- OBRIGAÇÕES SOCIAIS E TRABALHISTAS Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 SalĂĄrios a pagar .......................................... 30.886 - 30.186 ProvisĂľes fĂŠrias, 13Âş e encargos ................. 175.988 1.924.120 175.988 1.924.120 Outros......................................................... 300.557 300.557 Controladora ............................................ 206.874 2.214.677 206.874 2.214.677 Obrigaçþes governamentais ....................... - 480.077 1.564.695 Controlada-GuinĂŠ .................................... - 480.077 1.564.695 Consolidado .............................................. 206.874 2.214.677 686.951 3.779.372 14- PROVISĂƒO PARA RISCOS TRABALHISTAS E OUTROS Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 ProvisĂŁo para riscos trabalhistas (i) ........... 17.960.683 17.960.683 ProvisĂŁo passivo a descoberto Sucursal (ii) 107.670.695 Total de Clientes ....................................... 125.631.378 17.960.683 (I) Os critĂŠrios de reconhecimento e base de mensuração para determinação da provisĂŁo para contingĂŞncias passivas oriundas do curso normal das atividades da Companhia, leva em conta o estudo detalhado das açþes MXGLFLDLV H GRV SURFHVVRV DGPLQLVWUDWLYRV H VmR EDVHDGRV WDPEpP QD RSLQLmR SURÂżVVLRQDO GRV DGYRJDGRV patrocinadores dessas causas. Os saldos relacionados aos depĂłsitos judiciais correspondentes estĂŁo apresentados na nota 7.2. (II) Valor representativo do passivo a descoberto da Sucursal Guine Ecuatorial. 15- OBRIGAÇÕES TRIBUTĂ RIAS Controladora Circulante IRPJ s/faturamento ......................................... Contribuição social s/faturamento ................. REFIS - Lei 12.996/14 ................................... ISSQN retido na fonte.................................... IRRF............................................................... INSS ............................................................... FGTS .............................................................. Outros.............................................................

Controladora 2017 2016 126.014 52.330 1.792.186 2.269.769 220.102 4.231 19.330 4.483.962

1.981.478 785.902 2.620.305 2.269.373 278.840 831 25.401 7.962.130

Controlada - GuinĂŠ Circulante Tributos governamentais ................................

Consolidado 2017 2016 126.014 52.330 1.792.186 2.269.769 220.102 4.231 19.330 4.483.962

1.981.478 785.902 2.620.305 2.269.373 278.840 831 25.401 7.962.130

5.946.826 14.219.085 5.946.826 14.219.085 Total circulante consolidado........................ 4.483.962 7.962.130 10.430.788 22.181.215 NĂŁo circulante 5HÂżV /HL .................................. 20.897.654 23.049.002 20.897.654 23.049.002 Total nĂŁo circulante consolidado ................ 20.897.654 23.049.002 20.897.654 23.049.002 5HÂżV A empresa aderiu ao Programa de Recuperação Fiscal-REFIS em 2000, nos termos estabelecidos pela Lei e mensalmente, recolhe a este tĂ­tulo, 0,6% do valor do faturamento. O valor referente ao saldo remanescente GHVVD UXEULFD p DWXDOL]DGR PHQVDOPHQWH GH DFRUGR FRP R tQGLFH GH FRUUHomR RÂżFLDO GHWHUPLQDGR SHOD 6HFUHWDULD da Receita Federal do Brasil. 16- ADIANTAMENTO DE CLIENTES E OUTROS - Adiantamento efetuado por contratante de obra no exterior. Os valores adiantados sĂŁo amortizados considerando o faturamento da obra. 17- PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO - a) Capital social - O Capital Social integralizado em 2017 e 2016 ĂŠ de R$ 707.099.586 (Setecentos e sete milhĂľes, noventa e nove mil e quinhentos e oitenta e seis reais), dividido em 69.986.871 (Sessenta e nove milhĂľes, novecentos e oitenta e seis mil e oitocentos e setenta e uma) quotas. b) Ajuste de avaliação patrimonial - Saldo referente ao efeito do ajuste ao valor justo dos bens do ativo imobilizado realizado pela sociedade, em exercĂ­cio anteriores, considerando o disposto do ICPC 10. A Sociedade optou por nĂŁo reconhecer na forma do disposto da NBCGT 32 – Tributos sobre o Lucro, os impostos diferidos da ordem de 34% sobre o montante resultante da avaliação ao valor justo. 18- RECEITA OPERACIONAL LĂ?QUIDA Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Receita Operacional Bruta Receitas de exportação............................. - 3.508.251 3.508.251 Receitas de serviços de exportação .......... 32.873.883 46.839.569 - 46.839.569 - 359.157.857 Receitas de obras p/empreitadas .............. Sub Total ................................................. 32.873.883 50.347.821 - 409.505.677 Deduçþes da Receita .............................. (11.844) (790.831) (11.844) (790.831) Total ......................................................... 32.862.039 49.556.990 (11.844) 408.714.846 19- IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIĂ‡ĂƒO SOCIAL - O imposto de renda ĂŠ calculado tendo por base a sistemĂĄtica do lucro presumido, em bases trimestrais, Ă alĂ­quota de 15% sobre a base de presunção de 8% e de outras receitas, acrescido de adicional de 10% previsto na legislação da parcela que ultrapassar R$60 mil no trimestre. A contribuição social ĂŠ calculada nas mesmas bases do imposto de renda, com bases de presunção de 12% e 32% mais outras receitas, Ă alĂ­quota de 9% de acordo com a legislação em vigor. Os impostos devidos sobre as atividades da Sucursal GuinĂŠ sĂŁo calculados tendo por base a alĂ­quota 35% sobre o OXFUR ÂżVFDO GHGX]LGR GDV DQWHFLSDo}HV UHDOL]DGDV QR H[HUFtFLR GHQRPLQDGDV Âł&RWD 0tQLPD )LVFDO´ 5HIHULGDV antecipaçþes consideram o percentual de 3% sobre os montantes dos faturamentos recebidos referentes ao ano anterior. Na forma do sistema tributĂĄrio da GuinĂŠ Equatorial, na eventualidade de nĂŁo existĂŞncia de lucro ÂżVFDO QR H[HUFtFLR RV YDORUHV GDV DQWHFLSDo}HV VH FRQVWLWXHP FRPR ,PSRVWR GHYLGR QD PRGDOLGDGH Âł&RWD 0tQLPD )LVFDO´ 1R H[HUFtFLR R YDORU GR LPSRVWR GHYLGR VREUH DV RSHUDo}HV GD 6XFXUVDO *XLQp (FXDWRULDO QD PRGDOLGDGH Âł&RWD 0tQLPD )LVFDO´ WRWDOL]RX 5 20- INSTRUMENTOS FINANCEIROS - Os LQVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV GD VRFLHGDGH HQFRQWUDP VH UHJLVWUDGRV HP FRQWDV SDWULPRQLDLV HP GH GH]HPEUR GH 2017 e de 2016 e a administração destes instrumentos ĂŠ efetuada atravĂŠs de estratĂŠgias operacionais visando liquidez, rentabilidade e segurança. A polĂ­tica de controle consiste em acompanhamento permanente das taxas contratadas versus as vigentes no mercado. A sociedade e sua controlada nĂŁo aplicam em derivativos ou HP TXDLVTXHU RXWURV DWLYRV GH ULVFR 2V YDORUHV GH PHUFDGR GRV DWLYRV H SDVVLYRV ÂżQDQFHLURV QmR GLYHUJHP VLJQLÂżFDWLYDPHQWH GRV YDORUHV FRQWiEHLV GRV PHVPRV QD H[WHQVmR GDV TXH IRUDP SDFWXDGRV H HQFRQWUDP VH registrados por taxas e condiçþes praticadas no mercado para operação de natureza, risco e prazos similares. 21- RISCOS DE MERCADO - D 'H PHUFDGR 2V LQVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV HQFRQWUDP VH UHJLVWUDGRV em contas patrimoniais em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 e a administração destes instrumentos ĂŠ efetuada atravĂŠs de estratĂŠgias operacionais visando liquidez, rentabilidade e segurança. A polĂ­tica de controle consiste em acompanhamento permanente das taxas contratadas versus as vigentes no mercado. b) Operacional - Consiste na possibilidade de perdas resultantes do nĂŁo recebimento dos serviços realizados SHOD &RPSDQKLD HP GHFRUUrQFLD GD LQFDSDFLGDGH HFRQ{PLFR ÂżQDQFHLUD GRV FOLHQWHV HQYROYLGRV 'H IRUPD PLWLJDU RV ULVFRV H[LVWHQWHV D DGPLQLVWUDomR YHP DGRWDGR DV PHGLGDV DSUHVHQWDGDV QD QRWD H[SOLFDWLYD Âł LL ´ 22- CONTINUIDADE OPERACIONAL - $ &RPSDQKLD YHP H[SHULPHQWDGR XP GHFUpVFLPR VLJQLÂżFDWLYR HP VXDV DWLYLGDGHV RSHUDFLRQDLV TXH IRUDP LPSDFWDGDV SHOR DPELHQWH HFRQ{PLFR ÂżQDQFHLUR YLJHQWH WDQWR no Brasil quanto na GuinĂŠ ecuatorial, paĂ­ses em que se concentram suas atividades operacionais, resultando QD JHUDomR GH XP SUHMXt]R GH 5 QR H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH HP XP acĂşmulo de contas a receber de clientes vencidas e nĂŁo pagas, no balanço consolidado, no montante de R$ H HP XP Ă€X[R GH FDL[D RSHUDFLRQDO QHJDWLYR GH 5 H 5 UHVSHFWLYDPHQWH QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV IDWRUHV TXH LQGLFDP D H[LVWrQFLD GH LQFHUWH]D VLJQLÂżFDWLYD TXH SRGH OHYDQWDU G~YLGD TXDQWR j FDSDFLGDGH GH FRQWLQXLGDGH RSHUDFLRQDO GD &RPSDQKLD Os planos da alta administração da Companhia para reversĂŁo dessa situação contemplam um conjunto de PHGLGDV TXH LQFOXHP L 1R PHUFDGR QDFLRQDO D GLYHUVLÂżFDomR GDV DWLYLGDGHV RSHUDFLRQDLV FRP rQIDVH SDUD os segmentos de empreendimentos imobiliĂĄrios e agronegĂłcios. Presentemente a ARG esta implementando o projeto global de empresa ligada focada em agronegĂłcios, realizando os serviços e obras requeridos por XPD HVWUXWXUD GH SURGXomR H FRPHUFLDOL]DomR GD FDGHLD SURGXWLYD GH SURWHtQD DQLPDO H LL 1R PHUFDGR internacional a alta administração vem concentrando esforços na realização das contas a receber de obras de grande porte executadas pela Sucursal GuinĂŠ, tendo obtido em 26 de janeiro de 2018 a carta 123/2018 emitida pela tesouraria geral do Estado do governo da GuinĂŠ, propondo emitir tĂ­tulos daquele governo para quitar o GpELWR MXQWR D $5* $ DGPLQLVWUDomR PDQWpP ÂżUPH H[SHFWDWLYD GH r[LWR QD UHDOL]DomR GHVVDV FRQWDV D UHFHEHU entendendo ser desnecessĂĄrio o reconhecimento de quaisquer perdas relacionadas, uma vez que os crĂŠditos existentes jĂĄ foram reconhecidos como devidos pelos ĂłrgĂŁos responsĂĄveis da Republica da GuinĂŠ equatorial. EULER MIRANDA DA COSTA Diretor DANIEL FERNANDES FONTES Contador CRCMG 039943


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 2 DE OUTUBRO DE 2018

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INTERNACIONAL KEVIN LAMARQUE / REUTERS

ESTADOS UNIDOS

Trump diz que comĂŠrcio com Brasil ĂŠ injusto Declaração veio apĂłs novo Nafta Atlanta/Ottawa/Washington - O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, criticou ontem as relaçþes comerciais entre o Brasil e seu paĂ­s. Em entrevista coletiva sobre o novo acordo comercial entre os EUA, o CanadĂĄ e o MĂŠxico (o novo Nafta), firmado no Ăşltimo domingo (30), Trump afirmou que o comĂŠrcio Brasil-EUA ĂŠ injusto e que o Brasil trata “injustamenteâ€? companhias norte-americanas. Ao responder a uma pergunta sobre as relaçþes comerciais entre a Ă?ndia e os Estados Unidos, Trump disse que o paĂ­s asiĂĄtico cobra “tarifas absurdasâ€?, muito altas, e que nenhum governo anterior “falou dissoâ€?. Ao tratar do tema tarifas, o presidente americano citou o Brasil como exemplo de negociação difĂ­cil e injusta: “O Brasil ĂŠ outro caso. É uma beleza. Eles cobram de nĂłs o que querem e, se vocĂŞ perguntar a algumas empresas, elas irĂŁo dizer que o Brasil estĂĄ entre os mais duros do mundo, talvez o mais duroâ€?.

E completou: “E nĂłs nunca chamamos o Brasil para dizer: ‘olha, vocĂŞs estĂŁo tratando nossas empresas injustamente, tratando nosso paĂ­s injustamente’â€?. Na coletiva, o presidente Trump tocou vĂĄrias vezes na questĂŁo do tratamento recebido pelos Estados Unidos nas relaçþes comerciais, que considerou injustas e desfavorĂĄveis para o paĂ­s. “Somos perdedores em todos os acordos que temos. Se vocĂŞ olhar para quase qualquer paĂ­s, vai ver que nĂłs temos um dĂŠficit comercial. NĂłs perdemos com todosâ€?, afirmou. Os Estados Unidos sĂŁo o segundo maior mercado exportador do Brasil, perdendo somente para a China. Os principais itens exportados para os Estados Unidos sĂŁo Ăłleo bruto de petrĂłleo, aviĂľes e produtos manufaturados de ferro e de aço. De acordo com o MinistĂŠrio da IndĂşstria, ComĂŠrcio Exterior e Serviços, no ano passado, o superĂĄvit do Brasil para com os Estados Unidos foi de US$ 2,06 bilhĂľes. O paĂ­s

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLÉIA GERAL SINDICATO DOS SERVIDORES PĂšBLICOS MUNICIPAIS DE BELO HORIZONTE – SINDIBEL - EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLEIA GERAL - O Presidente do Sindicato dos Servidores PĂşblicos Municipais de Belo Horizonte - SINDIBEL, Sr. Israel Arimar de Moura, no uso de suas atribuiçþes estatutĂĄrias, convoca todos, os trabalhadores integrantes Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte S/A – Belotur, associados ou nĂŁo associados, para participarem de Assembleia Geral, a ser realizada no dia 04 de outubro de 2018, no auditĂłrio localizado dentro da sede da Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte S/A – Belotur, localizada a Rua da Bahia, nÂş 888, 2Âş andar, Belo Horizonte/MG, CEP- 30160-011, Ă s 14 horas em primeira chamada e Ă s 14 horas e 30 minutos em segunda chamada, com qualquer numero de presentes, para debater e deliberar sobre a seguinte pauta: a) Informes sobre a negociação do Acordo coletivo 2018/2019 e encaminhamentos, b) deliberação sobre a contraproposta de acordo coletivo 2018/2019 apresentada pela Belotur c) instauração de estado de greve, d) 'HĂ€DJUDomR GH JUHYH SRU SUD]R LQGHWHUPLQDGR FDVR VHMD QHFHVViULR DSyV IUXVWUDGD a tentativa de negociação, e) autorização para instauração de Dissidio Coletivo, f) autorização previa e expressamente do GHVFRQWR GD FRQWULEXLomR VLQGLFDO FRUUHVSRQGHQWH D XP GLD GH WUDEDOKR GH WRGRV LQWHJUDQWHV GD FDWHJRULD SURÂżVVLRQDO. Belo Horizonte - MG, 01 de outubro de 2018. ISRAEL ARIMAR DE MOURA - Presidente do SINDIBEL

FORTES ADMINISTRAĂ‡ĂƒO DE BENS LTDA. CNPJ nÂş 00.813.054/0001-76 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO - Em cumprimento ao que estabelece os artigos 1.071 e seguintes do CĂłdigo Civil e a clĂĄusula 6ÂŞ do Contrato Social, convocamos v. senhoria pela presente missiva, para comparecer pessoalmente ou, no caso de impossibilidade, por meio de procurador especificamente nomeado para o ato, à  Assembleia Geral ExtraordinĂĄria de sĂłcios da sociedade por cotas de responsabilidade limitada Fortes Administração de Bens LTDA, CNPJ nÂş 00.813.054/0001-76, designada para ocorrer no dia 12/10/2018, sexta-feira, Ă s 09:00 horas, em primeira convocação, ou 09:30 horas em segunda, que serĂĄ realizada no endereço situado Ă Avenida OlegĂĄrio Maciel, 1727, apto 1402, Lourdes, CEP 30.180.111, Belo Horizonte, Minas Gerais, com a seguinte pauta de assuntos: ORDEM DO DIA: 1) Reativação da sociedade perante a JUCEMG e a Receita Federal; 2) Adequação do contrato social ao CĂłdigo Civil vigente, conforme determinado pela legislação;  3) Alteração do objeto social da sociedade; 4) Retificação do valor do capital social para o padrĂŁo monetĂĄrio vigente; A presente convocação Ê enviada aos sĂłcios, por via de carta com aviso de recebimento, servindo para a ciĂŞncia inequĂ­voca da realização da referida reuniĂŁo. Notificamos todos que as deliberaçþes poderĂŁo ser aprovadas por maioria simples do capital social motivo pelo qual, no caso de impossibilidade de comparecimento pessoal, os sĂłcios poderĂŁo ser representados por procurador constituĂ­do especificamente para o ato, por procuração com firma reconhecida, devendo as procuraçþes e demais documentos relativos Ă sua representação serem apresentados e entregues na abertura da reuniĂŁo. Fortes Administração de Bens LTDA.â€?

SERVIÇO SOCIAL DO TRANSPORTE - SEST AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO - CONCORRĂŠNCIA NÂş. 018.2018 O SEST torna pĂşblico a abertura do Processo LicitatĂłrio na modalidade ConcorrĂŞncia, para contratação de empresa especializada em engenharia para obras de reforma na Unidade $ Q ž &RQWDJHP VLWXDGR QD $Y 'RULQDWR /LPD ,QFRQÂżGHQWHV FXMR UHFHELPHQWR dos envelopes contendo a documentação e a proposta de preços serĂĄ no dia 17/10/2018 as 08h45. Para retirada do edital e acesso Ă s demais informaçþes, os interessados deverĂŁo dirigir-se Ă Unidade SEST SENAT em Contagem/MG, em atĂŠ 03 (trĂŞs) dias antes da data acima mencionada, 9h Ă s 11h30 e de 14h Ă s 16h, de segunda a sexta-feira estando o EDITAL disponĂ­vel no citado endereço ou pelo e-mail: licitação.a021@sestsenat.org.br. Demais informaçþes atravĂŠs do telefone (31) 3369-2707. ASS COMISSĂƒO DE LICITAĂ‡ĂƒO

RESULTADO FINAL TELE SENA DE INDEPENDĂŠNCIA 2018

TĂ­tulos premiados 20 Pontos

Presidente norte-americano, durante entrevista, classificou as relaçþes comerciais com os brasileiros como difíceis

exportou para os Estados Unidos US$ 26,872 bilhĂľes e importou de lĂĄ um total de US$ 24,846 bilhĂľes. No ano passado, a economia norte-americana recebeu 12,3% do total exportado pelo Brasil. No caso da China, o percentual foi de 21,8%. Novo Nafta – Os Estados Unidos e o CanadĂĄ fecharam um acordo de Ăşltimo minuto no domingo para salvar o Nafta como um pacto trilateral com o MĂŠxico, resgatando uma zona de livre comĂŠrcio entre trĂŞs paĂ­ses de US$ 1,2 trilhĂŁo, que estava prestes a entrar em colapso apĂłs quase 25 anos. Em uma grande vitĂłria para a sua agenda de reorganizar uma era de livre comĂŠrcio global que muitos associam Ă assinatura do Nafta em 1994, o presidente norte-americano, Donald Trump, obrigou o CanadĂĄ e o MĂŠxico a aceitarem um comĂŠrcio mais restritivo com seu principal parceiro de exportação. O principal objetivo de Trump ao retrabalhar o Acordo de Livre ComĂŠrcio da AmĂŠrica do Norte (Nafta) era reduzir os dĂŠficits comerciais dos EUA, meta que ele tambĂŠm busca com a China, impondo centenas de bilhĂľes de dĂłlares em tarifas sobre SERVIX ENGENHARIA S/A. CNPJ 61.467.379/000139. Ficam os acionistas da Servix Engenharia S/A, convocados para reunirem-se em AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria, a realizar-se Ă s 14:00 horas do dia 11 de outubro de 2018, na Rua ParaĂ­ba, 1317-sala 317, Bairro FuncionĂĄrios, em Belo Horizonte-MG, CEP 30130-919, para deliberarem sobre a aprovação das Demonstraçþes Financeiras do exercĂ­cio encerrado em 31/12/2017, publicadas no Jornal Minas Gerais em 26/09/2018. (Ass.) a Diretoria.

produtos importados do gigante asiĂĄtico. Embora o novo Acordo Estados Unidos-MĂŠxico-CanadĂĄ (USMCA, na sigla em inglĂŞs) evite tarifas, ele dificultarĂĄ que montadoras globais construam carros a preço reduzido no MĂŠxico e tem o objetivo de criar mais empregos nos Estados Unidos. Desde que as negociaçþes começaram, hĂĄ mais de um ano, ficou claro que o CanadĂĄ e o MĂŠxico teriam que fazer concessĂľes diante das ameaças de Trump de destruir o Nafta, e o alĂ­vio era palpĂĄvel em ambos os paĂ­ses, no domingo, de que o acordo tenha ficado amplamente intacto e nĂŁo tenha fraturado as cadeias de oferta entre acordos bilaterais mais fracos. â€œĂ‰ um bom dia para o CanadĂĄâ€?, disse o primeiro-ministro, Justin Trudeau, a repĂłrteres, apĂłs reuniĂŁo do gabinete para discutir o acordo. Em comunicado conjunto, CanadĂĄ e EUA disseram que ele “resultarĂĄ em mercados mais livres, comĂŠrcio mais justo e crescimento econĂ´mico robusto em nossa regiĂŁoâ€?. Negociadores trabalharam freneticamente antes de um prazo imposto pelos EUA para resolver as diferenças, com ambos os lados fazendo concessĂľes para selar o acordo. Os EUA e o MĂŠxico jĂĄ haviam chegado a um acerto bilateral em agosto. (ABr/ Reuters)

SINDICATO DAS INDĂšSTRIAS DO MOBILIĂ RIO E DE ARTEFATOS DE MADEIRA NO ESTADO DE MINAS GERAIS EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO - Ficam os Associados Regulares do Sindicato Das IndĂşstrias Do MobiliĂĄrio e de Artefatos de Madeira no Estado de Minas Gerais convocados para uma Assembleia Geral a se realizar no dia 23 (vinte e trĂŞs) de novembro de 2018, no perĂ­odo de 10:00 Ă s 17:00 horas, na Av. Sindicalista Vanderley Teixeira Fernandes, 265 – Distrito Industrial HĂŠlio Pentagna GuimarĂŁes, no municĂ­pio de Contagem - MG, para eleição da Diretoria, Conselho Fiscal, Delegados junto ao Conselho de Representantes da FIEMG e seus respectivos suplentes, devendo o registro de chapas ser apresentado na sede do Sindicato, no endereço acima, no perĂ­odo de 20 (vinte) dias a contar da data de publicação deste aviso. A impugnação dos candidatos poderĂĄ ser feita no prazo de 05 (cinco) dias, a contar da divulgação da relação das chapas registradas. Contagem, 01 de outubro de 2018. IARA GOMES ABADE - PRESIDENTE.

PREFEITURA MUNICIPAL DE LAVRAS/MG Aviso de publicação do Processo LicitatĂłrio nÂş 192/2018 – PregĂŁo 108/2018. Menor Preço por item. Registro de Preços para futura e eventual prestação de serviço de CONFECĂ‡ĂƒO DE CARNĂŠS DE IPTU, para atender a Secretaria Municipal da Fazenda, Planejamento e GestĂŁo. Data de apresentação de envelopes e julgamento: 14h00min do dia 23/10/2018. O Edital encontrase na sede da Prefeitura Municipal, Ă Av. Dr. Sylvio Menicucci, nÂş 1575, Bairro Presidente Kennedy ou pelo site www.lavras. mg.gov.br. Telefax: (35) 3694-4021. Rodrigo Moreti Pedroza – Gerente de Licitaçþes.

ACESSO AO PACĂ?FICO

CIJ decide que Chile nĂŁo tem obrigação de negociar concessĂŁo com a BolĂ­via Haia - A BolĂ­via nĂŁo pode forçar o Chile a negociar a concessĂŁo de um “acesso soberanoâ€? ao Oceano PacĂ­fico, decidiram juĂ­zes da Corte Internacional de Justiça (CIJ), ontem, em um revĂŠs para o presidente boliviano, Evo Morales. A BolĂ­via entregou a maior parte de seu antigo litoral ao Chile, em 1904, em um tratado apĂłs a Guerra do PacĂ­fico. Desde entĂŁo, os dois paĂ­ses vizinhos tĂŞm realizado conversas ocasionais sobre a possĂ­vel criação de um corredor para a BolĂ­via ter acesso ao mar, mas os juĂ­zes da CIJ decidiram que isso nĂŁo faz com que o Chile seja obrigado a negociar um acesso. Morales acompanhou o julgamento na corte e disse a repĂłrteres, do lado de fora do PalĂĄcio da Paz, em Haia, onde fica localizado o CIJ, que vai continuar lutando pelo acesso ao mar para a BolĂ­via. O presidente do Chile, Sebastian PiĂąera, comemorou com assessores na capital Santiago e afirmou a repĂłrteres que, apesar de o Chile sempre estar aberto ao diĂĄlogo com seus vizinhos, Morales criou uma “expectativa falsaâ€? entre os bolivianos. Ao ler a decisĂŁo da corte

por 12 votos a 3, o juiz Abdulqawi Yusuf disse que, apesar do longo histĂłrico de conversas entre os dois paĂ­ses, o Chile nunca se comprometeu com negociaçþes que levariam Ă concessĂŁo de territĂłrio, como a BolĂ­via argumentou. Portanto “a corte ĂŠ incapaz de concluir que o Chile tem a obrigação de negociar com a BolĂ­via para chegar a um acordo, concedendo Ă BolĂ­via completo acesso soberano ao Oceano PacĂ­ficoâ€?.

Gustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro MAT. JUCEMG nº 507 torna público que realizarå leilão online no Portal: www. gpleiloes.com.br e presencial na Av. N Sra. do Carmo, 1650, lj 41, Carmo-BH/MG, Leilão: 31/10/18 às 10:00hs, para venda de imóvel em Londrina/PR. Comitente: Banco Inter S/A. Normas p/ participação registradas no Cartório do 1º Ofício de Reg. de Títulos e Docs. de BH, nº 01419286. Info. e edital no site: www.gpleiloes.com.br ou pelo tel.: 31 3241-4164.

Gustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro MAT. JUCEMG nº 507 torna público que realizarå leilão online no Portal: www. gpleiloes.com.br e presencial na Av. N Sra. do Carmo, 1650, lj 41, Carmo-BH/MG, Leilão: 25/10/18 às 09:30hs, para venda de imóvel em Londrina/PR. Comitente: Banco Inter S/A. Normas p/ participação registradas no Cartório do 1º Ofício de Reg. de Títulos e Docs. de BH, nº 01419286. Info. e edital no site: www.gpleiloes.com.br ou pelo tel.: 31 3241-4164.

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O NJN TRUCK CENTER LTDA - ME, por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentĂĄvel – SEMMAD, torna pĂşblico que foi solicitado atravĂŠs do Processo Administrativo nÂş D /LFHQoD $PELHQWDO 6LPSOLÂżFDda classe 0, para a atividade de manutenção e comercio de peças automotivas, localizada ĂĄ Rua Antonio Soares de Melo, 133, Betim Industrial, Betim/MG, CEP 32.670-408.

Porto de Arica - Atualmente, o Chile fornece Ă BolĂ­via acesso livre de impostos ao porto de Arica, perto de sua fronteira com o Peru. A BolĂ­via quer, entretanto, ter um corredor para o mar incluindo uma linha fĂŠrrea e um porto sob seu prĂłprio controle. Em 2012, Morales interrompeu negociaçþes que via como sem resultados e passou a buscar uma decisĂŁo judicial para fortalecer o caso da BolĂ­via. Os juĂ­zes observaram que sua decisĂŁo, embora fique do lado do Chile, nĂŁo pretende impedir que os paĂ­ses retomem as negociaçþes “no espĂ­rito da boa vizinhançaâ€?. (Reuters)

0.465.851 2.753.480 3.557.835 5.641.004

&RQÂżUD RV Q~PHURV GRV 219 WtWXORV SUHPLDGRV FRP 19 pontos H 4.408 WtWXORV SUHPLDGRV FRP 18 pontos QR VLWH GD 7HOH 6HQD www.telesena.com.br TĂ­tulos premiados Menos Pontos (6 Pontos) 0.226.801 0.734.891 1.811.360 2.216.681 2.224.609 2.609.773 3.547.872 3.576.430 3.915.997 5.206.833 5.429.208 5.612.289 6.044.079

TĂ­tulos premiados Tele Sena Completa (20 Pontos) 0.141.631 4.589.676

Dezenas sorteadas 18, 19, 20 Pontos e Menos Pontos 03 05 06 07 10 11 13 14 15 16 17 18 19 23 24 26 27 28 29 30 32 34 36 37 38

Dezenas sorteadas Tele Sena Completa 50 51 53 54 57 58 59 62 63 64 65 66 67 69 70 71 75 76 79 82 84 85 86

Estados Premiados 20 Pontos - MT 01 RJ 01 SP 02 Menos Pontos (6 Pontos) - CE 02 MG 01 PR 02 SP 08 Tele Sena Completa (20 Pontos) - AM 01 MG 01 PRĂŠMIO CASA 5HVXOWDGR GR VRUWHLR GR GLD UHIHUHQWH j 7HOH 6HQD GH ,QGHSHQGrQFLD NÂş 3.002.606

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO PARA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINĂ RIA

ANDRADE GUTIERREZ S/A CNPJ/MF nÂş17.262.197/0001-30 – NIRE: 3130001481-9 Ata da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada no dia 12 de Setembro de 2018. Data, Hora e Local: Aos 12 (doze)dias do mĂŞs de setembro de 2018, Ă s 9h (nove horas), na sede social da Companhia, na Av. do Contorno, nÂş 8.123, Cidade Jardim, em Belo Horizonte – MG, CEP 30110-937. Presenças: acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistasâ€?. PresidĂŞncia: SĂŠrgio Lins Andrade. SecretĂĄrio: Ă lvaro Furtado de Andrade. Edital de Convocação: dispensada a publicação em virtude do comparecimento de acionistas representando a totalidade do capital social, em conformidade com o art. 124, §4o da Lei 6.404/76, conforme alterada. Deliberaçþes: pela unanimidade dos acionistas, foram aprovadas, e sem quaisquer ressalvas: (a) de acordo com o inciso “xiâ€?, do §2Âş, do artigo 6 do estatuto social da Companhia,aprovar a venda de suas quotas emitidas pela Andrade Gutierrez Terminais Intermodais Ltda (“AGTIâ€?) (“Venda de Participaçãoâ€?); e(b) autorizar os membros da diretoria da Companhia, ou VHXV SURFXUDGRUHV D SUDWLFDU WRGRV RV DWRV QHFHVViULRV D ÂżP GH HIHWLYDU D 9HQGD GH 3DUWLFLSDomR negociar e alterar todos os seus termos e condiçþes, inclusive preço e condiçþes de pagamento, e assinar todos os documentos e contratos necessĂĄrios para concluir a Venda de Participação, incluindo, PDV QmR VH OLPLWDQGR L DR &RQWUDWR GH &RPSUD H 9HQGD GH 4XRWDV D VHU ÂżUPDGR SHOD &RPSDQKLD seus anexos, ou quaisquer outros documentos auxiliares ou complementares Ă s operaçþes ali preYLVWDV SRGHQGR SDUD WDQWR DVVLQDU FDUWDV FRUUHVSRQGrQFLDV H QRWLÂżFDo}HV HP QRPH GR 2XWRUJDQWH tomar ciĂŞncia ou renunciar a direitos e/ou obrigaçþes oriundas do Contrato de Compra e Venda, UHFHEHU H GDU TXLWDomR HQÂżP SUDWLFDU WRGRV RV DWRV QHFHVViULRV SDUD D UHJXODU WXWHOD GRV LQWHUHVVHV GR 2XWRUJDQWH QD 9HQGD GD 3DUWLFLSDomR H F UDWLÂżFDU WRGRV RV DWRV Mi SUDWLFDGRV UHODFLRQDGRV jV deliberaçþes acima. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a assembleia da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada por todos. Assinaturas: p/Administradora Santo EstevĂŁo S/A: SĂŠrgio Lins Andrade. p/Administradora Sant’ana Ltda: Ă‚ngela Gutierrez.p/Administradora SĂŁo Miguel S/A: Eduardo Borges de Andrade e Ă lvaro Furtado de Andrade. Eduardo Borges de Andrade. Angela Gutierrez. Cristiana Gutierrez. Rafael Andrade da Cunha Pereira. SĂŠrgio Lins Andrade. Ă lvaro Furtado de Andrade. p.p JoĂŁo Pedro Amado Andrade e Marcos Amado Andrade: SĂŠrgio Lins Andrade. Rodrigo Werneck Gutierrez. p/EspĂłlio de Pedro Berto da Silva: Viviane da Cunha Berto. A presente ata confere com a original lavrada no livro prĂłprio. Ă lvaro Furtado de Andrade – SecretĂĄrio -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR sob o nÂş 7014958 em 28/09/2018 da Empresa Andrade Gutierrez S/A, NIRE 3130001481-9 e protocoOR D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO

A Associação de ex alunos de Ortodontia da PUC Minas Gerais, PG ORTOCOP convoca todos os seus associados para a eleição da Diretoria para o biĂŞnio 2019/2020, que serĂĄ realizada em AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria,no dia 31 de outubro de 2018, Ă s 19:00 horas, no Bar e Restaurante CAĂŠ, localizado na Rua Outono, 314, Bairro Carmo Sion, Belo Horizonte – Minas Gerais . As inscriçþes das chapas encerram-se dia 30 de setembro de 2018. Para mais informaçþes envie um e-mail para exalunoscop@yahoo.com.br Belo Horizonte, 27 setembro de 2018. Dra Fernanda Aroeira de Almeida – Presidente da PG Ortocop e demais membros da diretoria

PREFEITURA MUNICIPAL DE LAVRAS/MG Aviso de publicação do Processo LicitatĂłrio nÂş 144/2018 – PregĂŁo 83/2018. Menor Preço Global. Aquisição de equipos de bomba de infusĂŁo para soluçþes parenterais e fotossensĂ­veis (sendo 12 bombas de infusĂŁo em regime de comodato adquirindo 1.560 equipos em 12 meses, 1.200 equipos para soluçþes parenterais e 360 equipos para soluçþes fotossensĂ­veis) em atendimento a Secretaria Municipal de SaĂşde. Data de apresentação de envelopes e julgamento: 14h00min do dia 22/10/2018. O Edital encontra-se na sede da Prefeitura Municipal, Ă Av. Dr. Sylvio Menicucci, nÂş 1575, Bairro Presidente Kennedy ou pelo site www. lavras.mg.gov.br. Telefax: (35) 3694-4021. Rodrigo Moreti Pedroza – Gerente de Licitaçþes.


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 2 DE OUTUBRO DE 2018

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POLĂ?TICA RODOLFO BUHRER/REUTERS

DELAĂ‡ĂƒO PREMIADA

Lula ordenou propina para campanha do PT, diz Palocci Recursos beneficiariam Dilma BrasĂ­lia - O entĂŁo presidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva ordenou, numa reuniĂŁo realizada no PalĂĄcio do Alvorada no inĂ­cio de 2010, que o entĂŁo presidente da Petrobras, JosĂŠ SĂŠrgio Gabrielli, encomendasse a construção de 40 sondas e que dinheiro ilĂ­cito arrecadado com contratos da estatal serviriam para bancar a campanha presidencial da petista Dilma Rousseff, afirmou o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci Filho em delação premiada tornada pĂşblica ontem. Palocci relatou na delação que Lula, naquele encontro, encarregou-o de “genreciar os recursos ilĂ­citos que seriam gerados e o seu devido emprego na campanha de Dilma Rousseff para a PresidĂŞncia da RepĂşblicaâ€?. Essa foi, segundo o delator, a primeira reuniĂŁo realizada por Lula em que “explicitamente tratou da arrecadação de valores a partir de grandes contratos da Petrobrasâ€?. Palocci coordenou a campanha de Dilma em 2010. “Que isso se dava, segundo Lula relatou e conforme narra o colaborador, para garantir que o projeto seria efetivamente desenvolvido

por Gabrielli; que esta foi a primeira reuniĂŁo realizada por Luiz InĂĄcio Lula da Silva em que explicitamente tratou da arrecadação de valores a partir de grandes contratos da Petrobrasâ€?, diz relato de Palocci feito na SuperintendĂŞncia da PolĂ­cia Federal em Curitiba no dia 13 de abril deste ano. O juiz federal SĂŠrgio Moro retirou ontem parte do sigilo da delação premiada de Palocci. No fim de abril, o ex-ministro havia firmado colaboração com a PF, local onde estĂĄ preso desde setembro de 2016, apĂłs uma das fases da Operação Lava Jato. Os termos da colaboração vinham sendo oficialmente mantidos em sigilo atĂŠ entĂŁo. Moro incluiu parte de informaçþes da colaboração do ex-ministro em ação penal referente ao Instituto Lula. Defesa - Em nota, a defesa do ex-presidente afirmou que a conduta de Moro de levantar o sigilo de parte da delação de Palocci “apenas reforça o carĂĄter polĂ­tico dos processos e da condenação injusta imposta ao ex-presidente Lulaâ€?. “Moro juntou ao processo,

Lewandowski reafirma liberação para entrevista BrasĂ­lia - O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), reaďŹ rmou ontem a autorização para que o ex-presidente da RepĂşblica Luiz InĂĄcio Lula da Silva, preso e condenado no âmbito da Operação Lava Jato, possa conceder entrevistas da prisĂŁo. O ministro frisa “a autoridade e vigĂŞnciaâ€? de sua decisĂŁo, que, segundo ele, serve “como mandadoâ€?. No despacho, Lewandowski aďŹ rma que a decisĂŁo tomada pelo vice-presidente da Corte, ministro Luiz Fux, de proibir Lula de conceder entrevistas possui “vĂ­cios gravĂ­ssimosâ€?, ĂŠ “questionĂĄvelâ€? e “desrespeita todos os ministros do STF ao ignorar a inexistĂŞncia de hierarquia jurisdicional entre seus membros e a missĂŁo institucional da Corteâ€?. Em uma crĂ­tica contundente Ă determinação de Fux, Lewandowski tambĂŠm diz que o conteĂşdo do despacho do colega ĂŠ “absolutamente inapto a produzir qualquer efeito no ordenamento legalâ€? e “nĂŁo possui forma ou ďŹ gura jurĂ­dica admissĂ­vel no direito vigenteâ€?. Na noite da Ăşltima sexta-feira (28), Fux decidiu suspender a autorização que havia sido dada por Lewandowski para que Lula concedesse entrevistas da prisĂŁo. O ex-presidente estĂĄ preso na superintendĂŞncia da PolĂ­cia Federal em Curitiba, desde abril. Fux determinou que a suspensĂŁo valesse atĂŠ o julgamento do caso pelo plenĂĄrio da Suprema Corte, que poderĂĄ referendar ou nĂŁo o posicionamento do ministro. Segundo Lewandowski, o Partido Novo nĂŁo tem “legi-

timidadeâ€? para apresentar na Suprema Corte um instrumento processual chamado suspensĂŁo de liminar, que foi utilizado para derrubar a decisĂŁo de Lewandowski. Surpresa - Lewandowski ainda lança dĂşvidas sobre o motivo de Fux haver decidido no lugar do presidente, ministro Dias Toffoli, responsĂĄvel por julgar uma suspensĂŁo de liminar. “Ou seja, desprezando-se o fato de que o presidente do Supremo Tribunal Federal encontrava-se no territĂłrio nacional, mais precisamente na cidade de SĂŁo Paulo (conforme consta da anotação de sua agenda oďŹ cial), e, portanto, com poderes jurisdicionais para apreciar a medida, inclusive por meio eletrĂ´nico, como ĂŠ habitual, bem como a circunstância de que o vice-presidente tambĂŠm estava fora da capital federal, em pouco mais de uma hora depois da distribuição da suspensĂŁo da liminar, os autos foram surpreendentemente remetidos ao ministro Luiz Fux que, em cerca de uma hora apĂłs seu recebimento, proferiu a decisĂŁo questionada e questionĂĄvelâ€?, aďŹ rma o ministro. Lewandowski ainda diz que nĂŁo ĂŠ admissĂ­vel que o presidente ou o vice “se transformem em ĂłrgĂŁos revisores das decisĂľes jurisdicionais proferidas por seus paresâ€?. Para o ministro, a “estratĂŠgia processualâ€? “foi arquitetada com o propĂłsito de obstar, com motivaçþes cujo carĂĄter subalterno salta aos olhos, a liberdade de imprensa constitucionalmente assegurada a um dos mais prestigiosos ĂłrgĂŁos da imprensa nacionalâ€?. (AE)

SÊrgio Moro retirou parte do sigilo da delação do ex-ministro Antonio Palocci, que estå preso desde setembro de 2016

por iniciativa prĂłpria (“de ofĂ­cioâ€?), depoimento prestado pelo sr. Antonio Palocci na condição de delator com o nĂ­tido objetivo de tentar causar efeitos polĂ­ticos para Lula e seus aliados, atĂŠ porque o prĂłprio juiz reconhece que nĂŁo poderĂĄ levar tal depoimento em consideração no

julgamento da ação penal. Soma-se a isso o fato de que a delação foi recusada pelo MinistĂŠrio PĂşblico. AlĂŠm disso, a hipĂłtese acusatĂłria foi destruĂ­da pelas provas constituĂ­das nos autos, inclusive por laudos periciaisâ€?, disse a nota. “Palocci, por seu turno,

mentiu mais uma vez, sem apresentar nenhuma prova, sobre Lula para obter generosos benefĂ­cios que vĂŁo da redução substancial de sua pena – dois terços com a possibilidade de “perdĂŁo judicialâ€?- e da manutenção de parte substancial dos valores encontrados em suas contas

bancĂĄriasâ€?, complementa a defesa do ex-presidente. A revelação dos termos da delação de Palocci tambĂŠm tornou pĂşblico os benefĂ­cios acertados. Ele deverĂĄ pagar R$ 35 milhĂľes e terĂĄ, caso cumpra as exigĂŞncias, direito a reduzir sua pena em dois terços. (Reuters)

Ex-ministro faz ligação de Zelada e Temer BrasĂ­lia - O presidente Michel Temer e outras lideranças do entĂŁo grupo do PMDB da Câmara, como Eduardo Cunha (RJ) e Henrique Eduardo Alves (RN), conseguiram fazer com que o entĂŁo presidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva nomeasse o engenheiro Jorge Zelada para a Diretoria Internacional da Petrobras, e essa divisĂŁo da estatal, sob o controle do partido, tratou de promover um contrato com “margem para propinaâ€? de US$ 40 milhĂľes afirmou o ex-ministro Antonio Palocci em depoimento de delação premiada tornado pĂşblico ontem. “Que pode exemplificar que o PMDB, ao ocupar a Diretoria Internacional, tratou de promover a celebração de um contrato de SMS na ĂĄrea internacional com a Odebrecht com larga margem para propina, FORTALEZA DE SANTA TERESINHA AGRICULTURA E PECUĂ RIA S/A CNPJ 11.606.543/0001-73 Balanço Patrimonial Em 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016 - (Valores Expressos em reais) Ativo 31.12.2017 31.12.2016 Circulante Caixa e Bancos/Aplicaçþes Financeiras b 1.060.066 736.934 Clientes .................................................. c 183.948 1.299.417 Estoques ................................................. e 60.633.590 38.856.245 Outros CrĂŠditos ...................................... f 2.265.600 1.009.745 Total do Ativo Circulante .................... 64.143.203 41.902.341 NĂŁo Circulante Emprestimos a Coligadas....................... g 1.498.814 2.004.814 Imobilizado ............................................ h 214.497.894 193.962.558 Total NĂŁo Circulante ............................ 215.996.707 195.967.372 Total do Ativo .......................................... 280.139.910 237.869.712 Passivo 31.12.2017 31.12.2016 Circulante Fornecedores .......................................... i 2.121.154 1.727.828 Financiamentos de Bens do Ativo.......... j 32.596 474.073 Obrigaçþes Trabalhistas e PrevidenciĂĄrias k 944.068 962.669 Obrigaçþes Fiscais e TributĂĄrias ............ l 722.565 942.432 Adiantamento de Clientes ...................... m 124.850 129.850 Correntistas Credores ............................. n 1.650.000 2.582.373 Outras Contas a Pagar ............................ 6.710 10.243 Total do Passivo Circulante ................. 5.601.943 6.829.468 NĂŁo Circulante Financiamentos de Bens do Ativo - LP.. o 2.218.765 2.243.056 Emprestimos Coligadas / Interligadas ... o 150.509.547 107.675.656 Total do Passivo NĂŁo Circulante ............ 152.728.312 109.918.712 PatrimĂ´nio lĂ­quido Capital social.......................................... p 86.068.260 86.068.260 Reserva Legal......................................... q 51.673 17.322 Reserva de Contigencias ........................ s 6.870 Reserva de Lucros .................................. r 35.037.041 35.035.951 Resultado do ExercĂ­cio .......................... t 645.810 Total do PatrimĂ´nio LĂ­quido............... 121.809.655 121.121.533 Total do Passivo ....................................... 280.139.910 237.869.712

a qual alcançava cerca de 5% do valor total de US$ 800 milhĂľes, ou seja, US$ 40 milhĂľesâ€?, disse Palocci, em depoimento prestado na SuperintendĂŞncia da PolĂ­cia Federal em Curitiba (PR) no dia 13 de abril. Segundo relato do ex-ministro, o contrato da SMS, “tamanha a ilicitude revestida neleâ€?, teve seu valor revisado e reduzido de US$ 800 milhĂľes para US$ 300 milhĂľes. Ele cita que esse episĂłdio ĂŠ narrado por colaboradores da Odebrecht e que houve pressĂŁo do PMDB para nomear o diretor da ĂĄrea internacional da Petrobras, com “episĂłdios de trancamento de pauta do Congressoâ€?, exemplificou. Zelada foi nomeado para a diretoria internacional em março de 2008 e na ocasiĂŁo Temer era deputado federal e presidente do Demonstraçþes de Resultados Em 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016 - (Valores Expressos em reais) Receita 31.12.2017 31.12.2016 Receita Agro PecuĂĄrias ......................................... 16.906.813 17.702.353 Superveniencia Ativa / Valorização Estoque ........ 19.230.580 18.570.738 (-) Deduçþes da Receita Bruta .............................. (102.134) (141.855) Receita LĂ­quida ................................................... 36.035.259 36.131.237 Custo Agro PecuĂĄrios.......................................... (35.786.911) (32.824.837) Lucro bruto das Atividades ................................ 248.348 3.306.400 Receita/Despesas Operacionais Outras Receitas Operacionais ............................... 2.042.766 Despesas Administrativas ..................................... (177.011) (205.598) Despesas TributĂĄrias ............................................. (237.759) (326.489) Lucro Operacional .............................................. 1.876.344 2.774.312 Resultado Financeiro LĂ­quido ............................... (15.815) (212.501) Despesas NĂŁo Operacionais .................................. (14.509) (1.689.389) Resultado antes dos impostos ............................ 1.846.019 872.422 Imposto de renda e contribuição social ................ (1.158.987) 525.988) Resultado do exercĂ­cio ....................................... 687.032 346.434 Demonstração do Valor Adicionado Em 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016 - (Valores Expressos em reais) DESCRIĂ‡ĂƒO 31.12.2017 31.12.2016 1 - Receitas .................................................................. 38.180.159 36.259.418 1.1) Receitas AgropecuĂĄrias......................................... 36.137.393 36.273.091 1.2) Outras Receitas Operacionais ............................... 2.042.766 (13.673) 2 - Insumos Adquiridos de Terceiros ....................... (20.405.697) (18.553.757) 2.1) Custos dos serviços e mercadorias vendidos ........ (18.743.145) (9.796.251) 2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros . (1.560.417) (8.615.651) 2.3) Impostos Sobre Vendas ......................................... (102.134) (141.855) 3 - Valor Adicionado Bruto (1-2)............................... 17.774.462 17.705.661 4 - Depreciação, amortização e exaustĂŁo ..................... (7.254.256) (6.355.081) 5 - Vr. Adicionado LĂ­quido Produzido P/ Entidade (3-4) 10.520.206 11.350.580 6 – Valor Adicionado Recebido em TransferĂŞncia .. 129.989 43.020 5HFHLWDV ÂżQDQFHLUDV .............................................. 129.989 43.020 7 - Valor Adicionado Total a Distribuir (5+6) .......... 10.650.195 11.393.600 8 - Distribuição do Valor Adicionado ...................... 10.650.195 11.393.600 8.1) Pessoal e encargos ................................................ 9.579.599 10.465.155 8.2) Impostos, taxas e contribuiçþes ............................ 237.759 326.489 8.3) Juros e aluguĂŠis..................................................... 145.804 255.522 8.4) Lucros retidos / prejuĂ­zo do exercĂ­cio .................. 687.032 346.434

Demonstração das Mutaçþes do PatrimĂ´nio LĂ­quido - Em 31 de Dezembro de 2017 Capital Reserva Reservas de Reservas Ajuste de ExercĂ­cios Lucro no Social Legal Lucros ContigĂŞncias Anteriores PerĂ­odo Total Saldos em 31 de Dezembro de 2016 ................ 86.068.260 86.068.260 Reserva Legal..................................................... 17.322 34.351 51.673 Reservas de Lucros ............................................ 35.035.951 35.035.951 Reserva para Contigencias ................................. 6.870 6.870 Ajuste de ExercĂ­cios Anteriores ......................... 1.090 1.090 Lucro no PerĂ­odo ............................................... 645.810 645.810 Saldos Balanço em 31 de Dezembro de 2017 . 121.121.533 34.351 6.870 1.090 645.810 121.809.655 Notas Explicativas a Demonstração Financeira 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016. 1 - Contexto Operacional - Fortaleza de Santa Teresinha Agricultura e PecuĂĄria d) Correntistas Devedores - Os valores de Correntistas Devedores referem-se a S/A, ĂŠ uma companhia de capital fechado domiciliada no Brasil, com sede na Favalores a receber de empresas pertencentes ao grupo ARG; os valores expressos no zenda Fortaleza de Santa Terezinha, s/n - BR 365 KM 116 - municipio de JequitaĂ­ ativo circulante, serĂŁo recebidos no curto prazo e os do ativo nĂŁo circulante, recibos (MG). A Companhia tem como atividades preponderantes aquelas relacionadas Ă Ă longo prazo. EstĂŁo demonstrados pelos valores histĂłricos, observando o regime de Agricultura e pecuĂĄria, compreendendo o cultivo de cereais, hortaliças e frutas, cria competĂŞncia. Os valores demonstrados sĂŁo os valores relevantes. e) Estoques - O e recria de gado bovino, equino, caprino, suĂ­nos, ovinos e aves; Plantio, replantio estoque de mercadorias estĂĄ composto por mercadorias utilizadas para uso e consumo H PDQXWHQomR GH PDWDV UHĂ€RUHVWDPHQWR LQFOXVLYH DGPLQLVWUDomR H H[HFXomR GH e bovinos. O mĂŠtodo de registro utilizado ĂŠ o custo histĂłrico e o custo ĂŠ determinado SURMHWRV GH UHĂ€RUHVWDPHQWRV 3LVFLFXOWXUD FRPSUHHQGHQGR SURGXomR GH SHL[HV H utilizando-se o mĂŠtodo do custo mĂŠdio ponderado. crustĂĄceos de ĂĄgua doce em cativeiro; e Fabricação de raçþes balanceadas para aniSaldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016 mais, destinadas a consumo prĂłprio. 2 – Apresentação das Demonstraçþes FinanEstoques ............................................ 60.633.590 38.856.245 ceiras - $V 'HPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV IRUDP HODERUDGDV H HVWmR VHQGR DSUHVHQWDGDV Total .................................................. 60.633.590 38.856.245 conforme as prĂĄticas contĂĄbeis brasileiras, os pronunciamentos emitos pelo ComitĂŞ f) Outros CrĂŠditos - A conta de outros crĂŠditos ĂŠ composta de Creditos com Terceide Pronunciamentos ContĂĄbeis (CPC's) e as Normas Internacionais de Demonstraros, Adiantamentos efetuados Ă Fornecedores, Impostos Ă recuperar, e adiantamento çþes Financeiras (International Financial Reporting Standards - IFRS) emitidas pelo de lucros. Os valores demonstrados sĂŁo os valores relevantes. ComitĂŞ de Normas Internacionais de Contabilidade (International Accounting StanSaldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016 GDUGV %RDUG ,$6% 2V YDORUHV DSUHVHQWDGRV QDV 'HPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV Adiantamentos a Fornecedores ......... 2.245.011 975.094 estĂŁo expressos em reais (R$) e o critĂŠrio de custeio utilizado para elaboração Impostos a Recuperar - IRRF ........... 3.170 3.001 das Demonstraçþes ĂŠ o custo histĂłrico. 3 - Principais PrĂĄticas ContĂĄbeis - a) MoCrĂŠditos com funcionĂĄrios ................ 17.419 31.649 eda funcional e conversĂŁo de moedas estrangeiras - $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLTotal .................................................. 2.265.600 1.009.745 ras individuais sĂŁo apresentadas em reais (R$), sendo esta a moeda funcional e de g) Correntistas Devedores e DepĂłsito Judicial - Os valores de Correntistas Devedoapresentação da Companhia. As transaçþes em moeda estrangeira sĂŁo inicialmente res referem-se a valores devidos de Acionistas. registradas Ă taxa de câmbio em vigor na data da transação. Os ganhos e perdas resulSaldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016 tantes da diferença entre a conversĂŁo dos saldos em moeda estrangeira para a moeda Correntistas Devedores ..................... 1.498.814 2.004.814 funcional sĂŁo reconhecidos na demonstração do resultado.b) Caixas e Equivalentes Total .................................................. 1.498.814 2.004.814 de Caixa - Os Caixas e Bancos/Aplicaçþes Financeiras ĂŠ composto pelas contas de h) Imobilizado - O imobilizado estĂĄ registrado pelo custo de aquisição do bem menos FDL[D H %DQFRV FXMR YDORUHV VmR GH OtTXLGH] LPHGLDWD H FRP ULVFR LQVLJQLÂżFDQWH GH a depreciação. A depreciação ĂŠ calculada de forma linear, com base na vida Ăştil ecomudança de seu valor de mercado. nĂ´mica do bem, conforme sugere a legislação. Os ganhos e perdas provenientes da Saldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016 venda dos bens do ativo imobilizado sĂŁo calculados pelo valor de venda deduzido Banco do Brasil ................................ GR VHX YDORU UHVLGXDO FRQWDELO 2 YDORU GHPRQVWUDGR UHIHUH VH j HGLÂżFDo}HV ID]HQGDV 5.918 4.741 mĂĄquinas e equipamentos, veĂ­culos e benfeitorias em imovĂŠis prĂłprios, como parte de Banco Bradesco ............................... 2.973 845 seus investimentos para expansĂŁo de suas atividades, agricultura e pecuĂĄria. Banco ItaĂş ........................................ 6.738 13.567 Saldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016 Banco Semear .................................. 52 Imobilizado ....................................... 214.497.894 193.962.558 Banco Indusval................................. 775 1.275 Total .................................................. 214.497.894 193.962.558 Banco Santander .............................. 4.012 i) - Emprestimos e Financiamentos - 5HIHUHP VH D HPSUHVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV Fundo Fixo Fazenda Fortaleza de adquiridos para investimento em equipamentos e melhorias nas instalaçþes das faSanta Teresinha ................................ 3.873 1.258 zendas. Fundo Fixo Fazenda Santa MĂ´nica.. 6.421 31.481 Saldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016 Banco do Brasil - Aplicação ............ 1.017.519 666.539 Financiamentos Bens do ativo .......... 32.596 575.445 Banco Bradesco - Aplicação ............ 6.168 Total .................................................. 32.596 575.445 Banco do Nordeste - Aplicação........ 11.838 11.008 j) - Fornecedores de Curto Prazo - Referem-se a fornecedores nacionais referente Total .................................................. 1.060.066 736.934 aquisição de mercadorias e serviços. c) Contas a receber de Clientes - A conta clientes sĂŁo registrados pelo valor noSaldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016 minal dos titulos e ĂŠ composta pelos Clientes Privados e Clientes Diversos. Fornecedores 2.121.154 1.727.828 Saldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016 Total .................................................. 2.121.154 1.727.828 Clientes ............................................ 183.948 1.299.417 Total .................................................. 183.948 1.299.417 k) - Obrigação Trabalhista e Previdenciaria - Refere-se a provisĂŁo

entĂŁo PMDB. Palocci afirmou que essa diretoria era ocupada anteriormente por Nestor CerverĂł, que representava os interesses do entĂŁo senador DelcĂ­dio do Amaral, entĂŁo no PT do Mato Grosso do Sul. Ele disse que, posteriormente, o grupo liderado pelo deputado Fernando Diniz, do PMDB mineiro, exigiu a diretoria. Diniz foi chamado por Palocci na delação de “notadamente corruptoâ€? e que antes de emplacar Zelada houve a recusa da nomeação de JoĂŁo Henriques para o cargo. Em nota, a Secretaria de Comunicação da PresidĂŞncia da RepĂşblica disse que “a indicação de Jorge Zelada foi do PMDB de Minas Gerais, e nĂŁo houve participação do presidente na escolha do nomeâ€?. (Reuters) Demonstração do Fluxo de Caixa Em 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016 - (Valores Expressos em reais) Atividades Operacionais Lucro Liquido do ExercĂ­cio ..................................................... 687.032 Depreciação e Amortização ........................................................ 7.254.256 Ganho com Variação Cambial Passiva ....................................... 183 (=) Resultado ajustado .............................................................. 7.941.471 Contas a receber de clientes ........................................................ 1.115.469 Estoques ...................................................................................... (21.777.345) Impostos a recuperar ................................................................... (168) Demais contas a receber ............................................................. (749.686) (=) Redução (aumento) nas contas de ativos .......................... (21.411.731) Fornecedores ............................................................................... 393.326 Obrigaçþes Fiscais e Tributarias ................................................. (160.399) Obrigaçþes Trabalhistas e Previdenciarias ................................. (78.069) SalĂĄrios e encargos sociais .......................................................... (441.477) Adiantamento Clientes ................................................................ (5.000) (=) Aumento (Redução) nas contas de passivos ...................... (291.619) Recursos lĂ­quidos gerados pelas atividades operacionais ..... (13.761.879) Atividades de Investimento Redução do ativo imobilizado .................................................... (27.789.592) Recursos lĂ­quidos gerados pelas atividades de investimento (27.789.592) Atividades de Financiamento Emprestimos CP .......................................................................... (935.906) Emprestimos LP .......................................................................... 42.809.600 Variação Cambial ........................................................................ (183) Ajuste de Exercicios Anteriores .................................................. 1.090 Aumento de dividendos 5HFXUVRV OtTXLGRV JHUDGRV SHODV DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWR REDUĂ‡ĂƒO LĂ?QUIDA DE CAIXA E APLICAÇÕES FINANCEIRAS ......................................................................... 323.132 DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO REDUĂ‡ĂƒO LĂ?QUIDA DE CAIXA No inĂ­cio do perĂ­odo ................................................................... 736.934 1R ÂżP GR SHUtRGR ....................................................................... 1.060.066 REDUĂ‡ĂƒO LĂ?QUIDA DE CAIXA ......................................... 323.132 trabalhistas de fĂŠrias e encargos sociais. Saldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016 ProvisĂŁo trabalhistas ......................... 944.068 962.669 Total .................................................. 944.068 962.669 l) - Obrigaçþes Fiscais e Tributarias - Refere-se Impostos e taxas referentes Ă s operaçþes da empresa a serem liquidadas nos meses subsequentes. Saldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016 Obrigaçþes Tributarias a Recolher .... 722.565 942.432 Total .................................................. 722.565 942.432 m)-Adiantamento de Clientes e Contas ĂĄ pagar - Valor decorrente de adiantamento de clientes e Outras contas ĂĄ pagar. Saldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016 Adiantamento Cliente ....................... 124.850 129.850 Outras Contas ĂĄ pagar ....................... 6.710 10.243 Total .................................................. 131.560 140.093 n) - Correntistas Credores - Os valores de Correntistas Credores referem-se a valores devidos por acionistas da empresa. EstĂŁo demonstrados pelos valores histĂłricos, observando o regime de competĂŞncia. Saldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016 JosĂŠ de Lima GĂŠo Neto .................... 932.373 Adolfo GĂŠo........................................ 1.650.000 1.650.000 Total .................................................. 1.650.000 2.582.373 o) Financiamentos e Emprestimos Saldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016 Financiatos de Bens do Ativo - LP.... 2.218.765 2.243.056 Emprestimos Coligadas / Interligadas 150.509.547 107.675.656 Total .................................................. 152.728.312 109.918.712 p) Capital Social - O Capital Social da companhia estĂĄ totalmente subscrito e integralizado em moeda nacional corrente, dividido em 4.303.413 açþes ordinĂĄrias normativas sem valor nominal, totalizando um montante de R$86.068.260,00 (Oitenta e seis milhĂľes, sessenta e oito mil e duzentos e sessenta reais). Saldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016 Capital Social .................................... 86.068.260 86.068.260 Total .................................................. 86.068.260 86.068.260 q) Reserva Legal - As Reservas foram Constituidas no percentual de 20% sobre o capital social, seguindo os padrĂľes determinados pelo artigo 193 da Lei 6.404/76. Saldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016 Reserva Legal.................................... 51.673 17.322 Total .................................................. 51.673 17.322 r) Reserva de Lucros - A Reserva de Lucro refere-se a destinação do lucro apurado no exercicio depois de constituido as reservas dispostas no estatuto. Saldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016 Reservas de Lucros ........................... 35.681.761 35.035.951 Total .................................................. 35.681.761 35.035.951 s) Reservas de ContigĂŞncias - As Reservas para ContigĂŞncias foram constituidas no SHUFHQWXDO GH GR OXFUR DSXUDGR QR H[HUFLFLR H WHP SRU ÂżQDOLGDGH FRPSHQVDU HP exercicio futuro perdas decorrente de processos judiciais. Saldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016 Reservas de ContigĂŞncias ................. 6.870 Total .................................................. 6.870 t) Ajuste de Exercicios Anteriores - Utilizou-se de ajuste de exercĂ­cios anteriores para melhor contabilização e adequação dos saldos de resultados passados considerados perdas para a empresa. Saldo em 31/12/2017 Saldo em 31/12/2016 Ajuste de Exercicio Anteriores ......... 1.090 Total .................................................. 1.090 Belo Horizonte, 31 de Dezembro de 2017. Euler Miranda da Costa Diretor - CPF NÂş 232.974.766-72 Maria Claudineia Rodrigues Contadora CRCMG 091.704 - CPF NÂş 968.205.606-30 Daniel Fernandes Fontes - Contador CRCMG 039.943 - CPF NÂş 270.109.616-20


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POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br

ADRIANO MACHADO/REUTERS

Eduardo Guedes é contraponto a discurso radical São Paulo - Os admiradores do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) no mundo corporativo apontam a escolha de Eduardo Guedes como seu assessor econômico como um contraponto à retórica polarizadora de seu candidato, suas inclinações autoritárias e visões inconstantes sobre a economia brasileira. Bolsonaro, por exemplo, certa vez sugeriu que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fosse fuzilado por privatizar antigas empresas do governo, incluindo a mineradora Vale. Em contraste, Guedes, que atualmente integra o comitê executivo da empresa de gestão de ativos Bozano Investimentos, é um feroz defensor da privatização da Petrobras e do Banco do Brasi Se eleito, Bolsonaro prometeu fazer de Guedes uma espécie de superministro encarregado da Fazenda, do Planejamento e da Indústria e Comércio, com ampla liberdade para definir a política econômica. Guedes realizou uma série de reuniões com bancos de investimento, executivos empresariais e investidores internacionais para persuadi-los a apoiar Bolsonaro. O economista também se reuniu com membros do Ministério da Fazenda pelo menos três vezes em um esforço para sinalizar continuidade com a agenda de reformas de Temer, incluindo mudanças no insolvente sistema da Previdência. “Paulo Guedes de fato dá muita credibilidade à candidatura de Bolsonaro”, disse Claudio Pacini, chefe da negociação de ações brasileiras na corretora norte-americana INTL FCStone, em Miami. “Juntamente com o medo de ascensão da esquerda, as duas coisas trabalham a favor de Bolsonaro”, avaliou. “Prazo de validade” - Alguns questionam, contudo, quanto tempo duraria a parceria Bolsonaro-Guedes, mesmo que o candidato seja eleito. “Bolsonaro é um recém-convertido ao liberalismo pró-mercado - isso não é coisa dele, nunca foi coisa dele”, disse Monica de Bolle, diretora do Programa de Estudos Latino-Americanos e Mercados Emergentes da Escola de Estudos Internacionais Avançados (Sais, na sigla em inglês), da Universidade Johns Hopkins, em Washington. Essas dúvidas aumentaram, quando Guedes propôs reviver um imposto nos moldes da impopular CPMF, no âmbito de uma reforma tributária. A ideia foi rapidamente rechaçada por Bolsonaro, do hospital onde estava se recuperando de uma facada sofrida em um comício no mês passado. Depois da polêmica, Guedes cancelou uma série de aparições públicas que teria, alimentando especulações de que havia sido, por ora, silenciado pela campanha. Guedes se recusou a comentar o desacordo. Mas Monica de Bolle vê turbulência à frente. “Parece óbvio que Paulo Guedes não duraria em um governo de Bolsonaro”, disse a economista. Muitos também se perguntam com que eficácia Bolsonaro pode governar se eleito. Em quase três décadas no Congresso, seu trabalho pouco apareceu. Seu Partido Social Liberal tem poucos deputados na Câmara. Ele precisaria articular alianças com outros partidos para fazer qualquer coisa, tarefa para a qual possui pouca experiência. “O governo está falido, e Bolsonaro não tem aliados para pressionar por cortes orçamentários e nem mesmo um histórico de persegui-los», disse um executivo sênior de um dos maiores bancos do Brasil. Para o empresariado, disse o executivo, o voto em Bolsonaro é uma escolha entre “o terrível e o extremamente terrível”. (Reuters)

A polarização entre Bolsonaro e Haddad no cenário de 2º turno leva a elite a preferir a extrema-direita

ELEIÇÕES

Empresariado brasileiro torce em silêncio pela vitória de Jair Bolsonaro Temor pelo retorno de governo de esquerda fala mais alto São Paulo - O empresariado no Brasil está silenciosamente torcendo para que o candidato presidencial de extrema-direita Jair Bolsonaro (PSL) conquiste o cargo mais alto do País neste mês, temendo um retorno de um governo de esquerda na maior economia da América Latina. Os mercados de câmbio e de ações do País têm reagido positivamente a pesquisas de intenção de voto favoráveis a Bolsonaro, um parlamentar mais conhecido por suas declarações contra gays e negros do que pela defesa do livre mercado. Ao longo de uma carreira legislativa de 27 anos, Bolsonaro votou repetidamente para preservar os monopólios estatais e contra reformar o sistema previdenciário. Mas sua escolha por um respeitado economista que estudou na Universidade de Chicago, Paulo Guedes, como seu assessor econômico, foi encarada como suficiente para muitos investidores e empresários. Alguns veem Bolsonaro como uma alternativa menos pior em uma corrida que está se consolidando como um confronto entre extremos à direita e à esquerda. Pesquisas estão prevendo um segundo turno entre Bolsonaro e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, candidato do PT que vem sistematicamente subindo nas pesquisas. Muitos economistas culpam

a política econômica do PT, que governou o Brasil por boa parte dos últimos 15 anos, de ter lançado o País em uma recessão profunda, cujos vestígios ainda pesam sobre a economia. Luciano Hang, proprietário da rede de lojas de departamentos Havan, é um dos poucos executivos a apoiar abertamente Bolsonaro, cuja admiração já expressa pelo período de ditadura militar no Brasil e declarações polêmicas sobre mulheres e minorias afastaram grandes faixas do eleitorado. Ainda assim, Hang estima que “mais de 80%” das pessoas em um grupo de empresários de 300 membros ao qual ele pertence estão apoiando Bolsonaro, agora que candidatos mais moderados parecem estar se desidratando. “Empresários e empreendedores de todo o Brasil, em todos os segmentos, são Bolsonaro e vão trabalhar para ele (ganhar)”, afirmou. Extremismo - A crescente aceitação de Bolsonaro entre as elites empresariais do Brasil ressalta como uma paisagem política polarizada está levando os moderados a extremos, e como os mercados seguem instáveis, afetados por uma corrida aberta e imprevisível. Os nervos acirrados já desaceleraram significativamente os mercados de fusões e aquisições e de aberturas

de capital no País, tendo também levado o dólar a um novo recorde contra o real no mês passado. Bolsonaro é o atual líder nas pesquisas entre os 13 candidatos à Presidência para o primeiro turno das eleições, no dia 7 de outubro, com 28% da intenção de voto, de acordo com uma pesquisa divulgada na última sexta-feira pelo Datafolha. Resta saber se essa predileção irá prevalecer. Se nenhum candidato obtiver a maioria no primeiro turno, como previsto, os dois primeiros colocados se enfrentarão em 28 de outubro, sendo que, nesse embate, a mesma pesquisa mostra Bolsonaro perdendo para Haddad por 6 pontos percentuais. O petista tem se reunido com grandes investidores para acalmar temores de um retorno do PT ao poder. Haddad já manifestou posições ortodoxas em relação à inflação, taxa de câmbio e déficit fiscal. Ainda assim, Haddad reconheceu que revogaria a reforma trabalhista e o teto de gastos implementado pelo impopular presidente Michel Temer. O petista também deixou claro que seu governo administraria a Petrobras visando o desenvolvimento e reverteria se possível a transação da Embraer. Recentemente, ele tuitou que o mercado “virou uma entidade abstrata que aterroriza o povo”. (Reuters)

Presidente do Ibope aposta em 2º turno Rio de Janeiro - O presidente do Ibope Inteligência, Carlos Augusto Montenegro, disse ontem que, faltando seis dias para as eleições, considera “muito improvável” que o novo presidente seja definido já no primeiro turno ou que surja uma terceira via a Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Hadadd (PT), mas ressaltou que “nada é impossível”. Montenegro acrescentou que a eleição de 2018 é a mais difícil de sua vida e a mais incomum, uma vez que as análises apontam que o vencedor nas urnas não será o candidato preferido da população, mas o que tiver menor rejeição da parte do eleitor. “Faltando seis dias, não tenho menor ideia de quem vai ser o presidente e nenhuma pista, cheiro”, disse Montenegro em palestra na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ).

“Acho muito improvável que termine no primeiro turno, mas nada é impossível”, acrescentou o especialista, cauteloso. “Surgir uma terceira via é muito improvável, mas nada é impossível”, ponderou. O presidente do Ibope avaliou que o PT tem rezado todos os dias para que o oponente de Haddad em um eventual segundo turno seja Bolsonaro, pelos petistas considerarem que a vitória estaria mais próxima desse modo. “Esse movimento ‘ele não’ ou ‘ele sim’ ajuda na polarização entre os dois”, disse Montenegro. “Antigamente, as pessoas mais humildes votavam na direita, centro-direita ou na Arena e os formadores de opinião e classe média na esquerda. Hoje quem tem instrução vota no centro e centro-direita e os mais humildes

na esquerda”, observou. “No segundo turno, o que vai falar mais alto é a rejeição ao Bolsonaro ou ao PT”, resumiu. “Tudo indica que o segundo turno vai ser entre os dois e o que vai pesar mais, o caráter, postura e passado do Bolsonaro ou os maus feitos do PT com muita gente presa?”, apontou. “Quem termina na frente (no primeiro turno) normalmente continua, mas nessa eleição não tem nada de normalmente. Nunca vi algo tão esquisito e diferente”, alertou. Montenegro afirmou que o sistema político eleitoral brasileiro está fadigado e saturado. Para ele, a reforma política se tornou mais importante que a reforma da Previdência, que tem um enorme peso fiscal nas contas públicas. (Reuters)

Anastasia e Pimentel trocam acusações em MG Os dois candidatos que lideram as pesquisas na disputa pelo governo de Minas Gerais nas eleições de 2018, o senador Antonio Anastasia (PSDB) e o governador Fernando Pimentel (PT), que busca a reeleição, tentarão apontar “mentiras” e “fake news” nos discursos um do outro na última semana de campanha para o Palácio da Liberdade. A campanha de Anastasia lançou ontem o site “Pimentel Mente”, que questiona afirmações do governador mineiro feitas ao longo da gestão e da campanha. Além disso, desde a semana passada, a equipe do tucano criou um grupo de trabalho em rede para tentar rebater afirmações que considera fake news. Colocado no ar no último dia 25, o portal “Mentiras do Anastasia” continuará sendo alimentado pela campanha petista mas sem alterações no fluxo de publicações. Segundo uma fonte ligada à campanha do petista, “há muito material” ainda para ser publicado nesta semana. Após se reunir com apoiadores na periferia de Belo Horizonte na manhã de ontem, Anastasia declarou que os eleitores de Minas “sabem quem diz a verdade”. “Os mineiros me conhecem”, disse. Nesta última semana, a campanha do tucano deve ainda investir no corpo a corpo na região metropolitana da Capital, entre quinta-feira e sexta-feira. Em uma das postagens no site lançado ontem, a equipe de Anastasia diz que Pimentel mente sobre a tentativa de abertura de capital da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Condemig). “Para te enganar, Pimentel agora diz que a Codemig é dos mineiros e não abre mão disso”, diz a publicação, lembrando que Pimentel tentou vender 49% das ações da estatal e só não conseguiu porque foi impedido pelo Tribunal de Contas do Estado. “Sou o candidato que, por estar no cargo de governador, conhece a realidade. E trabalho com sinceridade. Às vezes não são as verdades que o eleitor gostaria de ouvir, mas temos a obrigação de falar”, disse Pimentel na manhã de ontem. De acordo com a campanha do petista, a maioria das postagens que serão feitas nesta semana será retirada dos últimos debates. Uma das postagens no site de Pimentel qualifica Anastasia como “parceiro de Aécio (Neves) no Senado”. Anastasia e Pimentel lideram as pesquisas, polarizando o cenário político em Minas. O candidato do PSDB apareceu na liderança do último levantamento Ibope, divulgado em 27 de setembro, com 35% das intenções de voto, seguido do petista, com 21%. Dilma - A discussão sobre mentiras na campanha envolveu ontem a presidente cassada Dilma Rousseff, candidata ao Senado por Minas nas eleições 2018, que trocou acusações com Anastasia pelo Twitter. A petista publicou uma mensagem em que afirmou que o postulante ao governo está “espalhando uma série de mentiras” para acusá-la “de não ter oferecido apoio a alguns projetos de interesse de MG, quando estava no cargo”. O tuíte foi acompanhado de um link, no qual Dilma cita “sete mentiras” do senador. Marcado na mensagem virtual, Anastasia respondeu a candidata ao Senado: “Não se trata de ‘ter oferecido apoio’. A senhora não fez as obras federais em Minas, candidata. Essa é que é a verdade”. Em seguida, o tucano questionou Dilma por algumas obras que teriam sido prometidas pela ex-presidente, como a revitalização da BR-381 e a ampliação do metrô em Belo Horizonte “São obras federais que necessitam de intervenção. E a senhora não fez”, destacou. (AE)


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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

MANIPULAÇÃO

SAÚDE BUCAL

UseOdonto quer abrir 50 unidades em MG até 2021 Franqueadora paulista priorizará municípios com até 25 mil moradores DIVULGAÇÃO

DANIELA MACIEL

Recém-integrada ao modelo de franchising, a paulista UseOdonto tem planos ousados para Minas Gerais. Com três unidades franqueadas, sendo uma em Uberlândia (Triângulo), a marca pretende abrir em território mineiro 50 unidades nos próximos três anos. O idealizador da rede, Daniel Spezamiglio, afirma que serão entre 80 e 100 unidades no Brasil até o fim de 2019 e 250 em três anos. “Existe um mercado muito grande e desassistido no interior do Brasil, inclusive em Minas Gerais. Miramos em cidades acima de 25 mil habitantes, oferecendo todas as especialidades da odontologia. Com o modelo de conversão de bandeiras, o dentista que trabalha sozinho em uma cidade pequena vai poder contratar especialistas e oferecer uma gama maior de serviços sem ter que aumentar a estrutura na mesma proporção”, explica Spezamiglio. O investimento médio para a abertura de uma unidade varia entre R$ 150 mil e R$ 250 mil, dependendo do tamanho da clínica. Existem formatos indicados para quem é dentista, especialmente recém-formados, e para quem já trabalha sozinho. E também formatos para quem não é dentista e pretende ser um administrador da clínica. As lojas podem ser abertas em pontos de rua ou shopping centers, de acordo com as características da cidade.

Spezamiglio revela que cada unidade da UniOdonto custa de R$ 150 mil a R$ 250 mil

“Para o dentista, podemos oferecer as estratégias de gestão e negócios, já que raramente ele tem essa formação. E para o empresário, ensiná-lo o que é um negócio na área de saúde, especialmente na odontologia. Nosso papel é dividir a expertise que temos com o franqueado para que todos saiam lucrando”, afirma o idealizador da UseOdonto. Beneficiários - O mercado é promissor. Dados do Sindicato Nacional das Empresas de Odontologia de Grupo (Sinog) indicam que o setor conta com 23,45 milhões de beneficiários de planos odontológicos - a região Sudeste concentra a maior parte da população atendida: são 13,8 milhões de

beneficiários (58,9% do total). De acordo com o Conselho Federal de Odontologia (CFO), entre outros que integram a indústria brasileira de saúde, há dez anos o setor se destaca por ser o único que apresenta superávit na balança comercial e ocupa a quarta posição no mercado de higiene bucal mundial. No mercado de franquias não é diferente. Segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), 59 redes e 2.412 unidades compõem o cenário odontológico no franchising, registrando faturamento de R$ 1,414 bilhão. “Oferecemos como diferencial uma relação transparente com os nossos clientes. É muito comum vermos pelo

mercado tratamentos longos demais, que não são bem compreendidos pelo paciente. Atender bem é uma obrigação, por isso queremos humanizar o atendimento. Quem busca um consultório está com algum problema e pouca gente fica à vontade na sala de espera. Queremos oferecer um ambiente agradável. Na Useodonto você não vai encontrar uma foto de boca sequer. Criamos um ambiente agradável, com imagens que lembram as belezas da região em que está a clínica e estamos trabalhando uma essência exclusiva – como fazem os hotéis –, para que o ambiente não tenha aquele cheiro de consultório”, pontua o gestor.

OrthoDontic planeja 30 novas clínicas JULIANA BAÊTA

Com o maior número de municípios do País (853), Minas Gerais é sempre um dos estados alvos das redes de franquia que pretendem expandir seus negócios. Não por acaso, a OrthoDontic, marca de clínicas de ortodontia, já tem 26 unidades por aqui e vê potencial para encaixar pelo menos mais 30 clínicas da rede, 18 delas em Belo Horizonte, que atualmente já conta com duas unidades. Além disso, o Estado representa entre 20% e 25% do faturamento total da rede, que no ano passado ficou na marca dos R$ 197 milhões. A previsão para este ano é fazer esse montante chegar a R$ 230 milhões e ter 230 unidades em funcionamento no Brasil. “Em Minas cabem 60 unidades, é um Estado superpopuloso, e os resultados das nossas unidades aí são muito bons. Tanto os franqueados

mineiros têm bons resultados financeiros quanto a população assimilou muito bem os produtos que a gente entrega”, conta o sócio-fundador da rede, Fernando Massi. Neste ano, o Estado já ganhou unidades em Ubá e Conselheiro Lafaiete e a de Uberlândia está prestes a ser inaugurada. Além disso, estão previstas a abertura de clínicas em Contagem, Juiz de Fora e Ituiutaba, no início do ano que vem. Os modelos de franquia contam com investimentos que vão desde R$ 200 mil a R$ 400 mil, dependendo da estrutura e do tamanho da cidade. Cada unidade gera em torno de 40 pontos de trabalho. O faturamento depende do desempenho da instalação, mas Massi conta que em algumas clínicas ele pode ultrapassar R$ 1 milhão em um mês. “Nosso processo de vendas é muito eficiente. Estamos

passando por um período em que muitas empresas estão sofrendo com a situação política e econômica, mas os últimos três anos foram os em que a gente mais se desenvolveu, e não só a franqueadora, como os franqueados. Temos unidades que conseguem vender 400 tratamentos em um mês, o que gera um faturamento de R$ 1,2 milhão mensais. Por termos uma venda ativa dos nossos produtos, que são funcionais e estéticos, por meio de programas educativos e, com isso, conseguimos ter uma boa resposta do público”, explica. Públicos - Focadas no público B a D, as clínicas conseguem tornar aparelhos e tratamentos mais acessíveis para esses clientes. “Estamos voltados para um lado comercial mais apurado, onde conseguimos impactar mais gente. Esse tipo de produto que oferecemos era inviável para essa popu-

lação há cerca de 15 anos. A manutenção de um aparelho dental, por exemplo, custava cerca de meio salário a um salário-mínimo. Com o nosso modelo, o ticket médio gira em torno de R$ 100, o que possibilita que uma parte maior da população tenha acesso a esses tratamentos”, comenta Massi. Com um plano de negócios que estimula a abertura de mais unidades por um mesmo franqueado, a rede garante a sua capilaridade no País. A meta é cada clínica chegar a atender 2 mil clientes por mês, e quando alguma unidade ultrapassa isso, o franqueado parte para a abertura de uma nova unidade. “Temos franqueados que têm até cinco unidades”, revela.

WhatsApp responde por 10% do faturamento da rede Nature Derm A demanda virtual e o crescente número de pedidos via WhatsApp tem feito a Nature Derme, rede mineira de farmácias de manipulação, se atentar quanto à importância do uso dos mais diversos canais de contato com os clientes em seus negócios. Só o aplicativo, por exemplo, já corresponde a 10% do faturamento da rede. Para aproveitar essa boa safra, a empresa pretende encontrar ferramentas que otimizem ainda mais as respostas via WhatsApp, ampliar a divulgação da marca nas redes sociais e reformular o site para potencializar o e-commerce. Para isso, a rede vai investir R$ 12 mil por mês em marketing. Com oito lojas espalhadas por Belo Horizonte, Betim e Contagem, a expectativa é fechar o ano com um faturamento de R$ 9 milhões, cerca de 10% a mais do que no ano passado. A farmacêutica e sócia da empresa, Soraia Moura, explica como a interatividade com o cliente tem propiciado o crescimento. “Consideramos o site a nossa nova loja, porque houve um crescimento do público que compra on-line. Aliás, foi o nosso consumidor que criou a demanda para abrirmos a loja virtual, que já tem dois anos. Além dela, temos um canal de vendas de telemarketing muito forte e, mais recentemente, o nosso WhatsApp se mostrou uma surpresa em se tratando de vendas. E percebemos que não houve uma migração do público do telemarketing para o WhatsApp e, sim, um novo público”, conta. O sucesso é tanto que a empresa quer adotar ferramentas internas para dar o atendimento em tempo real para o consumidor no aplicativo. Mas outros fatores também impulsionam o crescimento da rede. “Temos um planejamento financeiro muito rigoroso, onde colocamos metas de faturamento e um olhar detalhado sobre os custos. Diante dos fatores externos, como a situação econômica, o meio que temos para continuar crescendo é manter os gastos bem controlados”, completa. O que também fortalece os negócios é a tendência

natural de as pessoas buscarem por um envelhecimento saudável. “As pessoas estão vivendo mais e, com isso, tem aumentado a busca pela qualidade de vida, pelo bem-estar, e a manipulação é justamente isso. É atender a essa demanda e tratar o indivíduo como único”, explica Soraia. De forma off-line, a empresa continua trabalhando junto aos prescritores de fórmulas, por meio dos representantes comerciais que visitam consultórios médicos, e levam informações sobre novos ativos, fórmulas e medicamentos disponíveis. Com os resultados dessas visitas, a rede garante pelo menos 60% do seu faturamento. Desafios - Nesse mercado, o principal desafio é externo. Já que boa parte da matéria-prima utilizada na manipulação dos produtos é importada, a instabilidade econômica e a alta do dólar influenciam diretamente nos preços pagos aos fornecedores e, consequentemente, nos valores que chegam ao consumidor final. Além da atuação junto aos prescritores de fórmulas, o caminho inverso também acontece. Muitas vezes, a Nature Derme é demanda pelos profissionais da Saúde para informações e criações de fórmulas por meio do chamado canal científico do setor de pesquisa e desenvolvimento da marca, que liga diretamente o médico à empresa. Uma das novidades criadas por esse departamento é um medicamento orodispersível, que quando colocado na língua gera a absorção imediata dos ativos. Segundo Soraia Moura, a fórmula tem sido bem-aceita na medicina e gerado várias receitas que chegam às unidades da rede. Expansão - Priorizando a expansão virtual neste momento, a rede encontra mercado mesmo fora de Minas Gerais, onde tem unidades físicas. É que, através do e-commerce, a marca recebe muitas solicitações de produtos por parte de pessoas de outros estados, especialmente, do Nordeste. Ainda assim, a marca deve abrir mais uma unidade física na Grande BH no ano que vem. (JB)

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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 2 DE OUTUBRO DE 2018

NEGÓCIOS GOVERNANÇA CORPORATIVA

Líderes empresariais não vislumbram avanços em 2019 Pesquisa divulgada no 19º Congresso do IBGC revela pouca confiança DIVULGAÇÃO

JULIANA BAÊTA, de São Paulo *

Os conselheiros de administração e profissionais de governança brasileiros estão pouco confiantes em relação às perspectivas de crescimento de suas organizações para o próximo ano. É o que mostra a pesquisa Global Director Survery, realizada pela Global Network of Directors Institutes e divulgada no primeiro dia do 19° Congresso do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), realizado ontem e hoje, em São Paulo, sob o tema Ecossistema de Governança: Inovação e Legado. O Brasil representa 8% das respostas da pesquisa, feita com lideranças administrativas de 17 países. Com a análise do IBGC foi possível fazer um comparativo do País com o resto do mundo. Por exemplo, no Brasil, os três maiores problemas apontados são a tributação e gastos governamentais, pobreza e desigualdade de renda e corrupção. Nos outros países, os problemas são os mesmos, exceto pela corrupção. No lugar dela, está o custo da assistência médica. A superintendente-geral do IBGC, Heloisa Bedicks, acredita que a corrupção, que figurou em 62% das respostas dos conselheiros e profissionais da governança sobre os problemas do País, está diretamente relacionada à falta de boas perspectivas para o próximo ano nas organizações nacionais. “Os conselheiros brasileiros que responderam à pesquisa estão entre 56% moderadamente confiantes e 22% muito pouco confiantes, e eu credito isso a este momento político e econômico que estamos vivenciando. No caso global, 70% dos entrevistados responderam que estão muito confiantes ou moderadamente confiantes. Isso significa que o restante do mundo está com uma confiança maior do que nós aqui no Brasil, e na América Latina como um todo”, pontua. Em um primeiro momento,

Congresso aberto ontem em São Paulo prossegue hoje, com lideranças administrativas

talvez soe improvável relacionar à governança corporativa problemas sociais como a desigualdade de renda e a pobreza. Mas ao longo do primeiro dia do Congresso foi possível entender o porquê de as responsabilidades sociais e também ambientais serem constantemente citadas como inovação nos negócios. Já na abertura do evento, o presidente do Conselho de Administração do IBGC, Ricardo Setubal, sinalizou que as companhias que conseguem crescer são justamente as que assimilam essa associação e utilizam o ecossistema de governança a seu favor. “A desigualdade social está no topo das preocupações em um mundo onde a inteligência artificial e as inovações tecnológicas estão acontecendo. Nos dá a impressão de que vivemos em dois mundos distintos, um com diferenças sociais básicas e outro com ares futuristas”, comentou durante a sessão “Uma nova visão para o sistema de governança corporativa”.

ção - e que no Brasil tem em Minas Gerais o seu segundo maior mercado - explica como a tecnologia pode favorecer o desenvolvimento social. “O crescimento populacional do mundo em áreas urbanas que já têm uma infraestrutura deficiente estressa a sociedade. A tecnologia pode ajudar as cidades a ter uma melhor condição de vida e atrair investimentos. Para nós, a energia é um direito humano básico e, sendo o presente digital, trazer a energia é uma forma de trazer também o desenvolvimento econômico”, pondera. Colocar a sustentabilidade e o compromisso social no centro das decisões, para ela, é o que torna uma empresa líder em seu mercado, porque significa que ela está preocupada e se responsabiliza por seus impactos diretos e indiretos no mundo. “Temos que tirar a sustentabilidade do campo da filantropia e colocar como valor compartilhado”.

estão envolvidas têm que dar a sua contrapartida. Quando nós [a Schneider Electric] constatamos que há 1,3 bilhão de pessoas sem acesso a energia e outro mais de 1 bilhão sem acesso a energia segura, criamos um business em função de sustentabilidade, um objetivo a ser trabalhado especificamente para essas pessoas que são a base da pirâmide. Quando não se tem energia, não se tem desenvolvimento econômico, então, trabalhando isso, acaba se expandindo e crescendo também”, avalia. Na empresa, todas as soluções são desenvolvidas de modo a gerar o mínimo impacto ambiental, o que embora gere um pouco mais de custo, também evita que se gaste ainda mais em um problema futuro. “Se eu causar um desastre ambiental dentro da minha cadeia produtiva, a repercussão que vai impactar a imagem da minha companhia e isso vai nos custar milhões de euros. Desenvolvimento susten- Então, não ser sustentável tável - Segundo ela, muitas pode custar muito mais caro. Tecnologia - A síntese des- empresas já estão colocando Além disso, o mercado já está ta relação vem logo depois, o desenvolvimento susten- percebendo a importância da durante a sessão “Legado tável como parte de suas sustentabilidade nos negócios e Inovação: convergências estratégias ou fazem pelo e, cada vez mais, vamos ter e dilemas”, quando Tânia menos a mitigação de risco, investidores responsáveis Cosentino, presidente da o que ainda é pouco, mas já e preocupados com isso”, Schneider Electric América significa um começo. conclui Cosentino. Latina, empresa global de “Acho que muitas empretransformação digital nas áreas sas que têm um pacto mais * A repórter viajou a convite de energia elétrica e automa- forte com o meio em que do IBGC.

A CEGUEIRA DAS ORGANIZAÇÕES

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Valorizar colaboradores ajuda a mudar e crescer Em tempos de mudanças, transformação digital e inovações, a experiência das empresas não deve ser desvalorizada, pelo contrário. Assim como a história mostra, é importante olhar para trás para continuar andando para a frente. E para o presidente da Vale, Fábio Schvartsman, presente no 19° Congresso do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), em São Paulo, a transformação acontece justamente de dentro para fora. “A Vale tem mais de 100 mil colaboradores pelo mundo e isso tem que ser valorizado. É dentro das empresas que se encontra a crítica, o conhecimento e a experiência para se produzir as mudanças. Então, o ponto é trabalhar com as pessoas de dentro, e não contra elas. Há quem diga, no Brasil, que para mudar é necessário trocar toda uma equipe. Mas eu penso que, se você quer inovar, ouça o lado de dentro, em vez de buscar essa inovação do lado de fora”, pontua. Já o presidente do Santander Brasil, Sérgio Rial, faz um contraponto à visão de Schvartsman. “Não preservar as experiências seria realmente uma visão míope por parte de qualquer setor, mas não injetar novas experiências, também. Quando se une isso é que você acerta”, conclui. Tânia Cosentino, da Schneider Electric, reitera que também insere pessoas de outros mercados na empresa para “agitar o status quo”. Energia limpa - Mas priorizar as experiências que vêm de dentro da companhia e seu legado não significa que a Vale abre mão da inovação. A empresa pretende, a longo prazo, passar a utilizar em sua frota caminhões autônomos, movidos a energia eólica ou solar. “Os caminhões são máquinas gigantescas que, quando dirigidas por pessoas, estão propensas a acidentes. Os veículos autônomos preservam as vidas humanas e também aumentam a produtividade nas operações. A ideia é que futuramente todos esses veículos passem

a ser elétricos. A transformação digital e energética está na base do que a companhia deseja se transformar no futuro”, conclui Schvartsman. Inovação - O presidente do Santander Brasil, Sérgio Rial, acredita que aliar coragem e experiência é inovador. “Se a empresa não tem problema, ela também não tem uma plataforma que a obrigue a mudar. Um dos maiores desafios é preservar o que deve ser preservado, e estar aberto a ser um propulsor de mudanças nas empresas. Hoje, a noção de risco desapareceu. Alguém que entra em uma empresa estabelecida prefere não ter riscos, que são a capacidade de se expor com ideais que, de certo modo, podem ser interpretadas como conflitivas. Então, as pessoas acabam preferindo buscar pelo que é igual e, dessa forma, nunca se muda. A incapacidade de se lidar com o conflito se tornou o maior entrave das pessoas”, avalia. Já na sessão “Conciliando resultados de curto prazo e investimento em inovação”, o CEO da Kroton, Rodrigo Galindo, reitera: “Primeiro, a empresa tem que aceitar o erro, porque, sem ele, vai continuar fazendo sempre as mesmas coisas para não errar. E isso tem que mudar, porque dentro dos padrões de erro é possível gerar valor, é possível inovar. Principalmente se é uma empresa digital, ela tem que estar disposta a arriscar, tem que haver uma liberdade para se criar e estar suscetível ao erro, aprender com isso”, considera. Em seu painel, Galindo analisa: primeiro, a empresa tem que aceitar o erro. Segundo ele, a inovação não é só disruptiva, ou seja, gera mudanças a longo prazo, mas também pode gerar valor em curto prazo. “Pensando sobre hoje, quase todas as empresas estão se digitalizando. Então, o primeiro passo é que a empresa se assuma culturalmente digital e isso envolve todo o mindset da companhia. A transformação digital não é só da área de tecnologia da empresa”, pondera. (JB)

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Tecnologia e colaboração para gerar resultados num ambiente digital RINALDO DE CASTRO OLIVEIRA *

Vivemos num mundo conectado, onde informações e produtos estão na palma da mão. Pessoas se relacionam, comunicam e compram bens e serviços por meio de diversos aplicativos que nos trazem conveniência e oportunidades para realizar bons negócios. Os modelos B2C, que focam em transações comerciais entre empresas e consumidores por meio do uso da tecnologia, se consolidaram e têm crescido em ritmo acelerado. Fenômeno similar, porém menos intenso até o momento, se observa em negócios eletrônicos no modelo B2B, que envolvem empresas que se relacionam numa cadeia de valor. Projeções estimam que o e-commerce na modalidade B2B atingirá US$ 1,2 trilhões de dólares, com participação de 13,1% de todas as vendas entre empresas dos Estados Unidos até 2021. O Relatório Global de Tecnologia da Informação do Fórum Econômico Mundial (2016) mostra que em um ranqueamento com 139 países, o Brasil apresenta-se

na 78ª posição especificamente em relação ao uso em transações comerciais nas modalidades B2B. C o m base nesses dados, verifica-se um elevado potencial de negócios B2B, com grandes oportunidades para diversas cadeias produtivas. Mas quais são os fatores determinantes para a inserção das empresas nessa nova forma de fazer negócios? E, principalmente, como alcançar os ganhos esperados com a introdução da tecnologia nas transações entre empresas? Como níveis de análise para condução dessa reflexão, podemos observar esse fenômeno num contexto amplo, combinado a uma visão mais intrínseca das relações interorganizacionais.

Diversos estudos têm demonstrado que fatores estruturais e conjunturais nos quais as empresas estão inseridas afetam a capacidade de assimilação dos modelos de negócios eletrônicos. Os contextos tecnológico, organizacional e ambiental exercem uma influência no sentido de favorecem, ou de inibirem, o uso do B2B. Mais especificamente, o nível de competição do setor afeta positivamente a adoção da tecnologia para realizar transações entre empresas, da mesma forma que as grandes empresas exercem

uma forte influência sobre as empresas menores neste sentido. Comportamento similar é observado entre empresas que atuam num mesmo segmento de mercado, onde por meio de pressões internas da cadeia de valor, as mesmas procuram reproduzir iniciativas de negócios, por efeito mimético ou de manada. O ambiente econômico também se mostra como um fator que molda a assimilação da inovação nos negócios, bem como o ambiente regulatório que desempenha um papel relevante nesse processo, especialmente em países em desenvolvimento. Do ponto de vista dos resultados, pesquisas empíricas têm

demonstrado que os fatores mais impactantes para melhoria de desempenho estão associados à capacidade de colaboração entre as organizações, a partir da integração promovida pela tecnologia. Ou seja, o uso da tecnologia para promover negócios é um meio, e não um fim em si próprio. Poucos resultados têm sido observados em situações onde a integração tecnológica não gera colaboração entre as empresas que compõem a cadeia de produção. Dessa forma, a colaboração por meio da tecnologia da informação é fator chave para gerar valor nos negócios, e o compartilhamento de informações e de recursos é essencial para se alcançar resultados superiores. Por fim, reconhecer os fatores que influenciam a assimilação da tecnologia e a geração de ganhos no ambiente de negócios digitais é um passo importante para as empresas que buscam atuar nesse novo canal de relacionamento com clientes e fornecedores. * Sócio-diretor da DMEP


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NEGÓCIOS CARREFOUR

Meta é vender 5 bi de euros em orgânicos Planejamento da rede varejista francesa, que inclui as lojas do Brasil, deve ser alcançado até 2022 São Paulo - O Carrefour Brasil lançou ontem um programa para fomentar as vendas de produtos saudáveis, incluindo itens de produção regional e orgânicos. A companhia estabeleceu uma meta de duplicar a participação de produtos orgânicos nas vendas de itens frescos até 2020. Em todo o mundo, o grupo varejista francês Carrefour espera vender com o programa cerca de 5 bilhões de euros em produtos orgânicos até 2022, como resultado de uma série de ações e investimentos para ampliar o acesso de consumidores a alimentos saudáveis e de qualidade, disse ontem o presidente do Carrefour Brasil, Noël Prioux. O movimento, batizado de “Act for Food”, nasceu na França no início de setembro e agora está sendo expandido para os mais de 30 países em que o Carrefour atua, sendo parte de um compromisso de longo prazo para transformação global da companhia, incluindo esforços para transição alimentar e digitalização. “O Act for Food reúne iniciativas para ampliar a oferta de alimentos naturais e saudáveis, por meio de serviços omnicanais, preços acessíveis e pelo controle de qualidade desde a origem”, disse Prioux durante evento de lançamento do programa.

O Carrefour também pretende ampliar o portfólio de marcas próprias, além de expandir até o fim do ano o Programa Únicos, que comercializa com descontos alimentos fora do padrão estético tradicional. De acordo com Prioux, 50 lojas da bandeira Carrefour em São Paulo terão um corredor que reunirá produtos orgânicos, naturais, frescos e para dietas restritivas. Para 2019, o objetivo é ter 100% das lojas Carrefour em formato super e hiper dentro da iniciativa. O executivo não informou o valor que será desembolsado na reforma das lojas no Brasil nem forneceu uma estimativa do investimento total na implementação do movimento “Act for Food” no Brasil e no restante do mundo. Por volta das 12h40 (horário de Brasília), as ações do Carrefour Brasil, que não fazem parte do Ibovespa, recuavam 0,68%, cotadas a R$ 14,71. Em 2018, o papel acumula baixa de pouco mais de 2,5%. Cenário econômico - O

REGIS DUVIGNAU/REUTERS

No Brasil, o Carrefour anuncia parcerias com produtores locais para aumentar a venda de orgânicos e seus lucros

presidente do Carrefour comentou ainda sobre o cenário econômico brasileiro. Ele considerou que o ambiente de incerteza tem um impacto nas decisões

do consumidor, que deixa de estar disposto a gastar. “Ele fica esperando um pouco para ver qual será a situação econômica”, avaliou.

Do ponto de vista de decisões de investimento do grupo, Prioux afirmou que a empresa tem confiança no Brasil. Ele ponderou que a discussão política

tem impactado o câmbio, mas considerou que o ritmo de crescimento no País nunca foi “uma linha reta” e que tem altos e baixos. (Reuters/AE)

Companhia registra avanço do consumo no País São Paulo - O presidente do Carrefour Brasil, Noel Prioux, afirmou que a companhia tem observado uma evolução gradual do consumo no Brasil. De acordo com ele, o cenário tem melhorado mês a mês, depois que, em maio, a greve dos caminhoneiros prejudicou as vendas do varejo no País como um todo. O executivo considerou que é preciso aguardar as eleições para observar como deve se comportar a confiança dos consumidores. Ele ponderou ainda que pesa favoravelmente para os resultados do setor de supermercados o fato de que o Brasil deixou de registrar deflação de alimentos. Em um período em que os preços de alimentos caíam, a receita do varejo vinha sendo atingida enquanto os grupos não tinham a mesma agilidade para enxugar custos.

Parcerias no País - No Brasil, o grupo varejista pretende dobrar até 2020 a participação de orgânicos no total de produtos vendidos em relação a 2017. A estratégia inclui novas parcerias com produtores locais para aumentar a oferta de itens frescos regionais nas lojas, afirmou o executivo. Segundo ele, o plano é que aproximadamente 20% das categorias com produtos orgânicos no Brasil seja de origem regional. Prioux ressaltou que ações concretas já foram tomadas no Brasil, entre elas a parceria para produção sustentável de bezerros no Mato Grosso, que prevê investimento de mais de 3 milhões de euros até 2020 em mais de 450 propriedades produtores. Investimento - Para 2019,

ROVENA TOSA/ABr

TURISMO

Brasil investe na atração de visitantes argentinos

Carrefour planeja investir R$ 1,8 bilhão no Brasil em 2019 e estimular venda de orgânicos

o Carrefour reiterou seus planos de investir R$ 1,8 bilhão no Brasil, mesmo patamar de 2018. O valor contempla aber-

tura de lojas, mas também recursos para o programa lançado ontem pela empresa de estimular a venda de produtos orgânicos e regionais.

Entre as ações, a empresa prevê aportes na cadeia de suprimentos, para ajudar pequenos fornecedores no transporte. (AE)

Presidente da rede nega acordo com grupo Casino São Paulo - O presidente do Carrefour Brasil, Noel Prioux, afirmou que no País não há discussão com o grupo Casino, controlador do Grupo Pão de Açúcar. Na semana passada, os grupos confirmaram que houve uma conversa entre os presidentes globais, mas o Carrefour negou ter feito proposta de compra pelo Casino. “Não temos discussão com o Casino e não vamos ter”, afirmou Prioux. Ele apontou que não tem dados para fazer declarações sobre o teor da conversa entre os grupos na França, disse apenas que não foi uma proposta de fusão. “O mundo de parcerias hoje é algo importante. Mas não se trata de parceria no sentido de fusão. Podemos compartilhar ideias”, concluiu. Momento delicado - Os comentários sobre a fusão vieram em um momento delicado para o Casino. As ações da empresa chegaram ao menor valor em dez anos em 31 de agosto, antes de recuperar parte das perdas em setembro, já

de carona nos primeiros rumores sobre a fusão agora descartada por ambas as partes. Um dos motivos de suposta desconfiança dos investidores em relação ao Casino seria o peso da dívida - a Rallye, holding do grupo, devia 3,7 bilhões de euros em dezembro de 2017 -, o que levou o conglomerado a se desfazer de operações. A frequência e a intensidade das oscilações na bolsa de valores, porém, fizeram a dona do Grupo Pão de Açúcar suspeitar de ataques especulativos coordenados. Antes da tentativa de aproximação frustrada, os dois grupos vinham ampliando as frentes de concorrência. Depois que o Casino firmou um acordo operacional com a Amazon para distribuição de produtos na web, Carrefour investiu em um acordo com o Google. Uma fusão criaria um gigante francês e mundial que reuniria marcas como Carrefour, Casino, Monoprix, Franprix, Leader Price

e Naturalia. Na França, hoje o Carrefour é a rede número dois, enquanto o Casino ocupa a terceira posição. No Brasil, bandeiras como Atacadão, Assaí, Pão de Açúcar e Extra seriam afetadas, além de Ponto Frio e Casas Bahia, controladas pela Via Varejo (do GPA). Fontes ligadas às duas companhias admitiram que a fusão provavelmente enfrentaria dificuldades para ser aprovada por órgãos de proteção à concorrência, já que Carrefour e Casino são as líderes de mercado por aqui. A negociação também poderia reforçar a posição dos dois grupos na transformação digital pela qual o setor supermercadista começa a ser afetado. Desde o início do ano, os dois grupos estão em baixa nos mercados financeiros. Casino já perdeu cerca de 30% de seu valor, enquanto Carrefour perdeu cerca de 10%. Proposta de Abílio - Os comentários sobre uma possível fusão

entre as operações do Casino, controlador do Grupo Pão de Açúcar, e o Carrefour começaram no Brasil, em 2011. O negócio foi, na época, amarrado pelo empresário Abílio Diniz, que buscava evitar o repasse do controle do negócio que fora fundado por seu pai aos franceses. O Casino investiu no GPA em um momento de dificuldades, e o acordo fechado entre as partes previa que, a partir de 2012, o grupo francês assumisse o controle do negócio. A proposta de fusão foi uma tentativa do brasileiro de evitar a concretização desse contrato e deu início a uma briga judicial com o Casino que durou dois anos. Quando finalmente a paz entre a Abílio e Casino foi selada, o empresário brasileiro deixou o GPA. Posteriormente, tornou-se sócio, por meio da empresa de investimentos Península, em negócios como a gigante dos alimentos BRF e as operações brasileira e global do Carrefour. (AE)

Brasília - A 23ª Feira Internacional de Turismo da América Latina (FIT), que reúne representantes de 50 países em um espaço de 35 mil m², com 1.450 expositores, em Buenos Aires, na Argentina, abriga um estande brasileiro que ocupa espaço de destaque, com 25 expositores distribuídos em uma área de 180 m². O espaço é dedicado à divulgação de informações e também de dados detalhados sobre os destinos turísticos no Brasil. Atualmente, os turistas argentinos representam 40% de todos os visitantes internacionais que entram no Brasil. O ministro do Turismo do Brasil, Vinicius Lummertz, disse que é preciso “dedicar especial atenção ao principal mercado emissivo de viajantes para o nosso País”. Injeção de recursos - O Ministério de Turismo informou que os turistas argentinos injetaram US$ 1,625 bilhão na economia brasileira, no ano passado. Em 2017, o Brasil recebeu R$ 2,6 milhões de turistas argentinos, um crescimento de 64% em relação a 2011, quando o número registrado foi de R$ 1,6 milhão. Na abertura da feira, o secretário de Turismo da Argentina, Gustavo Santos, destacou a importância econômica do setor de viagens. Segundo ele, o setor é responsável por um em cada cinco empregos criados no mundo. (ABr)


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AGRONEGÓCIO

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BOVINOS

Preços pagos pelo leite recuam em Minas Após sete altas consecutivas, o litro entregue em agosto foi negociado, na média líquida, a R$ 1,50, queda de 6,53% MICHELLE VALVERDE

Após sete altas consecutivas, os preços pagos pelo leite, em Minas Gerais, encerraram setembro em queda. A desvalorização do produto já era esperada, uma vez que o mercado consumidor mostrava sinais de menor demanda desde o mês passado. No Estado, referente à produção entregue em agosto, o litro de leite, na média líquida, foi negociado a R$ 1,50, retração de 6,53% frente ao mês anterior. De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a tendência para os próximos meses são de novas quedas na cotação, influência que virá da demanda mais enfraquecida e do aumento da oferta, favorecido pela retomada das chuvas. O pecuarista de leite, em Minas Gerais, recebeu R$ 1,61 pelo litro em setembro, na média bruta, o que representou uma queda de 6,21%. Em relação ao valor líquido, R$ 1,50, mesmo com a retração observada ao longo de setembro (6,53%), o valor praticado no Estado acumula alta de 50% nos primeiros nove meses de 2018 e de 37,61% quando comparado com setembro do ano anterior. Segundo os pesquisadores do Cepea, assim como no Estado, na média Brasil, o preço do leite pago ao produtor em setembro referente ao leite entregue em agosto – registrou queda de R$ 0,07 ou de 4,6%, com o litro negociado a R$ 1,47. A média Brasil considera os resultados da Bahia, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A retração nos valores recebidos pelos pecuaristas de leite já era esperada em função da demanda menor. Com a elevação significativa dos preços pagos pelo leite, devido ao período de entressafra, que foi agravado pela queda no abastecimento provocada pela greve dos caminhoneiros, o consumo recuou significativamente. Os pesquisadores do Cepea destacam que, ao longo de agosto e setembro, supermercados optaram por fazer promoções para estimular as vendas. Além disso, a instabilidade econômica e política também interferem na intenção de consumo, outro fator que contribuiu para que a demanda por produtos lácteos recuasse. A expectativa, segundo o

Eduardo Seidl

Cepea, é de novas quedas nas cotações ao produtor ao longo dos próximos meses, com a pressão vinda tanto da demanda, que segue fragilizada, quanto da oferta, já que o retorno das chuvas favorece a produção. Os pesquisadores ressaltam que alguns fatores podem limitar o possível crescimento da oferta de leite, como o aumento dos custos de produção, especialmente por conta da valorização da ração. O que, associado ao cenário de queda na receita, pode reforçar o desestímulo dos pecuaristas frente aos riscos de produção e comercialização, impactando os investimentos na atividade. O valor praticado no Estado acumula alta de 50% nos primeiros nove meses frente a 2017 Outra ressalva dos pesquisadores do Cepea e que pode interferir de forma negativa no aumento da DA REDAÇÃO sol apresentaram taxa de produção de produção de leite são as embriões de 36%. Já as que vivem em área influências climáticas, como Vacas que vivem em áreas sombreasombreada tiveram um incremento nessa o El Niño. A ocorrência do das em sistemas integrados de produtaxa, que chegou a 43%. Esse aumento de 7 fenômeno deve influenciar ção (com lavoura, pecuária e floresta) pontos percentuais - equivalentes a quase na distribuição das chuvas têm apresentado resultados satisfatórios 20% - representa um impacto significativo, entre novembro e dezemtambém quando o assunto é eficiência segundo Rossetto, especialmente porque o bro, o que pode prejudicar reprodutiva. Um estudo que compara as experimento foi realizado em um sistema as pastagens e a safra de vacas a pleno sol com as que têm acesso já ajustado e que apresenta boas taxas de grãos. à sombra foi desenvolvido na Embrapa produção de embriões. Pecuária Sudeste (São Carlos, SP) em um O experimento foi feito com 18 vacas Projeções - Devido ao ceprojeto que avaliou o conforto térmico e com bezerros ao pé mantidas no sistema nário, a expectativa de esa eficiência reprodutiva, financiado pela ILPF da Embrapa durante o verão e o tabilidade ou de queda na Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa outono. Essas vacas pariram no sistema e, produção ganha mais força, do Estado de São Paulo) e pela Embrapa. uma vez por mês, eram levadas ao curral segundo os pesquisadores O resultado dessa pesquisa acaba de para aspiração de folículos ovarianos, onde do Cepea. A retração da proser premiado na 32ª Reunião Anual da ficam os gametas. Esses gametas foram dução vem ocorrendo nos Sociedade Brasileira de Tecnologia de entregues a um laboratório particular em últimos anos, estimulada, Embriões, considerada o maior congresso Cravinhos (SP), que produziu os embriões. principalmente, pela baixa de reprodução animal do País. O estudo “A produção de embriões foi usada renumeração ao produtor foi apresentado pela doutoranda Aman- como medida da eficiência reprodutiva”, e custos elevados, o que da Prudêncio Lemes, da Universidade explicou Rossetto. Os resultados mosdesestimula investimentos. Estadual Paulista (Unesp) de Jaboticabal. traram que o microclima mais favorável Em 2017, por exemplo, O experimento foi desenvolvido no siste- observado no sistema ILPF, com menor segundo os dados do Insma ILPF (Integração Lavoura-Pecuária- incidência de radiação solar sobre os tituto Brasileiro de Geo-Floresta) da fazenda Canchim, onde animais, contribuiu para o aumento na grafia e Estatística (IBGE), funciona a Embrapa Pecuária Sudeste. A produção de embriões. a retração na produção de competição para estudantes nas categorias São parceiros do projeto a Embrapa leite de Minas Gerais foi “área aplicada” e “área básica” aconteceu Pecuária Sudeste, Unesp de Jaboticabal, de 0,65%, com a captação de 16 a 18 de agosto em Florianópolis (SC). Universidade Federal Fluminense (UFF), de 8,91 bilhões de litros. A Amanda foi orientada pela professora Faculdade de Medicina Veterinária e queda na produção nacioLindsay Gimenes, da Unesp, e coorientada Zootecnia da USP, Universidade Federal nal ficou em 0,5%. Mesmo pelo pesquisador Alexandre Rossetto, da do Pará (UFPA), Oregon State University com o recuo, a produção Embrapa. (EUA), Laboratório Vitrogen (Cravinhosmineira é a maior do País, De acordo com Rossetto, o estudo -SP) e GS Reprodução Animal. (Com respondendo por 26,6% do indica que as vacas que vivem em pleno informações da Embrapa). volume nacional. DIVULGAÇÃO

Sistema integrado favorece reprodução

Municípios - Segundo os dados da Pesquisa Pecuária Municipal (PPM), elaborada pelo IBGE, entre os 20 maiores municípios produtores de leite do País, 12 estão em Minas Gerais. O segundo maior produtor nacional é Patos de Minas, seguido por Patrocínio (4º), Coromandel (5º), Pompéu (6º), Lagoa Formosa (7º), Prata (9º), Carmo do Paranaíba (10º), Unaí (12º), Perdizes (14º), Rio Paranaíba (16º), Passos (17º) e Monte Alegre de Minas, ocupando a 19ª posição no ranking nacional.

Vacas que vivem em áreas sombreadas têm taxa de produção de embrião de 43%

EXTRATIVISMO

Subvenção do pinhão é fiscalizada no Estado DA REDAÇÃO

As operações de subvenção do pinhão beneficiadas pela Política de Garantia de Preços Mínimos de Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio) na região Sul de Minas Gerais estão sendo analisadas por técnicos da Companhia Nacional de

Abastecimento (Conab), até o dia 5 de outubro. A fiscalização deve ocorrer nos municípios de Alagoa, Delfim Moreira, Marmelópolis, Passa Quatro e Virgínia. Ao longo desse ano, cerca de 500 produtores mineiros foram beneficiados com a subvenção, que gerou

um orçamento de cerca de R$1,3 milhão. O pagamento ocorre quando os extrativistas comercializam o pinhão por valores abaixo do preço mínimo estabelecido pelo governo federal, recebendo a subvenção como um complemento para garantir um valor justo pela venda do produto.

Do total de beneficiados, foram selecionados, por amostragem, 31 extrativistas para serem fiscalizados. No caso de inconsistências nas inspeções, a Conab emite notificação para que o beneficiário apresente sua defesa. Se confirmada, o extrativista ou sua associação/cooperativa

não recebe a subvenção ou deverá devolver o recurso para a companhia, caso já tenha recebido. Há também a possibilidade do beneficiário ser inserido no cadastro de inadimplentes, ficando impedido de participar de outro programa do governo federal. (Com informações da Conab).

Girolando participará da ExpoZebu 2019 DA REDAÇÃO

Pela primeira vez na história, a ExpoZebu, considerada a maior exposição de zebuínos do mundo, terá a participação da raça Girolando. Agendada para o período de 27 de abril a 5 de maio, no Parque Fernando Costa, em Uberaba/MG, a 85ª edição da ExpoZebu terá em sua programação julgamento, torneio leiteiro e leilão de Girolando. O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, Luiz Carlos Rodrigues, participou, na última quinta-feira, 27, de reunião na sede da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), para definir detalhes da estreia da raça. “Será uma quebra de paradigma na história do Girolando. A expectativa é que com a participação na ExpoZebu possamos colocar a raça ainda mais no foco dos pecuaristas brasileiros e internacionais”, diz o presidente Luiz Carlos Rodrigues. Serão disponibilizadas 130 vagas para a raça, sendo 120 para julgamento em pista e 10 para torneio leiteiro. As inscrições para pista terão início em 29 de janeiro e encerrarão no dia 19 de abril. Já para o torneio leiteiro o prazo é de 4 de março a 5 de abril. Ambas serão feitas via site da associação. As datas das competições serão publicadas posteriormente, juntamente com o regulamento da feira. A Girolando ainda contará com um estande na ExpoZebu para receber os visitantes do Brasil e de diversos outros países que têm grande interesse na raça. Responsável por 80% do leite produzido no Brasil e a maior vendedora de sêmen entre as raças leiteiras nacionais, o Girolando é oriunda do cruzamento entre Gir e Holandês e em 1996 foi reconhecida oficialmente como raça pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Entre as principais características da raça estão a fácil adaptação a diferentes tipos de manejo e clima, longevidade, fertilidade e precocidade. “Entendemos a importância que a raça Girolando tem na produção de leite do País e não podemos fechar os olhos para isso. Receber esta raça na maior feira de zebuínos é reconhecer a qualidade do zebu em um cruzamento de muito sucesso”, diz o presidente da ABCZ Arnaldo Manuel de Souza Machado Borges, que comemorará os 100 anos da associação na ExpoZebu 2019. Com informações da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando.


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 2 DE OUTUBRO DE 2018

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FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

MERCADO FINANCEIRO

Outubro deve ser de cautela na B3

FOCUS

Projeção para a inflação de Recomendação é de especialistas em ações, que veem cenário eleitoral ainda incerto no País 2018 e 2019 São Paulo - Estrategistas tem nova alta de ações recomendam cauNACHO DOCE / REUTERS

tela na bolsa brasileira em outubro dado o panorama ainda bastante incerto sobre o resultado da disputa presidencial no País, enquanto o cenário externo pode adicionar volatilidade em meio à continuidade de tensões comerciais envolvendo os Estados Unidos. “A atenção do mercado está completamente voltada para o cenário eleitoral no Brasil, com uma indefinição ainda grande e um resultado potencialmente binário para a bolsa”, afirmou a XP Investimentos, em nota a clientes. “(...) Aumentamos as proteções para o mês de outubro a fim de evitar volatilidade excessiva por conta do cenário eleitoral”, destacou a equipe da XP. O tom mais conservador vem, particularmente, após o Ibovespa, índice de referência de ações da B3, subir 3,5% em setembro e acumular, ao longo do terceiro trimestre, elevação de 9%. “Nós acreditamos que as chances de um resultado negativo para as eleições presidenciais deste mês aumentaram nos últimos 30 dias, e não achamos que o mercado esteja avaliando isso adequadamente”, endossou o BTG Pactual, que também optou por um portfólio mais defensivo em outubro. As últimas pesquisas eleitorais têm mostrado os candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) liderando com certa folga a corrida eleitoral, mas os cenários de segundo turno envolvendo os dois permanecem nebulosos. O primeiro turno da eleição ocorre no dia 7 de outubro. O segundo, no dia 28. A Lerosa Investimentos, que também vê volatilidade à frente em razão da corrida eleitoral, destaca ainda a reunião de política monetária do Banco Central no final do mês, após a definição do novo presidente, “com possibilidade em aberto de mudança na taxa Selic evidenciada tanto

A indefinição da disputa presidencial nacional, principalmente em um eventual segundo turno, é o que preocupa o mercado

Ibovespa abre outubro no vermelho; dólar cai São Paulo - Principal índice da bolsa paulista, o Ibovespa fechou ontem no vermelho, iniciando o mês de outubro na contramão do mercado externo, em sessão tomada por um sentimento de cautela com a aproximação do primeiro turno das eleições presidenciais. O Ibovespa caiu 0,91%, a 78.623,66 pontos, após ter subido 3,5% em setembro. Na mínima, o índice chegou a recuar 1,58%. O giro financeiro foi de R$ 8,24 bilhões. Profissionais de renda variável afirmaram que o pregão refletiu a indefinição da disputa eleitoral e que a tendência nos próximos dias é de descolamento das bolsas internacionais. “Esta semana o mercado aqui vai ficar ao sabor das pesquisas eleitorais”, disse à Reuters Luiz Roberto Monteiro, operador da mesa institucional da corretora Renascença. Segundo ele, a percepção de que o segundo turno será disputado pelo candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, e o petista Fernando Haddad já começa a se consolidar.

“Na eleição de primeiro turno, conseguiremos mensurar os percentuais de cada candidato. Mas temos que ver se haverá transferência de votos”, acrescentou Monteiro. Levantamento de intenção de votos BTG Pactual/FSB mostrou que Bolsonaro manteve a liderança para o primeiro turno, mas com menor diferença em relação a Haddad. “Por mais que tenhamos teoricamente uma definição do primeiro turno, o segundo ainda está em aberto. Tem pesquisa eleitoral todo dia, e esse vetor acaba sendo mais importante que qualquer outro”, disse o analista Vitor Suzaki, da Lerosa Investimentos. O nervosismo em torno do desfecho das eleições ofuscou o viés positivo no exterior, com um acordo de última hora para salvar o Nafta renovando esperanças de progresso nas negociações de Estados Unidos com outros países. Despencaram – A Qualicorp desabou 29,37%, sendo o pior desempenho do Ibovespa, após anúncio de acordo de não competitividade com

no comunicado, quanto embate com a China, devem na ata”. continuar afetando o humor dos investidores, princiGuerra comercial - No palmente pelo potencial exterior, as questões comer- efeito sobre o crescimento ciais envolvendo os Estados da economia mundial. Unidos, particularmente o A equipe da BB Investi-

o acionista José Seripieri Filho, dono de cerca de 15% da administradora de planos de saúde, pelo qual ele receberá R$ 150 milhões. “Em nossa visão, isso é um sinal negativo em termos de governança corporativa, que pode preocupar investidores”, disse o Itaú BBA. No mesmo caminho, a Via Varejo Unit cedeu 14,88%, após o site do jornal O Globo publicar que o Rothschild, contratado para vender a Via Varejo, procura compradores para seu dono, o Pão de Açúcar. Procurado pela Reuters, o grupo francês Casino, dono do GPA, negou “de forma veemente o teor de nota veiculada”. Dólar – A moeda americana inaugurou outubro em baixa ante o real. O dólar recuou 0,47%, a R$ 4,0183 na venda, depois de retrair 0,87% em setembro, terminando o último pregão do mês cotado a R$ 4,0371. Na mínima da sessão, foi a R$ 4,0045 e, na máxima, a R$ 4,0639. O dólar futuro tinha queda de cerca de 0,90%. (Reuters)

mentos ressalta que o volume de capital estrangeiro para a bolsa continua firme, acompanhando o movimento global de retorno aos mercados emergentes, o que deve continuar influen-

ciando o pregão, apesar das incertezas eleitorais. Dados mais recentes da B3 mostram entrada líquida de capital externo de quase R$ 3 bilhões em setembro até o dia 27. (Reuters)

CARTÕES DE CRÉDITO

Bradesco e Fidelity encerram joint venture O Bradesco informou ontem que a Organização Bradesco e o Grupo Fidelity rescindiram, na última sexta-feira (28), sua joint venture na Fidelity Processadora S.A., empresa brasileira prestadora de serviços de processamento de cartões de crédito da qual o Bradesco detém indiretamente 49%

do capital social. A operação, disse o banco em comunicado ao mercado, busca reduzir custos de processamento, “aumentando a eficiência do negócio de cartões de crédito, e não causará qualquer impacto para as atividades e clientes do Bradesco”. “Finalizada a operação, o

Bradesco permanecerá como único acionista da processadora, cujo patrimônio líquido será constituído exclusivamente pelos ativos e passivos relacionados à prestação de serviços para a Organização Bradesco”, explicou, citando que a transação não envolve valores financeiros. Ainda de acordo com o co-

municado, os ativos e passivos remanescentes, relativos à prestação de serviços para terceiros, serão transferidos para uma nova sociedade, 100% controlada pelo Grupo Fidelity. Bradesco e Grupo Fidelity manterão sua associação na Fidelity Serviços S.A., sociedade prestadora de serviços

de call center, cobrança, prevenção de fraudes, suporte e demais serviços relacionados. A conclusão da rescisão, afirma o banco, está sujeita a determinadas condições precedentes, dentre elas a aprovação dos órgãos reguladores competentes e cumprimento das formalidades legais aplicáveis. (Reuters)

São Paulo - O mercado voltou a elevar as contas para a inflação neste ano e no próximo, com aumento da expectativa para os preços administrados em 2018, mas sem alterar o cenário para a taxa básica de juros. A pesquisa Focus do Banco Central (BC), divulgada ontem, mostrou que a projeção para a alta do IPCA neste ano subiu a 4,30%, de 4,28%, com a expectativa para o aumento dos preços administrados indo a 7,60%, 0,10 ponto percentual a mais do que no levantamento anterior. Para 2019, a projeção é de que o IPCA suba 4,20%, ante 4,18% estimado antes. O centro da meta oficial de inflação para este ano é de 4,50% e, para 2019, de 4,25%. A margem de tolerância para ambos os anos é de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Câmbio - Na semana passada, o BC avaliou que o nível de repasse cambial para a inflação tem se mostrado contido, com exceção de alguns preços administrados, conforme ata do encontro em que manteve a taxa básica de juros em 6,5% ao ano. Em seguida, no seu Relatório Trimestral de Inflação, o BC avaliou que o grau de repasse cambial tende a ser atenuado pela ancoragem das expectativas de inflação, atividade econômica fraca e ociosidade das empresas. No Focus, a perspectiva para o dólar sofreu ajuste a R$ 3,89, de R$ 3,90 para este ano; e a R$ 3,83, de R$ 3,80 para o ano que vem. O levantamento semanal com uma centena de economistas ainda mostrou que permanecem as estimativas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,35% neste ano e de 2,50% em 2019. A perspectiva para a taxa básica de juros também não mudou, com a Selic estimada a 6,5% no final de 2018 e a 8% em 2019. O Top5, grupo dos que mais acertam as previsões, também manteve suas projeções respectivamente em 6,5% e 7,63%, na mediana das projeções. (Reuters)




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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 2 DE OUTUBRO DE 2018

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LEGISLAÇÃO REFORMA DA PREVIDÊNCIA

FAT

Economia pode chegar a R$ 1,3 tri

Fraude em abono salarial Proposta em elaboração do economista Paulo Tafner é coordenada por Armínio Fraga dá prejuízo de R$ 27 milhões

Rio de Janeiro - A nova proposta de reforma da Previdência em elaboração pelo economista Paulo Tafner, em trabalho coordenado pelo ex-presidente do Banco Central (BC) Arminio Fraga, permitirá economia de R$ 1,3 trilhão em dez anos, superior ao previsto no texto aprovado pelo governo Michel Temer na comissão especial que tratou do tema no Congresso Nacional. Em entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo” na semana passada, Arminio adiantara que a nova proposta permitiria uma economia de R$ 110 bilhões ao ano para os cofres públicos em dez anos. Após apresentar os pontos principais da proposta na manhã de ontem, durante evento na Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio, Tafner explicou que o ex-presidente do BC estava com dados preliminares, pois seria possível economizar R$ 130 bilhões ao ano. Tafner, pesquisador da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) da Universidade de São Paulo (USP) e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), adiantou na palestra na FGV que a ideia central da proposta é desenhar um novo sistema previdenciário, híbrido, com repartição e capitalização, para os nascidos a partir de 2014. Esse novo sistema começaria a funcionar em 2020 e seria “povoado” apenas em 2030. Com isso, não haveria custo de transição para o novo modelo. “Garanto que de 2000 a 2035 não perco um real de receita”, disse Tafner ao público na FGV, lembrando que isso é importante porque, nesse período, ocorrerá o “pico de gastos” com a Previdência. Questionado após a palestra, Tafner evitou aprofundar a proposta Disse que os estudos ainda estão sendo finalizados e detalhes serão divulgados ainda nesta semana. Na entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo”, Arminio afirmara que a proposta é “independente e apartidária” e será entregue ao presidente eleito. Em maio, quando anunciou, em outra entrevista ao Estado, que estava trabalhando no

MARCELO CAMARGO/ABr

Proposta prevê um sistema previdenciário híbrido, com repartição e capitalização, para começar a funcionar em 2020

Acordo entre Brasil e EUA entra em vigor Brasília - O acordo previdenciário entre o Brasil e os Estados Unidos entrou ontem em vigor e deve representar uma economia de até 39% em encargos previdenciários para as empresas que expatriam mão de obra para os Estados Unidos, segundo cálculo da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo a CNI, o acordo evitará a dupla tributação na Previdência Social de pessoas que trabalharam nos dois países, favorecendo as instalações de empresas americanas no Brasil e os investimentos de multinacionais brasileiras nos Estados Unidos. “A economia de 39% está relacionada aos encargos trabalhistas, principalmente a contribuição para a Previdência Social (INSS) do país de destino. Por cinco anos, o período

previsto no acordo, o INSS passa a ser recolhido apenas no Brasil, no caso das multinacionais brasileiras, e vice-versa”, afirma a CNI por meio de nota. Promulgado em junho, o acordo permitirá que mais de 1,3 milhão de brasileiros que vivem nos EUA solicitem a totalização do tempo de contribuição que têm tanto no país americano quanto no Brasil. Segundo o governo brasileiro, 35 mil norte-americanos que vivem em solo brasileiro também serão beneficiados, uma vez que poderão requerer aposentadoria por idade, por invalidez e pensão por morte. Na avaliação da CNI, o acordo possibilita uma mudança na abordagem de remuneração. “Com menos custos, as empresas poderão oferecer melhores pacotes de salários e

tema, Arminio adiantara que para as Forças Armadas e a proposta seria formatada já um quarto para policiais em termos de projetos de lei. militares e bombeiros). Além do novo sistema para deRenda mínima - Na apre- pois de 2020, a proposta sentação de ontem, Tafner inclui renda mínima para disse que o conjunto inclui os idosos, equivalente a 0,7 uma proposta de emenda salário mínimo. constitucional (PEC) e quaNo caso da reforma do tro projetos de lei comple- sistema atual, a ideia é usar mentar (um para o regime parâmetros iniciais já negogeral, outro para os ser- ciados e aprovados no texto vidores civis, um terceiro que passou na comissão

benefícios aos profissionais. Das 65 principais multinacionais brasileiras, 44 (ou 68%) estão nos Estados Unidos, de acordo com o ranking da Fundação Dom Cabral (FDC). Esse dado inclui empresas com subsidiárias próprias e empresas que atuam por meio de franquias”, afirmou por meio de nota a confederação. O Brasil possui acordos bilaterais em vigor com Alemanha, Bélgica, Cabo Verde, Canadá, Chile, Coreia do Sul, Espanha, França, Grécia, Itália, Japão, Luxemburgo, Portugal e Quebec. O Brasil tem ainda acordos multilaterais com países do Mercosul (Argentina, Paraguai e Uruguai) e países da península ibero-americana (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, El Salvador, Equador, Espanha, Paraguai, Peru, Portugal e Uruguai). (ABr)

especial que analisou o tema no Congresso Nacional, mas acelerar a adesão às novas regras, de forma “dura” e “rápida”. “A transição é curta, mas palatável e justa”, afirmou Tafner na palestra. Ao público na FGV, Tafner reconheceu que “realmente não sabe” qual seria a estratégia para implantar a nova proposta, pois não sabe

como os políticos reagiriam nem quem será eleito nas votações deste mês, mas defendeu a urgência do tema. “Ou fazemos isso ou de fato vamos ser um País velho e pobre”, afirmou o pesquisador, que na palestra mostrou dados apontando que, em 2100, o Brasil será o nono na lista dos países com maior participação de idosos na população. (AE)

São Paulo - Uma investigação conjunta da Polícia Federal (PF) de Montes Claros, no Norte de Minas, e do Ministério do Trabalho identificou um esquema que usava dados falsos para efetuar saques do abono salarial. Segundo a PF, a organização criminosa desviou R$ 27 milhões do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), de onde saem os recursos para o pagamento do benefício. Foram identificados 28.375 vínculos de emprego declarados com informações fictícias nos últimos nove anos. Desse total, 70% eram de pessoas que já morreram. A PF identificou mais de 100 empresas que tinham seus dados usados indevidamente pelos fraudadores A ação da PF recebeu o nome de “Operação XIV”, em referência ao “14º salário”, como é chamado informalmente o abono. O Ministério do Trabalho colaborou com as investigações fornecendo dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais). A partir dos dados da Rais é obtido o perfil das empresas e dos trabalhadores brasileiros, que serve para a elaboração de políticas públicas de emprego do governo e para o pagamento de benefícios, como o abono salarial. Para receber o abono, o empregado deve estar inscrito no Programa de Integração Social/Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep) há pelo menos cinco anos, ter trabalhado formalmente por pelo menos 30 dias no ano, remuneração mensal média de até dois salários mínimos (R$ 1.908) e ter seus dados informados corretamente pelo empregador na Rais. Como resultado das investigações, a Justiça determinou o bloqueio imediato de 10.330 números do PIS utilizados na fraude Ao todo, foram expedidos 11 mandados de prisão - sendo quatro preventivas e sete temporárias - e 33 de busca e apreensão, indisponibilidade de bens e bloqueio de valores em endereços de dez municípios de Minas Gerais - Grão Mogol, Itacarambi, Corinto, Contagem, Belo Horizonte, Brumadinho, Santa Luzia, Ribeirão das Neves, Juatuba e Esmeraldas. (AE)

CARTÓRIOS

Cresce 134% o uso de ata para checar publicações DA REDAÇÃO

Um dos fenômenos mais recentes dos últimos anos, as chamadas fake news encontram nas eleições gerais cenário mais do que profícuo para sua proliferação. Para combater sua veiculação - que pode até ocasionar punições perante o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) - cidadãos e partidos políticos dispõem de um instrumento cada vez mais utilizado em cartórios de notas de todo o País: a ata notarial. Documento público, no qual o tabelião, a pedido do interessado, constata fatos e publicações em mídias físicas ou digitais, o uso da ata notarial cresceu 134% nos últimos seis anos, segundo dados do Colégio Notarial

do Brasil – Conselho Federal (CNB), entidade que congrega os tabelionatos de notas brasileiros, caminhando para o recorde histórico de 70 mil atos neste ano de eleições presidenciais. Somente em 2017, foram registrados 67.806 atos dessa natureza, quase 20% a mais do que em 2016, quando foram computadas 56.659. Nos oito meses de 2018 já foram feitas 47.245 atas notariais, uma média de 5.905 procedimentos por mês que, a serem mantidos nos quatro meses restantes deste ano, fará o número total chegar à histórica marca de 70.865. Para solicitar uma ata notarial de fake news, o interessado deve comparecer a um tabelionato de notas munido de seus

documentos pessoais – ou no caso de pessoa jurídica, com os documentos que o certificam como representante da empresa – e fornecer o link da notícia. O tabelião entrará no site e verificará o conteúdo da publicação, transcrevendo o teor em uma certidão. No documento, é possível adicionar fotos, vídeos e outras informações, que comprovem a autenticidade dos fatos. De acordo com o presidente do Colégio Notarial do Brasil (CNB), Paulo Roberto Gaiger Ferreira, o poder de prova da ata notarial é irrefutável. “Através da ata é possível provar a existência e os dados de remessa eletrônica das fake news. Será possível claramente identificar os responsáveis, possibilitando a

punição destes com a imposição da lei eleitoral”, explica. “A democracia depende da lisura da competição eleitoral. É imprescindível lutarmos para que as fake news não roubem a cena da disputa ética”, ressalta. Entregue ao solicitante, a ata notarial registra fielmente determinada situação com fé pública, ou seja, com presunção da veracidade, sendo considerada uma prova pré-constituída perante ações demandadas no Poder Judiciário, como a busca de reparações por dano moral e a exclusão de conteúdos falsos. O ato, feito em cartório de motas, foi incluído no novo Código de Processo Civil, o que ajudou a colocá-lo em destaque perante a comuni-

dade jurídica. Entre os exemplos mais utilizados de atas notariais estão as de mídia social (Facebook, Twiter, Youtube, etc.); de mensagens eletrônicas (e-mail); mensagens instantâneas (WhatsApp, Skype, Snapchat, SMS, etc.); de diálogo telefônico; de presença (em diligência ou no tabelionato); de declaração; de abertura de cofre bancário; de entrega de chaves em alugueis; de verificação do estado de um imóvel ou um bem móvel; de reunião de condomínio; e de reunião societária. Valores - Conforme determina a Lei Federal nº 10.169/2000, amparada pelo § 2º, do art.236 da Constituição Federal, os valores

dos serviços realizados pelos tabelionatos de notas são definidos por lei estadual. Em Belo Horizonte, o preço da ata notarial é de R$ 127,06 e cada print de página custa R$ 7,81. Se a ata notarial exceder duas páginas, o valor de cada folha a mais será de R$ 6,52. Caso o solicitante deseje o arquivamento dos documentos pelo cartório, o valor será de R$ 7,81 por número de página. O Colégio Notarial do Brasil é a entidade representativa dos 8,5 mil tabeliães de notas brasileiros, profissionais responsáveis por conferir segurança jurídica aos atos negociais e patrimoniais de pessoas e empresas. O CNB têm seccionais em 24 estados e no Distrito Federal.


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 2 DE OUTUBRO DE 2018

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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

JOSÉ CRUZ/ABr

Redução de açúcar O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, anunciou ontem, em Brasília, que ainda neste mês será finalizado um acordo com a indústria de alimentos processados para a redução do nível de açúcar em vários produtos. Segundo ele, nesse primeiro momento, a proposta vai incluir iogurtes, achocolatados, sucos em caixinha, refrigerantes, bolos e biscoitos. O ministro disse que o acordo com a indústria é uma das ações preventivas contra problemas de saúde que poderão contribuir para a melhoria da qualidade de vida população em crescente envelhecimento no País.

Dependência do SUS De acordo com o estudo realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), 75,3% das 9,4 mil pessoas com 50 anos ou mais, entrevistadas em 70 municípios brasileiros, dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS). A pesquisa aponta que, por este cenário, os investimentos no sistema são fundamentais para reduzir as desigualdades sociais em saúde. Um dos pontos de alerta feito pelos pesquisadores é o de que o envelhecimento da população é uma realidade irreversível que ainda ocorre de forma “profundamente desigual”. As diferenças econômicas, segundo eles, refletem diretamente na qualidade de vida dessas pessoas.

Outubro Rosa Há quase 30 anos, a ação Outubro Rosa alerta mulheres em todo o mundo para o conhecimento do próprio corpo. Com um simples autoexame e a realização da mamografia, é possível detectar o câncer de mama precocemente e evitar mortes. O Espaço do Conhecimento UFMG apoia a causa e chama atenção para o movimento iluminando a Praça da Liberdade de rosa durante todo o mês. Segundo o Instituto Nacional de Câncer, tumores na mama correspondem a cerca de 28% dos novos casos de câncer por ano. O movimento Outubro Rosa nasceu na década de 1990 com o intuito de estimular o controle da doença. A campanha divulga informações que promovem a conscientização da população e oferecem maior acesso aos serviços de diagnóstico e tratamento. As intervenções do Outubro Rosa na Fachada Digital acontecem das 18h às 21h, diariamente.

Estatuto do Idoso beneficia população acima de 60 anos Brasília - Ver uma pessoa com mais de 60 anos ter prioridade na fila do supermercado, de bancos, no ônibus ou em outros locais se tornou mais comum no País. Por vezes ainda desrespeitado, o direito dos idosos de ter prioridade em diferentes serviços, e outras garantias, ficou amplamente conhecido depois do Estatuto do Idoso, que completou ontem 15 anos de vigência. Criado pela Lei 10.741, em 1º de outubro de 2003, quando o Brasil tinha 15 milhões de idosos, o estatuto trouxe, de forma inédita, princípios da proteção integral e da prioridade absoluta às pessoas com mais de 60 anos e regulou direitos específicos para essa população. “Foi a primeira legislação que de fato passa a regular os direitos humanos das pessoas idosas. Eu trabalho na área de envelhecimento há quase 40 anos e, na época, nós éramos um dos países que não tínhamos uma legislação que permitisse penas e sanções administrativas para aqueles que praticassem maus-tratos e violência”, relata Laura Machado, representante da Associação Internacional de Gerontologia e Geriatria na ONU e membro do conselho do HelpAge Internacional. A partir do estatuto, pela primeira vez, negligência, discriminação, violência de

diferença tipos, inclusive a financeira, e atos de crueldade e opressão contra o idoso foram criminalizados e hoje são passíveis de punição. O estatuto também aumentou o conhecimento e a percepção dos idosos sobre seus direitos. “O idoso hoje sabe que não pode ser uma voz passiva, que tem direitos assegurados, isso está muito mais disseminado pela população como um todo. E não é só em relação a ter preferência na fila ou ter uma vaga para encostar o carro. Isso melhorou, mas acho que as pessoas se sentem mais empoderadas e cientes dos seus direitos”, diz Alexandre Kalache, epidemiologista especializado em envelhecimento. Kalache, que também é presidente do Centro Internacional de Longevidade, acrescenta que, apesar de não estar totalmente implementado, o estatuto impede o retrocesso de direitos já garantidos pela Constituição ou outras políticas transversais de proteção aos idosos. “Por termos um estatuto do idoso, nós tivemos recentemente a reversão da decisão da Agência Nacional de Saúde Suplementar, que voltou atrás daqueles 40% de coparticipação nos planos de saúde, porque houve muitas críticas da sociedade civil, conselhos

Perda de Geraldo Veloso

Eleições no Consec-MG Importante arena de participação social na formulação de políticas públicas da cultura, o Conselho Estadual de Política Cultural (Consec-MG) dá início às eleições para a escolha dos representantes para o biênio 2019/2020. Podem participar pessoas físicas que tenham atuação comprovada na área cultural por meio de entidades ou coletivos. Pessoas jurídicas também podem se inscrever. As inscrições ficam abertas até 17 de outubro no site consec.mg.gov.br, no endereço também estão disponíveis o edital e os anexos. O Consec-MG amplia novamente o número de segmentos representados e agora passa a contar com assento para o artesanato.

Assistência social - Para a Pastoral da Pessoa Idosa, que desde a década de 90 atende idosos em condições de vulnerabilidade, o estatuto qualificou a assistência social e mudou a percepção de outras gerações sobre o idoso. “O fato de ter uma legislação que assegura direitos dá maior credibilidade, visibilidade e segurança a todo um trabalho, seja da pastoral, seja de outras instituições que se dedicam à causa”, afirmou Irmã Terezinha Tortelli, coordenadora da pastoral. O secretário nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, Rogério Ulson, lembra que a implementação do estatuto, fruto de mobilização da sociedade, representou uma mudança de paradigma, “já que amplia o sistema protetivo desta camada da sociedade, caracterizando verdadeiras ações afirmativas em prol da efetivação dos direitos da pessoa idosa”. Ulson, no entanto, reitera que a luta envolve ajustes na política da pessoa idosa e enfrentar desafios culturais, “como de que envelheceu e acabou: você ganha um pijama, um chinelo e uma poltrona”. (ABr)

CULTURA RICARDO LAF/ DIVULGAÇÃO

A Fundação Municipal de Cultura e a Secretaria Municipal de Cultura lamentam profundamente o falecimento do cineasta, montador, crítico e pesquisador Geraldo Veloso. Nascido em Belo Horizonte, dirigiu filmes como “Perdidos e Malditos” e “Homo Sapiens”, foi parceiro de nomes como Joaquim Pedro de Andrade, Julio Bressane, Neville D´Almeida, Andrea Tonacci, Maurício Gomes Leite e Paulo Augusto Gomes, e esteve presente em momentos fundamentais do cinema como o Centro de Estudos Cinematográficos (CEC), Revista de Cinema, Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte, Programa Cine Magazine e, do projeto Cinema Falado (MIS Cine Santa Tereza).

e outras entidades que disseram isso não pode ser feito sem uma escuta, um diálogo”, comenta Kalache.

Música Rock progressivo – A banda mineira Mantra lança o álbum “Próximo”, o seu terceiro disco, com nove músicas autorais e uma releitura de “Vera Cruz”, de Milton Nascimento e Márcio Borges, um clássico do Clube da Esquina tratada com um toque do rock progressivo Onde: Teatro Marília (avenida Professor Alfredo Balena, 586, Santa Efigênia) Quando: 3 de outubro (21 horas) Quanto: R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia) Pinturas Elvis Almeida Grandes pinturas coloridas dispostas ao

lado de outras de pequenas dimensões ensaiam uma espécie de cadência musical personalizada. Assim é a exposição do artista Elvis Almeida, “Revelação durante o nascimento de uma gota”, com curadoria de Efrain Almeida e Wilson Lazaro. Idealizada especialmente para o espaço, a mostra teve uma temporada prévia no Paço Imperial, no Rio de Janeiro. Quando: até 27 de outubro. De segunda a sexta, das 9h às 19h. Sábado, das 9h às 13h Quanto: entrada gratuita Onde: dotART galeria (Rua www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067

Bernardo Guimarães, 911, Funcionários, Belo Horizonte)

(inscrições prévias pelo link http://bit.ly/2OWILhv)

Educação na Praça

Dança

Escravidão - O Brasil foi o último país das Américas a abolir a escravidão, sistema marcado por extrema violência e privação de liberdade aos negros africanos. Na próxima edição da formação de educadores do Espaço do Conhecimento UFMG, Educação na Praça, serão propostas novas abordagens para o ensino do tema. Quando: dia 6 de outubro, das 10h às 12h Onde: Espaço do Conhecimento UFMG (Praça da Liberdade, 700, Funcionários) Quanto: entrada gratuita

Balé - A São Paulo Companhia de Dança, criada pela Secretaria de Cultura de São Paulo, apresenta o repertório formado por Balé Pulcinella (2017), de Giovanni Di Palma, Grand Pas de Deux de Dom Quixote(2012), da SPCD a partir do original de 1869 de Marius Petipa (18181910) e O Lago dos Cisnes – Ato 2 (2017), de Mario Galizzi. Quando: 5 e 6 de outubro (21 horas) Onde: Grande Teatro do Sesc Palladium (rua Rio de Janeiro, 1.046, Centro) Quanto: R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia entrada). DIVULGAÇÃO


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