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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.711 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 4 DE OUTUBRO DE 2018 DIVULGAÇÃO

Café Jequitinhonha quer abrir novos mercados O Café Jequitinhonha, com sede em Capelinha, no Vale do Jequitinhonha, vai investir R$ 10 milhões na construção de outra unidade fabril no município. O objetivo, além de modernizar as estruturas, é triplicar a capacidade de produção e o mix dos produtos. A estimativa é iniciar as obras em 2019, com término no primeiro semestre de 2021. Com o aumento da capacidade produtiva, haverá expansão no mercado, principalmente para as regiões Central e Centro-Oeste de Minas Gerais. Pág. 14

Samarco fecha acordo para indenizar famílias

Os produtos da Aryzta integram o cardápio de gigantes como Burger King, Subway, Habib’s e Bob’s

Pouso Alegre abrigará a maior fábrica da Aryzta

Quase três anos após o rompimento da barragem de Fundão, no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana (região Central do Estado), a Samarco e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) firmaram acordo para assegurar a indenização à população atingida. A expectativa é de que as negociações sejam iniciadas nos próximos meses e as primeiras compensações sejam pagas no primeiro semestre do ano que vem, conforme o promotor de Justiça de Mariana, Guilherme de Sá Meneghin. Pág. 7 ALISSON J. SILVA

Fabricante suíça de panificação investirá R$ 150 milhões A companhia suíça Aryzta, fabricante de produtos congelados de panificação, vai investir R$ 150 milhões em Pouso Alegre, no Sul de Minas Gerais. Os aportes serão destinados à construção de uma fábrica, que será a quinta da empresa no Brasil e a maior entre as localizadas nos 19 países em que está presente. A produção na nova unidade industrial terá como carro-chefe pães para ham-

búrger. A planta industrial deverá ser instalada no Distrito Industrial em um terreno de aproximadamente 35 mil metros quadrados, contando com área construída de 12,2 mil metros quadrados. A expectativa é de geração de 200 empregos diretos e cerca de mil indiretos. A Aryzta é especializada na fabricação de pães para o varejo e food service. De acordo com o prefeito do município, Rafael

Simões, que assinou o protocolo de intenções juntamente com o presidente da empresa no Brasil, Claudio Gekker, a previsão é que as obras sejam iniciadas nas próximas semanas e a fábrica comece a operar em 2020. “As negociações duraram aproximadamente seis meses. A empresa também estava prospectando áreas em outros estados como São Paulo e Paraná”, revelou Simões. Pág. 3 A mineradora ainda está com as atividades suspensas

CMI/Secovi e TJMG apostam na conciliação O Posto de Atendimento Pré-Processual (Papre) Imobiliário, projeto que oferece serviço gratuito de conciliação para conflitos do setor imobiliário, será inaugurado no dia 9 de outubro. Fruto de um termo

de cooperação técnica entre a CMI/ Secovi-MG e o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), a iniciativa pioneira no Brasil tem como objetivo desburocratizar e agilizar a resolução das pendências judiciais. Estima-se

que, com cerca de 800 audiências por mês e uma taxa de aproveitamento de 60%, cerca de 500 processos judiciais são eliminados mensalmente. Todos os acordos feitos por meio do serviço têm força de decisão judicial. Pág. 5

Grupo Algar flexibiliza jornada de trabalho DIVULGAÇÃO

O Grupo Algar, sediado em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, com mais de 19 mil colaboradores (denominados associados), lançou sua política de flexibilização de jornada de trabalho. A ideia é, nos cargos em que a atividade permita, dar ao profissional a oportunidade de optar pelo cumprimento tradicional dos horários ou ter modelos flexíveis como home office, trabalho intermitente ou redução da jornada. Um dos pontos que favoreceu a construção da política foi a própria natureza das atividades das diversas empresas. Boa parte trabalha por projetos, o que permite que os funcionários desenvolvam suas atividades de lugares diferentes. Pág. 11 O objetivo é que com essas alternativas as pessoas ganhem em qualidade de vida Dólar - dia 3

Euro - dia 3

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,8795 Venda: R$ 3,8800

4,4401

Venda: R$ 4,4424

Turismo

Ouro - dia 3

Compra: R$ 3,8500 Venda: R$ 4,0430

Nova York (onça-troy):

Ptax (BC) Compra: R$ 3,8536 Venda: R$ 3,8542

BM&F (g):

BOVESPA

TR (dia 4): ............................. 0,0000% Poupança (dia 4): ............ 0,3715% IPCA-IBGE (Agosto):.......... 0,09% R$ 1.202,90

IPCA-Ipead (Agosto):.......... 0,03%

R$ 149,50

IGP-M (Setembro): .................. 1,52%

+3,78

+1,71

+2,04

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28/09 01/10

02/10

03/10

OPINIÃO A sociedade, cada vez mais, tem trazido a ética como fator relevante e decisório para a escolha dos candidatos nas eleições de 2018. Mas, será que, de fato, esse tema tão importante e presente nos dias de hoje vai impactar realmente na escolha dos nossos próximos líderes? A polarização fortemente presente no momento político contemporâneo impacta diretamente a possibilidade de se pensar de maneira ética. Fazendo um paralelo com o filósofo Karl Theodor Jaspers, que em 1946 analisou o comportamento da sociedade alemã durante a ascensão e queda do nazismo, podemos concluir que a compreensão e a busca de soluções para sofrimentos e necessidades individuais, ou de grupos específicos, levam a um distanciamento moral, segregando as pessoas ao invés de aproximá-las. (Antônio Carlos Hencsey), pág. 2

EDITORIAL Passados pouco mais de dois anos da realização dos Jogos Olímpicos do Rio, as principais e mais custosas instalações olímpicas estão abandonadas e sem uso, em processo de deterioração, o que também acontece com a Vila Olímpica, milhares de apartamentos construídos para receber os atletas e que, vendidos, deveriam estar agora abrigando famílias de classe média. Estão também fechados, muitos ainda inacabados, reforçando a ideia de que o prometido legado olímpico encontra sua melhor representação nas contas que ainda não foram pagas, nos dirigentes processados por desvios de conduta e de recursos. Nada pior, porém, do que o vexame da floresta cujas mudas estão hoje depositadas no interior do Rio de Janeiro e que dificilmente um dia chegarão ao seu destino. Para o País que pretendia polir a sua imagem é um desastre de proporções também inéditas. “A floresta da vergonha”, pág. 2


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