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JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.722 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 20, A SEGUNDA-FEIRA, 22 DE OUTUBRO DE 2018

Setor cervejeiro de Uberlândia já atraiu 11 microcervejarias Legislação específica favorece a formalização das unidades produtivas na região CLEITON BORGES/SECOM/PMU/DIVULGAÇÃO

Uberlândia tem contribuído de forma estratégica para o desenvolvimento do mercado de cervejas artesanais em Minas. Desde que foi instituído pela prefeitura, no ano passado, o Programa Municipal de Fomento ao Setor Cervejeiro (Lei 12.801/2017) estimulou a instalação e consolidação de 11 microcervejarias, com investimentos de R$ 21 milhões na cidade do Triângulo Mineiro. Levantamento realizado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Turismo (Sedeit), aponta que, do total de indústrias, seis já estão em operação com licenças, alvarás, selo de origem municipal e registro no Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), enquanto outras cinco estão em fase final de instalação. Em 2016, a capacidade produtiva do polo foi de 312 mil litros por ano. Neste ano, deve saltar para quase 1 milhão de litros. Pág. 3 As microcervejarias de Uberlândia são responsáveis pela produção de 67 rótulos e geram cerca de 60 empregos diretos

Economia da China desacelera e derruba bolsa de valores O crescimento econômico da China desacelerou no terceiro trimestre. A economia cresceu 6,5% no período na comparação com o ano anterior, abaixo da expectativa de 6,6% e contra 6,7% no segundo trimestre. Este foi o crescimento trimestral do Produto Interno Bruto (PIB) mais fraco na comparação anual desde o primeiro trimestre de 2009, no pico da crise financeira global. Com isso, a tendência de desaceleração está se fortalecendo. Pág. 8

Confiança do industrial mineiro voltou a subir JOSÉ PAULO LACERDA/CNI/DIVULGAÇÃO

O Índice de Confiança do Empresário Industrial de Minas Gerais (Icei-MG) continua oscilando mês a mês e em outubro voltou a crescer, saindo de 49,6 pontos em setembro para 50,9 pontos. Com o resultado, o indicador ultrapassou a linha de 50 pontos – que separa confiança da falta de confiança –, mas continuou muito abaixo dos valores máximos alcançados no final de 2017 (56,5 pontos) e início deste ano (57,7 pontos). Na comparação com outubro do ano passado, o índice foi 4,2 pontos menor, uma vez que naquela época chegou a 55,1 pontos, permanecendo abaixo da sua média histórica (51,6 pontos). Pág. 5 O componente de expectativas aumentou 2,1 pontos de setembro para outubro

Drogaria Araujo avança no interior

EDITORIAL Estudiosos, institutos de pesquisa e imprensa erraram feio nas suas previsões para o primeiro turno da eleição. Alguns resultados, aqui mesmo em Minas, foram o contrário do esperado e do anunciado, o mesmo acontecendo, num sentido mais geral na votação para o Legislativo, em que se esperava baixa renovação. Nada disso, no entanto, quer dizer que finalmente os ventos estão soprando na direção certa. Apesar de algumas derrotas de elevado e positivo simbolismo, os movimentos são ainda imprevisíveis, tanto quanto a qualidade e desempenho dos personagens que estão chegando. Um quadro que sugere problemas à frente, independentemente de quem seja o próximo presidente da República, Bolsonaro ou Haddad. “Nuvens de tempestade”, pág. 2

GAL OLIVEIRA/DIVULGAÇÃO

Seguindo o plano de interiorização da rede, iniciado no ano passado, a Drogaria Araujo inaugurou a segunda loja em Juiz de Fora na última sexta-feira. Com um investimento de cerca de R$ 2 milhões e 530 metros quadrados de área de vendas, a nova unidade vai gerar aproximadamente 60 novos empregos na cidade da Zona da Mata. Atualmente, a rede de drogarias conta com 237 pontos de vendas em Minas Gerais e, ainda neste ano, cidades como Barbacena, Ibirité e Itabirito devem fazer parte dessa Nos próximos meses a cidade vai ganhar mais 4 lojas expansão. Pág. 6

Dólar - dia 19

Euro - dia 19

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,7146 Venda: R$ 3,7151

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Venda: R$ 4,2693

Turismo

Ouro - dia 19

Compra: R$ 3,6870 Venda: R$ 3,8500

Nova York (onça-troy):

Ptax (BC) Compra: R$ 3,7073 Venda: R$ 3,7079

BM&F (g):

BOVESPA

TR (dia 22): ............................. 0,0000% Poupança (dia 22): ............ 0,3715%

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IPCA-IBGE (Setembro):...... 0,48% R$ 1.228,70

IPCA-Ipead(Setembro):...... 0,37%

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IGP-M (Setembro): .................. 1,52%

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Agronegócio atrai aportes do mercado de franquias O grande potencial que o Brasil tem em aumentar a produção de alimentos tem atraído o interesse de empresários de vários segmentos. Uma das novidades é o desenvolvimento de franquia para o agronegócio. O pioneirismo é do empresário José Carlos Semenzato, proprietário da maior aceleradora de franquias do País, a SMZTO Holding de Franquias multisetoriais. A ideia do empresário é se tornar um grande franqueador de touros voltados para o melhoramento genético. Pág. 14

OPINIÃO A “bipolarização”, além de antidemocrática e discriminatória da riqueza do todo, leva ambas as partes para extremismos e radicalizações que não beneficiam em nada a população: o Bolsonarismo e o Lulopetismo. A “bipolarização” só acontece pela incompetência, insensibilidade, superficialidade, falta de ética e nível intelectual de nossos agentes políticos e de nossos partidos enchafurdados na corrupção, sem ideal popular, patriótico e libertador. Não é à toa que o ex-senador Romero Jucá (“ex” graças a Deus e ao eleitorado de Roraima) proclamava da tribuna do Senado: “ Temos que mudar o governo para estancar a sangria.” Além de temer por sua pele de corrupto, dentro de uma fidelidade de classe, o emedebista buscava desmontar o estado de bem-estar social. (Tilden Santiago), pág. 2


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 20, A SEGUNDA-FEIRA, 22 DE OUTUBRO DE 2018

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OPINIÃO Bipolarização: faz noite no Brasil, mas o sol brilha em Minas Gerais

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa

TILDEN SANTIAGO * Chegamos ao 2º turno das eleições 2018, coagidos a enfrentar uma “bipolarização” no plano nacional, que não engrandece nosso orgulho de Nação civilizada. A “bipolarização” nos impede de perceber melhor o real, impondo às massas um clima de sujeição a dois projetos, que certamente só geram radicalismos, medo, ódio e rancor no seio do povo. Depois de tanto ouvir “nós e eles”, fica difícil pensar que tal disputa possa levar a população a uma unidade de vida e de ação em tempos de crise. Enganam-se aqueles que acreditam na “bipolarização”, como um mecanismo de conhecer melhor os dois projetos em disputa. É muito mais enriquecedor e pedagógico trabalhar com a diversidade, a pluralidade de projetos do que a “bipolarização” irracional em dois, que já se colocam como donos da verdade absoluta, em busca do poder, inclusive com a visão unilateral divulgada antes de que um é sinônimo de civilização e o outro de barbárie, apesar de andarem ambos num equivocado, enganoso e obscuro método de escolha política. É um contrassenso o que acontece nacionalmente. Felizmente em Minas Gerais a sabedoria, mais uma vez, falou mais alto! Nada mais nefasto do que a experiência de bipolarizar PSDB x PT (levando o MDB de carona) na política e administração das Minas e dos Gerais, nos últimos 20 anos. Felizmente montanhesas (es) no primeiro turno rejeitaram e quebraram a dicotomia bipolar, com seus votos surpreendentes levando para a disputa final os candidatos do partido Novo: Romeu Zema e Paulo Brant, homens que não vêm da velha política corrupta, da politicagem, o vice Paulo, exalando mineiridade e sabedoria, até desprezado nas últimas eleições municipais por velhas raposas. Eles vêm do Novo e não das velhas siglas desacreditadas do povo! PSDB, PT e MDB, os maiores responsáveis pela crise no País e em Minas parecem mergulhar no esquecimento e desprezo do povo mineiro. A política nem sempre nos conduz para a democracia – como reino de paz e bem-estar - para a população. A luta social e a luta política têm sido uma “guerra”. E os partidos, seus exércitos! Do modo como se caminha para o poder, se exerce o poder. Se for guerreando, a guerra continua após as eleições, ou após a conquista do poder pelas armas numa revolução ainda que libertadora.

Só a concepção de hegemonia ensinada por Antonio Gramsci, prisioneiro político italiano, do fundo de sua cela, poderia reverter aquela primeira fatalidade: seria uma hegemonia no poder, com a grandeza de um desprendimento de si mesmo, que permita ao hegemônico, ao reinar, ser fraterno com os aliados e até mesmo saber escutar, apesar de vencedor, a voz dos adversários vencidos, levando em conta também sua opinião. Isso parece uma utopia, já que a política tem conduzido as nações a dois destinos: primeiro a uma ditadura dominadora como aconteceu no fascismo, nazismo, franquismo, estalinismo e nas ditaduras que sangraram a América Latina, no mínimo sob olhar complacente dos EUA. O segundo destino, também trágico, é a nação ser conduzida a ter de escolher entre dois males o menor, através da imposição de uma bipolarização forçada, sem fundamentação social, teórica e política da mesma. Ambos – ditadura e “bipolarização” não condizem com a civilização. Ambos levam à barbárie. É o que estamos vivendo neste segundo turno das eleições de 2018. Faz noite no Brasil, mas o sol brilha em Minas Gerais. A “bipolarização” além de antidemocrática e discriminatória da riqueza do todo, leva ambas as partes para extremismos e radicalizações que não beneficiam em nada a população: o Bolsonarismo e o Lulapetismo. A “bipolarização” só acontece pela incompetência, insensibilidade, superficialidade, falta de ética e nível intelectual de nossos agentes políticos e de nossos partidos enchafurdados na corrupção, sem ideal popular, patriótico e libertador. Não é à toa que o ex-senador Romero Jucá (“ex” graças a Deus e ao eleitorado de Roraima) proclamava da tribuna do Senado: “ Temos que mudar o governo para estancar a sangria.” Além de temer por sua pele de corrupto, dentro de uma fidelidade de classe, o emedebista buscava desmontar o estado de bem-estar social, inclusive para servir ao grande capital. Agora como derrotado nas urnas não pode mais usufruir do foro privilegiado nem festejar ter conseguido escapar da Lava Jato. Justiçado pelas mãos do povo votando nas urnas! A “bipolarização” não contribui para uma maior e ampla consciência política. Ao contrário, leva a uma maior rejeição da política, aprofundando o apo-

liticismo “indignado” de grande parte dos cidadãos e cidadãs brasileiros descontentes com tudo, especialmente com a classe política e dentro dela com o PSDB, PT e MDB – grandes responsáveis pela crise econômica, política, social e ética que o País enfrenta. Quando a política se isola numa torre de marfim, considerando-se, sozinha, a mais alta esfera da atividade humana, ela perde seu caráter não só de universalidade, mas também de fermento para promover a civilização daqueles que se consideram reis e rainhas da natureza criada. A política deveria saber incorporar as conquistas da filosofia, da tecnologia e da ciência em seus diferentes setores. A política é importante, responsável principal pela polis que tentamos construir, mas sozinha, ela se torna tirana, reduzida à busca do poder pelo poder, nos levando ou a uma ditadura ou a uma “bipolarização” irracional, que não contribuem em nada para a construção democrática e aprofundamento de nossa liberdade. Está passando da hora de dona política escutar a ecologia, a filosofia, a pedagogia, a psicanálise (Lacan, Alain Badiou e Jésus Santiago com a palavra), as artes a cultura em geral, as diferentes linhas do pensamento, o saber universal, as diversas espiritualidades. Sem os valores desses luminares da civilização e da história universal a política não passa de uma mera luta e disputa de poder pelo poder. A ecologia proclama a biodiversidade, como um valor que hipervaloriza uma natureza com milhares de vidas, cuja sustentabilidade defende. Bela lição e alerta para os que cultuam a “bipolarização” de dois projetos como valor primeiro. Se a espiritualidade, de qualquer origem, penetrasse na mente e no coração dos que ocupam o poder, a paz fundamentada na justiça, o perdão, o arrependimento, a humildade, como sinônimo de verdade, o serviço e a misericórdia emergiriam como fruto da “caridade” – a forma mais ampla de fazer política. Uma política que nos conduza a um Reino dos Homens, sim, mas viveiro de paz, justiça, bem-estar social do povo, de igualdade, liberdade e fraternidade no rumo das estrelas, saudosos da Revolução Francesa. * Jornalista, Embaixador e Militante

Fatos reais, mas parecem inventados CESAR VANUCCI * “Símbolo budista significando amor, paz e harmonia.” (Delegado de polícia gaúcho explicando a suástica gravada a canivete na barriga da jovem) Nestes tempos amalucados, de informações falsas apelidadas de fake news pelo modismo babaca solto na praça, andam pintando também no pedaço, exageradamente, sabe-se lá porque cargas d’água, situações de características bastante singulares e bizarras. Tão singulares e bizarras que chegam a confundir a mufa de muito vivente. Num primeiro instante, parecem até essas mentiras encomendadas distribuídas por “criativos técnicos” na propaganda política. “Especialistas” em “estratégias” de persuasão do povão. Um tipo de gente que dita, impavidamente, as regras das campanhas eleitorais modernosas. Campanhas desfalcadas, como sabido, de ideias e de projetos. Campanhas de conteúdo panfletário, conduzidas mais na linha do “contra alguém”, do que “a favor de alguém”. Abaixo, sugestivas amostras, recolhidas em datas recentes, de fatos reais que, à primeira vista, soam como histórias inventadas. Comecemos com uma ida ao Rio de Janeiro, pedaço de chão de lindeza especial deste conturbadíssimo planeta azul. Nessa cidade e adjacências sempre pontilhadas de lances desnorteantes gerados pelo desatino político, o candidato a governador vitorioso no primeiro turno fez uma declaração que vem dando o que falar. O ilustre cidadão, até indoutrodia desconhecido da imensa maioria das pessoas, magistrado conceituado, conseguiu contrariar todas as projeções das polêmicas pesquisas pré-eleitorais com bom trabalho de proselitismo. Assumiu com folgada vantagem a liderança na disputa, sobrepujando um ex-prefeito carioca, apontado o tempo todo na dianteira das tais pesquisas. Alijou praticamente do poder todos os grupos hegemônicos da política guanabarina. A declaração surpreendente que emitiu pode ser assim sintetizada: se seu adversário, num debate televisivo, se atrever a alvejá-lo injuriosamente, não vacilará em dar-lhe, ali mesmo, voz de prisão. Vasculhando a memória, constato que em campanha eleitoral alguma ouvi nada ligeiramente parecido com tão insólita e original manifestação. Seguindo em frente. Detenho-me, por ligeiros instantes em um programa de auditório na televisão intitulado “Amor e Sexo”. A simpática apresentadora concita o entrevistado, ator de renome, em meio a frenéticas manifestações da indefectível bancada de juradas e da plateia, composta predominantemente de mulheres, a compor com bonecos de pano uma simulação de relação sexual

ardente. Ele ajeita os bonecos diante das câmeras, de modo a oferecer uma representação da tarefa que lhe está sendo proposto. Embalde. Não consegue, na abalizada opinião da apresentadora e juradas, deixar “bem explicitada” a cena. Na sequência, na tela de fundo do cenário, bastante nítida, em movimentos de bonecos eletrônicos, é projetada a “imagem adequada” da tal “relação sexual ardente”. Aplausos ensurdecedores antes de deslizarem os letreiros do fecho do programa. Em Porto Alegre, descendo de um ônibus, uma jovem de 19 anos, envergando camiseta com o slogan “Elenão”, é agredida e imobilizada por desconhecidos. Os agressores fazem-lhe talhos na barriga configurando a sinistra suástica. O delegado encarregado da investigação larga uma declaração insólita sobre o atentado. Possuído “da mais absoluta convicção”, diz que a marca a canivete, face ao detalhe de a perna do “S” estar invertida, não representa, ao contrário do que se supõe, o símbolo hitlerista. Mas, sim, um símbolo budista milenar com o significado de “amor, paz e harmonia”. Quis referir-se, talvez, ao fato histórico de que, no Tibete budista do Dalai Lama, o sinal da cruz gamada invertida é propagado com sentido positivo, desde tempos imemoriais. Os nazistas dele se apoderaram, adulterando-lhe o conceito. Passaram a apontá-lo como representação da “pureza racial ariana”. É obvio que a manifestação da autoridade gaúcha impacta as pessoas de bom-senso. Fica evidente também que os autores da agressão não estavam imbuídos, coisíssima alguma, do “edificante propósito” de espalhar, com seu gesto, mensagem de amor, paz e harmonia... Rio de Janeiro, outra vez. Os encarregados das investigações não sabem, jeito maneira, como “descascar o abacaxi” da cobrança sistemática, por parte de uma opinião pública vigilante, a respeito da elucidação da tramoia criminosa que vitimou a vereadora Marielle Franco e seu assessor. Continuam, à vista disso, a se valer de trapaças para justificar a ausência de revelações. Dão força aos indícios de que conveniências poderosas se opõem ao esclarecimento de tudo, conforme denúncia recente de um delegado que abandonou o trabalho de apuração. A última informação estapafúrdia liberada pelas autoridades competentes é esta aqui: os peritos já teriam conseguido compor o biotipo físico do atirador. Já quanto aos nomes do atirador e prováveis mandantes, neca de pitibiriba. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

A era da fake news JANGUIÊ DINIZ * A tecnologia associada ao uso da internet tem estimulado bastante o desenvolvimento intelectual das pessoas e, se olharmos por esse lado, isto traz um grande benefício. No entanto, o acesso à internet em grande escala também tem corroborado para um sério problema chamado de fake news (notícias falsas, em tradução livre). Nos últimos anos, esse tema tem ganhado muito destaque por causa da quantidade de informações inverídicas que têm circulado nas redes sociais, no aplicativo WhatsApp e em alguns veículos de comunicação. Para se ter uma ideia, segundo o Relatório da Segurança Digital, produzido pelo dfndr lab, laboratório de segurança da PSafe, no Brasil, as fake news tiveram mais de 2.9 milhões

de acessos entre janeiro e março de 2018. Ainda de acordo com o levantamento, 95,7% dos conteúdos falsos foram disseminados via WhatsApp. Os números expressivos não chamam atenção apenas pelo curto prazo, afinal, o impacto que isso tem causado gera um problema preocupante, já que as notícias falsas são repassadas rapidamente e muitas delas podem interferir na vida das pessoas, uma vez que possuem as linhas de difamação, ódio, bizarrices, entre outros. O que também impressiona é que esse tipo de negócio é lucrativo para os criminosos. Como o objetivo é lucrar indevidamente a partir de visualizações e cliques em anúncios e páginas, quanto mais usuários impactados, maior o lucro. Isso jus-

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Nuvens de tempestade Forçoso reconhecer: estudiosos, institutos de pesquisa e imprensa erraram feio nas suas previsões para o primeiro turno da eleição. Alguns resultados, aqui mesmo em Minas, foram o contrário do esperado e do anunciado, o mesmo acontecendo, num sentido mais geral na votação para o Legislativo, em que se esperava baixa renovação. Para o Congresso Nacional falou-se que as mudanças seriam poucas, as menores nos últimos anos. Aconteceu também o contrário, com a renovação chegando aos 47% na Câmara e maior ainda no Senado, que perderá alguns de seus mais notórios integrantes, dentre eles alguns nomes que colecionam processos e escândalos. Nada disso, no entanto, quer dizer que finalmente os ventos estão soprando na direção certa. Apesar de algumas derrotas de elevado e positivo simbolismo, os movimentos são ainda imprevisíveis, tanto quanto a qualidade e desempenho dos personagens que Apesar de algumas estão chegando. Um derrotas de quadro que sugere problemas à frente, elevado e positivo independentemente simbolismo, os de quem seja o movimentos próximo presidente são ainda da República, Bolsonaro ou imprevisíveis, Haddad. O primeiro, tanto quanto do PSL, conseguiu a a qualidade e proeza de multiplicar desempenho dos em proporções personagens que provavelmente inéditas a bancada estão chegando de seu partido, que de figurante passará a protagonista na mesma proporção em que as siglas mais tradicionais, MDB e PSDB, encolheram muito além do que podia ser previsto. Mudam as relações de força, aumenta a fragmentação mas o futuro presidente terá que construir uma base parlamentar para alcançar a governabilidade, o que significa depender da sopa de letras de partidos que cumprem essa função, sem constrangimento mas com exigências que são proporcionais à fragilidade de quem se aproxima do balcão e com resultados capazes de produzir aberrações como, em passado recente, ministros que serviram à ex-presidente Dilma e, adiante, ao governo interino que está chegando ao fim. Sem contar outros prováveis acertos, ainda menos republicanos, e o comprometimento evidente da gestão pública. De tudo isso sobram o risco e temores de que as mudanças, que têm como palco verdadeiro o Legislativo, fiquem só nas aparências, adiando a renovação que os eleitores brasileiros, como regra, deixaram bem sinalizada na votação em primeiro turno. Pior, adiando, indefinidamente, reformas que sustentem o ajuste fiscal, o que inclui questões delicadas como a brutal transferência de renda demandada pela burocracia pública e sua coleção de privilégios, além das reformas que poderiam representar algum alento para empresários e trabalhadores, todos ansiosos para que as rodas da economia voltem a girar.

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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 20, A SEGUNDA-FEIRA, 22 DE OUTUBRO DE 2018

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ECONOMIA CLEITON BORGES / PMU

BEBIDAS

Uberlândia projeta polo de cervejas artesanais Onze empresas investiram R$ 21 mi ANA CAROLINA DIAS

Uberlândia tem contribuído de forma estratégica para o desenvolvimento do mercado de cervejas artesanais em Minas. Desde que foi instituído pela prefeitura do município no ano passado, o Programa Municipal de Fomento ao Setor Cervejeiro (Lei 12.801/2017) estimulou a instalação e consolidação de 11 microcervejarias, com investimentos de R$ 21 milhões na cidade do Triângulo Mineiro. O programa permite que empresários interessados em produzir até 30 mil litros mensais da bebida regulamentem seus negócios dentro de uma legislação local específica e adequada. Anteriormente, a regularização esbarrava em exigências legais defasadas para empreendimentos do porte. Levantamento realizado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Turismo (Sedeit), aponta que, do total de indústrias, seis já estão em operação com licenças, alvarás, selo de origem municipal e registro no Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), enquanto outras cinco estão em fase final de instalação. A expansão do setor em Uberlândia tem reflexos também na cadeia produtiva. De acordo com os dados da Sedeit, ao menos 60 empregos locais diretos foram gerados pelas microcervejarias desde 2017. Na avaliação do prefeito Odelmo Leão, a iniciativa mostra o planejamento do município de ser facilitador dos acontecimentos que ajudem a desenvolver a cidade, gerar empregos e incrementar a arrecadação. Segundo ele, de janeiro de 2017 até outubro deste ano houve um crescimento de investimentos privados no município que ultrapassa R$ 1 bilhão entre micro, pequenos e grandes negócios e o incentivo ao setor cervejeiro é um dos componentes desse crescimento. “No momento de crise pelo qual estamos passando é preciso que a prefeitura funcione como facilitadora

dos empreendimentos. Criar uma lei específica para o setor foi a maneira mais eficaz que encontramos para alcançar os investimentos para as indústrias cervejeiras de Uberlândia”, afirmou. Atualmente com uma produção de 67 rótulos de cervejas artesanais nas fábricas de Uberlândia, a capacidade de fabricação artesanal local deve saltar de 312 mil litros por ano em 2016 para quase 1 milhão de litros por ano no fim de 2018. A tendência, de acordo com o prefeito do município, é de que esse desenvolvimento resulte no surgimento de um polo cervejeiro. “Além das unidades já instaladas desde o ano passado, já temos várias solicitações de credenciamentos no setor. Pretendemos criar um ambiente para introduzir um incremento ao paladar do consumidor e que, ao mesmo tempo, siga as regras de comercialização que devem ser observadas”, ressaltou Odelmo Leão. Eventos e atividades – Com diversas etapas previstas para auxiliar a efetivação das microcervejarias até abril de 2019, entre elas o selo de origem, a concessão de selos de qualidade, a identificação e as certificações, o Programa Municipal de Fomento ao Setor Cervejeiro também busca parcerias para a realização de atividades voltadas para o setor local, além da instituição do Dia do Mestre Cervejeiro e da Festa Municipal da Cerveja. A criação de um Circuito Cervejeiro de Uberlândia também é um dos destaques da iniciativa. Foi desenvolvido um mapa dinâmico que indica a localidade das microcervejarias em operação e dos patrimônios culturais da cidade para facilitar a visitação dos espaços. Outras festas promovidas e apoiadas pelo município e que contam com todas as cervejas artesanais produzidas na cidade, são a Uberlândia Saint Patrick’s Beer Festival, que teve a primeira edição realizada em março deste ano e a Oktoberlândia Bier Fest, cuja segunda edição aconteceu entre os dias 12 e 14 de outubro.

Programa Municipal de Fomento ao Setor Cervejeiro, de 2017, permite produção de até 30 mil litros mensais com lei adequada

Ambev amplia fábrica e gera mais 100 empregos VALTER DE PAULA / PMU / DIVULGAÇÃO

DA REDAÇÃO

Com instalação iniciada em 2012 e inauguração há três anos, a fábrica da Ambev em Uberlândia teve suas operações ampliadas em 2018. A novidade foi anunciada ao prefeito Odelmo Leão, na manhã de sexta-feira (19), pelo gerente de relações institucionais da companhia, Felipe Daud, durante evento realizado no Centro Administrativo Municipal. No encontro, foi revelado que a cervejaria investiu na construção, dentro da unidade, de uma nova linha para produção de long necks da cerveja Budweiser. A linha tem capacidade para produzir 65 mil garrafas por hora. O valor do investimento foi mantido em sigilo devido ao mercado de ações, mas, conforme apontou o gerente, aproxima-se à casa de três dígitos de milhões. A ampliação da fábrica, entregue no início deste ano, garantiu também a geração de mais 100 empregos diretos e indiretos na cidade neste ano. Atualmente, ao todo, a fábrica gera 500 postos de trabalho diretos e 200 indiretos em Uberlândia. “Tive a honra de participar dos esforços para atrair esta fábrica para Uberlândia no passado, sempre com o objetivo de gerar trabalho e renda para a nossa população. Esse anúncio é só a comprovação do retorno que a nossa cidade dá àqueles que acreditam nela. Portanto, agradeço a Ambev por retribuir potencializando ainda mais nossa economia”, ressaltou o prefeito Odelmo Leão. Em paralelo à ampliação, uma nova embalagem para a long neck Budweiser também foi desenvolvida em Uberlândia, que, segundo Felipe Daud, é uma cidade estratégica para a companhia. “A infraestrutura e logística aqui presentes permitem que a gente venda tanto para Minas quanto para outros estados. Por

Cervejaria construiu uma nova linha para produção de long necks da Budweiser

isso, nossa pretensão de sempre investir na fábrica da cidade, que tem potencial para ser a maior do mundo, contribuindo com a geração de emprego e renda em toda a cadeia produtiva local”, disse. Considerando desde a implantação da unidade, a Ambev já investiu mais de R$ 770 milhões para melhorar ainda a operação da cervejaria em Uberlândia. A unidade, instalada a 15 quilômetros da saída do município, é encarregada pela produção das marcas: Antártica, Antártica Sub-Zero, Skol, Brahma e Budweiser. Minas - A Ambev também apresentou dados que mostram que, nos últimos cinco anos, a companhia investiu R$ 1,7 bilhão no Estado de Minas Gerais em suas operações nas unidades, não só de Uberlândia, como também de Juatuba, Contagem e Sete Lagoas e em seus centros de distribuição. Ao todo, as unidades da Ambev no Estado empregam diretamente cerca de 3,5 mil funcionários, sendo

mais de 170 mil postos de trabalho em empregos diretos. Sustentabilidade - Iniciativas de destaque relacionadas à sustentabilidade, preservação do meio ambiente, eficiência hídrica e uso consciente da água também foram apresentadas. A unidade de Uberlândia é, por exemplo, abastecida com combustível 100% renovável e usa biomassa de cavaco de madeira e óleo vegetal como fonte de energia. A unidade também reaproveita quase 100% de todo o resíduo sólido gerado na produção. A estação de tratamento de efluentes industriais tem capacidade para tratar cerca de 3 milhões de m³ de efluentes por ano, o equivalente ao tratamento de esgoto diário de uma cidade de aproximadamente 450 mil habitantes. Isso garante que 100% da água devolvida aos rios esteja limpa e, na maioria das vezes, com padrão de qualidade melhor do que quando foi captada. (Com informações da Prefeitura Municipal de Uberlândia)

HABITAÇÃO

MRV aposta em marketplace com Magazine Luiza São Paulo - A MRV está investindo em novas frentes de negócios para ampliar sua atuação no mercado além da construção e venda de imóveis, oferecendo aos clientes acesso a uma plataforma de comércio eletrônico que reúne produtos para equipar a moradia, em um esforço que visa prolongar a relação com o cliente por meio de parcerias com outros grupos de peso, incluindo Magazine Luiza. “A MRV é uma indutora do pico de consumo, então conectar os clientes a esses parceiros faz todo sentido... Queremos alargar

nosso portfólio para que o relacionamento com o cliente não acabe no momento de entrega das chaves”, afirmou o copresidente da maior construtora de imóveis econômicos do País, Rafael Menin. Batizada de Clube de Vantagens MRV, a plataforma para venda de produtos de terceiros foi lançada em dezembro do ano passado, inicialmente com foco em acabamento, e depois passou a integrar outras categorias, incluindo eletrodomésticos e decoração, com a entrada de novos parceiros. O mais recente deles é a

varejista de comércio eletrônico Magazine Luiza, que aderiu ao marketplace em 1º de outubro e vem impulsionando vendas de eletrodomésticos com descontos que variam de 5% a 10%. Procurada, a Magazine Luiza disse que “busca, em diversas oportunidades, estar ao lado de parceiros que ajudem a entregar um melhor serviço para o cliente”, contribuindo para a fidelização. A varejista informou ainda ter várias parcerias com a MRV, destacando o clube de benefícios para clientes e funcionários, no

qual descontos de até 10% são concedidos. “Além do desconto, nas compras de produtos, eles podem aproveitar o serviço de retirar loja com frete grátis”, afirmou a Magazine Luiza em nota “Um em cada cinco clientes da MRV já compra na plataforma, isso significa mais ou menos 800 clientes por mês”, comentou Rodrigo Resende, diretor de marketing e vendas da MRV. Segundo ele, o marketplace já fatura cerca de R$ 4 milhões por mês.Considerando só transações envolvendo eletrodomésticos,

que por enquanto não são comissionadas, a plataforma negocia uma média de 200 mercadorias por mês, disse Resende. De acordo com o copresidente da MRV, a decisão de expandir as operações deve-se, entre outros fatores, às mudanças nos hábitos de consumo, incluindo uma disposição cada vez menor das novas gerações em assumir financiamento de longo prazo para aquisição da casa própria. “Existe uma demanda de 1 milhão de casas por ano em termos demográficos, mas não significa que todos vão querer

comprar, alguns preferem alugar”, comentou Menin, citando ainda o papel cada vez mais relevante da tecnologia nos negócios da MRV. Internet - Entre as iniciativas para modernizar o negócio, a MRV criou mais duas plataformas. Uma é a “Mão na Roda”, que permite aos compradores de imóveis da empresa anunciarem serviços e produtos aos demais condôminos de um edifício, e outra é a “Conecta MRV”, ainda em fase de testes em Belo Horizonte, que promete ajudar síndicos na gestão dos empreendimentos. (Reuters)


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ECONOMIA ALISSON J. SILVA

VIOLÊNCIA

Informalidade contribui para alta de roubos de carga Constatação é de pesquisa feita pela Fecomércio-RJ Rio de Janeiro - Os elevados índices de roubo de carga e a estabelecimentos comerciais têm relação com a informalidade no mercado de trabalho. É o que mostra estudo realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ). A sondagem teve como base dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Instituto de Segurança Pública (ISP). O economista-chefe da Fecomércio-RJ, João Gomes,

disse à Agência Brasil que a informalidade cresceu bastante no estado, em especial na região metropolitana, a partir de 2014, quando teve início a crise econômica no País. Na capital fluminense, os números evoluíram a partir de 2016, com a realização dos Jogos Olímpicos. Datas comerciais - O levantamento da Fecomércio-RJ revela que o número de roubo de cargas apresenta picos nos meses de dezembro, tendo mais que dobrado nos últimos anos. As mercadorias e produtos

oriundos dos roubos costumam ser revendidos de forma irregular no mercado informal, gerando perdas para a economia e a sociedade, em especial no período próximo a datas comerciais, como o Natal, por exemplo. Com base no cálculo por habitantes (16,7 milhões de pessoas), a região metropolitana do Rio de Janeiro sofreu 5.639 roubos de cargas em 2014, sendo 763 no mês de dezembro, com 471 ocorrências somente na capital. Os números evoluíram para 6.913, 892 e 516, respectivamente, em 2015; para 9.469, 1.293 e 758, em 2016; e para 10.268, 1.118 e 546, em 2017, informou a assessoria de imprensa da Fecomércio-RJ. “Tem roubo de carga, tem pirataria, tem ilegalidade, tem pessoas com renda não estável dentro do mercado formal. Tudo isso é um cenário bastante favorável para questões ilícitas. Você tem roubo de carga alimentando a parte de alimentos, a parte de produtos duráveis. Isso tudo prejudica as vendas do comércio, que precisa também gastar recursos

Número de roubos de carga no estado do Rio de Janeiro, em 2017, foi recorde: 10.599, no total

com segurança”, informou comércio e serviços concenJoão Gomes. traram o maior número de trabalhadores sem carteira Informalidade - De acordo assinada no estado, com com o estudo, o percentual 81,1% de pessoas sem vínde pessoas de 14 anos de culo formal, equivalente a idade ou mais emprega- 900 mil pessoas desses dois das no setor privado com setores trabalhando sem carteira assinada, caiu de carteira, no ano passado. 46,1% em 2014 para 39,6% em 2017. Em comparação, Roubos - João Gomes anao total de trabalhadores por lisou que vários fatores conta própria evoluiu, no negativos contribuíram mesmo período, de 21,7% para que o estado se apropara 26,9%, e os sem carteira fundasse nesse processo. O assinada, de 7,7% para 8,8%. roubo a estabelecimentos O número total de traba- comerciais atingiu o pico de lhadores no estado do Rio de 47 por 100 mil habitantes, Janeiro chegou a 7 milhões, em 2014. “Você teve um em 2017, dos quais 3 milhões crescimento muito forte. eram trabalhadores por con- Depois, ele cai um pouco ta própria e sem carteira. porque teve um investiOs dados são da Pesquisa mento maciço em seguranNacional por Amostra de Do- ça por parte do comércio”, micílios Contínua (PNAD), apontou. Em 2017, foram do IBGE. Os segmentos do registrados 39 roubos por

100 mil habitantes a estabelecimentos comerciais. Gomes lembrou que, no ano passado, foram investidos pelos estabelecimentos do comércio em torno de R$ 10 bilhões na área de segurança. Já o roubo de carga mostrou crescimento, passando de 36 por 100 mil habitantes, em 2014, para 63 por 100 mil em 2017, maior número da série histórica de dez anos. Em contrapartida, o menor índice foi observado no ano de 2010: 16 roubos de carga por 100 mil habitantes. O economista disse que 2017 marcou o recorde de roubos de carga no estado: 10.599, ou média de 29 casos por dia. Aumento de 7,3% em relação às 9.874 ocorrências em 2016, de acordo com o ISP. (ABr)

COMÉRCIO

Supermercado atrai milhares com promoção Rio de Janeiro - “Ão, ão, ão, abre logo esse portão!”, gritava a multidão ansiosa à espera da abertura de um supermercado em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Trata-se do aniversário da rede Guanabara, uma espécie de Black Friday do varejo mercadista brasileiro. Milhares de consumidores fizeram fila nas portas das filiais do grupo desde a madrugada de sexta-feira (19). No primeiro dia de promoções, que marcam a campanha pelo 68º aniversário da rede fluminense, são esperadas 400 mil pessoas nas 26 unidades espalhadas pelo estado do Rio. O movimento estimado pela rede é seis vezes maior que o habitual, além de representar um crescimento de 20% em relação ao evento do ano anterior. Nos três primeiros dias de ofertas, a expectativa é de que a rede receba mais de 1,1 milhão de consumidores. O chefe de reposição de estoques Thiago Tavares, de 36 anos, trabalha em um supermercado concorrente, mas madrugou na porta do Guanabara de São Gonçalo com a mulher Renata para comprar insumos para a fabricação de bolos, atividade que garante parte do sustento da família. “Chegamos aqui umas 4h40”, contou Tavares. “Todo ano eu digo que não venho mais, mas acabo vindo. Compensa muito”, disse ele, o primeiro na fila de dezenas de carros à espera da abertura do estacionamento do supermercado. A aposentada Maria Aparecida de Souza conta que

vem do Espírito Santo para aproveitar as promoções. “São mais de cinco horas e meia de viagem”, contou Maria Aparecida. “Venho todo ano”, afirmou. Na loja de São Gonçalo, 30 mil pessoas eram esperadas na sexta-feira para a compra dos produtos em liquidação, que incluem pacote de biscoito recheado a R$ 0,99, um litro de leite longa vida a R$ 1,99, um litro de óleo de soja a R$ 2,77, um quilo de açúcar a R$ 1,49 e um tubo de creme dental a R$ 0,87. Nos corredores, o engarrafamento de carrinhos de compras mal permitia a movimentação dos consumidores. O aposentado Jorge Luiz Campos levou dois filhos e uma irmã para ajudar nas compras. Enquanto ele aguardava na fila do caixa, os demais corriam pelos corredores dos supermercados usando caixas de papelão para recolher os produtos com os melhores preços. A família pretendia preencher

quatro carrinhos com sabão em pó, papel higiênico e mantimentos. “Se fizermos uma boa compra, dura uns três meses sem precisar comprar nada”, justificou Campos. Trânsito - Na capital, o movimento atípico de consumidores obriga o poder público a investir em operações extraordinárias de agentes de segurança e organização de trânsito. A Guarda Municipal do Rio de Janeiro preparou um esquema especial ao redor das 17 lojas consideradas mais críticas nas zonas Norte e Oeste da cidade. A ação conta com 32 guardas para “mitigar possíveis impactos na fluidez do trânsito da cidade”, informou a Guarda Municipal. A Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio (CET-Rio) também montou uma operação especial para organização do trânsito nas imediações de unidades da rede, com controladores

de tráfego para orientação de motoristas e pedestres, sinalização e até interdição de faixas em vias dos arredores dos supermercados. Já a Secretaria de Ordem Pública distribuiu reboques em pontos estratégicos na área de abrangência do evento para reprimir o estacionamento irregular. A campanha de aniversário da rede de supermercados, que se estende por 43 dias, consumiu este ano R$ 35 milhões. Foram contratados quatro mil funcionários temporários, sendo, ao todo, 22 mil trabalhadores mobilizados para o evento. Os estoques para a campanha incluem 45 milhões de latas de cerveja, 24 milhões de sabonetes, 21,5 milhões de unidades de leite condensado, 21 milhões de frascos de detergente, 14,4 milhões de pastas de dente, 10,5 milhões de sacos de feijão e 6 milhões de potes de margarina, entre outros itens populares na cesta básica dos brasileiros. (AE)

Vendas do setor têm avanço de 0,5% São Paulo - As vendas no varejo aumentaram 0,5% em setembro, na avaliação mensal dessazonalizada, de acordo com o Indicador Movimento do Comércio apurado pela Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). Contra setembro de 2017, houve alta de 2,7%. Já no acumulado em 12 meses (outubro de 2017 até setembro de 2018), o indicador subiu 3,09% frente ao mesmo período do ano anterior. Dentre os setores com destaque em setembro, estão Móveis e Eletrodomésticos e Combustíveis e Lubrificantes, ambos apresentando alta de 0,6% na série

dessazonalizada, e Tecidos, Vestuários e Calçados, com crescimento de 1,8% no mês, sem efeitos sazonais. Enquanto isso, as atividades do setor Supermercados, Alimentos e Bebidas recuaram 0,1%, também na série dessazonalizada. “Fatores como alto nível de desocupação e lenta melhora da atividade têm contribuído para diminuição do consumo em um momento de aumento da incerteza e queda da confiança. Com poucos sinais de melhora no cenário econômico, espera-se que o varejo siga em marcha lenta até o fim do ano”, observa a Boa Vista, em nota. (AE)


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ECONOMIA DIVULGAÇÃO

INDÚSTRIA

Cenário político afeta confiança do empresário mineiro Icei cresce no mês, mas vem oscilando MARA BIANCHETTI

O Índice de Confiança do Empresário Industrial de Minas Gerais (Icei-MG) continua oscilando mês a mês e em outubro voltou a crescer, saindo de 49,6 pontos em setembro para 50,9 pontos. Com o resultado, o indicador ultrapassou a linha de 50 pontos – que separa confiança da falta de confiança –, mas continuou muito abaixo dos valores máximos alcançados no final de 2017 (56,5 pontos) e início deste ano (57,7 pontos). Na comparação com outubro do ano passado, o índice foi 4,2 pontos menor, uma vez que naquela época chegou a 55,1 pontos, permanecendo abaixo da sua média histórica (51,6 pontos). Já o Icei nacional cresceu 0,9 ponto frente a setembro (52,8 pontos), alcançando 53,7 pontos neste mês. De acordo com a economista da Federação das Indústrias do Estado de Mi-

COMÉRCIO

nas Gerais (Fiemg), Daniela Muniz, o movimento pode ser atribuído ao cenário econômico brasileiro. Segundo ela, enquanto no fim do ano passado e início deste ano os números ainda indicavam uma perspectiva de retomada da economia, a proximidade das eleições, neste exercício, fez as expectativas sucum- Índice de confiança na indústria passou de 49,6 pontos em setembro, para 50,9 pontos em outubro, mas segue abaixo do nível histórico birem. às condições atuais, houve 2,1 pontos entre setembro em relação às condições “A retomada da economia recuo de 1,6 ponto frente a (52,3 pontos) e outubro (54,4 atuais o índice tenha caído, como um todo está sendo as- setembro (a segunda queda pontos), e foi responsável sim. Começou o ano num rit- mensal seguida) registrando pela melhora do Icei geral. sobre as expectativas futuras aumentou. Percebemos mo interessante, mas perdeu 43,1 pontos em outubro. O Especificamente sobre a também uma diferença no intensidade com o passar dos meses e agora o que vemos é índice, abaixo de 50 pontos economia brasileira, o ín- otimismo dos entrevistados que tanto empresários como pelo sétimo mês consecutivo, dice chegou a 49,9 pontos nos períodos antes e depois Brasília - O Índice de consumidores estão esperan- mostra que os empresários na expectativa, enquanto do primeiro turno”, destacou. Confi ança do Empresário do o resultado das eleições vêm percebendo piora das configurou em 39,7 pontos Além disso, o levantacondições de negócio, em nas condições atuais. Já em Industrial (Icei) voltou para qualquer tomada de mento sinalizou otimismo linha com a perda de ímpeto relação à economia do Esa crescer em outubro e decisão, seja de investimento dos empresários de todos os da recuperação da atividade tado, os números foram de atingiu 53,7 pontos, um ou de consumo”, explicou. portes industriais em relação econômica ao longo do ano. 49,5 pontos e 37,2 pontos, aumento de 0,9 ponto O Icei é resultado da ponao desempenho do próprio percentual em relação O índice foi 6 pontos infe- respectivamente. deração dos índices que menegócio nos seis meses seao mês anterior. Pela rior ao de outubro de 2017, dem a satisfação dos emguintes. No entanto, vale metodologia da pesquisa, presários com as condições e acumula retração de 8,8 Eleições - “É justamente destacar que o índice foi 3,6 divulgada pela Confedeesse ponto que mostrou o atuais e as suas expectativas pontos em 2018. ração Nacional da IndúsPor outro lado, conforme quanto o cenário político está pontos inferior ao de outubro para os próximos seis meses. tria (CNI) na sexta-feira Neste sentido, Daniela Mu- a economista, o componente influenciando o otimismo dos de 2017 e acumula queda de (19), números acima de niz destacou que em relação de expectativas aumentou empresários. Porque, embora 4,3 pontos em 2018. 50 indicam empresários ALISSON J. SILVA confiantes. Em setembro, o indicador havia recuado 0,5 ponto percentual. Mesmo com a alta deste mês, o indicador está 0,4 ponto percentual abaixo da média histórica e 2,3 pontos menor do que em outubro do ano passado. Houve alta em todos os segmentos e porte de de produtos; 38% justifica empresa, com destaque pelas altas taxas de juros; e para a indústria extrativa, 29% acredita que é por causa que atingiu 57,9 pontos. do aumento do dólar. A confiança é maior entre Quase metade dos consuas grandes empresas, midores afirma que entre os com 54,9 pontos. residentes de sua casa há pelo Entre os componentes menos um desempregado, e do indicador, o índice de 34% afirmam ter receio de expectativas cresceu 1,9 ser demitido. Para mais da ponto de setembro para metade dos entrevistados outubro, quando chegou (51%), o alto custo de vida a 57,8 pontos. Já o indicatem gerado incômodo na Para 68% dos entrevistados, maior sintoma da crise é o desemprego elevado; para 61%, é a alta dos preços dor de expectativas com vida financeira familiar, e relação à economia crescusto elevado de vida (57%), metade dos entrevistados, candidatos pretendem lidar para 19%, o desemprego. ceu 3,9 pontos e atingiu o desemprego (34%), queda corrupção e desemprego com as reformas econômicas Indagados sobre onde que 54,1 pontos. O índice de na renda familiar (25%), imsão as maiores causas de que o País precisa, e que apemais pesa o orçamento, 89% perspectivas com relação citam despesas com contas previstos (13%) e a perda do insegurança, questões que nas a queda no desemprego à empresa ficou em 59,7 de luz e água; 87% afirmam controle orçamentário (11%). estão ligadas aos primeiros e crescimento real da renda pontos, crescimento de O levantamento abordou meses de atuação do próximo vão mudar positivamente a ser o supermercado; e 86% 0,8 ponto em relação a percepção do consumidor. apontam os preços dos com- também as perspectivas para presidente. setembro. o futuro da economia, e dentre Para o SPC Brasil, embora Foram entrevistados 800 bustíveis. Em relação às condiNo que se refere à própria os entrevistados, 33% se de- o País tenha atingido certa consumidores. O Indicador ções atuais, porém, o condição financeira, 43% dos clararam pessimistas (10% no estabilidade diante da reces- aponta quer níveis acima empresário continua com consumidores consideram que se refere à vida particular), são econômica, o brasileiro se de 50 indicam confiança, a confiança em baixa, ruim ou péssima, contra ape- enquanto 19% afirmam estar mantém cauteloso diante do enquanto níveis abaixo aponcom o índice recuando nas 11% que consideram que otimistas (55% na avaliação processo eleitoral em curso. A tam o oposto. A escala do de 46,7 pontos em seentidade ressaltou ainda que indicador varia de zero a vai bem. Entre as causas do financeira particular). tembro para 45,8 pontos pessimismo financeiro estão o De acordo com quase há incertezas sobre como os 100. (ABr) neste mês. “É a segunda queda consecutiva do indicador, que mostra que o empresário percebe piora crescente das suas condições correntes de negócios, mais especificamente das condições a segunda prévia do IGP- depois da alta de 0,19% na bro. Na mesma prévia de produtiva, os bens finais da empresa”, afirma a -M de outubro. O IPA-M, segunda prévia de setembro. setembro, houve elevação subiram 1,04% na segunda confederação. que representa os preços no O IGP-M é usado para de 1,83%, informou a FGV. prévia de outubro, depois da Os dois componentes Os produtos industriais alta de 0,63% registrada na atacado, aumentou 1,24%, reajuste de contratos de aludo índice de condições ante um avanço de 1,95% na guel. O período de coleta no atacado, mensurados pelo mesma prévia de setembro. atuais ficaram abaixo da segunda prévia de setembro. de preços para cálculo do IPA industrial, tiveram alta Os preços dos bens interlinha de 50 pontos, com a O IPC-M, que corres- índice foi de 21 de setembro de 1,49% na segunda prévia mediários tiveram aumento avaliação das condições ponde à inflação no varejo, a 10 de outubro. No dado de outubro, ante aumento de 2,07% na prévia de outuda empresa caindo 1,6 ponto (para 47,8 pontos) apresentou alta de 0,48% na fechado do mês de setembro, de 1,98% na mesma prévia bro, ante elevação de 1,98% e a avaliação da economia prévia de outubro, depois o IGP-M subiu 1,52%. na segunda prévia de setemdo mês anterior. brasileira subindo 0,4 de uma elevação de 0,16% Dentro do Índice de Pre- bro. Os preços das matériasponto (para 42,2 pontos). em igual leitura de setembro. IPAs - Os preços dos produ- ços por Atacado segundo -primas brutas aumentaram A pesquisa foi feita entre Já o INCC-M, que mensura tos agropecuários medidos Estágios de Processamento 0,44% na segunda leitura de os dias 1 e 15 deste mês o custo da construção, teve pelo IPA Agrícola subiram (IPA-EP), que permite vi- outubro, após uma alta de com 2.759 empresas. (AE) aumento de 0,36% na se- 0,48% no atacado na segunda sualizar a transmissão de 3,47% na mesma prévia de gunda prévia de outubro, prévia do IGP-M de outu- preços ao longo da cadeia setembro. (AE)

Consumidor brasileiro mantém cautela diante das incertezas da economia São Paulo - Dados apurados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostram que o Indicador de Confiança do Consumidor permaneceu estagnado na transição dos últimos dois meses, com 41,9 pontos em setembro contra 42,4 pontos em agosto. A baixa evolução da confiança do consumidor é reflexo da crise na economia e das incertezas do processo eleitoral. De acordo com o estudo, 82% dos brasileiros entrevistados avaliam de forma negativa a economia no atual momento, percentual que se manteve estável na passagem de agosto para setembro. Pelo menos 68% dos consumidores avaliam que o principal sintoma das atuais condições econômicas é o desemprego elevado; 61% culpa o aumento dos preços

MERCADO

IGP-M sobe 0,97% na 2ª prévia de outubro Rio de Janeiro - O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,97% na segunda prévia de outubro, após ter aumentado 1,34% na segunda prévia de setembro. A informação foi divulgada na sexta-feira, 19, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumula alta de 9,34% no ano e avanço de 10,88% em 12 meses. A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem

No Brasil, industrial está mais otimista


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ECONOMIA GAL OLIVEIRA / DROGARIA ARAÚJO / DIVULGAÇÃO

EXPANSÃO PELO INTERIOR

Drogaria Araujo inaugura segunda loja em Juiz de Fora Investimento na unidade foi de cerca de R$ 2 milhões ANA CAROLINA DIAS

Seguindo o plano de interiorização da rede, iniciado no ano passado, a Drogaria Araujo inaugurou a segunda loja em Juiz de Fora na sexta-feira (19). Com um investimento de cerca de R$ 2 milhões e 530 metros quadrados de área de vendas, a nova unidade vai gerar aproximadamente 60 novos empregos na cidade da Zona da Mata. Atualmente, a rede de drogarias conta com 237 pontos de vendas em Minas Gerais e, ainda neste ano, cidades como Barbacena, Ibirité e Itabirito devem fazer parte dessa expansão. O planejamento para este ano é de inaugurar 32 novas lojas, além de reformar e ampliar 40 unidades já existentes. A meta para o próximo ano, segundo o presidente da rede, Modesto Araujo Neto, é de aumentar o número de inaugurações para 40 lojas. Para o presidente, a atuação da rede no interior do Estado tem

sido um sucesso. “Já temos planos para inaugurar quatro novos pontos em Juiz de Fora nos próximos meses, entre eles uma loja com funcionamento 24 horas e Drive Thru. A expansão da rede tem caminhado bem, apesar de algumas dificuldades com o governo, e esperamos mudanças nos caminhos que o País vai seguir após as eleições”, afirmou. A unidade - A loja recém-inaugurada em Juiz de Fora vai oferecer um mix composto por cerca de 20 mil produtos, entre medicamentos, itens de higiene pessoal e dermocosméticos, além de serviços como Araujo Manipulação, recarga de celular, pagamento de contas, caixa eletrônico e programas e testes de saúde. Outro destaque disponível na nova loja é o serviço Box Araujo, que atende um novo perfil de clientes, unificando os canais on-line e offline com uma experiência de compra diferenciada.

“É uma novidade usando a tecnologia e a inovação, que permite a compra pelo e-commerce da Araujo com retirada do produto na entrada da loja física escolhida pelo cliente, sem a necessidade de enfrentar filas”, explicou Modesto Loja de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, tem um mix composto por 20 mil produtos Araujo Neto.

ENERGIA

Consórcio investe mais de R$ 3 bi por Cesp São Paulo - O Consórcio São Paulo Energia, formado pela Votorantim Energia e pelo fundo de pensão canadense CPPIB, arrematou, na sexta-feira (19), o controle acionário do governo paulista na elétrica Cesp, em um negócio que envolverá mais de R$ 3 bilhões e disparou uma alta superior a 17% no papel da elétrica. O valor se refere à oferta pela fatia do governo paulista, que saiu por R$ 14,60 por ação, com ágio de cerca de 2%, ou R$ 1,7 bilhão, mais aproximadamente

R$ 1,4 bilhão referentes à renovação da outorga da usina de Porto Primavera, que serão pagos ao governo federal. O grupo, no qual cada empresa tem 50%, pagará ainda mais R$ 200 milhões pelas ações dos empregados da Cesp que entraram no negócio, ficando assim com uma fatia total de 40,6% na elétrica. As ações da Cesp têm 100% de “tag-along”, o que indica que o investimento do consórcio poderá ser ainda maior se os acionis-

tas minoritários aceitarem vender suas ações pelo mesmo valor pago ao governo paulista. “A nossa recomendação é não oferecer”, afirmou em nota a equipe do Bradesco BBI liderada por Francisco Navarrete, ressaltando que o valor da Cesp está na melhora de seu balanço, o que significa redução e renegociação dos passivos e contingências, além da diminuição dos custos operacionais. A Votorantim Energia e o fundo canadense já têm

uma joint venture focada em investimento e desenvolvimento do setor de geração de energia no Brasil, formada em 2017. “A criação dessa joint venture foi feita em dezembro do ano passado. Temos interesse em investir em energias renováveis no Brasil, e a Cesp faz parte dessa estratégia”, afirmou o presidente da Votorantim Energia e do Conselho da joint venture, Fabio Zanfelice, em rápida entrevista a jornalistas após o certame. (Reuters)

NEGÓCIOS EM FOCO

Complexo de fertilizantes cria a sua cadeia de fornecedores DIVULGAÇÃO

Com a participação de mais de 70 empreendedores, foram bem- sucedidas as duas oficinas destinadas a formar uma cadeia de fornecedores para o Complexo Mineroindustrial de Serra do Salitre. Realizados no dia 9 deste mês, nesse município da região do Alto Paranaíba, os eventos deram início ao Programa de Desenvolvimento Local que a Yara/Galvani Fertilizantes, que está à frente do empreendimento, promove em parceria com a Federaminas. Presente na ocasião, o vice-presidente da Federaminas Emílio Neumann, que preside a Associação Comercial de Araxá, disse que as oficinas reforçam o objetivo da entidade estadual ao construir pontes entre os empreendedores locais e grandes empresas. “É importante que os filiados às associações comerciais entendam e aprendam a fazer negócios com a Galvani, mudando processos e se profissionalizando. E é fundamental também que a Galvani busque gerar negócios localmente, entendendo as peculiaridades regionais”, avaliou. Para a coordenadora de Sustentabilidade e Comunicação Corporativa da empresa, Mônica Bacchiega, o início vitorioso desse programa

de longo prazo da Yara/Galvani, que busca impulsionar o desenvolvimento regional, deve-se ao trabalho em equipe desempenhado em conjunto com a Federaminas, nos últimos meses, objetivando criar uma cadeia de fornecedores para o empreendimento. Bacchiega sustentou que “sozinhos não há a possibilidade de realizar grandes conquistas. Por isso, agradecemos a Federaminas por nos ver como parceiro nesse desafio de compartilhar conhecimento e de dinamizar ainda mais a economia local. Temos a certeza

de que esse e outros programas irão gerar negócios, incentivando o desenvolvimento e contribuindo para que as comunidades sejam ainda mais prósperas”. Cadeias produtivas - A parceria foi acertada em maio deste ano entre a Galvani Fertilizantes e a Federaminas e anunciada durante reunião da Regional Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, na sede da Associação Comercial de Patrocínio. O objetivo é desenvolver e fortalecer as cadeias produtivas locais, ampliando a rede de negócios, gerando renda e incentivando

Federaminas em encontro do Conselho Deliberativo da CACB O presidente da Federaminas e vice-presidente da CACB, Emílio Parolini, participou, no último dia 16, em Brasília, de reunião do Conselho Deliberativo da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil. Conduzido pelo empresário George Teixeira

Pinheiro, presidente da entidade nacional, o encontro reuniu presidentes e membros da diretoria de federações estaduais de ACEs para a discussão de assuntos de interesse do sistema. A política tributária foi um dos itens da pauta. A Associação Comercial do

Distrito Federal apresentou proposta de criação do imposto único federal, que poderá ser encampada pela CACB e levada à Câmara dos Deputados via anteprojeto de lei. Constou também da reunião análise do processo eleitoral no País e suas perspectivas.

a mão de obra regional. O programa da Galvani tem como finalidade incentivar a participação de empresas sediadas no entorno da unidade de Serra do Salitre na sua base de suprimentos, significando mais negócios para a região e, consequentemente, para Minas Gerais. “O fomento ao negócio com sustentabilidade é algo que trabalhamos constantemente na entidade”, salientou então o presidente da Federaminas, Emílio Parolini. Um dos maiores investimentos privados em andamento no Brasil, o Complexo Mineroindustrial

de Serra do Salitre permitirá à Galvani dobrar sua capacidade de produção de fertilizantes fosfatados, possibilitando ao País substituir a importação de 400 mil toneladas por ano de fosfatados, o que concorrerá para reduzir, assim, a dependência de compras do produto no exterior e o déficit na balança comercial. Além disso, vai gerar emprego e renda para a indústria nacional e apoiar a produção brasileira de alimentos. As atividades das plantas química e de produção de fertilizantes devem estar em funcionamento em 2019.

AC de Lagoa Santa distingue 80 empresários de destaque Para homenagear dezenas de empresários que se destacam em suas empresas, no movimento associativo do município e em ações de interesse da comunidade, a Associação Co-

mercial e Empresarial de Lagoa Santa promoveu evento festivo no dia 9 deste mês. Durante a solenidade, realizada no Aeroporto Internacional de Confins, com 300

convidados, a entidade fez entrega do “Mérito Empresarial” e empossou a nova diretoria do Conselho da Mulher Empreendedora, presidida por Rosana Souza e Silva.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA FEDERAMINAS


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 20, A SEGUNDA-FEIRA, 22 DE OUTUBRO DE 2018

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ALIANÇA EÓLICA SANTO INÁCIO PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ Nº 22.960.719/0001-07

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 Senhores acionistas: A administração da empresa Aliança Eólica Santo Inácio Participações S.A. vem submeter à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras acompanhadas das respectivas Notas Explicativas para o exercício findo em 31 de dezembro de 2017. A Administração entende que o detalhamento dado nas Notas Explicativas permite aos usuários destas demonstrações financeiras um adequado entendimento acerca dos números apresentados, bem como externa adequadamente a posição desta Administração acerca dos assuntos tratados neste documento. Ao encerrarmos este exercício de 2017, a Diretoria externa seu reconhecimento pelo apoio recebido pela equipe da controladora Aliança Geração de Energia S.A. e de suas respectivas sócias Vale S.A. e Cemig Geração e Transmissão S.A., bem como a todos os demais colaboradores por sua dedicação e empenho. Estamos à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais. Belo Horizonte, 20 de abril de 2018. Diretoria: Wander Luiz de Oliveira - Diretor; Glauco Vinícius de Oliveira Gonçalves - Diretor. BALANÇO PATRIMONIAL - Em 31/12/2017 e 31/12/2016, em milhares de reais DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO Para o exercício findo em 31/12/2017 e 2016, em milhares de reais ATIVO Controladora Consolidado Nota 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 Controladora Consolidado Circulante Nota 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 Caixa e equivalentes de caixa 3 5 4 72.071 60 Receita líquida 12 10.901 Contas a receber 4 12.012 - Encargos de uso da rede básica de transmissão (301) Despesas Antecipadas 315 - Depreciação e amortização (1.641) Outros valores a receber de partes Outros custos com geração de energia (2) (2.064) relacionadas 15 - Total dos custos operacionais 13 (2) (4.006) Tributos a Recuperar 5 47 14 Lucro bruto (2) 6.895 Outros devedores 238 238 Despesas gerais e administrativas (49) (6.898) (1.947) Total do ativo circulante 5 4 84.683 312 Outras despesas operacionais 26.515 (26.515) Não circulante Resultado de equivalência patrimonial 6 18.519 (26.752) Tributos a Recuperar 5 14.174 14.174 Total das despesas operacionais 13 18.470 (26.752) 19.617 (28.462) Depósitos vinculados a litígios 8 - Resultado operacional antes do Outros valores a receber de partes   resultado financeiro e impostos 18.468 (26.752) 26.512 (28.462) relacionadas 15 23.201 125.667 - Receitas financeiras 14 174 IR e contribuição social diferidos 9.1 2.808 Despesas financeiras 14 (5.410) (1.098) Investimento 6 345.789 192.256 - Resultado antes dos impostos 18.468 (26.752) 21.276 (29.560) Imobilizado 7 570.262 434.778 IR e contribuição social diferidos 9.1 (2.808) 2.808 Intangível 3.417 - Lucro (Prejuízo) líquido do exercício 18.468 (26.752) 18.468 (26.752) Total do ativo não circulante 368.990 317.923 587.861 451.760 Total do ativo 368.995 317.927 672.544 452.072 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE Para o exercício findo em 31/12/2017 e 2016, em milhares de reais PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Controladora Consolidado Controladora Consolidado Nota 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 Circulante 18.468 (26.752) 18.468 (26.752) Fornecedores 8 5 25.308 80.107 Lucro (Prejuízo) líquido do exercício Tributos e contribuições sociais a recolher 9 1.689 407 Outros resultados abrangentes 18.468 (26.752) 18.468 (26.752) Outros Passivos c/Partes Relacionadas 15 985 - Total do resultado abrangente do exercício Empréstimos 10 13.843 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONTROLADORA E Provisão para compromissos futuros 164 CONSOLIDADO - Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, em milhares de reais Total do passivo circulante 5 41.989 80.514 Capital Reservas Lucros (Prejuízos) Não circulante Nota Social de Capital Acumulados Total Empréstimos 10 222.760 11 Outros Passivos c/Partes Relacionadas 15 23.252 125.670 57.191 179.301 Em 31 de dezembro de 2015 (26.752) (26.752) Provisão para compromissos futuros 4.866 - Prejuízo líquido do exercício 219.009 219.009 Total do passivo não circulante 23.252 125.670 284.817 179.301 Integralização de capital (74.729) 74.729 Total dos passivos 23.257 125.670 326.806 259.815 Reserva de Capital Em 31 de dezembro de 2016 11 144.280 74.729 (26.752) 192.257 Patrimônio líquido 11 Capital social 354.022 144.280 354.022 144.280 Lucro líquido do período 18.468 18.468 Reserva de capital 74.729 74.729 Integralização de capital 135.013 135.013 Lucros (Prejuízos) acumulados (8.284) (26.752) (8.284) (26.752) Reserva de Capital 74.729 (74.729) Total do patrimônio líquido 345.738 192.257 345.738 192.257 Em 31 de dezembro de 2017 11 354.022 (8.284) 345.738 Total do passivo e do patrimônio líquido 368.995 317.927 672.544 452.072 As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras. avaliação não estima quaisquer impactos importantes em suas demonstrações contábeis individuais e NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31/12/2017 consolidadas em decorrência da aplicação dessas normas. b) Aplicável em ou a partir de 01 de janeiro Em milhares de Reais, exceto quando indicado de outra forma. 1 - Contexto operacional: A Aliança Eólica Santo Inácio Participações S.A. (“Aliança Eólica”, de 2019: O CPC 06 (R2) sobre Operações de Arrendamento Mercantil tem como objetivo introduzir “Controladora” ou “Companhia”) é uma Sociedade por ações de Capital Fechado, que detém o exigências de reconhecimento, mensuração, apresentação e divulgação dos arrendamentos. A Complexo Eólico Santo Inácio. A Companhia foi constituída em 25 de maio de 2015 sob a denominação Companhia está realizando sua análise acerca dos impactos desses novos pronunciamentos em suas CMN Solutions A006 Participações S.A., e passou a ter a denominação de Aliança Eólica Santo Inácio demonstrações financeiras. Controladora Consolidado Participações S.A. em 19 de agosto de 2016. A Companhia é domiciliada no Brasil, com endereço 3 - Caixa e equivalentes de caixa 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 na Rua Matias Cardoso, 169, 9º andar, Bairro Santo Agostinho, Município de Belo Horizonte, Estado 5 4 43 60 de Minas Gerais. A Aliança Eólica em conjunto com suas controladas (“Grupo Aliança Eólica”) tem Caixa e contas bancárias 72.028 por objeto social (i) estudar, planejar, construir e explorar sistemas de geração e comercialização de Aplicações financeiras 5 4 72.071 60 energia elétrica, com vistas à exploração econômica e comercial; (ii) prestação de serviços técnicos e de consultoria, na área de atuação, a empresas no Brasil e no exterior; e (iii) participação em outras 4 - Contas a receber Consolidado sociedades ou empreendimentos de geração de energia elétrica. A Companhia detém 100% de 31/12/2017 31/12/2016 participação nas sociedades Central Eólica Garrote S.A. (“Garrote”), Central Eólica São Raimundo S.A. Saldos Saldos (“São Raimundo”), Central Eólica Santo Inácio III S.A. (“Santo Inácio III”), e Central Eólica Santo Inácio Classe de Consumidor a vencer Total a vencer Total IV S.A. (“Santo Inácio IV”). As referidas sociedades possuem integralmente o projeto do Parque Eólico Suprimento a outras concessionárias 3.352 3.352 de Santo Inácio. A implantação do parque ocorreu no município de Icapuí, estado do Ceará, tendo este Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE 8.660 8.660 previsto capacidade instalada total de 99 MW e fator de capacidade de 45,6 MW médios a P90. Em 12.012 12.012 14 de novembro de 2017, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) emitiu o primeiro despacho 5 - Tributos a recuperar Consolidado liberando a Central Eólica Garrote para operação em teste, na sequência, dia 17 de novembro de 31/12/2017 31/12/2016 2017, foram liberadas para operação em teste as Centrais Eólicas São Raimundo, Santo Inácio III e Circulante Santo Inácio IV. A ANEEL, no uso das atribuições conferidas pela Resolução Normativa ANEEL Nº 583 IRRF s/ rendimento de aplicação financeira 16 de 22 de outubro de 2013, resolveu liberar para início da operação comercial as unidades geradoras COFINS 25 das Centrais Eólicas que compõem o Complexo Eólico Santo Inácio, sendo que, a partir da data de Outros 6 14 liberação, a energia produzida pelas respectivas unidades geradoras foi disponibilizada no sistema. 47 14 Assim sendo, segue resumo das principais operações contidas nos respectivos despachos: Não Circulante Despacho Data do Unidades Capacidade Início de PIS e COFINS a recuperar (a) 14.174 14.174 Titularidade ANEEL Despacho Liberadas Instalada Operação Total 14.174 14.174 Central Eólica Garrote S.A. Nº 4.039 30/11/2017 UG1 a UG11 23.100 kW 01/12/2017 (a) Refere-se a crédito não cumulativo de PIS e COFINS, de acordo com as Leis nº 10.637/02 e 10.833/03, Central Eólica São Raimundo S.A. Nº 4.040 30/11/2017 UG1 a UG11 23.100 kW 01/12/2017 Central Eólica Santo Inácio III S.A. Nº 4.069 04/12/2017 UG1 a UG14 29.400 kW 05/12/2017 incidentes sobre as aquisições de equipamentos para compor o ativo imobilizado da Companhia Central Eólica Santo Inácio IV S.A. Nº 4.070 04/12/2017 UG1 a UG11 23.100 kW 05/12/2017 adquiridos até 31 de outubro de 2016. Desde novembro de 2016, as aquisições estão sendo realizadas com o benefício do Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (REIDI). Assim sendo, em 31 de dezembro de 2017, unidades geradoras das Centrais Eólicas que compõem o 6 - Investimentos Complexo Eólico Santo Inácio já estavam em operação comercial. Comercialização de energia: As (a) Composição dos saldos: Controladora Centrais Eólicas da Companhia possuem contrato para venda da energia gerada no Ambiente de 31/12/2017 31/12/2016 Contratação Livre (“ACL”) com um único cliente. Em 2017 esse contrato estava cedido para a Aliança Central Eólica Garrote S.A. 76.128 42.372 Geração de Energia e, a partir de 2018, o atendimento desse contrato ocorre em conjunto com a Central Eólica São Raimundo S.A. 99.552 53.314 energia gerada por todas as centrais eólicas do Complexo Santo Inácio. A receita reconhecida em 2017 Central Eólica Santo Inácio III S.A. 95.146 53.538 refere-se a contratos “spots” realizados no ACL e energia excedente liquidada na Câmara de Central Eólica Santo Inácio IV S.A. 74.963 43.032 Comercialização de Energia Elétrica – CCEE. 2 - Base de preparação e apresentação: 2.1 345.789 192.256 Declaração de Conformidade: As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram Controladora elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (“BR GAAP”). As práticas contábeis (b) Movimentação dos saldos 31/12/2017 31/12/2016 adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os 192.256 pronunciamentos, as orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos No início do exercício 219.008 Contábeis - CPC e aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC. Todas as informações Adições pelo aporte de ativos 135.014 relevantes utilizadas pela Administração na gestão da Companhia estão evidenciadas nestas Aumento de capital 18.519 (26.752) demonstrações financeiras. Como não existe diferença entre o patrimônio líquido consolidado e o Equivalência patrimonial 345.789 192.256 resultado consolidado atribuíveis aos acionistas da controladora, constantes nas demonstrações No fim do exercício financeiras consolidadas preparadas de acordo com as IFRSs e as práticas contábeis adotadas no (c) Informações das controladas: No mês de novembro de 2016, a Companhia recebeu em aporte Brasil, e o patrimônio líquido e resultado da controladora, constantes nas demonstrações financeiras suas controladas Centrais Eólicas Garrote, São Raimundo, Santo Inácio III e Santo Inácio IV (“Centrais individuais preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, a Companhia optou por Eólicas”), no escopo de uma reestruturação societária realizada por sua acionista Aliança Geração apresentar essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas em um único conjunto, lado a de Energia S.A. Nesta operação os investimentos referentes às Centrais Eólicas foram aportados lado. Em 20 de abril de 2018, o Conselho de Administração aprovou a conclusão das Demonstrações na Aliança Eólica, companhia a qual foi constituída justamente com o intuito de ser um veículo para Financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017. 2.2 - Bases de mensuração: consolidar a totalidade dos empreendimentos eólicos que o Grupo Aliança detém no estado do Ceará. As demonstrações contábeis foram preparadas com base no custo histórico. 2.3 - Moeda funcional e As controladas encontravam-se em fase operacional em 31 de dezembro de 2017. Os principais saldos moeda de apresentação: Essas Demonstrações Financeiras são apresentadas em Real, que é a patrimoniais das controladas em 2017 são apresentados como segue: moeda funcional da Companhia. Todas as informações financeiras estão apresentadas em milhares de 31/12/2017 reais, exceto quando indicado de outra forma. 2.4 - Bases de Consolidação: As Demonstrações Ativos Ativos Passivos Financeiras consolidadas incluem as Demonstrações Financeiras da Companhia e de suas controladas circunão Passivos não Lucro Garrote, São Raimundo, Santo Inácio III e Santo Inácio IV, na mesma data-base da Companhia. Para Controladas diretas lantes circulantes circulantes circulantes PL líquido mais detalhes sobre a estrutura societária do Projeto Eólico Santo Inácio, vide Nota Explicativa no 5. O Central Eólica Garrote S.A. 15.042 128.237 5.859 61.292 76.128 5.389 controle é obtido quando a Companhia tem o poder de controlar as políticas financeiras e operacionais Central Eólica São Raimundo S.A. 33.215 168.255 38.268 63.650 99.552 4.848 de uma entidade para auferir benefícios de suas atividades. Nas Demonstrações Financeiras individuais Central Eólica Santo Inácio III S.A. 20.289 164.287 12.610 76.821 95.146 5.614 da Companhia, as informações financeiras das controladas são reconhecidas através do método de Central Eólica Santo Inácio IV S.A. 16.786 127.077 9.085 59.816 74.963 2.668 equivalência patrimonial. Quando necessário, as Demonstrações Financeiras das controladas são 85.332 587.856 65.822 261.579 345.789 18.519 ajustadas para adequar suas políticas contábeis àquelas estabelecidas pela Companhia. Todas as 31/12/2016 transações, saldos, receitas e despesas entre as empresas da Companhia são eliminados integralmente Ativos Ativos Passivos nas Demonstrações Financeiras consolidadas. 2.5 - Uso de estimativas e julgamentos: A preparação circunão Passivos não Prejuízo das Demonstrações Financeiras, de acordo com as normas IFRS e as normas do CPC exige que a Controladas diretas lantes circulantes circulantes circulantes PL líquido Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis Central Eólica Garrote S.A. 28 105.790 46.430 16.656 42.732 (6.483) e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir Central Eólica São Raimundo S.A. 20 128.635 6.384 68.957 53.314 (7.005) dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua, utilizando como Central Eólica Santo Inácio III S.A. 71 136.472 6.845 76.160 53.538 (8.557) referência a experiência histórica e também alterações relevantes de cenário que possam afetar a Central Eólica Santo Inácio IV S.A. 200 81.224 22.048 16.344 43.032 (4.707) situação patrimonial e o resultado da Companhia nos itens aplicáveis. Revisões com relação a 319 452.121 81.707 178.117 192.256 (26.752) estimativas contábeis são reconhecidas no exercício em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. As principais estimativas e julgamentos relacionados às 7 - Imobilizado: A composição do ativo imobilizado para o consolidado é como segue: Taxa 31/12/2017 31/12/2016 Demonstrações Financeiras referem-se ao registro das provisões para compromissos futuros e dos média DepreDepreefeitos decorrentes de provisão para impairment, conforme descrito na nota explicativa 06. 2.6 anual de Custo ciação Custo ciação Principais Práticas Contábeis: As políticas contábeis descritas em detalhes abaixo têm sido aplicadas depreHis- AcumuValor His- AcumuValor de maneira consistente a todos os exercícios apresentados nessas Demonstrações Financeiras. As ciação tórico lada Líquido tórico lada Líquido políticas contábeis referentes às atuais operações da Companhia e aplicadas de maneira consistente Descrição pelas entidades do grupo são como segue: a) Instrumentos Financeiros: Ativos financeiros não Em serviço: 3,50% 60.172 (175) 59.997 derivativos - A Companhia reconhece todos ativos financeiros (incluindo os ativos designados pelo valor Edif., obras civis e benfeitorias 3,50% 508.724 (1.451) 507.273 305 (11) 294 justo por meio do resultado) são reconhecidos inicialmente ao valor justo na data da negociação na qual Máquinas e equipamentos Móveis e utensílios 24 (2) 22 3 (1) 2 a Companhia se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento. A Companhia - (26.515) - (26.515) desreconhece um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, Ajuste ao valor recuperável (a) 2.979 (9) 2.970 ou quando transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro Desmobilização - 460.997 - 460.997 em uma transação na qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo Em curso 571.899 (1.637) 570.262 434.790 (12) 434.778 financeiro são transferidos. Eventual participação que seja criada ou retida pela Companhia nos ativos financeiros é reconhecida como um ativo ou passivo individual. Os ativos ou passivos financeiros são a) Durante o exercício a Sociedade fez a revisão do valor recuperável dos seus ativos que compõe compensados, e o valor líquido apresentado no Balanço Patrimonial, somente quando a Companhia o projeto eólico de Garrote. Em 31 de dezembro de 2016, os testes de perda ao valor recuperável tenha o direito legal de compensar os valores e a intenção de liquidar em uma base líquida ou de dos ativos indicavam a perda de R$26.515 mil. Em 31 de dezembro de 2017, após a entrada do realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. Passivos financeiros não derivativos - A financiamento do BNDES, as taxas foram revisadas e indicaram a reversão de toda a provisão uma Companhia reconhece todos os passivos financeiros (incluindo passivos designados pelo valor justo vez que os testes indicaram que o fluxo de caixa supera o montante do imobilizado registrado. A taxa registrado no resultado) na data de negociação na qual a Companhia se torna uma parte das de desconto utilizada para mensurar o valor em uso foi de 11,32% ao ano em 31 de dezembro de 2017 disposições contratuais do instrumento. A Companhia baixa um passivo financeiro quando tem suas (14,25% ao ano em 31 de dezembro de 2016). A movimentação do ativo imobilizado no exercício findo obrigações contratuais retiradas e canceladas ou vencidas. A Companhia tem os seguintes passivos em 31 de dezembro de 2017 para o consolidado é como segue: financeiros não derivativos: Fornecedores e Outros passivos com partes relacionadas. Tais passivos Depre- Transfefinanceiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação Descrição 31/12/2016 Adições Baixa ciação rências 31/12/2017 atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo Em Serviço: amortizado através do método dos juros efetivos. Instrumentos financeiros ao valor justo por meio do Edificações, obras civis e benfeitorias (175) 60.172 59.997 resultado - Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja Máquinas e equipamentos 294 - (1.431) 508.410 507.273 classificado como mantido para negociação, ou seja, designado como tal no momento do Móveis e utensílios 2 20 22 reconhecimento inicial. Os ativos financeiros são designados pelo valor justo por meio do resultado se Ajuste ao valor recuperável (26.515) - 26.515 a Companhia gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e venda baseadas em seus Desmobilização 2.979 (9) 2.970 valores justos de acordo com a gestão de riscos documentada e a estratégia de investimentos da Em curso 460.997 107.605 - (568.602) Companhia. Os custos da transação são reconhecidos no resultado como incorridos. Ativos financeiros 434.778 110.584 26.515 (1.614) 570.262 registrados pelo valor justo por meio do resultado são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor Adições pelo Deprejusto desses ativos são reconhecidas no resultado do exercício. Não existiam, na data destas Descrição 31/12/2015 Aporte de Ativos Adições ciação 31/12/2016 Demonstrações Financeiras, itens materiais considerados nessa categoria. Instrumentos financeiros Em Serviço: (Não auditado) disponíveis para venda - Um ativo financeiro é classificado como disponível para venda quando o Máquinas e equipamentos 299 (5) 294 propósito para o qual foi adquirido não é aplicação de recursos para obter ganhos de curto prazo, bem Móveis e utensílios 3 (1) 2 como não há a intenção de manter as aplicações até o vencimento ou ainda quando não estão Ajuste ao valor recuperável - (26.515) (26.515) enquadrados nas demais categorias. Não existiam, na data destas Demonstrações Financeiras, itens Em curso 267.763 193.234 460.997 materiais considerados nessa categoria. Empréstimos e recebíveis - São ativos financeiros com 268.065 166.719 (6) 434.778 pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos Consolidado inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o 8 - Fornecedores 31/12/2017 31/12/2016 reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são mensurados pelo custo amortizado através do Descrição 24.694 80.106 método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável. Caixa e Fornecedores de imobilizado 614 1 Equivalentes de Caixa abrangem saldos de caixa, depósitos bancários à vista e investimentos Outros 25.308 80.107 financeiros com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação, os quais são sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor. Caixa e Equivalentes de Caixa são mantidos 9 - Tributos e contribuições sociais Consolidado com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e não para investimento ou outros Descrição 31/12/2017 31/12/2016 fins. b) Investimentos: Os investimentos em empresas controladas são avaliados pelo método da PIS 199 equivalência patrimonial. Conforme o método de equivalência patrimonial, estes investimentos são COFINS 915 inicialmente registrados pelo valor de custo e em seguida ajustados para fins de reconhecimento da INSS 29 184 participação da Companhia no lucro ou prejuízo e outros resultados abrangentes da controlada. c) ISS 30 152 Imobilizado: Os bens do ativo imobilizado são avaliados pelo custo incorrido na data de sua aquisição Imposto de Renda 484 34 ou formação, encargos financeiros capitalizados e deduzidos da depreciação acumulada. O custo inclui Contribuição Social 15 14 os gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. Para os ativos construídos pela Outros 17 23 Companhia são incluídos o custo de materiais e mão de obra direta, além de outros custos para colocar 1.689 407 o ativo no local e condição necessários para que estejam em condições de operar de forma adequada. A Companhia adota o Regime de tributação do Lucro Real. 9.1 - Imposto de Renda e Contribuição Os gastos subsequentes são capitalizados na medida em que seja provável que benefícios futuros Social diferidos: A Companhia possui débitos tributários diferidos de Imposto de Renda, constituídos associados aos gastos serão auferidos pela Companhia. O valor contábil dos bens substituídos é à alíquota de 25%, e Contribuição Social, constituídos à alíquota de 9%, referentes aos efeitos de baixado, sendo que os gastos com reparos e manutenções são integralmente registrados em diferenças temporárias relacionadas aos seguintes itens: contrapartida ao resultado do exercício. A depreciação e a amortização são calculadas sobre o saldo Consolidado das imobilizações em serviço pelo método linear, mediante aplicação das taxas determinadas pela Créditos Tributários 31/12/2017 31/12/2016 ANEEL, que refletem a vida útil estimada dos bens. Como, nas autorizações outorgadas para a Redução ao valor recuperável de ativos 2.808 Companhia, não há indenização no final da concessão, não é reconhecido qualquer valor residual e tais 2.808 taxas são ajustadas para que todos os ativos sejam depreciados dentro do período da autorização. d) A movimentação do Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos é como segue: Consolidado Redução ao valor recuperável: Ativos financeiros - Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de Saldo em 31 de dezembro de 2015 (Não auditado) 2.808 que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se Efeitos alocados às Demonstrações de Resultados 2.808 uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, Saldo em 31 de dezembro de 2016 (2.808) e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem Efeitos alocados às Demonstrações de Resultados ser estimados de uma maneira confiável. Ao avaliar a perda de valor recuperável de forma coletiva, a Saldo em 31 de dezembro de 2017 Companhia utiliza tendências históricas da probabilidade de inadimplência, do prazo de recuperação e As diferenças temporárias dedutíveis, uma vez constituídas, não prescrevem de acordo com a dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o julgamento da administração quanto às legislação tributária vigente. Os ativos fiscais diferidos foram revertidos com relação a estes itens, premissas se as condições econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais provavelmente conforme nota explicativa 7. Em 2017, após revisão efetuada pela Companhia dos fluxos de caixa serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas. Uma redução do valor futuros, a perda por desvalorização do imobilizado (impairment) foi revertida e, por sua vez, todos os recuperável com relação a um ativo financeiro medido pelo custo amortizado é calculada como a efeitos fiscais diferidos decorrentes do seu reconhecimento inicial. 9.2 - Conciliação da despesa de diferença entre o valor contábil e o valor presente dos futuros fluxos de caixa estimados descontados à Imposto de Renda e Contribuição Social: taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em uma Controladora Consolidado conta de provisão contra recebíveis. Os juros sobre o ativo que perdeu valor continuam sendo 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 reconhecidos através da reversão do desconto. Quando um evento subsequente indica reversão da Lucro antes do IR e da contribuição social 18.468 (26.752) 21.276 (29.560) perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado. Ativos não Alíquota vigente - IR e contribuição social 34% 34% 34% 34% financeiros - Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Companhia são revistos a cada data Constituição de prejuízo fiscal esperada de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, - Alíquota Nominal (6.279) 9.096 (7.234) 10.050 então o valor recuperável do ativo é mensurado na data de apresentação para apurar se há evidência Diferenças Permanentes - Efeitos Fiscais objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Os ativos do Imobilizado e do Intangível Incidentes sobre: têm o seu valor recuperável testado caso haja indicadores de perda de valor. Para maiores detalhes Resultado de Equivalência Patrimonial 6.279 (9.096) vide nota explicativa 6. e) Provisões: Uma provisão é reconhecida para obrigações presentes (legal ou Créditos tributários não constituídos sobre presumida) resultante de eventos passados, em que seja possível estimar os valores de forma confiável prejuízo fiscal/base negativa 1.270 e cuja liquidação seja provável. O valor reconhecido como provisão é a melhor estimativa das Efeito das compensações tributárias não considerações requeridas para liquidar a obrigação no final de cada período de relatório, considerando- reconhecidas como impostos diferidos ativos se os riscos e as incertezas relativos à obrigação. Quando a provisão é mensurada com base nos fluxos (reversão do impairment) 7.242 (7.242) de caixa estimados para liquidar a obrigação, seu valor contábil corresponde ao valor presente desses Crédito tributário não constituído s/ativo diferido 1.530 fluxos de caixa (em que o efeito do valor temporal do dinheiro é relevante). Quando alguns ou todos os Efeito no resultado (2.808) 2.808 benefícios econômicos requeridos para liquidação de uma provisão são esperados que sejam Imposto Diferido (2.808) 2.808 recuperados de um terceiro, um ativo é reconhecido se, e somente se, o reembolso for virtualmente Alíquota efetiva para constituição do diferido 0% 0% 13% 9% certo e o valor puder ser mensurado de forma confiável. f) Imposto de Renda e Contribuição Social: A sistemática fiscal adotada pela Companhia foi do lucro real. Com base nesse critério, o resultado para 10 – Empréstimos: A composição dos empréstimos é como segue: Consolidado fins de imposto de renda e contribuição social da Companhia foi calculado aplicando-se as alíquotas de Encargos imposto de renda e contribuição social vigentes na data do encerramento do exercício (25% para Anuais médios imposto de renda e 9% para contribuição social). No exercício anterior, a sistemática adotada pela Descrição Vencimento (%) Moeda 31/12/2017 31/12/2016 Companhia foi a do Lucro Presumido, o qual é apurado a partir da aplicação de uma alíquota de Finem BNDES 16/01/2034 TJLP + 2,48% R$ 236.603 presunção sobre o faturamento. g) Resultado Financeiro: As Despesas Financeiras abrangem encargos 236.603 de dívidas, variação cambial e variação monetária sobre empréstimos e financiamentos. Os custos dos Classificadas como: empréstimos, não capitalizados, são reconhecidos no resultado através do método de juros efetivos. Passivo circulante 13.843 2.7 - Pronunciamentos novos ou revisados: Os novos pronunciamentos ou aplicados pela primeira Passivo não circulante 222.760 vez até 31 de dezembro de 2017 não trouxeram efeitos às demonstrações financeiras da Companhia. 236.603 a) Aplicável em ou a partir de 01 de janeiro de 2018: O CPC 47 sobre a Receita de Contrato com Cliente Finem BNDES: Em 08 de dezembro de 2017, a Companhia assinou, em conjunto com as suas – em linha com o IFRS 15, especifica como e quando será feito o reconhecimento das receitas subsidiárias - Centrais Eólica Garrote, Santo Inácio IIII, Santo Inácio IV e São Raimundo, o Contrato de provenientes de contratos com clientes assim como requer que a entidade forneça aos usuários das demonstrações financeiras informações mais detalhadas e relevantes. O CPC 48 sobre os Instrumentos Financiamento Nº17.2.0274.1 e o Contrato de Cessão Fiduciária de Direitos, Administração de Contas Financeiros – em linha com o IFRS 9, tem como objetivo substituir o IAS 39 – Instrumentos Financeiros e Outras Avenças Nº 17.2.0274.2, junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – Reconhecimento e Mensuração e estabelecer princípios para divulgação de ativos e passivos (BNDES). O financiamento era condição prevista no Plano de Negócios do Parque Eólico, possui financeiros, bem como adicionar novo modelo de impairment e alterações limitadas para requerimentos volume financeiro de R$243.500, prazo de pagamento em 16 anos e remuneração definida pela taxa de classificação e mensuração ao introduzir um critério de avaliação a “valor justo reconhecido através TJLP + 2,48% ao ano. Foram dados em garantia: (i) penhor da totalidade das ações da Aliança Eólica, de outros resultados abrangentes” para alguns instrumentos de dívida simples. A Companhia, em sua (ii) penhor da totalidade das ações das SPEs, (iii) cessão fiduciária dos direitos creditórios provenientes

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2017 e 2016, em milhares de reais Controladora Consolidado Nota 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais Lucro (Prejuízo) líquido do período 18.468 (26.752) 18.468 (26.752) Ajustes por: Depreciação e amortização 7 1.653 6 Resultado de equivalência patrimonial 6 (18.519) 26.752 Juros, vars. monetárias e outras variações 1.790 792 Imposto de renda e contribuição social 8 2.808 (2.808) (26.515) 26.515 (Rev.) Prov. p/ajuste ao valor recuperável 4 (51) (3.272) (2.247) (Aumento) Redução de Ativos Contas a receber (12.012) Tributos a recuperar (33) (14) Depósitos judiciais (8) Despesas antecipadas (315) 250 Outros devedores (12.368) 236 Aumento (Redução) de Passivos Fornecedores 5 613 (6.768) Tributos e contribuições sociais 1.282 26 Valores a pagar a partes relacionadas 8.213 Outros passivos 47 Provisão para compromissos futuros 52 8.213 1.895 (6.742) 1 8.213 (12.269) (8.753) Caixa Gerado pelas Operações (1.476) Juros pagos Caixa Líq. Gerado (Consumido) nas 1 8.231 (13.745) (8.753) Atividades Operacionais Fluxos de Caixa das Ativs. de Investimento No imobilizado 7 (163.016) (127.357) No intangível (1.475) Integralização de capital (32.457) Vals. a receber de partes relacionadas 11 Caixa Líq. Aplicado nas Ativs. de Invest. (32.457) (8.210) (164.491) (127.346) Fluxo de Caixa das Ativs. de Financiamento Financiamentos obtidos 10 236.359 Valores a pagar a partes relacionadas (18.569) 136.061 Aumento de capital 32.457 32.457 Caixa recebido no aporte de participações 97 Caixa Líquido Gerado pelas (Consumido Nas) Atividades de Financiamento 32.457 250.247 136.158 Variação Líq. de Caixa e Equiv. de Caixa 1 3 72.011 59 No início do período 3 4 1 60 1 No fim do período 3 5 4 72.071 60 Variação Líq. de Caixa e Equiv. de Caixa 1 3 72.011 59 dos contratos de compra e venda de energia das SPEs, (iv) cessão fiduciária de quaisquer outros direitos e/ou receitas das SPEs, (v) cessão fiduciária dos créditos que venham a ser depositados nas contas centralizadoras das SPEs e da Aliança Eólica, (vi) cessão fiduciária dos direitos emergentes da autorização das SPEs dada pela Aneel, (vii) cessão fiduciária dos direitos creditórios dos contratos de fornecimento, supervisão, montagem e comissionamento dos aerogeradores, (viii) cessão fiduciária dos direitos creditórios dos contratos de operação e manutenção do Parque Eólico Santo Inácio, (ix) penhor das máquinas e equipamentos das SPEs e (x) prestação de fiança corporativa da Companhia, responsabilizando-se solidariamente pelo fiel e exato cumprimento de todas as obrigações assumidas até a liquidação total do contrato de financiamento. Dentre as obrigações assumidas, comuns a este tipo de contrato, destaca-se a manutenção por parte das SPEs do Índice de Cobertura do Serviço da Dívida (ICSD) em um nível igual ou superior a 1,3 (um inteiro e três décimos), medido e auditado anualmente com base nos valores apurados nas demonstrações financeiras dos últimos doze meses a partir do exercício a findar-se em 31 de dezembro de 2018. Caso deixe de atingir o ICSD exigido, as SPEs incorrerão em aumento do número de parcelas retidas nas contas reserva do serviço da dívida, que passarão de três vezes para seis vezes o valor do último pagamento mensal ao BNDES. A movimentação dos empréstimos é como segue: Evento Saldo em 31 de dezembro de 2016 Financiamentos obtidos 242.000 Custo de transação (5.641) Encargos financeiros provisionados 244 Saldo em 31 de dezembro de 2017 236.603 O principal indexador utilizado para atualização monetária dos empréstimos teve as seguintes variações acumuladas anualizadas: Indexador 31/12/2017 TJLP 7,0% Vencimento dos empréstimos apresentado no passivo não circulante: 2019 14.769 2020 14.769 2021 14.769 2022 14.769 2023 14.769 2024 a 2028 73.843 2028 a 2033 75.072 222.760 11 - Patrimônio Líquido: Em 31 de dezembro de 2017, o capital social da Companhia era de R$354.022, totalmente integralizado e dividido em 359.292.868 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal. A composição do capital social da Companhia em 31 de dezembro de 2017 é conforme segue: 31/12/2017 31/12/2016 Acionistas (No de Ações) (Em R$) (No de Ações) (Em R$) Aliança Geração de Energia S.A. 359.292.868 354.022 219.008.542 144.280 (a) Dividendos: A Lei nº 6.404/76, na forma de seu artigo 202, inciso I, garante aos acionistas o recebimento de pelo menos metade do lucro líquido do exercício diminuído ou acrescido das importâncias destinadas à constituição da reserva legal, bem como à formação e/ou reversão da reserva para contingências. O Estatuto Social da Companhia determina a distribuição de pelos menos 25% dos lucros líquidos apurados como dividendos. (b) Reserva de Capital: Em 2016, o tratamento dado à integralização dos ativos no valor líquido de R$219.008 é o seguinte: R$144.280 foram destinados à conta do capital social e o montante de R$74.729 foi destinado à constituição de Reserva de Capital. Abaixo os montantes pelos quais os ativos líquidos das Centrais Eólicas foram valorados nos respectivos Laudos de Avaliação preparados por especialistas com base no valor de livros, os quais compõem os montantes aportados: Abertura dos aportes realizados pela Aliança Geração - Em R$ (*) Descrição % Laudo Nov/16 Central Eólica Garrote S.A. 100,00% 48.856.124,84 Central Eólica São Raimundo S.A. 100,00% 60.318.705,45 Central Eólica Santo Inácio III S.A. 100,00% 62.094.316,32 Central Eólica Santo Inácio IV S.A. 100,00% 47.738.895,02 219.008.041,63 (*) Valores apresentados em R$ a fim de permitir conciliação com os documentos societários da Companhia. Em 1 de junho de 2017, a Companhia deliberou a capitalização da reserva de capital constituída em 2016 no montante de R$74.729. 12 – Receita: A composição da receita da Companhia é conforme segue: 31/12/2017 31/12/2016 Suprimento bruto de energia elétrica 3.351 Transações com energia na CCEE 8.661 Impostos e encargos incidentes sobre as receitas (a) (1.111) 10.901 a) Impostos e encargos incidentes sobre a receita 31/12/2017 31/12/2016 Tributos sobre a Receita PIS (198) COFINS (913) (1.111) 13 – Custos e despesas operacionais: A composição dos custos e das despesas operacionais da empresa é conforme segue: a) Custos com geração de energia Descrição 31/12/2017 31/12/2016 Depreciação e amortização (1.641) Serviços de terceiros (1.145) Encargos de uso da rede básica de transmissão (301) Pessoal (229) Materiais (134) Outras (despesas) receitas operacionais, líquidas (556) (4.006) b) Despesas operacionais Descrição 31/12/2017 31/12/2016 (Perda) reversão por desvalorização do imobilizado - Impairment 26.515 (26.515) Arrendamentos (686) Serviços de terceiros (4.119) (1.795) Legislação ambiental (1.340) Impostos e taxas diversas (260) Depreciação e Amortização (22) Outras despesas (471) (152) 19.617 (28.462) 14 - Resultado Financeiro: A composição do resultado financeiro consolidado é conforme segue: Consolidado 31/12/2017 31/12/2016 Receitas financeiras Rendimentos de aplicações financeiras, líquidos 43 Desconto sobre duplicatas 131 174 Despesas financeiras Encargos de empréstimos e financiamentos (2.196) (792) Encargos financeiros, ambientais e desmantelamento (68) IOF (3.140) Outras despesas financeiras (6) (306) (5.410) (1.098) 15 - Transações com partes relacionadas: Os principais saldos e transações consolidados com partes relacionadas da Companhia são como segue: Controladora Consolidado 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 Ativo Central Eólica Garrote Ltda. (1) 14 12.899 Central Eólica São Raimundo Ltda. (1) 20.715 62.105 Central Eólica Santo Inácio III Ltda. (1) 2.395 38.388 Central Eólica Santo Inácio IV Ltda. (1) 77 12.275 23.201 125.667 Passivo Aliança Geração de Energia S.A. Adiantamento para futuro aumento de capital (2) 125.670 125.670 Mútuo (3) 23.252 57.144 52.403 Reembolso de despesas (4) 1.032 1.228 23.252 125.670 58.176 179.301 Resultado Despesas financeiras (3) 1.476 792 1.476 792 As principais condições relacionadas aos negócios entre partes relacionadas estão demonstradas abaixo: 1) Refere-se a adiantamentos para futuro aumento de capital; 2) A Companhia recebeu: (i) numerários totais R$8.213 dos quais o montante de R$8.209 foi remetido às Centrais Eólicas a título de adiantamento para futuro aumento de capital descrito no item 1 desta nota explicativa; (ii) cessão da sua controladora Aliança Geração de Energia S.A. relativa a créditos que esta detinha com as Centrais Eólicas no montante de R$117.457 referente a adiantamento para futuro aumento de capital. 3) As despesas financeiras se referem a juros remuneratórios sobre mútuos financeiros, contratados em 2016 junto à Aliança Geração de Energia S.A. com prazo de pagamento por tempo indeterminado, correspondentes a 120,03% das taxas médias diárias dos DIs, expressas na forma percentual ano, base 252, divulgadas diariamente pela CETIP. 4) Recuperação de despesas que competem às SPEs Garrote, São Raimundo, Santo Inácio III e Santo Inácio IV e que foram pagas pela Aliança Energia, no montante de R$1.032. Remuneração da administração: A remuneração dos diretores e das demais pessoas-chaves da Administração é determinada e diretamente paga através da sua controladora indireta Aliança Geração de Energia S.A.. 16  -  Instrumentos  financeiros  e  gestão  de  riscos:  Os instrumentos financeiros da Companhia são reconhecidos incialmente ao valor justo e mensurados de acordo com as classificações abaixo: • Empréstimos e recebíveis: encontram-se nesta categoria os equivalentes de caixa, contas a receber e outros devedores. São reconhecidos pelo seu valor nominal de realização e similares aos valores justos; • Passivos financeiros não derivativos: encontram-se nesta categoria os fornecedores, empréstimos e passivos com partes relacionadas. São mensurados pelo custo amortizado mediante a utilização do método da taxa de juros efetiva. A Entidade considerou o valor justo dos outros devedores como substancialmente igual aos seus valores contábeis. A Companhia considerou o valor justo de caixa e equivalentes de caixa, e fornecedores como substancialmente igual aos seus valores contábeis em razão da natureza e características desses instrumentos. Controladora Consolidado Categoria dos Instrumentos financeiros 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 Ativos Financeiros: Empréstimos e Recebíveis Caixa e equivalentes de caixa 5 4 72.071 60 Contas a receber 12.012 Valores a receber de partes relacionadas 23.201 125.667 23.206 125.671 84.083 60 Passivos Financeiros: Avaliados ao custo amortizado Fornecedores 5 25.308 80.107 Empréstimos 236.603 Passivos com partes relacionadas 23.252 125.670 58.176 179.301 23.257 125.670 320.087 259.408 Risco de taxas de câmbio: A Companhia não possui saldos em moedas estrangeiras, ou mesmo quaisquer diretos e/ou compromissos indexados à variação cambial. Risco de Taxa de juros: A Companhia está exposta ao risco de elevação ou queda da taxa de juros, em 31 de dezembro de 2017. Esta exposição ocorre em função da existência de saldos com partes relacionadas expostos à variação do CDI, bem como de passivo de Empréstimos (Nota no 13), indexado à variação do TJLP. Análise de sensibilidade: No que se refere ao risco de elevação da taxa de juros mais relevante, os consultores econômicos da Companhia estimam que, em um cenário provável em 31 de dezembro de 2018, a TJLP acumulada para os empréstimos será de 6,75%, e para as aplicações financeiras o CDI será de 6,64%. A Companhia realizou uma análise de sensibilidade dos efeitos nos resultados advindos de uma elevação na taxa CDI de 25% e 50% em relação ao cenário-base, considerados como Cenário I e II, respectivamente, para: 31/12/2017 31/12/2018 Valor Cenário-Base Cenário I CDI Cenário II CDI Contábil CDI 6,60%% 8,25% 9,90% Ativo Aplicações financeiras (nota nº 3) 72.028 76.782 77.970 79.159 Ativo líquido exposto 72.028 76.782 77.970 79.159 Efeito no resultado 4.754 5.942 7.131 31/12/2017 31/12/2018 Valor Cenário-Base Cenário I Cenário II Contábil TJLP 6,75% TJLP 8,44% TJLP 10,13% Passivo Empréstimos (nota no 10) (236.603) (252.573) (256.571) (260.570) Passivo líquido exposto (236.603) (252.573) (256.571) (260.570) Efeito no resultado (15.971) (19.969) (23.968) Efeito líquido da variação das taxas de juros (11.188) (13.991) (16.794) Risco de Liquidez: A Companhia apresenta uma geração de caixa suficiente para cobrir suas exigências de caixa vinculadas às suas atividades operacionais. A acionista da Companhia faz a administração do


BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 20, A SEGUNDA-FEIRA, 22 DE OUTUBRO DE 2018

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INTERNACIONAL ALIANÇA EÓLICA SANTO INà CIO PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ Nº 22.960.719/0001-07

ULVFR GH OLTXLGH] FRP XP FRQMXQWR GH PHWRGRORJLDV SURFHGLPHQWRV H LQVWUXPHQWRV FRHUHQWHV FRP D FRPSOH[LGDGH GR QHJyFLR H DSOLFDGRV QR FRQWUROH SHUPDQHQWH GRV SURFHVVRV ÂżQDQFHLURV D ÂżP GH VH JDUDQWLU R DGHTXDGR JHUHQFLDPHQWR GRV ULVFRV $ DFLRQLVWD GD &RPSDQKLD DGPLQLVWUD R ULVFR GH OLTXLGH] DFRPSDQKDQGR SHUPDQHQWHPHQWH R VHX Ă€X[R GH FDL[D QXPD YLVmR RUoDPHQWiULD TXH SURMHWD RV VDOGRV PHQVDOPHQWH SDUD FDGD XPD GDV RSHUDo}HV HP XP SHUtRGR GH PHVHV H GH OLTXLGH] GLiULD TXH SURMHWD RV VDOGRV GLDULDPHQWH SDUD GLDV $V DORFDo}HV GH FXUWR SUD]R REHGHFHP LJXDOPHQWH D SULQFtSLRV UtJLGRV PDQHMDQGR VHXV UHFXUVRV HP LQVWLWXLo}HV ÂżQDQFHLUDV GH SULPHLUD OLQKD DSOLFDGRV diretamente em CDB’s ou operaçþes compromissadas remuneradas pela taxa CDI. Na gestĂŁo das aplicaçþes, a empresa busca obter rentabilidade nas operaçþes a partir de uma rĂ­gida anĂĄlise de crĂŠdito bancĂĄrio, observando limites operacionais com bancos baseados em avaliaçþes que levam em conta UDWLQJV, exposiçþes e patrimĂ´nio. Busca tambĂŠm retorno trabalhando no alongamento de SUD]RV GDV DSOLFDo}HV VHPSUH FRP EDVH QD SUHPLVVD SULQFLSDO TXH p R FRQWUROH GD OLTXLGH] 2 Ă€X[R GH pagamentos das obrigaçþes da Companhia, com dĂ­vidas pactuadas com fornecedores e emprĂŠstimos, SyV H SUp Âż[DGDV LQFOXLQGR RV MXURV IXWXURV DWp D GDWD GRV YHQFLPHQWRV FRQWUDWXDLV SDUD FRQWURODGRUD e consolidado, pode ser observado na tabela abaixo: AtĂŠ De 1 a 3 De 3 meses De 1 a 5 Mais de Instrumentos Financeiros Ă taxa 1 mĂŞs meses a 1 ano anos 5 anos Total de Juros: - PĂłs-Fixadas Fornecedores - EmprĂŠstimos 11.414 76.095 146.559 25.308 2.535 11.414 76.095 146.559 261.911 Risco de CrĂŠdito: O risco decorrente da possibilidade de a Companhia incorrer em perdas, advindas GD GLÂżFXOGDGH GH UHFHELPHQWR GRV YDORUHV IDWXUDGRV D VHXV FOLHQWHV p FRQVLGHUDGR EDL[R $ &RPSDQKLD ID] XP DFRPSDQKDPHQWR EXVFDQGR UHGX]LU D LQDGLPSOrQFLD GH IRUPD LQGLYLGXDO MXQWR DRV VHXV FRQVXPLGRUHV 7DPEpP VmR HVWDEHOHFLGDV QHJRFLDo}HV TXH YLDELOL]HP R UHFHELPHQWR GRV FUpGLWRV eventualmente em atraso. No que se refere ao risco decorrente da possibilidade de a Companhia LQFRUUHU HP SHUGDV DGYLQGDV GD GHFUHWDomR GH LQVROYrQFLD GH LQVWLWXLomR ÂżQDQFHLUD HP TXH PDQWHQKD depĂłsitos ĂŠ baixa, haja vista que a Companhia investe apenas em instituiçþes de primeira linha e

UHDOL]D XPD FULWHULRVD DQiOLVH GR ULVFR DVVRFLDGR D HVWDV LQVWLWXLo}HV EHP FRPR DR ULVFR DVVRFLDGR DRV SURGXWRV ¿QDQFHLURV QRV TXDLV DSOLFD $ &RPSDQKLD WHP DFHVVR jV DYDOLDo}HV GH ULVFR GH VHXV DFLRQLVWDV QR TXH GL] UHVSHLWR jV FRQWUDSDUWHV GH LQVWLWXLo}HV ¿QDQFHLUDV HVWDV DQiOLVHV VmR WDPEpP UHDOL]DGDV FRP EDVH QDV SROtWLFDV LQWHUQDV DSURYDGDV SHORV VHXV UHVSHFWLYRV IyUXQV GH GH¿QLomR GH HVWUDWpJLDV SDUD JHUHQFLDPHQWR GRV ULVFRV ¿QDQFHLURV $ &RPSDQKLD DYDOLD H GLPHQVLRQD DOpP GRV ULVFRV GH FUpGLWR GDV LQVWLWXLo}HV R ULVFR GH OLTXLGH] R ULVFR GH PHUFDGR GD FDUWHLUD GH LQYHVWLPHQWRV H R ULVFR RSHUDFLRQDO GD WHVRXUDULD 7RGDV DV DSOLFDo}HV VmR UHDOL]DGDV HP WtWXORV ¿QDQFHLURV TXH WrP FDUDFWHUtVWLFDV GH UHQGD ¿[D HP VXD PDLRULD DWUHODGRV DR &', $ &RPSDQKLD QmR UHDOL]D RSHUDo}HV TXH LQFRUSRUHP ULVFR GH YRODWLOLGDGH HP VXDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV Risco de Escassez de vento: Esse risco decorre da possibilidade da falta de vento ocasionada por fatores naturais, o qual p PLQLPL]DGR HP IXQomR GDV ³MD]LGDV GH YHQWR´ GR %UDVLO HVWDUHP HQWUH DV PHOKRUHV GR PXQGR SRLV alÊm de contar com alta velocidade, os ventos são consideråveis bens eståveis, diferentes de certas regiþes da à sia e dos Estados Unidos, sujeitas a ciclones, tufþes e outras turbulências. 17 - Cobertura de Seguros: (P GH GH]HPEUR GH D &RPSDQKLD SRVVXtD FREHUWXUD GH VHJXURV FRQWUD ULVFRV RSHUDFLRQDLV QR PRQWDQWH GH 5 H GH UHVSRQVDELOLGDGH FLYLO QR PRQWDQWH GH 5 RV TXDLV D $GPLQLVWUDomR HQWHQGH TXH DV FREHUWXUDV UHSUHVHQWDP YDORUHV VX¿FLHQWHV SDUD FREULU HYHQWXDLV SHUGDV $V SUHPLVVDV GH ULVFRV DGRWDGRV GHYLGR j VXD QDWXUH]D QmR ID]HP SDUWH GR HVFRSR GH uma auditoria de Demonstraçþes Financeiras, consequentemente não foram auditadas pelos nossos auditores independentes. 18 - Compromissos: (P GH GH]HPEUR GH DV FRQWURODGDV GD Companhia possuem os seguintes compromissos assumidos: Compromissos referentes à implantação do Projeto Eólico Santo Inåcio Objeto 31/12/2017 31/12/2016 Fornecimento de aerogeradores 1.976 Contrato de obras civis Construção de subestação e linha de transmissão Implantação das redes locais de distribuição 12.579 Compromisso para aquisição de imobilizado 1.976 155.532 Compromissos referentes à operação do empreendimento: A Companhia tambÊm assinou um contrato SDUD RSHUDomR H PDQXWHQomR GH VHXV DHURJHUDGRUHV SRU GH] DQRV R TXDO UHVXOWDUi HP XPD GHVSHVD

WRWDO GH 5 $ &RPSDQKLD SRVVXL DLQda contratos de arrendamento com os proprietårios das terras onde seus ativos estão sendo implementados; estes arrendamentos preveem o pagamento de 1,5% da receita líquida por aerogeradores implantados no terreno do arrendatårio. A expectativa de desembolsos com a referida obrigação Ê apresentada conforme segue: Santo Inåcio III Santo Inåcio IV Garrote São Raimundo Ano R$ Ano R$ Ano R$ Ano R$ 2018 2018 241 2018 241 2018 254 2019 2019 267 2019 267 2019 264 2020 2020 2020 2020 277 2021 2021 292 2021 292 2021 2022 a 2046 15.614 2022 a 2046 12.222 2022 a 2046 12.061 2022 a 2046 19 - Transaçþes não envolvendo caixa: A composição dos efeitos da referida operação não envolvendo caixa para consolidado Ê conforme segue: Controladora 31/12/2017 31/12/2016 $XPHQWR GH FDSLWDO QDV LQYHVWLGDV ¹ LQYHVWLPHQWR 102.557 ,QWHJUDOL]DomR GH FDSLWDO ¹ SDWULP{QLR OtTXLGR 102.557 Consolidado 31/12/2017 31/12/2016 )RUQHFHGRU GH LPRELOL]DGR 24.694 3URYLVmR SDUD FRPSURPLVVR IXWXUR ¹ GHVPRELOL]DomR 2.979 3URYLVmR SDUD FRPSURPLVVR IXWXUR ¹ OLFHQoD GH RSHUDomR 20 - Eventos subsequentes: Recebimento de Mútuo (P GH GH MDQHLUR GH D &RPSDQKLD UHFHEHX GH VXDV FRQWURODGDV R SDJDPHQWR GR PRQWDQWH GH 5 Pagamento de Mútuo: Em de GH MDQHLUR GH D &RPSDQKLD HIHWXRX SDJDPHQWR j VXD FRQWURODGRUD QR PRQWDQWH GH 5

RELATĂ“RIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS Aos Acionistas e Administradores da Aliança EĂłlica Participaçþes S.A. - OpiniĂŁo: Examinamos DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV GD $OLDQoD (yOLFD 3DUWLFLSDo}HV 6 $ &RPSDQKLD LGHQWLÂżFDGDV FRPR FRQWURODGRUD H FRQVROLGDGR UHVSHFWLYDPHQWH TXH FRPSUHHQGHP R EDODQoR SDWULPRQLDO HP GH GH]HPEUR GH H DV UHVSHFWLYDV GHPRQVWUDo}HV GR UHVXOWDGR GR UHVXOWDGR DEUDQJHQWH GDV PXWDo}HV GR SDWULP{QLR OtTXLGR H GRV Ă€X[RV GH FDL[D SDUD R H[HUFtFLR ÂżQGR QHVVD GDWD EHP FRPR DV FRUUHVSRQGHQWHV QRWDV H[SOLFDWLYDV LQFOXLQGR R UHVXPR GDV SULQFLSDLV SROtWLFDV FRQWiEHLV (P QRVVD RSLQLmR DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial H ÂżQDQFHLUD LQGLYLGXDO H FRQVROLGDGD GD $OLDQoD (yOLFD 3DUWFLSDo}HV 6 $ HP GH GH]HPEUR GH R GHVHPSHQKR LQGLYLGXDO H FRQVROLGDGR GH VXDV RSHUDo}HV H RV VHXV UHVSHFWLYRV Ă€X[RV GH FDL[D LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGRV SDUD R H[HUFtFLR ÂżQGR QHVVD GDWD GH DFRUGR FRP DV SUiWLFDV contĂĄbeis adotadas no Brasil. Base para opiniĂŁo: 1RVVD DXGLWRULD IRL FRQGX]LGD GH DFRUGR FRP DV normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estĂŁo descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV´ 6RPRV LQGHSHQGHQWHV HP UHODomR j Companhia e suas controladas, de acordo com os princĂ­pios ĂŠticos relevantes previstos no CĂłdigo GH eWLFD 3URÂżVVLRQDO GR &RQWDGRU H QDV QRUPDV SURÂżVVLRQDLV HPLWLGDV SHOR &RQVHOKR )HGHUDO GH Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades ĂŠticas de acordo com essas normas. $FUHGLWDPRV TXH D HYLGrQFLD GH DXGLWRULD REWLGD p VXÂżFLHQWH H DSURSULDGD SDUD IXQGDPHQWDU QRVVD opiniĂŁo. 5HVSRQVDELOLGDGHV GD $GPLQLVWUDomR H GD JRYHUQDQoD SHODV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV individuais e consolidadas: A Administração ĂŠ responsĂĄvel pela elaboração e adequada apresentação GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV GH DFRUGR FRP DV SUiWLFDV FRQWiEHLV DGRWDGDV no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessĂĄrios para permitir a elaboração

GH GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV OLYUHV GH GLVWRUomR UHOHYDQWH LQGHSHQGHQWHPHQWH VH FDXVDGD SRU IUDXGH ou erro. Na elaboração das demonstraçþes contĂĄbeis individuais e consolidadas, a administração ĂŠ responsĂĄvel pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicĂĄvel, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contĂĄbil QD HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV D QmR VHU TXH D DGPLQLVWUDomR SUHWHQGD OLTXLGDU D Companhia e suas controladas ou cessar suas operaçþes, ou nĂŁo tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operaçþes. Os responsĂĄveis pela governança da Companhia e suas controladas sĂŁo aqueles com responsabilidade pela supervisĂŁo do processo de elaboração das GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstraçþes ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV 1RVVRV REMHWLYRV VmR REWHU VHJXUDQoD UD]RiYHO GH TXH DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV WRPDGDV HP FRQMXQWR HVWmR OLYUHV GH GLVWRUomR relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatĂłrio de auditoria contendo QRVVD RSLQLmR 6HJXUDQoD UD]RiYHO p XP DOWR QtYHO GH VHJXUDQoD PDV QmR XPD JDUDQWLD GH TXH D DXGLWRULD UHDOL]DGD GH DFRUGR FRP DV QRUPDV EUDVLOHLUDV H LQWHUQDFLRQDLV GH DXGLWRULD VHPSUH GHWHFWD as eventuais distorçþes relevantes existentes. As distorçþes podem ser decorrentes de fraude ou erro H VmR FRQVLGHUDGDV UHOHYDQWHV TXDQGR LQGLYLGXDOPHQWH RX HP FRQMXQWR SRVVDP LQĂ€XHQFLDU GHQWUR GH XPD SHUVSHFWLYD UD]RiYHO DV GHFLV}HV HFRQ{PLFDV GRV XVXiULRV WRPDGDV FRP EDVH QDV UHIHULGDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV &RPR SDUWH GD DXGLWRULD UHDOL]DGD GH DFRUGR FRP DV QRUPDV EUDVLOHLUDV H LQWHUQDFLRQDLV GH DXGLWRULD H[HUFHPRV MXOJDPHQWR SURÂżVVLRQDO H PDQWHPRV FHWLFLVPR SURÂżVVLRQDO DR ORQJR GD DXGLWRULD $OpP GLVVR ‡ ,GHQWLÂżFDPRV H DYDOLDPRV RV ULVFRV GH GLVWRUomR UHOHYDQWH QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV LQGHSHQGHQWHPHQWH VH FDXVDGD SRU IUDXGH ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como REWHPRV HYLGrQFLD GH DXGLWRULD DSURSULDGD H VXÂżFLHQWH SDUD IXQGDPHQWDU QRVVD RSLQLmR 2 ULVFR GH nĂŁo detecção de distorção relevante resultante de fraude ĂŠ maior do que o proveniente de erro, jĂĄ TXH D IUDXGH SRGH HQYROYHU R DWR GH EXUODU RV FRQWUROHV LQWHUQRV FRQOXLR IDOVLÂżFDomR RPLVVmR RX

representaçþes falsas intencionais. ‡ 2EWHPRV HQWHQGLPHQWR GRV FRQWUROHV LQWHUQRV UHOHYDQWHV SDUD D DXGLWRULD SDUD SODQHMDUPRV SURFHGLPHQWRV GH DXGLWRULD DSURSULDGRV jV FLUFXQVWkQFLDV PDV QmR FRP R REMHWLYR GH H[SUHVVDUPRV RSLQLmR VREUH D HÂżFiFLD GRV FRQWUROHV LQWHUQRV GD &RPSDQKLD H VXDV FRQWURODGDV ‡ $YDOLDPRV D DGHTXDomR GDV SROtWLFDV FRQWiEHLV XWLOL]DGDV H D UD]RDELOLGDGH GDV HVWLPDWLYDV FRQWiEHLV H UHVSHFWLYDV GLYXOJDo}HV IHLWDV SHOD DGPLQLVWUDomR ‡ &RQFOXtPRV VREUH D adequação do uso, pela administração, da base contĂĄbil de continuidade operacional e, com base QDV HYLGrQFLDV GH DXGLWRULD REWLGDV VH H[LVWH LQFHUWH]D UHOHYDQWH HP UHODomR D HYHQWRV RX FRQGLo}HV TXH SRVVDP OHYDQWDU G~YLGD VLJQLÂżFDWLYD HP UHODomR j FDSDFLGDGH GH FRQWLQXLGDGH RSHUDFLRQDO GD &RPSDQKLD H VXDV FRQWURODGDV 6H FRQFOXLUPRV TXH H[LVWH LQFHUWH]D UHOHYDQWH GHYHPRV FKDPDU atenção em nosso relatĂłrio de auditoria para as respectivas divulgaçþes nas demonstraçþes ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV RX LQFOXLU PRGLÂżFDomR HP QRVVD RSLQLmR VH DV GLYXOJDo}HV IRUHP inadequadas. Nossas conclusĂľes estĂŁo fundamentadas nas evidĂŞncias de auditoria obtidas atĂŠ a data de nosso relatĂłrio. Todavia, eventos ou condiçþes futuras podem levar a Companhia e suas controladas a nĂŁo mais VH PDQWHUHP HP FRQWLQXLGDGH RSHUDFLRQDO ‡ $YDOLDPRV D DSUHVHQWDomR JHUDO D HVWUXWXUD H R FRQWH~GR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQFOXVLYH DV GLYXOJDo}HV H VH DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV individuais e consolidadas representam as correspondentes transaçþes e os eventos de maneira FRPSDWtYHO FRP R REMHWLYR GH DSUHVHQWDomR DGHTXDGD ‡ 2EWHPRV HYLGrQFLD GH DXGLWRULD DSURSULDGD H VXÂżFLHQWH UHIHUHQWH jV LQIRUPDo}HV ÂżQDQFHLUDV GDV HQWLGDGHV RX DWLYLGDGHV GH QHJyFLR GR JUXSR para expressar uPD RSLQLmR VREUH DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV FRQVROLGDGDV 6RPRV UHVSRQViYHLV pela direção, supervisĂŁo e desempenho da auditoria do grupo e, consequentemente, pela opiniĂŁo de auditoria. Comunicamo-nos com os responsĂĄveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, GR DOFDQFH SODQHMDGR GD pSRFD GD DXGLWRULD H GDV FRQVWDWDo}HV VLJQLÂżFDWLYDV GH DXGLWRULD LQFOXVLYH DV HYHQWXDLV GHÂżFLrQFLDV VLJQLÂżFDWLYDV QRV FRQWUROHV LQWHUQRV TXH LGHQWLÂżFDPRV GXUDQWH QRVVRV WUDEDOKRV %HOR +RUL]RQWH GH DEULO GH '(/2,77( 728&+( 72+0$768 $XGLWRUHV ,QGHSHQGHQWHV &5& Qž 63 2 Âł)´ %$ $QWRQLR 0DUFRV /LPD 'XOWUD &RQWDGRU &5& %$ 2

DIRETORIA Wander Luiz de Oliveira - 'LUHWRU GH &RPHUFLDOL]DomR H GH (QJHQKDULD Glauco VinĂ­cius de Oliveira Gonçalves - Diretor de Operaçþes RESPONSĂ VEL TÉCNICO - Rafael Lopes Carvalhais - &RQWDGRU &5& 0* 2

ATIVIDADE ECONÔMICA

China tem menor crescimento desde crise Avanço do PIB do paĂ­s no terceiro trimestre foi de 6,5%, o mais fraco na comparação anual desde 2009 Pequim - O crescimento econĂ´mico da China desacelerou para o ritmo trimestral mais fraco desde a crise financeira global no terceiro trimestre, com reguladores agindo rapidamente para acalmar os nervos dos investidores, conforme a campanha de um ano para lidar com os riscos da dĂ­vida e a guerra comercial com os Estados Unidos começam a impactar. A economia cresceu 6,5% no terceiro trimestre, em comparação com o ano anterior, abaixo da expectativa de 6,6% e contra 6,7% no segundo trimestre, informou a AgĂŞncia Nacional de EstatĂ­sticas na sexta-feira (19). Este foi o crescimento trimestral do Produto Interno Bruto (PIB) mais fraco na comparação anual desde o primeiro trimestre de 2009, no pico da crise financeira global. “A tendĂŞncia de desaceleração estĂĄ se fortalecendo, apesar da promessa das autoridades chinesas de encorajar o investimento domĂŠstico para sustentar a economia. A demanda domĂŠstica estĂĄ mais fraca do que as exportaçþes inesperadamente sĂłlidasâ€?, disse Kota Hirayama, economista sĂŞnior de mercados emergentes do SMBC Nikko Securities. Mercado - ApĂłs mais uma grande queda das açþes chinesas na quinta-feira (18), as autoridades lançaram uma tentativa coordenada de acalmar os mercados, com o presidente do banco central, Yi Gang, afirmando que as valorizaçþes das açþes nĂŁo estĂŁo em linha com os fundamentos econĂ´micos. Pequim jĂĄ vem aumentando o suporte nos Ăşltimos meses para impulsionar o crescimento. Yi e outras autoridades prometeram medidas especĂ­ficas para ajudar os problemas de financiamento das empresas e encorajar os bancos comerciais a impulsionar os emprĂŠstimos para empresas privadas. O vice-primeiro-ministro da China, Liu He, que supervisiona a economia e o setor financeiro, tambĂŠm contribuiu para melhorar o sentimento. O Ă­ndice Xangai Composite, que registrou queda de mais de 1% no inĂ­cio do pregĂŁo de sexta-feira, subiu fortemente e fechou com alta de 2,6%. O crescimento no terceiro

ARQUIVO DC

trimestre foi afetado pela produção industrial mais fraca desde fevereiro de 2016 em setembro, com as montadoras reduzindo a produção em mais de 10% em meio ao enfraquecimento das vendas. “A fraqueza estĂĄ vindo da indĂşstria secundĂĄria, mas destacadamente da manufatura. Podemos revisar nossas estimativas para o quarto trimestreâ€?, disse Betty Wang, economista sĂŞnior do ANZ. Na comparação trimestral, o crescimento desacelerou para 1,6% de 1,7% no segundo trimestre, igualando as expectativas. Mas a expansĂŁo no segundo trimestre foi revisada para baixo de 1,8% informado anteriormente, sugerindo que a economia entrou com menos força no segundo semestre do que muitos analistas esperavam. Antes da divulgação dos dados, economistas esperavam que o crescimento da China no ano chegasse a 6,6%, atingindo confortavelmente a meta do governo de 6,5%, e fosse a 6,3% em 2019. Mas, agora, alguns dizem que a expansĂŁo pode enfraquecer ainda mais no prĂłximo ano. IndĂşstria - Dados separados mostraram que o crescimento da produção industrial da China enfraqueceu para 5,8% em setembro, em relação ao ano anterior, enquanto o investimento em ativos fixos se expandiu em um ritmo ligeiramente superior ao que era esperado, a 5,4%, nos primeiros nove meses do ano. O investimento em infraestrutura aumentou 3,3% em relação ao ano anterior, no perĂ­odo de janeiro a setembro, um ritmo mais lento que o crescimento de 4,2% nos primeiros oito meses do ano. As vendas no varejo avançaram 9,2% em setembro, em relação ao mesmo perĂ­odo do ano anterior, saltando apĂłs vĂĄrios meses de crescimento fraco. Na semana passada, o Banco do Povo da China anunciou o quarto corte de compulsĂłrio de bancos deste ano, aumentando as medidas para reduzir os custos de financiamento. E mais medidas de apoio podem vir, disseram analistas, Ă medida que a China começa a arcar com o peso total da disputa comercial com os Estados Unidos. (Reuters)

Chineses jå vêm sofrendo, em 2018, os efeitos da guerra comercial com os Estados Unidos, que começa a afetar o país

ALEMANHA

PaĂ­s estuda imposto corporativo global Berlim - O ministro das Finanças da Alemanha, Olaf Scholz, estĂĄ trabalhando com contrapartes internacionais em um imposto corporativo mĂ­nimo global, disse um porta-voz do ministĂŠrio, na sexta-feira (19), enquanto os governos buscam evitar que as empresas busquem paraĂ­sos fiscais. A repressĂŁo pela ComissĂŁo Europeia dos acordos entre governos individuais da UniĂŁo Europeia (UE) e multinacionais fez com que a Apple, a Starbucks e a Fiat pagassem bilhĂľes de euros em impostos atrasados. “O objetivo ĂŠ evitar a concorrĂŞncia fiscal injustaâ€?, disse o porta-voz. “O governo alemĂŁo estĂĄ convencido de que empresas grandes, digitais e multinacionais devem fazer sua parte para financiar o bem comumâ€?.

MICHELE TANTUSSI/REUTERS

A Alemanha estå trabalhando em estreita colaboração com a França no plano, informou o jornal alemão Handelsblatt, acrescentando que Scholz pediu à Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para considerar a proposta. O projeto, em estågio inicial de elaboração, seria uma extensão do conjunto de políticas da OCDE para lidar com estratÊgias de evasão fiscal, que permitem que empresas multinacionais transfiram lucros artificialmente para locais onde os impostos são baixos ou inexistentes. O objetivo não Ê forçar os países a aumentar seus níveis de impostos, mas dar a eles uma maneira de garantir que as empresas redirecionem o pagamento de impostos. (Reuters) Olaf Scholz jå pediu a OCDE que considere a proposta


BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 20, A SEGUNDA-FEIRA, 22 DE OUTUBRO DE 2018

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POLĂ?TICA DESVIO DE RECURSOS

TRABALHO

Juiz pede prisĂŁo de EurĂ­pedes JĂşnior

Paulinho da Força serå alvo de inquÊrito no Supremo

Em liberdade, o presidente do Pros poderia destruir provas de compra de aviĂŁo SĂŁo Paulo - Ao decretar a prisĂŁo de EurĂ­pedes JĂşnior, presidente do Pros, o juiz Heitor Moura Gomes, da 2ÂŞ Vara Federal de MarabĂĄ (PA) afirma ver indĂ­cios de que, em liberdade, o mandatĂĄrio da sigla poderia ocultar vestĂ­gios da compra de um aviĂŁo com recursos da saĂşde destinados pela uniĂŁo ao municĂ­pio no interior do ParĂĄ. “A prisĂŁo pode auxiliar no desvendamento de provas outras e de outros envolvidos, enquanto que, caso em liberdade, possivelmente poderiam tentar ocultar ou destruir provas eventualmente existentes e relacionadas, em especial, a negociação envolvendo a aeronave prefixo PT-VQWâ€?, anotou. A investigação mira em suposto esquema de desvios de mais de R$ 2 milhĂľes em contratos da prefeitura de MarabĂĄ para compra de gases medicinais no interior do ParĂĄ. Parte dos valores teria sido destinada Ă compra de uma aeronave por JoĂŁo Salame Neto, ex-prefeito de MarabĂĄ. Com a suposta ajuda de assistentes, como Emmanuelly Gomes Mendes e Josimar Eneas da Costa, a compra teria sido ocultada

por meio da venda do aviĂŁo ao Pros, partido dirigido por EurĂ­pedes. Segundo consta nos autos, “a investigação tenta, basicamente, apurar o rastro das verbas pĂşblicas federais que seriam utilizadas para compras de gases medicinais, assim como os valores utilizados para comprar a aeronave PT-VQW e R$ 100 mil repassados das contas da Oxipar (movimentada por Josimar Eneas da Costa) a Emmanuelly Gomes Mendes e outras pessoas, ressaltando que as empresas Oxipar e WJE entre 2013 e 2016 receberam mais de R$ 10 milhĂľes da prefeitura de MarabĂĄ/PA, valores referentes a verbas pĂşblicas federaisâ€?. “NĂŁo obstante isso, seria feita a anĂĄlise do caminho de verbas pĂşblicas e destinatĂĄrios mesmo que nĂŁo envolvessem verbas pĂşblicas federais e que devem ser apurados pelas autoridades municipais e estaduais competentesâ€?, segue o relatĂłrio do juiz. As investigaçþes dĂŁo conta de que as “empresas que mantinham contrato com a prefeitura de MarabĂĄ tinham dificuldades para receber os pagamentos e

eram ‘convidadas’ a negociar para que os pagamentos fossem efetuados; que as negociaçþes eram feitas por Washington, com ciĂŞncia de JoĂŁo Salame, quem dava ordens para que os pagamentos fossem realizados; que a operacionalização do recebimento desses valores era feita por Washington e JosĂŠ do EspĂ­rito Santo; que, via de regra, os saques eram realizados na boca do caixa das contas de referidas empresasâ€?. “De forma mais especĂ­fica analisa alguns pontos, como o percurso de verbas pĂşblicas federais repassadas Ă s empresas de Josimar EnĂŠas da Costa (Oxipar e WJE), com a intermediação de Emmanuelly, atĂŠ as contas de JoĂŁo Salame, tudo com a operacionalização de Washington, JosĂŠ do EspĂ­rito Santo e Erisvan; a compra da aeronave prefixo PT-VQW por Josimar EnĂŠas da Costa para JoĂŁo Salame, utilizando recursos pĂşblicos federais e o repasse da mesma ao Partido Republicano da Ordem Social; a forma sistemĂĄtica como recursos pĂşblicos de diversos contratos pĂşblicos foram sacados em espĂŠcie das contas dessas empresas e destinadas para JoĂŁo

Salame e seus auxiliaresâ€?, consta nos autos “Concluiu das investigaçþes que JoĂŁo Salame era o verdadeiro proprietĂĄrio da aeronave; que Josimar Eneas da Costa, sob orientaçþes de JoĂŁo Salame, como forma de manter seus contratos superfaturados com a Prefeitura de MarabĂĄ e ter facilitados o recebimento de tais valores, aceitou a servir de ‘laranja’ para a compra de aeronave com verba pĂşblica federal desviada dos contratos que mantinha com a Prefeitura de MarabĂĄ; que JoĂŁo Salame teria apresentado os pilotos e proprietĂĄrios da aeronave; que JoĂŁo Salame teve a ideia de o Pros adquirir a aeronaveâ€?, diz o texto. “Que o contrato firmado entre Josimar Eneas da Costa e a empresa Alta Empreendimentos teria sido forjado para esconder o verdadeiro negociante, JoĂŁo Salame; que simulado o contrato entre Alta empreendimentos e o Pros, pois este jĂĄ seria o real proprietĂĄrio da aeronave mesmo antes da assinatura do contrato; que JoĂŁo Salame seria o elo entre todos os investigados; que a tentativa de pagamento de R$ 400 mil por EurĂ­pedes, atravĂŠs das contas do Pros

teve como finalidade simular que o Pros teria comprado legitimamente a aeronaveâ€?, consta na decisĂŁo que determinou a prisĂŁo dos investigados. Defesa - O Pros divulgou nota sobre a operação, em que informa que “preza pela lisura e transparĂŞncia de sua gestĂŁoâ€? e que nĂŁo tem “qualquer relaçãoâ€? com a operação nem com a prefeitura de MarabĂĄ A sigla informa ainda que JoĂŁo Salame, ex-prefeito de MarabĂĄ nĂŁo ĂŠ filiado Ă legenda. O Pros informa tambĂŠm que a menção Ă sigla “dĂĄ-se ao fato de o partido ter adquirido, dentro da legalidade, seguindo todos os tramites legais, uma aeronave no Estado do ParĂĄâ€?. “Tanto ĂŠ que a aeronave citada foi comprada, paga e jĂĄ atĂŠ vendida pelo partidoâ€?, o que, de acordo com a sigla, foi informado Ă Justiça Eleitoral. Por fim, o Pros diz que nĂŁo hĂĄ “qualquer envolvimento do partido ou do presidente da legenda em atos ilĂ­citosâ€? e que “as movimentaçþes partidĂĄrias sĂŁo devidamente informadas aos ĂłrgĂŁos competentes, conforme determina a leiâ€?. (AE)

DECISĂƒO DO TRF-4

Moro ďŹ carĂĄ fora da fase 48 da Lava Jato SĂŁo Paulo - O Tribunal Regional Federal da 4.ÂŞ RegiĂŁo (TRF-4) decidiu que o processo da Operação Integração - fase 48 da Lava Jato -, ĂŠ mesmo de competĂŞncia da 23ÂŞ Vara Criminal Federal de Curitiba. A decisĂŁo, tomada na sessĂŁo da Ăşltima quarta-feira (17), rejeita recurso em sentido estrito do MinistĂŠrio PĂşblico Federal e mantĂŠm entendimento do juiz SĂŠrgio Moro, titular da 13ÂŞ Vara Federal, que jĂĄ havia mandado redistribuir os autos dessa investigação por entender que os fatos nĂŁo tĂŞm ligação com o esquema de cartel e propinas instalado na Petrobras. A Operação Integração ĂŠ uma investigação sobre supostos desvios de recursos dos pedĂĄgios administrados pelo Departamento de Estradas de Rodagem do ParanĂĄ. Segundo o MinistĂŠrio PĂşblico Federal, o “esquema de contrataçþes fraudulentas e desviosâ€? fraudou o equilĂ­brio econĂ´mico financeiro do contrato de concessĂŁo com o ParanĂĄ, “alĂŠm de gerar dinheiro em espĂŠcie para pagamento de vantagens indevidas a servidores pĂşblicos e tambĂŠm para enriquecimento dos prĂłprios administradores e funcionĂĄrios da conces-

sionĂĄriaâ€?. No dia 12 de junho, Moro abriu mĂŁo do caso, alegando “sobrecarga com as persistentes apuraçþes de crimes relacionados a contratos da Petrobras e ao Setor de Operaçþes Estruturadas do Grupo Odebrechtâ€?. Ao recorrer ao TRF-4 contra a decisĂŁo de Moro em mandar redistribuir a investigação, o MinistĂŠrio PĂşblico Federal alegou existĂŞncia de “elementos de conexĂŁo fĂĄtica com os delitos de lavagem de dinheiro e empresas ligadas aos operadores financeiros que autorizariam a competĂŞncia exclusiva da 13ÂŞ Vara Federal de Curitiba, com a instrução e julgamento realizados por SĂŠrgio Moroâ€?.

de vĂĄrios alvos da Operação Integração apontaram “elementos tĂŠcnicos processuais que demonstraram nĂŁo ser de competĂŞncia de Moro o processamento e julgamento da 48ÂŞ fase da Lava Jatoâ€?. Segundo os defensores, nĂŁo ĂŠ possĂ­vel estabelecer a competĂŞncia da 13ÂŞ Vara Federal “por nĂŁo existir conexĂŁo fĂĄtica entre os delitosâ€?. Gustavo Polido, advogado criminalista que realizou a sustentação oral perante os desembargadores da 8ÂŞ Câmara de Direito Criminal do Tribunal Regional Federal da 4ÂŞ RegiĂŁo, defendeu a tese de que a mera existĂŞncia de operadores financeiros e de empresas relacionadas Ă Lava Jato, e que as semelhanças dos delitos de lavagem de dinheiro CompetĂŞncia - As defesas tambĂŠm semelhantes Ă

Lava Jato, ÂŤnĂŁo figuram hipĂłtese de atribuição de competĂŞncia de MoroÂť. Polido defendeu enfaticamente a livre distribuição do processo penal, “para que nĂŁo reste violado o princĂ­pio constitucional do juiz natural, bem como seja assegurada a correta e legĂ­tima aplicação e interpretação das normas contidas no CĂłdigo de Processo Penalâ€?. Na sessĂŁo do Ăşltimo dia 17, o TRF-4 decidiu acolher a tese de defesa e negou provimento ao recurso interposto pelo MinistĂŠrio PĂşblico Federal. Apenas

Zurich Minas Brasil Seguros S.A. Gustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro 2¿FLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR 2QOLQH H SUHVHQFLDO SRU PHLR GR 3RUWDO ZZZ JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV S DOLHQDomR GH DWLYRV H[FHGHQWHV GH AngloGold Ashanti. 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ Qž ,QIR H HGLWDO QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX S WHO

PLANTAR PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ N° 11.221.286/0001-51 - NIRE 3130009306-9 Assembleia Geral ExtraordinĂĄria Edital de Convocação Ficam os acionistas da Plantar Participaçþes S.A. (“Companhiaâ€?) convocados para se reunirem, em segunda convocação, no dia 29 de outubro de 2018, Ă s 09 horas, em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, na sede social da Companhia, nesta Capital, QD $YHQLGD 5DMD *DEDJOLD Qž ž DQGDU 3DUWH EDLUUR *XWLHUUH] D Ă€P GH GLVFXWLU H RX GHOLEHUDU VREUH a) Aumentos de capital nas sociedades controladas, mediante a capitalização de AFACs – Adiantamentos para Futuros Aumentos de Capital; b) Aumento de capital da Companhia mediante capitalização dos AFACs- Adiantamentos para Futuro Aumento de Capital; c) Reforma do estatuto social (capital social, estrutura e atribuiçþes da Diretoria, resolução de controvĂŠrsias, limites de alçada dos administradores); e d) Extinção da Plantar Timber Participaçþes e Investimentos Florestais S.A. Belo Horizonte, 18 de outubro de 2018. Ricardo Carvalho de Moura - Presidente do Conselho de Administração

Comarca de Sete Lagoas - MG - 1ÂŞ Vara CĂ­vel - Edital Citação - Prazo 20 dias - Saibam todos quantos o presente Edital virem ou dele conhecimento tiverem, que perante a 1ÂŞ Vara CĂ­vel da Comarca de Sete Lagoas, tramita uma ação de MONITĂ“RIA, autuada sob o nÂş 5003868-60.2015.8.13.0672, requerida por CASA UNICA MATERIAIS DE CONSTRUCAO LTDA - CNPJ: 25.618.174/0001-43 em face de SHEILA HENRIQUES MACHADO LOPES - CPF: 051.594.696-64, em TXH IRL DÂżUPDGR TXH 6+(,/$ +(15,48(6 0$&+$'2 /23(6 &3) VH HQFRQWUD HP OXJDU LQFHUWR H QmR VDELGR $VVLP ÂżFD D PHVPD GHYLGDPHQWH FLWDGD SDUD RIHUHFHU FRQWHVWDomR QR SUD]R GH TXLQ]H GLDV $GYHUWLQGR D outrossim, que, nĂŁo sendo contestada a ação, serĂĄ considerado revel e presumir-se-ĂŁo verdadeiras as alegaçþes de fato formuladas pelo autor na petição inicial, no caso de revelia serĂĄ nomeado curador especial conforme art. 257, IV do CPC. 2 SUHVHQWH HGLWDO VHUi DÂż[DGR QR iWULR GR HGLItFLR GR )yUXP SHOR SUD]R GH GH] GLDV H SXEOLFDGR QD IRUPD GD OHL 3DUD FRQKHFLPHQWR GH WRGRV HVSHFLDOPHQWH GRV LQWHUHVVDGRV SXEOLFD VH R SUHVHQWH (GLWDO SRU GXDV YH]HV QD LPSUHQVD ORFDO XPD YH] QR Âł'-( ',Ăˆ5,2 '2 -8',&,Ăˆ5,2 (/(75Ă?1,&2´ 6HWH /DJRDV GH VHWHPEUR GH $GYRJDGR D 3Dmella Nunes Clementino - OAB/MG 132110 EscrivĂŁo: AntĂ´nio Geraldo Lopes Juiz de Direito: Dr. Roberto das Graças Silva

Gustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro MAT. JUCEMG nº 507 torna público que realizarå leilão online no Portal: www.gpleiloes.com.br e presencial na Av. N Sra. do Carmo, 1650, lj 41, Carmo-BH/MG, Leilão: 08/11/18 às 09:15hs, para venda de imóveis em Balneårio Camboriú/SC e Curitiba/ PR. Comitente: Banco Inter S/A. Normas p/ participação registradas no Cartório do 1º Ofício de Reg. de Títulos e Docs. de BH, nº 01419286. Info. e edital no site: www. gpleiloes.com.br ou pelo tel.: 31 3241-4164.

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRAĂ‡ĂƒO REGIONAL DE MINAS GERAIS AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO–PREGĂƒO ELETRĂ”NICO NÂş027/2018 O SENAR-AR/MG torna pĂşblico que farĂĄ licitação, na modalidade PregĂŁo EletrĂ´nico, tipo MENOR PREÇO POR LOTE, visando a aquisição de copos descartĂĄveis de papel para atender as demandas do SENAR-AR/MG, pelo perĂ­odo de 12 meses, de acordo com as HVSHFLÂżFDo}HV GHVFULWDV QHVWH (GLWDO H VHXV $QH[RV Abertura dia 01/11/2018, Ă s 9h:15m 2 HGLWDO EHP FRPR PDLV LQIRUPDo}HV SRGHUmR VHU REWLGRV QD $Y GR &RQWRUQR Qž Âą % )ORUHVWD Âą %HOR +RUL]RQWH 0* Âą 7HO QR KRUiULR GH jV K GH VHJXQGD D VH[WD IHLUD RX DWUDYpV GR H PDLO OLFLWD#VHQDUPLQDV RUJ EU 3ROO\DQH GH $OPHLGD 6DQWRV Âą 3UHJRHLUD

Gustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro MAT. JUCEMG nº 507 torna público que realizarå leilão online no Portal: www. gpleiloes.com.br e presencial na Av. N Sra. do Carmo, 1650, lj 41, Carmo-BH/MG, Leilão: 21/11/18 às 09:30hs, para venda de imóvel em Londrina/PR. Comitente: Banco Inter S/A. Normas p/ participação registradas no Cartório do 1º Ofício de Reg. de Títulos e Docs. de BH, nº 01419286. Info. e edital no site: www.gpleiloes.com. br ou pelo tel.: 31 3241-4164.

21ÂŞ VARA CĂ?VEL DA COMARCA DE BELO HORIZONTE DO ESTADO DE MINAS GERAIS - EDITAL DE CITAĂ‡ĂƒO -PRAZO 20 DIAS. JUSTIÇA GRATUITA. O Dr. RogĂŠrio Santos AraĂşjo Abreu, ExcelentĂ­ssimo Juiz de Direito Titular da 21ÂŞ Vara CĂ­vel desta comarca, em pleno exercĂ­cio do cargo e na forma da lei etc, faz saber a todos quantos o presente EDITAL DE CITAĂ‡ĂƒO conhecimento tiverem, extraĂ­do dos autos da AĂ‡ĂƒO MONITĂ“RIA, processo nÂş 024.03.946,758-4, tendo por requerente Creditabil Cooperativa Economia CrĂŠdito MĂştuo Contabilistas e requerido, CĂŠsar Augusto Alves Silva, brasileiro, divorciado, contabilista, inscrito CPF: 065.729.766-61, que tendo em vista ser ignorado, incerto e nĂŁo sabido o lugar em que se encontra o requerido, determinou o ExcelentĂ­ssimo Juiz a expedição do presente EDITAL, SDUD R ÂżP GH &,7Ăˆ /2 SDUD FRQWHVWDU D DomR QR PRAZO de 15 (QUINZE) DIAS. NĂŁo sendo contestada a ação, presumir-se-ĂŁo aceitos como verdadeiros, todos os fatos articulados pelo Autor, constantes na petição inicial. Fica a parte tambĂŠm advertida de que caso nĂŁo compareça serĂĄ nomeado curador especial para promover sua defesa. E, para que se cumpra o que preconiza a lei, determinou a expedição do presente edital, que VHUi SXEOLFDGR H DÂż[DGR QR ORFDO GH FRVWXPH H QD IRUPD GD OHL %HOR +RUL]RQWH GH RXWXEUR GH (X 0DUFHOR -RVp 5H]HQGH GRV 6DQWRV (VFULYmR -XGLFLDO R FRQÂżUR SRU 2UGHP GR 00 -XL] GH 'LUHLWR 'U 5RJpULR 6DQWRV $UD~MR $EUHX

o desembargador federal Victor Luiz dos Santos Laus ficou voto vencido. Participaram do julgamento, alĂŠm de Laus, os desembargadores federais JoĂŁo Pedro Gebran Neto e Leandro Paulsen, ambos favorĂĄveis Ă tese sustentada pela defesa “Desta forma, o processo relativo Ă 48ÂŞ fase da Lava Jato, a Operação Integração, e seus respectivos desdobramentos, nĂŁo retornarĂŁo ao juiz SĂŠrgio Moro, mantendo-se sob a competĂŞncia da 23ÂŞ Vara Federalâ€?, disse Gustavo Polido. (AE)

BrasĂ­lia - O ministro Marco AurĂŠlio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a abertura de inquĂŠrito para apurar suposto envolvimento do deputado federal Paulinho da Força (SD-SP) em esquema de captação ilĂ­cita de clientes para apresentação de açþes trabalhistas a partir de listas com nomes e dados de trabalhadores demitidos. O parlamentar teria acesso Ă s informaçþes junto aos sindicatos em que exerce influĂŞncia, de acordo com a Procuradoria-Geral da RepĂşblica (PGR), que pediu a instauração do inquĂŠrito. A decisĂŁo ĂŠ da Ăşltima quinta-feira (18). Paulinho da Força foi eleito para mais um mandato de deputado federal nestas eleiçþes. O caso foi apresentado na Procuradoria da RepĂşblica em SĂŁo Paulo, onde foi relatada a suposta aquisição de listas com as informaçþes dos trabalhadores mediante pagamento de R$ 100 mil por mĂŞs. LĂĄ, tambĂŠm foi anexada uma cĂłpia de contrato celebrado com o grupo de advogados, apontando os associados como responsĂĄveis por encaminhar “lista vĂĄlida de possĂ­veis clientes aos associados, no intuito de aforar ação trabalhistaâ€?. AlĂŠm de autorizar a abertura de inquĂŠrito, Marco AurĂŠlio deu aval para que sejam ouvidos sete advogados no caso, assim como a realização de diligĂŞncia no prĂŠdio supostamente utilizado como escritĂłrio de apoio para captação dos trabalhadores demitidos. O ministro tambĂŠm deu 15 dias para Paulinho da Força se manifestar, caso tenha interesse. Em agosto, o parlamentar jĂĄ foi alvo de denĂşncia da PGR nas investigaçþes da Operação Registro EspĂşrio. Ele e mais 25 foram denunciados por organização criminosa com atuação junto ao MinistĂŠrio do Trabalho. O grupo ĂŠ acusado de fazer negociaçþes ilĂ­citas de registros sindicais. (AE)

CNPJ/MF nÂş 17.197.385/0001-21 – NIRE 31.300.038.688 Ata da ReuniĂŁo da Diretoria realizada em 10 de agosto de 2018 Data, Hora e Local: Aos 10/08/2018, Ă s 10:00, na sede social da Companhia, na Av. GetĂşlio Vargas nÂş 1.420, 5Âş e 6Âş andares, sala 501 a 521 e 601 a 621, Bairro Savassi, Belo Horizonte-MG. Presença: Presentes os Diretores representando a totalidade dos membros da Diretoria, conforme assinaturas constantes do Livro de Atas de ReuniĂľes de Diretoria da Companhia. Convocação: Dispensada, tendo em vista a presença da totalidade dos Diretores. Mesa: Presidente: Edson Luis Franco; e SecretĂĄria: Elaine PatrĂ­cia Bimbato. Ordem do Dia: Propor o encerramento das atividades da filial de SĂŁo JosĂŠ dos Campos/SP. Deliberaçþes: Os Diretores presentes, com a abstenção dos legalmente impedidos, sem dissidĂŞncias, protestos e declaraçþes de votos vencidos, de forma unânime deliberam: Aprovar o encerramento das atividades da filial de SĂŁo JosĂŠ dos Campos/SP, situada na Av. SalmĂŁo nÂş 663, Parque Residencial Aquarius, CNPJ/MF nÂş 17.197.385/0186-83, NIRE 3590462117-0. Documentos Arquivados: Foram arquivados na sede da Sociedade, devidamente autenticados pela Mesa, os documentos submetidos Ă apreciação dos Diretores, referidos nesta Ata. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente encerrou os trabalhos desta ReuniĂŁo, lavrando-se no livro prĂłprio, a presente ata que, lida e achada conforme, foi aprovada por todos os presentes, que a subscrevem. Assinaturas: Presidente: Edson Luis Franco; SecretĂĄria: Elaine PatrĂ­cia Bimbato. Diretores: Edson Luis Franco, Manuel Leandro Rodriguez Vera, Marcio Benevides Xavier, Miguel Iniesta Soria, Roberto Eduardo Hernandez Martinez, Walter Eduardo Pereira. Belo Horizonte (MG), 10/08/2018. Elaine PatrĂ­cia Bimbato – SecretĂĄria. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. Certifico o registro sob o nÂş 7029998 em 11/10/2018. Marinely de Paula Bomfim – SecretĂĄria Geral.

Gustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro 2¿FLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR 2QOLQH H SUHVHQFLDO SRU PHLR GR 3RUWDO ZZZ JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV S DOLHQDomR GH DWLYRV H[FHGHQWHV GH Biomm S/A. 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ Qž ,QIR H HGLWDO QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX S WHO

ATLOAD LOGĂ?STICA LTDA.

EM LIQUIDAĂ‡ĂƒO CNPJ: 02.129.050/0001-07 - NIRE: 31205656281 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DE REUNIĂƒO DE SĂ“CIOS Ficam convocados os senhores sĂłcios da ATLoad >Ĺ˝Ĺ?Ĺ&#x;Ć?Ć&#x;Ä?Ä‚ >ĆšÄšÄ‚Í˜ Í´ Ĺľ >Ĺ?Ć‹ĆľĹ?ĚĂĕĆŽ͕ ŜŽĆ? ĆšÄžĆŒžŽĆ? ĚŽĆ? Ä‚ĆŒĆšĆ?͘ Ď­Í˜ϏϳώÍ• Ď­Í˜Ď­ĎŹĎŻÍ• s///Í• Äž Ď­Í˜ϭϹώÍ• ΑΑ Ď­Ç‘ Äž ĎŻÇ‘ ĚŽ ſĚĹ?Ĺ?Ĺ˝ Ĺ?Ç€Ĺ?ĹŻÍ• Ä‚ Ä?ŽžĆ‰Ä‚ĆŒÄžÄ?ÄžĆŒ ă ĆŒÄžƾŜĹ?ĆŽ ƋƾĞ ĆŒÄžÄ‚ĹŻĹ?ÇŒÄ‚ĆŒͲĆ?ÄžͲÄ„ ŜŽ ÄšĹ?Ä‚ ĎŽĎľ ĚĞ ŽƾƚƾÄ?ĆŒĹ˝ ĚĞ ĎŽĎŹĎ­Ď´Í• ăĆ? ϭϰŚϯϏžĹ?Ŝ͕ Ğž Ć‰ĆŒĹ?žĞĹ?ĆŒÄ‚ Ä?ŽŜǀŽÄ?ĂĕĆŽ Žƾ ăĆ? ϭϹ͗ϏϏŚ͕ Ğž Ć?ÄžĹ?ƾŜĚĂ Ä?ŽŜǀŽÄ?ĂĕĆŽ͕ ŜĂ Ć?ĞĚĞ Ć?Ĺ˝Ä?Ĺ?Ä‚ĹŻ ĚĂ Ć?Ĺ˝Ä?Ĺ?ĞĚĂĚĞ͕ Ć?Ĺ?ƚƾĂĚĂ ŜĂ ZƾĂ DĹ?ĹśĹ?Ć?ĆšĆŒĹ˝ KĆŒĹ˝ÇŒĹ?ĹľÄ?Ĺ˝ EŽŜĂƚŽ͕ ŜǑ Ď­ĎŹĎŽÍ• ƉĂǀĹ?žĞŜƚŽ Ϗϳ͕ Ć?Ä‚ĹŻÄ‚ ϳϏώÍ• dĹ˝ĆŒĆŒÄž Í• Ä‚Ĺ?ĆŒĆŒĹ˝ sĹ?ĹŻÄ‚ ĚĂ ^ÄžĆŒĆŒÄ‚Í• WÍ— ĎŻĎ°Í˜ϏϏϲͲϏϹϯÍ• EŽǀĂ >Ĺ?žĂ͏D'Í• Ć‰Ä‚ĆŒÄ‚ ĚĞůĹ?Ä?ÄžĆŒÄ‚ĆŒ Ć?Ĺ˝Ä?ĆŒÄžÍ— Ä‚Íż ĹśÄ?ÄžĆŒĆŒÄ‚ĹľÄžĹśĆšĹ˝ ĚĂ >Ĺ?Ć‹ĆľĹ?ĚĂĕĆŽ Äž ĞdžĆ&#x;ŜĕĆŽ ĚĂ Ć?Ĺ˝Ä?Ĺ?ĞĚĂĚĞ͕ ĂƉſĆ? Ć‰ĆŒÄžĆ?ƚĂĕĆŽ ĎŜĂů ĚĞ Ä?ŽŜƚĂĆ? ƉĞůĂ ĹŻĹ?Ć‹ĆľĹ?ÄšÄ‚ĹśĆšÄžÍ˜ EŽǀĂ >Ĺ?žĂ͕ Ď­Ďľ ĚĞ ŽƾƚƾÄ?ĆŒĹ˝ ĚĞ ĎŽĎŹĎ­Ď´Í˜ Maria Lucia Delgado - Liquidante

CONSTRUTORA BARBOSA MELLO S/A &13- 0) -8&(0* Âą Ata de Assembleia Geral Extraordinaria da Construtora Barbosa Mello S.A. Data, hora e local: 03 de setembro de 2018, Ă s 09:00, na sede social da Companhia, situada em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Avenida Portugal, nÂş 4851, Bairro ItapoĂŁ, CEP 31710-400. Aviso aos Acionistas e Convocação: Dispensados, nos termos do artigo 124, § 4Âş, da Lei 6.404/76. Presença: presentes todos os acionistas da Companhia. Mesa: Guilherme Moreira Teixeira e Alexandre Abreu Lobato, Presidente e SecretĂĄrio, respectivamente. Ordem do Dia: (i) Nos termos do Artigo 10, alĂ­nea ‘c’ e Artigo 15 do Estatuto Social da Companhia: (a) Reeleger o Sr. Guilherme Moreira Teixeira como Diretor Presidente da Companhia; (b) Reeleger a Sra. AlĂ­cia Maria Gross FigueirĂł como Diretora Vice Presidente e Diretora de Administração da Companhia; (c) Reeleger o Sr. Roberto Gonçalves Penna como Diretor de Operaçþes da Companhia; (d) Reeleger o Sr. Rodrigo Gorgulho de Vasconcellos Lanna como Diretor Adjunto da Companhia; e (e) Consolidar a Diretoria atual da Companhia; e (ii) Âż[DU D UHPXQHUDomR JOREDO DQXDO SDUD RV PHPEURV GD 'LUHWRULD Deliberaçþes: Os acionistas aprovaram por unanimidade (i) as reeleiçþes (a) do Sr. Guilherme Moreira Teixeira como Diretor Presidente da Companhia; (b) da Sra. AlĂ­cia Maria Gross FigueirĂł como Diretora Vice Presidente e Diretora de Administração da Companhia; (c) do Sr. Roberto Gonçalves Penna como Diretor de Operaçþes da Companhia; (d) do Sr. Rodrigo Gorgulho de Vasconcellos Lanna como Diretor Adjunto da Companhia; (ii) Diante das deliberaçþes tomadas, a Diretoria da Companhia passa a ser composta pelos seguintes Diretores, todos com mandato de dois anos, a contar de 30/09/2018: (1) Diretor Presidente: Guilherme Moreira Teixeira, brasileiro, solteiro, engenheiro civil, portador da &pGXOD GH ,GHQWLGDGH 3URÂżVVLRQDO Qž ' &5($ 0* LQVFULWR QR &3) VRE R Qž 53, residente e domiciliado na cidade de Nova Lima, Estado de Minas Gerais, na Alameda do Morro, nÂş 85, apto. 2100, EdifĂ­cio Zeus, Bairro Vila da Serra, CEP 34006-083; (2) Diretora Vice Presidente:

AlĂ­cia Maria Gross FigueirĂł, brasileira, separada, administradora de empresa, portadora da CĂŠdula GH ,GHQWLGDGH Qž 0 3,& 0* LQVFULWD QR &3) VRE R Qž UHVLGHQWH e domiciliada na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Rua Ouro Preto, nÂş 1523, apto. 1201, Bairro Santo Agostinho, CEP 30170-041; (3) Diretora de Administração: AlĂ­cia Maria Gross FigueirĂł DFLPD TXDOLÂżFDGD (4) Diretor de Operaçþes: Roberto Gonçalves Penna, brasileiro, FDVDGR HQJHQKHLUR FLYLO SRUWDGRU GD &pGXOD GH ,GHQWLGDGH 3URÂżVVLRQDO Qž ' &5($ 0* LQVFULWR QR &3) VRE R Qž UHVLGHQWH H GRPLFLOLDGR QD FLGDGH GH 1RYD /LPD (VWDGR de Minas Gerais, na Rua ZĂŞnite, n° 222, CondomĂ­nio Quintas do Sol, CEP 34003-052; e (5) Diretor Adjunto: Rodrigo Gorgulho de Vasconcellos Lanna, brasileiro, casado, engenheiro civil, portador da &pGXOD GH ,GHQWLGDGH 3URÂżVVLRQDO Qž ' &5($ 0* LQVFULWR QR &3) VRE R Qž 49, residente e domiciliado na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Rua CearĂĄ, nÂş DSWR %DLUUR )XQFLRQiULRV &(3 (iii) Âż[DU D UHPXQHUDomR JOREDO DQXDO SDUD RV memEURV GD 'LUHWRULD HP DWp 5 TXDWUR PLOK}HV H VHLVFHQWRV PLO UHDLV H (iv) Aprovar a lavratura da presente Ata sob a forma de SumĂĄrio. Encerramento: Lavrada a presente Ata que, lida e achada conforme, compareceram e assinaram o livro: Guilherme Moreira Teixeira, Alexandre Abreu Lobato, Carlos Moreira Teixeira, Beatriz Teixeira Siqueira, Helena Teixeira Rios, AndrĂŠa )iWLPD &DPSHOOR &RHOKR &RXUL &OiXGLD $EUHX /REDWR )HUUHLUD H 6RXVD 0{QLFD $EUHX /REDWR $OtFLD 0DULD *URVV )LJXHLUy %UXQR &DUYDOKR &RVWD 6HQD 5REHUWR *RQoDOYHV 3HQQD H 5RGULJR *RUJXOKR GH 9DVFRQFHOORV /DQQD $ SUHVHQWH $WD FRQIHUH FRP D RULJLQDO ODYUDGD QR OLYUR SUySULR H VHUi DUTXLYDGD QD -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV SDUD WRGRV RV ÂżQV OHJDLV %HOR +RUL]RQWH GH setembro de 2018. Guilherme Moreira Teixeira - Presidente da AGE, Acionista e Diretor Presidente da Companhia; Alexandre Abreu Lobato - SecretĂĄrio da AGE e Acionista. Assinam na forma digital, *XLOKHUPH 0RUHLUD 7HL[HLUD H $OH[DQGUH $EUHX /REDWR -8&(0* &HUWLÂżFR R UHJLVWUR VRE R Qž HP 3URWRFROR 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO


BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 20, A SEGUNDA-FEIRA, 22 DE OUTUBRO DE 2018

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POLĂ?TICA politica@diariodocomercio.com.br

THOMAS WHITE / REUTERS

ELEIÇÕES

PDT pede cassação da candidatura de Bolsonaro no TSE Ação propĂľe tambĂŠm anulação do primeiro turno BrasĂ­lia - O PDT entrou na sexta-feira (19) com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo a anulação da votação do primeiro turno, realizada no dia 7 deste mĂŞs, e de cassação da candidatura de Jair Bolsonaro, do PSL, Ă PresidĂŞncia da RepĂşblica. A base do pedido ĂŠ a denĂşncia feita pelo jornal “Folha de S.Pauloâ€? em reportagem publicada na Ăşltima quinta-feira (18), segundo a qual empresĂĄrios apoiadores de Bolsonaro custearam serviços de envio de mensagens em massa pela plataforma WhatsApp. Segundo o PDT, o episĂłdio corresponde Ă conduta de abuso de poder econĂ´mico, vedada pelo CĂłdigo Eleitoral. Para os advogados do partido, o emprego de sistemas de disparo em massa ocasionou desequilĂ­brio na disputa, com gastos e estrutura maiores beneficiando a candidatura de Jair Bolsonaro, violando o princĂ­pio da “paridade de armasâ€?. O partido tambĂŠm pede que se apure se houve recurso nĂŁo contabilizado (caixa 2) para a campanha do PSL. “O financiamento da propaganda eleitoral foi constituĂ­do de forma ilĂ­cita, na medida em que a doação empresarial ĂŠ vedada de forma direta ou indireta, logo, seja por disponibilização de dinheiro ou por realização de gastos de campanha, como a mencionada contratação. O uso de recursos empresariais ĂŠ terminantemente vedadoâ€?, afirma a ação. De acordo com o PDT, o abuso de poder econĂ´mico e a ilegalidade dos repasses justificam a anulação das eleiçþes. Diz o Artigo 222 do CĂłdigo Eleitoral: â€œĂ‰ tambĂŠm anulĂĄvel a votação, quando viciada de falsidade, fraude, coação ou emprego de processo de propaganda ou captação de sufrĂĄgios vedado por leiâ€?. “As fake

news (notĂ­cias falsas) foram responsĂĄveis, sim, pelo resultado das eleiçþes, e isso ĂŠ crime previsto no CĂłdigo Eleitoral. NĂŁo hĂĄ outra via senĂŁo o pedido de cancelamento das eleiçþesâ€?, afirmou o presidente da legenda, Carlos Lupi. A ação pede, alĂŠm da anulação, a inelegibilidade do candidato Jair Boslonaro e seu vice, General MourĂŁo, bem como a investigação da participação destes e das empresas supostamente contratadas para o disparo em massa e de empresĂĄrios que financiaram o serviço. Entre os atos solicitados estĂŁo a quebra de registro bancĂĄrio e telefĂ´nico e disponibilização de relatĂłrios contĂĄbeis e fiscais das empresas apontadas. Havan - A reportagem da “Folha de S.Pauloâ€? diz que empresas contrataram firmas de marketing digital que comercializam serviços de disparo de centenas de milhĂľes de mensagens no WhatsApp em contratos de atĂŠ R$ 12 milhĂľes. Segundo o texto, um dos apoiadores ĂŠ Luciano Hang, da rede de varejo catarinense Havan e apoiador pĂşblico de Boslsonaro. Foram citadas entre as companhias de assessoria digital contratadas para efetuar os disparos em massa as firmas Quickmobile, Yacows, Croc Services e SMS Market. Conforme a matĂŠria, Jair Bolsonaro declarou ter gasto apenas R$ 115 mil com a empresa AM4 Brasil InteligĂŞncia Digital para serviços relacionados a mĂ­dias digitais. Juristas - Um grupo de 30 juristas, entre eles um ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e um ex-ministro da Justiça, entregou na sexta-feira (19) Ă presidente do TSE, Rosa Weber, um documento cobrando providĂŞncias

sobre o suposto esquema de disseminação de mensagens contra o PT pago por empresas por meio do WhatsApp revelado pela “Folha de S. Pauloâ€?. “Se existe a lei que exige ficha limpa, por qual razĂŁo pode-se admitir que as eleiçþes sejam contaminadas por propaganda irregular-ilĂ­cita?â€?, questionam os juristas. Entre os 30 signatĂĄrios estĂŁo LĂŞnio Streck, SepĂşlveda Pertence (ex-ministro do STF), Celso AntĂ´nio Bandeira de Mello, AntĂ´nio Carlos de Almeida Castro Kakay,

O pagamento por empresas do envio de notĂ­cias falsas pela WhatsApp ĂŠ crime eleitoral

JosÊ Eduardo Martins Cardozo (ex-ministro da Justiça) e Alberto Zacharias Toron. O documento anexa uma sÊrie de exemplos de fake news disseminadas ao longo da campanha contra o candidato do PT, Fernando Haddad, e lembra que o ex-presidente do TSE Luiz Fux, atual vice-presidente da Corte, chegou a dizer que a eleição poderia ser anulada

se houvesse influĂŞncia das fake news. “Os signatĂĄrios vĂŞm Ă elevada presença de Vossa ExcelĂŞncia para que auxilie o eleitorado a responder Ă pergunta epigrafada, mormente pela promessa feita por essa corte de, inclusive, anular a eleição se o resultado foi influenciado por fake news em massa, nas precisas palavras do

sr. Vice-Presidente do TSE, ministro Luiz Fuxâ€?, diz o documento. Os juristas questionam quais serĂŁo “os atos de oficio que essa Corte saberĂĄ tomar, para que a RepĂşblica Brasileira nĂŁo seja manchada por interferĂŞncias exĂłgenas no resultado das urnas nas eleiçþes, e que certamente reverberariam por toda sua HistĂłriaâ€?. (ABr/AE)

PT solicita medidas cautelares a Rosa Weber BrasĂ­lia - A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, reuniu-se na sexta-feira (19) com a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, a quem pediu a aplicação de medidas cautelares urgentes para investigar notĂ­cias de que empresas em prol do presidenciĂĄvel do PSL, Jair Bolsonaro, estariam pagando por serviços de disparos de mensagens em massa contra o partido e seu candidato Ă PresidĂŞncia, Fernando Haddad, via WhatsApp. “Precisamos de uma atuação urgente quanto a isso, porque ĂŠ verdadeiramente uma fraude do processo eleitoralâ€?, disse Gleisi Hoffman apĂłs o encontro, que durou aproximadamente 1 hora e 30 minutos na sede do TSE, em BrasĂ­lia. TambĂŠm participaram do encontro o presidente do Psol, Juliano Medeiros, e representantes de PCdoB, Pros e PCB. Para a presidente do PT, o que houve no primeiro turno foi “uma boca de urna digital feita em grandes proporçþes que mudou o resultado da eleição praticamente no dia da votaçãoâ€?. Ela acrescentou que acionarĂĄ a Organização dos Estados Americanos (OEA) para que acompanhem mais de perto a lisura do processo eleitoral brasileiro. Na Ăşltima quinta-feira (18), o partido pediu a abertura de uma

ação de investigação judicial eleitoral para apurar o disparo em massa por WhatsApp de mensagens falsas contra o PT Ă s vĂŠsperas do primeiro turno. A legenda alega que a prĂĄtica conďŹ gura caixa 2 de campanha, o que poderia resultar na inelegibilidade de Bolsonaro por oito anos, caso comprovada. Segundo notĂ­cia publicada na quinta-feira pelo jornal “Folha de S. Pauloâ€?, empresĂĄrios apoiadores de Bolsonaro teriam assinado contratos de atĂŠ R$ 12 milhĂľes com empresas especializadas na prĂĄtica. Um dos apoiadores seria Luciano Hang, da rede de varejo catarinense Havan, que apoia o candidato do PSL. Na ação, o partido pede que buscas sejam feitas nas empresas citadas pela “Folha de S. Pauloâ€? como participantes do esquema. Segundo advogados do PT que tambĂŠm se reuniram com Rosa Weber, a ministra prometeu conversar com o corregedor eleitoral e relator do caso, ministro Jorge Mussi, para que ele decida sobre as medidas cautelares. “A notĂ­cia do jornal Folha de S. Paulo ĂŠ uma verdadeira notĂ­cia-crimeâ€?, disse EugĂŞnio AragĂŁo, advogado do PT. Para ele, caso nĂŁo sejam autorizadas buscas nas empresas, hĂĄ o risco de se “destruir provas, documentos, apagar dados em computador ou destruir disco rĂ­gidosâ€?.

LEILĂƒO DE IMĂ“VEL Av. BarĂŁo Homem de Melo, 2222 - Sala 402 Bairro Estoril - CEP 30494-080 - BH/MG PRESENCIAL E ON-LINE

1Âş LEILĂƒO: 30/10/2018 - 11:00h

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2Âş LEILĂƒO: 31/10/2018 - 11:00h

EDITAL DE LEILĂƒO Fernanda de Mello Franco, /HLORHLUD 2ÂżFLDO 0DW -8&(0* Qž GHYLGDPHQWH DXWRUL]DGD SHOR FUHGRU ÂżGXFLiULR DEDL[R TXDOLÂżFDGR ID] VDEHU TXH QD IRUPD GD /HL Qž H GR 'HFUHWR OHL Qž OHYDUi D /(,/­2 3Ă’%/,&2 GH PRGR Presencial e Online R LPyYHO D VHJXLU FDUDFWHUL]DGR QDV VHJXLQWHV FRQGLo}HV IMĂ“VEL $SDUWDPHQWR %ORFR &RQGRPtQLR 7HUUD]R 6LRQ VLWXDGR QD 5XD GD *URHOkQGLD Qž FRP iUHD SULYDWLYD SULQFLSDO GH PĂ° iUHD SULYDWLYD WRWDO GH PĂ° iUHD GH XVR FRPXP GH PĂ° iUHD UHDO WRWDO GH PĂ° IUDomR LGHDO GH GRV /RWHV H 4XDUWHLUmR %DLUUR 6LRQ HP %HOR +RUL]RQWH 0* FRP iUHD OLPLWHV H FRQIURQWDo}HV FRQVWDQWHV QD SODQWD FDGDVWUDO UHVSHFWLYD &RP GLUHLWR DV YDJDV GH JDUDJHQV QžV H FREHUWD OLYUH FREHUWD OLYUH ORFDOL]DGD QR ž 6XEVROR &RQIRUPH $9 Âą &RQVWD TXH HP IRL FRQFHGLGD D EDL[D GH FRQVWUXomR WRWDO UHIHUHQWH D DSURYDomR LQLFLDO GD HGLÂżFDomR GH XVR UHVLGHQFLDO WLSR EDL[D WRWDO SDUD R LPyYHO GHVWD PDWUtFXOD /RWHV H GR 4XDUWHLUmR %DLUUR 6LRQ VLWXDGR QD 5XD GD *URHOkQGLD Qž ,PyYHO REMHWR GD 0DWUtFXOD Qž GR ž 2ItFLR GH 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GH %HOR +RUL]RQWH 0* 2EV ,PyYHO RFXSDGR 'HVRFXSDomR SRU FRQWD GR DGTXLUHQWH QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL DATA DOS LEILĂ•ES: 1Âş LeilĂŁo: dia 30/10/2018, Ă s 11:00 horas, e 2Âş LeilĂŁo dia 31/10/2018, Ă s 11:00 horas. LOCAL: $Y %DUmR +RPHP GH 0HOR Âą 6DOD Âą (VWRULO Âą &(3 Âą %HOR +RUL]RQWH 0*. DEVEDOR FIDUCIANTE &$5/$ '( 2/,9(,5$ &255($ EUDVLOHLUD GLYRUFLDGD HPSUHViULD QDVFLGD HP &3) &, 0* 663 0* UHVLGHQWH H GRPLFLOLDGR QD 5XD $QW{QLR $OHL[R Qž $SWR Âą /RXUGHV %HOR +RUL]RQWH 0* &(3 CREDOR FIDUCIĂ RIO: Banco Inter S/A, CNPJ: 00.416.968/0001-01. DO PAGAMENTO: 1R DWR GD DUUHPDWDomR R DUUHPDWDQWH GHYHUi HPLWLU FKHTXH FDXomR QR YDORU GH GR ODQFH 2 SDJDPHQWR LQWHJUDO GD DUUHPDWDomR GHYHUi VHU UHDOL]DGR HP DWp KRUDV PHGLDQWH GHSyVLWR HP FKHTXH RX 7(' QD FRQWD GR FRPLWHQWH YHQGHGRU D VHU LQGLFDGD SHOD OHLORHLUD VRE SHQD GH SHUGD GR VLQDO GDGR $SyV D FRPSHQVDomR GRV YDORUHV R FKHTXH FDXomR VHUi UHVJDWDGR SHOR DUUHPDWDQWH DOS VALORES: 1Âş leilĂŁo: R$992.941,50_(novecentos noventa dois mil, novecentos quarenta um reais, cinquenta centavos) 2Âş leilĂŁo: R$ 992.053,47 (novecentos noventa dois mil, cinquenta trĂŞs reais, quarenta sete centavos), FDOFXODGRV QD IRUPD GR DUW † ž H DUW SDUiJUDIRV ž ž H ž GD /HL Qž 2V YDORUHV HVWmR DWXDOL]DGRV DWp D SUHVHQWH GDWD SRGHQGR VRIUHU DOWHUDo}HV QD RFDVLmR do leilĂŁo. COMISSĂƒO DA LEILOEIRA: &DEHUi DR DUUHPDWDQWH R SDJDPHQWR GD FRPLVVmR GD OHLORHLUD QR YDORU GH FLQFR SRU FHQWR GD DUUHPDWDomR D VHU SDJD j YLVWD QR DWR GR OHLOmR FXMD REULJDomR VH HVWHQGHUi LQFOXVLYH DR V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V QD IRUPD GD OHL DO LEILĂƒO ONLINE: 2 V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V VHUi mR FRPXQLFDGR V GDV GDWDV KRUiULRV H ORFDO GH UHDOL]DomR GRV OHLO}HV SDUD QR FDVR GH LQWHUHVVH H[HUFHU HP R GLUHLWR GH SUHIHUrQFLD QD DTXLVLomR GR LPyYHO SHOR YDORU GD GtYLGD DFUHVFLGD GRV HQFDUJRV H GHVSHVDV QD IRUPD HVWDEHOHFLGD QR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL LQFOXtGR SHOD OHL 2V LQWHUHVVDGRV HP SDUWLFLSDU GR OHLOmR GH PRGR RQ OLQH GHYHUmR FDGDVWUDU VH QR VLWH ZZZ IUDQFROHLORHV FRP EU H VH KDELOLWDU DFHVVDQGR D RSomR Âł+DELOLWH VH´ FRP DQWHFHGrQFLD GH KRUD DQWHV GR LQtFLR GR OHLOmR SUHVHQFLDO MXQWDPHQWH FRP RV GRFXPHQWRV GH LGHQWLÂżFDomR LQFOXVLYH GR UHSUHVHQWDQWH OHJDO TXDQGR VH WUDWDU GH SHVVRD MXUtGLFD FRP H[FHomR GR V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V TXH SRGHUi mR DGTXLULU R LPyYHO SUHIHUHQFLDOPHQWH HP ž RX ž OHLOmR FDVR QmR RFRUUD R DUUHPDWH QR SULPHLUR QD IRUPD GR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL GHYHQGR DSUHVHQWDU PDQLIHVWDomR IRUPDO GR LQWHUHVVH QR H[HUFtFLR GD SUHIHUrQFLD DQWHV GD DUUHPDWDomR HP OHLOmR OBSERVAÇÕES: 2 DUUHPDWDQWH VHUi UHVSRQViYHO SHODV SURYLGrQFLDV GH GHVRFXSDomR GR LPyYHO QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL 2 V LPyYHO L V VHUi mR YHQGLGR V QR HVWDGR HP TXH VH HQFRQWUDP ItVLFD H GRFXPHQWDOPHQWH HP FDUiWHU ÂłDG FRUSXV´ VHQGR TXH DV iUHDV PHQFLRQDGDV QRV HGLWDLV FDWiORJRV H RXWURV YHtFXORV GH FRPXQLFDomR VmR PHUDPHQWH HQXQFLDWLYDV H DV IRWRV GRV LPyYHLV GLYXOJDGDV VmR DSHQDV LOXVWUDWLYDV 'HVVD IRUPD KDYHQGR GLYHUJrQFLD GH PHWUDJHP RX GH iUHD R DUUHPDWDQWH QmR WHUi GLUHLWR D H[LJLU GR 9(1'('25 QHQKXP FRPSOHPHQWR GH PHWUDJHP RX GH iUHD R WpUPLQR GD YHQGD RX R DEDWLPHQWR GR SUHoR GR LPyYHO VHQGR UHVSRQViYHO SRU HYHQWXDO UHJXODUL]DomR DFDVR QHFHVViULD QHP DOHJDU GHVFRQKHFLPHQWR GH VXDV FRQGLo}HV HYHQWXDLV LUUHJXODULGDGHV FDUDFWHUtVWLFDV FRPSDUWLPHQWRV LQWHUQRV HVWDGR GH FRQVHUYDomR H ORFDOL]DomR GHYHQGR DV FRQGLo}HV GH FDGD LPyYHO VHU SUpYLD H ULJRURVDPHQWH DQDOLVDGDV SHORV LQWHUHVVDGRV &RUUHUmR SRU FRQWD GR DUUHPDWDQWH WRGDV DV GHVSHVDV UHODWLYDV j DUUHPDWDomR GR LPyYHO WDLV FRPR WD[DV DOYDUiV FHUWLG}HV IRUR H ODXGrPLR TXDQGR IRU R FDVR HVFULWXUD HPROXPHQWRV FDUWRUiULRV UHJLVWURV HWF 7RGRV RV WULEXWRV GHVSHVDV H GHPDLV HQFDUJRV LQFLGHQWHV VREUH R LPyYHO HP TXHVWmR LQFOXVLYH HQFDUJRV FRQGRPLQLDLV DSyV D GDWD GD HIHWLYDomR GD DUUHPDWDomR VmR GH UHVSRQVDELOLGDGH H[FOXVLYD GR DUUHPDWDQWH 2 DUUHPDWDQWH SUHVHQWH SDJDUi QR DWR R SUHoR WRWDO GD DUUHPDWDomR H D FRPLVVmR GD OHLORHLUD FRUUHVSRQGHQWH D VREUH R YDORU GH DUUHPDWH H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH FKHTXHV 2 SURSRQHQWH YHQFHGRU SRU PHLR GH ODQFH RQ OLQH WHUi SUD]R GH KRUDV GHSRLV GH FRPXQLFDGR H[SUHVVDPHQWH GR r[LWR GR ODQFH SDUD HIHWXDU R SDJDPHQWR H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH 7(' H RX FKHTXHV GD WRWDOLGDGH GR SUHoR H GD FRPLVVmR GD OHLORHLUD FRQIRUPH HGLWDO 2 QmR SDJDPHQWR GRV YDORUHV GH DUUHPDWDomR EHP FRPR GD FRPLVVmR GD /HLORHLUD QR SUD]R GH DWp YLQWH H TXDWUR KRUDV FRQWDGDV GD DUUHPDWDomR FRQÂżJXUDUi GHVLVWrQFLD RX DUUHSHQGLPHQWR SRU SDUWH GR D DUUHPDWDQWH ÂżFDQGR HVWH D REULJDGR D D SDJDU R YDORU GD FRPLVVmR GHYLGD D /HLORHLUD FLQFR SRU FHQWR VREUH R YDORU GD DUUHPDWDomR SHUGHQGR D IDYRU GR 9HQGHGRU R YDORU FRUUHVSRQGHQWH D YLQWH SRU FHQWR GR ODQFH RX SURSRVWD HIHWXDGD GHVWLQDGR DR UHHPEROVR GDV GHVSHVDV LQFRUULGDV SRU HVWH 3RGHUi D /HLORHLUD HPLWLU WtWXOR GH FUpGLWR SDUD D FREUDQoD GH WDLV YDORUHV HQFDPLQKDQGR R D SURWHVWR SRU IDOWD GH SDJDPHQWR VH IRU R FDVR VHP SUHMXt]R GD H[HFXomR SUHYLVWD QR DUWLJR GR 'HFUHWR Qž $R FRQFRUUHU SDUD D DTXLVLomR GR LPyYHO SRU PHLR GR SUHVHQWH OHLOmR ÂżFDUi FDUDFWHUL]DGD D DFHLWDomR SHOR DUUHPDWDQWH GH WRGDV DV FRQGLo}HV HVWLSXODGDV QHVWH HGLWDO $V GHPDLV FRQGLo}HV REHGHFHUmR DR TXH UHJXOD R 'HFUHWR Qƒ GH GH RXWXEUR GH FRP DV DOWHUDo}HV LQWURGX]LGDV SHOR 'HFUHWR Qƒ GH ƒ GH IHYHUHLUR GH TXH UHJXOD D SURÂżVVmR GH /HLORHLUR 2ÂżFLDO 0DLRUHV LQIRUPDo}HV RX SHOR H PDLO FRQWDWR#IUDQFROHLORHV FRP EU %HOR +RUL]RQWH 0* W W W .francoleiloes.com.br

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Para Aragão, a retirada do ar pelo WhatsApp, na sexta-feira, de contas que atuam com o disparo em massa de informaçþes falsas ou enganosas representa um elemento de prova de que o esquema envolvendo empresårios em apoio a Bolsonaro Ê verdadeiro. Na sexta-feira (19), em transmissão ao vivo pelo Facebook, Bolsonaro negou ter conhecimento de qualquer esquema relacionado ao WhatsApp. O presidente do PSL, Gustavo Bebiano, tambÊm negou que

a campanha tenha feito uso de caixa dois. “Toda e qualquer doação feita atĂŠ hoje foram de recursos doados por meio da nossa plataforma, conforme a legislaçãoâ€?, disse. Psol - O presidente do Psol, Juliano Medeiros, disse que o pedido do partido para que o TSE imponha restriçþes ao uso do WhatsApp pretende garantir a livre escolha do eleitor, o que justiďŹ caria uma limitação no uso da plataforma de mensagens. (Reuters)

Filhos do candidato do PSL reagem a denĂşncias BrasĂ­lia - O candidato do PSL Ă PresidĂŞncia da RepĂşblica, Jair Bolsonaro, deixou na sexta-feira (19) para os filhos FlĂĄvio, senador eleito pelo Rio de Janeiro, e Carlos, deputado federal eleito por SĂŁo Paulo, as reaçþes Ă s denĂşncias de disseminação de fake news anti-PT nas redes sociais e aplicativo. Somente no começo da tarde de sexta-feira (19) o candidato respondeu Ă s suspeitas com acusaçþes. “Apoio Ă s ditaduras venezuelana e cubana; ex-presidente, tesoureiros, ministros, parlamentares, marqueteiros, presos e investigados por corrupção. Quem precisa de fake news quando se tem esses fatos?, indagou. O candidato passou mais um dia em casa com correligionĂĄrios. A novidade ĂŠ que o condomĂ­nio onde Bolsonaro mora, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, amanheceu com grades cercando a portaria principal. NĂŁo houve explicaçþes. Suspeita-se que a medida foi tomada em decorrĂŞncia da presença constante de jornalistas e simpatizantesl. O deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), cujo nome aparece como futuro ministro da Casa Civil, visitou Bolsonaro. Ao chegar, ele nĂŁo concedeu entrevistas. Apoiadores e cabos eleitorais do candidato ao governo do Rio Wilson Witzel (PSC) tambĂŠm estavam em frente

ao condomĂ­nio. Bloqueio - No fim da manhĂŁ, FlĂĄvio Bolsonaro movimentou as redes sociais ao informar que sua conta no WhatsApp tinha sido bloqueada. Ele postou mensagens de alerta e queixas, afirmando que havia sido banido sem explicaçþes, inclusive afetando sua participação em “milhares de gruposâ€?. Mais tarde, o senador eleito informou que o seu aplicativo havia sido desbloqueado. NĂŁo detalhou o que ocorreu. “Agora jĂĄ foi desbloqueado, mas ainda sem explicação clara sobre o por quĂŞ da censuraâ€?, ressaltou. Na quinta-feira, nas redes sociais, Bolsonaro afirmou que ele e seus correlegionĂĄrios nĂŁo precisavam “fazer fake news para combater o Haddadâ€? e desafiou para que apresentassem provas. Advogados de Bolsonaro prometem notificar empresas e processar Fernando Haddad. Em contrapartida, o PT ingressou na Ăşltima quinta-feira (18) com pedidos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que a candidatura de Bolsonaro seja investigada em razĂŁo das suspeitas de uso de sistemas de envio de mensagens em massa na plataforma WhatsApp custeados por empresas de apoiadores do candidato. (ABr)


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DIVULGAÇÃO

ALIMENTAÇÃO

KFC da início a uma forte expansão no Brasil; meta é abrir 500 lojas em nove anos DANIELA MACIEL

Cefet-MG: nos últimos cinco anos os recursos para investimentos caíram de R$ 30 mi para R$ 2,5 mi

EDUCAÇÃO

MEC libera R$ 25,52 mi para universidades e institutos federais de MG Montante representa 13,39% do total repassado para todo o País DANIELA MACIEL

O Ministério da Educação (MEC) repassou, no início da semana, recursos na ordem de R$ 25,52 milhões às instituições federais de ensino vinculadas à pasta em Minas Gerais. De acordo com o ministério, o valor relativo ao mês de outubro será aplicado na manutenção, custeio e pagamento de assistência estudantil, entre outros serviços. O montante corresponde a 13,39% do total de R$ 190,54 milhões distribuídos para todo o País. Ao todo, 108 instituições receberam recursos, sendo 17 mineiras, fechando 15,74%. As 17 instituições no Estado são: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e Universidade Federal de Viçosa (UFV), na Zona da Mata; Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) e Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), na Capital; Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IF Triângulo Mineiro) e Universidade Federal de Uberlândia (UFU), no Triângulo; Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), no Vale do Jequitinhonha; Universidade Federal de Alfenas (Unifal), Universidade Federal de Itajubá (Unfei), Instituto Federal do Sul de Minas Gerais (IF Sul de Minas Gerais) e Universidade

Federal de Lavras (Ufla), no Sul de Minas; Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), na região Central; Universidade Federal de São João Del Rei (UFJS), no Campo das Vertentes; Instituto Federal do Norte de Minas (IFNMG), no Norte de Minas; Instituto Federal do Sudoeste de Minas Gerais (IF Sudoeste de Minas Gerais), no Sudoeste de Minas. Entre os institutos e centros de educação tecnológica, o IFMG recebeu o maior repasse mensal, com R$ 1.686.203 e o segundo maior no ano até aqui, com R$ 38.598.303. Posições invertidas com o Cefet-MG, que ficou em segundo lugar no mês, com R$ 1.071.053 e primeiro lugar no ano, com R$ 43.228.703. De acordo com o pró-reitor de administração do IFMG, Leandro Antônio da Conceição, os repasses estão dentro da previsão orçamentária feita no início do ano, porém isso não quer dizer que o Instituto tenha uma vida financeira tranquila. O IFMG tem cerca de três mil alunos e 18 campi espalhados pelo Estado. “O valor está dentro de estipulado no orçamento anual, mas o montante cobre apenas o custeio, que são despesas fixas. O capital, que é o que temos para investimento, que são obras e compras de equipamentos, é mínimo. Estamos trabalhando com valores de 2014/2015, ao passo que todos os custos subiram e o número de alunos aumentou”,

explica Conceição. No mesmo tom sombrio, o diretor de Planejamento e Gestão do Cefet-MG, Gray Farias Moita, não espera um início de ano fácil em 2019. Nos últimos cinco anos os recursos para investimentos enviados pelo Ministério caíram de R$ 30 milhões para R$ 2,5 milhões. Para piorar o quadro, os recursos captados junto à iniciativa privada além de escassos são de difícil utilização. “Hoje, tenho uma demanda de R$ 7 milhões para investimento e apenas R$ 1,3 milhão liberado. Temos alguns outros recursos, chamados descentralizados, parados no MEC, sem previsão de chegada. Tudo isso impede que obras sejam tocadas e equipamentos comprados. Mesmo que esse dinheiro saísse hoje, seria difícil, já que novas compras devem seguir processos de licitação, o que exige prazos mínimos estipulados por lei. De outro lado, os mecanismos de captação de recursos junto à iniciativa privada praticamente não ajudam. Falta incentivo para que as empresas invistam e quando alguma quer investir eu não consigo acomodar o recurso no orçamento e assim o valor acaba descontado no total enviado pelo MEC”, lamenta Moita. Entre as universidades, a UFU foi a com maior repasse em outubro, com o total de R$ 5.034.77. Na soma do ano, está em segundo lugar, com R$ 99.744.467, atrás da UFMG, que recebeu - até agora - R$ 154.021.557.

Especializada em frango frito, a rede norte-americana KFC deu início a uma forte expansão no Brasil. O objetivo é abrir, em nove anos, 500 novas unidades. Atualmente são 50, delas, 14 próprias - distribuídas em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Ceará e Pernambuco. De acordo com o gerente-geral da KFC Brasil, Ildefonso de Castro Deus, Minas Gerais é um dos territórios mais importantes dentro do plano. Atualmente, são seis unidades em Belo Horizonte e região metropolitana. “No interior do Estado, começando por Uberlândia (Triângulo), Contagem (RMBH) e Juiz de Fora (Zona da Mata), planejamos chegar a 10 unidades nos próximos cinco anos”, explica Deus. A expansão será feita, prioritariamente, através do modelo de franquias e tem foco inicial nos mercados de São Paulo capital, (região metropolitana e maiores cidades do interior), Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco e Ceará. Na segunda fase serão as cidades acima de 250 mil habitantes. A meta da rede é buscar investidores com capacidade gerencial e financeira para implantar, pelo menos, cinco unidades no período de três anos. O investimento médio para a abertura de uma unidade é de R$ 2 milhões, fechando um total de R$ 10 milhões por candidato no período. “Grande parte dos nossos investidores são franqueados que já contam com experiência de gestão em

outros segmentos e que tem o capital necessário para a expansão na região desejada com a abertura de quatro ou cinco unidades. Mesmo com a atual conjuntura, temos fila de espera e, com a expertise do Grupo Sforza, que administra a rede no Brasil, o modelo de negócio é comprovado e altamente rentável. É importante que o candidato tenha experiência com gestão, além de estar apto a manter a qualidade e o padrão de uma marca mundialmente reconhecida. Por isso ele passa por um treinamento de 90 dias para que conheça todo o processo do negócio”, afirma o gerente-geral da KFC Brasil. Além do tradicional modelo de loja para shopping center, a rede vai lançar um modelo de loja de rua que começará a ser aberta no ano que vem. Das 500 unidades prometidas até 2027, 100 devem ser no formato de rua com delivery e drive thru e mais 250 unidades de rua no modelo “in line” com delivery. O modelo piloto está sendo testado e a proposta é que esta unidade tenha uma média entre 150 m² e 280 m². O custo da unidade ainda está em avaliação. Cada unidade tem capacidade para empregar entre 25 e 30 colaboradores diretos. Então a marca deve gerar 15 mil empregos nos próximos 10 anos. “O Brasil é visto hoje como foco da marca global devido ao tamanho da população economicamente ativa e ao comportamento do consumidor que aprecia o frango, além da oportunidade gigantesca de expansão a curto prazo, podendo alcançar o crescimento de 120% até dezembro de 2019”, completa. DIVULGA;ÁO

Expansão da KFC será feita, prioritariamente, através do modelo de franquias

BIOTECNOLOGIA

Pedro Vidigal é o novo presidente da Anbiotec THAÍNE BELISSA

Uma das principais lideranças do setor de biotecnologia em Minas Gerais, o médico e professor Pedro Vidigal, é o novo presidente da Associação Nacional de Empresas de Biotecnologia (Anbiotec). Eleito no início do mês, Vidigal acumula experiência nos dois principais espaços que compõem a cadeia do segmento: a universidade e a indústria. Não por acaso a necessidade de aproximação desses dois polos, assim como uma maior interlocução com os órgãos de regulação são os principais “calos do mercado” que o novo presidente pretende tratar. O médico relata que optou por uma trajetória um tanto peculiar para sua carreira. A escolha da especialização em medicina laboratorial acabou o aproximando da tecnologia e abriu portas para a sua atuação no segmento de biotecnologia. Vidigal trabalhou como gerente de pesquisa e desenvolvimento em uma grande empresa do segmento, passou pela incubadora e pelo Núcleo de Inovação Tecnológica

da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), foi diretor da Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep) e, recentemente, assumiu o cargo de CEO do BiotechTown, primeiro centro de desenvolvimento de negócios em biotecnologia e ciências da vida no Brasil, localizado em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Ele acredita que interlocução entre as empresas de biotecnologia e os órgãos de regulação é uma das principais demandas do setor. Segundo ele, a indústria brasileira sofre com processos longos e burocráticos para liberação de produtos, o que resulta em atraso de melhorias e avanços para a sociedade, perda de competitividade e prejuízo econômico para o País. “Um produto que sai da universidade, como, por exemplo, um teste diagnóstico, leva até um ano para ser registrado na Anvisa. Enquanto que equipamentos médicos precisam ser certificados pelo Inmetro para receber registro da Anvisa, o que às vezes demora dois ou três anos”, exemplifica.

Vidigal reforça a importância de uma boa regulação do setor, mas acredita que, ao aproximar esses órgãos de fiscalização da indústria, os processos podem ser desburocratizados, trazendo ganhos para todos, inclusive para os consumidores que hoje ficam reféns de produtos importados. “Queremos resolver o problema da burocracia sem perder a segurança da regulação. Acredito que estar perto de órgãos como Anvisa, Mapa e Ibama pode ajudar: de repente alguns processos podem ser melhor esclarecidos, pode-se viabilizar algum auxílio no preenchimento de documentos e um prazo muito longo pode ser revisto”, argumenta. Outro problema que o presidente pretende ajudar a resolver é o distanciamento entre centros de pesquisa e a indústria. Ele destaca que, apesar de o País ser destaque

no mundo em produção científica, todo esse conhecimento ainda fica muito restrito à academia. “O Brasil tem um número alto de mestres e doutores, mas 70% deles estão na academia e 30% nas empresas. O resultado disso são poucos pedidos de patentes registrados. Cerca de 80% das patentes depositadas do INPI são de não residentes, ou seja, empresas que não são brasileiras e querem proteger seu produto no Brasil. Produzimos muito conhecimento, mas isso não se transforma em produto”, frisa. Ações pontuais - Entre as ações pontuais que Vidigal pretende liderar na presidência da Anbiotec está a consolidação da atuação nacional da associação. A instituição nasceu em 2010 no Estado e teve uma atuação regional até 2016, quando foi transformada em uma

entidade representativa de âmbito nacional. O presidente espera realizar parcerias com diversas outras associações espalhadas pelo Brasil e que representam nichos da biotecnologia, assim como angariar novos associados de diferentes estados. Atualmente, a Anbiotec conta com 60 associados. Outra ação que deve ser iniciada na gestão de Vidigal é a compilação de dados do setor. Segundo ele, o segmento tem dados fragmentados por nichos, como saúde humana, saúde animal, agronegócio etc. A expectativa é tornar a Anbiotec uma referência de associação representativa de todas essas áreas de atuação, o que trará mais organização e força para o setor de biotecnologia. O presidente também pretende criar um comitê específico para startups a fim de apoiar a geração de novas empresas no segmento.

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NEGÓCIOS INOVAÇÃO

POLÍTICA

Precon adota carro compartilhado

Presidenciáveis ignoram avanço das criptomoedas

Projeto foi implantado no Ville Colônia; objetivo é reduzir gastos na construção DA REDAÇÃO

A Precon Engenharia é a primeira construtora a disponibilizar carro compartilhado em um empreendimento residencial do programa “Minha casa, minha vida” (MCMV) no Brasil. Com o objetivo de oferecer mais conforto e comodidade para o dia a dia dos moradores, o carro compartilhado possibilita economia, já que o valor desembolsado é muito menor que o necessário para utilizar veículo próprio, táxi ou aplicativos de transporte. O carro compartilhado foi implantado como projeto-piloto no Ville Colônia, em Contagem (Região Metropolitana de Belo Horizonte - RMBH), e fica à disposição dos moradores, que precisam apenas reservar o dia e o horário da utilização por meio de um aplicativo de celular, e efetuar o pagamento (R$ 6 a hora) pelo cartão de débito ou crédito. Quem administra os pedidos realizados pelo aplicativo é o síndico do condomínio. É necessário fazer uma vistoria na retirada e na devolução do carro e o tanque deve estar cheio, como acontece em uma locadora de veículos. “Com a plataforma, os moradores podem consultar a disponibilidade do veículo e reservá-lo com total autonomia e sem burocracia”, comenta o gerente de P&D da Precon Engenharia, Ricardo William. Incubadora - Sempre investindo em inovação, a construtora conta agora com o Precon Lab Incubation, uma incubadora de startups alocada dentro de sua sede. Foi a partir dela que a ideia do carro compartilhado surgiu, em parceria

com a SmartFleet, startup do Grupo TCS. E esse é apenas o primeiro dos projetos que ainda estão por vir. O projeto tem o objetivo de fomentar ideias inovadoras e transformar os processos e as atividades da empresa. Com o laboratório, que é desenvolvido pela área de Pesquisa & Desenvolvimento, são selecionadas no mercado startups que possuem produtos ou serviços interessantes para o negócio da Precon, e que precisam de uma ajuda para decolar. Dessa forma, a construtora atua como incubadora, possibilitando o desenvolvimento do projeto das startups e sua aplicação nos processos da empresa. “Os dois lados saem ganhando, pois é uma ótima oportunidade para startups que querem tirar um projeto do papel e para a Precon Engenharia conquistar novos parceiros”, destaca Ricardo William. Perspectivas positivas - A intenção é de que, a partir de 2019, a Precon possa reduzir o número de vagas nos empreendimentos em cerca de 30%, contando com a possibilidade da utilização dos carros compartilhados. “Em nossa pesquisa, realizada com cerca de 5 mil clientes, percebemos que a base de quem hoje compra nossos apartamentos e não tem carro chega a quase 40%. Então, por que encarecer o produto colocando uma vaga que a pessoa não vai utilizar?”, explica o vice-presidente da Precon Engenharia, André Massote. Além disso, quando as vagas de garagem forem reduzidas, será possível ocupar melhor o terreno e levar os empreendimentos do MCMV para áreas cada vez mais bem localizadas e

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DA REDAÇÃO

Por que encarecer o produto colocando uma vaga que a pessoa não vai utilizar, explica Massote

centrais nas cidades. A ideia do carro compartilhado é oferecer a possibilidade de o usuário focar seu investimento na compra do imóvel, evitando o peso do custo de um carro particular, contribuindo para a melhoria da mobilidade urbana através da redução do número de carros em circulação. Inovação - A inovação está presente na Precon desde a sua fundação. A construtora desenvolveu uma solução que gera grande economia no custo dos empreendimentos, alcançada por meio de tecnologia de ponta adotada pela empresa no seu sistema construtivo e na gestão jovem, inspirada nas práticas de gestão de startups do Vale do Silício (EUA). Durante 20 anos

de P&D e benchmarking em vários países do mundo, a construtora desenvolveu a Solução Habitacional Precon (SHP), que consiste no uso de estruturas pré-fabricadas de concreto que são montadas no canteiro de obras, gerando, em média, 85% menos resíduos que um processo convencional, reduzindo o custo com mão de obra e permitindo ainda grande agilidade na construção, com entrega da obra na metade do tempo. Um prédio de oito andares, por exemplo, é erguido em 30 dias. Um importante projeto voltado para a inovação dos processos é o Precon Lab Incubation, um programa de incubação de startups para que possam desenvolver seu produto dentro da Precon e que esse produto impacte o negócio da empresa, seja em

logística, em relacionamento com o cliente, em venda de produto, em processo, em controle, em custo. Ao final do período de incubação, a Precon pode, se o projeto atingir os objetivos, comprar a tecnologia ou investir, tornando-se sócia da startup. Atualmente, o laboratório já conta com 10 startups em incubação. Recentemente, a empresa colheu mais um fruto do Precon Lab Incubation. A partir de uma ideia que surgiu no diálogo com startups, a Precon Engenharia concorreu ao edital de inovação do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) para aporte do governo federal e recebeu aprovação para um projeto inovador: a empresa irá desenvolver uma tecnologia artificial para contratação de pessoas.

TELECOMUNICAÇÕES CRISTINA LACERDA /DIVULGAÇÃO

Oi ativa internet por fibra óptica em Montes Claros e Varginha DA REDAÇÃO

Montes Claros, no Norte de Minas, e Varginha, no Sul do Estado, são as duas novas cidades mineira a receberem o Fiber To The Home (FTTH), serviço de fibra óptica de altíssima velocidade da Oi (até 200 Mega). O serviço foi ativado dia 19 nas duas cidades. A companhia começou a implantar a tecnologia no Estado em setembro último e, além de Montes Claros e Varginha, ele já está disponível em Belo Horizonte, Pouso Alegre, Poços de Caldas e Divinópolis. Para implantar a nova tecnologia, a operadora substituiu os tradicionais cabos de cobre ou cabos coaxiais por fibra óptica. A companhia tem mais de 300 mil quilômetros de fibra passada no Brasil, chegando a mais de 2 mil municípios com fibra através de sua rede de transporte. “O cliente quer cada vez mais velocidade e conveniência e a companhia desenvolve seu portfólio para atender a todos os perfis de consumidores, principalmente nesta era do entretenimento digital, em que a demanda por internet de altíssima velocidade e capacidade é cada vez maior.

As novas ofertas do Oi Fibra não só garantem altíssima performance, mas também quando contratada dentro do combo Oi Total possibilita o acesso aos serviços de TV por internet (IPTV) e de voz por internet (VoIP), com conta e atendimento integrados, a preços competitivos. Temos acompanhado de perto os resultados do produto e os índices de satisfação estão na casa dos 95%. Além disso, em algumas localidades onde o Oi Fibra está presente há mais tempo, 70% das novas adições vieram dos nossos concorrentes, resultado que evidencia a aceitação do mercado ao produto”, afirma o diretor regional da Oi em Minas Gerais, Wellerson Vieira Leite. A estratégia da companhia para expandir a entrega de fibra foi adotar uma abordagem operacional inovadora que possibilita à Oi ter mais agilidade, precisão e eficiência de custos na implantação do serviço. Essa estratégia alavanca o diferencial competitivo da companhia, formado pela combinação da robustez da rede de transporte com a capilaridade da malha de fibra metropolitana. Em um projeto-piloto realizado pela

Oi em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, a companhia observou que, em menos de três meses, o produto Oi Fibra superou os 20% de market share nas áreas em que estava disponível. “A Oi tem mais de 350 mil km de fibra passada no Brasil, chegando a mais de 2 mil municípios com fibra através da sua rede de transporte. De uma forma inovadora, estamos aproveitando este ativo para oferecer a melhor experiência de internet de altíssima velocidade ao cliente com a fibra óptica, em um modelo que nos permite atuar de forma mais direcionada, de acordo com a demanda dos locais onde estamos oferecendo o serviço”, afirma o diretor de Operações da Oi, José Cláudio Moreira Gonçalves. Investimentos - A Oi investiu mais de R$ 191,2 milhões em Minas Gerais no primeiro semestre de 2018, o que representa um crescimento de 9% em comparação ao mesmo período do ano passado. A operadora implantou em Minas Gerais 34 novos sites de telefonia móvel e outros 1.116 sites foram ampliados ou modernizados no primeiro semestre do ano. Além

Leite: 70% das novas adições vieram dos nossos concorrentes

disso, 10.443 novas portas para o serviço de banda larga fixa foram implantadas. A previsão é de instalação de mais 29 mil portas até o final do ano. A Oi oferece cobertura 4G em 76 cidades de Minas Gerais. Varginha é uma das cidades mineiras que receberam

investimentos da Oi em 2018. A cidade é atendida pela companhia com tecnologia 4G e possui 19.043 terminais fixos instalados, sendo 516 orelhões. Na banda larga, a operadora possui 15.964 portas Velox instaladas, um aumento de 10% em relação ao ano passado.

O segundo turno de uma eleição presidencial é uma boa oportunidade para que o eleitor analise melhor as propostas de cada candidato para os próximos quatro anos no País. E se depender dos planos de governo dos dois postulantes ao cargo mais importante da República, o crescimento do mercado de criptomoedas, a necessidade de regulamentação e outros assuntos da chamada “nova economia” serão ignorados em favor de ações e práticas tradicionais, que mantém o Brasil atrasado em relação a outros países. Não há um item sequer nos programas de governo de Jair Bolsonaro e de Fernando Haddad que tratam da regulamentação das moedas virtuais, nem como possibilidade de avaliação. Para o diretor da Bitcointoyou, Alexander Horta, o País perderá mais uma oportunidade de acompanhar o que está se discutindo no mundo e se preparar para uma tecnologia que vai influenciar a vida de todos em um futuro próximo. “Muitos países do mundo, como Alemanha, Japão, França e Canadá, já implementaram normais gerais e partem agora uma a elaboração de regras mais específicas para o mercado de criptomoedas. O Brasil é um dos maiores mercados de moedas virtuais no mundo, com mais de 5 milhões de investidores, e tem condições de acompanhar essa tendência mundial e até liderar a implementação das moedas virtuais na América Latina”, considera Horta. O candidato Bolsonaro faz uma leve menção de uma modernização do mercado financeiro no item “Aumento da Produtividade”, que propõe “Ampla requalificação da força de trabalho para as demandas da ‘nova economia’ e tecnologias de ponta (4ª revolução industrial)”, mas sem apontar quais demandas receberão esses novos trabalhadores. Fernando Haddad usa o termo “reforma bancária” em seu programa, baixar taxas de juros e oferecer mais crédito por meio do aumento da concorrência bancária, mas explica em seguida que a mudança se dará “pelo fortalecimento dos bancos públicos”, sem uma reformulação do sistema bancário. “Fechar os olhos para o que está acontecendo no mundo é fazer com que o País permaneça atrasado em novas práticas e tecnologias em relações a economias bem menores do que a nossa”, considera Horta. Há três anos, o Projeto de Lei 2.303/2015, de autoria do deputado Áureo Ribeiro (SD/RJ), tramita no Congresso para discutir a implantação de uma legislação específica para as criptomoedas no País, mas a discussão não evoluiu. A esperança é de que o assunto volte a ser apresentado na próxima legislatura, que será iniciada em janeiro de 2019.


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NEGÓCIOS DIVULGAÇÃO

ECOTURISMO

Brasil ganha sistema de trilhas de longo curso Meta é chegar a 18 mil km Brasília - Os ministros do Turismo, Vinicius Lummertz, e do Meio Ambiente, Edson Duarte, juntamente com o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Paulo Henrique Carneiro, assinaram na sexta-feira (19) em São Paulo a portaria que institui a Rede Nacional de Trilhas de Longo Curso e Conectividade. O ato marca a abertura da 19ª Adventure Sports Fair, considerado o principal evento latino-americano dedicado ao mercado de turismo de aventura e esportes do ar livre. A “RedeTrilhas” será composta por trilhas que ligam diferentes biomas de Norte a Sul do País, conectando paisagens e ecossistemas brasileiros para promover a organização, estruturação e ampla visibilidade à oferta turística de natureza no Brasil. Elas serão identificadas com um símbolo de uma “pegada” no chão e poderão ser percorridas a pé, de bicicleta ou utilizando outros modos de viagem não motorizados. A medida tem o objetivo de reconhecer e proteger rotas pedestres de interesse natural, histórico e cultural, além de sensibilizar a sociedade para a importância do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Snuc). O sistema de trilhas prevê quatro grandes corredores naturais sinalizados com uma pegada amarela sobre uma base preta, indicando o sentido a ser percorrido. Pelo menos,

1,9 mil quilômetros já está pronto. A meta é estruturar 18 mil quilômetros em 20 anos, com estimativa de movimentar 2 milhões de pessoas por ano. “O ecoturismo representa uma das maiores oportunidades que temos de nos posicionar no cenário internacional para atrair turistas e divisas para o País. Diversos países, como os Estados Unidos, servem de exemplo de como usar de forma sustentável os atrativos naturais para movimentar a economia”, comentou o ministro do Turismo, Vinicius Lummertz. De acordo com o estudo de competitividade do turismo do Fórum Econômico Mundial, o Brasil é o número um do mundo em atrativos naturais. Circuitos - Os circuitos são o Litorâneo, do Oiapoque (AP) ao Chuí (RS); o Caminhos Coloniais, do Rio de Janeiro até Goiás Velho (GO); o Caminhos dos Goyases, entre Goiás Velho e a Chapada dos Veadeiros (GO); e o Caminhos do Peabiru, ligando o Parque Nacional do Iguaçu (PR) ao litoral paranaense. Entre as trilhas já sinalizadas, estão o Caminho da Serra do Mar (RJ), a Transcarioca (RJ), a Transespinhaço (MG), a Rota Darwin (RJ-PE) e o Caminho das Araucárias (RS/ SC), que integram o corredor Litorâneo; o Caminho de Cora Coralina (GO) e o Caminho da Floresta Nacional de Brasília, que fazem parte do Caminhos

A cidade de Alto Paraíso de Goiás é porta de entrada para quem deseja conhecer a Chapada dos Veadeiros

dos Goyases; a Trilha Chico Mendes (AC); e a Transmantiqueira (RJ, MG e SP), que estão sendo percorridas pelos primeiros grupos de aventureiros e exploradores. Experiência - O sistema brasileiro de trilhas de longo curso foi inspirado nas experiências internacionais, em especial no sistema europeu. É formado por grandes trilhas nacionais compostas por trilhas regionais menores, uma acabando onde começa a outra. Assim, cada uma pode ser percorrida em espaços de tempo variados, encaixando-se em diferentes períodos de férias - uma semana, duas semanas ou até um mês. “Isso permite ao ecoturista voltar para casa com a sensação de ter atingido o objetivo de completar a totalidade de uma trilha”, ressalta Menezes. O coordenador cita, como exemplos, a Trilha Transmantiqueira (MG, RJ e SP) e o Caminho das Araucárias, entre Canela (RS) e o Parque Nacional de São Joaquim (SC), que podem ser feitas em três semanas. Outros exemplos são a Trilha Transcarioca, no Rio de Janeiro, que leva 10 dias de caminhada, e trechos

menores, como Caminhos da Serra do Mar ou as voltas da Juatinga e da Ilha Grande, todas no Rio de Janeiro, que levam sete dias de caminhada. A Rede Nacional de Trilhas de Longo Curso integra o Programa Nacional de Conectividade de Paisagens, do Ministério do Meio Ambiente (MMA). O programa reúne um conjunto de ações que buscam promover a interligação de ecossistemas e a gestão das paisagens no território brasileiro, estimulando a conservação da natureza e o desenvolvimento social, econômica e cultural do País.

307 milhões de visitantes e faturam US$ 17 bilhões com os parques ao ano, o Brasil recebe pouco mais de 10 milhões de visitantes e fatura R$ 2 bilhões sendo o número um do mundo. Esses dados não fazem sentido, precisamos agir e virar essa página”, disse o ministro do Turismo. Juntos, os setores de hospedagem e alimentação representam mais de 50% dos R$ 2 bilhões de faturamento anual gerado para os municípios de acesso aos parques no Brasil. O dado revela a importância econômica do turismo para destinos que são portões de entrada Ecoturismo - Para mais de 622 dessas áreas protegidas. mil estrangeiros que visitaram o Brasil no ano passado, o tu- Adventure Sports Fair - O rismo de natureza, ecoturismo estande do MTur na feira, com ou aventura foi o principal cerca de 180 m2, contará com motivo de viagem. Além disso, exposição de experiências e em três dos quatro países para atividades em cenários natuos quais já foi adotado o visto rais de 13 parques nacionais eletrônico, o segmento foi o brasileiros. Também haverá principal motivo da viagem atendimento ao público do para destinos brasileiros no evento, que é voltado espeano passado: Japão (72,8%), cialmente ao consumidor final. Austrália (60,6%) e Canadá Serão três dias de programa(42,8%). ção no centro de convenções A performance do País nesse São Paulo Expo, que deve mercado é incompatível com receber cerca de 30 mil visia diversidade e qualidade da tantes até domingo (21). O oferta, segundo Lummertz. espaço vai reunir destinos, “Enquanto os EUA recebem marcas, produtos e serviços do

segmento, setor público, profissionais, academia, entidades ambientais, trade turístico e público final interessados em atividades como o 14º Fórum Interamericano de Turismo Sustentável (FITS) e a compra de produtos e serviços de ecoturismo e aventura em parques nacionais. No ano passado, 26,7 mil visitantes geraram R$ 15 milhões em negócios durante a 18ª edição. De acordo com a organização do evento, em 2017 cerca de 47% dos frequentadores da feira declararam-se praticantes regulares do turismo de aventura e 80% afirmaram que viajam pelo menos duas vezes ao ano com esse propósito. No evento, turistas e demais interessados em atividades do segmento poderão conhecer roteiros de viagem nacionais e internacionais de ecoturismo; testar lançamentos de equipamentos, vestuário, calçados e acessórios para os esportes de aventura, além de vivenciar modalidades como o snowboard, esqui, mergulho, arvorismo, escalada, caiaque, stand-up paddle e fazer test drives com veículos off road. A Adventure Sports Fair funciona das 12h às 20h nesta sexta e das 10h às 20h no sábado e domingo.

CERTIFICADO DIGITAL

AVIAÇÃO CIVIL

Municípios inscritos no Mapa do Turismo podem emitir documento

Gol renova frota com 135 Boeing 737

Brasília - O Ministério do Turismo liberou a emissão de certificado digital para municípios inscritos no Mapa do Turismo Brasileiro 2017-2019. O documento poderá ser obtido eletronicamente. A certificação é uma maneira de comprovar que o município está inserido no Mapa e faz parte do rol de 3.285 destinos brasileiros que trabalham o Turismo como política de desenvolvimento econômico e geração de empregos e renda. Uma das vantagens de se obter o documento diz respeito à priorização de investimentos federais destinados ao turismo. “Com a certificação, os municípios terão duas vantagens: validar a responsabilidade com o turismo no âmbito federal e local e conseguir rapidez no acesso a recursos destinados pelo MTur, pois terão em mãos uma comprovação de engajamento com o setor”, explica o secretário nacional de Estruturação do ministério, Totó Parente. Para emitir e imprimir seu certificado, basta acessar o site do Mapa do Turismo, selecionar os campos Macrorregião, UF, Região Turística e Município e, em

seguida, clicar em “pesquisar” e aguardar o resultado destacado com a cor azul. A partir daí, é só clicar no destino selecionado e escolher a opção “emitir certificado”. O Mapa do Turismo é um instrumento instituído no âmbito do Programa de Regionalização do Turismo que orienta a atuação do MTur no desenvolvimento das políticas públicas. É ele que define o recorte territorial a ser trabalhado prioritariamente pelo Ministério, incluindo ações de infraestrutura turística, qualificação profissional e promoção dos destinos, observando características peculiares de demanda e vocação turística de cada município. As cidades que o compõem atualmente foram indicadas por órgãos estaduais de turismo em conjunto com as instâncias de governança regional, a partir de critérios construídos em conjunto com o Ministério do Turismo. A próxima atualização do Mapa acontecerá em 2019, podendo haver entrada e saída de municípios, a depender dos critérios estipulados por legislação vigente.

São Paulo - A Gol Linhas Aéreas Inteligentes, a maior companhia aérea do Brasil, está renovando sua frota com um pedido de 135 aeronaves Boeing 737 MAX, com previsão de entrega até 2028. A empresa já opera a mais nova e moderna frota do País. A entrega de 105 aeronaves Boeing 737 MAX 8 e de 30 Boeing 737 MAX 10 manterá essa vantagem competitiva, ao mesmo tempo em que permitirá à companhia expandir suas operações com mais voos de longa distância. As três primeiras aeronaves MAX 8 foram entregues à Gol entre junho e outubro de 2018 e já estão operando em voos comerciais. A empresa adicionará quatro aeronaves MAX 8 à sua frota até o final de 2018, substituindo os modelos Next Generation (NG). “Temos o prazer de trabalhar com a Boeing na renovação de nossa frota”, diz o vice-presidente financeiro da Gol, Richard Lark. “A frota adicional de aeronaves Boeing 737 MAX nos permite expandir nossas operações no exterior e melhorar a eficiência por meio uma frota de aeronaves mais novas e modernas”. O Boeing 737 MAX 8 foi desenvolvido pelo fabricante norte-americano com a ajuda de pilotos, engenheiros e técnicos da Gol. As novas aeronaves são equipadas

com tecnologia de ponta, oferecendo o melhor desempenho operacional, além de ter maior autonomia de voo, de cerca de 6.500 Km, permitindo que a Gol voe para novos destinos. Entre outras melhorias e inovações, o Boeing 737 MAX 8 também reduziu o consumo de combustível e a emissão de gases poluentes. A bordo dos novos 737 MAX, os clientes da Gol aproveitarão a excepcional experiência de viagem pela qual a companhia é reconhecida. A cabine Sky Interior, já presente na frota atual da Gol, inclui um novo sistema de iluminação led e maior compartimento de bagagem. Os assentos de couro são mais leves e mais ergonômicos para garantir maior conforto e eficiência operacional. A aeronave também será equipada com uma antena para permitir a conexão à internet durante os voos e acesso gratuito à plataforma de entretenimento a bordo, com filmes e TV ao vivo. A aeronave 737 MAX 10 acomodará confortavelmente 30 passageiros adicionais em comparação com a configuração de assentos do MAX 8, que acomoda até 186 clientes. Esse aumento no número de passageiros confere à Gol maior flexibilidade de rede e uma vantagem competitiva em relação aos custos de

longo prazo, já que o MAX 10 terá o menor custo por assento de qualquer aeronave de corredor único no mercado. A expectativa é de que a empresa voe com o primeiro avião MAX 10 em 2022. “Ao padronizar nossa frota com o Boeing 737 MAX, reduziremos os custos, aumentaremos a produtividade e seremos mais ágeis operacionalmente. Isso nos dá maior flexibilidade para realizar manutenções e trocas de aeronaves em toda a rede. O mesmo avião pode ser usado nos segmentos doméstico e internacional. Isso garante que continuemos oferecendo uma experiência de viagem diferenciada aos clientes, com saídas pontuais em aeronaves de última geração”, acrescenta Lark. Voos diretos para os EUA - a Gol está lançando, em novembro, voos diretos do Brasil para os Estados Unidos, com destino a Miami e Orlando. As rotas serão realizadas nas novas aeronaves Boeing 737 MAX 8, que podem voar com ainda mais eficiência e economia. “Estamos expandindo nossas operações internacionais para além da América Latina e as novas rotas para os Estados Unidos marcam o início de uma nova era para a GOL”, diz o vice-presidente de Vendas e Marketing da Gol, Edu-

ardo Bernardes. “Nesses 17 anos como a maior companhia aérea do Brasil, temos sido líderes em pontualidade e satisfação do consumidor. Estamos, agora, buscando essas conquistas também em mercados internacionais, nos quais observamos que temos significativas oportunidades de atuação e crescimento”, complementa. Para a Flórida, serão quatro saídas diárias partindo dos aeroportos de Brasília e Fortaleza. A atual malha aérea da Gol permite que os clientes façam conexões rápidas e eficientes de ou para mais de 30 destinos na América Latina. A parceria existente entre a Gol e a Delta Airlines permitirá que os novos voos para a Flórida sejam conectados a oito cidades atendidas pela aérea norte-americana: Atlanta, Salt Lake, Cincinnati, Nova York LaGuardia, Detroit, Los Angeles, Indianápolis, Mineápolis. Os bilhetes para os novos destinos podem ser adquiridos em todos os canais da companhia - app, site (www. voegol.com.br) e lojas VoeGOL - e também nas agências de viagem parceiras. Durante a compra, os clientes poderão optar pela classe Premium Economy, que transforma toda a experiência de voo, do check-in ao desembarque, em algo ainda mais confortável.


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AGRONEGÓCIO

agronegocio@diariodocomercio.com.br

MELHORAMENTO GENÉTICO

GRÃOS

Grupo abre franquia de touro Senepol

Amaggi investirá R$ 75 mi para Modelo usará tecnologia de transferência de embrião adotada pela Senepol Nova Vida produção de biodiesel em MT DIVULGAÇÃO

MICHELLE VALVERDE

As expectativas positivas em relação ao desempenho do agronegócio e o grande potencial que o Brasil tem em aumentar a produção de alimentos para acompanhar o crescimento da população mundial tem atraído o interesse de empresários de vários segmentos que antes não trabalhavam com o setor. Uma das novidades é o desenvolvimento de franquia para o agronegócio. O pioneirismo é do empresário José Carlos Semenzato, proprietário da maior aceleradora de franquias do País, a SMZTO Holding de Franquias multisetoriais. A ideia do empresário é se tornar um grande franqueador de touros voltados para o melhoramento genético do rebanho, o que será feito através da nova franquia: a Fábrica de Touros Senepol. O interesse em investir no setor começou com uma proposta do cunhado de Semenzato, que atua no setor há mais de 10 anos, e estava buscando alternativas para investir no agronegócio, considerando que, nos próximos anos, o Brasil será privilegiado pelo aumento da demanda mundial por alimentos. Por conhecerem a família Arantes, proprietária da Senepol Nova Vida, empresa responsável pela primeira importação dos exemplares da raça para o Brasil, Semenzato marcou uma reunião para conhecer os negócios e firmou parceria para o desenvolvimento da franquia. “Ao conhecer os negócios da Senepol Nova Vida, vi que o produto é totalmente franqueável. Que era possível replicar toda a metodologia da transferência de embrião, do manejo a pasto durante a prenhez e percebi que havia uma marca, uma genética e uma história com muito know how que poderiam ser levadas para todo o País. A partir daí, comecei a formatar e idealizar a primeira franquia na pecuária do Brasil”. De acordo com Semenzato, o projeto ficou redondo e deu muito certo. Ele ressalta que franquia é tudo aquilo que se pode replicar em vários lugares mantendo a padronização, o que foi alcançado

A escolha da raça se deu em função da boa adaptação dos animais ao clima brasileiro, da precocidade e qualidade da carne

para a criação da franquia Fábrica de Touros Senepol. A escolha da raça Senepol se deu em função da boa adaptação dos animais ao clima brasileiro, da precocidade e da qualidade final da carne. Com o uso dos touros no cruzamento industrial, a expectativa é agregar qualidade e valor à carne, que terá maior marmoreio, o que é mais valorizado no mercado. Modelo - “Conseguimos montar o modelo porque temos uma genética garantida na transferência para o franqueado, que vai receber toda a assessoria desde o início. Ele terá veterinários que irão escolher as receptoras para fazer a Fertilização In Vitro (FIV) e toda a assessoria de campo durante a criação dos touros”, explicou Semenzato. Ainda segundo ele, “foi possível colocar a franquia em operação através dos manuais criados e já estamos com franqueados investindo na inseminação de embriões de machos. Tudo que previmos, conseguimos formatar e estamos entregando”. Ainda segundo Semenzato, o investimento na franquia pode agregar de duas a três vezes mais valor à produção de gado de corte quando comparado com um criatório de gado comum. Ele ressalta que a ideia não é substituir a raça Nelore, que é a

predominante no Brasil. “Queremos agregar o touro Senepol para fazer o cruzamento industrial com o Nelore e ter um produto meio sangue de altíssima qualidade, gerando grande valor para os criadores, em especial, para os pequenos e médios”. Em relação ao investimento, no modelo de franquia para a produção de 40 touros ao ano, animais que estão avaliados em torno de R$ 9 mil e R$ 11 mil, o aporte inicial será de R$ 150 mil. A propriedade passa por uma avaliação completa que inclui as estruturas, a viabilidade do negócio e estima a quantidade de touros possíveis de serem produzidos por ano. De acordo com o levantamento, é desenvolvido um plano de negócios exclusivo para a propriedade e dado segmento à parceria. “O valor de investimento é acessível e os pecuaristas, hoje, têm acesso a financiamentos com taxas de juros interessantes e que permitem os aportes. O retorno é garantido. Os touros da raça Senepol têm grande liquidez. O mercado hoje é imenso, eu diria que se tivéssemos 100 mil touros ao ano para vender, o mercado absorveria todos e nosso projeto é fazer de 10 mil a 20 mil touros ao ano nos primeiros três a cinco anos da franquia”, explicou Semenzato.

Nova Vida - De acordo com um dos sócios da Senepol Nova Vida e da franquia Fábrica de Touros Senepol, Ricardo Arantes, as expectativas em relação ao negocio são muito positivas, principalmente pelo retorno proporcionado, o que deve estimular os investimentos por parte dos pecuaristas. Ele explica que toda a genética a ser repassada para os franqueados será dos animais da Senepol Nova Vida. Além disso, todo o processo será acompanhado por profissionais da franquia. “As matrizes dos franqueados serão inseminadas com embriões sexados machos de vacas doadoras da Nova Vida. O franqueado terá todo o acompanhamento e o cuidado durante o período de transferência, nascimento até o desmame dos bovinos. Além disso, ele terá orientações para a criação dos animais até se tornarem touros”, explicou. Além disso, segundo ele, a comercialização dos touros Senepol é vantajosa pelo fato de os animais serem melhoradores do produto final, que é a carne. “Com isso, o preço de mercado é superior. Enquanto um touro comum é comercializado em média a R$ 5 mil, um Senepol é vendido a partir de R$ 9 mil, o que garante o retorno ao pecuarista”, ressaltou.

São Paulo - A Amaggi, maior trading brasileira de grãos, anunciou que investirá, a partir do ano que vem, R$ 75 milhões para produção de biodiesel em Lucas do Rio Verde (MT), após ampliar sua unidade de processamento de soja no município. Com a recente expansão da planta industrial, que agora tem capacidade para esmagar 3,6 mil toneladas da oleaginosa por dia, o intuito da empresa é dar vazão a toda sua produção de óleo de soja, principal matéria-prima utilizada na fabricação do biodiesel no País. “Não é a primeira vez que a empresa cogita entrar no setor. Porém, concluímos que agora é o momento mais oportuno, principalmente depois da ampliação da capacidade de esmagamento da unidade existente”, afirmou o presidente da Amaggi, Judiney Carvalho, em nota. Atualmente, o Brasil mistura 10% de biodiesel ao diesel, mas há esforços do setor para que a elevação desse percentual seja acelerada, com a proporção de 15% sendo adotada em 2022, dois anos antes do previsto na Política Nacional de Biocombustíveis, segundo defendeu no mês passado a associação de produtores Aprobio. Na última semana, um leilão realizado pela reguladora ANP negociou quase 1 bilhão de litros de biodiesel para atender ao mercado em novembro e dezembro, com aumento nos preços. A Amaggi, empresa da família do ministro Blairo Maggi, mantém sua unidade em Lucas do Rio Verde há pouco mais de dez anos. Conforme a empresa, de lá o biodiesel produzido poderá ser comercializado e transportado para bases de distribuição em Mato Grosso ou outros estados, a fim de ser misturado ao diesel. “Além de reforçar sua atuação na cadeia do agronegócio, o investimento da Amaggi contribuirá com a economia do estado, gerando empregos, elevando o nível de industrialização e, consequentemente, agregando valor à produção local”, afirmou a companhia na nota. (Reuters)

SUCROALCOOLEIRO

Desembolsos recuam para renovação de canaviais São Paulo - Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o Prorenova despencaram e caminham para fechar o ano abaixo do registrado em 2017, refletindo a crise do setor sucroenergético, embora a instituição já vislumbre uma melhora após modificações na linha de financiamento para renovação de canaviais. Um menor investimento nas plantações pode impactar a produtividade da próxima safra, cujo início oficial é em abril, eventualmente colaborando para diminuir a disponibilidade de matéria-prima para fabricação de açúcar e etanol no Brasil, o maior produtor global de cana-de-açúcar. O banco informou que os desembolsos no primeiro semestre somaram apenas R$ 25 milhões, queda de 82% na comparação anual. A primeira metade do ano geralmente concentra as operações, o que leva o BNDES a apostar em um resultado total para 2018 aquém dos R$ 234 milhões computados em 2017. “O número deve crescer ainda, mas não deve superar o do ano passado”, disse o gerente setorial do Departamento do Complexo Agroalimentar e Biocombustíveis

do BNDES, Artur Yabe Milanez. Apesar de o banco considerar os desembolsos por ano civil, o Prorenova segue o calendário de ano-safra (julho a junho), em linha com o Plano Safra montado anualmente pelo Ministério da Agricultura. Tanto no ciclo anterior quanto no atual, a disponibilidade de recursos é de R$ 1,5 bilhão. O volume efetivamente repassado pelo BNDES vem caindo há alguns anos. Em 2015, somou R$ 554 milhões, enquanto em 2016, R$ 296 milhões. Desde que foi lançado, em 2012, o Prorenova já desembolsou quase R$ 5 bilhões e viabilizou o plantio de mais de 1,5 milhão de hectares de canaviais, segundo o banco. A retração nos desembolsos se segue a anos de dificuldades financeiras no setor sucroenergético brasileiro. Recentemente atingida pela queda das cotações internacionais do açúcar, a indústria encarou controle de preços da gasolina em governos anteriores, com impacto negativo na produção de etanol, o que resultou em dezenas de usinas fechadas e no envelhecimento das plantações. Recuperação - O BNDES já prevê

DIVULGAÇÃO

No 1º semestre, BNDES apurou queda de 82% no Prorenova frente a 2017

uma melhora nesse cenário, com indústrias se recuperando e tendo no radar o RenovaBio, a nova política nacional de biocombustíveis. Fora isso, mudanças no Prorenova também respondem por essa avaliação. “Fizemos alterações para catapultar não só as operações diretas, mas também as indiretas, com agentes financeiros. Imaginamos

que, a partir de outubro, novembro, esses agentes passarão a encaminhar operações do Prorenova para o BNDES”, informou o chefe do Departamento de Canais de Distribuição e Parcerias do banco, Caio Araújo. Segundo ele, há R$ 277 milhões em operações do Prorenova protocoladas no BNDES, com os recursos

saindo futuramente. Neste ano, o prazo de pagamento do Prorenova subiu para sete anos, de seis anteriormente, com o limite de financiamento passando para 80% do valor do plantio por hectare, versus 60% no programa anterior. Outra alteração importante foi a condição de operações diretas com o BNDES. “Antes as condições eram menos favoráveis para o intermédio. O que a gente fez foi aumentar a remuneração do agente financeiro”, disse Araújo. O setor sucroenergético brasileiro vê como positivas as mudanças, mas diz que as dificuldades financeiras impedem, de fato, uma tomada maior de recursos. “Evidentemente, as empresas com dificuldades de operar com os bancos também terão dificuldades de operar diretamente com o BNDES. No entanto, as empresas têm se manifestado positivamente com as alterações efetuadas”, afirmou o diretor técnico da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), Antonio de Padua Rodrigues. A entidade é a principal associação do segmento no Centro-Cul, região que responde por mais de 90% do processamento anual de cana no País. (Reuters)


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FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

BALANÇOS CORPORATIVOS

Dólar cai e Ibovespa fecha Estimativas apostam, principalmente, nos desempenhos de empresas ligadas a commodities semana em alta

Mercado prevê bons resultados no 3º tri São Paulo - A temporada de balanços do terceiro trimestre prevista para começar no Brasil na próxima semana deve mostrar resultados sólidos das companhias atreladas a commodities e ao mercado externo, enquanto aquelas com foco doméstico podem refletir o quadro político-econômico ainda difícil no País, mas com algumas exceções, de acordo com prévias compiladas pela Reuters. “Esperamos crescimento dos lucros no terceiro trimestre, continuando a tendência observada nos últimos trimestres, porém, abaixo do potencial, uma vez que a incerteza política pesou de certa forma na atividade no Brasil”, avalia a equipe de estratégia e análise da XP Investimento, liderada por Karel Luketic, conforme relatório a clientes enviado na sexta-feira (19). O trimestre teve forte volatilidade no cenário eleitoral, em meio ao embate jurídico envolvendo a participação na disputa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está preso, além das incertezas sobre o desfecho da votação, dado o elevado percentual de indecisos nas primeiras pesquisas e relativa paralisação em votações no Congresso Nacional. Do lado macroeconômico, os três meses encerrados em setembro viram o dólar subir 4% ante o real e queda nos preços de commodities, como o cobre, milho, soja e açúcar. Dados de atividade e emprego no País também seguiram mostrando desempenho fraco nos últimos meses. O IBC-BR acumulado em 12 meses até agosto mostrou alta de apenas 1,50%. Para os estrategistas do Santander Brasil Daniel Gewehr e João Noronha, as companhias brasileiras de-

São Paulo - Depois da breve correção na quinta-feira (18), o dólar voltou a fechar em queda ante o real, ajudado pelo cenário favorável a divisas emergentes no exterior e ainda sob influência do otimismo com a eleição presidencial doméstica, que também garantiu a quinta semana seguida em baixa. O dólar recuou 0,28%, a R$ 3,7147 na venda, acumulando, na semana, baixa de 1,70%. A moeda norte-americana fechou as últimas cinco semanas em baixa, período em que o dólar ficou 10,85% mais barato em reais. No movimento de correção na quinta, a moeda havia subido 1,16%, a R$ 3,7250. Na mínima da sessão, o dólar chegou a ultrapassar 1% de retração, a R$ 3,6878. Na máxima, foi a R$ 3,7272. O dólar futuro tinha baixa de cerca de 0,3%. “Há potencial para o dólar cair mais e beliscar os R$ 3,50 com as eleições, dependendo dos nomes da Na próxima semana, as companhias listadas no Ibovespa iniciam a divulgação dos resultados trimestrais junto ao mercado equipe técnica” do futuro vem mostrar outro conjunto lucro líquido. Para o Méxi- aço no mercado doméstico Luiza e B2W, por sua vez, presidente, disse o gerente de resultados consolida- co, projetam alta de 9% no e melhora em volumes. estão entre os destaques de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo. dos “decentes” no período. Ebitda, mas queda de 8% Fabricantes de papel e positivos da XP. Dentro do seu universo de nos lucros. celulose também estão entre Os estrategistas do Banco A equipe de estratégia e os destaques positivos de Santander Brasil calculam B3 – Já o Ibovespa fechou cobertura total, eles estimam aumento de 26,3% no Ebitda, análise de ações do Morgan Paiva, em razão de maio- expansão de 46% no Ebi- no azul na sexta-feira, inenquanto o lucro líquido Stanley para América Latina res exportações, preços de tda das empresas cíclicas fluenciado pelas bolsas dos por ação deve crescer 9,6%. calcula elevação de 10% e celulose estáveis e real mais globais, enquanto as em- Estados Unidos, e teve a “Em termos de difusão, nós 51% (em dólar) no Ebitda fraco. Tal percepção poderá presas voltadas ao mercado terceira semana seguida de esperamos crescimento de e no lucro por ação, respec- ser confirmada, ou não, logo doméstico devem entregar alta, com agentes financeiros voltando o foco para a dois dígitos no Ebitda de 9 tivamente, na comparação no começo da temporada, expansão de 9,7%. dos 17 setores, com apenas com o mesmo período do uma vez que Fibria é uma A visão da equipe da XP temporada de balanços e um (agronegócio) mostran- ano anterior. das empresas que abre o endossa tal prognóstico, uma eventuais novidades sobre o do declínio ano a ano, e calendário das companhias vez que avalia que a depre- próximo governo do Brasil, aumento de dois dígitos do Setores - A partir de uma listadas no Ibovespa no pró- ciação do real continuou a que será conhecido no dia lucro líquido em 8 setores”. compilação de 153 empresas ximo dia 24. contribuir positivamente 28 de outubro. Para Via Varejo, a XP In- para os resultados de nomes A equipe do Itaú BBA de 18 setores listadas em Índice de referência do avalia que o Brasil deve bolsa na América Latina, vestimentos aguarda um relacionados a commodities, mercado acionário brasimostrar um desempenho a equipe de estratégia do resultado fraco, citando que, como Vale, Suzano, siderúr- leiro, o Ibovespa encerrou melhor na América Latina, Morgan Stanley liderada apesar de crescimento de gicas e frigoríficos. com variação positiva de como no segundo trimestre. por Guilherme Paiva des- vendas online e venda nas Para os analistas do Itaú 0,44%, a 84.219,74 pontos. O Os estrategistas liderados taca que as companhias no lojas, as “margens devem BBA, entre os setores guia- volume financeiro somou R$ por Gregorio Tomassi pre- setor siderúrgico devem ser deterioradas pela difi- dos pela demanda domés- 11,65 bilhões. Na semana, o veem expansão de 30% no divulgar números bons no culdade na implementação tica, bancos, bens de capital Ibovespa teve alta de 1,57%, Ebitda do terceiro trimestre, terceiro trimestre, na esteira de novo sistema de vendas”. e varejo devem apresentar alcançando no mês avanço com aumento de 55% no do aumento dos preços de Os concorrentes Magazine bons resultados. (Reuters) de 6,15%. (Reuters) ROVENA ROSA/ABr

BANCOS

Lucro líquido do BMG salta 201,5% e vai a R$ 77 milhões São Paulo - O banco mineiro BMG, da família Pentagna Guimarães, viu seu lucro líquido recorrente crescer 201,5% no terceiro trimestre deste ano, totalizando R$ 77 milhões, ante mesmo intervalo de 2017, de R$ 25 milhões. Em relação aos três meses imediatamente anteriores, quando a cifra foi de R$ 67 milhões, o crescimento foi de 15,3%. No acumulado do ano até setembro, o lucro líquido recorrente do BMG alcançou R$ 196 milhões, cifra 129,2% superior à vista em idêntico intervalo de 2017, de R$ 86 milhões. IPO - O BMG deveria protocolar, ainda na sexta-feira (19) - conforme antecipou, na quinta-feira (18), a Coluna do Broadcast -, pedido para listar suas ações na B3. A oferta do mineiro é esperada para movimentar entre R$ 1 bilhão e R$ 1,5 bilhão, avaliando o banco em quase R$ 5 bilhões. Nos bastidores, contudo, o BMG quer mais, de acordo com fontes de mercado. A oferta pública inicial

de ações (IPO, na sigla em inglês) do banco está sendo coordenada por Itaú BBA, JPMorgan, Brasil Plural, XP Investimentos e, conforme informou na quinta a Coluna do Broadcast, o grupo passou a contar com Citi e Banco do Brasil. O BMG fez, nesta semana, conforme fontes, uma nova rodada de reuniões com bancos assessores. Sua ideia é emplacar

o IPO após as eleições no 19,1%, respectivamente. Em Brasil, independentemente contrapartida, a de atacado se reduziu em 0,2% no comdo resultado das urnas. parativo trimestral e em 7,6% Carteira de crédito - O em 12 meses. BMG encerrou setembro com Ao fim do terceiro trimescarteira de crédito total de tre, o BMG somava R$ 16,959 R$ 9,265 bilhões, montante bilhões em ativos totais, cifra 1,9% maior na compara- 4,4% maior em um ano. No ção com o final de junho e trimestre, a alta foi de 4,9%. 10,4% superior em um ano. Já o seu patrimônio líquido Destaque para a carteira de foi a R$ 2,757 bilhões, com varejo, que cresceu 2,9% e expansão de 6,1% e 2,1%,

nesta ordem. O retorno sobre o patrimônio líquido recorrente (ROAE) do BMG estava em 13,1% no terceiro trimestre, ante 11,7% no segundo e 4,6% em um ano. Já o índice de Basileia, que mede quanto um banco pode emprestar sem comprometer o seu capital, foi a 13,1%, ante 13,9% e 17,6%, respectivamente. O BMG destaca ainda, em

Caixa anuncia fim de taxa para Tesouro Direto São Paulo - A Caixa Econômica Federal anunciou, na sexta-feira (19), a isenção da taxa de custódia para todos os seus clientes que aplicam no Tesouro Direto, programa do governo federal de compra e venda de títulos públicos. A taxa anteriormente era de 0,4% ao ano. Segundo o vice-presidente de Finanças e Controladoria da Caixa, Arno Meyer, o objetivo é manter uma cesta de produtos e serviços competitivos, associada à solidez do banco. Em setembro, o Banco do Brasil já havia zerado as taxas cobradas

em operações de investimento no Tesouro Direto, renda fixa e previdência privada. As novas condições passarão a valer a partir do dia 21. Santander - O Santander também estendeu a todos os seus clientes a isenção da taxa de corretagem para investimentos no Tesouro Direto. Os clientes cadastrados na Santander Corretora desde o dia 12 de setembro já contavam com a isenção. Já aqueles que se cadastraram antes dessa data tiveram

a taxa zerada a partir do dia 21. O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a Bolsa de Valores (B3) para negociação (compra e venda) de títulos públicos federais para pessoas físicas, por meio da internet. O valor mínimo para investimento é de apenas R$ 30, desde que seja múltiplo de 1% do valor do título a ser adquirido. Nesse tipo de aplicação, o próprio cliente realiza a compra e venda de seus títulos de forma eletrônica, como desejar, com liquidez diária. (AE)

relatório que acompanha suas demonstrações financeiras publicadas na sexta, que, avançando em sua estratégia de banco digital, lançará, em 28 de outubro, o seu Full Digital Bank e que já possui mais de 500 mil downloads de seus aplicativos de cartão consignado e investimento. “Especialista no que o cliente precisa, o BMG encerrou o trimestre com 3,6 milhões de clientes ativos e conquistou 2,1 mil novos clientes por dia nos últimos nove meses”, acrescenta o banco. O banco mineiro é líder no mercado de cartão de crédito consignado, com mais de 65% de market share, e ocupa ainda a posição de sexto maior emissor de cartões de crédito entre as instituições financeiras. Nos nove primeiros meses deste ano, o banco emitiu mais de 560 mil novos cartões. O BMG, que no passado teve uma joint venture em crédito consignado com o Itaú Unibanco, foi fundado há quase 90 anos por Antônio Mourão Guimarães. (AE)




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0,32%

0.29%

COMPRA

R$ 3,7073

R$ 3,6957

R$ 3,7002

,*3 ', )*9

0,10%

0,80%

VENDA

R$ 3,7079

R$ 3,6963

R$ 3,7008

INPC-IBGE

-0,37%

0,18%

COMPRA

R$ 3,6870

R$ 3,6930

R$ 3,6670

,3&$ ,%*(

0,42%

0,28%

VENDA

R$ 3,8500

R$ 3,8630

R$ 3,8300

,&9 ',((6(

0,88%

COMPRA

R$ 3,7800

R$ 3,7900

R$ 3,7600

,3&$ ,3($'

0,29%

VENDA

R$ 3,8800

R$ 3,8900

R$ 3,8600

)RQWH AE

0,20%

6HW 1R DQR PHVHV

0,70%

1,52%

8,29%

10,40%

SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP

Custo do dinheiro 19/10 CDB PrĂŠ 30 dias

6,43% - a.a.

Capital de Giro

9,49% - a.a.

Hot Money

1,08% - a.m.

CDI

6,40% - a.a.

Over

6,40% - a.a.

)RQWH: AE

Ouro Nova Iorque (onça-troy)

19/10/2018

18/10/2018

17/10/2018

US$ 1.228,70

US$ 1.230,10

US$ 1.228,40

R$ 147,89

R$ 145,00

R$ 144,99

BM&F-SP (g) )RQWH AE

Taxas Selic Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro

Ă‹QGLFHV 2XW

19/10/2018

7ULEXWRV )HGHUDLV 0,54 0,58 0,47 0,53 0,52 0,52 0,52 0,54 0,57 0,47

0HWD GD 7D[D D D

7,00 6,75 6,75 6,50 6,50 6,50 6,50 6,50 6,50 -

Reservas Internacionais 86 PLOK}HV )RQWH: BC

Imposto de Renda %DVH GH &iOFXOR 5

$OtTXRWD

3DUFHOD D

GHGX]LU 5

Isento

Isento

7,5

142,80

De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

AtĂŠ 1.903,98 De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65

'HGXo}HV a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciåria. d) Pensão alimentícia. 2EV Para calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir. )RQWH: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendårio 2015

2XW 6DOiULR 937,00 &8% 0* ) 0,06 83& 5

23,54 8)(0* 5

3,2514 7-/3 D D

7,00 )RQWH 6LQGXVFRQ 0*

1RY 937,00 0,25 23,54 3,2514 7,00

'H] 937,00 0,08 23,54 3,2514 7,00

-DQ 954,00 0,25 23,54 3,2514 6,75

)HY 954,00 0,14 23,54 3,2514 6,75

0DUoR 954,00 0,25 23,54 3,2514 6,75

$EULO 954,00 1,45 23,54 3,2514 6,60

0DLR 954,00 0,17 23,54 3,2514 6,60

-XQKR 954,00 0,49 23,54 3,2514 6,60

-XOKR 954,00 0,30 23,54 3,2514 6,56

14/09 a 14/10 15/09 a 15/10 16/09 a 16/10 17/09 a 17/10 18/09 a 18/10 19/09 a 19/10 20/09 a 20/10 21/09 a 21/10 22/09 a 22/10 23/09 a 23/10 24/09 a 24/10 25/09 a 25/10 26/09 a 26/10 27/09 a 27/10 28/09 a 28/10 29/09 a 29/10 30/09 a 30/10 01/10 a 01/11

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715

02('$ 3$Ă‹6 BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO )RQWH %DQFR &HQWUDO

&Ă?',*2 30 35 40 45 55 65 70 75 90 95 100 115 125 133 145 150 155 160 165 170 190 195 205 210 220 345 425 450 470 535 540 560 570 640 642 660 665 715 720 725 730 735 741 745 770 775 795 796 800 805 810 815 820 825 828 830 865 870 880 930 975 978

Contribuição ao INSS &2035$ 0,5289 0,7724 0,006231 0,4232 0,572 0,451 0,4124 0,1649 0,07312 0,0312 12,2111 0,003089 5,2215 0,036 1,0092 2,6437 3,7073 3,7073 2,8289 0,01761 4,4213 2,6923 0,4728 0,5428 3,7073 0,0132 3,7181 0,0006187 0,03295 0,2064 4,8351 0,002442 4,8269 0,12 0,6534 1,113 0,05049 0,005453 0,001203 3,7073 0,07558 0,06914 0,1927 0,113 0,4765 0,002326 0,5349 0,5348 1,0178 9,6294 0,01482 0,0000883 0,988 0,000902 0,8912 0,05669 0,0002441 0,2392 1,0137 0,003278 0,993 4,2675

9(1'$ 0,5405 0,7728 0,006272 0,4238 0,5722 0,4513 0,4128 0,1651 0,07468 0,03136 12,2373 0,003125 5,2298 0,03608 1,0096 2,6445 3,7079 3,7079 2,8302 0,01785 4,4944 2,6935 0,4729 0,5576 3,7079 0,01321 3,7202 0,000621 0,03296 0,2075 4,8366 0,002459 4,8314 0,1201 0,6543 1,1142 0,05057 0,005456 0,001206 3,7079 0,07587 0,06918 0,1928 0,1131 0,4791 0,002334 0,5351 0,5349 1,0184 9,6309 0,01484 0,0000883 0,9883 0,0009154 0,8922 0,05675 0,0002442 0,2405 1,0149 0,00328 0,9937 4,2693

7$%(/$ '( &2175,%8,dÂŽ(6 '( -$1(,52 '( Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso 6DOiULR GH FRQWULEXLomR $OtTXRWD 5 AtĂŠ 1.693,72 8,00 De 1.693,73 a 2.822,90 9,00 De 2.822,91 atĂŠ 5.645,80 11,00 &2175,%8,d­2 '26 6(*85$'26 $87Ă?12026 (035(6Ăˆ5,2 ( )$&8/7$7,92 6DOiULR EDVH 5 $OtTXRWD &RQWULEXLomR 5

AtĂŠ 954,00 (valor. MĂ­nimo) 11 104,94 De 954,00 atĂŠ 5.645,80 20 190,80 atĂŠ 1.129,16 &27$6 '( 6$/Ăˆ5,2 )$0Ă‹/,$ 5HPXQHUDomR AtĂŠ R$ 877,67 Acima de R$ 877,68 a R$ 1.319,18

9DORU XQLWiULR GD TXRWD R$ 45,00 R$ 31,71

)RQWH: MinistĂŠrio do Trabalho e da PrevidĂŞncia Social - VigĂŞncia: Janeiro/2018

FGTS Ă‹QGLFHV GH UHQGLPHQWR &RPSHWrQFLD Maio/2018 Junho/2018

&UpGLWR Julho/2018 Agosto/2108

Seguros

TBF

04/10

0,01311781 2,92791132

05/10

0,01311781 2,92791132

06/10

0,01311781 2,92791132

07/10

0,01311781 2,92791132

08/10

0,01311781 2,92791132

09/10

0,01311781 2,92791132

05/10 a 05/11 06/10 a 06/11 07/10 a 07/11 08/10 a 08/11 09/10 a 09/11 10/10 a 10/11 11/10 a 11/11 12/10 a 12/11 13/10 a 13/11 14/10 a 14/11 15/10 a 15/11 16/10 a 16/11 17/10 a 17/11 18/10 a 18/11 )RQWH $(

10/10

0,01311781 2,92791132

11/10

0,01311781 2,92791132

12/10

0,01311781 2,92791132

13/10

0,01311781 2,92791132

14/10

0,01311781 2,92791132

15/10

0,01311781 2,92791132

16/10

0,01311781 2,92791132

17/10

0,01311781 2,92791132

18/10

0,01311781 2,92791132

19/10

0,01311781 2,92791132

20/10

0,01311781 2,92791132

21/10

0,01311781 2,92791132

22/10 0,01311781 2,92791132 )RQWH )HQDVHJ

0,2466 0,2466

0,4867 0,4867

0,4464 0,4424 0,4658 0,4892 0,4856 0,4875 0,4675 0,4416 0,4649 0,4883 0,5116 0,4884 0,4892 0,4656

AluguĂŠis )DWRU GH FRUUHomR DQXDO UHVLGHQFLDO H FRPHUFLDO ,3&$ ,%*(

Setembro ,*3 ', )*9

Setembro ,*3 0 )*9

Setembro

1,0453 1,1033 1,1040

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715

Agenda Federal Dia 22

Taxas de câmbio

02/10 a 02/11 03/10 a 03/11 04/10 a 04/11 05/10 a 05/11 06/10 a 06/11 07/10 a 07/11 08/10 a 08/11 09/10 a 09/11 10/10 a 10/11 11/10 a 11/11 12/10 a 12/11 13/10 a 13/11 14/10 a 14/11 15/10 a 15/11 16/10 a 16/11 17/10 a 17/11 18/10 a 18/11

Simples Nacional - Pagamento, pelas microempresas (ME) e pelas empresas de pequeno porte (EPP) optantes pelo Simples Nacional, do valor devido sobre a receita bruta do mĂŞs de setembro/2018 (Resolução CGSN nÂş 140/2018, art. 40). NĂŁo havendo expediente bancĂĄrio, prorrogase o recolhimento para o dia Ăştil imediatamente posterior. Internet ,53- &6/ 3,6 &RÂżQV ,QFRUSRUDo}HV LPRELOLiULDV Regime Especial de 7ULEXWDomR 5HFROKLPHQWR XQLÂżFDGR GR ,53- &6/ 3,6 &RÂżQV UHODWLYDPHQWH jV receitas recebidas em setembro/2018 - Regime Especial de Tributação 5(7 DSOLFiYHO jV LQFRUSRUDo}HV imobiliĂĄrias (Instrução Normativa RFB nÂş 1.435/2013, arts. 5Âş e 8Âş; e art. 5Âş da Lei nÂş 10.931/2004, alterado pela Lei nÂş 12.024/2009) - CĂłd. Darf 4095. Darf Comum (2 vias) ,53- &6/ 3,6 &RÂżQV ,QFRUSRUDo}HV imobiliĂĄrias - Regime Especial de Tributação – PMCMV - Recolhimento XQLÂżFDGR GR ,53- &6/ 3,6 &RÂżQV UHODWLYDPHQWH jV UHFHLWDV UHFHELGDV em setembro/2018 - Regime Especial GH 7ULEXWDomR 5(7 DSOLFiYHO jV LQFRUSRUDo}HV LPRELOLiULDV H jV FRQVWUXo}HV QR kPELWR GR 3URJUDPD Minha Casa Minha Vida - PMCMV (Instrução Normativa RFB nÂş 1.435/2013, arts. 5Âş e 8Âş; e Lei nÂş 10.931/2004, art. 5Âş, alterado pela Lei nÂş 12.024/2009) - CĂłd. Darf 1068. Darf Comum (2 vias) DCTF – Mensal - Entrega da Declaração de DĂŠbitos e CrĂŠditos TributĂĄrios Federais (DCTF), com LQIRUPDo}HV VREUH IDWRV JHUDGRUHV ocorridos no mĂŞs de agosto/2018 (arts. 2Âş, 3Âş e 5Âş da Instrução Normativa RFB nÂş 1.599/2015). Internet 3UHYLGrQFLD 6RFLDO ,166 Parcelamento excepcional de dĂŠbitos de pessoas jurĂ­dicas - Pagamento da parcela mensal decorrente de SDUFHODPHQWRV ÂżUPDGRV FRP EDVH QD Instrução Normativa SRP nÂş 13/2006 e na Medida ProvisĂłria nÂş 303/2006. NĂŁo havendo expediente bancĂĄrio, permitese prorrogar o recolhimento para o dia Ăştil imediatamente posterior.Sistema de dĂŠbito automĂĄtico em conta bancĂĄria, exceto Estados e MunicĂ­pios 3DUFHODPHQWR HVSHFLDO GD FRQWULEXLomR VRFLDO GR VDOiULR HGXFDomR Pagamento da parcela mensal decorrente de parcelamentos HVSHFLDLV ÂżUPDGRV FRP EDVH QD Resolução FNDE nÂş 2/2006 e na Medida ProvisĂłria nÂş 303/2006. NĂŁo havendo expediente bancĂĄrio, permite-

se prorrogar o recolhimento para o dia Ăştil imediatamente posterior. Guia do Comprovante de Arrecadação Direta (CAD) 3UHYLGrQFLD 6RFLDO ,166 Âą 3DHV - Pagamento da parcela mensal, acrescida de juros pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), pelos contribuintes que optaram pelo Parcelamento Especial de DĂŠbitos (Paes) perante a PrevidĂŞncia Social (INSS), de acordo com a Lei nÂş 10.684/2003. CĂłdigos de recolhimento na GPS: 4103 (utilização GH LGHQWLÂżFDGRU QR &13- H LGHQWLÂżFDGRU QR &(, 1mR KDYHQGR expediente bancĂĄrio, permite-se prorrogar o recolhimento para o dia Ăştil imediatamente posterior. GPS (2 vias) Dia 24 IOF - Pagamento do IOF apurado no 2Âş GHFrQGLR GH RXWXEUR 2SHUDo}HV de crĂŠdito - Pessoa JurĂ­dica - CĂłd. Darf 2SHUDo}HV GH FUpGLWR 3HVVRD )tVLFD &yG 'DUI 2SHUDo}HV GH FkPELR (QWUDGD GH PRHGD &yG 'DUI 2SHUDo}HV GH FkPELR 6DtGD de moeda - CĂłd. Darf 5220. TĂ­tulos ou Valores MobiliĂĄrios - CĂłd. Darf 6854. Factoring - CĂłd. Darf 6895. Seguros &yG 'DUI 2XUR DWLYR ÂżQDQFHLUR - CĂłd. Darf 4028. Darf Comum (2 vias) IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no perĂ­odo de 11 a 20.10.2018, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “bâ€?, da Lei nÂş 11.196/2005): a) juros sobre FDSLWDO SUySULR H DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV inclusive os atribuĂ­dos a residentes ou domiciliados no exterior, e tĂ­tulos de capitalização; b) prĂŞmios, inclusive os distribuĂ­dos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espĂŠcie e lucros decorrentes desses prĂŞmios; e c) multa ou qualquer vantagem por rescisĂŁo de contratos. Darf Comum (2 vias) Dia 25 &RÂżQV Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de setembro/2018 (art. 18, II, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.15835/2001, alterado pelo art. 1Âş da Lei Qž &RÂżQV 'HPDLV (QWLGDGHV &yG 'DUI &RÂżQV &RPEXVWtYHLV &yG 'DUI &RÂżQV - Fabricantes/Importadores de veĂ­culos em substituição tributĂĄria - CĂłd. Darf &RÂżQV QmR FXPXODWLYD /HL Qž 10.833/2003) - CĂłd. Darf 5856. Se o dia do vencimento nĂŁo for dia Ăştil, antecipase o prazo para o primeiro dia Ăştil que o anteceder (art. 18, parĂĄgrafo Ăşnico, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias)


19

BELO HORIZONTE, SÁBADO, 20, A SEGUNDA-FEIRA, 22 DE OUTUBRO DE 2018

LEGISLAÇÃO PREVIDÊNCIA

Acidentes de trabalho caem em Minas Campanhas de prevenção e investimentos em tecnologia das empresas reduziram casos em 3 anos DA REDAÇÃO

Para quem tem condição, o investimento pode ser alto, com ajuda da manufatura 4.0, simuladores e tecnologias avançadas. Quando o caixa não permite grandes aportes, uma saída é infalível: a conscientização por meio da informação. Minas Gerais tem conseguido reduzir os índices de acidente do trabalho por esses dois caminhos. De um lado, investimentos focados em projetos ligados à indústria 4.0 e, do outro, a execução de campanhas para levar conhecimento para as empresas e, principalmente, os trabalhadores. Apesar das diferenças de atuação, todas as ações têm um objetivo: prevenir acidentes e doença para garantir saúde e segurança ao trabalhador. No Estado, a taxa de incidência de acidentes era de 16,41 a cada mil vínculos empregatícios em 2013. Já em 2016, esse número caiu para 13,20, de acordo com o Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho de 2017 da Secretaria de Previdência do Ministério da Fazenda (SPrev). A onda segue com a mesma força no restante do País. Os dados mais recentes da SPrev apontam queda de 12,21% entre 2007 e 2016, em todos os segmentos econômicos. O registro anual caiu de 659 mil para 578 mil. A indústria foi um importante vetor nesse bom desempenho. Em algumas atividades industriais como a indústria de transformação, a quantidade de acidentes caiu 40,9%. Na extrativista, a redução foi de 33,6%. Segundo a presidente do Conselho de Relações do Trabalho da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Érika Morreale Diniz, o momento é de atenção para essa temática. Érika Diniz explica que as empresas foram pegas por uma lógica de baixa de produção no contexto da crise econômica do país e aproveitaram para pensar no futuro, avaliando as condições de trabalho sob a ótica do que será implementado, de uma forma mais inteligente. No caso das empresas de grande porte, um dos

investimentos observados foi feito com a ajuda da indústria 4.0. “Existe um esforço muito grande, é uma bandeira adotada pelas empresas, pela própria federação, no sentido de investirem. Tem sido muito implementado, principalmente, nas grandes indústrias. Se antecipando nos riscos possíveis que são ventilados, com simuladores, diversas ferramentas, tudo baseado na questão da tecnologia, investindo em indústria 4.0’, explica. No segmento da indústria da construção, de acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), diversas ações em prol da prevenção de acidentes e doenças ocupacionais estão sendo desenvolvidas, como o uso da ferramenta do simulador de custo de acidentes, vídeos orientativos e programas de gestão em saúde e segurança no trabalho (SST) para administração de atividades nos canteiros de obras. Minas Gerais tem um perfil industrial variado, entre micro, pequenas, médias e grandes indústrias. Emprega 1.047.479 trabalhadores no segmento, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Conscientização - Para atingir o interior do Estado, a Fiemg tem apostado em informação. Uma das campanhas têm foco no trabalhador, em mostrar como ele mesmo pode se cuidar. São orientações, regras básicas de segurança, como a atenção à ergonomia, que tem o objetivo de adaptar o trabalho ao homem e melhorar as condições de trabalho e as relações homem-máquina. “Muitas campanhas de conscientização, isso o próprio sistema da Fiemg já trabalha, ativamente nesse procedimento, de levar informação a quem está mais distante. Temos pequenas empresas no interior do Estado que sofrem impacto de falta de informação, nesse aspecto da conscientização, de levar programas, numa lógica de conscientização também do trabalhador, como principal agente, numa ótica de que se evite a propagação desses riscos”, observa Érika Diniz.

ARQUIVO ABr

A indústria da construção desenvolve diversas ações para prevenção de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais

Saúde do funcionário eleva competitividade DA REDAÇÃO

Essencial para o bem-estar da população, a saúde também é elemento fundamental para o desenvolvimento econômico e social do País. O aumento da competitividade empresarial, por exemplo, depende se o funcionário está saudável ou não. A avaliação é do médico e diretor da Associação Nacional de Medicina do Trabalho, Gualter Maia. De acordo com o especialista, as empresas só conseguem manter a atividade principal e gerar lucro, basicamente pela atividade dos seus funcionários. “Se houver um tipo de ação das empresas no sentido de que, a saúde desses colaboradores possa melhorar a cada dia, haverá um custo menor para a companhia, aumentando a produção e a renda dela”, disse. “A maioria das empresas tem plano de saúde e isso é pago pela empresa. Assim, quanto mais investir em promoção à saúde desse trabalhador, melhor vai ser o desempenho da empresa. Se as empresas vão bem, maior vai ser o número de empregados, sem contar que o adoecimento dessa população de trabalhadores é reduzido”, completa Maia. No Brasil, a assistência à saúde pode ser compreendida pelo Sistema Único de Saúde (SUS), de caráter público e universal, e o Sistema de Saúde Suplementar, que são os planos ou seguros de saúde privados. De maneira geral, as despesas

com saúde no país têm aumentado de forma significativa ao longo dos últimos anos. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que, só em 2015, os gastos com consumo final de bens e serviços de saúde chegaram a R$ 546 bilhões, valor que corresponde a 9,1% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Diante desse quadro, o diretor da Associação Brasileira de Recursos Humanos e responsável pelo Núcleo da Saúde, Luiz Edmundo Rosa, afirma que o custo da saúde não é um problema só do Brasil, mas sim mundial. Segundo ele, no Brasil, existem alguns fatores que contribuem para a elevação desses gastos. “Nós temos a tecnologia, nós temos mudanças nos procedimentos médicos ou novos remédios que custam muito caro. Então é uma sucessão de fatos”, comentou. “Mas existe, ao mesmo tempo, um desperdício muito grande, porque pessoas fazem mais exames do que precisam e muitas vezes, não é culpa delas, é orientação médica”, acrescenta o diretor. Ainda de acordo com as informações do balanço feito pelo IBGE, a atividade de maior peso ao longo da série foi, de fato, a saúde privada. A participação da área passou de 2,1% do valor adicionado, em 2010, para 2,8%, ou seja, R$ 144,4 bilhões, em 2015. Outros números relacionados a essa questão constam em relatório temático voltado para a área da saú-

de, apresentado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Pela relevância do tema e pela preocupação com a sustentabilidade do sistema de saúde suplementar, o assunto faz parte de um grupo de propostas encaminhadas aos candidatos à Presidência da República. Segundo o balanço, há indicativos de que, entre 2016 e 2018, os custos com saúde no Brasil cresceram, em média, 10,9% ao ano, acima da inflação. Gestão - O gerente Executivo de Saúde e Segurança da Indústria, do Serviço Social da Indústria (Sesi), Emmanuel Lacerda, também destaca que o fenômeno do aumento dos custos de saúde é universal. Para o especialista, é necessário que exista uma política de gestão para melhorar a eficiência desse tipo de benefício. Em relação às empresas contratantes de seguros de saúde coletivos, Emmanuel Lacerda ressalta que, a solução também está relacionada com a boa gestão. Além disso, ele afirma que é necessário trabalhar os aspectos da saúde do trabalhador, ou seja, “os riscos reais que envolvem as questões da prevenção para adoecimentos e também para uso mais racional dos planos.” O levantamento feito pelo IBGE mostra ainda que, as despesas do governo com saúde representavam, em 2015, 43% do total. Os outros 57% pertenciam às famílias e às instituições sem fins lucrativos a serviço das famílias (ISFLs).

OBRIGAÇÕES

Implantação do eSocial altera relação com o governo DA REDAÇÃO

O Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) foi instituído para que empregadores comuniquem ao governo, de forma unificada e por meio de transmissão eletrônica, as informações relativas aos trabalhadores, como vínculos, contribuições, folha de pagamento, comunicações de acidente de trabalho, aviso prévio, escriturações fiscais e informações sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). De acordo com o portal eSocial, os dados coletados irão compor um banco de dados único que abrangerá mais de 40 milhões de trabalhadores e contará com a participação de mais de 8

milhões de empresas, além de 80 mil escritórios de contabilidade. Marcelo Lima, diretor da Domingues e Pinho Contadores, esclarece que, embora não tenha sido acompanhado por mudanças na legislação trabalhista e previdenciária, o sistema altera, significativamente, a forma como as empresas se relacionam com o governo. Isso em um ambiente eletrônico em que o cruzamento de dados é o grande recurso do Fisco para mapear falhas e inconsistências. Na avaliação do especialista, este momento exige que os negócios desenvolvam uma nova estrutura de trabalho e estabeleçam uma nova cultura organizacional. As informações devem ser prestadas ao eSocial por meio de grupos de even-

tos. Cada evento possui um leiaute específico e deve ser remetido observando uma sequência lógica. Os eventos iniciais identificam o empregador e contêm dados básicos de sua classificação previdenciária e de sua estrutura administrativa. Os eventos tabelas complementam a estrutura da base de dados com uma série de informações que validam os eventos não periódicos e periódicos. Os eventos não periódicos: não têm uma data exata para ocorrer, pois dependem de acontecimentos na relação entre o empregador e o trabalhador (admissão, alteração de salário, desligamento, entre outros). Nos eventos periódicos, a ocorrência tem periodicidade definida. São compostos

por informações de folha de pagamento, de apuração e de outros fatos geradores de contribuições trabalhistas e previdenciárias. No ambiente do eSocial, os eventos são identificados por códigos “S”, cada um relativo a um registro específico. Cada evento “S” é também um arquivo único, que deve ser apresentado de acordo com a sua ocorrência e prazo determinado pelo sistema. Prazos - O grande impacto na alimentação da base de dados, no dia a dia das empresas, fica por conta dos eventos não periódicos. Os setores responsáveis pela transmissão das informações devem estar atentos aos prazos, já que as multas e penalidades por atraso ou não apresentação podem

ser pesadas. “Cabe destacar que esses são os prazos para envio das informações ao ambiente do eSocial. Portanto, se a empresa terceiriza este trabalho de processamento e transmissão, deve-se considerar ainda o tempo de trâmite entre a contratante e contratada, de maneira que o cumprimento das exigências na data limite possa ser mantido”, alerta Marcelo Lima. O eSocial amplia a necessidade das empresas trabalharem de forma organizada e alinhada diante do volume de informações e procedimentos envolvidos. “Processos que antes ficavam pulverizados entre setores distintos precisam ser revistos e a cultura interna precisa ser repensada para que as informações possam estar

integradas, de forma que sejam geradas com precisão, em acordo com os padrões e prazos da plataforma”, explica o diretor. Com o eSocial, informações que antes eram mensais passam a ser informadas pontualmente, com o fato gerador. Assim, um dos grandes desafios para as empresas é construir uma forma de atuação que lhes proporcione agilidade e a interligação de áreas anteriormente não integradas. “A nossa experiência assessorando centenas de clientes mostra que capacidade técnica e conhecimento da legislação também são diferenciais neste momento. Quem investe na qualificação e conscientização da equipe alcança melhores resultados nesse projeto”, avalia.


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 20, A SEGUNDA-FEIRA, 22 DE OUTUBRO DE 2018

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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

Política cultural Importante arena de participação social na formulação de políticas públicas da cultura, o Conselho Estadual de Política Cultural (ConsecMG) prorrogou o período de inscrição para os participantes das eleições do colegiado referente ao biênio 2019/2020. Podem participar pessoas físicas que tenham atuação comprovada na área cultural por meio de entidades ou coletivos. Pessoas jurídicas também podem se inscrever. As inscrições foram prorrogadas e ficam abertas até 12 horas desta segunda-feira (22) no site consec. mg.gov.br. No endereço também estão disponíveis o edital e os anexos.

Combate ao desmatamento A Câmara de Meio Ambiente e Patrimônio Cultural do Ministério Público Federal (4CCR) criou o Grupo de Intervenção Rápida contra Superdesmatamentos. Composto por cinco procuradores, o grupo é permanente e tem como objetivo promover “a rápida repressão civil e criminal” a desmatamentos com área superior a 400 hectares identificados na Amazônia Legal. As informações foram divulgadas pela Secretaria de Comunicação Social da Procuradoria. O grupo deverá construir fluxogramas e modelos de trabalho replicáveis em todas as unidades do Ministério Público Federal situadas na Amazônia.

Apenas 54,8% dos municípios têm plano de resíduos sólidos Brasília - Levantamento do Ministério do Meio Ambiente aponta que pouco mais da metade dos municípios brasileiros (54,8%) têm um plano integrado de resíduos sólidos. De acordo com os dados, a gestão de resíduos sólidos tende a ser maior em municípios mais populosos, variando de 49% em cidades de 5 mil a 10 mil habitantes até 83% em cidades com mais de 500 mil habitantes. Os números mostram que, entre as regiões, os percentuais mais elevados são em municípios do Sul (78,9%), Centro-Oeste (58,5%) e Sudeste (56,6%). Abaixo da média nacional estão as regiões Norte (54,2%) e Nordeste (36,3%). Ainda de acordo com a pesquisa, no recorte estadual, os maiores índices são os do Mato Grosso do Sul (86,1%) e do Paraná (83,1%) e os menores, da Bahia (22,1%) e do Piauí (17,4%). Estados com população elevada, como o Rio de Janeiro (43,5%) e Minas Gerais (43,7%), se mantêm abaixo da média nacional. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o levantamento foi realizado por meio de formulário distribuído a todas as unidades da federação. O conteúdo foi consolidado com dados e informações disponíveis em outras bases do governo federal, como o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, do

ARQUIVO ABr

Ministério das Cidades, e a Pesquisa de Informações Básicas Municipais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “O panorama constitui um conjunto de informações relevantes para a avaliação e o monitoramento da implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos e subsidiará a reformulação das ações do Ministério do Meio Ambiente no sentido

de promover a gestão ambientalmente adequada dos resíduos sólidos no país”, informou a pasta, por meio de nota. A Lei nº 12.305 de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, estabelece que cada município brasileiro precisa elaborar um plano de gestão integrada de resíduos sólidos como condição para acessar recursos da União para projetos na área. (ABr)

“País do Futebol”

CULTURA

A expressão “País do Futebol”, por se tratar de um conjunto de palavras de uso corriqueiro, não pode ser registrada como uma marca junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Foi o que decidiu, por maioria de votos, a 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ). No caso tratado no Recurso Especial 1746911, a empresa Canal Kids, que se apresentava como detentora do registro da marca “País do Futebol”, recorria de decisão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) que, a pedido de agência PBC Comunicação, do Publicis Groupe, suspendeu o registro.

Economia de energia Em tempos de recessão econômica e bandeira vermelha, economizar energia é essencial para a sobrevivência dos negócios e para o bolso dos consumidores. Mas gerar a própria energia é ainda melhor. E essa tem sido a alternativa encontrada por empresas, pessoas e indústrias. “Desde 2012, quando entrou em vigor a Resolução Normativa nº 482/2012 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e suas alterações posteriores (Resoluções nº 687/2015 e 786/2017), é possível gerar energia elétrica própria e por meio do sistema compensação de energia”, explica a advogada Marina Meyer Falcão, coordenadora da área de Direito de Energia do escritório Andrade Silva Advogados.

Combate ao bullying Este sábado (20) é Dia de Combate Mundial ao Bullying. A data reforça a importância de discutir o tema principalmente nas escolas. Sempre atenta às questões que envolvem a temática e com o objetivo de combater o bullying e o ciberbullying, as unidades socioeducacionais da Província Marista Centro-Norte, com atuação em 16 estados e no Distrito Federal, contam com mais uma ferramenta de esclarecimento para combater as diferentes formas de violência no ambiente escolar. O material está disponível para o público externo no endereço www. marista.edu.br/naocurtobullying e pode auxiliar professores, pedagogos e outros profissionais que atuam na educação.

DIVULGAÇÃO

11h às 22h Quanto: Ingressos podem ser retirados pelo Sympa, com opção gratuita ou R$ 15 com direito a uma taça Wäls Onde: Praça Quatro Elementos, Jardim Canadá, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) Literatura

Cinema Cineclube Francófono - A sessão de outubro da mostra “Cineclube Francófono” irá exibir o longa “Paris nos Pertence”(1961), dirigido por um dos percussores da nouvelle vague, Jacques Rivette. O filme, situado numa Paris que sofre as consequências da II Guerra Mundial e da Guerra Fria, será comentado pelo cineasta e pesquisador Leo Pyrata. Quando: 27 de outubro (16 horas) Quanto: Entrada gratuita, com retirada de ingressos 30 minutos antes da sessão Onde: Cine Humberto Mauro (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro) Música Ópera - Primeira grande ópera composta por Richard Wagner, “O Holandês Errante” é a nova produção da Fundação Clóvis Salgado. Inédita em Minas Gerais, a montagem, baseada no libreto do próprio compositor, narra a busca pelo amor inalcançável entre uma jovem que vive em uma vila portuária banhada pelo mar da Noruega, e um marinheiro amaldiçoado. Quando: Récitas: dias 22, 24 e 26 de outubro, às 20;

spresentação: dia 28, às 19 Quanto: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia) Onde: Grande Teatro do Palácio das Artes (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro

Sater e Teixeira - É do aço das violas e dos traços da poesia que surgem duas almas vagueando pela sonoridade dos campos e das estradas. Perseguindo a expressão de um estado de espírito que revela a visão sertaneja interiorana das idas e vindas, o sul-matogrossense Almir Sater e o paulista Renato Teixeira se apresentam juntos na capital mineira, no show da turnê Ar. Quando: Sábado (20), 22h Quanto: De R$ 40 a R$ 200 Onde: Km de Vantagens Hall BH (avenida Senhora do Carmo, 230, São Pedro) Jazz Festival - A segunda edição do Wäls Jazz Festival reunirá o melhor do jazz, cerveja artesanal e gastronomia. No line-up nomes como Chico Amaral Quarteto, Tania Azze & Banda, Fucking’ Brothers Jazz Trio, Lady Hop & The Barleys, Shello Silveira & Trio e DJ Naroca animam o público. O festival se inspira na cultura da Bourbon Street, famosa rua de New Orleans (EUA). Quando: Domingo (21), das

Mulheres - A pressão sofrida, principalmente por mulheres, para se encaixar em um padrão estético que, muitas vezes, envolve um diâmetro de cintura impossível para a fêmea da espécie humana pode ser massacrante. No livro “Pare de se odiar”, que será lançado em BH, a ativista body positive e youtuber Alexandra Gurgel conta sua jornada em busca de aceitação e liberdade. Quando: Sábado (20), às 15h Quanto: Entrada Gratuita Onde: Livraria Leitura – Shopping Pátio Savassi (avenida do Contorno, 6.061, São Pedro) Lacan na Academia - O terceiro encontro do

delírio sonoro é fazer com os sons uma experiência tal como Joyce fez com as palavras (Boulez)”. A sessão será apresentada pelo psicanalista e baterista Sérgio de Mattos, com comentários do compositor e instrumentista Sérgio Rodrigo. Quando: Dia 24, às 19h30 Quanto: Entrada Gratuita Onde: Academia Mineira de Letras (rua da Bahia, 1.466, Lourdes) Dança Espetáculo - A companhia italiana eVolution Dance Theatre apresenta seu mais novo espetáculo “Night Garden”. Dança, acrobacia, ilusão e poesia são marcas registradas do grupo criado pelo artista norte-americano Anthony Heinl há dez anos. Quando: Dia 24 de outubro (20h30) Quanto: a partir de R$ 25,00 Onde: Grande Teatro do Sesc Palladium (rua Rio de Janeiro, 1.046 – Centro) STEFANO PAVANI/DIVULGAÇÃO

semestre do programa “Lacan na Academia – Conversando com a literatura” abordará o tema “O verdadeiro

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