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Forno de Minas amplia as exportações para os EUA A Forno de Minas dá continuidade à estratégia de expansão para os Estados Unidos, mercado responsável por mais de 70% das exportações da empresa, com a distribuição do pão de queijo para a maior rede varejista do mundo, o Walmart. O produto estará disponível em 200 lojas da Califórnia, Colorado, Flórida, Idaho, Montana, Nevada, Oregon, Texas e Utah. Pág. 6

Supremo quer alcançar o faturamento de R$ 1 bilhão Empresa se prepara para elevar em mais de 50% número de abates DIVULGAÇÃO

Investimento da Verde Campo garante produto inovador A Verde Campo, indústria de produtos lácteos, dá um novo salto de inovação ao lançar a linha LacBacillus, com lactobacilos vivos que ajudam no equilíbrio da flora intestinal e na digestão. Além da funcionalidade do probiótico, a nova linha de produtos é o primeiro resultado de um investimento de R$ 50 milhões realizado nos últimos dois anos. Pág. 13

O Grupo Supremo possui quatro plantas, todas no Estado, e a intenção é aprimorar e modernizar a estrutura

Minas Gerais terá o primeiro cinema sustentável do País A rede de cinemas Cine A, sediada em Pouso Alegre (Sul de Minas), vai inaugurar, no próximo mês, em Itajubá (na mesma região), o primeiro cinema sustentável do País. O empreendimento tem captação e reaproveitamento de água da chuva, usina solar para geração de energia fotovoltaica, além de espa-

ços que incentivam o uso da bicicleta, descarte do lixo eletrônico e recarga de carros elétricos. O complexo é composto por quatro salas, somando cerca de 700 lugares. Atualmente, a rede conta com unidades localizadas nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Pará. Pág. 11 DIVULGAÇÃO

O Grupo Supremo Carnes, com sede em Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), pretende alcançar R$ 1 bilhão de faturamento em 2019. Caso a projeção se confirme, representará 25% de incremento nos resultados da empresa de um exercício para outro, uma vez que a empresa deve encerrar 2018 com faturamento de cerca de R$ 800 milhões, cifras semelhantes às observadas no ano passado. A informação é do presidente do grupo, Luiz Carlos da Silva. A aposta, segundo ele, está ancorada em algumas estratégias a serem adotadas pelo Supremo, entre as quais, está o investimento de R$ 60 milhões nos próximos dois anos, que permitirá aumentar a capacidade de abate do frigorífico em mais de 50% até 2020. Pág. 5

Estado pode perder posto de maior recolhedor de Cfem para o Pará O aumento da produção do projeto S11D, da Vale, em Carajás, no Pará, começa a ameaçar a posição histórica de Minas Gerais como maior arrecadador da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem). No acumulado até outubro deste ano, o Estado se manteve como o maior recolhedor dos royalties da mineração, com participação de 43,4% no total do País, mas o Pará vem logo em seguida, com 41,6%. Pág. 4 Minas e Pará representam 85% da arrecadação

DIVULGAÇÃO

Uberaba estuda PPP na área de fornecimento de energia fotovoltaica O complexo em Itajubá tem 4.058 metros quadrados de área construída

A Prefeitura de Uberaba, no Triângulo Mineiro, estuda a elaboração de uma parceria público-privada (PPP) para viabilizar o fornecimento de energia fotovoltaica em todos os prédios públicos da cidade. O assessor estratégico de assuntos regionais

OPINIÃO

EDITORIAL

A calamitosa situação de Minas, com dívida de 90 bilhões de reais e déficit corrente no orçamento de 5,9 bilhões de reais, foi brutalmente condenada, junto com os que ajudaram a chegar a essa situação, nas urnas. E agora, para sairmos dela, ou vamos quebrar aquela máxima do nosso querido escritor Otto Lara Resende, de que mineiro só é solidário no câncer (e olha lá), ou vamos retroceder em termos econômicos e sociais 50 anos. O novo governo não tem maioria de deputados estaduais, não tem maioria de deputados federais. Mas, tem maioria de votos da população e um objetivo crítico a realizar: colocar Minas em ordem para ter ordem. (Stefan Salej), pág. 2 Dólar - dia 26

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Comercial

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Compra: R$ 3,9222 Venda: R$ 3,9227

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Turismo Compra: R$ 3,8370 Venda: R$ 4,0570

Nova York (onça-troy): US$ 1.222,40

IPCA-Ipead (Outubro): ...... 0,29%

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IGP-M (Outubro): .................... 0,48%

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Poupança (dia 27): ............ 0,3715% IPCA-IBGE (Outubro): ....... 0,45%

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É essencial, evidentemente, que o País seja capaz de manter controle sobre suas reservas de petróleo, utilizando-as conforme seus interesses. Só para lembrar, o assunto é tão delicado, tão estratégico, que os Estados Unidos preferem importar petróleo enquanto preservam suas próprias reservas. Elementar, muito embora no Brasil muita gente pense exatamente o contrário, a partir da falsa ideia de que não teríamos recursos nem tecnologia para levar a empreitada adiante. O pré-sal nos ensina o contrário, explica os olhos gordos que nos observam de fora e derruba até mesmo a falsa ideia de que privatizar poderia ser um antídoto contra a corrupção. “Onde não dá para negociar”, pág. 2

TR (dia 27): ............................. 0,0000%

Ouro - dia 26

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da prefeitura, Glauber Faquineli, informou ontem que a medida pode garantir economia de 10% a 15% na conta de energia do município. “O modelo deve prever fornecimento de energia mais eficiente e de menor custo”, resume. Pág. 7

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OPINIÃO De Minas unida ou Minas… STEFAN SALEJ *

Com a eleição inédita de um governador do Estado de Minas com mais de 70% dos votos populares, estamos vivendo uma situação inesperada e ao mesmo tempo auspiciosa e perigosa. Simples, o Estado tem agora um líder, um maestro ungido nas urnas, que tem imenso apoio popular e a responsabilidade também excepcional de cumprir aquilo para o que foi eleito. E a essa realidade, a classe política de Minas, sempre mais preocupada ou com o regionalismo microcósmico ou com interesses próprios, mais do que com os do Estado, deve simplesmente se submeter, porque isso é do seu melhor interesse. A calamitosa situação de Minas, com dívida de 90 bilhões de reais e déficit corrente no orçamento de 5,9 bilhões de reais, foi brutalmente condenada, junto com os que ajudaram a chegar a essa situação, nas urnas. E agora, para sairmos dela, ou vamos quebrar aquela máxima do nosso querido escritor Otto Lara Resende, de que mineiro só é solidário no câncer (e olha lá), ou vamos retroceder em termos econômicos e sociais 50 anos. O novo governo não tem maioria de deputados estaduais, não tem maioria de deputados federais. Mas, tem maioria de votos da

população e um objetivo crítico a realizar: colocar Minas em ordem para ter ordem. Então, só com a união de todas, absolutamente todas as forças nesse tsunami de desgraça que está nos matando, e que, na falta de pagamento dos salários do funcionalismo e transferências para as prefeituras tem a sua cara mais visível, pode-se sair da crise. Se os políticos, inclusive do atual governo, não entenderem isso e continuarem como estão fazendo durante a transição, com uma oposição irresponsável, é porque lhes interessa mais a guarita da sua ideologia do que os interesses de Minas. Hoje os erros do passado não devem servir para construir uma acusação, mas uma construção de soluções e lições que nos ajudem a sair da crise. Essa adesão à vontade popular de mudança deve valer também para os empresários, incluindo os fazendeiros. Não é hora de reivindicações, reclamações e pedidos de benefícios, é hora de colaboração, cooperação, projetos conjuntos. O mesmo vale para os sindicatos e agremiações dos trabalhadores. Que a corda está arrebentando do lado mais fraco, não há dúvida. E que se pode ficar sem corda e cair no precipício se não reforçar a corda, também é verdade. Preocupações

críticas com a calça jeans do novo governador e sua maneira de ser são mesquinhas, idiotas e demonstram que seus críticos insistem em não enxergar a essência dos problemas. Os intelectuais, universidades e também fornecedores do Estado, alguns por ele generosamente compensados nas concessões e negócios, em especial na área de construção, terão que rever seu modo de agir porque, se não tem para a maioria, não pode ter para a minoria. Não no final, sobrou se devemos ter ou não nesse processo de recuperação, de reviver de Minas, ajuda de fora. Toda ajuda para reverter o processo é bem-vinda. Tem que primeiro sim aproveitar os valores que existem no Estado, mas os de fora podem trazer visão mais ampla, sem arrestas e com novas perspectivas. Maestro nós temos. Agora falta a partitura, um plano consensual que possa resolver a crise e iniciar a fase de mais emprego, desenvolvimento social e econômico sustentável e respeitando as melhores tradições mineiras. * Ex-presidente do Sebrae Minas e da Fiemg - Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais

Um certo Capitão Guimarães Rosa CESAR VANUCCI *

“É um dever cívico e patriótico exaltar os nomes que edificaram nossa nacionalidade e João Guimarães Rosa foi um deles.” (Coronel Klinger Sobreira de Almeida, presidente da Academia de Letras da PMMG) Antes de tornar-se celebridade por força da genialidade literária, antes mesmo da cintilante trajetória percorrida na cena diplomática, com notável atuação em prol dos direitos humanos, sobretudo à época da odiosa perseguição nazista aos judeus, João Guimarães Rosa, já graduado em medicina, desempenhou proficientemente as funções de capitão da Polícia Militar de Minas. Sua extraordinária obra intelectual somada a essa honrosa condição inspirou seus companheiros de farda a colocarem seu nome como patrono da prestigiosa Academia de Letras que agrupa intelectuais do meio militar. A instituição patrocinou, este ano, pela segunda vez, a outorga do “Troféu João Guimarães Rosa” a personalidades e organizações que se destacam no culto à memória e obra do escritor. Revestida da pompa que já nos habituamos a ver em eventos culturais e cívicos da conceituada corporação, a cerimônia reuniu representativo contingente de convidados. Aconteceu no dia 19 de novembro, data reservada no calendário cívico ao culto da bandeira nacional. Aos agraciados foram entregues pequenas estatuetas do patrono do troféu envergando farda típica do tempo em que serviu como capitão-médico na Força Pública. Dez troféus foram atribuídos a três respeitáveis instituições e a sete cidadãos. Estas as instituições: Batalhão da Polícia Militar de Barbacena (antigo 9º Batalhão de Infantaria), unidade onde Guima atuou nos anos 30; Fundação Guimarães Rosa e Academia Cordisburguense de Letras Guimarães Rosa. Aqui a lista dos demais agraciados: Calina da Silveira Guimarães (homenagem de saudade), coronel Cláudio Roberto de Souza, comandante-geral do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, jornalista Juliana Dametto Guimarães Rosa, professora Lélia Maria Parreira Duarte, jornalista Gustavo de Jesus Werneck, empresário Evandro Guimarães de Paula, e, ainda, este escriba amigo de vocês, atual presidente da Academia Municipalista de Letras MG, autor de um ensaio sobre “O lado místico de Guimarães Rosa”. A programação cumprida na solenidade, levada a efeito em praça pública da Cidade Nova, BH, batizada com o nome do autor de “Grande Sertão: Veredas”, contou com o concurso da banda do Corpo de Bombeiros, de guarda de honra da Escola de Cadetes da PM, representação do 9º BMPM de Barbacena, que reverenciou de forma especial a

memória do capitão médico diante de sua estátua. Em nome dos homenageados, o coronel Cláudio Roberto de Souza pronunciou discurso de rico conteúdo literário. Além do Hino Nacional e Hino a Bandeira foram executadas, pela banda do Corpo de Bombeiros, a canção da corporação e a canção da Polícia Militar. Ano passado, no mesmo local, ao ensejo do cinquentenário do passamento à pátria espiritual do escritor, reconhecido como a maior figura literária brasileira de todos os tempos, realizou-se pela primeira vez a festa cívico-cultural de entrega do troféu. A estátua plantada na praça foi então inaugurada. A filha de Rosa, Vilma Guimarães Rosa, compareceu. A cerimônia do dia 19 comemorou o 51º aniversário do “encantamento” de Guima. A Academia de Letras da PM, presidida por personagem de realçante presença na paisagem intelectual mineira, coronel Klinger Sobreira de Almeida, com o apoio do Clube dos Oficiais, comandado pelo ilustre coronel e deputado Edvaldo Piccinini Teixeira, organizou o ato comemorativo sublinhando que seu patrono, nascido em Cordisburgo em 1908, graduou-se como médico em 1930, indo clinicar em Itaguara. Em 1932 integrou como voluntário uma unidade da Força Pública, tendo sido comissionado no posto de capitão-médico. Foi efetivado dois anos depois, por concurso, no batalhão de Barbacena. Deixou a caserna para ingressar na diplomacia. No governo JK ocupou o cargo de embaixador, já aí com o nome glorificado nos círculos literários. Da passagem pela PM, Guimarães guardou fortes lembranças. Em registro a respeito frisou que “a Força Pública se caracteriza, antes de tudo, pela homogeneidade e pela continuidade. Homogeneidade no cômputo de seus valores. Continuidade no manter as suas tradições de disciplina e bravura, contribuindo para isso o processo de formação de suas patentes, que galgam das primeiras graduações aos topes da oficialidade por um processo de rigorosíssima seleção de aptidões e capacidades.” Ao complementar estas anotações, não resisto à tentação de reproduzir o que, em breves palavras, compartilhando das duradouras emoções dominantes na praça, comentei com o coronel Klinger. Entre tantas e poderosas razões do que se ufanar, a Polícia Militar ainda pode se orgulhar da inigualável proeza de haver abrigado nos seus quadros, em diferentes momentos de sua história, o maior herói brasileiro, Alferes Tiradentes, nosso governante de maior expressão administrativa e política, Juscelino, e o grande ícone de nossa literatura, Guimarães Rosa. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa Diretor-Presidente Luiz Carlos Motta Costa

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Onde não dá para negociar O mundo é movido a petróleo, a economia e a política no planeta são regidas pelo petróleo, principal combustível da revolução industrial e tecnológica que aconteceu no século passado e condiciona o presente. Mais não é preciso dizer sobre sua importância e, pelas mesmas razões, explicar até que ponto o assunto interessa a todos os países, num contexto do qual o Brasil não pode e não deve se excluir. Ao contrário, trata-se de proclamar e de defender a condição do País, que foi capaz de desenvolver a mais fina tecnologia de prospecção e extração de petróleo em águas profundas e, assim, descobriu reservas que se contam entre as maiores do planeja. Sem lugar a dúvida, hoje, a nossa principal riqueza, provável passaporte para um futuro que poderá ser muito melhor. O essencial, evidentemente, é que o País seja capaz de manter controle sobre suas reservas de petróleo, utilizando-as conforme seus interesses. Só para lembrar, o assunto é tão delicado, tão estratégico, que os Estados Unidos preferem importar petróleo enquanto preservam suas próprias reservas. Elementar, muito embora A Petrobras já no Brasil muita provou, e com gente pense exatamente o muito êxito, que contrário, a não precisa cair partir da falsa ideia de que nessa armadilha, não teríamos que pode e deve recursos nem tecnologia atrair parceiros – e para levar a interessados não empreitada adiante. O préfaltam –, porém sal nos ensina sem abdicar do o contrário, explica os olhos controle, da chave gordos que nos e do cadeado, da observam de fora e derruba palavra final até mesmo a falsa ideia de que privatizar poderia ser um antídoto contra a corrupção. A propósito, o novo governo já disse e repetiu que a Petrobras não será privatizada, o que só não é um alívio completo porque também disse que atividades de refino e de distribuição poderão sair da órbita da estatal. Parece bom, na suposição de que aceleraria investimentos, mas pode não ser. Qualquer executivo independente que esteja nos vendo de fora sabe muitíssimo bem a importância de se controlar toda a cadeia, vale dizer, as ferramentas capazes de permitir que abastecimento e preços estejam sintonizados com os interesses do País e nunca, jamais, alinhados com a especulação internacional. A Petrobras já provou, e com muito êxito, que não precisa cair nessa armadilha, que pode e deve atrair parceiros – e interessados não faltam –, porém sem abdicar do controle, da chave e do cadeado, da palavra final. Embora muitos pensem e digam o contrário, como se fosse possível deixar de perceber a exata natureza dos interesses que estão em jogo, cabe esperar e acreditar que o presidente eleito saiba perfeitamente o que melhor convém ao País e não se deixe iludir pelos que dizem o contrário. Afinal, já é possível afirmar, e sem margem de erro, que o futuro do Brasil, melhor ou pior, dependerá de como e por quem serão utilizadas suas reservas de petróleo.


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OPINIÃO

A feição do novo governo

Metodologia utilizada para medir o desemprego

GAUDÊNCIO TORQUATO *

CLEMENTE GANZ LÚCIO* REPRODUÇÃO

A feição do governo Bolsonaro começa a tomar forma. Os ministros já escolhidos e as primeiras declarações daqueles que concentrarão maior poder já permitem desenhar os contornos da fisionomia governamental. Sob a observação consensual de que teremos uma administração com forte tendência liberal na economia e conservadora nos costumes, dá para ver boa parcela de braços de empresas estatais, a começar pela área da energia, na sala dos leilões. Há muito, a Eletrobras sinaliza o desejo de privatizar suas seis distribuidoras de energia com sede no Norte e Nordeste. Só a concessionária responsável pelo serviço no Amazonas acumula 2,5 bilhões de reais em inadimplência com dívidas e obrigações. Meses atrás, o futuro presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, chegou a defender a própria privatização da empresa, tendo recuado nos últimos dias para evitar barulho e movimentos contrários. Mas, ao dizer que a Petrobras vai se ater ao seu core business – exploração e produção de óleo – separa para venda ativos que não fazem sentido integrar o portfólio, como a Liquigás, empresa de gás de cozinha. Mesmo sob precaução, os comandos da economia, a partir do superministro Paulo Guedes, sinalizam com a ideia de forte enxugamento do Estado, cujas estruturas estarão focadas exclusivamente em seus produtos e serviços, abrindo campo para a iniciativa privada avançar na rota de estatais fora do prumo. Será um desafogo, com boa receita para os cofres do Tesouro, a par da chegada da competitividade e da desburocratização em espaços vitais. O Brasil redireciona, assim, sua trajetória econômica, atraindo interesse de investidores e criando condições para voltar a integrar o ranking das grandes economias. A meta parece consistente, claro, se for vencido o desafio das reformas fiscal, tributária e da Previdência, na mira do governo. Na frente política, o governo buscará, inicialmente, apoio em bancadas específicas, a começar pelos três bês (boi, bala e bíblia - bancadas do agronegócio, armamento e evangélica). A força iniciante do novo governo dará um empurrão em direção às reformas, apesar de o presidencialismo de coalizão, mais cedo ou mais tarde, querer apresentar sua fatura. Será impossível livrar-se desse grosso cipó que amarra partidos na árvore governista. As bancadas especializadas verão atendidas partes de suas demandas, como armas para produtores rurais, desimpedimentos burocráticos do Incra, impulsos ao agronegócio e aprovação de uma pauta conservadora com foco nos valores da família (principalmente na frente educacional). No campo dos negócios externos, a pluralidade deve inspirar as relações com os mercados, nem sempre sob a batuta do bom senso. Pode haver complicação nas negociações comerciais com a China e com os países árabes, na esteira da anunciada intenção de endurecer com os chineses e de transferir a embaixada brasileira de Tel-Aviv para Jerusalém. O alinhamento incondicional e sem restrições aos EUA, com o previsível encontro de interesses geopolíticos, poderia afetar as relações multilaterais do Brasil? Eis uma área de grande interrogação. Entre os vizinhos as relações podem também ser objeto de realinhamento, a partir da fragilidade com que se apresenta, hoje, o Mercosul. Caso não haja mudança nos eixos desse mercado, o Brasil até dele pode se afastar, como anuncia a futura ministra da Agricultura, a deputada Tereza Cristina. Na ampla frente social, os primeiros apontamentos são para o Nordeste, território sensível ao petismo e onde Bolsonaro teve o pior desempenho. Por isso, parece razoável uma teia de obras, como a conclusão da transposição do São Francisco, a perfuração de poços por todo o Polígono das Secas e a continuidade do programa Bolsa Família. Se o buraco social for fechado com sólida argamassa, o governo ouvirá loas aos seus feitos sob o velório do PT na região. Resta saber quais serão as manifestações das fortes classes médias do Sudeste e dos bem organizados setores trabalhistas. Alguns pontos de atrito estão à vista, como o que pode ocorrer ante a eventualidade de uma reforma sindical. Será um grande barulho. Mas a maior tuba de ressonância que fará chegar o grito até as margens abrigará os profissionais liberais. Se a economia resgatar seu poder de fogo, esse contingente baterá palmas. A recíproca é verdadeira. Essa é a primeira paisagem dos tempos bolsonarianos.

A crítica feita pelo presidente recém-eleito, Jair Bolsonaro, à metodologia utilizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para medir o desemprego oficial no País provocou uma avalanche de manifestações. E não sem razão. Ao indicar como o cálculo deveria ser feito e sugerir alterações nos critérios, que não condizem com a pesquisa, ele demonstrou desconhecer o conceito de desemprego e a forma como o levantamento, que cobre todo País, é realizado. Embora cada território tenha as suas peculiaridades, as crises de emprego estão presentes em todos os países regulados pelo mercado. No Brasil, onde o mercado de trabalho é extremamente diversificado, o desemprego é parte do cotidiano da vida produtiva do trabalhador, como experiência real ou como fantasma, sempre assombrando o horizonte. Não é necessária erudição para reconhecer a situação em que se encontram pessoas que buscam diariamente formas de obter emprego e têm esse direito negado. Observando-se esse contexto, pode-se afirmar, com segurança, que o conceito de desemprego é objetivo. O cálculo da taxa/proporção de desempregados no mercado de trabalho obedece a critérios objetivos e estáveis. Envolve a definição de períodos de referência para a desocupação (7 dias) e duração da procura por emprego (em 30 e 365 dias), além de indicar condutas reconhecidas para a busca por uma vaga, como atendimento a anúncios de emprego e seleções, levantamento de oportunidades pela internet, acesso a agências de intermediação públicas, privadas e sindicatos, inscrição e prestação de concursos públicos, organização de negócios próprios ou contato com a rede de amigos e conhecidos. Essas regras que regem as pesquisas de emprego e desemprego foram criadas nas primeiras décadas do século XX, após a fundação da Organização Internacional do Trabalho (OIT), na 1ª conferência de especialistas do mercado de trabalho, em 1932, quando estabelecidas as diretrizes dos sistemas de estatísticas laborais. O Brasil, soberanamente, participa da ONU (Organização das Nações Unidas) e faz parte da OIT, responsável pela Conferência Internacional de Estatísticos do Trabalho, instância em que é representado pelo IBGE,

Redação - Núcleo Gestor Eric Gonçalves - Editor-Geral Luciana Montes - Editora-Executiva Editores Alexandre Horácio Clério Fernandes

Rafael Tomaz Gabriela Pedroso

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órgão criado em 1934, na perspectiva de modernização do País. A Conferência reúne pesquisadores e estudiosos de todo o mundo, que reconhecem no IBGE um órgão de excelência, cuja contribuição para o aperfeiçoamento das estatísticas de emprego e desemprego é imensurável. No exterior e no Brasil, a credibilidade da instituição, de seu corpo técnico e das informações e análises por eles produzidas são indiscutíveis. A medição do desemprego é sustentada, portanto, por parâmetros construídos pela comunidade científica internacional e as informações produzidas pelas pesquisas são da maior relevância para orientar políticas de Estado voltadas ao desenvolvimento econômico e social. O levantamento é funcional, inclusive, para a definição da taxa de juros,

importante para os interesses do mundo financeiro A produção de uma metodologia como essa exige longo processo e a concentração de pessoas com competências diferentes, além da reunião de recursos diversos. Sem qualquer sombra de dúvida, o desemprego é adequadamente medido pelo IBGE. Para discutir a metodologia utilizada pelo IBGE, consequentemente, é necessária compreensão da importância do fenômeno desemprego para o bem-estar da sociedade. Qualquer questionamento da pesquisa deve ter como base o diálogo, o conhecimento e a ponderação. * Sociólogo e diretor-técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese)

Um instrumento eficaz no combate à corrupção FRANCISCO SANT’ANNA* O presidente da República e os governadores que acabam de ser eleitos contarão com importante e eficaz apoio para cumprir as unânimes promessas de combate à corrupção, feitas com ênfase nas suas campanhas eleitorais. Trata-se da adoção das Normas Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público / International Public Sector Accouting Standards (IPSAS). A agenda de convergência do Brasil teve início em 2015 e deverá ser concluída em 2024, conforme a Portaria 548/2015, da Secretaria do Tesouro Nacional, responsável por direcionar a implementação. A recomendação é de que a União, o Distrito Federal e cada estado e município realizem os seus próprios planos referentes à implantação, respeitando os prazos estabelecidos. Atrasos no cronograma podem sujeitá-los às penalidades previstas na Lei Complementar 101/2000, como impedimento de receber transferências voluntárias e de contratar operações de crédito. Independentemente de sanções, a adesão às IPSAS, além de alinhar o Brasil a algumas das mais avançadas democracias e bem-sucedidas economias, viabilizará o aperfeiçoamento da contabilidade do setor público. É um passo significativo para o atendimento às metas de redução do déficit fiscal, melhoria da gestão orçamentária, transparência, lisura e mais produtividade da administração estatal. As IPSAS proporcionarão ao governo federal, estados, municípios, organismos da administração direta e da indireta, cidadãos e investidores, uma visão mais objetiva e real da situação econômico-financeira de todo o setor público, bem como do patrimônio,

* Jornalista, professor titular da USP, consultor político e de comunicação

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No Brasil, onde o mercado de trabalho é extremamente diversificado, o desemprego é parte do cotidiano da vida produtiva do trabalhador, como experiência real ou como fantasma, sempre assombrando o horizonte. Não é necessária erudição para reconhecer a situação em que se encontram pessoas que buscam diariamente formas de obter emprego e têm esse direito negado

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que, a rigor, pertence à população. Hoje, os órgãos estatais brasileiros não têm registrado todos os seus ativos e passivos. Rodovias, parques, terrenos, bens de infraestrutura e dívidas podem não estar registrados no balanço patrimonial. A partir da plena adesão às normas internacionais, tudo passará a ser contabilizado e cadastrado de modo adequado. Outro avanço diz respeito à comparabilidade entre as unidades federativas, favorecendo a transparência e a fiscalização por parte de organismos de controle e a própria sociedade. Também haverá mudança no tocante às obrigações trabalhistas. As IPSAS requerem o reconhecimento, mensuração e evidenciação da provisão por competência dos benefícios aos servidores públicos (13º salário, férias, obrigações vinculadas com benefícios pós-emprego, como aposentadoria e saúde). Atualmente, União, estados e municípios podem não ter visibilidade de quanto é a obrigação referente a esses fatores. Com as IPSAS, a contabilidade dará consistente suporte ao cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal e evidenciação de accountability das autoridades governamentais. As normas serão, portanto, uma ferramenta de aperfeiçoamento do Estado à disposição dos novos governantes e aliadas na luta dos brasileiros contra a corrupção e a favor da retomada do crescimento econômico. * Presidente do Ibracon – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil

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ECONOMIA AGÊNCIA VALE/DIVULGAÇÃO

CFEM

Liderança de Minas na arrecadação está ameaçada Pará vem aumentando a receita LEONARDO FRANCIA

O aumento da produção do projeto S11D, da Vale, em Carajás, no Pará, começa a ameaçar a posição histórica de Minas Gerais como maior arrecadador da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem). No acumulado até outubro deste ano, o Estado se manteve como o maior recolhedor dos royalties da mineração, com participação de 43,4% no total do País, mas o Pará vem logo em seguida, com 41,6%. Além disso, o Pará vem registrando a maior arrecadação nos últimos três meses, com um crescimento médio de 3,8 % em relação a Minas. De acordo com estudo da Associação de Municípios Mineradores de Minas Gerais (Amig), Minas Gerais recolheu R$ 1,051 bilhão com a Cfem entre janeiro e outubro e o Pará arrecadou R$ 1,008 bilhão com os royalties minerários. Para a Amig, o aumento da produção do maior complexo minerador do País, o S11D, da Vale, no Pará, que deve fechar 2018 com produção próxima de 60 milhões de toneladas de minério de ferro, vem impulsionando a arrecadação da contribuição naquele estado. Juntos, Minas e Pará representam 85% da arrecadação da Cfem no País. O recolhimento dos royalties nos dois Estados, somados, é de R$ 2,1 bilhões até outubro. “Isso é muito significativo, equivale a quase 90% da arrecadação nacional e reforça também

a importância da união e de nos fortalecermos coletivamente, não apenas os maiores produtores de minério de ferro, mas também todos os municípios produtores de outros minerais e que também precisam dos recursos para o desenvolvimento das suas cidades”, afirmou o presidente da Amig, Vitor Penido. Em Minas, o recolhimento dos royalties relativos ao minério de ferro responde por cerca de 85% da arrecadação da Cfem no Estado. No Pará, a contribuição recolhida a partir da produção do insumo siderúrgico já representa aproximadamente 74% do total daquele estado. Ainda conforme o estudo da Amig, a arrecadação da Cfem bateu recorde entre janeiro e outubro deste no País, chegando a R$ 2,4 bilhões, um salto de 71,4% em relação à do mesmo período de 2017 (R$ 1,4 bilhão). Os motivos que alavancaram o recolhimento dos royalties minerários, segundo a Amig, foram as alterações na forma de apuração da base de cálculo da Cfem e nas alíquotas após a Lei nº 13.540/2017, que passou a vigorar este ano, além do aumento da produção do S11D, no Pará. Além das alterações nas alíquotas e na base de cálculo, a lei também alterou os percentuais de distribuição da Cfem, incluindo os municípios que não são produtores, mas sofrem os impactos da mineração. De acordo com a legislação, 60% dos recursos da contribuição

Projeto S11D da Vale em Carajás impulsiona a arrecadação dos royalties sobre a produção de minério de ferro do Pará

são dos municípios produtores, 15% do Estado, 10% para a União e 15% para municípios impactados e gravemente afetados pela atividade de mineração. O Decreto nº 9.406/18, publicado em junho deste ano, considera que são municípios impactados aqueles por onde passam estradas,

ferrovias, dutos de transporte de minérios, portos de embarque e desembarque de produtos minerais, barragens de rejeitos e instalações da atividade. A entidade chama a atenção para o fato de que os municípios impactados, que já deveriam ter recebido o valor que se refere ao per-

centual de 15% da Cfem, destinado aos municípios impactados e gravemente afetados pela atividade, totalizam em nível nacional, mais de R$ 200 milhões. Estes recursos ainda não foram distribuídos, pois aguardam a publicação oficial da Agência nacional de Mineração (ANM).

Projeção - A Amig avalia que a arrecadação da Cfem encerre 2018 próxima de R$ 3 bilhões. Hoje, lideram o ranking dos dez maiores produtores: Minas Gerais; Pará; Goiás; São Paulo; Bahia; Mato Grosso; Mato Grosso do Sul; Santa Catarina; Rio Grande do Sul; e Paraná.

ÁSIA

PIB da China deve crescer 6,6% neste ano Xangai - O crescimento econômico da China deve atingir 6,6% este ano e desacelerar para 6,3% em 2019 uma vez que o país enfrenta desafios relacionados a reformas estruturais e ao comércio, disseram economistas da Universidade Renmin, de Pequim. As previsões, divulgadas pelo serviço de notícias da Academia de Ciências Sociais da China, estão em linha com a previsão em uma pesquisa da Reuters junto a 73 economistas feita no mês passado, com a China sob pressão crescente de

uma guerra comercial com os Estados Unidos. Mas os economistas da Faculdade de Economia da Universidade Renmin alertaram que a China ainda enfrentará dificuldades mesmo se as tensões comerciais com os Estados Unidos forem resolvidas, com o país encarando um ambiente de comércio global em deterioração, queda no crescimento das exportações e depreciação da moeda. O Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 6,5% em comparação com

o ano anterior no trimestre de setembro, o ritmo mais lento desde 2009, e Pequim tentou incentivar os bancos comerciais a aumentar os empréstimos para empresas privadas e tomar medidas para aliviar os problemas de financiamento das empresas. Os economistas disseram que será difícil usar medidas de curto prazo para aliviar as pressões econômicas que agora se acumulam na China, e embora as políticas recentes devam impedir um declínio mais profundo no crescimento no próximo

ano, uma nova rodada de reformas estruturais do lado da oferta é necessária. Eles projetaram que 2019 será crítico na reestruturação da economia da China e sua transição de longo prazo para um modelo de crescimento mais lento e de maior qualidade. O relatório disse que no próximo ano também haverá um reequilíbrio do comércio exterior da China, com as importações provavelmente subindo 16,1%, em comparação com um aumento de 6,1% em 2018. (Reuters)

CONJUNTURA BANCO CENTRAL/DIVULGAÇÃO

Mercado estima inflação em 3,94% Brasília - Os economistas do mercado financeiro alteraram a previsão para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2018 e 2019. O Relatório de Mercado Focus divulgado ontem pelo Banco Central mostra que a mediana para o IPCA este ano passou de alta de 4,13% para elevação de 3,94%. Há um mês, estava em 4,43%. A projeção para o índice no próximo ano foi de 4,20% para 4,12%. Quatro semanas atrás, estava em 4,22%. O relatório Focus trouxe ainda a projeção para o IPCA em 2020, que seguiu em 4%. No caso de 2021, a expectativa foi de 3,9% para 3,86%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 4% e 3,95%, nesta ordem. A projeção dos economistas para a inflação em 2018 está abaixo do centro da meta deste ano, de 4,5%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto percentual (índice de 3% a 6%). Para 2019, a meta é de 4,25%, com margem de 1,5 ponto (de 2,75% a 5,75%). No caso de 2020, a meta é de 4%, com margem de 1,5 ponto (de 2,5% a 5,5%). Já a meta de 2021 é de 3,75%,

com margem de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%). No dia 7 de novembro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA de outubro subiu 0,45%. No ano, o índice acumula alta de 3,81% e, em 12 meses, de 4,56%. No fim de outubro, ao manter a Selic em 6,5% ao ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC atualizou suas projeções para a inflação. No cenário de mercado, que utiliza o câmbio e os juros projetados no Focus como referência, a expectativa para o IPCA em 2018 é de 4,4%. Para 2019, a projeção é de 4,2% e, para 2020, de 3,7%. No Focus divulgado ontem, entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2018 passou de 4,05% para 3,91%. Para 2019, a estimativa do Top 5 foi de 4,10% para 3,96%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de 4,5% e 3,97%, respectivamente. No caso de 2020, a mediana do IPCA no Top 5

permaneceu em 4%, número igual ao verificado há um mês. A projeção para 2021 no Top 5 seguiu em 3,75%, ante 3,88% de quatro semanas atrás. A projeção mediana para o IPCA 2018 atualizada com base nos últimos cinco dias úteis passou de 4,02% para 3,88%, conforme o Relatório Focus. Houve 87 respostas para esta projeção no período. Há um mês, o percentual calculado estava em 4,42%. No caso de 2019, a projeção do IPCA dos últimos 5 dias úteis foi de 4,12% para 4,1%. Há um mês, estava em 4,23%. Mensal - Os economistas do mercado financeiro alteraram a previsão para o IPCA em novembro de 2018, de 0,05% para -0,06%. Um mês antes, o percentual projetado estava em 0,23%. Para dezembro, a projeção foi de 0,25% para 0,19% e, para janeiro, passou de 0,45% para 0,42%. Há um mês, os percentuais eram de 0,29% e 0,46%, respectivamente. No Focus agora divulgado, a inflação suavizada para os próximos 12 meses

foi de 3,78% para 3,67% de uma semana para outra - há um mês, estava em 3,93%. Preços administrados O relatório do BC indicou queda na projeção para os preços administrados em 2018. A mediana das previsões do mercado financeiro para o indicador este ano passou de alta de 7,4% para elevação de 7,15%. Para 2019, a mediana seguiu com aumento de 4,80%. Há um mês, o mercado projetava uma subida de 7,68% para os preços administrados neste ano e elevação de 4,8% no próximo ano. As projeções atuais do BC para os preços administrados, no cenário de mercado, indicam elevações de 7,7% em 2018 e 5,4% em 2019. Estes porcentuais foram informados no Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado no fim de setembro. IGP-M - O Focus também mostrou que a mediana das projeções do IGP-M de 2018 passou de 9,30% para 9,08%. Há um mês, estava em 9,92%. No caso de 2019, o IGP-M projetado foi de

Analistas consultados pelo BC estimam IPCA de 4,12% em 2019

4,5% para 4,49%, ante 4,5% de quatro semanas antes. Calculados pela Fundação Getulio Vargas (FGV), os Índices Gerais de Preços

(IGPs) são bastante afetados pelo desempenho do câmbio e pelos produtos de atacado, em especial os agrícolas. (AE)


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 27 DE NOVEMBRO DE 2018

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ECONOMIA CARNES

Supremo quer faturar R$ 1 bi/ano Grupo investirá R$ 60 milhões para elevar a capacidade de abate em mais de 50% DIVULGAÇÃO

MARA BIANCHETTI

O Grupo Supremo Carnes, com sede em Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), pretende alcançar R$ 1 bilhão de faturamento em 2019. Caso a projeção se confirme, representará 25% de incremento nos resultados da empresa de um exercício para outro, uma vez que a empresa deve encerrar 2018 com faturamento de cerca de R$ 800 milhões, cifras semelhantes às observadas no ano passado. A informação é do presidente do grupo, Luiz Carlos da Silva. A aposta, segundo ele, está ancorada em algumas estratégias a serem adotadas pelo Supremo, entre as quais, está o investimento de R$ 60 milhões ns próximos dois anos, que permitirá aumentar a capacidade de abate do frigorífico em mais de 50% até 2020. “Estamos modernizando nossas plantas localizadas no interior, sob investimentos de R$ 60 milhões a serem realizados no prazo de dois anos. Esta é uma das principais medidas que vai alavancar e sustentar os crescimentos previstos para 2019 e 2020. Para se ter uma ideia, com o investimento, nossa capacidade de abate que hoje é de mil animais

O Grupo Supremo aposta em produtos com maior valor de mercado como estratégia

ao dia passará para algo em torno de 1.500 a 1.600 diariamente”, explicou. O Grupo Supremo possui quatro plantas em operação, todas no Estado, e a intenção é aprimorar e modernizar a estrutura das unidades. Na unidade de Ibirité, matriz da empresa, já são feitos o abate e a desossa da carne. Na unidade de Carlos Cha-

gas, no Vale do Mucuri, o aporte será na modernização e aprimoramento dos sistemas de abate e desossa. Já nas unidades de Abaeté, na região Central, e Campo Belo, no Centro-Oeste, além do abate, que já é feito, será instalado o sistema para a desossa da carne, o que é fundamental para o crescimento da produção.

Ainda conforme o presidente, o aporte possibilitará também a expansão e o fortalecimento da marca nos mercados nacional – principalmente em Minas Gerais – e internacional. Atualmente, 70% da produção do frigorífico é destinada ao mercado nacional e 30% exportada para cerca de 30 países.

COMÉRCIO EXTERIOR

REUTERS/FERNANDO DONASCI

Os embarques brasileiros para a China registraram crescimento de 84%, aponta a FGV

tróleo. “Ressalta-se, porém, que os ganhos com a guerra comercial são pontuais e não deverão se manter ao longo do tempo”, diz a nota. A FGV destaca que a perspectiva de menor crescimento global piora as expectativas de melhora do comércio mundial. “É um cenário que não interessa ao Brasil pois significa queda na demanda mundial e, portanto, nas exportações”, explicam os pesquisadores de instituição. Em volume, houve alta de 9,4% das exportações e expansão de 10,4% das importações. “Os resultados de outubro sofreram pouca influência das operações de plataformas de petróleo, a única diferença foi nas importações: 10,4% com plataformas e 9,7%, sem plataformas”, explica a FGV. Ainda assim, as diferenças observadas no acumulado do ano levam a um aumento de 1% nas exportações e recuo de 0,6% quando excluídas as plataformas. Os preços de importação tiveram expansão maior do que os preços de embarque. Os preços das commodities brasileiras negociadas com

Linhas nobres - Outra estratégia que, conforme o presidente, já tem alavancado os resultados do Supremo é a qualidade das carnes. O grupo tem investido também em linhas nobres, como a carne de angus, produto de maior valor de mercado, principalmente devido à qualidade e ao manejo diferenciado. “Lançamos a linha Black Angus há alguns meses e já estamos presentes nas principais redes de supermercado. Medidas como essas é que nos permitiram atravessar o ano de 2018, que não foi nada fácil para o Brasil, em virtude do consumo ainda retraído no mercado interno e da recuperação lenta da economia”, justificou o presidente do Grupo Supremo.

Prestes a completar 30 anos de atuação, o Grupo Supremo Carnes acaba de ser agraciado com o Selo Agro + Integridade, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). De acordo com o superintendente de compliance da empresa, Flávio Campos de Paiva Vieira, o comitê do selo homologou a premiação para dez empresas comprometidas com a Lei Anticorrupção no País. Mais de mil empreendimentos do setor participaram da primeira etapa de seleção e apenas 23 conseguiram apresentar toda a documentação exigida pelas normas estabelecidas pelo Ministério. “Adoção de compliance, adesão à Lei anticorrupção 12.846/13, práticas sustentáveis, ser signatário do Instituto Ethos são alguns dos pré-requisitos para que o selo seja conferido às empresas escolhidas pelo comitê. Iniciamos o trabalho de compliance na empresa no começo deste ano e já estamos colhendo os frutos”, ressaltou Vieira. (MB)

SONDAGEM

Valor das exportações avança 16,6% São Paulo - O valor das exportações brasileiras registrou crescimento de 16,6% na comparação entre outubro deste ano e igual mês do ano passado, indica o Indicador do Comércio Exterior (Icomex), divulgado ontem pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O saldo dos negócios ficou em US$ 5,9 bilhões, em patamar inferior a outubro de 2017. Os setores agropecuário e extrativos lideraram a melhora das exportações. Já as importações tiveram alta de 17,7%. Ainda assim, a FGV destaca a expansão do saldo comercial com o maior parceiro comercial do Brasil, a China. Na comparação interanual, o dado saltou de US$ 19 bilhões para US$ 23 bilhões. As exportações totais para a China aumentaram em 84%, sendo registrada elevação de 124% para as vendas de soja e 134% para as de petróleo. Ao mesmo tempo, o fluxo comercial com Estados Unidos e Argentina, outros importantes parceiros, arrefeceu, caindo de US$ 1,5 bilhão para US$ 131 milhões e de US$ 6,6 bilhões para US$ 4,2 bilhões, respectivamente. A participação da China nas exportações brasileiras atingiu 27% em outubro e o segundo colocado, os Estados Unidos, teve um percentual de 14%. “No acumulado do ano até outubro, seja em valor ou volume a variação das importações superou a das exportações. Em valor, as exportações cresceram 8,5% e em volume 1% na comparação com o acumulado até outubro de 2017 e as importações, 21,1% (valor) e 12,7% (volume)”, apontam pesquisadores da FGV. De acordo com eles, a melhora foi justificada pela guerra comercial entre EUA e China e o aumento no preço de commodities, como o pe-

No Brasil, Minas fica com quase metade do mercado. “Queremos expandir essa participação ainda mais, atuando em regiões que ainda não estamos”, revelou. O plano de expansão vai permitir também o aumento na geração de emprego. O grupo que possui hoje 1.950 funcionários entre diretos e indiretos, verá ver este número saltar para cerca de 2500. Somente os empregos diretos atualmente chegam a 1.200.

Credibilidade com selo do Mapa

o exterior, entretanto, avançaram 8,5% em outubro e 6,7% no acumulado do ano, demonstrando que os demais produtos foram responsáveis pelo menor dinamismo dos preços exportados. Os preços do petróleo exportado são exceção, com alta de 34,8%, assim como semimanufaturados de ferro, aço e laminados, com expansão de 21,8%. “As outras commodities ou registraram queda nos preços ou aumentos de um dígito. Os produtos de soja aumentaram 5%, as carnes recuaram 1,7% e outros agrícolas, 5,4% e o preço do minério de ferro caiu (1,9%)”, aponta a FGV. A entidade destaca uma queda real efetiva de 9,2% da taxa de câmbio entre setembro e outubro, passado o período de incerteza eleitoral. “Passado o período eleitoral, uma queda na taxa de câmbio real efetiva de 9,2% entre setembro e outubro. É possível que a realização de novas rodadas de privatizações e concessões a serem realizados pelo novo governo em 2019 levem a aumentos de capital que pressionem para mais valorizações cambiais”, pondera a FGV.

Ainda assim, a expectativa de redução das tarifas de importação, “que consta do programa do governo eleito”, poderá representar um atenuante à tendência de valorização cambial, a depender de como for implementada. “Nesse caso, é prematuro afirmar qual será o comportamento do câmbio diante dessas mudanças”, diz a fundação. Balança - A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 3,428 bilhões em novembro até o último dia 23, informou o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic). Em outubro, o superávit comercial havia sido de US$ 5,906 bilhões. No acumulado de novembro, as exportações somaram US$ 17,060 bilhões (alta de 36,3% ante novembro de 2017), enquanto as importações atingiram US$ 13,631 bilhões (avanço de 38,3%). No acumulado de 2018 até 23 de novembro, o superávit comercial soma US$ 51,064 bilhões, resultado de exportações de US$ 216,139 bilhões e importações de US$ 165,075 bilhões. (AE)

Atividade industrial e uso da capacidade instalada aumentam, afirma a CNI Brasília - A atividade industrial ganhou fôlego em outubro e cresceu em ritmo superior ao observado no ano passado. É o que mostra Sondagem Industrial divulgada ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo o estudo, o índice de evolução da produção passou de 47,2 pontos, em setembro, para 54,7 pontos, em outubro. Outro indicador que melhorou na passagem de setembro para outubro foi o da Utilização da Capacidade Instalada (UCI), que subiu um ponto percentual (p.p.) no período, saindo de 68% para 69%. “Com isso, a UCI se mantém, pelo terceiro mês consecutivo, 2 p.p. acima do registrado nos mesmos meses de 2017”, cita a pesquisa. Os estoques também diminuíram, chegando mais próximos do esperado pelos empresários. O índice de evolução do nível de estoques em relação ao planejado caiu de 51,2 pontos em setembro para 50,8 pontos em outubro. “Essa reação é muito importante, especialmente depois de um setembro mais fraco, com queda inclusive das expectativas. Sinaliza que o empresário está percebendo uma melhora da demanda e sugere que este final de ano deverá ser melhor que o do ano passado”, afirma o economista da CNI Marcelo Azevedo. O índice de evolução do número de empregados, porém, não apresentou grande melhora, passou de 49,2 pontos para 50 pontos, ficando, portanto, na linha divisória de 50 pontos e mostrando

que o emprego industrial se manteve inalterado em outubro. Os indicadores do levantamento variam de zero a cem pontos. Quando ficam acima de 50 pontos, mostram aumento da produção e do emprego. Otimismo - Quanto às expectativas para o curto prazo, o estudo mostra que, “após dois meses de queda, o otimismo do empresário cresceu em novembro”, com os índices de expectativa de demanda, compras de matérias-primas e quantidade exportada todos acima da linha de 50 pontos. O indicador de expectativas sobre a demanda aumentou para 56,6 pontos, o de compras de matérias-primas subiu para 54,4 pontos e o de exportações alcançou 52,8 pontos em novembro O levantamento destaca ainda que o otimismo do empresariado inclui a intenção de fazer contratações nos próximos seis meses. O indicador que mede a expectativa quanto ao número de empregados subiu de 49,1 pontos para 50,9 pontos. Além disso, os empresários também estão mais dispostos a fazer investimentos. “Após dois meses de relativa estabilidade, o índice aumentou 4,1 pontos e foi a 55 pontos, valor 4,4 pontos maior que o registrado em novembro de 2017. O índice supera sua média histórica em 6,6 pontos”, diz o estudo. Esta edição da Sondagem Industrial foi feita entre 1º e 14 de novembro em todo o País com 2.138 indústrias de pequeno, médio e grande portes. (AE)


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 27 DE NOVEMBRO DE 2018

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ECONOMIA INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA

Forno de Minas amplia a presença nos EUA Marca mineira será comercializada em 200 unidades do Walmart em território norte-americano ANA CAROLINA DIAS

A Forno de Minas dá continuidade à estratégia de expansão para os Estados Unidos, mercado responsável por mais de 70% das exportações da empresa, com a distribuição do pão de queijo assado congelado para a maior rede varejista do mundo, o Walmart. O produto, que já vem pronto para o consumo precisando apenas ser aquecido, estará disponível em 200 lojas em diferentes localidades como Califórnia, Colorado, Flórida, Idaho, Montana, Nevada, Oregon, Texas e Utah. Atualmente com mais de 2 mil pontos de vendas nos Estados Unidos, o aumento de aproximadamente 10% na distribuição gera a expectativa de um crescimento de pelo menos 10% nas vendas com essa expansão. Segundo a gerente de Comércio Exterior da Forno de Minas, Gabriela Cioba, as exportações representam cerca de 5% do faturamento total da empresa e esse número deve alcançar os 7% até o final do ano. Com uma nova embalagem desenvolvida para o mercado norte-americano,

Gabriela Cioba destaca que o Walmart é um parceiro forte e que há previsão de uma nova expansão no ano que vem. “É uma vitrine que permite abrir portas para expandir nossa operação junto com o Walmart. Estamos desenvolvendo um projeto em redes sociais para contar ao consumidor sobre a nossa presença e pretendemos entender as localidades em que estamos para realizar ações locais”, afirma. Além da distribuição do pão de queijo tradicional assado, a perspectiva é de que, no ano que vem, dois novos produtos que ainda não existem no portfólio brasileiro sejam distribuídos nos Estados Unidos: a versão pré-assada do pão de queijo fit e do palito de queijo. “Fizemos uma pesquisa e entendemos que o consumidor norte-americano teria interesse nesses produtos por serem uma versão mais versátil e prática que se adapta à rotina desses clientes”, explica Gabriela Cioba. Mercado externo – Com um crescimento proporcionalmente maior do que o do mercado interno, a expecta-

DIVULGAÇÃO

Exportações de produtos da empresa mineira para o mercado norte-americano devem aumentar, pelo menos, 10%

tiva para longo prazo de é que as exportações alcancem até 20% do faturamento total da Forno de Minas. Na avaliação da gerente de comércio exterior da empresa, a Forno de Minas vai fechar 2018 de maneira positiva, com um aumento de 47% no faturamento em relação ao ano passado, estimulado pela alta do dólar até a primeira metade do ano, além de um crescimento

de quase 30% no volume de vendas também na comparação com 2017. Atualmente com uma subsidiária norte-americana, a empresa exporta pães de queijo para os Estados Unidos, Canadá, Portugal, Inglaterra, Chile, Peru, Uruguai, Emirados Árabes, Japão, Guatemala, El Salvador, Panamá, Costa Rica, Colômbia, China e Paraguai. Gabriela Cioba ressalta

que ações como a retomada de vendas e desenvolvimento da China com um novo distribuidor e a parceria com um cliente no Paraguai com a primeira exportação realizada, foram algumas das outras estratégias de expansão efetivadas neste ano. Além disso, projetos para a América Latina no México, Argentina e Colômbia e o desenvolvimento de um

produto específico para o mercado europeu estão no planejamento para expandir as atividades no exterior em 2019. “Esse ano foi de um crescimento muito expressivo não somente nos mercados que já atendíamos como também em novos mercados. Nossa expectativa é de um crescimento de mais de dois dígitos no volume para o ano que vem”, comenta.

COMÉRCIO PAULO PINTO / FOTOS PÚBLICAS

Black Friday apresenta resultados acima do esperado no Brasil São Paulo - As vendas no e-commerce foram de R$ 2,6 bilhões na Black Friday 2018, alta de 23% em relação ao mesmo evento de 2017, aponta a Ebit Nielsen, empresa especializada em informações sobre o comércio eletrônico brasileiro. O número de pedidos cresceu 13%, para 4,27 milhões, enquanto o tíquete médio expandiu 8% para R$ 608. O resultado dessa Black Friday ficou acima do esperado. A Ebit Nielsen projetava que o crescimento de vendas seria ser 15% este ano. O número de consumidores únicos (que fez ao menos uma compra online) cresceu 9% em relação ao ano anterior, para 2,41 milhões. As vendas da sexta-feira, 23, segundo o levantamento, foram dominadas pelos produtos de tíquete médio mais elevado, como smartphones, itens de linha branca e TVs. Boa Vista – Já os dados da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito) apontam que as vendas do comércio na Black Friday cresceram 4,7% em 2018 ante 2017. O avanço superou a projeção da empresa, de alta de 4,5%. Os dados consideram as consultas do período de 20 (terça-feira) a 24 (sábado) de novembro de 2018, comparadas às consultas realizadas entre 19 a 23 de novembro de 2017. Somente na sexta-feira, a estimativa é que as vendas tenham crescido 5,9% em relação a 2017. Entre os itens mais vendidos na data, estão os eletrônicos e eletrodomésticos, itens de valor mais elevado. Além disto, segundo a Boa Vista, os consumidores têm aproveitado as promoções da Black Friday para já anteciparem as compras de Natal, o que também vem favorecendo o movimento do comércio

na data. Ainda assim, de acordo com a Boa Vista SCPC, mesmo diante da antecipação das vendas de Natal para a Black Friday, a melhora do cenário econômico já aponta para um aumento significativo do movimento do comércio na principal data do ano para o setor. Segundo os economistas da Boa Vista SCPC, o movimento vista na Black Friday reflete melhoras no mercado de trabalho e, especialmente, no mercado de crédito. Reclamações - No fim de semana pós-Black Friday, o número de insatisfações registradas no site ReclameAQUI chegou a 6.384, superando as 5.607 feitas entre a quinta e a sexta-feira de promoções. Em comparação com o último ano, quando foram feitas 2.874 queixas no mesmo período, houve aumento de 22%. De acordo com Felipe Paniago, diretor de operações do ReclameAQUI, o aumento das reclamações no final de semana logo depois da data acompanha o crescimento geral do evento no site. “Se acontecer como todos os anos, a tendência é mudar o perfil das reclamações e, ao invés de queixas sobre propaganda enganosa e maquiagem de preço, os problemas sobre atraso de entrega tendem a aparecer nas primeiras posições. Vamos ficar atentos”, diz. Até ontem, as lojas mais reclamadas, de acordo com o site que reúne as reclamações, são Americanas.com, Casas Bahia (loja online), Netshoes, Magazine Luiza (loja online), Ifood e Ponto Frio (loja online). E o horário mais crítico de reclamações, somando uma a cada 30 segundos, foi de 0h a 1h, da sexta-feira (23). São Paulo representa 37,1% do total de reclamações: são 4.949, sendo 2.380 entre a

Dados da Boa Vista SPC apontam que as vendas do comércio na Black Friday cresceram 4,7% na comparação com 2017

quinta e a sexta-feira e 2.569 entre sábado e domingo. Para Paniago, esse dado pode ser explicado pelo número de consumidores no estado. “Não nos surpreende o Estado de São Paulo ter mais

reclamações do que outros estados, porque acompanha o mercado. É a região com mais consumidores e com maior pode aquisitivo, então isso se reflete nas nossas reclamações, como também deve refletir

nas vendas”, conclui. Felipe Paniago explica ainda que o ReclameAQUI ampliou o período de monitoramento das reclamações sobre Black Friday em relação a outros anos para

acompanhar o movimento do mercado, que começou cedo a oferecer promoções de Black Friday. Logo a medição que antes começava na tarde da quinta-feira, agora se inicia às 0h desse dia. (AE)

Confiança do consumidor avança em novembro São Paulo - A confiança do consumidor avançou 7,1 pontos em novembro ante outubro, na série com ajuste sazonal, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) passou de 86,1 pontos em outubro para 93,2 pontos em novembro. Com alta de 7,1 pontos, a confiança do consumidor atingiu no mês o maior nível desde julho de 2014, revela a fundação. “Após avançar pelo segundo mês consecutivo, o índice acumula uma alta 11,1 pontos no bimestre outubro-novembro, a maior da série histórica iniciada em setembro de 2005”, relata. “Depois de um período de desconfiança, os consumidores voltam a ficar otimistas em relação às perspectivas econômicas do País, às finanças familiares e ao emprego. Mas além de se mostrar ‘esperançoso’ sobre o futuro, os consumidores já se mostram menos insatisfeitos com o presente. O

resultado parece ter sido influenciado pela redução das incertezas políticas e o efeito ‘lua-de-mel’ com o novo governo”, avaliou a coordenadora da Sondagem do Consumidor, Viviane Seda Bittencourt, em nota oficial. No 11º mês do ano, o Índice de Situação Atual (ISA) subiu 2,7 pontos, para 74,6 pontos, no maior nível desde maio (77,2 pontos). Já o Índice de Expectativas (IE) cresceu 9,8 pontos, para 126,4 pontos, o maior nível desde fevereiro de 2013 (106,7 pontos). O grau de satisfação com a economia no momento subiu 3,3 pontos, para 81,1 pontos, enquanto o indicador das perspectivas para a situação econômica nos seis meses seguintes avançou expressivos 20 pontos, para 126,1 pontos, na maior contribuição para a alta da confiança de novembro. A satisfação dos consumidores com a situação financeira no momen-

to cresceu 13,5 pontos, para 106,9 pontos. Já a intenção de compras de bens duráveis, após interromper em outubro uma série de dois meses seguidos de quedas, voltou a ceder em novembro. A baixa foi de 5,4 pontos, para 85,3 pontos. A FGV relata aumento da confiança em todas as classes de renda no País. “Em médias móveis trimestrais, entretanto, nota-se um maior avanço entre os consumidores de maior poder aquisitivo, cuja confiança já vem subindo desde setembro, com alta de 4,3 pontos, em novembro, contra 3,1 pontos do indicador de média móvel do ICC”, diz a nota. Já no período de outubro e novembro (bimestral), a faixa de renda mais baixa deu a maior contribuição, de 14,1 pontos. A Sondagem do Consumidor coletou informações de 1.776 domicílios em sete capitais, com entrevistas entre os dias 1º e 21 de novembro. (AE)


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ECONOMIA JOSÉ CRUZ/ABr

INFRAESTRUTURA

Uberaba estuda PPP para fornecer energia fotovoltaica Prefeitura espera economizar até 15% na conta ANA AMÉLIA HAMDAN

A Prefeitura de Uberaba, no Triângulo Mineiro, estuda a elaboração de uma parceria público-privada (PPP) para viabilizar o fornecimento de energia fotovoltaica em todos os prédios públicos da cidade. O assessor estratégico de assuntos regionais da prefeitura, Glauber Faquineli, informou ontem que a medida pode garantir economia de 10% a 15% na conta de energia do município. “O modelo deve prever fornecimento de energia mais eficiente e de menor custo”, resume. De acordo com a prefeitura, o projeto será elaborado pela Innova Energy, que tem sede em Uberaba. A empresa também está à frente do projeto privado da primeira usina fotovoltaica da cidade, que deve entrar em operação no primeiro semestre de 2019 e tem investimento total de R$ 22 milhões. A Innova Energy protocolou junto ao município a solicitação de um procedimento de manifestação de interesse (PMI) para apresentar a proposta sobre a viabilidade de eficiência energética, visando à produção de energia solar. Segundo Faquineli, o Comitê Gestor já analisou e aprovou a solicitação. A empresa se comprometeu

a entregar o projeto em até 180 dias. Com a proposta em mãos, a prefeitura irá analisar a viabilidade de seguir em frente com a PPP. Faquineli ressalta que o projeto não terá custos para a prefeitura. No caso de a parceria ser efetivada, a empresa ganhadora da licitação arca com os custos do estudo. Faquineli não informou o valor das despesas totais da prefeitura com a conta de energia elétrica, mas ressalta que é um custo alto. Entre os serviços com alta demanda estão os de tratamento de água e esgoto. Ele também explicou que a PPP para implantação de fornecimento de energia fotovoltaica não está ligada à PPP da iluminação pública de Uberaba. Esta última está em fase final, sendo que a abertura de envelopes com as propostas devem ser abertos na semana que vem. A pauta de energias renováveis ganhou força na cidade após o prefeito Paulo Piau (MDB) viajar à China, em junho deste ano, em busca de investidores para Uberaba. Entre outras empresas, ele visitou a Hanergy Thin Film Power, gigante da área de energias renováveis. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação, José Renato Gomes, ressalta a importância de projetos que

possam gerar economia para a cidade, principalmente num momento em que os municípios estão passando por dificuldades financeiras. Usina - A Innova Energy está à frente do projeto da primeira usina fotovoltaica de Uberaba, que terá investimento total de R$ 22 milhões. Diretor operacional e sócio-proprietário da empresa, Sanches Araújo Silva informa que o investimento inicial é de R$ 4,5 milhões. O montante será investido pela própria empresa, com participação de alguns investidores, inclusive estrangeiros. A empresa tem filial em Recife e representações em Belo Horizonte, Uberlândia e Salvador. A planta iniciará as atividades com uma potência de 1 megawatt, cerca de 130 mil KWH/ mês, podendo atingir até 5 megawatt, cerca de 650 mil KWH/ mês, suficiente para abastecer 750 residências com consumo de até 800 KWH. Segundo Silva, o faturamento mensal da usina com 1 megawatt é de aproximadamente R$ 100 mil. A área para implantação da estrutura ainda está em estudo, estando em análise terrenos às margens da BR050 e MG-190. Silva informou que estudos preliminares apontam que, para o fornecimento de energia fotovoltaica para

A Prefeitura de Uberaba planeja instalar painéis de energia solar nos prédios públicos

Complexo Pirapora capta R$ 1,39 bi Rio de Janeiro - A EDF Renewables e a Canadian Solar captaram R$ 1,39 bilhão para financiar três usinas do complexo solar Pirapora, de 399 megawatt-pico (MWp), no Norte de Minas Gerais, por meio de múltiplas fontes, informaram ontem em comunicado as duas companhias. A EDF Renewables, líder de mercado global em energia renovável, tem 80% do complexo --um dos maiores da América Latina -, enquanto a Canadian Solar, uma das maiores empresas do mundo de energia solar, detém a participação remanescente. A usina Pirapora I, de 191,5 MWp, levantou R$ 220 milhões com debêntures de infraestrutura por meio de oferta privada para investidores qualificados, segundo a nota. Os recursos serão usados para pagar um empréstimo-ponte de construção fornecido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). As debêntures têm um prazo de 16 anos e são garantidas pelo BID e BID os serviços públicos, seriam necessárias três usinas com capacidade de de 5 megawatt. Atualmente, a Innova

Invest, braço do setor privado do BID. A Fitch Ratings atribuiu os ratings de debêntures de A+ (Global) e AAA (Brasil), com perspectiva estável. O BTG Pactual atuou como assessor financeiro. A empresa reiterou que, em 2017, o projeto também recebeu um financiamento de R$ 529 milhões de 18 anos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Além disso, a usina solar de Pirapora II, de 115 MWp, realizou um financiamento de longo prazo de R$ 366 milhões com Banco do Nordeste e Fundo Constitucional do Nordeste. O projeto de energia solar Pirapora III, com 92,5 MWp, garantiu o financiamento de projetos de longo prazo de R$ 271 milhões do BNDES e do Fundo Nacional para o Clima. A energia solar gerada a partir desses projetos é integralmente contratada por meio de acordos de compra de energia de 20 anos indexados à inflação. (Reuters)

Energy atua como distribuidora de duas grandes fabricantes chinesas de equipamentos de energia renovável – Hanergy e Chint.

A Innova também atua na elaboração de projetos de energia fotovoltaica para residência, comércio e indústria.

CONTAS BRUNO DOMINGOS/REUTERS

Dívida pública federal registra queda de 0,44% para 32,51% em outubro. Já os papéis atrelados à Selic aumentaram a fatia, de 34,08% para 35,27%. Os títulos remunerados pela inflação subiram para 28,31% do estoque da DPF em outubro, ante 27,84% em setembro. Os papéis cambiais reduziram a participação na DPF de 4,21% em setembro para 3,91% no mês passado. Todos os papéis estão dentro das metas do Plano Anual de Financiamento (PAF) para este ano. O intervalo do objetivo perseguido pelo Tesouro para os títulos prefixados em 2018 é de 32% a 36%, enquanto os papéis remunerados pela Selic - de acordo com a última revisão do PAF - devem ficar entre 33% e 37%. No caso dos que têm índices de preço como referência, a meta é de 27% a 31% e, no de câmbio, de 3% a 7%. Os estrangeiros aumentaram a participação na dívida pública brasileira em outubro. A fatia dos investidores não-residentes no Brasil no estoque da DPMFi subiu de 11,67% em setembro para 11,97% no mês passado, somando R$ 433,41 bilhões, segundo os dados divulgados pelo Tesouro Nacional. Em setembro, o estoque nas mãos de estrangeiros estava em R$ 423,53 bilhões. Prefixados - A parcela de Os fundos de investimento títulos prefixados na DPF continuaram os maiores decaiu de 33,88% em setembro tentores de papéis do Tesouro, Brasília - O estoque da dívida pública federal (DPF) caiu 0,44% em outubro, quando atingiu R$ 3,763 trilhões. Os dados foram divulgados ontem pelo Tesouro Nacional. Em setembro, o estoque estava em R$ 3,779 trilhões. A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 16,81 bilhões em outubro. Já as emissões de papéis totalizaram R$ 57,007 bilhões, enquanto os resgates chegaram a R$ 90,263 bilhões, o que resultou em um resgate líquido de R$ 33,26 bilhões. A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) caiu 0,17% e fechou o mês passado em R$ 3,622 trilhões. Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 6,73% menor, somando R$ 140,95 bilhões no nono mês do ano. A parcela da DPF a vencer em 12 meses subiu de 16,28% em setembro para 16,49% em outubro, segundo o Tesouro Nacional. O prazo médio da dívida subiu de 4,23 anos em setembro para 4,24 anos no mês passado. O custo médio acumulado em 12 meses da DPF passou de 10,52% ao ano em setembro para 10,06% ao ano em outubro .

com a participação passando de 26,14% em setembro para 25,99% no mês passado. Já a fatia do grupo Previdência passou de 25,35% para 25,29%. A parcela das instituições financeiras no estoque da DPMFi teve queda de 22,79% em setembro para 22,66% em outubro. Já as seguradoras tiveram crescimento na participação de 3,99% para 4,01%. (AE) O estoque da dívida pública federal somou R$ 3,763 trilhões em outubro, diz o Tesouro

Gasto dos estados com inativos aumenta 8% Rio de Janeiro - No período de um ano, o gasto dos estados com servidores inativos aumentou dez vezes mais do que a despesa com os trabalhadores que estão ainda na ativa, segundo cálculos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). As despesas com servidores ativos nas unidades da Federação (UFs) aumentaram, em média, 0,8% entre setembro de 2017 e agosto de 2018, enquanto o custo dos inativos cresceu 8%. “O esforço de contenção dos gastos com servidores ativos não foi suficiente para compensar o rápido crescimento dos gastos com pessoal inativo”, explicou o pesquisador Cláudio Hamilton dos Santos, um dos autores da seção de Finanças Públicas Estaduais da Carta

de Conjuntura do Ipea, em nota oficial. Segundo o Ipea, a análise das finanças públicas estaduais nos primeiros oito meses de 2018 indica que a maioria dos governos estaduais enfrenta desequilíbrios de ordem fiscal e financeira, “tanto de natureza conjuntural quanto estrutural”. “O fato de a crise ser praticamente generalizada sugere que os instrumentos institucionais disponíveis não foram suficientes para evitar a degradação das finanças públicas subnacionais que se seguiu à crise da economia, iniciada em 2014. Mesmo com os esforços engendrados pelos governos estaduais e a lenta retomada da atividade econômica, as receitas estaduais não cresceram expressivamente. O comportamento das despesas,

por sua vez, foi fortemente influenciado por questões de ordem estrutural, a saber, o gasto com pessoal ativo e inativo”, escreveram os autores do estudo. O levantamento mostra que o crescimento dos gastos com pessoal foi puxado pela despesa com inativos. De 2014 a 2017, 20 Unidades da Federação reduziram o número de servidores estatutários ativos. Já o total de inativos cresceu em todos os 24 estados. Nesse período, o número de servidores ativos nos Estados encolheu 1,6%, enquanto o de inativos cresceu 5,6%. No acumulado de janeiro a agosto de 2018, os governos estaduais gastaram R$ 225,71 bilhões com pessoal e encargos sociais, um aumento de 2,2% em relação ao mesmo período do ano

anterior, já descontada a inflação. Os investimentos somaram R$ 14,69 bilhões, alta de 11,9% ante os oito primeiros meses de 2017, fenômeno característico de ano eleitoral. A despesa primária total de janeiro a agosto foi de R$ 403,08 bilhões, aumento de 3,4% ante o mesmo período do ano anterior, enquanto que a receita primária total ficou em R$ 443,42 bilhões, o equivalente a uma elevação de 2,7%. “O fato de que as contratações de pessoal têm sido insuficientes para repor os servidores que se aposentaram e os níveis baixíssimos de investimento público que temos verificado evidenciam a situação de penúria das administrações públicas estaduais”, resumiu Hamilton dos Santos, em nota oficial. (AE)


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AGRONEGĂ“CIO PAULO WHITAKER - REUTERS

COMÉRCIO EXTERIOR

Exportaçþes de soja neste ano superam o volume de 2017 China impulsiona os embarques SĂŁo Paulo - As exportaçþes de soja do Brasil no acumulado do ano atĂŠ a quarta semana de novembro somaram 78,5 milhĂľes de toneladas, aumento de pouco mais de 10 milhĂľes de toneladas na comparação com o volume exportado em todo o ano de 2017, de acordo com dados do governo publicados ontem. Os embarques estĂŁo fortes neste ano devido Ă forte demanda da China, o que levou integrantes do mercado a apostarem em uma exportação histĂłrica superior a 80 milhĂľes de toneladas em 2018, conforme publicou a Reuters mais cedo no mĂŞs. Na Ăşltima quinta-feira, a consultoria Agroconsult estiSINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE SANTA LUZIA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA - Em obediĂŞncia ao Estatuto Social da Entidade e demais legislaçþes YLJHQWHV SHOR SUHVHQWH (GLWDO Ă€FDP FRQYRFDGRV WRGRV RV representados quites e no gozo de seus direitos sindicais para a Assembleia Geral ExtraordinĂĄria a ser realizada no dia 30 de novembro de 2018, Ă s 11:00 h. (onze horas), em sua sede social Ă rua Presidente Washington Luiz n° 349, Boa Esperança, Santa Luzia, Estado de Minas Gerais, para tratar da seguinte ordem do dia a) Examinar, discutir e deliberar VREUH D Ă€[DomR GH YDORUHV GDWD H FULWpULRV GD &RQWULEXLomR $VVLVWHQFLDO &DVR QmR KDMD FRPSDUHFLPHQWR OHJDO D $VVHPEOHLD VHUi LQVWDODGD HP VHJXQGD FRQYRFDomR jV 11:30 h. (onze horas e trinta minutos) deste mesmo dia e no mesmo local com qualquer nĂşmero de convocados presentes. Santa Luzia, 27 de novembro de 2018. Lindomar Aparecido Ribeiro- Presidente.

mou os embarques brasileiros em 82,1 milhĂľes de toneladas em 2018, um recorde histĂłrico em meio Ă disputa comercial entre os Estados Unidos e a China, que tem favorecido o Brasil. Ontem, dados da alfândega da China revelaram que os chineses quase duplicaram as importaçþes de soja brasileira em outubro, para 6,5 milhĂľes de toneladas, enquanto compraram apenas 66,9 mil toneladas dos norte-americanos no perĂ­odo. A China normalmente compra a maior parte de sua soja dos Estados Unidos no quarto trimestre, quando os embarques norte-americanos dominam o mercado apĂłs a colheita dos EUA e Gustavo Costa Aguiar Oliveira /HLORHLUR 2ÂżFLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO www. JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV SDUD DOLHQDomR GH YHtFXORV VLQLVWUDGRV GD AUTO TRUCK LTDA. E SEUS ASSOCIADOS, e outros. 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR HVWmR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ VRE R Qž ,QIRUPDo}HV VREUH YLVLWDomR DRV EHQV H HGLWDO FRPSOHWR SRGHUmR VHU REWLGDV QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX FRP D HTXLSH GR OHLORHLUR SHOR WHO

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLÉIA GERAL SINDICATO DOS SERVIDORES PĂšBLICOS MUNICIPAIS DE BELO HORIZONTE – SINDIBEL - EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLÉIA GERAL - O Presidente do Sindicato dos Servidores PĂşblicos Municipais de Belo Horizonte - SINDIBEL, Sr. Israel Arimar de Moura, no uso de suas atribuiçþes estatutĂĄrias, convoca todos, os trabalhadores integrantes Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte S/A – Belotur, associados ou nĂŁo associados, para participarem de Assembleia Geral, a ser realizada no dia 30 de novembro de 2018, no auditĂłrio localizado dentro da sede da Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte S/A – Belotur, localizada a Rua da Bahia, nÂş 888, 2Âş andar, Belo Horizonte/ MG, CEP- 30160-011, Ă s 08:30 horas em primeira chamada e Ă s 09 horas em segunda chamada, com qualquer numero de presentes, para debater e deliberar sobre a seguinte pauta: a) Encaminhamentos sobre a negociação e contraproposta do Acordo Coletivo - 2018/2019, apresentada pela Belotur b) DiscussĂŁo e deliberação sobre o HVWDGR GH JUHYH H GHĂ DJUDomR GD JUHYH SRU SUD]R LQGHWHUPLQDGR F (QFDPLQKDPHQWRV VREUH R 'LVVLGLR &ROHWLYR Belo Horizonte/MG, 27 de novembro de 2018. ISRAEL ARIMAR DE MOURA - Presidente do SINDIBEL

No acumulado do ano atÊ a quarta semana de novembro as exportaçþes brasileiras de soja somam 78,5 milhþes de toneladas

as safras brasileiras ainda estĂŁo se desenvolvendo. Mas em 2018 os importadores chineses estĂŁo evitando o produto dos EUA apĂłs a tarifa de 25% que Pequim impĂ´s aos grĂŁos norte-americanos em 6 de julho, em resposta Ă s taxas norte-americanas sobre produtos chineses. O Brasil ĂŠ o maior exportador global de soja, enquanto os EUA sĂŁo os maiores produtores. Milho - As exportaçþes de milho, por sua vez, estĂŁo mais fracas neste ano, confirmam os dados da Secretaria de ComĂŠrcio Exterior (Secex). O Brasil sofreu uma severa quebra de safra neste ano, por Pedido de Licença Ambiental de Operação 2 6U -DLUR $XJXVWR 6DQÂżQV UHVSRQViYHO SHOR HPSUHHQGLPHQWR GHQRPLQDGR ComĂŠrcio de ResĂ­duos Bandeirante LTDA Âą &5% ORFDOL]DGR D 5XD 0HQRWWL 0XFFHOOL Qž EDLUUR -DUGLQySROLV &(3 %HOR +RUL]RQWH 0* WRUQD S~EOLFR TXH SURWRFROL]RX UHTXHULPHQWR GH /LFHQoD GH 2SHUDomR j 6HFUHWDULD 0XQLFLSDO GH 0HLR $PELHQWH 600$

conta de problemas climĂĄticos. AlĂŠm disso, os custos mais altos pela implantação da tabela de frete rodoviĂĄrio do governo limitaram os embarques. AtĂŠ a quarta semana de novembro, as exportaçþes de milho somaram 2,9 milhĂľes de toneladas no acumulado do mĂŞs, elevando o total de janeiro atĂŠ o momento a 18,7 milhĂľes de toneladas. O volume estĂĄ abaixo do registrado entre janeiro e outubro de 2017, quando somou 21,7 milhĂľes de toneladas. A Agroconsult estima as exportaçþes de milho em 2018 em 22 milhĂľes de toneladas, ante 31 milhĂľes de toneladas no ano passado. (Reuters) COPAGAZ DISTRIBUIDORA DE GĂ S S/A, por determinação do Conselho Estadual de PolĂ­tica Ambiental – COPAM, torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do Processo n° 7812/2018, a Renovação de suas Licenças de Operação para atividade de base de armazenamento e distribuição de gĂĄs liquefeito de petrĂłleo - GLP localizada a Avenida PetrobrĂĄs, nÂş 50, bairro Petrovale, municĂ­pio de IbiritĂŠ/MG.

ANDRADE GUTIERREZ ENGENHARIA S/A CNPJ/MF nÂş 17.262.213/0001-94 – NIRE: 3130009183-0 Ata da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada no dia 21 de Novembro de 2018. Data, Hora e Local: Aos 21 (vinte e um) dias do mĂŞs de novembro de 2018, Ă s 9h (nove horas), na sede social da Companhia, em Belo Horizonte – MG, na Av. do Contorno, nÂş 8.123, Cidade Jardim, CEP 30110-937. Presenças: acionistas representando a totalidade do capital social. PresidĂŞncia: Gustavo Braga Mercher Coutinho. SecretĂĄrio: Clorivaldo Bisinoto. Convocação: dispensada a publicação em virtude do comparecimento de acionistas representando a totalidade do capital social, nos termos do § 4Âş, do artigo 124 da Lei 6.404/76. Deliberaçþes Unânimes: em conformidade com o disposto no artigo 10, inciso XI do Estatuto Social, resolvem: Item I: aprovar a apresentação de proposta relativa Ă seguinte licitação promovidas pela EDV - ENERGIA DOS VENTOS S/A,ENERGIA DOS VENTOS V S/A, ENERGIA DOS VENTOS VI S/A, ENERGIA DOS VENTOS VII S/A, ENERGIA DOS VENTOS VIII S/A e ENERGIA DOS VENTOS IX S/A,objeto do Edital de Licitação nÂş LC.EDV.T.004.2018, tendo por objeto a construção da Rede de MĂŠdia TensĂŁo em 34,5kV no Complexo EĂłlico Fortim/CE; Item II 5DWLÂżFDU D GHOLEHUDomR GD GLUHWRULD GD &RPSDQKLD realizada em 12/11/2018, relativa a apresentação de proposta Ă Licitação PĂşblica Internacional GT-LPI-001-2018 – METRO DE BOGOTĂ , promovida pela Empresa Metro de BogotĂĄ S/A, referente Ă empreitada “PRIMERA LĂ?NEA DEL METRO DE BOGOTà – TRAMO 1â€?; Item III: sagrando-se vencedora das licitaçþes, em atendimento ao disposto na Instrução Normativa IN DREI 37/2017, que alterou os art. 6Âş e 7Âş da IN DREI 19/2013,autorizar, se for o caso, a constituição de ConsĂłrFLR SDUD H[HFXomR GDV REUDV ÂżFDQGR D GLUHWRULD GD &RPSDQKLD SRU VL RX SRU SURFXUDGRUHV SRU ela constituĂ­dos, nos termos do disposto no artigo 8Âş do Estatuto Social, autorizada a assinar os UHVSHFWLYRV GRFXPHQWRV HVWDEHOHFHQGR VXDV FOiXVXODV H FRQGLo}HV FRQWUDWXDLV SRGHQGR HQÂżP SUDWLFDU RV GHPDLV DWRV QHFHVViULRV j UHDOL]DomR GDV RSHUDo}HV DTXL FRQVXEVWDQFLDGDV UDWLÂżFDdos os atos anteriormente por ela praticados. Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a Assembleia da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada por todos. Assinaturas: p/Andrade Gutierrez Investimentos em Engenharia S/A: Clorivaldo Bisinoto e Gustavo Braga Mercher Coutinho. p/Sole Administração e Participação Ltda: Clorivaldo Bisinoto e Daniel Santa BĂĄrbara Esteves. A presente ata confere com a original lavrada no livro prĂłprio. Clorivaldo Bisinoto – SecretĂĄrio -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž em 23/11/2018 da Empresa Andrade Gutierrez Engenharia S/A, NIRE 3130009183-0 e protocolo D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO

LĂ­der Signature S.A. CNPJ/MF nÂş 04.146.040/0001-05 – NIRE NÂş 31.300.015.246 Ata da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada em 19 de outubro de 2018 01. Data da Realização: 19/10/2018, Ă s 14 horas. 02. Local: Av. Santa Rosa, 123, bloco “câ€?, 2Âş andar, Bairro SĂŁo Luiz, Belo Horizonte-MG. 03. Convocação: dispensada a publicação dos avisos de que trata o artigo 124, da Lei nÂş 6.404/76, tendo em vista o comparecimento da totalidade dos acionistas, conforme permitido pelo § quarto do artigo 124, da mencionada lei. 04. Presença: presentes a acionista detentora da integralidade das açþes representativas do capital social da Sociedade. 05. Mesa Diretora: Presidente, Sr. Eduardo de Pereira Vaz, e, SecretĂĄria, Sra. Margherita Coelho Toledo. 06. Ordem do Dia: (i) extinção do Conselho de Administração da Sociedade, com a consequente exclusĂŁo dos Artigos 13 a 19 do Estatuto Social e alteração dos Artigos 2Âş, § Ăşnico, 7Âş, § primeiro, 9Âş, 12, 20, “caputâ€?, 21, 22, 23, 24, “caputâ€? e § segundo e 25, “caputâ€? e § segundo do vigente Estatuto Social; (ii) consolidação do Estatuto Social; e (iii) eleição dos membros da diretoria da Sociedade para o biĂŞnio 2018/2020. 07. Deliberaçþes: ApĂłs discutirem as matĂŠrias constantes da ordem do dia, a acionista, detentora da integralidade das açþes representativas do capital social da Sociedade, deliberaram as matĂŠrias a seguir descritas. 1. Lavrar a presente ata em forma de sumĂĄrio. 2. Fica extinto o Conselho de Administração da Sociedade, passando-se, pois, as atribuiçþes que estavam a cargo do Conselho de Administração Ă Assembleia Geral de Acionistas da Sociedade, conforme estabelecido no Estatuto Social da Sociedade que ĂŠ Anexo I Ă presente ata. 3. Em decorrĂŞncia da extinção do Conselho de Administração da Sociedade, ficam excluĂ­dos os Artigos 13 a 19 do Estatuto Social e alterados os Artigos 2Âş, § Ăşnico, 7Âş, § primeiro, 9Âş, 12, 20, “caputâ€?, 21, 22, 23, 24, “caputâ€? e § segundo e 25, “caputâ€? e § segundo do vigente Estatuto Social, conforme novas redaçþes dos Artigos 2Âş, § Ăşnico, 7Âş, § primeiro, 9Âş, 12, 13, “caputâ€?, 14, 15, 16, 17, “caputâ€? e § segundo e 18, “caputâ€? e § segundo estabelecidas no Estatuto Social que ĂŠ Anexo I Ă presente ata. 4. Fica deliberada a consolidação, com renumeração, do Estatuto Social da Sociedade, nos termos do Anexo I Ă presente ata. 5. Ficam eleitos, no biĂŞnio 2018/2020, com mandatos atĂŠ o dia 19.10.2020, os seguintes membros da Diretoria da Sociedade: Eduardo de Pereira Vaz, portador do RG nÂş M-749.531 – SSP/MG e do CPF/MF nÂş 408.854.026-34; e Bruna Assumpção Strambi, portadora do RG nÂş MG 11665357 – SSP/MG e do CPF/MF nÂş 054.620.796-05, sendo o primeiro eleito para o cargo de Diretor Presidente e a segunda para exercer o cargo de Diretor sem designação especĂ­fica. 6. Os diretores eleitos aceitaram o cargo para os quais foram eleitos e tomam posse imediata, mediante assinatura desta ata como termo de posse. 7. Os diretores eleitos declararam, sob as penas da Lei, que nĂŁo estĂŁo impedidos de exercer a administração da Sociedade por lei especial, nem condenados ou sob os efeitos da condenação, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos pĂşblicos, ou, por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussĂŁo, peculato, ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrĂŞncia, contra as relaçþes de consumo, contra a fĂŠ pĂşblica ou a propriedade. 8. Os diretores nĂŁo receberĂŁo remuneração especĂ­fica para o exercĂ­cio dos cargos. 08. Aprovação das Deliberaçþes: todas as deliberaçþes constantes da pauta de trabalho foram aprovadas por unanimidade, sem restriçþes ou emendas, abstendo-se de votar os interessados. 09. Aprovação e Assinatura da Ata: esta ata foi lida, aprovada e assinada por todos os presentes a saber: Eduardo de Pereira Vaz, Presidente da mesa e acionista; Margherita Coelho Toledo, SecretĂĄria; a Acionista LĂ­der TĂĄxi AĂŠreo S/A – Air Brasil, representada por Eduardo de Pereira Vaz, Eduardo de Pereira Vaz, Diretor eleito e Bruna Assumpção Strambi, Diretora eleita. 10. Data e Local: Belo Horizonte, 19/10/2018. Ass. Margherita Coelho Toledo (SecretĂĄria). Margherita Coelho Toledo – OAB/MG 63.463. Anexo I – Consolidação do Estatuto Social: CapĂ­tulo I – Denominação, Sede, Objeto e Duração: Artigo 1Âş. A LĂ­der Signature S.A. ĂŠ uma sociedade por açþes de capital fechado, regida pelo presente Estatuto Social e pela legislação aplicĂĄvel. Artigo 2Âş. A Sociedade tem sede e foro no MunicĂ­pio de Belo Horizonte-MG, na Av. Santa Rosa, 123, bloco “câ€?, 2Âş andar, Pampulha. § Ăšnico. A Sociedade poderĂĄ, mediante autorização da Assembleia Geral, criar e extinguir filiais, agĂŞncias e escritĂłrios de representação em qualquer ponto do territĂłrio nacional. Artigo 3Âş. A Sociedade tem por objeto: (a) realizar serviços de hangaragem de aeronaves; (b) realizar serviços de atendimento aeroportuĂĄrio; (c) realizar serviços de manutenção de aeronaves, incluĂ­dos nos padrĂľes de classificação mencionados nos Certificados de Homologação da Sociedade, expedidos pela AgĂŞncia Nacional de Aviação Civil; (d) exportar e importar equipamentos aeronĂĄuticos relacionados aos serviços prestados pela Sociedade; (e) comercializar produtos aeronĂĄuticos, exceto aeronave, mas, inclusive, partes, peças e componentes; (f) participar de outras empresas como sĂłcia, acionista ou quotista; (g) comercializar e distribuir combustĂ­veis e lubrificantes aeronĂĄuticos; (h) prestar serviços de despacho operacional de vĂ´o; (i) realizar atividades relacionadas Ă consultoria em processos de logĂ­stica; e (j) locar partes e peças de aeronaves a terceiros. Artigo 4Âş. O prazo de duração da Sociedade ĂŠ indeterminado. CapĂ­tulo II – Capital Social e Açþes: Artigo 5Âş. O capital social da Sociedade, totalmente subscrito e integralizado em moeda corrente nacional e bens, ĂŠ de R$ 3.001.115,70, representado por 20.806.243 açþes ordinĂĄrias nominativas, sem valor nominal. § Ăšnico. A Sociedade nĂŁo emitirĂĄ cautela de açþes, provando-se sua propriedade pelo competente registro no Livro de Registro de Açþes Nominativas da Sociedade. CapĂ­tulo III – Acordos de Acionistas: Artigo 6Âş. Os Acordos de Acionistas que estabeleçam condiçþes para compra e venda de suas açþes ou o exercĂ­cio do direito de voto serĂŁo sempre observados pela Sociedade, quando tais Acordos forem devidamente arquivados em sua Sede. § 1Âş. As obrigaçþes e responsabilidades resultantes de tais Acordos serĂŁo vĂĄlidas e oponĂ­veis a terceiros tĂŁo logo tais Acordos tenham sido devidamente averbados nos livros de registro da Sociedade. § 2Âş. A Sociedade sĂł registrarĂĄ a transferĂŞncia de açþes se forem observadas as disposiçþes pertinentes do Acordo de Acionistas de que trata este artigo. CapĂ­tulo IV – Assembleia Geral: Artigo 7Âş. A Assembleia Geral reunir-se-ĂĄ ordinariamente, dentro dos quatro meses seguintes ao encerramento do exercĂ­cio social, para deliberar sobre as matĂŠrias constantes do artigo 132 da Lei nÂş 6.404/76, e extraordinariamente sempre que os interesses sociais o exigirem. § 1Âş. A convocação da Assembleia Geral serĂĄ feita pela Diretoria, representada por qualquer de seus membros, isoladamente, ou por outra forma prevista em lei, atravĂŠs de avisos publicados na imprensa, bem como atravĂŠs de carta com aviso de recebimento enviada a cada acionista com antecedĂŞncia mĂ­nima de 15 dias. § 2Âş. Independentemente do disposto no § 1Âş deste Artigo, serĂĄ considerada regularmente instalada a Assembleia Geral a que comparecer a totalidade dos acionistas. Artigo 8Âş. A Assembleia Geral se instalarĂĄ com a presença de acionistas que representem, no mĂ­nimo, a maioria simples do capital social com direito a voto, em primeira convocação e com qualquer nĂşmero, em segunda convocação. Artigo 9Âş. A Assembleia Geral serĂĄ instalada e os acionistas presentes escolherĂŁo o Presidente e o SecretĂĄrio da Mesa que dirigirĂŁo os trabalhos. Artigo 10. PoderĂŁo tomar parte na Assembleia Geral as pessoas que provarem sua condição de acionistas ou de represen-

PREFEITURA MUNICIPAL DE LAVRAS/MG Aviso de retificação e nova data do Processo LicitatĂłrio nÂş 181/2018 – PregĂŁo 102/2018. Menor preço por item. REGISTRO DE PREÇOS para futura e eventual AQUISIĂ‡ĂƒO DE MATERIAIS DE CONSUMO E MATERIAIS PERMANENTES conforme solicitação das Secretaria Municipal de SaĂşde, Secretaria Municipal Administração e Recursos Humanos, Secretaria Municipal Desenvolvimento Social, Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento, Secretaria Municipal de Desenvolvimento EconĂ´mico, IndĂşstria, ComĂŠrcio e Mobilidade Urbana, Secretaria Municipal de Educação, Procuradoria Geral do MunicĂ­pio, Controladoria Municipal, Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Secretaria Municipal de Assuntos Rurais e Assessoria de Comunicação. Data de apresentação de envelopes e julgamento: 09h00min do dia 19/12/2018. O Edital encontrase na sede da Prefeitura Municipal, Ă Av. Dr. Sylvio Menicucci, nÂş 1575, Bairro Presidente Kennedy ou pelo site www.lavras. mg.gov.br. Telefax: (35) 3694-4021. Rodrigo Moreti Pedroza – Diretor de Suprimentos.

tante legal de acionista. § Ăšnico. Os acionistas poderĂŁo fazer-se representar, nas Assembleias Gerais, desde que por um Ăşnico mandatĂĄrio, constituĂ­do hĂĄ menos de um ano, que seja acionista ou administrador da Sociedade ou advogado, devendo os respectivos instrumentos de mandato ser depositados na sede social com 24 horas de antecedĂŞncia da realização da Assembleia Geral de Acionistas. Artigo 11. As deliberaçþes da Assembleia Geral serĂŁo tomadas por maioria de votos dos acionistas detentores da maioria das açþes votantes da Sociedade, presentes ou devidamente representados, nĂŁo se computando os votos em branco. CapĂ­tulo V – Administração. Normas Gerais: Artigo 12. A Sociedade serĂĄ administrada por uma Diretoria, na forma da lei e deste Estatuto Social. Seção I: Diretoria: Artigo 13. A Diretoria serĂĄ composta de no mĂ­nimo 2 e no mĂĄximo 5 membros, acionistas ou nĂŁo, residentes no PaĂ­s, eleitos e destituĂ­veis, a qualquer tempo, pela Assembleia Geral, com mandato de 2 anos, permitida a reeleição. O mandato dos Diretores serĂĄ automaticamente prorrogado atĂŠ que um novo Diretor seja eleito e empossado pela Assembleia Geral. § 1Âş. Dos Diretores, um serĂĄ Diretor Presidente e os demais Diretores sem designação especĂ­fica. § 2Âş. Os Diretores serĂŁo investidos em seus cargos mediante assinatura de termo de posse no livro prĂłprio, dentro dos 30 dias que se seguirem Ă sua eleição. § 3Âş. Os Diretores ficam dispensados de prestar caução como garantia de sua gestĂŁo. Artigo 14. A remuneração dos Diretores serĂĄ fixada pela Assembleia Geral que os eleger. Artigo 15. Ocorrendo vaga na Diretoria ou em caso de impedimento de titular serĂĄ convocada reuniĂŁo dos Acionistas da Sociedade, dentro de 30 dias, para a eleição do substituto, a fim de cumprir o restante do mandato. Artigo 16. Compete Ă Diretoria realizar a administração ordinĂĄria e a representação da Sociedade, incumbindo-lhe a gestĂŁo e execução dos negĂłcios sociais da mesma, de acordo com as determinaçþes da Assembleia Geral, nos limites da lei e do presente Estatuto Social. Artigo 17. O Diretor Presidente terĂĄ a representação ativa e passiva da Sociedade, incumbindo-lhe executar e fazer executar, dentro da respectiva atribuição, as deliberaçþes tomadas pela Diretoria e pela Assembleia Geral, nos limites estabelecidos pelo presente Estatuto Social. § 1Âş. Os poderes de representação a que alude o “caputâ€? deste artigo compreendem, inclusive, a representação da Sociedade perante quaisquer instituiçþes bancĂĄrias, podendo o Diretor Presidente emitir e endossar cheques, processar ordens de pagamento, abrir, movimentar e encerrar contas bancĂĄrias, emitir, aceitar, endossar e sacar tĂ­tulos. § 2Âş. A Diretoria poderĂĄ contrair emprĂŠstimos, renunciar a direitos, transigir, conceder avais, fianças ou cauçþes, hipotecar, empenhar ou de qualquer forma alienar ou onerar os bens da Sociedade, desde que autorizada pela Assembleia Geral. § 3Âş. Todos os documentos que criem obrigaçþes para a Sociedade ou desonerem terceiros de obrigaçþes para com a Sociedade deverĂŁo, sob pena de nĂŁo produzirem efeitos contra a Sociedade, ser assinados pelo Diretor Presidente. § 4Âş. As procuraçþes outorgadas em nome da Sociedade deverĂŁo ser assinadas pelo Diretor Presidente, devendo especificar expressamente os poderes conferidos e vigorar por prazo nĂŁo superior a 1 ano. O prazo previsto neste artigo nĂŁo se aplica Ă s procuraçþes “ad judiciaâ€? outorgadas a advogados para representação da Sociedade em processos judiciais e administrativos. § 5Âş. É vedado aos Diretores e aos mandatĂĄrios obrigar a Sociedade em negĂłcios estranhos ao seu objeto social, bem como praticar atos de liberalidade em nome da Sociedade. Artigo 18. A Diretoria reunir-se-ĂĄ na sede social da Sociedade, sempre que convier aos interesses sociais, sendo tal reuniĂŁo convocada por escrito para decidir e rever questĂľes que nĂŁo sejam de exclusiva competĂŞncia da Assembleia Geral, de acordo com a lei e com o presente Estatuto Social, com indicação circunstanciada na ordem do dia, subscrita por qualquer Diretor, com antecedĂŞncia mĂ­nima de 5 dias Ăşteis, exceto se verificada a presença de todos os Diretores. § 1Âş. O quorum de instalação das reuniĂľes da Diretoria ĂŠ o da maioria dos membros em exercĂ­cio, desde que presente (ou representado por outro Diretor, por procuração) o Diretor Presidente, cuja ausĂŞncia implicarĂĄ em nulidade da reuniĂŁo. Cada Diretor terĂĄ direito a um voto nas reuniĂľes da Diretoria, a qual deverĂĄ atuar como ĂłrgĂŁo colegiado, podendo decidir ou rever as questĂľes que entender apropriadas. As deliberaçþes da Diretoria serĂŁo tomadas pelo voto favorĂĄvel da maioria dos Diretores presentes Ă reuniĂŁo, cabendo ainda ao Diretor Presidente, alĂŠm do direito de voto, o direito de vetar qualquer decisĂŁo tomada pelos demais Diretores. § 2Âş. Mediante solicitação de qualquer Diretor, as deliberaçþes que nĂŁo sejam unânimes poderĂŁo ser submetidas Ă Assembleia Geral, para revisĂŁo. § 3Âş. As deliberaçþes da Diretoria serĂŁo lavradas no Livro de Atas de ReuniĂŁo da Diretoria, tornando-se efetivas com a assinatura de tantos membros quantos bastem para constituir o quorum requerido para deliberação. Artigo 19. Findo o mandato, os Diretores permanecerĂŁo no exercĂ­cio dos cargos atĂŠ a investidura dos novos Diretores eleitos. CapĂ­tulo VI – Conselho Fiscal: Artigo 20. O Conselho Fiscal funcionarĂĄ somente quando instalado pela AssemblĂŠia Geral, a pedido de acionistas na forma da lei, e serĂĄ composto de 3 membros, acionistas ou nĂŁo. § 1Âş. Os membros do Conselho Fiscal serĂŁo eleitos na forma da lei. § 2Âş. Os Conselheiros Fiscais exercerĂŁo os seus cargos atĂŠ a primeira assemblĂŠia geral ordinĂĄria que se realizar apĂłs a sua eleição. § 3Âş. As deliberaçþes do Conselho Fiscal serĂŁo tomadas por maioria de votos e lançadas no livro prĂłprio. CapĂ­tulo VII – ExercĂ­cio Social e Distribuição de Lucros: Artigo 21. O exercĂ­cio social ĂŠ de 12 meses, encerrando-se no dia 31 de dezembro de cada ano. Artigo 22. Ao final de cada exercĂ­cio social a Diretoria apresentarĂĄ as Demonstraçþes ContĂĄbeis previstas em lei. Artigo 23. A Sociedade distribuirĂĄ como dividendo obrigatĂłrio, em cada exercĂ­cio social, 25% do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio, os quais serĂŁo atribuĂ­dos proporcionalmente Ă s açþes representativas do capital social. § Ăšnico. A base de cĂĄlculo do dividendo serĂĄ o lucro lĂ­quido do exercĂ­cio, diminuĂ­do das importâncias destinadas Ă constituição da reserva legal e das reservas para contingĂŞncias, e acrescido da reversĂŁo das reservas para contingĂŞncias formadas em exercĂ­cios anteriores. Artigo 24. A Sociedade levantarĂĄ balanços semestrais, podendo ainda levantar balanços em perĂ­odos menores e declarar, em AssemblĂŠia Geral de Acionistas, dividendo a conta do lucro apurado nesses balanços por conta do total a ser distribuĂ­do ao tĂŠrmino do respectivo exercĂ­cio social, observadas as limitaçþes previstas em lei e neste Estatuto Social. Artigo 25. Por deliberação da AssemblĂŠia Geral, poderĂŁo ser declarados (i) dividendos intermediĂĄrios Ă conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no Ăşltimo balanço anual; e/ou (ii) juros sobre o capital prĂłprio, nos termos da legislação vigente. § Ăšnico. Na hipĂłtese de pagamento de juros sobre o capital prĂłprio, o respectivo valor deverĂĄ ser distribuĂ­do aos acionistas na mesma proporção estipulada para o pagamento dos dividendos. CapĂ­tulo VIII – Liquidação: Artigo 26. A Sociedade entrarĂĄ em liquidação nos casos previstos em lei ou por deliberação da AssemblĂŠia Geral, que estabelecerĂĄ a forma de liquidação, elegerĂĄ o liquidante e instalarĂĄ o Conselho Fiscal para o perĂ­odo da liquidação, elegendo os seus membros e fixando as respectivas remuneraçþes. § Ăšnico. Nessa hipĂłtese, os haveres da Sociedade serĂŁo empregados na liquidação das obrigaçþes e o remanescente, se houver, serĂĄ rateado entre os acionistas de acordo com a participação de cada um deles no capital social, na data da liquidação. CapĂ­tulo IX – Casos Omissos: Artigo 27. Os casos omissos serĂŁo resolvidos de acordo com a Lei societĂĄria em vigor e demais regras jurĂ­dicas aplicĂĄveis. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. Certifico o registro sob o nÂş 7069309 em 20/11/2018. Marinely de Paula Bomfim – SecretĂĄria Geral.

Venda externa de cafĂŠ verde pode bater recorde SĂŁo Paulo - As exportaçþes de cafĂŠ verde do Brasil em novembro podem alcançar novo recorde mensal, sinalizaram dados do governo divulgados ontem, apĂłs uma mĂĄxima histĂłrica em outubro registrada pelo Conselho dos Exportadores de CafĂŠ (CecafĂŠ). Apesar de alguns problemas logĂ­sticos, como a falta de espaço em navios, os embarques brasileiros estĂŁo fortes apĂłs uma safra recorde prĂłxima a 60 milhĂľes de sacas, colhida em 2018. Pela mĂŠdia diĂĄria atĂŠ a quarta semana de novembro, as exportaçþes de cafĂŠ verde somaram cerca de 195 mil sacas, ante 148,9 mil sacas em outubro e 134,8 mil sacas em novembro de 2017, segundo dados da Secretaria de ComĂŠrcio Exterior (Secex), vinculada ao MinistĂŠrio da IndĂşstria, ComĂŠrcio Exterior e Serviço (Mdic). AtĂŠ o momento, a Secex registra exportaçþes de 2,93 milhĂľes de sacas em novembro, versus 3,27 milhĂľes de sacas em outubro. O recorde histĂłrico de embarques mensais, conforme a secretaria, foi verificado em outubro de 2015, a 3,3 milhĂľes de sacas. O CecafĂŠ, cujo monitoramento dos embarques difere da Secex, apontou exportaçþes de 3,45 milhĂľes de sacas de cafĂŠ verde no mĂŞs passado. Se o ritmo de embarques continuar estĂĄvel em quase 200 mil sacas por dia nos Ăşltimos cinco dias Ăşteis do mĂŞs, as exportaçþes de cafĂŠ verde do Brasil marcariam novo recorde tanto considerando a metodologia do CecafĂŠ como a da Secex, pois atĂŠ agora o governo jĂĄ registra quase 3 milhĂľes de sacas nos embarques acumulados em novembro. (Reuters) GERDAU AÇOMINAS S.A. CNPJ nÂş 17.227.422/0001-05 - NIRE 31300036677 ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA CONVOCAĂ‡ĂƒO Convocamos os Senhores Acionistas da GERDAU AÇOMINAS S.A. (*) para se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, a se realizar, no dia 6 de dezembro de 2018, Ă s 09h00min, na sede social da Companhia, na Rodovia MG 443, Km 07, Ouro Branco, MG, a ďŹ m de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: Destituição de membro da Diretoria. (*) Para provar sua qualidade de acionista, os titulares de açþes escriturais deverĂŁo depositar, na sede da Sociedade, com antecedĂŞncia mĂ­nima de 48 horas: (i) comprovante expedido pela instituição ďŹ nanceira depositĂĄria; (ii) se pessoa fĂ­sica, cĂłpia de documento de identidade; e (iii) se pessoa jurĂ­dica, cĂłpia de estatuto/contrato social, cĂłpia de ata de eleição dos administradores, devidamente registrados no ĂłrgĂŁo competente, e cĂłpia de documento de identidade do administrador que se farĂĄ presente. Se forem representados por procuradores, deverĂŁo, igualmente, depositar o respectivo instrumento de outorga de poderes de representação. Se pessoa fĂ­sica ou jurĂ­dica domiciliada no exterior, todos os documentos deverĂŁo ser traduzidos e apostilados ou legalizados perante o Consulado brasileiro em seu PaĂ­s de domicĂ­lio. Todas as cĂłpias deverĂŁo ser autenticadas e todas as assinaturas originais reconhecidas. Ouro Branco, MG, 26 de novembro de 2018. Gustavo Werneck da Cunha Diretor Presidente.

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GRUPAMENTO DE APOIO DE LAGOA SANTA

MINISTÉRIO DA DEFESA

AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO PregĂŁo EletrĂ´nico SRP nÂş: 51/GAPLS/2018 OBJETO: Serviço de manutenção e conservação de ĂĄreas verdes. ENTREGA DAS PROPOSTAS: a partir de 27/11/2018. ABERTURA DAS PROPOSTAS: dia 07/12/2018 Ă s 08:10, no site: www.comprasnet.gov.br. EDITAL E ESPECIFICAÇÕES: encontra-se no site: www.comprasnet.gov.br e Telefones: (31) 3689-3665 / 3419 MARCELO ANDRADE MARTINELLI Ten Cel Int Ordenador de Despesas

AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO PregĂŁo EletrĂ´nico SRP nÂş: 52/GAPLS/2018 OBJETO: Serviço de manutenção preventiva e corretiva, com fornecimento de peças e acessĂłrios em veĂ­culos automotores. ENTREGA DAS PROPOSTAS: a partir de 27/11/2018. ABERTURA DAS PROPOSTAS: dia 07/12/2018 Ă s 08:10, no site: www.comprasnet.gov.br. EDITAL E ESPECIFICAÇÕES: encontra-se no site: www.comprasnet.gov.br e Telefones: (31) 3689-3665 / 3419 MARCELO ANDRADE MARTINELLI Ten Cel Int Ordenador de Despesas


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 27 DE NOVEMBRO DE 2018

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LEGISLAÇÃO BEBIDAS

Seprac contesta exclusividade em eventos Consumidores de cerveja são prejudicados em festas, como o Carnaval, por falta de concorrência São Paulo - Ao optar por contratos de exclusividade com fabricantes de bebidas como Ambev e Heineken durante grandes festas populares como o Carnaval e shows agropecuários, o poder público pode ter prejudicado os consumidores e limitado a concorrência no mercado, exigindo a investigação de órgãos de controle, afirmou o Ministério da Fazenda em parecer sobre o setor. Investigação da Secretaria de Promoção da Produtividade e Advocacia da Concorrência (Seprac) localizou indícios de condutas anticompetitivas na exclusividade de venda de bebidas em carnavais promovidos pelas prefeituras de Belo Horizonte, Olinda, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo, entre outras. Foram identificados problemas também em festa agropecuária de Barretos (SP). O tamanho dos eventos e o tipo de contrato fechado pelo poder público com as empresas indicam que os prejuízos ao consumidor podem ultrapassar o período das festas, na avaliação do economista Roberto Taufick, assessor da Seprac responsável pela investigação. “Órgãos do Executivo municipal têm concedido exclusividade para a comercialização, em particular de bebidas, nas principais festas locais”, diz um trecho do parecer da Seprac. “Ausente a concorrência, o monopolista elevará os seus preços de tal forma a maximizar os seus lucros. Não é à toa que matérias jornalísticas trazidas à colação falam em aumentos de preços tão altos quanto 300%”, ressalta o documento. As prefeituras assinaram contratos de exclusividade com empresas de bebidas, que patrocinam os eventos em troca da exposição de suas marcas e venda de seus produtos, sem ganhos quantificáveis para o poder público e com indícios de prejuízo a consumidores, entre outras práticas anticoncorrenciais previstas em lei, na visão dos técnicos do Ministério da Fazenda. De posse de respostas, muitas vezes incompletas, de prefeituras e outros órgãos, a Seprac solicitou a investigação dos contratos de exclusividade pela Controladoria Geral da União,

PAULO WHITAKER/REUTERS

REINTEGRA

IABr questiona no STF normas de devolução de resíduos tributários

As fabricantes de cerveja, como a Heineken, impõem preços por meio de exclusividade

Ministério Público Federal e da exclusividade na venConselho Administrativo de da dos produtos, ou que Defesa Econômica (Cade). o evento não poderia ser financiado somente com Suspeita - Além de avaliar o valor arrecadado com a se os contratos violam a exposição de marcas palegislação antitruste, o pa- trocinadoras, sem que se recer da Seprac pede que recorresse à exclusividade os órgãos apurem se houve de comercialização”, diz direcionamento da licitação um trecho do documento. para empresas específicas o “O histórico dos carnavais que pode levar a multas pela permite concluir que, até conduta. Além da Ambev, recentemente, a exclusivio parecer cita as cerveja- dade de comercialização rias Amstel (da Heineken) de produtos não era cone Brasil Kirin, comprada siderada necessária para a pelo grupo holandês, como realização desses eventos concorrentes nos editais e que, ainda hoje, há mue contratos lançados por nicípios bem-sucedidos na prefeituras municipais. realização de festas arcadas Por outro lado, não ha- exclusivamente pelo setor veria comprovação de que privado, sem a garantia de a estratégia de permitir a exclusividade de comerexclusividade de comercia- cialização de determinada lização de bebidas durante marca.”, observa a secretaria as festas gerasse benefícios do Ministério da Fazenda. ao consumidor ou economia Os casos de Salvador e Rio para o poder público, um de Janeiro, que realizam as dos objetivos principais das maiores festas de Carnaval parcerias. do País, são emblemáticos, “Nenhuma resposta apre- na visão dos técnicos da sentou contrafactual que Fazenda. Em Salvador, não indicasse que os gastos do há previsão de exclusividade Estado tenham efetivamente para a Ambev, que patrocina reduzido após a introdução o Carnaval desde 2017, mas

na prática fiscais da prefeitura impedem a venda de bebidas de outras marcas, segundo denúncia recebida pela Seprac. No Rio de Janeiro, haveria fiscalização da Polícia Militar para impedir a venda de bebidas concorrentes em ambientes fechados, ao mesmo tempo em que há indícios de exclusividade durante os blocos de rua e fiscalização por policiais militares. “Apesar de o patrocínio individual a blocos de rua ser em tese possível , a expressa previsão de que a Ambev terá acesso exclusivo aos promotores de venda em todo o Carnaval permite-nos concluir que, ao menos no trajeto oficial, a exclusividade esteja garantida”, diz outro trecho. “Há, também, relatos de que, especialmente em espaços fechados, a Ambev faria valer a sua exclusividade, seja por meio de coerção promovida pela própria marca de cerveja, seja por meio do policiamento local”, destaca a Seprac. (Reuters)

TRABALHO

Saque do FGTS está na pauta do Senado Brasília - Uma reivindicação antiga dos trabalhadores brasileiros pode ser votada hoje no plenário do Senado: a autorização para saque integral do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) mesmo para quem pedir demissão. A proposta está no PLS 392/2016, da senadora Rose de Freitas (Pode-ES). Na opinião dela, o governo deveria deixar de tutelar o trabalhador, que é o real dono do dinheiro e deve decidir onde e como aplicar o que lhe pertence. A parlamentar nega que exista o risco de que muitos se demitam para ter acesso

à verba. Para ela, principalmente em tempos de grave crise econômica, poucos se arriscariam a abandonar o emprego em troca de sacar todo o fundo. “É chegada a hora de entendermos que o trabalhador quer dar um basta à ideia equivocada de que deve ser tutelado pelo Estado. Ninguém sabe melhor o que fazer com os seus próprios recursos do que o seu proprietário, que é o legítimo dono desse dinheiro. Todos sabemos que a rentabilidade das contas do Fundo de Garantia, composta por TR (Taxa Referencial de

juros do Banco Central) mais 3% de juros ao ano, tem permanecido abaixo mesmo de investimentos mais conservadores, como a poupança”, disse a parlamentar em recente discurso na tribuna do plenário. A representante do Espírito Santo também lembrou que, quando o trabalhador se demite, nem sempre ele toma essa decisão por livre escolha. Muitas vezes, as condições de trabalho são precárias, há atrasos no salário, desejo de buscar novos desafios, necessidade de tratamento médico ou até a vontade de se tornar

empreendedor. “Até mesmo o intuito de reformar e ampliar a sua casa é justificativa plenamente válida para que se possa usar o Fundo de Garantia. Eu insisto nisto: o trabalhador não precisa justificar a sua decisão, pois o dinheiro é dele”, afirmou. Atualmente, só tem direito a saque do FGTS quem é demitido sem justa causa e em casos específicos, como para a aquisição de imóvel, no caso de aposentadoria, de fechamento da empresa ou de determinadas doenças. (As informações são da Agência Senado)

Brasília - O Instituto Aço Brasil (IABr) ajuizou a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 6040, no Supremo Tribunal Federal (STF), em que busca a declaração de inconstitucionalidade parcial de dispositivos da Lei Federal 13.043/2014 e do Decreto 8.415/2015 (e alterações subsequentes). As normas disciplinam o procedimento de devolução dos resíduos tributários que remanescem na cadeia de produção de bens exportados, como forma de corrigir as distorções geradas pelo sistema tributário brasileiro e assim impedir a exportação de tributos, no âmbito do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra). O artigo 22 da lei dispõe que, no âmbito do Reintegra, a empresa que exporte os bens de que trata o artigo seguinte poderá apurar crédito, mediante a aplicação de percentual estabelecido pelo Poder Executivo, sobre a receita auferida com a exportação desses bens para o exterior. O percentual referido poderá variar entre 0,1% a 3%, admitindo-se diferenciação por bem. O dispositivo também prevê que, excepcionalmente, o percentual poderá ser acrescido em até dois pontos em caso de exportação de bens em cuja cadeia de produção se verifique a ocorrência de resíduo tributário que justifique a devolução adicional, comprovado por estudo ou levantamento realizado conforme critérios e parâmetros definidos em regulamento. O objetivo do instituto é obter a declaração parcial de inconstitucionalidade do caput do artigo 22 da lei a fim de suprimir a expressão “estabelecido pelo Poder Executivo”. A segunda pretensão é a de que o STF dê interpretação conforme a Constituição Federal aos parágrafos 1º e 2º do mesmo artigo para assegurar o direito do exportador de recuperar o resíduo tributário que indevidamente remanesce na cadeia produtiva do produto exportado, mediante a comprovação por estudo ou levantamento em cada caso concreto, submetido ao crivo da autoridade administrativa. A terceira pretensão manifestada na ADI é com relação ao Decreto 8.415/2015, para que seja suprimida a expressão “de 3%” (constante do caput do artigo 2º) e para que sejam declarados inconstitucionais os parágrafos 7º e 8º do mesmo artigo, de forma a assegurar a utilização plena do Reintegra, isto é, a aplicação de percentual que garanta, em cada cadeia produtiva de produto exportado, a devolução integral dos resíduos tributários verificados, mediante o atendimento dos demais requisitos legais e regulamentares.

a proteção jurisdicional que se busca na ADI, há exportação de tributos para o exterior, o que é vedado pela Constituição Federal. A entidade destaca que a exportação é, mais do que nunca, vital para a indústria siderúrgica brasileira, diante da queda do consumo de aço no mercado interno, cuja previsão para a retomada das vendas internas aos patamares de 2013 não deve ocorrer antes de 2030. Assinala que a concorrência no mercado internacional de aço é com países desenvolvidos e em desenvolvimento. Os principais produtores de aço bruto do mundo são, respectivamente, China, Japão, Índia, Estados Unidos e Rússia. A entidade argumenta que, em todos esses países, a indústria do aço, considerada a mais importante indústria de base, tem grande relevância estratégica e, por isso, beneficia-se de inúmeras medidas protecionistas. “A dificuldade de buscar novos mercados de consumo, já enfrentada pelo setor do aço, não pode ser ainda mais dificultada pelo próprio Estado Brasileiro, que, por meio das normas ora questionadas, recusa-se a garantir o pleno expurgo de todo e qualquer conteúdo fiscal de suas exportações (nesse mote não se inclui, por óbvio, o Imposto de Exportação), em detrimento do desenvolvimento nacional, que é fundamento da República (artigo 3º, II), e de diversos outros preceitos constitucionais”, afirma o IABr. Para comprovar sua legitimidade para propor ação de controle concentrado de constitucionalidade perante o STF, o Instituto Aço Brasil apresenta-se como entidade de classe de âmbito nacional, constituída sob a forma de associação de fins não econômicos, mantida pela indústria do aço do País há mais de 50 anos, que tem como objetivo congregar, representar e promover as empresas siderúrgicas brasileiras, defendendo os seus interesses no Brasil e no exterior. O IABr pediu liminar para suspender a eficácia dos dispositivos legais impugnados até o julgamento do mérito da ADI. Mas o relator da ação, ministro Gilmar Mendes, adotou o rito abreviado previsto no artigo 12 da Lei das ADIs (Lei 9.868/1999), de modo a permitir que a ação seja julgada diretamente no mérito pelo Plenário, sem prévia análise do pedido de liminar. O relator requisitou informações ao presidente da República e ao Congresso Nacional, a serem prestadas no prazo de dezdias. Depois disso, determinou que os sejam remetidos, sucessivamente, à Advocacia-Geral da União (AGU) e à Procuradoria-Geral da República (PGR), para que se manifestem no Protecionismo - Segundo prazo de cinco dias. (As ino Instituto Aço Brasil, sem formações do STF)


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POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br

CONTAS PÚBLICAS

TRANSIÇÃO

Temer sanciona reajuste ao STF Aumento de 16,38% concedido aos ministros deve custar R$ 4,1 bilhões à União Brasília - O presidente Michel Temer sancionou no início da noite de ontem o reajuste salarial para os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que passarão a receber R$ 39 mil mensais ante os R$ 33 mil atuais. O valor é também a referência para o teto do funcionalismo público Temer sancionou o reajuste mediante acordo feito com o Supremo para que o ministro Luiz Fux revogasse as liminares que garantiam o auxílio-moradia a juízes e procuradores de todo o País para não impactar as contas públicas. O benefício é de R$ 4,3 mil. O reajuste foi aprovado pelo Congresso em 7 de novembro. Temer tinha até quarta-feira, 28, para sancioná-lo ou vetá-lo. Ele usou praticamente todo o prazo disponível para negociar a medida compensatória com o Supremo. Entidades de representação de categorias do Judiciário pressionaram o STF nos últimos dias para impedir o fim do auxílio-moradia. No domingo, a Associação de Magistrados Brasileiros (AMB) pediu a Fux que não revogasse as liminares de sua autoria. Apesar da pressão, o governo buscou manter o

ADRIANO MACHADO - REUTERS

Temer sancionou o reajuste após o ministro Luiz Fux revogar o auxílio-moradia a juízes

entendimento para não estourar o teto de gastos, regra que limita o aumento das despesas. Atualmente os cofres públicos despendem pelo menos R$ 139 milhões por mês com auxílio-moradia, de acordo com um estudo da Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados. O aumento no salário dos ministros do Supremo aprovado pelo Senado, de 16,38%, elevará dos atuais R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil

o salário de magistrados e procuradores e poderá custar R$ 4,1 bilhões às contas da União, em razão do efeito cascata em Estados. Auxílio - O ministro Luiz Fux decidiu ontem revogar o pagamento de qualquer tipo de auxílio-moradia a magistrados, integrantes do Ministério Público, de Defensorias Públicas, de tribunais de contas e quaisquer outras carreiras jurídicas que estejam recebendo esse benefício. Para

justificar a medida, Fux citou em sua decisão o fato de o presidente Michel Temer ter sancionado os projetos de lei que reajustaram os salários dos ministros do STF e da Procuradoria-Geral da República (PGR). Ele destacou que isso, no contexto atual, trata de um “fato novo de amazônica repercussão”. “O impacto orçamentário do projeto de lei de revisão do subsídio de ministro do Supremo Tribunal Federal aprovado pelo Congresso Nacional e recentemente

sancionado pelo presidente da República não pode ser desprezado e merece uma análise detida, na medida em que a nova lei repercute intensa e diretamente nos recursos públicos destinados ao pagamento de despesas com pessoal”, disse o ministro do STF. “As recentes Leis n.º 13.752/2018 e n.º 13.753/2018 aprovaram uma recomposição das perdas inflacionárias em um total de 16,38%, purgando, ainda que parcialmente, os efeitos deletérios do prolongado congelamento dos subsídios pagos aos membros do Supremo Tribunal Federal e ao Procurador-Geral da República”, afirmou. “Tais normas têm, como consectário do sistema de vinculação ao teto constitucional, ocasionado um efeito cascata sobre os subsídios do Poder Judiciário e do Ministério Público e, ademais, incrementado as despesas com pessoal em todos os entes da federação, na medida em que elevaram o limite remuneratório máximo dos membros e servidores das carreiras jurídicas vinculados ao teto constitucional”, completou o magistrado, citando até o número das leis dos dois reajustes concedidos. (AE/ Reuters)

General vai assumir a Secretaria de Governo Brasília - O presidente eleito, Jair Bolsonaro, anunciou ontem o general-de-divisão Carlos Alberto dos Santos Cruz como novo secretário de governo. O órgão tem status de ministério. O oficial irá assumir a função que hoje é desempenhada pelo deputado Carlos Marun (PMDB-MS). A principal missão de Cruz será a articulação com o Congresso Nacional e com partidos políticos e o diálogo com estados e municípios. É também através da Secretaria de Governo que o futuro presidente estabelecerá relações com organizações civis e entidades representativas da juventude. Cruz ocupou a Secretaria de Segurança Pública durante o governo do presidente Michel Temer (MDB), entre 2017 e 2018 e foi apontado como o possível ocupante do mesmo cargo no futuro governo. Nascido na cidade de Rio Grande (RS), em junho de 1952, o general formado na Academia Militar das Agulhas Negras (Resende/ RJ), comandou as tropas da ONU na Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah) entre 2007 e 2009. (ABr)

LAVA JATO

Ex-presidente Lula é denunciado por lavagem de dinheiro em São Paulo

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São Paulo - A força-tarefa da Operação Lava Jato em São Paulo denunciou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por lavagem de dinheiro. A acusação formal levada à Justiça Federal aponta que, “usufruindo de seu prestígio internacional, Lula influiu em decisões do presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, que resultaram na ampliação dos negócios do grupo brasileiro ARG no país africano”. De acordo com a Procuradoria da República, em troca, o ex-presidente recebeu R$ 1 milhão dissimulado na forma de uma doação da empresa ao Instituto Lula. Para o Ministério Público Federal, não se trata de doação, mas de pagamento de vantagem a Lula em virtude do ex-presidente do Brasil ter influenciado o presidente de outro país no exercício de sua função. Como a doação feita pela

ARG seria um pagamento, o registro do valor como uma doação é ideologicamente falso e trata-se apenas de uma dissimulação da origem do dinheiro ilícito - e, portanto, configuraria crime de lavagem de dinheiro. Esta é a primeira denúncia da Lava Jato São Paulo contra o ex-presidente. No Paraná, base e origem da operação, a força-tarefa da Procuradoria já levou o petista três vezes para o banco dos réus - em um processo, Lula já foi condenado a 12 anos e um mês de prisão, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso triplex. Além de Lula, o Ministério Público Federal denunciou o controlador do grupo ARG, Rodolfo Giannetti Geo, pelos crimes de tráfico de influência em transação comercial internacional e lavagem de dinheiro. Os fatos teriam ocorrido entre setembro de 2011 e

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junho de 2012, quando o petista já não era presidente. Como Lula já tem mais de 70 anos, o crime de tráfico de influência prescreveu para ele, mas não para o empresário. A Lava Jato afirma que a transação que teria levado ao pagamento de R$ 1 milhão destinado ao Instituto Lula começou entre setembro e outubro de 2011. A Procuradoria relata que Rodolfo Giannetti Geo procurou Lula e solicitou ao ex-presidente que interviesse junto ao mandatário da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, para que o governo daquele país continuasse realizando operações comerciais com o Grupo ARG, especialmente na construção de rodovias. O caso envolvendo o Instituto Lula foi remetido à Justiça Federal de São Paulo por ordem do então titular da Operação Lava Jato, Sergio Moro. O inquérito tramita na 2ª Vara Federal de São Paulo, especializada em crimes financeiros e lavagem de dinheiro, que analisará a denúncia do Ministério Público Federal. A defesa do ex-presidente Lula afirmou que a denúncia é “mais um duro golpe no Estado de Direito”. Em nota, o advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, classificou a denúncia como “mais um capítulo do ‘lawfare’ que vem sendo imposto a Lula desde 2016”. Para o advogado do ex-presidente, a acusação foi construída com base na retórica, sem apoio em qualquer conduta específica praticada por Lula. (AE)


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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br DIVULGAÇÃO

ESTÁGIOS Reunião na Abrasel DIVULGAÇÃO/ABRASEL

O Cine A de Itajubá tem 4.058 metros quadrados de área construída e atenderá a 700 cinéfilos ao mesmo tempo

ENTRETENIMENTO

Itajubá terá primeiro cinema sustentável do País Complexo, composto por quatro salas, recebeu aporte de R$ 10 mi DANIELA MACIEL

A rede de cinemas Cine A, sediada em Pouso Alegre (Sul de Minas), vai inaugurar, no próximo mês, em Itajubá (na mesma região), o primeiro cinema sustentável do País. O empreendimento tem captação e reaproveitamento de água da chuva, usina solar para geração de energia fotovoltaica, além de espaços que incentivam o uso da bicicleta, descarte do lixo eletrônico e recarga de carros elétricos. O complexo é composto por quatro salas, somando cerca de 700 lugares, dois restaurantes, academia ao ar livre, estacionamento, espaço para prática de yoga, slackline, meditação e dança e consumiu investimento de R$ 10 milhões. De acordo com o gerente de marketing da Cine A, Fábio Sales, a escolha de Itajubá se deu pelo tamanho da cidade - cerca de 96 mil habitantes, de acordo com estimativa do Instituto Brasileiro de Geogra-

fia e Estatística (IBGE) para 2018 -, e também pelo perfil do município considerado um polo educacional e de tecnologia. O complexo tem 4.058 metros quadrados de área construída. “Já tínhamos tentado abrir uma unidade na cidade atrelada a um shopping que seria aberto, mas a operação não foi pra frente. Agora encontramos uma situação ideal. O fundador da Cine A conheceu o prefeito da cidade e o projeto de criar em um espaço junto ao Largo Municipal uma área de serviços e cultura. Foi a chance para nos voltarmos para um projeto que tínhamos muita vontade de fazer, um cinema de rua”, relembra Sales. Assim, a prefeitura fez a doação do terreno e a rede entrou com o investimento. A previsão é de que sejam gerados entre 30 e 50 empregos diretos no auge da operação. Ao longo da obra, mais de 200 profissionais fizeram parte do projeto. A usina solar terá capacida-

de para gerar 24 mil KWH/ mês, quantidade suficiente para abastecer todo o complexo. A energia sustentável e limpa é produzida através da irradiação solar. As células fotovoltaicas presentes nos semicondutores interligados das placas geram partículas de energia quando expostas à luz. O sistema pode funcionar mesmo com baixa irradiação solar. A usina do Cine A Itajubá é certificada internacionalmente (LEED). Para o reaproveitamento da água da chuva simultâneo à água de reúso está em implantação um sistema de cisternas. A unidade de Itajubá terá capacidade de armazenamento plena de até 40 mil litros de água, o que representará uma economia de até 50% do recurso hídrico potável necessário para o seu abastecimento. Uma das salas conta com tecnologia 3D, que reforça da percepção de profundidade para o espectador. E outra com a tecnologia 4K, que

garante telas com resolução de 3840x2160 quatro vezes mais resolução que o full HD. Elas também contam com o sistema de som Dolby Atmos. Atualmente, a rede conta com unidades localizadas nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Pará. “Vamos agora nos concentrar na consolidação da unidade de Itajubá. Nosso projeto é que depois disso possamos investir em outras unidades de rua. Acreditamos que esse seja o modelo ideal, porque não ficamos presos ao desempenho dos shoppings. Também cremos no nosso papel diante de um mundo que exige responsabilidade ambiental. Queremos repetir a experiência de Itajubá nos nossos próximos empreendimentos. Por hora vamos continuar com o plano de reforma das atuais unidades que já está em andamento”, completa o gerente de marketing da rede Cine A.

ADMINISTRAÇÃO

Condomínios ganham aliado tecnológico THAÍNE BELISSA

FILIPE RHODES

nhas, o ByDoor chega com 20 novas funcionalidades a mais que as plataformas anteriores. Além dos serviços ligados ao compartilhamento, o software inova com um controle de governança que estabelece os dias certos para a realização das tarefas diárias. Também traz uma funcionalidade de gestão de encomendas, que documenta todo o recebimento e retirada de produtos que chegam pelos Correios e evita problemas de perda ou extravio. O sócio não revela o valor investido na nova plataforma, mas garante que, nos últimos anos, a Lalubema investiu mais de R$ 10 milhões nas plataformas oferecidas pela empresa. Nos quatro anos de operação, construiu uma cartela de clientes com 450 condomínios e 130 mil condôminos cadastrados em 17 estados. A expectativa é de que, com o ByDoor, o número de clientes cresça 50% em um ano. O executivo também já planeja a internacionalização da plataforma para os Estados Unidos, o que deve acontecer em 2020.

Um novo conceito de gestão de condomínios, que inclui a lógica do compartilhamento, chega ao mercado por meio da solução ByDoor, da empresa mineira Lalubema. O novo software de gestão de condomínios residenciais e logísticos é resultado de uma série de melhorias realizadas em plataformas anteriores oferecidas pela empresa. Até o momento, a Lalubema atende 450 condomínios em 17 estados do País. A expectativa é de que, com a nova solução, a carteira de clientes tenha um acréscimo A Lalubema investiu mais de R$ 10 mi, disse Mascarenhas de 50% em um ano. trouxemos esses conceitos Como os condomínios podem De acordo com o sócio da para o nosso sistema, de compartilhar informações, empresa, Leonardo Mascare- forma que diferentes con- será possível obter informanhas, os primeiros softwares domínios e síndicos estejam ções sobre aquele profissiooferecidos pela Lalubema conectados e compartilhando nal, caso ele já tenha realizado seguiam o modelo tradicional informações de interesse de- serviços em outros prédios da de gestão de condomínios. les”, afirma. Um condomínio região. “O software permite Eles ofereciam funcionali- pode, por exemplo, comuni- até compartilhamento entre dades como cadastro dos car o roubo de carro de um os moradores do prédio. Pela condôminos, área de reserva condômino. Dessa forma, os plataforma, um condômino de espaços, envio de comunidemais condomínios ficam pode vender uma bicicleta, cações do síndico e balanço atentos em relação à entrada pedir carona ou encontrar financeiro. A nova solução de veículos em sua portaria. um parceiro para jogar tênis”, ByDoor vai além do básico Outra situação é o cadastro exemplifica. e inclui funcionalidades inoDe acordo com Mascarede prestadores de serviços. vadoras a partir da lógica do compartilhamento. “Compartilhamento e cowww.twitter.com/diario_comercio www.facebook.com/DiariodoComercio nectividade são tendências Telefone: (31) 3469-2025 em todos os setores, inclusive gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br na gestão de condomínio. Nós

O supervisor Antônio Marcos Pereira e o assessor Institucional Gilson Elesbão de Siqueira participaram, no dia 12 passado, de reunião da Diretoria da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Minas Gerais (Abrasel), presidida pelo empresário Ricardo Rodrigues. Os representantes do Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais apresentaram os programas de estágio e de aprendizagem e falaram sobre as vantagens para as empresas de se contratar estagiários e aprendizes via CIEE/MG. Nesse sentido, foi proposta parceria entre as duas entidades. Na foto, Antônio Marcos e Gilson Elesbão (à esq.) durante reunião da diretoria da Abrasel.

Matias Barbosa CIEE/MG-ZONA DA MATA

O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Matias Barbosa, Wander Gama Fernandes, esteve em visita à Unidade Regional Zona da Mata, localizada nas dependências da Associação Comercial de Juiz de Fora, para propor parceria com o Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais. Recebido pela supervisora Célia Maria de Almeida Tellado, manifestou interesse em oferecer o Programa Estágios aos afiliados à entidade de classe. Na foto, Célia Tellado e Wander Fernandes.

Estágio na DPU A Defensoria Pública da União (DPU) está realizando processo seletivo para a contração de estágios por intermédio do Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais. O valor da bolsa-auxílio é de R$ 800, sendo que o estudante aprovado deverá cumprir carga horária de 20 horas semanais. Para participar do processo o candidato deve estar cursando Direito, a partir do 4º ao 9° período, e com matrícula ativa em instituição de ensino superior reconhecida pelo MEC. As inscrições devem ser efetivadas até o dia 27 de novembro (Belo Horizonte) e 30 de novembro (Uberlândia), através do site do CIEE/MG (www.cieemg.org.br). As provas serão realizadas no dia 2 de dezembro para ambos os municípios.

Recesso de fim de ano Comunicamos que no período de 24 de dezembro de 2018 a 1º de janeiro de 2019, o Cento de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais estará em recesso. No dia 2 retomará as atividades normais. Coluna produzida pelo Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais – Rua Célio de Castro, 79 – Floresta (Sede própria) – CEP: 31.110-000. Telefones: (031) 3429-8100 (Geral) – Atendimento às empresas: (31) 3429-8144 - Atendimento às escolas: (31) 3429-8106.


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NEGÓCIOS INOVAÇÃO

Arena de Negócios é destaque no Finit Espaço reunirá startups, aceleradoras, incubadoras, investidores e atores do ecossistema de empreendedorismo DIVULGAÇÃO

DA REDAÇÃO

A última semana do Festival Internacional de Inovação e Tecnologia (Finit Festival) está repleta de atividades. A Arena de Negócios acontece nos dias 27 e 28 de novembro, na Serraria Souza Pinto, em Belo Horizonte, e promete fechar com chave de ouro o maior festival de inovação da América Latina. O ambiente será o local para criar conexões e desenvolver negócios. Com o tema “O futuro é agora”, o festival busca democratizar e humanizar a tecnologia. Todos os eventos são gratuitos e abertos ao público, com inscrição prévia pelo site www.finit.mg.gov.br, onde você também acompanha toda a programação. “Estamos chegamos ao final do Finit com resultados positivos. São dezenas de eventos em todas as partes da Capital. Nosso objetivo é mostrar que todos podem aprender e contribuir com a tecnologia por meio da inovação e empreendedorismo”, destaca o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Vinicius Rezende. O Hub Minas Digital, juntamente com o 100 Open Startups, irá realizar rodada de negócios entre grandes empresas e startups. O espaço contará com a realização de palestras em estilo TED Talks e espera promover mais de 3 mil reuniões e iniciar 500 negócios. A programação de palestras inclui a participação de especialistas em tecnologia, empreendedorismo e inovação de grandes companhias como Comgás, Hermes Pardini, Natura e Matera. O acesso à Arena de Negócios Hub Conecta by 100 Open Startups será gratuito. No entanto, as empresas e startups interessadas em acessar a plataforma de matchmaking e participar do speed-dating devem se inscrever no site e pagar uma taxa de R$ 120. “O evento traz muitas oportunidades para pensarmos em maneiras de inovar e gerar negócios. Serão dois

Na última edição da Finit, foram realizadas mais de 900 avaliações com 16 mil conexões e mais de 400 negócios iniciados

dias extremamente produtivos, com a presença de 50 companhias com desafios abertos para startups”, explica o CEO e fundador do movimento 100 Open Startups, Bruno Rondani. Na última edição da Finit, foram realizadas mais de 900 avaliações com 16 mil conexões e mais de 400 negócios iniciados. Atualmente, o movimento 100 Open Startups reúne mais de 900 grandes empresas, 12 mil executivos e 7 mil startups que se conectam e colaboram com as propostas cadastradas. Minas Gerais é a segunda capital com maior representatividade na plataforma: são mais de 500 startups. No dia 28 de novembro, acontecerá a primeira edição latino-americana do Startup City Summit. O fórum é voltado para autoridades municipais, gestores públicos, CEOs de programas de startups, diretores de agências de investimentos locais, líderes de incubadoras, aceleradoras e parques científicos. O encontro conta com o apoio do NBSO (Netherlands Business Support Office), da Startup Amsterdam e do Governo de Minas Gerais, por meio da Sedectes. O evento, reconhecido internacionalmente, será a primeira edição voltada

para a América Latina. O Startup City Summit é reconhecido para troca de práticas de políticas públicas

eficientes por meio de soluções inovadoras. Entre os temas que serão debatidos, destaca-se: “A cidade como

um potencial consumidor de startups” e “Atraindo, criando e escalando talentos tecnológicos”.

Outro destaque da Arena de Negócios é o Boost Accelerator, que acontece no dia 27. As principais aceleradoras do Brasil enviam para o evento suas melhores startups em captação de investimentos para se apresentarem a um seleto grupo de investidores. Serão 20 startups de diferentes setores buscando entre R$ 500 mil e R$ 1,5 milhão em captação. Para negociar com grandes tubarões, empreendedores irão participar do Shark Tank. Pela segunda vez no Finit, o painel terá apresentações de pitches para dois grandes investidores. No dia 28, Camila Farani, premiada como melhor investidora-anjo no Startup Awards 2016, e Robinson Shiba, dono da rede de comidas China in Box, terão a oportunidade de conhecer diferentes startups.

GASTRONOMIA

Startup promove jantares compartilhados DIVULGAÇÃO

DA REDAÇÃO

Inspirada no mesmo modelo de negócios do Airbnb, a plataforma Dinneer (www. dinneer.com) iniciou sua trajetória no Brasil em 2015, conectando anfitriões com habilidades de chefs e amantes da boa comida com pessoas dispostas a viver experiências gastronômicas inovadoras. A proposta é a de que os chefs anfitriões abram suas casas para que os ávidos consumidores possam se deliciar com as especialidades propostas pelos cozinheiros. O sucesso do compartilhamento de refeições que o Dinneer proporcionou com que o negócio crescesse e se espalhasse rapidamente pelo mundo. “Hoje, estamos presentes em 49 países, atendendo em mais de 520 cidades, com incríveis 4 mil mesas disponibilizadas todos os dias para o cliente Dinneer”, revela o CEO do Dinneer, Flavio Estevam. Em Belo Horizonte já são mais de 50 anfitriões cadastra-

Eventos têm hora e data marcadas pela internet e acontecem na residência do anfitrião

dos que recebem e acolhem os clientes em suas casas e oferecem desde comida paraense, indiana, italiana, paquistanesa até jantares regados a frutos do mar e hambúrgueres. A variedade de especialidades e nacionalidades dos pratos ofertados é vasta. Os chefs se cadastram na plataforma Dinneer e apresentam aos comensais suas propostas de refeições. O vi-

sitante consulta por região as possibilidades e, após reservar o jantar escolhido, recebe uma notificação do anfitrião via Whatsapp onde combinam os detalhes do jantar. Tudo é resolvido on-line, incluindo o pagamento. “O Dinneer se orgulha em ser uma comunidade global e diversa, construir uma plataforma inclusiva, com diversidade de pessoas e pala-

dares, para cada um de nossos anfitriões e visitantes é o nosso maior objetivo”, comemora Estevam. “Oferecemos experiências gastronômicas únicas, aproximamos pessoas de todo o mundo e oportunizamos o conhecimento de novas culturas incentivando locais ou estrangeiros a uma aproximação pela mesa de qualidade”, finaliza.

cegueiradasorganizacoes@diariodocomercio.com.br

A CEGUEIRA DAS ORGANIZAÇÕES

Tecnologia em processos de negócios e benefícios organizacionais RINALDO DE CASTRO OLIVEIRA*

Em meu último ensaio publicado em 2 de outubro de 2018, o tema abordado foi a integração entre tecnologias aplicadas a negócios e a colaboração entre organizações para gerar resultados num ambiente digital. Dentro deste contexto, a ênfase foi dada aos fatores contingenciais que influenciam a assimilação de negócios eletrônicos, tais como a prontidão tecnológica, questões relacionadas à estratégia e estrutura da organização, e o ambiente externo no qual ela está inserida, indicando que a melhoria do desempenho é fruto desse processo de integração. Neste ensaio, o foco está concentrado nos impactos que a tecnologia da informação gera no desempenho das empresas, procurando reconhecer os principais benefícios, considerando determinadas dimensões de análise. Em 1990, Davenport e Short publicaram um artigo acadêmico com o objetivo de avaliar a interação entre os processos de negócios e a tecnologia da informação (relação ainda pouco explorada à época) no qual concluíram que as organizações que se utilizam da

Fonte: Adaptado de Davenport e Short (1990)

tecnologia para redesenhar seus processos orientados para o cliente foram enormemente beneficiadas. Inspirado nesse trabalho, procuro detalhar esses ganhos reconhecendo que o potencial de uso da tecnologia da informação para melhorar processos físicos é bem conhecido, visto que permite maior flexibilidade e controle mais preciso dos processos, além de aumentar a produtividade. Como efeito, as capabilidades das organizações, ou seja, as habilidades das empresas de criarem, incorporarem e transformarem com-

petências, considerando os recursos internos e externos, apresentam-se desdobradas em algumas dimensões, com benefícios específicos. Do ponto de vista transacional, o e-business tem como efeito transformar processos não estruturados em transações rotinizadas, com a capacidade de expandir os limites geográficos de atuação das empresas, transferindo informações com rapidez e assertividade. A automação dos processos promove a redução da dependência do trabalho humano, ampliando muito a

quantidade de informações e a capacidade analítica de dados complexos. Esse fato contribui para a melhoria da gestão do conhecimento, que de maneira recursiva favorece o aperfeiçoamento dos processos. Dentro de uma visão mais disruptiva, as tecnologias aplicadas a negócios têm a capacidade de mudar o sequenciamento e a maneira com que um processo é tradicionalmente conduzido, gerando como resultado o surgimento de novos produtos e mercados consumidores. É notório

o fato de que a tecnologia promove a desintermediação de processos, permitindo que duas partes se relacionem diretamente, com menor influência de intermediários internos ou externos. Outra capabilidade potencializada pela tecnologia aplicada a negócios é a rastreabilidade do processo, que possibilita o acompanhamento online de produtos, melhorando a relação com clientes e o processo de entrega. Dessa forma, em um sentido mais amplo, todas as capabilidades impulsionadas pela tecnologia incluem melhorar a coordenação e o acesso à informação entre as organizações, permitindo um gerenciamento mais eficaz das atividades interdependentes que compõem os processos. A tecnologia é uma ferramenta poderosa capaz de criar novos processos e novos negócios, em vez de simplesmente apoiá-los. Empresas que investem e se apropriam dos benefícios gerados pela incorporação de modelos de negócios pautados em tecnologia criam novas capabilidades e ampliam a sua vantagem competitiva. *Sócio-diretor da DMEP


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 27 DE NOVEMBRO DE 2018

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NEGÓCIOS ALE CABRAL/DIVULGAÇÃO

AGRONEGÓCIO

Verde Campo lança linha de iogurtes após investir R$ 50 milhões Capacidade de produção quadruplicou em 2 anos DANIELA MACIEL

A Verde Campo, indústria de produtos lácteos - como iogurtes, queijos frescos e maturados, requeijão e creme de leite - instalada há 17 anos em Lavras, no Sul de Minas, dá um novo salto de inovação ao lançar a linha LacBacillus, com lactobacilos vivos que ajudam no equilíbrio da flora intestinal e na digestão. Além da funcionalidade do probiótico, a nova linha de produtos, que é o primeiro resultado de um investimento de R$ 50 milhões realizado nos últimos dois anos, marca uma nova forma de produzir lácteos: sem conservantes, sem corantes e sem aromas artificiais. O investimento garantiu a compra de equipamentos, a adequação e ampliação física da fábrica, hoje com a capacidade de produção quadruplicada e a construção de uma estação de tratamento de efluentes. Além disso, em programas de assistência técnica para as fazendas que fornecem o leite - todas no Sul de Minas -, entre tecnologia e embriões para o melhoramento genético dos rebanhos,

foram investidos mais R$ 6 Todo esse movimento, além milhões. de aumentar o grau de automação na fábrica, gerou novos Cadeia de fornecedores - De e mais qualificados postos de acordo com o presidente da trabalho. O empreendimento Verde Campo, Alessandro passou de 450 para cerca de Rios, os iogurtes representam 550 empregados no último a primeira fase do processo. ano. “A Verde Campo cresce Até o fim do ano que vem, acima de 30% ao ano desde todos os produtos da indústria 2011. Acabamos de inaugurar deverão obedecer os mesmos essa expansão e abrir um turno parâmetros. “Esse é um traba- novo de trabalho. Esse crescilho muito lento e minucioso. mento está na produção, então Para garantir para o nosso são contratações em Lavras, consumidor que não existem e também tenho contratações conservantes, corantes e nem para o comercial. Então tenho aromas artificiais nos nossos mais contratações em Belo Hoprodutos, os nossos forne- rizonte, para atender o mercado cedores também não podem da Capital e eventualmente em utilizar nenhum desses com- outras praças como Brasília ou ponentes. Não adianta eu não em outro lugar. Hoje temos fazer a adição na fábrica se o bases de venda em todo o País. meu fornecedor de polpa de Por isso, metade dessas confrutas, por exemplo, utilizar tratações foram para a fábrica algum tipo de conservante e metade fora dela”, afirma o presidente da Verde Campo. artificial”, explica Rios. Então, para que os iogurtes passassem por todos os testes Inovação - O processo de inoe fossem certificados, a Verde vação da Verde Campo está inCampo não apenas convenceu trinsecamente ligado à equipe como prestou assessoria para de Desenvolvimento e Pesquisa que seus fornecedores fizessem da Indústria (P&D). Localizada as adaptações necessárias. A em Lavras, cidade que sedia proposta fez com que os preços um dos melhores cursos de dos insumos subissem, custo que Engenharia de Alimentos do vai ser absorvido pela empresa Brasil, na Universidade Federal e não repassado ao consumidor. de Lavras (Ufla) - com nota

Fábrica passou de 450 para cerca de 550 empregados no último ano, afirmou Rios

máxima na avaliação feita pelo Ministério da Educação (MEC) -, se beneficia de uma farta mão de obra extremamente qualificada. Criada e comandada por engenheiros de alimentos, a fábrica nasceu como um laboratório em escala industrial de uma consultoria para empresas de alimentos. O laboratório deu tão certo, que logo se destacou da empresa original e se tornou um negócio independente. Segundo Rios, toda a equipe interna é originária de universidades. Como os líderes são técnicos, a empresa já nasceu com uma base tecnológica muito grande. “Optamos, então, que todo o nosso time fosse de recém-formados. Temos um programa de estágio aberto para universidades do Brasil inteiro e isso deu muito certo. É um time muito jovem e competente e toda a parte de desenvolvimento de produtos está com ele. Quando vamos para a parte disruptiva, com a quebra de alguns paradigmas da indústria, fazemos isso com

parceria de universidades e centros de pesquisa dentro e fora do Brasil. Ufla, UFV (Universidade Federal de Viçosa) e UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora) são nossos principais parceiros”, explica Rios. A juventude e a qualidade da equipe já renderam produtos atualmente campeões de venda da empresa que sequer estavam no projeto de inovação aprovado pelos conselhos. O sabor “cookies & cream”, da linhaNatural Whey, é um desses exemplos. Ele não estava nos planos originais da empresa, mas foi primeiro desenvolvido e depois sugerido pela equipe de P&D. Aprovado pela direção, entrou em produção e se tornou um dos maiores sucessos do portfólio da Verde Campo. Em 2016, a Verde Campo passou a integrar o Grupo Coca-Cola, que também participa do processo de inovação. “A Coca-Cola entra muito forte quando fazemos investimentos em tecnologia,

especialmente no ponto de vista de segurança dos processos. Usamos muitas fontes da Coca-Cola. É uma marca mundial, com um nível de cuidado muito maior que a maioria dos países. O nosso nível de cuidados, de filtros, de barreiras, veio dela. Outro ponto importante é que, por causa da Coca-Cola, hoje somos obrigados a trabalhar com fornecedores certificados mundialmente”, complementa o presidente da Verde Campo. A proposta da Verde Campo é embasada por um movimento mundial em busca da saudabilidade sem que seja preciso abrir mão do sabor. Segundo a agência de pesquisas Euromonitor Internacional, até o ano de 2021 o mercado de alimentação saudável no Brasil deve crescer, em média, 4,41% anualmente. Só no ano de 2016 foram movimentados cerca de R$ 93,6 bilhões em vendas. Assim o Brasil ficou na 5ª posição do ranking dos países mais importantes para o setor.

AVIAÇÃO

Chega à Capital loja de produtos aeronáuticos DA REDAÇÃO

Foi inaugurada oficialmente na última sexta-feira (23), a primeira unidade, em Belo Horizonte, da empresa internacional Aviation Parts Executive, especializada na importação e exportação de produtos aeronáuticos. Com sede em Miami, nos Estados Unidos, a empresa já possui unidades no México, Colômbia e outros países da América Latina, atendendo assim uma gama de clientes em diversos países incluindo Europa e outros lugares. Desde 1998 no mercado, a empresa possui uma variedade de produtos aeronáuticos, desde peças para aviação geral e manutenção de aeronaves homologadas e experimentais, agrícolas, executivas e turbo hélice, até mesmo livros e equipamentos de estudo para pilotos. Com uma estrutura diferenciada e personalizada, a loja vai oferecer produtos de pronta-entrega aos clientes, que até então só eram adquiridos por importação. “Em breve, também será possível comprar pelo nosso e-commerce”, disse o gerente da unidade, Daniel Milaibe. Para atender a demanda física e eletrônica dos clientes, Milaibe explica que a expectativa é dobrar a mão de obra contratada em até dois anos e disponibilizar grande parte da estrutura física da loja para o estoque de produtos. “Acreditamos que a chegada da nossa empresa a Belo Horizonte vai ajudar a contribuir com a economia local gerando novas oportunidades de emprego e de negócios”.

e crescimento da empresa, levando em consideração a demanda crescente desse segmento no País, tornou-se um dos principais motivos para a implantação da loja no Brasil. “Já atendíamos os clientes brasileiros desde 2005 através da nossa unidade, em Miami, e sempre participávamos de feiras no Brasil, como a Sindag. Depois de criarmos alguns relacionamentos com o público local vimos uma boa oportunidade no mercado brasileiro”, justificou a diretora Nora Paredes. Ela acrescenta que a escolha pela instalação da empresa na capital mineira foi devido à localização estratégica para atender as regiões Sul e Centro-Oeste, ricas em produção agrícola e com grandes clientes da companhia. “Temos também escritório de atendimento em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, que nos dá suporte nas vendas, mas a nossa maior estrutura está realmente concentrada em Belo Horizonte, que nos ofereceu também melhores condições para a abertura da empresa”, disse Nora Paredes.

Bianch Pilot Shop - A Bianch Pilot Shop, maior loja do Brasil especializada em produtos e artigos para aviação, acaba de estrear seu novo e-commerce, integralmente projetado para dar maior conforto e segurança ao cliente durante a experiência de compra Mais de 3 mil itens, entre livros e cursos on-line, maquetes, headsets, joysticks, uniformes, camisetas e bonés, objetos de decoração e um par de preciosidades tecnológicas como GPS para aviadores e cockpit para quem Localização estratégica - A curte simulação aérea no PC, possibilidade de ampliação integram a nova plataforma

de e-commerce, que está ainda mais rápida e intuitiva. A busca categorizada ganhou sintonia fina, com ordenação por preço e nome. O cadastramento foi simplificado, podendo agora ser feito em menos de 2 minutos. A Bianch também instituiu um novo programa de fidelidade automática que dá ao cliente 10% de desconto cumulativo a partir da segunda compra. O mercado corporativo conta ainda com descontos exclusivos. E tem ainda o blog, outra novidade quente que faz parte do novo site e traz vídeos, artigos e informações bacanas, incluindo provas e quizz, para quem deseja testar conhecimentos ou dar início a uma carreira na aviação. Para o CEO da Bianch, Gustavo Bianchini, a estreia do novo e-commerce e do blog representa o atual movimento da empresa, que, já consolidada entre mais de 60 mil clientes fidelizados e satisfeitos em todo o Brasil, mira agora em outra fatia de mercado: jovens de 20 a 25 anos que estão ingressando na aviação. “São novos pilotos, novos estudantes e aficionados pelo setor. Estamos muito otimistas com a perspectiva de crescimento de mercado e apostando forte nessa direção”. Com a iniciativa, a Bianch prevê dobrar o número de internautas que acessam o site diariamente, passando dos atuais 1,5 mil para cerca de 3 mil no período de três a seis meses. O e-commerce da Bianch Pilot Shop está disponível em www.bianch.com.br e o blog em www.blog.bianch.com.br. Nas mídias sociais, a Bianch está em www.instagram.com/ ebianch e www.facebook.com/ Bianch.com.br.

A Aviation Parts Executive é especializada na importação e exportação de produtos aeronáuticos

Azul terá 730 voos extras em BH São Paulo - A Azul terá a maior proporção de oferta de assentos em rotas de lazer do mercado brasileiro, ao longo da alta temporada de verão. Entre 20 de dezembro e 3 de fevereiro de 2019, período que compreende a alta estação, a companhia oferecerá 2.908.183 milhões de assentos distribuídos em 5.701 voos extras. Somente em Belo Horizonte, serão 730 frequências adicionais, com a inclusão de operações inéditas para Santarém (PA) e voos sazonais para João Pessoa, Maceió e Natal. Na Capital e nas demais cidades mineiras que contam com operações da Azul haverá, no total, 91.884 assentos extras. Todos os voos para o período já estão à venda nos canais oficiais da companhia. Ao todo, 24 estados brasileiros receberão os voos extras da Azul, que vão atender a demanda adicional de clientes registrada nos três primeiros meses da estação. Porto Se-

guro, Ilhéus, Florianópolis, Salvador, Rio de Janeiro, Foz do Iguaçu e Recife, cidades tradicionalmente procuradas por turistas nesta época do ano, estão entre os destinos com mais chegadas extras. Pela primeira vez na história, a Azul irá testar a receptividade da demanda em rotas inéditas. Serão 16 mercados novos, nunca antes operados pela companhia. Em Belo Horizonte, a companhia aumentará a oferta para Belém, Porto Seguro, Caldas Novas, Ilhéus, Jericoacoara, Salvador, Teixeira de Freitas, Valença, Cuiabá, Recife, Aracaju e Cabo Frio. De acordo com o diretor de planejamento de malha da Azul, Daniel Tkacz, a conversão da oferta de voos para destinos turísticos e a inclusão de aeronaves maiores e de nova geração atenderá, com maior conforto e qualidade, a demanda excedente de clientes ao longo do verão. “Sempre procuramos rea-

lizar algumas modificações importantes em nossa malha de modo a atender o aumento da procura para determinadas regiões ao longo do verão. Nesta alta temporada, estamos oferecendo a nossos clientes o maior volume de assentos, proporcionalmente falando, para mercados turísticos. Além disso, a chegada das aeronaves modelo A320neo ampliou nossa oferta, trazendo mais conveniência aos passageiros. Com isso, quem voa de Azul terá ainda mais opções para aproveitar este período descansando, visitando a família ou conhecendo uma das 110 cidades para onde voamos”, ressalta Tkacz. Os voos extras serão realizados com as aeronaves ATR 72-600, Embraer 190 e 195 e Airbus A320neo. Os clientes terão à disposição a comodidade e o conforto já oferecidos pela companhia nos voos nacionais, além do serviço de bordo com snacks e bebidas à vontade.





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,53- $SXUDomR WULPHVWUDO Pagamento da 2ª quota do Imposto de Renda devido no 3º trimestre GH SHODV SHVVRDV MXUtGLFDV VXEPHWLGDV j DSXUDomR WULPHVWUDO FRP EDVH QR OXFUR UHDO SUHVXPLGR RX DUELWUDGR DFUHVFLGD GH DUW ž GD /HL Qž 'DUI &RPXP YLDV

,53- 5HQGD YDULiYHO Pagamento do Imposto de Renda devido sobre JDQKRV OtTXLGRV DXIHULGRV QR PrV GH RXWXEUR SRU SHVVRDV MXUtGLFDV LQFOXVLYH DV LVHQWDV HP operaçþes realizadas em bolsas de YDORUHV GH PHUFDGRULDV GH IXWXURV H DVVHPHOKDGDV EHP FRPR HP DOLHQDo}HV GH RXUR DWLYR ¿QDQFHLUR H GH SDUWLFLSDo}HV VRFLHWiULDV IRUD GH EROVD DUW GR 5,5 'DUI &RPXP YLDV

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Agenda Federal Dia 30

Taxas de câmbio

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I53) Âą &DUQr OHmR Pagamento do Imposto de Renda devido por

SHVVRDV ItVLFDV VREUH UHQGLPHQWRV UHFHELGRV GH RXWUDV SHVVRDV ItVLFDV RX GH IRQWHV GR H[WHULRU QR PrV GH RXWXEUR DUW GR 5,5 &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV

,53) /XFUR QD DOLHQDomR GH EHQV RX GLUHLWRV 3DJDPHQWR SRU SHVVRD ItVLFD UHVLGHQWH RX GRPLFLOLDGD QR %UDVLO GR ,PSRVWR de Renda devido sobre ganhos de FDSLWDO OXFURV SHUFHELGRV QR PrV de outubro/2018 provenientes de DUW GR 5,5 D DOLHQDomR de bens ou direitos adquiridos em PRHGD QDFLRQDO &yG 'DUI E DOLHQDomR GH EHQV RX GLUHLWRV RX OLTXLGDomR RX UHVJDWH GH DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV DGTXLULGRV HP PRHGD HVWUDQJHLUD &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV

,53) 5HQGD YDULiYHO Pagamento do Imposto de Renda GHYLGR SRU SHVVRDV ItVLFDV VREUH JDQKRV OtTXLGRV DXIHULGRV HP operaçþes realizadas em bolsas GH YDORUHV GH PHUFDGRULDV GH IXWXURV H DVVHPHOKDGRV EHP FRPR HP DOLHQDomR GH RXUR DWLYR ¿QDQFHLUR IRUD GH EROVD QR PrV GH RXWXEUR DUW GR 5,5 ¹ &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV

,53) Âą 4XRWD Pagamento da 8ÂŞ quota do imposto apurado pelas SHVVRDV ItVLFDV QD 'HFODUDomR GH $MXVWH UHODWLYD DR DQR FDOHQGiULR GH DFUHVFLGD GD WD[D 6HOLF GH RXWXEUR PDLV MXUR GH &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV

&6/ $SXUDomR PHQVDO Pagamento GD &RQWULEXLomR 6RFLDO VREUH R /XFUR GHYLGD QR PrV GH RXWXEUR SHODV SHVVRDV MXUtGLFDV TXH RSWDUDP pelo pagamento mensal do IRPJ SRU HVWLPDWLYD DUW GD /HL Qž 'DUI &RPXP YLDV

&6/ $SXUDomR WULPHVWUDO - Pagamento da 2a quota da &RQWULEXLomR 6RFLDO VREUH R /XFUR devida no 3º trimestre de 2018 SHODV SHVVRDV MXUtGLFDV VXEPHWLGDV j DSXUDomR WULPHVWUDO GR ,53- FRP EDVH QR OXFUR UHDO SUHVXPLGR RX DUELWUDGR DFUHVFLGD GH DUW GD /HL Qž 'DUI &RPXP YLDV

5H¿V 3DHV Pagamento pelas SHVVRDV MXUtGLFDV RSWDQWHV SHOR 3URJUDPD GH 5HFXSHUDomR )LVFDO 5H¿V FRQIRUPH /HL Qž H SHODV SHVVRDV ItVLFDV H MXUtGLFDV optantes pelo Parcelamento Especial 3DHV GD SDUFHOD PHQVDO DFUHVFLGD GH MXURV SHOD 7-/3 FRQIRUPH /HL Qž 'DUI &RPXP YLDV


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 27 DE NOVEMBRO DE 2018

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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

Reforma tributária “Perspectivas de uma reforma tributária em 2019 – principais ideias propostas” é o tema da palestra que o economista Bernard Appy, diretor do Centro de Cidadania Fiscal, irá proferir na próxima quinta-feira (dia 29), de 8h30 às 10h30, no “Encontro de Finanças”. Appy foi secretário-executivo do Ministério da Fazenda. O evento é promovido pelo Instituto Brasileiro de Executivo de Finanças (Ibef), seção Minas Gerais, e será realizado na rua Santa Rita Durão, 1.143, Funcionários. As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas pelo telefone (31) 3287-4099 ou ibefminas@ibefminas.com.br.

Fóruns regionais “Fóruns Regionais – Minas Gerais mais democrática e participativa” é o título do livro que será lançado hoje pela Secretaria Extraordinária de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais (Seedif). O documento relata a experiência de um modelo de gestão, que inclui a população no processo de planejamento das ações governamentais, monitoramento e avaliação das políticas públicas, de forma regionalizada. O texto retrata a trajetória dos fóruns desde a instalação, o impacto nos 17 territórios de desenvolvimento e a mobilização da sociedade civil, prefeitos, vereadores e lideranças regionais durante os encontros. A segunda parte da publicação contém artigos com reflexões sobre a ideia de participação popular e governo.

Indústria 4.0 nas organizações A Câmara Americana de Comércio de Belo Horizonte (Amcham-BH), que promove eventos, treinamentos e encontros para compartilhar ideias, exemplos e inspirar negócios, recebe hoje, de 8h30 às 11h30, empresários e representantes de grandes empresas para falar sobre as perspectivas da Indústria 4.0 dentro das organizações. Entre os participantes, estão: Gláucia Alvez, consulting director, PhD student e lecturer da Deloitte; Vilmar Fistarol, COO da CNH Industrial; Marcos Brandão, CEO da BH Airport; Paula Harraca, head of HR, social investment & innovation da ArcelorMittal Long Latam e Leandro Escobar, diretor de negócios digitais da Comau. O evento ocorre no Actuall Hotel, em Contagem, e a expectativa é receber, aproximadamente, 150 executivos.

Doação de brinquedos Mais uma vez a rede mineira de farmácias de manipulação Nature Derme realiza uma campanha de Natal em prol das crianças atendidas pela Associação Mineira de Reabilitação (AMR). As farmácias estão recebendo brinquedos, que serão entregues às quase 500 crianças e adolescentes com deficiência física atendidos pela instituição. Todas as famílias vivem em situação de vulnerabilidade e risco social. Para participar basta ir a uma das oito lojas da rede Nature Derme. Mais informações (31) 3214-9050 ou no site www.naturederme.com.br. Os interessados em participar da campanha podem entregar os brinquedos em uma das oito lojas da Nature Derme, até o dia 7 de dezembro.

Arte revoluciona tratamento no Hospital Galba Velloso VALQUIRIA CÁSSIA/AGÊNCIA MINAS

DA REDAÇÃO

Há dois anos, as paredes desbotadas de uma das enfermarias do Hospital Galba Velloso (HGV) ganharam cores vibrantes. A pintura foi realizada com técnicas de muralismo e de grafite por um grupo de artistas voluntários. O trabalho contou com a ajuda de pacientes, funcionários e gestores da instituição. O que ninguém sabia é que essa convivência provocaria uma verdadeira revolução no hospital, que integra a rede pública de saúde do Estado. Desde então, a arte tem ganhado cada vez mais espaço no Galba Velloso, deixando para trás o ambiente árido que remete à política de segregação que vigorou durante décadas nas instituições de saúde mental. A necessidade de mudar o funcionamento para que fosse executado um trabalho artístico transformou e humanizou as relações e possibilitou novas vias de acesso entre pacientes, equipe e gestão. “Começamos a pensar em novas maneiras de lidar com o sofrimento mental e, em 2017, surgiu a ideia de criar uma semana anual de arte, que foi realizada em outubro”, explica a psiquiatra Luzmarina Morelo, diretora do Galba Velloso. A Segunda Semana de Arte do Hospital Galba Velloso – Todos os Sonhos do Mundo foi aberta ontem e se estenderá até a próxima sexta-feira (dia 30). Gratuito e aberto ao público, o evento tem como inspiração a obra do poeta Fernando Pessoa. Para dar vida à sua arte, Fernando Pessoa abusou da hetero-

nímia e criou escritores fictícios com personalidade própria: Alberto Caeiro, Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Bernardo Soares. “Fernando Pessoa não é um, são muitos poetas. Cada um tem seu estilo, o que nos faz pensar que cada ser humano pode ter muitas maneiras de viver e de estar no mundo”, explica a diretora Luzmarina Morelo. “A arte permite ao paciente se expressar de outras formas e mostrar que há um ser humano cheio de possibilidades por trás da doença”, assinala Luzmarina. Interação - Durante as oficinas artísticas, apresentações musicais e teatrais que fazem parte do evento, pacientes, artistas, funcionários e visitantes aprendem, compartilham saberes e interagem. Interação que nem sempre é possível no dia a dia, devido à

rigidez do ambiente hospitalar, onde é preciso seguir regras e obedecer a uma rotina. “A arte nos traz a oportunidade de nos surpreendermos. Se estamos presos a padrões, podemos não perceber a singularidade de cada paciente”, explica a psicóloga Cláudia Apgaua, gerente assistencial do HGV. Durante mais de um século, a lógica manicomial isolou da sociedade aqueles que eram classificados como loucos. Comparados a campos de concentração, os hospitais psiquiátricos negavam a seus moradores o direito de ter qualquer direito. No final dos anos 1970 nasceu o movimento da Reforma Psiquiátrica, que denunciava a violência nos manicômios e propunha a construção de uma rede de serviços e estratégias inclusivas e libertárias.

Em 2001 foi aprovada, no Brasil, a Lei Federal 10.216, que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas com sofrimento mental, redirecionando o modelo assistencial em saúde mental. Dessa lei nasceu a Política de Saúde Mental, com o objetivo de reduzir, de forma programada, o número de leitos psiquiátricos de longa permanência, e garantir o cuidado aos pacientes sem isolá-los de suas famílias e da sociedade. O Hospital Galba Velloso (HGV) é uma unidade da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig). A instituição possui 120 leitos, taxa de ocupação de 90% e média de permanência de 20 dias. A maioria dos pacientes é do interior do Estado. (As informações são da Agência Minas)

CULTURA DIVULGAÇÃO

Cinema Moda - A Fundação Municipal de Cultura recebe, no Museu da Moda de Belo Horizonte, o Feed Dog, Festival Internacional de Documentários de Moda. No local, serão exibidos quatro documentários, todos eles seguidos de comentários de professores ou profissionais da área de moda. Os filmes trazidos pelo Festival Feed Dog integram o 6º Ciclo Cinema e Moda, com destaque para o longa “Fios de Alta Tensão” (foto), que estreia sua participação inédita na programação do Feed Dog no dia 29 de novembro, às 19 horas. Quando: de 27 de novembro

a 7 de dezembro Quanto: entrada gratuita. Onde: Sesc Palladium (avenida Augusto de Lima, 420, Centro)

Documentários O Festival do Filme Documentário e Etnográfico de Belo Horizonte reúne produções e temáticas diversificadas para debater questões em torno da relação entre cinema brasileiro e afro-religiosidade, bem como colocar em debate a realização recente através de suas mostras contemporâneas Brasileira e Internacional. Destaque para as sessões especiais que contarão com filmes premiados nacional e internacionalmente: “Temporada”, dirigido por André Novais Oliveira, e “Chuva é cantoria na aldeia dos mortos”, dirigido por João Salaviza e Renée Nader Messora. Quando: até 2 de dezembro Quanto: entrada gratuita Onde: Cine Humberto Mauro

- Palácio das Artes (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro) e. Fafich – UFMG (avenida Antônio Carlos, 6.627, Pampulha) Artes plásticas “E agora, Maria? – Uma reflexão sobre o corpo feminino enquanto espaço de resistência, insubmissão e transgressão. Este é o mote da artivista visual Zi Reis na exposição individual “E agora, Maria?”. As 17 obras apresentadas na mostra são de técnicas diversas compostas por pinturas, instalações, vídeos, fotografias, frames de vídeo e poesias. Elas ponderam sobre temas como violência doméstica, feminicídio e trabalhos de cuidado no lar e com a família. Quando: 30 de novembro a 20 de dezembro (de segunda a quinta, das 7h30 às 20h15;| sexta-feira, das 7h30 às 17h15; e sábado, das 8h às 13h) Quanto: entrada gratuita

Onde: Aliança Francesa Belo Horizonte (rua Tomé de Souza, 1.418, Funcionários) “Pintura Nua” - O artista plástico Fernando Pacheco inicia as comemorações de seus 50 anos de atividades com a exposição “Fernando Pacheco - Pintura Nua”, que reúne inédito conjunto de 40 obras, em formatos médios e grandes, que abrangem diversas facetas estéticas e conceituais do rico e criativo universo do artista. Quando: até 25 de janeiro de 2019 (de segunda a sextafeira, 10h às 18h; e sábado, 10h às 14h) Quanto: entrada gratuita Onde: P.S. Galeria (rua Antônio de Albuquerque, 911, Funcionários) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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