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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.871 - R$ 2,50
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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 8, A SEGUNDA-FEIRA, 10 DE JUNHO DE 2019
Governo de Minas terá de cortar benefícios fiscais e vender estatais Adesão ao Regime de Recuperação Fiscal exigirá equilíbrio financeiro do Estado GIL LEONARDI/IMPRENSA MG
O governo do Estado deve adotar medidas duras como congelamento de contratações e de reajustes salariais para fazer ajuste fiscal
OPINIÃO Nosso sistema eleitoral combina eleição proporcional de parlamentares com eleição majoritária de governantes. A eleição proporcional estimula a criação de mais partidos e todo ano, de fato, aparecem alguns, novinhos em folha. Surgem do nada e por nada. Na maior parte dos casos, sem programa nem doutrina; quando muito uma ou outra vaga ideia porque mais do que isso atrapalha no jogo do poder. Ao mesmo tempo, a má fama produz, entre as velhas legendas, sucessivas trocas de nomes, numa quase lavanderia de razões sociais, apagando rastros e traços. Salvo raras exceções, nossos partidos, pouco ou nada significativos, são desconhecidos da sociedade. Há no Congresso Nacional uma abundância de minorias. (Percival Puggina), pág. 3
EDITORIAL Recentemente, em um programa de telejornalismo, uma jovem senhora advogada informou que abandonara a profissão para se preparar para concursos públicos. Segundo ela, em busca de estabilidade, segurança e outras vantagens. São milhões de brasileiros que pensam e agem da mesma forma, buscando abrigo nas asas quase sempre generosas do Estado, situação da qual resultou um inchaço que não tem mais como ser suportado, sendo tido como certo que, mantidas as condições atuais, os recursos públicos não serão suficientes para pagar funcionários ativos e inativos. Esta semana, em visita ao Congresso, o ministro Paulo Guedes voltou a tocar no assunto. Segundo ele, houve excesso de contratações nos últimos anos acompanhado de uma forte alta de salários, situação que não há como ser suportada, na União, nos estados e nos municípios. “O instinto de sobrevivência”, pág. 2 Dólar - dia 6
Euro - dia 6
Comercial
Compra: R$
Compra: R$ 3,8768 Venda: R$ 3,8775
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PBH planeja investir R$1 bilhão CHARLES SILVA DUARTE / ARQUIVO DC
A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) deve investir R$ 1 bilhão até 2022 em obras e serviços primordialmente ligados à saúde, mobilidade e saneamento. Os recursos serão captados com contratação de empréstimos junto a organismos nacionais e internacionais. Uma das maiores intervenções previstas é a implantação do Corredor de Transporte Coletivo Expresso Amazonas (Move) na avenida Amazonas. A assinatura do financiamento deve ser realizada no início de 2020. Pág. 7 A Prefeitura contrairá empréstimo para obras de mobilidade
Supermercados de MG têm alta
ALISSON J. SILVA ARQUICO DC
As vendas nos supermercados mineiros cresceram 2,1% no acumulado dos quatro primeiros meses do ano em relação ao mesmo intervalo de 2018, aponta pesquisa da Amis. Em abril, na comparação com igual período do ano passado, a alta chegou a 3,21% mas no confronto com março, houve queda de 4,93% em função da Páscoa. A expectativa do segmento no Estado é fechar 2019 com aumento de 4% sobre o faturamento do ano passado, que foi de R$ 35 bilhões. Pág. 9 As vendas dos supermercados mineiros subiram 2,1% em 2019
Venda: R$ 4,3686
Poupança (dia 10) ............ 0,3715%
Turismo
Ouro - dia 6
IPCA-IBGE (Maio): ............. 0,13%
Compra: R$ 3,7200 Venda: R$ 4,0300
Nova York (onça-troy): US$ 1.340,59
IPCA-Ipead (Maio): ............. 0,27%
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IGP-M (Maio): ........................... 0,45%
Ptax (BC) Compra: R$ 3,8565 Venda: R$ 3,8571
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Para aderir ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), medida considerada pelo governador Romeu Zema como fundamental para equilibrar as finanças de Minas, o Estado terá de fazer ajustes como redução de benefícios fiscais e congelamento de contratações e de reajustes salariais, além da privatização da Cemig, Copasa e Codemig. O diagnóstico da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) recomenda o fim da redução do IPVA para locadoras de veículos e reprova a concessão de qualquer incentivo ou benefício de natureza tributária que implique em renúncia de receita. De 2014 a 2018, o déficit orçamentário acumulado chegou a R$ 36,2 bilhões. Projetos de lei com ajustes fiscais devem ser enviados à ALMG até o fim do mês pelo governador. A privatização da Cemig deve enfrentar resistências. Para aprovar a adesão ao RRF, o Executivo precisará de intensa negociação com os deputados estaduais. Pág. 4
Biomm lançará remédios para tratamento de câncer no País A Biomm vai lançar dois produtos para os tratamentos de diabetes e de câncer de mama no Brasil. Com aprovação da Anvisa, os medicamentos serão importados dos EUA e Coreia do Sul. A empresa ainda precisa de autorização para comercialização. No fim do ano passado, a Biomm concluiu a instalação de uma fábrica em Nova Lima para produzir insulina humana recombinante mas o início da operação depende de trâmites. Pág. 13
Ceasa registra elevação de 6,3% na oferta de produtos A oferta de produtos na unidade de Contagem da Ceasa Minas chegou a 161,2 mil toneladas em maio, com crescimento de 6,3% na comparação com o mesmo mês de 2018 e de 2,8% sobre abril. Foram movimentados cerca de R$ 400 milhões em maio no entreposto. A oferta de hortifrutigranjeiros aumentou 4,7% sobre maio de 2018, totalizando 117 mil toneladas. Pág. 12
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 8, A SEGUNDA-FEIRA, 10 DE JUNHO DE 2019
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OPINIÃO Apesar dos pesares, torcer CESAR VANUCCI * “País na beira do precipício.” (Título de editorial do DIÁRIO DO COMÉRCIO, edição de 6 de junho de 2019) Sinais de tempos diferentes. Diferentes e perturbadores. Onde foi mesmo parar aquela ardente, contaminante mesmo, vibração da “torcida uniformizada” à volta da “seleção canarinho”? A empatia, então existente, entre as frenéticas multidões rendidas ao fascínio da coreografia futebolística e o escrete representativo de conquistas memoráveis, deixadas hoje na saudade, vinha envolta em ardor – não é exagero dizer – de feição religiosa. Nem o mais impassível dos indivíduos conseguia manter-se fora das ruidosas manifestações nas vésperas de jogos importantes, ou das comemorações festivas em razão dos cumulativos resultados positivos. E nem, tampouco, alhear-se das reações de desencanto provocadas por frustradas expectativas. A situação agora é outra. Aí está a Copa América com começo previsto para já. Não se vislumbra, nas ruas, em que pese o esforço midiático, demonstrações de entusiasmo solto relativas às competições. Em ocasiões passadas, era raro topar com alguém, “torcedor de carteirinha”, ou torcedor esporádico, que não soubesse declinar, de cor e salteado, a composição do time a “adentrar a cancha” (como apreciam dizer nossos esfuziantes cronistas) com a missão de defender as gloriosas cores do (único) país pentacampeão. Na hora atual, ficou mais fácil ouvir da boca das pessoas a escalação completa dos 11 togados (quase todos de ego exacerbado) que integram o Supremo, do que a dos 11 “malabaristas da bola” designados para os prélios. Quando muito, os adeptos do “esporte das multidões” conseguem mencionar, do elenco convocado, uns dois ou três atletas, o incorrigível Neymar entre eles. Não encontram, de outra parte, facilidade
para indicar sequer as posições em que atuam os jogadores “dentro das quatro linhas”, conforme descrição do saboroso vocabulário futebolês. Tem-se por certo que essa ausência de familiaridade do público com os atletas – selecionados, de acordo com suspeitas amiúde levantadas, com “despretensiosa ajuda” de empresários e patrocinadores – se origine da circunstância de os convocados pertencerem, na quase totalidade, à chamada “legião estrangeira”. Noutras palavras, fazem parte de clubes estrangeiros que operacionalizam intensamente o negócio, altamente rendoso, das milionárias transações de passes. Atividade que anda enricando, aqui e acolá, mundão de gente. O recrutamento da “legião” ocorre sempre quase na hora das disputas. Não há tempo suficiente para treinamentos em conjunto. Os jogadores comunicam a desagradável sensação de manterem vínculo emocional reduzidíssimo com a gloriosa escola futebolística que representam nos gramados. Parecem não se deixar empolgar muito com o que se lhes toca fazer. E, em assim sendo, suas performances acabam também não empolgando, nadica de nada, a imensa plateia que torce pela seleção. Experientes analistas esportivos sustentam que a convocação exclusiva de jogadores dos times em ação nos campeonatos brasileiros seria a opção desejável para formar uma seleção bem treinada, em perfeitas condições de devolver aos brasileiros as alegrias perdidas. Um escrete em tais moldes, garantem ainda, imporia, com facilidade, derrotas ao time dos “legionários”. Resguardaria, com competência e altivez, as glórias e as tradições do genuíno futebol brasileiro. Sabe-se, contudo, que uma reformulação desse porte revela-se impraticável. Os poderosos interesses por detrás da estrutura dominante no processo não querem saber de mudança alguma. Mas, analisada por outro ângulo, a apatia das pessoas advém de outros fatores, bem
mais contundentes. A densa e tensa atmosfera dominante na cena brasileira contemporânea contribui decisivamente para o estado de espírito da população. O desalento afivelado nos semblantes das ruas tem como causa o manifesto despreparo de nossas lideranças políticas, que não sabem como fazer o Brasil andar pra frente. Retomar o desenvolvimento, reduzir o desemprego galopante, diminuir as desigualdades sociais, enfim, traçar rota segura que permita a materialização da inequívoca vocação de grandeza do país. Convidemos a explicarem as razões desse clima de angustiada descrença renomados sociólogos, antropólogos e outros especialistas em ciências humanas. Categoria, como visto, desacreditada por “çábios” (definição tomada emprestada ao Élio Gáspari) detentores de embriagante autossuficiência, responsáveis por aquilo que, ora vigente na praça, vem sendo apelidado de “new revisionismo histórico”. Eles, os especialistas “rejeitados”, não hesitarão, tiquinho que seja, em apontar que a frustração crescente, em todas as esferas do labor, é fruto daninho da desastrada condução das políticas públicas. Fique por derradeiro um singelo registro. Diante de tudo quanto exposto, é preciso atentar para algo de suma relevância. Apesar de todos os pesares, levando-se em conta coisas valiosas em jogo, que tocam de perto e fundo nossa vida e nosso destino, uma postura pertinente e razoável é reclamada dos indivíduos de boa vontade. A cada qual compete entregar-se, nesta hora, em exercício de saudável cidadania, a uma reflexão serena, visão crítica construtiva, sentimento de brasilidade aflorado, aplicando afinco no trabalho empreendido no contexto comunitário. E torcer, extraindo fervor máximo do coração. Torcer, de passagem, pela seleção. E, sobretudo, torcer muito, demais da conta, de verdade, pelo Brasil. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)
Como impulsionar a convergência entre legado e inovação
MATHEUS VIEIRA CAMPOS *
Há uma percepção no mercado sobre alguns pontos que impedem que as empresas embarquem, de vez, na transformação digital. A pesquisa “State of Digital Business Transformation”, feita, recentemente, pela consultoria IDC, mostra que a falta de alinhamento entre as mudanças que a diretoria quer implantar e a perspectiva dos colaboradores e as dificuldades técnicas, que dizem respeito ao conhecimento sobre as novidades tecnológicas e o desafio de integrá-las, são as principais. O estudo diz que, mesmo com várias ofertas de tecnologias, existe uma resistência para a atualização dos equipamentos e a migração dos legados vêm da dificuldade de alterar o modus operandi. Diante do retrato trazido pelo estudo, a verdade é que, apesar de existirem diversos estudos e provas de que a tecnologia e as facilidades trazidas pela Inteligência Artificial são benéficas para as organizações, pessoas e para a sociedade, o trabalho de assimilação dessa realidade é, em grande parte, interno, geralmente por meio da troca entre diretoria e presidente e os demais colaboradores. Por mais que uma empresa esteja disposta a ser mais tecnológica o possível e tenha condições para isso, é fundamental que ela “venda” essa ideia para o seu time. E uma das formas mais eficazes de iniciar esse processo e tornar essa assimilação possível é por meio do debate e da troca de conhecimento entre as empresas, que estão vivendo esse momento, ao mesmo tempo em que aqueles que estejam à frente da organização repliquem essa importância para todas as estruturas da organização. Essa foi a proposta do CEO Fórum 2019, organizado pela
Amcham-BH. Observando o desafio das organizações em tornarem essa convergência uma realidade, de fato, positiva. O evento propôs um debate entre executivos que estão à frente de grandes negócios, que atuam no Brasil, e possuem particularidades, em relação ao uso de tecnologias. Empresas como a Stone Pagamentos, fintech brasileira fundada em 2012, que fechou o último trimestre com um aumento de 603% no lucro, e a Embratel, que está utilizando uma estratégia inovadora de fazer parcerias com empresas de diversos setores para desenvolver soluções tecnológicas, podem dialogar com corporações tradicionais. Como é o caso da mineira Cedro Têxtil, que, após 142 anos sendo comandada pela família fundadora, abriu as portas para o primeiro executivo do mercado, instaurando uma verdadeira revolução na companhia, inclusive em termos de tecnologia. O encontro entre esses negócios, que, geralmente, são de gerações diferentes e a troca de experiências entre eles pode gerar, a princípio, um choque de realidade, mas, ao mesmo tempo, a percepção de como é possível que uma empresa tradicional, e que está há anos no mercado, incorpore a tecnologia em seus negócios sem perder o legado construído há anos. Por outro lado, negócios inovadores também podem enxergar em empresas tradicionais a importância de um legado, construído na base da confiança e sobre o entendimento em relação ao consumidor, que tem mudado seu comportamento, ao longo dos anos. * Coordenador regional da Câmara Americana de Comércio de Belo Horizonte (Amcham-BH)
Expansão do mercado de arte contemporânea RODRIGO MITRE * O mercado de arte contemporânea brasileiro ainda é jovem, mas já é conhecido pelo dinamismo e processo de expansão e internacionalização. Conforme relatório anual da Artprice, líder mundial de bancos de dados sobre os índices de cotização da arte, houve um aumento no mercado de arte contemporânea de 19%, entre julho de 2017 e junho de 2018, movimentando até 1,8 bilhão de dólares no mundo. Os preços da arte contemporânea aumentaram 18,5%. Os artistas contemporâneos costumam abordar assuntos relevantes para a sociedade em seus trabalhos, explicando o sucesso da arte contemporânea, segundo o documento. A partir dos anos 90, com a abertura dos mercados internacionais para a arte periférica, que é o caso brasileiro, observa-se o crescimento do setor. As galerias se profissionalizam, passando a agenciar a carreira do artista, fomentando assim a valorização simbólica e econômica. O artista brasileiro demonstra muita liberdade para atuação na arte sem estar preso diretamente a compromissos políticos e ou religiosos, mas atento ao que está acontecendo. A autonomia gera mais inovação e
liberdade. Cada dia mais, pode-se observar projetos artísticos desenvolvidos dentro de instituições, espaços independentes e das galerias e esses projetos acabam, de uma certa forma, por aproximar o público, conquistar mais admiradores e aumentar a comercialização das obras. Os colecionadores internacionais estão sendo conquistados pelo mercado brasileiro de arte contemporânea, sendo que 88% dos que participaram da pesquisa destacam a qualidade da produção como um dos pontos fortes do artista e 55% citam que a forte e sofisticada base de colecionadores brasileiros é mais um fator relevante do setor. Outro aspecto que atrai público é a recém-comercialização de obras mais baratas, atingindo uma nova geração de colecionadores estrangeiros e também brasileiros. As vendas para o mercado nacional ainda são maiores, mas a internacionalização já apresenta uma significativa expansão. Nos últimos anos, ocorreu um aumento da diversificação de destinos para as obras comercializadas, quando o número chegou a quase 30 países, com destaque para Estados Unidos, Reino Unido, França e Suíça. Dentre
as galerias pesquisadas, 61% afirmaram possuir um planejamento nítido, explícito e institucional para a internacionalização, tornando-se um fator importante para a captação de apreciadores estrangeiros e aumentando as negociações internacionais. No mercado brasileiro, a arte também se expande e eleva o número de comercialização das obras de arte. As negociações das obras de arte são feitas em maior número dentro das galerias, representando 58% das transações. As feiras também são excelentes espaços e aparecem em 2º lugar com 40% das vendas. Dentre as galerias entrevistadas, 32% informaram ter tido até 50 clientes no ano de 2015, 28,57% afirmaram ter de 51 a 100 clientes, enquanto 17,85% registraram de 101 a 150 clientes e 10,71% de 151 a 200. Mesmo com o desaquecimento econômico brasileiro e os diversos problemas decorrentes, o mercado de arte contemporânea apresenta crescimento e segue se fortalecendo com novos artistas no mercado nacional e internacional. * Diretor da Galeria Periscópio de Arte Contemporânea
Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa
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O instinto de sobrevivência Dia desses a televisão exibia, em programa jornalístico, uma jovem senhora, que se declarou advogada e informou que abandonara a profissão para se preparar para concursos públicos. Segundo ela, em busca de estabilidade, segurança e outras vantagens. São milhões de brasileiros que pensam e agem da mesma forma, buscando abrigo nas asas quase sempre generosas do Estado, situação da qual resultou um inchaço que, além de não ser justo e não fazer sentido, não tem mais como ser suportado, sendo tido como certo que, mantidas as condições atuais, os recursos públicos não serão suficientes para pagar funcionários ativos e inativos. Esta semana, em visita ao Congresso, o ministro Paulo Guedes, da Economia, voltou a tocar no assunto. Segundo ele, houve excesso de contratações nos últimos anos acompanhado de uma forte alta de salários, situação que não há como ser suportada, na União, nos estados e nos municípios. No que toca à sua esfera de atuação, diz o ministro Paulo Guedes que a estratégia é, primeiro, parar de contratar e, nessa linha, também suspender pelos próximos anos os concursos públicos, o que na prática significaria um ajuste natural, segundo o ministro sem Segundo o brigas e sem ministro Paulo custos extras. A informatização e Guedes, houve a automatização excesso de são outras estratégias contratações nos cogitadas e últimos anos Guedes revela, como sinal de acompanhado de alívio futuro, que uma forte alta de as estimativas indicam que salários, situação nos próximos que não há como quatro ou cinco anos 40% dos ser suportada, na funcionários públicos deverão União, nos estados se aposentar e, e nos municípios tanto quanto possível, não haverá substituição. No campo da teoria e para quem sabe que o Estado brasileiro está quebrado e carrega um peso que não tem mais como suportar, tudo isso faz sentido, embora seja prudente não esquecer, na nossa realidade, que a distância entre a teoria e a prática costuma ser grande, às vezes inalcançável. Fossem outras as circunstâncias e os problemas que o ministro da Economia aponta, que não podem ser contestados, não existiriam, assim como muito provavelmente não existiria a indústria de concursos públicos, que atrai centenas de milhares de pessoas, todas, ou pelo menos a maioria, procurando exclusivamente a sombra amiga e relativamente confortável do Estado. E faltaria saber se Guedes e sua equipe combinaram com os russos, lembrando a pergunta atribuída ao famoso jogador Garrincha, depois de instruído pelo técnico Feola sobre como enfrentar seus adversários. No caso, convém ter em mente que o inchaço descrito tem sido nutrido também, décadas a perder de vista, por políticos que fizeram da distribuição de empregos públicos uma de suas armas eleitorais. Vencer estas barreiras não será nada fácil, assim como não está sendo fácil vencer a barreira dos que se opõem à reforma da Previdência, contra todas as evidências de que o sistema não se sustenta. Eis porque desejar boa sorte ao ministro da Economia não implica escolha política, apenas a angústia do instinto de sobrevivência.
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 8, A SEGUNDA-FEIRA, 10 DE JUNHO DE 2019
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OPINIÃO
Os polos de Por que Bolsonaro desenvolvimento incomoda tanta gente? JOSÉ ELOY DOS SANTOS CARDOSO *
PERCIVAL PUGGINA * Quando leio críticas ao governo por ainda não haver formado sua base de apoio no Congresso Nacional, fico pensando se haverá alguém em Brasília que não saiba como isso vinha sendo feito e qual o preço transferido à sociedade, pagadora que é de todas as contas. Nosso sistema eleitoral combina eleição proporcional de parlamentares com eleição majoritária de governantes. A eleição proporcional estimula a criação de mais partidos e todo ano, de fato, aparecem alguns, novinhos em folha. Surgem do nada e por nada. Na maior parte dos casos, sem programa nem doutrina; quando muito uma ou outra vaga ideia porque mais do que isso atrapalha no jogo do poder. Ao mesmo tempo, a má fama produz, entre as velhas legendas, sucessivas trocas de nomes, numa quase lavanderia de razões sociais, apagando rastros e traços. Salvo raras exceções, nossos partidos, pouco ou nada significativos, são desconhecidos da sociedade. Há no Congresso Nacional uma abundância de minorias. O presidente, por sua vez, se elege com metade mais um dos votos populares válidos, mas precisa conseguir 3/5 dos parlamentares nas duas casas do Congresso para poder gover-
Falar dos polos paulistas de desenvolvimento é pleonasmo. É até um bom trabalho, quando tentamos comparar o desenvolvimento de São Paulo com o desenvolvimento mineiro. João Dória, governador paulista, está mirando sua candidatura para a Presidência da República nas próximas eleições e, como costumamos dizer, não dorme no ponto. E nem precisa, porque aquele Estado já possui praticamente todas as infraestruturas necessárias ao desenvolvimento. Dias atrás, Dória anunciou que vai criar mais 11 polos industriais. As intenções são melhorar o que já existe nas regiões que receberão as novas condições que atenderão as ações desenvolvimentistas. Dar acessos diferenciados a créditos, simplificar as licenças de funcionamento e as condições físicas e tributárias serão apenas algumas que poderão acontecer. Conforme anunciado, as ações beneficiarão os setores farmacêutico e metalúrgico, de máquinas e equipamentos, automotivos, químicos, borracha e plástico, petroquímico, de alimentos e bebidas, têxtil e vestuário e outros mais. Os polos paulistas já estão distribuídos em várias regiões do estado como Campinas, Bauru, Piracicaba, Grande ABC, Baixada Santista, etc. A intenção é melhorar o que já existe e concentram empresas ligadas aos setores onde se pretende melhorar e desenvolver. Se o problema fosse em Minas Gerais, as ações deveriam se concentrar em cidades-polo como Uberlândia, Uberaba, Pouso Alegre, Montes Claros e Juiz de Fora, por exemplo. Eu sugeriria, em primeiro lugar, áreas possíveis de se construir distritos industriais entre os municípios de Goianá e Coronel Pacheco, vizinhas do aeroporto Itamar Franco, que deverá começar a receber e despachar cargas nacionais e internacionais. O suporte a uma região ainda subdesenvolvida é essencial. Quando o ainda candidato ao governo mineiro Fernando Pimentel, em visita à Federação das Indústrias de Minas, Regional de Juiz de Fora, cheguei a comentar com ele sobre essa necessidade regional de desenvolvimento. Não obtive nenhuma resposta ou promessa do então candidato ao governo que, por completo, se esqueceu de beneficiar a Zona da Mata. O aeroporto Itamar Franco, localizado na confluência dos municípios de Goianá e Rio Novo, foi recentemente autorizado a operar com recebimentos e embarques de produtos nacionais e internacionais. Mais de 20 anos se passaram para esse aeroporto receber essas autorizações. A atual administração do conhecido aeroporto da Zona da Mata, anteriormente administrado pela Multiterminais Alfandegados do Brasil, mudou sua administração, mas o trabalho ainda deve continuar por um longo período de tempo, principalmente, porque os políticos regionais ainda não se convenceram de sua importância para o desenvolvimento regional e até de Juiz de Fora que não possui mais grandes áreas para a localização industrial e de serviços. Como já está fazendo São Paulo, é necessário também se criar em Minas Gerais e dar os necessários suportes para os grandes polos industriais, mesmo para aqueles já existentes. Em Juiz de Fora, por exemplo, já não existem mais grandes áreas aproveitáveis. Se criarmos um novo polo de desenvolvimento entre Goianá e Coronel Pacheco, ajudaremos também a economia dessa cidade-polo da Zona da Mata mineira. A montadora Mercedes-Benz já deu sinais que abandonará o barco por motivos de análises de custos e benefícios. Se o governador paulista não dorme no ponto, o governador mineiro, Romeu Zema, também não pode continuar a esperar que as coisas aconteçam para tomar urgentes providências. Minas não pode continuar esperando e deve fazer como fez, por exemplo, o sempre lembrado Rondon Pacheco, que, mesmo antes de tomar posse, foi até a Itália para trazer a Fiat para Minas Gerais. Só de melhorar o que já existe já é uma competição. São Paulo pode ser um avião do desenvolvimento, mas Minas Gerais não pode continuar a usar o transporte por carroças como é comum se dizer entre os economistas mais antigos.
nar porque só fará o que o Legislativo permitir. Deve buscar essa maioria dentro do corpo fluido, atomizado, difuso e confuso, que são as bancadas partidárias. Em poucas e suficientes palavras: é um sistema político que quer ser democrático, mas é apenas burro, irracional, estabanado, desastroso, como bem demonstram seus resultados. Pergunta-se, então: como se constrói maioria num sistema em que dezenas de siglas permanentemente se acomodam e reacomodam? Se não for a adesão ao programa vitorioso na eleição presidencial, o que será? Se não forem as evidentes urgências nacionais, o que será? Há várias décadas, os presidentes têm usado o aparelho de Estado para atrair partidos à sua base, mantendo-lhes o metabolismo que processa, ingere e digere recursos públicos. O resultado mediu-se em corrupção, delações premiadas, fortunas acumuladas no exterior, democracia fraudada e cadeia para muitos. O combate a esse mecanismo esteve entre as quatro turbinas propulsoras das vitórias eleitorais de 2018: combate à corrupção, desenvolvimento econômico, segurança pública e retomada dos valores tradicionais. E o presidente, na percepção de muitos, comete dois erros
imperdoáveis: não abre mão dessas plataformas e frustra as expectativas dos que - urbi et orbi - anunciavam seu governo como uma Caixa de Pandora, repleta de perversidades. Também por isso insisto na necessidade de uma reforma política que enfrente esse desajuste estrutural das nossas instituições. Se separasse governo, Estado e administração, uma boa reforma eliminaria a apropriação partidária do Estado e da administração pelo governo (a economia para a nação seria imensa e o País despencaria no ranking da corrupção). Se adotasse voto majoritário para os parlamentos, com eleição distrital, por exemplo, o número de partidos passaria a ser contado nos dedos da mão, com ganho de operacionalidade para o sistema político, maiorias mais facilmente componíveis e enorme redução dos custos financeiros da democracia. No modelo que se tornou vigente no Brasil, a mais numerosa força oposicionista vem daqueles que não conseguem viver sem abocanhar uma fatia do Estado. *Membro da Academia Rio-Grandense de Letras, arquiteto, empresário e escritor
O Corvo (XXVI) MARCO GUIMARÃES * Virgínia cochilava no sofá quando o ruído da porta sendo fechada a despertou. Abriu os olhos e, ainda na confusão dos que saem do sono para entrar no estado de vigília, pensou ver um homem diante de si. Num primeiro momento, achou que ainda podia estar dormindo e, para conferir se o que via era realidade, e não um sonho, esfregou os olhos, na tentativa de enxergar melhor. Lá estava ele, blazer azul-marinho, camisa branca e calça jeans, bem a sua frente. Antes que ele tomasse a iniciativa de falar qualquer coisa, ela rapidamente se levantou do sofá e, como se fosse dona da casa, lhe cobrou uma explicação. Sabia que Annick morava sozinha e que há muito renunciara a compromissos amorosos, fato deixado claro pela própria amiga na última conversa que tiveram dois dias atrás. Bem, poderia ser um parente em visita, mas aí lembrou que conhecia todos os parentes vivos da amiga, que se contados não dariam os dedos das duas mãos. Portanto, o que estaria fazendo ali aquele homem? — Desculpe-me, o senhor é? — Bom-dia, Sra. Eu tenho a ligeira impressão de que essa pergunta me pertence. — Como assim? Fique sabendo Sr., Sr..., bem,
*Economista, professor titular de macroeconomia da PUC-Minas e jornalista
deixa pra lá, que eu sou amiga da Annick, proprietária desta casa, e que aqui ficarei por um tempo. — Já estou há muitos anos na magistratura, mas lhe confesso que a sua estratégia de invasão de domicílio é bastante original. — Invasão de domicílio, o Sr. está louco? E digo mais, já que o Sr. é juiz, talvez conheça o meu marido, ou melhor, ex-marido, ele é da polícia. — Ah, pois bem, eu não sabia que ex-mulheres de policiais agora invadem domicílios. — Podemos esclarecer isso, telefonarei para Annick agora mesmo, talvez tenha ido me buscar na estação de trem. — Pois faça-o. Virgínia pegou o telefone que deixara a seu lado, e, quando se preparava para telefonar, notou que estava sem rede. — Tenho um problema, o meu telefone está fora do ar, o Sr. poderia me emprestar o seu? — Claro, sem problemas; ei-lo, à vontade — disse ele, deixando escapar um irônico sorriso. Este número não existe, este número não existe, este número não existe, ela ouviu da voz eletrônica, depois de três tentativas. — Estranho, não consigo completar a ligação. — Não consegue, hein, não consegue.
Em outras circunstâncias eu a teria expulsado daqui, mas, enquanto conversávamos, a examinei, você me parece uma pessoa distinta, por isso perco esse tempo todo tentando entender o que a levou pensar que essa casa é de sua amiga Annick, não é isso? Annick é o nome de sua amiga, se não me falha a memória. Eu poderia pegar o registro de propriedade para provar que esta é a minha casa. Mas acho ridículo ter que fazê-lo, e depois, isso me tomaria o tempo de buscá-lo, porque o documento está guardado sabe Deus onde. Mas venha comigo, vamos fazer um tour pela casa, poderei lhe provar que esta casa é minha, sempre foi minha. Mas antes preciso saber o seu nome. — Virgínia. — E eu sou Paul; nessas circunstâncias, até que tudo se esclareça, não posso dizer o tradicional muito prazer. Da sala, os dois se dirigiram a um quarto, transformado em escritório. * Escritor. Autor dos livros “Fantasmas de um escritor em Paris”, “Meu pseudônimo e eu”, “O estranho espelho do Quartier Latin”, “A bicha e a fila”, “O corvo”, “O portal” e “A escolha”
A revolução da Indústria 4.0 PAULO LAPOLLI * O século 21 vai exigir mudanças radicais nos processos de fabricação de produtos e serviços. A transformação digital representa o conjunto de mudanças que a tecnologia pode gerar em todos os aspectos da vida humana. Esse movimento começou praticamente no chão das fábricas com a automatização da linha de montagem de produtos. Em 2011, durante um evento na cidade de Hannover, na Alemanha, foi cunhado o termo Indústria 4.0, dando início a 4ª Revolução Industrial. Esta quebra de paradigma não representa mais uma questão sobre o que Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda Av. Américo Vespúcio, 1.660 CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456 Redação
realmente deve acontecer, mas de quando irá acontecer. Para responder a essas questões basta abrir os olhos e ver o que estamos vivendo neste exato momento. A utilização de tecnologias inovadoras e disruptivas como a internet das coisas, sistemas ciberfísicos, big data, computação em nuvem, realidade aumentada, entre outras, vem sendo discutida e implantada nas empresas com a finalidade de produzir mais e com maior qualidade. Estas tecnologias estão conectando máquinas, processos e pessoas em uma gigantesca rede de informações. Telefones
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Imagine um cenário onde máquinas conversam com máquinas e com pessoas, sistemas trocam informações em tempo real, decisões são tomadas de forma mais segura. Este é o novo campo que está sendo cultivado e que irá produzir transformações radicais na vida das pessoas. Esta grande rede de sistemas conectados vai incluir você também, que poderá usufruir de todo o potencial que a Indústria 4.0 tem a oferecer. Neste cenário de ficção científica muitos empregos deixarão de existir. Em contrapartida, serão criadas centenas de funções novas que você
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nem imaginaria que um dia poderiam existir. As novas funções vão necessitar de novas competências e habilidades por parte das pessoas e isto significa que teremos que nos atualizar de maneira contínua. As transformações no mundo físico, digital e biológico serão de deixar qualquer pessoa perplexa. Novos materiais, impressão 3D, sensores de frequência, blockchain e bioprinting farão parte da sua vida e baterão em sua porta antes do que imagina. *Coordenador de Sistemas de Informação da Faculdade Energia
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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 8, A SEGUNDA-FEIRA, 10 DE JUNHO DE 2019
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ECONOMIA CHARLES SILVA DUARTE - ARQUIVO DC
RECUPERAÇÃO FISCAL
Tesouro sugere a venda de estatais e fim de benefícios fiscais Plano é apresentado ao Estado ANA AMÉLIA HAMDAN
Defendida pelo governador Romeu (Zema) como principal medida para equacionar o problema financeiro de Minas, a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) junto ao governo federal vai exigir do Estado redução de benefícios fiscais, não contratação de pessoal e não reajuste salarial, além da privatização da Cemig, Copasa e Codemge/Codemig. As condicionantes foram divulgadas na sexta-feira (7) pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Secretário de Estado de Fazenda, Gustavo Barbosa informou, em entrevista, que os ajustes apresentados no relatório são recomendações, não exigências. “Não necessariamente o Estado de Minas Gerais deverá seguir todas as avaliações ali colocadas. Mas o diagnóstico é muito claro do problema financeiro que o Estado tem”, disse. De acordo com ele, os projetos de lei com os ajustes fiscais devem ser encaminhados pelo Executivo para a Assembleia Legislativa até o final deste mês. Uma das medidas propostas e que deve enfrentar resistência na Assembleia é a privatização da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Conforme o relatório da STN, “não se vislumbra a possibilidade de se abrir mão de privatizações para permitir a quitação de passivos”. “Vamos lembrar que o governador Zema foi eleito com essa pauta de privatizações”, disse Barbosa. Referente a receitas estaduais, a STN recomenda que o Estado acabe com a
redução do IPVA para locadoras de veículos. Além disso, devem ocorrer não concessão e redução de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita. Já quanto às despesas, o relatório traz uma série de medidas sobre o funcionalismo, como não concessão de aumento de salários; elevação da contribuição dos civis e militares; não contratação de pessoal; redução com despesas com cargos em comissão e funções de confiança, além de exoneração de servidores não estáveis. Técnicos da STN vêm analisando a situação financeira de Minas desde o início do ano, em parceria com as secretarias estaduais de Fazenda (SEF) e de Planejamento e Gestão (Seplag). Segundo o relatório, s déficits orçamentários acumularam R$ 36,2 bilhões entre 2014 e 2018. No ano passado, o déficit foi de R$ 11,2 bilhões. Assembleia - Na Assembleia Legislativa, o Executivo terá de enfrentar intensa negociação para conseguir aprovar a adesão ao RRF. “Hoje, o diálogo do Executivo com os deputados é truncado. E estão distante de conseguirem o quórum necessário”, disse o líder do bloco independente Liberdade e Progresso, deputado Cássio Soares (PSD). Para aprovação do RRF é necessário quórum qualificado. Ele considera que a privatização da Cemig terá forte resistência, citando que a empresa vem dando lucro. “Se for melhor gerida, terá resultados mais eficientes”, disse. Além disso, para a operação, conforme a Cons-
Entres as empresas que estão na lista para serem privatizadas pelo governo estadual estão a Cemig, a Copasa, além da Codemig
tituição do Estado, é necessário convocar referendo. O deputado informa que pode haver diálogo sobre a privatização da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais/ Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig/Codemge). “O governador quer vender ativos para pagar dívidas. Não queremos só isso. Quais os planos estruturantes para Minas?”, questiona. Outra medida que pode ter efeito negativo, segundo ele, é a redução de benefícios fiscais. Com a alteração, Minas pode reduzir a arrecadação, com a fuga de empresas devido à guerra fiscal. Líder da oposição, o deputado André Quintão (PT) considera que a recomendação de congelamento de salários aliada ao aumento da contribuição é “confisco” de salário. “Na média, o servidor ganha pouco”, reforçou. “Nós consideramos um equívoco o governador apostar todas as fichas no Regime de Recuperação Fiscal”, declarou. Uma alternativa, segundo ele, é atuação mais contundente do governo estadual pela revisão da Lei Kandir, o que pode gerar entre R$ 3 bilhões e R$ 4 bilhões por ano a Minas. Ele acredita que há margem para negociar reexame na mudança de política tributária, frente a
PLANO DE RECUPERAÇÃO FISCAL Principais medidas de ajuste fiscal sugeridas ao Governo de Minas pela Secretaria do Tesouro Nacional Receitas • IPVA: fim da redução do IPVA para as empresas locadoras de veículos. • Benefícios Fiscais: não concessão e redução de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita. Despesas • Adotar medidas previstas na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para o cumprimento do limites estabelecidos para despesa com pessoal: - Redução em pelo menos 20% das despesas com cargos em comissão e funções de confiança - Exoneração de servidores não estáveis - Caso as medidas anteriores não sejam suficientes, o servidor estável poderá perder o cargo conforme determinado na LRF. • Não concessão de aumento salarial para os servidores estaduais, não contratação de pessoal, ressalvada a hipótese de reposição de vacância. • Previsão de cargos de recrutamento amplo, reorganização e extinção de carreiras e cargos e restrição de incorporações e progressões, que levam servidores com integralidade e paridade ou sujeitos ao cálculo pela média a terem benefícios previdenciários maiores. • Elevação da contribuição dos servidores civis ativos, aposentados e pensionistas e militares. • Estruturação de uma unidade gestora única do Regime Próprio de Previdência Socia (RPPS) • Possibilidade de o militar na reserva receber adicional ao provento para exercícios de atividades civis, evitando-se custos desnecessários de contratação de novos servidores. Patrimônio • Privatização da Cemig, Codemge/Codemig e Copasa. • Outros Ativos. É fundamental também que o Estado invista esforços na avaliação de outras oportunidades de desinvestimento e alienação de ativos que possam gerar recursos para a quitação desse grande volume de passivos. Fonte: Tesouro Nacional
mudanças que impeçam a guerra fiscal entre os estados; e readequação de cargos em comissão.
JUNTA COMERCIAL
Termina a greve dos servidores da Jucemg DA REDAÇÃO
A Junta Comercial do Estado de Minas Gerais (Jucemg) anunciou na sexta-feira que os servidores que aderiram à greve, iniciada em 11 de fevereiro deste ano, voltarão às suas atividades na segunda-feira (10). A decisão foi comunicada via ofício encaminhado à presidência da autarquia, após assembleia geral realizada na sexta-feira (7), quando os servidores votaram pelo fim da greve. De acordo com o comunicado, apesar do período de paralisação de quase quatro meses, o atendimento ao público não foi prejudicado, graças ao empenho e à dedicação dos servidores que se mantiveram em seus postos e intensificaram os trabalhos para garantir continuidade na prestação dos serviços. “O pedido de compensação apresentado pelo movimento grevista foi indeferido e os dias parados não serão pagos como solicitado”, conclui a nota.
INVESTIMENTOS
Formação Bruta de Capital Fixo tem alta de 0,5% em abril
ALISSON J SILVA - ARQUIVO DC
Uma das principais demandas dos funcionários era o reajuste da ajuda de custo, que passaria de R$ 115 para R$ 140. O pagamento da ajuda de custo de R$ 115 por dia trabalhado – o que dá uma média mensal de R$ 2.300 – foi conquistada pelos servidores da Jucemg após realização de greve que durou entre agosto de 2017 e janeiro de 2018. Em dezembro do ano passado, o então governador Fernando Pimentel (PT) autorizou o reajuste do valor, que passaria a ser de R$ 140. O atual governo manteve o pagamento no valor de R$ 115, mas os servidores pediam que o reajuste seja praticado. De acordo com a Associação dos Servidores da Junta Comercial de Minas Gerais (Assjuc), os servidores decidiram retornar devido à dificuldade de negociação com a Jucemg e que há pendência que serão resolvidas na Justiça, entre elas o valor da ajuda de custo, que não foi alterada. Servidores da Jucemg voltam ao trabalho na segunda-feira
DA REDAÇÃO
O Indicador Ipea Mensal de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) registrou alta de 0,5% em abril em relação a março de 2019, na série com ajuste sazonal, divulgado nesta sexta-feira (7), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). FBCF é um dos componentes do PIB pelo lado da demanda. Ele mostra o quanto as empresas aumentaram sua capacidade produtiva e se os empresários estão confiantes no futuro. na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve queda de 0,9%. No acumulado em 12 meses, houve desaceleração nos investimentos, com a taxa de crescimento passando de 3,7% em março para 2,7% em abril. O item construção civil foi o destaque positivo, com crescimento de 1% em abril em relação ao mês de março deste ano. Ainda
assim, o setor encerrou o trimestre terminado em abril com retração de 0,7% em relação ao período imediatamente anterior. Já o consumo aparente de máquinas e equipamentos (Came) – cuja estimativa corresponde à produção interna descontadas as exportações e acrescidas as importações – avançou 0,3%. O terceiro componente da FBCF, classificado como “outros ativos fixos”, também contribuiu positivamente para o desempenho dos investimentos em abril, registrando avanço de 0,5% na margem. Quando comparado a abril de 2018, o fraco desempenho da FBCF foi disseminado. Com exceção do componente outros ativos fixos, que cresceu 6,4%, todos os demais registraram variação negativa. Tanto o Came quanto a construção civil recuaram 2,1% em relação ao mês de abril do ano passado.
BELO HORIZONTE, Sร BADO, 8, A SEGUNDA-FEIRA, 10 DE JUNHO DE 2019
MAIS UMA VEZ, MINAS CONQUISTA O MUNDO.
51 QUEIJOS MINEIROS FORAM PREMIADOS NO MUNDIAL DO QUEIJO, NA FRANร A. A qualidade do trabalho dos produtores de Minas Gerais jรก รฉ conhecida no Brasil e cada vez mais no mundo todo. No Mundial, disputado na Franรงa, na cidade de Tours, foram 51 medalhas, sendo 3 Superouros e 6 ouros. Vรกrios desses produtores
passaram por cursos do SENAR Minas, e hoje encantam o mundo com seus queijos. O Sistema FAEMG contribui para o produtor rural prosperar e o agronegรณcio se desenvolver cada vez mais.
CONFIRA OS MEDALHISTAS NA FRANร A: SUPEROURO ย 9DOH GD *XULWD 4XHLMR 0LQDV $UWHVDQDO GD 6HUUD GD &DQDVWUD ย 6DQWXiULR GR 0HUJXOKmR 4XHLMR 0LQDV $UWHVDQDO GD 6HUUD GD &DQDVWUD FXUDGR
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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 8, A SEGUNDA-FEIRA, 10 DE JUNHO DE 2019
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ECONOMIA CONSTRUÇÃO CIVIL
Plano Diretor divide opiniões Especialistas e representantes do setor apontam pontos positivo e negativos do projeto GLENIO CAMPREGHER - EMBRATUR
MARA BIANCHETTI
Mesmo depois de aprovado em segundo turno pela Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) e seguir para sanção do prefeito Alexandre Kalil (PHS), o novo Plano Diretor da Capital continua dividindo opiniões nos diferentes setores da sociedade. Enquanto representantes do setor produtivo seguem contrários às mudanças, especialistas em arquitetura e urbanismo levantam pontos positivos e negativos do projeto que vinha sendo discutido desde 2015. O vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Teodomiro Diniz Camargos, definiu a aprovação como lamentável e argumentou que faltaram discussões técnicas do projeto, a fim de evitar o que ele chamou de prejuízos à economia, ao desenvolvimento e à geração de emprego em Belo Horizonte. “O que o novo plano traz é o aumento da arrecadação da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). Apenas isso. Não oferece garantias sobre a destinação destes recursos, não soluciona os problemas da cidade e encarece as moradias da Capital”, resumiu. Para Camargos, os prejuízos serão sentidos não apenas no setor produtivo, mas na sociedade como um todo, promovendo uma estatização da economia belo-horizontina, transferindo recursos do setor privado para o poder público municipal. “Isso vai ser prejudicial ao desenvolvimento de Belo Horizonte, gerando mais desemprego, mais perda de renda e da economia da Capital. Haverá ainda mais dispersão da população e piora do tráfego de acesso às cidades”, argumentou. Da mesma maneira, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG) divulgou ser contra o projeto, justamente, pela descentralização municipal, ao lado de pontos como a redução do coeficiente de aproveitamento dos terrenos e a outorga onerosa. Por isso, chegou a enviar aos vereadores da capital mineira uma nota técnica informando a posição. A entidade defende que o novo Plano Diretor está na contramão das necessidades dos belo-horizontinos, uma vez que amplia as políticas restritivas que afastam o cidadão das regiões centrais da cidade, gerando uma fuga para áreas mais distantes e cidades vizinhas. Para
Setor produtivo aponta que projeto aprovado pela Câmara aumentará o custo e o valor dos imóveis na Capital
Outorga onerosa é o ponto mais polêmico O ponto de maior polêmica no Plano Diretor aprovado pela Câmara Municipal de Belo Horizonte é a redução do coeficiente de aproveitamento do solo. A proposta prevê a redução do limite atual de 2,7 para apenas 1. Isso quer dizer que o construtor pode edificar prédios que tenham, em metros quadrados de área construída, o equivalente à área do terreno. Isso significa que em um lote de 1 mil metros quadrados a permissão é para a construção de um prédio de 1 mil metros quadrados. Entretanto, há a possibilidade da outorga onerosa, que é o pagamento pelo direito de se construir acima do coeficiente determinado para cada região. O novo Plano diz que o dinheiro advindo dessa arrecadação vai para um fundo gerido pela prefeitura para ser aplicado na os especialistas da Fecomércio, tal postura aumenta a especulação imobiliária nessas regiões e prejudica demasiadamente as classes menos favorecidas economicamente. Já a Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (Asbea) chegou a fazer um estudo sobre a implantação das mudanças na Capital. Segundo a presidente da Asbea, Fernanda Basques, o levantamento indicou que haverá perdas e consequências para toda a cidade. “O mais preocupante é a falta de um estudo econômico destes impactos por parte da prefeitura.
estrutura urbana. A estimativa é que esse fundo arrecade, ao ano, cerca de R$ 80 milhões. Neste sentido, o presidente do Conselho Empresarial de Mobilidade e Logística Urbana da Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas), Sérgio Myssior, argumentou que após ter sido aprovado na CMBH, a polêmica deveria ser encerrada. Segundo ele, o Plano traz muitos pontos positivos e está bastante alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), em especial o de número 11 – que trata sobre como tornar as cidades mais humanas, inclusivas e sustentáveis. “São conceitos contemporâneos e alinhados com o que vem sendo feito em outras cidades do mundo, pensando na des-
centralização do desenvolvimento, na habitação social, na mobilidade urbana, na criação de áreas verdes, entre outras frentes”, detalhou. Por outro lado, Myssior chamou atenção para a necessidade de transformar as políticas públicas estabelecidas pelo projeto aprovado em ações e metas tangíveis. Ele falou também sobre a importância de a sociedade pressionar o Executivo e o Legislativo para que estas medidas se cumpram. “O Plano já traz a definição da Conferência Municipal de Política Urbana a cada quatro anos para que as definições sejam ou não revisadas. Ou seja, todos devem se manter mobilizados para que haja balanços das ações e a cidade avance em termos de desenvolvimento sustentável”, concluiu. (MB)
O Executivo alega que existem, mas não os apresenta. Estudamos este projeto há anos analisando os números e avaliamos que não só os grandes empresários irão perder com as mudanças. As pessoas comuns, a sociedade como um todo, irão perder com a outorga onerosa, por exemplo”, afirmou. Além disso, a especialista ressaltou que os problemas estruturais como infraestrutura e mobilidade da capital mineira não serão resolvidos com medidas pontuais. “O que existe por trás é um trabalho de aumento da arrecadação, sem
desdobrar os efeitos em cascata. Não se trata de um planejamento urbano”, opinou. Prefeitura - Procurada pela reportagem, a prefeitura não comentou a aprovação do projeto pela Câmara. No mês passado, em entrevista coletiva, o prefeito Alexandre Kalil chegou a dizer que a “Prefeitura de Belo Horizonte e a Câmara Municipal não estavam à venda”, em referência a uma suposta pressão de “grandes empresários” da cidade para que o projeto não fosse aprovado.
Custo para construir tem alta no País Rio - O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), variou 0,11% em maio, ficando 0,23 ponto percentual abaixo da taxa de abril (0,34%). O acumulado em 12 meses foi para 4,49%, resultado abaixo dos 4,95% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em maio de 2018, o índice ficou em 0,55%. O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em abril fechou em R$ 1.130,67, passou para R$ 1.131,89 em maio, sendo R$ 592,48 relativos aos materiais e R$ 539,41 à mão de obra. A parcela dos materiais variou 0,39%, com alta de 0,06 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,33%) e 0,12 ponto percentual em relação a maio de 2018 (0,27%). Por outro lado, a parcela da mão de obra, com variação de -0,21%, caiu 0,57 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,36%), e 1,07 ponto percentual em relação a maio de 2018 (0,86%). De janeiro a maio, os acumulados foram 2,27% (materiais) e 0,91% (mão de obra), sendo que em 12 meses ficaram em 6,63% (materiais) e 2,25% (mão de obra). Com taxa negativa em todos os seus estados, a região Centro-Oeste apresentou a menor variação regional em maio: -0,13%. As demais regiões registraram alta: 0,23% (Nordeste), 0,23% (Norte), 0,03% (Sudeste) e 0,16% (Sul). Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 1.137,65 (Norte); R$ 1.052,90 (Nordeste); R$ 1.181,12 (Sudeste); R$ 1.177,85 (Sul) e R$ 1.130,22 (Centro-Oeste). Segundo o analista da pesquisa, Augusto Oliveira, a parcela relativa à mão de obra, com queda de 0,21%, influenciou o índice nacional: “historicamente, maio é o mês em que ocorrem os dissídios, porém, em 2019, o acordo coletivo foi captado apenas no estado do Acre”. Por outro lado, Augusto destaca que no Centro-Oeste, região com a menor variação percentual, a principal influência veio da parcela dos materiais: “houve queda no custo dos materiais em todos os estados da região. Segmentos importantes, como os de madeira e cimento, tiveram quedas ou estabilidade em todo o Centro-Oeste”, explica. (ABr/ Agência IBGE) WASHINGTON ALVES - REUTERS
MINERAÇÃO
Grandes mineradoras revelam dados sobre suas barragens de rejeitos São Paulo - As gigantes globais da mineração BHP, Anglo American e Glencore revelaram detalhes sobre suas barragens de rejeitos, meses após um grupo de investidores ter solicitado as informações na sequência do rompimento da Vale em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A BHP, que opera 67 barragens de rejeitos, informou na sexta-feira que definiu uma força-tarefa para aprimorar seu foco na gestão interna de barragens e ampliar a segurança. A maior mineradora do mundo acrescentou que uma avaliação para estudar a gestão de suas barragens de rejeitos após um desastre registrado em 2015 em uma estrutura da Samarco, que matou 19 pessoas, não identificou preocupações imediatas sobre a integridade das barragens. A Samarco é uma joint venture da Vale e da BHP.
O colapso de uma barragem da brasileira Vale em Brumadinho em janeiro, que matou mais de 200 pessoas, também levantou questões sobre a segurança de barragens de rejeitos ao redor do mundo. A Anglo American também publicou detalhes sobre suas 91 barragens de rejeitos na sexta-feira, além de dados de outras 62 unidades operadas por meio de joint ventures, e disse que está trabalhando em tecnologias para reduzir o volume de rejeitos produzidos em suas atividades. A Glencore também criou uma página em seu site para dar informações detalhadas sobre as barragens de armazenamento de rejeitos e afirmou que um dos principais especialistas do mundo, Crippen Berger, avalia e audita de forma independente a integridade e segurança de suas estruturas desse tipo.
Informações sobre barragens são reveladas após o desastre provocado pelo rompimento da barragem em Brumadinho
Mais cedo neste ano, o Conselho Internacional de Mineração e Metais (ICMM), um grupo da indústria cujos membros incluem Glencore, BHP e outras 25 empresas, disse que um comitê irá avaliar e definir padrões para o design e a manutenção de barragens de rejeitos até o final do ano. O ICMM disse em março que
está trabalhando com o Programa das Nações Unidas para o Ambiente e Princípios para Investimento Responsável (PRI) para desenvolver novos padrões para essas barragens. O PRI reúne investidores preocupados com a ética, um grupo que inclui a Igreja da Inglaterra, por exemplo.
Esses investidores, que têm trabalhado por um padrão global para barragens de rejeitos, escreveram em abril para 683 empresas listadas, incluindo as grandes mineradoras, pedindo que fossem tornadas públicas em até 45 dias informações sobre as barragens que elas controlam. (Reuters)
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 8, A SEGUNDA-FEIRA, 10 DE JUNHO DE 2019
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ECONOMIA CHARLES SILVA DUARTE - ARQUIVO DC
GESTÃO MUNICIPAL
PBH está próxima de conseguir recursos para investir R$ 1 bi Aportes serão feitos em mobilidade, saúde e saneamento ANA AMÉLIA HAMDAN
Ações para captação de recursos, com contratação de empréstimos junto a entidades nacionais e internacionais, devem levar a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) a investir aproximadamente R$ 1 bilhão, entre 2019 e 2022, em obras e serviços primordialmente ligados à saúde, mobilidade e saneamento. Segundo o subsecretário de Planejamento e Orçamento, Bruno Passeli, nas últimas semanas ocorreram avanços importantes para obtenção dos empréstimos. Segundo ele, as obras a serem executadas com tais recursos começarão este ano, mas devem ter o pico de execução ao final de 2020, se estendendo ao longo de 2021 e 2022. Algumas intervenções podem extrapolar esse período devido à complexidade. Ele considera que, além de ampliar o investimento público, a medida gera o efeito dominó de aquecer a economia em toda a cadeia produtiva, ao abrir postos de trabalho, aquecer a contratação de serviços e mão de obra. Uma das maiores obras previstas para serem executadas com tais empréstimos está a implantação do Corredor de Transporte Coletivo Expresso Amazonas (Move), na avenida Amazonas. A assinatura do
contrato para liberação do dinheiro deve ocorrer em início de 2020, com a obra começando em meados do ano que vem. Outra intervenção prevista é a construção da maternidade ligada ao Hospital Odilon Behrens, na região Noroeste da Capital, e deve ser finalizada em 2022. Neste ano está previsto, entre outras intervenções, o reforço da infraestrutura em saúde, com softwares e compra de equipamentos para melhorias da prestação do serviço. Passeli reforça que, do orçamento da Prefeitura de Belo Horizonte, que é de R$ 12,9 bilhões para 2019, a maior parte é usada para pagamento de pessoal e custeio, restando pouco para investimentos. Nesse cenário, uma possibilidade é pegar dinheiro no mercado de baixo risco. E, para tal operação, segundo Passeli, a capital mineira tem uma situação positiva. “Temos uma margem grande e somos bons pagadores”, diz. Ele informa que a prefeitura tem um baixo nível de endividamento, menos de 9% da sua Receita Corrente Líquida, enquanto o limite legal é de 120%. Uma das negociações vem sendo desenvolvida junto à Caixa Econômica Federal, sendo que o contrato deve ser assinado ainda neste mês, quando o
dinheiro estará disponível para ser usado pela PBH. Já acordos com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Banco de Desenvolvimento da Secretaria do Tesouro Nacional validou seis empréstimos da PBH junto ao BID, ao CAF e à Caixa América Latina (CAF) devem A Secretaria do Tesouro aquisição de equipamentos das entre eles para a Maternidade ser firmados em setembro, com liberação de cerca de R$ 250 Nacional validou seis emprésti- Unidades Básicas de Saúde, do Hospital Odilon Behrens. mos junto ao BID, ao Banco de além de investimentos para O empréstimo junto à Caixa, milhões em 2019. Desenvolvimento da América melhoria da gestão. no valor de R$ 181 milhões, Já o CAF deve liberar R$ 320 objetiva execução de obras de Aprovação - De acordo com Latina (CAF) e à Caixa Econôa assessoria de imprensa da mica Federal. O Ministério da milhões para obras de mobi- saneamento. Já o contrato com Prefeitura de Belo Horizonte, Economia também autorizou o lidade, como interseções da o Banco Internacional para Renas últimas semanas ocorreram município a contratar emprés- Avenida Cristiano Machado/ construção e Desenvolvimento avanços para obtenção dos timo junto ao Banco Mundial. Linha Verde; corredores de (IBRD), da R$ 310 milhões, O BID deve financiar R$ 220 transporte coletivo em Venda deverá destinar recursos para créditos, com aprovação do governo federal para contra- milhões para programas na área Nova. Também serão desti- intervenções de mobilidade e de saúde, com reconstrução e nados recursos para a saúde, acessibilidade. tação de empréstimos.
APLICAÇÕES
Selic impacta retorno dos títulos públicos DA REDAÇÃO
As rentabilidades dos títulos públicos federais foram impactadas em maio pelas apostas do mercado de uma nova redução da taxa Selic. De acordo com o Boletim de Renda Fixa da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), o IMA-Geral, índice que reflete o retorno médio desses papéis, teve valorização de 1,84% no mês e de 5,78% no acumulado do ano.
“Após a divulgação do resultado do PIB do primeiro trimestre cresceram as expectativas do mercado de uma nova redução da taxa Selic neste ano. A precificação dos ativos foi afetada, o que refletiu no resultado médio de todos os índices em maio”, afirma o gerente de Preços e Índices da Anbima, Hilton Notini. Os melhores retornos de maio ficaram com os títulos públicos de longo prazo. O IMA-B5+, indicador que acompanha as NTN-Bs com mais
de cinco anos, e o IRF-M1+, formado por títulos prefixados acima de um ano, avançaram 5,20% e 2,17% no período, com altas de 15,29% e de 5,48%, respectivamente, entre janeiro e maio. Os indicadores que acompanham papéis de prazos menores tiveram em maio os melhores retornos dos últimos três meses. O IRF-M1, que reflete os papéis até um ano, e o IMA-B5, que reproduz carteiras de NTN-Bs até cinco anos, registraram ganhos de 0,68%
e 1,39%, respectivamente. Em 2019, acumulam variação de 2,72% e 5,47%. Entre os títulos corporativos, o IDA-IPCA Infraestrutura, índice que acompanha as debêntures indexadas ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) e destinadas a projetos de infraestrutura, obteve retornos de 2,33% no mês e de 7,31% no ano. Já as demais debêntures, representadas pelo IDA-IPCA ex-Infraestrutura, tiveram resultados de 1,47% em maio e de 6,36% no ano.
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ECONOMIA NA CONTRAMÃO DA CRISE
Uberlândia soma aportes de R$ 2 bi em 2 anos Aumento de investimentos no município resulta, entre outros, da desburocratização de processos na região VALTER DE PAULA
MARA BIANCHETTI
Uberlândia, no Triângulo Mineiro, segue na contramão da maioria dos municípios brasileiros diante do conturbado cenário econômico dos últimos anos e vive nova fase de desenvolvimento. Medidas adotadas pelo Executivo municipal, como forma de tornar a região ainda mais atrativa, têm elevado o número de empresas interessadas em se instalar no município. De janeiro de 2017 para cá, mais de R$ 2 bilhões foram investidos na cidade. A informação é do prefeito Odelmo Leão, que comemora os resultados. “A situação econômica do País continua desfavorável, mas, mesmo assim, estamos conseguindo atrair novos recursos e movimentar a cidade”, destacou. Segundo ele, a prefeitura tem buscado facilitar e desburocratizar os processos, o que tem atraído os investidores. “Quando a prefeitura não pode fazer nada, ela tem que, no mínimo, ser parceira. O que buscamos é a facilitação, permitindo que o empresário tenha tranquilidade ao investir na cidade. O poder público tem que ser facilitador e não complicador”, defendeu em entrevista coletiva para anúncio da construção de um centro de convenções na cidade nesta semana. Para se ter uma ideia, nú-
Entre os aportes de peso realizados nos últimos anos está a ampliação da fábrica da Ambev situada em Uberlândia
meros da Junta Comercial já publicados mostram que 4,7 mil micro, pequenas, médias ou grandes empresas foram criadas na cidade somente no período compreendido entre 2017 e 2018. No mesmo período, mais de 4,5 mil postos de trabalho formais
foram criados na cidade. De acordo com o prefeito, a interlocução da prefeitura com os empresários ocorre no sentido de facilitar os processos, diminuir a burocracia e aprimorar a infraestrutura local. A estratégia passa pelo empenho da gestão muni-
cipal em investir recursos próprios e buscar constantes parcerias com a iniciativa privada e a sociedade civil.
por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Turismo, que favoreceram o cenário para alavancar a Ações - Conforme já publi- economia da cidade, como cado, entre as medidas há a redução de tempo para algumas ações e diretrizes abertura de novas empresas, do Executivo municipal, incentivo a microcerveja-
rias, vocação para inovação, apoio à produção de energia fotovoltaica, incentivo à instalação de startups, internacionalização do município, bem como o fortalecimento de áreas tradicionais como saúde, educação e infraestrutura. Já entre os investimentos contabilizados nos últimos anos, estão projetos da Cargill, expansão da Souza Cruz, inovação em telecomunicações (Vivo e Algar Telecom), fomento da construção civil (Brasal), transferência da sede da fintech Social Bank, construção de novas unidades supermercadistas (Grupo Bahamas, Super Maxi e Grupo Kamel Megamix) e ampliação da fábrica da Ambev. A cidade também terá, em breve, a maior linha industrial de celulose solúvel do mundo, por meio de investimentos da Duratex. Recentemente, foram anunciados vários investimentos para a cidade, como o Gaudium Hall, um centro de convenções, sob aportes de R$ 20 milhões; projetos de geração distribuída de R$ 40 milhões da Alsol Energias Renováveis, adquirida pela Energisa; R$ 33 milhões destinados a três novas lojas do Grupo Bahamas; o Uberlândia Shopping, que vai ganhar um hotel como empreendimento anexo, mediante outros R$ 30 milhões; entre outras inversões.
ÓLEO E GÁS
Petrobras comemora decisão do STF sobre venda de ativos Rio de Janeiro - O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, considerou “esplêndida” a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de liberar a venda do controle acionário de subsidiárias de empresas públicas e sociedades de economia mista sem necessidade de aval legislativo ou processo de licitação. Castello Branco disse que a decisão, tomada pelo STF na quinta-feira (6), mostra que as instituições do País são fortes e funcionam para garantir o cumprimento da lei. “O STF aprovou ontem (quinta-feira) o que era esperado, e isso, sem dúvida nenhuma, é uma vitória do Brasil, não apenas da Petrobras. Mostra que o Brasil tem ambiente amigável para a realização de investimento, seja por parte de investidores brasileiros ou de outros países”. Ele enfatizou que a decisão é muito importante para a Petrobras, porque os recursos obtidos com a venda de ativos serão usados para a redução de dívidas e para fortalecer os investimentos em petróleo e gás. Castello Branco ressaltou que a produção de petróleo na Petrobras estagnou nos dez últimos anos, embora a empresa tenha capital humano altamente qualificado, tecnologia e ativos de classe mundial. “No lugar de investirmos na expansão da produção de petróleo e gás, desperdiçamos recursos com projetos bilionários que nada acrescentaram, além de prejuízos, vendendo ilusões da criação de milhares de empregos, que acabaram
sendo temporários, causando enorme prejuízo ao País”, afirmou. De acordo com o presidente da Petrobras, as vendas de subsidiárias não significam privatizações, nem desmonte da companhia. “Não estamos promovendo nenhum desmonte da Petrobras. Pelo contrário, estamos fortalecendo-a na sua função principal, que é a produção de petróleo e gás, aproveitando o que temos de melhor, aproveitando uma riqueza natural muito importante de nosso País”. Ele adiantou que já está anunciada a venda da Liquigás, que atua na distribuição de gás liquefeito de petróleo. O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, também considerou a decisão do STF importantíssima para o País. “Em outras oportunidades, eu disse que estávamos aguardando com tranquilidade essa decisão do STF, que vai ser fundamental para o desenvolvimento do País. Mais do que isso, é a segurança jurídica para os investidores. E também a previsibilidade, uma coisa que temos trabalhado muito no ministério, organizando os leilões”, disse o ministro. Com isso, a Petrobras e outras empresas poderão fazer os seus desinvestimentos e os reinvestimentos para atuar naquilo que acham que é melhor para a sua carteira de negócios, acrescentou Albuquerque. Abertura de mercado - O ministro destacou que o País está abrindo o mercado
SERGIO MORAES/REUTERS
Presidente da Petrobras afirmou que já esperava por uma resposta positiva, a qual considera uma vitória para o Brasil
de combustíveis e de gás e adiantou que o modelo para o novo mercado de gás será apresentado na Câmara dos Deputados no fim deste mês. “O CNPE (Conselho Nacional de Política Energética) deu prazo de 60 dias para o grupo de trabalho. Esse trabalho já está sendo finalizado e deve ser apresentado no fim de junho na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados e depois na Comissão de Infraestrutura do Senado”. Na sexta-feira (7), o ministro Bento Albuquerque e o presidente da Petrobras conversaram com a imprensa após participarem da cerimônia de lançamento do Programa Integrado de Proteção de Dutos (Pró-Dutos), para prevenir furto de combustíveis na malha de oleodutos da Transpetro. (ABr)
Demanda global deve subir 1,6% ao ano Paris - A demanda global por gás deverá crescer a uma taxa de 1,6% ao ano até 2024, impulsionada pelo consumo chinês, que representará mais de um terço do crescimento da demanda durante o período, disse, na sexta-feira (7), a Agência Internacional de Energia (IEA). O esforço da China para deixar o carvão em prol do gás na geração de energia e em residências, visando a melhorias na qualidade do ar, em sua iniciativa de “céu azul”, desempenhará papel importante no avanço da demanda, disse a IEA. O crescimento da demanda chinesa por gás é
visto a uma taxa média de 8%, um recuo em relação ao nível de crescimento de dois dígitos nos últimos anos, à medida que sua economia desacelera, mas ainda assim o país representaria cerca de 40% do aumento da demanda global nos próximos anos, afirmou Keisuke Sadamori, diretor de Mercados de Energia da IEA. A região da Ásia-Pacífico permanecerá como a maior fonte de crescimento no consumo de gás a médio prazo, com uma taxa média de 4% ao ano, e representará cerca de 60% do avanço total no consumo até 2024. Segundo relatório anu-
al do mercado de gás da IEA, as demandas domésticas nos Estados Unidos, Oriente Médio e Norte da África contribuirão para o crescimento da procura, enquanto o avanço na Europa será beneficiado pelo fechamento de usinas de carvão e nucleares, devendo ser limitado pela expansão das renováveis e pela menor demanda por aquecimento. O setor industrial deverá ser uma importante fonte para o crescimento, representando quase metade do avanço mundial e substituindo a geração de energia como principal alavanca para o crescimento. (Reuters)
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ECONOMIA FILO ALVES / ARQUIVO DC
TERMÔMETRO AMIS
Vendas dos supermercados em MG sobem 2,1% no ano Em abril, alta foi de 3,21% no Estado MICHELLE VALVERDE
Ao longo dos primeiros quatro meses de 2019, as vendas nos supermercados de Minas Gerais acumularam alta de 2,1% quando comparado com igual período do ano anterior. De acordo com os dados da pesquisa Termômetro de Vendas, elaborada pela Associação Mineira de Supermercados (Amis), na comparação com abril de 2018, o avanço na comercialização foi de 3,21%. Já em relação a março, foi registrada queda de 4,93%. O fraco desempenho na Páscoa é um dos fatores que justificam a retração na comparação mensal. A expectativa é encerrar o ano com crescimento de 4% sobre o faturamento de R$ 35 bilhões registrado no setor supermercadista mineiro em 2018. De acordo com o superintendente da Amis, Antônio Claret Nametala, o resultado apurado em abril ficou abaixo da expectativa do setor, isso porque
as vendas voltadas para a Páscoa não atingiram o volume esperado. A estimativa era vender 5,5% a mais na data comemorativa, porém, o índice alcançado foi de 4,25%. “Nós fechamos o primeiro quadrimestre com crescimento, mas, quando levamos em conta a Páscoa, tivemos um desempenho menor que o projetado. As vendas de Páscoa não surtiram o efeito esperado, principalmente, nas regiões Central e Centro-Oeste do Estado. Na comparação de abril com março, a queda ficou em 4,93% e tínhamos a data comemorativa em abril, então não é um fator positivo para o setor”, analisou. O desempenho mais fraco que o esperado é atribuído à economia enfraquecida e à alta taxa de desemprego, o que desestimula o consumo. De acordo com Claret, a população está mais cautelosa em relação a gastos. “Em abril, sentimos os efeitos da economia e do desemprego, o consumidor está mais reticente. A gente
Para junho, mesmo com festas juninas, maior parte do setor acredita que as vendas serão similares às de igual mês de 2018
precisa que as reformas estruturantes sejam aprovadas para que a projeção de crescimento da economia durante o ano se concretize. Quanto mais isso for retardado, pior é, porque gera incertezas e o setor supermercadista é muito sensível a isso. A gente fala que o setor é o último a entrar na crise e o primeiro a sair dela, mas qualquer questão que incomode o consumidor, ele segura bem as compras”, explicou Claret. Ainda em relação à queda verificada em abril, frente a março, outro fator que explica a diferença são os cinco finais de semanas em março contra quatro em abril, além dos 31 dias versus 30. O desempenho regional, na comparação de abril com março, ficou próximo da
média estadual. A exceção foi a região do Rio Doce, Jequitinhonha e Mucuri, que teve retração menor, porque vem se recuperando de crescimento baixo em anos anteriores. No período, as vendas nos supermercados da região recuaram 3,52%. Enquanto as vendas estaduais retraíram 4,93% na comparação de abril com março, na região Central a queda foi de 5,14%, na Centro-Oeste, de 5,06%, no Norte de Minas, a retração chegou a 4,19%, Sul (-4,87%), Triângulo (-4,55%) e Zona da Mata com redução de 4,92%. Festa junina - Para junho, as expectativas são cautelosas. A tendência é de que as vendas variem entre a estabilidade e uma pequena
alta. A sondagem feita com as empresas supermercadistas de todos os portes no Estado, realizada pela Amis, aponta que 66% acreditam em volume similar ao de 2018. Entre as que creem em aumento de vendas, a média obtida com as respostas é de um crescimento de 2,36% sobre o mesmo período de 2018. Por outro lado, vale ressaltar que a pesquisa coletou algumas respostas pontuais entre as empresas que esperam vendas maiores, que chegam a apontar até 15% de aumento, ou seja, muito acima da média de 2,36% geral. A explicação é a localização da loja ou rede, pois algumas regiões de Minas – como o Norte de Minas, por exemplo – têm a tradição junina muito mais
forte que outras. Para atender a demanda e atrair o consumidor, os empresários do setor investem na decoração das lojas, em promoções e oferta de produtos variados, especialmente, amendoim, canjica e milho para pipoca, os itens mais demandados dessa linha. A formação de parcerias com fornecedor, contratação de promotores de vendas, também são estratégias usadas para promover o consumo. “O setor tem uma concorrência muito acentuada e o empresário não pode se acomodar e achar que, simplesmente, o nome dele leva o consumidor para a loja. Ele precisa trabalhar em promoções, ações específicas e na fidelização dos clientes”.
INDICADORES
País registra em maio menor inflação para mês desde 2006 Rio de Janeiro/São Paulo - Os preços de alimentos passaram a cair em maio e a inflação oficial do Brasil desacelerou para o nível mais baixo em seis meses, mostrando que permanece sob controle, enquanto o Banco Central busca mais tempo para avaliar o cenário. Em maio, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve alta de 0,13%, depois de subir 0,57% em abril, informou, na sexta-feira (7), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse é o resultado mais fraco desde uma queda de 0,21% em novembro, e a inflação mais baixa para meses de maio desde 2006 (0,10%). Com isso, o IPCA em 12 meses passou a subir 4,66%, de 4,94% no mês anterior, aproximando-se ainda mais do centro da meta oficial de inflação do governo para 2019, de 4,25% pelo IPCA, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. “Ainda não dá para falar em tendência, tem que ver os próximos meses. Cada mês teve um motivo para o movimento da taxa”, disse o analista do IBGE Pedro Costa. “A taxa de 12 meses ainda embute o efeito da greve dos caminhoneiros (em maio de 2018), e esse efeito vai passar em junho”, completou. Os resultados ficaram abaixo das expectativas em pesquisa da Reuters, de altas de 0,20% na base mensal e de 4,72% em 12 meses.
por Alimentação e Bebidas. Os preços de alimentação e bebidas passaram a cair 0,56%, depois de subirem 0,63% em abril, com destaque para a queda de 0,89% da alimentação no domicílio. Itens de peso na mesa do consumidor mostraram recuo, com os preços do tomate caindo 15,08% depois de alta de 28,64% no mês anterior, enquanto feijão-carioca recuou 13,04% e as frutas tiveram queda de 2,87%. “Os feijões estão como uma ótima segunda safra e os tomates foram beneficiados por clima mais ameno. Há um aumento de oferta que justifica essa desaceleração”, explicou Costa. Tiveram deflação ainda em maio Artigos de Residência, de 0,10%; Educação (-0,04%); e Comunicação (-0,03%). O índice de serviços também apresentou queda
em maio, de 0,11%, após alta tos, na primeira queda tride 0,32% em abril. mestral desde o fim de 2016. Por outro lado, os grupos Apesar do cenário de fraHabitação e Saúde e cuida- queza econômica, os ecodos pessoais exerceram os maiores impactos de alta, ao subirem respectivamente 0,98% e 0,59%. O primeiro foi influenciado principalmente São Paulo - O Índice pelo aumento de 2,18% da Geral de Preços-Disponienergia elétrica. bilidade Interna (IGP-DI) teve alta de 0,40% em maio, BC - Com os preços e as depois de subir 0,90% no expectativas de inflação mês anterior, com deflação sob controle, o presidente nos alimentos tanto no do Banco Central, Roberto atacado quanto no varejo, Campos Neto, vem defende acordo com os dados dendo que o País não pode divulgados, na sexta-feira cair na tentação de trocar (7), pela Fundação Getulio crescimento de curto praVargas (FGV). zo por inflação mais alta, Pesquisa da Reuters junjustificando que isso tende to a economistas mostrava a causar inflação alta e cresque a expectativa era de cimento baixo. um ganho de 0,30%, na A economia brasileira inimediana das projeções. ciou 2019 com contração de O Índice de Preços ao 0,2% no primeiro trimestre, Produtor Amplo (IPAcom fraqueza em indústria, -DI), que responde por agropecuária e investimen-
nomistas consultados na pesquisa Focus do BC continuam vendo manutenção da taxa básica de juros Selic
em 6,5% até o fim do ano. Para o IPCA a expectativa é de avanço de 4,03% em 2019. (Reuters)
IGP-DI desacelera puxado por alimentos 60% do indicador todo, desacelerou a alta a 0,52%, de 1,09% em abril. Os preços dos produtos agropecuários aceleraram a queda no mês a 2,28%, de recuo de 0,41% em abril. Já os produtos industriais tiveram alta de 1,46%, sobre 1,60% no mês anterior. IPC-DI - A pressão do Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI), que responde por 30% do IGP-DI, também diminuiu com avanço de 0,22% em maio, sobre alta a 0,63% no mês anterior. A principal contribuição
para o movimento partiu do grupo Alimentação, cujos preços caíram em maio 0,37%, após alta de 0,63% em abril, com destaque para hortaliças e legumes. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI), por sua vez, ganhou 0,03% no período, de 0,38% em abril. O IGP-DI é usado como referência para correções de preços e valores contratuais. Também é diretamente empregado no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) e das contas nacionais em geral. (Reuters)
MERCADO FINANCEIRO
Ibovespa avança e encerra semana no azul
São Paulo - O Ibovespa fechou em alta, na sexta-feira (7), assegurando a terceira semana consecutiva no azul, em meio ao viés de política monetária externa favorável a ativos de risco e novos avanços na pauta de reformas do País. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,63%, a 97.821,26 pontos. O volume financeiro na sessão somou R$ 11,8 bilhões. Na semana, Alimentação e Bebidas - o Ibovespa acumulou alta Em maio, quatro dos nove de 0,82%. grupos apresentaram de“Foi um dia bom para flação, sendo que o maior ativos de risco no mundo”, peso negativo foi exercido afirmou o gestor de portfólio
Guilherme Foureaux, sócio na Paineiras Investimentos, citando que o movimento foi liderado pelas bolsas norte-americanas após dados de emprego dos Estados Unidos (EUA). De acordo com o gestor, os números beneficiaram moedas e bolsas de países emergentes, dado que corroboraram expectativas de juros menores em economias desenvolvidas. No mês passado, foram criadas 75 mil vagas de emprego fora do setor agrícola dos EUA e os dados de março e abril foram revisados para mostrar geração de
75 mil vagas a menos que reportado anteriormente. Economistas consultados pela Reuters projetavam criação de 185 mil postos de trabalho no mês passado. STF - Da cena local, repercutiu positivamente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), na quinta-feira, de que a venda do controle de subsidiárias de estatais não precisa de aval do Congresso Nacional. Analistas avaliaram que a decisão é positiva para o plano de privatizações do governo federal, o que agrada agentes financeiros,
que veem na venda de ativos mais um componente para melhora da situação fiscal no País. Também repercutiu positivamente a aprovação na semana pelo Senado de medida provisória que trata do combate a fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), na segunda-feira, e do marco regulatório do saneamento básico, na quinta. Tais episódios referendaram a melhora recente do sentimento no mercado com a agenda econômica no País. “A probabilidade de apro-
vação de uma reforma da Previdência robusta tem aumentado, o que tranquiliza os mercados”, destacou a equipe da Verde Asset Management, em relatório a clientes sobre o desempenho do fundo Verde FIC FIM. “Ainda vemos excesso de pessimismo com crescimento econômico, e isso nos mantém confortáveis com posições de ações, apesar da alta recente”, destacou, afirmando que o fundo aproveitou a volatilidade da primeira metade do mês para voltar a aumentar sua posição em ações brasileiras. (Reuters)
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POLĂ?TICA PARLAMENTO
Agenda do Congresso Nacional ganha força Discurso do presidente Jair Bolsonaro deve continuar gerando tensĂľes entre os poderes, apontam analistas SĂŁo Paulo - A rejeição pelo presidente Jair Bolsonaro Ă polĂtica tradicional e seu consequente modus operandi com o Legislativo deverĂĄ ser um gerador de incertezas nos prĂłximos anos, ao mesmo tempo que tende a aumentar o poder de agenda do Congresso. Segundo analistas ouvidos pela Reuters, a escolha do presidente de dobrar a aposta no discurso que lhe deu a vitĂłria eleitoral no ano passado tem potencial para seguir provocando episĂłdios de tensĂŁo e atĂŠ crises com o Parlamento, apesar de acenos pontuais - ao menos atĂŠ agora sem consequĂŞncias concretas - do presidente em direção ao Legislativo. “Nos anos de Bolsonaro nĂłs vamos ter uma relação que alterna maior ou menor proximidade de agenda entre os poderesâ€?, disse o analista da TendĂŞncias Consultoria, Rafael Cortez, que avalia que os projetos enviados pelo governo tendem a ser aprovados cada vez mais com a marca do Legislativo. “O poder do Executivo de trazer uma agenda mais prĂłxima Ă s suas preferĂŞncias ĂŠ menor. Isso deve ser a marca de todo o mandato, com episĂłdios de crise, fruto dessa retĂłrica mais tosca, dessa contaminação entre agendas que aparece aqui e acolĂĄâ€?, acrescentou. Assim como fez na campanha, Bolsonaro tem governado com foco nas redes sociais e com acenos popularescos, como contato frequente com simpatizantes, uso de camisas de times de futebol em eventos oficiais e, mais recentemente, uma caminhada a pĂŠ para o Congresso, mantendo sempre em evidĂŞncia o discurso anti-sistema e contra o que chama de “velha polĂticaâ€?. Este modelo tem gerado turbulĂŞncia, principalmente
no Congresso que, depois de bate-bocas públicos com o Planalto, anunciou recentemente que se descolarå do Executivo e terå sua agenda própria, inclusive em temas prioritårios para o Planalto, como as reformas tributåria e da Previdência. Mais que isso, o Parlamento tem aprovado matÊrias como a Proposta de Emenda à Constituição que amplia o orçamento impositivo - e diminui a margem orçamentåria do Executivo - e a PEC que altera os prazos de tramitação de medidas provisórias - e aumenta o número de etapas em que uma MP pode caducar. Propostas enviadas pelo
Executivo tambĂŠm jĂĄ perderam validade ou tĂŞm sido aprovadas no limite do prazo. O prĂłximo desafio serĂĄ a votação de um crĂŠdito extra de R$ 248,9 bilhĂľes, sem o qual o governo ou interrompe o pagamento de programas como Bolsa FamĂlia e Plano Safra - ou viola a chamada regra de ouro, o que implicaria em crime de responsabilidade passĂvel de impeachment. “Qual o grande resultado desse processo? Num primeiro momento ĂŠ uma imprevisibilidade quase insuportĂĄvel do que vai acontecer no Congresso, do que vai acontecer em BrasĂliaâ€?, disse o cientista polĂtico da Capital PolĂtico,
TĂ‚NIA RĂŠGO - ABR
Leonardo Barreto. “Isso para o mercado, isso para a agenda econĂ´mica, ĂŠ uma coisa muito ruim. E estĂĄ forçando um processo de adaptação institucional entre os Poderesâ€?, avaliou. Barreto, por outro lado, aponta que o maior protagonismo dĂĄ ao Legislativo “uma grande oportunidade de restabelecer o nĂvel de relação com a sociedadeâ€?. “Agora, vocĂŞ tem um conjunto de parlamentares muito grande que nĂŁo entende o jogo se nĂŁo for da maneira que era jogado antes. Esses nĂŁo conseguem mudar a chave e nem querem mudar a chave.â€? (Reuters) Rejeição de Bolsonaro Ă polĂtica tradicional gera tensĂľes
Presidente faz acenos em busca de apoio SĂŁo Paulo - Em meio ao cenĂĄrio de chuvas e trovoadas, o presidente Jair Bolsonaro tem adotado em alguns momentos discurso dĂşbio em relação aos demais Poderes - no modelo morde e assopra e, na visĂŁo de analistas foi beneficiado por manifestaçþes de rua realizadas em 26 de maio em apoio Ă sua gestĂŁo e a projetos de seu governo, como a reforma previdenciĂĄria e o pacote anticrime do ministro da Justiça, Sergio Moro. “Se construiu uma percepção, em paralelo, de que o governo estava isolado de maneira muito precoce. E isso se mostrou nĂŁo verdadeiro com as manifestaçþes de apoio ao governoâ€?, disse o cientista polĂtico da Universidade CatĂłlica de BrasĂlia, Creomar de Souza. Para ele, os atritos recentes decorrem de Bolsonaro. Embora tenha deixado claro que nĂŁo jogarĂĄ com as regras vigentes atĂŠ entĂŁo, o presidente ainda nĂŁo
SESCON/MG – SINDICATO DAS EMPRESAS DE CONSULTORIA, ASSESSORAMENTO, PERĂ?CIAS, INFORMAÇÕES, PESQUISAS E EMPRESAS DE SERVIÇOS CONTĂ BEIS NO ESTADO DE MINAS GERAIS. Assembleia Geral ExtraordinĂĄria Convocamos a categoria econĂ´mica das empresas de consultoria, assessoramento, perĂcias, informaçþes, pesquisas e empresas de serviços contĂĄbeis no Estado de Minas Gerais, atravĂŠs de seu representante legal ou procurador nomeado, sendo necessĂĄrio comprovar as duas situaçþes, a comparecerem Ă Assembleia Geral ExtraordinĂĄria prevista no artigo 12Âş e seu respectivo parĂĄgrafo Ăşnico, do Estatuto desta Entidade, a realizar-se no auditĂłrio do SESCON/MG, Ă Av. Afonso Pena, 748 – 24Âş andar, Centro, em Belo Horizonte (MG), no dia 11/06/2019, Ă s 15h30min (quinze horas e trinta minutos), em primeira convocação e Ă s 16h00min (dezesseis horas) em segunda, com qualquer nĂşmero, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: a) Continuidade das discussĂľes deliberadas pela Assembleia em 22 de Maio de 2019 para a negociação CCT 2019-2020; b) Apresentação dos resultados das rodadas de negociação realizadas pela ComissĂŁo designada para discussĂŁo da negociação da CCT 2019-2020. Belo Horizonte (MG), 06 de Junho de 2019. (a) SAURO HENRIQUE DE ALMEIDA – Presidente.
conseguiu comunicar aos parlamentares em que bases se darĂĄ a nova relação. Logo apĂłs os atos favorĂĄveis a ele, Bolsonaro realizou um cafĂŠ da manhĂŁ com os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli. Ficou acertado que os chefes de Poderes trabalhariam na assinatura de um pacto -anteriormente jĂĄ aventado por Toffoli - em favor do PaĂs. Ainda nĂŁo estĂĄ claro se este pacto irĂĄ adiante, apĂłs ressalvas feitas por Maia, mas se ele nĂŁo avançar, nĂŁo serĂĄ o primeiro aceno do presidente Ă classe polĂtica que carece de efeitos concretos. No inĂcio de abril, por exemplo, Bolsonaro recebeu vĂĄrios presidentes e lĂderes de partidos e ventilou-se a criação de um conselho polĂtico, o que atĂŠ agora nĂŁo ocorreu. “O presidente tem uma narrativa e ĂŠ a narrativa
da pedra no sapato, de que ele foi eleito para ser a pedra no sapato do sistema polĂtico, que ele nĂŁo abriria mĂŁo dessa disposição, disse Barreto. “O presidente Bolsonaro nĂŁo tem uma base parlamentar nĂŁo porque ele seja atrapalhado. Ele nĂŁo tem uma base parlamentar porque ele nĂŁo quer ter uma base parlamentarâ€?, acrescentou. Este cenĂĄrio, no entanto, nĂŁo ĂŠ suficiente para soar alarmes sobre a continuidade do governo, apontaram os analistas. “Me parece que ĂŠ um governo de minoriaâ€?, disse Cortez, da TendĂŞncias. “Acho que a gente tambĂŠm tem que evitar alarmismos em face a que o governo nĂŁo construiu uma coalizĂŁo. Isso gera efeitos negativos em termos de governabilidade, mas nĂŁo necessariamente vai resultar na paralisia decisĂłria por conta de ser um governo de minoria. Governos de minoria existem.â€? (Reuters)
Srs. Acionistas do HOSPITAL E MATERNIDADE SANTA HELENA S/A, CNPJ 20.377.941/0001-56, NIRE 313.0003892-1 3HOD SUHVHQWH H QR H[HUFtFLR GH PLQKD DWULEXLomR GH 3UHVLGHQWH GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR ÂżFDP RV Srs. convocados para a ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA E EXTRAORDINĂ RIA a se realizar no dia 17 de junho de 2019, Ă s 09 h, na sede da Companhia, situada na Rua Casuarinas, nÂş 64, bairro Eldorado, municĂpio de Contagem, Estado GH 0LQDV *HUDLV &(3 Âą D ÂżP GH GHOLEHUDU VREUH D VHJXLQWH RUGHP GR GLD Em Assembleia-geral OrdinĂĄria , ([DPLQDU GLVFXWLU H YRWDU DV 'HPRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR VRFLDO ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH ,, 'HOLEHUDU DFHUFD GD GHVWLQDomR GR UHVXOWDGR GR H[HUFtFLR VRFLDO GH Em Assembleia-geral ExtraordinĂĄria , Autorizar o aumento do capital social da Companhia. Atenciosamente, Carmo Eduardo Azevedo Pereira.
BRV PARTICIPAÇÕES E INTERMEDIAĂ‡ĂƒO DE NEGĂ“CIOS S/A CNPJ nÂş 23.937.520/0001-20 - NIRE JUCEMG: 31300114554 ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA Aos 04 dias do mĂŞs de Fevereiro do ano de 2019, Ă s 10:00 horas, na sede social da Companhia, estabelecida na Rua Marechal )RFK Qƒ VDOD %DLUUR *UDMD~ %HOR +RUL]RQWH 0* &(3 UHXQLUDP VH RV DFLRQLVWDV DEDL[R TXDOLÂżFDGRV da BRV Participaçþes e Intermediação de NegĂłcios S/A, pelo que se realizou a Assembleia. Breno Lanza Moura, brasiOHLUR FDVDGR VRE R UHJLPH GH FRPXQKmR SDUFLDO GH EHQV FRP 5HJLQD 0iUFLD )HUQDQGLQR )RQVHFD 0RXUD DEDL[R TXDOLÂżFDGD nascido em 21/05/1958, empresĂĄrio, residente e domiciliado em Sete Lagoas/MG, na Rua Joaquim Cândido, nÂş 177, apto 201, Bairro Centro, CEP: 35.700-056, portador da Carteira de Identidade nÂş M-1.057.540, expedida pela SSP/MG e inscrito no CPF sob o nÂş 494.426.196-91; e Regina MĂĄrcia Fernandino Fonseca Moura, brasileira, casada sob o regime de comuQKmR SDUFLDO GH EHQV FRP %UHQR /DQ]D 0RXUD DFLPD TXDOLÂżFDGR QDVFLGD HP DUTXLWHWD H XUEDQLVWD UHVLGHQWH e domiciliada em Sete Lagoas/ MG, na Rua Joaquim Candido, nÂş 177, apto 201, Bairro Centro, CEP: 35.700-056, portadora da Carteira de Identidade M-2.716.866, expedida pela SSP/MG e inscrita no CPF sob o nÂş. 599.349.806-49. Dispensada a convocação, diante da presença da totalidade dos acionistas, foi aberta e declarada regular a Assembleia, sendo eleitos para ocuparem os cargos de Presidente e SecretĂĄria, respectivamente, o Sr. Breno Lanza Moura e a Sra. Regina MĂĄrcia Fernandino Fonseca Moura, UHWUR TXDOLÂżFDGRV )RUPDGD DVVLP D PHVD GRV WUDEDOKRV R 6U 3UHVLGHQWH DEULX D VHVVmR H GH DFRUGR com a ordem do dia, expĂ´s aos presentes que a reuniĂŁo tinha por objetivo reduzir o capital social da sociedade por considerĂĄ-lo excessivo em relação ao objeto social da Sociedade, nos termos do art. 1.082, inciso II, do CĂłdigo Civil, mediante o cancelamento de açþes ordinĂĄrias do capital social da Sociedade de titularidade dos acionistas. Ordem Do Dia: D 5HGXomR do Capital Social da Companhia. Submetida aos presentes a pauta do dia, deliberam e aprovaram-na sem reservas e unanimidade de votos dos acionistas detentores da totalidade do capital social, nos seguintes termos: 1. Decidiram os acionistas reduzir o capital social da sociedade, tendo em vista que se encontra excessivo em relação ao objeto social da &RPSDQKLD KRMH QR LPSRUWH GH 5 GRLV PLOK}HV QRYHFHQWRV H YLQWH H RLWR PLO H TXLQKHQWRV UHDLV passando a ser de R$ 878.500,00 RLWRFHQWRV H VHWHQWD H RLWR PLO H TXLQKHQWRV UHDLV FRQIRUPH GHVFULomR DEDL[R Acionistas - Qtde. de Açþes - %. Breno Lanza Moura - 219.625 - 25,00%. Regina MĂĄrcia Fernandino Fonseca Moura - 658.875 - 75,00%. Total - 878.500 - 100,00%. Consequentemente, foi aprovada, por unanimidade, a alteração do caput do Art. 5° do Estatuto Social que passa a vigorar com a seguinte redação: “CapĂtulo II - Do Capital Social e das Açþes - Artigo 5Âş - O capital social ĂŠ de R$ 878.500,00 (oitocentos e setenta e oito mil e quinhentos reais), dividido em 878.500 (oitocentas e setenta e oito mil e quinhentas) açþes ordinĂĄrias nominativas, todas sem valor nominal e de classe Ăşnica. ParĂĄgrafo Primeiro - A Sociedade nĂŁo emitirĂĄ cautelas ou tĂtulos representativos das açþes, procedendo-se a transferĂŞncia de açþes mediante termo nos livros da Sociedade. ParĂĄgrafo Segundo - A Sociedade poderĂĄ, mediante autorização da Assembleia Geral, adquirir as prĂłprias Do}HV SDUD ÂżQV GH FDQFHODPHQWR RX SHUPDQrQFLD HP WHVRXUDULD Âą SDUD SRVWHULRU DOLHQDomR Âą UHVSHLWDGDV DV GLVSRVLo}HV legais e regulamentares aplicĂĄveis. Artigo 6Âş - Cada ação ordinĂĄria darĂĄ direito a um voto nas deliberaçþes das Assembleias Gerais. ParĂĄgrafo Ăšnico - A titularidade das açþes serĂĄ comprovada pela inscrição do nome do acionista no livro de registro de Açþes da Companhia.â€? )LFD FRQVLJQDGR TXH DV GHOLEHUDo}HV DSURYDGDV QR LWHP ÂłD´ DFLPD VRPHQWH WRUQDU VH mR HÂżFD]HV DSyV R GHFXUVR GR SUD]R GH QRYHQWD GLDV SDUD D RSRVLomR GRV FUHGRUHV TXLURJUDIiULRV FRQWDGRV GD GDWD GH SXEOLFDomR GD SUHVHQWH DWD QRV WHUPRV GR DUW †† ž H ž GR &yGLJR &LYLO GHVGH TXH QmR KDMD RSRVLomR GH TXDOTXHU FUHGRU RX FDVR KDMD RSRVLomR GH FUHGRUHV D &RPSDQKLD FRPSURYH R SDJDPHQWR GD GtYLGD RX R GHSyVLWR MXGLFLDO GR UHVSHFWLYR YDORU Encerramento – E nada mais havendo a ser tratado foi encerrada a Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, da qual foi lavrada ata, D TXDO OLGD H DFKDGD FRQIRUPH IRL DSURYDGD SRU XQDQLPLGDGH H DVVLQDGD SHORV SUHVHQWHV 2 SUHVHQWH WUDVODGR p FySLD ÂżHO GDquele livro. Belo Horizonte/MG, 04 de Fevereiro de 2019. Assinam a presente ata; Breno Lanza Moura, Presidente da Mesa e Presidente da Companhia e Regina MĂĄrcia Fernandino Fonseca Moura, SecretĂĄria da Mesa e Diretora da Companhia.
Relator da reforma tenta resolver impasses antes de apresentar parecer BrasĂlia - O relator da reforma da PrevidĂŞncia, Samuel Moreira (PSDB-SP), aproveita os Ăşltimos dias antes de apresentar seu parecer sobre a reforma para fazer reuniĂľes fechadas com bancadas e consultores tĂŠcnicos. Moreira chegou a afirmar que apresentaria o relatĂłrio da Proposta de Emenda Ă Constituição (PEC) da reforma da PrevidĂŞncia entre quinta e segunda-feira da prĂłxima semana. Mas a apresentação pode ser adiada, jĂĄ que no mesmo dia Moreira ainda deve se reunir com governadores para tentar equacionar um dos pontos mais polĂŞmicos da proposta: a inclusĂŁo de estados e municĂpios na mudança das regras previdenciĂĄrias. Parte majoritĂĄria do Congresso resiste em arcar com o Ă´nus de aprovar uma reforma da PrevidĂŞncia que inclua estados e municĂpios, justamente nos locais onde estĂŁo seus eleitores. Por isso mesmo, ainda que insistam atĂŠ o Ăşltimo momento em manter os entes federativos na proposta, governadores e prefeitos articulam alternativas para reformar DORALICE PEREIRA SOARES MACHADO, por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentĂĄvel de Betim - SEMMAD, torna pĂşblico que foi concedida atravĂŠs do Processo Administrativo nÂş 10.889/2019, Licença AmELHQWDO 6LPSOLÂżFDGD SDUD DWLYLGDGH GH SHVque e solte, bar e restaurante com mĂşsica, localizado na Rua SĂŁo SebastiĂŁo, nÂş 186, Bairro SĂŁo SebastiĂŁo – VĂĄrzea das Flores, Betim/MG, com validade atĂŠ 24/04/2024.
FERROVIA CENTRO-ATLĂ‚NTICA S.A.
CNPJ/MF N° 00.924.429/0001-75 - NIRE 31.300.011.879 (Companhia Aberta) EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO- Ficam os Senhores acionistas da Ferrovia Centro Atlântica S.A., com sede na Rua SapucaĂ, 383, na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, inscrita no CNPJ/ MF sob o n. 00.924.429/0001-75 (“Companhiaâ€?), convocados a se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria (“Assembleiaâ€?), que se realizarĂĄ no prĂłximo dia 21 (vinte e um) de junho de 2019, jV K TXDWRU]H KRUDV QD VHGH VRFLDO GD &RPSDQKLD D ÂżP GH GHOLEHUDUHP VREUH (i) Aumento do capital social da Companhia mediante a capitalização de Adiantamento para Futuro Aumento de Capital – AFAC; (ii) Alteração do caput do artigo 5Âş do Estatuto Social; (iii) Reforma do Estatuto Social da Companhia. Permanecem Ă disposição dos acionistas, na sede da Companhia e nas pĂĄginas da ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios (www.cvm.gov.br) e da BM&FBovespa S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (www.bmfbovespa.com.br), toda documentação pertinente Ă s matĂŠrias que serĂŁo deliberadas na Assembleia. Informamos que o acionista deve comparecer Ă Assembleia munido de documento de identidade e comprovante de titularidade de açþes de emissĂŁo GD &RPSDQKLD H[SHGLGR SHOD LQVWLWXLomR ÂżQDQFHLUD GHSRVLWiULD e IDFXOWDGR D TXDOTXHU DFLRQLVWD constituir procurador, ou mais de um conforme o caso, para comparecer Ă s assembleias e votar em seu nome. Na hipĂłtese de representação, o acionista deverĂĄ observar os termos do Art. 126 da Lei nÂş 6.404/76, sendo certo que o procurador deverĂĄ ter sido constituĂdo hĂĄ menos de 1 (um) ano, e TXDOLÂżFDU VH FRPR DFLRQLVWD DGPLQLVWUDGRU DGYRJDGR LQVFULWR QD 2UGHP GRV $GYRJDGRV GR %UDVLO RX DLQGD VHU LQVWLWXLomR ÂżQDQFHLUD 1R FDVR GH SURFXUDomR HP OtQJXD HVWUDQJHLUD HVWD GHYHUi VHU acompanhada dos documentos societĂĄrios, quando relativos a pessoa jurĂdica, e do instrumento de mandato devidamente vertidos para o portuguĂŞs, notarizados e consularizados. Aos acionistas TXH VH Âż]HUHP UHSUHVHQWDU SRU SURFXUDGRU VROLFLWDPRV R HQYLR GR LQVWUXPHQWR GH SURFXUDomR FRP 72 (setenta e duas) horas de antecedĂŞncia da realização da Assembleia, para comprovação da legitimidade da representação. Belo Horizonte, 06 de junho de 2019. Rodrigo Saba Ruggiero Presidente do Conselho de Administração.
PREVIDĂŠNCIA
FW Extrema 3 Empreendimento ImobiliĂĄrio S.A. CNPJ/MF nÂş 26.894.172/0001-40 – NIRE 31.300.120.244 Ata de Assembleia Geral ExtraordinĂĄria Data, Hora e Local: Aos 28/01/19, Ă s 9h, na sede da Companhia. Convocação e Presença: Dispensada, face a presença de acionistas representando a totalidade do capital social. Mesa: Presidente – Gilson Schilis; SecretĂĄrio – AndrĂŠ Toledo. Deliberaçþes: Os sĂłcios aprovaram por unanimidade, sem ressalvas ou reservas: (a) A redução do capital da Sociedade em R$ 36.331.942,49, tendo em vista julgar excessivo em relação ao seu objeto, nos termos do art. 173 da LSA e do Art. nÂş 1.082 do CC, com o cancelamento de 40.000 açþes ordinĂĄrias nominativas, sem valor nominal, de titularidade dos acionistas, efetuado de forma proporcional, com o intuito de manter a proporção da participação detida na Companhia, com a entrega aos acionistas, de parte do valor por estes investido no capital social. (b) A nova redação do caput da ClĂĄusula Quarta do Estatuto Social da Companhia, para refletir o novo capital social, nos termos abaixo: Art. 5Âş – O capital social ĂŠ de R$ 10.000,00, dividido em 10.000 açþes ordinĂĄrias, nominativas, sem valor nominal e com direito a voto. (c) Autorizar Ă Administração da Companhia a praticar todos os atos necessĂĄrios Ă formalização e execução da redução de capital ora aprovada, assim como aqueles atos complementares ao cumprimento do que ora foi deliberado. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a Assembleia, sendo lavrada a presente Ata. Acionistas: Ful-Log LogĂstica Participaçþes Ltda. e FMI Investimentos e Participaçþes Ltda. (Gilson Schilis); FlĂĄvia Clemente Santini; Renata Santini Cypriano (MaurĂcio GuimarĂŁes Cury e SĂŠrgio Luis da Silva Cypriano); Alvaro Bartolotti Tomas; Antonio Carmo Graziosi; CGML – NegĂłcios ImobiliĂĄrios Ltda. (Robin A. Liddle); Magata Consultoria e Participaçþes Ltda. (Carlos Fernando M. Loiola); Inova Investimentos Ltda. (SalomĂŁo Ioschpe); Scalla Consultoria e Participaçþes Ltda. (Carlos Eduardo Brunelo); e RALL – Empreendimentos e Participaçþes Ltda. (Lindalva Maria de Oliveira Calhau). Extrema, 28/01/2019. Assinaturas: Mesa: Gilson Schilis – Presidente; AndrĂŠ Toledo – SecretĂĄrio.
EDITAL DE LEILĂƒO PRESENCIAL E ON-LINE DATA 1Âş LEILĂƒO 25/06/19 Ă€S 15H30 - DATA 2Âş LEILĂƒO 28/06/19 Ă€S 15H30
Eduardo JordĂŁo Boyadjian, Leiloeiro Oficial inscrito na JUCESP sob nÂş 464, faz saber, atravĂŠs do presente Edital, que devidamente Banco Bradesco S/A - inscrito no CNPJ sob nÂş 60.746.948/0001-12 promoverĂĄ a venda em LeilĂŁo (1Âş ou 2Âş) do imĂłvel abaixo descrito, nas datas, hora e local infra citados, na forma da Lei 9.514/97. Local da realização dos leilĂľes presencias e on-line: EscritĂłrio do Leiloeiro, situado na Praça dos OmaguĂĄs, 98 - Pinheiros, SĂŁo Paulo-SP, e via site www.leilaovip.com.br. Localização do imĂłvel: Belo Horizonte-MG. Santa Rosa. Rua AristĂłteles Ribeiro Vasconcelos, 78. Edificio Maria Sabatani. Ap. 302 (3Âş pav.) c/ direito a 1 vaga de garagem. Ă reas privs.: 65,97m² (ap.) e 10,35m² (vaga). Matr.: 82.660 do 5Âş RI local. Obs.: Ocupado (AF). 1Âş LeilĂŁo: 25/06/2019, Ă s 15.30h. Lance mĂnimo: R$ 594.936,21. 2Âş LeilĂŁo: 28/06/2019, Ă s 15.30h. Lance mĂnimo: R$ 425.900,00 (caso nĂŁo seja arrematado no 1Âş leilĂŁo). Condição de pagamento: Ă vista, mais comissĂŁo de 5% ao Leiloeiro. Da participação on-line: O interessado deverĂĄ efetuar o cadastramento prĂŠvio perante o Leiloeiro, com atĂŠ 1 hora de antecedĂŞncia ao evento. O Fiduciante serĂĄ comunicado das datas, horĂĄrios e local de realização dos leilĂľes, para no caso de interesse, exercer o direito de preferĂŞncia na aquisição do imĂłvel, pelo valor da dĂvida, acrescida dos encargos e despesas, na forma estabelecida no parĂĄgrafo 2Âş-B do artigo 27 da lei 9.514/97, incluĂdo pela lei 13.465 de 11/07/2017. Os interessados devem consultar as condiçþes de pagamento e venda dos imĂłveis disponĂveis nos sites: www. bradesco.com.br e www.leilaovip.com.br. Para mais informaçþes - tel.: 0800 717 8888 ou 11-3093-5252. Eduardo JordĂŁo Boyadjian - Leiloeiro Oficial JUCESP sob nÂş 46
SOCIEDADE INTELIGĂŠNCIA E CORAĂ‡ĂƒO CNPJ: 17.222.969/0001-00 RETIFICAĂ‡ĂƒO DE PUBLICAĂ‡ĂƒO Onde se lĂŞ: RelatĂłrio da Administração, Belo Horizonte, 05 de abril 2019. Leia-se: RelatĂłrio da Administração, Belo Horizonte, 25 de abril 2019. Publicado neste jornal no dia 31 de maio de 2019, pĂĄg. 07. Para efeitos legais, faz-se a SUHVHQWH UHWLÂżFDomR Belo Horizonte, 06 de Junho de 2019 Vilma Ferreira Lima Contadora - CRC - MG 074.591/0-7
as previdĂŞncias locais. Uma das opçþes seria a autorização, por parte do Congresso Nacional, para que possam incorporar a reforma da PrevidĂŞncia federal por meio de decretos, sem necessidade de leis aprovadas pelas assembleias legislativas ou câmaras municipais. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), chegou a sugerir uma forma de estados e municĂpios promoverem suas reformas via projeto de lei ordinĂĄria, o que exigiria menos votos nas assembleias legislativas para serem aprovadas. O tema, assim como outros pontos polĂŞmicos serĂŁo objeto de uma conversa ainda no domingo entre o presidente da Câmara e o chamado centrĂŁo, segundo fontes, que falaram que haverĂĄ ainda uma reuniĂŁo de lĂderes na segunda-feira (10) ou terça-feira (11). De acordo com uma das fontes, estĂĄ combinado entre lĂderes e o relator de que ele sĂł apresentarĂĄ formalmente seu parecer Ă comissĂŁo apĂłs mostrĂĄ-lo aos colegas. (Reuters) AUTOR: COMPANHIA DE FIAĂ‡ĂƒO E TECIDOS SANTO ANTĂ”NIO; RÉU: CAROLINA PIRES COMERCIO DE ROUPAS LTDA - ME - Fica a parte autora intimada para, no prazo de 05 dias, retirar na Secretaria deste JuĂzo o Edital de Citação e providenciar a publicação em dois jornais de grande circulação, conforme dispĂľe a legislação vigente. Adv - ALVARO AUGUSTO SILVA CLEMENTINO, BERNARDO JOSE SILVA MASCARENHAS CLEMENTINO.
A Sanmaster Componentes Usinados Ltda. por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentĂĄvel - SEMMAD, torna pĂşblico que foi concedida atravĂŠs do Processo Administrativo Qž D /LFHQoD $PELHQWDO 6LPSOLÂżcada – LAS/CADASTRO – CLASSE 2, para a atividade de fabricação de estruturas metĂĄliFDV H DUWHIDWRV GH WUHÂżODGRV GH IHUUR DoR H GH metais nĂŁo ferrosos, sem tratamento quĂmico VXSHUÂżFLDO ORFDOL]DGD QD 5XD 7H[DFR Qž Bairro Distrito Industrial Jardim Piemont Norte, %HWLP 0* &(3
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 033/2019 - torna pĂşblico que encontra-se suspenso de seu prosseguimento o edital do PregĂŁo 033/2019, cujo objeto consiste no registro de preço visando a aquisição de medicamentos para atender as demandas do municĂpio, utilização interna e dispensação, por perĂodo de 12 (doze) meses. Elcilene Lopes Correa Matos / Presidente da CPL.
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - ConcorrĂŞncia 004/2019 - torna pĂşblico que se encontra disponĂvel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital da ConcorrĂŞncia 004/2019, cujo objeto consiste na contratação de empresa especializada em trabalho tĂŠcnico social para desenvolvimento do pdst – plano de desenvolvimento sĂłcio territorial de RibeirĂŁo das Neves/MG. A data para entrega dos envelopes e realização de sessĂŁo serĂĄ dia 29/07/2019 as 09:00 hrs. Alex de Almeida Ferreira Silva /Presidente da CPL.
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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 8, A SEGUNDA-FEIRA, 10 DE JUNHO DE 2019
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LEGISLAÇÃO TRIBUTOS
TRABALHO
STF deve julgar incidência de ICMS no PIS/Cofins Imposto estadual no cálculo de contribuições poderá ser excluído DA REDAÇÃO
A discussão sobre o cálculo do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) está chegando a seu momento decisivo. O imbróglio, que trata da legalidade de se incluir o Impostos sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) na base de cálculo das contribuições PIS e Cofins, recebeu status de repercussão geral em 2017, o que paralisou todos os processos no País até o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF), que está próximo de ser realizado. Após ter sido julgado procedente o pedido para a exclusão do ICMS da base das duas contribuições, todas as empresas que recolheram esses tributos, nos últimos cinco anos, poderão receber crédito tributário retroativo e, inclusive, reduzir a carga tributária imediatamente. “Como se trata de um número muito grande de empresas, o impacto no orçamento da União é significativo, e
TÂNIA RÊGO/AGÊNCIA BRASIL
isso vem movimentando o universo jurídico”, explica o professor e advogado Elcio Reis, sócio do escritório Elcio Reis e Advogados Associados. As contribuições PIS e Cofins são tributos federais e levam em conta a receita bruta das empresas. O ICMS, imposto estadual, é calculado levando-se em conta o preço de venda de um produto, estando incluído na receita bruta das empresas, mas não se trata de valor que adere ao caixa da empresa, pois ele Cármen Lúcia cobrou parecer da PGR sobre imblóglio pertence aos estados, as empresas figuram como meros que a custa dos contribuintes PIS e Cofins poderá buscar a repassadores do imposto. que foram onerados indevi- restituição dos valores pagos Baseando-se nos concei- damente nos últimos anos. a maior, em decorrência da tos de receita, patrimônio No dia 27 de maio, a mi- inclusão do ICMS na base e faturamento, advogados nistra Cármen Lúcia deter- de cálculo dos tributos. O de todo país vêm, há anos, minou que a Procuradoria STF deverá decidir sobre debatendo na justiça a le- Geral da República (PGR) os efeitos retroativos ou galidade dessa cobrança. emita parecer sobre caso não da decisão. Esse julgaApós o Supremo decidir em 15 dias, a contar da mento, inclusive, servirá de favoravelmente aos contri- publicação da decisão. Isso orientação para diversos buintes a União pediu para significa que nos próximos outros casos em discussão que fossem limitados os meses o STF deve decidir nos tribunais, como, por efeitos da decisão e a fór- o caso, que afetará direta- exemplo, aqueles envolmula de cálculo do que deve mente milhares de empresas vem a legalidade quanto à ser devolvido. Na prática a no Brasil. inclusão do Imposto sobre União pretende reduzir os Toda e qualquer empresa Serviços (ISS) na base dos danos orçamentários, ainda que recolhe as contribuições tributos.
Histórico Esta agenda contém as principais obrigações a serem cumpridas nos prazos previstos na legislação em vigor. Apesar de conter, basicamente, obrigações tributárias, de âmbito estadual e municipal, a agenda não esgota outras determinações legais, relacionadas ou não com aquelas, a serem cumpridas em razão de certas atividades econômicas e sociais específicas. Agenda elaborada com base na legislação vigente em 08/05/2019. Recomenda-se vigilância quanto a eventuais alterações posteriores. Acompanhe o dia a dia da legislação no Site do Cliente (www. iob.com.br/sitedocliente).
1, artigo 152, caput, § 1º, II. Dia 9 ICMS-Dapi - maio - Declaração de Apuração e Informação do ICMS (Dapi 1) - contribuintes sujeitos à entrega: indústria do fumo; demais atacadistas que não possuam prazo específico em legislação; varejistas, inclusive hipermercados, supermercados e lojas de departamento; prestador de serviço de transporte, exceto aéreo; empresas de táxi-aéreo e congêneres. Nota: Os prazos para transmissão de documentos fiscais pela Internet são os mesmos atribuídos às demais formas de entrega dos documentos fiscais previstos no RICMS-MG/2002. Tendo em vista ser uma obrigação acessória eletrônica e a inexistência de prazo para prorrogação quando a entrega cair em dia não útil, manteremos o prazo original de entrega (RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigo 162). Internet, RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigo 152, caput, § 1º, III.
ICMS - prazos de recolhimento - os prazos a seguir são os constantes dos seguintes atos: a) artigos. 85 e 86 da Parte Geral do RICMS-MG/2002; e b) artigo 46 do anexo XV do RICMS-MG/2002 (produtos sujeitos a substituição tributária). O Regulamento de ICMS de Minas Gerais é aprovado pelo Decreto ICMS-Dapi - maio - Declaração nº 43.080/2002. de Apuração e Informação do ICMS (Dapi 1) - contribuintes Dia 8 sujeitos à entrega: prestador de serviço de transporte aéreo, exceto ICMS-Dapi - maio - Declaração empresa de táxi-aéreo; Conab/ de Apuração e Informação do PAA, Conab/PGPM, Conab/ ICMS (Dapi 1) - contribuintes EE e Conab/MO. Os prazos para sujeitos à entrega: gerador e/ou transmissão de documentos fisdistribuidor de energia elétrica e cais, via Internet, são os mesmos de gás canalizado; prestador de atribuídos às demais formas de serviço de comunicação (telefo- entrega de documentos fiscais nia); indústria de combustíveis previstos no RICMS/MG (artigo e lubrificantes, exceto combus- 162 do anexo V do RICMS/MG). tíveis de origem vegetal. Nota: Internet, RICMS-MG/2002, anexo Os prazos para transmissão de V, parte 1, artigo 152, caput, § 1º, IV. documentos fiscais pela Internet são os mesmos atribuídos às Dia 10 demais formas de entrega dos documentos fiscais previstos no ICMS - maio - contribuinte/ RICMS-MG/2002. atividade econômica: indústrias Tendo em vista ser uma obriga- de lubrificantes ou de combusção acessória eletrônica e a inexis- tíveis, inclusive álcool para fins tência de prazo para prorrogação carburantes, excetuados os demais quando a entrega cair em dia não combustíveis de origem vegetal. útil, manter o prazo original de Nota: O pagamento do valor entrega (RICMS-MG/2002, anexo remanescente (10% do ICMS V, parte 1, artigo 162). Internet, devido) deverá ser efetuado até RICMS-MG/2002, anexo V, parte o dia 8 do mês subsequente ao
5ª Semana Nacional de Conciliação movimentou quase R$ 1,2 bilhão Brasília - Realizada de 27 a 31 de maio, a 5ª Semana Nacional de Conciliação Trabalhista movimentou R$ 1.181.656.702,55 e alcançou novo recorde em valores homologados em apenas uma edição da campanha. O recorde anterior, de 2018, era de R$ 878 milhões. Neste ano, foram promovidos 28.636 acordos em todo o País. Para o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), ministro Brito Pereira, a Semana de Conciliação Trabalhista demonstrou novamente ser uma importante iniciativa de solução de conflitos. “Foi uma semana muito exitosa. Em um mundo tão conturbado e com tantos conflitos, a Semana da Conciliação Trabalhista aparece como um instrumento que produz resultado célere e eficaz para a solução de conflitos trabalhistas”, declarou. O vice-presidente do TST e do CSJT, ministro Renato de Lacerda Paiva, coordenador da Comissão Nacional de Promoção à Conciliação, destacou o resultado alcançado e o empenho de todos
da ocorrência do fato gerador. quente ao da ocorrência do fato DAE/internet, RICMS-MG/2002, gerador. Parte Geral, artigo 85, I, “p.2”. (2) Na hipótese de o dia 8 não ter expediente bancário, o pagamento ICMS - maio - contribuinte/ será efetuado no primeiro dia útil atividade econômica: comércio após, nos termos do artigo 91 da atacadista em geral quando não Parte Geral do RICMS-MG/2002. especificado no art. 85, I, “b” do DAE/internet, RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, I, “n.4”. RICMS-MG/2002. Notas: (1) O pagamento deve ser efetuado até o dia 8 do mês subseICMS - maio - substituição quente ao da ocorrência do fato tributária - saídas de mercadorias gerador. indicadas nos artigos 12; 13; 16, (2) Na hipótese de o dia 8 não ter I; 18, III; 47; 58, II, § 2º; 64, caput; expediente bancário, o pagamento 111-A, I; 113, parágrafo único, do será efetuado no primeiro dia útil anexo XV do RICMS-MG/2002 após, nos termos do artigo 91 da - relativo ao imposto devido Parte Geral do RICMS-MG/2002. por substituição tributária nas DAE/internet, RICMS-MG/2002, operações internas. Nota: Na Parte Geral, artigo 85, I, “n.1”. hipótese de o dia 8 não ter expediente bancário, o pagamento ICMS - maio - contribuinte/ será efetuado no primeiro dia útil atividade econômica: comércio após, nos termos do artigo 91 da varejista, inclusive hipermerca- Parte Geral do RICMS-MG/2002. dos, supermercados e lojas de DAE/internet, RICMS-MG/2002, departamentos. Notas: anexo XV, parte 1, artigo 46, III,” (1) O pagamento deve ser efe- a” e “b”. tuado até o dia 8 do mês subseICMS - maio - substituição triquente ao da ocorrência do fato gerador. butária - o distribuidor hospitalar (2) Na hipótese de o dia 8 não ter situado no Estado é responsável, expediente bancário, o pagamento na condição de sujeito passivo será efetuado no primeiro dia útil por substituição, pela retenção e após, nos termos do art. 91 da pelo recolhimento do ICMS deParte Geral do RICMS-MG/2002. vido nas operações subseqüentes DAE/internet, RICMS-MG/2002, com as mercadorias elencadas Parte Geral, artigo 85, I, “n.2”. no capítulo 13 (medicamentos) da parte 2 do anexo XV. Notas: ICMS - maio - contribuinte/ (1) O recolhimento será efetuatividade econômica: indústrias ado no dia 9 do mês subsequente não especificadas no art. 85, I, da ao da saída da mercadoria, na alínea “e” do RICMS-MG/2002. hipótese do artigo 59-B da parte 1 Notas: do anexo XV do RICMS-MG/2002. (1) O pagamento deve ser efe(2) Na hipótese de o dia 9 não ter tuado até o dia 8 do mês subse- expediente bancário, o pagamento quente ao da ocorrência do fato será efetuado no primeiro dia útil gerador. após, nos termos do artigo 91 da (2) Na hipótese de o dia 8 não ter Parte Geral do RICMS-MG/2002. expediente bancário, o pagamento DAE/internet, RICMS-MG/2002, será efetuado no primeiro dia útil anexo XV, parte 1, artigos 46, III, após, nos termos do artigo 91 da “c” e 59-B. Parte Geral do RICMS-MG/2002. DAE/internet, RICMS-MG/2002, ICMS - maio - substituição Parte Geral, artigo 85, I, “n.3”. tributária - arquivos eletrônicos - GIA/ST - transmissão, pela ICMS - maio - contribuinte/ Internet, de arquivo eletrônico atividade econômica: prestador com os registros fiscais das opede serviço de transporte. Notas: rações e prestações efetuadas no (1) O pagamento deve ser efe- mês anterior, pelo contribuinte tuado até o dia 8 do mês subse- substituto. Não há previsão de
aqueles que participaram da campanha. De acordo com a Coordenadoria de Estatística e Pesquisa do TST, mais de 166 mil pessoas foram atendidas na edição deste ano. A campanha contou com o apoio de 3.295 juízes, 157 desembargadores e 3.263 conciliadores. Além disso, foram recolhidos R$ 64 milhões para a Previdência Social e R$ 3,3 milhões para a Receita Federal. No TRT da 1ª Região (RJ), foram homologados 2.436 acordos, cujos valores superaram R$ 366,4 milhões. Um acordo firmado entre o Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) alcançou R$ 233,5 milhões. A conciliação vai beneficiar mais de mil professores. O TRT da 2ª Região (SP), por sua vez, promoveu 4.135 acordos que resultaram em mais de R$ 103,7 milhões movimentados. No TRT da 3ª Região (MG), foram homologados 2.216 acordos que movimentaram R$ 105,5 milhões.(As informações são do TST)
prorrogação de entrega; desta forma, manter o prazo original de envio. Internet, RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigos 152, § 3º, anexo XV, parte 1, e artigo 36, II, “b”. ICMS - maio - substituição tributária - responsabilidade pelo recolhimento for atribuída ao remetente responsável, inscrito no Cadastro de Contribuintes de Minas Gerais, nas saídas de: a) mercadorias relacionadas nos itens 7.0, 8.0 e 16.0 do capítulo 6 (combustíveis e lubrificantes) da parte 2 do anexo XV; e b) nas situações previstas no RICMS-MG/2002, anexo XV, artigos 73, I, II, “a” e “f”, III, V e § 1º, 74 e 83. Exceções: álcool etílico hidratado combustível (AEHC), operações interestaduais com gasolina, óleo diesel e GLP quando o responsável pelo recolhimento do imposto em outra Unidade da Federação não for produtor nacional de combustíveis. Nota: O estabelecimento importador ou adquirente de mercadorias sujeitas à substituição tributária, relacionadas no RICMS-MG/2002, anexo XV, parte 2, será o responsável pelo recolhimento do ICMS devido pelas operações subsequentes, no momento da entrada das mercadorias em seu estabelecimento. DAE/internet, RICMS-MG/2002, anexo XV, parte 1, artigo. 46, V. ICMS - maio - substituição tributária - entrada da mercadoria no estabelecimento, quando o sujeito passivo por substituição for inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS deste Estado; operações interestaduais com desperdícios e resíduos dos metais alumínio, cobre, níquel, chumbo, zinco e estanho e com alumínio em forma bruta. Nota: Sujeito Passivo: Estabelecimento industrial destinatário localizado nos Estados de Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal. DAE/ internet, RICMS-MG/2002, anexo XV, parte 1, artigo 46, V, “d”.
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AGRONEGÓCIO
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ABASTECIMENTO
CARNES
Oferta de alimentos na Ceasa sobe 6,3%
China impulsiona exportações brasileiras Em maio, unidade de Contagem atingiu volume de 161,2 mil toneladas de produtos de frango ceu a demanda pelo produto EUGENIO SAVIO
MICHELLE VALVERDE
A oferta de produtos na Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa Minas), unidade Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), alcançou 161,2 mil toneladas em maio, representando uma quantidade 6,3% superior à registrada em maio de 2018 e 2,8% maior na comparação com abril. Ao longo do mês, foram movimentados cerca de R$ 400 milhões. No período, a oferta de produtos do grupo de hortigranjeiros somou 117 mil toneladas, uma alta de 4,7% frente a maio do ano passado e de apenas 0,7% quando comparado com abril. O grupo tem a maior participação na composição da oferta da Ceasa Minas, respondendo por 73%. Ao todo, 531 municípios brasileiros originaram as 149 variedades de produtos do segmento, com especial destaque para Rio Paranaíba, Jaíba e Carandaí, todos em Minas Gerais, confirmando o importante polo produtor de hortigranjeiros do Estado. Dentre os itens que compõem o grupo de hortigranjeiro, a oferta de hortaliças ficou em 60,1 mil toneladas, variação positiva de apenas 0,9% frente a maio do ano passado e de 0,7% na comparação com abril. O destaque desse segmento foi o repolho híbrido, que somou 2,6 mil toneladas, crescendo 10,4% em relação a maio anterior e 3,1% ante abril. O quilo do repolho foi negociado a R$ 1,37 em maio, aumento de 5,4% frente a maio do ano anterior e queda de 23% frente a abril. A escassez de tomate longa vida em outros mercados aque-
na Ceasa Minas em maio. A oferta, 7,36 mil toneladas, ficou 10,3% inferior à do mesmo mês do ano passado, porém 12,1% superior a abril. Com a menor oferta, o preço médio do tomate ficou 14,6% acima do praticado em maio de 2018, porém 33,6% abaixo de abril. O quilo foi negociado a R$ 2,04. Outro produto importante e que tem demanda elevada, a batata apresentou reduções de 0,3% em relação a maio anterior e de 12,7% na comparação com abril do corrente ano. Ao todo, foram ofertadas 14,637 mil toneladas do produto. O quilo da batata foi negociado, em média, a R$ 2,31, aumento de 151,1% frente a maio de 2018 e 2,5% menor quando comparado com abril. A cenoura, que está em período de entressafra, apresentou oferta de 3,67 mil toneladas, volume que ficou menor em 6,1% em relação a igual período de 2018 e 7,4% ante abril. A menor oferta alavancou os preços. Em maio, o preço médio do quilo de cenoura chegou a R$ 2,23, variação positiva de 45,8% em relação a igual mês de 2018 e de 28,9% frente a abril. Frutas - Com relação à oferta das frutas, o volume cresceu 8,9% em relação a maio passado e ficou apenas 0,5% menor que a oferta de abril. Ao todo, 370 municípios forneceram produtos para a unidade, com destaque para Jaíba, Conchal (São Paulo) e Matias Cardoso (MG). Em maio, foram ofertadas 49,8 mil toneladas de frutas brasileiras à Ceasa Minas de Contagem. O montante ficou
é o combate e o controle de pragas e doenças, como o Greening, uma das mais destrutivas doenças dos citros, que chegou ao Brasil em 2004. A bactéria ataca árvores novas, que nem chegam a produzir, e também as adultas, já em produção, que sofrem com a queda prematura de frutos e definham ao longo do tempo.
São Paulo - As exportações de carne de frango do Brasil, maior exportador global do produto, totalizaram 381,1 mil toneladas em maio, alta de 14,4% ante o mesmo período do ano passado, com uma disparada nas vendas para a China, que, em função dos impactos da peste suína africana, tem aumentado importações de carnes. Beneficiada por preços mais altos, a receita de embarques de carne de frango do Brasil, considerando todos os produtos, entre in natura e processados, saltou 27,3%, para US$ 658,9 milhões, informou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) na sexta-feira (7). As vendas de carne de frango do País para a China foram o grande destaque do mês. Principal destino das exportações brasileiras (14,7% do total exportado no mês), o país asiático importou 54,8 mil toneladas em maio, volume 49% superior ao efetivado no mesmo período do ano passado, segundo a ABPA. “A China se isolou como principal destino dos embarques brasileiros. O efeito gerado no mercado pela crise sanitária no país asiático impulsionou as importações, o que gerou efeitos também na rentabilidade do mercado, com elevação de preços médios”, destacou, em nota, o presidente da ABPA, Francisco Turra. As criações de suínos da China, maior consumidor global do produto, estão sendo reduzidas fortemente, com o país tentando controlar a doença, que provoca mortes de porcos, mas é inofensiva para humanos. A conjuntura tem beneficiado as empresas de carnes do Brasil, como JBS e BRF. No acumulado do ano até maio, as vendas de carne de frango do Brasil alcançaram volume de 1,659 milhão de toneladas, saldo 3,6% superior ao obtido no mesmo período do ano passado. No intervalo, o setor gerou receita de US$ 2,766 bilhões, aumento de 6,3% na comparação anual.
Limão - Outro destaque é a cultura do limão. De acordo com dados da Seapa, em 2017, a produção mineira foi de 48 mil toneladas, o que representou 3,7% da produção nacional. Naquele ano, o Estado ocupou a quarta colocação do ranking brasileiro. A área cultivada foi de 2,7 mil hectares, com produtividade de 18 mil quilos por hectare. O Sul de Minas possui uma das maiores produtividades do Estado, com uma produção de 4,5 mil toneladas. Os cinco principais municípios produtores de limão são: Matias Cardoso, Jaíba, Iturama, Botelhos e Janaúba, que, juntos, representam 86,3% da produção estadual. No ano passado, as exportações mineiras alcançaram US$ 1,6 milhão. Os principais países compradores foram Holanda, Reino Unido, Bélgica, Portugal e Emirados Árabes Unidos. (Com informações da Agência Minas).
Outros mercados - Outro destaque do mês de maio, segundo a ABPA, foram as vendas para os Emirados Árabes Unidos, que chegaram a 30,7 mil toneladas (8,2% do total), alta de 49% sobre o mesmo período do ano passado. A União Europeia também expandiu suas importações de carne de frango do Brasil. Ao todo, foram 26,2 mil toneladas em maio (7% do total), volume 26% acima do realizado no quinto mês de 2018. “A disrupção no mercado gerada pela China ocorre em um momento em que outros importadores relevantes incrementaram suas compras. E há, também, as boas notícias vindas do México, para onde os embarques deverão ganhar novo impulso com a publicação de cotas adicionais de importação”, disse o diretor-executivo da ABPA, Ricardo Santin. (Reuters)
Somente em itens do grupo de hortigranjeiros, foram contabilizadas 117 mil toneladas
9,1% acima do volume de maio de 2018 e estável quando comparado ao do mês passado. A oferta mineira correspondeu a 38,3% do total das frutas brasileiras. Dentre as principais frutas, destaque para o preço médio da laranja-pera, que retraiu 3% e 22,2% em relação a maio do ano passado e abril último, respectivamente. O quilo foi negociado a R$ 1,30. Na Ceasa Minas, a oferta da laranja foi de 7,11 mil toneladas, 3,3% superior à de igual mês de 2018 e 2,1% inferior em comparação com abril. A cotação da banana prata, em relação a maio do ano passado, apresentou elevação de 35,9% e, na comparação com
abril, valorização de 4,1%. A oferta no entreposto (5,23 mil toneladas) ficou 4,6% menor em relação a maio de 2018 e 13,6% inferior na comparação com abril. A oferta de ovos de granja alcançou 6,09 mil toneladas em maio, um avanço de 10,9% e 8,8% em relação a abril e a maio de 2018, respectivamente. Com a elevada oferta, o preço do quilo atingiu R$ 3,27, alta de 2,5% frente a maio de 2018 e queda de 13% na comparação com abril. A retração em relação aos valores de abril se deve à demanda menor em maio, em função do fim da Quaresma, quando parte da população troca o consumo de carnes pelo ovo.
Cereais e diversos - Os demais grupos que compõem as vendas da Ceasa Minas, cereais e produtos diversos (industrializados), encerraram maio com alta na oferta. Os dados do entreposto mostram elevação de 18,4% na oferta de cereais em maio frente a igual mês do ano anterior, com a disponibilização de 4,4 mil toneladas. Em relação a abril, a alta ficou em 15,1%. Em produtos diversos, o aumento na oferta ficou em 10,2% frente a maio de 2018 e em 8,5% frente a abril. Ao todo, foram disponibilizadas 39,38 mil toneladas de produtos industrializados na Ceasa Minas.
DIA DO CITRICULTOR
Minas ocupa lugar de destaque em setor no País DIVULGAÇÃO/EMATER-MG
DA REDAÇÃO
O Dia do Citricultor é comemorado em 8 de junho. Ao longo dos anos, a citricultura tem se mostrado importante para a agropecuária mineira, com o Estado sendo destaque na produção de tangerina, laranja e limão. De acordo com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), são quase 15 mil produtores no território mineiro e a estimativa de produção para a safra 2019/2020 é de um milhão de toneladas. Minas Gerais ocupa a segunda posição no ranking nacional de produção de tangerina. O Estado, segundo a Emater-MG, produz cerca de 20% da produção brasileira da fruta. A área plantada chega a 9,5 mil hectares. Outro destaque é a laranja. De acordo com a Emater-MG, Minas produziu, em 2018, cerca de 950 mil toneladas e também ocupa o segundo lugar no ranking nacional. A área em produção é de 36,6 mil hectares. “O Estado tem excelentes condições de clima, solo e água. É bem localizado na região Sudeste, próximo de
Estado está entre os maiores produtores de tangerina, laranja e limão do território nacional
grandes centros populacionais. A atividade é geradora de emprego e renda. É uma das atividades que mais vem crescendo em Minas Gerais”, diz o coordenador estadual técnico de Fruticultura, Deny Sanábio. A região Central de Minas é uma das que se destacam na produção de citros. O principal produto é a tangerina, com uma área plantada de 4,5 mil hectares e uma produção de 40,4 mil toneladas na safra 2018/2019, segundo levantamento da Emater-MG. José Édson de Amorim é do município de Piedade dos Gerais. Em sua propriedade,
no Sítio Novo, ele produz laranja-pera e Serra d’água. São 14 hectares em produção. Um pouco menos do que o pomar de tangerina, que chega a 19 hectares. “O gosto pela atividade veio de família. A região é muito boa para a citricultura”, diz. O produtor recebe orientação técnica da Emater-MG. “A empresa traz alternativas para as dificuldades que encontramos no dia a dia”. A produção de laranja do Sítio Novo é comercializada na unidade da Central de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa) na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Já a tangerina é
vendida para São Paulo, Rio de Janeiro e região Nordeste. “Para mim, aqui na região, a citricultura é melhor do que a pecuária. Apesar das variações da cultura, dá um bom retorno”, destaca Amorim. Orientação - Para quem quer investir na produção de tangerina, o técnico da Emater-MG Sidney Lacerda dá uma orientação importante. “A primeira coisa a fazer é comprar mudas de viveiros idôneos. Aqueles que tenham certificado sanitário com relação às doenças da cultura”, lembra. Outra medida importante
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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br
DIVULGAÇÃO
INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
Biomm vai comercializar insulina inalável no Brasil Também está prevista a venda de um produto para o câncer de mama THAÍNE BELISSA
Localizada em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), a Biomm vai lançar no Brasil dois produtos para os tratamentos de diabetes e de câncer de mama. Os novos medicamentos já foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e serão importados de indústrias parceiras nos Estados Unidos (EUA) e Coreia do Sul. Antes do lançamento, a empresa ainda precisa de autorização para comercialização na Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). A meta da Biomm é lançar os produtos ainda em 2019. De acordo com o CEO da Biomm, Heraldo Marchezini, esses serão os primeiros medicamentos que serão vendidos pela Biomm no Brasil. A empresa já concluiu, no fim do ano passado, a instalação de uma fábrica em Nova Lima para a produção
de insulina humana recombinante. Mas a operação ainda depende de alguns trâmites, como a validação industrial e a certificação dessa validação junto à Anvisa. Enquanto a Biomm ainda não produz, ela desenvolve outra área de atuação, que é a distribuição e comercialização de outros medicamentos. Um deles é a insulina Technosphere inalável Afrezza, que foi certificada pela Anvisa há uma semana. Ele será importado dos EUA por meio de parceria com a MannKind Corporation. De acordo com o CEO, o produto traz mais conforto e praticidade para o dia a dia dos pacientes adultos com diabetes mellitus justamente por ser inalável e não injetável. Trata-se de uma insulina de ação rápida para uso antes das refeições, que proporciona um melhor controle glicêmico. “Até então, a insulina era apenas injetável no Brasil. Essa será a primeira inalável.
É um produto pensado para o uso prático dos pacientes: o aparelho é bem pequeno e cabe na palma da mão, então é muito discreto e não causa constrangimento no uso”, afirma o CEO. Segundo Marchezini, o produto é aprovado nos EUA desde 2015 e, portanto, já foi experimentado por três anos. Outro medicamento que será vendido pela Biomm é o Herzuma, que foi certificado pela Anvisa no fim de maio e é para tratamento de câncer de mama. Ele será importado da indústria sul-coreana Celltrion Healthcare (CHTC), uma das líderes mundiais em biofarmacêuticos. Trata-se de um anticorpo monoclonal biossimilar que é capaz de bloquear a multiplicação das células afetadas pela doença sem atingir as células sadias. O medicamento é indicado para o tratamento de câncer de mama do tipo HER2+, que representa cerca de 20% dos casos. “Esse é um medicamento que será impor-
tante tanto no momento de diagnóstico precoce, quanto nos casos de metástase. No primeiro caso ele tem potencial de cura, que é não ter reincidência em menos de cinco anos. Já na situação de metástase, ele é mais eficiente que uma quimioterapia comum”, explica. O CEO não abre números do investimento para a importação dos medicamentos e nem as metas de venda e Marchezini: até então, insulina era apenas injetável no País faturamento. Mas, segundo DIVULGAÇÃO ele, as perspectivas são otimistas, tendo em vista que trata-se de medicamentos inovadores no mercado de saúde. “O Brasil tem 60 mil novos casos de câncer de mama por ano, além de mais de 12 milhões de diabéticos. Também temos indicadores que nos mostram que a população não tem acesso adequado aos tratamentos dessas doenças. Acreditamos que essas soluções que estamos trazendo podem melhorar o acesso a esses tratamentos”, afirma. Por ser inalável, trata-se de uma insulina de ação rápida MATEUS BARANOWSKI
MEIO AMBIENTE
Rede Super Nosso é pioneira na coleta de embalagens aerossol DA REDAÇÃO
Para conscientizar os clientes e firmar seu compromisso com a sustentabilidade, o Grupo Super Nosso comemora em junho o Mês do Meio Ambiente com um projeto que reforça a necessidade de reutilização de materiais como plástico, ferro e alumínio e mostra que muito do que descartamos pode ser transformado e reaproveitado. Foram instalados no Super Nosso Xuá três coletores para recolhimento de telefones celulares, baterias, tablets, pilhas e embalagens aerossol, como as de desodorantes e dedetizadores. E quem descartou esse tipo de lixo nos coletores do Super Nosso, no dia 5 de junho, ganhou um chaveiro exclusivo do Super Nosso, feito
na hora em uma impressora 3D, que utilizou o plástico reaproveitado desses produtos. “Queremos mostrar que várias coisas que vão para o lixo podem não ser lixo. Quando descartamos um eletroeletrônico, ele é desmontado e levado para a indústria. O plástico contido nesses produtos é transformado em um filamento que será utilizado na impressora 3D e transformado em algo útil novamente”, conta o coordenador do departamento de Sustentabilidade do Super Nosso, Marcelo Adeodato. Outro produto extremamente poluente é a embalagem aerossol. O Super Nosso é pioneiro na coleta de embalagens aerossol em Minas Gerais e vai expandir a coleta para outras
11 lojas de Belo Horizonte. Até o final de junho, as lojas Buritis, Lagoa Santa, Pampulha, Cruzeiro, Lourdes, Gutierrez, Castelo, Luxemburgo, Nova Lima e Planalto vão instalar os pontos de coleta para receber o lixo eletrônico. O Grupo Super Nosso possui 50 unidades em Belo Horizonte e Região Metropolitana. São 21 lojas Super Nosso, que é a rede de supermercados gourmet; 11 lojas de proximidade, lojas menores com foco em conveniência, com a bandeira Momento Super Nosso; um canal de vendas online do supermercado (o Super Nosso em Casa); 18 atacarejos com a marca Apoio Mineiro e o canal de vendas on-line do atacarejo (o Apoio Entrega). Também integram o Gru-
O Grupo Super Nosso possui 50 unidades em Belo Horizonte e Região Metropolitana
po uma indústria, a Raro Alimentos, que manipula carnes e frios com SIF para atender às lojas do Grupo, e uma infraestrutura completa de panificação, que produz pães artesanais e alimentos prontos de marca própria
para venda nas lojas. E as distribuidoras especializadas DecMinas e DaMinas, que atendem mais de 800 municípios mineiros. Ao todo, são mais de 8 mil funcionários trabalhando para atender com excelência e oferecer
uma ótima experiência de compra. A empresa é uma das maiores do setor varejista em Minas Gerais e ocupa a 17ª posição no ranking nacional da Abras de maiores empresas supermercadistas no Brasil.
MRS Logística apresenta calculadora de CO2 inédita no País DA REDAÇÃO
E se a ferrovia fosse considerada na cadeia logística de uma empresa que transporta os seus produtos, exclusivamente pela rodovia? Qual seria a redução da emissão de gases do efeito estufa na atmosfera? Uma pergunta, até então, difícil de responder, foi simplificada por um trabalho recente, desenvolvido pela MRS Logística. Trata-se da calculadora de CO2, um recurso inédito no País, que contribuirá para a análise por parte dos empresários da região Sudeste que exportam os seus produtos ou que transportam suas cargas pelos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. As empresas que utilizam o modal ferroviário garantem uma expressiva redução nas emissões de CO2. É o caso da Suzano, que já se beneficia da significativa redução de emissões que a opção ferroviária
proporcionou. Transportando sua carga por 152 km, entre Jacareí e Santos (SP), estima-se que a companhia emitiria, considerando o modal rodoviário, 434 toneladas de CO2 por mês. Já no transporte ferroviário, a empresa emite apenas 140 toneladas de CO2 mensalmente. Isso representa um total de 294 toneladas de CO2 que seriam emitidos na atmosfera e que foram evitados. Na comparação entre os modais, isso representaria uma redução de 67%. “Na Suzano, a sustentabilidade é um norteador de nossas ações. Nós buscamos sempre desenvolver iniciativas em prol do meio ambiente e das regiões onde estamos presentes. Em parceria com a MRS, temos atingido ótimos resultados nesse sentido”, ressalta o Gerente de Logística da Suzano, Thiago Pereira. A tendência para os próximos anos é de aquecimento
do mercado de carbono não só no Brasil, mas também no restante do globo, o que pode significar melhores preços e maiores ofertas de créditos de carbono. “À medida que surgirem apelos cada vez maiores para que as indústrias adotem ações mais concretas para reduzir as emissões de dióxido de carbono, mais e mais empresas perceberão a necessidade de migrar as suas cargas para a ferrovia, tendo em vista que a redução pode ultrapassar a marca dos 70% e essa redução é imediata, simplesmente através da mudança do modal utilizado”, afirma o gerente de Meio Ambiente da MRS, Fabio Morelli. Segundo o assistente da área de Meio Ambiente e idealizador do projeto, Milton Brovini, a ferramenta desenvolvida pela MRS é bastante simples e prática. “Ela faz um cálculo especí-
fico da redução de emissões de dióxido de carbono com base em características específicas de cada transporte: origem, destino, distância rodoviária da origem até o ponto de carregamento ou descarregamento mais próximo, capacidade do veículo rodoviário e tipo de carga. Os resultados podem então ser usados para definir metas, orientar tomadas de decisões sustentáveis, reduzir custos e permitir que as empresas compensem as emissões de suas atividades de transporte”. A iniciativa está em linha com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, que, neste ano, tem como tema a “poluição do ar” e vem ao encontro das metas de redução de emissões de
Ferramenta desenvolvida pela MRS é simples e prática
CO2 assinadas pelo Brasil, em 2016, no Acordo de Paris. O país se comprometeu a reduzir as suas emissões em 37% até 2025, considerando o registrado em 2005 - há possibilidade de chegar a
43% até 2030. Além disso, o projeto está alinhado com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) proposto pela ONU, em específico o objetivo nº13, mitigação das mudanças climáticas.
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NEGÓCIOS GASTRONOMIA
HmmmBurguer abre segunda loja em BH Diferencial da casa é vender uma única opção de hambúrguer feita de maneira artesanal por R$ 19,90 ÂNGULOS FOTOGRAFIA
DANIELA MACIEL
O sucesso da HmmmBurguer, inaugurada em outubro do ano passado, na Savassi (região Centro-Sul), já rende a abertura de uma segunda unidade, dessa vez no Buritis, na mesma região. O que pode parecer precipitação faz parte de um plano de negócios desenhado por um ano e meio. A expectativa é de que a terceira unidade também ganhe corpo até o fim do ano na região da Pampulha. O diferencial da casa é vender uma única opção de hambúrguer feita de maneira artesanal por R$19,90. E o cliente escolhe entre as variedades de molho. De acordo com o idealizador e um dos sócios da HmmmBurguer, Tércio Maia, o hmmmburguer é inspirado na gastronomia mineira e conta com 150 gramas de carne selecionada e temperada com 11 especiarias, 50 gramas com queijo da região da Serra da Canastra, bacon, cebola roxa e tomate verde em um pão de batata de fermentação natural polvilhado com fubá. O cliente pode escolher entre os três molhos que a casa oferece: Molho de Churrasco, uai! (tradicional barbecue incrementado com cachaça e
Investimento para a abertura da HmmmBurguer Buritis, na região Oeste da Capital, girou em torno de R$ 100 mil
rapadura); Aquele trem de picles! (à base de maionese e creme de leite, com picles e pimenta Cambuci); Biquinho doce dimais sô... (estilo
catchup feito de pimenta biquinho). “Para garantir um produto especial por esse preço é preciso esforço e organi-
FRANQUIA
zação. Não basta pedir, é preciso escolher, negociar preços. Meu sócio viaja semanalmente para fazer esse trabalho. Acreditamos em
um modelo de negócios que alia qualidade, bom preço e por isso precisamos ter uma expansão consistente e um modelo muito enxuto.
Nosso planejamento é de cinco anos para crescer pela Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH)”, explica Maia. O investimento para a abertura da unidade Buritis girou em torno de R$ 100 mil. Para baratear os custos, a hamburgueria não trabalha com garçons. O estoque e a equipe pequenos para administrar também é uma vantagem. Outra estratégia é não fazer questão do ponto mais central ou mais badalado da região escolhida. Cada loja conta com dois colaboradores. “Quando eu tinha um outro tipo de hamburgueria, com uma variedade enorme de produtos e de insumos pra controlar e, no fim, 80% das vendas era de um produto, apenas. Não justificava todo aquele esforço. Já temos convites para ir para outros estados, mas vamos fazer a expansão dentro do nosso planejamento, com os pés no chão”, pontua o empresário. Mas para exercitar a criatividade, o chef de cozinha cria, mensalmente, uma nova versão inspirada na gastronomia mineira. Em maio o Norte de Minas deu o tom com carne de sol e molho cremoso de abóbora. Em junho será a vez do Triângulo.
VINHOS
Carol Coxinhas desembarca no La Vinicola inaugura unidade no Buritis Caiçara, região Noroeste da Capital e já prospecta expansão para o interior DIVULGAÇÃO
Criada em Andradas, no Sul de Minas Gerais, a franquia Carol Coxinhas surgiu em 2015 DANIELA MACIEL
Criada em Andradas, no Sul de Minas, a franquia Carol Coxinhas, famosa por oferecer salgado no copo, acaba de desembarcar em Belo Horizonte, no bairro Caiçara, na região Noroeste. Com mais de 40 unidades espalhadas por Minas Gerais, São Paulo, Bahia, e com uma inauguração prevista para Brasília (DF) em junho, a marca promete desbravar, ainda este ano, os mercados goiano e fluminense. De acordo com a fundadora da marca, Carol Martinelli, a chegada em Belo Horizonte pontua um novo ciclo de expansão. “Começamos em 2015 e o crescimento até 2018 foi muito acelerado. Ali vimos que precisávamos nos reorganizar e freamos o ritmo. Este ano definimos uma nova estratégia e estamos mirando em cidades acima de 100 mil habitantes.
O importante em cidades como Belo Horizonte, onde podemos ter várias unidades e em que o delivery é um serviço compensador, é que cada unidade tenha o seu raio de ação preservado e respeitado”, explica Carol Martinelli. São dois modelos de negócios: a loja tradicional e a loja express. O investimento médio gira em torno de R$ 90 mil. Por enquanto não existem loja em shopping center, mas esse modelo ainda vai ser testado e deve se concretizar em médio prazo. Cada unidade gera, em média, três postos de trabalho. Para ser aprovado como franqueado, o candidato deve ter perfil operacional. “Acreditamos no franqueado como os nossos braços lá na ponta. Nesse momento da expansão, ainda não estamos abertos para candidatos investidores”, pontua a empresária. Para garantir que todos os
DA REDAÇÃO
O Buritis, na região Oeste de Belo Horizonte, foi o bairro escolhido para receber a nova unidade do La Vinicola Wine Bar & Fingerfood, casa cuja proposta é descomplicar o consumo de vinhos, seja em taças ou garrafas, por um preço justo, ao lado de petiscos, inspirados no movimento fingerfood, na cozinha de fusão e gastronomia de rua. A grande novidade é que o novo estabelecimento é a primeira franquia da marca aberta por empreendedores do Norte de Minas, que conheceram a primeira unidade, no bairro de Lourdes, e decidiram apostar no negócio. Frederico Augusto Valle Castro, primeiro investidor da franquia, conta que a proposta inovadora, criativa, diferente das tradicionais casas de vinhos, com cardápio variado e ótimos preços para o consumidor, foi o que atraiu seu investimento no
negócio. “Conheci a casa como um cliente qualquer, em uma visita à capital, me encantei com o serviço prestado, percebi que a casa tinha potencial de expansão e vi que ali poderia surgir uma futura negociação”, relembra. De acordo com Gustavo Cruz, sócio da casa, o planejamento, desde o início, era que o La Vinicola se tornasse uma rede de wine bars reconhecida pela qualidade e preço justo. “Almejamos ser o primeiro modelo de bares de vinho low cost, no Brasil, ou seja, temos foco absoluto no controle de custos e, dessa forma, conseguimos praticar preços abaixo de mercado e entregar valores acima da média”, explica. A escolha do local para a primeira casa franqueada foi pensada estrategicamente para o modelo de crescimento da marca. “O Buritis é um lugar ideal para a nossa expansão, pois é extremamente populoso, com mais de 40 mil
moradores, que possuem a característica de frequentar opções de entretenimento próximos à região. Isso sem falar que este bairro já é considerado novo pólo gastronômico da cidade”, comenta Gustavo Cruz. O sócio conta ainda que a expectativa de faturamento no novo espaço é similar ao da unidade Lourdes, mas o potencial é que a receita anual dobre, já que o crescimento da primeira unidade, há dois anos, manteve o aumento médio de 50% ao ano. Ele também afirma que o intuito é abrir novas unidades. “Nossa estratégia é de regionalização. Queremos abrir novas unidades em BH, dentro e no entorno da cidade, como Nova Lima, Contagem e até Ouro Preto, e somarmos cinco casas. Posteriormente, a ideia é expandir para o interior de Minas, como Uberlândia, Tiradentes, Juiz de Fora, entre outras.”
produtos cheguem ao consumidor com a mesma qualidade em qualquer lugar do Brasil, a Carol Coxinhas assumiu a fabricação e a entrega dos produtos conDIVULGAÇÃO gelados, com uma logística própria. Além de coxinhas de frango, a rede oferece também diversas versões do quitute: baconxinha cremosa, coxibe, chocoxinha, morangoxinha, entre outras. “O Brasil é muito grande e fazer chegar produtos perecíveis com a mesma qualidade em qualquer lugar não é uma tarefa fácil. Para chegar à Bahia, são necessários dois dias de viagem, por exemplo. Por isso nós mesmos fazemos as entregas. Por isso também ainda não fazemos a regionalização do cardápio. Esse é um projeto que ainda estamos estudando e que deve começar a ser executado no segundo semestre de 2019”, completa a fundadora da rede Carol Coxinhas. Nova La Vinicola Wine Bar & Fingerfood foi aberta por empreendedores do Norte de Minas
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NEGÓCIOS ©THIAGOFERNANDES
EXPANSÃO
Mercado de cerveja artesanal no País já soma 1.000 estabelecimentos DA REDAÇÃO
Realizado em Belo Horizonte, “O Grande Encontro 2019” reuniu cerca de 800 profissionais de mais de 90 empresas
UBQ
Programa de qualidade exige envolvimento do líder Engajamento do gestor serve de inspiração para o restante da equipe THAÍNE BELISSA
Dois dias inteiros de compartilhamento de boas práticas da qualidade no ambiente corporativo e muito aprendizado. Foi assim a última edição do O Grande Encontro 2019, o maior evento da área de qualidade do Brasil, promovido pela União Brasileira para a Qualidade (UBQ), nos dias 29 e 30 de maio, no Teatro Sesiminas, na região Leste da Capital. Entre as novidades dessa edição, os painéis de liderança, que abordaram o papel dos gestores no processo de implantação da cultura da qualidade. Essa foi a 8ª edição do evento, que contou com a apresentação de 25 projetos, divididos entre as categorias
Grupos de Melhoria Contínua (GMC), Lean e Círculos de Controle de Qualidade (CCQ). Ao todo, participaram 800 profissionais de mais de 90 empresas. Entre os cases apresentados também foram escolhidos seis destaques. Três foram da categoria GMC: a VLI Logística, que criou uma metodologia para economizar o consumo de diesel; a CBMM, que introduziu uma solução para dar mais eficiência ao seu processo de flotação, e a Gerdau, que criou um processo para aumentar o rendimento de cantoneiras e diminuir a quantidade de sucata descartada. Os outros três foram da categoria CCQ: a PifPaf Alimentos, que implementou
um projeto para diminuir o descarte de embalagens com resíduos de matérias-primas; a Cenibra, que criou um processo para reduzir o desgaste dos equipamentos e as frequentes interrupções da produção, e novamente a VLI Logística, que automatizou um processo que era realizado por força humana e gerava alto risco para os colaboradores. O diretor técnico da UBQ, Rafael Castilho, avalia que o evento superou os resultados esperados. Ele afirma que foi notório o engajamento das equipes das empresas que apresentaram os cases, assim como a recepção e o aprendizado por parte dos demais profissionais que assistiram às apresentações. “Mostramos ao público que
precisamos construir equipes de melhoria contínua e que a prática de qualidade tem que ser uma filosofia para todos os dias”, afirma. Ele também comemorou o sucesso dos painéis sobre liderança, que foram uma novidade para esse evento. Os painéis discutiram a “Liderança para Resultados” e “Lideranças Transformadoras”. Para o diretor, as discussões foram importantes para fortalecer a percepção de que a liderança é fundamental para o sucesso da implantação da qualidade no ambiente corporativo. “O envolvimento dos líderes nesses programas é essencial e eles servem de inspiração para o restante da equipe”, completa.
CIDADE CRIATIVA
Belotur entrega dossiê de candidatura DA REDAÇÃO
Belo Horizonte acaba de cumprir a primeira etapa para o reconhecimento como Cidade Criativa da Unesco pela Gastronomia. Na terça-feira, dia 4, foi entregue o dossiê de candidatura da capital mineira à designação. O documento, acompanhado de cartas de apoio do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, e de instituições gastronômicas de relevância nacional, será avaliado agora pela Divisão de Nações Unidas - Comissão Nacional para a Unesco no Brasil, do Ministério das Relações Exteriores. Entre todas as cidades que concorrem em 2019 nos sete campos criativos da Rede Artesanato e Artes Folclóricas, Design, Cinema, Gastronomia, Literatura, Artes Midiáticas e Música - apenas quatro rece-
berão o endosso da instância nacional da Unesco, podendo submeter suas candidaturas em nível mundial. O resultado dessa pré-seleção sairá nas próximas semanas. O prazo final para a submissão à Unesco é 30 de junho. Organizado pela Belotur, o dossiê de Belo Horizonte foi construído coletivamente. Durante o processo de candidatura, que começou em abril de 2018, foram realizados três encontros para mobilização da cadeia produtiva da gastronomia. O primeiro, “Encontro das Cidades Criativas: Turismo e Gastronomia”, reuniu representantes das três cidades que já foram designadas pela Unesco no mesmo campo criativo: Belém (PA), Florianópolis (SC) e Paraty (RJ). Em 2019 foram dois encontros, com a presença de cerca de 240 lideranças governamentais e da sociedade civil.
A partir dessas conferências, a Belotur organizou cinco oficinas de trabalho para a elaboração do documento. Participaram cerca de 90 membros do Poder Público, entidades representativas (Abrasel, CDL, Sebrae, Fiemg, sindicatos e associações), setor privado (produtores, empresários, chefs e gastrônomos) e instituições de ensino. Os projetos, ações e diretrizes descritas no dossiê possuem, dessa forma, uma grande confluência com o que os atores do setor da gastronomia pensam e planejam para o futuro da capital. “Belo Horizonte já é uma cidade criativa da Gastronomia. Prova disso foi a mobilização e engajamento que conseguimos para essa candidatura. Temos uma culinária com DNA e que é uma verdadeira paixão do nosso povo, pois reflete nossa cultura e nossos saberes. Isso
sem falar na potência do setor dentro do universo da Economia Criativa, que promove desenvolvimento econômico de forma sustentável. O que estamos buscando, agora, é esse reconhecimento”, afirma o presidente da Belotur, Gilberto Castro. Além de apresentar Belo Horizonte e os projetos, estabelecimentos, chefs, instituições de ensino e todas as características que tornam a capital mineira uma cidade criativa da gastronomia, o dossiê mostra esse campo temático como um agente de mudança e transformação socioeconômica, tecnológica e cultural no município. Outro destaque é o empenho da Prefeitura em construir um programa de ações públicas em parceria com a cadeia produtiva que abarque a gastronomia e a cultura alimentar e que promova o desenvolvimento do setor.
VEÍCULOS ELÉTRICOS
Toyota quer acelerar vendas globais Tóquio - A Toyota visa obter metade de suas vendas globais de veículos elétricos em 2025, cinco anos antes do previsto, e vai usar fabricantes chineses de baterias para atender à demanda global acelerada em direção a carros movidos por eletricidade. A mudança ilustra o crescimento vertiginoso no mercado de veículos elétricos, que está transformando a
indústria automotiva e é também um reconhecimento por parte da fabricante japonesa que pode não ser capaz de atender à demanda por baterias por conta própria. A Toyota agora enfrenta uma demanda acima da esperada por carros que usam baterias, em vez de gasolina, disse o vice-presidente executivo, Shigeki Terashi, em entrevista coletiva na sexta-feira.
Além disso, os regulamentos cada vez mais rigorosos de emissões de poluentes exigem mais baterias de íons de lítio nos próximos cinco anos do que a montadora pretende produzir, acrescentou. “Nós nos consideramos como fabricantes de baterias de veículos elétricos, desde quando desenvolvemos a bateria para o Prius”, disse o executivo, referindo-se ao
primeiro veículo híbrido da marca. “Mas pode haver uma lacuna entre a quantidade de baterias que podemos produzir e a quantidade de baterias que podemos precisar.” A Toyota, que já fabrica baterias para híbridos, disse que fará parceria com as chinesas Amperex Technology e BYD para aquisição de baterias. (Reuters)
O setor da cerveja artesanal no Brasil alcançou em maio um feito surpreendente. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) registrou na última semana a cervejaria de número mil no País. Isso significa que, só em 2019, foram 111 novas fábricas autorizadas em 150 dias - uma média de 22 ao mês. Para se ter uma ideia da expansão do segmento, o ano de 2009 terminou com 255 indústrias ativas. Em 10 anos, o número praticamente quadruplicou. De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (Abracerva), Carlo Lapolli, as marcas independentes que produzem cerveja artesanal são, claramente, as responsáveis por essa expansão. “As grandes fábricas multinacionais não anunciaram um número significativo de novas plantas neste período. Por outro lado, ganharam notoriedade, espaço de gôndola e conquistaram o consumidor as empresas que prezam por um produto de qualidade, com matérias-primas superiores e atributos sensoriais que essas marcas não entregam”, diz. Os dados demográficos
sobre esse número serão divulgados no anuário. Lapolli, no entanto, adianta que a maior concentração deve seguir no Sul e Sudeste, embora as outras regiões estejam despontando para o setor. Pela análise quantitativa do Mapa, a explosão no número de cervejarias aconteceu na última década, de uma forma ainda mais intensa de cinco anos para cá. De 1999 até 2009, a quantidade de fábricas saltou de 192 para 255, registrando uma ampliação de 32,8%. Já de 2009 para 2019, o salto chegou a mil, um crescimento de 292,1%. Desde 2014, a quantidade de cervejarias aumenta percentuais dois dígitos ao ano no Brasil. Só em 2018, foram 210 novas fábricas: 30,9% a mais do que em 2017. De acordo com Lapolli, esses números refletem uma apuração no gosto do consumidor e a expansão da sua percepção sobre a bebida. “Até pouco tempo, quando se fala em cerveja, o brasileiro tinha apenas uma imagem: a bebida estupidamente gelada e de má qualidade. Hoje, a busca por itens diferenciados aumentou e o mercado começou a ver a cerveja artesanal com um potencial até então não explorado”, finaliza.
TENDÊNCIA
Economia digital cresce 2,5 vezes mais que a tradicional DA REDAÇÃO
A economia digital vem transformando as relações de trabalho e a realidade brasileira precisa se adaptar a isso, para que seja possível manter sua competitividade. De acordo com levantamento da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), a digitalização da economia deve movimentar US$ 100 trilhões nos próximos 10 anos. “Diante desse cenário de mudanças exponenciais, há inúmeras oportunidades de novos negócios. A 4ª revolução industrial está exigindo avanços ainda mais rápidos em tecnologia, conectividade, automação e inteligência artificial. Por isso, temos a missão de trabalhar na construção das bases para um Brasil digital. Ao lado dos diversos atores, estamos empenhados na digitalização da economia brasileira”, comenta o coordenador de Economia Digital da ABDI, Rodrigo Rodrigues. Para Rodrigues, a economia digital é um dos mais importantes fatores de produção. “Esse cenário contribui para o aumento da produtividade e para a redução dos custos, além de uma mudança radical nos métodos e criações de novos modelos de negócios, empregos e trabalhos. Essa adaptação aos novos processos é fundamental, pois a sua expansão é muito mais rápida”, explica. A economia digital cresce 2,5 vezes mais rápida que a economia tradicional. Prova disso é que o retorno sobre os investimentos digitais é 6,7% superior ao dos negócios não digitais. A dificuldade está justamente em como incorporar processos mais modernos de produção à realidade brasileira. Alguns ajustes que parecem simples e podem resultar em
melhorias fundamentais no planejamento, aumentando a possibilidade de sobrevivência em um cenário tão competitivo. O Programa Brasil Mais Produtivo está entre as atitudes tomadas pela ABDI para a digitalização da economia. Por meio de consultorias especializadas, o programa permite que pequenas e médias indústrias possam reduzir gargalos e otimizar processos, afim de implementar soluções inteligentes e elevar a produtividade. De acordo com Massami Yamazaki, diretor de Produção da Jandinox Indústria e Comércio, que participou do projeto no 2° semestre de 2018, o programa auxiliou a empresa a aumentar os ganhos com produção. “Foi feito um planejamento. Escolhemos uma linha de produtos, em um determinado setor da fábrica para o projeto. O trabalho desenvolvido nos mostrou como podemos aumentar a produtividade, otimizando a forma de trabalho e aproveitando o tempo ocioso e também otimizando o layout da linha de produção”. O mesmo conceito foi replicado em outras linhas de produtos e também em outros setores. Nos itens do trabalho, o aumento de produtividade foi em torno de 40%. Segundo uma avaliação de desempenho feita pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) e pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) o aumento médio na produtividade entre 2016 e 2018 foi de 52,11% nas 3 mil empresas que participaram da iniciativa do Governo Federal e que conta com a parceria da ABDI, Senai, Apex e apoio do Sebrae e do BNDES.
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Nov.
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Março
Contribuição ao INSS &2035$
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7$%(/$ '( &2175,%8,dÂŽ(6 '( -$1(,52 '( 7DEHOD GH FRQWULEXLomR GRV VHJXUDGRV HPSUHJDGRV LQFOXVLYH R GRPpVWLFR H WUDEDOKDGRU DYXOVR 6DOiULR GH FRQWULEXLomR $OtTXRWD (R$) (%) $Wp 'H D 'H DWp CONTRIBUIĂ&#x2021;Ă&#x192;O DOS SEGURADOS AUTĂ&#x201D;NOMOS, EMPRESĂ RIO E FACULTATIVO 6DOiULR EDVH 5 $OtTXRWD &RQWULEXLomR 5
$Wp YDORU 0tQLPR 'H DWp DWp COTAS DE SALĂ RIO FAMĂ?LIA 5HPXQHUDomR $Wp 5 $FLPD GH 5 D 5
9DORU XQLWiULR GD TXRWD 5 5
Fonte 0LQLVWpULR GR 7UDEDOKR H GD 3UHYLGrQFLD 6RFLDO 9LJrQFLD -DQHLUR
FGTS Ă&#x2039;QGLFHV GH UHQGLPHQWR &RHÂżFLHQWHV GH -$0 0HQVDO
&RPSHWrQFLD GR 'HSyVLWR &UpGLWR )HYHUHLUR $EULO 0DUoR 0DLR 7D[D TXH GHYHUi VHU XVDGD SDUD DWXDOL]DU R VDOGR GR )*76 QR VLVWHPD GH )ROKD GH 3DJDPHQWR Fonte: &DL[D (FRQ{PLFD )HGHUDO
Seguros
TBF
D D D D D D D D D D D D D D D
Fonte: )HQDVHJ
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Agenda Federal Dia 10
Dia 14
Comprovante de Juros sobre o Capital PrĂłprio â&#x20AC;&#x201C; PJ - Fornecimento, Ă EHQHÂżFLiULD SHVVRD MXUtGLFD GR &RPSURYDQWH GH 3DJDPHQWR RX &UpGLWR GH -XURV VREUH R &DSLWDO 3UySULR QR PrV GH PDLR DUW Â&#x17E; ,, GD ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 65) QÂ&#x17E; )RUPXOiULR
EFD â&#x20AC;&#x201C; Contribuiçþes - Entrega da EFD - &RQWULEXLo}HV UHODWLYDV DRV IDWRV JHUDGRUHV RFRUULGRV QR PrV GH DEULO ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% QÂ&#x17E; DUW Â&#x17E; ,QWHUQHW
IPI - 3DJDPHQWR GR ,3, DSXUDGR QR PrV GH PDLR LQFLGHQWH VREUH SURGXWRV FODVVLÂżFDGRV QR FyGLJR GD 7LSL FLJDUURV TXH FRQWHQKDP WDEDFR &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV
PrevidĂŞncia Social (INSS) GPS - Envio ao sindicato - (QYLR DR VLQGLFDWR UHSUHVHQWDWLYR GD FDWHJRULD SURÂżVVLRQDO PDLV QXPHURVD HQWUH RV HPSUHJDGRV GD FySLD GD *XLD GD 3UHYLGrQFLD 6RFLDO *36 UHODWLYD j FRPSHWrQFLD PDLR +DYHQGR UHFROKLPHQWR GH FRQWULEXLo}HV HP PDLV GH XPD *36 HQFDPLQKDU FySLDV GH WRGDV DV JXLDV 1RWD 6H D GDWD OLPLWH SDUD D UHPHVVD IRU OHJDOPHQWH FRQVLGHUDGD IHULDGR D HPSUHVD GHYHUi DQWHFLSDU R HQYLR GD JXLD /HPEUDU TXH SDUD DV HPSUHVDV TXH Mi SDVVDUDP D VXEVWLWXLU D *),3 SHOD '&7):HE SDUD HIHLWRV SUHYLGHQFLiULRV R UHFROKLPHQWR GDV FRQWULEXLo}HV SUHYLGHQFLiULDV SDVVRX D VHU HIHWXDGR SRU PHLR GR 'DUI HPLWLGR SHOR SUySULR DSOLFDWLYR *36 FySLD
Dia 13
AluguĂŠis )DWRU GH FRUUHomR DQXDO residencial e comercial IPCA (IBGE) 0DLR IGP-DI (FGV) 0DLR IGP-M (FGV) 0DLR
D D D D D D D D D D D D D D D D D D
IRRF - 5HFROKLPHQWR GR ,PSRVWR GH 5HQGD 5HWLGR QD )RQWH FRUUHVSRQGHQWH D IDWRV JHUDGRUHV RFRUULGRV QR SHUtRGR GH Â&#x17E; D LQFLGHQWH VREUH UHQGLPHQWRV GH DUW , OHWUD ÂłE´ GD /HL QÂ&#x17E; D MXURV VREUH FDSLWDO SUySULR H DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQFOXVLYH RV DWULEXtGRV D UHVLGHQWHV RX GRPLFLOLDGRV QR H[WHULRU H WtWXORV GH FDSLWDOL]DomR E SUrPLRV LQFOXVLYH RV GLVWULEXtGRV VRE D IRUPD GH EHQV H VHUYLoRV REWLGRV HP FRQFXUVRV H VRUWHLRV GH TXDOTXHU HVSpFLH H OXFURV GHFRUUHQWHV GHVVHV SUrPLRV H F PXOWD RX TXDOTXHU YDQWDJHP SRU UHVFLVmR GH FRQWUDWRV 'DUI &RPXP YLDV
IOF - 3DJDPHQWR GR ,2) DSXUDGR QR Â&#x17E; GHFrQGLR GH MXQKR 2SHUDo}HV GH FUpGLWR 3HVVRD -XUtGLFD &yG 'DUI 2SHUDo}HV GH FUpGLWR 3HVVRD )tVLFD &yG 'DUI 2SHUDo}HV GH FkPELR (QWUDGD GH PRHGD &yG 'DUI 2SHUDo}HV GH FkPELR 6DtGD GH PRHGD &yG 'DUI 7tWXORV RX 9DORUHV 0RELOLiULRV &yG 'DUI )DFWRULQJ &yG 'DUI 6HJXURV &yG 'DUI 2XUR DWLYR ÂżQDQFHLUR &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV
Cide - 3DJDPHQWR GD &RQWULEXLomR GH ,QWHUYHQomR QR 'RPtQLR (FRQ{PLFR FXMRV IDWRV JHUDGRUHV RFRUUHUDP QR PrV GH PDLR DUW Â&#x17E; Â&#x2020; Â&#x17E; GD /HL QÂ&#x17E; DUW Â&#x17E; GD /HL QÂ&#x17E; ,QFLGHQWH VREUH DV LPSRUWkQFLDV SDJDV FUHGLWDGDV HQWUHJXHV HPSUHJDGDV RX UHPHWLGDV D UHVLGHQWHV RX GRPLFLOLDGRV QR H[WHULRU D WtWXOR GH UR\DOWLHV RX UHPXQHUDomR SUHYLVWRV QRV UHVSHFWLYRV FRQWUDWRV UHODWLYRV D IRUQHFLPHQWR GH WHFQRORJLD SUHVWDomR GH VHUYLoRV GH DVVLVWrQFLD WpFQLFD FHVVmR H OLFHQoD GH XVR GH PDUFDV H FHVVmR H OLFHQoD GH H[SORUDomR GH SDWHQWHV &yG 'DUI ,QFLGHQWH QD FRPHUFLDOL]DomR GH SHWUyOHR H VHXV GHULYDGRV JiV QDWXUDO H VHXV GHULYDGRV H iOFRRO HWtOLFR FRPEXVWtYHO &LGH &RPEXVWtYHLV &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV
&RÂżQV 3,6 3DVHS 5HWHQomR QD Fonte â&#x20AC;&#x201C; Autopeças - 5HFROKLPHQWR GD &RÂżQV H GR 3,6 3DVHS UHWLGRV QD IRQWH VREUH UHPXQHUDo}HV SDJDV SRU SHVVRDV MXUtGLFDV UHIHUHQWHV j DTXLVLomR GH DXWRSHoDV DUW Â&#x17E; Â&#x2020; Â&#x17E; GD /HL QÂ&#x17E; FRP D QRYD UHGDomR GDGD SHOR DUW GD /HL QÂ&#x17E; QR SHUtRGR GH D 'DUI &RPXP YLDV
EFD-Reinf - (QWUHJD GD (VFULWXUDomR )LVFDO 'LJLWDO GH 5HWHQo}HV H 2XWUDV ,QIRUPDo}HV )LVFDLV ()' 5HLQI UHODWLYD DR PrV GH PDLR SHODV HQWLGDGHV FRPSUHHQGLGDV QR D Â&#x17E; JUXSR TXH FRPSUHHQGH DV HQWLGDGHV LQWHJUDQWHV GR Âł*UXSR (QWLGDGHV (PSUHVDULDLV´ GR DQH[R 9 GD ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% QÂ&#x17E; H E Â&#x17E; JUXSR TXH FRPSUHHQGH DV GHPDLV HQWLGDGHV LQWHJUDQWHV GR Âł*UXSR (QWLGDGHV (PSUHVDULDLV´ GR DQH[R 9 GD ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% QÂ&#x17E; H[FHWR DV RSWDQWHV SHOR 6LPSOHV 1DFLRQDO ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% QÂ&#x17E; DUW Â&#x17E; Â&#x2020; Â&#x17E; LQFLVRV , H ,, H DUW Â&#x17E; DPERV FRP DV UHGDo}HV GDGDV SHODV ,QVWUXo}HV 1RUPDWLYDV 5)% QÂ&#x17E; H 1RWD 1mR REVWDQWH D ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% QÂ&#x17E; DUW Â&#x17E; Â&#x2020; Â&#x17E; LQFLVRV , H ,, DLQGD PHQFLRQH D ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% QÂ&#x17E; HVWD IRL UHYRJDGD SHOD ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% QÂ&#x17E; D TXDO WUD] HP VHX $QH[R 9 D QRYD UHODomR FRP D QDWXUH]D MXUtGLFD GDV DWLYLGDGHV ,QWHUQHW
EDITAIS DE CASAMENTO REGISTRO CIVIL DE SANTA LUZIA REGISTRO CIVIL DE SANTA LUZIA - LUCIANA RODRIGUES ANTUNES - OFICIALA DO REGISTRO CIVIL - RUA FLORIANO PEIXOTO, 451 - TEL.: 3642-9344 SANTA LUZIA - MINAS GERAIS Faz saber que pretendem casar-se: JEFFERSON RIVEIRA PAIXĂ&#x192;O, solteiro, porteiro, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 17 de dezembro de 1991, residente Ă Rua CaetĂŠs, 388, Nossa Senhora das Graças, Santa Luzia - MG, filho de JOSĂ&#x2030; XAVIER DA PAIXĂ&#x192;O e ELZA ALVES SANTANA NASCIMENTO PAIXĂ&#x192;O; e MICHELLE STEPHANY SANTOS FERREIRA, solteira, tĂŠcnico em segurança do trabalho, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 22 de abril de 1995, residente Ă Avenida das IndĂşstrias, 1465, Vila Olga, Santa Luzia - MG, filha de WEDER MENDES FERREIRA e MARIA LĂ&#x161;CIA SANTOS FERREIRA. EURICO NICOLAU DE LIMA NETO, solteiro, atleta profissional, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 16 de abril de 1994, residente Ă Rua Manoel FĂŠlix Homem, 1005, PinhĂľes, Santa Luzia - MG, filho de JESUS APARECIDO DE LIMA e JANETE ROQUE DA SILVA; e THAĂ?S DOS SANTOS GOMES, solteira, estudante, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 01 de abril de 1995, residente Ă Rua Manoel FĂŠlix Homem, 1005, PinhĂľes, Santa Luzia - MG, filha de ELSON JOSĂ&#x2030; GOMES e SIMONE DOS SANTOS FLORENTINO. ALEXANDER LINCOLN DOS SANTOS MOURA, divorciado, contador, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 03 de janeiro de 1985, residente Ă Rua Citrino, nÂş81, Dona Rosarinha, Santa Luzia - MG, filho de JOSĂ&#x2030; FLĂ VIO DOS SANTOS MOURA e ROSA HELENA DOS SANTOS MOURA; e LETĂ?CIA DE MELO ESTEVES, solteira, estagiĂĄria, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 10 de janeiro de 1997, residente Ă Rua Citrino, nÂş81, Dona Rosarinha, Santa Luzia - MG, filha de GILSON ESTEVES DA SILVA e ARLETE DE MELO DONATO SILVA. JARDEL RODRIGUES DE SOUSA, solteiro, analista de suporte tĂŠcnico, natural de Guaraciaba - MG, nascido em 02 de setembro de 1993, residente Ă Rua Rio ParnaĂba, 278, Santa Matilde, Santa Luzia - MG, filho de RAIMUNDO PAULINO DE SOUSA e MARIA DAS GRAĂ&#x2021;AS RODRIGUES DE SOUSA; e BRUNA SABRINA SILVA, solteira, assistente administrativo, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 19 de fevereiro de 1992, residente Ă Rua Rio Negro, 12, Santa Matilde, Santa Luzia - MG, filha de EDMILSON SILVA e CREUZA MARIA DA SILVA. HELBERT PINHEIRO DE OLIVEIRA, divorciado, montador de quadros, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 04 de abril de 1995, residente Ă Rua Quinze, 147, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filho de DELSO XAVIER DE OLIVEIRA e DARLY PINHEIRO DE SOUZA; e POLYANA MARCELINO DE SOUZA, solteira, serviços
gerais, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 14 de dezembro de 1987, residente Ă Rua Quinze, 147, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filha de SĂ&#x201D;NIA MARCELINO DE SOUZA. WESLEY UELBER RABELO, divorciado, engenheiro de automação, natural de Brasilândia de Minas - MG, nascido em 19 de junho de 1976, residente Ă Rua Palmor Teixeira Viana, 615, SĂŁo Geraldo, Santa Luzia - MG, filho de JOSĂ&#x2030; MARIA RABELO e MARIA DE JESUS RABELO; e LUCIANE CRISTINA DA COSTA, divorciada, psicĂłloga, natural de Contagem - MG, nascida em 27 de maio de 1976, residente Ă Rua Palmor Teixeira Viana, 615, SĂŁo Geraldo, Santa Luzia - MG, filha de ROGĂ&#x2030;RIO ALVES DA COSTA e MARA CRISTINA DA COSTA. VANDERCI DE SOUZA, viĂşvo, militar, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 07 de junho de 1958, residente Ă Rua JoĂŁo de Castro, 245, Moreira, Santa Luzia - MG, filho de JOSĂ&#x2030; JOĂ&#x192;O DE SOUZA e ASTROGILDA DE SOUZA; e MĂ&#x2030;RCIA ALVINA SOARES COUTO, divorciada, estudante, natural de Contagem - MG, nascida em 06 de setembro de 1971, residente Ă Rua JoĂŁo de Castro, 245, Moreira, Santa Luzia - MG, filha de JOSĂ&#x2030; GERALDO RIBEIRO COUTO e HELENA SOARES COUTO. AMARILDO DE OLIVEIRA FERNANDES, solteiro, pedreiro, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 05 de junho de 1968, residente Ă Rua Esmeraldas, 672, Santa MĂ´nica, Santa Luzia - MG, filho de JOSĂ&#x2030; BASĂ?LIO FERNANDES e CELINA OLIVEIRA FERNANDES; e JOSIANE CARLOS SANTOS, divorciada, salgadeira, natural de Montes Claros - MG, nascida em 23 de fevereiro de 1982, residente Ă Rua Esmeraldas, 672, Santa MĂ´nica, Santa Luzia - M, filha de BENEDITO FRANCISCO SANTOS e JESUĂ?NA CARLOS SANTOS.
MATOS AVELINO, solteiro, policial militar, natural de Dores de GuanhĂŁes - MG, nascido em 31 de julho de 1958, residente Ă Praça JoĂŁo Vinte e TrĂŞs, 25, Nossa Senhora das Graças, Santa Luzia - MG, filho de MAURILIO AVELINO DE SOUZA FERREIRA e MANSUETA FERNANDES DE ASSIS; e MĂ RCIA DE JESUS CORSINO, solteira, professora, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 02 de janeiro de 1960, residente Ă Praça JoĂŁo Vinte e TrĂŞs, 25, Nossa Senhora das Graças, Santa Luzia - MG, filha de LEONIDIO DA SILVA CORSINO e ESTHER COSTA CORSINO. GUSTAVO MONTEIRO ZUPPO, solteiro, servidor pĂşblico, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 02 de maio de 1985, residente Ă Rua Santa Rita, 05, Santa Rita, Santa Luzia - MG, filho de MARCO ANTĂ&#x201D;NIO ZUPPO e MARIA APARECIDA ARRUDA MONTEIRO ZUPPO; e PRISCILLA MURTA SILVA, solteira, estudante, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 01 de outubro de 1984, residente Ă Rua Santa Rita, 05, Santa Rita, Santa Luzia - MG, filha de DALCI JOSĂ&#x2030; DA SILVA e SHIRLEY VERSIANI MURTA SILVA. JOSĂ&#x2030; CARLOS DE MATOS, divorciado, frentista, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 19 de março de 1976, residente Ă Rua Coronel GalvĂŁo, 87, CĂłrrego das Calçadas, Santa Luzia - MG, filho de VICENTE ALELUIA DE MATOS e MARIA JOSĂ&#x2030; MOREIRA DE MATOS; e CARMEN APARECIDA DA SILVA, divorciada, depiladora, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 06 de outubro de 1977, residente Ă Rua Coronel GalvĂŁo, 87, CĂłrrego das Calçadas, Santa Luzia - MG, filha de BRAZ JOSĂ&#x2030; DA SILVA e ELZA ROSA DA CRUZ SILVA.
FERNANDO CAMPOS TOMĂ&#x2030; PIRES, solteiro, vistoriador de rede, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 24 de abril de 1988, residente Ă Rua Capim Branco, 211 A, Rio das Velhas, Santa Luzia - MG, filho de NAILTON FERNANDES PIRES e MARIA HELENA TOMĂ&#x2030;; e KĂ TIA APARECIDA LEAL VIANA, divorciada, estudante, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 13 de outubro de 1986, residente Ă Rua Capim Branco, 211 A, Rio das Veslhas, Santa Luzia - MG, filha de SĂ&#x2030;RGIO INĂ CIO VIANA e ODALINA DO BOM SUCESSO LEAL VIANA.
CLĂ UDIO TEIXEIRA DE AQUINO, divorciado, auxiliar administrativo, natural de Itanhomi - MG, nascido em 03 de julho de 1975, residente Ă Rua Baldim, 811, bl 08, ap 203, Rio das Velhas, Santa Luzia - MG, filho de ADEVANIR TEIXEIRA DE AQUINO e MARIA GEONĂ RIA DE AQUINO; e DANIELE DE ARAĂ&#x161;JO CONCEIĂ&#x2021;Ă&#x192;O, divorciada, Recepcionista, natural de Buritizeiro - MG, nascida em 09 de agosto de 1990, residente Ă Rua Baldim, 811, bl 08, ap 203, Rio das Velhas, Santa Luzia - MG, filha de MANOEL VICENTE DA CONCEIĂ&#x2021;Ă&#x192;O e ANITA APARECIDA DE ARAĂ&#x161;JO CONCEIĂ&#x2021;Ă&#x192;O.
WALMO LĂ&#x161;CIO SOARES, solteiro, eletricista, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 26 de dezembro de 1992, residente Ă Rua Francisco Viana, 160, Esplanada, Santa Luzia - MG, filho de WANDER ALOISIO SOARES e SHYRLANE ALOISIA FERREIRA SOARES; e MIKAELLA FERREIRA SIQUEIRA, solteira, auxiliar administrativo, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 18 de janeiro de 1999, residente Ă Rua Francisco Viana Santos, 962, Esplanada, Santa Luzia - MG, filha de ADALBERTO FIRMINO DE SIQUEIRA e MARIA APARECIDA FERREIRA.
ANDERSON BATISTA DA SILVA, solteiro, encarregado, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 03 de fevereiro de 1978, residente Ă Rua Dr. Francisco Viana Santos, 1240, Esplanada, Santa Luzia - MG, filho de EDUARDO EUSTĂ QUIO DA SILVA e ESTER BATISTA DA SILVA; e ANA PAULA SOARES GONZAGA, divorciada, do lar, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 16 de agosto de 1977, residente Ă Rua Dr. Francisco Viana Santos, 1240, Esplanada, Santa Luzia - MG, filha de LUIZ GONZAGA e GERALDA SOARES GONZAGA.
JOSĂ&#x2030; RAIMUNDO DE OLIVEIRA, divorciado, pedreiro, natural de Contagem - MG, nascido em 15 de julho de 1960, residente Ă Rua JoĂŁo Pessoa, 92, Padre Miguel, Santa Luzia - MG, filho de PIO DE OLIVEIRA e MARIA BONIFĂ CIO DE OLIVEIRA; e ROSANA APARECIDA SANTIAGO, solteira, do lar, natural de Belo Horizonte MG, nascida em 15 de abril de 1981, residente Ă Rua JoĂŁo Pessoa, 92, Padre Miguel, Santa Luzia - MG, filha de OSWALDO JULIO SANTIAGO e ZITA ROSA DE SOUZA.
GLEIDSON ALBERTO INĂ CIO DE ARAĂ&#x161;JO PEREIRA, divorciado, borracheiro, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 14 de junho de 1981, residente Ă Rua Presidente Castelo Branco, 93, Boa Esperança, Santa Luzia - MG, filho de JOSĂ&#x2030; EUSTĂ QUIO INĂ CIO DE ARAĂ&#x161;JO e MARIA AUXILIADORA VELOSO; e ANDRĂ&#x2030;IA CRISTINA DE OLIVEIRA COSTA, solteira, auxiliar de serviços gerais, natural de SabarĂĄ - MG, nascida em 15 de agosto de 1986, residente Ă Rua Presidente Castelo Branco, 93, Boa Esperança, Santa Luzia - MG, filha de ALBERICIO DE OLIVEIRA COSTA e MARIA DE OLIVEIRA COSTA.
JOĂ&#x192;O ANTĂ&#x201D;NIO PEREIRA, viĂşvo, aposentado, natural de Barra de SĂŁo Francisco - ES, nascido em 03 de junho de 1956, residente Ă Rua Manoel FĂŠlix Homem, nÂş1.596, PinhĂľes, Santa Luzia - MG, filho de SEBASTIĂ&#x192;O VALENTIM PEREIRA e SEBASTIANA JESUS PEREIRA; e MARIA DAS GRAĂ&#x2021;AS LOPES DO CARMO, divorciada, aposentada, natural de Amparo do Serra - MG, nascida em 23 de junho de 1955, residente Ă Rua Manoel FĂŠlix Homem, nÂş1.596, PinhĂľes, Santa Luzia - MG, filha de ALFREDO DO CARMO NETO e NĂ?ZIA PEREIRA LOPES.
AGENOR GUSTAVO PEREIRA DOS SANTOS, solteiro, motoboy, natural de JanaĂşba - MG, nascido em 19 de outubro de 1990, residente Ă Rua Ruth Lopes Carvalho, 37, Vila Olga, Santa Luzia - MG, filho de CILENO BORGES DOS SANTOS e ANA LĂ&#x161;CIA PEREIRA; e KARINE DE CARVALHO DANTAS, solteira, vendedora, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 28 de junho de 1995, residente Ă Rua Ruth Lopes Carvalho, 37, Vila Olga, Santa Luzia - MG, filha de HENDERSON PEREIRA DANTAS e KELEN DE CARVALHO.
MISAEL OSEIAS DE OLIVEIRA, solteiro, marceneiro, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 24 de agosto de 1994, residente Ă Rua AntĂ´nio Novy Filho, nÂş536, Ap.102, Bl 3, Esplanada, Santa Luzia - MG, filho de ANTĂ&#x201D;NIO TEIXEIRA DE OLIVEIRA e MARIA DO SOCORRO SILVA OLIVEIRA; e ELISA MEIRELES SANTOS, solteira, operadora de loja, natural de Itabira - MG, nascida em 16 de agosto de 1995, residente Ă Rua AntĂ´nio Novy Filho, nÂş536, Ap.102, Bl 3, Esplanada, Santa Luzia - MG, filha de GERALDO DA SILVA SANTOS e MARIA CELSO DIAS SANTOS.
KENI JOSUE SOSA MORFFE, solteiro, padeiro, natural de Guarenas, Miranda, Venezuela, nascido em 03 de abril de 1994, residente Ă Rua Santa Luzia, 875, apto 01, Bom Jesus, Santa Luzia - MG, filho de VICENTE EDUARDO SOSA GUZMAN e NILSA INES MORFFE DE SOSA; e YORBELYS DEL VALLE LORENZANO REYES, solteira, jornalista, natural de Ambrozio Plaza, Miranda, Venezuela, nascida em 01 de setembro de 1989, residente Ă Rua Santa Luzia, 875, apto 01, Bom Jesus, Santa Luzia - MG, filha de JUAN BAUTISTA LORENZANO GONZALEZ e ASUNCION BAUTISTA REYES DE LORENZANO.
RĂ&#x201D;MULO DE ALMEIDA CHAGAS, solteiro, agente de segurança penitenciĂĄria, natural de Belo Horizonte MG, nascido em 21 de setembro de 1991, residente Ă Rua JoĂŁo Adolfo EmĂlio Zeymer, 110, Nossa Senhora do Carmo, Santa Luzia - MG, filho de ANTĂ&#x201D;NIO JOSĂ&#x2030; DAS CHAGAS e IRACEMA SOARES DE ALMEIDA CHAGAS; e GABRIELLE CAMPOS MENDES RIBEIRO, solteira, agente de saĂşde comunitĂĄria, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 30 de maio de 1992, residente Ă Rua JoĂŁo Adolfo EmĂlio Zeymer, 110, Nossa Senhora do Carmo, Santa Luzia - MG, filha de CLĂ UDIO MENDES RIBEIRO e VIVIANE CAMPOS SALES. LUZIMAR FAUSTINO DA SILVA, solteiro, autĂ´noma, natural de Ă guia Branca - ES, nascido em 05 de março de 1970, residente Ă Rua Maria Libânia da Conceição, 219, Alto Bela Vista, Santa Luzia - MG, filho de SEBASTIĂ&#x192;O RIBEIRO DA SILVA e TEREZINHA MARIA FAUSTINO DA SILVA; e BRUNA APARECIDA PEREIRA DOS SANTOS, divorciada, tĂŠcnica em enfermagem, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 17 de abril de 1991, residente Ă Rua Maria Libânia da Conceição, 219, Alto Bela Vista, Santa Luzia - MG, filha de JOSĂ&#x2030; ALEXANDRINO DOS SANTOS e MARIA DE LOURDES PEREIRA.
THIAGO CANABRAVA COELHO, divorciado, açougueiro, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 14 de junho de 1987, residente Ă Rua dos JacarandĂĄs, 61, casa 03, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filho de ITAMAR NUNES COELHO e VALĂ&#x2030;RIA CANABRAVA COELHO; e BRUNA GABRIELE DE SOUZA FREITAS, solteira, operadora de caixa, natural de Caratinga - MG, nascida em 02 de abril de 1989, residente Ă Rua dos JacarandĂĄs, 61, casa 03, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filha de ADILSON RODRIGUES DE FREITAS e ILCIMAR CRISTINA DE SOUZA. JUAREZ DOS SANTOS, solteiro, tĂŠcnico em mecânica, natural de BocaiĂşva - MG, nascido em 12 de março de 1980, residente Ă Rua AntĂ´nio da Silva Oliveira, nÂş245, Bom Jesus, Santa Luzia - MG, filho de JOĂ&#x192;O PEREIRA DOS SANTOS e MARIA DIAS DOS SANTOS; e ELANE CRISTINA DA SILVA, solteira, atendente de vendas, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 27 de abril de 1986, residente Ă Rua AntĂ´nio da Silva Oliveira, nÂş245, Bom Jesus, Santa Luzia - MG, filha de PAULO SĂ&#x2030;RGIO FERREIRA DA SILVA e JUDITH FERREIRA DE SOUZA SILVA. Santa Luzia, 08 de Junho de 2019. Luciana Rodrigues Antunes - Oficiala do Registro Civil 25 editais.
FALĂ&#x160;NCIAS E CONCORDATAS PRIMEIRA VARA DE REGISTROS PĂ&#x161;BLICOS, FALĂ&#x160;NCIAS E CONCORDATAS. Expediente de 09/05/2019 00999 - NĂşmero TJMG: 002401053017-8 Numeração Ăşnica: 0530178.29.2001.8.13.0024 Autor: Lhl Servicos de Engenharia Ltda; RĂŠu: Muniz Mello Construcoes Ltda Autos vista SĂ?NDICO. Prazo de 0005 dia(s). Quanto Ă manifestação do MinistĂŠrio PĂşblico. 01000 - 0578739.35.2011.8.13.0024 Autor: Fernanda Danielle Serafim Ferreira; RĂŠu: Centro de Formacao de Condutores Mao Unica Ltda Vista ao AJ, para prosseguimento do feito ou sua extinção 01001 - NĂşmero TJMG: 002499129219-4 Numeração Ăşnica: 1292194.46.1999.8.13.0024 Autor: All America Telecomunicacoes Ltda; RĂŠu: Trilminas Ltda Intimação. Prazo de 0005 dia(s). Fica o rĂŠu intimado na pessoa de seu procurador, para conhecimento de que nesta data os autos foram desarquivados e se encontram Ă disposição para consulta em secretaria. **AVERBADO**
0573236.58.1996.8.13.0024 Autor: Brinquedos Mimo Ltda; RĂŠu: Comercial Candido Almeida OfĂcio expedido. Ă disposição de requerente Perfil Administração Empreendimentos Ltda. **AVERBADO** 01025 - NĂşmero TJMG: 002406282177-2 Numeração Ăşnica: 2821772.33.2006.8.13.0024 Autor: Neuza Nicolai Marques de Oliveira; RĂŠu: ImpĂŠrio dos Parafusos S/A Carta de arrematação expedida. e Ă disposição do arrematante. 01026 - 2881758.05.2012.8.13.0024 Autor: Tecnometal Engenharia e Construçþes Mecânicas Ltda; RĂŠu: Daltec Construçþes e Montagens Industriais Ltda Publicado despacho INTIME-SE O PERITO. Para juntar aos autos o laudo pericial concluĂdo. 01027 - 3200067.35.2011.8.13.0024 Autor: Alves e Myrrha Representacoes e Viagens Ltda; RĂŠu: Massa Falida de Alves e Myrrha Representaçþes e Viagens Ltda VISTA ao Administrador Judicial e MinistĂŠrio PĂşblico, sucessivamente, sobre o exposto Ă s fls. 943/947.
01002 - Número TJMG: 002402825090-0 Numeração única: 8250900.84.2002.8.13.0024 Autor: Nacional Gås Butano Ltda; RÊu: Gås Bh Ltda Autos vista MINISTERIO PUBLICO. Prazo de 0005 dia(s).
01028 - Número TJMG: 002490720254-3 Numeração única: 7202543.13.1990.8.13.0024 Autor: Freitas Refrigeracao Ltda; RÊu: Freitas Refrigeracao Ltda Alvarå expedido e à disposição. da Rådio Tiradentes.
SEGUNDA VARA DE REGISTROS PĂ&#x161;BLICOS, FALĂ&#x160;NCIAS E CONCORDATAS. Expediente de 09/05/2019
PRIMEIRA VARA DE REGISTROS PĂ&#x161;BLICOS, FALĂ&#x160;NCIAS E CONCORDATAS. Expediente de 10/05/2019
01024 - Número TJMG: 002496057323-6 Numeração única:
01130 - Número TJMG: 002495025796-4 Numeração única:
0257964.34.1995.8.13.0024 Autor: Uniao Factoring Fomento Comercial Ltda; RĂŠu: DepĂłsito Rancam Ltda De-se vista ao Ministerio Publico. 01131 - NĂşmero TJMG: 002408079712-9 Numeração Ăşnica: 0797129.74.2008.8.13.0024 Autor: Cia de Fiação e Tecidos Cedro Cachoeira; RĂŠu: F & F Uniformes Ltda Itimar o AJ para atender ao solicitado f1100 no prazo de 20 dias. 01132 - 2029869.11.2013.8.13.0024 Autor: Paulifer S A Industria e Comercio de Ferro e Aco; RĂŠu: Dinox Chapas e Soldas Ltda. 1. Defiro o pedido de f. 404 e determino a expedição de alvarĂĄ para levantamento dos honorĂĄrios periciais pendentes inclusive com os acrĂŠscimos para GlĂĄucia Malheiro Vidal Meneghini.2. Quanto ao requerimento de f. 405, formulado por DINOX CHAPAS E SOLDAS LTDA, MANTENHO a designação da audiĂŞncia de conciliação para data e hora designada firme nos princĂpios que regem o CPC vislumbrando utilidade no evento.Intimar. Cumprir. SEGUNDA VARA DE REGISTROS PĂ&#x161;BLICOS, FALĂ&#x160;NCIAS E CONCORDATAS. Expediente de 10/05/2019 01145 - NĂşmero TJMG: 002400075168-5 Numeração Ăşnica: 0751685.96.2000.8.13.0024 Autor: Microservice Tecnologia Digital S/A; RĂŠu: Grafica Prata Ltda 1- A fim de verificar o real valor do ativo apurado atĂŠ o momento, expeça-se ofĂcio ao Banco do Brasil para que proceda Ă unificação das contas da Massa Falida e em nome do SĂndico, em virtude do presente
processo falimentar, bem como que forneça o extrato detalhado da conta unificada para posterior prestação de contas do SĂndico. 2- Expeça-se ofĂcio Ă Prefeitura de Belo Horizonte para que indique o valor do crĂŠdito tributĂĄrio, sem incidĂŞncia de multa, e com aplicação de correção monetĂĄria e juros apenas atĂŠ a data de decretação da falĂŞncia. 3- Mantenho o entendimento exarado na decisĂŁo de fl.1397, e, assim indefiro o pedido para arbitramento de honorĂĄrios advocatĂcios ao SĂndico em virtude de açþes incidentais, posto que a defesa dos interesses da Massa Falida ĂŠ ato tĂpico da função do referido auxiliar, nos moldes do art. 63, inciso XVI, do Decreto lei 7661/45. Ademais, apĂłs a apuração do valor do ativo, serĂĄ fixada a remuneração do SĂndico. 4- Os requerimentos de fls. 1947/1948, serĂŁo apreciados apĂłs resposta do ofĂcio enviado ao Banco do Brasil para unificação das contas da Massa Falida. 01146 - NĂşmero TJMG: 002496093177-2 Numeração Ăşnica: 0931772.86.1996.8.13.0024 Autor: Ficap S/A; RĂŠu: Alis Engenharia S/A Publicado despacho VISA AO MP. Diante do teor da manifestação da SĂndica Ă s fls. 3793/3797, VISTA ao MinistĂŠrio PĂşblico. 01147 - 2834938.88.2013.8.13.0024 Autor: Anderson Souza Mariano; RĂŠu: Cactus Grill Restaurante e Churrascaria Ltda Me VISTA Ă Administradora Judicial e ao MinistĂŠrio PĂşblico, sucessivamente, sobre os avisos de recebimento e ofĂcio da JUCEMG juntados Ă s fls. 255/271.
01148 - 3088908.53.2012.8.13.0024 Autor: Megaware Industrial Ltda; RĂŠu: Massa Falida de Megaware Industrial Ltda Autos vista ADM DĂ?DIMO. Prazo de 0005 dia(s). todo o processado. 01149 - NĂşmero TJMG: 002409643699-3 Numeração Ăşnica: 6436993.48.2009.8.13.0024 Autor: Padaria Terra do PĂŁo Ltda; RĂŠu: Massa Falida de Padaria Terra do Pao Ltda Vista Ă Administradora Judicial, diante do parcer do MinistĂŠrio PĂşblico de fl. 1693. 01150 - NĂşmero TJMG: 002405655456-1 Numeração Ăşnica: 6554561.27.2005.8.13.0024 Autor: Cleres Claudio de Resende e outros; RĂŠu: Donna Pizza Ltda (...)Isso posto, julgo improcedente o pedido inicial, ficando a lide decidida com resolução de mĂŠrito, nos termos do art. 487, I, do CPC. Condeno os autores ao pagamento das custas e despesas processuais e de honorĂĄrios advocatĂcios de 20% sobre o valor atribuĂdo Ă causa, devidamente corrigido com base na tabela divulgada pela Corregedoria-Geral de Justiça de Minas Gerais atĂŠ a data do efetivo pagamento. Transitada em julgado e mantida como lançada esta sentença, vindo aos autos pedidos para o cancelamento de eventuais registros por conta da falĂŞncia anteriormente decretada, atender independente de conclusĂŁo dos autos. 01151 - NĂşmero TJMG: 002409692993-0 Numeração Ăşnica: 6929930.12.2009.8.13.0024 Autor: Autovia VeĂculos Ltda Publique-se o Quadro Geral de Credores apresentado Ă fl. 1240.
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 8, A SEGUNDA-FEIRA, 10 DE JUNHO DE 2019
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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br
Circuito Liberdade oferece ampla programação cultural LUCIA - SEBE SECOM MG
DA REDAÇAO
O mês de junho está com uma agenda repleta de atrações nos espaços culturais que integram o Circuito Liberdade. As atividades são gratuitas e contam com apresentações teatrais, conversas participativas, orquestras, minicursos, músicas, oficinas, exposições e até quadrilha junina. No Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte (CCBB), a criançada pode conferir, até o próximo 16 o espetáculo “Mergulho”, história de dois personagens que vivem em universos distintos, onde a participação da plateia é essencial para o encontro de ambos. Há sessões na quinta e sexta-feira, às 15 horas, e no sábado e domingo, das 11h às 16h. Os ingressos custam: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). Ainda no CCBB, a mostra “DreamWorks Animation” oferece aos visitantes acesso inédito ao acervo da DreamWorks (estúdio norte-americano responsável pela criação de animações como Shrek). O último dia para ver a exposição é 29 de junho. A entrada é gratuita e os ingressos estão disponíveis em eventim.com.br. O Memorial Minas Gerais
Vale traz “O Brasil que Merece o Brasil”, apresentado por Walter Firmo, reunindo 93 fotos que foram realizadas entre a década de 1960 e o ano de 2017, revelando uma percepção da cultura popular de diferentes regiões do país. A exposição pode ser vista às terças, quartas, sextas e sábados, das 10h às 17h30, e domingo de 10h as 15h30. A entrada é gratuita e a classificação livre. A exposição “Olhos do
GALPÃO PARAÍSO - ARQUIVO FACEBOOK
Papagaio”, que aborda as situações e experiências cotidianas de jovens que moram em uma das maiores e mais antigas favelas de Belo Horizonte, chega neste mês e vai até o fim de outubro. Terça, quarta, sexta e sábado, de 10h as 17h30, quinta-feira, de 10h as 21h30, e domingo, de 10h as 15h30. A classificação é livre e a entrada gratuita. Em alusão ao aniversário de Independência de Moçambique, o MM Gerdau –
Mauro (avenida Afonso Pena, 1.537 – Centro) e no MIS Cine - Santa Tereza (rua Estrela do Sul, 89 - Santa Tereza). Artes plásticas
Vegana - O “Paraíso Veg”, festival com produtos exclusivamente veganos, reúne 34 expositores de gastronomia, artesanato, moda, cosméticos e plantas ornamentais. Quando: 9 de junho (11 às 18h) Quanto: entrada gratuita Onde: Galpão Paraíso (rua Cachoeira Dourada 44, Paraíso) Música Elton John cover – O maestro Rogério Martins, cover oficial do Elton John, na América do Sul, apresenta o espetáculo “Elton John Tribute”. O repertório inclui sucessos românticos como “Sacrifice”, “Can You Feel The Love Tonight”, “Your Song” e “Skyline Pigeon”. Quando: 8 de junho (21h) Quanto: R$ 50,00 (meia) a R$ 130,00 (inteira) Onde: Cine Theatro Brasil Vallourec (avenida Amazonas, 315, Centro) Tambor na Praça - A vibração dos tambores dos blocos Tambor Mineiro e Bloco Saúde, sob a
Uma parceria que pode render benefícios para toda sociedade foi acertada durante visita do presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Flávio Roscoe, ao presidente da OAB Minas, Raimundo Cândido Júnior. Ficou acertado que a Ordem dos Advogados do Brasil terá um representante no Comitê Jurídico da Fiemg. O colegiado é integrado por diretores das empresas componentes do Conselho Estratégico, que reúne as maiores indústrias de Minas Gerais. “Acreditamos que temos muitas ações que podem ser feitas em conjunto garantindo segurança jurídica e melhoria no ambiente de negócios das empresas mineiras”, ressaltou Roscoe.
“Jardins do Sagrado”
Museu das Minas e do Metal receberá, no próximo dia 20, às 19h30, a realização de uma homenagem, feita pelo Instituto Cultural Casarão das Artes. Na ocasião, o instituto lançará a 12ª edição da Revista Canjerê, que é publicada pela instituição desde 2015. O evento será permeado por músicas moçambicanas, relatos históricos sobre o país e vídeos, que destacarão a riqueza da cultura moçambicana. A entrada é gratuita.
CULTURA
Gastronomia
Fiemg e OAB Minas
coordenação de Maurício Tizumba, recebe a flauta e a bateria de dois convidados especiais: Mauro Rodrigues e Anderson Silva, o Dodó. Quando: dia 9 de junho (16h) Quanto: entrada gratuita Onde: Praça da Saúde (avenida. Silva Lobo, s/n, Grajaú) Cinema Francês - O Festival Varilux de Cinema Francês exibe 17 obras, incluindo “A Revolução em Paris”, de Pierre Schoeller; a animação “Astérix e o Segredo da Poção Mágica”, de Alexandre Astier e Louis Clichy; e Lafitte, e “Graças a Deus”, último filme de François Ozon, vencedor do Urso de Prata no Festival de Berlim. Quando: de 6 a 19 de junho Quanto: preços variados de acordo com a sala de exibição Onde: Cine Belas Artes (rua Gonçalves Dias, 1.581); Cinemark Pátio Savassi (avenida. do Contorno, 6.061, São Pedro); Net Cineart Ponteio (Ponteio Lar Shopping – BR-356, 2.500, Santa Lúcia),. sessões especiais no Cine Humberto
Pintura - A obra “Sombreiros”, da artista plástica e desenhista Iara Abreu, faz parte da série “Cidade, geometria e cores”, do projeto “Aspectos Urbanos” e combina geometria, paisagem, o cotidiano, a efervescência das ruas e elementos arquitetônicos. Quando: junho e julho ·Quanto: gratuito ·Onde: Templuz Iluminação (avenida Nossa Senhora do Carmo, 1.150, Sion) Gravura - O universo místico e misterioso que reside na mente humana é o fio condutor da exposição “Devaneios: Imagens do Fantástico”, que reúne 32 gravuras de nomes importantes como Salvador Dalí, Marcelo Grassmann, Gilvan Samico, Octávio Araújo e Erik Desmazières. Com curadoria assinada por Lucia Palhano, Paulo Rocha e Thyer Machado, a mostra propõe um passeio entre realidade e invenção. Quando: até 6 de julho (segunda a sexta, das 10h às 19h, e aos sábados, das 10h às 14h.) Quanto: entrada franca Onde: cAsA - Obras Sobre Papel (avenida Brasil, 75 Santa Efigênia) Raízes África Brasil por Alyson Carvalho - Com curadoria de Claudia Jannotti, a exibição é composta de 21 fotografias e seus nomes escritos na língua africana iorubá.
Em “Raízes ÁfricaBrasil” as cores e os adornos das imagens, como argila branca, flores secas e o bronze são repletos de significados e representados em tinta dourada. Os modelos foram escolhidos não apenas por terem relação com o tema, mas por serem a própria representação da cultura africana. Quando: até 2 de junho Quanto: entrada franca Onde: Museu Inimá de Paula (rua da Bahia, 1201, Centro) Pintura – A exposição “Tudo é eco no universo”, do artista plástico Augusto Fonseca, reúne 11 obras, sendo 10 aquarelas e uma obra com técnica mista de desenho e aquarela, e um objeto. Os desenhos e pinturas que integram a exposição têm uma veia anatômica, dissecando o corpo físico humano para uma viagem posterior para o mundo mental do homem. Plantas, bulbos e flores também compõem esses corpos. Quando: até 21 de julho Quanto: entrada gratuita Onde: Piccola Galleria da Casa Fiat de Cultura (Praça da Liberdade, 10, Funcionários)
A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), por meio da Secretaria Municipal de Cultura, Fundação Municipal de Cultura e Fundação Municipal de Parques e Zoobotânica, vai lançar neste sábado (8), às 8h30, o projeto “Jardins do Sagrado, Cultivando Insabas (folhas no dialeto Yorubá) que Curam” no Centro de Referência da Cultura Popular e Tradicional, localizado no Parque Lagoa do Nado. O projeto busca divulgar e apoiar os saberes ancestrais dos povos tradicionais na utilização cultural das plantas. Entre as ações previstas no “Jardins do Sagrado” está a construção de um jardim etnobotânico, o plantio, coleta e troca de mudas. Outra iniciativa é a elaboração de uma regulação que viabilize o acesso e a coleta de folhas em determinadas áreas verdes da cidade.
“Hábil Idade” Até o próximo dia 12, pessoas com idade a partir dos 60 anos podem se inscrever nas oficinas de “fotografia e vídeo”, “inclusão digital”, “artes cênicas” e “história de vida e identidade” oferecidas pelo “Hábil Idade”. Ao longo de um ano, o projeto pretende inserir cerca de 320 idosos nos universos digitais e artísticos, proporcionando experiências que vão além do bordado, do artesanato em papel e da hidroginástica. A proposta é preservar as histórias de vida e promover o lazer e a formação de pessoas idosas. As oficinas serão realizadas na Associação Move Cultura (rua Monsenhor Bicalho, 263, Eldorado, Contagem), Informações pelo telefone: (31) 2557-6007.
“Café com Rock” Os motociclistas da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) têm compromisso marcado para este sábado (8), na avenida Raja Gabaglia, 3.127, São Bento. A partir das 8 horas, a Moto Raja realiza o seu tradicional “Café com Rock”. Dessa vez, a animação ficará por conta do duo GeoHarri, que recriará alguns clássicos de bandas históricas do rock, como Pink Floyd, Black Sabbath, Led Zeppelin, Rage Aggainst the Machine e Iron Maiden com uso de sintetizadores e percussão. O evento também contará com um buffet completo de café da manhã e diversos food trucks de comida e bebida. A entrada do “Café com Rock” é franca.
“Direito e Literatura”
O programa “Direito e Literatura”, da Academia Mineira de Letras, terá como convidada, na próxima quinta-feira, às 19h30, a professora e poeta Luciana Pimenta. Ela fará uma análise do livro “Becos da Memória”, de Conceição Evaristo, a partir da palestra “A escrevivência de Conceição Evaristo, nos Becos da Memória: uma abordagem de Direito e Literatura”. Em suas obras, Conceição Evaristo lança o conceito de “escrevivência”, que representa Pintura - A exposição a escrita do cotidiano, de lembranças e expe“Madonas Brasileiras”, da riências. No romance “Becos da Memória”, mineira Leonora Weissmann, Conceição ficcionaliza as memórias de sua é composta por duas grandes infância e de sua adolescência, vividas na séries de pinturas, têmperas favela do Pindura Saia, em Belo Horizonte. (técnica de pintura), vídeo A Academia Mineira de Letras fica na rua e uma obra realizada da Bahia, 1.466, Lourdes. especialmente para o espaço do Museu Inimá de Paula. www.facebook.com/DiariodoComercio Quando: até 28 de julho Quanto: entrada gratuita www.twitter.com/diario_comercio Onde: Museu Inimá dcmais@diariodocomercio.com.br de Paula (rua da Bahia, 1.201, Centro) Telefone: (31) 3469-2067