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diariodocomercio.com.br

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JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.886 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 3 DE JULHO DE 2019

Emplacamentos de veículos dão salto de 34,63% em Minas Fenabrave registra a venda de 342,338 mil unidades no 1º semestre no Estado REUTERS/PAULO WHITAKER

As vendas de veículos novos cresceram 34,63% em Minas Gerais no primeiro semestre sobre idêntico período de 2018. De acordo com a Fenabrave, os emplacamentos no Estado somaram 342,338 mil unidades. No segmento de automóveis e comerciais leves, a alta nas vendas em Minas chegou a 38,96% no acumulado do ano até junho em relação a igual intervalo do ano passado, com 281,105 mil emplacamentos. Já a comercialização de caminhões e ônibus no Estado deu um salto de 68,65% na mesma base de comparação, com 7.183 unidades vendidas. A Fiat Chrysler Automóveis (FCA), com planta em Betim, registrou o emplacamento de 30.940 veículos em junho no País, um crescimento de 12,5% sobre o mesmo mês de 2018. No primeiro semestre, a montadora comercializou 171.424 automóveis e comerciais leves contra 146.862 nos primeiros seis meses do ano passado. Pág. 5 O crescimento nas vendas de automóveis e comerciais leves em Minas Gerais no acumulado do ano até junho atingiu 38,96%

P&D vai investir R$ 10,6 milhões em planta em Uberaba

BDMG negocia linha de 100 milhões de euros com o BEI

Após se instalar provisoriamente no Distrito Industrial (DI) II de Uberaba, a P&D Indústria e Comércio de Produtos Químicos vai investir R$ 10,6 milhões para construir a sua sede e planta industrial definitiva no DI III em uma área de 15 mil metros quadrados. A perspectiva é de geração de 250 empregos diretos e indiretos a partir de 2020. Pág. 4

O BDMG está negociando com o Banco Europeu de Investimento (BEI) uma linha de crédito da ordem de 100 milhões de euros destinada a projetos relacionados à economia sustentável. O presidente da instituição financeira, Sérgio Gusmão Suchodolski, está na China para prospectar captação de financiamento para Minas Gerais junto a organismos internacionais. Pág. 9

Desembolsos do crédito rural têm aumento de 5% em MG Os desembolsos do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) cresceram 5% em Minas Gerais entre junho do ano passado e maio. Os produtores contrataram R$ 19,8 bilhões. Em 11 meses da safra 2018/19 foram aprovados 199.723 contratos de crédito rural, volume 13% maior do que o do período anterior. A linha que mais demandou recursos foi a de custeio, destinada a cobrir as despesas normais dos ciclos produtivos, que recebeu R$ 11,11 bilhões, 7% a mais do que na safra passada. Pág. 12 REUTERS/NACHO DOCE

O financiamento para custeio do agronegócio chegou a R$ 11,11 bilhões Dólar - dia 2

Euro - dia 2

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,8537 Venda: R$ 3,8550

4,3571

Assembleia avalia cota para cerveja artesanal nos estádios

Uma proposta para que ao menos 30% da cerveja vendida nos estádios de futebol sejam do tipo artesanal e produzida em Minas Gerais será apresentada como emenda ao projeto de lei que libera a venda de bebidas alcoólicas sem restrição durante os jogos, já aprovado em 1º turno na ALMG. Em outros estados, como Paraná e Ceará, já existe uma cota de 20% para a venda de cervejas artesanais nas partidas. Pág. 13 A produção de cervejas artesanais poderá ganhar estímulo

EDITORIAL

Poupança (dia

3) ............

0,3715%

Turismo

Ouro - dia 2

IPCA-IBGE (Maio): ............. 0,13%

Compra: R$ 3,7000 Venda: R$ 4,0100

Nova York (onça-troy): US$ 1.418,37

IPCA-Ipead (Maio): ............. 0,27%

R$ 171,07

IGP-M (Maio): ........................... 0,45%

Ptax (BC) Compra: R$ 3,8558 Venda: R$ 3,8564

BM&F (g):

OPINIÃO

A economia de Minas teve um desempenho brilhante na segunda metade do século passado e resultados que, na década de setenta, ficaram bem além da média nacional. Assim, o modelo de desenvolvimento regional se transformou em referência, situação que se inverteu a partir da virada do século. Minas Gerais hoje se reconhece falida e seus horizontes são limitados pelo contingenciamento a que será submetido, caso prospere a renegociação de dívidas com a União, vista em certos círculos como a única saída. Como já foi dito nesse espaço, pode ser diferente e é falsa a ideia de que o modelo que deu impulso à economia regional está esgotado e superado, ainda que careça de ajustes ditados pelas próprias transformações que ocorreram no período, que foram grandes e profundas. “Exemplos a imitar”, pág. 2 BOVESPA

TR (dia 3): ............................. 0,0000% Venda: R$ 4,3581

ALISSON J. SILVA / ARQUIVO DC

+0,60 +0,04 +0,24 +0,37 -0,72 26/06

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O Brasil não seria, hoje, o que é sem o Plano Real. O controle da hiperinflação diretamente e, indiretamente, a estabilidade econômica e os elementos atinentes à reforma do Estado e à Lei de Responsabilidade Fiscal são frutos do plano econômico que teve na figura de Fernando Henrique Cardoso e outros aquilatados economistas seus principais atores. Não foram poucos os que tinham falhado na árdua, hercúlea, tarefa de controlar a hiperinflação que assolava, há tempos, o Brasil. FHC não é economista de formação e sim cientista social e isso, no meu entender, fez toda a diferença. Ao ser guindado à condição de ministro da Fazenda, já era político experimentado e, ainda, já havia angariado a fama de um “intelectual que liderava intelectuais”. Sua trajetória acadêmica, sua dimensão na vida pública e na carreira política são assaz conhecidas, há dezenas de obras, livros, artigos científicos, documentários e filmes sobre os atores e os fatos que desencadearam na criação do Plano Real e na eleição e reeleição de FHC como presidente do País. (Rodrigo Augusto Prando), pág. 3


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