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JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.890 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 9 DE JULHO DE 2019

Setor de transportes de cargas prevê queda em MG Mineração em baixa e lentidão nas reformas impactam demanda ALISSON J. SILVA ARQUIVO DC

Após amargar uma queda de 20% nas atividades ligadas à mineração, após a tragédia do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, o setor de transportes de cargas deve fechar 2019 com retração em Minas Gerais. A morosidade no processo de votação no Congresso das reformas estruturantes também contribui para a previsão negativa. A perspectiva no início do ano era de crescimento de 2,3% mas as projeções foram revistas para baixo diante do indicativo de perdas. A lenta recuperação da economia do País compromete o consumo e resulta em baixa demanda no transporte de cargas. O Setcemg e a Fetcemg reivindicam a aceleração da agenda de concessões, de forma a impulsionar obras em rodovias, o que pode estimular a economia como um todo, incluindo os transportes. Pág. 5 O setor de transportes de cargas cobra agilidade nas concessões para alavancar obras em rodovias

ALISSON J. SILVA ARQUIVO DC

OPINIÃO As exportações de produtos manufaturados do País vêm caindo mês a mês, segundo dados levantados pela Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), o que deixa claro que é preciso que haja de imediato uma reação por parte do governo e do empresariado para que essa tendência seja revertida e o parque fabril não entre numa crise irreversível. Obviamente, a assinatura do acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia (UE) trouxe boas perspectivas, mas não se pode deixar de levar em conta que a sua efetiva aplicação depende da aprovação do parlamento de cada nação envolvida, o que vai demandar pelo menos de dois a três anos para que o comércio com taxas de importação reduzidas entre em vigor. (Milton Lourenço), pág. 2

O acordo de livre comércio entre o Mercosul e a Comunidade Europeia representa uma oportunidade, mas também uma ameaça. A competição, em princípio, será entre desiguais e, do ponto de vista dos interesses brasileiros, exigirá mudanças consistentes e rápidas, capazes de reduzir o sempre comentado, mas nunca atacado, custo Brasil. Assim avaliam representantes da indústria de material de transporte, que, mantidas as condições atuais, seria inviabilizada pelas novas regras, o mesmo acontecendo com as importações de países não europeus. Consumado o acordo bilateral, entendem os industriais brasileiros que sua efetiva implantação, depois da chancela parlamentar, demandará pelo menos mais dois anos, podendo chegar a três. “Reformas agora são impositivas”, pág. 2 Dólar - dia 8

Euro - dia 8

Comercial

Compra: R$

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Venda: R$ 4,2667

Poupança (dia

9) ............

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IPCA-IBGE (Maio): ............. 0,13%

Compra: R$ 3,6500 Venda: R$ 3,9600

Nova York (onça-troy): US$ 1.395,59

IPCA-Ipead (Maio): ............. 0,27%

R$ 170,66

IGP-M (Maio): ........................... 0,45%

BM&F (g):

BOVESPA

TR (dia 9): ............................. 0,0000%

Ouro - dia 8

Ptax (BC)

Acelera MGTI Smart Cities é iniciada com 12 empresas A primeira rodada do Acelera MGTI Smart Cities foi aberta oficialmente pela Fumsoft com 12 empresas selecionadas. O programa vai apoiar projetos com diferentes propostas, mas todas ligadas ao conceito de cidade inteligente. As empresas serão aceleradas por seis meses e, no fim do processo, terão soluções absorvidas pela Prefeitura de Belo Horizonte. Pág. 13

Cadastro Positivo começa a vigorar com perspectiva de ampliar crédito A inclusão automática de todos os brasileiros com mais de 18 anos que já realizaram transações financeiras no Cadastro Positivo entra em vigor hoje. A análise de crédito passará a ser mais abrangente, possibilitando a negociação de melhores prazos e taxas de juros e facilitando a aprovação de empréstimos e financiamentos. A inadimplência poderá ser comparada com o histórico de pagamento, o que proporcionará uma avaliação melhor dos consumidores. Pág. 6

A menor oferta de bovinos no mercado interno tende a presssionar os preços até o fim do ano

Turismo Compra: R$ 3,8059 Venda: R$ 3,8065

Os processos de desinvestimentos da Cemig e da Light poderão ser inviabilizados pelas sucessivas intervenções da Aneel na implantação do complexo eólico Alto Sertão III, da Renova Energia, pertencente às duas empresas, alertam especialistas. A agência rejeitou pedidos para suspender sua decisão de revogar a autorização para a “Fase B” do complexo, que a Renova tenta vender à AES Tietê. Pág. 7

Arroba do boi gordo tem valorização de 12%

EDITORIAL

Compra: R$ 3,8075 Venda: R$ 3,8081

A avaliação dos consumidores passará a ser mais equilibrada com o Cadastro Positivo

Aneel prejudica o processo de desinvetimentos da Cemig e Light

+1,43 +1,56 +0,44 +0,42 -0,72 02/07

03/07

04/07

05/07

08/07

A arroba do boi gordo foi negociada, na média de junho, a R$ 149, valor 12% superior ao registrado no mesmo mês de 2018. A alta nos preços é impulsionada pela menor oferta de bovinos no mercado interno e pelo crescimento das exportações. A tendência é de valorização até o fim do ano, com a entressafra de bovinos, o acordo comercial firmado entre o Mercosul e a União Europeia e o aumento do consumo de carne do segundo semestre. Pág. 12


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 9 DE JULHO DE 2019

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OPINIÃO Industrializados: Brasil perde espaço MILTON LOURENÇO * Dados levantados pela Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) mostram que as exportações de produtos manufaturados vêm caindo mês a mês, o que deixa claro que é preciso que haja de imediato uma reação por parte do governo e do empresariado para que essa tendência seja revertida e o parque fabril não entre numa crise irreversível. Obviamente, a assinatura do acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia (UE) trouxe boas perspectivas, mas não se pode deixar de levar em conta que a sua efetiva aplicação depende da aprovação do parlamento de cada nação envolvida, o que vai demandar pelo menos de dois a três anos para que o comércio com taxas de importação reduzidas entre em vigor. Segundo o Ministério da Economia, no primeiro trimestre de 2019, as exportações chegaram a US$ 19,4 bilhões, o que representou 9,86% a menos em relação ao mesmo período de 2018. Como lembrou o presidente da AEB, José Augusto de Castro, o Brasil vem perdendo espaço para si mesmo, por causa da falta de reformas, da burocracia e de investimentos em infraestrutura, o que tem deixado o produto nacional sem condições de competitividade até mesmo em mercados tradicionais como a Argentina e os EUA. Outro dado apontado pela AEB mostra que, segundo levantamento do Observatório de Complexidade Econômica do

Instituto de Tecnologia de Massachusetts (OEC/MIT, na sigla em inglês), em 2000, 60,2% da pauta de exportações do Brasil para a maior economia do mundo eram compostos por máquinas, equipamentos e meios de transporte, mas que, em 2017, esse percentual caiu para 23,9%. Sintomaticamente, esse movimento coincidiu com a ascensão da China como grande fornecedor dos norte-americanos. Pois bem, em 2000, 7,5% das importações norte-americanas tiveram origem no país asiático. Já em 2017 esse percentual saltou para 22%. No mesmo período, segundo a AEB, a participação brasileira nas importações norte-americanas permaneceu estável em 1,2%. Na Argentina, porém, o mercado para as máquinas brasileiras vem diminuindo ao longo do tempo. Em 2010, por exemplo, as vendas para a Argentina eram responsáveis por 19% da pauta de exportações. Em 2017, no entanto, esse percentual caiu para 13%, devido à entrada maciça de produtos chineses. Segundo o levantamento do OEC/MIT, em 2000, eles eram responsáveis por 4,6% das importações argentinas, índice que, em 2017, subiu para 19%, enquanto, no mesmo período, a participação brasileira evoluiu apenas de 25% para 27%. Mas não foi só na Argentina: na verdade, a China vem ocupando não só o espaço dos produtos industrializados brasileiros em outros mercados como o de outros países. Basta

ver que, entre 2008 e 2017, o país asiático tirou a liderança da UE no mercado internacional, segundo dados do Banco Mundial. Em 2008, a China tinha 11,1% do mercado, passando para 16% em 2017. Seja como for, não se pode culpar a China por ocupar esse espaço, que vem sendo preenchido também por outros países asiáticos e pela Índia. Se o Brasil hoje enfrenta essa pouca procura por seus produtos industrializados, culpa cabe aos seus governantes que não entenderam como importante era a inserção do País nas correntes de comércio. Basta lembrar que o México tem tratados de livre comércio com os EUA e Canadá (Nafta 2.0) e com a UE, além de outros onze com várias nações, enquanto a Índia tem nove tratados. Já o Chile assinou em 2002 acordo de livre comércio com a UE e, em 2004, com os EUA e tem tratados com Panamá, China, Canadá, México, Coreia do Sul, América Central, Austrália, Peru e Turquia. Mas só recentemente o Brasil, o principal parceiro do Chile na América Latina, assinou tratado de livre comércio com o país andino, acordo que ainda carece de regulamentação. Em outras palavras: tudo isso explica a razão pela qual os produtos industrializados brasileiros vêm perdendo espaço no mundo. * Presidente da Fiorde Logística Internacional

Privatização não é panaceia CESAR VANUCCI * “As empresas são células vitais da economia”. (Assim falava José Alencar) É como falava o saudoso José Alencar Gomes da Silva, um baita fazedor de progresso. Um cidadão provido de aguda percepção social, inteligência privilegiada, notável capacidade empreendedora, que deixou sinais cintilantes na vida empresarial e na atividade pública. A pujança econômica - componente essencial do processo de evolução civilizatória – repousa no pressuposto basilar de uma cadeia de empresas prósperas. Não importam sejam elas (empresas) – células dinâmicas do labor humano – de gigantesco, grande, médio, pequeno, ou micro porte. Privadas, estatais, ou de economia mista, nacionais ou estrangeiras. O que conta mesmo é que se projetem prósperas, eficientes, proporcionem empregos e realizações sociais relevantes, assegurem a circulação da riqueza social, multipliquem benefícios comunitários à mancheia. Fácil, bastante compreensível deduzir, a partir daí, que esse papo maroto de que uma empresa, pra ser de verdade competente, careça ser privatizada é pura balela. Falácia, não com segundas, mas com sextas intenções. Embromação marqueteira. Cortina de fumaça lançada com o fito de encobrir censuráveis maquinações. Privatização de empresa não é, coisíssima alguma, condição fatalística para que os negócios públicos funcionem melhor. Funcionem a contento, se ajeitem nos conformes adequados aos superiores interesses da coletividade. É sempre recomendável conservar o desconfiômetro ligado à toda quando ocorra de pintarem no pedaço vozes tonitruantes apontando a privatização como dogma de fé a ser, religiosa e prontamente, adotado dentro de um alinhamento inspirado em concepções administrativas avançadas, universalmente acatadas. Isso não passa de engodo. “Conversa mole pra boi dormir”, como era de costume dizer-se em tempo de antanho... Tais considerações chegam a propósito desse novo surto de

privatizações a qualquer preço que assola o País, nesse perturbador instante de notória estagnação econômica com perversas consequências sociais. Os aparelhos de percepção pessoal do cidadão comum, atônito e, por conseguinte, desmotivado face à pororoca avassaladora de equívocos praticados, não é de hoje na gestão das coisas públicas, com reflexos pronunciados nas atividades produtivas, só fazem captar desestimulantes falas oficiais de desmobilizações, cortes, privatizações, o escambau. Tudo isso concorre deploravelmente para que a economia do país mais pródigo do mapa-múndi em potencialidades, em riquezas naturais, esteja operando em visível marcha à ré, desacorçoando investidores em potencial, expandindo a níveis insuportáveis o desemprego, arremessando multidões numa informalidade laboral sem perspectivas. É o bom senso e as saudáveis práticas de gestão que reclamam. Estabelecer discussão prioritária, ampla, geral e irrestrita com a sociedade em torno da indispensável, urgente e inadiável retomada do crescimento econômico precisa ser objeto de cogitação. E isso antes, bem antes de se abrir qualquer debate a propósito da privatização de ativos públicos valiosos, providência que, obviamente, recomenda participação ativa, sem restrições, de todos os segmentos envolvidos na operação. A convocação das forças vivas nacionais para uma conjugação de esforços com o intento de fazer a economia crescer não pode ser indefinidamente procrastinada. Identificar em processos de privatizações a torto e a direito saídas para as crises que nos rodeiam não deixa de sinalizar desconcertante despreparo gerencial de quem se anime a formular tal tipo de proposta. O passado é pródigo em lições sobre como decisões desse gênero são passiveis de suscitar estragos e encrencas difíceis, senão impossíveis, de serem sanadas. Falaremos disso na sequência. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

Quando o dono não larga o bastão THOMAS LANZ * Quantas vezes não escutamos o famoso ditado, quando nos referimos a donos e fundadores de empresas: “Os criadores são capazes de destruir a sua própria criação”. Infelizmente isto é uma realidade. Diversas situações podem levar ao encolhimento e até ao fechamento dos negócios e talvez cada um dos leitores interessados no assunto não terá dificuldade em encontrar exemplos de pessoas ou empresas próximas. Não podemos deixar de mencionar grandes corporações como a Sony, Polaroid ou a Kodak que passaram por um destino semelhante. Não conseguiram detectar as consequências do que estava acontecendo ao redor. A indústria relojoeira suíça ia seguindo o mesmo trajeto com o aparecimento dos relógios digitais produzidos no Japão, sabendo se reinventar no último instante com o lançamento do relógio Swatch. Mas vamos voltar ao fundador da empresa. Ao iniciar o seu negócio ele tinha uma ideia genial e inovadora. Esta lhe deu fôlego para crescer e se desenvolver durante vários anos. Só que o mercado foi evoluindo e produtos concorrentes e talvez mais competitivos foram aparecendo. Nosso pioneiro, tão aferrado ao seu negócio e ao seu produto não olhava mais para os lados. Aos poucos e gradativamente seu negócio foi minguando até que um dia teve que fechar o seu negócio por falta de

pedidos. Já era tarde para inovar ou lançar novos produtos. O mesmo se passa com tecnologia. É comum visitar empresas que produzem seus produtos com qualidade e esmero. Mas, mais uma vez, o empresário de tão confiante que está com sua atuação deixa de lado a ideia de inovar tecnologicamente o seu negócio. De uma hora para outra, a empresa concorrente estará produzindo num parque fabril moderno utilizando o que existe de mais novo em emprego de tecnologia e processos. Mais uma vez nosso empresário ficou para trás e teve que fechar as portas de seu negócio por perda de competitividade. Por fim podemos citar um outro perfil de “ dono “ de empresa. É aquele que não quer largar o bastão. Ele não consegue, apesar de às vezes querer , enxergar o seu negócio sendo comandado por outra pessoa, mesmo sendo uma filha ou filho. Assim, uma vez na sua falta ou sendo acometido por uma doença que o afasta definitivamente dos negócios, um grande vazio sucessório surge na organização. A empresa como um todo não foi estruturada para ser dirigida por outra pessoa. Os filhos não foram preparados para um dia comandar os negócios da família. Em âmbito da própria família o assunto não foi devidamente discutido. Se algo acontece repentinamente para o dono da empresa e

pai de família o caos e conflitos se instalam rapidamente. Como consequência a empresa decai rapidamente, encerra suas atividades ou precisa ser vendida. Daí a importância do dirigente de uma empresa familiar, sempre considerar em seu planejamento estratégico a questão da sucessão da gestão e paralelamente montar um plano de transição. Este plano é de longa duração. É o plano da passagem do bastão! O líder precisa pensar e atuar desde a formação acadêmica de seus filhos, a discussão dos planos de carreira de seus herdeiros, a estruturação societária dos negócios, a montagem de uma boa governança corporativa com a formação de Conselhos de Família ou Consultivos, a elaboração de protocolos familiares e elaboração de bons acordos societários. Somente desta forma a passagem do bastão poderá ser realizada harmonicamente e sem grandes percalços visando preservar os negócios da família. Como donos de empresas nunca devemos pensar em nossa sucessão e sim na transição de nossa gestão passando o bastão para mãos mais preparadas para o futuro. * Fundador da Thomas Lanz Consultores Associados, empresa especializada em governança corporativa, gestão de empresas médias e grandes no Brasil

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa

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Reformas agora são impositivas Conforme comentado neste espaço, o acordo de livre comercio entre o Mercosul e a Comunidade Europeia representa uma oportunidade, mas também uma ameaça. A competição, em princípio, será entre desiguais e, do ponto de vista dos interesses brasileiros, exigirá mudanças consistentes e rápidas, capazes de reduzir o sempre comentado, mas nunca atacado, custo Brasil. Assim avaliam representantes da indústria de material de transporte, que, mantidas as condições atuais, seria inviabilizada pelas novas regras, o mesmo acontecendo com as importações de países não europeus. Consumado o acordo bilateral, entendem os industriais brasileiros que sua efetiva implantação, depois da chancela parlamentar, demandará pelo menos mais dois anos, podendo chegar a três. Este é o tempo que o País tem para ganhar produtividade e reduzir custos, equilibrando tanto quanto possível a concorrência com os europeus. Se não mudarmos, se as tão faladas reformas estruturais não forem afinal encaminhadas, se o Brasil não estiver preparado, fatalmente os riscos serão Consumado o maiores que as oportunidades, acordo bilateral, resume Luiz entendem os Carlos Moraes, presidente da industriais Associação brasileiros que Nacional dos Fabricantes sua efetiva de Veículos implantação, Automotores (Anfavea), depois da chancela fazendo coro parlamentar, com o presidente da Associação demandará pelo Comercial de menos mais dois Minas. anos, podendo Será preciso avançar chegar a três muito além da reforma do sistema previdenciário, hoje no centro das discussões, e colocar em pauta, agora para valer, também a reforma do sistema tributário e sua simplificação. Será o ponto de partida para a redução do custo Brasil, avanço que seria completado com medidas que facilitem os processos de importação e exportação, os procedimentos aduaneiros, num esforço realístico também para a desburocratização do ambiente de negócios. Se nada disso acontecer, se não houver um choque de produtividade no País, a indústria local fatalmente sucumbirá, num processo regressivo que nos reserva apenas a condição de fornecedores de bens primários. Como também já foi dito, o anúncio do acordo, alcançado depois de duas décadas de penosas negociações, foi acompanhado de projeções otimistas sobre seus resultados práticos, na forma de incremento do comércio externo brasileiro, inclusive com acesso a novos mercados. Pode ser verdade, mas desde que bem compreendida a verdadeira natureza do passo que está sendo dado. É absolutamente fundamental que esse novo ambiente seja bem compreendido nas suas oportunidades e também nas suas ameaças. Tudo isso e mais a certeza de que agora o Brasil não tem mais como postergar as mudanças que reconhece necessárias para ganhar competitividade. E tudo isso, como já alertam empresários, a ser cumprido num prazo máximo de três anos.


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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 9 DE JULHO DE 2019

OPINIÃO

“Haja visto”: o Acordo Mercosul e União Europeia Brasil precisa de menos burocracia

ANDRÉ FROTA *

Mediante condições negociadoras internacionais e domésticas excepcionais, e de forma concomitante à reunião das vinte maiores economias do mundo (G20), os representantes do executivo do Mercosul e da União Europeia fecharam um acordo de livre comércio, em junho de 2019. Um conjunto de pressupostos internacionais permitiram a realização do acordo: i) o perfil de política externa e comercial adotada pela Casa Branca; ii) a consistente expansão chinesa em direção aos países em desenvolvimento; iii) a rivalidade crescente entre Estados Unidos (EUA) e China, em especial no campo comercial; iv) a iniciativa europeia de se reinserir, entre os espaços de expansão comercial possível, no tabuleiro econômico global. De outro lado, no âmbito regional, do ponto de vista argentino, as condições para realização do acordo encontraram um cenário eleitoral em disputa entre o presidente Macri, candidato à reeleição, contra Alberto Fernandez – que detém Cristina Kirchner como vice e representa uma possível transição de poder e, como consequência, de alinhamento com o governo brasileiro recém-eleito. Este, considerado um dos principais responsáveis pela celebração do acordo, entra em jogo com uma perspectiva de política externa, de início de mandato, pautada pelo americanismo ideológico, mas com a necessidade de reverter a trajetória econômica de baixo crescimento e, sobretudo, enviar um sinal aos eleitores de que o Executivo Federal está interessado em apresentar resultados. Ambos os governos de maior liderança no Mercosul, Brasil e Argentina, beneficiaram-se da suspensão temporária da Venezuela do bloco, possível voz antagônica à realização acordo. As consequências do acordo Mercosul – União Europeia ainda são especulativas. Trata-se de indicadores favoráveis para setores com capacidade de competição no mercado europeu, como o setor agroindustrial e as commodities. De outro lado, apesar da sinalização positiva da Confe-

DARIO LUIZ DIAS PAIXÃO*

Enquanto muitos evocam o princípio da reciprocidade e da soberania nacional no caso da polêmica isenção de vistos para cidadãos americanos, canadenses, australianos e japoneses que visitam o Brasil, milhares de oportunidades de emprego e geração de renda são transferidos do nosso País para outras nações mais inovadoras. Pelos padrões internacionais, somos um dos países mais fechados do mundo para turismo, comércio exterior e negócios em geral, seja por adotar barreiras protecionistas ou pela burocracia desmedida. Em 2018, a Organização Mundial do Turismo contabilizou 1,4 bilhão de viagens internacionais, mas apenas 6,6 milhões vieram para o Brasil. Estagnados desde 2014, representamos apenas 0,47% do turismo internacional, perdendo para a Argentina a histórica hegemonia na América do Sul. Aliás, somados os visitantes dos EUA, Canadá, Austrália e Japão, não chegamos a 700 mil turistas. Não bastasse isso, o Banco Central relatou que, em 2018, os brasileiros gastaram US$ 18,263 bilhões em suas viagens ao exterior, enquanto que os estrangeiros deixaram US$ 5,917 bilhões por aqui no mesmo período. O déficit se repete há 15 anos e a tendência é piorar. Os viajantes estrangeiros que aterrissam por aqui não estão interessados apenas em lazer, pois também visitam nossas cidades para realizar negócios ou participar de eventos. E no campo do comércio exterior, representamos mísero 1,2% do montante global, figurando em 153º lugar em termos de abertura comercial (Fundação Heritage) e 108º para o dinamismo no ambiente de negócios (Fórum Econômico Mundial). Some-se ao complexo ambiente brasileiro, pouco favorável aos negócios, a constante diminuição de investimentos em infraestrutura e marketing internacional, a incansável veiculação da violência urbana na mídia global e a falta de parcerias comerciais relevantes. Isso explica parte do medo ou da falta de interesse por parte dos visitantes em potencial. Seguindo o exemplo de outros países, o governo federal fez um teste ao dispensar o visto para cidadãos dos quatro países que viessem às Olimpíadas, por serem considerados turistas de alto poder aquisitivo e de baixo risco migratório. O êxito não foi desprezível e, no ano passado, com a adoção do e-visa houve aumento de 35% no interesse pelo nosso País, embora ainda não observados integralmente nas estatísticas de fluxos turísticos. Essa atividade responde por 9% dos empregos do mundo (WTTC), portanto, precisamos reagir à interminável crise econômica e à frustração das oportunidades desperdiçadas na Copa 2014 e na Rio 2016. A isenção unilateral do visto indica que desejamos estreitar laços e realizar negócios. Ainda que pequeno, é um primeiro gesto de hospitalidade, ferramenta poderosa e estratégica, capaz de apresentar soluções criativas às mutações da sociedade, especialmente quando observada sob o prisma do mercado e aliada às novas tecnologias. Muito em breve, o Big Data e a Inteligência Artificial aposentarão vistos, carimbos e passaportes. Portanto, busquemos uma aproximação mais pragmática e humanitária com outros países, pois, como diria o escritor americano Henry Longfellow, “o que de melhor existe nos grandes poetas de todos os países não é o nacionalismo e sim o universalismo”.

Redação

Luciana Montes Editores Alexandre Horácio

Rafael Tomaz

Clério Fernandes

Gabriela Pedroso

pauta@diariodocomercio.com.br

deração Nacional das Indústrias (CNI) e das Federações das Indústrias estaduais, como a do Paraná (Fiep), as condições reais de competição dos setores industriais no Brasil, na Argentina, no Paraguai, no Uruguai e na Venezuela representam um possível cenário no qual estes setores terão que competir com as mesmas condições tarifárias que os produtos industrializados europeus. O jogo entre exportação de primários e importação de manufaturados, como uma condição potencialmente inescapável para a relação entre Mercosul e União Europeia, fica como um desafio a ser respondido

pela versão executiva do tratado, uma vez que a versão final ainda depende de aprovação dos parlamentos de cada país envolvido, assim como do parlamento europeu. E é, sobretudo, na relação com o Legislativo de cada estado, a segunda arena de negociação para a celebração final do acordo, onde estão situadas as relações de pressão entre os setores mais ou menos sensíveis aos impactos da futura área de livre comércio. *Professor e membro do observatório de Conjuntura do Centro Universitário Internacional Uninter

GIOVANNA MIRANDA MENDES*

O objetivo principal do Banco Central é a estabilidade econômica. Do ponto de vista dos consumidores, a estabilidade econômica é fundamental pois, se os preços crescem de modo abrupto, há perda do poder de compra das famílias. Ou seja, como o reajuste dos salários acontece uma vez por ano, se os preços crescerem diariamente e de modo rápido, as famílias passarão a comprar menos produtos que nos meses anteriores, já que o salário não acompanha o reajuste mensal dos preços mensurados pelos índices de inflação. Para as empresas, o aumento dos preços pode reduzir a demanda e levar à geração de estoques ou queda das vendas, acarretando na demissão de funcionários. Com a recente recessão de 2015 e 2016, houve aumento do nível de desemprego - justamente quando a meta de inflação, que era de 4,5% ao ano, alcançou 10,75% ao ano. Os resultados são perceptíveis até os dias atuais: desemprego elevado, redução do consumo e taxas de crescimento econômico extremamente baixas. A condução de política monetária, à época da crise, não foi capaz de controlar a inflação que há anos não chegava na casa de dois dígitos. Na verdade, a condução

Telefones

das políticas levou a essa situação. Assim, se o Banco Central se torna refém das políticas econômicas adotadas pelo governo, pode deixar de lado o principal objetivo, que é a estabilidade econômica - e, com isso, gerar resultados de alta de inflação e desemprego como nos anos recentes. Dessa forma, quando se debate sobre a independência do Banco Central, volta-se à discussão sobre a importância da instituição na estabilidade econômica Essa discussão tem se tornado mais frequente desde a década de 1990, principalmente com a criação da União Europeia e por parte da atuação do Banco Central dos Estados Unidos - o Federal Reserve (FED). Ela parte da própria evolução dos Bancos Centrais, como o Banco Central Inglês, criado ainda no século XVII. Com o tempo, os bancos centrais foram deixando de atuar como bancos comerciais para reduzir o impacto sobre a inflação e, também, por serem bastante próximos dos governos, pois eram utilizados principalmente para financiar os gastos públicos. Autores favoráveis à independência mostram que se a política monetária é considerada crível e há credibilidade

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Banco Central: menos interferência, mais estabilidade

* Doutor em Gestão do Turismo, é coordenador-geral da Pós-Graduação da Universidade Positivo Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda Av. Américo Vespúcio, 1.660 CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456

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do Banco Central, há melhora nas expectativas dos agentes. Além disso, há estudos que tratam da relação entre a independência do Banco Central e a taxa de inflação, que mostram que quanto maior a independência deste, menores serão as taxas de inflação. Há também a análise da rotatividade do presidente do Banco Central, que resulta na maior independência do banco - embora haja indícios de que um presidente pode ficar mais tempo no cargo para ser subserviente às decisões do governo. Dessa forma, o atual projeto também estabelece mandatos não coincidentes de 4 anos com o mandato de presidente, evitando que as decisões de política monetária sejam influenciadas pelo governo. Há que se esperar as alterações do projeto, se aprovado. Mas, ao que tudo indica, pode-se esperar maior credibilidade do Banco Central e menor interferência do governo na sua condução, sendo uma medida bastante positiva e há muito esperada pelo mercado. * Doutora em Economia Aplicada e professora do curso de Economia da Universidade Positivo

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ECONOMIA ADRIANO MACHADO/REUTERS

ABASTECIMENTO

GÁS NATURAL

Vale firma termo para retomada de captação

Petrobras assina acordo com Cade para venda de ativos

Falta de água preocupa a RMBH O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e a Vale firmaram, ontem, um Termo de Compromisso para a prestação, pela empresa Aecom, do serviço de auditoria técnica e ambiental independente, custeada pela mineradora, para verificar a adequação, efetividade e eficiência das medidas a serem implementadas pela Vale tendo em vista o restabelecimento da captação de água, nos locais impactados pelo rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, para a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) e demais municípios afetados. Pelo acordo, a Vale também se obriga a executar todos os planos de ações para reparar os impactos do rompimento na captação de água da RMBH e demais municípios afetados e a proteger a integridade do sistema de abastecimento hídrico da RMBH diante do risco de rompimento de outras estruturas e barragens no curso do Rio das Velhas. Além da Aecom, também assinaram o documento, como intervenientes, o Estado de Minas Gerais, a Copasa e o Ministério Público Federal (MPF). O serviço de auditoria técnica independente prestado pela Aecom ao Ministério Público já estava previsto em acordo firmado no dia 15 de fevereiro, porém, os órgãos envolvidos consideraram ser necessária a ampliação e o detalhamento do escopo dessa auditoria. Assim, com o termo assinado ontem, o MPMG e os demais envolvidos deverão ser informados sobre a situação dos sistemas de fornecimento de água aos municípios impactados, a partir

de relatórios produzidos antes e após o rompimento da barragem, bem como sobre dados operacionais de captação, reservação, distribuição e consumo, desde o ano de 2013, considerando que a captação do rio Paraopeba foi implantada no ano de 2015, assegurando-se a retomada de captação do volume de cinco metros cúbicos por segundo. A auditoria independente também fará a avaliação técnica e ambiental da lista de obras emergenciais a serem executadas pela Vale para restaurar os sistemas de abastecimento de água impactados, além das obras necessárias para garantir esse abastecimento em locais onde as estruturas existentes estão impossibilitadas, total ou parcialmente, de captar, tratar e distribuir água tratada. Alternativas - Em razão do rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho, a captação de água no rio Paraopeba foi interrompida. Em audiência realizada na 6ª Vara da Fazenda Pública de BH, no dia 9 de maio, ficou definido que a Vale construirá a nova captação de água do Paraopeba 12 km acima do ponto anterior, em local indicado pela Copasa, que não foi atingido pelos rejeitos de minério. O prazo para entrega é setembro de 2020. Ainda ficou acordado que o Estado atuará para que os licenciamentos e autorizações recebam caráter emergencial. Pelo Termo de Compromisso, em relação especificamente à RMBH, a Aecom também auditará o desenvolvimento dos

Rio Paraopeba teve captação de água interrompida após o rompimento da barragem da Vale

Moradores retornam para casa São Paulo - Os 49 moradores de vilas próximas da barragem Vargem Grande, na mina de Abóboras, em Nova Lima, foram autorizados a retornar para suas casas no sábado (6), informou ontem a mineradora Vale, por meio de postagens no Twitter. Os moradores tinham sido retirados da região projetos de implantação das obras e acompanhará os procedimentos de licenciamento ambiental para a nova planta de captação de água, bem como o desenvolvimento dos projetos de engenharia das obras já acordadas para a instalação de comportas para proteção da subestação da Copasa no rio das Velhas. A Aecom também acompanhará, diariamente, o volume de água armazenado nos reservatórios da RMBH para definição do momento, se necessário, de início

em 20 de fevereiro, devido a um aumento no nível de alerta do chamado Plano de Ação de Emergência (PAEBM) da unidade que levou ao esvaziamento da Zona de Autossalvamento do empreendimento. A Vale já havia informado uma redução no nível de alerta da barragem Vargem Grande, de 2 para 1, no início de das medidas de redução de consumo, rodízio ou racionamento, conforme plano de contingência a ser apresentado pelas partes nos processos em trâmite na 6ª Vara de Fazenda Pública da Capital. Se houver alguma dessas necessidades, a Vale arcará com todos os prejuízos causados à Copasa, sem prejuízo de outras indenizações eventualmente apuradas. A Vale também deverá realizar todas as medidas emergenciais necessárias para reparar os impactos

junho, quando a empresa começou a avaliar a possibilidade de que as pessoas pudessem voltar a suas casas. “A volta foi autorizada pela Defesa Civil Estadual, após ações que geraram aumento do grau de segurança da estrutura”, afirmou a Vale no Twitter, citando a redução do nível de alerta. (Reuters) provocados na captação de água da RMBH e demais municípios afetados, restabelecendo a situação anterior ao rompimento, e realizar todas as medidas emergenciais necessárias para minimizar os impactos de eventual desabastecimento de água tratada nos municípios impactados. A Vale poderá ser multada diariamente em R$ 100 mil em caso de descumprimento das medidas acordadas. (Com informações do MPMG).

BNDES

Novo presidente promete explicar caixa-preta SERGIO MORAES/REUTERS

Rio de Janeiro - O novo presidente do BNDES, Gustavo Montezano, pretende acelerar a venda de participações do banco em empresas, devolver recursos ao Tesouro Nacional, além de explicar a chamada caixa-preta, segundo apresentação interna feita pelo executivo à qual a Reuters teve acesso. Na apresentação, Montezano declarou que vai trabalhar no banco para a devolução de até R$ 126 bilhões ao Tesouro. O banco de fomento já aprovou a devolução de R$ 30 bilhões ao Tesouro Nacional. Na última década, o Tesouro irrigou o BNDES com cerca de R$ 500 bilhões, que eram repassados em empréstimos subsidiados. Mas, recentemente, o banco vem devolvendo parte Nova gestão do banco também deve trabalhar para devolver até R$ 126 bilhões ao Tesouro desses recursos ao governo. “Ele falou em devolver está baixo, acho que é pos- posse nos próximos dias, blico pelo presidente Jair R$ 126 bilhões. Tem que sível”, disse uma fonte em substituindo Joaquim Levy, Bolsonaro. fazer para chegar a isso. condição de sigilo. que deixou o cargo após Outra meta de Montezano Mas, como o desembolso Montezano deve tomar ter sido criticado em pú- mostrada no documento é

acelerar a venda de participações detidas pelo BNDES por meio de seu braço BNDESPar em empresas como Petrobras e Vale. “O presidente disse que a ideia é transformar o BNDES em uma agência especializada ou banco de serviços do governo, em complemento ao mercado, e que a lucratividade não será mais uma meta”, afirmou uma segunda fonte familiarizada com o assunto. Montezano também definiu como objetivo, em até oito semanas, “explicar a caixa preta”, expressão usada pelo governo Bolsonaro para financiamentos dados pelo banco a empresas brasileiras que prestaram serviços, em sua maioria de engenharia, a países do exterior. Segundo Bolsonaro, os financiamentos tiveram viés ideológico e causaram prejuízos ao País. Consultado sobre a apresentação feita por Montezano, o BNDES não se manifestou de imediato. (Reuters)

São Paulo - A Petrobras assinou ontem um acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) que prevê a venda de todos os seus ativos no transporte e distribuição de gás no Brasil até 2021, visando à abertura do mercado brasileiro de gás e à atração de novos investidores. O chamado termo de compromisso de cessação teve ainda como objetivo suspender procedimentos administrativos para investigar a atuação dominante da Petrobras no setor de gás natural, explicou a petroleira em fato relevante. O movimento está em linha com o plano do governo federal de quebrar o monopólio da Petrobras, permitindo o acesso a outras companhias e, com isso, o desenvolvimento do setor de forma mais acelerada, com uma desejada redução dos preços do insumo. “A Petrobras está firmemente comprometida a sair integralmente do transporte e distribuição do gás. Venderemos todas as nossas participações”, disse o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, ao participar do anúncio da assinatura do acordo em Brasília. Foco - O executivo, de linha liberal, já havia anunciado anteriormente o objetivo de vender tais ativos. Sua gestão está vendendo ativos que considera não essenciais e de baixa rentabilidade para focar na exploração e produção de petróleo e gás em águas profundas e ultraprofundas. “Nossa equipe de gestão de portfólio já está trabalhando integralmente nisso. Pretendemos concluir essas transações no período mais curto de tempo possível”, afirmou, explicando que seguirá os trâmites definidos pelo Tribunal de Contas da União. O termo prevê a venda de parcela de 10% que a petroleira ainda detém nas companhias Nova Transportadora do Sudeste (NTS) e na Transportadora Associada de Gás (TAG), disse a Petrobras. Também ficou acordado o desinvestimento de parcela integral da petroleira de 51% na Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil e de fatias indiretas em distribuidoras de gás. Atualmente, a Petrobras tem 51% na Gaspetro, holding que detém participações em 19 das 27 empresas de distribuição de gás natural do País. Os demais 49% da Gaspetro já foram vendidos pela estatal para a japonesa Mitsui em 2015. (Reuters)


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ECONOMIA TRANSPORTE DE CARGAS

INDÚSTRIA

Setor estima retração neste ano Paralisação parcial da mineração em Minas levou a uma revisão das projeções para 2019 ANA AMÉLIA HAMDAN

O setor de transportes de cargas no Estado deve fechar 2019 com retração. Conforme o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Minas Gerais (Setcemg) e vice-presidente da Federação das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais (Fetcemg), Gladstone Lobato, o resultado negativo é atribuído à paralisação parcial da mineração e à demora na votação das reformas estruturantes. No início de 2019, a entidade trabalhava com projeção de alta de 2,3% para o ano, índice estipulado pela Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística). Entretanto, os números foram revisados para baixo, com as novas projeções indicando perdas. Lobato informou que o percentual de retração do setor de transporte de cargas não está definido. Mas, até agora, segundo ele, as atividades ligadas à mineração tiveram queda de 20%. E, conforme divulgado na semana passada pela Fundação João Pinheiro, em Minas, o setor de transportes como um todo teve queda de 1,1% no primeiro trimestre de 2019 na relação com igual período de 2018. Nessa mesma base comparativa, a atividade avançou 0,2% no País. No acumulado de 12 meses (até março), as perdas em Minas foram de 0,7%, enquanto na média nacional houve avanço de 1,5%. O presidente do sindicato informa que, mesmo com a aprovação das reformas estruturantes este ano, a melhora nos resultados está sendo esperada somente para 2020. De acordo com Lobato, do início de 2019 até agora, houve melhora para o setor somente quanto ao preço do diesel, que ficou mais estável. “Nem é tanto a queda de preço ocasionada pela queda no dólar, mas a estabilidade é muito importante. Porque aí temos como calcular até como correr atrás de perdas”, diz. Em março, a Petrobras mudou a política de preços do diesel, determinando que os valores do diesel não fossem alterados em período inferior a 15 dias. Mas, no mês passado, a petroleira mudou novamente as regras, determinando que preços do diesel e gasolina podem ser alterados sem periodicidade definida. Na ocasião, a medida levou à queda no preço do diesel. Mineração - O impacto da retração da atividade da mineração, após a tragédia da Vale em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foi fortemente sentido pelo setor de transportes. “A queda da mineração comprometeu muito todas as operações no Estado. A mineração foi um elo partido que puxou tudo para baixo”, reforça Lobato. Ele explica que as empresas de transporte ligadas à atividade não têm nem como migrar para outro segmento, pois os veículos utilizados são próprios para a mineração. Para compensar, pelo menos em parte, as perdas da mineração, os empresários contavam com a aprovação das reformas estruturantes,

FILÓ ALVES - ARQUIVO DC

como Previdência e tributária, o que ainda não ocorreu. “Não foi votado nada. Quem quer investir no País está esperando”, diz. Além da questão da mineração e das reformas, ele reforça que outro fator que interfere negativamente no setor é a baixa demanda, devido ao consumo comprometido frente à lenta recuperação da economia. Para aquecer o setor, Setcemg e Fetcemg cobram que a agenda de concessões seja acelerada, de forma a impulsionar obras em rodovias, o que pode auxiliar a economia como um todo e, consequentemente, os transportes.

Meio ambiente - A Fectcemg realiza hoje, na sede da entidade, na Pampulha, a entrega do prêmio Melhor Ar. A premiação é voltada às empresas do setor de transportes rodoviário de cargas que se destacam no monitoramento da emissão de poluentes de suas frotas e que desenvolvem práticas de preservação do meio ambiente. Neste ano, serão premiadas 45 empresas. O objetivo é incentivar o uso racional do combustível e a melhoria de qualidade do ar. Conforme Lobato, o tema vem ganhando relevância entre os empresários do setor. Com isso, a premiação vem crescendo. Todas as empresas participantes do prêmio tiveram suas frotas monitoradas pelo Programa Ambiental do Transporte – Despoluir da Confederação Nacional do Transporte (CNT), cuja gestora em Minas Gerais é a Fetcemg. De junho de 2018 a junho de 2019 foram 19.510 aferições, resultando um crescimento de 13% comparado ao mesmo período de 2017. PIB do setor de transportes em Minas Gerais recuou 1,1% no primeiro trimestre deste ano

COMBUSTÍVEL

Petrobras reduz preços da gasolina e do diesel São Paulo - A Petrobras reduzirá o preço médio do diesel em 3,84% e o da gasolina em 4,42% em suas refinarias a partir de hoje, informou a estatal em seu site ontem. Com o novo reajuste, o valor médio do diesel recua para R$ 2,0649 por litro, enquanto o preço médio da gasolina cai para

R$ 1,6817 por litro. A nova alteração no preço do diesel vem exatamente uma semana após uma alta de 3,9% no valor do combustível nas refinarias, que havia empurrado o preço para R$ 2,1474/litro. Já a gasolina tem seu primeiro reajuste desde 11 de junho, quando os preços

médios caíram 3,03%. Agora, o combustível atinge seu menor valor nas refinarias desde 28 de fevereiro, quando era cotado a R$ 1,6538 por litro. Os reajustes nos preços dos combustíveis pela Petrobras são alinhados ao mercado internacional do petróleo, seguindo os valores do petróleo Brent, que caíram

3,3% na última semana, e ao câmbio. O repasse dos ajustes nas refinarias para os consumidores finais nos postos de combustíveis dependerá de diversos fatores, como tributos, margens de distribuição e revenda, e mistura obrigatória de biodiesel em ambos os combustíveis. (Reuters)

POLÍTICA GOVERNAMENTAL

General Heleno defende reforma em BH Demandas e projetos do setor industrial mineiro foram apresentados para o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional do governo federal, general Augusto Heleno, ontem, no Teatro Sesiminas, em Belo Horizonte. Ele participou de um encontro com empresários e apresentou a palestra “Desafios para a reconstrução de um País democrático e feliz”, fazendo um balanço da política governamental e apontando soluções para os problemas enfrentados pelo Brasil – destacando a urgência da reforma da Previdência. O presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, apresentou as campanhas que a instituição está capitaneando, em defesa da própria reforma da Previdência e contra o Bloco K e e-Social. “Desde

que assumimos a Fiemg estamos fazendo um trabalho para a melhoria do ambiente de negócios no Estado”, afirmou. Para ele, é fundamental renovar a cultura brasileira, que é contrária ao empreendedorismo. Segundo Roscoe, algumas empresas têm até 60% de seus empregados lotados em setores administrativos, fazendo trabalhos burocráticos. “Vamos apoiar, de maneira incessante, o fim do Bloco K e do e-Social, que são ferramentas de controle que travam o avanço econômico do País”, pontuou. “O governo deve ser um facilitador e não dificultar o avanço econômico”, afirmou. Em sua palestra, o general Heleno afirmou que, para o Brasil ser feliz e próspero, é

necessário que tenha distribuição de renda e igualdade social, sempre de maneira estruturada. “O País está estagnado e para retomar o crescimento, precisamos reverter posições como a do ranking de competitividade, em que o Brasil ocupa a 59ª posição”, ressaltou. Para o ministro, a retomada econômica não será fácil e, que para que isso aconteça, é necessário que reformas, como a da Previdência e a tributária, sejam aprovadas. “O Brasil não sairá do buraco sem elas”, ressaltou. Ele afirmou que o investidor precisa de segurança jurídica, o que é importante para o país voltar a crescer. “Só assim teremos credibilidade perante o mundo”, pontuou. O vice-governador de Minas Gerais, Paulo Brant,

também participou do encontro, e segundo ele, o Brasil está em uma encruzilhada histórica, prestes a uma grande guinada. “Isso será possível por meio da boa política e da criação de espaço de diálogo e de tolerância de ideias diferentes”, comentou. Flávio Roscoe encerrou o evento falando sobre o pacto social do Brasil, que precisa ser revisto. “Temos uma grande massa de brasileiros que passam por intempéries e os outros que passam em vão pelas crises”, afirmou. Segundo o líder industrial, direitos como o da estabilidade do funcionalismo público precisam ser revistos. “Isso gerou uma casta, que está longe dos projetos de crescimento do País”, finalizou. (Com informações da Fiemg)

Vendas de cimento tiveram alta de 1,5% São Paulo - As vendas da indústria brasileira de cimento somaram 25,8 milhões de toneladas no primeiro semestre, uma alta de 1,5%, ante mesma etapa de 2018, movimento impulsionado pela retomada da construção civil, informou ontem o Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (Snic). Mas as vendas isoladas de junho caíram 15,7% no comparativo anual, a 4,2 milhões de toneladas. Segundo a entidade, a queda refletiu efeitos atípicos, dado que em junho do ano passado o segmento teve fortes resultados, recuperando-se de um tombo em maio, quanto o ritmo foi atingido pela greve dos caminhoneiros. O acumulado de janeiro a junho veio dentro das projeções da Snic. A previsão para 2019 é de alta de 3%. “A expectativa para o segundo semestre é de crescimento bem mais robusto”, disse em entrevista o presidente do Snic, Paulo Camillo, citando os sinais de aceleração dos lançamentos imobiliários. Segundo a Abecip, que representa as instituições que financiam a compra de imóveis, os empréstimos imobiliários com recursos da poupança no País atingiram R$ 27,7 bilhões nos primeiros cinco meses do ano, alta de 39,7% sobre um ano antes. Segundo Camillo, a expectativa pela iminente aprovação da reforma da Previdência também está acelerando indicadores antecedentes de consumo, como os de vendas de produtos como vergalhões, brita e outros artefatos a base de cimento. Recuperação lenta - Se a projeção for confirmada, a indústria brasileira de cimento terá neste ano a primeira alta anual após quatro anos consecutivos de forte retração, segundo o Snic. Nesse período, as vendas caíram de um total de 71,5 milhões de toneladas em 2014 para 53 milhões no ano passado. “Estamos usando praticamente metade da nossa capacidade de 100 milhões de toneladas por ano”, disse Camillo. “É a pior crise da história do setor.” Segundo ele, a reação recente mais forte da construção civil tem elevado fortemente a participação do segmento entre os principais consumidores de cimento. Ao mesmo tempo, a fatia da construção civil, que respondia por cerca de um quarto do total em 2011, atualmente representa aproximadamente 10%. “A retomada dos projetos de infraestrutura está bem mais devagar”, afirmou Camillo. “Há sinais de alguma coisa em projetos de mobilidade urbana no segundo semestre.” (Reuters)


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ECONOMIA CADASTRO POSITIVO

Medida deve ampliar acesso a crédito no País Para entidades, informações sobre consumidores podem contribuir para negociação de melhores taxas de juros ANTONIO CRUZ/ABR

ANA CAROLINA DIAS

Começa a valer a partir de hoje a inclusão automática de todos os brasileiros com mais de 18 anos e que já realizaram transações financeiras no Cadastro Positivo. A política pública do Banco Central tem como objetivo possibilitar acesso ao crédito com mais qualidade e facilidade e é um banco de dados que reúne o histórico de pagamentos e as obrigações financeiras em andamento de pessoas físicas e jurídicas. O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), Marcelo de Souza e Silva, ressalta que a principal vantagem do Cadastro Positivo é proporcionar uma análise de crédito mais abrangente e assertiva, possibilitando a negociação de melhores prazos e taxas de juros, facilitando a aprovação de empréstimos e financiamentos. Na prática, o mercado terá mais condições de avaliar qual o peso dado às informações de inadimplência em comparação com o histórico de pagamento, o que permitirá uma visão completa dos consumidores, favorecendo o acesso ao crédito ou a condições melhores. “Na consulta, vão constar informações das pessoas com pagamentos que estão em dia mesmo com algum apontamento negativo. Assim, pode haver alguma restrição, mas como existe uma pontuação mais qualificada para pagamentos em dia, isso vai induzir o comércio a dar um crédito”, explica.

Política pública do Banco Central, o Cadastro Positivo começa a valer a partir de hoje em todo o País

Na avaliação do presidente da CDL-BH, a competição entre as empresas de crédito, que antes não tinham acesso a essas informações, vai gerar uma redução da taxa de juros, além da concessão de crédito diferenciado. Para Marcelo de Souza e Silva, nos próximos dois ou três anos, o Cadastro Positivo será a principal ferramenta para a concessão de crédito. “Antes, as informações eram restritas às instituições financeiras e agora serão compartilhadas no mercado de crédito. As empresas vão entender o peso da consulta

e conceder mais crédito aos consumidores. Depois desse período no qual os dois cadastros vão trabalhar simultaneamente, a tendência é que o consumidor e as lojas se habituem ao Cadastro Positivo e ele prevaleça”, disse. A redução do risco de inadimplência e, com isso, a tendência de queda dos juros cobrados são outras consequências esperadas a partir da vigência do Cadastro Positivo e o aumento da quantidade de informações disponíveis para uma análise de crédito mais completa. Além disso, os consu-

midores inadimplentes não serão prejudicados, pois será possível ter acesso a outros dados além das restrições. Benefício global - Segundo o economista-chefe da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG), Guilherme Almeida, os benefícios atenderão todas as partes. Para o consumidor, a clareza nas informações a respeito do pagamento dos compromissos financeiros que eles adquirem traz um potencial

“Renault Kwid Outsider apresenta visual off -road como ponto forte” Fonte: DC Auto - Diário do Comércio - 05/07/2019

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ECONOMIA STUART GRUDGINGS - REUTERS

ENERGIA

Interferência da Aneel na Renova atrapalha planos da Cemig e Light Desalavancagem da estatal pode ser comprometida MARA BIANCHETTI E REUTERS

As sucessivas intervenções da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na implantação do complexo eólico Alto Sertão III, da Renova Energia, pertencente à Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e à Light, que incluem a venda do ativo, podem inviabilizar os processos de desalavancagem de ambas as empresas e onerar ainda mais o setor elétrico nacional. A avaliação é de especialistas consultados pelo DIÁRIO DO COMÉRCIO. Segundo eles, problemas regulatórios e estruturais estão inviabilizando o desenrolar de processos importantes à saúde financeira das concessionárias. Procuradas pela reportagem, Cemig e Light não comentaram o assunto. Ontem a Aneel rejeitou pedidos para suspender sua recente decisão de revogar a autorização para a chamada “Fase B” do complexo eólico Alto Sertão III, que a Renova tenta vender à AES Tietê, da norte-americana AES. A agência deverá ainda avaliar um possível cancelamento dos contratos para a “Fase A” do empreendimento, que também é alvo das negociações entre Renova e AES. A análise estava prevista para hoje, mas o assunto foi retirado da pauta da reunião da diretoria da agência reguladora. Para o analista da Lopes Filho, Alexandre Furtado Montes, a agência reguladora está “criando problemas” para a Light e Cemig – controladoras da Renova. Segundo ele, a obstrução dos negócios prejudicará os processos de desalavancagem das empresas. “Isso é muito ruim, porque as vendas das fases do Alto Sertão III estavam encaminhadas e eram fundamentais para a venda do ativo. Em certo ponto, a medida torna-se preocupante, já que o impacto ocorrerá em cadeia, afetando não apenas a Renova, mas suas controladoras”, explicou. A Fase A do projeto, com 438 megawatts, negociou a venda da produção futura em um leilão do governo para novos projetos de geração em 2013. Já deveria estar em operação há anos, mas teve a construção paralisada pela Renova devido à falta de recursos quando contava com quase 90% de avanço físico. A Fase B teria 305 megawatts, com a produção negociada no mercado livre de energia, mas a diretoria da Aneel decidiu no início de junho negar a transferência do empreendimento da Renova à AES Tietê e iniciar processo para cancelamento de sua autorização devido ao atraso. A Renova e a AES pediram à agência um “efeito suspensivo” da decisão, no qual defenderam que a avaliação sobre a transferência da Fase B fosse ao menos postergada até a definição do futuro também da Fase A do projeto eólico. O pleito foi negado pelo diretor da Aneel Sandoval Feitosa,

que defendeu ao analisar o caso que as decisões sobre as usinas que compõem o complexo Alto Sertão III “são independentes e autônomas”. Impacto amplo - O analista da Interact Ltda Consultoria em Energia, Rafael Herzberg, por sua vez, acredita que as consequências serão ainda maiores e não se restringirão “apenas aos diretamente rela-

cionados ao ativo”. Segundo ele, os efeitos chegarão ao mercado e aos consumidores. “O que mais me preocupa não é aspecto limitado da operação, mas a fragilidade do arcabouço regulatório do setor elétrico nacional, que no fim do processo eleva o custo da energia elétrica para todo brasileiro”, comentou. Para Herzberg, consumidores de baixa, média e alta tensão serão prejudicados,

Entrave no projeto de geração eólica pode onerar todo o setor elétrico, aponta especialistas

repercutindo também na competitividade da indústria nacional, afugentando investimentos do País. “É

um efeito em cascata, que não trará nenhuma solução, porque os dirigentes do setor elétrico e os agentes fisca-

lizadores são incapazes de resolver problemas, seja por incapacidade ou por falta de interesse”, denunciou.

PLAZA MACAÉ S/A

- CNPJ 08.594.393/0001-10 - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31/12/2014 E DE 2013 (Em Reais) Balanços Patrimoniais Controladora Consolidado Demonstração do Resultado Balanços Patrimoniais Controladora Consolidado Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013 Ativo 2014 2013 2014 2013 Passivo 292.239 773.470 411.874 1.014.282 2014 2013 2014 2013 Circulante 2.071.256 2.273.266 2.256.816 2.267.555 Circulante 132.059 189.755 133.408 231.584 Receita Oper.Líq.(n.e 16) - 282.799 - 800.234 Caixa equiv.caixa (n.e 3) 10.883 160.284 10.883 160.287 Fornec. (n.e 10) - 282.799 - 800.234 19.490 17.678 21.996 Lucro Bruto Contas a receber (n.e 4) 2.058.537 2.048.456 2.244.097 2.042.742 Obrig.trab./soc.(n.e 11) 17.678 Obrig. trib. (n.e 12) 136.757 558.598 255.043 671.626 Rec./Desp.Oper. (1.150.857) (681.723) (1.145.570)(1.424.257) Imp.a recuperar (n.e 5) 1.836 5.537 1.836 5.537 Outras contas a pagar 5.745 5.627 5.745 89.076 Desp. adm.(n.e 17) (1.392.632) (1.309.716) (1.422.073) (1.426.354) Adiant.a fornecedor 58.989 58.989 Não Circulante 5.725.438 1.867.360 5.801.595 1.974.334 Desp.fisc./tributárias (7.081) (3.327) (7.081) Não Circulante 1.435.625 2.651.632 1.445.857 3.005.129 Obrig.trib.(n.e 12) 1.692.925 1.414.046 1.769.082 1.521.020 Equiv. patrimonial 163.856 629.222 Realizável a longo prazo Mútuos com empresas não Outras rec./despesas 85.000 2.098 283.584 2.097 consolid.(n.e 13) 4.032.513 453.314 4.032.513 453.314 Prej.antes do Resultado Partes relac.(n.e 6) - 712.700 1.238.971 1.789.007 Patr. Líq.(n.e 15) (2.510.796) 2.284.068 (2.510.796) 2.284.068 Financeiro (1.150.857) (398.924) (1.145.570) (624.023) Emprést.a Coligadas Cap.social integr. 26.516.922 26.516.922 26.516.922 26.516.922 Receita financeira 213.100 392.068 214.531 634.399 e controladas (n.e 6) 507.715 163.909 (207.107) (157.063) (207.107) (133.050) 12.465.204 16.115.204 12.465.204 16.115.204 Despesa financeira Investimento (n.e 7) 721.024 557.168 - AFAC Reserva legal 53.798 53.798 53.798 53.798 5.993 235.005 7.424 501.349 Imobilizado (n.e 8) 206.424 262.483 206.424 262.483 Reserva de capital (1.144.864) (163.919) (1.138.146) (122.674) 269.673 269.673 269.673 269.673 Prej.antes IR e CS Intangível (n.e 9) 462 955.372 462 953.639 Prej. acumulados (41.816.393) (40.671.529) (41.816.393) (40.671.529) Provisão para IR (6.718) (25.778) (15.467) Total do Ativo 3.506.881 4.924.898 3.702.673 5.272.684 Total do Passivo 3.506.881 4.924.898 3.702.673 5.272.684 Provisão para CS Prej. do Exercício (1.144.864) (163.919) (1.144.864) (163.919) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Cap. Social Subsc. Res. Capital AFAC Res. Legal Prej. Acumulado Total Qtde.Ações/Quotas 26.516.922 26.516.922 26.516.922 26.516.922 (0,043) (0,006) (0,043) (0,006) Saldos em 31/12/2012 26.516.922 269.673 16.295.204 53.798 (38.450.699) 4.684.898 Prejuízo p/Ações (0,98) (1,01) (0,98) Adiantamento para aumento de capital (180.000) (180.000) Prej.p/Ações Atrib.Sócios (1,01) Ajustes exercícios anteriores (2.056.911) (2.056.911) Demonstração do Resultado Abrangente Prejuízo do exercício (163.919) (163.919) Controladora Consolidado Saldos em 31/12/2013 26.516.922 269.673 16.115.204 53.798 (40.671.529) 2.284.068 2014 2013 2014 2013 Adiantamento para aumento de capital (3.650.000) - (3.650.000) Prej.Líq.do Exercício (1.144.864) (163.919) (1.144.864) (163.919) Prejuízo do exercício (1.144.864) (1.144.864) Outros Result.Abrangentes Saldos em 31/12/2014 26.516.922 269.673 12.465.204 53.798 (41.816.393) (2.510.796) Resultado Abrangente (1.144.864) (163.919) (1.144.864) (163.919) para imposto de renda e contribuição social: O Imposto de Renda e auditores independentes apresenta parágrafo de ênfase quanto à dependênNotas Explicativas às Demonstrações Financeiras 1) Contexto Operacional: a) Objeto Social: O Plaza Macaé S/A é uma a Contribuição Social são apurados através de “lucro Presumido”. Com base cia do sucesso no desenvolvimento de novos negócios para fins de manutensociedade anônima de capital fechado, constituída por prazo indeterminado, nesse regime, o lucro tributável corresponde a 32% (cessão de direito - loca- ção de sua continuidade. 8) Imobilizado: O ativo imobilizado da controladocriada com o propósito especifico de exploração do empreendimento imobiliá- ção de imóveis) para fins do imposto de renda e contribuição social. Imposto ra e consolidado estão demonstrados como segue: Tx. Saldo Saldo rio do tipo Shopping Center, denominado “Plaza Macaé”, podendo para tanto de renda corrente - calculado à alíquota de 15% sobre o lucro presumido Depr. em 2013 Adição em 2014 locar e ceder suas lojas e espaços, bem como comprar e vender suas lojas e tributável acrescido do adicional de 10%. Contribuição Social corrente - cal10% 543.525 543.525 frações ideais. b) Investimento em coligada: Em 2009: Em 09/12/2009, culado à alíquota de 9% sobre o lucro presumido tributável. g) Autorização Móveis e utensílios 4% 13.403 13.403 a Companhia adquiriu 99,99% da Macaé Participações Imobiliárias Ltda. Seu para conclusão das demonstrações financeiras: A autorização para Instalações aux. cond. 10% 1.380 1.380 objeto social inclui atividades relacionadas à aquisição, desenvolvimento, conclusão destas demonstrações financeiras foi dada pela Diretoria Adminis- Instalações de comunic. 20% 3.317 3.317 locação, administração, operação, posse e comércio de imóveis comerciais e trativa em 13/08/2015. 2.2 - Ajuste de anos anteriores e reapresenta- Comput. e periféricos a participação em quaisquer outras sociedades. Em 2011: Em 20/04/2011, ção das demonstrações financeiras de 2013: A administração da Socie- Obras exp. em andamto. 561.625 - 561.625 de acordo o instrumento particular de compromisso de venda e compra de dade está reapresentando os saldos das demonstrações financeiras referentes Sub total (299.142) (56.059) (355.201) bem imóvel e outras avenças, a Plaza Macaé S/A (controladora) e a Macaé ao exercício findo em 2013, em função de erro identificado em anos anteriores Deprec. acumulada 262.483 (56.059) 206.424 Participações Imobiliárias (controlada) alienaram a totalidade de seus ativos nas rubricas fornecedor e cauções e retenções, relativo a baixa dos mesmos representados pelo imóvel denominado “Centro Comercial Plaza Shopping” regularizado em 2014 como ajustes de anos anteriores no patrimônio liquido. A Sociedade optou por não realizar no exercício a revisão da estimativa da (Shopping Plaza Macaé) à Macaé Participações SPE S/A tendo como in- Em atendimento as orientações do CPC -23 “Políticas contábeis, mudanças nova vida útil econômica dos bens do seu ativo imobilizado, conforme reterveniente o Banco BTG Pactual através da emissão de cédula de crédito de estimativas e retificação de erros” a administração identificou os seguintes querido pelo Pronunciamento Técnico PME, seção 17 Ativo Imobilizado. Desta forma, para fins de depreciação, foram mantidas as taxas sugeridas pelas aubancário. 2) Apresentação das Demonstrações Financeiras: 2.1 - De- impactos, nas suas demonstrações financeiras de 2013: 2013 2013 toridades fiscais. A Sociedade não alterou a forma de utilização do seu imobilimonstrações financeiras de 31/12/2014: As demonstrações financeiras Original Ajustes Reapres. zado, como também, não identificou desgastes e quebra relevante inesperada, foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas 1.184.915 (411.444) 773.470 progresso tecnológico e mudanças nos preços de mercado que indicassem que contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às pequenas e médias empresas (NBC Passivo 467.486 (277.730) 189.755 o valor residual dos ativos necessitasse de modificação. 9) Intangível: Sob TG 1.000) que compreendem os pronunciamentos, interpretações e orienta- Fornecedores 578.088 578.088 essa rubrica, no balanço consolidado, encontra-se registrado o ágio pago na ções emitidos pelo CPC. As demonstrações financeiras da companhia Obrigações tributárias e outros 139.341 (133.714) 5.627 aquisição da controlada “Macaé Participações Imobiliárias Ltda”. compreendem: • As demonstrações financeiras individuais da Controladora Outras contas a pagar 2013 Deprec.exerc. 2014 1.872.623 411.444 2.284.068 elaboradas e apresentadas de acordo com as Práticas Contábeis Adotadas no Patrimônio Líquido 5.072.100 - 5.072.100 (41.082.974) 411.444 (40.671.529) Ágio Investimento Brasil, identificadas como Controladora. • As demonstrações financeiras con- Prejuízo acumulado (4.116.728) (954.910) (5.071.638) 1.872.623 411.444 2.284.068 Amortização Acumuladas solidadas elaboradas e apresentadas de acordo com as IFRS, aprovadas pelo Patrimônio líquido 955.372 (954.910) 462 CPC, e de acordo com as Práticas Contábeis Adotadas no Brasil, identificadas 3) Caixa e Equivalentes de Caixa 10) Fornecedores Controladora Consolidado Consolidado Controladora como Consolidado. Base de Consolidação e Investimento em Contro2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 lada. As demonstrações financeiras abrangem as demonstrações financeiras 132.059 189.755 133.408 189.755 2.004 2.004 2.004 2.004 Fornecedores nacionais da controladora e da controlada, Macaé Participações Imobiliárias Ltda., cujas Caixa 132.059 189.755 133.408 189.755 10 81 10 84 demonstrações financeiras foram elaboradas para o mesmo período de divul- Banco conta movimento 8.869 158.199 8.869 158.199 11) Obrigações Trabalhistas e Sociais gação que o da Controladora e reconhecida nas demonstrações financeiras Aplicações Financeiras Controladora Consolidado 10.883 160.284 10.883 160.287 individuais da Companhia pelo método da equivalência patrimonial. Na con2014 2013 2014 2013 solidação foi eliminado a participação da Controladora nos patrimônio líquido As operações classificadas no curto prazo são resgatáveis em prazo inferior a 3.231 2.463 3.231 2.463 da sociedade controlada, bem como os saldos de ativos e passivos, receitas, 90 dias da data do balanço. Essas aplicações foram contratadas junto a insti- Salários a pagar 8.656 6.447 8.656 6.447 custos, despesas e lucros não realizados, decorrentes de transações efetuadas tuições financeiras de primeira linha (assim entendidas as 10 maiores institui- Provisão de férias 825 936 entre a Controladora e a sociedade controlada. a) Caixa e equivalentes de ções financeiras por ativos do país) e são substancialmente remuneradas com PIS sobre faturamento 434 434 caixa: Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a base em percentuais (aproximadamente 100%) da variação do Certificado de Contribuição sindical COFINS 3.800 4.311 compromissos de caixa de curto prazo e não para investimentos ou outros fins. Depósito Interbancário (CDI). INSS a recolher 2.244 1.800 2.244 1.800 Controladora Consolidado A Companhia considera equivalentes de caixa, uma aplicação financeira de 4) Contas a Receber 492 366 492 366 2014 2013 2014 2013 FGTS conversibilidade imediata e um montante conhecido de caixa e estando sujeita 692 692 - 199.927 - FGTS sobre férias a um insignificante risco de mudança de valor. b) Clientes: São apresentados Clientes 2.363 3.355 2.363 3.354 215.683 237.859 551.319 617.434 Enc.soc. fér. e 13º sal. ao valor de realização, deduzidos quando aplicável, da provisão para perda. Cessão de direito 1.885 250.291 310.057 750.876 930.174 INSS s/ serv. terceiros b1) Lojista - cessão de direitos: Estão registrados os valores a receber dos Alugueis 17.678 19.490 17.678 21.996 lojistas referentes a Cessão de Direitos de participarem na estrutura do “Plaza Valores a receber 426.902 367.493 426.902 367.493 12) Obrigações Tributárias Macaé”, deduzidos quando aplicável, da provisão para perda. b2) Contas G Costa Imobiliária Controladora Consolidado 1.512085 1.362.839 1.512085 1.362.839 a receber: Estão registrados os valores a receber dos lojistas referentes a Gaia Securitizadora 2014 2013 2014 2013 (346.424) (429.719) (997.085) (1.235.198) aluguel das lojas do “Plaza Macaé”, deduzidos quando aplicável, da provisão (-)Prov.créd.liq.duvid. 136.757 558.598 255.043 671.626 2.058.537 2.048.456 2.244.097 2.042.742 Circulante para perda. c) Investimento em coligada: O investimento da Companhia IR sobre folha 654 654 Controladora Consolidado em sua controlada é contabilizado com base no método da equivalência pa- 5) Impostos a Recuperar 134 247 134 247 2014 2013 2014 2013 IRRF s/serv.s/vinc.empreg. trimonial. Com base no método da equivalência patrimonial, o investimento 248 1.921 1.836 948 1.836 948 IRPJ na controlada é contabilizado no balanço patrimonial ao custo, adicionado IR s/ aplicação 16.646 4.345 818 818 IRPJ a recolher das mudanças após a aquisição da participação societária na controlada. PIS a recuperar 52.164 49.121 3.771 3.771 CSLL a recolher As demonstrações financeiras da controlada são elaboradas para o mesmo COFINS a recuperar 40.616 47.246 1.836 5.537 1.836 5.537 COFINS período de divulgação que a Companhia. Quando necessário, são efetuados PIS 9.268 10.215 ajustes para que as políticas contábeis estejam de acordo com as adotadas 6) Partes Relacionadas - Empréstimos a Coligadas e Controladas ISS s/serv. de terceiros 16.707 4.423 17.175 Controladora Consolidado pela Companhia. d) Imobilizado: A Companhia optou por não avaliar o seu 135.969 541.396 131.138 541.396 2014 2013 2014 2013 Refis - Lei 11.941 ativo imobilizado pelo valor justo como custo atribuído considerando que: (i) o Empresa do grupo 1.692.925 1.414.046 1.769.082 1.521.020 - 712.700 1.238.971 1.789.007 Não Circulante método de custo, deduzido de provisão para perdas, é o melhor método para Macaé Partic.SPE S.A 1.546.771 1.200.942 1.546.771 1.200.942 - 712.700 1.238.971 1.789.007 a) Refis - Lei 11.941 avaliar seus ativos imobilizados; (ii) o ativo imobilizado da Companhia é segreParcelamentos fiscais 146.154 213.104 222.311 320.078 gado em classes bem definidas e relacionadas às suas atividades operacionais; Coligadas e Controladas 507.715 163.909 - a) Parcelamento Lei 11.941/09 (Refis IV): A Lei 11.941 de 27/05/2009 (iii) a Companhia possui controles eficazes sobre os bens do ativo imobilizado Macaé Particip.Imob.Ltda 507.715 163.909 - prevê, dentre outras medidas, um plano de recuperação fiscal - REFIS, objetique possibilitam a identificação de perdas e mudanças de estimativa de vida útil dos bens. Os itens classificados no ativo imobilizado são apresentados ao Os mútuos com empresas do grupo não estão sujeitos à quaisquer atualiza- vando a conclusão de diversos processos administrativos ou judiciais em curso, referentes ao contencioso fiscal e prazo para liquidação em até 180 meses. custo, líquido de depreciação acumulada e/ou perdas acumuladas por redução ções monetárias ou juros. 2014 2013 A companhia, em 18/11/2009, aderiu ao parcelamento da Lei nº11. 941/09 ao valor recuperável, se for o caso. Desta forma, para fins de depreciação, 7) Investimento 721.024 557.168 e, por conseqüência, registrou os benefícios relativos a redução da dívida, foram mantidas as taxas sugeridas pelas autoridades fiscais. Um item de imo- Equivalência Patrimonial 721.024 557.168 tomando por referência os pagamentos ao longo de 180 meses, a dívida debilizado é baixado quando vendido ou quando nenhum benefício econômico futuro for esperado do seu uso ou venda. Eventual ganho ou perda resultante Informações sobre a coligada Macaé Participações Imobiliárias clarada foi homologada pela Secretaria da Receita Federal. 13) Mútuos com 2014 2013 Empresas Não Consolidadas: Os principais saldos estão demonstrados da baixa do ativo (calculado como sendo a diferença entre valor líquido da Ltda. 9.700.419 9.700.419 como segue: controladora e consolidado: Controladora e Consolidado venda e o valor contábil do ativo) são incluídos na demonstração do resultado Capital social 2014 2013 721.024 557.168 no exercício em que for baixado. e) Passivo circulante e não circulante: Patrimônio Líquido 3.500.762 (8.979.395) (9.141.518) 1 - Macaé Participações SPE S/A Uma provisão é reconhecida no balanço patrimonial quando a Companhia Lucro (Prejuízo) acumulado 453.314 453.314 9.700.419 9.700.419 2 - G. Costa Imobiliária. possui uma obrigação real legal ou constituída como resultado de um evento Quantidade de ações possuídas 4.032.513 453.314 99,99% 99,99% passado, e é provável que um recurso econômico seja requerido para saldar a % de participação 163.856 (240.660) Os mútuos com empresas do grupo não estão sujeitos à quaisquer atualizaobrigação. São acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e Resultado de equivalência patrimonial 721.024 557.168 ções monetárias ou juros. 14) Provisão para Contingências: Os critérios das variações monetárias ou cambiais incorridos. As provisões são registradas Saldo do investimento tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. f) Provisão As demonstrações da empresa controlada foram auditadas e o relatório dos de reconhecimento e base de mensuração para determinação da provisão para

PLAZA MACAÉ S/A - CNPJ: 08.594.393/0001-10 - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31/12/2017 E DE 2016 (Em Reais) Balanços Patrimoniais - Ativo 2017 2016 Balanços Patrimoniais - Passivo 2017 2016 Circulante 3.411.242,24 3.202.975,91 Circulante 10.355.086,78 8.440.883,18 Disponibilidades 3.528,28 13.645,21 Exigível a Curto Prazo 10.355.086,78 8.440.883,18 Caixa, Bancos e Aplicações 3.528,28 13.645,21 Fornecedores 126.430,47 130.767,75 Realizável a Curto Prazo 3.407.713,96 3.189.330,70 Obrigações Trabalhistas 17.717,21 Impostos a Recuperar 2.998,86 2.964,36 Obrigações Sociais 3.273,97 Contas a Receber 2.695.650,00 2.521.186,64 Obrigações Tributárias 1.359.476,08 111.764,71 Adiantamentos 1.529,32 Empréstimos e Financiamentos 8.865.368,07 8.171.198,38 Titulos a Receber 199.927,47 199.927,47 Outras Obrigações 3.812,16 6.161,16 Conta Corrente com Pessoas Ligadas. 507.608,31 465.252,23 Não Circulante - 1.481.194,70 Não Circulante 678.907,13 726.278,42 Exigível a Longo Prazo - 1.481.194,70 Realizável a Longo Prazo Obrigações Tributárias - 1.481.194,70 Investimentos 639.352,64 631.268,88 Patrimônio Líquido (6.264.937,41) (5.992.823,55) Imobilizado 39.554,49 95.009,54 Capital Social 26.516.922,00 26.516.922,00 Total do Ativo 4.090.149,37 3.929.254,33 Reservas 10.003.675,72 10.003.675,72 Lucros/Prejuízos Acumulados (42.785.535,13) (42.513.421,27) Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Total do Patrimônio Líquido (6.264.937,41) (5.992.823,55) 1) Contexto Operacional: a) Objeto Social: O Plaza Macaé S/A é uma 4.090.149,37 3.929.254,33 sociedade anônima de capital fechado, constituída por prazo indeterminado, Total do Passivo criada com o propósito especifico de exploração do empreendimento imobiliá- custo, líquido de depreciação acumulada e/ou perdas acumuladas por redução rio do tipo Shopping Center, denominado “Plaza Macaé”, podendo para tanto ao valor recuperável, se for o caso. Desta forma, para fins de depreciação, locar e ceder suas lojas e espaços, bem como comprar e vender suas lojas e foram mantidas as taxas sugeridas pelas autoridades fiscais. Um item de imofrações ideais. b) Investimento em coligada: Em 2009: Em 09/12/2009, bilizado é baixado quando vendido ou quando nenhum benefício econômico a Companhia adquiriu 99,99% da Macaé Participações Imobiliárias Ltda. Seu futuro for esperado do seu uso ou venda. Eventual ganho ou perda resultante objeto social inclui atividades relacionadas à aquisição, desenvolvimento, lo- da baixa do ativo (calculado como sendo a diferença entre valor líquido da cação, administração, operação, posse e comércio de imóveis comerciais e a venda e o valor contábil do ativo) são incluídos na demonstração do resultado participação em quaisquer outras sociedades. Em 2011: Em 20/04/2011, de no exercício em que for baixado. e) Passivo circulante e não circulante: acordo o instrumento particular de compromisso de venda e compra de bem Uma provisão é reconhecida no balanço patrimonial quando a Companhia imóvel e outras avenças, a Plaza Macaé S/A (controladora) e a Macaé Partici- possui uma obrigação real legal ou constituída como resultado de um evento pações Imobiliárias (controlada) alienaram a totalidade de seus ativos repre- passado, e é provável que um recurso econômico seja requerido para saldar a sentados pelo imóvel denominado “Centro Comercial Plaza Shopping” (Sho- obrigação. São acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e pping Plaza Macaé) à Macaé Participações SPE S/A tendo como interveniente das variações monetárias ou cambiais incorridos. As provisões são registradas o Banco BTG Pactual através da emissão de cédula de crédito bancário. 2) tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. f) Provisão Apresentação das Demonstrações Financeiras: 2.1 - Demonstrações para imposto de renda e contribuição social: O IR e a CS são apurafinanceiras de 31/12/2017: As demonstrações financeiras foram elabora- dos através de “lucro Presumido”. Com base nesse regime, o lucro tributável das e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas corresponde a 32% (cessão de direito - locação de imóveis) para fins do imno Brasil, aplicáveis às pequenas e médias empresas (NBC TG 1.000) que posto de renda e contribuição social. Imposto de renda corrente - calculado compreendem os pronunciamentos interpretações e orientações emitidos pelo à alíquota de 15% sobre o lucro presumido tributável acrescido do adicional Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). As demonstrações financeiras de 10%. Contribuição Social corrente - calculado à alíquota de 9% sobre o da companhia compreendem: As demonstrações financeiras individuais da lucro presumido tributável. 2017 2016 Controladora elaboradas e apresentadas de acordo com as Práticas Contábeis 3) Caixa e Equivalentes de Caixa: 2.004 Adotadas no Brasil. a) Caixa e equivalentes de caixa: Os equivalentes de Caixa 10 caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de Banco conta movimento 3.528 11.631 curto prazo e não para investimentos ou outros fins. A Companhia considera Aplicações Financeiras 3.528 13.645 equivalentes de caixa, uma aplicação financeira de conversibilidade imediata e um montante conhecido de caixa e estando sujeita a um insignificante risco As operações classificadas no curto prazo são resgatáveis em prazo inferior a de mudança de valor. b) Clientes: São apresentados ao valor de realização, 90 dias da data do balanço. Essas aplicações foram contratadas junto a instideduzidos quando aplicável, da provisão para perda. b1) Lojista - cessão tuições financeiras de primeira linha (assim entendidas as 10 maiores instituide direitos: Estão registrados os valores a receber dos lojistas referentes a ções financeiras por ativos do país) e são substancialmente remuneradas com Cessão de Direitos de participarem na estrutura do “Plaza Macaé”, deduzi- base em percentuais (aproximadamente 100%) da variação do Certificado de dos quando aplicável, da provisão para perda. b2) Contas a receber: Estão Depósito Interbancário (CDI). 2017 2016 registrados os valores a receber dos lojistas referentes a aluguel das lojas 4) Contas a Receber: do “Plaza Macaé”, deduzidos quando aplicável, da provisão para perda. c) Clientes Investimento em coligada: O investimento da Companhia em sua contro- Cessão de direito 88.355 88.355 lada é contabilizado com base no método da equivalência patrimonial. Com Aluguéis 272.761 273.511 base no método da equivalência patrimonial, o investimento na controlada Valores a Receber é contabilizado no balanço patrimonial ao custo, adicionado das mudanças G Costa Imobiliária 731.145 651.307 após a aquisição da participação societária na controlada. As demonstrações Gaia Securitizadora 1.964.505 1.869.879 financeiras da controlada são elaboradas para o mesmo período de divulga- (-) Prov. p/créd. de liquidação duvidosa (361.116) (361.866) ção que a Companhia. Quando necessário, são efetuados ajustes para que 2.695.650 2.521.186 as políticas contábeis estejam de acordo com as adotadas pela Companhia. 5) Impostos a Recuperar: 2017 2016 d) Imobilizado: A Companhia optou por não avaliar o seu ativo imobili- IR s/ aplicação 2.999 2.964 zado pelo valor justo como custo atribuído considerando que: (i) o método 2.999 2.964 de custo, deduzido de provisão para perdas, é o melhor método para avaliar 6) Fornecedores: 2017 2016 seus ativos imobilizados; (ii) o ativo imobilizado da Companhia é segregado Coligadas e Controladas em classes bem definidas e relacionadas às suas atividades operacionais; (iii) CBL Brasil Partic. Imobiliárias Ltda 155.362 155.362 a Companhia possui controles eficazes sobre os bens do ativo imobilizado CBL Brasil Partic. - Expansão Wall Mart 44.565 44.565 que possibilitam a identificação de perdas e mudanças de estimativa de vida Macaé Particip. Imob. Ltda 507.608 465.253 útil dos bens. Os itens classificados no ativo imobilizado são apresentados ao 707.535 665.180

Demonstração dos Fluxos de Caixa - Método Indireto Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013 Fluxo de caixa ativ.oper. Prejuízo líq. exercício (1.144.864) (163.919)(1.144.864) (163.919) Ajustes para conciliar o resultado às Disponibilidades geradas pelas atividades operacionais: Depreciação 56.059 56.169 56.059 56.169 Amort. ágio e diferido 954.910 - 954.910 1.911.782 Result.equiv.patrim. (163.856) (629.222) Aj. exercício anterior - (2.056.911) - (2.056.911) Result. exerc.ajustado (297.751) (2.793.883) (133.895) (252.879) Variação nos ativos e passivos Aum.(red.)ctas receber (10.081) (449.101) (201.355) (688.898) Aum.(red.)imp.recup. 3.701 19.750 3.701 20.112 Aum.(red.)adiant.fornec. 58.989 (597) 58.989 (597) Aum.(red.) outras contas a receber coligadas 712.700 - (1.076.307) Aum.(red.) partes relac. (343.806) 1.144.934 548.303 2.252.114 Aum.(red.)fornecedores (57.696) (434.487) (98.176) (435.848) Aum.(red.) obrigações trabalhistas e sociais (1.812) 3.657 (4.318) 3.961 Aum.(red.)obrig.trib. (142.962) 344.306 (168.521) 561.550 Aum.(red.) receita dif. 695.575 - 219.385 Aum.(red.) ctas a pagar 118 (2.363) (83.331) (43.979) Disponib. líquidas consumidas pelas ativ. operac. (78.600) (1.472.209) (78.603) 558.614 Fluxo caixa ativ. investimentos Aquis. de imobilizado (1.142) (1.142) Baixa do investimento - 1.884.301 Baixa do imobilizado 146.522 Disponib. líquidas consumidas pelas ativ. invest. - 2.029.681 (1.142) Fluxo caixa ativ. financ. Empréstimos quitados (72.438) (295.000) - (295.000) Mútuo c/empresa grupo 3.651.637 67.076 3.579.199 67.076 Reversão de AFAC (3.650.000) (180.000) (3.650.000) (180.000) Disponib. líquidas geradas pelas ativ. financ. (70.801) (407.924) (70.801) (407.924) Red.caixa equiv. caixa (149.401) 149.548 (149.404) 149.548 Demonstração da variação do caixa e bancos No início do período 160.284 10.736 160.287 10.739 No fim do período 10.883 160.284 10.883 160.287 Red.caixa equiv.caixa (149.401) 149.548 (149.404) 149.548 contingências passivas oriundas do curso normal das atividades da Sociedade, leva em conta o estudo detalhado das ações judiciais e dos processos administrativos e são baseados, também, na opinião profissional dos advogados patrocinadores dessas causas. 15) Patrimônio Líquido: a) Capital Social: O Capital subscrito em 31/12/2014 e de 2013 é de R$ 26.516.922, dividido em 26.516.922 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. b) Reserva Legal: Constituída pela aplicação de 5% sobre o lucro líquido do exercício de 2007. c) Adiantamentos para futuro aumento de capital Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013 SKT Empr.Partic.Ltda. 1.384.884 1.790.399 1.384.884 1.790.399 MK Empr.Partic.Ltda. 1.384.884 1.790.399 1.384.884 1.790.399 Edifica Empreend. Arquit. Eng. 2.077.950 2.686.405 2.077.950 2.686.405 LGR Macaé Empreend.Ltda. 6.232.602 8.003.102 6.232.602 8.003.102 Sólida Particip. S/A 1.384.884 1.790.399 1.384.884 1.790.399 L9 Empr. Imob. Ltda 54.500 54.500 12.465.204 16.115.204 12.465.204 16.115.204 16) Receita Líquida de Locação Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013 Receita de locação - 310.196 847.233 (-) Deduções da receita (27.397) (46.999) - 282.799 - 800.234 17) Despesas Administrativas Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013 Desp.Administrativas 381.663 239.127 411.104 268.134 Deprec. imobilizado 56.059 56.169 56.059 56.059 Amortização intangível 954.910 1.014.420 954.910 1.102.161 1.392.632 1.309.716 1.422.073 1.426.354 18) Seguros: Em 31/12/2014 o Plaza Macaé S/A, possuía cobertura de seguros contra riscos de incêndio, explosão, danos elétricos e outros, considerados suficientes pela Administração para cobrir eventuais perdas no Shopping Plaza Macaé. O prazo de vigência da apólice é de 31/12/2014 a 31/12/2015, renovada a cada ano. 19) Instrumentos Financeiros: A Sociedade participa de operações envolvendo instrumentos financeiros, substancialmente refletidos em contas patrimoniais, que se destinam a atender suas atividades operacionais. Em 31/12/2014, os valores dos investimentos financeiros registrados em contas patrimoniais, equivalem aproximadamente ao seu valor de mercado. 20) Gestão de Riscos: As operações da Sociedade estão expostas aos riscos: de mercado (que engloba de taxa de juros, cambial e de preços de commodities) de crédito e de liquidez. As estratégias de gerenciamento de riscos da Sociedade e os respectivos efeitos nas demonstrações financeiras podem ser resumidos como segue: a) Risco de mercado: i. Risco de moeda estrangeira: Nos exercícios findos em 31/12/2014 e 2013 a Sociedade não efetuou transações em moeda estrangeira. b) Risco de taxa de juros: A Sociedade utiliza estratégia de captações de empréstimos em moedas locais com o intuito de suprir necessidades de capital de giro com empresas do grupo. c) Risco de crédito: A exposição máxima ao risco de crédito é o valor de suas contas a receber. O risco de crédito das contas a receber advém da possibilidade da Sociedade não receber valores decorrentes de operações de aluguel e venda. A provisão para risco de crédito é calculada com base na análise de risco dos créditos, que contempla o histórico de perdas, a situação individual dos clientes, a situação do grupo econômico ao qual pertencem, as garantias reais para os débitos e a avaliação dos consultores jurídicos, e é considerada suficiente para cobrir eventuais perdas sobre os valores a receber. A concentração do risco de crédito associado às contas a receber da Sociedade não é significativa. d) Risco de liquidez: A Administração avalia o risco de liquidez e monitora o fluxo de caixa da Sociedade com o intuito de avaliar o risco de liquidez tempestivamente. Flávia Valadares Gontijo Oliveira - Diretora; Daniela Lourenço Valadares Gontijo - Diretora; César Augusto Brum - Contador - CRC/MG- 50.729/06

Recuperação de Despesas 750,00 61.342,95 Demonstração dos Resultados 2017 2016 8.083,76 (61.486,42) Despesas/Receitas Operacionais (272.113,86) (282.610,76) Outras Receitas Operacionais (272.113,86) (282.610,76) Despesas Administrativas (455.695,02) (575.944,46) Resultado antes do IRPJ e CSSL Lucro/Prejuízo do Exercício (272.113,86) (282.610,76) Resultado Financeiro 174.747,40 293.477,17 Demonstração das Mutações do Patr. Líquido Cap. social Res. Legal Res.Lucros a Realiz. Res. do Exerc. Total Saldos em 31/12/2016 26.516.922,00 53.798,23 9.949.877,49 (42.513.421,27) (5.992.823,55) Resultado do Exercício (272.113,86) (272.113,86) Saldos em 31/12/2017 26.516.922,00 53.798,23 9.949.877,49 (42.785.535,13) (6.264.937,41) Demonstração do Fluxo de Caixa Atividades Operacionais 2017 Empréstimos e Financiamentos 694.169,69 Lucro/Prejuízo do Exercício (272.113,86) Outras Obrigações (2.349,00) Ajustes ao Result. das Operações: Depreciações 55.455,05 Obrigações Tributárias (1.481.194,70) Var. nos Ativos e Passivos: Impostos a Recuperar (34,50) Caixa Líq. Proveniente das Ativ. Operacionais (2.033,17) Contas a Receber (174.463,36) Atividades de Investimentos Adiantamentos (1.529,32) Investimento (8.083,76) Fornecedores (4.337,28) Caixa Líq. Consumido nas Ativ. de Investimento (8.083,76) Obrigações Trabalhistas (17.717,21) Variação Líquida Das Disponibilidades (10.116,93) Obrigações Sociais (3.273,97) Caixa e Equiv. de Caixa no Início do Exercício 13.645,21 Obrigações Tributárias 1.247.711,37 Caixa e Equivalentes de Caixa no Fim do Exercício 3.528,28 Conta Corrente com Pessoas Ligadas. (42.356,08) Variação de Caixa e Equivalentes em 2017 (10.116,93) 7) Investimento: 2017 2016 Os mútuos com empresas do grupo não estão sujeitos à quaisquer atualizaEquivalência Patrimonial 639.353 631.269 ções monetárias ou juros. 13) Provisão para Contingências: Os critérios 639.353 631.269 de reconhecimento e base de mensuração para determinação da provisão para Os mútuos com empresas do grupo não estão sujeitos à quaisquer atualiza- contingências passivas oriundas do curso normal das atividades da Sociedade, ções monetárias ou juros. 8) Imobilizado: O ativo imobilizado está demons- leva em conta o estudo detalhado das ações judiciais e dos processos admitrado como segue: Taxa de Saldo BaiSaldo nistrativos e são baseados, também, na opinião profissional dos advogados Deprec. 2016 Adição xa 2017 patrocinadores dessas causas. 14) Patrimônio Líquido: a) Capital Social: Móveis e utensílios 10% 543.525 543.525 O Capital subscrito em 31/12/2017 e de 2016 é de R$ 26.516.922 dividido Instalações aux. Cond. 4% 13.403 13.403 em 26.516.922 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. b) Reserva Instalações de comunic. 10% 1.380 1.380 Legal: Constituída pela aplicação de 5% sobre o lucro líquido do exercício de Computadores e perif. 20% 3.317 3.317 2007. c) Adiantamento para Futuro Aumento de Capital: 2017 2016 Sub Total 561.625 561.625 1.075.470 1.075.470 Deprec. Acumulada (466.615) (55.455) (522.070) SKT Empreendimentos Particip. Ltda 1.075.471 1.075.471 95.010 (55.455) 39.555 MK Empreendimentos Particip. Ltda 1.613.690 1.613.690 A Sociedade optou por não realizar no exercício a revisão da estimativa da Edifica Empreendimentos Arquit. Eng. 4.840.102 4.840.102 nova vida útil econômica dos bens do seu ativo imobilizado, conforme re- L9 Empreendimentos Imob. Ltda 1.075.471 1.075.471 querido pelo Pronunciamento Técnico PME, seção 17 Ativo Imobilizado. Desta Sólida Participações S/A 9.680.204 9.680.204 forma, para fins de depreciação, foram mantidas as taxas sugeridas pelas au2017 2016 toridades fiscais. A Sociedade não alterou a forma de utilização do seu imobili- 15) Despesas Administrativas: 268.462 256.106 zado, como também, não identificou desgastes e quebra relevante inesperada, Despesas Administrativas 55.455 55.845 progresso tecnológico e mudanças nos preços de mercado que indicassem que Depreciação Imobilizado 323.917 311.951 o valor residual dos ativos necessitasse de modificação. 16) Instrumentos Financeiros: A Sociedade participa de operações en9) Fornecedores: 2017 2016 volvendo instrumentos financeiros, substancialmente refletidos em contas Fornecedores nacionais 126.430 130.768 patrimoniais, que se destinam a atender suas atividades operacionais. Em 126.430 130.768 31/12/2017, os valores dos investimentos financeiros registrados em contas 10) Obrigações Trabalhistas e Sociais: 2017 2016 patrimoniais, equivalem aproximadamente ao seu valor de mercado. 17) GesSalários a pagar 3.773 tao de Riscos: As operações da Sociedade estão expostas aos riscos: de merProvisão de férias 10.306 cado (que engloba de taxa de juros, cambial e de preços de commodities) de IR sobre folha 403 683 crédito e de liquidez. As estratégias de gerenciamento de riscos da Sociedade INSS a recolher 2.688 e os respectivos efeitos nas demonstrações financeiras podem ser resumidos FGTS 586 como segue: a) Risco de moeda estrangeira: Nos exercícios findos em FGTS sobre férias 824 31/12/2017 e 2016 a Sociedade não efetuou transações em moeda estranEncargos sociais, férias e 13º salário 2.814 geira. b) Risco de taxa de juros: Nos exercícios findos em 31/12/2017 e 403 21.674 a) Parcelamento Lei 11.941/09 (Refis IV): A Lei 11.941 de 27/05/2009 prevê, 2016 a Sociedade não efetuou transações em moeda estrangeira. c) Risco dentre outras medidas, um plano de recuperação fiscal REFIS, objetivando a de crédito: A exposição máxima ao risco de crédito é o valor de suas contas conclusão de diversos processos administrativos ou judiciais em curso, referen- a receber. O risco de crédito das contas a receber advém da possibilidade da tes ao contencioso fiscal e prazo para liquidação em até 180 meses. A com- Sociedade não receber valores decorrentes de operações de aluguel e venda. panhia, em 18/11/2009, aderiu ao parcelamento da Lei nº11. 941/09 e, por- A provisão para risco de crédito é calculada com base na análise de risco dos consequência, registrou os benefícios relativos a redução da dívida, tomando créditos, que contempla o histórico de perdas, a situação individual dos clienpor referência os pagamentos ao longo de 180 meses, a dívida declarada foi tes, a situação do grupo econômico ao qual pertencem, as garantias reais para homologada pela Secretaria da Receita Federal. 12) Mútuos com Empresas os débitos e a avaliação dos consultores jurídicos, e é considerada suficiente para cobrir eventuais perdas sobre os valores a receber. A concentração do Não Consolidadas: Os principais saldos estão demonstrados como segue: risco de crédito associado às contas a receber da Sociedade não é significativa. 2017 2016 d) Risco de Liquidez: A Administração avalia o risco de liquidez e monitora 1 - Macaé Participações SPE S/A 7.963.478 7.375.228 o fluxo de caixa da Sociedade com o intuito de avaliar o risco de liquidez 2 - G. Costa Imobiliária 901.890 795.970 tempestivamente. 8.865.368 8.171.198 Flávia Valadares Gontijo Oliveira Daniela Lourenço Valadares Gontijo César Augusto Brum Diretora Diretora Contador - CRC/MG- 50.729/06


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 9 DE JULHO DE 2019

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ECONOMIA PIXABAY

INDICADORES

Mercado reduz projeção para o PIB pela 19ª vez seguida Instituições financeiras cortaram estimativa de crescimento para 0,82% Brasília - A estimativa do mercado financeiro para o crescimento da economia este ano continua em queda. Segundo o boletim Focus, pesquisa semanal do Banco Central feita junto a instituições financeiras, a projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – desta vez foi reduzida de 0,85% para 0,82%. Foi o 19º corte consecutivo. Para 2020, a expectativa é de que a economia tenha crescimento maior - de 2,20% -, a mesma da semana passada. A previsão para 2021 e 2022 permanece em 2,50%. A estimativa de inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), manteve-se em 3,80% este ano. A meta de inflação de 2019, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. A projeção do mercado financeiro para a inflação em 2020 é de 3,91%. A meta para o próximo ano é de 4%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Para 2021, o centro da meta de inflação é 3,75% e para 2022, 3,5%, também com intervalos de tolerância de 1,5 ponto percentual. A previsão do mercado financeiro para

IGP-DI sobe 0,63% em junho São Paulo - Os preços dos produtos agropecuários no atacado avançaram com força e o Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) acelerou a alta a 0,63% em junho, ante 0,40% em maio, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) ontem. O resultado ficou abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de aumento de 0,82%, na mediana das projeções. Em junho, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI), que responde por 60% do indicador todo, teve alta de 0,83%, sobre 0,52% no mês anterior. Os produtos agropecuários avançaram 2,24% no período, depois de queda de 2,28% no mês anterior. Por outro lado, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI), que responde por 30% do IGP-DI, passou a cair 0,02% em junho, de alta de 0,22% em maio. A principal contribuição para a redução da taxa partiu da queda de 0,70% do grupo Transportes, contra alta de 0,49% antes, em meio à deflação de 2,53% da gasolina. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI), por sua vez, subiu 0,88%, após alta antes de 0,03%. O IGP-DI é usado como referência para correções de preços e valores contratuais. Também é diretamente empregado no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) e das contas nacionais em geral. (Reuters)

a inflação em 2021 e 2022 Monetária (Copom). permanece em 3,75%. Ao final de 2019, as instituições financeiras esperam Selic - Para alcançar a meta que a Selic esteja em 5,50% de inflação, o Banco Central ao ano, mesma projeção da usa como principal instru- semana passada. mento a taxa básica de juros, Para o fim de 2020, a expeca Selic, mantida em 6,5% ao tativa é de que a taxa básica ano pelo Comitê de Política seja de 6% ao ano e, no fim

de 2021 e 2022, chegue a 7,5% ao ano. Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. (ABr) Para o próximo ano, expectativa é de crescimento de 2,20%

PLAZA MACAÉ S/A

- CNPJ 08.594.393/0001-10 - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31/12/2015 E DE 2014 (Em Reais) Demonstração do Resultado Balanços Patrimoniais Controladora Consolidado Controladora Consolidado Passivo 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 Circulante 306.612 292.239 381.146 411.874 Fornec.(n.e 10) 132.105 132.059 133.566 133.408 Receita Oper.Líq.(n.e 16) Obrig.trab./soc.(n.e 11) 19.417 18.332 19.417 18.332 Lucro Bruto Obrig.trib.(n.e 12) 149.172 136.103 222.245 254.389 Rec./Desp.Operac. (374.755) (1.150.857) (374.680) (1.145.570) (372.201) (1.422.073) Outras contas a pagar 5.918 5.745 5.918 5.745 Desp.admin.(n.e 17) (343.039) (1.392.632) (2.551) (7.081) (3.044) (7.081) Não circulante 7.471.836 5.725.438 7.547.180 5.801.595 Desp.fisc./tributárias (29.730) 163.856 Obrig.trib.(n.e 12) 1.575.384 1.692.925 1.650.728 1.769.082 Equiv. patrimonial Outras rec./despesas 565 85.000 565 283.584 Mútuos com empresas não consolid.(n.e 13) 5.896.452 4.032.513 5.896.452 4.032.513 Prej.antes do Resultado Financeiro (374.755) (1.150.857) (374.680) (1.145.570) 583.359 507.715 1.263.151 1.238.971 Patr. Líq.(n.e 15) (3.982.318) (2.510.796) (3.982.318) (2.510.796) 293.757 213.100 293.759 214.531 Cap.social integr. 26.516.922 26.516.922 26.516.922 26.516.922 Receita financeira 691.294 721.024 - AFAC (265.524) (207.107) (265.601) (207.107) 11.340.204 12.465.204 11.340.204 12.465.204 Despesa financeira 28.233 5.993 28.158 7.424 53.798 53.798 53.798 53.798 150.855 206.424 150.855 206.424 Reserva legal Reserva de capital 269.673 269.673 269.673 269.673 Prej.antes IR e CS (346.522) (1.144.864) (346.522) (1.138.146) 462 462 Prej. acumulados (42.162.915) (41.816.393) (42.162.915) (41.816.393) Provisão para IR (6.718) 3.796.130 3.506.881 3.946.008 3.702.673 Total do passivo 3.796.130 3.506.881 3.946.008 3.702.673 Prej. do Exercício (346.522) (1.144.864) (346.522) (1.144.864) Qtde.Ações/Quotas 26.516.922 26.516.922 26.516.922 26.516.922 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (0,013) (0,043) (0,013) (0,043) Cap. Social Subsc. Res. Capital AFAC Res. Legal Prej. Acumulado Total Prejuízo por Ações (1,01) (0,98) (1,01) Saldos em 31/12/2013 26.516.922 269.673 16.115.204 53.798 (40.671.529) 2.284.068 Prej.p/Ações Atrib.Sócios (0,98) Demonstração do Resultado Abrangente Adiantamento para aumento de capital (3.650.000) - (3.650.000) Controladora Consolidado Prejuízo do exercício (1.144.864) (1.144.864) 2015 2014 2015 2014 Saldos em 31/12/2014 26.516.922 269.673 12.465.204 53.798 (41.816.393) (2.510.796) Adiantamento para aumento de capital (1.125.000) - (1.125.000) Prej.Líq.Exercício (346.522) (1.144.864) (346.522) (1.144.864) Prejuízo do exercício (346.522) (346.522) Outros Result.Abrangentes Saldos em 31/12/2015 26.516.922 269.673 11.340.204 53.798 (42.162.915) (3.982.318) Result. Abrangente (346.522) (1.144.864) (346.522) (1.144.864) que for baixado. e) Passivo circulante e não circulante: Uma provisão é cia do sucesso no desenvolvimento de novos negócios para fins de manutenNotas Explicativas às Demonstrações Financeiras 1) Contexto Operacional: a) Objeto Social: O Plaza Macaé S/A é uma reconhecida no balanço patrimonial quando a Companhia possui uma obriga- ção de sua continuidade. 8) Imobilizado: O ativo imobilizado da controladosociedade anônima de capital fechado, constituída por prazo indeterminado, ção real legal ou constituída como resultado de um evento passado, e é pro- ra e consolidado estão demonstrados como segue: Tx. Saldo Saldo criada com o propósito especifico de exploração do empreendimento imobiliá- vável que um recurso econômico seja requerido para saldar a obrigação. São Depr. em 2014 Adição em 2015 rio do tipo Shopping Center, denominado “Plaza Macaé”, podendo para tanto acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações 10% 543.525 543.525 locar e ceder suas lojas e espaços, bem como comprar e vender suas lojas e monetárias ou cambiais incorridos. As provisões são registradas tendo como Móveis e utensílios 4% 13.403 13.403 frações ideais. b) Investimento em coligada: Em 2009: Em 09/12/2009, base as melhores estimativas do risco envolvido. f) Provisão para imposto Instalações aux. cond. 10% 1.380 1.380 a Companhia adquiriu 99,99% da Macaé Participações Imobiliárias Ltda. Seu de renda e contribuição social: O Imposto de Renda e a Contribuição Instalações de comunic. 20% 3.317 3.317 objeto social inclui atividades relacionadas à aquisição, desenvolvimento, Social são apurados através de “lucro Presumido”. Com base nesse regime, Comput. e periféricos locação, administração, operação, posse e comércio de imóveis comerciais e o lucro tributável corresponde a 32% (cessão de direito - locação de imóveis) Obras exp. em andamto. 561.625 - 561.625 a participação em quaisquer outras sociedades. Em 2011: Em 20/04/2011, para fins do imposto de renda e contribuição social. Imposto de renda corrente Sub total (355.201) (55.569) (410.770) de acordo o instrumento particular de compromisso de venda e compra de - calculado à alíquota de 15% sobre o lucro presumido tributável acrescido do Deprec. acumulada 206.424 (55.569) (150.855) bem imóvel e outras avenças, a Plaza Macaé S/A (controladora) e a Macaé adicional de 10%. Contribuição Social corrente - calculado à alíquota de 9% Participações Imobiliárias (controlada) alienaram a totalidade de seus ativos sobre o lucro presumido tributável. g) Autorização para conclusão das A Sociedade optou por não realizar no exercício a revisão da estimativa da representados pelo imóvel denominado “Centro Comercial Plaza Shopping” demonstrações financeiras: A autorização para conclusão destas demons- nova vida útil econômica dos bens do seu ativo imobilizado, conforme re(Shopping Plaza Macaé) à Macaé Participações SPE S/A tendo como interve- trações financeiras foi dada pela Diretoria Administrativa em 16/08/2016. 3) querido pelo Pronunciamento Técnico PME, seção 17 Ativo Imobilizado. Desta forma, para fins de depreciação, foram mantidas as taxas sugeridas pelas auniente o Banco BTG Pactual através da emissão de cédula de crédito bancário. Caixa e Equivalentes de Caixa Controladora Consolidado toridades fiscais. A Sociedade não alterou a forma de utilização do seu imobili2) Apresentação das Demonstrações Financeiras: 2.1 - Demonstra2015 2014 2015 2014 zado, como também, não identificou desgastes e quebra relevante inesperada, ções financeiras de 31/12/2015: As demonstrações financeiras foram 2.004 2.004 2.004 2.004 progresso tecnológico e mudanças nos preços de mercado que indicassem que elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis Caixa 10 10 10 10 o valor residual dos ativos necessitasse de modificação. 9) Intangível: Sob adotadas no Brasil, aplicáveis às pequenas e médias empresas (NBC TG 1.000) Banco conta movimento 28.304 8.869 28.304 8.869 essa rubrica, no balanço consolidado, encontra-se registrado o ágio pago na que compreendem os pronunciamentos, interpretações e orientações emitidos Aplicações Financeiras 30.318 10.883 30.318 10.883 aquisição da controlada “Macaé Participações Imobiliárias Ltda”. pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). As demonstrações fi2014 Deprec.exerc. 2015 nanceiras da companhia compreendem: • As demonstrações financeiras As operações classificadas no curto prazo são resgatáveis em prazo inferior a 5.072.100 - 5.072.100 individuais da Controladora elaboradas e apresentadas de acordo com as 90 dias da data do balanço. Essas aplicações foram contratadas junto a insti- Ágio Investimento (5.071.638) (462) (5.072.100) Práticas Contábeis Adotadas no Brasil, identificadas como Controladora. • As tuições financeiras de primeira linha (assim entendidas as 10 maiores institui- Amortização Acumuladas 462 (462) demonstrações financeiras consolidadas elaboradas e apresentadas de acordo ções financeiras por ativos do país) e são substancialmente remuneradas com Controladora Consolidado com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS), aprovadas pelo base em percentuais (aproximadamente 100%) da variação do Certificado de 10) Fornecedores 2015 2014 2015 2014 Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), e de acordo com as Práticas Depósito Interbancário (CDI). Controladora Consolidado Fornecedores nacionais 132.105 132.059 133.566 133.408 Contábeis Adotadas no Brasil, identificadas como Consolidado. Base de Con- 4) Contas a Receber 2015 2014 2015 2014 132.105 132.059 133.566 133.408 solidação e Investimento em Controlada: As demonstrações financeiras Clientes 203.587 215.683 515.043 551.319 11) Obrigações Trabalhistas e Sociais abrangem as demonstrações financeiras da controladora e da controlada, Cessão de direito 250.291 250.291 750.876 750.876 Controladora Consolidado Macaé Participações Imobiliárias Ltda., cujas demonstrações financeiras foram Alugueis 2015 2014 2015 2014 elaboradas para o mesmo período de divulgação que o da Controladora e Valores a receber 537.304 426.902 537.303 426.902 Salários a pagar 3.462 3.231 3.462 3.231 reconhecida nas demonstrações financeiras individuais da Companhia pelo G Costa Imobiliária 1.693.257 1.512.085 1.693.257 1.512.085 Provisão de férias 9.261 8.656 9.261 8.656 método da equivalência patrimonial. Na consolidação foi eliminado a partici- Gaia Securitizadora (346.421) (346.424) (997.081) (997.085) IR sobre folha 486 654 486 654 pação da Controladora nos patrimônio líquido da sociedade controlada, bem (-)Prov.créd. liq.duvid. 2.338.018 2.058.537 2.499.398 2.244.097 INSS a recolher 2.413 2.244 2.413 2.244 como os saldos de ativos e passivos, receitas, custos, despesas e lucros não Controladora Consolidado realizados, decorrentes de transações efetuadas entre a Controladora e a so- 5) Impostos a Recuperar FGTS 526 492 526 492 2015 2014 2015 2014 FGTS sobre férias ciedade controlada. a) Caixa e equivalentes de caixa: Os equivalentes de 741 692 741 692 2.286 1.836 2.286 1.836 Enc.soc. fér. e 13º sal. caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de IR s/ aplicação 2.528 2.363 2.528 2.363 curto prazo e não para investimentos ou outros fins. A Companhia considera PIS a recuperar 19.417 18.332 19.417 18.332 equivalentes de caixa, uma aplicação financeira de conversibilidade imediata COFINS a recuperar - 12) Obrigações Tributárias Controladora Consolidado e um montante conhecido de caixa e estando sujeita a um insignificante risco 2.286 1.836 2.286 1.836 de mudança de valor. b) Clientes: São apresentados ao valor de realização, 6) Transações com Partes Relacionadas 2015 2014 2015 2014 deduzidos quando aplicável, da provisão para perda. b1) Lojista - cessão Circulante 149.172 136.103 222.245 254.389 Controladora Consolidado de direitos: Estão registrados os valores a receber dos lojistas referentes a 134 134 2015 2014 2015 2014 IRRF s/serv.s/vinc.empreg. Cessão de Direitos de participarem na estrutura do “Plaza Macaé”, deduzi- Coligadas e Controladas IRPJ a recolher 11.332 16.646 dos quando aplicável, da provisão para perda. b2) Contas a receber: Estão CBL Brasil Partic. CSLL a recolher 48.488 52.164 registrados os valores a receber dos lojistas referentes a aluguel das lojas do Imobiliárias Ltda 39.860 40.616 155.362 155.362 - COFINS “Plaza Macaé”, deduzidos quando aplicável, da provisão para perda. c) In- CBL Brasil Partic. PIS 9.105 9.268 vestimento em coligada: O investimento da Companhia em sua controlada Expansão Wal Mart 4.423 4.423 44.565 44.565 - ISS s/serv.de terceiros é contabilizado com base no método da equivalência patrimonial. Com base Macaé Partic.Imob.Ltda 149.172 135.969 109.037 131.138 383.432 307.788 - Refis - Lei 11.941 no método da equivalência patrimonial, o investimento na controlada é con1.575.384 1.692.925 1.650.728 1.769.082 583.359 507.715 - Não Circulante tabilizado no balanço patrimonial ao custo, adicionado das mudanças após a Mútuos com empresas não consolidada a) Refis - Lei 11.941 1.558.279 1.546.771 1.558.279 1.546.771 aquisição da participação societária na controlada. As demonstrações finan- Macaé Partic. SPE S/A 17.105 146.154 92.449 222.311 - 1.263.151 1.238.971 Parcelamentos fiscais ceiras da controlada são elaboradas para o mesmo período de divulgação que - 1.263.151 1.238.971 a) Parcelamento Lei 11.941/09 (Refis IV): A Lei 11.941 de 27/05/2009 a Companhia. Quando necessário, são efetuados ajustes para que as políticas Total das partes relac. 583.359 507.715 1.263.151 1.238.971 prevê, dentre outras medidas, um plano de recuperação fiscal - REFIS, obcontábeis estejam de acordo com as adotadas pela Companhia. d) Imobili- Os mútuos com empresas do grupo não estão sujeitos à quaisquer atualiza- jetivando a conclusão de diversos processos administrativos ou judiciais em zado: A Companhia optou por não avaliar o seu ativo imobilizado pelo valor ções monetárias ou juros. curso, referentes ao contencioso fiscal e prazo para liquidação em até 180 justo como custo atribuído considerando que: (i) o método de custo, deduzido 7) Investimento 2015 2014 meses. A companhia, em 18/11/2009, aderiu ao parcelamento da Lei nº11. de provisão para perdas, é o melhor método para avaliar seus ativos imobi- Equivalência Patrimonial 691.294 721.024 941/09 e, por conseqüência, registrou os benefícios relativos a redução da dílizados; (ii) o ativo imobilizado da Companhia é segregado em classes bem 691.294 721.024 vida, tomando por referência os pagamentos ao longo de 180 meses, a dívida definidas e relacionadas às suas atividades operacionais; (iii) a Companhia Informações sobre a coligada Macaé Participações Imobiliárias declarada foi homologada pela Secretaria da Receita Federal. 13) Mútuos possui controles eficazes sobre os bens do ativo imobilizado que possibilitam Ltda. 2015 2014 com Empresas Não Consolidadas: Os principais saldos estão demonstraa identificação de perdas e mudanças de estimativa de vida útil dos bens. Os Capital social 9.700.419 9.700.419 dos como segue: controladora e consolidado: itens classificados no ativo imobilizado são apresentados ao custo, líquido de Patrimônio Líquido Controladora Consolidado 691.294 721.024 depreciação acumulada e/ou perdas acumuladas por redução ao valor recupe- Lucro (Prejuízo) acumulado (9.009.125) (8.979.395) 2015 2014 2015 2014 rável, se for o caso. Desta forma, para fins de depreciação, foram mantidas as Quantidade de ações possuídas 9.700.419 9.700.419 1-Macaé Participações taxas sugeridas pelas autoridades fiscais. Um item de imobilizado é baixado % de participação 99,99% 99,99% SPE S/A 5.233.672 3.500.762 5.233.672 3.500.762 quando vendido ou quando nenhum benefício econômico futuro for esperado Resultado de equivalência patrimonial 29.730 163.856 2-G. Costa Imobiliária. 662.780 531.751 662.780 531.751 do seu uso ou venda. Eventual ganho ou perda resultante da baixa do ativo Saldo do investimento 691.294 721.024 5.896.452 4.032.513 5.896.452 4.032.513 (calculado como sendo a diferença entre valor líquido da venda e o valor con- As demonstrações da empresa controlada foram auditadas e o relatório dos Os mútuos com empresas do grupo não estão sujeitos à quaisquer atualizatábil do ativo) são incluídos na demonstração do resultado no exercício em auditores independentes apresenta parágrafo de ênfase quanto à dependên- ções monetárias ou juros. 14) Provisão para Contingências: Os critérios

Balanços Patrimoniais Ativo Circulante Caixa equiv.caixa (n.e 3) Contas a receber (n.e 4) Imp. a recuperar (n.e 5) Não circulante Realizável a longo prazo Trans.c/partes relac.(n.e 6) Investimento (n.e 7) Imobilizado (n.e 8) Intangível (n.e 9) Total do ativo

Controladora Consolidado 2015 2014 2015 2014 2.370.622 2.071.256 2.532.002 2.256.816 30.318 10.883 30.318 10.883 2.338.018 2.058.537 2.499.398 2.244.097 2.286 1.836 2.286 1.836 1.425.508 1.435.625 1.414.006 1.445.857

Demonstração dos Fluxos de Caixa - Método Indireto Controladora Consolidado 2015 2014 2015 2014 Fluxo de caixa ativ.oper. Prej. líq.exercício (346.522) (1.144.864) (346.522) (1.144.864) Ajustes para conciliar o resultado às Disponibilidades geradas pelas atividades operacionais: Depreciação 55.569 56.059 55.569 56.059 Amort. ágio e diferido 954.910 954.910 Result.equiv.patrim. 29.730 (163.856) Result.exerc.ajust. (261.223) (297.751) (290.953) (133.895) Variação nos ativos e passivos Aum.(red.)ctas receber (279.481) (10.081) (255.301) (201.355) Aum.(red.)imp. recup. (450) 3.701 (450) 3.701 Aum.(red.)adiant.fornec. 58.989 58.989 Aum.(red.)outras contas a receber coligadas (75.644) 712.700 Aum.(red.)partes relac. - (343.806) 1.839.759 548.303 Aum.(red.)fornecedores 46 (57.696) 158 (98.176) Aum.(red.)obrigações trabalhistas e sociais 1.085 (1.812) 1.085 (4.318) Aum.(red.)obrig.trib. (104.472) (142.962) (150.498) (168.521) Aum.(red.)ctas pagar 173 118 173 (83.331) Disponib. líquidas consumidas pelas ativ. operac. (719.966) (78.600) 1.143.973 (78.603) Fluxo caixa ativ. investimentos Var. no intangível 462 462 Disponib. líquidas consumidas pelas ativ. invest. 462 462 Fluxo caixa ativ. financ. Var. emprést./financ. (72.438) Mútuo c/empresa grupo 1.863.939 3.651.637 - 3.579.199 Reversão de AFAC (1.125.000) (3.650.000) (1.125.000) (3.650.000) Disponib. líquidas geradas pelas ativ. financ. 738.939 (70.801) (1.125.000) (70.801) Red.caixa equiv.caixa 19.435 (149.401) 19.435 (149.404) Demonstração da variação do caixa e bancos No início do período 10.883 160.284 10.883 160.287 No fim do período 30.318 10.883 30.318 10.883 Red.caixa equiv.caixa 19.435 (149.401) 19.435 (149.404) de reconhecimento e base de mensuração para determinação da provisão para contingências passivas oriundas do curso normal das atividades da Sociedade, leva em conta o estudo detalhado das ações judiciais e dos processos administrativos e são baseados, também, na opinião profissional dos advogados patrocinadores dessas causas. 15) Patrimônio Líquido: a) Capital Social: O Capital subscrito em 31/12/2015 e de 2014 é de R$ 26.516.922, dividido em 26.516.922 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. b) Reserva Legal: Constituída pela aplicação de 5% sobre o lucro líquido do exercício de 2007. c) Adiantamentos para futuro aumento de capital Controladora Consolidado 2015 2014 2015 2014 SKT Empr.Part.Ltda. 1.259.896 1.384.884 1.259.896 1.384.884 MK Empr.Part. Ltda. 1.259.897 1.384.884 1.259.897 1.384.884 Edifica Emprd. Arquit. Eng. 1.890.412 2.077.950 1.890.412 2.077.950 L9 Empr. Imob. Ltda 5.670.102 6.232.602 5.670.102 6.232.602 Sólida Particip.S/A 1.259.897 1.384.884 1.259.897 1.384.884 11.340.204 12.465.204 11.340.204 12.465.204 16) Receita Líquida de Locação Controladora Consolidado 2015 2014 2015 2014 Receita de locação (-) Deduções da receita 17) Despesas Administrativas Controladora Consolidado 2015 2014 2015 2014 Desp.Administrativas 287.007 381.663 316.169 411.104 Deprec.imobilizado 55.570 56.059 55.570 56.059 Amortização intangível 462 954.910 462 954.910 343.039 1.392.632 372.201 1.422.073 18) Seguros: A Sociedade informou que não possuí seguro no período auditado. 19) Instrumentos Financeiros: A Sociedade participa de operações envolvendo instrumentos financeiros, substancialmente refletidos em contas patrimoniais, que se destinam a atender suas atividades operacionais. Em 31/12/2015, os valores dos investimentos financeiros registrados em contas patrimoniais, equivalem aproximadamente ao seu valor de mercado. 20) Gestão de Riscos: As operações da Sociedade estão expostas aos riscos: de mercado (que engloba de taxa de juros, cambial e de preços de commodities) de crédito e de liquidez. As estratégias de gerenciamento de riscos da Sociedade e os respectivos efeitos nas demonstrações financeiras podem ser resumidos como segue: a) Risco de mercado: i. Risco de moeda estrangeira: Nos exercícios findos em 31/12/2015 e 2014 a Sociedade não efetuou transações em moeda estrangeira. b) Risco de taxa de juros: A Sociedade utiliza estratégia de captações de empréstimos em moedas locais com o intuito de suprir necessidades de capital de giro com empresas do grupo. c) Risco de crédito: A exposição máxima ao risco de crédito é o valor de suas contas a receber. O risco de crédito das contas a receber advém da possibilidade da Sociedade não receber valores decorrentes de operações de aluguel e venda. A provisão para risco de crédito é calculada com base na análise de risco dos créditos, que contempla o histórico de perdas, a situação individual dos clientes, a situação do grupo econômico ao qual pertencem, as garantias reais para os débitos e a avaliação dos consultores jurídicos, e é considerada suficiente para cobrir eventuais perdas sobre os valores a receber. A concentração do risco de crédito associado às contas a receber da Sociedade não é significativa. d) Risco de liquidez: A Administração avalia o risco de liquidez e monitora o fluxo de caixa da Sociedade com o intuito de avaliar o risco de liquidez tempestivamente. Flávia Valadares Gontijo Oliveira - Diretora Daniela Lourenço Valadares Gontijo - Diretora César Augusto Brum - Contador - CRC/MG- 50.729/06

PLAZA MACAÉ S/A

- CNPJ 08.594.393/0001-10 - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31/12/2016 E DE 2015 (Em Reais) Balanços Patrimoniais Controladora Consolidado Balanços Patrimoniais Controladora Consolidado Demonstração do Resultado Controladora Consolidado Passivo Nota 2016 2015 2016 2015 Ativo Nota 2016 2015 2016 2015 Nota 2016 2015 2016 2015 Circulante 269.685 306.612 347.481 381.146 Circulante 2.537.795 2.370.622 2.537.795 2.532.002 Fornecedores 15 9 130.768 132.105 130.768 133.566 Rec.Oper.Líq. 10 21.674 19.417 21.674 19.417 Lucro Bruto Caixa e equiv.caixa 3 13.645 30.318 13.645 30.318 Obrig,trab.e sociais Rec./Desp.Oper. (313.945) (374.755) (285.786) (374.680) Obrigações tributárias 11 111.082 149.172 188.878 222.245 Contas a receber 4 2.521.186 2.338.018 2.521.186 2.499.398 16 (311.951) (343.039) (338.909) (372.201) Outras contas a pagar 6.161 5.918 6.161 5.918 Desp.administ. (1.850) (2.551) (1.850) (3.044) Impostos a Não Circulante 9.652.393 7.471.836 9.697.771 7.547.180 Desp.fiscais e trib. Equiv.patrimonial (61.486) (29.730) recuperar 5 2.964 2.286 2.964 2.286 Obrigações tributárias 11 1.481.195 1.575.384 1.526.573 1.650.728 Outras rec.e desp. 61.343 565 54.974 565 Trans.c/partes relac. 12 8.171.198 5.896.452 8.171.198 5.896.452 Não Circulante 1.391.459 1.425.508 1.514.633 1.414.006 Prej. antes Res. Patrim.Líq. 14 (5.992.824) (3.982.318) (5.992.824) (3.982.318) Financeiro (313.945) (374.755) (285.786) (374.680) Realizável a longo prazo Cap.social integralizado 26.516.922 26.516.922 26.516.922 26.516.922 Receita financeira 293.477 293.477 293.477 293.759 9.680.204 11.340.204 9.680.204 11.340.204 Despesa financeira Trans.c/partes relac. 6 665.180 583.359 1.419.623 1.263.151 Adiant.p/aum.capital (262.143) (262.143) (284.531) (265.601) 53.798 53.798 53.798 53.798 31.334 28.233 8.946 28.158 Investimento 7 631.269 691.294 - Reserva legal Reserva de capital 269.673 269.673 269.673 269.673 Prej. antes IR e CS (282.611) (346.522) (276.840) (346.522) Imobilizado 8 95.010 150.855 95.010 150.855 Prej.acumulados (42.513.421) (42.162.915) (42.513.421) (42.162.915) Provisão para IR (5.771) 3.929.254 3.796.130 4.052.428 3.946.008 Prej.do Exercício Total do Ativo 3.929.254 3.796.130 4.052.428 3.946.008 Total do Passivo (282.611) (346.522) (282.611) (346.522) Quant.ações/quotas 26.516.922 26.516.922 26.516.922 26.516.922 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (0,011) (0,013) (0,011) (0,013) Cap. Social Subsc. Res. Capital AFAC Res. Legal Prej. Acumulado Total Prej.Por Ações Saldos em 31/12/2012 26.516.922 269.673 16.295.204 53.798 (38.450.699) 4.684.898 Prej. por Ações Atrib.Aos Sócios (0,98) (0,98) (0,98) (0,98) Adiantamento para aumento de capital (180.000) (180.000) Ajustes exercícios anteriores (2.056.911) (2.056.911) Demonstração do Resultado Abrangente Prejuízo do exercício (163.919) (163.919) Controladora Consolidado Saldos em 31/12/2013 26.516.922 269.673 16.115.204 53.798 (40.671.529) 2.284.068 2016 2015 2016 2015 Adiantamento para aumento de capital (3.650.000) - (3.650.000) Prej.Líq.do Exercício (282.611) (346.522) (282.611) (346.522) Prejuízo do exercício (1.144.864) (1.144.864) Outros Res.Abrangentes Saldos em 31/12/2014 26.516.922 269.673 12.465.204 53.798 (41.816.393) (2.510.796) Resultado Abrangente (282.611) (346.522) (282.611) (346.522) Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras econômico futuro for esperado do seu uso ou venda. Eventual ganho ou perda auditores independentes apresenta parágrafo de ênfase quanto à dependên1) Contexto Operacional: a) Objeto Social: O Plaza Macaé S/A é uma resultante da baixa do ativo (calculado como sendo a diferença entre valor do sucesso no desenvolvimento de novos negócios para fins de manutensociedade anônima de capital fechado, constituída por prazo indeterminado, líquido da venda e o valor contábil do ativo) são incluídos na demonstração do cia de sua continuidade. 8) Imobilizado: O ativo imobilizado da controladocriada com o propósito especifico de exploração do empreendimento imobiliá- resultado no exercício em que for baixado. e) Passivo circulante e não cir- ção ra e consolidado estão demonstrados como segue: rio do tipo Shopping Center, denominado “Plaza Macaé”, podendo para tanto culante: Uma provisão é reconhecida no balanço patrimonial quando a Cia. Tx. Saldo Saldo locar e ceder suas lojas e espaços, bem como comprar e vender suas lojas e possui uma obrigação real legal ou constituída como resultado de um evento Depr. em 2015 Adição em 2016 frações ideais. b) Investimento em coligada: Em 2009: Em 09/12/2009, passado, e é provável que um recurso econômico seja requerido para saldar a Móveis e utensílios 10% 543.525 543.525 a Cia. adquiriu 99,99% da Macaé Participações Imobiliárias Ltda. Seu objeto obrigação. São acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e 4% 13.403 13.403 social inclui atividades relacionadas à aquisição, desenvolvimento, locação, das variações monetárias ou cambiais incorridos. As provisões são registradas Instalações aux. cond. 10% 1.380 1.380 administração, operação, posse e comércio de imóveis comerciais e a partici- tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. f) Provisão Instalações de comunic. 20% 3.317 3.317 pação em quaisquer outras sociedades. Em 2011: Em 20/04/2011, de acordo para I.R. e C.S.: O I.R. e a C.S. são apurados através de “lucro Presumido”. Comput. e periféricos Sub total 561.625 561.625 o instrumento particular de compromisso de venda e compra de bem imóvel Com base nesse regime, o lucro tributável corresponde a 32% (cessão de (410.770) (55.845) (466.615) e outras avenças, a Plaza Macaé S/A (controladora) e a Macaé Participações direito - locação de imóveis) para fins do I.R. e C.S.. I.R. corrente - calculado à Deprec. acumulada 150.855 (55.845) 95.010 Imobiliárias (controlada) alienaram a totalidade de seus ativos representados alíquota de 15% sobre o lucro presumido tributável acrescido do adicional de pelo imóvel denominado “Centro Comercial Plaza Shopping” (Shopping Plaza 10%. C.S.corrente - calculado à alíquota de 9% sobre o lucro presumido tribu- A Sociedade optou por não realizar no exercício a revisão da estimativa da Macaé) à Macaé Participações SPE S/A tendo como interveniente o Banco BTG tável. g) Autorização para conclusão das demonstrações financeiras: nova vida útil econômica dos bens do seu ativo imobilizado, conforme rePactual através da emissão de cédula de crédito bancário. 2) Apresentação A autorização para conclusão destas demonstrações financeiras foi dada pela querido pelo Pronunciamento Técnico PME, seção 17 Ativo Imobilizado. Desta das Demonstrações Financeiras: 2.1 - Demonstrações financeiras de Diretoria Administrativa em 14 /08/2017.3) Caixa e Equivalentes de Caixa forma, para fins de depreciação, foram mantidas as taxas sugeridas pelas au31/12/2016: As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo Controladora Consolidado toridades fiscais. A Sociedade não alterou a forma de utilização do seu imobiliapresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, apli2016 2015 2016 2015 zado, como também, não identificou desgastes e quebra relevante inesperada, cáveis às pequenas e médias empresas (NBC TG 1.000) que compreendem Caixa 2.004 2.004 2.004 2.004 progresso tecnológico e mudanças nos preços de mercado que indicassem que os pronunciamentos, interpretações e orientações emitidos pelo Comitê de Banco conta movimento 10 10 10 10 o valor residual dos ativos necessitasse de modificação. Controladora Consolidado Pronunciamentos Contábeis (CPC). As demonstrações financeiras da Cia. Aplicações Financeiras 11.631 28.304 11.631 28.304 9) Fornecedores 2016 2015 2016 2015 compreendem: • As demonstrações financeiras individuais da Controladora 13.645 30.318 13.645 30.318 130.768 132.105 130.768 133.566 elaboradas e apresentadas de acordo com as Práticas Contábeis Adotadas no As operações classificadas no curto prazo são resgatáveis em prazo inferior a 90 dias Fornecedores nacionais 130.768 132.105 130.768 133.566 Brasil, identificadas como Controladora. • As demonstrações financeiras con- da data do balanço. Essas aplicações foram contratadas junto a instituições finansolidadas elaboradas e apresentadas de acordo com as Normas Internacionais ceiras de primeira linha (assim entendidas as 10 maiores instituições financeiras por 10) Obrigações Trabalhistas e Sociais Controladora Consolidado de Relatório Financeiro (IFRS), aprovadas pelo Comitê de Pronunciamentos ativos do país) e são substancialmente remuneradas com base em percentuais (apro2016 2015 2016 2015 Contábeis (CPC), e de acordo com as Práticas Contábeis Adotadas no Brasil, ximadamente 100%) da variação do Certificado de Depósito Interbancário (CDI). 3.773 3.462 3.773 3.462 Controladora Consolidado Salários a pagar identificadas como Consolidado. Base de Consolidação e Investimento 4) Contas a Receber Provisão de férias 10.306 9.261 10.306 9.261 2016 2015 2016 2015 em Controlada. As demonstrações financeiras abrangem as demonstrações Clientes 683 486 683 486 88.355 203.587 88.355 515.043 IR sobre folha financeiras da controladora e da controlada, Macaé Participações Imobiliárias Cessão de direito 2.688 2.413 2.688 2.413 273.511 250.291 273.511 750.876 INSS a recolher Ltda., cujas demonstrações financeiras foram elaboradas para o mesmo pe- Alugueis FGTS 586 526 586 526 ríodo de divulgação que o da Controladora e reconhecida nas demonstrações Valores a receber 824 741 824 741 651.307 537.304 651.307 537.303 FGTS sobre férias financeiras individuais da Cia. pelo método da equivalência patrimonial. Na G Costa Imobiliária 2.814 2.528 2.814 2.528 1.869.879 1.693.257 1.869.879 1.693.257 Enc.soc. fér. e 13º sal. consolidação foi eliminado a participação da Controladora nos patrimônio Gaia Securitizadora 21.674 19.417 21.674 19.417 (361.866) (346.421) (361.866) (997.081) líquido da sociedade controlada, bem como os saldos de ativos e passivos, (-)Prov.créd.liq.duvid. Controladora Consolidado 2.521.186 2.338.018 2.521.186 2.499.398 11)Obrigações Tributárias receitas, custos, despesas e lucros não realizados, decorrentes de transações 2016 2015 2016 2015 Controladora Consolidado efetuadas entre a Controladora e a sociedade controlada. a) Caixa e equiva- 5)Impostos a Recuperar 111.082 149.172 188.878 222.245 2016 2015 2016 2015 Circulante lentes de caixa: Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de 216 11.332 2.964 2.286 2.964 2.286 IRPJ a recolher atender a compromissos de caixa de curto prazo e não para investimentos ou IR s/ aplicação 41.777 48.488 2.964 2.286 2.964 2.286 CSLL a recolher outros fins. A Cia. considera equivalentes de caixa, uma aplicação financeira de COFINS 27.496 39.860 conversibilidade imediata e um montante conhecido de caixa e estando sujeita 6) Transações com Partes Relacionadas 8.307 9.105 Controladora Consolidado PIS a um insignificante risco de mudança de valor. b) Clientes: São apresentados 4.423 2016 2015 2016 2015 ISS s/serv.de terceiros ao valor de realização, deduzidos quando aplicável, da provisão para perda. Coligadas e Controladas Refis - Lei 11.941 111.082 149.172 111.082 109.037 b1) Lojista - cessão de direitos: Estão registrados os valores a receber dos CBL Brasil Partic. 1.481.195 1.575.384 1.526.573 1.650.728 155.362 155.362 - Não Circulante lojistas referentes a Cessão de Direitos de participarem na estrutura do “Plaza Imobiliárias Ltda a) Refis - Lei 11.941 1.464.090 1.558.279 1.464.090 1.558.279 Macaé”, deduzidos quando aplicável, da provisão para perda. b2) Contas CBL Brasil Partic. 17.105 17.105 62.483 92.449 44.565 44.565 - Parcelamentos fiscais a receber: Estão registrados os valores a receber dos lojistas referentes a Expansão Wal Mart 383.432 - a) Parcelamento Lei 11.941/09 (Refis IV): A Lei 11.941/2009 prevê, denaluguel das lojas do “Plaza Macaé”, deduzidos quando aplicável, da provisão Macaé Particip.Imob.Ltda 465.253 665.180 583.359 - tre outras medidas, um plano de recuperação fiscal - REFIS, objetivando a conpara perda. c) Investimento em coligada: O investimento da Cia. em sua clusão de diversos processos administrativos ou judiciais em curso, referentes controlada é contabilizado com base no método da equivalência patrimonial. Mútuos com empresas não consolidada - 1.419.623 1.263.151 ao contencioso fiscal e prazo para liquidação em até 180 meses. A Cia., em Com base no método da equiv. patrimonial, o investimento na controlada Macaé Particip.SPE S/A - 1.419.623 1.263.151 18/11/2009, aderiu ao parcelamento da Lei nº11. 941/09 e, por conseqüência, é contabilizado no balanço patrimonial ao custo, adicionado das mudanças 665.180 583.359 1.419.623 1.263.151 registrou os benefícios relativos a redução da dívida, tomando por referência após a aquisição da participação societária na controlada. As demonstrações Total partes relac. financeiras da controlada são elaboradas para o mesmo período de divulgação Os mútuos com empresas do grupo não estão sujeitos à quaisquer atualiza- os pagamentos ao longo de 180 meses, a dívida declarada foi homologada 2016 2015 pela Secretaria da Receita Federal. 12) Mútuos Com Empresas Não Conque a Cia.. Quando necessário, são efetuados ajustes para que as políticas ções monetárias ou juros.7) Investimento 631.269 691.294 solidadas: Os principais saldos estão demonstrados como segue: controladocontábeis estejam de acordo com as adotadas pela Cia.. d) Imobilizado: A Equivalência Patrimonial Controladora Consolidado 631.269 691.294 ra e consolidado: Cia. optou por não avaliar o seu ativo imobilizado pelo valor justo como custo 2016 2015 2016 2015 atribuído considerando que: (i) o método de custo, deduzido de provisão para Informações sobre a coligada Macaé Participações Imobiliárias 2016 2015 1-Macaé Particip.SPE S/A 7.375.228 5.233.672 7.375.228 5.233.672 perdas, é o melhor método para avaliar seus ativos imobilizados; (ii) o ativo Ltda. 9.700.419 9.700.419 2 - G. Costa Imobiliária. 795.970 662.780 795.970 662.780 imobilizado da Cia. é segregado em classes bem definidas e relacionadas às Capital social 631.269 691.294 8.171.198 5.896.452 8.171.198 5.896.452 suas atividades operacionais; (iii) a Cia. possui controles eficazes sobre os bens Patrimônio Líquido (9.069.150) (9.009.125) Os mútuos com empresas do grupo não estão sujeitos à quaisquer atualizado ativo imobilizado que possibilitam a identificação de perdas e mudanças de Lucro (Prejuízo) acumulado 9.700.419 9.700.419 ções monetárias ou juros. 13) Provisão para Contingências: Os critérios estimativa de vida útil dos bens. Os itens classificados no ativo imobilizado são Quantidade de ações possuídas 99,99% 99,99% de reconhecimento e base de mensuração para determinação da provisão para apresentados ao custo, líquido de depreciação acumulada e/ou perdas acumu- % de participação 61.486 29.730 contingências passivas oriundas do curso normal das atividades da Sociedade, ladas por redução ao valor recuperável, se for o caso. Desta forma, para fins de Resultado de equivalência patrimonial 631.269 691.294 leva em conta o estudo detalhado das ações judiciais e dos processos admidepreciação, foram mantidas as taxas sugeridas pelas autoridades fiscais. Um Saldo do investimento item de imobilizado é baixado quando vendido ou quando nenhum benefício As demonstrações da empresa controlada foram auditadas e o relatório dos nistrativos e são baseados, também, na opinião profissional dos advogados

Demonstração dos Fluxos de Caixa - Método Indireto Controladora Consolidado 2016 2015 2016 2015 Fluxo de caixa ativ.oper. Prej.líq.do exercício (282.611) (346.522) (282.611) (346.522) Ajustes para conciliar o resultado às Disponibilidades geradas pelas atividades operacionais: Depreciação 55.845 55.569 55.845 55.569 Res.equiv.patrimonial 61.486 29.730 Res.de reversão equiv. patrim.em 2017 1.462 Rev.de prov.s/alugueis (69.357) (69.357) Res.exerc.ajustado (234.637) (261.223) (294.661) (290.953) Variação nos ativos e passivos Aum.(redução) contas a receber (183.168) (279.481) (21.788) (255.301) Aum.(red.)imp.a recup. (678) (450) (678) (450) Aum.(red.) outras contas a receber coligadas (81.821) (75.644) Aum.(red.)partes relac. - 2.118.274 1.839.759 Aum.(red.)fornec. (1.336) 46 (2.798) 158 Aum.(red.) obrig. trab.e sociais 2.257 1.085 2.257 1.085 Aum.(red.)obrig.trib. (132.279) (104.472) (157.522) (150.498) Aum.(red.)contas a pagar 243 173 243 173 Disponib.líq.consumidas pelas ativ.operac. (631.419) (719.966) 1.643.327 1.143.973 Fluxo caixa ativ. investimentos Variação no intangível 462 462 Disponib.líq. consumidas pelas ativ. invest. 462 462 Fluxo caixa ativ. financiamentos Partes relacionadas 2.274.746 1.863.939 Reversão de Afac (1.660.000) (1.125.000) (1.660.000) (1.125.000) Disponib. líq. ger. pelas ativ. de financ. 614.746 738.939 (1.660.000)(1.125.000) Red.caixa e equiv.caixa (16.673) 19.435 (16.673) 19.435 Dem. var.do caixa e bancos No início do período 30.318 10.883 30.318 10.883 No fim do período 13.645 30.318 13.645 30.318 Red.caixa e equiv.caixa (16.673) 19.435 (16.673) 19.435 patrocinadores dessas causas. 14) Patrimônio Líquido: a) Capital Social: O Capital subscrito em 31/12/2016 e de 2015 é de R$ 26.516.922, dividido em 26.516.922 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. b) Reserva Legal: Constituída pela aplicação de 5% sobre o lucro líquido do exercício de 2007. c) Adiantamentos para futuro aumento de capital Controladora Consolidado SKT Empreend. 2016 2015 2016 2015 Particip. Ltda. 1.075.470 1.259.896 1.075.470 1.259.896 MK Empreend. Particip. Ltda. 1.075.471 1.259.897 1.075.471 1.259.897 Edifica Empreend. Arquit. Eng. 1.613.690 1.890.412 1.613.690 1.890.412 L9 Empreend. Imob. Ltda 4.840.102 5.670.102 4.840.102 5.670.102 Sólida Particip.S/A 1.075.471 1.259.897 1.075.471 1.259.897 9.680.204 11.340.204 9.680.20411.340.204 15) Receita Líq.Locação Controladora Consolidado 2016 2015 2016 2015 Receita de locação (-) Deduções receita 16)Desp.Administrativas Controladora Consolidado 2016 2015 2016 2015 Desp. Administrativas 256.106 287.007 283.064 316.169 Deprec.imobilizado 55.845 55.570 55.845 55.570 Amortiz.intangível 462 462 311.951 343.039 338.909 372.201 17) Seguros: A Sociedade informou que não possuí seguro no período auditado. 18) Instrumentos Financeiros: A Sociedade participa de operações envolvendo instrumentos financeiros, substancialmente refletidos em contas patrimoniais, que se destinam a atender suas atividades operacionais. Em 31/12/2016, os valores dos investimentos financeiros registrados em contas patrimoniais, equivalem aproximadamente ao seu valor de mercado. 19) Gestão de Riscos: As operações da Sociedade estão expostas aos riscos: de mercado (que engloba de taxa de juros, cambial e de preços de commodities) de crédito e de liquidez. As estratégias de gerenciamento de riscos da Sociedade e os respectivos efeitos nas demonstrações financeiras podem ser resumidos como segue: a) Risco de mercado: i. Risco de moeda estrangeira: Nos exercícios findos em 31/12/2016 e 2015 a Sociedade não efetuou transações em moeda estrangeira. b) Risco de taxa de juros: A Sociedade utiliza estratégia de captações de empréstimos em moedas locais com o intuito de suprir necessidades de capital de giro com empresas do grupo. c) Risco de crédito: A exposição máxima ao risco de crédito é o valor de suas contas a receber. O risco de crédito das contas a receber advém da possibilidade da Sociedade não receber valores decorrentes de operações de aluguel e venda. A provisão para risco de crédito é calculada com base na análise de risco dos créditos, que contempla o histórico de perdas, a situação individual dos clientes, a situação do grupo econômico ao qual pertencem, as garantias reais para os débitos e a avaliação dos consultores jurídicos, e é considerada suficiente para cobrir eventuais perdas sobre os valores a receber. A concentração do risco de crédito associado às contas a receber da Sociedade não é significativa. d) Risco de liquidez: A Administração avalia o risco de liquidez e monitora o fluxo de caixa da Sociedade com o intuito de avaliar o risco de liquidez tempestivamente. Flávia Valadares Gontijo Oliveira - Diretora Daniela Lourenço Valadares Gontijo - Diretora César Augusto Brum - Contador - CRC/MG- 50.729/06


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 9 DE JULHO DE 2019

ECONOMIA MERCADO

Ibovespa renova recorde e sobe 0,42% São Paulo - O Ibovespa bateu nova máxima histórica ontem, ajudado pelas altas de Vale e Petrobras, em sessão com volume menor na sessão espremida entre o final de semana e um feriado em São Paulo e marcada por expectativa de votação da reforma Previdência na Câmara dos Deputados, nesta semana. O Ibovespa subiu 0,42%, a 104.530,22 pontos, na contramão das bolsas norte-americanas. O volume financeiro da sessão somou R$ 12,565 bilhões. No exterior, a semana começou com o minério de ferro na China fechando em alta, favorecendo os papéis da Vale, que juntamente com Petrobras sustentaram o avanço do Ibovespa. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reiterou confiança na aprovação da reforma da Previdência no plenário da Casa nesta semana. “O quadro é muito positivo, mas está contido pelo volume menor por conta do feriado de amanhã”, disse Alvaro Bandeira, economista-chefe do Banco digital Modalmais. As bolsas em Nova York fecharam em queda, com algum esfriamento em apostas de cortes mais agressivos nos juros pelo Federal Reserve no final deste mês. Destaques - Vale ganhou 1,17%, ajudada na sessão pela alta do minério de ferro na China, com a mineradora recuperando-se após forte queda na semana passada, quando perdeu 2,8%. Petrobras PN subiu 0,91% e Petrobras ON ganhou 1,93%, a despeito da relativa estabilidade do petróleo no exterior. A companhia começou o processo de venda do Polo Tucano Sul, com campos terrestres na Bahia. Gol avançou 1,26%, após estimar alta de aproximadamente 24% para a receita unitária de passageiro no segundo trimestre ante mesmo período de 2018. Via Varejo subiu 6,30%, dando sequência à valorização recente, com expectativas relacionadas à mudança no comando da rede de móveis e eletrodomésticos. Suzano perdeu 0,46%, após três altas seguidas, período que subiu 5,48%. Analistas ainda veem um ambiente desafiador para o setor de celulose, em razão da demanda fraca e estoques elevados. Klabin cedeu 1,25%. Itaú Unibanco PN caiu 0,27%. Bradesco PN recuou 0,46%, enquanto Banco do Brasil fechou em leve queda de 0,09%. Dólar - O dólar fechou em queda ante o real nesta segunda-feira, com a moeda brasileira entre os destaques positivos no mundo, numa sessão em que prevaleceu a confiança de que a reforma da Previdência avançará de maneira mais acelerada na Câmara. O dólar à vista caiu 0,31%, a R$ 3,8081 na venda. Na B3, o dólar futuro de maior liquidez cedia 0,37%, a R$ 3,8150. (Reuters)

MACAÉ PARTICIPAÇÕES SPE S/A - CNPJ 13.186.560/0001-24 - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31/12/2014 E DE 2013 (Em Reais) Balanços Patrimoniais - Ativo 2014 2013 Circulante 1.944.349 3.228.854 Caixa e equivalentes de caixa (nota 3) 451.352 339.825 Contas a receber (nota 4) 1.222.414 1.513.884 Conta corrente - Gaia Securitizadora (nota 5) 251.463 1.356.025 Depósito Judicial 19.120 19.120 Não Circulante 48.048.880 44.705.593 Realizável a longo prazo Adiant. a empresa ligada-Condom.(nota 6) 5.967.260 2.222.561 Cobertura inadimplência - Condom.(nota 7) 825.528 867.935 Investimento (nota 8) 4.899 869 Imobilizado (nota 9) 41.251.193 41.614.228 Total do Ativo 49.993.229 47.934.447 Notas Explicativas:1) Contexto Operacional: A Macaé Participações S/A, é uma sociedade anônima de capital fechado, criada em 10/11/2010, constituída por prazo indeterminado, criada com o propósito especifico de exploração do empreendimento imobiliário do tipo Shopping Center, denominado “Plaza Macaé”, podendo para tanto locar e ceder suas lojas e espaços, bem como comprar e vender suas lojas e frações ideais. 2) Apresentação das Demonstrações Financeiras: As demonstrações contábeis foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade e com a Lei das Sociedades por ações, já considerando as alterações introduzidas pela Lei 11.638/07 e pela Lei 11.941/09, os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, aplicáveis até 31/12/2013, sendo adotadas as seguintes e principais práticas contábeis: a) Caixa e equivalentes de caixa: Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de curto prazo e não para investimentos ou outros fins. b) Contas a receber: b.1) Lojista - cessão de direitos: Estão registrados os valores a receber dos lojistas referentes a Cessão de Direitos de participarem na estrutura do “Plaza Macaé”, deduzidos quando aplicável, da provisão para perda. b.2) Aluguéis a receber: Estão registrados os valores a receber dos lojistas referentes a aluguel por participarem na estrutura do “Plaza Macaé”, deduzidos quando aplicável, da provisão para perda. c) Imobilizado: Demonstrado ao custo histórico, acrescido de correção monetária, quando aplicável, combinado com os seguintes aspectos: Depreciação de bens do imobilizado, calculada pelo método linear às taxas anuais mencionadas na Nota 6, que levam em consideração a vida útil-econômica desses bens, com exceção dos terrenos que não são depreciados. Custos subseqüentes são incorporados ao valor residual do imobilizado ou reconhecidos como item específico, conforme apropriado, somente se os benefícios econômicos associados a esses itens forem prováveis e os valores mensurados de forma confiável. O saldo residual do item substituído é baixado. Demais reparos e manutenções são reconhecidos diretamente no resultado quando incorridos. d) Passivo circulante e não circulante: O Imposto de Renda e a Contribuição Social são apurados através de “lucro presumido”. Com base nesse regime, o lucro tributável corresponde a 32% (cessão de direito - locação de imóveis) para fins do imposto de renda e contribuição social. Imposto de renda corrente - calculado à alíquota de 15% sobre o lucro presumido tributável acrescido do adicional de 10%. Contribuição Social corrente - calculado à alíquota de 9% sobre o lucro presumido tributável. e) Autorização para conclusão das demonstrações financeiras: A autorização para conclusão destas demonstrações financeiras foi dada pela Diretoria Administrativa em 13 /08/2015. 3) Caixa e Equivalentes de Caixa: O saldo de caixa e equivalentes de caixa pode ser demonstrado como segue: 2014 2013 Banco conta movimento 1 10.001 Aplicações financeiras 451.351 329.824 451.352 339.825 4) Contas a Receber de Clientes: O Saldo a receber de Clientes pode ser demonstrado como segue: 2014 2013 Aluguéis 1.484.355 1.491.678 Cessão de direito 336.725 627.780 PCLD (598.666) (605.666) 1.222.414 1.513.884

Balanços Patrimoniais-Passivo e Patrim.Líq. 2014 2013 Circulante 5.292.151 6.340.050 Empréstimos e financiamentos (nota 10) 4.382.337 5.519.636 Fornecedores 146.888 40.136 Obrigações sociais 66.395 65.228 Obrigações tributárias (n.e.11) 696.531 715.050 Não Circulante 41.510.395 42.487.813 Empréstimos e financiamentos (nota 10) 38.987.722 39.203.835 Partes relac.-Colig.e controladas (n.e.12) 1.238.971 1.789.006 Receita diferida líquida (nota 13) 1.283.702 1.494.972 Patrimônio Líquido 3.190.683 (893.416) Capital social integralizado (nota 14) 10.000 10.000 Adiantamento para futuro aumento capital 434.317 Lucro (Prejuízos acumulados) 3.180.683 (1.337.733) Total do Passivo e Patrimônio Líquido 49.993.229 47.934.447 5) Conta Corrente Gaia Securitizadora 2014 2013 Gaia Securitizadora 251.463 1.356.025 251.463 1.356.025 A cessionária é uma companhia de crédito imobiliário que tem como principal objetivo a aquisição de créditos imobiliários e consequente securitização. A Plaza Macaé emitiu uma cédula de crédito imobiliário integral, sem garantia real imobiliária, para representar a totalidade dos créditos imobiliários decorrentes da celebração do Compromisso de Venda e Compra relativos à fração Plaza Macaé. 6) Adiantamentos A Empresa Ligada - Condomínio 2014 2013 Condomínio Plaza Macaé 5.967.260 2.222.561 5.967.260 2.222.561 7) Cobertura De Inadimplência 2014 2013 Cobertura de inadimplentes condomínio 825.528 867.935 825.528 867.935 Valor repassado pela Sociedade ao Shopping Plaza Macaé para cobrir os aluguéis não recebidos. 8) Investimento: O saldo de investimento está demonstrado como segue: 2013 Adição 2014 SPC Estaciotec 869 4.030 4.899 869 4.030 4.899 9) Imobilizado: O ativo imobilizado da controladora está demonstrado como segue: 2013 Adições Baixas 2014 Edificações 42.420.716 - 42.420.716 Construções 2.459.907 824.745 - 3.284.652 Subtotal 44.880.623 - 45.705.368 Deprec.acum. (3.266.395) (1.187.780) - (4.454.175) 41.614.228 (363.035) - 41.251.193 O ativo imobilizado, acima descrito, foi cedido fiduciariamente à Gaia Securitizadora em garantia a emissão de cédula de crédito imobiliário. A Sociedade, na forma do CPC-27, procedeu a revisão dos critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada dos itens que compõem seu imobilizado para fins de cálculo da depreciação. Os resultados obtidos nesta revisão não apresentaram divergências significativas em relação às taxas de depreciação anteriormente praticadas, nem qualquer necessidade de constituição de provisão quanto a perda em relação ao valor recuperável destes ativos. Considerando a revisão efetuada, a administração da Sociedade entendeu pela não necessidade de modificação dos critérios utilizados para depreciação neste exercício. Na forma da Lei 6.404/76, Art. 183, parágrafo 3º, incisos I e II. A Sociedade continuará a efetuar análises dos valores registrados no imobilizado e vida útil estimada para cálculo da depreciação, ajustando-os quando necessários. 10) Empréstimos E Financiamentos: Os encargos sobre os empréstimos e financiamentos estão calculados conforme contratos, os saldos apresentados abaixo, estão pelos valores atualizados à data do balanço. Financiador Encargos 2014 2013 Circulante 4.382.337 5.519.636 Banco BTG Pactual 8,5% a.a + IGP-M 4.382.337 5.519.636 Não Circulante 38.987.722 39.203.835 Banco BTG Pactual 8,5% a.a + IGP-M 38.987.722 39.203.835

MACAÉ PARTICIPAÇÕES SPE S/A - CNPJ 13.186.560/0001-24 - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Balanços Patrimoniais - Ativo 2015 2014 Circulante 2.617.705 1.944.349 Caixa e equivalentes de caixa (n.e.3) 176.574 451.352 Contas a receber (n.e.4) 2.131.904 1.222.414 Conta corrente-Gaia Securitizadora (n.e.5) 290.107 251.463 Depósito Judicial 19.120 19.120 Não Circulante Realizável a longo prazo 51.645.262 48.048.880 Adiant.a empresa ligada-Condomínio(n.e.6) 10.045.295 5.967.260 Cobertura inadimp.- Condomínio (n.e.7) 825.528 825.528 Investimento (n.e.8) 873 4.899 Imobilizado (n.e.9) 40.773.566 41.251.193 Total do Ativo 54.262.967 49.993.229 Notas Explicativas 1) Contexto Operacional: A Macaé Participações S/A, é uma sociedade anônima de capital fechado, criada em 10/11/2010, constituída por prazo indeterminado, criada com o propósito especifico de exploração do empreendimento imobiliário do tipo Shopping Center, denominado “Plaza Macaé”, podendo para tanto locar e ceder suas lojas e espaços, bem como comprar e vender suas lojas e frações ideais. 2) Apresentação das Demonstrações Financeiras: As demonstrações contábeis foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade e com a Lei das S.A., já considerando as alterações introduzidas pela Lei 11.638/07 e pela Lei 11.941/09, os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, aplicáveis até 31/12/2013, sendo adotadas as seguintes e principais práticas contábeis: a) Caixa e equivalentes de caixa: Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de curto prazo e não para investimentos ou outros fins. b) Contas a receber: b.1) Lojista - cessão de direitos: Estão registrados os valores a receber dos lojistas referentes a Cessão de Direitos de participarem na estrutura do “Plaza Macaé”, deduzidos quando aplicável, da provisão para perda. b.2) Aluguéis a receber: Estão registrados os valores a receber dos lojistas referentes a aluguel por participarem na estrutura do “Plaza Macaé”, deduzidos quando aplicável, da provisão para perda. c) Imobilizado: Demonstrado ao custo histórico, acrescido de correção monetária, quando aplicável, combinado com os seguintes aspectos: Depreciação de bens do imobilizado, calculada pelo método linear às taxas anuais mencionadas na Nota 6, que levam em consideração a vida útil-econômica desses bens, com exceção dos terrenos que não são depreciados. Custos subseqüentes são incorporados ao valor residual do imobilizado ou reconhecidos como item específico, conforme apropriado, somente se os benefícios econômicos associados a esses itens forem prováveis e os valores mensurados de forma confiável. O saldo residual do item substituído é baixado. Demais reparos e manutenções são reconhecidos diretamente no resultado quando incorridos. d) Passivo circulante e não circulante: O IR e a CS são apurados através de “lucro presumido”. Com base nesse regime, o lucro tributável corresponde a 32% (cessão de direito - locação de imóveis) para fins do imposto de renda e contribuição social. Imposto de renda corrente - calculado à alíquota de 15% sobre o lucro presumido tributável acrescido do adicional de 10%. Contribuição Social corrente - calculado à alíquota de 9% sobre o lucro presumido tributável. e) Autorização para conclusão das demonstrações financeiras: A autorização para conclusão destas demonstrações financeiras foi dada pela Diretoria Administrativa em 16 /08/2016. 3) Caixa e Equivalentes de Caixa: O saldo de caixa e equivalentes de caixa pode ser demonstrado como segue: 2015 2014 Banco conta movimento 1 1 Aplicações financeiras 176.573 451.351 176.574 451.352 4) Contas a Receber de Clientes: O Saldo a receber de Clientes pode ser demonstrado como segue: 2015 2014 Aluguéis 2.438.171 1.484.355 Cessão de direito 344.364 336.725 PCLD (650.631) (598.666) 2.131.904 1.222.414

EM 31/12/2015 E DE 2014 (Em Reais) Balanços Patrimoniais-Passivo e Patrim.Líq. 2015 2014 Circulante 5.510.993 5.292.151 Empréstimos e financiamentos (nota 10) 4.564.766 4.382.337 Fornecedores 67.042 146.888 Obrigações sociais 81.050 66.395 Obrigações tributárias (nota 11) 798.135 696.531 Não Circulante 42.059.580 41.510.395 Empréstimos e financiamentos (nota 10) 39.688.066 38.987.722 Partes relac.- Colig.e controladas (nota 12) 1.263.151 1.238.971 Receita diferida líquida (nota 13) 1.108.363 1.283.702 Patrimônio Líquido 6.692.394 3.190.683 Capital social integralizado (nota 14) 10.000 10.000 Adiantamento para futuro aumento capital Lucro (Prejuízos acumulados) 6.682.394 3.180.683 Total do Passivo e Patrimônio Líquido 54.262.967 49.993.229 5) Conta Corrente Gaia Securitizadora 2015 2014 Gaia Securitizadora 290.107 251.463 290.107 251.463 A cessionária é uma Cia. de crédito imobiliário que tem como principal objetivo a aquisição de créditos imobiliários e consequente securitização. A Plaza Macaé emitiu uma cédula de crédito imobiliário integral, sem garantia real imobiliária, para representar a totalidade dos créditos imobiliários decorrentes da celebração do Compromisso de Venda e Compra relativos à fração Plaza Macaé. 6) Adiantamentos A Empresa Ligada - Condomínio 2015 2014 Plaza Macaé S/A 5.233.672 3.500.762 Condomínio Plaza Macaé 4.811.623 2.466.498 10.045.295 5.967.260 7) Cobertura de Inadimplência 2015 2014 Cobertura de inadimp.do condomínio 825.528 825.528 825.528 825.528 Valor repassado pela Sociedade ao Shopping Plaza Macaé para cobrir os aluguéis não recebidos. 8) Investimento: O saldo de investimento está demonstrado como segue: 2014 Adição Baixa 2015 SPC Estaciotec 4.899 (4.899) SPC Adm Geral Estac. S/A 873 873 4.899 873 (4.899) 873 9) Imobilizado: O ativo imobilizado da controladora está demonstrado como segue: 2014 Adições Baixas 2015 Edificações 42.420.716 - 42.420.716 Construções 3.284.652 710.153 - 3.994.805 Subtotal 45.705.368 - 46.415.421 Deprec.acum. (4.454.175) (1.187.780) - (5.641.955) 41.251.193 (477.627) - 40.773.566 O ativo imobilizado, acima descrito, foi cedido fiduciariamente à Gaia Securitizadora em garantia a emissão de cédula de crédito imobiliário. A Sociedade, na forma do CPC-27, procedeu a revisão dos critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada dos itens que compõem seu imobilizado para fins de cálculo da depreciação. Os resultados obtidos nesta revisão não apresentaram divergências significativas em relação às taxas de depreciação anteriormente praticadas, nem qualquer necessidade de constituição de provisão quanto a perda em relação ao valor recuperável destes ativos. Considerando a revisão efetuada, a administração da Sociedade entendeu pela não necessidade de modificação dos critérios utilizados para depreciação neste exercício. Na forma da Lei 6.404/76, Art. 183, § 3º, incisos I e II. A Sociedade continuará a efetuar análises dos valores registrados no imobilizado e vida útil estimada para cálculo da depreciação, ajustando-os quando necessários. 10) Empréstimos e Financiamentos: Os encargos sobre os empréstimos e financiamentos estão calculados conforme contratos, os saldos apresentados abaixo, estão pelos valores atualizados à data do balanço. Financiador Encargos 2015 2014 Circulante 4.564.766 4.382.337 Banco BTG Pactual 8,5% a.a + IGP-M 4.564.766 4.382.337 Não Circulante 38.688.066 38.987.722 Banco BTG Pactual 8,5% a.a + IGP-M 39.688.066 38.987.722

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Demonstração do Resultado Receita Operacional Líquida (n.e.15) Custo de locação Lucro Bruto Receitas/Despesas Operacionais Despesas administrativas Despesas fiscais e tributárias Outras receitas e despesas Lucro antes do Resultado Financeiro Receita financeira Despesa financeira

2014 2013 Demonstrações dos Fluxos de Caixa - Método Indireto 12.623.525 11.733.543 Fluxo caixa das atividades operacionais 2014 2013 (632.719) (364.841) Prejuízo líquido do exercício 4.518.416 1.478.861 11.990.806 11.368.702 Depreciação 1.187.780 1.187.780 (850.525) (2.120.012) Resultado do exercício ajustado 5.706.196 2.666.641 (3.048.544) (3.083.699) Variação nos ativos e passivos (14.275) (79.104) Aumento (redução) contas a receber 291.470 42.108 2.212.294 1.042.791 Aum.(red.)adiant.a empr.ligada-Condomínio (3.744.699) (2.127.327) 11.140.281 9.248.690 Aumento (redução) impostos a recuperar 234 49.407 37.471 Aumento (redução) depósito judicial (19.120) (5.261.237) (6.292.933) Aum.(red.)cta.corrente-Gaia Securitizadora 1.104.562 (5.211.830) (6.255.462) Aum.(red.) cobertura inadimp.-Condomínio 42.407 (220.506) Lucro antes do IR e CS 5.928.451 2.993.228 Aumento (redução) fornecedores 106.752 38.978 Provisão para imposto de renda (1.033.788) (1.162.317) Aumento (redução) obrigações sociais 1.167 11.075 Provisão para contribuição social (376.247) (352.050) Aumento (redução) obrigações tributárias (18.519) 193.686 Lucro Líquido do Exercício 4.518.416 1.478.861 Aumento (diminuição) receita diferida (211.270) 851.044 3.278.066 1.436.813 Demonstração do Resultado Abrangente 2014 2013 Disponib.líq.consumidas p/ativ.operac. Lucro Líquido do Exercício 4.518.416 1.478.861 Fluxo caixa das atividades de investimentos (824.745) (1.104.390) Outros Resultados Abrangentes - Aquisição de imobilizado (4.030) (869) Resultado Abrangente 4.518.416 1.478.861 Empresa Disponib.líq.consumidas pelas ativ.invest. (828.775) (1.105.259) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Fluxo caixa das atividades de financiamentos Cap. Social Lucro ou Integralização de capital (434.317) 434.317 Subscrito AFAC Prej. Acum. Total Empréstimos e financiamentos - bancários (1.353.412) 242.983 Saldos 31.12.2012 10.000 - (2.816.594) (2.806.594) Empréstimos e financ.- empresas ligadas (550.035) (680.880) AFAC - 434.317 434.317 Disponib.líq.geradas pelas ativ.financ. (2.337.764) (3.580) Lucro exercício 1.478.861 1.478.861 Aumento do caixa e equivalência de caixa 111.527 327.974 Saldos 31.12.2013 10.000 434.317 (1.337.733) (893.416) Demonstração variação do caixa e bancos AFAC - (434.317) (434.317) No início do período 339.825 11.851 Lucro exercício 4.518.416 4.518.416 No fim do período 451.352 339.825 Saldos 31.12.2014 10.000 3.180.683 3.190.683 Aumento do caixa e equivalência de caixa 111.527 327.974 Movimentação: Descrição Saldo inicial Correção Amortização Transferência Saldo Final Circulante Banco BTG Pactual 5.519.636 5.223.805 (6.577.217) 216.113 4.382.337 5.519.636 5.223.805 (6.577.217) 216.113 4.382.337 O prazo de amortização do contrato é de 12 anos, contados a partir de sua ações ordinárias nominativas e sem valor nominal. 2014 2013 assinatura, sendo amortizado em 144 parcelas mensais e sucessivas. Esta su- 15) Receita Líquida de Locação 15.301.979 13.188.879 jeito a taxa de 8,5% ao ano mais atualização monetária mensal com base na Receita bruta de locação variação acumulada do IGP-M / FGV. Em garantia a operação foi emitida cédu- (-) Deduções da receita bruta (476.840) (444.962) la de crédito bancário lastreada no empreendimento Shopping Plaza Macaé. 14.825.139 12.743.917 11) Obrigações Tributárias 2014 2013 16) Seguros: Em 31/12/2014 a Macaé Participações SPE S/A, possuía cobertura IRPJ a recolher 451.717 460.749 de seguros contra riscos de incêndio, explosão, danos elétricos e outros, consideraIOF a recolher 64.002 64.108 dos suficientes pela Administração para cobrir eventuais perdas no Shopping Plaza CSLL a recolher 146.671 145.369 Macaé. O prazo de vigência da apólice é de 31/12/2013 a 31/12/2014, renovada COFINS a recolher 3.202 11.982 a cada ano. 17) Gestão de Riscos: As operações da Sociedade estão expostas PIS a recolher 30.939 32.842 aos riscos: de mercado (que engloba de taxa de juros, cambial e de preços de 696.531 715.050 commodities) de crédito e de liquidez. As estratégias de gerenciamento de riscos 12) Partes Relac.-Coligadas e Controladas 2014 2013 da Sociedade e os respectivos efeitos nas demonstrações financeiras podem ser Plaza Macaé S/A 712.700 resumidos como segue: a) Risco de mercado: i. Risco de moeda estrangeira: Macaé Participações Imobiliárias Ltda. 1.238.971 1.076.307 Nos exercícios findos em 31/12/2014 e 2013 a Sociedade não efetuou transações 1.238.971 1.789.006 em moeda estrangeira. b) Risco de taxa de juros: A Sociedade utiliza estratégia 13) Receita Diferida Líquida 2014 2013 de captações de empréstimos em moedas locais com o intuito de suprir necessiCessão de direito (i) 1.315.214 1.557.261 dades de capital de giro. c) Risco de crédito: A exposição máxima ao risco de (-) Impostos incidentes (ii) (31.512) (62.289) crédito é o valor de suas contas a receber. O risco de crédito das contas a receber 1.283.702 1.494.972 advém da possibilidade da Sociedade não receber valores decorrentes de opera(i) saldo referente a receitas a realizar, no valor de R$ 1.315.214, provenientes ções de venda. A provisão para risco de crédito é calculada com base na análise de cessão de direitos de uso a lojistas do imóvel denominado Shopping Plaza de risco dos créditos, que contempla o histórico de perdas, a situação individual Macaé. (ii) saldo devedor de impostos incidentes sobre as receitas diferidas dos clientes, a situação do grupo econômico ao qual pertencem, as garantias reais no valor de R$ 31.512. Não obstante tenha ocorrido a alienação da fração para os débitos e a avaliação dos consultores jurídicos, e é considerada suficiente ideal do referido imóvel no exercício anterior, a sociedade ainda não proce- para cobrir eventuais perdas sobre os valores a receber. A concentração do risco de deu a realização do saldo das receitas diferidas decorrentes da cessão de uso crédito associado às contas a receber da Sociedade não é significativo. d) Risco de dos mesmos. 14) Capital Social Integralizado: Capital Social: O Capital liquidez: A Administração avalia o risco de liquidez e monitora o fluxo de caixa da subscrito é de R$ 10.000,00 em 31/12/2014 e 2013, dividindo-se em 10.000 Sociedade com o intuito de avaliar o risco de liquidez tempestivamente. Flávia Valadares Gontijo Oliveira-Diretora Daniela Lourenço Valadares Gontijo-Diretora César Augusto Brum-Contador-CRC/MG- 50.729/06

Demonstração do Resultado Receita Operacional Líquida (N.e.15) Custo de locação Lucro Bruto Receitas/Despesas Operacionais Despesas administrativas Despesas fiscais e tributárias Outras receitas e despesas Lucro antes do Resultado Financeiro Receita financeira Despesa financeira

2015 2014 14.533.648 12.623.525 (212.079) (632.719) 14.321.569 11.990.806 (1.364.372) (850.525) (3.633.545) (3.048.544) (7.636) (14.275) 2.276.809 2.212.294 12.957.197 11.140.281 46.728 49.407 (8.006.475) (5.261.237) (7.959.747) (5.211.830) Lucro antes do IR e CS 4.997.450 5.928.451 Provisão para imposto de renda (1.065.371) (1.033.788) Provisão para contribuição social (430.368) (376.247) Lucro Líquido do Exercício 3.501.711 4.518.416 Demonstração do Resultado Abrangente 2015 2014 Lucro Líquido do Exercício 3.501.711 4.518.416 Outros Resultados Abrangentes Resultado Abrangente 3.501.711 4.518.416 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Cap. Social Lucro ou Subscrito AFAC Prej. Acum. Total Saldos 31.12.2013 10.000 434.317 (1.337.733) (893.416) AFAC - (434.317) (434.317) Lucro do exercício 4.518.416 4.518.416 Saldos 31.12.2014 10.000 3.180.683 3.190.683 Lucro do exercício 3.501.711 3.501.711 Saldos 31.12.2015 10.000 6.682.394 6.692.394 Movimentação: Descrição Saldo inicial 4.382.337 Circulante Banco BTG Pactual 4.382.337

Demonstrações dos Fluxos de Caixa - Método Indireto Fluxo caixa das atividades operacionais 2015 2014 Prejuízo líquido do exercício 3.501.711 4.518.416 Depreciação 1.187.780 1.187.780 Resultado do exercício ajustado 4.689.491 5.706.196 Variação nos ativos e passivos Aumento (redução) contas a receber (909.490) 291.470 Aum.(red.) adiant.a empr.ligada-Condomínio (4.078.035) (3.744.699) Aum.(red.) cta.corrente-Gaia Securitizadora (38.644) 1.104.562 Aum.(red.)cobertura inadimp.-Condomínio 42.407 Aumento (redução) fornecedores (79.846) 106.752 Aumento (redução) obrigações sociais 14.655 1.167 Aumento (redução) obrigações tributárias 101.604 (18.519) Aumento (diminuição) receita diferida (175.339) (211.270) Disponib.líq.consumidas pelas ativ.operac. (475.604) 3.278.066 Fluxo caixa das atividades de investimentos Aquisição de imobilizado (710.153) (824.745) Empresa 4.026 (4.030) Disponib.líq.consumidas pelas ativ.invest. (706.127) (828.775) Fluxo caixa das atividades de financiamentos Integralização de capital (434.317) Empréstimos e financiamentos - bancários 882.773 (1.353.412) Empréstimos e financ.- empresas ligadas 24.180 (550.035) Disponib.líq.geradas pelas ativ.financ. 906.953 (2.337.764) Aumento do caixa e equivalência de caixa (274.778) 111.527 Demonstração da variação do caixa e bancos No início do período 451.352 339.825 No fim do período 176.574 451.352 Aumento do caixa e equivalência de caixa (274.778) 111.527 Correção Amortização Transferência Saldo Final 7.650.848 (7.105.867) (362.552) 4.564.766 7.650.848 (7.105.867) (362.552) 4.564.766

O prazo de amortização do contrato é de 12 anos, contados a partir de sua 15) Receita Líquida de Locação 2015 2014 15.122.439 13.100.365 assinatura, sendo amortizado em 144 parcelas mensais e sucessivas. Esta su- Receita bruta de locação (588.791) (476.840) jeito a taxa de 8,5% ao ano mais atualização monetária mensal com base na (-) Deduções da receita bruta 14.533.648 12.623.525 variação acumulada do IGP-M / FGV. Em garantia a operação foi emitida cédula de crédito bancário lastreada no empreendimento Shopping Plaza Macaé. 16) Seguros: Em 31/12/2015 a Macaé Participações SPE S/A, possuía cober11) Obrigações Tributárias 2015 2014 tura de seguros contra riscos de incêndio, explosão, danos elétricos e outros, IRPJ a recolher 470.693 451.717 considerados suficientes pela Administração para cobrir eventuais perdas no IOF a recolher 63.615 64.002 Shopping Plaza Macaé. 17) Gestão de Riscos: As operações da Sociedade CSLL a recolher 182.824 146.671 estão expostas aos riscos: de mercado (que engloba de taxa de juros, cambial COFINS a recolher 49.440 3.202 e de preços de commodities) de crédito e de liquidez. As estratégias de gerenPIS a recolher 31.563 30.939 ciamento de riscos da Sociedade e os respectivos efeitos nas demonstrações 798.135 696.531 financeiras podem ser resumidos como segue: a) Risco de mercado: i. Risco de moeda estrangeira: Nos exercícios findos em 31/12/2015 e 2014 a 12) Partes Relacionadas - Coligadas e Controladas Sociedade não efetuou transações em moeda estrangeira. b) Risco de taxa 2015 2014 de juros: A Sociedade utiliza estratégia de captações de empréstimos em Macaé Participações Imobiliárias Ltda. 1.263.151 1.238.971 moedas locais com o intuito de suprir necessidades de capital de giro. c) Risco 1.238.971 1.238.971 de crédito: A exposição máxima ao risco de crédito é o valor de suas contas 13) Receita Diferida Líquida 2015 2014 a receber. O risco de crédito das contas a receber advém da possibilidade da Cessão de direito (i) 1.118.556 1.315.214 Sociedade não receber valores decorrentes de operações de venda. A provisão (-) Impostos incidentes (ii) (10.193) (31.512) para risco de crédito é calculada com base na análise de risco dos créditos, que 1.108.363 1.283.702 contempla o histórico de perdas, a situação individual dos clientes, a situação (i) saldo referente a receitas a realizar, no valor de R$ 1.118.556, provenientes do grupo econômico ao qual pertencem, as garantias reais para os débitos e de cessão de direitos de uso a lojistas do imóvel denominado Shopping Plaza a avaliação dos consultores jurídicos, e é considerada suficiente para cobrir Macaé. (ii) saldo devedor de impostos incidentes sobre as receitas diferidas no eventuais perdas sobre os valores a receber. A concentração do risco de crédito valor de R$ 10.193. 14) Capital Social Integralizado: Capital Social: O associado às contas a receber da Sociedade não é significativo. d) Risco de Capital subscrito é de R$ 10.000,00 em 31/12/2015 e 2014, dividindo-se em liquidez: A Administração avalia o risco de liquidez e monitora o fluxo de caixa da Sociedade com o intuito de avaliar o risco de liquidez tempestivamente. 10.000 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal. Flávia Valadares Gontijo Oliveira-Diretora Daniela Lourenço Valadares Gontijo-Diretora César Augusto Brum-Contador-CRC/MG- 50.729/06

EM 31/12/2016 E DE 2015 (Em Reais) Balanços Patr.-Passivo e Patr..Líq. Nota 2016 2015 Circulante 4.113.375 5.510.993 Empréstimos e financiamentos 10 3.220.628 4.564.766 Fornecedores 56.589 67.042 Obrigações sociais 68.951 81.050 Obrigações tributárias 11 767.207 798.135 Não Circulante 41.623.049 42.059.580 Empréstimos e financiamentos 10 39.688.066 39.688.066 Partes relac.- Coligadas e controladas 12 1.419.623 1.263.151 Receita diferida líquida 13 515.360 1.108.363 Patrimônio Líquido Capital social integralizado 14 10.000 10.000 Reserva de Lucros 11.592.858 6.682.394 Total do patrimônio líquido 11.602.858 6.692.394 Total do Passivo e Patrim.Líquido 57.339.282 54.262.967 5) Conta Corrente Gaia Securitizadora 2016 2015 Gaia Securitizadora 291.355 290.107 291.355 290.107 A cessionária é uma Cia. de crédito imobiliário que tem como principal objetivo a aquisição de créditos imobiliários e consequente securitização. A Plaza Macaé emitiu uma cédula de crédito imobiliário integral, sem garantia real imobiliária, para representar a totalidade dos créditos imobiliários decorrentes da celebração do Compromisso de Venda e Compra relativos à fração Plaza Macaé. 6) Adiantamentos a Empresa Ligada - Condomínio 2016 2015 Plaza Macaé S/A 7.375.228 5.233.672 Condomínio Plaza Macaé 1.846.928 4.811.623 9.222.156 10.045.295 7) Cobertura de Inadimplência 2016 2015 Cobertura de inadimp.do condomínio 3.235.942 825.528 3.235.942 825.528 Valor repassado pela Sociedade ao Shopping Plaza Macaé para cobrir os aluguéis não recebidos. 8) Investimento: O saldo de investimento está demonstrado como segue: 2015 Adição Baixa 2016 SPC Adm Geral Estac. S/A 873 873 873 873 9) Imobilizado: O ativo imobilizado da controladora está demonstrado como segue: 2015 Adições Baixas 2016 Edificações 42.420.716 - 42.420.716 Construções 3.994.805 964.589 - 4.959.394 Subtotal 46.415.521 964.589 - 47.380.110 Deprec.acum. (5.641.955) (1.187.780) - (6.829.735) 40.773.566 (223.191) - 40.550.375 O ativo imobilizado, acima descrito, foi cedido fiduciariamente à Gaia Securitizadora em garantia a emissão de cédula de crédito imobiliário. A Sociedade, na forma do CPC-27, procedeu a revisão dos critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada dos itens que compõem seu imobilizado para fins de cálculo da depreciação. Os resultados obtidos nesta revisão não apresentaram divergências significativas em relação às taxas de depreciação anteriormente praticadas, nem qualquer necessidade de constituição de provisão quanto a perda em relação ao valor recuperável destes ativos. Considerando a revisão efetuada, a administração da Sociedade entendeu pela não necessidade de modificação dos critérios utilizados para depreciação neste exercício. Na forma da Lei 6.404/76, Art. 183, parágrafo 3º, incisos I e II. A Sociedade continuará a efetuar análises dos valores registrados no imobilizado e vida útil estimada para cálculo da depreciação, ajustando-os quando necessários. 10) Empréstimos e Financiamentos: Os encargos sobre os empréstimos e financiamentos estão calculados conforme contratos, os saldos apresentados abaixo, estão pelos valores atualizados à data do balanço. Financiador Encargos 2016 2015 Circulante 3.220.628 4.564.766 Banco BTG Pactual 8,5% a.a + IGP-M 3.220.628 4.564.766 Não Circulante 39.688.066 39.688.066 Banco BTG Pactual 8,5% a.a + IGP-M 39.688.066 39.688.066

Nota 2016 2015 Demonstrações dos Fluxos de Caixa - Método Indireto 15 14.887.238 14.533.648 Fluxo caixa das atividades operacionais 2016 2015 (213.011) (212.079) Prejuízo líquido do exercício 4.910.464 3.501.711 14.674.227 14.321.569 Aj.p/conciliar o res.às Disp.ger.p/ativ.operac.: (1.716.620) (1.364.372) Depreciação 1.187.780 1.187.780 15 (4.673.829) (3.633.545) Resultado do exercício ajustado 6.098.244 4.689.491 (7.242) (7.636) Variação nos ativos e passivos 2.964.451 2.276.809 Aumento (redução) contas a receber (1.875.025) (909.490) 12.957.607 12.957.197 Aum.(red.)adiant.a empr.ligada-Condomínio 823.139 (4.078.035) 4.307 46.728 Aum.(red.)cta. corrente - Gaia Securitizadora (1.248) (38.644) (6.672.834) (8.006.475) Aum.(red.) cobertura inadimp.-Condomínio (2.410.414) (6.668.527) (7.959.747) Aumento (redução) fornecedores (10.453) (79.846) Lucro antes do IR e CS 6.289.080 4.997.450 Aumento (redução) obrigações sociais (12.099) 14.655 Provisão para imposto de renda (958.939) (1.065.371) Aumento (redução) obrigações tributárias (30.928) 101.604 Provisão para contribuição social (419.677) (430.368) Aumento (diminuição) receita diferida (593.003) (175.339) Lucro Líquido do Exercício 4.910.464 3.501.711 Disponib.líq.consumidas pelas ativ.operac. 1.988.213 (475.604) Demonstração do Resultado Abrangente 2016 2015 Fluxo de caixa das ativ.de investimentos (964.589) (710.153) Lucro Líquido do Exercício 4.910.464 3.501.711 Aquisição de imobilizado 4.026 Outros Resultados Abrangentes - Redução do investimento Resultado Abrangente 4.910.464 3.501.711 Disponib.líq.consumidas pelas ativ.invest. (964.589) (706.127) Fluxo de caixa das ativ. de financiamentos Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Integralização de capital (1.344.138) 882.773 Cap.Social Subscrito Res.Lucros Total Empréstimos e financiamentos - bancários financiamentos - empresas ligadas 156.472 24.180 Saldos 31.12.2014 10.000 3.180.683 3.190.683 Emprést.e Disponib.líq.geradas pelas ativ. financ. (1.187.666) 906.953 Lucro do exercício 3.501.711 3.501.711 Diminuição do caixa e equiv.de caixa (164.042) (274.778) Saldos 31.12.2015 10.000 6.682.394 6.692.394 Dem.variação do caixa e bancos início do período 176.574 451.352 Lucro do exercício 4.910.464 4.910.464 No No fim do período 12.532 176.574 Saldos 31.12.2016 10.000 11.592.858 11.602.858 Diminuição do caixa e equiv.de caixa (164.042) (274.778) Movimentação: Descrição Saldo inicial Correção Amortização Transferência Saldo Final Circulante 4.564.766 6.654.503 (7.998.641) 3.220.628 Banco BTG Pactual 4.564.766 6.654.503 (7.998.641) 3.220.628 2016 2015 O prazo de amortização do contrato é de 12 anos, contados a partir de sua Receita Líquida de Locação 15.418.454 15.122.439 assinatura, sendo amortizado em 144 parcelas mensais e sucessivas. Esta su- Receita bruta de locação (531.216) (588.791) jeito a taxa de 8,5% ao ano mais atualização monetária mensal com base na (-) Deduções da receita bruta 14.887.238 14.533.648 variação acumulada do IGP-M / FGV. Em garantia a operação foi emitida cédula de crédito bancário lastreada no empreendimento Shopping Plaza Macaé. Despesas Administrativas 3.486.049 2.445.765 11) Obrigações Tributárias 2016 2015 Despesas Administrativas 1.187.780 1.187.780 IRPJ a recolher 321.707 470.693 Depreciação imobilizado 4.673.829 3.633.545 IOF a recolher 63.615 63.615 16) Seguros: Em 31/12/2016 a Macaé Participações SPE S/A, possuía cobertura CSLL a recolher 227.855 182.824 de seguros contra riscos de incêndio, explosão, danos elétricos e outros, consideraCOFINS a recolher 109.656 49.440 dos suficientes pela Administração para cobrir eventuais perdas no Shopping Plaza PIS a recolher 44.374 31.563 Macaé. 17) Gestão de Riscos: As operações da Sociedade estão expostas aos 767.207 798.135 riscos: de mercado de crédito e de liquidez. As estratégias de gerenciamento de 12)Partes Relac.-Coligadas e Controladas 2016 2015 riscos da Sociedade e os respectivos efeitos nas demonstrações financeiras podem Macaé Participações Imobiliárias Ltda. 1.419.623 1.263.151 ser resumidos como segue: a) Risco de mercado: i. Risco de moeda estran1.419.623 1.263.151 geira: Nos exercícios findos em 31/12/2016 e 2015 a Sociedade não efetuou 13) Receita Diferida Líquida 2016 2015 transações em moeda estrangeira. b) Risco de taxa de juros: A Sociedade utiliza Cessão de direito (i) 593.375 1.118.556 estratégia de captações de empréstimos em moedas locais com o intuito de suprir (-) Impostos incidentes (ii) (78.015) (10.193) necessidades de capital de giro. c) Risco de crédito: A exposição máxima ao 515.360 1.108.363 risco de crédito é o valor de suas contas a receber. O risco de crédito das contas a (i) saldo referente a receitas a realizar, no valor de R$ 593.375 e R$ 1.118.556 receber advém da possibilidade da Sociedade não receber valores decorrentes de operações de venda. A provisão para risco de crédito é calculada com base na aná(em 2015), provenientes de cessão de direitos de uso a lojistas do imóvel lise de risco dos créditos, que contempla o histórico de perdas, a situação individual denominado Shopping Plaza Macaé. (ii) saldo devedor de impostos incidentes dos clientes, a situação do grupo econômico ao qual pertencem, as garantias reais sobre as receitas diferidas no valor de R$ 78.015 e R$ 10.193 (em 2015). 14) para os débitos e a avaliação dos consultores jurídicos, e é considerada suficiente Capital Social Integralizado: Capital Social: O Capital subscrito é de para cobrir eventuais perdas sobre os valores a receber. A concentração do risco de R$ 10.000 em 31/12/2016 e 2015, dividindo-se em 10.000 ações ordinárias crédito associado às contas a receber da Sociedade não é significativo. d) Risco de nominativas e sem valor nominal. 15) Receita Líquida de Locação/Des- liquidez: A Administração avalia o risco de liquidez e monitora o fluxo de caixa da pesas Administrativas: Sociedade com o intuito de avaliar o risco de liquidez tempestivamente. Flávia Valadares Gontijo Oliveira-Diretora Daniela Lourenço Valadares Gontijo-Diretora César Augusto Brum-Contador-CRC/MG- 50.729/06

MACAÉ PARTICIPAÇÕES SPE S/A - CNPJ: 13.186.560/0001-24 - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31/12/2017 E 2016 (Em Reais) Balanços Patrimoniais - Ativo 2017 2016 Balanços Patrimoniais - Passivo 2017 2016 Circulante 16.550.905,37 16.768.915,00 Circulante 6.733.018,27 5.532.998,54 Disponibilidades 451.409,16 12.531,85 Exigível a Curto Prazo 6.733.018,27 5.532.998,54 Caixa, Bancos e Aplicações 451.409,16 12.531,85 Fornecedores 686.402,25 55.716,47 Realizável a Curto Prazo 16.099.496,21 16.756.383,15 Obrigações Trabalhistas 21.365,43 Clientes 2.209.448,97 4.006.929,35 Obrigações Sociais 3.507,62 Conta Corrente 5.701.349,73 5.082.869,79 Obrigações Tributárias 459.210,38 836.157,62 Adiantamentos 1.511,58 Empréstimos e Financiamentos 5.562.532,59 4.641.124,45 Conta Corrente Gaia Securitizadora 223.707,41 291.355,49 Não Circulante 33.830.763,88 40.203.427,04 Conta Corrente com Pessoas Ligadas. 7.963.478,52 7.375.228,52 Exigível a Longo Prazo 33.830.763,88 40.203.427,04 Não Circulante 39.932.130,04 40.570.367,33 Obrigações Tributárias 160.500,93 Realizável a Longo Prazo 19.119,47 19.119,47 Outras Obrigações - Gaia Sec. 33.435.785,44 39.688.066,48 Depósitos Judiciais 19.119,47 19.119,47 Receita Diferida 234.477,51 515.360,56 Investimentos 873,00 873,00 Patrimônio Líquido 15.919.253,26 11.602.856,75 Investimentos 873,00 873,00 Capital Social 10.000,00 10.000,00 Imobilizado 39.912.137,57 40.550.374,86 Reservas 1.338.885,50 Imobilizado 39.912.137,57 40.550.374,86 Lucros/Prejuízos Acumulados 14.570.367,76 11.592.856,75 Total do Ativo 56.483.035,41 57.339.282,33 Total do Passivo 56.483.035,41 57.339.282,33 3) Caixa e Equivalentes de Caixa: 2017 2016 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 2.000 1) Contexto Operacional: A Macaé Participações S/A, é uma socieda- Caixa 1 1 de anônima de capital fechado, criada em 10/11/2010, constituída por prazo Banco conta movimento Aplicações Financeiras 449.408 12.531 indeterminado, criada com o propósito especifico de exploração do empreen451.409 12.532 dimento imobiliário do tipo Shopping Center, denominado “Plaza Macaé”, 2017 2016 podendo para tanto locar e ceder suas lojas e espaços, bem como comprar e 4) Contas a Receber de Clientes: 5.520.688 5.719.859 vender suas lojas e frações ideais. 2) Apresentação das Demonstrações Aluguéis 349.079 324.689 Financeiras: As demonstrações contábeis foram elaboradas e estão sendo Cessão de direito (3.660.318) (2.037.619) apresentadas de acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade e com a PCLD 2.209.449 4.006.929 Lei das S.A., já considerando as alterações introduzidas pela Lei 11.638/07 e 2017 2016 pela Lei 11.941/09, os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações 5) Conta Corrente Gaia Seguratizadora: 223.707 291.335 emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, aplicáveis até Gaia Securitizadora 223.707 291.335 31/12/2013, sendo adotadas as seguintes e principais práticas contábeis: a) Caixa e equivalentes de caixa: Os equivalentes de caixa são mantidos com A cessionária é uma companhia de crédito imobiliário que tem como principal a finalidade de atender a compromissos de curto prazo e não para investimen- objetivo a aquisição de créditos imobiliários e consequente securitização. A tos ou outros fins. b) Contas a receber: Lojista - cessão de direitos: Es- Plaza Macaé emitiu uma cédula de crédito imobiliário integral, sem garantia tão registrados os valores a receber dos lojistas referentes a Cessão de Direitos real imobiliária, para representar a totalidade dos créditos imobiliários decorde participarem na estrutura do “Plaza Macaé”, deduzidos quando aplicável, rentes da celebração do Compromisso de Venda e Compra relativos à fração Condomínio: da provisão para perda. Aluguéis a receber: Estão registrados os valores Plaza Macaé. 6) Adiantamento a Empresa Ligada - 2017 2016 a receber dos lojistas referentes a aluguel por participarem na estrutura do Condomínio Plaza Macaé 9.723.527 9.222.156 “Plaza Macaé”, deduzidos quando aplicável, da provisão para perda. c) Imo9.723.527 9.222.156 bilizado: Demonstrado ao custo histórico, acrescido de correção monetária, 7) Investimento: 2016 Adições Baixa 2017 quando aplicável, combinado com os seguintes aspectos: Depreciação de bens SCP Adm. Geral Estac. AS 873 873 do imobilizado, calculada pelo método linear às taxas anuais mencionadas 873 873 na Nota 6, que levam em consideração a vida útil-econômica desses bens, 8) Imobilizado: 2016 Adições Baixa 2017 com exceção dos terrenos que não são depreciados. Custos subsequentes Edificações 42.420.716 - 42.420.716 são incorporados ao valor residual do imobilizado ou reconhecidos como Construções 4.959.394 549.543 - 5.508.937 item específico, conforme apropriado, somente se os benefícios econômicos Subtotal 47.380.110 549.543 - 47.929.653 associados a esses itens forem prováveis e os valores mensurados de forma Deprec. Acumuladas (6.829.735) (1.187.780) - (8.017.515) confiável. O saldo residual do item substituído é baixado. Demais reparos e 40.550.375 (638.237) - 39.912.138 manutenções são reconhecidos diretamente no resultado quando incorridos. O ativo imobilizado, acima descrito, foi cedido fiduciariamente à Gaia Securid) Passivo circulante e não circulante: O IR e a CS são apurados através tizadora em garantia a emissão de cédula de crédito imobiliário. A Sociedade, de “lucro presumido”. Com base nesse regime, o lucro tributável corresponde na forma do CPC-27, procedeu a revisão dos critérios utilizados para determia 32% (cessão de direito - locação de imóveis) para fins do IR e CS. IR corrente nação da vida útil econômica estimada dos itens que compõem seu imobili- calculado à alíquota de 15% sobre o lucro presumido tributável acrescido zado para fins de cálculo da depreciação. Os resultados obtidos nesta revisão do adicional de 10%. CS corrente - calculado à alíquota de 9% sobre o lucro não apresentaram divergências significativas em relação às taxas de depreciação anteriormente praticadas, nem qualquer necessidade de constituição de presumido tributável.

Demonstração dos Resultados 2017 2016 Despesas Administrativas (10.610.819,34) (11.566.915,17) Receita Bruta da Operação 14.352.861,32 15.418.453,59 Resultado Financeiro 146.911,28 4.306,80 Deduções e Abatimentos (1.310.015,26) (531.216,04) Recuperação de Despesas 3.426,36 1.530,00 Receita Líquida Operacional 13.042.846,06 14.887.237,55 Outras Receitas Operacionais 1.958.788,08 2.962.920,74 Custo dos Serviços Prestados Resultado antes do IRPJ e CSSL 4.541.152,44 6.289.079,92 Lucro Bruto Operacional 13.042.846,06 14.887.237,55 Total da Provisão do IRPJ / CSSL (1.181.439,29) (1.378.616,35) Despesas/Receitas Operacionais (8.501.693,62) (8.598.157,63) Lucro/Prejuízo do Exercício 3.359.713,15 4.910.463,57 Demonstração das Mutações do Patr. Líquido Cap. social Res. Capital Res. Lucros a Realiz. Res. Exercício Total Saldos em 31/12/2016 10.000,00 - 11.592.856,75 11.602.856,75 Resultado do Exercício 3.359.713,15 3.359.713,15 Constituição de Reservas 1.338.885,50 - 1.338.885,50 Ajustes de Exercícios Anteriores (382.202,14) (382.202,14) Saldos em 31/12/2017 10.000,00 1.338.885,50 - 14.570.367,76 15.919.253,26 Demonstração do Fluxo de Caixa Atividades Operacionais 2017 Empréstimos e Financiamentos 921.408,14 Lucro/Prejuízo do Exercício 3.359.713,15 Exigível a Longo Prazo (6.372.663,16) Ajustes ao Result.das Operações: Depreciações 1.187.779,92 Caixa Líq. Proveniente das Ativ. Operacionais (350.465,56) Ajuste de Exercícios Anteriores (382.202,14) Atividades de Investimentos Var. nos Ativos e Passivos: Clientes 1.797.480,38 Aquisições de Bens do Imobilizado (549.542,63) Conta Corrente (618.479,94) Caixa Líq. Consumido nas Ativ. de Investimento (549.542,63) Adiantamentos (1.511,58) Atividades de Financiamento Empréstimos a Terceiros 67.648,08 AFAC - Adiant. Futuro Aumento Capital 1.338.885,50 Fornecedores 630.685,78 Caixa Líq. Consumido nas Ativ. de Financiamento 1.338.885,50 Obrigações Trabalhistas 21.365,43 Variação Líquida das Disponibilidades 438.877,31 Obrigações Sociais 3.507,62 Caixa e Equivalentes de Caixa no Início do Exercício 12.531,85 Obrigações Tributárias (376.947,24) Caixa e Equivalentes de Caixa no Fim do Exercício 451.409,16 Conta Corrente com Pessoas Ligadas. (588.250,00) Variação de Caixa e Equivalentes em 2017 438.877,31 provisão quanto a perda em relação ao valor recuperável destes ativos. Consi- Despesas Operacionais 2017 2016 derando a revisão efetuada, a administração da Sociedade entendeu pela não Despesas Administrativas 9.423.039 10.379.135 necessidade de modificação dos critérios utilizados para depreciação neste Depreciação Imobilizado 1.187.780 1.187.780 exercício. Na forma da Lei 6.404/76, Art. 183, §3º, incisos I e II. A Sociedade 10.610.819 11.566.915 continuará a efetuar análises dos valores registrados no imobilizado e vida 14) Seguros: Em 31/12/2017 a Macaé Participações SPE S/A, possuía coberútil estimada para cálculo da depreciação, ajustando-os quando necessários. tura de seguros contra riscos de incêndio, explosão, danos elétricos e outros, 9) Obrigações Tributárias: 2017 2016 considerados suficientes pela Administração para cobrir eventuais perdas no IRPJ a recolher 259.752 321.707 Shopping Plaza Macaé. 15) Gestão de Riscos: As operações da Sociedade IOF a recolher 63.615 63.615 estão expostas aos riscos: de mercado (taxa de juros), de crédito e de liquiCSLL a recolher 96.696 227.855 dez. As estratégias de gerenciamento de riscos da Sociedade e os respectivos COFINS a recolher 32.176 166.328 efeitos nas demonstrações financeiras podem ser resumidos como segue: a) PIS a recolher 6.971 56.653 Risco de mercado: A Sociedade apresenta operações influenciadas pelas 459.210 836.158 taxas de juros praticadas no mercado. b) Risco de taxa de juros: A Socie10) Partes Relacionadas - Coligadas e Controladas: 2017 2016 dade utiliza estratégia de captações de empréstimos em moedas locais com Macaé Participações Ltda. 1.421.008 321.707 o intuito de suprir necessidades de capital de giro. c) Risco de crédito: A 1.421.008 321.707 exposição máxima ao risco de crédito é o valor de suas contas a receber. O 11) Receita Diferida Líquida: 2017 2016 risco de crédito das contas a receber advém da possibilidade da Sociedade não Cessão de Direitos 269.011 593.375 receber valores decorrentes de operações de venda. A provisão para risco de (-) Impostos Incidentes (34.534) (78.015) crédito é calculada com base na análise de risco dos créditos, que contempla 234.477 515.360 12) Capital Social: O Capital subscrito é de R$ 10.000,00 em 31/12/2017 o histórico de perdas, a situação individual dos clientes, a situação do grupo e 2016, dividindo-se em 10.000 ações ordinárias nominativas e sem valor econômico ao qual pertencem, as garantias reais para os débitos e a avaliação dos consultores jurídicos, e é considerada suficiente para cobrir eventuais pernominal. 13) Receita Líquida de Locação / Despesas Operacionais: das sobre os valores a receber. A concentração do risco de crédito associado Receita Líquida de Locação 2017 2016 às contas a receber da Sociedade não é significativo. d) Risco de liquidez: A Receita Bruta de Locação 14.352.861 15.418.454 (-) Deduções da Receita Bruta (1.310.015) (531.216) Administração avalia o risco de liquidez e monitora o fluxo de caixa da Sociedade com o intuito de avaliar o risco de liquidez tempestivamente. 13.042.846 14.887.238 Daniela Lourenço Valadares Gontijo César Augusto Brum Flávia Valadares Gontijo Oliveira Diretora Diretora Contador - CRC/MG- 50.729/06

MACAÉ PARTICIPAÇÕES SPE S/A - CNPJ 13.186.560/0001-24 - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Balanços Patrimoniais - Ativo Nota 2016 2015 Circulante 4.329.936 2.617.705 Caixa e equivalentes de caixa 3 12.532 176.574 Contas a receber 4 4.006.929 2.131.904 Conta corrente - Gaia Securitizadora 5 291.355 290.107 Depósito Judicial 19.120 19.120 Não Circulante 53.009.346 51.645.262 Realizável a longo prazo Adiant.a empresa ligada-Condomínio 6 9.222.156 10.045.295 Cobertura de inadimp. - Condomínio 7 3.235.942 825.528 Investimentos 8 873 873 Imobilizado 9 40.550.375 40.773.566 Total do Ativo 57.339.282 54.262.967 Notas Explicativas 1) Contexto Operacional: A Macaé Participações S/A, é uma sociedade anônima de capital fechado, criada em 10/11/2010, constituída por prazo indeterminado, criada com o propósito especifico de exploração do empreendimento imobiliário do tipo Shopping Center, denominado “Plaza Macaé”, podendo para tanto locar e ceder suas lojas e espaços, bem como comprar e vender suas lojas e frações ideais. 2) Apresentação das Demonstrações Financeiras: As demonstrações contábeis foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade e com a Lei das S.A., de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, já considerando as alterações introduzidas pela Lei 11.638/07 e pela Lei 11.941/09, os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, aplicáveis até 31/12/2013, sendo adotadas as seguintes e principais práticas contábeis: a) Caixa e equivalentes de caixa: Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de curto prazo e não para investimentos ou outros fins. b) Contas a receber: b.1) Lojista - cessão de direitos: Estão registrados os valores a receber dos lojistas referentes a Cessão de Direitos de participarem na estrutura do “Plaza Macaé”, deduzidos quando aplicável, da provisão para perda. b.2) Aluguéis a receber: Estão registrados os valores a receber dos lojistas referentes a aluguel por participarem na estrutura do “Plaza Macaé”, deduzidos quando aplicável, da provisão para perda. c) Imobilizado: Demonstrado ao custo histórico, acrescido de correção monetária, quando aplicável, combinado com os seguintes aspectos: Depreciação de bens do imobilizado, calculada pelo método linear às taxas anuais mencionadas na Nota 6, que levam em consideração a vida útil-econômica desses bens, com exceção dos terrenos que não são depreciados. Custos subseqüentes são incorporados ao valor residual do imobilizado ou reconhecidos como item específico, conforme apropriado, somente se os benefícios econômicos associados a esses itens forem prováveis e os valores mensurados de forma confiável. O saldo residual do item substituído é baixado. Demais reparos e manutenções são reconhecidos diretamente no resultado quando incorridos. d) Passivo circulante e não circulante: O IR e a CS são apurados através de “lucro presumido”. Com base nesse regime, o lucro tributável corresponde a 32% (cessão de direito - locação de imóveis) para fins do IR e CS. Imposto de renda corrente - calculado à alíquota de 15% sobre o lucro presumido tributável acrescido do adicional de 10%. Contribuição Social corrente - calculado à alíquota de 9% sobre o lucro presumido tributável. e) Autorização para conclusão das demonstrações financeiras: A autorização para conclusão destas demonstrações financeiras foi dada pela Diretoria Administrativa em 14 /08/2017. 3) Caixa e Equivalentes de Caixa: O saldo de caixa e equivalentes de caixa pode ser demonstrado como segue: 2016 2015 Banco conta movimento 1 1 Aplicações financeiras 12.531 176.573 12.532 176.574 4) Contas a Receber de Clientes: O Saldo a receber de Clientes pode ser demonstrado como segue: 2016 2015 Aluguéis 5.719.859 2.438.171 Cessão de direito 324.689 344.364 PCLD (2.037.619) (650.631) 4.006.929 2.131.904

Demonstração do Resultado Receita Operacional Líquida Custo de locação Lucro Bruto Receitas/Despesas Operacionais Despesas administrativas Despesas fiscais e tributárias Outras receitas e despesas Lucro antes do Resultado Financ. Receita financeira Despesa financeira


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 9 DE JULHO DE 2019

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POL�TICA ORÇAMENTO

Novo bloqueio pode ser anunciado neste mĂŞs PossĂ­vel contingenciamento foi revelado pelo secretĂĄrio especial do MinistĂŠrio da Economia, Waldery Rodrigues BrasĂ­lia - O governo pode fazer um novo bloqueio em seus gastos neste mĂŞs diante do cenĂĄrio de aperto fiscal, mas trabalha com medidas para diminuir essa necessidade, afirmou o secretĂĄrio especial de Fazenda do MinistĂŠrio da Economia, Waldery Rodrigues, ontem. Ao participar de evento organizado pela Fundação Getulio Vargas em BrasĂ­lia, ele afirmou que um novo contingenciamento pode ser anunciado pelo governo no dia 22 de julho, data de divulgação do prĂłximo relatĂłrio bimestral de receitas e despesas, sendo que os nĂşmeros ainda estĂŁo sendo fechados. Ao mesmo tempo, Rodrigues ressaltou que o Executivo se debruça sobre “vĂĄrias medidasâ€? para que o contingenciamento “nĂŁo seja tĂŁo forteâ€?, incluindo iniciativas tributĂĄrias e associadas a fundos. “Alguns fundos podem ter impacto primĂĄrio... estamos analisando todas as possibilidades para termos no relatĂłrio do dia 22 de julho um resultado mais sensato do ponto de vista da gestĂŁo dos ministĂŠriosâ€?, disse. No front tributĂĄrio, nĂŁo hĂĄ qualquer possibilidade de elevação de impostos, disse o secretĂĄrio, que se limitou a afirmar que as medidas tributĂĄrias serĂŁo de “racionalizaçãoâ€?, a serem anunciadas brevemente. “As indicaçþes sĂŁo de que teremos sim contingenciamento. Poderemos ter uma situação de redução do contingenciamento ou mesmo de nĂŁo contingenciamento, depende da nossa capacidade de anunciar essas medidasâ€?, completou. Rodrigues destacou que hĂĄ pressĂŁo orçamentĂĄria pelo lado das receitas em vista do menor crescimento esperado para a atividade econĂ´mica. Segundo o secretĂĄrio, o governo anunciarĂĄ sua

PABLO VALADARES - AGĂŠNCIA CĂ‚MARA

PREVIDĂŠNCIA

Maia aďŹ rma que aprovação da reforma serĂĄ vitĂłria do Parlamento

Rodrigues afirmou que governo trabalha com medidas para reduzir a necessidade de bloqueio

nova grade de parâmetros macroeconĂ´micos no dia 11 deste mĂŞs, na qual diminuirĂĄ a expectativa de alta do Produto Interno Bruto (PIB) a “algo como 0,8% a 1,2%â€? neste ano, ante patamar atual de 1,6%. “SĂŁo nĂşmeros que vĂŁo convergir para os dados de mercadoâ€?, disse. No relatĂłrio Focus, feito pelo BC junto a uma centena de economistas, a projeção para o PIB em 2019 caiu pela 19ÂŞ semana seguida, a 0,82%. Rodrigues lembrou que a reserva orçamentĂĄria do governo estĂĄ hoje em R$ 1,5 bilhĂŁo, apĂłs o Executivo ter absorvido parte dos recursos em maio para descartar um novo contingenciamento. “A tendĂŞncia ĂŠ usar a reserva e seguirmos, conforme os nĂşmeros indicarem, com outro contingenciamentoâ€?, disse. Medias Ă frente - ApĂłs ressaltar que a reforma da PrevidĂŞncia ĂŠ crucial e calcular que de maneira conservadora pode haver um aumento de 0,4 a 0,5 ponto percentual do PIB por ano com a investida, Rodrigues

MG SEGUROS, VIDA E PREVIDĂŠNCIA S.A.

CNPJ/MF NÂş 26.136.748/0001-00 - NIRE NÂş 3130011564-0 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA REALIZADA EM 20 DE MARÇO DE 2019. 01 - Data, Hora: Aos vinte dias do mĂŞs de março do ano de dois mil e dezenove (20/03/2019), Ă s dezesseis horas. 02 - Local: Na Rua Matias Cardoso, nÂş 63, Salas 305 - Parte a 308, Bairro Santo Agostinho, CEP.: 30.170-914, na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais. 03 - Composição da Mesa: Os trabalhos foram presididos pelo Sr. Ricardo Annes GuimarĂŁes, Presidente, e secretariado pelo Sr. MĂĄrcio Alaor de AraĂşjo. 04 - Presença: Presentes os acionistas titulares de 100% (cem por cento) das açþes do Capital Social, sendo dispensada a convocação, nos termos do parĂĄgrafo 4Âş do artigo 124 da Lei 6.404/76. 05 - Ordem do Dia: deliberar sobre (a) exame, discussĂŁo e votação do RelatĂłrio da $GPLQLVWUDomR GDV 'HPRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV H 3DUHFHU GRV $XGLWRUHV ,QGHSHQGHQWHV UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR ÂżQGR HP 31/12/2018; (b) destinação do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio e do pagamento de juros sobre capital prĂłprio/dividendos; e (c) Âż[DomR GD UHPXQHUDomR DQXDO H JOREDO GRV DGPLQLVWUDGRUHV 06 - Deliberaçþes: (a) aprovação em sua Ă­ntegra do RelatĂłrio da Administração, inclusive os atos praticados pelos administradores por mais especiais que tenham sido, bem como das Demonstraçþes Financeiras e do Parecer dos Auditores Independentes referentes ao exercĂ­cio social encerrado em 31.12.2018, publicados no jornal “Minas Geraisâ€?, em suas ediçþes de 27/02/2019 e 02/03/2019 e no jornal “DiĂĄrio do ComĂŠrcioâ€?, em suas ediçþes de 27/02/2019 e 01/03/2019, os quais foram apreciados e aprovados pelos acionistas. (b) aprovação da proposta de destinação do lucro lĂ­quido apurado no exercĂ­cio de 2018, no valor de total de R$2.329.424,11 (Dois milhĂľes, trezentos e vinte e nove mil, quatrocentos e vinte e quatro reais e onze centavos), deduzidos os 5% (cinco por cento) destinados a conta reserva legal, correspondente a R$116.471,21 (Cento e dezesseis mil, quatrocentos e setenta e um reais e vinte e um centavos), na forma do Estatuto Social da Companhia; (c) Os acionistas deliberaram por nĂŁo distribuir dividendos provisionados no valor de R$553.238,23 (Quinhentos e cinquenta e trĂŞs mil, duzentos e trinta e oito reais e vinte e trĂŞs centavos), os quais serĂŁo destinados para a conta de reserva estatutĂĄria de patrimĂ´nio lĂ­quido; (d) Os acionistas deliberaram a destinação do valor de R$1.659.714,68 (Hum milhĂŁo, seiscentos e cinquenta e nove mil, setecentos e quatorze reais e sessenta e oito centavos) para conta reserva EstatutĂĄria; e (e) Os membros da Diretoria, renunciam expressamente Ă remuneração pelo exercĂ­cio de seus respectivos cargos. 06 - Aprovação: ApĂłs amplo debate foi votada e por unanimidade dos presentes aprovada as propostas acima apresentadas. 07 - Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a Assembleia, da qual se lavrou a presente Ata em forma de sumĂĄrio, nos termos do art. 130, ParĂĄgrafo 1Âş da Lei 6.404/76, que, lida e achada conforme, foi por todos os presentes assinada. Belo Horizonte/ MG, 20 de março de 2019. Acionistas - FlĂĄvio Pentagna GuimarĂŁes. Regina Annes GuimarĂŁes. Ricardo Annes GuimarĂŁes. JoĂŁo Annes GuimarĂŁes. FlĂĄvia GuimarĂŁes Campos. RĂŠgis GuimarĂŁes Campos. Marina GuimarĂŁes Campos. MĂĄrcio Alaor GH $UD~MR &HUWLÂżFDPRV TXH D SUHVHQWH p FySLD ÂżHO GD DWD WUDQVFULWD GR OLYUR SUySULR DVVLQDGR GLJLWDOPHQWH &HUWLÂżFDGR GLJLWDO $ -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0* &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP GD (PSUHVD 0* 6HJXURV 9LGD H 3UHYLGrQFLD 6 $ 1,5( H SURWRFROR 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO

ANDRADE GUTIERREZ S.A. CNPJ/MF nÂş 17.262.197/0001-30 – NIRE: 3130001481-9 Ata da Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria realizadas no dia 30 de abril de 2019. Data, Hora e Local: Aos 30 (trinta) dias do mĂŞs de abril de 2019, Ă s 15h (quinze horas), na sede social, na Av. do Contorno, nÂş 8.123, Cidade Jardim, em Belo Horizonte – MG, CEP 30110-937. Presenças: acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistasâ€?. PresidĂŞncia: SĂŠrgio Lins Andrade. SecretĂĄrio: Ă lvaro Furtado de Andrade. Edital de Convocação: dispensada a publicação em virtude do comparecimento de acionistas representando a totalidade do capital social, em conformidade com o art. 124, §4o da Lei 6.404/76. A) Deliberaçþes da Assembleia Geral OrdinĂĄria aprovada por unanimidade: a) DemonsWUDo}HV )LQDQFHLUDV FRQVROLGDGDV GR H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH HODERUDGDV FRQforme as Normas Internacionais de RelatĂłrio Financeiro (IFRS) emitidas pelo InternationalAccounting Standards Board (IASB), e Demonstraçþes Financeiras individuais conforme prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil emitidas pelo ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis (CPC), com observância da Lei 6.404/76, ambas acompanhadas do RelatĂłrio da Administração e do RelatĂłrio dos Auditores InGHSHQGHQWHV E SXEOLFDomR GDV 'HPRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV GR H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH QR 'LiULR 2ÂżFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV GR GLD GH DEULO GH j SiJLQD FDGHUQR H QR 'LiULR GR &RPpUFLR GH GH DEULO GH j SiJLQD ÂżFDQGR SUHMXGLFDGD D FRQVWLWXLomR GD 5HVHUYD /HJDO HP UD]mR GRV SUHMXt]RV DFXPXODGRV B) Deliberação da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria aprovada por unanimidade: a redução do capital social da Companhia no valor de R$ 2.117.221.827,00 (dois bilhĂľes, cento e dezessete milhĂľes, duzentos e vinte e um mil, RLWRFHQWRV H YLQWH H VHWH UHDLV PHGLDQWH D DEVRUomR GH SDUWHV GRV SUHMXt]RV DFXPXODGRV FRP R consequente cancelamento de 2.117.221.827 (dois bilhĂľes, cento e dezessete milhĂľes, duzentas e vinte e um mil, oitocentas e vinte e sete) açþes ordinĂĄrias nominativas, passando o capital social da Companhia de R$ 2.119.221.827,00 (dois bilhĂľes, cento e dezoito milhĂľes, duzentos e vinte e um mil, oitocentos e vinte e sete reais) para R$ 2.000.000,00 (dois milhĂľes de reais), alterando-se a redação do caput do artigo 5Âş do Estatuto Social, que passa a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 5° - O capital social ĂŠ de R$ 2.000.000,00 (dois milhĂľes de reais)dividido em 666.658 (seiscentas e sessenta e seis mil, seiscentas e cinquenta e oito) açþes ordinĂĄrias nominativas e 1.333.342 (um milhĂŁo, trezentas e trinta e trĂŞs mil, trezentas e quarenta e duas) açþes preferenciais nominativas, todas com valor nominal de R$1,00 (um real) cada umaâ€?. Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a Assembleia da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada por todos. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a assembleia da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada por todos. Assinaturas: p/Administradora Santo EstevĂŁo S.A.: SĂŠrgio Lins Andrade. p/Administradora Sant’Ana Ltda: Ă‚ngela Gutierrez. p/Administradora SĂŁo Miguel S.A.: Eduardo Borges de Andrade e Ă lvaro Furtado de Andrade. Eduardo Borges de Andrade. Angela Gutierrez. Cristiana Gutierrez. Rafael Andrade da Cunha Pereira. SĂŠrgio Lins Andrade. Ă lvaro Furtado de Andrade. p.p JoĂŁo Pedro Amado Andrade e Marcos Amado Andrade: SĂŠrgio Lins Andrade. Rodrigo Werneck Gutierrez. A presente ata confere com a original lavrada no livro prĂłprio. Ă lvaro Furtado de Andrade – SecretĂĄrio -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR registro sob o nÂş 7370250 em 02/07/2019 da Empresa Andrade Gutierrez S/A, NIRE 3130001481-9 e SURWRFROR D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO

disse que o governo tem vĂĄrias outras medidas engatilhadas para o segundo semestre. Neste balaio, entram tanto iniciativas que demandam aval do Congresso Nacional quanto outras que dependem somente do Executivo. Sobre a reforma tributĂĄria, a diretriz serĂĄ complementar a proposta que jĂĄ estĂĄ em tramitação na Câmara dos Deputados. O texto do governo contempla a unificação de impostos federais, a instituição de uma contribuição sobre pagamento e uma reformatação do principal imposto federal, que ĂŠ o Imposto de Renda, disse Rodrigues. Ele tambĂŠm chamou atenção para a Proposta de Emenda Ă Constituição (PEC) que serĂĄ apresentada para um novo pacto federativo. Nesse caso, a ideia ĂŠ descentralizar recursos para Estados e municĂ­pios, desvincular receitas orçamentĂĄrias a finalidades especĂ­ficas, desobrigar despesas com finalidades ou setores especĂ­ficos e desindexar obrigaçþes. Rodrigues tambĂŠm apontou a necessidade de “redução qualificadaâ€? no crĂŠdito dos bancos pĂşblicos. Ele lembrou que a Caixa EconĂ´mica Federal jĂĄ devolveu ao

Tesouro cerca de 3 bilhþes em pagamento pelos chamados Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (IHCD). Segundo o secretårio, Ê possível que a devolução da Caixa neste ano some no total R$ 20 bilhþes. O secretårio disse ainda que o governo segue contando com o leilão do excedente do prÊ-sal neste ano, e que sua realização implicarå o recebimento pela União de R$ 73 bilhþes após o pagamento de cerca de R$ 33,6 bilhþes à Petrobras, depois da renegociação dos termos do contrato da cessão onerosa. Do montante, R$ 21 bilhþes podem ir para estados e municípios, seguindo orientação de direcionar mais recursos aos entes regionais, restando à União R$ 52 bilhþes, valor que ajudarå na melhoria do resultado primårio e que pode reverter contingenciamentos realizados ao longo do ano. Em março, o governo bloqueou quase R$ 30 bilhþes em despesas para assegurar o cumprimento da meta de dÊficit primårio do governo central, de R$ 139 bilhþes. Este serå o sexto resultado consecutivo no vermelho, numa mostra do persistente desequilíbrio fiscal brasileiro. (Reuters)

BrasĂ­lia - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reiterou ontem a confiança na aprovação da reforma da PrevidĂŞncia no plenĂĄrio da Casa nesta semana, e disse que serĂĄ uma vitĂłria construĂ­da pelo Parlamento e nĂŁo pelo governo, de quem cobrou medidas para fortalecer a economia. Segundo Maia, a Câmara jĂĄ tem hoje os 308 votos necessĂĄrios entre os 513 deputados para aprovar a Proposta de Emenda Ă Constituição (PEC) da reforma previdenciĂĄria e caminha para ter mais votos atĂŠ a votação em primeiro turno, prevista para esta terça-feira. “A construção do texto foi uma construção parlamentar, e a construção da vitĂłria, se ela acontecer, serĂĄ uma construção do Parlamento, nĂŁo serĂĄ uma construção do governoâ€?, disse Maia em podcast semanal. “O governo ajuda, o governo em alguns momentos atrapalhou, mas tem ajudado nas Ăşltimas semanas, mas precisa ficar claro nesse processo, exatamente para que os deputados tenham o conforto para votar, que o resultado dessa semana serĂĄ o resultado do esforço, do trabalho, da dedicação de cada deputado e de cada deputadaâ€?, acrescentou. O desafio para o sucesso da votação agora, segundo o presidente da Câmara, ĂŠ mobilizar os deputados para garantir a presença do maior nĂşmero de parlamentares para votar. Maia disse que tem uma reuniĂŁo com lĂ­deres nesta segunda-feira e pretende realizar a discussĂŁo da matĂŠria no plenĂĄrio da Câmara ao longo de toda a terça-feira, de forma a iniciar a votação no fim da tarde ou inĂ­cio da noite.

SOCIEDADE DE PARTICIPAĂ‡ĂƒO NO AEROPORTO DE CONFINS S.A. CNPJ/MF NÂş 19.604.353/0001-29 - NIRE 31.300.106.713 ATA DA REUNIĂƒO DO CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO REALIZADA EM 02 DE MAIO DE 2019 1. DATA, HORA E LOCAL: Em 02 de maio de 2019, Ă s 10h30, na sede da Sociedade de Participação no Aeroporto de ConďŹ ns S.A., localizada na Cidade de ConďŹ ns, Estado de Minas Gerais, no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, PrĂŠdio da Administração, Mezanino, Sala B13, CEP 33500-900 (“Companhiaâ€?). 2. PRESENÇA: Presente a totalidade dos membros do Conselho de Administração da Companhia. 3. MESA: Assumiu a presidĂŞncia dos trabalhos o Sr. Eduardo Siqueira de Camargo e o Sr. Celso Paes JĂşnior, como secretĂĄrio. 4. ORDEM DO DIA: Deliberar sobre a reeleição dos membros da Diretoria Executiva da Companhia para o mandato de 01 (um) ano. 5. DELIBERAÇÕES: Os Senhores Conselheiros, apĂłs debates e discussĂľes, por unanimidade de votos, conforme atribuição prevista no artigo 23 do Estatuto Social da Companhia, deliberaram aprovar a reeleição dos Senhores: (1) EDUARDO SIQUEIRA MORAES CAMARGO, brasileiro, casado, engenheiro, portador da CĂŠdula de Identidade RG n.Âş 23.818.436-5 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o n.Âş 148.195.698-13, com endereço proďŹ ssional na Avenida Chedid Jafet, n.Âş 222, Bloco B, 5Âş andar, Vila OlĂ­mpia, SĂŁo Paulo/SP, para ocupar o cargo de Diretor Presidente; e (2) CELSO PAES JUNIOR, brasileiro, divorciado, engenheiro, portador da CĂŠdula de Identidade RG n.Âş 260337147-9 CREA/SP, inscrito no CPF/MF sob o n.Âş 070.942.228-82, com endereço proďŹ ssional na Avenida Chedid Jafet, n.Âş 222, Bloco B, 4Âş andar, Vila OlĂ­mpia, SĂŁo Paulo/SP, para ocupar o cargo de Diretor; ambos com mandato de 1 (um) ano, devendo os mesmos permanecerem em seus cargos atĂŠ a eleição e posse de seus substitutos. Os Diretores ora eleitos aceitam sua nomeação, declarando neste ato terem conhecimento do artigo 147 da Lei nÂş. 6.404, de 15/12/1976, e alteraçþes posteriores e consequentemente, nĂŁo estarem incurso em quaisquer dos crimes previstos em lei que os impeçam de exercer as atividades mercantis, conforme Termos de Posse e Declaração de Desimpedimento a serem arquivados na sede da Companhia. 6. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reuniĂŁo, da qual foi lavrada a presente ata, que, apĂłs lida e achada conforme, foi assinada por todos os presentes. ConďŹ ns/MG, 02 de maio de 2019. Assinaturas: Eduardo Siqueira Moraes Camargo, Presidente da Mesa e, Celso Paes JĂşnior, SecretĂĄrio. Conselheiros: (1) Eduardo Siqueira Moraes Camargo; (2) Celso Paes JĂşnior; (3) Priscila Matsumoto Huttenlocher; (4) RogĂŠrio Augusto Prado; (5) Johann Georg Erwin Gigl; e (6) Stefan Conrad. CertiďŹ co que a presente ĂŠ cĂłpia ďŹ el do original lavrado no Livro de Atas de ReuniĂŁo do Conselho de Administração da Companhia. Eduardo Siqueira Moraes Camargo - Presidente da Mesa, Celso Paes JĂşnior - SecretĂĄrio. JUCEMG nÂş 7371489 em 03/07/2019 e Protocolo 192759469 em 01/07/2019. Marinely de Paula BomďŹ m - SecretĂĄria Geral.

CANDEIAS PARTICIPAÇÕES S/A CNPJ/MF N.Âş 17.040.053/0001-39 – NIRE 3130010230-1 Companhia Fechada Ata da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada no dia 14 de junho de 2019. Data, Hora, Local: Aos 14 (quatorze) dias do mĂŞs de junho de 2019, Ă s 10h (dez horas), na sede social, em Belo Horizonte – MG, na Rua dos Pampas, nÂş 568, sala 05, Prado, CEP 30411-030. Presenças: acionistas representando a totalidade do capital social. PresidĂŞncia: Marcelo Marcante. SecretĂĄrio: Gustavo Braga Mercher Coutinho. Edital de Convocação: dispensada a publicação em virtude do comparecimento de acionistas representando a totalidade do capital social, nos termos do § 4Âş, do artigo 124 da Lei 6.404/76. Deliberaçþes aprovadas por unanimidade: a) aumentar o capital social da Companhia em R$ 139.544,00 (cento e trinta e nove mil, quinhentos e quarenta e quatro reais), mediante o aproveitamento do saldo existente na conta de adiantamento para futuro aumento de capital, subscrito e integralizado neste ato pela acionista Andrade Gutierrez Engenharia S.A., a qual receberĂĄ 139.544 (cento e trinta e nove mil, quinhentas e quarenta e quatro) açþes ordinĂĄrias nominativas no valor nominal de R$ 1,00 (um real) cada uma, renunciando a outra acionista ao direito de preferĂŞncia de subscrição dessas novas açþes, passando o capital social da Companhia para R$ 144.544,00 (cento e quarenta e quatro mil, quinhentos e quarenta e quatro reais); b) reduzir o capital social da Companhia no valor de R$ 140.984,00 (cento e quarenta mil, novecentos e oitenta e quatro reais), mediante a absorção dos prejuĂ­zos acumulados, com o consequente cancelamento de 140.984 (cento e quarenta mil, novecentas e oitenta e quatro) açþes ordinĂĄrias nominativas, passando o capital social da Companhia para R$ 3.560,00 (trĂŞs mil, quinhentos e sessenta reais), alterando-se a redação do caput do artigo 5Âş do Estatuto Social da Companhia que passa a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 5â€? – O capital social ĂŠ de R$ 3.560,00 (trĂŞs mil, quinhentos e sessenta reais), totalmente subscrito e integralizado em moeda corrente nacional, dividido em 3.560 (trĂŞs mil, quinhentas e sessenta) açþes ordinĂĄrias nominativas no valor nominal de R$ 1,00 (um real) cada uma.â€? Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a Assembleia da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada por todos. Assinaturas: p/Andrade Gutierrez Engenharia S/A: Marcelo Marcante e Gustavo Braga Mercher Coutinho. p/Andrade Gutierrez Investimentos em Engenharia S/A: Ricardo Coutinho de Sena e Gustavo Braga Mercher Coutinho. A presente ata confere com a original lavrada no livro prĂłprio. Gustavo Braga Mercher Coutinho – SecretĂĄrio -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž 7374879 em 05/07/2019 da Empresa Candeias Participaçþes S/A, NIRE 3130010230-1 e protocolo D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO

Gustavo Costa Aguiar Oliveira /HLORHLUR 2¿FLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO ZZZ JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QRV GLDV ž OHLOmR H ž OHLOmR jV KRUDV SDUD DOLHQDomR GH DWLYRV H[FHGHQWHV GD HPSUHVD Xerox ComÊrcio e Indústria Ltda 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR HVWmR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ VRE R Qž ,QIRUPDo}HV VREUH YLVLWDomR DRV EHQV H HGLWDO FRPSOHWR SRGHUmR VHU REWLGDV QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX FRP D HTXLSH GR OHLORHLUR SHOR WHO

A IMPÉRIO MECĂ‚NICA INDĂšSTRIA E COMÉRCIO LTDA, por determinação da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentĂĄvel – SEMMAD, torna pĂşblico que foi solicitado atravĂŠs do Processo Administrativo nÂş 5451816556, a LAS – Classe 0, para a atividade de serviços de usinagem, tornearia e solda, fabricação de artigos de serralheria, comĂŠrcio varejista de ferragens e ferramentas, localizada na Rua Gracyra Resse de Gouveia , nÂş 135, GalpĂŁo 01, Bairro Distrito Industrial Jardim Piemont Norte, CEP 32.689-372, Betim/MG.

“Precisamos de presença. O ideal ĂŠ que a gente tenha presença de mais de 490 para que a gente nĂŁo tenha riscos no resultado dessa votação que ĂŠ tĂŁo importante para o Brasilâ€?, afirmou. Maia tambĂŠm cobrou o Executivo a “retomar o protagonismoâ€? na agenda econĂ´mica para criar empregos, e defendeu uma redução de juros depois que a reforma da PrevidĂŞncia for aprovada pelo Congresso. “Esperamos que no momento seguinte, jĂĄ no 2Âş semestre, a gente jĂĄ possa ver redução de juros, porque redução de juros ativa a economia. Que a gente possa ver propostas para a retomada mais rĂĄpida da geração de emprego, que a gente possa ver propostas de aumento da competitividade e, principalmente, aumento da produtividade do setor privado brasileiroâ€?, afirmou. Destaque - A insistĂŞncia entre alguns integrantes do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, para alterar o texto da reforma da PrevidĂŞncia e flexibilizar regras para forças de segurança pode comprometer a votação da Proposta de Emenda Ă Constituição (PEC) nesta semana, disse o lĂ­der do Solidariedade na Câmara, Augusto Coutinho (PE). Em rĂĄpida entrevista a jornalistas apĂłs participar de reuniĂŁo com lĂ­deres na residĂŞncia oficial do presidente da Câmara, Coutinho disse que parte dos deputados do partido do presidente Jair Bolsonaro ainda defende esse destaque, mas que a posição do governo ĂŠ de que Bolsonaro nĂŁo quer colocar em risco a votação da reforma de modo algum. TambĂŠm presente ao encontro, o lĂ­der do Podemos, JosĂŠ Nelto (GO), disse que o governo precisa entrar em campo e garantir os votos do PSL para a reforma. (Reuters) ALIANÇA GERAĂ‡ĂƒO DE ENERGIA S.A.

AVISO DE LICENÇA A ALIANÇA GERAĂ‡ĂƒO DE ENERGIA S.A., inscrito no CNPJ 12.009.135/0002-88, toma pĂşblico que recebeu do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos 5HFXUVRV 1DWXUDLV 5HQRYiYHLV ,%$0$ D UHWLÂżFDomR GD OLFHQoD GH 2SHUDomR /2 ž 5HQRYDomR DWp D GDWD GH SDUD D DWLYLGDGH GH JHUDomR de energia elĂŠtrica no municĂ­pio de AimorĂŠs/MG.

JOSÉ PATRUS PARTICIPAÇÕES LTDA. CNPJ-MF 25.321.779/0001-78 AVISO AOS QUOTISTAS Encontram-se Ă disposição dos SĂłcios Quotistas da JosĂŠ Patrus Participaçþes Ltda., na Sede Social, Ă Rua Matias Cardoso, 169 - 8Âş andar, B. Sto. Agostinho, Belo Horizonte/MG, as demonstraçþes contĂĄbeis, o balanço patrimonial e o de resultado econĂ´mico, bem como as contas dos administradores, relativos ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2018. Belo Horizonte, 05 de julho de 2019. (a) Fernando Caram Patrus (a) Marcos Caram Patrus

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 030/2019 - torna pĂşblico que se encontra disponĂ­vel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital do PregĂŁo 030/2019, cujo objeto consiste na Aquisição de Equipamentos MĂŠdicos com Emenda Parlamentar 01122.377000/1170-02 para UPA AcrĂ­zio Menezes, com Fornecimento Imediato. A data para entrega dos envelopes e realização da sessĂŁo serĂĄ dia 14/08/2019 ĂĄs 09:00hs. Elcilene Lopes Correa Matos / Presidente da CPL.

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 036/2019 - torna pĂşblico que se encontra disponĂ­vel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital do PregĂŁo 036/2019, cujo objeto consiste na Aquisição de Reagentes Hospitalares, por um perĂ­odo de 12(doze) meses. A data para entrega dos envelopes e realização da sessĂŁo serĂĄ dia 27/08/2019 ĂĄs 09:00hs. Elcilene Lopes Correa Matos / Presidente da CPL.

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 038/2019 - torna pĂşblico que se encontra disponĂ­vel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital do PregĂŁo 038/2019, cujo objeto consiste na Aquisição de Medicamentos Manipulados, por um perĂ­odo de 12(doze) meses. A data para entrega dos envelopes e realização da sessĂŁo serĂĄ dia 20/08/2019 ĂĄs 09:00hs. Elcilene Lopes Correa Matos / Presidente da CPL.


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 9 DE JULHO DE 2019

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LEGISLAÇÃO REUTERS / ADRIANO MACHADO

CONCORRÊNCIA

Cade multa cartel de trens e metrô em R$ 535,1 milhões Ao menos 26 licitações públicas foram prejudicadas O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) condenou ontem 11 empresas e 42 pessoas físicas por formação de cartel em licitações públicas de trens e metrôs realizadas em São Paulo, Distrito Federal, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. O tribunal concluiu que, pelo menos, 26 certames foram prejudicados pela atuação do cartel durante os anos de 1999 a 2013. Pelas práticas anticompetitivas, foram condenadas as empresas Alstom Brasil Energia, Bombardier Transportation Brasil, CAF Brasil Indústria e Comércio, Iesa Projetos Equipamentos e Montagens, MGE Equipamentos e Serviços Rodoviários, Mitsui & Co Brasil, MPE - Montagens e Projetos Especiais, TC/BR Tecnologia e Consultoria Brasileira, Empresa Tejofran de Saneamento e Serviços, Temoinsa do Brasil, e TTrans Sistemas de Transportes ao pagamento de multas que somam, no total, 515,6 milhões. Com relação às 42 pessoas físicas condenadas, o conselho aplicou multas no valor total de R$19,5 milhões. O caso teve início em maio de 2013, a partir da assinatura de acordo de leniência celebrado entre Siemens, Superintendência-Geral do Cade, Ministério Público Federal e Ministério Público do Estado de São Paulo. Com base nos indícios apresentados, o Cade obteve autorização judicial para realizar, em julho do mesmo ano, operação de busca e apreensão na sede de empresas suspeitas de participarem do cartel. A análise do material apreen-

dido (mais de 30 terabytes de dados eletrônicos e documentos físicos) resultou na instauração do processo administrativo. De acordo com a investigação do Cade, o cartel foi organizado a partir de encontros e contatos entre empresas e/ou consórcios concorrentes ou que tinham potencial interesse em determinada licitação pública. Os contatos aconteciam antes e durante os certames, estendendo-se em alguns casos até o momento posterior à adjudicação do contrato. O objetivo do cartel era dividir o mercado, fixar preços, ajustar condições, vantagens e formas de participação das empresas nas licitações. Para tanto, os membros do conluio utilizaram estratégias como supressão de propostas, apresentação de propostas de cobertura, formação de consórcios e realização de subcontratações, e ainda contaram, por vezes, com a colaboração e facilitação de consultorias especializadas. O conjunto probatório das condutas anticompetitivas inclui e-mails, faxes, anotações manuscritas, atas de reunião, planilhas e documentos impressos. Esse material apresenta conteúdo como discussões explícitas para realização e monitoramento do cartel; registros de reuniões entre concorrentes; tabelas de alocação das licitações e valores das propostas a serem apresentadas; ajustes para compensação entre projetos; além de relatórios comprovando o sucesso dos acordos anticompetitivos e o consequente superfaturamento dos contratos.

Histórico Esta agenda contém as principais obrigações a serem cumpridas nos prazos previstos na legislação em vigor. Apesar de conter, basicamente, obrigações tributárias, de âmbito estadual e municipal, a agenda não esgota outras determinações legais, relacionadas ou não com aquelas, a serem cumpridas em razão de certas atividades econômicas e sociais específicas. Agenda elaborada com base na legislação vigente em 05/06/2019. Recomenda-se vigilância quanto a eventuais alterações posteriores. Acompanhe o dia a dia da legislação no Site do Cliente (www. iob.com.br/sitedocliente). ICMS - prazos de recolhimento - os prazos a seguir são os constantes dos seguintes atos: a) artigos. 85 e 86 da Parte Geral do RICMS-MG/2002; e b) artigo 46 do anexo XV do RICMS-MG/2002 (produtos sujeitos a substituição tributária). O Regulamento de ICMS de Minas Gerais é aprovado pelo Decreto nº 43.080/2002.

Aquisição de trens – Em 2012, CAF e Alstom mantiveram contatos que resultaram na divisão das licitações promovidas pela Empresa de Trens Urbanos (Trensurb) e pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), destinadas à aquisição de trens para os metrôs de Porto Alegre e Belo Horizonte, respectivamente. Em razão desse acordo, as empresas participaram das licitações como um consórcio e definiram que a CAF ficaria com a maior parte do projeto da CBTU e a Alstom com a maior parcela do certame da Trensurb. A atuação coordenada das empresas teve como objetivo eliminar a competição das licitações e elevar o preço final dos projetos. Em razão da declaração de cumprimento integral das obrigações do acordo de leniência, o Tribunal do Cade decretou a extinção da pretensão punitiva da administração pública em favor da Siemens e seis pessoas físicas ligadas às empresas. Além da aplicação de multas, o conselho determinou à Alstom pena de proibição de participação em licitações públicas, nos ramos de atividade afetados pela conduta, realizadas pela administração pública federal, estadual, municipal e do Distrito Federal e por entidades da administração indireta, pelo prazo de cinco anos. Além disso, o tribunal recomendou aos órgãos públicos competentes para que não seja concedido às empresas Alstom, Bombardier e CAF, pelo prazo de cinco anos, parcelamento de tributos federais devidos ou para

111-A, I; 113, parágrafo único, do anexo XV do RICMS-MG/2002 relativo ao imposto devido por substituição tributária nas operações internas. DAE/internet, RICMS-MG/2002, anexo XV, parte 1, artigo 46, III,” a” e “b”. ICMS - junho - Declaração de Apuração e Informação do ICMS (DapiI 1) - contribuintes sujeitos à entrega: indústria do fumo; demais atacadistas que não possuam prazo específico em legislação; varejistas, inclusive hipermercados, supermercados e lojas de departamento; prestador de serviço de transporte, exceto aéreo; empresas de táxi-aéreo e congêneres. Nota: Os prazos para transmissão de documentos fiscais pela Internet são os mesmos atribuídos às demais formas de entrega dos documentos fiscais previstos no RICMS-MG/2002. Tendo em vista ser uma obrigação acessória eletrônica e a inexistência de prazo para prorrogação quando a entrega cair em dia não útil, manteremos o prazo original de entrega (RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigo 162). Internet, RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigo 152, caput, § 1º, III.

O Cade condenou 11 empresas e 42 pessoas físicas por formação de cartel em certames

que sejam cancelados, no todo ou em parte, incentivos fiscais ou subsídios públicos, nos termos da alínea ‘b’ do inciso IV do artigo 38 da Lei 12.529/11.

empresas Serveng-Civilsan e Hyunday, além de pessoas físicas relacionadas a elas, por insuficiência ou ausência de provas. Com relação às empresas Procint Projetos e ConsultoArquivamento - O conselho ria Internacional e Constech determinou o arquivamento Assessoria e Consultoria do processo em relação às Internacional, além de três

pessoas físicas, o processo foi arquivado por prescrição da pretensão punitiva. O tribunal também arquivou o caso em relação às empresas Caterpillar Brasil e RHA do Brasil Serviços de Infraestrutura, por reconhecimento da ilegitimidade passiva. (Com informações do Cade)

IMPOSTO DE RENDA

Receita Federal vai pagar R$ 5 bilhões em restituições no próximo dia 15 Brasília - Cerca de 3,07 milhões de contribuintes que declararam Imposto de Renda (IR) este ano vão receber devolução de dinheiro do Fisco. A Receita Federal abriu ontem a consulta ao segundo lote de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física 2019. Ao todo, serão desembolsados R$ 4,72 bilhões do lote deste ano. A Receita também pagará R$ 280,6 milhões a 90.449 contribuintes que fizeram a declaração entre 2008 e 2018, mas estavam na malha fina. Considerando os lotes residuais e o pagamento de 2019, o total gasto com as restituições chegará a R$ 5 bilhões para 3.164.229 contribuintes. A lista com os nomes está disponível no site da Receita na internet. A consulta também pode ser feita pelo

pelo recolhimento do ICMS devido nas operações subseqüentes com as mercadorias elencadas no capítulo 13 (medicamentos) da parte 2 do anexo XV. Nota: O recolhimento será efetuado no dia 9 do mês subsequente ao da saída da mercadoria, na hipótese do artigo 59-B da parte 1 do anexo XV do RICMS-MG/2002. DAE/internet, RICMS-MG/2002, anexo XV, parte 1, artigos. 46, III, “c” e 59-B. Dia 10 ICMS - junho - substituição tributária - arquivos eletrônicos - GIA/ST - transmissão, pela Internet, de arquivo eletrônico com os registros fiscais das operações e prestações efetuadas no mês anterior, pelo contribuinte substituto. Não há previsão de prorrogação de entrega; desta forma, manter o prazo original de envio. Internet, RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigos 152, § 3º, anexo XV, parte 1 e artigo 36, II, “b”.

ICMS - junho - Declaração de Apuração e Informação do ICMS (Dapi 1) - contribuintes sujeitos Dia 9 à entrega: prestador de serviICMS - junho - substituição tri- ço de transporte aéreo, exceto ICMS - junho - substituição butária - O distribuidor hospitalar empresa de táxi-aéreo; Conab/ tributária - saídas de mercadorias situado no Estado é responsável, PAA, Conab/PGPM, Conab/EE indicadas nos artigos 12; 13; 16, na condição de sujeito passivo e Conab/MO. Os prazos para I; 18, III; 47; 58, II, § 2º; 64, caput; por substituição, pela retenção e transmissão de documentos fis-

Receitafone, no número 146. A Receita oferece ainda aplicativo para tablets e smartphones, que permite o acompanhamento das restituições. O crédito bancário será feito no próximo dia 15. As restituições terão correção de 2,01%, para o lote de 2019, a 110,29% para o lote de 2008. Em todos os casos, os índices têm como base a taxa Selic (juros básicos da economia) acumulada entre a data de entrega da declaração até este mês. O dinheiro será depositado nas contas informadas na declaração. O contribuinte que não receber a restituição deverá ir a qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para os telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800729-0088 (telefone especial

cais, via Internet, são os mesmos atribuídos às demais formas de entrega de documentos fiscais previstos no RICMS/MG (artigo 162 do anexo V do RICMS/MG). Internet, RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigo 152, caput, § 1º, IV. ICMS - junho - substituição tributária - responsabilidade pelo recolhimento for atribuída ao remetente responsável, inscrito no Cadastro de Contribuintes de Minas Gerais, nas saídas de: a) mercadorias relacionadas nos itens 7.0, 8.0 e 16.0 do capítulo 6 (combustíveis e lubrificantes) da parte 2 do anexo XV; e b) nas situações previstas no RICMS-MG/2002, anexo XV, artigos 73, I, II, “a” e “f”, III, V e § 1o, 74 e 83. Exceções: álcool etílico hidratado combustível (AEHC), operações interestaduais com gasolina, óleo diesel e GLP quando o responsável pelo recolhimento do imposto em outra Unidade da Federação não for produtor nacional de combustíveis. Nota: O estabelecimento importador ou adquirente de mercadorias sujeitas à substituição tributária, relacionadas no RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 2, será o responsável pelo recolhimento do ICMS devido pelas operações subsequentes, no momento da entrada das mercadorias em seu

exclusivo para deficientes auditivos) para ter acesso ao pagamento. Os dois últimos lotes regulares serão liberados em novembro e dezembro. Se estiverem fora desses lotes, os contribuintes devem procurar a Receita Federal porque os nomes podem estar na malha fina por erros ou omissões na declaração. A restituição ficará disponível durante um ano. Se o resgate não for feito no prazo, a solicitação deverá ser feita por meio do formulário eletrônico – pedido de pagamento de restituição, ou diretamente no e-CAC , no serviço extrato de processamento, na página da Receita na internet. Para quem não sabe usar os serviços no e-CAC, a Receita produziu um vídeo com instruções. (ABr)

estabelecimento. DAE/internet, RICMS-MG/2002, anexo XV, parte 1,artigo 46, V. ICMS - junho - substituição tributária - entrada da mercadoria no estabelecimento, quando o sujeito passivo por substituição for inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS deste Estado; operações interestaduais com desperdícios e resíduos dos metais alumínio, cobre, níquel, chumbo, zinco e estanho e com alumínio em forma bruta. Nota: sujeito passivo: Estabelecimento industrial destinatário localizado nos Estados de Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal. DAE/ internet, RICMS-MG/2002, anexo XV, parte 1, artigo 46, V, “d”. Dia 13 ICMS - junho - refinaria de petróleo e suas bases, nas operações com combustível derivado, nos casos de repasse (imposto retido por refinarias e suas bases) - entrega das informações relativa às operações interestaduais com combustíveis derivados de petróleo ou com álcool etílico carburante através do Sistema de Captação e Auditoria dos Anexos de Combustíveis (Scanc). Convênio ICMS nº 110/2007, cláusula 26ª, § 1º, V, “b”; Ato Cotepe/ ICMS nº 47/2018.


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AGRONEGÓCIO

agronegocio@diariodocomercio.com.br @2010 WILSON FERREIRA

PECUÁRIA

Boi gordo tem valorização de 12% em Minas Gerais Tendência é de que mercado sustente preços neste ano MICHELLE VALVERDE

A menor oferta de bovinos no mercado interno e o aumento das exportações têm contribuído para a valorização dos preços do boi gordo em Minas Gerais. A tendência é de mercado firme até o final do ano. Além do período de entressafra de bovinos, o maior consumo de carne ao longo do segundo semestre, principalmente no último trimestre do ano, são fatores que favorecem a sustentação dos preços a níveis remuneradores. A valorização do produto é importante para a recuperação das margens dos produtores, que, nos últimos anos, registraram prejuízos em função do clima e do aumento dos custos, principalmente com alimentação. De acordo com o zootecnista e analista de agronegócios da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Wallisson Lara Fonseca, a demanda pela carne bovina está aquecida e tem contribuído para o aumento

dos preços do boi gordo. Em Minas Gerais, a arroba do boi gordo foi negociada, na média de junho, a R$ 149, valor 12% superior ao praticado em igual período do ano passado. “O mercado físico do boi gordo está valorizado e a tendência, para o segundo semestre, é de novas valorizações. As exportações do produto estão em alta, entramos no período de entressafra e a valorização das demais carnes (frango e suíno) são fatores que contribuem para o aumento dos preços e para a recomposição das margens dos pecuaristas”, explicou Fonseca. Ainda segundo ele, o período de seca, que compromete a oferta de pastagens, reduz a oferta de animais, que passam a ser terminados em confinamento. O sistema tem os custos mais elevados que o do boi de pasto. Com isso, a oferta de animais para o mercado é reduzida, o que, normalmente, promove o aumento dos preços.

manter a oferta equilibrada com a demanda no mercado interno são as exportações. De acordo com os dados da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), somente nos primeiros cinco meses de 2019, o Estado foi responsável pelo embarque de 63,4 mil toneladas de carne bovina, variação positiva de 23,9%. As exportações movimentaram US$ 256 milhões, avanço de 21,6% frente aos primeiros cinco meses de 2018. Já no País, segundo Fonseca, foi verificada alta de 27% no volume de carne bovina exportada ao longo do primeiro semestre e elevação de 17% em valor. Foram 830 mil toneladas exportadas, o que gerou faturamento de US$ 3,1 bilhões no período. Os principais compradores da carne bovina são a China e Hong Kong. As expectativas em relação ao mercado externo são positivas, principalmente, após o acordo comercial firmado entre o Mercosul e a Exportações - Outro fa- União Europeia. Acredita-se tor que é importante para que o volume de carne bovi-

A arroba do boi gordo no Estado foi negociada, na média de junho, pelo valor de R$ 149

na exportado seja ampliado, assim como o número de países compradores. “Os resultados das exportações foram positivas e, isso, desafoga o mercado doméstico. A elevação dos preços é importante para o pecuarista e faz com que a cotação do produto fique interessante para o setor produtivo. Por mais que o mercado doméstico esteja sucumbido, tem demanda pela carne bovina. Vale ressalta, também, que a alta verificada nas exportações mostra que o pecuarista trabalha com esmero, buscando a sustentabilidade dentro da porteira e disponibilizando para o mercado um produto de qualidade”,

destacou Fonseca. Perfil de consumo - No mercado interno, o consumo de carne bovina é elevado e, tradicionalmente, tende a ser maior no segundo semestre, em função das demandas das festas de fim de ano. No País, o consumo gira em torno de 30 quilos a 32 quilos per capita ao ano, volume que varia para cima ou para baixo conforme os preços praticados. Já a carne suína, principal concorrente da carne bovina, tem um consumo nacional de cerca de 15 quilos per capita ao ano. O consumo de frango fica em torno de 45 quilos per capita ao ano. Segundo Fonseca, é pre-

ciso que os pecuaristas estejam atentos ao mercado, tenham gestão dos custos e façam um planejamento de vendas para aproveitar os melhores momentos do mercado. “O momento para a carne bovina é positivo, por isso, o produtor precisa da gestão eficiente para ter o controle dos custos ao longo do confinamento. Também é importante ter planejamento para avaliar bem o mercado e decidir o melhor momento da venda. O pecuarista precisa vender parte do gado para cobrir o custo, mas é fundamental planejar para vender o restante dos animais em um período de preços melhores”.

CAFÉ E CANA PAULO WHITAKER/REUTERS

Empresas avaliam impactos de geadas em plantações no Sudeste São Paulo - Geadas foram registradas em diversas áreas agrícolas no Brasil durante o fim de semana, incluindo regiões produtoras de café e cana-de-açúcar, com cooperativas e empresas ainda avaliando os eventuais impactos sobre a produção. Cana, café, trigo e o milho safrinha, plantado tardiamente, são as culturas mais vulneráveis nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, onde as geadas foram relatadas, após o País ter sido atingido pela mais intensa massa polar vista neste ano. Empresas de açúcar e cooperativas de café enviaram agrônomos a campo para uma melhor avaliação da situação. A produtora de açúcar e etanol São Martinho disse que 12.000 hectares de seus canaviais foram atingidos por geadas. A companhia, no entanto, disse que espera que eventuais perdas na produção sejam pequenas. Minas Gerais - A cooperativa de café Minasul, no principal Estado produtor, Minas Gerais, afirmou que

as geadas atingiram principalmente áreas baixas e montanhas. “Ainda estamos avaliando, mas parece claro que haverá algum impacto na produção”, afirmou à Reuters ontem o presidente da Minasul, José Marcos Magalhães. Uma melhor avaliação sobre os impactos em áreas de café e cana-de-açúcar provavelmente levará alguns dias. O Brasil está no meio da colheita do café e qualquer impacto seria sentido apenas na safra do ano que vem. Os comerciantes estavam esperando uma safra recorde em 2020, quando o País retorna à bienalidade positiva em seu ciclo de arábica. Mas ainda não está claro se a produção pode superar o recorde de 2018, de quase 62 milhões de sacas de 60 kg. A Rural Clima, uma empresa de serviços meteorológicos que atende agricultores e cooperativas, disse que as geadas foram mais fortes no Sul, nas áreas de milho e cana do Paraná, mas fazendas em estados como Mato Grosso do Sul,

São Paulo e Minas Gerais também foram afetadas. “Para o café, parece que os campos novos sofreram mais, assim como as partes mais altas das árvores adultas”, explicou Ludmila Camparotto, agrometeorologista da Rural Clima. Ela disse que os produtores de café podem cortar o topo das plantas para eliminar partes queimadas, preservando a parte inferior das árvores na esperança de recuperação para a próxima safra. “O milho plantado mais tardiamente no Paraná, plantado por volta de março, pode ter problemas”, acrescentou ela, referindo-se aos campos ainda em fase Fenômeno natural teria atingido áreas baixas e montanhas em regiões de cultivo de café reprodutiva. Numerosas fotos de plantações atingidas pela geada foram postadas nas redes sociais ontem. “Mas é preSão Paulo - Os agricul- de 38,1% a mais do que Conselho dos Exportadores ciso ter cuidado com isso; é difícil avaliar se todas essas tores brasileiros embarca- aquele exportado na safra de Café do Brasil (Cecafé), imagens são recentes e se as ram um recorde de 37,12 anterior, com a ampla ofer- as vendas de café verde ao geadas foram generalizamilhões de sacas de 60 ta do grão, após a maior exterior em junho totalizadas ou apenas localizadas”, quilos (kg) de café verde produção da história, im- ram 2,58 milhões de sacas, afirmou Vanusia Nogueira, no ano-safra de 2018/19, pulsionando o comércio. ou 13,6% a mais do que o chefe da associação brasileira encerrado em junho. O De acordo com relató- registrado em igual período de cafés especiais BSCA. volume representou cerca rio divulgado ontem pelo do ano passado. (Reuters) (Reuters)

Exportações de grão sobem 38,1%


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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

ACELERAÇÃO

BH a um passo de se tornar cidade inteligente Primeira rodada do Acelera MGTI Smart Cities foi aberta ontem; 12 empresas foram selecionadas DIVULGAÇÃO

THAÍNE BELISSA

A Sociedade Mineira de Software (Fumsoft) abriu oficialmente a primeira rodada do Acelera MGTI Smart Cities, ontem, durante evento com as 12 empresas selecionadas. O programa de aceleração - que conta com o apoio da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e da empresa American Tower do Brasil - vai apoiar projetos com diferentes propostas, mas todas ligadas ao conceito de cidade inteligente. As empresas serão aceleradas durante seis meses e, ao fim do projeto, terão suas soluções absorvidas pela PBH. A CEO da Fumsoft, Jéssica Martins, explica que o projeto surgiu a partir de uma percepção de que o tema smart cities ainda é pouco explorado na cidade, assim como é pouco conhecido pelos cidadãos. Como a instituição já tem a expertise do Acelera MGTI, que apoia startups em diferentes temas, ela percebeu a oportunidade de criar uma edição dedicada ao assunto de cidade inteligente. “Nosso objetivo era trazer o tema à cena e ajudar Belo Horizonte a se desenvolver nesse conceito. Ao criar o edital encontramos alinhamento com a prefeitura, que tinha justamente esse tema em seus objetivos estratégicos. Dessa forma, a PBH se tornou um parceiro estratégico”, explica. Ela lembra que esse é, inclusive, um dos diferenciais desse edital, uma vez que as startups terão acesso ao que mais precisam no momento de validar suas soluções: o poder público.

O projeto Acelera MGTI Smart Cities tem potencial de trazer grandes contribuições para a qualidade de vida da população de Belo Horizonte

“Existem muitas empresas com propostas para smart cities, mas elas normalmente enfrentam esse problema de não conseguir testar na cidade. Quando a prefeitura entra nesse programa ela abre uma porta para as provas de conceito”, frisa. Ela também destaca a importância da parceria com a American Tower do Brasil, que vai oferecer tecnologias de conectividade para as soluções das startups. De acordo com Jéssica Martins, o programa de aceleração teve início ontem e dura seis meses. Nesse tempo, os empreendedores recebem mentorias, fazem diagnóstico de seus projetos, desenvolvem um protótipo e o testam. Não há investimen-

to financeiro nas empresas, mas durante o programa elas são conectadas a investidores. Em contrapartida, as startups cedem 4% de equity à Fumsoft. A CEO afirma que a expectativa é realizar o Acelera MGTI Smart Cities uma vez por ano. Ela acredita que o projeto tem potencial de trazer grandes contribuições para a qualidade de vida da população de Belo Horizonte. “Estamos muito engajados com esse projeto e focados no legado que ele vai deixar para a cidade. Queremos que, por meio dessas soluções, as pessoas percebam melhorias no seu dia a dia, na forma como se locomovem, esperam ônibus, fazem compras”, conclui.

AiPlates tem como base a IA O programa Acelera MGTI Smart Cities recebeu inscrições de startups de todo o Brasil e até de outros países. As 12 startups selecionadas desenvolvem soluções diversas para bilhete de transporte público, segurança pública, resíduos sólidos, trânsito, entre outros assuntos. Uma delas é a AiPlates Technologies, que desenvolveu uma solução para segurança pública e controle de tráfego que faz leitura de placas de veículos por meio de inteligência artificial (IA).

De acordo com o diretor de Relações Institucionais e Governamentais da startup, Marcos Primo, a solução permite a gestão dos veículos que transitam pela cidade. Isso é útil tanto para a identificação de veículos suspeitos, quanto para a contagem volumétrica nas principais vias da cidade. “Por meio de IA, nossa solução consegue identificar um carro suspeito de acordo com o comportamento e o trajeto dele. Também temos a possibilidade de integra-

ção com os sistemas das polícias, o que permite o monitoramento de carros roubados, por exemplo”, detalha. Segundo o diretor, a solução já está em teste em duas cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), mas ele não pode revelar quais são. Ele acredita que a aceleração no programa da Fumsoft trará ainda mais maturidade para a empresa, divulgação da solução e possibilidade de consolidação de parceria com a PBH. (TB)

VAREJO

Experiências digitais aumentam receita das marcas Em um mundo onde o consumidor é cada vez mais tech addict (viciado em tecnologia), as marcas precisaram se reinventar. Para acompanhar o novo perfil de clientes, o varejo se reestruturou para impactar e engajar o consumidor diretamente no Ponto de Venda (PDV). Foi necessário transformar a loja em um ambiente mais sensorial e imersivo, potencializando a experiência de compra. “O consumidor se tornou ainda mais exigente e ligado em tecnologia. Além da integração dos canais, o famoso Omnichannel, onde ele pode comprar on-line e retirar na loja, provar na loja e comprar on-line, por exemplo, ele quer viver experiências únicas na loja. Tecnologias como data base, analytics, exposição em loja, realidade aumentada,

estímulos sensoriais, auditivos e olfativos, podem proporcionar as sensações que o cliente procura”, explica a diretora executiva do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar), Patricia Cotti. Para se reinventar e, consequentemente, continuar competitivo, o setor varejista precisa estar atento às novidades tecnológicas. “O segredo é estar por dentro de tudo aquilo que seja capaz de criar os estímulos necessários para o consumidor, sejam eles auditivos, interativos ou visuais. Isto será essencial para resultar na conversão de vendas. Segundo estudos, empresas que se destacam na experiência do cliente têm um aumento entre 4% a 8% na receita”, afirma a executiva.

Data base e analytics Muito se fala em business intelligence e analytics. No novo discurso do varejo, essa tecnologia pode disponibilizar informações ‘real time’ e permitir que o colaborador entenda melhor o que o consumidor procura e ofereça uma experiência de compra mais agradável. Dados da NRF 2019 - Retail’s Big Show mostraram que 72% dos colaboradores acreditam que um treinamento com ferramentas como essas podem impactar positivamente o cliente na hora da compra. “O digital pode facilitar a comunicação, disponibilizar ferramentas em tempo real e tornar o gerenciamento de tarefas mais eficiente. No Brasil, percebemos que esse conceito ainda é uma novidade, mas tem tudo

para se consolidar”, comenta Patricia Cotti. Uma loja da Ford, nos Estados Unidos, por exemplo, utiliza o recurso Mobile Pay, com pagamento via reconhecimento facial, o que facilita a compra ou aluguel de um carro. Já a loja de vestuário 365, trabalha com a tecnologia de totem que analisa o biótipo do cliente e armazena as informações para futuras compras. Realidade virtual e aumentada - A tecnologia permite integrar elementos visuais, on-line e físicos, em um único espaço, com a realidade virtual (VR) e a realidade

aumentada (AR). A diferença entre as duas não é só semântica, mas de interação. É possível criar um mundo novo e introduzir projeções, possibilitando uma série de ações interativas. “Imagine circular em um espaço já mobiliado, em que as decorações sejam mutáveis de acordo com as preferências individuais de cada usuário. Depois, imagine poder interagir com estes objetos virtuais em 3D em seu próprio ambiente”, exemplifica a diretora do Ibevar. Um artigo publicado pela Harvard Business Review revelou que mais de 30%

dos executivos dos setores de varejo e TI devem investir em operações de AR até 2020. O mercado está otimista, calcula-se que as redes varejistas podem aumentar em até 20% o nível de satisfação dos clientes, segundo previsão da International Data Corporation (IDC). Um case interessante é da StubHub, vendedora on-line de ingressos para eventos de entretenimento ao vivo. A empresa utiliza a tecnologia para replicar diversos locais, como shows e jogos, por exemplo, para que o cliente tenha a experiência antes de comprar o serviço. (Da Redação)

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NEGÓCIOS LEGISLAÇÃO

INTERNACIONALIZAÇÃO

Incertezas políticas Atestado médico falso rende barram expansão dos demissão por justa causa negócios para fora do País Trabalhador ainda pode responder criminalmente pelo ocorrido Trabalhadores que adoecem por motivos diversos, sejam relacionados ou não aos seus trabalhos, têm a opção de apresentar atestados médicos às empresas e evitar que sofram descontos na folha de pagamento em razão da ausência no expediente. Prática comum na relação entre patrão e empregado, contudo, especialistas afirmam que o uso de atestados médicos é pouco regulado pela lei e alertam que pode render demissão por justa causa e até responsabilização criminal ao funcionário, caso os documentos apresentados não sejam verdadeiros. De acordo com o especialista do escritório Baraldi Mélega Advogados, Felipe Rebelo, não existem regras específicas para validação de atestados médicos. “É essencial, via de regra, que sejam elaborados por médicos, sejam eles da empresa, do Sistema Único de Saúde (SUS), do Serviço Social da Indústria (Sesi), do Serviço Social do Comércio (Sesc) ou de convênios médicos. Não há na legislação qualquer limitador em relação à quantidade de atestados médicos que podem ser entregues por ano, sendo ilegal qualquer forma de disposição nesse sentido”, afirma. Outra regulamentação ausente na Lei 605/1949, que trata do tema, diz respeito ao prazo específico para a entrega dos atestados aos empregadores. “Diante da lacuna legislativa nesse sentido, é comum que prazos sejam estabelecidos nos regimentos e normas internas das empresas ou nas normas coletivas”, relata. Contudo, segundo o sócio do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados, João Badari, embora não exista um prazo para a entrega, é ideal que o trabalhador entregue o atestado até o fechamento do mês para que não haja desconto dos dias. “As empresas não podem se recusar a aceitar o atestado, mesmo que seja de um exame de rotina”, complementa.

DIVULGA;ÁO

Além da lacuna na lei, conforme os especialistas, ainda há controvérsia no Judiciário a respeito da obrigatoriedade de constar nos atestados o respectivo Código Internacional de Doenças (CID). “Segundo a Resolução 1.685, de 2002, do Conselho Federal de Medicina (CFM), que normatiza a emissão de atestados, a informação sobre o diagnóstico depende de autorização expressa do paciente e, portanto, não poderia ser exigido pela empresa”, defende o especialista em Direito do Trabalho e sócio do escritório Magalhães & Moreno Advogados, Daniel Moreno. Atestados falsos - Além de comprovar o direito do trabalhador de não ter os dias descontados quando ausente da empresa por motivo de adoecimento, às vezes empregados os utilizam para justificar faltas que não poderiam ser justificadas. Ou seja: utilizam atestados falsos. Segundo o especialista em Direito Material e Processual do Trabalho e professor do CERS Cursos Online, Felipe Sampaio, o empregador pode proceder à dispensa do funcionário por justa causa caso o atestado seja falso. “Ante a falta grave praticada de se valer de contrafação documental para justificar sua ausência ao trabalho, o empregado pode ser enquadrado na hipótese prevista no artigo 482, alínea “a” da CLT, sendo caso de improbidade, desonestidade do trabalhador por quebrar

a fidúcia que deve existir entre as partes no contrato”, afirma. Já segundo João Badari, o trabalhador ainda pode responder criminalmente pelo ocorrido. “Apresentar atestado médico falso é crime, conforme os artigos 297 e 302 do Código Penal Brasileiro. O colaborador pode ser demitido por justa causa, responder processo civil e ser preso”, adverte. Ao profissional da área médica é proibido que assine em branco atestados, assim como “expedir documento sem ter praticado ato profissional que o justifique, que seja tendencioso ou não corresponda à verdade” e “como forma de obter vantagem”, conforme os artigos 11, 81 e 82 do Código de Ética Médica. Em nota, o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), responsável pela fiscalização, reitera que tais determinações “norteiam os trabalhos do Cremesp no sentido de coibir esse tipo de ilegalidade”. Cuidado das empresas - A empresa, segundo Felipe Sampaio, deve acompanhar o histórico de afastamentos do empregado e se certificar de todos os detalhes relacionados aos atestados, até mesmo da existência do médico responsável pelo documento. “É comum encontrar em atestados falsos a indicação de médicos inexistentes, seja por não possuir registro no CRM, seja por ser, por exemplo, já falecido”, relata.

Na orientação de Laís Diniz, especialista em Direito Previdenciário do escritório Aith, Badari e Luchi Advogados, o empregador deve agir de forma cautelosa no caso de suspeitas da falsidade. “É aconselhável que converse em particular com o empregado para entender o ocorrido, além de procurar a autoridade médica responsável pela emissão do atestado, solicitando ao profissional que emita uma declaração. Além disso, poderá a empresa solicitar exames ou laudos médicos, que comprovem a autenticidade do atestado”, afirma. Segundo a especialista, é importante que haja precauções no ambiente de trabalho, já que alguns atestados estão relacionados com doenças ocupacionais que podem ser evitadas. “A empresa deve estar atenta à qualidade do ambiente de trabalho e cuidar da saúde dos seus colaboradores, trazendo ganhos para empregados e empregadores”, aconselha. Caso um trabalhador tenha necessidade de ficar afastado por mais de 15 dias do trabalho, Badari lembra que ele pode agendar junto ao INSS o seu auxílio-doença. “Irá realizar perícia para que o perito determine se existe a incapacidade e qual benefício será concedido no caso da sua confirmação. Normalmente, a própria empresa realiza o agendamento. Os 15 primeiros dias serão custeados pelo empregador e, a partir do 16º dia, pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)”, explica. (Da Redação)

Pesquisa global realizada pela Sage, líder de mercado em software de gestão na nuvem, revela que os executivos brasileiros reconhecem as incertezas políticas como a principal barreira para investirem no comércio internacional. O item foi citado por 41% dos respondentes - o percentual se mantém quando se trata de empresas pequenas, diminui para 35% quando médias e salta para 47% quando grandes. No cenário internacional, quando analisamos o Reino Unido, por exemplo, vemos que a preocupação com incertezas políticas também é notável. Lá, 34% das empresas afirmam que a insegurança política é um dos entraves para investirem no comércio internacional. Quando falamos de África do Sul, o dado geral mostra que 29% das organizações também têm um sinal de alerta com as questões políticas. Outros entraves apontados pelas organizações brasileiras para expandirem internacionalmente foram diferentes padrões de produtos em outros países (27%), a incerteza do compliance jurisdicional (26%) e os riscos de privacidade e de dados (25%). Já na França, outro país pesquisado, as incertezas políticas (20%), os diferentes padrões de produtos em outros países (19%) e o risco e dados de privacidade (18%) foram os temas mais mencionados. O estudo também pediu que os entrevistados apontassem três medidas principais que o governo deveria tomar para facilitar o comércio internacional. As mais citadas pelas empresas brasileiras foram remoção de barreiras comerciais (40%), promoção de investimentos, incentivos e financiamentos (40%) e a providência de melhores ferramentas de tecnologia (37%), ponto importante para o avanço na era da globalização. Já na Malásia, 43% dos entrevistados dizem que a promoção de investimento e financiamento é o ponto mais importante, enquanto 35%

apontam a possibilidade de desenvolver oportunidades nos mercados internacionais e 30% citam a remoção de barreiras comerciais. Quando questionados sobre quais tipos de tecnologias serão importantes nos próximos cinco anos para o crescimento dos negócios no Brasil, os empresários citaram as principais em uma escala de importância, que foram: inteligência artificial (49%), tecnologias inteligentes (46%), mobile (46%), banda larga super-rápida (44%), 5G (37%) e impressão 3D (32%) que, segundo eles, são as tecnologias que terão papel significativo para a evolução das organizações brasileiras. “Um ponto importante neste estudo é que as empresas sinalizam que o investimento em tecnologia será um diferencial, um caminho de avanço em meio às adversidades econômicas. Apesar das recentes correções para baixo na expectativa de crescimento da economia, as empresas brasileiras ainda preservam um pouco de otimismo, isso é positivo para nós”, afirma o presidente da Sage Brasil e América Latina, Jorge Carneiro. A pesquisa We Power the Nation, encomendada pela Sage e conduzida pela You Gov, ouviu executivos de 2.994 empresas em 12 mercados globais com o objetivo de aferir as suas expectativas em relação ao comércio nacional e internacional ao longo do ano e o impacto da tecnologia nessas negociações. Realizada entre março e abril de 2019, o estudo revelou que, naquele período, as empresas brasileiras estavam mais otimistas em relação à expansão de seus negócios em 2019 do que os empresários de outros países consultados. Para 83% dos entrevistados no País, a expectativa era de aumento na quantidade de negócios, enquanto apenas 6% previam queda. No Reino Unido, por exemplo, a percepção foi diferente, com 49% prevendo crescimento e 23% queda. (Da Redação)

cegueiradasorganizacoes@diariodocomercio.com.br

A CEGUEIRA DAS ORGANIZAÇÕES

Afinal, o que é inteligência artificial e o que esperar dela? RINALDO DE CASTRO OLIVEIRA*

Nos últimos tempos, muito tem se falado sobre inteligência artificial (IA), as suas aplicações no campo das empresas e nos processos de negócios, bem como o impacto dessa inovação na forma que nos relacionamos com as organizações e a sociedade como um todo. Certamente, ao entrarmos em contato com uma central de atendimento a clientes, seja por telefone ou por chat, uma dúvida frequente é: “Será que estamos nos comunicando com pessoas de carne e osso”? A resposta será cada vez mais “não”. Paradoxalmente, pode ser um grande equívoco da nossa parte abnegar a capacidade humana dentro deste contexto da inteligência artificial. A inteligência artificial é reconhecida por sua capacidade de pensar e agir como seres humanos, e os seus principais objetivos são entender o fenômeno da inteligência humana e projetar sistemas computacionais que possam imi-

tar padrões comportamentais, criando conhecimento relevante para resolução de problemas. Assim, o uso de técnicas de inteligência artificial pode possibilitar a incorporação da expertise, experiência e julgamento de pessoas, juntamente com o potencial de reconhecimento de padrões de informações estruturadas ou não, muitas vezes não cobertos por modelos matemáticos tradicionais. A partir dessas características, fica evidente que a inteligência artificial se pauta na inteligência humana e nos seus padrões de comportamento, com o intuito de potencializar a capacidade de análise e de resposta para o desenvolvimento de soluções.

Para ilustrar essa relação intrínseca entre a inteligência artificial e a humana, muitos dos algoritmos utilizados para desenvolvimento de soluções de IA são inspirados em sistemas biológicos, como as redes neurais que buscam simular o comportamento do cérebro, os algoritmos genéticos que imitam os princípios da evolução natural, a partir de um processo intera-

tivo que mantém uma população de “cromossomos” representando diferentes possibilidades de soluções para um problema de otimização, e outras técnicas pautadas na observação de seres vivos, como os algoritmos que se baseiam na otimização de colônias de formigas e abelhas. A partir dessa reflexão, o que se vê é cada vez mais um processo de humanização da máquina e, de certa forma, de robotização do homem. Será o caminho para o surgimento dos androides como conhecemos nas ficções futuristas? Retornando para os tempos atuais, o que podemos constatar é um processo irreversível e acelerado de transformação digital que está

diretamente relacionado às novas formas de inteligência e às suas diversas possibilidades de aplicações no ambiente organizacional. É imperativo para as empresas reconhecerem esse movimento e identificar rapidamente como se inserir nesse processo para se manterem competitivas. A mente humana é uma máquina fantástica que tem impulsionado a evolução ao longo de séculos. As novas formas artificiais de pensar e agir, criadas pelo homem, têm a capacidade de expandir de maneira exponencial a fronteira do conhecimento e a criação de produtos e negócios inovadores. Nesse processo de retroalimentação de “mentes”, que tenhamos a inteligência e a capacidade de se apropriar do melhor dos dois mundos. PS: apenas para registro, no exato momento em que elaborava esse ensaio, um atento e prestativo corretor de texto me mostrava formas melhores de escrevê-lo... será ela? *Sócio-diretor da DMEP


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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 9 DE JULHO DE 2019

NEGÓCIOS SUSTENTABILIDADE

Cresce venda de canudos biodegradáveis Embora a substituição ainda não seja lei em BH, empresários do setor de alimentação já estão aderindo ao uso THAÍNE BELISSA

Alternativa para os canudos de plástico que poluem o meio ambiente, os canudos biodegradáveis e de papel ganham relevância no segmento de descartáveis. Embora a substituição ainda não seja lei em Belo Horizonte, empresários do setor de alimentação parecem já se movimentar para a proibição do canudo de plástico. Na distribuidora Nova Safra, localizada na Capital, a demanda pelos canudos sustentáveis dobrou nos últimos três meses. Segundo a diretora de marketing da Nova Safra, Carolina Felix, a empresa ainda vende os canudos de plástico, mas a demanda por eles caiu 50% desde abril deste ano. Na Capital, a proibição já é uma proposta que está em votação na Câmara Municipal. De acordo com Carolina Felix, o principal substituto do canudo de plástico e que tem maior demanda na distribuidora é o biodegradável. Ele tem uma aparência parecida com o de plástico, mas sua absorção no meio ambiente é muito mais rápida. Enquanto o plástico demora até 500 anos para se decompor, o canudo biodegradável precisa de apenas dois anos e seis meses. Nesse processo ele se transforma em água, CO2 e biomassa. Além disso, ele é mais

barato que o de plástico. O cento do biodegradável do tipo long drink custa R$ 3,56 na Nova Safra. Já o canudo de plástico do mesmo tipo custa R$ 3,67 o cento. Segundo a diretora, a venda do biodegradável dobrou nos últimos três meses, passando de 300 pacotes por mês para 600. Outro produto que teve aumento de demanda na Nova Safra foi o canudo de papel. De acordo com Carolina Felix, a venda desse tipo é um pouco menor por conta do seu custo: R$ 23,42 o pacote com 100 unidades. Mesmo assim ela registrou aumento nas vendas. “Há três meses, vendíamos poucas unidades e, agora, registramos a saída de 250 pacotes por mês”, afirma. A Nova Safra ainda oferece uma opção de canudos comestíveis, que custam R$ 25,11 o pacote de 30 unidades e são ideais para milk shake. “Os canudos comestíveis têm um custo mais alto, mas desde que foram adotados em redes de fast food passaram a ser mais procurados também. Hoje, vendemos uma média de 100 pacotes por mês”, afirma. A diretora destaca que a distribuidora tem interesse em permanecer investindo em produtos sustentáveis. Ela acredita que, além de serem tendência no setor de alimentação, eles também contribuem para a imagem da Nova Safra,

PEDRO REIS

A expectativa da Nova Safra é fechar 2019 com 15% de crescimento no faturamento da distribuidora em relação a 2018

que passa a ser enxergada como empresa amiga do meio ambiente. A expectativa da diretora é fechar 2019 com 15% de crescimento no faturamento da distribuidora em relação a 2018. Além dos produtos sustentáveis, a empresa permanecerá investindo em cursos na área de culinária. No ano passado, a distribuidora investiu R$ 2,5 milhões na construção da Academia Nova Safra, espaço com quatro cozinhas para cursos como confeitaria, sorveteria e panificação.

DIVULGAÇÃO

O cento do canudo biodegradável do tipo long drink custa R$ 3,56 na Nova Safra

BEBIDAS

Importação de vinhos no País duplica em cinco anos O Brasil nunca importou tanto vinho tranquilo (aquele que não passou por uma segunda fermentação, ou seja, não possui gás carbônico) como em 2019. De janeiro a maio deste ano, as comercializações cresceram 100% em valor e 122% em volume, comparado a igual período de 2015. O desempenho mostra o potencial do mercado brasileiro, que, após o encerramento das negociações do acordo entre União Europeia e Mercosul, deve ganhar maior evidência com a nova fronteira comercial. A expectativa é de que os rótulos estrangeiros fiquem até 30% mais baratos no País. Com isso, a necessidade que os vitivinicultores brasileiros terão de promover seus produtos e competirem com os vinhos internacionais deverá consolidar eventos voltados para o trade, como a Wine South America, maior feira profissional de vinho da América Latina. Segundo dados do Comex Stat, do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), de janeiro a maio deste ano, 60 milhões de litros de vinhos tranquilos foram importados pelo Brasil. Foram negociados US$ 188,9 milhões, com preço médio de US$ 3,15 por litro. Chile, Portugal, Argentina, Itália e Espanha integram, nesta ordem, o ranking de principais exportadores. Em 2015, 27 milhões de litros de vinhos tranquilos entraram no País, contabilizando US$ 94,4 milhões negociados. Neste cenário, a Wine South America deverá estreitar relacionamentos e ampliar ainda mais este mercado em ascensão. Até o momento, já está confirmada a participação de expositores de

oito países, com 52 vinícolas internacionais, além da presença dos principais players nacionais. Expositores do Chile, Argentina, Uruguai, África do Sul, Portugal, Itália, França e Espanha estarão no evento que ocorre de 25 a 27 de setembro, em Bento Gonçalves (RS). A segunda edição da feira

já conta com um portfólio de rótulos como da francesa Rendez Vous Occitans, da sul-africana Robinson & Sinclair, das espanholas do Grupo Faustino e da chilena Sur Valles. Estandes coletivos como o do Wines of Argentina, com 30 empresas, também estarão presentes, reforçan-

do o posicionamento de principal evento do setor no continente. Segundo a presidente-executiva da Associação Brasileira de Exportadores e Importadores de Bebidas e Alimentos (A.B.B.A.), Raquel Salgado, o baixo consumo per capita no Brasil (dois litros por habitante/

ano) não é visto como um problema, mas como um indicativo de oportunidade de crescimento da categoria no maior país latino-americano. “A Wine South America propiciará a divulgação das marcas aqui na América do Sul e a descoberta de novos clientes, apostando no desenvolvimento

comercial”, assinala. A feira internacional do vinho deve reunir 250 marcas do Brasil e do Exterior, incluindo os setores de destilados e olivicultura. A relação das vinícolas que já confirmaram presença na Wine South America pode ser conferida em www.winesa.com.br. (Da Redação)

Super Nosso prevê negociar 3,6 mi de garrafas Entre os dias 9 e 14 de julho, Belo Horizonte receberá um dos eventos mais esperados do calendário enogastronômico de Minas Gerais: a 10ª edição da Feira de Vinhos Super Nosso. O evento será no Espaço Meet/Porcão (avenida Raja Gabaglia 2.671, São Bento), e contará com nomes importantes do mundo dos vinhos, como o enólogo português Carlos Silva, proprietário da vinícola Amora Brava e um dos grandes intérpretes da região do Dão, em Portugal; e Giorgio Flessati, enólogo italiano, proprietário da vinícola Falernia, localizada no Vale do Elqui, no Chile, famosa por seus premiados Syrahs e Carménères. Os visitantes poderão conferir mais de 700 vinhos nacionais e de outros países, champanhes e espumantes. Desse número, 200 rótulos são grandes lançamentos do mercado, vindos principalmente de Portugal, Itália, Argentina e Espanha. E, para atender à crescente demanda, 30 contêineres - o dobro do ano passado - vão abastecer as prateleiras do evento, o dobro se comparado a 2018. “Nosso investimento no

setor é crescente. Tanto em profissionais qualificados, como na participação em grandes eventos, como a feira. A cada ano temos atraído cada vez mais interessados não só de Belo Horizonte, mas de várias outras regiões de Minas”, destaca o vice-presidente do grupo, Rodolfo Nejm. “Hoje, o Super Nosso é o maior importador de vinhos do Estado e, por isso, conseguimos trazer grandes vinhos, com excelente custo beneficio para o consumidor. Projetamos, para 2019, a venda de 3,6 milhões de garrafas durante o ano, número 30% superior ao de 2018”, conta Nejm. Para essa edição especial de 10 anos, foram feitas parcerias com a Greco Design e a Objeto Arquitetura. E, uma das novidades durante os seis dias de feira será a personalização de rótulos, desenvolvida pela Greco. “Essa é uma verdadeira experiência, tanto cultural, como de entretenimento. A feira é uma oportunidade para todos os apreciadores de vinhos, sejam iniciantes ou experientes no assunto. É um lugar para garimpar excelentes rótulos com ótimos preços,

FLÁVIO BORGES

O Super Nosso é, hoje, o maior importador de vinhos do Estado de Minas Gerais

aproveitar ofertas especiais que estarão ativadas no evento. E, sobretudo, se divertir através da junção de comida, vinho, pessoas e boa música em um ambiente charmoso e super especial”, destaca a diretora de marketing do Super Nosso, Rafaela Nejm. Além dos vinhos, a feira traz um Espaço Gourmet, com variedade de produtos gastronômicos, como hambúrguer Angus Super Nosso, criado pelo

chef Frederico Rodrigues, queijos especiais mineiros e importados, frios, massas artesanais feitas na hora, caldos e culinária japonesa do Super Nosso, padaria e pães rústicos franceses de fermentação natural assados no local, entre outros. O cliente poderá comprar e levar para casa ou consumir o que desejar no local. O Super Nosso é, hoje, o maior importador de vinhos do Estado e espera vender, durante todo o ano, 3,6 mi-

lhões de garrafas, número 30% superior ao de 2018. A expectativa de faturamento para este ano é de R$ 2,6 bilhões. Em 2018, faturaram R$ 2,3 bilhões. Os investimentos para este ano somam R$ 70 milhões (novas lojas, ampliações, equipamentos, etc. Metade disso já foi gasto no primeiro semestre) Ao todo, a empresa tem 50 lojas na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) e Capital. (Da Redação)





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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 9 DE JULHO DE 2019

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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

Empreendedorismo De acordo com a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), realizada pelo Sebrae com dados de 2017, os negros formam o maior contingente de empreendedores no Brasil, cerca de 51%. O BDMG Cultural, em parceria com o Hubble Hub, está abrindo as suas portas para importantes discussões sobre empreendedorismo negro, cultura e inovação. Hoje, às 15 horas, a Galeria de Arte BDMG Cultural (rua Bernardo Guimarães, 1.600, Lourdes) vai sediar um encontro sobre empreendedorismo negro, com Adriana Barbosa, fundadora da maior feira negra do Brasil, a Feira Preta, eZaika Santos, multiartista, pesquisadora e cientista do afrofuturismo. O acesso é gratuito mediante retirada de ingresso pelo Sympla.

“Cartas do Bem” O grupo feminino Marias Bonitas de Lourdes, em parceria com a Cervejaria Albanos, realiza o “Cartas do Bem”, campeonato beneficente de buraco, hoje, às 19 horas, no Bar Albanos Lourdes (rua Rio de Janeiro, 2.076, Lourdes). A iniciativa é voltada exclusivamente para mulheres e tem como objetivo arrecadar recursos para assistir instituições sociais de BH. O projeto é encabeçado pela coordenadora do movimento, Clarissa Vaz. O torneio terá 48 vagas e valor da inscrição de R$ 50. Toda a renda obtida será revertida para o Instituto Viva Down, projeto localizado no bairro Cidade Nova, que cuida de famílias com crianças portadoras de Síndrome de Down.

Regras da gamificação O “Conversa com Especialista” invadirá hoje o universo dos games para desvendar os detalhes da “mecânica” e das “regras do jogo” no que se refere à gamificação, técnica que, se transformou em uma realidade acessível e vem ganhando cada vez mais adeptos e espaço nas empresas. Tiago Sizenando vai expor a estrutura dessa metodologia. Promovido pela Concept Soluções RH, o “Conversa com Especialista” será realizado, das 19 às 21 horas, no auditório do Edifício Séculus (rua Paraíba, 330, Funcionários). O evento é gratuito e as inscrições podem ser feitas no site da Lets.Events.

Ozon põe dedo na ferida da pedofilia na Igreja Católica DIVULGA;ÁO

ALEXANDRE HORÁCIO

O diretor francês François Ozon recorre a uma narrativa seca, típica de documentários, e uma fotografia sombria para colocar o dedo direto na ferida da pedofilia na Igreja Católica. Vencedor do Grande Prêmio do Júri no último Festival de Berlim, “Graça a Deus” (2019) é baseado em uma história verídica e recente, que ainda está sub judice na França. O nome do filme foi tirado de uma declaração do arcebispo de Lyon, cardeal Philippe Barbarin, já condenado a seis meses de prisão por omissão diante das denúncias de abusos sexuais cometidos pelo padre Bernard Preynat na diocese de Lyon. “Graças a Deus que a maioria dos casos já prescreveu“, disse o cardeal EM uma coletiva de imprensa. A sordidez da pedofilia na Igreja Católica já foi abordada em “Spotlights” (2015), cuja trama se desenvolve a partir do jornalismo investigativo também sobre um caso real ocorrido em Boston. Em “Graças a Deus”, Ozon aprofunda no flagelo ao expor os marcantes traumas psicológicos carregados de forma distinta por homens adultos que foram vítimas de Preynat na infância, em acampamentos de escoteiros organizados pelo padre. Ironicamente, o cineasta sincroniza imagens e palavras para insinuar que o sexo masculino também é frágil. O filme é centrado em três personagens que sofreram nas mãos de Preynat mas que absorveram os abusos cada um de forma diferente, de acordo com a própria sensibilidade e as peculiaridades da ação particular do padre sobre eles. Alexandre (Melvil Poupaud) foi o responsável pela abertura do processo ao descobrir que Preynat, seu algoz há cerca de três décadas, continua trabalhando na Igreja com crianças. Apesar de tudo, ele continua católico e se mobiliza em busca de justiça mes-

mo com a prescrição do crime contra ele. Na procura por outras vítimas, ele conhece os outros dois personagens, que se juntam depois a dezenas de abusados para criar uma associação de molestados pelo padre, inclusive com o site batizado simbolicamente de “La Parole Libérée”, cuja tradução é “A Palavra Libertada” Ao contrário de Alexandre, François (Denis Ménochet) virou ateu e se torna um militante fervoroso da causa. Já Emmanuel (Swann Arlaud) é, sem dúvida, o mais lesado pelos crimes sexuais e enfrenta uma grave instabilidade emocional diante de supostas sequelas físicas e psicológicas que o atormentam ao ponto de sofrer ataques epiléticos e ser incapaz de constituir família, ao contrário dos outros dois. “Graças a Deus” condena muito mais a cumplicidade da Igreja Católica com a pedofilia de alguns de seus membros, ao tentar acobertar casos cometidos por padres com a conveniência de seus supe-

CULTURA DIVULGA;ÁO

“Blues na Janela” As noites de quinta-feira serão muito mais animadas e musicais na Praça Tiradentes, com a realização do projeto “Blues na Janela”. O músico ou banda convidada toca da janela do edifício para o público na praça, de 20 às 22h30s. E, a cada semana, uma atração especial é convidada a animar as noites dos frequentadores. Este projeto veio diretamente de Curitiba, onde já é bem famoso e aclamado como um dos melhores projetos de música ao vivo da cidade. Seu foco é ampliar a divulgação e apreciação do blues de forma gratuita. Ele foi trazido a Belo Horizonte pelo Porks, que foi considerado um dos melhores lugares para se escutar música ao vivo em Curitiba. O endereço é Praça Tiradentes, 51, Funcionários.

Visitas educativas O Programa CCBB Educativo oferece, mensalmente, cursos, oficinas, encontros e práticas culturais que dialogam com a programação do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), que fica na Praça da Liberdade, 450, Funcionários. As atividades incluem também visitas educativas que, até o próximo 29, se articulam à exposição “DreamWorks Animation: A Exposição – Uma Jornada do Esboço à Tela”. A mostra apresenta mais de 400 itens, dentre eles desenhos raros e nunca vistos pelo público que refletem os conceitos iniciais dos filmes, modelos e obras de arte originais, entrevistas e displays interativos das animações clássicas preferidas e mais amadas da Dream Works. A entrada é gratuita.

riores, do que o próprio criminoso, um doente confesso que continua a molestar crianças despudoradamente apesar das denúncias levadas por vítimas e seus pais em vão durante décadas. Ao confrontar as posições e reações dos três personagens, assim como de outros membros do grupo de vítimas, Ozon mostra as atitudes completamente diferentes de seres humanos que vivenciam e compartilham a mesma dor. “Graça a Deus” é um obra ímpar do cineasta francês, cuja filmografia tem em comum o protagonismo feminino, como em “Oito mulheres” (2002), “Sob a Areia” (2000) e “Jovem e Bela” (2013), e tramas sofisticadas. Em sentido oposto, o seu novo filme é centrado na figura masculina e tem a força arrebatadora de um roteiro simples, direto e objetivo, que abre mão do sensancionalismo que o tema sugere para vestir com um tom essencialmente real e cruel a ficção, transbordando a tela com verdades indesejáveis e inconvenientes.

Cinema Infantil - “Fábrica de Sonhos – Mostra de Animação” exibirá 35 longas-metragens, que ainda fazem sucesso com públicos de diversas idades; seleção de filmes que inclui “FormiguinhaZ” (1998), “As Aventuras do Capitão Cueca, o Filme” (2017), “A fuga das galinhas” (2000) e “Bee Movie: A história de uma abelha” (foto), de 2007. Quando: 10 a 29 de julho Quanto: entrada gratuita Onde: Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte (Praça da Liberdade, 450 – Funcionários)

Almodóvar - Reunindo 19 obras do diretor espanhol, a Mostra Almodóvar se dedica aos melodramas e comédias, com temas como homossexualidade, transexualidade, prostituição, sexo, terrorismo e corrupção. A seleção de Pedro Almodóvar inclui seus melhores filmes como “A Pele Que Habito” (2011), “Carne Trêmula” (1997).

“Mulheres à Beira de Um Ataque de Nervos” (1988), “Volver” (2006) e “Tudo Sobre Minha Mãe” (1999). Quando: até 18 de julho Quanto: ingressos gratuitos com retirada 1 hora antes de cada sessão Onde: Cine Humberto Mauro (avenida Afonso Pena 1.537, Centro) Música Violino – A Filarmônica de Minas Gerais recebe Augustin Hadelich, considerado hoje um dos grandes violinistas do cenário internacional. Ele interpreta o Concerto para violino nº 1, op. 15, de Britten, obra de grande expressão e contrastes. Sob regência do maestro Fabio Mechetti, a orquestra ainda apresenta a charmosa Sinfonia nº 36 em Dó maior, K. 425, “Linz”, de Mozart, e a envolvente série de valsas Contos dos bosques de Viena, op. 325, de J. Strauss Jr.

Quando: 11 e 12 de julho (20h30) Quanto: R$ 46 (Coro) R$ 52 (Balcão Palco) R$ 52 (Mezanino), R$ 70 (Balcão Lateral), R$ 96 (Plateia Central), R$ 120 (Balcão Principal), Camarote par (R$ 140); meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência Onde: Sala Minas Gerais (rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto) Teatro A Bela Adormecida - O programa Diversão em Cena ArcelorMittal apresenta o espetáculo. A peça tem adaptação, direção e iluminação de Fernando Bustamente. Quando: 14 de julho (16h) Quanto: R$ 22 (inteira), R$ 11 (meia) Onde: Teatro do Centro Cultural Minas Tênis Clube (rua da Bahia, 2.244, Lourdes) Artes plásticas Pintura - A obra “Sombreiros”, da artista plástica e desenhista Iara Abreu, faz parte da série “Cidade, geometria e cores”, do projeto “Aspectos Urbanos” e combina geometria, paisagem, o cotidiano, a efervescência das ruas e elementos arquitetônicos. Quando: julho

Quanto: gratuito Onde: Templuz Iluminação (avenida Nossa Senhora do Carmo, 1.150, Sion)

Pintura – A exposição “Tudo é eco no universo”, do artista plástico Augusto Fonseca, reúne 11 obras, sendo 10 aquarelas e uma obra com técnica mista de desenho e aquarela, e um objeto. Os desenhos e pinturas que integram a exposição têm uma veia anatômica, dissecando o corpo físico humano para uma viagem posterior para o mundo mental do homem. Plantas, bulbos e flores também compõem esses corpos. Quando: até 21 de julho Quanto: entrada gratuita Onde: Piccola Galleria da Casa Fiat de Cultura (Praça da Liberdade, 10, Funcionários) Pintura - A exposição “Madonas Brasileiras”, da mineira Leonora Weissmann, é composta por duas grandes séries de pinturas, têmperas (técnica de pintura), vídeo e uma obra realizada especialmente para o espaço do Museu Inimá de Paula. Quando: até 28 de julho Quanto: entrada gratuita Onde: Museu Inimá de Paula (rua da Bahia, 1.201, Centro) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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