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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 24.017 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 11, A SEGUNDA-FEIRA, 13 DE JANEIRO DE 2020

Cervejaria Backer é interditada pelo Ministério da Agricultura Apreensão de todos os produtos da marca no mercado foi determinada por cautela DIVULGAÇÃO

A Cervejaria Backer garante que não utiliza a substância dietilenoglicol no processo produtivo de sua fábrica no bairro Olhos D’Água

Crise de imagem pode destruir empresa Uma crise de imagem pode colocar uma empresa em risco. De acordo com especialistas em gestão e marketing, falhas em pro-

dutos, acidentes de trabalho, uma declaração mal colocada ou até mesmo informações disseminadas nas redes sociais (fake news)

são capazes de mudar ou formar a opinião dos consumidores e destruir, em pouco tempo, uma marca construída em anos. Pág. 10 ALISSON J. SILVA / ARQUIVO DC

Shoppings da Capital adotam estratégias para aumentar fluxo de pessoas em 10%

Sem datas comemorativas em janeiro, os shopping centers de Belo Horizonte adotam estratégias promocionais para atrair os consumidores nas férias escolares e manter o crescimento nas vendas. Além das tradicionais liquidações como a do Lápis Vermelho, os malls apostam em eventos especiais destinados a várias faixas etárias para incrementar em 10% o fluxo de pessoas neste mês. Pág. 6 Eventos especiais atraem consumidores para os malls em janeiro DIVULGAÇÃO

Agências projetam elevação de 7,5% nas viagens dos mineiros em janeiro

Dólar - dia 10

Euro - dia 10

Comercial

Compra: R$

4,5265

Venda: R$ 4,5288

IPCA-IBGE (Novembro):...... 0,51%

Compra: R$ 4,0600 Venda: R$ 4,3000

Nova York (onça-troy): US$ 1.560,97

IPCA-Ipead (Novembro): ..... 0,48%

R$ 204,10

IGP-M(Novembro):................. 0,30%

BM&F (g):

IPCA do IBGE fecha 2019 com alta de 4,2% na RMBH Calculado pelo IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou 2019 com alta de 4,20% na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) contra uma taxa de 4% em 2018. Puxada pela escalada nos preços da carne, o indicador aumentou 1,05% em dezembro na RMBH, que registrou o sétimo maior valor da inflação oficial no acumulado do ano entre as 16 áreas pesquisadas. No País, o IPCA subiu 4,31% em 2019. Pág. 4 Págs. 2 e 3

Crise EUA x Irã: o esboço de uma guerra de inteligência

(Carlo Barbieri)

Lembranças de Mário Palmério (Cesar Vanucci)

Desempenho da indústria brasileira em 2019 (Augusto Pellicer)

Como adotar uma jornada de digitalização (Carlos Alberto Ferraiuolo Jr.

Reformar ou transformar o Brasil? (Tilden Santiago)

Poupança (dia 13): ............ 0,2588%

Ouro - dia 10

Ptax (BC)

O planeta está mais uma vez na corda bamba e novamente por conta das tensões no Oriente Médio, que tem como pano de fundo o petróleo. Impossível imaginar até que ponto poderá chegar a escalada, mas a hipótese de uma terceira guerra mundial, felizmente com boa dose de exagero, já foi mencionada mais de uma vez, tendo em conta que ao lado do Irã estão a Rússia e a China e do outro lado o bloco liderado pelos Estados Unidos. Para o Brasil, depois de arroubos intempestivos, o que se passa do outro lado do mundo tem pelo menos três implicações objetivas. O comércio com o Irã, que é relevante para o País, possíveis reflexos na economia global com retração nos negócios e mudanças bruscas nos preços do petróleo. Correr riscos desnecessários, pág. 2

BOVESPA

TR (dia 13): ............................. 0,0000%

Turismo Compra: R$ 4,0739 Venda: R$ 4,0745

EDITORIAL

ARTIGOS

Tradicionalmente, como o calor escaldante e as férias escolares, os mineiros viajam para a praia em janeiro, seja no Espírito Santo, no Nordeste ou no Caribe. Apesar da crise econômica que ainda resiste e do dólar em torno de R$ 4, a expectativa da Abav-MG é de crescimento de 7,5% no volume de viagens nesse verão em relação ao de 2019. Já para fevereiro, as agências de turismo já começaram a se movimentar para o Carnaval. Pág. 9 O calor do verão faz das praias o principal destino das viagens

Compra: R$ 4,0933 Venda: R$ 4,0940

Após divulgação de um laudo da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais apontando a contaminação da Belorizontina com dietilenoglicol o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) determinou a interdição da fábrica da Cervejaria Backer, no bairro Olhos D’Água, na região do Barreiro, e a apreensão de todos os produtos da marca no mercado. A Backer informou que as cervejas dos lotes analisados também foram distribuídas para o Distrito Federal e os estados de São Paulo e Espírito Santo. Em Minas, segundo a empresa, garrafas da Belorizontina foram distribuídas na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), no Centro-Oeste do Estado e cidades de Ouro Preto e Tiradentes (região Central). O mestre cervejeiro da Backer, Sandro Duarte, reiterou que dietilenoglicol não faz parte do processo produtivo da empresa. Pág. 5

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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 11, A SEGUNDA-FEIRA, 13 DE JANEIRO DE 2020

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OPINIÃO Crise EUA x Irã: o esboço de uma guerra de inteligência CARLO BARBIERI *

Para debater a recente questão entre os EUA e Irã é importante começar avaliando o passado político e diplomático que envolve os dois países ao longo da história. EUA, outras potências e Irã, assinaram, ainda durante o governo Obama, um acordo para impedir o país do oriente médio desenvolvesse programa nuclear contra Israel - uma meta pública do governo iraniano. Esse acordo não previu nenhuma cláusula de restrição ao Irã, no que diz respeito à expansão do regime Xiita para outros países, em particular para aquela área do Oriente Médio, em que o Irã tem interesse em expandir a sua atuação. Esse fato acabou levando o presidente Donald Trump a adotar várias medidas tentando fazer o Irã limitar a sua atuação fora do seu território. Porém, não era a interação do Irã fazer isso. Com o decorrer do tempo, os EUA viram que os bilhões de dólares investidos e as facilidades econômicas concedidas ao Irã durante a gestão Obama, estavam sendo menos utilizados para benefício da população iraniana e mais para preparação de armamentos capazes de transformar o país em uma potência militar. Esta medida conferiria ao Irã o poder de influenciar, através de uma agenda revolucionária, ações no Líbano, na Síria, no Iraque e em outros países da região. Enxergando além da aparência diplomática, o governo americano deixou o acordo e iniciou pressões econômicas mais fortes contra o Irã, que perdeu fôlego na sua própria sobrevivência econômica. Essa medida impões ao Irã a opção de sentar à mesa para negociar novos termos ou para limitação do seu próprio expansionismo político na

região ou, contrariamente aos EUA, frear o expansionismo Iraniano. O general Qassem Soleimani, considerado a segunda pessoa mais forte do país, entendeu que o mais adequado para o Irã seria criar uma série de ações belicosas, por parte do Irã, para através delas buscar um acordo com os EUA que fosse mais favorável ao Irã. E como disse o próprio presidente americano Donald Trump, o Irã nunca ganhou uma guerra, mas sempre venceu todas as batalhas diplomáticas e sempre fez os melhores acordos. O que aconteceu com isso é que ele passou a iniciar uma série de ações que viessem de alguma forma a forçar os EUA a essa posição. Então foram iniciados uma série de atentados contra navios americanos e outros navios na região. A derrubada de um drone americano fora da área do Irã. E entre outras ações, a preparação para ser feita uma nova Benghazi no Iraque. Acompanhamos na imprensa a invasão dos seguidores do general Soleimani na área verde onde está a embaixada americana. Buscando verificar um mínimo de resistência para lá criar um novo Benghazi. Esse era um plano que todos sabiam. E sendo feito isso eles tomariam a embaixada americana e os reféns americanos. E tentariam forçar, dessa maneira, aos EUA que negociassem a libertação dos seus cidadãos e dos reféns por conta de uma política menos severa com o Irã, particularmente nas restrições econômicas. Ao notar esse plano, logicamente conhecido e amplamente divulgado, o presidente americano Donald Trump entendeu que esta negociação, próxima e futura, deveria ser feita com reféns já obtidos pelo Irã e que o país deveria ser

paralisado através de uma ação enérgica de liquidação e morte desse general. Esse olhar histórico é fundamental para entendermos que isso é uma guerra política muito mais travada no campo da inteligência do que propriamente na configuração de ações armadas. Ações armadas apenas conduzidas para pressionar por um acordo. Feita a intervenção americana, em minha opinião, até bastante cirúrgica, apenas com a morte do general, sem danos colaterais, o efeito foi o levante, primeiramente, dos seguidores do general no próprio Irã e em seguida a busca forçada por apoio da Europa na condenação do atentado americano. Logicamente que o que está em jogo não é exatamente a morte do general, mas sim toda uma política, uma geopolítica de dominação do Oriente Médio. Nesse jogo de inteligências, a Europa acabou entendendo que se ela seguisse numa linha de condenação americana deporia contra si, tendo ao final, que aceitar o aumento do preço do petróleo e as consequências do fortalecimento econômico do Irã. Uma atitude, tomada muito rapidamente em termos políticos, que obrigou o Irã a moderar suas reações. É primordial ressaltar a política de negociação leonina que Donald Trump adota, desde que iniciou a gestão. Sendo este, o ano da corrida à reeleição, contar com o apoio popular massivo, não obstante às tentativas democratas de encontrar irresponsabilidade no ato do presidente, o próprio partido democrata não cogitou a situação como antiamericana particularmente. *Analista político, economista e presidente do Grupo Oxford

Lembranças de Mário Palmério CESAR VANUCCI *

“Chamemos de gênios homens que fazem depressa o que nós fazemos devagar.” (Joubert) Dias atrás, anotei neste – como diria Roberto Drummond - “minifúndio de papel”, o relançamento festivo de “Vila dos Confins” e “Chapadão do Bugre”, duas obras-primas do romance brasileiro. O fato estimulou-me a trazer das ladeiras da memória lembranças de minha convivência com Mário Palmério. Falemos primeiro do cidadão. Do romancista, depois. Naqueles tempos do Liceu do Triângulo Mineiro, a escola era risonha e franca. Numa manhã brumosa de agosto, tiritando de frio, vestimenta resumida a calção, camiseta e tênis, a turma da “pá virada” da 3ª série “A” aprontou uma boa na ginástica. Incentivou a extremos a peraltice do Carlos Alberto Moura, que chegara atrasado e se escondera atrás das árvores do pátio do recreio, para que imitasse os gestos do instrutor. O “show” improvisado provocou estardalhante riso. O instrutor deu pelo pândego já em retirada, o passo apressado, não o suficiente para que deixasse de ser agarrado pela gola. Na sala do diretor, a vigorosa preleção, as explicações insuficientes e o inevitável pedido coletivo de desculpas. O tom de voz de Mário Palmério lembrava fúria de leão na admoestação e mansidão de boi na conclamação apaziguadora. Desfez-se o clima para futuras imitações. O vídeo da memória transporta-me agora para o primeiro trote de calouro aplicado na Faculdade de Direito. Não foi bem um trote. Um júri simulado substituiu o grotesco espetáculo das penalizações físicas. Nos papéis de “promotor” e “assistente de acusação”, funcionaram o locutor que vos fala e o Gabriel Palis, primeiro lugar absoluto em todas as matérias desde o jardim de infância. Palmério, com méritos incontestáveis, classificou-se em primeiro lugar no vestibular. O Gabriel ficou em segundo e eu em quarto. Maliciosamente, no “libelo acusatório”, o “promotor” assegurou ao “conselho de sentença” que o “caso em julgamento” caracterizava “delito grave”, tão grave quanto o “praticado” pelo deputado Palmério com o resultado no exame de admissão da escola de que era dono. No gabinete do diretor Lauro Fontoura, humanista e poeta, foi feita uma avaliação do “trote”, marcado também por outros registros críticos aplicados ao cenário citadino. Tudo terminou em tiradas de humor, outro terreno em que o escritor, presente à reunião, se mostrava imbatível. O PTB de Palmério empolgava a universidade. Costumava fazer, como então se dizia, “cabelo, barba e bigode”. Elegia de juiz de paz a deputado. Os estudantes participaram ativamente da campanha que elegeu o ilustre professor Jorge Furtado prefeito de Uberaba. Colaborei com Palmério na “bolação” do “slogan” que, como se passaria a dizer, “estourou a boca do balão”. “O Prefeito deve ser Furtado, o povo não”.

Um cidadão com o dom do toque providencial. Era por a mão e fazer funcionar. Os empreendimentos ganhavam corpo e os resultados brotavam. Junto com Dom Alexandre Gonçalves Amaral, que atuava em outra vertente educacional e assistencial, Palmério foi responsável pela mais importante revolução cultural que Uberaba viveu. Como aconteceu com o sábio e desassombrado Bispo, enfrentou a ira rançosa de grupos que, no campo das ideias, se achavam ainda nostalgicamente ligados ao século 18. A universidade, nessa visão distorcida, era um covil anárquico, uma ameaça aos bons costumes. As mesmíssimas pessoas colocavam-se em nível mental tão obtuso que chegavam a considerar despropositada a ideia da implantação na região de uma unidade do Exército, sob a incrível alegação de que já existia uma unidade da Polícia Militar e a presença das duas guarnições “poderia” provocar conflitos danosos à tranquilidade pública, ora, veja, pois! Palmério enxergava longe e tinha pressa. Enquadrava-se na definição de Joubert. Poderia, certamente, ter realizado voos condoreiros nos altiplanos da política, caso não se desencantasse, fora de hora, da atividade parlamentar. Embaixador, conquistou a simpatia popular paraguaia. Com poucos meses de Assunção, era apontado nas ruas como celebridade. Também pudera! Suas guarânias frequentavam todas as paradas. E continuam frequentando. Quando se candidatou a Prefeito, com proposta administrativa bem articulada, defendi, com outros, a tese de que a chance era única para a utilização de sua experiência e prestígio. A facilidade que tinha para contatar pessoas influentes capacitava-o a operar prodígios como administrador. O resultado das urnas foi adverso às suas pretensões e à bem intencionada tese. De outra feita, Palmério procurou-me, com uma ficha de filiação partidária, para que meu nome pudesse ser lançado, com o seu apoio, candidato a deputado. Custou-me convencê-lo de que não era o caso, nem a hora, nem a vez. Na última vez em que papeamos, em Monte Carmelo, sua terra natal, onde o Centro de Atividades do Sesi ganhou o nome do educador e romancista, ficou de assinar o prefácio de um livro meu. Não foi possível cobrar-lhe o compromisso. Por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Os originais não chegaram a tempo. O genial romancista partiu antes. Foi partilhar, noutro plano da existência, da convivência de outros craques na arte de contar histórias. Guimarães Rosa, com toda certeza, entre eles. Ponho-me a imaginar, às vezes, o que não estariam produzindo, ambos os dois, a quatro mãos, em matéria de boa prosa regionalista com vistas a inclusão na grande enciclopédia cósmica. * Jornalista, presidente da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais (cantonius1@yahoo.com.br)

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa

Presidente do Conselho Luiz Carlos Motta Costa conselho@diariodocomercio.com.br Presidente e Diretora Editorial Adriana Muls adrianamuls@diariodocomercio.com.br Diretor Executivo e de Mercado Yvan Muls diretoria@diariodocomercio.com.br Conselho Consultivo Enio Coradi, Tiago Fantini Magalhães e Antonieta Rossi Conselho Editorial Adriana Machado - Claudio de Moura Castro Helena Neiva - Lindolfo Paoliello - Luiz Michalick Mônica Cordeiro - Teodomiro Diniz

Correr riscos desnecessários Tiros e foguetes de um lado e de outro, reação a reação numa escalada sempre imprevisível, o planeta está mais uma vez na gorda bamba e novamente por conta das tensões no Oriente Médio, que tem como pano de fundo o petróleo. Impossível imaginar até que ponto poderá chegar a escalada, mas a hipótese de uma terceira guerra mundial, felizmente com boa dose de exagero, já foi mencionada mais de uma vez, tendo em conta que ao lado do Irã estão a Rússia e a China e do outro lado o bloco liderado pelos Estados Unidos. Para o Brasil, depois de arroubos intempestivos, o que se passa do outro lado do mundo tem pelo menos três implicações objetivas. O comércio com o Irã, que é relevante para o País, possíveis reflexos na economia global com retração nos negócios e mudanças bruscas nos preços do petróleo. Esta a questão mais imediata, uma vez que embora o País seja exportador de óleo cru, portanto ganhador quando os preços sobem, é importador de refinados, o que corresponde a uma ameaça. Segundo números da Agência Nacional do Para o Brasil, Petróleo (ANP), referentes a 2018, depois de arroubos o Brasil naquele intempestivos, o que ano importou 11% da gasolina que se passa do outro lado consumiu, 23% do mundo tem pelo do óleo diesel que responde por cerca menos três implicações de 70% das cargas objetivas. O comércio movimentadas, e 23% do GLP, com o Irã, que é cuja alta de preços relevante para o País, tem levado as populações mais possíveis reflexos na pobres de volta ao economia global com consumo da lenha. São dados retração nos negócios e que bastam para mudanças bruscas nos expor nossa maior fragilidade, preços do petróleo consequência direta da falta de equilíbrio entre os investimentos em prospecção, extração e refino, hoje deficitário. Tal evidência não impede a Petrobras de colocar à venda oito de suas treze refinarias, com capacidade de produção de 1,1 milhão de barris/dia, enquanto a ANP, nas palavras de seu presidente, reforça que a alternativa é a busca de investimentos externos, em ofertas necessariamente atrativas, com a garantia “lógica” – na sua operação – que os preços futuros estejam atrelados à paridade internacional, reino da especulação e do real controle da economia global. Nenhuma palavra sobre os esforços da Petrobras e do País para chegar à autossuficiência, que, não custa recordar, na crise do petróleo nos anos setenta do século passado, era apontada como estrategicamente essencial. Esforço que está sendo perdido, assim como a tecnologia de extração a grandes profundidades, que nos levaram a reservas que estão entre as maiores do planeta. A crise atual no Oriente Médio, de desfecho imprevisível, apenas reforça a importância de escaparmos da dependência externa e revela que fazer o contrário, como muitos defendem, não é mais que agressão aos interesses do País e de seu povo. Ou uma burrice que salta à vista, sem necessariamente guardar qualquer relação com corrupção e outros maus feitos.


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 11, A SEGUNDA-FEIRA, 13 DE JANEIRO DE 2020

OPINIÃO

Reformar ou transformar o Brasil?

Desempenho da indústria brasileira em 2019 AUGUSTO PELLICER * DIVULGAÇÃO

Desde 2018 o Brasil sonha com a sua retomada econômica, e não diferente das resoluções de ano novo que fazemos para as nossas vidas, especialistas de diversos segmentos projetam os bons agouros do ano que se inicia. Em sua maioria, o otimismo é exaltado na crença de que os dias que estão por vir serão mais ensolarados. O setor industrial em geral é utilizado como um dos termômetros da atividade econômica de um país, afinal, esse setor está diretamente relacionado com a cadeia produtiva, e, portanto, impacta diretamente os setores logísticos e de serviços. É de profundo interesse entender e tentar medir o seu desempenho para compreender o potencial do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, por exemplo. O ano de 2019 se iniciou com uma ousada expectativa de crescimento industrial na ordem de 3% para o ano. Digo ousada, pois desde a greve dos caminhoneiros em meados de 2018, a atividade industrial brasileira desacelerou consideravelmente com um recuo, principalmente, no setor de extração, onde a retração foi de 7%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Lembrando que em janeiro de 2019, este mesmo setor sofreu com o rompimento da barragem de rejeitos de minério da Vale em Brumadinho. Apenas em outubro, que o nível de atividade da indústria retomou os padrões de 2018. Após as instabilidades internacionais, principalmente, o conflito comercial entre os Estados Unidos e a China e o processo vagaroso na implementação das reformas políticas e econômicas no Brasil, as projeções otimistas para o crescimento econômico no País foram deixadas de lado. Fechamos o ano com uma retração de 1%, e depois dessa projeção, aprendemos a ser mais conservadores em nossas expectativas para 2020.

TILDEN SANTIAGO *

Neste primeiro artigo de 2020, desejo aos leitores do DC um ano de luta com a paz abraçando a justiça. No Natal nasceu o Menino Yeshua! Ele continua nascendo nos bercinhos pobres, nas manjedouras das favelas das periferias do Brasil. Jesus se identificou com os pobres desde o início de sua vida. 28 de dezembro foi o dia dos Santos Inocentes - assassinados por Herodes e seus soldados. Inocentes continuam a morrer nos becos e vielas das favelas por balas perdidas e outras nem tanto. Essa história não terá fim enquanto o dinheiro, as armas e o poder continuarem unificados e articulados nas mãos de poucos. 1) Jenifer Gomes (11), morta em favela na zona norte do Rio de Janeiro: Morava em barraco com 15 irmãos e a mãe. Ironia: vivia na Vila “Nova Jerusalém”. 2) Kauan Peixoto (12), baleado na Baixada Fluminense. Dois tiros nas costas e no rosto e não resistiu. Achava bonita a farda dos policiais militares. Sonhava ser um deles. Sua mãe Luciana criou uma ONG com cursos para tirar crianças e adolescentes da rua. 3) Kauã Vitor Nunes Rosário (11), vítima de tiro de fuzil: Seis dias na UTI, antes de morrer. Gostava de matemática de jogar bola e lutar Jiu-jitsu. Outra ironia: morava na favela Vila “Aliança”, em Bangu. Seu sonho era a bateria na Igreja Evangélica. Simone, sua mãe, acredita em outro tipo de justiça: “A Justiça do Brasil é falha, mas a de Deus não é”. 4) Kauê dos Santos (12), baleado ao voltar para casa. Vendia balas na rua para pagar as chuteiras e a camisa. Sonhava tirar a mãe Nádia do morro (Complexo do Chapadão), onde morava em um só cômodo, sem portas nem janelas com os sete irmãos. Após vender as balas, deu de cara com policiais que desciam a favela atirando. Um amigo ameaçado carregou o seu corpo até o “caveirão”. Está quieto até hoje - e as famílias de ambos também. 5) Ágatha Félix (8), voltava de passeio numa Kombi: Depois mudou para jardineira. Foi baleada nas costas, dentro da Kombi, no Complexo do Alemão. Balet, inglês, xadrez, matemática, massinha, tinta guache e lápis de cor.! “Garota inteligente, estudiosa, dançarina de futuro, modelo mirim - desabafa orgulhoso o avô, Airton Félix aos prantos. Herdou de Vanessa Sales, a mãe, o sorriso largo e os cachos definidos: “Suas conversas eram sempre olho no olho e não tinha malícia”. Ágatha hoje é conhecida no Brasil inteiro e em países que se preocupam com a América Latina e suas crianças. 6) Kethelen Gomes (5), atingida no caminho da escola na perna. No mesmo dia, a Polícia Civil prendeu Thiago Porto, que fazia parte de uma milícia da região. Queria ser massagista! Para os priminhos continua a ser a Formiguinha pelo corpo miúdo. A manchete de primeira página da Folha de S. Paulo em sua última edição do ano revela a sabedoria, a sensibilidade social, política, humana e espiritual de seus editores. (Coisa que Bolsonaro não consegue captar). Fotos de crianças de 5 a 8 anos: “saiba quem são as seis crianças mortas pela violência no Rio em 2019”. Olho da manchete: “Maioria era negra, vivia em comunidade e foi baleada na presença da polícia; investigações não foram concluídas”. E nunca serão... ro o chapéu para os editores da Folha, como jornalista, professor de Comunicação Social e como leitor assinante desafiando o presidente Bolsonaro. Reportagens como essa, que ouso resumir e comentar em meu primeiro artigo de 2020, nos levam a uma questão: como mudar o Brasil? Com uma maquiagem para um capitalismo mais brando ou com uma “transformação” radical, nas raízes de nossas estruturas econômicas, sociais, políticas, culturais e espirituais, que acabem com os problemas, com os crimes e tragédias como estas aqui lembradas? É a clássica questão - reformar ou revolucionar - que deveria atormentar os políticos de todas as ideologias. Políticos e pensadores assim, até que encontramos individualmente por aí. O problema são os partidos, verdadeiros exércitos desta guerra sofisticada que é a luta social e política. Esse escriba vai por aí, como um itinerante anarquista, um novo Diógenes com a lanterna na mão, procurando um partido que ajude o povo brasileiro a “transformar suas raízes históricas”.

Redação

Luciana Montes Editores Alexandre Horácio

Rafael Tomaz

Clério Fernandes

Gabriela Pedroso

pauta@diariodocomercio.com.br

O novo patamar da taxa de juros está iniciando um processo de reconstrução nos indicadores de confiança do setor. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o índice já apresenta melhora, embora isso não signifique no curto prazo um aumento na produção, sobretudo, devido aos níveis atuais de ociosidade produtiva. No entanto, o empresário está conseguindo conquistar bons incentivos para voltar a investir, o que traz perspectivas mais realistas para o crescimento do setor em 2020. A maior parte das projeções para o próximo ano aponta um crescimento

conservador na ordem de 2% para o setor industrial. Acredita-se no crescimento, especialmente, do agronegócio e de setores ligados à infraestrutura, onde, sem dúvida, os aportes tanto públicos quanto privados devem agregar para esse avanço. No mercado financeiro, enxergamos oportunidades na emissão de novas ofertas de crédito privado, que por sua vez, serão utilizadas para o financiamento das operações da indústria. *Economista, sócio da Monteverde Investimentos e head de fundos imobiliários

CARLOS ALBERTO FERRAIUOLO JR *

Curiosamente, quando se pensa em transformação digital, o que nos vem à mente em primeiro lugar são robôs, sensores e máquinas conectadas. Mas nem sempre nos damos conta de que essa jornada de digitalização deve ter como base uma eficiente estratégia de gestão documental para que todos os dados provenientes de diversas fontes possam ser transformados em inteligência. Muitas empresas ainda não gerenciam seus processos documentais com eficiência e lidam com documentos duplicados ou triplicados, consumo excessivo de papel e processos ineficientes. E como cada vez geramos mais e mais dados, sem uma estratégia de gestão documental certamente todos perderão muito tempo procurando as informações corretas e deixarão de perceber boas oportunidades de negócio. Quando uma empresa implanta um eficiente sistema de gestão documental, imediatamente

Telefones

começa a perceber um aumento na produtividade e redução de custos, comprovando que essa é a base para a jornada de digitalização dos negócios. Com a ajuda de um parceiro, a jornada de digitalização pode ser transparente e sem atrito, começando com a implantação de políticas que irão nortear o gerenciamento de documentos e analisar os processos. Em seguida, é necessário escolher a solução mais adequada e realizar todos as customizações necessárias para que o sistema atenda a todas as necessidades da empresa. Sem a ajuda de um parceiro, as empresas correm o risco de simplesmente tentar replicarem os processos baseados em papel nos processos digitais. E a nossa experiência aponta que o que funciona no papel não necessariamente funciona em formato digital. Os processos atuais precisam ser analisados e entendidos para serem otimizados e transferidos para o meio digital.

Comercial

Geral:

3469-2000

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3469-2002

Afinal, o objetivo é automatizar processos e ganhar mais eficiência. E, por fim, é preciso acompanhar todo o processo de digitalização, indexação e entrada dos documentos no sistema, junto com os usuários, que devem ser incluídos desde o início no projeto da jornada de digitalização, para que eles consigam acessar as informações com agilidade e segurança. A jornada de digitalização e a consequente implantação de um sistema de gestão documental são apontadas como fundamentais para melhorar os resultados das empresas, economizando tempo e dinheiro, aumentando a produtividade e, principalmente, implantando uma nova maneira de trabalhar e uma cultura de colaboração, fundamentais para manter a competitividade dos negócios no atual ambiente econômico. *Diretor de tecnologia e produtos da Access

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Editora-Executiva

A maior parte das projeções para o próximo ano aponta um crescimento conservador na ordem de 2% para o setor industrial. Acredita-se no crescimento, especialmente, do agronegócio e de setores ligados à infraestrutura, onde, sem dúvida, os aportes tanto públicos quanto privados devem agregar para esse avanço

Como adotar uma jornada de digitalização

*Jornalista, embaixador e sacerdote anglicano

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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 11, A SEGUNDA-FEIRA, 13 DE JANEIRO DE 2020

ECONOMIA

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CONJUNTURA

Inflação oficial tem alta de 4,2% na RMBH Encarecimento da carne bovina em 2019 impulsionou o índice na região, de acordo com o IBGE

JULIANA SIQUEIRA

Em 2019, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou alta de 4,20% na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Em 2018, a expansão foi de 4%. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Somente o mês de dezembro foi o responsável por um aumento de 1,05%. O índice na RMBH é o quinto menor resultado mensal em um total de 16 áreas pesquisadas pela entidade. À frente ficaram Rio Branco (AC), Vitória (ES), São Paulo (SP) e Recife (PE). Já no acumulado do ano, a RMBH apresentou o sétimo maior resultado entre as áreas de abrangência do estudo. Venâncio da Mata, coordenador da pesquisa do IPCA em Minas Gerais, destaca que as carnes foram uma das grandes responsáveis pela expansão do índice. O grupo de alimentação e bebidas foi o único que teve variação acima da média do mês passado, de 3,82%, impactando o índice de dezembro em 0,83 pontos percentuais (p.p.). Esse foi, também, o maior impacto entre os grupos. Somente as carnes apresentaram um aumento de 18,52% no mês passado, representando o maior impacto individual no IPCA, de 0,50 p.p. “A carne é um produto bastante consumido pelas famílias, por isso tem um peso muito grande”, ressalta Venâncio da Mata. Outros alimentos também tiveram um aumento relevante no mês passado, mas com impactos menores. Os destaques foram o tomate (27,82%), o feijão-carioca (25,96%), a banana-prata (17,13%) e a batata-inglesa (14,34%), com impactos de 0,03p.p., 0,08p.p., 0,03p.p e 0,03p.p., respectivamente. Já em relação aos alimentos que apresentaram queda, o destaque foi para a cebola (-8,59%), contribuindo com -0,01 p.p. A alimentação fora do domicílio também ficou mais cara (0,80%), com impacto de 0,06p.p., puxada, sobretudo, pelos aumentos apresentados no lanche (0,94%) e na refeição (0,88%). Queda - O aumento no IPCA na Região Metropolitana de Belo Horizonte, porém, poderia ter sido ainda

ALISSON J SILVA - ARQUIVO DC

maior se não fosse o recuo em habitação (-0,75%) em dezembro, conforme frisa Venâncio da Mata. “Teve uma queda de 3,28% na energia elétrica residencial. Houve mudança da bandeira tarifária, que passou da vermelha patamar 1, no mês de novembro, para a amarela no mês passado”, diz ele. O impacto foi de -0,13%p.p.., o maior individual negativo do mês. A educação também teve um leve recuo, de 0,06%. Mais aumentos - O grupo de transportes apresentou um incremento de 1,04% em dezembro. “Nesse grupo, podemos destacar as passagens aéreas, que tiveram alta de 12,91%, com impacto de 0,03 ponto.percentual. O aumento foi provocado, sobretudo, por causa das férias e das festas de fim de ano”, relata o coordenador da pesquisa do IPCA em Minas Gerais. Venâncio da Mata frisa, entretanto, que, apesar do aumento das passagens aéreas ter sido maior, o impacto da gasolina foi o mais elevado dentro do grupo de transportes. O combustível apresentou expansão de 2,35% e impacto de 0,12p.p.. Já o etanol teve

Preço médio da carne na RMBH avançou 18,52% no mês passado e foi a maior contribuição para a alta do IPCA no período

um incremento de 5,79% e impacto de 0,03p.p. A comunicação, por sua vez, teve alta de 0,91%,

sendo que o maior aumento veio do telefone com internet (4,31%), impactando o Índice em 0,03p.p..

Por fim, despesas pessoais apresentaram incremento de 0,69%, influenciadas pelo aumento nos jogos de

azar (12,88%), tendo em vista o reajuste nas apostas lotéricas feito no dia 10 de novembro.

IPCA de 2019 fica acima do centro da meta

Rio e São Paulo - O choque da alta nos preços das carnes pressionou a inflação oficial do Brasil durante o ano passado, e o IPCA terminou 2019 acima do centro da meta oficial, porém dentro do limite pelo quarto ano seguido. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou em 2019 avanço de 4,31%, acima da alta de 3,75% registrada em 2018, informou na sexta-feira (10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, a inflação ficou acima do centro da meta do governo, de 4,25%, depois de dois anos terminando o período abaixo. Ainda assim, foi o quarto ano seguido em que o IPCA fica dentro do intervalo definido como objetivo, já que a margem estabelecida era de 1,5 ponto percentual - para mais ou menos. Para 2020, o governo determinou como meta inflação de 4%, mantendo a margem de tolerância

em 1,5 ponto percentual. Em dezembro, o IPCA teve alta de 1,15%, sobre avanço de 0,51% em novembro, na leitura mais elevada para o mês desde 2002, quando o índice subiu 2,10%. As expectativas em pesquisa da Reuters com analistas eram de alta de 1,08% em dezembro, acumulando em 12 meses avanço de 4,23%. O último mês do ano foi marcado principalmente pela pressão dos preços das carnes, que exerceram o maior impacto individual ao subirem 18,06% em relação a novembro. Sem esse impacto, a inflação teria sido de 0,64% em dezembro, de acordo com o IBGE. Com isso, o grupo Alimentação e Bebidas registrou alta de 3,38% em dezembro, maior variação mensal desde dezembro de 2002 (+3,91%). Também se destacou a aceleração da alta de Transportes a 1,54% em dezembro, de 0,30% em

novembro, diante dos fortes aumentos dos preços dos combustíveis (3,57%) --a gasolina subiu 3,36% e o etanol, 5,50%.

Acumulado - No ano de 2019, o preço das carnes disparou 32,40%, após alta de 2,25% em 2018, devido ao aumento das exportações para a China e à desvalorização do real. Sem o efeito das carnes, o IPCA teria subido em 12 meses 3,54%. A maior parte do aumento nos preços das carnes ficou concentrada no último bimestre (27,61%), levando o grupo Alimentos e Bebidas a acumular alta no ano de 6,37% sobre 4,04% em 2018. “O resultado acabou sendo muito influenciado pelas carnes, o que tem a ver com a questão de oferta, não com questão de demanda. A perspectiva é de melhora no cenário econômico, e a gente tem que aguardar 2020 para ver”, avaliou o gerente do IPCA, Pedro Kislanov.

Transportes, com avanço acumulado de 3,57%, e Saúde e cuidados pessoais, com 5,41%, também se destacaram em 2019. Dos nove grupos pesquisados, apenas Artigos de Residência tiveram deflação em 2019, de 0,36%. Diante do cenário de inflação fraca, o Banco Central reduziu em dezembro a taxa básica de juros Selic em 0,5 ponto pela quarta vez consecutiva, à nova mínima histórica de 4,5%. Mas indicou cautela em relação aos juros dali para frente em meio a uma retomada econômica com mais ímpeto. Com o ineditismo dos juros em nível tão baixo, analistas discutem os cenários para a taxa Selic ao longo deste ano, avaliando apenas que o fim do ciclo de afrouxamento monetário está muito perto do fim. Sinais de recuperação da atividade têm contribuído para dispersar mais as projeções e ditar um cenário um pouco mais conservador.

“O IPCA não muda o debate sobre se vai cortar 0,25 ponto ou não (na próxima reunião). Isso não significa que está certo que BC vai cortar ou parar, estamos em uma linha d’água, tem espaço, mas por outro lado tem alguns riscos”, avaliou o economista do Banco Votorantim Carlos Lopes. A primeira reunião de política monetária do BC no ano acontece em 4 e 5 de fevereiro. O Focus, pesquisa semanal do BC junto ao mercado, mostra que a estimativa é de que a Selic termine 2020 a 4,5%, com inflação de 3,60% --portanto abaixo do centro da meta-- e o Produto Interno Bruto (PIB) crescendo 2,30%. “Para a política monetária o importante é o comportamento em termos de tendência e o que se espera para o futuro, e vemos o IPCA ainda abaixo da meta”, disse o economista-chefe do Banco Haitong, Flávio Serrano. (Reuters)

Estudo mostra comportamento dos preços nos últimos 20 anos

Os preços de produtos e serviços controlados, administrados ou considerados essenciais, como energia, transporte, educação, remédios, médicos, hospitais e combustíveis subiram muito mais do que a inflação nos últimos 20 anos. No mesmo período, os preços dos produtos expostos à concorrência e que passaram por inovações, como televisores e microcomputadores, tiveram fortes quedas. As informações estão na Nota Econômica 14, da Confederação Nacional da Indústria (CNI),

que analisa a inflação brasileira nos últimos 20 anos, com base na evolução dos componentes do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). “A intervenção estatal sobre os preços não foi capaz de controlar a inflação de bens ou serviços essenciais ao consumidor”, analisa a CNI. “Isso gerou grandes distorções em termos de distribuição de renda, dado que a parcela mais pobre da população aloca a totalidade de sua renda para os bens essenciais”, informa o documento. “Os dados confir-

mam que o mercado regula melhor os preços do que a intervenção do governo”, destaca o gerente-executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco. Conforme o estudo, de agosto de 1999 a março de 2019, a inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu 240%. Neste período, a cesta de serviços médicos e hospitalares foi a que mais subiu e acumulou um aumento de 374%. Em seguida, com uma alta de 358% aparece a energia elétrica e, em terceiro lugar, com um

aumento de 352%, o transporte público. A educação formal, com alta de 340% ficou em quarto lugar. Sem competição - “O processo de precificação desses bens e serviços ocorre em um contexto de falha de mercado, em que a relação entre a oferta e a demanda não se reflete inteiramente na formação de preços”, avalia a Nota Econômica. “São mercados fortemente controlados, seja por intervenções nos preços, ou por controle sobre a qualidade e o tipo de serviço pres-

tado (serviços médicos e educação, principalmente), gerando um ambiente de competição imperfeita”, diz o estudo da CNI. Enquanto isso, os valores dos televisores tiveram uma queda de 57% e os dos microcomputadores diminuíram 66% nos últimos 20 anos. “Os bens manufaturados que passaram por processo de inovação tecnológica, que geraram ganhos de eficiência produtiva e são expostos ao comércio internacional e competição de mercado, apresentaram forte queda de preço real e, em alguns

casos, nominal”, afirma o estudo. Outros produtos industrializados, como os celulares, que subiram 132%, e os automóveis, cuja alta foi de 44% nos últimos 20 anos, tiveram aumentos inferiores à inflação do período. Na avaliação da CNI, a perda de valor dos produtos industrializados reduziu a receita da indústria brasileira, pois os preços de alguns insumos, como energia, transporte público e combustíveis, subiram muito mais que a inflação, elevando os custos de produção. (Da Redação)


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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 11, A SEGUNDA-FEIRA, 13 DE JANEIRO DE 2020

ECONOMIA DIVULGAÇÃO

CERVEJARIA

Ministério da Agricultura interdita fábrica da Backer Decisão veio após casos de intoxicação MARA BIANCHETTI

O ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) determinou, na sexta-feira (10), a interdição da cervejaria Backer, localizada no bairro Olhos d’Água, na região do Barreiro. Após divulgação de um laudo da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais apontando a contaminação de uma das cervejas produzidas no local com a substância dietilenoglicol, a Pasta decidiu também cautelarmente que todos os produtos ainda no mercado fossem apreendidos. Por meio de nota, o ministério informou que auditores fiscais federais agropecuários - nas especialidades farmacêutica, química e de engenharia agronômica prosseguem apurando as circunstâncias em que ocorreu a contaminação verificada pelas autoridades policiais nos lotes L1 1348 e L2 1348 da cerveja Belorizontina, a fim de dar pleno esclarecimento à população dos fatos. “Diante do risco iminente à saúde pública, o Mapa realizou, como medida cautelar,

o fechamento da Cervejaria Backer, fabricante da cerveja Belorizontina. (...) Análises laboratoriais seguem sendo realizadas nas amostras coletadas pela equipe de fiscalização das Superintendências Federais de Agricultura. Além disso, mais de 16 mil litros de cervejas foram apreendidos cautelarmente. Novas informações serão prestadas após os resultados das análises laboratoriais feitas pelo Mapa”, disse no documento. Já o governo do Estado disse que a força-tarefa da Polícia Civil criada para investigar os pacientes suspeitos de terem contraído a síndrome nefroneural em Belo Horizonte informou que aumentou para dez o número de possíveis casos. Nota enviada à imprensa pelo governo diz que, até o fechamento desta edição, ficaram prontos os resultados de exames sanguíneos de três pacientes internados, realizados pela Polícia Civil. Em todos eles, existia a substância dietilenoglicol nas amostras de sangue. Além disso, novos lotes da cerveja Belorizontina

Em entrevista coletiva, a Backer reforçou que substância dietilenoglicol não faz parte do processo de produção de suas cervejas

continuam em análise e um novo protocolo clínico para intoxicação por dietilenoglicol, visando ao tratamento dos pacientes, já foi repassado aos profissionais da saúde. “Consumidores que possuem produtos da cervejaria Backer e desejarem se desfazer das mercadorias devem encaminhá-las somente à Vigilância Sanitária de Belo Horizonte e, no interior do Estado, aos Procons municipais. A eles, caberá articular com a Vigilância Sanitária Municipal a coleta e armazenamento dos produtos. O recolhimento se restringe à cerveja adquirida pelos consumidores. As investigações continuam, inclusive, com a colaboração da empresa citada”, finalizou o documento. Em coletiva de imprensa,

também na sexta-feira (10), a Cervejaria Backer informou que, além de Minas Gerais, as cervejas dos lotes analisados foram distribuídas para o Distrito Federal e os estados de São Paulo e Espírito Santo. Em Minas, segundo a empresa, garrafas foram distribuídas na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), região Centro-Oeste do Estado e cidades de Ouro Preto e Tiradentes (região Central). Além disso, por meio de nota, a empresa informou que, até a noite de sexta-feira (10), não havia sido notificada a respeito da interdição em sua fábrica por parte do Ministério da Agricultura. E ressaltou que “permanece à disposição das autoridades e que planeja interromper suas atividades momentaneamente neste sábado, dia

11/01, para realizar uma vistoria completa em seus processos de produção, visando oferecer conforto e esclarecimento aos seus clientes. A cervejaria aguarda a conclusão das investigações e reforça seu compromisso com a qualidade de seus produtos”. Durante a coletiva de imprensa, o mestre cervejeiro da Backer, Sandro Duarte, reiterou que a substância dietilenoglicol não faz parte do processo produtivo da empresa. Segundo ele, o líquido de refrigeração é composto por outro tipo de substância e que não há contato entre o líquido e o tanque. História - Primeira cervejaria artesanal de Minas Gerais, a Backer foi fundada em 1998 na capital mineira.

Em 2014, inaugurou o pátio cervejeiro, no bairro Olhos D’Água, na região do Barreiro, que, além da fábrica, abriga um restaurante e uma loja de souvenir. Atualmente, a Backer é comercializada em diversos estados brasileiros, tais como: Minas Gerais, Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Bahia, Goiás, Espírito Santo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Amazonas, Tocantins e Pernambuco. A marca foi eleita em 2019 a melhor do Brasil em Blumenau no Concurso Brasileiro de Cervejas e recebeu a distinção de Melhor Cervejaria da América, revelada na Copa Cervezas de America, um dos mais importantes concursos do calendário internacional.

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BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 11, A SEGUNDA-FEIRA, 13 DE JANEIRO DE 2020

ECONOMIA

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ALISSON J. SILVA / ARQUIVO DC

COMÉRCIO EM BH

Shoppings apostam em liquidaçþes para elevar vendas Meta Ê aquecer negócios em janeiro MICHELLE VALVERDE

Os shoppings de Belo Horizonte estĂŁo investindo em atraçþes e liquidaçþes para chamar a atenção do consumidor em janeiro e manter as vendas em crescimento. Sem datas comemorativas no perĂ­odo, os malls estĂŁo apostando em atraçþes para vĂĄrias faixas etĂĄrias e envolvendo as famĂ­lias. Com as atividades, gratuitas e pagas, a expectativa ĂŠ de que o pĂşblico cresça em atĂŠ 10% no perĂ­odo quando comparado com janeiro de 2019. De acordo com a gerente de marketing do Shopping Cidade, Carolina Vaz, as expectativas sĂŁo positivas em relação ao primeiro mĂŞs de 2020. Com o fluxo mĂŠdio de 80 mil pessoas ao dia, a estimativa ĂŠ de que as vendas na unidade avancem cerca de 5%. Para atrair o consumidor, o mall estĂĄ com eventos que vĂŁo desde parques atĂŠ peças de teatro. “Aproveitamos o mĂŞs de fĂŠrias escolares para investir em atraçþes especiais para as crianças. Este ano, estamos com um parque gratuito do personagem Sonic, onde as crianças podem participar de atividades como corridas, argola sirene, piscina de bolinhas, videogames e escorregadoresâ€?, disse Carolina. TambĂŠm serĂŁo realizadas vĂĄrias peças de teatro com EDITAL DE LEILĂƒO FilatĂŠlica MG LeilĂľes – Filatelia e NumismĂĄtica – O Leiloeiro Errol Flynn Lopes Pereira dos Reis JUCEMG 653, torna pĂşblico que levarĂĄ a leilĂŁo, no dia 17/01/2020 Ă s 18:00hs, onde serĂŁo leiloados moedas, selos e outros. Endereço: Rua Alagoas, 1314 Loja 24C - FuncionĂĄrios. A visitação serĂĄ dia 16/01/2020 de 10 Ă s 18hs. Informaçþes : 31 3221-1003.

temas infantis da Campanha de Popularização do Teatro e da Dança. â€œĂ‰ uma programação que incentiva a cultura e contribui para estimular as vendas em janeiro. No primeiro mĂŞs do ano, muitas pessoas do interior vĂŞm para a Capital, e por estarmos no Centro, recebemos esse pĂşblico que vem passearâ€?. Ainda segundo Carolina, em janeiro, as liquidaçþes promovidas pelos lojistas e o perĂ­odo de volta Ă s aulas tambĂŠm contribuem para um melhor resultado das vendas. No Diamond Mall haverĂĄ a tradicional liquidação do LĂĄpis Vermelho e a principal atração para as crianças serĂĄ uma oficina de culinĂĄria. O evento, Pequenos Grandes Chefes, terĂĄ inĂ­cio no dia 16 de janeiro e vai atĂŠ dia 2 de fevereiro. Com inscriçþes gratuitas, a ideia ĂŠ que os participantes se sintam verdadeiros chefes de cozinha. As expectativas para o desempenho do mĂŞs sĂŁo positivas. A gerente de marketing do Diamond Mall, FlĂĄvia Louzada, estima que haverĂĄ crescimento das vendas e do fluxo. “Estamos com açþes importantes, como a liquidação do LĂĄpis Vermelho e as oficinas de culinĂĄria. SĂŁo opçþes para os pais que estĂŁo com as crianças de fĂŠrias. AlĂŠm de gerar um maior fluxo, as açþes estimulam o consumo por parte dos pais, que estĂŁo acompanhando as criançasâ€?, disse. JĂĄ no Minas Shopping, a ideia ĂŠ oferecer programação para todas as idades.

SECRETARIA DO JUĂ?ZO DA 28ÂŞ VARA CĂ?VEL DE BELO HORIZONTE EDITAL DE CITAĂ‡ĂƒO COM PRAZO DE 20 DIAS - COMARCA DE BELO HORIZONTE. O Dr. Bruno Teixeira Lino, Juiz de Direito da 28ÂŞ VARA CĂ?VEL desta Comarca, na forma da lei, etc... Faz saber a todos quantos o presente virem ou dele conhecimento tiverem que, perante este JuĂ­zo e Secretaria tramitam os autos de Busca e ApreensĂŁo, processo nÂş 0024.10.014.205-8, que BV FINANCEIRA S.A. CRÉDITO, FINANCIAMENTO e INVESTIMENTO, CNPJ 01.149.953/0001-89, patrocinado pela OAB/MG 97628, promove em desfavor de WILLIAM DOUGLAS OTONI, CPF nÂş 068.385.146-21, tendo como objeto a BUSCA E APREENSĂƒO de veĂ­culo Ford F-1000, ano 96/97, cor verde, placas GVR8902 com dĂŠbito no valor de R$ 17.583,34 (dezessete mil quinhentos e oitenta e trĂŞs reais e trinta e quatro centavos), atualizado atĂŠ a data da propositura da ação, ĂŠ o presente para citar a RĂŠ para contestar a ação, no prazo de 15 dias, tendo em vista que se encontra em lugar incerto e nĂŁo sabido e uma vez que o veĂ­culo jĂĄ foi apreendido. NĂŁo contestada a ação, presumir-se-ĂŁo aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo autor. Em caso de revelia, VHU OKHV mR QRPHDGR FXUDGRU HVSHFLDO ( SDUD FRQKHFLPHQWR GH WRGRV H[SHGLX VH HVWH TXH VHUi DÂż[DGR QR local de costume e publicado na forma da lei. Belo Horizonte, 13 de dezembro de 2019. Eu, Ana Carolina Almeida Gazola, escrivĂŁ judicial, o subscrevi. Dr. Bruno Teixeira Lino, Juiz de Direito da 28ÂŞ Vara CĂ­vel.

Expectativa do Minas Shopping, com atraçþes para todas as idades, Ê de ampliar em 10% a presença do público no mall neste mês

De acordo com a gerente de marketing do mall, Ana Paula Alkmim, a tradicional liquidação, a Liquidays, darĂĄ descontos de atĂŠ 70% nos preços. A campanha, cujo tema deste ano ĂŠ “Os preços vĂŁo cair das alturasâ€?, contarĂĄ com diversas promoçþes e atrativos para os clientes. Para o pĂşblico infantil haverĂĄ um parque temĂĄtico inspirado no desenho Pocoyo.

por artistas especializados, alĂŠm de camarim de figurinos lĂşdicos e cama elĂĄstica. “AlĂŠm do perĂ­odo de fĂŠrias, a liquidação atrai muito as pessoas para o shopping.

Jå percebemos que o fluxo de clientes estå maior. O shopping Ê um ambiente confortåvel, que reúne vårias atraçþes e atividades e, com o calor, torna-se uma boa

opção para as famĂ­lias. Estamos trabalhando com uma expectativa positiva, com estimativa de crescimento frente ao mesmo perĂ­odo do ano passadoâ€?, destacou.

PETRĂ“LEO E GĂ S

PPSA registra arrecadação 47,5% maior em 2019 com negociação de produtos da União

Jogos de tabuleiro - Outras atraçþes serĂŁo o posto fixo para troca de figurinhas do ĂĄlbum do Fortnite e um ambiente reservado para os jogos de tabuleiro do Clube Nerd – especializado em jogos de tabuleiro modernos. “Estamos com vĂĄrias açþes para movimentar o shopping nas fĂŠrias. Esperamos um pĂşblico 10% maior, por isso, investimos nas campanhas e atraçþes para toda a famĂ­liaâ€?, disse Ana Paula. A gerente de marketing do Shopping Del Rey, Marina Moura, explica que, alĂŠm de atraçþes para o pĂşblico infantil, cerca de 50 lojas estĂŁo com promoçþes e descontos de atĂŠ 50% nos preços dos produtos. A atração infantil ĂŠ o Circo de Brincar do TopetĂŁo, composto por um mar de bolinhas coloridas com oficinas circenses, ministradas

Rio de Janeiro - A PrÊ-Sal Petróleo (PPSA), empresa vinculada ao MinistÊrio de Minas e Energia, obteve uma arrecadação 47,5% maior em 2019 com a comercialização de petróleo e gås natural pertencentes à União nos contratos de partilha de produção do prÊ-sal. A empresa informou, na sexta-feira (10), que, somando esse montante ao que foi obtido com a Equalização de Gastos e Volumes (EGV) de jazidas compartilhadas, a arrecadação total para a União chegou a R$ 848 milhþes no ano passado. No regime de partilha, que vigora em åreas do prÊ-sal, o consórcio de empresas que explora e produz em um campo divide com a União o excedente em óleo que sobra após serem descontados os custos de operação, chamado óleo-lucro. A PrÊ-Sal Petróleo Ê a empresa estatal responså-

vel pela gestão desses contratos, pela comercialização de toda a produção de petróleo e gås que a União obtÊm com eles e pela representação da União em conciliaçþes financeiras que envolvem esses campos. De janeiro a dezembro de 2019, a estatal comercializou 2,6 milhþes de barris de petróleo da União nos Campos de Mero (Libra) e Entorno de Sapinhoå, arrecadando R$ 469 milhþes. AlÊm disso, foram comercializados 16,2 milhþes de metros cúbicos do gås da União dos Campos de Lula e Entorno de Sapinhoå, no valor aproximado de R$ 1 milhão. A arrecadação restante, de R$ 378 milhþes, foi obtida por meio de conciliaçþes financeiras, que são necessårias quando o limite de uma jazida petrolífera ultrapassa a årea concedida ou contratada. Esses acordos, chamados de Equalização de

Gastos e Volumes, ocorreram nas jazidas compartilhadas de SapinhoĂĄ, Tartaruga Verde e Lula.

O Sra Mariana Souza Vicente Marques de Pinho, responsĂĄvel pelo empreendimento denominado Golas Pollo comĂŠrcio e indĂşstria de roupas LTDA-ME, CNPJ: 05.036.955/0001-12 localizada na rua JapurĂĄ, nÂş90 – Bairro Renascença, torna pĂşblico que protocolizou requerimento de Licença de Operação Ă Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA.

O Sr Wesley Soares Ferreira, responsĂĄvel pelo empreendimento denominado FABRICA MINEIRA DE AUTOMOCAO EIRELI, CNPJ: 11.576.259/0001-00 localizada na rua VIRGILIO DE MELO FRANCO nÂş 735 – Bairro Jardim Atlântico, torna pĂşblico que protocolizou requerimento de Licença de Operação Ă Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA.

Gustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro MAT. JUCEMG nº 507 torna público que realizarå leilão online no Portal: www. gpleiloes.com.br e presencial na Av. N Sra. do Carmo, 1650, lj 41, Carmo-BH/MG, Leilão: 05/02/2020 às 10:00hs, para venda de imóvel. Comitente: Banco Inter S/A. Normas p/ participação registradas no Cartório do 1º Ofício de Reg. de Títulos e Docs. de BH, nº 01419286. Info. e edital no site: www. gpleiloes.com.br ou pelo tel.: 31 3241-4164.

GR QUĂ?MICA INDĂšSTRIA E COMERCIO LTDA, por determinação do Conselho Municipal do Meio Ambiente de Contagem – COMAC, torna pĂşblico que obteve atravĂŠs do processo administrativo n° 7612/01-14 a Licença Ambiental Concomitante (LAC 1) com validade atĂŠ 25/06/2028, para exercer a atividade C – 04-21-9 de fabricação e comercio atacadista de adesivos, selantes e cola escolar para escritĂłrio, conforme DN 217/2017, localizada na rua Rio Comprido, 4747, Cinco, CEP: 32.010.025, em Contagem/MG

Gaustec Indústria e Manutenção em EletromagnÊticos Ltda.

CNPJ: 07.435.569/0001-29. Edital de Convocação para ReuniĂŁo de SĂłcios da Sociedade JosĂŠ PancrĂĄcio Ribeiro, portador do CPF nÂş. 199.017.986-04, ClĂĄudio Henrique Teixeira Ribeiro, portador do CPF nÂş. 035.381.496-23, MĂĄrcio Augusto Teixeira Ribeiro, portador do CPF nÂş. 038.088.46-61 e Claudianne MĂĄrcia Teixeira Ribeiro Caetano, portadora do CPF nÂş. 051.203.386-23, sĂłcios administradores da Sociedade EmpresĂĄria Limitada Gaustec IndĂşstria e Manutenção em EletromagnĂŠticos Ltda, no uso de suas atribuiçþes, de acordo com os artigos 1.071, V e 1.072, ambos do CĂłdigo Civil de 2002, Lei n.Âş 10.406 de 10.01.2002, convocam o sĂłcio Leonardo Lage D’azevedo Carneiro, portador do CPF nÂş. 030.207.726-05, para se reunirem em ReuniĂŁo de SĂłcios, a ser realizada no dia 05 de fevereiro de 2020, na Rua Kerban, 35, Bairro Jardim CanadĂĄ, em Nova Lima/MG, CEP 34007-676, sede da Gaustec IndĂşstria e Manutenção em EletromagnĂŠticos Ltda, em primeira chamada Ă s 14 horas, necessitando a presença dos titulares de, no mĂ­nimo, 3/4 do capital social, e em segunda chamada Ă s 14h30min, com qualquer nĂşmero, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: a) Alteração da ClĂĄusula SĂŠtima do contrato social; b) Alteração da ClĂĄusula Nona do contrato social; c) Alteração da ClĂĄusula DĂŠcima Terceira GR FRQWUDWR VRFLDO SDUD D GHÂżQLomR H Âż[DomR GH UHWLUDGD PHQVDO D WtWXOR GH SUy ODERUH G $OWHUDomR GD ClĂĄusula DĂŠcima Quarta do contrato social para a inclusĂŁo da SUHYLVmR GDV KLSyWHVHV GH DGPLVVmR H[FOXVmR GH VyFLRV H HVWDEHOHFLPHQWR GD IRUPD SDUD D DSXUDomR GH KDYHUHV G 0RGLÂżFDomR do contrato social em razĂŁo das eventuais deliberaçþes que vierem a ser tomadas; e) Outros assuntos de interesse da sociedade;

Edital 01/2020 Faço saber que estarĂŁo abertas na Secretaria do Colegiado de PĂłs-Graduação da Faculdade de Odontologia da UFMG, sala 3312, situada na Av. AntĂ´nio Carlos, 6.627, Campus Pampulha, no perĂ­odo de 13/01/2020 a 27/01/2020, de 2a a 6a feira (exceto feriados e recessos acadĂŞmicos), as inscriçþes para o exame de seleção de candidatos ao Curso de Especialização em Radiologia OdontolĂłgica e Imaginologia, com o total de 05 (cinco) vagas para o curso. Informaçþes adicionais e o edital na Ă­ntegra encontram-se disponĂ­veis na pĂĄgina www.odonto.ufmg.br/posgrad. Aos 27 de dezembro de 2019. Prof. Henrique Pretti/Diretor da Faculdade de Odontologia – UFMG

PODER JUDICIĂ RIO DO ESTADO DO PARANĂ COMARCA DA REGIĂƒO METROPOLITANA DE CURITIBA - FORO CENTRAL DE CURITIBA 22ÂŞ VARA CĂ?VEL DE CURITIBA – PROJUDI. Rua Mateus Leme, 1142 - 11Âş andar - Centro CĂ­vico - Curitiba/PR - CEP: 80.530-010 - Fone: 3352-6636 - E-mail: cahu@tjpr.jus.br JUIZO DE DIREITO DA VIGÉSIMA SEGUNDA VARA CIVEL FORO CENTRAL DA COMARCA DA REGIĂƒO METROPOLITANA DE CURITIBA/PR EDITAL DE CITAĂ‡ĂƒO DE EMERSON ROCHKSTROCH OLIVEIRA ME (CPF/CNPJ: 04.777.799/0001-88), na pessoa de seu representante legal Emerson Rochkstroch Oliveira, com prazo de 40 dias. FAZ SABER a todos que o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, expedido dos autos expedidos nos autos de Busca e ApreensĂŁo em Alienação FiduciĂĄria registrados sob nÂş 0007621-71.2016.8.16.0194 BANCO VOLVO (BRASIL) proposta pelo S.A (CPF/CNPJ: 58.017.179/000170) contra EMERSON ROCHKSTROCH OLIVEIRA ME (CPF/CNPJ: 04.777.799/0001-88) e, estando a requerida em local LQFHUWR ÂżFD FLWDGD GRV WHUPRV GD DomR 2 5HTXHUHQWH ÂżUPRX FRP R D 5HTXHULGR D FpGXOD GH FUpGLWR EDQFiULR VRE R Qž SDUD R ÂżQDQFLDPHQWR GR V YHtFXOR V FRP WHUPR GH FRQVWLWXLomR GH DOLHQDomR ÂżGXFLiULD FRQIRUPH VHJXH D &pGXOD Âą 0DUFD 92/92 0RGHOR &$0,1+­2 75$725 )+ ; &RU %5$1&$ $QR GH )DEULFDomR 0RGHOR &KDVVL %9$6 & %( 3ODFD +0( 5(1$9$0 Âą 2FRUUH SRUpP TXH R D 5HTXHULGR D WRUQRX VH LQDGLPSOHQWH GHL[DQGR GH HIHWXDU R SDJDPHQWR GDV SUHVWDo}HV FRQIRUPH GHPRQVWUDWLYR DEDL[R LQFRUUHQGR HP PRUD GHVGH HQWmR QRV WHUPRV GR DUWLJR ž H † ž GR 'HFUHWR /HL FRP DV DOWHUDo}HV GD /HL &pGXOD 9DORU GR 'pELWR $WXDOL]DGR HP 3DUFHOD V 9HQFLGD V 9DORU 9HQFLGR 7RWDO GR 'pELWR YHQFLGR YLQFHQGR 3 Âą D 3 Âą 5 5 5HVVDOWD VH TXH HP REHGLrQFLD DR GLVSRVWR QR † ž GR DUW ž GR 'HFUHWR Âą /HL Qž FRP D QRYD UHGDomR GDGD SHOD /HL Qž H PDQWLGD QD /HL Qž DVVLP FRPR WDPEpP SHOR YHQFLPHQWR DQWHFLSDGR GR GpELWR FRQWUDWXDO FRQIRUPH SUHYLVWR QD FpGXOD GH FUpGLWR EDQFiULR R YDORU SDUD SDJDPHQWR GD LQWHJUDOLGDGH GR GpELWR H SDUD ÂżQV GH SXUJDomR GD PRUD SHUID] R WRWDO GH 5 $WULEXL j FDXVD R YDORU GH 5 HP MXOKR %HP FRPR ÂżFD FLWDGD GRV WHUPRV GRV WHUPRV GD DomR TXH R EHP REMHWR GRV SUHVHQWHV DXWRV IRL DSUHHQGLGR H GHSRVLWDGR HP PmRV GH UHSUHVHQWDQWH OHJDOG D SDUWH DXWRUD FRQVWDQWH HYHQWR H para, em 05 dias, se quiser, poderĂĄ optar em pagar a integralidade da dĂ­vida (parcelas vencidas e vincendas), custas proFHVVXDLV H KRQRUiULRV DGYRFDWtFLRV TXH Âż[R HP 5 RLWRFHQWRV UHDLV SRLV VRPHQWH D SDUWLU GH HQWmR R EHP OKH VHUi UHVWLWXtGR OLYUH GH {QXV %HP FRPR ÂżFD FLHQWH TXH FLQFR GLDV GHSRLV GH H[HFXWDGD D OLPLQDU FRQVROLGDU VH mR D SURSULHGDGH H D SRVVH SOHQD H H[FOXVLYD GR EHP QR SDWULP{QLR GR FUHGRU ÂżGXFLiULR DUW ž † ž GR '/ Qž FRP UHGDomR GD /HL Qž 1R SUD]R GH GLDV GD H[HFXomR GD OLPLQDU D GHYHGRUD ÂżGXFLDQWH SRGHUi DSUHVHQWDU UHVSRVWD PHVPR TXH RSWH HP SDJDU D LQWHJUDOLGDGH GD GtYLGD FRQIRUPH OKH IRL RSRUWXQL]DGR FDVR HQWHQGD WHU KDYLGR SDJDPHQWR D PDLRU H GHVHMDU UHVWLWXLomR EHP FRPR ÂżFD FLHQWH TXH HP FDVR GH UHYHOLD VHUi QRPHDGR FXUDGRU HVSHFLDO '$'2 ( 3$66$'2 nesta Cidade e Comarca de Curitiba, Capital do Estado do ParanĂĄ, 09/12/2019 . Eu, Marlene Romeiro Coleta, empregada juramentada, que o digitei e subscrevi. -assinado digitalmente Daniel Alves Belingieri Juiz de Direito.

SUPERMIX CONCRETO S.A. CNPJ NÂş 34.230.979/0001-06 - NIRE 3130000906-8 ATA DE REUNIĂƒ O DO CONSEL HO DE A DMINISTRA Ă‡Ăƒ O Data: 19/12/2019, Ă s 11h00mim. Local: Sede social da Companhia, na Rua Professor JosĂŠ Vieira de Mendonça, nÂş 1.121B, Bairro Engenho Nogueira, em Belo Horizonte/MG, CEP 31.310-260. PresidĂŞncia: Conselheiro Juventino Dias Neto. SecretĂĄrio: Fernando Azeredo Diniz. Presentes: Conselheiros Juventino Dias Neto, Edison Dias Filho, Milton Dias Filho, JoĂŁo Bosco de Carvalho Mol, Paula Formentini, Eduardo Clarkson Lebreiro. Deliberaçþes: Instalada a ReuniĂŁo, os Conselheiros, por unanimidade, deliberam, sem qualquer restrição ou ressalva o que se segue: I - Preliminarmente, aprovar a lavratura da ata desta ReuniĂŁo em forma de sumĂĄrio, em conformidade com a Lei de S/A; II - Reeleger para compor a Diretoria da Companhia, com mandato por 01 (um) ano, iniciando-se em 02 de Janeiro de 2020 e com a remuneração que lhes foi fixada pela Assembleia Geral os Srs.: Edison Dias Filho, brasileiro, casado em regime de comunhĂŁo parcial de bens, empresĂĄrio, portador da CI nÂş M-163.757 SSP/MG e CPF nÂş 222.901.686-53, residente e domiciliado em Belo Horizonte/MG, para o cargo de Diretor Presidente; JoĂŁo Bosco de Carvalho Mol, brasileiro, casado em regime de comunhĂŁo universal de bens, administrador de empresas, portador da CI nÂş M-393.256 SSP/MG e CPF nÂş 014.642.486-72, residente e domiciliado em Belo Horizonte/MG, para o cargo de Diretor Vice Presidente; Fernando Azeredo Diniz, brasileiro, casado em regime de comunhĂŁo parcial de bens, administrador de empresas, CI-M2.901.608 SSPMG, e CPF 509.084.216-72, residente e domiciliado em Belo Horizonte/MG, para o cargo de Diretor Administrativo Financeiro; Austen JosĂŠ Salvador, brasileiro, divorciado, Engenheiro, CI-M.1.471.369 SSP/MG, CPF 499.186.646-49, residente e domiciliado em Belo Horizonte/MG, para o cargo de Diretor de Tecnologia; JosĂŠ Giampietro Neto, brasileiro, casado em regime de comunhĂŁo parcial de bens, engenheiro civil, CI 11.507.509 SSP/SP, CPF/MF NÂş 592.945.666-68, residente e domiciliado em Belo Horizonte/MG, para o cargo de Diretor Comercial; SĂŠrgio Lima Silveira, brasileiro, casado em regime de comunhĂŁo parcial de bens, Engenheiro, CI MG-7.936.673 SSP/MG, CPF 072.270.276-00, residente e domiciliado em Belo Horizonte/MG, para o cargo de Diretor de Manutenção e Equipamentos; e Alessandro VerĂ­ssimo Souza, brasileiro, casado em regime de comunhĂŁo parcial de bens, Administrador, CI MG - 309.162.59, SSP/SC e CPF nÂş 983.824.979-34, para o cargo de Diretor de Operaçþes, todos com domicĂ­lio na Rua Professor JosĂŠ Vieira de Mendonça, nÂş 1.121-B, Bairro Engenho Nogueira, Belo Horizonte/MG, CEP 31.210-260. Os diretores ora eleitos, declaram nĂŁo estarem incursos em nenhum dos impedimentos previstos no artigo 147 da Lei 6.404/76, em legislação especial ou condenados por quaisquer crimes que os impeçam de exercer a administração da Sociedade. Desta forma, os diretores eleitos tomam posse no presente ato e assinam os respectivos Termos de Posse; II - Aprovar a unificação do mandato do Sr. Alessandro VerĂ­ssimo Souza, disposto na ata de ReuniĂŁo do Conselho do dia 02/09/2019, de 02/09/2020 para 02/ 01/2021, juntamente com os outros membros da Diretoria. Encerramento: Nada mais tendo sido tratado, o Sr. Presidente encerrou a sessĂŁo da qual se lavrou a presente ata, que lida e aprovada foi assinada pela totalidade dos Conselheiros presentes. Belo Horizonte, 19 de dezembro de 2019. Juventino Dias Neto, Presidente da Mesa; Fernando Azeredo Diniz, Secretario da Mesa; Edison Dias Filho, Milton Dias Filho, JoĂŁo Bosco de Carvalho Mol, Paula Formentini, Eduardo Clarkson Lebreiro. Confere com o original. Fernando Azeredo Diniz - Assina o documento de forma digital. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. Certifico o Registro sob o nÂş 7651255, em 08/01/2020. Protocolo: 20/006.489-4. Marinely de Paula Bomfim - SecretĂĄria Geral.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

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PARAIBUNA PAPÉIS S.A. CNPJ/MF N.Âş 21.550.447/0001-04 CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA Ficam convocados os senhores acionistas da Paraibuna PapĂŠis S.A. para participarem da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria a realizar-se no escritĂłrio de sua sede, na Av. AntĂ´nio SimĂŁo Firjan, 1265 – Distrito Industrial, na cidade de Juiz de Fora - MG, no dia 22 de janeiro de 2020, Ă s 14:00 horas, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: 1) Eleição do Conselho de Administração e da Diretoria; 2) Alteração da atividade principal da Empresa; 3) Outros assuntos de interesse da Sociedade. Juiz de Fora - MG, 09 de janeiro de 2020. Heitor Luiz Villela – Presidente do Conselho de Administração.

Previsão - O diretor-presidente da PrÊ-Sal Petróleo, Eduardo Gerk, explicou que o crescimento da comercialização de hidrocarbonetos em 2019 se deve ao acrÊscimo das produçþes de petróleo de Sapinhoå e de gås no Campo de Lula. A previsão da PrÊ-Sal Petróleo Ê de que a arrecadação continue a crescer, jå que o pico de produção dos 17 contratos do regime de partilha, incluindo três que serão assinados em março, serå apenas em 2032. Gerk estima que a receita para a União vai passar de R$ 10 bilhþes por ano a partir de 2025. Em 2028, a projeção aponta que a arrecadação anual vai superar R$ 30 bilhþes, chegando, em 2032, a uma receita anual de R$ 110 bilhþes. (ABr)

COMUNICADO OURO VELHO COUNTRY CLUB torna público que solicitou à Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SEMAM, da Prefeitura Municipal de Nova Lima/MG, atravÊs do processo administrativo 290/2020, Licença ambiental para o empreendimento residencial multifamiliar, a ser implantado à Rua Ludovico Barbosa, nº 385, bairro Pau Pombo - Nova Lima/MG.

FEDERAĂ‡ĂƒO MINEIRA DE LEVANTAMENTO DE PESOS

EDITAL CONVOCAĂ‡ĂƒO DE ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA - AGO De ordem do Vice-Presidente da Federação Mineira de Levantamento de Pesos, FMLP, e de conformidade com o ParĂĄgrafo Ăšnico), Art.59o, ParĂĄgrafo Ăšnico), Art.60o e Item d), Art. 61o do Estatuto da FMLP, convoco ao Presidente ou seu representante, dos Clubes filiados e a ComissĂŁo de Oficiais TĂŠcnicos para a Assembleia Geral OrdinĂĄria da FMLP. A Assembleia Geral OrdinĂĄria atenderĂĄ as exigĂŞncias dos Art. 52o ao Art.57Âş, do Estatuto atual da FMLP. A Assembleia OrdinĂĄria a ser realizada na Sala de Levantamento de Pesos, da Associação dos Servidores Administrativos da Universidade Federal de Viçosa (ASAV), localizada na Rua do Pintinho, 355, Bairro Bela Vista, na cidade de Viçosa, Estado de Minas Gerais, no dia 03 de fevereiro de 2020, Ă s 09:00 (nove horas), em primeira convocação com “quorumâ€?, e em segunda convocação, Ă s 09:30 (nove horas e trinta minutos), com qualquer nĂşmero de delegados que compareçam, terĂĄ a seguinte Ordem do Dia: a- conhecer os RelatĂłrios da PresidĂŞncia e Diretoria das atividades do ano 2019; b- apreciar, discutir e julgar o Balanço do ano 2019, com o Parecer do Conselho Fiscal; c- aprovar ou nĂŁo, alterando se necessario, o Projeto de Orcamento anual, apresentado pela Diretoria; d- eleger o Presidente, o Vice-Presidente e os Membros do Conselho Fiscal (3 Efetivos e 2 Suplentes), da FMLP, para o quadrienio de 2020 a 2024 ; e- dar Posse aos Membros eleitos; e f- decidir a respeito de qualquer outro assunto, no incluido neste Edital de Convocação. De acordo ao exigido no Art. 45o do Estatuto da FMLP, os filiados que estĂŁo em pleno gozo dos seus direitos e atendem Ă s exigĂŞncias legais estatutĂĄrias sĂŁo: o Viçosa AtlĂŠtico Clube, o Viçosa Força e SaĂşde e a ComissĂŁo de Oficiais TĂŠcnicos. Belo Horizonte, 02 de janeiro de 2020. FRANCISCO ASSIS DE SOUZA CASTRO - Vice-Presidente da FMLP

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CONSULTE CONDIÇÕES DE PARCELAMENTO

23/01/2020 ÀS 16h


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 11, A SEGUNDA-FEIRA, 13 DE JANEIRO DE 2020

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POLÍTICA REUTERS/ADRIANO MACHADO

POBREZA

Ampliação do Bolsa Família esbarra na falta de recursos Equipe econômica propõe versão mais modesta Brasília - O plano de reformulação do Bolsa Família, já entregue ao presidente Jair Bolsonaro, prevê um aumento focado na faixa de famílias em situação de extrema pobreza. Apesar de direcionado ao grupo mais necessitado, o projeto desagrada à equipe econômica, que defende uma versão ainda mais modesta para as mudanças no programa social. Em 2019, Bolsonaro não concedeu reajuste do benefício pela inflação para cumprir a promessa de criar a 13ª parcela. A ideia, agora, é priorizar a camada com renda mais baixa, que representa dois terços dos 13 milhões de famílias incluídas no programa. O Bolsa Família atende a pessoas que vivem em situação de extrema pobreza, com renda per capita de até R$ 89 mensais, e pobreza, com renda entre R$ 89,01 e R$ 178 por mês. O valor recebido varia de acordo com o número de integrantes da família, idade e renda. Atualmente, a média é de aproximadamente R$ 191. Elaborada pelo Ministério da Cidadania e pela Casa Civil, a proposta inicial de reformulação elevaria o or-

çamento do programa em R$ 16 bilhões. Com a resistência da equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, o projeto teve de ser desidratado. O núcleo político do governo considera que a ampliação mínima deveria ser de R$ 10 bilhões, uma vez que, para 2020, estão previstos menos recursos para o programa do que no ano passado. Para este ano, foram reservados R$ 29,5 bilhões. Em 2019, o Bolsa Família precisou de R$ 32,5 bilhões. Isso significa que qualquer aumento próximo de R$ 3 bilhões seria apenas para recompor o orçamento do programa e garantir mais um pagamento da 13ª parcela, promessa de Bolsonaro. Cálculos preliminares apontam que só o aumento do benefício para a parcela mais miserável representaria um custo adicional de R$ 4 bilhões no orçamento deste ano. O grupo do governo mais preocupado com as contas públicas defende uma expansão da verba do Bolsa Família em apenas R$ 2 bilhões -insuficiente para compensar o corte em relação ao ano passado. O valor da verba extra para o programa, portanto,

é o que opõe ministros do governo. Diante do impasse e da falta de recursos, a reformulação, que era para ter sido anunciada no fim de 2019, foi abortada, conforme informou a coluna Painel em dezembro. Uma nova queda de braço se aproxima, uma vez que o valor defendido pela equipe econômica é bem abaixo do que deseja o entorno político de Bolsonaro. Nas mãos do presidente, a proposta da ala política inclui, além do aumento do benefício para os miseráveis, um bônus para famílias cujos filhos tenham bom desempenho escolar. O texto ainda concede um extra para residências com adolescentes acima de 16 anos, podendo chegar aos 21 anos, e para famílias de jovens atletas com bom rendimento esportivo. No entanto, o formato final da reformulação do programa depende de quanto o governo irá disponibilizar de recursos para aumentar o orçamento do Bolsa Família, que também deve mudar de nome. A nova marca sugerida pela Cidadania é Renda Brasil. O núcleo político, no entanto, ainda testa duas outras possibilidades: Família Brasil ou Bolsa Brasil.

Jair Bolsonaro terá de cortar verbas de ministérios para reforçar o Bolsa Família

De férias no litoral de São Paulo, Bolsonaro deve discutir o futuro do programa na próxima semana em reunião no Palácio do Planalto. Segundo relatos feitos à “Folha de S.Paulo”, o presidente estaria disposto a anunciar, ao menos, R$ 4 bilhões de aumento para o Bolsa Família, o que só repetiria a cobertura de 2019 e daria um reajuste para a faixa mais pobre. A Casa Civil, porém, iniciou um movimento para convencer Bolsonaro a elevar esse montante na tentativa de reforçar uma marca social do governo, fazendo um contraponto às gestões petistas. A expectativa do Planalto é que o novo programa seja lançado até o fim deste mês. Porém, até os mais otimistas dizem acreditar que o embate com a equipe econômica deve adiar o anúncio.

COMBUSTÍVEIS

redução em outra despesa. Destinar mais R$ 10 bilhões ao Bolsa Família significaria tirar os mesmos R$ 10 bilhões de outros setores. Para conseguir pagar o 13º em 2019, o governo teve de usar recursos que, antes, estavam previstos para a Previdência. Sob Bolsonaro, o programa enfrente dificuldades financeiras. O governo vem controlando a entrada de novas famílias na lista de beneficiários e, mesmo assim, passou por um aperto na hora de pagar a parcela extra. A cobertura do programa recua desde maio, quando o Executivo já estudava a reformulação, que até hoj– não foi anunciada. O novo formato deve ser apresentado ao Congresso como uma MP (medida provisória), que passa a valer imediatamente e tem um prazo de 120 dias para ser aprovada. (Folhapress)

FISCO

Estados resistem à redução de ICMS São Paulo - O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), voltou a descartar na sexta-feira (10), a possibilidade de reduzir o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) dos combustíveis, como sugerido há alguns dias pelo presidente Jair Bolsonaro. Ele afirmou também que cabe ao governo federal pensar em “saídas e alternativas” para elevação dos preços. Doria disse ter trocado mensagens com os demais governadores por meio do WhatsApp e que existiria, entre os representantes dos demais estados, uma “posição muito relutante” quanto a mexer nas alíquotas. “Nós trocamos mensagens, temos um grupo de WhatsApp dos governadores, chama-se Fórum dos Governadores, e há uma posição muito relutante dos governadores de assumirem uma responsabilidade por aquilo que compete ao governo federal”, disse. Sem citar diretamente o presidente Jair Bolsonaro, disse que o tema não é específico de São Paulo, pois passa pelos 27 estados e é de responsabilidade federal. O assunto deve ser discutido em fevereiro, durante um encontro em Brasília. “No entendimento do nosso grupo esse é um tema que compete ao governo federal pensar em saídas e alternativas e não transferir essas decisões aos estados”, afirmou. Sobre a privatização dos

Aspectos sociais - Nesta semana, diante da discussão sobre a retomada da reforma administrativa, o presidente afirmou que o governo precisa levar em conta, além dos argumentos econômicos, os aspectos sociais. “É o que sempre digo: as visões diferem, a minha e a da economia. Eles têm os números, e nós temos a política, o social e o ser humano”, disse. Para conseguir ampliar o orçamento do Bolsa Família, Bolsonaro terá de cortar verba de outros ministérios. O plano para elevar repasses na área social esbarra no teto de gastos – limitação para o crescimento das despesas. O time de Guedes quer uma reformulação mais tímida, pois não há margem no teto. O Orçamento de 2020 já está no limite. Com isso, qualquer novo gasto precisa ser compensado com uma

VALTER CAMPANATO/AGÊNCIA BRASIL

João Doria disse que os governadores estão relutantes em relação a perda de receitas

portos de Santos e de São Sebastião, o governador de São Paulo afirmou ter feito uma “referência equivocada” ao dizer que a concessão ocorreria ainda neste ano. Os dois portos estão sob gestão federal. Na quinta, em transmissão via internet, o presidente Jair Bolsonaro criticou Doria e disse que o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, tinha desmentido o calendário. Na sexta-feira, Doria disse que se confundiu, mas que o final da coletiva entrou em contato com o ministro da Infraestrutura para se desculpar. “Eu mesmo telefonei ao

ministro ao término da coletiva para me desculpar junto a ele e para não houvesse nenhuma interpretação de que isso pudesse ser pressão sobre o governo federal, embora aqui em São Paulo, nós estamos acelerando as privatizações, concessões e PPPs”, afirmou. Na sexta-feira, Doria anunciou mudanças na cobrança de ICMS para a compra de maquinário dos setores de massas alimentícias, frutas secas, biscoitos e bolachas, pecticina e leite, válidas desde o dia 1º de janeiro. Não houve redução de alíquota para a indústria de alimentos, mas

os créditos e o momento do recolhimento, no caso das importações, mudou. Criticado em 2019 por governadores pelo que consideraram guerra fiscal, por exemplo, desonerar o querosene da aviação, Doria disse nesta sexta que era necessário “deixar bastante claro” que o objetivo das medidas de redução e requalificação de impostos não têm objetivo de criar vulnerabilidades com outros estados. A intenção, segundo o governador, era evitar que indústrias, prestadores de serviços e empresas do setor do comércio deixem o estado de São Paulo. (Folhapress)

Defasagem na tabela do IRPF supera 100% pela primeira vez na história Brasília - A inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 4,31% no ano passado fez a defasagem na tabela do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) ultrapassar 100% pela primeira vez na história. Segundo cálculos divulgados na sexta-feira (10) pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional), a diferença entre o IPCA acumulado de 1996 a 2019 e a correção da tabela no mesmo período chega a 103,87%. Segundo o sindicato, o número de pessoas isentas passaria de 10 milhões para 20 milhões, caso a correção fosse feita. Atualmente, não precisa declarar Imposto de Renda quem ganha até R$ 1.903,98 por mês. A defasagem acima de 100% indica que a faixa de isenção deveria mais do que dobrar para compensar as perdas com a inflação nos últimos 23 anos. Segundo o Sindifisco Nacional, os contribuintes que recebem até R$ 3.881,65 por mês deveriam estar isentos do IRPF. Segundo o Sindifisco, o atraso na correção da tabela leva a um efeito cascata que não apenas aumenta o imposto descontado na fonte como diminui as deduções. De acordo com o levantamento, a dedução por dependente, hoje em R$ 189,59 por mês (R$ 2.275,08 por ano), corresponderia a R$ 387,20 por mês (R$ 4.646,40 por ano), caso a tabela tivesse sido integralmente corrigida.

O teto das deduções com educação, de R$ 3.561,50 em 2019, chegaria a R$ 7.260,83 sem a defasagem na tabela. Desde 2015, a tabela do Imposto de Renda não sofre alterações. De 1996 a 2014, a tabela foi corrigida em 109,63%. O IPCA acumulado, no entanto, está em 327,37%. De acordo com o Sindifisco Nacional, a falta de correção na tabela prejudica principalmente os contribuintes de menor renda, que estariam na faixa de isenção, mas são tributados em 7,5% por causa da defasagem. No fim do ano passado, o presidente Jair Bolsonaro tinha comentado, em entrevista no Palácio da Alvorada, que o governo pretendia elevar para R$ 3 mil a faixa de isenção do Imposto de Renda. A medida, no entanto, está sob análise da equipe econômica e depende de espaço no Orçamento para entrar em vigor. Para corrigir a tabela do Imposto de Renda, o governo precisaria especificar uma fonte de recursos para compensar o impacto da medida nos cofres públicos. No fim do ano passado, o secretário especial da Receita Federal, José Tostes Neto, confirmou que a equipe econômica estuda diminuir as deduções nas faixas mais altas de renda, como a de gastos médicos, dentro da proposta de reforma tributária que será enviada ao Congresso como sugestões aos textos que tramitam na Câmara e no Senado. (ABr)


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AGRONEGÓCIO

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PECUÁRIA

Taxa de prenhez tem espaço para crescer em MG Alta de índice pode significar mais rentabilidade a produtores, devido, por exemplo, a maior produção de leite MICHELLE VALVERDE

A taxa de prenhez, importante indicador que pode prever o intervalo de parto das vacas, tem espaço para avançar em Minas Gerais e no País. O indicador foi o objeto de análise da 4ª edição do Índice Ideagri do Leite Brasileiro (IILB), que avaliou informações em quase mil fazendas brasileiras, entre outubro de 2018 e setembro de 2019. Uma taxa de prenhez elevada significa mais rentabilidade nas fazendas. De acordo com a CEO da Ideagri, Heloise Duarte, a taxa de prenhez é responsável por medir o percentual de vacas que ficam prenhes em relação ao número de vacas aptas a cada 21 dias. O indicador engloba a Taxa de Concepção e a Taxa de Serviço. Com o indicador, o pecuarista também consegue prever o Intervalo Entre Partos (IEP), uma vez que boas taxas de prenhez correspondem a baixos intervalos entre partos e maior produção de leite, por exemplo. A taxa, que pode ser obtida em um curto espaço de tempo, permite a implementação de ações corretivas em tempo hábil. No País, a média geral da taxa de prenhez - que engloba todas as fazendas pesquisadas - ficou em 16,14%, sendo que

JADIR BISON

na parcela das 10% melhores fazendas nacionais, o índice foi de 22,84%. Em Minas Gerais, a média geral alcançou 15,7%, enquanto no Top 10% o indicador ficou em 23%. Heloise destaca que o índice merece atenção dos produtores pelo impacto econômico que gera. A taxa indica a velocidade na qual as vacas emprenham após o parto. Quanto mais elevada for a taxa, maior o número de vacas gestantes no terço inicial da lactação, menor o número de dias improdutivos e menor a chance de descarte de vacas vazias e secas. “A taxa de prenhez, nas unidades mais produtivas, está muito boa e muito próxima ao valor de referência dos norte-americanos, que serve de base para o produtor brasileiro, uma vez que não se tinha um índice calculado no Em Minas Gerais, a média geral da taxa de prenhez é de 15,7%, enquanto o Top 10% apresenta um indicador de 23% Brasil”, explicou. avançar e contribuir para o mais eficientes para a média. Isso é importante uma vez queda de 70 ml de leite por “A taxa de serviço é mais que os custos com nutrição dia por matriz (considerando aumento do índice de prenhez Taxa de serviços - No Estado, é a de serviço, que consiste fácil e mais barata para ser cor- e sanitários ocorrerão com o uma produção de 6 mil litros dentre os índices que com- na capacidade de identificar rigida. A taxa pode ser melho- animal em produção ou não”. por lactação). põem a taxa de prenhez, a taxa corretamente o momento no rada com a melhor observação A baixa taxa de prenhez Em termos de rebanho, um de serviços ficou em 45,2% na qual a matriz deve ser inse- do cio das vacas, por exemplo. pode impactar de forma ne- aumento no IEP de 1,9 meses média geral, enquanto nas minada. Quando se avalia as Já a taxa de concepção é um gativa no intervalo entre par- (valor identificado na média fazendas mais eficientes, o fazendas mais eficientes e a problema inerente do animal tos e na produtividade dos geral das fazendas quando índice foi de 59,2%. Já a taxa média de todas, a diferença é e mais difícil de resolver. É animais. De acordo com as comparado ao Top 10%), por geral de concepção ficou em de 14 pontos percentuais na importante acompanhar a taxa informações do levantamento, exemplo, eleva os dias em 35,6% e em 39,3% nas unidades taxa de serviços. Já na taxa de de prenhez porque ela tem considerando a diminuição da lactação médio do rebanho mais eficientes. concepção, a diferença não é um impacto direto na renta- produtividade de leite no final em 29 dias, o que se traduz Em Minas Gerais, a taxa tão grande, ficando em 3,7 pon- bilidade das fazendas e evita da lactação com o prolonga- em 2 litros de leite a menos que tem mais espaço para tos percentuais das unidades vacas vazias e sem produzir. mento do IEP, estima-se uma por vaca por dia. STRINGER/ REUTERS

DECRETOS

Governo altera regras em licença ambiental para pequenos produtores

Queda na negociação da soja brasileira ocorre em momento de acordo entre China e EUA

SOJA

Vendas do grão brasileiro para a China podem despencar em janeiro São Paulo - As exportações de soja do Brasil para a China em janeiro podem cair quase pela metade na comparação com o mesmo período do ano passado, considerando dados apurados até o momento da programação de navios nos portos, de acordo com informações da agência marítima Cargonave compiladas pela Reuters. Até quinta-feira, os embarques programados para a China somavam cerca de 800 mil toneladas, com mais de dez navios agendados, ante aproximadamente 1,4 milhão de toneladas estimados em janeiro de 2019 segundo line-up de embarcações apurado no mesmo período do ano passado pela agência. A redução esperada nos embarques brasileiros para a China até agora, segundo analistas, ocorre em momento em que chineses estão perto de assinar o acordo

comercial fase 1 com os Estados Unidos, o que deixa compradores mais distantes da soja brasileira. Além disso, as exportações do Brasil para a China em janeiro do ano passado, quando havia nesta época cerca de 20 navios programados para enviar soja ao país asiático, refletiram muitos negócios feitos quando a guerra comercial sino-americana estava mais acirrada. “Janeiro do ano passado foi atípico, porque nós tivemos um recorde de exportação em 2018, e o mercado seguiu muito aquecido com as demandas da China (no início de 2019). Até aquele momento, havia a impressão de que a disputa (China-EUA) iria durar”, explicou a consultora Andrea Cordeiro. Ela lembrou ainda que China e EUA estão muito próximos e, conforme as notícias, devem assinar um acordo na semana que vem.

Se esse acerto entre as duas maiores economias do mundo ocorrer, a analista não descarta que haja um certo “esvaziamento” de compras do produto brasileiro, com a possível ocorrência até de washouts, ou cancelamento de negócios no Brasil com recompra nos EUA pelas tradings. O analista de complexo soja Gabriel Viana, da Safras & Mercado, concorda. “Agora apareceu uma aproximação um pouco mais forte entre EUA e China, estão mais perto de assinar algum acordo comercial. A China deve ter dado uma esfriada nas compras do Brasil, já pensando em compras de soja dos EUA”, disse ele, ao ser questionado sobre os embarques programados. Ainda que o line-up aponte uma redução, o mercado relatou alguns negócios com soja brasileira esta semana. (Reuters)

Dois decretos publicados pelo Governo do Estado na sexta-feira (10), ambos desenvolvidos pela equipe técnica a partir de alinhamento entre a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), modificam o atual cenário do agronegócio mineiro. As ações objetivam adequar normas, desburocratizar processos de licenciamento para a atividade produtiva e rever os parâmetros de aplicação de multas, diferenciando os pequenos produtores e a pequena agroindústria dos empreendimentos de médio e grande porte. A medida interessa diretamente a 1,8 milhão de pessoas ocupadas com atividades agropecuárias no Estado (números do Censo Agropecuário / 2017 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O segmento representa 25% do agronegócio mineiro e, em 2017, produziu um total de R$ 14,9 bilhões. “Mais um compromisso cumprido: facilitar a vida de quem produz! Publicamos Decreto que diferencia o pequeno produtor de grandes empreendimentos. Antes, o valor da multa para questões burocráticas era o mesmo para todos. Agora, o pequeno produtor paga menos. Uma questão de justiça!”, declarou o governador Romeu Zema. Novidades - A primeira novidade é a minuta que altera o Decreto 47.383/2018, legislação que estabelece normas para o licenciamento ambiental e tipifica as infrações. As principais mudanças são em

relação à revisão na tipificação e atualização de valores da tabela de multas. Não é possível determinar redução ou aumento de valores, uma vez que há majoração em alguns casos e redução em outros (demais informações estão disponíveis na íntegra do Decreto). Além disso, passa a se diferenciar a aplicação de normas e multas de acordo com a capacidade produtiva de cada atividade, excetuando da listagem o grupo denominado G, relativo à atividade agrosilvopastoril e à agroindústria de pequeno porte. Antes, as normas se aplicavam para qualquer infração ambiental, cometida por qualquer pessoa, física/natural, jurídica ou empreendimento, sem qualquer distinção em relação à capacidade produtiva do agente infrator. Ou seja, a legislação tratava com o mesmo peso e aplicava o mesmo valor de multa a todo o porte de empreendimento, tanto uma mineradora autora de infração ambiental quanto um pequeno produtor. Redução de multa - Já um segundo decreto foi desenvolvido para tipificar e classificar as infrações aplicáveis à atividade agrosilvopastoril (classe 1 a 6, de acordo com normas estabelecidas pelo Copam) e à agroindústria de pequeno porte (também a partir de critérios estabelecidos pelo Copam). O decreto envolve a legislação determinada em cinco anexos. No primeiro, relativo a processos burocráticos de administração, gestão e organização dos licenciamentos, os valores da multa decorrentes

de infração foram reduzidos em percentual que varia de 15% (piso) a 50% (teto). No segundo anexo, referente à legislação em torno dos recursos hídricos, o valor de multa de licenciamento e processos de outorga têm redução de até 25%. As normas referentes aos anexos 3 (proteção da flora), 4 (proteção da pesca) e 5 (proteção da fauna com ênfase na caça) não foram alteradas. Vale ressaltar que não houve alteração na legislação e na aplicação de multas referentes a infrações ambientais tanto para o grupo G quanto para a agroindústria de pequeno porte. Outra medida do decreto é a criação do Instituto da Denúncia Espontânea – ferramenta que possibilita ao pequeno produtor e à agroindústria de pequeno porte regularizar a atividade de acordo com as normas de licenciamento sem ser penalizada do ponto de vista burocrático. A ideia é incentivar a regularização em conformidade com a legislação vigente. Importante destacar que tais empreendimentos não ficam isentos de multas referentes à infração e danos ambientais (fruto de desmatamento ou de poluição de água, por exemplo). Para continuar a atividade, em acordo com a legislação e sem a pena de multas, será necessário adequar às normas e não infringir condicionantes. Uma possível reincidência também é passível de multa, incluindo a atividade exercida por pessoa física/natural, jurídica ou empreendimento (propriedade). (Com informações da Agência Minas)


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DC TURISMO AGÊNCIAS

Férias e Carnaval movimentam o segmento Abav-MG estima aumento de 7,5% nas vendas de pacotes para o verão deste ano em Minas Gerais DIVULGAÇÃO

MÁRCIO FILHO - MTUR

DANIELA MACIEL

Na estação do Sol e no mês das férias, quem pode quer mais é correr para algum lugar de sombra e água fresca para se esbaldar no verão. Em janeiro os mineiros não pensam duas vezes para correr para alguma praia, seja ela a mais próxima, no Espírito Santo, ou em qualquer outro lugar do mundo, especialmente no Nordeste brasileiro e no Caribe. De acordo com o presidente da Associação Brasileira das Agências de Viagem de Minas Gerais (Abav-MG), Alexandre Brandão, até agora o setor tem motivos para comemorar. Apesar da crise econômica ainda resistente e o preço do dólar por volta dos R$ 4, as pessoas estão viajando. A expectativa é que o volume de viagens seja maior 7,5% nesse verão em relação ao mesmo período no ano passado. “É claro que a desvalorização do real impacta nos planos dos turistas, mas o valor de agora não é muito diferente do que estava no início do ano, então as pessoas puderam se planejar. O que acontece é, às vezes, abrir mão de um determinado passeio ou atração no destino, ou escolher uma hospedagem de padrão inferior para resolver a questão do custo”, explica Brandão. Atendendo os últimos retardatários das férias, as agências já começam a se movimentar para o Carnaval, que acontecerá no dia 25 de fevereiro. A distância entre o fim de janeiro e a festa de momo deixa o segmento animado. “As reservas para o Carnaval já começaram e a expectativa é que o período tenha um melhor desempenho do que no ano passado. Quando o Carnaval acontece logo no início de fevereiro muita gente faz uma viagem só. Com as datas descoladas mais gente viaja duas vezes, o que é ótimo para o setor como um todo”, avalia o presidente da Abav-MG. O cenário em uma das mais tradicionais agências de viagem mineira, a Master Turismo, é um pouco diferente. Com boa parte dos negócios voltada para o turismo internacional, a empresa passou por um novembro fraco em relação

Praias do Nordeste do País estão entre os destinos mais procurados pelos turistas mineiros para as férias

ao registrado ano passado. Segundo a gestora de lazer da Master Turismo, Débora Mendes, em dezembro é possível afirmar – apesar dos números ainda não terem sido fechados – uma recuperação em relação ao mês anterior. “A procura para esse verão foi menor do que para o mesmo período do ano passado. Além do dólar o medo do óleo nas praias dos fizeram com que muita gente mudasse o destino ou desistisse da compra. Para a alta temporada as pessoas

costumam fazer a reserva com mais antecedência, por isso esperávamos um novembro melhor. Em dezembro sentimos uma recuperação”, pontua Débora Mendes. Quanto ao Carnaval, a expectativa é grande, porém o ritmo de vendas ainda é lento. O mesmo acontece na Atlanta Soluções em Viagens, sediada em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). De acordo com o membro da equipe da Atlanta, César Neves, o distanciamento entre o fim

das férias e o Carnaval é um fator que favorece as vendas para o feriado de fevereiro. O momento ainda é de pesquisa e a efetivação das vendas, entretanto, só deve acelerar na segunda quinzena de janeiro. “Para esse verão a procura foi menor do que em 2018. A principal causa é a alta do dólar, que impacta também o nacional, especialmente o preço das passagens aéreas. Para o Carnaval a expectativa é boa, principalmente porque está longe das férias e muita gente que não viajou em janei-

Brandão: expectativa positiva para o Carnaval

ro aproveita a oportunidade”, “Para nós a alta temporada é em julho, onde temos o avalia Neves. maior movimento. O índice Circuitos - E mesmo quem não de ocupação para o verão está tem praia – mas tem outros dentro da nossa expectativa. atrativos encantadores – tam- É um grande desafio mostrar bém se beneficia da temporada. que existem outras opções de O Circuito Turístico do Ouro destino além das praias. O (CTO) - que reúne as cidades que motiva as pessoas nessa de Ouro Preto, Mariana, Sa- época é a possibilidade de fabará, Caeté, Santa Bárbara, zer um turismo de qualidade Itabira, Nova Era, Barão de mais barato e de fácil acesso, Cocais, Nova Lima, Itabiri- especialmente para quem vem to, Rio Acima, Catas Altas, de Belo Horizonte”, analisa Raposos, Congonhas e Ouro a secretária-executiva da AsBranco -, já está com 70% de sociação Circuito do Ouro, ocupação no parque hoteleiro. Márcia Martins.

Feriados prolongados devem impulsionar os negócios Os bons resultados das férias de verão, anunciados pela Associação Brasileira de Agências de Viagem de Minas Gerais (Abav-MG) – apesar de todas as dificuldades - podem ser um prenúncio de um bom ano. O grande número de feriados prolongados promete agitar a cadeia produtiva do turismo. Ao todo serão nove feriados nacionais, sem contar os feriados estaduais e municipais como o Dia da Consciência Negra e aniversários das cidades. Destes, seis serão prolongados – isto é, vão cair em segundas ou sextas-feiras, e “emendar” com o final de semana. Em Belo Horizonte, por exemplo, o dia 8 de dezembro, Dia de Nossa Senhora da Conceição, celebrado em um domingo, em 2019, dessa vez cai numa terça-feira. Entre os

feriados nacionais, só um deles vai cair em um final de semana: 15 de novembro, Proclamação da República, em um domingo. Os feriados devem impactar as viagens internacionais e mais ainda as nacionais e regionais. Minas Gerais – que abriga três diferentes biomas e quatro patrimônios culturais reconhecidos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), além do título de Cidade Criativa da Gastronomia, concedido a Belo Horizonte – deve fazer parte da rota de turistas de todo o Brasil. De acordo com o presidente da Abav-MG, Alexandre Brandão, o otimismo já tomou conta da entidade nacional. “Fazemos um apanhado das tendências e expectativas de todas as unida-

des da Abav e todos estão muito otimistas por causa do número de feriados. Para Minas, esse pode ser um grande ano. Existe uma parceria importante entre a Secult-MG (Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais) e a Belotur (Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte) para divulgar não só a Capital, como outros destinos do Estado. Existe a revitalização do projeto Estrada Real, a volta dos voos regionais, tudo isso anima todos os segmentos como hotelaria, restaurantes e demais serviços”, explica Brandão. Para a secretária-executiva da Associação Circuito do Ouro, Márcia Martins, a riqueza cultural da região, aliada à natureza exuberante e proximidade com a Capital e com o Aeroporto Inter-

nacional de Belo Horizonte (BH Airport), em Confins, na Região Metropolitana, faz do grupo de 15 cidades, um destino especial. “O título de Cidade da Gastronomia concedido a Belo Horizonte e a aposta da Secult na gastronomia como gancho de divulgação do Estado foi muito acertado para nós. É Minas Gerais além do pão de queijo. No CTO temos como estratégia a apresentação do roteiro Entre Trilhas: Sabores e Aromas (Rio Acima, Itabirito, Nova Lima, Sabará e Raposos), como o roteiro gastronômico da região. Um dos nossos objetivos é que o estado também contribua para o fortalecimento da roteirização, ajudando na apresentação das nossas cidades através dos quatro roteiros que trabalhamos hoje”, afirma Márcia Martins. (DM)

DESTINOS

Cidades brasileiras estão entre as mais procuradas no planeta Um levantamento realizado pelo Google apontou que oito destinos nacionais estão entre os mais desejados no Brasil e no mundo para viagens em 2020. Segundo o site de buscas, São Paulo (SP) é a segunda cidade, em um grupo de dez, mais desejada pelos turistas de todo o mundo, perdendo apenas para Da Nang, no Vietnã. Entre os internautas brasileiros, a capital paulista é o terceiro destino mais buscado ficando atrás de Londres, na Inglaterra, e do Rio de Janeiro (RJ), respectivamente.

Além das duas capitais, outras cidades como Brasília (DF), Florianópolis (SC), Santos (SP), Natal (RN) e Belo Horizonte (MG) também aparecem na lista. Para o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, a maior procura pelos destinos brasileiros conversa com o trabalho que a Pasta vem realizando no sentindo de estruturar e divulgar esses lugares. “Temos trabalhado constantemente para levar aos turistas domésticos e internacionais o melhor do Brasil, para que eles saiam daqui com uma boa experiência e que indi-

quem para seus familiares e amigos. Não foi à toa que 9 em cada 10 estrangeiros aprovam a viagem ao nosso País”, finalizou. O turismo cultural é uma das marcas de São Paulo. O município possui diversas expressões artísticas que vão desde exposições, espetáculos de dança até circuitos culturais. Mas, quem pensa que a capital é só cultura está muito enganado. Milhares de pizzarias, churrascarias, bares, padarias e restaurantes com a culinária de mais de 50 países, elegem a cidade como um dos principais

destinos gastronômicos. O turismo de negócios, também, é uma das marcas da economia local, tanto que a cidade foi o principal destino dos estrangeiros que vieram para o Brasil para eventos e convenções em 2018, segundo pesquisa do Ministério do Turismo. No Brasil, a capital da fluminense é o principal interesse dos turistas do-

mésticos. A intensa vida cultural e o centro histórico exuberante se unem à paisagem natural com muitos atrativos urbanos. São ícones do roteiro turístico carioca: a Floresta da Tijuca (considerada a maior mata urbana do mundo), as praias de Copacabana, Ipanema e Leblon, além do mundialmente famoso Pão de Açúcar com o vai-

-e-vem do seu Bondinho e o Corcovado com a estátua gigante do Cristo Redentor. Realizado pelo site de pesquisas Google, o levantamento trouxe os 10 destinos mais buscados pelos internautas com base nos buscadores de hotéis, entre janeiro e dezembro de 2019 com reservas para 2020. (Com informações do Ministério do Turismo)

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NEGÓCIOS

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GESTÃO DE CRISES

Transparência e agilidade podem salvar uma marca Gestores devem estar preparados MARA BIANCHETTI

Qualquer crise de imagem tem o poder de colocar uma empresa em risco. Falhas em produtos, erros na gestão, acidentes de trabalho, uma declaração mal colocada ou até mesmo informações disseminadas nas redes sociais (fake news) podem ser capazes de mudar ou formar a opinião dos consumidores e destruir, em pouco tempo, uma marca construída em anos. Ser transparente e ágil são preceitos indispensáveis para evitar grandes perdas ou reverter a situação. Esta é a análise de especialistas em gestão e marketing quando o assunto é gestão de crise. Profissionais consultados pelo DIÁRIO DO COMÉRCIO são unânimes ao alertar para a necessidade de transparência e atuação preventiva das empresas no quesito reputação. Segundo eles, as adversidades mostram que no ambiente empresarial, comunicação não é gasto, mas investimento. A cervejaria mineira Backer, mundialmente conhecida, por exemplo, vive, nos últimos dias, a maior crise de sua história. Um laudo preliminar da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais constatou a presença de uma substância tóxica em amostras da cerveja Belorizontina recolhidas na casa de clientes e há suspeitas sobre a relação da bebida com a “Síndrome nefroneural” que acometeu pelo menos dez pessoas em Belo Horizonte, uma de forma fatal. Diante dos fatos, o ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) determinou a interdição da cervejaria, localizada no Bairro Olhos d’Água, na região do Barreiro. Por meio de nota, a Backer informou que está colaborando com as autoridades e que tem todo interesse em esclarecer os fatos. A cervejaria reiterou que a substância dietilenoglicol não faz parte de nenhuma etapa do processo de fabricação de seus produtos.

Preocupação habitual Para a professora dos cursos de MBAs da Fundação Getulio Vargas (FGV) Vera Waissman, os impactos e consequências de uma crise dependem de como a empresa se apresenta antes, durante e depois do acontecimento. Segundo ela, uma empresa que tenha preocupação habitual com a marca vai atuar sempre de forma preventiva. “Isso significa atuar com transparência e com uma comunicação contínua. Não que a empresa tenha que estar todos os dias na mídia ou aparecer o tempo todo de maneira oficial. Mas ela precisa estar em constante contato com os diferentes stakeholders e a sociedade em geral, sempre priorizando a transparência e a verdade”, explicou. No entanto, conforme Vera Waissman, a maioria

das empresas só se atenta para a necessidade da prevenção quando os fatos aparecem, porque ainda entendem a comunicação e o marketing como gasto e não como investimento. O problema é que, depois

que se instaura a crise, os custos são ainda maiores. “Depois do acontecido, a empresa vai gastar dez vezes mais. Porque vai ter que lidar com as consequências internas (vergonha, culpa, raiva, insegurança) e

externas com outros players do mercado, fornecedores, clientes, imprensa e a sociedade em geral, que passarão a olhar a marca com desconfiança”, justificou. Por isso, de acordo com a especialista, o melhor nes-

tes casos é a empresa falar sempre a verdade, se colocar a disposição de possíveis investigações e dar todo apoio necessário no caso de existência de vítimas. “Valores precisam ser discutidos depois”, completou.

Em poucas horas reputação pode ser destruída Da mesma maneira, o especialista em marketing e professor convidado da Fundação Dom Cabral (FDC), Frederico Albuquerque, citou que o grande problema é que a maioria das empresas não se prepara para os momentos de crise. E, no mundo globalizado e digital dos dias de hoje, bastam algumas horas para destruir uma história que levou anos para se consolidar no mercado. “É claro que a empresa precisa estar em dia com suas obrigações, fabricar produtos em conformidade com as leis e atuar de maneira correta. Mas apenas isso não basta. É preciso ir além e se preocupar com a reputação”, disse. E, a partir do momento em que o fato ocorre, segundo Albuquerque, é preciso criar um comitê de crise, eleger um porta-voz e encarar a situação de frente. “Se a empresa não se posiciona, a opinião pública vai ser guiada pela verdade de cada um. Porque comunicação não é o que se fala, mas o

que os outros entendem”, alertou. A especialista em marketing digital, cofundadora e educadora do Minas Digitais, Isabela Ferreira, por sua vez, lembrou que o posicionamento precisa sempre estar de acordo com os valores da empresa e que a disponibilidade para esclarecimentos e diálogos também é fundamental. “Não se deve, por exemplo, brigar com pessoas que questionem a marca ou apagar comentários nas redes sociais. O ambiente digital é um espaço de pronunciamento e de explicação. O público que acessa um perfil oficial da marca tem mais chances de ser bem informado e quer ouvir o lado da empresa”, citou. Por fim, o vice-presidente do Reputation Institute no Brasil, Marcus Dias, explicou que sempre que uma crise acontece é comum surgirem discussões sobre o que é certo ou errado na postura da empresa envolvida. No entanto, ele ponderou que cada situação é singular e cada parte interessada e

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Especialista aponta que empresas não devem brigar ou apagar comentários nas redes sociais

envolvida tem uma expectativa, muitas vezes conflitantes, legítimas ou não. “Ainda assim, vejo dois pontos em comum nas respostas mais efetivas dos casos que acompanhei nos últimos anos: empresas que

entendem que crises são eventos mais emocionais do que racionais tendem a lidar melhor com a situação, especialmente por conseguirem demonstrar empatia em relação às pessoas atingidas. E empresas que saem da

defensiva e se entendem mais como parte necessária na solução e não apenas do problema, não importando o custo, tendem a contar com, no mínimo, o benefício da dúvida junto à opinião pública”, finalizou. (MB)

OPINIÃO COM INOVAÇÃO

O futuro é humano Ano novo, vida nova. Antes de mais nada, desejo um 2020 de muito sucesso para todo(as) que acompanham esta coluna. Inicio o ano com um tema que irá impactar diretamente no futuro da humanidade. Alan Turing (já o citei em artigo anterior), foi um matemático e cientista da computação. Formulou a ideia da ciência da computação e construiu algoritmos sofisticados. Foi o percursor da religião de dados que nos deparamos hoje. E são tantos dados que estamos perdendo a consciência humana, nossa capacidade cognitiva de reconhecer e conhecer o valores humanos.

E antes que de mais nada, é importante citar que não tenho o objetivo de trazer a visão maniqueísta, apenas expor um cenário real. Os dados são imprescindíveis para a vida e negócios. O achismo não tem mais espaço para um mundo equalizado na mediana e extremamente competitivo. As tomadas de decisões precisam estar baseadas em números e dados. A grande questão aqui, é levantar provocações e questionamentos acerca do excesso de dados. Inclusive já abordei o excesso de informações que dispomos hoje, no artigo; “A inteligência ficou cega de tanta informação.”

Inteligência Artificial e automação faz do mundo mais bits do que átomos. Coloca a sociedade numa linha tênue entre um mundo melhor e um mundo mais injusto, menos inclusivo. Países menos desenvolvidos tecnologicamente, irão perder em competitividade e desenvolvimento social. Como costumo dizer em palestras e cursos, os dados são o novo petróleo. Como atualmente os processos de tomada de decisão são puramente orientados à dados, há uma obcecação na influência dataísta. Mas cuidado com este excesso. Sensações, emoções e pensamentos possuem um papel fundamental.

Precisamos trabalhar com as duas vertentes em sinergia, o dataísmo e o humanismo. Conforme cita Yuval Noah Harari; “os humanos renunciam à autoridade em favor do livre mercado, da sabedoria das multidões e de algoritmos externos em parte porque não conseguem lidar com o dilúvio de dados.” Precisamos trabalhar habilidades para lidarmos com este futuro incerto e caótico, que têm tudo para ser extremamente promissor. Empatia, comunicação, saber escutar, criatividade, liderança serventia e colaboração, são algumas características de pessoas

que farão a diferença na edificação de um futuro mais humano. Os algoritmos em breve, irão nos conhecer melhor do que nós mesmos. Nossa capacidade cognitiva irá cada vez mais desacoplar da nossa inteligência. Poderemos virar diversão de robôs mais evoluídos intelectualmente do que nós humanos. Dentro deste contexto, deixo aqui uma reflexão que soa apocalíptica, mas é uma possibilidade desastrosa. Já imaginou nos tornamos os golfinhos e chipanzés do futuro? O futuro precisa ser humano. Feliz 2020! O futuro é agora. Grande abraço. BRUNO DE LACERDA.


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NEGÓCIOS

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RODRIGO TINÔCO - DIVULGAÇÃO

Patrícia Tavares: há uma tendência de ocupação e recuperação de áreas degradadas

Espaço deve receber aproximadamente 25 mil pessoas e gerar cerca de 300 empregos

ENTRETENIMENTO

Lagoinha recebe projeto voltado para o Carnaval Giro, instalado em uma área de 1.800 m2 terá programação com festas e até capacitação profissional DANIELA MACIEL

O Carnaval, que acontece oficialmente no dia 25 de fevereiro, já se faz presente na rotina dos foliões mais apaixonados e a movimentar também a economia da cidade. Tradicional reduto boêmio da Capital, o bairro Lagoinha, na região Noroeste, é um dos mais agitados. A inauguração do Giro, na quinta-feira (9), reuniu pessoas de todas as tribos. A programação, que vai se estender até o dia 1º de março, vai ser de festa à noite, atrações mais tranquilas no happy hour e capacitação profissional no período da tarde. De acordo com a sócia-diretora da Do Brasil Live – empresa responsável pelo Giro -, Patrícia Tavares, a expectativa é que cerca de 25 mil pessoas passem pelo evento até o fim do período. Com patrocínio da cervejaria Skol e da plataforma Gofree, o Giro pretende movimentar a economia local, oferecendo formação e oportunidade profissional para moradores da região. Cerca de 300 empregos temporários devem ser gerados. “Na Do Brasil Live começamos o ano fazendo um planejamento com estudo de tendências mundiais e como elas podem ser traduzidas para a nossa realidade dentro do nosso escopo de trabalho. No mundo todo há uma tendência de ocupação e resgate de áreas que sofreram degradação por um crescimento não planejado. Desde 2019 percebemos que a Lagoinha merecia um olhar mais cuidadoso e por causa de outro projeto nos aproximamos da comunidade. Daí começou nossa interface com o projeto ‘Viva Lagoinha’, que nos conectou com as demandas do bairro”, relembra Patrícia Tavares. Escolhido para receber o projeto, o “Espaço Gofree”, com mais de 1.800 m², foi dividido em quatro ambientes, três palcos e cinco bares para receber iniciativas regionais de cultura, gastronomia, responsabilidade social e empreendedorismo local. A curadoria gastronômica ficou por conta do selo “Estômago Lagoinha” - dado para os melhores e mais tradicionais cozinheiros do território.

Eventos - De quinta a domingo, o quintal e a feirinha abrem as portas às 18 horas e o acesso é gratuito. O ambiente descontraído e informal tem área ao ar livre, com árvores e cadeiras de praia, além de uma área de bar coberta. A feirinha ocupa

uma construção existente no espaço e receberá diversas marcas regionais itinerantes, que se revezam durante a temporada. Aos sábados e domingos o clima de carnaval se instala de vez no Giro, tomando conta de todos os ambientes, com diferentes

artistas de Belo Horizonte subindo ao palco junto com movimentos carnavalescos da Lagoinha e da cidade. “Digo que o Giro é um movimento de BH para BH. Temos blocos de carnaval incríveis e a cidade tem uma relação muito forte com a música. Todo

esse movimento pode gerar um residual criativo, de agrupamento e colaboração muito grande. Nosso encontro com a Gofree foi muito interessante também por isso. Eles gostaram da ideia e daí a conversa com a Skol também foi fácil. Estamos abertos a outras

marcas. Queremos gente que tenha essa compreensão sobre o nosso papel diante da comunidade”, destaca a sócia da Do Brasil. Os ingressos, que têm preços variados de acordo com a atração, podem ser comprados na plataforma http://gofree.co/giro

Espaço Gofree está pronto para primeira expansão Especializada em soluções em venda de ingressos e gerenciamento de consumo, a plataforma Gofree, sediada no bairro de Lourdes, na região Centro-Sul, entrega a Belo Horizonte o Espaço Gofree. Pronto para abrigar eventos de diferentes naturezas, o espaço, é uma vitrine para a demonstração dos produtos da empresa. A Gofree faz parte do Grupo Quantum Web. Instalado no bairro Lagoinha, na região Nordeste, o espaço de 1800 m² já está pronto para a primeira expansão. Segundo o coordenador de Marketing da Gofree, Leonardo Silva Reis, o espaço foi adquirido pela companhia há um ano. “Nosso CEO sempre teve um olhar sensível para a cidade. Abrir o espaço Gofree na Lagoinha é uma oportunidade de fazer parte de algo especial, do resgate de

uma região histórica da cidade, que resiste às dificuldades de um crescimento desorganizado. É participar de um renascimento. Não somos produtores culturais, somos uma empresa de tecnologia que desenvolve soluções para esse setor e o Espaço é uma entrega para a cidade e uma oportunidade de demonstrarmos nossos produtos em uma ação viva, verdadeira”, explica Reis. Ao longo do Carnaval a casa vai receber o Movimento Giro. Depois da festa de Momo outros eventos vão ocupar o espaço. As negociações estão em andamento e a programação de março ainda não foi divulgada. Além dos 1800 m² já utilizados atualmente, outros dois lotes fazem parte do empreendimento, estendendo o espaço para 3.200 m², que vão da rua Francisco Soucasseaux à rua Diamantina. Somados aos

eventos, a casa também vai oferecer formação profissional em atividades relacionadas aos seus produtos. O objetivo é atender principalmente a população do entorno. “Depois do Carnaval o espaço vai continuar com outros eventos e produtores. Isso desenvolve a região e gera empregos. Temos um projeto de capacitação de pessoas para trabalhar em eventos. Caixa, validação de ingressos e atendimento. Essas são atividades pouco valorizadas e que estão mudando rapidamente. Como uma plataforma de tecnologia precisamos capacitar e valorizar essas pessoas, elas são a primeira interface do evento com os consumidores”, pontua o coordenador de Marketing da Gofree. Para conduzir o espaço foram geradas 20 vagas de emprego direto e a estimativa é que cada

evento gere até 300 temporários entre diretos e indiretos. O objetivo da Gofree é que o Espaço seja apropriado a maior parte do tempo por marcas e produtores locais, fortalecendo a economia da região. “Juntar o Carnaval com a abertura do espaço foi um match perfeito. O Carnaval apresenta a cidade ao mundo e a cidade nos apresenta ao mercado. Nessa nova década precisamos fazer a virada da conexão dos empreendedores. As dificuldades da Lagoinha são a nossa maior motivação. Precisamos ser um agente modificador, fazendo entregas para a cidade. Isso é um valor para nós. Queremos olhar pra trás e saber que fizemos parte, fomos um agente transformação. Isso gera responsabilidade também porque gera grandes expectativas”, avalia o executivo. (DM)

APLICATIVO DE ENTREGAS

Rappi decide cortar 6% de seus funcionários Cidade do México e São Paulo - A dona do aplicativo de entregas Rappi decidiu realizar uma reestruturação e com isso vai cortar 6% de seus funcionários na América Latina, afirmou

a companhia na última quinta-feira. “Em 2020, a Rappi decidiu investir no seu time de tecnologia e na experiência do usuário. Com o objetivo de alcançar sua visão, a empresa optou

por reduzir algumas áreas e ampliar outras”, afirmou a empresa em comunicado. A empresa não informou o número total de funcionários atualmente empregados. “Essa decisão não afeta

nossos planos de crescimento, inclusive estamos contratando um grande número de funcionários para as áreas foco da Rappi para 2020”, acrescentou a companhia. A companhia tem entre

seus principais investidores o grupo japonês de investimentos Softbank, mas afirmou que a decisão de reestruturação ocorreu por iniciativa de sua própria equipe de gestão. (Reuters)

EDUCAÇÃO

Editech brasileira adquire operações da QuinStreet A edtech Quero Educação incorporou a operação brasileira em educação da QuinStreet, empresa norte-americana de marketing de performance na internet. A empresa de educação tem como principal objetivo a geração de demanda para instituições de ensino superior. No último ano, teve 60 milhões de acessos e gerou cerca de 100 mil matrículas para alguns dos principais players do mercado, como Cogna Educacional, maior

grupo educacional do mundo, Laureate, FAM, Estácio e Universidade Cruzeiro do Sul. “A QuinStreet trabalha adquirindo alunos sem a necessidade da bolsa e nós sabemos que as faculdades têm interesse em aumentar o ticket médio. Incorporar essa expertise é muito importante para conseguirmos matricular ainda mais alunos somente com a garantia do melhor preço de balcão”, afirma o

CEO da Quero Educação, André Narciso. Além disso, a estrutura de atendimento tem o diferencial de contatar 99% dos leads em menos de 1 minuto, trazendo uma melhor experiência para o usuário. De acordo com a Quero Educação, outros diferenciais da QuinStreet são a alta taxa de conversão de novos alunos por meio de sites de conteúdo, assim como a Quero Educação faz com a Revista Quero,

e o portfólio com quatro dos domínios mais fortes de educação no Brasil. Em novembro, a dona do Quero Bolsa aportou R$ 20 milhões no marketplace de ensino básico Melhor Escola e realizou a fusão da empresa com o Quero Bolsa. Atualmente, o Quero Bolsa tem 6.000 instituições de ensino parceiras e já matriculou mais de 600 mil alunos. Fundada em 2012 pelos sócios Bernardo Pádua, Lucas Gomes e Renata Rebo-

cho, a Quero Educação é detentora do Quero Bolsa, marketplace que conecta milhões de estudantes a vagas em mais de 6.000 instituições de ensino parceiras e já matriculou 600 mil pessoas em todo o País. A empresa também está à frente do Quero Pago - solução de pagamentos e retenção para o mercado de educação, e do Quero Analytics - plataforma de inteligência de dados em tempo real. (Da Redação)


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 11, A SEGUNDA-FEIRA, 13 DE JANEIRO DE 2020

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FINANÇAS CRÉDITO IMOBILIÁRIO

Caixa planeja impulsionar segmento em 2020 Além de incrementar oferta de linhas, banco estuda, em outra ponta, acelerar empréstimos com garantia São Paulo - A Caixa Econômica Federal vai ampliar linhas de negócio ligadas ao financiamento imobiliário em 2020, valendo-se de posição de liderança no setor para elevar receitas em um mercado que vem se recuperando rapidamente no País. Enquanto prevê crescimento de 30% das concessões de crédito para compra de residências neste ano, a Caixa também planeja acelerar o home equity, empréstimos em que o tomador oferece imóvel como garantia em troca de taxas de juros menores. “Isso pode nos ajudar a ampliar o relacionamento com muitos dos nossos clientes”, disse o presidente-executivo da Caixa, Pedro Guimarães. Com uma carteira de cerca de R$ 480 bilhões no final de 2019, a Caixa lidera com folga o crédito imobiliário no País, com algo em torno de 60% do setor. Mas embora também seja a maior no segmento de home equity, seus ativos no setor somam cerca de R$ 6 bilhões, número considerado tímido por especialistas. Além disso, a Caixa está começando financiamento para interessados em comprar cerca de 70 mil imóveis retomados pelo banco por conta de inadimplência, ativos avaliados em torno de R$ 5 bilhões. Há cerca de dois anos, o banco tentou vender parte dessa carteira em grandes lotes a investidores, mas o leilão fracassou. “Achamos que podemos ganhar mais financiando a compra deles”, disse ele. Desde que assumiu o comando da Caixa no começo do ano passado, Guimarães, um veterano do mercado financeiro, tem defendido o maior uso de instrumentos de mercado como forma de ampliar o volume de recursos para empréstimo imobiliário. No segundo semestre de

ALISSON J. SILVA / ARQUIVO DC

2019, a Caixa lançou uma linha no setor atrelada ao IPCA, principal índice de inflação do País. Segundo Guimarães, o banco já emprestou R$ 5 bilhões por esta linha e aprovou outros R$ 11 bilhões. Em março, o banco vai lançar uma linha imobiliária prefixada. O plano de Guimarães é de que metade do que for originado nestas duas linhas seja securitizado e vendido a investidores. Vendas de ativos - Enquanto amplia a prateleira no setor imobiliário, a Caixa avança nos planos de se desfazer de ativos não prioritários, como forma de reduzir exigências de capital e ganhar eficiência. Além dos valores que deve arrecadar com a listagem de seus braços de seguros - Caixa Seguridade - e de cartões - Caixa Cartões -, ambos neste ano, o banco estatal também deve avançar com a venda de participações em negócios e imóveis próprios. Em uma mão, a instituição agrupará ativos imobiliários próprios, incluindo de agências bancárias e prédios de escritórios, em dois fundos de R$ 1,5 bilhão cada. Em outra, manterá o ciclo de vendas de participações diretas, indiretas ou que administra. No ano passado, segundo Guimarães, a Caixa vendeu o equivalente a R$ 15 bilhões em ações, incluindo de Banco do Brasil, IRB Brasil e Petrobras. A instituição pretende ainda se desfazer da fatia de 36% do capital do Banco Pan. A maioria dos recursos oriundos da venda de ativos, incluindo os que devem ser levantados com a venda de fatias nos IPOs de Caixa Seguridade e Caixa Cartões, tende a ser usados para devolver ao governo federal empréstimos obtidos na última década recebidos por meio de instrumentos híbridos de capital e dívida (IHCD).

No ano passado, a Caixa devolveu cerca de R$ 11 bilhões. Para 2020, o banco tem plano de devolver outros R$ 8 bilhões, atingindo quase metade dos cerca de R$ 40 bilhões tomados. O executivo defendeu ainda a venda de participações detidas pelo FI-FGTS e que são administradas pelo banco, incluindo na empresa de energia Alupar, na companhia de saneamento BRK Ambiental, controlada pela Brookfield, e na VLI Logística. A proposta de venda da fatia na Alupar foi vetada duas vezes por maioria mínima do conselho do FI-FGTS no ano passado. Segundo Guimarães, se mais um ou dois conselheiros forem convencidos, a proposta poderá ser aprovada. “Vou apresentar a proposta de venda de novo”, disse Guimarães. “O negócio não exige mais capital e já nos rendeu mais de 200% de retorno”. (Reuters) Para este ano, Caixa estima crescimento de 30% nas concessões de financiamento de imóveis

Bari expande rede com foco em home equity

São Paulo - O Banco Bari, especializado em crédito com garantia, está formando uma rede de correspondentes no País como parte do plano para acelerar suas operações neste ano, superando uma carteira de R$ 1 bilhão. O grupo cresceu 40%, no ano passado, sua carteira de home equity, para R$ 700 milhões. Nessa modalidade, o tomador oferece imóvel como garantia para obter crédito mais barato. “Podemos acelerar o ritmo para 50% em 2020”, disse o presidente-executivo do Banco Bari, Rodrigo Pinheiro. Para alcançar esse objetivo, o banco criou uma plataforma para credenciar uma rede de cerca de mil correspondentes bancários.

Com eles, está expandindo suas operações para fora do Centro-Sul do País, chegando a todas as capitais e a às cidades com mais de 50 mil habitantes. Embora seja um produto regulamentado há vários anos, o home equity ainda é tímido no País, com um mercado estimado por especialistas em cerca de R$ 12 bilhões em 2019. O Banco Central estima o potencial do segmento no Brasil em cerca de R$ 500 bilhões. Segundo Pinheiro, o potencial desse mercado vem crescendo recentemente à medida que o produto se torna mais conhecido e as pessoas percebem as vantagens de obter crédito mais barato. O home equity envolve taxas a partir de 1% ao mês.

“Muitas pessoas ainda não sabem que o produto existe”, diz Pinheiro. Mas ele conta que a demanda tem crescido especialmente por pessoas que têm vários imóveis e que precisam tomar crédito para pagar despesas como reformas de casas. O banco oferece ao tomador que tenha tido o financiamento aprovado uma linha de crédito de até 60% do valor do ativo. No ano passado, o Bari lançou um cartão de crédito atrelado ao produto e com limite de até R$ 1 milhão. Pioneira no setor, a companhia criada em Curitiba (PR) em 1995 como Grupo Barigui obteve há pouco mais de dois anos a licença de banco múltiplo e, em 2019, adotou o nome atual.

Recuperação - O movimento do Bari ocorre na esteira da recuperação do mercado imobiliário no País nos últimos dois anos, apoiado na queda do juro básico para mínimas históricas. E a multiplicação de novas plataformas de serviços financeiros tem dado maior visibilidade a linhas de financiamento mais baratas, que envolvem a oferta de ativos em garantia, como o equity. Esse é o carro-chefe da Creditas, uma das fintechs que vêm ganhando expressão nesse segmento. Os bancos estão reagindo. O Santander Brasil vem liderando, nos últimos meses, as concessões de crédito nessa linha. (Reuters)

ANBIMA

Índice aponta maior retorno de títulos federais em 10 anos São Paulo – O IMA-Geral, índice que reflete o desempenho dos títulos federais, apresentou variação de 13% em 2019 contra 10% registrado no ano anterior, segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Com a queda da taxa de juros, o retorno do indicador foi 215% do DI, o maior resultado nos últimos dez anos. Os títulos públicos de longo prazo, indexados ao IPCA, registraram os melhores dos últimos anos. O IMA-B, índice que reflete as NTN-Bs, apresentou variação de 23% no ano passado, o que é equivalente a 385% do DI. O IMA-B 5+, que tem papéis com prazo igual ou superior a cinco anos, fechou o ano com ganhos de 30,4%, quase o dobro na comparação com o resultado de 2018 (15,4%). O IMA-B 5, que traz as NTN-Bs com vencimento inferior a cinco anos, também teve performance positiva, com desempenho de 13,2%.

“Esse resultado reflete o impacto dos cortes da taxa Selic além dos precificados pelo mercado em um cenário de inflação controlada e aprovação da reforma da Previdência. Esse panorama valorizou os títulos públicos de prazos mais longos, trazendo ótimos resultados”, afirma Marcelo Cidade, economista da Anbima.

Os títulos prefixados, que têm menor prazo de vencimento, também tiveram resultados positivos. O IRF-M, indicador que representa esses papéis, teve desempenho de 12% no ano, enquanto o subíndice IRF-M1+, que traz títulos prefixados com vencimento superior a um ano, apresentou o maior ganho do período, com 14,2%. O

IRF-M 1, que mostra os resultados dos títulos de até um ano, ou seja, de curto prazo, apesar de resultado positivo, apresentou ganhos menores, totalizando 6,8%. Debêntures - Em 2019, as debêntures se consolidaram como fonte alternativa de investimento. O aumento da atratividade destes ativos se reflete, sobretudo,

na liquidez do mercado secundário: houve aumento de 2,2% na liquidez desses papéis. Em dezembro, 5% do mercado era considerado líquido, enquanto, no final de 2018, esse número era de 2,8%. Os índices que refletem o desempenho das debêntures, IDA-IPCA, IDA-IPCA Infraestrutura e IDA-IPCA Ex-infraestrutura, tiveram

retornos de 13%, 12,3% e 15,8%, respectivamente, em 2019. Enquanto todos eles tiveram desempenho acima da taxa DI, o IDA-DI, que traz na carteira debêntures atreladas a esta taxa, registrou variação de 5,6% no ano, o que é equivalente a 94% do DI. É a primeira vez que o subíndice apresenta resultado menor que o seu benchmark. (Da Redação)

IPCA

Itaú prevê inflação abaixo da meta este ano

São Paulo - A estimativa do Itaú Unibanco para o IPCA de 2020 contempla inflação abaixo do centro da meta e tem inclusive viés de baixa, depois de a alta dos preços em 2019 ter ficado acima do patamar central perseguido pelo Banco Central (BC) pela primeira vez desde 2016. O banco prevê que o IPCA varie 3,50% em 2020, abaixo do centro da meta do governo, de 4,00%. Isso

após o índice ter fechado 2019 com alta de 4,31%, acima dos 4,25% buscados pelo BC, depois de dois anos de taxas abaixo do centro da meta estipulada. De acordo com Julia Araujo, economista sênior do Itaú, já neste mês de janeiro os preços das carnes - vilã do fim do ano passado - devem mostrar deflação, com a arroba do boi gordo estando na casa de R$ 200, depois de ter

superado R$ 230 no fim do ano passado. “A expectativa é de que parte dessas altas fortes do fim de 2019 se revertam em parte, o que, junto com a queda do dólar, nos faz adicionar um viés de baixa à nossa projeção (para o IPCA de 2020)”, disse Julia Araujo. O dólar caiu 5,37% em dezembro passado - maior baixa para qualquer mês desde janeiro de 2019, de-

pois de em novembro ter disparado para perto de R$ 4,30 e gerado temores de algum impacto mais visível sobre a inflação. A economista do Itaú, porém, explicou que, mesmo em 2019, a inflação mais associada ao ritmo da economia - que considera serviços e bens industriais - ficou “bem comportada”, com alta de 2,9%, bem abaixo dos 4,25% do centro da meta, indicação de que não

há pressões inflacionárias mais destacadas. A previsão pelo Itaú de inflação abaixo da meta em 2020 corrobora expectativa do banco de novos cortes da Selic, que deverá terminar este ano em 4,00%, 0,50 ponto percentual abaixo do patamar corrente. A mais recente pesquisa Focus do Banco Central aponta juro básico de 4,50%, conforme mediana das projeções. (Reuters)


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 11, A SEGUNDA-FEIRA, 13 DE JANEIRO DE 2020

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LEGISLAÇÃO GIL LEONARDI

TRIBUTOS

Minas prevê arrecadação de R$ 6 bi com o IPVA Pagamento começa na segunda Começa nesta segunda-feira (13) o vencimento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 2020, em Minas Gerais. A escala tem início com as placas de final 1 e 2 e segue sempre com dois finais de placa por dia, até a sexta-feira (17/1), se encerrando com os dígitos 9 e 0. O proprietário de veículo pode optar por pagar o imposto em cota única, com 3% de desconto, ou em até três parcelas. A expectativa de arrecadação com o imposto neste ano é de R$ 6,01 bilhões, para um total de 10.893.302 veículos emplacados até 31 de dezembro de 2019. O incremento de arrecadação, em relação a 2019, é de 8% - R$ 445 milhões a mais. A frota tributável teve um aumento de 389 mil veículos (3,70%). O superintendente de Arrecadação e Informações Fiscais da Secretaria de Estado de Fazenda (SEF), Leônidas Marques, explica que o valor médio do IPVA sofreu queda de 2,96%, na comparação com o ano passado, em função da depreciação dos veículos. No entanto, o aumento previsto da arrecadação se dá em função da entrada dos veículos novos emplacados no Estado. A apuração do valor venal da frota, que serve de base para o cálculo do IPVA, foi feita por técnicos da SEF, subsidiada por pesquisa de mercado da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O pagamento do imposto em dia, à vista ou parcelado, além de evitar a incidência de multa e juros pelo atraso, proporciona ao contribuinte o benefício do programa “Bom Pagador”, que é um desconto automático de 3% sobre o valor do IPVA, caso a adimplência seja mantida por dois anos consecutivos. Em 2020, 2.246.055 veículos - 20,62% da frota tributável - receberam o desconto. A tabela contendo as bases de cálculo e os valores do IPVA pode ser conferida no site da Secretaria de Estado

de Fazenda (SEF). As consultas também podem ser feitas pelo telefone 155 do Ligminas ou no aplicativo MG App, para smartphones e tablets, disponível para baixar gratuitamente nas versões Android e IOS. O pagamento do IPVA pode ser feito diretamente nos terminais de autoatendimento ou guichês dos agentes arrecadadores autorizados - Bradesco, Mercantil do Brasil, Caixa Econômica Federal, casas lotéricas, Mais BB, Banco Postal, Santander e Sicoob - bastando informar o número do Renavam do veículo. Alguns bancos também oferecem aos clientes a opção de pagamento pelo internet banking. Quem preferir, pode imprimir a guia de arrecadação no site da SEF. O Banco do Brasil disponibilizou em seus terminais de autoatendimento opção para pagamento do Documento de Arrecadação do IPVA e Taxa de Licenciamento (TRLAV) com cartão bancário de débito de qualquer instituição financeira. Para efetuar o pagamento, o contribuinte deve imprimir a guia pelo site da SEF e se dirigir a um caixa automático do Banco do Brasil munido de seu cartão de débito. O não pagamento do IPVA nos prazos estabelecidos gera multa de 0,3% ao dia (até o 30º dia), e de 20% após o 30º dia. Os juros são calculados pela taxa Selic e incidem sobre o valor do imposto ou das parcelas, acrescido da multa. Servidor público - Os servidores públicos do Executivo estadual - militares e civis, ativos e inativos - e pensionistas que não receberam até 31 de dezembro passado qualquer parcela do 13° salário de 2019 poderão pagar o IPVA até o dia 31 de março de 2020. A medida é válida para veículos que estejam registrados no Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG em nome do próprio servidor ou

A frota do Estado chegou a 10.893.302 veículos emplacados até 31 de dezembro de 2019

Diferença de Dpvat será ressarcida São Paulo - Os proprietários de veículos que fizeram o pagamento do seguro Dpvat em valor maior poderão solicitar a restituição da diferença a partir da próxima quarta-feira. O depósito em conta-corrente ou poupança será feita em até dois dias úteis a partir da solicitação. Como o pagamento do Dpvat segue o calendário do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), muitos motoristas já fizeram o acerto. Até a última quarta-feira (8), estava em vigor a tabela de valores do ano passado, mas na quinta o ministro do STF Dias Toffoli liberou a validade de resolução do Conselho Nacional de Seguros Privados. Foi de Toffoli a decisão anterior, que suspendeu a resolução e manteve em vigor a tabela de 2019. Agora, na prática, volta a valer a tabela aprovada pelo conselho no fim do ano. Para carros de passeio, o Dpvat ficou em R$ 5,23, e para motos, de R$ 12,30. Quem fez o pagamento até quarta-feira pagou, respectivamente, R$ 16,20, e R$ 84,58. A Líder, consórcio de 74 seguradoras que administra o Dpvat, informou que os pedidos deverão ser feitos no site. No cadastro, o proprietário de veículo deverá informar CPF ou CNPJ, Renavam, email e telefone para contato, data em foi feito o pagamento, valor pago, banco e pensionista. A prorrogação é aplicada automaticamente, não sendo necessário pedido ou requerimento. O desconto de 3% para o pagamento em cota única fica mantido para a quitação em qualquer data, até o limite de 31 de março de 2020. O servidor ou pensionista também pode optar por pagar em parcelas, em qualquer dia até a data-limite, porém, sem fazer jus ao desconto.

agência da conta-corrente ou poupança do contribuinte. Donos de frotas de veículos deverão entrar em contato com a Seguradora Líder, por meio do email restituicao. dpvat@seguradoralider.com.br para a definição dos procedimentos de devolução. Quem pagou o Dpvat com o valor maior mais de uma vez - e, portanto, de mais de veículo - deverá solicitar a devolução por meio de outro link. A Líder não informou quantos proprietários de veículos já haviam pago o seguro no valor maior. No mesmo site em que pedirá a restituição, o cidadão também poderá acompanhar a liberação do dinheiro. A redução nos valores do Dpvatforam definidas em resolução do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) aprovada no dia 27 de dezembro. O maior desconto foi no seguro obrigatório de motos, que teve um abatimento de 86%. Para os carros, o corte foi de 68%. Quatro dias após a publicação da resolução, em 31 de dezembro, o ministro Dias Toffoli suspendeu a resolução atendendo um pedido da Seguradora Líder. Em novembro, o presidente Jair Bolsonaro enviou ao Congresso uma medida provisória que extinguia o Dpvat. Essa medida também foi suspensa. (Folhapress)

Do total do valor apurado com o IPVA, 20% são repassados ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação (Fundeb); 40% ao caixa único do Estado e 40% para o município de licenciamento do veículo. A Taxa de Renovação do Licenciamento Anual de Veículo (TRLAV) vence no dia 31 de março para todos os veículos. O valor é de

R$ 105,78. Assim como o IPVA, o pagamento pode ser feito diretamente nos terminais de autoatendimento ou guichês dos agentes arrecadadores autorizados. Para a TRLAV, a multa por atraso é de 0,15% ao dia (até o 30º dia), 9% do 31º até o 60º e 12% a partir do 61º dia. Os juros também são calculados pela Selic. (As informações são da Agência Minas)

PREVIDÊNCIA

Aposentadoria será reajutada em 4,48% São Paulo - Os aposentados, pensionistas e segurados que recebem auxílios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) acima do salário mínimo terão seus benefícios reajustados em 4,48% neste ano. O índice corresponde à variação da inflação medida de janeiro a dezembro de 2019. Para calcular o reajuste dos benefícios acima do piso, o INSS utiliza a inflação medida pelo (Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior, divulgada

pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sexta-feira (10). Esse indicador calcula a variação do custo de vida das famílias com renda mensal de um a cinco salários mínimos. Em 2019, o governo reajustou esses benefícios em 3,43%. Com o aumento anual, o teto do INSS passa de R$ 5.839,45 para R$ 6.101,05. O teto é o valor máximo pago pelas aposentadorias do INSS e também é a referência para calcular o desconto nos

salários dos trabalhadores com carteira assinada que ganham remunerações maiores. Para os beneficiários que recebem um benefício igual ao salário mínimo, o valor de sua renda aumenta de R$ 998 para R$ 1.039. Para calcular o valor do salário mínimo válido em 2020 o governo estimou uma inflação de 4,11% para 2019. Cerca de 70% dos beneficiários da Previdência recebem um salário mínimo. De acordo com o INSS,

cerca de 35 milhões de aposentados e pensionistas estarão na folha de pagamentos da Previdência em 2020. Os segurados que ganham mais que o piso e se aposentaram a partir de fevereiro de 2019 terão o primeiro reajuste proporcional, considerando a quantidade de meses em que o benefício foi pago no ano passado. O reajuste e o novo piso dos benefícios são válidos desde o dia 1º de janeiro de 2020 e o INSS começa a de-

positar os benefícios com aumento anual na folha de pagamentos de janeiro. Os beneficiários que recebem o salário mínimo terão o primeiro pagamento com reajuste entre os dias 27 de janeiro e 7 de fevereiro. Já os benefícios acima do piso serão pagos com o reajuste anual da inflação entre os dias 3 e 7 de fevereiro. A data exata depende do número final do cartão de benefício, sem considerar o último dígito verificador, que aparece depois do traço. (Folhapress)

Dívida de imposto pode ser protestada O começo do ano é marcado pelo pagamento de muitos tributos, como o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU). Não quitá-los pode gerar uma série de consequências para o proprietário. No caso do IPVA, por exemplo, há diversas situações de apreensão do veículo cujo IPVA não foi pago. Além disso, dívidas como essa podem ser protestadas por órgãos públicos, o que pode refletir na imagem do contribuinte perante novos possíveis credores. “A principal implicação para quem é protestado em função de uma dívida é a limitação do acesso ao crédito. O impedimento, por exemplo, para financiamentos e empréstimos financeiros, restrições junto à agência bancária para retirada de talões de cheques, cartões, empréstimos e inclusão do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) em registros de proteção ao crédito”, explica Leandro Santos Patrício, presidente do Instituto de Protesto-MG, entidade que representa os cartórios de protesto do Estado. Patrício lembra que o protesto é uma forma legal e segura para receber dívidas e pode ser usada por particulares e órgãos públicos para cobrar de pessoas físicas ou jurídicas. “O protesto é solicitado em cartório pelo credor e o devedor tem até três dias úteis para quitar o débito. Caso contrário, o nome da pessoa física ou jurídica ficará com restrições e o protesto não deixa de existir após cinco anos. O registro do protesto permanece até a data do seu cancelamento”, afirma. Após o protesto, o título só pode ser pago junto ao próprio credor. Se a pessoa possui uma dívida do IPTU protestada, ela conseguirá extingui-la somente na prefeitura da cidade. No caso do IPVA, o pagamento deverá ser feito no Departamento de Trânsito (Detran). Em Belo Horizonte, também é posssível efetuar o pagamento e solicitar o cancelamento no ponto de atendimento do BH Resolve ou na Secretaria Municipal da Fazenda. Depois que o devedor acertar o débito, cabe ao órgão que fez o protesto enviar ao Cartório uma Autorização de Cancelamento por meio da Central de Remessa de Arquivo (CRA) imediatamente. Também é responsabilidade do credor público comunicar o devedor que é necessário pagar os custos relacionados ao processo do protesto junto ao cartório de protesto. Caso o órgão não solicite essa autorização mesmo após o pagamento ter sido feito, a orientação é que o devedor o procure para solicitar o cancelamento do protesto. Após a quitação desses valores, o cartório comunica a Central Nacional de Protesto (CNP) que o CPF/CNPJ não possui mais restrições. Como o processo é online, a regularização é feita automaticamente. (Da Redação)





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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 11, A SEGUNDA-FEIRA, 13 DE JANEIRO DE 2020

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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

EVANDRO RODNEY

Programa Minas Recebe 2020

Xande de Pilares

As inscrições para o Programa Minas Recebe 2020, promovido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), podem ser feitas até a próxima quarta-feira. A iniciativa busca melhorar a qualidade e promover os serviços e produtos turísticos oferecidos pelas agências e operadoras de turismo receptivo do Estado. As inscrições devem ser feitas no portal Minas Gerais (http://www.minasgerais. com.br/admin/login), por meio do preenchimento do formulário “Serviços e equipamentos de agência de turismo”. As informações serão utilizadas para análise do perfil da empresa e definição de ações de que a mesma poderá vir a participar ao longo do ano. Após a empresa se cadastrar ou atualizar o formulário anterior no portal, é necessário enviar o tarifário dos produtos turísticos ou versão digitalizada de material publicitário da empresa para o e-mail minasrecebe@turismo. mg.gov.br.

O cantor e compositor carioca Xande de Pilares, considerado um dos maiores sambistas do cenário nacional, se apresentará neste sábado, a partir das 15 horas, na Feira de Artesanato do Mineirinho. A abertura ficará sob o comando de grandes representantes do gênero em Minas Gerais, os grupos Diga Lá, Tradição e Samba de Classe. Ex-integrante do Grupo Revelação, Xande dos Pilares já circulou o mundo e tem conquistado fãs por onde passa por meio de seu carisma, estilo próprio, voz marcante e músicas contagiantes. Os ingressos custam de R$ 30 a R$ 120 (open bar) e estão disponíveis para compra on-line no site Central dos Eventos (https://bit. ly/2F7WheQ). Eles também podem ser adquiridos na administração da Feira de Artesanato do Mineirinho.

Aula-show de choro e jazz O Centro Cultural Venda Nova (rua José Ferreira Santos, 184, Novo Letícia) recebe neste sábado (11), às 10h30, a aula-show “Choro e Jazz: Conexões Musicais”, com os músicos Luísa Mitre e Lucas Telles. O evento faz um passeio pela história do choro, visitando o repertório de grandes compositores do gênero e apresentando como essa música se conectou ao jazz ao longo da história. No show, os músicos intercalam a performance de obras representativas com explicações sobre a forma como se deu esse diálogo musical. Luísa Mitre é pianista, compositora e professora de música. Lucas Telles é compositor, violonista e produtor musical. É bacharel em música com habilitação em violão pela UFMG e mestre em música. A entrada é gratuita.

MG tem atrações para amantes da natureza Visitas a grutas, mirantes e cachoeiras, prática de escaladas e travessia na Serra do Espinhaço são alguns dos atrativos que as unidades de conservação de Minas Gerais oferecem para os amantes da natureza e que podem ser desfrutados no período das férias de janeiro. São parques, monumentos naturais e outras reservas ambientais espalhadas por todo o Estado e que oferecem inúmeras atividades. Uma das unidades de conservação mais acessíveis é o Parque Estadual do Biribiri, em Diamantina, onde estão localizadas as cachoeiras da Sentinela e a dos Cristais. O local possui mirantes, como o da Cruzinha e o do Guinda, ambos de fácil acesso. Outra atração é uma passagem construída no século XVIII para possibilitar o escoamento da produção de diamantes da região, chamada Caminho dos Escravos. Ele tem início no centro de Diamantina e termina no distrito de Mendanha, com extensão total de 20 quilômetros. Já o Parque Estadual do Itacolomi é um dos atrativos mais buscados em Ouro Preto e Mariana.

A trilha que leva ao pico que dá nome à unidade de conservação é seu atrativo mais famoso. Com 1.772 metros de altitude, do cume tem-se uma vista de 360º de toda a região. A trilha possui extensão de seis quilômetros a partir do Centro de Visitantes e o tempo aproximado do percurso é de quatro horas. Rota Lund - As unidades de conservação que integram a Rota Lund se destacam pela facilidade de acesso para quem está em Belo Horizonte. O Parque Estadual do Sumidouro e os monumentos naturais Gruta Rei do Mato e Peter Lund abrigam valiosos patrimônios históricos e naturais. A Gruta do Maquiné, localizada em Cordisburgo, foi descoberta em 1825. É o berço da paleontologia brasileira e foi explorada cientificamente, em 1834, pelo naturalista dinamarquês Peter Wilhelm Lund. Tem sete salões que totalizam 650 metros lineares e desnível de apenas 18 metros. Sua iluminação e passarelas possibilitam aos visitantes vislumbrar com segurança as belezas do local. Já a Gruta Rei do Mato, locali-

zada em Sete Lagoas, possui 998 metros de extensão, dos quais 220 metros estão abertos à visitação. É considerada uma das 50 maiores cavernas de Minas Gerais pela Sociedade Brasileira de Espeleologia e uma das mais visitadas do estado e também do Brasil. A gruta tem 220 metros de caminhada e cerca de 65 metros de profundidade. Anualmente, cerca de 22 mil pessoas passam pelo local. Em Lagoa Santa e Pedro Leopoldo, o Parque Estadual do Sumidouro (foto) tem, entre suas atrações, a Gruta da Lapinha que possui 300 metros de extensão, distribuídos em galerias e salões, iluminados por LED, o que valoriza as formações minerais existentes. Entre os salões que compõem a gruta, 12 são abertos à visitação. O parque abriga ainda o Museu Peter Lund onde estão expostos 82 fósseis descobertos por Peter Lund que vieram do Museu Natural de Copenhague, e cerca de 15 fósseis doados pelo Museu de História Natural da PUC Minas. (As informações são da Agência Minas)

CULTURA FRANKLI CALDEIRA

Antiguidades (rua Canela de Ema, 20, Casa Branca, Brumadinho - acesso pelo Parque da Serra do Rola Moça no Jardim Canadá) Teatro

Música Blues - A 7ª edição do “Projeto Blues Verão” apresenta Auder Jr. & Blues Friends” (dia 11), com repertório de repertório canções de Freddie King, Eric Clapton, Stevie Ray Vaughan, BB King e, Muddy Waters, entre outros, e Soul Much Blues” (dia 18, foto), que apresentará clássicos dos dois gêneros da música negra norte-americana que dão nome à banda. No repertório músicas que ficaram famosas nas vozes de Etta James, Koko Taylor, B.B. King, Eric Clapton, Joss Stone, James Brown, Jimi Hendrix, entre outros. O grupo é formado por Laura Lima (lead vocal), Artur Santos (guitarra), Leo Lima (teclado), Rod Vaz (baixo) e Benny Cohen (bateria). Quando: 11 e 18 de janeiro (20h) Quanto: R$ 20,00 Onde: Barracão de

Drama - Belo Horizonte foi escolhida para a estreia de “Neblina”, peça idealizada por Leonardo Fernandes e Tatyana Rubim, com texto inédito escrito por Sérgio Roveri. Sob direção de Yara de Novaes, a atriz Fafá Rennó divide o palco com Leonardo Fernandes para contarem o drama de Diego e Sofia, alteregos de Rafael e Júlia, que se passa em uma noite fria, escura e com muita neblina. Quando: 10 de janeiro a 17 de fevereiro (sexta a segundafeira, às 20 horas). Quanto: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia entrada) Onde: Teatro I – CCBB BH (Praça da Liberdade, 450, Funcionários) Musical - Com direção de Sergio Módena e texto de Pedro Brício, “Grandes Encontros da MPB” é um passeio pela história da música nacional, passando por diversos gêneros e enredos, como a Bossa Nova, a era dos festivais, o Clube da

Esquina, a música nordestina, o samba e o rock. Quando: 17 e 18 de janeiro (sexta-feira, às 21h, sábado às 18h e 21h) Quanto: ingressos a partir de R$ 20,00 para compras realizadas até 10 de janeiro. A partir do dia 11: de R$ 50,00 a R$ 90,00 (inteira) - vendas: nas bilheterias do teatro ou pelo site https://www.ingressorapido. com.br/ Onde: Grande Teatro do Sesc Palladium (rua Rio de Janeiro, 1.046, Centro) Cinema “Made in Pernambuco” - A Fundação Municipal de Cultura realiza a mostra “Made in Pernambuco”. A seleção de títulos traz 15 longas e 21 curtas e médias-metragens, totalizando 25 realizadores, e apresenta a força da cinematografia pernambucana, num recorte de duas décadas essenciais para a consolidação e reconhecimento de sua produção, incluindo Baile Perfumado (1996), Árido Movie (2005), e Cartola (2007), de Lírio Ferreira; Madame Satã (2001), O Céu de Suely (2008), e Viajo Porque Preciso Volto Porque Te Amo (2009), de Karim Aïnouz; Amarelo Manga (2002) e Baixio das Bestas (2006), de Cláudio Assis; Cinema, Aspirinas e Urubus (2005), de Marcelo

Gomes; e O Rap do Pequeno Príncipe Contra as Almas Sebosas (2000) de Paulo Caldas e Marcelo Luna, dentre outros. Quando: até 31 de janeiro Quanto: entrada gratuita - os ingressos serão distribuídos 30 minutos antes das sessões Onde: MIS Cine Santa Tereza (rua Estrela do Sul, 89, Praça Duque de Caxias, Santa Tereza) Artes plásticas Surrealismo - Fotógrafo, pintor, escultor, cineasta. São facetas de Man Ray, um dos maiores artistas visuais do início do século XX e expoente do movimento surrealista. E é parte de sua história criativa, um recorte significativo de seu trabalho, que pode ser apreciada na exposição “Man Ray em Paris. Quase 130 anos após seu nascimento, o público brasileiro poderá conferir 255 obras do artista ainda inéditas no País, entre objetos, vídeos, fotografias e serigrafias desenvolvidas durante os anos que viveu em Paris, entre 1921 e 1940, seu período de maior efervescência criativa. Quando: até 17 de fevereiro (quarta a segunda, das 10h às 22h) Quanto: entrada gratuita Onde: Centro Cultural Banco do Brasil (Praça da Liberdade, 450, Funcionários)

Costanza Pascolato Livros que falam de três gerações de mulheres. Elas viveram envolvidas no universo da moda e carregaram mais peso que tecidos. Uma vida que pode ser comparada a um grande desfile, onde mostram com elegância, humor e vitória os grandes desafios e o sucesso. Essa é história Costanza Pascolato, suas filhas Alessandra e Consuelo Blocker e a matriarca da família, a italiana Gabriella, que fugiu da Itália durante a Segunda Guerra Mundial e deu início a essa biografia. A memória dessa família é dividida com o público no projeto Sempre um Papo, que a Rede Minas exibe, neste sábado (11), às 21 horas, pela Rede Minas. O programa também pode ser visto através do site da emissora: redeminas.tv.

Cultura quilombola A Exposição Quilombos do Vale do Jequitinhonha, resistência, cultura e memória está na Escola Estadual Presidente Costa e Silva, em Minas Novas. Desdobramento de extensa pesquisa homônima de preservação da memória e cultura quilombola, premiada pelo Iphan, a exposição traz rico acervo de fotos, vídeos e utensílios da cultura tradicional do Vale do Jequitinhonha. A exposição fica em cartaz até o próximo dia 18, de 9h às 17h. Além de um rico acervo de fotos em altíssimo padrão de impressão, vídeos e utensílios da cultura quilombola, como bateia, tambores, vasos de barro e ferro centenários, objetos de trabalho, artesanato e vestimenta, a exposição traz textos informativos e de exaltação à essa população tradicional num espaço especialmente concebido para melhor revelar os costumes, as celebrações, o povo e a imensurável cultura quilombola de toda região. www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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