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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 24.024 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2020 DIVULGAÇÃO

LD Celulose e VLI negociam acordo para escoamento de produção A Valor da Logística Integrada (VLI) e a LD Celulose – joint venture formada entre a Duratex e o grupo austríaco Lenzing – estão próximas de firmar acordo para o transporte ferroviário de celulose solúvel da fábrica que será instalada nos municípios de Araguari e Indianópolis, no Triângulo Mineiro, até o Porto de Barra do Riacho, no Espírito Santo. A expectativa é de que o contrato de longo prazo seja assinado neste semestre. A planta industrial deve ser concluída em 2022. Pág. 6

Ativa Logística faz ampliação de 45% em sua unidade de Pouso Alegre Uma das principais operadoras logísticas de saúde, beleza e bem-estar no Brasil, a Ativa Logística ampliou em 45% a área de sua unidade de Pouso Alegre, no Sul de Minas, em 2019. A movimentação de produtos da empresa no município chegou a 7 mil toneladas de janeiro a setembro do ano passado contra 2,5 mil toneladas no mesmo período de 2018. A expectativa para 2020 é de atingir 15 mil toneladas. Pág. 9

Os trabalhos iniciais priorizam os serviços emergenciais, como intervenções em pontos críticos e roçadas e podas de árvores

Ecovias investirá R$ 2,6 bi em rodovia no Triângulo Obras nos 244,3 km das BRs 364-365 no Estado já começaram Depois de assumir a concessão dos trechos das BRs 364-365, entre Uberlândia, no Triângulo Mineiro, e Jataí, em Goiás, a concessionária Ecovias do Cerrado, do Grupo EcoRodovias, vai investir R$ 2,6 bilhões em 30 anos nos 244,3 quilômetros em Minas, com previsão de gerar 2 mil empregos diretos e indiretos.

O aporte total será de R$ 4,9 bilhões. Junto com a assinatura do contrato entre a ANTT, o Dnit e a Ecovias do Cerrado na última segunda-feira, começaram os trabalhos iniciais, envolvendo mais de 100 pessoas, com foco nos serviços emergenciais, como as intervenções em pontos críticos de pavimen-

tos, eliminação das depressões, recomposição e correção de degraus, roçadas e podas de árvores. Para o primeiro ano de concessão, está prevista a conclusão do trevo com a BR-452 em Xapetuba. No trecho mineiro da rodovia, serão implantados 68 km de terceira faixa e 12 km de via local. Pág. 4 DIVULGAÇÃO

EDITORIAL Ao contrário do esperado, são consistentes os sinais de que a economia brasileira não reagiu com mais firmeza no quarto trimestre do ano passado, não se mantendo a tendência observada no trimestre anterior. O desempenho do comércio, no seu período de maior movimento, teria sido superestimado, afetando a indústria e o setor de serviços, tudo isso conspirando para que o resultado do ano, medido pelo Produto Interno Bruto (PIB), seja sensivelmente reduzido em relação às expectativas, indo pouco além de 1%. Já o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), ficou em 0,90%, conforme revelado na semana passada. “Recuperação ainda é lenta”, pág. 2

O Inda projeta alta de 5% nas vendas de aços planos em 2020 e novo reajuste no País DIVULGAÇÃO

A produção de aves fechou 2019 com estabilidade em Minas Gerais Dólar - dia 21

Euro - dia 21

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 4,2054 Venda: R$ 4,2060

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Avicultura mineira recupera preços mas tem pressão de custo Após amargar prejuízos em 2018, a avicultura mineira registrou uma recuperação nos preços pagos pelo frango em 2019 e espera segurar as cotações em níveis lucrativos em 2020, o que será essencial para capitalizar os produtores. O quilo do frango abatido chegou a um valor máximo de R$ 5,50 no ano passado, Por outro lado, haverá pressão de alta dos custos diante da menor oferta de milho. A produção de aves em Minas ficou estável em 2019, com um alojamento de 445 milhões de cabeças. A tendência para 2020 é de manutenção do plantel. Pág. 8

Venda: R$ 4,6631

Poupança (dia 22): ............ 0,2588%

Turismo

Ouro - dia 21

IPCA-IBGE (Dezembro):.... 1,15%

Compra: R$ 4,0400 Venda: R$ 4,3800

Nova York (onça-troy): US$ 1.558,99

IPCA-Ipead(Dezembro):.... 1,09%

R$ 210,46

IGP-M (Dezembro): ................. 2,09%

Ptax (BC) Compra: R$ 4,2008 Venda: R$ 4,2014

BM&F (g):

BOVESPA

TR (dia 22): ............................. 0,0000%

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Vendas de aços planos registram aumento de 9,6% no Brasil em 2019 As vendas de aços planos cresceram 9,6% no mercado brasileiro em 2019 frente a 2018, enquanto que as compras das distribuidoras subiram 1,4% na mesma base de comparação, com a antecipação das operações face ao reajuste de 10% nos preços na passagem para 2020. Já a importação de aço chegou a 1,09 milhão de toneladas em 2019, uma queda de 8,9% ante 2018. O Inda prevê aumento de 5% nas vendas e compras neste ano e nova elevação nos preços nos próximos meses. Pág. 7

ARTIGOS

Págs. 2 e 3

É preciso retomar os investimentos (José Zeferino Pedrozo)

O caso Backer (Carlos Perktold)

Um novo ano para os negócios (Flávio Vinte)

Uma pequena revolução na engenharia de tráfego (Ian Robinson)

Garantidora condominial aumenta despesa do edifício (Kênio de Souza Pereira)


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2020

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OPINIÃO É preciso retomar os investimentos JOSÉ ZEFERINO PEDROZO * Desafios e oportunidades marcarão o ano de 2020. O ambiente de negócios melhorou e um otimismo moderado começa a impregnar o mercado. Há promessa de que governo e Congresso trabalharão para melhorar as condições regulatórias, tributárias, logísticas, cambiais e creditícias e, assim, elevar a capacidade brasileira de competição. Os atuais e saudáveis índices econômicos – juros, inflação, risco Brasil etc. – fundamentam a convicção de que a economia destravará este ano. Empresários, produtores rurais e os agentes em geral trabalham para elevar a produtividade brasileira, com investimento em inovação, soluções mais inteligentes no desenvolvimento de produtos e processos que permitem otimizar os recursos materiais e humanos. Como se sabe, a economia está, cada vez mais, dependente dos avanços tecnológicos para reduzir custos de produção e alcançar a eficiência. Nesse momento estamos vivendo, claramente, um promissor período de reformas estruturais, de caráter liberalizante, que asseguram a volta da almejada estabilidade macroeconômica. Somente as reformas permitem modernizar os regimes trabalhista, previdenciário e tributário, criando um ambiente para o aumento do consumo, dos investimentos e da produção. A economia verde-amarela pode crescer 2,5% em 2020, mas é preciso que o governo avance na agenda de privatizações, concessões de aeroportos, terminais portuários, saneamento, ferrovias e rodovias. O País necessita de fortes investimentos em infraestrutura para sustentar o crescimento que vem aí. Dos 3,6 trilhões de reais do orçamento geral da União para este ano, pouco mais de 50 bilhões de reais estão destinados aos investimentos. A crônica escassez de

recursos do governo federal e dos governos estaduais deixa claro a opção mais viável: as PPPs (parcerias público-privadas). O Brasil tem imensas deficiências infraestruturais. A insuficiência de rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos etc. encarece a produção agrícola e industrial e reduz a competitividade dos produtos brasileiros no mercado externo. A capacidade de investimento do Estado brasileiro está, reconhecidamente, afetada pelo seu assustador e crescente déficit fiscal e orçamentário. Nesse cenário é desejável ampliar as privatizações e as concessões para reduzir a participação do setor público na economia e abrir espaço para o setor privado. Uma das alternativas mais promissoras é a formalização das PPPs na área da infraestrutura. As PPPs são acordos entre os setores público e privado para a realização conjunta de determinado serviço ou obra de interesse da população. A empresa fica responsável pelo projeto, financiamento, execução e operação. O Estado, em contrapartida, paga a empresa de acordo com o desempenho do serviço prestado. É notório que a infraestrutura brasileira se deteriorou. Diante da impossibilidade de maior arrecadação de capital do setor privado por meio da tributação e em face da ausência de fundos estatais para investimento em infraestrutura, emerge a possibilidade do emprego das PPPs na captação de recursos das esferas privadas. Em períodos de crise e descontrole fiscal, o instrumento das PPPs deveria ser amplamente defendido e adotado. Mas não é o que ocorre. A Lei nº 11.079/2004 estabelece que o modelo das PPPs nada mais é do que um tipo de concessão, em que o Estado tem o dever de pagar uma contrapartida financeira, diretamente relacionada ao atingimento de

marcos, cumprimento de metas, comprovação de excelência no serviço prestado etc. Cabe aos órgãos da administração pública estruturar e definir o objeto dos contratos que pretende licitar, bem como estabelecer garantias firmes e sólidas ao adimplemento das obrigações que assumirá perante o parceiro privado. Se as PPPs são importantes instrumentos para disponibilizar novos equipamentos e melhorar a qualidade de serviços públicos oferecidos à população, por que essa modalidade de parceria não prosperou no Brasil? Estaria faltando capacidade técnica para elaboração de projetos de interesse da sociedade e, ao mesmo tempo, atraente para o investidor privado? Ou amadurecimento político-institucional das diversas esferas do Poder Público? Em muitos contratos de PPPs assinados no País, o próprio governo foi o gerador de incertezas e insegurança ao alterar cláusulas e adotar casuísmos ao sabor de interesses políticos locais. Isso afasta investidores privados, que repelem negócios sujeitos a fatores sobre os quais não têm controle. Santa Catarina tem interesse em uma agenda de concessões e PPPs de alta prioridade pública. O sistema viário encontra-se em mau estado. Rodovias federais e estaduais requerem reparos, terceira pista ou duplicação. Entre as prioridades estão duplicar as rodovias BR-282 e BR-470, construir as ferrovias leste-oeste (intraestadual) e norte-sul (interestadual), ampliar vários aeroportos etc. Para isso, é preciso aperfeiçoar os projetos de concessões e PPPs em todas as áreas. * Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC (Faesc) e do Conselho de Administração do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC)

O caso Backer CARLOS PERKTOLD * Grandes empresas e até igrejas começaram pequenas, cresceram pelo empreendedorismo e pelo talento dos seus fundadores e, se tinham concorrentes, começaram a ameaçá-los pelo crescimento dos fiéis e da produção. Exemplos disso há aos montes. Quem diria que, em 1972, o pastor Edir Macedo fundaria uma igreja e que ela seria um sucesso em pouco tempo em 220 países? Pois ela está aí, cheia de crentes contribuindo financeiramente para o seu engrandecimento. Hoje, o pastor pode se dar ao luxo de ser caridoso. Mas há casos que não basta encher o público de esperança de uma vida futura melhor. É preciso garra, determinação, fazer investimentos, ter know-how, montar uma fábrica, produzir mercadorias, algo concreto que tenha um custo e um preço de venda e esperar por elas e pelo retorno do investimento. É o caso de vários empreendimentos, mas interessa aqui e agora o caso da cervejaria Backer. A Backer nasceu pequena, fabricando e vendendo chope no ano 2000 em uma casa de shows chamada Três Lobos (quem se lembra?). Percebendo o potencial do negócio, a família cervejeira montou a fábrica em 2005 e fez crescer a empresa que, de produção artesanal, está passando para industrial. Três Lobos virou rótulo de uma de suas cervejas. A produção cresceu tanto que apresentava pequena ameaça a concorrentes, que não querem ver ninguém crescer e se tornar um grande problema no futuro. Talvez por isso a família tenha recebido proposta de venda da empresa, que foi recusada. Fábrica e produção continuaram crescendo. De repente, uma péssima notícia e uma propaganda negativa pega a empresa de surpresa: várias pessoas passaram mal ao beber a cerveja da marca Belorizontina e já há registro de mortes por suspeita de intoxicação de dietilenoglicol, nome familiar para químicos e de difícil pronuncia para leigos. A empresa nega e comprova não ter jamais comprado esse produto e jamais tê-lo usado em sua produção. Ela sempre preferiu o monoetilenoglicol, diferença que os químicos sabem ser fundamental. Se o fato está comprovado, houve sabotagem na fábrica e o caso é para ser investigado pela polícia. Quando houve dois acidentes seguidos com o avião 737 toda sua frota ficou estacionada no solo. A fábrica não foi fechada. O

caso de Brumadinho matou mais de 250 pessoas e a mineradora, felizmente, continua em operação. Vários air bags causaram acidentes em automóveis pelo mundo afora com mortes e houve apenas recall deles. Nenhuma montadora foi fechada por isso e outros tipos de recalls. Por que apenas a fábrica mineira foi fechada? Além dela fecharam também a Imperquímica, fabricante e fornecedora dos produtos químicos da Backer. Em época de desemprego, esta tem 600 empregados, o que significa, por baixo, pelo menos 3.000 familiares diretamente dependentes dela. Por que não fazer o mesmo procedimento em casos semelhantes: o recall de todas as marcas da cervejaria em bares e restaurantes e fiscalizar a nova produção, até que se apure o fato policialesco? Por que fechar uma fábrica que rende impostos, dá emprego e foi constituída por gente empreendedora? Por que não lhes dar uma oportunidade de recolher tudo à venda e recomeçar a produção com vigilância dobrada? A Backer vive um drama horroroso e grande parte dos mineiros espera e acredita que ela sairá dele engrandecida. Este articulista fez uma pesquisa com vários amigos bebedores de cervejas e, sem exceção, todos acharam que houve sabotagem na empresa. A opinião deles não basta, é claro, para abrir um inquérito policial, mas indica que há algo de precipitado na atitude governamental de fechar a empresa. A polícia deveria estar envolvida em investigação para apurar se houve ou não sabotagem e as autoridades não atribuir algo de errado apenas na cerveja. E aguardar o resultado das apurações. Ninguém fabrica cerveja para matar as pessoas. Mas sabotadores fazem de tudo para ganhar dinheiro e, a mando de interessados, destruírem os concorrentes. Advogados da empresa entraram com petição judicial explicando que apenas a marca Belorizontina teve a contaminação comprovada e pediram a reabertura da fábrica para manufaturar as outras marcas que jamais apresentaram qualquer dificuldade. Como todo juiz tem bom senso e é desinteressado comercialmente nos negócios, a Backer foi autorizada a continuar produzindo e estocando sua produção até que seja apurado todo o imbróglio. *Psicanalista, advogado e escritor

Um novo ano para os negócios FLÁVIO VINTE * Início de ano é época de renovação, promessas e planejamento, tanto para a vida pessoal quanto para os negócios. Porém, do ponto de vista empresarial, antes de começar a pensar nas estratégias e propósitos de 2020, é fundamental avaliar como foi o ano que passou para sua empresa. Esse é o primeiro passo para um planejamento anual eficaz. É preciso avaliar quais metas foram atingidas e quais não foram alcançadas; quais as ações que contribuíram para o sucesso de cada objetivo; qual foi o desempenho dos colaboradores; e o que pode ser melhorado ao longo do próximo ano. É a partir disso que a organização toma conhecimento de qual é o seu status atual. Além de descobrir se obteve lucro ou prejuízo, as companhias detectam o estado do seu patrimônio e o que é indispensável para o próximo período. O balanço também permite avaliar de forma exata o capital que o negócio terá disponível para dedicar às suas atividades nos próximos 12 meses. Esse planejamento

é indispensável para que o negócio continue lucrativo e sustentável. Após esse balanço, outra estratégia para se preparar para os próximos desafios é traçar metas e objetivos de curto, médio e longo prazos, mas é preciso que eles sejam mensuráveis. Por exemplo, prefira metas como: “aumentar em 30% o faturamento da empresa em seis meses” do que, simplesmente, “aumentar o faturamento”. Isso é fundamental para que os resultados sejam medidos de forma mais precisa. Além disso, “reciclar” metas que não foram alcançadas no ano anterior é uma oportunidade de pensar em outras maneiras de chegar ao resultado desejado. Ao realizar um planejamento anual para os negócios, é fundamental estar atento aos investimentos que precisam ser feitos para se manter em um mercado competitivo. E encarar os desafios do próximo ano requer estratégias voltadas, principalmente, para a inovação. E essa não é uma demanda recente. Conforme o estudo “2018 Global Innovation

1000”, realizado pela PwC, os aportes globais em pesquisa e desenvolvimento chegaram a R$781 bilhões no ano anterior. E em 2020 não será diferente. A projeção é que o ano será marcado por diversas iniciativas inteligentes, inovadoras e tecnológicas, como a automação de processos robóticos (RPA), que permite delegar tarefas repetitivas aos robôs; inteligência artificial, que tem ajudado equipes de tecnologia a solucionar problemas complexos nas empresas; edge computing, ou computação de borda, que permite às organizações processarem um volume maior de dados de modo mais rápido e eficiente; DataOps, que chegou recente ao mercado e auxilia a melhorar a qualidade e reduzir o tempo em uma análise de dados, entre outras. Diante disso, é essencial incluir no planejamento uma estratégia que inclua essas tendências, ou mesmo que contemple a inovação. *Empreendedor e CEO da Vivaçúcar

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa

Presidente do Conselho Luiz Carlos Motta Costa conselho@diariodocomercio.com.br Presidente e Diretora Editorial Adriana Muls adrianamuls@diariodocomercio.com.br Diretor Executivo e de Mercado Yvan Muls diretoria@diariodocomercio.com.br Conselho Consultivo Enio Coradi, Tiago Fantini Magalhães e Antonieta Rossi Conselho Editorial Adriana Machado - Claudio de Moura Castro Helena Neiva - Lindolfo Paoliello - Luiz Michalick Mônica Cordeiro - Teodomiro Diniz

Recuperação ainda é lenta São consistentes os sinais de que, ao contrário do esperado, a economia brasileira não reagiu com mais firmeza no quarto trimestre do ano passado, não se mantendo a tendência observada no trimestre anterior. O desempenho do comércio, no seu período de maior movimento, teria sido superestimado, afetando a indústria e o setor de serviços, tudo isso conspirando para que o resultado do ano, medido pelo Produto Interno Bruto (PIB), seja sensivelmente reduzido em relação às expectativas, indo pouco além de 1%. Já o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), ficou em 0,90%, conforme revelado na semana passada. Analistas dos setores financeiro e industrial começam, assim, a dar sinais fortes de inquietação, chamando atenção para o ritmo lento de recuperação e, pior, destacando que esse comportamento pode derrubar também os prognósticos mais positivos que vinham sendo feitos para 2020, com revisão das previsões de crescimento, hoje mais próximas dos 2% que dos 3% que chegaram a ser apontados como possibilidade bastante concreta. Quem observa Coincide com esta cena aponta que, na esfera esta reversão de pública, de onde deveriam vir expectativas a decisões que são divulgação, pela cruciais para o setor privado, Confederação Nacional as atenções da Indústria (CNI) de parecem continuar concentradas em estudos dando conta questões menos relevantes do de que entre os anos de ponto de vista 2015 e 2018 mais de 25 da gestão, como mil indústrias fecharam costumes e religião, enquanto suas portas no País, decisões cruciais como aquelas que o que corresponde à dizem respeito ao reequilíbrio das média de 17 por dia contas públicas, redução de despesas e do tamanho do Estado, ficam de lado, o mesmo acontecendo com as prometidas reformas que teriam como foco, pelo menos, a simplificação e a desburocratização. Nessa direção até agora muito pouco, quase nada, foi feito, enquanto não se tem notícias daquilo que se pode aguardar em nível pelo menos razoável de confiança. Coincide com esta reversão de expectativas a divulgação, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) de estudos dando conta de que entre os anos de 2015 e 2018 mais de 25 mil indústrias fecharam suas portas no País, o que corresponde à média de 17 por dia. Muito provavelmente este será um dos mais fortes indicativos do processo de empobrecimento, na realidade de involução que o País enfrenta. São empregos de mais qualidade que são perdidos, é o valor agregado da oferta que diminui, é a pressão de concorrentes externos que cresce na mesma proporção, levando o País de volta à mera condição de fornecedor de matériasprimas, com chances cada vez mais reduzidas de real inserção no mundo desenvolvido. É preciso enxergar a realidade, é preciso saber avaliar os riscos que corremos e o tamanho da tarefa por realizar para que, pelo menos, o rumo das transformações seja traçado e fique mais próximo.


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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2020

OPINIÃO

Uma pequena revolução na engenharia de tráfego IAN ROBINSON * DIVULGAÇÃO

O que o leitor vê diante de uma foto de um congestionamento? Para muitas pessoas, são apenas veículos, mas, para os sistemas de Intelligent Transportation Systems (ITS) é uma grande oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o tráfego e até sobre os próprios veículos. Algoritmos especializados podem “ler” quantos veículos estão presentes na imagem, qual a categoria de cada um deles (moto, ônibus, caminhão, carro), quais eram suas velocidades estimadas no momento do registro, por quanto tempo estiveram ocupando a via, além de identificar a placa e obter a assinatura digital, entre outras informações. Captar todos esses dados só é possível graças a algoritmos que estão cada vez mais inteligentes e eficazes, fazendo diversos cálculos e análises comparativas em frações de segundos; eles podem até mesmo ser ensinados e têm a capacidade de aprender tudo o que pode ser identificado nas imagens, por meio de métodos de desenvolvimento baseados em inteligência artificial e aprendizado de máquinas (machine learning). O avanço tecnológico não está presente apenas no âmbito de softwares e algoritmos, mas também na capacidade de processamento das máquinas e computadores. É o caso das câmeras, que, em muitos casos, têm a função de capturar e gravar fotos e vídeos, mas estão evoluídas a ponto de realizar diversos processamentos de imagem em tempo real. Isso significa que, ao mesmo tempo em que as imagens estão sendo gravadas, informações estão sendo extraídas e armazenadas de forma estruturada para serem compartilhadas com outros sistemas que poderão gerar alertas, relatórios e permitir analisar o comportamento do tráfego. As novas tecnologias podem entregar

para o mercado soluções altamente eficientes e mais baratas, dispensando, por exemplo, o corte do asfalto para instalação de laços indutivos, e que exige manutenção periódica. Em vez disso, as câmeras podem fazer a detecção de veículos e extração das informações apenas pela imagem. Unindo os softwares e bibliotecas de processamento de imagem com os equipamentos com alto poder de processamento e utilizando o conceito de processamento de borda (que dá mais poder para os equipamentos e utiliza de forma eficiente e inteligente os meios de comunicação), é possível promover uma pequena revolução na engenharia de tráfego. Esses sistemas permitem, por exemplo, que os controladores semafóricos alterem em tempo real a sincronização dos semáforos, reprogramando o tempo de verde e vermelho em cruzamentos específicos. O uso de câmeras permite, ainda, acessar esporadicamente uma imagem do cruzamento e verificar possíveis incidentes de trânsito. A onda verde pode ser criada conforme o entendimento do fluxo dos veículos. Também há benefícios para o transporte coletivo, composto por ônibus na maioria dos casos, e que ocupa mais espaço na via. Os ônibus precisam de mais tempo para percorrer certos trechos, por serem mais lentos e terem de fazer paradas constantes para embarque e desembarque de passageiros. Diante disso, fazer a contagem e determinar a ocupação da via de forma automatizada permite que os semáforos se ajustem nos períodos de maior fluxo de veículos do transporte coletivo, priorizando a passagem dos mesmos.

O que se vê diante de uma foto de um congestionamento? Para muitos, são apenas veículos, mas, para os sistemas de Intelligent Transportation Systems (ITS) é uma grande oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o tráfego e até sobre os próprios veículos. Algoritmos especializados podem “ler” quantos veículos estão presentes na imagem, qual a categoria de cada um deles (moto, ônibus, caminhão, carro), quais eram suas velocidades estimadas no momento do registro, por quanto tempo estiveram ocupando a via, além de identificar a placa e obter a assinatura digital.

* Engenheiro eletricista e gerente de marketing na Pumatronix

Garantidora condominial aumenta despesa do edifício KÊNIO DE SOUZA PEREIRA *

A inadimplência em condomínios é intensificada por convenções elaboradas de maneira amadora, que beneficiam os devedores com juros e multa irrisórios, dando, assim, espaço para que as empresas que vendem garantia de pagamento de quotas condominiais venham a atuar nos grandes condomínios, o que acaba proporcionando lucros expressivos para essas garantidoras que na prática agem como se fosse financeiras. No final, todos os condôminos, em especial, os que pagam pontualmente a quota de condomínio, acabam sendo onerados com a taxa extra cobrada pela empresa garantidora que cobra em média 7% sobre os valores que são adiantados para o caixa do condômino. Porém, é possível o condomínio desestimular a inadimplência e evitar que condôminos em dia com suas obrigações arquem com despesas decorrentes da dívida de outros, pois é mais barato agir com profissionalismo e atualizar a convenção com multas e juros mais elevados do que criar uma despesa eterna para uma empresa emprestar dinheiro para o condomínio, gerando um aumento sobre a quota ordinária mensal. Nos grandes condomínios, com centenas de apartamentos, é fácil concluir que os inadimplentes têm a capacidade

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de causar transtornos e prejuízos sérios com os custos judiciais, já que assunto é conduzido de maneira precária. Em vários condomínios mais de 500 apartamentos a inadimplência tem atingido percentuais de até 30%, o que gera um caos administrativo. Em uma quantidade tão grande de unidades não é difícil chegar a tantos devedores, principalmente quando a convenção faz um desserviço para o condomínio ao fixar juros de apenas 1% ao mês para os inadimplentes. O Código Civil (CC) já conta com 17 anos de vigência e embora o legislador tenha cometido a gafe de retirar a possibilidade de multar o inadimplente em até 20% do valor do débito, reduzindo a multa para 2%, permitiu, em compensação, que o juros fossem estabelecidos pelos condôminos em índices maiores. É fato que juros elevados podem ser mais severos do que a multa alta, pois enquanto esta é aplicada uma única vez, os juros incidem mensalmente, podendo fazer com que a dívida aumente como uma bola de neve, fato que certamente evita muitos a deixarem de pagar. Causa espanto que, apesar de todo esse tempo de vigência do CC, as construtoras insistam em manter nas convenções os juros básicos de 1% ao mês.

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é derrubada pelo Judiciário, o que demonstra a importância da adequação das convenções condominiais. Os Tribunais de Justiça e o STJ consideram legal a cobrança de juros de até 10% ao mês em caso de atraso no pagamento da quota de condomínio, sendo que o §1° do art. 1.336 do CC permite que os condôminos estabeleçam na convenção a taxa a ser aplicada. Há julgados, baseados no art. 1.337 do CC, em que foi permitida a aplicação de multa de até o quíntuplo da quota condominial ao condômino devedor, pois nada representa mais uma conduta antissocial do que ficar inadimplente reiteradamente. A cultura do débito surge quando dever passa a ser uma opção interessante para quem tem a obrigação de pagar, o que somado à inércia do condomínio em cobrar adequadamente, gera a sensação de impunidade, que, enfim, estimula a inadimplência. Cabe ao condomínio agir para enfrentar essa situação, alterar a convenção e garantir a integralidade do seu crédito, incluindo os juros e multas aplicáveis. *Presidente da Comissão de Direito Imobiliário da OAB-MG, Conselheiro do Secovi-MG e da Câmara do Mercado Imobiliário de MG

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A convenção é o principal documento que regula o condomínio e por isso deve ser elaborada de maneira técnica, profissional, de modo a assegurar que atenda aos interesses dos condôminos e os proteja dos atos abusivos e dos danos que a inadimplência acarreta. O problema é que muitas construtoras não se dedicam efetivamente a esse documento, pois o seu único objetivo é vender os apartamentos, salas e lojas. Aliás, até que a venda de todas as unidades se conclua, a construtora é uma condômina como qualquer outra, a quem cabe participar do rateio das despesas e se for inadimplente, deve arcar com multa e juros previstos na convenção. Será que a insistência nos juros ínfimos de 1% inseridos nas convenções redigidas pelas construtoras decorre do fato de algumas ficarem inadimplentes nos condomínios e pagarem as quotas atrasadas apenas quando a unidade é vendida? Nesse caso, os juros baixos acabam beneficiando o devedor. Há ainda convenções que preveem, absurdamente, que até que a construtora venda a unidade, pagará sobre ela apenas 30% do valor da quota condominial, o que somado à inadimplência e aos juros baixos, onera demasiadamente os condôminos. Ocorre que, invariavelmente, essa previsão desequilibrada

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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2020

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ECONOMIA DIVULGAĂ‡ĂƒO - ECOVIAS DO CERRADO

INFRAESTRUTURA

Trecho mineiro da BR-365 vai receber aportes de R$ 2,6 bi Ecovias do Cerrado iniciou as intervençþes na rodovia JULIANA SIQUEIRA

Começaram na segunda-feira (20) as obras dos trechos das BRs 364-365, entre Uberlândia, no Triângulo Mineiro, e Jataí, em Goiås. A concessionåria Ecovias do Cerrado, do Grupo EcoRodovias, assumiu oficialmente a concessão do trecho e administrarå 437 quilômetros de extensão das rodovias federais. Destes, 244,3 quilômetros compþem a BR-365 no Estado e vão receber investimentos na ordem de R$ 2,6 bilhþes, ao longo de 30 anos, de um total de R$ 4,59 bilhþes. Somente em Minas Gerais deverão ser gerados 2 mil empregos diretos e indiretos. A assinatura do Termo de Arrolamento e Transfe-

rĂŞncia de Bens das rodovias BRs 364/365/GO/MG foi feita tambĂŠm na segunda-feira, entre a AgĂŞncia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e a Ecovias do Cerrado. Atualmente, mais de 100 pessoas jĂĄ fazem os trabalhos iniciais. De acordo com o gerente de engenharia da Ecovias do Cerrado, Miqueias Neuenfeld, o foco, nos primeiros dias, sĂŁo os serviços emergenciais, como as “intervençþes em pontos crĂ­ticos de pavimentos, eliminação das depressĂľes, recomposição e correção de degraus, roçadas e podas de ĂĄrvores,â€?,

diz ele. AlÊm disso, estå prevista, para o primeiro ano de concessão, a conclusão do trevo com a BR-452 em Xapetuba. Ao longo dos 30 anos de concessão, segundo Miqueias Neuenfeld, alÊm das açþes de manutenção, tambÊm serão realizadas obras de ampliação em Minas Gerais, implantação de mais de 68 km de terceira faixa somente no trecho mineiro, mais de 12 km de implantação de via local, adequação e melhoria de alguns trevos, como Ituiutaba e Santa Vitória, alÊm de implantação de rotatórias e de quatro passarelas, entre outros. Jå levando em consideração todo o trecho, no contrato

Entre as intervençþes que serão feitas durante a concessão estå a duplicação de 44 km

de concessão estão previstos 44 km de duplicação entre o Trevo com a BR-153 e Ituiutaba, implantação de 160 km de terceiras faixas, alÊm de 88 km de acostamentos e 20 km de vias marginais.

dois caminhĂľes-pipa e tambĂŠm dois caminhĂľes para apreensĂŁo de animais ao longo do trecho. “Todos os serviços vĂŁo ser gratuitosâ€?, frisa ele. AlĂŠm disso, destaca o gerente de engenharia da Atendimento ao usuĂĄrio Ecovias do Cerrado, somente - Miqueias Neuenfeld tam- no trecho mineiro vĂŁo ter bĂŠm destaca que a partir do cinco bases de atendimento mĂŞs de outubro deste ano ao usuĂĄrio, com recursos serĂŁo oferecidos aos usuĂĄrios como banheiros e fraldĂĄrios. serviços de atendimento de emergĂŞncia 24h, durante Relevância - Em material todos os dias da semana. enviado para a imprensa, Ao todo, serĂŁo nove am- a concessionĂĄria destacou bulâncias, seis guinchos, que “o trecho faz parte de

uma das mais importantes rotas para o escoamento de grĂŁos do Centro-Oeste atĂŠ o porto de Santos. TambĂŠm ĂŠ uma importante rota para abastecimento da regiĂŁo sul de GoiĂĄs e Minas Gerais, principalmente de produtos da indĂşstria, materiais de construção e alimentos. SĂŁo 11 municĂ­pios, sendo cinco em GoiĂĄs (Aparecida do Rio Doce, Cachoeira Alta, JataĂ­, Paranaiguara e SĂŁo SimĂŁo) e seis em Minas Gerais (Santa VitĂłria, GurinhatĂŁ, Ituiutaba, CanĂĄpolis, Monte Alegre de Minas e Uberlândia)â€?.

MINERAĂ‡ĂƒO

MPMG denuncia 16 pessoas por tragĂŠdia em Brumadinho Rio - O ex-presidente da Vale Fabio Schvartsman e outras 15 pessoas foram denunciadas pelo MinistĂŠrio PĂşblico de Minas Gerais por homicĂ­dios dolosos duplamente qualificados e crimes ambientais, devido ao rompimento de uma barragem em Brumadinho, na RegiĂŁo Metropolitana de Belo Horizonte, em 25 de janeiro do ano passado. Dentre os acusados, estĂŁo 11 pessoas que trabalhavam na Vale, dona da barragem, Ă ĂŠpoca do desastre e outros cinco que pertenciam ao quadro de empregados da TĂœV SĂœD, responsĂĄvel por laudo

que atestava a estabilidade da estrutura. Um homicĂ­dio ĂŠ considerado doloso quando hĂĄ a intenção de matar. Os 16 empregados, juntamente com a mineradora Vale e a alemĂŁ TĂœV SĂœD, foram denunciados ainda pelo MP de Minas por crimes contra a fauna, a flora e de poluição, informou ontem o MPMG, que fala em “caixa-pretaâ€? ao acusar a empresa de ocultar da sociedade informaçþes sobre riscos. A denĂşncia vem apĂłs promotores de Justiça e delegados de PolĂ­cia terem coletado e produzido milhĂľes de documentos ao longo

de um ano para instruir 85 volumes de Procedimento InvestigatĂłrio Criminal e InquĂŠrito Policial, segundo o MPMG. “A Vale constituiu internamente verdadeira ‘caixa-preta’, consistente em estratĂŠgia corporativa de manter sob sigilo informaçþes quanto aos riscos geotĂŠcnicos inaceitĂĄveis de barragens de rejeito, que eram ocultadas e dissimuladas do poder pĂşblico e da sociedadeâ€?, aponta a denĂşncia. O documento tambĂŠm ressaltou que “os crimes de homicĂ­dio foram praticados mediante recurso que im-

possibilitou ou dificultou a defesa das vĂ­timas, eis que o rompimento da barragem... ocorreu de forma abrupta e violenta, tornando impossĂ­vel ou difĂ­cil a fuga de centenas de pessoasâ€?. O desastre deixou 259 mortos confirmados, alĂŠm de ter atingido rios, mata e comunidades da regiĂŁo. Outras 11 pessoas permanecem desaparecidas. O promotor de Justiça de Brumadinho, William Garcia Pinto Coelho, afirmou ontem em coletiva de imprensa que o MPMG, a PolĂ­cia Civil e a PolĂ­cia Militar irĂŁo trabalhar “de forma firme, sĂŠria e sere-

na para que nĂŁo ocorra um esvaziamento (da denĂşncia) na instância judicialâ€?. Coelho tambĂŠm afirmou que a Vale pressionava as empresas de auditoria externa para receber pareceres positivos e que a TĂœV SĂœD optou por participar de “conluio ilĂ­citoâ€? e foi recompensada por isso. Posicionamentos - Procurada, a Vale disse em comunicado Ă Reuters que “sem prejuĂ­zo de se manifestar formalmente apĂłs analisar o inteiro teor da denĂşncia... desde logo expressa sua perplexidade ante as acu-

FRONT TV COMUNICAĂ‡ĂƒO S.A. - CNPJ:20.498.562/0001-14 Senhores Acionistas: Cumprindo disposiçþes legais e estatutĂĄrias, submetemos a apreciação de V. Sas. as Demonstraçþes Financeiras relativas ao exercĂ­cio encerrado em 31 de Dezembro de 2018. Colocamos Ă disposição para os esclarecimentos que julgarem necessĂĄrios. Belo Horizonte, 31 de Dezembro de 2018. A DIRETORIA. BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 (Em R$ mil)

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 (Em R$ Mil)

ATIVO CIRCULANTE Caixa e Equivalentes de Caixa Clientes Nacionais PECLD Clientes permuta Adiantamento a fornecedores Tributos a Recuperar CrĂŠditos com PJ relacionadas Outras contas

31/12/2018 907 143 498 (149) 85 16 120 193 1

31/12/2017 1.250 180 658 (149) 85 16 112 348 -

NĂƒO CIRCULANTE Imobilizado (3.1) IntangĂ­vel TOTAL DO ATIVO

1.290 1.286 4 2.197

1.492 1.487 5 2.742

PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores Obrigaçþes tributårias Obrigaçþes trabalhistas e previdenciårias Provisþes Outras contas a pagar

31/12/2018 166 82 21 17 17 29

31/12/2017 126 43 25 36 20 2

NĂƒO CIRCULANTE Obrigaçþes a longo prazo

12

12

Outras obrigaçþes

12

12

PATRIMÔNIO L�QUIDO Capital Social (4) Prejuízos Acumulados

2.019 5.602 (3.583)

2.604 5.603 (2.998)

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO L�QUIDO

2.197

2.742

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO DO EXERCĂ?CIO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 (Em R$ mil) 31/12/2018 31/12/2017 RECEITA OPERACIONAL BRUTA 1.427 1.886 (133) (174) (-) Impostos Incidentes sobre vendas (-) Devoluçþes e vendas canceladas RECEITA OPERACIONAL LĂ?QUIDA (-) Custos dos Serviços Prestados LUCRO BRUTO RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS

(2) 1.292 (686) 606 (1.198)

(41) 1.671 (632) 1.039 (1.232)

Despesas comerciais Despesas gerais e administratiivas Outras receitas operacionais lĂ­quidas LUCRO (PREJUĂ?ZO) ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO

(183) (1.015) (592)

(173) (1.061) 2 (193)

RESULTADO FINANCEIRO

0

11

Receitas Financeiras

5

13

(-) Despesas Financeiras

(5) 12

(2) (2)

(-) Outras despesas operacionais

24 (12)

(2)

LUCRO (PREJUĂ?ZO) ANTES DO IRPJ E CSLL

(580)

(184)

(-) ProvisĂŁo para IRPJ e CSLL

-

-

LUCRO (PREJUĂ?ZO) LĂ?QUIDO DO EXERCICIO

(580)

(184)

OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS (-) Outras receitas operacionais

Reserva de Capital Social Capital Saldos em 31 de Dezembro de 2016 Prejuízo líquido do Exercício Integralização do Capital Aumento do Capital Social Saldos em 31 de Dezembro de 2017 Prejuízo líquido do Exercício Ajustes de Exercícios anteriores Saldos em 31 de Dezembro de 2018

Reserva Legal

1

PrejuĂ­zos Acumulados

-

(2.814) (184)

(2.998) (580) (5) (3.584)

9 5.593 5.603

-

-

-

5.603

-

-

-

TOTAL (2.813) (184) 9 5.593 2.604 (580) (5) 2.019

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO FLUXO DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 (Em R$ mil) FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS

31/12/2018

31/12/2017

Prejuízo Líquido do Exercício Despesas (receitas) que não afetam o caixa e Equivalentes de caixa: Depreciaçþes e Amortizaçþes Valor residual de ativo permanente baixado Resultado ajustado (Aumento) Redução de Ativos: Contas a Receber de clientes Impostos a recuperar DÊbitos com Partes relacionadas Outros crÊditos Aumento (redução) de Passivos: Fornecedores Salårios e obrigaçþes sociais Faturamento antecipado de publicidade Impostos , taxas e obrigaçþes Partes relacionadas Outras contas a pagar Caixa Líquido gerado (utilizado) nas Atividades Operacionais

(580)

(184)

333 12 (235)

296 112

160 (8) 150 (1)

(56) (35) (331) 4

39 (2) (4) (1) 7 105

18 13 (8) (2) (5.459) (5) (5.749)

(143) (143)

(90) (90)

Aumento de Capital 1RYRV HPSUpVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV Caixa LĂ­quido gerado nas Atividades de Financiamento

-

5.602 5.602

Aumento (Redução) no Caixa e Equivalentes de Caixa

(38)

(238)

Caixa e Equivalentes de Caixa no InĂ­cio do PerĂ­odo Caixa e Equivalentes de Caixa no Final do PerĂ­odo

180 142

418 180

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (Aumento) Imobilizado Aumento (Redução) diferido Caixa Líquido utilizado nas Atividades de Investimentos

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Notas explicativas da administração Ă s demonstraçþes contĂĄbeis em 31 de dezembro de 2018 institucional de entretenimento e ou publicitĂĄrio para qualquer tipo de mĂ­dia, aqui incluĂ­dos, televisĂŁo fechada, e/ou aberta, rĂĄdio, internet, DTH, e-mode, WAP, e outros meios de comunicação, alĂŠm de transportes pĂşblicos e ou logradouros pĂşblicos ou particulares; c- Explorar e captar propaganda e publicidade em todas as formas, indicaçþes e modalidades; d- Participar de outras sociedades, comerciais e civis, como sĂłcia ou acioQLVWD QR 3DtV RX QR H[WHULRU $35(6(17$d­2 '$6 '(021675$dÂŽ(6 &217Ăˆ%(,6 $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV IRUDP HODERUDGDV de acordo com os princĂ­pios contĂĄbeis aceitos. 3- PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTĂ BEIS: 3.1. Os bens do Ativo Imobilizado foram registrados pelo custo de aquisição ou construção e apresentados pelo valor lĂ­quido de depreciaçþes registradas pelas taxas determinadas pela legislação vigente. 3.2. No Resultado do ExercĂ­cio, todas as receitas, custos e despesas estĂŁo demonstrados obedecendo o regime de competĂŞncia dos exercĂ­cios. 4. CAPITAL SOCIAL: O Capital Social subscrito em 31/12/2018 ĂŠ de R$5.602.617,00 (Cinco MilhĂľes, seiscentos e dois mil, seiscentos e dezessete reais), representado por 5.597.617 açþes ordinĂĄrias e por 5.000 açþes preferenciais, com valor unitĂĄrio de R$1,00 (um real) cada.

Notas explicativas da administração Ă s demonstraçþes contĂĄbeis em 31 de dezembro de 2018 1- Contexto Operacional – A FRONT TV COMUNICAĂ‡ĂƒO S.A. ĂŠ uma sociedade anĂ´nima de capital fechado, tendo iniciado suas atividades em 17/06/2014, com sede na cidade de Belo Horizonte-MG. A Companhia tem por objeto social a realização, por si ou por terceiros que vier a FRQWUDWDU SDUD HVWH ÂżP GDV VHJXLQWHV DWLYLGDGHV D ,QVWDODU H PDQWHU PRQLWRUHV H UHVSHFWLYRV HTXLSDPHQWRV HPEDUFDGRV HP {QLEXV H UHGH GH GLVtribuição de videogramas em tempo quase real; b- Produzir, vender, distribuir e exibir programas, programação e ou peças de carĂĄter informativo

Reserva de Lucros

Ronaldo Souza Lopes - Diretor Marcelo Henrique Freitas dos Santos - Contador - CRC/MG nÂş 051.829/O-6

saçþes de doloâ€?. “Importante lembrar que outros ĂłrgĂŁos tambĂŠm investigam o caso, sendo prematuro apontar assunção de risco consciente para provocar uma deliberada ruptura da barragemâ€?, disse a empresa. A Vale afirmou, ainda, que confia no “completo esclarecimento das causas da ruptura e reafirma seu compromisso de continuar contribuindo com as autoridades.â€? JĂĄ a TĂœV SĂœD afirmou em nota que “continua profundamente consternada pelo trĂĄgico colapso da barragem em Brumadinhoâ€? e ressaltou que seus pensamentos “estĂŁo com as vĂ­timas e suas famĂ­liasâ€?. A certificadora destacou ainda que continua cooperando com as autoridades e instituiçþes no Brasil e na Alemanha para as investigaçþes e disse que nĂŁo fornecerĂĄ mais informaçþes sobre o caso, enquanto processos legais e oficiais estiverem em curso. TambĂŠm em nota, a defesa de Schvartsman afirmou que o ex-presidente tomou diversas medidas para reforçar a segurança em barragens desde que assumiu o cargo e que, diante do rompimento, tomou medidas imediatas para assistir Ă s vĂ­timas e suas famĂ­lias, alĂŠm de determinar abertura de rigorosa investigação. “Se houve negligĂŞncia de alguĂŠm, os responsĂĄveis devem responder por seus atos. Mas ĂŠ injusta e lamentĂĄvel a tentativa de punir quem, desde a primeira hora, cumpriu com seu dever e esteve ao lado das autoridades para investigar o ocorrido e reparar os danosâ€?, disse a nota de Schvartsman. A defesa do ex-executivo disse ainda que a denĂşncia “desconsidera todos documentos apresentados Ă s autoridades, que revelam a ausĂŞncia de comunicação de quaisquer problemas em Brumadinho Ă presidĂŞncia da Valeâ€?. (Reuters)


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ECONOMIA LOGÍSTICA

VLI pode transportar carga da LD Celulose Em negociação, empresas devem assinar contrato de longo prazo ainda no primeiro semestre deste ano MARA BIANCHETTI

A Valor da Logística Integrada (VLI) e a LD Celulose – joint venture formada entre a Duratex e o grupo austríaco Lenzing – estão prestes a firmar acordo para o transporte de celulose solúvel a partir da fábrica que será instalada entre os municípios de Araguari e Indianópolis, no Triângulo Mineiro, até o Espírito Santo. A expectativa das empresas é de que o contrato de longo prazo seja assinado ainda no primeiro semestre de 2020. A previsão é de que a fábrica fique pronta em 2022.

De acordo com o gerente-geral comercial Industrializados da VLI, Diego Zanella, um memorando assinado no fim do ano passado prevê a movimentação de cargas pela ferrovia administrada pela VLI daquela que será uma das maiores linhas industriais de celulose solúvel do mundo. Cada composição formada por três locomotivas e 68 vagões (1.300 metros de extensão) poderá transportar cerca de 4,5 mil toneladas da unidade até o Porto de Barra do Riacho (ES), o equivalente ao volume movimentado por cerca

de 100 caminhões. Ele destacou que a localização será um ponto estratégico do negócio, que contará com conexões ferroviária – por meio da Ferrovia Centro Atlântica (FCA), concessionária controlada pela VLI – e rodoviária com portos do Espírito Santo e São Paulo. “Trabalhamos em conjunto com a LD Celulose no desenvolvimento da solução logística por dez meses. Fizemos a conceituação, a idealização, o desenvolvimento e o detalhamento de mais este projeto, a partir do nosso propósito maior de transformar a logística

IEDUC - INSTITUTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA S.A. - CNPJ: 08.446.503/0001-05

Demonstrações Financeiras Balanço Patrimonial Levantado em 31 de Dezembro de 2018 (Valores expressos em milhares de reais - R$) Ativos Nota explicativa 31/12/2018 31/12/2017 Passivos e Patrimônio Líquido Nota explic. 31/12/2018 31/12/2017 Ativos Circulantes Passivos Circulantes Caixa e equivalentes de caixa 5 5.238 3.891 (QTPGEGFQTGU #RNKECÁÐGU ſPCPEGKTCU 'ORTÃUVKOQU G ſPCPEKCOGPVQU %QPVCU C TGEGDGT 1DTKICÁÐGU UQEKCKU G UCNCTKCKU +ORQUVQU G EQPVTKDWKÁÐGU CTGEWRGTCT 1DTKICÁÐGU ſUECKU C TGEQNJGT 1WVTQU CVKXQU EKTEWNCPVGU Adiantamentos de clientes 1.280 1.983 Total dos Ativos Circulantes 79.689 108.639 &KXKFGPFQU C RCICT Ativos não Circulantes 1WVTQU RCUUKXQU EKTEWNCPVGU %QPVCU C TGEGDGT Total dos passivos circulantes 48.591 66.435 &GRÎUKVQU LWFKEKCKU Passivos não Circulantes +ORQUVQU G EQPVTKDWKÁÐGU C TGEWRGTCT 'ORTÃUVKOQU G ſPCPEKCOGPVQU 1WVTQU CVKXQU PºQ EKTEWNCPVGU 2CTEGNCOGPVQ FG KORQUVQU G EQPVTKDWKÁÐGU +OQDKNK\CFQ 2TQXKUºQ RCTC TKUEQU VTCDCNJKUVCU VTKDWV¶TKCU G EÈXGKU Intangível 903 864 6QVCN FQU RCUUKXQU PºQ EKTEWNCPVGU Total dos ativos não circulantes 83.751 79.196 Total dos Passivos 62.053 86.991 Total dos Ativos 163.440 187.835 Patrimônio Líquido 14 %CRKVCN UQEKCN Notas Explicativas às Demonstrações 4GUGTXC FG ECRKVCN Financeiras para os Exercícios Findos em 31/12/2017 4GUGTXC FG NWETQU

8CNQTGU GZRTGUUQU GO OKNJCTGU FG TGCKU 4 GZEGVQ SWCPFQ KPFKECFQ FG QWVTC HQTOC Total do patrimônio líquido 101.387 100.844 1. Contexto Operacional: 1 +'&7% +PUVKVWVQ FG 'FWECÁºQ G %WNVWTC 5 # ő+'- Total dos Passivos e do Patrimônio Líquido 163.440 187.835 &7%Œ CPVKIC TC\ºQ UQEKCN +PUVKVWVQ /KPGKTQ FG 'FWECÁºQ G %WNVWTC 7PK $* 5 #

ő+/'%Œ EQO UGFG PC #XGPKFC 2TQHGUUQT /¶TKQ 9GTPGEM PQ DCKTTQ 'UVQTKN PC XQU ſPCPEGKTQU TGEQPJGEKFQU CQ XCNQT LWUVQ PQ TGUWNVCFQ UºQ CETGUEKFQU QW FGFWEKFCFG FG DGNQ *QTK\QPVG 'UVCFQ FG /KPCU )GTCKU VGO EQOQ QDLGVKXQ ETKCT G OCPVGT \KFQU FQ XCNQT LWUVQ FQU CVKXQU QW RCUUKXQU ſPCPEGKTQU UG CRNKE¶XGN CRÎU Q TGEQGUVCDGNGEKOGPVQ FG GPUKPQ GO PÈXGN UWRGTKQT KPENWKPFQ EWTUQU NKXTGU FG ITCFWCÁºQ PJGEKOGPVQ KPKEKCN 1U EWUVQU FC VTCPUCÁºQ FKTGVCOGPVG CVTKDWÈXGKU ´ CSWKUKÁºQ FG RÎU ITCFWCÁºQ OGUVTCFQ FQWVQTCFQ GZVGPUºQ WPKXGTUKV¶TKC GURGEKCNK\CÁºQ EWT- CVKXQU G RCUUKXQU ſPCPEGKTQU CQ XCNQT LWUVQ RQT OGKQ FQ TGUWNVCFQ UºQ TGEQPJGEKFQU UQU C FKUV¸PEKC DGO EQOQ C TGCNK\CÁºQ FG RGUSWKUC UGOKP¶TKQU RCNGUVTCU G GXGP- KOGFKCVCOGPVG PQ TGUWNVCFQ Ŗ #VKXQU ſPCPEGKTQU PºQ FGTKXCVKXQU 1U CVKXQU ſPCPEGKVQU EWNVWTCKU XKUCPFQ CVKPIKT WO GNGXCFQ ITCW FG EWNVWTCN G GFWECEKQPCN GO VQFQ TQU FC 5QEKGFCFG HQTCO OGPUWTCFQU PQ OQOGPVQ GO SWG HQTCO QTKIKPCFQU EQOQ VGTTKVÎTKQ FG CVWCÁºQ 2. Apresentação das Demonstrações Financeiras: As de- EWUVQ COQTVK\CFQ # ENCUUKſECÁºQ FQU CVKXQU ſPCPEGKTQU FGRGPFG FG UWC PCVWTG\C G OQPUVTCÁÐGU ſPCPEGKTCU HQTCO RTGRCTCFCU EQPHQTOG CU RT¶VKECU EQPV¶DGKU CFQVC- ſPCNKFCFG G à FGVGTOKPCFC PC FCVC FQ TGEQPJGEKOGPVQ KPKEKCN # 5QEKGFCFG FGKZC FG FCU PQ $TCUKN KPENWKPFQ QU RTQPWPEKCOGPVQU GOKVKFQU RGNQ %QOKVÄ FG 2TQPWPEKC- TGEQPJGEGT WO CVKXQ ſPCPEGKTQ SWCPFQ QU FKTGKVQU EQPVTCVWCKU CQU ƀWZQU FG ECKZC OGPVQU %QPV¶DGKU %2% G CU PQTOCU KPVGTPCEKQPCKU FG TGNCVÎTKQ ſPCPEGKTQ FQ CVKXQ GZRKTCO QW SWCPFQ C 5QEKGFCFG VTCPUHGTG QU FKTGKVQU CQ TGEGDKOGPVQ FQU

+PVGTPCVKQPCN (KPCPEKCN 4GRQTVKPI 5VCPFCTFU +(45 GOKVKFCU RGNQ +PVGTPCVKQPCN ƀWZQU FG ECKZC EQPVTCVWCKU UQDTG WO CVKXQ ſPCPEGKTQ GO WOC VTCPUCÁºQ PQ SWCN #EEQWPVKPI 5VCPFCTFU $QCTF +#5$ G GXKFGPEKCO VQFCU CU KPHQTOCÁÐGU TGNGXCPVGU GUUGPEKCNOGPVG VQFQU QU TKUEQU G DGPGHÈEKQU FC VKVWNCTKFCFG FQ CVKXQ ſPCPEGKTQ UºQ RTÎRTKCU FCU FGOQPUVTCÁÐGU ſPCPEGKTCU G UQOGPVG GNCU CU SWCKU GUVºQ EQPUKUVGP- VTCPUHGTKFQU 'XGPVWCN RCTVKEKRCÁºQ SWG UGLC ETKCFC QW TGVKFC RGNC 5QEKGFCFG PQU VGU EQO CU WVKNK\CFCU RGNC CFOKPKUVTCÁºQ PC UWC IGUVºQ #U RT¶VKECU EQPV¶DGKU CVKXQU ſPCPEGKTQU UºQ TGEQPJGEKFQU EQOQ WO CVKXQ QW RCUUKXQ KPFKXKFWCN 5GIWG Q CFQVCFCU PQ $TCUKN EQORTGGPFGO CSWGNCU KPENWÈFCU PC NGIKUNCÁºQ UQEKGV¶TKC DTCUK- TGUWOQ FCU RTKPEKRCKU RT¶VKECU EQPV¶DGKU CFQVCFCU PC EQPVCDKNK\CÁºQ G CRTGUGPVCNGKTC G QU 2TQPWPEKCOGPVQU CU 1TKGPVCÁÐGU G CU +PVGTRTGVCÁÐGU GOKVKFCU RGNQ %Q- ÁºQ FQU CVKXQU ſPCPEGKTQU FC 5QEKGFCFG K %WUVQ COQTVK\CFQ UºQ CVKXQU ſPCPEGKOKVÄ FG 2TQPWPEKCOGPVQU %QPV¶DGKU %2% CRTQXCFQU RGNQ %QPUGNJQ (GFGTCN FG TQU PºQ FGTKXCVKXQU EQO RCICOGPVQU ſZQU QW FGVGTOKP¶XGKU G SWG PºQ UºQ EQVCFQU %QPVCDKNKFCFG %(% G RGNC %QOKUUºQ FG 8CNQTGU /QDKNK¶TKQU %8/ 2.1 Base de GO WO OGTECFQ CVKXQ #RÎU C OGPUWTCÁºQ KPKEKCN GUUGU CVKXQU ſPCPEGKTQU KPENWUKelaboração: #U FGOQPUVTCÁÐGU ſPCPEGKTCU HQTCO GNCDQTCFCU EQO DCUG PQ EWUVQ XG EQPVCU C TGEGDGT FG ENKGPVGU ECKZC G GSWKXCNGPVGU FG ECKZC ETÃFKVQU EQO RCTVGU JKUVÎTKEQ GZEGVQ RQT FGVGTOKPCFQU KPUVTWOGPVQU ſPCPEGKTQU OGPUWTCFQU RGNQU TGNCEKQPCFCU GVE UºQ OGPUWTCFQU RGNQ XCNQT FG EWUVQ COQTVK\CFQ WVKNK\CPFQ Q UGWU XCNQTGU LWUVQU 1 EWUVQ JKUVÎTKEQ IGTCNOGPVG à DCUGCFQ PQ XCNQT LWUVQ FCU OÃVQFQ FG LWTQU GHGVKXQU VCZC FG LWTQU GHGVKXC FGFW\KFQU FG SWCNSWGT RGTFC RQT EQPVTCRTGUVCÁÐGU RCICU GO VTQEC FG CVKXQU PC FCVC FG CSWKUKÁºQ 2.3 Moeda fun- TGFWÁºQ FQ XCNQT TGEWRGT¶XGN 1 EWUVQ COQTVK\CFQ à ECNEWNCFQ NGXCPFQ GO EQPUKFGcional e moeda de apresentação: #U FGOQPUVTCÁÐGU ſPCPEGKTCU GUVºQ CRTGUGP- TCÁºQ SWCNSWGT FGUEQPVQ QW őRTÄOKQŒ PC CSWKUKÁºQ G VCZCU QW EWUVQU KPEQTTKFQU # VCFCU GO TGCKU 4 SWG à C OQGFC HWPEKQPCN FG CRTGUGPVCÁºQ FC 5QEKGFCFG 6Q- COQTVK\CÁºQ FQ OÃVQFQ FG LWTQU GHGVKXQU à KPENWÈFC PC NKPJC FG TGEGKVC ſPCPEGKTC PC FCU CU KPHQTOCÁÐGU ſPCPEGKTCU HQTCO CTTGFQPFCFCU RCTC Q OKNJCT OCKU RTÎZKOQ FGOQPUVTCÁºQ FG TGUWNVCFQ #U RGTFCU RQT TGFWÁºQ CQ XCNQT TGEWRGT¶XGN UºQ TGEQGZEGVQ SWCPFQ KPFKECFQ FG QWVTC HQTOC 3. Principais Práticas Contábeis: As PJGEKFCU PQ TGUWNVCFQ FQ GZGTEÈEKQ # TGEGKVC FG LWTQU à TGEQPJGEKFC CVTCXÃU FC RTKPEKRCKU RT¶VKECU CFQVCFCU RGNC 5QEKGFCFG PC RTGRCTCÁºQ FCU FGOQPUVTCÁÐGU ſ- CRNKECÁºQ FC VCZC FG LWTQU GHGVKXC GZEGVQ RCTC ETÃFKVQU FG EWTVQ RTC\Q SWCPFQ Q PCPEGKTCU UºQ FGUETKVCU EQOQ UGIWG 3.1. Caixa e equivalentes de caixa 5ºQ GHGKVQ FQ FGUEQPVQ EQO DCUG PC VCZC FG LWTQU GHGVKXC à KOCVGTKCN Ŗ 2CUUKXQU ſPCPTGRTGUGPVCFQU RGNQU XCNQTGU GO ECKZC EQPVCU EQTTGPVGU DCPE¶TKCU G CRNKECÁÐGU ſ- EGKTQU PºQ FGTKXCVKXQU 1U RCUUKXQU ſPCPEGKTQU FC 5QEKGFCFG HQTCO OGPUWTCFQU PQ PCPEGKTCU FG EWTVQ RTC\Q G CNVC NKSWKFG\ EWLQ XGPEKOGPVQ QTKIKPCN à KIWCN QW OGPQT OQOGPVQ FG UGW TGEQPJGEKOGPVQ KPKEKCN EWUVQ COQTVK\CFQ WVKNK\CPFQ Q OÃVQFQ FG SWG FKCU G SWG VÄO TKUEQ KPUKIPKſECPVG FG XCTKCÁºQ PQ XCNQT LWUVQ 5ºQ TGEQPJG- LWTQU GHGVKXQU 1U RCUUKXQU ſPCPEGKTQU KPENWGO QU GORTÃUVKOQU ſPCPEKCOGPVQU EKFQU CQ EWUVQ CETGUEKFQ FQU TGPFKOGPVQU CWHGTKFQU CVà C FCVC FQ GPEGTTCOGPVQ FG EQPVCU C RCICT C HQTPGEGFQTGU VÈVWNQU C RCICT G FÃDKVQU EQO RCTVGU TGNCEKQPCFCU # ECFC DCNCPÁQ GO DCUG RTQ TCVC VGORQTKU PºQ UWRGTKQTGU CQU XCNQTGU FG TGCNK\CÁºQ 5QEKGFCFG DCKZC WO RCUUKXQ ſPCPEGKTQ SWCPFQ VGO UWCU QDTKICÁÐGU EQPVTCVWCKU #RNKECÁÐGU ſPCPEGKTCU 5ºQ TGRTGUGPVCFQU RGNQU XCNQTGU OCPVKFQU GO HWP- TGVKTCFC ECPEGNCFC QW GZRKTCFC 5GIWG Q TGUWOQ FCU RTKPEKRCKU RT¶VKECU EQPV¶DGKU FQU FG KPXGUVKOGPVQ FG TGPFC ſZC G %&$U EQO TGOWPGTCÁºQ CVTGNCFC CQ %&+ QU CFQVCFCU PC EQPVCDKNK\CÁºQ G CRTGUGPVCÁºQ FQU RCUUKXQU ſPCPEGKTQU FC 5QEKGFCFG SWCKU C 5QEKGFCFG PºQ RTGVGPFG CRNKECT GO UWC CVKXKFCFG QRGTCEKQPCN 5ºQ TGEQ- K 'ORTÃUVKOQU G ſPCPEKCOGPVQU 5ºQ TGEQPJGEKFQU KPKEKCNOGPVG PQ TGEGDKOGPVQ PJGEKFQU CQ EWUVQ CETGUEKFQ FQU TGPFKOGPVQU CWHGTKFQU CVà C FCVC FQ GPEGTTCOGP- FQU TGEWTUQU NÈSWKFQ FQU EWUVQU FCU VTCPUCÁÐGU 0C FCVC FQ DCNCPÁQ GUV¶ CRTGUGPVQ FG ECFC DCNCPÁQ GO DCUG RTQ TCVC VGORQTKU PºQ UWRGTKQTGU CQU XCNQTGU FG VCFQ RGNQ UGW TGEQPJGEKOGPVQ KPKEKCN FGFW\KFQ FC COQTVK\CÁºQ FCU RCTEGNCU FG TGCNK\CÁºQ 3.3. Contas a receber 5ºQ TGRTGUGPVCFQU RGNQU XCNQTGU PQOKPCKU FQU RTKPEKRCN SWCPFQ CRNKE¶XGN G CETGUEKFQ FQU EQTTGURQPFGPVGU GPECTIQU KPEQTTKFQU VÈVWNQU CETGUEKFQU SWCPFQ CRNKE¶XGN FQU TGPFKOGPVQU G FCU XCTKCÁÐGU OQPGV¶TKCU 1U EWUVQU FG VTCPUCÁÐGU GUVºQ CRTGUGPVCFQU EQOQ TGFWVQTGU FQ RCUUKXQ EKTEWNCPVG GO DCUG RTQ TCVC VGORQTKU FGFW\KFQU FC RTQXKUºQ RCTC ETÃFKVQU FG NKSWKFCÁºQ FWXK- G PºQ EKTEWNCPVG UGPFQ CRTQRTKCFQU CQ TGUWNVCFQ PQ OGUOQ RTC\Q FG RCICOGPVQ FQUC SWG à ECNEWNCFC GO OQPVCPVG EQPUKFGTCFQ RGNC #FOKPKUVTCÁºQ EQOQ UWſEKGP- FQ ſPCPEKCOGPVQ SWG Q QTKIKPQW EQO DCUG PC VCZC GHGVKXC FG ECFC VTCPUCÁºQ 3.14 VG RCTC EQDTKT GXGPVWCKU RGTFCU PC TGCNK\CÁºQ FQU ETÃFKVQU G RGNQ CLWUVG C XCNQT Estimativas contábeis # RTGRCTCÁºQ FCU FGOQPUVTCÁÐGU ſPCPEGKTCU FG CEQTFQ RTGUGPVG ECNEWNCFQ EQO DCUG PQ UCNFQ FG EQPVCU C TGEGDGT FG NQPIQ RTC\Q G TGNG- EQO CU PQTOCU +(45U G CU PQTOCU FQ %2% GZKIG SWG C #FOKPKUVTCÁºQ HCÁC LWNICXCPVGU FG EWTVQ RTC\Q 3.4. Imposto de renda e contribuição social - O imposto OGPVQU GUVKOCVKXCU G RTGOKUUCU SWG CHGVCO C CRNKECÁºQ FG RQNÈVKECU EQPV¶DGKU G QU FG TGPFC G C EQPVTKDWKÁºQ UQEKCN FQ GZGTEÈEKQ EQTTGPVG G FKHGTKFQ UºQ TGIKUVTCFQU RGNQ XCNQTGU TGRQTVCFQU FG CVKXQU RCUUKXQU TGEGKVCU G FGURGUCU 1U TGUWNVCFQU TGCKU TGIKOG FG EQORGVÄPEKC G ECNEWNCFQU EQO DCUG PCU CNÈSWQVCU FG CETGUEKFCU RQFGO FKXGTIKT FGUUCU GUVKOCVKXCU #U GUVKOCVKXCU G RTGOKUUCU UWDLCEGPVGU UºQ FQ CFKEKQPCN FG UQDTG Q NWETQ VTKDWV¶XGN GZEGFGPVG FG 4 OKN RCTC KORQUVQ TGXKUCFCU EQPVKPWCOGPVG 1U GHGKVQU FGEQTTGPVGU FCU TGXKUÐGU HGKVCU ´U GUVKOCVKXCU FG TGPFC G UQDTG Q NWETQ VTKDWV¶XGN RCTC EQPVTKDWKÁºQ UQEKCN UQDTG Q NWETQ NÈSWKFQ EQPV¶DGKU UºQ TGEQPJGEKFQU PQ RGTÈQFQ GO SWG CU GUVKOCVKXCU UºQ TGXKUVCU UG C G EQPUKFGTCO C EQORGPUCÁºQ FG RTGLWÈ\QU ſUECKU G DCUG PGICVKXC FG EQPVTKDWKÁºQ TGXKUºQ CHGVCT CRGPCU GUVG RGTÈQFQ QW VCODÃO GO RGTÈQFQU RQUVGTKQTGU UG C TGXKUQEKCN NKOKVCFC C FQ NWETQ TGCN # 5QEKGFCFG ECNEWNC Q KORQUVQ FG TGPFC G C UºQ CHGVCT VCPVQ Q RGTÈQFQ RTGUGPVG EQOQ RGTÈQFQU HWVWTQU #U RTKPEKRCKU RTGOKUUCU EQPVTKDWKÁºQ UQEKCN EQPUKFGTCPFQ CKPFC QU ETKVÃTKQU GUVCDGNGEKFQU RGNC +PUVTWÁºQ TGNCVKXCU C HQPVGU FG KPEGTVG\C PCU GUVKOCVKXCU HWVWTCU G QWVTCU KORQTVCPVGU HQPVGU 0QTOCVKXC FC 4GEGKVC (GFGTCN P GURGEKCNOGPVG CQ 2TQITCOC 7PKXGTUKFCFG FG KPEGTVG\C GO GUVKOCVKXCU PC FCVC FQ DCNCPÁQ GPXQNXGPFQ TKUEQ UKIPKſECVKXQ FG RCTC 6QFQU 24170+ G CKPFC EQPUKFGTCPFQ Q NWETQ FC GZRNQTCÁºQ UQDTG CU CVKXK- ECWUCT WO CLWUVG UKIPKſECVKXQ PQ XCNQT EQPV¶DKN FQU CVKXQU G RCUUKXQU PQ RTÎZKOQ FCFGU KUGPVCU 5QDTG CU TGEGKVCU PºQ KUGPVCU Q KORQUVQ FG TGPFC G C EQPVTKDWKÁºQ GZGTEÈEKQ ſPCPEGKTQ UºQ FKUEWVKFCU C UGIWKT Ŗ 2TQXKUÐGU RCTC TKUEQU VTKDWV¶TKQU UQEKCN UºQ ECNEWNCFQU WVKNK\CPFQ C VCZC PQOKPCN FG G TGURGEVKXCOGPVG VTCDCNJKUVCU G EÈXGKU # 5QEKGFCFG à Tà GO FKXGTUQU RTQEGUUQU LWFKEKCKU G CFOKPKUUQDTG NWETQU VTKDWV¶XGKU CLWUVCFQU FG CEQTFQ EQO NGIKUNCÁºQ GURGEÈſEC # FGURGUC VTCVKXQU #U RTQXKUÐGU UºQ EQPUVKVWÈFCU RCTC VQFQU QU RTQEGUUQU LWFKEKCKU SWG TGRTGFG KORQUVQ FG TGPFC G EQPVTKDWKÁºQ UQEKCN EQTTGPVGU à ECNEWNCFC EQO DCUG PCU NGKU UGPVCO RGTFCU RTQX¶XGKU # CXCNKCÁºQ FC RTQDCDKNKFCFG FG RGTFC KPENWK C CXCNKCÁºQ G PQU PQTOCVKXQU VTKDWV¶TKQU RTQOWNICFQU PC FCVC FG GPEGTTCOGPVQ FQ GZGTEÈEKQ FG FCU GXKFÄPEKCU FKURQPÈXGKU GPVTG GNCU C QRKPKºQ FQU EQPUWNVQTGU LWTÈFKEQU KPVGTPQU CEQTFQ EQO QU TGIWNCOGPVQU VTKDWV¶TKQU DTCUKNGKTQU 3.5. Imobilizado 5ºQ FGOQPU- G GZVGTPQU FC 5QEKGFCFG C PCVWTG\C FQU RTQEGUUQU G GZRGTKÄPEKCU RCUUCFCU # VTCFQU CQ EWUVQ FG CSWKUKÁºQ FGFW\KFQ FCU FGRTGEKCÁÐGU CEWOWNCFCU G RGTFCU RQT #FOKPKUVTCÁºQ CETGFKVC SWG GUUCU RTQXKUÐGU UºQ UWſEKGPVGU G GUVºQ EQTTGVCOGPVG TGFWÁºQ FQ XCNQT TGEWRGT¶XGN SWCPFQ CRNKE¶XGN ECNEWNCFCU RGNQ OÃVQFQ NKPGCT EQO CRTGUGPVCFCU PCU FGOQPUVTCÁÐGU ſPCPEGKTCU Ŗ 2TQXKUºQ RCTC ETÃFKVQ FG NKSWKFCÁºQ DCUG GO VCZCU FGVGTOKPCFCU GO HWPÁºQ FQ RTC\Q FG XKFC ÕVKN FQU DGPU OGPEKQPC- FWXKFQUC CRTGUGPVCFC EQOQ TGFWÁºQ FCU EQPVCU C TGEGDGT G à EQPUVKVWÈFC GO FCU PC PQVC GZRNKECVKXC P # XKFC ÕVKN GUVKOCFC QU XCNQTGU TGUKFWCKU G QU OÃVQ- OQPVCPVG EQPUKFGTCFQ UWſEKGPVG RGNC #FOKPKUVTCÁºQ RCTC HC\GT HCEG C GXGPVWCKU FQU FG FGRTGEKCÁºQ UºQ TGXKUCFQU PQ ſPCN FC FCVC FQ DCNCPÁQ RCVTKOQPKCN G Q GHGKVQ RGTFCU PC TGCNK\CÁºQ FCU EQPVCU C TGEGDGT FGEQTTGPVGU FG UWCU CVKXKFCFGU EQPUKFG SWCKUSWGT OWFCPÁCU PCU GUVKOCVKXCU à EQPVCDKNK\CFQ RTQURGEVKXCOGPVG 7O FGTCPFQ QU TKUEQU GPXQNXKFQU # 5QEKGFCFG EQPUVKVWK OGPUCNOGPVG C RTQXKUºQ RCTC KVGO FQ KOQDKNK\CFQ à DCKZCFQ CRÎU CNKGPCÁºQ QW SWCPFQ PºQ J¶ DGPGHÈEKQU GEQPÏ- ETÃFKVQU FG NKSWKFCÁºQ FWXKFQUC CPCNKUCPFQ QU XCNQTGU OGPUCKU FQU TGEGDÈXGKU G CU OKEQU HWVWTQU TGUWNVCPVGU FQ WUQ EQPVÈPWQ FQ CVKXQ 3WCKUSWGT ICPJQU QW RGTFCU PC TGURGEVKXCU CDGTVWTCU RQT HCKZCU FG CVTCUQ Ŗ +ORQUVQ FG TGPFC G EQPVTKDWKÁºQ UQEKCN XGPFC QW DCKZC FG WO KVGO FQ KOQDKNK\CFQ UºQ FGVGTOKPCFQU RGNC FKHGTGPÁC GPVTG QU # FGURGUC EQO KORQUVQ FG TGPFC G EQPVTKDWKÁºQ UQEKCN à EQORQUVC RGNQU KORQUVQU XCNQTGU TGEGDKFQU PC XGPFC G Q XCNQT EQPV¶DKN FQ CVKXQ G UºQ TGEQPJGEKFQU PQ TGUWN- G EQPVTKDWKÁÐGU EQTTGPVGU G FKHGTKFQU K +ORQUVQU G EQPVTKDWKÁÐGU EQTTGPVGU # RTQtado. 3.6. Intangível 5ºQ FGOQPUVTCFQU CQ EWUVQ FG CSWKUKÁºQ QW FGUGPXQNXKOGP- XKUºQ RCTC KORQUVQ FG TGPFC G EQPVTKDWKÁºQ UQEKCN à ECNEWNCFC KPFKXKFWCNOGPVG RCTC VQ FGFW\KFQ FC COQTVK\CÁºQ CEWOWNCFC G RGTFCU RQT TGFWÁºQ FQ XCNQT TGEWRGT¶XGN C 5QEKGFCFG EQPHQTOG UGW TGIKOG FG VTKDWVCÁºQ G EQO DCUG PCU CNÈSWQVCU G NGIKUSWCPFQ CRNKE¶XGKU 1U CVKXQU KPVCPIÈXGKU SWG VGO XKFC ÕVKN FGſPKFC RQUUWGO COQTVK- NCÁºQ XKIGPVG KK +ORQUVQU G EQPVTKDWKÁÐGU FKHGTKFCU UºQ TGEQPJGEKFQU UQDTG FKHG\CÁºQ ECNEWNCFC RGNQ OÃVQFQ NKPGCT EQO DCUG GO VCZCU FGVGTOKPCFCU EQO DCUG PC TGPÁCU VGORQT¶TKCU CQ ſPCN FG ECFC GZGTEÈEKQ GPVTG QU UCNFQU FG CVKXQU G RCUUKXQU XKFC ÕVKN GUVKOCFC FQU CVKXQU EQPHQTOG FGUETKVQ PC PQVC GZRNKECVKXC P 7O CVKXQ G GZKUVGPVGU PCU FGOQPUVTCÁÐGU ſPCPEGKTCU G DCUG ſUECKU EQTTGURQPFGPVGU Ō &KHGKPVCPIÈXGN à DCKZCFQ PC CNKGPCÁºQ QW SWCPFQ PºQ J¶ DGPGHÈEKQU GEQPÏOKEQU HWVWTQU TKFQU CVKXQU C 5QEKGFCFG TGEQPJGEG QU KORQUVQU G EQPVTKDWKÁÐGU FKHGTKFQU CVKXQU TGUWNVCPVGU FQ WUQ QW FC CNKGPCÁºQ 1U ICPJQU QW CU RGTFCU TGUWNVCPVGU FC DCKZC UQDTG FKHGTGPÁCU VGORQT¶TKCU FGFWVÈXGKU RTGLWÈ\Q ſUECN G DCUG PGICVKXC UQOGPVG FG WO CVKXQ KPVCPIÈXGN OGPUWTCFQU EQOQ C FKHGTGPÁC GPVTG CU TGEGKVCU NÈSWKFCU FC SWCPVQ J¶ RTQX¶XGN FKURQPKDKNKFCFG FG NWETQU VTKDWV¶XGKU HWVWTQU G QW RQUUKDKNKFCFG CNKGPCÁºQ G Q XCNQT EQPV¶DKN FQ CVKXQ UºQ TGEQPJGEKFQU PQ TGUWNVCFQ SWCPFQ Q CVKXQ FG WVKNK\CÁºQ Ō &KHGTKFQU RCUUKXQU C 5QEKGFCFG TGEQPJGEG QU KORQUVQU G EQPVTKDWKà DCKZCFQ 3.7. Provisões 5ºQ TGEQPJGEKFCU RCTC QDTKICÁÐGU RTGUGPVGU NGICKU QW ÁÐGU FKHGTKFQU RCUUKXQU UQDTG FKHGTGPÁCU VGORQT¶TKCU VTKDWV¶XGKU Ŗ #LWUVG C XCNQT RTGUWOKFCU TGUWNVCPVGU FG GXGPVQU RCUUCFQU GO SWG UGLC RQUUÈXGN GUVKOCT QU RTGUGPVG #82 # #FOKPKUVTCÁºQ FC 5QEKGFCFG CXCNKC G TGEQPJGEG SWCPFQ PGEGUXCNQTGU FG HQTOC EQPſ¶XGN G EWLC NKSWKFCÁºQ UGLC RTQX¶XGN 1 CWOGPVQ FC QDTKICÁºQ U¶TKQ QU GHGKVQU FG CLWUVG C XCNQT RTGUGPVG NGXCPFQ GO EQPUKFGTCÁºQ Q XCNQT FQ FKGO FGEQTTÄPEKC FC RCUUCIGO FQ VGORQ à TGEQPJGEKFQ EQOQ FGURGUC ſPCPEGKTC 1 PJGKTQ PQ VGORQ RCTC QU CVKXQU G RCUUKXQU FG NQPIQ RTC\Q G EWTVQ RTC\Q TGNGXCPXCNQT TGEQPJGEKFQ EQOQ RTQXKUºQ à C OGNJQT GUVKOCVKXC FQ OQPVCPVG TGSWGTKFQ RCTC VGU 4. Adoção das Novas Normas Internacionais de Relatório Financeiro NKSWKFCT C QDTKICÁºQ PQ ſPCN FG ECFC RGTÈQFQ EQPUKFGTCPFQ UG QU TKUEQU G CU KPEGT- (IFRS): 4.1 Instrumentos Financeiros (IFRS 9 / CPC 48): # RCTVKT FG VG\CU TGNCVKXQU ´ QDTKICÁºQ 3.8. Demais ativos e passivos circulantes e não GPVTQW GO XKIÄPEKC C PQTOC C XKIÄPEKC FQ +(45 %2% SWG UWDUVKVWKW C PQTOC circulantes 'UVºQ CRTGUGPVCFQU RGNQU XCNQTGU FG TGCNK\CÁºQ NKSWKFCÁºQ G RGNQU +#5 %2% +PUVTWOGPVQU (KPCPEGKTQU 4GEQPJGEKOGPVQ G /GPUWTCÁºQ #U XCNQTGU EQPJGEKFQU QW GUVKOCFQU G GUVºQ CFKEKQPCFQU FQU EQTTGURQPFGPVGU GPECT- RTKPEKRCKU CNVGTCÁÐGU HQTCO Ŗ %NCUUKſECÁºQ G OGPUWTCÁºQ FQU CVKXQU G RCUUKXQU IQU G KPEQTRQTCO QU LWTQU G FGOCKU GPECTIQU EQPVTCVWCKU KPEQTTKFQU CVà C FCVC FQU ſPCPEGKTQU G Ŗ 4GFWÁºQ CQ XCNQT TGEWRGT¶XGN UWDUVKVWKÁºQ FQ OQFGNQ FG RGTFCU DCNCPÁQU 3.9. Capital social EQORQUVQ RQT CÁÐGU QTFKP¶TKCU ENCUUKſECFCU EQOQ KPEQTTKFCU RCTC Q OQFGNQ FG RGTFCU GURGTCFCU #U OWFCPÁCU PCU RQNÈVKECU EQPV¶RCVTKOÏPKQ NÈSWKFQ 3.10. Distribuição de dividendos # FKUVTKDWKÁºQ FG FKXKFGPFQU DGKU TGUWNVCPVGU FC CFQÁºQ FQ +(45 %2% HQTCO CRNKECFCU FGUFG RCTC Q CEKQPKUVC FC 5QEKGFCFG à TGEQPJGEKFC EQOQ WO RCUUKXQ PCU FGOQPUVTCÁÐGU G PºQ IGTCTCO GHGKVQU PCU &GOQPUVTCÁÐGU (KPCPEGKTCU FC 5QEKGFCFG G UWCU EQPſPCPEGKTCU FC 5QEKGFCFG PQ ſO FQ GZGTEÈEKQ EQO DCUG PQ UGW GUVCVWVQ UQEKCN VTQNCFCU GO PGPJWOC FCU CNVGTCÁÐGU OGPEKQPCFCU CEKOC GZEGVQ RGNC PQXC ENCUUK3WCNSWGT XCNQT CEKOC FQ OÈPKOQ QDTKICVÎTKQ UQOGPVG à RTQXKUKQPCFQ PC FCVC GO ſECÁºQ FQU CVKXQU G RCUUKXQU ſPCPEGKTQU %NCUUKſECÁºQ G /GPUWTCÁºQ FQU SWG à CRTQXCFQ RGNQ CEKQPKUVC GO #UUGODNGKC )GTCN 3.11. Reconhecimento da Ativos e Passivos Financeiros: 5ºQ VTÄU ECVGIQTKCU FG ENCUUKſECÁºQ RCTC QU CVKreceita # TGEGKVC à OGPUWTCFC RGNQ XCNQT LWUVQ FC EQPVTCRCTVKFC TGEGDKFC QW C TG- XQU ſPCPEGKTQU OGPUWTCFQU CQ EWUVQ COQTVK\CFQ XCNQT LWUVQ RQT OGKQ FQ TGUWNVCFQ EGDGT FGFW\KFC FG SWCKUSWGT GUVKOCVKXCU FG FGXQNWÁÐGU G QW FGUEQPVQU EQOGT- G XCNQT LWUVQ RQT OGKQ FG QWVTQU TGUWNVCFQU CDTCPIGPVGU ' RCTC QU RCUUKXQU ſPCPEKCKU EQPEGFKFQU G QWVTCU FGFWÁÐGU UKOKNCTGU #U TGEGKVCU TGNCEKQPCFCU EQO C EGKTQU OGPUWTCFQU CQ EWUVQ COQTVK\CFQ G XCNQT LWUVQ RQT OGKQ FQ TGUWNVCFQ # RTGUVCÁºQ FG UGTXKÁQU UQOGPVG UºQ TGEQPJGEKFCU SWCPFQ Q UGTXKÁQ à RTGUVCFQ CQ ENCUUKſECÁºQ RCUUQW C UGT DCUGCFC RTKPEKRCNOGPVG PQ OQFGNQ FG PGIÎEKQU RGNQ ENKGPVG #U TGEGKVCU QDVKFCU EQO NQECÁºQ FG KOÎXGKU UQOGPVG UºQ TGEQPJGEKFCU SWCN WO CVKXQ ſPCPEGKTQ à IGTGPEKCFQ RGNQU UGWU ƀWZQU FG ECKZC EQPVTCVWCKU 6QFQU SWCPFQ FQ WUQ FQ DGO RGNQ ENKGPVG EQPHQTOG QU EQPVTCVQU FG NQECÁºQ 1U XCNQTGU QU QWVTQU CVKXQU ſPCPEGKTQU FC 5QEKGFCFG UºQ ENCUUKſECFQU EQOQ OGPUWTCFQU CQ FCU TGEGKVCU RQFGO UGT GUVKOCFQU EQO UGIWTCPÁC G UºQ RTQX¶XGKU SWG QU DGPGHÈ- EWUVQ COQTVK\CFQ 4.1.2 Redução ao Valor Recuperável: O IFRS 9 / CPC 48 exige EKQU GEQPÏOKEQU FGEQTTGPVGU FC VTCPUCÁºQ ƀWCO RCTC C 5QEKGFCFG G UWCU EQPVTQ- SWG C 5QEKGFCFG HCÁC WOC CXCNKCÁºQ EQO DCUG GO FQ\G OGUGU QW RQT VQFC XKFC FQ ladas. 4GEGKVC G FGURGUC ſPCPEGKTCU #U TGEGKVCU ſPCPEGKTCU UºQ TGEQPJG- CVKXQ ſPCPEGKTQ G SWCPFQ JQWXGT KPFKECVKXQ FG RGTFCU GURGTCFCU SWG GUVC UGLC TGEKFCU EQPHQTOG Q RTC\Q FGEQTTKFQ WUCPFQ Q OÃVQFQ FC VCZC GHGVKXC FG LWTQU IKUVTCFC 4.2. Receita (IFRS 15 / CPC 47): # 5QEKGFCFG VGO EQOQ RTKPEKRCKU TGEGK3WCPFQ WOC RGTFC à KFGPVKſECFC GO TGNCÁºQ C WO EQPVCU C TGEGDGT C 5QEKGFCFG VCU CU OGPUCNKFCFGU FQU CNWPQU EWTUQU KP EQORCP[ VKEMGVU RCTC RCTVKEKRCÁºQ GO TGFW\ Q XCNQT EQPV¶DKN RCTC UGW XCNQT TGEWRGT¶XGN SWG EQTTGURQPFG CQ ƀWZQ FG GXGPVQU G XGPFCU FG OGTECFQTKCU VQFCU UºQ TGEQPJGEKFCU SWCPFQ Q RTQFWVQ QW ECKZC HWVWTQ GUVKOCFQ FGUEQPVCFQ ´ VCZC GHGVKXC FG LWTQU QTKIKPCN FQ KPUVTWOGPVQ UGTXKÁQ UºQ VTCPUHGTKFQU RCTC Q ENKGPVG #U OWFCPÁCU PCU RQNÈVKECU EQPV¶DGKU TGUWN5WDUGSWGPVGOGPVG ´ OGFKFC SWG Q VGORQ RCUUC QU LWTQU UºQ KPEQTRQTCFQU ´U VCPVGU FC CFQÁºQ FQ +(45 %2% HQTCO CRNKECFCU FGUFG G PºQ EQPVCU C TGEGDGT GO EQPVTCRCTVKFC FG TGEGKVC ſPCPEGKTC 'UUC TGEGKVC ſPCPEGKTC à IGTCTCO CNVGTCÁÐGU PQ TGEQPJGEKOGPVQ FCU TGEGKVCU FC 5QEKGFCFG EQPHQTOG CXCECNEWNCFC RGNC OGUOC VCZC GHGVKXC FG LWTQU WVKNK\CFC RCTC CRWTCT Q XCNQT TGEWRGT¶- NKCÁºQ GHGVWCFC FQU EKPEQ RCUUQU FQ PQXQ OQFGNQ RCTC TGEQPJGEKOGPVQ FC TGEGKVC XGN QW UGLC C VCZC QTKIKPCN FCU EQPVCU C TGEGDGT #U FGURGUCU ſPCPEGKTCU CDTCP- 4.3. Novas Normas para Adoção em 2019: # CFQÁºQ CPVGEKRCFC FG PQTOCU PºQ IGO FGURGUCU EQO LWTQU UQDTG GORTÃUVKOQU %ÃFWNC FG %TÃFKVQ $CPE¶TKQ %%$ à RGTOKVKFC PQ $TCUKN RGNQ %QOKVÄ FG 2TQPWPEKCOGPVQU %QPV¶DGKU %2% #U UGIWKPKORQUVQU RCTEGNCFQU G QWVTQU RCUUKXQU ſPCPEGKTQU NÈSWKFCU FQ FGUEQPVQ C XCNQT VGU PQXCU PQTOCU G KPVGTRTGVCÁÐGU HQTCO GOKVKFCU RGNQ +#5$ OCU PºQ GUVºQ GO RTGUGPVG FCU RTQXKUÐGU RGTFCU RQT TGFWÁºQ CQ XCNQT TGEWRGT¶XGN őKORCKTOGPVŒ XKIQT RCTC Q GZGTEÈEKQ FG 4.3.1 IFRS 16 / CPC 06 (R2) - Arrendamentos: A TGEQPJGEKFCU PQU CVKXQU ſPCPEGKTQU %WUVQU FG GORTÃUVKOQ SWG PºQ UºQ FKTGVCOGP- PQTOC +(45 %2% 4 à CRNKE¶XGN C RCTVKT FG G RQUUWK Q QDLGVKXQ VG CVTKDWÈXGKU ´ CSWKUKÁºQ EQPUVTWÁºQ QW RTQFWÁºQ FG WO CVKXQ SWCNKſE¶XGN UºQ FG WPKſECT Q OQFGNQ FG EQPVCDKNK\CÁºQ FQ CTTGPFCOGPVQ QPFG QU CTTGPFCV¶TKQU TGOGPUWTCFQU PQ TGUWNVCFQ CVTCXÃU FQ OÃVQFQ FG LWTQU GHGVKXQU /ÃVQFQ FG LWTQU EQPJGEGO QU RCUUKXQU CUUWOKFQU GO EQPVTCRCTVKFC CQU TGURGEVKXQU CVKXQU EQTTGUGHGVKXQU 1 OÃVQFQ FG LWTQU GHGVKXQU à WVKNK\CFQ RCTC ECNEWNCT Q EWUVQ COQTVK\CFQ FG RQPFGPVGU CQ UGW FKTGKVQ FG WUQ RCTC VQFQU QU EQPVTCVQU FG CTTGPFCOGPVQ C OGPQU WO KPUVTWOGPVQ FC FÈXKFC G CNQECT UWC TGEGKVC FG LWTQU CQ NQPIQ FQ RGTÈQFQ EQTTGU- SWG CRTGUGPVG CU UGIWKPVGU ECTCEVGTÈUVKECU SWG GUVºQ PQ CNECPEG FC KUGPÁºQ FC RQPFGPVG # VCZC FG LWTQU GHGVKXC à C VCZC SWG FGUEQPVC GZCVCOGPVG QU TGEGDKOGP- PQTOC Ŗ %QPVTCVQ EQO WO RTC\Q KPHGTKQT QW KIWCN C FQ\G OGUGU G Ŗ 2QUUWC WO VQU FG ECKZC HWVWTQU GUVKOCFQU KPENWKPFQ VQFQU QU JQPQT¶TKQU G RQPVQU RCIQU QW XCNQT FQ DGO KOCVGTKCN QW VGPJC EQOQ DCUG XCNQTGU XCTK¶XGKU # 5QEKGFCFG CXCNKQW TGEGDKFQU SWG UGLCO RCTVG KPVGITCPVG FC VCZC FG LWTQU GHGVKXC QU EWUVQU FC VTCPUC- QU RQVGPEKCKU KORCEVQU GO UWCU FGOQPUVTCÁÐGU ſPCPEGKTCU FGEQTTGPVGU FC CFQÁºQ ÁºQ G QWVTQU RTÄOKQU QW FGFWÁÐGU FWTCPVG C XKFC GUVKOCFC FQ KPUVTWOGPVQ FC FÈXK- KPKEKCN FC PQTOC +(45 %2% 4 'UUC CXCNKCÁºQ HQK UGITGICFC GO GVCRCU FC QW SWCPFQ CRTQRTKCFQ FWTCPVG WO RGTÈQFQ OGPQT RCTC Q XCNQT EQPV¶DKN NÈSWKFQ K .GXCPVCOGPVQ FQU EQPVTCVQU C 5QEKGFCFG TGCNK\QW NGXCPVCOGPVQ FQU EQPVTCVQU PC FCVC FQ TGEQPJGEKOGPVQ KPKEKCN # TGEGKVC à TGEQPJGEKFC EQO DCUG PQU LWTQU CXCNKCPFQ QU VKRQU FG EQPVTCVQ SWG UG GPSWCFTCO PQ GUEQRQ FC PQTOC G CU RQUUÈGHGVKXQU RCTC QU KPUVTWOGPVQU FG FÈXKFC PºQ ECTCEVGTK\CFQU EQOQ CVKXQU ſPCPEGKTQU XGKU KUGPÁÐGU KK #DQTFCIGO FG VTCPUKÁºQ C 5QEKGFCFG QRVQW RGNC CDQTFCIGO FG CQ XCNQT LWUVQ RQT OGKQ FQ TGUWNVCFQ +PUVTWOGPVQU ſPCPEGKTQU 5ºQ KPKEKCN- VTCPUKÁºQ TGVTQURGEVKXC OQFKſECFC GO HWPÁºQ FG PºQ GZKIKT C TGCRTGUGPVCÁºQ FG OGPVG OGPUWTCFQU RGNQ XCNQT LWUVQ 1U EWUVQU FC VTCPUCÁºQ FKTGVCOGPVG CVTKDWÈXGKU XCNQTGU PºQ KORCEVCT PQ RCVTKOÏPKQ NÈSWKFQ G Q E¶NEWNQ FQU FKXKFGPFQU G RQUUKDKNKVCT ´ CSWKUKÁºQ QW GOKUUºQ FG CVKXQU G RCUUKXQU ſPCPEGKTQU GZEGVQ RQT CVKXQU G RCUUK- C WVKNK\CÁºQ FG GZRGFKGPVGU RT¶VKEQU KKK /GPUWTCÁºQ FQ RCUUKXQ KPKEKCN G CVKXQ KPKEKCN #QU CFOKPKUVTCFQTGU FC IEDUC - Instituto de Educação e Cultura S.A. Opinião: 'ZCOKPCOQU CU FGOQPUVTCÁÐGU EQPV¶DGKU FC IEDUC - Instituto de Educação e Cultura S.A. SWG EQORTGGPFGO Q DCNCPÁQ RCVTKOQPKCN G CU TGURGEVKXCU FGOQPUVTCÁÐGU FQ TGUWNVCFQ FCU OWVCÁÐGU FQ RCUUKXQ C FGUEQDGTVQ FCU OWVCÁÐGU FQ RCVTKOÏPKQ NÈSWKFQ G FQU ƀWZQU FG ECKZC RCTC Q GZGTEÈEKQ ſPFQ PGUUC FCVC DGO EQOQ CU EQTTGURQPFGPVGU PQVCU GZRNKECVKXCU KPENWKPFQ Q TGUWOQ FCU RTKPEKRCKU RQNÈVKECU EQPV¶DGKU GO FG FG\GODTQ FG 'O PQUUC QRKPKºQ CU FGOQPUVTCÁÐGU EQPV¶DGKU CEKOC TGHGTKFCU CRTGUGPVCO CFGSWCFCOGPVG GO VQFQU QU CURGEVQU TGNGXCPVGU C RQUKÁºQ RCVTKOQPKCN G ſPCPEGKTC FC IEDUC - Instituto de Educação e Cultura S.A 'O Q FGUGORGPJQ FG UWCU QRGTCÁÐGU G QU UGWU ƀWZQU FG ECKZC RCTC Q GZGTEÈEKQ ſPFQ PGUUC FCVC FG CEQTFQ EQO CU RT¶VKECU EQPV¶DGKU CFQVCFCU PQ $TCUKN Base para opinião: 0QUUC CWFKVQTKC HQK EQPFW\KFC FG CEQTFQ EQO CU PQTOCU DTCUKNGKTCU G KPVGTPCEKQPCKU FG CWFKVQTKC 0QUUCU TGURQPUCDKNKFCFGU GO EQPHQTOKFCFG EQO VCKU PQTOCU GUVºQ FGUETKVCU PC UGÁºQ KPVKVWNCFC ő4GURQPUCDKNKFCFG FQ CWFKVQT RGNC CWFKVQTKC FCU FGOQPUVTCÁÐGU EQPV¶DGKUŒ PQ PQUUQ TGNCVÎTKQ 5QOQU KPFGRGPFGPVGU GO TGNCÁºQ ´ 'PVKFCFG FG CEQTFQ EQO QU RTKPEÈRKQU ÃVKEQU TGNGXCPVGU RTGXKUVQU PQ %ÎFKIQ FG VKEC 2TQſUUKQPCN FQ %QPVCFQT G PCU PQTOCU RTQſUUKQPCKU GOKVKFCU RGNQ %QPUGNJQ (GFGTCN FG %QPVCDKNKFCFG G EWORTKOQU EQO CU FGOCKU TGURQPUCDKNKFCFGU ÃVKECU FG CEQTFQ EQO GUUCU PQTOCU #ETGFKVCOQU SWG C GXKFÄPEKC FG CWFKVQTKC QDVKFC à UWſEKGPVG G CRTQRTKCFC RCTC HWPFCOGPVCT PQUUC QRKPKºQ Responsabilidade da administração e da governança das demonstrações contábeis: # CFOKPKUVTCÁºQ à TGURQPU¶XGN RGNC GNCDQTCÁºQ G CFGSWCFC CRTGUGPVCÁºQ FCU FGOQPUVTCÁÐGU EQPV¶DGKU FG CEQTFQ EQO CU RT¶VKECU EQPV¶DGKU CFQVCFCU PQ $TCUKN RGNQU EQPVTQNGU KPVGTPQU SWG GNC FGVGTOKPQW EQOQ PGEGUU¶TKQU RCTC RGTOKVKT C GNCDQTCÁºQ FG FGOQPUVTCÁÐGU EQPV¶DGKU NKXTGU FG FKUVQTÁºQ TGNGXCPVG KPFGRGPFGPVGOGPVG

no Brasil e entregar valores aos nossos clientes”, definiu. Questionado sobre valores do contrato, o gerente informou que o projeto está na fase de aprovações nas associações de governança das companhias e que ainda não é possível detalhar nenhuma informação. Por outro lado, Zanella revelou que se tratará de uma transação bastante significativa e com grande relevância para a VLI. “Uma vez celebrado o documento, será possível dar mais detalhes”, completou. Além disso, o executivo contou que há outros pro-

Demonstração do Resultado para o Exercício Findo em 31/12/2018

8CNQTGU GZRTGUUQU GO OKNJCTGU FG TGCKU 4 Nota explicativa 31/12/2018 31/12/2017 Receita Líquida 16 240.097 241.802 Custo dos Serviços Prestados 17 (122.140) (122.673) Lucro Bruto 117.957 119.129 Receitas (Despesas) Operacionais %QOGTEKCKU

)GTCKU G CFOKPKUVTCVKXCU

1WVTCU TGEGKVCU QRGTCEKQPCKU Resultado Antes do Resultado Financeiro 76.451 76.560 4GUWNVCFQ ſPCPEGKTQ NÈSWKFQ Lucro Líquido do Exercício 80.985 84.506 FQU EQPVTCVQU SWG HQTCO GUEQRQ FC PQTOC C 5QEKGFCFG EQPUKFGTQW EQOQ EQORQPGPVG FG CTTGPFCOGPVQ CRGPCU Q XCNQT FQ CNWIWGN OÈPKOQ ſZQ RCTC ſPU FG CXCNKÁºQ FQ RCUUKXQ 'O C OGPUWTCÁºQ FQ RCUUKXQ FG CTTGPFCOGPVQ EQTTGURQPFG CQ VQVCN FQU RCICOGPVQU HWVWTQU FG CNWIWÃKU ſZQU PQU SWCKU EQPUKFGTCOQU CU TGPQXCVÎTKCU FG CEQTFQ EQO C RQNÈVKEC KPVGTPC FC 5QEKGFCFG EWLQ RTC\Q QEQTTG PQTOCNOGPVG WO CPQ CPVGU FQ XGPEKOGPVQ FQ EQPVTCVQ SWCPFQ KFGPVKſECOQU C őTC\Q¶XGN EGTVG\CŒ FC TGPQXCÁºQ 'UUGU ƀWZQU FG RCICOGPVQU UºQ CLWUVCFQU C XCNQT RTGUGPVG FGUEQPVCFQU EQPHQTOG TGSWGTKOGPVQ FQ +(45 %2% 4 KX +ORCEVQU PC CFQÁºQ KPKEKCN PC CXCNKCÁºQ TGCNK\CFC RGNC 5QEKGFCFG EQPENWKW UG SWG CU EQPVTCRTGUVCÁÐGU FG CTTGPFCOGPVQ SWG CVWCNOGPVG UºQ TGIKUVTCFQU EQOQ ICUVQU EQO QEWRCÁºQ RCUUCTºQ C UGT TGEQPJGEKFCU PCU NKPJCU FG FGRTGEKCÁºQ G FGURGUCU ſPCPEGKTCU /WKVQ GODQTC Q PQXQ RTQPWPEKCOGPVQ PºQ VTCIC PGPJWOC CNVGTCÁºQ PQ OQPVCPVG VQVCN SWG FGXGT¶ UGT NGXCFQ CQ TGUWNVCFQ CQ NQPIQ FC XKFC ÕVKN FQ EQPVTCVQ à EQTTGVQ CſTOCT SWG JCXGT¶ WO GHGKVQ VGORQTCN PQ NWETQ NÈSWKFQ GO HWPÁºQ RTKPEKRCNOGPVG FQ OÃVQFQ FG TGEQPJGEKOGPVQ FQU LWTQU G CVWCNK\CÁºQ OQPGV¶TKC CUUQEKCFQU CQU CTTGPFCOGPVQU # 5QEKGFCFG CXCNKQW QU RQVGPEKCKU KORCEVQU FC CRNKECÁºQ KPKEKCN FQ %2% 4 +(45 UQDTG CU FGOQPUVTCÁÐGU ſPCPEGKTCU EQPHQTOG FGUETKVQ CEKOC 1U KORCEVQU TGCKU FC CFQÁºQ FC PQTOC C RCTVKT FG RQFGTºQ OWFCT GO FGEQTTÄPEKC FQU HCVQTGU C UGIWKT Ŗ # 5QEKGFCFG PºQ ſPCNK\CT QU VGUVGU FG CXCNKCÁºQ FQU EQPVTQNGU UQDTG QU PQXQU UKUVGOCU FG 6+ G Ŗ #U PQXCU RQNÈVKECU EQPV¶DGKU GUVºQ UWLGKVCU C OWFCPÁCU CVà C CRTGUGPVCÁºQ FCU FGOQPUVTCÁÐGU ſPCPEGKTCU SWG KPENWCO C FCVC FG CRNKECÁºQ KPKEKCN %QO DCUG PCU KPHQTOCÁÐGU CVWCNOGPVG FKURQPÈXGKU GO C 5QEKGFCFG GUVKOC TGEQPJGEGT CVKXQ FG FKTGKVQ FG WUQ G RCUUKXQ FG CTTGPFCOGPVQ PQ XCNQT GPVTG 4 OKNJÐGU 5. Caixa e Equivalentes de Caixa: 31/12/2018 31/12/2017 Caixa 22 18 $CPEQU #RNKECÁÐGU (KPCPEGKTCU 5.238 3.891

#RNKECÁÐGU ſPCPEGKTCU EQO EQPXGTUKDKNKFCFG KOGFKCVC GO ECKZC TKUEQ KPUKIPKſECPVG FG OWFCPÁC PQ XCNQT G TGOWPGTCÁºQ FG C FQ %GTVKſECFQ FG &GRÎUKVQ +PVGTDCPE¶TKQ %&+ 6. Aplicações Financeiras: 31/12/2018 31/12/2017 #RNKECÁÐGU GO HWPFQU FG KPXGUVKOGPVQU 5ºQ CRNKECÁÐGU GO HWPFQU FG KPXGUVKOGPVQU PC HQTOC FG EQPFQOÈPKQ CDGTVQ EWLC ECTVGKTC à EQORQUVC UWDUVCPEKCNOGPVG FG EQVCU FG HWPFQU TGHGTGPEKCFQU &+ EQO TGOWPGTCÁºQ FG C FQ %&+ UGO KPVGPÁºQ FG TGUICVG KOGFKCVQ 7. Contas A Receber: 31/12/2018 31/12/2017 %QPVCU C TGEGDGT OGPUCNKFCFGU C (KPCPEKCOGPVQU #ORNKCT G 2TCXCNGT E (+'5 (KPCPEKCOGPVQ GUVWFCPVKN D #NWIWGKU UGTXKÁQU G QWVTQU Total 55.116 87.834 2TQXKUºQ RCTC RGTFCU GUVKOCFCU &GOCKU EQPVCU C TGEGDGT F

2TQXKUºQ RCTC RGTFCU GUVKOCFCU (+'5 G

Total (25.958) (24.547) Total geral contas a receber 29.158 63.287 %KTEWNCPVG 0ºQ EKTEWNCPVG # 5QEKGFCFG CFQVC EQOQ RQNÈVKEC EQPV¶DKN C DCKZC FQU VÈVWNQU XGPEKFQU CEKOC FG FQKU CPQU GODQTC EQPVKPWGO QU GUHQTÁQU RCTC UGW TGEGDKOGPVQ C 4GHGTGO UG C OGPUCNKFCFGU PGIQEKCÁÐGU GHGVWCFCU CVTCXÃU FG DQNGVQU GORTGUCU FG EQDTCPÁC EJGSWGU RTà FCVCFQU ECTVÐGU FG ETÃFKVQU G EJGSWGU FGXQNXKFQU D 4GHGTGO UG C OGPUCNKFCFGU ſPCPEKCFCU RGNQ RTQITCOC IQXGTPCOGPVCN (+'5 (WPFQ FG (KPCPEKCOGPVQ 'UVWFCPVKN NÈSWKFCU FQ CLWUVG C XCNQT RTGUGPVG UQOGPVG GO G EQOKUUÐGU ()'&7% () (+'5 G CIGPVG ſPCPEGKTQ 1 (0&' (WPFQ 0CEKQPCN FG &GUGPXQNXKOGPVQ FC 'FWECÁºQ TGRCUUC GUVGU XCNQTGU CVTCXÃU FG ETÃFKVQU SWG UºQ WVKNK\CFQU RCTC EQORGPUCÁºQ FG KORQUVQU G EQPVTKDWKÁÐGU HGFGTCKU RQFGPFQ CKPFC GUVGU ETÃFKVQU UGTGO TGEQORTCFQU RGNQ (WPFQ 'O FG\GODTQ FG C 5QEKGFCFG RQT OGKQ FC #$4#'5 #UUQEKCÁºQ $TCUKNGKTC RCTC Q FGUGPXQNXKOGPVQ FC 'FWECÁºQ 5WRGTKQT ſTOQW CEQTFQ LWFKEKCN QPFG /'% /KPKUVÃTKQ FC 'FWECÁºQ G (0&' CUUWOKTCO Q EQORTQOKUUQ FG TGRCUUCT KPVGITCNOGPVG Q UCNFQ TGOCPGUEGPVG FGXKFQ GO VTÄU RCTEGNCU EQTTKIKFCU OQPGVCTKCOGPVG RQT ÈPFKEG FG KPƀCÁºQ FQ UCNFQ CVà FQ UCNFQ CVà G FQ UCNFQ CVà 1 CLWUVG C XCNQT RTGUGPVG HQK ECNEWNCFQ UQDTG Q UCNFQ FG EQPVCU C TGEGDGT SWG EQORÐG Q CEQTFQ EGNGDTCFQ EWLQU XCNQTGU C XGPEGT HQTCO VTC\KFQU C XCNQT RTGUGPVG ´ VCZC FG C C NKXTG FG TKUEQ G HQK TGXGTVKFQ FG HQTOC RTQRQTEKQPCN CQU UCNFQU G FCVCU FG TGRCUUG CEQTFCFQU E 4GHGTGO UG C OGPUCNKFCFGU ſPCPEKCFCU CVTCXÃU FQU RTQITCOCU #ORNKCT QRGTCFQ FKTGVCOGPVG RGNC 5QEKGFCFG G 2TCXCNGT QRGTCFQ RGNC GORTGUC +FGCN +PXGUV NÈSWKFQU FQ CLWUVG C XCNQT RTGUGPVG QPFG Q CNWPQ RCIC GPVTG G FQ XCNQT PQOKPCN FG UWC OGPUCNKFCFG FWTCPVG UGWU GUVWFQU G Q TGUVCPVG CRÎU HQTOCFQ CVà EQORNGVCT Q FQDTQ FQ VGORQ FQ EWTUQ #U VCZCU FG ſPCPEKCOGPVQ RQFGO XCTKCT GPVTG G C C EQPHQTOG C OQFCNKFCFG FQ RTQITCOC GUEQNJKFC RGNQ CNWPQ OCKU EQTTGÁºQ RGNC KPƀCÁºQ 1 CLWUVG C XCNQT RTGUGPVG à ECNEWNCFQ UQDTG Q UCNFQ FG EQPVCU C TGEGDGT VTC\KFQ C XCNQT RTGUGPVG RGNC VCZC FG C C OÃFKC FC TGOWPGTCÁºQ FCU CRNKECÁÐGU ſPCPEGKTCU F # 5QEKGFCFG EQPUVKVWK RTQXKUºQ RCTC RGTFCU GUVKOCFCU CVTCXÃU FG WOC CP¶NKUG FQ UCNFQ FQU ENKGPVGU RQT ECTVGKTC G CU TGURGEVKXCU CDGTVWTCU RQT HCKZCU FG CVTCUQ UGPFQ EQPUKFGTCFQ Q JKUVÎTKEQ FG KPCFKORNÄPEKC CU PGIQEKCÁÐGU GO CPFCOGPVQ G CU RGTURGEVKXCU FG TGEGDKOGPVQ HWVWTQ GO WO EGP¶TKQ EQPUGTXCFQT 0GUUC OGVQFQNQIKC C ECFC HCKZC FG XGPEKOGPVQ FG ECFC ECTVGKTC à CVTKDWÈFQ WO RGTEGPVWCN FG RTQDCDKNKFCFG $GPHGKVQTKCU GO KOÎXGKU FG VGTEGKTQU /ÎXGKU G WVGPUÈNKQU /¶SWKPCU G GSWKRCOGPVQU $KDNKQVGEC G XKFGQVGEC %QORWVCFQTGU G RGTKHÃTKEQU 1WVTQU +OQDKNK\CFQ GO CPFCOGPVQ Total

Saldo Líquido GO 36.055

#FKÁÐGU 7.884

Depreci- Reclassi #FKÁÐGU $CKZCU CÁºQ ſECÁºQ $GPHGKVQTKCU GO KOÎXGKU FG VGTEGKTQU $KDNKQVGEC G XKFGQVGEC /¶SWKPCU G GSWKRCOGPVQU Equipamentos e /CVGTKCN FG .CD /ÎXGKU G WVGPUÈNKQU %QORWVCFQTGU G RGTKHÃTKEQU 1WVTQU Total Geral 33.758 7.710 - (5.413) - 36.055 10. Fornecedores: %QORQUVQ UWDUVCPEKCNOGPVG RQT CNWIWÃKU HQTPGEGFQTGU FG KPHQTO¶VKEC UGTXKÁQU OCVGTKCKU FG EQPUWOQ G QDTCU FG KPHTCGUVTWVWTC 1 UCNFQ GO CDGTVQ RCTC Q GZGTEÈEKQ ſPFQ GO à 4 4 GO 11. Obrigações Sociais e Salariais: 31/12/2018 31/12/2017 5CN¶TKQU 2TQXKUºQ RCTC HÃTKCU INSS 1.688 1.691 ()65 1WVTQU 10.691 10.899 2TQXKUÐGU VTCDCNJKUVCU C 2TQXKUÐGU EÈXGKU D Total

18.849

Adições/ TGXGTUºQ 2CICOGPVQU

(1.966) (3.727)

C #U RTQXKUÐGU VTCDCNJKUVCU UºQ EQPUVKVWÈFCU VGPFQ RQT DCUG C CP¶NKUG KPFKXKFWCN FCU CÁÐGU FQU RGFKFQU EQPUVCPVGU GO ECFC WOC FCU TGENCOCVÎTKCU DGO EQOQ WOC CP¶NKUG LWTKURTWFGPEKCN CVWCNK\CFC FCU ECWUCU G TGHGTGO UG RTKPEKRCNOGPVG C SWGUVKQPCOGPVQU PCU GUHGTCU CFOKPKUVTCVKXC G LWFKEKCN FG KPKEKCVKXC FG HWPEKQP¶TKQU GZ HWPEKQP¶TKQU RTGUVCFQTGU FG UGTXKÁQU QW FG CWVQTKFCFGU RÕDNKECU TGHGTGPVGU C JQTCU GZVTCU GSWKRCTCÁºQ UCNCTKCN TGFWÁºQ UCNCTKCN GPECTIQU UQEKCKU G KPVGTRTGVCÁºQ UQDTG CU NGIKUNCÁÐGU D #U RTQXKUÐGU EÈXGKU TGHGTGO UG RTKPEKRCNOGPVG C RTQEGUUQU OQXKFQU RQT GZ CNWPQU GO TGNCÁºQ ´ FKUEQTF¸PEKC FG EN¶WUWNCU FG EQPVTCVQ GO TGNCÁºQ ´ EQDTCPÁC KPFGPK\CÁÐGU FGPVTG QWVTCU 1U FGRÎUKVQU LWFKEKCKU GUVºQ CRTGUGPVCFQU PQ CVKXQ PºQ EKTEWNCPVG G CUUKO EQOQ CU RTQXKUÐGU RCTC TKUEQU VTCDCNJKUVCU VTKDWV¶TKQU G EÈXGKU UºQ CVWCNK\CFQU RGNQU ÈPFKEGU QſEKCKU FGVGTOKPCFQU RCTC UWC EQTTGÁºQ 31/12/2018 31/12/2017 6TCDCNJKUVC 6TKDWV¶TKC %KXKN Total 20.887 10.807 # OQXKOGPVCÁºQ FQU FGRÎUKVQU LWFKEKCKU HQK EQOQ UGIWG

jetos do tipo em negociação dentro da companhia e que ainda em 2020 novas parcerias deverão ser celebradas. No entanto, por questões estratégicas, ele não revelou nomes nem os setores de atuação dos possíveis parceiros. LD Celulose - Conforme já publicado pelo DIÁRIO DO COMÉRCIO, com aportes de US$ 1,2 bilhão, a unidade industrial a ser implementada em Minas pela LD Celulose terá capacidade de fabricar 500 mil toneladas de celulose solúvel por ano. Durante a construção da fábrica, haverá um pico

de 6,5 mil contratações. Já na fase de operação, serão gerados 1.040 empregos diretos. O processo prevê ainda a produção de 77 Megawatts médios de energia elétrica renovável, por meio da biomassa de madeira. Matéria-prima para a indústria têxtil, a celulose solúvel produzida pela unidade da LD Celulose em Minas será totalmente destinada à exportação e vendida para a Lenzing para suprir suas operações principalmente na Ásia. A reportagem não conseguiu contato com a LD Celulose para comentar o negócio com a VLI.

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido para o Exercício Findo em 31/12/2018 8CNQTGU GZRTGUUQU GO OKNJCTGU FG TGCKU 4 Reserva de lucros Nota Capital Reserva Reserva Retenção Lucros Total Explicativa Social de capital legal de lucros acumulados patrimônio líquido Saldos em 31/12/2016 8.789 27.695 1.758 59.440 97.682 4GOWPGTCÁºQ DCUGCFC GO CÁÐGU &KUVTKDWKÁºQ FG FKXKFGPFQU

%QPUVKVWKÁºQ TGUGTXC FG NWETQU

.WETQ NÈSWKFQ FQ GZGTEÈEKQ Saldos em 31/12/2017 8.789 27.698 1.758 62.599 100.844 +PVGITCNK\CÁºQ FG ECRKVCN &KUVTKDWKÁºQ FG FKXKFGPFQU

%QPUVKVWKÁºQ FG TGUGTXC FG NWETQU

.WETQ NÈSWKFQ FQ GZGTEÈEKQ Saldos em 31/12/2018 8.789 30.101 1.758 60.739 101.387 Demonstração do Valor Adicionado para os Exercicios Findos em 31 de Demonstração dos Fluxos de Caixa para o Periodo Findo em 31/12/2018 Dezembro 8CNQTGU GZRTGUUQU GO OKNJCTGU FG TGCKU 4

8CNQTGU GZRTGUUQU GO OKNJCTGU FG TGCKU 4 31/12/2018 31/12/2017 Nota Explic. 31/12/18 31/12/17 Receita Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais 4GEGKVC FG RTQFWVQU G UGTXKÁQU .WETQ NÈSWKFQ FQ GZGTEÈEKQ 1WVTCU TGEGKVCU #LWUVGU RQT %QPUVKVWKÁºQ FG RTQXKUÐGU RCTC ETÃFKVQU 2TQXKUºQ RCTC ETÃFKVQU FG NKSWKFCÁºQ FWXKFQUC FG NKSWKFCÁºQ FWXKFQUC

4GXGTUºQ CVWCNK\CÁºQ FGRÎUKVQ LWFKEKCN

Insumos Adquiridos por Terceiros &GRTGEKCÁºQ G COQTVK\CÁºQ %WUVQ FQU RTQFWVQU G UGTXKÁQU

$CKZC FG XCNQT TGUKFWCN FG KOQD G KPVCPIÈXGN /CVGTKCKU GPGTIKC UGTXKÁQU FG VGTEGKTQU G QWVTQU

,WTQU FG GORTÃUVKOQU ſPCPE U G RCTEGNCOGPVQ FG KORQUVQU Valor Adicionado Bruto 214.488 218.951 %QPUVKVWKÁºQ CVWCNK\CÁºQ G TGXGTUºQ FG RTQXKUºQ &GRTGEKCÁºQ G COQTVK\CÁCQ

RCTC TKUEQU VTCDCNJKUVCU VTKDWV¶TKQU G EÈXGKU Valor Adicionado Liquido 208.126 213.121 4GEGKVC FG CLWUVG C XCNQT RTGUGPVG Valor Adicionado Recebido em Transferencia G EQTTGÁºQ OQPGV¶TKC (+'5 4GEGKVCU ſPCPEGKTCU 4GOWPGTCÁºQ DCUGCFC GO CÁÐGU Valor Adicionado Total A Distribuir 217.830 225.845 Valor Adicionado Distribuido 217.830 225.845 Variação nos ativos e passivos operacionais: Pessoal 4GFWÁºQ CWOGPVQ FG EQPVCU C TGEGDGT 4GOWPGTCÁºQ FKTGVC 4GFWÁºQ CWOGPVQ FG CFKCPVCOGPVQU FKXGTUQU $GPGſEKQU 4GFWÁºQ CWOGPVQ FG FGRÎUKVQU LWFKEKCKU ()65 4GFWÁCQ CWOGPVQ FG KORQUVQU G EQPVTKDWKÁÐGU C TGEWRGTCT +ORQUVQU VCZCU G EQPVTKDWKÁÐGU 4GFWÁºQ CWOGPVQ FG QWVTQU CVKXQU (GFGTCKU #WOGPVQ TGFWÁºQ FG HQTPGEGFQTGU Estaduais 1 1 #WOGPVQ TGFWÁºQ FG QDTKICÁÐGU Municipais 8.351 8.458 VTKDWV¶TKCU UQEKCKU G UCNCTKCKU 4GOWPGTCÁºQ FG ECRKVCKU FG VGTEGKTQU #WOGPVQ TGFWÁºQ FG CFKCPVCOGPVQ FG ENKGPVGU ,WTQU #WOGPVQ TGFWÁºQ FG RCTEGNCOGPVQ #NWIWGKU FG KORQUVQU G EQPVTKDWKÁÐGU

4GOWPGTCÁºQ FG ECRKVCKU RTÎRTKQU #WOGPVQ TGFWÁºQ FG RTQXKUºQ RCTC TKUEQU &KXKFGPFQU #WOGPVQ TGFWEºQ FG QWVTQU RCUUKXQU

.WETQ NÈSWKFQ FQ GZGTEÈEKQ TGVKFQ ,WTQU RCIQU

FG RGTFC C SWCN à TGEQTTGPVGOGPVG RTQXKUKQPCFC # CFOKPKUVTCÁºQ FC 5QEKGFCFG %CKZC NÈSWKFQ CRNKECFQ PCU IGTCFQ PCU CVKXKFU QRGTCEKQPCKU CXCNKC EQPUVCPVGOGPVG C PGEGUUKFCFG FC CNVGTCÁºQ PQU RGTEGPVWCKU FG RTQXKUºQ Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento RCTC RGTFC EQO Q QDLGVKXQ FG TGƀGVKT Q KORCEVQ ECWUCFQ RGNQ CODKGPVG OCETQGEQ- 4GUICVG CRNKECÁºQ FG CRNKECÁÐGU ſPCPEGKTCU PÏOKEQ FQ RCÈU G # 5QEKGFCFG EQPUVKVWK RTQXKUÐGU RCTC RGTFCU GUVKOCFCU RCTC QU 4GPFKOGPVQ FG CRNKECÁÐGU ſPCPEGKTCU XCNQTGU IGTCFQU PQ ¸ODKVQ FQ (+'5 2CTC EQPVTCVQU PºQ EQDGTVQU RGNQ ()'&7% G %QORTC FG CVKXQ KOQDKNK\CFQ QU FQU EQPVTCVQU EQDGTVQU RGNQ ()'&7% à EQPUVKVWÈFC WOC RTQXKUºQ FG %QORTC FG CVKXQ KPVCPIÈXGN

UQDTG Q XCNQT ſPCPEKCFQ 1 UCNFQ FG EQPVCU C TGEGDGT RQT FCVC FG XGPEKOGPVQ GUV¶ %CKZC NÈSWKFQ CRNKECFQ PCU CVKXKFCFGU FG KPXGUV FKUVTKDWÈFQ EQPHQTOG UGIWG PQ SWCFTQ CDCKZQ QPFG VCODÃO UºQ FGOQPUVTCFQU Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento QU RGTEGPVWCKU OÃFKQU FG RGTFC GUVKOCFC FCU ECTVGKTCU RQT HCKZC FG XGPEKOGPVQ 'ORTÃUVKOQU G ſPCPEKCOGPVQU WVKNK\CFQU PC RQNÈVKEC FC 5QEKGFCFG #OQTVK\CÁÐGU 31/12/2018 &KXKFGPFQU RCIQU Saldo Provisão p/ %Perda Aumento de capital 2.403 do contas perdas por faixa de Saldo %CKZC NÈSWKFQ CRNKECFQ IGTCFQ PCU CVKXKFU FG ſPCPE FIES a receber estimadas vencimento liquido % (*) Fluxo de Caixa (Aplicado) Gerado no Exercício 1.347 (1.472) # XGPEGT Variação das Disponibilidades 2GTFCU FG ETÃFKVQ (+'5

%CKZC G GSWKXCNGPVG FG ECKZC PQ KPÈEKQ FQ GZGTEÈEKQ %CTVºQ FG ETÃFKVQ %CKZC G GSWKXCNGPVG FG ECKZC PQ ſO FQ GZGTEÈEKQ # XGPEGT

Aumento (Redução) das Disponibilidades 1.347 (1.472) Vencidos: &G C FKCU

GZGTEÈEKQ ſPFQ GO G GUVºQ FG CEQTFQ EQO CU TGITCU FQ 24170+ &G C FKCU

TGNCEKQPCFCU CQ OÈPKOQ FG CNWPQU RQT XCIC EQPHQTOG FGVGTOKPCFQ RGNC .GK PQ &G C FKCU

FG 31/12/2018 31/12/2017 &G C FKCU

16. Receita Líquida: Total 55.117 (25.958) 47,10% 29.158 100,00% 4GEGKVC /GPUCNKFCFGU 8. Outros Ativos: 31/12/2018 31/12/2017 4GEGKVC .ÈSWKFC (+'5

#NWIWGN G HQTPGEGFQTGU &GUEQPVQU GO OGPUCNKFCFGU

(WPEKQP¶TKQU UCN¶TKQU G HÃTKCU +ORQUVQU UQDTG HCVWTCOGPVQ

'ORTÃUVKOQU C TGEGDGT FG VGTEGKTQU %QOKUUÐGU C %QPVKPIGPEKCU FG XGPFGFQTGU #LWUVG C XCNQT RTGUGPVG 1WVTQU 4GEGKVC NÈSWKFC Total 20.309 18.388 C 4GHGTGO UG C EQOKUUºQ TGVKFC RGNQU ſPCPEKCOGPVQU (+'5 ()&7% () (+'5 G #VKXQ EKTEWNCPVG CIGPVG ſPCPEGKTQ G 2TCXCNGT 1U FGUEQPVQU GO OGPUCNKFCFG UºQ EQORQUVQU RQT #VKXQ PºQ EKTEWNCPVG FGUEQPVQU EQPEGFKFQU EQPHQTOG FGOQPUVTCFQ CDCKZQ 31/12/2018 31/12/2017

4GHGTGO UG RTKPEKRCNOGPVG C CFKCPVCOGPVQ FG CNWIWGN FQU ECORK )TCVWKFCFGU 24170+

9. Imobilizado: 31/12/2018 31/12/2017

Taxa depreDepreciação Total Total $QNUCU G FGUEQPVQU EQPEGFKFQU

ciação % Custo acumulada liquido liquido 2ÎU ITCFWCÁºQ %QPXÄPKQ EQO GORTGUCU

$GPHGKVQTKCU GO

KOÎXGKU FG VGTEGKTQU

&GXQNWÁÐGU CDCVKOGPVQU G QWVTQU (109.603) (92.432) /ÎXGKU G WVGPUÈNKQU

Total 31/12/2018 31/12/2017 /¶SWKPCU G GSWKRCOGPVQU

17. Receitas (Despesas) por Natureza:

$KDNKQVGEC G XKFGQVGEC

&GURGUCU EQO RGUUQCN C

%QORWVCFQTGU G RGTKHÃTKEQU

2TQXKUºQ RCTC ETÃFKVQ EQO NKSWKFCÁºQ FWXKFQUC 1WVTQU

2TQXKUºQ RCTC TKUEQU

+OQDKNK\CFQ GO CPFCOGPVQ 2WDNKEKFCFG G RTQRCICPFC

Total 81.405 (43.336) 38.069 36.055 &GURGUCU EQO UGTXKÁQU FG VGTEGKTQU &GURGUC EQO CNWIWGN G 1EWRCÁºQ

# UGIWKT OQXKOGPVCÁÐGU FQ KOQDKNK\CFQ FQU CPQU FG G +ORQUVQU G VCZCU

Saldo Líquido &GRTGEKCÁºQ G #OQTVK\CÁºQ

$CKZCU 6TCPHGTGPEKCU 4GENCUUKſECÁÐGU &GRTGEKCÁÐGU GO &GURGUC EQO OCPWVGPÁºQ

&GURGUC EQO FGUNQECOGPVQ

1WVTCU FGURGUCU QRGTCEKQPCKU

%NCUUKſECFQU EQOQ

%WUVQU

&GURGUCU EQOGTEKCKU

&GURGUCU IGTCKU G CFOKPKUVTCVKXCU (9) (5.861) 38.069 1WVTCU FGURGUCU TGEGKVCU QRGTCEKQPCKU NÈSWKFCU Total (163.646) (165.242) 12. Obrigações Fiscais A Recolher: 31/12/2018 31/12/2017 C 1 OQPVCPVG TGIKUVTCFQ GO FGURGUCU EQO RGUUQCN KPENWK UCN¶TKQU G GPECTIQU RTGIRRF 2.441 2.260 XKFGPEK¶TKQU D 1 OQPVCPVG TGIKUVTCFQ GO UGTXKÁQU FG VGTEGKTQU TGHGTG UG UWDUVCPISS 1.594 1.545 EKCNOGPVG C EQPUWNVQTKC VGEPQNQIKC FC KPHQTOCÁºQ UGIWTCPÁC RCVTKOQPKCN G OºQ FG PIS 8 9 QDTC VGTEGKTK\CFC 1U XCNQTGU FG OCVGTKCKU GPGTIKC UGTXKÁQU FG VGTEGKTQU G QWVTQU %1(+05 GUVºQ CRTGUGPVCFQU PCU EQPVCU UGTXKÁQU FG VGTEGKTQU OCPWVGPÁºQ FGUNQECOGPVQU 1WVTQU QEWRCÁºQ G QWVTCU 18. Resultado Financeiro: 31/12/2018 31/12/2017 4.269 3.911 4GEGKVCU ſPCPEGKTCU 13. Provisão para Riscos Trabalhistas, Tributários e Civeis e Depósitos Judi- 4GEGKVC EQO CRNKECÁºQ ſPCPEGKTC ciais: # 5QEKGFCFG à RCTVG GO RTQEGUUQU VTCDCNJKUVCU G EÈXGKU FGEQTTGPVGU FQ EWTUQ 4GEGKVC EQO LWTQU FG OGPUCNKFCFG PQTOCN FG UWCU CVKXKFCFGU #EQORCPJC Q CPFCOGPVQ FQU RTQEGUUQU G EQO DCUG %QTTGÁºQ OQPGV¶TKC PC QRKPKºQ FG UGWU CUUGUUQTGU NGICKU KPVGTPQU G GZVGTPQU G RQNÈVKECU KPVGTPCU RCTC &GUEQPVQ QDVKFQ SWG VQFQU QU RTQEGUUQU PQU SWCKU C RTQDCDKNKFCFG FG RGTFC à CXCNKCFC EQOQ RTQX¶- ,WTQU U GORTÃUVKOQU VGTEGKTQU XGN à EQPUVKVWÈFC RTQXKUºQ RCTC TKUEQU KPENWKPFQ RTKPEKRCN G GPECTIQU # EQORQUKÁºQ FC RTQXKUºQ RCTC TKUEQU VTCDCNJKUVCU G EÈXGKU GUV¶ UWOCTKCFC C UGIWKT &GURGUCU ſPCPEGKTCU Provisão para riscos &GURGUC FG LWTQU EQO GORTÃUVKOQU

31/12/2018 31/12/2017 ,WTQU EQO VTKDWVQU

6TCDCNJKUVC &GUEQPVQU EQPEGFKFQU

Cível 166 313 ,WTQU FG ſPCPEKCOGPVQ CQ CNWPQ

Total 11.831 18.849 1WVTQU

# OQXKOGPVCÁºQ FC RTQXKUºQ RCTC TKUEQU VTCDCNJKUVCU G EÈXGKU GUV¶ UWOCTKCFC C

UGIWKT 4GUWNVCFQ ſPCPEGKTQ 19. Benefícios a Empregados: 4GOWPGTCÁºQ XCTK¶XGN # 5QEKGFCFG RQUUWK WO RTQITCOC SWG VGO RQT QDLGVKXQ QHGTGEGT TGOWPGTCÁºQ XCTK¶XGN ´ NKFGTCPÁC FGUFG Compensações ReclassiContingencias FGRÎUKVQU LWFKEKCKU ſECÁºQ #VWCNK\CÁºQ XGPFGFQTGU SWG C KPUVKVWKÁºQ CNECPEG UWCU OGVCU INQDCKU G ECFC NKFGTCPÁC CVKPLC UWCU OGVCU

KPFKXKFWCKU 0ºQ JQWXG RCICOGPVQ FGUVG DGPGHÈEKQ RCTC Q GZGTEÈEKQ ſPFQ GO

G GO $GPGHÈEKQ CNKOGPVCÁºQ # 5QEKGFCFG QHGTGEG FWCU (762) 26 5 (594) 11.831 QRÁÐGU C UGWU EQNCDQTCFQTGU ECTVºQ TGHGKÁºQ QW ECTVºQ CNKOGPVCÁºQ 2CTC Q GZGTEÈEKQ ſPFQ GO HQTCO ICUVQU EQO GUUG DGPGHÈEKQ 4 2NCPQ FG Reversão Provisão UCÕFG G QFQPVQNÎIKEQ # 5QEKGFCFG QHGTGEG RNCPQ FG UCÕFG G QFQPVQNÎIKEQ CQU AdiAtuali- de atua- continEQNCDQTCFQTGU EQO TGIKOG FG EQRCTVKEKRCÁºQ EQPHQTOG ETKVÃTKQU FGſPKFQU GO UWCU 31/12/17 ção Baixa zação lização gência 31/12/18 RQNÈVKECU NQECKU 2CTC Q GZGTEÈEKQ ſPFQ GO Q ICUVQ HQK FG 4 $QNUC 6TCDCNJKUVCU

FG GUVWFQ # 5QEKGFCFG G UWCU EQPVTQNCFCU QHGTGEGO C VQFQU QU EQNCDQTCFQTGU 6TKDWV¶TKQU DQNUCU SWG XCTKCO FG C FG CEQTFQ EQO C HCKZC UCNCTKCN EWTUQ GUEQNJKFQ %ÈXGKU

G TGPFKOGPVQ GUEQNCT G RQFGO UGT GPFQUUCFCU RCTC WO FGRGPFGPVG NGICN FG ECFC Total 19.107 2.575 (577) 844 (301) (762) 20.887 XG\ #FKEKQPCNOGPVG QU EÏPLWIGU G ſNJQU RQFGO WUWHTWKT FG WOC DQNUC FG C 14. Patrimônio Líquido: a) Capital social: 1 ECRKVCN UQEKCN UWDUETKVQ G KPVGITCNK- G C %QOWPKFCFG PKOC FGOCKU HCOKNKCTGU FQU EQNCDQTCFQTGU VGO DQNUC FG \CFQ RCTC Q GZGTEÈEKQ ſPFQ GO à EQORQUVQ RQT CÁÐGU EQTTGU- 2CTC Q GZGTEÈEKQ ſPFQ GO HQTCO FKURQPKDKNK\CFQU 4 TGHGRQPFGPVG C 4 FQ ECRKVCN UQEKCN 15. Programa Universidade para Todos TGPVG ´ DQNUC FG GUVWFQ CQU EQNCDQTCFQTGU G UGWU FGRGPFGPVGU 'O C - Prouni: 1 2TQITCOC VGO EQOQ HQEQ C EQPEGUUºQ FG DQNUCU FG GUVWFQU C GUVWFCP- 5QEKGFCFG PºQ RQUUWK RNCPQU FG DGPGHÈEKQU RÎU GORTGIQ PC OQFCNKFCFG FG DGPGVGU EWLC TGPFC HCOKNKCT OGPUCN RGT ECRKVC PºQ GZEGFC Q XCNQT FG CVà VTÄU UCN¶TKQU- HÈEKQ FGſPKFQ 20. Seguros: RQNÈVKEC FC 5QEKGFCFG OCPVGT EQDGTVWTC FG UGIWTQU OÈPKOQU GO EWTUQU FG ITCFWCÁºQ G UGSWGPEKCKU FG HQTOCÁºQ GURGEÈſEC #UUKO RCTC EQDTKT GXGPVWCKU UKPKUVTQU EQPUKFGTCPFQ C PCVWTG\C FC UWC CVKXKFCFG QU TKUEQU OGFKCPVG C CUUKPCVWTC FQ VGTOQ FG CFGUºQ G GO EWORTKOGPVQ CQ FKURQUVQ PC .GK GPXQNXKFQU GO UWCU QRGTCÁÐGU G C QTKGPVCÁºQ FG UGWU EQPUWNVQTGU FG UGIWTQU PQ FG G PQ &GETGVQ PQ FG #U EQPVTQNCFCU 6QFCU CU CRÎNKEGU FG UGIWTQU HQTCO EQPVTCVCFCU GO UQEKGFCFGU FG UGIWTQU FQ FC 5QEKGFCFG QHGTGEGO DQNUCU KPVGITCKU G RCTEKCKU FG CEQTFQ EQO QU ETKVÃTKQU FG OGTECFQ DTCUKNGKTQ 2CTC Q GZGTEÈEKQ ſPFQ GO G C 5QEKGFCFG RQUUGNGÁºQ GUVCDGNGEKFQU RGNC NGIKUNCÁºQ FQ 24170+ DGPGſEKCPFQ UG FCU KUGPÁÐGU UWÈC CRÎNKEGU FG UGIWTQ SWG GUVºQ EQDGTVQU GPVTG QWVTQU KPEÄPFKQU CNCICOGPVQU ſUECKU FQ KORQUVQ FG TGPFC EQPVTKDWKÁºQ UQEKCN %1(+05 G 2+5 EQPHQTOG CTVKIQ CEKFGPVGU FG VTCDCNJQ FCPQU GNÃVTKEQU VWOWNVQU SWGDTC FG XKFTQU GSWKRCOGPVQU FC .GK PQ EKVCFC CEKOC 'UVC KUGPÁºQ TGHGTG UG UQOGPVG CQ NWETQ G GNGVTÏPKEQU TQWDQU SWGFC FG TCKQU GZRNQUÐGU XGPFCXCN KORCEVQ FG XGÈEWNQU G TGEGKVC FGEQTTGPVGU FC TGCNK\CÁºQ FG CVKXKFCFGU FG GPUKPQ UWRGTKQT RTQXGPKGPVGU FG SWGFC FG CGTQPCXGU EWTUQU FG ITCFWCÁºQ 'UVC KUGPÁºQ à TGPQXCFC UGOGUVTCNOGPVG CVTCXÃU FC CUUKPCA Diretoria VWTC FKIKVCN FG VGTOQ FG CFGUºQ LWPVQ CQ /'% 1 PÕOGTQ FG DQNUCU QHGTGEKFCU PQ

Relatório do Auditor Independente Sobre as Demonstrações Contábeis Individuais UG ECWUCFC RQT HTCWFG QW GTTQ 0C GNCDQTCÁºQ FCU FGOQPUVTCÁÐGU EQPV¶DGKU C CFOKPKUVTCÁºQ à TGURQPU¶XGN RGNC CXCNKCÁºQ FC ECRCEKFCFG FG C 'PVKFCFG EQPVKPWCT QRGTCPFQ FKXWNICPFQ SWCPFQ CRNKE¶XGN QU CUUWPVQU TGNCEKQPCFQU EQO C UWC EQPVKPWKFCFG QRGTCEKQPCN G Q WUQ FGUUC DCUG EQPV¶DKN PC GNCDQTCÁºQ FCU FGOQPUVTCÁÐGU EQPV¶DGKU C PºQ UGT SWG C CFOKPKUVTCÁºQ RTGVGPFC NKSWKFCT C 'PVKFCFG QW EGUUCT UWCU QRGTCÁÐGU QW PºQ VGPJC PGPJWOC CNVGTPCVKXC TGCNKUVC RCTC GXKVCT Q GPEGTTCOGPVQ FCU QRGTCÁÐGU 1U TGURQPU¶XGKU RGNC IQXGTPCPÁC FC 'PVKFCFG UºQ CSWGNGU EQO TGURQPUCDKNKFCFG RGNC UWRGTXKUºQ FQ RTQEGUUQ FG GNCDQTCÁºQ FCU FGOQPUVTCÁÐGU EQPV¶DGKU Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis: 0QUUQU QDLGVKXQU UºQ QDVGT UGIWTCPÁC TC\Q¶XGN FG SWG CU FGOQPUVTCÁÐGU EQPV¶DGKU VQOCFCU GO EQPLWPVQ GUVGLCO NKXTGU FG FKUVQTÁºQ TGNGXCPVG KPFGRGPFGPVGOGPVG UG ECWUCFC RQT HTCWFG QW GTTQ G GOKVKT TGNCVÎTKQ FG CWFKVQTKC EQPVGPFQ PQUUC QRKPKºQ 5GIWTCPÁC TC\Q¶XGN à WO CNVQ PÈXGN FG UGIWTCPÁC OCU PºQ WOC ICTCPVKC FG SWG C CWFKVQTKC TGCNK\CFC FG CEQTFQ EQO CU PQTOCU DTCUKNGKTCU G KPVGTPCEKQPCKU FG CWFKVQTKC UGORTG FGVGEVCO CU GXGPVWCKU FKUVQTÁÐGU TGNGXCPVGU GZKUVGPVGU #U FKUVQTÁÐGU RQFGO UGT FGEQTTGPVGU FG HTCWFG QW GTTQ G UºQ EQPUKFGTCFCU TGNGXCPVGU SWCPFQ KPFKXKFWCNOGPVG QW GO EQPLWPVQ RQUUCO KPƀWGPEKCT FGPVTQ FG WOC RGTURGEVKXC TC\Q¶XGN CU FGEKUÐGU GEQPÏOKECU FQU WUW¶TKQU VQOCFCU EQO DCUG PCU TGHGTKFCU FGOQPUVTCÁÐGU EQPV¶DGKU %QOQ RCTVG FC CWFKVQTKC TGCNK\CFC FG CEQTFQ EQO CU PQTOCU DTCUKNGKTCU G KPVGTPCEKQPCKU FG CWFKVQTKC GZGTEGOQU LWNICOGPVQ RTQſUUKQPCN G OCPVGOQU EGVKEKUOQ RTQſUUKQPCN CQ NQPIQ FC CWFKVQTKC #NÃO FKUUQ #XCNKCOQU QU TKUEQU FG FKUVQTÁºQ TGNGXCPVG PCU FGOQPUVTCÁÐGU EQPV¶DGKU KPFGRGPFGPVGOGPVG UG ECWUCFC RQT HTCWFG QW GTTQ G TGCNK\COQU RTQEGFKOGPVQU PGEGUU¶TKQU RCTC HWPFCOGPVCT PQUUC QRKPKºQ 1 TKUEQ FG PºQ FGVGEÁºQ FG FKUVQTÁºQ TGNGXCPVG TGUWNVCPVG FG HTCWFG à OCKQT FQ SWG Q RTQXGPKGPVG FG GTTQ L¶ SWG C HTCWFG RQFG GPXQNXGT Q CVQ

FG DWTNCT QU EQPVTQNGU KPVGTPQU EQPNWKQ HCNUKſECÁºQ QOKUUºQ QW TGRTGUGPVCÁÐGU HCNUCU KPVGPEKQPCKU 1DVKXGOQU GPVGPFKOGPVQ FQU EQPVTQNGU KPVGTPQU TGNGXCPVGU RCTC C CWFKVQTKC OCU PºQ EQO Q QDLGVKXQ FG GZRTGUUCTOQU QRKPKºQ UQDTG C GſE¶EKC FQU EQPVTQNGU KPVGTPQU FC GPVKFCFG #XCNKCOQU C CFGSWCÁºQ FCU RQNÈVKECU EQPV¶DGKU WVKNK\CFCU G C TC\QCDKNKFCFG FCU GUVKOCVKXCU EQPV¶DGKU G TGURGEVKXCU FKXWNICÁÐGU HGKVCU RGNC CFOKPKUVTCÁºQ %QPENWÈOQU UQDTG C CFGSWCÁºQ FQ WUQ RGNC CFOKPKUVTCÁºQ FC DCUG EQPV¶DKN FG EQPVKPWKFCFG QRGTCEKQPCN G UG GZKUVG WOC KPEGTVG\C TGNGXCPVG GO TGNCÁºQ C GXGPVQU QW EQPFKÁÐGU SWG RQUUCO NGXCPVCT FÕXKFCU UKIPKſECVKXCU GO TGNCÁºQ ´ ECRCEKFCFG FG EQPVKPWKFCFG QRGTCEKQPCN FC GPVKFCFG 5G EQPENWKTOQU SWG GZKUVG KPEGTVG\C TGNGXCPVG FGOQU EJCOCT CVGPÁºQ GO PQUUQ TGNCVÎTKQ FG CWFKVQTKC RCTC CU TGURGEVKXCU FKXWNICÁÐGU HQTGO KPCFGSWCFCU 0QUUCU EQPENWUÐGU GUVºQ HWPFCOGPVCFCU CVà C FCVC FG PQUUQ TGNCVÎTKQ 6QFCXKC GXGPVQU QW EQPFKÁÐGU HWVWTCU RQFGO NGXCT C 'PVKFCFG C PºQ OCKU UG OCPVGT GO EQPVKPWKFCFG QRGTCEKQPCN #XCNKCOQU C CRTGUGPVCÁºQ IGTCN C GUVTWVWTC G Q EQPVGÕFQ FCU FGOQPUVTCÁÐGU EQPV¶DGKU KPENWUKXG CU FKXWNICÁÐGU G UG CU FGOQPUVTCÁÐGU EQPV¶DGKU TGRTGUGPVCO CU EQTTGURQPFGPVGU VTCPUCÁÐGU G QU GXGPVQU FG OCPGKTC EQORCVÈXGN EQO Q QDLGVKXQ FG CRTGUGPVCÁºQ CFGSWCFC 1DVKXGOQU GXKFÄPEKC FG CWFKVQTKC CRTQRTKCFC G UWſEKGPVG RCTC GZRTGUUCT WOC QRKPKºQ UQDTG CU FGOQPUVTCÁÐGU EQPV¶DGKU %QOWPKECOQ PQU EQO QU TGURQPU¶XGKU RGNC IQXGTPCPÁC UQDTG VQFQU QU CURGEVQU TGNCEKQPCFQU ´ ÃRQEC FC CWFKVQTKC G FCU EQPUVCVCÁÐGU UKIPKſECVKXCU FGUVC KPENWUKXG Q SWG HQK KFGPVKſECFQ FGſEKGPVG GO TGNCÁºQ C EQPVTQNGU KPVGTPQU $GNQ *QTK\QPVG Sandra Dariany Sant’Ana de Morais - #WFKVQTC +PFGRGPFGPVG %4% /) Ō %0#+


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2020

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ECONOMIA DIVULGAĂ‡ĂƒO

INDA

Vendas de aços planos têm crescimento de 9,6% no último ano Para 2020, segmento prevê alta de 5% em negociaçþes MARA BIANCHETTI

As vendas de aços planos no mercado brasileiro fecharam 2019 com alta de 9,6% e as compras com aumento de 1,4% sobre o ano anterior, com a antecipação em razão de reajuste de preços na passagem para 2020. Para este exercício, a projeção do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda) Ê de crescimento de 5% nas compras e nas vendas frente ao período anterior. A entidade tambÊm prevê novo reajuste nos próximos meses. As informaçþes são do presidente do Inda, Carlos Loureiro. Segundo ele, somente em

dezembro, as vendas de aço pelos distribuidores aumentaram 34,2%, chegando a 253,2 mil toneladas contra 188,6 mil toneladas registradas no Ăşltimo mĂŞs de 2018. Com isso, no ano, o volume somou 3,39 milhĂľes de toneladas. “O aumento aconteceu em virtude da antecipação de compras por diversos setores. O aumento no preço anunciado pelas usinas no final do ano provocou uma corrida por parte dos clientes para recomposição dos estoquesâ€?, explicou. Sobre os preços dos aços planos para a rede de distribuição, Loureiro disse que, alĂŠm dos reajustes praticados pelas usinas

entre o fim de dezembro e este mĂŞs, na ordem de 10%, novos preços estĂŁo previstos tambĂŠm para o começo de março. “As empresas jĂĄ estĂŁo falando em novo aumento, justamente porque a elevação praticada nĂŁo foi suficiente para recompor o prĂŞmio, em virtude tanto da valorização do preço no mercado internacional, como da taxa de câmbioâ€?, adiantou. Um ponto que ainda impede os reajustes, porĂŠm, conforme o dirigente, ĂŠ a disputa entre as siderĂşrgicas quanto ao market share. “A escalada dos preços vai depender da disciplina das usinas quanto Ă s brigas por participação. Pois, no inĂ­cio

Em dezembro, distribuidores venderam 253,2 mil t de aço contra 188,6 mil t em igual mês de 2018

do ano passado, o mercado foi surpreendido quanto a essa oscilação dos preçosâ€?, completou. Ainda de acordo com os dados do Inda, as compras das distribuidoras totalizaram 3,17 milhĂľes de toneladas no decorrer do ano passado. Somente no mĂŞs de dezembro, foram 291,2 mil toneladas sobre as 196,9 mil toneladas do mesmo perĂ­odo de 2018, representando alta de 47,9% entre os meses.

Importaçþes - Jå a importação de aço chegou a 1,09 milhão de toneladas em 2019, o que representou queda de 8,9% ante 2018. Em dezembro, foram importadas 53,76 mil toneladas, recuo de 43,3% em relação as 94,8 mil toneladas de igual mês do ano anterior. Para Loureiro, a queda observada nas importaçþes nos últimos meses de 2019 deverå ser mantida tambÊm no início

de 2020, justamente pela briga das usinas em relação aos preços. “A briga por mercado ĂŠ que estĂĄ sustentando os preços e nĂŁo as importaçþesâ€?, reiterou. Assim, em nĂşmero absoluto, o estoque de dezembro obteve alta em relação ao mĂŞs anterior, atingindo o montante de 800,2 mil toneladas, e o giro dos estoques fechou em crescimento com 3,2 meses.

PADRĂƒO MERCOSUL

Adoção de nova placa traz alívio para estampadoras em MG MICHELLE VALVERDE

A confirmação do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) de que seguirĂĄ a Resolução nÂş 780/2019, na qual foi determinada a implementação da Placa de Identificação Veicular (PIV) padrĂŁo Mercosul em todos os estados brasileiros a partir de 31 de janeiro, trouxe alĂ­vio para as empresas estampadoras de placas em Minas Gerais. A expectativa do setor ĂŠ de que o Departamento de Trânsito do Estado de Minas Gerais (Detran-MG), publique, atĂŠ o fim do mĂŞs, a portaria definindo as regras de credenciamento das estampadoras de placas para o novo modelo. A data para publicação das regras mineiras foi divulgada durante audiĂŞncia realizada ontem em Belo Horizonte. O assessor jurĂ­dico da Associação Mineira dos Estampadores de Placas Veiculares (Afapemg), Gustavo TĂşlio de Lima, explica que, em junho de 2019, houve a publicação da Resolução nÂş 780/2019, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que determinou que as placas fossem implementadas atĂŠ janeiro de 2020 em todos os estados. PorĂŠm, ĂŠ preciso que cada Estado defina as regras de credenciamento das empresas. “Em âmbito estadual, o Detran-MG precisa normatizar

as regras de credenciamento das estampadoras de placas, que sĂŁo as antigas fabricantes de placas. As empresas vĂŁo receber as placas semiacabadas de uma fabricante nacional e vĂŁo estampar as informaçþes e o nĂşmero. AtĂŠ hoje, o Detran nĂŁo publicou essa portaria, mas a expectativa do ĂłrgĂŁo ĂŠ de que a portaria esteja publicada atĂŠ 31 de janeiro. EntĂŁo, teremos a implementação jurĂ­dica da PIV, mas as datas da implementação efetiva em Minas Gerais serĂŁo dispostas na portaria do Detran-MG. Acredita-se que o prazo fixado fique entre 30 dias e 90 diasâ€?, diz. Investimento - De acordo com Lima, a implementação do novo modelo de PIV ĂŠ considerado fundamental para as empresas do setor, que investiram nos equipamentos necessĂĄrios e na capacitação e ainda nĂŁo estĂŁo operando no novo modelo. A estimativa da Afapemg Gustavo Costa Aguiar Oliveira, /HLORHLUR 2ÂżFLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO www. JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV SDUD DOLHQDomR GH YHtFXORV VLQLVWUDGRV H VXFDWDV GD AUTO TRUCK LTDA. E SEUS ASSOCIADOS. 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR HVWmR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ VRE R Qž ,QIRUPDo}HV VREUH YLVLWDomR DRV EHQV H HGLWDO FRPSOHWR SRGHUmR VHU REWLGDV QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX FRP D HTXLSH GR OHLORHLUR SHOR WHO

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA

COOPERATIVA DE TĂ XI BETĂ‚NIA AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO PREGĂƒO ELETRĂ”NICO SRP NÂş 19/2019. PregĂŁo EletrĂ´nico tipo: Menor preço por item. Processo Administrativo nÂş 117/2019. Objeto: Registro de preços para possĂ­vel contratação de empresa especializada na prestação de serviços de coffee-break, incluindo todos os materiais e serviços. Data e hora da abertura das propostas: 03/02/2020, Ă s 09h30min. Data e hora da abertura da sala de disputa: 03/02/2020, Ă s 10h00min no site www.comprasgovernamentais.gov.br. Edital disponĂ­vel QR VLWH KWWS FUHÂżWR PJ LPSODQWD QHW EU SRUWDOWUDQVSDUHQcia e na sede do CREFITO-4, na Rua da Bahia, 1148 – 8Âş Andar – Sala 816 – Centro – Belo Horizonte / MG – Cep 30160906, das 9h00min Ă s 13h00min e das 14h00min Ă s 17h59 min. Belo Horizonte, 21 de janeiro de 2020. Dr. Anderson LuĂ­s Coelho Presidente do CREFITO-4.

CNPJ:04.870.076/0001-29 Endereço: Rua das Canoas, 444 Bairro Betânia - NIRE: 31400043471 O Presidente da Cooperativa de Tåxi Betânia, CNPJ:04.870.076/0001-29, no uso das atribuiçþes convoca os senhores cooperados para AssemblÊia Geral extraordinåria que se realizarå à Rua Maria Margarida de Carvalho 51, Betânia , Bhte , dia 22 de fevereiro de 2020, em primeira convocação às 17 horas, com a presença de 2/3 dos cooperados, em segunda convocação às 18 horas, no mesmo dia e local, com a presença de metade mais um do número total de cooperados, e persistindo a falta de quórum legal, em terceira e última convocação, às 19 horas, com a presença mínima de 10 (dez) FRRSHUDGRV D ¿P GH GHOLEHUDUHP VREUH D VHJXLQWH RUGHP I - Prestação de Contas do exercício de 2019: II - Dissolução da Cooperativa. Belo Horizonte, 22 de janeiro de 2020

7(5&(,5$ 9$5$ '( )(,726 '$ )$=(1'$ 3Ă’%/,&$ 081,&,3$/ (',7$/ '( ,17,0$d­2 35$=2 '( '(= ',$6 Âą :DXQHU %DWLVWD )HUUHLUD 0DFKDGR -XL] GH 'LUHLWR GD &RPDUFD GD 9DUD VXSUD ID] VDEHU D WRGRV TXDQWRV R SUHVHQWH (GLWDO YLUHP RX GHOH WLYHUHP FRQKHFLPHQWR TXH QHVWH -Xt]R VLWXDGR QD $Y 5DMD *DEDJOLD ž DQGDU EORFR %HOR +RUL]RQWH 0* WUDPLWD XPD $omR GH 'HVDSURSULDomR UHJLVWUDGD VRE R Qž PRYLGD SHOR 081,&Ă‹3,2 '( %(/2 +25,=217( HP IDFH GH $ 1721,2 $ %5$+$2 '26 6$1726 H =(/,$ '26 6$1726 WHQGR SRU REMHWR D GHVDSURSULDomR WRWDO GR ORWH GD TXDGUD GR %DLUUR 'RP -RDTXLP FRP iUHD OLPLWHV H FRQIURQWDo}HV GH DFRUGR FRP D SODQWD UHVSHFWLYD UHJLVWUDGR QR ž 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GH %HOR +RUL]RQWH VRE R Q~PHUR GHFODUDGR GH XWLOLGDGH S~EOLFD SDUD ÂżQV GH GHVDSURSULDomR SRU PHLR GR 'HFUHWR 0XQLFLSDO Qž GH GH QRYHPEUR GH $ GHVDSURSULDomR DEUDQJH WDPEpP DV EHQIHLWRULDV GHVFULWDV QR &DGDVWUR 7pFQLFR GH 'HVDSURSULDomR Qž H /DXGR GH DYDOLDomR Qž ( WHQGR R V H[SURSULDGR V UHTXHULGR R OHYDQWDPHQWR GH GR YDORU GHSRVLWDGR SHOR 0XQLFtSLR IRL GHWHUPLQDGR SHOR 00 -XL] D H[SHGLomR GHVWH V HGLWDO LV DUW GD /HL SDUD FRQKHFLPHQWR GH WHUFHLURV H GHPDLV LQWHUHVVDGRV TXH VHUi DÂż[DGR H SXEOLFDGR QD IRUPD GD OHL (X $GULDQD 0DUWLQV 2ÂżFLDO GH $ SRLR -XGLFLDO GLJLWHL R SUHVHQWH HGLWDO TXH VHJXH GHYLGDPHQWH FRQIHULGR VXEVFULWR H DVVLQDGR SHOR (VFULYmR -XGLFLDO *HUHQWH GH 6HFUHWDULD $ JQDOGR ;DYLHU 'LDV SRU RUGHP GR 00 -XL] GH 'LUHLWR 7LWXODU GHVWD 9DUD

NEXA RECURSOS MINERAIS S.A. CNPJ/MF: 42.416.651/0001-07 - NIRE: 31300000583 - (“Companhiaâ€?) Assembleia Geral ExtraordinĂĄria Realizada em 06 de Janeiro de 2020 1. Data, HorĂĄrio e Local: Dia 06 de janeiro de 2020, Ă s 16 horas, na sede social da Companhia, localizada na Rodovia BH/BrasĂ­lia, BR 040, Km 284,5, MunicĂ­pio de TrĂŞs Marias, Estado de Minas Gerais, CEP 39205-000 (“Companhiaâ€?). 2 Convocação e Presença: Dispensada a convocação, conforme o disposto no Art. 124, §4°, da Lei n° 6.404, de 15/12/1976 (“Lei das S.A.â€?), tendo em vista a presença de acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia. 3. Mesa Dirigente: Os trabalhos foram presididos pelo Sr. Rodrigo Nazareth Menck, tendo como SecretĂĄria o Sra. Renata Penna Moreira Gunzburger. 4. Ordem do Dia: SerĂĄ deliberada nesta Assembleia aprovação da venda dos imĂłveis descritos no Anexo I da presente ata, todos localizados no MunicĂ­pio de TrĂŞs Marias, Estado de Minas Gerais. 5. Deliberaçþes: ApĂłs leitura, anĂĄlise e discussĂŁo do item constante da ordem do dia, a acionista presente tomou a seguinte deliberação: (i) aprovação da venda dos imĂłveis, nos termos especificados no Anexo I da presente ata, todos localizados no MunicĂ­pio de TrĂŞs Marias, Estado de Minas Gerais. 6. Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, o Sr. Presidente deu por encerrada a Assembleia Geral, da qual se lavrou a presente ata na forma de sumĂĄrio, conforme artigo 130, § 1° da Lei das S.A., que, depois de lida em voz alta e achada conforme, foi assinada. 7. Assinaturas: Presidente: Rodrigo Nazareth Menck; SecretĂĄria: Renata Penna Moreira Gunzburger. Acionista: Nexa Resources S.A., p. Rodrigo Nazareth Menck e Jones Aparecido Belther. A presente transcrição ĂŠ cĂłpia fiel da ata lavrada no livro prĂłprio. TrĂŞs Marias, 06 de janeiro de 2020. Rodrigo Nazareth Menck - Presidente - Assinado via certificado digital; Renata Penna Moreira Gunzburger - SecretĂĄria - Assinado via certificado digital. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais - Certifico o registro sob o nÂş 7659412 em 13/01/2020 da empresa NEXA RECURSOS MINERAIS S.A. protocolo 200105094 - 13/01/2020. Marinely de Paula Bomfim SecretĂĄria-Geral.

Ê de que as empresas mineiras investiram, ao todo, cerca de R$ 70 milhþes em equipamentos para se adequarem à nova lei. No Estado, mais de 440 empresas estão aptas a pedir o credenciamento. Para a produção do novo modelo de placa automotiva, cada empresa investiu entre R$ 125 mil e R$ 160 mil. Para 2020, as expectativas em relação ao mercado são positivas e a tendência Ê de crescimento, uma vez que o mercado de carros novos estå aquecido, o que vai puxar o setor de placas. Os números do segmento, em 2019, ainda não foram fechados. O novo modelo de placa veicular serå obrigatório para automóveis novos, no primeiro emplacamento. E tambÊm para os que forem transferidos de município ou estado. Em casos de danos, furto e demais necessidades de troca da placa, /LFHQoD $PELHQWDO 6LPSOL¿FDGD /$6 H A Planalto Manutenção ElÊtrica e Transportes EIRELI, &13- por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentåvel - SEMMAD, torna público que foi concedida atravÊs do Processo Administrativo nº D /LFHQoD $PELHQWDO 6LPSOL¿FDGD ¹ /$6 &ODVVH SDUD D DWLYLGDGH GH 2¿FLQDV GH UHSDUDomR H conservação de måquinas, aparelhos e equipamentos elÊtricos ou não, eletrônicos e de comunicação de uso agrícola, industrial , comercial, serviços ou residências, código da atividade S-01-07-00, localizada Rua Planalto, nº 596, Bairro São Marcos, Betim - MG, CEP 32.640-820.

CHARLES SILVA DUARTE / ARQUIVO DC

Estampadoras mineiras teriam investido em torno de R$ 70 mi para produção de nova placa

o novo modelo tambĂŠm serĂĄ obrigatĂłrio. “Quem jĂĄ estĂĄ rodando com a placa cinza nĂŁo serĂĄ obrigado a fazer a trocaâ€?, explicou Lima. O novo modelo de placa, DOMINGOS COSTA INDUSTRIAS ALIMENTICIAS S/A CNPJ 17.159.518/0001-75 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO Ficam os senhores acionistas convocados na forma dos arts. 123/124, da Lei Federal 6.404/76, para se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, a teor do parĂĄgrafo Ăşnico do art. 131 da mesma Lei. A Assembleia serĂĄ realizada Ă s 11:00 horas do dia 31/01/2020, em primeira convocação, e as 11:15 horas em segunda convocação, na sede da Empresa, a Praça Louis Ensch, 160, Cidade Industrial, Contagem/MG, com a seguinte ordem do dia: I - Aprovação da reforma do estatuto social da companhia, visando a inclusĂŁo no seu objeto social das seguintes atividades: - preparação H FRPHUFLDOL]DomR GH SURGXWRV GH SDQLÂżFDomR ERORV pĂŁes, etc) e de refeiçþes prontas; Contagem, 20/01/2020. Patricia Macedo Costa - Diretora Presidente.

BRK Ambiental – Manso S.A. CNPJ/ME nÂş 19.246.473/0001-00 – NIRE 31.300.105.954 Ata da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada em 18 de dezembro de 2019 Ă s 15:00 horas Data, Hora e Local: Aos 18/12/2019, Ă s 15:00 horas, na sede da BRK Ambiental – Manso S.A., localizada na Avenida GetĂşlio Vargas, nÂş 1.420, 9ÂŞ andar, sala 907, FuncionĂĄrios, na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, CEP 30.112.021 (“Companhiaâ€?). Convocação: Dispensada a publicação de Edital de Convocação, conforme disposto no artigo 124, § 4Âş, da Lei nÂş 6.404/76 (“Lei das S.A.â€?). Presenças: Acionista representando a totalidade do capital social da Companhia, conforme assinaturas constantes no Livro de Presença de Acionistas. Mesa: Marcos Roberto Mendanha Nogueira, Presidente; e Rodolfo Duarte Bruscain, SecretĂĄrio. Ordem do Dia: Dispensada a leitura pela acionista detentora da totalidade do capital social da Companhia. Deliberaçþes: Instalada a Assembleia, apĂłs apresentação das matĂŠrias, o acionista detentor da totalidade do capital social da Companhia, sem quaisquer restriçþes, resolve: 1) autorizar a lavratura da presente ata na forma de sumĂĄrio dos fatos ocorridos, conforme faculta o artigo 130, § 1Âş da Lei das S.A.; e 2) aprovar a distribuição de dividendos intermediĂĄrios ao acionista da Companhia, no valor total de R$ 2.550.000,00 (dois milhĂľes, quinhentos e cinquenta mil reais), com base no resultado acumulado em 2019, atĂŠ 30 de novembro de 2019. Conselho Fiscal: NĂŁo hĂĄ Conselho Fiscal permanente, nem foi instalado no presente exercĂ­cio. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a Assembleia, da qual se lavrou a presente Ata que, lida e achada conforme, foi assinada pela Ăşnica acionista BRK Ambiental – Projetos Ambientais S.A., representada por Beatriz Moll e Erich Wyatt. Confere com o original transcrito no livro prĂłprio. Belo Horizonte/MG, 18 de dezembro de 2019. Marcos Roberto Mendanha Nogueira, Presidente; e Rodolfo Duarte Bruscain, SecretĂĄrio. Assinada de forma digital pelo Marcos Roberto Mendanha Nogueira (Presidente da reuniĂŁo). Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. Certifico o registro sob o nÂş 7669980 em 20/01/2020. Marinely de Paula Bomfim – SecretĂĄria Geral.

MULTIPLIQUE PUBLICIDADE E PROMOĂ‡ĂƒO LTDA. CNPJ nÂş 08.381.746/0001-02 - NIRE nÂş 31207662920 ATA DE REUNIĂƒO DE SĂ“CIOS REALIZADA EM 30 DE NOVEMBRO DE 2019 1. Data, hora e local: No dia 30 de novembro de 2019, Ă s 11:00 horas, na sede da Multiplique Publicidade e Promoção Ltda. (“Sociedadeâ€?), localizada na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Avenida CristĂłvĂŁo Colombo, nÂş 550, Sala 702-A, Bairro FuncionĂĄrios, CEP 30.140-150. 2. Presença: SĂłcia representando a totalidade do capital social da Sociedade, a saber, Publibanca Brasil S.A., sociedade por açþes, com sede na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Rua Tenente JosĂŠ JerĂ´nimo De Mesquita, nÂş 90, Lote 33, CEP 22.770-250, inscrita no CNPJ sob nÂş 24.120.261/0001-03, com seus atos constitutivos devidamente arquivados na Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro sob o NIRE 33300319107, neste ato representada na forma de seu Estatuto Social, por seus Diretores, Diretor Presidente: Sr. Felipe Barbosa Branco, brasileiro, casado, empresĂĄrio, portador da cĂŠdula de identidade RG nÂş 8.754.556 SSP/MG, inscrito no CPF sob o nÂş 040.805.906-01, residente e domiciliado na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Rua Minas Novas, nÂş 39, apto. 502, Bairro Cruzeiro, CEP 30.310-090, e Diretora Financeira: Sra. Marina Pereira Melemendjian, brasileira, solteira, administradora, portadora da cĂŠdula de identidade RG nÂş 46.020.671-0 SSP/SP, inscrita no CPF sob o nÂş 362.207.98864, residente e domiciliada na Cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, com escritĂłrio na Rua Leopoldo Couto de MagalhĂŁes Junior, nÂş 758, 7Âş andar, Itaim Bibi, CEP 04542-000. 3. Convocação: As formalidades de convocação foram dispensadas em face do comparecimento da Ăşnica sĂłcia, conforme faculta o parĂĄgrafo 2Âş do Artigo 1.072 da Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002, conforme alterada (“CĂłdigo Civilâ€?). 4. Mesa: Presidente: Felipe Barbosa Branco. SecretĂĄria: Marina Pereira Melemendjian. 5. Ordem do dia: Examinar, discutir e deliberar a respeito das seguintes matĂŠrias relativas Ă incorporação da Sociedade por sua Ăşnica sĂłcia, Publibanca Brasil S.A. (“Incorporadoraâ€?), acima qualificada (“Incorporaçãoâ€?): (a) Deliberar sobre a aprovação do Protocolo de Incorporação e Justificação (“Protocolo de Incorporaçãoâ€?), celebrado em 29 de novembro de 2019 pelas administraçþes da Sociedade e da Incorporadora, o qual passa a integrar este documento como Anexo I; (b) ratificar a nomeação da RTF CONTABILIDADE S/S LTDA., sociedade simples limitada, com sede na Cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, na Rua Matias Olimpio, nÂş 145, registrada no 4Âş CartĂłrio de Registro de TĂ­tulos e Documentos Civil de Pessoa JurĂ­dica de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, em 14/01/1991, sob nĂşmero 217.109 e alteraçþes posteriores registradas no referido cartĂłrio, inscrita no CNPJ sob nÂş 64.911.670/0001-42 e no Conselho Regional de Contabilidade de SĂŁo Paulo sob nÂş 2SP016012/O-3 (“Empresa Avaliadoraâ€?), responsĂĄvel para proceder Ă avaliação do acervo lĂ­quido contĂĄbil da Sociedade, que procedeu Ă avaliação do patrimĂ´nio lĂ­quido da Sociedade, com respectiva elaboração do laudo de avaliação (“Laudo de Avaliaçãoâ€?), o qual integra o Protocolo como seu Anexo I; (c) examinar e aprovar o Laudo de Avaliação; (d) aprovar a incorporação da Sociedade pela Incorporadora, com a consequente extinção da Sociedade; e (e) autorizar os administradores da Sociedade a tomarem as medidas necessĂĄrias Ă completa implementação da Incorporação. 6. Deliberaçþes: Instalada a reuniĂŁo de SĂłcios, a Ăşnica sĂłcia, sem quaisquer ressalvas, resolveu: (a) aprovar o Protocolo de Incorporação, em sua Ă­ntegra e sem quaisquer ressalvas, elaborado com base nos artigos 224 e 225 da Lei nÂş 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei das S.A.â€?) e firmado entre as administraçþes da Sociedade e da Incorporadora em 29 de novembro de 2019; (b) ratificar a nomeação da Empresa Avaliadora como empresa responsĂĄvel para proceder Ă avaliação do acervo lĂ­quido contĂĄbil da Sociedade, e pela elaboração do respectivo Laudo de Avaliação para o fim dos artigos 227 e 8Âş da Lei das S.A. e do artigo 1.117 do CĂłdigo Civil; (c) aprovar o Laudo de Avaliação, com data base de 31 de outubro de 2019, que avaliou o patrimĂ´nio lĂ­quido da Sociedade em R$ 65.299,34 (sessenta e cinco mil, duzentos e noventa e nove reais e trinta e quatro centavos) e (d) em face das deliberaçþes acima, aprovar a Incorporação da Sociedade pela Incorporadora, nos termos e condiçþes do Protocolo de Incorporação e do Laudo de Avaliação. Como resultado, a Incorporadora absorverĂĄ todos os ativos e passivos da Sociedade e sucederĂĄ universalmente a Sociedade, que por sua vez serĂĄ extinta, sujeito Ă aprovação da incorporação em deliberação de sĂłcios da Incorporadora a ser realizada nesta data; e (e) autorizar os administradores da Sociedade a praticarem todos os atos complementares e/ou decorrentes da Incorporação ora aprovada, com amplos e gerais poderes para proceder a todos os registros, transcriçþes, averbaçþes ou comunicaçþes que se fizerem necessĂĄrios, de modo a implementar a Incorporação ora aprovada. 7. Encerramento e Lavratura da Ata: Nada mais havendo a ser tratado, foi oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso. NĂŁo havendo manifestação dos presentes, a presente foi lida, achada conforme e por todos os presentes assinada. 8. Assinaturas: Mesa: Presidente: Daniel Mattos SimĂľes. SecretĂĄria: Marina Pereira Melemendjian. SĂłcia: Publibanca Brasil S.A., p. Felipe Barbosa Branco, Diretor Presidente e Marina Pereira Melemendjian, Diretora Financeira. Belo Horizonte, 30 de novembro de 2019. Mesa: Felipe Branco Barbosa - Presidente; Marina Pereira Melemendjian - SecretĂĄria. SĂłcios: Publibanca Brasil S.A. - Felipe Barbosa Branco e Marina Pereira Melemendjian. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. Certifico registro sob o nÂş 7660966 em 14/01/2020 e protocolo 195819144 - 30/12/2019. Marinely de Paula Bomfim - SecretĂĄria Geral.

que Ê considerado mais seguro, contarå com um código único que possui as informaçþes de confecção da placa, incluindo fornecedor, ano, data e modelo. A placa poderå ser rastreada

por chip e possuirĂĄ um Quick Response Code (QRCode), que poderĂĄ ser lido por aplicativo. A nova placa tambĂŠm possui marcas d’ågua que tem o objetivo de dificultar as falsificaçþes.

COMUNICADO O Sr. Ernane Bronzatti torna pĂşblico que irĂĄ protocolar na Secretaria Municipal de PolĂ­tica Urbana requerimento para anĂĄlise de Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV do Empreendimento Hospital Vera Cruz S/A, localizado na Avenida Barbacena, nÂş 653, no Barro Preto, em Belo Horizonte/MG., em conformidade com a Lei n° 11.181/19 e com o Decreto n° 14.594/11. O referido EIV estarĂĄ disponĂ­vel na Diretoria de AnĂĄlise de Licenciamentos UrbanĂ­sticos Especiais - DALU, situada na Avenida Ă lvares Cabral, n° 217, 13° andar, Bairro Centro e pode ser consultado mediante agendamento.

EXÉRCITO BRASILEIRO 55Âş BATALHĂƒO DE INFANTARIA BATALHĂƒO DIONĂ?SIO CERQUEIRA

MINISTÉRIO DA DEFESA

AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO PregĂŁo EletrĂ´nico - nÂş 16/2019 - UASG 160122 Sistema de Registro de Preço Objeto: Aquisição de GĂŞneros AlimentĂ­cios (Enlatados e Frios). Total de itens: 182. Retirada do Edital e entrega das Propostas a partir de 17/01/2020, no site www.comprasgovernamentais.gov.br. Abertura das propostas: 06/02/2020, Ă s 8:30 horas, no site www.comprasgovernamentais.gov.br. Contato: Seção de Aquisiçþes, Licitaçþes e Contratos (SALC) - (38) 3213 1200. Montes Claros MG, 16 de janeiro de 2020. RONER DOS SANTOS – Ten Cel – Ordenador de Despesas Substituto do 55Âş BatalhĂŁo de Infantaria

PUBLIBANCA PUBLICIDADE LTDA. CNPJ nÂş 09.477.131/0001-39 - NIRE 31208063183 ATA DE REUNIĂƒO DE SĂ“CIOS REALIZADA EM 30 DE NOVEMBRO DE 2019 1. Data, hora e local: No dia 30 de novembro de 2019, Ă s 10:00 horas, na sede da Publibanca Publicidade Ltda., (“Sociedadeâ€?), localizada na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Avenida CristĂłvĂŁo Colombo, nÂş 550, Sala 702-B, Bairro FuncionĂĄrios, CEP 30140-150. 2. Presença: SĂłcia representando a totalidade do capital social da Sociedade, a saber, Publibanca Brasil S.A., sociedade por açþes, com sede na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Rua Tenente JosĂŠ JerĂ´nimo de Mesquita, nÂş 90, Lote 33, CEP 22.770-250, inscrita no CNPJ sob nÂş 24.120.261/0001-03, com seus atos constitutivos devidamente arquivados na Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro sob o NIRE 33300319107, neste ato representada na forma de seu Estatuto Social, por seus Diretores, Diretor Presidente: Sr. Felipe Barbosa Branco, brasileiro, casado, empresĂĄrio, portador da cĂŠdula de identidade RG nÂş 8.754.556 SSP/ MG, inscrito no CPF sob o nÂş 040.805.906-01, residente e domiciliado na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Rua Minas Novas, nÂş 39, apto. 502, Bairro Cruzeiro, CEP 30.310-090, e Diretora Financeira: Sra. Marina Pereira Melemendjian, brasileira, solteira, administradora, portadora da cĂŠdula de identidade RG nÂş 46.020.671-0 SSP/SP, inscrita no CPF sob o nÂş 362.207.988-64, residente e domiciliada na Cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, com escritĂłrio na Rua Leopoldo Couto de MagalhĂŁes Junior, nÂş 758, 7Âş andar, Itaim Bibi, CEP 04542-000. 3. Convocação: As formalidades de convocação foram dispensadas em face do comparecimento da Ăşnica sĂłcia, conforme faculta o parĂĄgrafo 2Âş do Artigo 1.072 da Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002, conforme alterada (“CĂłdigo Civilâ€?). 4. Mesa: Presidente: Felipe Barbosa Branco. SecretĂĄria: Marina Pereira Melemendjian. 5. Ordem do dia: Examinar, discutir e deliberar a respeito das seguintes matĂŠrias relativas Ă incorporação da Sociedade por sua Ăşnica sĂłcia, Publibanca Brasil S.A. (“Incorporadoraâ€?), acima qualificada (“Incorporaçãoâ€?): (a) Deliberar sobre a aprovação do Protocolo de Incorporação e Justificação (“Protocolo de Incorporaçãoâ€?), celebrado em 29 de novembro de 2019 pelas administraçþes da Sociedade e da Incorporadora, o qual passa a integrar este documento como Anexo I; (b) ratificar a nomeação da RTF Contabilidade S/S Ltda., sociedade simples limitada, com sede na Cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, na Rua Matias Olimpio, nÂş 145, registrada no 4Âş CartĂłrio de Registro de TĂ­tulos e Documentos Civil de Pessoa JurĂ­dica de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, em 14/01/1991, sob nĂşmero 217.109 e alteraçþes posteriores registradas no referido cartĂłrio, inscrita no CNPJ sob nÂş 64.911.670/0001-42 e no Conselho Regional de Contabilidade de SĂŁo Paulo sob nÂş 2SP016012/O-3 (“Empresa Avaliadoraâ€?), responsĂĄvel para proceder Ă avaliação do acervo lĂ­quido contĂĄbil da Sociedade, que procedeu Ă avaliação do patrimĂ´nio lĂ­quido da Sociedade, com respectiva elaboração do laudo de avaliação (“Laudo de Avaliaçãoâ€?), o qual integra o Protocolo como seu Anexo I; (c) examinar e aprovar o Laudo de Avaliação; (d) aprovar a incorporação da Sociedade pela Incorporadora, com a consequente extinção da Sociedade; e (e) autorizar os administradores da Sociedade a tomarem as medidas necessĂĄrias Ă completa implementação da Incorporação. 6. Deliberaçþes: Instalada a reuniĂŁo de SĂłcios, a Ăşnica sĂłcia, sem quaisquer ressalvas, resolveu: (a) aprovar o Protocolo de Incorporação, em sua Ă­ntegra e sem quaisquer ressalvas, elaborado com base nos artigos 224 e 225 da Lei nÂş 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei das S.A.â€?) e firmado entre as administraçþes da Sociedade e da Incorporadora em 29 de novembro de 2019; (b) ratificar a nomeação da Empresa Avaliadora como empresa responsĂĄvel para proceder Ă avaliação do acervo lĂ­quido contĂĄbil da Sociedade, e pela elaboração do respectivo Laudo de Avaliação para o fim dos artigos 227 e 8Âş da Lei das S.A. e do artigo 1.117 do CĂłdigo Civil; (c) aprovar o Laudo de Avaliação, com data base de 31 de outubro de 2019, que avaliou o patrimĂ´nio lĂ­quido da Sociedade em R$ 6.783.799,46 (seis milhĂľes, setecentos e oitenta e trĂŞs mil, setecentos e noventa e nove reais e quarenta e seis centavos) e (d) em face das deliberaçþes acima, aprovar a Incorporação da Sociedade pela Incorporadora, nos termos e condiçþes do Protocolo de Incorporação e do Laudo de Avaliação. Como resultado, a Incorporadora absorverĂĄ todos os ativos e passivos da Sociedade e sucederĂĄ universalmente a Sociedade, que por sua vez serĂĄ extinta, sujeito Ă aprovação da incorporação em deliberação de sĂłcios da Incorporadora a ser realizada nesta data; e (e) autorizar os administradores da Sociedade a praticarem todos os atos complementares e/ou decorrentes da Incorporação ora aprovada, com amplos e gerais poderes para proceder a todos os registros, transcriçþes, averbaçþes ou comunicaçþes que se fizerem necessĂĄrios, de modo a implementar a Incorporação ora aprovada. 7. Encerramento e Lavratura da Ata: Nada mais havendo a ser tratado, foi oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso. NĂŁo havendo manifestação dos presentes, a presente foi lida, achada conforme e por todos os presentes assinada. 8. Assinaturas: Mesa: Presidente: Daniel Mattos SimĂľes. SecretĂĄria: Marina Pereira Melemendjian. SĂłcia: Publibanca Brasil S.A., p. Felipe Barbosa Branco, Diretor Presidente e Marina Pereira Melemendjian, Diretora Financeira. Belo Horizonte, 30 de novembro de 2019. Mesa: Felipe Branco Barbosa - Presidente; Marina Pereira Melemendjian SecretĂĄria. SĂłcios: Publibanca Brasil S.A. - Felipe Barbosa Branco e Marina Pereira Melemendjian. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. Certifico registro sob o nÂş 7663396 em 15/01/2020 e protocolo 195819641 - 30/12/2019. Marinely de Paula Bomfim SecretĂĄria Geral.


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2020

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AGRONEGÓCIO

agronegocio@diariodocomercio.com.br PAULO WHITAKER / REUTERS

AVICULTURA MINEIRA

Setor destaca retomada e projeta preços firmes em 2020 Alta demanda tem aquecido mercado MICHELLE VALVERDE

A demanda mundial aquecida por proteína animal e os preços mais acessíveis que os das demais carnes podem fazer com que 2020 seja um ano mais positivo para a avicultura de Minas Gerais. Após enfrentar prejuízos em 2018, ao longo de 2019 os preços pagos pelo frango reagiram e começaram a recompor as perdas. Para este ano, é esperada manutenção dos preços em níveis lucrativos, o que será importante para a capitalização dos avicultores. Um dos desafios, porém, será a alta dos custos, principalmente em função da menor oferta de milho. A expectativa é de que os preços do cereal se tornem mais acessíveis com a colheita da segunda safra, que chega ao mercado por volta de julho. De acordo com o presidente da Associação dos Avicultores de Minas Gerais (Avimig), Antônio Carlos Vasconcelos Costa, em 2019, a produção de aves em Minas Gerais ficou estável, com um alojamento de 445 milhões de cabeças. A tendência para 2020 é de manutenção do plantel. Em relação aos preços, o quilo do frango abatido chegou a um valor máximo de R$ 5,50 em 2019, o valor mínimo praticado no período foi de R$ 4,70, o que gera um preço médio de R$ 5,07. Já o quilo do frango vivo apresentou um valor máximo de R$ 3,50, o mínimo de R$ 3,00, gerando uma média de cotação para 2019 de R$ 3,20. “Em termos de preços, o cenário ficou melhor. Vale ressaltar que 2018 foi um ano muito ruim para o setor, quando várias plantas no

Brasil, cerca de 20, foram desabilitadas para exportarem para a Europa. Com isso, tivemos uma oferta muito grande no mercado interno, afetando de forma negativa os preços de venda. Foi um ano muito complicado para o setor. Tivemos reduções nos níveis de produção e de alojamentos para não trabalharmos no vermelho”. Ainda segundo Costa, com a redução da produção, a oferta ficou mais ajustada à demanda em 2019, fazendo com que o retorno financeiro para o setor fosse melhor. “Em 2019, o mercado do frango foi melhor que em 2018, principalmente para os que vendem o frango vivo. A cotação vem se mantendo em patamares interessantes, que são suficientes para cobrir o custo de produção”, explica. As expectativas em relação a 2020 são positivas e a tendência é de manutenção dos preços firmes. É esperado aumento do consumo, uma vez que a carne de frango tem preços mais acessíveis que as demais. Em 2019, o consumo per capita de carne de frango cresceu 2,2% no País, atingindo 42,6 quilos por habitante. “Acredito que a produção mineira de frangos, em 2020, vai ficar estabilizada em relação a 2019. Apesar dos preços melhores pagos pelo frango, nós temos preocupação com a oferta de milho entre janeiro e junho, que deve ficar menor. No ano passado, o Brasil exportou quase 44 milhões de toneladas de milho, foi um volume recorde, e nós, provavelmente, até junho, quando vem a segunda safra de milho, teremos uma oferta limitada do cereal e preços mais elevados, o que aumenta os custos de produção”.

No último ano, o quilo do frango abatido chegou a ser negociado a um valor máximo de R$ 5,50 e um preço médio de R$ 5,07

Demanda da China deve favorecer vendas O aumento da demanda mundial em função da Peste Suína Africana (PSA), que já atinge 23 países asiáticos e europeus, deve manter o mercado equilibrado a ponto de sustentar os preços em patamares mais elevados do que os praticados anteriormente, o que será importante para a recuperação financeira do setor. Em 2019, Minas Gerais respondeu por cerca de 3% das exportações nacionais, com uma média de 125 mil toneladas de carne de frango exportadas. Dentre os países que já registraram casos da PSA, a China foi um dos mais afetados, o que levou ao abate de quase 50% do plantel. Com a eliminação sanitária do rebanho de suínos, o país asiático passou a habilitar diversas plantas frigoríficas no mundo, incluindo o Brasil, o que fez com que as exportações de carnes fossem alavancadas. A demanda chinesa deve se manter aquecida em 2020, o que vai favorecer o setor avícola de Minas Gerais. Segundo o presidente da Associação dos Avicultores de Minas Gerais (Avimig), Antônio Carlos

Vasconcelos Costa, mesmo com o acordo comercial firmado entre China e Estados Unidos (EUA), no qual o país asiático se comprometeu a elevar as importações do agronegócio, as negociações de carnes devem continuar, uma vez que os EUA não possuem excedente suficiente para abastecer o mercado interno e a China. “Em 2019, a China mudou o eixo das carnes no mundo. A perda provocada pela PSA é muito grande. Isso tem preocupado bastante em relação ao abastecimento dos mercados afetados pela doença. Houve o deslocamento dos preços mundiais para suprir o mercado, principalmente, da China, que aumentou intensamente as importações de produtos de vários países do mundo, e o Brasil vem ocupando parte do nicho de mercado, exportando as proteínas bovina, suína e de aves”, destaca. Ainda segundo Costa, com a peste suína, em 2019, a China importou do mundo 2,108 milhões de toneladas de carnes bovina, suína e de frango, o que

representa um aumento de 75% frente a 2018. A redução do rebanho de suínos, em função da epidemia, vai contribuir para que a produção mundial de frango, pela primeira vez, supere a de carne suína. De acordo com Costa, para 2020, conforme o relatório da USDA, a expectativa é de que a produção global de carne de frango fique 4% maior, atingindo o recorde de 103,5 milhões de toneladas. “Caso o volume seja atingido, a produção de carne de frango irá superar a produção de carne suína, que era a mais produzida. É uma informação bastante interessante, porque a proteína de suíno era a mais consumida e agora será a de frango. A posição deve ser mantida nos próximos anos. Além de já existir estudo que apontava para esta superação, o problema enfrentado pela China vai demandar, pelo menos, cinco anos para que a produção de suínos seja retomada. Além disso, todo o processo produtivo deverá ser repensado, passando de uma produção mais doméstica para mais industrial”. (MV)

Preço do milho fica próximo de recorde Com o aumento das exportações brasileiras de milho em 2019 e os estoques reduzidos, os preços do cereal estão em alta. De acordo com os dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), no dia 20 de janeiro, o Indicador Esalq/BM&FBovespa do milho chegou próximo do patamar recorde nominal da série do Cepea de R$ 53,91 por saca, verificado no início de junho de 2016. Na sexta-feira, 17 de janeiro, o indicador fechou a R$ 51,77 por saca de 60 quilos, com avanço de 6,48% na parcial de janeiro. Segundo pesquisadores do Cepea, a disponibilidade doméstica ainda é baixa, apesar de a colheita da safra verão 2019/20 já ter sido iniciada no Sul do País. A demanda, por sua vez, está elevada no mercado interno, o que contribui para a manutenção da tendência de alta nos preços do milho no mercado spot. (Com informações do Cepea)

CAFEICULTURA

Expocafé já tem data definida para 23ª edição O Conselho Gestor da Expocafé definiu a data de realização da feira em 2020. A 23ª edição do principal evento de negócios e transferência de tecnologia para a cafeicultura do Brasil vai ocorrer entre os dias 19 e 22 de maio, em Três Pontas, município no Sul de Minas Gerais. No dia 19 de maio, ocorrerá o 11º Simpósio de Mecanização da Lavoura Cafeeira. Já nos dias 20 a 22 de maio, a Expocafé será aberta ao público com estandes e programações variadas. Ainda segundo o Conselho Gestor do evento, hoje, será realizada uma reunião para acertar detalhes, como as negociações de estandes. Informações atualizadas serão publicadas no site e nas redes sociais oficiais da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig). Para a presidente da Epa-

mig, Nilda de Fátima Soares, as expectativas para a Expocafé 2020 são as melhores possíveis e a previsão é de um evento com grandes novidades. “A Expocafé é um momento importantíssimo de interação entre a Epamig, as empresas e instituições parceiras, empresários, agricultores e produtores de café. Estamos ansiosos para mostrar as descobertas feitas por nossos pesquisadores ao longo do ano, não apenas na feira, mas no simpósio que antecede a abertura oficial. O público não perde por esperar”, destaca Nilda. A Expocafé é uma realização da Epamig e do Governo de Minas Gerais, em parceria com a Prefeitura de Três Pontas, Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas (Cocatrel), Universidade Federal de Lavras (Ufla), Emater-MG e Consórcio Pesquisa Café.

O evento - A primeira edição da Expocafé ocorreu em 1998, organizada pela Universidade Federal de Lavras (Ufla). A partir de 2010, a organização passou para a Epamig, empresa vinculada à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, com o apoio de empresas parceiras. O número de expositores e de público presentes na Expocafé aumenta a cada ano. Nas últimas quatro edições, a feira movimentou cerca de R$ 200 milhões por ano. Em 2016 e 2017, o evento contou com a participação de 130 empresas de tecnologias, secadores, tratores, roçadeiras, adubadeiras, plantadeiras, podadeiras, derriçadeiras, além de softwares e serviços para o setor cafeeiro. Em 2018, o número de empresas saltou para 160. Já na edição de 2019, ano

JOSE ROBERTO GOMES / REUTERS

Nas últimas quatro edições, feira do café movimentou cerca de R$ 200 milhões por ano

de quebra de recordes de números, o coordenador de negócios da feira, Antônio Fernando, conta que, apesar do momento de baixa inter-

nacional no preço da saca do café, a mostra teve um crescimento de 6% no número de expositores, sendo que das 170 empresas participantes, 31

eram estreantes. Além disso, a área útil da feira aumentou de 12 para 14 mil metros quadrados. (Com informações da Epamig)


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LOGÍSTICA

Ativa expande unidade em Pouso Alegre Ampliação é parte de um plano de investimentos de R$ 3 milhões realizado no exercício passado DIVULGAÇÃO

DANIELA MACIEL

Considerada uma das principais operadoras logísticas de saúde, beleza e bem-estar no Brasil, a Ativa Logística amplia a sua unidade de Pouso Alegre, no Sul de Minas. A área da unidade foi expandida em 45%. A ampliação no Sul de Minas faz parte de um investimento maior de abertura, ampliação e modernização de unidades em 2019, que consumiu recursos da ordem de R$ 3 milhões. Em Pouso Alegre, a movimentação de produtos entre janeiro e setembro de 2018 foi de 2,5 mil toneladas de produtos. Esse volume saltou, nos primeiros nove meses de 2019, para 7 mil toneladas e espera-se atingir 15 mil toneladas em 2020. Os números finais do ano passado ainda não foram fechados. De acordo com o diretor Comercial da Ativa Logística, Adriano Campos, Pouso Alegre é uma cidade estratégica não apenas pela sua posição geográfica privilegiada entre Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro. Já existe a expectativa para que a filial passe por mais uma expansão no curto prazo. “Quando fazemos a expansão de uma unidade, comercialmente avaliamos um crescimento proporcional maior porque incrementamos o uso da tecnologia e ganhamos em produtividade. Um grande número de empresas vem se deslo-

Empresa de logística estima movimentar 15 mil toneladas de cargas na unidade de Pouso Alegre neste ano

cando para Minas Gerais, demonstrando a retomada e importância da economia do Estado, especialmente nos segmentos que atuamos, inclusive com incentivos municipais e estaduais. Avaliamos a importância de Minas não só pelo que ela já significa, mas também pelo que pode vir a ser”, explica Campos. Minas Gerais é o estado onde a indústria farmacêutica mais cresce no Brasil, como aponta a Pesquisa Industrial Anual, divulgada em 2018 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O setor obteve, em Minas, uma receita líquida de R$ 3,18 bilhões, crescimento de 15,44% em relação ao ano anterior. Pouso Alegre se destaca no ranking das cidades brasi-

leiras com população acima de 100 mil habitantes mais promissoras para investir, empreender e negociar. Em um levantamento da revista Exame, publicado em 2019, a cidade apareceu na 29ª posição. Em Minas Gerais, o município ocupa o segundo lugar, atrás apenas de Belo Horizonte, e lidera o Sul de Minas. Lavras figurou na 59ª, enquanto Poços de Caldas ocupou a 68ª posição e Varginha a 81ª. Para o levantamento foram analisados 42 indicadores, abrangendo os segmentos de sociodemografia, econômico, saúde, educação, financeiro, transporte, infraestrutura e segurança.

José do Rio Preto, no interior de São Paulo, que ganhou uma área 100% maior em comparação ao armazém anterior. A ação mais importante, entretanto, foi a inauguração do novo CD em Itapevi (R$ 10 milhões), na Grande São Paulo, que aconteceu em dezembro. Ao todo, a Ativa Logística, que tem 23 anos de mercado, tem 18 unidades espalhadas por cinco estados: (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e Paraná). Delas, cinco estão em Minas Gerais: na capital, Belo Horizonte; Montes Claros (Norte de Minas), Juiz de Fora (Zona da Mata) e Uberlândia (Triângulo). Aportes – Entre as unidades Segundo o gerente Nacioque receberam aportes da nal de Operações da Ativa empresa está a filial de São Logística, Marcelo Azevedo,

DIVULGAÇÃO

Campos: cidade do Sul de Minas é estratégica

a maior unidade da empresa em Minas é a da Capital, porém a importância é relativa. “A maior filial é a da Capital, porém as operações são intercambiáveis, especialmente entre Pouso Alegre e Belo Horizonte, conforme a demanda. A disposição das unidades dentro do Estado também exerce uma função estratégica em relação ao como atendemos o restante do País. A região Centro-Oeste, por exemplo, com destaque para Goiás, é atendida pela filial de Uberlândia”, pontua Azevedo.

logísticos de medicamentos e cosméticos no Brasil. A Trans Model, que fechou 2018 com um volume de 42% maior de carga transportada, totalizando 750 toneladas de produtos, e crescimento no faturamento da ordem de 58%, finalizou 2019 com crescimento de 50%. “Somos uma empresa de soluções. Entendemos que 2020 será um ano de grandes oportunidades pela retomada da economia e também existe muito o que ser feito em termos de infraestrutura no Brasil. A logística é um gargalo e ter soluções para Aéreo - Além das opera- cada dificuldade apresenções rodoviárias, a Ativa tada é determinante para o também oferece transporte crescimento dos setores nos aéreo. Em 2016 a empresa quais atuamos”, completa o adquiriu a Trans Model, gerente Nacional de Opeum dos maiores operadores rações da Ativa Logística. PAULO WHITAKER - REUTERS

GOVERNANÇA

Brasil tem 5,8 mil empresas em busca de selo de sustentabilidade São Paulo - Dez companhias de capital aberto do Brasil estão na fila para obter a certificação do Sistema B, programa com mais de 200 métricas que avalia a sustentabilidade. Contando com as pequenas e médias, são 5.800 empresas que iniciaram o processo de medição. Após a Natura, a locadora Movida recebeu o selo ontem. É segunda empresa listada em bolsa a obtê-lo. Alheio ao descaso do governo com a pauta ambiental no último ano, o setor privado tem recorrido ao selo para competir por recursos de fundos internacionais. “O Brasil tem o maior pipeline [fluxo] de empresas nesse processo no mundo. São 5.800 que iniciaram o processo de medição, o que coloca o Brasil no protagonismo de uma economia mais inclusiva e sustentável”, afirma Marcel Fukayama, presidente da certificadora no País. Gerdau e Magazine Luiza já manifestaram interesse na certificação. Ao todo, 162 marcas têm o selo no Brasil. Presente em mais de 70 países, o sistema é um conjunto de métricas que posicionam empresas em uma escala de 0 a 200 (sendo 80 o mínimo necessário). O pro-

grama é aplicado em cerca de 150 setores econômicos. Ao entrar na medição, a empresa é avaliada em cinco áreas: governança, modelo de negócio, impacto ambiental, impacto comunitário e relação com empregados. Passam pelo crivo da certificadora questões como equidade de gênero, múltiplo salarial (diferença de rendimento entre o presidente e o funcionário que recebe menos), política energética e escolha de fornecedores. “Cada vez mais os investidores cobram isso das empresas de capital aberto”, diz Renato Franklin, presidente da Movida. “Grandes fundos têm agenda de sustentabilidade.” A Movida, ele diz, adotou compromisso de compensação de 100% da emissão de carbono até 2030. A bolsa já tem um índice próprio de sustentabilidade, o ISE, que se valorizou 33% no último ano. Muitas das participantes, no entanto, não se encaixam no selo B. “A Vale só saiu do ISE depois de Brumadinho. Há dificuldade em separar a questão ambiental, mas com certeza sua exclusão fez com que fundos a tirassem do portfólio”, diz Ilan Arbetman, da Ativa Investimentos. (Folhapress)

Companhia está em processo de fusão com a norte-american Boeing e segregou setor de aviação comercial das demais atividades

INDÚSTRIA AERONÁUTICA

Embraer concede licença para os funcionários São Paulo - A Embraer concedeu três dias de licença remunerada aos funcionários. As atividades na empresa deveriam ser reiniciadas nesta semana após duas semanas de férias coletivas para a separação interna dos negócios de aviação comercial dos demais setores. A companhia está, desde 2018, em um processo de fusão com norte-americana Boeing. “Nos próximos dias, os sistemas que foram separados e/ou duplicados passarão pelos ajustes e testes finais, que são extremamente

importantes para a constituição de duas empresas independentes e prontas para operar com total qualidade”, explica o comunicado da empresa sobre a decisão de adiar a volta ao trabalho. Ontem, foram inauguradas as novas instalações da unidade Eugênio de Melo. O centro de tecnologia e engenharia tinha capacidade para 1,5 mil profissionais e foi ampliado para abrigar 4

mil funcionários. Assim, o local passará a concentrar as atividades da empresa em São José dos Campos. A Embraer ressaltou que ainda aguarda a aprovação das autoridades concorrenciais para finalizar a fusão. O acordo em andamento entre as duas companhias prevê a criação de uma nova companhia, uma joint venture, na qual a Boeing terá 80% e a Embraer, 20%. A nova

empresa não vai absorver as atividades relacionadas a aeronaves para segurança nacional e jatos executivos, que continuarão somente com a Embraer. No dia 1º de janeiro, a Embraer divulgou um fato relevante, informando ao mercado e os acionistas que tinha efetuado a segregação da parte de aviação comercial das demais atividades. (ABr)

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ENGENHARIA HOJE INFRAESTRUTURA

SME abre espaço para abrigar projetos de inovação A área central de Belo Ho- foi transferida para o edifício rizonte está prestes a ganhar sede do Conselho Regional um novo e amplo espaço em- de Engenharia, Arquitetura e presarial destinado a abrigar Agronomia de Minas Gerais projetos na área de inovação. (Crea-MG), onde permaneceu Trata-se dos novos andares até fevereiro de 2017. do prédio sede da Sociedade O retorno à sede original Mineira de foi precedido Engenheida reforma Os novos espaços ros (SME), do segundo cuja reforandar, onde fazem parte do projeto de ma está, em está instalada revitalização do prédio da parte, chea diretoria da gando ao SME, que foi inaugurado SME. No messeu final. mo andar, há em março de 1978 Já dispouma sala de níveis, no reuniões com terceiro andar, estão o plena- capacidade para cerca de 40 rinho e um amplo salão de 160 pessoas e que é dotada de inmetros quadrados e sete salas fraestrutura de som, projeção de apoio. Circundando todo o e internet. A sala já é utilizada andar, há uma varanda, que para reuniões e palestras, da pode ser utilizada como espaço SME, de outras instituições e para que se tenha momentos também de empresas. Há um para descontração, como nor- ano, terminou a segunda parte malmente ocorre em empresas do projeto de revitalização do ligadas à inovação tecnológica. edifício sede, que foi a reforma De acordo com o presidente do saguão, um amplo espaço da SME, Ronaldo Gusmão, para eventos localizado no o projeto da entidade é para andar térreo e que comporta que o espaço do coworking seja cerca de 600 pessoas. ocupado por startups ligadas à inovação. “Estamos abertos a empresas que tenham o desenvolvimento tecnológico como prioridade, já que esta é também uma prioridade da SME”, afirmou o presidente da entidade. Configuração – O espaço está configurado, em sua estrutura elétrica, para receber seis conjuntos de estações de trabalho, totalizando 53 postos. O plenarinho, que já foi utilizado durante a Semana do Engenheiro, em dezembro do ano passado, tem 40 lugares. O acesso à internet é feito pela rede de wi-fi da própria SME, já disponível. Em fase adiantada de obras, no quarto andar, está o auditório de 190 lugares dotado de sofisticado tratamento acústico que permitirá a realização de eventos, como palestras, sem a necessidade de amplificação eletrônica da voz, como ressalta o engenheiro civil Misael de Jesus dos Santos Sá, coordenador das obras de revitalização do prédio da SME. No futuro auditório, as obras civis já estão concluídas. A próxima etapa será a instalação dos equipamentos de iluminação e som, bem como das poltronas. Os novos espaços fazem parte do projeto de revitalização do prédio da SME, que foi inaugurado em março de 1978 e serviu como sede da instituição até de 2005, quando

SME/DIVULGAÇÃO

Salão no terceiro andar da sede da entidade tem área de 160 metros quadrados e sete salas de apoio

A sala de reuniões do segundo andar e o saguão também compõem a infraestrutura oferecida pelo prédio, da qual faz parte, ainda, um estacionamen-

Futuro auditório, de 190 lugares, tem tratamento acústico sofisticado

to para 40 veículos, localizado em seu subsolo. Desta forma, a sede da SME é um espaço multiuso, capaz de atender às mais diversas demandas sem

que seja necessário o usuário deslocar-se para outro local, podendo adequar seu evento aos diversos espaços lá existentes.

Plenarinho tem 40 lugares e já foi utilizado na Semana do Engenheiro

Unifei assume coordenação do projeto do laboratório de Itajubá O Instituto Senai de Inovação em Sistemas Elétricos (ISI-SE), laboratório cujas obras de implantação foram interrompidas em meados do ano passado por falta de recursos, está passando por uma reformulação do modelo de negócio e de governança. Procotolo de intenções nesse sentido foi assinado recentemente entre a Universidade Federal de Itajubá (Unifei) e a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) que, até então, era responsável pelo projeto.

Com o protocolo de intenções, esse papel passará a ser exercido pela Unifei, que irá liderar as iniciativas para a busca dos recursos necessários à retomada das obras, que receberam, até agora, R$ 41 milhões, de um total de R$ 438 milhões previstos. Estes recursos foram aplicados na terraplanagem do terreno e na montagem da subestação de energia elétrica do futuro laboratório, que passará a chamar-se Centro Nacional de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação para Infraestrutura

do Setor Elétrico. De acordo com o reitor da Unifei, Dagoberto Almeida, para viabilizar o projeto, a intenção é buscar o apoio financeiro de concessionárias do setor elétrico, assim como de empresas e instituições nacionais e estrangeiras na área de ciência e tecnologia. “Vencemos uma batalha, mas não a guerra”, afirma Dagoberto Almeida, que reafirma os investimentos em pesquisa e desenvolvimento como fundamentais para a construção do desenvolvimento, que tem

a energia elétrica como um de seus principais componentes. “Conhecimento é soberania”, ressaltou o reitor da Unifei. A SME fez parte do movimento para a retomada do projeto do laboratório. Em meados do ano passado, a convite da entidade, Dagoberto Almeida esteve na SME, onde denunciou a interrupção das obras e participou de debate sobre a importância, para o desenvolvimento do País, dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento.

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NEGÓCIOS CONTSTRUTORA

AP Ponto reestrutura atedimento ao cliente Com foco nas mudanças, resultado do ano passado foi afetado e caiu aproximadamente 30% GLAUCIA RODRIGUES - DIVULGAÇÃO

Bruno Lafetá estima que neste ano as vendas até mesmo superem as realizadas em 2018

MARA BIANCHETTI

A Construtora AP Ponto, especializada em empreendimentos do programa “Minha casa, minha vida”, sediada em Belo Horizonte, voltou seus esforços em 2019 para a reestruturação da área de atendimento ao cliente. Como consequência, a empresa acabou amargando resultados negativos no ano passado, mas, por outro lado, a estratégia promete sustentar o crescimento projetado para os próximos exercícios. As informações são do fundador da AP Ponto, Bruno Lafetá. Segundo ele, a mudança impactou o faturamento de 2019 em cerca de 30% sobre o ano anterior. As vendas da construtora também caíram de um ano para outro. “Já sabíamos que isso poderia acontecer. Em dez anos de operações, optamos por reestruturar a área de atendimento ao cliente em 2019. Agora atuamos com um profissional completo que faz todo o atendimento do cliente: da pré-venda ao pós-venda. Praticamente eliminamos a figura do corretor de imóveis na empresa”, justificou.

De toda maneira, Lafetá avalia alguns dos resultados do ano passado como positivos. De acordo com o empresário, já nos dois últimos meses de 2019 houve retomada relevante da busca por imóveis e a empresa voltou aos patamares de vendas de 2018. Assim, para este exercício a expectativa é de que haja incremento nos negócios. “Esperemos que as vendas voltem aos mesmos níveis de 2018 e até os superem”, disse. Lançamentos - Para isso, a construtora já tem investido em novos lançamentos e pretende também abrir novos mercados no País no decorrer de 2020. Segundo ele, a recuperação mais consistente da economia e o crescimento da construção civil, prometidos para este ano, também deverão colaborar. Ao todo estão previstos quatro empreendimentos neste exercício. Já a abertura de novos mercados será iniciada por Ribeirão Preto (SP), onde a construtora possui dois terrenos. O condomínio Ponto Brisa, em Betim, na Região Metropolitana de Belo

Horizonte (RMBH), por exemplo, já foi lançado. O condomínio está situado no bairro Presidente Kennedy e oferece oito blocos com 118 apartamentos cada e opções de unidades para pessoas com deficiência e área privativa. Os apartamentos são de um e dois quartos, com uma ou duas vagas na garagem, tem 45 metros quadrados privativos, um banheiro e o condomínio ainda conta com espaço fitness, salão de festas, guarita, playground, quadra e espaço gourmet. Há ainda o Ponto Verano, que vai ser lançado em breve na Capital, o Ponto Veredas, que será lançado em Vespasiano (RMBH), e o Ponto Ônix, previsto para Uberlândia, no Triângulo Mineiro. A AP Ponto foi fundada em 2009 e já entregou 4.500 apartamentos em Minas Gerais. A empresa celebrou uma década de mercado, no ano passado, com o crescimento de 10 vezes neste período. Com atuação nas cidades de Belo Horizonte, Contagem, Betim, Vespasiano, Santa Luzia e Uberlândia, a construtora se destaca como uma das principais do segmento.

CONJUNTURA

Executivos brasileiros estão otimistas com o desempenho de suas empresas Os executivos brasileiros estão otimistas em relação aos resultados de suas empresas nos próximos 12 meses. É o que aponta a 23ª edição da Pesquisa Global com CEOs da PwC (23rd Annual Global CEO Survey), apresentada nesta semana em Davos, na Suíça. Segundo o estudo, 78% dos líderes brasileiros relataram estar confiantes quanto ao crescimento de suas receitas – sendo 22% muito confiantes e 56% um pouco confiantes. Na pesquisa realizada no ano anterior, no contexto de expectativa de início de um novo governo, o otimismo era maior (95%). O mesmo panorama também pode ser visto ao redor do globo: 72% dos CEOs acreditam em um bom desempenho financeiro de suas organizações em 2020, frente a 82% na pesquisa anterior. Quanto ao desempenho da economia global, há mais pessimismo. Apenas 19% dos CEOs brasileiros apostam em um cenário de aceleração do crescimento em 2020 (ante 50% em 2019), enquanto 45% preveem desaceleração. Este sentimento se repete na média global. Enquanto apenas 22% acreditam na melhora da economia global nos próximos 12 meses (na pesquisa anterior, eram 42%), 53% não veem sinais de melhora nesse período - chegando a um nível de pessimismo que não era visto desde 2012. Para viabilizar o aumento das receitas neste ano, 84% dos CEOs brasileiros afirmaram apostar em seu crescimento orgânico. E mesmo com o maior pessimismo quanto à economia global, as empresas revelam que continuarão buscando estratégias para alcançar esse objetivo nos

próximos 12 meses. Para isso, inovar será a palavra de ordem. Repetindo o mesmo cenário do ano anterior, 89% disseram que a principal estratégia será a melhoria da eficiência operacional, enquanto 78% vão investir no lançamento de novos produtos ou serviços e 52% buscarão colaborar com outros empresários e startups. “As empresas brasileiras precisam elevar sua produtividade para obter competitividade e sucesso em 2020 e nos próximos anos. A pesquisa serve como um indicativo do que elas deverão fazer para alcançar esse objetivo, considerando, por exemplo, investimentos em tecnologia e também na qualificação de seus colaboradores. Esse é o desafio das empresas e também do Brasil”, comenta o sócio-presidente da PwC Brasil, Fernando Alves. A pesquisa mediu também a percepção sobre as possíveis ameaças ao crescimento das empresas. Entre os principais motivos de preocupação, 50% dos CEOs brasileiros citaram as incertezas quanto ao crescimento da economia e também com o peso dos impostos. O cenário tributário ainda incerto é motivo de preocupação para 48% dos respondentes, seguido pelo excesso de regulamentação (47%) e inadequação de infraestrutura básica (47%). No campo político, o populismo é visto como risco por 42% dos executivos brasileiros, seguido pela taxa de câmbio volátil (38%) e pela incerteza política (36%). Tecnologia - Certos de que a tecnologia continuará exercendo um impacto relevante nos negócios nos próximos anos, os CEOs

DIVULGAÇÃO

brasileiros já vislumbram um cenário em que a automação estará cada vez mais presente e investir no desenvolvimento e na qualificação de seus profissionais é uma necessidade – e não mais uma questão de opção. O desafio do aumento da produtividade é o imperativo maior. Entre as prioridades, estão os projetos voltados à qualificação profissional (upskilling), com foco em digital e visando o aumento da qualificação da força de trabalho e da inovação. Porém, de acordo com o levantamento da PwC, apenas 18% dos CEOs relataram progressos significativos ao estabelecerem um programa de qualificação em suas empresas, alcançando maior produtividade e retenção de talentos. Um dos principais desafios para o alcance de níveis satisfatórios de qualificação, segundo 27% dos executivos brasileiros consultados, está na capacidade da força Levantamento da PwC aponta que executivos pretendem melhorar a eficiência operacional de trabalho de aprender novas habilidades. Outros 27% afirmam que a barreira está na motivação necessária para aprender Mesmo com os níveis de confiança preocupados com questões ligadas e aplicar os novos conheciglobal apontando um cenário de de- às ameaças cibernéticas. Mudanças mentos. Tais índices estão clínio, alguns países demonstraram climáticas e danos ambientais também acima das médias globais, níveis mais altos de confiança quanto são motivo de preocupação, embora calculadas em 14% e 13%, ao aumento das receitas em 2020, como sejam temas que ainda não fazem parte respectivamente. no caso dos CEOs da China e da Índia, do grupo das dez principais ameaças Entre as prioridades com 45% e 40%, respectivamente; dos ao crescimento. Para a produção da 23ª edição da Estados Unidos, (36%), Canadá (27 %) tecnológicas dos CEOs, e Reino Unido (26%). As informações Pesquisa Global com CEOs, a PwC destacam-se a privacidade são da Pwc. entrevistou 1.581 executivos de 83 paíe proteção de dados, InteliQuanto às principais ameaças às ses, entre setembro e outubro de 2019, gência Artificial e rede 5G perspectivas de crescimento de suas sendo 64 deles do Brasil. Das empresas - todas com 16% -, seguidas empresas, os CEOs relatam o excesso representadas pelos CEOs na pesquisa, por segurança cibernética de regulamentação como o principal 46% tiveram receita de US$ 1 bilhão (14%), robótica (11%), Inmotivo de preocupação – ao mesmo ou mais; 35% alcançaram receita anual ternet das Coisas (9%) e tempo em que estão prevendo mudanças entre US$ 100 milhões e US$ 1 bilhão; biotecnologia (9%). Comregulatórias significativas no setor de 15% alcançaram até US$ 100 milhões. parando com o mercado tecnologia -, seguido por acirramento As entrevistas foram realizadas em global, tiveram percentuais dos conflitos comerciais e pelas incertezas caráter confidencial e os resultados foinferiores no Brasil apenas na economia global. ram apresentados, durante o Encontro privacidade e proteção de Os CEOs ao redor do mundo tam- Anual do Fórum Econômico Mundial, dados (17%) e seguranbém relataram estar cada vez mais em Davos, na Suíça. (Da Redação) ça cibernética (27%). (Da Redação)

Confiança recua na média global


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FINANÇAS CRESCIMENTO ECONÔMICO

Austeridade expansionista divide especialistas Rigidez nas finanças como forma de acelerar economia é uma das principais políticas do atual governo brasileiro Brasília - O governo do Brasil entrou em 2020 dobrando as apostas em uma das principais políticas econômicas que marcaram seu primeiro ano no cargo: a visão controversa de que cortar gastos agressivamente estimulará e acelerará o crescimento econômico. Em um documento intitulado “Consolidação fiscal expansionista no Brasil”, publicado em 31 de dezembro, o governo argumentou que a limpeza das finanças públicas alimentará a confiança e a demanda do setor privado e, finalmente, um boom na atividade econômica. Segundo o texto, que reflete o pensamento do ministro da Economia, Paulo Guedes, a consolidação fiscal em andamento terá um impacto positivo quase instantâneo. “Essa consideração está baseada na percepção de que a política fiscal apresenta efeitos não-Keynesianos no atual contexto da economia brasileira, em contraste com a visão alternativa, a nosso ver equivocada, que propõe aumentar gastos como forma de estimular a atividade econômica”, disse o documento. Os gastos do governo caíram no segundo e terceiro trimestres de 2019, a primeira vez em mais de dois anos que recuaram por dois trimestres seguidos. E é quase certo que tenham tido queda também no quarto. Em base anual, o consumo do governo está caindo 1,4%, a caminho de se contrair à sua taxa mais rápida em quase 20 anos. Depois do comércio, é o único segmento da economia que fornece uma contribuição negativa para o

BRUNO DOMINGOS/REUTERS

Em 2019, após mais de dois anos, os gastos do governo voltaram a cair por dois trimestres seguidos: no segundo e terceiro

crescimento. Agricultura, indústria, investimento empresarial, serviços e gastos do consumidor estão em expansão, embora em um ritmo longe de ser empolgante. “Ideologia e má economia” - Mas a noção de que esse empecilho ao crescimento, por si só, de alguma forma aumenta os investimentos e os gastos do setor privado tem sido amplamente criticada - muitos diriam desmascarada - desde a crise financeira de 2007-09. Robert Skidelsky, professor emérito de economia política da Universidade

Warwick, no Reino Unido, ridicularizou a noção de “fada da confiança” como não mais crível que a fada dos dentes, argumentando que “a recuperação (econômica) pode ocorrer apesar da austeridade fiscal, mas nunca por causa dela”. Nem todo mundo pensa que é fingimento. Carlos Kawall, diretor do Asa Bank em São Paulo, argumenta que o atual crescimento anualizado de 2% a 2,5% da economia se deve em grande parte à disciplina fiscal que permitiu ao Banco Central reduzir a Selic para uma mínima recorde de 4,5% ao ano.

“Se o governo gastar mais, as taxas de juros voltarão a subir e você não obterá os benefícios econômicos que estamos vendo atualmente em termos de crédito e gastos do consumidor, investimento empresarial e, agora, crescimento”, disse Kawall. “Essa política está funcionando. É mais difícil crescer dessa maneira, mas é mais sustentável”. Nominalmente, a conta de despesa pública de R$ 54,22 bilhões do governo no terceiro trimestre de 2019 foi a mais baixa em quase sete anos. Como parte do PIB, os gastos do governo brasileiro

também estão caindo, embora mais lentamente. Eles permanecem altos - em torno de 18% a 19% do PIB, estão acima da média da América Latina e do Caribe, de acordo com o Banco Mundial, e em 2018 foram superiores a seus pares de mercados emergentes China, Rússia, Índia e Coreia do Sul. Quase metade dos gastos do governo em 2018 foi para a Previdência, uma das fatias mais altas do mundo e o motivo para a ampla reforma previdenciária que ajudou a impulsionar a recuperação de cerca de 32% do Ibovespa no ano passado, mais que o dobro

da alta do índice MSCI para mercados emergentes. Os mercados responderam fortemente. Mas a economia não tem feito o mesmo e, provavelmente não vai, de acordo com Monica De Bolle, pesquisadora sênior do Instituto Peterson de Economia Internacional, em Washington. Embora o Brasil precise recuperar as finanças públicas de maneira mais equilibrada, De Bolle diz que não há evidências empíricas ou históricas de que a “austeridade expansionista” proporcione crescimento econômico. O Brasil deveria visar às ineficiências do setor público para gerar economia e financiamento de programas sociais para proteger os mais vulneráveis dos efeitos da austeridade em vez de reduzir o tamanho do Estado em si. Mais do que isso, um aperto tão agressivo é desnecessário. Ao contrário da Argentina ou do Brasil no final dos anos 1990, o País hoje não enfrenta uma crise no balanço de pagamentos. O Brasil possui US$ 360 bilhões em reservas em moeda estrangeira, o investimento direto estrangeiro mais do que cobre o déficit em conta corrente e as empresas locais estão emprestando mais em reais, reduzindo a exposição do setor privado à dívida em moeda estrangeira. “Essa ideia de austeridade expansionista deveria ter morrido com as experiências dos mercados emergentes nos anos 1990. Falhou miseravelmente, especialmente na Ásia. É uma mistura de ideologia e má economia”, disse De Bolle. (Reuters)

BANCOS

CÂMBIO

Goldman vê ROEs pressionados no 4º tri

Em meio a temores sobre vírus na China, dólar encerra sessão acima de R$ 4,20

SERGIO MORAES/REUTERS

São Paulo - Analistas do Goldman Sachs continuam cautelosos com bancos no Brasil, calculando que os resultados do quarto trimestre de 2019 devem levar a nova compressão nos retornos ao patrimônio (ROE), conforme relatório divulgado ontem com prévia para os balanços de instituições financeiras brasileiras. “Os bancos devem se beneficiar de um ganho extraordinário, sem efeito caixa, relacionado à reavaliação de impostos diferidos antes do aumento de tributos no próximo ano, mas isso pode ser compensado por provisões únicas adicionais”, afirmou a equipe liderada por Tito Labarta. A equipe do GS afirma esperar um trimestre misto para os bancos brasileiros, com ROEs entre estáveis a mais baixos nos grandes bancos, enquanto BTG Pactual e Banco Inter devem apresentar ROEs mais altos. O crescimento do empréstimo deve aumentar modestamente em um trimestre sazonalmente forte, enquanto a margem financeira (NIM) pode sofrer pressão por taxas de juros mais baixas, embora a qualidade dos ativos deve permanecer sob controle, avaliam. As tarifas, na visão dos analistas, devem permanecer fracas, mas algumas das recentes pressões po-

Temporada de balanços dos bancos no País terá início com dados do Santander Brasil

dem diminuir, enquanto os bancos continuam focados no controle de custos. “Acreditamos que todos os olhos estarão voltados para os guidances para 2020, onde esperamos tendências em sua maioria fracas, dadas as taxas de juros mais baixas, o limite para as taxas de cheque especial e as alíquotas tributárias mais altas”. Projeções - A temporada de balanços dos bancos no País começa no próximo dia 29, com os números do Santander Brasil, para o qual o Goldman Sachs prevê lucro líquido recorrente de R$ 3,784 bilhões, enquanto

a margem financeira (NIM) deve ficar em 6,1% e o ROE recorrente em 20,5%. Para o Bradesco, que reporta balanço em 5 de fevereiro, a previsão é de lucro recorrente de R$ 6,49 bilhões, com NIM a 4,5% e ROE de 19,2%. No mesmo dia, Banco Inter deve mostrar lucro de R$ 21 milhões, NIM de 7,9% e ROE de 3,9%. No dia 10 de fevereiro, o Itaú Unibanco apresenta balanço que, na visão dos analistas, deve mostrar lucro líquido recorrente de R$ 7,026 bilhões, com a margem financeira (NIM) em 4,8% e o retorno sobre o patrimônio (ROE) recorrente em 22,1%.

O Banco do Brasil, que divulga seu desempenho em 13 de fevereiro, deve alcançar lucro líquido recorrente de R$ 4,281 bilhões, com NIM em 3,8% e ROE recorrente de 16,5%. Um dia depois, o BTG Pactual deve mostrar lucro recorrente de R$ 1,09 bilhão e ROE recorrente de 20,9%. O Goldman Sachs tem recomendação de “compra” para Banco do Brasil, recomendação “neutra” para BTG Pactual e Santander Brasil e recomendação de “venda” para Itaú Unibanco, Bradesco e Banco Inter. (Reuters)

São Paulo - O dólar fechou acima de R$ 4,20 ontem pela primeira vez desde o início de dezembro, com as operações locais novamente influenciadas pela força da moeda no exterior em um dia de aversão a risco em meio a temores sobre novo vírus na China. A ausência de sinais consistentes de melhora no fluxo cambial ao Brasil e as perspectivas mais sombrias quanto a isso têm deixado o real mais vulnerável às intempéries externas. Tema que abalou os mercados ontem, o coronavírus, que matou pelo menos seis pessoas na China, já infectou um cidadão norte-americano morador dos Estados Unidos e que visitou a China recentemente, segundo autoridades de saúde dos EUA. Wall Street recuava, enquanto os preços dos Treasuries e do iene subiam diante da busca por segurança. “Por sermos um mercado líquido, acabamos ‘apanhando’ por tabela”, disse Luis Laudisio, operador da Renascença, referindo-se à má performance de divisas emergentes na sessão. O peso mexicano, uma das moedas de melhor desempenho neste ano, caía cerca de 0,6% no fim da sessão, entre as maiores quedas do

dia. Outras moedas latino-americanas se desvalorizavam entre 0,4% e 0,8%. No Brasil, o dólar à vista terminou a sessão com ganho de 0,40%, a R$ 4,2060 na venda. É o maior patamar para um encerramento de pregão desde 2 de dezembro de 2019 (R$ 4,2139 na venda). No pico do dia, a cotação foi a R$ 4,2094 na venda. Na B3, o dólar futuro tinha alta de 0,42%, a R$ 4,2125. O clima mais arisco no mercado de moedas neste começo de ano têm contaminado o real e afetado projeções de analistas. Em sondagem do Bank of America com gestores de fundos, mais participantes (40% do total) passaram a ver o dólar entre R$ 4,01 e R$ 4,20 ao fim deste ano. No levantamento do mês passado, a maior parte esperava taxa entre R$ 3,81 e R$ 4,00. Ao mesmo tempo, mais analistas consultados na pesquisa previram queda de juros. O fortalecimento recente de expectativas de corte da Selic também tem contribuído para o mau desempenho do real, diante de riscos de redução adicional no diferencial de taxas entre o Brasil e o restante do mundo, deixando o real menos atrativo como ativo de investimento. (Reuters)


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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2020

LEGISLAÇÃO DIVULGAÇÃO

DELAÇÃO PREMIADA

Poder dos juízes é ampliado e atuação do MP é limitada Mudanças na lei entrarão em vigor amanhã Brasília - Sancionada na esteira dos protestos de junho de 2013 que pediam combate firme à corrupção, a lei que criou o instrumento das delações premiadas passou por mudanças que ampliam o poder dos juízes e limitam a atuação do Ministério Público (MP). As modificações, que entrarão em vigor amanhã, vêm com a aprovação no Congresso do pacote anticrime, sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro em dezembro. Pelo novo texto, o juiz ganha maior poder para examinar e validar novos acordos de delação, que têm sido uma das bases de atuação dos procuradores da Lava Jato. A nova lei despertou debates. Há consenso de que a mudança foi substancial, dúvidas sobre aplicação de alguns trechos e divergências de interpretação entre advogados e procuradores. O Ministério Público Federal estuda questionar pontos do texto no Supremo Tribunal Federa (STF). Parte das alterações inclui na lei dispositivos que refletem a jurisprudência do Supremo, como o que prevê que réus delatados se manifestem sempre depois dos delatores, seguindo decisão do plenário sobre a ordem das alegações finais antes da sentença. Outras mudanças buscam resolver questões em aberto no tribunal, antecipando-se à deliberação dos ministros. O trecho sobre a homologação de novos acordos, que antes dizia que o juiz devia analisar apenas três aspectos

formais - regularidade, legalidade e voluntariedade -, ficou mais detalhado e abrangente. O juiz deverá verificar, entre outros pontos, se os benefícios acertados entre o Ministério Público (ou a polícia) e o delator, como o tipo de regime de cumprimento de pena, estão previstos na legislação. Antes, não era raro procuradores inovarem com regimes inexistentes, como domiciliar semiaberto diferenciado (trabalha de dia e vai para casa à noite) ou domiciliar aberto diferenciado (recolhimento nos finais de semana), exemplos registrados na delação da Odebrecht. A discussão sobre regimes extralegais não estava encerrada no STF. O ministro Ricardo Lewandowski, por exemplo, devolveu ao Mi-

nistério Público uma delação (do ex-marqueteiro do MDB Renato Pereira) que trazia benefícios não previstos em lei. O ministro só a homologou quando os termos foram ajustados. De outro lado, o ministro Luís Roberto Barroso disse em julgamento no plenário, em junho de 2017, que regimes de cumprimento de pena não previstos em lei eram possíveis se fossem menos gravosos que os existentes. Polêmica - A nova lei põe fim a essa questão. Afirma que são nulas as cláusulas de acordo que estabelecerem regime inicial de cumprimento de pena não previsto na lei penal. Nesse ponto, a ideia de uma ala dos ministros do STF era dar mais liberdade de atuação aos procuradores para que

Os ministros do Supremo se dividem em relação à liberdade de ação dos procuradores

eles obtivessem acordos melhores e mais eficazes. Outra ala, chamada de garantista, sustentava que eventuais resultados das investigações não podiam justificar que o Ministério Público agisse sem base legal. Integrante do segundo grupo, o ministro Gilmar Mendes vinha declarando que o juiz não pode ser relegado a mero carimbador do acordo feito pelo Ministério Público. Para ele, era preciso um controle maior do Judiciário. Gilmar Mendes repetiu as críticas em artigo publicado em 2019 na Revista Jurídica da Presidência, ligada ao Centro de Estudos Jurídicos do Planalto. “A Corte (STF)

decidiu que o magistrado, ao proceder à homologação, não realiza qualquer análise quanto às declarações do colaborador, mas apenas afere a existência e a validade do acordo”, escreveu. “A despeito de todo quadro legal e jurisprudencial, o que se tem verificado é uma prática reiterada de acordos com cláusulas que desbordam de forma clara a legislação. Tal é o caso de uma série de previsões que estabelecem [...] a pena a ser aplicada ao colaborador, inclusive com a previsão de regimes inexistentes na legislação brasileira”, apontou. Pelo novo texto, o juiz também analisará de antemão se a delação traz os resultados

exigidos na lei, como identificação dos participantes da organização criminosa e possibilidade de recuperação do produto do crime. Isso pode criar um juízo inicial sobre o material entregue pelo delator, o que não havia na lei. “A principal inovação é permitir que o juiz adentre no mérito da colaboração, verificando se aqueles anexos (relatos de crimes) entregues têm provas, elementos de corroboração e se atendem àqueles requisitos exigidos pela lei, que são a identificação dos demais coautores, da estrutura criminosa, da hierarquia”, disse o advogado André Callegari, estudioso das delações. (Folhapress)

Procuradores questionam interferência judicial Brasília - Procuradores ouvidos reservadamente pela reportagem, diferentemente, disseram que não cabe à Justiça intervir dessa forma num contrato assinado entre duas partes, o Ministério Público e o colaborador. Para um procurador, o que a nova lei especifica sobre o papel do juiz na homologação já acontecia na prática. A única mudança, disse, foi vetar regimes de pena diferenciados. No desenrolar da delação da JBS, fechada em 2017, o Supremo Tribunal Federal (STF) passou a discutir se a

Justiça é obrigada ou não a conceder o benefício acordado entre procuradores e delatores e em que momento isso se define – já no início ou no julgamento final das ações penais que resultarem do acordo. O STF marcou para junho o julgamento em que decidirá se rescinde o acordo dos irmãos Batista, como quer a Procuradoria. Na visão de André Callegari, que advoga para os empresários, a nova lei resolve a controvérsia e dá mais segurança jurídica aos delatores

em geral, pois traz para o início do processo (a fase de homologação) o exame do juiz. “Parece-me que, uma vez feito esse controle mais rigoroso da legalidade do acordo, as sanções premiais se impõem, não é preciso reexame. Seria contraditório o juiz examinar a legalidade de um acordo, verificando que ele tem dados de corroboração, atende ao interesse público, e depois lá no final não entregar os prêmios”, disse. Procuradores discordam. Originalmente, a lei das delações já estipulava que

ninguém pode ser condenado somente com base nas palavras de delatores. Agora, acrescentou-se que a Justiça não pode receber denúncia (abrir ação penal) nem autorizar prisões cautelares, buscas e apreensões ou quebras de sigilo só com base em delações. A mudança acolheu uma das principais críticas feitas pelos garantistas do STF. Delatores não precisarão mais contar tudo o que sabem, só ilícitos «que tenham relação direta com os fatos investigados». Todas as

tratativas e os depoimentos terão de ser gravados em áudio ou vídeo. Novas delações e os crimes delatados devem ficar em sigilo durante a investigação, “sendo vedado ao magistrado decidir por sua publicidade em qualquer hipótese”. Se essa determinação já estivesse em vigor, evitaria que parte das suspeitas levantadas na delação da Odebrecht ou do ex-senador petista Delcídio do Amaral, por exemplo, se tornassem conhecidas, pois não viraram ações penais. (Folhapress)

COMÉRCIO

Comissão pode aprovar novo código neste semestre Brasília - O Novo Código Comercial pode ser aprovado na comissão temporária ainda no primeiro semestre de 2020. Essa é a expectativa da relatora do Projeto de Lei do Senado (PLS) 487/2013, senadora Soraya Thronicke (PSL-MS). Em entrevista à Agência Senado, Soraya afirmou que ainda não há uma agenda de audiências públicas na Comissão Temporária para a Reforma do Código Comercial (CTRCC), mas elas poderão ocorrer. “Novas audiências públicas poderão acontecer, sim. Legislação empresarial é um tema que sempre merece o melhor debate”, argumentou. De acordo com a senadora, o Novo Código Comercial deverá ser simplificado. Liberdade, boa-fé e simplificação das relações serão as características do novo texto, segundo a relatora. “A perspectiva global do novo texto é a simplificação. Estou batalhando junto aos demais senadores da comissão especial para aprovar um texto fluido, observando a experiência dos países mais desenvolvidos, que simplificam e respeitam a atividade empresarial. Por isso, o texto contemplará a liberdade, a boa-fé e a simplificação das relações”, disse. O presidente da comissão temporária que analisa o projeto, senador Angelo Coronel

(PSD-BA), afirmou que os membros do colegiado vão se debruçar no primeiro semestre para se aprofundarem sobre o assunto. A intenção é elaborar um código que atenda aos interesses dos empresários e comerciantes. “Evidentemente, quando você atende o comércio, você atende também o povo, a sociedade como um todo. Não temos pressa. Temos que estudar. Não queremos fazer um código só regido por

acadêmicos, mas um código também onde os empresários falem. Porque os empresários são os atores principais. São os empresários que geram emprego, que geram renda, que levam comida para o povo brasileiro”, ressaltou o senador. Segundo Coronel, ainda há vários assuntos para ser discutidos, especialmente a segurança jurídica. O presidente da comissão disse que quer ouvir todos os se-

nadores, especialmente os que são empresários. “Nós temos que ter um código que dê segurança jurídica ao comércio brasileiro. Este vai ser o legado dessa comissão que eu presido. E vamos também nos reunir com todos os senadores. Porque os senadores que compõem essa comissão têm de ser ouvidos, são senadores empresários, que têm know-how, que têm noção, e que sabem muito bem quais são as necessida-

des da empresa, da indústria e do comércio’, justificou. Até o momento, a CTRCC realizou apenas uma audiência pública, no dia 5 de novembro de 2019. Nela, especialistas do direito divergiram sobre a necessidade de um novo Código Comercial, mas concordaram sobre a necessidade de modernizar as normas existentes. Uma parte dos expositores considera importante ter um novo Código Comercial para

que o setor tenha mais segurança jurídica e uma força simbólica que atraia investimentos e iniciativas. Outra parte acredita que o custo de transição será muito alto e que seria melhor criar leis independentes e melhorar normas para os problemas específicos do setor. Os que defendem a renovação do código, no entanto, também pensam que ele não deve ser muito amplo e extenso. (As informações são da Agência Senado)

Atualização de regras são discutidas desde 2011 Brasília - O Brasil teve seu primeiro e único Código Comercial criado durante o reinado do imperador Dom Pedro II, em 1850, depois de 15 anos de tramitação na Assembleia Geral 9 (Lei 556, de 1850). O texto foi baseado nos códigos de comércio de Portugal, França e Espanha. Mas, atualmente, esse código vale apenas para o direito comercial marítimo, pois, em 2002, o novo Código Civil (Lei 10.406, de 2002) trouxe matéria comercial em seu conteúdo, revogando a primeira parte do Código Comercial. Desde 2011, na Câmara, e desde 2013, no Senado, tramitam projetos de lei para instituir um novo Código Comercial no Brasil. De acordo com o presi-

dente do Conselho de Direito da Fecomércio-SP e ex-professor de direito constitucional, Ives Gandra Martins, em artigo escrito para o Estadão, o tempo de tramitação não é excessivo, pois está na média de duração para projetos de codificação. No Senado, a comissão de 19 juristas que elaborou o anteprojeto foi instituída pelo então presidente, senador Renan Calheiros (MDB-AL), em maio de 2013. Ao final de seis meses, a comissão concluiu seus trabalhos e apresentou um texto com 1.102 artigos, contendo “o que há de mais moderno no mundo” em questão comercial, como disseram à época. O anteprojeto se transformou no PLS 487/2013, apresenta-

do por Renan, e em 2014 foi composta a primeira comissão temporária para analisar o projeto. No entanto, apenas no final de 2017 a comissão composta, já com outros membros, apresentou um plano de trabalho. O relator era o ex-senador Pedro Chaves e, em 2018, foram realizadas 14 audiências públicas sobre o tema. Em novembro, Chaves apresentou seu relatório, que foi aprovado e enviado ao Plenário. No entanto, o Plenário do Senado não conseguiu aprová-lo antes do encerramento da legislatura. Por isso, nova comissão temporária foi criada em setembro de 2019 e o projeto, devolvido a ela.

inovações como a figura do empresário individual, que poderá se inscrever no registro público por meio eletrônico. Ele deverá exercer a atividade em regime fiduciário: no caso de falência, o patrimônio pessoal não poderá ser usado para pagar dívidas da atividade empresarial. O texto trata de temas como concorrência desleal, concorrência parasitária, comércio eletrônico, tipos de sociedade, registro contábil, processo empresarial, falência, operações societárias, contratos empresariais e comércio marítimo. Na instalação da nova comissão temporária no ano passado, a senadora Soraya Thronicke Inovações - O projeto traz (PSL-MS) elogiou o trabalho

feito em 2018, mas afirmou que o código comercial precisa ser revisto mais uma vez e reestruturado dentro de um liberalismo econômico. Segundo a parlamentar, os mecanismos de proteção criados por governos anteriores dificultam a geração de empregos. A comissão é composta de nove membros titulares. Além de Angelo Coronel e Soraya Thronicke, estão os senadores Eduardo Gomes (MDB-TO), Vanderlan Cardoso (PP-GO), Antonio Anastasia (PSDB-MG), Acir Gurgacz (PDT-RO), Telmário Mota (Pros-RR), Wellington Fagundes (PL-MT) e Oriovisto Guimarães (Podemos-PR). (As informações são da Agência Senado)





Indicadores EconĂ´micos Inação

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7$%(/$ '( &2175,%8,dÂŽ(6 '( -$1(,52 '( Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso 6DOiULR GH FRQWULEXLomR $OtTXRWD (R$) (%) $Wp 'H D 'H DWp &2175,%8,d­2 '26 6(*85$'26 $87Ă?12026 (035(6Ăˆ5,2 ( )$&8/7$7,92 6DOiULR EDVH 5 $OtTXRWD &RQWULEXLomR 5

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Agenda Federal Dia 22

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DCTF – Mensal - Entrega da Declaração de DĂŠbitos e CrĂŠditos TributĂĄrios Federais (DCTF), com informaçþes sobre fatos geradores ocorridos no mĂŞs de novembro/2019 (arts. 2O, 3O e 5O da Instrução Normativa RFB no 1.599/2015). Internet. Dia 23 ICMS – 6FDQF 5HÂżQDULD GH 3HWUyOHR H suas bases, nas operaçþes com comEXVWtYHO GHULYDGR GH SHWUyOHR QRV FDVRV de repasse (imposto retido por outros contribuintes) - Entrega das informaçþes relativas Ă s operaçþes interestaduais FRP FRPEXVWtYHLV GHULYDGRV GH SHWUyOHR ou com ĂĄlcool etĂ­lico carburante atravĂŠs do Sistema de Captação e Auditoria dos Anexos de CombustĂ­veis (Scanc). Internet. IOF - 3DJDPHQWR GR ,2) DSXUDGR QR 2 decĂŞndio de janeiro/2020: Operaçþes GH FUpGLWR 3HVVRD -XUtGLFD &yG 'DUI 2SHUDo}HV GH FUpGLWR 3HVVRD )tVLFD &yG 'DUI 2SHUDo}HV GH FkPELR (QWUDGD GH PRHGD &yG 'DUI 4290; Operaçþes de câmbio - SaĂ­da de PRHGD &yG 'DUI 7tWXORV RX 9DORUHV 0RELOLiULRV &yG 'DUI )DFWRULQJ &yG 'DUI 6HJXURV &yG 'DUI 2XUR DWLYR ÂżQDQFHLUR &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV

IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 11 a 20.01.2020, incidente sobre renGLPHQWRV GH DUW , OHWUD ³E´ GD /HL Q2 D MXURV VREUH FDSLWDO SUySULR H DSOLFDo}HV ¿QDQFHLUDV LQFOXVLve os atribuídos a residentes ou domiciliados no exterior, e títulos de capitalização; b) prêmios, inclusive os distribuídos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espÊcie e lucros decorrentes desses prêmios; e c) multa ou qualquer vantagem por rescisão de contratos. Darf Comum (2 vias). Dia 24 &R¿QV 3DJDPHQWR GD FRQWULEXLomR cujos fatos geradores ocorreram no mês GH GH]HPEUR DUW ,, GD 0HGLGD 3URYLVyULD QR DOWHUDGR SHOR DUW 2 GD /HL Q2 &R¿QV 'HPDLV (QWLGDGHV &yG 'DUI &R¿QV &RPEXVWtYHLV &yG 'DUI &R¿QV )DEULFDQWHV ,PSRUWDGRUHV de veículos em substituição tributåria &yG 'DUI &R¿QV QmR FXPXODWLYD /HL Q2 &yG 'DUI Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia ~WLO TXH R DQWHFHGHU DUW SDUiJUDIR

~QLFR GD 0HGLGD 3URYLVyULD QR 35/2001). Darf Comum (2 vias). 3,6 3DVHS 3DJDPHQWR GDV FRQWULEXLçþes cujos fatos geradores ocorreram QR PrV GH GH]HPEUR DUW ,, GD 0HGLGD 3URYLVyULD Q2 DOWHUDGR SHOR DUW GD /HL Q2 3,6 3DVHS )DWXUDPHQWR FXPXODWLYR &yG 'DUI 3,6 &RPEXVWtYHLV &yG 'DUI 3,6 1mR FXPXODWLYR /HL Q2 &yG 'DUI 3,6 3DVHS )ROKD GH 6DOiULRV &yG 'DUI 3,6 3DVHS 3HVVRD -XUtGLFD GH 'LUHLWR 3~EOLFR &yG 'DUI 3,6 Fabricantes/Importadores de veículos em VXEVWLWXLomR WULEXWiULD &yG 'DUI Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia ~WLO TXH R DQWHFHGHU DUW SDUiJUDIR ~QLFR GD 0HGLGD 3URYLVyULD Q2 35/2001). Darf Comum (2 vias). IPI - 3DJDPHQWR GR ,3, DSXUDGR QR PrV de dezembro/2019 incidente sobre todos RV SURGXWRV H[FHWR RV FODVVL¿FDGRV QR &DStWXOR QRV FyGLJRV H QDV SRVLo}HV D H GD 7,3, &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV

IPI - 3DJDPHQWR GR ,3, DSXUDGR QR PrV de dezembro/2019 incidente sobre proGXWRV FODVVL¿FDGRV QR &DStWXOR GD 7,3, EHELGDV OtTXLGRV DOFRyOLFRV H YLQDJUHV &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV IPI - 3DJDPHQWR GR ,3, DSXUDGR QR PrV de dezembro/2019 incidente sobre os SURGXWRV GR FyGLJR GD 7,3, RXWURV FLJDUURV &yG 'DUI 'DUI Comum (2 vias). IPI - 3DJDPHQWR GR ,3, DSXUDGR QR PrV de dezembro/2019 incidente sobre os SURGXWRV FODVVL¿FDGRV QDV SRVLo}HV H PiTXLQDV H DSDUHOKRV H QDV SRVLo}HV H WUDWRUHV YHtFXORV DXWRPyYHLV H PRWRFLFOHWDV GD 7,3, &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV IPI - 3DJDPHQWR GR ,3, DSXUDGR QR PrV de dezembro/2019 incidente sobre os SURGXWRV FODVVL¿FDGRV QDV SRVLo}HV H GD 7,3, DXWRPyYHLV H FKDVVLV &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV IPI - 3DJDPHQWR GR ,3, DSXUDGR QR PrV de dezembro/2019 incidente sobre cervejas sob o regime de Tributação de BebiGDV )ULDV &yG 'DUI 'DUI &RPXP (2 vias). IPI - 3DJDPHQWR GR ,3, DSXUDGR QR PrV de dezembro/2019 incidente sobre demais bebidas sob o regime de Tributação GH %HELGDV )ULDV &yG 'DUI 'DUI Comum (2 vias).


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2020

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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

CNED: GUILHERME PARANAÍBA / IEF

Sala Minas Gerais

Parques de Minas atraem praticantes de ciclismo De treinos intensos de mountain bike ao pedal de lazer. O ciclismo é mais um atrativo, entre outras dezenas de atividades, a ser explorado em parques de Minas Gerais administrados pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF). Com trilhas demarcadas em meio às áreas florestais que permitem a passagem por bicicleta, ou caminhando, os visitantes podem ter mirantes e cachoeiras como destino final das rotas. A prática do ciclismo nos parques está disponível à população durante todo o ano. Basta ir até uma unidade e informar aos funcionários o desejo de explorar as trilhas. Entre os locais adaptados para receber ciclistas está o Parque Estadual Mata do Limoeiro. Localizada em Ipoema, distrito de Itabira, na região Central de Minas Gerais, a unidade abriga o Circuito Limoeiro, uma trilha com cerca de oito quilômetros. O grau de dificuldade do trecho é médio e pode ser compartilhado com

pessoas que desejam fazer caminhada. O circuito leva os ciclistas à Cachoeira do Paredão e à Cascata do Limoeiro. “O visitante pode chegar com a bicicleta ou ir de carro, porque há estacionamento. Outro fator importante é que a trilha está bem estruturada e tem largura específica, de 2,5 metros, para a realização do ciclismo”, diz o gerente. Outra unidade aberta ao ciclismo é o Parque Estadual da Serra do Rola Moça, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). A monitora ambiental do espaço, Sabrina Resende, explica que há duas trilhas no Rola Moça: Estrada do Sertão e Trilha do Cerrado. Também utilizadas com frequência por competidores de mountain bike, as rotas são um convite para quem deseja explorar áreas verdes com destino aos mirantes. “A trilha já é um atrativo do parque, mas também conduz os visitantes a outras atrações, como os mirantes Três Pedras, dos Planetas e o Morro dos

Veados”, salienta Sabrina. A monitora destaca ainda que a gerência do parque vai inaugurar, em breve, mais uma trilha para ciclistas. O espaço está passando por adequações. “A gente orienta para que as pessoas tenham uma conduta consciente, respeitando o limite de velocidade de segurança, sem deixar resíduos, nem abrir novas trilhas. E, principalmente, sem passar em cima da vegetação ou alimentar animais”, explica. Para quem deseja pedalar, outros parques estaduais têm estrutura para receber os ciclistas: Parque Estadual do Biribiri, em Diamantina; Parque Estadual do Itacolomi, em Ouro Preto; Parque Estadual da Lapa Grande, em Montes Claros; Parque Estadual do Sumidouro, em Lagoa Santa; Parque Estadual Serra do Intendente, em Conceição do Mato Dentro; Parque Estadual do Pau Furado, entre Araguari e Uberlândia; e Parque Estadual Serra do Ouro Branco, entre Ouro Branco e Ouro Preto. (As informações são da Agência Minas)

CULTURA DIVULGAÇÃO

Quanto: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia entrada) Onde: Teatro I – CCBB BH (Praça da Liberdade, 450, Funcionários) Artes plásticas

Teatro Diversidade Periférica - A companhia Teatro Negro e Atitude encena o espetáculo “À Sombra da Goiabeira”. A peça conta a história de rupturas na relação entre um pai e um filho – homens negros – que, após 13 anos sem se falarem, reencontramse à sombra de uma goiabeira no terreiro dos fundos de sua velha casa. É uma história formada por afetos e desafetos, memórias e cisões. Este evento integra o projeto Diversidade Periférica, do Memorial Minas Gerais Vale. Quando: 23 de janeiro (19h) Quanto: entrada gratuita, sujeita a lotação, com retirada de senhas uma hora antes do evento Onde: Memorial Vale (Praça da Liberdade, 640, Funcionários) Drama - Belo Horizonte foi escolhida para a estreia de “Neblina”, peça idealizada por Leonardo Fernandes e Tatyana Rubim, com texto inédito escrito por Sérgio Roveri. Sob direção de Yara de Novaes, a atriz Fafá Rennó divide o palco com Leonardo Fernandes para contarem o drama de Diego e Sofia, alteregos de Rafael e Júlia, que se passa em uma noite fria, escura e com muita neblina. Quando: até 17 de fevereiro (sexta a segunda-feira, às 20 horas).

Popular - A exposição inédita “Poteiro, o Popular e o Público” reúne 30 obras do artista multidisciplinar português Antônio Poteiro. Além das peças que perpassam a vasta produção do autor, o público terá acesso, pela primeira vez, a fotografias do arquivo pessoal do artista junto a personalidades da cena cultural brasileira, como Burle Marx e Jorge Amado. Quando: até 30 de março (quarta a segunda-feira, das 10 às 22 horas) Quanto: entrada gratuita Onde: CCBB BH (Praça da Liberdade, 450, Funcionários) Surrealismo - Fotógrafo, pintor, escultor, cineasta. São facetas de Man Ray, um dos maiores artistas visuais do início do século XX e expoente do movimento surrealista. E é parte de sua história criativa, um recorte significativo de seu trabalho, que pode ser apreciada na exposição “Man Ray em Paris. Quase 130 anos após seu nascimento, o público brasileiro poderá conferir 255 obras do artista ainda inéditas no País, entre objetos, vídeos, fotografias e serigrafias desenvolvidas durante os anos que viveu em Paris, entre 1921 e 1940, seu período de maior efervescência criativa. Quando: até 17 de fevereiro (quarta a segunda, das 10h às 22h) Quanto: entrada gratuita Onde: Centro Cultural Banco do Brasil (Praça da Liberdade, 450, Funcionários) Cinema “Made in Pernambuco” - A Fundação Municipal de Cultura realiza a mostra

“Made in Pernambuco”. A seleção de títulos traz 15 longas e 21 curtas e médias-metragens, totalizando 25 realizadores, e apresenta a força da cinematografia pernambucana, num recorte de duas décadas essenciais para a consolidação e reconhecimento de sua produção, incluindo Baile Perfumado (1996), Árido Movie (2005), e Cartola (2007), de Lírio Ferreira; Madame Satã (2001), O Céu de Suely (2008), e Viajo Porque Preciso Volto Porque Te Amo (2009), de Karim Aïnouz; Amarelo Manga (2002) e Baixio das Bestas (2006), de Cláudio Assis; Cinema, Aspirinas e Urubus (2005), de Marcelo Gomes; e O Rap do Pequeno Príncipe Contra as Almas Sebosas (2000) de Paulo Caldas e Marcelo Luna, dentre outros. Quando: até 31 de janeiro Quanto: entrada gratuita - os ingressos serão distribuídos 30 minutos antes das sessões Onde: MIS Cine Santa Tereza (rua Estrela do Sul, 89, Praça Duque de Caxias, Santa Tereza) Fotografia Imigração - A exposição “Percorsi Italiani” mostra mais de 100 imagens e fotografias históricas provenientes de acervos do Museu da Imigração (Arquivo Público de São Paulo), do Museu Histórico Abílio Barreto, do Arquivo Público Mineiro, do Centro Storico Fiat e da FCA Group Argentina. Como numa viagem pelo tempo, cada cena permite que sejam revividos importantes marcos, costumes, objetos, instituições, eventos, estéticas e estilos, referentes às mais diversas épocas da imigração de italianos para a América do Sul desde 1999. Quando: até 1º de março de 2020 Quanto: entrada gratuita (terça a sexta-feira, das 10h às 21h; e sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h) Onde: Casa Fiat de Cultura (Praça da Liberdade, 10, Funcionários)

Até a próxima segunda-feira, o público pode adquirir novas assinaturas para a Temporada 2020, que marca os cinco anos da Sala Minas Gerais, sede da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Os 250 anos de Beethoven são também um destaque da nova temporada. Sinfonias, aberturas, o piano e um concerto cênico da sua única ópera levarão o público ao universo deste homem genial. As obras de Beethoven estarão distribuídas nas quatro séries que o público poderá escolher para fazer uma assinatura, ou seja, comprar ingressos para os concertos de todo o ano. São quatro as séries disponíveis para venda antecipada: Allegro, Vivace, Presto e Veloce, às quintas e sextas-feiras. O preço de uma assinatura depende do número de concertos e do lugar escolhido e varia de R$ 510 a inteira (R$ 255 meia-entrada) para 12 concertos no mezanino, até R$ 2.496 a inteira (R$ 1.248 meia-entrada) para 24 concertos no balcão principal.

Cadastro Positivo Executivos da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Minas Gerais participam hoje, a partir das 9 horas, no Hotel San Francisco Flat, em Belo Horizonte, do seminário sobre o Cadastro Positivo, banco de dados que reúne o histórico de pagamentos dos consumidores, por parte de instituições financeiras e do comércio. Serão debatidos os impactos para consumidores e empresas, a mudança no processo de análise de crédito e a consulta ao histórico de pagamento com a implantação do Cadastro Positivo. Desde o último dia 11, quando começou a valer o Cadastro Positivo, os comerciantes passaram a ter acesso aos dados do histórico de pagamento dos consumidores para auxiliar na concessão de crédito e descontos.

Arte de Colares Amanhã, às 19 horas, a crítica de arte e escritora Ligia Canongia, curadora da exposição “Raymundo Colares: de volta à estrada”, estará na Galeria do Centro Cultural Minas Tênis Clube (CCMTC), onde fará a palestra “Raymundo Colares – Espaço, tempo e cor”. Na ocasião, será lançado o catálogo com fotos das 30 obras do artista mineiro, que estão reunidas na Galeria do CCMTC. A entrada é franca. Ligia Canongia abordará temas e características peculiares da obra de Raymundo Colares, suas referências históricas, a influência do cinema e das histórias em quadrinhos; o espaço fragmentado e pluridimensional; a temporalidade descontínua na dinâmica formal; e a cor como estrutura da arte de Colares. Até 2 de fevereiro, a exposição “Raymundo Colares: de volta à estrada” pode ser vista na Galeria do CCMTC, no Circuito Cultural Praça da Liberdade,de terça a sábado, das 10h às 20h, e domingos e feriados, das 11h às 19h. A entrada é franca.

Festival de Verão UFMG A 14ª edição do Festival de Verão UFMG será realizada entre os dias 3 e 6 de fevereiro, no Centro Cultural UFMG (avenida Santos Dumont, 174, Centro) e no Centro de Referência da Juventude (rua Guaicurus, 50, Centro). Todas as atividades são gratuitas, sem necessidade de inscrição prévia, porém a lotação é sujeita à capacidade dos espaços. Toda a programação estará disponível no endereço: http://ufmg.br/festivaldeverao. A abertura do Festival será realizada no próximo dia 3, às 18h30, com o pocket show Dona Jandira comemora 15 anos de carreira. Em seguida, será realizada a inauguração da exposição “Movências”, composta por trabalhos de 15 jovens artistas que atuam na Zona Cultural da Praça da Estação.

Viaduto Santa Tereza Quando um ídolo da música sobe no palco, ele transmite para o público os traços da sua trajetória e das pessoas que fizeram parte dela. Por isso, a Budweiser, cerveja oficial do Planeta Brasil, vai levar para o festival a voz de vários fãs do movimento Hip Hop. Para criar as rimas, ninguém menos que Djonga, um dos nomes mais influentes do segmento na atualidade. O tema central da homenagem será o viaduto Santa Tereza, considerado a casa do Hip Hop e do Rap em Belo Horizonte, reconhecido nacionalmente por ser o palco do Duelo de MC’s. O resultado da cocriação entre o Djonga e os fãs será apresentado no Planeta Brasil, no próximo dia 25, durante o show do rapper, com transmissão ao vivo pelas redes sociais da Bud. Depois do lançamento, a música poderá ser acessada pelo Spotify. www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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