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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 24.027 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 25, A SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2020 ISAC NÓBREGA/PR

Superávit de empregos cresce 19,28% em MG O saldo de empregos com carteira assinada cresceu 19,28% em Minas Gerais no ano passado frente a 2018. De acordo com o Caged, foram criadas 97.720 vagas formais em 2019, com 15.801 postos a mais do que no ano anterior. O número de contratações chegou a 1,86 milhão contra 1,76 milhão de demissões. O setor agropecuário foi o único no Estado que registrou resultado negativo, com 195.524 admissões e 198.049 desligamentos., um déficit de 2.525 empregos em Minas. Já o maior superávit em 2019 foi registrado no setor de serviços, com 55.213 vagas geradas. Pág. 4 PEDRO VENTURA/AGÊNCIA BRASIL

Um ano após o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, as mineradoras estão sob nova legislação

Tragédia da Vale muda regras da mineração Exigências ficaram mais rígidas com efeito Brumadinho Como consequência direta do rompimento da barragem I na mina Córrego do Feijão, da Vale, em Brumadinho, que completa um ano neste sábado (25), as regras da mineração ficam mais rígidas no Estado e no Brasil. Após a tragédia, que matou 270 pessoas, foi proibida a construção ou alteamento de barragens de rejeitos

no método a montante. As empresas agora são obrigadas a descomissionar todas as estruturas montadas desta forma, além de implantar sistema de acionamento de sirene e monitoramento em tempo real. Em Minas, o licenciamento passou a ser trifásico; com a proibição de presença de comunidades instaladas

a jusante da estrutura na chamada de zona de autossalvamento. Novos documentos são exigidos, como estudos sobre riscos geológico e estrutural e sísmico; mapa com mancha de inundação; e estudo de cenários de ruptura, além do Plano de Ação de Emergência (PAE) e o manual de operação da barragem. Pág. 7

e exames específicos de jogadores, com destaque par as pré-temporadas do início do ano. A rede Mater Dei é responsável pelo atendimento ao time do Atlético e mantém convênios

Arrecadação federal sobe 20,41% no Estado A arrecadação federal aumentou 20,41% em Minas Gerais no ano passado na comparação com 2018. O recolhimento chegou a R$ 101,493 bilhões em 2019 no Estado contra R$ 84,284 bilhões no anterior. A Receita Federal do Brasil (RFB) registrou o pagamento de R$ 7,009 bilhões de IPI em Minas, uma alta de 5,54%. Já o Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) rendeu R$ 3,414 bilhões, uma expansão de 23,92% em relação a 2018. Pág. 6

Oferta de produtos cai 1,4% na Ceasa Minas

Hospitais de Belo Horizonte fazem parceria estratégica com grandes clubes de futebol Parcerias com clubes de futebol viraram estratégia para grandes hospitais de Belo Horizonte, que apostam na exposição de marca e na geração de conhecimento por meio do tratamento

Em 2019, o saldo de empregos foi de 97.720 vagas

com outras agremiações. Já o hospital Lifecenter é parceira do Cruzeiro e faz um trabalho conjunto com o departamento médico do clube, incluindo os atletas de todas as categorias. Pág. 11 MARCELO COELHO

Com um volume de 175,5 mil toneladas, a oferta de produtos na Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa Minas), em Contagem, caiu 1,4% em dezembro frente ao mesmo mês de 2018. Já em relação a novembro, houve crescimento de 13,8%. A movimentação financeira foi de R$ 418 milhões em dezembro, o que corresponde a R$ 2,38 por quilo, contra R$ 351 milhões em novembro. Pág. 10

EDITORIAL Fala-se muito sobre o futuro do automóvel, no que toca à sua concepção e construção, bem como no que diz respeito à forma como será conduzido e até mesmo sua propriedade. Novos conceitos vão surgindo, como a substituição, na realidade já em andamento, dos obsoletos e pouco eficientes motores a explosão ao mesmo tempo em que a combinação de eletrônica e informática fez com que veículos autônomos deixassem os espaços da ficção para chegar à realidade, onde há espaço também, provavelmente mais limitado para formas ainda mais inovadoras, como veículos baratos mas capazes de voar, reproduzindo o conceito dos drones. “Um caminho de mão única”, pág. 2

ARTIGOS

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Um ano da tragédia de Brumadinho (Marina Spínola)

Mal sem remédio? O Lifecenter realiza trabalho conjunto com o departamento médico do Cruzeiro, incluindo todos os atletas Dólar - dia 24

Euro - dia 24

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 4,1844 Venda: R$ 4,1856

4,6040

Venda: R$ 4,6063

Poupança (dia 27): ............ 0,2588%

Turismo

Ouro - dia 24

IPCA-IBGE (Dezembro):.... 1,15%

Compra: R$ 4,0100 Venda: R$ 4,3500

Nova York (onça-troy): US$ 1.571,47

IPCA-Ipead(Dezembro):.... 1,09%

R$ 210,81

IGP-M (Dezembro): ................. 2,09%

Ptax (BC) Compra: R$ 4,1763 Venda: R$ 4,1769

BM&F (g):

BOVESPA

TR (dia 27): ............................. 0,0000%

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(Cesar Vanucci)


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 25, A SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2020

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OPINIÃO Um ano da tragédia de Brumadinho MARINA SPÍNOLA *

“Da noite para o dia, perdi 150 e definimos ações de curto, médio amigos. Você já imaginou a sen- e longo prazos. sação de perder, em questão de A instituição tem buscado conminutos, uma centena e meia de tribuir com organizações e líderes contatos no seu celular?” O desa- da mineração e de outros setores, bafo é de Josiane Melo, 37 anos, dispostos a tomarem consciência nascida e criada em Brumadinho. de seu papel de construtores de Funcionária da Vale há mais de dez uma cultura de paz e de legados anos, a engenheira civil trabalha- sociais, ultrapassando os muros de va na mina de Córrego do Feijão, suas organizações e colaborando em Brumadinho (MG). Além dos para sociedades mais prósperas e colegas de trabalho, ela também dignas. Programas e metodologias perdeu na enxurrada de lama, educacionais estão sendo revistos, sua irmã Eliane Melo, grávida da ajustados e até mesmo reinventados, primeira filha, que trabalhava na para inspirar executivos e gestores mineradora há pouco tempo. públicos a provocarem transformaO alarme, que deveria ter tocado ções positivas na sociedade e nos na mina da cidade vizinha, deixou cidadãos. a Fundação Dom Cabral em estado de alerta. A lama que invadiu casas e destruiu sonhos A única crise insuportável é aquela atingiu uma das crenças funque não nos possibilita o encontro damentais da instituição, que tem no seu DNA o senso de uticom o nosso propósito lidade social e o compromisso ético com o desenvolvimento da sociedade – a de que os negóNo curto prazo, os dramas e as cios devem ser dignos geradores de desenvolvimento econômico e angústias das vítimas de Brumadinho e de seus familiares exigiram promotores do bem-estar social. Não se trata de julgar ou crimina- da FDC uma demonstração prática lizar setores e agentes produtivos. É de seu compromisso ético com o inegável a relevância da atividade desenvolvimento social. Encontraminerária para a economia nacional mos uma cidade não apenas abalada e, em especial, para Minas Gerais. pela tragédia da lama, mas também Mas é crucial aprofundar a reflexão. tomada pelo luto e pelo sentimento A tragédia ocorrida há um ano expõe de injustiça. Diante desse cenário crítico, as a necessidade de compreendermos melhor os dois polos antagônicos intenções da FDC foram fortalecidas. que precisam aprender a coexistir Era urgente exercitar o propósito e no mundo dos negócios: de um a razão de ser da instituição junto lado, a prosperidade econômica e, àquela comunidade imersa no sofrido outro, o desenvolvimento e a mento. E decidimos utilizar a arte como forma de nutrir a esperança inclusão social. O desastre em Brumadinho pro- dos moradores, acolhendo sua dor vocou, portanto, uma tomada de e ajudando as vítimas e as famílias consciência sobre o senso de ur- a encontrarem forças para recomegência e a razão de ser dos líderes e çar. A instituição abraçou a ideia das organizações. No caso da FDC, trazida por um ex-participante de radicalizou o nosso entendimento seus programas, que a convidou acerca da utilidade da instituição, a integrar uma rede de apoio vo-

luntário a Brumadinho. E, assim, desenvolvemos o projeto “A Arte Abraça Brumadinho”, que realizou, ao longo do último ano, ações culturais. O projeto articulou uma aliança de voluntários de todo o Brasil, para a realização de espetáculos musicais, teatro e cinema, como forma de reparação da dor e ressignificação das perdas. Um ano depois da tragédia em Brumadinho, muito já foi visto, avaliado e decidido. E mais ainda será discutido, analisado e julgado. Josiane, a engenheira que perdeu a irmã e mais 150 colegas de trabalho na tragédia, segue na tentativa de encontrar um caminho em meio ao mar de lama daquele 25 de janeiro. Juntamente com outros companheiros de dor, criou a Associação dos Familiares das Vítimas (Avabrum). Encontrou força e inspiração na luta coletiva, mobilizando outras vítimas, dando voz à dor das famílias e convocando cada um de nós a fazer a diferença. Muitas vezes, a indignação dá espaço à frustração e, neste embate, ela busca sinais de mudança nos líderes e nas organizações, certa de que a única crise insuportável é aquela que não nos possibilita o encontro com o nosso propósito. E, com ela, Brumadinho nos lança o desafio: o que mais precisa acontecer para que as empresas e seus líderes deixem mais do que retiram das comunidades onde operam? Os acontecimentos de Brumadinho conclamam uma ação que faça diferença na construção de uma sociedade em que os negócios deixem legados significativos, positivos e estimuladores para uma vida digna de todos os seus cidadãos. * Diretora de Relações Corporativas da Fundação Dom Cabral

Mal sem remédio? CESAR VANUCCI *

“(...) daí ser a venda de remédios um negócio de primeira ordem.” (Antônio Callado, “Quarup”) Apoderado de santo inconformismo e muita indignação, este irrequieto neto de Vó Carlota é posto a par, no noticiário televisivo, pela voz angustiada de uma mãe de família, viúva, com penca de filhos pra sustentar, de chocante história. O custo de medicamento indispensável ao tratamento de pessoa de seu núcleo doméstico, acometida de pertinaz enfermidade, é de “apenas” R$ 16 (dezesseis) mil reais, caixa contendo 30 comprimidos, a serem ingeridos, conforme receita médica, um por dia. O problema – claro está – é de inatingível solução, à primeira vista. A atordoante informação dá vaza a um aluvião de considerações e questionamentos. A começar por esta óbvia e atormentada indagação: como é que se arranjará alguém, integrante da maciça maioria da população, na hipótese, mais que provável, de não contar com os recursos necessários para aquisição do remédio? O enfermo ficará sem tomar o remédio, arcando com todas as mortificantes consequências da “omissão”, derivada, como visto, de fatores inteiramente alheios à sua vontade? Ou recorrerá ao SUS, na expectativa de que o órgão venha a custear o oneroso tratamento recomendado? Na suposição de que nem o próprio SUS se disponha a atender à crucial demanda, o paciente recorrerá, então, ao Judiciário, pleiteando decisão que obrigue as agências de saúde a proverem-no das drágeas salvadoras, já que ao Poder Público compete, em tese, proteger a saúde dos cidadãos? As perguntas alinhadas enquadram-se num tipo de raciocínio tradicional, de absorção pacífica por parte da coletividade. Mas não é que a candente questão, se devidamente avaliada em termos de justiça social e humanitarismo, pode e deve comportar enfoque diferenciado? Ensejar, na verdade, uma outra perspectiva, nascida de reflexão e bom-senso, não cogitada habitualmente nas acesas discussões travadas a propósito dos reconhecidamente exorbitantes custos dos remédios! O acesso das populações aos medicamentos é tema que traz desconsolo e frustração. Projeta uma das vertentes penosas do quadro de injustiças e desigualdades sociais prevalecentes no cotidiano. Essas indesejáveis circunstâncias são provocadas

por visão mundana fria e utilitarista da vida. O papel, sem dúvida relevante, que à economia cabe desempenhar no contexto civilizatório revela-se distorcido. A equivocada impressão, largamente disseminada por aí, no jogo das ambições por lucratividade desmesurada, de que a economia é um fim em si mesma, carece ser desfeita. A economia não é fim. É, sim, a exemplo da política, da educação, da tecnologia, meio para se atingir um fim. Fim sempre social. Isso conduz ao reconhecimento de que os indivíduos providos de uma dignidade espiritual, estes sim, precisam ser reconhecidos como os verdadeiros beneficiários das ações produzidas pelo engenho e labor humanos. É legítimo apreciar-se o episódio acima narrado, do remédio de custo exorbitante, sob um outro ângulo, coerentemente humanístico. Entra aqui mais pergunta: será que, a esta altura da caminhada humana, já não é chegada a hora de se reverter o rumo de um punhado de coisas não harmonizadas com a essência da vida? Raciocinemos. Se existe, comprovadamente, medicamento em condição de curar gente, o que precisa ser feito, rápido e rasteiro, é liberá-lo para quem dele necessite. Criar fatores eficazes para que benefícios dessa relevância não sejam sonegados a ninguém representa um imperativo social a ser encarado com seriedade. A sociedade precisa botar a criatividade e a sensibilidade para funcionarem na cata de esquemas que reestruturem procedimentos que já se mostrem inaceitáveis ou incompreensíveis à luz do bom senso. Afigura-se justo e correto, no tocante à descoberta de uma terapia eficaz, que aos pesquisadores e aos laboratórios engajados no processo sejam naturalmente asseguradas compensações generosas. Mas, paralelamente a isso, há que ser assegurado o fornecimento imediato, aos interessados, em todos os lugares, dos bálsamos, drágeas e injeções curativos. Fixar preço inacessível para produtos que salvem vidas é algo que amesquinha a condição humana. Resumo da história: problema desse tamanhão, de tão doridos efeitos, não pode se transformar, jeito maneira, num mal sem remédio. * Jornalista, presidente da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais (cantonius1@yahoo.com.br)

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa

Presidente do Conselho Luiz Carlos Motta Costa conselho@diariodocomercio.com.br Presidente e Diretora Editorial Adriana Muls adrianamuls@diariodocomercio.com.br Diretor Executivo e de Mercado Yvan Muls diretoria@diariodocomercio.com.br Conselho Consultivo Enio Coradi, Tiago Fantini Magalhães e Antonieta Rossi Conselho Editorial Adriana Machado - Claudio de Moura Castro Helena Neiva - Lindolfo Paoliello - Luiz Michalick Mônica Cordeiro - Teodomiro Diniz

Um caminho de mão única Especula-se muito sobre o futuro do automóvel, no que toca à sua concepção e construção, bem como no que diz respeito à forma como será conduzido e até mesmo sua propriedade. Surgem conceitos novos, como a substituição, na realidade já em andamento, dos obsoletos e pouco eficientes motores a explosão ao mesmo tempo em que a combinação de eletrônica e informática fez com que veículos autônomos deixassem os espaços da ficção para chegar à realidade, onde há espaço também, provavelmente mais limitado para formas ainda mais inovadoras, como veículos baratos mas capazes de voar, reproduzindo o conceito dos drones. O leque de opções é bastante grande, respondendo a necessidades novas, ao mesmo tempo que ao esgotamento o modelo ainda é predominante, mas sabidamente de baixa eficiência, quando não inviável. Interesses econômicos, predominantemente da indústria petrolífera, mas também da indústria automotiva, retardaram essas mudanças, gerando problemas de mobilidade e ambientais que não têm mais como ser contornados. Daí Interesses a adesão, tardia, econômicos, num processo que já é claramente predominantemente percebido e da indústria para o qual recentemente petrolífera, mas chamou atenção também da indústria o principal executivo da automotiva, Volkswagen, hoje retardaram essas maior produtora de veículos mudanças, gerando no planeta, reconhecendo que problemas de sua empresa foi mobilidade e lenta ao perceber e começar ambientais que não implementar as têm mais como ser novas demandas e que tanto ela contornados quanto seus concorrentes só sobreviverão se transformadas em empresas de tecnologia, o que hoje provoca turbulências e exigirá “mudança radical de direção”. Ainda segundo o executivo, na Europa, onde o setor vem encolhendo, seja por conta da redução da demanda, seja pela oferta mais competitiva de produtos asiáticos, se esta “virada” não for bem conduzida e bemsucedida, somente na Alemanha mais de 400 mil empregos estarão em risco. Além de pertinentes, são observações que apontam também para um novo mundo, bem diferente do atual. O chefe da Volks está falando de uma corrida que já começou e na qual o Brasil, mesmo que ainda tenha um lugar ao lado dos grandes produtores mundiais de material de transporte, não está sabendo acompanhar, pior, parece ignorar enquanto alimenta a ilusão de que o etanol possa ser uma resposta que nos atenda. Não nos parece necessário apontar a importância da indústria automotiva para a economia nacional ou repetir, no que poderíamos utilizar os mesmos argumentos do executivo alemão, que para ser competitiva mais que atualizada, por suposto, ela tem que ganhar escala e competitividade. Ou enxergar a direção e seguir o rumo, sob pena de perder seu lugar na corrida que já começou.


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 25, A SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2020

Pedido de desculpas

25 de janeiro de 2020

No dia em que o rompimento da barragem de Brumadinho completa 1 ano, a Vale respeitosamente vem mais uma vez pedir desculpas a toda a sociedade, em especial às famílias das vítimas.

Ciente de suas responsabilidades, a Vale tem dedicado esforços, desde o dia do rompimento, para a reparação dos danos sofridos pelas comunidades de Brumadinho e Minas Gerais.

Sabemos que existem perdas irreparáveis. E vamos continuar trabalhando para minimizar os efeitos dessa tragédia.

Veja o que está sendo feito em: vale.com/prestacaodecontas

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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 25, A SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2020

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ECONOMIA AMANDA PEROBELLI - REUTERS

MERCADO DE TRABALHO

Minas encerra 2019 com a criação de 15,801 mil vagas Resultado é 19,28% superior ao do ano anterior MICHELLE VALVERDE

Minas Gerais encerrou 2019 com um saldo positivo de empregos. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), de dezembro, mostram um saldo de 97.720 novas vagas de emprego formal em 2019, o que significa 15.801 postos gerados a mais que os registrados em 2018 ou 19,28% maior. Ao todo, as admissões com carteira assinada, em 2019, somaram 1,86 milhão de vínculos ante os 1,76 milhão registrados em 2018 no Estado. Ao longo de 2019, o total de admissões, em Minas Gerais, chegou a 1,86 milhão, enquanto as demissões somaram 1,76 milhão, gerando um superávit de 97.720 vagas. O saldo positivo na geração de novos postos de trabalho também foi registrado em 2018, quando as admissões chegaram a 1,76 milhão, superando em 81.919 as demissões, 1,68 milhão. No período, de todos os setores pesquisados, somente o agropecuário encerrou com resultado negativo. O total de admissões no setor somou 195.524, as demissões 198.049, gerando um

déficit de 2.525 vagas. Já maior saldo de empregos, em 2019, foi observado no setor de serviços, com a geração de 55.213 vagas. Em 2018, o setor encerrou com um resultado positivo de 45.485 novos postos. As admissões do setor somaram 700.053, em 2019, e as demissões ficaram em 644.840. Resultado positivo também foi observado na construção civil, setor que o saldo de empregos chegou a 19.021, resultado das admissões que somaram 229.568 e demissões, que encerraram 2019, em 210.547. A indústria de transformação foi responsável por 287.951 admissões, 278.109 demissões, resultando em um saldo de empregos de 9.842. No comércio foram criadas 12.842 vagas, com as admissões chegando a 422.953 e demissão a 410.111. A atividade extrativa mineral foi responsável pela criação de 2.413 novos postos de trabalho. O total de admissões do setor ficou em 12.889 e as demissões chegaram a 10.476. Dezembro - Já em dezembro, o saldo de empregos ficou negativo. Ao todo, as admissões somaram 111.101, sendo

superadas pelos desligamentos, 146.989. O resultado foi um déficit de 35.888 vagas. Apesar do resultado negativo, o déficit ficou menor que o observado em dezembro de 2018, quando foi registrada Destaque na criação de empregos no ano passado foi o setor de serviços com 55,2 mil vagas a extinção de 38.761 vagas. No período, os setores da agropecuária, indústria de transformação e serviços foram os maiores responsáveis pela redução. Brasília - No ano passa- de trabalho em todo ano O melhor resultado foi De acordo com os dados do, foram criadas 644.079 passado “demonstra a con- para a região Sudeste, com do Ministério da Economia, vagas com carteira assi- fiança do setor produtivo 318.219 novas contratações o resultado foi negativo, em nada no País. Esse é o me- na agenda econômica”. formais. Na região Sul, dezembro, ocorre todos os lhor resultado anual desde Para 2020, o governo es- foram 143.273 postos. anos em função dos desliEm 2019, o salário mé2013, quando foram gera- pera a geração de 1 milhão gamentos dos colaboradores dos mais de 1,1 milhão de de novos empregos formais dio de admissão foi de R$ temporários contratados para postos de trabalho formais. caso o Produto Interno 1.626,06, enquanto que o trabalhar durante o fim de Os dados do Cadastro Bruto (PIB) avance 3% em salário médio das demisano, além da sazonalidade Geral de Empregados e relação ao ano anterior. sões foi de R$ 1.791,97. naturalmente observada em Desempregados (Caged) A projeção foi informada alguns setores, como o de foram divulgados na sexta- pelo secretário de Traba- Intermitente - O governo serviços, indústria e cons-feira (24) pelo Ministério da lho, Bruno Dalcolmo. Ele, divulgou ainda um balanço trução civil. Economia. No fim de 2019, porém, não fez estimativas do trabalho intermitente, Em Minas Gerais os maioo governo apresentou uma com base na estimativa de contrato que não prevê res desligamentos foram projeção para o comporta- crescimento de 2,5% do jornada fixa. registrados na indústria de mento do emprego no ano. PIB, indicada pelo ministro Aprovada durante a transformação, com a extinO secretário especial de Paulo Guedes (Economia). gestão do ex-presidente ção de 13.114 vagas, seguido Previdência e Trabalho do Dalcolmo afirmou ain- Michel Temer, a reforma pelo setor de serviços, 11.086, Ministério da Economia, da que o desempenho do trabalhista flexibilizou a construção civil, 7.018, e agroRogério Marinho, estimou mercado de trabalho de- legislação trabalhista e pecuária, com o fechamento um saldo de pelo menos pende da continuidade criou esse novo tipo de de 6.284 vagas de empregos. 635,5 mil novos postos de na aprovação de reformas, contratação. O comércio foi o único setor No ano passado, foram trabalho formais. O resul- privatizações e comércio a apresentar saldo positivo, tado, portanto, superou internacional. criadas 85.716 novas vagas com a criação de 2.713 vagas. Em relação aos setores de trabalho intermitente a expectativa da equipe econômica. da economia, o secretá- -cerca de 13% do saldo Dezembro seguiu a ten- rio prevê que serviços e de 644.079 postos formais dência de fechamento de comércio tendem a abrir gerados. vagas após as contratações a maior quantidade de Dalcolmo diz esperar temporárias nas fábricas novas vagas com carteira que essa fatia do trabalho para produzir as demandas assinada, mas a construção intermitente registre poudas festas de fim de ano. civil deve manter o ritmo ca variação em 2020. “O Foram encerrados 307.311 aquecido. trabalho intermitente tem postos com carteira assina“Os números [de 2019] crescido e não foi destinado da no País. são positivos, mas, lógico, a substituir nenhuma forO comportamento do temos que batalhar pelo um ma de contratação, e sim emprego em dezembro milhão”, disse Dalcolmo. oferecer uma nova forma superou a expectativa O Ministério da Eco- de contrato que antes não do mercado financeiro. nomia ressaltou que, no existia”, declarou o secreEstimativa coletada pela ano passado, todos os oito tário de Trabalho. agência Bloomberg previa ramos de atividade regisAs principais ocupao fim de 324 mil contratos traram saldo positivo. ções com esse novo tipo de formais no último mês de O impulso veio princi- emprego foram assistente palmente do setor de servi- de vendas, repositor de 2019. O saldo de dezembro ços, que gerou 382.525 va- mercadorias e vigilante. foi o melhor desde o mes- gas formais. No comércio, Segundo o governo, o mo mês de 2005, quando houve abertura de 145.475 objetivo é dar mais fle286.719 vagas foram fe- novos postos de trabalho e xibilidade a setores com chadas. na construção civil, 71.115. oscilação de demanda e Ao comentar os dados Todas as cinco regiões atender a trabalhadores do Caged, Marinho publi- do País também tiveram que, sem essa alternativa, cou em uma rede social que desempenho positivo ficariam na informalidade. o desempenho do mercado no mercado de trabalho. (Folhapress)

Resultado acima da expectativa no País

ÓLEO E GÁS

STJ retira Petrobras de lista que poderia impedir assinatura de contratos Brasília - O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, concedeu liminar que suspende multa do Ibama contra a Petrobras e retira o nome da companhia de uma lista que poderia impedi-la de assinar contratos arrematados nos últimos leilões, informou o órgão nesta sexta-feira. A multa, de R$ 30 milhões, foi aplicada na década de 90 e levou o órgão ambiental federal a inscrever recentemente a petroleira estatal no chamado Cadin, o cadastro informativo de créditos federais não quitados. Em pedido de liminar, apresentado pela Petrobras no último dia 14, a estatal

alegou que a inclusão de seu nome no cadastro a impediria de assinar novos contratos de exploração. A retirada do nome foi determinada até que a corte julgue definitivamente o mérito do caso. No processo, de mais de 20 anos, a Petrobras é acusada de operar plataformas de petróleo sem a devida licença ambiental. A estatal recorreu à Justiça para anular a multa sob a alegação de que a situação havia sido corrigida e que foi firmado um termo de compromisso com o Ibama. Contudo, a ação foi rejeitada e o caso chegou posteriormente ao STJ. Em sua decisão, o pre-

sidente da corte disse que havia um risco na demora porque a Petrobras venceu recentemente leilões de blocos de petróleo e está prestes a assinar os respectivos contratos. “Porém, se não tiver seu nome ‘limpo’ nos registros do Cadin, será obstada de fazê-lo, suportando, consequentemente, grande prejuízo, pois será privada da exploração de recursos naturais diretamente afetos a suas atividades fim”, explicou o ministro. Para o magistrado, a estatal demonstrou boa intenção por ter apresentado um seguro-garantia enquanto o mérito do caso não fosse julgado pelo STJ. (Reuters)


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 25, A SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2020

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INFORME PUBLICITÁRIO

Entenda como funciona o Sistema de Transporte Coletivo em Belo Horizonte FOTO: MARIANA GIL

INVESTIMENTOS X CUSTOS

CÁLCULO DE COMPOSIÇÃO DO PREÇO DA PASSAGEM EM BELO HORIZONTE 25% ÓLEO DIESEL

45% MÃO DE OBRA

20% CARROCERIAS E CHASSIS

5% ADMINISTRATIVAS

5% PNEUS

*Fórmula paramétrica, definida por critérios técnicos e com índices da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Tarifa de Belo Horizonte não é a mais cara do Brasil Existe a diferença entre tarifa pública, que é a passagem paga diretamente pelo cidadão, e a tarifa de remuneração, ou seja, o valor pago às empresas para realizar o transporte nas cidades. Quando a tarifa pública não cobre os custos de operação do sistema, ela deve ser complementada para garantir a chamada tarifa de remuneração. Em cidades como São Paulo (SP), Campinas (SP) e Florianópo-

lis (SC) as respectivas prefeituras bancam parte do valor tarifa. Sem este incentivo, o valor pago pelos passageiros seria bem maior, confira a tabela de tarifas atualizada. Segundo relatório de Dados Operacionais da BHTrans, de outubro de 2019, se aplicarmos os cálculos relativos à tarifa média em Belo Horizonte no ano, na realidade a tarifa seria de R$ 3,19. Isso porque existem dife-

rentes modalidades de linhas operando na capital e com preços menores. Esse valor custeou todo o transporte ao longo de 2019, assegurando as gratuidades e bancando as integrações. Quem utiliza o MOVE pode fazer a integração com outra linha, pagando o preço de uma única tarifa. Além disso, quase 12% dos passageiros pagam uma viagem e fazem a segunda com 50% de desconto.

CLASSIFICAÇÃO

TARIFAS ATUALIZADAS EM 17/01/2020 SISTEMA DE TRANSPORTE PÚBLICO POR ÔNIBUS

CIDADES

UF

ABRANGÊNCIA

SUBSÍDIO TARIFA TARIFA POR FINAL USUÁRIO PASSAGEIRO

INÍCIO DE VIGÊNCIA

São Paulo

SP

Municipal

7,12

4,40

2,72

01/01/2020

Brasília

DF

Municipal

6,28

3,85

2,43

13/01/2020

Campinas

SP

Municipal

5,47

4,95

0,52

07/07/2019

Curitiba

PR

Municipal

5,01

4,50

0,51

28/02/2019

Florianópolis

SC

Municipal

5,01

4,40

0,61

01/01/2019

Vitória

ES

Intermunicipal Metropolitano

5,01

3,90

1,11

05/01/2019

MG

Municipal

4,50

4,50

NÃO TEM

30/12/2018

22º Belo Horizonte

R$ 3,15 R$ 1,00

INVESTIMENTO NOVOS ÔNIBUS EM 2019

R$ 403,2 milhões CUSTO ÓLEO DIESEL

26,21% de reajuste em 2019 FOLHA DE PAGAMENTO

48%

da remuneração representa o custo das Empresas de Ônibus com folha de pagamento

CUSTO UNITÁRIO DA FROTA MOVE Articulado

Padrão MOVE

R$ 1,1 milhão R$ 520 mil Padrão com Ar-condicionado e Suspensão a Ar

R$ 480 mil

Básico sem Ar-condicionado

R$ 400 mil

Prioridade aos ônibus Belo Horizonte tem hoje a maior frota de veículos do Brasil em relação a sua população. Não há espaço para todo mundo. Além da frota, a cidade tem uma topografia complicada com muitas montanhas e vales para criar um sistema viário mais abrangente e ágil. Por esse motivo a cidade precisa ter como prioridade o serviço de transporte coletivo por ônibus.

Mais Faixas e Corredores Exclusivos

81,4%

O objetivo é tornar as viagens mais rápidas. Não adianta ter o melhor ônibus do mundo com a melhor tecnologia se ele vai ficar preso no congestionamento. Intervenções como a do

MOVE nas Avenidas Cristiano Machado e Antônio Carlos, possibilitaram um ganho de eficiência, rapidez, pontualidade e produtividade, para os passageiros.

OPERAÇÃO DO SISTEMA DE TRANPORTE COLETIVO URBANO

VIAGENS EM OUTUBRO DE 2019

da POPULAÇÃO de Belo Horizonte acredita que as Faixas e Corredores Exclusivos MELHORARIA a mobilidade e o tempo das viagens.

Raio-X

Ônibus convencionais Ônibus circulares e alimentadoras Tarifa social Fonte: BHTrans

FOTO: DIVULGAÇÃO SETRA

TARIFA EM BH

R$ 4,50

As empresas, mesmo diante da crise econômica e da perda de receitas nos últimos anos, estão atendendo o Decreto Municipal 16.568/2017, da Prefeitura de Belo Horizonte, investindo na melhoria do transporte. Desde que foi instituído o decreto entraram em operação 840 novos veículos de padrão convencional com ar-condicionado e suspensão a ar. Belo Horizonte hoje já circula com mais de 1.200 ônibus com ar-condicionado e suspensão a ar, cerca de 50% da frota, que representa maiores investimentos na aquisição e nos custos de operação e manutenção, em especial o consumo de combustível que teve aumento de 38% para as empresas. Os investimentos nos novos veículos com ar-condicionado e suspensão ar, aguardam aditivo contratual.

FOTO: JOMAR BRAGANÇA

Diferentemente de outras cidades do país, o sistema de transporte coletivo urbano por ônibus de Belo Horizonte é 100% custeado pelos passageiros, por meio do pagamento das passagens. O reajuste é anual e está previsto no contrato de concessão firmado em 2008 entre a Prefeitura e os consórcios associados ao SetraBH. Este reajuste serve tão somente para recompor a tarifa com base na correção pela inflação de seus insumos principais.

O sistema de transporte público é uma via de mão dupla. Tanto a prefeitura, quanto as empresas prestadoras deste serviço possuem atribuições bem específicas. Assim, enquanto o poder público garante espaço viário, terminais, estações e pontos de paradas; as concessionárias de transporte público investem em veículos novos e mais modernos, bilhetagem eletrônica, qualificação de pessoal, informações aos passageiros e gestão da operação em tempo real.

4

consórcios operacionais

297 linhas

2.853 veículos

689,3 mil

31,4 milhões

13,4 milhões

26,3 milhões

viagens

quilômetros percorridos

passageiros transportados

passageiros pagantes

cumprimento 99,84% de de viagens Fonte: BHTrans


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 25, A SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2020

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ECONOMIA TRIBUTOS

Arrecadação federal em MG cresce 20,4% No ano passado, a receita do governo federal no Estado com impostos, taxas e contribuições somou R$ 101,493 bi JULIANA SIQUEIRA

A arrecadação federal em Minas Gerais atingiu R$ 101,493 bilhões em 2019, o que representa alta de 20,41% em relação a 2018, quando atingiu R$ 84,284 bilhões. Somente o valor administrado pela Receita Federal do Brasil (RFB) somou R$ 101,087 bilhões em 2019, elevação de 20,55% em relação a 2018, quando R$ 83,853 bilhões foram arrecadados. O imposto sobre importação foi responsável pela arrecadação de R$ 1,119 bilhão em 2019. No ano anterior, foram arrecadados 993,675 milhões, mostrando um crescimento de 12,65% no ano passado. Os valores referentes à arrecadação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) também apresentaram aumento em Minas Gerais. Enquanto em 2018 foram registrados R$ 6,641 bilhões, em 2019 o número saltou para R$ 7,009 bilhões, incremento de 5,54%. A expansão também foi verificada no imposto sobre a renda. No total, em 2019, a arrecadação chegou a R$ 23,457 bilhões, contra R$ 18,840 bilhões em 2018, alta de 24,50%. Imposto de Renda - Somente o Imposto de Renda sobre Pessoa Física (IRPF) atingiu R$ 3,414 bilhões no ano passado, incremento de 23,92% em relação a 2018, quando 2,755 bilhões foram arrecadados. Já no Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), por sua vez, a expansão verificada foi de 37,27%, passando de R$ 8,788 bilhões no ano de 2018 para R$ 12,064 bilhões no ano passado. O recolhimento da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) em Minas Gerais somou R$ 12,137 bilhões em 2019. No ano anterior, o valor registrado foi R$ 11,060 bilhões, revelando um crescimento de 9,73%. Por fim, a contribuição para o PIS/Pasep em 2019 chegou a R$ 3,893 bilhões, o que mostra uma expansão de 12,87% na comparação com 2018,

RENATO ARAÚJO / ABR

que registrou R$ 3,449 bilhões. Nacional - A arrecadação do governo federal fechou 2019 com alta real de 1,69%, a R$ 1,537 trilhão, num desempenho ajudado pelo recolhimento de impostos de empresas em ano no qual estatais também registraram ganhos de capital sujeitos à tributação após vendas de participações. Este foi o melhor desempenho anual desde 2014, quando a arrecadação somou R$ 1,599 trilhão, na série da Receita corrigida pela inflação. Em dezembro, contudo, houve queda de 0,08% sobre igual mês de 2018, a R$ 147,501 bilhões. (Com informações da Reuters)

Arrecadação de impostos administrados pela Receita Federal do Brasil alcançou R$ 101,08 bilhões no ano passado

MÓVEIS

Polo de Ubá estima retomada de empregos MARA BIANCHETTI

Após perder cerca de 3 mil postos de trabalho nos últimos anos, em função da recessão econômica vivida pelo Brasil, o polo moveleiro de Ubá, na Zona da Mata mineira, vai encerrar 2019 com níveis de emprego superiores aos do período pré-crise. De acordo com o presidente do Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Mobiliário de Ubá (Intersind), Áureo Calçado Barbosa, o Arranjo Produtivo Local (APL) conta hoje com mais de 16,8 mil vagas. “Antes da crise tínhamos pouco mais de 16 mil empregos. Com o início da retomada econômica neste exercício, conseguimos reverter as taxas do mercado trabalho”, comemorou. Em termos de faturamento, assim como outros setores, após três anos consecutivos de queda, o polo também voltou aos patamares positivos em 2019 e vai encerrar o exercício com crescimento. E, segundo Barbosa, a expectativa é que 2020 seja ainda melhor. “Este ano superou os anteriores e vamos encerrar com um leve crescimento sobre 2018. Já para o ano que vem estamos esperando um desempenho cerca de 20% melhor, que deverá

ocorrer tanto pela recuperação da economia, quanto pela absorção da demanda reprimida dos últimos exercícios”, explicou. Conforme o presidente do Intersind, nos últimos meses de 2019 já foi possível observar incremento dos pedidos, que foram impulsionados pelo aquecimento tradicional de fim de ano e pela expectativa na retomada mais consistente da economia a partir do exercício que vem. De acordo com ele, em outubro já houve melhora no cenário, o que não aconteceu nos últimos anos. “Percebemos que as medidas adotadas pelo governo federal, especialmente pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, já começaram a surtir efeitos quanto a confiança no Brasil. Os investimentos estão voltando e os resultados já começaram a aparecer”, comentou. A conjuntura econômica também deverá impulsionar os negócios do setor no próximo ano. Para o dirigente, a combinação de fatores como inflação baixa, taxa básica de juros (Selic) no menor patamar histórico e aprovação das reformas estruturantes fará com que as projeções se confirmem não apenas para a indús-

DIVULGAÇÃO

Durante a crise econômica no Brasil, as indústrias em Ubá demitiram cerca de 3 mil pessoas

tria moveleira, mas para o setor produtivo brasileiro em geral. E caso os pedidos realmente se confirmem, as cerca de 300 empresas localizadas no APL precisarão se ajustar à demanda novamente. É que com a queda dos últimos anos, as indústrias desativaram algumas linhas de produção. O que, por outro lado,

agora se torna positivo, por se tratar de um potencial de crescimento a partir da ociosidade de máquinas instaladas, mas não tripuladas, segundo Barbosa. “Assim, quando a demanda realmente chegar as empresas conseguirão suportar o volume de pedidos. Além disso, nos últimos anos, alguns investimentos também foram feitos na

modernização dos equipamentos e na introdução da indústria 4.0 nas fábricas”, destacou. O Polo Moveleiro de Ubá é considerado o maior de Minas Gerais e um dos principais do Brasil. Ele é formado pelos municípios de Ubá, Guidoval, Piraúba, Rio Pomba, Rodeiro, São Geraldo, Tocantins e Visconde do Rio Branco. ALISSON J SILVA - ARQUIVO DC

CALÇADOS

Indústria calçadista no Estado projeta crescimento de até 10% neste ano JULIANA SIQUEIRA

Um início de ano desacelerado, uma melhora nos últimos meses. Assim foi 2019 para o setor de calçados, segundo o presidente do Sindicato da Indústria de Calçados do Estado de Minas Gerais (Sindicalçados-MG), Jânio Gomes. Com expectativa de crescimento de cerca de 1% para 2019 no Estado, de acordo com ele, o segmento pode estar caminhando agora para um futuro muito mais promissor, após o forte período de crise que o País enfrentou. “As pessoas começam a acreditar que os ajustes que o governo vem realizando farão a diferença. Estão acreditando na po-

lítica econômica que está sendo estabelecida”, destaca Gomes. Isso se deve, conforme frisa o presidente do Sindicalçados-MG, a ações como as reformas estruturais. Gomes ressalta como exemplo a trabalhista e, ainda, as expectativas relacionadas à tributária. Além disso, diz ele, os estados também têm feito ajustes na política econômica, o que contribui, ainda, para um novo cenário. “Todos têm tentado se ajustar para criar um ambiente econômico melhor”, salienta. Para 2020, Jânio Gomes pondera que, caso o Brasil apresente um crescimento de cerca de 3%, o setor poderá atingir uma expansão

de aproximadamente 10%. Desafios - Se, por um lado, as reformas são uma espécie de luz no fim do túnel para o segmento, também foram elas um dos principais desafios vividos pelo setor ao longo deste ano, segundo Gomes. Isso porque, frisa o presidente do Sindicalçados-MG, elas não aconteceram no tempo previsto. “As vendas vinham refletindo a insegurança política e econômica. Mais para o fim do ano, as reformas pareceram mais tangíveis. Além disso, de uma forma geral, as pessoas passaram a consumir mais”, diz.

Sindicalçados-MG estima que o incremento do setor no ano passado atingiu 1% em Minas

deverão refletir nos investimentos por parte do setor, de acordo com Gomes, uma vez que eles foram reduzidos Novos investimentos - As durante o período de crise boas perspectivas de agora mais acentuada no Brasil.

Além disso, o segmento chegou a trabalhar com 30% de ociosidade. Em um futuro próximo, o setor poderá contar com equipamentos melhores e

com a modernização do parque industrial. “Os investimentos que serão feitos deverão fazer com que ajam acréscimos nas vendas”, salienta Gomes.


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 25, A SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2020

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ECONOMIA WASHINGTON ALVES/REUTERS

Dentre as principais mudanças na regulação da atividade, foi definitivamente proibida no Brasil a construção ou alteamento de barragens de rejeitos a montante, como era a da Vale

UM ANO DE “BRUMADINHO”

Tragédia traz mais rigidez à mineração Após desastre envolvendo rompimento de barragem da Vale em Minas, regras para setor foram endurecidas no País MARA BIANCHETTI

Um ano após o rompimento da barragem I, da mina Córrego do Feijão, da Vale, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), as regras para a mineração estão mais rígidas em Minas Gerais e no Brasil. Entre as principais mudanças, ficou proibida a construção ou alteamento de barragens de rejeitos no método a montante. As empresas também foram obrigadas a descomissionar todas as estruturas construídas desta forma, além de instalar sistema de acionamento de sirene e monitoramento em tempo real. Em Minas, 30 dias após o ocorrido, instituiu-se a Política Estadual de

Segurança de Barragens com novos requisitos para este tipo de estrutura. De acordo com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), entre as exigências, a determinação de que o licenciamento seja trifásico; que não haja comunidades instaladas a jusante da estrutura na chamada de zona de autossalvamento; exigência de novos documentos, como estudos sobre riscos geológico e estrutural e sísmico; mapa com mancha de inundação; e estudo de cenários de ruptura, além do Plano de Ação de Emergência (PAE) e o manual de operação da barragem. Conforme a Pasta, atualmente há 413 barragens de mineração no Estado. Ao todo, são quatro barragens

em nível 3 de alerta, o que caracteriza uma situação de rompimento iminente, e mais quatro barragens em nível 2, o que já exige a evacuação das zonas de autossalvamento. Outras 19 estão acionadas em nível de alerta 1, que exige atenção em relação à estrutura. “Das 43 barragens a montante, todas entregaram seus cronogramas de descomissionamento no prazo e 19 já iniciaram os processos. Destas, 75% atendem ao prazo de três anos e 25% não. Dentre as 43, 17 são da Vale”, esclareceu a Semad. Em março do ano passado, foi criado um comitê com 19 especialistas para definição das diretrizes de descaracterização das barragens em território mineiro. As empresas

já estão sendo notificadas para apresentarem os projetos conforme termo de referência e com fatores mínimos de segurança. “Em 2020, haverá um acréscimo de R$ 100 milhões nos gastos relativos às atividades de monitoramento de barragens”, reforçou a Secretaria. ANM - Já a Agência Nacional de Mineração (ANM) esclareceu que, no dia do rompimento, o órgão contava com oito técnicos para fiscalizar 816 barragens de mineração no País. E que agora 13 técnicos estão em dedicação exclusiva à atividade. Isso permitiu que 274 barragens fossem vistoriadas ao longo de 2019 – 51% das estruturas inseridas na Política Nacional de

Segurança de Barragens (PNSB). Segundo o balanço da agência, no exercício passado, foram interditadas 55 barragens no Brasil, principalmente por questões de estabilidade. Atualmente, 41 barragens estão interditadas, das quais 22 somente em Minas Gerais. Na sexta-feira (24), o órgão criou uma versão pública do Sistema Integrado de Gestão de Barragens de Mineração (SIGBM) com objetivo de dar mais transparência ao setor mineral. Pelo site, qualquer pessoa poderá acompanhar em tempo real como está a situação das barragens de todo o País: categoria de risco, altura, volume e método construtivo da barragem, dano potencial, entre outras informações.

Segmento busca novas práticas Estado amarga impactos sociais e econômicos em prol da segurança operacional ALISSON J. SILVA / ARQUIVO DC

Na avaliação do presidente do Conselho Diretor do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Wilson Brumer, passados 365 dias desde a manhã do dia 25 de janeiro de 2019, muitos foram os aprendizados para a mineração. Segundo ele, desde então, o setor mineral tem se engajado em adotar novas práticas para elevar a qualidade da gestão de riscos, com foco na segurança operacional. “O que aconteceu há um ano tem que ser de toda forma lamentado, os responsáveis punidos e o fato jamais esquecido. O colapso virou referência negativa e colocou em xeque as práticas e até a importância da mineração”, analisou. “(...) O colapso virou referência Como forma de reverter o cenário, por parte do Ibram negativa e colocou em xeque as foram feitas mudanças no práticas e até a importância da modelo de gestão e um esforço mineração” para a participação das empresas associadas nas decisões. Wilson Brumer, presidente do Neste sentido, o órgão passou Conselho Diretor do Ibram a atuar de forma mais abrangente, englobando não apenas os associados, mas municípios e na economia mineira e nacional, demais stakeholders. após o rompimento da barragem O dirigente lembrou ainda que, em Brumadinho, a entidade já no ano passado, o Ibram divul- traça novas metas. Para 2020, há gou uma Carta de Compromisso o plano de ampliar a atração de como uma declaração pública de investimentos para a mineração novos propósitos para a indústria brasileira, que inclui criar uma minerária. No documento, foram estrutura de mercado de capitais estabelecidos 12 pontos, entre eles dedicada ao setor. a questão das barragens e a dispo“O modelo seriam as bolsas sição de rejeitos, mitigação de imdo Canadá e da Austrália - dois pactos ambientais, relacionamento com comunidades e comunicação grandes países da mineração, onde e reputação. “O setor precisa de o lançamento de ações, principalmente de empresas menores, são mais transparência”, admitiu. fatores que atraem investimentos. Atração de investimentos - E, Esperamos estruturar isso ainda passado o primeiro ano de mu- no primeiro semestre”, revelou. danças e impactos mais robustos (MB)

Desde 25 de janeiro do ano pas- principal preocupação diz respei- fomentar o empreendedorismo sado, quando a estrutura da Vale to ao futuro, já que a mineração na região, o Serviço de Apoio entrou em colapso, destacam-se respondia por 60% das receitas às Micro e Pequenas Empresas os números contabilizados pela do município e todas as demais de Minas Gerais (Sebrae Minas) mineração em Brumadinho, em atividades econômicas da cidade tem realizado uma série de ações Minas Gerais e no País. A começar acabavam tendo algum vínculo na cidade. Para isso, conforme a pelas 270 vítimas, com 259 corpos com o setor. analista da entidade, Fernanda do localizados e outros 11 ainda deCarmo, foi realizado um estudo saparecidos. Outras informações Diversificar é preciso - “Sob o pon- aprofundado sobre as potencialidão conta de mais de 10 milhões to de vista econômico, a principal dades locais e encontradas alterde metros cúbicos de rejeitos ao lição que fica, após um ano, é que nativas nos serviços voltados para longo do leito do córrego do Feijão um município não deve ser tão de- o turismo, a cultura, construção até o rio Paraopeba e de se tratar pendente de uma única atividade. civil, agronegócio e varejo. da maior operação de buscas e Estamos buscando a diversificação “A diversificação econômica salvamentos do Brasil. econômica, mas dependemos dos de Brumadinho só será possível Mas os números vão além. De governos federal e estadual e da quando existir uma organização acordo com projeções da Federação própria Vale para estruturar essa produtiva, com empresas do endas Indústrias do Estado de Minas diversifi cação. E eles poderiam torno colaborando para a economia Gerais (Fiemg), a produção industrial mineira deverá encerrar 2019 fazer mais e melhor”, reclamou local. Nosso trabalho tem sido no com queda de 4,96% sobre o ano o superintendente de projetos da sentido justamente de articular essas potencialidades da região. anterior. A indústria da transfor- prefeitura, Edmar Pinto. Como forma de colaborar Em 2020, entre outras frentes, atumação deverá apresentar elevação para essa diversifi cação, engajar aremos com foco na agricultura”, de 1,55%, enquanto a indústria a comunidade de Brumadinho e contou. (MB) extrativa deverá cair DIVULGAÇÃO 23,95%, gerando uma retração de 1,4% no Produto Interno Bruto (PIB) do Estado. A economista da entidade, Daniela Britto, ressaltou que os reflexos do rompimento e da consequente paralisação parcial do setor em Minas chegou a toda a cadeia, impactando atividades de transporte, comércio, serviços e imobiliários, por exemplo. “A estimativa é que a cadeia como um todo tenha uma perda de R$ 22,3 bilhões no faturamento de 2019. Isso representa 4% do PIB mineiro”, destacou. Em Brumadinho, a Produção industrial do Estado em 2019 foi fortemente afetada com rompimento


BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 25, A SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2020

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ECONOMIA BORIS BALDINGER - DIVULGAĂ‡ĂƒO

FÓRUM ECONÔMICO MUNDIAL

Davos termina com divisão sobre açþes ambientais Brasil deixou evento com desempenho positivo Davos - Os cinco dias do encontro anual do Fórum Econômico Mundial, em Davos, chegaram ao fim na sexta-feira (24) com uma acentuada divisão entre os que veem a crise ambiental como um problema urgente e os que reconhecem o problema, mas afirmam que sua urgência Ê superestimada - caso do governo do presidente Jair Bolsonaro. Restaram tambÊm algumas dúvidas no ar gelado dos Alpes Suíços. Mas, em um encontro com poucos destaques políticos, um cenårio global morno e menor número de chefes de Estado e governo do que de costume, o Brasil deixou Davos melhor do que entrou, ao menos em termos de atratividade para investimentos. Apreensþes quanto ao País enumeradas no ano passado, sobretudo em relação à estabilidade democråtica e à viabilidade da execução das reformas prometidas, neste ano pareceram mitigadas. Em parte, isso se deveu ao desempenho do ministro Paulo Guedes (Economia), que na ausência de Bolsonaro se viu livre de ruídos e no meio das atençþes, justamente no lugar onde se sente em seu ambiente: uma reunião de financistas globais. Ganhou elogios de banqueiros e chefes de organismos internacionais, teve encontros com mais de 50 chefes de grandes empresas globais que avaliam investir no Brasil. Na lista de encontros privados com presidentes de

empresas estava Tim Cook, presidente da Apple. Ao ser indagado pela reportagem se estava considerando fazer investimentos no Brasil, o presidente da gigante tecnolĂłgica abriu um sorriso largo e confirmou: “Simâ€?. Mas foi interrompido pelo assessor quando começava a explicar as razĂľes. Cook nĂŁo podia falar Ă imprensa. “Parece que pensam que sou mĂĄgicoâ€?, disse Guedes a jornalistas ao relatar a receptividade e a expectativa de executivos de multinacionais Ă sua gestĂŁo econĂ´mica. Nos quatro dias em que ficou no fĂłrum, a equipe econĂ´mica usou o que pode para vender o Brasil aos estrangeiros: uma reforma da PrevidĂŞncia aprovada, trĂŞs outras reformas em andamento, com previsĂŁo de serem aprovadas neste ano, um relatĂłrio mostrando o Brasil como quarto destino dos investimentos globais e dados atestando que o PaĂ­s oferece um mercado interno em recuperação econĂ´mica e aberto para o mundo cuja marca hoje ĂŠ o baixo crescimento com taxas de juros negativas. Em mais de uma vez, Guedes afirmou que o Brasil estava se estabelecendo como o novo porto, uma nova fronteira, para o investimento global. No tradicional painel em que trata de cenĂĄrios para o ano, o Brasil nĂŁo foi nem citado -para o bem ou para mal. Mas Kristalina Georgieva,

COOPERATIVA MISTA DOS ASSOCIADOS DA ASSOCIAĂ‡ĂƒO DOS CONSULTORES E CORRETORES DE RELACIONAMENTO EM NEGĂ“CIOS DE MODA DE MINAS GERAIS (COOPCENTER) AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria – AGO - Paulo da Silva Lopes, Diretor Presidente da Cooperativa Mista dos Associados da Associação dos Consultores e Corretores de Relacionamento em NegĂłcios de Moda de Minas Gerais (COOPCENTER), com sede na Rua Rio Negro, n. 261 sala 1, Bairro do Prado, Belo Horizonte/MG, cep 30.411.208, vem, com amparo no disposto no artigo 35,III do Estatuto Social da entidade, convocar seus associados para a AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria (AGO) a ser realizada no dia 12 de fevereiro de 2020, em sua sede social, com primeira convocação Ă s 15:00 horas, com exigĂŞncia de quorum mĂ­nimo de 2/3(dois terços) do nĂşmero de associados; a segunda convocação Ă s 16:00 horas, com exigĂŞncia de quorum mĂ­nimo de metade mais um do nĂşmero de associados, e, em terceira e Ăşltima convocação, Ă s 17:00 horas, com exigĂŞncia de quorum mĂ­nimo de dez associados para sua instalação, onde deverĂŁo os associados apreciarem e decidirem a seguinte ordem do dia: Na forma do artigo 44 da Lei 5.764/71: a) Prestação de Contas do ExercĂ­cio de 2019; b) decisĂŁo sobre o Balanço ContĂĄbil; c) destinação das sobras e perdas apuradas no exercĂ­cio de 2.019; d) Renovação obrigatĂłria do Conselho Fiscal; e) Renovação obrigatĂłria do Conselho Administrativo. Notas: Â? SDUD HIHLWR GH YHULÂżFDomR GR quorum mĂ­nimo de instalação da referida AssemblĂŠia, informo que nesta data a Cooperativa Mista dos Associados da Associação dos Consultores e Corretores de Relacionamento em NegĂłcios de Moda de Minas Gerais (COOPCENTER), possui em seu quadro de Associados o nĂşmero de (87) pessoas, dentre as quais o nĂşmero de (80) Associados aptos a exercerem seu direito de voto na presente AssemblĂŠia. 2ÂŞ) Em cumprimento ao disposto na alĂ­nea “iâ€? do artigo 25 do Estatuto Social, informo que a duração da presente AssemblĂŠia serĂĄ de atĂŠ trĂŞs horas apĂłs sua instalação. 3ÂŞ) Nada mais ĂŠ importante para a Coopcenter que a sua presença e voto. Belo Horizonte, 27 de Janeiro de 2020. Paulo da Silva Lopes - Diretor Presidente.

Zurich Minas Brasil Seguros S.A. CNPJ/MF nÂş 17.197.385/0001-21 – NIRE 31.300.038.688 Ata da ReuniĂŁo do Conselho de Administração realizada em 11 de junho de 2019 Data, Hora e Local: Aos 11/06/2019, Ă s 10:00 horas, na sede social da Companhia, Localizada na Avenida GetĂşlio Vargas, nÂş 1.420, 5Âş andar, sala 501, Bairro Savassi, Belo Horizonte, MG, CEP: 30.112-021. QuĂłrum: Presentes os Conselheiros representando a totalidade de seus membros, conforme Assinaturas constantes do Livro de Presença de Conselheiros da Companhia. Convocação: Dispensada, na forma do artigo 124, § 4Âş da Lei nÂş 6.404/76. Mesa: Presidente: Edson Luis Franco; e SecretĂĄria: Amanda Fernandes Castro Yegros. Ordem do Dia: I) Eleger membro da Diretoria; II) Ratificar a composição da Diretoria e as funçþes de Diretores responsĂĄveis por ĂĄrea perante Ă SUSEP. Deliberaçþes: Por unanimidade dos Conselheiros presentes e com abstenção dos impedidos legalmente, sem dissidĂŞncias, protestos e declaraçþes de votos vencidos, deliberaram: I) Eleger como membro da Diretoria, com mandato de 3 anos o Sr. Luis Henrique Meirelles Reis, brasileiro, casado, empresĂĄrio, portador da carteira de identidade nÂş 44.455.533, expedida pelo IFP/RJ, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 750.671.537-68 e residente na Cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, com escritĂłrio na Av. Jornalista Roberto Marinho nÂş 85, 23Âş andar, Brooklin Novo, SĂŁo Paulo, SP. II) Ratificar a composição dos membros da Diretoria: i. Diretor Presidente – Edson Luis Franco – Mandato de 01.07.2016 atĂŠ 31.06.2019; ii. Diretor – Manuel Leandro Rodriguez Vera – Mandato de 01.06.2018 atĂŠ 31.05.2021; iii. Diretor – Marcio Benevides Xavier – Mandato de 03.10.2016 atĂŠ 02.10.2019; iv. Diretor – Miguel Iniesta Soria – Mandato de 06.02.2017 atĂŠ 05.02.2020; v. Diretor – Peter Rebrin – Mandato de 06.11.2018 atĂŠ 05.11.2021 vi. Diretor – Roberto Eduardo Hernandez Martinez – Mandato de 01.06.2018 atĂŠ 31.05.2021; vii. Diretor – Walter Eduardo Pereira – Mandato de 17.12.2015 atĂŠ 16.12.2018; e viii. Diretor – Luis Henrique Meirelles Reis – Mandato de – 11.06.2019 atĂŠ 10.06.2022. E ratificar as funçþes dos Diretores responsĂĄveis por ĂĄrea perante Ă SUSEP, na forma que segue: Funçþes de carĂĄter executivo ou operacional: 1) Diretor responsĂĄvel pelas relaçþes com a SUSEP, Sr. Walter Eduardo Pereira; 2) Diretor responsĂĄvel tĂŠcnico, Circular SUSEP nÂş 234 e Resolução CNSP 321, Walter Eduardo Pereira; 3) Diretor responsĂĄvel administrativo-financeiro, Sr. Miguel Iniesta Soria; 4) Diretor responsĂĄvel pelo acompanhamento, supervisĂŁo e cumprimento das normas e procedimentos de contabilidade, Sr. Miguel Iniesta Soria; 5) Diretor responsĂĄvel pelo cumprimento das obrigaçþes da Resolução CNSP 143, Sr. Walter Eduardo Pereira; e 6) Diretor responsĂĄvel pela contratação de correspondentes de microsseguro e pelos serviços por eles prestados, Sr. Walter Eduardo Pereira. 7) Diretor responsĂĄvel pela contratação e supervisĂŁo de representantes de seguros e pelos serviços por eles prestados, Sr. Walter Eduardo Pereira. Funçþes de carĂĄter de fiscalização ou controle: 1) Diretor responsĂĄvel pelo cumprimento do disposto na Lei 9.613, de 03/03/1998, Circulares Susep 234 e 445, Sr. Marcio Benevides Xavier; 2) Diretor responsĂĄvel pelos controles internos, Sr. Marcio Benevides Xavier; 3) Diretor responsĂĄvel pelos controles internos especĂ­ficos para a prevenção contra fraudes, Sr. Marcio Benevides Xavier. O membro da Diretoria ora eleito, nĂŁo estĂĄ incurso em crime algum previsto em lei, que o impeça de exercer atividades mercantis, em especial aqueles mencionados no art. 147 da Lei de Sociedades por Açþes, bem como atende as condiçþes previstas na Resolução CNSP nÂş 330/15. O eleito toma posse no cargo nesta data, dia 11/06/2019, conforme Termo de Posse. Documentos Arquivados: Foram arquivados na sede da Sociedade, devidamente autenticados pela Mesa, os documentos submetidos Ă apreciação da ReuniĂŁo, referidos nesta ata. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, a sessĂŁo foi suspensa pelo tempo necessĂĄrio para a lavratura desta ata, que lida e aprovada ĂŠ assinada por todos os presentes. Assinaturas: Presidente de Mesa: Edson Luis Franco. SecretĂĄria de Mesa: Amanda Fernandes Castro Yegros. Conselheiros: Carlos Roberto Toledo, Edson Luis Franco, Helio Flagon Flausino Gonçalves, JosĂŠ Bailone Junior, Rodrigo Monteiro de Barros. Belo Horizonte (MG), 11/06/2019. Amanda Fernandes Castro Yegros – SecretĂĄria de Mesa. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. Certifico o registro sob o nÂş 7677206 em 23/01/2020. Marinely de Paula Bomfim – SecretĂĄria Geral.

EDITAL CONTRIBUIĂ‡ĂƒO SINDICAL RURAL PESSOA FĂ?SICA E PESSOA JURĂ?DICA EXERCĂ?CIO DE 2020 A Confederação da Agricultura e PecuĂĄria do Brasil – CNA, em conjunto com as Federaçþes Estaduais de Agricultura e os Sindicatos Rurais e/ou de Produtores Rurais, com base no Decretolei nÂş 1.166, de 15 de abril de 1971, que dispĂľe sobre a arrecadação da Contribuição Sindical Rural – CSR, e em atendimento ao princĂ­pio da publicidade e ao espĂ­rito do que contĂŠm o art. 605 da CLT, vĂŞm NOTIFICAR e CONVOCAR os produtores rurais, pessoas fĂ­sicas e jurĂ­dicas, que possuem imĂłvel rural, com ou sem empregados, e/ou empreendem, a qualquer tĂ­tulo, atividade econĂ´mica rural, enquadrados como “EmpresĂĄriosâ€? ou “Empregadores Ruraisâ€?, nos termos do artigo 1Âş, inciso II, alĂ­neas “aâ€?, “bâ€? e “câ€? do citado Decreto-lei, para realizarem o pagamento da Guia de Recolhimento da Contribuição Sindical Rural, referente ao exercĂ­cio de 2020, em conformidade com o disposto no Decreto-lei 1.166/71 e nos artigos 578 e seguintes da CLT. O recolhimento da CSR ocorre atĂŠ o dia 22 de maio de 2020 para pessoa fĂ­sica e para pessoa jurĂ­dica, em qualquer estabelecimento integrante do sistema nacional de compensação bancĂĄria. As guias foram emitidas com base nas informaçþes prestadas pelos contribuintes nas Declaraçþes do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR, repassadas Ă CNA pela Secretaria da Receita Federal do Brasil – SRFB com amparo no que estabelece o artigo 17 da Lei nÂş 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 8Âş Termo Aditivo do ConvĂŞnio celebrado entre a CNA e a SRFB. Em caso de perda, de extravio ou de nĂŁo recebimento da Guia de Recolhimento, o contribuinte poderĂĄ solicitar a emissĂŁo da 2ÂŞ via, diretamente Ă Federação da Agricultura do Estado onde tem domicĂ­lio, atĂŠ 05 (cinco) dias Ăşteis antes da data do vencimento, podendo optar, ainda, pela sua retirada, diretamente pela internet, no site da CNA: www.cnabrasil. org.br. Qualquer questionamento relacionado Ă Contribuição Sindical Rural - CSR poderĂĄ ser encaminhado, por escrito, Ă sede da CNA, situada no SGAN Quadra 601, MĂłdulo K, EdifĂ­cio CNA, BrasĂ­lia - Distrito Federal, CEP 70830-021, ou da Federação da Agricultura do seu Estado, podendo ainda, ser enviado via internet no site da CNA: cna@cna.org.br. O sistema sindical rural ĂŠ composto pela Confederação da Agricultura e PecuĂĄria do Brasil–CNA, pelas Federaçþes Estaduais de Agricultura e/ou PecuĂĄria e pelos Sindicatos Rurais e/ou de Produtores Rurais. BrasĂ­lia, 25 de janeiro de 2020. JoĂŁo Martins da Silva Junior - Presidente da Confederação

presidente do Fundo Monetårio Internacional (FMI), pediu cautela a governos, bancos, instituiçþes financeiras em geral. Num momento de economia morna e taxa de inflação no piso recorde, a tendência Ê aceitar mais riscos por ganhos melhores, e ninguÊm pode medir as consequências de um movimento em massa nessa direção. Um novo motor para a economia global, afirmou Georgieva, estaria nos investimentos em energias renovåveis e novas tecnologias. Algo na linha do que o ministro das finanças da Alemanha, Olaf Scholz, declarou que seu país adotou. AtÊ 2030, a Alemanha quer que 65% da geração de energia seja renovåvel. O país vetou o carvão e o próprio governo estå disponibilizando recursos para acelerar a transição entre uma das mais antigas fontes de energia da era industrial para uma nova geração de fontes energÊticas limpas. Com um encontro que teve como eixo a crise ambiental e formas de contê-la, sem a presença do titular da pasta para explicar a posição oficial do Brasil, sobrou para o ministro da Economia e sua equipe falar de Amazônia e convencer a plateia presente de que o governo Bolsonaro não prega a destruição da floresta. Não Ê a praia de Guedes, e ele teve que explicar depois sua declaração truncada de que se desmata para combater

Encontro na Suíça contou com um menor número de líderes do que em ediçþes anteriores

a pobreza, apontando que outros paĂ­ses jĂĄ o fizeram e que o Brasil teria outras urgĂŞncias para tratar antes - discurso semelhante ao do presidente dos EUA, Donald Trump (“rejeitem o alarmismo ambientalâ€?) e do secretĂĄrio americano do Tesouro, Steven Mnuchin (“ambiente ĂŠ um de tantos problemas que temos que enfrentarâ€?). Ainda assim, nĂŁo chegou a piorar as impressĂľes. A bem

da verdade, embora o Brasil tenha sido mencionado em vårios dos painÊis de temåtica ambiental e as queimadas na Amazônia tenham sido assunto recorrente, o tom foi mais de inquirir o que o governo brasileiro farå para lidar com o problema do que de culpabilização. Para isso Guedes tinha uma carta na manga, o anúncio de que o Brasil reabrirå seu Centro de Biotecnologia

na Amazônia, no mesmo dia que em Brasília o presidente anunciava a criação do Conselho da Amazônia, a ser gerido pelo vice, Hamilton Mourão. Em nenhum dos casos foi detalhado um plano de ação, mas os anúncios, em entrevistas a jornalistas estrangeiros e palestras a empresårios, conseguiram conter as expectativas por ora. (Luciana Coelho e Alexa Salomão/Folhapress)

Populaçþes das florestas entram no debate Davos – No FĂłrum EconĂ´mico Mundial, parece haver tambĂŠm consenso de que o desenvolvimento das populaçþes que vivem na floresta nĂŁo pode ser esquecido. Aspirante Ă s eleiçþes presidenciais de 2022, o apresentador Luciano Huck afirmou, no painel de que participou sobre os protestos de rua na AmĂŠrica Latina, que era preciso pensar na AmazĂ´nia das ĂĄrvores mas tambĂŠm na AmazĂ´nia das pessoas. Se nĂŁo cobrou diretamente o Brasil, entretanto, o fĂłrum de Davos deixou claro que quem nĂŁo se adaptar rapidamente ao espĂ­rito desses tempos, que apĂłs um ano de sucessivos desastres ambientais envolve compromissos com a ecologia, pode se ver em segundo plano

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Wagner Santana Arantes, responsĂĄvel pelo empreendimento denominado LOTEAMENTO ESTRADA DO SANATĂ“RIO – GRANJA WERNECK, LOTEAMENTO DE GLEBA INDIVISA COM Ă REA DE 657.981,25m² (conforme Registro de ImĂłveis 14071). Localizado na Estrada do SanatĂłrio – Granja Werneck, municĂ­pio de Belo Horizonte, MG, CEP 31872-800, torna pĂşblico que protocolizou requerimento de Licença PrĂŠvia ao Conselho Municipal do Meio Ambiente - COMAM. Informa ainda que o RIMA encontra-se Ă disposição para a consulta na GerĂŞncia Executiva do COMAM - GEXMA/SMMA, Avenida Afonso Pena, 342, 7Âş andar Bairro Cento - Belo Horizonte, MG, CEP 30130-009, e que se encontra aberto o prazo para a solicitação GH UHDOL]DomR GH DXGLrQFLD S~EOLFD FRQIRUPH GHÂżQLGR QR DUW ž † ž GD 'HOLEHUDomR Normativa 39/02 do Conselho Municipal do Meio Ambiente - COMAM.

ASSOCIAĂ‡ĂƒO DOS CONSULTORES E CORRETORES DE RELACIONAMENTO EM NEGĂ“CIOS DE MODA DE MINAS GERAIS (ACNMODA) ASSEMBLÉIA GERAL ORDINĂ RIA – AGO - Paulo da Silva Lopes, Diretor Presidente da Associação dos Consultores e Corretores de Relacionamento em NegĂłcios de Moda de Minas Gerais (ACNMODA), com sede na Rua Rio Negro, n. 261, Bairro do Prado, Belo Horizonte/MG, cep 30.411.208, vem, com amparo no disposto no artigo 13 do Estatuto Social da entidade, convocar seus associados para a AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria (AGO) a ser realizada no dia 12 de fevereiro de 2020, em sua sede social, com primeira convocação Ă s 15:00 horas, com exigĂŞncia de quorum mĂ­nimo de metade mais um do nĂşmero de associados; a segunda convocação Ă s 16:00 horas, com exigĂŞncia de quorum mĂ­nimo de dois terços do nĂşmero de associados, e, em terceira e Ăşltima convocação, Ă s 17:00 horas, com exigĂŞncia de quorum mĂ­nimo de um terço do nĂşmero de associados para sua instalação, onde deverĂŁo os associados apreciar e decidir a seguinte ordem do dia: a) Prestação de Contas do ExercĂ­cio de 2019; b) decisĂŁo sobre o Balanço ContĂĄbil; c) destinação das sobras e perdas apuradas no exercĂ­cio de 2.019; d) Renovação obrigatĂłria do Conselho Fiscal; e) Renovação obrigatĂłria do Conselho Administrativo. Notas: 1ÂŞ) SDUD HIHLWR GH YHULÂżFDomR GR quorum mĂ­nimo de instalação da referida AssemblĂŠia, informo que nesta data a Associação dos Consultores e Corretores de Relacionamento em NegĂłcios de Moda de Minas Gerais (ACNMODA), possui em seu quadro de Associados o nĂşmero de (87) pessoas, dentre as quais o nĂşmero de (80) Associados aptos a exercerem seu direito de voto na presente AssemblĂŠia. 2ÂŞ) Em cumprimento ao disposto na alĂ­nea “iâ€? do artigo quatorze do Estatuto Social, informo que a duração da presente AssemblĂŠia serĂĄ de atĂŠ trĂŞs horas apĂłs sua instalação. 3ÂŞ) Nada mais ĂŠ importante para a Associação que a sua presença e voto. Belo Horizonte, 27 de Janeiro de 2020. Paulo da Silva Lopes - Diretor Presidente

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na hora que os investidores escolherem onde colocar seu dinheiro. O governador de SĂŁo Paulo, JoĂŁo Doria (PSDB), entendeu a mensagem e tratou de colocar seu compromisso com o Acordo de Paris sobre o clima, do qual o Brasil ĂŠ signatĂĄrio, no vĂ­deo promocional que sua equipe exibiu a investidores. O risco ambiental apareceu como preocupação relevante nos prognĂłsticos do FĂłrum e do FMI, e um grupo de empresas encabeçado pelo Bank of America e a Black Rock anunciou que incluirĂĄ indicadores ambientais e sociais em suas prestaçþes de contas. Mnuchin sabe disso, Guedes sabe disso daĂ­ a insistĂŞncia em, apesar de refrear a urgĂŞncia, mostrar que seus governos se preocupam com o estado Gustavo Costa Aguiar Oliveira /HLORHLUR 2ÂżFLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO www. JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV SDUD DOLHQDomR GH DWLYRV H[FHGHQWHV GD HPSUHVD Zargon NegĂłcios Eireli 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR HVWmR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ VRE R Qž ,QIRUPDo}HV VREUH YLVLWDomR DRV EHQV H HGLWDO FRPSOHWR SRGHUmR VHU REWLGDV QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX FRP D HTXLSH GR OHLORHLUR SHOR WHO .

VIAĂ‡ĂƒO SERTANEJA LTDA.

CNPJ 16.505.190/0001-39 NIRE 3120072173-4 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO Ficam convocados os senhores sĂłcios quotistas para a Assembleia Geral ExtraordinĂĄria a ser realizada no dia 01 de fevereiro de 2020, na sede da Empresa, na Av. SimĂŁo da Cunha 69, Centro, AbaetĂŠ/MG, Ă s 13:00 horas, em 1ÂŞ convocação, e Ă s 13:30 horas, em 2ÂŞ convocação, para tratar da seguinte pauta: “a) Deliberar e decidir sobre proSRVWDV GH UHHVWUXWXUDomR H UHFXSHUDomR ÂżQDQFHLUD e econĂ´mica da sociedade; b) Deliberar e discuWLU VREUH DOWHUDo}HV GR FRQWUDWR VRFLDO SDUD ÂżQV de aumento de capital social; c) Tratar de outros assuntos de interesse da sociedade, e constantes da ordem do diaâ€?. AbaetĂŠ, 20 de janeiro de 2020. Waldomir Mendes Morato de Andrade - Diretor.

Casa de SaĂşde e Maternidade Santa FĂŠ S.A. CNPJ 17.267.634/0001-08, NIRE 3130002319-2 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO Ficam convocados os senhores acionistas da Casa de SaĂşde e Maternidade Santa FĂŠ S.A., CNPJ 17.267.634/0001-08, NIRE 3130002319-2 para se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria (AGE), a realizar-se no dia 05 de Fevereiro de 2020 Ă s 19h00min, na Rua Gustavo Pena, nÂş 135, bairro Horto, Belo Horizonte/MG, CEP 31.015-060, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: AGE: a) Deliberar sobre a autorização para venda (alienação) da totalidade do imĂłvel situado entre a Rua Pouso Alegre nÂş 2111, Rua Gustavo Pena, nÂş 128 e Rua Professor Galba Veloso, nÂş 159, inscrito na matrĂ­cula de nÂş 20.749 do 4Âş Registro de ImĂłveis de Belo Horizonte/ MG, cujas condiçþes de venda (valor, condiçþes de pagamento) serĂŁo deliberadas na assembleia; b) Eleição dos membros efetivos e suplentes do Conselho de Administração; c) outros assuntos de interesse da sociedade. Belo Horizonte, 23 de janeiro de 2020. MARCOS LIMA DE MEDEIROS Presidente do Conselho

MASCARENHAS BARBOSA ROSCOE S/A CONSTRUÇÕES CNPJ nÂş 17.193.590/0001-19 - NIRE 3130004559-5 Extrato da Ata da ReuniĂŁo do Conselho de Administração realizada em 15/01/2020, Ă s 14:00h., na sede social em Belo Horizonte/MG, com a presença de todos os membros do Conselho de Administração, Luiz Fernando Pires e Luiz Eduardo Monteiro Pires participaram por videoconferĂŞncia. Presidida pelo Sr. Luiz Fernando Pires e secretariada pelo Sr. Luiz Eduardo Monteiro Pires que deliberaram e aprovaram sem quaisquer restriçþes ou ressalvas o seguinte: DEHUWXUD GH XPD ÂżOLDO QD 5XD )DUPDFrXWLFR -RVp Cândido Pessoa, 21 - sala 05, Centro, na cidade de SĂŁo Gonçalo do Rio Abaixo/MG. Encerramento: A ata foi lida e aprovada por todos os presentes que autorizaram a SXEOLFDomR HP IRUPD GH H[WUDWR (VWH H[WUDWR p R UHWUDWR ÂżHO GR SULQFLSDO DVVXQWR WUDWDGR QD DVVHPEOHLD %HOR Horizonte/MG, 15 de janeiro de 2020. Luiz Fernando Pires – Presidente; Luiz Eduardo Monteiro Pires – 6HFUHWiULR GD 0HVD -8&(0* &HUWLÂżFR R UHJLVWUR VRE o nÂş 7670387 em 20/01/2020. Protocolo: 20/025.325-5. 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO

de conservação do planeta. Junto com a crise climĂĄtica e a falta de fĂ´lego da economia global, o FĂłrum, em sua 50ÂŞ edição, tratou como problemas a necessidade de se produzir uma força de trabalho qualificada para a era da tecnologia e a exacerbação, nas ruas da Europa, da Ă sia e da AmĂŠrica Latina, da insatisfação com a desigualdade, que por um lado atravanca a economia e por outro pode desestabilizar o cenĂĄrio polĂ­tico. Quando se reunir em janeiro do ano que vem novamente nos Alpes, a elite polĂ­tica e econĂ´mica global poderĂĄ examinar se os novos compromissos assumidos por Guedes terĂŁo se cumprido, e se a promessa de Bolsonaro de cuidar da floresta era real, se o acordo entre China e EUA para amainar a guerra comercial, que causou pesadelos em empresas e governos em todo canto do planeta, era para valer e se, ou por que, Trump ganharĂĄ um novo mandato. (Luciana Coelho e Alexa SalomĂŁo/ Folhapress) &,0&23 6 $ (1*(1+$5,$ ( &216758dÂŽ(6 &13- 1,5( $9,62 &RPXQLFDPRV TXH VH DFKDP j GLVSRVLomR GRV DFLRQLVWDV QD VHGH GD HPSUHVD QD 5XD :DOIULGR 0HQGHV Qž %DLUUR &DOLIyUQLD RV GRFXPHQWRV GR H[HUFtFLR HQFHUUDGR HP D TXH VH UHIHUHP RV LQFLVRV , ,, H ,,, GR $UW GD /HL %HOR +RUL]RQWH GH -DQHLUR GH (GPXQGR 0DULDQR GD &RVWD /DQQD 'LUHWRU 3UHVLGHQWH

Gustavo Costa Aguiar Oliveira /HLORHLUR 2¿FLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO www. JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV SDUD DOLHQDomR GH DWLYRV H[FHGHQWHV GD HPSUHVD CLINICA MAIS BELLA LTDA 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR HVWmR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ VRE R Qž ,QIRUPDo}HV VREUH YLVLWDomR DRV EHQV H HGLWDO FRPSOHWR SRGHUmR VHU REWLGDV QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX FRP D HTXLSH GR OHLORHLUR SHOR WHO .

PAÇOS DE FERREIRA PARTICIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOS S/A CNPJ 11.217.087/0001-70 NIRE 3130012109-7 Extrato da Ata de Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada em 03 de dezembro de 2019 Ă s 09:00 horas, na sede social na Rua dos AimorĂŠs, nÂş 1.001, sala 901, Bairro Boa Viagem, em Belo Horizonte/MG., com a presença de todos os acionistas sendo dispensada a publicação da convocação, presidida por Luiz Fernando Pires e secretariada por Luiz Alexandre Monteiro Pires que deliberaram por unanimidade e sem quaisquer restriçþes: (i) Destituição do Diretor Luiz Fernando Pires, brasileiro; (ii) A designação do novo Diretor Presidente o Sr. Luiz Alexandre Monteiro Pires atĂŠ HQWmR 'LUHWRU 6HP 'HVLJQDomR (VSHFtÂżFD (iii) A eleição do Sr. JoĂŁo AndrĂŠ Silva Nunes como 'LUHWRU 6HP 'HVLJQDomR (VSHFtÂżFD SDUD ÂżQDOLzar o mandato em curso atĂŠ 10 de maio de 2020. Os novos Diretores aceitaram as nomeaçþes e declararam nĂŁo estarem impedidos de exercerem D DGPLQLVWUDomR GD VRFLHGDGH ÂżFDQGR DVVLP D 'Lretoria constituĂ­da: Diretor Presidente - Sr. Luiz Alexandre Monteiro Pires, Diretor Sem DesigQDomR (VSHFtÂżFD -RmR $QGUp 6LOYD 1XQHV TXH exercerĂŁo seus cargos de forma nĂŁo remunerada. A Ata foi lida e aprovada por todos os presentes que autorizaram sua publicação em forma de exWUDWR (VWH H[WUDWR p R UHWUDWR ÂżHO GRV SULQFLSDLV assuntos tratados na assembleia. Luiz Fernando Pires - Presidente; Luiz Alexandre Monteiro Pires - SecretĂĄrio. JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE MINAS *(5$,6 &HUWLÂżFR R UHJLVWUR VRE R Qž HP 3URWRFROR 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO

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POLÍTICA JUSTIÇA

Tensão entre Moro e Bolsonaro deve continuar Ministro é considerado um potencial candidato à Presidência da República nas próximas eleições Brasília - A intenção de se recriar o Ministério da Segurança Pública arrefeceu na manhã de sexta-feira (24) com o recuo do presidente Jair Bolsonaro que, logo ao chegar à Índia, disse que a chance de a proposta vingar “no momento é zero”, mas o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, vai continuar numa espécie de “frigideira” na tensa relação com seu chefe. No desembarque em Nova Délhi, o presidente tratou de encerrar, por ora pelo menos, as especulações sobre o assunto. “A chance no momento é zero. Tá bom ou não? Tá bom, né? Não sei amanhã. Na política tudo muda, mas não há essa intenção de dividir. Não há essa intenção”, disse Bolsonaro a jornalistas. “Há interesse de parte de setores da política. Nós simplesmente aceitamos recolher as sugestões, educadamente dizemos que vamos estudá-las, e os ministérios continuam sem problema”, acrescentou. Bolsonaro havia afirmado na véspera que estudaria recriar o Ministério da Segurança Pública, depois de receber pedido de secretários estaduais da área nesse sentido na quarta-feira (22). O presidente, no entanto, adiantou que Moro seria contra a mudança. A avaliação de uma fonte ligada a Moro, que pediu para não ser identificada, feita à Reuters na quinta-feira (23) é que o episódio sobre a recriação da pasta da Segurança Pública faz parte de mais um lance da tentativa de desgastar o ministro, no momento em

ADRIANO MACHADO - REUTERS

Rumores davam contam que Sérgio Moro pediria demissão do cargo no caso da recriação do Ministério da Segurança Pública

que pesquisas de opinião o apontam como mais popular que o presidente. Além disso, embora afirme que apoiará a reeleição de Bolsonaro, Moro é visto como um potencial candidato no pleito presidencial de 2022. Na sexta, a fonte disse que o ministro afirmou a interlocutores que pediria demissão do cargo caso Bolsonaro levasse adiante o plano de separar as pastas da Justiça e da Segurança Pública. Essa estrutura única fez parte do acerto que o então presidente eleito ofereceu a Moro - então principal juiz da Operação Lava Jato - para deixar

décadas de magistratura e assumir o cargo no Executivo Federal. O ministro da Justiça não recebeu nenhuma ligação do presidente para conversar sobre o assunto ao longo da quinta-feira, segundo a fonte. Nesta sexta pela manhã, ele foi ao gabinete do presidente em exercício, o vice Hamilton Mourão, para um encontro fora da agenda oficial de ambos. Moro não falou com a imprensa nem na chegada nem na saída do encontro com o vice-presidente. Alvo de críticas de aliados do presidente por uma atuação independe no início do governo, Mourão sub-

mergiu nos últimos meses e recentemente se aproximou de Moro. “Se o presidente perguntar minha opinião, e aliás já conversamos, ele sabe que eu considero que a situação atual que estamos vivendo é um time que está vencendo. Usando aquele velho chavão, time que está ganhando a gente não mexe», disse Mourão a jornalistas após o encontro. “O ministro Moro é uma pessoa muito tranquila, um homem acostumado a sofrer a pressão. Isso aí não abala ele”, resumiu o presidente em exercício. O ministro não vai comentar o assunto oficial-

mente, segundo a assessoria de imprensa. Defensores - Apesar do recuo momentâneo do presidente, a intenção de defensores da ideia é seguir em campo pela recriação do ministério. Um dos mais próximos aliados de Bolsonaro e cotado para a pasta exclusiva da Segurança Pública, o ex-deputado Alberto Fraga (DEM-DF) disse que, mesmo com a fala do presidente da desta sexta, vai continuar defendendo a recriação do ministério. “Minha posição sempre foi de ter um Ministério da Segurança Pública”, afir-

mou Fraga, ao destacar que foi um dos deputados que defendeu na época da gestão Michel Temer a criação da pasta. Esse ministério vigorou por menos de um ano. Caso a proposta vingue, provavelmente Moro perderia ascendência sobre a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a gestão de presídios federais e a interlocução de políticas públicas de segurança com os Estados. “Não é para esvaziar o Moro. Ele é um ícone do governo, na defesa do combate à corrupção”, disse Fraga. “Agora, as pessoas têm que reconhecer, falando de segurança pública, tem que ser um técnico na área. Na Justiça, seja o Moro”, argumentou o ex-deputado, para quem o mérito pela redução dos índices de criminalidade é dos Estados e não da gestão Moro. O ex-deputado disse que seu nome não está à disposição para o cargo de nenhuma forma porque haveria pendências a resolver. Em breve, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal julgará um recurso da sua defesa contra uma condenação na época em que foi secretário de Transportes da capital. Fraga citou o nome do secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Gustavo Torres, como um quadro com capacidade para assumir o cargo. O ex-deputado argumentou que Torres, que é delegado da Polícia Federal, entende de segurança pública e vive os problemas da área. A Reuters não conseguiu contato com o secretário. (Reuters)

TRIBUTOS

Criação do“imposto do pecado” é descartada São Paulo - O presidente Jair Bolsonaro descartou na sexta-feira (24) um aumento da tributação sobre a cerveja e produtos com açúcar, rejeitando possibilidade levantada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que falou na véspera sobre estudos para criação de um “imposto do pecado”. Em Davos, onde participa do Fórum Econômico Mundial, Guedes disse que pediu para a sua equipe estudos sobre um imposto a ser cobrado em bens que fazem mal para a saúde, incluindo cigarros, bebidas alcoólicas e produtos com adição de açúcar. “Paulo Guedes, desculpa, você é meu ministro, te sigo 99%, mas aumento de imposto para cerveja, não”, disse Bolsonaro em entrevista a jornalistas após desembarcar em Nova Délhi, na Índia, em viagem oficial. “Não tem como aumentar, não consegue mais aumentar a carga tributária no Brasil. Todo mundo consome algo de açúcar todo dia, não dá para aumentar”, acrescentou. A ideia sugerida por Guedes é similar a uma medida recente do Reino Unido, onde vigoram desde abril “impostos do pecado” sobre produtos com elevados teores de sal, açúcar e

gorduras, com o objetivo de combater a obesidade infantil. Propostas nesse sentido, porém, enfrentariam óbvia resistência dos setores que poderiam ser taxados. A União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica), associação de investidores do segmento, destacou que publicou artigo neste mês no qual se coloca contra um eventual aumento nos impostos de bebidas açucaradas, em resposta a projeto que tramita no Congresso. Assinado pelo presidente da Unica, Evandro Gussi, o texto defendeu que “órgãos públicos, em sua atuação, devem respeitar a liberdade das pessoas” e argumentou que uma possível taxa sobre os produtos puniria os mais pobres. “Os exemplos de sobretaxação do açúcar foram frustrados no México e revogados na Dinamarca, pois o problema não está na oferta de bebidas ou alimentos açucarados, mas no comportamento das pessoas”, afirmou. Associações que representam empresas dos setores de bebidas e cigarros - Abrabe e SindiTabaco, respectivamente - não responderam de imediato a pedidos de comentário. O vice-presidente Hamilton Mourão, que está

DIEGO VARA - REUTERS

no exercício da Presidência enquanto Bolsonaro está no exterior, minimizou a controvérsia gerada em torno da ideia de Guedes, ao afirmar que é normal ministros lançarem “balões de ensaio”, e lembrou que a decisão final cabe sempre ao presidente. “O ministro Guedes está lá fora do Brasil e lançou uma ideia imediatamente rebatida pelo presidente. Vamos lembrar que todos os ministros podem lançar as ideias que eles quiserem. Agora, só tem um decisor: ele se chama Jair Bolsonaro, é o que tem mandato do povo para decidir”, disse Mourão a jornalistas. “Lançar ideia não faz mal nenhum, é balão de ensaio que está jogado aí, não mata ninguém isso aí. Chifre em cabeça de cavalo isso aí”, Ideia de um imposto sobre bebidas e produtos açucarados foi lançada por Paulo Guedes acrescentou. (Reuters)

Grupo vai apresentar proposta de reforma

São Paulo - Um grupo de empresários, deputados e presidentes de entidades liderado pelo ex-secretário da Receita Marcos Cintra vai apresentar uma proposta de reforma tributária que implemente uma nova base para financiar a Previdência e desonere o

salário dos trabalhadores com a criação de um imposto digital. O texto será apresentado para o grupo “Muda, Senado!”, que tem como principais bandeiras a defesa da Operação Lava Jato e críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF). A proposta foi debati-

da em reunião realizada na sexta (24), que teve a presença de membros do Instituto Brasil 200, Confederação Nacional dos Serviços, Associação Comercial de São Paulo e outras entidades. Segundo o presidente do Brasil 200, Gabriel Kanner, a ideia é criar um

imposto digital no qual não haverá sonegação. O ministro da Economia, Paulo Guedes, demitiu Cintra em setembro do ano passado. O motivo da queda foi a divulgação de estudos para uma reforma tributária, incluindo a cobrança de uma taxação nos moldes da antiga CPMF. (Folhapress)


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AGRONEGÓCIO

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HORTIGRANJEIROS

Ceasa tem queda na oferta em dezembro No último mês de 2019, recuo foi de 1,4%, resultando em uma movimentação financeira de R$ 418 milhões ARAÍPEDEZ LUZ / SECOM-PMU

MICHELLE VALVERDE

A oferta de produtos na Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa Minas), em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), alcançou 175,5 mil toneladas em dezembro de 2019, o que representou uma queda de 1,4% frente ao mesmo mês de 2018. Já na comparação com novembro, houve um avanço 13,8% no volume ofertado. A movimentação financeira total no mês foi de R$ 418 milhões, o que representa R$ 2,38 por quilo de produto comercializado. Em novembro, a receita era de R$ 351 milhões. Do total de produtos disponibilizados no entreposto, 74% foram de hortigranjeiros, 24% de produtos diversos e 2% de cereais. A oferta dos hortigranjeiros foi 11,5% superior à de novembro de 2019, somando 130,2 mil toneladas. O faturamento gerado com os itens do grupo atingiu R$ 278,5 milhões ou R$ 2,14 por quilo ofertado. Os produtos do setor de hortigranjeiros tiveram origens em 565 municípios de 21 estados nacionais e importações diretas de quatro países. Os municípios de Minas Gerais lideraram os envios de produtos, sendo responsáveis pela oferta de 74,1 mil toneladas provenientes de 269 municípios, movimentando R$ 139,3 milhões. De acordo com os dados divulgados pela Ceasa Minas, a oferta de hortaliças, grupo integrante dos hortigranjeiros, somou 66,45 mil toneladas, avançando 4,4% em relação a dezembro de 2018 e 14,5% em relação a novembro. As hortaliças respondem por 38% da oferta de produtos no entreposto de Contagem. No grupo, as cotações do repolho híbrido aumentaram substancialmente em dezembro, alcançando uma valorização de 34,2% frente a novembro, mesmo com crescimento de 9,2% na oferta. A demanda aquecida justifica a elevação. O quilo foi comercializado a R$ 0,98. Outro importante produto, o tomate longa vida, encerrou dezembro com o

quilo comercializado a R$ 1,32, queda de 44,5% frente a dezembro de 2018 e alta de 37,5% na comparação com novembro. Ao todo, foram ofertadas 6,31 mil toneladas de tomate, redução de 17,7% frente a dezembro anterior, mas 7,2% maior que o volume de novembro. Também foi observada alta nos preços do chuchu, R$ 1,16 por quilo, ficando 118,9% maior em relação a dezembro de 2018 e 4,5% frente a novembro. No período, houve queda da oferta em 6,4% em relação ao mesmo período de 2018 e alta de 6,5% em relação a novembro. Mesmo com a recuperação na oferta, os preços da batata registraram alta em dezembro. De acordo com os dados da Ceasa Minas, no mês foram ofertadas 17,8 mil toneladas do produto, o que representa um aumento de 10,5% frente ao mês anterior. Já em relação aos preços, R$ 1,29 por quilo, na comparação com novembro, houve aumento de 5,7%, e, no confronto com dezembro de 2018, alta de 19,4%. Já a cebola teve crescimento de 11,2% na oferta, frente igual mês do ano anterior, somando 7,99 mil toneladas. Em relação a novembro, o volume ficou 29,6% superior. Com o aumento na oferta, os preços

Entre produtos disponibilizados na central de abastecimento, 74% foram hortigranjeiros, 24% itens diversos e 2% cereais

recuaram 32,5% quando comparados com dezembro de 2018 e 18,5% no confronto com novembro. Frutas - No grupo das frutas, a oferta somou 58,5 mil toneladas, recuo de 7,1% em relação a dezembro de 2018 e alta de 8,9% sobre novembro. Dentre os principais produtos, a laranja pêra apresentou preços mais acessíveis em dezembro,

que, segundo o Ceasa Minas, ficaram inferiores à média histórica. Em dezembro, a oferta chegou a 8,45 toneladas, ficou 7,4% inferior em relação a dezembro de 2018 e 4,1% acima do volume de novembro. O preço do quilo, R$ 1,32, recuou 6,4% frente a dezembro de 2018. Devido ao início da entressafra, a cotação da banana prata subiu 35,4% frente a novembro, com o quilo ava-

liado em R$ 2,18. A oferta, 6 mil toneladas, foi 5,6% inferior à de 2018 e 7,8% menor do que a disponibilizada em novembro. Os demais grupos que compõem as vendas do Ceasa Minas, cereais e produtos diversos (industrializados) encerraram dezembro com alta na oferta. Os dados do entreposto mostram elevação de 1,5% na oferta de cereais frente a igual

mês do ano anterior, com a disponibilização de 3,6 mil toneladas. Em relação a novembro, a alta ficou em 2,3%. Em produtos diversos, o aumento ficou em apenas 0,5% frente a dezembro de 2018 e de 23,2% frente a novembro. Ao todo, foram disponibilizadas 41,6 mil toneladas de produtos industrializados na Ceasa Minas.

SENAR SUPERAÇÃO BRUMADINHO

Projeto inicia assistência a famílias rurais afetadas

Brasília – Os técnicos de campo do projeto Senar SuperAção Brumadinho iniciaram, neste mês, o acompanhamento técnico de 480 famílias rurais impactadas pelo rompimento de barragem na região, em Minas Gerais, há um ano. Durante dois anos, serão realizadas ações gratuitas de Assistência Técnica e Gerencial, Formação Profissional Rural e Promoção Social para recuperação e melhoria da produção agropecuária local por profissionais de ciências agrárias. O projeto envolve o Sistema CNA/Senar, a Faemg (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de

Minas Gerais) e o Senar-MG com parceria do Ministério da Cidadania, Aliança Brumadinho. Desde que foi lançado, em julho de 2019, o Senar SuperAção Brumadinho já passou por três etapas de trabalho, como o estudo individualizado de características sociais e potencial produtivo da região e das famílias envolvidas, viabilização das ações, e mobilização das famílias e capacitação dos técnicos na metodologia de Assistência Técnica e Gerencial do Senar. Durante o mapeamento realizado pelo Senar no município foram identificadas

propriedades que atuam nas áreas de avicultura, bovinocultura de leite e de corte, olericultura (produção de hortaliças) e fruticultura. De acordo com a coordenadora nacional do projeto SuperAção Brumadinho no Senar, Luana Frossard, as circunstâncias pelas quais os produtores passaram e continuam enfrentando foram consideradas na elaboração do projeto. “Os produtores receberão orientação técnica para maximizar as atividades da propriedade rural, utilizando os recursos disponíveis e não apenas focados em uma única atividade produtiva. Isso vai criar oportunida-

des para que eles tenham geração de renda e melhorem a qualidade de vida”, destacou Luana. Para o coordenador do SuperAção Brumadinho do Senar-MG, Harrison Coelho, o projeto trará benefício para a população rural impactada direta e indiretamente pelo rompimento da barragem. “Após o rompimento da barragem, foi notado certo número de empresas que tiveram interesse em apoiar a população do município. Por isso, outra vertente do projeto é orientar os produtores para que eles tenham oportunidade de comercializar seus produtos

para demais instituições que compõem a Aliança por Brumadinho”, observou. Rafael Campos produz hortaliças em uma área de 16 hectares em Brumadinho há quatro anos. Quando houve o rompimento da barragem, ficou sem energia elétrica e sem acesso à fazenda. “Perdemos cerca de 80% da produção porque não tínhamos como chegar ao local e nem energia para a irrigação”. “Com tudo o que vivenciamos, estava difícil produzir, agora, com a ajuda técnica, teremos um amparo para recomeçar”, disse Rafael. (Com informações da CNA)

MONITORAMENTO AGRÍCOLA

Chuvas impulsionam principais culturas de verão no País

CLVERSON BEJE / FAEP

O período de chuvas pelo qual passa o País neste início do ano está favorecendo a evolução das principais culturas agrícolas de verão. Nas regiões de maior concentração de cultivo, como o Centro-Oeste, Sudeste, parte do Sul e do Matopiba, o regime pluvial proporcionou bom desenvolvimento das lavouras. As áreas que ainda apresentam anomalias negativas devido à falta de chuvas são os estados do Rio Grande do Sul, Piauí e Bahia. A análise é do último Boletim de Monitoramento Agrícola, divulgado nesta semana pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). No Centro-Oeste, o norte

mato-grossense começa a decair o Índice de Vegetação (IV) por conta do início da colheita, com índices abaixo da média histórica, mas com 2% acima da safra passada. Já no sul de Goiás, as lavouras continuam sendo beneficiadas pelas condições climáticas favoráveis, assim como no sudoeste de Mato Grosso do Sul, que conta também com a umidade no solo para promover uma boa recuperação e desenvolvimento das lavouras e, por consequência, a alta no índice de vegetação.

das lavouras e predominância de áreas com anomalias positivas do Índice de Vegetação tanto em locais do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba quanto do noroeste do Estado. Pelos estados do Sul, verifica-se, no Paraná, bom desenvolvimento nas principais regiões produtivas, enquanto que em Santa Catarina as lavouras evoluem de forma similar à da safra passada. No caso do Rio Grande do Sul, que sofre os efeitos de irregularidade das chuvas da primeira quinzena deste mês, a evolução das lavouras vem sendo Minas Gerais - Já no Sudeste, prejudicada, sobretudo, no Minas Gerais apresenta-se noroeste do estado. (Com com bom desenvolvimento informações da Conab) Estado, de acordo com boletim, apresenta bom desenvolvimento das lavouras na safra


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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 25, A SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2020

NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

MARKETING

Hospitais e times de futebol fecham parceria

Estratégia garante qualidade física e saúde dos atletas e, por outro lado, amplia visibilidade da marca VINNICIUS SILVA

DANIELA MACIEL

O calendário do futebol masculino no Brasil foi aberto com o início dos campeonatos estaduais na segunda quinzena de janeiro. O início do mês foi dedicado à chamada pré-temporada que, junto com a disputa local, serve para preparar o grupo tática e tecnicamente e, os atletas, fisicamente, para que suportem a longa jornada até o fim do ano. Parceiros determinantes para garantir a qualidade física e saúde dos jogadores, importantes hospitais da Capital fecham parcerias com os clubes. Além da exposição de marca garantida ao se juntarem às equipes amadas por milhões de torcedores, os hospitais têm na ação um importante gerador de conhecimento. A rede Mater Dei, por exemplo, é responsável por atender o time do Clube Atlético Mineiro (CAM). Além de realizar os exames de rotina em janeiro, os atletas têm à disposição toda a estrutura da rede ao longo do ano. O hospital tem convênios com outras agremiações. De acordo com o presidente da Rede Mater Dei, Henrique Salvador, segurança e privacidade são re-

PEDRO VILELA / AGENCIA I7

Cruzeiro queria, com a parceria, um hospital para trabalhar em conjunto com a equipe

Salvador: privacidade e segurança são requisitos mínimos

quisitos mínimos exigidos pelos clubes. “No início do ano, é preciso fazer uma série de exames e avaliações dos atletas que estão voltando de férias e também daqueles que estão chegando ao clube. Além de uma estrutura de referência, os dirigentes buscam um atendimento possa ser todo feito em um só lugar e com privacidade, já que esses atletas são muito conhecidos pela população”, explica Salvador. Já o hospital Lifecenter

clientes e parcerias, os hospitais destacam o efeito publicitário com vistas à promoção da saúde e estilo de vida saudável. Atletas e clubes têm grande capacidade de influenciar hábitos da população. “Os conhecimentos desenvolvidos junto aos atletas é transferido para os nossos outros pacientes em diferentes especialidades. Somos referência em ortopedia, e esse é um conhecimento multidisciplinar”, pontua

tem parceria com o Cruzeiro Esporte Clube. A dinâmica é bastante parecida e são atendidos atletas de diferentes categorias. Um ponto importante para o sucesso da estratégia é o trabalho em conjunto do hospital com o departamento médico do clube. Segundo o gerente de Comunicação e Marketing do Lifecenter, João Pedrosa, o Cruzeiro fez uma visita criteriosa às instalações da unidade. “Os grandes clubes têm

estruturas médicas robustas, mas não são hospitalares. Fomos procurados em 2019 e a parceria vai até o fim de 2020. O Cruzeiro queria um hospital para trabalhar em conjunto. Esse é um intercâmbio muito interessante porque recebemos atletas de alta performance, então trabalhamos com procedimentos que visam uma recuperação muito rápida”, destaca Pedrosa. Além da exposição da marca que pode atrair mais

o gerente de Comunicação e Marketing do Lifecenter. “A medicina do esporte é muito especializada. Um grande ganho com essa exposição é o incentivo aos programas de promoção da saúde e prevenção de doenças. O estímulo a uma vida saudável. A mensagem que existe por trás dessa ação é que as pessoas precisam cuidar da saúde. O nosso melhor médico somos nós mesmo”, completa o presidente do Mater Dei. DIVULGAÇÃO

Escrever errado vira filão de mercado MARA BIANCHETTI

Em meio ao cenário de baixo consumo por parte da população, em virtude do alto índice de desemprego, empresas do varejo têm cada vez mais investido em estratégias irreverentes para alavancar as vendas. O Depósito Tikim de Tudo, localizado em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), por exemplo, adotou a tática de escrever as palavras erradas propositalmente nas placas de divulgação. A ação tem dividido opiniões entre os moradores do bairro São Joaquim, mas, conforme a proprietária do estabelecimento e idealizadora da campanha, Michelle Silva Magalhães Rocha, a repercussão tem sido mais positiva do que negativa. “As pessoas passaram a notar o depósito depois que aderimos às placas com palavras erradas. Algumas entram para sugerir a correção, se divertem com a estratégia e ainda saem com produtos”, comentou. Segundo a empresária, tudo começou com a divulgação das promoções de Black Friday, data voltada para liquidações, que teve sua origem nos Estados Unidos. A estratégica de escrever nas placas “Breki Fraidi” não somente atraiu a atenção de diversos consumidores, mas também tomou conta das redes sociais, tornando o depósito ainda mais conhecido e alavancando as vendas. “Na época, expliquei pro meu esposo (e sócio) que esta seria uma forma de chamarmos a atenção e conseguirmos propaganda gratuita, já que as pessoas iriam comentar e espalhar os erros grotescos, mas propositais”, explicou. E não deu em outra. Em-

bora não tenha revelado o quanto os negócios aumentaram, Michelle Rocha disse toda vez que suspendem a ação - seja por motivo de chuva ou adoção de outra estratégia - as pessoas sentem falta e o movimento cai. Por isso, as placas são vistas na rua do depósito o ano todo. Entre as palavras e frases de maior sucesso e impacto nas redes sociais e junto aos moradores do bairro, conforme a empresária, estão “Raketi mata muskitu”, “vaçora” e “carregadô delu-lá”. Além destes produtos, o estabelecimento também vende utilidades domésticas, acessórios eletrônicos, materiais de construção, entre outros. A especialista em marketing digital, cofundadora e educadora do Minas Digitais, Isabela Ferreira, explicou

que com as mudanças dos últimos anos, o marketing também precisou se adaptar a uma nova realidade em que o consumidor tem muito mais autonomia tanto no discurso quanto no acesso a informação. Ainda conforme ela, o boca a boca sempre foi fundamental para a tomada de decisão do consumidor e continua existindo no mundo digital, por meio do compartilhamento nas redes sociais. “Você gosta e indica. Porém, diferente de antes, tornar pública a sua insatisfação também se tornou muito mais fácil”, disse. Sobre estratégias irreverentes como a criada pelo Tikim de Tudo, Isabela Ferreira, avaliou que tudo vai depender do objetivo do empresário e do perfil do consumidor. Mas ponderou

que uma publicidade ruim pode gerar danos de longo prazo à marca. Para ela, para ter bons resultados é imprescindível que a empresa tenha claro aonde quer chegar e adote um planejamento bem estruturado, considerando a concorrência e seus pontos fortes e fracos. “Se posicionar em relação a temas controversos, por exemplo, tem sido um caminho muito utilizado por algumas empresas, justamente para se aproximar de um nicho específico. Existem muitas técnicas que chamamos de “black hat”, ou seja, técnicas não oficiais ou aprovadas que são usadas para enganar o consumidor ou os algoritmos das ferramentas digitais. Muitas vezes chegam a trazer resultados, mas têm seus custos, financeiro, de marca e moral”, alertou. Estratégia ganhou as redes sociais e ampliou as vendas

AVIAÇÃO

Flybondi inaugura rota entre SP e Argentina

São Paulo - A companhia aérea low cost argentina Flybondi inaugurou ontem sua rota entre São Paulo e Buenos Aires. A empresa, que opera no Brasil desde outubro de 2019, vai começar a voar em ao menos mais duas cidades brasileiras até maio. Em março, passará a ter voos também entre Porto Alegre e a capital da Argentina. Hoje, a aérea já opera voos para a capital argentina a partir de Rio de Janeiro e Florianópolis. Em São Paulo, os voos da Flybondi sairão do aeroporto internacional de Guarulhos com destino ao aeroporto de El Palomar, a 18 quilômetros do centro de Buenos Aires. Inicialmente, serão três voos semanais, às segundas,

quartas e sextas-feiras, segundo o diretor comercial da empresa, Mauricio Sana Saldaña. A partir de março, serão quatro partidas por semana. A companhia afirma que consegue praticar preços 30% inferiores à média do mercado brasileiro. Para isso, transporta em geral 189 passageiros por voo em seus aviões, o que, segundo Sana Saldaña, é 15% mais que a uma companhia aérea regular. “A diferença entre as low cost é que diluímos os custos fixos. Colocamos a maior quantidade de assentos possível, e o preço por passageiro é reduzido. Além disso, nossos aviões voam em média 11 horas, contra

8 horas de uma companhia comum”, afirma. Os processos de embarque e decolagem, por exemplo, são feitos em média em 30 minutos pela Flybondi, segundo o executivo. “Percebemos que existe uma demanda brasileira [por voos para a argentina]. Com uma tarifa adequada, há interesse. Cerca de 20% das passagens da rota entre Rio e Buenos Aires são compradas no Brasil. Em São Paulo, 40%, e nossa meta é chegar a 50%”, diz. Segundo Sana Saldaña,

as operações brasileiras já representam 9% dos passageiros transportados hoje nas 24 rotas operadas pela companhia. Até o fim de 2020, a estimativa é que essa parcela chegue a 16%. A ocupação média dos voos brasileiros é de 85%. Em Porto Alegre, serão três voos semanais, aos sábados, terças e quintas-feiras. Em maio, a empresa pretende iniciar voos de outra cidade no País, e analisa opções cinco opções. Brasília, Belo Horizonte e Recife estão entre elas. Não está

nos planos da marca fazer voos domésticos no Brasil em 2020. O executivo afirma que a empresa, que tem hoje uma frota de cinco aviões Boeing 737-800 NG, tem um plano de expansão de rotas que depende de novos aviões. “A ampliação da frota depende da realidade macroeconômica e da disponibilidade de equipamentos no mercado. Com os problemas do Boeing 737 MAX, a disponibilidade de aviões 373-800 diminuiu”, diz Sana Saldaña. (Folhapress)

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NEGÓCIOS

12 DIVULGAÇÃO

LOGÍSTICA

Empresário de Sabará aposta no dropshipping Jovem deve faturar R$ 5 milhões O mercado de e-commerce continua em curva crescente no Brasil e no mundo. Somente no primeiro semestre de 2019, as vendas pela internet faturaram R$ 26,4 bilhões. Os números totais do ano ainda não estão disponíveis, mas tudo indica que serão ainda mais positivos. Somente na Black Friday o aumento foi de 23,6% no faturamento em relação ao mesmo período de 2018. No embalo do setor, alguns empreendedores descobriram no marketing digital e no e-commerce, novas formas de faturar alto. Entre eles, está o jovem Jonathan Felipe Maciel, idealizador do Grupo Fácil, que atualmente abrange empresas de marketing digital, dropshipping, comunicação visual, publicidade, e-commerce e tráfegos de anúncios. É com o dropshipping, uma estratégia de logística de loja virtual na qual o vendedor não necessita de estoque, usando o de seus fornecedores, que Jonathan Maciel faz as contas para ser um milionário da internet. Com apenas quatro meses de negócios, ele já faturou R$ 700 mil. A expectativa é que no ano de 2020 o faturamento seja quatro vezes maior do o ano passado com todas as empresas, sendo o dropshipping sua maior fonte de renda. Com apenas 22 anos, Jonathan Maciel é um exemplo de que os negócios da internet

podem ser altamente lucrativos quando bem pensado e estruturado. “Existem muitos aventureiros neste ramo. Para se dar bem no mundo da internet é preciso criatividade, muito estudo e persistência”, aconselha. Um estudo recente sobre o “Perfil do E-Commerce Brasileiro”, feito por BigData e PayPal, divulgou que o Brasil tem cerca de 930 mil sites dedicados ao comércio eletrônico. Ainda assim, Jonathan Maciel afirma que o Brasil está na fase pré-commerce e o negócio tem muito fôlego para os bons desbravadores. Mineiro de Sabará e recém-formado pela UNA em Design Gráfico, Jonathan Maciel foi eleito um dos melhores designs com seu grupo de PI (Projeto Interdisciplinar) no início do ano de 2019, quando abriu sua primeira empresa virtual para atuar no mercado digital e oferecer gerenciamento de mídias sociais. Trabalhando sozinho em um escritório de 15 metros quadrados, em apenas dois meses foi necessário contratar cinco freelancers. Em agosto veio a jogada de mestre. Jonathan Maciel começou a apostar em uma nova modalidade de comércio eletrônico, conhecida como dropshipping e seus negócios alavancaram. Em apenas 15 dias faturou R$ 30 mil somente com essa nova atuação.

Maciel: vou até meus compradores via mídias sociais, utilizando marketing digital com produtos com tecnologia para homens e mulheres

Em novembro, ele fundou o Grupo Fácil. O pequeno escritório deu lugar a um de 120 metros quadrados na avenida Raja Gabaglia, onde atualmente trabalham com ele mais 12 funcionários. Os planos não param por aí. Em fevereiro, a empresa crescerá ainda mais. O Grupo Fácil ocupará um andar de 480 metros quadrados e serão contratados mais 18 colaboradores, somando ao todo 30 pessoas. Dropshipping - Como uma novidade no mercado, o dropshipping ainda não é muito conhecido no Brasil, mas já tem feito milionários pelo mundo afora. O termo dropshipping nasceu da junção das palavras drop, que significa largar e shipping, que pode ser traduzida como remessa. Basicamente quer dizer literalmente deixar a entrega e o estoque dos produtos por conta de outra empresa. Com o dropshipping, o e-commerce faz a venda do produto e envia a ordem dessa transação para o fornecedor parceiro. É o fornecedor quem vai enviar o item para o cliente em nome do comércio eletrônico.

Assim que o cliente completa o pedido de compra, o revendedor solicita e paga ao fornecedor que fará todo o processo de embalagem e envia diretamente ao cliente. E para quem o droppishipping traz benefícios? Jonathan Maciel explica que é para todos os envolvidos. Do lado de quem vende, o dropshipping é interessante, pois faz com que o empreendedor não tenha que investir em um enorme inventário de produtos antes de atuar. E do lado do fornecedor, a técnica ajuda a empresa a focar em um número menor de detalhes, como a manutenção do e-commerce em si, a publicidade online e até o suporte de vendas. Futuro - Segundo Jonathan Maciel, no dropshipping o mais difícil é entender como fazer a venda. De olho nestas dúvidas dos empreendedores, o jovem já tem demandas para seu novo empreendimento. O curso Box Drop, lançado recentemente por Jonathan Maciel, promove cursos para ensinar como criar uma loja virtual, como vender pela internet, entre outros temas. A projeção para 2020 é de que somente

ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE

País está em 80º lugar em ranking geral

O Grupo Adecco, consultoria global em Recursos Humanos, apresentou, durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, os resultados da 7ª edição do Índice de Competitividade Global de Talentos (Global Talent Competitiveness Index - GTCI). De acordo com o relatório, o Brasil aparece na 80º posição no ranking geral. O estudo anual classifica os países e as principais cidades em sua capacidade de potencializar talentos. Realizado com 132 nações, o índice analisa o conjunto de políticas e práticas que permitam a um país desenvolver, atrair e capacitar o capital humano que contribui para a produtividade e prosperidade. O relatório avalia o desempenho dos países por região. Em relação ao grupo América Latina e Caribe, do qual o Brasil faz parte segundo o Banco Mundial, o País está na 11ª posição, atrás de Chile, que é o mais bem classificado, e países como Argentina e México. O índice também avalia os países conforme o grupo de renda a que pertencem. O Brasil faz parte do grupo de média alta renda, classificação também realizada pelo Banco Mundial. À frente do Brasil, que está na 26ª

posição, estão nações da América do Sul, países asiáticos como a China e aqueles do continente africano, como África do Sul, Botsuana e Namíbia. Apenas 28% dos países deste grupo de renda estão abaixo da classificação brasileira. Além disso, o índice GTCI deste ano explora como o desenvolvimento da Inteligência Artificial não está apenas mudando a natureza do trabalho, mas também forçando uma reavaliação das práticas no local de trabalho, estruturas corporativas e ecossistemas de inovação. Na América Latina, o Brasil é o quarto país mais preparado para a Inteligência Artificial (40º globalmente), logo atrás de México (32º globalmente), Uruguai (35º globalmente) e Chile (39º globalmente). “O Brasil apresentou um resultado mediano nessa edição do GTCI. Mesmo que o País apresente um sólido sistema educacional e acesso positivo a oportunidades de crescimento, ele ainda tem que desenvolver sua capacidade de atrair talentos e seu cenário regulatório”, comenta o CEO da Adecco no Brasil, André Vicente.

entre os países de alta renda e o resto do mundo. Realizado em parceria com a Insead e o Google, o Índice de Competitividade Global de Talentos 2020 (Global Talent Competitiveness Index - GTCI) foi lançado no Fórum Econômico Mundial em Davos e revela que a Suíça continua liderando o mundo em competitividade de talentos, mantendo o primeiro lugar desde o lançamento do estudo em 2013; e os EUA passam de terceiro lugar para o segundo, deixando Cingapura cair uma posição em comparação com 2019. No geral, os países de alta renda dominam as 25 principais posições no ranking e o índice mostra que esses “campeões de talentos” estão acelerando ainda mais do que todo o mundo. Essa divisão está sendo intensificada pelo aumento da adoção da Inteligência Artificial (IA) e pela lacuna de habilidades digitais associada que surgiu entre indústrias, setores e nações. Reconhecendo essa incompatibilidade de habilidades e a importância de investir em capital humano, o Grupo Adecco compromePanorama global - A falta te-se a capacitar e reforçar a de habilidades digitais está qualificação de 5 milhões de aumentando a diferença pessoas até 2030. O impulso

de capacitação será liderado pelo braço de treinamento e desenvolvimento do Grupo, a General Assembly, especializada em equipar indivíduos e equipes com as habilidades digitais mais requisitadas da atualidade, incluindo ciência de dados, codificação e recursos de aprendizado de máquina. Para o CEO global do Grupo Adecco, Alain Dehaze, à medida que máquinas e algoritmos continuam afetando uma multiplicidade de tarefas e responsabilidades e quase todos os trabalhos são reinventados, ter o talento certo nunca foi tão crítico. Hoje, robôs e algoritmos viajaram além do chão de fábrica e estão funcionando na frente da casa, no back office e na sede da empresa. “Em todos os níveis, os trabalhadores precisam de treinamento para aprimorar ‘habilidades humanas’ por excelência - adaptabilidade, inteligência social, comunicação, resolução de problemas e liderança - que complementarão a tecnologia. Esta década será caracterizada por uma revolução de requalificação com foco nas ‘habilidades de fusão’ - permitindo que humanos e máquinas trabalhem em harmonia em um modelo híbrido”, comenta ele sobre o Índice 2020. (Da Redação)

o Box Drop tenha mais de 2 mil alunos até dezembro. Ainda de acordo com o jovem empreendedor a grande sacada do dropshipping é trabalhar com produtos “vencedores”, ou seja, bons de venda. Jonathan Maciel, por exemplo, explica que vai até os seus compradores via mídias sociais, utilizando

marketing digital com produtos com tecnologia para homens e mulheres. O mercado eletrônico para Jonathan Maciel é um longo caminho a ser explorado. E ele não pensa pequeno. Ele traça metas bem planejadas para chegar aos 30 anos como um dos grandes milionários da internet. (Da Redação)

NOVA ECONOMIA

Donos de brechós utilizam redes sociais para expandir negócio O mercado de brechós é um dos segmentos que mais cresceu no Brasil nos últimos anos. A oferta de peças de vestuário de qualidade a preços mais acessíveis aliada ao conceito de sustentabilidade, fez com que o público consumidor desse tipo de negócio crescesse expressivamente, atraindo a atenção de mais empreendedores. O segmento hoje é um dos mais procurados no canal Ideia de Negócios, no portal do Sebrae, que oferece uma série de dicas e orientações para quem pretende transformar em realidade o sonho de abrir o próprio negócio em 2020. O brechó é um negócio direcionado à compra e venda de artigos usados, principalmente produtos relacionados ao vestuário masculino, feminino e infantil. Essa é uma das mais antigas atividades comerciais, cuja origem vem do chamado “mercado das pulgas” na Europa, onde se podia comprar e vender praticamente tudo. Porém, em alguns países como a China, Índia e Bangladesh esse tipo de comércio é ainda mais antigo. No Brasil, o nome seria uma referência a um mascate chamado Belchior, que vendia produtos de segunda mão no Rio de Janeiro. Antes julgado como sinônimo de peças desgastadas e fora de moda, hoje os brechós estão em alta e são vistos como uma tendência descolada e sustentável. Nos brechós atuais se comercializa artigos limpos, bem conservados, seminovos e com preços acessíveis. Compras nesses locais possibilitam economia que vai até 80% em relação às lojas tradicionais. Populares na Europa e nos Estados Unidos, essas lojas estão conquistando o seu mercado no Brasil, onde é possível encontrar um ambiente democrático e com grande variedade

de peças originais a preços tentadores. O brechó atende a todas as classes sociais, com interesses que variam desde a procura por marcas famosas até a economia na aquisição de produtos. Os clientes dos brechós são encontrados em todas as idades, independente de sexo e de poder aquisitivo. A empresária Michelle Svicero resolveu entrar neste setor há 10 anos, quando criou a Vintage Shop em Bauru, no interior paulista. “Nosso grande desafio foi quebrar o preconceito das pessoas de usar roupa de segunda mão”, conta Michelle Svicero, que decidiu abrir seu negócio aos 16 anos, quando cursava moda. O primeiro passo foi vender 40 peças de seu próprio guarda roupa. Depois ela começou a comprar ou trocar roupas com os clientes. “O que era um hobby se transformou em um bom negócio, mas para isso é preciso ter persistência, não desistir no primeiro obstáculo que aparecer”, diz a designer de modas, que abriu a loja em sociedade com o marido Guto Alves. Gestão de marketing Para desenvolver o negócio, Michelle Svicero conta que fez vários cursos no Sebrae, como de gestão financeira, de pessoal e de marketing, entre outros. A empresária comenta que é fundamental buscar qualificação para conseguir gerir o brechó de forma eficiente. Além da gestão, Michelle Svicero recomenda investimentos em novas mídias, como as redes sociais. Em uma pesquisa divulgada pela PricewaterhouseCoopers (PwC), constatou-se que 77% dos brasileiros tiveram suas recentes decisões de compra influenciadas diretamente por essas plataformas. Nesse sentido, Michelle Svicero diz que - apenas no Instagram a empresa conta com quase 24 mil seguidores. (ASN)


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NEGÓCIOS

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CULTURA E ARTE

Festival do Japão deve receber 26 mil pessoas Evento já tem mais de 90 expositores confirmados entre restaurantes, produtos artesanais, etc MARA BIANCHETTI

São grandes as expectativas quanto à nona edição do Festival do Japão em Minas, que será realizado no próximo mês, no Expominas, na região Oeste de Belo Horizonte. Ao todo, serão três dias de atrações, exposições e atividades para o público vivenciar as tradições e manifestações da cultura japonesa e para os expositores alavancarem seus negócios com os consumidores mineiros nos estandes de vendas. Para este ano, é esperado um público de 26 mil pessoas. Em 2019, a oitava edição do Festival atraiu cerca de 24 mil pessoas que foram conferir as apresentações e exposições culturais, espaço gastronômico, estandes e oficinas. As informações são da coordenadora do evento, Yukari Hamada. Segundo ela, neste ano, o evento que acontecerá nos dias 28 e 29 de fevereiro e 1º de março, terá como ambientação a era “Reiwa”, nome dado ao novo período imperial do Japão e trabalhará com a temática dos leques e do Ukiyo-ê. Na ocasião, a população belo-horizontina poderá desfrutar da cultura oriental e ampliar os laços entre o Estado e o Japão. “O evento se empenha em ser o canal que une perfeitamente as tradições milenares nipônicas com as mineiras. Não temos o foco de movimentação financeira, mas de

divulgação, lançamento e comercialização de produtos típicos, o que acaba gerando negócios entre os expositores e visitantes”, explicou. Para isso, o evento será montado em uma estrutura de 20 mil metros quadrados, que abrigará o palco principal com apresentações artísticas e sociais, como concursos musicais, áreas institucionais, empresariais e comerciais. Haverá também espaço dedicado a expositores de produtos artesanais e artesanatos típicos, demonstrações e degustações de produtos para o mercado mineiro, áreas de games, artes marciais, experimentação de baseball, espaço kids, além de área de saúde e espaço da cultura pop. “Já temos mais de 90 expositores confirmados entre restaurantes, produtos artesanais e artigos de decoração”, destacou. A feira contará ainda com atividades tradicionais como a cerimônia do chá, ikebana, exposições de Ukiyo-ê e de leques, hinamatsuri, campeonatos de hashi e kendama, oficinas gratuitas, além da praça de alimentação. Este evento é uma realização escritório do Cônsul Geral Honorário do Japão em Belo Horizonte, do Consulado Geral do Japão no Rio de Janeiro e da Associação de Cooperação em Cultura e Tecnologia Brasil Japão (ACCTBJ). No ano passado, o festival recebeu a presença de mais

FOTOS: THIAGO MIRANDA

passada dão conta de mais de 20 empresas e instituições apoiadoras, 13 oficinas ministradas gratuitamente, cerca de 2.300 pessoas capacitadas, mais de 15 apresentações na área de cultura pop oriental, 1.800 ingressos disponibilizados para escolas públicas municipais, seis exposições temáticas, mais de 60 expositores e 600 participantes no 10º Seminário Internacional de Policiamento Comunitário - sistema Koban – que neste ano, deverá superar as 650 presenças.

Em 2019, a oitava edição do festival atraiu cerca de 24 mil pessoas em Belo Horizonte

Evento propõe ser o canal que une as tradições milenares nipônicas com as mineiras

de 200 autoridades federais, vidados em sua solenidade neste ano, ocorra o mesmo estaduais, municipais, insti- de abertura. Segundo Yukari movimento. tucionais, empresários e con- Hamada, a expectativa é que Outros números da edição

Negócios - Antes disso, porém, nos dias 12 e 13 de fevereiro, a capital mineira recebe o Encontro Internacional Brasil-Japão, na sede do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). De acordo com Yukari Hamada, 13 empresas japonesas de alta tecnologia que buscam parcerias no Estado já estão com a presença confirmada. “Teremos rodadas de negócios e apresentações sobre as potencialidades e diferenciais de Minas Gerais para três empresas da área de medicina, seis do segmento de produção agrícola e quatro de produção pecuária. Esta é a segunda vez que Belo Horizonte recebe o encontro. A outra edição aconteceu em 2017 e duas empresas japonesas decidiram por investir na Capital”, revelou sem maiores detalhes.

REMUNERAÇÃO

Profissionais estão insatisfeitos com salário atual Os profissionais com nível superior atualmente empregados acreditam que merecem ganhar mais! 34% estão insatisfeitos com o atual salário e 6% estão muito insatisfeitos. É o que aponta o Índice de Confiança Robert Half (ICRH). O principal motivo da insatisfação para 43% dos entrevistados é o fato de realizarem mais funções ou terem mais responsabilidades do que o previsto na contratação. Além disso, 22% avaliam que recebem menos do que a média do mercado e 11% recebem menos quando se comparam a pessoas com o mesmo cargo dentro da empresa. Outros motivos ainda são a falta de benefícios não financeiros (7%) ou horas trabalhadas acima do acordado (4%). A Robert Half separou cinco recomendações para você que deseja obter um aumento salarial em 2020: 1) Marque um horário com seu chefe e escolha um local apropriado - Reserve um horário na agenda de vocês e escolha um local apropriado - sem muito barulho ou inquietação. O importante é chegar com argumentos fortes, que demonstrem o seu valor para a companhia. 2) Saiba quanto você quer ganhar - Pesquise quanto o mercado paga para profissionais que ocupam cargos como o seu - para isso, você pode consultar o Guia Salarial da Robert Half - e chegue para a conversa com um valor em mente.

3) Prepare bons argumentos - Destaque suas principais realizações profissionais. A autoconfiança revela que você conhece a importância do seu trabalho para a estratégia da empresa.

tendências em tecnologia”, aconselha o diretor geral da Robert Half no Brasil, Fernando Mantovani. Veja cinco benefícios de pagar aos funcionários um salário competitivo:

4) Mostre que você se importa com a empresa - Diga ao seu chefe que gosta de trabalhar na empresa e que quer continuar trabalhando onde está. A conversa deve ser amigável e não pode parecer uma ameaça de que você deixará o cargo caso não consiga o que quer.

1) Manter um engajamento alto - Oferecer um salário competitivo é uma maneira tangível de demonstrar seu compromisso em cuidar de sua equipe e é provável que seja retribuída com traba-

5) Tenha um plano B - Se os negócios não vão bem, dificilmente você terá um aumento. Nesse caso, vale perguntar para o seu chefe sobre a possibilidade de outros benefícios, como flexibilidade para trabalhar de casa, incentivo para cursar um MBA ou a chance de representar a empresa em conferências do setor. E você, empregador, será que paga um valor competitivo para seus colaboradores? Para te ajudar a ver a média salarial de cargos em oito áreas diferentes, a Robert Half elaborou o Guia Salarial 2020. Os salários são divididos em quatro faixas determinadas pelo nível de qualificação e experiência do candidato, complexidade de seu cargo ou indústria, setor de atuação ou demanda dessa posição no mercado. “Para ser valorizado, o profissional deve investir em suas habilidades técnicas e comportamentais, ou soft skills, além de manter-se atualizado quanto às

3) Atrair os melhores lho duro e engajamento, mesmo em tempos difíceis. talentos - Oferecer um salário competitivo desde o 2) Reduzir a rotatividade início vai ajudar a atrair os de sua equipe - Se os funcio- melhores talentos para o seu nários não estão recebendo negócio. Pagar pouco pode uma remuneração competi- trazer economia de dinheiro tiva em relação ao mercado, a curto prazo, mas vai prejua decisão de sair pode ser dicar seus negócios e custar fácil. Às vezes, isso se torna mais caro a longo prazo. um efeito de bola de neve, onde outros funcionários co4) Mostrar que valoriza meçam a revisar seu próprio sua equipe - Você deve insalário e a considerar outras vestir para que eles sintam oportunidades de emprego. que são membros valiosos

de sua equipe. Existem várias maneiras de fazer isso, como promoção de treinamento ou pagamento de bônus anuais. 5) Calcule o custo-benefício - É importante considerar se as atitudes e as entregas do funcionário são satisfatórias. Pergunte-se se o conjunto de habilidades do seu colaborador corresponde ao salário ou se ele merece um aumento. (Da Redação)

ARMAZENAMENTO EM NUVEM

Sistema rende flexibilidade para gestão É quase unanimidade nas rodas de conversa entre amigos quando se fala na falta de tempo para resolver questões pessoais. Praticamente impossível conciliar o trabalho com aquela consulta médica que há tempos estava planejando ou então, para quem tem filhos, sabe que sempre existe uma urgência inesperada, e, a rotina de trabalho moderna nunca acaba. São centenas de e-mails

e tarefas diárias, que não acabam rapidamente e dificilmente é possível deixar o escritório em horários que permitam resolver essas agendas. Mas, para muitas pessoas esse modelo de trabalho já é ultrapassado, pois ter flexibilidade de horário e alguns dias trabalhando da própria casa já é uma realidade. Para Paulo Chabbouh, CEO da L5 Networks, empresa pioneira de desenvolvimento de soluções em nuvem, este é realmente um caminho que as empre-

sas precisam avaliar com mais atenção. “Não é uma novidade. Já estamos nessa direção há um tempo. Só no mercado de nuvem, somos líderes há 14 anos. Começamos com telefonia em nuvem e atualmente entregamos ao mercado soluções completas como PABX em nuvem, Plataforma de atendimento Omnichannel, CRM, todo suporte em tecnologia da informação, nossas soluções PABX White Label e integração de telefonia ao Microsoft Teams. O que fazemos é permitir que as empresas sejam mais ágeis e possam realizar suas atividades de qualquer parte do mundo, facilitamos inclusive a contratação de mão de obra, onde é possível que um especialista que mora na Índia preste serviço para uma empresa no Brasil acessando todas as ferramentas em tempo real e todos enxergando o que está sendo feito através do sistema. Encurtamos distân-

cias e agilizamos processos”. Uma pesquisa da Catho, realizada em 2018, aponta que 30% das mulheres deixam o mercado de trabalho para cuidar de seus filhos, e que das mães que continuam no mercado, 48% já tiveram problemas com seus contratantes por eventualidades com seus filhos. Se trabalharmos no âmbito das hipóteses, se mais empresas brasileiras investissem em tecnologias como a que Chabbouh explica, em que através de uma empresa baseada na nuvem é possível trabalhar de dentro de casa, as mulheres que se tornam mães não precisariam sair do mercado de trabalho, mas, sim, poderiam atuar home-office com estrutura oferecida pela empresa, para que pudessem ter horários mais flexíveis para lidar com as eventualidades que ocorrem com crianças pequenas. E a melhor parte é que a tecnologia para deixar uma empresa mais moderna

e na nuvem é acessível e nacional. “A L5 começou atuando no Brasil, mas não deixou de olhar para o mercado nacional onde, atende desde os pequenos aos grandes, é viável para todos e é importante dar esse passo. O mercado pede isso, as empresas precisam disso, quem não estiver preparado, vai ficar para trás. Tudo fica armazenado na nuvem, os sistemas são 100% gerenciáveis e é possível acompanhar o que as equipes estão fazendo em tempo real. As ligações ficam armazenadas, os arquivos ficam organizados, é realmente enxergar a empresa através de um monitor, todos os setores. O que não dá é uma empresa resolver falar para os colaboradores fazerem home-office antes de organizar e implantar os sistemas. Mas tendo os sistemas implantados, vai ter escritório físico só se quiser ou precisar”, finaliza Chabbouh. (Da Redação)


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FINANÇAS SISTEMA FINANCEIRO

BC nega planos de intervir no cartão de crédito Segundo entidade, situação de produto é diferente do cheque especial, que teve mudanças na cobrança dos juros São Paulo - O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou, na sexta-feira (24), que o cartão de crédito tem um uso diferente no Brasil, quando comparado com outros países, e por isso deveria ser chamado de cartão de débito com parcelado sem juros. Em sua fala, Campos Neto endossou uma crítica recorrente dos grandes bancos. A maior parte dos pagamentos no cartão de crédito é de compras do dia a dia ou parcelamento sem juros. Como a maioria dos consumidores paga a fatura em dia, eles não recebem juros e, portanto, não são remunerados pelo dinheiro emprestado. Essa é uma das principais explicações das instituições financeiras para as taxas do rotativo do cartão serem as mais caras do sistema financeiro. “O problema do cartão de crédito no Brasil é que ele tem o nome errado. Não deveria chamar cartão de crédito. É um cartão de débito com parcelado sem juros. A massa de crédito em relação ao total é em torno de 15%, 16%. Em outros países, está entre 60% e 80%. O que é financiado é muito baixo. Isso gera várias distorções”, afirmou durante palestra em evento da XP Investimentos. Campos Neto descartou, no entanto, qualquer intervenção no produto e afirmou que a situação não pode ser comparada com a do cheque especial, que passou a ser tabelado neste ano. “Não entendemos que tenha nenhuma associação

desse produto com o cheque especial. Não estudamos nenhum tipo de intervenção, de nenhuma forma, nesse produto”, afirmou. “Se transformou em um negócio diferente do que era, mas queria enfatizar que não temos nenhuma medida nesse sentido”. Desde o começo do ano, os bancos não podem cobrar mais de 8% ao mês no cheque especial. Como compensação, passaram a ter o direito de cobrar uma tarifa dos clientes que desejam ter a linha de crédito, mesmo que não utilizem o dinheiro. Na prática, a tarifa serviria para remunerar o banco por deixar o dinheiro disponível. No entanto, apenas o Santander decidiu cobrar a nova tarifa. Segundo o presidente do BC, com a queda na taxa básica de juros, existia uma expectativa por parte dos reguladores de que o uso do parcelado sem juros iria cair, com redução no número de parcelas. “Só que está acontecendo o contrário”, afirmou. “Como quem toma a decisão de fazer o parcelamento sem juros no final é o vendedor, ele entende que, se ele parcelar sem juros, abaixa a parcela e cabe na prestação”, afirmou. Os bancos lançaram há um ano a linha de parcelamento com juros, na qual quem financia o cliente é efetivamente o banco. O lojista recebe as vendas à vista. Ainda não foram divulgadas estatísticas sobre esse novo produto.

CHARLES SILVA DUARTE / ARQUIVO DC

Atualmente, as taxas do rotativo do cartão de crédito são as mais caras do sistema financeiro

Crescimento econômico Sobre a atividade econômica, o presidente do BC afirmou que as projeções do mercado para o desempenho da economia no quarto trimestre têm oscilado muito e que os efeitos esperados do FGTS por alguns analistas pode estar superestimado. Os economistas presentes ao evento questionaram Campos Neto sobre o ritmo mais fraco da atividade que aparece em alguns dados do

quarto trimestre em relação a projeções mais otimistas feitas no final do ano passado. O presidente do BC afirmou, por exemplo, já esperar um desempenho um pouco mais fraco da indústria, principalmente por conta da desaceleração das vendas de caminhões e da crise Argentina, e que o saque do FGTS não está tão alto e que parte do dinheiro foi usado para pagar dívidas e não para consumo.

“A gente está nessa projeção de crescimento com vários elementos não recorrentes. A gente tem o FGTS, e eu tenho mostrado nas minhas apresentações que o sacado na média não está tão alto, em torno de 50%. Também é preciso entender o que vem para consumo e o que está sendo usado para pagar dívida”, afirmou. “Eu vejo uma velocidade muito grande (de mudança) nas expectativas de cresci-

mento. Tem gente que estava em 0,4%, foi para 1%, caiu para 0,7%. A nossa expectativa mudou pouco. A gente achava que ia ter essa parte da indústria um pouco para baixo, que no FGTS o sacado não era tão alto quanto as pessoas estavam incorporando nas contas”. Política monetária - O presidente do BC falou também sobre política monetária e repetiu o discurso de que é necessária uma política estimulativa, mas que o atual estágio do ciclo econômico recomenda cautela. Disse também que as próximas decisões do Copom (Comitê de Política Monetária, que volta a se reunir na segunda semana de fevereiro) continuarão dependendo da evolução da atividade. Questionado diversas vezes por representantes do mercado financeiro sobre a diferença entre o ritmo atual de crescimento e o potencial do País, afirmou que ainda há espaço razoavelmente grande até que a recuperação possa gerar pressões inflacionárias. Campos Neto afirmou que a política monetária está mais potente por conta de uma série de mudanças que ocorreram no mercado de crédito, com aumento das linhas sem subsídios, por exemplo, e que isso também gera incerteza. Afirmou, no entanto, que o BC está aumentando a pressão no cano e trocando o encanamento ao mesmo tempo, mas que os efeitos disso não são imediatos. (Folhapress)

NEGÓCIOS BILIONÁRIOS

Novos setores devem ampliar lista de unicórnios do País São Paulo - Primeiro foram as fintechs e os aplicativos de entregas e de mobilidade urbana. Depois, vieram imobiliárias on-line, plataforma de educação e rede de academias de ginástica. Em 2020, outros setores vão engrossar a lista brasileira de unicórnios, as startups de tecnologia que valem mais de US$ 1 bilhão. Membro recente nessa seara, o Brasil está em uma crescente. Foram mais seis unicórnios em 2019, chegando a 11 no total, com a plataforma de aluguel de imóveis Loft no início deste mês. Segmentos das áreas de saúde, logística, agronegócio e gestão também vêm despontando, na prévia de uma diversificação muito maior, que tornará em negócios multibilionários projetos como inteligência artificial, genética e big data. Para especialistas, apesar da liderança das fintechs, como a plataforma de finanças pessoais Guiabolso, o banco Neon, a empresa de crédito com garantia Creditas, a plataforma de gestão financeira para pequenas empresas ContaAzul e a de antecipação de recebíveis Weel, outros negócios devem despontar nos próximos meses. “Há uma safra de bons empreendedores surgindo no Brasil, muitos na indústria financeira, mas também em saúde, setor imobiliário, infraestrutura, educação e criadores de marcas de

SATISH KUMAR/REUTERS

contato direto com consumidor”, disse Santiago Fossatti, sócio da Kaszek Ventures. Entre alguns nomes citados por profissionais do mercado como possíveis próximos membros do clube estão a CargoX, plataforma de gestão de transporte de carga rodoviária, o grupo de e-commerce Vtex, o aplicativo de viagens de ônibus Buser e a plataforma de compra e venda de veículos usados Volanty. “O ecossistema no Brasil amadureceu bastante nos últimos três a cinco anos, com a tecnologia penetrando em praticamente todas as áreas da economia”, disse Anderson Thees, sócio fundador da Redpoint, que já Negócios de bilhões de dólares que têm a tecnologia como base são relativamente novos no Brasil investiu em unicórnios como Nubank, Rappi e Gympass sumidores, era questão de deram esse potencial estão mobilidade urbana. Além a flexibilização regulatória disso, a forte queda do ine tem hoje 40 startups bra- tempo. Entre os fatores que acennas áreas financeira e de vestimento necessário para sileiras na carteira. “Vamos ver, muito breve, unicórnios de mais setores”. Negócios de bilhões de dólares baseados em tecnologia são algo relativamente novo no Brasil. Começou São Paulo - De olho de gestora de não ape- neste mês o mais novo em 2017 com o Nubank. Na nesse fenômeno, gestoras nas injetar capital, mas unicórnio do País, 16 meAmérica Latina, há apenas de venture capital como a de ter interlocução com ses após ter sido criada. mais dois, na Colômbia. norte-americana Redpoint, grandes fundos globais, “Os prazos para atingir Para efeito de comparação, a brasileira monashees como o japonês Softbank, o objetivo de virar startup na China, há 104, ante mais e a Kaszek, da Argen- a Temasek, Sequoia, entre gigante estão diminuindo tina, especializaram-se outros, lubrificou essa en- na mesma velocidade com de 200 nos Estados Unidos, em identificar e investir grenagem. que o volume de recursos segundo a CB Insights. em startups com potencial Com isso, o período está crescendo”, disse o de crescimento rápido no para uma startup virar principal executivo de Mercado favorável - Mas, Brasil e na América Latina. unicórnio tem caído rapi- uma das gestoras mais atia exemplo de chineses e Só esta última, tem US$ 1 damente. A Movile, dona vas de venture capital, sob norte-americanos, o Brasil bilhão comprometidos em do iFood, e a PagSeguro le- condição de anonimato. tem um grande mercado startups na América Latina, varam duas décadas para “Em geral, a expectativa consumidor e amplo acesso dois terços disso em cerca atingir essa condição. A é de que, ao comprometer da população a smartphones, de 50 startups brasileiras. plataforma de aluguel de dezenas de milhões de dóe virar um hub de startups A capacidade desse tipo imóveis Loft tornou-se lares, o investidor espera com ênfase no modelo B2C, de interface direta com con-

montar um negócio de base tecnológica e o aumento do volume de recursos canalizados para capital de risco têm levado pequenos empreendedores a tentarem reproduzir aqui experiências norte-americanas e chinesas bem-sucedidas. “Hoje, pode-se criar um negócio de varejo eletrônico com o que há de melhor em tecnologia investindo cerca de US$ 50 mil “, diz Thees. Segundo a Abstartups, entidade do setor, o número de startups no Brasil passou de 600 para quase 13 mil nos últimos oito anos. Nesse período, o volume de dinheiro comprometido com private equity e venture capital no Brasil quase triplicou em sete anos, para mais de R$ 170 bilhões, segundo a Abvcap. (Reuters)

Gestoras de venture capital apostam em fenômeno que a startup cresça mais rápido, a ponto de receber outro investimento de centenas de milhões que a torne um unicórnio no prazo de 18 a 30 meses”. Exemplos de internacionalização de unicórnios ainda são raros, casos de Nubank e Gympass, mas devem também crescer, segundo os especialistas, à medida que os empresários entendam características regulatórias e de mercado de cada região. (Reuters)


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LEGISLAÇÃO JOSÉ CRUZ / AGÊNCIA BRASIL

PREVIDÊNCIA

INSS deve receber reforço de servidores aposentados por MP Força-tarefa contra fila contará com militares Brasília - O presidente da República em exercício, Hamilton Mourão, afirmou na sexta-feira (24) que o governo deve editar uma medida provisória (MP) para que servidores aposentados possam também trabalhar nas agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A MP será mais uma medida do governo para criar uma força-tarefa contra a fila do INSS, numa tentativa de reduzir o estoque de requerimentos em atraso. Na última quinta-feira (23), Mourão assinou um decreto que autoriza militares a atuarem nessa força-tarefa. Atualmente, há cerca de 1,3 milhão de pedidos de aposentadorias e benefícios que não foram respondidos dentro do prazo legal – 45 dias. A ideia de chamar somente militares para a força-tarefa, no entanto, enfrenta resistência no Tribunal de Contas da União (TCU). O Ministério Público junto à corte apresentou um pedido contra essa medida. O relator do caso, ministro Bruno Dantas, quer que haja concorrência com civis para as vagas no INSS. Mourão disse na sexta-feira que a questão com o TCU estava pacificada, justamente pela decisão de abrir o chamamento também para civis. “A questão com o TCU, que está na mão do ministro Bruno Dantas, está pacificada. Uma vez que existe a ideia que sejam convocados os funcionários do INSS que estão aposentados, isso só pode ser por MP ou por projeto de lei. É diferente do caso dos militares, que é expedito”, declarou.

O presidente em exercício afirmou que o decreto dos militares é “genérico” e que os interessados podem ser chamados a desempenhar diferentes funções, entre elas atuar no INSS. Ele afirmou, no entanto, que ainda não sabe quando a MP que trata dos civis será editada ou o projeto de lei, enviado. “Isso eu não sei. O ideal que seja uma MP, que o Congresso vote rapidamente.

O Congresso está em recesso”, disse. “MP depende do presidente, tem que esperar o presidente voltar (da viagem à Índia)”. Na semana passada, o governo apresentou uma série de medidas para tentar reduzir o atraso na análise de pedidos de aposentadorias e benefícios, como auxílio-doença e o BPC (benefício assistencial pago a idosos carentes e deficientes). Segundo Rogério Marinho,

INDICADOR

Histórico Esta agenda contém as principais obrigações a serem cumpridas nos prazos previstos na legislação em vigor. Apesar de conter, basicamente, obrigações tributárias, de âmbito estadual e municipal, a agenda não esgota outras determinações legais, relacionadas ou não com aquelas, a serem cumpridas em razão de certas atividades econômicas e sociais específicas. Agenda elaborada com base na legislação vigente em 04/12/2019. Recomenda-se vigilância quanto a eventuais alterações posteriores. Acompanhe o dia a dia da legislação no Site do Cliente (www.iob.com.br/ sitedocliente). ICMS - prazos de recolhimento os prazos a seguir são os constantes dos seguintes atos: a) artigos. 85 e 86 da Parte Geral do RICMS-MG/2002; e b) artigo 46 do anexo XV do RICMS-MG/2002 (produtos sujeitos a substituição tributária). O Regulamento de ICMS de Minas Gerais é aprovado pelo Decreto nº 43.080/2002. Dia 25 ICMS - dezembro - Escrituração Fiscal Digital (EFD-ICMS/IPI) - entrega do arquivo relativo à Escrituração Fiscal Digital (EFD), contendo as informações dos fatos geradores ocorridos no mês anterior, pelos contribuintes relacionados no anexo XII do Protocolo ICMS nº 77/2008. Internet, RICMS-MG/2002, anexo VII, parte 1, artigo 54.

secretário especial de Previdência, dentro da força-tarefa cerca de 7.000 militares na reserva poderão ser contratados temporariamente para atendimento nas agências do INSS.

Com a medida, técnicos do instituto poderão ser realocados para a análise dos pedidos na fila. Militares na reserva receberiam, em troca, um valor extra de 30% sobre a remuneração

para ajudar na redução da fila de pedidos de aposentadorias. Os integrantes das Forças Armadas que voluntariamente entrarem no programa serão treinados para o serviço nas agências. (Folhapress)

SIMPLES NACIONAL

Pedidos de recuperação judicial caíram 1,5% em 2019, aponta Serasa São Paulo - Os pedidos de recuperação judicial tiveram queda de 1,5% em 2019. Foram 1.387 requisições, ante 1.408 registradas em 2018, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações Judiciais. O setor de serviços foi o que registrou maior volume de pedidos, com 598 solicitações, seguido de comércio, com 349, e indústria, 271. As micro e pequenas empresas lideraram as requisições, com 851 pedidos em 2019, volume menor do que o registrado nos anos anteriores. Em seguida aparecem as médias empresas, que tiveram 309 solicitações no ano anterior, ante 327 em 2018 e 357 em 2017. Já as grandes empresas apresentam alta no total de pedidos

Mourão disse que o decreto que autoriza o trabalho no INSS dos militares é “genérico”

no comparativo ano a ano, com 227 em 2019. “A queda nos pedidos de recuperação judicial reflete a melhora da economia em 2019, reforçada pelas reduções nas taxas de juros. O crescimento das grandes empresas vai na contramão da tendência geral por conta de pedidos específicos de empresas relevantes dos setores de construção civil e editorial. Se não essa questão, os pedidos teriam caído também”, explicou o economista da Serasa Experian Luiz Rabi. Segundo os dados, os pedidos de recuperação judicial tiveram alta de 7,2% em dezembro. Foram 119 em 2019 e 114 em 2018, reflexo das micro e pequenas empresas. O setor de serviços, com 66 solicitações, apresentou maior volume de requisições em dezembro. (ABr)

Dia 27 ICMS - janeiro - segundo decêndio - contribuinte/atividade econômica: venda de café cru em grão realizada em bolsa de mercadorias ou de cereais pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) com intermediação do Banco do Brasil, referente aos fatos geradores ocorridos no segundo decêndio do próprio mês. DAE/internet, RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, XIV, “b”. ICMS - janeiro -1º a 26/01/2020 indústrias de bebidas e fumos - fato gerador ocorrido entre os dias 1º e 26 do mês de referência - operações próprias da indústria de bebidas, classificada no código 1113-5/02 da Cnae, que apresente faturamento, por núcleo de inscrição, no mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, superior a R$ 400.000.000,00, e da indústria do fumo, classificada no código 1220-4/01 da Cnae, que apresente faturamento, por núcleo de inscrição, no mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, uperior a R$ 400.000.000,00. Nota: Este prazo de recolhimento refere-se às operações ocorridas entre os dias 1o e 26 do mês de referência. DAE/internet, RICMS-MG/2002, artigo 85, XIX, “a”, § 20. ICMS - janeiro - 1º a 23/01/2020 - prestação de Serviço de Comunicação na modalidade de telefonia e gerador, transmissor ou distribuidor de energia elétrica faturamento - fato gerador ocorrido entre os dia 11 à 23 do mês de referência - operações

Prazo para regularizar pendências e fazer nova adesão vence no dia 31

Brasília - Os pequenos negócios que foram excluídos do Simples Nacional em 2019 têm poucos dias de prazo para regularizarem suas pendências e fazerem uma nova adesão ao regime. Até o dia 31 de janeiro, os pequenos negócios que não tenham débito com a Receita Federal ou a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional podem voltar a fazer parte do Simples. O prazo também se aplica aos empresários interessados em aderir ao regime pela primeira vez. Ao optar por esse modelo, o empresário tem a oportunidade de pagar oito tributos, entre municipais, estaduais e federais, de uma única vez, reduzindo os custos tributários. Os empreendedores também ficam livres

ou prestações próprias do prestador de serviço de comunicação na modalidade telefonia, classificado nos códigos 6110-8/01 e 6120-5/01 da Cnae, que apresente faturamento, por núcleo de inscrição, no mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, superior a R$ 30.000.00,00, e do gerador, transmissor ou distribuidor de energia elétrica que apresente faturamento, no mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, superior a R$ 300.000.000,00. Nota: Este prazo de recolhimento refere-se às operações ocorridas entre os dias 11 ao dia 23 do mês de referência. DAE/ internet, RICMS-MG/2002, artigo 85, XXI, “b”, § 23. ICMS - janeiro - 11 a 23/01/2020 - fabricante de refino de petróleo fato gerador ocorrido entre os dias 11 a 23 do mês de referência - operações próprias do estabelecimento fabricante de produtos do refino de petróleo e de suas bases, classificado no código 1921-7/00 da Cnae. Nota: Este prazo de recolhimento refere-se às operações ocorridas entre os dias 11 a 23 do mês de referência. DAE/ internet, RICMS-MG/2002, artigo 85, XX, “b”, §§ 21 e 22. ICMS - janeiro - 1º a 20/01/2020 - substituição tributária - produtor nacional de combustíveis em virtude de faturamento diferenciado - Inscrito em Minas Gerais - produtor nacional de combustíveis situado neste Estado, inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS, que apresente faturamento, por núcleo de inscrição estadual, no mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, superior

de obrigações acessórias com vencimentos distintos, reduzindo a burocracia para administrar o negócio. De acordo com a Receita Federal, enquanto não terminar o prazo para solicitar a opção pelo Simples Nacional, o contribuinte poderá regularizar as pendências que impedem a entrada no regime. O devedor tem a opção de realizar o pagamento à vista, abater parte da dívida com créditos tributários ou parcelar os débitos em até cinco anos com o pagamento de juros e multa. Se o contribuinte tiver o pedido de reinclusão no Simples aprovado, a empresa será readmitida no regime com data retroativa a 1º de janeiro. As principais irregularidades que levam

a R$ 3.000.000.000,00. Nota: Recolher até o dia 26 do mês da ocorrência do fato gerador, relativamente às Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e) emitidas e autorizadas a partir do dia 1o até o dia 20 do próprio mês. DAE/internet, RICMS-MG/2002, anexo XV, parte 1, artigo 46, XIV, “a”. ICMS - janeiro – 1º a 20/01/2020 - substituição tributária - produtor nacional de combustíveis em virtude de faturamento diferenciado - estados específicos (BA-RJ-SP) - recolhimento de responsabilidade de produtor nacional de combustíveis, situado nos estados da Bahia, do Rio de Janeiro ou de São Paulo, inscrito no cadastro de contribuintes de Minas Gerais, que apresente faturamento, por núcleo de inscrição estadual, no mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, superior a R$ 3.000.000.000,00. Nota: Recolher até o dia 26 do mês da ocorrência do fato gerador, relativamente às notas fiscais eletrônicas (NF-e) emitidas e autorizadas a partir do dia 1o até o dia 20 do próprio mês, correspondendo ao valor de 70% do ICMS apurado no mês anterior ao da ocorrência do fato gerador e devido ao Estado. DAE/internet, RICMS-MG/2002, anexo XV, artigo 46, XV, “a”. Dia 28 DeSTDA - dezembro - Simples Nacional - a DeSTDA será transmitida mensalmente até o dia 28 do mês subsequente ao do encerramento do período de apuração ou até o primeiro dia útil seguinte, quando o término do prazo se der em dia

à exclusão do Simples, segundo a Receita, são a falta de documentos, excesso de faturamento, débitos tributários, parcelamentos pendentes ou o exercício pela empresa de atividades não incluídas nesse regime de tributação. Para empresas em início de atividade, o prazo para a solicitação é de 30 dias contados do último deferimento de inscrição (municipal ou estadual, caso exigível), desde que não tenham decorridos 180 dias da data de abertura constante do CNPJ (para empresas abertas até 31/12/2019) ou 60 dias (para empresas abertas a partir de 01/01/2020). Todo o processo de adesão é feito exclusivamente pela internet, por meio do Portal do Simples Nacional. (ASN)

não útil, pelos contribuintes cujas operações ou prestações estiverem sujeitas aos regimes de substituição tributária, da antecipação do recolhimento do imposto e à incidência do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e interestadual. A DeSTDA também deverá ser transmitida à unidade da Federação onde o contribuinte mineiro estiver inscrito como substituto tributário. Programa Sedif-SN (Sistema Eletrônico de Documentos e Informações Fiscais do Simples Nacional), RICMS-MG/2002, anexo V, artigo 152, ,§§ 9º e 10. Dia 31 TRFM - dezembro - Taxa de Controle, Monitoramento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários (TFRM) - recolhimento da TFRM relativa às saídas de recurso minerário do estabelecimento do contribuinte, no mês anterior. Notas: (1) Para fins deste recolhimento considera-se, também, dia útil aquele declarado como ponto facultativo nas repartições públicas estaduais pelo Poder Executivo do Estado, desde que exista, no município onde esteja localizado o estabelecimento responsável pelo pagamento, agência arrecadadora credenciada em funcionamento. (2) Pagamento deverá ser efetuado até o último dia útil do mês seguinte ao da emissão do documento fiscal. DAE/internet, Lei nº 19.976/2011, artigo 9º; Decreto nº 45.936/2012, artigo 10.





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Agenda Federal Dia 31

Contribuição ao INSS &2035$

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IOF - Pagamento do IOF apurado no mĂŞs de dezembro/2019 relativo a operaçþes com contratos de derivativos ÂżQDQFHLURV &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV &RÂżQV 3,6 3DVHS Retenção na Fonte – Autopeças - Recolhimento GD &RÂżQV H GR 3,6 3DVHS UHWLGRV QD IRQWH VREUH UHPXQHUDo}HV SDJDV SRU SHVVRDV MXUtGLFDV UHIHUHQWHV j DTXLVLomR GH DXWRSHoDV DUW 2 † 2 GD /HL Q2 FRP D QRYD UHGDomR GDGD SHOR DUW GD /HL Q2 QR SHUtRGR GH 2 D 'DUI &RPXP YLDV ,53- Apuração mensal - Pagamento do Imposto de Renda devido no mĂŞs de dezembro/2019 pelas pessoas juUtGLFDV TXH RSWDUDP SHOR SDJDPHQWR PHQVDO GR LPSRVWR SRU HVWLPDWLYD DUW 2 GD /HL Q2 'DUI &RPXP YLDV ,53- Apuração trimestral - PagaPHQWR GD Â? TXRWD RX TXRWD ~QLFD GR ,PSRVWR GH 5HQGD GHYLGR QR R WULPHVWUH GH SHODV SHVVRDV MXUtGLFDV VXEPHWLGDV j DSXUDomR WULPHVWUDO FRP EDVH QR OXFUR UHDO SUHVXPLGR RX DUELWUDGR DUW 2 GD /HL QR 'DUI &RPXP YLDV ,53- Renda variĂĄvel - Pagamento do Imposto de Renda devido sobre JDQKRV OtTXLGRV DXIHULGRV QR PrV GH GH]HPEUR SRU SHVVRDV MXUtGLFDV LQFOXVLYH DV LVHQWDV HP RSHUDçþes realizadas em bolsas de valores GH PHUFDGRULDV GH IXWXURV H DVVHPHOKDGDV EHP FRPR HP DOLHQDo}HV GH RXUR DWLYR ÂżQDQFHLUR H GH SDUWLFLSDo}HV VRFLHWiULDV IRUD GH EROVD DUW GR 5,5 'DUI &RPXP YLDV ,53- 6LPSOHV 1DFLRQDO Ganho de &DSLWDO QD DOLHQDomR GH $WLYRV 3Dgamento do Imposto de Renda devido SHODV HPSUHVDV RSWDQWHV SHOR 6LPSOHV Nacional incidente sobre ganhos de capital (lucros) obtidos na alienação de DWLYRV QR PrV GH GH]HPEUR DUW 2 † 2 GD ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 65) QR &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV IRRF - Fundos de Investimento ImobiliĂĄrio - Pagamento do Imposto de Renda Retido na Fonte incidente sobre os lucros distribuĂ­dos pelos Fundos de Investimento ImobiliĂĄrio a seus TXRWLVWDV DSXUDGRV VHJXQGR R UHJLPH GH FDL[D FRP EDVH HP EDODQoR ou balancete semestral encerrado em DUW † 2 GD ,QVWUXomR

1RUPDWLYD 5)% Q2 &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV ,53) &DUQr OHmR 3DJDPHQWR GR Imposto de Renda devido por pessoas ItVLFDV VREUH UHQGLPHQWRV UHFHELGRV GH RXWUDV SHVVRDV ItVLFDV RX GH IRQWHV do exterior no mĂŞs de dezembro/2019 DUW GR 5,5 &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV

,53) Lucro na alienação de bens ou GLUHLWRV 3DJDPHQWR SRU SHVVRD ItVLFD UHVLGHQWH RX GRPLFLOLDGD QR %UDVLO do Imposto de Renda devido sobre ganhos de capital (lucros) percebidos no mês de dezembro/2019 provenienWHV GH DUW GR 5,5 D DOLHQDomR GH EHQV RX GLUHLWRV DGTXLULGRV HP PRHGD QDFLRQDO &yG 'DUI b) alienação de bens ou direitos ou OLTXLGDomR RX UHVJDWH GH DSOLFDo}HV ¿QDQFHLUDV DGTXLULGRV HP PRHGD HVWUDQJHLUD &yG 'DUI 'DUI &Rmum (2 vias) ,53) Renda variåvel - Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas ItVLFDV VREUH JDQKRV OtTXLGRV DXIHULGRV em operaçþes realizadas em bolsas de YDORUHV GH PHUFDGRULDV GH IXWXURV H DVVHPHOKDGRV EHP FRPR HP DOLHQDomR GH RXUR DWLYR ¿QDQFHLUR IRUD GH EROVD QR PrV GH GH]HPEUR DUW GR 5,5 &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV

&6/ Apuração mensal - Pagamento GD &RQWULEXLomR 6RFLDO VREUH R /XFUR GHYLGD QR PrV GH GH]HPEUR SHODV SHVVRDV MXUtGLFDV TXH RSWDUDP SHOR pagamento mensal do IRPJ por estiPDWLYD DUW GD /HL Q2 'DUI &RPXP YLDV

&6/ Apuração trimestral - PagamenWR GD � TXRWD RX TXRWD ~QLFD GD &RQWULEXLomR 6RFLDO VREUH R /XFUR GHYLGD QR 2 WULPHVWUH GH SHODV SHVVRDV MXUtGLFDV VXEPHWLGDV j DSXUDomR trimestral do IRPJ com base no lucro UHDO SUHVXPLGR RX DUELWUDGR DUW GD /HL Q2 'DUI &RPXP (2 vias) 5H¿V 3DHV Pagamento pelas pessoas jurídicas optantes pelo Programa de 5HFXSHUDomR )LVFDO 5H¿V FRQIRUPH /HL Q2 H SHODV SHVVRDV ItVLFDV H MXUtGLFDV RSWDQWHV SHOR 3DUcelamento Especial (Paes) da parcela PHQVDO DFUHVFLGD GH MXURV SHOD 7-/3 FRQIRUPH /HL Q2 'DUI &RPXP YLDV

5HÂżV Pagamento pelas pessoas jurĂ­dicas optantes pelo Programa de ReFXSHUDomR )LVFDO 5HÂżV FRQIRUPH /HL Q2 'DUI &RPXP YLDV


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 25, A SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2020

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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

DIVULGAÇÃO

Teatro & dança

Festival da UFMG

A programação da 46ª Campanha de Popularização Teatro & Dança segue a todo vapor até o dia 16 de fevereiro. Estão em cartaz mais de 100 espetáculos de dança, teatro adulto, infantil e comédia stand up em diversos espaços da Capital. Ao todo, serão realizadas neste ano cerca de mil sessões. Além de Belo Horizonte, outras seis cidades também recebem atrações: Betim, Contagem, Confins, Juiz de Fora, Ribeirão das Neves e Sete Lagoas. Os ingressos custam entre R$ 10,00 e R$ 20,00, conforme o espetáculo. Esses valores são promocionais para ingressos adquiridos nos postos de venda e pela internet, no site vaaoteatromg.com.br. Na bilheteria dos teatros, os preços variam de acordo com cada produção.

A Diretoria de Ação Cultural da UFMG, em parceria com o Circuito Municipal de Cultura | Belo Horizonte, divulga duas oficinas que integram a programação associada do 14ª Festival de Verão UFMG. “Criando um teaser: soluções para editar vídeos de divulgação no celular” e “Produção na Prática” são gratuitas, abertas ao público e acontecerão no Centro de Referência da Juventude (rua Guaicurus, 50). Os interessados devem se inscrever até o pródia 28 de janeiro, pelo formulário disponível no link: http://bit.ly/37jLmuO. A organização e a seleção de participantes serão realizadas pelo Circuito Municipal de Cultura, que também será responsável pela divulgação dos selecionados, no próximo dia 30.

Múltiplo Ancestral O projeto Múltiplo Ancestral, do CCBB Educativo, traz para o público uma palestra cantada, com a participação do músico, dançarino, educador e agitador cultural Camilo Gan e o Samba de Terreiro. O evento acontece neste sábado (25), às 11 horas, com entrada gratuita e tem duração de duas horas. Os participantes vão vivenciar uma palestra cadenciada pelo canto e pela dança. A ideia é experimentar corporalmente expressões rítmicas, gestuais e os contos (histórias) conectados à origem do samba, evidenciando a importância das mulheres na preservação cultural das tradições afro-brasileiras. O Samba de Terreiro é um projeto criado por Gan, com o objetivo principal de compartilhar os elementos essenciais que originaram o samba: reza do corpo, toques de tambores, improvisação vocal e interatividade. O CCBB-BH fica na Praça da Liberdade, 450, Funcionários.

Artesanato mineiro está presente na Fiart Um estande de 142 metros quadrados foi montado para expor e comercializar o trabalho de cem artesãos mineiros das regiões Norte e Nordeste na 25ª Feira Internacional de Artesanato (Fiart), em Natal, no Rio Grande do Norte. O evento, que começou na sexta-feira (24) e prossegue até 2 de fevereiro, terá a presença de 20 dos profissionais de Minas Gerais, selecionados por chamada pública feita pelo Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Idene), por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede) e do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae MG). A 25ª Fiart é realizada no Centro de Convenções de Natal e conta com a presença de artesãos das cinco regiões do Brasil, além de alguns trabalhos internacionais. A expectativa de público chega a 100 mil pessoas durante os dez dias da feira. Na edição passada, em 2019, foram movimentados R$ 7 milhões. Para este ano, a organização espera um volume ainda maior. Além do rico e diversificado artesanato, a feira conta com minicursos e oficinas, espaço gastronômico regional e cervejas artesanais do Rio Grande do Norte. Também estão previstas manifestações

populares de arte e cultura com grupos tradicionais do estado, que é reconhecido por ter um dos mais belos litorais do País. Como vem fazendo desde o ano passado em outras feiras, o governo de Minas adquiriu o espaço e realizou chamada pública para selecionar artesãos individualmente, em associações ou cooperativas. O diretor-geral do Idene, Nilson Borges, ressalta que o artesanato tem importância econômica e social para os municípios do Norte e Nordeste de Minas. “Esse modelo que encontramos de contratar o estande tem dado certo, porque é democrático ao permitir que os artesãos participem dos eventos sem custo de locação. Além disso, a Sede entra com toda operacionalização e governança”, ressalta Borges. Segundo o secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, o artesanato mineiro tem potencial para conquistar, cada vez mais, novos mercados. “Entendemos que, por ser um nicho ainda pouco explorado, principalmente no caso do artesanato de tradição, e por ser alta temporada, teremos um excelente resultado. Isso mostra o compromisso do Estado em apoiar e proporcionar oportunidades aos nossos artesãos”, avalia.

Há 18 anos, Maria do Socorro se tornou artesã em Teófilo Otoni, a 450 quilômetros de Belo Horizonte. No Vale do Mucuri, ela cria e produz bijuterias de pedras lapidadas e cascalhos. Pela segunda vez, ela chega a Natal com boas expectativas para a 25ª Fiart. Em sua bagagem foram aproximadamente 800 peças. “Estive em Natal no ano passado e foi excelente, em 2020 também será”, afirma. Esta é a primeira vez que o artesão Márcio Barbosa Silva frequenta uma feira de renome nacional e internacional. Em Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha, a 678 quilômetros da capital, ele produz arte sacra e figuras regionais em argila e madeira. O ofício, aprendido com familiares, faz parte da sua história desde os 12 anos de idade. “O apoio foi muito importante para conseguir participar da feira”, relata Márcio. Além de Teófilo Otoni e Araçuaí estão na 25ª Fiart, os seguintes municípios: Curvelo, Diamantina, Itinga, Minas Nova, Montes Claros, Pedra Azul, Serro, Turmalina e Veredinha. O artesanato mineiro de tradição estará presente com peças de cerâmica, fios e tecidos, madeira, fibras naturais, couro, metal, pedras e gemas. (As informações são da Agência Minas)

“Vinhos de Verão” No verão os espumantes, vinhos rosés e brancos são a melhor escolha para acompanhar um bate-papo e cardápios mais leves. Versatilidade é a palavra perfeita para definir esses vinhos que tornam qualquer encontro mais agradável, seja na praia, na beira da piscina, piqueniques, comemorações em geral, almoços ou jantares. Para explorar os segredos desses vinhos, a Casa Rio Verde promove no próximo dia 30 (quinta-feira) o curso “Vinhos de Verão” com o enólogo francês Benjamin Lelaidier. Com diploma oficial “BTSA Viticultura e Enologia”, na França, Benjamin escolheu o Vale do Loire para produção de vinho. Atualmente, vivendo em Minas Gerais ministra cursos, consultorias, palestras e treinamentos. Inscrições e informações: https://www.casarioverde. com.br/vinhos/cursos.

Prêmio de odontologia A professora e cirurgiã dentista, especializada em dentística (estética orofacial), Shalimar Salles, acaba de ser anunciada a vencedora do 25º Congresso Internacional da Sociedade Brasileira de Odontologia e Estética (SBOE) que premia os três melhores casos estéticos orofaciais do ano. A profissional ficou em primeiro lugar pelo trabalho realizado na paciente Patrícia Meireles, que envolveu cirurgia estética gengival e lentes de contato de cerâmica nos elementos superiores, aplicação de toxina botulínica, preenchimento das olheiras, lábios e rinoplastia com ácido hialurônico. O prêmio é um reconhecimento ao tratamento impecável e minucioso da profissional mineira, feito em várias etapas ao longo de um ano, de harmonização facial e odontologia estética, que recebeu votos de mais de mil congressistas e palestrantes.

CULTURA DEISE OLIVEIRA

Música Negra - Heberte Almeida lança seu primeiro trabalho solo - o álbum “Negro Amor”. O disco agrega musicalidades afrodiaspóricas, como o sambasoul, afoxé, axé, rap e r&b. Em seu lançamento solo, o artista compila variadas referências musicais em uma coleção de onze faixas, apresentando uma sonoridade solar, diversa em timbres, vozes e bases rítmicas Quando: 25 de janeiro (19h Quanto: R$10,00 (inteira) / R$5,00 (meia) Onde: Teatro Francisco Nunes (avenida Afonso Pena, 1.321, Centro)

Cinema

Scorsese – Cineasta, diretor, roteirista, ator e produtor, Martin Scorsese é tema de retrospectiva come 35 filmes, contemplando longas de ficção e documentais, além de curtasmetragens dirigidos pelo norte-americano, incluindo clássiscos como “Taxi Driver.” (1976), “Touro Indomável” (1980), “Os Bons Companheiros” (1990), “Os Infiltrados” (2006) e. “O Lobo de Wall Street” (2013). Quando: até 20 de fevereiro Quanto: entrada gratuita, ingressos distribuídos uma hora antes de cada sessão Onde: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro) “Made in Pernambuco” - A Fundação Municipal de Cultura realiza a mostra “Made in Pernambuco”. A seleção de títulos traz 15 longas e 21 curtas e

médias-metragens, totalizando 25 realizadores, e apresenta a força da cinematografia pernambucana, num recorte de duas décadas essenciais para a consolidação e reconhecimento de sua produção, incluindo Baile Perfumado (1996), Árido Movie (2005), e Cartola (2007), de Lírio Ferreira; Madame Satã (2001), O Céu de Suely (2008), e Viajo Porque Preciso Volto Porque Te Amo (2009), de Karim Aïnouz; Amarelo Manga (2002) e Baixio das Bestas (2006), de Cláudio Assis; Cinema, Aspirinas e Urubus (2005), de Marcelo Gomes; e O Rap do Pequeno Príncipe Contra as Almas Sebosas (2000) de Paulo Caldas e Marcelo Luna, dentre outros. Quando: até 31 de janeiro Quanto: entrada gratuita - os ingressos serão distribuídos 30 minutos antes das sessões Onde: MIS Cine Santa Tereza (rua Estrela do Sul, 89, Praça Duque de Caxias, Santa Tereza) Teatro Drama - Belo Horizonte foi escolhida para a estreia de “Neblina”, peça idealizada por Leonardo Fernandes e Tatyana Rubim, com texto

inédito escrito por Sérgio Roveri. Sob direção de Yara de Novaes, a atriz Fafá Rennó divide o palco com Leonardo Fernandes para contarem o drama de Diego e Sofia, alteregos de Rafael e Júlia, que se passa em uma noite fria, escura e com muita neblina. Quando: até 17 de fevereiro (sexta a segunda-feira, às 20 horas). Quanto: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia entrada) Onde: Teatro I – CCBB BH (Praça da Liberdade, 450, Funcionários) Artes plásticas Popular - A exposição inédita “Poteiro, o Popular e o Público” reúne 30 obras do artista multidisciplinar português Antônio Poteiro. Além das peças que perpassam a vasta produção do autor, o público terá acesso, pela primeira vez, a fotografias do arquivo pessoal do artista junto a personalidades da cena cultural brasileira, como Burle Marx e Jorge Amado. Quando: até 30 de março (quarta a segunda-feira, das 10 às 22 horas) Quanto: entrada gratuita

Onde: CCBB BH (Praça da Liberdade, 450, Funcionários) Surrealismo - Fotógrafo, pintor, escultor, cineasta. São facetas de Man Ray, um dos maiores artistas visuais do início do século XX e expoente do movimento surrealista. E é parte de sua história criativa, um recorte significativo de seu trabalho, que pode ser apreciada na exposição “Man Ray em Paris. Quase 130 anos após seu nascimento, o público brasileiro poderá conferir 255 obras do artista ainda inéditas no País, entre objetos, vídeos, fotografias e serigrafias desenvolvidas durante os anos que viveu em Paris, entre 1921 e 1940, seu período de maior efervescência criativa. Quando: até 17 de fevereiro (quarta a segunda, das 10h às 22h) Quanto: entrada gratuita Onde: Centro Cultural Banco do Brasil (Praça da Liberdade, 450, Funcionários) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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