diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR
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DESDE 1932 - EDIÇÃO 24.030 - R$ 2,50
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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 30 DE JANEIRO DE 2020
Município impactado por chuva terá verba antecipada
Indi já prevê investimentos de R$ 30 bi em MG neste ano
Governo do Estado adiantará pagamento da dívida com prefeituras DIVULGAÇÃO / PBH
As parcelas do pagamento da dívida com os municípios que decretaram estado de emergência ou calamidade em função das chuvas devastadoras dos últimos dias serão antecipadas pelo governo de Minas Gerais. Pelo menos, 124 prefeituras serão contempladas. Belo Horizonte deve receber mais de R$ 200 milhões até março. A primeira parcela será de R$ 336 milhões. O governador Romeu Zema garantiu que o pagamento será feito inclusive para municípios que não assinaram em 2019 o acordo junto ao Estado para que o passivo seja quitado em 33 parcelas. Os empresários mineiros estão mobilizados para ajudar na reparação dos danos causados pelas chuvas, com cessão de máquinas, equipamentos, mão de obra, materiais de construção e doação de alimentos, móveis e vestuário. O Sistema Fiemg irá doar R$ 1 milhão para que sejam adquiridos bens para a população atingida pela catástrofe pluviométrica, anunciou o presidente da entidade, Flávio Roscoe. O presidente do Sicepot, Emir Cadar Filho, afirmou que o setor da construção pesada vai disponibilizar de forma gratuita máquinas e mão de obra para as ações emergenciais. Pág. 5 Devastado pelas últimas chuvas, Belo Horizonte vai receber mais de R$ 200 milhões até março
Depois de bater recorde na atração de investimentos em 2019, de R$ 55,9 bilhões, o Indi já estima aportes superiores a R$ 30 bilhões em Minas neste ano. Apenas em um projeto de geração de energia fotovoltaica serão investidos R$ 800 milhões.Uma grande fábrica de cervejas deve ser implantada dentro da diretriz de diversificar a economia mineira. Pág. 6
União fecha 2019 com déficit primário de R$ 95 bi O déficit primário do governo central, formado por Tesouro Nacional, Banco Central (BC) e Previdência Social, ficou em R$ 95,065 bilhões em 2019. O melhor resultado das contas públicas da União em cinco anos é atribuído a fatores como receitas extraordinárias com leilões de petróleo e dividendos de estatais. Pág. 12
DIVULGAÇÃO
Umidade favorece desenvolvimento das lavouras de café em Minas
EDITORIAL
As inundações e deslizamentos de terra provocados pelas chuvas intensas em Minas Gerais ainda não causaram danos significativos nos cafezais da principal região produtora do mundo. Pesquisadores, analistas e cooperativas consideram improvável um impacto negativo nas lavouras de café no Sul do Estado, onde as precipitações foram mais leves, e na Zona da Mata. Ao contrário, a umidade foi positiva para Os cafezais não foram danificados com as chuvas, que foram mais brandas no Sul de Minas as plantações. Pág. 8 DIVULGAÇÃO
Número de alunos tem expansão de mais de 187% na Faculdade Arnaldo
ARTIGOS
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Nova York (onça-troy): US$ 1.577,23
IPCA-Ipead(Dezembro):.... 1,09%
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IGP-M (Dezembro): ................. 2,09%
Ptax (BC)
BM&F (g):
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TR (dia 30): ............................. 0,0000%
Turismo Compra: R$ 4,2007 Venda: R$ 4,2013
Págs. 2 e 3
Moro e Bolsonaro em nova rusga
Dando sequência ao plano de modernização e expansão, a Faculdade Arnaldo, no Funcionários, investiu R$ 10 milhões em 2019. Apenas para adquirir os campi da Faculdade de Estudos Administrativos de Minas Gerais (Fead) no início do ano passado, a instituição fez um aporte de R$ 7 milhões e já começou a colher os resultados. As matrículas nos cursos de graduação aumentaram mais de 187% entre o último exercício e 2018. A faculdade iniciou o ano letivo passado com 780 alunos e encerrou com 2.240. Pág. 9 A Faculdade Arnaldo investiu R$ 10 milhões em seu plano de modernização no ano passado
Compra: R$ 4,2182 Venda: R$ 4,2190
O economista Paulo Guedes, liberal da escola de Chicago, daqueles que acreditam que o Estado mínimo é o Estado que funciona, parece ser um dos esteios do governo Bolsonaro, embora a respeito das relações dos dois não faltem intrigas, além de sinais objetivos de impaciência dos dois lados. Algo que se percebe quando o ministro da Economia insinua ou afirma que criar impostos ou aumentar os que já existem é na sua perspectiva uma hipótese concreta e o presidente da República responde, bem no seu estilo, que esta é uma possibilidade que seu governo não considera. Isso aconteceu, mais de uma vez, com as referências de Paulo Guedes à antiga CPMF e, mais recentemente, quando colocou na mesa a ideia de um “imposto do pecado”. “A receita desandada”, pág. 2
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(Rodrigo Augusto Prando)
Sentimentos e emoções idênticos
(Cesar Vanucci)
O imbróglio do imposto do pecado (Giuliano K. Gioia)
Brumadinho: poderemos evitar novas tragédias? (Eugenio Singer)
Contagem regressiva para implantação da LGPD
(Marcelo Marques)
BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 30 DE JANEIRO DE 2020
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OPINIÃO Moro e Bolsonaro em nova rusga RODRIGO AUGUSTO PRANDO *
Intenções e movimentos do presidente Bolsonaro, mais uma vez, buscaram minar a autoridade do Ministro Moro, enfraquecendo-o. Cogitou - mas já recuou, por enquanto - de dividir a pasta sob o comando de Moro em duas: Ministério da Justiça e Ministério da Segurança. Tirar a segurança pública de Moro seria um choque negativo justamente numa área que apresenta bons resultados e um desprestígio para o ministro. É notório que Bolsonaro, afeito ao presidencialismo de confrontação, tem a capacidade de manter as relações políticas, com adversários e aliados, sempre tensionadas. Especialmente com Moro, o presidente sabe que há um potencial adversário caso o ministro decida concorrer à Presidência da República em 2022. O capital político e aprovação do ministro superam Bolsonaro e essa é a maior sensação de desconforto para o presidente. Moro, assim como Guedes, dão a sustentação simbólica do atual governo, um na segurança e no combate à corrupção e o outro na economia com
agenda liberal. Trazer Moro para o ministério foi o grande trunfo de Bolsonaro, que, sempre, verbalizou críticas à esquerda em geral e ao PT e Lula em particular, todavia, com Moro as críticas se materializaram na figura do maior expoente da Operação Lava Jato, cujo ápice foi a condenação e prisão de Lula. Desde a primeira desautorização de Moro por Bolsonaro, no episódio da nomeação de uma especialista em segurança pública que foi desconvidada, não foram poucas as rusgas entre os dois. Passado um ano de governo, o ex-juiz e atual ministro já começou a entender melhor o ambiente político e as diferenças entre o juiz que manda e o ministro-político que tem que dialogar e negociar. Em conhecido programa de entrevistas, Moro, no balanço geral, saiu-se bem e, certamente, gerou inquietação, angústia e ciúmes no núcleo bolsonarista. O que seria de 2022 se Moro romper com o governo e caminhar na direção, por exemplo, de Dória e Huck ou filiar-se
a um partido e sendo cabeça de chapa? Como afirmou Bolsonaro acerca do possível desmembramento do ministério de Moro: “A chance no momento é zero, tá bom? Não sei amanhã, na política tudo muda [...]”. E Moro, no aludido programa de entrevistas, ao ser questionado de suas pretensões presidenciais, aduziu que o candidato do governo é Bolsonaro e, na sequência, negou-se em assinar documento no qual deixaria claro que não disputaria a Presidência. Em termos racionais, a fala de ambos pode ser assim interpretada: Bolsonaro pode, sim, enfraquecer e esvaziar o poder de Moro e este pode sair do governo e lançar-se candidato ou ser vice de outro político mais experiente. Se, em política, tudo pode mudar no dia seguinte, imaginemos até 2022... *Professor e pesquisador da Universidade Presbiteriana Mackenzie, do Centro de Ciências Sociais e Aplicadas. Graduado em Ciências Sociais, Mestre e Doutor em Sociologia
Sentimentos e emoções idênticos CESAR VANUCCI *
“O que supera o fazer e o saber é o Amor.” (Oração do Bhagavad-Gita) O chamamento ecumênico é antídoto poderoso contra os deletérios conceitos disseminados pelas falanges fundamentalistas de quaisquer matizes. Afigura-se oportuno, à vista disso, divulgar outra vez mais informações que comprovam a similaridade de sentimentos e emoções presentes nos diálogos de diferentes culturas com a Suprema Divindade. As malquerenças de cunho religioso que, volta e meia, no curso da história, desembocam em inenarráveis tragédias, estão em gritante dissonância com os textos sagrados, de louvor à divindade, das diferentes culturas e tendências. É o que se deflui, de forma prazerosa, da releitura de livro muito especial, elaborado por um frade dominicano que conhecemos nos anos 50. Ele se chamava frei Raimundo Cintra. Faleceu no final da década de 60. Compunha o quadro sacerdotal responsável pelos bons trabalhos desenvolvidos na paróquia de São Domingos, onde se acham localizados a casa matriz da congregação dominicana no Brasil e um dos mais belos templos do acervo arquitetônico católico. Ministrando curso de História das religiões, Raimundo Cintra produziu bela antologia, enfeixando orações que exprimem a relevância do ecumenismo. Tal circunstância foi muito bem captada pela empresária cultural Rose Marie Muraro. Assinalando que o livro constituiu “fenômeno único” em seu itinerário pessoal de vida, Rose registra que, por meio dele, “pude perceber como todas as religiões em seus cumes místicos falam a mesma linguagem em todos os espaços e todos os tempos: a linguagem da ligação com a totalidade.” Intitulada “As mais belas orações de todos os tempos”, envolvendo como coautora, responsável pela seleção e tradução de textos, a já citada pensadora, e contando com prefácio de ninguém mais nem menos do que Tristão de Athayde, o inesquecível Alceu Amoroso Lima, a obra é um cântico universal por onde a voz da humanidade se eleva a Deus. O próprio frei Cintra fala, na introdução, dos caminhos que, desde sempre, conduzem o homem a Deus: a busca do amor, da verdade e da beleza. Mostra, também, que a oração é uma atitude vital. Uma forma de liberação dos mais nobres impulsos da alma em direção ao Absoluto, ao Inominado, a Deus. Nas orações que compõem a primorosa coletânea, tanto nas dos chamados povos primitivos, dos povos da antiguidade, quanto nas dos povos da chamada era moderna da civilização, o que se percebe, com clareza, é uma identificação bastante forte em termos de emoções e de sentimentos. Algo
que extrapola tempo, território, conceitos culturais, dogmas, regras, latitudes físicas e psicológicas e que torna a aventura humana uma procura amorável e fascinante de integração com o cosmos. “Deus é aquele que sentimos em nós quando praticamos uma boa ação.” Haverá quem discorde, não importa a crença religiosa a que esteja vinculado, do teor da mensagem de singela beleza extraída dessa prece do povo iename, tribo que povoou, em tempos idos, as terras norte-americanas? Em suas invocações ao Altíssimo, os gregos do século VIII a.C. chamavam Zeus de rei soberano, “pai dos deuses e dos homens”. E proclamavam, com fervor: “Um sinal apenas de sua fronte basta para sacudir o Universo! És justo e poderoso, punes implacavelmente os maus, fulminas os orgulhosos, recompensas os bons e os humildes. (...) Tu, que trovejas do alto dos céus, sentado no palácio das regiões superiores, inspira-me a justiça e a verdade.” Neste “versículo da luz”, atribuído ao profeta Maomé, os muçulmanos expressam sua devoção a Alá: “Deus é a luz dos céus e da terra. Sua luz é como um nicho onde se acha uma lâmpada. E este é como um astro brilhante. Seu óleo provém de uma oliveira abençoada. Que não vem do Oriente, nem do Ocidente. (...) Deus guia quem ele quer para a Sua luz. Ele se exprime em símbolos para os homens. Ele mesmo é onisciente.” Numa prece a Viracocha, das tradições incas, louva-se com estas palavras a divindade: “Senhor antigo, Senhor longínquo (...) que criou e estabeleceu todas as coisas, dizendo: que seja o homem, que exista a mulher, (...) permitirá que eu possa viver em bravura, em segurança (...) multiplica Seu povo sobre a terra, aumenta o número de Seus filhos.” O “Hino a Horus”, entoado pelos egípcios na época dos faraós, invoca o “Pastor que apascenta o rebanho” e que “habita nas profundezas do céu”, pedindo-lhe assegure aos homens “vida e repouso”, lembrando que “a terra inteira, quando surges, se prostra em oração, para Te adorar.” A substanciosa coletânea revela ser a linguagem dos corações fervorosos universal e permanente. Igual em todos os tempos e em todas as partes. É só comparar as ligeiras amostras reunidas com as preces feitas em nosso cotidiano. Textos como os enunciados ajudam a entender o sentido da vida. E a enaltecer o ideal ecumênico, alojado nas mentes mais espiritualizadas ao longo da extensa jornada humana pela pátria terrena. * Jornalista, Presidente da Academia Municipalista de Letras (cantonius1@yahoo.com.br)
O imbróglio do imposto do pecado GIULIANO K. GIOIA *
A declaração do ministro Paulo Guedes de criar o chamado “imposto do pecado”, que sobretaxa a carga tributária de produtos prejudiciais à saúde, como bebidas alcoólicas, doces, cigarros e até carne vermelha, faz o Brasil retomar o debate socioeconômico em torno da tributação. O assunto envolve saúde pública ou é apenas mais uma manobra do governo para alavancar receitas públicas? É preciso entender que no conceito de Guedes, por exemplo, refrigerantes, sorvetes e chocolates entrariam no grupo “do pecado” devido aos seus exacerbados níveis de açúcar em suas composições e, por isso, teriam suas taxações aumentadas. Um dos argumentos que sustenta a possível majoração é o consumo desenfreado de açucarados,
que aumentam os casos de obesidade e desenvolvimento de diabetes. Segundo o Ministério da Saúde, a taxa de obesidade do brasileiro elevou de 4,4% para 8,5%, de 2007 a 2017. O alarde é uma discussão global e já chegou em outros países, onde a tributação de doces é uma realidade, como no Reino Unido, tendo inclusive o respaldo da comunidade médica. Por aqui, o máximo de consciência tributária está no subjetivo princípio da seletividade, que determina alíquotas acentuadas de IPI e ICMS para os produtos considerados supérfluos, como os cigarros, gravados com alíquota de 30% em São Paulo, e as bebidas alcoólicas, com alíquota 25%. Já os produtos açucarados, em regra, fecham com 18%.
Neste sentido, o discurso do ministro da Economia coloca o açúcar na lista de vilões da sociedade, provocando o governo a rever o conceito de produtos que são realmente maléficos e dispensáveis para população. Porém, no campo teórico é perfeito, mas na prática a aceitação não é simples, podendo ter resistências das indústrias produtoras de doces, do próprio governo e até mesmo dos consumidores. Um tema para a sociedade ficar atenta, uma vez que os rumos desencadearão mudanças comportamentais e nos hábitos de consumo do brasileiro. *Especialista fiscal na Taxweb, pioneira em Digital Tax para o Compliance Fiscal das empresas
Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa
Presidente do Conselho Luiz Carlos Motta Costa conselho@diariodocomercio.com.br Presidente e Diretora Editorial Adriana Muls adrianamuls@diariodocomercio.com.br Diretor Executivo e de Mercado Yvan Muls diretoria@diariodocomercio.com.br Conselho Consultivo Enio Coradi, Tiago Fantini Magalhães e Antonieta Rossi Conselho Editorial Adriana Machado - Claudio de Moura Castro Helena Neiva - Lindolfo Paoliello - Luiz Michalick Mônica Cordeiro - Teodomiro Diniz
A receita desandada Liberal da escola de Chicago, daqueles que acreditam que o Estado mínimo é o Estado que funciona, o economista Paulo Guedes parece ser um dos esteios do governo Bolsonaro, embora a respeito das relações dos dois não faltem intrigas, além de sinais objetivos de impaciência dos dois lados. Algo que se percebe quando o ministro da Economia insinua ou afirma que criar impostos ou aumentar os que já existem é na sua perspectiva uma hipótese concreta e o presidente da República responde, bem no seu estilo, que esta é uma possibilidade que seu governo não considera. Isso aconteceu, mais de uma vez, com as referências de Paulo Guedes à antiga CPMF e, mais recentemente, quando colocou na mesa a ideia de um “imposto do pecado” ou, objetivamente, sobre cigarros, bebidas, etc. Há quem enxergue nesses desencontros algo como que o lançamento de balões de ensaio, destinado a testar reações, em que o ministro da Economia ficaria com o Há quem enxergue papel de vilão. Há também nesses desencontros quem diga que existem mesmo algo como que o divergências de opinião e que lançamento de o presidente, ciente de seu balões de ensaio, poder, parece destinado a testar ter esquecido o “posto Ipiranga” reações, em que em que durante a campanha o ministro da eleitoral apontou, mais Economia ficaria de uma vez, com o papel de vilão como uma espécie de porto seguro, onde lançaria âncoras sempre que esbarrasse com assuntos econômicos. Quem enxerga a situação dessa maneira acrescenta que, além de independente e dono de uma situação financeira confortável, Guedes seria daqueles que tem pavio curto e pode simplesmente arrumar as malas e dar o fora. Nada indica que isso possa ser bom para Bolsonaro, como não seria bom para o País, justo no momento em que ensaia reações positivas na economia. Seria adequado recordar, nessas alturas, que Guedes chegou ao governo com as garras afiadas e logo tratou de exibi-las, sobretudo no ambiente político, quando prometia cortar despesas e privilégios e assim aproximar as contas públicas do equilíbrio. Inteligente, ele não demorou a perceber que estava em terreno pantanoso e tratou de mudar o discurso. Se não era possível cortar despesas, restava a alternativa de elevar receitas. E tirar mais dos bolsos dos contribuintes. Se seguir a trilha, ele, ou seja lá quem for, logo constatará que os bolsos já estão vazios, enquanto o Estado, ou as corporações que dele se apropriaram, continua perdulário, sem se dar conta que já não existem horizontes para que essa situação prossiga.
BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 30 DE JANEIRO DE 2020
OPINIÃO
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Brumadinho: poderemos evitar novas tragédias? EUGENIO SINGER* REPRODUÇÃO
O transcurso de um ano, em 25 de janeiro, do rompimento da barragem da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), que resultou na morte de 259 pessoas e em 11 desaparecidos, além de imenso dano ambiental, suscita reflexões e ações efetivas para evitar tais desastres, risco que segue desafiando as mineradoras do Brasil. Eventos recentes, incluindo o de Mariana, em 2015, colocam o setor numa situação de fragilidade perante a sociedade e exigem práticas social e ambientalmente mais sustentáveis, como a da Atuação Responsável, adotada pela indústria química após o vazamento do gás isocianato de metila em Bhopal, Índia, em dezembro de 1984, que afetou 500 mil habitantes. Um passo importante no nosso País foi a proibição de barragens de alteamento a montante. Porém, ainda há pelo menos 88 com esse método de construção ou modelo desconhecido, dentre as 717 listadas pela Agência Nacional de Mineração (ANM), sendo 43 classificadas como de alto dano potencial associado. Medida crucial é a instituição de uma nova e eficaz política de gestão e monitoramento de barragens, que torne públicos, por exemplo, os estudos de ruptura (Dam Break), para que o risco involuntário seja conhecido. Deve-se intensificar, ainda, o monitoramento contínuo, com a instalação de acelerômetros, inclinômetros, radares e satélites, assim como piezômetros e monitoramentos tradicionais. Outra providência cabível é instituir a exigência de um número proporcional de engenheiros e geólogos geotécnicos nos quadros das empresas, da mesma forma como ocorre na segurança e medicina do trabalho. Considerando que as companhias mineradoras não conferem a necessária atenção à integridade das barragens e, portanto, não têm condições de monitorá-las de maneira eficiente e segura, como ocorreu em Brumadinho e Mariana, uma alternativa complementar viável seria terceirizar a gestão desses ativos para empresas qualificadas e idôneas, com recursos garantidos e atendimento às exigências da ANM. Para a adoção de uma nova política, pode-se recorrer, também, a algumas diretrizes internacionais, a serem incorporadas pelos órgãos reguladores. No Brasil, por exemplo, ainda não se incluem estudos sismológicos no projeto de barragens. Os tremores de baixa intensidade, comuns no País, ainda são relegados a um plano secundário, embora nas avaliações de estabilidade aumentem enormemente os riscos em barragens com fatores de segurança estressados. Com relação ao monitoramento, há vários desenvolvimentos técnicos recentes que precisam ser incorporados, como os avanços em geofísica, bem como a utilização de laser e fotogramas. São tecnologias que ajudam na identificação de pequenas mudanças na conformação da barragem, no nível de água e na pressão total. São itens que contribuem para uma gestão mais segura, embora não dispensem o método tradicional. Outro avanço relevante seria a adoção no Brasil dos atestados de segurança das instalações, emitidos por consultores independentes certificados. No tocante à propalada solução do empilhamento a seco (dry stacking) como substituição às barragens, não é algo que possa ser generalizado. Em cada caso, seu custo precisa ser comparado ao referente ao projeto, construção, operação e monitoramento das barragens. É prioritário, ainda, avaliar os ônus ambientais das duas alternativas. Nos casos em que seja ecológica e economicamente pertinente,
Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda Av. Américo Vespúcio, 1.660 CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456 Redação
que se criem incentivos à adoção do empilhamento a seco, como a isenção temporária de impostos dos equipamentos, até que a indústria nacional de atualize. Além de todas essas medidas de prevenção, cabe criar um Fundo Soberano da Mineração para Desastres, de modo a indenizar danos imediatos, proteger as comunidades atingidas, evitar acidentes subsequentes, promover a reparação integral, junto com o poder público, e transformar a região de maneira resiliente, mais robusta e menos vulnerável a novos episódios de desastre. Deve-se, ainda, com o contingenciamento de suas verbas, impedir o desvio de função dos recursos. Também se sugere adequar a legislação penal, visando à criminalização exemplar do responsável maior da empresa em caso de desastre ecológico ou humano. Há tecnologia, boas referências nacionais e internacionais, experiência e capacidade técnica para se evitar a repetição de acidentes trágicos como o de Brumadinho. Se não conseguimos corrigir o passado, pelo menos poderemos mudar o futuro! * PhD em Engenharia Ambiental e de Recursos Hídricos pela Universidade de Vanderbilt (EUA), presidente da Ramboll no Brasil
Contagem regressiva para implantação da LGPD MARCELO MARQUES *
No Brasil, 6 em cada 10 consumidores relataram que sofreram com vazamento de dados ou conhecem alguém que tenha passado pela situação, de acordo com pesquisa conduzida pelo The Harris Poll e encomendada pela IBM. A expectativa é que esses dados diminuam drasticamente a partir de agosto deste ano, quando começarão punições mais adequadas para os casos de fraudes e vazamentos de dados, com a entrada em vigência da Lei 13.709 (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais - LGPD), sancionada em agosto de 2018. Engana-se quem acredita que o prazo para as adaptações está distante e que ainda há tempo para respirar. As adequações necessárias por toda pessoa jurídica que inclua em sua base de dados informações de seus clientes são muitas e se não forem executadas a tempo podem gerar multas de até R$ 50 milhões. As instituições deverão elaborar e aprimorar as políticas de proteção de dados de forma a garantir a adequação e a segurança de dados sensíveis nos processos de coleta, armazenamento e utilização para fins específicos. A LGPD também visa preencher as lacunas existentes na relação entre pessoas físicas e jurídicas que ganhou novas nuances com a popularização dos dispositivos móveis como os smartphones e a rotina virtual da população. Segundo a pesquisa TIC Domicílios 2018, 70% da população brasileira já utiliza a internet. Como consequência, o País registrou um aumento das operações no meio virtual entre pessoas físicas e jurídicas. Um alto volume de dados pessoais
Telefones
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começou a circular pela rede. Neste universo, em que as ações não eram normatizadas, a privacidade se tornou um problema. Inspirada no Regulamento Geral de Proteção de Dados da União Europeia (GDPR), a LGPD brasileira define regras claras em relação à utilização de dados no País. A lei reconhece como dado pessoal qualquer informação que identifique uma pessoa natural e considera como tratamento, toda movimentação realizada com tais dados, seja o uso, o acesso, a transferência, o processamento, o armazenamento, entre outros. Qualquer operação de tratamento de dados pessoais feita no Brasil, por pessoa jurídica de direito público ou privado ou, pessoa física, cujos titulares estejam no País, ou que tenha por objetivo a oferta de produtos ou serviços no território nacional, estão submetidos à LGPD, que exige o consentimento do usuário para esta movimentação e conhecimento sobre a destinação destes dados. Neste cenário, a pergunta que fica para muitos é – Como essas mudanças refletem nas empresas? Segundo a lei, o uso de dados pessoais deve se restringir somente àquilo que é útil para a interação imediata com os clientes, sendo esta operação relevante e limitada aos objetivos para os quais estão sendo processados. A coleta de dados dos clientes ou prospects, para criar um perfil de consumo, reconhecer práticas de compras e, até mesmo, verificar as condições financeiras para liberação de crédito, também será impactada. Com base na nova lei, essa atividade exigirá cautela, pois é proibida a troca de informações entre empresas e
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instituições especializadas em bancos de dados. Assim, será preciso o aperfeiçoamento dos processos internos e das ferramentas digitais utilizadas pelas empresas, para proteger todos os dados obtidos. A lei exige ainda que sejam determinados nas empresas, agentes de tratamento de dados pessoais (podem ser pessoas físicas ou jurídicas, de direito privado ou público). Eles serão os responsáveis por conter acessos não autorizados, usos inadequados desses dados, além de gerir as ferramentas digitais que automatizam essa tarefa. A LGPD também determina que toda ocorrência grave, como furto e rapto de dados, deve ser comunicada à Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). Quem pensa que em 7 meses terá tempo de sobra para se adequar à nova legislação precisa correr. Os trâmites para mudar a cultura interna da empresa no processamento dos novos dados e no trato das informações já arquivados é imenso. Um longo caminho precisa ser percorrido rumo à privacidade. Precisamos ser responsáveis pela proteção das informações de nossos clientes. Afinal, em um mundo cada vez mais conectado, garantir a segurança neste meio virtual torna-se tão importante como no meio real. O desafio é grande, mas a LGPD já é uma realidade e um marco a ser comemorado para a relação entre prestador de serviço — pessoa jurídica, e o cliente — pessoa física. * Diretor administrativo financeiro do escritório Ferreira e Chagas
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Considerando que as companhias mineradoras não conferem a necessária atenção à integridade das barragens e, portanto, não têm condições de monitorá-las de maneira eficiente e segura, como ocorreu em Brumadinho e Mariana, uma alternativa complementar viável seria terceirizar a gestão desses ativos para empresas qualificadas e idôneas, com recursos garantidos e atendimento às exigências da ANM
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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 30 DE JANEIRO DE 2020
ECONOMIA DIVULGAÇÃO
CORONAVÍRUS
Doença na China já afeta ações de mineradoras Cotação do minério pode ser afetada JULIANA SIQUEIRA
Os impactos do coronavírus já têm sido sentidos nas mais diversas esferas da economia. Nesta semana, economistas chineses chegaram a projetar uma diminuição de 1 ponto percentual no Produto Interno Bruto (PIB) do País para o primeiro trimestre. A Bolsa de Valores também reagiu ao surto da doença, que até ontem já havia feito 132 mortos e infectado outras 5.974 pessoas. Na última segunda-feira, por exemplo, foi noticiado que a Bolsa teve a sua maior queda em 10 meses. Por volta das 16h daquele dia, as ações da Vale caíram 5,5%. A queda nas ações da mineradora, de acordo com o estrategista-chefe do Grupo Laatus, Jefferson Laatus, mostra os impactos que a doença já tem trazido ao mercado de minério de ferro, setor este que, no ano passado, sofreu bastante com o rompimento da barragem Córrego do Feijão, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Para se ter uma ideia, de acordo com os dados do Ministério da Economia, os embarques do produto a partir de Minas Gerais sofreram uma queda de 12,85% em 2019 na comparação com o ano anterior, passando de 140 milhões de toneladas para 122 milhões de toneladas, resultado da paralisação de parte das atividades do segmento. Por outro lado, as remessas de minério de ferro em 2019 para outros países chegaram a movimentar US$ 7,863 bilhões, um aumento de 16,09% em relação a 2018 (US$ 6,773 bilhões). A queda das ações na Bolsa ligadas ao setor também foram destacadas pela analista de investimentos da Terra Investimentos, Sandra Peres. De acordo com ela, até não se ter a certeza de
como a doença afetará a economia “haverá incertezas muito fortes nesse segmento e a volatilidade será grande”, diz. No entanto, o cenário atual poderia ser ainda mais conflituoso se não fosse um fator: o período de chuvas pelo qual o Brasil está passando, o que, Exportações mineiras de minério de ferro movimentaram US$ 7,863 bilhões em 2019, alta de 16,09% na comparação com o ano anterior de acordo com o analista de investimentos da Mirai Asset, Pedro Galdi, já provoca uma redução de produção das mineradoras no primeiro trimestre do Porto Alegre e São Pau- unidade da empresa. Também monitora o ce- pactam terceiros, como o ano. “Teoricamente, essa lo Empresas brasileiras A fabricante de materiais nário e diz que reavaliará delivery. O on-line business redução de produção vai com operação na China elétricos WEG, de Jaguará a situação conforme for é muito forte na China. se dar com uma menor já preveem impacto nos do Sul (SC), orientou que necessário. Segundo a em- Mesmo que a compra seja demanda de minério por negócios com as medidas viagens sejam feitas apenas presa, não há empregados feita na internet, sem sair parte da China”, afirma ele. de Pequim para conter o depois de 8 de fevereiro. brasileiros na operação de casa, em alguns pontos Os impactos atuais, poravanço do coronavírus, As unidades da WEG estão chinesa. a orientação é para que não tanto, girariam em torno que matou 132 pessoas Os dirigentes consideparadas, e a atividade será haja entrega”, acrescenta desses fatores. Conforme no país asiático e infectou retomada apenas nessa ram que é cedo para prever Nunes. ressalta o chefe de renda aproximadamente 6 mil. data, seguindo a orientação o efeito do coronavírus em A CMMY Assessoria, variável da Vero InvesAlém de restrição de viadas autoridades locais. números, mas estão em que desde 2008 presta timentos, Fábio Galdino, gens de funcionários, caso A WEG é uma das com- alerta porque a redução da consultoria para empresas ainda é muito prematuro de gigantes como a Vale, panhias brasileiras com circulação de pessoas deve brasileiras com relações dizer como o coronavírus companhias que vendem à maior presença na China. acarretar menos consumo comerciais com a China, poderá afetar a economia China trabalham com o ceEm 2019, inaugurou sua na região. estava preparada para a de maneira mais profunda nário de atraso na entrega “Como em algumas ciquarta unidade no país, interrupção dos serviços e, consequentemente, os de mercadorias e possível dades não é possível sair onde atua desde 2004. durante o Ano-Novo. Popreços das commodities. Até redução de vendas. A Marcopolo, que prode casa, não pode comprar rém, não contava com a porque, diz ele, “o governo O governo chinês deduz carrocerias de ônibus fora, existe impacto porampliação da interrupção chinês age muito rápido e cidiu prolongar o feriado e tem sede em Caxias do que nosso produto não dos trabalhos. de uma forma eficiente em de AnoNovo Lunar até “Estenderam o feriado Sul, na serra gaúcha, afi rma gira. Ainda não tivemos termos de controle”. 2 de fevereiro, e algumas para manter o pessoal em que sua fábrica na China só redução de vendas, mas No entanto, a questão áreas industriais só podem voltar às atividades no dia isso nos coloca em alerta”, casa. As fábricas não estão é: o que pode mais poderá retomar a operação entre 10 de fevereiro, “caso não afi rmou à reportagem Rotrabalhando. O impacto ocorrer se o surto da doença 8 e 10 de fevereiro. surjam problemas em de- drigo Nunes, gerente de realmente sério, do nosso não for controlado? Nesse A Vale suspendeu viacorrência do coronavírus”. exportação da Kidy. ponto de vista, deve ser caso, Fábio Galdino afirma: gens de negócios ao país A fabricante disse em A Kidy, com planta no sentido em abril, durante a as consequências podem ser por tempo indeterminado nota que trabalhou de forCanton Fair, maior feira de interior de São Paulo, fadevastadoras. “Se for algo e também determinou que ma antecipada aos sábados brica sapatos no Brasil e negócios do mundo”, diz incontrolável, fica difícil empregados da China não para compensar o feriaMartin Bordasch, analista exporta à China mensalmensurar os impactos”, viajem a nenhuma outra do de Ano-Novo Chinês. mente. “As restrições imda CMMY. (Folhapress) afirma.
Empresas brasileiras devem ser afetadas
Sobreoferta - Pedro Galdi diz que a situação pode acabar afetando os preços negativamente, havendo queda da demanda. Por outro lado, uma sobreoferta no começo deste ano não deve ocorrer, de acordo com o analista de investimentos. “Talvez a partir do segundo trimestre pode chegar a ter sobreoferta, afetando ainda mais os preços”, ressalta. Nesse cenário, os investi-
mentos para aumentar a capacidade de produção, consequentemente, serão postergados, frisa ele. Já Jefferson Laatus não acredita em uma sobreoferta. “Se houver uma demanda mais baixa, as mineradoras devem reduzir a produção, até para diminuir um pouco o custo”, afirma. Membro do conselho de mineração da Associação Comercial e Empresarial de
Minas Gerais (ACMinas), Vânia Andrade chama a atenção para outro ponto: embora a atividade econômica da China deva reduzir, ela não se dará igualmente em todos os segmentos, e os impactos no setor siderúrgico podem ser menores. “Essa é uma atividade na China que está razoavelmente automatizada. O impacto da força de trabalho, eu acredito que seja
menor”, diz ela, lembrando, porém, que a situação não deixa de ser preocupante e precisa ser acompanhada. A automação dos processos também é lembrada pelo sócio da Monte Bravo, Leonardo Cruz,que frisa ainda que, por ora, é difícil mensurar os impactos no segmento.
a situação é algo pontual e que, assim que tudo voltar ao normal, a necessidade de minério também regressa, talvez até de forma acelerada. “É algo muito momentâneo, dá para diluir o impacto ao longo do tempo. Esse tipo de evento é o que chamamos de ‘efeito V’. Há uma queda vertiginosa e Temporalidade - Por fim, depois tudo se resolve”, Jefferson Laatus lembra que salienta.
SETOR FERROVIÁRIO
Indústria opera com ociosidade próxima de 90% MICHELLE VALVERDE
A indústria ferroviária brasileira enfrentou, em 2019, um cenário negativo em função de baixos pedidos para as indústrias. Com uma produção abaixo das expectativas iniciais, o setor trabalhou com ociosidade próximo a 90%. A expectativa é que a demanda em 2020 e 2021 seja melhor, o que será proporcionado por projetos que estão em fase de aprovação. Minas Gerais, importante polo produtivo, também deve ter resultados mais favoráveis. De acordo com o presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), Vicente Abate, em 2019, foram fabricadas 34
locomotivas, volume que ficou abaixo da projeção inicial que era de 40 unidades, que já é bem pequeno frente à capacidade instalada. Em 2019, a ociosidade nas indústrias de locomotivas ficou em 86,4%. Duas empresas fabricantes, associadas à Abifer, estão instaladas em Minas Gerais, a Wabtec GE, em Contagem, e a Progress Rail, em Sete Lagoas. “A produção de locomotivas em 2019 apresentou um volume muito baixo, já que a capacidade instalada é de 250 locomotivas por ano. Como não houve contratos em 2019 e esperamos ter em 2020, estimamos produzir 40 unidades este ano”, disse Abate. Em vagões, a capacida-
de instalada é de 12 mil unidades ao ano. Em 2019, estavam previstos a fabricação de 1.500 unidades e, no fechamento do ano, a fabricação ficou em menos de 1.000 unidades. Com a aprovação de contratos em 2019, para 2020, o reflexo já será sentido e a expectativa é alcançar entre 1.500 e 2.000 vagões. “Depois de 2015, quando foram registrados bons volumes de todos os veículos, e com a recessão que se desenhava no País, as renovações não aconteceram. Por isso, estamos, hoje, com ociosidade dramática de 90% no setor, estamos praticamente parados. Se pagarmos a média dos últimos 10 anos, a ociosidade não fica muito
diferente, girando em torno de 70% a 75%”. Projeções - Para 2020 as expectativas são mais favoráveis, porém, para as indústrias de Minas Gerais, que são fabricantes de locomotivas, a estimativa é que a demanda seja percebida em 2021. “Há uma perspectiva, em 2020, que pelo menos de vagões de carga melhore. Em locomotivas, embora a renovação tenha acontecido, a locomotiva demanda maior tempo, cerca de 1 ano, então não se consegue fazer no próprio ano um pedido que possa ser entregue no mesmo exercício. Por isso, como não entraram pedidos em 2019, em 2020 ainda
teremos um volume baixo, que ficará em 40 unidades, mas para 2021 haverá um expansão”. A expansão nas encomendas de locomotivas deve acontecer em função da aprovação pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para a renovação antecipada da malha de São Paulo, operada pela empresa Rumo, porém o reflexo será somente em reflexo para 2021. De acordo com Abate, as próximas renovações já terão reflexos em Minas Gerais. Ele explica que três ferrovias cortam o Estado (a Ferrovia Vitória Minas, pertencente a Vale, a MRS e a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) da VLI Logística) e estão em processo de aprovação e
apresentação de projetos no TCU. Das três, a Vale já apresentou projeto no TCU, que está em período de completo de informações a serem feitas pela ANTT. A expectativa é que o processo seja concluído ainda no primeiro semestre de 2019. A MRS está com projeto para ingressar no TCU e o resultado é esperado para o segundo semestre de 2019. A FCA deve ingressar com projeto no TCU no segundo semestre deste ano e o resultado é esperado para o início de 2021. “Nós estamos trabalhando com a expectativa positivas. Com as renovações acontecendo e o País crescendo economicamente, há tendência de o mercado melhorar”, disse Abate.
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ECONOMIA CHUVAS EM MINAS
Iniciativa privada e governo se mobilizam Executivo estadual anunciou antecipação do pagamento de dívida com municípios e Fiemg vai doar R$ 1 milhão PEDRO GONTIGO - IMPRENSA MG
MICHELLE VALVERDE
O governo de Minas Gerais vai antecipar parcelas do pagamento da dívida do Estado com os municípios que decretaram estado de emergência ou calamidade em função dos estragos provocados pelas chuvas. A estimativa é que os recursos antecipados sejam pagos a, pelo menos, 124 municípios. Somente para Belo Horizonte serão destinados, entre janeiro e março, mais de R$ 200 milhões. O anúncio foi feito ontem, em Belo Horizonte. Desde a última sexta-feira, os temporais vêm castigando Minas Gerais e já provocaram 55 mortes, conforme divulgação da Defesa Civil estadual. Também foram causas dos diversos prejuízos com a inundação de ruas, avenidas, residências e empresas. De acordo com o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, o pagamento às cidades será feito, inclusive, para os municípios que não assinaram o acordo junto ao Estado, no ano passado. Os recursos são oriundos de dívidas do próprio governo estadual junto às prefeituras, que deixaram de receber repasses desde a gestão de Fernando Pimentel. No ano passado, Zema, com aprovação da Associação Mineira dos Municípios (AMM) e chancelado pelo Tribunal de Justiça, assinou acordo com 842 prefeituras para que o passivo seja quitado em 33 parcelas. A primeira parcela, que será paga para todos os municípios que assinaram a negociação com o governo estadual e para Belo Horizonte e Bom Jesus do Galho, municípios que não assinaram o acordo, mas decretaram estado de emergência, será quitada
Desde a última sexta-feira (24), os temporais que vêm castigando Minas Gerais causaram 55 mortes e deixaram milhares de pessoas fora de suas casas
em 31 de janeiro. Haverá antecipação das parcelas que seriam quitadas em 28 de fevereiro e 28 de março para o dia 12 de cada mês. A primeira parcela será no valor de R$ 336 milhões. Para as 124 cidades que foram afetadas pelas chuvas e decretaram estado de emergência, a antecipação somará, em fevereiro e março, cerca de R$ 282 milhões. O número de cidades e o valor a ser desembolsado poderão ser atualizados, caso mais municípios decretem estado de emergência em função de perdas ocasionadas pelas chuvas. “Esperamos ajudar as cidades afetadas. O Estado
foi além, alguns municípios que não assinaram o acordo, dentre eles Belo Horizonte, nós incluímos para receberem essas três parcelas. Somente Belo Horizonte, dentro das três parcelas, estará recebendo mais de R$ 200 milhões, o que não estava previsto, porque a prefeitura da Capital não havia assinado o acordo. Mas, diante deste momento tão difícil, o governo do estado vai fazer o que está ao nosso alcance, apesar das nossas dificuldades financeiras”, disse Zema.
também destacou que os empresários de Minas Gerais estão se mobilizando para ajudar a reparar os danos causados às cidades mineiras pelas últimas chuvas registradas. Entre as iniciativas estão à cessão de máquinas, equipamentos, mão de obra, materiais de construção e doação de alimentos, moveis e vestuário. O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg),Flávio Roscoe, anunciou que o Sistema Fiemg irá doar R$ 1 milhão para que sejam adquiridos bens a serem Mobilização - Durante o doados para a população. A evento, o governador de entidade já havia mobilizado Minas Gerais, Romeu Zema, as 30 maiores empresas do
CDL/BH anuncia série de ações MARA BIANCHETTI
Embora ainda não seja possível estimar os prejuízos financeiros causados pelas fortes chuvas que atingem Minas Gerais desde a última semana, além de 55 vidas perdidas e milhares de desalojados, é crítica também a situação de estabelecimentos industriais e comerciais Estado afora. Em Belo Horizonte, janeiro já registrou a maior chuva em 110 anos de medição para o mês, e centenas de empresas foram afetadas pelo alto índice pluviométrico e a falta de infraestrutura urbana adequada para escoamento da água. Em vistas de amenizar os impactos e auxiliar os empresários da capital mineira na recuperação dos negócios, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) divulgou uma série de ações em parceria com o governo do Estado, instituições financeiras e outras entidades. A começar pela negociação de linhas de crédito para aqueles que tiveram algum prejuízo com as fortes chuvas que atingiram a cidade nos últimos dias. Conforme o presidente da CDL-BH, Marcelo de Souza e Silva, a entidade busca também isenção de impostos para estabelecimentos afetados pelas tempestades, já que alagamentos e invasão de água em lojas e outros negócios e até desmoronamentos em alguns locais. “É preciso considerar ainda as vias públicas. O comércio de rua, como o próprio nome diz, precisa da infraestrutura urbana para se manter. Os estragos causados na noite do dia 28 de janeiro têm prejudicado também
os estabelecimentos menos afetados, pois o consumidor não consegue chegar”, salientou. Sobre as linhas de crédito, Silva disse que após se reunir com representantes do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil foram discutidas linhas de financiamento a juros compatíveis com a situação. Segundo ele, os bancos já têm crédito para capital de giro e maquinário. A ideia é que haja um atendimento preferencial e que cada caso seja estudado. “A intenção da CDL é atuar como facilitador para os empresários e ajudá-los na parte burocrática. Para isso, contaremos ainda com o apoio do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) para fazer uma espécie de triagem e orientação, podendo até ajudar os empresários nas negociações com as instituições financeiras, inclusive, em caso de renegociação de dívidas”, explicou. Além disso, o dirigente lembrou que os empresários poderão recorrer ao perdão do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), cobrado pela prefeitura, dos comerciantes e lojistas que foram atingidos, de acordo com as normas estipuladas pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e Defesa Civil. E, em conversa com o governador Romeu Zema (Novo), conseguiu a prorrogação da cobrança do Imposto sobre a Circulação e Prestação de Mercadoria e Serviços (ICMS) em alguns casos – já que para as empresas que recolhem pelo Simples, a composição é diferente.
Estado para que elas contribuíssem com a doação de mantimentos, colchões e equipamentos para atender a demanda da população que perdeu bens com as chuvas. “Ampliamos a campanha para outras empresas e segmentos. As empresas, que estão distribuídas em várias regiões do Estado, estão, inclusive, realizando ações de reparo com as equipes internas em prol das comunidades mais atingidas. Além das empresas, o próprio Sistema Fiemg está doando cerca de R$ 1 milhão para que sejam comprados equipamentos necessários, mantimentos e demais itens que já estão em processo de
compra. Também estamos em acordo com a CNI, que vai nos ajudar para que o volume seja ainda maior que os R$ 1 milhão nesse primeiro momento”, disse Roscoe. Durante a coletiva, o presidente do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), Sérgio Gusmão, anunciou que a entidade irá renegociar as dívidas e oferecer carência intermediária de seis meses para os municípios e micro e pequenas empresas atingidas pelas chuvas. No caso das MPEs, com faturamento de ate R$ 4,8 milhões, também serão oferecidas taxas de juros mais baixas.
Sicepot convoca construtoras para reparos As últimas chuvas registradas em Minas Gerais causaram diversos prejuízos, inclusive em vias públicas. O Sindicato da Indústria da Construção Pesada no Estado de Minas Gerais (Sicepot-MG) está convocando as empresas do setor para que disponibilizem máquinas, equipamentos e insumos para que sejam feitos reparos emergenciais nas cidades afetadas pela chuvas. O presidente do Sicepot, Emir Cadar Filho, explica que o setor da construção pesada tem grande capilaridade no Estado e que pode contribuir para a recuperação emergencial. Nas ações emergenciais serão disponibilizadas máquinas e mão
de obra de forma gratuita. “Várias empresas do setor estão disponibilizando máquinas para atender a demanda emergencial do Estado. Vamos mobilizar as empresas para que elas auxiliem na região de atuação e de forma imediata desobstruindo ruas, salvando vias interrompidas e retirando entulhos. Também vamos fazer uma campanha grande humanitária para receber doações e ajudar a população atingida”, explicou. Ainda segundo Cadar Filho, as empresas do setor disponibilizaram 60 máquinas, entre caminhões, escavadeiras, retroescavadeiras, entre outras. O volume de equipamentos e as regiões a serem atendidas serão defini-
das conforme demanda a ser apresentada pelo governo de Minas e pela Prefeitura. “Essa é uma peculiaridade do setor, todos podem doar itens como colchões e água, por exemplo, mas a construção pesada consegue fornecer máquinas para colocar de imediato nas regiões que necessitam. Tudo isso, de forma totalmente gratuita. O setor reconhece o caos provocado pelas chuvas e quer fazer sua parte para ajudar o Estado de Minas. As empresas estão muito sensibilizadas com a situação do Estado e estamos dispostos a conseguir 50, 100 máquinas, o volume que precisar para ajudar na limpeza das cidades”, explicou Cadar Filho. (MV)
Bolsonaro vai sobrevoar áreas atingidas Brasília - O presidente Jair Bolsonaro vai sobrevoar nesta quinta-feira áreas afetadas pelas chuvas em Minas Gerais. A agenda ocorrerá no período da tarde, informou o Palácio do Planalto. Mais de 100 municípios do estado tiveram situação de emergência decretada em decorrência dos estragos causados, incluindo alagamentos, desmoronamento de construções, transbordamento de rios e deslizamento de terras. Até agora, as chuvas já provocaram 55 mortes no Estado. De acordo com o boletim divulgado pela Defesa Civil
estadual, o maior número de óbitos foi registrado em Belo Horizonte (13). Em seguida vêm Betim (seis); Ibirité e Luisburgo (cinco, em cada). 42 morreram soterradas e 13 afogadas ou por outras causas, após serem arrastadas pelas águas. O último levantamento indica que, em todo o estado, há 44.929 pessoas desalojadas, ou seja, que tiveram que deixar suas casas e, provisoriamente, ir para a casa de parentes ou amigos. Além disso, 8.259 pessoas, sem ter para onde ir, buscaram abrigos, na maioria
das vezes improvisados, em escolas ou igrejas. Em memória das vítimas, foi respeitado um minuto de silêncio durante um evento do presidente Jair Bolsonaro com cantores sertanejos, no Palácio do Planalto, durante a manhã de ontem. No último domingo (26), o governo federal informou que foram disponibilizados R$ 90 milhões, de forma imediata, aos municípios atingidos por chuvas desde 17 de abril. Os recursos são procedentes do Ministério do Desenvolvimento Regional. (ABr)
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ECONOMIA DIVERSIFICAĂ‡ĂƒO ECONĂ”MICA
Indi espera atrair R$ 30 bi em aportes para MG Segundo agência, para 2020, 1ª intenção de investimentos jå assinada envolve projeto de energia de R$ 800 milhþes MARA BIANCHETTI
ApĂłs bater recorde na atração de investimentos no ano passado, assinando protocolos de intençþes que somaram R$ 55,9 bilhĂľes, a AgĂŞncia de Promoção de Investimento e ComĂŠrcio Exterior de Minas Gerais (Indi) pretende alcançar pelo menos mais R$ 30 bilhĂľes neste exercĂcio. A primeira intenção de investimento de 2020 jĂĄ foi assinada e deverĂĄ ser divulgada em breve. Trata-se de mais um projeto de geração de energia fotovoltaica, que consumirĂĄ aportes de R$ 800 milhĂľes. De acordo com o presidente do Indi, Thiago Toscano, jĂĄ estĂŁo em negociaçþes outros investimentos nas mais diversas ĂĄreas, que vĂŁo intensificar a diversificação da matriz econĂ´mica do Estado. Ele se refere aos chamados setores prioritĂĄrios da nova economia, como aeroespacial, eletroeletrĂ´nico, ĂĄreas de ciĂŞncias da vida e tecnologia da informação. “Estabelecemos uma meta financeira inferior Ă apurada em 2019, porque avaliamos que, no ano passado, havia muitos projetos represados. Agora que conseguimos desengavetĂĄ-los e avançar em outras frentes, como na aproximação com os investidores, o montante tende a cair. De toda maneira, deverĂĄ seguir em ritmo acelerado e com bons frutos para a economia mineiraâ€?, destacou. Os R$ 55,9 bilhĂľes atraĂdos em 2019 representaram
o maior valor conquistado pelo Indi no perĂodo de um ano. AtĂŠ entĂŁo, o recorde era de R$ 52 bilhĂľes, conseguidos em 2010. AlĂŠm disso, o montante superou em 24% a estimativa da Secretaria de Estado de Desenvolvimento EconĂ´mico de Minas Gerais (Sede), no inĂcio do exercĂcio, que era de R$ 45 bilhĂľes. Conforme jĂĄ divulgado, a meta do governo Romeu Zema ĂŠ alcançar R$ 150 bilhĂľes e gerar 600 mil empregos diretos atĂŠ 2022. Cervejaria - Apesar do foco na diversificação econĂ´mica e nos setores da
“Estabelecemos uma meta ďŹ nanceira inferior Ă apurada em 2019, porque avaliamos que, no ano passado, havia muitos projetos represadosâ€? nova economia, Toscano revelou que as atividades mais tradicionais tambĂŠm seguem aquecidas e que hĂĄ negociaçþes tambĂŠm nessas ĂĄreas. O presidente citou, por exemplo, a instalação de mais uma fĂĄbrica de cervejas no Estado. Sem revelar mais detalhes, ele disse apenas que o investimento deverĂĄ ser anunciado no mĂŞs que vem e a empresa pretende iniciar a instalação ainda no primeiro semestre de 2020. “A empresa possui açþes na bolsa de valores internacional e estĂĄ em perĂodo de silĂŞncioâ€?, justificou. Dos investimentos for-
COOPERATIVA DE CRÉDITO UNICRED CENTRAL MULTIRREGIONAL LTDA - UCM CNPJ: 00.184.068/0001-78 ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA - EDITAL DE 1ÂŞ, 2ÂŞ E 3ÂŞ CONVOCAĂ‡ĂƒO O Diretor Presidente da Cooperativa de CrĂŠdito Unicred Central Multirregional Ltda - UCM, com sede na Rua Padre Marinho, Qž ž DQGDU EDLUUR 6DQWD (ÂżJrQLD QD &LGDGH GH %HOR +RUL]RQWH 0* LQVFULWD QR &13- VRE R Qž no uso das atribuiçþes que lhe confere o art. 23 do Estatuto Social, convoca as Cooperativas Associadas, que nesta data VRPDP GH]RLWR HP FRQGLo}HV GH YRWDU SDUD VH UHXQLUHP HP ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA (AGO) que UHDOL]DU VH i HP GH PDUoR GH VH[WD IHLUD QR +RWHO 5R\DO 6DYDVVL 5XD $ODJRDV Qž 6DYDVVL %HOR +RUL]RQWH 0* jV KRUDV GH] KRUDV HP SULPHLUD FRQYRFDomR FRP D SUHVHQoD GH GRLV WHUoRV GDV DVVRFLDGDV HP VHJXQGD FRQYRFDomR jV KRUDV RQ]H KRUDV FRP D SUHVHQoD GH PHWDGH PDLV XPD GDV DVVRFLDGDV RX jV KRUDV GR]H KRUDV HP WHUFHLUD H ~OWLPD FRQYRFDomR FRP D SUHVHQoD GH QR PtQLPR WUrV DVVRFLDGDV FXMDV GHOLEHUDo}HV GHYHP REHGHFHU j VHJXLQWH ORDEM DO DIA: PAUTA DA AGO: 3UHVWDomR GDV FRQWDV GRV yUJmRV GH DGPLQLVWUDomR H[HUFtFLR DFRPSDQKDGD GR SDUHFHU GR &RQVHOKR )LVFDO FRPSUHHQGHQGR D 5HODWyULR GD JHVWmR E %DODQoR F 3DUHFHU GR VHUYLoR GH DXGLWRULD G 'HPRQVWUDWLYR GDV VREUDV DSXUDGDV 'HVWLQDomR GDV VREUDV OtTXLGDV DSXUDGDV (OHLomR GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR FRPSRVWR SRU GR]H PHPEURV VHQGR LQWHJUDQWHV GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR XP 3UHVLGHQWH XP 3ULPHLUR 9LFH SUHVLGHQWH XP 6HJXQGR 9LFH SUHVLGHQWH H QRYH &RQVHOKHLURV 9RJDLV H HOHLomR GR &RQVHOKR )LVFDO WUrV FRQVHOKHLURV ÂżVFDLV HIHWLYRV H WUrV FRQVHOKHLURV ÂżVFDLV VXSOHQWHV REVHUYDQGR VH DV GLVSRVLo}HV HVWDWXWiULDV H UHJLPHQWDLV SHUWLQHQWHV )L[DomR GR YDORU GRV KRQRUiULRV SDUD 3UHVLGHQWH H 9LFH SUHVLGHQWHV GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR H YDORU GDV &pGXODV GH 3UHVHQoD H GH 5HSUHVHQWDomR SDUD RV PHPEURV GRV &RQVHOKRV GH $GPLQLVWUDomR H )LVFDO )L[DomR GR PRQWDQWH JOREDO GD UHPXQHUDomR JUDWLÂżFDo}HV H EHQHItFLRV GRV PHPEURV GD 'LUHWRULD ([HFXWLYD XP 'LUHWRU 6XSHULQWHQGHQWH H XP 'LUHWRU GH $GPLQLVWUDomR 6XSHUYLVmR %HOR +RUL]RQWH 0* GH IHYHUHLUR GH Mauro Toledo Sirimarco - Diretor Presidente da Cooperativa de CrĂŠdito Unicred Central Multirregional Ltda - UCM OBS.: A Assembleia nĂŁo se realizarĂĄ na sede social da cooperativa por falta de acomodaçþes.
AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO PREGĂƒO PRESENCIAL NÂş 002/2020 TIPO: MENOR PREÇO O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado de Minas Gerais – Sescoop/ MG, sediado na Rua CearĂĄ, 771, FuncionĂĄrios, Belo Horizonte – MG, registrado no CNPJ sob o numero 07.064.534/0001-20, por intermĂŠdio de seu Pregoeiro e membros da equipe de apoio, torna pĂşblico para conhecimento dos interessados que na data, horĂĄrio e local abaixo indicados farĂĄ realizar Licitação na modalidade de PREGĂƒO PRESENCIAL, do TIPO MENOR PREÇO, para Contratação de empresa de prestação de serviços, especializada em organização tĂŠcnica, controle e gestĂŁo GH LQVFULo}HV H FUHGHQFLDPHQWR Do}HV HVSRUWLYDV H DUELWUDJHQV DSXUDomR H ÂżQDOL]DomR GRV resultados do torneio “Esportes Cooperativos de Minas Gerais – XVII Coopsportesâ€?, realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado de Minas Gerais – Sescoop/MG, conforme Termo de ReferĂŞncia – Anexo I e demais termos e condiçþes estabelecidos no Edital. 2) A entrega e abertura dos envelopes NÂş 01 (Preço) e NÂş 02 (Habilitação), serĂĄ efetuada, as 14:00 horas do dia 27/02/2020, na rua CearĂĄ, 771, 3Âş andar, FuncionĂĄrios, Belo Horizonte, MG. 3) Este Edital poderĂĄ ser adquirido gratuitamente na Secretaria da ComissĂŁo Permanente de Licitação do SESCOOP-MG, localizada no endereço acima mencionado ou solicitado por e-mail (administrativa@ minasgerais.coop.br) a partir das 09:00 horas do dia 30/01/2020 atĂŠ as 17 horas do dia 21/02/2020. Maiores informaçþes atravĂŠs do telefone: (31) 3025-7059. Pregoeiro: Robert Martins Santos.
20(*$ *(5$dÂ2 6 $ Companhia Aberta CNPJ n.Âş 09.149.503/0001-06 - NIRE 31.300.093.107 | CĂłdigo CVM 02342-6 (GLWDO GH &RQYRFDomR GD $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD D VHU UHDOL]DGD HP GH IHYHUHLUR GH 2PHJD *HUDomR 6 $ (“&RPSDQKLDâ€?), vem, nos termos do art. 124 da Lei n.Âş 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“/HL GDV 6 $ â€?) e dos arts. 3Âş e 5Âş da Instrução CVM n.Âş 481, de 17 de dezembro de 2009, conforme alterada (“,&90 â€?), convocar os acionistas da Companhia para reunirem-se em assembleia geral extraordinĂĄria (“$VVHP EOHLDâ€?) a ser realizada, em primeira convocação, no dia 13 de fevereiro de 2020, Ă s 13 horas, na sede social da Companhia, na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Avenida Barbacena, 472, 4Âş andar, sala 401, Bairro Barro Preto, CEP 30190-130, para examinar, discutir e votar a respeito da seguinte ordem do dia: L aprovação do Instrumento Particular de Protocolo e Justificação de Incorporação de Açþes de EmissĂŁo da CEA III – Centrais EĂłlica AssuruĂĄ III SPE S.A. (CNPJ n.Âş 24.269.491/0001-39) (“&($ ,,,â€? e/ou “,QFRUSRUDGDâ€?) pela Companhia, celebrado pelas administraçþes da CEA III e da Companhia, em 29 de janeiro de 2020 (“3URWRFROR H -XVWLILFDomRâ€?); LL alteração, subordinada Ă verificação de determinadas condiçþes suspensivas previstas no Instrumento Particular de Compra e Venda de Açþes, Compromisso de Reorganização SocietĂĄria e Outras Avenças celebrado em 27 de dezembro de 2019 entre o FIP IEER e a Companhia ( “Condiçþes Suspensivasâ€? e “Contrato de Aquisição e Reorganizaçãoâ€?) (“Condiçþes Suspensivasâ€?), do caput do artigo 5Âş do estatuto para aumentar o capital social da Omega em decorrĂŞncia da incorporação de açþes da CEA III pela Companhia; LLL ratificação da nomeação e contratação, pela Companhia, da Grant Thornton Auditores Independentes (CNPJ nÂş 10.830.108/0001-65), para elaboração do laudo de avaliação do valor econĂ´mico das açþes ordinĂĄrias, nominativas e sem valor nominal de emissĂŁo da CEA III a serem incorporadas pela Companhia (“/DXGR GH $YDOLDomR &($ ,,,â€?); LY aprovação do Laudo de Avaliação CEA III; Y aprovação da incorporação, pela Companhia, das açþes de emissĂŁo da CEA III representativas de 90% do capital social da CEA III, cuja eficĂĄcia estĂĄ subordinada ao implemento das Condiçþes Suspensivas (“,QFRUSRUDomR GH $o}HVâ€?); YL aprovação, cuja eficĂĄcia estĂĄ subordinada ao implemento das Condiçþes Suspensivas, da consolidação do Estatuto Social da Companhia; e YLL autorização aos administradores para praticarem todos os atos necessĂĄrios Ă efetivação das deliberaçþes acima, incluindo a homologação da Incorporação de Açþes, nos termos previstos no Protocolo e Justificação. Nos termos do art. 126 da Lei das S.A., e do art. 17 do Estatuto Social da Companhia, para participar da Assembleia os acionistas ou seus representantes legais deverĂŁo apresentar comprovante expedido por instituição financeira depositĂĄria e/ou agente de custĂłdia com, no mĂĄximo, 5 (cinco) dias de antecedĂŞncia da data da realização da Assembleia e deverĂŁo portar os seguintes documentos: L Pessoas fĂsicas: documento de identidade (Carteira de Identidade Registro Geral (RG), Carteira Nacional de Habilitação (CNH), passaporte, carteiras de identidade expedidas pelos conselhos profissionais ou carteiras funcionais expedidas pelos ĂłrgĂŁos da Administração PĂşblica, desde que contenham foto de seu titular); LL Pessoas jurĂdicas: cĂłpia autenticada do Ăşltimo estatuto ou contrato social consolidado e da documentação que comprove os poderes de representação (ato de eleição dos representantes ou dos diretores signatĂĄrios da procuração e procuração), bem como documento de identificação do(s) representante(s) legal(is), conforme indicado no item (i) acima; e LLL Fundos de investimento: cĂłpia autenticada do Ăşltimo regulamento consolidado do fundo e do contrato/estatuto social do seu administrador/gestor, alĂŠm da documentação que comprove os poderes de representação (ato de eleição dos representantes ou dos diretores signatĂĄrios da procuração e procuração), bem como documento de identificação com foto do(s) representante(s) legal(is), conforme indicado no item (i) acima. As procuraçþes outorgadas no Brasil devem ter reconhecimento de firma em cartĂłrio, e as procuraçþes outorgadas no exterior devem ter reconhecimento das assinaturas por TabeliĂŁo ou NotĂĄrio PĂşblico devidamente habilitado, legalizados em consulado brasileiro ou apostilados, traduzidas para o PortuguĂŞs por tradutor juramentado e registrado no Registro de TĂtulos e Documentos, nos termos da legislação em vigor. Para fins de melhor organização da Assembleia, a Companhia solicita que, se possĂvel, nos termos do art. 17, § 4Âş, do Estatuto da Companhia, os acionistas providenciem o depĂłsito prĂŠvio dos documentos necessĂĄrios para participação na Assembleia com atĂŠ 3 (trĂŞs) dias Ăşteis de antecedĂŞncia, aos cuidados do Departamento de Relaçþes com Investidores, sendo que cĂłpia da documentação deverĂĄ ser encaminhada para o e-mail ULJHUDFDR#RPHJDHQHUJLD FRP EU. Os acionistas que comparecerem Ă Assembleia munidos dos documentos exigidos poderĂŁo participar e votar, ainda que tenham deixado de depositĂĄ-los previamente. Os documentos e informaçþes relativos Ă s matĂŠrias a serem deliberadas na Assembleia encontram-se Ă disposição dos acionistas na sede e nos site da Companhia (ZZZ RPHJDJHUDFDR FRP EU), e sites da CVM (ZZZ FYP JRY EU) e da B3 – Brasil, Bolsa, BalcĂŁo (ZZZ E FRP EU). Belo Horizonte, 29 de janeiro de 2020. -RVp &DUORV 5HLV GH 0DJDOKmHV 1HWR Presidente do Conselho de Administração.
malizados em 2019, R$ 7,97 bilhĂľes foram de empresas que entraram em operação ainda no exercĂcio. Toscano lembrou que, nesses casos, as empresas começaram a produzir, gerando empregos, renda, arrecadação e outros resultados positivos para o Estado. Segundo o presidente, um bom exemplo ĂŠ a Pratt Whitney, que se instalou na cidade de SĂŁo JosĂŠ da Lapa, na RegiĂŁo Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), mediante aportes de R$ 60 milhĂľes. “No decorrer de 2019, eles assinaram o protocolo, começaram a instalação e inauguraram no fim do anoâ€?, disse. AlĂŠm disso, outros R$ 15,17 bilhĂľes foram relacionados Ă s empresas que entraram em implantação ao longo do ano passado. Nesta fase, jĂĄ sĂŁo realizadas obras civis para construção de novas plantas e os equipamentos sĂŁo comprados e instalados. MunicĂpios tambĂŠm jĂĄ sentem os efeitos positivos a partir da geração de vagas de emprego – especialmente na construção civil. O restante (R$ 32,76 bilhĂľes) ainda serĂŁo implantados. Em relação a outros desdobramentos, o presidente do Indi citou que somente em relação ao montante atraĂdo no ano passado, hĂĄ expectativa de criação de 17 mil empregos. JĂĄ o potencial de incremento na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) do Estado supera os R$ 565 milhĂľes.
FAISAL AL NASSER/REUTERS
Novo projeto de geração de energia fotovoltaica no Estado serå anunciado em breve pelo governo
Investimento em GD deve ser recorde SĂŁo Paulo - Os investimentos para instalação de sistemas de energia solar em telhados de residĂŞncias e comĂŠrcios ou em terrenos, a chamada tecnologia de geração distribuĂda, devem somar um recorde de cerca de R$ 16,4 bilhĂľes no Brasil neste ano, disse Ă Reuters uma associação do setor. Esses aportes devem levar a capacidade instalada desses sistemas a 5,4 gigawatts, frente a 2 gigawatts atuais, com um crescimento de 170% na comparação anual, disse a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). A expansĂŁo prevista para as aplicaçþes de geração
Zurich Minas Brasil Seguros S.A. CNPJ/MF nÂş 17.197.385/0001-21 – NIRE 31.300.038.688 Ata da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada em 15/07/2019, Ă s 08:00 horas – CertidĂŁo Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. Certifico que a Ata em epĂgrafe foi registrada sob o nÂş 7679541 em 28/01/2020. Marinely de Paula Bomfim – SecretĂĄria Geral.
&RPDUFD 'H %HOR +RUL]RQWH Âą Â? 9DUD &tYHO (GLWDO GH &LWDomR Âą 3UD]R GH GLDV 2 00 -Xt] GH 'LUHLWR 'U 5RQDOGR %DWLVWD GH $OPHLGD HP SOHQR H[HUFtFLR GR FDUJR H QD IRUPD GD OHL HWF )D] VDEHU DRV TXH YLUHP RX GHVWH HGLWDO WLYHUHP FRQKHFLPHQWR TXH SHUDQWH HVWH -Xt]R H 6HFUHWDULD WUDPLWDP RV DXWRV GR SURFHVVR Qƒ 2$% 63 $omR 0RQLWyULD TXH )XQGR 'H ,QYHVWLPHQWRV (P 'LUHLWRV &UHGLWyULRV 0XOWLVHJPHQWRV 13/ ,SDQHPD ,,, Âą 1mR 3DGURQL]DGR PRYH FRQWUD RV UpXV &RPHUFLDO $XWR 3HoDV ( $FHVVyULRV /7'$ H -RVp (XVWiTXLR 'D 6LOYD e R SUHVHQWH HGLWDO SDUD &,7$5 RV UHTXHULGR &RPHUFLDO $XWR 3HoDV ( $FHVVyULRV /7'$ SHVVRD MXUtGLFD GH GLUHLWR SULYDGR LQVFULWD QR &13- Qƒ -RVp (XVWiTXLR 'D 6LOYD EUDVLOHLUR LQVFULWR QR &3) Qƒ TXH VH HQFRQWUDP HP ORFDO LQFHUWR H QmR VDELGR QRV WHUPRV GD DomR TXH WHP SRU REMHWR D FRQGHQDomR GRV UHTXHULGRV DR SDJDPHQWR GR GpELWR GHFRUUHQWH GH LQDGLPSOrQFLD UHIHUHQWH DR FRQWUDWR GH DEHUWXUD GH FUpGLWR EDQFiULR URWDWLYR DWUDYpV GD HPLVVmR GD &pGXOD GH &UpGLWR %DQFiULR Qƒ FRP OLPLWH GH FUpGLWR RULJLQDO GH 5 RLWR PLO UHDLV FHOHEUDGR HP YHQFLGR H QmR SDJR H SDUD QR SUD]R GH TXLQ]H GLDV HIHWXDUHP R SDJDPHQWR GD LPSRUWkQFLD GH 5 GH]HVVHWH PLO FHQWR H FLQTXHQWD H VHWH UHDLV H YLQWH H WUrV FHQWDYRV DWXDOL]DGR HP R TXDO GHYHUi VHU DFUHVFLGR GH KRQRUiULRV DGYRFDWtFLRV GH FLQFR SRU FHQWR GR YDORU DWULEXtGR j FDXVD QRV WHUPRV GR DUW GR &3& &LHQWH GH TXH QR PHVPR SUD]R SRGHUi RIHUHFHU (PEDUJRV SRU SHWLomR QRV SUySULRV DXWRV LQGHSHQGHQWH GH SHQKRUD FDVR HP TXH ILFD VXVSHQVD D HILFiFLD GR PDQGDGR LQLFLDO 1mR VHQGR RSRVWRV (PEDUJRV FRQVWLWXLU VH i GH SOHQR GLUHLWR R WtWXOR H[HFXWLYR MXGLFLDO FRQYHUWHQGR VH R PDQGDGR LQLFLDO HP PDQGDGR H[HFXWLYR +DYHQGR SDJDPHQWR QR SUD]R GH TXLQ]H GLDV GD Â? FLWDomR ILFDUi LVHQWD GH FXVWDV H KRQRUiULRV 5HJLVWUD VH TXH QR PHVPR SUD]R UHFRQKHFHQGR R FUpGLWR GD SDUWH DXWRUD H FRPSURYDQGR R GHSyVLWR GH WULQWD SRU FHQWR GR GpELWR DFUHVFLGR GH FXVWDV MXGLFLDLV H KRQRUiULRV DGYRFDWtFLRV D SDUWH GHYHGRUD SRGHUi UHTXHUHU TXH OKH VHMD SHUPLWLGR SDJDU R UHVWDQWH HP DWp VHLV SDUFHODV PHQVDLV DFUHVFLGDV GH FRUUHomR PRQHWiULD H GH MXURV GH XP SRU FHQWR DR PrV 1&3& DUW † ƒ F F DUW )LFDP RV GHYHGRUHV FLHQWHV GH TXH HP FDVR GH UHYHOLD VHU OKH i QRPHDGR FXUDGRU HVSHFLDO DUWLJR ,9 GR 1&3& 3DUD TXH FKHJXH DR FRQKHFLPHQWR RV WHUPRV GD DomR H[SHGLX VH R HGLWDO TXH VHUi SXEOLFDGR QR 'LiULR -XGLFLiULR (OHWU{QLFR HP MRUQDO GH DPSOD FLUFXODomR H DIL[DGR QR iWULR GR )yUXP %HOR +RUL]RQWH GH QRYHPEUR GH . H
Companhia TĂŠcnica de Comercialização de Energia CNPJ/MF nÂş 04.169.257/0001-22 - NIRE 31.300.120.333 Ata da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria Realizada em 26 de Dezembro de 2019 1. Data, hora e local: Aos 26 dias do mĂŞs de dezembro de 2019, Ă s 09:30 horas, na sede da Companhia, localizada na Cidade de Cataguases, Estado de Minas Gerais Ă Praça Rui Barbosa 80 (parte), CEP 36770-901. 2.Convocação e Presença: Dispensada na forma do art. 124, § 4Âş, da Lei n.Âş 6.404/76, em virtude da presença dos acionistas titulares de açþes representativas da totalidade do capital social da Companhia, conforme se veriďŹ ca das assinaturas no “Livro de Presença de Acionistasâ€?. 3. Demonstraçþes Financeiras: publicação dispensada, nos termos do artigo 294 da Lei nÂş 6.404/76. 4. Mesa: Presidente, o Sr. MaurĂcio Perez Botelho, SecretĂĄria, Sra. Jaqueline Mota F. Oliveira. 5. Deliberaçþes: Pelos acionistas representando a totalidade do capital social votante da Companhia, com abstenção dos legalmente impedidos, foram tomadas, por unanimidade, as seguintes deliberaçþes: 5.1.1 Autorizar a lavratura da ata a que se refere esta Assembleia em forma de sumĂĄrio, bem como sua publicação com omissĂŁo das assinaturas dos acionistas presentes, nos termos do art. 130 e seus §§, da Lei n.Âş 6.404/76; e 5.1.2 Considerando que as demonstraçþes ďŹ nanceiras referentes ao exercĂcio social encerrado em 31 de dezembro de 2018, acompanhados do parecer emitido pelos auditores independentes, nĂŁo foram registradas em conjunto com a Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria da Companhia realizada em 29 de abril de 2019 e registrada em 29/04/2019 sob o nÂş 7280991 na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais (“AGOE 2019â€?), ratiďŹ car a AGOE 19 em todos os seus termos com o arquivamento das demonstraçþes ďŹ nanceiras juntamente com a presente ata. 6. Aprovação e Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi a presente ata lavrada, e depois lida, aprovada e assinada por todos os presentes. as) MaurĂcio Perez Botelho - Presidente; as) Jaqueline Mota F. Oliveira - SecretĂĄria; Acionistas: as) Denerge - Desenvolvimento EnergĂŠtico S.A. - representada pelos diretores MaurĂcio Perez Botelho e Claudio BrandĂŁo Silveira; as) Rede Energia Participaçþes S.A. - Representada pelos Diretores Ricardo Perez Botelho e MaurĂcio Perez Botelho. Confere com o original que se acha lavrado no livro de Atas das Assembleias da Companhia TĂŠcnica de Comercialização de Energia. Cataguases, 26 de dezembro de 2019. Jaqueline Mota F. Oliveira - SecretĂĄria. CertiďŹ co que o ato, assinado digitalmente, da empresa COMPANHIA TÉCNICA DE COMERCIALIZAĂ‡ĂƒO DE ENERGIA, de NIRE 3130012033-3 e protocolado sob o nĂşmero 20/004.120-7 em 06/01/2020, encontra-se registrado na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais sob o nĂşmero 7660438, em 14/01/2020. O ato foi deferido digitalmente pelo examinador Zulene Figueiredo. Belo Horizonte, terça-feira, 14 de janeiro de 2020. Marinely de Paula BomďŹ m - SecretĂĄria-Geral.
MERCANTIL DO BRASIL FINANCEIRA S.A. CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS CNPJ NÂş 33.040.601/0001-87 - COMPANHIA ABERTA EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA Ficam convocados os senhores acionistas da MERCANTIL DO BRASIL FINANCEIRA S.A. - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS (“COMPANHIAâ€?) (“Bancoâ€? ou “Companhiaâ€?), na forma prevista no artigo 124 da Lei nÂş 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei das Sociedades por Açþesâ€?), a comparecerem Ă Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, a ser realizada em 13 de fevereiro de 2020, Ă s 15:00 (quinze) horas, na sede social da Companhia, localizada na Rua Rio de Janeiro, 654, 5° andar, %DLUUR &HQWUR %HOR +RUL]RQWH 0* D ÂżP GH WRPDUHP FRQKHFLPHQWR H GHOLEHUDUHP VREUH D VHJXLQWH PDWpULD constante da Ordem do Dia: (i) Alterar os artigos 28, 30, incluir art. 32 e alterar o art. 33 do Estatuto Social da Companhia, no intuito de adequĂĄ-lo Ă criação do cargo de Vice-Presidente. Todos os documentos e informaçþes SHUWLQHQWHV jV PDWpULDV D VHUHP H[DPLQDGDV H GHOLEHUDGDV QD $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD LQFOXLQGR HVVH Edital, a Proposta da Administração da Companhia e aqueles exigidos pela Instrução da ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios nÂş 481, de 17 de dezembro de 2009, conforme alterada, encontram-se Ă disposição dos acionistas na sede da Companhia, bem como no site da Companhia (www.mercantildobrasil.com.br), no site da CVM (www.cvm.gov.br) e no site da B3 S.A. – Brasil, Bolsa, BalcĂŁo (www.b3.com.br). Para participação e deliberação na Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, os acionistas deverĂŁo apresentar: (i) Pessoas FĂsicas: (a) documento hĂĄbil a comprovar sua identidade, (b) comprovante atualizado das açþes escriturais de sua titularidade, expedido SHOD LQVWLWXLomR ÂżQDQFHLUD GHSRVLWiULD RX SRU DJHQWH GH FXVWyGLD H F QD KLSyWHVH GH UHSUHVHQWDomR GR DFLRQLVWD RULJLQDO RX FySLD DXWHQWLFDGD GD SURFXUDomR GHYLGDPHQWH UHJXODUL]DGD QD IRUPD GD OHL LL 3HVVRDV -XUtGLFDV FySLD DXWHQWLFDGD GRV VHJXLQWHV GRFXPHQWRV GHYLGDPHQWH UHJLVWUDGRV QR yUJmR FRPSHWHQWH 5HJLVWUR &LYLO GH 3HVVRDV -XUtGLFDV RX -XQWD &RPHUFLDO FRQIRUPH R FDVR D GR FRQWUDWR RX HVWDWXWR VRFLDO H E GR DWR societĂĄrio de eleição do administrador que (b.i) comparecer Ă Assembleia Geral como representante da pessoa MXUtGLFD RX E LL RXWRUJDU SURFXUDomR SDUD TXH WHUFHLUR UHSUHVHQWH R DFLRQLVWD SHVVRD MXUtGLFD LLL )XQGRV GH ,QYHVWLPHQWR DOpP GRV GRFXPHQWRV VRFLHWiULRV DFLPD PHQFLRQDGRV UHODFLRQDGRV j JHVWRUD RX j DGPLQLVWUDGRUD GHYHUi DSUHVHQWDU FySLD VLPSOHV GR UHJXODPHQWR GR IXQGR GHYLGDPHQWH UHJLVWUDGR QR yUJmR FRPSHWHQWH Belo Horizonte, 29 de janeiro de 2020. CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO
distribuĂda solar em 2020 ĂŠ maior que a potĂŞncia atual do PaĂs em usinas solares de grande porte, que ĂŠ, no momento, de 2,4 gigawatts, ou apenas 1,45% da matriz elĂŠtrica. Mas esses empreendimentos solares maiores tambĂŠm devem ter significativo crescimento no ano, de 25%, o que levaria a capacidade instalada em grandes usinas da fonte ao final do ano para cerca de 3 gigawatts, ainda de acordo com a Absolar. As projeçþes, que apontam para aportes totais de R$ 19,7 bilhĂľes em energia solar no Brasil em 2020, vĂŞm em momento de intensos debates no PaĂs sobre uma proposta da AgĂŞncia Nacional de Energia ElĂŠtrica (Aneel) para alterar regras de remuneração das EDITAL DE LEILĂƒO FilatĂŠlica MG LeilĂľes – Filatelia e NumismĂĄtica – O Leiloeiro Errol Flynn Lopes Pereira dos Reis JUCEMG 653, torna pĂşblico que levarĂĄ a leilĂŁo, no dia 17/01/2020 Ă s 18:00hs, onde serĂŁo leiloados moedas, selos e outros. Endereço: Rua Alagoas, 1314 Loja 24C - FuncionĂĄrios. A visitação serĂĄ dia 16/01/2020 de 10 Ă s 18hs. Informaçþes : 31 3221-1003.
instalaçþes de geração distribuĂda. A agĂŞncia começou a avaliar as alteraçþes em meio ao boom da tecnologia, que teve expansĂŁo de 235% na capacidade entre 2018 e 2019, e sob argumentos de que os incentivos atualmente concedidos ao segmento poderiam onerar os consumidores de energia em geral. A Aneel defendeu que a mudança nas regras evitaria custos estimados em R$ 55 bilhĂľes atĂŠ 2035 para usuĂĄrios que nĂŁo usam a tecnologia de GD, em visĂŁo que recebeu apoio de setores do MinistĂŠrio da Economia. Mas o presidente Jair Bolsonaro atacou duramente a proposta da Aneel e disse, no inĂcio de janeiro, que hĂĄ entendimento com os presidentes da Câmara e do Senado para barrar a medida caso ela seja aprovada pela diretoria colegiada da agĂŞncia reguladora. (Reuters)
O Sr, Alexandre Cesar Ferreira Nunes responsåvel pelo empreendimento denominado Gobel LTDACNPJ: 23.973.811/0001- 74 localizada na Avenida Doutor Cristiano Guimarães nº1933 e 1939 – Bairro Planalto, torna público que protocolizou requerimento de Licença de Operação à Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA.
BETIM EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S.A, por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentåvel - SEMMAD, torna público que foi concedida atravÊs do Processo Administrativo nº 11.801/2016, a Licença Ambiental 6LPSOL¿FDGD SDUD DWLYLGDGH GH VKRSSLQJ center, localizada à Av. Juiz Marco Tulio ,VDDF Qž ¹ ,QJi $OWR %HWLP 0*
A Sra. SHEILA OLIVEIRA DOS SANTOS DE BESSA, responsĂĄvel pelo empreendimento denominado CENTRAL DAS MASSAS LTDA, inscrito no CNPJ sob o nÂş 33.720.949/0001-15, localizado na Rua Cairu, 88, bairro ConcĂłrdia, Belo Horizonte/MG, CEP: 31.110-630 cuja atividade principal ĂŠ “fabricação de massas alimentĂciasâ€?, torna pĂşblico que protocolizou requerimento de Licença Ambiental de Operação junto Ă Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA.
PATRICIA ANDRADE. LEILOEIRA OFICIAL faz saber que serĂĄ levado a leilĂŁo online os bens mĂłveis inservĂveis ao municĂpio de Itaverava. InĂcio dos lances: 30/01/2020 e encerramento dia 19/02/2020 Ă s 14 hs ambos no site www.patricialeiloeira.com. br (fechamento randĂ´mico conforme normas no site). Inf: (31) 3243-1107.
LAMOSO PARTICIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOS S.A. CNPJ 26.184.854/0001-69 - NIRE 3130012103-8 Extrato da Ata da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada em 04/12/2019, Ă s 09:00 horas, na sede social, em Belo Horizonte MG, com a presença de todos os acionistas, representando a totalidade do capital social. Presidida pelo Sr. Luiz Fernando Pires e secretariada pelo Sr. Luiz Alexandre Monteiro Pires, que deliberaram e aprovaram o seguinte: (i) Reforma do CapĂtulo IV e CapĂtulo V do Estatuto 6RFLDO GH IRUPD D UHGHÂżQLU DV FRPSHWrQFLDV GD Assembleia Geral e Administração da Companhia; (ii) Consolidação do Estatuto Social, que passa a vigorar nos termos do Anexo I da presente ata; LLL 5DWLÂżFDU D HOHLomR GD 'LUHWRULD GD &RPSDQKLD realizada em 03/12/2019, para o mandato em curso TXH VH HQFHUUDUi HP VHQGR 'LUHWRU Presidente - Sr. Luiz Alexandre Monteiro Pires e 'LUHWRU 6HP 'HVLJQDomR (VSHFtÂżFD -RmR $QGUp Silva Nunes; (iv) Eleger, para um mandato de 2 anos a contar da presente data, os seguintes membros para a Conselho de Administração da Companhia: Presidente: Luiz Fernando Pires, Vice-Presidente: Luiz Alexandre Monteiro Pires, Conselheiro: Luiz Eduardo Monteiro Pires. Os Conselheiros ora eleitos tomarĂŁo posse mediante assinatura dos competentes Termos de Posse, declarando que nĂŁo estĂŁo impedidos de ocupar os cargos; (v) O nĂŁo pagamento de remuneração aos membros da administração da Companhia. Encerramento: A Ata foi lida, aprovada e assinada por todos os presentes. (VWH H[WUDWR p R UHWUDWR ÂżHO GRV SULQFLSDLV DVVXQWRV tratados na assembleia. Belo Horizonte/MG, 04 de dezembro de 2019. Luiz Fernando Pires - Presidente. Luiz Alexandre Monteiro Pires - SecretĂĄrio. -8&(0* &HUWLÂżFR R UHJLVWUR VRE R Qž em 02/01/2020. Protocolo: 195801466. Marinely de 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO
PAÇOS DE FERREIRA PARTICIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOS S.A. CNPJ 11.217.087/0001-70 - NIRE 3130012109-7 Extrato da Ata da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada em 04/12/2019, Ă s 09:00 horas, na sede social, em Belo Horizonte MG, com a presença de todos os acionistas, representando a totalidade do capital social. Presidida pelo Sr. Luiz Fernando Pires e secretariada pelo Sr. Luiz Alexandre Monteiro Pires, que deliberaram e aprovaram o seguinte: (i) Reforma do CapĂtulo IV e CapĂtulo V do Estatuto 6RFLDO GH IRUPD D UHGHÂżQLU DV FRPSHWrQFLDV GD Assembleia Geral e Administração da Companhia; (ii) Consolidação do Estatuto Social, que passa a vigorar nos termos do Anexo I da presente ata; LLL 5DWLÂżFDU D HOHLomR GD 'LUHWRULD GD &RPSDQKLD realizada em 03/12/2019, para o mandato em curso TXH VH HQFHUUDUi HP VHQGR 'LUHWRU Presidente - Sr. Luiz Alexandre Monteiro Pires e 'LUHWRU 6HP 'HVLJQDomR (VSHFtÂżFD -RmR $QGUp Silva Nunes; (iv) Eleger, para um mandato de 2 anos a contar da presente data, os seguintes membros para a Conselho de Administração da Companhia: Presidente: Luiz Fernando Pires, Vice-Presidente: Luiz Alexandre Monteiro Pires, Conselheiro: Luiz Eduardo Monteiro Pires. Os Conselheiros ora eleitos tomarĂŁo posse mediante assinatura dos competentes Termos de Posse, declarando que nĂŁo estĂŁo impedidos de ocupar os cargos; (v) O nĂŁo pagamento de remuneração aos membros da administração da Companhia. Encerramento: A Ata foi lida, aprovada e assinada por todos os presentes. (VWH H[WUDWR p R UHWUDWR ÂżHO GRV SULQFLSDLV DVVXQWRV tratados na assembleia. Belo Horizonte/MG, 04 de dezembro de 2019. Luiz Fernando Pires - Presidente. Luiz Alexandre Monteiro Pires - SecretĂĄrio. -8&(0* &HUWLÂżFR R UHJLVWUR VRE R Qž em 02/01/2020. Protocolo: 195801008. Marinely de 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO
SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDĂšSTRIAS DE ALIMENTAĂ‡ĂƒO DE VARGINHA E REGIĂƒO SUL DE MINAS (STIAVAR) ,QVFULWR QR &13- VRE Qž SRU VHX 3UHVLGHQWH 6U 2VYDOGR 7HyÂżOR SRUWDGRU GD FpGXOD GH identidade RG nÂş MG-11.785.263, CPF nÂş 193.394.536-20, no uso de suas atribuiçþes estatutĂĄrias e com fundamento QD 3RUWDULD Qž GR 0LQLVWpULR GR 7UDEDOKR H (PSUHJR H VXDV DOWHUDo}HV CONVOCA todos os associados TXLWHV FRP VXDV REULJDo}HV HVWDWXWiULDV SDUD FRPSDUHFHU j ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA D VHU UHDOL]DGD QR SUy[LPR GLD GH IHYHUHLUR GH jV K PLQ HP SULPHLUD FRQYRFDomR H jV K PLQ HP VHJXQGD FRQYRFDomR FRP TXDOTXHU Q~PHUR GH SUHVHQWHV QR HQGHUHoR GD 5XD 6LOYD %LWWHQFRXUW &HQWUR 0XQLFtSLR GH 9DUJLQKD (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV &(3 D ÂżP GH GLVFXWLU H GHOLEHUDU VREUH D VHJXLQWH RUGHP GR GLD $OWHUDomR HVWDWXWiULD SDUD FRUUHomR GH HUURV PDWHULDLV QR (VWDWXWR $VVXQWRV JHUDLV Varginha/MG, 30 de janeiro de 2020 2VYDOGR 7HyÂżOR Presidente, CPF. 193.394.536-20
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POLÍTICA AMANDA PEROBELLI - REUTERS
PRIVATIZAÇÕES
Governo federal deve vender R$ 150 bi em ativos neste ano Informação é do secretário Salim Mattar São Paulo – O governo federal está no caminho para vender R$ 150 bilhões em ativos estatais este ano, cerca de 40% mais que em 2019, reafirmou ontem o secretário de desestatização e desinvestimento, Salim Mattar. Mattar disse durante evento do Credit Suisse que o governo vendeu R$ 105,4 bilhões no ano passado, acima da meta de R$ 80 bilhões. Em janeiro ele já havia citado a cifra de R$ 150 bilhões. Na ocasião ele disse que o foco do governo deste ano seriam as empresas do grupo Eletrobras. Ele também voltou a dizer que a privatização dos Correios não deve ocorrer antes de dezembro de 2021 e que as companhias de processamento de dados Serpro e Dataprev não serão vendidas antes de junho de 2021. “Eu queria que pudéssemos vender estas empresas mais rápido, mas tudo demora demais num governo”, disse Mattar.
A companhia de comunicações EBC deve ser vendida até 2022, disse Mattar. O plano da equipe econômica do governo de Jair Bolsonaro prevê redução do número de empresas nas quais a União possui participação para 300 ao fim deste ano, ante 624 no fim de 2019. O número inclui empresas controladas pelo Estado, subsidiárias, coligadas e empresas nas quais o Tesouro tem participação.
Salim Mattar afirmou que a privatização dos Correios não deve ocorrer antes do final do próximo ano
Discurso liberal - O secretário especial de Desestatização, Salim Mattar, ao comentar ações do primeiro ano do mandato Bolsonaro, afirmou que talvez o governo tenha um discurso mais liberal do que de fato pratica. “Talvez esse governo tenha um discurso mais liberal do que está praticando, concordo. Mas nunca governo nenhum teve uma prática tão liberal quanto este”, disse. Ele participou ontem do evento Latin America Investment
Conference 2020, promovido pelo banco Credit Suisse. A fala do secretário vem um dia após os ex-presidentes do Banco Central Armínio Fraga, Pérsio Árida e Gustavo Franco criticarem, no primeiro dia do mesmo evento, a postura liberal do governo Bolsonaro. “Esse governo é muito menos liberal na política econômica do que o discurso que ele vende. Na abertura comercial, não aconteceu praticamente nada. Na privatização, não aconteceu
nada. Um ano de casamento arranjado, como disse o Gustavo, sem amor verdadeiro”, afirmou Arida na terça-feira (28). Arida, que foi presidente do Banco Central durante o governo FHC e também guru de Geraldo Alckmin na área econômica nas eleições de 2018, disse ainda que o governo deveria avançar para acabar com o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Em resposta, Mattar disse que ficou fácil criticar o governo, mas que quem criou o FAT
ELEIÇÕES 2020
PREVIDÊNCIA
Parlamentares se preparam para a disputa Brasília - Bem longe de Brasília, parlamentares aproveitam o recesso do Congresso para conduzir mais de perto os primeiros passos para as disputas municipais de outubro deste ano. Oficialmente, a campanha só começa em 16 de agosto, segundo resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). É a partir desta data que estão liberados propaganda na internet, comícios, caminhadas, distribuição de material gráfico e utilização de alto-falantes, por exemplo. Porém, na prática, o calendário é bem mais precoce. A 1.793 km de Brasília, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), tem rodado o Amapá para vistoriar e inaugurar obras ao lado de seus pré-candidatos nos 16 municípios do estado. Na capital, Macapá, o nome que apoia é o do empresário Josiel Alcolumbre (DEM), seu irmão mais velho e suplente. O périplo pelo interior tem incomodado parlamentares por dificultar articulações do Congresso. Eles relataram ao longo de janeiro impossibilidade de falar com Davi sobre questões como a reforma tributária e a medida provisória que criou o programa Verde e Amarelo, de estímulo ao emprego para jovens. Além disso, por se tratar do presidente do Congresso, nenhum deslocamento é simples. A agenda política é acompanhada por seguranças e por sua assessora de imprensa, todos remunerados pelo Senado. A presidência da Casa diz que, como Alcolumbre e equipe não dormem nos municípios visitados, não há despesas com hospedagem e que os deslocamentos não são feitos em aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB), mas em carros ou no avião do governador do Amapá, Waldez Góes (PDT). No site da Aeronáutica, não há registros de voos da FAB em nome de Alcolumbre em janeiro. A assessoria da presidência do
foi senador tucano José Serra (PSDB-SP), em 1997. “O FAT foi feito lá trás com um PL [Projeto de Lei] do Serra. Então eles mesmos vêm e falam ‘pô, vocês têm que fechar o que nós fizemos’. Pode deixar que nós vamos fechar, sim! Nos deem tempo”, afirmou. “Por isso que eu gasto 80% do meu tempo para desconstruir o passado, o PL do Serra, e só tenho 20% para pavimentar o futuro do País”, disse. (Folhapress/Reuters)
Senado, no entanto, admite que, durante uma semana, em dezembro, utilizou o cerimonial e um fotógrafo da Casa, mas informa que eles já retornaram a Brasília. O líder do governo Jair Bolsonaro no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), também circula por seu estado acompanhado dos herdeiros políticos. Miguel Coelho (MDB) é prefeito de Petrolina e vai tentar a reeleição em outubro. Juntos participam de assinaturas de ordens de serviço, inaugurações e vistorias de obras. Mas o município, reduto político da família, não é o único alvo de visitas de Bezerra. Ele tem circulado com outros dois filhos, o deputado federal Fernando Coelho Filho (DEM-PE) e o estadual Antonio Coelho (DEM-PE), que devem disputar a reeleição em 2022 e trabalham agora na conquista de espaço político em outras regiões de Pernambuco. “Nosso amigo Yves Ribeiro, que
se filiou hoje ao MDB, contará com a força política necessária para trazer dias melhores para essa importante cidade”, escreveu Antonio em uma rede social, referindo-se a um ato político em Paulista, na região metropolitana do Recife, ao lado do pai, no último dia 21. Candidatos - Na Câmara, os deputados que pretendem disputar a eleição municipal também começaram a se movimentar em suas bases e aproveitaram o recesso para comparecer a eventos. Marcelo Freixo (Psol-RJ), por exemplo, deve ser o candidato de seu partido no Rio de Janeiro, onde chegou ao segundo turno em 2016. O deputado tem participado de debates e manifestações na cidade durante o período. No último dia 21, foi a um protesto em Paquetá contra a redução da grade de horários da balsa que liga a ilha ao centro da capital. “É muito importante que o prefeito
do Rio de Janeiro -por Paquetá ser um bairro do Rio de Janeiro- e o governador possam se manifestar e resolver isso”, diz ele, em vídeo veiculado em suas redes. Um dos possíveis concorrentes de Freixo na disputa, o deputado federal Hugo Leal (PSD-RJ) também tem se movimentado. Nas últimas semanas, participou de entrevista na TV e de audiência pública da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) sobre um novo projeto de concessão que ligaria o Rio a SP. Nas redes sociais, o deputado André Janones (Avante-MG), publicou em sua página no Facebook: “Enquanto alguns políticos descansam com o seu dinheiro nas férias, a gente trabalha com o seu dinheiro nas férias! Bora pra estrada!”. Ele é pré-candidato à Prefeitura de Belo Horizonte. “Eleições de 2020 serão acirradas! Ninguém quer largar a teta!”, afirmou. (Folhapress)
Modelo deverá ser o mesmo de 2018
Brasília - Neste ano, amparados nas frouxas regras eleitorais criadas por eles próprios, os partidos políticos indicam que repetirão nas eleições municipais de outubro o modelo usado em 2018 para a aplicação do dinheiro público reservado para as campanhas. Em linhas gerais, os R$ 2,035 bilhões do fundo eleitoral, sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro na sexta-feira (17), serão distribuídos com base em duas diretrizes. A primeira é a vontade das executivas das 33 legendas. O grupo restrito de dirigentes partidários tem poder absoluto, pela lei, de definir quem dos possivelmente quase 500 mil candidatos receberá o dinheiro público e em qual quantidade.
A segunda é a exigência, também legal, de direcionar ao menos 30% da verba (R$ 610 milhões) para candidatas. Embora sejam 51% da população, as mulheres ocupam só 14% das cadeiras do Congresso. A regra foi criada para estimular a participação feminina na política. Porém ela está no centro do escândalo de desvio de recursos por meio das candidaturas laranjas, criadas apenas para desviar o dinheiro para outros candidatos. O fundo eleitoral foi criado em 2017 em reação à proibição do financiamento empresarial de campanha. Em 2018, destinou R$ 1,7 bilhão aos partidos. Bolsonaro criticou o uso do dinheiro público por políticos, apesar de tê-lo usado em sua campanha a deputado em 2014
(fundo partidário) e ter sido beneficiado com material eleitoral feito com dinheiro público e não declarado por sua campanha a presidente, conforme revelado pela Folha de S.Paulo. Ele tenta colocar de pé até o prazo de 4 de abril o seu partido, a Aliança pelo Brasil, que terá direito a uma pequena fatia do fundão caso oficializado a tempo (R$ 1,2 milhão). A Folha de S.Paulo revelou a prática no PSL de Minas e de Pernambuco, mas houve potenciais laranjas em outros 13 partidos. Apuração da Polícia Federal apontou fortes indícios de que verba eleitoral pública do DEM nacional foi desviada por meio da maior candidatura laranja das eleições de 2018, no Acre. (Folhapress)
Nomeação de novo presidente do INSS é publicado no Diário Oficial Brasília - Foram publicadas no Diário Oficial da União de ontem duas portarias que mudam o comando do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Uma delas exonerando do cargo de presidente Renato Rodrigues Vieira; e a outra nomeando Leonardo Rolim, até então secretário de Previdência, para o cargo. A substituição foi anunciada na terça-feira (28) pelo secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, durante coletiva de imprensa. Segundo ele, a exoneração foi feita a pedido do próprio Vieira. A saída de Renato Vieira ocorre em meio a buscas de solução para as filas do INSS. Mais de 1,3 milhão de pedidos estão aguardando pela análise de solicitação por mais de 45 dias, prazo que é estabelecido pela legislação brasileira. Diante desse cenário, o governo já anunciou a contratação de militares da reserva e civis para uma força-tarefa. Durante a coletiva de terça-feira, Marinho disse que a opção por Rolim se deve à capacidade operacional e ao conhecimento técnico que ele tem sobre o tema e os problemas da pasta, além da relação estreita com servidores do INSS. Marinho disse que a indicação tem caráter provisório, até que o governo chegue a um nome definitivo para presidir o órgão. “Teremos um pouco mais de cuidado para buscar o nome. Podemos aguardar mais tempo para achar quem irá assumir, para termos alguém que tenha familiaridade com o tema e não precise reiniciar o processo”, disse durante a coletiva de imprensa. (ABr)
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AGRONEGÓCIO
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CHUVAS EM MINAS
Cafezais escapam de grandes danos Apesar de lavouras aparentemente pouco afetadas, infraestrutura rural foi impactada PAULO WHITAKER / REUTERS
São Paulo - As chuvas devastadoras em Minas Gerais, que provocaram deslizamentos de terra e inundações no Estado, causando mais de 50 mortes, aparentemente não resultaram em muitos danos aos cafezais na principal região produtora do mundo. Segundo analistas, pesquisadores e cooperativas de cafeicultores, apesar do alto número de mortos e grandes danos à infraestrutura urbana, é improvável que as lavouras de café em áreas como o Sul de Minas e Zona da Mata sejam impactadas negativamente. Ao contrário, os cafezais podem ter sido beneficiados pela umidade. Ainda assim, existem muitos problemas para a infraestrutura rural, com o colapso de várias pontes e Maior umidade em decorrência do período chuvoso pode ter beneficiado cultura no Estado a deterioração das estradas que ligam fazendas a ar- pés de café para baixo do muitas sacas carregadas mento técnico dos agricultomazéns das cooperativas. morro, também derrubando pelas águas da enchente. res cooperados da Cooxupé. Houve relatos de desliza- a casa do produtor, matan- Mas, no geral, ele disse, “Diferentemente de outras mentos de terra destruindo do todos”, disse Fernando não foram relatados mais partes do Estado, as chuvas aqui foram mais leves. milhares de pés de café ao Cerqueira, chefe da Coocafé, danos. Mais ao sul, onde fi ca o uma cooperativa de café Elas duraram vários dias, mesmo tempo, mas foram ocorrências isoladas sem na Zona da Mata, leste de maior exportador de café mas caíram regularmente Minas Gerais. arábica do Brasil, as chuvas ao longo do tempo”, disse significado estatístico. Cerqueira disse que um foram menos violentas, disse Araújo. “Tivemos esse infeliz caso Haroldo Bonfá, analista de quando um deslizamento agricultor da região viu seu Mario Ferraz de Araújo, que de terra carregou 30 mil armazém desmoronar, com supervisiona o desenvolvi- café da consultoria Pharos,
acredita que as chuvas foram positivas para os cafezais, em geral. “Aumentou a umidade do solo e permitiu reabastecer os reservatórios, o que será bom para a irrigação daqui para frente”. Café robusta - No Espírito Santo, outro estado impactado pelas fortes chuvas, o número 1 do Brasil na produção de café robusta, basicamente não houve danos. As principais áreas de produção estavam localizadas mais ao norte dos locais onde as inundações desabrigaram mais de 10 mil pessoas de suas casas, de acordo com o centro de pesquisa agrícola Incaper. “Na parte norte do Estado, onde está localizada a maioria das fazendas de café, as chuvas foram boas para as lavouras”, disse Abraão Verdin, pesquisador-chefe de café do Incaper. Os especialistas disseram que os agricultores podem encontrar dificuldades de entrar em algumas lavouras para atividades de tratos culturais, como a aplicação de fungicidas, o que pode ter implicações negativas para a produção. (Reuters)
FEBRE AFTOSA
País imuniza 98,3% do rebanho no 2º semestre CALIL NETO
A maioria dos pecuaristas do País fez, mais uma vez, o dever de casa em relação à prevenção da febre aftosa no rebanho. No segundo semestre de 2019, 98,35% do rebanho bovino e bubalino com até 24 meses de idade foram imunizados, o equivalente a 84,13 milhões de animais. Os dados finais dessa etapa (segundo semestre de 2019) podem ter alterações, pois ainda não foram considerados os dados da Bahia. O sistema do estado apresentou problemas técnicos e os dados consolidados serão enviados ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) até o próximo dia 31. Em 24 estados e no Distrito Federal, todos os animais jovens (até 24 meses de idade) devem ser vacinados no segundo semestre de cada ano. No primeiro semestre, são vacinados os animais de todas as idades. Atualmente, o rebanho bovino
Nesta etapa, foram vacinados rebanhos de bovino e bubalino com até 24 meses de idade
e bubalino brasileiro é de 215,57 milhões de cabeças. “Foi mantida, como em semestres anteriores, a alta cobertura vacinal contra a doença, mostrando que, mesmo nesse momento de transição, quando alguns
estados estão suspendendo a vacinação conforme previsto no plano estratégico 2017-2026 do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (Pnefa), os criadores sabem de seu papel e executam a
vacinação nos seus animais nos estados que permanecem com a vacinação obrigatória e sistemática”, afirmou o chefe da Divisão de Febre Aftosa (Difa) do Mapa, Diego Viali dos Santos.
Referência - O sucesso do programa brasileiro de vacinação e erradicação da febre aftosa despertou o interesse da Índia, que tem o maior rebanho bovino e bubalino do mundo (mais de 400 milhões de animais). Na última semana, técnicos brasileiros que estiveram na Índia - integraram a missão da ministra Tereza Cristina ao país asiático -, iniciaram a elaboração de um acordo de cooperação técnica na área de febre aftosa como forma de troca de experiências e conhecimento técnico entre os dois países. Como primeiro passo desse trabalho, ficou agendada, para maio deste ano, a vinda de autoridades da área sanitária indiana ao Brasil para conhecerem o Pnefa, o parque industrial brasileiro de produção de vacina, laboratórios federais de controle de vacina e diagnóstico de febre aftosa, além de atividades de vigilância. (Com informações do Mapa)
Estado une esforços por produtor rural Os estragos causados pelas fortes chuvas ocorridas em várias regiões de Minas Gerais, na última semana, já levaram 121 municípios a decretar situação de emergência e três de calamidade pública. Desde então, o Estado tem mobilizado esforços para prestar assistência emergencial aos produtores rurais atingidos, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e de suas vinculadas. Equipes da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) e do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) já estão levantando informações sobre as necessidades emergenciais dos produtores e avaliando formas de ajudá-los neste primeiro momento. “Posteriormente, serão estimadas as perdas de safra e de produção leiteira”, afirma a secretária de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ana Maria Valentini. Pontos críticos - Com a previsão de mais chuvas para esta semana, as equipes que estão em campo terão o duplo desafio de oferecer apoio aos produtores e ajudar a minimizar possíveis danos que venham a ocorrer. “Vamos identificar pontos críticos, como passagens bloqueadas que estejam comprometendo o escoamento da produção. O caso do leite, por exemplo, é um dos exemplos mais delicados. Além disso, vamos verificar também se há situações em que tenha ocorrido comprometimento parcial ou total da produção e os encaminhamentos a serem dados aos produtores”, explica o diretor-técnico da Emater-MG, Feliciano Nogueira de Oliveira. O diretor-técnico do IMA, Bruno Melo, afirma que as ações para socorro dos produtores rurais em tragédias são emergenciais. “O que fazemos primeiro é levar algum apoio aos produtores e buscar entender quais são as suas demandas em relação a itens de primeira necessidade. A partir dessa coleta de dados, damos os encaminhamentos necessários dentro do poder público”, conclui. (Com informações da Seapa)
IDEIAS
Agronegócio e startup: agora é a hora para empreender? MARCELO RIBAS*
Se você consegue resolver um problema de um determinado grupo com maestria, não tem discussão: você tem o principal ponto para investir e começar uma startup. O mercado de agronegócio está bastante aquecido para todas as proteínas, e os analistas vêm demonstrando que vai haver crescimento na produção e exportação brasileira. Particularmente, acredito que 2020 será um ano excelente para o
confinamento, uma vez que há vários desafios no setor que podem ser solucionados pelas agtechs. Quando falamos de startup, estamos pensando em começar algo do zero, com riscos desde o início. Estrategicamente, investidores anjos podem te dar um apoio, com habilidades e benefícios que aceleram o progresso da sua empresa, mas ainda assim por se tratar de inovação - as incertezas continuam. Caso o seu perfil profissional prefira
algo mais seguro, o ramo de franquias é uma opção viável, já que toda a parte de layout e design já vem definida e muitas oferecem linha de crédito especial, dando oportunidade aos candidatos que não tem capital para investir. A Intergado completou dez anos no final do ano passado e acredite se quiser: lá atrás ninguém imaginava que chegaríamos na posição que estamos hoje. Todo mundo me dizia que é difícil empreender no Brasil - uma vez que estatís-
ticas mostram que as startups morrem com até dois anos de vida -, que conseguir patentes é muito complicado e vender as soluções impossível. Hoje somos líderes em eficiência alimentar, com 96% do mercado brasileiro utilizando os produtos da marca. Sou prova de que todo mundo começa de baixo. Em 2010, passamos em um edital da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que é uma empresa pública que incentiva à ciência, tecnologia e
inovação, e recebemos um valor simbólico para tirar as ideias da Intergado do papel. Na época, ainda estávamos muito focados em rastreabilidade e com o tempo fomos encontrando o nosso caminho. Usamos esse dinheiro por dois anos e depois conseguimos a ajuda de um investidor anjo, que hoje faz parte do nosso quadro societário. De 2014 em diante, foram as vendas que sustentaram o nosso investimento. O que quero dizer com
tudo isso? Insista em uma ideia mesmo que pareça que ela pode dar errado. Reverta estratégias, crie caminhos e esteja sempre de olhos abertos no mercado e suas demandas. Este ano vamos transformar a Intergado em uma empresa de solução para proteínas no geral, deixando de ser uma startup voltada apenas para gado de corte. As coisas mudam e faz parte do processo! Boa Sorte! *Médico veterinário
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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br
LUCIANO FIGUEROA
EDUCAÇÃO
Faculdade Arnaldo lança novos cursos de graduação em 2020 MEC já autorizou Comércio Exterior e Gastronomia MARA BIANCHETTI
Além dos R$ 7 milhões aportados na aquisição dos campi da Faculdade de Estudos Administrativos de Minas Gerais (Fead) no início do ano passado, a Faculdade Arnaldo, sediada no bairro Funcionários, na região Centro-Sul da Capital, aportou outros R$ 3 milhões no decorrer de 2019, totalizando R$ 10 milhões em investimentos no exercício. As cifras contemplam a continuidade de um forte plano de modernização e expansão da instituição, que já começou a colher os resultados. De acordo com o diretor-executivo da faculdade, João Guilherme de Souza Porto, para se ter uma ideia, somente em termos de matrículas nos cursos de graduação houve aumento de mais de 187% entre o último exercício e 2018. Conforme ele, a instituição iniciou o ano letivo passado com 780 alunos e encerrou com 2.240. “Além disso, quando
consideramos o período de 2017 a 2019, apuramos um desempenho ainda melhor, com um crescimento dos negócios acumulado da ordem de 300%. Já tínhamos um crescimento orgânico em função dos diferenciais da instituição e o processo de expansão e a aquisição da Fead potencializou esse crescimento”, disse. Entre os diferenciais citados por Porto, está o fato de a Faculdade Arnaldo ter o que ele definiu como “uma educação de qualidade com uma estrutura moderna em uma instituição tradicional”. “Somos uma instituição tradicional, mas vimos trabalhando a modernização e a qualidade de nossos cursos. A exemplo disso, o curso de Direito junto com a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e outras instituições recebeu a maior nota do CPC (Conceito Preliminar de Curso) junto ao MEC (Ministério da Educação) no Estado. Essa receita nos fez crescer mesmo no momento em
que o ensino superior brasileiro enfrenta uma crise”, completou. Os outros R$ 3 milhões aportados no ano passado foram destinados à adequação do campus Anchieta para receber a Clínica Odontológica do curso de Odontologia da instituição. Já para este exercício, a previsão é investir outros R$ 500 mil. No entanto, o diretor-executivo não revelou maiores detalhes do projeto. Disse apenas que diante dos elevados montantes aplicados nos últimos anos, é chegada a hora de diminuir os aportes e pagar os financiamentos que viabilizaram o projeto de expansão. Novos cursos - Outra novidade para 2020, conforme Porto, diz respeito à abertura de novos cursos de graduação. No momento, Comércio Exterior e Gastronomia já foram autorizados pelo MEC. Além disso, há outras especialidades pleiteadas junto ao órgão e a expectativa é de que sejam
MERCADO IMOBILIÁRIO
MRV conclui primeira venda totalmente digital do País A MRV acaba de lançar uma plataforma de vendas digital totalmente inédita no mercado imobiliário. A nova ferramenta fornece para o cliente uma jornada de compra completamente on-line que envolve a escolha da unidade, simulação e aprovação do crédito, negociação da proposta e assinatura do contrato digital. A primeira venda totalmente on-line foi realizada no dia 23 de janeiro em Belo Horizonte. Essa nova experiência desburocratiza o processo de aquisição de um apartamento, eliminando documentos e assinaturas físicas, além de barreiras logísticas que podem arrastar uma negociação por dias e até semanas. Com a plataforma digital, a MRV prevê que o fechamento do contrato do cliente com a companhia poderá ocorrer em apenas um dia. Segundo o presidente da MRV, Rafael Menin, o projeto vem sendo desenvolvido pela MRV há cerca de um ano e utiliza a metodologia ágil para construção de uma solução digital orientada pelo objetivo de simplificar drasticamente a conquista da casa própria. “Para este projeto quase 100 pessoas de diferentes áreas foram envolvidas. A ferramenta combina diversas tecnologias, como chatbots, inteligência artificial, visão computacional e RPA (Robotic Process Automation), tudo em uma jornada com design moderno proporcionando aos nossos clientes uma experiência simples, fácil, empática e transparente. O mercado está em constante transformação. Novas tecnologias vêm sendo
empregadas e o mindset dos consumidores está mudando cada vez mais rápido na forma como se relacionam com as empresas e comercializam produtos e serviços. Entendemos essa tendência e estamos sendo pioneiros no mercado imobiliário”, explicou Menin. Inovações no mercado - A empresa vem se consolidando como uma construtech. Nos últimos 5 anos investiu mais de R$ 250 milhões em transformações digitais nos processos construtivos e inovações com foco total no consumidor. A plataforma digital chega agora como uma novidade no setor que trará maior autonomia e empoderamento para o cliente selecionar o imóvel que melhor se encaixa à sua faixa de renda e ainda predefinir os valores das parcelas de financiamento. A novidade de compra totalmente digital é parte da estratégia da companhia em se tornar uma plataforma de soluções habitacionais, capaz de fornecer a opção de moradia que melhor se adapte à realidade dos clientes. “Nosso propósito é transformar a vida das pessoas por meio do lar. A experiência de compra de imóveis sempre envolveu muitos profissionais e muita documentação. Nossa intenção é simplificar o processo e deixar o cliente à vontade para simular entradas e parcelas de forma autônoma pelo celular, computador ou tablet. Será uma transformação também para o nosso time comercial”, completa o diretor executivo
Comercial da MRV, Eduardo Barreto. A plataforma já está no ar para clientes de Belo Horizonte que queiram adquirir uma unidade no Residencial Orion e as atualizações serão constantes, ampliando as opções de novas funcionalidades e empreendimentos para outras cidades do País. Centros de Experiência - Diferentemente de outros produtos, o processo de compra de um imóvel envolve uma maior pesquisa de mercado por parte do consumidor. Ainda que um apartamento seja comprado digitalmente de forma independente e autônoma pelo cliente, a MRV entende que é possível aliar uma experiência física à jornada, para visualização e entendimento de como será seu produto. Recentemente a companhia apresentou ao mercado um novo conceito de loja, o Centro de Experiência MRV. No espaço, que conta com uma estrutura moderna e diferenciada, os visitantes podem conhecer o futuro apartamento em ambiente 100% interativo em realidade virtual, que conta também com uma “materioteca” composta pelos principais materiais empregados no apartamento, como porcelanatos, pias e torneiras disponíveis para escolha. O Centro de Experiência MRV integra os meios físico e digital. O cliente poderá fechar sua compra no próprio espaço ou realizar posteriormente de forma independente pela plataforma digital. (Da Redação)
Está prevista para março a abertura (ao público) do Restaurante Escola Arnaldo (foto)
aprovados ainda neste ano. São eles: Ciências Contábeis presencial, Educação Física presencial e Arquitetura. “Fora os cursos de pós-graduação que já lançamos este mês. Ao todo, foram nove, dos quais se destacam cyber segurança e proteção de dados”, revelou. No total, a Faculdade Arnaldo conta com 23 cursos de graduação autorizados pelo Ministério, que estão divididos em três unidades: Funcionários, Anchieta e Pilar. Nesta última, está ainda o Hospital Veterinário Arnaldo. Desde a expansão, além dos sete cursos já oferta-
dos, a faculdade passou a oferecer os cursos de Gastronomia, Engenharia Civil, Medicina Veterinária, Agronomia, Odontologia, Psicologia e Zootecnia. Além disso, também está prevista para março a abertura do Restaurante Escola Arnaldo, sob investimentos de R$ 350 mil. De acordo com o diretor, tanto a criação do curso quanto a abertura do restaurante ocorrem no momento em que Minas Gerais tem sua gastronomia reconhecida internacionalmente, uma vez que Belo Horizonte recebeu o título de Cidade Criativa da Gastronomia
pela Unesco, no ano passado. “A ideia é mostrar para o aluno, desde o início do curso, que as teorias de sala de aula precisam ser aplicadas nos estabelecimentos”, afirmou. Outro investimento da instituição para este ano será no Ensino a Distância (EAD), com os novos cursos de Logística, Marketing, Gestão Financeira e Processos Gerenciais. Atualmente, já são mais de 300 alunos matriculados na modalidade de ensino à distância. Para este ano, a previsão de crescimento da Faculdade Arnaldo é de 6% sobre o exercício anterior.
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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 30 DE JANEIRO DE 2020
DC GESTÃO PESQUISA
RH precisa ser mais inovador, diz KPMG Evolução da área exige um reposicionamento que integre uma abordagem mais estratégica DIVULGAÇÃO
A maior parte (60%) dos executivos de Recursos Humanos acredita que a função de RH se tornará rapidamente irrelevante se não modernizar sua abordagem e seu planejamento para as necessidades futuras da força de trabalho. Essa é uma das conclusões da pesquisa “O futuro do RH 2020: qual caminho a sua empresa está trilhando?” (The future of HR 2020: which path are you taking?, em inglês), conduzida pela KPMG com 1.362 executivos de 55 países e 31 setores estratégicos da indústria, incluindo gerenciamento de ativos, automotivo, bancário, consumo e varejo, energia, infraestrutura, seguros, saúde, produção, tecnologia e telecomunicações. A pesquisa também concluiu que 95% dos entrevistados estão priorizando a experiência do colaborador como uma das principais áreas de atuação, 61% mudando a cultura interna para se alinharem aos objetivos das suas organizações e 66% estão priorizando a qualificação da força de trabalho para gerenciarem o impacto da inteligência artificial. “Os executivos de Recursos Humanos estão vivenciando, em todo o mundo e, também, no Brasil, níveis distintos de adversidades, já que o ambiente de negócios está cada vez mais complexo. No entanto, a
evolução da área exige um reposicionamento que integre uma abordagem mais inovadora e estratégica. A nova geração de executivos dessa área também deve ser capaz de selecionar profissionais com propósitos, competências e habilidades mais holísticas”, afirma a sócia-líder de Pessoas de Transformações da KPMG no Brasil, Patricia Molino. Algumas organizações de RH já apresentam um padrão claramente independente com relação às suas áreas prioritárias ao lidarem com esses desafios. Na pesquisa da KPMG, esse grupo foi denominado de Recursos Humanos desbravadores, os quais estão atuando da seguinte forma: 1- Modelando a força de trabalho do futuro: significa o reconhecimento de que as atuais estruturas estão sendo rompidas por novas tecnologias e novos modelos de negócios. Essas organizações estão aproveitando as oportunidades para darem um novo formato à força de trabalho e obterem os benefícios integrais do trabalho conjunto entre humanos e máquinas. Neste caso, 74% dos entrevistados estão priorizando o aprimoramento de qualificações da força de trabalho para gerirem o impacto da inteligência artificial na força de trabalho. 2- Impulsionando uma cultura direcionada a um
propósito: envolve o entendimento dos Recursos Humanos com uma função vital na criação e manutenção de uma cultura que atenda às novas estratégias empresariais. Neste caso, tais organizações estão seis vezes mais propensas a concordarem plenamente com o fato de terem uma estratégia em funcionamento para manter a cultura certa para as suas organizações. 3- Planejando a experiên-
RISCO COMPORTAMENTAL
DIVULGAÇÃO
precisão do cálculo do índice PIR® é de 82%. “Quando o índice de resiliência é alto significa não só que os profissionais resistiriam a situações antiéticas, mas também que não se calariam mediante atitudes antiéticas dos colegas, denunciando-os para a empresa”, explica Santos. Apropriação indevida - Praticamente metade dos profissionais (46%) tem índice baixo ou moderado, podendo sucumbir a desvios ou ainda não denunciando colegas que desviam bens da organização. Este alto índice pode ser explicado com a ideia de que aquele bem não fará falta, como no exemplo de um dos relatos “Este celular iria para o lixo mesmo. Não faz diferença para no final das contas.”. Quando o dilema versa sobre manipulação de despesas, o índice é mais alarmante, 48% dos profissionais manipulariam ou aceitariam que colegas manipulassem relatórios de despesas pagas pela empresa com intuito de ganhar um pouco mais. “Não importa quanto que gaste de refeição, sempre peço que coloquem na nota o valor que tenho direito de reembolso por dia. É meu direito!”, relatou um participante durante a pesquisa, demonstrando assim que a organização precisa deixar mais claro não somente a política de reembolso de
uma prioridade estratégica. 4- Identificando respostas por meio de insights da força de trabalho: crença no poder dos dados para gerar valor à organização, com 45% classificando o cientista de dados dentro das três principais funções a serem investidas nos próximos dois ou três anos e 35% planejando experimentar novas tecnologias neste prazo. “As organizações com
Recursos Humanos desbravadores estão desenvolvendo competências, de forma simultânea, em quatro áreas independentes. A partir disso, e por meio de planos de ações alinhados com o momento atual de disrupção digital, será possível fortalecer a força de trabalho do futuro e atingir um efeito poderoso e exponencial”, completa Patricia Molino, da KPMG. (Da Redação)
MÃO DE OBRA
Profissionais brasileiros tendem a cair em situações de conflito de interesses Em algum momento de suas carreiras, profissionais podem ser expostos a dilemas éticos. Subornos, conflito de interesses, presentes, vazamento de informações, entre outras situações fraudulentas, geram prejuízo material e de imagem para as empresas e prejuízo moral para a sociedade. “Por mais que as empresas tenham regras, processos e controles internos, o verdadeiro desafio está no fator humano, já que o poder da decisão sobre tomar atitude antiética ou mesmo ignorar colegas que estão agindo de forma fraudulenta é 100% do indivíduo”, explica Renato Santos, diretor do IPRC, Instituto de Pesquisa do Risco Comportamental, que acaba de lançar estudo inédito do índice PIR® - Potencial de Integridade Resiliente, diante de oportunidades de fraude. “Resiliência de integridade é a capacidade do ser humano de se posicionar eticamente diante de dilemas ambíguos, que ferem o compliance das organizações. Quanto maior a resiliência, menor será a manifestação de comportamentos antiéticos”, explica Santos. O estudo “Índice de Potencial de Integridade Resiliente” foi realizado com 2.435 profissionais, entre homens e mulheres, a partir de 18 anos, expostos a dilemas éticos relacionados à Fraude, de 24 empresas no Brasil. Para isso, o tema “fraude” foi subdividido em: corrupção (conflito de interesse, suborno e presentes), apropriação indevida (desvio, pagamentos indevidos, manipulação de despesas) e demonstrações fraudulentas (vazamento de informações, manipulação de resultados e manipulação de inventário). A
cia do colaborador: considerando que os colaboradores querem um trabalho que faça sentido e seja gratificante, a experiência desse público está na pauta de todos que querem entregar serviços diferenciados aos clientes. As organizações com Recursos Humanos desbravadores foram três vezes mais propensas a concordarem plenamente com o fato de que a experiência do colaborador é
despesas, mas os princípios que a norteia. Dois terços (66%) dos profissionais tendem a realizar pagamentos indevidos a terceiros, ou seja, pagamentos antecipados a fornecedores por conta de conflito de interesses. Só 29% demonstra alta resiliência diante dessas situações, entendendo-as como atitudes fraudulentas. “Na prática, treinamentos genéricos sobre ética e compliance, formas precárias de contratação de profissionais e a ausência de campanhas rotineiras sobre dilemas éticos profissionais podem contribuir para a formação de grupos com menor resiliência ética e ampliar a possibilidade de problemas relativos à fraude”, avalia Santos. “As organizações precisam não apenas declarar a intolerância a desvios evidentes e diretos, mas também investir na ampliação da percepção moral do indivíduo, por meio do investimento na instrução. E instrução, por sua vez, é mais ampla do que capacitar exclusivamente para a atividade profissional em sua dimensão técnica. Daí a necessidade das organizações investirem em programas de promoção da ética: elaboração de código de conduta, comunicação permanente, recrutamento centrado na observância da ética, comitê de ética e controle interno”, finaliza. (Da Redação)
Falta de capacitação é realidade no mercado de trabalho nacional O Brasil passa por um sério fator de risco, faltam profissionais especializados com capacidade para preencher vagas abertas em diversos setores. Um estudo promovido pela empresa de recursos humanos Korn Ferry, no fim de 2019, mostra o problema. A pesquisa feita com empresários brasileiros evidencia que neste ano haverá um déficit de 1,8 milhão de pessoas para vagas mais especializadas - considerando tanto as vagas abertas quanto as que serão preenchidas por empregados sem a qualificação considerada ideal. A análise aponta que o número deve crescer a uma taxa de 12,4% ao ano, até alcançar 5,7 milhões de postos com funcionários sem competência ideal ou vagos até 2030. Aliás, a falta de especialização em áreas estratégicas de um negócio geralmente ligadas ao seu crescimento pode impedir as empresas de faturarem até o fim do ano US$ 43,6 bilhões - o que na moeda real significa cerca de R$ 183 bilhões; limitando ainda, o crescimento econômico. “Crise mundial” - A pesquisa que é global e entrevistou mais de 115 empresas do mundo, entre elas 100 localizadas no Brasil, apontou que o problema ocorre a nível mundial, principalmente no que diz respeito ao segmento de tecnologias digitais. Aliás, três setores serão altamente atingidos por isso: tecnologia, mídia e telecomunicações; negócios e serviços bancários e manufaturas.
O relatório mostra ainda que empresários ou presidentes de companhias estimam, que, no mundo a falta de pessoal especializado deve alcançar até 2030, 85,2 milhões de vagas de trabalho. Oportunidade de qualificação - Se por um lado faltam profissionais especializados, do outro, o mercado oferece propostas de qualificação. Os cursos profissionalizantes, por exemplo, suprem a necessidade de quem precisa se qualificar, mas não tem tantos recursos e tempo para investir. Décio Marchi, diretor executivo da Via Certa (franquia de educação profissional), explica que, em média, um curso (no caso deles na modalidade livre), dura em torno de seis meses a um ano e meio. E o valor mensal é a partir de R$ 99,90. “Trata-se de uma alternativa assertiva para quem busca por cargos melhores na empresa e também para quem procura por um emprego em outra área de atuação. O curso capacita o aluno a atuar no mercado a partir de aulas com especialistas e de forma híbrida”, explica. A cada momento que passa o mercado de trabalho fica mais exigente e isso está fazendo com que as pessoas estejam cada vez mais preparadas para essas mudanças que ocorrem quase que diariamente. A qualificação profissional surge dessa forma como uma ferramenta fundamental para as pessoas que almejam conquistar
sucesso em sua carreira profissional. Décio Marchi diz que em geral, as empresas valorizam muito os currículos que apresentam constantes atualizações, ou seja, que contam com especializações e cursos. Tanto é que, frequentemente empresas de diversos segmentos os procuram em busca de alunos já “formados” e consequentemente capacitados, para ocuparem vagas abertas. Hoje, tanto a franqueadora, quanto as suas mais de 30 unidades possuem parceiras com muitos negócios e acabam encaminhando os estudantes para o mercado de trabalho. As vagas são diversas, como: administração e vendas, idiomas, informática e tecnologia, entre outras. Em alta - O executivo revela que atualmente os cursos mais buscados são: Informática e Tecnologia, Inglês, Auxiliar de Veterinário e Auxiliar de Farmácia. “Mesmo o mercado sendo muito competitivo, as pessoas têm no curso um diferencial, principalmente em áreas como a hospitalar, por exemplo, que vem exigindo muita qualidade”, fala Marchi, reafirmando ainda que “quem está empregado precisa se capacitar constantemente para manter a colocação ou, quem sabe, buscar melhorias. Já o desempregado luta para conseguir se inserir no mercado de trabalho, essa é uma das melhores maneiras. A educação é um grande investimento”, finaliza. (Da Redação)
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DC FRANQUIA
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LINGERIE
Betinense Mardelle passa a integrar holding do setor Encontre Sua Franquia detém 4 empresas DANIELA MACIEL
A rede de franquias de moda íntima Mardelle Lingerie, sediada em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), passa a integrar a holding de franquias, com sede na Capital, “Encontre Sua Franquia”. Com a operação, Mardelle e Encontre Sua Franquia passam a ser sócias sem que isso implique em qualquer modificação na relação com os atuais franqueados da marca de roupas. De acordo com o presidente da Encontre Sua Franquia, Henrique Mol, a partir de agora os sócios vão se dedicar à produção das peças e a gestão do modelo de franquias ficará por conta da holding. “A Mardelle é uma empresa com 25 anos e muito sucesso, mas chegou em um momento em que não conseguia ganhar escala no seu projeto de expansão. Já para a Encontre Sua Franquia a moda é um novo segmento. O que fizemos é uma união de expertises: enquanto eles cuidam de tudo que envolve a
criação e produção das peças, nós cuidamos do modelo de negócio enquanto franquia. Os sócios ficam e isso é fundamental para o negócio”, explica Mol. A holding Encontre Sua Franquia é detentora das marcas Encontre Sua Viagem, Suav Beleza e Estética, Acquazero e Quisto Corretora de Seguros. No franchising desde 2007, atualmente a Mardelle tem 22 unidades (próprias e franqueadas) em funcionamento nos principais shoppings de Betim, Contagem, na RMBH e na Capital e um e-commerce onde são comercializados somente produtos de marca própria Mardelle (feminino) e Mann (masculino). A marca possui dois modelos de negócio que podem ser instalados em cidades acima de 50 mil habitantes divididos em loja de rua com investimento médio de R$ 135mil e loja de shopping com investimento de R$ 160 a R$ 200 mil com retorno do investimento em um prazo médio de 20 a 24 meses e rentabilidade líquida mensal da ordem de 15%
A Mardelle tem 22 unidades (próprias e franqueadas) em funcionamento nos principais shoppings da região
a 20% do faturamento bruto. Com fabricação própria, a rede fatura R$ 12 milhões ao ano com volume de peças vendidas em torno de 500 mil unidades. “Vamos acelerar a expansão lançando um modelo de home office, com venda porta a porta, que vai se somar aos já existentes. Como parte de um grupo fica mais fácil para a marca participar de eventos do setor. Este ano vamos participar de 25. A meta é inaugurar 50 unidades em 2020 e crescer, pelo menos, 50% em faturamento. Nosso foco são cidades acima de 100 mil habitantes em todo o Brasil”, afirma o presidente da Encontre Sua Franquia.
GULOSEIMA
Se consolidar em Minas é parte fundamental da estratégia da Casa de Bolos para o ano Mas, a partir do segundo semestre, pontua o diretor comercial da rede nos fortalecemos. A expectativa para Casa de Bolos. Os mais de 100 sabores de bo- Minas é crescer entre 10% e 12% em Para garantir essa qualidade a rede los artesanais, incluindo versões 2020”, afirma Ramos. mantém um centro de distribuição diet, integral, funcional e bolo no interior de São Paulo e homologa caseiro no pote são a aposta da Modelos de negócio - Para tanto, insumos localmente. A ideia é que o Casa de Bolos para continuar a marca conta com dois formatos franqueado possa optar pelo melhor crescendo em 2020. Depois de de negócios. O primeiro, voltado custo-benefício sem abrir mão da um 2019 que começou “turvo” para as cidades com mais de 70 qualidade. Em um país de dimensões mas depois engrenou, a meta mil habitantes é o Standard, com continentais e com as dificuldades para este ano é crescer entre 7% e investimento total médio de R$ 150 logísticas como o Brasil, esse fator é 10%. Para cumprir esse objetivo, se consolidar em Minas Gerais é mil. O segundo, batizado Fit, é para decisivo para o sucesso da operação. parte fundamental da estratégia cidades menores e tem investimento A riqueza culinária e a variedade de do diretor comercial da rede Casa total médio de R$ 125 mil. Para os sabores regionais também ajudam a shopping centers e outras áreas de ditar o ritmo da compra de insumos. de Bolos, Fabrício Ramos. “Testamos os sabores regionalPara isso, a expansão no Estado é grande circulação, como terminais de transporte, foi desenvolvido o mente e depois disponibilizamos acelerada. Em novembro, foi inaugurada a unidade de Itabira e, este modelo de quiosque, ainda em es- para a rede, assim todos os sabores que estão no cardápio são nacionais. mês, foi a vez de Sete Lagoas, ambas tágio de aprovação. Para integrar o time de franqueaO que acontece é que cada unidade, na região Central. Atualmente, são dos, a empresa busca candidatos de conhecendo os hábitos dos seus 16 unidades em território mineiro, perfi l familiar. “Temos um produto clientes, vai compor a vitrine de de um total de 386 no Brasil. simples e uma operação simples. acordo com aquilo que tem mais “Vínhamos cautelosos depois de um 2018 muito difícil. O ano passado Precisamos de pessoas que possam, saída naquela determinada época do nos trouxe uma surpresa agradável, realmente, estar à frente do negócio. ano. Em Minas essa é uma questão inclusive em Minas Gerais. O Estado O perfil investidor não nos interessa mais fácil porque o Estado é a matriz sempre apresentou um cenário mais nesse momento. Nosso segredo é da cozinha tradicional brasileira”, difícil, uma expansão mais lenta. aliar qualidade e simplicidade”, completa. DANIELA MACIEL
DIVULGAÇÃO
Aliando qualidade e simplicidade, meta da Casa de Bolos para este ano é crescer entre 7% e 10%
FAST FOOD
Giraffas prepara investimento de R$ 70 mi para 2020 e a abertura de 40 unidades O Giraffas, maior rede de refeições completas do mercado brasileiro, começa 2020 com muito otimismo. Com crescimento acima do mercado durante todo o ano, a empresa se prepara para 2020 com planos de investir R$ 70 milhões em marketing, treinamento, tecnologia, reforma de lojas e na abertura de novas unidades, com a expectativa de 40 inaugurações até o fim do próximo ano. Há seis trimestres seguidos apresentando crescimento no faturamento acima do mercado, o Giraffas busca alcançar, em 2020, a marca dos R$ 820 milhões em vendas, número 8% superior ao alcançado em 2019. “Estamos investindo há algum tempo, tanto na qualidade dos produtos e treinamento de pessoal, para uma melhor experiência para o consumidor final, quanto na exposição da marca, na comunicação com esse consumidor. E os resultados mostram a importância dessa iniciativa”, analisa o fundador e CEO da Rede Giraffas, Carlos Guerra. Após registrar crescimento próximo ou superior aos dois dígitos em todos os meses de 2019 e superar suas metas do ano, o Giraffas está pronto para acelerar seus investimentos em 2020. “Vamos investir, independente do quadro macro ainda pouco definido. Contamos com uma rede de franqueados motivada e temos apresentado resultados operacionais muito positivos em nossa expansão. Então seguiremos
investindo alto em treinamento, tecnologia, comunicação e na reforma de unidades antigas, buscando sempre levar a melhor experiência para o nosso consumidor”, aponta Guerra. “Caso a economia responda positivamente e a renda das famílias apresente uma expansão relevante, nós estaremos prontos para aumentar nossas metas”, completa. Buscando sempre inovar e trazer novos modelos de negócios para os diferentes perfis de franqueados e consumidores, a rede trouxe algumas novidades nos últimos anos, como o modelo container, com foco nas cidades do agronegócio. “O modelo container foi lançado em 2018 e trata-se de um formato moderno, que pode ser instalado em diferentes locais e tamanhos, por ser modular. Em 2020, nossa expectativa é de inaugurar 10 lojas nesse formato”, prevê o executivo. “E novos modelos serão anunciados em poucas semanas”. Com o cardápio mais completo da praça de alimentação, a rede incluiu em 2019 uma linha vegetariana em seu cardápio. “Nós buscamos sempre não só a qualidade e o custo benefício para o fornecedor final, como também atender a todos os gostos. Por isso decidimos investir nas opções com proteína sem carne, atendendo uma demanda do mercado e oferecendo uma oportunidade de venda a mais para o franqueado”, conclui o fundador e CEO da Rede Giraffas. (Da Redação)
SAÚDE BUCAL
Odontoclinic, que prevê faturar R$ 230 milhões, anuncia aporte de R$ 28 milhões A Odontoclinic, rede de franquias com mais de 200 unidades em 16 estados, anuncia investimentos de R$ 28 milhões em 2020 para continuar o seu plano de expansão e inovação. A empresa encerrou 2019 com um faturamento de R$ 202 milhões, alta de 12% em relação ao anterior, e projeta alcançar R$ 230 milhões neste ano. Do total de recursos previstos, aproximadamente R$ 22 milhões serão investidos em novas unidades em diversas regiões do Brasil. Em 2019, a empresa registrou a abertura de 30 novas unidades, aumento de 76,5% em inaugurações em relação ao ano anterior, fechando o exercício com um total de 201 clínicas em 16 estados. Outros R$ 6 milhões serão destinados à inovação tecnológica, especialmente em software de
gestão e tecnologias de automação na fábrica de alinhadores transparentes para ortodontia (impressão 3D, software de planejamento e scanners). A modernização dos equipamentos permite a realização de serviços de alta qualidade, em menos tempo e um atendimento com maior conforto. Com a expansão planejada em 2020, a rede de franquias deve proporcionar mais de 1.100 vagas diretas e indiretas de emprego. “O segmento de franquias odontológicas vai continuar crescendo graças a fatores como a oferta de serviços mais modernos e menos invasivos, o aumento da longevidade do brasileiro e a crescente preocupação com estética, saúde e bem-estar”, aposta o CEO da Odontoclinic, Carlos Leão. (Da Redação)
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FINANÇAS ELTINHO BALADAS / PREVIDÊNCIA SOCIAL
CONTAS PÚBLICAS
Governo central encerra 2019 com menor déficit primário desde 2014 No último ano, resultado foi negativo em R$ 95 bilhões Brasília - O governo central, formado por Tesouro Nacional, Banco Central (BC) e Previdência Social, fechou 2019 com déficit primário de R$ 95,065 bilhões, melhor dado em cinco anos, com receitas extraordinárias com leilões de petróleo e dividendos de estatais ajudando a União a terminar o ano com um rombo menor do que o previsto na meta fiscal. Este foi o sexto dado anual negativo seguido, mas com ampla folga em relação ao alvo fixado em lei, de um déficit primário de R$ 139 bilhões. Também foi o menor déficit primário desde 2014 (- R$ 23,482 bilhões, pela série de valores correntes).
No ano, a receita líquida teve alta real de 5,6%, a R$ 1,347 trilhão, ao passo que a despesa subiu 2,7% na mesma base de comparação, a R$ 1,442 trilhão. Enquanto Tesouro e BC tiveram um superávit de R$ 118,114 bilhões, elevação de 51% sobre 2018, o rombo da Previdência subiu 5,3%, a R$ 213,179 bilhões. “É um resultado muito melhor que a meta? É. É um resultado que a gente pode se alegrar e soltar fogos? Não, a situação fiscal do Brasil ainda é muito frágil”, afirmou a jornalistas o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, lembrando que a meta para este ano ainda é de um déficit de R$ 124,1 bilhões.
Em nota, o Tesouro avaliou que, para além de “pequenos ganhos” na receita com impostos e na arrecadação previdenciária, o governo foi ajudado em 2019 “por dois principais determinantes”: recursos com leilões de petróleo e elevação dos pagamentos de dividendos por estatais. A receita com concessões e permissões subiu 306% em 2019 sobre o ano anterior, já descontada a inflação, para R$ 93,445 bilhões, elevação de R$ 70,434 bilhões. Já os dividendos subiram 160,4% nos mesmos termos, a R$ 21,238 bilhões, aumento de R$ 13,081 bilhões. Em dezembro somente, o déficit primário foi de R$ 14,637 bilhões, bem pior
Apesar do rombo menor que o previsto, a Previdência Social apresentou déficit 5,3% maior
que a projeção de um superávit de R$ 3,5 bilhões, segundo pesquisa Reuters. O dado mensal foi afetado pela capitalização de R$ 9,6 bilhões de estatais não dependentes, sendo R$ 7,6 bilhões somente com a Emgepron (Empresa Gerencial
de Projetos Navais). “A boa notícia é que, para este ano, você praticamente não tem capitalização”, disse Mansueto. Dezembro também foi marcado pelo ingresso de recursos com o leilão de petróleo da cessão onerosa. O
Tesouro destacou que foram levantados R$ 70 bilhões com o certame, dos quais restaram líquidos para a União R$ 23,8 bilhões, após repartição de R$ 11,7 bilhões a estados e municípios e pagamento de R$ 34,4 bilhões à Petrobras. (Reuters)
MEIOS DE PAGAMENTOS
PicPay vai ofertar contas para pequenos negócios no 1º tri
São Paulo - O PicPay vai começar a abrir contas de pagamentos para pequenos negócios ainda no primeiro trimestre e multiplicar a oferta de produtos financeiros em 2020, em meio aos esforços para se estabelecer como grande marketplace financeiro no Brasil. “Até o fim de 2020, vamos ter tudo o que um grande banco tem em termos de produto”, disse à Reuters o presidente do PicPay, Gueitiro Genso. Com cerca de 14 milhões de usuários, o PicPay se apresenta como a maior aplicativo de pagamentos do País, sendo 3,9 milhões deles clientes ativos. A meta da empresa controlada pelo Banco Ori-
ginal, do J&F, também dono da JBS, é chegar a 20 milhões de contas até dezembro. Essa expansão é prevista apesar de um universo crescente de varejistas, bancos grandes e pequenos, fintechs e empresas de comércio eletrônico que têm deslanchado campanhas agressivas de abertura de contas digitais no País. Com boa parte desse movimento baseado em subsídios e recompensas, analistas preveem que uma consolidação possa começar a acontecer já em 2020. Genso argumenta que, no caso do PicPay, a política de subsídios é pontual. Segundo o executivo, que assumiu o comando do PicPay em 2019, após mais de
três décadas no Banco do Brasil, o fator decisivo para determinar vencedores no mercado de pagamentos será o sucesso em fazer o público concentrar suas transações financeiras na sua plataforma, dando maior escala e rentabilidade ao negócio. “Tem que ter recorrência, caso contrário o negócio não prospera”, disse Genso. Com esse raciocínio, o lançamento de contas para empreendedores é parte da extensa agenda de lançamentos do PicPay para 2020, que inclui produtos de investimentos, crédito pessoal, seguros, empréstimos entre pessoas, cartão de crédito e assessoria financeira, entre outros.
TAXAS DE JUROS
Cartão de crédito passa cheque especial e se torna modalidade mais cara do País Brasília - Os juros cobrados no rotativo do cartão de crédito para as pessoas físicas tiveram um salto de 33,5 pontos percentuais em 2019, a uma taxa média de 318,9% ao ano, tomando assim o lugar do cheque especial como modalidade de crédito mais cara do Brasil. O rotativo inclui saques na função crédito e operações de financiamento no cartão, com ou sem o pagamento mínimo. Isso ocorreu apesar de a inadimplência no rotativo do cartão ter subido pouco - e menos do que no cheque especial. Segundo dados publicados ontem pelo Banco Central (BC), essa taxa de não pagamento teve alta de 1,4 ponto em 2019 para o rotativo do cartão de crédito e 2,1 pontos no cheque especial. O movimento também se deu a despeito da diminuição do custo de captação para os bancos, em meio à queda de 2 pontos na Selic no ano passado, que levou a taxa básica de juros à mínima histórica de 4,5%. Enquanto isso, os juros médios no cheque especial - que em 2018 foi a modalidade de
crédito com maior custo no País - caíram 10,1 pontos em 2019, a 302,5% ao ano. Questionado sobre a razão para o aumento no rotativo do cartão de crédito, considerando medidas tomadas pelo BC desde 2017 para justamente barateá-lo, o chefe-adjunto do departamento de Estatísticas do BC, Renato Baldini, ponderou que o produto “é algo complexo, envolve muitas coisas, várias transações em diversos formatos”. “Ao que parece, as instituições financeiras, a partir da regulação (do BC), adotaram políticas variadas ali de definição de taxas de juros”, afirmou ele. “(O aumento dos juros no rotativo) não tem relação com a política monetária, podemos dizer isso”, completou ele, após ser perguntado se esta era então uma decisão das instituições financeiras. Em abril de 2018, o BC anunciou uma mudança de regras para disciplinar a cobrança de encargos, buscando com isso aproximar as taxas do rotativo regular (quando é pago o valor mínimo da fatura) e do não regular (para
quem não arca com este valor), mirando um barateamento nos juros médios cobrados na modalidade. A mudança começou a valer em 1º de junho daquele ano. A expectativa, com isso, era que a taxa cobrada no rotativo não regular, sobre a qual incidem multa e juros de mora, fosse se aproximar do custo do rotativo regular. Mas, em vez de a taxa mais cara simplesmente se aproximar da mais barata, em 2019 ambas subiram: 19,1 pontos para o rotativo regular e 41,9 pontos para o rotativo não regular. Em 2017, a autoridade monetária também havia estabelecido que a cobrança do mínimo do cartão de crédito só poderia ocorrer por um mês, com os bancos necessariamente oferecendo um parcelamento da dívida restante em seguida, submetendo os clientes a taxas mais baratas nesse segundo momento. Mais cedo, neste mês, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, disse que não há estudos para intervir no mercado de cartão de crédito. (Reuters)
A ampliação da oferta de serviços para pequenos empreendedores é parte da mesma estratégia de tentar concentrar na plataforma as operações tanto de pessoas físicas quanto de pequenos negócios, inclusive os pagamentos destes aos seus fornecedores e serviços como antecipação de recebíveis. Presente em 1,5 milhão de lojas, incluindo os locais que possuem máquinas da rede Cielo, o PicPay prevê atingir um volume de transações superior a R$ 31 bilhões em 2020, montante cerca de seis vezes superior ao do ano passado.
Mercado Pago, do Mercado Livre, Nubank e Banco Inter, que têm trabalhado com produtos financeiros próprios, no PicPay toda a prateleira é composta de ofertas de terceiros. Nos últimos meses, a empresa fez parcerias com Cielo e Linx. Para Genso, essa estratégia ajuda a empresa a se concentrar na sua meta principal de ser um grande hub de transações, ao mesmo tempo em que evita consumir capital, o que teria que fazer se ofertasse produtos como crédito e seguros. “Vamos nos concentrar no que sabemos fazer bem”, disse o presidente da PicPay, Hub de transações - E, plataforma criada em Vitória diferente de grupos como (ES) e que tem o Banco Origi-
nal como controlador desde 2015. “A gente se meter a ter um motor de crédito não se alinha com essa diretriz”. A PicPay deve elevar dos atuais 1,2 mil para 1,8 mil a folha de empregados até dezembro, incluindo a contratação de cerca de 100 cientistas de dados para ampliar a estrutura de hub de transações da companhia. Segundo o executivo, isso deve ajudar a companhia a se manter lucrativa e a multiplicar receita líquida em até quatro vezes neste ano, para cerca de R$ 1,3 bilhão. Em 2019, o faturamento líquido do PicPay atingiu R$ 338 milhões, crescimento de 415% sobre o ano anterior. (Reuters)
BALANÇO
Lucro líquido do Santander Brasil avança 9,4% e atinge R$ 3,7 bilhões São Paulo - O Banco Santander Brasil reportou ontem crescimento de 9,4% no lucro líquido recorrente do quarto trimestre de 2019 em relação ao mesmo período do ano anterior, apoiado principalmente nos empréstimos e tarifas. O lucro líquido recorrente, que exclui itens extraordinários, somou R$ 3,726 bilhões, praticamente em linha com os R$ 3,859 bilhões estimados por analistas, de acordo com dados Refinitiv. O banco afirmou que teve um ganho extraordinário de R$ 2,7 bilhões no último trimestre de 2019 com créditos tributários, embora também tenha elevado as provisões para perdas com empréstimos. A estratégia do banco de aumentar sua base de clientes e crédito pessoal garantiu ao Santander Brasil um retorno sobre o patrimônio (ROE, na sigla em inglês) de 21,3%, alta
de 0,2 ponto percentual em relação ao terceiro trimestre. A carteira de crédito do banco cresceu 6,2% no trimestre, refletindo expansão nos empréstimos para pessoas e corporativos. Apesar do rápido crescimento nos empréstimos, a taxa de inadimplência de 90 dias ficou praticamente estável em 2,9%. A margem financeira líquida, ou a diferença entre o que o banco paga pelos depósitos e recebe com os empréstimos, subiu 10,7% frente ao mesmo período do ano anterior, com elevação no volume de crédito. Ainda assim, o spread caiu 0,4 ponto percentual, para 9,3%. As receitas de prestação de serviços e tarifas somaram R$ 4,8 bilhões, no último trimestre, crescimento de 1,4% na comparação ano a ano, com o banco atribuindo
o desempenho ao contínuo aumento da base de clientes e maior transacionalidade. Perspectiva - O presidente-executivo, Sergio Rial, publicou, em outubro, pela primeira vez, metas operacionais para a subsidiária brasileira do Banco Santander da Espanha. As metas contemplam um crescimento de mais de 10% ao ano na carteira de crédito até 2022 e manutenção do ROE ao redor de 21%. O Santander Brasil também busca manter a taxa de crescimento da base de clientes em pelo menos 7% ao ano até 2022. Em material enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o banco afirmou que sua participação de mercado no crédito aumentou 0,75 ponto percentual em 2019, para 10%, o maior patamar nos últimos dez anos. (Reuters)
BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 30 DE JANEIRO DE 2020
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LEGISLAÇÃO TRIBUTAÇÃO
Empresas podem ser excluídas do Simples Prazo para regularização de dívidas e pendências com estado, município ou União termina amanhã São Paulo - Termina amanhã o prazo para o pequeno e micro empresário, que faturam até R$ 4,8 milhões por ano, continuar no regime de tributação do Simples Nacional. Para quem ainda tem dívida ou pendência com estado, município ou União, é necessário comprovar a quitação do débito para poder continuar no Simples Nacional. O prazo também se aplica a empresários interessados em aderir ao regime pela primeira vez. Quem perder o prazo, terá que aguardar até o ano que vem para pedir adesão. O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos para micro e pequenas empresas. Dentre suas vantagens está o de agregar oito impostos e contribuições de estados, municípios e da União em uma única arrecadação, facilitando a burocracia do pequeno empresário. Além disso, de acordo com o, presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Carlos Melles, o regime do Simples Nacional prevê alíquotas menores: de 4,5% para o comércio e 11% para os outros setores. “A previsão é de impostos muito mais baixos, ou seja, que vão de 4% a 4,5% para o comércio até 11% ou 11,5% para outros setores, contra uma carga tributária de 36%, que é a carga tributária do empresariado brasileiro”, ressalta. Até o momento, foram realizadas 534.794 solicitações para o Simples Nacional, sendo que dessas foram deferidas mais de 190 mil As solicitações são gratuitas e devem ser feitas pelo site do Simples Nacional: http://www8.receita.fazenda. gov.br/SimplesNacional/. Para as empresas que ainda não são cadastradas no Simples Nacional, o prazo de adesão
ROQUE DE SÁ/AGÊNCIA SENADO
também termina amanhã. O pedido deverá ser feito também pelo Portal do Simples Nacional. Quem perder o prazo só poderá entrar no sistema em 2021. A empresa que fez o agendamento do Simples no final do ano passado e que não apresentou nenhuma pendência de documentação foi incluída no sistema automaticamente. As micro e pequenas empresas, já optantes pelo Simples Nacional, que preveem um faturamento menor em 2020 – abaixo de R$ 81 mil -, que tenham até um empregado, não tenham filial, os sócios não participem de outra empresa, e a atividade seja permitida ao microempreendedor individual, poderão solicitar o enquadramento no Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos (Simei), que independe da receita bruta mensal. MEI - Quem já é microempreendedor individual (MEI) está automaticamente cadastrado no regime Simei, porém, se a previsão do faturamento anual ultrapassar o teto de R$ 81 mil, o empreendedor deverá optar pelo desenquadramento e passar a recolher tributos pela regra geral do Simples Nacional. Já os MEI, que ultrapassaram o teto de faturamento em 2019 em até 20%, ou seja, ganharam até R$ 97,2 mil, deverá pagar tributação sobre o faturamento bruto excedente com base nas tabelas do Simples Nacional e recolher os tributos em 2020. Por outro lado, se excedente for maior que 20%, os tributos irão incidir sobre o faturamento total do ano e continuarão de acordo com a regra geral do Simples Nacional. O Simples foi criado com a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, em 2006, e entrou em vigor um ano depois. O sistema é um regime com-
Histórico Esta agenda contém as principais obrigações a serem cumpridas nos prazos previstos na legislação em vigor. Apesar de conter, basicamente, obrigações tributárias, de âmbito estadual e municipal, a agenda não esgota outras determinações legais, relacionadas ou não com aquelas, a serem cumpridas em razão de certas atividades econômicas e sociais específicas. Agenda elaborada com base na legislação vigente em 04/12/2019. Recomenda-se vigilância quanto a eventuais alterações posteriores. Acompanhe o dia a dia da legislação no Site do Cliente (www. iob.com.br/sitedocliente). ICMS - prazos de recolhimento - os prazos a seguir são os constantes dos seguintes atos: a) artigos. 85 e 86 da Parte Geral do RICMS-MG/2002; e b) artigo 46 do anexo XV do RICMS-MG/2002 (produtos sujeitos a substituição tributária). O Regulamento de ICMS de Minas Gerais é aprovado pelo Decreto nº 43.080/2002. Dia 31 TRFM - dezembro - Taxa de Controle, Monitoramento e
partilhado (União, estados e municípios) de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos, destinado às micro e pequenas empresas, que pagam em um único boleto oito impostos: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), Imposto sobre Serviços (ISS), Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), Contribuição Financeira para a Seguridade Social (Cofins), Programa de Integração Social/Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep) e a Contribuição Patronal Previdenciária (CPP). (ABr/ASN) O presidente do Sebrae, Carlos Melles, aponta imposto menor como vantagem do Simples
PRIVACIDADE
Proteção de dados exige adequação DIVULGAÇÃO
Faltam poucos meses para a entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), mas, segundo apontam as pesquisas, poucas empresas brasileiras vêm se preocupando em se adequar para o cumprimento na nova legislação. Estudo realizado pela consultoria ICTS Protiviti, divulgado pela revista Época Negócios, em dezembro, revela que até o fim do ano passado 84% das corporações brasileiras não estavam preparadas para cumprir as regras sobre privacidade de dados. A LGPD foi sancionada em 2018 e começará a vigorar neste ano. “É necessário que o mundo corporativo se atente às exigências legais e técnicas da proteção de dados. E não só as grandes corporações. Pequenas e médias empresas também devem se preparar, uma vez que a lei vale para empresas de todos os portes”, alerta o advogado Pedro Silveira Campos Soares, sócio de
Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários (TFRM) - recolhimento da TFRM relativa às saídas de recurso minerário do estabelecimento do contribuinte, no mês anterior. Notas: (1) Para fins deste recolhimento considera-se, também, dia útil aquele declarado como ponto facultativo nas repartições públicas estaduais pelo Poder Executivo do Estado, desde que exista, no município onde esteja localizado o estabelecimento responsável pelo pagamento, agência arrecadadora credenciada em funcionamento. (2) Pagamento deverá ser efetuado até o último dia útil do mês seguinte ao da emissão do documento fiscal. DAE/internet, Lei nº 19.976/2011, artigo 9º; Decreto nº 45.936/2012, artigo 10. Tributos estaduais 1) ICMS - Simples Nacional - prazo previsto na legislação mineira – importação - oimposto será recolhido: a) no momento do desembaraço aduaneiro; b) no momento da entrega da mercadoria caso esta ocorra antes do desembaraço; c) no momento do despacho de consumo, nos casos de mercadoria ou bem importados do
Pedro Soares propõe aportes para treinar funcionários
Grebler Advogados. Soares sugere investimentos dos empresários em treinamento dos funcionários para o cumprimento das leis e em tecnologias capazes de garantir a proteção dos dados. Lembra que, com a nova lei, as organizações vão precisar ter maior controle dos dados pessoais de clientes e fornecedores em seu poder para atender o cidadão quando este solicitar essas informações.
exterior em regime aduaneiro especial que conceda isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do Imposto de Importação (II). Obs.: As empresas optantes pelo simples nacional quando realizarem importações devem efetuar o recolhimento do ICMS devido para o Estado de Minas Gerais nos prazos acima descriminados. RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, § 9º, I. 2) ICMS - o ICMS relativo às operações sujeitas à substituição tributária cujo pagamento deva ser efetuado pelo estabelecimento destinatário (RICMS-MG/2002, Anexo XV, art. 46, VIII) deverá ser recolhido no prazo previsto para as operações próprias. Ver artigo. 4º e 9º do snexo XV do RICMS-MG/2002. 3) ICMS - a Portaria SER nº 117/2013 aprova o Manual de Orientação e Instruções de Preenchimento e de Transmissão da Declaração de Apuração e Informação de ICMS - Dapi, modelos 1, 2 e 3, e dá outras providências. 4) ICMS - na hipótese de atribuição de responsabilidade por substituição tributária mediante regime especial, o recolhimento do respectivo imposto será efetuado até o dia 9 do mês subsequente ao da saída ou da entrada da mercadoria, conforme o caso
Repasses - A tarefa, conforme o advogado, não é tão simples de ser cumprida uma vez que há muita informação pessoal difundida. No condomínio, quando o cidadão repassa dados para entrar no prédio, nos consultórios médicos, odontológicos, nas lojas, nas empresas. Com a nova lei, as empresas terão que prestar esclarecimentos sobre o que é feito com os dados. Repasses não autorizados não serão permitidos.
(RICMS-MG/2002, anexo XV, artigo 46, § 1º, da parte 1). 5) ICMS - diferencial de alíquotas nas operações interestaduais para consumidor ou tomador não contribuinte: a) no prazo estabelecido para pagamento do imposto devido a título de substituição tributária, quando se tratar de operação ou prestação promovida por contribuinte inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS deste Estado e que se enquadre como substituto tributário nas operações com mercadorias destinadas ao Estado de Minas Gerais; b) até o momento da saída da mercadoria ou do início da prestação do serviço, quando se tratar de operação ou prestação promovida por contribuinte não inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS deste Estado ou não cadastrados no Cadastro Simplificado de Contribuintes do ICMS (Difal). 6) ICMS - até o dia 10 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador, nas hipóteses não especificadas no art. 85, Parte Geral, do RICMS-MG/2002. 7) ICMS - o contribuinte mineiro, inclusive o varejista, destinatário de mercadoria submetida ao regime de substituição tributária relacionada na parte 2 do anexo XV, do RICMS-MG/2002, em ope-
A lei estabelece ainda direitos dos funcionários perante a empresa em relação aos dados pessoais. “Dados médicos e outros, considerados sensíveis, como religião e orientação sexual de funcionários só poderão ser repassados pelas empresas com a permissão do colaborador”, esclarece o advogado. A lei prevê uma série de obrigações, como a garantia da segurança dos dados e a notificação do titular em caso de um incidente de segurança. “O ponto crucial é que o Brasil passará a ter regramento próprio sobre a matéria, que se aplicará a qualquer tipo de relação jurídica de cessão ou utilização de dados pessoais”, alerta Soares. A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), responsável pela fiscalização, poderá aplicar multas de até 2% do faturamento da empresa, com limite de R$ 50 milhões, caso ela não cumpra a lei. (Da Redação)
ração interestadual, é responsável pela apuração e pelo recolhimento do imposto devido a este Estado, a título de substituição tributária, no momento da entrada da mercadoria em território mineiro, quando a responsabilidade não for atribuída ao alienante ou ao remetente. Esta responsabilidade aplica-se também ao estabelecimento depositário, na operação de remessa de mercadorias para depósito neste Estado (RICMS-MG/2002, anexo XV, parte 1, artigo 14 e 46, XI, “c”). 8) ICMS - este calendário foi elaborado com observância dos feriados estaduais e do município de Belo Horizonte, na hipótese de o contribuinte encontrar-se em município diverso verificar as datas comemorativas específicas e seus efeitos, em especial o artigo 91 da Parte Geral do RICMS-MG/2002. 9) ICMS - os prazos para transmissão de documentos fiscais pela internet são os mesmos atribuídos às demais formas de entrega dos documentos fiscais previstos no RICMS-MG/2002. Tendo em vista ser uma obrigação acessória eletrônica e a inexistência de prazo para prorrogação quando a entrega cair em dia não útil, manter o prazo original de entrega (RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigo 162).
Indicadores Econômicos Inação
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Agenda Federal Dia 31
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IOF - Pagamento do IOF apurado no mĂŞs de dezembro/2019 relativo a operaçþes com contratos de derivativos ÂżQDQFHLURV &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV &RÂżQV 3,6 3DVHS Retenção na Fonte â&#x20AC;&#x201C; Autopeças - Recolhimento GD &RÂżQV H GR 3,6 3DVHS UHWLGRV QD IRQWH VREUH UHPXQHUDo}HV SDJDV SRU SHVVRDV MXUtGLFDV UHIHUHQWHV j DTXLVLomR GH DXWRSHoDV DUW 2 Â&#x2020; 2 GD /HL Q2 FRP D QRYD UHGDomR GDGD SHOR DUW GD /HL Q2 QR SHUtRGR GH 2 D 'DUI &RPXP YLDV ,53- Apuração mensal - Pagamento do Imposto de Renda devido no mĂŞs de dezembro/2019 pelas pessoas juUtGLFDV TXH RSWDUDP SHOR SDJDPHQWR PHQVDO GR LPSRVWR SRU HVWLPDWLYD DUW 2 GD /HL Q2 'DUI &RPXP YLDV ,53- Apuração trimestral - PagaPHQWR GD Â? TXRWD RX TXRWD ~QLFD GR ,PSRVWR GH 5HQGD GHYLGR QR R WULPHVWUH GH SHODV SHVVRDV MXUtGLFDV VXEPHWLGDV j DSXUDomR WULPHVWUDO FRP EDVH QR OXFUR UHDO SUHVXPLGR RX DUELWUDGR DUW 2 GD /HL QR 'DUI &RPXP YLDV ,53- Renda variĂĄvel - Pagamento do Imposto de Renda devido sobre JDQKRV OtTXLGRV DXIHULGRV QR PrV GH GH]HPEUR SRU SHVVRDV MXUtGLFDV LQFOXVLYH DV LVHQWDV HP RSHUDçþes realizadas em bolsas de valores GH PHUFDGRULDV GH IXWXURV H DVVHPHOKDGDV EHP FRPR HP DOLHQDo}HV GH RXUR DWLYR ÂżQDQFHLUR H GH SDUWLFLSDo}HV VRFLHWiULDV IRUD GH EROVD DUW GR 5,5 'DUI &RPXP YLDV ,53- 6LPSOHV 1DFLRQDO Ganho de &DSLWDO QD DOLHQDomR GH $WLYRV 3Dgamento do Imposto de Renda devido SHODV HPSUHVDV RSWDQWHV SHOR 6LPSOHV Nacional incidente sobre ganhos de capital (lucros) obtidos na alienação de DWLYRV QR PrV GH GH]HPEUR DUW 2 Â&#x2020; 2 GD ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 65) QR &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV IRRF - Fundos de Investimento ImobiliĂĄrio - Pagamento do Imposto de Renda Retido na Fonte incidente sobre os lucros distribuĂdos pelos Fundos de Investimento ImobiliĂĄrio a seus TXRWLVWDV DSXUDGRV VHJXQGR R UHJLPH GH FDL[D FRP EDVH HP EDODQoR ou balancete semestral encerrado em DUW Â&#x2020; 2 GD ,QVWUXomR
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,53) Lucro na alienação de bens ou GLUHLWRV 3DJDPHQWR SRU SHVVRD ItVLFD UHVLGHQWH RX GRPLFLOLDGD QR %UDVLO do Imposto de Renda devido sobre ganhos de capital (lucros) percebidos no mês de dezembro/2019 provenienWHV GH DUW GR 5,5 D DOLHQDomR GH EHQV RX GLUHLWRV DGTXLULGRV HP PRHGD QDFLRQDO &yG 'DUI b) alienação de bens ou direitos ou OLTXLGDomR RX UHVJDWH GH DSOLFDo}HV ¿QDQFHLUDV DGTXLULGRV HP PRHGD HVWUDQJHLUD &yG 'DUI 'DUI &Rmum (2 vias) ,53) Renda variåvel - Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas ItVLFDV VREUH JDQKRV OtTXLGRV DXIHULGRV em operaçþes realizadas em bolsas de YDORUHV GH PHUFDGRULDV GH IXWXURV H DVVHPHOKDGRV EHP FRPR HP DOLHQDomR GH RXUR DWLYR ¿QDQFHLUR IRUD GH EROVD QR PrV GH GH]HPEUR DUW GR 5,5 &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV
&6/ Apuração mensal - Pagamento GD &RQWULEXLomR 6RFLDO VREUH R /XFUR GHYLGD QR PrV GH GH]HPEUR SHODV SHVVRDV MXUtGLFDV TXH RSWDUDP SHOR pagamento mensal do IRPJ por estiPDWLYD DUW GD /HL Q2 'DUI &RPXP YLDV
&6/ Apuração trimestral - PagamenWR GD Â? TXRWD RX TXRWD ~QLFD GD &RQWULEXLomR 6RFLDO VREUH R /XFUR GHYLGD QR 2 WULPHVWUH GH SHODV SHVVRDV MXUtGLFDV VXEPHWLGDV j DSXUDomR trimestral do IRPJ com base no lucro UHDO SUHVXPLGR RX DUELWUDGR DUW GD /HL Q2 'DUI &RPXP (2 vias) 5HÂżV 3DHV Pagamento pelas pessoas jurĂdicas optantes pelo Programa de 5HFXSHUDomR )LVFDO 5HÂżV FRQIRUPH /HL Q2 H SHODV SHVVRDV ItVLFDV H MXUtGLFDV RSWDQWHV SHOR 3DUcelamento Especial (Paes) da parcela PHQVDO DFUHVFLGD GH MXURV SHOD 7-/3 FRQIRUPH /HL Q2 'DUI &RPXP YLDV
5HÂżV Pagamento pelas pessoas jurĂdicas optantes pelo Programa de ReFXSHUDomR )LVFDO 5HÂżV FRQIRUPH /HL Q2 'DUI &RPXP YLDV
BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 30 DE JANEIRO DE 2020
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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br
Concurso de marchinhas Já tradicional no calendário do Carnaval de Belo Horizonte, o Concurso de Marchinhas Mestre Jonas, que chega a sua 9ª edição, teve as inscrições prorrogadas até o próximo domingo. A primeira etapa do concurso acontece no dia 7 de fevereiro (sexta-feira), no Distrital. Neste ano, o concurso vai distribuir R$ 18 mil em prêmios. Para a categoria marchinhas, o prêmio para o 1º lugar é de R$ 5 mil; o 2º lugar, R$ 3 mil; e o 3º lugar receberá R$ 2 mil, além o Troféu Mestre Jonas. Na categoria “Hit do Carnaval” 2020, o prêmio será de R$ 5 mil para o primeiro lugar. E no Baile da Finalíssima, o Concurso de Fantasias dará o prêmio de R$3 mil para as três melhores fantasias (R$ 1 mil para cada ganhadora). Na primeira etapa serão selecionadas 15 marchinhas pela comissão julgadora e cinco músicas com potencial para ser o “Hit do Carnaval de BH.” Inscrições pelo site: http://www.sympla.com.br/mestrejonas.
Audiovisual e cinema Belo Horizonte vai receber nomes importantes do mercado cinematográfico brasileiro, de março a julho, durante o curso “Gestão de Negócios do Audiovisual e Cinema”. Realizado pela ONG Contato e pela produtora Oficine, em parceria com Agência Nacional de Cinema (Ancine), Centro Técnico Audiovisual (CTAv) e Centro Universitário Una, o site para inscrições e informações já está disponível: www.gestaoavcine.com. br. Os 18 módulos contemplam diversos temas, como “História do Cinema Brasileiro”, “Políticas Públicas para o Audiovisual”, “Economia e Financiamento de Projetos Audiovisuais”, “Produção Executiva para Cinema”, “Conteúdo por demanda e novas janelas de comercialização” e “Modelos de Negociação em Cinema e TV”, dentre outros.
Infância e adolescência O curso de extensão da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) vai realizar o programa “Psicopatologia e Psicanálise Lacanianas da Infância e Adolescência”, com aulas quinzenalmente às quartas-feiras, das 19 às 21 horas, no Conservatório UFMG (avenida Afonso Pena, 1.534, Centro). A abertura será feita no dia 25 de março, com Márcia Rosa, que abordará o tema “O inconsciente, o infantil e a latência”. A psicanalista Alice Rezende vai tratar dos tópicos “As neuroses na infância”, no dia 8 de abril, “As psicoses na infância: o que há de novo?”, no dia 22 de abril, e “Os autismos”, no dia 6 de maio. Os temas que serão desenvolvidos por Carla Capanema são “O adolescente freudiano”, no dia 20 de maio, “ O adolescente lacaniano”, no dia 3 de junho, e “Os novos sintomas na adolescência, no dia 17 de junho. O curso será encerrrado por Ângela Vocard, com o tópico “Psicopatologia e estrutura”, no dia 1º de julho. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas em bit.ly/criancapsicanalise2020. As vagas são limitadas. Informações pelo telefone (31) 9617-6443.
Destino Mantiqueira vai agitar circuitos turísticos PATRICK GROSNER
Uma região montanhosa de muitas belezas naturais, temperaturas agradáveis, águas medicinais, além de grande exportadora da agricultura brasileira. Estamos falando da Serra da Mantiqueira, que tem 60% de sua extensão no Sul de Minas. A região tem atraído cada vez mais a atenção dos turistas e o incentivo de governos, que lançaram, em dezembro de 2019, o Destino Mantiqueira, projeto que visa fortalecer os circuitos turísticos e culturais da Serra nos três estados que a integram: Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. No Sul de Minas, as pessoas sempre se lembram das cidades do Circuito das Águas que possuem estâncias minerais, fontes e balneários terapêuticos. Além desses atrativos voltados ao bem-estar, os municípios mineiros pertencentes à Serra da Mantiqueira têm uma grande variedade de atrações para famílias, grupos de amigos e casais no período das férias. As atividades vão desde uma visita à fazenda de café especial a um voo pelos ares, passando por inúmeras trilhas e cachoeiras nas montanhas. A superintendente de Marketing Turístico da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), Fernanda Fonseca, salienta a riqueza e a diversidade da região, que vem se destacando no turismo gastronômico, oferecendo possibilidades de vivências em cafezais, queijarias e plantações de oliveiras, além da natureza que propicia prática de esportes e contemplação. “São roteiros que
Histórias em libras No próximo sábado, às 10 horas, os visitantes do Espaço do Conhecimento UFMG contarão com uma ajuda da atriz e intérprete de libras Dinalva Andrade para aprender mais sobre esse processo. Voltada para pessoas fluentes em línguas de sinais, a “Oficina de Criação de Histórias” lança mão dos jogos teatrais para ajudar os visitantes a criarem e compartilharem suas próprias narrativas. O objetivo é um só: soltar a imaginação! A atividade é gratuita e não requer inscrição prévia. Para participar, basta retirar uma senha na recepção do museu, que fica na Praça da Liberdade, 700, Funcionários. Desde 2015, o projeto “Sábado com Libras” une pessoas fluentes em língua de sinais e estudiosos do idioma para encontros e intercâmbios. A programação oferece atividades semanais acessíveis sobre ciência e cultura.
é a degustação de azeites extravirgens. Trabalhos realizados pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) fizeram da região a pioneira na extração deste tipo de azeite no País. Os produtores de oliveiras locais oferecem aos visitantes produtos de alta qualidade e sabores suaves, frutados, amargos e picantes, completamente diferentes de outras regiões brasileiras. Para os interessados em conhecer os olivais e o processo produtivo do azeite, há circuitos de visitas guiadas em algumas cidades do Sul do Estado. São elas: Gonçalves, Poços de Caldas e Maria da Fé, esta última conhecida nacionalmente como a Cidade das Oliveiras. Aventureiros têm muitas opções na Serra da Mantiqueira. A região possui cidades onde são encontraCircuito do Azeite - Outra dos alguns dos mais altos experiência gastronômica picos do país e os maiores imperdível na Mantiqueira complexos ecológicos de
Minas e do Brasil. Em Passa Quatro, o Pico da Pedra da Mina fica a 2.797 metros de altitude; em Itamonte está localizada a Pedra do Sino de Itatiaia, a 2.670 metros de altitude, e na cidade de Aiuruoca se encontra o Pico do Papagaio (foto), a 2.100 metros de altitude. Até o topo, o viajante é tomado por um cenário exuberante em meio à floresta tropical da Mata Atlântica com bosques de araucária entrecortados por lindas cachoeiras. Daí o nome Serra da Mantiqueira, que em tupi-guarani significa “serra que chora”. O Circuito das Terras Altas em Minas Gerais oferece, ainda, práticas de canoagem, boia-cross, rapel, escalada, tirolesa, trilhas de moto, jipe ou bike e caminhadas. Com temperaturas entre 4 °C negativos e 27 °C positivos, é o lugar perfeito também para o descanso, o aconchego, o queijo e o vinho. (As informações são da Agência Minas)
CULTURA FLÁVIO SOUZA CRUZ
“Máscaras de Sonhos” Experiências com a arte podem ser divertidas e educativas, aproximando crianças e adultos do universo artístico. Por isso, o CCBB Educativo traz atividades lúdicas no Lugar de Criação, visando a ocupação, a convivência, a criação e o diálogo com a arte, para todas as idades. As atrações têm entrada gratuita e acontecem aos sábados e domingos, das 11h às 13h e das 15h às 17h. Nos dias 1, 2 e 29 de fevereiro, o Programa CCBB Educativo convida o público para a atração “Como nasce uma obra de arte?” com a atividade “Máscara de Sonhos”. Será possível conhecer e construir as famosas máscaras de dormir com ervas medicinais para sonhos cheios de imagens e histórias. Cada participante terá a oportunidade de decorar sua máscara dos sonhos, inspirado nas obras do artista Man Ray. O CCBB-BH fica na Praça da Liberdade, 450, Funcionários.
aguçam os nossos sentidos e emoções, transformando a viagem em uma experiência sensorial inesquecível”, afirma Fernanda. O turismo cafeeiro tem tido uma grande procura nos últimos tempos. O município de Carmo de Minas, a 378 km de Belo Horizonte, promove a Rota do Café Especial – um passeio em meio a lavouras de café das grandes fazendas da região que termina em uma típica mesa mineira com quitutes e o famoso rei das xícaras brasileiras. Os apaixonados por café devem incluir no roteiro de viagem uma visita às fazendas do Sertão, Serrado e IP. Devido à localização em alta altitude, elas cultivam e exportam grãos especiais de café: Bourbon amarelo, Bourbon vermelho, Mundo Novo, Catuaí Vermelho e Amarelo, Acaiá e Icatu.
Música Instrumental – O Trio Mitre, formado por Kiko Mitre (baixo), Natália Mitre (bateria e vibrafone) e Luísa Mitre (piano), convida o saxofonista Cléber Alves para apresentação de música instrumental com suingue brasileiro. Quando: 30 de janeiro (19h) Quanto: entrada gratuita (sujeito a lotação com retirada de senhas uma hora antes do evento Onde: Memorial Vale (Praça da Liberdade, 640, Funcionários) Teatro Drama - Belo Horizonte foi escolhida para a estreia de “Neblina”, peça idealizada por Leonardo Fernandes e Tatyana
Rubim, com texto inédito escrito por Sérgio Roveri. Sob direção de Yara de Novaes, a atriz Fafá Rennó divide o palco com Leonardo Fernandes para contarem o drama de Diego e Sofia, alteregos de Rafael e Júlia, que se passa em uma noite fria, escura e com muita neblina. Quando: até 17 de fevereiro (sexta a segundafeira, às 20 horas). Quanto: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia entrada) Onde: Teatro I – CCBB BH (Praça da Liberdade, 450, Funcionários) Cinema Scorsese – Cineasta, diretor, roteirista, ator e produtor, Martin Scorsese é tema de retrospectiva come 35 filmes, contemplando longas de ficção e documentais, além de curtas-metragens dirigidos pelo norte-americano, incluindo clássicos como “Taxi Driver.” (1976), “Touro Indomável” (1980), “Os Bons Companheiros” (1990), “Os Infiltrados”
(2006) e. “O Lobo de Wall Street” (2013). Quando: até 20 de fevereiro Quanto: entrada gratuita, ingressos distribuídos uma hora antes de cada sessão Onde: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro) “Made in Pernambuco” - A Fundação Municipal de Cultura realiza a mostra “Made in Pernambuco”. A seleção de títulos traz 15 longas e 21 curtas e médiasmetragens, totalizando 25 realizadores, e apresenta a força da cinematografia pernambucana, num recorte de duas décadas essenciais para a consolidação e reconhecimento de sua produção, incluindo Baile Perfumado (1996), Árido Movie (2005), e Cartola (2007), de Lírio Ferreira; Madame Satã (2001), O Céu de Suely (2008), e Viajo Porque Preciso Volto Porque Te Amo (2009), de Karim Aïnouz; Amarelo Manga (2002) e Baixio das Bestas (2006), de Cláudio Assis; Cinema, Aspirinas e Urubus (2005), de Marcelo Gomes; e O Rap do Pequeno Príncipe Contra as
Almas Sebosas (2000) de Paulo Caldas e Marcelo Luna, dentre outros. Quando: até 31 de janeiro Quanto: entrada gratuita - os ingressos serão distribuídos 30 minutos antes das sessões Onde: MIS Cine Santa Tereza (rua Estrela do Sul, 89, Praça Duque de Caxias, Santa Tereza) Artes plásticas Popular - A exposição inédita “Poteiro, o Popular e o Público” reúne 30 obras do artista multidisciplinar português Antônio Poteiro. Além das peças que perpassam a vasta produção do autor, o público terá acesso, pela primeira vez, a fotografias do arquivo pessoal do artista junto a personalidades da cena cultural brasileira, como Burle Marx e Jorge Amado. Quando: até 30 de março (quarta a segunda-feira, das 10 às 22 horas) Quanto: entrada gratuita Onde: CCBB BH (Praça da Liberdade, 450, Funcionários) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067