diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR
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DESDE 1932 - EDIÇÃO 24.030 - R$ 2,50
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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 30 DE JANEIRO DE 2020
Município impactado por chuva terá verba antecipada
Indi já prevê investimentos de R$ 30 bi em MG neste ano
Governo do Estado adiantará pagamento da dívida com prefeituras DIVULGAÇÃO / PBH
As parcelas do pagamento da dívida com os municípios que decretaram estado de emergência ou calamidade em função das chuvas devastadoras dos últimos dias serão antecipadas pelo governo de Minas Gerais. Pelo menos, 124 prefeituras serão contempladas. Belo Horizonte deve receber mais de R$ 200 milhões até março. A primeira parcela será de R$ 336 milhões. O governador Romeu Zema garantiu que o pagamento será feito inclusive para municípios que não assinaram em 2019 o acordo junto ao Estado para que o passivo seja quitado em 33 parcelas. Os empresários mineiros estão mobilizados para ajudar na reparação dos danos causados pelas chuvas, com cessão de máquinas, equipamentos, mão de obra, materiais de construção e doação de alimentos, móveis e vestuário. O Sistema Fiemg irá doar R$ 1 milhão para que sejam adquiridos bens para a população atingida pela catástrofe pluviométrica, anunciou o presidente da entidade, Flávio Roscoe. O presidente do Sicepot, Emir Cadar Filho, afirmou que o setor da construção pesada vai disponibilizar de forma gratuita máquinas e mão de obra para as ações emergenciais. Pág. 5 Devastado pelas últimas chuvas, Belo Horizonte vai receber mais de R$ 200 milhões até março
Depois de bater recorde na atração de investimentos em 2019, de R$ 55,9 bilhões, o Indi já estima aportes superiores a R$ 30 bilhões em Minas neste ano. Apenas em um projeto de geração de energia fotovoltaica serão investidos R$ 800 milhões.Uma grande fábrica de cervejas deve ser implantada dentro da diretriz de diversificar a economia mineira. Pág. 6
União fecha 2019 com déficit primário de R$ 95 bi O déficit primário do governo central, formado por Tesouro Nacional, Banco Central (BC) e Previdência Social, ficou em R$ 95,065 bilhões em 2019. O melhor resultado das contas públicas da União em cinco anos é atribuído a fatores como receitas extraordinárias com leilões de petróleo e dividendos de estatais. Pág. 12
DIVULGAÇÃO
Umidade favorece desenvolvimento das lavouras de café em Minas
EDITORIAL
As inundações e deslizamentos de terra provocados pelas chuvas intensas em Minas Gerais ainda não causaram danos significativos nos cafezais da principal região produtora do mundo. Pesquisadores, analistas e cooperativas consideram improvável um impacto negativo nas lavouras de café no Sul do Estado, onde as precipitações foram mais leves, e na Zona da Mata. Ao contrário, a umidade foi positiva para Os cafezais não foram danificados com as chuvas, que foram mais brandas no Sul de Minas as plantações. Pág. 8 DIVULGAÇÃO
Número de alunos tem expansão de mais de 187% na Faculdade Arnaldo
ARTIGOS
Dólar - dia 29
Euro - dia 29
Comercial
Compra: R$
4,6195
Venda: R$ 4,6219
Poupança (dia 30): ............ 0,2588%
Ouro - dia 29
IPCA-IBGE (Dezembro):.... 1,15%
Compra: R$ 4,0500 Venda: R$ 4,3900
Nova York (onça-troy): US$ 1.577,23
IPCA-Ipead(Dezembro):.... 1,09%
R$ 211,94
IGP-M (Dezembro): ................. 2,09%
Ptax (BC)
BM&F (g):
BOVESPA
TR (dia 30): ............................. 0,0000%
Turismo Compra: R$ 4,2007 Venda: R$ 4,2013
Págs. 2 e 3
Moro e Bolsonaro em nova rusga
Dando sequência ao plano de modernização e expansão, a Faculdade Arnaldo, no Funcionários, investiu R$ 10 milhões em 2019. Apenas para adquirir os campi da Faculdade de Estudos Administrativos de Minas Gerais (Fead) no início do ano passado, a instituição fez um aporte de R$ 7 milhões e já começou a colher os resultados. As matrículas nos cursos de graduação aumentaram mais de 187% entre o último exercício e 2018. A faculdade iniciou o ano letivo passado com 780 alunos e encerrou com 2.240. Pág. 9 A Faculdade Arnaldo investiu R$ 10 milhões em seu plano de modernização no ano passado
Compra: R$ 4,2182 Venda: R$ 4,2190
O economista Paulo Guedes, liberal da escola de Chicago, daqueles que acreditam que o Estado mínimo é o Estado que funciona, parece ser um dos esteios do governo Bolsonaro, embora a respeito das relações dos dois não faltem intrigas, além de sinais objetivos de impaciência dos dois lados. Algo que se percebe quando o ministro da Economia insinua ou afirma que criar impostos ou aumentar os que já existem é na sua perspectiva uma hipótese concreta e o presidente da República responde, bem no seu estilo, que esta é uma possibilidade que seu governo não considera. Isso aconteceu, mais de uma vez, com as referências de Paulo Guedes à antiga CPMF e, mais recentemente, quando colocou na mesa a ideia de um “imposto do pecado”. “A receita desandada”, pág. 2
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(Rodrigo Augusto Prando)
Sentimentos e emoções idênticos
(Cesar Vanucci)
O imbróglio do imposto do pecado (Giuliano K. Gioia)
Brumadinho: poderemos evitar novas tragédias? (Eugenio Singer)
Contagem regressiva para implantação da LGPD
(Marcelo Marques)