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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 24.035 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 6 DE FEVEREIRO DE 2020 REUTERS/WASHINGTON ALVES/FILE PHOTO

Faturamento da indústria mineira caiu 4,9% em 2019 Resultado foi o pior em 3 anos A indústria mineira fechou 2019 com queda de 4,9% no faturamento em relação a 2018, o pior resultado nos últimos três anos, aponta pesquisa da Fiemg. A retração foi puxada pelo rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho, que levou o faturamento do segmento extrativo a despencar 42,2% na mesma base de comparação. A desaceleração econômica de importantes parceiros comerciais do Estado, como a Argentina, também contribuiu para o desempenho negativo. Em Minas, o recuo no faturamento do segmento de transformação foi de 0,7% em 2019 frente ao ano anterior. Apenas em dezembro o faturamento da indústria em geral caiu 2,2% no confronto com novembro e 5% sobre o mesmo mês do ano anterior. As horas trabalhadas no parque fabril retrocederam 1,4% em 2019 na comparação com 2018. Na indústria extrativa, a redução foi de 20,6% Pág. 4

O efeito Brumadinho provocou uma retração de 42,2% no faturamento da indústria extrativa

Pedido de pesquisa mineral terá prazo de 120 dias Novas resoluções da ANM visam agilizar a implantação de projetos com sustentabilidade EDITORIAL Nesta semana, em Brasília, o Legislativo abriu os trabalhos do ano, reafirmando que sua principal pauta é justamente o cardápio de reformas, que promete encaminhar rapidamente e sem medo de que o calendário eleitoral possa prejudicá-la. Mesmo que ele possa ser indigesto ao abordar questões como os salários e vantagens oferecidas ao funcionalismo público. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, sobre o assunto já disse que pelo menos nos seus domínios, onde as regalias são fartas, mudanças avançarão a qualquer custo. É o discurso de sempre, mesmo que as conversas pareçam mais voltadas para as eleições presidenciais em 2022, embora o atual presidente esteja apenas começando o segundo ano de sua gestão. “Reformas, a prioridade”, pág. 2

Vendas da Frutty Refrigerantes registram crescimento de 1,5% Após investir R$ 12 milhões em 2018 no aumento da capacidade produtiva para 30 milhões de litros por mês na planta de São Gonçalo do Sapucaí, no Sul de Minas, a Frutty Refrigerantes Ltda registrou alta de 1,5% nas vendas em 2019 sobre o ano

anterior, resultado considerado positivo pela empresa diante do cenário adverso. Com 70 anos de atividades, a empresa fabrica 12 mil garrafas de 2 litros, 15 mil garrafas de 500 ml e 15 mil garrafas de 250 ml por hora. Pág. 13 DIVULGAÇÃO

Recuperação de crédito aumenta 6,29% em MG Essencial para estimular o comércio, a recuperação de crédito aumentou 6,29% em Minas Gerais no ano passado em relação a 2018, enquanto que a quitação de dívidas cresceu 4,59% na mesma base de comparação, revela pesquisa da CDL-BH. A melhora dos indicadores é atribuída a fatores como controle da inflação, taxa básica de juros no menor nível da história e geração de empregos. Pág. 7

ARTIGOS

Págs. 2 e 3

RenovaBio, a nova energia do Agro (Manoel Mário de Souza Barros)

Incidente geológico, negligência e aquecimento (Cesar Vanucci)

Crime de corrupção e lavagem de dinheiro

(Marcelo Aith)

Convenção ineficaz gera danos a condomínio (Kênio de Souza Pereira)

Dólar - dia 5

Euro - dia 5

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 4,2370 Venda: R$ 4,2390

4,6687

A Frutty investiu R$ 12 milhões na ampliação de sua capacidade produtiva

Poupança (dia 6): ............ 0,2588%

Ouro - dia 5

IPCA-IBGE (Dezembro):.... 1,15%

Compra: R$ 4,0700 Venda: R$ 4,4100

Nova York (onça-troy): US$ 1.556,66

IPCA-Ipead (Janeiro):.......... 1,25%

R$ 212,64

IGP-M (Janeiro): ....................... 0,48%

Compra: R$ 4,2443 Venda: R$ 4,2449

BM&F (g):

A despeito da pressão tradicional do início do ano, com reajuste do IPTU, do IPVA e mensalidades escolares, além do salário mínimo, o IPCA em Belo Horizonte aumentou 1,25% em janeiro frente a dezembro, a menor alta na base de comparação desde 2008, quando o índice ficou em 1,17%, aponta a Fundação Ipead/ UFMG. A maior elevação foi dos alimentos in natura, de 6,03%, com o impacto pelas fortes chuvas na colheita e na distribuição. Pág. 6

Em plena safra, com a oferta limitada e a maior concorrência entre os laticínios, o preço do leite pago ao produtor subiu 1,08% em janeiro frente a dezembro em Minas Gerais. A média líquida foi de R$ 1,36 por litro do leite entregue em dezembro, com alta de 8% sobre o período anterior. Em relação a janeiro de 2019, a valorização chegou a 8%, segundo o Cepea. O volume captado no Estado caiu 1,4% em dezembro na comparação com novembro. O atraso no início das chuvas e o aumento dos custos, principalmente de alimentação, reduziram a produção de leite. Pág. 8 A produção de leite diminuiu com o aumento nos custos

Turismo Ptax (BC)

Inflação tem alta de 1,25% em janeiro na Capital

DIVULGAÇÃO

Preço do leite pago ao produtor sobe 1,08% no Estado com oferta menor

BOVESPA

TR (dia 6): ............................. 0,0000% Venda: R$ 4,6711

Pág. 8

+0,76 +0,81 +0,41

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