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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 24.041 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 14 DE FEVEREIRO DE 2020

Supermercados de Minas registram alta de 4,22%

Lucro líquido do Banco Inter tem aumento de 16,8% Em 2019, o lucro líquido do Banco Inter chegou a R$ 81,6 milhões, com crescimento de 16,8% frente a 2018. A instituição financeira ultrapassou a marca de 4 milhões de contas digitais, uma expansão de 180% no ano passado sobre o anterior. Apenas em dezembro, foram mais de 13 mil novas contas abertas por dia útil. O Banco Inter superou a casa de R$ 2,1 bilhões em depósitos à vista, com incremento anual de 238%. Pág. 6

Faturamento chegou a R$ 37,3 bilhões em 2019 no Estado O faturamento dos supermercados em Minas Gerais atingiu R$ 37,3 bilhões em 2019, com crescimento de 4,22% sobre 2018. Diante da melhora nos níveis de emprego, a redução nas taxas de juros e o aumento da confiança na economia do País, o resultado superou as estimativas iniciais da Amis, que eram de alta de 4%. Neste ano, a entidade prevê crescimento de 4,5% no faturamento, calculado em R$ 38,9 bilhões. O setor no Estado reúne hoje 7.314 lojas, que geram 205.481 empregos. Em 2019, foram abertas 72 lojas, com investimento de R$ 682,9 milhões e criação de 7.795 postos de trabalho. Para 2020, a expectativa é de 75 novas unidades, com criação de 8 mil empregos e aportes de R$ 700 milhões. Os números apurados em Minas superaram a alta da média nacional, de 3,62% no faturamento em 2019 na comparação com 2018. Pág. 5

ALISSON J. SILVA / ARQUIVO DC

Empresas atingidas por chuva ganham benefícios fiscais Um decreto que irá conceder benefícios fiscais para empresas atingidas pelas chuvas, incluindo a não cobrança de multa no recolhimento do ICMS, foi assinado pelo governador Romeu Zema. As micro e pequenas empresas prejudicadas pelas chuvas contarão com linhas de crédito do BDMG com melhores condições e prazos. Serão beneficiados estabelecimentos localizados em municípios declarados em situação de emergência ou estado de calamidade pública. Pág. 7

No ano passado, foram abertas 72 lojas em Minas Gerais, com investimentos de R$ 682,9 milhões

Vendas de apartamentos caem 0,8% na Capital

EDITORIAL

ME/PORTAL DA COPA/NITRO IMAGENS

O presidente Jair Bolsonaro não esconde, na intimidade, seus temores diante de possíveis e radicais reações dos caminhoneiros aos preços dos combustíveis. Eles são aliados de primeira hora do presidente e quando conseguiram paralisar o País certamente o ajudaram. Agora, se repetirem a façanha, farão o contrário e é esse temor que tem levado o presidente a tentar segurar os preços, sempre repetindo que não interfere nas políticas da Petrobras, e por isso mesmo chegando a prometer – algo impossível de ser sustentado – isenção dos impostos federais sobre combustíveis, desde que os governadores façam o mesmo. Este pode até ser um dos problemas capazes de explicar por que, num país autossuficiente em petróleo, o preço do litro da gasolina já tenha ultrapassado a barreira dos cinco reais. “Decisões de alto risco”, pág. 2

Após registrar alta de 0,32% em 2018, as vendas de imóveis voltaram a cair em Belo Horizonte no ano passado. De acordo com levantamento da CMI/Secovi-MG, foram comercializados 13.984 apartamentos em 2019, com queda de 0,8% sobre o ano anterior. Apesar de o resultado ter ficado aquém do esperado, o valor médio das transações avançou 0,2% na comparação com 2018, próximo da estabilidade, subindo de R$ 466.845 para R$ 467.768. Para 2020, as perspectivas são mais positivas. O diretor da CMI/Secovi-MG, Leonardo Matos, argumenta que a redução das taxas de financiamento imobiliário e da Selic tende O mercado imobiliário espera um cenário melhor em 2020, com queda nas taxas de juros a beneficiar o mercado. Pág. 4

Ótica Centro Visão planeja a expansão da rede

ARTIGOS

DIVULGAÇÃO

Com 20 lojas próprias em Belo Horizonte e Contagem, a Ótica Centro Visão planeja a expansão da rede e atingir 50 unidades nos próximos dez anos e penetrar no interior de Minas por meio de franchising. Com aporte médio de R$ 200 mil em cada novo ponto de venda, a empresa deve investir R$ 6 milhões na abertura de estabelecimentos próprios. O sócio-diretor da rede, Fernando Cardoso, adianta que duas franquias começaram o operar neste exercício. A reformulação da marca é outra estratégia, com investimentos de R$ 250 mil na mudança do layout. A Ótica Centro Visão entrará no e-commerce em março, com aportes de R$ 100 mil. Pag. 9 A Ótica Centro Visão pretende abrir lojas no interior do Estado por meio de franchising Dólar - dia 13

Euro - dia 13

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 4,3349 Venda: R$ 4,3356

4,7053

Venda: R$ 4,7077

(Márcia Maria Guimarães)

Exportações superavitárias do agronegócio (Benjamin Salles Duarte)

Emprego, crescimento e indústria (Fernando Valente Pimentel)

Serviços ou produtos? (Fernando Aguirre)

+2,49

Compra: R$ 4,1700 Venda: R$ 4,5200

Nova York (onça-troy): US$ 1.576,04

IPCA-Ipead (Janeiro):.......... 1,25%

R$ 219,77

IGP-M (Janeiro): ....................... 0,48%

BM&F (g):

Impacto das inundações urbanas

Poupança (dia 14): ............ 0,2446% IPCA-IBGE (Dezembro):.... 1,15%

Ptax (BC)

(Aristoteles Atheniense)

BOVESPA

Ouro - dia 13

Compra: R$ 4,3383 Venda: R$ 4,3389

Como salvar a democracia

TR (dia 14): ............................. 0,0000%

Turismo

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Págs. 2 e 3

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 14 DE FEVEREIRO DE 2020

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OPINIÃO Como salvar a democracia

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda.

ARISTOTELES ATHENIENSE * Na véspera do resultado da eleição presidencial dos EUA, em 2016, a maioria dos observadores e cientistas políticos não concebia que no dia seguinte aquele país passaria a conviver com o mais extravagante dirigente de sua história. Pela primeira vez, um homem sem nenhuma experiência em cargos públicos, com aparente compromisso com seus eleitores, sem nenhum respeito aos direitos constitucionais e tomado de claras tendências autoritárias, foi eleito presidente. Tratava-se de um candidato que até pouco tempo não tinha sequer filiação partidária e que carecia dos princípios éticos para assumir o comando da maior potência do mundo. Entre uma mulher de reconhecidos méritos, que fora Secretária de Estado do governo anterior e um mega aventureiro despido de tradição, os eleitores optaram por uma experiência de efeitos duvidosos, colocando na Casa Branca alguém que ali não merecia estar. O vencedor pretende ser conservado no posto que ocupa, entusiasmado com a recusa do temerário impeachment que seus adversários promoveram. Para esse desfecho concorreu a insuficiência da representação dos democratas no Senado e o fato de que a economia do país vive uma fase promissora de expansão. O desemprego, sendo inferior a 4% significa pleno emprego, o que raramente sucede em outros países. O presidente conseguiu promover uma conexão emocional com setores agrícola e industrial dos Estados,

o que lhe serve de suporte em sua arrojada pretensão. Esse quadro alvissareiro é tido como o prenúncio de uma vitória que, para alguns, a esta altura, já está consolidada. O candidato é o mesmo que, poucos dias após a sua posse, cometeu o descalabro de proclamar que se valeria do Departamento de Justiça e do FBI na perseguição aos adversários, determinando investigações que pudessem levar Hillary Clinton à prisão. Em fevereiro de 2017, já qualificava a mídia como “inimiga do povo americano”, gabando-se de haver obtido a maior vitória do colégio eleitoral desde Ronald Reagan, o que não passa de uma patranha. Desde então, concentrou seus ataques nos jornais “The New York Times”, “Washington Post” e “Los Angeles Times”, bem como na cadeia de TV CNN, acusando-os de mentir ou distribuir “fake news”. Não tardou a proibir que os repórteres desses órgãos tivessem acesso às reuniões de jornalistas na Casa Branca, escolhendo, a dedo, a TV Fox e outros jornais simpáticos ao seu governo na divulgação de sua lorotagem diária. A erosão da democracia, em qualquer parte do planeta, é um perigo muitas vezes imperceptível. O tabique de proteção da democracia nos EUA, desde que Trump assumiu o seu comando, tende a ruir a cada dia, seja internamente, seja na relação com os demais povos com que aquele país sempre manteve bom relacionamento. A conduta de Donald Trump importa num desafio à democracia global, posta em prática por um fanfarrão que se vale de todos os meios para vencer, sem que

até hoje enfrentasse uma oposição robusta, capaz de contê-lo em sua intrepidez, nem partidários que lhe impeçam de levar adiante a sua odiosa maneira de administrar. Na medida em que se aproxima o novo pleito, Trump se esmera no ataque à liberdade de imprensa, no esfacelamento de organismos internacionais – a começar da ONU - que garantiram a ordem mundial surgida no pós-guerra. O triunfo de seu nacional populismo contribuiu, também, para a ascensão de líderes afins em outros continentes, contando com a solidariedade da direita, como sucedeu ao Brasil, Hungria, Polônia, Turquia, entre outros. Aqueles governantes que, como Trump, abominam as vantagens do regime democrático com os riscos que possa trazer, assim procedem voltados mais para suas conveniências pessoais, pelo interesse em se manter no poder, do que considerando o futuro e a grandeza da nação que presidem. Tomados desse sentimento de resistência aos demolidores da democracia, os professores de Harvard Steven Levitsky e Daniel Ziblatt advertiram em aclamado “best seller”: “Nenhum líder político, isoladamente, pode acabar com a democracia, nenhum líder sozinho pode resgatar uma democracia, tampouco. A democracia é um empreendimento compartilhado. Seu destino depende de todos nós” (“Como as democracias morrem”, Zahar, 2018, p. 217). *Advogado, Conselheiro Nato da OAB e Diretor do IAB

Impacto das inundações urbanas MÁRCIA MARIA GUIMARÃES * No período chuvoso é comum ouvir que “a avenida virou um rio”, quando na realidade foram os rios que viraram avenidas durante o processo de ocupação urbana. As cidades brasileiras cresceram em torno de cursos d’água, quando também surgiram os problemas de drenagem e saneamento. Belo Horizonte foi uma das primeiras capitais planejadas do Brasil e já na década de 1920 iniciou as canalizações de seus córregos, tais como Acaba Mundo, Leitão, Serra e ribeirão Arrudas, transformados em avenidas. Com isso, iniciaram-se os problemas de inundações urbanas ... Anos depois da primeira canalização, em 1929, uma enchente arrasou a Capital, mostrando que a retificação das seções de rios e a transformação de seus leitos em canais artificiais não resolviam a situação. Mesmo assim, a solução encontrada para as cheias do Arrudas foi a ampliação e aprofundamento do canal, acreditando-se que estariam solucionando todos os problemas de drenagem. Após 30 anos sem que o Arrudas saísse de sua calha, uma chuva intensa ocasionou graves impactos na estrutura de drenagem da cidade no réveillon de 2009, com vítimas fatais. Teria sido a chuva a única causadora de um pico de vazão capaz de provocar tamanha catástrofe? Por que voltaram a acontecer inundações em Belo Horizonte? Na realidade, os impactos das cheias urbanas ocorrem devido

à combinação de diversos fatores naturais e antrópicos: alta declividade, intensidade, duração, distribuição espaço-temporal e frequência das chuvas, tipos de solo e condições antecedentes de umidade, cobertura vegetal, erosões e assoreamentos, ocupação irregular de planícies e várzeas, disposição irregular de resíduos, obras de engenharia - retificação, canalização, impermeabilização e urbanização. Com a impermeabilização não há grandes volumes de infiltração. Assim, as águas atingem os canais de drenagem mais rapidamente. A impermeabilização também contribui para o agravamento do problema ao transferir os alagamentos de montante (rio acima) para jusante (rio abaixo) e aumentar a velocidade da água nas estruturas cimentadas e asfaltadas. Necessitamos minimizar os impactos decorrentes das chuvas, adotando novas tecnologias de drenagem, como medidas estruturais de reservação e contenção, telhados armazenadores, poços de infiltração, e também com gestão e educação ambiental. Nossos rios já foram transformados em ruas e avenidas. Precisamos adotar medidas urgentes e simples, como a redução de áreas impermeáveis de nossos quintais, lotes, ruas, bairros e cidade. *Professora do Centro Universitário Una, Doutora em Ciências em Engenharia Civil/Recursos Hídricos

Exportações superavitárias do agronegócio BENJAMIN SALES DUARTE * O agronegócio desenvolvido em todas as regiões brasileiras, com suas singularidades de mercados, tecnologias, climas e solos, culturas e criações, logísticas operacionais, acesso ao crédito rural, e assistência técnica pública e privada, entre outras condicionantes, abrange um potencial de 5,073 milhões de estabelecimentos agropecuários num país continental com 851 milhões de hectares, o quinto maior do mundo. Podem-se presumir as complexidades e desafios pertinentes às múltiplas atividades socioeconômicas nos cenários diversos, a que se submetem também o agronegócio mineiro e nacional, onde se transformam ciência, tecnologia e gestão em produtos agroalimentares e agroflorestais, e zelando também pela conservação e preservação dos recursos naturais, que reúnem produtores, empresários, políticas públicas e inovações! A lógica do abastecimento interno, aliada às exportações historicamente superavitárias, coloca o Brasil exportando para mais de 160 países nesse comércio internacional concorrido e acumulando saldos positivos substantivos no correr dos últimos 45 anos, bem como consolidando ganhos de produção, produtividade, e qualidade nas culturas e criações. E mais, se fosse considerada a produtividade média brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas (grãos) de apenas 1.266 quilos por hectare, safra 1979/1980, para ofertar de 251,1 milhões de toneladas de grãos, safra 2019/2020 (5º Levantamento da Conab), e produtividade de 3.873 quilos por hectare, seriam necessários não apenas

64,8 milhões de hectares cultivados com grãos atualmente, mas exigidos estimativamente 198,3 milhões de hectares ou mais 133,5 milhões de hectares adicionais! Ressalte-se que não significa apenas um avanço de produtividade física, indispensável, mas implica, por consequência direta, na redução da área agrícola cultivada, adoção de tecnologias, proteção da biodiversidade; prática da sustentabilidade! Contudo, produtividade e a lucratividade são faces de uma mesma moeda nas artes de plantar e criar, abastecer e exportar. Não haveria como operar no vermelho e demandar inovações! Assim posto, segundo os pesquisadores Eliseu Alves, Geraldo Souza e Renner Marra (Embrapa), no foco da pesquisa “ Os três problemas da agricultura brasileira ( renda bruta concentrada, excedentes exportáveis e consumo interno de alimentos)” nos últimos quinze anos, entre 2004 e 2019, destaquem-se que os renovados superávits obtidos nas exportações do agronegócio brasileiro foram os seguintes: 2004, US$ 34,20 bilhões; 2005, US$ 38,51 bilhões: 2006, US$ 42,77 bilhões; 2007, US$ 49,70 bilhões; 2008, US$ 59,96 bilhões; 2009, US$ 54,89 bilhões; 2010, US$ 63,04 bilhões; 2011, US$77,46 bilhões; 2012, US$79,41 bilhões; 2013, US$ 82,91 bilhões; 2014, US$ 80,13 bilhões. Nos 853 municípios de Minas Gerais, e nos domínios dos 607.557 estabelecimentos agropecuários recenseados em 2017 pelo IBGE, são desenvolvidas anualmente atividades agropecuárias e agroflorestais regionalizadas, em menor ou maior escala

econômica na diversidade das culturas e criações no Estado, o que demandam inovações tecnológicas e gerando negócios, empregos, renda, tributos, e contribuindo à qualidade de vida dos mineiros; com taxa média de urbanização que atinge os 85%. Entretanto, é preciso também adicionar outras abordagens gerais nos cenários do agronegócio brasileiro, entre as quais: o Brasil é o maior importador mundial de fertilizantes, e estima-se que o consumo aparente seja de 36,9 milhões de toneladas, uso predominante na agricultura, para uma safra de grãos de 251,1 milhões de toneladas de grãos em 2019/2020 (5º Levantamento da Conab). Porém, a oferta nacional de fertilizantes é de 7,6 milhões de toneladas ou 79,4% deverão ser importados (Reuters); considerável risco para o agronegócio essa dependência externa! Noutros cenários, numa economia globalizante e polêmica, os cinco maiores exportadores mundiais de tecnologias, produtos e serviços são os seguintes em 2018: China, com US$ 2,494 trilhões; EUA, US$ 1,655 trilhão; Alemanha, US$ 1,555 trilhão; Japão, US$ 738,1 bilhões; e Coreia do Sul, com US$ 605,1 bilhões. O Brasil ocupa o 27º lugar, com US$ 239,5 bilhões, numa lista dos 30 maiores países exportadores. Além disso, em 2018, alinham-se os principais parceiros do Brasil nas suas importações: China, US$ 35,5 bilhões; União Europeia (28 países), US$ 34,8 bilhões; EUA, US$ 28,9 bilhões; e Argentina com US$ 11,1 bilhões (Mdic). *Engenheiro agrônomo

Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa

Presidente do Conselho Luiz Carlos Motta Costa conselho@diariodocomercio.com.br Presidente e Diretora Editorial Adriana Muls adrianamuls@diariodocomercio.com.br Diretor Executivo e de Mercado Yvan Muls diretoria@diariodocomercio.com.br Conselho Consultivo Enio Coradi, Tiago Fantini Magalhães e Antonieta Rossi Conselho Editorial Adriana Machado - Claudio de Moura Castro Helena Neiva - Lindolfo Paoliello - Luiz Michalick Mônica Cordeiro - Teodomiro Diniz

Decisões de alto risco Quem transita pelos corredores mais bem situados de Brasília diz que o presidente Jair Bolsonaro não esconde, na intimidade, seus temores diante de possíveis e radicais reações dos caminhoneiros aos preços dos combustíveis. Eles são aliados de primeira hora do presidente e quando conseguiram paralisar o País certamente o ajudaram. Agora, se repetirem a façanha, farão o contrário e é esse temor que tem levado o presidente a tentar segurar os preços, sempre repetindo que não interfere nas políticas da Petrobras, e por isso mesmo chegando a prometer – algo impossível de ser sustentado – isenção dos impostos federais sobre combustíveis, desde que os governadores façam o mesmo. Este pode até ser um dos problemas capazes de explicar por que, num país autossuficiente em petróleo, o preço do litro da gasolina já tenha ultrapassado a barreira dos cinco reais. É certo, porém, que toda a história não pode ser contada a partir desse viés, ou sem considerar que os preços hoje praticados internamente estão atrelados às cotações internacionais, Por mais absurdo algo tão absurdo quanto o fato, que possa ter sido, informado pela própria Petrobras, tomamos a direção de que hoje suas contrária, de que refinarias operam com ociosidade são sinais claros de 23%. Entre justamente o abandono os anos de 2014 e 2016 o País dos investimentos em chegou a refinar refino e, na sequência, 2,170 milhões de barris/dia, volume a paridade com os reduzido a 1,750 preços internacionais, o milhão/dia em 2019, ano em que que nada parece ter de a produção de óleo e gás chegou simples coincidência a 2,77 bilhões de barris/dia, volume que no quarto trimestre do ano ultrapassou a barreira dos 3 milhões de barris/dia, sendo dois terços extraídos na área do pré-sal. Tudo isso significa dizer que a autossuficiência, há tão pouco tempo um sonho que parecia impossível de ser realizado, foi alcançada, porém sem produzir o resultado mais desejado porque o refino não é suficiente para atender a demanda, obrigando o País a importar combustíveis enquanto exporta óleo cru. Não há como deixar de concluir que algo muito errado, pelo menos na perspectiva de quem leva em conta os interesses nacionais e se lembra que a busca da autossuficiência em petróleo, feito notável e único considerada a extração em águas ultraprofundas. Tinha por objetivo maior livrar o País da sujeição à dependência externa e suas implicações. Por mais absurdo que possa ter sido, tomamos a direção contrária, de que são sinais claros justamente o abandono dos investimentos em refino e, na sequência, a paridade com os preços internacionais, o que nada parece ter de simples coincidência. Nada a estranhar, portanto, com relação à escalada dos preços e, na mesma proporção, à ira dos caminhoneiros, justificável, e os extremos a que essa situação pode levar, num País em que aproximadamente 70% das cargas são movidas sobre caminhões que queimam óleo diesel. Sobram razões para que o presidente da República esteja preocupado.


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 14 DE FEVEREIRO DE 2020

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OPINIÃO

Emprego, crescimento e indústria FERNANDO VALENTE PIMENTEL*

Embora o saldo positivo de empregos formais do Brasil em 2019 tenha superado as expectativas, com um resultado de 644,07 mil vagas, ainda falta cerca de 1,2 milhão para repormos as cerca de três milhões perdidas na recessão, já contabilizando as 1,1 milhão criadas em 2017 e 2018. Há, ainda, a demanda das pessoas que ingressam no mercado. Além disso, é muito preocupante o fato de não termos superávit na geração de postos de trabalho com registro em carteira acima de dois salários mínimos desde 2006, ou seja, há 14 anos. Neste caso, podemos discutir o porquê do ocorrido, dado que nesse período o valor real do salário mínimo evoluiu acima de 70% em termos reais, enquanto a produtividade cresceu somente 18%. Outro fator a ser levado em conta reside no fato de a indústria, setor que contrata mais profissionais qualificados, com maiores vencimentos, ter perdido posição relativa no PIB. Há que se considerar, também, que a retomada do nível de atividade ainda é lenta, apesar das expectativas positivas para o ano corrente. Para reduzirmos as desigualdades e ascendermos ao patamar de economia de renda alta, precisamos acelerar o crescimento, sem artificialismos, e gerar empregos em escala maior e mais produtivos. O baixo desempenho resulta dos graves problemas que enfrentamos nos últimos anos, principalmente o imenso déficit fiscal que quebrou o País, não apenas no plano federal, como em estados e municípios, que vem sendo enfrentado pelo atual governo. Felizmente, vários passos já foram dados, como a reforma da Previdência, avanços importantes na área trabalhista e o marco das telecomunicações, relevante para avançarmos na agenda da manufatura avançada. Abrimos 2020 com a expectativa de que haja continuidade na agenda de reformas, como a tributária, administrativa, dos fundos públicos e da emergência, sendo que esta última permitirá maiores ajustes no orçamento público. Há, também, medidas voltadas a destravar os investimentos, como a Lei Geral do Saneamento, novas concessões, privatizações e ações desburocratizantes. No entanto, coloca-se uma questão crucial para vencermos os desafios do crescimento: o fortalecimento da indústria e a recuperação de sua competitividade sistêmica.

Nos dados relativos aos empregos em 2019, ficou inconteste que o setor contribuiu pouco, com um saldo positivo de apenas 18,34 mil vagas, dentre as 644,07 mil do total nacional. Em contraste com isso, em 2010, período forte de expansão da manufatura, apesar de seu voo curto, somente o segmento têxtil e de confecção havia gerado 65 mil postos formais de trabalho. Iniciamos uma recuperação nas fiações, tecelagens e fábricas de roupas, mas em 2019 ainda registramos déficit de 10,28 mil vagas, muito menos, é verdade, do que em 2018, quando o saldo negativo foi de 27,32 mil. As estatísticas relativas ao mercado de trabalho são um alerta sobre a necessidade de consistente retomada da indústria. O fortalecimento do setor depende das reformas estruturais, conforme fica evidente em estudo do Ministério da Economia, em parceria com o Movimento Brasil Competitivo e 13 associações empresariais, com apoio técnico da fundação Center for Public Impact, do Boston Consulting Group: produzir no Brasil apresenta ônus anual de R$ 1,5 trilhão a mais do que a média dos 36 países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), em decorrência de itens críticos como custo do capital, disponibilidade de infraestrutura, insegurança jurídica, questões trabalhistas e energia. Além da solução desses gargalos, precisamos de uma política industrial eficaz, focada no aumento da produtividade e já sintonizada com as tendências do mundo, que ruma para a quarta revolução industrial, ancorada em tecnologias muito avançadas e ao advento da produção sustentável e de ambientes de negócios marcados pelo compliance, transparência e lisura. Todos os demais setores, como nossa dinâmica e estratégica agropecuária, serviços e comércio, têm papel muito relevante, mas não será possível promover o crescimento que almejamos e mitigar as desigualdades, em cujo ranking estamos numa das piores posições no mundo, sem a geração de empregos em elevada escala e com níveis mais elevados de salário, vocações mundiais da manufatura. Como se observa nas principais e mais desenvolvidas economias, uma nação com as dimensões territoriais e demográficas do

Mesmo que o saldo positivo de empregos formais do Brasil em 2019 tenha superado as expectativas, com um resultado de 644,07 mil vagas, ainda falta cerca de 1,2 milhão para repormos as cerca de três milhões perdidas na recessão, já contabilizando as 1,1 milhão criadas em 2017 e 2018. Há, ainda, a demanda das pessoas que ingressam no mercado. Além disso, é muito preocupante o fato de não termos superávit na geração de postos de trabalho com registro em carteira acima de dois salários mínimos desde 2006. Brasil precisa de uma grande indústria. É premente voltarmos a ter políticas focadas para o setor, assim como tem anunciado países como Alemanha, França e Estados Unidos, com a participação do governo, iniciativa privada, institutos de pesquisa e universidades. Nesse sentido, o setor têxtil e de confecção está trabalhando bastante com o Sistema S e organismos públicos, como a ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial) e Apex. Com esta, mantemos um programa de internacionalização das empresas e dos negócios. Aguardamos, ainda, o retorno do equivalente ao Programa Brasil Mais Produtivo (B+P), que se somaria às reformas em curso, junto com iniciativas da própria indústria, na agenda da manufatura avançada e na capacitação e qualificação das pessoas para o

atendimento às novas tecnologias e modelos de negócios. Também teremos de cuidar do enorme contingente de desempregados que se ocuparão de funções mais tradicionais, porém ainda necessárias. O Brasil precisa de muito foco na agenda do desenvolvimento industrial, inovação e tecnologia. Portanto, mãos à obra para resgatarmos nosso crescimento industrial, que tem enormes efeitos multiplicadores em todos os outros setores. Competitividade é a síntese de nosso desafio. Por isso, cabe lembrar frase emblemática de Paul Krugman, economista agraciado com o Prêmio Nobel: “Produtividade não é tudo, mas no longo prazo é quase tudo”. *Presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit)

Serviços ou produtos? FERNANDO AGUIRRE *

A indústria brasileira busca competitividade no mercado mundial há bastante tempo, visto não ser fácil disputar espaço global a partir de um ambiente interno com custos de produção tão altos. Diante desse cenário, internacionalizar-se tem sido uma das respostas adotadas pelas empresas para reduzir riscos. Artigos de renomadas universidades de vários países apontam para a necessidade de transformação das cadeias B2B. Nesse contexto e num cenário de forte disputa comercial, a manufatura nacional não sobreviverá se não adequar os fluxos de produção à demanda real e específica de cada cliente na ponta, e isto é muito mais difícil do que possa parecer. Com tantos desafios, um caminho possível para “descommoditizar” o setor e que talvez seja mais adequado ao DNA do mercado brasileiro, composto de muitas empresas de porte pequeno e médio, é a agregação de serviços para os clientes e clientes dos clientes, ou seja, consumidores. No entanto, há diversas implicações e particularidades no modelo de negócios para empresas que sempre fabricaram produtos buscando maior escala e que mais tarde desejam adicionar serviços ao portfólio. Uma dessas especificidades

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está nos princípios distintos de escala de competitividade. Para avaliar os serviços, essa escala seria analisada por meio de interações humanas de qualidade, seja com recursos próprios ou de parceiros, além de interações tecnológicas on-line de alta qualidade, via aplicativos móveis. Embora seja difícil escalar serviços dependentes de pessoas, é possível subcontratá-los, caso a empresa necessite de custos mais variáveis ou em situações em que o serviço mesmo não seja parte da minha decisão central de negócios. O uso de robôs industriais ou de inteligência artificial também é aplicável em ambas as estratégias, mas a dose correta de interação humana não é substituível. Outra mudança no modelo de negócios para essas empresas está no efeito de experiência. Quando adquirimos um produto, podemos ter uma opinião positiva ou negativa a respeito dele, e essa opinião não muda facilmente. Com serviços, a experiência é única, singular, válida para um momento curto no tempo. Há como corrigir uma experiência não tão boa com uma subsequente positiva, o que ajudará no valor percebido na ótica das necessidades do cliente sobre o conjunto “produto e serviço”. A amplitude de ecossistema também

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Por fim, nesta mudança, é importante ainda estar atento para a tributação específica. Estamos à beira de uma reforma tributária e quando embalamos um produto como serviço, simplifica-se bastante a carga final de tributos para o consumidor, o que ajuda na competitividade daquilo que é oferecido. É importante citar que existe um paradoxo nisso tudo, pois quem vender serviços sonha em “produtizar” para ganhar escala e estamos discutindo justamente o contrário. Em um cenário comercial cada vez mais disputado, produzir para estoque pode estar com os dias contados, mas existe um caminho intermediário, por meio da criação de serviços que agregam experiência ao cliente ou que seja parte intrínseca de um produto, fazendo com que ambos assumam características complementares. Empresários e executivos precisam preparar e atrair lideranças capazes de enxergar onde estão essas oportunidades e trabalhar de maneira distinta. O maior risco é a defesa do “status quo” dos negócios, principalmente aqueles inequivocamente bem-sucedidos até então. *Sócio de Mercados Regionais da KPMG no Brasil

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muda nesse cenário e passa a ser similar às cadeias de fornecimento da indústria. Desse modo, deve-se ampliar a capacidade de agregar parceiros especialistas, cujos serviços também serão parte do seu próprio serviço, mas não se iluda: há especialista para tudo. Encontre-o! Não para disputar o mesmo cliente, mas visando colaborar para a conquista do cliente comum, mais sofisticado. Nesse processo de mudança há ainda o desafio humano. Com tantas inovações abre-se a oportunidade para a requalificação da mão de obra que foi desempregada pela indústria ou pelo uso de tecnologia. Talvez a maior e mais relevante oportunidade para incremento de empregos na economia. Um atendente de guichê de venda de tickets que perdeu o emprego pode ganhar novas funções de interação com os clientes se minha empresa criar serviços adicionais aos clientes; um operador de fábrica pode fazer parte de uma empresa de serviços mecânicos, elétricos, ou outros, se requalificado. Portanto, independentemente de qual seja o serviço, competências essenciais de atendimento e relacionamento devem ser agregadas entre as qualificações da mão de obra da empresa.

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 14 DE FEVEREIRO DE 2020

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ECONOMIA CHARLES SILVA DUARTE - ARQUIVO DC

CONSTRUÇÃO

Índice de atividade tem o melhor resultado em sete anos no Estado JULIANA SIQUEIRA

Dados apresentados pela CMI/Secovi-MG apontam que o valor médio do aluguel avançou 8,1% entre janeiro e outubro

MERCADO IMOBILIÁRIO

Vendas de imóveis têm queda de 0,8% na Capital Foram comercializados 13.984 unidades em 2019, aponta a CMI/Secovi-MG MARA BIANCHETTI

Depois de ter apresentado crescimento de 0,32% em 2018, as vendas de imóveis em Belo Horizonte voltaram a cair no ano passado. De acordo com levantamento do Instituto Data Secovi, da Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG), foram comercializados 13.984 apartamentos na cidade, baixa de 0,8% na comparação com os 14.099 vendidos um ano antes. Conforme o diretor da CMI/Secovi-MG, Leonardo Matos, o resultado ficou aquém do esperado. E, embora o setor tenha apresentado aceleração no segundo semestre de 2019, ainda assim não foi possível se recuperar das perdas da primeira metade do ano passado. “Como as taxas de São Paulo começaram a

evoluir, o mercado paulista tradicionalmente dita o ritmo do restante do País, imaginamos que o mercado da capital mineira fosse acompanhar. O que não aconteceu”, comentou. Em relação ao valor médio das negociações realizadas com esse perfil imobiliário, o levantamento mostrou que, em 2019, houve aumento de 0,2% na comparação com 2018, indicando estabilidade. Os valores passaram de R$ 466.845 para R$ 467.768. Vale lembrar que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no ano passado foi de 4,31%. Para o atual exercício, as perspectivas são mais positivas. Matos ponderou que ainda é cedo para falar em números, mas disse que, ao que tudo indica, 2020 será um ano bem diferente dos últimos quatro. Segundo ele, principal-

mente em função da expectativa quanto às reformas estruturais, da redução das taxas de financiamento imobiliário e da queda na taxa básica de juros (Selic), que está no patamar mais baixo da história, chegando neste mês a 4,25% ao ano (ou seja, 0,347% ao mês), 2020 tem tudo para ser muito favorável ao mercado de imóveis em todo o País. “Estamos em um dos momentos mais favoráveis para a aquisição de imóveis, seja para morar ou investir. A redução da taxa Selic tornou o mercado financeiro de renda fixa pouco atraente. Atualmente, um aluguel residencial rende facilmente 0,4% ao mês e um comercial, 0,6%, além da valorização própria do imóvel. As parcelas de financiamento reduziram drasticamente, o que diminuiu também a renda necessária, aumentando a quantidade de pessoas que

podem se qualificar para a aquisição”, explicou. Exemplo disso, conforme o diretor da CMI/Secovi-MG, é que a compra e venda de imóveis em São Paulo cresceu 10,5% entre dezembro de 2018 e novembro de 2019, segundo levantamento do Registro de Imóveis do Brasil. “As construtoras mineiras já perceberam esse cenário e podemos observar o início de várias obras em Belo Horizonte”, citou. Locação - Por fim, ele também destacou o bom momento do segmento de locação, que apresentou alta no valor médio do aluguel de 8,11% entre janeiro e outubro de 2019, em relação ao mesmo período do ano passado. “Acredito que o mercado de locação tende a crescer neste ano mais ainda, pois há espaço para a recuperação do desconto oferecido durante a crise econômica”, concluiu.

SERVIÇOS

Setor fica estável em Minas Gerais Rio e São Paulo - O volume do setor de serviços brasileiro recuou em dezembro pelo segundo mês seguido, mas ainda assim encerrou o ano passado com crescimento pela primeira vez em cinco anos. Em Minas, o desempenho ficou estável, com incremento de 0,1% em 2019, ante igual intervalo do ano anterior. Em dezembro, o setor de serviços apresentou queda de 0,4% na comparação com novembro, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse é o resultado mais fraco para um mês de dezembro desde 2015, quando o setor encolheu 0,7%, e a perda foi mais forte do que a expectativa em pesquisa da Reuters de recuo de 0,3%. Na comparação com o mesmo mês de 2018, houve alta de 1,6%, em linha com a expectativa e o melhor dezembro em seis anos nessa base de comparação.

Apesar da fraqueza nos últimos meses do ano, o setor terminou o quarto trimestre com alta de 1,4%, mostrando que a atividade ganhou força ao longo de 2019 após contração no primeiro e segundo trimestres (-0,3% e -0,2% respectivamente) e alta de 0,9% entre julho e setembro. Assim, 2019 ficou no azul após estabilidade em 2018 e três anos de queda, registrando recuperação em um ambiente de inflação fraca no País e retomada da atividade econômica e do emprego, ainda que de forma lenta. “Entre 2015 e 2017 a perda acumulada foi de 11% e o ganho em 2019 foi de apenas 1%. Como houve crescimento entra 2012 e 2014, é como se o setor de serviços voltasse ao patamar de 2012”, disse o gerente da pesquisa no IBGE, Rodrigo Lobo. Entre as cinco ativida-

des pesquisadas, quatro tiveram taxas positivas no ano passado, além de 55,4% dos 166 tipos de serviços avaliados. Os Serviços de informação e comunicação subiram 3,3% em 2019 e exerceram o principal impacto positivo sobre o índice, devido em grande parte ao aumento da receita das empresas que atuam nos segmentos de Portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na Internet e outros serviços em tecnologia da informação. Também registraram avanços Outros serviços (5,8%), de Serviços prestados às famílias (2,6%) e de Serviços profissionais, administrativos e complementares (0,7%). Na outra ponta, Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio tiveram queda de 2,5% no volume. Em dezembro ante novembro, foi o setor de Trans-

portes, serviços auxiliares aos transportes e correio que se destacou com recuo de 1,5%, pressionado principalmente pelo segmento de Transporte terrestre (-3,7%). “Isso tem a ver com o desempenho de queda do setor de transporte, de carga e ferroviário, muito em função das perdas observadas na indústria”, explicou Lobo. Estado – Em Minas Gerais, o setor de serviços apresentou, em dezembro, um recuo de 2,1% frente a novembro de 2019, na série com ajuste sazonal. Já na comparação com o mesmo intervalo do ano anterior, o setor registrou queda de 2,2%. Apesar do desempenho negativo no final do ano passado, o setor de serviços em Minas Gerais fechou 2019 estável, com um pequeno crescimento de 0,1% na comparação com 2018, de acordo com as informações do IBGE.

O índice de atividade da construção em Minas Gerais apresentou um aumento de 3,3 pontos em dezembro de 2019 na comparação com igual período de 2018, atingindo 45,2 pontos, de acordo com os dados divulgados pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG). O número é o mais elevado para o mês em um período de sete anos, apesar de ter apresentado um recuo de 3,4 pontos na passagem de novembro para dezembro. O índice de evolução do número de empregados também apresentou queda em dezembro em relação a novembro, de 2,8 pontos, registrando 45,4 pontos. Em contrapartida, foi o maior para o mês em sete anos e aumentou 5,3 pontos em relação a dezembro de 2018. Conforme ressalta a economista e assessora econômica do Sinduscon-MG, Ieda Vasconcelos, os recuos em dezembro são algo sazonal, já esperado para o mês. De acordo com ela, o período chuvoso e os encerramentos de obras nessa época são alguns dos fatores que contribuem para a diminuição nos números. “A queda de dezembro não é uma tendência, mas reflete uma sazonalidade. Já o fato de o índice de atividade de construção ser o maior para dezembro em sete anos significa que há uma mudança de rota nas atividades do setor”, diz ela. Conforme a assessora econômica do Sinduscon-MG destaca, o setor de construção passou por cinco quedas consecutivas, de 2014 a 2018, perdeu quase um milhão de trabalhadores com carteira assinada e apresentou uma redução de 30% no Produto Interno Bruto (PIB). No entanto, agora, esse cenário vem mudando. “A conjuntura macroeconômica está mais favorável com a redução da taxa de juros, que refletiu também na queda do crédito imobiliário. Além disso, há uma volta na geração de empregos com carteira assinada”, ressalta Ieda Vasconcelos. Esses fatores contribuíram, inclusive, para aumentar a confiança dos empresários. Ainda de acordo com os dados do Sinduscon-MG, o Índice de Confiança do Empresário da Indústria da Construção de Minas Gerais (Iceicon-MG) chegou aos 61,9 pontos em janeiro, o que representa um aumento de 2,8 pontos em relação a dezembro (59,1 pontos). Os números revelam que os empresários estão confiantes pelo nono mês consecutivo, já que

os 50 pontos separam a confiança da falta de confiança. O índice também apresentou incremento na comparação com janeiro de 2019, de 2,8 pontos, e foi o maior para o mês em um período de nove anos. “Os empresários estão otimistas por duas razões: sentem uma melhora nas condições atuais e também maior expectativa”, destaca Ieda Vasconcelos. Nesse cenário, o componente do Iceicon-MG de condições atuais apresentou melhora pela sétima vez consecutiva, mostrando um incremento de 0,2 ponto entre dezembro e janeiro, quando atingiu 56,1 pontos. O número é 6,2 pontos maior do que o verificado em janeiro de 2019 (49,9 pontos) e foi o maior desde o mês de julho de 2011 (58,9 pontos). Já o componente de expectativas chegou a 64,8 pontos em janeiro, o que representa uma alta de 4,4 pontos na comparação com dezembro (60,4 pontos) e aponta otimismo dos empresários pelo 16º mês consecutivo. O índice foi o melhor para o mês em um período de oito anos e teve, ainda, um incremento de 1,1 ponto na comparação com janeiro de 2019. Além disso, o índice de intenção de investimentos aumentou 2,4 pontos em janeiro, atingindo 44,5 pontos. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o incremento foi de 36,6 pontos, um aumento de 7,9 pontos. Trata-se, ainda, do melhor resultado em seis anos. Lucro operacional Os dados divulgados pelo Sinduscon-MG mostram também que o índice de satisfação com a margem de lucro operacional apresentou um incremento de 4,9 pontos entre o terceiro trimestre (36,9 pontos) e o quarto trimestre do ano passado (41, 8 pontos). O indicador apresentou, ainda, um incremento de 11,1 pontos em relação ao quarto trimestre de 2018 (30,7 pontos), sendo o mais elevado para o período em seis anos e mostrando a menor insatisfação dos empresários com o lucro operacional. “O número aumentou, mas ainda não é satisfatório porque a recuperação não se deu por completo”, diz Ieda Vasconcelos. Problemas - Em relação aos problemas enfrentados pela indústria da construção mineira, os dados do Sinduscon-MG mostram que no quarto trimestre de 2019, a carga tributária continuou como o maior desafio vivido pelo segmento, com 39,5% das assinalações. Depois vêm demanda interna insuficiente (28,9%) e inadimplência dos clientes (23,7%).


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ECONOMIA SUPERMERCADOS MINEIROS

Ganhos do setor em 2019 superam expectativas No último ano, faturamento de estabelecimentos do Estado cresceu 4,22% e totalizou R$ 37,3 bilhões FILO ALVES

MARA BIANCHETTI

O setor supermercadista mineiro faturou R$ 37,3 bilhões no ano passado, superando em 4,22% o resultado de 2018, quando o faturamento das redes mineiras havia somado R$ 35,7 bilhões. O desempenho também ficou acima do inicialmente esperado pela Associação Mineira de Supermercados (Amis), de 4%, e pode ser atribuído a vários fatores, como a melhora nos níveis de emprego, a redução das taxas de juros e a confiança de melhor desempenho da economia do País. Para 2020, a Amis espera crescimento ainda mais robusto, de 4,5%, com o faturamento chegando a R$ 38,9 bilhões. Atualmente, o setor mineiro soma 7.314 lojas, que geram 205.481 empregos. Segundo a entidade, neste ano, está prevista a abertura de 75 pontos de vendas no Estado, com geração de 8 mil empregos e investimento de R$ 700 milhões. Em 2019, a abertura de novas lojas também superou as expectativas. No início do ano, a projeção era de inauguração de 70 lojas, mas o número chegou a 72, com aporte de R$ 682,9 milhões e criação de 7.795 postos de

Para este ano, o setor supermercadista de Minas projeta a abertura de 75 lojas em todo o Estado, com geração de 8 mil vagas

trabalho. Ao todo, foram 32 lojas de vizinhança, 22 de atacarejo, sete express e cinco gourmet. Na avaliação do presidente-executivo da Amis, Antônio Claret Nametala, os números apurados no exercício anterior foram satisfatórios e, inclusive, superaram a média nacional, cujo balanço apresentado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) indicou avanço de 3,62%

em 2019 na comparação com 2018. “Tradicionalmente, Minas Gerais e São Paulo puxam o desempenho do País”, disse. Além dos fatores já citados, também contribuíram para o resultado a conjuntura econômica nacional e as medidas de incentivo ao consumo adotadas pelo governo. Sobre o desempenho de cada mês, o presidente destacou novembro, com a

realização das promoções de Black Friday. Segundo ele, geralmente as vendas de dezembro superam, em pelo menos 20%, as do décimo primeiro mês do exercício. No entanto, no ano passado, o incremento foi da ordem de 15%. “A variação é explicada pela crescente adesão do setor às campanhas de Black Friday, que, em muitas empresas, ocorrem durante todo o fim de semana.

MINAS LIVRE PARA CRESCER

Programa permitirá diálogo com empresários ACMINAS/DIVULGAÇÃO

MICHELLE VALVERDE

Considerado essencial para o desenvolvimento da economia mineira, o “Minas Livre para Crescer”, programa da liberdade econômica do Estado, tem o objetivo de adotar medidas para desburocratização, simplificação e garantia de livre iniciativa para minimizar a intervenção do Estado na atividade econômica. Por meio dele, os empresários mineiros, afetados pela burocracia, agora poderão elencar os principais entraves na legislação atual e contribuir para a desburocratização dos processos. O assunto foi discutido, ontem, na Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas). De acordo o secretário de Estado Adjunto de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio de Avelar, o Minas Livre para Crescer existe para apoiar o ambiente de negócios, por isso, é importante que os empresários sejam ouvidos. “A participação dos empresários no programa é essencial. Precisamos ouvir o empresário para que o Estado seja mais assertivo e consiga chegar nos problemas que os empreendedores vivenciam, incluindo desde os pequenos e médios, que faturam em torno de R$ 80 mil ao ano, até os grandes empresários. Esperamos a participação para que o Estado consiga ser incisivo na atuação dentro do que precisa ser feito”, disse. Matriz de procedimento O empresário pode indicar os entraves através da matriz de procedimento, documento que estará disponível pelo site da Sede, a partir de segunda-feira, em breve, no site da Ouvidoria-Geral

ACMinas vai realizar eventos para que empresas apontem principais gargalos na economia

do Estado (OGE), ou pode ser solicitado pelo e-mail minas.livre@desenvolvimento.mg.br. A indicação é que as entidades representativas dos setores promovam eventos para que os grupos de empresários apontem os principais entraves na legislação que travam os processos. De acordo com Passalio, o interessante seria que empresários do mesmo ramo se reunissem e levantassem os principais gargalos da área de atuação para serem repassados ao governo. “É muito importante a participação da sociedade nesse projeto de transformação”, destacou Passalio. Ainda conforme Passalio, após preencher o documento, o mesmo será recebido pela Sede e terá um prazo de 90 dias para solução. Caso não haja concordância

entre o solicitante e o órgão estadual, a discussão será entre mercado, Sede e o governador do Estado. “Com o programa, queremos reduzir a burocracia e os custos para quem quer empreender. Assim, esperamos aumentar a competitividade e a concorrência entre as empresas, melhorar o ambiente de negócios e tornar o Estado mais atrativo para investimento, o que é importante para a maior geração de empregos e renda. O projeto também irá otimizar a atividade estadual”, disse. ACMinas - Para o presidente da ACMinas, Aguinaldo Diniz, o programa “Minas Livre para Crescer” é fundamental para a evolução da economia mineira e para o desenvolvimento dos negócios. A entidade

irá promover eventos para que os empresários listem os principais gargalos que a legislação impõe aos setores. “Já colocamos no nosso site e vamos enviar as informações para que os empresários participem. Vamos nos reunir com os conselhos para levantarmos as sugestões dos associados, organizar-nos e apresentar ao governo como uma proposta da ACMinas. É um trabalho muito importe. Precisamos desburocratizar os processos, por isso, nós, da ACMinas, temos uma satisfação enorme em fazermos este trabalho junto ao governo do Estado. Que, através desse trabalho, possamos gerar mais empregos e renda e ajudar a melhorar as condições do nosso Estado e do País”, afirmou Diniz.

Essa data sazonal vem se tornando importante no setor e traz dois impactos na comparação das vendas de dezembro. Primeiro, porque eleva a base de novembro e, depois, porque antecipa muitas compras que o consumidor faria por ocasião do Natal”, explicou. Semana do Brasil - Em relação a datas e promoções especiais, o dirigente também ressaltou que agora a

expectativa dos supermercados diz respeito à campanha “Semana do Brasil”, cujo objetivo é comemorar a Independência do Brasil e estimular a economia do País. Conforme Claret, a consolidação da data deve ocorrer no mesmo ritmo que a da Black Friday (em três anos) e, até o ano que vem, deverá alavancar as vendas de setembro, mês sem nenhum evento especial com apelo para o varejo. Quanto ao desempenho regional, no acumulado do ano, os supermercados da região Central se sobressaíram com avanço de 6% no faturamento de 2019 frente a 2018. Por outro lado, a Zona da Mata foi a que registrou a menor expansão, com 2,6%, no mesmo tipo de confronto. O dirigente da entidade justificou o menor crescimento pela elevada base de comparação e destacou que a Zona da Mata é uma das regiões que sempre puxam a média do Estado para cima. Outro destaque no desempenho acumulado regional foi a recuperação da região Norte/Noroeste, que, depois de cair 2,56% em 2018, apresentou resultado positivo de 3,14% em 2019. Por fim, o Rio Doce/Jequitinhonha/ Mucuri teve incremento de 3% entre os exercícios.

AVIAÇÃO

Itapemirim garante R$ 2,1 bi para criação de companhia aérea no País Dubai - O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que oito empresas que participaram da missão empresarial aos Emirados Árabes Unidos fecharam negócios que devem movimentar US$ 3,2 bilhões (R$ 14 bilhões) para companhias paulistas nos próximos 12 meses. Apenas o empresário Sidnei Piva, presidente da Itapemirim, anunciou um aporte de US$ 500 milhões (R$ 2,1 bilhões) de um dos fundos soberanos dos Emirados Árabes Unidos. Piva preferiu não informar se ele fechou negócio com o Adia (Abu Dhabi Investment Authorit) ou o Mubadala. Conforme adiantou o Painel S.A, o empresário havia embarcado com a comitiva do governo de São Paulo em busca de investidores para alavancar frota de ônibus e ter sua companhia aérea. Segundo Piva, o montante será investido, sobretudo, para a criação da companhia aérea do grupo, que deve receber a primeira aeronave comercial de passageiros em 2021. Já foram encomendadas 35 aeronaves da Bombardier com dois tipos de configuração: 15 com capacidade para cerca de 80 passageiros e o restante para cerca de 100. O empresário pretende oferecer um serviço integrado de ônibus e avião para transporte de carga e passageiros. “Algo que

não existe em outro lugar do mundo”, afirmou. O projeto de Piva também contempla participar das duas concessões dos 21 aeroportos regionais do estado. “Nossa meta é adquirir um ou os dois lotes do que o governo de São Paulo acaba de lançar”, disse. Além da Itapemirim, o governador João Doria afirmou que os setores que conseguiram aportes nos Emirados Árabes Unidos são os de transporte e logística, agronegócio, serviços, calçados, bens e consumo, construção civil e mercado financeiro. Iniciativa - O escritório de São Paulo em Dubai também já possui nove empresas entre suas associadas. Para fazer parte da iniciativa é preciso pagar uma anuidade de US$ 15 mil (R$ 65 mil) por, no mínimo, dois anos. “A empresa se associa e passa a receber uma série de serviços básicos. Vamos ter também uma série de produtos de prateleira e com prestação de serviço adicional. Isso tem funcionado muito bem no escritório da China e vamos fazer o mesmo aqui”, disse Wilson Mello, presidente da InvestSP. João Doria diz que a meta é chegar a 30 empresas associadas até abril. “Não tem almoço grátis. As empresas devem fazer esse investimento”, disse o governador. (Bruna Narcizo, da Folhapress)


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ECONOMIA CHARLES SILVA DUARTE - ARQUIVO DC

DepĂłsitos Ă vista saltaram 238% no ano passado ante 2018 e atingiram R$ 2,1 bilhĂľes, alĂŠm disso, o banco mineiro registrou receitas totais de R$ 1 bilhĂŁo, incremento de 38% no perĂ­odo

INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

Lucro lĂ­quido do Banco Inter avança 16,8% NĂşmero de contas digitais abertas cresceu 180% ao superar a marca de 4 milhĂľes no ano passado abrindo conta por abrirâ€?, destaca Helena Caldeira. AlĂŠm disso, a diretora de relaçþes com investidores ressalta, ainda, que o Banco Inter alcançou 425 mil clientes na Plataforma Aberta Inter (PAI) no quarto trimestre do ano passado, alta de 269%. “HĂĄ uma penetração dos clientes investidores, mostrando um engajamento por parte dos clientes em geralâ€?, avalia ela, que tambĂŠm aponta para a di-

JULIANA SIQUEIRA

O Banco Inter registrou lucro lĂ­quido de R$ 81,6 milhĂľes em 2019, o que representa um crescimento de 16,8% na comparação com 2018. AlĂŠm disso, teve um incremento de 109,1% no quarto trimestre do ano passado frente ao terceiro trimestre, com lucro lĂ­quido de R$ 24,7 milhĂľes no perĂ­odo. Conforme destaca a diretora de Relaçþes com Investidores da empresa, Helena Caldeira, um dos grandes destaques do crescimento do lucro lĂ­quido do Banco Inter ĂŠ o aumento da base de clientes. A organização superou a marca de 4 milhĂľes de contas digitais, um incremento de 180% no ano passado. Em dezembro de 2019, foram mais de 13 mil novas contas por dia Ăştil. Os dados divulgados pelo Banco Inter mostram ainda que a empresa ultrapassou a marca de R$ 2,1 bilhĂľes em depĂłsitos Ă vista, alta anual de 238%, nĂşmero maior do que o incremento nas contas. “Isso mostra que os clientes tĂŞm utilizado as contas, trazido dinheiro. O saldo mĂŠdio por conta tem aumentado. Isso ĂŠ algo muito relevante, mostra um crescimento com sustentabilidade. As pessoas nĂŁo estĂŁo

Mais dados - Os números divulgados pelo Banco Inter mostram ainda que o empreendimento atingiu R$ 1 bilhão em receitas totais em 2019, incremento de 39,8% na comparação com 2018. Só no quarto trimestre foram

alcançados R$ 322,9 milhþes, aumento de 52,1% em comparação a igual período de 2018. O Banco Inter obteve R$ 213 milhþes em receitas de serviços em 2019 e R$ 74,3 milhþes no quarto trimestre do ano passado. As receitas de serviços em 2019 representaram 30,3% das receitas líquidas totais. Os números revelam ainda que a empresa fechou o ano passado com R$ 16,6 bilhþes em ativos sob custódia, incre-

mento anual de 143%. JĂĄ o crescimento anual na carteira de crĂŠdito ampliada foi de 51,6%, atingindo a marca de R$ 5,1 bilhĂľes. Perspectivas - De acordo com Helena Caldeira, para 2020 as expectativas sĂŁo de continuar aumentando bastante o nĂşmero de clientes. â€œĂ‰ possĂ­vel chegar a 8 milhĂľes de clientes neste anoâ€?, afirma. A diretora de relaçþes com

investidores relata, ainda, que outra estratĂŠgia de crescimento ĂŠ o market place. O Banco Inter lançou o Super App em novembro do ano passado e somou R$ 34 milhĂľes em transaçþes de serviços e produtos nĂŁo financeiros atĂŠ o fim do ano. “Vamos investir nessa plataforma para oferecer outros tipos de serviços. AlĂŠm de gerar mais engajamento, ĂŠ uma nova linha de receitaâ€?, frisa Helena Caldeira.

BV anuncia investimento de R$ 80 mi na Weel São Paulo - O BV, ex-Banco Votorantim, anunciou ontem um novo investimento de R$ 80 milhþes na Weel, plataforma de antecipação de recebíveis, numa aposta para elevar a participação no nicho de emprÊstimos para empresas mÊdias. AlÊm do aporte, o banco vai ampliar o funding para a Weel em atÊ R$ 800 milhþes. O movimento ilustra como o BV, especializado em emprÊstimos para compra de automóveis, estå casando duas de suas prioridades para acelerar o crescimento das receitas nos próximos anos: emprÊstimos para empresas menores e investimentos em fintechs.

LEILĂƒO DE IMĂ“VEL Av. BarĂŁo Homem de Melo, 2222 - Sala 402 Bairro Estoril - CEP 30494-080 - BH/MG PRESENCIAL E ONLINE

1Âş LEILĂƒO: 10/03/2020 - 10:00h

minuição no Custo de Servir por cliente, que teve uma redução de 37,3% no quarto trimestre do ano passado comparado com igual período de 2018, alcançando R$ 169.

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2Âş LEILĂƒO: 12/03/2020 - 10:00h

EDITAL DE LEILĂƒO Fernanda de Mello Franco, /HLORHLUD 2Âż FLDO 0DW -8&(0* Qž GHYLGDPHQWH DXWRUL]DGD SHOR FUHGRU Âż GXFLiULR DEDL[R TXDOLÂż FDGR RX VXD 3UHSRVWD UHJLVWUDGD QD -8&(0* CĂĄssia Maria de Melo Pessoa, &3) 5* 0* ID] VDEHU TXH QD IRUPD GD /HL Qž H GR 'HFUHWR OHL Qž OHYDUi D /(,/­2 3Ă’%/,&2 GH PRGR Presencial e Online R LPyYHO D VHJXLU FDUDFWHUL]DGR QDV VHJXLQWHV FRQGLo}HV IMĂ“VEL )UDomR LGHDO GH GR /RWH GR]H GR 4XDUWHLUmR YLQWH H VHLV GR %DLUUR GR &DVWHOR FRP iUHD GH PĂ° OLPLWHV H FRQIURQWDo}HV GD &3 0 TXH FRUUHVSRQGH DR $SDUWDPHQWR ORFDOL]DGR QR ž SDYLPHQWR GR (GLItFLR &DPLOD 0DJDOKmHV VLWXDGR j 5XD &DVWHOR GH /DPHJR Qž FRP iUHD SULYDWLYD UHDO WRWDO GH PĂ° VHQGR PĂ° GH iUHD GHVFREHUWD iUHD GH XVR FRPXP UHDO WRWDO GH PĂ° VHQGR PĂ° GH JDUDJHP iUHD UHDO WRWDO GH PĂ° iUHD HTXLYDOHQWH GH FRQVWUXomR WRWDO GH PĂ° &RQIRUPH $Y RV DSDUWDPHQWRV H WHUmR GLUHL WR GH XVR D GXDV YDJDV GH JDUDJHP SRU XQLGDGH DXW{QRPD GHPDUFDGDV QD JDUDJHP WRWDOL]DQGR GH]HVVHLV YDJDV FRQIRUPH SURMHWR DUTXLWHW{QLFR $SWR Âą 9DJD Qž ,PyYHO REMHWR GD 0DWUtFXOD Qž GR ž 2ItFLR GH 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GH %HOR +RUL]RQWH 0* 2EV ,PyYHO RFXSDGR 'HVRFXSDomR SRU FRQWD GR DGTXLUHQWH QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL DATA DOS LEILĂ•ES: 1Âş LeilĂŁo: dia 10/03/2020, Ă s 10:00 horas, e 2Âş LeilĂŁo dia 12/03/2020, Ă s 10:00 horas. LOCAL: Av. BarĂŁo Homem de Melo, 2222 – Sala 402 – Estoril – CEP 30494-080 – Belo Horizonte/MG. DEVEDORES FIDUCIANTES 9,1,&,86 '( &$6752 6286$ EUDVLOHLUR HPSUHViULR QDVFLGR HP SRUWDGRU GD & , '(75$1 0* H &3) H $/(66$1'5$ )(55(,5$ '( &$6 752 6286$ EUDVLOHLUD GR ODU QDVFLGD HP SRUWDGRUD GD &1+ '(75$1 0* H &3) FDVDGRV HQWUH VL VRE R UHJLPH GH &RPXQKmR 3DUFLDO GH %HQV HP QD YLJrQFLD GD /HL UHVLGHQWH V H GRPLFLOLDGR V j 5XD &DVWHOR GH /DPHJR Qž $SWR &DVWHOR %HOR +RUL]RQWH 0* &(3 CREDOR FIDUCIĂ RIO: Banco Inter S/A, CNPJ: 00.416.968/0001-01. DO PAGAMENTO: 1R DWR GD DUUHPDWDomR R DUUH PDWDQWH GHYHUi HPLWLU FKHTXH FDXomR QR YDORU GH GR ODQFH 2 SDJDPHQWR LQWHJUDO GD DUUHPDWDomR GHYHUi VHU UH DOL]DGR HP DWp KRUDV PHGLDQWH GHSyVLWR YLD 7(' QD FRQWD GR FRPLWHQWH YHQGHGRU D VHU LQGLFDGD SHOR OHLORHLUR VRE SHQD GH SHUGD GR VLQDO GDGR $SyV D FRPSHQVDomR GRV YDORUHV R FKHTXH FDXomR VHUi UHVJDWDGR SHOR DUUHPDWDQWH DOS VALORES:1Âş LeilĂŁo: R$ 769.405,12 (Setecentos e sessenta e nove mil, quatrocentos e cinco reais e doze centavos) 2Âş leilĂŁo: R$ 378.082,23 (Trezentos e setenta e oito mil e oitenta e dois reais e vinte e trĂŞs centavos), FDOFXODGRV QD IRUPD GR DUW † ž H DUW SDUiJUDIRV ž ž H ž GD /HL Qž 2V YDORUHV HVWmR DWXDOL]DGRV DWp D SUHVHQWH GDWD SRGHQGR VRIUHU DOWHUDo}HV QD RFDVLmR GR OHLOmR COMISSĂƒO DO LEILOEIRO: &DEHUi DR DUUHPDWDQWH R SDJDPHQWR GD FRPLVVmR GR OHLORHLUR QR YDORU GH FLQFR SRU FHQWR GD DUUHPDWDomR D VHU SDJD j YLVWD QR DWR GR OHLOmR FXMD REULJDomR VH HVWHQGHUi LQFOXVLYH DR V GHYHGRU HV Âż GXFLDQWH V QD IRUPD GD OHL DO LEILĂƒO ONLINE: 2 V GHYHGRU HV Âż GXFLDQ WH V VHUi mR FRPXQLFDGR V GDV GDWDV KRUiULRV H ORFDO GH UHDOL]DomR GRV OHLO}HV SDUD QR FDVR GH LQWHUHVVH H[HUFHU HP R GLUHLWR GH SUHIHUrQFLD QD DTXLVLomR GR LPyYHO SHOR YDORU GD GtYLGD DFUHVFLGD GRV HQFDUJRV H GHVSHVDV QD IRUPD HVWD EHOHFLGD QR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL LQFOXtGR SHOD OHL 2V LQWHUHVVDGRV HP SDUWLFLSDU GR OHLOmR GH PRGR RQ OLQH GHYHUmR FDGDVWUDU VH QR VLWH www.francoleiloes.com.br H VH KDELOLWDU DFHVVDQGR D RSomR Âł+DELOL WH VH´ FRP DQWHFHGrQFLD GH KRUD DQWHV GR LQtFLR GR OHLOmR SUHVHQFLDO MXQWDPHQWH FRP RV GRFXPHQWRV GH LGHQWLÂż FDomR LQFOXVLYH GR UHSUHVHQWDQWH OHJDO TXDQGR VH WUDWDU GH SHVVRD MXUtGLFD FRP H[FHomR GR V GHYHGRU HV Âż GXFLDQWH V TXH SRGHUi mR DGTXLULU R LPyYHO SUHIHUHQFLDOPHQWH HP ž RX ž OHLOmR FDVR QmR RFRUUD R DUUHPDWH QR SULPHLUR QD IRUPD GR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL GHYHQGR DSUHVHQWDU PDQLIHVWDomR IRUPDO GR LQWHUHVVH QR H[HUFtFLR GD SUHIH UrQFLD DQWHV GD DUUHPDWDomR HP OHLOmR OBSERVAÇÕES: 2 DUUHPDWDQWH VHUi UHVSRQViYHO SHODV SURYLGrQFLDV GH GHVRFX SDomR GR LPyYHO QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL 2 V LPyYHO L V VHUi mR YHQGLGR V QR HVWDGR HP TXH VH HQFRQWUDP ItVLFD H GRFXPHQWDOPHQWH HP FDUiWHU ÂłDG FRUSXV´ VHQGR TXH DV iUHDV PHQFLRQDGDV QRV HGLWDLV FDWiORJRV H RXWURV YHtFXORV GH FRPXQLFDomR VmR PHUDPHQWH HQXQFLDWLYDV H DV IRWRV GRV LPyYHLV GLYXOJDGDV VmR DSHQDV LOXVWUDWLYDV 'HVVD IRUPD KDYHQGR GLYHUJrQFLD GH PHWUDJHP RX GH iUHD R DUUHPDWDQWH QmR WHUi GLUHLWR D H[LJLU GR 9(1'('25 QHQKXP FRPSOHPHQWR GH PHWUDJHP RX GH iUHD R WpUPLQR GD YHQGD RX R DEDWLPHQWR GR SUHoR GR LPyYHO VHQGR UHVSRQViYHO SRU HYHQWXDO UHJXODUL]DomR DFDVR QHFHVViULD QHP DOHJDU GHVFRQKHFLPHQWR GH VXDV FRQGLo}HV HYHQ WXDLV LUUHJXODULGDGHV FDUDFWHUtVWLFDV FRPSDUWLPHQWRV LQWHUQRV HVWDGR GH FRQVHUYDomR H ORFDOL]DomR GHYHQGR DV FRQGL o}HV GH FDGD LPyYHO VHU SUpYLD H ULJRURVDPHQWH DQDOLVDGDV SHORV LQWHUHVVDGRV &RUUHUmR SRU FRQWD GR DUUHPDWDQWH WRGDV DV GHVSHVDV UHODWLYDV j DUUHPDWDomR GR LPyYHO WDLV FRPR WD[DV DOYDUiV FHUWLG}HV IRUR H ODXGrPLR TXDQGR IRU R FDVR HVFULWXUD HPROXPHQWRV FDUWRUiULRV UHJLVWURV HWF 7RGRV RV WULEXWRV GHVSHVDV H GHPDLV HQFDUJRV LQFLGHQWHV VREUH R LPyYHO HP TXHVWmR LQFOXVLYH HQFDUJRV FRQGRPLQLDLV DSyV D GDWD GD HIHWLYDomR GD DUUHPDWDomR VmR GH UHVSRQVDELOLGDGH H[FOXVLYD GR DUUHPDWDQWH. A concretização da Arrematação serĂĄ exclusivamente via Ata de Arrematação. Sendo a transferĂŞncia da propriedade do imĂłvel feita por meio de Escritura PĂşblica de Compra e Venda. Prazo de AtĂŠ 90 dias da formalização da arrematação. O arrematante serĂĄ responsĂĄvel por realizar a devida due diligence no imĂłvel de seu interesse para obter informaçþes sobre eventuais açþes, ainda que nĂŁo descritas neste edital. Caso DR Âż QDO GD DomR MXGLFLDO UHODWLYD DR LPyYHO DUUHPDWDGR GLVWULEXtGD DQWHV RX GHSRLV GD DUUHPDWDomR VHMD LQYDOLGDGD D FRQVROLGDomR GD SURSULHGDGH H RX RV OHLO}HV S~EOLFRV SURPRYLGRV SHOR YHQGHGRU H RX D DGMXGLFDomR HP IDYRU GR YHQGHGRU D DUUHPDWDomR VHUi DXWRPDWLFDPHQWH UHVFLQGLGD DSyV R WUkQVLWR HP MXOJDGR GD DomR VHQGR GHYROYLGR R YDORU UHFHELGR SHOD YHQGD LQFOXtGD D FRPLVVmR GR OHLORHLUR H RV YDORUHV FRPSURYDGDPHQWH GHVSHQGLGRV SHOR DUUHPDWDQWH j WtWXOR GH GHVSHVDV GH FRQGRPtQLR H LPSRVWR UHODWLYR j SURSULHGDGH LPRELOLiULD A mera existĂŞncia de ação judicial ou decisĂŁo judicial nĂŁo transitada em julgado, nĂŁo enseja ao arrematante o direito Ă desistĂŞncia da arrematação. 2 DUUHPDWDQWH SUHVHQWH SDJDUi QR DWR R SUHoR WRWDO GD DUUHPDWDomR H D FRPLVVmR GR OHLORHLUR FRUUHVSRQGHQWH D VREUH R YDORU GH DUUHPDWH H[ FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH FKHTXHV 2 SURSRQHQWH YHQFHGRU SRU PHLR GH ODQFH RQ OLQH WHUi SUD]R GH KRUDV GHSRLV GH FRPXQLFDGR H[SUHVVDPHQWH GR r[LWR GR ODQFH SDUD HIHWXDU R SDJDPHQWR H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH 7(' H RX FKHTXHV GD WRWDOLGDGH GR SUHoR H GD FRPLVVmR GR OHLORHLUR FRQIRUPH HGLWDO 2 QmR SDJDPHQWR GRV YDORUHV GH DUUHPDWDomR EHP FRPR GD FRPLVVmR GR D /HLORHLUR D QR SUD]R GH DWp YLQWH H TXDWUR KRUDV FRQWDGDV GD DUUHPDWDomR FRQÂż JXUDUi GHVLV WrQFLD RX DUUHSHQGLPHQWR SRU SDUWH GR D DUUHPDWDQWH Âż FDQGR HVWH D REULJDGR D D SDJDU R YDORU GD FRPLVVmR GHYLGD R D /HLORHLUR D FLQFR SRU FHQWR VREUH R YDORU GD DUUHPDWDomR SHUGHQGR D IDYRU GR 9HQGHGRU R YDORU FRUUHVSRQGHQWH D YLQWH SRU FHQWR GR ODQFH RX SURSRVWD HIHWXDGD GHVWLQDGR DR UHHPEROVR GDV GHVSHVDV LQFRUULGDV SRU HVWH 3RGHUi R D /HLORHLUR D HPLWLU WtWXOR GH FUpGLWR SDUD D FREUDQoD GH WDLV YDORUHV HQFDPLQKDQGR R D SURWHVWR SRU IDOWD GH SDJDPHQWR VH IRU R FDVR VHP SUHMXt]R GD H[HFXomR SUHYLVWD QR DUWLJR GR 'HFUHWR Qž $R FRQFRUUHU SDUD D DTXLVLomR GR LPyYHO SRU PHLR GR SUHVHQWH OHLOmR Âż FDUi FDUDFWHUL]DGD D DFHLWDomR SHOR DUUHPDWDQWH GH WRGDV DV FRQGLo}HV HVWLSXODGDV QHVWH HGLWDO $V GHPDLV FRQGLo}HV REHGHFHUmR DR TXH UHJXOD R 'HFUHWR Qƒ GH GH RXWXEUR GH FRP DV DOWH UDo}HV LQWURGX]LGDV SHOR 'HFUHWR Qƒ GH ƒ GH IHYHUHLUR GH TXH UHJXOD D SURÂż VVmR GH /HLORHLUR 2Âż FLDO 0DLRUHV LQIRUPDo}HV RX SHOR H PDLO FRQWDWR#IUDQFROHLORHV FRP EU %HOR +RUL]RQWH 0* 10/02/2020. W W W .francoleiloes.com.br

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(31) 3360-4030

Esta estratÊgia foi descrita pelo BV, controlado pelo Banco do Brasil e pelo Grupo Votorantim, no prospecto preliminar da sua oferta inicial de açþes (IPO, na sigla em inglês), apresentada no início dessa semana. O investimento estå sendo feito por meio do braço de inovação do banco, BVx, que tem participaçþes e parcerias com startups de energia renovåvel, educação e finanças, incluindo Guiabolso e Pravaler. Segundo o diretor de estratÊgia e inovação do BV, Guilherme Horn, o investimento revela a percepção de como o nicho de empresas mÊdias ainda Ê

precariamente atendido pelo sistema financeiro tradicional. Emprestar recursos a empresas pequenas virou mais recentemente o novo centro da disputa entre bancos e fintechs, apĂłs uma onda de bancos digitais terem se concentrado sobretudo no crĂŠdito a pessoas fĂ­sicas. No ano passado, o Nubank e o Banco Original, enquanto fintechs de crĂŠdito, passaram a abrir contas digitais tambĂŠm para pequenos empreendedores, ao perceberem que muitas pessoas fĂ­sicas tomavam emprĂŠstimos para investir em seus negĂłcios. AlĂŠm disso, empresas de pagamentos, como Cielo e Stone,

REDE Ă‚NCORA - MG IMPORTADORA, EXPORTADORA E DISTRIBUIDORA DE AUTO PEÇAS S/A CNPJ 05.916.095/0001-01, NIRE nÂş 3130001853-9 Edital de Convocação de Assembleia Geral ExtraordinĂĄria Sociedade anĂ´nima de capital fechado, com sede e foro da companhia Av. Pres. Tancredo Neves, 4775, B. Castelo, BHte/MG, CEP 31330-430, por sua diretoria, nos termos do art. 124, da Lei 6.404/76, CONVOCA os seus acionistas para que compareçam Ă AGE, no dia 27 fevereiro 2020, Ă s 18h00 em 1ÂŞ convocação, e Ă s 18:30h em 2ÂŞ convocação, a ser realizada em sua sede, tendo como Ordem do dia: (a) Destituição do Diretor Administrativo; (b) Eleição do novo diretor Administrativo e posse; (c) outros assuntos de interesse social, com D UH UDWLÂżFDomR GH GHOLEHUDo}HV DQWHULRUHV VH IRU necessĂĄrio. Belo Horizonte - MG, 12 de Fevereiro de 2020. A Diretoria

AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO PREGĂƒO ELETRĂ”NICO SRP NÂş 002/2020. PregĂŁo EletrĂ´nico tipo: Menor preço por item. Processo Administrativo nÂş 008/2020. Objeto: Registro de preços para possĂ­vel contratação de empresa para confecção de carimbos. Data e hora da abertura das propostas: 03/03/2020, Ă s 09h30min. Data e hora da abertura da sala de disputa: 03/03/2020, Ă s 10h00min no site www.comprasgovernamentais.gov.br.Edital GLVSRQtYHO QR VLWH KWWS FUHÂżWR PJ LPSODQWD QHW EU SRUWDOWUDQVSDUHQFLD H QD VHGH GR &5(),72 QD 5XD GD %DKLD Âą ž $QGDU Âą 6DOD Âą &HQWUR Âą %HOR +RUL]RQWH 0* Âą &HS GDV K PLQ jV K PLQ H GDV K PLQ jV K PLQ Belo Horizonte, 13 de fevereiro de 2020. 'U $QGHUVRQ /XtV &RHOKR 3UHVLGHQWH GR &5(),72

TIBAGI ENERGIA SPE S.A. CNPJ/ME NÂş 23.080.281/0001-35 - NIRE 31.3.00112209 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA. Convidamos os senhores acionistas da TIBAGI ENERGIA SPE S.A. (“Companhiaâ€?), para se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, a ser realizada no dia 21/02/2020, Ă s 10:00hrs, na sede social da Companhia, localizada na Av. GetĂşlio Vargas, nÂş 874, 10Âş andar, Sala 1006, Savassi, CEP 30.112-021, Belo Horizonte/MG, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: (i) Alterar as condiçþes do resgate das açþes preferenciais da Companhia, prorrogando o Prazo para TransferĂŞncia dos ImĂłveis; (ii) Alterar o Art. 5Âş, § 3Âş, do Estatuto Social da Companhia em razĂŁo da deliberação a ser aprovada no item “(i)â€?; (iii) Alterar o Art. 9Âş do Estatuto Social da Companhia, de modo a acrescentar outras atribuiçþes ao rol de competĂŞncias da Assembleia Geral; (iv) Alterar o Art. 16 do Estatuto Social da Companhia para acrescentar novas matĂŠrias ao rol de competĂŞncias do Conselho de Administração; (v) !LTERAR O !RT DO %STATUTO 3OCIAL DA #OMPANHIA DE MODO A PROMOVER ALGUMAS MODIlCAŸÊES NA FORMA DE REPRESENTAŸO da Companhia por seus diretores; (vi) Acrescentar o Art. 21 ao Estatuto Social da Companhia, de modo a prever as atribuiçþes que serĂŁo de competĂŞncia da Diretoria da Companhia; (vii) Alterar o Art. 24 do Estatuto Social da Companhia para prever que o dividendo mĂ­nimo obrigatĂłrio anual serĂĄ equivalente a 25% do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio ajustado; (viii) 2ETIlCAR A !TA DA !SSEMBLEIA 'ERAL %XTRAORDINÂśRIA da Companhia, realizada em 30/11/2017 (“AGE de 30/11/2017â€?) para fazer constar: (a) o valor correto do capital social da Companhia antes do seu aumento; (b) o valor correto do aumento do capital social deliberado; e (c) o nĂşmero correto de açþes ordinĂĄrias emitidas; e (d) o valor correto do preço de emissĂŁo total das açþes ordinĂĄrias e preferenciais emitidas; (ix) !JUSTAR EM DECORRžNCIA DA RETIlCAŸO mencionada em (vi), o item 5.2 da AGE de 30/11/2017, o “Anexo I – Boletim de Subscriçãoâ€? da ata da AGE de 30/11/2017, e o artigo 5, caput, do Estatuto Social da Companhia; (x) 2ATIlCAR AS DEMAIS DELIBERAŸÊES TOMADAS NA !'% DE (xi) 2ATIlCAR A CONTRATAŸO da Valuup Consultoria e Assessoria Ltda. (“Empresa Avaliadoraâ€?), como responsĂĄvel pela avaliação dos imĂłveis a serem conferidos ao capital social da Companhia; (xii) Aprovar o laudo de avaliação elaborado pela Empresa Avaliadora; (xiii) Aumentar o capital social da Companhia; (xiv) Alterar o caput do artigo 5° do Estatuto Social da Companhia; (xv) Autorizar os Diretores da Companhia a praticarem todos os atos necessĂĄrios Ă implementação das deliberaçþes aprovadas; e (xvi) #ONSOLIDAR O %STATUTO 3OCIAL DA #OMPANHIA DE MODO A REmETIR as deliberaçþes tomadas acima. Belo Horizonte, 12 de fevereiro de 2020. MĂĄrcio Barata Diniz - Presidente do Conselho de Administração.

PREFACO S/A - CNPJ(MF).: 23.234.412/0001-91 Balanço Patrimonial encerrado em 31/12/2019 - Em Real (R$) ATIVO 31/12/2019 31/12/2018 Ativo Circulante 474.376,15 736.461,02 Ativo Não Circulante 19.144.750,96 19.144.750,96 TOTAL DO ATIVO 19.619.127,11 19.881.211,98 PASSIVO 31/12/2019 31/12/2018 Passivo Circulante 700.286,76 504.454,36 Patrimônio Líquido 18.918.840,35 19.376.757,62 TOTAL DO PASSIVO 19.619.127,11 19.881.211,98 Demonstração do Resultado do Exercício Receitas Operacionais (+) Receitas Financeiras e Outras Receitas (-) Despesas Ê igual ao Lucro/Prejuízo Operacional Líquido -456.757,85 -524.462,54 (+) Receitas Não Operacionais, (-) Despesas Não Operacionais Ê igual ao Lucro Despesas Não Operacionais Ê igual ao Lucro/Prejuízo antes da Contribuição social Sobre o Lucro Líquido -456.757,85 -524.462,54 (-) CSSLL Ê igual ao Prejuízo antes da Provisão para o Imposto de Renda (-) IR Ê Igual ao Prejuízo Final -456.757,85 -524.462,54 Demonstração de Lucros Acumulados Saldo Anterior -2.808.258,75 -2.138.856,51 Prejuízo do Exercício -456.757,85 -524.462,54 Ajuste de Exercício Anterior -1.159,42 -144.939,70 Saldo Final -3.266.176,02 -2.808.258,75 Demonstração das mutaçþes do Patrimônio líquido Capital 22.085.000,00 22.085.000,00 Reserva de Capital 118.016,37 118.016,37 Prejuízo Acumulado -3.266.176,02 -2.808.258,75 Açþes em Tesouraria -18.000,00 -18.000,00 TOTAL 18.918.840,35 19.376.757,62 Marcílio Ferreira de Melo / Maurício Ferreira de Melo Diretores NBF Contabilidde e Serviços Ltda - CNPJ(MF).:10.743.711/0001-00 Newton Barbosa Filho -CRC/MG 040.261/O-2

estĂŁo gradualmente oferecendo mais crĂŠdito a empresas. “Estamos vendo que hĂĄ demanda por parte das empresas, mas que ela ainda nĂŁo ĂŠ bem atendida pelo mercadoâ€?, disse Horn Ă Reuters. Criada em 2015 em Israel pelos brasileiros Simcha Neumark e Shmuel Kalmus, e pelo norte-americano Russell Weiss, a Weel oferece recursos de capital de giro para empresas com faturamento mĂŠdio anual em torno de R$ 10 milhĂľes. A fintech usa inteligĂŞncia artificial e big data para definir tanto o perfil das empresas que pedem antecipação de recursos quando das que efetuam o pagamento e afirma fazer todo o processo em poucos minutos, com taxas para tomador em mĂŠdia 21% menores do que as cobradas no mercado. O modelo ganhou tração Gustavo Costa Aguiar Oliveira /HLORHLUR 2ÂżFLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO ZZZ JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV SDUD DOLHQDomR GH DWLYRV H[FHGHQWHV GD HPSUHVD EPIROC BRASIL COMERCIALIZAĂ‡ĂƒO DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA MINERAĂ‡ĂƒO E CONSTRUĂ‡ĂƒO LTDA. 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR HVWmR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ VRE R Qž ,QIRUPDo}HV VREUH YLVLWDomR DRV EHQV H HGLWDO FRPSOHWR SRGHUmR VHU REWLGDV QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX FRP D HTXLSH GR OHLORHLUR SHOR WHO

O empreendimento Hidraucambio Comercio e Transportes Eireli, por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentĂĄvel - SEMMAD, torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do Processo Administrativo nÂş 5451917452/2020, a /LFHQoD $PELHQWDO 6LPSOLÂżFDda – LAS, Classe 0, para sua atividade de RÂżFLQD GH reparação e conservação de maquinas, aparelhos e equipamentos elĂŠtricos ou nĂŁo, eletrĂ´nicos e de comunicação de uso agrĂ­cola, industrial, comercial, serviços ou residenciais, localizada ĂĄ Rua Pedro II, nÂş 270, Bairro PetrĂłpolis - Betim - MG - Brasil Cep: 32.655-132.

rapidamente. ApĂłs ter feito R$ 150 milhĂľes em antecipação de recursos em 2018, no ano passado o valor subiu para mais de R$ 700 milhĂľes. O interesse de investidores vem crescendo na mesma intensidade. Em abril do ano passado, apenas trĂŞs meses apĂłs ter recebido US$ 6 milhĂľes em aporte liderado pelo BV, incluindo os fundos de capital de risco Monashees e Mindset Ventures, a Weel anunciou outro aporte, este de US$ 30 milhĂľes, da gestora de norte-americana Franklin Templeton. Para Neumark, fundador e presidente da Weel, o novo aporte vai ajudar com a expansĂŁo das operaçþes, chegando a todos os Estados do paĂ­s, ante 21 atualmente, enquanto jĂĄ faz planos para explorar outros mercados na AmĂŠrica Latina. O plano ĂŠ logo mais chegar a Chile e MĂŠxico. (Reuters) 6,'(5Ă’5*,&$ 81,­2 %21'(63$&+(16( /7'$ &13- (GLWDO GH &RQYRFDomR $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD &RQYRFDPRV RV VyFLRV GD VRFLHGDGH SDUD FRPSDUHFLPHQWR j $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD D UHDOL]DU VH QR GLD jV KRUDV QD VHGH GD VRFLHGDGH ORFDOL]DGD QD 5XD 5RPHX 0DUTXHV *RQWLMR V Qƒ %DLUUR 0RUUR 9HUPHOKR HP %RP 'HVSDFKR 0* &(3 SDUD GHOLEHUDomR GD VHJXLQWH SDXWD L DSURYDomR GD DOLHQDomR GR LPyYHO VLWXDGR QR OXJDU GHQRPLQDGR Âł(VWUHLWR´ PDWULFXODGR QR &DUWyULR GH 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GD &RPDUFD GH %RP 'HVSDFKR 0* VRE R Qž H RX GR LPyYHO VLWXDGR QD ID]HQGD Âł&DFKRHLUD GH 7URLD´ PDWULFXODGR QR &DUWyULR GH 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GD &RPDUFD GH %RP 'HVSDFKR 0* VRE R Qž DPERV ORFDOL]DGRV HP %RP 'HVSDFKR 0* LL DSURYDomR GD Â? $OWHUDomR &RQWUDWXDO GD VRFLHGDGH REMHWLYDQGR D DOWHUDomR GR REMHWR VRFLDO GD VRFLHGDGH H UHVSHFWLYD FRQVROLGDomR GR FRQWUDWR VRFLDO 1mR VH UHDOL]DQGR D $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD QD GDWD H KRUiULR DFLPD UHIHULGRV D PHVPD VHUi LQVWDODGD FRP R Q~PHUR GH TXRWLVWDV SUHVHQWHV QR GLD jV QR PHVPR ORFDO 0DUFLOLR -RVp GD 6LOYD -~QLRU 7KHRGRUR *RQWLMR %RP 'HVSDFKR 0* GH IHYHUHLUR GH

HABITUS AGENTE AUTĂ”NOMO DE INVESTIMENTOS LTDA. CNPJ n° 28.575.4370001-72 Assembleia de SĂłcios Edital de Convocação Ficam os sĂłcios da sociedade Habitus Agente AutĂ´nomo de Investimentos Ltda. (“Sociedadeâ€?) convocados para se reunir em Assembleia de SĂłcios, a ser realizada no dia 21 de fevereiro de 2020, Ă s 09:30 horas, em primeira chamada, e Ă s 10:00 horas, em segunda chamada, na sede da Sociedade, na Rua Fernandes Tourinho, nÂş 370, sala, pavimento 11, bairro Savassi, Belo Horizonte/ 0* &(3 D ÂżP GH GHOLEHUDU VREUH L D H[FOXVmR H[WUDMXGLFLDO SRU MXVWD FDXVD GR VyFLR (GXDUGR *DYLmR %DVWRV GD 6RFLHGDGH H FRPR FRQVHTXrQFLD D GHVWLWXLomR GR VyFLR (GXDUGR *DYLmR %DVWRV GD DGPLQLVWUDomR GD 6RFLHGDGH LL D H[FOXVmR H[WUDMXGLFLDO SRU MXVWD FDXVD GR VyFLR +XJR 0RUDLV %LIDQR GD 6RFLHGDGH H FRPR FRQVHTXrQFLD D GHVWLWXLomR GR VyFLR +XJR 0RUDLV %LIDQR GD DGPLQLVWUDomR GD 6RFLHGDGH H LLL D DSURYDomR GD DOWHUDomR GR FRQWUDWR VRFLDO GD 6RFLHGDGH SDUD IRUPDOL]DU as deliberaçþes anteriores. Todos os documentos relativos Ă ordem do dia se encontram disponĂ­veis na sede da Sociedade. Belo Horizonte/MG, 12 de fevereiro de 2020. Marlon Finelli Avendanha Marinho e Leandro Felippe Santiago.

AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO CONCORRĂŠNCIA NÂş. 004/2020 O SENAT-Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte torna pĂşblico aos interessados a realização de licitação na modalidade CONCORRĂŠNCIA para contratação GH HPSUHVD SDUD R IRUQHFLPHQWR LQVWDODomR H FRQÂżJXUDomR GH XP &LUFXLWR )HFKDGR GH 7HOHYLVmR &)79 SDUD D 8QLGDGH GR 6(67 6(1$7 $ FRQIRUPH HVSHFLÂżFDGR QR (GLWDO H HP VHXV DQH[RV PHGLDQWH R 0(125 35(d2 */2%$/ 2 UHFHELPHQWR GRV HQYHORSHV FRQWHQGR D GRFXPHQWDomR H SURSRVWD VHUi QR GLD 03/03/2020 Ă s 09h00min 3DUD UHWLUDGD GR HGLWDO H DFHVVR jV GHPDLV LQIRUPDo}HV RV LQWHUHVVDGRV GHYHUmR GLULJLU VH D $Y 'RULQDWR /LPD ,QFRQÂżGHQWHV &RQWDJHP 0* HP DWp WUrV GLDV DQWHV GD GDWD PHQFLRQDGD GH K jV K H GH K jV K GH VHJXQGD D VH[WD IHLUD HVWDQGR R EDITAL GLVSRQtYHO WDPEpP SHOR H PDLO OLFLWDFDR D #VHVWVHQDW RUJ EU ,QIRUPDo}HV COMISSĂƒO DE LICITAĂ‡ĂƒO


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POLÍTICA CHUVAS EM MINAS

Empresas atingidas terão benefício fiscal Governador Romeu Zema atendeu a pedidos de entidades empresariais e dará mais prazo para o pagamento de ICMS O governador Romeu Zema (Novo) assinou ontem um decreto que irá conceder benefícios fiscais para empresas atingidas pelas chuvas neste início de ano. A medida prevê, entre outras, a não cobrança de multa no recolhimento do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS). A medida foi determinada após reunião com empresários e entidades do comércio, no início de fevereiro, em Belo Horizonte, onde foram apresentados dados sobre os impactos dos temporais no comércio da capital mineira. Serão beneficiados estabelecimentos localizados em municípios declarados em situação de emergência ou estado de calamidade pública. A assinatura do decreto foi realizada ontem, na Cidade Administrativa, e contou com a presença do coordenador estadual da Defesa Civil de Minas Gerais, coronel Rodrigo Rodrigues, o secretário adjunto da Secretaria de Estado de Fazenda (SEF), Luiz Cláudio Gomes, e do presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Marcelo de Souza e Silva. “Conseguimos a autorização do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) para não cobrarmos multa nem juros do ICMS, relativo aos meses de janeiro e fevereiro, do contribuinte atingido pela chuva que tenha que recolher até R$ 30

GIL LEONARDI - IMPRENSA MG

Decreto que concede o benefício fiscal foi assinado ontem pelo governador Romeu Zema na Cidade Administrativa

mil por mês. Para isso, ele deverá fazer o pagamento até 31 de março. Poderemos, alternativamente, parcelar o valor em seis vezes, a partir dessa data”, afirmou o governador. O decreto prevê, ainda, benefícios para os empresários que precisaram investir em novos equipamentos para a manutenção das atividades em seus negócios. “Também conseguimos isentar o ICMS para aquisição de ativo imobilizado das empresas atingidas em até R$ 50 mil. A empresa

que precisar comprar novos equipamentos para recompor os ativos que perderam na chuva, vão ter desconto integral do ICMS no recolhimento até R$ 50 mil”, completou o governador. Zema lembrou, ainda, a disponibilização de linhas de crédito pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) com melhores condições e prazos para as micro e pequenas empresas atingidas pelas chuvas. O BDMG Solidário contempla a oferta de carência intermediária de

ASSEMBLEIA

para os empresários de Belo Horizonte e de Minas Gerais que foram atingidos pelas chuvas dos últimos dias”, disse Silva. Outra conquista para os empresários foi anunciada no dia 3 desse mês pelo governo de Minas: a isenção do pagamento das contas de água e esgoto para os imóveis residenciais, comerciais e prestadores de serviços essenciais atingidos pelas chuvas. Entidades - Em nota, o preA presidente interina da sidente da CDL/BH co- Federação do Comércio de memora a decisão. “Essa é Bens, Serviços e Turismo de uma importante conquista Minas Gerais (Fecomércio

MINISTÉRIOS

Reajuste salarial de servidores da segurança pode ser votado em plenário O Projeto de Lei (PL) 1.451/20, que prevê 41,74% de reajuste salarial para os servidores da área de segurança pública, está pronto para ser votado pelo Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em 1º turno. Em uma reunião tensa, acompanhada por dezenas de servidores de diferentes categorias, a Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) aprovou parecer favorável à proposta, na forma do Substitutivo nº 1, da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Uma proposta de emenda da deputada Beatriz Cerqueira (PT), estendendo o reajuste para todas as categorias do Estado, motivou intenso debate entre os integrantes da comissão e a hostilidade entre servidores das áreas da segurança e da educação. Os representantes das categorias acompanharam os debates por meio de telões instalados em diferentes áreas da sede do Poder Legislativo. A proposta de emenda nº 1, da deputada Beatriz Cerqueira, foi rejeitada por 5 votos a 2. Além da autora, apenas o presidente da FFO e relator da proposta, deputado Hely Tarqüínio (PV), votou favoravelmente à emenda. O principal argumento para a rejeição foi o vício de iniciativa, ou seja, apenas o Poder Executivo poderia, legalmente, propor a extensão desse reajuste a outras categorias. Já os defensores da proposta

6 meses para os municípios e empresas atingidas pelas chuvas e com decreto de calamidade. Para as micro e pequenas empresas das cidades atingidas, o BDMG Solidário conta com condições bastante acessíveis: taxas de juros a partir de 0,83% ao mês, com pagamento em até 48 parcelas fixas e carência de até seis meses.

MG), Maria Luiza Maia Oliveira, ressalta que a entidade apoia e parabeniza a decisão emitida pelo governador do Estado, Romeu Zema, pois acarretará diversos benefícios para os empresários mineiros. “Temos ciência da situação econômica em que se encontra Minas Gerais, mas precisamos contribuir para o restabelecimento dos setores que foram assolados com as fortes chuvas. Essa decisão beneficia todos aqueles sofrem com os prejuízos causados pelas chuvas e necessitam de apoio para se reerguerem e, assim, continuarem a contribuir para o desenvolvimento econômico e social do Estado de Minas Gerais”, ressalta. Esses pedidos atendem ofício enviado ao governador Romeu Zema no dia 29 de janeiro pela CDL/BH e Fecomércio MG, juntamente com demais entidades que integram o Conselho Estratégico de Defesa do Empresário (Cede). No ofício, as entidades solicitaram também ao governo estadual a prorrogação do Simples das empresas afetadas pelas intensas chuvas que atingiram Minas Gerais. Para solicitar o benefício, o contribuinte deverá protocolizar, até 23 de março de 2020, um requerimento na Administração Fazendária, na qual o estabelecimento está inscrito, indicando nome, endereço e Inscrição Estadual, acompanhado de laudo fornecido pela Defesa Civil municipal. (Da Redação)

argumentaram, sobretudo, que outras categorias, além das que integram a área da segurança, sofrem grande defasagem salarial. O PL 1.451/20, de autoria do governador Romeu Zema, prevê a recomposição das perdas salariais das categorias da segurança que ocorreram desde 2015. Essa recomposição será feita de forma escalonada, em três vezes: 13% em julho deste ano; 12% em setembro de 2021 e 12% em setembro de 2022. Cumulativamente, esses três percentuais resultarão em um reajuste de 41,74%. Serão beneficiados servidores das Polícias Civil e Militar, servidores do Corpo de Bombeiros e agentes de segurança penitenciários e socioeducativos. Os reajustes também serão aplicados para aposentados e pensionistas que têm assegurado o direito de paridade com o pessoal da ativa. O Substitutivo nº 1, da CCJ, também inclui entre os beneficiados as carreiras administrativas da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública. Além dessa alteração, o novo texto faz apenas adequações à técnica legislativa. De acordo com informações do Executivo, o impacto orçamentário-financeiro decorrente da implementação da proposta será de R$ 1,1bilhão para o exercício de 2020, R$ 2,85 bilhões para o exercício de 2021 e R$ 5,06 bilhões para o exercício de

2022, totalizando mais de R$ 9 bilhões. Emenda - Durante o debate, o deputado Sargento Rodrigues (PTB) afirmou que a própria autora da emenda rejeitada estava ciente de sua inconstitucionalidade. “A deputada sabe que está jogando para a plateia. É demagogia”, criticou. Ele acrescentou que, no governo passado, a categoria da educação recebeu um aumento 17,93% superior à inflação. Em seu pronunciamento, a deputada Beatriz Cerqueira afirmou que a negociação dos servidores da segurança foi justa e que apenas o governador Romeu Zema poderia ser responsabilizado por qualquer impasse, uma vez que ele teria ignorado a defasagem salarial de todas as demais categorias. O deputado Coronel Sandro (PSL) também criticou a emenda como inconstitucional e fruto de uma oposição ideológica. O deputado João Magalhães (MDB), apesar de também apontar a ilegalidade da emenda, cobrou propostas para beneficiar as demais categorias. A deputada Laura Serrano (Novo) afirmou que o reajuste oferecido aos servidores da segurança também refletiu o desempenho dessas categorias. “É importante ressaltar o resultado alcançado por essas categorias, uma redução de 53% dos crimes em Minas”, afirmou. (Com informações da ALMG)

Governo confirma Braga Netto na Casa Civil e Onyx na Cidadania Brasília - O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) confirmou ontem a saída de Onyx Lorenzoni da Casa Civil. Ele chefiará agora a pasta da Cidadania, antes a cargo de Osmar Terra. A Casa Civil será comandada pelo general do Exército Walter Souza Braga Netto, confirmando o terceiro ministro militar na cúpula do Palácio do Planalto. Além de Braga Netto, outros dois generais chefiam a Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, e o GSI, Augusto Heleno. O convite de Bolsonaro a Braga Netto, antecipado na quarta (12) pela Folha de S.Paulo, consolida a retomada do prestígio do núcleo militar no governo. As trocas foram confirmadas pelo próprio Bolsonaro em suas redes sociais. “Informo que o Ministério da Cidadania será comandado pelo deputado federal Onyx Lorenzoni. A Chefia da Casa Civil será exercida pelo General de Exército Walter Souza Braga Netto”, escreveu o presidente. Ontem, ele havia dito que as trocas ministeriais seriam anunciadas apenas por meio de publicações no Diário Oficial da União. O presidente agradeceu ainda Osmar Terra, que deverá reassumir o mandato de deputado federal. O agora ex-ministro negou a oferta feita por Bolsonaro de assumir uma embaixada.

“Agradeço ao Ministro Osmar Terra pelo trabalho e dedicação ao Brasil e que terá continuidade na Câmara dos Deputados”, escreveu. A transmissão de cargos, pelo que informou o presidente, será realizada na próxima terça-feira (18) em cerimônia no Palácio do Planalto. Bolsonaro passou a tarde sem agenda oficial, em reunião com seus principais aliados e conselheiros para resolver o novo desenho ministerial. Houve resistência por parte de Braga Netto em aceitar o convite para assumir a Casa Civil. Por outro lado, o presidente chegou a pensar se essa seria a melhor solução devido às críticas de que militares são maioria na equipe ministerial palaciana. Braga Netto é o atual chefe do Estado-Maior do Exército, liderou o Comando Militar do Leste e, durante dez meses em 2018, foi o interventor militar na área de segurança pública do Rio de Janeiro. Grupos influente no começo do mandato de Bolsonaro, os militares haviam perdido poder ao longo de 2019. No lugar, ascendeu a influência da ala ideológica do bolsonarismo, comandada informalmente pelos filhos de Bolsonaro e composta por discípulos do escritor Olavo de Carvalho. O cenário começou a mudar com a ida ao Planalto

do general Luiz Eduardo Ramos, amigo de Bolsonaro que virou chefe da Secretaria de Governo. Braga Netto é visto como um dos generais mais disciplinados de sua geração, e teve na intervenção militar na área de segurança do Rio de Janeiro o ponto alto de sua carreira até aqui. Problemas não faltaram: mortes de civis em favelas e o assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol) e seu motorista ocorreram quando Braga Netto era responsável pelas forças policiais fluminenses. Houve melhoria de alguns indicadores de violência e piora de outros, além do reaparelhamento de alguns setores da polícia durante a intervenção. Especialistas em direitos humanos, em geral, consideraram a iniciativa como inócua. Militares de alto escalão estimam que, dada a situação trágica que encontraram, a ação foi bem-sucedida ao fim. Braga Netto subiu na carreira após a intervenção, saindo do Comando Militar do Leste e chegando à chefia do Estado-Maior do Exército, segundo posto na hierarquia interna da Força. O ex-interventor é conhecido por trabalhar em silêncio, ao proverbial estilo mineiro de sua Belo Horizonte natal. Tem 62 anos e entrou em 1975 no Exército. É casado e tem dois filhos. (Folhapress)


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AGRONEGÓCIO

agronegocio@diariodocomercio.com.br PEDRO REVILLION/PALÁCIO PIRATINI

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA

VBP da Agropecuária deve atingir R$ 674 bi no ano Valor representa alta real de 6,7% O resultado do levantamento da safra de grãos impactou favoravelmente no Valor da Produção da Agropecuária (VBP) deste ano, estimado em R$ 674,10 bilhões, o que representa um acréscimo real de 6,7% em relação a 2019. As taxas de crescimento previstas são de 6,4% para as lavouras e 7,3% para a pecuária. As informações de safras divulgadas nesta semana pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam desempenho favorável para a safra de grãos. Até o momento, não tem havido problemas climáticos nas principais regiões produtoras e as previsões são de uma safra de 251 milhões de toneladas segundo a Conab e 246,7 milhões de toneladas segundo levantamento do IBGE. Esses números são

recordes para a produção brasileira de grãos. “Soja, milho e café são os principais estimuladores do crescimento do VBP e contribuem com 59% do valor total das lavouras analisadas”, avalia o coordenador-geral de Avaliação de Políticas e Informação do Departamento de Financiamento e Informação da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), José Garcia Gasques. Os aumentos de valor em relação ao ano passado devem ser de 25,7% no café, 13,5% no milho e 14,3% na soja. “Deve-se destacar a relevância das exportações para os resultados do milho e soja”, salienta Gasques. No informativo de fevereiro, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) mostra que, na safra 2019/2020, os em-

Entre as culturas, o milho deve estar entre os principais estimuladores para o avanço do indicador neste ano no País

barques da soja brasileira devem ser de 77 milhões de toneladas e as dos Estados Unidos, 49,77 milhões de toneladas. A produção de soja prevista é de 125 milhões de toneladas para o Brasil e de 96,8 milhões de toneladas para os Estados Unidos, conforme levantamento do USDA.

Outra importante contribuição vem sendo dada pela pecuária, especialmente bovinos, com aumento de 12,4% no VBP, suínos, 24%, e frango, 3,1%. O leite e os ovos, em situação desfavorável, mostram retração do VBP neste ano. De acordo com o estudo coordenado por Gasques, um grupo de produtos vem apresentando redução real de valor da produção, como

o algodão, banana, batata inglesa, cana-de-açúcar, feijão, laranja, tomate e trigo. “Como, em geral, não são retrações fortes, é possível que as posições negativas mudem no decorrer do ano”, alerta o pesquisador. Regiões - Os resultados regionais mostram, como em relatórios anteriores, que Centro-Oeste, Sul e Sudeste lideram as contribuições

ao VBP de 2020, com taxas de 31,95%, 26,9% e 25%, respectivamente. De acordo com o estudo da secretaria, um dos destaques neste mês é que o estado do Paraná, grande produtor de grãos e pecuária, especialmente frangos, superou São Paulo. A cana-de-açúcar perdeu relevância ao longo dos anos nesse estado. (Com informações do Mapa)

INDÚSTRIA DE ÁRVORES

Minas supera 2 mi de hectares e se consolida como maior base florestal plantada do País

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A base florestal plantada de Minas Gerais ultrapassou a marca de dois milhões de hectares, de acordo com a Associação Mineira da Indústria Florestal (Amif), reforçando a posição do Estado como maior detentor do plantio de florestas do País e enfatizando o compromisso da indústria regional com a preservação ambiental e o autossustento. Outro dado importante coloca a indústria mineira de árvores plantadas em destaque no cenário global: Minas Gerais é líder mundial de produção e consumo de carvão vegetal proveniente dessas florestas. “Nosso Estado tem um enorme potencial para o plantio de árvores. Contamos com clima e solo extremamente favoráveis, além de uma localização estratégica e privilegiada. Tudo isso sem falar na extensão territorial. Minas é maior que muitos países. Todos esses fatores, juntos, nos colocam em vantagem frente aos outros estados brasileiros”, explica Adriana Maugeri, presidente da Amif, que, hoje, promoverá um grande encontro com líderes do governo estadual, do setor e da agroindústria para debater as principais tendências e perspectivas da indústria florestal para os próximos anos. Por meio do cultivo de florestas plantadas, siderúrgicas e ferroligas, empreendimentos do segmento de celulose, papel, lápis, painéis

e outros produtos sólidos da madeira conseguem produzir matéria-prima e insumos utilizados nos processos produtivos, como a celulose, carvão vegetal e a própria madeira. “Apesar de representarem pouco menos de 1% do território nacional, as florestas plantadas são responsáveis por 91% de toda a madeira produzida para fins industriais e 6,1% do PIB Industrial do País”, destaca Adriana Maugeri. A madeira de Minas Gerais abastece empresas de outros estados, como Bahia e Espírito Santo, e até de outros países. As empresas instaladas no Estado possuem certificação internacional, como o FSC - Forest Stewardship Council, que garante a sustentabilidade do manejo e origem da madeira através da exigência de parâmetros rigorosos. Ainda de acordo com Adriana, as florestas plantadas oferecem diversos serviços ambientais e sociais: recuperam áreas degradadas, contribuem para manter a disponibilidade da água e nutrientes do solo, amenizam a pressão sobre as florestas naturais, conservam e mantêm milhares de quilômetros de estradas, geram empregos em uma vasta cadeia de valor e contribuem para a inclusão social. “As florestas plantadas cumprem um papel social, econômico e ambiental importantíssimo. Elas são

fonte de mais de cinco mil produtos e subprodutos e geram, ainda, inúmeros benefícios climáticos, uma vez que contribuem para o sequestro de carbono, que é a absorção do gás carbônico (CO2) presente na atmosfera”. Eucalipto - Em Minas Gerais, as florestas plantadas com representação da Amif estão presentes em mais de 238 municípios mineiros e são compostas, prioritariamente, por eucalipto, mas também Pinus, Cedro e Mogno. As vantagens da cultura agrícola da madeira são muitas e estão cada vez mais evidentes. As principais e mais comuns são a produção do carvão vegetal e da celulose. O carvão vegetal como fonte energética limpa e renovável, e a celulose, como matéria-prima para produção de papel para impressão, fraldas descartáveis, papel higiênico, entre outros múltiplos produtos, imprescindíveis no cotidiano das pessoas. Com a necessidade do Brasil de gerar mais energia e o interesse do poder público em produção de energia limpa e renovável, os produtores de madeira perceberam outra grande oportunidade de expansão dos negócios. Isso porque, também na produção de biomassa florestal, as plantações florestais têm vantagens que se destacam diante de outros tipos de plantios. (Da Redação)


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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

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EXPANSÃO

Ótica Centro Visão planeja a abertura de 30 lojas até 2030 Também está prevista inaugurações no interior MARA BIANCHETTI

Com mais de três décadas de atuação, a Ótica Centro Visão, que possui lojas na capital mineira e em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), está investindo fortemente na reformulação da marca e expansão das unidades em Minas Gerais. Atualmente com 20 pontos de venda próprios, a rede espera chegar a 50 nos próximos 10 anos. Além disso, pretende expandir também para o interior do Estado, por meio do modelo de franchising. As informações são do sócio-diretor da rede, Fernando Cardoso. Segundo ele, cada loja consumirá aportes da ordem de R$ 200 mil. Dessa forma, a estimativa é de que, somente na abertura de unidades próprias, sejam investidos R$ 6 milhões nos próximos exercícios. “Realizamos um estudo completo do potencial de crescimento da empresa e identificamos a lacuna em diferentes regionais da Capital, assim como em cidades do interior. Entendemos que até por questões de mobilidade, há um potencial cada vez maior junto a comércios locais. Por isso, nosso plano de expansão será focado em regionais”, explicou. Novo modelo de negócio - Sobre as franquias, o diretor disse que duas serão abertas ainda neste exercício. O modelo ainda não está completamente fechado e, por isso, as lojas funcionarão como espécie de piloto para as próximas unidades. Neste primeiro momento, não haverá cobrança da taxa de franquia. “A ideia é construir um modelo sólido em parceria com os franqueados. Tanto que iniciaremos o projeto com pessoas que têm a cultura da empresa e já ocuparam cargos de liderança na rede”, afirmou. Outro investimento que acontecerá ainda neste exercício diz respeito à implantação do e-commerce da empresa. Previsto para março, mediante aportes de R$ 100 mil, considerando o desenvolvimento do sistema e a formação de estoques, o novo canal promete alavancar ainda mais as vendas. Segundo Cardoso, a intenção é trabalhar com estratégias multicanais, interagindo on e off-line com os clientes. Haverá opções de compra on-line com entrega em domicílio ou retirada em uma das lojas, por exemplo. Além disso, a Ótica Centro Visão também está apostando na reformulação da marca e está investindo outros R$ 250 mil na alteração do layout de todas as lojas. “Mudamos, por exemplo, a cor da nossa marca, que antes era vermelha e agora é azul. Fomos orientados por especialistas que o vermelho poderia remeter a olhos irritados ou doentes, e o que entregamos aos nossos clientes é justamente o

contrário: olhos saudáveis”, justificou. Diante tantos investimentos, a aposta da empresa para 2020 é de crescimento. Na avaliação do empresário, após os anos de recessão e desempenho acanhado da economia nacional, é chegada a hora de os negócios avançarem de maneira mais forte novamente. A expectativa é de que, neste exercício, as vendas da rede cresçam 15% sobre o ano anterior, após um avanço de 5% em 2019 em relação a 2018. “As estratégias de maior proximidade com o consumidor, os aportes que estão sendo realizados e a própria mudança da marca irão

nos favorecer. Além disso, a perspectiva de melhora da economia também será fundamental para a confirmação deste desempenho”, Segundo Fernando Cardoso, cada loja consumirá investimento da ordem de R$ 200 mil concluiu. Prêmio - A empresa foi uma das únicas brasileiras a concorrer ao Transitions Innovation Awards 2020, o mais respeitado prêmio de inovação e varejo do segmento de óticas e laboratórios fabricantes de lentes e produtos oftalmológicos do mundo. A ótica saiu vencedora na categoria melhor empresa de varejo no segmento.

Horizonte ganha mais uma unidade da licenciada Zeiss Vision Center, somando duas lojas na região. Sob o comando do empresário Marcus Túlio Ramos, a nova licenciada está localizada no bairro de Lourdes, conhecido como uma das áreas mais nobres de Belo Horizonte. A nova loja contará com produtos exclusivos da Zeiss, referência mundial em tecnologia para Zeiss Vision Center - No pró- a saúde da visão. O espaço, ximo dia 17 de fevereiro, Belo com cerca de 100m², possui

layout moderno e conceito inovador, proporcionando uma experiência única no momento da compra. “Começar o ano de 2020 com a Zeiss é certeza de sucesso. Somada aos meus 24 anos de experiência na área óptica, a parceria permite oferecer um portfólio completo, com a alta tecnologia de performance e o atendimento personalizado da Zeiss, que garante a análise criteriosa de perfil individual de cada

consumidor. Os clientes terão um serviço de consultoria de altíssima qualidade, que vai transformar a sua visão”, comenta Ramos. Além da nova loja em Belo Horizonte, a Zeiss já licenciou mais de 40 unidades em todo o Brasil e segue em expansão com novas inaugurações previstas ao longo do ano. Ainda no primeiro semestre de 2020, a alemã deve atingir a marca de 50 licenciadas em todo o País.

ROOFTOP

BH Shopping inaugura espaço no 4º piso O BH Shopping, localizado na região Centro-Sul de Belo Horizonte, é sinônimo de lazer, conveniência, diversão, compras, momentos em família e bem-estar. Com esta visão e sempre buscando oferecer novas soluções de entretenimento aos mineiros, o primeiro e mais completo shopping da cidade reserva novidades incríveis para este ano. Entre elas está o rooftop com um lindo jardim suspenso, localizado no piso Mariana, que proporcionará aos frequentadores do mall uma vista privilegiada da capital mineira. O espaço contará ainda com duas atrações gastronômicas. Uma delas é o já conhecido restaurante Coco Bambu, que escolheu o BH Shopping para inaugurar sua unidade conceito. Além disso, o mall recebe com exclusividade o Cozinha de Fogo Wäls, um projeto inédito que tem como destaques do cardápio carnes nobres e vegetais na brasa.

Enfatizando o foco na preservação e no paisagismo, já evidenciado na parte externa do shopping, com projeto assinado pelo renomado paisagista Luiz Carlos Orsini, o BH pretende, com o jardim suspenso, oferecer um espaço de convivência verde, acolhedor e aconchegante para os clientes. Decorado com jabuticabeiras, fontes e extensa área gramada, o jardim aberto de 1.000 m² é fruto de um projeto pioneiro e inovador, assinado por Paulo Baruki (arquitetônico) e Luiz Carlos Orsini (paisagístico). Além de diversão e descontração para crianças e adultos, o ambiente, petfriendly, promete ser um espaço de entretenimento também para os animaizinhos. “A ideia é que o jardim funcione como as praças da cidade, proporcionando às famílias e aos seus pets momentos únicos e agradáveis de lazer ao ar livre, com a segurança e tranquilidade que os mineiros tanto

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prezam. Queremos que o BH Shopping seja a extensão da casa do belo-horizontino. Um lugar espaçoso, aconchegante e acolhedor, onde ele se sinta tão bem quanto na sua própria casa”, ressalta o superintendente do BH Shopping, Felix Diez. Cozinha de Fogo Wals - Com uma varanda com vista para o jardim suspenso, 600 metros quadrados e projeto assinado pela arquiteta Beth Nejm, o restaurante tem capacidade para 250 pessoas. A decoração é marcada por madeira, pedra e vidros e segue o estilo industrial. Peças garimpadas em antiquários garantem um charme vintage ao local. Logo na entrada, uma parede de carvão dá o recado: “por aqui, o negócio é na brasa”. O fogo é o elemento central da casa, utilizado tanto no preparo dos cortes especiais quanto nos vegetais, que são servidos levemente tostados e ainda crocantes.

Ambiente tem como objetivo oferecer mais comodidade

Coco Bambu - Famosa por sua culinária especializada em frutos do mar, a rede conta com 39 unidades em 15 estados do Brasil. Em um espaço de aproximadamente 600 m², a unidade do BH Shopping terá capacidade para 350 lugares e contará com espaço kids, além de música ao vivo todos os dias. Outra

grande novidade é o salão para eventos com capacidade para 120 pessoas no espaço interno do restaurante, equipado com sistema de som, projetor, microfone, climatização, iluminação individualizada e ambiente com acústica adequada. A inauguração está prevista para acontecer em março. (Da Redação)

TECNOLOGIA

Cervejarias artesanais investem no SAP Em junho de 2019, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) fez o registro da cerveja de número mil no País, sendo que no ano de 2009 existiam pouco mais de 250, ou seja, em 10 anos o número quadruplicou. O crescimento rápido do setor no País transformou cervejarias que começaram produzindo seus rótulos em casa sem muitos recursos em grandes marcas em um curto período, como é o caso da Dogma. Fundada em 2015 por três amigos, a marca já foi eleita três vezes como a melhor cervejaria do Brasil pelo portal Ratebeer, inaugurou o seu próprio bar em 2017 e virou franquia em 2019. “As artesanais estão crescendo cada vez mais, e muitas marcas estão buscando se aperfeiçoar e investindo em recursos que até então eram exclusividade das cervejarias de grande porte”, explica um

DIVULGAÇÃO

Adoção do sistema permite agilidade na resolução dos problemas gerenciais diários

dos sócios fundadores, Leonardo Satt. Por conta desse crescimento, a marca acaba de implementar o sistema SAP Business One for Hana, software de gestão empresarial criado pela SAP com inicio das operações no

Brasil nos anos 2000. O sistema integra todos os departamentos de uma empresa, e oferece soluções personalizadas. Com isso, a produção fica mais prática, além de agilidade na resolução dos problemas gerenciais diários.

Os responsáveis por implementarem o sistema na cervejaria é a ManyMinds. Com o objetivo de aprimorar a administração dos mestres cervejeiros, o SAP Business One foi verticalizado em 2019 para o segmento de cervejarias,

através da tecnologia B1Beer, exclusivamente para as suas particularidades. Através do controle de todas as etapas do processo de fabricação, a cervejaria consegue evitar desperdícios, máxima produtividade e melhor controle. “Nossa expectativa é uma gestão ainda mais eficiente e resultados mais significativos através do SAP”, diz Satt. Com a implementação do software, a Dogma irá contar com rastreabilidade em todo o sistema. Através dela é possível prevenir problemas ao longo da cadeia produtiva. Além disso, o SAP irá facilitar o gerenciamento de pedidos e produção, algo que irá beneficiar a marca nessa atual fase, que além do Tasting Room, agora irá contar com uma fábrica própria na região da Mooca, em São Paulo, e a rede de franquias que foi lançada no ano passado. (Da Redação)


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NEGÓCIOS GLAUCIMARA CASTRO

CARNAVAL

Expectativa do QCSL é investir quase R$ 220 mil na folia deste ano Bloco levou 300 mil pessoas às ruas em 2019 O Carnaval de Belo Horizonte já é a terceiro maior do Brasil. Para este ano, são esperados 5 milhões de foliões nas ruas da capital mineira, 20% a mais do que em 2019. Mas, produzir essa folia toda não é tarefa fácil. Produtores dos maiores blocos da Capital precisam se planejar e encontrar formas de levantar recursos para colocar o bloco na rua. “Assim que fechamos o Carnaval na quarta-feira de Cinzas, já começamos a pensar no Carnaval do próximo ano”, explica o produtor do Quando Come Se Lambuza, Christiano Ottoni. No ano passado, o bloco QCSL levou 300 mil pessoas pra rua, com um investimento de R$ 170 mil. Para 2020, a expectativa é de que sejam investidos R$ 220 mil. Toda essa quantia vem do dinheiro arrecadado em ensaios, festas, venda de produtos promocionais e patrocínios. De acordo com Christiano Ottoni, 90% do dinheiro do Carnaval vêm dos patrocínios. “Com o crescimento do Carnaval de Belo Horizonte as grandes marcas viram na festa uma oportunidade de conversar com seus públicos. E, por outro lado, esse aporte dos patrocinadores possibilitou que os produtores preparassem a festa, com estrutura cada vez melhor”, comenta. Para Fernanda Federico, gerente de marketing da Skol Puro Malte, patrocinadora master do Carnaval 2020, o apoio aos blocos é fundamental para que a festa tenha a cara dos mineiros e seja uma experiência sempre leve, divertida e democrática. “Além de contribuir com a prefeitura para que o evento conte com a infraestrutura adequada, o apoio aos blocos também é fundamental para fazer a festa acontecer. São eles que carregam a verdadeira identidade do Carnaval, que arrastam milhares de foliões para as ruas e espalham uma energia que é contagiante. Este ano, estamos juntos de mais de 10 blocos de regiões e estilos variados, pois acreditamos na importância deles para a cena da cidade”, destaca. No caso do Quando Come Se Lambuza, toda a estrutura será aumentada para promover maior segurança e conforto ao público. “Com o crescimento do bloco, vamos trazer dois trios elétricos para o desfile de Belo Horizonte

e vamos dobrar o número de seguranças: teremos no total 150 pessoas trabalhando. Além disso, mais 60 pessoas vão cuidar da produção e organização do bloco, que contará com o apoio da prefeitura em policiamento, banheiros químicos, posto médico e etc”, explica o produtor Christiano Ottoni. Christiano Ottoni reforça que trabalhar no Carnaval não é tarefa fácil, “mas quando vemos de cima do trio um mar de gente se divertindo e ocupando o espaço público da cidade, tudo faz sentido. Ver a quantidade de pessoas que também estão ali trabalhando e fazendo a economia girar, a diversidade de pessoas, inclusive turistas, e a visibilidade midiática do Carnaval de Belo Horizonte ficando cada vez maior, nos traz uma satisfação imensa. É para isso que trabalhamos tanto durante o ano. Para ter essa visão maravilhosa da capital mineira sendo beneficiada pelo Carnaval. Aí sim, vale a pena a gente se esforçar e colocar o bloco na rua”, ressalta. Cinco anos - Neste Carnaval, o Quando Come Se lambuza, um dos maiores blocos de Carnaval de Belo Horizonte, completa 5 anos de muita folia e diversão. O bloco que começou em 2015 com 5 mil pessoas, neste ano pretende arrastar mais de 300 mil pela avenida. O tema escolhido para o Carnaval 2020 foi #NósSomosJovens, para mostrar que jovialidade não tem a ver com idade e sim com atitude. “Ser jovem é ser ousado, corajoso e se reinventar. Derrubar barreiras, acabar com preconceitos, fugir do padrão e respeitar o diferente. E é essa a mensagem que queremos passar neste ano”, comenta Christiano Ottoni. Além das batucadas clássicas e da Música Pra Pular Brasileira, neste ano o bloco aposta nas batidas 150BPM e no pagode baiano para agitar o público. “Teremos muitas surpresas e posso garantir que os hits do verão como ‘Contatinho’, ‘Amor de Quenga’ e ‘Combatchy’ não faltarão”, ressalta o produtor do grupo. O Quando Come Se Lambuza desfila no dia 22 de fevereiro (sábado), na rua São Paulo com avenida Afonso Pena (próximo da rodoviária), com concentração às 9h e saída às 10h. (Da Redação)

Bloco que começou em 2015 com 5 mil pessoas, neste ano pretende arrastar mais de 300 mil pela avenida

Ministério inicia visitas técnicas no País O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, iniciou, na terça-feira (11/02), uma série de visitas técnicas nas cidades mais procuradas pelos foliões para o Carnaval 2020. Em sua primeira visita, o ministro esteve no Rio de Janeiro (RJ) onde se encontrou com o trade turístico local para tratar da organização e segurança de uma das maiores festas populares do mundo. Na ocasião, a equipe do Ministério do Turismo inspecionou parte da obra do Sambódromo da Marquês de Sapucaí, centro do maior evento carnavalesco do estado. Também participaram da agenda o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella; o secretário Nacional de Integração Interinstitucional do MTur, Bob Santos; o presidente da Secretaria de Turismo do Rio de Janeiro, Marcelo Alves; o secretário municipal de Turismo, Paulo Jobim; e o secretário municipal de Ordem Pública, Gutemberg Fonseca. Para o ministro Marcelo Álvaro, as visitas técnicas realizadas nas cidades mais buscadas no Carnaval reforçam a atenção do governo federal com um dos grandes atrativos turísticos e culturais do Brasil. “Aqui no Rio de Janeiro fizemos uma agenda

BALANÇO

também duplicamos as áreas de escape. Isso garante conforto e segurança para as pessoas que vierem acompanhar as festividades”, declarou. Conselho – No mesmo dia, na sede da prefeitura do Rio, o ministro participou da reunião do Conselho Municipal de Turismo, durante a qual ele ouviu demandas, propostas e ações planejadas pelo setor para o Carnaval e para o ano de 2020. “As reuniões com o trade e com os conselhos municipais são fundamentais para levantarmos as necessidades do setor e, por meio do diálogo e da colaboração de todos, avançarmos para sanar as demandas. São nesses debates, com essa construção de ideias, juntamente com o trade, que faremos o turismo crescer não só no Rio de Janeiro como em todo o Brasil”, disse. O ministro ainda destacou a união de ações para que o turismo siga avançando. “E assim vamos trabalhar, nesse conjunto de esforços, com estados, municípios, entidades e trade turístico para avançar com o turismo, um dos principais ativos do nosso País, sobretudo na geração de emprego e renda”, concluiu. (Com informações do MTur)

CONSTRUÇÃO CIVIL

Aeroporto Internacional de Belo Horizonte tem melhor janeiro dos últimos quatros anos Ao longo do mês passado, 1,072 milhão de passageiros passaram pelo Aeroporto Internacional de Belo Horizonte. O volume representa um crescimento de 7% em relação a janeiro de 2019, quando o fluxo de passageiros foi de 1,001 milhão. O resultado é o melhor dos últimos quatro anos e, conforme o gestor de Operações Integradas da BH Airport, Robson Freitas, é resultado de uma junção de fatores. “O aquecimento da economia, somado à negociação com as companhias aéreas para trazer novos voos para o aeroporto e toda a infraestrutura que podemos oferecer aos passageiros e visitantes contribuíram para o resultado de janeiro de 2020. Atualmente,

de pré-Carnaval de fundamental importância. Visitamos o Sambódromo, que está passando por uma das principais reformas da sua história. Em um tempo curto, de 40 dias apenas, a prefeitura do Rio de Janeiro, com eficiência, conseguiu realizar a obra”, comemorou. O ministro relembrou sua primeira visita ao local, em dezembro de 2019, e destacou que os visitantes nacionais e internacionais terão conforto e segurança para curtir o feriado. “O Rio de Janeiro é a principal porta de entrada de turistas estrangeiros no Brasil. O objetivo sempre foi de garantir um Sambódromo seguro e confortável para todos que vierem acompanhar uma das maiores festas do planeta. O povo do Rio de Janeiro ganha com essa reforma ampla, que nunca foi feita nessas proporções”, disse. O prefeito do Rio de Janeiro (RJ), Marcelo Crivella, agradeceu a ajuda do Ministério do Turismo e afirmou que o Sambódromo está na sua melhor condição em décadas. “Tivemos uma reforma enorme: 36 mil metros quadrados de arquibancadas reformadas e pintadas; trocamos 89 quadros elétricos e 500 refletores; além da área especial para cadeirantes e

oferecemos voos regulares para 45 destinos nacionais e internacionais”, destaca. Ano 2019 2018 2017 2016

Movimentação de passageiros 1,001 milhão 1,001 milhão 953 mil 1,017 milhão

Carnaval - O Aeroporto Internacional de Belo Horizonte estima que entre os dias 21 (sexta-feira) e 26 fevereiro (quarta-feira), a movimentação vai alcançar 152,4 mil passageiros de voos domésticos e internacionais, alta de 0,8%

Cidades que possuem atuação da MRV receberam aporte de R$ 235 milhões

em relação ao Carnaval do ano passado. Os picos de movimentação estão previstos para ocorrer A plataforma de soluções hanos dias 21 (sexta-feira) e 26 de bitacionais MRV investiu R$ 235 fevereiro (quarta-feira). milhões em recursos durante o ano passado para melhorias dos Preparação - Durante os períodos municípios onde a empresa tem de aumento da movimentação de negócios. No acumulado dos últipassageiros, a BH Airport reforça mos 10 anos, o montante ultrapassa as equipes de limpeza, segurança R$ 1,4 bilhão. Os valores destinados à urbae manutenção para oferecer a nização fazem com que o impacto melhor experiência a passageiros, de um novo empreendimento acompanhantes e visitantes. seja positivo, uma vez que áreas Vale ressaltar que é recomen- urbanizadas trazem maior confordado aos passageiros que fiquem to e se valorizam no mercado. O atentos aos horários de embarque investimento em equipamentos e que cheguem ao aeroporto com públicos não é apenas um beneantecedência nos dias de maior fício, ele faz parte do propósito da MRV “construir sonhos de fluxo. (Da Redação)

transformam o mundo”. A urbanização é um dos pilares da companhia. O conceito de moradia da MRV envolve a valorização de imóveis e empreendimentos atrelados à qualidade de vida da população. Assim, o produto da empresa engloba benefícios que irão gerar transformações para a vizinhança, bairros e para cidade. Os recursos em infraestrutura de urbanização se referem à pavimentação asfáltica, arborização, ciclovias, parques lineares para caminhadas e, em casos de parcerias com o poder público, a instalação de postos de saúde e policiamento, creches, dentre outros. (Da Redação)


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DC AUTO NOVIDADE

BMW X5 chega às concessionárias Motor à combustão e o elétrico da versão híbrida, combinados, geram 394 cv de potência A BMW do Brasil está lançando o BMW X5 xDrive45e M Sport na rede de concessionárias autorizadas da marca no País ao preço sugerido de R$ 455,95 mil. A nova versão híbrida do modelo de luxo se junta às demais versões disponíveis do modelo xDrive30d, xDrive30d M Sport e M50d. Esportivo, sofisticado e tecnológico, o novo BMW X5 híbrido é produzido na fábrica do BMW Group, em Spartanburg (EUA), e herda o visual da quarta geração do modelo, apresentada no último Salão do Automóvel. “No ano em que celebramos 25 anos de atuação no Brasil, começamos a focar nos próximos 25 anos em um futuro cada vez mais eletrificado”, afirmou o diretor comercial da BMW, Roberto Carvalho. “E para seguir na liderança do mercado premium no País, a BMW apresenta o X5 xDrive45e M Sport, um dos principais lançamentos da marca programados para este ano”, reforçou o executivo. O BMW X5 xDrive45e M Sport oferece um sistema híbrido de propulsão combinando um motor à combustão, de 2.993 cm³, seis cilindros em linha, com 286 cv de potência entre 5.000 rpm e 6.000 rpm, e 450 Nm de torque, com um motor elétrico de 113 cv e 365 Nm de torque. A bateria de 24kwh de capacidade de energia armazenável oferece um carregamento completo em cerca de seis horas e meia no Wallbox com capacidade de carga de 3.7 kwh. Autonomia - A autonomia elétrica é estimada em 87 km no modo puramente elétrico, de acordo com as normas WLTP (Worldwide Harmonised Light Vehicles Test Procedure), padrão global e harmonizado que determina os níveis de poluentes, emissões de CO e consumo de combustível de carros tradicionais, híbridos e elétricos. O conjunto oferece uma potência combinada de 394

FOTOS: WGM

cv e torque combinado de 600 Nm, que levam o modelo de 0 a 100 km/h em apenas 5,6 segundos e à velocidade máxima de 235 km/h, segundo a BMW. Forte e eficiente, de acordo com a classificação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), o X5 xDrive 45e é o SUV mais eficiente do mercado, com 0.9756MJ/km. O primeiro SUV a atingir menos que 1MJ/km, além de trazer diversas soluções para melhorar a eficiência e aerodinâmica. Este é o cálculo (MJ/Km) mais exato que existe para consumo de combustível e mensura em quantos quilômetros o veículo consome apenas 1 litro de combustível. Câmbio - O automóvel tem câmbio automático Steptronic de 8 marchas, com shift paddle (para mudanças manuais de marcha), e tração integral xDrive. A suspensão a ar adaptativa, por sua vez, ajusta-se ao estilo de condução do veículo por meio de um seletor localizado no console central, podendo variar até 80 mm. Além disso, a altura do veículo pode ser ajustada também pela BMW Display Key (chave do veículo) ou por um botão situado no porta-malas, facilitando a carga e descarga de objetos. Por fora, o modelo precursor do segmento Sport Activity Vehicle (SAV) oferece entradas de ar verticais na dianteira e ampla grade frontal conectada no formato “duplo rim”. Os faróis de neblina horizontais, os novos faróis Full-LED e as lanternas horizontalizadas também são destaques do modelo, que possui linhas arrojadas e dinâmicas. O visual fica mais arrojado com o pacote aerodinâmico M Sport, que oferece acabamento especial na moldura das janelas, revestimento do teto e outros detalhes da carroceria. Já a cabine oferece um conceito de ergonomia que traz

a disposição dos comandos mais simples e direta, voltadas ao motorista, além de requinte e sofisticação, com materiais como alumínio e

couro no revestimento do painel. A esportividade é ressaltada no volante M em couro, mesmo material que reveste os bancos.

O modelo conta com head-up display colorido, que projeta no campo de visão do motorista todas as informações necessárias

para o condutor não perder o foco no trânsito, além de duas grandes telas de 12,3 polegadas cada. (Da Redação)

Modelo é equipado com tecnologias de última geração Em relação aos equipamentos, ele traz as últimas tecnologias de condução semiautônoma oferecidas pela marca bávara. Uma delas é o Driving Assistant Professional, que permite a direção inteligente em situações como congestionamentos, trânsito lento ou viagens longas. O sistema traz as seguintes funções: alerta de mudança de faixa, alerta de tráfego em cruzamento dianteiro e traseiro, assistente de mudança de faixa com sistema ativo de proteção lateral e alerta de evasão. Por meio do sistema Reversing Assist, é possível refazer os 50 últimos metros percorridos em marcha a ré, facilitando a saída de locais ou vias estreitas onde não é possível realizar manobras. O Parking Assistant Plus, por sua vez, mede o espaço ao redor do veículo para estacioná-lo automaticamente por meio de câmeras e sensores, realizando as manobras com máxima precisão, poupando tempo e garantindo conforto ao motorista enquanto

estaciona. Além disso, as manobras podem ser vistas em tempo real por meio das funções do Surround View: Top View, Panorama View e 3D View. As câmeras de visão geral permitem a visualização do entorno do veículo, facilitando assim as manobras de estacionamento e evitando colisões. Por meio da tela touch, a área 360° em volta do veículo pode ser explorada e girada com os dedos, permitindo uma visão total do carro em tela 3D. O Remote 3D View é um aplicativo que mostra uma visão em 360° do veículo na tela do celular, em qualquer lugar. Além de sempre o lembrar onde seu carro está estacionado, a nova tecnologia ajuda na segurança, mostrando como estão os arredores do veículo antes de você ir até ele. Já o sistema Comfort Access 2.0 permite o acendimento automático das luzes de boas-vindas quando o motorista se aproxima a três metros do veículo portando

a chave. A 1,5 metro do veículo, as portas se destrancam e, afastando-se dois metros, o veículo se tranca novamente. Com opção de programação de abertura de todas as portas ou somente a do motorista. Também é possível a abertura do porta-malas por meio de aproximação do pé do para-choque traseiro. O veículo disponibiliza, ainda, a chave Display Key com tela colorida de LCD, que traz informações do veículo, como localização, autonomia, serviços e reparos, entre outros. Por meio dela, é possível também travar e destravar as portas do veículo, acender e apagar as luzes internas e levantar e abaixar os vidros laterais, entre outros. O sistema de navegação traz tela de 12,3 polegadas com tecnologia touch, HD de 20 GB para armazenamento de arquivos de áudio via USB ou CD, além de integrar o sistema Connected Drive, assistente pessoal que oferece uma série de serviços, como concierge, chamada de

emergência e informações do trânsito em tempo real. Por fim, o Gesture Control é um sistema que, por meio de um sensor 3D acima do display central, permite a motorista e passageiro dianteiro controlarem funções do veículo com gestos, como abaixar e aumentar o volume do som girando o dedo no sentido horário e anti-horário (respectivamente), aceitar e rejeitar chamadas telefônicas apontando o dedo para a tela e balançando a mão para a direita (respectivamente), navegar pelo menu do sistema balançando as mãos para direita e esquerda, girar a visão 360° do carro nas câmeras do Surround View, entre outras. Segurança e conforto - Diversos equipamentos garantem a segurança e conforto dos passageiros, como airbags duplos frontais, laterais dianteiros e cortina dianteiros e traseiros, teto solar panorâmico, ar-condicionado automático digital de 4 zonas, sistema de som Surround Har-

man Kardon com 16 alto-falantes, porta-copos com refrigeração e aquecimento, bancos dianteiros com ventilação e aquecimento e sistema de entretenimento traseiro com duas telas de 10,2 polegadas cada. Em termos de dimensões, a nova versão híbrida segue as mesmas medidas das demais versões, significativamente maior do que a geração anterior: o comprimento aumentou 36 milímetros, totalizando 4,92 metros; a largura, 66 mm, indo a 2,00 metros; e a altura, 19 mm, subindo para 1,75 metro. A distância entre eixos tem 42 mm a mais, atingindo agora 2,98 metros. O porta-malas, por sua vez, tem capacidade para 500 litros, podendo atingir até 1.720 litros, com os bancos reclinados. Na compra do BMW X5 xDrive45e M Sport, o cliente recebe uma Wallbox base gratuitamente. O equipamento, que tem potência máxima de recarga de 21kW, carrega 80% da bateria em 5 horas.


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FINANÇAS ADRIANO MACHADO/REUTERS

ATIVIDADE ECONÔMICA

Mercado piora projeção de déficit

Tesouro vê dados estranhos, mas mantém previsão do PIB Crescimento em 2020 deve ser de 2,4% Brasília - Os dados econômicos brasileiros estão “muito estranhos”, com a indústria apresentando resultados dissonantes em relação aos demais setores, enquanto a arrecadação abriu o ano com um desempenho “espetacular”, disse o secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, à Reuters, acrescentando que, por ora, a projeção oficial para o crescimento econômico segue em 2,4%. “Os dados estão muito estranhos. Com o resultado de um, dois meses, não dá para ter grandes certezas da projeção para o ano”, afirmou em entrevista exclusiva. “A gente espera que este ano seja melhor que o ano passado, mas se vai ser 2%, 2,3%, vamos ter que esperar um pouco”, completou, destacando que os efeitos do coronavírus sobre o desempenho econômico ainda estão envoltos em incertezas. Mansueto disse que não vai perder o sono com a possibilidade de o Produto Interno Bruto (PIB) eventualmente crescer até 0,3 ponto a menos do que o estimado no momento, até porque o impacto sobre a

política fiscal não é automático. Em janeiro, antecipou, a arrecadação de receitas do governo teve um crescimento expressivo, muito acima do PIB. Os dados serão divulgados no final deste mês. “O primeiro mês do ano foi uma arrecadação espetacular”, afirmou. “Aí você não sabe se é um mês isolado ou se é a sequência, por isso que a gente tem que esperar”. Segundo o secretário, não houve fatores óbvios para explicar o impulso nas receitas no mês, como um desinvestimento expressivo de estatal, por exemplo, que teria impacto sobre a taxação de ganhos de capital.

Brasília - Segundo o secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, o governo Jair Bolsonaro deverá fechar seu mandato entregando uma queda na dívida bruta sobre o PIB apenas considerando o pagamento antecipado de empréstimos pelo BNDES ao Tesouro. Atualmente, o banco ainda tem R$ 193,8 bilhões de quase meio trilhão de reais que chegaram a ser repassados em governos petistas para que concedesse financiamentos a juros subsidiados. “O BNDES tem para nos pagar ainda um pouco acima de 2% do PIB. Se ele pagar tudo isso ou parte disso até o final deste governo, é quase certo que a gente consegue reduzir dívida bruta só com BNDES”, disse Mansueto. Ainda não há definição

do quanto será devolvido ao Tesouro neste ano, mas Mansueto lembrou que, com a política de desinvestimento do BNDES ganhando tração, o banco deverá aumentar significativamente sua liquidez, ganhando conforto para antecipar pagamentos fora do cronograma originalmente pactuado com a União. Em fevereiro, o BNDES levantou R$ 22 bilhões com a venda de suas ações ordinárias na Petrobras. Mansueto frisou ainda que a conta de queda da dívida bruta ao fim de 2022 não envolve a venda de reservas pelo Banco Central, vetor que também foi fundamental para o recuo do indicador a 75,8% do PIB em 2019 ante 76,5% em 2018. “No Tesouro, a gente não faz projeção nenhuma de dívida

Incógnita na indústria - Sobre a indústria, o secretário destacou que, desde o fim do ano passado, o setor tem apresentado um resultado bem menos expressivo que varejo e serviços, com queda de produção e de investimento. Ele destacou que o fenômeno possivelmente reflete uma desova de estoques. Mansueto ponderou ainda que alguns subsetores manufatureiros enfrentam problemas de falta de mão de obra qua-

Mansueto Almeida ponderou também que efeitos do coronavírus na economia ainda são incertos

lificada, enquanto outros passam por um rearranjo após anos recebendo subsídios elevados. “Está ocorrendo alguma coisa na indústria que ninguém está entendendo direito. Uma coisa mais estrutural, tanto no Brasil quanto no resto do mundo”, afirmou. “É engraçado porque, se você pega a demanda da indústria de 6 a 8 anos atrás, o que a indústria pedia era juros baixos e câmbio desvalorizado. Você tem as duas coisas agora. Você tem os juros baixos, à mínima histórica, e o câmbio desvalorizado, e a indústria não está reagindo tão bem”, acrescentou.

A produção industrial fechou 2019 no vermelho, interrompendo dois anos seguidos de ganhos, de acordo com dados do IBGE. Em dezembro, a queda de 0,7% sobre o mês anterior ficou acima do esperado, marcando a segunda leitura negativa seguida. Após o Banco Central ter divulgado nesta semana que os membros do Comitê de Política Monetária (Copom) divergiram sobre o nível de ociosidade na economia, Mansueto afirmou que o time da Economia também está debruçado sobre a questão, buscando entender as dinâmicas que estão pautando o comportamento dos setores.

Mansueto ponderou que, em uma recessão longa e profunda como a que aconteceu no Brasil, “é muito difícil ver esse momento” em que a indústria retoma o investimento. Setores que demandam inovação tecnológica constante, como o automobilístico, acabam promovendo investimentos antes de utilizarem inteiramente sua capacidade de produção para que os parques fabris não fiquem desatualizados, disse. “Se ele não for setor muito inovador, enquanto não completar ele não volta a investir. A gente tem que entender melhor todos esses movimentos setoriais”. (Reuters)

incorporando movimento de reserva, é variável que não está no nosso controle, é política do Banco Central”, pontuou.

de, na visão de Mansueto, da concomitante obtenção de superávit primário. O governo conseguiu economizar para pagar juros da dívida pela última vez em 2013. Pelas projeções atuais da equipe econômica, o País seguirá na trajetória de déficits primários até 2022. “Eu acho que a gente só vai ter um grau de investimento, recuperar mesmo o grau de investimento, quando a gente estiver com crescimento mais consistente e tiver resultado primário (positivo)”, disse Mansueto, estimando que isso ocorrerá “mais para frente”. Questionado sobre seus possíveis planos de deixar o governo, depois de o ministro da Economia, Paulo Guedes, ter dito, na semana passada, que Man-

sueto poderia em breve ir para a iniciativa privada ou para uma instituição multilateral, o secretário disse que, quando tomar essa decisão, fará o anúncio com antecedência. “De vez em quando, eu falo para ele (Paulo Guedes), quando começa a falar dos planos, ‘olha, vai chegar uma hora que eu vou sair porque eu não meu vejo mais três, quatro, cinco, seis anos no serviço público não’”, afirmou. “E é até bom que em algum momento eu saia para que as pessoas notem o avanço institucional que teve aqui no Tesouro Nacional”, acrescentou, destacando a prática da secretaria, mantida em sua gestão, de prestar contas ao Tribunal de Contas da União de suas discussões internas. (Reuters)

Governo deve fechar mandato com queda na dívida Crescimento econômico - O secretário disse que o crescimento econômico terá papel preponderante na diminuição da dívida bruta, já que uma expansão de 1% do PIB implica redução da relação entre dívida bruta e PIB da ordem de 3,9 pontos. Caso o Brasil consolide crescimento por volta de 2,5%, inclusive, ele estimou que uma melhora da nota de crédito do País pelas agências de classificação de risco será possível ainda em 2020. Já o caminho para a retomada do grau de investimento é mais árduo e depen-

Brasília - Economistas pioraram suas contas para o déficit primário do governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência) neste ano principalmente por uma queda nas receitas, mas ainda com margem ante a meta fiscal, conforme relatório Prisma Fiscal divulgado ontem pelo Ministério da Economia. Segundo mediana de projeções coletadas até o quinto dia útil deste mês, a expectativa agora é de déficit primário de R$ 86,250 bilhões em 2020, sobre rombo de R$ 82,335 bilhões calculado no mês anterior. O dado, contudo, segue confortavelmente distante da meta de um déficit de R$ 124,1 bilhões para este ano e é um pouco melhor que o rombo de R$ 95,065 bilhões de 2019, que acabou sendo piorado no apagar das luzes com a decisão do governo de capitalizar estatais. A piora na estimativa para este ano veio na esteira de uma queda nas receitas líquidas projetadas a R$ 1,379 trilhão (R$ 1,383 trilhão antes), enquanto a conta de despesas ficou praticamente inalterada em R$ 1,469 trilhão. Para 2021, a expectativa, segundo o relatório Prisma, passou a ser de déficit primário de R$ 45,744 bilhões, melhor que o patamar de R$ 47,151 bilhões no levantamento do mês passado. A meta indicada para o próximo ano é de um déficit de R$ 68,5 bilhões. Apesar da melhoria apontada nas estimativas, o País fechará 2020 no vermelho pelo sétimo ano consecutivo, sem conseguir economizar para pagar os juros da dívida pública. Ainda assim, os economistas consultados pelo Prisma veem a dívida em patamar bem mais baixo: 76,20% e 76,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 e 2021, respectivamente, ante 78% e 78,07% no relatório do mês passado. No fim de janeiro, o Banco Central divulgou que a dívida bruta caiu a 75,8% do PIB em 2019 sobre 76,5% em 2018, primeiro recuo em seis anos, na esteira da venda de reservas pelo Banco Central e da antecipação de pagamentos pelo BNDES ao Tesouro. (Reuters)

BANCOS

Lucro líquido do BB tem alta de 20,3% no 4º trimestre São Paulo - O Banco do Brasil divulgou ontem um aumento de 20,3% no lucro do quarto trimestre, ajudado pelos empréstimos ao consumidor e menores despesas tributárias, e também anunciou que poderá repetir um crescimento de dois dígitos no resultado em 2020. O lucro líquido recorrente, que exclui itens extraordinários, subiu para R$ 4,625 bilhões, ante R$ 3,845 bilhões no ano anterior, em linha com a estimativa de analistas compilada pela Refinitiv.

A carteira de empréstimos do Banco do Brasil encolheu por mais um trimestre, mas o retorno sobre o patrimônio líquido chegou a 17,7%, praticamente em linha com o trimestre anterior. Isso reflete uma mudança nos desembolsos do banco, mais voltados agora a empréstimos ao consumidor, com margens mais altas. A margem financeira bruta do quarto trimestre aumentou 11,6% em relação ao ano anterior, enquanto a receita de tarifas cresceu 3,8%, graças a contas correntes

e seguros, disse o Banco do Brasil. As despesas operacionais aumentaram 8,7% no quarto trimestre em relação ao ano anterior, impulsionadas por maiores custos relacionados ao plano de saúde dos funcionários, enquanto as despesas tributárias caíram mais de 50%. Previsões - O banco espera que seu lucro líquido recorrente em 2020 fique entre R$ 18,5 bilhões e R$ 20,5 bilhões, o que implica um aumento potencial de 15%

em relação aos resultados do ano passado. Em 2019, o lucro líquido foi de R$ 17,8 bilhões. O Banco do Brasil prevê que sua carteira de empréstimos retome o crescimento em todas as linhas em 2020, com os empréstimos ao consumidor continuando a liderar a expansão. A expectativa é de que o crescimento total da carteira de empréstimos fique entre 5,5% e 8,5% em 2020. Em novembro, o vice-presidente financeiro, Carlos Hamilton Araújo,

disse a analistas que os resultados de 2020 seriam impulsionados por empréstimos ao consumidor e menores despesas com provisão para perdas com empréstimos. No comando do Banco do Brasil desde janeiro de 2019, o presidente Rubem Novaes vem tentando encontrar maneiras de tornar a instituição financeira controlada pelo governo mais competitiva para enfrentar rivais privados. O banco tem vendido alguns ativos considerados

não essenciais e também formou joint ventures para expandir alguns negócios, como a joint venture para o banco de investimento anunciada em novembro com o UBS Group AG. A administração do Banco do Brasil está planejando reformas para competir de forma mais eficaz com rivais privados depois que o presidente Jair Bolsonaro anulou uma tentativa da administração de privatizar totalmente o credor, como informou a Reuters no mês passado. (Reuters)


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 14 DE FEVEREIRO DE 2020

13

LEGISLAÇÃO APOSENTADORIAS

Revisão pode gerar custo de R$ 46,4 bi Segurados que tinham contribuição elevada antes do Plano Real podem ser beneficiados com recálculo Brasília - A revisão de aposentadorias considerando todos os salários do trabalhador, mesmo os anteriores a julho de 1994, data do Plano Real, pode gerar um custo adicional ao Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) de R$ 46,4 bilhões em dez anos. O cálculo do impacto financeiro foi feito pelo Ministério da Economia. O governo é contrário à decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que permite o recálculo. Segurados que tinham altas contribuições antes do Plano Real podem se beneficiar dessa revisão. Para isso, precisam acionar a Justiça. Tribunais estaduais já começaram a aplicar a decisão do STJ, concedendo acréscimo no valor da aposentadoria ou pensão com base em todas as contribuições pagas, mesmo as anteriores a julho de 1994. O desfecho final desse caso deverá ocorrer no Supremo Tribunal Federal (STF) diante de recurso da Advocacia-Geral da União (AGU), que representa o INSS, contra a decisão. O Ministério da Economia sustenta que o entendimento do STJ seja derrubado e não seja permitido o aumento nos valores da aposentadoria gerado pela chamada revisão da vida toda, ou seja, da inclusão também de salários anteriores ao Plano Real no cálculo. O custo imediato estimado pelo governo é de R$ 20 bilhões, considerando o pagamento de parcelas passadas. Para os próximos dez anos, a conta é que R$ 26,4 bilhões seriam desembolsados para elevar benefícios que podem ser atendidos pela revisão. Até a reforma da Previdência (novembro do ano passado), o valor da aposentadoria era calculado com base nos 80% maiores salários a partir de julho de 1994. A decisão do STJ, portanto, amplia essa base e tem potencial de aumentar o benefício de quem recebia altos salários. O Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP) considera justa a revisão. “Usar todo salário de contribuição do segurado para calcular a aposentadoria é correto. Se houve contribuição num valor maior

ANTONIO CRUZ / ABR

(que o calculado), nada mais Esse limite é de dez anos justo”, disse a presidente do contados a partir da data de IBDP, Adriane Bramante. recebimento da primeira aposentadoria. Portanto, o prazo Processo complexo - Para para quem se aposentou em o Ministério da Economia, a 2010 está próximo ao fim. revisão dos benefícios é um Além disso, a legislação processo complexo e de alto permite que o pagamento custo, porque o “período an- retroativo seja de apenas terior a 1994 foi marcado por cinco anos. Isso significa elevadas taxas de inflação, que, mesmo em caso de deameaça de hiperinflação e cisão favorável no processo diversas trocas de moeda”. judicial, o INSS irá pagar Na avaliação do econo- o adicional referente aos mista Paulo Tafner, especia- últimos cinco anos. lista na área de Previdência Bramante ressalta que e um dos consultores infor- nem todos podem se bemais do governo, a decisão neficiar com o recálculo ledo STJ é extravagante. Tafner vando em consideração as e técnicos do governo con- contribuições anteriores ao sideram a chamada revisão Plano Real. da vida toda uma medida O Ministério da Economia que privilegia os mais ricos não tem ainda uma estinum sistema de aposenta- mativa de quantas pessoas doria que já prejudica os poderiam obter aposentadomais pobres. rias maiores caso a Justiça Segurados que querem se confirme a revisão da vida beneficiar da decisão do STJ toda. A AGU tentará barrar devem ficar atentos a alguns no Judiciário a decisão que pontos. Há um prazo para forçaria uma alta nos desempedir a revisão na Justiça. bolsos do INSS. (Folhapress) Decisão do STJ permite o recálculo das aposentadorias do INSS com todos os salários

TABELAMENTO DO FRETE

Fux adia julgamento de ações no Supremo Brasília - O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu ontem a um pedido do advogado-geral da União, André Mendonça, para adiar o julgamento de três ações de inconstitucionalidade que tratam do tabelamento do frete rodoviário. O julgamento, inicialmente previsto para a próxima quarta-feira, foi retirado da pauta do STF. Assim, caminhoneiros e empresas contratantes de cargas terão mais tempo para encontrar uma solução para a questão. A audiência foi marcada para o dia 10 de março, às 12 horas, no gabinete deste relator. Autoridades se mobilizaram nos últimos dias em busca de uma solução sobre a tabela do frete, afirmou uma fonte do governo com conhecimento do assunto à Reuters. O movimento ocorreu diante do receio de uma derrota no plenário do Supremo, que poderia enfurecer caminhoneiros e eventualmente gerar novos protestos --a categoria apoiou a

eleição do presidente Jair Bolsonaro. Em documento de duas páginas encaminhado ao relator dos processos, ministro Luiz Fux, o chefe da AGU pediu a audiência “como última tentativa de buscar-se a conciliação no âmbito desta Suprema Corte”. O documento da AGU foi protocolado na Corte às 21h10 da última quarta-feira. Pouco antes, Mendonça teve uma reunião com Fux no gabinete dele, segundo agenda oficial do chefe da AGU. A assessoria de imprensa não informou a razão do encontro. Em 2018, Fux concedeu uma liminar a pedido da AGU para suspender a tramitação de ações na Justiça Federal que questionavam a medida provisória que instituiu política de preços mínimos do transporte rodoviário de cargas, até que a própria corte se manifeste sobre o assunto.

REUTERS / RODOLFO BUHRER

A tabela do frete foi criada para encerrar uma paralisação nacional dos caminhoneiros

feitas pelo governo do ex-presidente Michel Temer para encerrar uma greve nacional de caminhoneiros, que durou 11 dias em maio de 2018 e causou grave desabastecimento nos mais diversos setores. O instrumento, que continua em vigor, foi instituGreve - A tabela de preços mínimos de frete foi uma ído pela Medida Provisória das principais concessões 832/2018, convertida na Lei

13.703/2018, e pela Resolução 5.820/2018, da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que regulamentou a medida. A avaliação da fonte é que há uma grande probabilidade de a vigência da tabela cair. O governo tenta negociar, chegar a uma solução, pois considera que é melhor esse caminho do

que uma decisão radical da Corte, disse a fonte. Contratantes de fretes, como integrantes do agronegócio, que respondem pela maior parte do transporte rodoviário de cargas do país, querem que o STF declare a inconstitucionalidade da tabela, pois consideram que a política fere regras de mercado. (ReutersABr)

PROPRIEDADE INDUSTRIAL

Reino Unido faz aporte de R$ 18,5 milhões no Inpi Rio de Janeiro - O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) recebeu aporte de R$ 18,5 milhões do Reino Unido, com objetivo de aprimorar o sistema de concessões de patentes. O recurso faz parte do programa de Propriedade Intelectual do Fundo de Prosperidade do Governo Britânico, o Prosperity Fund, e será utilizado na realização de uma consultoria no Inpi. A assinatura aconteceu na última quarta-feira, no Rio de Janeiro, com as presenças do embaixador do Reino Unido no Brasil, Vijay Rangarajan; do secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos Alexandre da Costa;

e do presidente do Inpi, Claudio Furtado. Para o embaixador britânico, o acordo reforça a união histórica entre ambos os países, principalmente agora, no período pós-Brexit, quando novos acordos bilaterais de livre comércio poderão ser firmados. “Este é um momento muito importante. É uma nova etapa. Estamos trabalhando há três anos sobre o tema da propriedade intelectual, que é uma base fundamental para a inovação. Brasil e Reino Unido são países muito inovadores. Têm muita criatividade, mas necessitam proteger a propriedade intelectual”, frisou Vijay Rangarajan. O secretário brasileiro

destacou que o acordo trará vantagens ao país e sinaliza a disposição britânica em colaborar com o Brasil. “A nossa colaboração com o Reino Unido data de antes do Brexit. Desde o início do ano passado ela tem se intensificado muito na área de propriedade intelectual. Este acordo significa mais apoio para que o Inpi seja um escritório de patentes padrão no mundo. Mais proteção resultará em mais inovação no Brasil. E, portanto, mais investimentos em ciência, tecnologia e desenvolvimento de produtos. É um Brasil novo, mais moderno e integrado”, disse Carlos Alexandre da Costa. O presidente do Inpi também comemorou a assinatu-

ra do acordo, que ajudará, por exemplo, a reduzir ainda mais o tempo de concessão de patentes no instituto, entre outras vantagens. “Este acordo representa para a sociedade brasileira a colocação do INPI como uma organização totalmente sintonizada com o século 21, que vai se sobressair no mundo pela eficiência, proba e garantidora de propriedade intelectual. Isto sustenta todo o programa de investimentos e comércio mundial. O país sendo visto como respeitador de contratos, e onde há garantia jurídica para a propriedade intelectual, passa a competir com todos os demais países que têm essas mesmas condições na atração de investimentos

e fluxo de comércio”, disse Furtado. Patentes - Segundo o presidente do Inpi, no início do ano passado havia 180 mil patentes com atraso médio de 8,4 anos. Até agosto passado, o estoque já havia sido reduzido para 150 mil e atualmente está em 120 mil. A meta é reduzir em 80% o estoque até o final de 2021, com uma média de tempo de concessão de dois anos. A parceria prevê o investimento dos R$ 18,5 milhões até março de 2023 para apoiar o Inpi na melhoria de seus processos internos e gestão em cinco campos: Sistema de Gerenciamento de Qualidade, Sistema de Gerenciamento de Pro-

cessos, Política de Preços dos Serviços, Estratégia de Tecnologia da Informação (TI) e Estratégia de Recursos Humanos (RH). O Prosperity Fund é um fundo de investimento com objetivo primário de apoiar a reforma e o desenvolvimento econômico em países que serão os principais parceiros comerciais do Reino Unido no futuro. Além de ajudar a acabar com a pobreza, o fundo visa que essas reestruturações criem oportunidades para negócios internacionais, inclusive com empresas britânicas. Como parte do fundo global de 1.2 bilhão de libras do Prosperity Fund, o Reino Unido investirá até 110 milhões de libras no Brasil até 2023. (ABr)





Indicadores EconĂ´micos Inação

DĂłlar

COMERCIAL*

PTAX (BC)

785,602

TR/Poupança

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VENDA

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VENDA

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VENDA

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R$ 4,5300

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-XOKR 998,00 0,12 23,54 3,5932 5,95

$JRVWR 998,00 0,09 23,54 3,5932 5,95

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1RY 998,00 0,17 23,54 3,5932 5,57

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1RYD ,RUTXH RQoD WUR\ 86 86 86 %0 ) 63 J 5 5 5 )RQWH Gold Price

Taxas Selic 7ULEXWRV )HGHUDLV

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Fevereiro

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Março

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Abril

0,52

6,50

Maio

0,54

6,50

Junho

0,47

6,50

Julho

0,57

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Agosto

0,50

6,00

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Outubro

0,48

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Novembro

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Dezembro

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-

Reservas Internacionais 86 PLOK}HV )RQWH %&% '67$7

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Isento

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De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68

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Acima de 4.664,68

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AtĂŠ 1.903,98

'HGXo}HV a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciåria. d) Pensão alimentícia. 2EV Para calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir. )RQWH 6HFUHWDULD GD 5HFHLWD )HGHUDO $ SDUWLU GH $EULO GR DQR FDOHQGiULR

Taxas de câmbio 02('$ 3$Ă‹6 &Ă?',*2 BOLIVIANO/BOLIVIA 30 &2/21 &267$ 5,&$ &2/21 (/ 6$/9$'25 &252$ ',1$0$548(6$ &252$ ,6/1' ,6/$1 &252$ 1258(*8(6$ &252$ 68(&$ COROA TCHECA 75 DINAR ARGELINO 90 DINAR/KWAIT 95 DINAR/BAHREIN 100 DINAR/IRAQUE 115 DINAR/JORDANIA 125 ',1$5 6(59,2 DIRHAM/EMIR.ARABE 145 '2/$5 $8675$/,$12 '2/$5 %$+$0$6 '2/$5 %(508'$6 '2/$5 &$1$'(16( DOLAR DA GUIANA 170 DOLAR CAYMAN 190 DOLAR CINGAPURA 195 DOLAR HONG KONG 205 DOLAR CARIBE ORIENTAL 210 '2/$5 '26 (8$ FORINT/HUNGRIA 345 )5$1&2 68,&2 GUARANI/PARAGUAI 450 IENE 470 LIBRA/EGITO 535 /,%5$ (67(5/,1$ LIBRA/LIBANO 560 /,%5$ 6,5,$ 5(3 NOVO DOLAR/TAIWAN 640 LIRA TURCA 642 1292 62/ 3(58 3(62 $5*(17,12 3(62 &+,/( 3(62 &2/20%,$ 3(62 &8%$ 3(62 5(3 '20,1,& 3(62 ),/,3,1$6 3(62 0(;,&2 3(62 858*8$,2 QUETZEL/GUATEMALA 770 5$1'( $)5,&$ 68/ RENMIMBI IUAN 779 RENMINBI HONG KONG 796 RIAL/CATAR 800 RIAL/OMA 805 RIAL/IEMEN 810 RIAL/IRAN, REP 815 5,$/ $5$% 6$8',7$ 5,1**,7 0$/$6,$ 58%/2 5866,$ RUPIA/INDIA 830 583,$ ,1'21(6,$ 583,$ 3$48,67$2 6+(.(/ ,65$(/ :21 &25(,$ 68/ ZLOTY/POLONIA 975 EURO 978 )RQWH Banco Central / Thomson Reuters

9(1'$ 0,6343 0,1892 0,08508 0,03599 14,2446 0,003653 6,1284 1,1814 0,02092 5,2593 3,1251 0,5587 0,6478 0,01394 0,0006648 0,03952 0,2776 0,002882 0,1447 0,7187 0,5702 0,6319 0,6215 1,192 11,2699 0,01741 0,0001033 0,06837 1,1068 4,7077

7$%(/$ '( &2175,%8,dÂŽ(6 '( -$1(,52 '( Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso 6DOiULR GH FRQWULEXLomR $OtTXRWD 5 AtĂŠ 1.830,29 8,00 De 1.830,30 a 3.050,52 9,00 De 3.050,53 atĂŠ 6.101,06 11,00 &2175,%8,d­2 '26 6(*85$'26 $87Ă?12026 (035(6Ăˆ5,2 ( )$&8/7$7,92 6DOiULR EDVH 5 $OtTXRWD &RQWULEXLomR 5

Valor MĂ­nimo 1.039,00 20 207,80 Valor MĂĄximo 6.101,06 20 1.220,21 &27$6 '( 6$/Ăˆ5,2 )$0Ă‹/,$ 5HPXQHUDomR A Partir de 01/01/2020 (Portaria ME 914/2020) AtĂŠ R$ 1.425,56

9DORU XQLWiULR GD TXRWD R$ 48,62

)RQWH 0LQLVWpULR GR 7UDEDOKR H GD 3UHYLGrQFLD 6RFLDO 9LJrQFLD -DQHLUR

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TBF

Seguros 26/01

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27/01

0,01311781

2,92791132

28/01

0,01311781

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29/01

0,01311781

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30/01

0,01311781

2,92791132

31/01

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2,92791132

01/02

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02/02

0,01311781

2,92791132

03/02

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04/02

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06/02

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07/02

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09/02

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10/02

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11/02

0,01311781

2,92791132

12/02

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13/02

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2,92791132

14/02 0,01311781 )RQWH Fenaseg

2,92791132

29/01 a 29/02 30/01 a 01/03 31/01 a 01/03 01/02 a 01/03 02/02 a 02/03 03/02 a 03/03 04/02 a 04/03 05/02 a 05/03 06/02 a 06/03 07/02 a 07/03 08/02 a 08/03 09/02 a 09/03 10/02 a 10/03 11/02 a 11/03 12/02 a 12/03

0,3213 0,3056 0,2911 0,2754 0,2754 0,2907 0,2946 0,2884 0,2869 0,2864 0,2709 0,2709 0,2859 0,2876 0,2862

AluguĂŠis )DWRU GH FRUUHomR DQXDO UHVLGHQFLDO H FRPHUFLDO ,3&$ ,%*(

Dezembro ,*3 ', )*9

Dezembro ,*3 0 )*9

Janeiro

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,2588 0,2588 0,2588 0,2588 0,2588 0,2588 0,2588 0,2588 0,2588 0,2588 0,2588 0,2588 0,2588 0,2588 0,2588 0,2588 0,2588 0,2588

1,0431 1,0770 1,0781

26/01 a 26/02 27/01 a 27/02 28/01 a 28/02 29/01 a 29/02 30/01 a 01/03 31/01 a 01/03 01/02 a 01/03 02/02 a 02/03 03/02 a 03/03 04/02 a 04/03 05/02 a 05/03 06/02 a 06/03 07/02 a 07/03 08/02 a 08/03 09/02 a 09/03 10/02 a 10/03 11/02 a 11/03 12/02 a 12/03

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,2588 0,2588 0,2588 0,2588 0,2588 0,2588 0,2588 0,2588 0,2588 0,2588 0,2588 0,2446 0,2446 0,2446 0,2446 0,2446 0,2446 0,2446

Agenda Federal Dia 14

Contribuição ao INSS &2035$ 0,6206 0,1891 0,08424 0,03589 14,2193 0,003615 6,1103 1,181 0,02057 5,1956 3,1236 0,5586 0,6356 0,01393 0,0006637 0,0395 0,2758 0,002857 0,1446 0,7183 0,5671 0,6313 0,6213 1,1912 11,2654 0,01739 0,0001033 0,06835 1,1063 4,7053

08/01 a 08/02 09/01 a 09/02 10/01 a 10/02 11/01 a 11/02 12/01 a 12/02 13/01 a 13/02 14/01 a 14/02 15/01 a 15/02 16/01 a 16/02 17/01 a 17/02 18/01 a 18/02 19/01 a 19/02 20/01 a 20/02 21/01 a 21/02 22/01 a 22/02 23/01 a 23/02 24/01 a 24/02 25/01 a 25/02

EFD – Contribuiçþes - Entrega da EFD - Contribuiçþes relativas aos fatos geradores ocorridos no mĂŞs de dezembro/2019 (Instrução Normativa RFB nÂş 1.252/2012, art. 7Âş). Internet Cide - Pagamento da Contribuição de Intervenção no DomĂ­nio EconĂ´mico cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de janeiro/2020 (art. 2Âş, § 5Âş, da Lei nÂş 10.168/2000; art. 6Âş da Lei nÂş 10.336/2001): Incidente sobre as importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas a residentes ou domiciliados no exterior, a tĂ­tulo de royalties ou remuneração previstos nos respectivos contratos relativos a fornecimento de tecnologia, prestação de serviços de assistĂŞncia tĂŠcnica, cessĂŁo e licença de uso de marcas e cessĂŁo e licença de exploração de patentes - CĂłd. Darf 8741. Incidente na comercialização de petrĂłleo e seus derivados, gĂĄs natural e seus derivados e ĂĄlcool etĂ­lico combustĂ­vel (Cide-CombustĂ­veis) - CĂłd. Darf 9331. Darf Comum (2 vias) &RÂżQV 3,6 3DVHS Retenção na Fonte – Autopeças - Recolhimento GD &RÂżQV H GR 3,6 3DVHS UHWLGRV na fonte sobre remuneraçþes pagas por pessoas jurĂ­dicas referentes Ă aquisição de autopeças (art. 3Âş, § 5Âş, da Lei nÂş 10.485/2002, com a nova redação dada pelo art. 42 da Lei nÂş 11.196/2005), no perĂ­odo de 16 a 31.01.2020. Darf Comum (2 vias) ,3, Demonstrativo de CrĂŠdito Presumido (DCP) - Entrega pela empresa produtora e exportadora que proceda Ă apuração de crĂŠdito presumido do IPI, de forma centralizada pela matriz, do DCP relativo ao 4Âş trimestre/2019 (outubronovembro-dezembro/2019). Internet

()' 5HLQI Entrega da Escrituração Fiscal Digital de Retençþes e Outras Informaçþes Fiscais (EFD-Reinf), relativa ao mĂŞs de janeiro/2020, pelas entidades compreendidas no: a) 1Âş grupo, que compreende as entidades integrantes do “Grupo 2 - Entidades Empresariaisâ€?, do anexo V da Instrução Normativa RFB nÂş 1.634/2016; b) 2Âş grupo, que compreende as demais entidades integrantes do “Grupo 2 - Entidades Empresariaisâ€?, do anexo V da Instrução Normativa RFB nÂş 1.634/2016; exceto DV RSWDQWHV SHOR 6LPSOHV 1DFLRQDO e c) 3Âş grupo, que compreende as entidades nĂŁo pertencentes ao 1Âş, 2Âş e 4Âş grupos. Instrução Normativa RFB nÂş 1.701/2017, art. 2Âş, § 1Âş, incisos I e II, e art. 3o, ambos com as redaçþes dadas pelas Instruçþes Normativas RFB nÂş 1.767/2017, 1.842/2017 e 1.900/2019). Nota: NĂŁo obstante a Instrução Normativa RFB nÂş 1.701/2017, art. 2Âş, § 1Âş, incisos I, II e IV, ainda mencione a Instrução Normativa RFB no 1.634/2016, esta foi revogada pela Instrução Normativa RFB nÂş 1.863/2018, a qual traz em seu Anexo V a nova relação com a natureza jurĂ­dica das atividades. Internet Dia 17 3UHYLGrQFLD 6RFLDO ,166 Contribuinte individual, facultativo e segurado especial optante pelo recolhimento como contribuinte individual. Recolhimento das contribuiçþes previdenciĂĄrias relativas Ă competĂŞncia janeiro/2020 devidas pelos contribuintes individuais, pelo facultativo e pelo segurado especial que tenha optado pelo recolhimento na condição de contribuinte individual. NĂŁo havendo expediente bancĂĄrio, permitese prorrogar o recolhimento para o dia ~WLO LPHGLDWDPHQWH SRVWHULRU *36 vias) Dia 20

'HFODUDomR GH 'pELWRV H &UpGLWRV 7ULEXWiULRV )HGHUDLV 3UHYLGHQFLiULRV H GH 2XWUDV (QWLGDGHV H )XQGRV '&7):HE - Entrega da Declaração de DÊbitos e CrÊditos Tributårios Federais Previdenciårios e de Outras Entidades e Fundos (DCTFWeb), relativa ao mês de janeiro/20120, pelas entidades compreendidas no 1º Grupo (com faturamento em 2016 acima de R$ 78.000.000,00), bem como aquelas compreendidas no 2º grupo (entidades empresariais com faturamento no ano de 2017 acima de R$ 4.800.000,00). Quando o prazo recair em dia não útil, a entrega da DCTFWeb serå antecipada para o dia útil imediatamente anterior. (Instrução Normativa RFB nº 1.787/2018, art. 13, §§ 1º a 4º, na redação da Instrução Normativa RFB nº 1.884/2019). DCTFWeb (internet)

,55) Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no mĂŞs de janeiro/2020, incidente sobre rendimentos de EHQHÂżFLiULRV LGHQWLÂżFDGRV UHVLGHQWHV ou domiciliados no PaĂ­s (art. 70, I, “eâ€?, da Lei nÂş 11.196/2005, com a redação dada pela Lei Complementar nÂş 150/2015). Darf Comum (2 vias) &RÂżQV &6/ 3,6 3DVHS Retenção QD )RQWH 5HFROKLPHQWR GD &RÂżQV GD &6/ H GR 3,6 3DVHS UHWLGRV QD fonte sobre remuneraçþes pagas por pessoas jurĂ­dicas a outras pessoas jurĂ­dicas, correspondente a fatos geradores ocorridos no mĂŞs de janeiro/2020 (Lei nÂş 10.833/2003, art. 35, com a redação dada pelo art. 24 da Lei nÂş 13.137/2015). Darf Comum (2 vias)


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 14 DE FEVEREIRO DE 2020

18

DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

EVENTOS

Francisco Guerra Lages é homenageado no Ciemg O industrial e sócio-fundador e presidente do Conselho de Administração do Grupo Orguel, Francisco de Assis Guerra Lages, foi homenageado no Centro Industrial e Empresarial de Minas Gerais (Ciemg) na noite da última quarta-feira. A placa é um reconhecimento pela sua atuação por mais de cinco décadas em entidades de classe e empresariais. Cássio

Braga, presidente do Ciemg, afirmou que “a trajetória profissional do Francisco é uma inspiração para todos”. Para o empresário, sobreviver e crescer profissionalmente neste país pode ser considerado um herói. O homenageado ficou emocionado com a surpresa. Guerra Lages ressaltou a importância do associativismo. “Não se pode construir um país sozi-

nho. Temos que fazer juntos”, afirmou. Para o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Flávio Roscoe, a homenagem foi uma comemoração a uma vida de associativismo. “Francisco participou e fundou

diversas associações e continua militando até hoje, contribuindo e fazendo a diferença. Quem dera se tivéssemos “mais 100 Franciscos” aqui em Minas Gerais. São com pessoas assim que construímos o futuro”, destacou.

“O Brasil de JK” “O Brasil de JK” é o tema do Encontro Cultural Interacadêmico a ser realizado na próxima terça-feira, às 15 horas, na sede da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais (rua Agripa de Vasconcelos, 81, Mangabeiras). O evento consistirá de exposições a serem feitas pelo acadêmico e economista Carlos Alberto Teixeira de Oliveira e acadêmico e coronel PM Klinger Sobreira de Almeida. O primeiro falará sobre “JK – Profeta do Desenvolvimento”. O segundo focalizará “A atuação de JK na Polícia Militar de Minas”. Patrocinada por dez entidades literárias, a promoção faz parte do programa de comemorações, neste ano de 2020, do tricentenário de implantação da Capitania de Minas Gerais.

Escola Livre de Artes

FOTOS: SEBASTIÃO JACINTO JÚNIOR

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, está com inscrições abertas para as oficinas, laboratórios e cursos gratuitos da Escola Livre de Artes Arena da Cultura. Para o primeiro semestre de 2020 são oferecidas mais de 2.000 vagas nas áreas de artes visuais, circo, dança, design popular, música, patrimônio cultural e teatro. Os cursos acontecem em mais de vinte unidades culturais localizadas nas nove regionais da cidade. O prazo para as inscrições termina hoje. Os interessados podem acessar o site www.pbh.gov.br/ escolalivredeartes ou ir aos centros culturais, Centro de Referência da Cultura Popular e Tradicional Lagoa do Nado e Núcleo de Formação e Criação Artística e Cultural (Nufac). A relação completa das oficinas e cursos ofertados está disponível no site de inscrição.

Concurso literário Francisco Guerra Lages com familiares e amigos

Francisco Guerra Lages com o neto

Como uma das atividades da Festa da Francofonia, a Aliança Francesa realiza o concurso literário “Dis-moi dix mots”, com o tema “Água”. O objetivo é sensibilizar o público sobre a língua francesa por meio da produção de texto utilizando o francês como idioma. Os interessados devem fazer a inscrição gratuitamente até o dia 9 de março. A premiação, que varia de bolsa de estudos a brindes, acontece no dia 26 de março, às 15h, na Academia Mineira de Letras. Os participantes devem produzir um texto na língua francesa, entre 200 e 300 palavras, com a “Água” como tema. Dez palavras são obrigatórias na escrita, incluindo substantivos, adjetivos, verbos e uma interjeição em francês: aquarelle (nom), à vau-l’eau (v.), engloutir (adj.), fluide (nom), mangrove (nom), oasis (nom), ondée (nom), plouf (interj.), ruisseler (v.), spitant (adj.).

Francisco Guerra Lages com familiares

Homenageado Francisco Guerra Lages

Jantar com arte

Francisco Guerra Lages; Flávio Roscoe; Olavo Machado Júnior e Cássio Braga (presidente do Ciemg)

Felipe Guerra Lages; Flávio Roscoe (presidente da Fiemg) e Francisco Guerra Lages

CULTURA GUTO MUNIZ

Teatro Drama - Belo Horizonte foi escolhida para a estreia de “Neblina”, peça idealizada por Leonardo Fernandes e Tatyana Rubim, com texto inédito escrito por Sérgio Roveri. Sob direção de Yara de Novaes, a atriz Fafá Rennó divide o palco com Leonardo Fernandes para contarem o drama de Diego e Sofia, alteregos de Rafael e

Júlia, que se passa em uma noite fria, escura e com muita neblina. Quando: até 17 de fevereiro (sexta a segunda-feira, às 20 horas). Quanto: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia entrada) Onde: Teatro I – CCBB BH (Praça da Liberdade, 450, Funcionários) Cinema Scorsese - Cineasta, diretor, roteirista, ator e produtor, Martin Scorsese é tema de retrospectiva com 35 filmes, contemplando longas de ficção e documentais, além de curtas-metragens dirigidos pelo norte-americano,

incluindo clássicos como “Taxi Driver.” (1976), “Touro Indomável” (1980), “Os Bons Companheiros” (1990), “Os Infiltrados” (2006), “Ilha do Medo (2010), e “O Lobo de Wall Street” (2013). Quando: até 20 de fevereiro; hoje, às 15h, “Kundun” (1997); às17h30, “Cassino” (1995) e, às 20h45, “Os Infiltrados” (2006)| Quanto: entrada gratuita, ingressos distribuídos uma hora antes de cada sessão Onde: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro) Música Concerto - A abertura da nova temporada da Filarmônica de Minas Gerais marca os cinco anos da Sala Minas Gerais, com a Sinfonia nº 2 em dó

menor, “Ressurreição”, de Gustav Mahler. Com regência do maestro Fabio Mechetti, dividem o palco com a orquestra a soprano Camila Titinger, a mezzo-soprano Luisa Francesconi, o Coro da Osesp, sob regência de William Coelho, e o Coral Lírico de Minas Gerais, sob regência de Hernán Sánchez. Quando: 14 de fevereiro (20h30) Quanto: R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 55 (Balcão Palco), R$ 75 (Balcão Lateral), R$ 100 (Plateia Central), R$ 130 (Balcão Principal) e R$ 150 (Camarote Par); meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência Onde: Sala Minas Gerais (rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto)

A Galeria Murilo Castro (rua Benvinda de Carvalho, 60 , Santo Antônio) realizará na próxima segunda-feira um jantar com arte, de 18h30 às 22h30), batizado de “Anna Bella Geiger - Brasil Nativo/Brasil Alienígena”. O jantar será precedido de um art talk com o galerista Murilo Castro sobre a obra de Anna Bella Geiger (Rio de Janeiro, 1933), uma breve análise de obras que marcaram a trajetória da artista e seu papel na arte brasileira contemporânea. A artista encerra nesse mês o ciclo de exposições no Masp , contemplando seis artistas mulheres brasileiras. Anna Bella tem obras no Centre Pompidou ( Paris), no Moma (Nova York ), na Tate Modern ( Londres ) e Reina Sofia ( Madri ) , dentre outros. O talk será seguido de Jantar preparado pelo Chef Eloi Moreira inspirado nas obras icônicas da artista também estarão expostas na galeria. O ingresso custa R$ 150,00 e pode ser adquirido somente através do sympla.

“Trocação de Histórias” Experiências com a arte podem ser divertidas e educativas, aproximando crianças e adultos do universo artístico. Por isso, o CCBB Educativo traz atividades lúdicas no Lugar de Criação, visando à ocupação, a convivência, a criação e o diálogo com a arte, para todas as idades. As atrações têm entrada gratuita e acontecem aos sábados e domingos, das 11h às 13h e das 15h às 17h. Nos próximos sábado e domingo será realizada a atividade “Isso não é uma cabine fotográfica”, que integra a oficina “Trocação de Histórias”. Nela, o público visitante da exposição Man Ray em Paris é convidado a imaginar, compor e encenar diferentes versões de si mesmo diante de uma câmera fotográfica. Inspirados nos retratos de Man Ray, esta edição do Lugar de Criação oferece elementos de cenografia, figurino e iluminação para que o participante crie sua própria fotografia dadaísta. O CCBB-BH fica na Praça da Liberdade, 450, Funcionários. www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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