Vale S. Cosme
Número 91 - Janeiro 2014
D i d á x i s d e v a l e s . C O SME
25 anos a c a m i n h o d o f u t u r o
página 15
comenius
corta mato
no
“Only Aware can act Fair”
Parque da Devesa
página 24
página 13
feira do livro «bocas do mundo»
página 10
Xadrez
soma e segue
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02 Editorial LAIROTIDE Didáxis – S. Cosme – “25 anos a construir o amanhã”. O encerramento das atividades do programa da celebração dos 25 anos da Didáxis Vale S. Cosme decorreu com grande brilho e em ambiente de festa. É de sublinhar os seiscentos alunos cujos nomes figuram na galeria de excelência, o painel dos “25 anos 25 notícias”, as canções…. o encontro e o convívio de toda a comunidade educativa.
Escola Cooperativa de Vale S. Cosme
T EM P O DE SER . . .
Entre o início do ano letivo e o solstício que introduz o inverno, vários são os destaques do quotidiano da nossa Escola dignos de nota. O ano letivo abriu e prosseguiu com tranquilidade, com empenho, dedicação e com novas expectativas, com menos turmas e com o mesmo número de alunos, com os cursos profissionais repletos, com algumas novidades, como sejam o projeto Cambridge, com excelente adesão, e com a reformulação do Projeto Educativo para o triénio 2013-2016, que se exige de qualidade e efetivamente partilhado pela comunidade. O encerramento das atividades do programa da celebração de “25 anos a construir o amanhã” da Didáxis Vale S. Cosme decorreu com grande brilho e em ambiente de festa. É de sublinhar os seiscentos alunos cujos nomes figuram na galeria de excelência, o painel dos “25 anos 25 notícias”, a exposição 25 anos, 25 acontecimentos, as canções que fazem a diferença, o encontro e o convívio de toda a comunidade educativa. A Didáxis-Vale S. Cosme celebrou e renovou ao longo de vinte e cinco anos um contrato de associação com o Ministério da Educação, com base num Estatuto que acaba de ser atualizado. O novo estatuto do Ensino Particular e Cooperativo (EPC), Decreto-lei 152/2013, entrou em vigor a 5 de novembro passado. Doravante, a nossa Escola, tal como todas as outras com contrato de associação, integra, de forma articulada, com a mesma autonomia e auto-suficiência das escolas públicas com contrato de autonomia, a rede de oferta pública de educação e formação e constitui para as famílias uma opção, no âmbito da liberdade de escolha de escola. Desta forma, o Estado permite e garante o livre acesso
Colonização
PEDRO SÁ ficha técnica
Jornal ‘O Vale’
Segundo estudos, em Portugal morrem mais pessoas do que as que nascem. Até aqui não há novidade alguma. E nós, como comunidade escolar de referência temos que estar atentos a esta problemática. Somos quase 11 milhões. Em Angola, país irmão, 14 milhões. Lá, em África, nasce uma pessoa a cada 55 segundos e morre outra a cada 1.7 minutos. Em Portugal, nasce uma pessoa a cada 4.8 minutos e acaba por morrer uma a cada 4.6 minutos. No Brasil, são mais de 211 milhões de
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dos alunos às escolas do EPC, na igualdade de condições do ensino ministrado na rede de oferta pública. Este novo regime jurídico dá às escolas com contrato de associação plena autonomia administrativa, financeira e pedagógica, que lhes permite, para além do mais, organizar e implementar o seu projeto educativo, o que abre caminho à flexibilidade e inovação, mas, por outro lado, também impõe condições e a obediência a um conjunto de princípios. A qualidade da oferta, o nível pedagógico e científico, os resultados escolares, são pressupostos da renovação do contrato. Nesta perspetiva, é grande a responsabilidade, mormente a que recai sobre os recursos humanos que, com todo o seu empenho e coesão, são sempre os mais valiosos, numa organização de sucesso. Esta é também a responsabilidades de pais, atentos e disponíveis, e de alunos responsáveis, conscientes de que só com dedicação àquilo que ultrapassa os seus interesses imediatos terão hipóteses de sucesso. A autonomia que o novo estatuto confere à nossa Escola abre a porta ao desafio da qualidade e da inovação que o futuro impõe ao Concelho e ao País. Neste sentido, com empenho dos órgãos sociais, foram dados dois importantes passos, que saudamos, a saber: a criação da sociedade comercial anónima designada “ Didáxis II – formação e Serviços, S.A.” que, segundo os seus estatutos, tem por objetivo social, “o exercício das atividades de ensino e formação profissional, de prestação de serviços de consultoria e apoio a empresas e de transporte terrestre de passageiros”; a criação da “Associação Académica Didáxis – A 2 D” que, de acordo com os seus estatutos, tem por fim desenvolver
e promover atividades desportivas, recreativas, culturais e formativas”. Considerada causa e consequência do atraso do País, a educação tem registado uma evolução positiva, conforme mostram os resultados dos últimos relatórios do PISA (Programme for International Student Assessment). Certamente que os rankings das escolas, elaborados com base nos resultados dos exames nacionais, têm incentivado as escolas a trabalhar mais e melhor. Neste sentido, é importante manter a dinâmica dos projetos e os muitos pontos fortes que caraterizam a nossa Escola, mas considerando o sobe e desce, mais importante, ainda, é não só fazer as coisas bem, mas sobretudo fazer as coisas certas, porque melhores resultados significam jovens mais capacitados para enfrentarem os desafios do futuro, como cidadãos e como profissionais. Os motivos decorativos de Natal, como o presépio, anunciam, com tempo, o final do período: o manto de musgo matizado e fresco, em relevo, a malha de estrelas que brilham mais ao entardecer, as ternas figuras que lembram a neve e, no centro, “Aquele que se faz encontrar”, prendem os olhares felizes. Em cada turma, o Natal, mesmo com chuva copiosa, é palavra doce, aroma, melodia, verso, reforço dos sentimentos e valores humanistas e da tradição, que a todos envolve e que todos vivem intensamente. Este é sempre um tempo de encontro, um oásis num tempo sempre sem tempo, mas sobretudo é tempo de ser, porque ser não é ter, numa relação afetiva e positiva com o que e quem temos, sempre na esperança de um renovado tempo de ser...
pessoas, irmãos dos portugueses. A cada 8.7 segundos acontece um nascimento e a cada 24.7 segundos acaba por morrer alguém. São números díspares e preocupantes para os portugueses, colonizadores, mas que, por agora e devido a um sem número de condições, deixam de “colonizar” o próprio País. Este pequeno alerta serve para divulgarmos ainda mais a Didáxis, Cooperativa de Ensino, nos seus pontos fortes e nas suas virtudes pois nos seus pontos mais fracos cá estaremos para minimizá-los e conseguirmos ultrapassálos.
Serve também para demonstrar a quanta importância damos nós às pessoas que morrem e nos são queridas. Ou porque estão próximas ou porque nos diriam algo ou até porque são símbolos do país, como Eusébio da Silva Ferreira. Desta forma, e sabendo de antemão que as pessoas que “desaparecem” ficam e deixam o seu legado, não deixemos que estas sejam apenas um número descrito em cima, pois cada pessoa significa “importância” para uma outra. Até sempre e um pontapé na bola!
Alcino Faria
Propriedade: Escola Cooperativa de Vale S. Cosme, Avenida de Tibães, nº1199, Vale S. Cosme - V.N. de Famalicão, T. 252910100 Direção: Alcino Faria Assessor de Imprensa: Pedro Reis Sá Paginação e arranjo gráfico: Prof.ª Ana Filipa Braga. Impressão: Naveprinter Agradecimentos: José Azevedo, e a todos os núcleos e departamentos envolvidosi.
Pedro Reis Sá
Jornal ‘O Vale’ Escola Cooperativa de Vale S. Cosme
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Opinião
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Rosa Montero por ana
2013 foi para mim, entre outras coisas, o ano de Rosa Montero. Enquanto assistia, há cerca de um ano, à última emissão do programa cultural Câmara Clara que passava em retrospetiva os seus melhores momentos, deparei-me com uma escritora que desconhecia: «Eu tenho pena das pessoas que não leem. Não por serem mais incultas, apesar de o serem; não por terem o cérebro com menos luzes, o que também é verdade; não por serem menos livres, que também são porque a leitura dá-nos conhecimento e liberdade. Tudo isso é verdade. Mas tenho pena porque vivem menos. Ler multiplica a vida por mil.» Fiquei imediatamente encantada e procurei os livros desta escritora madrilena, autora de cerca de trinta obras em castelhano, dez das quais traduzidas para português. Foram estas que li ao longo deste ano, procuradas com afinco e conseguidas algumas em segunda mão. A maior parte delas são romances, outras constituem compilações de artigos que Rosa Montero, jornalista, foi escrevendo para El País, geralmente de cariz biográfico. De entre os títulos traduzidos para português destaco «A Filha do Canibal» (1997), um romance que intercala momentos desde os anos anteriores à Guerra Civil até à atualidade espanhola, e «A Louca da Casa» (2003), um ensaio sobre a escrita. A famosa frase de Roland Barthes, que Rosa também cita, adequa-se perfeitamente a esta autora: qualquer autobiografia é ficcional e qualquer ficção autobiográfica. É entre estes dois polos que gira a obra de Rosa: por um lado, esta apresenta uma forte coerência interna que permite ao leitor uma familiaridade intensa com os seus textos e que decorre do facto de resultarem da sua visão pessoal
patrícia fernades
sobre a vida e o mundo. Por outro lado, ao longo da sua obra está sempre presente a ideia de que a nossa biografia é construída, sugestionada e por isso ficcionada – e isso somos nós, recordando as coisas à nossa maneira, interpretando os acontecimentos subjetivamente, construindo uma realidade nossa: «Sempre achei que a narrativa é a arte primordial dos humanos. Para ser, temos de nos narrar e nessa história de nós mesmos há muitíssima história: mentimos a nós próprios, imaginamo-nos, enganamo-nos. O que hoje contamos sobre a nossa infância não tem nada a ver com o que contaremos dentro de vinte anos. E o que recordamos da história comum familiar costuma ser completamente diferente daquilo que os nossos irmãos recordam. (…) De maneira que inventamos para nós as nossas lembranças, que é o mesmo que dizer que nos inventamos a nós mesmos, porque a nossa identidade reside na memória, no relato da nossa biografia.» Apesar de recusar a catalogação como escritora feminista (todo o ‘ista’ atraiçoa, para a autora, a função primordial da narrativa), Rosa entende que o grande intertexto que é toda a escrita da humanidade se alarga com a possibilidade, recente, das mulheres escreverem. Afinal «as mulheres possuem um pequeno núcleo de vivências específicas pelo facto de serem mulheres.» Assim, Rosa Montero alarga a narrativa da humanidade, contribuindo com uma escrita que resulta da sua vivência como mulher mas que reflete sobre toda a condição humana dos nossos tempos. A reflexão sobre a condição feminina põe em relevo o modo como a mulher procura dotar de sentido o seu projeto de vida, dilema que nasce da possibilidade de se libertar dos grilhões da visão tradicional do lugar da mulher na sociedade. É refletindo esta ambiguidade que o amor surge nas suas obras como abismo e perigo: «Mas o que Lucía
A magia acontece na escola
No passado dia 11 de outubro, depois da reunião entre diretora de turma e encarregados de educação, a turma do 3º ano do curso profissional de Hotelaria e Restauração, de forma alegre e divertida, elevou o conceito de Escola para lá do típico espaço de aprendizagem de Matemática, Português, Inglês ou outras matérias previstas em compêndios ministeriais de conteúdos programáticos. Efetivamente, as alunas e os alunos desta turma revelaram o seu caráter ainda no final do ano passado, quando, por iniciativa própria, quiseram cancelar um jantar de convívio porque a diretora de turma não poderia estar presente. Foram amigos, solidários, generosos. Nota 20. Já neste ano letivo, a primeira reunião do ano com os encarregados de educação criou a oportunidade de promover o adiado jantar, que, de resto, viria selar um acordo entre os alunos e as suas famílias – no qual aqueles
se comprometeram a confecionar e preparar um jantar quando melhorassem os seus resultados escolares e postura. Assim foi: os alunos trataram de tudo com empenho e dedicação e as suas famílias responderam com entusiasmo. Foi, de facto, recompensador ver os alunos assumir o papel de anfitriões de uma escola que encaram como sua e perceber a alegria das suas famílias, que compareceram em grande número para apoiar o trabalho e o entusiasmo dos seus jovens. O jantar decorreu, portanto, num ambiente de convívio são, de alegria, de partilha e de amizade. Quando os professores praticam a Escola envolvendo os alunos em todas as suas vertentes, inclusive na humana, a aprendizagem dá-se de forma mais profícua e a magia acontece: os alunos empenharam-se, cresceram, subiram as notas e tornaram-se mais capazes e felizes. É isto que se pretende da Escola e é isto que se pretende dos cursos profissionais. Prof. Sílvia Oliveira
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temia ainda mais em Adrián era o perigo do homem. Não há na terra mulher que não conheça ou intua o malefício do varão, a dor que o outro pode infligir-lhe, o modo como através do amor vem a peste. E com isto Lucía não se referia às lágrimas do desamor ou do desencanto, ao facto de não nos quererem como desejamos ser queridas, de o nosso amado nos trocar por outra. São simples mágoas do coração, ainda que pareçam lacerantes como uma faca ao rubro. Não, o que Lucía verdadeiramente temia, o perigo do homem na sua substância, era tudo o que de indizível engloba o sexo oposto, era a perversão, o espelho obscuro. A capacidade que o homem tem de acabar connosco. (…) Lucía tinha observado que o amor era muitas vezes o cavalo de Troia que permitia o triunfo do inimigo interior. Este era o grande medo que Lucía tinha do homem: medo de perderse, de alhear-se. Pavor do varão que tiraniza e da mulher que se deixa tiranizar. De dar tudo por ele, mesmo a dignidade, e chamar amor a esse penoso ato de vulgar destruição.» Mas essa reflexão é também sobre a condição humana em geral. Afinal, «Todos temos dentro de nós o nosso próprio inferno, a possibilidade de perda que é só nossa, um desenho pessoal da catástrofe.» Aprecio, em especial, o seu contributo para a reflexão ética: «Para que serve portar-se com dignidade. Serve para darmos a medida do que somos. (…) Embora inúteis do ponto de vista prático, as suas mortes [do Regimento de Alcántara] corroboram que os humanos também são assim. Que, mesmo no pior dos casos, há sempre em nós algo capaz do melhor.» Se o estruturalismo que marca o século XX nos fez refletir sobre a morte do autor, acredito que, ainda assim, a narrativa dependerá muito dele. E diz-se muito do valor de Rosa Montero e do que podemos retirar da sua leitura, quando ela própria afirma: «Se pensasse hoje no que gostaria que pusessem na minha necrologia, creio que me bastaria que pudessem dizer: “Nunca se contentou com o que sabia.”»
Deixa que aconteça um amanhã!
Um Amigo, O Amor, A Companheira…deseja-se, escolhe-se! Eu escolhi-te para mim porque te desejo, Porque te quero…! Um dia destes, Bem poucos atrás, Tudo pareceu parar, Descontinuado… Deixa que tenha ficado pendente…suspenso… Deixa que haja um amanhã e escolhe-me outra vez. Ama-me, Escolhe-me Porque te amo, pelo que queres que ainda te dê E que te darei. Deixa que haja um amanhã e, O que está por fazer, Será feito! Deixa que haja um amanhã ou nunca o conhecerás, Nunca saberás quanto deixas, Quanto perdes, Quanto não vives. Deixa que haja um amanhã para nos escolhermos, Para sermos amor, Para decidirmos um novo dia, Um começar de novo, Um depois de amanhã.
Abel de Magalhães
04 Iniciativas
Halloween
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Exposição e Concurso Parabéns a todos os participantes, especialmente aos vencedores:
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O Magusto
Decoração de colheres de pau 1º prémio – Jéssica Vilaça, turma 5.3; 2º prémio – Lara Oliveira, turma 5.2, e 3º prémio – Fábio Costa, turma 5.3 Bruxas de Halloween 1º prémio – José Miguel, turma 5.7 2º prémio – Daniela Nobre, turma 5.3 3º prémio – Tatiana Gomes, turma 5.3 Chapéus de Halloween 1º prémio – Diogo Seara, turma 6.5. 2º prémio – Nuno Silva e José Veloso, turma 6.6 3º prémio – Marta Silva e Patrícia Rodrigues, turma 6.6
Cumprindo a tradição, no dia 31 de outubro, o Departamento de Línguas Estrangeiras, com a coordenação da professora Odília Silva, festejou o Halloween! Para assinalar esta data, os alunos de inglês, do 2º ciclo, puseram à prova os seus talentos, criando e decorando colheres de paus, chapéus e bruxas. O desafio foi superado com mérito e excelência e o ENO, decorado a preceito, acolheu dezenas de trabalhos magníficos!
Um agradecimento especial a todos os professores de inglês do 2ºciclo, à Professora Maria José Reina, à Coordenadora do Departamento de Expressões e Tecnologias, professora Otília Loureiro, e a todos os funcionários da Escola, especialmente ao Sr.Carlos, que contribuíram para o sucesso desta atividade!
No dia 13 de novembro fizemos um magusto na nossa escola. O tempo estava bom e o sol brilhava. Havia no ar uma brisa fresca, mas também cheirava a S. Martinho. Os professores distribuíram tarefas e, enquanto uns foram apanhar lenha para acender a fogueira, outros foram buscar carvão para assar as castanhas. Fizemos uma fogueira e os alunos mais aventureiros quiseram saltá-la, enquanto o professor tirava algumas fotografias. Outros preferiram ficar a cortar as castanhas para colocar no assador, onde outros alunos preparavam as brasas. O dia terminou com as castanhas quentes e boas, a saltarem nas mãos, à espera que arrefecessem para as podermos comer. J. André e Paulo Seara (2.TEAC)
Happy Halloween!
A Coordenadora Adjunta do DLE Professora: Susana Costa
Dia Mundial da Música No dia 1 de outubro celebrou-se o dia mundial da música e os alunos a turma 8.9, uma turma só de músicos, participou nestes festejos. Com o apoio da Profª Carla Neves e do Prof. Helder Cardoso organizámo-nos e apresentámos uma música muito conhecida intitulada de “Hino da Alegria”. Tocámos na sala dos professores e na secretaria da escola. Três alunos da turma tocaram também uma peça de Mozart, que foi um dos maiores génios da música, chamada “Serenade”. Foi com muito orgulho e alegria que ajudámos a promover a arte musical na nossa escola e a recordar um dia muito especial. Duarte Vale e Tiago Neves Turma 8.9
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No mês de novembro, a turma 6.4 em conjunto com a diretora de turma organizou uma Magusto Solidário, na nossa escola, junto do pombal. Esta iniciativa surgiu no âmbito do dia de S. Martinho que defende a ajuda aos mais desprotegidos. Baseado na lenda de S. Martinho, os alunos realizaram o “Magusto Solidário”, tendo como base a ideia, uma castanha um alimento, todos os alunos participaram ativamente nesta actividade. Segundo a lenda, um soldado romano, Martinho, encontra um mendigo andrajoso a quem entrega metade da sua capa para o proteger do frio. Nesse instante o sol e o calor
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instalam-se. A partir desse momento surge a lenda do verão de S. Martinho. Sendo assim, esta época deve ser de partilha e proteção aos mais carenciados não só de víveres , mas de amor, carinho e paz. Assim, a turma realizou, no dia 13 de novembro um magusto com alegria, empenho e entusiasmo, mas com fins solidários e de ajuda ao próximo. Para este projeto, os alunos trouxeram alimentos que serão distribuídos pelas famílias carenciadas através do Núcleo de Solidariedade da nossa escola. Em conclusão, o objetivo principal de toda esta atividade é conseguir passar a mensagem pretendida, mostrar que a ajuda e a partilha ainda são valores importantes e imprescindíveis na atual sociedade que vive muito do materialismo e do consumismo. A turma 6.4
A tividade E xtracurricular Esta atividade sobreveio da necessidade de proporcionar aos alunos da Escola Didáxis – Cooperativa de Ensino de Vale S. Cosme um ambiente Natalício, mantendo os valores, costumes e tradições do património humano. A nossa intenção foi a de divulgar a apreciação visual de uma série de atividades simples e ecológicas que pudessem facilitar a aquisição de saberes. Foram integradas áreas do conhecimento geométrico, da forma, da cor, da estrutura e da simbologia, numa linha de pensamento com profundidade, harmonia e estética, como objeto de estudo da Educação Visual. Foi tido em conta a perspetiva religiosa, histórica e social da cultura portuguesa, envolvendo a comunidade educativa na sua dinâmica e criatividade. Os objetivos foram alcançados com sucesso tendo-nos sido prestado o dinamismo e apoio imprescindível da nossa Orientadora de Estágio, Otília Loureiro, alunos, direção e restante comunidade educativa.
Iniciativas
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NATAL
Objetivos da atividade Valorizar as tradições; Identificar símbolos de Natal; Incentivar a criatividade e o raciocínio; Estimular o sentido estético; Desenvolver a perceção visual.
Data de exposição ao público escolar: 1º Período – entre 02- 12-2013 e 06-01-2014. Local
da realização:
Átrios
sala do aluno da escola.
centrais e
Recursos materiais/equipamentos: papel de cavalinho a4; rolo de papel de cozinha; caixas de cartão; cola de madeira branca; cola uhu; cola quente; tinta branca; cartolina branca; tesoura; agrafador; pistola de cola quente; pincéis; película aderente; fitacola dupla face; caneta de tinta de vidro. Dinamizadores Núcleo de Estágio da Escola Didáxis – Cooperativa de Ensino de Vale S. Cosme, do Curso de Mestrado em Ensino de Artes Visuais no 3.º Ciclo do Ensino Básico e Secundário da Faculdade de Filosofia de Braga - Universidade Católica Portuguesa. Conceição Morais, Cristina Apolinário, Joaquim Lima
Artes Visuais
SO L ID Á RIO
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de Estágio do mestrado em ensino de
MAGUSTO
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Núcleo
Escola Cooperativa de Vale S. Cosme
C olaboração no encerramento das comemorações dos 25º aniversário
O Núcleo de Estágio da Escola Cooperativa - Didáxis de São Cosme do Vale, tendo como coordenadora a Drª Otília Loureiro e como estagiários Conceição Morais, Cristina Apolinário e Joaquim Lima, do Mestrado em Ensino de Artes Visuais no 3º ciclo de Ensino Básico e Ensino Secundário da Universidade Católica Portuguesa - Faculdade de Filosofia de Braga, foram autores de um “Friso Geométrico Tridimensional”, pela altura da comemoração do vigésimo quinto aniversário (16 – 11- 2013) da Escola Cooperativa - Didáxis de São Cosme do Vale. O sentido de oportunidade do momento que se viveu na escola, a recetividade e a envolvência positiva com que convivem os mestrandos, deu azo ao entusiasmo e à sua entrega, que resultou na produção de uma composição c o l o c a d a num painel envidraçado na parte central da cooperativa de ensino.
As individualidades presentes no evento, assim como os alunos, admiraram e comentaram positivamente a iniciativa da composição artística, que envolveu apenas agrafes para o equilíbrio da sua estrutura e papel cavalinho de cor branca, remetendo-nos para a geometria, dinâmica, beleza e leveza, proporcionando paz interior e sobriedade. Foi conciliado o saber do ensino da Educação Visual com a sensibilidade artística e a sua singularidade, tendo por objetivo a divulgação e a reflexão a fazer no presente e no futuro sobre a importância do ensino das Artes Visuais no desenvolvimento humano. Por último, a orientadora Dr.ª Otília Loureiro parabenizou o trabalho apresentado e mostrou todo o seu apreço e entrega dos seus estagiários. Os estagiários: Conceição Morais, Cristina Apolinário, Joaquim Lima.
06 Iniciativas
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P rojeto E mpreendedorismo nas E scolas
No dia 29 de novembro decorreu no a No dia 03 de dezembro, os professores Eva Barbosa, Marina Fernandes e Rui Barroso,
O
do Departamento das Ciências Sociais e Humanas dinamizaram uma atividade, inserida na Formação de Professores em
Empreendedorismo, subordinada ao tema “Projeto Empreendedorismo nas Escolas”, que decorreu na sala de eventos. Este projeto será aplicado a diferentes turmas e esta foi a primeira sessão de sensibilização aos alunos, cujo convidado foi o Dr. Tiago Rodrigues. Durante esta sessão foi dado a conhecer o projeto e os alunos foram sensibilizados para o gosto pelo empreendedorismo e criatividade e para prática da metodologia “ Learning by doing”. Ao longo da sessão o formador foi clarificando o conceito de empreendedorismo e através de diálogo traçou o perfil de um empreendedor. Os alunos foram sensibilizados para a necessidade de terem ideias inovadoras e criativas e aceitar os desafios como soluções para os problemas. A prática da metodologia
“ Learning by doing” foi muito incentivada, assim como a necessidade dos jovens serem persistentes e defenderem as suas ideias. Esta metodologia caracteriza-se por ser centrada no participante, ter atividades dinâmicas e interativas, compostas por pequenos desafios e potenciar o trabalho em equipa. Por último, foi explicado aos alunos que em grupos, até quatro elementos, devem apresentar e defender uma ideia que poderá vir a ser selecionada para representar o Município no Concurso de Ideias Municipais e Intermunicipal. Esta atividade foi muito enriquecedora pois, sendo a escola um local de socialização e formação de jovens, permitiu promover o espírito empreendedor nos alunos. Os alunos da turma 1 TCOM.
papel da argumentação jurídica
no âmbito da realização concreta do No âmbito do programa curricular da disciplina de Filosofia do 11º ano, um dos conteúdos lecionados é o Papel da
Argumentação. Assim sendo, para além de discutir em sala de aula a importância da argumentação na Filosofia, considero pertinente realçar o papel da argumentação jurídica no âmbito da realização concreta do Direito. Para o efeito, os alunos do 11º ano assistem a um julgamento na Comarca de Vila Nova de Famalicão. Aristóteles, na sua obra intitulada “Retórica” (no Livro I), distingue três géneros de discursos retóricos: a) o deliberativo (ou político), b) o judicial (ou forense) e c) o epidíctico (ou demonstrativo): Realço o discurso judiciário como aquele que se dirige a um juiz ou a um tribunal. Nele
decidem-se questões que dizem respeito ao passado. Tudo o que está documentado num processo são, evidentemente, questões do passado. Os factos passam por um esclarecimento, para que se comprove a sua ocorrência de determinada forma, e depois vão a julgamento para que recebam determinada consequência. Para Aristóteles o discurso judiciário pode ser de acusação ou de defesa. Vamos centrar-nos no discurso judicial, para tratar do papel da argumentação jurídica no âmbito de um caso jurídico prático que careça de decisão de um tribunal. É importante que os alunos compreendam que papel assume a argumentação jurídica das partes (através dos seus advogados) na fundamentação do direito aquando da resolução de um pleito (civil) submetido a julgamento em tribunal. Pretende-se também que os alunos saibam descortinar se a argumentação sairá ofuscada por um outro momento argumentativo – o recurso à argumentação pelo juiz na fundamentação da decisão jurídica. O caso jurídico nasce da tensão dialética entre a liberdade pessoal e a integração
Dia Internacional dos Direitos Humanos
Todos os anos, o Departamento de Ciências Sociais e Humanas comemora o dia Internacional dos Direitos Humanos, subordinado ao tema ´´O Direito e Segurança na Escola``, dando cumprimento aos objetivos do projeto Educativo da Escola Didáxis – S. Cosme. Para o efeito, contamos com a presença do Dr. Ricardo Rego que partilhou com os alunos do Ensino Básico e Secundário as leis existentes sobre a Segurança nas escolas. Nunca é demais realçar, que a Declaração dos Direitos Humanos tem servido de farol de esperança para o nosso mundo. E o mesmo acontece com os corajosos homens e mulheres que defendem os Direitos Humanos em todo o mundo. Gostaria de render homenagem ao empenho e coragem de todos os homens e mulheres defensores dos Direitos Humanos que
numa determinada sociedade, convocando a afirmação ética da pessoa humana, exigindo um (re-) equilíbrio e um horizonte de compromisso entre a vida privada de cada um e a comunidade onde nos inserimos (Bronze, 2008, e Neves, 1993). No processo civil, é na fase da audiência de discussão e julgamento que os advogados das partes trocam argumentos frente-afrente, tentando “convencer” o juiz que a sua tese é juridicamente a mais justa. O juiz aquando da tomada da decisão jurídica tem de recorrer ao objetivado sistema jurídico para chegar à solução para o caso concreto. Isto porque, o juízo jurídico
D ireito
encontra o seu fundamento no “sistema da normatividade jurídica vigente” (Bronze, 2000). O julgador tem a obrigação de fundamentar a sua decisão. Para tanto recorre a argumentos, porque a decisão da controvérsia há-de justificar-se perante as partes. O tribunal, recorrendo a uma racionalidade argumentativa, toma uma decisão jurídica que coloca fim a um pleito, redensificando com esta o ordenamento jurídico. Entendemos então que cada novo caso jurídico que se avizinhe apresenta-se como um novo horizonte para o constituindo sistema jurídico. Andrea Silva
posicionando-se na linha da frente projetam a luz dos Direitos Humanos nos recantos mais escuros da tirania e abuso. Estes homens e mulheres que trabalham para salvaguardar o Estado de Direito, para reduzir a violência, a pobreza e discriminação e criar estruturas para sociedades mais livres e mais democráticas, o meu agradecimento. Considero que a defesa dos Direitos Humanos não é simplesmente responsabilidade de pessoas corajosas. É sim, responsabilidade de todos nós. Temos de ser todos defensores dos Direitos Humanos, e uma boa maneira de começar é defender aqueles que os protegem. Cada um de nós pode desempenhar um importante papel na construção de um mundo que mantenha a promessa da Declaração dos Direitos Humanos – um mundo que respeite a dignidade inerente e os direitos iguais e inalienáveis de todos os membros da família humana. Andrea Silva
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Atividade
“12º Ano…e agora”
Decorreu no passado dia 31 de outubro, na sala de eventos da Escola Cooperativa de Vale S. Cosme, uma conferência organizada pelos professores do Departamento de Ciências Sociais e Humanas. Esta conferência teve como objetivo elucidar e aconselhar os alunos do terceiro ano dos Cursos Profissionais da nossa escola acerca do que os esperará no “universo académico”, caso enveredem pela via do Ensino Superior. A conferência concretizou-se sob a forma de um debate com duas convidadas ex-alunas da Escola Cooperativa de Vale S. Cosme, atuais estudantes universitários, a Dra. Rita Fernandes e a Dra. Patrícia Silva que testemunharam, aos presentes, as suas vivências enquanto estudantes universitárias.
Este debate foi enriquecido com a presença da Dra. Maria José Leal, Psicóloga da nossa Escola, que desempenhou um papel fundamental ao esclarecer os alunos sobre as condições de acesso ao ensino superior. O debate contou, ainda, com a participação da Dr.ª Liliana Silva da Universidade Lusíada de V.N. Famalicão, que apresentou a oferta formativa desta Universidade. Este evento permitiu-nos colocar questões aos convidados acerca de possíveis dúvidas relacionadas com o nosso futuro percurso académico. Com este debate constatamos que num mundo em mudança, a educação constitui a melhor forma de nos adaptarmos ao mundo do trabalho.
Os alunos do terceiro ano de Marketing e Comércio.
12º ano visita a Escola de Ciências da Saúde da Universidade do Minho No dia 22 de Novembro, os alunos do 12º ano da turma de Biologia iriam ter um dia escolar diferente dos restantes. Para aqueles que na sua maioria querem enveredar pela área de Saúde seria um encontro fatídico que poderia ser decisivo para o seu futuro. Íamos visitar a Escola de Ciências da Saúde da Universidade do Minho. Foi com emoção que nos deslocámos ao autocarro que nos haveria de levar ao nosso ponto de chegada. Depois de uma viagem animada, fomos recebidos com bastante cordialidade por aqueles que iriam ser os nossos mentores durante a visita. Depois de vestida a bata e as luvas que nos foram fornecidas (sempre necessárias para evitar qualquer contaminação!), procedemos à visita de laboratório atrás de laboratório, sempre tomando contacto com novos
conhecimentos e dando-se a cada momento a abertura de portas para novos horizontes. A análise de DNA através de raios ultravioletas, que traduziu-se na necessidade de manusear líquidos em quantidades tão pequenas que mais parecia que estávamos num laboratório digno de CSI. Desde a maneira correta de retirar sangue duma veia sanguínea dum dos braços até à análise mais pormenorizada de todo o aparelho respiratório, aprendemos todo o processo relativo à recolha de sangue e entubação do paciente. Na viagem de regresso, todos foram unânimes em concordar que fora realmente um dia bastante proveitoso, realizando-se a aprendizagem de novos conceitos que iriam certamente revelar-se bastante frutuosos num futuro já não muito longínquo. Para além disso, a boa disposição
dos nossos guias também reforçou o bom ambiente de que a Universidade do Minho desfruta, para além das bemequipadas, inovadoras e recentes instalações. Os que já tinham a decisão tomada, essa foi reforçada; os que não tinham, encontram-se agora certamente mais inclinados para a ida para Braga, tal foi a boa imagem com que ficámos. Um agradecimento para os responsáveis por esta iniciativa da Universidade do Minho, à escola por nos ter facilitado a deslocação e pelo apoio dado e, por último, à Professora Manuela Fonseca, pelo trabalho incansável que tem desenvolvido com os alunos na disciplina de Biologia. Maria Inês Oliveira, 12.2
Visita de Estudo – MECHANE – Homens, Máquinas e Grandes Pedras No passado dia 8 de novembro, vários alunos do 9º ano realizaram uma visita de estudo à exposição MECHANE – Homens, Máquinas e Grandes Pedras, patente na Sala de Exposições da Fundação Manuel António da Mota, no Mercado do Bom Sucesso (Porto).
A visita foi dinamizada pelos professores de Físico-Química do 9º ano, com os objetivos de despertar os alunos para o interesse pela Ciência, compreender quais os mecanismos usados desde a antiguidade para o transporte de Grandes Pedras, entre outros.
“Porque se terá fascinado o Homem perante o desafio de transportar e exibir Grandes Pedras?”, foi uma das questões abordadas. Na exposição foram desvendados alguns dos mais enigmáticos e antigos símbolos do poder, assim como apresentadas as formas de como o Homem da Antiguidade transportava pedras que pesavam muitas vezes mais de 1000 toneladas. Foram apresentados também exemplares em madeira das máquinas usadas, no passado, para mover essas pedras. Foi uma tarde bem passada em todos os aspetos, com os alunos a revelarem bastante interesse nos temas abordados. Alexandra Guimarães – turma 9.3
08 Iniciativas O Príncipe, de Maquiavel: 500 anos depois por José Fernandes e ana patrícia fernandes
Embora tenha sido publicado postumamente em 1532, celebra-se em 2013 os 500 anos sobre a data da escrita d’O Príncipe, que terá sido concluída durante o ano de 1513. Trata-se de uma das principais obras da história ocidental, referência inquestionável para os estudos filosóficos, sociais e políticos, mas igualmente importante para todos os que pretendem refletir sobre a natureza humana em geral e a questão política em particular. A sua leitura permite envolver diferentes gerações na discussão da res publica e do modo como deve ser feita a política, entre a experiência dos mais velhos e o desejo de mudança dos mais novos. Este artigo, escrito a duas mãos, resulta precisamente dessa possibilidade. O aspeto que mais importa destacar na obra é, desde logo, a forma plural como ela tem sido tratada, estudada e discutida ao longo destes cinco séculos. De facto, de Maquiavel se pode dizer muito, mas se nos limitarmos a uma visão parcial do seu trabalho muito ficará também por dizer. Nicolau Maquiavel nasceu em 1469 em Florença, tendo morrido na mesma cidade em 1527, e foi um filho do seu tempo: estamos em pleno Renascimento e Maquiavel foi não só um homem das letras e das artes, mas também um ator político. Fez parte do governo republicano de Florença até ao restabelecimento dos Médicis no poder, altura em que foi afastado. Iniciou então a redação da sua mais conhecida obra, O Príncipe, que dedicaria ao próprio Lourenço II de Médicis, com o intuito, entende-se, de cair nas boas graças do novo príncipe. Recordamos que a Itália de então se encontrava ainda separada em diferentes cidades-estado, como Florença, Milão, Nápoles e os Estados da Igreja, que guerreavam constantemente entre si. O Príncipe é tido como a obra que inaugura a ciência política moderna, pois estabelece pela primeira vez a cisão entre a moral e a prática política, assentando no princípio da observação e na procura pela verdade factual, com base numa argumentação a partir de exemplos. Apresenta-se, assim, como um texto curto, redigido numa linguagem clara e simples e com um objetivo muito específico: apresentar as estratégias que devem ser utilizadas pelo príncipe para conquistar e/ou manter o poder. O saber político de Maquiavel resulta do «conhecimento dos feitos dos grandes homens, que me veio da longa experiência das coisas modernas e do ensinamento constante das antigas»: assim, parte, por um lado, da observação do comportamento dos atores políticos seus contemporâneos e, por outro, da leitura dos autores clássicos (ou não estivéssemos em pleno Renascimento), gregos e, sobretudo, latinos, e usa estes exemplos para fundamentar as suas ideias. De facto, Maquiavel vive de exemplos: não importa se vêm da leitura dos antigos ou do que acontece no seu tempo; para ele, a política é sempre igual porque o ser humano é sempre o mesmo. Por isso não importa o século em que ocorrem: a ação política apresenta sempre as mesmas dinâmicas sociais básicas, as mesmas divisões ou clivagens sociais, a mesma natureza humana. E esta é uma
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característica muito peculiar da obra. O que resulta dessa atenção especial aos acontecimentos históricos é uma narrativa preocupada em descrever a verdade factual da política e da luta pelo poder e não uma narrativa idealizada e moral sobre como deve ser o príncipe. Desprovida de considerações morais, a obra limita-se a apresentar de forma crua o modo como o príncipe deve usar de todos os meios possíveis para conquistar e permanecer no poder. Para Maquiavel, o príncipe deve conseguir reunir fortuna e virtude, i.e., o príncipe deve ser capaz de, sendo virtuoso, aproveitar as circunstâncias e controlar a própria sorte. Note-se que quando Maquiavel se refere à virtude, não está a pensar em características morais ou éticas, mas remete para a virtú do pensamento antigo que se prende com a destreza e sagacidade política. O exemplo, para Maquiavel, do príncipe capaz de aliar às favoráveis condições da fortuna uma inquestionável virtude política é César Bórgia, filho de Rodrigo Bórgia, que, eleito Papa Alexandre VI em 1492, proporcionou ao seu filho as circunstâncias políticas, económicas e militares necessárias para que este pudesse constituir o principado da Romanha. Vejamos o que Maquiavel tem a dizer de César: «E como esta parte é digna de nota e merece ser imitada por outros, não quero deixar de a referir. Depois de conquistar a Romanha, o duque encontrou-a dominada por senhores inaptos, que se tinham dedicado mais a espoliar do que a governar os seus súbditos, e a dar-lhes matéria de desunião e não de união, de modo que na região abundavam os roubos, as rixas e outros desaforos, e julgou ser necessário, para a tornar pacífica e obediente ao braço régio, dar-lhe um bom governo. Por isso, confiou-a a Messere Ramiro de Orco, homem cruel e expedito, a quem deu plenos poderes. Em pouco tempo, este pacificou e unificou a Romanha, granjeando enorme fama. Depois, o duque julgou não ser necessária uma tão desmedida autoridade, por recear que se tornasse odiosa; e instituiu um tribunal civil no centro do território, com um presidente de elevada competência, onde cada cidade tinha o seu representante. E, como sabia que os rigores do passado lhe tinham granjeado alguns ódios e desejava expurgá-los dos espíritos das populações e conquistá-las totalmente, achou por bem demonstrar que, se tinha havido alguma crueldade, não partira de si, mas da rudeza de caráter do seu ministro. E, aproveitando a ocasião, uma bela manhã, em Cesena, ordenou que o cortassem em dois na praça pública, com um cepo e um punhal ensanguentado junto de si. A ferocidade de tal espetáculo deixou o povo satisfeito e ao mesmo tempo estupefacto.» Este excerto permite perceber de que tipo de texto estamos a tratar e constitui o prisma pelo qual a obra de Maquiavel se popularizou e que levou a que palavras como “maquiavélico” e “maquiavelismo” entrassem no vocabulário de quase todas as línguas com um sentido negativo e pejorativo. O mesmo aconteceu com certas ideias políticas, como a de que os meios justificam os fins ou a de que o que conta na política é o parecer e não o ser: «um príncipe não precisa de possuir de facto todas as qualidades acima enumeradas [ser piedoso, leal, humano, íntegro, religioso], mas convém que pareça possuí-las.» Contudo, acreditamos que esta leitura de Maquiavel é parcial e, nesse sentido, limitada. De facto, ele não se limitou a estudar o Principado mas dedicou-se, sobretudo, ao estudo do governo republicano. Em Discursos sobre a Primeira Década de Tito Lívio, Maquiavel apresenta as suas reflexões sobre um regime republicano, defendendo uma nova forma de pensar a política do seu tempo com
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inspiração na república da Roma Antiga: o governo deveria ser composto por vários representantes e os cidadãos da república deveriam assumir uma atitude cívica ativa de preocupação pela res publica (no fundo, os ideias republicanos que o republicanismo português do início do século XX vai retomar). Ora, é quando consideramos o trabalho de Maquiavel na sua totalidade que se torna menos consensual a interpretação da sua obra. Assim, se alguns olham para O Príncipe como um manual prático de receitas para a ação política que continua atual, outros, como Viriato Soromenho Marques, consideram que “ao denunciar todo o instrumentário de artimanhas e truques de que o príncipe se pode munir, aquilo que Maquiavel estava a fazer era a informar o povo do risco de se entregar à autoridade de um líder demasiado poderoso e que, sobretudo, exercesse o poder sem qualquer tipo de limite ou controlo.» Seja como for, seguimos aqui Giovanni Panini: apontar o dedo a Maquiavel é “acusar o próprio espelho” – e é perante esse espelho que a nossa reflexão deve começar. Uma das lições mais relevantes desta obra remete-nos para a importância do Estado preservar o seu poder: «quem dá azo a que alguém se torne poderoso, arruína-se a si próprio». Esta reflexão é particularmente importante num momento em que o poder político dos Estados parece ter sido sugado pelo poder dos grandes centros económicos mundiais. Por outro lado, a leitura d’O Príncipe permitenos repensar melhor o atual sistema político que se diz democrático: se a violência física do século XVI nos parece distante, estamos hoje sujeitos a uma intensa violência simbólica e a leitura d’O Príncipe permite-nos adquirir armas importantes para evitarmos a manipulação do nosso pensamento e ponderarmos as mudanças possíveis e necessárias para, como queria Maquiavel, encontrarmos uma nova forma de fazer política.
Citações extra-texto: «Um príncipe sábio deve arranjar maneira de os seus súbditos precisarem, sempre e em qualquer circunstância, do Estado e dele próprio; e assim, serlhe-ão sempre fiéis.» «[A]o conquistar um Estado, deve o ocupante pensar em todas as violências que terá de praticar, e praticá-las a todas de uma só vez, para não ter de as repetir todos os dias, e poder, não as repetindo, tranquilizar os homens e conquistá-los com os seus favores.» «Um senhor prudente não pode, nem deve, honrar a palavra dada se isso se voltar contra ele e se os motivos que o levaram a fazer promessas deixaram de existir. Se os homens fossem todos pessoas de bem, tal preceito não seria bom, mas, como são maus e não honrariam a palavra que te dessem, também não deves honrar a que lhes deres.» «E muitos imaginaram repúblicas e principados que nunca foram vistos nem tidos por verdadeiros; porque é tão grande a diferença entre o modo como se vive e o modo como se deveria viver que quem trocar o que se faz pelo que se deveria fazer aprende mais a perder-se do que a salvar-se, pois um homem que queira comportar-se sempre como pessoa de bem acaba por se perder no meio de tantos que não o são. Portanto, se um príncipe deseja manter-se no poder, precisa de aprender a não ser bom e a servirse, ou não, dessa capacidade, de acordo com as necessidades.»
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educar
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com
No dia 30 Novembro de 2013 realizou-se, na Didáxis V. S. Cosme, uma palestra organizada pela Associação de Pais e a cargo do Dr. Alfredo Leite, subordinada ao tema: “Educar para o Otimismo”. Ainda bem que tive o privilégio e oportunidade de poder participar na referida palestra, pois com ela aprendi a receita para encaminhar a vida em direção ao otimismo e desta forma contagiar os que me rodeiam e mais amo. A palestra, toda ela com recurso a linguagem simples e concreta, foi iniciada com uma receita e os utensílios necessários para a confecionar. Foram ainda apresentadas dicas e expressões que se podem utilizar em determinadas situações complicadas e tornar tudo diferente. A caminhada em direção ao otimismo é algo que se faz caminhando diariamente. E não se julgue que a felicidade só existe se não houver problemas. Os problemas existem e sempre existirão. No entanto, cabe-nos a nós atribuir-
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Opinião
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otimismo
lhes um caráter negativo ou positivo. Aqui, o orador fezme tomar consciência da área que devo trabalhar: o meu subconsciente. É ele que devo controlar e fazer acreditar que o problema se pode resolver positivamente. A abordagem a este assunto foi feita com recurso a exemplos práticos e com os quais me identifiquei. Outro assunto importante da palestra foi o saber ouvir. Muitas vezes dizemos que não temos tempo, mas tudo é uma questão de prioridade e para ouvir não é preciso muito tempo, basta simplesmente prestar atenção, olhar olhos nos olhos…observar a expressão do rosto. O problema da sociedade é que estamos ofuscados pelos diversos “ruídos” que existem no nosso meio: telemóvel, computador, televisão …e não conseguimos tempo para ouvir aqueles que precisam de ser ouvidos: filhos, o casal… tantas consultas de psicologia seriam evitadas! A receita é muito simples e todos temos em casa: basta ter tempo para
ouvir. Aprendi também algo muito importante: não são os outros que têm de mudar. A mudança tem de partir de mim, eu é que tenho de aprender a conhecer-me e acreditar que o otimismo tem de nascer a partir da minha pessoa. Mesmo achando que o mundo não esta bem, eu sozinha não o posso mudar, no entanto posso contribuir para que fique melhor. Mesmo sendo uma gota no imenso oceano, podendo pouco, vou fazer o melhor que posso. E só assim a vida tem sentido: quando damos o nosso melhor! Foi com estes sentimentos que fiquei depois de assistir a esta palestra, bem aja a quem a permitiu e organizou. Carlos Guerra Presidente da Associação de Pais
A formiga Há muito, muito tempo, havia uma formiga. Era triste essa formiga, e não se sabe porquê. Os seus pais morreram quando ela era ainda um ovinho, pois foram comidos pelos louva-deus. Quando ela já tinha dois dias, conheceu a Joana. Ela adorava-a e Joana adorava-a também, até que um dia, Joana atreveu-se a perguntar-lhe porque é que ela estava sempre triste. A pobre coitada não lhe respondeu. Os dias foram passando (como sabem, um ano nos humanos é como um dia nas formigas) e a formiga continuava sempre triste. Um dia conheceu Lucas. Este era forte, musculado, lindo, atraente, com um tom preto bem definido. Todas as fêmeas gostavam dele. Ela não sabia que não tinha hipótese com ele. Mas, um dia, ele reparou nela; era linda, com umas antenas bem definidas, com um corpo bem formado. Então ele decidiu ir falar com ela. Lucas perguntou-lhe como se chamava, mas pobre coitada não lhe respondeu, não tinha nome, ela. Passado algum tempo começaram a sair. Começou a ficar feliz à medida que passou o tempo. Era já velha e casada quando morreu, e morreu sem nome. LUCAS FERREIRA, 8.9
10 Projetos
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Feira do Livro
na
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Didáxis de S. Cosme
o Português nas bocas do mundo” Como é tradição todos os anos a Didáxis de Vale S. Cosme realiza uma feira do livro. Sob a organização do Departamento de Português e a biblioteca da escola, a iniciativa desenrola-se de 11 a 13 de Novembro, na Biblioteca da escola e com a participação de dois escritores. No dia 11 de Novembro, a docente da escola Anabela Pinto apresenta as suas
obras “Era uma vez um cervo”, “O mundo está a ver- Contos urbanos” e o romance publicado em 2013, “A vida é uma chávena de café”. No dia seguinte, dia 12 de Novembro, é a vez do jardim de infância de S. Cosme visitar a feira com os alunos do secundário da Didáxis a participarem com a leitura de diversos contos infantis. No dia 13 de Novembro, Agostinho Fernandes,
ex presidente da Câmara de Vila Nova de Famalicão, apresenta a sua mais recente obra infantil. Com o intuito de levar à comunidade escolar os livros e de colocar “o português nas bocas do mundo”, a Feira do Livro da Didáxis de S. Cosme espera continuar a ser um ponto de encontro de diversos cruzamentos e gostos literários.
O Português (e a Feira do Livro) nas « bocas do mundo »
Decorreu, entre os dias 9 e 11 de Novembro, mais uma edição da Feira do Livro na Escola de Vale. Sob o lema «O Português nas Bocas do Mundo», lema este que também dará o mote à habitual «Semana da Leitura», desenvolveram-se as atividades inscritas no programa da feira, que privilegiou o contacto dos alunos com os livros e com autores de língua portuguesa. Este ano, o local escolhido para acolher os livros foi a biblioteca e, deste modo, e parafraseando um dos visitantes, «os livros voltaram à sua casa». Pelo que foi possível apurar, os alunos apreciaram bastante a escolha deste local, pois é um espaço confortável, aconchegante e que lhes é agradavelmente familiar. A selecção de livros também foi do agrado dos alunos, facto que se traduziu num índice de vendas bastante satisfatório. Definitivamente, o
gosto pela leitura veio para ficar, aqui em S. Cosme. Ao longo dos três dias da feira, decorreram diferentes actividades, das quais se destacam um encontro de alunos do 9º ano com a professora/autora Anabela Pinto, onde se trilharam os tortuosos caminhos da escrita e dos mistérios da mesma, e um diálogo aberto, intimista entre alunos mais pequenos, do pré-escolar e do 5º ano, com o Dr. Agostinho Fernandes, que se aventura, agora, na literatura infanto-juvenil. Foram três dias cheios, intensos, e foram muitos os livros que ganharam um lugar nas casas e nos corações dos nossos alunos, porque, afinal, ler é uma forma fantástica de passar o tempo. Departamento de Português
11 Empresas de Sucesso: CITEVE - Pense Indústria Nova Geração” Jornal ‘O Vale’
Escola Cooperativa de Vale S. Cosme
No dia 29 de novembro decorreu no auditório, da Escola Cooperativa de Vale S. Cosme, uma palestra no âmbito das
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Projetos
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empresas de sucesso: CITEVE- “Pense Indústria Nova Geração”, organizada pelos professores do Departamento de Ciências Sociais e Humanas, com a colaboração do professor Rui Cancelinha. Esta palestra teve como objetivo dar a conhecer o Projeto “Pense Indústria Nova Geração” e sensibilizar os alunos para uma nova imagem da indústria, associando-a a valores positivos e a um futuro profissional atrativo. Ao longo da palestra os convidados, Dr. Leonel Pinheiro Gomes e Dr. José Carlos Peixoto Neto, apresentaram um conjunto de indústrias portuguesas com sucesso devido à aposta em inovação e à
capacidade criativa e empreendedora do seu capital humano. Os alunos ficaram a conhecer a missão do CITEVE no apoio ao desenvolvimento das capacidades técnicas e tecnológicas das indústrias têxtil e do vestuário, através do fomento e da difusão da inovação, da promoção da melhoria da qualidade e do suporte instrumental à definição de políticas industriais para o setor. Os convidados divulgaram o Concurso “ Isto é uma Ideia” como forma de incentivar os jovens a desenvolverem o seu espírito crítico e criativo, arriscando e participando em projetos empreendedores.
Esta palestra foi recebida com entusiasmo, onde os alunos tiveram a oportunidade de colocar questões aos convidados acerca de possíveis dúvidas relacionadas com o projeto em questão e sobre o concurso “ Isto é uma Ideia”. Com este evento fomos sensibilizados para a necessidade de sermos empreendedores e criativos, uma vez que, os oradores apostaram no conceito de “mostrar como se faz” para depois se poder “fazer”. Alunos dos Cursos Profissionais de Marketing e Comércio
Didáxis de S. Cosme e a Inovação de mãos dadas Apresentação do Projeto Pense Indústria Realizou-se no 25 de Outubro na Didáxis de S. Cosme, uma palestra sobre o projeto Pense Indústria, numa organização do Prof. Rui Cancelinha e dinamizada pelo Citeve. Neste encontro com os alunos vários pontos foram apresentados e debatidos. Desde logo o concurso “F1 in schools” concurso esse onde a Didáxis tem dominado a nível concelhio e distrital tendo já vencido a nível Nacional, com a presença de uma equipa na final Mundial no Dubai. Este projeto tem uma dinâmica muito própria na escola, com diversas equipas a concurso e empenhadas em novamente trazer para a Didáxis o ceptro Nacional. Para além do “F1 in Schools” esta palestra serviu
também para se apresentar diversas empresas de sucesso no País assim como empresas ligadas ao têxtil no vale do ave e com interação direta do Citeve. As empresas portuguesas cada vez mais possuem ideias inovadoras e o investimento em ideias empreendedoras pode ser vantajoso. Assim, apresentou-se o projeto “Empresa Tecnológica” falandose também da certificação dos produtos e do registo de patentes. Esta palestra serviu para incentivar os alunos a serem empreendedores e a conhecerem os diversos projetos que o Citeve possui e que, em coordenação com a Didáxis, podem dar os seus “frutos” a nível concelhio, distrital e nacional.
Alunos do F1 participam em Prova Dois alunos da Didáxis de S. Cosme que integram duas equipas do F1 in Schools viveram as emoções de pilotar um karting, no Lago Discount, na prova de aniversário do Indoor Karting de Famalicão. Pedro Almeida, equipa do F1 in Schools – NHSports e Paulo Veloso, equipa do F1 in Schools – TNTeam juntaramse a João Ferreira e frente a pilotos de grande experiência,
Alunos
da turma
«Um museu não é um espaço morto onde estão empilhados objetos sem vida. Um museu é um pedaço do passado que permanece para nos mostrar a vida de outros tempos e para percebermos os esforços de avanço que o homem permanentemente faz. No Museu da Indústria Têxtil, cada tear, cada máquina, cada objeto tem por trás de si histórias de luta, de dificuldades e de esperança desta comunidade do Vale do Ave. Apreciem o sentido empreendedor dos primeiros industriais desta zona. Sintam, em cada objecto deste Museu, a vida dura dos homens, a discriminação das mulheres
9.8
visitam o
operárias e a exploração e sofrimento das crianças e dêem o devido valor a esta visita. Percebam que o conhecimento do passado dá sentido ao nosso presente e faz-nos sentir parte integrante desta grande viagem que é a marcha da humanidade.» Foi esta a mensagem que passei aos meus alunos da turma 9.8 para os sensibilizar para a visita ao MIT. E eles corresponderam com atenção e entusiasmo. Maria Emília Cardoso, professora de História da turma 9.8, em 24 de outubro de 2013
Museu
de Karting
os jovens da Didáxis conseguiram um meritório 6º lugar na geral, depois de terem saído na segunda posição da grelha. Com alguns percalços ao longo da corrida e depois de caírem para o último lugar (12º), a irreverência da equipa Didáxis SC veio ao de cima e nas duas horas de prova conseguiram ganhar seis posições. Esta foi uma experiência para se repetir no futuro.
da Indústria
Têxtil
12 Desporto
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A crescer de dia para dia Futsal da A2D A 2 D D i d áx i s
Escalão - Escolas
Vitoriosa em Futsal
A2D-DIDAXIS - 8 - 0 - A J JOANE
Este fim de semana, a A2D Didáxis iniciou a segunda volta do campeonato e logo com a primeira vitória. No escalão de escolas, a equipa da Didáxis, que pela primeira vez este ano está envolvida em competição e com muitos jovens com o primeiro contato com a modalidade, realizou o seu melhor jogo, não tendo sofrido qualquer golo e marcado 8. A equipa mostrou que já tem alguns dos princípios de jogo assimilados, com muita concentração e a defender bem realizou o seu melhor jogo. Pela primeira vez consegui uma vitória tendo averbado até agora um
empate e 4 derrotas. Realce para esta vitória frente à formação do AD Joane que até então só tinha perdido por uma vez. O resultado foi muito expressivo mas demonstra a superioridade da equipa da A2D neste desafio. Em fase de crescimento na modalidade, os jovens da Didáxis ganham assim ânimo para encararem esta segunda volta com resultados mais positivos sendo que o mais importante é o entrosamento dos jogadores com a modalidade e os seus princípios. No Grupo B da Liga de Futsal de Famalicão, a A2D é agora quarta classificada com 4 pontos.
susana malheiro em Entrevista Como nasceu o gosto pelo atletismo? Desde os meus primeiros anos de vida que acompanho a minha irmã, também atleta, nas suas competições, daí que o gosto pelo atletismo tenha surgido naturalmente. Comecei por brincadeira, como quem dava os primeiros passos, e posteriormente levando mais a sério. Foi através da minha irmã e treinador que aprendi a encarar esta modalidade com mais rigor e disciplina. Conta-nos quais têm sido os teus resultados nesta época desportiva. Estamos ainda a iniciar a época desportiva, daí que as provas mais relevantes ainda não se disputaram. Para já venci o Corta Mato da nossa escola, mas apenas se disputará a fase distrital em fevereiro e o nacional em março. Claro que o objetivo é alcançar o lugar mais alto do pódio, mas se chegar à meta com a sensação de que dei tudo o que tinha já ficarei muito satisfeita. Da época passada realço o 6º lugar no Nacional de Mega Quilómetro em Gaia e o 4º lugar no Olímpico Jovem Nacional em Fátima. Fui também Campeã Distrital de Braga na distância dos 1500 metros e 800 metros em pista ar livre e Vice-Campeã Distrital de Corta Mato. Representei ainda o nosso concelho nos Jogos do Eixo Atlântico, ganhando a competição e auxiliando assim a equipa feminina para a vitória coletiva. Qual o atleta que mais admiras nacional e internacional? Tenho como principal referência a minha irmã, Tânia Silva. Muitas pessoas podem não conhecer os seus feitos no atletismo, mas melhor
que ninguém eu acompanhei quase todo o seu percurso no atletismo até ao momento, sempre conciliando a universidade e a modalidade. Teve os seus momentos bons e maus. Mesmo assim, ela tem vários títulos nacionais, quer em pista quer em corta mato. Conseguiu representar, por três vezes, a Seleção Nacional nos Campeonatos de Europa de Corta Mato no escalão de sub-23. Possui marcas pessoais que são das melhores marcas nacionais. Poderei ter melhor exemplo a seguir? Gosto também do Rui Pedro Silva, que para além de ser um atleta do concelho, é dos melhores atletas portugueses da atualidade. É um atleta olímpico, com várias internacionalizações e títulos nacionais. Admiro-o como atleta e pessoa, para além de que acompanha alguns dos treinos da minha irmã. Como é o teu treino diário para as provas? Como ainda sou muito nova não existe a necessidade de um treino diário, isto porque tanto eu como o meu treinador queremos ter uma fase de progressão natural, sem que chegue ao escalão sénior com o corpo desgastado e sem mais margem de progressão. Visto que ainda sou iniciada faço corrida contínua de 40/50 minutos à segunda-feira, sexta-feira e aos domingos quando não tenho competição. Tenho ainda um treino específico à quarta-feira, ao qual chamámos de séries. Tratase de um treino mais exigente em que temos que cumprir determinados tempos para determinadas distâncias. O meu treinador é que define este treino, sempre de acordo com as competições que se aproximam. Aos sábados também faço séries quando não tenho competição.
A Didáxis de S. Cosme possui duas equipas de Futsal, nos escalões de escolas e infantis, a disputar a Liga de Futsal de Famalicão. Sendo este primeiro ano de atividade, o fomento ao desporto e a atividade física por parte dos jovens jogadores torna-se o mais importante. Este é o primeiro contato para os jogadores da A2D – Didáxis e, por isso mesmo, os resultados desportivos passam para segundo plano. Com um crescimento de jogo para jogo, tanto na parte tática como na parte física, os jovens jogadores da A2D tem dignificado as cores da Cooperativa. Com 9 jogos disputados, a equipa de infantis possui 1 empate e 8 derrotas. É
Em que pensas enquanto corres? Não há muito o que pensar durante uma competição, apenas em chegar ao fim com o objetivo cumprido. Por vezes, temos que contrariar o cansaço físico e compensar com o apoio da família, treinador e equipa de atletismo, sendo um bom reforço psicológico. Por isso, preocupo-me apenas em chegar à meta e ouvir os conselhos, nomeadamente do meu treinador e irmã, que me dão no decorrer das provas. A reflexão acontece mais antes e depois da competição. Venceste as provas de desporto escolar. Qual foi a sensação? A sensação é sempre de dever cumprido e de que todo o trabalho que realizei com os meus colegas de equipa e treinador foi compensado. Claro que é mais emotivo vencer uma competição a nível nacional do que regional. Recordo mais facilmente e com uma alegria diferente quando fui Campeã Nacional do Mega Quilómetro em Vagos do que quando venci a fase de apuramento (regional). No entanto, temos sempre que tirar uma lição de todas as competições, sejam elas do desporto escolar ou albergando a camisola do meu clube. E ainda tenho muito o que aprender para corrigir. Tenho consciência que deixo-me muitas vezes “vencer” pelo meu nervosismo pré-competição e se assim não acontecesse conseguiria melhores resultados. Tens batido recordes pessoais atrás de recordes pessoais. Até onde julgas que poderás ir a nível de tempos? Pretendo ir até onde as pernas me deixarem. O nosso objetivo durante uma competição, para além de vencer, é sempre alcançar as melhores marcas. Consoante a idade e escalão, o grau
notório que há uma diferença entre quem já estava em atividade e quem começou agora como a A2D. De jogo para jogo as diferenças diminuem e a equipa da Didáxis está a escassos dois pontos do 9º lugar. No escalão de escolas, com uma vitória (por 8-0) e um empate, para além de 4 derrotas, a A2D Didáxis está na quarta posição. Com o tempo e o empenho da equipa técnica, os jovens jogadores tem surpreendido o seu adversário e os resultados positivos já começam a aparecer. Desta forma, é uma aposta ganha a prática do Futsal na Associação Académica da Didáxis, esperando-se ainda mais resultados positivos.
de exigência fica maior. Não posso dizer que quero atingir determinada marca pois, quando a atingir vou querer atingir uma ainda mais abaixo. Sei que tenho muitas pessoas a ajudarme diariamente para que melhore sempre. Mas claro que gostava muito de atingir as marcas pessoais que a minha irmã tem, que seriam das melhores marcas nacionais da atualidade. É um sonho ser atleta profissional? Penso que qualquer atleta gostaria de atingir esse objetivo. No entanto, o atletismo da atualidade não se compara ao atletismo de há 20 anos atrás. É muito difícil viver apenas da modalidade. Os apoios são muito poucos ou nenhuns e ainda vivemos muito num país que apenas vê o futebol. São poucos os atletas que praticam atletismo e que não têm uma outra profissão. É por isso que quero apostar na minha formação, tentando sempre conciliar com o atletismo, mas não posso estar à espera que esta situação que se vive na modalidade mude. Para terminar, gostaríamos que deixasse uma mensagem à comunidade educativa da nossa escola. Pratiquem desporto! Nada melhor do que depois de um dia de escola descarregar todo o stress que o estudo nos coloca. Começámos a ter no nosso concelho espaços que ajudam à prática do desporto, seja ele qual for. Mas experimentem também o atletismo, não é uma modalidade em que apenas se corre. Para além do trabalho que nos é exigido, fazemos muitos amigos, divertimonos e conhecemos muitas cidades e espaços que temos em Portugal. Susana Malheiro
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Desporto
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1500 aluno correm no parque da Devesa Didáxis e Agrupamento de Pedome Juntos no Corta Mato escolar
O Parque da Devesa recebeu na manhã de sexta-feira, 29 de novembro, o CortaMato Escolar da Didáxis 2013/2014, com a participação da Didáxis de Vale S.Cosme, Riba D´Ave e o agrupamento de Pedome. Cerca de 1.300 jovens atletas, professores, acompanhantes, convidados e público lotaram aquele espaço verde nobre do Concelho, um espaço de excelência para a prática da modalidade.
Esta iniciativa contou, pela primeira vez, com a participação do Exercito Português, Universidade Lusíada, CESPU, Clicap, Fit Club A.T.C. e Escolas da Didáxis num espaço dedicado à formação, saúde e nutrição. Área esta para a divulgação dos cursos, realização de tratamentos, recuperação física, promoção e sensibilização de hábitos de vida saudáveis, que despertou enorme interesse junto dos jovens estudantes e público em geral. De realçar a colaboração e disponibilidade dos alunos da turma 2TR, 3 TGPSI, 11.2, multimédia, motoristas bem como os funcionários que foram incansáveis no desempenho das suas funções de apoio e acompanhamento dos alunos durante a iniciativa. Estiveram presentes nas cerimónias de Entrega de Prémios, dos vários escalões em prova, correspondentes aos 2º, 3º ciclos e secundários o Presidente da Câmara Municipal de V.N. Famalicão, Drº Paulo Cunha, o vereador do Desporto e Juventude, Drº Mário Passos, o Coordenador Regional do Desporto Escolar, Drº Luis Covas,
Cl assificaç ões: Infantis A Feminino 1º Diana Costa – 5.5 – Didáxis SC 2º Beatriz Martins – 5.6 – Didáxis RA 3º Maria Ribeiro – 5.6 - Didáxis SC Infantis A Masculino 1º João Nascimento - 5.5 - Didáxis RA 2º Mauricio Sousa – 5.3 – Didáxis SC 3º Rodrigo Rego – 5.5 – Didáxis SC Infantis B Feminino 1º Clara Sousa – 6.6 – Didáxis SC 2º Maria Azevedo – 7.1 – Didáxis RA 3º Bruna Duarte – 7.7 – Didáxis RA Infantil B Masculino 1º Vitor Pinto – 7.5 – Didáxis RA 2º Henrique Faria – 7.5 – Didáxis RA 3º André Barbosa – 7.1 – Didáxis SC
Presidente da Direção Pedagógica da Escola Cooperativa de Vale S.Cosme, Professor Alcino Faria e o Presidente da Direção Pedagógica da Didáxis - Riba D´Ave, Professora Irene Santos. Foi, uma vez mais, uma excelente jornada de convívio e confraternização desportivo organizada pela Didáxis.
Juvenis Feminino 1º Diana Oliveira – 1TCOM – Didáxis SC 2º Raquel Almeida – 9.4 – Didáxis SC 3º Ana Sousa – 10.2 – Didáxis SC Juvenis Masculino 1º Ricardo Magalhães - 2.Teac - Didáxis SC 2º Ricardo Ribeiro - 2.Tagd - Didáxis RA 3º Bruno Oliveira - 9.4 - Didáxis SC Juniores Feminino 1º Ana Ribeiro – 3TAGD – Didáxis RA 2º Sara Pimenta – 3TR – Didáxis SC Juniores Masculino 1º Francisco Rodrigues –3 TGPSI - Didáxis SC 2º Diogo Araújo – Didáxis RA 3º João Azevedo – Didáxis SC Iniciados – Femininos 1º Susana Malheiro 9.6 – Didáxis SC 2º Beatriz Silva 8.C – Agrupamento Pedome 3º Filipa Costa – 8.S Didáxis SC Iniciados - Masculinos 1º Miguel Torres 9.D - Pedome 2º Carlos Castro 8.D - Pedome 3º Hugo Azevedo 9.3 – Didáxis SC
Crónica A vergonha (ou a falta dela) do sr. Blatter
T
em-se falado muito sobre a falta de respeito do presidente da FIFA, Joseph Blatter para com o nosso compatriota, Cristiano Ronaldo. Muita gente parece parece surpreendida e chocada com este acontecimento, mas para mim não surpreende nada. Claro que as afirmações de Blatter atingiram proporções enormes, mas isto vem na linha de algumas atitudes dos organismos que regem o futebol (a UEFA e a FIFA) que vinham tendo, onde “mancham” o nome de Portugal e do seu povo. Mas isto não acontece só no futebol, tanto na política, como em muitas outras áreas, Portugal e os portugueses sempre tiveram papel pouco significativo em relação à Europa e ao mundo. Isto também é culpa dos nossos governantes, que fazem tudo que lhes mandam (como no caso da U.E.). O sr. Blatter teve uma atitude pouco ética, e com a idade já avançada, poderia já começar a pensar na reforma, porque o cargo que ele ocupa não pode ser passível deste tipo de “brincadeiras de mau gosto”. Nós, os portugueses temos que fazer alguma coisa para não continuarmos a ser “pisados” pelos outros, porque eu tenho a certeza que se Portugal tivesse outro estatuto, Blatter nunca teria feito o que fez, atitude que eu reprovo profundamente.
C
ertamente que já todos têm conhecimento da opinião do Sr.Blatter, presidente da FIFA, no que diz respeito a dois dos maiores craques e rivais do Mundo do Futebol. Vamos então seguir o raciocínio de Blatter: segundo este, um jogador destaca-se pela forma como se move dentro ou fora de campo, logo, e seguindo o raciocínio do mesmo, não podemos glorificar Cristiano Ronaldo quando, no seguimento de toda esta polémica marcou 3 golos num só jogo. Mas podemos sempre continuar com o raciocínio anterior, quando Blatter se refere a Messi como sendo o orgulho de qualquer pai; bom, está claro que também não concordo porque se estámos a avaliar um jogador segundo os novos princípios do presidente da FIFA, eu posso sempre afirmar que como pai teria mais orgulho num filho que usa roupa interior da sua própria marca, do que num que vai para uma entrega de prémios com um smoking ás bolinhas. Para finalizar, só me resta fazer continência ao Sr.Blatter esperando, assim como grande parte do povo português, que vá marchar para bem longe!
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Jornal ‘O Vale’
Escola Cooperativa de Vale S. Cosme
Ano XXVI
nº 91
Janeiro 2014
Encerramento das Comemorações do 25º Aniversário da Didáxis S. Cosme
Uma escola com identidade a construir o amanhã
Terminaram da melhor forma as comemorações do 25º aniversário da Didáxis, Cooperativa de Ensino de S. Cosme. “25 anos – a construir o amanhã” foi este o lema das comemorações ao longo de um ano. Com a presença de Paulo Cunha, presidente de Câmara de Vila Nova de Famalicão, Isabel Cruz, Sub diretora da Dgest e de centenas de pessoas, entre eles docentes, não docentes, alunos, ex
alunos e encarregados de educação, a cerimónia iniciou-se com o hino da escola e o descerramento de uma placa evocativa da data e as palavras de Emília Cardoso, responsável máxima pelas comemorações revelando o orgulho que a escola tem no seu percurso ao longo dos 25 anos. Antes da sessão solene de encerramento, os convidados tiveram oportunidade de inaugurar a galeria de excelência, premiando todos os ex alunos que obtiveram médias excelentes no seu percurso escolar e um mural “25 anos, 25 notícias sobre nós” com diversas notícias sobre a escola. Revelando-se uma escola virada para o futuro, a construir o amanhã, Alcino Faria, diretor pedagógico da Didáxis de S. Cosme, realçou o “papel da escola enquanto entidade produtora de conhecimento humanista, cientifico, tecnológico e artístico, preparando os seus alunos para as exigências de um mundo permanentemente em mudança sendo uma escola com identidade enraizada na obtenção do sucesso escolar.” Alcino Faria enalteceu ainda o trabalho de docentes, não docentes e de toda a comunidade ao longo de 25 anos em especial do “diretor pedagógico de sempre, José Fernandes”. Na sua intervenção, a sub diretora da Dgest, Isabel Cruz, evidenciou “a qualidade e a inovação que encontro sempre que venho
à Didáxis” ressalvando que “as escolas que têm qualidade, como a Didáxis não vão ter qualquer problema em se afirmar no plano educativo.” Isabel Cruz elogiou também a política do município famalicense que “é apresentado muitas vezes como exemplo no Ministério da Educação.” Já Paulo Cunha, Presidente da Câmara de Famalicão e encarregado de educação de duas alunas que frequenta, a Didáxis de S. Cosme, elogiou “o trabalho da Cooperativa alicerçado num projeto educativo credível assente na qualidade e modernidade” evidenciando que “a melhor forma de enfrentar estes tempos difíceis é apostar na educação dos nossos jovens.” Com os jovens do coro da Didáxis, preparados pelas professoras Carla Neves e Paula Pereira, a percorrerem musicalmente os anos 80,90 e a década de 2000, a sessão prosseguiu com as intervenções de Vanessa Marques, presidente da Associação dos Alunos de Sempre da Didáxis e de Paulo Araújo, vice-presidente da Associação de Pais da Didáxis de S. Cosme. Também José Fernandes, diretor da Cooperativa falou aos presentes evidenciando “toda a comunidade escolar que soube construir a Didáxis de S. Cosme no que é hoje, não esquecendo o poder local, quer Câmara Municipal, quer as juntas de freguesia envolventes, quer os pais, os alunos e o corpo docente
e não docente”. Revelando “as construções de amanhã” com diversos projetos que estão a ser implementados na Didáxis, a Associação Académica A2D, o projeto Fénix e o Cambridge, José Fernandes salientou ainda “a possibilidade dos pais e os alunos poderem escolher a sua escola e a oferta da Didáxis é cada vez mais uma certeza no concelho e não só.” Com memória também se faz o futuro e daí a comissão organizadora ter querido homenagear os docentes e não docentes do primeiro ano da escola e três professores já falecidos e ex diretores da Cooperativa: Manuel Batista, Manuel Reis Sá e Paulo Lago. Após este momento de emoção, foi a vez de José Fernandes ser surpreendido com uma homenagem e Leonel Rocha terminar a cerimónia com elogios à escola “nomeadamente ajudando a Câmara Municipal a ser reconhecida pela política educativa realizada no concelho”. No final da cerimónia toda a comunidade foi presenteada com canções líricas pelo grupo coral da Didáxis constituído por professores, funcionários e amigos da escola e conduzidos pela maestrina Mónica Pais e com um jantar realizado e servido pelos alunos de restauração.
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“25 anos de canções” No dia 16 de novembro de 2013 comemorouse na Didáxis Vale de S. Cosme, os 25 anos dessa instituição. Estiveram presentes antigos alunos, pais, pessoas importantes da nossa comunidade, funcionários e professores. Alguns alunos das turmas 6.1, 6.2, 6.3, 6.4, 6.5 e 6.6, fizeram uma audição na aula de música, ficando selecionados um grupo restrito e afinado para integrar no coro da escola. Orientados pela professora Carla Neves, todos os alunos selecionados foram devidamente preparados, ensaiando músicas de várias décadas “Homem do Leme” dos Xutos e Pontapés, “Anzol” dos Rádio Macau, “Voar” do Tim, e por fim, e com letra original “Sou feliz aqui na Didáxis”. Depois da cerimónia fomos falar com alguns pais para saber a sua opinião sobre esse evento. 1ª Pergunta- Gostaria de saber se gostaram da cerimónia? Pais - Sim gostamos, a escola está de parabéns e estava tudo muito bem organizado. 2ª Pergunta- O que acharam da receção aos convidados? Pais - Achamos que foi uma boa ideia colocar os alunos do 6º ano a cantar o hino da escola na chegada dos convidados VIP. 3ªPergunta- O que acharam dos discursos dos intervenientes? Pais - Achamos que foram instrutivos e transpareceu para fora, o agrado com o qual os funcionários da escola exercem as suas funções. 4ª Pergunta- O facto de pôr os alunos do coro a atuar entre os discursos pareceu-vos uma boa ideia? Pais - Sim, porque funcionou quase como um intervalo entre os discursos, tornando a cerimónia mais divertida dando um certo ar de espetáculo. 5ª Pergunta- Destacam algum discurso em particular? Pais - Não, achamos que foram todos importantes destacamos no entanto a merecida homenagem que fizeram ao Dr. José Fernandes. 6ª Pergunta- O que destacariam mais desta cerimónia? Pais - Gostamos particularmente da inauguração dos painéis com os nomes dos alunos com classificação de excelência e mérito que passaram por esta escola ao longo destes 25 anos. Achamos isso, uma grande ideia. 7ª Pergunta- Porque acharam isso uma boa ideia? Pais - Achamos que é uma boa ideia porque incentiva os alunos a aplicarem-se nos estudos para verem os seus nomes nessas placas, e é uma forma de homenagear os alunos que, pelo seu esforço, conseguem essa classificação. Ema Martins 6.4
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ADREZ
LUÍS SILVA SAGRA-SE
5- Jogam Brancas
peão em título neste ritmo em 2012/2013, esteve presente, bem como outros anteriores titulados como o GM António Fernandes (6 títulos), MI António Fróis (2 títulos), MN André Viela (1 título) e MF José Padeiro (1 título). No final de 8 emocionantes rondas, Luís Silva da (AAD-NXSVC) sagrou-se Bicampeão Nacional Individual de Partidas Semi-Rápidas, revalidando o seu 1º título de 2012/2013, somando 7,0 pontos em 8 pos-
4- Jogam Brancas
Ataque Duplo Nível 2:
1-5-Jogam JogamBrancas Brancas
Ataque Duplo Nível 1:
2- Jogam Brancas
Ataque Duplo Nível 1: Duplo Nível Ataque Ataque 1: Duplo Nível 1:
1- Jogam Brancas1- Jogam Brancas 2- Jogam 1- Jogam Brancas Brancas 2- Jogam Brancas 3- Jogam 2- Jogam Brancas Brancas 3- Jogam Brancas 3- Jogam Brancas 1- Jogam Brancas 2- Jogam Brancas 3- Jogam Brancas Ataque Duplo Nível Ataque 2: Duplo Nível Ataque 2: Jogam Duplo Nível 2: Brancas 1Jogam Brancas 1Brancas 2Jogam 2- Jogam Brancas 3- Jogam Brancas
3- Jogam Brancas
4- Jogam Brancas
Ataque Duplo Nível 2:
Ataque Duplo Nível 2: Duplo Nível Ataque Ataque 2: Duplo Nível 2: 1- Jogam Brancas
PROBLEMAS TÁTICOS
3- Jogam Brancas
2- Jogam Jogam Pretas Brancas 6-
A primeira prova aberta da época de realizada na Covilhã, a edição de 2013/2014 2013/2014, XXXV Campeonato Nacional In- conseguiu juntar 92 participantes na disputa dividual de Partidas Semi-Rápidas (20 minu- pelo 1º título de Campeão Nacional Indivitos para cada jogador acabar a partida), teve dual desta nova época. Estiveram represenlugar no passado dia 23 de novembro em tados 21 clubes diferentes, de norte a sul do Carregosa (Oliveira de Azeméis). Este even- País. Este Torneio esteve recheado de grandes to aliou-se às comemorações de um grande homem da terra, fazendo do Torneio “Cente- talentos nacionais do Xadrez, entre eles 6 nário do Bispo D. Manuel Bastos Pina” uma dos 10 primeiros classificados nesta prova na época transata. O Mestre Nacional Luís Silva festa na Carregosa. (Associação Académica da Didáxis), CamDepois da edição de 2012/2013 ter sido Ataque Duplo Nível Ataque 1: Duplo NívelAtaque 1: Duplo Nível 1:
síveis. O pódio ficou completo com o matosinhense MI Jorge Ferreira (6,5 pontos) e o MN Carlos Carneiro (6 pontos) do GD Dias Ferreira e do Profigaia- Escola Profissional, respetivamente. De referir que nas anteriores 10 edições ninguém tinha conseguido vencer duas vezes consecutivas este Campeonato, quebrando o jovem atleta famalicense, Luís Silva, com a vitória neste ano mais um record no panorama escaquístico nacional e entrando inclusive no restrito lote de atletas que se sagraram bicampeões nacionais nesta vertente: GM Luís Galego, GM António Fernandes e agora MN Luís Silva. A Associação Académica da Didáxis fez-se representar por mais onze atletas: a actual Campeã Nacional Sénior, Maria Inês Oliveira, foi a melhor classificada feminina e posicionou-se em 16º lugar (5 pontos); Bruno Gomes e Ivo Dias, também, obtiveram 5 pontos e classificaram-se em 29º e 30º lugares, respectivamente. Rui Pedro Gomes e Bruno Ribeiro posicionaram-se em 43º lugar ex-aqueo (4 pontos); as atuais Campeãs Nacionais nos escalões Sub-10 e Sub-14, Maria Alice Oliveira e Inês Silva, obtiveram 3,5 pontos e alcançaram o 55º lugar ex-aqueo; a Campeã Nacional Sub-14, Mariana Silva, a Vice-campeã Nacional Sub-10, Elisa Oliveira e Carlos Dias obtiveram 3 pontos (65º lugar). Finalmente, Simão Barroso classificou-se em 79º lugar (2,5 pontos). Professor Mário Oliveira
4- Jogam Brancas4- Jogam Brancas 5- Jogam Brancas 5- Jogam Brancas 6- Jogam Pretas 6- Jogam Pretas 4- Jogam Brancas 5- Jogam Brancas 4- Jogam Brancas4- Jogam Brancas 5- Jogam Brancas 6- Jogam PretasBrancas 4- Jogam Brancas 5- Jogam Brancas 5- Jogam 6- Jogam Pretas
6- Jogam Pretas 6- Jogam Pretas
Soluções: 1.1.Ch6+! Seguido 2.Dxd7 +- (as Brancas ganham a Dama) 2.1.Bxh7+ Seguido de 2.Txd4 +- (as Brancas ganham a Dama) 3.1.Dxe5+ Seguido de 2.Dxh8 +- (as Brancas ganham a Torre) 4.1.Txc7 Txc7 2.Dxe5+… seguido de Dxc7 +- (as Brancas ganham uma peça menor) 5.1.Dxg7+ Rxg7 2.Cxe6+ seguido de Cxd8 +- (as Brancas ganham uma peça menor) 6.1…Txd3 2.Txd3 Cb4 seguido de Cxd3 -+ (as Pretas ganham uma peça menor)
6- Jogam Pretas
3- Jogam Brancas
BICAMPEÃO NACIONAL ABSOLUTO DE XADREZ SEMIRÁPIDO
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ADREZ
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Xadrez
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NÚCLEO DE XADREZ VALE S. COSME
XI TORNEIO DO VALE: a tradição mantém-se!
Ivo Dias coleciona o segundo título
CAMPEONATO DISTRITAL ABSOLUTO DE XADREZ
IVO DIAS
VENCE A FASE APURAMENTO
A Associação Académica da Didáxis organizou no passado dia 17 de dezembro, na Sala de Eventos da Escola Cooperativa Vale S. Cosme – Didáxis, o XI TORNEIO DO VALE, integrado no Programa das Atividades do Encerramento do 1º Período. Este Torneio dirigia-se a jogadores federados e não federados, tendo contado com a participação de alunos do Agrupamento Padre Benjamim Salgado, do Externato Delfim Ferreira, da Didáxis-Riba de Ave e da Escola anfitriã. Esta iniciativa contou com o apoio da Associação de Xadrez do Distrito de Braga e patrocínio da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão. Estiveram presentes 36 jogadores e pretendeu-se, desta forma, dar continuidade à campanha de sensibilização e motivação para a prática do Xadrez, levada ao cabo desde o início do ano letivo 2012/2013. O principal objetivo foi criar uma competição saudável entre os atletas da Associação Académica da Didáxis, que congrega essencialmente alunos das duas Escolas (Didáxis-Vale S. Cosme e Didáxis-Riba de Ave), com atletas provenientes de outros clubes escolares e federados. Sob coordenação, arbitragem e direção de
Prova dos professores Carlos Dias, presidente da AXDB, e Mário Oliveira, professor responsável da AA Didáxis, o XI TORNEIO DO VALE foi vencido pelo aluno da 10.2 da Didáxis-Vale S. Cosme, Ivo Dias (AA Didáxis), com um torneio 100% vitorioso: 7 vitórias em 7 jogos. Desta forma, com esta vitória Ivo Dias colecionou o segundo título desta prova, depois da sua primeira vitória no VIII TORNEIO DO VALE! O capitão da AA Didáxis, Bruno Gomes, classificou-se em segundo lugar (6 pontos) e em 3º lugar classificou-se Bruno Ribeiro (5 pontos, AA Didáxis), de acordo com os critérios de desempate, encabeçando um grupo de mais quatro alunos que obtiveram o mesmo número de pontos que se classificaram por esta ordem: Maria Alice Oliveira (AA Didáxis, 1º classificado feminino), Bruno Silva (Agrupamento de Escolas Padre Benjamim Salgado), Duarte Costa (AA Didáxis) e Bruno Rocha (AA Didáxis). Este evento contou com a presença do Sr. Vereador do Desporto da CMVNF, Mário Passos, bem como do Presidente da Direção Pedagógica desta Escola, Alcino Faria, e reafirmaram, na Cerimónia de Encerramento, em cada um dos seus discursos “um apoio a 100% neste tipo de iniciativas”! Professor Mário Oliveira
CAMPEONATO NACIONAL DE JOVENS DE SEMI-RÁPIDAS
NXVSC-DIDÁXIS
DOMINA (MAIS UMA
VEZ) XADREZ JOVEM NACIONAL FEMININO
Decorreu no passado dia 30 de Novembro, no Pavilhão Desportivo Municipal do Bombarral, o Campeonato Nacional Jovem de Xadrez federado, na vertente Semi-Rápidas (15 minutos mais 10 segundos de acréscimo por cada lance por jogador para acabar a partida).Este evento foi organizado pela Federação Portuguesa de Xadrez (FPX) com o apoio da Academia de Xadrez do Bombarral e da Câmara Municipal do Bombarral. Este campeonato contou com 266 participantes distribuídos por 7 escalões (Sub-08, 10, 12, 14, 16, 18 e 20) em jogo em disputa dos títulos absolutos e femininos. Esteve também em
disputa o título coletivo absoluto e feminino por parte dos clubes representados. A delegação da Associação Académica da Didáxis foi constituída por 9 alunos que “vestiram as cores da Didáxis” e alcançaram, mais uma vez, resultados individuais e coletivos surpreendentes! Os grandes destaques desta delegação foi a renovação do título coletivo nacional jovem feminino graças aos títulos nacionais femininos conquistados por Maria Elisa Oliveira (Sub-08, 4º lugar absoluto), Maria Alice Oliveira (Sub-10, 3º lugar absoluto) e dos vice-títulos nacionais femininos alcançados
A mais importante prova do calendário distrital 2013/2014, Campeonato Distrital Individual Absoluto de Braga, iniciou-se no dia 24 de novembro, em Vila Nova de Famalicão na Escola Cooperativa Vale S. Cosme-Didáxis, e prolongou-se até ao dia 14 de dezembro. Na presente época desportiva foi adotado pela Associação de Xadrez do Distrito de Braga um novo formato competitivo: a FASE APURAMENTO em que se apuram os cinco primeiros classificados para a FASE FINAL, estando, desde
por Inês Silva (Sub-14, 16º lugar absoluto ex-aqueo) e Maria Inês Oliveira (Sub-18, 6º lugar absoluto). No escalão Sub-12, André Costa, na sua estreia pela AAD, lutou na 7ª e última ronda pelo título nacional absoluto até ao último instante, mas ao ser derrotado pelo Campeão Nacional José Veiga (Academia Xadrez de Gaia) quedou-se pelo 5º lugar ex-aqueo (5 pontos em 7 possíveis). No escalão Su-16, Ivo Dias e Bruno Ribeiro denotaram o excelente momento de forma que atravessam ao classificarem-se em 3º e 11º lugares ex-aqueo. Finalmente, Simão Barroso posicionou-se em
já, automaticamente apurado o atual Campeão Distrital Absoluto da época transacta (2012/2013) Bruno Gomes (Associação Académica da Didáxis). A FASE APURAMENTO contou com a participação de 35 atletas do distrito, provenientes de 5 clubes, e contou com a arbitragem do presidente da AXDB, Carlos Dias, e a direção da prova esteve a cargo do professor responsável pelo jovem clube famalicense AAD, Mário Oliveira. Após a realização das 7 sessões previstas, o grande destaque foi para o jovem atleta famalicense Ivo Dias (AAD, 6 pontos em 7 possíveis) que venceu o Torneio com uma performance invicta! Em 2º lugar classificou-se a jovem famalicense e atual Campeã Nacional Sénior, WCM Maria Inês Oliveira, também invicta, que obteve 5,5 pontos. O 3º e 4º lugares foram ocupados pelos irmãos Diogo e Gonçalo Martins (Academia de Xadrez de Barcelos) que alcançaram 5 pontos o que constituiu uma agradável surpresa já que eram à partida 7º e 18º cabeças de série, respetivamente, nesta prova. O 5º lugar, que garantia, também, a passagem à FASE FINAL, foi “arrancado a ferros” pelo experiente atleta José Monteiro (GDR Amigos de Urgeses) que beneficiou de melhor coeficiente de desempate que os atletas João Branco, Bruno Ribeiro e João Romano, todos com 4,5 pontos, que se classificaram em 6º, 7º e 8º lugares, respetivamente. O jovem clube famalicense AAD mostrou, a nível distrital, o seu domínio neste torneio e estará representado por 3 atletas na FASE FINAL que decorrerá no mês de abril nos dias 18, 19, 24, 25 e 26 de abril. Professor Mário Oliveira
48º lugar no escalão Sub-14 e Tiago Messias alcançou o 19º lugar no escalão Sub-18. Estes resultados obtidos pelos atletas do jovem clube famalicense AAD resultam do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido na formação de novos valores na aprendizagem deste mui nobre desporto – ciência na Didáxis-Vale S. Cosme e Didáxis-Riba de Ave. Estão de parabéns todos os Jogadores da Associação Académica da Didáxis, Encarregados de Educação, Professores responsáveis e a Cooperativa de Ensino Didáxis.
Professor Mário Oliveira
18 Xadrez e Matemática
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ENCERRAMENTO DA ÉPOCA EM BELEZA!
NXVSC–DIDÁXIS VENCE A SUPERTAÇA AXDB V TORNEIO CIDADE FAMALICÃO É INICIATIVA DE SUCESSO
Decorreu, no passado dia 19 de outubro, na Escola Cooperativa Vale S. Cosme-Didáxis, o V TORNEIO CIDADE DE FAMALICÃO organizado pelo Núcleo de Xadrez Vale S. Cosme da Didáxis e que contou com o apoio da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão e Associação de Xadrez do Distrito de Braga. Esta competição, arbitrada pelo Presidente da AXDB, Carlos Dias, e dirigida pelo Professor responsável do NXVSC-Didáxis, Mário Oliveira, contou com a participação de 50 atletas e envolveu seis sessões onde cada jogador dispunha de 15 minutos mais 3 segundos de incremento por cada lance efetuado para acabar cada partida. Um grupo de 5 atletas terminou empatado em primeiro lugar com o mesmo número de pontos o que denotou uma elevada combatividade neste evento escaquístico nas seis sessões realizadas. O matosinhense António Caramez Pereira
(GD Dias Ferreira), 1º cabeça de série, foi feliz no sistema de desempate e sagrou-se o grande vencedor do V TORNEIO CIDADE DE FAMALICÃO obtendo 5 pontos em 6 possíveis (4 vitórias e 2 empates). Em 2º, 3º, 4º e 5º lugares classificaram-se, de acordo com os critérios de desempate, Pedro Mendes (CX Escola João de Meira), João Romano (NXVSC-Didáxis), Adriano Macedo (CX Braga) e Tiago Ribeiro (CX Braga), respetivamente. A vencedora feminina foi Alice Machado Oliveira (NXVSC-Didáxis), atual campeã nacional Sub-10, que se posicionou em 10º lugar absoluto com 4 vitórias e 2 derrotas. Os vencedores por escalões foram: Diogo Cardoso (Sub-08, CX Escola João de Meira), Orlando Ribeiro (Sub-10, CX Escola João de Meira), Simão Barroso (Sub-12), NXVSC-Didáxis), Pedro Mendes (Sub-14, CX Escola João de Meira), Miguel Ferreira (Sub-16, CX Braga), João Romano (Sub-18, NXVSC-Didáxis) e Adriano Macedo
(Sub-20, CX Braga). Paralelamente decorreu a V Supertaça da AXDB em que tiveram o direito em participar a equipa Campeã Distrital por Equipas, Clube de Xadrez de Braga, e a jovem equipa famalicense vencedora da Taça AXDB, NXVSC-Didáxis, relativamente à época 2012/2013. Este evento foi disputado a quatro tabuleiros, e os jovens atletas famalicenses não deram qualquer hipótese à equipa bracarense com uma vitória clara por 4-0. A conquista da SUPERTAÇA cedo se começou a desenhar com vitórias nos 3º e 4º tabuleiros por Inês Machado Oliveira e Ivo Dias perante David Fernandes e António Fernandes, respetivamente. A vitória foi confirmada por Bruno Gomes, capitão do NXVSC-Didáxis, no 2º tabuleiro diante Bruno Medeiros. O MN Luís Silva carimbou a vitória pela margem máxima ao vencer o experiente atleta bracarense Álvaro Guimarães.
A cerimónia de encerramento contou com a presença da Direção da AXDB, Carlos Dias e David Fernandes, e do Presidente da Direção da Didáxis-Vale S. Cosme, Alcino Faria. Alcino Faria agradeceu a presença de todos os atletas participantes e dos Encarregados de Educação e salientou o papel importante assumido pelo Xadrez na formação das crianças e jovens e realçando, também, a prestação de alguns atletas famalicenses em campeonatos internacionais, concelhios e distritais. Carlos Dias na sua intervenção afirmou que estas iniciativas continuarão a ser apoiadas denotando um exemplo de dinamismo para outros concelhos no Distrito de Braga. Procedeu-se à entrega dos prémios individuais / equipas relativos à época transata, 2012/2013 registando-se um balanço excelente face aos resultados obtidos, individual e coletivamente, pelo NXVSC-Didá-
Fase Escola
XXXII OLIMPÍADAS PORTUGUESAS DA MATEMÁTICA
O sucesso repete-se!
As Olimpíadas Portuguesas de Matemática (OPM), organizadas anualmente pela Sociedade Portuguesa de Matemática, são um concurso de problemas de Matemática, dirigido aos estudantes dos 2º e 3º ciclos do ensino básico e também aos que frequentam o ensino secundário, que visa incentivar e desenvolver o gosto pela Matemática. Os problemas propostos neste concurso fazem sobretudo apelo à qualidade do raciocínio, à criatividade e à imaginação dos estudantes. Desta forma, estes são factores importantes na determinação das classificações o rigor lógico, a clareza da exposição e a elegância da resolução. As OPM não têm como objectivo fundamental testar a quantidade de conhecimentos acumulados. No entanto, o desenvolvimento mental
inerente à idade dos participantes e a própria maturidade matemática que decorre do aprofundamento das matérias escolares faz com que seja necessária a separação dos participantes em cinco níveis, designados por: Mini-Olimpíadas (3º e 4º anos), Pré-Olimpíadas (5º ano), Júnior (6º e 7º anos), Categoria A (8º e 9º anos) e por Categoria B (Ensino Secundário). Decorreu no passado dia 13 de Novembro (quarta-feira, 14h30m-16h30m), na nossa Escola, a 1ª eliminatória das XXXII Olimpíadas Portuguesas da Matemática, tendo participado alunos de 37 turmas do 5º ao 12º anos de escolaridade, constituindo um record de participação, reunindo um total de 170 alunos! Este evento faz parte do Plano Anual de Actividades da Escola Cooperativa de Vale S. Cosme – Didáxis e
foi promovido pelo Departamento de Matemática. Os grandes vencedores, por Categoria, foram João Almeida (5º6, Pré-Olimpíadas); Mário Morais (7º5, Júnior); Paulo Brandão (8º6, Categoria A) e Jorge Machado (11º2, Categoria B). Para todos os interessados em continuar treinar para a próxima edição ou para a seguinte eliminatória (15 de Janeiro de 2013) visitem: http://www. spm.pt/olimpiadas/, onde podem ser consultadas várias informações relevantes sobre este evento. Um agradecimento a todos os intervenientes nesta iniciativa, pela participação e colaboração nas várias actividades desenvolvidas e que tornaram possível o grande êxito verificado. Coordenador de Departamento de Matemática: Professor Mário Oliveira
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Matemática
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Fase Escola
10º Campeonato Nacional de Jogos
A Associação Ludus, a Associação de Professores de Matemática, a Sociedade Portuguesa de Matemática e a Ciência Viva, em conjunto com o Agrupamento de Escolas do Fundão, Agrupamento de Escolas Gardunha e Xisto, Escola Profissional do Fundão, Escola de Hotelaria e Turismo e Câmara Municipal do Fundão realizam, este ano letivo, o 10º Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos. Com o objetivo de divulgar os jogos matemáticos de tabuleiro adotados pela Ludus, assimilar e operacionalizar as regras dos jogos matemáticos, visando o desenvolvimento do raciocínio lógico matemático, e despertar/incentivar os alunos na aplicabilidade da matemática através de uma vertente lúdica, decorreu, na nossa Escola, no dia 17 de dezembro (terça-feira, 9h – 12h), a Fase Escola, com a presença de 40 alunos dos 2º e 3º ciclos do ensino básico. Os alunos da Didáxis Escola Cooperativa de Vale S. Cosme tiveram oportunidade de contactar com os jogos Gatos e Cães, Rastros e Hex – Segunda Categoria (2º Ciclo) e Hex – Terceira Categoria (3º Ciclo). Os grandes vencedores por jogo foram, no 2º CICLO: Rúben Araújo (6º3, Hex); Francisca Oliveira (5º7, Rastros); Ana Carolina Azevedo (5º7, Gatos e Cães). E no 3º CICLO o grande vencedor foi: Carlos Azevedo (9º8, Hex) Os alunos vencedores da Fase Escola do 10º Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos vão representar a Didáxis-Escola Cooperativa de Vale S. Cosme, no dia 14 de Março de 2014, no Fundão. Este evento faz parte do Plano Anual de Actividades da Escola e foi promovido pelo Departamento de Matemática. Para quem quer conhecer estes jogos pode visitar o site http://ludicum.org/cnjm/10. Um agradecimento especial a todos os que participaram nesta iniciativa e os nossos parabéns aos vencedores de cada jogo.
Professora Mariana Faria.
Os alunos da Didáxis Escola Cooperativa de Vale S. Cosme tiveram oportunidade de contactar com os jogos Gatos e Cães, Rastros e Hex – Segunda Categoria (2º Ciclo) e Hex – Terceira Categoria (3º Ciclo).
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a máquina de fazer espanhóis
Todos os dias O livro que apresento intitulase de “Todos Os Dias”, o primeiro romance de Jorge Reis Sá, depois de alguns livros lançados em prosa e poesia. O principal tema deste livro está ligado à morte de uma pessoa, Manuel Augusto, e ao longo destas páginas vai ser descrito o modo como a família lida com esta perda no decorrer das suas vidas. A obra tem a particularidade de ser contada em quatro vozes, isto é, os capítulos são contados por Justina, a mãe de Manuel Augusto; António, o pai; Fernando, o irmão e pela avó Cidinha. A acção desenrola-se ao longo de vinte e quatro anos e divide-se nas distintas fases do dia: aurora, manhã, almoço, tarde, crepúsculo, jantar e noite. Ao longo da leitura, é notória a forte comparação entre os dois irmãos, uma vez que é constante a rivalidade, o ciúme e, por outro lado, o amor. Talvez porque Manuel Augusto sempre se inseriu no seu próprio mundo, isolado e inadaptado que vive muito para o sonho. Contrariamente a Fernando
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por clara faria, 12.2
que pretende sempre atingir os objectivos idealizados e, inclusive, tenta acabar tudo o que o irmão deixou para trás, querendo com isto captar a atenção dos pais que, com a morte do seu predilecto filho, deixaram de ter motivação na vida, mesmo com a presença alegre do neto, Rafael. Jorge Reis-Sá dá uma imensa importância aos pormenores, o que nos remete para um ambiente muito familiar, fazendo a descrição do interior e do exterior recorrendo muito à adjectivação. Um romance que nos dá a conhecer o que se passa todos os dias na vida de quatro gerações que vivem presas a um passado ainda presente e que por consequência, se esquecem que a felicidade pode virar rotina. Deste modo, a principal mensagem de autor para leitor é que a nossa vida de “todos os dias” sempre tao repetitiva pode ser interessante se prestarmos atenção aos pormenores que nos acontecem, porque esse é o caminho da felicidade. Um livro que retrata um quotidiano num único dia, onde a capa juntamente com o título servem de metáfora para a vida.
por Ângela Mesquita, 12.2
O livro: “a máquina de fazer espanhóis” foi escrito por Valter Hugo Mãe. O escritor nasceu em Angola em 1971, é licenciado em Direito e pós-graduado em Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea. Atualmente vive em Vila do Conde. Tem cinco romances editados e com este romance ganhou o Grande Prémio Portugal Telecom em 2010. Toda a história do livro é passada num lar de terceira idade onde um senhor de oitenta e quatro anos, António Silva, é o mais recente utente do lar, onde ingressa por opção da sua família após a morte da sua mulher Laura, o grande amor da sua vida. Inicialmente, o Sr. Silva sente uma grande frustração, uma grande revolta porque se sentia sozinho, abandonado e desprezado pelas pessoas mais novas. Não queria estar naquele lugar, queria estar na sua casa, junto da sua filha. No entanto há medida que o tempo foi passando, o Sr. Silva foi conhecendo outras pessoas idosas, cada uma com a sua história de vida, que acabaram por ser o pilar da personagem principal, ajudando-a a aproveitar o resto da sua vida.
No lar, a morte, o abandono e as doenças estão sempre presentes, mas contrariamente ao que o Sr. Silva esperava ele consegue encontrar alegria e amizade neste local, sendo que no final do livro, acaba por reconhecer que com 84 anos ainda não tinha aprendido tudo e que “precisava deste resto de solidão para aprender sobre este resto de companhia”. O livro é narrado sobre o ponto de vista do Sr. Silva e ao longo da obra é narrado o dia-a-dia das pessoas no lar e paralelamente são descritas situações sobre o passado desta personagem que ajudam o leitor a perceber como era a sua vida antes de entrar no lar, fazendo referência a personalidades que marcaram a sua época, época essa fortemente marcada pela ditadura salazarista. A escrita de Valter Hugo Mãe tem uma particularidade: todas as palavras são escritas com minúsculas porque segundo o autor todas as letras têm a mesma importância e na minha opinião isso confere uma certa simplicidade e descontração ao que escreve. O autor consegue através de uma escrita fluida e sem preconceitos criar uma história que tem tanto de angustiante e triste como de divertido e imprevisível, abordando um tema que considero original e que acaba por ser um retrato delicado e real sobre a terceira idade.
noite com os astros
Lua, Vénus e Saturno No dia 7 de Outubro alunos e encarregados de educação foram convidados, pela Didáxis de S. Cosme, para uma observação astronómica que se realizou junto à entrada da Escola. A iniciativa dinamizada pelo professor Abílio Pinto, do Departamento de Ciências Físico – Naturais, principiou com a observação do planeta Vénus, que se
vistos por um telescópio
destacou pelo seu aspeto brilhante. A vista mais interessante foi a da Lua que se encontrava em fases de quarto crescente, o que possibilitou observar as irregularidades da sua superfície, tais como crateras e cadeias montanhosas. Mas o planeta que mais surpreendeu os participantes foi Saturno, pela sua composição de um globo central com anéis
em redor. A experiência foi muito positiva. Foi uma oportunidade para observarmos com os nossos olhos, ainda que através de um telescópio, corpos celestes que normalmente apenas conhecemos através de imagens impressas em livros, ou na internet. Salientamos o empenho manifestado nesta atividade bem como o interesse e a
alegria de todos os presentes e aguardamos com entusiasmo uma próxima iniciativa.
Rafael Sá R. Queiroga, turma 7.7
A Restauração da Independência O Departamento de Ciências Sociais e Humanas, mais especificamente o grupo disciplinar de História, realizou, uma vez mais, no dia vinte e nove de Novembro, na sala de eventos, pelas dez horas e trinta minutos, uma palestra para comemorar o 1º de dezembro de 1640, data alusiva à Restauração da Independência Portuguesa, cumprindo desta forma o Plano de Atividades do Departamento. Esta atividade ficou a cargo das professoras de história Isabel Rebelo e Noémia Pena que convidaram o ilustre historiador Joel Cleto, que para além de investigador na área da arqueologia é
também responsável por vários programas televisivos no Porto Canal, nomeadamente “Caminhos da História”. Assistiram à referida palestra alunos do segundo e terceiro ciclos acompanhados pelos seus professores. Todos se mostraram muito interessados e entusiasmados com o desenrolar da atividade, participando ativamente agitando as bandeiras monárquicas. O Dr. Joel Cleto, na sua palestra, falou com os alunos sobre a importância da nacionalidade e apresentou, de uma forma muito simples e acessível, todos os factos históricos que provocaram o fim do domínio
Filipino e levaram à proclamação de D. João IV como rei de Portugal, dando assim início à quarta dinastia portuguesa. Toda a atividade decorreu num cenário acolhedor e aprazível.
As professoras Isabel Rebelo e Noémia Pena
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ESPANHOL
Curiosidades sobre la Navidad en España
La Navidad en España comparte tradiciones con el resto de los países donde se practica la religión católica. Como en otras partes del mundo, las familias se reúnen. Los adornos y elementos empleados para participar en estas fiestas son parecidos en Europa y América, la comida, la bebida, la música, el baile y la costumbre de regalar. Pero también la Navidad española es una celebración única, con tradiciones y costumbres distintas que reflejan el verdadero carácter
24 DE DICIEMBRE, NOCHEBUENA
Es el día en el que se celebra (según la religión católica) la víspera del nacimiento de Jesús. Durante la Nochebuena se cena con la familia y después de cenar se comen dulces típicos navideños (turrón, mazapán, polvorón...) y se cantan villancicos. Los platos típicos de esta cena especial son marisco, pescado (besugo, dorada, lubina, merluza), cochinillo, cordero, pavo, jamón... aunque varían de unas regiones a otras. De beber se toma vino, sidra y cava (vino espumoso español elaborado por el método champenoise, parecido al champán francés). Es una ocasión para que familiares que no viven cerca se reúnan. En esa noche se celebra la tradicional “misa del gallo”, a las 12 de la noche. Era habitual que los miembros de la familia asistieran juntos a esa misa de medianoche. Según la tradición, este animal fue el primero en presenciar el nacimiento de Jesús y anunciarlo al mundo. Las familias más religiosas suelen asistir a esta misa.
25 DE DICIEMBRE, NAVIDAD
En este día se conmemora el Nacimiento de Jesucristo en Belén. El día de NAVIDAD se celebra con una comida similar a la cena de Nochebuena, y suele tener lugar o en la misma casa donde se celebró la Nochebuena, o en casa de otro familiar. A la comida le sigue una larga sobremesa. Algunas personas reciben regalos en Navidad, pero la mayoría los recibe el día de Reyes.
28 DE DICIEMBRE, LOS SANTOS INOCENTES
Esta fiesta tiene sus raíces en un evento muy sangriento, la matanza de niños que cometió el rey Herodes en Judea, aunque hoy en día la costumbre es gastar alguna broma a los amigos o familiares. En este día los periódicos suelen publicar noticias absurdas o increíbles y también la televisión hace lo mismo.
31 DE DICIEMBRE, NOCHEVIEJA Y AÑO NUEVO
El último día del año se celebra la Nochevieja. Después de cenar el 31 de diciembre, según la tradición, a las 12 en punto de la noche, se toman las 12 uvas. Las uvas se toman, una por una, al son de cada una de las 12 campanadas, que marcan el final del año. Después la gente se felicita el Año Nuevo besándose y brindando con cava (a veces sidra). Según la tradición, los que comen las uvas tendrán 12 meses de prosperidad durante el año entrante (que viene).
6 DE ENERO, EL DÍA DE LOS REYES
En la noche del 5 al 6 de enero, los niños reciben regalos de los Reyes Magos de Oriente. Es una noche mágica, tanto para los niños, que no pegan ojo, como para los adultos, por la ilusión que los niños transmiten esa noche. Los niños dejan sus zapatos en un lugar visible de la casa y se acuestan con la ilusión de despertar y descubrir los regalos que les han dejado Melchor, Gaspar y Baltasar. Junto a los zapatos los niños dejan comida para los Reyes, sus pajes y sus camellos. Deben estar dormidos cuando lleguen los Reyes y, si han sido buenos, recibirán los juguetes que han pedido a los Reyes en sus cartas. Si no lo han sido, recibirán carbón dulce. Fontes: Gobierno España – Ministerio de Educación, Cultura y deporte: https://www.mecd.gob.es/portada-mecd/
La Navidad
La Navidad es una de las festividades más importantes del Cristianismo, junto con la Pascua de Resurrección y Pentecostés. Esta solemnidad, que conmemora el nacimiento de Jesucristo en Belén, se celebra el 25 diciembre en la iglesia católica. - En España, esta celebración tiene tres partes distintas: la cena de Nochebuena (día 24 diciembre), Noche de los Reyes Magos (día 5 de enero) y el 6 de enero, que es lo día en que se recibe los regalos. - En la cena de Nochebuena, los españoles se reúnen en familia en casa de alguno familiar o amigo. La cena típica es pavo relleno, pero esta depende de las regiones. Los españoles comen también dulces típicos de Navidad, como: • Polvorones; • Turrón; • Tronco de Navidad; • Marquesas; • Panettone. Es en la Noche de los Reyes Magos que se hace la cabalgata de los Reyes Magos, que es un desfile de carrozas típicas. En esta noche es típico comer el roscón de reyes, un dulce de bollo y relleno de nata, crema, mazapán que contiene sorpresas: a quién le toque la figura del rey, será coronado mientras que la persona que encuentre el haba deberá pagar el roscón. - En el 6 de enero, los niños reciben los regalos que han pedido en la carta à los Reyes Magos, pero solo los niños que se han comportado bien tienen eses regalos. Los demás reciben un Carbón dulce.
O Núcleo de Espanhol: Yo hablo español, ¿Y tú?
Villancico Noche de Paz
Noche de Paz, noche de amor Todo duerme en derredor entre los astros que esparcen su luz, bella anunciando al niñito Jesús. Brilla la estrella de paz, brilla la estrella de paz Noche de paz, noche de amor: oye humilde al fiel pastor coros celestes que anuncian salud gracias y glorias en gran plenitud por nuestro buen Redentor por nuestro buen Redentor Noche de paz, noche de amor ved que bello resplandor luce en el rostro del Niño Jesús en el pesebre del mundo la luz, astros de eterno fulgor astros de eterno fulgor.
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A Prof(a): Carina Soares e Núcleo de Estágio de Espanhol
El español es una de las lenguas más habladas en el mundo. ¿Qué sabes sobre la Navidad en España? Responde a las preguntas y descúbrelo. En España se celebra la Nochebuena: a) el 31 de diciembre b) el 24 de diciembre c) el 25 de diciembre Los niños reciben sus regalos: a) del Papá Noel. b) de los Reyes Magos. c) del niño Jesús. La Navidad ocurre en el: a) mes de diciembre. b) 25 de diciembre. c) 24 de diciembre. Cada 28 de Diciembre se recuerda: a) el nacimiento de Jesús. b) la matanza ordenada por el rey Herodes. c) la llegada de los Reyes Magos. En el día de Los Santos Inocentes se suele: a) recordar la historia de Jesús. b) comer uvas por la medianoche. c) gastar bromas. En la cena de Nochebuena: a) se toca la pandereta. b) se gasta bromas. c) se lo pasan bien en familia. Después de cenar en Navidad que suelen hacer los españoles: a) asisten a la “misa del gallo”. b) hacen regalos a los niños. c) se comen dulces típicos y se cantan villancicos. Por la Nochevieja cuando suenan las doce campanas: a) se suele comer doce uvas. b) se toca pandereta y se canta villancicos. c) sólo se besa y se brinda. En el día de los Reyes: a) los niños reciben sus regalos en medias. b) los niños descubren sus zapatos con regalos. c) se leen noticias absurdas en los periódicos. A los niños que no fueran buenos, los Reyes Magos: a) se les dan juguetes. b) se les dan golosinas. c) se le dan carbón dulce. Hace cuentas y descubre tu puntuación:
Puntuación: 80 a 100 - ¡Muy Bien! Estabas atento. Excelente trabajo, eres genial en cultura sobre la navidad. 60 a 75 - ¡Enhorabuena! Eres listo y leíste con atención, pero necesitas dominar más la cultura. 35 a 55 - Tienes de esforzarte más. Interésate por descubrir el léxico en español para percibieres lo que lees. 0 a 30 - ¡Deja de ser pasota! No leíste con atención. Tienes que esforzarte mucho más. Respuestas correctas:
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FRANÇAIS
A Prof(a): Odília Silva
Grille de mots de Noel
Observe bien les images et trouve les sept différences
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“Only Aware can act Fair” Comenius at Didáxis Escola Cooperativa de Vale de S. Cosme
Another project , Only Aware can act Fair”, the same city, Ulm in Germany, another group of students some new teachers and, some, already familiar, and six countries. These were the ingredients for the first mobility in Ulm. For me, Ulm is like a second home town. I have always been very well welcomed by our hosts in spite of the very cold temperature and it is, in fact, a great pleasure to return and be with all those people who have worked with all the partners in this project. Each time the city shows itself in a different way and this year we had the privilege of witnessing the opening moment of the Christmas Market and enjoying one of the most important traditions all over Germany at this time of the year. In this moment we could hear The Mayor of Ulm addressing to the population followed by a children’s chorus singing Christmas Carols. It seemed like we were in an enchanted world which made us travelling to our childhood and to the universe of the fairy tales. The working week was composed by several activities, some directly connected with the project issue like the bio farm visit, the fair trade store, Ulm’s bread museum, the local market and others were meant
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r e a l l y enjoyed the experience of going to another country with colleagues from schools and, without the Comenius project that was not possible. I was very welcomed and received with great sympathy and I quite enjoyed the hospitality of the people where I was hosted. I also enjoyed the opportunity of trying
to enrich our cultural knowledge about Germany and its history and traditions. And that was what happened at the Mercedes museum in Stuttgart where people can learn, not only about this brand, but also about its historical role through all the last century history. This is an extraordinary museum worth the visit. The week unrolled itself with other memorable activities and moments. The contact with so many different cultures is very rewarding and the initial ice and shyness among people who are meeting for the first time begins to melt after some days of close contact. The program’s agenda was accomplish with great success and one of the most rewarding aspects is, again, the way our students mingle and are accepted by all those who are part of the project. Congratulations to all of them . Let’s do it again in March when we will have the responsibility to welcome all of them in our country, at our school. I am counting on you, teachers and students. Do not forget: this is one off our greatest quality. Let’s make ,not a difference, but a plus . See you all in March!! Maria João Castro Project Manager
Outro projeto, “Only Aware can act Fair”, a mesma cidade, Ulm, na Alemanha, um outro grupo de alunos ,novos professores e, alguns, já repetentes, e seis países. Estes foram os ingredientes para a primeira mobilidade em Ulm. Para mim, Ulm é como uma segunda cidade. Sempre fui muito bem recebida pelos nossos anfitriões, apesar das temperatura muito baixas e é, de facto, um grande prazer voltar e, estar com todas as pessoas que trabalharam com todos os parceiros neste projeto. De cada vez, a cidade mostra –se de uma maneira diferente e este ano tivemos o privilégio de testemunhar o momento de inauguração do Mercado de Natal com um breve discurso do Presidente da Câmara de Ulm desfrutando depois de um coro de meninos a cantar canções de Natal. Esta é uma das tradições mais importantes em toda a Alemanha nesta época do ano e, parece que estamos num país encantado que nos remonta à nossa infância e ao universo dos contos de Natal. A semana de trabalho foi composta por várias actividades, algumas diretamente relacionadas como tema do projeto como a visita quinta biológica a loja de comércio justo, o museu do Pão de Ulm, o mercado local e outras actividades foram agendadas para enriquecer o nosso
conhecimento cultural sobre a Alemanha e sua história e tradições. E foi exactamente isso que aconteceu na visita ao museu da Mercedes em Estugarda, onde os visitantes podem adquirir conhecimentos sobre esta prestigiada marca, mas também podem perceber toda a sua importância durante toda a história do século passado. Este é um excelente museu digno de visita. A semana desenrolou-se com outras atividades e momentos memoráveis. O contato com tantas culturas diferentes é muito gratificante e o gelo e timidez iniciais entre as pessoas que estão reunidos, pela primeira vez começa a derreter depois de alguns dias de contato próximo. A agenda do programa foi realizada com grande sucesso e um dos aspectos mais gratificantes é, novamente, a forma como os nossos alunos se misturam e são aceites por todos aqueles que fazem parte do projeto. Parabéns a todos eles. Vamos fazê-lo novamente em março, quando tivermos a responsabilidade de acolher todos eles no nosso país, na nossa escola. Eu conto com todos vocês, professores e alunos. Não se esqueçam: esta é uma qualidade maior da nossa gente! Vamos fazer jus ao facto de sermos Portugueses e fazer, não a diferença mas, a mais valia. Até Março Comenius Coordenadora de projectos Maria João Castro
new things like the cuisine of two countries (Germany and Turkey), it was amazing to know both cultures because they are quite different but both are interesting. And this was possible because I stayed in a kind of residence for Turkish students. Those attending IB school that is German and so, the possibility of contact with both cultures. Together, we had the chance of doing a lot of new things connected with the project’s topic, “Only aware can act fair” and we also visited several spots like a Fair trade store, a biofarm and the most impressive the Mercedes Museum, which was amazing. Now, I am looking forward to welcoming all the project participants in my country and, one in particular, in my home.
Gostei muito da experiência de ir para outro país com colegas de escola e, sem o projecto Comenius, isto não teria sido possível. Fui muito bem acolhido e recebido com grande simpatia e gostei bastante da hospitalidade das pessoas que me acolheram. Adorei a oportunidade de experimentar coisas novas, como a cozinha de dois países, Alemanha e Turquia, foi incrível poder conhecer ambas as culturas, porque são entre elas muito diferentes, mas ambas interessantes. E ,isto foi possível porque fiquei alojado numa espécie de residência para estudantes turcos. Estes frequentam a escola IB que é alemã e daí a possibilidade de contactar com as duas culturas.
Juntos, tivemos a oportunidade de fazer um monte de coisas novas relacionadas com o tema do projeto “Only Aware can act Fair” e visitamos vários locais , como uma loja de comércio justo, uma quinta biológica e o mais impressionante o museu da Mercedes, o que foi absolutamente incrível. Agora, estou ansioso para receber todos os participantes do projeto no meu país e um, em particular, em minha casa. José Ferreira
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ur long-awaited trip to Germany , particularly to the city of Ulm , began on November 24 ( Sunday) of 2013 , at 4 o’clock , we met at the airport Francisco Sá Carneiro , in Oporto . Around 6:15 pm the plane lifted toward the Frankfurt airport in Germany , the flight lasted about three hours. On the arrival at Frankfurt we had to take a train towards Stuttgart , however teacher Maria João Castro suitcase was stuck in traffic and we missed the first train . We had to wait an hour until the next train to arrive. In Stuttgart , we cought another train that took about a hour and a half to arrive to Ulm. The travel from Stuttgart to Ulm was the longest for us because we were nervous about our host families , however when we arrived at the Ulm Professor Horst Dietrich was waiting for us with our host families . Then our group split up , João and José set off immediately for their host family and Francisco and me had to wait by the Lithuanian group because there was a Lithuanian student that would stay in “our” home . We stayed in a student residence in a village called Geislingen which was about 30km from Ulm with students of Turkish origin , without parents. At first I was afraid, because I was in a strange country and did not expect that there was a lack of an authority figure . However they were very hospitable and all fears disappeared immediately. We packed our bags and got our deserved rest . During the week we conducted several activities , as the program conducted by Mr. D (Teacher Horst Dietrich ) , where we presented our school on Monday , followed by a European Snack and we tasted the taste some traditional delicacies of each country and in the afternoon we went for a city tour and to the Christmas Market in Ulm where only we, the Portuguese students , had the courage to rise to the top of the tallest church in the world the Ulmer Münster . The journey to the top was quite difficult because our expectations about when would be easy were totally wrong , the 768 stairs we had to climb seemed a million and despite being absolutely fantastic view from the top is an experience I will never
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repeat . We decided to have dinner and on the way to the restaurant we came across a group of Protestant Turks who fought against domestic violence in Turkey. Dinner that day was remarkable because we went to a Turkish restaurant and we ate a kebab of about five feet . At the end of the day we returned home and rested . On Tuesday we were supposed to go visit a store , however people from my home slept late and we all missed activities that morning . In the afternoon we visited an organic farm where we only saw cows , we dined at Mc’Donalds and went bowling. At the end returned home and we spent all night talking and discussing our cultural differences . On Wednesday we visited a biological market and visited the museum of bread , lunch at the home of João and José a traditional Turkish food and we were touring the area where they lived . After that we had the afternoon off and went to play football with the delegations from Turkey, Lithuania , Germany and Poland. After the game , we had dinner together at the Turkish
nossa tão esperada viagem até à Alemanha, nomeadamente até à cidade de Ulm, teve início no dia 24 de Novembro (domingo) do corrente ano, às 4 horas da manhã ,hora de encontro no aeroporto Francisco Sá Carneiro, na cidade do Porto. Por volta das 6:15h o avião da Lufthansa levantou voo em direção ao aeroporto de Frankfurt na Alemanha, tendo o voo uma duração de aproximadamente três horas. Na chegada a Frankfurt tivemos que apanhar um comboio em direção a Estugarda, e ainda um outro para Ulm. A viagem de Estugarda a Ulm foi a mais longa para nós, pois estávamos receosos em relação às famílias com quem iriamos ficar. E, quando chegamos a Ulm o professor Horst Dietrich aguardava-nos com as nossas famílias de acolhimento. Aí o nosso grupo separou-se, o João e o José partiram de imediato para a sua família e eu e o Francisco tivemos de esperar pelo grupo da Lituânia, pois um aluno iria ficar na “nossa” casa. Ficamos
restaurant in Ulm and stayed there chatting. On Thursday we headed to Stuttgart where we visited the Mercedes museum and later visited the city . In the evening we dined at Burger King where we hanged out talking , then we headed home where I was resting and the other went for a night walk through the village . Friday was the hardest day because there were goodbyes . It was quite painful and all dropped some heartfelt tears . We returned to Portugal on Friday around midnight where we had our families waiting. To conclude, I can say I had the most rewarding week of my life , also made friends for life , friends they ‘ll never lose contact because currently all talk either via phone or through facebook . I hope desireously by March, because I’ll see some of them again.
numa residência de estudantes numa aldeia chamada Geislingen que fica cerca de 30km de Ulm com alunos de origem Turca, ou seja, sem pais. Ao início estava receoso, pois estava num país estranho e não estava à espera que existisse a falta de uma figura de autoridade. No entanto mostraramse muito hospitaleiros e todos os receios desapareceram imediatamente. Arrumamos as nossas malas e tivemos o nosso merecido descanso. No decorrer da semana realizamos diversas atividades, conforme o programa realizado pelo Mr. D (Professor Horst Dietrich); apresentamos a nossa escola na segunda-feira, seguido de um European Snack onde provamos e demos a provar algumas iguarias tradicionais de cada país e de tarde fomos dar um passeio pela cidade de Ulm e ao Mercado de Natal e ao mosteiro
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de Ulm, onde apenas nós, os alunos portugueses, tivemos coragem de subir ao topo da Igreja mais alta do mundo o Ulmer Münster. A viagem até ao topo foi bastante difícil, pois as nossas expectativas sobre o quanto iria ser fácil estavam totalmente erradas, os 768 degraus que tivemos que subir pareciam um milhão e apesar de a vista do topo ser absolutamente fantástica é uma experiencia que nunca mais vou repetir. Depois do programa cumprido, e já por nossa conta, decidimos ir jantar; a caminho do restaurante deparámo-nos com um grupo de protestantes turcos que lutavam contra a violência doméstica na Turquia. Estivemos a conversar com uma das protestantes, que era muito, mas muito bonita, e de seguida fomos jantar. Nesse dia o jantar foi marcante, pois fomos a um restaurante turco e comemos um kebab de cerca de um metro e meio. Ao final do dia regressamos a casa e descansamos. Na Terça-feira era suposto irmos visitar uma loja, no entanto os estudantes da minha casa adormeceram todas e faltamos às atividades dessa manha. Na parte da tarde visitamos uma quinta biológica onde só vimos vacas, jantamos no McDonalds e fomos jogar bowling. No final regressamos a casa e como tínhamos acordado tarde ficamos acordados até tarde a conversar e a discutir diferenças culturais. Na Quarta visitamos uma feira biológica e visitamos o museu do pão, almoçamos na casa do João e do José uma comida tradicional Turca e fomos passear pela zona deles. A tarde foi livre, por isso, fomos jogar futebol com as comitivas da Turquia, da Lituânia, Alemanha e Polonia. Após o jogo, fomos jantar todos juntos ao restaurante Turco em Ulm e ficamos lá a conversar. Regressamos a casa e descansamos. Na Quinta-feira dirigimo-nos a Estugarda onde visitamos o museu da Mercedes e de tarde visitamos a cidade. À noite jantamos no Burguer King onde ficamos a conversar, depois dirigimo-nos a casa onde eu fui descansar e os outros foram dar um passeio noturno pela aldeia. Sexta-feira foi o dia mais difícil, devido às inevitáveis despedidas. Foi bastante doloroso e todos deixaram cair algumas lagrimas emocionadas. Regressamos a Portugal na sexta-feira por volta da meia-noite onde tínhamos as nossas famílias à espera. Para concluir, posso dizer que tive a semana mais enriquecedora de toda a minha vida, fiz amigos também para toda a vida, amigos com os quais nunca vou perder o contacto, pois actualmente todos falamos quer seja via telemóvel ou através do facebook. Espero ansiosamente por março, pois irei rever alguns deles. Daniel Ferreira
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Começou às 3 da manha, rumo ao aeroporto para a viagem das nossas vidas. Fizemos o Check-in e nessa mesma altura estava tudo deserto. O voo para Frankfurt era às 6:15, então, tivemos de esperar algum tempo, que passou rapidíssimo, acho eu, devido ao entusiasmo de cada um. A viagem de avião foi otima, foi também o baptismo de voo para o Francisco e neste caso até teve sorte com o piloto e com o tempo. Em Frankfurt, tivemos de apanhar o comboio para Stuttgart, e de Stuttgart para Ulm . Na estação de Ulm estavam 3 estudantes mais o Seu professor, Mr. Ditrich , que nos dividiu pelos alunos, Fiquei junto
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s t Mobility, Ulm Germany Didáxis Cooperative S. Vale Cosme well represented in Germany I, Francisco Cunha, João Araújo and José Ferreira from 3.TR class and student Daniel Ferreira from 3.TGEPSI class, were the lucky students, who travelled with the English teacher Maria João Castro and with Isabel Matos , Vice President of the boarding direction between the 24th and November 29th to Ulm, a small town located in Germany, under the Comenius project. The project aims the interaction of schools in different countries, in this case Germany, Finland , Lithuania, Poland , Portugal and Turkey on the topic “Only aware can act fair - students for
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Janeiro 2014
com outro amigo na casa . Era uma casa de 5 estudantes dos 16 aos 23. Depois de uma longa conversa e alguns presentes oferecidos, super cansados fomos dormir, pois amanha era para por a pé cedo. No dia seguinte fomos, conhecer os restantes alunos integrados no projecto, e à tarde visitar a fabulosa cidade de Ulm, onde no final da tarde subimos 700 e não sei quantos degraus no mosteiro de Ulm para ter uma vista privilegiada sobre Ulm e os seus arredores. Nos dias seguintes, visitamos coisas fantásticas, tivemos uma noite de Bowlling memorável, e o que toda a gente mais gostou foi da última visita a Stuttgart, onde fomos ao Museu da Mercedes e à tarde andamos pela cidade a comprar as ultimas lembranças. O último dia, foi um dia difícil para todos pois as despedidas não são fáceis para ninguém, tivemos uma aproximação com aqueles estudantes e criámos laços que vão durar muitosanos, vivemos aventuras únicas e o mais importante divertimo-nos. Uma Experiencia a repetir, Für nächste
The day began at 3 am, heading to the airport for the trip of our lives. We did the check in and everything was kind of desert. The flight to Frankfurt was at 6:15, so we had to wait a little bit but at the same time everything was running very fast , I think due to the enthusiasm of each of us. The fight was great, it was also the first flight to Francisco and in this case he was very lucky with the pilot and the weather . In Frankfurt, we had to take the train to Stuttgart, and another one from Stuttgart to Ulm. At Ulm station 3 students plus their teacher, Mr. Ditrich , were waiting for us and there we divided into two groups, I was going to stay in a students ‘residence of 5 students from 16 to 23 years old. We made ourselves comfortable and after a long discussion and some gifts offered and super tired we went to sleep because the next day was a early waking up day. Next morning we met the other students enrolled in the project at their school, and later we visited the fabulous city of Ulm, where in the late afternoon we climbed 700 and I do not know how many steps in Ulm’s
monastery to have a prime view of Ulm and its surroundings . In the following days, we visited fantastic things, we had a memorable Bowling night, and what everyone liked best was the last visit to Stuttgart, where we went to the Mercedes Museum and later walked through the city to buy the latest gifts. The last day was a tough day for everyone because goodbyes are not easy for anyone. We had built strong ties with those students which are going to endure for many years , we lived unique adventures and most importantly we had fun . An experience to repeat, Für nächste!
sustainable food and trade “. It must also be accomplished the exchange of different cultures, traditions and languages having in mind the global language through which all the participants communicate, the English language. All the activities will point out to the sustainability of the food production, fair trade and the consequent construction of a more just society. In Ulm the complete group made several visits to museums and organic farms , to Stuttgart Mercedes museum, but we also enjoyed some free time to get better acquainted with our new colleagues with whom we have created great friendships. The Portuguese team was privileged to be the one to climb the tallest cathedral in the world with 161.5 meters high in the heart of the city of Ulm and to reach its top there is about a full 1 kilometer of stairs. Tiring, but an amazing view. All participants loved the experience and have the strongest desire to repeat it. It was “Fun-tastic”
Didáxis Cooperativa de Vale S. Cosme bem representada na Alemanha Eu, Francisco Cunha, João Araújo e José Ferreira da turma 3.TR e o aluno Daniel Ferreira da turma 3.TGEPSI acompanhados pela professora de inglês Maria João Castro e pela professora Isabel Matos, vice presidente da direção pedagógica deslocamo-nos entre os dias 24 e 29 de Novembro a Ulm uma pequena cidade situada na Alemanha, no âmbito do projeto Comenius. O projeto visa a interação entre escolas de diferentes países, neste caso a Alemanha, Finlândia, Lituânia, Polónia, Portugal e Turquia sobre o tema “Only aware can act fair - students for sustainable food and trade”. Também deve ser realizada a troca de experiências entre diferentes culturas, tradições e línguas tendo em mente a língua global através do qual todos os participantes se comunicam, a língua inglesa. Todas as atividades apontam para a sustentabilidade da produção de alimentos, o comércio justo e a consequente construção de uma sociedade mais justa. Em Ulm o grupo realizou várias visitas
a museus e a quintas biológicas, mas usufruímos também de algum tempo para nos conheceremos melhor e criáramos grandes laços de amizade. A comitiva portuguesa teve o privilégio de ser a única a subir à catedral mais alta do mundo com 161,5 m de altura situada no coração da cidade de Ulm e, para chegar ao seu topo são precisos percorrer cerca de 1 quilómetro de degraus. Todos os participantes adoraram a experiência e estão com uma enorme vontade de repetir. Só vos digo: it was “Fun-tastic”
Francisco Cunha 04-12-2013
João Araújo
Francisco Cunha 04-12-2013
Projecto Europeu desenvolve-se em S. Cosme Assistente Comenius na Didáxis
Foi aprovado o projecto europeu de Período de Assistência Comenius para a Didáxis , Escola Cooperativa Vale de S. Cosme e desta forma a escola vai usufruir da companhia de um Assistente Comenius proveniente da Turquia. Este Assistente, de nome, Gökhan Altuntaş, chegou no passado dia vinte e três de setembro e estará por cá até vinte e um de
janeiro de 2014. Durante estes quatro meses vai trabalhar com alunos e professores do Departamento de Línguas Estrangeiras, mais de perto, e com toda a comunidade escolar de uma forma geral. No fim deste período, toda a comunidade escolar, ficará mais rica em termos de conhecimentos de uma cultura bem diferente da nossa e com uma visão mais global do mundo actual.
O Assistente já iniciou o período de adaptação na escola que tem decorrido de uma forma agradável e com grande aceitação por parte de professores, alunos e auxiliares de educação. Espera-se, por isso, um dinamismo diferente dentro desta comunidade escolar, que traga aos alunos a noção de que a língua inglesa é fundamental para a sua formação e para a comunicação
global. Espera-se ainda um enriquecimento cultural que só é possível através do contacto direto com uma pessoa de uma cultura tão diferente. Coordenadora de projectos Maria João Castro
Jornal ‘O Vale’
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Escola Cooperativa de Vale S. Cosme
Ano XXVI
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Jornal ‘O Vale’
Escola Cooperativa de Vale S. Cosme
Ano XXVI
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Jorge Batista conheceu realidade da Cooperativa Presidente da Associação dos Empreendedores de Angola visitou didáxis A Didáxis recebeu hoje o Presidente da Direcção da Associação de Empreendedores de Angola (AEA), Jorge Baptista, numa visita de cortesia para conhecer os projetos e a realidade da Cooperativa de Ensino. Jorge Batista esteve reunido com os diretores da Cooperativa ficando por dentro dos projetos empreendedores que a Didáxis tem previsto para os próximos anos. Foi também encetada uma sinergia de esforços para que os dois países, Portugal e Angola, estejam mais perto na educação e no empreendedorismo. O presidente da AEA mostrou-se muito surpreendido com as instalações e a organização da escola assim como demonstrou o seu contentamento com a sua receção. José Fernandes, presidente da direção administrativa da Didáxis, mostrou-se feliz com os pontos de convergência com o engenheiro angolano revelando que, de futuro, poderá ser encetada alguma parceria
“ ARAU T OS A cada ano que passa, num curto verão sempre muito aguardado, S. Martinho vem connosco festejar o nosso aniversário. Neste ano, deixámo-nos transportar pela memória, ao longo das quatro estações que suavemente desfilavam, e recordar 25 anos a construir o amanhã, um passado que testemunhamos com orgulho, e que inspirou múltiplas atividades formativas. O alargamento da escolaridade obrigatória de 9 anos, a partir de 1986, num contexto de grande pressão demográfica, provocou um forte crescimento da rede escolar. O Estado, na incapacidade de dar resposta eficiente e a tempo a uma “educação para todos”, confiou à Didáxis - Vale S. Cosme, através de um Contrato de Associação, a prestação de um serviço público de educação, conferindo-lhe autonomia pedagógica e na organização e gestão dos recursos. Foi assim que, em 1987, nascia, “com fulgor”, neste lugar do Vale, um projeto educativo com identidade, hoje, um pilar de uma vasta comunidade que continua a servir. Começamos com doze turmas, do quinto ao sétimo, 329 alunos, 23 professores, 14 não docentes, e as instalações na justa proporção. Lembro-me que, nesse primeiro ano, fui diretor da turma 6.1. Recordo que era presidente da Direção da Didáxis o Dr. Seara Alves e que o Dr. José Fernandes também dela fazia parte. Também deram grande impulso à obra, à época, o presidente da Câmara, Dr. Agostinho Fernandes, e o Dr. Josué Vale, Presidente da Junta de freguesia.
da
com a Associação e com o seu presidente. Angola conta com mais uma organização empresarial, a associação dos Empreendedores de Angola ou simplesmente AEA, que tem como objectivo “ contribuir para o fomento e desenvolvimento do empreendedorismo, bem como para melhoria de informação e troca de experiencias entre as organizações e associações públicas ou privadas que, na sociedade angolana ou fora dela pugnem pela busca dos nobres interesses e promoção dos empreendedores”. A iniciativa partiu de” um grupo de cidadão animados pela vontade de transformar angola num país empreendedor no contexto africano e mundial”, conta Jorge Baptista o primeiro presidente da direcção da AEA, que tomou posse a 17 de Junho numa cerimônia presidida pelo José Maria dos Santos, governador da província de luanda, cuja a capital alberga a sede da novel associação que tem caracter nacional. Na ocasião, foram igualmente empossados
MUDANÇA”
Com sucessivas melhorias dos espaços e dos recursos, a Escola ganhou raízes e, a cada ano letivo, um mar de jovens acolhia, na sua diversidade. Aqui, sob azul do céu que é mais azul no amanhecer da idade, com a alegria e a esperança escritas no olhar, respiravam o ar puro deste nosso lugar, onde a primavera é mais verde, o verão é mais verão, o inverno é mais inverno e o outono amadurece fresco e doce. Aqui, em segurança, cresceram como as árvores, treparam e saltaram pedras, correram lado a lado, com as sombras dos pássaros bravos e dos pombos em pleno treino. “Com alegria, em busca do saber”, formaram a sua identidade e adquiriram os instrumentos que lhes permitiram perceber o quanto o mundo é complexo. Aqui, na prática quotidiana, adquiriram um sistema de valores, aprenderam normas de conduta, os pressupostos da cidadania, o sentido do risco, a importância do outro nas interações pessoais, numa matriz que impõe regras e limites. Neste lugar projetaram vidas de sonho. A partir deste lugar aberto à diferença, à inclusão e à solidariedade, paulatinamente mais atrativo, se rasgaram novos caminhos, aquém e além Pelhe. “Ser Escola é ser vida” e a vida da Escola dá muito trabalho. A heterogeneidade em termos socioeconómicos, os diferentes níveis de cultura, de conhecimento, de ritmos de aprendizagem e de apoio familiar, obrigaram a diversificar a oferta educativa, a diferenciar currículos, a elaborar projetos de melhoria, a desenvolver atividades de
enriquecimento curricular, que traziam outra esperança e, com o tempo, permitiram contrariar as baixas expetativas que, com frequência, tinham como consequência, o insucesso e o abandono escolar precoce. Depois de 25 anos a construir o amanhã, temos uma Escola diferente, maior - 59 turmas, 1530 alunos, 94 docentes 57 não docentes - e melhor, mas uma Escola ainda melhor é sempre possível. Depois de um ciclo economicamente favorável, surgiram as obliquidades da crise que afetaram as condições de vida de grande parte da comunidade. Entretanto, um pouco por toda a parte, a hipermodernidade foi dando os primeiros passos na sua aventura histórica. Uma sociedade livre, mas, paradoxalmente, frágil e dependente do comportamento responsável de cada um e de todos os seus membros, exige uma Escola que qualifica, avalia e responsabiliza. Exige às novas gerações uma sólida cultura científica e ampla formação cultural, o saber pensar, traduzir a informação em conhecimento, uma preparação para a incerteza própria de um amanhã sempre em mudança, uma qualificação para o emprego, predisposição à inovação e empreendedorismo, porque num mercado globalizado, inovar para competir é o único caminho para o desenvolvimento e, igualmente importante, uma consciência para o exercício responsável de uma nova cidadania, face aos novos desafios da sustentabilidade, da segurança e da globalização cultural. A construção de um projeto de vida, em
os presidentes dos restantes órgãos sociais, nomeadamente, João Ferreira, assembleia geral, Manuel de Jesus Moreira, Conselho fiscal, Ismael Gaspar Martins, comité de honra e João Manuel Gonsalves, conselho de empreendedores. Capacitar os empreendedores, em especial os jovens, valorizar e premiar os que mais se destacam e promover a reflexão sobre propostas ligadas a problemática do empreendedorismo são algumas das linhas de acção previstas para colocar angola no mapa do empreendedorismo.
tempos hipermodernos, pressupõe trabalho sério e sistemático, com base nos valores do respeito e da disciplina, e um desempenho ao nível de uma frequência de doze anos de escolaridade. Implica a orientação de professores exigentes, que motivam e criam expectativas, através da palavra e da prática quotidiana, que ensinam com alma, que “sabem o que fazem, por que o fazem e estão empenhados em fazê-lo da melhor maneira possível”. À Escola, hoje, cabe “qualificar, avaliar e responsabilizar”, mas a educação é uma responsabilidade coletiva, de pais, empresas e instituições, no contexto do desenvolvimento do projeto educativo do município, e é desta responsabilidade que também depende o destino da nossa sociedade. Assim, seremos “os arautos da mudança”. Depois de 25 anos a construir o amanhã, é justo agradecer aos docentes e não docentes, a toda a comunidade educativa, empresas, organizações e instituições, os contributos que deram e dão ao desenvolvimento do nosso Projeto Educativo. É justo destacar, pelo empenho e dedicação incondicional, o Diretor Pedagógico de Sempre, Dr. José Fernandes, e, porque “ser escola é às vezes dor sentida quando murcha alguma flor”, é igualmente justo reconhecer o trabalho dedicado daqueles que, tendo estado também à frente do destino da nossa organização, já não se encontram fisicamente connosco, os saudosos Manuel Reis Sá, Manuel Batista e Paulo Lago. Alcino Castro Faria