Vale S. Cosme
Número 94 - Abril 2015
FÉRIAS DIVERTIDAS FORAM UM ÊXITO!!
páginas 12/13
Sarau Cultural
Departamento de Ciências Sociais e Humanas
Espetáculo Portugal Antigo Revisitado em Filme
Mostra Pedagógica Interna
página 11
página 07
Xadrez
INÊS SILVA CAMPEÃ NACIONAL MAIS JOVEM DE SEMPRE página 16
02 Editorial LAIROTIDE fic h a t é cnica
À medida que o tempo vai passando por nós, pensamos nós que, por entrarmos num novo ano, certamente, seria nova a vida. Esperamos sempre por uma mudança, uma melhoria, nem que seja pequena, mas o facto é que os sonhos que projetamos, a paz, a harmonia, a prosperidade e a felicidade, que sempre afincadamente perseguimos, parecem, incessantemente fugir. É isto que pensamos quando vemos a fotografia que o universo mediático faz do “espírito do tempo”, dominado pela violência, por contextos trágicos de guerras regionais, pelo extremismo, pelo racismo. A solução destes problemas, cujos golpes nos deixam perplexos e sobressaltados, passa por um combate que é da responsabilidade de toda a cidade educadora. Nas democracias ocidentais, as sociedades são dominadas pelos ideais de “Vida, Liberdade e Felicidade”. A Igualdade e a Fraternidade, olhando a crise de austeridade e o número de excluídos, têm sido adiadas para as calendas gregas, um futuro que sempre desejámos que fosse feliz. A primeira globalização, fragmentada e anárquica, não conseguiu trazer-nos, por ora, a mudança para a “idade de ouro”, a metamorfose social, a universalização Direitos Humanos… Num contexto assim, num vazio de referências, (a verdade ou parte), há quem procure o reconhecimento e a afirmação pessoal no seio de grupos minoritários violentos que desafiam as democracias. A mudança numa sociedade de risco é possível, no contexto de uma “modernidade reflexiva, uma modernidade que se questiona a si própria, em contraste com o que se passava em décadas anteriores, em que o progresso, por exemplo, não se questionava, era encarado como o caminho para o futuro glorioso (…). Na perspetiva de João Teixeira Lopes, não uma, mas muitas modernidades são possíveis, num mundo que estimula a crítica ativa e o autoconfronto”. Segundo Ulrich Beck, a mudança é possível se a atual geração for capaz de experimentar a “grande política” - não a política “que executa as regras”, mas a que é capaz de as alterar. A celebração do “Ano Internacional da Luz”, esse
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A MUDANÇA NECESSÁRIA admirável fenómeno, que é a luz, poderá ser o tema que falta à reflexão que dê luz
cem regras, rotinas, impõem limites, não embarcam em soluções fáceis, elogiam os
A Escola ajuda a despertar, nos jovens, o desejo de aprender, compreender o mundo, pensar, lutar, progredir, superar-se. Complementa a formação da identidade pessoal e social, ajuda a descobrir o talento que há em cada um, e a cada um, a inventar a sua própria vida.
às várias cegueiras que impedem a mudança… A mudança, todavia, começa da base, de baixo para cima, a partir do pequeno universo das famílias. As famílias saudáveis, comprometidas com a construção da identidade pessoal e social dos filhos, equilibram direitos e deveres, estabele-
sucessos, criticam adequadamente comportamentos, desenvolvem a capacidade de resiliência à dificuldade e ao sofrimento. No combate à intolerância, a família é um valor fundamental, “se a criança recebe amor, desde cedo, apreende-o e fica disponível para o dar aos outros”. Além disso, o respeito mútuo, a atenção diária,
o saber escutar ativamente, a entreajuda, a empatia, a solidariedade, o tratar como gostaria de ser tratado, o convívio alegre, passear, conversar, abraçar, recompensar com um gesto, um sorriso, reforçam a autoestima e contribuem para a formação da consciência moral e do “sentido do outro”. A mudança prossegue na Escola, dever, direito, privilégio, sinónimo de formação integral dos jovens. A Escola ajuda a despertar, nos jovens, o desejo de aprender, compreender o mundo, pensar, lutar, progredir, superar-se. Complementa a formação da identidade pessoal e social, ajuda a descobrir o talento que há em cada um, e a cada um, a inventar a sua própria vida. A Escola transmite vários saberes que lhes permitem um conhecimento estruturado e imprescindível ao exercício da cidadania democrática e à interpretação crítica do mundo. A participação em atividades práticas do Plano Anual, que implicam a entreajuda e a solidariedade, desenvolvem o “sentido do outro”. A mudança é uma necessidade na sociedade do risco, da incerteza, de Ulrick Beck, e da felicidade paradoxal, de Gilles Lipovetsky, individualista, consumista, hedonista, que, pela nossa própria natureza, nos deixa sempre insatisfeitos, entre a realidade e o desejo, num estado de permanente espera, num projeto de vida sempre em aberto. Na hora de saltar do “ninho”, o importante é que os jovens tenham a capacidade de fazer escolhas certas, eticamente responsáveis, de forma autónoma e segura. O caminho da nossa felicidade pessoal, e dos outros, depende não tanto do consumo e dos prazeres imediatos, mas do lugar prioritário que damos a tudo o que é bom e que nos pode realizar: trabalho, qualificado e bem pago, cultura, arte, música, desporto, de qualidade… Tudo isto depende da responsabilidade de jovens empenhados, de pais que participam serena e ativamente na vida familiar e na escola, de professores exigentes e que estimulam a criatividade, enfim, de toda a cidade, com todas as suas forças…
Propriedade: Escola Cooperativa de Vale S. Cosme, Avenida de Tibães, nº1199, Vale S. Cosme - V.N. de Famalicão, T. 252910100 Direção: Alcino Faria Assessor de Imprensa: Pedro Reis Sá Paginação e arranjo gráfico: José Azevedo Impressão: Naveprinter Agradecimento a toda a Comunidade Escolar que colabora com o Jornal O Vale
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Opinião
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Camilo Castelo Branco, A Queda dum Anjo por ana patrícia fernades
PEDRO SÁ
Um amigo costuma dizer-me, com muita piada, que quem tem um gato não pode ler Camilo - isto porque uma mão segura o Camilo, a outra segura o dicionário e o gato ficará com ciúmes. Serve esta imagética para assinalar a dificuldade que podemos ter em, ao ler Camilo e provavelmente todos os clássicos, acedermos a um jogo de linguagem que já não é bem o nosso. A língua portuguesa é a mesma mas o vocabulário que utilizamos hoje torna difícil um primeiro contacto. Assim, para quem a par da literatura contemporânea tenta revisitar os clássicos, verá tal confronto linguístico como inevitável. Pelo
Digamos que 40 anos são bem mais do que aqueles que estão no meu bolo de aniversário. E por isso olho para “40 anos” como se fossem mesmo muitos anos. E são. Esta crónica não é para enaltecer as quatro décadas, assim só por serem quatro décadas. Ao longo deste tempo foram inúmeros os alunos que passaram, aprenderam, brincaram, asneiraram e que tiraram boas notas na Didáxis. Foram inúmeros aqueles que conviveram com “mestres”. Sim, porque há duas décadas atrás, pelo menos aí, os professores eram vistos como “mestres”. E continuam a ser, mesmo sem o valor devido por parte de tanta gente
menos até entrar no jogo de linguagem do século XIX… Mas depois de entrarmos nesse jogo, Camilo permite, como todos os grandes escritores, obtermos mais ferramentas para refletirmos e potenciarmos as visões de nós mesmas. O tema do livro invoca uma questão tradicionalmente romântica: o morgado transmontano Calisto Elói de Silos e Benevides de Barbuda surge-nos como a representação do conservadorismo e pureza de espírito, do puritanismo dos costumes e rigidez política; contudo, tendo sido eleito deputado da nação, sucumbe à tentação da modernidade e aos prazeres da vida em Lisboa. É, neste sentido, uma narrativa satírica da queda de um anjo, pondo em relevo o peso das paixões do ser humano e questionando a robustez da racionalidade que os mais fervorosos iluministas haviam legado. “Caiu o anjo, e ficou simplesmente o homem, homem como quase todos os outros.” Assim, para além de um retrato político extraordinariamente interessante do Portugal da altura que é, em muitos aspetos, ainda o Portugal de hoje, impõe-se destacar o contributo que os autores
românticos deram para questionar a tradição iluminista e nos fazerem repensar os fundamentos e os limites da racionalidade humana. Se, para alguns, a posse da razão é o que nos distinguiria dos outros animais, ditos não racionais, os românticos chamaram sempre a atenção para aquilo que também constitui o ser humano: o seu lado fervoroso da paixão e da irracionalidade. De facto, acreditar que tudo se subordina a uma entidade como a Razão e que podemos, através do seu uso, chegar a acordo sobre o que o que é o Bem e a Verdade, conduziu-nos às piores experiências políticas e sociais da história humana. E, por isso, o espírito romântico tem a profunda vantagem de apelar a uma maior humildade, ao reconhecimento de tudo é possível para o ser humano, principalmente falhar. O outro aspeto que me importa sublinhar aqui, e que decorre também da herança romântica, prende-se com a possibilidade, desenvolvida por filósofos e críticos literários no século XX, de questionar a própria ideia de natureza humana – uma palavra que foi útil para o desenvolvimento da sociedade liberal no século XVIII mas
que constitui hoje um impedimento ao aprofundamento desses ideais. Se, como o filósofo norte-americano Richard Rorty chama a atenção, virmos o ser humano não como detendo uma natureza mas como resultando de uma rede de crenças e desejos, passaremos a pensar o ser humano como sendo capaz de modificar essa rede e, nesse sentido, modificar-se a si mesma (como aconteceu com Calisto). E se não estamos destinados a nada, se não estamos programados por qualquer natureza ou providência divina, somos simplesmente mais livres. E essa imensa liberdade de autocriação, da possibilidade de criarmos novas descrições de nós mesmas e do mundo, é, na minha opinião, um dos grandes contributos do espírito romântico. Afinal, só conhecendo os nossos constrangimentos e os nossos grilhões nos tornaremos mais livres. E como dizia Miguel Torga, «Livre não sou, que nem a própria vida / Mo consente. / Mas a minha aguerrida / Teimosia / É quebrar dia a dia / Um grilhão da corrente.» Escrito para o Jornal O Vale, Março, 2015
40 ANOS DIDÁXIS Muitas vidas, muitos mestres que se esquece desta classe nobre das profissões. Pode parecer um “cliché” mas a Didáxis é mais do que um local onde se aprende, onde se estuda, onde se interage com colegas e amigos. Para entender e com-
dáxis, o desporto que prolifera nas duas escolas, as parcerias que são evidentes ao longo dos anos, a solidariedade que não é esquecida, os projetos que surgem e as adaptações realizadas ao longo do tempo. Para entender a
Pode parecer um “cliché” mas a Didáxis é mais do que um local onde se aprende, onde se estuda, onde se interage com colegas e amigos. Para entender e compreender a Didáxis é preciso senti-la. preender a Didáxis é preciso senti-la. É preciso entender o que é a Academia Di-
Didáxis basta sentir. Ter “open mind” para a receber.
E porque 40 anos são horizontes de muitas vidas, quem teve oportunidade de estar presente nos dois saraus da Didáxis na Casa das Artes pode comprovar que é fácil sentir a Didáxis, no sorriso de quem se sente realizado. E nós, cá nas escolas Didáxis temos discretos sorrisos por parte dos alunos, da concretização dos seus objectivos e dos professores, plenos da valorização da palavra e das ações que tentam incutir nos mais pequenos. No disse seguinte ao de hoje acordarei a pensar desta forma…”Hoje acordei e percebi que gosto de ti. Cada dia. Mais um bocadinho”...
04 Iniciativas
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Academia Didáxis
Cambridge English Diploma Gala
A Academia Didáxis – Cambridge English organizou, no passado dia 25 de fevereiro, a sua primeira Gala de entrega de diplomas da Universidade de Cambridge aos mais de 100 alunos já certificados por essa universidade. Na plateia da Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, assistiram à Gala alunos, Pais e Encarregados de Educação, Parceiros e Individualidades, Convidados, Professores e a Direção Administrativa e Pedagógica da Didáxis. Foi um grande momento de festa e de celebração com atuações diversas que fizeram as delícias de miúdos e graúdos. Para além dos vários momentos de diversão, conheceram-se alguns dados representativos deste ano e meio de projeto, que teve início em 2013, altura em que a Didáxis se constituiu como Centro Oficial de Preparação para os exames da Universidade de Cambridge, depois de assinado o protocolo com o Centro de Platina Knightsbridge. Assim, desde setembro de 2013 que a Academia Didáxis – Cambridge English aplicou mais de 1000 testes de diagnóstico, tem a frequentar as aulas de Cambridge English 637 alunos distribuídos por 70 turmas,
desde o pré-escolar e primeiro ciclo até às turmas de adultos, incluindo a certificação nas Empresas e, como é importante referir, especialmente a propósito desta Gala, a Academia apresenta uma elevada taxa de sucesso nos resultados dos exames. Para além do Inglês a Academia Didáxis acaba de lançar a Escola de Línguas, com uma oferta alargada às línguas mais pedidas pelas empresas que colaboram connosco: o Alemão, o Francês, o Espanhol, Italiano e o Mandarim. Mas a primeira Gala de entrega de diplomas teve o seu momento alto na ocasião em que os alunos subiram ao palco e receberam da mão das suas professoras o tão desejado diploma que garantirá o seu sucesso académico e profissional - YES I CAN! ouvia-se estridentemente na altura em que alunos, professores e convidados posavam para a fotografia. No encerramento, ecoaram-se cânticos alusivos ao momento e ao sentimento que unia os presentes: Oh Happy Day! Parabéns a todos os Alunos, Pais e Professoras e Parabéns à Didáxis!
Academia Didáxis – Cambridge English / Exam Preparation Centre & Language School
“Only Aware Can Act Fair” Didáxis Escola Cooperativa de Vale de S. Cosme na Polónia
Decorreu entre os dias 8 e 13 deste mês, a quinta mobilidade no âmbito do projeto Comenius “Only Aware Can Act Fair”. Desta vez, os felizes contemplados foram seis alunos do curso Científico-Humanístico Ciências e Tecnologias, os quais se deslocaram à Polónia, nomeadamente a Cracóvia, acompanhados pelas professoras Joana Fernandes e Maria João Castro. Os objectivos principais desta atividade prendem-se com a consciencialização das futuras gerações para a construção de
uma sociedade mais justa e mais sustentável e saudável em termos de sustentabilidade social, economia e ecologia/saúde e consumo alimentar. Mas não só; é suposto em cada mobilidade dar a conhecer a cultura e as tradições de cada país. E neste sentido, uma completa semana de atividades foi levada a cabo pelos participantes dos seis países envolvidos: Alemanha, Lituânia, Finlândia, Turquia, Polónia e Portugal. As visitas mais directamente ligadas com o tema do projeto foram: a uma estação de tratamento de água, uma palestra
sobre “Fair Trade”, um jogo desenvolvido no centro da cidade de Cracóvia e, uma visita à exposição do museu do antigo mercado de Cracóvia. No âmbito cultural, visitamos as minas de sal Wieliczka e o campo de concentração de Auschwitz, que comemorou este ano os 70 anos da sua libertação em 27 de janeiro de 1945. Os alunos ficaram instalados nas famílias de acolhimento de alunos polacos pertencente à escola, o que enriqueceu em muito a troca de experiências interculturais não só entre portuguses e polacos mas também entre todas as outras nacio-
nalidades uma vez que os dias foram passados em conjunto com todos os alunos e professores .Claro que o elo de ligação foi a língua inglesa. Resta-nos agradecer à professora Bocwena , coordenadora do projeto da escola polaca, o seu espírito hospitaleiro e incansável para com todos os participantes da mobilidade. Muito obrigada Polónia, e quem sabe, até um dia num outro projeto . Coordenadora de projetos Maria João Castro
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Iniciativas
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SEMANA DAS LÍNGUAS ESTRANGEIRAS Nos dias 25, 26 e 27 do mês de fevereiro, decorreu, como já vem sendo habitual, a atividade do Departamento das Línguas Estrangeiras “ Semana das Línguas Estrangeiras”, com a participação de alunos de todos os níveis de ensino ministrados na Escola. O dia 25 foi dedicado ao inglês, o dia 26 ao francês e o 27 ao espanhol, tendo cada grupo disciplinar desenvolvido várias atividades relacionadas com a respetiva língua, a salientar: um menu temático de cada país; um concurso de conhecimento da língua e da cultura francesa, para alunos do 7ºano; a projeção de filmes em inglês,
para alunos do 5º ao 8ºanos, e em espanhol, para os alunos do 10º e 11ºanos; o pequeno-almoço francês, para uma turma do 3ºciclo e outra dos Cursos Profissionais, Direção Pedagógica, docentes e funcionários; a palestra “Creative writing” pela Doutora Paula Guimarães, da Universidade do Minho, para alunos de inglês do Ensino Secundário; o momento musical, com músicas originais, pelos alunos da turma 10º1; a exposição de abanicos, elaborados pelos alunos de espanhol, e um concurso de conhecimento da língua e da cultura espanhola. O Departamento agradece a disponibilidade e o em-
penho dos formadores Carla Diana Ferreira e António Igreja, dos formandos da turma 2TR, da variante Retaurante–Bar, na preparação e serviço do pequeno-almoço francês, do Sr.Alberto e das funcionárias da cantina, na confeção dos menus temáticos, bem como da Professora Otília Loureiro, na elaboração de materiais para a decoração da Sala de Eventos e do Restaurante Pedagógico.
ETC Learning ENGLISH Throug THEATRE No passado dia treze de março, de manhã, o Departamento das Línguas Estrangeiras, proporcionou aos nossos alunos duas peças excecionais de teatro educativo em inglês, levados à cena pela companhia de teatro profissional itinerante “ETC- Learning ENGLISH Throug THEATRE”, na Sala de Eventos da Escola. A primeira peça ”What if ?” , para alunos do 5º ao 8ºanos, teve início às 9.30 e terminou às 10.25, e a segunda “ Sherlock Holmes and the case of the missing whatsit”, para alunos do 9º ano e Ensino Secundário Geral e Profissional, iniciou à 10.35 e viu o seu termino às 11.30. Todos os alunos ficaram entusiasmados com um espetáculo tão divertido, interativo e estimulante, todo falado em inglês. No final de cada peça de teatro, atores, alunos e professores marcaram o momento para a posteridade, com belas fotografias de conjunto. Em nome do Departamento, quero agradecer a todos os alunos que assistiram às peças de teatro e que, segundo os atores, tiveram um comportamento e interação excelentes. A Coordenadora do DLE Odília Silva
A Coordenadora do DLE Odília Silva
06 Iniciativas
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CLDS + Famalicão Dinamiza Workshop de Empreendedorismo para Alunos dos Profissionais na Didáxis de São Cosme do Vale
O CLDS+ Famalicão é promovido pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, tendo a ADRAVE – Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Ave como Entidade Coordenadora Local da Parceira, e resulta de um contrato estabelecido entre estas entidades e o Instituto da Segurança Social I.P. O Projeto CLDS+ Famalicão (Contratos Locais de Desenvolvimento Social), tem por finalidade facilitar a inclusão social dos cidadãos através de ações, a executar em parceria com Entidades do território, que permitam contribuir para o aumento da empregabilidade, para o combate
a situações críticas de pobreza, especialmente a infantil, e combate a situações de exclusão social em territórios vulneráveis, designadamente através da capacitação da comunidade e das instituições do território. Um dos resultados esperados da implementação deste projeto no terreno, é a dinamização de atividades que contribuam para ao maior nº de jovens com competências no domínio do empreendedorismo. Na convicção de que o espírito empreendedor também se educa e pode ser estimulado desde muito cedo, no dia 19
de Fevereiro de 2015 a manhã foi dedicada aos alunos dos cursos profissionais, tendo-se realizado um Workshop de Empreendedorismo. O Workshop iniciou com uma comunicação por parte da Dra. Andrea Barbosa que explicou o objetivo da atividade e contou como Oradores o Dr. Augusto Lima e a Dra. Liliana. O Dr. Augusto Lima, responsável pelo Projeto Made In do Município de Vila Nova de Famalicão, que apresentou as ferramentas/instrumentos do Projeto Made In. A Dra. Liliana Moreira, Psicóloga explorou a competências de um empreendedor e
provocou a reflexão e o debate entre os participantes. A Dra. Liliana Moreira dinamizou uma atividade que dez os participantes refletirem sobre algumas das características individuais facilitadoras da integração e sucesso na realidade empresarial. A sessão foi bastante dinâmica e os alunos presentes foram questionando os oradores ao longo das intervenções retirando o máximo de informação possível. O workshop foi um sucesso e todos os alunos consideraram uma mais-valia a realização desta iniciativa.
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Mostra Pedagógica Interna
“Estas atividades permitiram aos nossos alunos contactarem com a realidade económica empresarial, para uma melhor compreensão da importância do Comércio nas nossas vidas.” Nos dias 19 e 20 de fevereiro, realizou-se a Mostra Pedagógica Interna, na Escola Cooperativa de Vale S. Cosme. Esta Mostra permitiu aos nossos alunos conhecerem a oferta formativa dos Cursos Profissionais. Com o intuito de proporcionar situações de aprendizagem mais práticas, o Departamento de Ciências Sociais e Humanas promoveu algumas atividades relacionadas com o Curso Profissional de Técnico de Comércio. As empresas acolhedoras dos nossos alunos na Formação em Contexto de Trabalho, estiveram presentes, mais uma vez, onde apresentaram os seus produtos/serviços. A Universidade Lusíada, a CESPU e a Universidade Católica estiveram presentes na mostra para divulgarem a sua oferta formativa. A Universidade Lusíada promo-
veu jogos interativos sobre marcas. Foi dinamizado Workshop de Empreendedorismo com os seguintes oradores, O Dr. Augusto Lima, responsável pelo Projeto Made In do Município de Vila Nova de Famalicão, e a Dra. Liliana. As empresas, Alberto Lareva, Biju e Medicosm Unipessoal, Lda., apresentaram um conjunto de produtos relacionados com a sua atividade, vestuário, perfumes, bijuteria, entre outros. A empresa Vieira de Castro ofereceu uma grande variedade de bolachas para degustação e apreciação da qualidade dos seus produtos. A empresa C&A cedeu artigos de vestuário para a realização do desfile de moda, muito apreciado pela nossa comunidade educativa. Estas atividades permitiram aos nossos alunos contactarem com a
realidade económica empresarial, para uma melhor compreensão da importância do Comércio nas nossas vidas. Aos empresários, alunos, professores e colaboradores agradecemos a sua participação e empenho nesta Mostra Pedagógica O Departamento de Ciências Sociais e Humanas: Judite Fonseca, Eva Barbosa, Francisco Carvalho, Manuel Jorge, Marina Fernandes e Rui Barroso
Um agradecimento especial aos elementos do Gin´Cocktail - Mário Valério e Gonçalo Cruz, pela disponibilidade demonstrada e presença, que dinamizou e enriqueceu tecnicamente a mostra. Agradecimento também a todos os formandos do curso técnico de restauração pela participação dedicada e ativa, na operacionalidade e concretização da atividade.
08 Departamento de Matemática
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11º CAMPEONATO NACIONAL DE JOGOS MATEMÁTICOS A Associação Ludus, a Associação de Professores de Matemática, a Sociedade Portuguesa de Matemática e a Ciência Viva promovem anualmente, desde 2004, o Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos. Neste ano letivo decorre a 11ª edição do Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos (CNJM11), e a final teve lugar no dia 6 de março de 2015, na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em Vila Real, com a presença de alunos da Didáxis.
A atual edição do campeonato foi organizada localmente por docentes do Departamento de Matemática da UTAD, do Agrupamento de Escolas Diogo Cão e do Agrupamento de Escolas São Pedro.Com o objetivo de divulgar os jogos matemáticos de tabuleiro adotados pela Ludus, assimilar e operacionalizar as regras dos jogos matemáticos, visando o desenvolvimento do raciocínio lógico matemático, e despertar/incentivar os alunos na aplicabilidade da matemática através de uma
vertente lúdica, decorreu, na nossa Escola, no dia 16 de dezembro (9h30min – 11h), para o 2º e 3º ciclos e no dia 7 de Janeiro (14h30min – 16 h) para os alunos do ensino secundário, a Fase Escola, com a presença de 61 alunos, no total dos ciclos. Os alunos da Didáxis Escola Cooperativa de Vale S. Cosme tiveram oportunidade de contactar com os jogos Gatos e Cães, Rastros, Avanço, Produto e Sesqui. O Departamento de matemática
Os grandes vencedores por jogo foram, no 2º CICLO: Lara Araújo (5º3, Cães e Gatos); Samuel Ferreira (6º7, Avanço); Rafaela Krithinas (6º7, Rastros). No 3º CICLO os grandes vencedores foram: André Cabanelas (7º6, Avanço); Sofia Oliveira (7º5, Rastros); Rúben Araújo (7º3, Produto). No ENSINO SECUNDÁRIO os grandes vencedores foram: Carlos Azevedo (10º1, Avanço); José Ferreira (10º2, Sesqui); Andreia Mendes (11º1, Produto)
CONCURSO “PIPALAVRAS”
O Dia do Pi é comemorado anualmente no dia 14 de março. A escolha da data 3, de março, para o Dia do Pi prende-se com o facto da notação americana das datas ser MM/DD e não DD/MM. Assim, nos Estados Unidos da América, a notação do dia 14 de março é 3/14, a aproximação mais conhecida de Pi (3,1415926535897 93238462643383...). Neste âmbito, no dia 16 de março reali-
zou-se na nossa escola o concurso “Pipalavras”. Este concurso é promovido pelo Departamento de Matemática da Escola Cooperativa de Vale S. Cosme e tem como objetivo principal despertar o interesse para a Matemática através do seu lado lúdico. Pretende-se, assim, mostrar o “lado desconhecido” da ciência cada vez mais imprescindível a qualquer ação humana. O concurso “Pipalavras” realiza-se anual-
mente, em data a definir pelo departamento de matemática, tendo como referência o Dia mundial do Pi e está aberto a toda a comunidade estudantil. Os alunos podem concorrer individualmente ou em grupo, sendo que cada participante pode concorrer com mais do que uma frase, ou um texto, com sentido, em que a primeira palavra tenha 3 letras, a segunda 1 letra, a terceira 4 letras, e assim sucessivamente,
com quantas palavras se pretender, mas sempre usando os algarismos que compõem o número π pela respetiva ordem. A participação foi um sucesso e os vencedores foram: 1º Prémio - Sara (turma 5.7) 2º Prémio – Pedro Silva (turma 7.4) 3º Prémio – Turma 10.2 O Departamento de Matemática
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Departamento de Matemática
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XXXIII
Olimpíadas Portuguesas de Matemática
As Olimpíadas Portuguesas de Matemática (OPM), organizadas anualmente pela Sociedade Portuguesa de Matemática, são um concurso de problemas de matemática, dirigido aos estudantes dos 2º e 3º ciclos do ensino básico e também aos
que frequentaram o ensino secundário, que visa incentivar e desenvolver o gosto pela matemática. Os problemas propostos neste concurso fazem sobretudo apelo à qualidade do raciocínio, à criatividade e à imaginação dos estudantes. Desta forma,
estes são fatores importantes na determinação das classificações, o rigor lógico, a clareza da exposição e a elegância da resolução. As OPM não têm como objectivo fundamental testar a quantidade de conhecimentos acumulados. No entan-
to, o desenvolvimento mental inerente à idade dos participantes e a própria maturidade matemática que decorre do aprofundamento das matérias escolares faz com que seja necessária a separação dos participantes em cinco níveis, designados por: Mini- Olimpíadas (3º e 4º anos); Pré – Olimpíadas (5º ano); Júnior (6º e 7º anos); Categoria A (8º e 9º anos) e por Categoria B (ensino secundário). Decorreu no passado dia 12 de Novembro (14h30min – 16h30min), na nossa escola, a 1ª eliminatória das XXXIII OPM, tendo participado alunos do 5º ao 12º anos, constituindo um record de participação, reunindo 239 alunos. Este evento faz parte do Plano de Atividades da Escola Cooperativa de Vale S. Cosme – Didáxis e foi promovido pelo Departamento de Matemática. Os grandes vencedores, por categoria, foram Maksym (5º5, Pré – Olimpíadas); Sofia Morais (7º2, Júnior); João Silva (9º2, Categoria A) e Paulo Moreira (10º3, Categoria B), que entretanto participaram, no passado dia 14 de Janeiro, na 2ª Eliminatória destas olimpíadas. A Final Nacional decorrerá entre os dias 19 a 22 de março de 2015 na Escola Secundária Dr. Augusto César da Silva Ferreira - Rio Maior. Para todos os interessados em continuar a treinar visitem: http://www. spm.pt/olimpiadas/, onde podem ser consultadas várias informações relevantes sobre este evento. Um agradecimento a todos os intervenientes nesta iniciativa, pela participação e colaboração nas várias atividades desenvolvidas e que tornaram possível o grande êxito alcançado. O Departamento de matemática
10 Departamento de Matemática
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Concurso “Quem quer ser Matemático?”
No dia 17 de março realizou-se na nossa escola o concurso “Quem quer ser Matemático?”. É um concurso de resolução de problemas de matemática dirigido aos estudantes do ensino básico, organizado pelo Departamento de Matemática da Escola Cooperativa de Vale S. Cosme, tendo participado com grande entusiasmo a generalidade das turmas. O concurso “Quem quer ser matemático?” visa essencialmente criar, incentivar e desenvolver o gosto pela Matemática, o treino na resolução de problemas, desenvolver o conhecimento matemático e
detetar vocações precoces nesta área do saber. O concurso “Quem quer ser matemático?” realiza-se anualmente, em data a definir pelo departamento de matemática, disputado em cinco grupos: Grupo A - destinado a estudantes que frequentam o 5º ano de escolaridade; Grupo B - destinado a estudantes que frequentam o 6º ano de escolaridade; Grupo C - destinado a estudantes que frequentam o 7º ano de escolaridade; Grupo D - destinado a estudantes que frequentam o 8º ano de escolaridade; Grupo E - destinado a estu-
dantes que frequentam o 9° ano de escolaridade. As questões propostas, com perguntas inseridas nos conteúdos programáticos do respetivo ano de escolaridade, fizeram sobretudo apelo à capacidade de raciocínio, ao engenho e à imaginação dos estudantes. Estas questões foram resolvidas por uma equipa de dois estudantes concorrentes, representantes de cada uma das turmas para responderem às perguntas propostas, podendo usufruir da ajuda do “Público” formado por três alunos da turma correspondente.
As equipas vencedoras de cada grupo/ ano de escolaridade foram: 5º Ano - João Cunha e Ana Gonçalves (turma 5.8) 6º Ano - André Brandão e Guilherme Carneiro (turma 6.4) 7º Ano - Rafael Lopes e Sofia Oliveira (turma 7.5) 8º Ano - Marta Rodrigues e Cristiano Sá (turma 8.1) 9º Ano - Miguel Machado e João Barros (turma 9.1)
O Departamento de Matemática
CANGURU MATEMÁTICO 2015 O SUCESSO REPETE-SE
Inserido no Plano Anual de Atividades da Escola Cooperativa Vale S. Cosme - Didáxis, o Departamento de Matemática organizou, no passado dia 19 de março, pela décima vez consecutiva a FASE ESCOLA do Concurso Canguru Matemático Sem Fronteiras. Esta iniciativa traduziu-se num enorme sucesso graças à participação de 150 alunos da Escola Cooperativa Vale S. Cosme – Didáxis, do 5º ao 12º anos de escolaridade. Este Concurso matemático assume um caráter internacional, na medida em que é uma das atividades da Associação Canguru Sem Fronteiras, que reúne personalidades do Mundo da Matemática de 46 países. Este evento consiste numa única prova de escolha múltipla com cinco categorias, de acordo com as idades dos alunos: Escolar (5º e 6º anos), Benjamim (7º e 8º anos), Cadete (9º ano), Júnior (10º e 11º anos) e Estudante (12º ano). O nível de dificuldade em cada prova aumenta ao longo dos três grupos de questões, mas, em simultâneo, pretende-se que os alunos aumentem também o seu in-
teresse e percebam que conseguir resolver os problemas propostos é uma conquista pessoal muito recompensadora. A organização nacional deste Concurso, em Portugal,
está a cargo do Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra com o apoio da Sociedade Portuguesa de Matemática. A Associação Canguru sem Fronteiras tem como objetivo promover a divulgação da matemática elementar por todos os meios ao seu alcance e, em particular, pela organização anual do Concurso Canguru Matemático sem Fronteiras, que terá lugar no mesmo dia em todos os países participantes. Pretende-se, deste modo, estimular e motivar o maior número possível de alunos para a matemática, constituindo-se como um complemento a outras atividades, tais como Olimpíadas da Matemática. O Concurso "Canguru Matemático" contribui decisivamente para a popularização e promoção da matemática nos jovens. Mais informações: http://www.mat.uc.pt/canguru/ O Departamento de Matemática
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Sarau Cultural
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Sarau da Didáxis de Vale S. Cosme
Espetáculo Portugal Antigo Revisitado em Filme
Cerca de 150 alunos estiveram no palco da Casa das Artes a revisitar Portugal Antigo, no Sarau cultural da Didáxis de Vale S. Cosme. No dia em que Manoel de Oliveira nos deixou e com a devida referência, a Didáxis demonstrou através do teatro duas
peças conhecidas em filme: O Pátio das Cantigas e a Canção de Lisboa. Com muita animação à mistura, a Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão foi pequena para pais, encarregados de educação e comunidade escolar presenciassem este espetáculo.
A música também não faltou com duas interpretações ao vivo por parte dos alunos das canções Lisboa e Aldeia da Roupa Branca. Um grande sucesso cultural foram as palavras mais ouvidas no final do espetáculo enaltecendo o trabalho desenvolvido
por professores e alunos ao longo do ano letivo. Já se aguarda pelo próximo ano para, novamente a Didáxis demonstrar a sua qualidade no palco maior em Famalicão.
12 Férias divertidas
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MAIS DE 200 CRIAN
Férias divertidas foram um ê
Um êxito. Assim foram as férias divertidas na Didáxis de Vale S. Cosme. Nas férias da Páscoa, de 24 a 27 de Março, a Didáxis abriu as suas portas a 200 crianças das escolas do 1º Ciclo da sua zona envolvente. O sucesso foi imediato com esta ini-
ciativa a proporcionar atividades desportiva e recreativas com o objetivo de desenvolve a autoconfiança, autoestima e a sociebilidad entre as crianças. Desta forma, mais de 200 crianças tiveram oportunidade de conhecer a Didáxis e de pa
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NÇAS NA DIDÁXIS
êxito!!
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m ar-
ticiparem em diversas atividades como: Ténis de Mesa, dança, futsal, andebol, robótica, xadrez, culinária, ciência viva, atividades de Cambridge (inglês) e futebol, em colaboração com o Futebol Clube Famalicão. O êxito desta iniciativa, realizada ao longo dos
anos nas duas escolas Didáxis, são o primeiro passo para a integração dos futuros alunos na comunidade educativa.
Férias divertidas
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14 Opinião
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LIBERDADE DE ESCOLHA DE ESCOLA A liberdade de Escolha de Escola tem sido o tema de discussão dos fóruns que ocorrem um pouco por toda a parte, nomeadamente, nas escolas do Ensino Particular e Cooperativo (E.P.C.). Associada à Liberdade de Ensinar e Aprender, que a Constituição Portuguesa garante, constitui um dos valores da nossa democracia De acordo com aquela perspetiva, os pais, enquanto cidadãos de pleno direito, cujos filhos frequentam escolas da tradicional área de influência da Didáxis, bem como outras de fora da referida área, têm direito à liberdade de escolha de escola. Se os pais assim o decidirem, os filhos têm o direito de prosseguir os estudos, na nossa Escola, nas mesmas condições de gratuitidade das escolas públicas, geridas pelo Ministério da Educação. Na Didáxis Vale S. Cosme, uma Escola de serviço público, apoiada financeiramente pelo Ministério da Educação, na modalidade de Contrato de Associação, as pré-inscrições para a frequência do ano letivo seguinte estão em aberto. Todavia, muitos Pais /Encarregados de Educação já fizeram a pré-inscrição dos seus educandos na Escola que consideram ser a ideal. Os motivos, que passam por uma organização e funcionamento distintos, são diversos: uma boa posição geral no Ranking; especial cuidado à inclusão de alunos com necessidades educativas especiais; supervisão saudável, num espaço onde os jovens crescem em liberdade, uma atenção especial às interações com os outros, sobretudo aos mais irrequietos e inibidos, porque nem todos os comportamentos são tolerados; projetos de excelência e múltiplas atividades de enriquecimento curricular; um excelente serviço de cantina; equipamentos modernos; um corpo docente estável e experiente; um serviço de transportes seguro; um trabalho em
rede com a comunidade educativa, com disponibilidade para ouvir os Encarregados de Educação, porque o laço entre a Escola e a Família é determinante para a melhoria dos resultados… Entretanto, outros pais, inquietos com a transferência para um novo espaço escolar, ainda estarão a informar-se sobre a escola desejável e como uma boa teoria carece de comprovação, na prática, não só os pais podem e devem visitar a Escola, como os filhos podem participar gratuitamente nas “Férias Divertidas”. As “Férias Divertidas”, que decorrem durante a interrupção letiva da Páscoa, são constituídas por um conjunto de atividades recreativas, desportivas e culturais, que permitem desenvolver a sociabilidade, a autonomia e a confiança dos jovens, e são preparadas, previamente, por uma equipa específica, constituída por professores experientes, e com a colaboração dos Pais / Encarregados de Educação. No processo de organização administrativa e pedagógica do ano letivo seguinte, a admissão dos alunos é efetuada no respeito pelos respetivos critérios que constam no Regulamento Interno e dentro dos limites de frequência autorizados pelo Contrato de Associação. Entretanto, o segundo período letivo, sempre decisivo, encerrou decididamente as suas portas, seguramente marcado por muito trabalho, sempre árduo, desenvolvido por todos os intervenientes no processo educativo. Entretanto, depois de uma longa hibernação, a primavera vai-nos abrindo alegremente as portas, num regresso pujante de luz, cores e sons, que despertam em nós renovadas sensações. Entretanto, é tempo de escolher… Alcino Faria
LIBERDADE DE ESCOLHA DE ESCOLA A Didáxis Vale S. Cosme, uma Escola de serviço público, apoiada financeiramente pelo Ministério da Educação, na modalidade de Contrato de Associação, já abriu as pré-inscrições para a frequência do ano letivo de 2015-2016. Enquanto cidadãos de pleno direito, os pais, cujos filhos frequentam escolas da tradicional área de influência da Didáxis, bem como outras de fora da referida área, têm direito à liberdade de escolha de escola. Se os pais assim decidirem, os filhos têm o direito de prosseguir os estudos, na nossa Escola, nas mesmas condições de gratuitidade das escolas públicas, geridas pelo Ministério da Educação.
Enquanto a primavera vai lentamente despertando e o segundo período letivo, decisivo, vai rapidamente encerrando as portas, muitos pais de alunos no 4º ano, inquietos com a mudança para um novo espaço escolar, ainda estão a informar-se sobre a escola desejável. Todavia, outros já fizeram a respetiva pré-inscrição na Escola que consideram ideal. Os motivos, que passam por uma organização e funcionamento distintos, são diversos: uma boa posição geral no Ranking; especial cuidado à inclusão de alunos com necessidades educativas especiais; supervisão saudável, num espaço onde os jovens crescem em liberdade e uma aten-
VS FÉRIAS DIVERTIDAS
ção especial às interações com os outros, sobretudo aos mais irrequietos e inibidos, porque nem todos os comportamentos são tolerados; projetos de excelência e múltiplas atividades; um excelente serviço de cantina; equipamentos modernos; um corpo docente estável e experiente; um serviço de transportes seguro; um trabalho em rede com a comunidade educativa, com disponibilidade para ouvir os Encarregados de Educação, porque o laço entre a Escola e a Família é determinante para a melhoria dos resultados. As admissões, que incluem alunos de outros níveis de ensino e dos diversos cursos profissionais, são efetuadas
no respeito pelos critérios de admissão que constam no Regulamento Interno e dentro dos limites de frequência, sempre lotados, que o Contrato de Associação permite. Como uma boa teoria carece de comprovação na prática, os pais podem e devem visitar a Escola, e os alunos inscrever-se e frequentar, as “Férias Divertidas”. As “Férias Divertidas” são preparadas, previamente, por uma equipa constituída por professores, com a colaboração dos Pais / Encarregados de Educação, e têm lugar de 24 a 27 de março, durante a interrupção letiva da Páscoa.
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Iniciativas
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PEDRO ALMEIDA
Campeão no ano da estreia O piloto Pedro Almeida já inscreveu com apenas 16 anos o seu nome na história do desporto automóvel nacional. Depois de ter começado a competir no karting, onde conseguiu os seus primeiros êxitos, na época de 2014, virou a sua carreira para o Ralicross. Uma das poucas modalidades, que tem um Campeonato do Mundo. E, em boa hora o fez. Numa modalidade que, na época passada, se mostrou muito competitiva, Pedro Almeida foi sempre um dos pilotos em destaque, mesmo face a muitos outros bem mais experientes. O jovem famalicense, conseguiu várias subidas ao pódio, entre os consagrados, mas sempre no lugar mais alto, entre os que lutavam pelo Campeonato Nacional de Ralicross - Júnior. Numa modalidade em que tudo lhe era desconhecido, o jovem de V. N. de Famalicão provou que a pilotagem e a vontade de vencer, lhe são inatas. Lutou em desigualdade com adversários mais experientes, demonstrando que apesar da sua "juventude" será sempre um sério candidato às vitórias e aos títulos. No sábado passado, foi receber o seu merecido prémio, o de Campeão Nacional de Ralicross - Júnior, na Gala dos Campeões, da Federação Nacional de Automobilismo e Karting. Foi lá que Pedro Almeida referiu, com muita humildade. "Não contava conseguir este título de Campeão, pois a minha experiência era nula. Gostei de correr, gostei de tentar dar sempre o máximo em todas as corridas, gostei de aprender cada
vez mais, sempre que entrava em pista. Mas, sinceramente, acho que nunca, nem em sonhos, pensava ser possível chegar onde cheguei, é claro que este titulo vai inteirinho para o meu team maneger Ricardo Costa e para o meu pai, Mário Al-
meida.". Um intervalo e concluiu. "Esta época de 2015, quero continuara levar o mais longe e mais alto possível, o nome de Vila Nova de Famalicão, bem como o nome do clube da mina terra, o Futebol Clube de Famalicão. Ambos, estão no
meu coração". Um jovem que ainda não tem idade para possuir carta de condução, mas que já deu provas que será um grande piloto. Assim, consiga os apoios que tanto já provou merecer.
FEITO DA DIDÁXIS NO TÉNIS DE MESA Pares masculinos são campeões distritais Realizaram-se os Campeonatos Distritais de Pares masculinos, femininos e mistos no passado sábado durante a tarde, no pavilhão desportivo da EB 2,3 Abel Varzim, Vila Seca – Barcelos. A A2d – Didáixs conseguiu o feito de, logo no primeiro ano da modalidade no clube ter dois atletas campeões regionais. Na categoria pares cadetes masculinos, os atletas Mário Silva e Fernando Oliveira, da A2D Didáxis sagraram-se campeões depois de
terem passado a fase de grupos sem derrotas. No último jogo venceram a equipa do Taipas por 3-1 e acabaram por se tornarem campeões regionais de Pares masculinos. Também os atletas seniores da A2D têm bons motivos para sorrir, uma vez que nos dias 27 e 28 de Junho vão disputar a Fase de Qualificação NacionalZona Norte, uma competição vista para um maior ganho de experiência por parte dos atletas da Didáxis.
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ADREZ
Campeonato Nacional Feminino de Xadrez
INÊS SILVA CAMPEÃ NACIONAL MAIS JOVEM DE SEMPRE nais a lisboeta WMF Margarida Coimbra (Económicos/Palma e Arredores) e a vimaranense Ana Meireles (CX Escola EB 2,3 João de Meira), respetivamente em cada uma das provas. Em grande destaque estiveram, também, as jovens atletas do CX A2D, Mariana Silva e Inês Silva, que trouxeram para Vila Nova de Famalicão os Vice Títulos Nacionais nas vertentes Rápidas e Semirrápidas, respetivamente. A prova de Lentas decorreu desde 29 de março a 1 de abril, num total de 6 rondas com 15 jogadoras. Foi uma prova com muitas jovens jogadoras, que durante o mais importante evento escaquístico feminino, a nível nacional, deram o seu melhor na procura da melhor classificação possível, sabendo-se que sairia desta prova uma estreia como Campeã Nacional Sénior. E foi, mais uma vez, para Vila
O 38º Campeonato Nacional Individual Feminino, referente à época 2014/2015 teve lugar em Pedras Salgadas, entre os dias 28 de março a 1 de abril. Esta prova foi organizada pela Federação Portuguesa de Xadrez (FPX) e contou com o apoio do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), da Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar, da Junta Freguesia de Bornes de Aguiar e do Clube de Xadrez da ACD Rebordochão. Esta foi a primeira prova nacional que a ACD Rebordochão recebeu, um clube bastante ativo e que já somou em 2012/2013 e 2013/2014 os títulos de Jovens Coletivo Feminino Rápidas, oferecendo excelentes condições às participantes. No dia 28 de março tiveram lugar as provas de Rápidas e Semirrápidas, com 22 e 23 jogadoras em cada uma das provas respetivamente. A prova de Rápidas jogou-se em sistema suiço, num total de 7 jogos de 3 minutos mais 2 segundos de acréscimo por jogadora. A prova de Semi-Rápidas foi disputada, também, em sistema suíço com 6 jogos de 15 minutos mais 10 segundos de acréscimo por jogadora. Sagraram-se Campeãs Nacio-
Nova de Famalicão o título nacional, com a vitória de Inês Silva (CX A2D) com 5,0 pontos em 6 possíveis. Com este feito notável, Inês Silva, com apenas 13 anos, acumulou em prémios monetários a quantia de 275 euros, afirmando a sua posição na elite nacional feminina ao quebrar um recorde absoluto que tinha 16 anos e, desta forma, tornou-se na mais jovem Campeã Nacional Sénior no palmarés do Xadrez Nacional. Os restantes lugares do pódio foram ocupados por Maria Alice Oliveira (GD Dias Ferreira-Matosinhos) e Diana Nogueira (GX Porto) que se posicionaram em 2º e 3º lugares, respetivamente. O CX A2D fez-se representar ainda por Mariana Silva, classificando-se em 4º lugar e arrecadando 150 euros em prémios monetários. Em jeito de conclusão, através da aqui-
sição de uma crescente experiência na disputa de partidas de Xadrez na vertente Lentas (90 minutos+30 segundos de acréscimo por lance), o CX A2D continuará a apostar no Xadrez Feminino, área pouco desenvolvida deste desporto, com o intuito de melhorar cada vez mais os resultados anteriormente obtidos. O Clube Escolar de Xadrez da Associação Académica da Didáxis gostaria de endereçar um sincero agradecimento à Associação de Pais da Escola Cooperativa Vale S. Cosme – Didáxis, à Cooperativa de Ensino Didáxis e à A2D-Associação Académica da Didáxis pelo patrocínio a esta atleta famalicense, bem como, ao apoio prestado pelos Encarregados de Educação e à Federação Portuguesa de Xadrez. Professor responsável do CX A2D: Mário Oliveira.
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CLUBE A2D XADREZ XVI TAÇA DE BRAGA DE XADREZ
CX A2D apura duas equipas para a meia final
AO ATAQUE MF Luís Silva 0101BRANCAS BRANCAS
0202BRANCAS BRANCAS
0303BRANCAS BRANCAS
0404 BRANCAS BRANCAS
0505BRANCAS BRANCAS
0606NEGRAS NEGRAS
Decorreu na passada sexta-feira, dia 10 de abril, os quartos-de-final da XVI Taça de Braga de Xadrez, referente à época 2014/2015, numa organização conjunta da Associação de Xadrez do Distrito de Braga (AXDB) e clubes federados participantes. Inscreveram-se 8 equipas, sendo duas delas representantes Clube de Xadrez A2D. Esta eliminatória ditou a passagem das duas equipas do jovem clube famalicense, e desta forma, ditou o sorteio que disputarão entre si um lugar na Final da Taça de Braga. O CX A2D “A” deslocou-se a Barcelos e venceu de forma categórica a Academia de Xadrez de Barcelos por 4-0, fazendo valer o seu favoritismo inicial, pois milita atualmente na 1ª Divisão Nacional por Equipas, isto é, a elite nacional dos 10 melhores Clubes de Xadrez! A equipa A foi constituída por CM Bru-
no Gomes (capitão), CM Ivo Dias, Luís Romano e Adriano Macedo e tem como objetivo maior a conquista da sua quarta Taça AXDB. O CX A2D “B”, equipa que se encontra na III Divisão Nacional de Xadrez Coletivo, jogou em “casa” e defrontou a experiente equipa do CX Braga que disputa atualmente a II Divisão Nacional por Equipas. Apesar do favoritismo inicial dos visitantes, a jovem equipa famalicense mostrou desde cedo que tinha uma palavra a dizer com uma vitória convincente da recém-Campeã Nacional Sénior Inês Silva perante Alexei Demiantchouk, bem como, da Vice-Campeã Nacional Sénior na vertente Rápidas, Mariana Silva, diante Tiago Ribeiro. No 4º tabuleiro José Santos perdeu com o búlgaro Tsvetoslav Stoev, mas no 1º tabuleiro o jovem xadrezista famalicense Bru-
no Ribeiro conseguiu assegurar um empate com Sergey Demiantchouk, e, desta forma, a vitória sorriu à equipa famalicense por 2,5-1,5. Constituído essencialmente por jovens valores, fruto da formação implementada desde a sua criação no ano 2003, os resultados obtidos no “jogo das 64 casas” têm mostrado o trajeto vitorioso do jovem clube famalicense. A Meia-final será disputada, no próximo dia 17 de abril na Sede dos Clubes visitados, de acordo com o Sorteio: 1-CX A2D “B” vs CX A2D “A” 2-GDR Amigos de Urgeses vs CX Escola EB 2,3 João de Meira. Professor responsável do CX A2D: Mário Oliveira.
Mais informações: http://www. chess-results.com/tnr168891.
Soluções: 1. FM Luís Silva (2306) vs Zoltan Timar-Geng (1888) 1.e6 fxe6 2.dxe6 Bxe6 3.Dd4 +2. Luís Silva (2115) vs Maria Inês Oliveira (1927) 1.Txf6 gxf6 2.Dh6 f5 (2…De7 3.Td5!! +-) 3.Dg5+ Rh8 4.Df6+ Rg8 5.exf5 +3. Luís Silva (2115) vs Eelco Haak (2075) 1.Bh5! g6 2.Be2 com 3.h5+- a seguir o ataque das brancas é ganhador. 4. Luís Silva (2023) vs Ana Bastos (1552) 1.Cxe6 fxe6 2.Bxe6 Rh8 3.g5 Cd7 4.Cd5 Dd8 5.g6 e o ataque das brancas é devastador. Segue o resto da partida por motivos estéticos: 5…Tf6 6.Bxd7 Dxd7 7.Dh5 Txg6 8.Txg6 Te8 9.Tdg1 Tg8 Começa agora a parte bonita com 10.Bh6 Bf8 11.Cf6 Df7 12.Bxg7+ Txg7 13.Dxh7+ Txh7 14.Tg8 Dxg8 15.Txg8# 5. Luís Silva (1908) vs Ivo Dias (1620) 1.b4! Ccd7 2.Bxe6 fxe6 3.Cxe6 Dc8 4.Cd5 Rf7 5.Cec7 As brancas têm uma compensação tremenda pela peça na forma de dois peões, segurança do rei e posição das peças. O jogo seguiu-se com 5…Ce5 6.h5 que ameaça g5-g6 em muitas variantes 6…Cbd7? (6…Bd8 7.f4 Cc4 8.h6! E as brancas continuam com grande ataque devido a terem Dd4 em muitas variantes) 7.f4! Cc4 8.g6+ Rf8 9.Ce6+ Re8 10.Cdc7+6. Miklos Galyas (2425) vs GM Alexandr Fier (2604) 1…hxg4! 2.Dxc4 gxh3 3.Bf3 g5 4.Be3 g4 5.Rh1 gxf3 (5…g3 foi a continuação da partida 6.Tg1 g2+ 7.Bxg2 hxg2 8.Rxg2 Bh3+ 9.Rf3 com uma partida complicada que terminou em empate) 6.Cxf3 com uma posição vantajosa para as negras.
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“A turma 6.7 de S. Cosme... em ação!” No final de 2014 e durante o mês de Janeiro, um grupo de pais e alunos, juntamente com a Diretora de Turma do 6.7 da Didáxis São Cosme, uniram-se para manter viva uma tradição bem antiga, associada à época natalícia – CANTAR OS REIS - e levar a mensagem de Bom Ano Novo para todos, com as suas cantigas.
Emília Novais de 55 anos, uma das ouvintes de cantar dos reis desta turma, referiu: “-É de louvar esta iniciativa dos pais e da professora que acompanharam os filhos a incentiva-los a participar nesta tradição que faz parte da nossa cultura e da nossa juventude, fazê-lo de porta a porta, cafés e até pelas ruas, espalhando a alegria. Adorei! Parabéns a todos e bem-hajam.”
Assim como os reis levaram ao menino a esperança do bem, também a turma 6.7 levou a esperança de um ano melhor e que, apesar das dificuldades, seja um ano recompensador, com saúde, melhor qualidade de vida e que as pessoas sejam felizes. A iniciativa permitiu mostrar um pou-
Mónica Ribeiro, uma outra ouvinte mais jovem, testemunhou: “-Não tenho muito a dizer! Foi uma boa surpresa, os meninos cantavam e tocavam muito bem. As musicas eram originais, foi uma forma de manter viva esta tradição de velhos tempos. Gostei muito e desde já fica o convite para o próximo ano voltar a ouvi-los novamente.”
co da nossa tradição, onde estes alunos do ensino articulado aproveitaram, além da sua formação musical, para contactar com outros instrumentos musicais até mais rudimentares e interpretar tradicionais canções alusivas a esta festividade. Foi sem dúvida uma oportunidade de convívio e uma forma de angariar fundos
para a viagem de finalistas de 2º ciclo! Esta foi a segunda atividade desenvolvida pela turma, este ano letivo, uma vez que já fez uma “Feira de doces” e, posteriormente levou a cabo a execução/decoração de “Ramos de Oliveira” para o Dia de Ramos.
Como estas testemunhas, tivemos oportunidade de ouvir muitas mais e sempre do lado positivo. Os pais dos alunos também deram o seu testemunho: “-Apesar do frio que se fez e muitas vezes deixar a vida familiar para traz, adoramos esta experiência que para muitos (pais e filhos) foi a primeira vez que participamos numa atividade destas. Só pelo convívio já valeu a pena e mesmo para recordar os tempos dos nossos pais, avós, etc. Mesmo nos nossos filhos víamos o brilho do olhar deles quando íamos cantar, estavam sempre ansiosos. Eles adoraram.”
Também os alunos tiveram uma palavra a dar: “-Agradecemos a todos pela oportunidade que nos deram, pela boa experiência que tivemos, pois gostamos muito!
Muito obrigado, pelo empenho dos nossos pais, o apoio prestado pela Didáxis, o bom acolhimento por parte de todos os que nos receberam e um grande bem-haja à nossa DT Mariana Faria pela sua cooperação e presença em todas as nossas atividades até agora realizadas!” Com muito carinho, um muito obrigado!!! Pais e alunos da Turma 6.7
Visita de Estudo à central Hidroelétrica do Alto Lindoso Os alunos do primeiro ano do Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores, foram, no início desta semana, em visita de estudo à Central Hidroelétrica do Alto Lindoso, no âmbito das disciplinas de Eletricidade Eletrónica e Automação e Computadores. Na central de Aproveitamento Hidroelétrico do Alto Lindoso, Ponte da Barca, os alunos visitaram o interior da barragem e das instalações utilizadas para a produção de energia elétrica. A visita guiada, por um técnico da EDP, deu a conhecer todo o processo de produção e condução de eletricidade, bem como a história da construção da barragem. Durante o dia houve ainda lugar à visita aos monumentos do Lindoso – o castelo e os espigueiros comunitários, onde decorreu o almoço. Foi um dia completo de atividades e de aprendizagem sobre o aproveitamento Hidroelétrico.
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Eu e tu, pais!
A avó “dos miaus”
Atrás do espelho
Velo-me no espelho e vejo-te meu pai!
Linda velhinha, esta pequena mulher de cabelos brancos, curvada sobre os seus longos anos de vida!
Vejo algo atrás do espelho, Mas não sei o que é! Talvez algo, Quem sabe alguém ou algum coisa, Uma coisa é certa, Ainda não o vi Fora daquela prisão De correntes mil…
Tenho tantas saudades tuas! Lembro-me que quando era pequeno! E acordava a meio da noite e ia para junto de ti! Caminhava na noite sem medo das sombras! Entrava no teu quarto procurava-te na tua cama! Deitava-me junto de ti e senti o quente da tua barriga nas minhas costas! Gostava de te poder dizer que te amo muito! Apesar de já não estares comigo! Sinto a falta do teu colo e dos teus abraços, amigo! Cresci e tu sabes o quanto! Aprendi uma forma estranha de olhar para ti! Olhei e vi os teus defeitos de homem! Olhei e vi as tuas fraquezas!
De manhã cedo, saía da cama e vestia o roupão! Descalça de um pé chamava a criada e ia ao pátio. Passava na sala de jantar e sentia o cheiro das chagas cujas pétalas estavam no chão Sentia os cheiros do campo. Apanhava os primeiros raios de sol… No quintal via o Manuel, leva a menina e a sua cria ao pasto! Sentia o cheiro do café Vestia-se e ia para a sala pequena! Onde os seus amigos miaus a esperam em pé!
Porém, tenho sempre em mim a tua imagem de pai! A imagem de quando era ainda muito pequeno. Choro e não me envergonho de o dizer! Sinto saudades e rio das tuas chalaças! Saiba-se que nunca deixarei de ser o teu menino! Aquele a quem chamavas o equilibradinho! Quando tenho a minha filha no meu colo! Recordo com alegria e tanto, quanto me fazias sentir bem! Que pena sinto quando penso que tudo acabará um dia! Tudo tem um fim e isso é inevitável! Que triste! Nada mais fica para além disso! No entanto, ficou gravado no meu coração o que foste! Sinto que deveria ter sido outra pessoa! Gostava que tivesse sido de outro modo e com mais tempo! Nunca devia ter-te deixado fazer certas coisas! Nunca devia ter feito o que tu querias que eu fizesse! Creio que te devo o facto de ser como sou! Aguerrido! Sofrido! Duro e frio! Meigo mas sempre na sombra! Meigo apenas no silêncio e só contigo! Apaixonado mas reprimindo as minhas paixões! Por vezes teimoso, pouco corajoso e acomodado. Obrigado por tudo! Jota 16-11-2012
Vivia na casa grande com a criada e com os seus gatos!
Sentada no banco chamava a criada! Sentia-se o arrastar dos seus chinelos, enquanto bebia o seu chá. O ‘Teco’ vinha no seu encalço a ladrar. Ouvia-se a Teresa a reclamar e a resmungar e por fim dizia: Os ‘serandinhos’ vêm para almoçar! - Senhora, quantos são para comer! A vovó perguntava-lhe o que estava ela a dizer! Ela dizia que eram os meninos do senhor doutor que tinham chegado e foram com o Manuel levar a preta a comer! Não do sabia do que ela falava e perguntava-lhe o que dizia! O Manuel está com os meninos» Por fim pensava para si mesma: - Finalmente, tenho companhia e isso deixa-me feliz, neste lindo dia!! Certo dia, esta linda senhora! Caiu na cama doente e sem esperança! No seu delírio de agonia chamava o sargento! Sem alerta e com dor foi-se embora. Ainda viva, disse um dia! Quando morrer quero ficar debaixo da laranjeira! No leito da morte e sobre terra já não mais sentia, Ficou a dor e a lembrança de quem não volta mais! Ponho-te uma flor branca na tua campa! A saudade e o teu retrato nunca se apagam jamais Nunca mais esqueço a tua estampa! Adeus, Vovó! Jota 16-11-2012
Cidadã
O papel da mulher tem vindo a modificar-se ao longo dos anos, séculos ou até milénios. Se anteriormente era vista como uma fonte de trabalho doméstico, agora desenvolveu-se socialmente, embora ainda seja a principal aposta para a lida da casa. Enquanto os antepassados femininos tinham a obrigação de estar em casa, cuidando dos filhos ou da própria habitação, a mulher é hoje mais livre nesse aspeto. Diariamente se observam mulheres a servir num café, a ir à escola, a
trabalhar em escritórios, supermercados, hospitais, na presidência até, temos o caso de Dilma Rousefe. Mas ainda se verifica a mulher como sendo a principal contribuinte para o trabalho doméstico e maternal. Também se nota que, atualmente, o ser tomado como divino nas obras de Camões, tem vindo a aumentar a sua liberdade e autoestima em questões estéticas; tem agora a oportunidade de se vestir, maquilhar e cuidar-se, contrastando com um antigamente onde não tirava a roupa
de empregada, devido, certamente, ao poder do homem nessa sociedade. De facto, a mulher tem vindo a desenvolver-se na sociedade; nos dias de hoje já é capaz de ser vista com tanto poder como o homem, e ao adjetivo “vista” podem-se juntar outros: escutada, compreendida, percebida, amada, acarinhada, respeitada; concluindo, cidadã. Duarte Oliveira 10/1
Vejo algo e vi ninguém Naquele meu espelho E às vezes pergunto-me: «Quem sabe, sabe quem Que na terra dos espelhos Existe mais alguém?» Eu não sei, mas alguém é O que não quero é saber quem é. Os meus pais dizem que sou eu Eu e apenas eu, Mas ainda não percebi É como estou lá E também estou aqui… Mariana Carvalho, turma 6.3
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Departamento de Ciências Sociais e Humanas Grupo disciplinar de História e Geografia de Portugal
Visita ao Museu Ferroviário No âmbito de um projeto do Departamento de Ciências Sociais e Humanas - grupo disciplinar de História e Geografia de Portugal, todas as turmas do 6º ano puderam disfrutar de uma visita ao Mu-
seu Ferroviário de Lousado, em Vila nova de Famalicão. Todos os alunos puderam conhecer mais sobre o «mundo ferroviário» de tempos mais antigos: desde o funciona-
mento dos comboios, sinais das linhas ferroviárias, características das estações de caminhos de ferro… enfim uma infinidade de conhecimentos que recebemos nesta visita.
A visita foi guiada e todos os locais do museu foram explicados de forma exemplar pelo guia que nos acompanhou. Todos os alunos ficaram satisfeitos e manifestaram essa opinião. Joana Veloso – Turma 6º 6
“Empresas de Sucesso" O Departamento das Ciências Sociais e Humanas dinamizou uma palestra “Empresas de Sucesso", que decorreu na Sala de Eventos da Escola Cooperativa Vale S. Cosme, no sentido de dar a conhecer aos alunos o mundo empresarial, nomeadamente através da empreendedora Dra. Sofia Andrade do Agrupamento de Esco-
las de Pedome, que se fez acompanhar com os alunos do Curso Vocacional de Comércio e Marketing. Esteve presente também, o empresário Dr. Vítor Martins da empresa pplware.sapo.pt. Os alunos ficaram a conhecer como é importante ser empreendedor, as dificuldades/oportunidades na criação de uma
empresa, a internet como ferramenta de trabalho, os seus perigos e por fim qual a postura que devem ter quando estão em frente de pessoas/clientes e como pode aplicar o modelo CAO (comunicação, atitude e otimismo) no local de Formação. Os alunos foram convidados a demonstrar a sua destreza na resolução de pro-
blemas, através de um jogo, e ficaram a saber que é preciso imaginação na resolução dos mesmos. Foi uma atividade muito enriquecedora pois permitiu aos alunos o contacto com o mundo empresarial.
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Jornal ‘O Vale’
Escola Cooperativa de Vale S. Cosme
Ano XXVII
nº 94 Abril 2015
Obrigado
(ESCRITO PELA MÃE DO JOSÉ NUNO) Como mãe de um jovem com NEE gostaria de dar uma palavra de agradecimento à pastelaria Famidoce – Vila Nova de Famalicão pelo acolhimento do meu filho, jovem portador de trissomia 21, na sua empresa para estágio profissional. Agradeço toda a sua dedicação e parceria em colaborar com a escola DIDAXIS e Professores envolvidos, facilitando-lhe a transição para a vida ativa. Agradeço a oportunidade que lhe deram de trabalhar convosco, todo o carinho, toda a simpa-
Ser patriota Sempre odiei quem não gostasse do seu país. Sempre ouvi dizer que ter orgulho é pecado, o que não sabem é que não ter orgulho é pior que isso. Para mim devemos ser todos patriotas, ter orgulho do nosso país. Por isso, num ato de instrução/exemplo decidi queimar a minha própria casa com o intuito de ensinar a estes castelhanos aquilo que um bom português é capaz de fazer. Se conheço bem os portugueses, sei que irão seguir o meu exemplo. Como diz o provérbio: onde vai um português, vão logo dois ou três. Temos de mostrar ao mundo que Portugal tem portugueses. Se não tivermos orgulho do nosso país, quem terá? Correremos o risco de ser espezinhados por outras nações com mais autoconfiança. Temos que ser fortes e rijos para resistir a um mundo igualmente rijo e forte. Temos que mostrar aos portugueses menos devotos ao culto do que é “tuga” o que perdem. Concluindo este meu ponto de vista, para sermos uma grande nação, tal como as grandes pessoas, precisamos de uma autoconfiança colossal, saber promover de melhor temos e, como é claro, ensinar estes princípios às gerações vindouras e àqueles portugueses que desprezam Portugal.
tia, toda a preocupação, tudo o que fizeram por ele. Apesar das suas limitações, são pessoas que também têm capacidades e têm os mesmos direitos que todos os seres humanos. Há que apostar neles para que possam ser felizes e sentirem-se uteis na sociedade. Foi um exemplo de responsabilidade social para mais empresas seguirem. Desde já grata pela colaboração e o meu muito obrigado.
Carta marciana Marte, 7 de junho de 2010 Caro amigo, Como já te tinha dito, hoje iria dar um passeio e algo de estranho aconteceu. Eram duas horas da tarde e estava quase a chegar à Covilhã. Estava extremamente calma e divertida quando de repente vejo uma subida. Achava que era uma subida normal, mas, quando olho para o G.P.S. e vejo as horas, apercebi-me que estava a subir há vinte minutos e ainda faltava muito para acabar a subida, apesar de tudo, não liguei. De repente, olho para o céu e estava todo preto e estrelado, a seguir olhei para o chão, só que já não tinha chão. Estava no espaço! Como estava muito longe da Terra, decidi ir para o planeta mais próximo. Quando o meu carro aterrou, estava num planeta de terra
vermelha e deduzi que estava em Marte. Saí do carro e comecei a explorar. Por mais incrível que pareça conseguia respirar! Diverti-me imenso atrás das grandes pedras vermelhas, corri, saltei… Rápido como um raio, vejo um vulto. Este só parou á minha frente. Chamava-se Monk. Nós começámos a brincar e a conversar. Vemo-nos em breve, Mariana Carvalho, turma 6.3 P.S.- Vou ficar aqui algum tempo.
Jornal ‘O Vale’ Escola Cooperativa de Vale S. Cosme
Ano XXVII
Iniciativas
nº 94 Abril 2015
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Exposição
“José Casimiro da Silva, um Jornalista Famalicense” “Fiquei muito satisfeito e emocionado com esta atividade e gostei muito de ver os jovens participarem com interesse, cantando e declamando os poemas do meu pai.” Domingos da Silva (filho de José Casimiro da Silva)
No dia 2 de fevereiro de 2015, realizou-se, na sala de eventos da nossa escola, uma apresentação relativa à vida do jornalista famalicense José Casimiro da Silva. Estiveram presentes alunos,
pais, membros da Direção Pedagógica, representantes da Câmara Municipal, professores e ainda familiares do jornalista, nomeadamente a esposa, Maria José Martins, e o filho do conceituado famali-
cense, Domingos da Silva. Mais uma vez, a turma 6.6 foi escolhida para interpretar e presentear os convidados com uma canção. Dirigidos e acompanhados ao piano pela Professora
Carla Neves, os alunos interpretaram brilhantemente a canção “Sou feliz na Didáxis” com muita alegria e entusiasmo. Seguiu-se uma breve apresentação da vida e obra do jornalista acompanhada de fotografias e apresentada com alguma emoção por parte do filho de José Casimiro da Silva. Uma das representantes da Câmara Municipal, deu a conhecer aos convidados, alguns painéis ilustrativos relativos à cronologia dos acontecimentos mais importantes da vida do jornalista. Ainda antes do fim da atividade, os convidados foram presenteados com a leitura de dois poemas escritos por José Casimiro. No final, todos os presentes puderam degustar algumas iguarias elaboradas pelos alunos do Curso de Restauração da escola. Todos os presentes manifestaram no final do evento, o seu agrado relativamente a esta atividade, inclusive o filho de José Casimiro da Silva. Joana Veloso 6.6
O eclipse aqui, mesmo no recreio da Didáxis
Eu fui. E vi. Não podia perder a oportunidade de ver este fenómeno depois de a escola proporcionar os meios técnicos indispensáveis à observação de tal e de o professor Abílio Pinto ter feito tudo funcionar. Eu fui. E vi o Sol que ia, gradualmente, diminuindo de tamanho; espreitei bem
por cima dos alunos e apercebi-me sempre claramente da imagem que saía do telescópio e aparecia refletida naquela espécie de folha que um aluno segurava. A observação ia dando a perceber que o escuro da Lua se tomava de poderes sobre o Sol e tapava o rei dos astros. As nuvens impediram que a visão plena fos-
se sempre possível, mas quem quis pôde testemunhar algo que, creio, só em 2026 voltará a acontecer. Eu fui. E vi que todos estavam entusiasmados a olhar para aquela folha onde a percentagem de luz era bem menor que a de negro. Ainda bem que fui. Ainda bem que
vi o que não se vê todos os anos. Ainda bem que a escola nos permite sermos mais cultos e elucidados, seguindo todos os regras de segurança necessárias. Ora olhem lá as fotos para verem o que eu vi.
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Jornal ‘O Vale’
Escola Cooperativa de Vale S. Cosme
Ano XXVII
nº 94 Abril 2015
A marca Didáxis entrou numa nova etapa da sua história. Enquanto instituição, o seu papel foi decisivo na área da educação e é com orgulho que olhamos para essa herança. No entanto é preciso pensar no futuro. Olhar para uma evolução não só do que a nossa marca defende, mas também como representa e o que defende. O novo logótipo da Didáxis Cooperativa de Ensino, CRL, pretende mostrar a evolução da escola ao longo dos anos. A simbologia de cooperativismo está presente no logótipo (forma circular). Esta forma tem por sua vez o significado de cooperação, uma forma que abarca vários elementos sendo eles as duas escolas existentes, assim como outros projetos que nela estão inseridos. Por sua vez, o laranja transmite energia e positividade e o azul irradia segurança e confiança, valores seminais de referência. A palavra Didáxis representa a Práxis da Didática, motor fundamental da Cooperativa desde do seu início. Sem esquecer as nossas raízes, projetamos a
Didáxis para o futuro.