Ano 1 |Edição 1 | Abril de 2010
URNAS 2009 Secretário de Tecnologia do TSE revela os desafios da maior eleição informatizada do mundo BALANÇO
TRUNCAGEM
SEM GRAVATA
Venda de ATMs incrementa resultados da companhia
Bancos têm prazo para adotar solução
Executivos que viraram “chefs”
Infraestrutura completa de verdade tem a confiabilidade Diebold. A Diebold, líder em automação bancária e principal fornecedora de urnas eletrônicas para as eleições brasileiras, oferece soluções de infraestrutura para os mais variados segmentos e necessidades. Do desenvolvimento à implantação, com projeto completo ou parcial, a Diebold conta com amplo portfólio de soluções em acessibilidade, segurança, cabling, elétrica, manutenção e monitoração. Credenciada pelos maiores fabricantes de materiais de conectividade do País, a Diebold tem cobertura nacional, gestão centralizada e profissionais habilitados para atender sua empresa.
Saiba mais sobre as soluções de infraestrutura Diebold: www.diebold.com.br vendas@diebold.com
(11) 3643-3064
EDITORIAL
COMO SE MANTER TANTO TEMPO NO MERCADO SEM
SEM ABANDONAR O QUE NOS DIFERENCIA?
T
oda manhã, quando saio para trabalhar, entro em meu carro e tomo a mesma direção há 25 anos. É uma sensação muito boa, familiar. Vou encontrar muitos e velhos conhecidos, uma agenda sempre bem gerenciada – reunião de diretoria toda sexta-feira –, nada de sobressaltos, pressões horríveis ou a massacrante rotina do mundo corporativo. Algo diferente sempre permeou a história dessa empresa. Mas a pergunta que não quer calar: como se manter tanto tempo no mercado sem perder a essência, sem perder a visão inicial, sem abandonar o que nos diferencia? Como é possível que depois de 25 anos, tantos ainda reconheçam nessa empresa a mesma apaixonada por tecnologia que teve início em 1985? A resposta talvez esteja na fala de Tom Swidarski, presidente mundial da Diebold, que esteve visitando o Brasil entre os dias 22 e 26 de março último. Ele disse: “O espírito da empresa (Procomp)
continua aqui”. Quando ouvimos isso, não significa que estamos presos no tempo/ espaço. Swidarski explica: “Vocês estão construindo capacidades e competências sobre o legado da Procomp e eu estou mais convencido do que nunca de que a nossa empresa global não tem limites para o que pode realizar”. Esse é o sentimento que expressa o momento que a companhia está vivendo. Tivemos um ano de 2009 muito bom, especialmente porque em 2008 vivemos o recorde histórico de faturamento e bom desempenho em todos os níveis. Bater aquele ano não foi fácil, mas conseguimos crescer entre 10% e 15% no ano passado. Vendemos 18 mil ATMs, fabricamos o cofre de número 100 mil e nossas fábricas trabalharam em suas capacidades máximas. Agora, em 2010 temos desafios recorrentes: continuar crescendo e manter a liderança. Não temos dúvidas de que isso acontecerá. Estamos
Arnaldo Pereira
PERDER A ESSÊNCIA, SEM PERDER A VISÃO INICIAL,
ingressando em novos segmentos de mercado, como o de saúde. Fechamos excelente negócio com um dos mais importantes hospitais da América Latina, ampliamos a distribuição de nossa linha de PCs e estamos lançando ofertas de serviços utilizando nossa rede de assistência técnica, a maior rede própria do País na área de TI. Além de tudo, viveremos um intenso período fabril com a produção de 165 mil urnas eletrônicas em pouco mais de quatro meses. Todas estas notícias você encontra nesta primeira edição da Diebold Brasil Magazine, uma publicação mais encorpada, com maior variedade de assuntos e maior profundidade no tratamento dos temas. Esperamos seu feedback. GRANDE ABRAÇO. JOÃO ABUD JUNIOR PRESIDENTE DIEBOLD BRASIL
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Diebold Brasil vira case de sucesso internacional.
Os chefs contam as receitas que alimentam e encantam.
Automaç o da Saúde
Soc oa b e ta
Parceria entre Diebo old e Alert vence concorrência do Albert Eins Einstein. stein.
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Mais um ano de superação e conquistas expressivas.
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A tecnologia Diebold e o desafio da truncagem de cheques.
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Aurillion: novidade em nosso portfólio para saúde.
Alugam-se vantagens.
Uma companhia engajada na defesa do o meio ambiente.
Tecnolog Cloud computing e uma nova realidade nada virtual.
Entrevista A revoluçãão do voto pela internet vem aí.
Serviç Infraestrutura: a experiência Diebold chega ao mercado corporativo.
g Um panorrama do Brasil pós-crise.
Diebold Brasil Presidente
João Abud Junior
Vice-presid dente de Marketing e Vendas
Juarez Sant’Anna
Viice-presidente de Operações
Antonio Galvão
Viice-presidente de Tecnologia
Carlos Pádua
Endereço
Avenida Dr. Gastão Vidigal, 2.001 Vila Leopoldina – São Paulo – SP 05314-000 – Tel.: (011) 3643-3000 www.diebold.com.br
Diebold Brasil Magazine é uma publicação trimestral da Diebold Brasil dirigida aos seus clientes, parceiros e colaboradores. Coordenação Geral Revisão Produção de Conteúdo
David Melo, Gerente de Marketing & Comunicação Elaine Dellaflora, Analista de Marketing GAD Comunicação www.gadcom.com.br (011)3846-9981
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Tiragem
4.500 exemplares
“É brasileira, projetada por brasileiros. O time que participa está no Brasil e tem um enorme orgulho disto.” Carlos Alberto Pádua
Arnaldo Pereira
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Automação Eleitoral
TIME DE ENGENHEIROS ESBANJA COMPETÊNCIA E CRIATIVIDADE
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encer é bom! Ganhar uma licitação pela sexta vez consecutiva é muito bom, mas superar o concorrente e a si próprio é ainda melhor. A Diebold Brasil, para quem não sabe, é a empresa que produz as urnas eletrônicas das eleições brasileiras. Isso há mais de dez anos e fará novamente neste ano. Serão quase 165 mil urnas fabricadas em quatro meses, sendo que o pico da produção será de 2 mil urnas por dia. Na verdade, a concorrência vencida pela Diebold, no formato de registro de preços, prevê a encomenda de até 250 mil urnas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Essa história de urnas, que parece um ponto fora da curva para uma empresa que cresceu liderando o segmento de automação bancária no País, tem tudo a ver com cabeças pensantes, gente muito boa, engenheiros dedicados, profissionais com garra e brio. É que a Diebold vem de uma linhagem de gente que acredita em pesquisa e desenvolvimento, que acredita em trabalhar duro e com criatividade e que mantém um time de engenharia forte e com a autoestima elevada. “A tecnologia de urna já faz parte da nossa empresa, faz parte da nossa história e todo mundo tem o maior orgulho. É brasileira,
projetada por brasileiros. O time que participa está no Brasil e tem um enorme orgulho disto”, diz Carlos Alberto Pádua, vice-presidente de tecnologia da Diebold e líder deste time que implementou o projeto das urnas. Carlos Alberto Pádua, o Caco, é um daqueles que está na companhia há 20 anos. Engenheiro da Poli (USP), participa desses grandes projetos desde sempre e é um entusiasta das tecnologias que a empresa está sempre sendo desafiada a desenvolver. Contribui ativamente com cada nova licitação. Trabalha, trabalha, envolve-se, torce, comemora. Fica até o fim. Dirige um time de primeiríssima linha. Ao seu lado, na automação eleitoral, aparece Marco Lallo, gerente de projetos de automação eleitoral. Ele é o retrato da paz e estabilidade quando o assunto é urna eletrônica. Já se acostumou a passar noites em claro e se debruçar sobre os editais do TSE para cumprir à risca cada exigência. Nesta última licitação, por exemplo, a complexidade dos detalhes e a nova configuração da urna 2009 tornaram o trabalho ainda mais desafiador. Lallo tenta ser justo e dar a César o que é de César. Quer dividir os louros. Sabe mover-se em
equipe. Faz questão de frisar que, além desse time da engenharia, também foi fundamental a participação de toda a empresa. “Foi um trabalho excepcional de uma equipe competente, séria e extremamente dedicada. Muita gente colaborou com trabalho e força para superarmos os muitos desafios. Depois de tudo, ficou claro que não é qualquer empresa que tem condições de desenvolver produtos especiais e customizados como fazemos aqui na Diebold”, avalia. Quando Lallo diz que não é fácil, não é mesmo! Nesta licitação, o único concorrente que apresentou um protótipo de urna, não conseguiu fazer seu equipamento rodar nem por 30 minutos no teste de bateria que deveria durar 10 horas e falhou na maioria das demais provas exigidas pelo TSE. “Por outro lado, nossa urna foi exemplarmente desenvolvida, nos dedicamos tanto ao projeto que a diferença era gritante”. MUITAS NOITES NA DIEBOLD Na retaguarda de Caco e Lallo, está a forte equipe de engenharia Diebold. Nesse caso, estamos falando do grupo de engenheiros que imergiram no mundo da automação eleitoral, liderados por Ricardo Quedas, gerente de projetos do grupo de engenharia da Diebold.
Para dar conta do desafio, um time de notáveis se isolou, literalmente, em uma sala e lá permaneceu trabalhando sem hora para sair e sem finais de semana. “Sentamos naquela sala e começamos a varrer o edital em seus mínimos detalhes. Sair às 22 horas era sair cedo. A rotina normal era ficar até as 2 da manhã e depois estar de volta na empresa logo cedo”, lembra Ricardo Quedas.
Arnaldo Pereira
A ORQUESTRAÇÃO PERFEITA DAS ÁREAS DA COMPANHIA FAZ DA DIEBOLD BRASIL CASO DE SUCESSO INCOMPARÁVEL EM AUTOMAÇÃO ELEITORAL NO MUNDO.
Ele conta que quando saiu o edital, tinham apenas 45 dias para conceber o protótipo. “A partir de então, os nossos finais de semana acabaram. As 24 horas do dia eram insuficientes e viramos as noites na empresa. Tirávamos apenas três ou quatro horas para recarregar as energias”, descreve. Nesse processo, o apoio da família foi fundamental e, diferentemente do que se imagina, esposas e filhos também abraçaram a causa. Causa? Sim. Algo em que se acredita. Pode parecer ufanismo – para esse time seria fácil usar as palavras de Afonso Celso “porque me ufano do meu país” – mas todos admitem superar limites também por se tratar de um projeto de vulto nacional, vinculado à democracia, e confessam sentir entre orgulho e dever cumprido. “A urna é uma tradição na nossa vida e poder contar com o apoio da mulher e dos filhos é essencial. A nossa família sabe da responsabilidade que é dar vida à urna, um equipamento que serve à democracia. Até mesmo como cidadãos, estarmos envolvidos em um projeto “Foi um trabalho excepcional de uma equipe competente, séria e extremamente dedicada.” Marco Lallo
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“Sentamos naquela sala e começamos a varrer o edital em seus mínimos detalhes. Sair às 22 horas era sair cedo. A rotina normal era ficar até as 2 da manhã e depois estar de volta na empresa logo cedo.”
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Ricardo Quedas
nacional e de interesse da nação como este nos dá orgulho e aumenta nossa responsabilidade”, reflete a equipe.
O QUE O OLHO DO ELEITOR NÃO VERÁ Continuando a dar a César o que é de César, vale lembrar que a urna eletrônica é propriedade intelectual do TSE. Seus dedicados profissionais de TI (leia entrevista com o Secretário de Tecnologia do TSE na página 22) conceberam não só a urna, mas todo o sistema de segurança e apuração dos votos. A parte que cabe à Diebold ou a qualquer outra empresa que se habilite a participar dessas concorrências é dar vida a uma máquina que existe apenas no edital de licitação. A empresa que se candidata a isso deve realizar, da maneira mais eficiente, cada solicitação que, aliás, se refina ano a ano. Lallo conta que, entre as especificações da urna 2009, constava uma mudança importante no terminal do mesário: a inclusão de um display onde fosse possível conferir a foto do eleitor. Outro pedido inédito foi a introdução de um hardware de segurança. “Tudo isso tornou o trabalho ainda
mais complexo. Tivemos até que desenvolver uma motherboard especial e totalmente nova”, explica. Pádua valoriza essa novidade. “Com a adoção de dispositivos de segurança complexos, a urna já sai de fábrica ‘trancada’. Os módulos do equipamento são autenticados e jamais aceitarão qualquer programa que não tenha a assinatura do TSE”, diz o vice-presidente de tecnologia. Para o Tribunal Superior Eleitoral, outra questão nevrálgica sempre foi a autonomia da bateria. É um ponto sensível, onde as exigências só aumentam, e com razão. As eleições não podem deixar de acontecer sob nenhuma hipótese, inclusive blecautes em nível nacional, simples quedas de energia ou ainda ausência de infraestrutura elétrica em um rincão remoto da nação. As urnas têm que funcionar. Sabedores desse desafio, os especialistas de urnas da Diebold, usando todas as tecnologias e conhecimentos disponíveis, conseguiram superar as expectativas e alcançar uma autonomia de mais de 10 horas, reduzindo a bateria interna. “Para aumentar a duração da bateria, foi necessário desenvolver uma urna com uma concepção toda voltada para o baixo consumo de energia”, detalha Quedas.
As maiores mudanças técnicas e tecnológicas da urna 2009, entretanto, não serão perceptíveis para o eleitor, observa Pádua: “Trabalhamos arduamente para garantir uma oferta confiável e o esforço foi recompensado. Indiscutivelmente, esta urna é mais segura e mais moderna que as anteriores”. Lallo emenda: “Tivemos que nos superar em muitos detalhes técnicos. Não se trata mais da mesma urna. É um equipamento muito mais sofisticado e demos conta do recado”, comemora.
DIFERENÇAS PERCEPTÍVEIS Em outubro próximo, o eleitor que votar na nova urna encontrará uma tela colorida e um pouco maior. Além disso, o terminal do mesário agora conta com um display LCD de 2 polegadas para conferência da foto do eleitor. O kit biométrico, que fará a identificação através das impressões digitais, é a grande mudança para quem vota nas cidades onde o recadastramento eleitoral já foi feito. Do total de 460 mil urnas eletrônicas que serão usadas nas próximas eleições, mais da metade do parque já estará apta a trabalhar com biometria.
Hobby
A COZINHA QUE ALIMENTA A ALMA omer bem é um prazer universal, mas cozinhar, manipular, preparar os alimentos e servi-los aos amigos pode ser um prazer maior. Clésio Silveira Ramos, paranaense, gerente de operações do HSBC e Carlo Benedetto, paulistano, diretor de contas da Diebold, concordam. Para eles, a arte de cozinhar está intimamente ligada à arte de servir, ao talento de alimentar, saciar as pessoas e agradá-las. Isso, sem falar do poder relaxante, “desestressante” dessa cozinha que alimenta o corpo e a alma.
C
Clésio Ramos é um especialista em churrasco. Ele conhece os segredos e não se furta ao desafio de passar horas próximo ao fogo para servir, por exemplo, uma costela de chão ou um salmão aberto coberto com uma mistura de palmito, pimentão, tomate e cebola picados, além de muito azeite e limão. “Nasci vendo meu pai preparar churrasco. Eu e meus quatro irmãos temos essa paixão. Aliás, na minha cidade natal, Lapa (PR), isso é quase obrigação”. Benedetto, por sua vez, ingressou na arte de cozinhar há cerca de seis anos. “Meus pais são italianos e cresci comendo boa comida. Sempre que experimentava um molho de macarrão,
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percebia que faltava algo, até que resolvi ir para o fogão fazer um ‘senhor’ molho e não parei mais”, relembra. De lá para cá, Benedetto fez cursos, ampliou seu cardápio. Foram três cursos no Senac. O primeiro, de risotos. O segundo, sobre paellas. O terceiro, de massas e molhos. Seus preferidos são os risotos e, depois de tanta dedicação, sente-se à vontade para dar seu toque de chef. “Vale a pena se dedicar. Você se sente mais confiante. Debati com meu professor de risotos. A receita tradicional diz que os grãos devem ficar ‘al dente’, mas acho que cada um deve encontrar o ponto que mais lhe agrada. Eu prefiro um pouco mais macio. Sigo minhas impressões e tem dado certo”, conta. Diferentemente do executivo da Diebold, o gerente de operações do HSBC aperfeiçoou-se com a prática. “Os lapianos (aqueles que nasceram na Lapa) que moram em Curitiba passam todos os finais de semana no interior fazendo churrasco e o meu preferido é a costela de chão. Normalmente, optamos por essa modalidade em ocasiões festivas e quando tem mais gente. É um ritual muito estimulante e alegre, incrementado com campeonato de truco e violeiros”, comenta.
BANQUETE E CHIMARRÃO O ritual de Carlo Benedetto são seus jantares com jeito de banquete. Ele prepara entrada, primeiro prato, segundo prato e sobremesa. E quem pensa que dá trabalho, acertou, mas ele garante que aproveita cada minuto. “Preparo um prato de cada vez e sento para comer junto com meus amigos”, avisa. Como isso é possível? Como bom “chef”, ele confessa que não descasca os alimentos e nem lava nada. Para isso, conta com uma ajudante. “Quando está tudo lavado e cortado e os ingredientes ao seu alcance, o preparo é rápido”. No caso da costela de chão, seu preparo não tem nada de rápido. São muitas horas envoltos no bafo do círculo de carvão desenhado na terra. Se quiser almoçar, tem que começar o preparo às 6 da manhã. “O primeiro segredo é a compra da carne. Prefira locais especializados em carne tipo exportação. A costela também não pode ser muito magra e os espetos são especiais. Eles vêm com um gancho onde prendemos a carne para que ela não escorregue. Cada espeto será fincado na terra e lá permanecerá, no mínimo, de 6 a 7 horas. Lá na Lapa, mandamos fazer no ferreiro”, revela Ramos.
Antônio More
Incremente seu churrasco com dicas do Clésio • Quando fizer uma fraldinha, a dica é cortá-la em fatias de 1 cm, temperar com sal fino e colocar sobre a grelha. Assim que virar as fatias, quando já estiverem quase no ponto, coloque manteiga por cima e sirva. Fica uma delícia! • Como aperitivo, enquanto a carne não fica pronta, coloque uma cebola inteira na churrasqueira, acrescente shoyu e sirva. Use também fatias de abacaxi, tomate e milho verde bem novinho com a palha – nesses casos sem shoyu. • Quando tiver que servir mulheres e crianças, prefira as carnes fatiadas. São mais rápidas para grelhar e ninguém passará fome.
“Fazer tudo isso e estar sozinho não adianta. Eu e meus quatro irmãos estamos sempre reunidos em volta de uma churrasqueira.” – Clésio Ramos
O experiente churrasqueiro chama a atenção para dois fatores que podem ser responsáveis pelo sucesso ou fracasso de um churrasco. “O fogo não pode ter labareda e, durante todo churrasco, não pode faltar calor. Outra dica: vire a carne apenas uma vez, no caso de fatiados. Quando a fatia de picanha, por exemplo, começar a soltar aquele suco, vire-a e depois sirva”, ensina. Questionado sobre a companhia do chimarrão, ele diz que só se for pela manhã. “Bem de manhazinha, especialmente nos dias frios do Paraná, o chimarrão é obrigatório, mas na hora de comer o churrasco, a companhia é mesmo o refrigerante ou a cerveja”, descreve. E a sobremesa? “Não aprecio
muito os doces. Sua preparação fica por conta das mulheres”, capitula. Já o executivo da Diebold não deixa de exibir seus conhecimentos sobre vinhos. Ele acredita que esse aprendizado é fundamental para um bom “chef”. “Saber harmonizar um prato com um vinho ou escolher um vinho de sobremesa completa o sucesso do seu jantar”.
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“O prazer não é só cozinhar, mas servir e agradar aqueles que amamos. Cozinhar tem, sobretudo, esse propósito. Esses momentos me tiram da pressão e da tensão do dia a dia.” – Carlo Benedetto
Segredos de “chef” Benedetto • Não cozinhe “a olho”. Siga a receita. • Use sempre bons ingredientes. Receita preferida INGREDIENTES: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.
Arroz para risoto (arbóreo) Palmito cortado em cubos Queijo gorgonzola (cubos) Caldo de legumes Cebola picada Manteiga Vinho branco seco Azeite Sal a gosto
320 g 250 g 120 g 2 litros 50 g 50 g 50 ml 30 ml
R de G isoto or e Pa gonzol lm i t a o
MODO DE PREPARO: Refogue a cebola no azeite e metade da manteiga. Adicione o arroz e mexa sempre para envolver bem os grãos. Regue com vinho branco e deixe evaporar. Adicione aos poucos o caldo de legumes, conforme for secando. Na metade do cozimento, adicione o palmito e continue mexendo e acrescentando o caldo de legumes. 6. Quando os grãos de arroz estiverem al dente, adicione o queijo gorgonzola e o restante da manteiga. Mexa até o queijo derreter, acrescente mais um pouco de caldo e desligue o fogo. 7. Deixe descansar por 5 minutos (panela tampada) e está pronto para servir.
Observações: • Esta receita serve até quatro pessoas. • O caldo de legumes pode ser feito colocando para ferver água e três cubos de caldo de legumes. É mais prático.
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Automação da Saúde
Diebold e Alert vencem concorrência para automatizar prontuário clínico em AMAs gerenciadas pelo Hospital Albert Einstein. As empresas fornecerão software, hardware e serviços; e receberão por consulta realizada. Diebold e a Aler t, companhia por tuguesa voltada para o desenvolvimento de software para gestão clínica, acabam de vencer a concorrência do Hospital Israelita Albert Einstein. O negócio envolve a implantação de um sistema eletrônico de prontuário clínico em quatro AMAs – Assistência Médica Ambulatorial da Prefeitura de São Paulo – e 12 Unidades de Saúde da Família gerenciadas pelo hospital, abrangendo uma população de 250 mil habitantes. Para João Abud Junior, presidente da Diebold Brasil, esse negócio é importante para a companhia porque é inovador, comprova sua capacidade de integração e diversificação e também porque serve à população. “Já fornecemos as urnas eletrônicas para o País e podemos ajudar a informatizar outras áreas de infraestrutura pública. A tecnologia é um aliado importante para o cidadão”, diz. Luiz Marcos Brescia, diretor executivo da Alert Brasil, conta que o sistema atenderá também o programa Saúde da Família e terá ainda o prontuário odontológico. “Organizado por indivíduo ou pela família, nosso sistema inclui funcionalidades específicas da gestão de saúde estadual ou municipal”, conta. Presente no Brasil há um ano e dez meses, a Alert já fechou contrato com a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, além da informatização do
A
Protocolo de Manchester (triagem e classificação de risco) em toda a rede de saúde daquele Estado. Tem ainda como clientes no Brasil, a Unimed BH, o Grupo Santa Casa de BH e a Beneficência Portuguesa de São Paulo.
MODALIDADE EaaS E VANTAGENS DO SISTEMA O negócio foi fechado em uma modalidade exclusiva para o segmento de saúde denominada EaaS – Everything as a Service. As empresas fornecedoras de tecnologia entrarão com todo o aparato, incluindo equipamentos, solução de software, o Alert®Care e serviços; e o hospital pagará por consulta realizada. “O pacote todo incluirá cerca de 300 computadores, 30 impressoras, treinamento de todos os usuários do novo sistema, além de serviços de manutenção e assistência técnica. A expectativa é que a implantação da solução nas 16 unidades de atendimento dure por volta de quatro meses”, descreve Augusto Moritz Kuhlmann, diretor de sistemas corporativos da Diebold. A solução proposta pelas empresas também se baseia em centralizar toda a gestão de tecnologia em um único datacenter, provendo um nível único de serviço e disponibilidade para todas as unidades de saúde envolvidas. O Sistema de Prontuário Eletrônico fornecido
pela Diebold e Alert concentrará as informações dos pacientes, desde a triagem até sua alta. O grande diferencial do sistema é que ele traz uma inteligência capaz de indicar, por exemplo, para qual médico ou especialidade o paciente deve ser encaminhado com base nos parâmetros biométricos, como pressão, temperatura, além do histórico do paciente. O prontuário também trará a foto do paciente e toda sua ficha médica estará disponível para consulta em todas as unidades beneficiadas pelo sistema. O sistema é capaz de emitir alertas e lembretes para os médicos, permite pesquisas coletivas, facilita o levantamento estatístico e a emissão de diversos relatórios. Estruturado sob um mecanismo de inteligência artificial, possibilita que os gestores conheçam toda sua população, revejam a capacidade instalada, manejem listas de espera, programem compra de medicamentos com base na demanda real, conheçam a prevalência de doenças e assim estabeleçam melhores políticas e cuidados de saúde. Os usuários do sistema serão médicos, dentistas, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, técnicos e outros. “Um detalhe fundamental é que cada profissional de saúde terá uma senha de acesso ao sistema para entrar com os dados do paciente. Isso tornará transparente toda a rotina de atendimento, ficando sempre registrado qual médico atendeu que paciente em qual unidade e quais foram os procedimentos adotados”, reforça Bréscia.
Socioambiental
SE FOR BOM PARA O MEIO AMBIENTE,
NÓS APOIAMOS! Companhia se engaja em campanha pela redução do uso das sacolas plásticas e em uma dezena de projetos simples, mas que ajudarão a preservar o habitat do ser humano.
As empresas, assim como as escolas, são comunidades importantíssimas para que o trabalho de conscientização e fomento às ações de responsabilidade socioambiental se incorpore ao modo de vida do cidadão deste país. Exatamente por isso, e consciente de seu papel, a Diebold Brasil criou um comitê socioambiental há cerca de um ano e muitos avanços já foram alcançados e excelentes lições aprendidas.
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De acordo com David Melo, gerente de marketing da companhia e líder do comitê, os desafios para o avanço desse tipo de trabalho nas empresas são quebrar velhos paradigmas, afrouxar a resistência e iniciar a conscientização. Outro entrave pode ser a ambição de se começar com grandes projetos. “Após um ano à frente do comitê, aprendemos
“Após um ano à frente do comitê, aprendemos que o sucesso desse tipo de atividade está ligado mais à determinação e à continuidade.” David Alves de Melo
que o sucesso desse tipo de atividade está ligado mais à determinação e à continuidade. São projetos de longuíssimo prazo e nem tanto grandiosos. Na verdade, o que interessa é que tenham começo, mas não devem ter fim”, explica ele se referindo, por exemplo, à mudança de hábitos por parte dos colaboradores. Arnaldo Pereira
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or mais que a situação do planeta seja dramática – pode ser comparada a um lençol esgarçado, ninguém sabe quando se romperá de vez – a população da Terra ainda permanece, de certa forma, entre incrédula e passiva. Funciona mais ou menos assim: enquanto tiver água na minha torneira, não acredito que ela poderá faltar para sempre. Esse imediatismo e falta de visão para plantar o futuro pode até ser cultural, mas tem que mudar.
SACOLAS RETORNÁVEIS Um dos projetos mais recentes foi a distribuição de sacolas retornáveis para os colaboradores em troca de um quilo de alimento não perecível. A ideia
é começar a influenciar as pessoas para que reduzam o uso de sacolas plásticas. “O final dos saquinhos de supermercado é o lixo e lá demorarão 450 anos para se decompor. Nas ruas, acabam se tornando
Por uma boa causa • A fábrica de ATMs da companhia, localizada em Manaus, obteve a recomendação para certificação OHSAS 18001:2007 (Gestão de Saúde e Segurança no Trabalho) através do organismo americano ABS Quality Evaluations Inc. Assim, a Diebold Brasil é a primeira do grupo a conquistar as três principais certificações do mercado: ISO 9001; ISO 14001 e OHSAS 18001 – qualidade, meio ambiente, saúde e segurança no trabalho. • Neste ano, a Diebold fará o descarte correto de 84 mil urnas eletrônicas já fora de uso. • Há mais de dois anos, a empresa disponibiliza coletores de pilhas e baterias para facilitar o descarte apropriado dos materiais. • A companhia adotou o Bio-Circle, máquina da empresa canadense Walter, para limpeza de peças e equipamentos. Essa máquina usa um tipo de micro-organismo que destrói moléculas de óleos e graxas, dispensando assim o uso de produtos à base de solventes químicos. • A Diebold associou-se ao Instituto Ethos, uma das mais importantes organizações brasileiras que luta para mobilizar, sensibilizar e ajudar empresas a gerirem seus negócios de forma socialmente responsável. É referência internacional sobre o terceiro setor e vem desenvolvendo projetos em parceria com diversas entidades no mundo todo. • A área de assistência técnica da Diebold fez sua lição de casa em termos de sustentabilidade e conseguiu economizar 700.000 litros de combustíveis em 2009. Essa conquista foi possível através do remanejamento de 50 residências técnicas e da implantação de um contact center que solucionou quase 30.000 chamados por telefone. Além disso, tivemos a diminuição de chamados reincidentes e pendentes, reduzindo milhares de deslocamentos. “Graças a essas iniciativas, reduzimos nossa emissão de CO2 em 1.400 toneladas, o equivalente a plantar milhares de árvores”, comemora Antonio Galvão, vice-presidente de Operações da Diebold. O executivo destaca ainda as ações da área de planejamento industrial e logística que, em função de melhorias em seus processos, reduziu o volume de carga transportada por via área em 563 toneladas, diminuindo assim a emissão de toneladas de gás carbônico.
verdadeiros tampões de bueiros e esgotos e contribuem com alagamentos e poluição de rios e córregos. Temos que reduzir sensivelmente seu uso”, analisa. As sacolas distribuídas pela Diebold aos seus funcionários de São Paulo são aquelas que se adaptam ao fundo do carrinho de supermercado e depois podem ir direto para o portamalas dos carros. “A ideia é que cada consumidor leve sua sacola retornável para o supermercado e dispense o uso das sacolinhas plásticas. Com essa iniciativa, arrecadamos 730 quilos de alimentos que foram distribuídos para cinco entidades beneficentes e esperamos ter colaborado para mudar os hábitos de centenas de pessoas”, diz. “Agora iniciaremos a distribuição pelas filiais de todo o Brasil e também nas fábricas de Manaus, sempre beneficiando instituições locais”. Outro projeto importante que está em andamento é a realização de um curso sobre coleta seletiva. Melo informa que o curso é mandatório e ensinará tudo sobre o descarte correto, separação do lixo, como proceder na empresa ou em casa. “Todos deverão participar. Não é uma questão de escolha”, afirma. De forma coerente, a empresa já está toda equipada com recipientes adequados para essa coleta seletiva. Para o executivo, essas ações que podem parecer modestas, constarão no balanço socioambiental da companhia. “Estamos, finalmente, contribuindo de forma concreta para a preservação do meio ambiente. Percebemos muitos colaboradores que se sentem aliviados por perceber que a empresa se move nesta direção. Outros ainda não se engajaram e impõem certa resistência, mas é fato que saímos do zero e avançamos. Isso muito em função do total apoio que temos da presidência da empresa”, comemora.
Balanço 2009
2009 ANO DE INTENSO PROCESSO FABRIL segmento com um dos mais importantes hospitais A luta de uma empresa líder em seu segmento é ano intenso e chegou a fabricar seu cofre de brasileiros”, detalha o presidente. Ainda fora do permanecer lá, no topo, intocada. Este tem sido número 100 mil. “Foram três turnos de trabalho segmento bancário, a Diebold fez negócios com o maior desafio da Diebold no País: superar-se! com a produção em sua capacidade máxima para tribunais de justiça, cooperativas de crédito e Nos últimos dois anos, a missão de crescer e atender, com exclusividade, os pedidos da unidade importantes companhias de telecomunicações, ampliar faturamento e market share está ainda de ATMs da própria Diebold”, comenta Antônio varejo, óleo e gás. mais acirrada. É que, em 2008, a companhia Galvão, vice-presidente de operações da companhia. atingiu seu apogeu no País, com um faturamento Contabilizado balanço positivo em 2009, já Ainda em 2009, a Diebold forneceu 610 servidores recorde de pouco mais de R$ 1 bilhão, além próximo do segundo trimestre de 2010, a RoHS para a Caixa, 16.800 impressoras para de exuberância em número de pedidos, lucro expectativa da companhia é por um ano de o Banco do Brasil, perto de 40 mil PCs para a e em outros indicadores de bom desempenho. intensa produção industrial. O presidente acredita Fundação para o Desenvolvimento da Educação A pergunta ao final daquele ano foi: E agora? que a empresa voltará a comercializar nos e fechou negócio com um grande banco norteComo será 2009? Foi muito bem. “Todos próximos meses cerca de 15 mil ATMs, além de americano envolvendo o XMS, a plataforma de trabalharam muito. Toda a empresa se empenhou PCs, impressoras e cofres. A diferença é que, gerenciamento de redes de ATMs da Diebold. e conseguimos superar em 2010, a companhia o nosso melhor ano”, A companhia fabricou 18 mil ATMs em 2009 e chegou ao ainda responderá pela comenta João Abud Junior, industrialização de 165 presidente da Diebold Brasil. cofre de número 100 mil com suas plantas em Manaus mil urnas eletrônicas. “A operação de urnas O mercado responsável trabalhando a 90% de sua capacidade. Em 2010, além de é sempre grandiosa, pelo bom desempenho da mas graças à nossa companhia em 2009 foi tudo isso, ainda produzirá 165 mil urnas eletrônicas. eficiência em logística seu tradicional, o de ATMs. e experiência de mais Os bancos, especialmente de dez anos na fabricação desses dispositivos, Banco do Brasil, Caixa, Bradesco e Tecban, Lançou ainda a linha de servidores Intel® Xeon® e tudo fica mais fácil. Isso, entretanto, não esconde compraram para ampliar e para renovar. iniciou o serviço de reciclagem de ATMs. a realidade de que em 2010 sairão de nossas “Fabricamos 18 mil ATMs e crescemos 15%. Abud também destaca a forte investida da fábricas cerca de 300 mil equipamentos”, soma Cerca de 75% de nossa receita esteve calcada companhia no segmento de saúde. “Aperfeiçoamos João Abud Junior. em autoatendimento’, menciona Abud. Essa nossas soluções para saúde privada, selamos uma grande compra de caixas eletrônicos se refletiu importante parceria com a empresa portuguesa na fábrica de cofres da empresa, que teve um Alert e conquistamos nosso maior contrato neste
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Arnaldo Pereira
“Todos trabalharam muito. Toda a empresa se empenhou e conseguimos superar o nosso melhor ano.” João Abud Jr.
Maiores clientes
Reciclagem de ATMs cresce no País O serviço de reciclagem de ATMs da Diebold processou, em 2009, cerca de 14 mil máquinas usadas. Esse número representou um crescimento importante e é bastante significativo se levarmos em consideração os 18 mil ATMs fabricados pela companhia no mesmo período. De acordo com João Abud Junior, presidente da Diebold no País, esses números revelam dois fatos importantes. “Em primeiro lugar, os bancos estão substituindo seu parque mais antigo, máquinas que não suportam upgrades. Em segundo, os bancos estão voltados para a adoção das melhores práticas em relação ao meio ambiente e a reciclagem de equipamentos eletrônicos é uma realidade irreversível”, analisa. A Diebold recompra equipamentos com mais de sete anos de uso e faz a gestão de todo o processo que inclui o desmonte, separação dos materiais e o envio para reutilização ou descarte. No caso dos ATMs, quase 100% do equipamento é reaproveitado, já que sua composição leva aço, plástico, cobre e vidro, materiais nobres e recicláveis. Evolução do número de ATMs reciclados pela Diebold em 2009 1.787 1.576
1.690 1.685
de 2009 1
Caixa
2
Bradesco | Scopus
3
Banco do Brasil | BNC | Cobra
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ATP (BNC | BRB)
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FDE
6
TecBan
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HSBC
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Santander | Real
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Banpara
10
Cooperativas
1.386
1.298
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Tecnologia
MARCO AURÉLIO RODRIGUES Engenheiro eletrônico pela FEI (Faculdade de Engenharia Industrial) é pós-graduado em Marketing e Vendas pela ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) e concluiu seu MBA em Gestão Empresarial pela FIA/USP (Fundação Instituto de Administração). É gerente de serviços profissionais e trabalha na Diebold há 18 anos.
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“Cloud Computing” O processamento nas nuvens e a vitória da centralização.
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loud computing, SOA, SaaS, virtualização. Sempre que abrimos revistas de tecnologia, nos deparamos com novas tendências que deixam dúvidas sobre como realmente influenciarão o mundo corporativo. Tecnologia é assim mesmo! Através de grandes empresas, a comunidade científica expõe ideias e estudos, tornando-se combustíveis preciosos para o desenvolvimento de novas soluções. A ideia sempre será aumentar o poder de processamento e a eficiência, assim como reduzir custos.
C
Há dois anos, o termo “cloud computing” ou “computação em nuvem” tem estrelado as mais diversas matérias sobre o futuro da tecnologia, além de ter protagonizado vários debates na comunidade. Até mesmo o Greenpeace já se manifestou. De acordo com projeções da ONG ambientalista, entre 2007 e 2020, as infraestruturas de acesso à rede mundial devem consumir 1,9 trilhão de quilowatts/hora de energia elétrica, sendo que 1,1 trilhão kW/h serão utilizados apenas pelos servidores dos gigantescos bancos de dados em nuvem.
isso será válido e aceitável se deixar os bancos mais competitivos, com economia e eficiência. Um dos grandes fatores que deverá colaborar para a computação em nuvem será a evolução das telecomunicações, com acessos mais rápidos e a custos menores, juntamente com o desenvolvimento das tecnologias para processamento de dados. Estes dois fatores alinhados tornarão a internet o principal meio para a disseminação de novos serviços, e de novas ofertas no empacotamento de nossos antigos produtos. Outro catalisador que poderá acelerar a adoção do “cloud computing” será a redução dos custos como fator de aumento de competitividade, principalmente para as empresas de menor porte. As empresas deverão migrar para este modelo visando uma oferta de serviços mais simples e mais barata quando comparada ao modelo tradicional, e também pelo fato de permitir o rateio dos custos operacionais entre vários clientes. Da mesma maneira que existem fatores favoráveis, os quesitos segurança e confidencialidade de dados,
Uma das principais vantagens para as empresas será a redução dos custos de propriedade dos ativos de TI. Antes de assumirmos uma posição definitiva sobre a computação em nuvem, é importante dizer que estamos falando, basicamente, em centralização do processamento, com acesso através de uma rede. Uma das principais vantagens para as empresas será a redução dos custos de propriedade dos ativos de TI, como suporte e gastos com upgrades de software e hardware. Por outro lado, sempre que a internet é utilizada como meio de acesso, a preocupação com segurança aparece. Obviamente, indústrias como a financeira não admitirão que informações sigilosas de seus negócios sejam processadas em nuvem e acessadas via internet. Entretanto, é possível desfrutar da “cloud computing” apenas ”dentro de casa”. Estamos falando quase de um retorno ao velho e bom CPD, com os seus terminais 3270. A diferença é que agora não precisamos de mainframes e temos terminais “thin client”. Tudo
em alguns segmentos como o financeiro, exigirão adequações ao modelo convencional via internet, e nós, como provedores de serviços, precisaremos encarar estes desafios como oportunidades de alavancar novos negócios. Falando em experiências, já podemos vivenciar algumas aplicações neste modelo. Empresas como o Google, através do serviço Google Docs, têm oferecido pacotes integrados com editor de textos, planilhas de cálculo e editor de apresentações. Há também nesta modalidade os serviços denominados de Google Agenda e o Google Talk. Outro exemplo de iniciativa será o lançamento do Windows Azure Platform, da Microsoft. Este produto é mais uma nova versão do velho Sistema Operacional Windows, que será dedicada a ambientes centralizados com hospedagem de serviços e de todo o gerenciamento no modelo de computação em nuvem.
“O diferencial de mercado do ImageWay é sua customização fácil, além do time de primeira linha de serviços da Diebold que entende de automação bancária como poucas empresas no País.” Felipe Iadocicco.
Arnaldo Pereira
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Produto
Truncagem de cheques é o processo em que todos os cheques serão digitalizados e suas imagens enviadas, eletronicamente, aos bancos para iniciar o processo de compensação. A solução ImageWay, da Diebold, faz todo o tratamento das imagens dos cheques e já está 100% adaptada para a realidade do País. Banco brasileiro já testou e aprovou a solução. O brasileiro ainda usa muito, muito cheque. Só em 2009, foram compensados 1,234 bilhão de cheques (InfoMoney). Basta lembrar que a instituição do cheque pré-datado é uma invenção brasileira. Bem, se para o correntista o cheque é importante – usa até para pagar contas inferiores a R$ 10,00 – para os bancos, a compensação desse número astronômico é uma dor de cabeça e uma despesa enorme da retaguarda bancária. Não é à toa, portanto, que a Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) e todo o mercado esperam ansiosos pela lei que regulamenta o uso da imagem dos cheques. Essa luta tem cerca de 15 anos. Foi em 1995 que aconteceu a primeira tentativa de se obter uma legislação específica para documentos digitalizados – e não só cheques. O que se tentava aprovar na Câmara dos Deputados era a mesma premissa que perdura até hoje: “Atribui valor jurídico à digitalização de documentos e dá outras providências” (PL 3173 de 1997). Passado todo esse tempo, enquanto o País não avança nesse sentido, os bancos decidiram iniciar uma peregrinação tecnológica para resolver o problema da truncagem. De acordo com João Felipe Iadocicco, coordenador de projetos da Diebold, os bancos têm até o início do segundo semestre de 2010 para implantar uma solução eficaz de truncagem de cheques, quer dizer, uma solução capaz de tratar a imagem do cheque e retirar dessa imagem todas as informações importantes, aposentando, em certa medida o documento físico. Um documento da Febraban denominado Definições Técnicas para a Truncagem de Cheques, diz que com as regras ali publicadas “alguns bancos já estão partindo para a troca bilateral, mostrando que estas definições são realistas e que o modelo é viável. Talvez a expansão das trocas bilaterais
possa ser uma das alternativas de implementação. Os pontos em aberto são muito mais relacionados aos processos que à tecnologia”. Compensação – e depósito – inteligente É verdade! Tecnologia não é o problema. A Diebold, por exemplo, já possui solução capaz de ajudar os bancos nessa árdua missão. Trata-se do sistema ImageWay. Ele analisa as imagens dos cheques, extrai informações como data, nome, valor e é capaz de comparar a assinatura do cheque com a que se encontra armazenada na base de dados do banco. “Todos os bancos necessitarão de customização. O diferencial de mercado do ImageWay é sua customização fácil, além do time de primeira linha de serviços da Diebold, que entende de automação bancária como poucas empresas no País”, orgulha-se Iadocicco. Ele, juntamente com a equipe de serviços profissionais da companhia, comemora o mais recente negócio fechado envolvendo um banco brasileiro. “Depois de testar quatro soluções de mercado, o cliente escolheu a Diebold pela flexibilidade da solução e pelo longo histórico de parceria nos negócios com este cliente”, explica. Ele lembra que a companhia está, na verdade, um passo à frente e já desenvolveu o terminal de depósito inteligente, alternativa capaz de reduzir custos e prazo na compensação. Trata-se de um equipamento de autoatendimento que recebe depósitos em cheque ou dinheiro em maços e dispensa os tradicionais envelopes. “Esse terminal captura as imagens dos cheques e as envia para o centro de processamento remoto. Dentro desses terminais também está a solução ImageWay, que se integrará perfeitamente com a retaguarda das agências. A ideia é resolver o desafio dos bancos de ponta a ponta. Já temos toda a tecnologia para isso”.
Entrevista
“O VOTO PELA INTERNET REQUER A QUEBRA DE MUITOS PARADIGMAS, MAS NO TEMPO CERTO SERÁ IMPLANTADO.” Giuseppe Dutra Janino, Secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), fala com exclusividade à Revista da Diebold sobre o futuro das eleições no País, conta a história do voto eletrônico e descreve a grandiosidade das eleições 2010.
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Banco De Imagens – ASICS/TSE
“A urna 2009 é uma evolução. O monitor widescreen e a nova plataforma de processador Intel Atom permitem utilizar uma bateria com menor potência e maior aderência ao mercado de componentes.”
Entrevista
“Todos os envolvidos tinham dedicação acima do esperado e um comprometimento com o sucesso da missão muito grande, isto foi o diferencial.” DBM: A urna eletrônica foi totalmente
concebida pelo TSE. Poderia nos contar como nasceu essa ideia? No ano de 1995, o então Ministro Presidente do TSE, Ministro Carlos Velloso, instituiu uma Comissão de Notáveis com o objetivo de conceber uma ideia básica do que seria um equipamento “coletor eletrônico de votos”, com o objetivo de automatizar a coleta de votos, fazendo com isto que as distorções de escrutínio fossem minimizadas. Esta comissão gerou um documento de apenas duas páginas, com os requisitos básicos do “coletor eletrônico de votos”. De posse deste documento, sob o comando do Ministro Velloso, foi criada uma Comissão Técnica para transformar estes requisitos básicos em requisitos técnicos. Esta comissão técnica foi formada por representantes do TSE e representantes do então Ministério do Exército, Ministério da Aeronáutica, Ministério da Marinha, do Ministério das Comunicações (CPqD de Campinas), Ministério da Ciência e Tecnologia (Inpe de São José dos Campos), e um representante do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, especialista em licitações, Prof. Jessé Torres. DBM: Como descreveria a equipe de TI do TSE? Visionários? Apaixonados?
A equipe de TI foi principalmente disciplinada e dedicada. As soluções adotadas exigiram muita disciplina e dedicação de todos os envolvidos, além de uma carga de otimismo bastante grande frente aos inúmeros problemas de
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um projeto deste porte. Todos os envolvidos tinham dedicação acima do esperado e um comprometimento com o sucesso da missão muito grande, isto foi o diferencial. O trabalho não foi executado por “uma equipe” e sim por muitas equipes lideradas pelo TSE, órgão que teve a coragem de colocar o projeto em andamento com a máxima sinergia possível, seja com relação aos Tribunais Regionais Eleitorais, seja com relação a todas as empresas envolvidas no processo de informatização do voto. DBM: Como explica a evolução na maneira de votar do brasileiro?
A equipe do TSE teve o cuidado de elaborar um processo automatizado de coleta dos votos utilizando a “urna eletrônica”, mantendo quase todas as premissas da votação tradicional, ou seja, voto em uma cabine isolada, mostrando os candidatos de forma didática na tela da urna eletrônica, em ordem semelhante à ordem adotada nas cédulas convencionais e com um processo de divulgação bastante eficiente. A adoção do voto eletrônico foi feita de acordo com um planejamento de evolução gradual da cobertura de todo o País, e a utilização de voto eletrônico deveria ser de 100% em quatro eleições. Entretanto, a aceitação foi tão boa e rápida que a Justiça Eleitoral adotou 100% de voto eletrônico já na terceira eleição com uso de urnas eletrônicas. O povo brasileiro aprovou de forma fantástica o uso das urnas eletrônicas, refletindo um desejo de eleições mais transparentes e eficazes.
DBM: Quais foram os principais desafios no meio dessa caminhada e como foram superados?
Certamente as questões técnicas de durabilidade e confiabilidade das urnas eletrônicas foram um grande desafio, não esquecendo das questões de logística que foram igualmente problemas grandes a serem vencidos. O uso das urnas eletrônicas deveria atender a condições de ambiente em diferentes regiões do Brasil e isto significa diferentes condições de temperatura, instalações, usuários, operadores e de distribuição deste equipamento. Todos os envolvidos, inclusive os eleitores, tiveram uma parcela de colaboração imensa e só assim o processo foi um sucesso desde sua primeira edição. A cada eleição, novas tecnologias e novos procedimentos foram adotados de forma a criar o ambiente cada vez mais seguro, disponível e confiável a todos. E estes são ainda os desafios atuais. DBM: O Brasil ainda é vanguarda em termos de eleições eletrônicas? Como está o resto do mundo?
Sim , o Brasil ainda é considerado um “case” de referência mundial em relação à votação informatizada, dado o sucesso alcançado. Vários países já adotaram modelos de votação eletrônica, entretanto, o Brasil, por sua estrutura pública de Justiça Eleitoral, mantém uma disciplina diferenciada e registra os melhores índices de sucesso neste processo. DBM: O Brasil é um país de dimensões continentais. Como o TSE garante que a eleição ocorra simultaneamente em tantos lugares e com o sucesso já comprovado? Como é o clima pré-eleição no TSE?
A estrutura da Justiça Eleitoral é hierárquica no que diz respeito à execução de suas atividades, cabendo ao TSE definir as regras de execução e aos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) a execução das ações. É um exército de pessoas dedicadas a um mesmo objetivo e totalmente sincronizadas em torno de regras bastante claras. Esta organização existe há muitos anos, muito antes de
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existirem as urnas eletrônicas. O uso das urnas eletrônicas apenas facilitou a coleta dos votos, entretanto, todas as demais atividades de execução das eleições já eram executadas pela Justiça Eleitoral de forma organizada e o sucesso de hoje é consequência de todos estes anos de experiência e dedicação desta força de trabalho. Antes das eleições, o clima é certamente de expectativa, não só no TSE como em toda a Justiça Eleitoral. Todos têm confiança no sucesso, porém a alegria e recompensa só vêm com a apuração do último voto. Somente neste momento é possível “relaxar um pouco” e “curtir” a missão cumprida. DBM: Como avalia a urna 2009? O TSE incluiu várias inovações. Por favor, descreva quais são e os benefícios para o processo eleitoral.
A urna 2009 é uma evolução. Vale destacar a definição do monitor widescreen para adaptar a urna ao mercado de componentes, além da nova plataforma de processador Intel Atom que permitiu a utilização de uma bateria com menor potência e maior aderência ao mercado de componentes. Outra inovação é a utilização de hardware de segurança que provê a verificação da assinatura digital do sistema operacional durante a inicialização da urna. DBM: Qual a importância de um parceiro como a Diebold para o sucesso das eleições?
A Diebold/Procomp é parceira do TSE há muitos anos e, assim como muitos outros parceiros em outras áreas de atuação, acaba por se envolver institucionalmente no processo, colocando toda sua força tarefa para contribuir com o sucesso do processo eleitoral. Isto significa que em muitas situações a Diebold/Procomp põe mais recursos do que os previstos para garantir o sucesso de sua missão dentro de todo o processo eleitoral, isto tem um significado que vai além de uma simples contratação. Significa comprometimento com um evento que garante a democracia no País.
“Em muitas situações a Diebold/Procomp põe mais recursos do que os previstos para garantir o sucesso de sua missão dentro de todo o processo eleitoral, isto tem um significado que vai além de uma simples contratação.” DBM: Como enxerga a evolução da urna eletrônica? E o voto pela internet? Será possível algum dia?
A urna eletrônica evolui constantemente, mesmo que os eleitores não observem. São novos processadores, novos recursos tecnológicos para garantir maior transparência e segurança no processo eleitoral, e isto é avaliado a cada eleição. Recursos de identificação biométrica e outros estão sendo utilizados com sucesso e continuarão a ser. O voto pela internet requer uma quebra de muitos paradigmas e envolve questões de comportamento com relação à coleta dos votos. Podemos dizer que é algo inevitável, porém, no tempo certo e com as condições de segurança adequadas, isto será implantado. DBM: Poderia resumir a maior eleição informatizada do mundo em números: urnas, cidades, eleitores, candidatos, pessoas trabalhando no dia da eleição, tempo de apuração manual versus apuração eletrônica etc.?
Serão utilizadas, entre urnas de votação, contingência, MRJ (Mesa Receptora de Justificativa) e reserva técnica, por volta de 500.000 urnas eletrônicas. Serão 5.567 municípios no Brasil e mais 145 países (votação para presidente). O eleitorado atual conta com 132.593.480 pessoas e ainda pode aumentar até o início de maio. No exterior são 163.087. As inscrições dos candidatos ainda não foram efetuadas, entretanto, em 2006 (eleição geral) foram cerca de 18.100 candidatos. A perspectiva é que esse número aumente em 2010. Estima-se que mais de 2 milhões de pessoas trabalhem no dia da eleição entre mesários, técnicos contratados, técnicos da Justiça Eleitoral, polícia etc. O tempo de totalização dos votos com a eleição eletrônica é de algumas horas. Em 2006, o presidente Lula já foi considerado eleito (não havia mais possibilidade de inversão), no segundo turno, às 19 horas do dia da eleição. Na votação manual, a apuração e totalização dos votos durava cerca de 15 dias.
Diebold pelo Mundo
AQUISIÇÃO DA AURILLION REFORÇA PORTFÓLIO DA DIEBOLD PARA SAÚDE aquisição da empresa norteamericana Aurillion foi mais um forte movimento da Diebold, indicando sua decisão de se tornar um importante player do segmento de saúde. A Aurillion possui um portfólio de soluções para o autoatendimento de pacientes, workflow de sistemas de saúde e gerenciamento de receitas.
A
“O casamento da larga experiência da Diebold no desenvolvimento de equipamentos de autosserviço, com a exclusiva plataforma de software da Aurillion, deve acelerar a criação de produtos e oferecer serviços mais rápidos e precisos a todo o ecossistema de saúde,” diz Kevin Mickle, diretor de desenvolvimento de negócios de serviços da Diebold. O software da Aurillion é totalmente configurável e pode rodar em quiosques, tablets, dispositivos móveis ou qualquer outra tecnologia emergente. Inclui registro de paciente, agenda de consulta, verificação de seguro-saúde, processamento de pagamento, resultado de exame, entre outros. Para os pacientes, esse tipo de automação significa redução de tempo de espera, de erros de informações e fim dos atrasos nos reembolsos. Para as empresas de saúde, a automação da entrada de dados e do workflow de informações resulta em maior precisão dos registros do paciente e dos planos, gerenciamento rápido de receitas e melhorias na satisfação dos pacientes.
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“O casamento da larga experiência da Diebold no desenvolvimento de equipamentos de autosserviço, com a exclusiva plataforma de software da Aurillion, deve acelerar a criação de produtos e oferecer serviços mais rápidos e precisos a todo o ecossistema de saúde.” Kevin Mickle
ENTRE OS MAIORES DE OUTSOURCING DO MUNDO
elo quarto ano consecutivo, a Diebold Incorporated (NYSE: DBD) foi eleita uma das 100 melhores empresas de Outsourcing Global, de acordo com a International Association of Outsourcing Professionals® (IAOP®). Esta conquista reflete o esforço da companhia para prover serviços de TI para as empresas, ajudando a reduzir custos ao mesmo tempo em que libera seus clientes para cuidarem apenas de seus negócios.
P
“O processo de seleção para a lista do IAOP Global Outsourcing 100 espelha muito os critérios que uma instituição financeira leva em consideração ao avaliar os fornecedores de serviços, motivo pelo qual a colocação nesta lista é uma honra”, diz Thomas W. Swidarski, presidente mundial da companhia. “Estamos constantemente nos
esforçando para fornecer aos clientes serviços que reduzam os seus custos, aumentando o seu retorno sobre o investimento e fornecendo-lhes
“Diebold garante colocação entre os maiores de outsourcing na lista 2010 da IAOP® Global Outsourcing 100® ” tecnologia de ponta. Enquanto isso, eles podem se concentrar em seu core business e atender os seus clientes com excelência, fazendo crescer seus negócios. Esse reconhecimento por parte do IAOP significa que estamos fazendo o nosso trabalho.” “À medida que a economia se recupera,
a parceria com os melhores fornecedores e consultores de outsourcing será mais importante do que nunca,” diz Michael Corbett, Presidente da IAOP e presidente dos juízes que fazem a avaliação. “The Global Outsourcing 100 (Os 100 Mais Globais de Outsourcing) e The World’s Best Outsourcing Advisors (Os Melhores Consultores de Outsourcing do Mundo) ajudam as companhias a identificarem facilmente aqueles parceiros que as ajudarão a serem líderes.” As companhias que se classificam como sendo as melhores fornecedoras de outsourcing pela IAOP “http://www.outsourcingprofessional. org/” são avaliadas em quatro categorias fundamentais, incluindo tamanho e crescimento da companhia, satisfação do cliente, nível da competência e competência administrativa.
Serviços
Serviços de infraestrutura agora disponíveis para o mercado corporativo Com a maior rede de assistência técnica própria de TI no Brasil, a Diebold atua com 1.277 técnicos de campo, 257 residências técnicas, além de 200 empresas parceiras que ajudam a garantir a entrega e qualidade do serviço
A oferta de infraestrutura da Diebold inclui cabeamento estruturado metálico e óptico para tráfego de dados, voz e imagem; elaboração de projetos integrados de cabling e networking; execução de obras civis com elaboração de projetos em CAD e memoriais descritivos; instalação de rede elétrica comum e condicionamento de energia; instalação de sistemas de televigilância e monitoramento de alarmes; execução de instalação para sistemas de segurança, incluindo câmeras e servidores de imagens e execução de instalação elétrica de baixa tensão; entre outros. Glauber Pastore comenta que a Diebold conta com mais de 70 mil pontos de rede implantados e é credenciada pelos sete maiores fabricantes de materiais de conectividade do mercado. Ainda segundo ele, todo esse leque de serviços entregue com prazo e qualidade é apoiado pela grande malha de suporte técnico criada pela empresa. “Trata-se da maior rede própria de assistência técnica do mercado de TI. São 1.277 técnicos de campo, 257 residências técnicas, 44 filiais e 3 laboratórios”, comenta. Fora isso, possui ainda
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parceria com 200 empresas homologadas que ajudam a garantir a entrega e qualidade do serviço prestado.
GRANDES EMPRESAS JÁ CONTAM COM OS BENEFÍCIOS DO NOVO SERVIÇO
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Ao longo de seus 25 anos de atuação no setor de automação bancária, a Diebold Brasil formou um time de serviços de infraestrutura de TI inigualável, seja em termos de capilaridade ou de competência. Agora, toda essa máquina de serviços estará também disponível para o mercado corporativo em geral. “Um serviço de infraestrutura mal executado pode aumentar muito os custos de uma empresa, além de causar problemas para o negócio. A Diebold tem um grande menu de serviços de campo com qualidade superior e quer replicar sua expertise para além do setor bancário”, comenta Glauber Pastore, coordenador de infraestrutura da Diebold.
Empresas do Grupo Telefônica e Serasa são algumas das corporações que já se beneficiam com os serviços de infraestrutura da Diebold. De acordo com Alexandre Kuronuma, gerente de negócios da Diebold, a Tesb (Telefônica Engenharia de Segurança) acaba de contratar a empresa para realizar a instalação e manutenção de 220 equipamentos de sistemas de alarme de segurança das Lojas Vivo. O contrato de 30 meses envolve 235 lojas localizadas nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Bahia, Sergipe e Santa Catarina. O trabalho, que teve início no final de março, tem previsão de conclusão até o final de maio deste ano. “Após a instalação dos equipamentos, entrará em vigor apenas o contrato de manutenção”, comenta Kuronuma. Para a Serasa, a equipe de infraestrutura da Diebold realiza o cabeamento de telefonia e dados em mais de 60 agências espalhadas em todas as capitais e principais cidades do País.
Parceria
Alugam-se PCs! Companhia inicia locação de computadores para o mercado corporativo.
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Arnaldo Pereira
obsolescência da tecnologia hoje é de uma velocidade assustadora. Um PC de um ano já é uma máquina desatualizada. Essa realidade, aliada ao problema de custo de propriedade TCO (Total Cost of Ownership) e mais as vantagens de não imobilizar, faz do aluguel de PCs um bom negócio para as empresas. Pensando nisso e atendendo a uma demanda de mercado, a Diebold decidiu lançar essa nova oferta: a locação de estações e servidores para empresas de pequeno e médio porte. Essa modalidade só será oferecida ao mercado através de parceiros que a companhia está cadastrando. A Diebold, que fabrica computadores há mais de 20 anos, permaneceu em sua trajetória vendendo apenas para as áreas departamentais dos bancos ou fornecendo
AS VANTAGENS DO ALUGUEL Os custos são apenas operacionais, reduzindo despesas de capital. Os equipamentos não ficam obsoletos. Sua empresa não precisa se preocupar com a atualização constante de software e hardware. Você não precisa se preocupar com a administração de ativos ou com a manutenção de equipamentos. Os equipamentos já são pré-configurados para uso corporativo. em grandes licitações, como foi o caso dos cerca de 38 mil computadores adquiridos pela FDE – Fundação para o Desenvolvimento da Educação, em 2009. Agora, a empresa decidiu aumentar sua participação no mercado de PCs. “Chegou a hora de ampliarmos nossa distribuição. Além da oferta para automação comercial que vem crescendo, decidimos iniciar a locação que, no final das contas, é uma venda de serviço bastante compensatória para as empresas”, informa Juarez Sant’Anna, vice-presidente de marketing e vendas da Diebold. Voltados exclusivamente para o mercado corporativo, os PCs da Diebold para locação foram desenhados em três configurações: básica, intermediária e avançada e os prazos de duração dos contratos de locação são de 12, 24 e 36 meses. Segundo Sant’Anna, a expectativa da Diebold é alugar cerca de 10 mil computadores em 2010. “Iniciamos essa oferta por São Paulo e o mercado já se mostrou bastante promissor. Em breve esta oferta estará disponível em todo o
Brasil”, informa. Os parceiros Diebold, além de intermediar esse negócio, serão responsáveis pela assistência técnica de primeiro nível. A linha de PCs Diebold para locação será a Verus. Trata-se de máquinas de primeira linha com processadores Intel Celeron 430 e 1,8 GHz (básico); Core 2 Duo E 7500 e 2,93 MHz (intermediário); Core 2 Duo E 8400 e 3,0 MHz (avançado). As estações já vêm com software básico pré-instalado.
Arquivo Pessoal
Artigo
Panorama Macroeconômico Uma avaliação da economia brasileira após a crise internacional. Simão Davi Silber * Com a divulgação pelo IBGE das informações do desempenho da economia em 2009, é possível fazer uma avaliação das características da economia brasileira no ano posterior à fase aguda da crise financeira internacional. O primeiro grande destaque é que o ano foi perdido em termos de crescimento da economia, já que o crescimento do PIB foi muito próximo de zero (-0,2%). Em termos de componentes da demanda, a queda se concentrou na redução dos investimentos produtivos e no resultado negativo das transações correntes. Houve expansão do consumo privado, que atingiu em 2009 62,7% do PIB e o consumo do governo que atingiu 20,8% do PIB. Portanto, foi a expansão do consumo que garantiu a recuperação do nível de atividade econômica e não o investimento. Pelo contrário, a taxa de investimento da economia caiu para 16,5% do PIB, frente aos 19,5% de 2008. Com a expansão do consumo, mesmo uma taxa menor de investimento não teve condições de ser financiada exclusivamente pela poupança interna. A poupança externa (déficit do balanço de pagamentos em transações correntes) foi de 1,9% do PIB e a poupança interna atingiu somente 14,6% do PIB. Esses resultados indicam um dado recorrente da economia brasileira: a incapacidade da poupança interna financiar o desenvolvimento econômico. A expansão rápida do passivo externo foi sempre uma restrição importante ao crescimento econômico do País e, possivelmente, o será no médio prazo. O crescimento de 5% ao ano, dependente de financiamento internacional, pode colocar novamente o País na rota da vulnerabilidade externa e de necessidades de ajuste de balanço de pagamentos – através de desvalorizações reais da taxa de câmbio, pressões inflacionárias e queda da taxa de crescimento da economia – para assim acomodar uma redução do consumo privado e do governo.
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Dadas as necessidades de investimento nos próximos anos, o grande desafio do País é o de avançar no ajuste fiscal e nos estímulos à poupança privada. Só assim evitará ciclos curtos de crescimento decorrentes da necessidade de financiamentos internacionais, cada vez mais voláteis em função das crises financeiras recorrentes no cenário mundial. O crescimento de curto prazo, baseado na ampliação do consumo interno, tem limitações importantes ao depender de uma capacidade de produção limitada até em função dos baixos investimentos na infraestrutura, nos ganhos de produtividade industrial e no aprimoramento da educação e do treinamento da mão de obra. Em termos atuais isso já é muito claro: na saída da crise financeira atual e em função dos estímulos fiscais e monetários do ano passado, a economia brasileira está crescendo a uma taxa anualizada acima de 8% ao ano. Essa taxa é idêntica à expansão do consumo privado e claramente superior ao crescimento do PIB potencial que se situa atualmente entre 4 a 4,5% ao ano, em função da queda da taxa de investimento da economia. Nessas condições, a política monetária não terá alternativa. O ano de 2010 deverá presenciar um aumento da taxa básica de juros e as projeções para o ano indicam uma taxa de 11,25% ao final do ano e a permanência de uma taxa de juros real de 6% ao ano, continuando como a maior taxa de juros do mundo. Mesmo assim, a economia deverá crescer 5,5% em 2010, na esteira da recuperação iniciada no segundo trimestre do ano passado. O grande destaque do ano deverá ser o crescimento industrial, que poderá atingir uma taxa de crescimento de 9%, depois de ter experimentado uma queda de 5,8% em 2009.
(*) Simão Davi Silber é professor do departamento de Economia da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo.
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