Edição 14

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DIEBOLDBRASIL Magazine Ano 5 | Número 14 | junho de 2015 Uma publicação

Raja Bose, vice-presidente de Branch Transformation and Advisory Services fala sobre:

TRANSFORMAÇÃO DE AGÊNCIAS • Tecnologia cuidando das transações rotineiras • Número adequado de agências nos lugares corretos • Profissionais das agências cuidando de serviços de maior valor agregado • Pessoas desempenhando atividades mais interessantes e mais gratificantes

ELIAS SILVA ASSUME O COMANDO NO BRASIL

• Cozinha Molecular: a química a serviço do prazer à mesa • Aquisição da Phoenix traz liderança em soluções multicanal



EDITORIAL

Octávio Marquez VP & Managing Director Diebold LATAM

Mudanças e transformações

O

tema desta edição é Branch Transformation. A tecnologia mudou nossas vidas. A forma como nos comunicamos, fazemos negócios, encontramos os amigos e muitas outras coisas já não é a mesma de anos atrás. Então, por que a agência bancária ainda é a mesma? Vamos explorar este tema em profundidade. E não haveria tema mais adequado para o momento especial que a Diebold Brasil está vivendo: o de profundas transformações. A primeira delas que gostaríamos de destacar é que o Brasil passa a integrar a região denominada LATAM, de acordo com a geografia da Diebold Inc. Desta forma, somaremos as sinergias, explorando os produtos desenvolvidos para o mercado brasileiro, aplicando-os a outros países da região. Isto nos trará maiores volumes de produção, com ganhos para a empresa e para os nossos clientes.

Temos também mudanças importantes na administração no Brasil e na América Latina: Artur Camarotto, após um ano e meio à frente da diretoria comercial, assume a vice-presidência de Vendas e Marketing. Julio Cesar Souza assume a vice-presidência Financeira da América Latina, sendo agora responsável pela apuração dos resultados de todos os países da região. A maior mudança, no entanto, é a vinda de Elias Rogério da Silva que se junta ao time da subsidiária como country manager do Brasil. Elias, a quem damos as boas vindas e desejamos muito sucesso, acumula mais de 30 anos no mercado de automação bancária e comercial, com uma experiência que, eu creio, acrescentará muito à Diebold Brasil, ampliando nossa liderança já de longa data. Assim, convido-o a ler mais esta edição da DBM com olhos nas mudanças e transformações necessárias à vida e aos negócios.


ESPECIAL “Não se constrói uma liderança como essa por acaso”, diz Elias Silva, o novo country manager da Diebold Brasil

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Chef, Baristas, Sommeliers & Cia

Cozinha Molecular: uma viagem de sensações à mesa

18 NOTAS

- GAS inaugura novo Centro de P&D - Compliance - empresas brasileiras avançam

22 ARTIGO

SERVCore - o futuro é multicanal

26 SERVIÇOS

Oferta multivendor contempla ciclo de vida dos equipamentos

30 OPINIÃO

Respiração correta é fonte de energia para o dia a dia

SUMÁRIO

6


bold acaba ecnologia, rsatilidade ora Mecaf pons.

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DIEBOLDBRASIL Magazine Ano 4 | Número 12 | Junho de 2015

EVENTO

CIAB - Companhia mostra sua nova linha de ATMs, solução multicanal e forte aparato de segurança para os bancos

14 CAPA

Raja Bose, vice-presidente, de Branch Transformation e Global Advisory Services, da Diebold, fala do futuro das agências no Brasil e no mundo

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PEOPLEWARE Como vencer o desafio de se desconectar

25 VERTICAL

Marca Mecaf está de volta com a Mecaf Perfecta

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LANÇAMENTO!

DIEBOLD PELO MUNDO Líder em software multicanal, aquisição da Phoenix amplia recursos e otimiza as soluções de de agências ao redor todo o mundo

imprime a 180 mm/s, sobrando mais tempo para atender o cliente. automação

utônoma, mplantação

ocupa pouco espaço na área de atendimento.

disponível. utiliza bobina grande, mais tempo sem necessidade de abastecer.

Expediente A revista Diebold Brasil Magazine é uma publicação da Diebold Brasil.

Coordenação Geral David Melo, Gerente de Marketing Produção de Conteúdo Gad Comunicação www.gadcom.com.br (11) 3846-9981 Jornalista Responsável Mônica Vendrame - MTB 24.632 Fotos Arnaldo Pereira Banco de Imagens Shutterstock Direção de Arte e Editoração Eletrônica PDesign Comunicação Diebold Brasil Avenida Dr. Gastão Vidigal, 2001 Vila Leopoldina - São Paulo - SP 05314-000 - Tel.: (011) 3643-3000 Atendimento ao Leitor marketing.brasil@diebold.com Acesse www.diebold.com.br


ESPECIAL

“Um prêmio para mim e

C

om cerca de 30 anos de experiência no segmento de automação bancária, Elias Silva chega à Diebold Brasil otimista e disposto a fazer da subsidiária a melhor no mundo. Ele afirmou: “Estou bastante impressionado com os talentos que existem dentro dessa companhia. Não se construiu essa liderança absoluta do mercado por acaso”. Na entrevista exclusiva a seguir, ele fala sobre as diferenças da Diebold para outras empresas nas quais já trabalhou, sua carreira, analisa o momento do autoatendimento e Branch Transformation no país e conta como pretende driblar a crise macroeconômica atual.

DBM — Como você avalia essa mudança após tantos anos no concorrência?

Você sempre atuou em automação bancária? Como foi sua trajetória profissional?

Elias Silva - Encaro essa mudança como um desafio e um privilégio. Em primeiro lugar é um desafio muito grande assumir uma empresa que é líder de mercado, que foi genuinamente nacional e adquirida por uma multinacional com as dimensões que a Diebold tem, não só aqui no Brasil, mas no mundo, mas especialmente no Brasil. E é um privilégio dar continuidade aos trabalhos que foram feitos até agora com um time de altíssima qualidade e muito diferenciado. É uma coisa fantástica e eu realmente enxergo como um prêmio para mim e para minha carreira. Também sou uma pessoa que acredita muito em ciclos; e agora começa um novo ciclo na minha vida profissional e estou muito otimista e motivado.

No início da minha carreira, trabalhei em empresas nacionais como Arno e Metal Leve e passei também pelo Banco Sudameris. Depois tive uma trajetória um pouco mais longa, de cerca de 8 anos, no Unibanco, como executivo da área de canais, onde testemunhei o nascimento do Banco 30 Horas. Após isso, permaneci um bom tempo na CPM e, então, fui para a NCR.

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E quais as principais diferenças das empresas pelas quais passou em relação à Diebold? Já deu para ter uma ideia? A minha observação nesses primeiros meses de trabalho é que estou bastante impressionado com os talentos que existem dentro dessa companhia. Não se construiu essa liderança absoluta do mercado por


para minha carreira” Elias Silva, novo country manager da Diebold Brasil

acaso. Tem gente muito boa, muito competente, que conhece muito o mercado, as tecnologias, os clientes e, obviamente, o meu trabalho é alavancar e fazer todo esse conhecimento despontar ainda mais. Outro aspecto que me impressionou é que, normalmente, uma empresa multinacional bem instalada no Brasil representa de 3 a 5% do total do revenue da companhia no mundo. A Diebold Brasil, curiosamente, é algumas vezes mais que isso. Então, a representatividade que ela tem para o business mundial é muito grande. Definitivamente, impactamos o valor das ações da companhia lá fora. Isso é um diferencial e tanto. O que muda na Diebold Brasil na sua gestão? Quais serão as principais marcas desse novo ciclo? Bom, eu sou um profissional que prioriza o contato com o cliente, portanto, a satisfação dos nossos clientes será uma das marcas, com certeza. Vamos garantir que eles estejam bastante satisfeitos com o relacionamento comercial. Um segundo pilar importante da minha gestão, sem sombra de dúvidas, é a inovação. Por exemplo: como é que a gente pode trazer para o mercado brasileiro o estado da arte em tecnologia bancária? Isso é o bacana de ser uma subsidiária de um player mundial, pois temos um budget gigantesco de

P&D que nos dá a possibilidade de inovar. E de forma privilegiada, temos uma parte dessas inovações saindo do Brasil. É uma via de duas mãos: há coisas maravilhosas que a gente faz aqui, que vamos levar para fora; e inovações criadas em outras partes do mundo que traremos para agregar valor às nossas soluções. E o terceiro pilar é gestão, um trabalho mais interno, de como garantir que continuemos a atrair e manter os melhores talentos da indústria. Eu sou adepto da meritocracia — eu penso que é salutar para as pessoas e para a empresa. Também vamos promover um maior alinhamento de processos e de governança com a corporação. Isso tudo para garantir a longevidade da empresa, garantir que os fundamentos estejam cada vez mais sólidos para que possa se perpetuar, no mercado brasileiro, uma Diebold cada vez mais forte. Como você avalia o momento da automação bancária no Brasil? É um momento bastante desafiador. Eu, particularmente, vivi a indústria financeira intensamente nesses últimos 30 anos, desde a reserva de mercado até o momento atual, e podemos dizer que o grande processo de consolidação dos bancos imprimiu uma característica bastante desafiadora e com demandas específicas


a este segmento. A mudança nas classes sociais que ocorreu no país nos últimos anos elevou a classe média para 54% da pirâmide, quando isso era de 20 a 30% há 10 anos. Só essa mudança já traz um enorme desafio para os bancos, a inclusão social, que passa pela inclusão bancária. Significa você ter um contingente de 30 a 40 milhões de pessoas a mais ascendendo à condição de bancarizadas. E como fazer para atendê-las? Com tecnologia, investindo em canais alternativos e mais baratos e em um ambiente multicanal: você pode entrar no Internet Banking, mandar uma autorização do tipo token para o celular e, com aquela pré-autorização, ir a um caixa eletrônico e fazer um saque — uma transação que começou na Internet, passou pelo mobile e terminou no canal eletrônico. Como você enxerga o futuro do autoatendimento em médio e longo prazos? Quando olhamos os dados históricos e projeções vemos que, percentualmente, o volume de transações no canal de autoatendimento está diminuindo, mas tem crescido em números absolutos. Significa que o volume total de transações continua crescendo — mas, obviamente, canais como Internet e Mobile Banking crescem mais. O segundo fator é que temos a segunda ou a terceira maior base mundial de equipamentos de rede de autoatendimento instalados no país, cerca de 190 mil equipamentos. Se você imaginar que um determinado banco deprecia esse ativo a cada 7 anos, em média, isso significa que por volta de 14% da base anual precisa ser trocada só para manter a rede viva, sem crescer um único ponto de atendimento. Em cima disso, temos o crescimento orgânico que não é grande, mas também existe e está na casa dos 3 a 5% ao ano. O percentual de caixas eletrônicos por habitante no Brasil é suficiente? É baixo. São cerca de 800 caixas para cada 1 milhão de habitantes. Nos EUA são 1200 caixas, 50% a mais. Então, estamos abaixo. Outra questão, quando você compara com os EUA, é que quase 80% da base de caixas eletrônicos está fora das agências. Aqui, 80% é dentro da agência por uma questão de segurança. Futuramente, quando tivermos essa questão de segurança pública melhor endereçada, poderemos ter mais caixas espalhados em locais públicos de grande circulação, ampliando a conveniência. Assim, na questão de densidade, ainda podemos crescer. E próximo disso, podemos considerar a im-

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portância de levar serviços bancários até as comunidades mais remotas, em locais que não justificaria ter uma agência, mas justifica ter um conjunto de caixas eletrônicos para atender a essa comunidade. E sobre Branch Transformation? As agências estão se transformando no ritmo ideal? Acho que o Brasil já entrou nesse movimento há mais de uma década. Se você caminhar pela avenida Paulista, em São Paulo — e eu sempre gosto de usar esse exemplo — encontrará ali bancos com quase 40 ATMs em suas antessalas. Esse movimento de retirar a transação do caixa e passar para o canal alternativo, para o autoatendimento, começou na década de 1990. Para se ter uma ideia do que isso representou, se analisarmos os grandes bancos de varejo, mais de 90% do total de suas transações já são feitas fora da boca do caixa. Então, isso é uma transformação brutal. Os bancos já fizeram esse processo de colocar um grande filtro na entrada das agências. O que eu acho que tem de novo agora é a ideia de se fazer um upload mais consultivo, isto é, colocar nossos especialistas em fluxo de usabilidade à disposição dos bancos; um grupo de profissionais que observarão e mapearão o comportamento dos clientes no autoatendimento e dentro das agências com base em modelos de eficiência operacional e também que priorizem a experiência do usuário. Eles terão condições de levar para cada banco uma proposição de um redesenho da agência, maximizando a utilização dos canais alternativos e priorizando determinados tipos de transações. Enfim, eu não acho que Branch Transformation é algo novo, mas acredito que agora estamos mudando de fase; estamos na fase do tuning ou ajustes finos. Com o advento do Internet e Mobile Banking, as instituições podem e devem fazer um balanceamento do uso desses canais ou desse multicanal: como é que se faz a integração de tudo isso para melhor atender o cliente, obviamente visando uma eficiência operacional maior e redução de custo. É esse momento que estamos vivendo agora. Em relação aos processos de internalização dos bancos, isso é efetivo em um momento de crise e no qual as instituições precisam reduzir custos dramaticamente, especialmente as públicas? Eu faço uma conexão desse processo com a reserva de mercado, e acho que ainda sofremos os efeitos, gostemos ou não. A reserva de mercado deixou um


legado que foi um mercado altamente customizado e com características self sourcing. As instituições querem prover tudo, mas muitas coisas não são, é claro, seu core business. Agora, na minha visão, as forças do mercado são transformadoras. Quando você está em um contexto cada vez mais competitivo, a tendência é que as empresas, obrigatoriamente, dediquem-se cada vez mais ao seu core business e busquem parceiros estratégicos que possam complementar a cadeia de valor para atender o usuário final. Somos uma empresa de tecnologia que investe centenas de milhares de dólares em P&D para levar o estado da arte em tecnologia aos nossos clientes. Por mais que o banco possa ter uma ferramenta interna para monitoramento de sua rede de ATMs, isso não é o core dele, mas é o nosso. As empresas, de uma forma geral, e também os bancos, dividem o negócio em três fatias: o que é core business; o que é estratégico, mas não é core; e o que não é nem core e nem estratégico. O mercado está totalmente aberto para terceirizar o que não é core e nem estratégico. Também vejo espaço para discutir sobre a terceirização do que é estratégico, mas não é core. Vejo muito espaço para discutir sobre alianças estratégicas, nas quais, apesar da terceirização, as instituições ainda têm bastante controle. Assim nascem as possibilidades de alianças. Essa é uma das formas que as instituições públicas e privadas têm pensado o negócio. A presença da Diebold tem aumentado nas cooperativas de crédito. Quais os planos para esse segmento? Esse é um segmento estratégico e importante para a nossa companhia. Temos uma forte presença, com liderança de quase 50% do parque instalado, e vamos continuar dando muita atenção e foco para a realidade das cooperativas. Vamos investir para atender cada vez melhor a esse segmento. E sobre as adjacências? Isto é, as áreas bem diferentes de automação bancária nas quais Diebold Brasil atua? As adjacências, como chamamos nossos negócios de automação eleitoral, fabricação dos terminais lotéricos, de projetores, PCs e impressoras, são resultado da grande competência de nossa engenharia e funcionam como um amortecedor para eventuais grandes oscilações que podem ocorrer no corebusiness. Com tantos talentos, podemos explorar até

“Esse movimento de retirar a transação do caixa e passar para o canal alternativo, para o autoatendimento, começou na década de 1990.”

mais essas adjacências. Em um mercado tão concentrado como o nosso, as adjacências tornam-se uma questão vital. Em nossa gestão, estaremos atentos e vamos buscar permanecer na liderança desses segmentos adjacentes nos quais já atuamos hoje. Como a empresa espera lidar com essa crise no país? A despeito das dificuldades momentâneas que o nosso país está atravessando, apostamos no Brasil e esse é um objetivo pessoal de médio prazo, o de transformar a subsidiária brasileira na melhor subsidiária da Diebold no mundo. Para isso, pretendo trabalhar fortemente aspectos como rentabilidade, satisfação do cliente e de capital humano. Independentemente das previsões pessimistas, estou feliz e bastante motivado com os desafios que temos pela frente e sob todas essas óticas: desafio tecnológico, desafio de satisfação de clientes e desafio de talentos humanos dentro da companhia. E o que mais me motiva e me deixa otimista é ter encontrado um time sério, comprometido e hard worker. Isso facilita tudo.


EVENTO

CIAB 2015 Diebold mostrou software multicanal, transformação de agências e poderosa blindagem de segurança física e lógica “Nossa participação refletiu também os fortes investimentos da Diebold em software e serviços”, comenta Elias Silva

A

Diebold Brasil aproveitou a vigésima quinta edição do CIAB Febraban, que aconteceu entre os dias 16 e 18 de junho, em São Paulo, para mostrar seu portfólio de soluções de segurança, sua plataforma de software SERVCore, que permite a realização de transações em todos os canais dos bancos, além de nova geração de caixas eletrônicos e equipamentos para transformação das agências. “Nossa participação no CIAB 2015 refletiu os fortes investimentos da Diebold em software e serviços. Por exemplo, com a aquisição da Phoenix, passamos a liderar o segmento de software multicanal. Também criamos uma nova linha de ATMs e de serviços de consultoria para responder às demandas atuais dos bancos, especialmente em termos de Branch Transformation”, comenta Elias Silva, country manager da Diebold Brasil. Software multicanal Em se tratando de plataforma de software multicanal, quem passou pelo CIAB pode conhecer o SERVCore. Criada pelo time brasileiro da Diebold, permite que aplicativos bancários sejam desenvolvidos para diversas plataformas, mantendo-se sempre a mesma interface. O SERVCore possibilita, por

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exemplo, que algumas transações sejam iniciadas no canal Internet, utilizem a plataforma móvel como dispositivo de acesso e sejam finalizadas na ATM, com flexibilidade e segurança. Permite também que soluções de biometria, de tratamento de imagens de documentos e até portais de Internet sejam implementados, criando uma infraestrutura robusta e integrada. Branch Transformation Uma preocupação dos bancos hoje é adequar as agências bancárias às novas gerações de usuários. Grande parte das transações nos próximos 5 anos será realizada pela geração milênio, que tem um comportamento diferente das anteriores. A Diebold atua de maneira incisiva neste tema, possuindo uma área global específica para isso. Um dos equipamentos fundamentais para ampliar o nível de automação das agências neste processo de transformação é o Diebold 9900 - In Lobby Teller Terminal. Trata-se de uma estação completa, na qual o correntista poderá realizar qualquer transação bancária, até mesmo abrir conta, assinar contratos, digitalizar documentos, etc. “O ILT é uma peça chave em projetos de Branch Transformation. Através dele, o cliente do banco poderá


realizar qualquer transação bancária, e se ainda restarem dúvidas ou questões, poderá chamar um atendente remotamente e iniciar uma vídeo-conferência. Isto permitirá inclusive que especialistas de determinados assuntos sejam consultados online e em tempo real, dando informações mais precisas em transações complexas, como financiamentos e investimentos, o que hoje não é possível”, explicou Elias Silva, country manager da Diebold Brasil. ATM mais moderna e mais segura O modelo Diebold 6750, da nova geração de ATMs da companhia, em exposição no CIAB, chegou com novo design e muitas funcionalidades, e é considerado o equipamento mais moderno e mais seguro da companhia. “A atual rede de autoatendimento deverá ser renovada e expandida nos próximos anos, em função do processo de inclusão social e bancarização que o Brasil vem passando nos últimos anos. Na última década, mais de 30 milhões de brasileiros ascenderam de classe social, por isso precisarão ter conta em banco, comprar no crediário e para isso, as tecnologias da Diebold para automação bancária e comercial serão críticas para atender essa grande massa de população”, garante Silva. Esse lançamento tão completo

vai ao encontro das necessidades dos bancos. “Para justificar a atual rede de autoatendimento será necessário aumentar o número de transações nos caixas eletrônicos e é exatamente o que vamos oferecer com esse novo modelo”. Em termos de tecnologia, a nova ATM conta com reciclagem de cédulas, depósito inteligente (depósito em maço de até 200 cédulas e cheques sem o uso de envelope), impressão de folha de cheques e alto nível de customização. Traz também tecnologia NFC - Near Field Communications — que possibilita realizar transações com celular — e sistemas biométricos. Graças ao seu display de 19 polegadas, tela touch e ergonomia diferenciada, cria um ambiente mais acolhedor e uma experiência mais agradável para o usuário. Grande aparato de segurança Do ponto de vista de segurança, a Diebold 6750 é a mais completa do mercado. Vem com dispositivo anti-skimming, que evita a clonagem de cartões, entintamento de cédulas e cofre compartimentado e reforçado, que protege o dinheiro em caso de explosões. Esse cofre, chamado de Split, entrou em produção em 2014 e já mostrou que funciona na prática. Em caso de explo-

sões com dinamite, o local onde está o dinheiro permanece intacto, diminuindo a atratividade desse tipo de ataque. E possui ainda um grande número de sensores que alertam sobre iminentes violações ou qualquer tentativa de fraude. Pensando em melhorar o TCO da máquina, os compartimentos traseiros para abastecimento com dinheiro e suporte técnico são independentes e exigem autenticação biométrica, o que reduz o custo da operação e aumenta a segurança. “Muitos destes dispositivos podem ser aplicados como upgrades de máquinas em campo, valorizando o investimento inicial e dando mais segurança sem a substituição das máquinas”, disse o executivo.


Cozinha molecular:

O

chef Cássio Prados, que também é professor de gastronomia, consultor e um dos mais conhecidos especialistas nas técnicas de cozinha molecular hoje no país, vem ajudando a trocar em miúdos e a desmistificar essa tendência que veio para ficar. Ele conta que a cozinha molecular nasceu a partir de 1988, quando Hervé This, um físico e químico francês, e Nicholas Kurt, físico húngaro, iniciaram pesquisas científicas sobre os fenômenos químicos e físicos relacionados à culinária. De lá pra cá, nomes de destaque como o chef francês Ferran Adrià tornaram essa tendência conhecida em todo o mundo. Prados explica que as técnicas introduzidas pela gastronomia molecular permitem aos cozinheiros criar pratos diferentes, como um spaghetti de frutas, usando geleificantes, como o agar e a metilcelulose; ou um caviar de pepino através da esferificação, que nada mais é do que aprisionar um líquido de qualquer sabor em

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CHEFS, BARISTAS, SOMMELIERS & CIA

A química e a física a serviço do prazer de comer Alginato de sódio, lactato de cálcio, nitrogênio líquido ou maltodextrina N-Zorbit: esses são alguns ingredientes que você vai usar se um dia aderir à cozinha molecular. Pode parecer complicado, mas a cada ano que passa, as técnicas e elementos químicos estão mais acessíveis. uma esfera perfeita de gelatina. Ingredientes da cozinha tradicional transformam-se em bolhas que explodem na boca, espumas, gelatinas e pó, trazendo para a mesa uma refeição que mexe com os sentidos. “Prefiro chamar de cozinha tecnoemocional, porque trabalha com sensações, texturas e expectativas, além de diferentes apresentações”, descreve. Ele desmistifica: “Para conseguir esses efeitos, utilizamos elementos químicos que são insípidos, inodoros e incolores, e que não representam riscos à saúde, obviamente”. Explica ainda que em sua cozinha tecnoemocional utiliza, por exemplo, processamento dos alimentos por indução, como ar quente; sifões, que criam texturas de gordura diferenciada; e criogenia, que é o uso do nitrogênio líquido. “Daqui 10 anos não vamos mais trabalhar com fogo. Precisamos estar abertos às mudanças”, alerta. De acordo com ele, o mais interessante da cozinha molecular é a desconstrução de pratos tradicionais, dos mais simples aos mais sofisticados, preservando

o sabor e conduzindo a uma viagem de sensações: “Um salada caprese, por exemplo, consiste em manjericão, mussarela de búfalo, azeite e tomate. Com a cozinha molecular, eu posso dar diferentes texturas para esses ingredientes, mas ao mesmo tempo remeter ao mesmo sabor da salada caprese”, explica. Para o Chef Cássio, a grande verdade sobre a gastronomia molecular é que ela permite quebrar paradigmas e ir além da gastronomia tradicional. “Ao unir instrumentos culinários tradicionais com utensílios laboratoriais e produtos químicos provocamos reações físicas que transformam os alimentos e o resultado é uma variedade impressionante de cores, formas e texturas. É alquimia”, resume.

Contatos do Chef Cássio Site: www.cacaugourmetbrasil.com.br E-mail: cacaugourmet@yahoo.com.br Cel: (11) 9-8103-2218

RECEITA DO CHEF CÁSSIO

SPAGHETTI DE FRUTAS INGREDIENTES - Para cada 500ml de suco, (Caju, Uva Itália e Manga) use 12 g de gelatina de Agar Agar, 01 seringa média descartável, 03 catéteres hospitalares — somente a mangueira de plástico para a formação dos spaghettis. PREPARO - Separe metade dos sucos em recipientes diferentes e leve ao fogo médio por 1 minuto e reserve. Acrescente a outra metade dos sucos com a gelatina Agar Agar e dissolva até o ponto de ebulição e reserve. Após isso, com a ajuda da seringa, introduza esse caldo das frutas com o Agar Agar nas mangueiras plásticas (catéter) e coloque para esfriar em uma tigela de inox com água e gelo (ainda dentro das mangueiras). Deixe por 1 minuto na água e gelo para que a gelatina reaja e adquira a consistência certa. Após isso, volte a encaixar a seringa cheia de ar nas mangueiras e vá inserindo o ar para que os spaghettis saiam do outro lado, reserve. Faça pequenos círculos com os spaghettis e finalize em um prato redondo com um pouco de suco e pétalas.


CAPA

Branch Transformation Para Raja Bose, o grande fluxo de dinheiro circulante e o crescimento da bancarização no Brasil exigirão cuidados especiais nos projetos de transformação de agências

R

aja Bose, que assumiu a vice-presidência de Branch Transformation and Advisory Services, na Diebold, em 2013, esteve no Brasil, nos dias 10 e 11 de junho, para discutir com os bancos locais as perspectivas atuais da transformação das

agências. Com mais de 20 anos de experiência em varejo bancário, ocupou posições de liderança no Bank of America, onde liderou o time de estratégia de cross channel e ajudou a lançar a primeira iniciativa no negócio para os canais online e mobile. Bose foi

também gerente sênior na Deloitte Consulting e na First Manhattan Consulting Group, e deu consultoria a várias instituições de serviços financeiros relevantes nos EUA, Europa, Oriente Médio, Ásia e Austrália. Nesta entrevista, defende que a transformação deve começar pelo número certo e distribuição geográfica correta das agências, e que no Brasil, a grande circulação de dinheiro e a bancarização crescente da população exigem cuidados diferenciados nesse movimento.

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“Acreditamos que o “Branch Transformation”começa pela otimização da rede de agências para assegurar que tenha o número adequado de pontos e nos lugares corretos.”

DBM - Para onde apontam os serviços financeiros no futuro? Raja Bose - Com exceção do saque, depósito de dinheiro e cheques, as atividades bancárias estão migrando para o mundo digital de maneira crescente. Assim, eu vejo a maioria das transações migrando para canais digitais ou de autoatendimento. No entanto, a necessidade dos clientes de encontrar-se com funcionários dos bancos pessoalmente para receber consultoria financeira e orientações não desaparecerá. Nós acreditamos que os bancos irão se movimentar para oferecer mais deste tipo de serviço juntamente com os serviços bancários tradicionais. O que o “Branch Transformation” significa para os bancos, e o que significa para os usuários dos serviços financeiros? Acreditamos que o “Branch Transformation”começa pela otimização da rede de agências para assegurar que tenha o número adequado de pontos e nos lugares corretos. A partir daí, os bancos devem melhorar os processos dentro de suas agências, e então devem direcionar seu pessoal para a execução de funções de maior valor agregado. Em muitos casos, a arquitetura da agência também deve ser modificada para acomodar este novo modelo 16 | 17

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operacional. Frequentemente, os bancos precisarão de novas soluções de automação, como terminais de autoatendimento mais completos e quiosques para suportar este novo modelo. Como a Diebold participa desse movimento de “Branch Transformation”? A Diebold trabalha em parceria com as instituições financeiras globalmente para dar suporte as suas estratégias de transformação, do começo ao fim. Nós as ajudamos no desenvolvimento e no refinamento de suas estratégias, no planejamento e no piloto das soluções, no desenvolvimento conjunto. Também trabalhamos em parceria com nossos clientes para garantir que, uma vez que as novas soluções estejam implantadas, elas maximizem o retorno sobre o investimento. Nós também podemos dar suporte a elas operando o novo modelo através de serviços gerenciados e outsourcing. Quais têm sido para você os maiores desafios como vice-presidente de Branch Transformation and Advisory Services na Diebold? O maior desafio que enfrentamos é levar ao conhecimento do cliente que possuímos estas capacitações. Muitos bancos nos conhecem bem pelas ATMs e soluções de segurança. No entanto, a maioria não conhece a nossa grande


Raja Bose vice-presidente de Branch Transformation e Global Advisory Services

capacitação em serviços - incluindo serviços de consultoria estratégica e serviços gerenciados. Uma vez que tomam conhecimento de nossa capacidade e expertise, compreendem que podemos ajudá-los muito mais do que esperavam e assim construímos casos de sucesso incríveis. O que o mercado brasileiro significa para uma empresa como a Diebold? O Brasil é o maior mercado da América Latina, e por muitos anos tem sido um exemplo na automação bancária, não só na região, mas globalmente. Os bancos brasileiros são muito arrojados, já estão trabalhando em novos modelos de atendimento e a Diebold quer participar ativamente neste processo, junto com eles. Quais são os desafios e objetivos específicos do Branch Transformation na América Latina e, especificamente, no Brasil? No Brasil, assim como em grande parte da América Latina, as transações com dinheiro em espécie são muito volumosas. Por isso, a agência bancária ainda precisa manipular grandes volumes de dinheiro, seja em saques, depósitos ou pagamento de contas. Isto geralmente resulta em um grande tráfego de pessoas nas agências. Este volume alto custa caro para os bancos, além dos riscos de segurança implícitos. Com a ajuda de equipamentos de autoatendimento mais completos e mais inteligentes, os bancos podem reduzir significativamente o volume de pessoas esperando pelo atendimento dos caixas. Isto pode resultar em uma experiência melhor para os clientes ao mesmo tempo em que reduz custos para o banco e melhora a segurança das agências. Os funcionários serão substituídos por serviços automatizados? Não. No Brasil, a população bancarizada está aumentando. Isto traz mais pessoas para as agências e assim são necessários mais funcionários. No entanto, acreditamos que o Branch Transformation resultará em funcionários cui-

dando de serviços de maior valor agregado e deixando a tecnologia cuidar das transações rotineiras. Assim, acreditamos que as pessoas não serão substituídas, mas na verdade farão trabalhos mais interessantes e gratificantes. Como a Diebold prevê a interação entre humanos e a tecnologia no processo de Branch Transformation? Do ponto de vista dos correntistas, a tecnologia deveria ser utilizada para fazer da interação com o banco um momento mais simples e mais conveniente. Nós acreditamos que a tecnologia pode ser utilizada para transações de rotina, mas também permitir a interação com um funcionário quando necessário. Do ponto de vista do funcionário do banco, a tecnologia deveria liberá-lo para se concentrar em serviços de maior valor para os clientes e serem realmente profissionais de finanças e não apenas um processador de transações.


NOTAS

GAS inaugura Centro de P&D para Se

Centro abrigará universidade corporativa e base de dad

A

GAS Tecnologia, empresa do grupo Diebold especializada em soluções de combate à fraude digital, acaba de inaugurar seu mais novo centro de pesquisa e desenvolvimento em Indaiatuba, no interior de São Paulo. De acordo com Ricardo Barone, diretor executivo da GAS, a empresa investiu cerca de R$ 1,5 milhão na nova estrutura. “Nossa decisão se deu em função de uma maior oferta de mão de obra na região, além da localização estratégica para o atendimento aos clientes”, disse.

Segundo o diretor, justamente para atender a esse time, que ele define como uma equipe eclética e arrojada com visão de negócios, o novo centro possuirá instalações igualmente diferenciadas, com academia corporativa, área de descompressão e permanecerá aberta 24 hs por dia. E os colaboradores terão horário flexível para po-

O centro contará com cerca de 120 profissionais especializados em segurança da informação com um perfil inovador e conhecedores de novíssimas tecnologias. “Os criminosos digitais chegam a criar linguagens computacionais para que fique ainda mais difícil rastreá-los e para que tenham sucesso em seus ataques. Em nosso novo centro, até pela proximidade com as melhores universidades do país, a atualização será contínua”, explicou Barone.

5a Cúpula Brasil sobre Anticorrupção

EMPRESAS AVANÇAM NA ADOÇÃO DE PROGRAMAS DE COMPLIANCE

E

ntre os dias 19 e 20 de maio último, a Diebold Brasil participou da 5a Cúpula Brasil sobre Anticorrupção que aconteceu em São Paulo (SP), no Hotel Intercontinental. Maria Leonor Rios, diretora de Compliance para Brasil e América Latina da companhia foi a moderadora no painel ‘Benchmarking de Compliance’, onde cases das empresas Vale, Bayer e Alston foram apresentados. Participaram do evento nomes importantes como o Ministro Ayres Britto, presidente do Supremo Tribunal Federal, Flávio Rezende Dematté, coordenador Geral da Controladoria Geral da União e o

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procurador Ubiratan Cazzeta, do Ministério Público Federal, entre outros. De acordo com a diretora, o evento refletiu a realidade do Compliance no país e na região. “Constatamos avanços entre as empresas e um maior interesse em melhorar seus programas de Compliance, mas em estágios diferentes. As multinacionais e as nacionais com ações na Bolsa, por exemplo, estão mais adiantadas, especialmente as de setores como o farmacêutico, mas nem todas. E muitas nacionais começaram agora”, resumiu Leonor.


egurança da Informação em Indaiatuba

dos com mais de 2 milhões de malwares identificados der, inclusive, cursar outra faculdade. “Estamos trabalhando para que a GAS se torne objeto de desejo para os melhores profissionais de segurança do país e seja reconhecida pelo que é desde sua criação — quando introduziu no mercado uma solução inédita — uma empresa de alta tecnologia”, enfatizou. Nesse novo centro, a GAS manterá e atualizará uma base de dados com mais de 2 milhões de malwares catalogados. “Trata-se do único repositório desse tipo no país, que contém informações históricas, além da descrição da ação de cada malware e seu antídoto. Essa base, integrada com ferramentas de BI, nos dá uma grande vantagem para combater as fraudes cibernéticas”. Nova versão e mercado externo Barone conta que a prioridade do centro de pesquisa e desenvolvimento agora é finalizar a nova versão da sua solução carro-chefe, mais conhecida como módulo de proteção que os

No caso da Diebold, a diretora conta que o programa está bem adiantado mundialmente e destaca a adoção de uma plataforma de software que ajuda a automatizar as rotinas da área de Compliance, o Red Flag Group, mas que existem outras opções no mercado. “A automatização é fundamental para sistematizar rotinas. Ajuda, por exemplo, a fazer due diligence de terceiros. Nesse momento, estamos cadastrando os fornecedores da Diebold nesse sistema”, explicou.

usuários têm que instalar quando começam a usar o Internet Banking. A nova versão, denominada Warsaw, terá uma console mais rápida e mais leve, com distribuição dos componentes na nuvem e módulo para a plataforma mobile. “O mercado de soluções mobile é o que mais cresce. Estamos voltados para garantir a segurança desse ambiente. O Warsaw combate a fraude e fará a autenticação e identificação de que o portador do dispositivo móvel é a pessoa autorizada a usá-lo para transações financeiras, principalmente”. Após a aquisição da GAS pela Diebold há pouco mais de dois anos, a solução criada no Brasil e que está instalada em mais de 40 milhões de computadores, internacionalizou-se, com forte incursão pela América Latina e Europa. Dois bancos na Venezuela já adotaram a solução e já existem negócios adiantados na França. Os mercados-alvo das soluções GAS são o financeiro, governo, cartão de crédito, telecom e autenticação.

Além da automação, Leonor Rios destaca que reforçou seu time com duas novas contratações e que todas essas iniciativas somadas devem ajudar a acelerar os avanços na área nos vários países pelos quais responde. “Cada país encontra-se também em estágios diferentes, mas já começamos a implementar o programa em toda a região. No Brasil, por exemplo, onde nossa operação é bastante significativa, já estamos bem adiantados”, garante.

Maria Leonor Rios, diretora de Compliance da Diebold Brasil


a

tecnologia evoluiu a tal ponto e se inseriu de tal maneira na vida diária das pessoas que o desafio hoje é conseguir se desconectar. Existe uma pressão enorme, interna e externa, para checar e responder centenas de mensagens diversas vezes por dia, além de manter atualizadas as redes sociais. Ninguém consegue entrar no Facebook e gastar menos de 30 minutos olhando os posts alheios e curtindo, cutucando, respondendo... No caso do WhatsApp, que é uma conveniência e tanto, a obrigação de responder instantaneamen-

te está implícita. E os grupos de WhatsApp, a nova mania? Nesses, você é adicionado sem prévio aviso, apitam 24 horas por dias - na maioria das vezes, com mensagens irrelevantes, como piadas e até ‘correntes’. Se você não os silenciar, você pode sair do grupo, e é claro, correr o risco de ficar com a pecha de ‘desconectado’. De acordo com pesquisa do IBOPE em parceria com o Instituto Conecta e a Wordwide Independent Network Research (WIN), o brasileiro passa, em mé-

Tecnologia: caixa de ferramentas, não um mestre

O

livro “Vivendo Este Mundo Digital” (Ed. Artmed), que trata do impacto do aumento da tecnologia na vida dos usuários, em um dos capítulos fala sobre o tecnoestresse, que em um grau avançado, torna-se crônico. Os autores afirmam que afeta a saúde física, devido à liberação cada vez mais frequente de hormônios como a corticotrofina, cortisol e

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dopamina, causando problemas como dificuldades de relaxar e de dormir à noite, ansiedade, cansaço crônico, alterações cardiovasculares e respiratórias, dentre outras. Para David Backer, fundador da The School of Life, ninguém precisa abandonar a tecnologia, mas é necessário experimentar momentos de desconexão. Ele

diz que tecnologia em excesso compromete o ritmo psíquico, biológico e afeta a saúde. “Nós precisamos nos reposicionar em relação à tecnologia e perguntar como podemos fazer para que ela não seja nosso mestre, mas uma ferramenta. Precisamos fazer com que os avanços tecnológicos sejam a nossa caixa de ferramentas. Se nós temos uma


PEOPLEWARE

Foi justamente em busca de atender a tudo isso, mas de forma a não gerar desconforto e manter sua qualidade de vida que Célia Regina da Silva, executiva de contas da área comercial da Diebold Brasil, encontrou uma alternativa para viver bem e de forma saudável na era digital. Com 46 anos e mesmo com a agenda cheia, Célia sempre cuidou da forma física e da saúde, praticando regularmente corrida de rua. Ainda assim, ela ansiava por uma vida mais descomplicada. “Acho que o desejo de todos os profissionais que têm uma rotina puxada é conquistar uma maior estabilidade emocional e mental, podendo fazer mais vezes o que gostam, viver a vida de uma forma mais livre, encarando os tempos difíceis sem serem consumidos pelo stress”, refletiu. dia, 84 minutos por dia usando um smartphone. O número supera a média global em cerca de 10 minutos. E já existe até nome para descrever o medo de ficar sem celular: nomofobia (no + mobile + fobia), nome cunhado na Inglaterra. Enquanto muitos estão viciados em tecnologia, outros já sentem a necessidade de se desconectar.

caixa de ferramentas em casa, nós não acordamos e vamos correndo serrar alguma coisa, vamos?” Segundo Baker, chegou a hora de entrarmos em uma nova fase do relacionamento com a tecnologia: “É muito irônico: agora que a tecnologia está aqui para nos ajudar a trabalhar melhor, as pessoas seguem no escritório até depois da meia-noite. Alguma coisa está completamente errada.

Assim, há mais ou menos dois anos, a paulista, natural da Baixada Santista, ouviu falar do Método DeRose, cuja proposta é promover uma melhoria da performance naquilo que você faz, estimulando e priorizando a qualidade de vida. Adepta de uma alimentação mais saudável ensinada pelo Método, Célia conta que ficou bem interessada e passou a frequentar a

Você está trabalhando, pensando e, de repente, chega um e-mail e então o trabalho fica mais lento. Há estudos que dizem que o trabalho fica oito vezes mais lento. Então, nós precisamos trabalhar oito vezes mais, mas temos de produzir as mesmas coisas que fazíamos antes. Eu quero uma revolução na qual as pessoas amem a tecnologia, mas a usem mais como uma caixa de ferramentas e menos como um mestre”.

Escola duas vezes por semana. Lá aprendeu técnicas respiratórias, descontração muscular, técnicas de concentração e mentalização, além de exercícios corporais que promovem força, tônus muscular e flexibilidade. “Achei tão incrível que depois de seis meses passei a ir todos os dias, sempre que possível, e antes do trabalho”, testemunha. Célia conta que sentiu uma mudança não só no corpo, mas também no aspecto comportamental e emocional. “Hoje sei que adquiri maior concentração nas minhas atividades diárias. Sinto-me muito mais disposta para enfrentar o dia a dia, extraindo satisfação de tudo que faço”. Para ela, a disciplina pode ser praticada por qualquer pessoa que esteja em condições de saúde adequada, e os ganhos são garantidos, tanto no aspecto pessoal quanto profissional. “Percebi que estou interagindo melhor com as pessoas, administrando melhor as relações interpessoais e com muito mais generosidade. A evolução só depende da nossa própria dedicação, no quanto de tempo e energia depositamos naquilo que estamos dispostos a fazer”.

Desconecte-se: • Projeto Walk and Talk http://walkandtalk.com.br/ • School of Life http://www.theschooloflife.com/ • DeRose https://www.metododerose.org/ • Livro para colorir “Secret Garden”, de Johanna Basford • Pedalando e olhando http://pedalandoeolhando.blogspot.com.br/


O futuro é multiplataforma, multicanal, multivendor e multibanco Por Marco Aurélio Rodrigues e José Henrique de Carvalho

O

futuro visto nos filmes de ficção científica parece que finalmente está chegando ao dia a dia dos bancos. Aos poucos, estamos começando a vivenciar novas experiências que nos remetem a filmes como o clássico “De volta para o futuro”, onde o futuro para eles era exatamente o ano em que estamos: 2015. Na época em que este filme foi lançado, as instituições financeiras brasileiras desenvolviam e implantavam soluções de software para automação bancária para suportar todas as contínuas evoluções dos negócios e, passados 30 anos, muitas ainda estão em operação. Naquela época possuíamos um sistema de comunicação de dados bastante precário, lento e de baixa confiabilidade. Com o tempo, a tecnologia passou a ser atualizada de maneira muito rápida, derrubando os preços dos terminais e estações a cada novo lançamento de componentes e periféricos. Isso levou à distribuição do processamento por todos os terminais, fazendo com que o mínimo de dados trafegasse pela rede de comunicação. As bases de dados foram descentralizadas e cada ponto do banco poderia atuar de maneira independente. Além disto, foram criadas conexões lógicas entre estes pontos, permitindo que o cliente fosse atendido em qualquer lugar, e não somente em sua agência original. Ainda hoje muitos desses sistemas seguem em operação. Estas soluções atenderam aos bancos por todo este período, mas hoje, em função do alto grau de desenvolvimento das telecomunicações,

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juntamente com as novas tendências e modelos de arquitetura de software, este segmento necessita de uma reengenharia tecnológica. Este processo chega para melhorar a oferta de produtos e serviços bancários, com redução de custos e, principalmente, aumento da eficiência operacional. Um grande salto tecnológico nos traz para o momento atual, um momento de grande mudança e transformação digital em que dispositivos de acesso, como smartphones, têm um papel importantíssimo. Com isso, torna-se essencial promover uma grande mudança na experiência dos usuários dentro das agências e nos diversos canais de atendimento. Essa evolução passa pela adaptação a uma nova cultura, experiência e interatividade, em uma oferta integrada de serviços. Nesta transformação, novos equipamentos que disponibilizam serviços serão cada vez mais operados pelos próprios usuários, com assistência e supervisão remota através das novas tecnologias. A informação estará na ponta dos dedos e nos próprios dispositivos dos usuários. A experiência propiciada pelos smartphones e tablets, pelas aplicações móveis e pelas novas maneiras de realizarmos pagamentos representa um marco na estratégia digital dos bancos. A “Internet das Coisas”, em especial, passou a direcionar os sonhos dos gestores de produtos financeiros, que consideram essa onda uma nova maneira de se fazer negócios e levar conveniência aos seus clientes.


ARTIGO

Neste contexto, as aplicações bancárias também necessitam transformar-se para tornar a experiência do usuário mais interativa e rápida, considerando-se especialmente os perfis das novas gerações. Uma solução na qual seja possível iniciar uma transação bancária, por exemplo, na poltrona de sua casa e concluí-la em outro equipamento. Em que seja possível, também, disponibilizar a conclusão desta transação por outra pessoa do outro lado do mundo. Outro ponto crítico é tornar estas operações mais ágeis e rápidas, independentemente de sua localidade. Isso permitirá ações desde a abertura de uma conta corrente, sem a presença física do correntista na agência, a uma transação de empréstimo ou investimento. Tudo será feito através de uma plataforma de software ágil e segura. E a análise preditiva dos dados permitirá a antecipação dos desejos dos clientes e a possibilidade da criação de experiências personalizadas dos usuários.

Seguindo estas novas tendências, chegou a hora de promover a evolução dos atuais sistemas bancários. Isso pode ser

feito através da aplicação das novas metodologias para sistemas de informação, além de agregar novas plataformas de software voltadas ao desenvolvimento de componentes e reuso desses componentes com processamento centralizado. Tudo acontecerá de maneira integrada, permitindo a realização das transações bancárias através de um barramento de serviços financeiros conectado com os atuais sistemas corporativos. Uma nova solução de automação bancária, desenvolvida sob esta ótica, poderá oferecer uma plataforma multicanal, onde todas as transações bancárias serão realizadas a partir de uma orquestração de serviços financeiros, conectando-se com os inúmeros

sistemas legados existentes atualmente. Estes serviços são componentes que executam funções de menor granularidade, com possibilidade de reuso nas diversas transações e funcionalidades, nos diversos canais de atendimento. Esta abordagem deve tratar de maneira uniforme os atuais canais de atendimento, através de uma única plataforma tecnológica, voltada a uma oferta de produtos e serviços com padronização, flexibilidade e agilidade. O objetivo é finalizar a maior parte das transações na sua origem, para reduzir custos com back office e demais complementos e retrabalhos. A grande vantagem de uma nova arquitetura com tais características está na obtenção de maior visibilidade da informação em toda a organização. Isso propicia a otimização dos processos dentro da instituição, algo com impacto direto sobre as respostas do banco às necessidades dos negócios e às oportunidades de mercado. Multiplataforma, multicanal, multivendor e multibanco Este novo cenário exige o reaproveitamento de sistemas legados, para integração com


ARTIGO

novos processos de negócios e novas tecnologias. Uma das maiores vantagens desta nova arquitetura é a redução do tempo no desenvolvimento das aplicações de negócios. Muitas vezes isto pode fazer a diferença frente à concorrência, no lançamento de produtos para este mercado cada vez mais competitivo. A Diebold possui soluções e produtos que se encaixam completamente nestes novos conceitos: a Suíte SERVCore®, uma solução multiplataforma, multicanal, multivendor e multibanco. A solução atende às mais diversas necessidades relacionadas com automação de canais de atendimento bancário, atuando de maneira integrada a soluções de captura de imagens e cheques, workflows de documentos, gestão de identidades biométricas e gerenciamento de chaves. Na solução SERVCore®, os canais de atendimento são implementados no conceito de aplicação Thin-Client, em que um conjunto mínimo de componentes é embarcado no terminal. Toda interface de aplicação é desenvolvida em HTML5 e CSS3, permitindo agilidade e novas experiências do usuário e acrescentando facilidades ao “time-to-market” de novos negócios. Esta solução está pronta para ser ofertada em “nuvem”, seja no formato SAAS

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— Software as a Service — como também em PAAS — Platform as a Service — utilizando como infraestrutura os produtos OpenStack e Docker. A implementação do modelo multibanco permite à instituição operar em uma nova forma de correspondente bancário, a “Boutique Bancária”. Nesse modelo, os varejistas, em parceria com as instituições podem ofertar diversos serviços bancários como parte de seu menu de ofertas. Em outra opção, através de uma base centralizada de “identidades digitais”, o cliente, uma vez cadastrado na solução multibanco, faz uso desta facilidade para acessar todos os bancos nos quais tem conta. O SERVCore possibilita o desenvolvimento de interface interativa da ATM permite uma nova experiência ao usuário – ele próprio pode definir as transações que mais utiliza em seu “menu” principal. A interface do caixa também pode ser melhorada para permitir novas experiências e agilidade ao operador. Na aplicação, as principais transações – as mais utilizadas – ficam disponíveis como teclas de funções. O botão de Configurações permite ao operador definir o apelido, cor, posição e tamanho para cada transação que será adicionada ao seu perfil de operação. O operador poderá, ainda, defi-

nir o pano de fundo. Isso é feito a partir de uma relação pré-definida pela aplicação. Outra experiência possível é o que chamamos de Saque Mobile (transação disponível no SERVCore® e no celular) — que a Diebold apresentou no CIAB 2015. Através de um telefone celular, e com tecnologia NFC, o cliente pode realizar um saque sem a necessidade de digitar nada na ATM. Além isso, podemos utilizar os smartphones para realizar depósitos de cheques. Essa operação é realizada em conjunto com o módulo SERVCore® Image, que faz o reconhecimento do cheque conforme regras definidas pela Febraban e da instituição bancária. Isso adiciona agilidade ao processo de depósito sem que haja necessidade do cliente dirigir-se a uma agência bancária. Esse diversos exemplos de mudança de paradigmas provam que o futuro está disponível. Cada instituição encontra-se em um estágio diferente de maturidade e adoção dessas novas plataformas, aplicativos e transformação de agência, muito em função de custo operacional. As forças transformadoras do mercado já estão em ação, mas devem chegar na frente aqueles que optarem pelo caminho mais simples e mais eficiente para mudar o que deve ser mudado.


VERTICAL

Marca MECAF está de volta Mecaf Perfecta chega para atender aos desejos dos usuários de impressoras não fiscais

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Diebold relançou no primeiro semestre desse ano a marca Mecaf, tradicional no mercado de impressoras para automação comercial e associada a produtos robustos e confiáveis. “Queremos que nossos clientes identifiquem nossos diferentes produtos pela marca, criando um vínculo e uma associação positiva. A marca Mecaf é muito conhecida e valorizada pelo mercado, portanto achamos que faz todo sentido utilizá-la para a família de impressoras”, afirma David Melo, gerente de marketing da Diebold no Brasil. E o produto que marca esse relançamento é a Mecaf Perfecta, uma impressora de cupons que reúne alta tecnologia, dimensão compacta, robustez e versatilidade de aplicações. “O mercado está demandando produtos não fiscais, uma vez

que a legislação está mudando. Nossa nova impressora é perfeita para esta nova tendência”, afirma Carlos Akio, gerente comercial da Diebold. A nova impressora é considerada ‘perfeita’ porque possui uma construção revolucionária, com redução de componentes, o que prolonga a vida do produto, aumenta a confiabilidade e simplifica a manutenção. Compacta e rápida, imprime em velocidade de 180 milímetros por segundo, com corte por guilhotina. Pode utilizar bobinas de até 102 mm de diâmetro (quando na posição horizontal), o que diminui a necessidade de paradas para trocas de papel. Suas dimensões também são perfeitas para uso em espaços cada vez menores em estabelecimentos comerciais e permite a instalação na vertical ou na horizontal. “Desenvolvemos essa impressora pensando em atender a todos os desejos dos usuários e tornar sua operação muito mais simplificada. Ela é especialmente indicada

para varejo, cooperativas, crediário, financeiras, seguradoras, cartórios, escolas, cozinhas, estacionamentos, e possui garantia de 24 meses, com rede autorizada em todo o Brasil”, destaca Akio. Além das soluções de impressão da marca Mecaf, a Diebold conta com uma linha completa de automação comercial que inclui a família Verus de PCs e servidores de pequeno porte para uso em frente de caixa, além da solução de segurança de numerário em lojas, o cofre DCASH.


SERVIÇOS

Menu Diebold contempla o ciclo completo de vida dos equipamentos Rede de serviços de TI de primeira linha, agora disponível para o todo o mercado, inclui manutenção multimarcas , infraestrutura, war room, monitoração, gestão de ativos de TI e descarte sustentável

Q

uem pensa que a Diebold Brasil é uma empresa essencialmente de hardware, engana-se. Além de possuir, pela própria natureza do negócio, a maior estrutura própria de assistência técnica de TI do país, que nasceu para atender aos bancos, vem ajustando o foco para se transformar no melhor parceiro de prestação de serviços de TI do mercado corporativo. Para se ter uma ideia, a companhia possui no Brasil mais de 2000 profissionais da área de serviços, especializados em manutenção de equipamentos de autoatendimento bancário multimarcas, PCs, servidores, impressoras, redes, entre outros. Atualmente, presta assistência técnica com excelente SLA a uma base de 377 mil equipamentos, sem contar as 532 mil urnas eletrônicas que, sazonalmente, são atualizadas. Estes ativos estão distribuídos em 85 clientes, atendidos por 29 filiais que abrangem 4.800 municípios em todo o Brasil. 26 | 27 DBM | Junho 2015

Nova estrutura comercial e investimentos Para mostrar ao mercado toda sua capacidade instalada de serviços, recentemente a Diebold Brasil estruturou uma área comercial dedicada ao segmento e promoveu Jean Bob ao posto de diretor comercial da unidade. “Estamos preparados para ofertar serviços completos que vão desde a infraestrutura lógica e elétrica dos pontos, passando pela instalação e gestão de inventário dos equipamentos até monitoração e assistência técnica no site ou balcão. Além disso, ao final do ciclo de vida dos equipamentos , oferecemos descarte sustentável, e com possibilidade de auditoria, destes ativos. Resumindo, fazemos a gestão completa do ciclo de vida do equipamento”, descreveu. O diretor reforça que a companhia vem fazendo investimentos constantes em sistemas de gestão e treinamento dos técnicos de campo. “No ano de 2014, foram 32 mil horas de treina-


“Com uma gestão extremamente eficiente, aliando ferramentas de monitoramento remoto adequadas, softwares de diagnóstico especializados e treinamento técnico dirigido, oferecemos ao mercado hoje, sem dúvida, um serviço de primeira linha”

mento presencial; e todos os nossos técnicos são colaboradores da empresa, todos em regime CLT”, diz. Ele explica que a empresa investiu fortemente em ferramentas de monitoramento e gestão remota dos equipamentos. “Graças a esses sistemas podemos reportar ganhos fantásticos no que diz respeito à disponibilidade dos equipamentos. Com esse nível de automação, realizamos diagnósticos remotos e apresentamos solução dos problemas mais rapidamente, aumentando sensivelmente a disponibilidade dos equipamentos monitorados. Essas ferramentas também ajudam a aumentar a assertividade do técnico, reduzindo o tempo de reparo”, afirma.

Segundo o diretor, com essa nova estrutura comercial, a unidade de Serviços está pronta para a ouvir o cliente, entender suas necessidades e propor soluções que atendam a demandas específicas, não só no segmento bancário, mas qualquer empresa que busque um parceiro estraté-

gico de serviços de TI. “Com uma gestão extremamente eficiente, aliando ferramentas de monitoramento remoto adequadas, softwares de diagnóstico especializados e treinamento técnico dirigido, oferecemos ao mercado hoje, sem dúvida, um serviço de primeira linha”, conclui.


DIEBOLD PELO MUNDO

Com aquisição da Phoenix, companhia passa a liderar o mercado de software multicanal Tecnologia Phoenix soma-se às operações atuais de software nos EUA, Brasil e Índia; o resultado é uma plataforma global com as funcionalidades que os bancos precisam para automatizar o atendimento ao cliente

A

Diebold adquiriu no mês de março a canadense Phoenix Interactive Design, Inc., líder mundial no desenvolvimento de soluções de software para ATMs e uma série de outras aplicações multicanais. Com a Phoenix, a Diebold agora entra definitivamente e de forma mais agressiva no cenário de software multivendor de autoatendimento. “A aquisição da Phoenix é um marco importante em nosso esforço de transformar a Diebold em uma empresa orientada a software e serviços”, disse Andy W. Mattes, presidente e CEO da Diebold. “Há muitas sinergias entre nossas empresas. Vamos integrar ao time Diebold o talento da equipe de Phoenix e tirar proveito do nosso alcance global para expandir a solução Phoenix em todas as regiões onde atuamos. Essa aquisição foi um movimento-chave para acelerar nosso crescimento no segmento de serviços gerenciados e ganhar espaço na automação de agências.” Com sede em Londres, Ontário, Canadá, a Phoenix conta mais de 25 anos de experiência no setor bancário, oferecendo sistemas altamente configuráveis que automatizam e migram serviços financeiros para todos os canais, mudando a forma como os produtos financeiros são entregues aos consumidores. Entre os clientes da Phoenix estão algumas das instituições financeiras mais importantes do mundo, incluindo TD Canada

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Trust, Austrália Group National Bank e Fifth Third Bank. Está sediada no Canadá com escritórios nos EUA, Escócia e Austrália. A aquisição da Phoenix vai ao encontro do perfil da Diebold, que tem presença global e clientes que demandam um aumento de funcionalidades em seus canais existentes. A ideia da empresa é levar as soluções da Phoenix a todas as regiões onde atua. A Phoenix traz para o ecossistema Diebold uma longa experiência em transformação dos canais, o que permite que os bancos automatizem e coordenem a interação com seus clientes por meio de soluções de vanguarda multiplataforma. Além disso, a entrada das soluções Phoenix no portfólio Diebold reforça ainda mais o valor da Diebold como parceiro estratégico em software. Desde 1987, a Phoenix traz inovações radicais em software para a indústria financeira, incluindo soluções realmente multivendor para ATM, ATMs baseadas em servidores, automação de depósito, personalização, marketing one-to-one e, mais recentemente, Branch Transformation. A empresa estabeleceu um padrão de melhores práticas na indústria de autoatendimento através da criação de soluções que representam uma fusão perfeita entre tecnologia e experiência para o cliente. As operações atuais de software da Diebold nos EUA, Brasil e Índia, associadas com a Phoenix,


formarão uma plataforma global e continuarão a fornecer soluções altamente configuráveis e abrangentes . O futuro

A atividade principal da Phoenix é essencial para a Diebold, tendo em vista as novas demandas do mercado e o que a Diebold espera para o futuro. Por exemplo, nos próximos 3 a 5 anos a automação deve crescer exponencialmente para endereçar as necessidades dos clientes. O movimento será liderado por instituições financeiras e comerciais à medida que os custos de mão de obra se elevam. E nos próximos 10 anos ocorrerá uma grande transformação – o Dinheiro 2.0. Isto significa uma migração acentuada de dinheiro físico a dinheiro digital, assim como a adoção abrangente de

moedas alternativas, incluindo moedas virtuais como o Bitcoin. A Diebold acredita que, com a Phoenix, ajudará seus clientes a reinventar seus negócios, especialmente no caso de empresas muito sobrecarregadas com seus sistemas legados e por terem parque de hardware heterogêneo. O avanço para o futuro acontecerá de modo a minimizar os desafios de implementação – isso é possível porque a solução de software Diebold integra-se facilmente desde a plataforma alta até os serviços web. A oferta Diebold e Phoenix ainda ajudará a corporação usuária a preservar os investimentos já feitos em diferentes soluções, de diferentes fornecedores. É a inteligência e a flexibilidade da solução de software Diebold que tornará esta estratégia possível.


OPINIÃO Por Marcus Amorim

Respiração

para a alta performance

F

profissional

alar sobre respiração e conhecer sua importância para a nossa saúde tornouse moda ou mesmo clichê. Mas, de que forma a respiração interfere, realmente, em nossa produtividade? Estamos respirando ao longo do nosso dia de forma coerente com nossas funções? Será que, por meio da respiração podemos ser mais concentrados, ter mais foco ou mais disposição? Sabemos, desde os tempos das aulas de ciências, que as trocas gasosas são necessárias para o bom funcionamento do nosso corpo: a transformação do oxigênio em energia, e esta em trabalho. Mas como isso acontece na prática? De modo geral, o ser humano assimila muito menos oxigênio do que necessita. Para piorar, a cada dia sobrecarrega a máquina humana como mais esforços e trabalhos. Exigimos e a pressionamos para obtenção de melhores resultados, entretanto, não respiramos de forma proporcional aos esforços. A grande maioria das pessoas respira apenas com a região superior do seu tronco, elevando e baixando o tórax. Essa região é responsável por apenas 10% da capacidade dos seus pulmões. Mas como alterar isso? O truque é simples. Os pulmões são ligeiramente cônicos e, como cones, suas capacidades são maiores nas bases do que nos vértices superiores. Assim compreendido, vamos utilizar também, e principalmente, suas bases. Vamos aqui, rapidamente, aprender a utilizar o abdômen e as costelas: - Primeiramente treine a utilização do abdômen, expandindo quando o ar entra, e recolhendo quando o ar sai. Ou seja, ar para dentro, barriga para fora; ar para fora, barriga para dentro.

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Pronto, você está utilizando a base dos cones, responsáveis por aproximadamente 60% da capacidade pulmonar. - Depois de treinar esta técnica, passe a utilizar as costelas, consequentemente a região média dos cones, 30% deles. Ao inspirar, expanda as costelas lateralmente; e ao expirar, recolhaas. Observe que estes dois exercícios são mais amplos do que a respiração que você utilizava no início deste texto, os 10% dos vértices superiores. Claro que isso se automatiza com treino e disciplina. Ao oxigenar mais o seu corpo, como fizemos ao bombear mais ar para dentro dele, com certeza você terá um maior poder de raciocínio, criatividade, sinapses, afinal nosso cérebro funciona com oxigênio. Além disso, existem exercícios que vão estimular esta ou aquela atitude mental, uma ou outra emoção ou mesmo aquele esforço físico ou descontração muscular. A respiração é uma das mais fantásticas ferramentas de autoconhecimento e aprimoramento pessoal. Ela está diretamente envolvida com nossa estrutura física, com os músculos, os nervos, os ossos, os órgãos. A respiração regula e interfere diretamente nas suas emoções e pensamentos. Conhecendo este fantástico mecanismo, com certeza você conseguirá um melhor aproveitamento dos seus minutos de trabalho, dos seus minutos de sono, no esporte, ou mesmo de lazer. Respire e torne-se um conhecedor de si mesmo e do que está à sua volta. Marcus Amorim é palestrante e coaching em Performance Esportiva e Profissional, formado em Empreendedorismo no Método DeRose. É também diretor de unidade certificada do Método DeRose e sócioproprietário da Viertuê – Aprimoramento de Atletas e Executivos


A linha de automação comercial Diebold acaba de ganhar mais um modelo com alta tecnologia, dimensão compacta, robustez e versatilidade de aplicações: chegou a impressora Mecaf Perfecta, perfeita para emissão de cupons.

LANÇAMENTO!

imprime a 180 mm/s, sobrando mais tempo para atender o cliente. de maneira autônoma, facilitando a implantação do software.

Pode ser instalada na

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de acordo com o espaço disponível. utiliza bobina grande, mais tempo sem necessidade de abastecer.

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