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DIEBOLDBRASIL Magazine Ano 4 | Número 13 | Dezembro de 2014 Uma Publicação

Antônio Galvão Cardoso Cintra, vice-presidente de Operações da Diebold Brasil

Fábrica em Manaus completa duas décadas com grande mix de produtos Centro de Inovação e Excelência na Zona Franca recebe reforços

Premiado chef Felipe Schaedler conta os segredos da cozinha amazonense



EDITORIAL

20 anos

na Amazônia D João Abud Junior Presidente Diebold Brasil

epois de um ano pra lá de atípico com Copa do Mundo e eleições, o Brasil agora fica na expectativa do que 2015 nos reserva. Os prognósticos, claro, não são bons, mas quem já enfrentou quase uma dezena de planos econômicos, inacreditáveis variações cambiais e desempenho tímido da economia — como as empresas brasileiras já enfrentaram — com certeza navegará nessas águas e sairá do outro lado. Nós, felizmente, temos lastro: nossa história, muitas conquistas e um time coeso e talentoso.

Em 2015, por exemplo, comemoramos os 20 anos da fábrica de Manaus, que é um dos nossos trunfos. Lá, nossas principais criações e inovações ganham vida e partem para várias partes do país. Apesar de nossa forte área de P&D e Engenharia, sem uma fábrica capaz de dar vazão a tantas customizações e inventividade, não teríamos sucesso. Nessa edição, você poderá ler reportagem completa sobre essas duas décadas da fábrica Diebold em Manaus

e sobre o centro de inovação na Zona Franca. Além disso, ainda nesse especial sobre a região, trazemos uma entrevista com o melhor chef de cozinha de Manaus e uma reportagem sobre o hobby de nossos gerentes da Amazônia: a pesca, é claro. Outro destaque é a notícia da adoção do nosso sistema antifraude pelo Banco de Venezuela. Trata-se do primeiro caso de sucesso internacional; lá, as fraudes despencaram. Desde a aquisição da GAS, nosso time concentrou esforços em levar a solução (módulo de proteção dos bancos) para outros países, afinal os golpes via Internet não têm fronteiras. Deu certo e as perspectivas são excelentes, não só na Venezuela, mas no resto da América Latina. Também noticiamos bons negócios fechados com Saque e Pague, Sicredi, Bradesco e a finalização da produção dos mais de 30 mil terminais financeiros lotéricos para a CAIXA. Boa leitura e um excelente final de ano!


6 10 16 22 25 30 IInovação novação

Solução de software criada no Brasil prepara-se para atender mercado externo.

Negócios

Saque e Pague, Bradesco e Sicred fazem suas encomendas.

Capa

Fabricação por projeto e grande mix de produtos marca duas décadas da Diebold em Manaus.

Peopleware P eopleware

Florindo Batista, gerente Industrial, conta suas histórias de pescador nos afluentes do Amazonas.

Marketing

Diebold mostra suas soluções por todo país.

Vida Executiva

Dicas de comunicação corporativa.

8 12 20 24 28 Segurança S egurança

Banco de Venezuela adota sistema antifraude.

Chef, Baristas, Sommeliers & Cia O chef do restaurante Banzeiro, um dos mais famosos de Manaus, fala sobre a rica gastronomia local.

Tecnologia

Centro de Inovação em Manaus é celeiro de produtos inéditos.

Negócios

Mais de 25 mil terminais financeiros lotéricos entregues.

Diebold pelo Mundo Cresce demanda por ATM Verde no Nepal.


Diebold Brasil Magazine é uma publicação da Diebold Brasil dirigida aos seus clientes, parceiros e colaboradores.

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Mônica Vendrame – MTB 24.632

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Arnaldo Pereira e Walter Mendes

Projeto Gráfico e Editoração Eletrônica Tiragem

Pdesign Comunicação 2.500 exemplares

Diebold Brasil Endereço

Avenida Dr. Gastão Vidigal, 2.001 Vila Leopoldina – São Paulo – SP 05314-000 – Tel.: (011) 3643-3000 marketing.brasil@diebold.com www.diebold.com.br


INOVAÇÃO

SERVCore se prepara para atender ao mercado internacional

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família de soluções de software e infraestrutura para automação bancária SERVCore®, que nasceu no Brasil, prepara-se para atender ao mercado internacional. Marco Aurélio Rodrigues, gerente de Suporte e Serviços Profissionais da Diebold Brasil, conta que as soluções SERVCore foram desenvolvidas nos últimos sete anos e que agora já se encontram em um estágio avançado de evolução para atender ao mercado externo.

“Para 2015, nossa estratégia será dar continuidade aos processos de atualização tecnológica de cada uma das soluções que integram a família SERVCore, especialmente para a utilização das soluções em clientes internacionais. Nossos 6|7

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mercados alvo serão América Latina, Estados Unidos e China”, revelou Marco Aurélio.

uma dezena de grandes clientes utilizando nossa plataforma como base para sistemas robusto e escaláveis”, afirmou. Rodrigues lembra que o SERVCo- Bom exemplo disso é o sistere nasceu dentro de um projeto ma de agências da CAIXA, chade investimentos para reposi- mado SISAG. O sistema, todo cionamento da baseado no Diebold tam- “Os desafios são grandes, SERVCore, foi bém como de- por isso é fundamental instalado em senvolvedor e mais de 3,8 contar com uma integrador de mil unidades serviços de sof- infraestrutura robusta” próprias do tware, e que banco agora deu tão certo que agora está no em 2014 e é utilizado por tocatálogo global da companhia. dos os funcionários que estão “O SERVCore é uma plataforma envolvidos diretamente com o moderna sobre a qual podem atendimento ao público. Além ser construídos, praticamente, de uma navegação fácil e artodos os sistemas bancários, de quitetura de última geração, estações de caixa ao autoatendi- com o novo sistema, a CAIXA mento”. promoveu sua independência tecnológica e possui agora uma Infraestrutura robusta, solução atualizada e com gesescalável e multicanal tão centralizada. Entre as principais aplicações já derivadas do SERVCore e im- O projeto da CAIXA com o SERplantadas no Brasil estão siste- VCore foi grandioso. Durou quamas para autoatendimento, de se quatro anos e permaneceu agência, biometria, compen- por mais de um ano em ‘piloto’. sação de cheques, workflow Foi pensado para substituir uma de documentos e retaguarda arquitetura proprietária com alto de agências. “Temos cerca de TCO (Total Cost of Ownership),


que exigia do banco uma alta despesa mensal com pagamento de licenças de software. A nova plataforma está baseada em linguagem Java e código aberto. Está preparada para suportar o crescimento do banco e é aderente aos princípios de uma arquitetura orientada a serviços financeiros. “A grande vantagem do SERVCore é que possui independência de plataformas, seja de hardware ou software, como sistemas operacionais, servido-

res de aplicação e sistemas de gerenciamento de bancos de dados”, detalhou João Felipe Iadocicco, coordenador de Projetos de Serviços Profissionais da Diebold Brasil. Seus diferenciais em relação ao que já existe no mercado são a possibilidade de adaptação conforme as regras e diretrizes de cada cliente, agilidade nas entregas

e pré-formatado para o segmento bancário em função do grande conhecimento do negócio pela equipe Diebold. Gigantesco projeto de biometria Outro grande projeto ancorado no SERVCore e que está em desenvolvimento atualmente é uma das maiores instalações de biometria do mercado. A Diebold venceu a licitação e fornecerá a solução completa para mais de 3 mil agências,

além de todos os ATMs e terminais de caixa. João Felipe explica que são muitos os desafios de uma solução como essa, especialmente a questão da qualidade das impressões digitais e a unicidade, isto é, a garantia de que a digital de cada cliente é única, para evitar o falso positivo. “Os desafios são grandes, por isso é fundamental

contar com uma infraestrutura robusta”, admitiu. Anna Ribeiro, executiva de contas da Diebold, que faz interface com o mercado do ponto de vista comercial, relata que quando os bancos experimentam a extrema facilidade de implementação do SERVCore, a solução é quase imbatível. “A reusabilidade de componentes, o que faz com que o desenvolvimento seja muito mais rápido, além do viés multicanal e o custo-benefício, colocam o SERVCore em um outro patamar frente à concorrência.” Modelo off shore Para desembarcar em outros países e continentes, Marco Aurélio conta que a família SERVCore®, visando uma melhor abordagem e foco no segmento bancário, foi dividida em SERVCore® Multichannel, SERVCore® Image e SERVCore® Bio — e representa um oferta completa para automação de canais de atendimento bancário. “Essas soluções são ofertadas juntamente com uma gama de serviços de customizações no modelo de fábrica de software, conforme os requisitos funcionais, negociais e time to market”, explicou. E continua: “Além de uma navegação fácil e arquitetura de última geração, os bancos desfrutarão de autonomia em relação a todos os códigos-fontes do sistema e toda sua arquitetura, componentes e casos de uso serão previamente aprovados”.


SEGURANÇA

Banco de Venezuela adota sistema antifraude da GAS

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uando a Diebold adquiriu a brasileira GAS Tecnologia, em agosto de 2012, a companhia já estava decidida a levar suas soluções antifraude para além das fronteiras do país. E assim aconteceu. Dois anos depois, o Banco de Venezuela (www.bancodevenezuela.com), com cerca de 4 milhões de correntistas, adotou o G-Buster como sistema de proteção contra fraude cibernética. A tecnologia de proteção criada pela GAS reduz drasticamente potenciais fraudes no computador do usuário, que é o elo mais vulnerável do canal Internet Banking. “Nossos correntistas confiam em nós para fornecer uma plataforma segura de Internet Banking.

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A solução G-Buster aumenta o nível de proteção nos computadores de nossos clientes e reforça a segurança de transações online”, informou Juan Angulo, gerente de Segurança de TI e Proteção de Ativos Lógicos do Banco de Venezuela. “Estamos reforçando a segurança das transações online onde mais importa, na ponta.” Com sede em Caracas, o Banco de Venezuela, o maior do país, opera com mais de 500 agências, cerca de 1.900 caixas eletrônicos e mais de 900 correspondentes bancários. Seus serviços também são oferecidos por meio dos canais online, e é exatamente aí onde a solução G-Buster oferece maior proteção contra fraudes aos seus clientes.


Fraudes tendem à zero O banco iniciou as implementações do módulo de proteção pelos clientes PJ, os maiores alvos das tentativas de fraudes. Nessa primeira abordagem, mais de 700 mil correntistas aderiram à solução. E para que isso fosse possível, as soluções GAS passaram a suportar uma distribuição especial de Linux produzido pelo governo venezuelano, o Canaima, uma derivação do Ubuntu. De acordo com Márcio Barbas, diretor de Desenvolvimento de Negócios Internacionais para América Latina da GAS, anteriormente à implementação da solução antifraude no banco, os níveis de ataques eram crescentes. De fato, segundo o próprio balanço da instituição, as fraudes chegavam a comprometer um percentual significativo do faturamento, o que prejudicava sua imagem. Mas após a implantação do G-Buster, o Banco

de Ve nezu e la deixou, praticamente, de reportar fraudes no canal Internet. "Tivemos a oportunidade de visitar toda a instalação de segurança e a central de monitoramento do banco em Caracas, que é muito profissional e avançada. Além da ferramenta, mantemos um especialista no banco. Ele acompanha o dia a dia das tentativas de fraudes e faz a interface entre a realidade de campo e nosso pessoal de suporte e desenvolvimento; recebe as novas descobertas e versões e faz a ponte com o banco", detalhou Barbas. Ele conta ainda que as fraudes mais comuns identificadas na Venezuela atualmente são pági-

nas falsas e phishing (emails tentando iludir o usuário para acessar páginas falsas). "Tivemos essa realidade no Brasil há quatro ou cinco anos, mas hoje, por aqui, nossa guerra é contra as fraudes por automação que são mais sofisticadas, pois mudam a conta destino quando o usuário está pagando uma conta, por exemplo. É uma luta sem trégua." resumiu Barbas. “O principal desafio para uma maior adoção de Internet Banking é a confiança dos consumidores na segurança da plataforma. A solução G-Buster protege o usuário contra uma grande variedade de ameaças que frequentemente atacam este canal, reduzindo o risco de fraude e fornecendo garantias de que as transações são seguras,” informou Octavio Marquez, vice-presidente sênior da Divisão América Latina da Diebold. “Aumentando a segurança das transações eletrônicas, o Banco de Venezuela está reforçando a confiança dos usuários neste canal bancário”.


NEGÓCIOS FECHADOS

SAQUE E PAGUE ENCOMENDA RECICLADORAS SLIM

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Saque e Pague, a mais nova rede de autoatendimento do mercado, saiu na frente ao adotar como padrão máquinas recicladoras de cédulas e com depósito inteligente sem envelopes - as mais sofisticadas produzidas hoje pela Diebold Brasil. Recentemente, a empresa encomendou mais 75 novas ATMs que serão destinadas aos novos pontos de atendimento. Dessa vez, entretanto, toda a tecnologia de reciclagem de cédulas e automação de depósito será colocada em um gabinete slim, isto é, muito mais compacto. "A Saque e Pague acaba de fechar parceria com uma das maiores redes de postos de gasolina do país e inicia a implantação de suas máquinas em lojas de conveniência. Dadas as características 10 | 11

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físicas destes pontos externos, em que o espaço físico é menor, forneceremos o modelo mais estreito e adequado para este tipo de ambiente", explicou Augusto Kuhlmann, diretor Comercial da Diebold Brasil. Ainda segundo ele, a nova compra demonstra o sucesso da parceria entre as empresas. "Para a Saque e Pague, a Diebold significa o um pacote de competên-

cias associado à tecnologia, novos produtos e uma rede confiável de assistência técnica em todo o território nacional". Ele também faz questão de lembrar da importância da Rede Saque e Pague: "Estamos falando de um projeto pioneiro e de alta complexidade tecnológica no mercado brasileiro de autoatendimento e focado no comércio", finalizou.


Sicredi segue investindo em sua rede de caixas eletrônicos O

Sicredi, cooperativa de crédito que já conta com mais de 2,5 milhões de associados em todo o Brasil, adquiriu, nesse segundo semestre de 2014, mais 120 terminais de autoatendimento Diebold. Segundo Carlos Schwartz, executivo de Contas da Diebold, esse investimento do Sicredi faz parte de seu plano de não só consolidar sua operação nos estados onde já tem presença há alguns anos, mas também expandir para as regiões Norte e Sudeste,

bem como a atualização tecnológica de seus terminais de autoatendimento. “A Diebold é hoje a principal fornecedora de caixas eletrônicos do sistema Sicredi. Graças ao fornecimento de produtos e serviços de qualidade conquistamos uma maior participação no mercado de cooperativas de crédito. Até o final deste ano atingiremos um terço do parque instalado, com perspectiva de

aumento para o próximo ano, em função do crescimento do parque e da necessidade de troca devido à obsolescência de boa parte dos ATMs da concorrência”, disse Schwartz. O Sicredi investe permanentemente na ampliação de sua rede de atendimento. Hoje são 100 cooperativas de crédito e mais de 1.200 pontos de atendimento distribuídos em 10 estados brasileiros: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Rondônia e Goiás.

Bradesco compra 300 ATMs Opteva Super Full

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Bradesco sempre equipou suas agências com máquinas exclusivas para impressão de folhas de cheque, mas agora isso deve mudar. No início do segundo semestre, o banco encomendou 300 ATMs Opteva Super Full que, além das funcionalidades normais de uma ATM, incorporam um módulo

para impressão de cheques. “Com o negócio, o Bradesco ganha em redução de custos e racionalização do espaço nas agências, que é um bem muito valioso para o banco. A expectativa é que os terminais sejam entregues no início de 2015“, disse Artur Camarotto, diretor Comercial da Diebold.


ChEfS, BARISTAS, SOMMELIERS & CIA

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Tambaqui, Pirarucu, Tacacá, Tucupi... os sons da viagem de sabores a Manaus

Felipe Schaedler, chef do restaurante Banzeiro, um dos mais famosos de Manaus (AM), mistura sabor e aventura quando o assunto é a cozinha típica do Amazonas. Suas receitas exóticas incluem formigas com gosto de capim limão e de gengibre, além dos inusitados PANCs. Nessa entrevista exclusiva, ele conta como é cozinhar com tantas opções, revela quais pratos não pode tirar do seu cardápio e elege as Top 5 comidas típicas da cidade.


DBM - Você foi eleito chef do ano pela terceira vez consecutiva pela revista Veja, de Manaus. A que isso se deve? Chef Felipe Schaedler — Se deve ao trabalho de pesquisas com novos ingredientes, como cogumelos comestíveis da Amazônia e o que chamamos de PANCs — Plantas Alimentícias Não Con-

vencionais. Além disso, participamos de vários eventos e palestras importantes pelo Brasil nos últimos anos. Esses prêmios, no entanto, são uma conquista de toda a equipe que se esforça muito para realizar um bom trabalho. Qual é a sua proposta com o restaurante Banzeiro? É proporcionar uma viagem pelos sabores da Amazônia. Eu quero que os meus clientes comam comida com gosto de comida. Nossos sabores precisam agradar aos mais exigentes e ao caboclo lá do interior. Afinal, os caboclos entendem muito dos seus sabores. Como é cozinhar tendo tanta diversidade de matéria prima? Não diria que é fácil, porque precisamos criar receitas com ingredientes que não são comuns, logo, não temos muitas referências. Por outro lado, a grande graça da Amazônia é, justamente, descobrir possibilidades diferentes a cada dia.

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Qual é o prato mais apreciado em seu cardápio? E por quê? É a costela de Tambaqui. Primeiro, porque ela impressiona pelo seu tamanho. Não é comum você comer um peixe que tenha uma costela que lembre uma costela de porco. Além disso, o Tambaqui é um peixe gordo com um sabor sem igual. É a preferência dos amazonenses e dos turistas que passam pelo restaurante. Qual é o processo de escolha para saber o que permanece e o que sai do cardápio? Temos alguns pratos que já são fixos e que não podem sair do cardápio, porque são os mais pedidos, como a Costela de Tambaqui — que inclusive já foi premiada pela Revista Veja Comer e Beber Manaus. Outro prato muito solicitado é o Pirarucu Amazônico (filé de Pirarucu grelhado coberto com banana Pacovã e queijo coalho, acompanhado de arroz com brócolis e batatas sauté); e o Tambaqui com Crosta de Castanhas e Banana Assada (filé de Tambaqui, crosta de castanha e banana assada no forno, acompanha arroz com brócolis). Os novos pratos, quando entram, às vezes, permanecem por pouco tempo, porque alguns ingredientes são extremamente sazonais ou tem pouca produção. Para tentar mini-


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mizar isso, faço um trabalho com pequenos produtores de PANCs para o aumento da produção desses produtos, pois a procura e o consumo estão crescendo. Um de seus ingredientes é a formiga saúva. O que ela tem de especial? Por que a escolha? As formigas que usamos vêm de São Gabriel da Cachoeira. São formigas comestíveis e têm um sabor que lembra capim limão e gengibre, um frescor gostoso. Impressiona as pessoas, primeiro porque ninguém fica comendo formiga por aí; segundo, porque ninguém espera tanto sabor assim em uma formiga.

Qual a reação dos clientes a essas novidades? Em geral aprovam, mas os turistas arriscam mais em termos de novos pratos. Os amazonenses gostam de coisas mais tradicionais. Quando se fala em comida típica de Manaus, todo mundo pensa logo em peixe. Na sua opinião, quais as top 5 comidas típicas do Amazonas, incluindo sobremesa? Eu elegeria o Pirarucu de Casaca, o Tacacá, a Caldeirada, Tucunaré frito e mousse de Cupuaçu. O Tacacá, para quem não conhece, é um prato feito a partir da goma de Tapioca com Tucupi (sumo amarelo extraído da raiz da mandioca brava quando des-

cascada, ralada e espremida), com Jambu, camarão, pimenta e outros temperos. Ele é servido bem quente em cuias, isto é, pequenas tigelas produzida a partir do fruto da Cuieira, árvore originária da floresta amazônica. Um prato bem indígena. Muitos homens, executivos, sobretudo, usam a culinária como forma de aliviar o stress. Que receita você daria para esses 'chefs' de final de semana como um desafio? Minha sugestão é a moqueca do Banzeiro (leia no box abaixo). Muito vendida por aqui, essa moqueca tem o Pirarucu defumado como ingrediente principal, mas pode ser substituído por outro peixe.

Moqueca do Banzeiro INGREDIENTES - 400g de Pirarucu defumado, 50g de castanha, 100g de banana, 60g de tomate, 30g de pimentão, 25ml de azeite de dendê, 25ml de azeite de oliva, 5g de salsinha, 5g de cebolinha, 20g de alho, 150ml de leite de coco, 50g de cebola PREPARO - Refogue o alho, a cebola e o pimentão no azeite de oliva. Em seguida, coloque as castanhas e o Pirarucu para refogar rapidamente. Acrescente a banana e, logo após, o leite de coco e o azeite de dendê e deixe cozinhar por cerca de 20 minutos, em fogo médio, com a panela tampada. Adicione o tomate, a salsinha, cebolinha e ajuste o sal. Deixe cozinhar por mais 10 minutos até que o caldo esteja grosso. Esse prato fica mais saboroso se for feito em panela de ferro ou barro.


CAPA

Fábrica na Zona Franca evolui com grande mix de produtos e fabricação por projeto

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uando a Diebold transferiu suas operações fabris definitivamente para Manaus, em 1995, a Internet chegava ao Brasil, vivíamos o primeiro ano de estabilidade do Plano Real, a urna eletrônica ainda não existia e Bill Gates estava no topo. Muita coisa mudou, obviamente, nesses 20 anos. A fábrica da Diebold, da mesma forma evoluiu, transformou-se. Há duas décadas — Procomp na época — fabricava apenas ATMs e terminais de caixa. Hoje, o mix de produtos é bem grande, o maior de toda a corporação, e vai desde os exclusivos terminais financeiros lotéricos, passando por servidores, PCs, impressoras, projetores e cofres, sem deixar de lado a extensa linha para automação bancária. Nesse ano, por exemplo, as linhas de montagem não tiveram descanso graças aos bons negócios fechados no final de 2013. Entre eles, duas licitações da CAIXA: uma para a fabricação de 6,5 mil ATMs e outra de 25 mil terminais financeiros lotéricos. Três licitações do Banco do Brasil: duas para fornecimento de 3,3 mil CDs e outra de 2 mil servidores para agências. A empresa também venceu a licitação da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) para fornecimento de 81 mil PCs em regime de collocation; além de um contrato para fabricação de 24,5 mil Nettops para um grande banco privado e a encomenda de 20 mil projetores para a BenQ. “Nossa fábrica produziu com muita agilidade e flexibilidade para atender aos pedidos. Esse foi o ano em 16 | 17

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que nossos clientes evoluíram muito nos níveis de customizações e nas especificações de segurança. Por exemplo, incluíram nos cofres das ATMs novos itens, como jaquetas, proteções químicas, placas de cerâmica e CDP. E se não tivéssemos processos modernos e bem azeitados, não poderíamos atender a tais demandas em tão curto período”, afirmou Antônio Galvão Cardoso Cintra, vice-presidente de Operações da Diebold Brasil. As encomendas das instituições financeiras ainda foram responsáveis pela maior parte da produção e, recentemente, trouxeram também novidades para o chão de fábrica. A primeira delas diz respeito à produção em escala comercial de ATMs Recicladoras. “Por muito tempo nossa engenharia desenvolveu, aperfeiçoou, insistiu que a próxima onda do autoatendimento seria a de caixas eletrônicos recicladores. Acredito que já são mais de 10 anos desde que começamos a demonstrar isso aos clientes. Finalmente, o mercado ouviu e passamos a fabricar, em 2014, as primeiras máquinas para a Rede Saque e Pague”, analisa Galvão. Mas a principal novidade para a fábrica, revela o vice-presidente, é que a empresa passará a produzir os mecanismos recicladores de notas que até então já vinham montados dos Japão. “Estamos nos preparando para dar um novo salto tecnológico na fábrica, pois deveremos começar a produzir, em 2015, os mecanismos de reciclagem de cédulas. Isso vai agregar


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processos novos e uma tecnologia que ainda não dominávamos aqui no país”, explicou. Duas décadas de história Falando em salto tecnológico, a história da fábrica da Diedold em Manaus vem sendo marcada por uma evolução em seus processos, certificações e nas possibilidades de assumir a montagem de produtos cada vez mais complexos. A história começou em 1992, quando a Procomp, na época, decidiu abrir uma fábrica em Manaus (AM), além daquela que já existia em São Paulo. Permaneceu com esses dois sites fabris até que, três anos depois, migrou de vez toda a produção para a capital amazonense. Passados seis anos, a empresa abriria sua segunda fábrica em Manaus, a de cofres. “Até o ano 2000, fabricávamos as nossas ATMs usando cofres de terceiros. Então, em 2001, decidimos montar a nossa própria fábrica, o que foi um grande investimento e uma novidade ainda maior, pois trata-se de mecânica de transformação, diferente do que a empresa estava acostumada”, lembrou Galvão. Uma grande estrutura foi criada em um novo prédio, onde a rotina passou a ser comprar chapas de aço, cortar, usinar, soldar, jatear e pintar; processos mais parecidos com os de uma metalúrgica. De fato, a empresa não economizou e construiu a fábrica de cofres mais moderna da América Latina. Possui células robotizadas de solda, corte de aços de alta precisão, além de realizar usinagem com as

ferramentas mais modernas do mercado. Para realizar os serviços necessários, todos os colaboradores recebem treinamento especializado para comandar máquinas de corte a laser, CNC (Controle Numérico Computadorizado), operar robôs, pintura, entre outros. Tem capacidade instalada para produzir até 1.300 cofres mês com 145 funcionários. “Com a necessidade de reduções de custo e lead time, ter agilidade e flexibilidade, vemos hoje que a decisão foi acertada, pois o cofre é peça primordial de uma ATM”, disse o vice-presidente. Em 2004, a fábrica brasileira passaria por mais uma mudança importante. Ela foi escolhida como site industrial para fabricar cofres, dispensadores de cédulas e módulos depositários da linha Opteva para todas as demais fábricas ao redor do mundo. De acordo com Galvão, essa decisão da companhia na época se deu em função da qualidade da fábrica e custo. Para absorver essa nova demanda, foram investidos mais de US$ 1,5 milhão na ampliação da planta, importação de equipamentos, contratação de mão de obra e treinamentos. A fábrica ganhou uma área extra de 1000 metros quadrados, onde foram instaladas três novas linhas de produção e 25% a mais de mão de obra. “Instalamos em Manaus uma réplica do processo fabril dos EUA”, contou. Três anos mais tarde, em 2007, foi a vez da migração da fábrica da Mecaf (impressoras) para Manaus. E, em

2011, todas as fábricas foram integradas em uma única planta de 18 mil metros quadrados na zona sul de Manaus. Manufatura enxuta Como preparação para a unificação das fábricas de cofres, de impressoras e de montagem em uma mesma planta, a direção da Diebold decidiu rever seus processos para não perder produtividade e qualidade. A empresa vem utilizando as mais modernas técnicas de manufatura há quase 10 anos. “Em 2005, adotamos o Lean Manufacturing com a contratação da empresa TBM, líder mundial em implantação de Lean no mundo. “A mentalidade enxuta (Lean) é um processo e uma filosofia que surgiu na Toyota, no Japão do pós-Segunda Guerra Mundial e que faz enorme diferença em termos de produtividade, qualidade, desenvolvimento de produtos. Identifica e combate, por exemplo, grandes focos de desperdício, mas o principal é o just in time”, explica Fernando Cúrcio, diretor Industrial da Diebold. Ele alerta que, embora a filosofia possa parecer simples e óbvia, nem todas as empresas têm sucesso nessa implantação, pois exige, muit a s


vezes, uma mudança radical de mentalidade e disciplina.

entanto, chegamos a fazer 600 PCs por dia para alguns clientes”.

Uma outra decisão foi buscar inspiração no Oriente. “No final de 2010, viajamos para a China para buscar a tecnologia de montagem de projetores de vídeo e aproveitamos para visitar empresas líderes e especialistas em manufatura e de onde foram tiradas algumas ideias para o incremento de nosso processo produtivo. Tivemos ganho de produtividade e aperfeiçoamos nossa tecnologia de montagem”, revelou Cúrcio.

Ele explica que a linha de produção de ATMs para os bancos bra-

O desafio das customizações e de se fabricar por projeto Cúrcio lembra que a Diebold tem fábricas nos EUA, China, Hungria e Índia e que todas trabalham com produtos padronizados, máquinas únicas e, portanto, uma produção mais seriada. “Aqui no Brasil, trabalhamos por projeto e sob medida. Isso amplia a complexidade do chão de fábrica”, informa. Rogério Naca, gerente de Engenharia Industrial — 16 anos de Diebold, sendo 6 em São Paulo e 10 em Manaus — assina embaixo. Para ele o maior desafio da sua área é lidar com um grande mix de produtos diferenciados. “Montamos de ATMs pesadas de mais de 900 quilos a projetores com suas lentes delicadas e uma sequência complexa de testes. Já a linha dos PCs é bem simples, no 18 | 19 DBM | Dezembro 2014

sileiros é desafiadora porque são quase todas diferentes umas das outras. “Como nossos bancos sempre fazem grandes compras, têm condições de customizar os caixas eletrônicos à sua imagem e semelhança. Imaginem o que é produzir de 10 a 15 mil máquinas de 900 quilos cada uma e diferenciadas entre si”, propôs. Para o gerente não é qualquer fábrica que teria condições de acompanhar o dinamismo e a agilidade do negócio da Diebold no Brasil. “Nossos pontos fortes, que são a customização de produtos complexos e a variedade do nosso portfólio, impactam diretamente a produção”. Sua área é responsável por desenvolver o método de trabalho para se fabricar os produtos. A Engenharia Industrial faz a análise do produto, planeja a célula e a li-

nha e implanta a produção. “Assim que um produto chega para ser fabricado, temos um trabalho inicial de implantação. Quando é necessário, modificamos o layout da fábrica para melhor atender a todas as linhas de montagem. Também treinamos os líderes, supervisores e respondemos pelo dimensionamento do quadro de funcionários”, diz. A área ainda dá suporte às equipes de PPB (Processo Produtivo Básico) e toma conta do descarte ecologicamente correto. E os processos são sempre revistos para garantir prazo e qualidade. “Para a fabricação do TFL, desenvolvemos um processo produtivo novo, uma nova linha de produção com uma série de inovações e modificações. Com isso chegamos a fabricar 240 terminais por dia com cerca de 40 pessoas. “, explicou Naca. E o trabalho não para nunca. “Estamos agora com um novo produto, a ATM Recicladora, e estamos desenvolvendo uma linha para esse módulo reciclador ser inserido na ATM.” “Fábrica parada é prejuízo” Mas para que as linhas não parem e cumpram os prazos, entra em cena a equipe de Ernani Pires, gerente da área de Planejamento de Materiais e Logística Nacional. Ele conhece e repete o mantra da boa produção: “Fábrica parada é prejuízo”. A missão de seu time é fazer o planejamento das peças e dos fornecedores”. E exemplifica: “Uma ATM tem cerca de 1000 peças ou mais; o terminal financeiro


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lotérico, cerca de 215 e 50 fornecedores. Se um componente faltar, as linhas param; é prejuízo. Não pode acontecer”, alerta. Ele enfatiza que todo novo produto que chega à fábrica é um projeto diferente. “Fazemos uma reunião de lançamento e tentamos nos adequar entre o prazo do cliente e a compra dos itens mais complexos que devem chegar na fábrica na quantidade, com a qualidade no prazo desejados”, diz. O time de Materiais e Logística conta com 17 pessoas, das quais 10 permanecem em Manaus. Seus perfis incluem engenheiros de produção e administradores de empresa. Eles contam com a ajuda de um sistema MRP - Material Resource Planning que orienta e encadeia todo o planejamento. “Como adotamos a filosofia Lean, temos que trabalhar com o menor estoque possível. Junta-se à isso a complexa gestão de milhares de peças por linha que deve obedecer à regra de ouro: não deixar sobrar e nem faltar. Com a ajuda do MRP, ficamos monitorando as linhas o tempo todo, organizando e abastecendo continuamente”. Walmir Wesley, gerente de Compras, e sua equipe são os próximos no encadeamento da produção. Assim que área de Planejamento de Materiais conclui seu trabalho, envia a lista de itens a serem adquiridos. “Temos dois grandes objetivos: manter as compras dentro dos custos previstos e entregar os materiais na fábrica dentro do prazo”,

conta Wesley. Ele explica que sua área responde pela compra equivalente a US$ 120 milhões por ano, o que traz uma enorme responsabilidade. Para o executivo de Compras, todo o processo fabril da empresa já passou por grande transformação e na sua área não foi diferente. Ele cita, por exemplo, a integração do Brasil com a área global de Compras da Diebold Inc, a formação de um time coeso e de uma base de fornecedores parceiros. Nessa equação, a distância entre a fábrica, no norte do país, e os principais fornecedores é que faz o desafio adquirir contornos mais críticos. “Cerca de 65% da matéria prima vêm do Sul e Sudeste, e os clientes também. Significa que a matéria prima viaja até Manaus para depois retornar ao Sul do país”, descreve. E o trajeto não é nada simples: os componentes vão de caminhão até Belém; de lá, seguem de balsa para Manaus e entram na Zona Franca. Outros componentes importantes vêm em navios, diretamente da Ásia para Manaus. Gestão da Qualidade O fim do processo de produção é a gestão da qualidade, mas que abrange, de forma holística, toda

a fábrica. “Qualidade começa com o bem-estar dos colaboradores, passa pela qualidade dos produtos até o combate à poluição”, diz Fernando Fonseca, gerente de Gestão de Qualidade da Diebold Brasil. A empresa, que já conquistou as ISO 9001, 14001 e 18001, dedica-se agora à norma SA 8000 — Social Accountability 8000 — a mais completa em termos de responsabilidade social. Inclui práticas de trabalho, discriminação, saúde e segurança, remuneração, jornada de trabalho, disciplina e sistema de gestão para recursos humanos. “A Diebold já se preocupa há algum tempo com todas essas questões, por isso a adequação não foi tão complexa. A expectativa é conseguir confirmar esta certificação em meados de 2015”, informou Fonseca. Para o vice-presidente Antônio Galvão, a fábrica de Manaus alcançou um patamar de excelência em termos de processos e de pessoas que só se consegue com persistência, comprometimento e profissionais gabaritados. “Nosso time de Manaus é de primeira grandeza. Desde as linhas de montagens até o nosso centro de excelência, todos são responsáveis pela movimentação de uma engrenagem incrível que, apesar da complexidade e volume de cada projeto, mostra-se mais eficiente a cada ano que passa. Temos muito orgulho desse time que aceita todos os desafios”, finalizou.


INOVAÇÃO 2

Diebold amplia investimentos no Centro de Excelência de Manaus

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enhuma empresa poderia desenvolver produtos inovadores e com alto grau de sofisticação sem uma área atuante de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). A Diebold Brasil não só mantém uma área de P&D, como trabalha constantemente em seu aperfeiçoamento para oferecer inovações aos mercados onde atua. “Construímos nossa história sobre os pilares da pesquisa, da criatividade, da inventividade. Isso nunca mudou, desde nossa gênese como Procomp. Neste ano, estamos injetando perto de R$ 27 milhões em P&D e reforçando, principalmente, nosso centro de excelência de Manaus”, informou Paulo Monteiro, diretor de Engenharia de Hardware da Diebold Brasil. Estes investimentos também atendem às obrigações impostas pela Lei de Informática e regulamentadas pelo Decreto n.º 6008 de 29 de Dezembro de 2006. Segundo a lei, as empresas devem aplicar 5% do faturamento líquido, obtido com a venda dos bens incentivados, em atividades de P&D. Parte significativa destes 5% é investida em instituições de P&D e equipe própria dentro da Zona Franca de Manaus. No que tange aos investimentos com a equipe própria, a Diebold direcionou recursos para a moderniPaulo Monteiro é diretor de Engenharia da Diebold Brasil desde 2001. Engenheiro Eletrônico formado pela FEI (1979) trabalhou por três anos na SID Informática de onde saiu, em 1985, para ingressar na recém-criada Procomp com a missão de desenvolver parte da solução de automação bancária que deu início à empresa. Em 1994, após a aquisição da Mecaf

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zação de seus laboratórios, além do fortalecimento do time na Amazônia. “Acabamos de transferir 14 pessoas de São Paulo para Manaus; são colaboradores com bastante tempo de casa e com grande experiência acumulada. Além de dois gerentes, fazem parte deste grupo engenheiros eletrônicos e mecânicos, a maioria com perfil de pesquisador sênior. Nosso objetivo é fortalecer a cultura de inovação na Zona Franca ecolocar esse time de P&D mais próximo de onde os produtos ganham vida, a fábrica”, comentou. Para Monteiro, entre os principais ganhos ao se investir nesse centro de excelência na Zona Franca está o aumento da sinergia com a fábrica. “A equipe de desenvolvimento, especialmente de mecânica e eletrônica, em contato constante e direto com o pessoal de fabricação consegue garantir uma melhor produtividade e qualidade”, disse. Ele também acredita que isso contribuirá com aumento na eficiência da entrada dos produtos em linha e garantirá uma melhoria dos indicadores da fábrica, o que com certeza beneficiará o cliente final. Da Zona Franca para o mundo Com esse reforço, atualmente, a fábrica de Manaus conta com um timede P&D com mais de 60 pessoas, pela Procomp, foi destacado para dirigir a operação de impressoras. Quatro anos mais tarde, assumiu o comando da área de Assistência Técnica, onde ficou até 2001. Desde então voltou a comandar a área de Desenvolvimento para cuidar do processo de transição decorrente da venda da empresa para a norte-americana Diebold.


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entre equipe própria e em parceria com instituições credenciadas, como a FUCAPI (Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica) e CERTI (Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras) da Amazônia. “A FUCAPI nos ajuda com as pesquisas relacionadas às áreas de Engenharia Mecânica, Eletrônica e Processos Industriais. Já o CERTI, dedica-se ao desenvolvimento de softwares APIs”, explicou. Todo esse contingente vem contribuindo com uma performance de desenvolvimento tal que, juntamente com a sólida estrutura nacional da Diebold, tem levado a empresa à conquista de vitórias em licitações dificílimas tal como a última concorrência da CAIXA para a compra de 25 mil terminais lotéricos. “Existem vários modelos de terminal lotérico mundo afora, mas que não atendem às necessidades do nosso mercado, porque aqui no Brasil este terminal executa duas funções: apostas e transações de correspondentes bancários. Com isso, o equipamento dá cobertura bancária a 100% dos municípios brasileiros”, explica Monteiro. E emenda: “Não só criamos um terminal robusto com dupla funcionalidade, mas aperfeiçoa-

mos alguns componentes, como é o caso de um novo scanner, e levamos para todo o país equipamentos fáceis de operar e capazes de realizar 32 milhões de transações por dia”, ressaltou. Outros exemplos de inovações recentes criadas pelo grupo são o cofre compartimentado resistente à explosão; uso de novos materiais para reforço de cofre; sistema de entintamento de cédulas; sistema de criptografia fim a fim para o dispensador de cé-

dulas; biometria multiespectral com criptografia fim a fim; e o projetor multimídia concebido especialmente para o MEC, entre outros. Alguns desses produtos foram reconhecidos pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) como ’bem de informática e automação com tecnologia desenvolvida no país’. Além disso, graças ao trabalho

de área de P&D, a empresa possui inúmeros pedidos de patentes depositadas no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) sobre produtos com características inéditas no Brasil e no mundo. Vale destacar que algumas das soluções desenvolvidas por brasileiros da Diebold na Zona Franca estão sendo utilizadas em outras regiões do planeta. “O que é desenvolvido em Manaus, de acordo com as demandas

locais, também serve de base para atender a outros mercados com necessidades semelhantes. Entre eles podemos destacar a família de ATMs 4500 adaptada para as características da Índia e América Latina. Acreditamos que com o reforço desta equipe iremos potencializar a nossa capacidade para atender outras demandas globais”, encerrou.


PEOPLEWARE

História de um pescador ♪♫

Vou fazer o meu ranchinho na beira do rio só pra mim pescá Pra fugir do baruião da cidade grande pra não istressá Lá eu fico amoitado jogo um farelinho pra cevar o poço Até esqueço que no banco eu tô atolado até o pescoço Ai como é difícil a vida do pescador De noite ele enrosca o anzor na gaiada da taboca De dia ele queima no sor dando banho na minhoca (Mato Grosso e Mathias)

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lorindo Giamarino Batista, gerente Industrial da Diebold, em Manaus (AM), é um pescador apaixonado. Sua história de amor com a pesca começou há muitos anos quando ainda era jovem, juntamente com sua história de amor por dona Nice, sua esposa. Nascido e criado na região sul da capital paulista, ele ouviu histórias do avô de uma época em que o rio Pinheiros era dono de águas limpas e suas margens bem frequentadas por famílias que buscavam se refrescar em dias de calor ou atravessar o rio de balsa. Aquele era um lugar onde as crianças se divertiam e os adultos, em algum momento do dia, pescavam lambaris. E foi nesse ambiente que o jovem Florindo cresceu. Seus avós eram donos de um rancho às margens do rio Pinheiros, onde hoje fica a ponte da avenida João Dias. Lá, os comerciantes que vinham montados em seus cavalos e com suas mulas de carga desde Itapecerica da Serra (SP), pernoitavam para, no outro dia pela manhã, atravessar o rio. Eles vinham vender

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suas mercadorias na região de Santo Amaro, no Mercado Central. Mas apesar da convivência intensa com o avô, o rio e suas histórias, Florindo só despertou para o mundo da pesca quando sua futura esposa, a dona Nice, entrou em cena. Quando eles se conheceram, aos 16 ou 17 anos, Florindo não era muito ligado à pescaria não, mas a Nice decidiu que iria ensiná-lo a pescar. A moça, que havia sido criada em sítio e sempre pescava com o pai e a mãe, passou a leválo nas pescarias da família. O rapaz logo aprendeu a pescar o Black Bass, peixe relativamente pequeno, mas bravo e briguento. Esse era um dos programas principais no namoro do casal. Passados alguns anos, Florindo, que não era bobo nem nada, fisgou de vez o coração da dona Nice e casou-se com ela. Desde então, já se passaram mais de três décadas e, em 2014, completaram 35 anos de casados. Em janeiro de 1993, Florindo recebeu uma proposta da empresa SMD, do grupo Semp Toshiba, para


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trabalhar em Manaus. No começo, a ideia de mudar-se para o estado do Amazonas foi um pouco assustadora, já que a imagem que se tinha na época era de lugar ainda selvagem. Apesar dos temores, Florindo topou, e com dona Nice, embarcou rumo a Manaus. Já pela janelinha do avião conseguiram vislumbrar que estavam chegando a uma bela cidade e, ao mesmo tempo, em um verdadeiro paraíso com rios e matas brotando de todos os lados. Havia pássaros, árvores frutíferas e animais que nunca tinham ouvido falar. Dava gosto de ver, apesar do calor de quase 40 graus. E para quem gosta de pescaria, então, aquele era o lugar mais abençoado do mundo. Pouco tempo depois, Florindo foi convidado pela Diebold para ser gerente industrial da fábrica de Manaus. Aceitou imediatamente, pois já conhecia toda a equipe de São Paulo; muitos como ele, oriundos da Digirede.

Paraíso selvagem e peixe marrento Mas a pesca lá, eles descobririam rapidamente, era um mundo novo de aventuras, bem diferente do que estavam acostumados, só esperando lambari ou bagre engolir o anzol. Pescaria que se preze nos afluentes do Amazonas, próximos à Manaus, é muito mais agitada. Pra começo de conversa, tem que atravessar mata fechada e acampar na beira do rio. Também faz parte do pacote matar jacaré e jogar ‘Branquinha’ na água — não é cachaça, não, mas um tipo de peixe que serve como isca. E que isca! Ou vira comida de piranhas ou pode atrair até um belo Boto Corde-Rosa. Pescar em seu novo lar era ver todos os dias um nascer do sol maravilhoso, com ar puro e uma paisagem deslumbrante. Lá conheceram e se fizeram grandes entendedores da pesca do Tucunaré, um peixe bom de briga que atrai os pescadores pela aventura que proporcionam. “O

Dica de pescador tarimbado Florindo indica a pesca esportiva como uma forma de aliviar o stress da semana e também de ter um momento de comunhão com a natureza. Para ele, quem deseja pescar peixe grande e marrento, se tiver a oportunidade, deve fazer uma viagem até Manaus e a diversão será garantida. O viajante irá encontrar todo o conforto de diversas pousadas com pacotes de final de semana e valores a partir de R$900,00 por dupla. Os equipamentos que ele indica para a pesca do Tucunaré são: varas de 17 a 25 libras, carretilha, linha de micro filamento de 40 libras para pescar na Represa Balbina e de 80 libras no Rio Urubu, além do puçá (cabo com rede para tirar o peixe da água) ou pegador.

Tucunaré chega a atingir quase um metro de comprimento e pode pesar mais de 12 quilos”, relata. Quase toda sexta-feira, entre os meses de setembro até janeiro, quando Florindo volta para casa do trabalho, dona Nice já está com todo o equipamento de pesca preparado. Já arrumou as varas, a carretilha, preparou as iscas artificiais e organizou tudo dentro do carro, pois o destino deles é certo: Rio Urubu ou Represa Balbina. Eles rodam mais de 180 quilômetros em busca da adrenalina que é a pesca do Tucanaré. Hoje, passados 21 anos depois daquela visão pela janelinha do avião, Florindo e dona Nice já pescaram Pirapitinga, Piranha, Peixe-Macaco — lá conhecido como Sulamba — Tucunaré e diversas outras espécies. Florindo costuma dizer que eles adotaram Manaus como lar e em troca Manaus dá a eles todos os dias qualidade de vida e um prazer de viver e desfrutar dessa graça intensamente.


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NEGÓCIOS

Produção recorde: mais de 25 mil terminais financeiros lotéricos produzidos e instalados

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esse ano, algumas das linhas de montagem que não tiveram descanso na fábrica da Diebold em Manaus foram, com certeza, aquelas onde estavam sendo fabricados os mais de 25 mil terminais financeiros lotéricos (TFLs) - um equipamento capaz de fazer apostas e realizar transações bancárias. Esses novos terminais foram contratados pela CAIXA por meio de uma licitação vencida pela Diebold no final de 2013. Além do contrato inicial, a CAIXA assinou com a Diebold, no segundo semestre desse ano, um aditivo para a fabricação de mais 6.250 terminais, totalizando 31.250 TFLs. De acordo com Gil Faria, executivo de contas da Diebold e responsável pelo atendimento à CAIXA, até novembro a empresa já havia entregue 25.200 e instalado 23.780 terminais em 8.900 lotéricas. A expectativa é que 100% do total do contrato inicial e mais 2.800 do aditivo estejam instalados até dezembro, totalizando perto de 28.000 equipamentos.

Segundo o executivo, os novos terminais estão sendo utilizados para substituir aqueles instalados entre 2005 e 2006, bem como suprir o crescimento de algumas lotéricas que estão ampliando suas instalações. Além disso, equiparão as novas lojas que fazem parte do plano de expansão da rede de casas lotéricas.

Lotéricos satisfeitos Gil Faria destaca a eficiência dos novos terminais: "A nossa Engenharia atendeu às especificações da CAIXA e foi além; a nossa fábrica também 24 | 25 DBM | Dezembro 2014

fez um trabalho excepcional. A performance do equipamento é incrível: mais rápido e mais fácil de operar. Os lotéricos estão muito satisfeitos", afirma. De fato, o novo TFL possui muitas vantagens tecnológicas sobre a última versão. "O novo scanner é mais rápido e com capacidade de empilhamento das apostas lidas. A impressora corta os comprovantes e os empilha, assim o cliente não recebe mais aquelas longas 'serpentinas' de apostas, tudo vem bem organizado", elogia. O TFL possui, um novo leitor de código 2D, além do leitor biométrico com criptografia, que aumenta ainda mais a segurança das transações realizadas. "Tudo isso desenvolvido no Brasil pela nossa Engenharia". "Graças à capilaridade de nossa área de Assistência Técnica, a Diebold instalará os novos terminais nas 11 mil lotéricas espalhadas pelo Brasil e recolherá os TFLs com mais de 8 anos de uso. Os terminais antigos serão retirados pela empresa e encaminhados para a descaracterização e descarte ecologicamente correto", reforça.


MARKETING

Banpará comemora crescimento e anuncia associação com Rede Saque e Pague

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Banco do Estado do Pará (Banpará) completou 53 anos e, no último dia 23 de outubro, celebrou o grande crescimento em uma festa na agência Banpará Empresarial, em Belém (PA). “No início da nossa gestão, o patrimônio líquido do banco era de 260 milhões e deverá fechar 2014 em torno de 600 milhões. Estávamos presentes em 56 municípios e deveremos chegar em 100 municípios até o fim desse ano. Nossa carteira de crédito passou de 800 milhões para quase 3 bilhões”, comemorou Augusto Costa, presidente do Banpará. O presidente do banco aproveitou o evento para anunciar novidades no cardápio de serviços aos clientes. Entre elas mencionou a entrada em operação do TCH, caixa eletrônico que imprime folhas de cheques e a associação do

banco à Rede Saque e Pague, que trará um aumento do número de pontos de serviços e mais facilidades aos clientes. Givanildo da Luz, presidente da Saque e Pague explicou que, além das transações convencionais, oferece pagamento de contas com cartão de débito, recarga de celular em dinheiro e depósito em cheque ou dinheiro sem envelope. A Diebold, representada por seu diretor comercial Augusto Kuhlmann, entregou ao presidente do Banpará uma placa em homenagem aos serviços prestados pelo banco. “Como parceiros de tecnologia do Banpará reconhecemos sua evolução e seu importante papel na região. E como fabricantes das ATMs da Saque e Pague comemoramos mais essa parceria e a consolidação dessa importante rede”, disse Kuhlmann.

Diebold mostra DCASH no mais importante evento do comércio varejista de 2014

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ob o slogan “Dividindo experiências, multiplicando resultados”, aconteceu a 54° Convenção Nacional do Comércio Lojista 2014, na Costa do Sauipe, na Bahia, de 17 a 21 de setembro último. O evento, que foi organizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), contou com as presenças do prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto e do governador Jaques Wagner. A convenção reuniu cerca de 4000 dirigentes lojistas de todo o país, e a Diebold, a convite da própria

CNDL, mostrou seu cofre inteligente, o DCASH, para um público qualificado. Guto Zaccarelli, diretor de Novos Negócios da Diebold, ministrou palestra sobre segurança no comércio e participou de um painel de debates chamado ‘Inovação e Tecnologia no Comércio e Varejo’, juntamente com IBM, Google e Oracle. Em sua palestra, Guto reforçou a mensagem de que o comércio tem direito a soluções de segurança de qualidade. “Podemos e vamos levar a mesma tecnologia que usamos nos bancos para proteger o varejo”, disse.


MARKETING

Revendas ScanSource conhecem portfólio Diebold para o comércio

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ScanSource, um dos principais distribuidores Diebold para o mercado de automação comercial, realizou o encontro ‘Potencializando 2014’, que teve como

foco o relacionamento com as suas 150 principais revendas. O evento aconteceu de 8 a 11 de outubro no hotel Iberostar, na Praia do Forte (BA), e contou com a presença de, aproximadamente, 500 pessoas.

A Diebold participou como uma das patrocinadoras e pode apresentar aos revendedores de diversas regiões do país seu portfólio de produtos, entre eles os novos PCs Verus Box, Verus Compact e Verus Server, além das impressoras com o novo recurso de impressão de QR Code, necessário para a NFC-e e para o S@T — Sistema Autenticador e Transmissor de Cupons Fiscais Eletrônicos. “A Scansource é o principal distribuidor de automação comercial atuando hoje no Brasil. A nossa presença foi uma grande oportunidade de mostrar nossos produtos diretamente às revendas que são responsáveis por divulgar e apresentar as soluções Diebold ao cliente final”, avaliou Pedro Kazuo, Diretor de Produtos da Diebold Brasil.

Brasil leva clientes ao Customer Advisory Board

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ntre os dias 23 e 25 de setembro, aconteceu em Canton (EUA), na sede da Diebold, o Customer Advisory Board, evento que reuniu clientes do mundo inteiro. Durante o encontro, a diretoria da companhia apresentou seus planos e estratégias para o ano de 2015 e ouviu a opinião dos clientes a respeito. Segundo Artur Camarotto, diretor Comercial da Diebold Brasil que acompanhou os clientes aos EUA, foram convidadas 5 instituições brasileiras, 04 dos Estados Unidos, 3 da Ásia-Pacífico, 4 da América Latina e 4 da Europa. “Contamos com representantes de importantes instituições financeiras do país. É um momento precioso, quando a Diebold ouve as opiniões e demandas de seus clientes de várias partes do planeta e isso, com certeza, impactará a estratégia de produtos e de lançamentos da empresa para os próximos anos”, analisou o executivo.

Empresa patrocina seminário do sistema CECRED

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ntre os dias 02 e 04 de outubro, aconteceu o III Seminário de Dirigentes do Sistema CECRED, na cidade de São Bento do Sul (SC). Direcionado aos gestores das cooperativas, o encontro teve como tema o ‘Compromisso com o crescimento sustentável: Uma construção coletiva’. De acordo com João Felipe Iadocicco, coordenador de Projetos de Serviços Profissionais da Diebold Brasil e executivo que participou do even26 | 27 DBM | Dezembro 2014

to, o objetivo do encontro foi atualizar os conceitos e conhecimentos essenciais para a sustentabilidade de todo o Sistema CECRED. “A Diebold foi uma das patrocinadoras do seminário e teve o seu nome mencionado no início de cada palestra. Um dos assuntos apresentados durante o evento foi o aumento da produtividade e redução de custos, e a solução SERVCore, da Diebold,

está muito alinhada com estas necessidades da CECRED”, informou Iadocicco.


Saque e Pague, Sicoob e Sicredi levam seus caixas eletrônicos ao Concred

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10ª edição do Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito (Concred) aconteceu de 10 a 12 de setembro, em Manaus (AM). Realizada pela Confederação das Cooperativas de Crédito (Confebras) a cada dois anos, sempre em estados diferentes do país, seu objetivo é disseminar conhecimento e cultura cooperativistas entre os brasileiros. A escolha de Manaus para sediar a décima edição, segundo os organizadores, se deu pela necessidade de expandir o cooperativismo na região Norte. A Diebold participou do evento com uma quota de patrocínio ins-

titucional e foi representada pelo diretor comercial Augusto Kuhlmann. “O Sicredi e o Sicoob, os dois principais sistemas cooperati-

vos de crédito do país, mostraram em seus estandes os caixas eletrônicos Diebold que são utilizados em seus pontos de atendimento, o que ajudou a mostrar nossa tec-

nologia a todo ecossistema cooperativo”, comentou Augusto. Outro destaque do evento foi a participação da Rede Saque e Pague, que também expôs sua ATM Diebold. “Todos os sistemas cooperativos, Unicred, Cecred, Sicoob, Confesol e Sicredi conheceram os serviços oferecidos pela Saque e Pague e nosso equipamento mais moderno, que conta com depósito inteligente e reciclagem de cédula”, informou. Para o executivo, a Saque e Pague foi um dos destaques do evento, especialmente porque o tema central do congresso tratava do compartilhamento de serviços entre as cooperativas.

8ª Feira de Inovação do Banco do Brasil

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os dias 27 e 28 de agosto passado, aconteceu a 8ª Feira de Inovação do Banco do Brasil no Complexo Central de Tecnologia da instituição, em Brasília (DF). Composta por cerca de 40 estandes de diversos fornecedores, a feira já se tornou um marco no calendário de eventos de TI da cidade. Segundo David Melo, Consultor de Marketing da Diebold Brasil, a exposição é voltada para o público interno do banco e o objetivo é ampliar o conhecimento dos colaboradores sobre as últimas tendências tecnológicas para o mercado bancário. A Diebold mostrou, em seu estande, o DCASH e o Verus NUC, soluções que têm ampla aplicação no dia a dia dos bancos. “A ideia do DCASH é que o banco coloque o produto em estabelecimentos comerciais de porte e passe a gerenciar os valores ali depositados remotamente, incluindo a coleta de

numerário. Já o Verus NUC foi apresentado como solução diferenciada de estação de caixa por seu tamanho reduzido, alto desempenho e muitas interfaces”, explicou David. Além disso, a Diebold participou com palestra de Jarbas Cruz sobre a transformação pela qual devem passar as agências nos próximos anos, unindo alta tecnologia e interação com as pessoas. “O retorno da nossa participação foi positivo. O estande foi bem frequentado e nossa sala de palestra ficou lotada”, avaliou David.


DIEBOLD PELO MUNDO

Responsive Banking é apresentado no Money 20/20

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om uma mentalidade empreendedora e foco nas necessidades estratégicas do mercado, o time de Pesquisa e Desenvolvimento de Incubação da Diebold Inc., acaba de criar um novo conceito denominado Responsive Banking, que mistura as ideias de transformação de agências com a experiência omni-channel. O projeto, que foi apresentado no Money 20/20, de 2 a 5 de novembro, em Las Vegas (EUA), levou em consideração as prioridades dos correntistas, como conveniência, segurança e autoatendimento, e soluções tecnológicas que satisfaçam as instituições financeiras.

• Gestão de Filas: Os consumidores terão a possibilidade de “entrar na fila” para uma sessão com um caixa virtual, caixa remoto ou para retirar “dinheiro rápido”, tudo a partir de seu dispositivo móvel ou a partir da interface touch dos painéis inteligentes do Responsive Banking. • Transações cardless: Uma vez que se aproxima desses ATMs, um único código de resposta rápida (QR ou NFC) é usado para autenticar o usuário e permitir transações seguras - sem a necessidade de um cartão ou PIN. A partir daí, o dispositivo móvel do usuário funciona como a interface principal para transações seguras. Os consumidores também podem iniciar transações via ApplePay ™. • Caixas virtuais inteligentes: Um avatar inteligente fornecem ajuda aos clientes que necessitam realizar transações mais complexas, empregando o reconhecimento de voz, assistente inteligente, áudio direcional e outras tecnologias avançadas.

Entre suas principais características, destacam-se: • Interface touch e com sensores de proximidade: Para atrair os clientes, a Diebold criou painéis “inteligentes” que possuem gerenciamento de conteúdo dinâmico, utiliza tecnologia NFC, sensores de proximidade baseados em localização (iBeacons™) e detecção de movimento (Microsoft Kinect™) para identificar com segurança os consumidores, monitorar o tráfego e personalizar o conteúdo de marketing - tudo isso enquanto coleta informações importantes sobre o tráfego e atividade dos clientes. • Sem filas: Os consumidores têm a possibilidade de, através de seus smartphones, usar os ATMs do Responsive Banking de forma rápida, seja para consultas ou para sacar dinheiro. 28 | 29 DBM | Dezembro 2014

• Especialistas remoto: Através da Diebold Concierge Vídeo Serviços™, os visitantes têm a opção de se conectar ao vivo com um especialista financeiro remoto para consultoria de serviços. Aplicações exclusivas de vídeo IP, projeção digital, vidros escurecidos, superfície de trabalho multi-touch e áudio direcional manterão a privacidade para os clientes. É ideal para áreas de alto tráfego, tais como shoppings ou aeroportos; no entanto, também podem ser projetados para uso em menor escala, como em lojas de varejo ou farmácias. "É emocionante ouvir o feedback dos clientes sobre como eles podem aproveitar os recursos e dados por trás deste conceito. Nossas percepções de pesquisa, ciclo de design de engenharia e uma forte colaboração estão rendendo resultados verdadeiramente inovadores e que geram consumidores envolvidos e satisfeitos", disse Devon Watson, vice-presidente de novos negócios e solução de incubação da Diebold.


Novos ATMs 9900 ajudam a transformar a rotina das agências

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s avanços tecnológicos recentes têm dado aos consumidores o poder de interagir com os bancos de várias novas maneiras. No entanto, as agências - em comparação com outros canais bancários, tais como on-line e móvel - ainda têm a maior influência sobre a satisfação dos correntistas, de acordo com a pesquisa da J.D. Power and Associates 2013 U.S. Retail Banking Satisfaction StudySM. Atualmente, os caixas das agências gastam 63% do seu tempo interagindo com os consumido-

res, sendo que a maioria procura as agências para realizar operações de rotina, tais como depósitos, descontos de cheques etc. O Diebold 9900 tem a capacidade de automatizar cerca de 90% de todos os tipos de transação, liberando assim a equipe das agências para se dedicar a relacionamentos mais profundos com clientes em negócios de maior valor agregado. Além disso, através da migração de operações de rotina dos caixas humanos para o autoatendimento nas antesa-

las, é possível reduzir o custo global por transação. “A Diebold acredita que um caminho crítico para acelerar estratégias de transformação de agências é impulsionar a adoção de tecnologias de autoatendimento a ser instaladas nas antesalas ou átrio de agências. O terminal 9900 é a solução que criamos e que vai ajudar a transformar os negócios das instituições financeiras”, disse Frank A. Natoli Jr., vice-presidente executivo e diretor de inovação da Diebold. “O 9900 dá aos consumidores uma escolha de como eles realizam suas transações, permitindo que automação e auxílio remoto coexistam e facilite a vida dos clientes e das agências de maneira significativa.”

Diebold lança ATM Verde em Kathmandu, Nepal

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Diebold Ásia Pacífico (AP) lançou recentemente a nova ATM 429, em Kathmandu, Nepal. O novo equipamento, que funciona com energia solar em caso de queda de energia e serve como fonte de energia de reserva para os equipamentos de rede, foi apresentada para clientes atuais e potenciais, em uma festa de lançamento patrocinada pela Diebold. Jerome Amara, vice-presidente de Vendas e Marketing e Sachin Handoo, diretor de Programas de Marketing e Operações de Canal Indireto, falaram com os clientes sobre as características de energia eficiente e confiável do terminal. “Os clientes presentes nos deram um ótimo feedback sobre as funcionalidades do 429 e como a solução beneficiará o consumidor bancário, tanto em áreas rurais como urbanas do Nepal, devido à sua capa-

cidade de operar e permanecer disponível para os clientes, mesmo durante quedas de energia”, disse Jerome. Já existem 10 unidades em operação e várias em piloto, apontando para um grande potencial de crescimento naquela região.


VIDA EXECUTIVA Por Melissa Lucchi

Comunicação Organizacional

Revise seus processos!

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boa comunicação é um dos grandes desafios das empresas. Pode afetar a produtividade, a qualidade do ambiente de trabalho e o humor dos colaboradores. Para contribuir com a melhoria da comunicação corporativa é preciso dedicação e uma boa dose de autocrítica individuais, especialmente dos líderes. Separamos, a seguir, 05 dicas que poderão ajudá-lo a revisar seus processos de comunicação: 1– Adote a comunicação face a face A atitude mais importante para obter uma boa comunicação interna é adotar, sempre que possível, a comunicação presencial, seja em reuniões ou ao transmitir comunicados rápidos a sua equipe, pois envolve todos os sentidos, como visão, audição e expressão corporal. Um olhar na altura dos olhos e um aperto de mão firme transmitem confiança, honestidade e abertura para uma comunicação mais horizontal. 2 – Invista em informalidade e carisma Se você quer que os funcionários tenham uma imagem positiva da empresa e trabalhem a seu favor, presidentes e líderes devem dar o exemplo. Aproxime-se de seus subordinados. Uma certa dose de informalidade e carisma ajuda a aproximar as pessoas de níveis hierárquicos diferentes. Quanto mais você evitar transmitir mensagens verbais e não verbais associadas à ansiedade ou estresse, principalmente relativas às mudanças, mais você será lembrado, imitado e seguido. 3 – Não sufoque os funcionários Ao contrário do que muitas empresas acreditam, oferecer ao funcionário informações via intranet, blog, mural, jornal impresso, circular, entre outros meios, acaba ‘sufocando’ o funcionário, ou seja, ele recebe

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muito mais notícias do que é capaz de absorver. Por conta dessa sobrecarga, muitas notícias passam a ser ignoradas, o que significa que seu esforço e o dinheiro da empresa estão indo ‘por água abaixo’. 4 – Conheça a cultura organizacional Antes de sair por aí implementando ferramentas de comunicação das mais modernas, se você acaba de entrar em uma empresa ou já está nela há algum tempo e deseja reestruturar processos comunicativos, faça um estudo da cultura organizacional existente. A cultura organizacional não é, ao contrário do que alguns afirmam, a cultura imposta pelas altas hierarquias: missão, visão e objetivos pendurados no crachá do funcionário. A cultura da empresa envolve, primeiramente, o jeito de ser dos funcionários e a maneira como fazem as coisas: seus valores (princípios, caráter), suas crenças, suas atitudes e maneiras de pensar, sentir, interagir e agir em relação a pessoas e situações. Busque entender em que acreditam e o que compartilham. Você começará a perceber como realmente se comunicam. 5 – Ofereça um feedback rápido e sincero Nenhuma lealdade é conquistada se não houver feedback sobre propostas e ideias, seja ele positivo ou negativo. Todos procuramos sentido nas coisas que realizamos e é muito gratificante quando esse sentido é reconhecido por outros que estão ao nosso redor, de quem dependemos ou a quem somos subordinados. Ofereça sempre avaliações de desempenho práticas, rápidas, completas e sinceras, a fim de que o funcionário saiba que ele faz diferença para o alcance do sucesso empresarial.

Melissa Lucchi é jornalista, especialista e doutoranda em Administração e professora do Comunique-se Educação


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