DIEBOLDBRASIL Magazine Ano 5 | Número 15 | Dezembro de 2015 Uma publicação
FITbanking: O BANCO SEM ESFORÇO, SEM FIO, SEM LUGAR, SEM CARTÃO, SEM CANAL
Andy Mattes fala sobre as cinco pessoas que você não verá mais nas agências bancárias • GAS tecnologia lança o 2PASS contra fraude no e-commerce • Revolução cervejeira: “Beber menos. Beber melhor”
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VERSÁTIL
Elias da Silva Country Manager da Diebold Brasil
EDITORIAL
Semeando apesar dos ventos
C
hegamos ao fim de um ano desafiador para todas as empresas e todos os brasileiros. Nos últimos 12 meses, o Real perdeu cerca de 50% de seu valor, a crise política fez despencar as encomendas dos bancos públicos e o setor privado cresceu pouco. Mas mesmo em um cenário difícil, contabilizamos vitórias significativas. Por exemplo, as novas ATMs 6750, lançadas no CIAB 2015, já foram vendidas para dois grandes bancos e têm feito sucesso entre as máquinas com reciclagem de cédulas, pois tratam-se de soluções robustas, com uma tecnologia consolidada e já testada em campo. A GAS (Global Antifraud Systems), nosso braço de segurança digital, apurou bons resultados e as áreas de Software e Serviços continuam crescendo. Seguindo a diretriz estratégica da empresa, fortalecemos as áreas de software e serviços. Por exemplo, diversificamos nosso portfólio com novas ofertas envolvendo a plataforma SERVCore, com soluções para agências bancárias, sistemas biométricos, entre outros. Vale destacar também os investimentos e a brilhante atuação do time brasileiro que desenvolve os softwares utilizados nos terminais de autoatendimento Diebold no mundo todo, incluindo soluções de monitoramento de redes de ATMs. Somando-se a isso o grande apoio que temos recebido da Corporação para colocar no mercado propostas bem agressivas, conquistamos bons e diversificados
negócios e geramos um back log importante para 2016. Em resumo, com o foco correto, visão estratégica e a uma agenda aberta para avaliar as oportunidades temos conseguido navegar nessas águas turbulentas. Nessa edição de nossa revista, você perceberá como semeamos no ano para colher no médio e longo prazos, e nossa determinação de realizar o dobro com excelência. Poderá conferir alguns dos negócios fechados nos últimos meses, as novidades da GAS para o e-commerce, a nova configuração de nosso Comitê Executivo e o lançamento da filosofia FITBanking, da Diebold, que prega o desenvolvimento de soluções flexíveis o suficiente para se ajustar aos desejos dos clientes, da geração milênio e das próximas, algo além do cross ou omnichannel. Também vale conferir o artigo de nosso CEO, Andy Mattes, sobre as 5 pessoas que desaparecerão das agências bancárias nos próximos anos, além de uma interessante matéria sobre a revolução cervejeira pela qual o país está passando. Nosso desejo é que você e sua empresa tenham atravessado esse ano com a coragem e unidade necessárias para esses tempos, assim como nós conseguimos atravessá-lo. Que nesse final de 2015, suas forças e esperanças se renovem para enfrentar 2016 e até que consigamos voltar a navegar em céu de brigadeiro.
NEGÓCIOS
- Banco do Brasil: grande pedido de impressoras - Sicredi: Cooperativas de crédito mantêm compras - Grandes bancos testam o novíssimo 6750
10 ESPECIAL
Comitê Executivo dá o tom do crescimento
16 CAPA
FITBanking - além do cross ou omnichannel
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PEOPLEWARE
Kartismo: nunca é tarde para começar
26 TENDÊNCIAS
O que você deveria saber sobre a geração milênio e seus hábitos financeiros
30 ARTIGO
Verdades sobre metabolismo e a síndrome do desequilíbrio
SUMÁRIO
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DIEBOLDBRASIL Magazine Ano 5 | Número 15 | Dezembro de 2015
SEGURANÇA DIGITAL GAS Tecnologia: No combate às fraudes do e-commerce
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Chef, Baristas, Sommeliers & Cia Cervejas artesanais caem nas graças do brasileiro
Expediente A revista Diebold Brasil Magazine é uma publicação da Diebold Brasil.
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Coordenação Geral David Melo, Gerente de Marketing
As pessoas que você não econtrará mais nas agências bancárias
Jornalista Responsável Mônica Vendrame - MTB 24.632
OPINIÃO
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COMPLIANCE Programa cresce no país
28 SERVIÇOS
Inteligência artificial e PSIM trabalhando em favor da segurança patrimonial
Produção de Conteúdo Gad Comunicação www.gadcom.com.br (11) 3846-9981
Fotos Arnaldo Pereira Banco de Imagens Shutterstock Direção de Arte e Editoração Eletrônica PDesign Comunicação Diebold Brasil Avenida Dr. Gastão Vidigal, 2001 Vila Leopoldina - São Paulo - SP 05314-000 - Tel.: (011) 3643-3000 Atendimento ao Leitor marketing.brasil@diebold.com Acesse www.diebold.com.br
NEGÓCIOS
GRANDES BANCOS TESTAM MODELO 6750 N
o CIAB 2015, a Diebold lançou o modelo chamado 6750. Menos de seis meses depois, a empresa já recebeu pedidos de duas grandes instituições financeiras, que farão instalações piloto para avaliar o conceito e mais à frente utilizá-lo em suas redes. O modelo Diebold 6750 é considerado o equipamento mais moderno e mais seguro da companhia. Esse lançamento tão completo vai ao encontro das necessidades dos bancos. “Para justificar a atual rede de autoatendimento será necessário aumentar o número de transações nos caixas eletrônicos e é exatamente o que estamos oferecendo com esse novo modelo”, disse Artur Camarotto, vice-presidente de Vendas e Marketing da Diebold Brasil.
cheques e alto nível de customização. Traz também tecnologia NFC — Near Field Communications, que possibilita a realização de transações com celular, e sistemas biométricos. Graças ao seu display de 19 polegadas, tela touch e ergonomia diferenciada, cria um ambiente mais acolhedor e uma experiência melhorada para o usuário.
Em termos de tecnologia, a nova ATM conta com reciclagem de cédulas, depósito inteligente (depósito em maço de até 200 cédulas e cheques sem o uso de envelope), impressão de folha de
Pensando em melhorar o TCO da máquina, os compartimentos traseiros para abastecimento com dinheiro e para suporte técnico são independentes e exigem autenticação biométrica, o que reduz o custo da operação e aumenta a segurança. “Muitos destes dispositivos podem ser aplicados como upgrades de máquinas em campo, valorizando o investimento inicial e dando mais segurança sem a substituição das máquinas”, disse Camarotto.
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Grande aparato de segurança Do ponto de vista de segurança, o Diebold 6750 é o mais completo do mercado. Vem com dispositivo anti-skimming, que evita a clonagem de cartões, entintamento de cédulas e cofre compartimentado e reforçado, que protege o dinheiro em caso de explosões. Esse cofre, chamado de Split, entrou em produção no final de 2014 e já demonstrou em campo que funciona. Em caso de explosões com dinamite, o local onde está o dinheiro permanece intacto, diminuindo a atratividade desse tipo de ataque. E possui ainda um grande número de sensores que alertam sobre iminentes violações ou qualquer tentativa de fraude.
BANCO DO BRASIL ENCOMENDA 22 MIL IMPRESSORAS E 679 CASH DISPENSERS
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este segundo semestre de 2015, a Diebold iniciou a fabricação de 679 cash dispensers e 22 mil impressoras híbridas para o Banco do Brasil. Os negócios foram fruto de vitórias em pregões eletrônicos e os equipamentos serão entregues e instaladas, em sua maioria, ainda nesse ano.
pressoras é equipar os terminais de caixa da instituição.
Em 2013, a Diebold venceu uma licitação do BB para registro de preços de 3.300 cash dispensers. Ficou acertado que os equipamentos seriam fabricados e entregues à medida da necessidade do banco. Nesses últimos dois anos, quase 80% do total do pedido já foi entregue, e agora, o banco encomendou os 20% restante ou 679 cash dispensers. Essas novas máquinas já contam com tecnologia de entintamento de cédulas e biometria multimodal, que também estão presentes nas novas ATMs do banco.
A impressora híbrida vem fazendo muito sucesso no mercado e já conta com mais de 100 mil unidades em uso no varejo e em instituições financeiras. Parte desse sucesso pode ser explicado por s e u conceito 2 em 1, isto é, suas duas cabeças de impressão: uma térmica e outra de impacto, para autenticação de documentos em até 3 vias. Além de silenciosa, característica rara entre impressoras de impacto, é rápida e ocupa pouco espaço.
Já no caso das impressoras híbridas, a Diebold venceu o pregão eletrônico para registro de preço em março de 2015, mas somente em outubro o banco colocou o pedido. A finalidade dessas im-
A previsão é que até dezembro próximo a empresa entregue a maior parte do pedido, cerca de 21 mil impressoras, em agências do Banco do Brasil espalhadas por todo o país.
Cooperativas de crédito mantêm compras
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s principais sistemas de cooperativas de crédito do país encomendaram mais de 300 ATMs Diebold neste segundo semestre do ano. Com esse pedido, já ultrapassamos 700 máquinas adquiridas pelos sistemas cooperativos em 2015. Os principais diferenciais desses equipamentos são as atualizações dos dispositivos de segurança e maior poder de processamento. Para Augusto Kuhlmann, diretor comercial da Diebold Brasil, essas
compras constantes das cooperativas confirmam a relevância e crescimento do setor que, em termos de redes de atendimento e número de clientes, aparece entre as 10 maiores instituições financeiras do país. “Graças à qualidade de nossos equipamentos e compromisso do nosso time, temos o reconhecimento e uma forte relação de confiança com esse importante segmento. Não por acaso já somos líderes no fornecimento de caixas eletrônicos para as cooperativas”,
comemora. Ele acredita também que essa conquista foi possível pela flexibilidade e capacidade da empresa em atender a um mercado pulverizado e pela presença da assistência técnica Diebold em todas as regiões do país.
SEGURANÇA DIGITAL
GAS Tecnologia lança solução para evitar fraudes no e-commerce
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e acordo com o relatório Webshoppers, da E-bit, que mapeia o comércio eletrônico no Brasil, o número de pessoas que compram pela Internet não para de crescer. O relatório 2014 mostrou que o número de pessoas que já realizaram alguma compra online chega a 61,6 milhões, com média de duas compras por ano. Mas na mesma proporção em que cresce o comércio eletrônico, crescem também o número de fraudes e o emprego de táticas sofisticadas pelos cibercriminosos para roubar dados pessoais e financeiros, como número de cartões de crédito, senhas, etc. Pesquisa da Serasa Experian apontou que somente no último mês de agosto ocorreram no país mais de 180 mil tentativas de fraudes relacionadas ao roubo de identidade, uma das mais comuns no mundo do e-commerce. Nessa modalidade, os dados pessoais das vítimas são usados por criminosos, principalmente, para fazer compras e obter crédito. Nesse tipo de fraude, na maioria das vezes, quem fica com o prejuízo é o site de e-commerce. “Quando um falsário entra no site de uma loja e efetua uma compra com dados roubados, mas o verdadeiro dono do 08 | 09 DBM | Dezembro 2015
cartão não reconhece a compra, quem arcará com todo o prejuízo financeiro é o lojista”, disse Rafael Abreu, diretor de Produtos da GAS Tecnologia. Para o executivo, o descuido e a vulnerabilidade do usuário na ponta são os grandes aliados das fraudes no e-commerce. “É muito comum que pessoas forneçam dados pessoais em cadastros na Internet sem verificar a idoneidade e a segurança dos sites; e isso não deverá mudar no médio prazo. Então, novamente, acreditamos que a saída é aumentar as garantias para todo o ambiente envolvido no e-commerce de que aquele cliente que está efetuando a compra é mesmo quem diz ser”, refletiu. O diretor comenta que, para o varejo, é um grande desafio incluir entre suas atividades um novo protocolo de conferência de identidade do cliente e checagem da transação, mas que com a ajuda da tecnologia é possível encontrar uma saída. “Um processo de validação mais demorado pode significar a perda da venda, uma vez que muitos dos negócios são por impulso. Para este segmento, as soluções devem possuir um perfil diferenciado, em que se possa aliar a segurança com uma experiência fácil de uso”, afirmou.
Checagem dupla Para ajudar a reduzir os crimes virtuais ligados ao comércio na web, a GAS apresenta o 2Pass. Trata-se de uma ferramenta de validação de acesso e transações, que permite aos lojistas e aos bancos terem total controle sobre quem conduziu a transação. Com o 2Pass, seja um pagamento com cartão de crédito, uma transferência ou mesmo transações por mobile wallets e cartões virtuais, toda e qualquer transação será duplamente validada. “O 2Pass utiliza um conceito inovador de autenticação fora de banda. Isto é, somente através de um canal segregado ao da transação será possível autorizá-la. De uma maneira simples, ao invés de confiar apenas em informações fornecidas através de um único canal sujeito a vulnerabilidades, a validação fora de banda necessita de um canal diferente para completar o processo. Ou seja, o cibercriminoso teria que conseguir comprometer
dois canais simultaneamente para ter sucesso no ataque, o que é praticamente impossível”, explicou o diretor. Para facilitar este processo, o 2Pass utilizará o próprio smartphone do usuário em um sistema que alia mensagens de voz, SMS e a utilização de apps para garantir a comunicação segura. Será instalado na forma de um aplicativo de smartphone, baixado pelo usuário das lojas virtuais Apple Store, Google Play ou Windows Store. “Além dos mecanismos de validação fora de banda, é possível validar todo o fluxo da transação entre os diferentes canais, de forma a legitimar o usuário. Dessa forma, o 2Pass pode inibir, instantaneamente, qualquer tipo de ataque”, garantiu o diretor. A solução será disponibilizada ao mercado em dezembro e comercializada no modelo SaaS - Software as a Service. Para mais informações, acesse www.gastecnologia.com.
ESPECIAL
Regência participativa inspira time brasileiro Comitê Executivo Diebold: um dos mais seniores e competentes do segmento no país
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uais produtos globais podem ser localizados e trazidos para o Brasil e quais soluções nacionais podem se tornar globais? Como inovar mais para atender às demandas dos clientes? Qual estratégia deve ser adotada para alavancar o crescimento da subsidiária nos próximos anos? Estamos conseguindo nos manter fiéis a visão e missão da empresa? Responder a essas e outras perguntas, buscar soluções e pavimentar caminhos para a melhor condução da empresa faz parte da rotina do Comitê Executivo da Diebold Brasil. Formado por Elias da Silva, presidente da empresa no Brasil; Artur Camarotto, vice-presidente de Vendas e Marketing; Pedro Kazuo, diretor de Produtos; e Paulo Monteiro, diretor de Engenharia, o Comitê Executivo reúne perfis profissionais que, no conjunto, formam um dos mais seniores e competentes do segmento no país — cada um com mais de 30 anos de experiência em automação bancária e com históricos que se complementam. São eles que estão com a batuta na mão para orquestrar um time de mais de 3000 pessoas, igualmente, talentoso. “A responsabilidade desse grupo é cuidar da visão e da estratégia da empresa e garantir seu alinhamento com a estrutura global. Também é por meio dessa equipe que são tomadas deci-
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sões importantes, por exemplo, sobre os produtos que serão ou não localizados para o Brasil, entre outras; sem nunca perder a visão de futuro que garantirá, no longo prazo, o crescimento e expansão da empresa. Temos ainda a missão de buscar sempre as oportunidades de transformar a Diebold em uma empresa de software e serviços”, explica Elias da Silva. Artur Camarotto, que completa 36 anos de trabalho a serviço da tecnologia bancária agora em 2015, conta que cada um representa, no comitê, os interesses de centenas de profissionais das áreas que coordenam. “Como porta-voz da área comercial e marketing, levamos a percepção e as demandas dos clientes para as reuniões do comitê e as defendemos. Essas informações são importantíssimas na tomada de decisão”, conta. Segundo Pedro Kazuo, que responde pela estratégia e lançamento de produtos, locais ou globais, uma preocupação constante que vem aparecendo em cada encontro do comitê é como atender às expectativas da geração milênio (Y), além de temas como branch transformation e a chegada da nova linha global de ATMs Diebold no país. “Nós vivemos os primórdios da automação bancária e tivemos o privilégio de testemunhar o nascimento
Paulo Monteiro, Elias da Silva, Artur Camarotto e Pedro Kazuo: mais de 30 anos de experiência em automação bancária
de cada nova tecnologia, além de grandes mudanças de paradigmas. Isso tudo faz de cada reunião um momento extremamente rico, em que o passado nos ajuda a olhar mais claramente e sem qualquer trava para o futuro”, define. De fato, uma das características mais marcantes do comitê executivo da Diebold Brasil é sua clara tendência à tecnologia e inovação. Paulo Monteiro, que trabalha na empresa há mais de 30 anos, e há 15 lidera as áreas de engenharia e desenvolvimento, diz que o segredo da empresa sempre foi a flexibilidade e a customização de equipamentos complexos para atender os clientes, e que isso só foi possível graças ao forte drive tecnológico dos profissionais da empresa. “Construímos
nossa história sobre os pilares da pesquisa, da criatividade, da inventividade. Isso nunca mudou. Com essa nova configuração do comitê executivo temos conseguido levar adiante esse zelo para com a tecnologia ao mesmo tempo em que temos trazido para o debate customizações responsáveis e projetos especiais”, detalhou. Ele conta, por exemplo, que os produtos diferenciados e que são específicos do Brasil, como o Terminal Financeiro Lotérico e a urna eletrônica, têm sido reconhecidos pelo board internacional como importantes acréscimos ao portfólio brasileiro. “Conquistamos um excelente alinhamento com a matriz. Isso também é fruto do trabalho do comitê, que foi construindo um relacionamento aberto e trans-
parente com a corporação. Assim, estamos recebendo apoio para continuarmos com as linhas que fazem sentido para a região, ao mesmo tempo em que podemos trazer para o Brasil soluções e sistemas de qualidade lá de fora”, contou. Elias reforça que a representatividade e as decisões tomadas pelo comitê têm trazido resultados positivos. “Seguir princípios éticos, buscar sempre um alto padrão de qualidade e trabalhar não só como organização, mas como um organismo vivo e que se move de maneira bem orquestrada, ajuda na expansão e longevidade da empresa. O trabalho do comitê é zelar por isso e, nós, como líderes, temos que ser o exemplo, e inspirar toda a companhia com essa harmonia”, deu o tom.
A revolução F
requentadores de bares, restaurantes e até supermercados já notaram. As prateleiras de cervejas não são mais as mesmas. No lugar de três ou quatro marcas, existe uma
infinidade de opções de rótulos e nacionalidades. São as chamadas cervejas artesanais ou premium, que costumam levar 100% de malte em sua composição e com uma incrível diversidade de sabores. O brasileiro que se acostumou, por quase um século, a consumir apenas duas marcas, agora busca novas experiências. Uma pesquisa da consultoria britânica Mintel, que estuda as tendências de consumo no mundo, aponta que um quarto dos brasileiros que compram cerveja pelo menos uma vez por mês prefere bebidas com sabor mais encorpado que o de marcas tradicionais. A Mintel aponta, ainda, que entre os mais jovens a aceitação é maior. Quase 35% dos consumidores até 24 anos preferem cervejas mais fortes. De acordo com Daniel Wolff, sommelier de cervejas, o país está passando por uma verdadeira revolução cervejeira. “Nos últimos anos, o consumidor esteve limitado à oferta das grandes cervejarias, que produzem cervejas com pouca taxa de rejeição, ou seja, pouco sabor e aroma. Mas, agora, o público está descobrindo as verdadeiras cervejas e toda a sua variedade de aromas, sabores, texturas e possibilidades gastronômicas”, analisa Wolff. Para ele, essa evolução demorou a acontecer, mas agora está possibilitando o desenvolvimento de um rico ecossistema como: cervejarias artesanais, sommeliers de cerveja, cervejeiros caseiros, lojas especializadas em artigos para a fabricação da bebida, redes de franquias especializadas em cervejas, entre outros. E graças à criatividade e inventividade nacional, as premium brasileiras têm se saído muito bem em avaliações e concursos internacionais. Em Daniel Wolff, sommelier de cervejas
cervejeira
O consumo de cerveja no Brasil teve início cerca de 300 anos depois do descobrimento. Antes disso, a bebida preferida dos brasileiros era a Gengibirra, feita de farinha de milho, gengibre, casca de limão e água. Após a entrada da cerveja na cena nacional, ela rapidamente assumiu a primeira colocação, batendo o vinho e até mesmo a cachaça. Agora, o país está vivendo uma nova mudança de paradigma ou uma revolução cervejeira, como dizem os entendidos: o brasileiro está se aventurando e experimentando cervejas artesanais e aprendendo que, assim como o vinho, cerveja tem textura, bouquet e sabores que podem ir do café ao maracujá.
2014, por exemplo, a cerveja Dubbel, produzida pela cervejaria mineira Wäls, levou a World Bier Cup, um dos mais importantes prêmios do segmento. A Dubbel, ganhadora da medalha de ouro, pertence ao estilo Belgian Strong Ale, de aparência castanha escura, espuma densa e duradoura. Tem aroma de frutas secas com notas de especiarias. Paladar com persistência do torrado, levemente picante e bastante seca. É refermentada na garrafa com 7,5 % de álcool e 26 IBU’s (índice de unidade de amargor). A cervejaria Colorado, de Ribeirão Preto, é outro bom exemplo da qualidade das cervejas artesanais que são produzidas por aqui. Uma das pioneiras na fabricação das cervejas premium, cresceu tanto e fez tanto sucesso que foi adquirida em julho último pela Ambev. No portfólio da Colorado é possível encontrar cervejas com ingredien-
tes como mel, maracujá, café, mandioca e até rapadura. Seu mote é “Beba menos. Beba melhor”. Ainda segundo a consultoria britânica, as cervejas artesanais devem ganhar cada vez mais importância. “Clientes que se habituam a consumir bebidas premium podem até diminuir a frequência de compra em momentos de aperto, mas dificilmente deixam de consumir quando aprendem a apreciar produtos mais sofisticados”, afirma Jonny Forsyth, analista global de bebidas da Mintel. As melhores cervejas artesanais do Brasil e do mundo Todo ano, sites especializados em cervejas artesanais ou associações criam um ranking com as melhores de cada ano. Esses rankings induzem os consumidores a provar as que entram na lista. “Os sites BeerAdvocate e Ra-
teBeer, por exemplo, são bastante conceituados nesse universo. Ainda existem os concursos internacionais como o Mondial de la Bière e o World Beer Awards, além de tantos outros que trazem indicações de ótimas cervejas”, indicou Daniel Wollf. O site RateBeer publicou uma lista com as 50 melhores cervejas premium nacionais. As TOP 5 foram: (1) Tupiniquim Monjolo Imperial Porter, (2) Invicta 1000 IBU, (3) Evil Twin Brazil Metro Man Imperial Stout, (4) DUM Petroleum, (5) Bodebrown Perigosa Imperial IPA. Wolff, entretanto, explica que não há uma resposta única quando a questão é apontar as melhores artesanais, pois depende de como cada um avalia e do estilo pessoal. Ele afirma, categoricamente, que vai do gosto de cada um, mas que com
toda a certeza vale a pena experimentar as que aparecem nesses rankings. “Experimente a maior variedade possível de cervejas para assim descobrir o que você gosta. Existem mais de 100 estilos de cerveja, e hoje temos mais de 1000 rótulos nacionais e importados disponíveis no Brasil. Com certeza, você encontrará uma cerveja que vai a gradar o seu paladar”, aconselha. E Daniel revela sua lista pessoal, enfatizando que isso pode mudar a qualquer momento:
copo mais adequado é sempre extrair os melhores aromas e sabores da cerveja. Porém não é só o copo que ajuda a definir isso: “Se a cerveja for servida na temperatura adequada, ela entregará melhor os sabores. Se estiver muito gelada, primeiramente pode mascarar ou intensificar o amargor, no caso de cervejas do perfil IPA — Índia Pale Ale — que são muito amargas e aromáticas. Ou ainda intensificar o álcool e o dulçor. Por isso é melhor degustar na temperatura adequada do estilo”.
Tipo de copo e temperatura ideal para beber cerveja
Veja, a seguir, uma tabelinha de estilos, com a sua indicação de copo e temperatura adequada:
1. Mestre-Cervejeiro.com Double IPA (Porto Alegre, RS / Imperial IPA) 2. Schlenkerla Rauchbier (Alemanha / Rauchbier) 3. Brooklyn Black OPS (Estados Unidos / Imperial Stout) 4. Brewdog Punk IPA (Escócia / American IPA) 5. Dieu du Ciel Aphrodisiaque (Canadá / American Stout) Wolff avisa que para cada estilo de cerveja existe um desenho de copo e que cada cervejaria também tem o seu próprio copo, que muito disso é uma questão de marketing. Mas a ideia ao se utilizar o
Tipo
Copo
Temperatura
Bohemian Pilsner Cerveja de Trigo American IPA Belgian Dubbel Imperial Stout
Tulipa Weizen Pint Goblet Snifter
3-5ºC 3-5ºC 5-7ºC 5-7ºC 7-9ºC
É possível fazer sua própria cerveja? De acordo com Daniel Wolff, o Brasil tem uma cena de cervejeiros caseiros muito ativa e colaborativa, com associações regionais, como as AcervAs (acerva. com.br), além de eventos e campeonatos. “Fazer sua própria cerveja é um hobby muito gratificante. Minha dica para quem estiver interessado no assunto é buscar o contato da Acerva do seu estado e participar de cursos e eventos. Assim você terá todo apoio para iniciar sua produção caseira”, aconselhou o sommelier.
HARMONIZAÇÃO Apesar da maioria das pessoas só tomar cerveja acompanhada de um ‘tira-gosto’, o sommelier de cerveja Daniel Wolff ressalta que elas podem acompanhar, praticamente, qualquer prato, de saladas a sobremesas. Para isso só é preciso saber qual cerveja combina mais com o cardápio do dia. Ele indica um menu básico, harmonizando com diferentes cervejas:
PRATO
CERVEJA
ESTILO
Salada Caesar
Dum Jan Kubis
American Pale Lager
Mignon grelhado com crosta de café e amêndoas
Mestre-Cervejeiro.com 10 anos
Session Porter
Pudim de Leite Condensado
Bodebrown Cacau Wee
Scotch Ale com Cacau
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Tipos de cervejas De acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Cerveja, existem atualmente mais de 20 mil tipos de cervejas no mundo. Pequenas mudanças no processo de fabricação, como diferentes tempos e temperaturas de cozimento, fermentação e maturação, e o uso de outros ingredientes, além dos quatro básicos - água, lúpulo, cevada e malte - são responsáveis por uma variedade muito grande de tipos de cerveja. Entenda os tipos mais conhecidos:
Pilsener
American Pale Ale
Ice
A cerveja do tipo Pilsener nasceu em Pilsen, na Tchecoslováquia, em 1842, e é a mais conhecida e consumida no mundo. De sabor delicado, leve, clara e de baixo teor alcoólico (entre 3% e 5%), é também a preferida dos brasileiros. No Brasil, o consumo da pilsen - a que mais se adequa ao nosso clima - chega a 98% do total ingerido, ficando o restante para as do tipo bock, light, malzbier e stout.
São cervejas claras, que vão desde o amarelo dourado até à cor de cobre. O estilo desta cerveja é definido pelo lúpulo de origem americana que nela é usado, transmitindo este, em geral, um forte aroma à cerveja bem como uma relativa acidez.
Depois de fermentada, sofre um resfriamento a uma temperatura abaixo de zero, quando a água se transforma em finos cristais de gelo. No estágio seguinte, esses cristais são retirados e o que permanece é uma cerveja mais forte e refrescante.
Stout
Originária da Irlanda, a Stout é feita com cevada torrada e possui um sabor que associa o amargo do lúpulo ao adocicado do malte. Sua cor é escura e seu teor de álcool e extrato é alto.
Lager
São cervejas de baixa fermentação. Os tipos mais conhecidos de lager são as Pilsener, Munchener, Vienna, Dortmund, Einbeck, Bock, Export e Munich.
B oc k
A cerveja tipo Bock é outra lager de aceitação mundial por ter um sabor mais forte e encorpado, geralmente de cor escura.
Cervejas de alta fermentação.
A le
Diebold apresenta a filosofia FITbanking A
Diebold, na posição de um dos maiores fornecedores de automação bancária do planeta, acaba de anunciar uma nova abordagem de mercado, o FITbanking. Baseada na demanda dos clientes, que cada vez mais pedem por soluções com um ajuste pessoal, individualizado, esta abordagem coloca seu foco em soluções que são suficientemente ágeis e flexíveis para ajustar-se aos desejos dos usuários.
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CAPA
“Por muitos anos, o mercado pensou no atendimento ao cliente bancário em termos de ‘canais’ estanques, mas esta abordagem é na verdade o oposto da visão dos clientes de hoje em suas interações com os bancos”, explicou Pedro Kazuo, diretor de Produtos da Diebold Brasil. “Os clientes, atualmente, vão até mesmo além do crosschannel ou omnichannel. Eles não se importam com o canal; querem transitar livremente”, continuou. De fato, a abordagem que parece funcionar é aquela que inclui um “sem” no nome: Sem esforço. Sem caixa. Sem fio. Sem lugar. Sem cartão. Sem canal. Isso mesmo! Sem canal. A filosofia FITbanking defende que a tecnologia não pode ser um objetivo ou uma restrição a ser gerenciada; ao invés disso, tem que ser um motor invisível, mas indispensável para criar e desenvolver conexões maiores, mais fortes e mais duradouras com os clientes. Canais tornam-se intimamente entrelaçados, criando uma relação poderosa e lucrativa entre instituições financeiras e seus clientes.
g™ Irving e o Janus são os primeiros produtos conceitos inspirados nesta nova filosofia
caixas eletrônicos tradicionais e, portanto, ocupar menos espaço nas agências e pontos externos.
Isto requer uma mudança nada sutil de foco. Uma mudança que permita que instituições financeiras construam um novo tipo de relacionamento com clientes, que se ajuste na somatória de todas as pequenas – e grandes – transações. Uma abordagem que mantenha a ênfase em tecnologia, mas que a eleve para experiências totalmente integradas e transformadoras – isso o é FITbanking. Nova filosofia, novos ATMs Nesta linha do FITbanking, os laboratórios de Pesquisa e Desenvolvimento da Diebold em North Canton, Ohio, criaram vários produtos conceito, focalizando as novas necessidades dos clientes. Vamos destacar dois deles: Irving e Janus. O Irving é um produto concebido para agilizar a transação de saque, pois elimina a maioria dos dispositivos comuns nas ATMs, como leitor de cartões, teclado, impressora e até o monitor. Portanto, é um terminal “sem cabeça”, o que inspirou seu nome (ver box). Utilizando um dispensador de alta velocidade, realiza saques em menos de dez segundos. A interface do cliente é transferida para seu dispositivo móvel, sejam tablets ou smartphones. Assim, a transação é realizada em um 18 | 19 DBM | Dezembro 2015
dispositivo familiar ao usuário, com segurança. “É a aplicação da filosofia BYOD (BringYourOwnDevice) no autoatendimento bancário. A transação é iniciada no dispositivo móvel e finalizada no Irving através de NFC (Near Field Communication), biometria ou pela leitura de um QRCode gerado na tela do dispositivo”, explica Kazuo. Para ele, o Irving também é mais seguro do que caixas eletrônicos tradicionais, pois a ausência dos dispositivos como leitora de cartão, teclado e monitor acabam com fraudes como ‘chupa-cabras’, entre outras. Também tem a vantagem de ser um terço menor que os
A Diebold mostrou o Irving na feira Money 20/20, que aconteceu em Las Vegas, de 24 a 28 de outubro passado, quando anunciou que o Citigroup já está testando o novo terminal em seu laboratório de inovação em Nova Iorque (EUA). No caso do Citi, o Irving traz um leitor biométrico de íris como mecanismo de autenticação. Os clientes, através de seus smartphones, selecionam o valor querem sacar e o Irving escaneia a sua íris para identificá-los e, então, dispensar as cédulas. O Citigroup disse que a autenticação por reconhecimento de íris leva apenas 15 segundos, enquanto que as operações de saques tradicionais chegam a 45 segundos para serem concluídas. Janus O segundo produto conceito é o terminal Janus, que tem
de transações em autoatendimento”, explicou Kazuo.
como foco a experiência do usuário. Este terminal possui a capacidade de atender dois clientes ao mesmo tempo, oferecendo transações avançadas e ocupando pouco espaço de instalação.
motamente com especialistas através de videoconferência.”O Janus configura-se como uma ponte entre o físico e o virtual, ampliando as possibilidades
A identificação do cliente é realizada através de leitor NFC, presente em muitos smartphones. Isto elimina a necessidade de leitores de cartões convencionais e as fraudes relacionadas a eles. Transações com carteira eletrônica também são possibilitadas com conveniência e velocidade.
Utilizando um grande display touchscreen interativo, traz ao usuário a mesma interface familiar de um tablet. Este mesmo display funciona como scanner, permitindo capturar a imagem de cheques e outros documentos. Caso o cliente tenha dificuldades para realizar a transação ou tenha dúvidas específicas, poderá conversar re-
o Cavaleiro sem cabeça e o deus romano
Terminal Janus: inspirado num deus romano com duas cabeças, possui a capacidade de atender dois clientes simultaneamente
A denominação de “Irving” para o novo terminal da Diebold foi inspirado no nome do escritor Washington Irving, autor de “A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça”. A escolha é uma alusão ao fato do terminal não ter a ‘cabeça’, onde ficariam os dispositivos de interface com o cliente, como monitor, teclado e leitora de cartão. Já o nome “Janus” foi inspirado em um deus da mitologia romana que, por possuir duas cabeças, tinha a capacidade de olhar para o passado e para o presente ao mesmo tempo. Este conceito reflete a história de mais de 150 anos da Diebold e sua forte conexão com o presente e com o que ainda está por vir.
OPINIÃO
Cinco pessoas que você não vai mais ver nas agências bancárias Por Andy Mattes, presidente e CEO da Diebold, Inc.
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egundo o Dr. Peter Diamandis, futurista e cofundador da Singularity University, “o mercado financeiro é que terá maiores rupturas nos próximos 10 anos”. Isso é bem provável, pois a transformação digital tem impactado todos os aspectos das transações financeiras hoje. Mas, em um nível físico, na interação do dia a dia, o que isso significa para a rede de agências? Estamos vendo transformações fundamentais no visual das agências e nas pessoas que as frequentam, mas há pessoas que você não vai encontrar no banco no futuro – um grupo em extinção, cuja presença não podemos garantir no longo prazo. Sua raridade crescente deve chamar a atenção de todos nós. 1 - O Caixa. A automação de hoje pode manipular 95% das transações que um caixa realizava. Um pessoal mais capacitado e caixas retreinados serão a chave da eficiência operacional. É tempo de adotar tecnologia onde for possível e parar para pensar nas coisas onde humanos são melhores que máquinas. É necessário gastar mais tempo com seus caixas, — ao invés de simplesmente atirar automação sobre eles —, para ajudá-los a entender como as mudanças nas agências poderão afetar positivamente o trabalho deles. 71% dos clientes ainda preferem abrir uma conta pessoalmente. 70% destas contas são mais rentáveis do que aquelas abertas online — em alguns países é possível realizar todo o processo de abertura de conta através da internet. Há uma oportunidade aqui: um relacionamento nascendo com cada cliente – 20 | 21 DBM | Dezembro 2015
com o caixa no comando. Os seus caixas compraram esta ideia? Você acredita que eles podem atender a todas as demandas da agência? 2 - O técnico de ATM. Este é um tema sobre o qual adoramos falar. Nossa indústria está tornandose cada vez mais orientada a software do que em hardware. Os dias do fim da ATM ainda estão longe, mas os técnicos de hoje serão menos encontrados em campo, e mais em frente a computadores. Mais opções de software avançado significa que os bancos poderão optar pela adoção de modelos thin-client e armazenar mais dados na nuvem; e mesmo que isso seja a escolha correta para algumas instituições financeiras, acreditamos que cada banco deva examinar cuidadosamente suas necessidades antes de tomar uma decisão nesse sentido. Com a aquisição da Phoenix Interactive, a Diebold está na vanguarda da arquitetura de software adaptável, ajustado ao cliente e desvinculado do hardware. 3 - Motoristas de carros forte. Estamos criando terminais de autoatendimento com capacidade inédita, o que reduz a necessidade de visitas da transportadora de valores. Nosso novo dispensador ActivCash armazena até 15.000 cédulas, sem contar os depósitos. E estamos integrando mais tecnologia de reciclagem em ATMs, In Line Tellers, posições de caixa e do gerente. Nós não veremos mais tantos caminhões de transporte de valores no banco de amanhã, não porque o dinheiro esteja desaparecendo, mas porque as necessidades de gerenciamento estão diminuindo. Aliás, esse é
um dos mitos favoritos que gosto de desfazer: Nós não estamos caminhando para uma sociedade sem dinheiro tão cedo – especialmente nas Américas ou Europa. É esperado um aumento de 40% nos saques em ATMs em 2019 e os analistas preveem que existirão 1 milhão a mais de ATMs nesta época. Nos Estados Unidos, por exemplo, o dinheiro ainda é o nº 1 nos pagamentos, utilizado em 40% das transações. 4 - Geração Y ou Milênio. Este grupo, nascido entre os anos 1980 e 2000, e que controla parte da riqueza global, pensa e age de modo muito diferente das outras gerações. Enquanto vemos clientes mais jovens abraçando os canais bancários movidos a tecnologia, a geração Y nunca utilizará um canal do qual não gostem. Por isso, necessitamos nos concentrar na experiência omnichannel para criar transições imperceptíveis entre canais físicos e digitais. Nós sabemos que os clientes não pensam em termos de canais. Mas eles são rápidos para reclamar — verbalmente, publicamente e repetidamente — se um dos canais de interação o com sua instituição financeira não funcionar da maneira que eles pensam que deveria. Bancos devem adotar formas consistentes, significativas e solícitas, independentemente do canal. 5 - Clientes descontentes. É muito mais provável encontrar nossos amigos em um café do que no banco. Na maior parte do tempo, nós já sabemos o que queremos antes mesmo de chegar ao banco. Queremos dinheiro e felicidade, e não queremos ser incomodados. Nós estamos ajudando os clientes a
iniciar as transações em seus smartphones, e então finalizá-las na ATM ou na agência. Estamos dando poder aos gerentes para que sejam multifunção, com acesso ao dinheiro em suas mesas, por exemplo. Estamos dando consultoria aos bancos para ajustar os processos que estão causando a maior parte da frustração de seus clientes. Os clientes de hoje estão acostumados com a gratificação imediata. No entanto, experiências frustrantes custam aos bancos US$1,6 bilhão por ano. Isso é um problema? Um desafio? Uma oportunidade? Os bancos mais bem sucedidos serão aqueles que podem prover um serviço excepcional ao cliente, envolvendo-os de maneira apropriada. 80% das pessoas notam diferença na marca de papel higiênico, mas somente 5% conseguem diferenciar bancos. Esse é o momento de diferenciar-se com seus clientes. Estas cinco espécies ameaçadas podem servir como lembrete de que é tempo de adaptar-se ou morrer. Enquanto as regras do dinheiro físico sempre foram dadas por quem imprime o dinheiro, com os pagamentos digitais as regras foram escritas por outros: Google, Apple, Bitcoin e uma infinidade de empreendedores “fintech”. Nosso mundo está mudando de uma ênfase em dinheiro vivo para o mundo digital, e nós queremos que você encontre o Norte verdadeiro. Nós precisamos provê-lo de interface entre o mundo físico do dinheiro e mundo digital do dinheiro. É exatamente isso que estamos fazendo em nossos laboratórios ao redor do mundo.
COM REGR KA
C
riado nos EUA como passatempo por pilotos de avião logo após a Segunda Guerra, o kart, — apesar de ter se tornado uma categoria do automobilismo —, permanece fiel à sua gênese e arrebanha milhares de seguidores no Brasil, que o elegeram como diversão e hobby. Carlos Schwartz, executivo de contas da Diebold, é um desses apaixonados. Há 15 anos ele corre de kart regularmente, tornando-se um especialista no assunto. Ele diz que começou por gostar muito de automóveis e esportes a motor: “Andei de kart pela primeira vez no ano 2000, a convite do CIO do Unibanco — onde trabalhei antes de vir para a Diebold — e não parei mais”. Schwartz conta que a primeira experiência não foi muito interessante, pois se tratava de um kartódro-
mo com pista de cimento pintado e escorregadio. Além disso, o local era todo fechado e com forte cheiro de gasolina, o que tornava o ambiente insalubre e a pilotagem difícil para um principiante. “Após essa experiência, decidi procurar outras opções e encontrei uma pista de kart em um ambiente aberto, asfaltado e com “zebras”, subidas e descidas, infraestrutura de boxes, torre de controle e cronometragem, bem como karts mais novos e seguros. Ali senti a verdadeira emoção da modalidade”, relembra. Logo o executivo se associou à AMIKA, uma entidade que organiza corridas de kart: “Com a AMIKA pude competir em uma categoria mais adequada, que reúne os pilotos por faixa etária e peso. Isso traz maior
Conselhos do Schwartz para quem está pensando em ingressar no kartismo depois dos 40 anos Carlos Schwartz, executivo de contas da Diebold Brasil, diz que o kart exige certa habilidade para pilotar que nem sempre é nata, mas que pode ser aprendida e aperfeiçoada; além disso, exige grande preparo físico. Por outro lado, não são necessários profundos conhecimentos de mecânica, pois o setup dos karts é igual para todos os pilotos e o kartódromo procura sempre deixar os karts “iguais”. Veja seus conselhos para quem está pensando em experimentar: 22 | 23 DBM | Dezembro 2015
1- Procure um bom kartódromo para correr em uma bateria aberta para saber se vai gostar mesmo; algumas pessoas não toleram o calor e cheiro de gasolina; 2- Gostou? Quer praticar regulamente? Então, filiese a uma entidade que organize corridas e inscrevase nos campeonatos. Com um investimento médio de R$ 500, poderá participar de duas a três provas por mês;
PEOPLEWARE
RAS CLARAS E ÉTICA, ART ENSINA COMPETITIVIDADE equilíbrio na disputa, fazendo com que todos os participantes busquem uma melhor performance. A partir de então passei a ter um compromisso comigo mesmo de superar meus limites”, descreve.
tegorias que corro, minha meta é sempre chegar entre os cinco primeiros”, revelou.
Esse desejo de superar limites levou Schwartz a encarar o hobby de maneira quase profissional. “No início, terminava as corridas exausto, com dores nos braços, bolhas nas mãos e ainda uma volta atrás do primeiro colocado. Um pouco frustrado, conversei com os amigos para entender o que estava faltando e o que estava fazendo de errado. Percebi que precisava me preparar fisicamente. Fui para a academia fazer exercícios físicos dirigidos para esta atividade esportiva e treinar mais na pista, procurando corrigir os erros. Aos poucos fui melhorando. Hoje, em uma das ca-
Para ele, o kartismo é muito mais que um momento de lazer, pois trouxe muitos outros benefícios para sua vida pessoal e profissional. “Mesmo com o clima de competição e a exigência de concentração, é um momento de descompressão e me ajuda a encarar o dia a dia e as disputas típicas de quem trabalha na área comercial”, reflete. Ele ainda traça um paralelo: “Estamos sempre buscando superar nossos concorrentes e as adversidades de mercado de forma rápida e objetiva nas mais diferentes situações - isso é feito sempre de acordo com normas técnicas, comerciais e éticas. E é exatamente isso que você tem que fazer quando pratica um esporte a motor, em que o risco físico é constante e as regras de competição são muito claras”.
3- Segurança é muito importante, pois os carros podem atingir até 100 Km/h. Então, obedeça às regras básicas e mandatórias, como usar capacete adequado, cobrir todas as partes do corpo inclusive o cabelo comprido - usar protetor de costelas, etc.; 4- Certifique-se de que os karts passam por manutenção periódica; 5- Observe se os campeonatos e provas contam com a presença de ambulâncias e enfermeiros para atendimento emergencial.
Uma corrida não poderá ocorrer sem isso; 6– Estabeleça metas factíveis na linha do tempo, perceba suas limitações e como superá-las; 7 - Se gostar das corridas de 20 minutos, experimente participar das provas de endurance de 2 horas (individual ou em equipe) ou das famosas 500 Milhas da Granja Viana (sempre em equipe); 8 – Apesar de ser um esporte individual, compartilhe suas experiências com os amigos!
Preparação física e descompressão
Outro aspecto que ele destaca é a rede de amigos que rapidamente se forma. “Considero de extrema importância o networking que o esporte em geral propicia. Encontramos muitas pessoas com as mesmas afinidades: executivos de mercado, empresários, empreendedores e até os nossos clientes”, comenta. Ayrton Senna disse que a Fórmula 1 é um tempo perdido se não for para vencer. Para Schwartz, isso não se aplica à sua experiência com o kart. “É muito bom chegar entre os três primeiros ou estar no lugar mais alto do pódio, mas com certeza, não é isso que mantém minha fidelidade e constância à prática do kartismo. Correr de kart traz uma sensação de bem estar constante em cada volta e faz com que eu busque sempre superar meus limites, tanto físicos como psicológicos, o que contribui para uma evolução em todas as áreas da vida”, finaliza.
COMPLIANCE
Programa de Compliance avança no Brasil e América Latina “Compliance é o freio que ajuda a empresa a andar mais rápido” — Elias da Silva, presidente da Diebold Brasil
A
Lei Anticorrupção Brasileira, regulamentada por decreto presidencial em 18 de março de 2015, tem levado as empresas brasileiras a olharem com mais atenção para as questões de governança e até a criarem áreas específicas de Compliance em seus organogramas. Esse movimento na Diebold Brasil começou, pelo menos, há dois anos com a contratação de diretora Maria Leonor Rios, responsável pela implantação do Programa de Compliance em toda América Latina. O objetivo era disseminar a cultura de Compliance, gerenciar riscos e dar suporte às demais áreas da empresa no que diz respeito à conduta ética, controles internos e conformidade às leis. De acordo com ela, os objetivos iniciais foram atingidos, o programa evoluiu bastante e o time cresceu. Atualmente, a área conta com mais três profissionais: Donald Dillman, diretor de Ética & Compliance para América Latina; Rodrigo Ventura, gerente de Ética & Compliance para o Brasil; e Sara Santos, analista de Ética & Compliance, que atende a região — todos sob a liderança de Leonor. “Somos um time forte e coeso e a Diebold Brasil está muito bem posicionada em relação ao restante do mercado. Hoje, os colaboradores nos enxergam como importantes parceiros”, comemora Leonor Rios. Mesmo com esses avanços, os esforços para fortalecer a cultura de Compliance junto aos colaboradores, clientes e parceiros de negócios não podem parar. Uma das iniciativas atuais e mais importantes na Diebold é o desenvolvimento de 24 | 25 DBM | Dezembro 2015
um sistema global de controles financeiros de anticorrupção; e o Brasil foi um dos primeiros países a receber a implementação. Leonor conta que a empresa também adotou o portal Compliance Desktop, um site da intranet que ajuda na gestão dos fornecedores. “Isso tudo somado significa mais controles e demonstra uma evolução concreta”. Para ela, o apoio e adesão da alta direção da empresa foram fundamentais nessa evolução já que toda e qualquer mudança sempre gera resistências. “Nós tivemos que promover uma séria mudança de cultura, mas à medida que pudemos contar com o apoio do presidente e da diretoria, e à medida que levamos informações sobre a importância dessas melhores práticas, as pessoas foram aderindo com muita tranquilidade e passaram a ser aliadas do programa de Compliance”, reconhece. Segurança e prevenção
Elias da Silva, presidente da Diebold Brasil, tem uma visão muito clara desse momento que as empresas estão vivendo e é um entusiasta da governança. Ele costuma dizer que o Compliance é o freio que faz a empresa andar mais rápido. “Ele enxerga nosso trabalho como segurança e prevenção, não como entrave. Ele também acrescenta que o que dá condições para um carro atingir altas velocidades é saber que existe um mecanismo capaz de trazer segurança e controle ao veículo”, reflete Leonor. Se uma empresa tem controle e políticas claras, fica mais fácil tomar decisões. Os colaboradores já sabem o que
Donald Dillman, Sara Santos, Maria Leonor Rios e Rodrigo Ventura: time forte e coeso
podem e o que não podem fazer. E isso imprime velocidade na gestão. Como exemplo de um sistema de controle que ajuda a empresa a ser mais eficiente, a diretora cita medidas de prevenção. “Temos sistemas de aprovação, como o Gift, Travels and Entertainment, que tem limites definidos para oferecer e/ou receber presentes de clientes e/ou fornecedores. Como as regras são claras, isso dá a possibilidade do funcionário tomar uma decisão mais rápida. Não precisa ficar pensando se pode ou não convidar um cliente para uma viagem, porque as condições pelas quais ele pode fazê -lo estão claras na política. Isto protege a empresa e, consequentemente, protege o funcionário”, explica. A diretora ensina também que a maioria das empresas tem, de uma maneira ou de outra, interação com funcionários públicos e que as áreas que interagem direta ou indiretamente com esses profissionais são as de maior exposição a riscos. Portanto, devem receber maior atenção e foco para não correr riscos desnecessários. Segundo Leonor Rios essas áreas são as que mais consultam sua diretoria e já estabeleceram uma forte parceria. “Esse é um dos sinais de que o Programa de Compliance está funcionando, quando as áreas e seus colaboradores conseguem identificar melhor os riscos, trabalham em parceria conosco e se utilizam dos mecanismos de prevenção e controle”, defende.
Não basta ser ético; é preciso parecer ético
Na América Latina, um dos desafios do Compliance é conviver com a peculiaridade de que “abaixo da linha do Equador tudo é pessoal”. No Brasil, por exemplo, é comum existir fortes laços de amizade entre clientes, fornecedores e concorrentes. “O nosso Programa de Compliance é global, mas temos situações locais. Entendemos que existe uma pessoalidade na América Latina, mas temos que ter em mente que não é apenas seguir o código de conduta e ser ético, mas também é preciso parecer ético. Essa linha pode ser tênue, portanto os colaboradores devem se preocupar também com a imagem que estão transmitindo e com sua reputação e da empresa”, disse. O Programa de Compliance, de maneira geral, traz a segurança que as empresas precisam para não se envolver em situações que consumam recursos, atenção, energia ou tempo corrigindo problemas do passado. Tendo um Programa de Compliance que funcione, a empresa pode se voltar integralmente para cuidar dos negócios, vender, desenvolver produtos, inovar. “O custo do Compliance de maneira geral — incluindo o custo da mudança na cultura empresarial — vai se provando muito mais barato com o passar do tempo, mesmo diante de todas as dificuldades, pois o custo para prevenir é bem menor do que o custo do ônus da inconformidade e da ilegalidade. Isso sim são entraves”, finalizou a diretora.
TENDÊNCIAS
Geração milênio é conservadora em suas despesas, mas quer uma experiência omnichannel Por Devon Watson
Estes nativos digitais cresceram em frente de uma tela, seja de computadores, tablets, smartphones ou videogames. Sua instituição financeira está preparada para oferecer a experiência omnichannel que eles esperam?
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m 2016, teremos as Olimpíadas e a eleição presidencial nos Estados Unidos. Entretanto, uma coisa mais impressionante está acontecendo neste ano, algo que provavelmente não receberá tanta atenção da mídia, mas já está provocando discussões no meio empresa- 5 rial. De acordo 4 com o PewRe- 3 2 search Center, 1 2015 é o ano em que a geração milênio vai superar a população baby boomer nos Estados Unidos. Em uma entrevista para o site ATMMarketplace.com, a editora Suzanne Cluckey questionou-me sobre o que penso a respeito deste supergrupo emergente e o que ele espera dos terminais de autoatendimento, se comparados com a geração anterior. 26 | 27 DBM | Dezembro 2015
Para começar, é importante deixar claro que a geração milênio é formada por aqueles nascidos entre os anos de 1980 e 2000; e reúne hoje nos EUA cerca de 92 milhões de pessoas. Eles são a primeira geração nativa digital e viveram toda ou quase toda sua vida com a Internet e serviços on-demand. Eles testemunharam alguns períodos de recessão bastante graves e muitos se formaram em mercados de trabalho difíceis. Por causa disto tendem a ser conservadores em seus hábitos de consumo. Como resultado estão esperando muito mais tempo para se casar, para fazer grandes compras e investir na aquisição da casa própria, por exemplo. Lembre-se que são essas pessoas que conduzem a economia de compartilhamento — como o Uber ou o Airbnb.
Suas preferências no relacionamento com os bancos.
O que descobri de muito interessante é que apesar da geração milênio ter acesso a mais ferramentas que seus pais e se sentirem mais confortáveis em utilizá-las, no final das contas estes clientes ávidos por tecnologia ainda têm interesse em cultivar relacionamentos com seus bancos, especialmente quando se trata de entender as finanças e obter aconselhamentos. De fato, de acordo com uma pesquisa conduzida pela Forrester Research para a Diebold, a geração milênio ainda visita as agências bancárias tão frequentemente quanto os outros clientes: no ano passado, foram em média 2,1 vezes por trimestre, enquanto que nos Estados Unidos em geral os clientes visitaram as agências três vezes no mesmo período. Por outro lado, eles acessaram seus bancos através do celular quase duas vezes mais que a população em geral. Eles se sentem superconfortáveis ao utilizar o autoatendimento, mas buscam outras
transações, além do saque, como pagamento de contas e desconto de cheques. Buscam conveniência e se saem bem nas experiências bem orquestradas entre canais bancários. Por isso esperam poder utilizar seus smartphomes para autenticar as transações em qualquer canal, afinal eles carregam seus celulares com mais frequência do que a própria carteira. Eles desejam utilizar seu telefone da mesma maneira que usam seu cartão de banco hoje. Eles procuram por uma experiência omnichannel que dê acesso não apenas a uma conta bancária, mas a um especialista que possa guiá-los em suas escolhas financeiras. Enfim, a diferença principal entre estes dois grandes grupos não são suas necessidades em si. Ao contrário, a diferença está no desejo de usar o que já tem em mãos como dispositivo de acesso aos canais, além de uma combinação mais ampla entre esses canais.
No estudo da Forrester, 50% dos pesquisados da geração milênio disseram que o leque de serviços oferecido por um app do banco ou pelo site era importante para eles. A partir desta afirmação, os bancos podem e devem aumentar e melhorar transações do Mobile e Internet Banking, criando plataformas mais aderentes que incentivem a fidelização. E trabalhar ainda mais para utilizar os celulares como o dispositivo da convergência entre os canais bancários. Devon Watson é vice-presidente de Pesquisa e Estratégia de Software Global da Diebold Inc.
ENTENDA A GERAÇÃO MILÊNIO (OU GERAÇÃO Y): • Nativos digitais. A internet e as redes sociais são algumas das principais fontes de entretenimento e notícias; • Sustentabilidade e a preservação do meio ambiente são temas que permeiam as atividades do dia a dia; • Acreditam que podem fazer a diferença na sociedade em que vivem; • São menos tolerantes às desigualdades sociais; • Defendem a privacidade e liberdade de expressão. • A geração milênio utiliza a inovação tecnológica a seu favor e aproveita as oportunidades para compartilhar talentos, habilidades e ideais. http://survey.telefonica.com/pt-br/meet-the-millennials/millennial-leaders/
SERVIÇOS
Nova oferta de segurança traz tecnologia PSIM e inteligência artificial
A
área de Serviços da Diebold acaba de formatar uma nova oferta de segurança eletrônica para o mercado brasileiro. Trata-se de um conjunto de soluções que conta com tecnologias de ponta, como PSIM Physical
Security Information Management e VideoAnalytics. Com esses sistemas, a companhia espera levar para as grandes empresas um novo patamar em termos de eficiência em segurança patrimonial, com menor interferência humana possível e mais automação. “Acreditamos que esta linha de soluções tem grande sinergia com nossas atividades no Brasil”, disse Jean Carlo Bob, diretor Comercial da área de Serviços. Para dar forma à nova oferta, a Diebold repetiu no Brasil as parcerias que possuía nos EUA com empresas de software líderes nesses segmentos, como a VidSys (de sistemas PSIM) e a BehavioralRecognition Systems, Inc. (de soluções baseadas em inteligência artificial), a BRS Labs. “Focalizamos nossos esforços iniciais em trazer essas parcerias para o Brasil e treinar nossos profissionais. Com isso, temos uma solução e um time completo capazes de integrar todos os dispositivos já existentes nas empresas, como câmeras e alarmes, com a enorme vantagem de substituir o ser humano em tarefas repetitivas e que não admitem falhas”, avaliou Jean Bob. O diretor explica que hoje, no Brasil, existem muitas empresas que instalam câmeras,
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Jean Carlo Bob diretor Comercial da área de Serviços.
alarmes e que fazem o monitoramento, mas não é aí que a Diebold pretende atuar. “Nossa oferta é voltada para empresas que possuem um grande espaço físico e um arsenal de câmeras, alarmes, catracas, centrais de monitoramento, etc. Vamos integrar tudo isso e colocar inteligência nessa gestão”, diz. Sistema identifica comportamentos anormais
O software de PSIM, por exemplo, é capaz de integrar um grande número de dispositivos de segurança e gerenciar tudo de forma automática. O software é programado para identificar, agir e, em certos casos, apresentar situações de risco potencial para avaliação do operador do centro de comando. Assim, quando ocorre uma ameaça, pode ser resolvida de forma precisa. O PSIM funciona especialmente bem para aumentar a segurança de ativos geograficamente dispersos, porque alinha informações em uma única interface de usuário através de uma aplicação móvel. O PSIM colhe, analisa, verifica, resolve e rastreia as informações. Seu motor de regras e de fluxos de gerenciamento pode pré-determinar quais dados devem ser correlacionados e o que deve ser filtrado com base no tempo, localização, duração, frequência e tipo de incidente.
Já a BRS Labs, que desenvolve software de reconhecimento comportamental, traz para a parceria o AISight, sua plataforma de análise de vídeo. O sistema controla eficazmente centenas e até milhares de câmeras sem a necessidade de regras pré-definidas ou programação personalizada. Por meio de inteligência artificial, o AlSight identifica o que é normal dentro de um campo de visão da câmera e alerta sobre quaisquer atividades anormais enquanto ocorrem. Pode tomar providências automáticas ou avisar o operador — que é incapaz de olhar todas as centenas de imagens geradas a cada segundo. Jean Bob reforça que essas soluções altamente inteligentes melhoram muito a resposta operacional a incidentes em ambientes físicos complexos. “Normalmente, as empresas instalam câmeras, alarmes e organizam uma central de monitoramento onde muitas pessoas fazem turnos para olhar as imagens das câmeras e tomar providências em relação aos eventos que venham a ocorrer. Com os sistemas de nossos parceiros e nossa integração, a interferência humana será mínima, evitando erros que podem até custar vidas”, finaliza.
ARTIGO
Foto:Bruno Bros
Por Luciano Filgueiras
Mitos e verdades sobre metabolismo
A
preocupação crescente com emagrecimento fez com que muitas pessoas passassem a se preocupar também com seu metabolismo, mesmo sem entender exatamente o que é e como isso funciona. Metabolismo é um conjunto de reações químicas do nosso organismo que coordena a queima ou o armazenamento de energia. Esse conjunto de reações difere de pessoa para pessoa e depende de sexo, raça, herança genética, idade, composição de massa corpórea; depende de como a pessoa se alimenta, quanto dorme e o quanto se exercita. Uma pessoa sedentária terá, naturalmente, um metabolismo mais lento. Já uma pessoa que se exercita terá um metabolismo mais acelerado. Um outro fator importantíssimo é a composição da massa corpórea, ou seja, relação da massa magra ou muscular versus massa gorda. O nosso organismo consome mais energia para manter a massa. Quanto mais músculo, maior será seu consumo energético. Por isso, à medida em que fortalecemos a musculatura contribuímos para equilibrar o metabolismo em favor da perda de peso. Muitas pessoas procuram usar chá-verde, gengibre e cafeína para acelerar o metabolismo, porém nenhum estudo conseguiu demonstrar a eficiência dessas substâncias em acelerar o metabolismo e promover de forma saudável a perda de peso sem associação com exercícios físicos. No entanto, o uso crônico desses produtos, especialmente a cafeína, entre outros efeitos indesejáveis, acaba acelerando os batimentos cardíacos, além de contrair veias e artérias, provocando problemas cardiovasculares. Mas, de fato, existem alguns alimentos que demandam mais energia para sua digestão e isso acelera o metabolismo. Normalmente, isso é verdade para alimentos integrais. 30 DBM | Dezembro 2015
Síndrome metabólica e inflamação
Então, diferentemente do que se imagina, comer determinados alimentos ou tomar determinadas substâncias não acelera o metabolismo de forma positiva, mas o desequilibra. E esse desequilíbrio pode representar perigo para sua saúde. Existe uma séria doença que está associada a esse desequilíbrio e que provoca muitos males. É a chamada Síndrome Metabólica. Já conseguimos demonstrar em laboratório que quando existe esse desequilíbrio metabólico, o sistema imune se ativa e produz uma série de substâncias inflamatórias. Essa síndrome pode aparecer, sobretudo, quando uma pessoa tem uma dieta hipercalórica, rica em ácidos graxos, mas não pratica exercício; isto é, ingere mais ‘energia’ do que realmente precisa. Essa inflamação, apesar de ser quase assintomática ou apresentar os sintomas de uma inflamação branda, traz uma série de complicações, como a resistência à insulina, que é o primeiro sintoma da diabete tipo 2; traz o envelhecimento precoce, retinopatia (doença na retina), problemas de cicatrização, problemas cardiovasculares, dislipidemia (colesterol alto), entre outros. Se você ingere mais energia do que gasta, haverá um desequilíbrio metabólico. O melhor a fazer é ter a vida saudável que você já planejou centenas de vezes: exercite-se, ganhe músculos, tenha uma dieta pobre em açúcares e gordura, coma de 3 em 3 horas e não submeta seu corpo a dietas malucas ou drogas que prometem emagrecer. Com essas atitudes talvez você não emagreça na velocidade que espera, mas vai viver mais e melhor. Luciano Filgueiras é pesquisador doutor do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP). É farmacêutico, PHD em Imunologia e estuda a interação entre o metabolismo e o sistema imune.
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