REVISTA
DIEBOLD NIXDORF Ano 6 | Número 17 | Dezembro de 2016 Uma publicação semestral da
INOVAÇÕES PARA O VAREJO TRAÇAM UM NOVO HORIZONTE PARA O BRASIL
CORPORATE IDENTITY AND BRAND MANUAL
Conheça os desafios e o papel da nova Diebold Nixdorf
Muito além da automação bancária: soluções disruptivas chegam a outros setores
CEO visita a operação brasileira
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TENHA UM PARCEIRO COMPLETO, QUE CONECTA O MERCADO DE PONTA A PONTA A Diebold Nixdorf está presente em mais de 130 países. É líder global em soluções que conectam as indústrias financeira e de varejo com milhões de consumidores, fazendo a ponte entre
Saiba mais: www.dieboldnixdorf.com.br
+55 11 3643 3000
EDITORIAL
BOAS PERSPECTIVAS PELA FRENTE!!!
Elias Rogério da Silva Presidente da Diebold Nixdorf Brasil
E
stamos chegando ao fim do ano! 2016 foi um ano desafiador, mas graças a um grande trabalho de equipe, temos vários motivos para comemorar. O principal deles, com certeza, foi a consolidação do processo de fusão com a Wincor Nixdorf. Desde o dia 16 de agosto, como Diebold Nixdorf, somos a maior empresa de automação bancária do mundo e estamos caminhando a passos largos para que as competências de ambas as empresas estejam integradas definitivamente muito em breve, de modo que possamos continuar a oferecer produtos e serviços ainda melhores para os nossos clientes. Nesse sentido, nossa grande motivação para 2017 vai ser seguir na direção de nossa nova visão estratégica: mudar o foco de nossos negócios para soluções, e vender cada vez mais softwares e serviços junto com nosso hardware inovador. Continuamos acreditando que esse é o caminho a ser trilhado e estamos confiantes que isso vai nos permitir ampliar nossa base de atuação, gerando mais valor para nossos clientes e acionistas. Outro motivo para nosso otimismo é a nova perspectiva econômica que se avizinha. Acreditamos que as mudanças que estão sendo discutidas são fundamentais para propiciar uma retomada da economia, o que é de extrema im-
portância para toda a sociedade brasileira. Assim, reafirmamos que o Brasil segue sendo uma prioridade para a Diebold Nixdorf e que vamos continuar investindo no país. Um exemplo? Nossa aposta na área de automação comercial, recém-criada e que já apresenta resultados importantes. O varejo brasileiro sempre foi uma das molas propulsoras do desenvolvimento nacional e prover melhores soluções, serviços e produtos para esse segmento é nossa maneira de contribuir com esse cenário. Vamos ampliar nosso escopo de atuação sim, mas sem esquecer de outros mercados essenciais para o nosso negócio, como o setor financeiro. Seguimos antecipando tendências, investindo em P&D, apresentando novos produtos e ampliando nossa rede de serviços, de modo a nos mantermos sempre à frente da concorrência, suportando o conceito de branch transformation e o atendimento omnichannel, cada vez mais presentes no cotidiano do segmento. Por tudo isso, 2016 ficará marcado na história da Diebold Nixdorf! E quero agradecer a todos os nossos colaboradores pelo entusiasmo, trabalho em equipe e competência demonstrados ao longo do ano. Espero que em 2017, possamos ter ainda mais alegrias e motivos para comemorar.
SUMÁRIO
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NEGÓCIOS Inovações tecnológicas garantem mais segurança e proporcionam uma nova experiência ao consumidor
08 SERVIÇOS
Muito além de um chamado técnico
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CEO NO BRASIL Andy Mattes visita o país e inaugura o novo escritório
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INOVAÇÕES PARA O VAREJO
Conheça mais a nova área de negócios da Diebold Nixdorf
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PEOPLEWARE Devolvendo para a sociedade um pouco do que recebemos
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CHEFS, BARISTAS, SOMMELIERS & CIA. Conheça mais sobre a culinária alemã no Brasil
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SOMOS DIEBOLD NIXDORF
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Uma nova era para o mercado brasileiro e mundial
ARTIGO
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Fintechs - ameaça ou oportunidade?
TÚNEL DO TEMPO Conheça um pouco mais sobre o fundador da Nixdorf
Expediente Coordenação Geral David Melo, Gerente de Marketing
Produção de Conteúdo G&A Comunicação Corporativa www.gaspar.com.br 55 11 3037-3200
A Revista Diebold Nixdorf é uma publicação da Diebold Nixdorf Redação: Paulo Henrique Alves Jackeline Sá Isabela Cavedem Rogério Gama Revisão: Thaís Rocha, Analista de Marketing
Jornalista Responsável Priscila Silva – Mtb: 29.320
Fotos Arnaldo Pereira
Edição: Paulo Henrique Alves Natália Pereira
Banco de Imagens Shutterstock
Direção de Arte e Editoração Eletrônica PDesign Comunicação 55 11 3931-9946 Diebold Nixdorf Avenida Francisco Matarazzo, 1350 – 4° Andar Água Branca - São Paulo - SP 05001-100 Tel.: (011) 3643-3000 Atendimento ao Leitor brasil@dieboldnixdorf.com www.dieboldnixdorf.com.br
NEGÓCIOS
QUANTO TEMPO VOCÊ TEM? Inovações tecnológicas garantem mais segurança e proporcionam uma nova experiência ao consumidor
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a sociedade moderna, o tempo, apesar de intangível, é um dos bens mais valiosos e cada vez mais escasso. Muitos querem dominá-lo, mas poucos são os que conseguem. Uma das ferramentas para ajudar nessa tarefa é a tecnologia. Graças a ela, tarefas rotineiras e que consomem muito tempo, podem ser otimizadas, garantindo preciosos minutos. O resultado é a qualidade de vida. Pensando nisto, a Diebold Nixdorf desenvolve produtos que vão além da tecnologia. São soluções focadas em experiências ímpares para as pessoas e permitem que elas gerenciem melhor seu tempo.
Exemplo disso é a participação da empresa nos negócios de um grande complexo turístico localizado na região Nordeste. Atuando pela primeira vez no mercado de hospitalidade, a Diebold Nixdorf foi procurada para desenvolver uma solução que garantisse mais tempo de diversão para as famílias e evitasse que elas ficassem em longas filas. ORPORATE IDENTITY
AND BRAND MANUAL
“Sabíamos que o período que os pais e filhos Version 1.0 passavam juntos era essencial para garantir uma boa estada, por isso oferecemos um produto que otimiza o tempo dos visitantes e facilita os acessos ao parque e lojas”, explicou
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Zoltán Solymossy, executivo de contas da Diebold Nixdorf. O produto, derivado do portfólio para o mercado financeiro, é um terminal do modelo TPG4500 que dispensa cartões de consumo do parque, permite a carga dos mesmos e evita que os visitantes tenham que lidar com o dinheiro físico durante a estada. Além disso, o crédito não utilizado pode retornar ao bolso do consumidor, pois o terminal também recebe o cartão e devolve o dinheiro. Ao todo, cerca de 18 terminais, foram instalados no complexo e todos contam com a plataforma SERVCore. Por ser altamente flexível e personalizável a vários modelos de negócio, Solymossy comentou que “a plataforma incorpora todas as rotinas necessárias para atender os visitantes de forma ágil”.
A ERA DIGITAL JÁ CHEGOU PARA AS COOPERATIVAS DE CRÉDITO
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ara fortalecer as relações com as cooperativas de crédito e expor as soluções que complementam seus serviços, a Diebold Nixdorf participou, pela primeira vez, do 11º Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito, no Rio de Janeiro. Foram apresentadas a solução de software GAS Warsaw, que protege o ambiente de internet banking, e o Authenticus, que disponibiliza fácil login neste ambiente, além de permitir que o usuário confirme transações financeiras no smartphone, por meio da tecnologia QR Code. O GASBiz, que analisa dados de risco para cada transação e emite alertas de comportamentos suspeitos, também foi destaque no evento, juntamente com o SERVCore®, integrado com a opção de abertura de contas de depósito por meio de
tablet ou celular. O usuário poderá abrir contas remotamente, cadastrar documentos via fotos e começar a usufruir dos serviços da cooperativa. Essa opção foi estendida às cooperativas de crédito por meio da aprovação do Conselho Monetário Nacional (CMN) e a Resolução Nº 4480. Segundo João Felipe Iadocicco, gerente de desenvolvimento de negócios de Software, o conceito de cooperativa digital está fortalecido na resolução e o portfólio da Diebold Nixdorf supre a necessidade de digitalização. “Após a etapa de cadastramento remoto, a cooperativa realiza a aprovação e emite o cartão na hora e na própria agência”, contou. “Estamos na era digital, na qual o banco móvel já existe. O próximo passo é agregar o ambiente digital à realidade das cooperativas de crédito”, finalizou João Felipe.
MAIS QUE UM FORNECEDOR, UM PARCEIRO DE NEGÓCIOS
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Diebold Nixdorf sempre preservou a satisfação dos clientes e isso vai além da qualidade dos produtos. Com o parque de equipamentos de autoatendimento 100% da empresa, o Banco Mercantil do Brasil (MB) celebrou mais uma compra. Recentemente, o contrato contemplou a aquisição de cerca de 150 ATMs do modelo CD4500 e o suporte técnico para cada uma delas. Com implantação programada para Minas Gerais e interior do estado de São Paulo, este terminal atua como um dos principais canais de vendas e disponibiliza toda oferta de produtos de crédito para os clientes do MB. Lauro Wilson, diretor de Tecnologia e Infraestrutura do MB, explicou que o terminal escolhido está de acordo com as diretrizes de negócios do banco. “O Mercantil do Brasil tem desenvolvido um portfólio de soluções para este equipa-
mento, o que permite que o cliente tenha acesso facilitado, rápido e personalizado às ofertas de crédito, além de todos os serviços básicos de uma ATM”. O executivo contou ainda que, por conta do bom relacionamento mantido entre as empresas, a Diebold Nixdorf é mais que um fornecedor. “Temos em mente que a empresa é uma parceira chave em todos os processos que envolvem inovação para o mercado financeiro. O último resultado desta proximidade, foi a conclusão recente das negociações para a inclusão do produto de biometria da Diebold Nixdorf na plataforma digital do MB. Esta plataforma vai embarcar várias tecnologias inovadoras e a solução de biometria da DN foi escolhida para integrar este ambiente, que foi projetado para transformar todo o atendimento nas agências”, finalizou Lauro.
SERVIÇOS
MUITO ALÉM DE UM CHAMADO TÉCNICO N o mundo conectado, o crescimento acelerado de ofertas digitais a todos os mercados é o balizador para uma grande demanda de auxílio técnico. Seja resolvendo falhas em hardware ou software, a assistência técnica tem papel fundamental no cotidiano das pessoas e empresas. Na Diebold Nixdorf, além de tudo, ela é responsável por uma parcela importante do faturamento da empresa. Com cerca de dois mil técnicos especializados em automação bancária, comercial e eleitoral em todo o país, a empresa investe em qualificação dos colaboradores para garantir o sucesso nos atendimentos. Com experiência de mercado e capilaridade, a área possui dois segmentos: Banking, voltado para a estrutura de automação bancária e Service Desk; e Retail, chamado de ITS. Este último ganha uma atenção especial, pois, com a chegada do setor de Varejo (veja matéria completa na página 12) e de sua nova estrutura, as linhas de negócios da empresa foram desenhadas para atender às necessidades e contextos de diversos mercados.
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Segundo João Santos, diretor de Serviços da Diebold Nixdorf, os investimentos na área estão em um momento decisivo, já que a estratégia da companhia é oferecer cada vez mais serviços – e softwares - de valor agregado. A visão integradora e de parceria estratégica junto aos clientes fez com que houvesse ampliação dos serviços em escala, com técnicos que atuam em demandas distintas. “A nossa estratégia é oferecer além do hardware inovador. Temos expertise para acolher solicitações específicas de diferentes linhas mercadológicas e proporcionar um serviço eficiente”, explicou.
Modernização na operação Com as mudanças internas e sincronização de setores, a Diebold Nixdorf do Brasil está implementando diversas melhorias na assistência técnica local. Uma delas é o Command Center, que facilita o dia a dia dos técnicos, permite a identificação da origem da demanda e designa o técnico que está mais perto para resolvê-la. A ferramenta também acompanha o processo desde o início e garante o cumprimento do Service Level Agreement (SLA) do cliente - nível mínimo exigido pelos clientes com relação aos parâmetros de resolução dos chamados. Antes, todo esse processo era feito pelos supervisores de cada
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equipe e demandava muito tempo de resposta, além de não permitir que os gestores tivessem maior contato com os técnicos. Com essa implementação, João Santos explica que a área conseguiu agilizar a logística e tem mais assertividade na resolução de chamados. Além da solução de gerenciamento, o setor implementou também o Contact Center (CC). O produto é uma assistência técnica remota com o conceito First Call Resolution (FCR), que analisa o chamado, tenta resolvê-lo remotamente e, caso não seja resolvido, ele envia um técnico ao local. Com ele, os chamados têm a possibilidade de serem resolvidos online, com mais velocidade, e evita que o cliente fique esperando um técnico. Um item que também colabora na logística do setor é o Smart Dispatch. Essa ferramenta, baseada em geoposicionamento, é responsável por identificar a localização dos técnicos e gerenciar os chamados que estão mais próximos de cada membro da equipe. “Nosso foco é atender com excelência e proporcionar o melhor serviço aos usuários. A modernização dos processos é a chave para alcançar esses objetivos”, concluiu João. Além de ações para otimizar a gestão operacional, desde o final de 2015, a área de Serviços conta com uma das melhores ferramentas de Business Intelligence (BI) do mercado, denominada QLIK VIEW. Ela é destinada aos gestores, entre gerentes e supervisores de Operações, e possui visão sumarizada e estruturada dos indicadores-chave (KPIs). João ressaltou que “dispor da informação correta no menor tempo possível é o grande diferencial para as empresas que querem manter a liderança num cenário tão competitivo”.
Reconhecimento dos técnicos Na Diebold Nixdorf, o olhar para as equipes de assistência técnica é muito especial, pois os técnicos são parte muito importante do time da empresa. Por isso, diversas ações estão em andamento para reconhecer cada um deles e capacitá-los na dinâmica da área. O Programa de Desenvolvimento de Líderes (PDL) é uma das ações que foi criada pela área de Recursos Humanos da companhia. Com foco na liderança técnica, o programa visa desenvolver a liderança, melhorar o relacionamento entre equipes e, com isso, atender às necessidades dos técnicos. Neste ano, o treinamento, que aconteceu em agosto e reuniu 97 participantes, abordou a assertividade na comunicação e o poder do feedback. “Sabemos de todo o dinamismo da área e que os líderes são peças fundamentais no gerenciamento do setor. Por isso que reforçamos a importância de saber ouvir e se comunicar com os técnicos de campo. Isso garante o sucesso nas ações com clientes”, contou João Santos. Além do treinamento, o setor também tem a campanha “Operação 2016”, que reconhece os esforços dos funcionários da área que fizeram valer seu trabalho. Com periodicidade trimestral, o programa é um meio de compensar o comprometimento da equipe e premia os melhores técnicos e supervisores em nível nacional. João Santos disse que o incentivo é um meio de mostrar a todos os técnicos o papel de cada um dentro da corporação. “Eles são os responsáveis por manter o funcionamento dos sistemas e sustentar a harmonia entre os serviços do mercado”, finalizou.
CEO NO BRASIL
ANDY MATTES CEO mundial da Diebold Nixdorf inaugura simbolicamente novo escritório
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dia 18 de outubro foi bastante especial para todos na Diebold Nixdorf Brasil. Andy Mattes, CEO mundial da companhia, acompanhado de Octavio Marquez, VP Sênior e Diretor Américas, visitou a sede da operação do país.
Conhecer de perto a operação brasileira, algumas reuniões de trabalho e a participação em dois eventos internos que reuniram colaboradores e clientes da empresa no novo escritório foram algumas das atividades da agenda do CEO no país. O primeiro evento aconteceu logo pela manhã no auditório localizado no segundo andar do novo prédio e foi voltado para os colaboradores da empresa. Além de Andy e Octavio, estavam presentes ainda o presidente no Brasil, Elias Rogério da Silva e outros membros da diretoria. A ideia era aproveitar a visita de Andy ao país, e apresentá-lo pessoalmente aos funcionários. Cerca de 90 pessoas estiveram presentes, e quem não estava fisicamente no local, pôde acompanhar o encontro via Webex, uma ferramenta de reuniões a distância; ou ainda por telefone. Andy ressaltou as conquistas da Diebold
ORPORATE IDENTITY Nixdorf Brasil, agradeceu a toda a equipe pelo ND BRAND MANUAL trabalho realizado ao longo do ano e convidou
Version 1.0 a todos para continuarem trabalhando duro no sentido de atingir os objetivos estratégicos da empresa de ampliar a participação de softwares e serviços no faturamento da companhia.
“Queremos cada vez mais fornecer os meios para conectar os mundos físico e digital das transações financeiras. E o esforço e o trabalho de todos são fundamentais para que alcancemos nossos objetivos”, disse. Andy destacou ainda o tamanho e a representatividade da Diebold Nixdorf no mercado de automação. Com a aquisição da Wincor Nixdorf, a empresa é agora uma das 75 maiores companhias de software no mundo. Além disso, já no próximo ano, deve figurar entre as 500 maiores companhias americanas. O evento matutino serviu ainda para que o CEO conhecesse, in loco, um pouco mais da realidade local e esclarecesse algumas dúvidas dos colaboradores. Para isso, em um clima de descontração, Andy respondeu a algumas perguntas formuladas pelos presentes.
Importância dos clientes e do Brasil À tarde, no mesmo local, Andy participou de outro encontro, dessa vez com os clientes da Diebold Nixdorf. Como não seria possível se encontrar com todos, cerca de 25 clientes aceitaram o convite para conhecê-lo.
Andy Mattes, CEO da Diebold Nixdorf
Ele ainda aproveitou a oportunidade para demonstrar sua satisfação com as possibilidades de mudança no cenário econômico do país. “Em minhas conversas nos últimos dois dias, senti que o otimismo começa a ganhar força novamente, uma mudança clara no cenário que víamos há algum tempo atrás”, disse.
Andy reforçou o compromisso da Diebold Nixdorf com o mercado local; ressaltou o tamanho da operação após a aquisição da Wincor Nixdorf; explicou a nova orientação estratégica da empresa; assumiu o compromisso de fazer cada vez mais pelos clientes, utilizando a força global de assistência técnica da empresa, agora com cerca de 15 mil colaboradores aptos a atender às mais diferentes demandas; e que a visão da companhia é ser a facilitadora da nova realidade mundial do comércio conectado, ou seja, prover soluções de hardware e software para as necessidades do B2B2C.
O encontro contou ainda com uma palestra do economista Ricardo Amorim. Numa verdadeira aula sobre a economia brasileira, Ricardo reforçou os comentários de Andy ao afirmar e mostrar, com análises e estudos bem elaborados, que todos os indicadores apontam para uma retomada do crescimento econômico a partir de 2017. Disse ainda que “é hora de toda a sociedade brasileira trabalhar junta para que isso se torne realidade no menor espaço de tempo possível”. Por fim, aproveitando a visita de seu CEO, a Diebold Nixdorf inaugurou simbolicamente seu novo escritório. Além da faixa inaugural, todos os presentes participaram de um coquetel promovido pela empresa.
INOVAÇÕES PARA O VAREJO
NAVEGANDO EM COM ONDAS CON
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M NOVAS ÁGUAS NHECIDAS A
s transformações e inovações tecnológicas sempre fizeram parte do DNA da Diebold. Em 1871, quando ainda era uma fabricante de cofres, um grande incêndio em Chicago demonstrou a competência da empresa em fazer produtos de qualidade. Entre os destroços que foram atingidos pelo fogo, apenas os cofres da empresa permaneceram com os conteúdos intactos. De lá para cá, o portfólio da companhia se expandiu e diversas outras inovações foram criadas: cofres de grande porte, a invenção da ATM em 1966, sistemas de segurança eletrônica, softwares para controle, manutenção e monitoração de ATMs, terminais bancários que são gerenciados pelo celular, além da oferta de serviços globais com cerca de 15 mil colaboradores dedicados a essa atividade.
da empresa para novos mercados, tais como o de terminais bancários e lotéricos, quiosques de autoatendimento e softwares que identificam e combatem fraudes. E é apostando nessa diversificação que a empresa acredita que pode alcançar mais rapidamente seus objetivos de negócios. Agora, como Diebold Nixdorf (veja mais detalhes na página 24), a empresa passa a atuar mais fortemente no Brasil em Automação Comercial, utilizando a expertise adquirida pelas áreas de negócios da Wincor e com a criação de uma nova unidade de negócio: a área de Retail.
A Wincor Nixdorf já possuía conhecimento e clientes nessa área. Com a Diebold Nixdorf o setor ganhou foco e já nasceu com o amadurecimento necessário para lidar com as mais diversas exigências mercadológicas, proporcionar ofertas de valor Isso sem contar com as de- agregado e disruptivas. Além mandas locais, que são per- disso, a empresa consegue sonalizadas e levam o nome oferecer, integralmente, solu-
ções que abrangem o mercado com um olhar transporte e dispositivos que estão conec360° e voltado às necessidades de cada caso. tados à rede, smartphones e computadores. A líder de negócios de Retail da empresa no De acordo com um estudo realizado pelo Brasil, Miriane Paulino, explica que a conso- instituto global de pesquisa IDC, este merlidação da área está alinhada com a diretriz cado deve movimentar cerca de US$ 7 biglobal baseada em soluções em software, lhões até 2020 no Brasil. serviços e hardware. Ela comenta que, por causa de toda a tecnologia adquirida por meio da fusão, a empresa “mesmo sendo um player recém-chegado ao mercado, já tem maturidade para oferecer soluções inovadoras”.
Essa tendência está crescendo cada vez mais no mercado varejista e isso reflete na exigência do consumidor em ter uma experiência diferente ao lidar com o dinheiro. Esse cenário é visto principalmente nos clientes mais jovens, os chamados millennials, que queA criatividade e disposição da área de Re- rem estar online em diversos canais digitais tail da Diebold Nixdorf já impacta o mercado e reforçam a posição de tomador de decisão brasileiro. Com grande presença geográfica como prioridade. de serviços por todo o Brasil, a área de Retail É muito comum vê-los escolher se vão pagar utiliza as estruturas de desenvolvimento de uma conta no computador, via mobile e até software e sistemas já existentes, mais um mesmo fazendo uma compra no aplicativo do time focado no atendimento comercial e na celular. Esse é o público que dita a velocidade criação de novas soluções exigidas pelo mer- da mudança na forma como as pessoas gecado local. De acordo com Miriane, o intuito renciam o dinheiro. é acompanhar o crescimento atual do varejo brasileiro e desenvolver, cada vez mais, solu- De acordo com Marco Aurélio Rodrigues, diretor de Serviços Profissionais da empresa, o ções que facilitem a vida das pessoas. Mas, afinal, como facilitar o cotidiano das pessoas?
A Internet das Coisas (Internet of Things ou IoT, em inglês) é uma revolução tecnológica que conecta dispositivos eletrônicos, utilizados no cotidiano das pessoas, à inORPORATE IDENTITY ternet.
ND BRAND MANUAL
Version 1.0apaEssa tendência rece com o surgimento de eletrodomésticos, meios de
Miriane Paulino, líder de negócios de Retail no Brasil
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varejo brasileiro já conta com novos perfis de consumidores, que além de exigentes, querem atendimento especial. “Esse movimento ascendente está presente nas novas gerações de consumidores que desejam marcar presença em diversos canais e querem que as empresas do país se adaptem e implantem tecnologia voltada ao atendimento”, explicou.
carrega é um dos pontos chaves para o sucesso nos negócios.
Com o contexto de varejo conectado desenhado de acordo com o novo modo de compra do consumidor, Marco Aurélio disse que as soluções são delineadas e customizadas de acordo com as demandas do consumidor final. “Os novos produtos são voltados para Essa tendência de estar presente em dife- um novo varejista digital, tendo foco na oferta rentes canais, denominada omnichannel, de uma experiência inovadora e dar poder de não somente facilita e estreita o relaciona- decisão para o cliente”, disse. mento de consumidores e empresas, como Um exemplo de solução direcionada a sutambém otimiza o tempo de ambos. permercados conectados é a solução SelfMiriane esclareceu que o varejista pode uti- -Checkout, que pode ser mais uma forma de lizar ferramentas como o celular e a internet experiência de compra para o consumidor, para atrair novos clientes e reter os antigos, além de otimizar e agilizar a operação das “pois a experiência de compra faz a diferen- lojas por meio do serviço de autoatendimença para eles e o resultado numérico acaba to. Esse terminal permite que o consumidor sendo consequência do trabalho de relacio- pese os produtos, escaneie cada um dos cónamento bem conduzido durante todo o pro- digos de barras e efetue o pagamento via cesso de compra”. cartão de crédito ou, em alguns casos, em Para otimizar a integração da IoT com o va- dinheiro. “Esse conceito fortalece a autonorejo, é possível transferir a tecnologia que já mia do cliente e agiliza as compras”, acresexiste em soluções para instituições finan- centou Miriane. ceiras, para o setor varejista, já que o princípio de convergência entre os mundos físico e Além da solução de Self-Checkout, a plataforma SERVCore serviu como base para os digital do dinheiro permanece o mesmo. outros produtos. Por ser um sistema altaEssa transição e adaptação às necessidades mente personalizável e de implantação ágil, do varejo é algo visto com bons olhos pela a plataforma possui flexibilidade para se Diebold Nixdorf, já que o legado que a área adaptar a diferentes negócios.
SOLUÇÕES INTEGRADAS PAR Já pensou em ter uma nova experiência nas compras? As inovações da Diebold Nixdorf promovem um novo conceito de loja digital, com a plataforma SERVCore como facilitadora de uma compra mais rápida e interativa.
Logística Reversa As embalagens usadas podem render vantagens ao consumidor. Ao depositá-las no terminal de Reverse Vending, o consumidor pode receber descontos. Além de ser uma iniciativa sustentável de reciclagem, o cliente também pode participar de programas de vantagens atrelados a esta ação.
Automação de Check-Out Autoatendimento por meio da solução Self Check-Out móvel
Automação de Check-Out Terminal de ponto de venda assistido
Leitores de código de barras verificam os valores dos produtos
Software Automatização de Frente de Caixa Suíte de software TP.net e TPLinux
Serviços Implantação, manutenção, serviços gerenciados e monitoração
ORPORATE IDENTITY OUTRAS SOLUÇÕES PARA O VAREJO ND BRAND MANUAL VersionAttendance 1.0 Terminal SERVCore
Gerenciamento de filas: O terminal imprime senhas de atendimento. Assim, o cliente pode continuar as compras e acompanhar seu número por meio de displays espalhados pela loja. Além do terminal, um aplicativo mobile da
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loja também poderá gerar senhas digitais de atendimento. Neste caso, o próprio app avisará o cliente na sua vez de atendimento. Propaganda: As ofertas-relâmpago e semanais também podem ser disponibilizadas nos monitores deste terminal.
RA UMA LOJA CONECTADA SOLUÇÕES OMNICHANNEL Experiência de compra que une os mundos físico e digital – do online ao offline
Gestão de numerário Soluções inteligentes para processamento de numerário com segurança e eficiência, por meio da solução DCASH. • Validação e contagem de cédulas • Alertas de limite de risco de valor para a transportadora de valores
Automação de Check-Out
• Cofre com entintamento, identificação biométrica e alarmes.
Autoatendimento por meio da solução Self Check-Out
Terminal de Clientes Totem com monitores touchscreen, oferece diversos serviços • Cadastramento de novos clientes • Emissão de cupons de ofertas • Pesquisa de produto e mapa da loja. Além de mostrar a seção em que o item está, o serviço também traça uma rota até o produto. • Serviços disponíveis: mostra todos os serviços que a loja oferece
Terminal de Interação de Produtos Monitor destinado às seções de eletrodomésticos e eletrônicos que oferece consulta aos produtos. Se você quer ver uma geladeira, basta digitar no monitor e o produto aparecerá com a opção de rotacionar em 360º , permitindo explorar o item. Ao acionar essa opção, o
gerente receberá a notificação do chamado para ir atender o consumidor. Terminal de Avaliação Tela touchscreen interativa na saída da loja para que o cliente registre a sua experiência de compra.
EXPERIÊNCIA DE COMPRA NO MERCADO DE VAREJO NO BRASIL
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urante anos, o varejo esteve estagnado, atrelado a processos que visavam basicamente as vendas e o lucro. Com poucas lojas disponíveis no país, era impossível encontrar algo inovador ao entrar em um supermercado para as compras do mês ou mesmo para reabastecer a dispensa antes de uma festa. O má-
ORPORATE IDENTITY ND BRAND MANUAL Version 1.0
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ximo de tecnologia eram as máquinas que liam os códigos de barras e mostravam o preço em uma tela.
dos e 8.300 supermercados espalhados por todo o país. Isso significa que ainda há bastante espaço para crescimento. Porém, para ampliáHoje, o tamanho do mercado -lo ainda mais, é fundamende varejo no Brasil é enorme. tal que as redes varejistas Uma pesquisa da PwC mos- procurem mecanismos que trou que o setor possui mais lhes permitam manter-se à de 14.500 lojas de conveniên- frente da concorrência. cia, cerca de 5.300 lojas de desconto, 1.200 hipermerca- Para conseguir isso, um dos desafios está em aliar os mundos físico e digital, pois, conforme as tendências tecnológicas aparecem, a velocidade do conhecimento do consumidor aumenta e, com isso, as transformações nos modelos de negócios são necessárias. Por causa da digitalização das redes e o novo estilo de vida conectado, o consumidor é o principal formador de opinião. Como consequência dessa onda digital, o varejo abandona as linhas mercadológicas antigas e volta-se para oportunidades que alimentam as
necessidades desta nova geração. O novo conceito está direcionado a ser a primeira escolha do consumidor. Para isso, o varejista precisa ir além do menor preço. “A opinião de um cliente pode mudar e até transformar a história de uma marca. Por isso que o contexto de loja e o atendimento personalizado são tão importantes quanto oferecer um preço competitivo”, contou Miriane. O cenário de varejo digital e conectado está disposto em soluções mobile, cupons de desconto e sistemas automatizados. Segundo a pesquisa global de Total Retail 2016, realizado pela PwC, os consumidores brasileiros estão aderindo aos dispositi-
vos móveis durante suas jornadas de compra, desejam atendimentos mais acolhedores e customizados.
sa da tecnologia, mas ainda precisam de um atendimento de qualidade e personalizado”, afirmou Miriane.
O estudo* mostra que 54% deles afirmam que preferem os canais online por causa do menor preço. Esse dado impacta também na forma de pagamento, já que 79% dos entrevistados estão utilizando cada vez mais os cartões de crédito. E a experiência de compra vai ainda mais além!
No país, muitos varejistas estão caminhando para o avanço dos canais digitais, mas ainda é necessário ter a excelência na execução. Miriane explica que é preciso conviver com os millennials, que querem tecnologias rápidas, eficientes e promessas que, além de consistentes, gerem valor.
Ofertas personalizadas são um dos pontos que tornariam a experiência de compra na loja física ainda melhor para 36% os entrevistados. “Vivemos uma onda de digitalização do dinheiro e do modo como as pessoas vivem. É natural que elas queiram mais facilidades por cau-
“Percebemos que a chave do sucesso está em uma navegação interativa, que produza uma experiência inovadora, inteligente e amigável e que apresente apenas as informações necessárias naquele momento e de forma rápida”, finalizou Miriane.
*A Total Retail Survey 2016 foi realizada com 22.618 pessoas de 25 países, dos quais 1.006 são consumidores brasileiros.
PEOPLEWARE
DEVOLVENDO PARA A SOCIEDADE UM POUCO DO QUE RECEBEMOS Luiz Alexandre Araújo, diretor Financeiro da Diebold Nixdorf no Brasil, tem orgulho de fazer parte dessa estatística. Desde 2012 ele tem oferecido sua experiência profissional em finanças e gestão para a ONG ChildFund Brasil, que há 50 anos envolve doadores, parceiros, governo, famílias, comunidades e sociedade para fortalecer o sistema de garantia de direitos a crianças e jovens. Atualmente a organização implementa programas e projetos sociais em mais de 600 comunidades de regiões urbanas e rurais de Minas Gerais, Ceará, Pernambuco, Amazonas, Rio Grande do Norte, Piauí e Bahia.
A
importância do voluntariado cresce cada vez mais, especialmente em sociedades nas quais o poder público não consegue suprir todas as necessidades da população. O Brasil é um caso típico, onde famílias inteiras encontram-se em situação de vulnerabilidade social. Entretanto, de acordo com uma pesquisa divulgada pela Fundação Itaú Social, apenas 11% dos brasileiros, 16,4 milhões de pessoas, realizam algum tipo de trabalho voluntário no país.
Conforme explica Luiz Alexandre, ao oferecer suas experiências profissionais, os voluntários conseguiram elevar a organização a um nível de governança e desempenho gerencial que muitas empresas ainda não conseguiram alcançar. “Isso é bastante interessante, e faz com que a ONG consiga direcionar os recursos obtidos de forma eficiente para os que mais precisam, que são as crianças. Consequentemente, o seu nível de credibilidade é fortalecido, pois quem apadrinha uma criança sabe que o dinheiro está sendo utilizado da melhor forma.”
Quer saber mais detalhes sobre a ChildFund?
Desde 1966 no país, o ChildFund Brasil é uma ORPORATE IDENTITY organização de desenvolvimento social que ND BRAND MANUAL apoia crianças, adolescentes, jovens, famíVersion 1.0
lias e comunidades em situação de risco social, e as ajudam no exercício ao direito à cidadania. No Brasil, a organização beneficia, por meio de projetos sociais, mais de 148 mil pessoas, das quais quase 50 mil são crianças, adolescentes e jovens. Visite www.childfundbrasil.org.br e saiba como ajudar essas famílias.
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Contribuir para a melhoria da gestão e da governança de uma ONG traz clareza sobre quais regiões a organização deve atuar, quantas pessoas conseguem ser atendidas e a qual custo. No caso da ChildFund, um trabalho de análise estatística de dados do IBGE e do índice de Vulnerabilidade Social, permite que a organização mapeie e defina a atuação em locais de miséria extrema, onde há mais necessidade. Mas engana-se quem pensa que os benefícios só são sentidos por organizações e fundações. O relacionamento com diferentes perfis e histórias pessoais é uma experiência enriquecedora também para o voluntário. “Além de executivos e pessoas com formação acadêmica elevada, também atuam na ChildFund membros de diferentes comunidades religiosas e pessoas ligadas ao governo. É muito interessante observar a reunião dessa pluralidade de visões de mundo em torno de um objetivo comum, que é fazer um Brasil menos desigual,” explica Luiz. Esse crescimento também pode ser sentido na vida profissional. Karin Parodi, fundadora e diretora-geral da Career Center, consultoria de gestão estratégica em recursos humanos, explica que o voluntariado pode ser um meio de desenvolvimento de competências. “Para profissionais que querem desenvolver uma habilidade, mas não encontram espaço para isso na própria empresa, dedicar-se a uma atividade voluntária pode ser uma boa oportunidade para adquirir novos conhecimentos.”
troca de experiências que lhe trouxe conhecimentos em marketing, produção de conteúdo e até de negociação. Karin, que tem visto um aumento no número de pessoas que oferecem voluntariamente a própria experiência profissional, comenta que “o trabalho voluntário ainda é visto de forma positiva para a carreira, até porque no Brasil ainda há muito espaço para o engajamento. Em comparação com outros países, o brasileiro se voluntaria pouco”. Para quem quer ser voluntário e não sabe por onde começar, a especialista indica uma conversa com amigos e colegas de trabalho que já façam esse tipo de atividade, para identificar uma causa que faça brilhar os olhos. No que depender de Luiz Alexandre, a escolha já está certa. “Eu penso que ainda tenho muito o que fazer. Quando me aposentar, meu plano é me dedicar mais ao ChildFund, quem sabe ir para a linha de frente, estar mais presente no dia a dia das atividades. Acredito que nosso papel na sociedade é dar um pouco de volta daquilo que recebemos”.
Quero me envolver A Diebold Nixdorf mantém desde 2010 uma parceria com a Associação Criança Brasil, na qual estrutura e oferece manutenção mensal para salas e equipamentos que permitem que 120 crianças com idades entre seis e 14 anos tenham aulas de informática. Colaboradores que tenham interesse em saber mais sobre o Luiz Alexandre viveu isso na prática. A convivên- programa devem procurar Fabiana Cymrot, dicia com outros profissionais possibilitou uma retora de Recursos Humanos.
Associação Criança Brasil A Associação Criança Brasil foi fundada em 1987 como União dos Moradores da Favela do Jardim Panorama. A iniciativa surgiu de Liana Müller Borges, residente no bairro do Morumbi, e também de moradores da comunidade que percebiam não existir local apropriado para as crianças permanecerem, enquanto seus familiares saíam para o trabalho. Com isto, a associação criou quatro Centros de Educação Infantil (CEI), com o trabalho de mães voluntárias, totalizando 571 crianças atendidas. Atualmente, 811 crianças e adolescentes são beneficiadas pela associação. Visite www.criancabrasil.org.br para mais detalhes.
CHEFS, BARISTAS, SOMMELIERS & CIA
DA NECESSIDADE, EIS QUE SURGE A VARIEDADE
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s primeiros alemães chegaram ao Brasil em 1824, ainda no reinado de Dom Pedro I. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), eles estabeleceram-se principalmente nas Regiões Sudeste e Sul, e a primeira colônia surgiu na cidade de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. Hoje, há mais de 2,5 milhões de descendentes alemães apenas nessa região. A marca histórica, cultural e econômica deixada pelos germânicos é hoje parte inconteste da nossa cultura. Neste contexto, merece destaque a influência gastronômica. Quem nunca ouviu falar, por exemplo, de Chucrute ou Strudel? O primeiro é um prato salgado, a base de repolho; o segundo, um doce, feito de maçã e que pode vir acompanhado de chantili. Mas há outras dezenas de pratos típicos alemães e muita história por trás de cada um deles. Mas a cozinha tipicamente teuta é muito mais que isso. Só salsichas há mais de 1.200 tipos!
Por isso antes de conhecermos algumas das delícias da culinária germânica, é importante entender a origem, que está intimamente ligada a dois fatores: um de ordem natural, relacionado à temperatura típica daquele país; o outro tem fundo econômico, pois diz respeito ao impacto das guerras, que trouxeram pobreza e limitações. “Muitas receitas surgiram por necessidade”, explica Francisco Krieger, cujo sobrenome denota a ascendência alemã, e que é um dos sócios de um restaurante típico localizado no bairro de Moema, em São Paulo, o Windhuk. Em suma: é um tipo de gastronomia que diz não ao desperdício – um forte exemplo para o mundo, sobretudo para o Brasil, onde, estima-se, todos os anos cerca de 41 mil toneladas de alimentos produzidos não chegam às mesas. Krieger conta que a temperatura na Alemanha é bastante extrema, com praticamente seis meses de inverno rigoroso. “Por isso, o que se
Faça você mesmo: Eisbein
Quer preparar o famoso e saboroso Eisbein (joelho de porco), que é uma referência da culinária alemã? Francisco Krieger, do restaurante ORPORATE IDENTITY Windhuk, ensina o passo a passo.
AND BRAND MANUAL
Guten appetit!Version 1.0 Você vai precisar de: 1 peça de Eisbein de aproximadamente 500g, 1 cebola média picada, 1 dente de alho picado, 2 folhas de louro, 1 colher de chá de noz-moscada 22 | 23
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moída, 1 colher de sopa de açúcar, sal a gosto e água o suficiente para cobrir o eisbein. Modo de preparo: Colocar o Eisbein em um recipiente fundo, com todos os ingredientes. Acrescentar a água para que o Eisbein fique submerso e cobrir. Guardar na geladeira por um dia e então cozinhar com a mesma água e os mesmos temperos por aproximadamente
2h30. Quando o osso se soltar, é o ponto para que a carne fique macia e saborosa. www.windhuk.com.br
fazia antigamente numa casa onde viviam diversas pessoas? Criaram-se meios de estocar e conservar os alimentos para que elas sobrevivessem enquanto não era possível produzi-los. Assim surgiram os embutidos”, conta. “O Eisbein, prato típico que tem como principal ingrediente o joelho de porco, remonta a uma história igualmente emblemática. Em épocas remotas, caçavam-se búfalos; na ausência destes, passou-se a consumir o javali, que é o primeiro animal silvestre a ser domesticado. “Nossos antepassados enterravam na neve a carne que não iam consumir logo após o abate para conservá-la, e iam extraindo aos poucos as porções na medida em que tinham necessidade. Naquele tempo, e ainda hoje, quando cozinhamos a parte superior do pernil, dele extraímos a banha e a gelatina,
ambos conservantes naturais”, revelou Francisco.
Os mais típicos, seja no Mittagessen ou no Abendessen Os pratos mais tradicionais da cozinha da Alemanha, seja no almoço (Mittagessen), ou no jantar (Abendessen), são justamente o Eisbein e o Chucrute – que, juntos, aliás, formam uma saborosa combinação. Em terceiro e quarto lugares vêm, respectivamente, a carne suína e a batata, esta última, velha conhecida das refeições brasileiras. “Originário da América Central, quando esse tubérculo chegou no Velho Continente, os europeus nem sabiam se comiam as raízes ou o caule, mas ficaram fascinados”, diverte-se o chefe. Além desses, há os salgados Kassler (corte de carne suína defumada), Kartoffelpuffer (panqueca feita com batatas), Sauerbraten (uma variedade
de carne assada), e até um tipo de macarrão, o Käsespätzle. Há também os doces: Brezel (que conhecemos como “pretzel”) e Schwarzwalder Kirstorte (uma torta doce com cereja e chocolate), só para citar dois exemplos. Muitos desses pratos têm os ingredientes cozidos, assados, fritos ou gratinados e, não raro, o preparo de uma comida típica alemã contempla uma ou mais dessas etapas até ser servida. As refeições são acompanhadas por pão preto e frutas, das quais são feitas compotas e geleias – ambas também nascidas da necessidade de conservação –, além das bebidas, como vinhos leves e as também tradicionais cervejas. “Cada região da Alemanha conta com pratos típicos e muitas residências têm sua receita própria de cerveja. A variedade é imensa e os sabores, incríveis”, finaliza Francisco.
SOMOS DIEBOLD NIXDORF
UMA NOVA ERA P MERCADO BRASIL
ORPORATE IDENTITY AND BRAND MANUAL Version 1.0
PARA O LEIRO E MUNDIAL D
e tempos em tempos o mundo dos negócios é “abalado” por uma grande movimentação. São fusões, aquisições, spin-offs, joint-ventures ou acordos entre empresas que acabam por transformar substancialmente o mercado. Recentemente, por exemplo, a Bayer, tradicional farmacêutica alemã, anunciou a compra da não menos conhecida Monsanto, uma das maiores empresas do setor de agronegócios. Antes disso, outras duas gigantes do setor químico: as americanas, Dow e Du Pont, também anunciaram uma fusão que, quando consolidada, vai criar uma das maiores empresas do setor no planeta. E quem pensa que esse é um movimento exclusivamente feito por empresas multinacionais deve se lembrar da compra do Unibanco feita pelo Itaú, que acabou originando a maior instituição financeira do Brasil em ativos. Aliás, o maior negócio brasileiro de 2015 também veio do setor bancário: a compra das operações do HSBC pelo Bradesco. O mundo dos negócios é muito dinâmico e as empresas que desejam se manter na van-
guarda devem estar dispostas a analisar todas as possibilidades que esse dinamismo oferece. Por isso, o que hoje pode não fazer sentido do ponto de vista do negócio, amanhã pode significar até mesmo sua continuidade. A Diebold Nixdorf passou por isso recentemente. A Diebold já era uma das líderes mundiais no fornecimento de tecnologia de autoatendimento, sistemas de segurança e serviços relacionados. Contudo, de acordo com seu planejamento estratégico, a empresa queria ampliar a participação de softwares e serviços em seu portfólio de negócios. Por isso, começou a avaliar as opções que lhe permitissem atingir esse objetivo. “Hoje vivemos em um mundo onde a tecnologia está mudando a forma como encaramos os negócios. Cada vez mais é ela quem determina como e onde serão feitas as transações. Nesse sentido, queríamos estar bem posicionados para ampliar nossa oferta de softwares/serviços para nossos clientes em todo o mundo, suportados por um hardware cada vez mais inovador”, disse Elias Silva, presidente da Diebold Nixdorf no Brasil.
Crescer e multiplicar Uma das formas encontradas pela Diebold para ampliar sua participação no mercado sempre foi a de adquirir empresas que pudessem complementar seu portfólio de serviços e produtos. No Brasil, por exemplo, a empresa nasceu a partir da aquisição da Procomp, em 1999. Depois, ainda nessa linha, adquiriu a GAS, líder brasileira em segurança contra fraudes digitais. Assim, sempre tendo em vista seu posicionamento estratégico, nos últimos três ou quatro anos, a empresa vem adquirindo outras companhias, sempre com o objetivo de continuar agregando mais softwares/serviços a seus clientes e continuar crescendo em seus mercados de atuação.
Seguindo essa lógica, a aquisição da Wincor Nixdorf, que até então era a terceira maior empresa do segmento, fazia todo o sentido. Isto porque a complementariedade dos negócios das duas empresas, ORPORATE tanto IDENTITY no que diz respeito aos produtos e serviços AND BRAND quantoMANUAL na distribuição geográfica é muito grande. Version 1.0
“Para se ter uma ideia, com a aquisição, o objetivo é triplicar nosso faturamento em software” disse Elias Silva. “Além disso, a Diebold sempre teve algo em torno de 66% de seu faturamento 26 | 27
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ligado a seu desempenho no mercado Américas. A Wincor Nixdorf possuía mais ou menos a mesma proporção, mas na Europa. Agora, a Diebold Nixdorf está muito melhor posicionada com uma proporção de cerca de 30% de participação nos principais mercados mundiais: Américas, Europa e Ásia-Pacífico”, completou. A Diebold Nixdorf é um colosso, presente em 130 países, com um faturamento global previsto de US$ 5.2 bilhões, com 33% de market share global, 25 mil colaboradores e, mais importante, oferece um portfólio integrado nas áreas comercial, financeira, iniciativas de pagamentos móveis, além de estar muito bem estabelecida para proporcionar novas experiências aos consumidores globais e identificar tendências de soluções tanto em hardware quanto em software. Mudança de mentalidade Mais que uma simples aquisição, a compra da Wincor Nixdorf significa uma grande mudança de paradigmas para toda a empresa. A Diebold Nixdorf segue um modelo focado no aproveitamento das capacidades de ambas as empresas, buscando com isso a otimização dos recursos no sentido de oferecer sempre as melhores alternativas para seus clientes.
“O modelo vale para o mundo todo, inclusive o Brasil. Aqui, a operação da Diebold era muito maior que a da Wincor Nixdorf, mas isso não significa que as competências desta última serão descartadas. Pelo contrário, vamos aproveitar todas as potencialidades que a nova empresa oferece, e a orientação da corporação é clara no sentido de aproveitar os melhores talentos de cada lado”, comentou Elias. Com essa compra inicia-se um novo período para os negócios. Por um lado, muda a geografia da empresa. A partir da aquisição, a Diebold Nixdorf passou a atuar dividida em três regiões principais: Américas, na qual está inserida a operação brasileira, Europa, Oriente Médio e Ásia-Pacífico. Isso vai propiciar que cada uma consiga aproveitar as eventuais sinergias regionais de maneira a contribuir para o crescimento do negócio como um todo. Outra mudança diz respeito à forma de atuação, com a empresa passando a investir também em mercados herdados da Wincor Nixdorf. O trabalho nesse sentido já começou e no Brasil, por exemplo, reforçou a nova unidade de negócios de Automação Comercial, segmento bastante importante da economia nacional (veja matéria completa sobre a nova área na página 12). O que não muda é a vocação da operação brasileira de atuar fortemente com R&D. O Brasil é um dos principais centros de desenvolvimento de produtos e serviços para outros países. Atualmente, dos 3 mil funcionários brasileiros, cerca de 500 estão dedicados à área de pesquisa e desenvolvimento de softwares, produtos para
segurança lógica e física de transações, monitoração, entre outros. Exemplos disso são o SERVCore, um software que oferece uma plataforma omnichannel para os usuários de serviços financeiros que permite que, independentemente do canal utilizado – internet e mobile banking, ATMs etc – ele tenha o mesmo tipo de experiência; os novos desenvolvimentos de software de segurança da GAS, como Analytics; os sistemas de entintamento de cédulas e cofre Split, entre tantos outros desenvolvimentos para aumentar a segurança em caixas eletrônicos. “Nós temos a grande vantagem de pertencer a um grupo global, mas com a vocação e capacitação para atender às necessidades locais”, completa Elias. DNA brasileiro Outra grande vantagem do Brasil em relação à aquisição, diz respeito à gênese da Diebold no país. A empresa “nasceu” brasileira, ao adquirir a Procomp, e isso favoreceu a criação de um modelo de trabalho que sempre se pautou por conciliar culturas diferentes, no caso o jeito brasileiro de fazer negócio com as demandas de uma multinacional de tecnologia. Agora, como Diebold Nixdorf, a empresa vai exercitar ainda mais essa característica, o que vai contribuir significativamente para os negócios local e global. “Ao combinar soluções e talentos das duas empresas, teremos mais flexibilidade para atuar no mercado local. Sabemos que essa integração é a chave para ir além e produzir soluções inovadoras e que se ajustam às necessidades de cada cliente”, finalizou Silva. Elias Rogério da Silva Presidente da Diebold Nixdorf Brasil
ARTIGO
FINTECHS – AMEAÇA OU OPORTUNIDADE? Marco Aurélio Rodrigues - Diretor de Serviços Profissionais de Software
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os últimos dez anos, cerca de 20 startups foram abertas por dia em todo o mundo. Atualmente, são mais de 70 mil, muitas delas nas indústrias financeira e de varejo. Isto se deve às profundas transformações pelas quais passa o mundo hoje. A tecnologia permitiu que várias atividades humanas mudassem: a comunicação, o modo de fazer compras, de ler livros e notícias, de ouvir música, o surgimento da economia colaborativa. Isto gerou crises em várias indústrias, como a fonográfica, editorial, de varejo, de hospedagem, de transporte, e causa certo desconforto na financeira. Na indústria financeira no Brasil a startup de maior sucesso foi a Nubank – um cartão de crédito completamente digital, cuja conta é aberta e controlada por meio do celular, e sem custos com anuidade. Com menos de dois anos já possui mais de 4 milhões de clientes, uma fila de espera de mais de 400 mil pessoas e foi indicada como a 16ª fintech mais inovadora do mundo, segundo o relatório The Fintech 100 da KPMG e H2 Ventures. Além disso, existem ainda iniciativas para controle de finanças pessoais, empréstimos, microempréstimos, moedas virtuais, pagamentos, crowdfunding, entre outras.
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Outro fenômeno tecnológico que tem chamado a atenção das instituições financeiras e até de governos é o Blockchain, a tecnologia por trás da moeda virtual bitcoin. Por meio desta plata-
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forma, é possível montar um “livro caixa” virtual e distribuído, baseado em chaves criptográficas. Com esta virtualização de valores, desaparece a figura do intermediador, pois transações podem ser realizadas com segurança e confiança entre as partes. Reação dos bancos Ao invés de lutar contra a corrente, os bancos têm utilizado as fintechs a seu favor, de várias formas: - Criação de empresas independentes com o mesmo modus operandi das startups. É o caso do cartão Digio, uma associação entre Bradesco e Banco do Brasil, para concorrer diretamente com a Nubank.
- Criação de ambientes internos de ideação, como nos casos do Bradesco e Santander, que possuem áreas internas para desenvolvimento de novos produtos. - Criação de incubadora interna, solução do Itaú ao criar o Cubo, um ambiente para instalação de startups que poderão no futuro fornecer soluções para o banco. O que fez a Diebold Nixdorf globalmente Pensar fora da caixa já é uma expressão bem batida, mas nunca foi tão necessária. Por isso, a Diebold Nixdorf lançou um programa inovador de crowdstorming para ajudar a criar serviços radicalmente novos ao consumidor para as instituições financeiras que querem mudar o paradigma em um ambiente cada vez mais digital e remodelar como eles podem interagir com os clientes nos próximos dez anos e além. A iniciativa de brainstorming online, chamado de “Repensando serviços e pontos de contato do consumidor no setor financeiro”, vai tocar o conjunto global de mais de 80 mil profissionais criativos organizados na plataforma online crowdstorming jovoto, que é uma comunidade de construção colaborativa que estabelece uma ligação virtual entre profissionais qualificados de espírito empreendedor e empresas que buscam soluções disruptivas.
Com esta iniciativa, a Diebold Nixdorf está receptiva às ideias inéditas e originais de grupos de fora da indústria financeira, em um esforço para ajudar os bancos a criar formas inovadoras para fazer a ponte entre os mundos digital e físico e a alinhar-se perfeitamente com os seus clientes, alavancando tecnologias novas e emergentes. Como a Diebold Nixdorf Brasil pode ajudar Nem todas as instituições financeiras estão dispostas a apoiar outras empresas, correndo riscos. A Diebold Nixdorf possui a área de Serviços Profissionais, que poderá criar novos produtos e apoiar novos desenvolvimentos na área de software. Como um novo portfólio de soluções de software, a empresa começou há alguns anos a migração das ofertas para os canais digitais e, atualmente, conta com significativa experiência, soluções e equipe qualificadas para atuação neste segmento. Há também novas ofertas focadas para automação dos canais do varejo, com integrações para o comércio eletrônico e para o mundo financeiro, permitindo que a experiência do consumidor seja única nos vários canais de acesso, nas instalações das instituições, portais, ou mesmo nas redes sociais, replicando o sucesso para além das fronteiras da automação bancária.
TÚNEL DO TEMPO
Quem foi Heinz Nixdorf? ra (estradas e aeroportos) apropriada para o crescimento de seu negócio. E eles atenderam seu pedido! Heinz Nixdorf também era conhecido por sua disciplina no trabalho. As pessoas que não o acompanhavam eram dispensadas pela empresa. Mas aqueles que demonstravam comprometimento, respeito pela ordem e disciplina conheciam um empresário muito diferente.
Gestor do Ano A partir de 1971, a empresa começou a atuar em outros mercados e isso também contribuiu para o seu crescimento constante. Entretanto, possível dizer que sem Heinz Nixdorf, um a Wincor Nixdorf ainda tinha características tímonte de coisas não seriam o que são hoje. picas de pequenas e médias empresas: flexibiNo momento da sua morte, há 30 anos, em lidade, agilidade na tomada de decisões e uma março de 1986, Nixdorf tinha criado uma comcomunicação eficiente entre a liderança e os panhia com uma reputação internacional, com colaboradores. 23 mil funcionários e atuação em 44 países. Essa abordagem deu certo e em 1985 as venEle queria construir um novo tipo de computadas da Nixdorf Computer AG alcançaram 4 bidor para processar os dados de bancos, órgãos lhões de Marcos (moeda da Alemanha na épopúblicos e pequenas empresas. A ideia, em si, ca). Naquele ano, Heinz Nixdorf foi nomeado data de 1952, quando Nixdorf fundou a LaboGestor do Ano pela Industriemagazin, imporratory for Impulse Technology, em Essen,na tante publicação alemã. Alemanha. Nixdorf ganhou também fora dos negócios. Ele Ele mudou a empresa para Paderborn em 1959 e foi um decatleta de sucesso e um excelente iaem 1968, após adquirir as instalações da Wandetista. Em 1986, faleceu subitamente e, após sua rer Werke, Nixdorf renomeou sua empresa para morte, a empresa também entrou em crise. Em Nixdorf Computer AG. Durante os anos 70, ela se outubro de 1990, a maioria de suas ações foi adtornou a empresa líder no processamento desquirida pela Siemens. centralizado de dados na Alemanha e o quarto maior fabricante de computadores da Europa. Contudo, seu nome permanecerá. Além dele, seus inúmeros projetos de caridade relacionaPORATEUma IDENTITY corporação global em um ambiente dos às fundações Stiftung Westfalen e Heinz D BRANDprovinciano MANUAL Nixdorf Stiftung, estabelecidas com sua fortuna. Version 1.0 Apesar do sucesso, Heinz Nixdorf ainda se res- E seu nome, assim como sua reputação de ser sentia com Paderborn por seu provincianismo uma das personalidades de negócios mais mare exigiu que a cidade e o estado de North Rhi- cantes do século 20, vai viver para sempre nessa ne-Westphalia fornecessem uma infraestrutu- nova empresa chamada Diebold Nixdorf.
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