Diebold Brasil Magazine
Ano 2 |Edição 7 | Outubro de 2011 Uma publicação
Banpará completa 50 anos e quer se tornar o melhor banco de varejo e fomento da região Segundo Augusto Sérgio Amorim Costa, presidente do Banpará, os resultados já apurados em 2011 posicionam a instituição como um dos bancos públicos estaduais mais rentáveis do Brasil
HOBBY
Cultivo de orquídeas faz bem para alma
Especial
Diebold é a melhor segundo Revista Exame
Aplicação
Caixa Capitalização lança títulos customizáveis
Disponibilidade contínua para acompanhar o crescimento dos negócios.
A DIEBOLD
ACEITA ESTE
Imagens meramente ilustrativas.
DESAFIO.
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De novo, a melhor!
Arnaldo Pereira
EDITORIAl
Estamos muito, muito orgulhosos de
da Unicamp, afirma que toda empresa
ou coerção; tanto é que a Diebold
nosso time, de nossa equipe no Brasil.
deve, ela mesma, chamar para si a
criou em 2002 o EthicsPoint, um canal
Pela quarta vez fomos reconhecidos
responsabilidade de transformar seu
global (site e linha 0800) para que
como a melhor empresa do País na
ambiente em um local que faça bem aos
nossos colaboradores possam denunciar
categoria Indústria Digital pela Melhores
seus colaboradores e não o contrário.
situações que comprometam a ética
e Maiores, da Revista Exame. Esse
Ele diz que a empresa deve se engajar
e o código de conduta da organização.
prêmio nos enche de alegria porque, de
em uma luta constante para que o
Vale a pena conferir essa reportagem
fato, trabalhamos muito para isso e é
respeito e a dignidade humana não
e checar os fatos.
sempre bom ver os esforços coroados.
sejam feridos e que o quadro executivo
Como capa da edição, escolhemos
Acreditamos que uma premiação séria
deve ser o primeiro a se comprometer
homenagear o Banpará pelos seus
como essa é um fruto colhido somente
com essa causa.
50 anos e trazemos uma entrevista
por uma companhia que se dedica muito ao que faz, que conta com profissionais de primeiríssima grandeza e que sabe trabalhar em equipe. Todo o time da Diebold Brasil ganhou. Parabéns a todos vocês! Os detalhes da premiação você encontra nas páginas 6 e 7.
Nós, da Diebold, concordamos inteiramente com essa visão. Temos valores éticos e morais que nos transformaram em uma empresa com baixíssimo turn over. Quase metade de nossos funcionários tem entre 10 e 25 anos de casa; e isso foi possível porque
Nessa edição, também dedicamos duas
desenvolvemos ao longo de nossa
páginas a um assunto sério e oportuno:
história no Brasil um forte sentimento de
ética no ambiente de trabalho. Nessa
trabalho em equipe ou teamwork. Não
matéria, o professor doutor Roberto
admitimos qualquer tipo de ‘politicagem’
Heloani, da Fundação Getulio Vargas e
e em hipótese alguma toleramos assédio
exclusiva com o seu presidente, Sérgio Amorim Costa; a matéria é uma boa oportunidade para você conhecer mais sobre a instituição, sua trajetória e seu futuro. Parabéns ao Banpará e a todo seu time por esse meio século de realizações importantes para a região Norte!
João Abud Junior Presidente Diebold Brasil
6 10 14 18 24 28 Especial
Diebold Brasil é eleita pela quarta vez a melhor empresa do setor pela Revista Exame
Hobby
Cultivo de orquídeas – o acaso que se transformou em hobby
Inovação
ATM Wall – revolução na experiência de usuários de caixas eletrônicos
Entrevista
Banpará faz 50 anos em plena forma
Socioambiental
EthicsPoint completa sete anos em uso na Diebold
Notas
Negócios e grandes feiras
8 12 16 22 27 30 Negócios
• Justiça Federal disponibiliza novos terminais de consulta para a população • Santander compra 2 mil ATMs
Evento
João Abud conta história da empresa para alunos da Escola Politécnica (USP)
Aplicação
Caixa Capitalização lança novos títulos em série com a ajuda da tecnologia
Artigo Técnico
TI como componente do negócio
Diebold pelo Mundo
Diebold Brasil destaca-se em pesquisa global de satisfação
Artigo
Saúde no trabalho: absenteísmo e presenteísmo
Diebold Brasil Presidente
João Abud Junior
Diretor-geral de Marketing e Vendas
Carlo Benedetto
Vice-presidente de Operações
Antonio Galvão
Vice-presidente de Tecnologia
Carlos Pádua
Endereço
Avenida Dr. Gastão Vidigal, 2.001 Vila Leopoldina – São Paulo – SP 05314-000 – Tel.: (011) 3643-3000 www.diebold.com.br
Diebold Brasil Magazine é uma publicação trimestral da Diebold Brasil dirigida aos seus clientes, parceiros e colaboradores. Revisão Produção e edição
Elaine Dellaflora, Analista de Marketing e Gabrielle Rosemberg, Assistente de Marketing Gad Comunicação www.gadcom.com.br (011)3846-9981
Jornalista Responsável Textos Fotos Projeto Gráfico e Editoração Eletrônica Tiragem Atendimento ao Leitor
Mônica Vendrame – MTB 24.632 Diná Simas Arnaldo Pereira, Elivaldo Pamplona DPTO. www.dpto.com.br 5.300 exemplares marketing.brasil@diebold.com
Especial
Diebold é eleita a melhor do Brasil no segmento “Indústria Digital” pela Revista Exame Companhia recebe o prêmio pela quarta vez em seus 26 anos de história Em 2010, riqueza por funcionário também surpreendeu
P
remiada em 1994, 1997 e 2005, a Diebold Brasil foi eleita novamente como a melhor empresa do Brasil no segmento Indústria Digital, de acordo com a 38ª edição de Melhores e Maiores, da Revista Exame. A Diebold Amazônia, unidade da companhia avaliada, ficou à frente de empresas como Totvs, Itautec, Scopus, Positivo e CPM; e, de acordo com a classificação da revista, atingiu a melhor posição entre as empresas de tecnologia, com 640 pontos, enquanto a Totvs somou 510 e a Itautec, 425 pontos. O evento de premiação aconteceu no dia 6 de julho, em cerimônia no Clube Atlético Monte Líbano, em São Paulo, e contou com a presença de Alexandre Tombini, presidente do Banco Central (BC), além de Roberto Civita, presidente do Conselho de Administração e diretor editorial do Grupo Abril. João Abud Junior, presidente da companhia, recebeu o prêmio das mãos de Edemir Pinto, presidente da BMF Bovespa, e de Claudia Vassalo, diretora de redação da Revista Exame. Para o executivo, esse prêmio é sempre motivo de orgulho para todo o time brasileiro, porque se trata de um processo de avaliação rigoroso, em que só os melhores são reconhecidos. A Diebold Brasil ficou em primeiro lugar também nos quesitos Liquidez Corrente e Riqueza por Empregado. Nesse último, a companhia distanciou-se bastante do segundo colocado, o
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UOL. Dados apurados pela revista revelaram que a riqueza produzida pelos funcionários da Diebold AM chegou a US$ 279 mil por pessoa; já no UOL, o valor foi de US$ 191 mil. A matéria sobre a Diebold Brasil publicada na edição, sob o título Loucos por um Grande Problema, ressalta o talento do time de engenheiros da empresa. Ali, o presidente João Abud afirma: “Parecemos uma empresa de automação, mas nos tornamos uma empresa de engenharia que gosta de desenvolver produtos para resolver problemas originais”. Na noite da premiação, Abud falou dos planos para 2012: “Para manter esse ritmo de crescimento e vigor financeiro, consideramos a aquisição de empresas no País e investimentos ainda maiores em novos mercados, como saúde e desenvolvimento de software para segurança”, afirma. A 38ª edição de Melhores e Maiores reflete, segundo seu editorial, o bom momento vivido pela economia em 2010. “As 500 companhias retratadas faturaram mais de US$ 1,2 trilhão e lucraram mais de US$ 80 bilhões no ano passado – um resultado recorde. Outro sinal de evolução é a quantidade de empresas com faturamento acima de 1 bilhão de dólares. Das 500 maiores companhias brasileiras, 291 superaram essa marca – e 57 delas são estreantes no clube das empresas bilionárias”, contabiliza a publicação.
Arnaldo Pereira
João Abud recebe o prêmio das mãos de Cláudia Vassalo, diretora de redação da Revista Exame, e de Edemir Pinto, presidente da BM&F Bovespa
Mudanças no cenário mundial A Melhores e Maiores, da Revista Exame, apurou resultados com relação às grandes mudanças que estão ocorrendo na formação da população mundial e que têm impactado diretamente o mercado de trabalho e as carreiras.
Veja alguns números D
50% de aumento no consumo de energia é a previsão mundial até 2030. Em boa medida, a demanda será atendida por fontes limpas, para poupar o ambiente e reduzir os impactos das mudanças climáticas, e exigirá profissionais aptos a lidar com as transformações.
2 bilhões de profissionais terão mais de 60 anos em 2050, mais que o dobro da média atual, o que prolongará a carreira de muitos trabalhadores e elevará a demanda por produtos e serviços para idosos, principalmente nas áreas de saúde e lazer.
1 bilhão de usuários de redes sociais, como MySpace, Facebook e Flickr, em 2012 (300 milhões a mais que hoje), representarão 75% de todos os usuários de banda larga. Isso consolidará um novo paradigma para vendas, segurança e trabalho na internet.
1,7 bilhões de pessoas a mais, em idade ativa, estarão vivendo em países emergentes em 2050, pressionando investimentos em biotecnologia e na prestação de novos serviços para elevar a produtividade agrícola e reduzir o custo dos alimentos.
110 novas profissões em ascensão serão criadas por avanços tecnológicos e científicos – a inovação passará a ser ainda mais parte do cotidiano das pessoas e a balizar a concorrência entre as empresas nos próximos anos.
Negócios
Tribunal Regional Federal da 3a Região receberá 87 terminais de consulta até o final do ano A justiça brasileira está se equipando para agilizar o atendimento à população. O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), órgão do Poder Judiciário, por exemplo, já começou a solicitar parte dos 87 terminais de consulta previstos em licitação vencida pela Diebold no início deste ano. Outras três empresas participaram do páreo, mas a Diebold reuniu e atendeu todas as especificações técnicas exigidas pelo TRF3, que atende São Paulo e Mato Grosso do Sul. A Diebold já tem história como fornecedora do Tribunal Regional Federal (TRF). A primeira licitação que venceu foi em 2005, quando entregou 107 terminais ao TRF; a segunda foi em 2008, já na modalidade de registro de preços, ocasião em que forneceu 55 terminais. Além disso, outros 21 órgãos da justiça brasileira já adquiriram a solução, totalizando mais de mil equipamentos espalhados por Tribunais de Justiça de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Rio de Janeiro, Paraíba, Sergipe, Minas Gerais, Amazonas, Ceará, Pernambuco e Distrito Federal. O contrato com o TRF3 foi firmado no início de julho e os primeiros pedidos dos terminais destinados
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à Justiça Federal de São Paulo e do Mato Grosso do Sul já foram feitos. De acordo com Dinalva Conceição Machado Costa, diretora da Secretaria de TI do TRF3, os terminais agregarão valor ao ofício do Tribunal, porque os cidadãos, os advogados, enfim,
Dinalva Costa, diretora da Secretaria de TI: os terminais agregarão mais valor ao ofício do Tribunal
os usuários terão acesso rápido e prático aos seus processos. “Estamos satisfeitos pela competência da Diebold, que se destaca em qualidade e pronta entrega, mesmo atendendo às especificações tão particulares de nossos terminais”, avalia. Para Osmar Pereira da Silva, gerente de Negócios da Diebold, a companhia foi vencedora mais uma vez porque se dedica ao desenvolvimento de equipamentos resistentes e aderentes às Normas Brasileiras de Acessibilidade. “Os advogados cadeirantes, por exemplo,
querem ter a mesma facilidade para realizar suas consultas e agilizar o seu trabalho”, enfatiza.
Terminais atenderão também outros órgãos da justiça brasileira O TRF3, que atende São Paulo e Mato Grosso do Sul, já recebeu consultas de diversos outros órgãos da Justiça, que também têm a opção de comprar através do mesmo registro de preços. É o caso do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), de Brasília, que fez sua primeira encomenda. Além disso, a Justiça Federal do Rio de Janeiro, assim como o Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, estão em processo de adesão para a compra de 50 terminais de consulta cada um. Os TRFs representam a segunda instância da Justiça Federal, sendo responsáveis pelos processos e julgamentos dos recursos contra as decisões da primeira instância. Eles foram inaugurados simultaneamente em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Recife, no dia 30 de março de 1989, e tiveram suas composições iniciais de acordo com a Lei nº 7.727, de 1989.
Diebold fecha contrato inédito com Banco Santander no Brasil A Diebold fechou um contrato
infraestrutura, sempre coordenados
9 milhões de contas-correntes
inédito com o Banco Santander para
pela Produban, empresa
ativas. Disponibiliza uma rede
a fabricação de 2 mil novos caixas
pertencente ao Grupo Santander.
comercial com ampla cobertura
eletrônicos modelo 4500. Os novos
Há 29 anos presente no Brasil,
geográfica, amparada por mais de
equipamentos abastecerão o mercado
o Santander é o terceiro maior
3.700 agências e PABs e 18,3 mil
brasileiro e serão utilizados para
banco privado do País em
máquinas de autoatendimento.
expandir a rede de autoatendimento
ativos totais e possui mais de
do banco. Para o presidente João Abud Junior, esse novo negócio com o Santander é muito importante, porque ajuda a consolidar a parceria entre as empresas. “A escolha de fornecedores de tecnologia é sempre uma decisão estratégica para os bancos e nos sentimos orgulhosos por participar desse momento de plena expansão dos negócios do Santander no País; é mais uma confirmação da qualidade dos produtos e serviços da Diebold”, avalia Abud. O processo de avaliação e certificação de fornecedores do Santander é rigoroso e feito por meio de testes aplicados por diferentes áreas do banco,
Arnaldo Pereira
como produção, segurança e
Hobby
Orquídeas: o prazer de devolvê-las para a natureza Artur Scudeler não imaginava que a casualidade de enxertar uma muda de orquídea em uma palmeira localizada em sua casa de praia daria tão certo a ponto de encantar e influenciar todos os seus vizinhos a alçá-lo à posição de “paisagista” informal do condomínio; também não imaginava que essa atividade se transformaria em uma grande paixão. Hoje, por conta de seu hobby, muitas outras palmeiras também estão encantadoramente enfeitadas com orquídeas e, a cada primavera, o que se vê é uma explosão de cores.
A
costumado a lidar com a terra e a plantar desde pequeno, principalmente na companhia de seus avós, Ar tur Scudeler, diretor de Desenvolvimento de Software da Diebold, tem histórias muito interessantes de sua infância para contar sobre a sua interação com a natureza. Para começo de conversa, quase nasceu debaixo de um pé de café, na cidade de Cerquilho, a 120 quilômetros da capital de São Paulo. Viveu na zona rural até os 17 anos e acredita ter herdado de sua avó o “dedo verde”, apelido que ela recebeu em função de sua extrema dedicação às plantas. Enquanto crescia, Scudeler pensava em ser engenheiro agrônomo, para fazer pesquisas com sementes, mas sua vida profissional tomou outros rumos. Formou-se em ciência da computação, mas manteve seu
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gosto por plantas, agora seu hobby. Atualmente, tem o prazer de cultivar orquídeas e observar os coloridos resultados, seja na sua casa, em São Paulo, no condomínio no litoral, no sítio de seus pais em Cerquilho ou no consultório da esposa. É também visitante assíduo dos orquidários de São Paulo, como o do Parque VillaLobos, do Jardim Botânico e do Parque Burle Marx; esse último mantém um pedaço de Mata Atlântica preservado. Para a sua felicidade, a Diebold fica bem em frente à Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), que mantém dezenas de lojas de flores. Imaginem se ele não conhece todos os lojistas e não visita suas lojas com frequência? Mas a paixão por orquídeas foi desper tada mesmo em 1997,
ao comprar uma casa no litoral paulista. Scudeler aproveitou uma das palmeiras existentes no jardim da casa e enxer tou uma muda de orquídea. Como esse tipo de árvore apresenta uma condição ideal, uma vez que no seu caule há um tipo de renda que possibilita envolver as raízes protegendo-nas, além de reter líquido e nutrientes e proporcionar claridade e ventilação suficientes, sua orquídea da espécie Cymbidium de cor amarela logo abriu e se espalhou pelo tronco. A partir daí, Scudeler não parou mais de plantar orquídeas de dezenas de espécies. O executivo explica que há várias categorias de orquídeas. As mais comuns são as Phalaenopsis, de origem tailandesa, que se adaptaram muito bem no Brasil por causa do clima; as Vandas são as mais recentes e mais caras, trazidas da Ásia, e
Coleção de orquídeas de Artur Scudeler
precisam de muita luz para florescer e crescer com vigor; as Cattleyas são perfumadas e nativas do Brasil; e a Cymbidium é uma flor marcante, não só por sua forma como também por sua elegância. Além disso, o cultivo requer cuidados especiais, como, por exemplo, a maioria delas precisa de 70% de sombra a sol pleno.
“Não faço cruzamento de espécies, gosto apenas de dar continuidade à vida das plantas. Infelizmente, muitas pessoas não curtem e até as jogam no lixo. Outras, em nome de um hobby, acabam praticando uma ação predatória na mata. Eu transplanto de volta para a natureza todas as plantas que passam pelas minhas mãos”, defende.
“O que mais me atrai nas orquídeas é sua beleza na forma e na abundância de cores. Fiz um ensaio com uma muda, deu cer to e segui em frente. Não tem segredo”, relata. Scudeler não per tence a nenhuma associação de orquidófilos, mas existem dezenas espalhadas pelo Brasil (http://www.aosp.com.br) e, em várias delas, é possível par ticipar de cursos sobre o cultivo de orquídeas.
Para quem quiser enveredar pelo caminho do cultivo de plantas, seja orquídea ou qualquer outra, Scudeler dá uma dica: determinação. Segundo ele, o fator primordial, no caso das plantas, é observar o que elas precisam: se muita ou pouca luz, muito ou pouco calor e umidade, adubação, atenção aos sinais de pragas etc. “É possível cultivar uma violeta por 20 anos, como já fiz, mas, para viabilizar, tem que gostar e ter muita paciência.”
Acervo pessoal
Arnaldo Pereira
Artur Scudeler e suas orquídeas – hobby que faz bem para as plantas e para a alma
Com 25 anos de empresa, responsável pelo gerenciamento de 150 pessoas da área de software e com a condução de três linhas de desenvolvimento de produtos em suas mãos, um hobby como esse faz a diferença. “Cultivar orquídeas e ter contato com a terra é terapêutico, sem dúvida, mas essa é apenas uma das atividades a que me dedico no meu tempo livre”, conta. É que Scudeler tem outro grande interesse: lutar contra o atual apagão de mão de obra especializada em TI. Seu ideal inclui reunir pessoas de nível técnico com talento para tecnologia e lhes dar opor tunidades de trabalho e capacitação profissional por meio de parcerias com empresas. Mas essa é outra história...
Eventos
João Abud fala sobre inovação e pioneirismo na Poli-USP A palestra foi uma bela aula de história, uma volta às origens da empresa e seus principais acontecimentos, que fizeram da Diebold a empresa que é hoje A 20ª Semana de Cultura Empresarial da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo recebeu nessa edição do evento João Abud Júnior, presidente da Diebold Brasil. O executivo foi convidado para ministrar a palestra “Inovação e pioneirismo: como conciliá-los com bons resultados financeiros?”. Abud, que também é politécnico e se formou na turma de 1977, recontou, no último dia 1 de junho, para um auditório repleto de futuros engenheiros, a história da empresa e fatos que marcaram uma trajetória bem-sucedida. Acompanhe alguns dos melhores momentos:
O começo “No início da década de 80, os sistemas de automação eram voltados para as grandes agências, que foram informatizadas rapidamente nas principais capitais. Mas o fato é que se chegou em 1984 e o grande debate na época era: ‘esse sistema é viável economicamente para automação das pequenas agências?’. A Procomp desenvolveu, então, um sistema novo, mais leve e mais barato, para que a automação pudesse se estender às agências médias e pequenas; uma solução de rede local de 8 bits com um servidor de arquivos, um servidor de comunicação e que distribuía as funções entre vários terminais e entre vários elementos da rede, de tal forma que o processamento ficava distribuído. Se a agência ficasse sem comunicação,
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os terminais eram inteligentes, com memória não volátil e podiam processar as transações. Esse sistema revolucionou a automação bancária em 1985 e propiciou o nascimento da Procomp...”
dizer, financiou o desenvolvimento e, em troca, foi o primeiro banco a receber a solução. Foi nossa primeira venda. A partir de 1986, o Bamerindus começou a instalar a solução em todas as suas agências, médias e pequenas, e o projeto alcançou um sucesso muito grande...”
Perder para ganhar
O primeiro cliente “E o que aconteceu? Com essa ideia na mão, a tecnologia e a credibilidade técnica, a Procomp foi ao Bamerindus propor que o banco financiasse o projeto, e o Bamerindus aceitou. Quer
“O desafio era como fazer os demais bancos prestarem atenção na nossa solução. Assim, fomos bater na porta do maior banco da época com uma proposta irrecusável. Fomos lá e dissemos o seguinte: ‘Temos uma solução muito boa para automação de agências, já está funcionando no Bamerindus e queremos vender essa solução para vocês, praticamente de graça’. E isso foi feito. Eles aceitaram, homologaram e certificaram a solução
Arnaldo Pereira
em seus laboratórios; de uma forma bem rápida automatizaram quase 3 mil agências. Então, tínhamos dois grandes bancos usando nossa solução e, a partir daí, começamos a vender sem parar. O crescimento foi vertiginoso... A Procomp saiu de US$ 3,5 milhões de dólares em 86, para US$ 7 milhões no ano seguinte, e fomos ganhando os outros bancos. A reação dos concorrentes foi de estupefação. Nós tínhamos uma solução mais eficiente, mais moderna, usando tecnologia de ponta e pela metade do preço. Atingimos US$ 100 milhões em seis anos. Iniciamos, então, uma segunda linha que seria o autoatendimento, os caixas eletrônicos...”
Casamento “Com todas as multinacionais já presentes no Brasil e a Procomp liderando o mercado, alguma coisa tinha que acontecer; e aconteceu. Em 1999, um dos nossos parceiros
internacionais, que era a Diebold, fez uma oferta, digamos assim, irrecusável pela empresa. Já éramos distribuidor exclusivo dos produtos da Diebold no Brasil desde 91; então, a aquisição da Procomp pela Diebold foi meio que amizade, namoro, noivado e casamento. A partir daí, aprendemos sobre uma melhor gestão, melhor controle, tivemos acesso a tecnologias globais, participação em projetos globais e o Brasil se tornou o centro de referência da Diebold para diversas tecnologias...”
Clima organizacional “O ambiente de trabalho é muito importante. Se eu puder dar um conselho: ‘Não trabalhem em empresas onde o ambiente de trabalho é ruim’. Na Diebold prevalece a meritocracia, além de um ambiente de união e amizade. Aquele que entra na Diebold querendo passar por cima dos outros, puxar o tapete, não sobrevive três meses. Temos uma política tolerância zero em
relação a esse tipo de comportamento. Também adotamos tolerância zero para qualquer tipo de preconceito lá dentro. Temos um sistema de denúncia anônima. Qualquer pessoa que se sentir perseguida, sofrendo algum preconceito, anonimamente pode denunciar. Com isso, criamos um ambiente de respeito, bem-estar, satisfação e constante evolução profissional. As pessoas são promovidas e consideradas importantes pela empresa por mérito.” O presidente da Diebold contou também parte da história de alguns dos produtos inovadores criados pela empresa – a urna eletrônica, o terminal de correspondente não bancário, terminal financeiro lotérico e o projetor interativo multimídia – e destacou as ofertas de serviços, como reciclagem de equipamentos e a revitalização de ATMs. Encerrou dizendo que o grande componente do sucesso da companhia sempre foi mesmo a qualidade do time brasileiro e o espírito de equipe.
Inovação
ATM Wall revolucionará a experiência de usuários de caixas eletrônicos A previsão é consolidar o produto em 2012. Segurança e facilidade de uso estão entre os atrativos e o acesso se dará por biometria
H
á muitos anos, especialmente em datas próximas à realização do Ciab, as mesmíssimas perguntas atormentam fabricantes, bancos, analistas e a imprensa: para onde caminha a automação bancária? Como será uma agência bancária do futuro? Quais as novidades em autoatendimento? Bem, as respostas não são triviais, mas o que se viu na prática é que, apesar dos debates acalorados, pouca coisa mudou, por exemplo, na experiência do usuário quando vai sacar dinheiro em uma ATM – talvez até porque em time que está ganhando não se mexe. A evolução maior nos caixas eletrônicos se deu mesmo nos quesitos segurança, rapidez, disponibilidade e ergonomia, pelo menos até agora. Entretanto, neste ano, a Diebold surgiu com uma resposta inusitada, em termos de inovação no autosserviço, com a sua novíssima ATM Wall, lançada com sucesso no Ciab Febraban 2011 – 21º Congresso e Exposição de TI das Instituições Financeiras, que aconteceu de 15 a 17 de junho deste ano. Todos os visitantes que viram e testaram a novidade impressionaram-se, especialmente porque essa tecnologia realmente imprime modernidade e cria um novo paradigma nesse nicho de mercado. “Nossos engenheiros
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conseguiram desenvolver uma solução que proporciona uma experiência realmente nova para os correntistas e, apesar de conceitual, acreditamos em sua viabilidade comercial e técnica”, disse Carlos Alberto Pádua, vice-presidente de Tecnologia da Diebold Brasil.
Conceito multitoque Com design totalmente diferenciado, garante facilidade de uso, pois conta com uma interface multitoque, parecida com o que vemos atualmente em um iPad® ou iPhone®. Justamente por sua interface diferenciada, o novo caixa eletrônico é formado por displays LCD que se acendem quando um usuário se aproxima e já apresenta uma tela amigável, que o conduz com facilidade até a transação que ele deseja realizar. “Na verdade, ocorre uma mudança de tela em que o vídeo de propaganda, por exemplo, muda para um vídeo da aplicação da instituição financeira que permitirá as transações desejadas pelo cliente”, explica Matheus Marcondes Neto, gerente de Produtos de Autoatendimento da Diebold. Se o usuário escolher a função “saque”, por exemplo, a ATM apresentará ícones
das cédulas e o usuário deverá arrastálos até o local indicado de saída do dinheiro – nesse caso, uma fenda real na parede dispensará o dinheiro. Para tirar seu extrato, também deverá escolher o ícone de extrato e arrastá-lo até o ícone da impressora. Para manter a privacidade do correntista, no momento do uso, as divisórias laterais de vidro tornam-se opacas automaticamente. Podem existir vários módulos e somente aquele que o usuário se aproximar mudará a aplicação de vídeo Wall para ATM Wall. Mas o quesito de segurança mais importante é o acesso, que será por meio de biometria, cuja modalidade – palma da mão, veias dos dedos ou voz – será definida por banco. “A ATM Wall já nasce com muitas vantagens em termos de segurança, pois não contará com teclado, por exemplo, e tudo será virtual, dificultando ainda mais as fraudes”, enfatiza Neto. O novo caixa eletrônico realmente conseguiu atrair a atenção do mercado e já existem subsidiárias da Diebold em outros países que demonstraram interesse em exportar a ideia. A consolidação do produto para produção em escala está prevista para meados de 2012.
Arnaldo Pereira
Tom Swidarski, presidente mundial da Diebold Inc., testa a nova ATM-Conceito no Ciab 2011.
Aplicação
Caixa Capitalização inova com plataforma parametrizável para criação em série de novos títulos e produtos financeiros A financeira poderá criar novos títulos e lançar inúmeras campanhas em menos tempo e com melhores resultados. Seus produtos financeiros terão variáveis para atender a todo tipo de necessidade e gosto do cliente
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Caixa Capitalização, empresa do Grupo Caixa Seguros, escolheu a Diebold como fornecedor de desenvolvimento de sistemas para o Projeto Guarda-Chuva, que engloba dois importantes sistemas corporativos da instituição: o Sistema de Administração de Títulos de Capitalização (Siatc) e o Sistema de Vendas de Produtos de Fidelização (SIVPF WEB). Essa nova iniciativa da Caixa dará flexibilidade aos gestores de negócios e de produtos para criar novos títulos de capitalização com maior dinamismo, e para efetuar campanhas de venda mais eficazes e em menor tempo, tornando-os mais competitivos no mercado. Na primeira semana de agosto, quando os sistemas entraram em produção, mais de 2.250 vendas foram registradas somente no
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primeiro dia de operação e sem nenhuma ocorrência. De acordo com Lelys Tolentino de Souza, gerente de Tecnologia e de Projetos da Caixa Capitalização, a instituição espera disponibilizar aos cidadãos produtos lucrativos e atraentes, direcionados aos mais variados nichos, como universitários, aposentados, donas de casa e torcedores de times de futebol. “Já temos uma experiência interessante e de sucesso que precedeu o lançamento do Guarda-Chuva. Trata-se do título de capitalização ‘É Gooool’, que possui uma campanha veiculada diariamente em jornais, revistas, rádios e TVs, e é facilmente adquirido em lotéricas por todo o Brasil, além da internet. Esse é um exemplo dos novos produtos que queremos ter”. Segundo ele, a Caixa quer ter muitas outras opções de títulos a serem vendidos a partir desse projeto e todos deverão ser
criados em tempo recorde. Os parâmetros da nova plataforma, que foram especificados pela Caixa Capitalização e desenvolvidos pela equipe de engenheiros da Diebold, obedecem às regras determinadas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão do Ministério da Fazenda. Antes, cada novo produto demorava entre quatro e seis meses para ficar pronto, considerando o período de desenvolvimento pela área de TI, a aprovação da Susep e o planejamento de marketing. Agora, com a nova ferramenta, será possível criar produtos na hora, graças à interface amigável desenhada especialmente para os gestores de negócios. O sistema oferece todas as parametrizações importantes de produtos e dá condições para que ele mesmo decida sobre as variáveis, como o número de parcelas, o limite de crédito, o
Acervo pessoal
Lelys Tolentino de Souza, gerente de Tecnologia e de Projetos da Caixa Capitalização
período de resgate, entre as mais variadas possibilidades. “Esse é o grande diferencial: a quantidade de variáveis é construída de forma instantânea na plataforma que tem em sua raiz as diretrizes básicas de parametrização”, explica Souza. O projeto foi iniciado em janeiro de 2010 e desenvolvido ao longo de um ano e oito meses percorrendo todas as suas fases. De acordo com Eliana da Silva Gomes, analista de Negócios da Caixa Capitalização, hoje, um único produto como o “Sonho Azul” já gera um milhão de propostas em papel e vende, em média, de 3 a 4 mil títulos por dia. “Com a nova roupagem, permitida pelo Projeto GuardaChuva, ele será chamado de “Ideal Cap” e terá dezenas de variações, o que multiplicará suas vendas”, exemplifica Eliana.
Gestão de projeto Para o gerenciamento do projeto, foi adotada uma metodologia de trabalho que contempla todos os processos e boas práticas sugeridas no PMBOK 4º edição. Este método, utilizado pela Diebold e compartilhado com a Caixa Capitalização, foi difundido e seguido rigorosamente pelas equipes técnicas e de negócios. “Com isso, a identificação dos interessados, levantamento de requisitos, identificação de riscos, respostas aos riscos, planejamento das entregas, elaboração e realização de testes, integração com o legado, foram facilmente realizados, dando visibilidade total sobre o projeto em todas as suas etapas. Outro facilitador foi a adoção do software de gestão de projetos EPM, da
Microsoft, que permitiu que o projeto fosse acompanhado de forma online por todos os envolvidos a todo o momento”, explica o executivo da instituição. Para Marco Aurélio Rodrigues, a parceria entre as empresas e a integração entre as equipes foi considerada preponderante para o sucesso do projeto. Ele lembra que a cada entrega e em cada fase eram realizadas reuniões entre as equipes, acompanhamento in loco e rodada de esclarecimentos sobre as implementações. “Seguindo esses padrões, o projeto tornouse claro e transparente para todo o time, desde a gestão até o seu desenvolvimento. O cliente pôde acompanhar dia a dia, mês a mês, a evolução técnica e financeira do projeto, conclui Rodrigues.
Entrevista
50 ANOS DO BANPARÁ
Banpará facilita o dia a dia dos paraenses com automação de depósito e mobilidade O Banpará – Banco do Estado do Pará – está comemorando 50 anos em 2011 em excelente forma. Está posicionado como um dos bancos públicos estaduais mais rentáveis do Brasil e trabalha para se tornar o melhor banco de varejo e fomento da região. Seu lucro líquido tem crescido a taxas superiores a 50%, sua carteira de crédito é de mais de R$ 1 bilhão e as captações giram em torno de R$ 2 bilhões. Em termos tecnológicos, está atualizadíssimo: já entrou na era dos tablets e, no autoatendimento, já conta com terminais de depósito inteligente. A menina dos olhos são os equipamentos Diebold, modelo TPG, utilizados para pagamento de contas com cédulas – atendendo inclusive não correntistas – e depósito inteligente, que dispensa o uso de envelopes e as notas são inseridas diretamente na máquina, o que facilita muito o dia a dia de seus 300 mil correntistas. De seus mais de 100 pontos de atendimento, vários deles ficam em regiões de difícil acesso, onde se chega por meio de barcos, em viagens planejadas de acordo com as nuances dos rios, ou por avião, em horários definidos pela torre de controle. Mesmo assim, esses pontos são
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equipados com moderna tecnologia e a manutenção desses equipamentos é realizada pela Diebold, que presta um serviço à altura do que a região exige. O primeiro negócio fechado entre Banpará e Diebold aconteceu no início dos anos 90 quando o banco adquiriu terminais de caixa de 16 bits baseados no sistema operacional Net 16-MB e máquinas da linha de autoatendimento da família 3500. A mais recente aquisição se deu em julho último, com a compra de 108 novos terminais de autoatendimento para a expansão do parque. Augusto Sérgio Amorim Costa, presidente do Banpará, em entrevista especial para a Diebold Brasil Magazine, revive parte dos 50 anos de história do banco e conta sobre seus ousados planos de médio prazo.
Elivaldo Pamplona
O presidente Augusto Sérgio Amorim Costa “A expansão da rede de atendimento levará os serviços a Municípios desassistidos de atendimento bancário. Das 28 unidades planejadas para instalação, entre 2011 e 2014, cinco estão localizados em regiões de difícil acesso, onde o transporte se faz por meio de barco ou avião.”
DBM: Como definiria a trajetória do Banpará nesses 50 anos? Poderia apontar os fatos mais relevantes que marcaram a história? Augusto Sérgio Amorim Costa: Banco do Estado do Pará (Banpará) foi criado pela Lei Estadual nº 1.819, no governo de Moura Carvalho. Embora criado em 1959, somente em 1961 o banco teve sua carta-patente aprovada pela Superintendência da Moeda e do Crédito (Sumoc), que à época era o órgão fiscalizador do setor bancário. No dia 26 de outubro de 1961, o BEP (sigla do banco na época) efetivamente, começou suas atividades,
com apenas 17 funcionários. Em fevereiro de 1966 foi inaugurada a primeira agência do Banpará no interior do estado, na cidade de Santarém; no ano seguinte, fora do Estado, a agência do Rio de Janeiro foi a primeira a ser inaugurada. Como mais um marco da transformação de sua história, em dezembro de 1979, foi aprovada a mudança da sigla BEP para Banpará e, após, decorridos vinte e nove anos, em 26 de outubro de 2008, é lançada uma nova logomarca. Ao mesmo tempo, o banco iniciou um processo de reestruturação administrativa, reengenharia de processos e
modernização tecnológica já como parte do audacioso projeto “Banpará 50 Anos (1961-2011)”, cujo objetivo é adequar as práticas internas às modernas relações de consumo da sociedade. Atualmente, estamos presentes de norte a sul do Pará, em um total de 193 pontos de atendimento em 57 municípios. Dispomos dos serviços de internet banking, mobile banking, rede de compras e estamos interligados à Rede Compartilhada e ao Banco24Horas. Buscamos sempre fomentar a economia local através da concessão de crédito e microcrédito a juros bem mais baixos que os oferecidos no mercado.
Entrevista
Destacamos o fato de o Banpará ter se mantido como um dos cinco bancos públicos estaduais, fomentando a economia, o crédito, gerando emprego e renda no Estado. Nós superamos todos os desafios pelos quais passou a economia nacional e local. O Banco se sobrepôs a essas adversidades, como foi o caso do episódio da capitalização em 1998, e tem se mantido em firme processo de crescimento. Em 2011, o Banpará completa 50 anos com uma grande expectativa de se tornar o melhor banco de varejo e fomento da região, genuinamente paraense. Para isso, o Planejamento Estratégico do Banpará está orientado para os negócios e produtos da região de modo que eles possibilitem os lucros e o crescimento sustentável almejados, visando, acima de tudo, realizar os anseios que cada cliente compartilha conosco. É um grande desafio, mas os resultados de 2011 marcam o compasso de crescimento e nos posicionam como um dos bancos públicos estaduais mais rentáveis do Brasil, apoiado por uma política de estabilidade institucional e um quadro de profissionais competentes. DBM: O banco fará lançamento de novos serviços em comemoração aos 50 anos? Quais serão as ações comemorativas? Augusto Sérgio Amorim Costa: O Projeto Banpará 50 anos contempla ações como ampliar a rede de atendimento bancário, ampliar o volume de financiamento para fomento de atividades produtivas, elevar a qualidade do portfólio de produtos e serviços oferecidos, com a disponibilização de crédito direto ao consumidor, seguros e gerenciamento de tarifa, potencializando
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o acesso ao crédito e ao consumo. Ainda como parte das ações comemorativas, está prevista a inauguração da primeira Agência Empresarial, para prestação de serviços a clientes pessoas jurídicas; e o fortalecimento do cartão Banpará, através da associação com bandeiras nacionais, expandindo a rede de credenciados para todo o território nacional. DBM: O Banpará deve inaugurar novas agências? Augusto Sérgio Amorim Costa:
“Somos a única instituição bancária no norte do Brasil a permitir ao usuário realizar depósitos e pagamentos em dinheiro, em tempo real, sem intervenção de terceiros.” Pretendemos expandir nossa rede de atendimento para pelo menos mais 28 municípios, onde o Banco não está presente. Por meio do estudo de viabilidade financeira, sobre o potencial de negócios de cada praça, o Banpará elegeu municípios situados em diversas regiões administrativas do Estado, sendo: dois na região metropolitana, dois na região Carajás, quatro na região Araguaia, cinco na região Xingu, cinco na região Guamá, três na região Lago de Tucuruí, três na região Tocantins e quatro na região Marajó. A expansão da rede de atendimento permitirá ao Banpará levar seus produtos e serviços a mais de 640 mil habitantes
do Estado, em municípios, na sua maioria, desassistidos de atendimento bancário. Das 28 unidades planejadas para instalação entre 2011 e 2014, cinco estão localizadas em regiões de difícil acesso, onde o transporte se faz por meio de barco ou avião, representando 12% do total da população. Nessas regiões de difícil acesso, como forma de inclusão bancária e de expansão da economia local, o Banpará planeja instalar duas unidades em 2013 e três unidades em 2014. DBM: Como estão estruturados os canais de atendimento do Banpará? Quais são os mais utilizados? Augusto Sérgio Amorim Costa: Além dos 193 pontos de atendimentos, distribuídos por 57 municípios do Estado, nossa instituição disponibiliza também o atendimento eletrônico, incluindo Central Banpará, Serviços de Atendimento ao Cliente (SAC), Ouvidoria e demais meios eletrônicos, como Internet Banking, correio eletrônico, web site e FAQ. A utilização dos canais de atendimento do Banpará, no primeiro semestre de 2011, apresentou crescimento de 6,7% em comparação ao mesmo período de 2010, com destaque para a Rede de Compras, que cresceu 18,4%. Destacamos que o autoatendimento ainda é o canal de maior utilização, respondendo por cerca de 60% do total das transações. Atualmente, temos 486 ATMs, sendo 233 na capital e 253 no interior do estado. Vale lembrar que essa performance se deve aos investimentos constantes do Banpará em equipamentos e em novas tecnologias de autoserviço, como é o caso dos Terminais Depositários em Dinheiro. Nesse sentido, somos a única
instituição bancária no norte do Brasil a permitir ao usuário realizar depósitos e pagamentos em dinheiro, em tempo real, sem intervenção de terceiros. Para ser ter uma ideia, somente no primeiro semestre de 2011, foram realizados 229.520 depósitos em terminais de autoatendimento no valor total de 80 milhões de reais, com crescimento de 11,35% em comparação ao primeiro semestre de 2010. O Internet Banking, apesar do crescimento de 16,3%, apresentado no primeiro semestre desse ano, é o canal que julgamos o mais desafiador, em razão das dificuldades de acesso à rede por grande parte da nossa população. Exatamente por isso, o Banpará procura agir como disseminador da inclusão digital como forma de aumentar o uso dessa tecnologia. Por exemplo, o banco é um dos patrocinadores do Projeto Navega Pará, desenvolvido pela empresa de Processamentos de Dados do Pará (Prodepa), cujo objetivo é disseminar a internet no Estado. Além disso, o banco está instalando quiosques nas agências para ensinar e estimular nossos clientes a usar o Internet Banking. O Banpará deve disponibilizar, ainda neste segundo semestre, o Correspondente Não Bancário, como mais um canal de atendimento aos clientes e usuários. DBM: Em sua visão, quais são as soluções tecnológicas que ainda podem ser implementadas, por exemplo, como cloud computing e mobilidade? Augusto Sérgio Amorim Costa: A tecnologia no Banpará deve servir para atender melhor o nosso correntista e ajudar a superar os desafios da própria região. Essa é a nossa prioridade e investiremos sempre
em tecnologia que faça sentido para cumprir nossos objetivos. Conforme falamos, o autoatendimento bancário é o canal mais utilizado, até porque é possível instalar um caixa eletrônico em comunidades desassistidas desse tipo de serviço e levar comodidade através da possibilidade de sacar dinheiro, pagar uma conta e checar seu extrato. Por outro lado, com o uso do celular tão difundido como é no Brasil, aproveitamos para lançar o serviço SMS Banpará. Após contratar o serviço, o cliente passa a receber em seu celular mensagens informativas para controlar seus pagamentos, saques, transferências, movimentação na rede de compras etc. Além disso, o projeto Mobile já prevê o uso do Internet Banking Pessoa Física por meio de navegadores de qualquer celular, sendo que a nova versão está disponível também para smartphones e tablets, inicialmente para iPhone® e outra para iPad®, agora em outubro. Sobre computação na nuvem, o banco vem estudando a possibilidade de implantação, considerando a segurança dos dados e o investimento necessário no parque tecnológico. Além disso, existe um projeto voltado para a segurança das transações realizadas nos terminais de autoatendimento e rede de compras da instituição com a implementação dos smart cards. O aumento da segurança com o uso dos cartões com chip, em conjunto com outras tecnologias, como a certificação digital, também permitirá ao Banpará expandir o leque de serviços prestados pela internet. DBM: Poderia falar sobre seus projetos de responsabilidade social? Augusto Sérgio Amorim Costa:
No campo da responsabilidade social, o banco se destaca com programa de reciclagem de papel que auxilia famílias carentes. Apoiamos ainda projetos de cunho social, bem como esportivo, com o patrocínio dos principais clubes do Pará e a cultura paraense. DBM: A privatização está nos planos do banco? Augusto Sérgio Amorim Costa: A diretriz do governo do Estado é no sentido do fortalecimento do Banpará como um banco regional de referência, já que os bancos públicos podem desempenhar papel importante como agentes fomentadores do desenvolvimento econômico e auxiliares de políticas públicas. Como exemplo mais recente, tivemos a postura do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal na crise internacional que atingiu o Brasil em 2008. Foram os bancos públicos que tiveram papel fundamental para que não houvesse redução na oferta de crédito e, consequentemente, freio no consumo. Os bancos estaduais podem desempenhar papel semelhante, por terem atuação e estrutura administrativa regionalizadas, podendo desempenhar plenamente, por exemplo, o papel de agência de fomento, usufruindo da capilaridade, corpo técnico e captação própria. É com este olhar que defendemos o Banpará como um banco público, como uma empresa eficiente, que gera lucro, mas que possui um papel fundamental no fomento da economia paraense.
Arnaldo Pereira
Artigo Técnico
Michel L. Seller é engenheiro civil pela Escola Politécnica da USP e diretor de TI da Diebold para o Brasil e América Latina.
Sai a Tecnologia da Informação, entra a Tecnologia para os Negócios
S
implificadamente, a cadeia de valor de uma empresa de grande porte do segmento de indústria é composta de cinco atividades primárias: 1. logística de entrada de matéria-prima; 2. manufatura; 3. logística de saída de produtos acabados; 4. marketing e vendas; 5. serviços. A TI dá a sua contribuição à geração de valor pela empresa como uma atividade de suporte às atividades primárias. Devido à grande penetração que possui em praticamente todas
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estas atividades, a TI é considerada pelas empresas como importante componente do negócio. De uma forma geral, a área de TI atua em duas frentes: a manutenção das soluções já existentes e o desenvolvimento de novas soluções. É de interesse da empresa que os recursos da área sejam gastos preferencialmente na implantação de novas soluções; daí a importância da adoção de práticas de gerenciamento de projetos, fazendo com que as necessidades
de negócio sejam bem identificadas e a solução entregue tenha qualidade para não gerar manutenção excessiva quando em produção, e de alinhamento com as áreas de negócio, visando garantir que as novas demandas sejam de efetivo interesse da empresa. A área de TI vem trabalhando com uma distribuição de 50%/50% entre manutenção e projetos, um dos melhores índices da corporação. Há alguns anos o governo lançou uma iniciativa conhecida
istockphoto
como Sped (Sistema Público de Escrituração Digital), que consiste basicamente em tornar digitais diversas obrigações contábeis e fiscais anteriormente exigidas em papel. Na prática, esta iniciativa se traduz em temas que todos temos ouvido falar, como Nota Fiscal Eletrônica, Sped fiscal/contábil, Sped PIS/Cofins e outros que ainda estão por vir. Na Diebold, por exemplo, esse assunto tem ocupado a maior parte dos recursos da equipe do EMS, nosso sistema de gestão empresarial. Já nossa equipe de CRM, voltada ao atendimento das necessidades da área de serviços, terminou recentemente a implantação dos projetos de mobilidade dos técnicos de campo e da interface com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para
assistência técnica. Atualmente, encontra-se envolvida na complexa transição do antigo sistema de gerenciamento de chamados, Vantive, para o sistema padrão da corporação, Oracle. A equipe de BI (Business Intelligence) e Colaboração, por sua vez, está empenhada no desenvolvimento de um novo cubo que facilitará a análise da rentabilidade dos diversos negócios da empresa. Todas estas iniciativas são suportadas pela equipe de infraestrutura, que garante que todos os componentes de rede, servidores e PCs sejam adequados à operação dos sistemas. Além disso, esta equipe é responsável por garantir que os processos de TI sejam compatíveis com a rigorosa legislação Sarbanes – Oxley (SOX)
e com os padrões de segurança corporativos. A TI da Diebold Brasil também está presente em Manaus, onde as equipes locais de desenvolvimento e infraestrutura dedicam-se a suportar as movimentações da área de manufatura, tais como a introdução de novas linhas de produtos ou a implantação de código de barras no processo produtivo. Tudo isso mostra o óbvio: a tecnologia deve servir ao negócio. O futuro aponta para o aprofundamento do relacionamento com o negócio, o aperfeiçoamento das técnicas de gerenciamento de projetos e engenharia de software e para o que mais for necessário em termos de TI para suportar as demandas atuais da empresa e ajudar a garantir sua continuidade.
Socioambiental
EthicsPoint® completa Sete anos na Diebold e ajuda a consolidar os avanços sobre a ética no trabalho Colaboradores da companhia contam com canal de comunicação seguro – linha 0800 e website – para denunciar qualquer tipo de comportamento antiético no ambiente de trabalho
“Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade”, afirma o artigo 1o da Declaração Universal dos Direitos Humanos. 24 | 25 DIEBOLD Brasil Magazine
Escrito em 1948, o documento decidiu falar sobre dignidade e direitos individuais antes de qualquer outro assunto, porque a sua violação sempre gerou um rastro de atrocidades ao longo da história. “A luta em defesa dos princípios de liberdade e dignidade deve ser uma constante em todas as instâncias da sociedade. Aqui na Diebold, por exemplo, não toleramos nenhum tipo de discriminação, preconceito ou assédio”, informou Eliane Rodrigues, diretora de RH da Diebold Brasil. Ela, juntamente com sua equipe, iniciou uma campanha de
Assédio moral traz perdas para o indivíduo, para as famílias, empresas e governo “O assédio moral é uma conduta abusiva, intencional, frequente e repetida, que ocorre no ambiente de trabalho e que visa diminuir, humilhar, vexar, constranger, desqualificar e demolir psiquicamente um indivíduo ou um grupo, degradando as suas condições de trabalho, atingindo a sua dignidade e colocando em risco a sua integridade pessoal e profissional.” (trecho do livro “Assédio moral no trabalho”, Ester
Divulgação
de FREITAS; Roberto HELOANI; Margarida BARRETO. Editora Cengage Learning, pág. 37) Professor Roberto Heloani – “As empresas podem e devem cobrar resultados, mas o limite é a dignidade humana”.
empresas podem e devem cobrar resultados, mas o limite é a dignidade humana, e cita frase do ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio de Mello: “A busca do lucro não se sobrepõe, juridicamente, à dignidade do trabalhador como pessoa humana e partícipe da obra que encerra o empreendimento econômico”. O perigo maior, de acordo com ele, é quando já existe uma mensagem silenciosa por toda empresa de que “vale tudo” para que as metas sejam atingidas. O professor doutor Roberto Heloani, da Fundação Getulio Vargas (FGV) e Unicamp, que também é psicólogo e advogado, é um estudioso e especialista em comportamento nas organizações há mais de 20 anos. Autor de livros sobre o assunto e um dos criadores do site www.assediomoral.org.br, ele conta que sua incursão pela área teve início em 2001 quando começou a perceber que a humilhação no ambiente de trabalho estava se tornando pior e recorrente e que não atingia apenas os cargos da base da pirâmide, mas altos níveis hierárquicos. “Certa vez, em uma aula, fiquei surpreso quando uma médica começou a chorar e nos agradeceu pela coragem de falar sobre assédio. Ela contou que sofria constantes abusos morais de seu chefe porque começou a se destacar. Esses e outros casos me fizeram refletir e compreendi que estávamos diante de um grande problema que deveria ser exposto e tratado”, relembrou. Desde então, o professor Heloani vem estudando e ensinando indivíduos e organizações a combaterem fortemente o assédio moral. Segundo ele, trata-se de uma questão psicológica, emocional, corporativa e jurídica que afeta o ser humano, suas famílias, as empresas e o governo; todos pagam um preço alto. O professor Heloani defende a tese de que as empresas devem chamar para si a responsabilidade de coibir qualquer tipo de comportamento abusivo e coercivo. Ele explica que as
Rober to Heloani reforça que não se pode mais negligenciar as questões éticas e humanas nas organizações sob pena de afetar não só a vida das pessoas, mas a sobrevida do próprio negócio. “As empresas têm o direito de demitir, mas nunca humilhar”. Ele lembra de uma empresa em que os funcionários com desempenho abaixo do esperado ganhavam uma tartaruga que devia ficar sobre suas mesas. “O que pode parecer inofensivo ou uma simples brincadeira, humilha, denigre a imagem e destrói a autoestima”, finaliza.
O que as empresas devem fazer para combater o assédio moral, de acordo com o professor Heloani: • Admitir que assédio moral existe em todas as organizações, apenas em diferentes graus. • É fundamental que o corpo executivo esteja convencido de que esse problema deve ser combatido com rigor. • Desenvolver ações e campanhas preventivas. • Criar canais de comunicação e denúncia eficientes, seguros e que deem garantias de que todos serão respeitados e acolhidos. • Promover a transparência nas relações e regras do trabalho. • Esclarecer e publicar os códigos de ética e conduta da organização regularmente.
Arnaldo Pereira
Auditoria Interna para o Brasil e América Latina da Diebold, a lei Sarbanes-Oxley – mais conhecida como SOX – impulsionou a criação de canais como o EthicsPoint. “As empresas norte-americanas de capital aberto são obrigadas a ter um canal de comunicação que receba denúncias de fraudes e desvio de comportamento e que proteja o denunciante. A Diebold adotou o serviço há sete anos; funciona no mundo todo e é feito através de uma empresa independente, o que lhe confere total transparência”, enfatiza Mondin. O EthicsPoint funciona 24 horas por dia, sete dias por semana, através de uma linha 0800 (0800-8911667) e de um website (www.ethicspoint.com/pt) e qualquer colaborador tem acesso irrestrito e poderá fazer suas denúncias de forma anônima. Todas as denúncias são tratadas através de um rigoroso processo de análise e auditoria. “Para que a situação seja analisada com agilidade e as devidas ações corretivas sejam tomadas, é
esclarecimento sobre ética no ambiente de
importante que a denúncia contenha o máximo
trabalho e difusão do código de conduta da
possível de detalhes, como o que ocorreu (ou
organização. Essa ação faz parte das melhores
está ocorrendo), onde, quando, quem esteve
práticas de governança que balizam as diretrizes
envolvido etc.”, orienta o auditor.
de gestão de pessoas da Diebold em todo o
A Diebold Brasil disponibiliza o uso do
mundo; mas a companhia não está debutando
EthicsPoint, mas alerta os colaboradores sobre
no assunto. Desde 2004 vem intensificando
a responsabilidade ao se iniciar um processo de
o debate em torno do tema da ética. Na
denúncia. “Às vezes, uma boa conversa com o
ocasião, adotou o EthicsPoint, um canal de comunicação global especialmente talhado para acolher reclamações e denúncias anônimas de comportamentos que firam a ética profissional. De acordo com Arthur Mondin, gerente de
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chefe ou com o departamento de RH resolverá a demanda, em caso de discordâncias corriqueiras. Entretanto, identificando qualquer irregularidade que fira seus direitos individuais, denuncie imediatamente!”, incentiva Eliane Rodrigues.
Diebold pelo Mundo
Diebold Brasil repete os elevados índices de satisfação Mais uma vez, a Diebold Brasil destaca-se na pesquisa global de satisfação de clientes da companhia. Entre as 33 subsidiárias pesquisadas, o Brasil obteve a mais alta classificação no quesito lealdade. De acordo com os dados apurados, 80% dos clientes da companhia no País não só estão satisfeitos como vão aumentar suas compras com a marca Diebold em 2012. A pesquisa também revelou que o Brasil se destaca em função do empenho da equipe de colaboradores, do seu forte conhecimento do mercado e das relações estreitas que a Diebold Brasil estabeleceu com seus clientes. ao redor do mundo, a mudança de provedor foi feita com o objetivo de ampliar o programa. O novo parceiro criou um novo modelo de análise de fidelidade, personalizado para o negócio da Diebold, a partir dos dados históricos recolhidos por meio de levantamentos em anos anteriores.
Jolene Gordon é responsável pela pesquisa global de satisfação de clientes
A Diebold Inc. realiza essa pesquisa, denominada Voice of the Customer (VOC), desde 2002 em âmbito mundial. Nesta edição, a corporação recebeu 730 respostas. Conduzida até o ano passado pela consultoria americana Walker Information, neste ano, a pesquisa ficou a cargo da MarketTools. De acordo com Jolene Gordon, gerente do Programa VOC da Diebold Inc., que há nove anos ajuda na condução da pesquisa
Gordon explica que a Diebold modificou um tradicional modelo de medição da satisfação do cliente conhecido como Apostle Model para criar seu próprio modelo personalizado, o Loyalty Model. “A principal diferença é que, nesse modelo, existem duas categorias de fidelização: ativa e inativa. Isso ajuda a diferenciar entre o percentual de clientes que estão em um ciclo constante de compras durante o ano versus os que não estão comprando com a mesma frequência no período. Agora os diferentes níveis de perguntas resultarão em cálculos que permitirão estabelecer métricas que ajudarão nas definições de prioridades para efetivar melhorias, quando necessárias”, diz.
Notas
Arnaldo Pereira
CAIXA adquire 2 mil terminais e 400 servidores
A CAIXA já adquiriu, ao longo de 15 anos, mais de 23 mil equipamentos de autoatendimento, 5 mil terminais de correspondentes bancários e 39 mil terminais lotéricos da Diebold. No primeiro semestre de 2011, a instituição encomendou mais 2 mil terminais de caixa e 400 servidores. Os novos equipamentos foram adquiridos por meio de licitação pública realizada em maio último e entregues entre julho e novembro em agências espalhadas pelo País.
Banco da Amazônia contrata manutenção para 99 agências A Diebold acaba de assinar contrato com o Banco da Amazônia para a manutenção de servidores IBM, distribuídos em 99 agências espalhadas pela região amazônica, incluindo algumas com acesso somente por barcos. A contratação dos serviços aconteceu por meio de licitação pública, realizada em 24 de março e da qual participaram 11 empresas. A Diebold venceu por sua competência técnica e estrutura para atendimento às diversas localidades de difícil acesso mapeadas pela instituição.
Companhia mostra sua oferta para automação comercial A Diebold levou para a Autocom 2011 – 13ª Exposição e Congresso de Automação Comercial, Serviços e Soluções para o Comércio – todo o seu portfólio de soluções voltadas para a automação de varejo. O evento aconteceu no mês de junho, em São Paulo, e, durante a exposição, a companhia apresentou a linha de PCs Verus Compact, desenvolvida especialmente para automatizar as frentes de lojas, pois ocupa pouco espaço e consome pouca energia; o Verus Server, servidor projetado para lojas de pequeno e médio portes, com preço competitivo; os Web Terminals, totens para autosserviço; e o TA5000, um terminal versátil para frente de caixa, atendimento de restaurantes e correspondentes bancários. Além desses sistemas, foram apresentadas soluções, como o servidor de alta disponibilidade da Stratus e a linha de impressoras Star.
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saúde na mira Há dez anos, a Diebold vem investindo em soluções para a área de saúde e, mais recentemente, lançou uma oferta inédita para esse segmento chamada Everything as a Service, que combina software, hardware e serviços, e na qual o cliente paga apenas por transação. Sua participação na Hospitalar 2011 – maior feira do setor, que aconteceu em junho deste ano –, além de apresentar todos os sistemas desenvolvidos para o segmento, como o SERVCore Saúde, ajudou a divulgar a nova oferta. O primeiro cliente da empresa com esse novo modelo de negócio foi o Hospital Albert Einstein, que, após licitação pública, escolheu a Diebold para implantar um sistema eletrônico de prontuário clínico em quatro unidades de Assistência Médica Ambulatorial (AMA) da Prefeitura do Município de São Paulo e em 12 unidades do Programa Saúde da Família (PSF) – todas sob gestão do hospital, por meio de sua parceria com o governo e o Sistema Único de Saúde (SUS).
CIAB recebe 16 mil visitantes e ATM Wall chama a atenção
ATM Wall no Ciab 2011
Arnaldo Pereira
Arnaldo Pereira
Desde a primeira edição do Ciab Febraban – o maior evento do segmento de tecnologia da informação das instituições financeiras da América Latina – a Diebold Brasil é participante ativa e patrocinadora diamante. Neste ano, em seu estande, recebeu centenas de executivos do setor bancário, empresários, clientes, parceiros, profissionais de TI e jornalistas. Mais de 16 mil visitantes passaram pela feira e o estande da companhia permaneceu cheio durante todos os dias; sua principal atração foi mesmo a ATM Wall (leia mais nas páginas 14 e 15). “Consideramos que nossa participação no Ciab 2011 atingiu seus objetivos institucionais e comerciais e já começamos a nos preparar para o ano que vem”, antecipou Carlo Benedetto, diretor de Marketing e Vendas da Diebold Brasil.
O prefeito Gilberto Kassab visita o estande da Diebold durante o Ciab 2011
Acervo pessoal
Artigo
Absenteísmo e Presenteísmo: aspectos relacionados com a saúde mental no trabalho, o diagnóstico e a prevenção
Dr. Duílio Antero de Camargo*
O afastamento do trabalho, conhecido como absenteísmo; e o estar trabalhando, porém com muita dificuldade e baixo rendimento, denominado de presenteísmo, são termos cada vez mais usuais. Sob o prisma da saúde, mais especificamente da saúde mental, propomos avaliar esses dois tipos de situações, nos seus aspectos diagnósticos e preventivos: O absenteísmo, originado pelos transtornos mentais em nosso País, tem representado, nos últimos anos, a terceira causa de incapacidade temporária para o trabalho, segundo os dados estatísticos da Previdência Social, sendo atribuída aos transtornos depressivos grande parte da responsabilidade por esse alto índice de incapacidade laboral. Além da inevitável perda da produtividade, a ocorrência desses afastamentos pode aumentar os custos do pagamento do seguro de acidente de trabalho (atualmente denominado de riscos de acidente de trabalho) pela empresa, levando-se em consideração o novo decreto (6.042/07) denominado de nexo técnico epidemiológico previdenciário (NTEP). Devemos lembrar que, o mesmo decreto também preconiza a transferência do ônus da prova para o empregador, pois antes dele, o funcionário é quem precisava provar que o trabalho causou sua enfermidade. Quando analisamos o presenteísmo, recentes pesquisas internacionais apontam os transtornos mentais (basicamente aqueles relacionados à depressão e ansiedade), como uma das principais causas desse importante fator de baixa produtividade nas empresas. Entre suas diversas causas, são apontadas: as exigências excessivas de desempenho, de produtividade e as metas inalcançáveis impostas por algumas empresas; as diversas situações de ameaças de desemprego; a ânsia em demonstrar
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competência e o excesso de ambição e de competitividade relacionados aos funcionários. Mas como as empresas podem enfrentar essas questões? Através da implantação de Programas de Saúde Mental, visando a promoção e a proteção da saúde mental do funcionário, por meio de ações diagnósticas, preventivas e terapêuticas eficazes, que auxiliam também na compreensão e gestão do nexo causal desses transtornos mentais relacionados ao trabalho. A equipe transdisciplinar, composta por médicos (do trabalho, psiquiatras), enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e outros profissionais da área, atuam na execução desses programas, minimizando os efeitos danosos provocados pelos transtornos mentais, indiscutivelmente prejudiciais para as condições físicas e mentais dos funcionários e também para a produtividade das empresas. Atuando como consultor e coordenador desses programas, constato cada vez mais os seus resultados positivos, bem como o interesse dos gestores empresariais, na busca de formas alternativas para a resolução desses problemas tão prevalentes e angustiantes nos dias de hoje. (*) Dr. Duílio Antero de Camargo é psiquiatra e médico do trabalho; professor do Instituto de Psiquiatria (Setor de Psiquiatria do Trabalho) do HC FM USP; presidente da Comissão Técnica de Saúde Mental no Trabalho da Associação Nacional de Medicina do Trabalho.
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A Diebold tem tradição em automação comercial, com mais de 1 milhão de unidades vendidas em diversas áreas do varejo. Com uma grande rede de assistência técnica no País e uma linha completa de produtos para vários segmentos, a Diebold está presente no dia a dia das pessoas, desenvolvendo projetos desafiadores como as urnas eletrônicas e o terminal lotérico.
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EM vEz DE luTAr ConTrA o TEMPo, A DiEBolD CriA o fuTuro.
A Diebold tem tradição em desenvolver soluções que tornam a sua vida mais prática: é a principal fornecedora de urnas eletrônicas do Brasil, produz o terminal financeiro lotérico, o projetor interativo multimídia do MEC e tem mais de 100 mil ATMs instaladas no País. E é assim, com tecnologia de ponta, responsabilidade socioambiental e a experiência de quem está presente em 87 países, que a Diebold constrói o futuro.
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