pra você
• ano II • edição 10 • MAI JUN 2018
ESPECIAL MÃES
Filhas elegem receitas de família
várzea grande
151 anos de tradição e desenvolvimento
Entrevista
Chef João Diamante, a jovem promessa da gastronomia brasileira
vinhos
elas também adoram Mulheres reúnem-se para apreciar a bebida e celebrar a amizade
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Sumário 14
Em família
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A singular cozinha da chef Anna Pinho
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Capa
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Gabrielly Ribeiro Silveira prepara um Mignon au Poivre com Tagliolini
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As mulheres também apreciam vinhos
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Na casa do chef
Entrevista A brasilidade do chef João Diamante
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Especial Mães
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Receitas afetivas de família
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Bar Cachaça: a redescoberta de um tesouro nacional
Sabor Latino
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Receitas tradicionais da cozinha latino-americana
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Esporte e arte Balé: expressão artística que também faz bem para o corpo
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Paisagismo Dicas para jardins em espaços reduzidos
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Parabéns 151 anos de Várzea Grande
Editorial
Um brinde à amizade!
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ão é segredo para ninguém o poder de uma boa garrafa de vinho e alguns petiscos: é celebração garantida. Nós, do BigLar, adoramos vinhos. Temos uma ampla variedade de rótulos. Diariamente, buscamos o que há de melhor elaborado no mundo para oferecer aos nossos clientes. Em nossas lojas, o vinho tem sempre um espaço especial, para todos os gostos. Para contar sobre a paixão pela bebida e esse poder ela tem de aproximar, relaxar e principalmente, proporcionar uma experiência especial ao paladar, convidamos um grupo de mulheres que se reúne com frequência para apreciar a bebida e nos contar suas experiências e preferências quando o assunto é vinho. Desde já, agradecemos a elas a pronta disponibilidade e o carinho com que nossa equipe foi recebida para produção da matéria. Anna Pinho, chef de cozinha com especialização internacional e professora de gastronomia, comanda seu Bistrô de Raiz segundo sua principal crença culinária: o simples encanta. Para conhecer um pouco mais da vencedora do Dólmã 2017, prêmio máximo da cozinha brasileira que destaca os melhores chefs de cada estado, ela nos recebeu em sua casa e preparou um jantar “Em Família”. E como estamos no mês em que comemoramos o Dia das Mães, convidamos filhos a nos apresentar as receitas que mais gostam preparadas pelas mamães. Vale a pena conferir os pratos de família, cheios de sabores e lembranças que foram compartilhados por nossas leitoras. Ainda nesta edição, apresentamos João Diamante, uma das principais promessas da gastronomia nacional. De origem humilde, iniciou sua jornada gastronômica na marinha, passou pela cozinha do Le Jules Verne, restaurante que fica na Torre Eifel, em Paris, e hoje, cuida da cozinha do restaurante do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. Isso e muito mais estão nesta edição da revista do BigLar. Uma ótima leitura e um forte abraço. É o que deseja toda a
Família BigLar bigl ar
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A revista “≠ pra você” está disponível gratuitamente para tablets e smartphones na App Store e Google Play
Coordenação Geral Genius Publicidade CEO Junior Brasa Atendimento Amanda Lula Rodrigues Produção Gráfica Tassia Nagazawa
Conteúdo, edição e arte
Direção Editorial Glauco Piccirillo Redação Andressa Boa Sorte Elen Valereto Gabriela Ferigato Kátia Carminatto Lidiane Barros Marcelo Xavier Michelle Monte Mor Priscila Vanti
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Protásio Morais Direção de Arte Juliano Polotto
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Revisão Patrícia Amaral Impressão e Acabamento Gráfica Print
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Tiragem 10 mil exemplares Para Anunciar
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marketing@biglar.com.br (65) 99920-5900 (65) 3317-5900
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carta do leitor
O BigLar é uma referência
Quando me mudei para Cuiabá, em 1983, só existia uma loja do BigLar em Várzea Grande. Casei-me, fui morar fora do país e posso dizer que o BigLar é uma referência, principalmente pela excelente qualidade das frutas, verduras, carnes. Além da diversidade dos produtos, contam com um sommelier para ajudar na escolha dos vinhos. Apesar de não morar perto de nenhuma das lojas, faço questão de andar alguns quilômetros para fazer compras ou no Jardins das Américas ou na Miguel Sutil. Se os corredores do BigLar falassem contariam até histórias românticas que aconteceram por lá. Acredita que tenho algumas amigas que conheceram seus namorados fazendo compras no BigLar?
Sirlene Silva Jin, cliente do BigLar há mais de 25 anos
De funcionário a cliente
Sou paulista e estou em Cuiabá há mais de 30 anos. Trabalhei como motorista no BigLar por três anos e adorei trabalhar na empresa. Hoje frequento a unidade Várzea Grande praticamente toda semana. O melhor deles é o atendimento sempre de ponta. Por isso, cada visita à loja proporciona uma experiência diferente. Quem sabe ainda volte a trabalhar no BigLar, pois é uma grande empresa em todos os sentidos.
Cleiton Ferreira Oliani, ex-funcionário e cliente do BigLar há 30 anos
Educação e gentileza
Conheço o BigLar desde os tempos da escola. Na época tinha uma amiga que morava bem próximo à unidade de Várzea Grande e vivíamos por lá. Hoje frequento a unidade do Jardim das Américas. Gosto muito da padaria e do atendimento de excelência. A educação dos funcionários é até incomum para os dias de hoje. Lembro-me de uma vez em que estava apressada e passei direto pelos fiscais. Em vez de me olhar com repreensão, fui cumprimentada de uma forma tão educada e gentil, que guardo esse momento registrado na memória até hoje.
Julienne Dutra, cliente do BigLar há mais de 20 anos
Vários países no BigLar
Gosto do BigLar pela experiência única de ser bem tratado, de saber que os produtos têm procedência, armazenamento e qualidades indiscutíveis. Certa vez, fui até a unidade do Jardim das Américas bem despojado. Fui comprar vinhos com um amigo e, na hora da dúvida, procurei o responsável pela seção que foi extremamente gentil, sanou minhas dúvidas e me apresentou outras bebidas, falando da característica de cada uma. Não pressionou para levar esse ou aquele produto, fez o seu papel com muita educação e gentileza. Foi um momento mágico. Como bom glutão, pelo menos uma sexta-feira ao mês, convido alguns amigos para prepararmos alguns pratos. Por isso, vou lá para comprar carnes, verduras e alguns produtos importados que não se encontra em outros mercados. Existem vários países dentro do BigLar.
Arsenio Boesing Ricardo, cliente do BigLar há mais de 15 anos bigl ar
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n a P r at e l e i r a — por Priscila Vanti —
M a c h e pa s ta !
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marca Di Martino se trata de um tradicional pastifício localizado na região italiana de Campania, em Nápoles, que faz massas artesanais desde o ano de 1912. A nova massa da marca chega ao Brasil preparada com trigo de grano duro em máquinas de bronze e finalizadas em baixas temperaturas. Com esta combinação de processos, o novo macarrão adquire uma textura que permite maior facilidade em se aderir ao molho. Além disso, a massa é ofertada em diferentes variedades, como o penne, por exemplo. A nova pasta Di Martino é uma boa opção de alimento para ser preparado em diferentes modalidades de receitas trazendo um sabor diferenciado para um prato tão apreciado por todos.
Sabor alemão
Uma das referências mundiais no estilo german pilsener, a König é uma cerveja que se posiciona como uma das melhores recompensas ao final de um bem-sucedido dia de trabalho e consumida para comemorar grandes conquistas. Ela tem cor dourado claro e espuma consistente. É leve, refrescante e amargor presente. Sua harmonização ocorre com pães, queijos leves, saladas, azeitonas verdes, amêndoas, canapés frios, carnes brancas pouco gordurosas e pratos leves. Fundada em 1858 por Theodor König na cidade de Duisburg-Beeck, atualmente a König está presente em mais de 40 países, proporcionando aos consumidores de todo o mundo o prazer de beber uma autêntica german pilsener.
Saúde
na lata
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uem aprecia comer peixes não pode deixar de contar sempre na despensa de casa com um atum de boa qualidade. Ele é prático e pode ser utilizado como ingrediente base para diversas preparações, como sanduíches, patês, pizzas, saladas e até mesmo como acompanhamento de massas. Além disso, o atum é classificado como uma fonte magra de proteínas e também é conhecido por ser fonte de nutrientes como ômega 3, fósforo, selênio, potássio, vitamina B3, vitamina B6, vitamina B12 e vitamina D. O BigLar disponibiliza em suas gôndolas o Atum Yeli, marca equatoriana cujos produtos são exportados por todo o mundo.
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Menu
Delícia no pote
requintado
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uem não gostaria de ter um chef de cozinha profissional em casa, às vezes, para ajudar a variar o cardápio do dia a dia ou ainda impressionar os convidados? Pois é mais ou menos essa a sensação de comprar a Bruschetta Delphi. A bruschetta é uma iguaria mediterrânea apreciada principalmente como aperitivo. Em uma explicação simples, é uma espécie de sanduíche aberto. É composto por uma fatia de pão torrado, com alho, azeitonas e azeite. A Bruschetta Delphi Olive se trata de uma mistura criativa de pedaços picados de azeitonas e ervas misturadas com azeite de oliva, ou seja, uma maneira saborosa e fácil de preparar a refeição. Providencie um belo pão e prepare-se para ouvir os elogios.
Simplesmente delicioso, o creme de avelã com cacau Nonna Nancy é perfeito para deixar seu café-da-manhã e lanche mais gostosos, nos pães e frutas, ou ainda para dar um toque especial nas suas receitas. Ele pode ser recheio de crepes e tapiocas, de bombons e, por que não, recheio para tortas e pavês. O produto pode facilmente estar presente em todas as refeições de sua casa e, assim que sua família a experimentar, vai ser difícil consumir outra marca novamente. De origem italiana e comercializado em potes de 400 gramas, o creme de cacau com avelã Nonna Nancy já está disponível em todas as lojas do BigLar.
D o m a r pa r a m e s a
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mpresa líder no mercado português, a Riberalves produz 30 mil toneladas de bacalhau por ano, o equivalente a cerca de 8% a 10% de todo o bacalhau pescado no mundo. A empresa prima pela qualidade e tem implementada tecnologia própria, desenvolvida para assegurar a produção do Bacalhau Demolhado Ultracongelado – Pronto para Cozinhar, uma categoria de produto que pela sua qualidade e caráter prático, tem permitido a reinvenção do consumo da iguaria. No BigLar, você pode encontrar o bacalhau do porto - do Atlântico Nordeste (Gadus morhua), dessalgado ao ponto de preparo e ultracongelado – em lombo e em postas, e ainda os bolinhos de bacalhau congelados, com receita tradicional portuguesa, práticos, rápidos e delicioso, em embalagem com 12 unidades.
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Os sabores da virtude e da simplicidade — Por Protásio Morais —
A ch e f An na P i n h o r eú n e a famí lia para ap r e se ntar u ma n ova e su r p r e e n de nt e r ece ita, tão si n g u l ar q uanto e xt raor di nár ia
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hora do jantar se aproxima. Enquanto o elevador continua subindo até o 15° andar, é quase impossível não imaginar qual seria a receita principal preparada pela chef Anna Pinho, vencedora do Dólmã 2017, prêmio máximo da cozinha brasileira que destaca os melhores de cada estado. E é claro que as ideias de receitas mais complicadas, especialmente aquelas com nomes extravagantes que não se sabe pronunciar direito, são as primeiras a induzir o pensamento. Ou seria a fome?
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Em f a m í l i a
A seção Em Família tem como pauta principal trazer um pouco do cotidiano dos chefs de cozinha de Mato Grosso. Por isso, ao fazer a produção de cada matéria, a Revista BigLar pede que esses profissionais indiquem um prato que cozinhariam em um almoço ou jantar entre parentes e amigos. Assim, você, leitor, se tiver vontade, pode reproduzir essas delícias na sua casa e fazer o seu próprio encontro em família.
No apartamento de seus pais, em companhia do marido, irmãos, avó, pai e mãe, cercada de afeto por todos os lados, a chef de 29 anos esbanja alegria e reflete seu estado de espírito numa receita preparada à base de... miúdos de frango?! Exatamente! Você não leu errado. O prato principal chama-se Arroz de Miúdos com Vinagrete Siciliano, em sua première. Uau, que privilégio! “Gosto da comida o mais simples possível. Me encanta poder preparar arroz, feijão, purê, bife, ovo. Talvez, quanto mais simples, maior o desafio. Fazer um arroz com feijão bem feito e agradar todos os dias, é uma conquista. Eu sirvo no meu restaurante o que eu gostaria de comer naquele dia. É uma extensão da minha casa, tanto que tem coisas que eu não gosto, como pepino e pimentão, por exemplo, que não sirvo no restaurante (risos).” Anna é proprietária do aconchegante Bistrô de Raiz e professora universitária do curso de gastronomia, da Universidade de Cuiabá. Chef há dez anos, formada pela Universidade Anhembi Morumbi, de São Paulo, e pós-graduada em Gestão de Alimentos e Bebidas pela Universidade Central da Flórida, ela explica que desde muito cedo tem essa vocação.
“Sempre gostei de cozinhar. Desde pequena, ficava junto com os adultos na cozinha, observando, palpitando, aprendendo em casa as primeiras lições. Já adolescente, adorava ajudar minha mãe, picando, descascando. Uma vez abri um rasgo no dedão, cortando uma abóbora cabotian. Ossos do oficio”, se diverte. E é evidente que toda essa paixão pela culinária refletiria na qualidade e criatividade de seus pratos, resultando em reconhecimento e sucesso profissional inquestionáveis. Não por acaso, Anna se tornou a professora mais jovem a dar aulas em um curso de gastronomia, em Cuiabá, aos 23 anos. E ano passado, quando recebeu o prêmio Dólmã, sua indicação veio de forma espontânea, pelo júri popular. Talvez esse seja o maior dos reconhecimentos do seu trabalho. Professora universitária há seis anos, antes do jantar ser servido, porém, Anna revela que tem uma forte tendência à área da gestão e planejamento e todos os processos que envolvem uma cozinha. “Poder ensinar o que sei me deixa muito realizada. Mas não é apenas saber cozinhar, é preciso saber administrar uma cozinha e saber que cozinhar
envolve custos, planejamento e vai muito além do fogão. Gosto de trabalhar com pessoas e apostar nelas. Assim, já descobri vários talentos. Quando vejo meus alunos recebendo prêmios e saindo em revistas, isso me motiva. Nasci para dar aulas e cozinhar”. Aí surgiu aquela curiosidade. Mas Anna, você gosta mais de dar aulas ou de cozinhar? E ela, sem titubear respondeu: “Gosto de dar aulas de cozinha (risos).”
Comida na mesa Entre uma cervejinha e outra, antes do prato principal, a entrada. Linguiça cuiabana com farofinha cítrica. E parece que Anna estava com a razão o tempo todo. Quanto mais simples parece ser a receita, mais saborosa fica a comida. Era uma linguiça com farofa tão saborosa que dificilmente encontraremos outra igual, pelos churrascos da vida. Mas o melhor ainda estava por vir. Quando o Arroz de Miúdos chegou à mesa, todos os sentidos foram aguçados. Uma mistura de felicidade e orgulho emanou de todos à sua volta. Anna serviu um por um, começando pela vozinha, dona Azilda, de 96 anos, que logo na primeira garfada expressou com satisfação: “Está delicioso. Você é a melhor!”
Fotos: Wander Lima
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arroz de miúdos com vinagrete siciliano
Ingredientes: • 1kg de moela de frango cortada • 1kg de coração de frango cortado ao meio • 500g de fígado de frango cortado • 250g de manteiga sem sal • 2 cebolas picadas • 4 dentes de alho picados • 2 cenouras picadas • 1 maço de salsinha picada • 1 maço de coentro picado • 2 ramos de tomilho • 2 pimentas-dedo-de-moça picadas • 500g de arroz branco tipo 1 Método de preparo: Dourar todos os miúdos na manteiga sem sal. Acrescentar a cenoura picada. Adicionar a cebola e o alho e deixar dourar também. Quando os miúdos estiverem macios, adicionar o arroz e a pimenta dedo de moça e mexer bem. Acrescentar água quente para cozinhar o arroz. Acrescentar sal a gosto. Mexer
eventualmente até o arroz estiver macio. Ajustar o tempero. Para finalizar, salpicar todas as ervas e servir.
Vinagrete siciliano Ingredientes: •4 tomates cortados em cubos pequenos •2 cebolas picadas •M eia pimenta-dedo-de-moça picada •M eio maço de cebolinha picada •A zeite extravirgem a gosto •5 00ml de vinagre de vinho branco • Sal a gosto Método de preparo: Misture todos os ingredientes cortados. Acrescentar o azeite extravirgem e o vinagre de vinho branco. Adicionar a cebolinha, mexer bem e servir com o arroz de miúdos.
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“Gostaria que todos tivessem a oportunidade de provar miúdos. As pessoas geralmente jogam fora essas partes, mas não imaginam o potencial que têm. Todos comem arroz com alguma coisa. E por que não arroz com miúdos? Fiz vários testes, inclusive em sala de aula, e deu muito certo. E agora vamos estrear com vocês”, anunciou. Quando questionada porque escolheu tal receita para esse jantar, Anna respondeu de imediato. “Eu resolvi que este ano, todas as vezes que tivesse a oportunidade de falar sobre o prêmio
linguiça cuiabana
co m fa ro f i n h a c í t r i c a
Ingrediente: • 1kg de linguiça cuiabana Dólmã, aproveitaria para divulgar minha bandeira da simplicidade. Assim, sempre que possível, divulgaria receitas à base de miúdos. Eu adoro miúdos. Agora, posso propagar com confiança a serventia dos miúdos e provar que eles têm seu valor.” Assim, depois do prato principal, a sobremesa. E a escolha não poderia ser mais adequada ao conceito de simplicidade. Um delicioso Arroz Doce (para o irmão caçula João Paulo, o prato
principal), que é receita de família, encerrou aquele jantar inesquecível. Antes de todos levantarem satisfeitos, o irmão João Pedro, fez uma leitura entusiasmada sobre a profissão da irmã. “A maioria dos brasileiros não convive ou tem qualquer relação com artistas, correto? Errado! Temos que acabar com essa percepção de que artista são só músicos, pintores e escultores. Muitas outras classes repre-
Método de preparo: Grelhar ou fritar a linguiça com pouca gordura até dourar. Cortar e servir com a farofinha cítrica. Farofinha cítrica Ingredientes: • 300g de farinha de mandioca flocada • 50g de manteiga sem sal • 2 dentes de alho picados • 1 cebola picada • Raspinhas de limão siciliano • Sal e pimenta-do-reino Método de preparo: Derreter a manteiga, dourar a cebola e o alho. Adicionar a farinha de mandioca flocada. Deixar dourar levemente a farinha e temperar com sal e pimenta-do-reino preta moída. Por último, adicionar raspinhas de limão siciliano a gosto.
sentam a pura arte, como é o caso da gastronomia, cuja produção simples e perfeita transforma o mais comum dos alimentos em um momento inesquecível. Então sim, todos nós conhecemos ou convivemos com artistas, em especial com os cozinheiros e chefs que trabalham arduamente para entregar, a cada prato, uma obra de arte!”.
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arroz doce
Três gerações de Azildas Parece estar no DNA. Anna Azilda é filha de Azildinha e neta de dona Azilda. E todas elas têm uma paixão em comum pela culinária. Mas a aptidão na cozinha também se estende aos homens da família, que dona Azilda garante que também cozinham muito bem. “Nossa família é enorme e adoramos nos reunir. A casa da minha avó está sempre cheia, é lá que costumamos nos encontrar. Minha avó teve 18 filhos, além de outros três de criação, dezenas de netos e bisnetos. Como
alimentar tanta gente? Comida simples e bem-feita, claro! Algo que renda e alimente esse batalhão”, se diverte. “Cozinhar é quase que uma herança de família. Aqui todos cozinham muito bem”. Anna diz que toda essa simplicidade ao preparar alimentos vem de berço. Que sua avó sempre teve horta em casa e que se comia o que se plantava, àquela época. Talvez daí venha tanta criatividade. E que as receitas de família mais tradicionais não mudaram muito até então, porém, a técnica sim. “O que mamãe fazia era o que eu faço e o que hoje a Anna faz também, com maestria. Cozinhamos muito parecido, porém, a Anna tem mais técnica e eficiência. Em suma, nossa maior missão é transformar o simples num acontecimento, explica dona Azildinha, mãe de Anna. E parece que o legado das Azildas se perpetuou. “O interessante disso tudo é que com R$ 3,00, eu passo no BigLar, compro 2 kg de rim de boi e preparo uma refeição maravilhosa para mim e para o Karlos, meu marido. Hoje, preparo esses pratos com a mesma simplicidade que minha mãe, que aprendeu com minha avó, preparava”. Então já sabe, feriados e fins de semanas são dias de reunir a fa-
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Ingredientes: (Para dez pessoas) • 200g de arroz branco • 3 latas de leite condensado • 4 litros de leite • 1 pitada de sal • Canela (casca/pau e em pó) Método de preparo: Comece na véspera. Ponha em uma panela grande o arroz branco, 2 litros de leite, 1 pitada de sal, canela em casca, 1 lata de leite condensado. Deixe ferver, abaixe o fogo, mexa de vez em quando para não pregar. No dia seguinte, acrescente o restante do leite e do leite condensado. Deixe ferver, mexendo sempre. Apure à gosto, menos ou mais cremoso. Coloque em um refratário, polvilhe canela em pó. Sirva gelado.
mília para o banquete. E é claro, dias de jogo do Botafogo (time do coração de Anna e seu pai, José Francisco), são sagrados. Em caso de vitória do alvinegro carioca, a festa está garantida. Mas se o time da estrela solitária perde, fazer o quê, comer bem é o que lhes resta. De toda forma, “Botafogo, Botafogo, campeão desde 1910...”
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CA P A — Por andressa boa sorte —
Vinhos
elas também apreciam! Foi o g osto e m comu m q u e u n iu mu lh e r e s na c ap ital e a s m o t i va r a m a pa r t i c i pa r d e u m a C o n f r a r i a pa r a t r o c a r e x p e r i ê n c i a s d e d e g u s t a ç ã o e c u lt i va r a m i z a d e s
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Karoline, Samia, Carla, Maria Eduarda e Fernanda
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ma bebida milenar carregada de significados. No ano 750 A.C., ela já era parte importante das narrativas de Homero, um dos mais famosos poetas gregos da antiguidade. Nos relatos do escritor, o vinho foi descrito como uma bebida “doce e forte”. Também há relatos do vinho na Bíblia, no livro de Gênesis (que significa “começo”), onde Noé teria sido o primeiro viticultor do mundo, segundo a crença Cristã. Além do mais, no Novo Testamento, escrito há mais de 2 mil anos, o primeiro milagre de Jesus contado na narrativa, foi justamente transformar água em... adivinhe? – Isso mesmo, vinho! Sobrevivendo ao tempo e, inclusive, melhorando com ele, o vinho se tornou cada vez mais popular entre os
apreciadores da bebida como um hábito de degustação no mundo todo. A bebida de sabor marcante também evoluiu em seus tipos e variações e engana-se quem pensa que sua popularidade se faz presente somente nas regiões de clima mais frio. Prova disso é que em Cuiabá, mesmo com um clima mais tropical e quente, a bebida faz sucesso. Foi o gosto em comum que uniu mulheres na capital e as motivaram a participar de uma Confraria para trocar experiências de degustação da bebida que, apreciada com moderação, promove diversos benefícios à saúde e o mais importante: cultiva amizades enquanto aguça o paladar! A Confraria dos Lagos, como é
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chamada, foi criada há três anos em Cuiabá e reuniu inicialmente, cerca de vinte e três mulheres com esse interesse em comum: aprender mais sobre a história e sabores dos mais variados tipos da bebida milenar derivada da uva. A Corretora de imóveis Fernanda Reuter é uma das participantes da Confraria e explica que, mais que experimentar um tipo novo, ela se interessa pela história por trás da bebida. “Me encanta a história dos vinhos. Eu gosto de saber todo o processo para se chegar ao produto ideal.”, conta. O vinho favorito da corretora é o Malbec. “Eu adoro essa uva e o sabor, na minha opinião, é o mais marcante.” Não é à toa que especialistas classificam como uma das principais características do vinho Malbec, seu sabor
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prolongado e suavemente adocicado, proporcionado pela intensidade das frutas maduras. Fernanda conta que a confraria permitiu a ela conhecer uma grande variedade de vinhos. “Dependendo do clima, busco algo mais refrescante como um bom vinho Branco ou um Rosé, que são servidos normalmente mais geladinhos. Apesar disso, um vinho tinto sempre tem o seu lugar, independentemente de clima”, diz. A empresária Carla Soares também é uma das integrantes da Confraria, e diz que as reuniões são sempre regadas de boa conversa e troca de conhecimento. Ela conta que nasceu no Rio grande do Sul, região do país produtora de excelentes vinhos, e pelo costume da família, desde menina, cresceu observando seus pais apreciarem a bebida. “No Sul é comum as famílias cultivarem parreiras nos quintais de suas casas. Morando no Centro-Oeste, região muito quente, comecei apreciando vinhos Rosés, Brancos, Proseccos e espumantes, que, com o calor são mais refrescantes. Mas
também gosto muito de Sauvignon Blanc, vinhos verdes, vinhos frutados como Merlots e os secos.” A empresária diz ainda que a harmonização dos vinhos torna a degustação ainda mais saborosa. “Na culinária gaúcha, assim como daqui de Mato Grosso, há muita carne, então, para esse tipo de acompanhamento, prefiro vinhos tintos encorpados e mais estruturados que harmonizam muito bem com carnes grelhadas e assados de cordeiro, gado e porco”, explica. Carla diz que aprecia degustar vinhos que ainda não conhece e a confraria, essa reunião de mulheres que apreciam vinho, proporciona esse tipo de experiência. “Vinhos não são necessariamente bebidas para serem degustadas no frio. Há muitas opções para climas quentes e que podem ser harmonizadas com a culinária da nossa região Centro-Oeste. Tudo vai depender da ocasião e da gastronomia envolvida”, explica.
“Na culinária gaúcha, assim como daqui de Mato Grosso, há muita carne, então, para esse tipo de acompanhamento, prefiro vinhos tintos encorpados e mais estruturados que harmonizam muito bem com carnes grelhadas e assados de cordeiro, gado e porco” Carla Soares, empresária
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uvas
Al g u m a s
• A uva Prosecco, hoje, na Itália, é chamada de Glera, é nativa da região italiana do Veneto. Apresenta elevada acidez e boa capacidade para o acúmulo de açúcar. Proporciona os famosos vinhos espumantes Proseccos que são frescos, joviais, com notas florais e de frutas brancas. São muito versáteis e servem de base para coquetéis apreciadíssimos como o Bellini e Spritz. • A Sauvignon Blanc é uma uva branca originária da região de Bordeaux na França, adaptouse às várias regiões produtoras do mundo com destaque para o Vale do Loire e a Nova Zelândia. Os vinhos brancos elaborados com a Sauvignon Blanc são minerais, austeros, aromáticos e são excelentes para o acompanhamento de pratos à base de peixes, frutos do mar e sashimi. • A uva Merlot é o tipo de uva tinta mais bem-sucedida no Brasil, produzida na Serra Gaúcha. Sua precocidade é uma vantagem, pois ela consegue se desenvolver antes das fortes chuvas de verão, sendo colhida muitas vezes logo depois das uvas brancas. Isso lhe garante frescor e vivacidade, além de aromas mais frutados, muito atraentes nos tintos modernos.
curiosidade No ano de 1220 ocorreu o “primeiro concurso internacional de vinhos” de que se tem notícia. Organizado pelo rei Filipe Augusto, da França, na ocasião, ele queria saber qual era o melhor vinho do mundo e mandou seus mensageiros buscarem bebidas por todas as partes do globo. A prova elegeu o vinho do Chipre – provavelmente o Commandaria, um dos mais antigos do planeta ainda em produção – como o melhor vinho do mundo.
O vinho e o Brasil
A advogada Karoline Banhos, que também faz parte da confraria, conta que sua experiência com o vinho vai além do sabor. “São inúmeras descobertas de aromas. A cada degustação, o vinho nos ensina sobre história, gastronomia, agronomia, e sempre acompanha boas conversas. A confraria nos permite ter essas novas experiências e ainda fortalece nossa amizade”, diz.
Karoline destaca que o calor de Cuiabá faz sua preferência pender para vinhos brancos e espumantes, apesar disso, tem um paladar aguçado também para os vinhos mais encorpados. “O nosso clima quente nunca foi impedimento para saborearmos esses vinhos mais encorpados, desde que eles estejam na temperatura certa e sejam tomados com moderação.” A psicóloga Maria Eduarda Guedes diz que o hábito com as amigas é quase uma terapia. “Além de aprender mais sobre a bebida, essas nossas reuniões nos permitem relaxar, é muito agradável.” Maria ainda cita uma preferência: O Clericot, um drink delicioso feito com vinho Branco, Rosé ou espumante. “Gosto muito do Clericot à base de espumante e com picolé de frutas. As vezes fazemos o preparo com frutas e gelo”, explica.
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No Brasil, os relatos das primeiras vinhas dão conta de que a iniciativa partiu do fidalgo Brás Cubas, que em 1552, após fundar a Vila de Santos, mandou cultivar as uvas trazidas de Portugal, nas encostas da Serra do Mar, onde atualmente se localiza a cidade de Cubatão, São Paulo. Infelizmente, a plantação não vingou, visto que o clima tropical e a falta de experiência no cultivo atrapalharam o sucesso da Vinha. No entanto, bons apreciadores do vinho tinham por certo de que a insistência valeria à pena. Anos mais tarde, outras plantações tiveram êxito, em outra região, também no interior de São Paulo, onde hoje está a cidade de Taubaté. A produção de vinho no Brasil cresceu paulatinamente, mas em 5 de janeiro de 1785, a rainha Dona Maria I (A Louca) baixou um alvará proibindo toda a atividade manufatureira na colônia, o que sepultou temporariamente a indústria vitivinícola brasileira. Apenas um século depois, após a independência do Brasil, a produção foi retomada na região Sul, graças aos imigrantes italianos que traziam na bagagem uvas europeias.
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O puro sabor das azeitonas está contido nos azeites de oliva Olitalia. A linha apresenta fragrâncias dos aromas da tradição culinária italiana: alho, pimenta, manjericão, limão, orégano, entre outros.
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E X CE L Ê NCIA RUSSA As pastilhas de chocolate da holandesa Droste são produzidos em diversos formatos e em lindas embalagens. Produto de alta qualidade, com textura e sabor incomparáveis.
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Segunda maior cervejaria da Europa, a Baltika possui cervejas puro malte premiadas em várias competições. Originária da Rússia, tem embalagens modernas e exóticas. É a mais popular cerveja entre russos.
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na casa do chef — P o r K á t i a C a r mi n a t t o —
Gabrielly Ribeiro Silveira
“C
ozinhar é como um espetáculo: é preciso muita organização, treino, dedicação, conhecimento e amor para que, no final, os cinco sentidos o aplaudam de pé.” É assim mesmo, parafraseando o renomado chef de cozinha Fernando Capella Reis, que a anfitriã desta edição do “Na Casa do Chef” define sua paixão pela cozinha. “O amor é o tempero essencial de qualquer prato”, diz. E foi com esse espírito apaixonado de quem ama o que faz que a gastrônoma Gabrielly Ribeiro Silveira recebeu a equipe do BigLar para gravar o preparo do Mignon au Poivre com Tagliolini na Manteiga de Sálvia. O prato – que tem tudo a ver com o clima romântico do Dia dos Namorados – é originalmente assinado pela
chef Janaina Rueda, do Bar Dona Onça, em São Paulo. Mas, pela aplicação de Gabrielly, o sabor não deixou nada a desejar. É ver para conferir. A receita completa e o modo de preparo já estão disponíveis nas redes sociais do BigLar
Perfil Nascida em Cuiabá, a jovem gastrônoma de 22 anos formou-se pela Universidade de Cuiabá em 2016. Hoje trabalha com o chef Marcelo Cotrim nos eventos preparados por ele. “Tenho aprendido muito com o Cotrim. Ele é extremamente versátil e tem toda a paciência do mundo para ensinar e orientar a equipe”, revela Gabrielly. “Costumo dizer que tenho aprendido mais com ele do
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que no curso de gastronomia”, brinca. Sensível, Gabrielly conta que ficou emocionada ao ver nas redes sociais uma jovem que não conseguia se alimentar, por ser portadora de um câncer raro, dizer para as pessoas valorizarem a comida que têm em casa. “É muito importante reconhecer o valor do prato do dia a dia com a família”, conclui. A gastrônoma, que mora com a mãe Andréia, a avó e a irmã Manuella de cinco anos, conta que as refeições na sua família são momentos de muitas risadas e “comilança” . O namorado Willian, é claro, está em todas as incursões gastronômicas da jovem. “Ele é muito parceiro e me incentiva muito”. Juntos há três anos, o casal já está pensando em um passo mais sério em um futuro próximo.
Fotos: Wander Lima
Como você aprendeu a cozinhar? Ainda criança vendo minha mãe e meus avós Nilda e Divino na beira do fogão. Na minha casa esses momentos sempre trouxeram muita alegria. Acho que é por isso que gosto tanto de cozinhar, é uma forma de transmitir carinho pelas pessoas. Quais são seus projetos na área gastronômica? Ainda estou experimentando várias áreas. Já trabalhei com doces gourmet, atuo nos eventos gastronômicos organizados pelo Marcelo Cotrim e
também estou fazendo uma imersão na área de charcutaria. Hoje não penso em abrir um restaurante como a maioria dos gastrônomos. Procuro uma atividade em que eu possa continuar dando meu toque pessoal nos pratos, usando bastante criatividade e surpreendendo as pessoas com minhas preparações. Por que escolheu preparar esse prato? É um prato relativamente fácil e perfeito para um jantar romântico.
que tal arriscar?
Confira o preparo do Mignon au Poivre com Tagliolini na Manteiga de Sálvia no Canal Big Lar no YouTube (youtube. com/supermercadosbiglar) e na página do BigLar no Facebook (facebook.com/superbiglar). A cada edição, uma surpresa especialmente preparada por nossos clientes apaixonados pela boa gastronomia.
Quais os principais cuidados no preparo? Um dos cuidados é a ordem dos ingredientes (mise en place). Acho que essa é a parte mais importante, não só nessa receita, mas em todas as preparações. Tendo tudo à mão, o prato fica pronto mais rápido e os imprevistos são quase todos evitados.
tas Receivas em i s exclu página do nossa
k Faceboo
Qual o segredo do Mignon au Poivre com Tagliolini na Manteiga de Sálvia? É usar sempre alimentos frescos e de boa qualidade. Como a pimenta-verde, que é pimenta-do-reino in natura. Muitas pessoas acabam usando a pimenta-do-reino-preta por acharem que a pimenta-verde é difícil de ser encontrada. Mas hoje em dia, mesmo os ingredientes mais incomuns são mais acessíveis. — www.facebook.com/superbiglar — bigl ar
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i nstag o u r m e t — I NSTAGRA M @ s u p e r m e r c a d o s b i g l a r —
couve-flor cuscuz de
anote
ingredientes
cuscuz vegano
Fotos: Wander Lima
• 1couve-flor média ralada • 1 xícara de azeite de oliva • 1/2 cebola-roxa picada • 2 dentes de alho picados • 1 xícara de água • 1/2 unidade de brócolis ralado • 1/2 cenoura em cubos • 1/2 abobrinha italiana em cubos • 2 tomates italianos sem pele • 1/3 de pimentão amarelo em cubos • Salsinha e pimenta-do-reino • Flor-de-sal
um delicioso
Modo de preparo 1. N uma panela refogue a cebola e o alho em metade do azeite. Em seguida acrescente a couve-flor ralada. Acrescente a xícara de água e deixe cozinhar por 5 minutos. Reserve. 2. Em outra panela com água quente adicione sal e coloque o brócolis, a cenoura, a abobrinha e deixe escaldar por 40 segundos. Com uma peneira, retire os ingredientes da água e passe para outro recepiente com água gelada. Reserve. 3. Em um recepiente coloque a couve-flor refogada seguido pela mistura de brócolis, cenoura e abobrinha. Adicione os tomates italianos, o pimentão e a salsinha (a gosto). 4. Misture bem e inclua o restante do azeite, a flor-de-sal, a pimenta-do-reino. Sirva em um prato acrescentando azeite e flor-de-sal.
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post do chef
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Poke cuiabano — K á t i a C a r mi n a t t o —
P e r f e i t o pa r a u m P e t i t C o m i t é
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peixe
O poke é um prato versátil que pode ser feito com salmão, atum ou uma variedade peixes brancos. Mas o resultado das combinações está diretamente ligado ao frescor do peixe. Veja algumas dicas importantes para não errar nessa hora: •E scolha os peixes que estão em contato direto com o gelo; •V erifique se o peixe esta firme e com pele brilhante; •O bserve se os olhos do peixe estão brilhando e salientes e se as brânquias estão vermelhas; •C onfira o cheiro do peixe: ele deve lembrar maresia; •V eja se as escamas estão firmes, transparentes e brilhantes.
— www.facebook.com/superbiglar —
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ias de calor sempre combinam com uma comida leve, preparada com ingredientes frescos. Foi pensando nisso que o chef Marcelo Cotrim selecionou o Poke de Salmão para o post deste mês. “A leveza e o frescor advindos do peixe cru são perfeitos para o clima quente”, diz. O prato, típico do Havaí, foi criado originalmente por pescadores da região e por lá é vendido nas barracas e restaurantes da orla marítima na versão “petisco”. No Brasil, o prato ainda não é tão difundido, mas virou moda e é realmente uma sensação.
sobre o chef
Antes de se tornar chef, o cuiabano Marcelo Cotrim fez imersões pelo mundo da gastronomia em restaurantes renomados como Dalva & Dito e D.O.M, de Alex Atala, e Epice, de Alberto Landgraf. Formado em Gastronomia e com pós- graduação em Chef de Cozinha Brasileira, Cotrim foi indicado ao Prêmio Dólmã como um dos três melhores chefs do Mato Grosso. Além de consultoria na área, ele realiza eventos gastronômicos personalizados. Instagram: marcelo_cotrim
Versatilidade Além do peixe – obrigatoriamente fresquíssimo – o prato leva frutas, verduras e legumes em inúmeras possibilidades.“O poke dá essa liberdade de brincarmos com o paladar de cada um. No caso da nossa receita, demos o toque da regionalidade, utilizando em conjunto um peixe símbolo do Pantanal, que é o pintado, em uma combinação com a manga, abundante em nosso estado. Em vez de um ‘poke havaiano’, criamos um ‘poke cuiabano’’”, brinca o chef Cotrim. Ele acrescenta que os peixes brancos de um modo geral são uma ótima opção para o preparo do poke: “A recomendação é explorar as variedades regionais”. Em outras palavras, é possível usar toda a criatividade para valorizar a cultura local e fazer bonito com um prato delicioso. A dica de ouro do chef é buscar sempre elementos de frescor para harmonizar com o sabor do peixe.
Petit Comité Por ser um prato versátil, o Poke pode ser servido tanto na entrada – em pequenas porções – como prato principal, já que sua preparação é bem completa. Uma ideia interes-
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sante é deixar que os convidados personalizem seu próprio poke. Nesse caso, tanto o peixe, quanto as frutas, legumes e verduras devem ser dispostos em travessas separadas. Assim, o convidado, vai montando seu próprio poke e acrescentando o molho a seu gosto. “Pelas características do poke, o ideal é que ele seja servido para um número reduzido de pessoas”, ensina o chef. Esse cuidado, garante o frescor dos alimentos na hora de servir, já que não é um prato que pode ser preparado com antecedência, além de exigir legumes e verduras viçosos. Um toque de descontração que pode ser dado ao prato – esse por conta exclusiva do anfitrião – é preparar o poke diante dos convidados, bebericando um bom e gelado vinho branco ou um suco refrescante.
Fotos: Wander Lima
Como escolher o
E nt r e v ista — Por Michelle Monte Mor —
transformação pela
gastronomia Aos 25 anos, chef João Diamant e comanda a c o z i n h a d o Fa z e n d a Cu li nár ia, r e stau rant e do Museu do Amanhã Foto: RicardoBoni
(R J) e acr e dita na va lo r i z a ç ã o d o s ingredient es brasileiros
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ara João Diamante, baiano de 25 anos e chef-executivo do Fazenda Culinária, restaurante do Museu do Amanhã, localizado no Rio de Janeiro, cozinhar é uma forma de confortar as pessoas. E foi na gastronomia que Diamante encontrou seu destino. Sua história na cozinha começou aos sete anos de idade. Após deixar Salvador (BA) ao lado da mãe para morar na Comunidade da Divinéia, no Complexo do Andaraí, Rio de Janeiro, João Diamante, teve seu primeiro contato com uma cozinha ainda criança. Para ajudar nas contas de casa, foi trabalhar em uma padaria. “Mas lá eu não entendia nada sobre o processo. Fui descobrir em casa, quando comecei a fazer comida para a nossa família”, diz o jovem chef. A alimentação em casa era básica: arroz, feijão, ovo ou linguiça. Como a mãe trabalhava, fazia comida para uma semana. “Eu não gostava de comer arroz de três, quatro dias. Foi quando comecei a ir para a cozinha e fazer comida fresca. Aos dez anos de idade senti o prazer da comida”, revela.
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Dos oito aos 14 anos, João Diamante trabalhou em feira livre, padaria, lan houses e eventos. Depois disso, pensou em seguir carreira militar. Foi quando decidiu se alistar na Marinha. “Tentei fazer algo prazeroso lá, que para mim, era cozinhar. Fui trabalhar na cozinha, onde serviam 250 militares. Mas certo dia me chamaram para ajudar na cozinha central, que enviava os pratos para os outros quartéis. Eram produzidas refeição para nove mil pessoas todos os dias. A cozinha funcionava como um balé. Ali me deu um ‘click’. Descobri que queria saber como tudo aquilo funcionava. Fazer a transformação na panela”, conta Diamante. Ainda como militar, João Diamante decidiu ingressar no curso de técnico de nutrição e dietética. “Aprendi sobre o pré-preparo, nutrição, logística... E peguei o gosto pela coisa”, diz. Ao voltar para o seu quartel, Diamante pediu para ficar na cozinha. “A comida já chegava pronta, mas eu dava uma melhorada. Eles começaram a gostar do que eu fazia e me mandaram para o restaurante Praça D´Armas, no Clube Naval, onde eram servidos os oficiais da Marinha. O local tinha muito requinte e lá aprendi muito sobre serviço”, conta. Logo João virou auxiliar do cozinheiro do comandante Fernando Ranauro Cozzolino (hoje Almirante), posto muito
“Certo dia, o chef saiu de férias e eu tive de preparar um jantar especial para o comandante. O resultado foi surpreendente. O comandante Cozzolino me disse que eu conseguia cativar as pessoas pela gastronomia e me perguntou se eu gostaria de estagiar no Iate Clube do Rio de Janeiro. Aceitei na hora. A partir daí, aos 21 anos, virei referência dentro da Marinha, sempre implementando tudo o que aprendia” João Diamante, chef-executivo do Fazenda Culinária, restaurante do Museu do Amanhã
valorizado na Marinha. “Ali percebi o prazer que eu poderia proporcionar às pessoas por meio da comida. Afinal, uma boa refeição pode mudar o dia de qualquer um”, diz. Marinheiro recruta, João levaria anos para alcançar o posto de chef do comandante. Mas o talento e a sorte estavam a seu lado. “Certo dia, o chef saiu de férias e eu tive de preparar um jantar especial para o comandante. O resultado foi surpreendente. O comandante Cozzolino me disse que eu conseguia cativar as pessoas pela gastronomia e me perguntou se eu gostaria de estagiar no Iate Clube do Rio de Janeiro. Aceitei na hora. A partir daí, aos 21 anos, virei referência dentro da Marinha, sempre implementando tudo o que aprendia”. Com toda essa experiência, João
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Diamante recebeu o convite para ser o cozinheiro oficial do comandante da Marinha. Ao mesmo tempo, matriculou-se no curso superior de Gastronomia, que cursou graças ao Fies. “Peguei a teoria e uni com a prática que já tinha. A evolução foi bem rápida”, conta. Fazia jantares para grandes personalidades, como o Ministro da Defesa da França, Jean-Yves Le Drian.
Brasil ou França? Durante o seu curso de Gastronomia, João Diamante estagiou com o chef francês David Jobert. Foi indicado por David Mansaud, chef-executivo do Belmond Copacabana Palace, a concorrer a um estágio em um dos restaurantes do chef Alain Ducasse, em Paris, França. Mas Diamante não contava com um convite inesperado. Na mesma época em que conseguiu o estágio no restaurante Le Junes Verne, localizado na Torre Eiffel, João foi convidado a ser o cozinheiro pessoal do vice-presidente do Brasil, na época, Michel Temer. “Foi uma decisão difícil. Minha família, no início, não aprovou a minha escolha de ir para a França. Mas foi o melhor para a minha carreira. Antes de embarcar, conheci a chef Flávia Quaresma, de quem eu era fã e que depois acabou me levando para o Fazenda Culinária”, conta Diamante. Mesmo sem falar inglês, espanhol ou francês, João Diamante seguiu para Paris. Morava em frente ao Jardim de Luxemburgo e estudava francês sem parar. “Foi uma mudança de vida.
E nt r e v ista
Fazenda Culinária
Imagine um jovem que convivia com tiroteios diariamente morar em um dos lugares mais lindos da França? O Le Junes Verne foi o melhor lugar que já trabalhei. Ficava em todas as praças”. O chef brasileiro saiu-se tão bem que acabou recebendo o convite para morar em Paris. Mas não aceitou. “Se todos ficarem por lá, quando o Brasil irá evoluir? Meu sonho era voltar para cá e colocar em prática o meu projeto social, o Diamantes na Cozinha. Na França eu aprendi que a base educacional deles é muito boa, começa desde cedo. E foi lá que amadureci o meu projeto de fortalecer a gastronomia Brasileira e inserir pessoas no mercado de trabalho”, revela.
“Nossa gastronomia é muito rica e deve ser conhecida, reconhecida e valorizada. Hoje, tudo o que tenho consegui graças ao meu trabalho na cozinha. Mas é preciso lembrar que a gastronomia não é trabalho somente do chef, mas de toda uma cadeia produtiva. Para mim, cozinhar é um modo de confortar as pessoas.” João Diamante, chef-executivo do Fazenda Culinária, restaurante do Museu do Amanhã
“Pessoas transformam” Em 2016, já no Brasil, João Diamante colocou em prática o seu projeto Diamantes na Cozinha, durante as Olimpíadas, quando foi designado como chef da Confederação Espanhola. “Com uma boa base de pessoas, com educação, você consegue transformar tudo. Com o projeto, que hoje funciona no bairro do Méier, no Rio, trabalhamos o lado emocional e motivacional. Temos alunos com idade a partir dos 18 anos e turmas de 25 pessoas. Mostramos como a gastronomia pode mudar a vida de cada um deles. Para isso contamos com cozinha profissional, biblioteca, museu, salão de evento, bar, horta, cozinha-show”.
Museu do Amanhã Em abril de 2017, João Diamante foi convidado pela chef Flávia Quaresma para trabalhar na equipe do então recém-inaugurado Fazenda Culinária, restaurante do Museu do Amanhã, atração turística da zona portuária do Rio de Janeiro. Quaresma deixou o projeto e João Diamante foi convidado a assumir o posto de chef-executivo, aos 24 anos de idade. “Aqui no Fazenda Culinária servimos gastronomia contemporânea
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brasileira. Sinto que nossa cozinha está ganhando mais espaço e sendo mais valorizada. Mas tenho de agradecer aos chefs que iniciaram esse trabalho de valorização, como a Flávia Quaresma, Alex Atala, Janaina e Jefferson Rueda e o chef Rodrigo Oliveira. Agora, percebo que meu trabalho é manter essa valorização e contribuir com a base, formando novos cozinheiros”, diz. Diamante destaca alguns pratos da rica gastronomia brasileira, como a linguiça mineira, o açaí, a banana da terra, aipim, acarajé, o sagu e o churrasco feitos no Sul. “Nossa gastronomia é muito rica e deve ser conhecida, reconhecida e valorizada. Hoje, tudo o que tenho consegui graças ao meu trabalho na cozinha. Mas é preciso lembrar que a gastronomia não é trabalho somente do chef, mas de toda uma cadeia produtiva. Para mim, cozinhar é um modo de confortar as pessoas.”
Diamantes na Cozinha “O que posso fazer hoje para o meu país evoluir?”, pergunta João Diamante. O jovem chef responde à pergunta falando sobre o seu projeto social Diamantes na Cozinha, que oferece aulas sobre fundamentos da gastronomia a jovens e adultos. Em parceria com o Cecamp – Centro de Educação, Cultura e Aprendizagem Multiprofissional – João oferece seis meses de curso gratuito, em que o aluno aprende desde o cultivo de alimentos até a finalização de um prato. O projeto tem servido de ponte para indicar os alunos para trabalhar nos restaurantes do Rio de Janeiro. O projeto oferece cursos nas áreas de Gastronomia, Hotelaria e Coquetelaria. “Este ano, além da escola no Méier, vamos viajar o Brasil com palestras motivacionais e também com um projeto de Menu Itinerante. Meu objetivo é, a partir de 2019, implantar o Diamantes na Cozinha em diversas cidade do Brasil e ajudar a fomentar a nossa gastronomia, valorizar nossos ingredientes e a formar cidadãos.”
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Dia das Mães — Por Protásio de Morais —
RECEITAS de mãe r ece ita s q u e r e m e t e m a m om e ntos e sp eciais d e fa m í l i a e q u e a g u ç a m o pa l a d a r
bala de coco d a d a lva
Ingredientes: • 1kg de Açúcar refinado •1 vidro de 200ml de leite de coco • 10g de Manteiga Modo de preparo:
Fat i m a C r i s t i n a G r i g g i P e d ro s a e s u a mã e M a r i a D a l v a G r i g g i P e d r o s a
Fotos: Protásio de Morais
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e existe um doce de infância que não podia faltar a nenhuma festa de aniversário dos anos 80, e segue sendo indispensável aos menus em dia de celebração, é a BALA DE COCO. Muito mais que um doce, na família Pedrosa, essa balinha é até hoje, a perfeita tradução de afeto. “Este é um doce que faz parte da minha vida desde a infância e ainda é muito presente. Minha mãe aprendeu a receita no interior de Minas Gerais quando começou a namorar meu pai. Não demorou muito para que os dois estivessem fazendo a balinha juntos. E é assim que começa uma tradição familiar. Mesmo muito ocupado com seu oficio na advocacia, meu pai ajudava minha mãe a fazer as balas nos fins de semana e, eu e meus irmãos, ficávamos sempre ao redor acompanhando tudo. Às vezes, acordávamos aos domingos de manhã com o cheirinho do açúcar fervendo com leite de coco. Corríamos para a cozinha porque sabíamos que era dia de BALA DE COCO. Era muito mais que um doce, era uma maneira de manifestar carinho. ”
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Misture o açúcar, o leite de coco e a mesma medida do vidro de leite de coco de água. Com fogo baixo, mecha por 15 minutos até atingir o ponto de “estica e puxa”. Retire a calda do fogo e despeje-a lentamente em uma superfície de mármore untada com manteiga. Deixe esfriar por dois minutos sem mexer. Com as mãos untadas de manteiga, enrole as bordas para dentro delicadamente. Ainda quente, numa temperatura suportável às mãos, comece a puxar sem parar até a cor dourada ficar branca. Ficou branco, esse é ponto certo de cortar com uma tesoura igualmente untada com manteiga.
Dica de família: Para saber se a calda atingiu o ponto certo, antes de despejá-la na pedra de mármore, retire com uma colher uma amostra e coloque em um copo com água, se estiver em “ponto de vidro”, está pronto para a segunda etapa.
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á se sabe que os alimentos têm o poder de conectar pessoas a lembranças especiais. Quando o assunto é comida de mãe então, as recordações são as melhores. A propósito, amor de mãe, colo de mãe e comida de mãe são uma unanimidade quando o assunto é conforto. Só se muda o endereço. Quatro famílias revivem bons
bacalhoada da tia dirce
Ingredientes: •2 kg do lombo do Bacalhau • 2kg d e Batata • 1 Cenoura grande • 4 Tomates • 3 Cebolas médias • 1 Pimentão verde • 1 Pimentão amarelo • 1 Pimentão vermelho •8 dentes de alho laminados •A zeitonas pretas •A zeite em abundância
momentos ao indicar receitas que são verdadeiro patrimônio imaterial da família. Cores, sabores e aromas estão eternizados pela memória afetiva. E as cozinhas, em cada uma delas, não são mais que um espaço da casa em que o alimento é preparado. São essencialmente, um lugar de partilha. Uma espécie de museu onde
estão salvaguardados caderninhos repletos de receitas que se transformaram em relíquias. Algumas delas, foram até mesmo batizadas com nomes especiais para reavivar a memória. E muitas continuam sendo infalíveis e importantes instrumentos de conexão entre mães e filhas. Confira algumas histórias em família que podem ser inspiradoras.
S i lv i a H e l e n a S c h u r i n g M a n z a n o a o l a d o d e s u a mã e Z i l a d a S i l v a S c h u r i n g
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ma receita que a empolga desde criança. Nos almoços em família, quando era chegado o momento de escolher um prato especial que agradaria os paladares mais apurados, a BACALHOADA DA TIA DIRCE era sempre motivo de celebração. “Mamãe aprendeu a preparar esta receita com a minha tia, foi por isso que o prato ganhou o nome de BACALHOADA DA TIA DIRCE, cujo preparo está registrado no caderno de receitas. Com o tempo passei a ajudar mamãe na cozinha e, ainda que eu tenha aprendido diversas receitas, esta é a que já consigo preparar sozinha. Ela é infalível e sempre remete a momentos inesquecíveis ao lado da minha mãe. Para nós, a cozinha é muito mais que um cômodo da casa, é um lugar onde colocamos a conversa em dia, brindamos à vida e agradecemos a Deus pela bela família que construímos. Estes são os mesmos valores que ensinarei ao meu maior tesouro, minha filha Ester. ”
Modo de preparo: Enxugar o bacalhau com papel toalha. Cortar os ingredientes para que fiquem prontos para montagem na panela. Fazer as camadas, começando pela cebola e alho refogados, batata e demais ingredientes. Acrescente em seguida o bacalhau, regando sempre com bastante azeite, intercalando ingredientes até completar a panela. Deixar cozinhando no fogo baixo. Nunca acrescente água. De tempo em tempo, sacudir a panela tampada para não desmanchar os ingredientes.
Dica de família: Dessalgar o bacalhau de um dia para outro deixa o prato mais gostoso... E nunca acrescente água.
Acompanhamento: Arroz branco e salada.
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Dia das Mães
frango caipira ao molho
Ingredientes: •1 frango caipira grande •1 colher de sopa de açafrão •S al e pimenta a gosto •5 dentes de alho •2 cebolas grandes • 2 tomates • 2 pimentas de cheiro (ou pimenta bode)
• Salsa e cebolinha Modo de preparo: Lavar bem o frango, tirar toda a penugem e dividi-lo em partes. Temperar com açafrão, alho a gosto e sal. Na panela, já sabe, fritar bem até dourar. Quando o frango estiver bem frito, acrescentar cebola. Acrescentar tomate, pimenta e água até cobrir o frango. Deixar ferver em fogo alto por 10 minutos. Desligar o fogo e acrescentar salsinha e cebolinha por cima e está pronto!
C a r o ll i n e C o s ta L e ã o e a mã e , M a r i a G e n i da S i lva
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uando o objetivo é reunir a família, o FRANGO CAIPIARA AO MOLHO é unanimidade. E olha que não é só entre os familiares que a receita faz sucesso, os amigos da família também ficam em polvorosa quando sabem que a galinha vai para a panela. “É da minha mãe o frango caipira mais saboroso que existe. Lá em casa, pensou em reunir a família para almoçar, é frango caipira. Jantar, frango caipira. Vai chamar os amigos, frango caipira na panela. Pensando melhor, acho que mamãe só sabe preparar esse prato. Talvez por isso seja o melhor de todos! Quando tem, é festa, mas eu prefiro que não seja em um domingo, porque aí sobra para a filha aqui lavar a louça (risadas). A receita ganha pontos a mais porque ela cozinha em uma panela alemã de ferro e aço magnético fundido, mas que em nada tira o mérito da receita. Ela se supera a cada dia. E vale ressaltar, como tem uma rotina agitada no trabalho, a gente fica na expectativa do dia em que ela vai para a cozinha, aí não tem para ninguém. ”
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Dica de família: fritar, fritar e fritar um pouco mais até dourar bem. Pimenta de cheiro não pode faltar. Angu de milho verde: Bata o milho verde no liquidificador, coe e mexa em fogo médio com água até atingir a consistência desejada. Não acrescente sal ou qualquer tempero, o angu de milho será temperado no prato com o molho da galinha.
Acompanhamento: Arroz branco, angu de milho verde e salada.
escondidinho cidade verde
Ingredientes: • 1kg requeijão cremoso •1 lata de creme de leite •1 colher de sopa rasa de Amido de milho • Meio litro de leite •1 ,5kg de carne de sol •2 xicaras de chá de pimentão verde e pimenta de cheiro •2 xicaras de chá de cebolinha picada •2 xicaras de chá de salsa picada •2 xicaras de chá de coentro picado • 1 cebola •8 dentes de alho • 500g Banana verde frita tipo palha
L u s i a C r i s t i n a a o l a d o d e s u a mã e M a r i s e M a r i n h o F r e i ta s
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squeça tudo que você aprendeu sobre o tradicional escondidinho de carne seca. Esta receita é uma adaptação criativa do popular prato nordestino, que nesta releitura, leva ingredientes regionais. Uma homenagem de Marise para Cuiabá, CIDADE VERDE. “A receita ganhou este nome na ocasião do aniversário de 290 anos de Cuiabá, mesmo ano em que meus pais comemoraram 50 anos de casados. É uma adaptação do tradicional escondidinho com purê de mandioca, frango desfiado e batata palha, que ganhou versão com carne de sol desfiada, creme verde de catupiry e banana palha por cima. O creme com cor acentuada, leva pimenta de cheiro, cebolinha, salsinha, coentro, tudo junto e misturado. Em dia de degustar culinária regional, ele é infalível e bastante pedido pelos familiares e amigos. Minha mãe ressignifica as receitas e cria pratos maravilhosos. Foi assim que surgiu também o brigadeiro de bocaiuva e o brigadeiro de pequi. Ela é muito criativa”.
Modo de preparo: Creme verde: Bata no liquidificador o leite, 1 xícara de cada tempero verde, o amido de milho e sal a gosto. Em seguida, leve a mistura ao fogo para fazer o creme. Quando começar a engrossar, desligue e adicione o creme de leite e o requeijão cremoso.
Recheio: Faça o refogado da carne de sol com o alho, a cebola e a outra xicara de cada tempero verde picado.
Montagem: Unte um pirex grande com manteiga e espalhe o creme verde, coloque o refogado de carne de sol (como uma segunda camada) e por fim, cubra o refogado de carne de sol com a banana palha. Leve ao forno e deixe até que o creme comece a borbulhar e a banana fique bem crocante.
Dica de família: banana palha é a melhor...
Acompanhamento: Arroz branco, Salada de folhas com manga e Suco de manga
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Orgulho nacional — Por Elen Valereto —
Be bi da bra si le i ra g an ha de staq u e e p ode e s q u e ntar a s n oit e s de S ão J oão
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cachaça atingiu um novo patamar de reconhecimento pelos apreciadores de bebidas alcoólicas. E esse cenário vem sendo moldado há alguns anos, principalmente pela possibilidade de encontrar boas opções no mercado e tipos do líquido que agradam a todos os gostos. A bebida é produzida a partir do destilado do mosto fermentado da cana-de-açúcar, tendo sua produção iniciada em uma época em que o Brasil ainda era uma colônia portuguesa. Embora as grandes plantações de cana, especialmente na região Nordeste do país, fossem destinadas mais para a obtenção do açúcar, a cachaça foi ganhando seu espaço. Segundo Jairo Martins, autor do livro “Cachaça, o mais brasileiro dos prazeres” (editora Anhembi Morumbi), a bebida foi criada pelas mãos de portugueses e escravos africanos. Achados históricos mostram também que a cachaça foi o primeiro destilado da América Latina, saindo à frente do pisco peruano, da tequila mexicana e do rum cabirenho. “Apesar de não haver um registro preciso sobre o verdadeiro local onde a primeira destilação da cachaça tenha sido iniciada, pode-se afirmar que ela se deu no território brasileiro, em algum engenho do litoral, entre os anos de 1516 e 1532”, informa Martins, que é associado honorário do Instituto Brasileiro da Cachaça. De lá para cá, a ideia de bebida barata e sem valor cultural mudou drasticamente, dando espaço para versões prata, outro ou envelhecida e premium.
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A primeira é caracterizada pela sua não exposição a barris de madeira, o que favorece um aroma mais adocicado e fresco por remeter ao cheiro natural da cana-de-açúcar. Em geral, as “branquinhas” são guardadas em tonéis de inox. Contudo, também podem ser acondicionadas em barris de madeiras mais suaves, como as de jequitibá e freijó, uma vez que são neutras e não transmitirão cor nem sabor típicos delas. Já as cachaças do tipo ouro e premium precisam descansar em tonéis de madeira para ganharem cor, aroma e sabor diferenciados. Tradicionalmente, esses barris costumam ser europeus ou americanos e anteriormente usados para a produção de outros destilados, como uísques. No entanto, madeiras brasileiras já entram nesse meio de produção com tonéis de amendoim e umburana, por exemplo. Mas o quê a guarda da cachaça em tonéis de madeira faz afinal? É nesse espaço que a cachaça ouro, por exemplo, abaixa sua acidez e fica com um toque mais macio ao paladar. Para isso, pode ficar armazenada por até um
drink
com toque de mel
Ingredientes: •1 00 ml de cachaça aromatizada com mel
•3 0 ml de suco de laranja •2 fatias de laranja •R efrigerante de guaraná •G elo Modo de Preparo: Use um copo long drink. Nesse copo, comece adicionando o suco de laranja. Complete com gelo até a borda do copo. Adicione então a cachaça e as fatias de laranja. Finalize com o refrigerante de guaraná até completar. Mexa levemente e sirva!
ano. Por outro lado, as denominadas premium devem manter esse contato com a madeira entre um a três anos. Há ainda as cachaças extrapremium. Essas demoram mais tempo para serem envazadas, pois ficam em barris de carvalho europeu por mais de três anos, pelo menos. Destacam-se ainda pelo seu menor teor alcóolico, cor mais amarelada e toque bem suave e aveludado, o que não agride e “queima” o paladar.
tikipira Ingredientes: •5 0 ml de cachaça envelhecida •2 5 ml de xarope falernum •1 0 ml de suco de limão-taiti •1 00 ml de água com gás •C anela em pau •H ortelã •G elo Modo de Preparo:
Consumo tradicional A cachaça era uma bebida associada a pessoas mais pobres, começando pelos recém libertados escravos, que não tinham acesso a bebidas mais sofisticadas, como vinhos e uísques, ambas muito mais caras. Esse preconceito perdurou por muitos séculos, mas atualmente a cachaça circula entre as mais variadas classes sociais. A principal tradição entre os brasileiros é beber a cachaça pura, em pequenas doses (ou “shots”), ou a incorporando em drinks, entre eles, a famosa caipirinha. A bebida, de alto teor alcóolico, é sinônimo de alegria e, por isso, pode estar presente em rodas de samba, para fazer brindes comemorativos, encontros entre amigos, degustações e acompanhando pratos – caindo muito bem com a feijoada, por exemplo. Também é muito consumida em dias mais frios para dar uma “esquentada” no corpo.
Cachaças pra lá de boas Para produzir boas cachaças não basta apenas deixar muito tempo em tonéis de madeira. As cachaças prata, por exemplo, também são muito apreciadas e sua qualidade depende da produção correta e matéria-prima de qualidade. Para o consumidor fazer essa avaliação é preciso analisar o pro-
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Acrescente gelo até a borda do copo. Em seguida, adicione todos os demais ingredientes no copo. Mexa delicadamente e está pronto!
cesso de filtragem. Se a bebida estiver aspecto turvo na cor, é indicativo que houve problemas ali. Além disso, a cachaça prata deve ter brilho e aroma fresco. Já as opções ouro não devem deixar retrogosto da madeira na qual envelheceu, nem descer “queimando”: alerta de desequilíbrio na acidez.
Cachaças especiais Não é difícil encontrar cachaças extrapremium com oito, 12 e 15 anos de envelhecimento, o que aumenta seu
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status e preço. Uma bebida rara, contudo, deu vida a uma edição especial e limitada de três mil garrafas, vinda de envelhecimento em tonéis de carvalho durante 23 anos, no interior do estado de São Paulo. Essa bebida foi encontrada por acaso em 2004, no Engenho Central, na cidade de Ribeirão Preto, São Paulo, sendo considerada uma das usinas mais antigas do Brasil. Para estabelecer mais qualidade, foi necessário submetê-la a processos de filtragem e purificação, essenciais para preservar e destacar suas características originais. Outro lote especial de cachaças extrapremium chama atenção em um alambique gaúcho, na cidade de Ivoti, no Rio Grande do Sul. A cachaça envelhecida por 12 anos foi criada a partir da seleção dos três melhores barris de bálsamo e carvalho europeus, escolhidos por 20 especialistas da área.
caipirinha Junina
quentão Ingredientes: •5 0ml de cachaça prata •5 0ml de água •4 0g de açúcar •M eia casca de uma laranja •U m quarto de casca de um limão •1 0g de gengibre ralado •C ravo-da-índia a gosto •C anela em pau a gosto •U m quarto de maçã cortada em pedacinhos (sem a casca)
Modo de preparo: Coloque em um fervedor o açúcar, a casca de laranja e do limão, o gengibre, o cravo e a canela. Quando o açúcar estiver derretendo, adicione a dose de cachaça e a água, misture e deixe cozinhar por 10 minutos em fogo médio. Coe a canela, cascas, gengibre. Una a maçã picada e sirva!
Ingredientes: •5 0ml de cachaça envelhecida •2 colheres de sopa de rapadura ralada
•m eio limão cortado em cubos •2 colheres de sopa de gengibre ralado
São João arretado! No ano passado, uma família de Campina Grande (PB), acostumada a vender sorvete na tradicional festa de São João da cidade, resolveu inovar seu portfólio com um milk-shake de cachaça. O sucesso foi geral, principalmente porque oferecia opções de cachaça com chocolate e cachaça com licor. Isso mostra que o São João também pode ser brindado por adultos, além de dar uma boa esquentada. A bebida mais conhecida por levar cachaça é o quentão, um drink servido quente e preparado com
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Modo de preparo: Em um copo alto, adicione o limão, o gengibre e a rapadura, e macere suavemente. Adicione gelo, a dose de cachaça envelhecida e, com uma colher, misture bem os ingredientes. Aproveite!
gengibre. As opções que levam cachaça, contudo, podem ser geladas e levar ingredientes que remetem à identidade dessa tradicional festa brasileira. Gengibre, canela, cravo, laranja, maçã, hortelã, chocolate, milho, rapadura, coco, amendoim, leite condensado, paçoca e mel são apenas alguns dos ingredientes que podem combinar com a época e a bebida destilada da cana-de-açúcar. No site Drinkeros (www. drinkeros.com), por exemplo, há várias sugestões de receitas que podem agradar a curtição das festas de São João, com destaque aos drinks “Quentão de Morango” e “Moça da Roça” – este, feito com milho.
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Gastro Tour
Sabor latino — Por Gabriela Ferigato —
A l é m d e b e l a s pa i s a g e n s e u m a r i c a c u lt u r a , a A m é r i c a L at i n a é d e s t i n o c e r t o pa r a o s a m a n t e s d a g a s t r o n o m i a
arepa Massa de
M
achu Picchu, Salar de Uyuni, Atacama, Cartagena, Fernando de Noronha. Entre praias, desertos, montanhas, cidades históricas e ilhas, a América Latina é famosa por suas diversas paisagens. Tão importante quanto e parte da rica cultura da região está a gastronomia. De acordo com uma pesquisa feita pela Booking.com, 75% dos viajantes mundiais gostariam de escolher um destino que seja renomado por sua comida e bebida. O burrito, no México, passando pelo ceviche (Peru), empanada (Argentina), chivito (Uruguai), arepa (Colômbia) e pastel de choclo (Chile) são algumas das “paradas obrigatórias” de um passeio gastronômico pela América Latina.
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Modo de preparo: Coloque em uma panela a canjica, previamente lavada, e acrescente água. Deixe cozinhar em fogo médio até a água evaporar por completo (o milho deve ficar bem macio). Deixe repousar até ele ficar na temperatura ambiente. Depois, o milho deve ser moído e amassado até virar uma massa homogênea e suave. Para finalizar, molde a massa em forma de disco e leve para assar, preferencialmente na grelha (pode ser na chapa, frigideira ou forno com um pouco de manteiga para não grudar). Observação: Não se coloca sal na massa da arepa, porque ela é uma base para colocar o recheio da preferência.
Fonte: Magdalena Torres, chef colombiana
Ingredientes: • 500g de canjica branca • 1,5 litro de água
carne seca, bacalhau, muitos grãos, cereais e especiarias, além de importantes técnicas e receitas que foram absorvidas por nós e se tornaram nossa cara”, explica Machado. Além disso, ingredientes originários da África, como o quiabo e o dendê, hoje marcam a cozinha latina. Japoneses e chineses colaboraram de forma mais recente criando, então, as cozinhas Nikkei e Chifa, respectivamente. O tradicional arroz com feijão brasileiro aparece também em outros países, como no “moros y cristianos” de Cuba e na “bandeja paisa” da Colômbia. “O consumo do arroz e do churrasco também é algo comum em toda a comunidade latino-americana, com distinções em cada região”, completa o chef.
ceviche tradicional
Ingredientes: • 7 limões (só o suco) • 1 colher (chá) de coentro (picado finamente) • 1 folha de alface • Meia colher (chá) de salsão (picado finamente) • 3 rodelas de batata-doce (cozida e sem casca) • 1 colher (chá) de pimenta dedo-demoça (picado finamente) • Meia colher (chá) de gengibre (ralado) • Meia cebola roxa (cortada em julienne, sem o miolo) • Meio dente de alho (ralado) • 1 colher (sopa) de milho verde (cozido, só os grãos) • 4 camarões grandes (limpos e cozidos, sem casca nem cabeça) • Meia lula (cozida e cortada em anéis) • 200g de peixe branco (cortado em cubos) • Sal e pimenta-do-reino a gosto Modo de preparo: Mantenha a cebola em água gelada até utilizar. Coloque o peixe em uma tigela e tempere com sal, pimenta-do-reino, gengibre, alho, salsão, pimenta, gelo e a metade do coentro. Misture bem e deixe marinar por dois minutos. Prepare o prato para montagem: coloque no fundo a folha de alface bem lavada. Acima dela, as rodelas de batatadoce e o milho verde. Volte para a preparação, coloque dentro da tigela do peixe, a cebola roxa (sem água) e o limão. Misture bem e sirva. Finalmente decore com os camarões, a lula e salpique o resto da pimenta e coentro por cima do ceviche.
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Fonte: Chef Kenji / Killa Novoandino
De acordo com Paulo Machado, chef de cozinha do Instituto Paulo Machado e realizador do FoodSafaris (expedições gastronômicas para Brasil e mundo), os pratos tipicamente latino-americanos têm por característica a mistura de cozinha ibérica com os temperos e técnicas pré-coloniais e um acento forte da cultura africana e de outros povos que migraram para a América. Ingredientes como pimenta (capsicum), batata, tomate, milho, mandioca e abóbora são originais do continente americano e vastamente utilizados e conhecidos nas cozinhas pré-coloniais. “Desde bijus (tapiocas, tacos, tortillas, patacones e arepas) a técnicas de churrascos e moquéns realizados nestas terras por nossos pré-avós. Dos primeiros colonizadores chegaram a galinha,
Gastro Tour
empanada (massa)
Ingredientes: • 500g de farinha de trigo • 125g de banha de boi • 1 ovo • 1 colher (chá) de sal • 200ml de água • 1 ovo batido para pincelar
Depois, abra a massa sobre uma superfície enfarinhada e recorte círculos de 12-14 cm de diâmetro.
Modo de preparo: Coloque a farinha de trigo na mesa em forma de coroa. No centro, adicione a gordura derretida, mas não quente, o ovo e o sal. Comece a dar liga acrescentando a água gradualmente (pode ser necessário um pouco mais ou um pouco menos) até formar uma massa macia. Cubra com filme plástico e deixe descansar por 30 minutos em temperatura ambiente.
Montagem da empanada: Coloque uma colher de recheio no meio de um círculo de massa. Umedeça as bordas com água, dobre ao meio e pressione com os dedos para selar. A seguir, faça as dobrinhas na borda da massa. Pincele com o ovo levemente batido e asse em temperatura média de 180ºC até que a massa fique dourada, por cerca de 20 a 25 minutos.
Observação: O recheio pode ser de sua preferência.
Pa s t e l d e
choclo Ingredientes: • 500g de carne bovina moída • 3 cebolas grandes • 3 dentes de alho • Passas e azeitonas • 2 ovos cozidos • Sal, azeite e cominho Pasta de choclo: • 6 milhos verdes medianos • 2 latas de milho em conserva • 1 kg de milho branco cozido • Manjericão • Açúcar e leite Modo de preparo: Corte a cebola e o alho em cubos e frite no azeite. Adicione as passas e a carne moída. Tempere com sal e cominho, abaixe o fogo e deixe cozinhar mexendo lentamente. Para a pasta de choclo: Retire os grãos do milho com uma faca, acrescente o milho em conserva e o mote (milho branco). Bata tudo em um mixer, juntamente com o manjericão. Coloque a pasta de choclo moída em uma panela a fogo baixo por alguns minutos. A pasta tem que ficar grossa. Se necessário, acrescente leite. A pasta tem que estar um pouco doce. Em uma travessa grande, coloque uma camada de pasta de choclo, depois outra camada de ovo cozido com a azeitona. Faça uma nova camada com a carne moída, cubra tudo com uma nova camada de pasta de choclo. Disperse um pouco de açúcar por cima e leve ao forno (de 30 a 45 minutos).
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nutrição — Por Gabriela Ferigato —
fonte de ´ saUde
A l i m e n t o s s a b o r o s o s e n at u r a i s , a s f r u t a s t a m b é m s ã o r i c a s e m n u t r i e n t e s q u e c o n t r i b u e m pa r a o fortaleci m e nto d o or g an ism o e p r e v e n ç ão de d oe n ç a s
E
las são de diferentes cores, tamanhos e sabores. Podem ser consumidas em seu estado natural, bem como em sucos, saladas, pratos principais e até sobremesas. Em comum, as frutas são aliadas de uma dieta equilibrada e de um estilo de vida saudável. Ricas em vitaminas, minerais, fibras, água e compostos bioativos, são responsáveis por oferecer energia e regularizar o organismo. “Elas são compostas também por flavonoides, que possuem poderes
anti-inflamatórios e antioxidantes, e conseguem inúmeras vezes atenuar a ação de radicais livres no corpo agindo na prevenção de várias doenças”, afirma Ana Nilva Figueiredo Madeira, nutricionista clínica esportiva e funcional. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o consumo de 400 gramas ou cinco porções por dia. De acordo com a médica nutróloga Stela Guerreiro, pessoas que apresentam patologias com
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restrição de açúcar, como diabéticos, devem ficar atentos quanto ao índice glicêmico de cada fruta e proporção adequada a ser consumida. A nutricionista Ana Nilva destaca que uma maneira interessante para que não haja a elevação muito rápida de insulina no sangue é consumir as frutas juntamente com fibras ou com castanhas, nozes, amêndoas e avelãs, que possuem gorduras. “Fibras e gorduras ajudam o corpo a absorver o açúcar das frutas de maneira mais lenta e gradual”, explica.
Confira a seguir as propriedades nutricionais e benefícios de dez frutas bastante consumidas no Brasil.
Abacaxi O abacaxi é rico em vitamina C, fibras solúveis, vitaminas do complexo B e minerais como ferro, cálcio e potássio. Dentre os benefícios, a nutricionista Ana Nilva Figueiredo Madeira destaca a redução de risco de trombose – devido à alta concentração da enzima chamada bromelina. A fruta também ajuda no controle do sistema sanguíneo e na digestão; fortalece o sistema imunológico e é útil no tratamento de bronquite e de tosse.
Melancia A melancia é uma boa fonte de vitaminas A, B6, C, potássio e fitoquímicos importantes como o licopeno e a citrulina. “A cor avermelhada da polpa tem grande concentração de um poderoso antioxidante chamado licopeno, que neutraliza os radicais livres (substâncias nocivas ao corpo e os grandes responsáveis pelo envelhecimento da pele e aparecimento de diversos tipos de câncer)”, destaca Ana Nilva. Por ser composta por aproximadamente 93% de água, é ótima fonte de hidratação corporal.
Maçã
Mamão
Rica em vitaminas B1, B2, niacina, ferro, fósforo e com alta concentração de fibras, a maçã possui um excelente valor nutritivo, principalmente pela presença da pectina em sua casca – esse tipo de fibra, segundo o nutricionista esportivo Leandro Freire Santana, ajuda a reduzir o colesterol do sangue e a controlar a glicemia sanguínea. Santana afirma que a fruta também contém propriedade adstringente, sendo excelente para a garganta e cordas vocais. “É ótimo também para evitar a constipação intestinal”, completa.
Fonte de vitaminas A, C e E, o mamão contém ácido fólico e ácido pantotênico, magnésio, potássio e fibras. Segundo Ana Nilva, trata-se de uma fruta de médio índice glicêmico e baixo teor calórico – em uma xícara da fruta em cubos há em torno de 60 a 70 calorias. Entre os benefícios à saúde: previne enjoos e ajuda no tratamento de constipação (é considerada uma fruta laxativa); ajuda a diminuir o colesterol; atua como anti-inflamatório; promove o crescimento do cabelo e melhora da pele devido à papaína e protege contra doenças cardíacas, ajudando a diminuir placas nas artérias.
Banana Famosa por ser uma aliada contra cãibras e dores musculares, os benefícios da banana vão muito além disso. Rica em vitaminas A e C, B6, minerais, como potássio, ferro, magnésio, cálcio e zinco e fibras, auxilia no controle da pressão arterial. “As fibras ajudam a regularizar o intestino e retardar a fome. A fruta também protege os olhos contra degeneração macular e ajuda a construir ossos fortes, aumentando a absorção de cálcio”, afirma Ana Nilva.
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nutrição
Maracujá
Uva
Com alta concentração de vitamina C, o maracujá também é rico em vitamina A, vitaminas do complexo B, cálcio, fósforo, potássio, ferro e fibras solúveis. Auxilia no emagrecimento, porque atua como bloqueador de gordura e diminui os índices de açúcar no sangue. Com ação anti-inflamatória, fortalece o sistema imunológico e ainda é tranquilizante, por conter substâncias que agem no sistema nervoso central, sendo um aliado para combater a ansiedade e distúrbios do sono.
É fonte de vitaminas do complexo B, C e sais minerais como ferro, cálcio e potássio. De acordo com Leandro Freire Santana, a uva, principalmente a escura, possui ação antioxidante, ou seja, combate os radicais livres e também é anticancerígena. A casca da uva rosada possui uma substância cardioprotetora chamada resveratrol, que ajuda no controle do colesterol, na diminuição da formação de coágulos sanguíneos e na prevenção da trombose.
Abacate
Laranja
Sinônimo de “gordura boa”, fator que ajuda a manter o equilíbrio dos níveis de açúcar no sangue, o abacate ajuda a controlar o colesterol, diminuindo o LDL, o colesterol ruim. “Esse tipo de gordura também está associado a uma melhora na síntese de testosterona e hormônio do crescimento, dois fatores importantes para a síntese proteica na musculatura”, completa a nutricionista Ana Nilva. As suas fibras também ajudam no bom funcionamento do intestino.
Bastante conhecida por seu alto teor de vitamina C e por ajudar na prevenção de gripes e resfriados, essa fruta cítrica possui propriedades antioxidantes e também oferece ácido fólico, cálcio, magnésio, fósforo e ferro. Segundo Ana Nilva, a laranja fortalece o sistema imunológico, reforçando a defesa do organismo. Além disso, auxilia a combater o envelhecimento precoce – a vitamina C é uma das ferramentas mais importantes para criar o colágeno.
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“Elas são compostas também por flavonoides, que possuem poderes anti-inflamatórios e antioxidantes, e conseguem inúmeras vezes atenuar a ação de radicais livres no corpo agindo na prevenção de várias doenças” Ana Nilva Figueiredo Madeira, nutricionista clínica esportiva e funcional
Pera A pera é uma fruta rica em vitaminas, minerais, fibras e compostos bioativos. Fonte de vitamina C, A e do complexo B2, seus minerais são sódio, potássio, ferro, magnésio e cobre. É uma fruta de baixo índice glicêmico e, conforme destaca a nutricionista Ana Nilva, ajuda a aumentar a saciedade. A pera auxilia a regularizar o intestino; é diurética, hidrata o organismo, purifica o sangue e ajuda a reduzir a pressão arterial.
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Arte — Por Michelle Monte Mor —
A P r át i c a d o b a l é corrige a post ura, d e f i n e o s m ú s c u lo s e promove equilíbrio p s i c o ló g i c o e c o r p o r a l
Vida mais flexível M
uito mais que uma dança, o balé é uma atividade física completa. É o que afirma um estudo da Universidade de Hertfordshire, no Reino Unido, feito em 2016. Os pesquisadores compararam o desempenho de integrantes da academia Royal Ballet com o de nadadores da seleção olímpica britânica. E os bailarinos apresentaram melhores resultados em sete, de dez medidas de condicionamento físico analisadas, como equilíbrio psicológico, flexibilidade e equilíbrio corporal. Tantos benefícios têm atraído cada vez mais pessoas para as aulas de balé. A técnica, que é indicada tanto para crianças como para adultos, é uma atividade física que trabalha todo o corpo e promove mudanças importantes. “O balé proporciona mais saúde física e mental. Quando o praticante se entrega para a dança e aprende novos movimentos, ele explora melhor sua capacidade de aprendizado. O balé deixa a pessoa mais segura e eleva sua autoestima. A dança também libera endorfina, a substância do prazer”, explica Verônica Nieves Weber, bailarina e diretora do estúdio de dança Ópera Ballet.
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Há 18 anos Verônica abriu a escola de balé e ensina a alunos de todas as idades. “O balé pode ser praticado em qualquer fase da vida, desde que tenha orientação profissional. Trabalha o corpo por ser uma atividade física intensa, buscando a melhora das qualidades físicas. E a mente através do exercício da memória e concentração”, afirma a bailarina. De acordo com ela, todos os movimentos do balé trabalham os músculos. “Desde o mais simples como o demi-plié, até um dos mais complexos, como o sout cheval, um grande salto. Para se ter uma Idea, pode-se perder, em média, 400 calorias durante uma aula de balé. Mas tudo depende muito da intensidade e objetivo da aula. E o melhor: não tem contraindicações”, revela Verônica. Quem pratica o balé trabalha muito a flexibilidade, pois trata-se de uma dança que exige movimentos amplos e precisos e membros muito bem alongados. De acordo com a professora e bailarina, a flexibilidade previne dores e encurtamento muscular e ainda promove fortalecimento. Músculos tensos podem provocar dores em dias de estresse, além de afetar movimentos cotidianos à medida que envelhecemos.
Porque escolher o balé Com movimentos leves, elegantes e precisos, o balé é um exercício físico eficiente. Praticantes de balé mantêm uma postura elegante. A coluna alinhada protege as articulações, evita dores e pode prevenir muitas doenças sérias que dificultam a locomoção. Por meio do balé, o praticante também aprende como se equilibrar e ter consciência do seu próprio corpo, com a ajuda de técnica e concentração. “A dança aperfeiçoa o seu centro gravitacional. E o equilíbrio é essencial para realizarmos movimentos, como subir escadas ou evitar quedas. O balé, por exemplo, exige movimentos com giros que podem ir do simples ao ousado”, explica Verônica Weber. Para Emilly Oliveira, de 24 anos, era um sonho de infância. E em fevereiro de 2016 ela resolveu realizar seu desejo e se matriculou em aulas de balé. “No começo foi muito difícil porque o balé exige muita consciência corporal, mas isso vai mudando com o tempo.
conhecendo o balé
Modalidades de balé: •B alé Clássico •C ontemporâneo •N eoclássico Metodologias ainda utilizadas no mundo inteiro: •É cole Français – Francesa •B ournonville – Dinamarquesa •C ecchetti – Italiana Escolas Cuiabanas: •R oyal Academy of Dance – Inglesa •B alanchine – Americana •V aganova – Russa
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“O balé proporciona mais saúde física e mental. Quando o praticante se entrega para a dança e aprende novos movimentos, ele explora melhor sua capacidade de aprendizado. O balé deixa a pessoa mais segura e eleva sua autoestima. A dança também libera endorfina, a substância do prazer” Verônica Nieves Weber, bailarina e diretora do estúdio de dança Ópera Ballet
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Hoje melhorou muito e me sinto mais disposta a fazer outras atividades do dia a dia”, conta Emily. Assim como outras atividades físicas e danças, o balé exige muito esforço. Por isso, o praticante precisa aprender a respirar com precisão e utilizar o diafragma ao seu favor. Durante as aulas, os alunos aprendem a inspirar e expirar na hora correta. Emily faz aulas três vezes por semana, cada uma com duração de uma hora. Ela conta que começar com uma idade mais avançada não foi problema. “Acabou, na verdade, se tornando um desafio e isso me surpreendeu muito. Porque quem vê de fora não sabe o tamanho do esforço que se tem para, por exemplo, a execução de um plié, que é um exercício bem simples do balé. Ele precisa de postura, do encaixe dos quadris, das costelas estarem fechadas e, além de tudo, da suavidade da bailarina. São vários pontos que precisam ser pensados para que o exercício seja feito de forma correta. E isso me surpreendeu muito!”, diz a jovem.
“No começo foi muito difícil porque o balé exige muita consciência corporal, mas isso vai mudando com o tempo. Hoje melhorou muito e me sinto mais disposta a fazer outras atividades do dia a dia” Emilly Oliveira, de 24 anos
E a prática também é indicada para quem deseja emagrecer e definir os músculos. O balé faz o aluno queimar calorias de forma saudável e sem muitos sacrifícios ou dores, como acontece nas academias. Também ajuda na memória, no combate a depressão e trabalho em grupo. “Uma outra modalidade é o balé fitness, uma mistura de exercícios de balé clássico, exercícios de condicionamento físico e ganho de massa muscular. Comuns em academias de treino funcional”, explica a bailarina Verônica Weber. Nas aulas de balé, os alunos aprendem a manter a postura correta, com abdômen contraído, quadril ‘encaixado’ e coluna alinhada. E esse alinhamento do corpo promove um equilíbrio corporal, o que evita até aquela “barriguinha”. O resultado disso é que o praticante de balé consegue, em seu dia a dia, realizar as atividades com movimentos mais precisos e articulações protegidas. Portanto, se engana quem pensa que
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o bailarino tem o corpo frágil. O balé promove hipertrofia, ou seja, aumenta e fortalece os músculos tanto quanto a musculação. E tem mais, enquanto prática, o aluno alonga e trabalha o músculo. Tudo ao mesmo tempo.
Baila, baila O balé ou ballet é uma modalidade e seu termo provém do italiano ballare, com o sentido de ‘bailar’. Nasceu no fim do século XV, na cerimônia de casamento do Duque de Milão com Isabel de Ararão. Em 1533, foi a vez da França conhecer o balé, no casamento de Catarina de Médicis e Henrique II. Vários espetáculos foram importados dos italianos. A rainha gostou tanto das apresentações que, em 1581, criou o Ballet Cômico da Rainha, para uma nova aliança matrimonial, a de sua irmã. Em 1661, instituiu-se a Academia Real de Dança e, em 1713, foi inaugurada a Escola de Dança da Ópera. Aqui no Brasil, o primeiro espetáculo de balé clássico foi montado em 1813, no Rio de Janeiro, nos palcos do Real Teatro de São João, com a direção de Lacombe.
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pa i s a g i s m o
pequenos oásis — P o r PR I SC I LA VANT I —
M e s m o e m e s pa ç o s r e d u z i d o s é p o s s í v e l c r i a r um jardim; aproveit e as dic as de como usar p l anta s e m di f e r e nt e s am bi e nt e s
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iver em grandes cidades, cada vez mais, gera a necessidade de trazer referências da natureza para dentro de nosso lar, já que, além de decorar, tais elementos trazem a sensação de tranquilidade para o dia a dia. E morar em apartamento ou casas menores não significa estar longe do verde das plantas. Mesmo em espaços reduzidos, é possível criar um pequeno jardim ou pelo menos usar plantas em diferentes cômodos da casa. Basta escolher as plantas certas para ambientes internos, saber equilibrar com objetos decorativos e gostar de plantas. O gerente- operacional e de paisagismo da Viveiros Centro Oeste, Ailton
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Pires de Andrade, explica que, quando se pretende fazer um projeto de paisagismo em um ambiente pequeno, deve se levar em conta alguns aspectos. “Primeiro deve-se conhecer o local para observar a incidência de sol e ventilação, escolher a vegetação de forma que haja harmonia e equilíbrio, pensar na colocação de iluminação artificial, decks, bancos e pedras, tudo isso sem deixar de observar as características do cliente.” De acordo com Andrade, há possibilidade de se fazer um projeto paisagístico em qualquer ambiente, pois “basta adequar o projeto para corrigir as deficiências do ambiente”. Para isso, ele aposta no uso de técnicas de iluminação, de irrigação, vasos, bancos, decks, mesas e plantas de pequeno porte e fácil cuidado. O gerente-operacional conta que, para aproveitar melhor os espaços, deve-se fazer um estudo do ambiente com profissionais especializados. “Um exemplo do que pode ser feito nestes casos são os jardins verticais”, conta Andrade, que defende condições climáticas, iluminação e irrigação são as características que devem existir em todos os projetos paisagísticos, ainda que em espaços reduzidos.
Varanda ou sacada podem ser boas saídas Como decorar com plantas em espaços pequenos? Se a ideia é criar um espaço dentro do apartamento para cultivar plantas, aproveitar um cantinho da varanda ou a sacada podem ser boas saídas. Ali, por conta da ventilação e iluminação, será mais fácil mantê-las e cultivar mais variedades, se quiser. Para uma varanda pequena, o recurso de vasos suspensos podem ser uma boa solução. Uma decoração com toques elegantes e alguns elementos neutros vão deixar o ambiente harmonioso.
Aposte em objetos coloridos e materiais orgânicos, como madeira ou pedra, de forma pontual. A iluminação valoriza ainda mais esse cantinho e por isso não pode ser esquecida. Se no seu caso não há este tipo de espaço em seu apartamento, invista em um jardim vertical, como o sugerido por Andrade. Além de ser um charme, pode ser um grande aliado da decoração do cômodo. Um profissional que trabalhe com paisagismo tem como ajudar você a fazer as escolhas certas. Dentro de casa também é possível cultivar plantas. Pesquise e escolha espécies que se adaptem a esses ambientes. Pequenos cactos vivem tranquilamente bem em banheiros, já bonsais podem ser utilizados em ambientes internos desde que haja a incidência do sol da manhã ou do final
“Primeiro deve-se conhecer o local para observar a incidência de sol e ventilação, escolher a vegetação de forma que haja harmonia e equilíbrio, pensar na colocação de iluminação artificial, decks, bancos e pedras, tudo isso sem deixar de observar as características do cliente”
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Ailton Pires de Andrade, gerente-operacional e de paisagismo da Viveiros Centro Oeste
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Um deck de madeira com pedrinhas brancas formam um charmoso jardim da tarde. Se houver um espaço próximo da janela, com boa iluminação, na cozinha, por exemplo, invista em uma pequena horta em vasos. Hortaliças, ervas e pimentas são ideais e deixam o cômodo ainda mais bonito. Às vezes, você não precisa de um jardim enorme, mas apenas uma espécie de planta, pois ter uma em casa faz toda diferença. Um deck de madeira com alguns vasos e um espaço com pedrinhas brancas formam um charmoso jardim. Um canteiro de plantas pode ser uma saída excelente. Dependendo da espécie que você deseja ter em seu jardim, aposte nas de mesma tonalidade e de fácil para manuseio. Plantas somente com folhagens ficam ótimas em ambientes rústicos ou contemporâneos. Uma parede verde em que são utilizadas diferentes folhagens tornam o muro da residência ou uma parede externa em uma pequena floresta.
Já a decoração clássica, por exemplo, pede vasos de plantas com flores. Salas de estar, jantar e hall ficam bem elegantes com toques de verde. Na realidade, plantas combinam com todos os estilos de decoração, porém algumas espécies são mais características de alguns estilos, como por exemplo as topiarias. Algumas plantas, como a raphis ou o antúrio, precisam de vasos maiores. Em vasos médios podem ser cultivadas columeias, lírios da paz e samambaias. Já algumas plantas precisam de sol frequente, pesquise bem antes de colocá-las em casa. A azaleia, por exemplo, precisa de boa iluminação. Em ambientes com pouco sol você pode cultivar orquídeas. Outra dica prática são as plantas que podem ser mantidas em vasos de água, como o bambu da sorte e a jiboia. A escolha dos vasos também é
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importante para compor o jardim. Leve em consideração o acabamento, as cores e o design do vaso ou cachepot. O mercado oferece diferentes modelos que devem ser definidos de acordo com o tipo de planta e o estilo do jardim. Cuidado ao escolher vasos muito pesados, o ideal é utilizar rodízios ou usa-los como cachepot, facilita a manutenção das plantas. Vasos feitos com PET reciclado e fibra de vidro tornam o produto final fica mais leve, resistente além de contar com diversas opções de cores.
Como fazer a manutenção do seu pequeno jardim? Antes de começar o projeto, é importante ter em mente que você terá alguns cuidados frequentes de manutenção, mas o verde trará frescor e vida para sua rotina. Crie uma rotina de manutenção do seu jardim, seja ele na varanda ou dentro de casa. Dê preferência a plantas que tenham cuidados parecidos, será mais fácil para lembrar. Vale lembrar que plantas em vasos precisam de mais cuidados, se comparadas àquelas fincadas em solo. Adubação e rega periódicas são essenciais para manter o jardim saudável, além de observar o tempo, se chove muito ou pouco. A troca de terra ou inserção de adubo deve ser feita a cada dois meses. Independentemente do material, os vasos devem ter um dreno para água. Outro cuidado é colocar areia nos pratos sob os vasos, evitando o criadouro e a proliferação de mosquitos.
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Drone Cuiabá
nossa terra
Várzea Grande 151 anos de tradição,
história e desenvolvimento — P o r P r o t á s i o M o r a i s e L I D I ANE BARROS —
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ritmo acelerado do desenvolvimento urbano convive em harmonia com a calmaria dos povoados à beira do Rio Cuiabá em uma das cidades mato-grossenses de maior visibilidade. Das mais antigas, Várzea Grande celebra 151 anos de história marcada pela força de um povo aguerrido que trabalha incansavelmente e conserva suas tradições impressas na religiosidade e na cultura popular. A região que servia de passagem de tropeiros na segunda metade do século 19, desde o princípio, é reconhecida por acolher de forma singular quem chega às suas paragens. Muito antes, no século 18, recebeu e viu passar por seus caminhos, bandeirantes que desbravavam o Norte e o Oeste. Ainda hoje, cumpre seu destino à risca, sendo comparada a um grande
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Acervo pessoal
Chico Valdiner/Gcom-MT
corredor, um ponto de acesso a outros mundos. A cidade que abriga o Aeroporto Internacional Marechal Rondon é passagem de vários viajantes que transitam por suas rodovias rumo a outras cidades mato-grossenses, bem como, para outras regiões do país. Concentrada à margem direita do Rio Cuiabá, veio a se tornar também a segunda mais povoada do estado, com população estimada pelo IBGE em 2017. Tem mais de 274 mil habitantes, muitos deles herdeiros de gerações que ajudaram a construir o município e que permanecem por ali, elegendo-a como um território afetivo, um porto seguro e um local de muitas oportunidades. Sentado sob à sombra de uma figueira, ao lado de um dos cartões-postais da cidade, a Igreja de Nossa Senhora do Carmo, o historiador e professor José Wilson Tavares – autor do livro “Várzea Grande História e Tradição” – relata o cotidiano de seus primeiros moradores que vieram a fundamentar a base cultural da cidade, marcada especialmente pelo artesanato representado pelas redes de Limpo Grande, pelo siriri e cururu e rituais religiosos preservados pelas festas de santo. O historiador conta que foi o mineiro José Viera Couto Magalhães – que deu nome a uma de suas principais vias –, à época, presidente da Provín-
Igreja Nossa Senhora da Conceição cia de Mato Grosso, que em 15 de maio de 1867, criou o município. A partir daí, passou a concentrar povos das mais diversas origens, como caboclos, índios e paraguaios. A presença deles foi fundamental para fortalecer as trocas culturais que se intensificaram e deram origem às suas tradições. Os guanás, a exemplo, na segunda metade do século 19 já forneciam redes grosseiras conhecidas pelos portugueses, paulistas e aventureiros à época, por panões. A tecelagem, a carne-seca e o artesanato produzido do couro bovino em terras várzea-grandenses, estavam entres os produtos mais apreciados
pelos tropeiros portugueses e paulistas, tanto para o uso pessoal quanto para o comércio no interior da província. “Eles fiavam, teciam e tingiam o algodão em que fabricavam as peças que deram origem às famosas redes várzea-grandenses produzidas ainda hoje na região de Limpo Grande”, relata. “A arte de tecer é centenária. Além de Limpo Grande, as comunidades de Capão Grande e Bonsucesso detêm a técnica e dominam a criação da tecelagem artesanal com um colorido muito especial.” O gado era criado na região de Praia Grande, destaca o historiador. E foi então que os paraguaios, com aptidão no trato da carne, colaboraram com o aprimoramento da manutenção, secagem da carne e aproveitamento do couro. É aí que nasce a vocação indus-
“Eles fiavam, teciam e tingiam o algodão em que fabricavam as peças que deram origem às famosas redes várzeagrandenses produzidas ainda hoje na região de Limpo Grande. Mas é importante ressaltar, é preciso incentivo para que as novas gerações mantenham esta tradição” As tradicionais redes produzidas em Várzea Grande bigl ar
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José Wilson Tavares, historiador e professor
trial e, por consequência, a alcunha de Cidade Industrial, uma vez que as atividades comerciais eram realizadas de maneira bastante marcante no período de sua formação. Mas foi de fato, na década de 1930, que a vocação industrial ganhou notável impulso. O escritor registra em seu livro que inúmeras doações de áreas, incentivos fiscais de toda natureza e infraestrutura adequada permitiram atrair grandes grupos financeiros. A Alameda Júlio Muller, a exemplo, ganhou ares de distrito industrial instalando-se ali as primeiras indústrias.
Cultura em ebulição
Mayke Toscano
Como relata o historiador, os primeiros várzea-grandenses trabalhavam arduamente ao sol causticante, mas à noite com iluminação da lua e em meio a uma natureza ainda pouco desbravada, homens e mulheres permaneciam até tarde nos terreiros batidos fronteiriços aos ranchos, de cócoras ou sentados em bancos tocando a viola de cocho ou cantando as toadas da época, em uma espécie de ritual para garantir energias ao dia seguinte. “A tradição dos tocadores de viola de cocho e o grupo de siriri são mantidos ainda hoje em várias regiões, como a Comunidade Escolar do Engordador.” E sim, movimentam festas de santo realizadas em vários povoados da cidade.
Acervo Prof. Tavares
nossa terra
Bloco Carnavalesco de Distrito de Bonsucesso Tavares ressalta que da troca cultural entre indígenas, paraguaios, caboclos e brancos, nasceu também, a tradição religiosa. As festas de santo cumprem rituais e ritmos que chegaram à região ainda no século 19, durante o período colonial. “O Distrito de Bonsucesso é conhecido como uma comunidade festeira, onde são realizadas há décadas tradicionalmente e hierarquicamente, heranças que são manifestadas com riquezas de detalhes, transmitidos de pai para filho”, ressalta Tavares. “Ainda hoje o povo várzea-grandense mantém a antiga procissão de Nossa Senhora da Guia. Todos os anos saem pelas ruas louvando a padroeira do município. Assim também, Nossa Senhora da Con-
Cururu no Centro Popular Dorcelina Folador
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ceição é reverenciada em Passagem da Conceição. Em Bonsucesso, as festas de santo continuam sendo realizadas, como a do Divino Espírito Santo, São Benedito e São Pedro, herança portuguesa.” É claro, para movimentar estas festas, o cururu e o siriri são amplamente acionados. Mas desde a década de 1990 – de maneira mais intensa – um ritmo musical híbrido originado em Mato Grosso, nos últimos anos vem agitando ainda mais estes festejos, o lambadão, chegando a várias casas noturnas da cidade e povoando os quintais das casas, muitas delas, vieram a se tornar uma casa de festa, como a movimentada Residência do Gonçalo, no bairro Jardim Eldorado. Foi essa terra de gente inventiva, alegre e guerreira que o BigLar também escolheu como morada. Nosso fundador, Francisco José de Souza, foi um destes desbravadores que passaram pela cidade e visionário que era, a escolheu para dar início à nossa história, intrinsecamente ligada a de Várzea Grande. Vindo de São Paulo com seu caminhão com produtos para vender na cidade, percebeu o potencial da região e adquiriu, em 1976, a Mercearia Varejão, no centro da cidade e, um ano mais tarde, 1977, tomou corpo e passou a se chamar Supermercados BigLar. A família BigLar sente-se honrada em fazer parte desta história. Desejamos um aniversário Diferente pra Você!
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acontece
avós
Dia dos
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s avós são a extensão dos nossos pais,
são aqueles que não têm a preocupação de educar, mas estão sempre prontos para nos aconselhar e transmitir amor e sabedoria. Por isso, no Dia dos Avós, o BigLar preparou uma homenagem especial em suas lojas, presenteando todos os vovôs e vovós com uma linda cesta de frutas.
Parabéns, Várzea Grande
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ara nós, do BigLar, é um grande orgulho ter nascido em Várzea Grande, uma terra acolhedora, de povo alegre e trabalhador, e que há mais de 40 anos é a nossa casa. Para comemorar os 151 anos da cidade, preparamos uma campanha que reúne diferentes ícones da cultura local, como o artesanato, a gastronomia e a pesca. Com o mote “Diferente pra VeGê, diferente pra você”, o filme reforça os laços com a cidade, unindo o slogan do BigLar ao carinhoso apelido que seus moradores deram para a cidade.
UM FELIZ DIA DAS MÃES
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oda mãe tem seus medos, dúvidas e defeitos. Nenhuma é perfeita. Mas se perguntássemos para um filho se ele gostaria de ter outra mãe a resposta seria unânime: não! Não por acaso, todo ano, o Dia das Mães é uma das datas mais festajadas por nós do BigLar. A mensagem da campanha de Dia das Mães do BigLar buscou quebrar o paradigma de mãe perfeita, mostrando que esse amor é insubstituível. Afinal, toda mãe é única e merece o nosso carinho e reconhecimento.
— www.facebook.com/superbiglar — bigl ar
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r a d a r c u lt u r a l — Por Marcelo Xavier —
O Sol na Cabeça
Nos treze contos de O Sol na Cabeça, de Geovani Martins (Companhia das Letras, 120 páginas), nos deparamos com a infância e a adolescência de moradores de favelas – o prazer dos banhos de mar, das brincadeiras de rua, das paqueras e dos baseados –, moduladas pela violência e pela discriminação racial. Em crônicas de forte teor social, Geovani pula da oralidade mais rasgada para o português canônico como quem respira. Uma nova língua brasileira chega à literatura com força inédita. No livro, Geovani Martins narra a infância e a adolescência de garotos para quem às angústias e dificuldades próprias da idade soma-se a violência de crescer no lado menos favorecido da “Cidade partida”, o Rio de Janeiro das primeiras décadas do século XXI.
Analosintético
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ançado simultaneamente em todas as plataformas digitais, como o Spotify, o Youtube e o Soundcloud, o projeto ‘Analosintético’, é o mais novo trabalho do cantor e compositor cuiabano Rogê Além. Em onze músicas, o artista navega em águas experimentais, apostando em uma perspectiva intuitiva de criação. Junto com o disco, o projeto prevê um vídeoclipe por mês. Trabalho autoral, é um álbum-poema que amalgama o analógico e o digital, ‘Analosintético’ tem produção e arranjos do autor. O projeto foi concebido via edital Circula MT, da Secretaria de Estado de Cultura. Com o disco, o músico dá o pontapé inicial numa turnê que começa em Sinop, no dia 29 de abril, no Guadalupe Bar. Mais informações na página de Rogê no Facebook: https://www.facebook.com/rogealem.
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Tudo Que Quero
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hega às telas esse mês o esperado lançamento Tudo que Quero, do diretor australiano Ben Levin, e dos mesmos produtores de Sem Escalas e Jogo do Dinheiro. O longa tem estreia marcada para o dia 26 de abril nos cinemas brasileiros. No filme, Wendy (Dakota Fanning), uma jovem com Síndrome de Asperger, consegue driblar sua cuidadora e foge de casa com um único objetivo em mente: cair na estrada com seu mascote e inscrever uma fan fiction numa competição de roteiros para a série Star Trek. O filme conta também com a participação de Toni Colette, River Alexander e Alice Eve.
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