EDIÇÃO N° 23

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pra você

• ANO IV • EDIÇÃO 23 • NOV DEZ 2020 •

CULTURA NO PRATO

O peru, clássico natalino, mescla tradição e sabor

A ARTE DE SERVIR

Inspirações para decorar suas festas

SOMMELIER

Vinhos para presentear

celebração COM TOQUE REGIONAL

Ceias de final de ano ganham um capricho todo especial, com sabor de aconchego, dos ingredientes e temperos regionais


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Sumário 14

Capa

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Delícias da nossa terra dão um toque diferente nos pratos das ceias natalinas

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A Arte de Servir Decoração de encher os olhos e aquecer o coração

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Cultura no Prato Rei da ceia, o peru esbanja imponência nas mesas brasileiras

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Sommelier Uma seleção de vinhos para surpreender e emocionar amigos e familiares


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Gastro Tour

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Os encantos e sabores da nossa vizinha, Argentina

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Delícias O bolo marca forte presença nas casas brasileiras

Geleias

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Saborosas e versáteis, elas proporcionam grandes refeições

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Saúde à mesa A tapioca e suas mil e uma versões ganharam o Brasil

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Vitamina D Um nutriente importante para nosso organismo

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Nossa Gente Adir Sodré deixa seu legado na arte


Editorial

Ceia com toque regional

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ais um fim de ano se aproxima. E com ele, as saborosas receitas que dominam as mesas das celebrações passam a ganhar espaço e expectativa no coração e estômago de familiares e amigos. Logo, a escolha e preparação desses pratos se tornam tão especiais e importantes quanto os momentos compartilhados em torno da mesa. Nesta edição do BigLar, convidamos o chef Marcelo Cotrim a preparar uma deliciosa ceia, com dicas de preparo e receitas incríveis para você incorporar ao seu cardápio e surpreender seus convidados nas noites festivas. E por falar em pratos típicos, um dos destaques das ceias é o peru. Presente em diversas culturas e marcado por símbolos e tradições, o prato raramente falta nas confraternizações, e ao se fazer presente exalta todos conceitos de sabor. Descubra um pouco sobre a história, curiosidades e receitas deliciosas em "Cultura no Prato. Outra tradição marcante das celebrações é a troca de presentes, uma demonstração de afeto singular, capaz de aquecer o Natal de alguém. E por falar em aquecer, por que não presentear seus amigos e familiares com os deliciosos vinhos disponíveis na Adega Cave Noble? Confira algumas dicas em "Sommelier para escolher a garrafa perfeita. Mas quem disse que o carinho se limita à comida e presentes? Seja no Natal ou no Ano Novo, um ambiente bem decorado é essencial para dar aquela sensação de amor, aconchego e esperança ou até mesmo elevar o astral. A empresária Jamille Grunwald Guizardi, apaixonada por decoração, separou algumas dicas para tornar as festividades ainda mais incríveis. Ainda nesta edição, você confere: a importância da vitamina D; o dia do bolo, uma delícia clássica presente no dia a dia dos brasileiros, que repleta de confeitos ou simples cativa nossos paladares; as inúmeras combinações possíveis com maravilhosas geleias de frutas; origem, receitas e curiosidades sobre uma centenária iguaria brasileira, a tapioca; uma homenagem ao saudoso Adir Sodré e muito mais. Boa leitura, boas-festas e um grande abraço,

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A revista “≠ pra você” está disponível gratuitamente para tablets e smartphones na App Store e Google Play

Coordenação Geral Genius Publicidade CEO Junior Brasa Atendimento Amanda Rodrigues Produção Gráfica Milena Lopes

Conteúdo, edição e arte Direção Editorial Glauco Piccirillo Redação Adriana Panzini Ana Clara Moreno Andressa Boa Sorte Elen Valereto Michelle Monte Mor Priscila Vanti Protásio Morais Shayla Silva Direção de Arte Eduardo Silva

Acompanhe

Maria Isabel Donini Revisão Bárbara Spigolon Loureiro

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Impressão e Acabamento Gráfica Print Capa Produção: Tamara Segala Foto: Wander Lima

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Tiragem 10 mil exemplares Para Anunciar

A Revista BigLar não se responsabiliza pelos conceitos emitidos em artigos assinados, bem como pelas informações ou conteúdo dos anúncios publicados. A reprodução total ou parcial do conteúdo desta obra é expressamente proibida sem prévia autorização. A Revista BigLar é produzida pela Goya Conteúdo Editorial.

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marketing@biglar.com.br (65) 99920-5900 (65) 3317-5900


carta do leitor

Histórias e amor “O grande diferencial da rede de supermercados BigLar é a vasta variedade de produtos disponíveis, tem de diversos países! Eu adoro a Adega Cave Noble, pois possui grandes cartas de vinhos e seus varietais. A loja que frequento é a do bairro Santa Rosa. Tenho uma história especial com o mercado, foi lá que conheci uma mulher japonesa e como falo com fluência o idioma, fiz amizade com ela e hoje somos namorados consolidados! ”

Adnilton Alves, cliente BigLar há 10 anos

Fidelidade e admiração “Diferente dos outros mercados, o BigLar tem qualidade e higiene inigualáveis. Atualmente, a loja que frequento fica próxima a minha casa, no Jardim das Américas. Digo atualmente, pois mudei do Baú para o Santa Cruz, antes, frequentava a loja da Miguel Sutil, hoje, continuo fiel ao BigLar. O que eu mais gosto é a variedade e principalmente o atendimento inigualável aos outros mercados da cidade. ”

Eliana Lima, cliente BigLar há mais de 10 anos

Carinho e atenção “Sou confeiteira e tenho orgulho em dizer que grande parte dos produtos que uso são do BigLar, isso me dá ainda mais crédito, porque as pessoas sabem que o BigLar é o BigLar. Frequento o mercado desde o ano em que me casei. Amo o clima familiar que ele tem. Os funcionários nos tratam com muito carinho e atenção, sempre com um sorriso no rosto. A variedade de produtos e origens é impressionante, tem do mundo todo. E acho incrível também quando indico um produto e nos ligam só para dar um feedback. Frequento a loja da Miguel Sutil e quando estou por lá, passeio por cada corredor, só pelo prazer de estar lá dentro. ”

Ellen Kanashiro, cliente BigLar há mais de 20 anos

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P R AT E L E I R A — POR SHAYLA SILVA —

MINEIRIM DE VERDADE

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á 40 anos, a Tirolez segue proporcionando queijos de qualidade às mesas brasileiras. Muitas águas rolaram para que a fábrica da pequena e pacata cidade de Tiros, no Triângulo Mineiro, expandisse seu setor fabril e lançasse, inclusive, sementes internacionais, alcançando outros países. A marca é referência quando o assunto é queijo, sendo pioneira na produção e lançamento de algumas categorias, trazendo o 1º queijo de ricota e o 1º creme de Minas frescal do Brasil. Para celebrar o sucesso de sua história, a Tirolez lançou o Parmesão Reserva Especial, maturado durante 12 meses – o dobro do processo de maturação de um parmesão comum – que, ainda, como presente para vocês, vem “embrulhado” em uma linda lata de aço litografada e exclusiva. Este presente está te aguardando em nossas prateleiras!

Grãos nobres

Em 1948, o que começou com uma pequena loja de torra e venda de nozes e sementes em Beiurite, no Líbano, tornou-se uma empresa multinacional de varejo denominada Al-Rifai Roastery. Hoje, a empresa conta com um vasto catálogo recheado de produtos que carregam uma mistura cuidadosamente selecionada de grãos premium, torrada a seco com perfeição, com sabores únicos, sem adição de gorduras ou óleo no processo. Nas lojas da rede BigLar, você encontra diversas linhas da marca e, nesta gama de produtos, estão os famosos mix de sementes, que contam com as mais variáveis porções (como amêndoas, castanhas, avelãs, macadâmias, amendoins, sementes de abóbora etc.), além dos mix de castanhas com frutas secas e o Al-Rifai Pistachio, repleto de pistaches libaneses.

PA R A PA L A DA R E S

EXIGENTES

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ascida no coração do Brooklyn, nos Estados Unidos, a Arizona Beverages se consagrou como a marca número 1 de chá, sucos e drinques da América, ao longo de seus 25 anos de existência. Suas bebidas de sabores acentuados, em embalagens de design conceitual e inconfundível se espalharam pelo globo e chegaram até o Brasil. Em nossas prateleiras, você tem acesso ao chá-verde mais vendido na América! Além do Green Tea da marca, enriquecido com o sabor e propriedades do ginseng e mel, você também encontra os famosos chás gelados, combinados aos mais diversos sabores, como limão e framboesa, e a versão “lite”, com menos calorias, tendo em sua composição o chá-preto e uma deliciosa limonada natural.

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Sinônimo de cremosidade

O Queijo do tipo Burrata de Búfala, da Bom Destino, é produzido com o leite do próprio rebanho do laticínio, localizado em Minas Gerais. A empresa é membro da Associação Brasileira dos Criadores de Búfalos, possuindo o Selo de Pureza, que garante a qualidade e autenticidade de seus produtos. A burrata é um tipo de queijo italiano, cujo nome deriva-se de “burro” (manteiga neste idioma). Tal cremosidade de sua consistência interior lembra, realmente, a manteiga. Este queijo, encontrado nas prateleiras do BigLar, combina bem com vegetais, torradas, pães – principalmente o italiano e a ciabatta – e, ainda, pode ser degustado puro, harmonizando com vinhos brancos frescos ou tintos jovens e frutados.

NO PÉ DOS

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ANDES

irmado no solo semidesértico do Vale do Uco, no sopé da Cordilheira dos Andes, o vinhedo Piedra Negra produz vinhos notáveis com personalidade única que combinam frescura e concentração, e, ainda, respeitam o ambiente. Na Cave Noble BigLar, você encontra diversas linhas desta incrível bodega argentina, como a gama Alta Colección, composta por quatro castas: Pinot Gris, Pinot Gris Rosado, Torrontes e Malbec. O Piedra Negra foi pioneiro ao plantar e registrar a uva Pinot Gris no lugar do Chardonnay, e, hoje, é o maior vinhedo da espécie na Argentina. Em nossas prateleiras, também estão a gama Reserva, das castas Chardonnay e Malbec, meticulosamente selecionadas para envelhecer em barricas e desenvolver o caráter complexo e elegante da linha.

HORA DO CHÁ

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mpresa familiar holandesa, que está em sua terceira geração, a Verduijn’s é especializada na produção e venda de biscoitos doces e salgados. A empresa tem uma vasta gama de produtos, nos mais variados sabores e combinações, que vão desde os tradicionais wafers amanteigados, cuja criação pelos mestres padeiros da Verduijn’s se deu devido a um costume local de Flandres em assar biscoitos amanteigados no Natal, a sabores mais “pitorescos”, como o de pimenta-preta com sal marinho. Seja qual for seu time, doce ou salgado, a Verduijn’s tem um sabor de seu agrado o esperando em nossas prateleiras para acompanhar seu café ou chazinho da tarde, como a tradição da Holanda pede!

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VITRINE

JÁ NAS

gôndolas — INSTAGRAM @SUPERMERCADOSBIGLAR —

OS PRODUTOS MAIS CURT ID OS NA S NOSSA S REDE S SO CIAIS À L A I TA L I A N A

HERANÇA DO RENASCIMENTO

SOBREMESAS GELADAS Desde 1831, o Moinho Agugiaro & Figna é considerado o melhor da Itália, produzindo farinhas a partir de blends de grãos, que geram a máxima performance na produção de pizzas, pães, massas frescas e confeitaria.

A linha de sorvetes artesanais do BigLar carrega o nosso lema, Diferente Pra Você. São 10 sabores incomparáveis, dentre eles: Alfajor, Chocobrownie, Flor de Morango com Suspiro e Iogurte com Damasco.

A De Nigris se dedica há mais de 120 anos à produção de vinagres. O consagrado Vinagre Balsâmico de Modena – província na Itália, é uma mistura de vinagre de vinho e mosto concentrado de uvas de 7 variedades regionais.

TA M A NHO FESTA

S Í M B O L O N ATA L I N O

Os famosos panetones da Vecchio Forno proporcionam uma imersão às receitas clássicas italianas da iguaria natalina e ainda acompanham lindas latas colecionáveis, perfeitos para presentear no Natal.

BERÇO DAS MASSAS O vinho português Marquês de Marialva, da Adega de Castanhede, apresenta sabor frutado, macio e elegante. Além da qualidade, também impressiona o volume: são 5 litros para apreciar.

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Fundada na Bolonha, a Bertagni é considerada a mais antiga produtora de massas recheadas do mundo. A massa é da mais alta qualidade e leva apenas ovos de galinha caipira, farinha "00" e uma pitada de sêmola, sem adição de água.


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mais sabor E AFETO — POR ADRIANA PANZINI —

Produção: Tamara Segala / Receitas: Marcelo Cotrim / Fotos: Wander Lima

DELÍCIAS T ÍPIC AS DA NOSSA T ERRA DÃO UM TOQUE ESPECIAL N O S T R A D I C I O N A I S P R AT O S D A S C E I A S N AT A L I N A S C O M P O N D O

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U M C A R D Á P I O D I F E R E N T E PA R A T O D O S O S PA L A D A R E S BIGL AR

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inal de ano é hora de celebrar e agradecer por tudo de bom que a vida nos brindou. Em tempos tão desafiadores como os que passamos ao longo de 2020, fazer dessa ocasião uma oportunidade para oferecer um mimo especial a quem amamos torna-se ainda mais importante. E nada melhor para demonstrar carinho do que aquele prato especial, preparado com amor e dedicação. Mas que tal acrescentar os incríveis sabores regionais às receitas tradicionais e surpreender todo mundo, trazendo um pouco do gostinho de infância e as boas lembranças afetivas à mesa? Acredite, alguns ingredientes do nosso dia a dia podem fazer toda a diferença até mesmo no sempre aguardado peru e outros quitutes nobres, bastando para isso seguir algumas dicas de elaboração e harmonização. O resultado? Convidados satisfeitos e alegria do começo ao fim!

“Sempre gosto muito de aproveitar tudo o que a nossa culinária e a nossa terra têm de melhor nos meus cardápios, especialmente as delícias cuiabanas, que oferecem vastas opções de combinações e incrementam qualquer receita” Marcelo Cotrim, Chef de Cozinha

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Mix de minifolhas com Bacalhau

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natalino ARROZ

Ingredientes: Arroz

• 300 g de arroz agulhinha lavado • 1 cebola bem picada • 3 dentes de alho picado • Água • Pitada de sal • 30ml de azeite extravirgem Complementos

• 80 g de uvas-passas brancas e 80 g de uvas-passas pretas (colocar as uvas-passas em uma tigela e cobrir com água morna para hidratar por 30 minutos) • 600 g de aspargos frescos cortados em cubos • 200 g de manteiga • Sal e salsinha picada fresca • 400 g de ervilhas congeladas • 1 cebola picada • 2 dentes de alho picados • 1/2 pimentão vermelho cortado em cubos pequenos • 1/2 pimentão verde cortado em cubos pequenos • 1/2 pimentão amarelo cortado em cubos pequenos

• 100 g de azeitonas pretas fatiadas •1 00 g de azeitonas verdes fatiadas •1 50 g de jamón fatiado Modo de preparo: Arroz: em uma panela, aquecer o

azeite e refogar a cebola rapidamente e em seguida o alho, adicionar o arroz e fritar. Acrescentar a água quente até cobrir, colocar sal, abaixar o fogo e deixar cozinhar tampado por aproximadamente 15 minutos. Desligar e reservar. Complementos: em uma panela, derreter a manteiga e refogar a cebola. Em seguida, adicionar os pimentões e o alho e refogar. Acrescentar os aspargos e ervilhas e saltear rapidamente com uma pitada de sal. Adicionar as azeitonas e reservar. Montagem: em uma vasilha, colocar o arroz cozido e misturar com o refogado e acrescentar as uvas-passas hidratadas. Finalizar com salsinha fresca picada, uma pitada de sal e o jamón.

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“Sempre gosto muito de aproveitar tudo o que a nossa culinária e a nossa terra têm de melhor nos meus cardápios, especialmente as delícias cuiabanas, que oferecem vastas opções de combinações e incrementam qualquer receita”, destaca o chef Marcelo Cotrim, que desenvolveu uma ceia de final de ano especial e criativa para os clientes do BigLar. “Por que não agregar ingredientes frescos, suntuosos e irresistíveis ao menu tradicional de Natal e Ano Novo?”, diz. “Há também determinadas maneiras de preparo


que valorizam opções mais nobres, como o peru e o bacalhau e, sempre relevante, garantem maior rendimento, sem contudo perder a apresentação apetitosa”, completa. Como entrada refrescante, Cotrim indica duas sugestões fáceis e muito gostosas. “A primeira opção é um mix de folhas com bacalhau, que está sempre presente nas festas de fim de ano e muita gente acredita que é símbolo de prosperidade, além de ter cara de celebração”, aponta o chef. “Podemos usar folhas baby, para que a decoração fique mais bacana, e o fato de usar o bacalhau em lascas confitadas permite que mais pessoas possam degustar essa delícia de maneira mais acessível, em uma salada original e enriquecida.” A segunda alternativa não é menos irresistível, vai ser difícil decidir, melhor fazer as duas! “Outra ótima opção é a

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Gratin de mandioca e mandioquinha com mozzarella de búfala

tehine de queijo COM MEL DE HORTELÃ S O B C A M A D E C A S TA N H A S

tehine de queijos com mel de hortelã sob cama de castanhas, em que misturamos queijo derretido, creme de leite e gelatina para dar um pouco de corpo e permitir desenformar”, conta. “A infusão do mel aquecido com a hortelã garante uma sensação refrescante na hora de servir, complementada pela crocância das castanhas, fica fantástica acompanhada de torradas, grissinis, crostines e os pães levain, com fermentação natural, do BigLar.”

Ingredientes: Para a tehine • 500 ml de leite integral • 500 ml de creme de leite fresco • 250 g de queijo gorgonzola • 150 g de requeijão cremoso • 180 g de cream cheese • Sal e pimenta-do-reino • 2 envelopes de gelatina sem sabor • 20 ml de leite morno Para o mel • 500 g de mel • 1 pé de hortelã fresca (só as folhas) Para a montagem • Frutas secas • 200 g de amêndoas ou castanhas da sua preferência Modo de preparo: Tahine: em uma panela,

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aqueça o leite com o creme de leite, coloque o cream cheese, o requeijão e o gorgonzola e mexa até derreter. Acrescente uma pitada de sal e de pimenta-doreino. Em uma vasilha, coloque a gelatina em pó e hidrate com 20 ml de leite morno, despeje em seguida na mistura de queijos, desligue o fogo e mexa. Coloque em uma vasilha coberta com plástico e leve à geladeira por, no mínimo, 2 horas. Mel: em uma panela, aqueça levemente o mel , coloque as folhas de hortelã picadas, desligue e deixe esfriar. Reserve. Montagem: em uma travessa, disponha um pouco das amêndoas e desenforme a tehine, coloque amêndoas em volta , frutas secas, e regue tudo com mel de hortelã. Decore com hortelã fresca.


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Bacalhoada Portuguesa Entre os pratos principais, o chef fez questão de manter o clássico, mas acrescentou um recurso nada convencional e muito saboroso. “Nesse período de festas, o peru é sempre o centro das atenções e claro que vamos oferecer como parte do nosso cardápio, mas vamos recheá-lo com uma farofa de banana-da-terra madura e frita, super tradicional aqui de Mato Grosso e que vai lembrar a todos um pouquinho da nossa raiz”, ressalta Cotrim, lembrando que é sempre bom deixar o peru, mesmo que já venha temperado, mergulhado por cerca de seis horas em uma marinada antes de assar para reforçar esse tempero. Na sequência, aquele prato que remete aos dias especiais na infância de muitos: o cuscuz paulista, só que feito com camarões, como a ocasião festiva pede! “Além de ser preparado com um caldo feito com os camarões com casca, o que deixa o sabor incrível, é visualmente muito bonito e pode ser mais um elemento de decoração para a mesa”. Para acompanhar, o chef recomenda o ar-

roz natalino, em que o ingrediente, também muito associado à fartura e prosperidade, ganha a companhia das uvas-passas, aspargos e jamón, um presunto curado, fatiado. “Ele traz um toque de sal a mais e é um componente que confere requinte a essa preparação tão comum do nosso dia a dia.” A deferência à nossa riqueza gastronômica continua com a receita de gratin de mandioquinha

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com mozarella de búfala e vai até a sobremesa. Sim, a rabanada também vai surpreender. “Fizemos uma versão recheada com rapadura de leite e com piché, a nossa paçoquinha feita com milho torrado, açúcar e canela”, explica Cotrim. “O ano todo, temos a sorte de poder contar com o melhor da natureza e da cultura brasileira em nossa mesa, não seria em uma noite tão importante que deixaríamos de valorizar esse nosso patrimônio”, finaliza.


“Quando organizamos os detalhes da ceia, pensamos nos deliciosos pratos, na sobremesa, nas bebidas, e pensar na decoração e na montagem de uma mesa nos dá a agradável sensação de que os pratos ficam ainda mais saborosos, presenteando os convidados com todo o capricho que eles merecem ser recebidos”

peru assado

Tamara Segala, Arquiteta

R E C H E A D O C O M FA R O FA D E B A N A N A

ARTE À MESA É no Natal que a arte da mesa posta, a prática de organizar copos, pratos, talheres e objetos de decoração com o objetivo de tornar a experiência da refeição mais agradável e única, torna-se mais especial. “Quando organizamos os detalhes da ceia, pensamos nos deliciosos pratos, na sobremesa, nas bebidas, e pensar na decoração e na montagem de uma mesa nos dá a agradável sensação de que os pratos ficam ainda mais saboro-

Ingredientes: Para marinar o peru

Modo de preparo: Marinada: bater todos os temperos

• 1 peru temperado de 4,5 kg • 1 alho-poró • 2 cebolas • 1 cenoura • Alecrim fresco • Tomilho fresco • Sálvia fresca • 90 g de sal • 150 ml de vinho branco seco • 200 ml de suco de laranja

no liquidificador e jogar sobre o peru. Colocar em um saco de alimentos e deixar marinar por 6 horas na geladeira. Farofa: aquecer o óleo e fritar as bananas por imersão até ficarem douradas. Reservar. Em uma panela, derreter a manteiga e refogar a cebola, em seguida o alho, acrescentar as bananas fritas e envolver bem em fogo baixo, adicionando o limão. Colocar a farinha de mandioca aos poucos e mexer sempre. Adicionar uma pitada de sal, finalizar com salsinha picada e rechear o peru com essa farofa. Montagem: em uma assadeira, forrar com fatias de batatas, adicionar o peru, retirar o excesso dos temperos da pele, e enrolar papel-alumínio nas extremidades das coxas e asas para que não queimem. Cobrir com papel-alumínio e assar por 1h30m a 180 ºC. Retirar o papel-alumínio e pincelar mel por toda a pele , voltar ao forno por mais 45 minutos aproximadamente.

Para assar o peru

• 3 batatas cortadas em rodelas grossas • 100 g de mel Para a farofa

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Rabanadas

• 600 g de farinha de mandioca • 1,5 kg de banana-da-terra madura, cortada em pequenos cubos • 400 g de manteiga sem sal • 2 cebolas picadas • 4 dentes de alho picados • 1 limão espremido • 1 salsinha picada • 1 litro de óleo de soja para fritura

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sos, presenteando os convidados com todo o capricho que eles merecem ser recebidos”, destaca a arquiteta Tamara Segala, que preparou essa mesa especial para os clientes BigLar. Pode até parecer que organizar uma mesa posta de Natal seja uma tarefa difícil, contudo, com um toque de criatividade, disposição e amor, o sucesso é garantido. Para deixar sua decoração ainda mais bonita, Tamara traz algumas dicas importantes. •A poste nas cores tradicionais, vermelho, verde, branco e o dourado, que significam, respectivamente, amor, esperança, paz e prosperidade.

camarão CUSCUZ DE

• I nvista nas louças brancas ou naquelas que tenham um toque a mais, combinando com as outras peças. •U ma boa dica para as taças é apostar nas transparentes, que combinam com todos os estilos. •S e tiver um jogo especial de talheres, é a hora de usá-los. •S ousplats, porta-guardanapos e flores naturais deixam a decoração incrível. •P or fim, invista em enfeites. Uma ideia bem legal é combiná-los com os que usou na sua árvore de Natal. Use a sua criatividade e essas dicas para montar uma mesa especial e cheia de encantos.

Ingredientes:

Modo de preparo:

Para o caldo • 1 kg de camarão pequeno com casca • 1 cebola picada • 2 dentes de alho picado • 1 alho-poró picado • 50 g de salsão picado • Alecrim, tomilho, louro e manjericão frescos • 120 g de polpa de tomate • Pimenta-do-reino e sal • Fio de azeite • 1,5 litro de água

Caldo: em uma panela com um fio de azeite, refogar rapidamente a cebola e em seguida o alho-poró e salsão. Acrescentar o alho e refogar. Juntar os camarões com casca e refogar rapidamente, adicionando em seguida a polpa de tomate, uma pitada de sal e de pimenta-do-reino. Acrescentar as ervas aromáticas, colocar a água e deixar cozinhar por 30 minutos. Coar e reservar.

Para o Cuscuz • 500 g de flocão de milho • 1 litro do caldo de camarão • 100 g de manteiga sem sal • 150 g de azeite extravirgem • 1 lata de milho em conserva • 500 g de ervilha congelada • 1 pimentão vermelho em rodelas • 1 pimentão amarelo em rodelas • 1 pimentão verde em rodelas • 1 kg de camarão GG limpo • Sal e pimenta-do-reino • 300 g de passata de tomates

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Cuscuz: temperar os camarões GG com sal e pimenta e grelhar com um fio de azeite, reservar. Em uma panela, adicionar o caldo de camarão, o azeite e a manteiga , adicionar o milho e metade das ervilhas, cozinhar até ferver. Acrescentar o flocão aos poucos e mexer sempre até ficar homogêneo. Forrar uma forma de pudim com os pimentões, a ervilha e os camarões, dispor a massa cozida na forma e levar à geladeira por 2 horas. Desenformar e servir.


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R ECE ITA S DI F E R E NT E P RA VO CÊ — POR ADRIANA PANZINI —

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tas Receivas em si exclu ossas n is

ocia S s e d e R

brownie de

CHOCOLATE COM CASTANHAS FÁ C I L D E FA Z E R E D E L I C I O S A A R E C E I T A T R A D I C I O N A L

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D OS E STAD OS U N I D OS COM P ÕE U MA S OBR E M E S A I R R E SIST ÍV E L COM O SORVE T E BIGL AR CHOCOBROWNIE

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nutos no forno, e que todos vão gostar”. Ah! Uma dica: a textura do brownie é mais cremosa mesmo, se deixar passar mais que o tempo de forno indicado, assa demais e pode ficar seco. Para saber se está no ponto certo, quando começar a formar uma casquinha, espete um palito. Se a massa estiver cremosa, mas consistente, está pronto. Se estiver líquida, é preciso deixar mais alguns minutos.

— WWW.FACEBOOK.COM/SUPERBIGLAR —

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ala a verdade: não tem coisa mais gostosa do que convidar

a criançada ou aquela pessoa especial para preparar um bolo juntos! A diversão começa na separação dos ingredientes, no cheirinho delicioso invadindo a casa e só termina quando o último pedaço some do prato. Se for de chocolate então, o sucesso é garantido. Essa versão de brownie, especialmente selecionada pelo chef Marcelo Cotrim para os clientes do BigLar, vai agradar a chocólatras de todas as idades. Muito tradicional nos Estados Unidos, sabe-se que o brownie surgiu por aquelas bandas há mais de um século, mas ninguém afirma com certeza como

foi isso, são diversas as teorias. Há quem garanta que foi obra de uma cozinheira meio atrapalhada, que acabou não colocando o fermento na massa de bolo usual. Como o resultado não foi ruim, muito pelo contrário, acabou virando uma especialidade. Quem aprecia é fã justamente da massa mais substanciosa, úmida e, como explica o chef Cotrim, muito versátil. “O bom dessa receita é que, além de ser muito fácil de executar, prática, pode incluir outras coisas que você gosta, ela permite uma série de variações”, destaca. “No lugar das castanhas, por exemplo, pode colocar banana-passa ou uva-passa, praticamente tudo vai bem em um brownie.” É claro que a versão do chef não poderia deixar de ter um segredinho. “Nessa receita, demos um toquezinho de melaço de cana e um pouquinho de açúcar mascavo, que traz um sabor bem diferente e particular”, revela Cotrim. “Usamos também o chocolate 54% e, quando provamos o resultado final acompanhado do sorvete BigLar Chocobrownie, ficou incrível!”, acrescenta. “Sem dúvida é uma sobremesa rápida, leva só 20 mi-

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sobre O CHEF

Cuiabano, formado em Gastronomia, Pós-Graduado em Chef de Cozinha Brasileira , indicado ao Prêmio Nacional Dólmã como um dos três melhores Chefs de MT no ano de 2015. Estagiou nos Restaurantes Epice, do Chef Alberto Landgraf, e nos premiadíssimos Mocotó, do Chef Rodrigo Oliveira, Dalva & Dito e D.O.M. Restaurante, do Chef Alex Atala , todos em São Paulo - SP. Foi colunista gastronômico da Folha do Estado, luta pela valorização dos ingredientes e preparações regionais. É o Chef por trás da Cotrim Gastronomia, empresa que trabalha com eventos gastronômicos personalizados. Participante da 1ª temporada do Reality de gastronomia Mestre do Sabor, da Rede Globo. Atualmente é consultor gastronômico responsável pelas receitas do Supermercado BigLar e realiza consultorias no Estado de Mato Grosso.


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A ARTE DE SERVIR — POR ANDRESSA BOA SORTE —

CARINHO à mesa

DECORAÇ ÃO DE ENCHER OS OLHOS E AQUECER O CORAÇ ÃO BIGL AR

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A ARTE DE SERVIR

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ai chegando o fim de ano e, para muitas pessoas, esta época traz consigo uma maravilhosa sensação de nostalgia e um sentimento de esperança de que o próximo ciclo reserve para nós experiências incríveis. O Natal, para os cristãos, simboliza o nascimento de Jesus Cristo, referência de amor e unidade familiar. Já o Réveillon, é um termo da língua francesa que significa “reanimar”, “despertar”. Ambas as simbologias nunca fizeram tanto sentido quanto no momento em que o mundo se encontra. Este desejo latente de dias melhores está mais forte do que nunca. Que ano tivemos! Quantas novas situações tivemos que nos adaptar, superar. Um ano totalmente atípico, em que abraços e demonstrações físicas de afeto tiveram que ser, temporariamente, retirados do nosso dia a dia. Sendo assim, as celebrações de Natal e Réveillon em 2020 prometem ser ainda mais cheias de significados. Se por um lado, ainda existe muita cautela quanto às demonstrações físicas de carinho, por outro, é possível usar a criatividade para transmitir este nobre

sentimento através da decoração das mesas que permeiam essas celebrações. Afinal, quem nunca se sentiu querido e amado ao chegar a uma festa cuja mesa estava cuidadosamente decorada? A empresária Jamille Grunwald Guizardi é uma apaixonada por decoração. Para ela, não é preciso muito para tornar uma mesa repleta de sensações. “Um pouco de criatividade e carinho sempre nos ajudam nessas horas. Se você

“Um pouco de criatividade e carinho sempre nos ajudam nessas horas. Se você colocar uma travessa de frutas, por exemplo, em cima de uma caixa de decoração ou de um vaso, você ganhará uma altura linda e sensação de amplitude” Jamille Grunwald Guizardi, CEO da Princess Joias e Home

colocar uma travessa de frutas, por exemplo, em cima de uma caixa de decoração ou de um vaso, você ganhará uma altura linda e sensação de amplitude. Trazer as velas dos quartos para sala, fazer marcadores de lugar escrito com sua própria letra e colocá-los em uma maçã ou encostados na taça de água vão te garantir suspiros de alegria dos convidados. Estes toques simples na decoração demonstram amor e cuidado”, destaca.

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A “decoração afetiva”, como é chamada na psicologia, estabelece uma conexão do morador com sua história, seus valores e, ainda, permite dividir um pouco desta identidade com seus convidados. Jamille, que atua no segmento de joias em Cuiabá, conta, ainda, que a arte de decorar ganhou um lugar especial em seu coração logo na infância. Hoje, ela aproveita esta época do ano para se inspirar em ideias que possam transmitir um ambiente acolhedor aos convidados. “Lembro-me de que, em uma ceia de Natal, escrevi mensagens amorosas em pequenos papéis e marquei com a faca um corte na maçã para que ficasse como um marcador de assento. O resultado ficou lindo, vermelho, delicioso e cheio de afeto”, conta.

INSPIRAÇÕES E DICAS PARA DECORAR SUA MESA O fato é que decorar a casa nas festas natalinas e na chegada de um novo ano é uma tradição milenar e a estrela da noite nestas celebrações é sempre a mesa, onde a ceia é servida. É neste local em que reunimos amigos e família, que os sentimentos de unidade e amor sobressaem, por isso, nada mais justo que a mesa ganhe uma atenção

especial de quem recebe, tornando estas celebrações um passeio único, caloroso e acolhedor. A empresária Jamille, que é CEO da Princess Joias e Home, explica que algumas cores predominam na identidade de cada uma dessas datas. As flores e as frutas, por exemplo, são uma excelente opção para explorar a criatividade na hora de montar a mesa. Além de lindas, passam a sensação de

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aconchego. “Eu amo misturar frutas e flores nesta época do ano. Para o Natal, muita folhagem verde, flores vermelhas e romã. Estas combinações vão dar um toque de elegância e bom gosto aos arranjos. Já para o Ano Novo, prefira tons neutros e use maçãs verdes”, orienta. Antes de definir o estilo da sua mesa, é importante escolher os suportes e recipientes onde pretende montar os arranjos. Pense com antecedência nos suportes e acessórios que serão utilizados para compor a decoração da mesa. Os suportes de vidro, por exemplo, são perfeitos para uma mesa com um estilo mais clássico e sofisticado. Já, para uma mesa com uma decoração mais rústica, tábuas de madeira com acabamento rústico são excelentes opções. Outra dica simples, mas que proporciona um belo efeito na decoração, segundo a empresária, é forrar vasilhas, balde de gelo ou vasos com plástico-bolha no fundo e colocar por cima as frutas escolhidas, com um mix de castanhas. Isso vai garantir volume e uma mesa com visual de fartura. “Quem estiver na sua casa vai ter a sensação de que o objeto está todo cheio e o resultado fica lindo”, diz.


A ARTE DE SERVIR

glaçadas U VA S

Para garantir um visual incrível à mesa e trazer uma forte referência natalina, Jamille ensina uma receita fácil de fazer e que proporciona um efeito que promete agradar aos adultos e crianças: as uvas glaçadas. A receita leva esse nome porque as uvas ficam como se estivessem cobertas de flocos de neve. Vamos aprender?

A VERSATILIDADE DAS FRUTAS As frutas, além de saudáveis, são marca registrada nas mesas das ceias de Natal e Ano Novo. Com uma enorme variedade de tipos e formas, é possível brincar com a composição das paletas de cores, criando arranjos cheios de personalidade e identidade. Saber unir as características de frutas,

folhagens e flores permite que a proposta de decoração fique equilibrada e harmônica. “A minha dica é sempre escolher frutas que tenham a ver com a época do ano e com a data que estamos comemorando. Em uma mesa de Natal, nunca pode faltar nozes, castanhas, maçã, por exemplo. Já na mesa de Ano Novo, sempre vemos romã, uvas… além de decorarem, também nos trazem memórias afetivas”, conta Jamille.

Ingredientes: • Uvas • 500 g de açúcar cristal • 500 ml de água filtrada • 1 pacote de gelatina incolor e sem sabor • 1 colher (sobremesa) de essência de baunilha • Açúcar de confeiteiro para polvilhar Modo de preparo: Primeiro, ferva a água com o açúcar por 5 minutos, em fogo alto. Em seguida, espere esfriar e hidrate a gelatina incolor e sem sabor. É preciso fazer esse processo devagar para não empelotar o pó da gelatina. Por último, acrescente a essência de baunilha. Depois que a calda estiver pronta, banhe as uvas e deixe escorrer bem. Finalmente, polvilhe o açúcar de confeiteiro com a ajuda de uma peneira. E boas-festas!

Locação: Emily Atual / Arranjos: Flor com Amor Produção: Jamille Grunwald Guizardi / Fotos: Wander Lima

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C U LT U R A N O P R AT O — POR PRISCILA VANTI —

O REI

da ceia

É U M A D A S M A I O R E S E X P R E S S Õ E S D A S C O M I D A S N ATA L I N A S . S A I B A P OR QUE O PERU E SBANJA IMP ONÊNCIA NA S ME SA S BRA SILEIRA S

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pesar de serem marcadas por tradições familiares que podem variar bastante de acordo com a região do país e os costumes dos lares, as ceias de Natal, normalmente, trazem alguns ingredientes básicos que reforçam a ideia de um jantar especial. Rabanada, panetone, frutas secas e, claro, o peru natalino são itens que, raramente, faltam na reunião. São eles que marcam o período do ano, já que não preparamos aqueles pratos em quase nenhuma outra época. E o peru, talvez, seja a maior expressão destas comidas típicas natalinas que vão parar na nossa mesa apenas nas festas de final de ano.

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TRADIÇÃO AMERICANA

P ERU COM FA ROFA D E

linguiça e passas Ingredientes: peregrinos e nativos norte-americanos comemoraram uma grande colheita na época. A ave, robusta e composta por grande quantidade de carne, foi considerada, então, um símbolo de fartura. A introdução e fixação do peru como prato principal na comemoração do nascimento de Cristo, na Europa e nas Américas, incluindo o Brasil, transformou o ritual do jantar de Natal em ceia. A abundância, e mesmo a extravagância caracterizam a essência do momento da ceia de Natal, pois este ritual passou a ser entendido como expressão simbólica do sucesso frente aos

Nos Estados Unidos, a ave é consumida no feriado de Ação de Graças

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•1 peru temperado descongelado • 1 colher (sopa) de margarina sem sal • 140 g de bacon em cubos • 2 gomos de linguiça calabresa defumada cortados em rodelas • 2 colheres (sopa) de margarina sem sal • 2 cebolas descascadas e cortadas em cubos pequenos • 1 ½ xícara (chá) de uvas-passas brancas • 2 ½ xícaras (chá) de farinha de mandioca • 2 colheres (sopa) de salsinha picada Modo de preparo: Peru: besunte o peru com a mar-

garina e cubra-o com papel-alumínio. Asse em forno a 200 °C, por, aproximadamente, 1 hora e 30 minutos, retire o papel e complete o cozimento até o termômetro pular (aproximadamente mais uma hora). Farofa: em uma frigideira, doure o bacon em sua própria gordura, junto com as rodelas de linguiça e refogue até que fiquem douradas; acrescente a margarina e a cebola picada e refogue. Acrescente as passas, a farinha e a salsinha, misturando sem parar. Sirva acompanhando o peru.

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Mas, por que, afinal, o peru é considerado um dos pratos principais do Natal no Brasil? E por que não o pato, ganso ou qualquer outra ave? A origem da resposta está na tradição de outro país, os Estados Unidos, que consome a ave no feriado de Ação de Graças. O peru era uma ave criada pelos índios norte-americanos, que descendem dos Astecas e dos Maias, que sempre serviam peru em oferendas. Em 1518, quando se deu o início do contato entre os índios e espanhóis no processo colonizador do México, o peru foi também descoberto e levado para a Europa, onde era comum o consumo de gansos, cisnes e pavões, as aves nobres. O peru começou, então, a se popularizar na Europa no século XVI, praticamente substituindo o cisne como a ave de Natal usada na Inglaterra, popularizando-se definitivamente. Sendo a ave natural das florestas da América do Norte e já domesticada, ela era muito consumida pelos povos nativos, sendo considerada até como uma espécie de prêmio entre tribos que conquistavam e dominavam um novo território. Especula-se que a primeira vez que o peru virou um prato comemorativo foi em 1621, na cidade de Plymouth, no estado americano de Massachusetts, quando


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ditames da vida cotidiana. No sentido da ceia como festa, o prato principal deve ser o assado, pois, segundo Levi-Strauss, de acordo com as nossas convenções, sempre que o menu inclui um prato de carne assada, lhe é conferido um lugar de honra

PERU RECHEADO

caprese

no centro da refeição. Na obra “O Triangulo Culinário”, Strauss revela que do contraste entre os estados assado e cozido emergem características universais. Em alguns lares, o chefe da família é convocado para trinchar o peru assado e dividi-lo entre os presentes. E, neste ritual, prevalece a hierarquia entre os convidados, bem como as deferências nas ofertas das partes do peru e de outros assados.

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Ingredientes: • 1 peru descongelado • ½ maço de manjericão • 5 dentes de alho descascados • Sal a gosto • ¼ de xícara (chá) de azeite • 1 cebola descascada e cortada em pétalas • 3 tomates cortados em cubos • 1 abobrinha cortada em cubos • 1 pacote de muçarela de búfala bolinha • 1 garrafa de vinagre balsâmico • ½ maço de manjericão picado Modo de preparo: Esfregue um ramo de manjericão no peru, assim como os dentes de alho (dentro e fora da cavidade) e tempere com sal. Reserve na geladeira e prepare o recheio. Em um recipiente, misture a cebola, os tomates, a abobrinha e as muçarelas; tempere com sal e junte às folhas de manjericão. Coloque a mistura dentro da cavidade do peru. Unte a assadeira com o azeite, posicione o peru e leve ao forno, a 240 °C, por 15 minutos; cubra a assadeira com papel-alumínio e volte ao forno por mais 120 minutos. Retire o papel-alumínio e volte ao forno por mais 40 minutos. Molho: em uma panela, cozinhe o vinagre com o manjericão mexendo de tempos em tempos; desligue o fogo quando o molho começar a engrossar. Sirva com o peru.

NA MESA DOS BRASILEIROS Em nosso país, o peru é apreciado desde a época colonial. Como prato, principalmente na área rural, que é o prodígio da memória

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gustativa, é considerado o rei das festas, de acordo com Rachel de Queiroz. Conforme a tradição, antes do abate, um tratamento era previamente estabelecido: uma ave nova, no seu tamanho máximo de crescimento, papo amplo, coxa grossa, muita carne de peito e em quantidade suficiente para o número de convidados. Após ser colocada no quintal, era preparado o porre de véspera da ceia de Natal. O seu bico era aberto e despejado dois tragos de pinga goela baixo. Em meados dos anos 50, a tradição de comidas bem brasileiras foi rompida. Influenciada pela cozinha americana, a nossa ceia de Natal começou a desprezar a farofa, sendo que o peru e o pernil aparecem guarnecidos com frutas frescas, compotas, doces de figos, pêssegos e abacaxis. No Brasil, ao longo do resto do ano, o peru quase nunca é consumido inteiro, como carne in natura, como é o caso do frango. Aqui, a ave, quase sempre, passa por alguma preparação: ele é vendido como patê ou fatiado, caso do peito de peru defumado, exemplo, e afins. Fora de casa, nos restaurantes, a oferta também é pequena - é difícil encontrar pratos feitos com a ave, que perde na gastronomia para outras iguarias como pato, codorna e até para o raro faisão.


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GLOSSÁRIO

do chef

O SEU DICIONÁRIO GA ST RONÔMICO

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presentando mais quatro termos incorporados pela culinária brasileira, essa edição da revista Diferente pra você traz os significados de Al Dente, À Dorê, Au Jus e A Rolê.

AL DENTE

AU JUS

A expressão italiana surgida no século XVI, em sua tradução literal refere-se ao ponto em que o legume ou massa atinge uma marca intermediária de cozimento, nem cru, nem totalmente cozido, caracterizando um aspecto mais firme, com toques de maciez, possibilitando que o prato seja apreciado, sem se derreter facilmente. Para alcançar o ponto "al dente", o tempo de cozimento deve ser inferior e observado antes de atingir o cozimento total.

De origem francesa, a expressão, em tradução literal, significa “com suco”. Basicamente, ela é usada para descrever os pratos que são preparados ou servidos em conjunto com molhos leves, geralmente utilizados para mergulhar sanduíches, costelinhas e cortes de filé mignon. De receita simples, basta acrescentar farinha, temperos e especiarias ao molho produzido pelas carnes quando assadas.

A ROLÊ À DORÊ Apesar da origem francesa, o termo se refere a uma especialidade tradicionalmente conhecida em várias cozinhas europeias. O prato é feito com finas fatias de carnes recheadas de vegetais, legumes ou frutas, enroladas em formato de rocambole, amarradas com um cordão e presas em palitos para cozimento em molho de carne ou vinho. Podem ser acrescidos e servidos a complementos diversos.

O termo tem origem francesa, que significa dourado, denota o modo de preparo de um prato, um tipo de empanado. Dizer que algo está "à doré" indica que o alimento foi empanado com farinha de trigo, ovo e farinha de rosca, e depois frito em óleo bem quente, para formar uma camada crocante por fora. Normalmente, a massa desse empanado apresenta coloração dourada e acrescenta textura crocante às refeições.

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SOMMELIER — POR MICHELLE MONTE MOR —

perfeitos para

PRESENTEAR O V I N H O É S E M P R E U M G R A N D E R E G A LO Q U E P O D E S U R P R E E N D E R E E M O C I O N A R A M I G O S E FA M I L I A R E S NEST E FINAL DE ANO

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resentear enófilos ou apreciadores eventuais de vinhos no Natal e Ano Novo pode não ser uma tarefa muito simples para algumas pessoas. Antes de escolher, o primeiro passo é conhecer o perfil do presenteado. É comum ficar em dúvida ou perdido com tantas opções de rótulos. São diversas situações a serem levadas em conta. Caso a pessoa entenda muito de vinho, há o medo de escolher um rótulo inferior ao gosto do presenteado. Outra situação é escolher um rótulo complexo demais para alguém que você não conheça muito bem ou que não entenda muito de vinhos. Por isso, antes de efetuar a compra, o essencial é levar em consideração o gosto do presenteado, se isso for possível. Muitas vezes, aquele vinho que você adora não é tão interessante para ele. Uma boa dica é: tente encontrar um meio termo, algo que você saiba que é bom e que seja do agrado do seu presenteado. Além do valor do rótulo, avalie a variedade da uva, vinícola e, até mesmo, escolha de acordo com o gosto gastronômico da pessoa que vai receber o presente.

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DICAS PARA ACERTAR NA ESCOLHA Escolher o vinho certo fica mais fácil se você souber o gosto do presenteado, como o tipo de vinho que prefere, a variedade da uva, a vinícola preferida, o país produtor. Outra sugestão válida é optar por uma safra especial ou de uma região nova. Uma boa saída para não errar na escolha do vinho é presentear de acordo as preferências gastronômicas de quem vai receber o presente. Você sabe de algo que a pessoa adora cozinhar? Perfeito! Escolha um vinho que harmonize com o prato. Presenteie com um vinho de uma região que tenha uma importância emocional, seja por história familiar ou destino de alguma viagem que ela tenha feito e adorado. Você também pode escolher um vinho de uma safra que seja de uma data relevante para a pessoa que irá recebê-lo, como por exemplo, a data de nascimento do filho, de uma viagem inesquecível, do casamento.

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SUGESTÕES DE VINHOS Na Cave Noble BigLar, é possível encontrar uma grande variedade de vinhos, de diversas safras, uvas e países. Reunimos, aqui, uma lista com algumas sugestões de rótulos para presentear familiares e amigos neste final de ano, de acordo com os países de produção. São vinhos clássicos, consagrados mundialmente. Há opção de caixas de vinhos personalizadas para presente.

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Itália B runello Di Montalcino Il Poggione

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•C lavis 2010 Reserva D.O La Man-

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DOCG 2014 tinto C astellare di Castellina Clássico DOCG 2018 tinto 3• S ettearchi Primitivo di Manduria DOC 2017 tinto 4• R occa di Frassinello Vermentino IGT 2018 branco 2•

França L a Dame de Malescot 2014 AOC

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Margaux tinto 6• C hâteau des Pèlerins 2014 AOC Pomerol tinto

Espanha 7• P etra de Valpiedra Garnacha 2016 D.O.Ca Rioja tinto

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S anta Ema Amplus Merlot L oma Negra Gran Reserva Pinot Noir an Esteban Gran Reserva Cabernet 14• S Sauvignon 15• T oro de Piedra Gran Reserva Carménère / Cabernet Sauvignon •V ik Millahue tinto 1,5 L •V ik Millahue tinto Double Magnum 3L •V ik Millahue tinto Imperial de 6 L 13•

cha tinto

Portugal M arquês de Marialva Grande Re-

8•

serva Arinto DOC Bairrada branco M arquês de Marialva Baga Reserva DOC Bairrada tinto Jeroboão Bordeaux 5 L 10• Q uinta da Romaneira DOC Douro Magnum 1,5 L zul Portugal DOC Dão Garrafa 11• A Magnum 1,5 L 9•

Chile •P erez Cruz Limited Edition Cabernet Sauvignon Magnum 1,5 L •P erez Cruz Cabernet Sauvignon Magnum 1,5 L

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Argentina M alcriado de Mosquita Muerta osquita Muerta Blend 17• M lodia, Mantrax, MMWines e Fue18• E 16•

go Blanco C uvelier Los Andes Gran Vin 20• P iedra Negra Gran Lurton alós Yoli 21• K 19•

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ADEGA

Cave Noble

D I F E R E N T E S TA M A N H O S D E G A R R A FA S D E V I N H O Na Cave Noble, além das garrafas convencionais de 750 ml e das meias garrafas, encontramos garrafas grandes de vinhos. Elas são ótimas para armazenar a bebida, pois, por terem uma capacidade de volume maior, beneficiam a conservação e o envelhecimento do líquido. Isso acontece porque a relação entre a bolha de ar dentro da garrafa e o líquido, proporcionalmente, é menor do que em relação às garrafas convencionais.

tamanhos DIFERENTES

Vinho Vik Millahue Tinto Imperial 6 litros

Champagne Moët Chandon Jeroboão 3 litros

Vinho Quinta da Romaneira Touriga Nacional Tinto Magnum 1,5 litro

Perez Cruz Limited Edition Cabernet Sauvignon 1,5 litro

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Quanto aos tamanhos das garrafas, a variedade é imensa. E uma curiosidade: algumas possuem o nome de um personagem bíblico. •1 87 ml – ¼ de garrafa, também conhecida como Piccolo •3 75 ml – Meia garrafa •7 50 ml – Garrafa padrão •1 ,5 litro – Magnum •3 litros – Double Magnum ou Jeroboão (espumantes) •4 ,5 litros – Reoboão (espumantes) ou Jeroboão (vinhos tranquilos – Borgonha) •5 litros – Jeroboão (Bordeaux) •6 litros – Imperial ou Matusalém (espumantes) •9 litros – Salmanaser •1 2 litros – Baltazar •1 5 litros – Nabucodonosor •1 8 litros – Salomão ou Melquior •2 7 litros – Golias ou Primat •3 0 litros – Melquisedeque ou Midas


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GASTRO TOUR — POR MICHELLE MONTE MOR —

sabores da ARGENTINA

O PA Í S V I Z I N H O R E Ú N E E M S U A G A S T R O N O M I A R E C E I T A S A U T Ê N T I C A S C O M U M A A M P L A VA R I E D A D E D E S A B O R E S

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sileiro. A parrilhada, aliás, é uma das tradições culinárias mais importantes da Argentina. Com grande influência europeia, é possível encontrar pratos com características das cozinhas espanhola, italiana e francesa. Seu clima, que varia de subtropical a subpolar, ajudou a ampliar o conjunto de ingredientes

inhos, carnes, doce de leite e empanadas. São as iguarias mais populares da gastronomia argentina. Sofisticada e ao mesmo tempo simples, a culinária do país vizinho é bastante famosa por seus “asados”, uma refeição elaborada com carne grelhada na parrilha, algo bem parecido com o nosso churrasco bra-

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vinhos

Maior produtora de vinhos da América Latina e 5ª maior do mundo, Mendoza, na Argentina, é conhecida como paraíso do Malbec. Mais de 80% do vinho argentino é produzido nesta província. Com a Cordilheira dos Andes no horizonte, Mendoza reúne restaurantes e churrascarias próximas à montanha, além de restaurantes construídos entre vinhedos. Em Mendoza, os pratos são sempre acompanhados por vinhos. Sejam eles tintos jovens e maduros, rosé fresco, brancos perfumados e espumantes. Mendoza é a terra dos vinhos e também de frutas, castanhas e até oliveiras. Ao pé da Cordilheira, são colhidas frutas secas - nozes, amêndoas e castanhas; frutas frescas: maçãs, pêssegos, peras, ameixas, melancias e melões. Em Mendoza, as Rotas do Vinho são divididas em quatro regiões que respondem a quatro oásis de vinho: Norte, Leste, Vale do Uco e Sul. Nos últimos anos, o Vale do Uco se tornou a estrela do vinho argentino. Com temperatura média diária de 15 °C e terroirs ao pé dos Andes, os vinhos de alta qualidade são alcançados em grandes altitudes.

O Mate é consumido em todo o país

que são utilizados em sua gastronomia. A gastronomia indígena também influenciou a culinária argentina, com receitas de grupos como o quíchua, mapuche e guarani. Um bom exemplo disso é o mate, consumido em todo o país. Cada região tem uma gastronomia característica, influenciada pelo clima. Mas existe um prato nacional da Argentina: o asado. Além de grelhar bifes, na parrilha também são assados costelas, chouriço, molejas (tipo de pão doce) e morcilla (salsicha de sangue). A carne bovina é paixão nacional e está incluída em quase todas as receitas salgadas. No cardápio de pratos imperdíveis da gastronomia portenha também estão as empanadas, as medialunas

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(lembra um croissant), as pizzas ou pisa (entre as mais famosas estão a canchera, pisa rellena - pizza recheada e pisa la parilla - pizza grelhada), os vinhos e o doce de leite, presente em todas as refeições. Ao contrário do Brasil, onde arroz e feijão são ingredientes que fazem parte das receitas do dia a dia, na Argentina os acompanhamentos mais comuns são batata e milho. Nos restaurantes, a maioria dos “asados” vem acompanhado de uma versão de batata.

REGIÕES GASTRONÔMICAS Saindo de Buenos Aires, outras regiões da Argentina guardam sabores igualmente inesquecíveis e imperdíveis. Pertinho dali, em Mar Del Plata, encontramos de churros, alfajores, sorvetes e croissants artesanais a cervejas, peixes e frutos do mar. O local reúne muitas especialidades que já são ícones do verão argentino. Os polos gastronômicos são distribuídos na área de Alem com confeitarias, restaurantes, churrascarias e cervejarias; a área de Güemes, que inclui uma rua homônima e sua paralela Olavarría, onde se encontra todos os tipos de restaurantes e cervejarias; o Centro, cujas instalações gastronômicas estão distribuídas entre Peatonal San Martín, Rivadavia e Belgrano e inclui fast-foods, churrascarias e cafés. Na área de La Perla, estão cervejarias, pizzarias, sorveterias e restaurantes com pratos variados. Mais

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ARGENTINOS


GASTRO TOUR

Locro, o cozido argentino

ao norte, na área da Constituição, que se estende da costa à avenida Arturo Allió, é possível visitar cervejarias, churrascarias e sorveterias. Para quem deseja apreciar o lado marítimo da gastronomia local - filé de pescada, anéis de lula, cornalina, caçarola de frutos do mar ou paella o ponto ideal é o Centro Comercial e Gastronômico de Puerto. Em Pinamar, a dica é pedir pratos de lulas e assistir ao pôr do sol na praia com uma bebida, um suco natural ou até mesmo uma cerveja artesanal.

PRATOS TÍPICOS DA ARGENTINA Locro, o cozido argentino: considerado um prato nacional, o Locro é servido durante as comemorações pela Revolução de Maio da Argentina e também durante o inverno. É uma sopa grossa, feita com milho, feijão, batata, abóbora, carne, cominho e folha de louro. Para finalizar, um toque de chimichurri, um molho picante típico argentino, feito com páprica, cebola, pimentão, alho, salsa e outras ervas misturadas no azeite. Asado e parrillas: tradicional churrasco argentino. As carnes são assadas em parrillas e cozidas lentamente. Essas parrillas, geralmente utilizadas na Argentina e no Uruguai, utilizam grandes grelhas inclináveis, e o fogo de lenha é feito ao lado ou no fundo, puxando a brasa para a de baixo,

Empanadas

Choripan

que é inclinada, criando na grelha (parrilla) diferentes zonas de temperatura. É ideal para o preparo de diferentes tipos de assados. Empanadas: típica comida de rua argentina, a empanada lembra o nosso pastel assado. Cheias de sabores, as empanadas são um dos pratos mais famosos da Argentina. Podem ser recheadas com carne (as mais comuns), cebola caramelizada, frango, queijo, atum ou vegetais. Choripan: assim como as empanadas, o choripan é outra tradicional comida de rua. É um cachorro-quente argentino, com

chouriço e pão, além de chimichurri fresco e picante. Doce de leite: sobremesa mais famosa da Argentina, o doce de leite ou Dulce de leche é o acompanhamento preferido de moradores e turistas. Pizzas: na Argentina, a pizza segue a regra de Nápoles, na Itália. Tem crosta grossa, molho leve e muito queijo. Levam também azeitonas verdes, orégano e flocos de pimenta seca. Sorvete: os “helados” argentinos estão entre os melhores do mundo. Essa paixão por sorvete foi herdada dos imigrantes italianos.

Parrillas, tradicional churrasco argentino

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DELÍCIAS — POR ELEN VALERETO —

TODO DIA É

dia de bolo

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B O LO M A R C A F O R T E P R E S E N Ç A N A S C A S A S B R A S I L E I R A S

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ode ser uma receita simples ou mesmo versões mais elaboradas, o bolo está entre as delícias clássicas no dia a dia do brasileiro. Em cafés da manhã, da tarde, aniversários, casamentos, batizados, confraternizações, a presença de um bolinho não tem erro. E ele até ganhou um dia especial: em 26 de novembro, celebra-se o Dia do Bolo.

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Exatamente por sua importância, esteve entre as receitas mais executadas durante a quarentena por aqueles que já amavam a cozinha e até por quem não tinha tanta experiência assim. Na quarentena, os ingredientes básicos

“Sempre procuro preparar os bolos com ela. Passei a destacar os números e as somas, como a quantidade de xícaras ou colheres de cada receita, e ela está aprendendo sem perceber que faz parte da atividade” Julia Mello, cliente BigLar

para uma massa (ovos, açúcar e farinha) nunca entraram tanto em ação, mas as opções de receitas que já eram assadas nos fornos de cada casa sempre foram variadas: chocolate, cenoura, fubá, milho, maçã com canela, baunilha, laranja, limão, nozes, red velvet… Sem contar as versões recheadas, com caldas ou coberturas, sem glúten e fit. Uma delícia melhor que a outra! Na casa da Julia Mello, que é cliente BigLar, a produção de bolos aumentou e ainda fez parte do aprendizado de matemática da filha Maju, de apenas quatro anos. Com as atividades enviadas para casa, a professora orientou que Julia começasse a inserir os ensinamentos no dia a dia. “Sempre procuro preparar os bolos com ela. Passei a destacar os números e as somas, como a quantidade de xícaras ou colheres de cada receita, e ela está aprendendo sem perceber que faz parte da atividade”, conta Julia. E a Maju tem adorado todo o envolvimento para fazer os bolos durante esse período de recolhimento em casa. “Ela vai falando as receitas e até corrige as avós quando faz com elas, porque acredita que tem que

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ser do meu jeito (risos), conta a mãe. Além da participação e aproximação familiar, novas receitas foram testadas. Na casa da Julia, a receita de um bolo de chocolate da mãe ganhou espaço em sua cozinha pela primeira vez. Assim como o bolo de limão nas assadeiras da também cliente BigLar Dora Asckar. “A receita de bolo de limão foi a que mais fiz e aprendi na quarentena. É um bolo leve, fácil, saboroso e tem feito o maior sucesso”, conta Dora, que raramente preparava bolos, mas descobriu seu lado cozinheira nos últimos meses. “Foi a época de maior criatividade na cozinha na minha vida. Testei várias receitas novas, aperfeiçoei outras que não tinha tanta prática, de doces, salgados, bolos, pratos novos e massas”, afirma. Os bolos também não estavam muito presentes no dia a dia, mas acabaram

dicas para UM BOLO PERFEITO

Use sempre os ingredientes em temperatura ambiente, como ovos, leite e manteiga. Fique atento às medidas, como tamanhos de xícaras, copos, colheres e quantidade de líquidos indicados na receita. Sempre preaqueça o forno antes de assar o bolo. Não faça o teste do palito. Para conferir se a massa está assada, toque levemente com a ponta do dedo. Se afundar e não voltar ao tamanho original, ainda não está assado. Guarde o fermento sempre em um local seco e arejado, nunca na geladeira. Nunca abra o forno nos primeiros 20 minutos. Isso poderá murchar e embatumar a massa do bolo. Exceto se a receita indicar outra temperatura, asse o bolo sempre a 180 ºC.


DELÍCIAS

SABOR INTENSIFICADO Os bolos tradicionais caseiros estão entre as receitas mais preparadas no dia a dia, mas os recheados também merecem atenção. Especialmente para servir como uma sobremesa ou ser o centro das atenções em alguma comemoração, como aniversários, os bolos confeitados são preferência sem erro. Geralmente, as massas usadas como base para bolos recheados tendem a ter sabor mais delicado, embora não seja regra. Já as delícias para elevar o status de um bolo são infinitas e dependem da criatividade.

de limão BOLO

“Foi a época de maior criatividade na cozinha na minha vida. Testei várias receitas novas, aperfeiçoei outras que não tinha tanta prática, de doces, salgados, bolos, pratos novos e massas” Dora Asckar, cliente BigLar

Como exemplo, podem ser lembrados os bolos recheados com creme de avelã, paçoca, geleias, doce de leite, brigadeiros, mousses, cocada, entre outros. Para finalizar, sempre são bem-vindas as lascas de chocolate, coco, confeitos ou muito brigadeiro.

Ingredientes: • 4 ovos inteiros • 1 copo de iogurte natural • 1/2 copo de óleo • Manteiga e açúcar para untar • 1/2 copo de margarina • 1 pacote de gelatina sabor limão • 1 pacote de massa pronta para bolo Cobertura: • 1 xícara de café de suco de limão • 1 lata de leite condensado Modo de preparo: Bata no liquidificador os ovos, o iogurte, o óleo, a margarina e a gelatina de limão. Em uma tigela, coloque a massa pronta sabor limão, acrescente a massa batida no liquidificador, misturando todos os ingredientes. Unte uma forma de aproximadamente 26 cm de diâmetro, com manteiga e açúcar. Cubra a massa. Leve ao forno médio por aproximadamente 40 minutos. Desenforme e reserve. Cobertura Misture o leite condensado e o suco de limão e passe sobre o bolo ainda quente.

Julia e a pequena Maju BIGL AR

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Dora Asckar

recebendo uma atenção bem maior. “Era raro assar bolos, mas, depois, acabei me pegando fazendo bolos a cada dois dias. Queria aprender e a família toda gosta, minhas filhas e meu marido”, diz Dora. Julia também conta que descobriu como inovar seus bolos caseiros em receitas um pouco mais saudáveis, incluindo como ingredientes a aveia e o E Stantas P E T Ireceitas N H O Sgostosas, mel. E entre sempre há uma preferida, e é o bolo de cenoura com cobertura de chocolate que faz mais sucesso nas casas de Julia e Dora.


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GELEIAS

saborosas E VERSÁTEIS — POR ELEN VALERETO —

D O C E S O U A G R I D O C E S A A LT A VA R I E D A D E D E S A B O R E S

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PROPORCIONA GRANDES REFEIÇÕES

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oces ou agridoces, uma coisa é certa: são deliciosas sempre! As geleias são sinônimo de sabor e versatilidade, garantindo presença especial seja na mesa do café da manhã ou jantar. Do francês “gelée”, a palavra geleia significa gelificar ou solidificar, lembrando o aspecto meio gelatinoso

do preparo da polpa de frutas ou parte delas. Entre tantas possíveis origens, duas delas remetem a regiões diferentes do mundo: uma no Oriente Médio e outra no sul da França. A primeira versão supõe que os povos daquela área usavam o açúcar como método de conservação

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das frutas que haviam sido colhidas durante o verão. Com isso, essas compotas podiam ser consumidas durante o inverno. Outra possibilidade era a aplicação dessas geleias com fins medicinais. Já na França, em 1790, acreditava-se que a produção das primeiras geleias foi por acaso, durante o cozimento de


maçãs. Uma tempestade teria feito com que o trabalho fosse interrompido e retornado apenas no dia seguinte, o que fez com que o açúcar das próprias maçãs formasse uma espécie de gelatina natural nas panelas. As francesas aproveitaram então aquele doce e observaram até que a durabilidade do novo produto aumentou. Após as maçãs, outras frutas e ingredientes também foram sendo testados e consumidos. Atualmente, as opções de geleias de frutas são bem conhecidas. Podem ser encontradas nos sabores: mix de frutas vermelhas, morango, framboesa, uva, amora, maçã, maracujá, damasco, jabuticaba, abacaxi, laranja, goiaba e açaí, entre outras mais famosas. Entre as agridoces, as geleias de pimenta, gengibre e cebola caramelizada são tão apreciadas quanto as de frutas. Há, ainda, alguns sabores mais inusitados, como a de cerveja, menta e hortelã, tomate e bacon, alho negro e pimentão. A versatilidade de uso das geleias inclui

sim!

CARNE E GELEIA?

Defumados, embutidos e carnes assadas vão muito bem com geleias. As de pimenta, gengibre e cebola caramelizada estão entre as preferidas, embora as de frutas vermelhas também sejam presença saborosa na degustação.

pães salgados e doces, torradas, bolos, tortas, queijos, hambúrgueres, carnes, entre outros pratos que o paladar mandar. O objetivo desta diversificação é intensificar os sabores e aromas de cada refeição ou combinação proposta.

ENTRADINHAS CHIQUES E GOSTOSAS De modo geral, a combinação de geleias com queijos para porções e aperitivos é deliciosa e sempre bem-vinda. Uma entrada fácil de preparar e bonita, que garante requinte a uma mesa de entradas, por exemplo, é a do queijo cremoso (Catupiry) com geleia. Os sabores sugeridos para esse prato são damasco, gengibre ou pimenta. É só desenformar o queijo e colocar a geleia por cima. Torradinhas são uma ótima sugestão de acompanhamento. Outro clássico é o preparo do queijo Camembert aquecido ou empanado com geleia de frutas vermelhas. Uma variação é usar o queijo brie, que, por ter em seu interior uma massa mais macia, proporciona o mesmo efeito de degustação. As geleias de damasco e pimenta são outras duas boas opções para servir.

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camembert

C O M G E L E I A D E T O M AT E Ingredientes: • 500 g de tomate com pele • 1 Minicamembert • 50 ml de água • 500 g de tomate sem pele e sem semente • 1/2 Kg de açúcar cristal • Suco de 1 limão • 1 fava de baunilha Modo de preparo: Bata o tomate com pele junto com a água no liquidificador e depois coe. Coloque o suco em uma panela, e acrescente o tomate sem pele e sem semente e o açúcar, acrescente o suco do limão e cozinhe em fogo baixo até ferver. Coloque a fava de baunilha e cozinhe por aproximadamente 45 minutos. Reserve até esfriar. Sirva com o queijo Camembert.

RECHEIO DE BOLOS As geleias de morango e frutas vermelhas são as preferidas para o recheio de bolos de massa branca. Tendo a base do bolo mais delicada, a geleia dá um toque a mais e modifica, totalmente, a proposta, elevando o sabor da receita. Já os bolos de chocolate, por exemplo, que são mais marcantes, podem ousar e receber as geleias de laranja, damasco ou pimenta em seus recheios.

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GELEIAS

BEM PARA A SAÚDE As versões de geleias light, zero ou diet e orgânicas são opções para aqueles que preferem consumir menos calorias, têm restrições alimentares ou priorizam métodos de produção diferenciados. São uma alternativa para que não haja privações nas refeições e, ainda, assim como as geleias “normais”, para ingerir propriedades antioxidantes, que ajudam a fortalecer o sistema de defesa do organismo e a garantir mais energia nutricionalmente.

AO REDOR DO MUNDO

exclusivas GELEIAS

Aqui no BigLar, você encontra quatro variedades exclusivas de geleias para deixar suas refeições ainda mais saborosas. • 1 - A geleia turca, Tunas. • 2 - A geleia belga, Belberry. •3 - A geleia portuguesa, Element. •4 -A geleia italiana, Menz & Gasser. De sabores excepcionais e sofisticados, as geleias são preparadas com ingredientes selecionados da mais alta qualidade para garantir equilíbrio e excelência ao paladar.

Algumas geleias têm presença fundamental em refeições de vários países. Na ceia de Natal francesa, uma geleia de cebola ou figo são, tradicionalmente, servidas para acompanhar um prato de salmão defumado e foie gras. Já no café da manhã dos alemães, que é preparado com salsichas típicas, queijos, pretzels, ovos cozidos, frios e frutas frescas, uma geleia caseira não pode faltar. Na primeira refeição do dia dos americanos, as tradicionais panquecas ganham manteiga, geleia ou mel de cobertura. Uma versão de sanduíche

dos Estados Unidos é feita com pão de forma, peito de peru ou creme de amendoim com uma geleia de frutas. Já entre os suíços, a geleia pode marcar presença no café da manhã. Um bom pão de ovo trançado é servido com geleia, mel e manteiga.

PRIMEIRA REFEIÇÃO

do dia

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O café da manhã pede uma boa refeição, mas que não seja tão pesada. Além de queijos amarelos, um queijinho do tipo frescal cai muito bem com qualquer geleia. Pães integrais ou de massas mais delicadas e amanteigadas, como brioches e croissaints, waffles, torradas e biscoitos estão entre as sugestões de carboidratos para adicionar geleias que mais agradem ao paladar.


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SAÚDE Ã MESA — POR ANA CLARA MORENO —

MIL E UMA

versões

A T A P I O C A S Í M B O LO D A C U L I N Á R I A D O N O R T E E N O R D E S T E

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BRASILEIRO GANHOU O BRASIL

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mbora seja comumente associada às deliciosas panquecas com recheios doces ou salgados, o termo tapioca designa a farinha obtida a partir do amido da mandioca. Esse ingrediente típico brasileiro tem origem indígena e seu sucesso foi tamanho que as receitas tradicionais perduram até os dias de hoje, originando também inúmeras variações deliciosas.

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Nos primeiros anos da colonização, os portugueses encontraram nas aldeias o resultado da criatividade dos índios, que descobriram formas de aproveitar a raiz abundante no país, extraindo dela sua goma e criando receitas como o beiju, a própria tapioca e inclusive, bebidas alcóolicas. Acostumados com o trigo, os colonizadores europeus constataram que as tentativas do cultivo em São Vicente

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brownie D E TA P I O C A

tudogostoso.com.br

Ingredientes: • 1 ovo • 1 colher (sopa) de polvilho doce • 3 colheres (sopa) de goma de tapioca • 2 colheres (sopa) de chocolate em pó • 30 g (uma barrinha) do chocolate preto de sua preferência • 2 colheres (sopa) de açúcar ou adoçante culinário de sua preferência

falharam, devido ao clima não apropriado para o plantio, e logo, com a escassez da farinha de trigo, perceberam o polvilho como um saboroso substituto para suas receitas e passaram a incorporá-lo no seu dia a dia. Assim, surgia no século XVI, na cidade de Olinda, Pernambuco, a primeira casa de farinha brasileira. Desse modo, a tapioca ultrapassou as fronteiras do Norte e Nordeste, conquistando os paladares das demais regiões, e ainda, anos mais tarde, tornou-se a base da nossa alimentação, durante grande parte do período colonial. Tudo isso a tornou um patrimônio histórico e diferentemente de outras receitas popularizadas aqui e abrasileiradas, a tapioca tem DNA totalmente nacional.

EVOLUÇÃO Da extração ao preparo, a tapioca sempre foi sinônimo de simplicidade. Ao contrário das farinhas comuns, produzidas a partir das fibras, a farinha da tapioca provém do amido da mandioca, ou seja, é extraída de sua goma. Para produzir a goma, corta-se a raiz da mandioca e retira-se a sua casca.

Modo de preparo: Em uma batedeira na velocidade mínima, adicione o ovo com açúcar ou adoçante. Em seguida, acrescente os ingredientes secos: chocolate em pó, polvilho doce, a barra de chocolate e a goma de tapioca, misture bem e com a massa pronta despeje-a em uma frigideira com um pouco de manteiga. Leve ao fogo baixo e cozinhe até as bordas começarem a se soltar e o meio começar a borbulhar, depois vire a massa para cozinhar do outro lado. Em seguida, é só servir. A dica é incrementar com algumas bolas de sorvete.

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Depois, os pedaços são ralados bem finos e adiciona-se água, formando uma massa bem molhada. Essa massa será peneirada e colocada sobre um tacho de metal bem quente, geral­mente de cobre. Ao ser aquecida, adquire caráter crocante, podendo ser consu­mida in natura. Nas indústrias, tenta-se reproduzir o processo em grandes caldeiras, mas o resultado tem um aspecto mais granulado e rígido. Quanto às deliciosas panquecas que carregam o nome desse poderoso ingrediente, podem ser preparadas em uma chapa ou frigideira aquecida, que

saboroso EVENTO

Na pernambucana Olinda, é tradição provar o quitute nas barracas do Alto da Sé. Se estiver na cidade no fim de junho, você tem a chance de experimentar a versão gigante e coletiva da iguaria (mede 1 metro), preparada sempre em 28 de junho, véspera do dia de São Pedro, produzida pela associação das tapioqueiras de Olinda.


SAÚDE Ã MESA

se juntam formando uma panqueca ou crepe seco, em forma de meia-lua. O recheio varia de acordo com a região, são eles os responsáveis por dar um toque especial na receita, mas a tradicional fórmula pernambucana é feita com coco e queijo coalho. Chegando aos menus dos restaurantes do Sudeste e Sul, surgem os bolos, os pudins e os sorvetes. Inovando também as receitas tradicionais, o pão de queijo, a pizza e o crepe agora têm a farinha comum substituída pela goma da tapioca, proporcionando versões

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dadinhos D E TA P I O C A

tapioca BEIJU X

Assim como a tapioca, o beiju gera muitas dúvidas em relação a sua definição, mas basicamente, a diferença entre os dois encontra-se no modo de preparo. Enquanto a tapioca é preparada com a goma, o beiju é a iguaria feita a partir da massa da mandioca ralada e peneirada, ou seja, é utilizada toda a mandioca moída e não apenas o amido. Também é preciso atenção para não confundir o beiju com biju. O biju, apesar de ser feito com o polvilho, é um tipo de biscoito doce, crocante e bem fino, encontrado no formato de canudo.

mais leves e saudáveis. Enquanto isso, nas praias cariocas, o que mais faz sucesso são as tapiocas acompanhadas por generosas porções de leite condensado e chocolate. Com a onda gourmet, o quitute também foi incrementado, ganhando versões mais sofisticadas. O presunto deu lugar ao salmão defumado e o leite condensado cedeu lugar ao creme brûllée. Invenções à parte, a tapioca vai bem com tudo, a qualquer hora do dia, podendo ser uma refeição completa ou até mesmo um snack.

NUTRIÇÃO A tapioca é composta por carboidratos ricos em amido. Por isso, seu índice glicêmico é alto. Esse mede a rapidez com que os níveis de açúcar no sangue aumentam após a ingestão. Ou seja, pode ser perigosa para os diabéticos, mas benéfica para quem pratica atividades físicas. Livre de glúten, ao contrário das farinhas de trigo e boa parte das farinhas de aveia, a tapioca é uma aliada para substituir o pão até hoje. Uma ótima opção para ser consumida durante o verão, por ser um alimento leve e saboroso.

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Ingredientes: • 500 g de queijo coalho ralado • 500 g de tapioca granulada • 1 litro de leite integral • Pimenta-do-reino • Melaço de cana • Sal • Filme plástico para alimentos • Óleo suficiente para fritar Modo de preparo: Misture o queijo coalho com a farinha de tapioca e tempere com sal e pimenta-do-reino. Aqueça o leite, assim que estiver quente, despeje a mistura e mexa bem. Cozinhe por aproximadamente 1 minuto. Coloque em uma vasilha coberta com plástico. Deixe esfriar e depois coloque na geladeira até gelar. Retire a tapioca fria da forma, corte-a em quadradinhos e frite em imersão. Sirva com o melaço de cana.

A tapioca também é livre de colesterol e graças ao seu alto valor dietético, ou seja, presença de fibras, é possível atingir o valor diário recomendado de consumo com uma porção, oferecendo muitos benefícios à saúde.


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V ITAM I NA D — — P PO OR R P PR R II S SC C II L LA A V VA AN NT T II — —

vem chegando

O VERÃO O S OL FORT E T Í P I CO DA E STAÇ ÃO É E S SE N CIAL

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PA R A A A B S O R Ç Ã O D A V I T A M I N A D N U T R I E N T E

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M A I S I M P O R T A N T E PA R A N O S S O O R G A N I S M O

C

om as altas temperaturas do verão cresce também o número de banhos de sol, fundamentais para a absorção de vitamina D. Apesar de sempre ouvir falar sobre, muitas pessoas sequer sabem que ela, na verdade, não é uma vitamina, mas, sim, um esteroide. E, por isso, ela é tão importante para a manutenção da vida, essencial para o desenvolvimento de ossos firmes e fortes, e prevenção de doenças. A substância, na verdade, é um hormônio produzido pelo próprio corpo humano. Mas, quando descoberta, acreditava-se

que ela só poderia ser adquirida por meio de alimentos. Foi na década de 70, que os cientistas descobriram que a vitamina era um hormônio e não uma vitamina, mas sua nomenclatura já estava consolidada e assim permaneceu. A vitamina D é lipossolúvel, ou seja, para ser absorvida no intestino precisa da presença de gorduras, quando adquirida por meio de alimentos. Entretanto, desenvolve-se ao ficarmos expostos aos raios ultravioletas. Desta forma, a principal fonte de vitamina D é a

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nossa pele. Portanto, para manter a saúde do corpo, dez minutos diários de exposição ao sol – antes das 10 h ou após as 16 h – já são suficientes. Importante lembrar que a exposição excessiva ao sol é prejudicial ao organismo, pois pode favorecer, em longo prazo, a formação de câncer de pele, sobretudo em pessoas de pele e olhos claros e com antecedentes familiares nesta condição. Além disso, promove o ressecamento e envelhecimento da pele, assim como, gera a diminuição da imunidade da mesma, o que favorece o surgimento de infecções.


força muscular. O cálcio e o fósforo são importantes para a contração muscular, valendo isso para todos os tipos de músculos, inclusive o coração. Quando há a deficiência da vitamina no organismo, é maior o risco de quedas e fraturas, devido à fraqueza muscular. No coração, tem

alimentos A V I TA M I N A D N O S

A exposição moderada ao sol ajuda a manter a saúde IMPORTÂNCIA A importância da vitamina D pode ser vista quando ela está em falta no nosso organismo. Em adultos, os ossos se tornam frágeis (osteoporose), com riscos de fraturas espontâneas. Nessas situações, há, simultaneamente, uma perda de força muscular, o que pode facilitar quedas. Já em crianças, a deficiência acentuada pode comprometer o crescimento e levar a uma formação inadequada dos ossos, dando origem ao chamado raquitismo, situação em que existem deformidades ósseas. O organismo costuma apresentar alguns sintomas caso os níveis de vitamina D estejam baixos. São eles: fraqueza muscular, infecções recorrentes, espasmos musculares, problemas cardiovasculares, doença renal crônica, doença periodontal, diabetes, psoríase, depressão e artrite reumatoide. A reposição desse esteroide, quando necessária, é feita de forma oral (gotas ou comprimidos), diária ou semanalmente. Em alguns casos, também pode ser feita mensalmente, de forma injetável. Contudo, o diagnóstico e a reposição devem ser feitos apenas com acompanhamento de um especialista. Isso porque, em excesso, ela aumenta a concentração de cálcio no sangue, o que favorece a formação de cálculos renais. Os sintomas mais comuns de

intoxicação pela vitamina D são náuseas, sede, fraqueza, nervosismo, aumento da pressão arterial e vontade de urinar.

BENEFÍCIOS A vitamina D é o hormônio que regula a quantidade de cálcio e fósforo em nosso organismo, aumentando a absorção desses sais minerais no intestino, sendo responsável pela saúde de nossos ossos, e tem papel importante na

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O nutriente pode ser encontrado, ainda, em alguns poucos alimentos, como peixes gordurosos, óleo de fígado de bacalhau e cogumelos secos. Leite, ovos e fígado bovino também têm a vitamina, mas em menor quantidade. Contudo, para suprir a necessidade diária de vitamina D, torna-se necessário o consumo de grandes quantidades desses alimentos. Por isso, a principal fonte no nosso organismo vem da sua síntese na pele, por ação da luz solar. Não é possível encontrar a vitamina D em fontes vegetais como frutas, verduras e grãos: arroz, trigo, aveia e quinoa. Por isso, pessoas com dietas especiais, como é o caso dos veganos, que não consomem carnes, ovos, leite e derivados, precisam de suplementação prescrita por um médico ou nutricionista.


V ITAM I NA D

influência no controle das contrações do músculo cardíaco, importante no bombeamento de sangue para o corpo. O nutriente é especialmente importante para a saúde das mulheres, já que, após a menopausa, há uma queda nos níveis de estrogênio, o que vai afetar a ação da vitamina D e, consequentemente, a absorção de cálcio pelos ossos.

ESTUDOS As células que fazem parte do sistema imunológico, como os linfócitos, têm receptores para a vitamina D, que atua no fortalecimento do sistema de defesa, auxiliando na prevenção de doenças. Há evidências que demonstram que uma concentração diminuída de vitamina D em crianças está associada a um aumento de incidência de diabetes tipo 1, e que a reposição de vitamina D em crianças diminui o risco futuro de diabetes. No entanto, tratam-se ainda de estudos observacionais e não há nenhuma pesquisa específica que permita confirmar estes dados. A vitamina D está sendo usada de forma experimental no tratamento de doenças autoimunes, pois se acredita que a substância poderia inibir de forma seletiva a reação do organismo de se autoatacar. Estudos observacionais

A vitamina D é importante para as crianças

Muitas gestantes recebem suplementação de vitamina D BIGL AR

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em humanos sugerem uma associação entre diabetes tipo 1, esclerose múltipla e doença inflamatória intestinal. Existem, também, algumas evidências de que a deficiência da vitamina D durante a gestação está associada ao aumento de risco de hipertensão arterial ao diabetes gestacional, bem como ao nascimento de bebês com baixo peso ou pequenos para a idade gestacional. Uma vez que, mais de 50% das gestantes apresentam deficiência de vitamina D em graus variáveis, é consenso que devem receber suplementação. Isso atende também uma necessidade do feto, que depende exclusivamente da vitamina D materna. Estudos iniciais indicam que a vitamina D poderia auxiliar na prevenção de diversos tipos de câncer, já que atua no processo de diferenciação celular, evitando o aparecimento de células cancerosas. Como são estudos recentes, contudo, recomenda-se cautela, pois embora alguns demonstrem uma relação entre baixa concentração de vitamina D e câncer de intestino grosso (colón) e mama, estudos posteriores ainda não conseguiram confirmar essa associação.


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NOSSA GENTE

BigLar Miguel Sutil

— POR PROTÁSIO MORAIS —

Adir Sodré, PRESENTE A R T I S T A D E I X A S E U L E G A D O N A A R T E C O M E X A LT A Ç Ã O À

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C U LT U R A E N AT U R E Z A M AT O - G R O S S E N S E

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o mês de agosto, uma desfeita do acaso levou embora Adir Sodré cedo demais. Para quem fica, resta a certeza de que sua arte irreverente e sua personalidade inquieta – ou o contrário, já que obra e autor se confundem o tempo todo – jamais serão esquecidos. Adir Sodré sempre foi celebrado, antes mesmo de sua partida. É natural que, daqui para o futuro, ele seja cada vez mais festejado e sua arte enaltecida ainda mais. E não por acaso, seus desenhos e pinturas estão muito presentes no cotidiano

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Homenagem aos 295 anos de Cuiabá

Rai Reis

década de 1970 e início da década seguinte. Um ano após entrar para o Ateliê, Adir já participava de exposições coletivas e integrava, com Gervane de Paula e outros, o grupo renovador da arte mato-grossense. Em suas redes sociais, Gervane manifestou saudades do amigo e relembrou o início da amizade.

“Nossa professora de pintura tinha mais alunos, mas foi com Adir que cultivei uma amizade. Com a sua ausência, a arte fica mais triste, porque ninguém tem o deboche saudável que ele tinha. Cabe a nós, que ainda estamos aqui, preencher esse vazio, que, com certeza, não será uma tarefa fácil, para não dizer impossível.” Alegre e multicolorida, sua obra expressa, com muita irreverência, traços da cultura mato-grossense e eleva a níveis vertiginosos a exuberante natureza presente no Centro-Oeste do Brasil. Beirando a insolência e sempre tão extrovertido, seu trabalho ficou conhecido aqui e no exterior por sua versatilidade. Como ele mesmo costumava dizer, “eu chupo Matisse, lambo

Exposição Virtual “A Primavera de Adir” / UFMT

dos mato-grossenses. As cores vivas, tão receptivas e quentes de sua obra anunciam características de um povo enérgico e caloroso. Talvez por isso, seja possível enxergar Adir Sodré e sua arte vertiginosa para onde quer que se olhe, seja nas paredes de restaurantes tradicionais em Cuiabá, lojas, ônibus, lares, publicações, museus, avenidas, viadutos… até em carros, acredite! Interessante lembrar o quão generoso era o artista. Dificilmente, alguém ia à casa de Adir Sodré e não era presenteado. Sempre se saia de lá com algo para se lembrar dele. Sejam suas histórias, música, poesia, afeto, um quadro, um cartão-postal, um desenho. Nem que fosse uma intervenção singela, um desenho feito na hora sobre uma página de revista qualquer. Adir, ou Didi para alguns, era daquelas pessoas que prendiam o olhar. Bem como ocorre com a sua obra, é preciso prestar atenção aos detalhes, sempre tão explícitos e subjetivos ao mesmo tempo. E são tantos detalhes. E tudo está posto de maneira muito direta, mas se você piscar, é tudo tão particular quanto aquele seu sorriso extravagante com a língua esticada até o queixo. Adir Sodré, nascido em Rondonópolis em 1962, começou a pintar aos 14 anos, em Cuiabá. Não demorou muito para que passasse a frequentar o Ateliê Livre da Universidade Federal de Mato Grosso, de onde saiu toda uma geração de geniais artistas plásticos no final da

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história

MARCOU A NOSSA

A arte do pintor e desenhista Adir Sodré faz parte da historia do BigLar. O artista preparou duas obras exclusivas para a inauguração da nossa loja na Avenida Miguel Sutil. Além disso, a obra de Adir Sodré também foi tema da nossa campanha em homenagem aos 295 anos de Cuiabá. Nela, retratamos um pouco da história e dos sabores da cidade através dos pratos pintados pelo artista.

ção de frutos, flores e das indiscretas e divertidas borboletas xeretando em imagens que revelam, quase sempre, uma conotação sexual provocativa. Sodré também se dedicou a retratos de personalidades, sempre com muito bom humor. Mas algo muito presente em sua arte são os traços da cultura e da natureza em Mato Grosso, sempre carregados de irreverência e com um colorido que o firmou como um dos maiores artistas plásticos brasileiros de sua geração, cujo trabalho é reconhecido para além das fronteiras do país do carnaval. Para o próprio Adir Sodré, tanto mais para nós, adeptos, sua arte é um arrebatamento constante. Isso vale tanto para assuntos quanto formatos, seja o erotismo tão presente em sua obra, ou o décor floral exuberante, a vegetação tropical luxuriante, tudo é puro deslumbramento. Quase se pode sentir o perfume das flores, a brisa da noite, o calor úmido da floresta, o deleite do amor. Como bem definiu o multiartista Eduardo Ferreira, Adir Sodré é olímpico. Não dá para esgotar nem resumir sua história. Então, viva Adir Sodré!

Exposição Virtual “A Primavera de Adir” / UFMT

Picasso. Cada exposição individual minha é uma coletiva de artistas”. Entretanto, é certo dizer que, se Adir era plural em suas temáticas, seu estilo era único. Sua pintura tem personalidade, sua marca é, sim, o deboche, a ironia abusada e frontal. A crítica de arte e animadora cultural Aline Figueiredo escreveu em seu livro “Macp” que a prática pictórica lhe trazia tanta satisfação que poderia dizer, como Botero, o artista figurativista colombiano, que seus quadros estão terminados “quando chegam a um estado comestível, nos quais as coisas se tornam frutas”. E a partir dos pincéis de Adir Sodré, tudo poderia se tornar fruta, e ir além. Seus cajus, mangas, melancias e bananas nunca eram o que pareciam ser (e, ainda assim, eram só frutas). Suas montanhas poderiam ser seios formosos e superlativos, e, ainda assim, montanhas. Um divertido processo de erotização da natureza em que Eros, o deus grego do amor, era inspiração recorrente. No fim, tudo convergindo para uma explosão de vida e muito bom humor. Em seu trabalho, é constante a repeti-

BigLar Miguel Sutil

NOSSA GENTE

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R A D A R C U LT U R A L — POR SHAYLA SILVA —

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m dos últimos trabalhos realizados por Chadwick Boseman tem estreia na Netflix ainda este ano. Dirigido por George C., com produção de Denzel Washington e Todd Black, o filme inédito de Boseman, intitulado aqui no Brasil como “A Voz Suprema do Blues”, é uma retratação de Chicago nos anos 1920, que discute tensões raciais e o blues. Na sinopse, Ma Rainey (Viola Davis, vencedora do Oscar), considerada uma lendária e revolucionária “Mãe do Blues”, trava uma batalha com seu empresário branco pelo controle de sua música, e o ambicioso trompetista Levee (Chadwick Boseman) faz o clima esquentar entre os músicos com uma profusão de verdades e mentiras que mudarão para sempre o rumo da vida de todos. A previsão de estreia na plataforma de streaming é 30 de dezembro.

A VOZ SUPREMA DO BLUES Divulgação

nova plataforma

DE STREAMING

SEMANA INTERNACIONAL

DO CAFÉ

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partir de 17 de novembro, os brasileiros contarão com mais uma opção de lazer no sofá de casa. A mais nova plataforma de streaming, Disney+, chega ao país trazendo muitas novidades e, entre elas, está a versão live-action de Mulan, umas das estreias cinematográficas mais aguardadas para este ano, mas que foi cancelada por conta da pandemia. Agora, assinantes terão a oportunidade de conferir a produção diretamente de suas casas. Além do filme da princesa guerreira, o catálogo conta com todos os filmes e séries da Disney ao longo das décadas da empresa, além das produções próprias do streaming que estão por vir, como as séries da Marvel, Falcão e o Soldado Invernal, WandaVision e Loki, animações da Pixar, documentários do National Geographic, e filmes selecionados da 20th Century Studios, Hollywood Pictures, Searchlight Pictures e Touchstone Pictures.

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De 18 a 20 de novembro, será realizado, virtualmente, o principal evento nacional dedicado ao café, a Semana Internacional do Café (SIC). O consagrado encontro de cafeicultores, torrefadores, fornecedores, empresários, baristas, proprietários de cafeterias, entre outros profissionais do setor e até mesmo apreciadores é realizado anualmente em Belo Horizonte, mas, na edição deste ano, foi adaptado para garantir a segurança de seus participantes e, para isso, contará com uma plataforma exclusiva. Durante os três dias, a feira oferece exposições de marcas, palestras, painéis, entrevistas, encontros, reuniões, premiações, cursos, além de apresentar quem produz os melhores cafés brasileiros da safra 2020/2021, no concurso Coffee of the Year Brasil. As inscrições são gratuitas e realizadas pelo site https://semanainternacionaldocafe.com.br/br/

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