EDIÇÃO N° 26

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pra você

• ANO V • EDIÇÃO 26 • JUN JUL 2021 •

SOMMELIER

Os surpreendentes vinhos sul-africanos

JANTAR ROMÂNTICO

Menu especial para o Dia dos Namorados

GASTRO TOUR

Um passeio pelos pratos da Austrália

deuses TENTAÇÃO DOS

Cacau de procedência, ingredientes nobres e segredos milenares garantem o sabor incomparável dos melhores chocolates do mundo


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Sumário 14

Capa

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Os melhores chocolates do mundo

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Dia dos Namorados

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As histórias e tradições dos pratos típicos das Festas Juninas

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Sabores Mostarda, um dos condimentos mais antigos da humanidade

Preparamos um menu especial para a data

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Cultura no Prato

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Gastro Tour

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O encontro de sabores da gastronomia australiana

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Sommelier O equilíbrio , a complexidade e a qualidade dos vinhos australianos

Mixologia

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As bebidas preferidas de alguns astros do rock

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Saúde à mesa Extraindo o máximo dos alimentos

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Arquitetura A versatilidade da varanda gourmet

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Nossa Gente A arte do pontilhismo de Júlio César Amaral


Editorial

Os melhores do mundo!

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uem resiste ao sabor tentador de um chocolate? A iguaria originária das Américas Central e do Sul chegou à Europa no século XVI e, de lá pra cá, não parou de conquistar pessoas ao redor de todo o mundo. Hoje, com técnicas aperfeiçoadas e com as mais diferentes receitas que levam a sabores surpreendentes, a responsabilidade social se faz presente na filosofia de algumas grandes marcas. Trouxemos uma seleção especialíssimas de empresas autoridades em chocolate, que você encontra com exclusividade no BigLar, com produtos vindos dos mais diversos países. Junho é época de uma das festividades mais queridas pelo brasileiro, seja por sua alegria e tradições ou pela mesa farta, as Festas Juninas. E já que a celebração neste ano vai ter que ser em casa, pelo menos no quesito comida, não temos do que nos queixar. São inúmeros quitutes típicos para você não deixar passar o período em branco. Outra data especial que merece ser celebrada é o Dia dos Namorados. Se ainda está na dúvida de como surpreender o seu amor, nós te damos uma forcinha, com um menu completo de jantar romântico, elaborado especialmente pelo Chef Marcelo Cotrim. Que tal conhecer a bebida preferida dos astros do rock? Ou melhor ainda, aprender a preparar as mesmas em casa? Em celebração ao Dia Mundial do Rock, apresentamos os drinques prediletos de alguns ícones do gênero musical. Já imaginou saborear uma carne de canguru? Ou quem sabe provar uma Pavlova? Embarque com a gente nessa viagem pelos sabores e curiosidades da rica e cheia de influências gastronomia australiana. Nesta edição, você ainda confere os benefícios da mostarda na alimentação; recebe dicas de como planejar uma varanda gourmet em casa, conhece os vinhos da África do Sul, país que desponta cada vez mais neste setor e muito mais. Boa leitura e um grande abraço,

Família BigLar BIGL AR

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A revista “≠ pra você” está disponível gratuitamente para tablets e smartphones na App Store e Google Play

Coordenação Geral Genius Publicidade CEO Junior Brasa Atendimento Amanda Rodrigues Fabiana Siqueira Costa Produção Gráfica Milena Lopes

Conteúdo, edição e arte Direção Editorial Glauco Piccirillo Redação Adriana Panzini André Nonato Elen Valereto Michelle Monte Mor Priscila Vanti Protásio Morais Renata Turbiani Shayla Silva

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Direção de Arte Eduardo Silva Maria Isabel Donini

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Revisão Bárbara Spigolon Loureiro Impressão e Acabamento Gráfica Print Tiragem

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10 mil exemplares Para Anunciar marketing@biglar.com.br (65) 99920-5900

A Revista BigLar não se responsabiliza pelos conceitos emitidos em artigos assinados, bem como pelas informações ou conteúdo dos anúncios publicados. A reprodução total ou parcial do conteúdo desta obra é expressamente proibida sem prévia autorização. A Revista BigLar é produzida pela Goya Conteúdo Editorial.

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(65) 3317-5900


carta do leitor

Excelência em produtos “Sou cliente BigLar há mais de 10 anos, frequento desde que era atrás do Shopping 3 Américas. Eu e minha família sabemos que lá encontraremos a excelência em produtos que os outros não oferecem e que fazem a diferença naqueles pratos especiais que queremos criar. O atendimento é também sempre um diferencial, desde a segurança no estacionamento até a saída ao término das compras. Enfim, tudo o que buscamos é lá que temos a certeza que encontraremos.”

Benedito Salvador Jr., cliente do BigLar há mais de 10 anos

Atendimento prestativo “Compro com frequência no BigLar, pois nele não encontro filas. A instalação é impecável e o atendimento mostra-se muito prestativo. Os funcionários são gentis e informados. O estacionamento é todo coberto, isso é outro diferencial. O setor de hortifrúti além de ter uma variedade muito grande, chama a atenção pelo frescor dos produtos. É difícil resistir ao aroma dos pães recém-assados que enfeitam tão bem o balcão da padaria.”

Tiago Henrique Andriolli, cliente do BigLar há quase 10 anos

Variedade e qualidade “Uma possibilidade excepcional: definição breve e adequada ao BigLar. A qualquer momento é possível encontrar produtos de qualidade em um ambiente iluminado, bem cuidado, aconchegante, com um capital humano capacitado e amável. O que há, olhando de longe, é uma estrutura predial com uma logomarca; de dentro: variedade e qualidade que fascinam. Nota-se que ele inaugurou um padrão de referência máxima no contexto municipal que ocupa. A dúvida sobre encontrar frutas frescas, orgânicos, alimentos sem lactose, ou qualquer outra cobiça culinária saudável, é inexistente, dado que a certeza levita. É para ter as subjetividades atendidas que para ali se vai, não raro, todos os dias. ”

Ana Lara Casagrande, cliente do BigLar há mais de 2 anos

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P R AT E L E I R A — POR SHAYLA SILVA —

Pra lá de mineirinho

TERRA DAS

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MASSAS

A D’Farm tem um grande foco nos Queijos Artesanais de Minas Gerais, selecionando alimentos especiais e artesanais, sem glúten, conservantes e corantes artificiais, nas principais fazendas e produtores do Brasil. Seus Queijos Minas Artesanais são provenientes da microrregião Cerrado Mineiro e da microrregião do Serro. Os queijos do primeiro terroir são os mais leves de todas as microrregiões, ideais para acompanhar doces e na harmonização com bebidas especiais, como vinhos leves e cerveja pilsen. Já os queijos do Serro apresentam uma acidez no primeiro momento, com certa picância, sendo ideal para vinhos de médio corpo e cervejas especiais. Aqui no BigLar, você, ainda garante um kit bem mineirinho, com o queijo e o mel orgânico da D’Farm.

ão adianta, é falar em Itália que logo vem sua deliciosa culinária repleta de massas à mente. A Itália é autoridade em massas e isso é inegável, mas que tal trazer um pouco desta especialidade sem precisar pegar um avião? Pertinho de você, na unidade mais próxima do BigLar, encontre marcas com produção diretamente do país europeu referência neste quesito. A Bertagni e a Bel Canto têm uma cartela de produtos prontos para o preparo, assim você nem precisará pôr “a mão na massa”. São tortellonis, raviollis, cappellettis etc., nos mais diversos recheios, que vão de presunto cru curado, queijo, cogumelo a manjericão e ricota com espinafre.

PURA SUCULÊNCIA

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BigLar está com uma novidade para brasileiro algum botar defeito: os Cortes Selecionados BigLar. Com controle de qualidade e garantia de origem, nossas carnes são resfriadas, cuidadosamente embaladas e prontas para entrar na brasa. Seja para almoço em família ou para o clássico churrasco de domingo, temos cortes sem osso que são sucesso de público, como a Picanha, o Filé Mignon (com ou sem cordão), Maminha, Cupim Porcionado etc., e cortes com osso para inovar na grelha e se inspirar em churrascos internacionais - como o argentino e o americano –, tais como o Prime Rib, o T-Bone, Costela Parrilla (traseiro), entre outros.

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CAFÉ DA MANHÃ COMPLETO

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iretamente do Chile para nossas prateleiras! A Nat Crackers tem uma gama incrível de torradas artesanais com frutas secas e sementes. Produzidas com ingredientes nobres, de maneira 100 % natural, para proporcionar saúde e bem-estar, elas são assadas artesanalmente e podem, perfeitamente, ser servidas sozinhas ou acompanhadas de queijos, geleias, molhos, manteigas, requeijão, e o que mais seu paladar e criatividade permitirem. No BigLar, você encontra as torradas Nat Crackers nos sabores: Cranberry e Nozes; Tâmara e Amêndoas; Castanha, Uva-Passa e Gengibre; Pistache e Alecrim; e Azeitonas Verdes.

Requinte e qualidade A Casa Tapaus, em Mendonza, na Argentina, destina-se a promover destilados requintados e licores de alta qualidade, unindo a mística dos novos aromas, sabores e texturas gerados em seus alambiques à magia das suas infusões. O Terrier Gin tornou-se o novo expoente da marca. Trata-se de uma linha dedicada a este destilado, fiel ao estilo London Dry Gin. A Tapaus retoma as suas origens nas terras britânicas, partindo dos maiores expoentes do Gin, porém recriando um produto clássico, único ao seu modo. Em nossas prateleiras, é possível encontrar o Citric Terrier, obtido da infusão alcoólica de cascas de laranja, limão e tangerina, bagas de zimbro etc., o Terrier Wild, da infusão de goji berries, flor de hibisco, cascas frescas de toranja etc., e a picante Spicy Terrier, uma infusão de pimentas (rosa, negra e da Jamaica), canela, noz-moscada e cascas frescas de limão.

SABORES DA

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BÉLGICA

s vinhos Casa Ermelinda Freitas são provenientes do Sul de Portugal, cujo solo arenoso, muito semelhante à areia da praia e bastante rico em água, desempenha um papel importante na maturação da uva. Os 550 hectares da Casa Ermelinda Freitas estão em Fernando Pó, na zona privilegiada de Palmela, na Península de Setúbal, com 60% de Castelão, 20% de variedades tintas e 20% de variedades brancas. São 30 castas diferentes exploradas nos rótulos da adega, que lhe renderam, inclusive, mais de mil prêmios em competições nacionais e internacionais. Na Cave Noble BigLar, você encontra o Leo d’Honor, vinho bem encorpado da casta Castelão, vinho com aromas de frutos pretos – Dona Ermelinda Reserva – e aromas de frutos vermelhos maduros – Dom Campos Reserva –, entre outros.

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VITRINE

JÁ NAS

gôndolas — INSTAGRAM @SUPERMERCADOSBIGLAR —

OS PRODUTOS MAIS CURT ID OS NA S NOSSA S REDE S SO CIAIS CROCANTE E POTENTE

QUALIDADE SUPREMA

REFRESCANTE E ENERGÉTICA A pasta de amendoim Lohil além de deliciosamente crocante, é saudável e, ainda, garante mais energia ao treino, sendo fonte poderosa de potássio, que auxilia no funcionamento muscular.

O rum artesanal de Minas Gerais junto ao chá-mate premium extraído apenas das folhas da erva e o puro extrato de guaraná da Amazônia constituem a singularidade da bebida mista Xeque Mate.

A Picó está sempre atenta à fabricação de seus torrones, tendo uma linha de produção própria que seleciona e descasca as amêndoas, permitindo 100% do controle de seus produtos.

O ME LHOR SA B OR

PA P I N H A S S A U D ÁV E I S

A Papapá é a melhor opção para uma introdução alimentar saudável para os pequenos. Suas papinhas, além de orgânicas, são 100% naturais, sem adição de açúcar, preservando os nutrientes para seu bebê crescer forte e saudável.

R E C E I TA A U T Ê N T I C A Os condimentos da Chiquilín levam a melhor seleção de ervas e especiarias. Os sabores: Pimentão Doce, Pimentão Picante, Pimentão Agridoce e Pimentão Defumado são ótimas opções para temperar seus alimentos.

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Produzido na Itália, o queijo da marca Granarolo é fabricado com o leite 100% orgânico de suas fazendas. O mascarpone é um queijo de leite de vaca não maturado, com um sabor delicado, encaixando-se em pratos doces ou salgados.


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C A PA — POR ADRIANA PANZINI —

EU SÓ QUERO

chocolate

M A R C A S FA M O S A S I N V E S T E M E M I N O VA Ç Ã O PA R A G A R A N T I R A E XCE LÊ N CIA DA S DE LÍ CIA S Q U E TOD O MU N D O AD ORA MA S

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T A M B É M H Á E S PA Ç O PA R A R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L

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hocolate não faz perguntas, chocolate te entende”. “Felicidade é só uma questão de chocolate”. “Não há amor mais sincero que o amor por chocolate”. As frases bem-humoradas que se espalham pelas redes sociais refletem o que os números já comprovam: não há quem resista a um bom chocolate. Uma simples procura no Google por esta palavra-chave traz mais de um bilhão de resultados: de receitas a propriedades nutritivas, é o que todo mundo quer. Dados da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab) apontam que 90% dos brasileiros compraram a iguaria para se deliciar em casa em 2020, sendo que a média de consumo por aqui é de um a dois quilos por pessoa, por ano. Parece muito? Em países como a Suíça e a Alemanha, essa quantidade chega a ser oito vezes maior. Proveniente da América Central e do Sul, para os maias e os astecas, o cacau era considerado um milenar presente divino, a ponto de seu nome científico – Theobroma cacao – significar exatamente “alimentos dos deuses”. Seus grãos eram tão valiosos que serviam como moeda, e seu sabor incomparável se mesclava à

pimenta e baunilha na bebida mais degustada à época, denominada xocoatl. No início do século XVI, o produto chegou à Europa pelas mãos do conquistador espanhol Hernán Cortés, onde foi, por muito tempo, privilégio dos mais abastados. Muitos acreditam, inclusive, que a origem do Dia Mundial do Chocolate, comemorado em 7 de julho, seja uma homenagem à sua disseminação por aquelas bandas. Mas foi só no século XVIII, com a descoberta de um novo processo para fazer cacau em pó de forma mais eficiente, que o ingrediente se popularizou, ganhando, ainda, sua primeira versão em barra na Inglaterra, no começo do século XIX. Não é à toa que alguns dos chocolates mais finos e celebrados do mundo são fabricados neste

continente, mas um passeio pelas gôndolas especializadas em produtos importados do BigLar mostra que hoje há excelentes surpresas para os chocólatras também em outras partes do mundo. Revela que, definitivamente, a responsabilidade social entrou na ordem do dia. Tente escolher ou se renda a todos!

LADO DOCE DA TRADIÇÃO HOLANDESA Conhecida pelas criações que mesclam o melhor dos chocolates belga e suíço, a origem da marca holandesa Baronie remete aos idos de 1896, com a fundação da então De Heer, para a produção de barras, línguas de gato e especialidades moldadas para ocasiões como a Páscoa e o Natal. Com o grande sucesso, em 1920, os sócios Barents, Roth e Niewenhuis, criaram a atual empresa, que hoje possui fábricas em quatro países europeus e exporta para todo o mundo – inclusive para as prateleiras do BigLar. Entre as marcas mais concorridas, estão: Saroti, Alpia – super-cremoso – e Duc D’O, esta última com delicados bombons recheados que derretem na boca, nas variações: ao leite, branco e amargo, além de tabletes com mousse de chocolate.

CHOCOLATE NO BISCOITO FINO DA TURQUIA Pense em uma massa extremamente delicada e saborosa, envolta em generosas porções de chocolate ao leite ou amargo, combinada com ingredientes como: avelãs, frutas vermelhas, laranja

Os chocolates Baronie BIGL AR

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VOCÊ ENCONTRA

no BigLar

Sölen, conhecida em mais de 90 países

BARONIE

SÖLEN

CACHET

COLIAN

e crocante com cereais. Essa é a receita das variedades oferecidas pela marca Biscolata, fabricada pela Şölen que, com apenas 30 anos de atuação, já se tornou conhecida em mais de 90 países por sua qualidade e sabor incomparáveis. Considerada uma das empresas mais inovadoras do país, possui duas unidades em Gaziantep e Istambul, que empregam mais de dois mil funcionários, responsáveis pela elaboração dos deliciosos biscoitos, wafers, chocochips (finíssimas lâminas de chocolate) e bolos que garantem à Şölen o 53º lugar no Candy Top 90, um dos rankings de confeitaria mais importantes do mundo. Os milhares de seguidores e fãs da marca no perfil @mybiscolata certamente concordam com este destaque.

ESPECIALIDADES ÚNICAS DA POLÔNIA

TONY´S

Com sede em Opatówek, município de pouco mais de três mil habitantes perto da cidade de Kalisz, na Polônia, o grupo Colian fabrica alguns

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dos produtos mais diferenciados com chocolate, cuidadosamente preparados em suas quatro unidades distribuídas pelo país. Um deles, elaborado há mais de 30 anos da mesma forma artesanal, leva a marca Solidarnosc: uma ameixa típica aromática da região, escolhida manualmente, e totalmente coberta por puro chocolate de alta qualidade, uma verdadeira febre por lá. Outra especialidade muito apreciada, essa já com 60 anos no mercado, é o Śliwka Nałęczowska, especialíssimo bombom com cereja em calda e licor. Outro destaque é a linha Goplana, combinação de delicados waffles crocantes com chocolate e recheios cremosos, que inclui, ainda, os icônicos biscoitos Jeżyki com nozes e passas.

CREMOSIDADE DOS ALPES SUÍÇOS A vaquinha Lila, toda trabalhada em tons de lilás, virou símbolo do melhor chocolate suíço nas embalagens dos produtos da marca Milka, fabricada pela Mondelēz International. Feito com leite 100% alpino, oferece uma


Os chocolates Goplana, fabricados pela Colian

Guylian e seus chocolates delicados

suavidade e um sabor únicos, com textura aveludada e que torna praticamente impossível o desafio de comer só um pedacinho. A história de sucesso começou ainda em 1901, quando o chocolatier suíço Philippe Suchard iniciou a produção de suas deliciosas guloseimas em sua cidade natal, Serrieres, Neuchâtel. Assim nasceu a marca Milka, combinação preciosa do puro leite local com chocolate. Ao longo do tempo, surgiram várias criações com crocante, avelãs, morango e Oreo, e sua fama alcançou mais de 15 países, incorporando também recursos modernos como o flow pack, embalagem ecológica que substituiu a folha de

alumínio. Hoje, são comercializadas cerca de 150.000 unidades em todo mundo, por hora.

HISTÓRIA DE AMOR ETERNIZADA EM CHOCOLATE Quem saboreia os deliciosos chocolates da marca belga Guylian, conhecidos especialmente pela incrível aparência marmorizada e formatos delicados, pode não imaginar, mas foi uma história de amor que deu início a um dos produtos mais desejados em todo o mundo. Tudo começou quando o chocolatier belga Guy Foubert e sua amada,

Liliane, casaram-se em 1958 e imortalizaram no nome da empresa o amor – um pelo outro e pelo fino chocolate: Chocolaterie Guy-lian. Para comemorar a ocasião, Guy criou a famosa receita do recheio de praliné de avelã torrada e Liliane acrescentou o toque artístico aos bombons, esculpindo delicadas conchas e cavalos-marinhos em chocolate marmorizado branco e preto. Hoje, seus chocolates são consumidos em mais de 120 países, e o vínculo da marca com a preservação marinha se traduz no Projeto Seahorse que, desde 1998, colabora para a manutenção dos cavalos-marinhos e comunidades costeiras.

PAIXÃO QUE ATRAVESSA GERAÇÕES Eram os idos de 1956 e Alfred Geltmeyer, nascido em Vrasene, na Bélgica, trabalhava na padaria da família, quando veio a ideia de criar um negócio mais especializado: um pequeno atacado de guloseimas. De lá para cá, a renomada marca Hamlet, com irresistíveis bombons, trufas que derretem na boca e barras generosamente recheadas por frutas secas e especiarias, cresceu e ganhou o mun-

A cremosidade dos chocolates Milka BIGL AR

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C A PA

hidrogenada. A sustentabilidade também entra na receita: a empresa promove projetos sociais de educação e formação de crianças e agricultores na África Oriental.

CORAÇÃO ITALIANO SABOR GIANDUIA '

A renomada marca Hamlet

do, chegando, em 2017, à administração da terceira geração da família. A linha Cupido é uma das mais concorridas, com trufas em flocos de chocolate belga, ao lado da Excelcium, com bombons variados de recheios cremosos em sabores incríveis como cappuccino, caramelo com amendoim, laranja crocante e damasco. Junto com os mais jovens, veio também uma grande preocupação com a preservação do meio ambiente e aproveitamento de recursos naturais. Entre os processos adotados em suas fábricas, estão o uso de painéis solares para geração de energia limpa e aproveitamento da água da chuva para saneamento.

SURPRESA DE SABORES NO CHOCOLATE BELGA Os amantes do alimento dos deuses já sabem: chocolate de origem belga é qualidade garantida e sabor envolvente. Se combinado a ingredientes frescos, especiais e aromáticos, transforma-se em uma experiência culinária para todos os sentidos. Assim são os chocolates da marca Cachet, fabricados desde 1987 pela Kim’s Chocolates na simpática e pequenina cidade de Aarschot. Suas barras e bombons trazem combinações perfeitas com sal marinho orgânico, amêndoas, mel, menta e framboesa, além de opções com cacau da Tanzânia 40%. O cuidado com as matérias-primas é irrepreensível. Os sabores são todos naturais e a manteiga de cacau é 100% pura, sem adição de nenhuma gordura

Chocolates Pernigotti

Uma das mais tradicionais fabricantes italianas de chocolates, a Pernigotti foi originalmente fundada em 1860, na cidade de Novi Ligure, na região de Piemonti, por Stefano Pernigotti. Desde o início, sempre se destacou pela inovação e qualidade de seus produtos, em especial os que levam gianduia em sua composição, preparado que mescla 70% de chocolate e 30% de pasta de avelã, como o Gianduiotto, Cremino e Nocciolato. Em 2014, a empresa foi vendida para a Toksöz, conglomerado de origem turca presente em 20 países, que mantém a excelência sempre característica da marca. Além dos tabletes cremosos e irresistíveis, um dos preferidos dos apreciadores da Pernigotti é o Classic Avelã, bombom que traz duas avelãs inteiras mergulhadas em puro chocolate. Como um diferencial adicional, todas as linhas possuem a certificação Kosher.

Chocolates da Cachet

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CHOCOLATE COM PROPÓSITO

Os biscoitos Tim Tam ÍCONE AUSTRALIANO QUE TODO MUNDO QUER O nome divertido pode não denunciar a princípio, mas não se engane: você está diante de um dos maiores ícones da Austrália, os biscoitos Tim Tam. Lançados em 1964 pela empresa centenária de alimentos Arnott, estão presente em 95% dos lares no país, que consomem, a cada ano, cerca de 669 milhões de unidades – ou cerca de 27 bolachinhas para cada um dos 25 milhões de habitantes. Com massa leve e original, recheado e coberto com chocolate ao leite, amargo ou branco, faz jus à grande demanda, acompanhando, com perfeição, aquele café ou chá da tarde, ou mesmo, compondo sobremesas sem igual. Para garantir o segredo de sua alta qualidade, a empresa investe, todos os anos, mais de US$ 500 milhões na aquisição de ingredientes frescos de agricultores australianos.

Um produto que nasceu de uma causa e ajuda a divulgar seu propósito em todo o mundo. Assim são as barras de chocolate da marca holandesa Tony´s, codinome do jornalista Teun van de Keuken. Ao realizar uma matéria investigativa sobre a cadeia de produção do chocolate, o repórter descobriu que muitos fazendeiros de cacau da África Ocidental e seus filhos trabalhavam em condições insalubres e exploratórias, configurando uma verdadeira escravidão moderna. Disposto a acabar com esta prática e fomentar um ambiente de negócios verdadeiramente justo neste setor, em 2005, ele lançou sua própria marca de chocolate. O formato da barra, dividida em pedaços desiguais, ao mesmo tempo que remete à divisão inadequada de lucros e renda, reproduz, de certa forma, parte do continente africano. Em sua composição, como não poderia deixar de ser, só entram ingredientes obtidos pela comercialização justa. Oferecido em sabores como: ao leite com recheio de caramelo crocante e toque de sal marinho, ou amargo com amêndoas, é, hoje, um dos chocolates mais populares da Holanda, tanto pelo sabor como pela relevância social.

VOCÊ ENCONTRA

no BigLar

MILKA

HAMLET

PERNIGOTTI

T I M TA M

Tony´s, um chocolate com propósito

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GLOSSÁRIO

do chef

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O SEU DICIONÁRIO GA ST RONÔMICO

modo como as pessoas são servidas em uma confraternização ou estabelecimento é fundamental para que a íntegra ocorra sem percalços. Tudo depende da proposta do local, se será mais refinado ou se a busca é por praticidade, quantas pessoas serão servidas e qual a duração do evento. Descubra com a gente as diferenças entre servir “à americana”, “à francesa”, “à inglesa” e “volante”.

À AMERICANA/BUFFET

À INGLESA

Se o evento é para muitas pessoas e não exige formalidade, o serviço à americana é o mais indicado. A ideia é servir em forma de buffet, ou seja, os pratos são colocados em uma única mesa e os convidados se servem à vontade, dirigindo-se até algum lugar confortável para comer. Este estilo de serviço se encaixa perfeitamente em reuniões mais informais, recepções familiares, aniversários e confraternizações. A grande vantagem é oferecer aos convidados variedade.

Existem dois tipos de serviço à inglesa, o direto e o indireto, e os convidados são servidos nas mesas pelos garçons em ambos os casos. No serviço direto, o garçom traz a bandeja, apresenta o prato ao anfitrião e, após a aprovação, serve todos à mesa pelo lado esquerdo, utilizando talheres de serviços (pinças). No serviço indireto, o garçom utiliza o Guéridon, apresentando os alimentos. Ao ponto de a comida ser escolhida, o chef prepara o prato e o auxiliar o serve. O modo indireto é interessante, pois apresenta maior requinte e classe.

À FRANCESA

VOLANTE

É o tipo de serviço mais refinado, aquele que deve ser usado em jantares de gala e em festas formais. Nele, cada convidado tem um lugar definido em uma das mesas do salão, que já estão montadas com tudo o que é necessário para o serviço do buffet, como pratos, talheres e copos. O garçom se aproxima à esquerda do convidado e posiciona a travessa próxima ao prato, para que o próprio convidado se sirva. O mais habitual é um serviço com 5 pratos: uma entrada, um prato de peixe, um prato de carne e duas sobremesas.

Como o próprio nome sugere, o serviço volante consiste em uma dinâmica em que os garçons vão circulando pela festa para servir os convidados. O tipo mais habitual é o coquetel, que compreende diferentes opções de canapés, salgadinhos fritos e assados, e alguns tira-gostos quentes. O serviço volante é mais informal e estimula uma maior interação entre os convidados, sendo o preferido nas recepções mais modernas.

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DIA DOS NAMORADOS — POR ELEN VALERETO —

JANTAR

Fotos: Wander Lima - Produção Raphael Costa

a dois

PA R A C O M E M O R A R O D I A D O S N A M O R A D O S Q U E T A L

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P R E PA R A R U M J A N T A R C O M P L E T O B E M J U N T I N H O S ? P R E PA R A M O S U M M E N U E S P E C I A L PA R A A D AT A

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Dia dos Namorados está quase aí e deixar a data passar em branco está fora de cogitação, né? Apesar de a pandemia dificultar os planos dos apaixonados mais uma vez, que tal preparar um jantarzinho a dois e tornar a noite bem especial? A sugestão do nosso chef, Marcelo Cotrim, para a data é deliciosa e bem completa. Para começar, duas opções de entrada: “Queijo brie empanado com mel de trufas” e “Mix de folhas com rosbife”. Na sequência, o prato principal é um “Carré de cordeiro com fettuccine” e, para finalizar, uma sobremesa delicada: “Panna cota de frutas vermelhas”. O chef explica que a concepção do menu para comemorar a data foi pensada em um sentido mais amplo, ou seja, valorizando a união a dois. “Todo item do cardápio foi pensado para ser feito em parceria, assim como um casal deve ser na vida amorosa – e na cozinha também”, destaca Cotrim.

ITENS DO MENU Para a primeira entrada, a proposta é que um integrante do casal fique responsável por empanar o queijo brie, enquanto o outro vai aquecendo o óleo para a fritura. O compartilhamento das tarefas faz com que o queijo seja

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Mix de folhas com rosbife

servido no ponto e com a mesma satisfação para apreciação dos dois. A maioria das pessoas adora começar uma refeição com queijo, e o brie traz um ar de requinte para o menu. Além disso, outro upgrade é a adição do mel de trufas, que eleva a experiência dos sabores e deixa a entrada ainda mais sofisticada. A sugestão de bebida é um espumante. Para o “Mix de folhas com rosbife”, a parceria é novamente o ponto alto do preparo. Um fica responsável pela higienização e cuidados com as folhas, enquanto o outro sela e fatia o rosbife,

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Queijo brie empanado com mel de trufas

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P OR QUE NOSSA DATA

é diferente?

Em várias partes do mundo, o Dia dos Namorados é chamado de Dia de São Valentim (ou “Valentine’s Day”), sendo comemorado em 14 de fevereiro. Já no Brasil, criamos uma data para chamar de nossa: o dia 12 de junho. No entanto, a explicação não é tão romântica. A proposta de ter uma data diferente, no mês de junho, foi um meio de contribuir com o movimento do comércio que, após o mês de maio, com o Dia das Mães, via as vendas despencarem. A data foi definida pela véspera de Santo Antônio, o Santo Casamenteiro.


DIA DOS NAMORADOS

PA R A

degustar ASSISTA AO MODO DE PREPARO PELO QR CODE ACIMA

Carré de cordeiro com fettuccine

Panna cotta de frutas vermelhas

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Para o encerramento, a “Panna cota com frutas vermelhas” deve ser preparada com um pouco de antecedência, mas não deixa de manter a proposta de união do casal. O creme e a calda são servidos juntos, fechando um menu completo para o Dia dos Namorados. “Este menu, desde o início até o final, é preparado a quatro mãos. Traz este espírito de cumplicidade e união entre um casal, que deve ser importante em vários setores da vida a dois, e na cozinha também”, destaca o chef.

Uma noite especial merece um vinho à altura. Pensando nisso, Luiz Roberto Corrêa Lima, sommelier da Cave Noble BigLar, preparou uma lista de vinhos que combinam muito bem com a noite romântica. Confira: 1 - Vinho Kalós 59N Cabernet Franc 2 - Vinho Masseria Altemura Zinzula Rosé 3 - Vinho Casa Ermelinda Freitas Alvarinho 4 - Vinho François Lurton Bordeaux Merlot 5 - Vinho Masseria Altemura Sasseo Primitivo Salento

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DICAS VALIOSAS •P ara empanar o queijo brie, é

propõe Cotrim. “A ideia é trazer um pouco de frescor com a salada e um pouco de complexidade com o rosbife, iniciando, de fato, o menu. Como sugestão de harmonização, um vinho rosé”, completa o chef de cozinha. Já para o prato principal, novamente dois preparos distintos com a massa (e o molho) e a carne para o envolvimento dos dois. Ao final, as duas preparações são combinadas para que a refeição esteja completa.

importante que ele esteja bem gelado para não estourar. A combinação de três farinhas (trigo, rosca e panko) formam uma crosta perfeita. •O mix deve combinar folhas com sabores e texturas mais delicados e marcantes: alface baby roxa, alface-americana, rúcula baby e agrião baby. •A peça de filé mignon deve ser apenas bem selada, deixando o interior bem rosado para um

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ponto menos. Já as fatias do rosbife não devem ser grossas. •A ssim que sair do fogo, a panna cota não ficará com uma consistência cremosa, chegando ao ponto somente após ser resfriada. E não se preocupe: a baunilha ainda ficará visível.


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R ECE ITA S DI F E R E NT E P RA VO CÊ — POR ADRIANA PANZINI —

ASSISTA AO MODO DE PREPARO PELO QR CODE ACIMA

tas Receivas em si exclu ossas n s

ociai S s e d e R

Bolo de milho

COM CALDA DE CURAU E FAROFINHA DE PAÇOCA R E C E I T A P R ÁT I C A E M U I T O FÁ C I L R E Ú N E O S S A B O R E S M A I S D E L I C I O S O S D A S F E S T A S J U N I N A S PA R A S U R P R E E N D E R O S A M I G O S E A FA M Í L I A

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pra pravocê você


Anderson Khazad

sobre O CHEF

— WWW.YOUTUBE.COM/SUPERMERCADOSBIGLAR —

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essa festa arretada/ Tem pamonha, tem canjica/ Milho cozido e assado/ Tem beju, tem tapioca/ Com cafezinho coado/ Bolo de milho e fubá/ E pro cabra se esquentar/ Tem o famoso quentão/ E a boca não se aquieta/ Duvido fazer dieta/ Nas festas de São João”. Os versos com uma pitada de humor do poeta Braúlio Bessa lembram o que todo brasileiro já sabe de coração: é impossível resistir às iguarias típicas das festas juninas, expressão maior de cultura, afetos e história. Imagine, então, um quitute que reúna três destas maravilhas em uma só. Foi isso que o chef Marcelo Cotrim preparou nesta edição, para os leitores da revista do BigLar, seu bolo de milho com calda de curau e farofinha de paçoca. “Esta receita é muito fácil de fazer, bem prática, é só bater tudo no liquidificador. Todo mundo pode tentar fazer em casa, fica muito fofinha e saborosa”, diz Cotrim. “A ideia foi reunir, em uma mesma preparação, alguns dos ingredientes que são mais apreciados nos pratos consumidos nesta época, o milho e o amendoim, mas considerando a harmonia no paladar”, explica o chef. “Daí, juntamos o tradicional bolo de milho a um curau diferente, deixando um pouco mais molinho e acrescentando leite con-

densado, para compor uma calda”, destaca. “Para completar, fizemos uma farofinha com aveia, bolacha e paçoquinha de amendoim, que dá um toque crocante guarnecendo tudo”, revela. “Mesmo que ainda não seja possível comemorar a festa junina com todo o seu ritual como gostaríamos, dá, certamente, para levar à mesa um pouquinho deste gostinho das festas juninas”, completa Cotrim.

DO MILHO AO MILHÃO Pode caprichar nas guloseimas juninas, temos milho para dar e vender. Nos últimos nove anos, Mato Grosso figura como o maior produtor nacional de grãos e fibra,

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Cuiabano, formado em Gastronomia, Pós-Graduado em Chef de Cozinha Brasileira, indicado ao Prêmio Nacional Dólmã como um dos três melhores Chefs de MT no ano de 2015. Estagiou nos Restaurantes Epice, do Chef Alberto Landgraf, e nos premiadíssimos Mocotó, do Chef Rodrigo Oliveira, Dalva & Dito e D.O.M. Restaurante, do Chef Alex Atala , todos em São Paulo - SP. Foi colunista gastronômico da Folha do Estado, luta pela valorização dos ingredientes e preparações regionais. É o Chef por trás da Cotrim Gastronomia, empresa que trabalha com eventos gastronômicos personalizados. Participante da 1ª temporada do Reality de gastronomia Mestre do Sabor, da Rede Globo. Atualmente, é consultor gastronômico responsável pelas receitas do Supermercado BigLar e realiza consultorias no Estado de Mato Grosso.

com uma participação de 28,7% do total em 2020, segundo a Agência IBGE. O milho tem grande representatividade neste resultado e, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), sua safra no Estado deve ultrapassar, em 2021, pela primeira vez, a de soja, alcançando 35,76 milhões de toneladas do cereal e colaborando de forma definitiva para que o país seja o segundo maior exportador do mundo.


C U LT U R A N O P R AT O — POR SHAYLA SILVA —

CULINÁRIA

junina

A S F E S T A S J U N I N A S S Ã O M A R C A D A S P O R M E S A FA R T A C O M P R AT O S T Í P I C O S Q U E A L É M D E M U I T O S A B O R ' C ARREGAM HISTÓRIAS E T RADIÇÕES

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unho é mês de uma das maiores festividades culturais do Brasil, as Festas Juninas. Destinadas a celebrar o dia de Santo Antônio (13 de junho), São João (24 de junho) e São Pedro (29 de junho), elas são caracterizadas por danças típicas, fogueiras, brincadei-

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ras, pelo colorido das bandeirinhas e das roupas caipiras de quadrilha e, claro, por muita, muita comida boa. As comidas típicas deste período, que envolvem pratos doces e salgados, são de dar água na boca e conquistam o paladar de pessoas em arraiais, quermesses, sendo grandes

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O milho nas comidas típicas é resultado da adaptação da culinária junina pelos índios e afro-brasileiros

sabor

MARCANTE Além do docinho quadrado de amendoim com melado, sabia que Pé de Moleque também é o nome de um bolo? Muito tradicional no Nordeste, ele também é conhecido como “bolo preto”. As culturas indígena e europeia influenciaram sua criação, pois a receita utiliza a castanha-de-caju, a rapadura e a puba (uma farinha de mandioca já fermentada) – elementos bem indígenas –; e o bolo assado no forno, até então, era uma tradição bem europeia.

Curau Ingredientes: • 4 espigas de milho-verde • 1 vidro de leite de coco • 1 xícara e ½ de leite • 1 colher de margarina • 1 lata de leite condensado • Canela em pó para polvilhar • 1 pitada de sal Modo de preparo: Retire os grãos do milho com uma faca e bata no liquidificador com o leite. Passe para uma panela e misture os demais ingredientes, com exceção da canela. Leve ao fogo até engrossar, mexendo sempre. Para decorar, coloque em uma travessa ou em tacinhas e polvilhe a canela em pó.

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Guia da Semana

ícones da festa. E até quem não partilha dos motivos religiosos se rende a estas delícias. Canjica, pamonha, curau, bolos de milho, fubá, quentão, pipoca, pé de moleque, paçoca… a lista é extensa, mas se pararmos para reparar, o milho se faz presente em grande parte destes pratos. Como explicar a origem e o consumo destas receitas nesta época do ano? Bom, primeiramente, é preciso entender um pouco da história das Festas Juninas e sua chegada aqui no Brasil. A origem das tradições juninas, na verdade, é pagã, pois alguns povos da antiguidade, no período de solstício de verão, promoviam festas para pedir fartura nas colheitas. Nos países europeus, estas celebrações aconteceram por um bom tempo, mas com o advento do catolicismo, como a Igreja não conseguiu contê-las, resolveu cristianizá-las, criando uma homenagem aos santos. Em Portugal, a tradição era celebrar a colheita do trigo, que acontece no verão europeu – entre os meses de junho e setembro. Com a colonização do Brasil, o costume foi sendo introduzido aos poucos, principalmente pelos padres jesuítas, que além das celebrações aos santos, trouxeram as comidas típicas à base de trigo e cereais, provenientes da agricultura portuguesa. Mas, ao chegar aqui, esbarraram na falta do trigo, que ainda não fazia


C U LT U R A N O P R AT O

mo aperitivo, em versões com açúcar ou sal, ou servir de base para outras guloseimas, como a nossa conhecidíssima paçoca, que leva, ainda, farinha de mandioca e açúcar, e o pé de moleque, além de incrementar o sabor de outros pratos clássicos, como a canjica.

BOLOS CAIPIRAS

Bolo pé de moleque

bolo

PÉ DE MOLEQUE

Metrópoles / Gastronomia

Ingredientes: • 2 xícaras e 1/2 de mandioca ralada ou farinha de mandioca • 3 xícaras de rapadura picada • 2 xícaras de leite • 1 xícara de leite de coco • 2 e 1/2 xícaras de água • 1/3 xícara de manteiga sem sal • 1 colher de sobremesa de canela em pó • 1/2 colher de café de cravo • 1 pitada de sal • Castanha-de-caju para decorar Modo de preparo: Derreta a rapadura com a água, leite de coco, canela, leite, cravo, manteiga, sal e canela. Quando estiver completamente derretida, retire do fogo e acrescente a farinha de mandioca, até que fique uma mistura homogênea. Em uma forma de bolo untada com manteiga e farinha, preencha o fundo com algumas castanhas e incorpore o restante à massa. Despeje-a na forma e leve ao forno já aquecido a 180 °C por 40 minutos. Espere esfriar para desenformar.

parte da agricultura brasileira. Foi aí que, ao incorporar os costumes indígenas e afro-brasileiros, as comidas típicas foram adaptadas, com a utilização do milho, produto ideal originário de nossas terras e que crescia facilmente não só em plantações do Brasil como da América do Sul. Daí o motivo do milho integrar quase todos os alimentos consumidos nas Festas Juninas.

Figurinha carimbada em festas e celebrações, o bolo não poderia faltar nas Festas Juninas. Além do já mencionado tradicional bolo de milho, outros sabores comuns nesta época são o de fubá, de mandioca – chamada de aipim ou macaxeira, a depender da região –, também conhecido por “mané pelado”, e o bolo de coco. Aliás, ingredientes como a mandioca e o coco, e a adição de especiarias como a canela, cravo-da-índia e erva-doce às receitas são heranças dos índios.

DELÍCIAS DE MILHO Além do milho cozido, que por si só já garante uma deliciosa experiência gastronômica, este alimento pode servir de base para criar outras tantas receitas típicas de Festas Juninas, das mais simples, como a pipoca, em que basta esperar estourar os grãos, as que exigem um pouquinho mais de complexidade e paciência, como a pamonha, o curau e o mungunzá (ou canjica). Pode também dar origem ao famoso bolo de milho, que é simples, mas fácil de agradar, afinal, quem recusa bolo?

VAI AMENDOIM? Outro coringa no cardápio destas festividades, que também pode ser degustado “in natura” como um óti-

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junino CLÁSSICO

Mungunzá, canjica, canjicão, mingau de milho etc., este prato que leva muitos nomes pode apresentar preparos diferentes, mas o tradicional é uma iguaria doce de grãos de milho branco cozidos em um caldo de leite de coco ou de vaca com açúcar, canela e cravo-da-índia.


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DIA DA PIZ Z A — POR ANDRÉ NONATO —

À MODA

da casa

T R A Z I D A A O B R A S I L P E LO S I T A L I A N O S A P I Z Z A S E T O R N O U

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U M D O S P R AT O S P R E F E R I D O S D O P O V O B R A S I L E I R O C O M COMBINAÇÕES DE DAR ÁGUA NA BOC A

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ense agora e responda rapidinho: você conhece alguém que não gosta de pizza? Ao dar de cara com a típica massa italiana bem recheada e aquele cheirinho de dar água na boca, é praticamente improvável que a pessoa recuse um apetitoso pedaço. Pesquisas apontam que, no Brasil, são produzidas mais de 1,5 milhão de pizzas por dia, sendo o nosso país o segundo maior mercado pizzaiolo do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e à frente dos italianos, responsáveis por desembarcar a iguaria em território brasileiro. A paixão é tanta que dia 10 de julho comemora-se o Dia Nacional da Pizza. A data foi escolhida e instituída em 1985, pois foi neste dia o encerramento do concurso pau-

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listano para eleger as dez melhores receitas de marguerita e muçarela, em eleição promovida pelo Secretário Estadual de Turismo da época, Caio Luiz de Carvalho. Os sabores clássicos, como marguerita, calabresa e muçarela são os preferidos dos fãs de pizza. E todos eles estão no menu de pizzas pré-assadas da rede de supermercados BigLar. São, ao todo, oito sabores: marguerita, calabresa, muçarela, pepperoni, portuguesa, à moda do chefe, peito de peru com brócolis e bacon com milho-verde. Todos os sabores têm como base a massa pré-assada em forno de pedra, molho de tomate e ingredientes selecionados, tudo natural e sem conservantes. Escolha o seu sabor preferido, combine com o vinho certo, chame os amigos para uma noite de bate-papo e bom apetite!

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Harmonizando com as nossas pizzas 1 Marguerita: uma das pizzas mais tradicionais, o sabor marguerita do BigLar leva em sua receita molho de tomate, manjericão, fatias de tomate, muita muçarela, orégano e deliciosas azeitonas pretas. O sommelier da Cave Noble BigLar, Mario Marcio indica para acompanhar o tinto italiano Settearchi Primitivo di Manduria, uma clássica harmonização.

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2 Calabresa: entre as preferidas dos fãs de pizza, está a de calabresa. A nossa leva em sua receita, além do ingrediente principal, molho de tomate, muçarela, azeitonas pretas e orégano. Para acompanhar, o tinto português Alabastro Quinta da Terrugem, da região do Alentejo.

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3 Muçarela: na clássica pizza, a combinação perfeita do queijo com o orégano dá um toque de sabor e aroma irresistível. Para acompanhar, uma excelente pedida é o vinho branco argentino Bodega Piedra Negra Reserva Chardonnay.

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4 Pepperoni: Para quem gosta de um sabor mais “forte”, a pizza de Pepperoni do BigLar é perfeita. Sua receita possui uma generosa quantidade de queijo muçarela e pepperoni, além de azeitonas pretas, molho de tomate e orégano. Para combinar, sugerimos o vinho tinto siciliano Baglio Del Sole com corte das uvas Merlot e Syrah.

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5 Portuguesa: na receita da pizza de portuguesa estão adicionados à massa ovos fatiados, anéis de cebola, lombinho defumado, queijo muçarela, ervilha e orégano. Com ingredientes tão variados e saborosos, sugerimos o delicioso vinho espumante português Marques de Marialva Baga Rosé Brut. 6 À moda do chefe: o tinto Oso Toscana, da vinícola italiana Castello Di Albola, é o mais recomendado para saborear a pizza artesanal à moda do chef do BigLar. O sabor ímpar do recheio com muçarela, presunto e generosas porções de catupiry combina perfeitamente com o vinho seco e de aroma frutado.

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Peito de peru com brócolis: a pizza tem uma farta cobertura de peito de peru ralado, brócolis, muita muçarela e azeitonas pretas. Pela variedade de ingredientes, o indicado é o tinto frutado Jan Petit. Este vinho da região espanhola da Catalunha é feito com uvas Garnacha e Syrah, tendo um sabor frutado de grande destaque. 7

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8 Bacon com milho-verde: uma das nossas novidades , a pizza de bacon com milho-verde tem, ainda, em sua receita molho de tomate, muçarela e orégano. Nossa dica de harmonização é o vinho verde Toucas Rosé D.O.C., frutado e vibrante, uma deliciosa combinação.

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SABORES

— POR SHAYLA SILVA —

MAIS MOSTARDA

na cozinha

SE JA POR MEIO DE SUAS FOLHAS SEMENT ES OU DO MOLHO ' JÁ P R ONTO A M OSTAR DA T RA Z MAIS S AÚ DE ' COM UM GOST INHO DE PIC ÂNCIA

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mbora seja recorrentemente associada ao molho amarelo azedinho que serve para dar sabor aos lanches e sanduíches, a mostarda é uma planta, que apresenta mais de 2 mil espécies, das quais apenas três são empregadas na culinária, por meio de suas sementes e folhas. São elas: a Brassica juncea – que origina a mostarda-marrom (também conhecida como mostarda-castanha, mostarda oriental, mostarda-da-índia etc.) –, a Brassica nigra – denominada de mostarda-preta – e a Sina-

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pis alba (Brassica alba ou Brassica hirta) – espécie da mostarda-branca ou mostarda-amarela, a mais utilizada para fazer o famoso molhinho. Um dos condimentos mais antigos da humanidade, cujo uso foi registrado por Heródoto, no século V a.C., e que, inclusive, tem suas sementes mencionadas em versículos bíblicos, a mostarda, no início da Era Cristã, chegou a ser usada na fabricação de remédios. Hoje, ela é popularizada nas cozinhas do mundo todo, e motivos para isso não faltam, além do acentuado sabor que promove aos alimentos.

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SEMENTES DE MOSTARDA Como a maioria das sementes, as de mostarda são uma fonte de nutrientes variados. Além do cálcio, ferro, magnésio, fósforo, potássio, zinco etc., apresentam ômega-3, fitoesteróis e fibra. Também contêm altos níveis de selênio, um mineral com ação antioxi-

BOMBA DE NUTRIENTES Na mostarda encontra-se grande quantidade de vitaminas, como as vitaminas: A, C, E, K e do complexo B, além de minerais como: cálcio, ferro, potássio e magnésio, o que traz inúmeros benefícios à saúde, seja pelo consumo de suas folhas ou sementes, que apresentam algumas particularidades nutricionais. Confira quais são estas particularidades e os benefícios que a ingestão deste alimento traz ao corpo.

FOLHAS DE MOSTARDA Além dos já mencionados vitaminas e minerais, a folha de mostarda é muito rica em antioxidantes, sendo fonte de flavonoides, indóis, sulforafano, carotenoides, luteína e zeaxantina. Os indóis, por exemplo, protegem contra alguns tipos de câncer como o de próstata, mama, cólon e ovário, pois inibem o crescimento de células tumorais. Este alto conteúdo antioxidante também ajuda a baixar o colesterol e a prevenir doenças degenerativas. Alguns dos outros benefícios das folhas de mostarda:

pesados e produtos químicos que estão no corpo. Combate à osteoporose: cem gramas de mostarda cozidas equivale a 525% da ingestão recomendada de vitamina K. Esta vitamina está diretamente envolvida na mineralização óssea e na coagulação do sangue. Além disso, auxilia na remoção do cálcio patológico – aquele que está presente onde não deveria, como nas articulações, causando bursite ou artrite; nos órgãos, formando cálculos, nos rins e vesícula, por exemplo; nos vasos sanguíneos, depositando-se nas artérias, o que endurece o sistema circulatório e aumenta a chance de um enfarte, entre outros.

Desintoxicação do organismo: a folha de mostarda desintoxica o corpo por ser rica em glucosinolato, composto que protege o fígado e melhora seu desempenho, ativando enzimas que metabolizam as substâncias tóxicas. A presença da clorofila também ajuda a eliminar as chamadas “toxinas ambientais” da corrente sanguínea, neutralizando, por exemplo, metais

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frango com SEMENTES DE M O S TA R D A - B R A N C A

Ingredientes: • 1 peito de frango; • 1 colher de chá de sementes de mostarda; • 2 colheres de sopa de azeite; • 1 cebola; • 2 cenouras; • 1 pitada de sal; • Especiarias a gosto. Modo de preparo: Corte o peito de frango em cubos e acrescente 1 colher de sopa de azeite, o sal, as especiarias e as sementes de mostarda. Corte as cenouras e a cebola em rodelas, e as cubra com a outra colher de azeite e uma pitada de sal. Coloque os cubos de frango em cima dos legumes e leve ao forno, a 200 °C, durante 20 minutos.

tuasaude.com

Folhas da mostarda


SABORES

dante e essencial para o metabolismo do cérebro e da tireoide, e de fitonutrientes antioxidantes, como o glucosinolato, isotiocianato e curcumina, que protegem contra o câncer. Outros benefícios das sementes (e dos molhos):

cólon, têm ação anti-inflamatória, aliviando dores articulares e musculares, e podem ajudar na prisão de ventre, por possuírem um bom teor de fibras e mucilagem, que aceleram o trânsito intestinal.

Menos riscos de doenças cardiovasculares: ricas em gorduras boas, como o ômega 3, elas ajudam a reduzir os níveis de colesterol ruim (LDL), colesterol total e triglicerídeos. Devido a sua propriedade antioxidante, as sementes de mostarda também previnem que a gordura fique acumulada dentro dos vasos e favorecem a circulação do sangue, diminuindo o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como aterosclerose, infarto ou AVC.

INSERINDO A MOSTARDA NO CARDÁPIO

Controle da tireoide e colesterol: pelo alto teor de selênio, as sementes de mostarda ajudam a regular a tireoide, e, por conter vitamina B3 – que combate à aterosclerose –, baixa o colesterol. Também atuam na proteção da visão, por serem fonte de luteína e zeaxantina, dois carotenoides com ação ocular. Além disso, previnem diversos tipos de câncer, como de estômago e

As folhas de mostarda podem ser refogadas ou cozidas a vapor e temperadas a gosto, sendo servidas como acompanhamento nas refeições ou como salada. Já as sementes podem ser usadas como tempero, inseridas inteiras no preparo de carnes e assados, ou moídas para acrescentar na hora da finalização do alimento. Além disso, das sementes se origina o molho/condimento usado em pratos prontos, geralmente em sanduíches, mas também combina com carnes e pode entrar no tempero de saladas e legumes. Mas cuidado com exageros. Grande quantidade de mostarda usada diariamente pode causar irritação gástrica. Para tê-la como sua aliada na saúde, consuma-a até duas vezes por semana.

no BigLar VOCÊ ENCONTRA

COLMAN'S Com mais de 200 anos de história, esta mostarda de origem inglesa passa por um processo de fabricação no qual suas sementes são peneiradas até nove vezes, removendo qualquer vestígio de impurezas.

KUHNE A marca alemã de mostardas, por mais de cem anos, vem usando as melhores sementes para garantir o sabor típico e encorpado de seus produtos. As sementes são finamente moídas para uma cremosidade extra.

VILUX

Sementes da mostarda

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a Vilux, localizada na região de Champagne, na França, produz mostardas finas desde o século XIX.


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GASTRO TOUR — POR ANDRÉ NONATO —

ENCONTRO

de sabores

COM G A ST R ON OM IA DE I N F LUÊ N CIA BR ITÂN I C A A B O R Í G E N E E A S I ÁT I C A A U S T R A L I A N O S N Ã O

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RESIST EM A UM CHURRASCO AO AR LIVRE

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ma saborosa carne assada na churrasqueira. Esse é, com certeza, o programa favorito dos australianos em um fim de semana de sol e temperatura agradável. É muito comum ver grupos de pessoas se reunindo em praias e parques da Austrália em volta da churrasqueira, saboreando o famoso “barbecue” ou apenas “barbie”.

Os aussies (como são chamados os australianos nativos) assam vários tipos de carne, como porco, filé, cordeiro, hambúrguer, linguiças e espetinhos, sempre acompanhados do indispensável molho barbecue e, claro, de uma cerveja gelada. Uma clara referência aos ingleses, colonizadores da ilha no século XVIII. Há, ainda, o Meat Pie, uma tortinha com

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recheio de carne e purê de batata, servida, geralmente, no lanche da tarde. Além disso, há o consumo da carne dos animais comuns da região, como crocodilos e cangurus, hábito adquirido dos aborígenes, habitantes originais da Austrália. A carne de canguru é apreciada em salsichas, hambúrgueres e bifes. “Já experimentei carne de canguru, que é saborosa e adocicada. É muito comum


AUSTRÁLIA

multicultural Localizada na Oceania e banhada pelo Oceano Pacífico, a Austrália é considerado um país “afastado” geograficamente do resto do mundo. Apesar disso, cada vez mais pessoas de todo o mundo escolhem o país para trabalhar ou estudar. Sendo uma ilha com grande extensão territorial, mas baixa população, a Austrália tem recebido, desde a Segunda Guerra Mundial, imigrantes de diversos países, especialmente asiáticos, italianos, gregos, franceses, libaneses, mexicanos, entre outros. Esta mistura de pessoas de vários lugares do mundo influenciou, definitivamente, na gastronomia australiana. Os indianos, por exemplo, trouxeram ao país o sabor dos temperos, enquanto, da China, tem a mistura de legumes, carnes e refogados. Já franceses e italianos trouxeram manteiga, cremes e as massas.

O fish and chips é servido em pubs e restaurantes

dos australianos pela carne vermelha. “Eles adoram, realmente, fazer churrascos. Essa talvez seja a única coisa que pode se dizer que é parecida com o Brasil”, diz.

DOS MARES AOS DOCES Com um litoral muito extenso (25.760 quilômetros), a Austrália tem uma grande variedade de peixes e frutos do mar, com preferência para o atum, salmão, lagosta, camarão, caranguejo e ostras. O peixe está presente, inclusive, no prato principal do cotidiano dos australianos. Também herança

britânica, o tradicional fish and chips (peixe com batatas) é servido em pubs e restaurantes. Mas há também peixes nos onipresentes churrascos australianos, como o atum grelhado. Os doces também são outra especialidade australiana. O mais amado pelos aussies é a Pavlova, um bolo à base de merengue com cobertura de chantilly e frutas frescas. Há, ainda, doces famosos como o Lamington (bolinhos de pão de ló cobertos com calda de chocolate e coco ralado), os biscoitos Anzac, o Iced Vovo (biscoito coberto com geleia e coco) e o tradicional Fairy Bread (pão de forma coberto com confeitos coloridos).

Pavlova

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encontrar em supermercados”, diz Rodrigo Antonio Souto, brasileiro que morou por três anos em Sidney. Ele explica que a influência dos imigrantes asiáticos, China e Japão em especial, na gastronomia do país é muito grande, e que quase não há grande diversidade de “pratos típicos” como na cozinha brasileira ou europeia, por exemplo. “São muito baseados na cultura asiática”, explica Rodrigo, que ressalta a preferência

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GASTRO TOUR

paixão NACIONAL

Costelinha com molho barbecue

ALGUMAS DELÍCIAS DA COZINHA AUSTRALIANA Meat Pie: tortinha com recheio de carne e purê de batata, mas com combinações que podem incluir vegetais, cogumelos e queijo. A Meat Pie é servida com um molho de tomate ou ketchup. Costelinha com molho barbecue: a costela, carne mais popular para os australianos, geralmente, é acompanhada de seu tradicional molho barbecue. Prove-a com chili, cebolas empanadas e batatas fritas. Pavlova: bolo à base de merengue com cobertura de chantilly e frutas frescas. Normalmente preparado no Natal e

Meat Pie

no Ano Novo, o doce foi inventado em homenagem à bailarina russa Anna Pavlova, quando ela visitou a Oceania na década de 1920. Vegemite: pasta escura, bem salgada e com a consistência pegajosa, feita de extrato de levedura. Os australianos adoram comer esta pasta em um pão tostado, mas as pessoas de outros países costumam não gostar muito. Anzac Biscuit: esses biscoitinhos crocantes, com sabor de aveia e coco, eram mandados pelas famílias da Oceania aos seus soldados durante a Segunda Guerra. Damper: pão tradicional de recei-

Damper

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A indústria de vinho da Austrália é importantíssima, a mais renomada fora da Europa. O país é o quarto maior exportador da bebida, atrás apenas da Itália, Espanha e França. As vinícolas de regiões como Margaret River, Barossa Valley, Adelaide Hills, Hunter Valley e Tasmania produzem o melhor vinho australiano, e têm como grande atrativo o enoturismo, o turismo para apreciadores de vinho. Devido à diversidade de climas do país, é fácil encontrar vinhos de uvas tintas como Shiraz, Cabernet Sauvignon e Merlot, e brancas, como Chardonnay, Sauvignon Blanc e Semillon. Mas a bebida nacional, na verdade, é a cerveja. São, pelo menos, 22 tipos produzidos na Austrália, e cada habitante do país consome, em média, 80 litros de cerveja anualmente, dando preferência para as marcas locais. Com fortes características britânicas, as cervejas mais consumidas por lá são as do tipo Ale e Lager.

ta muito simples, feito com um pouco de água, farinha, sal, fermento, manteiga e água. Come-se o Damper em qualquer refeição.

Vegemite

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SOMMELIER

estivillml

— POR MICHELLE MONTE MOR —

Complexos e APAIXONANTES V I N H O S S U L - A F R I C A N O S S Ã O C O N H E C I D O S P E LO E Q U I L Í B R I O PEL A DIVERSIDADE COMPLE XIDADE E QUALIDADE

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om cerca de 340 vinícolas e 4.200 produtores, a África do Sul vem ganhando reconhecimento e espaço na tradição de viticultura. Prova disso é que o país está entre as 10 maiores regiões produtoras de vinho, sendo responsável por 4,5% da produção mundial. A Pinotage é sua variedade de uva mais marcante, criada no próprio país, por meio do cruzamento entre as uvas Pinot Noir e Cinsault. Raramente, é encontrada em outro lugar. Seus rótulos são conhecidos pelo equilíbrio, pela diversidade, complexidade e qualidade. A região se destaca na produção, pois reúne características únicas. Tem um dos solos mais antigos do mundo, clima temperado – influenciado pelos oceanos Atlântico e Índico – e uma natureza exuberante. A

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maioria dos vinhedos está em regiões protegidas pela Unesco (no Cape Floral Kingdom). Atualmente, são exportados mais de 450 milhões de litros anuais, para mais de 80 países. Com três séculos de tradição na produção de uvas, os holandeses foram os responsáveis por levar os primeiros vinhedos ao país africano, no século XVII. Esta produção ganhou força com os imigrantes huguenotes franceses, que desembarcaram na região do Cabo, com conhecimento francês sobre as principais técnicas e a tradição na viticultura. Durante o Apartheid, houve um retrocesso na produçãoe das uvas, que só voltou a ganhar força na na década de 1990. Em 12 anos, a produção saltou de 28 milhões de litros anuais para 218 milhões de litros.

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De acordo com Luiz Roberto C. Lima, sommelier da Cave Noble BigLar, o médico naval Jan van Riebeek, em 1659, plantou os primeiros vinhedos de Chenin Blanc, conhecida pelos sul-africanos como Steen, e da Muscat d'Alexandria, conhecida por lá como Hanepoot, produzindo vinhos ainda de forma muito rudimentar. “Simon Van der Stel, sucessor de Jan van Riebeek, em 1679, inicia o plantio de vinhas naquela que, hoje, é a principal região vinícola da África do Sul, Stellenbosch, nome dado em sua homenagem. Ele também iniciou o plantio na região de Constantia, importante até hoje. Foi lá que surgiu o primeiro grande vinho produzido fora do continente europeu, e para lá foi exportado massivamente, sendo o Vin de Constantia um vinho doce de sobremesa, que, no século XVIII, ficou muito famoso na Europa, principalmente depois que passou a ser o vinho preferido de Napoleão Bonaparte. Como podemos constatar, a cultura do vinho na África do Sul é bem antiga”, explica o sommelier. Com um clima propício para a produção de uvas, o destaque, atualmente, são as castas Chenin Blanc, Colombard e Sultana – uvas brancas, que

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DIVERSIDADE DE UVAS

Porto da Cidade do Cabo

representam 55% da produção. Outras brancas merecem destaque como a Chardonnay, Sauvignon Blanc, Riesling. Mas a África do Sul também produz espumantes e rótulos mais intensos. A poderosa Pinotage é a uva símbolo do país. A casta foi criada na própria região, em 1925, quando o professor Abraham Izak Perold, da University Stellenbosch, realizou o cruzamento entre as uvas Pinot Noir e Cinsault. Os vinhos elaborados com a uva Pinotage representam 20% da produção de tintos no país. São intensos e bastantes encorpados, com um aroma muito característico.

regiões

V I T I V I N I C U LT O R A S

A África do Sul foi dividida em cinco regiões vitivinicultoras: Coast, Olifants River, Boberg, Breede River Valley e Klein Karoo. Com isso, o país também é destino de enoturismo, já que os amantes do vinho podem conhecer as diversas vinícolas pela Rota 62, a maior e mais longa rota produtora de vinho do mundo. As principais vinícolas estão na Cidade do Cabo. Durante as visitas, é possível acompanhar todo o processo de produção, conferir as vinhas e participar de degustações e harmonizações. Entre as vinícolas mais conhecidas e visitadas estão a vinícola Stellenbosch, a vinícola Neethlingshof e a vinícola The House of JC Le Roux – hoje, a principal fabricante de espumantes da África do Sul.

É uma uva com casca grossa, polpa macia e cor intensa, quase preta, com maturação precoce. Na África do Sul, são encontradas três linhas deste vinho. Um rosado, mais barato e popular no cenário interno; um tinto frutado, com aroma de cassis, mirtilo e groselha, que harmoniza bem com

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SOMMELIER

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embutidos, rosbife e suflê de queijo; e uma versão amadurecida em barrica, mais aromática, que relembra bem mais o Cinsault, com toques de aromas de amora, framboesa e especiarias, normalmente harmonizado com carnes vermelhas condimentadas, pimentão recheado. A Pinotage, apesar do seu destaque, ainda está longe de ser a principal casta da África do Sul. As uvas tintas de origem francesa são as preferidas dos enólogos, sendo a Cabernet Sauvignon a principal e mais plantada, seguida pela Syrah e depois pela Merlot. A Cave Noble importa diretamente da África do Sul vinhos de três produtores modernos e que produzem vinhos deliciosos e irresistíveis, sendo eles: Survivor, Mensa e Balance. Aqui, sugerimos alguns vinhos para o nosso leitor desfrutar.

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2 Survivor Barrel Select Sauvignon Blanc: vinho parcialmente fermentado em barricas com uma textura cremosa e sabores brilhantes de frutas tropicais. Acidez crocante e mineralidade sutil aumentam a sensação de um vinho vibrante e atraente. Combina com frutos do mar, peixes, aspargos e queijos cremosos como o boursin ou a burrata.

SELEÇÃO CAVE NOBLE ÁFRICA DO SUL

3 Survivor Offspring Chenin Blanc, Sauvignon Blanc e Viognier: vinho muito aromático, com notas de frutas cítricas, mamão, maçã verde, flores do campo e também notas minerais. O paladar corresponde à sua complexidade aromática, sendo cheio, redondo, cítrico, com boa acidez e notas de abacaxi e mel. Combina com mariscos, arroz com frutos do mar, saladas com croutons e cubinhos de queijo feta.

1 Survivor Barrel Select Pinotage: vinho amadurecido por 18 meses em barricas de carvalho. Possui fortes sabores de frutas, incluindo ameixa e cereja. Complementado por elegantes notas de especiarias, café com leite e chocolate. Combina com costela assada com molho condimentado, espetinhos sosatie, o chakalaka (iguaria típica sul-africana levemente apimentada) e chocolate amargo.

4 Mensa Cabernet Sauvignon: os vinhos Mensa transbordam charme e modernidade, com exclusiva rolha de cortiça portuguesa Helix twist, que permite a abertura da garrafa com a mão, sem a necessidade de um saca-rolha. O Mensa Cabernet Sauvignon é um clássico, com sabores intensos de chocolate amargo e amora, com final persistente e notas picantes da passa-

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gem por barricas de carvalho francês. Harmoniza com filé mignon ao molho de cogumelos paris, ensopado de músculo bovino picado com legumes, queijo Gouda holandês e chocolate meio amargo. 5 Mensa Chenin Blanc / Pinot Grigio: já o Mensa Chenin Blanc com a Pinot Grigio tem um toque de romance, deliciosamente perfumado, com um bouquet encantador de maçã verde e cítricos, que se prolonga no paladar com suculentas frutas tropicais. Combina com pastas à base de cream cheese, queijo cheddar, ostras, cogumelos e frango tailandês ao curry. 6 Balance Winemakers Selection Shiraz: cor preta avermelhada profunda. O nariz mostra frutos silvestres com um toque picante. Na boca, é carnudo com notas de especiarias e evidente presença de azeitona verde ao paladar. Harmoniza com carnes e vegetais grelhados, carne de cordeiro, ensopados e massas com molhos condimentados. 7 Balance Winemakers Selection Sauvignon Blanc: uma fina integração de sabores de frutas tropicais e figo com uma mineralidade que traz crocância e frescor. Combina com antepastos, com a salada niçoise, coquetel de camarão, sushi e sashimi de salmão.


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ADEGA

Cave Noble V I N H O S PA R A O I N V E R N O

Os apaixonados por um bom vinho sabem que a bebida pode ser degustada em qualquer época do ano. Porém com as temperaturas mais frias, a experiência se torna ainda mais irresistível e diferenciada. E como vinho e inverno formam um casamento perfeito, a Adega Cave Noble separou alguns rótulos para você desfrutar bastante das baixas temperaturas, aquecer o corpo e harmonizar com pratos da estação. Confira!

Vinho LFE 360 Cabernet Franc Colchagua Costa

Vinho Tinto Dagaz Itatino

Vinho Sottano Reserva Malbec

Vinho Marqués de Requena Gran Seleccion

Vinho Quinta da Pacheca Premium Douro

Quinta da Mimosa DOC Palmela 2017

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M I X O LO G I A — POR ANDRÉ NONATO —

doses de ROCK N’ ROLL CELEBRE O GÊNERO MUSIC AL QUE É SINÔNIMO DE DIVERSÃO COM OS DRINQUES E AS MÚSIC AS D E G R A N D E S Í D O LO S D E TODAS AS GERAÇÕES

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gênero musical da rebeldia e da juventude. Nascido na década de 1950, da mistura do blues com o country, o rock n’ roll tem ditado moda e comportamento desde então, por meio de seus astros e estrelas, verdadeiros ídolos de várias gerações que sonham com um mundo onde a liberdade e a boa música estejam em primeiro lugar.

Jerzy Bednarski

KEITH RICHARDS VODKA COM SUCO DE LARANJA

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Sinônimo de rock n’ roll, Keith Richards está na estrada da música há quase 60 anos com os Rolling Stones. Responsável por clássicos stoneanos como “Satisfaction” e “Start me Up”, o guitarrista também sempre foi considerado um craque do copo. A bebida predileta? A garrafa de uísque muitas vezes foi vista a tiracolo, mas vodka com suco de laranja (ou refrigerante de fruta) é a número 1. Modo de preparo: Coloque oito cubos de gelo em uma coqueteleira, depois adicione 50 ml de vodka e 50 ml de suco de laranja, e misture até gelar. Coloque raspas de limão por cima e sirva. Ouça: Bitch – álbum Sticky Fingers (1971)

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JON BON JOVI MUFF DIVE Vocalista e compositor de uma das bandas mais populares do hard rock dos anos 80, Jon Bon Jovi nunca foi conhecido por ser um rockstar com uma vida de excessos. Mesmo sendo um cara tranquilo, Bon Jovi gosta de tomar uma vokda de vez em quando e até inventou um drinque: Muff Dive. Modo de preparo: Adicione na coqueteleira 50 ml de vodka, 50 ml de licor de pêssego e gelo. Agite bem e despeje no copo. Finalize com 1 colher (sopa) de groselha. Ouça: Livin’ on a prayer, álbum Slyppery When Wet (1986)

JOHN LENNON BRANDY ALEXANDER

Drew Gurian/Invision/AP/Imageplus

Compositor e vocalista da maior banda da história, John Lennon mudou o rock n’ roll (e o mundo) ao lado de Paul, George e Ringo. Lennon nunca teve fama de bebum, mas no período que passou longe de Yoko Ono, ele gostava de tomar algumas doses a mais de sua bebida predileta, o coquetel Brandy Alexander. Modo de preparo: Misture 1/3 de dose de uma lata de creme de leite, 1/3 de uma dose de conhaque e 1/3 de uma dose de licor de cacau. Adicione, ainda, uma pitada de noz-moscada em pó e gelo picado. Sirva em uma taça para coquetéis. Ouça: Come Together – álbum Abbey Road (1969)

E no dia 13 de julho é comemorado o Dia Mundial do Rock. A data, na verdade, é celebrada apenas no Brasil e remete a 13 de julho de 1985, data de realização do Live Aid, festival que reuniu grandes artistas como Queen, The Who, Paul McCartney, Led Zeppelin, Elton John, David Bowie, U2, entre outros, em palcos em Londres e na Philadephia, com o pretexto de arrecadar fundos para o combate à fome na Etiópia. E, para comemorar o rock n’ roll, nesta data e em todas as outras, um drinque sempre cai bem. Cazuza já dizia: “mais uma dose? É claro que eu tô a fim!” Então, pegue as nossas dicas de bebidas preferidas dos nossos roqueiros do coração, coloque uma música boa para cantar e dançar e, como cantavam os Titas: diversão!

AMY WINEHOUSE RICKSTASY Talvez, Amy Winehouse não seja uma roqueira ao pé da letra, mas, com certeza, viveu uma vida de excessos como os maiores ícones do gênero. Autora de hits do século XXI como “Back to Black” e “Valerie”, Amy tinha o drinque Rickstasy como seu preferido, e, após sua morte, este virou um dos mais pedidos nos pubs de Londres. Modo de preparo: 3 doses de vodka, 1 dose de uísque, 1 dose de licor de banana e 1 dose de licor irlandês. Misture tudo e sirva com gelo. Ouça: Rehab, álbum Back to Black (2006)

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M I X O LO G I A

Jonathan Weiner

OZYY OSBOURNE CONHAQUE O príncipe das trevas, Ozzy Osbourne é um dos criadores do heavy metal ao lado de seus parceiros do Black Sabbath, além de ter uma carreira solo de sucesso. Além de todos os excessos de rockstar, algumas doses de conhaque, a bebida preferida dele, sempre estiveram presentes nas suas loucas histórias. Modo de preparo: Primeiro, coloque 25 ml no copo. Depois, segure o copo na palma da mão, deixando que o calor do seu corpo esquente o conhaque devagar. Isso elevará os sabores e intensificará os aromas. Esquente na mão por 8 a 10 minutos antes de beber a pequenos goles. Ouça: Iron Man, álbum Paranoid (1970)

CHRISSIE HYNDE TEQUILA Vocalista e guitarrista de uma das principais bandas dos anos 80, Chrissie Hynde sempre transitou bem por vários subgêneros do rock, do punk a new wave. Considerada uma das artistas mais rebeldes do gênero mais rebelde, Chrissie é adepta dos shots de tequila, como confessa em sua autobiografia. Modo de preparo: Espalhe uma pitada de sal nas costas da mão. Em seguida, na mesma mão, segure uma fatia de limão com o dedão e o indicador. Depois do brinde, lamba o sal, beba a dose de tequila de uma vez e morda o limão na sequência. Ouça: Brass in Pocket – álbum The Pretenders (1979)

Dean Chalkley

FREDDIE MERCURY CHAMPAGNE

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Considerado um dos maiores vocalistas da história do rock, Freddie Mercury era apreciador de um bom champagne, sua bebida predileta segundo seus biógrafos. Baladeiro de mão cheia, o vocalista do Queen não aceitava qualquer tipo de champagne em suas festas, e dava preferência para as garrafas que custavam alguns milhares de dólares. Fique atento: Champagne (escrito assim mesmo) é um produto protegido pelo governo que só pode ser produzido na região francesa de Champagne e é feito com uvas Pinot Noir, Chadornnay e Pinot Meunier. Ouça: Bohemian Rhapsody, álbum A Night at the Opera (1975)

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SAÚDE À MESA

nutrição TOTAL — POR PRISCILA VANTI —

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N U T R I E N T E S D O Q U E A P O L PA D E D E T E R M I N A D O S A L I M E N T O S BIGL AR

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Tanto é que um seleto grupo de chefs no Brasil e também fora dele, já há alguns anos, mudou sua maneira de cozinhar, de forma a aproveitar todas as partes do alimento. Eles priorizam também produtores locais e ingredientes sazonais, respeitando, ao máximo, a disponibilidade dos insumos na natureza. Que tal trazer essas outras formas de cozinhar para dentro da sua cozinha também? Cascas, sementes, talos e folhas são boas fontes de fibras alimentares e, por vezes, até de gorduras boas, tendo como exemplos as sementes de abóbora, os talos de brócolis, de couve, de espinafre, as cascas de banana, de laranja, de limão, de rabanete e folhas de brócolis. Muitas destas partes podem ser incorporadas em recheios de tortas, panquecas, misturadas em carne, arroz, entre outras possibilidades culinárias. A semente de moranga é rica em ácidos graxos poli-insaturados e protetores cardiovasculares, podendo ser muito útil no preparo de farinhas ou assada e consumida em saladas ou pratos princi-

Sementes de abóbora assadas

tortilha

C O M C A S C A D E B ATATA E FOLHAS Ingredientes: • 1 cebola pequena (100 g) • 2 ovos médios (130 g) • 1/2 colher (chá) de sal (3 g) • 1/4 xícara (chá) de folha de couve-flor lavada e picada (25 g) • 1/4 xícara (chá) de casca de batata lavada e picada (35 g) • 1 batata pequena cortada em tiras bem finas (85 g) • 1 colher (sopa) de azeite (15 ml) Modo de preparo: Descasque e pique a cebola. Bata os ovos em um refratário pequeno, acrescente o sal, a cebola, as folhas de couve-flor, as cascas de batata e misture bem. Em uma frigideira, doure a batata no azeite, acrescente a mistura de ovos batidos e frite até que os dois lados fiquem dourados.

Secretaria de Agricultura e Abastecimento do governo do Estado de São Paulo

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ocê já teve a sensação de que está consumindo menos nutrientes do que deveria? Que talvez um suplemento de vitaminas e minerais poderia ser uma boa pedida para melhorar a imunidade ou mesmo o funcionamento geral do organismo? Pois a chave para resolver esta questão pode estar na forma como você prepara determinados alimentos, já que cascas, talos e sementes podem ter até 40 vezes mais nutrientes do que a parte que, normalmente, consumimos. Mas estas partes do alimento podem ser utilizadas? Não só podem como devem. O aproveitamento integral dos alimentos vem tomando espaço nas escolas de gastronomia e na mídia nas últimas décadas. Trata-se de um método que visa ao uso total dos componentes de um alimento no preparo das refeições, utilizando, inclusive, partes não convencionais na cozinha, como cascas, raízes ou folhas. Desta forma, aproveitam-se todos os nutrientes disponíveis no alimento.

pais. Os talos de agrião, beterraba e salsa, entre outros, contêm fibras e devem ser aproveitados em patês, refogados, recheios, no feijão, na sopa etc. Os talos do agrião contêm, ainda, grande concentração de ferro, cálcio e vitamina C. Já as folhas da cenoura são ricas em vitamina A e podem virar bolinhos, sopas ou ser picadinhas em saladas. A água do cozimento das batatas, beterraba, cenoura, entre outros, con-

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SAÚDE À MESA

sorvete de

centra as vitaminas hidrossolúveis, que podem enriquecer purês, arroz e gelatinas. Ainda falando em batata, as cascas dela e da mandioquinha podem ser assadas em forno ou fritas em óleo quente e servidas como aperitivo. Entre as frutas, um grupo com muito potencial de aproveitamento é o das cítricas, como laranja, limão e tangerinas. Suas cascas têm diversos compostos com propriedades funcionais (terpenoides, carotenoides, cumarinas, furanocumarinas e flavonoides), principalmente flavononas e flavonas, compostos raros em outros vegetais, sendo um conteúdo nutricional de elevado valor biológico. A casca da laranja, por exemplo, conta com 40 vezes mais cálcio do que a polpa. Boas maneiras de se aproveitar este nutriente da casca são em forma de chá, petisco de tirinhas cristalizadas, e em receitas de doces, massa de tortas, entre outros. As partes brancas (entrecasca) da melancia e do melão são ricas em fibras e potássio, podendo ser usadas para fazer doces e no preparo de recheios salgados. Com as cascas das frutas – goiaba, mamão e abacaxi, por exemplo –, pode-se preparar sucos no liquidificador. O bagaço do suco (que sobra na peneira) pode ser aproveita-

Ingredientes: • 5 bananas-nanicas maduras médias (775 g) • 1/4 xícara (chá) de mel (80 g) • 1 lata de creme de leite light (290 g) Modo de preparo: Lave e higienize as bananas e congele-as com as cascas. Depois de congeladas, pique as bananas com casca em rodelas finas e coloqueas no liquidificador junto com os outros ingredientes. Bata até formar uma consistência de sorvete e sirva imediatamente.

Secretaria de Agricultura e Abastecimento do governo do Estado de São Paulo

BANANA COM CASCA

do para preparar brigadeiros e bolos. Outra fruta que merece ser mencionada é a acerola, que pode ser utilizada integralmente no preparo de compotas, geleias e sucos. Um estudo mostrou que, mesmo no preparo da geleia com a acerola, uma parte da vitamina C é mantida, devido ao alto valor do nutriente presente na fruta. Ainda neste grupo alimentar, um estudo desenvolvido com o objetivo de comparar as propriedades nutricionais da polpa e da casca da manga demonstrou que a casca contém maior concentração de fósforo, sódio, potássio, cálcio, proteínas e fibras alimentares do que a polpa. Estas substâncias são importantes em vários processos metabólicos do organismo, no controle de saciedade e dos níveis de lipídeos e açúcares circulantes (glicemia) em nosso corpo. Para aproveitar integralmente os nutrientes dos alimentos, contudo, é importante que seja feita uma higienização mais caprichada de cascas, folhas e talos para redução de sujeiras e pesticidas. Importante lembrar, ainda, que, como toda regra, é claro que existem exceções, e nem todos os alimentos devem ser consumidos integralmente, pois algumas cascas ou sementes podem ser tóxicas. Sendo assim, não crie receitas novas sem antes estar informado sobre a segurança de tal alimento.

A casca do abacaxi pode ser usada em sucos e chás

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ARQUITETURA

CÔMODO

versátil

A VA R A N D A G O U R M E T P O D E S E R U S A D A N Ã O A P E N A S PA R A A C U L I N Á R I A M A S T A M B É M PA R A O L A Z E R E O R E L A X A M E N T O

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azer, gastronomia, relaxamento. São muitas as funções e as possibilidades de uso da varanda gourmet, um espaço que tem ganhado cada vez mais destaque nas residências brasileiras, sobretudo neste período de pandemia, quando qualquer conexão com o exterior faz toda a diferença. Extremamente versátil, o cômodo, ainda, tem a vantagem de poder ficar separa-

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do da área de estar ou ser 100% integrado a ela – basta manter ou eliminar as portas ou os vidros que os dividem. Tudo vai depender do projeto e do desejo dos moradores. Neste ambiente gastronômico, a churrasqueira é item obrigatório, mas dá para ir além, instalando por lá uma verdadeira “minicozinha”, com pia, cooktop e geladeira. Outros elementos que não podem faltar são balcão ou

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Projeto - Juliana Cascaes

— POR RENATA TURBIANI —


MATERIAIS: QUAL ESCOLHER Em relação aos revestimentos que serão utilizados neste cômodo, há uma ampla gama no mercado e que atende a vários estilos de arquitetura e decoração. Algumas opções para pisos e paredes são: porcelanatos, pvc, vidro, metal, cerâmica, madeira

Projeto - Karla di Grecco

bancada, para servir de apoio para quem vai cozinhar e como espaço extra para acomodar os convidados, mesas com cadeiras ou bancos, para realizar as refeições, e armários para guardar os utensílios. Se as dimensões permitirem, ainda vale incluir freezer, adega, chopeira, forno de pizza e fogão a lenha. Para tornar o local mais atrativo, também é bacana colocar telão ou televisão e sistema de som, montar uma área de estar com móveis bem confortáveis e aconchegantes, e uma área de jogos. “O espaço gourmet, como prefiro chamar, deve retratar os hábitos de receber e servir do dono da casa. Ele pode ser compacto ou amplo, composto de vários equipamentos e integrado ao espaço da mesa e ao de estar, mas sempre trazendo aos convidados o ‘receber bem’ e o ‘viver bem’ do anfitrião”, aponta a arquiteta Karla Di Grecco, do escritório Luxury Architecture, que atua no Mato Grosso, em São Paulo e no Rio de Janeiro.

e pedras naturais, e nos mais diversos acabamentos, como polido, acetinado, rústico, escovado, madeirado e cimentício. A escolha, segundo Karla, deve ir ao encontro do estilo da casa e do que se deseja comunicar. Além disso, como este é um ambiente constantemente exposto à gordura e sujeira, é importante optar por elementos duradouros e fáceis de limpar. Nas bancadas ou balcões, a especialista indica o uso de pedra natural, composto de quartzo ou corian. “Mas é preciso sempre observar o que tere-

“O espaço gourmet, como prefiro chamar, deve retratar os hábitos de receber e servir do dono da casa. Ele pode ser compacto ou amplo, composto de vários equipamentos e integrado ao espaço da mesa e ao de estar, mas sempre trazendo aos convidados o ‘receber bem’ e o ‘viver bem’ do anfitrião” Karla Di Grecco, arquiteta

Projeto - Karla di Grecco

mos neste espaço, pois alguns materiais não têm resistência para uso em fogão e forno a lenha, por exemplo.” Mais um item que merece atenção na varanda gourmet é a iluminação, que deve ser funcional e cênica. “Normalmente, faço uma iluminação mais geral para o dia a dia, mas também crio alguns pontos especiais, algumas cenas, para quando se quer deixar o ambiente mais aconchegante”, diz a arquiteta Juliana Cascaes, que tem escritórios em Cuiabá e São Paulo. Ainda neste quesito, se o local não

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Projeto - Juliana Cascaes

ARQUITETURA

recebe boa luz natural durante o dia – e também para que possa ser usado à noite sem problemas –, é importante que as áreas de trabalho tenham pontos de luz direcionados e, a churrasqueira, iluminação interna.

“Normalmente, faço uma iluminação mais geral para o dia a dia, mas também crio alguns pontos especiais, algumas cenas, para quando se quer deixar o ambiente mais aconchegante”

DECORAR E HARMONIZAR COM O RESTANTE DA RESIDÊNCIA

Juliana Cascaes, arquiteta

Para quem mora em apartamento, pelo fato de a varanda gourmet fazer parte da fachada do imóvel, antes de fazer qualquer alteração nela, é preciso solicitar a aprovação do condomínio. Isso vale, por exemplo, para a troca de revestimentos, a pintura das paredes, a instalação de pendentes e até para a retirada da porta que a separa da sala. Um ponto em particular que sempre gera preocupação é o fechamento do ambiente com vidro. Primordial para o conforto e a segurança dos moradores, das visitas e dos pets, este serviço também só pode ser realizado se for permitido e seguindo os padrões pré-determinados para cada empreendimento – o mesmo vale para a instalação de películas, telas de proteção e cortinas ou persianas. “A maioria dos prédios libera o envidraçamento da varanda e a colocação de persianas roll-on brancas, e sempre recomendo que isso seja feito, em especial em cidades muito quentes e chuvosas”, pontua Juliana. Segundo ela, essa é uma comodidade a mais e permite que o local seja melhor aproveitado, faça chuva ou faça sol.

vertical ou então vasos no chão”, acrescentam as especialistas. Outros elementos decorativos interessantes de se usar são quadros com pinturas, gravuras ou fotografias, e uma bandeja destacando alguns copos e taças mais bonitos. O ideal é apenas que os objetos escolhidos façam sentido e sejam distribuídos de forma equilibrada.

Projeto - UNIC Arquitetura

Como adiantamos no início dessa matéria, a varanda gourmet pode tanto ficar totalmente isolada do restante da residência quanto ser integrada à sua área de estar. Independentemente do que o projeto determina, o fundamental é que haja uma harmonização completa entre este espaço e os demais. “É interessante que os ambientes conversem e, para que isso aconteça, temos de fazer um link entre eles, usando o mesmo tipo de acabamento ou a mesma paleta de cores”, apontam as arquitetas Carolina Danylczuk e Lisa Zimmerlin, da UNIC Arquitetura, de Curitiba. A decoração também deve seguir esta linha. Porém, por ser um local de mais descontração e por remeter ao exterior, dá para se ter mais liberdade. “É essencial que a varanda gourmet tenha plantas. Pode ser um jardim

atenção

À S REGRA S D O COND OMÍNIO

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NOSSA GENTE — POR PROTÁSIO MORAIS —

Júlio César E A ARTE DO PONTILHISMO

A R T I S T A P L Á S T I C O E X P LO R A O S S I G N O S P O P U L A R E S D A C U LT U R A M AT O - G R O S S E N S E E M S U A S P I N T U R A S COM A T ÉCN I C A D O M OV I M E NTO I M P R E S SI ON ISTA

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uiabano “de chapa”, Júlio César Oliveira do Amaral, ou simplesmente Júlio César, começou a pintar aos 12 anos, em 1982, e nunca mais parou. Discípulo de Nilson Pimenta e Dalva de Barros, venceu inúmeros prêmios, entre eles o 12° Salão Jovem Arte de Mato Grosso, e viu seu trabalho romper fronteiras para além das galerias brasileiras. Da Baixada Cuiabana para a embaixada do Brasil, e de lá para França, Alemanha e “sabe-se lá para quantos lugares mais”, brinca o artista. “Uma obra de arte não fica parada por muito tempo em um só lugar, ela circula, ainda mais agora, com a internet.”

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pertou o interesse de admiradores pelo Brasil. Seu nome consta no livro “Meu Brasil de A a Z”, no qual estão reunidos trabalhos dos melhores artistas do país, além de outras antologias literárias que destacam seu trabalho como “Arte aqui é mato” e “Artes plásticas no Centro-Oeste”, ambos de Aline Figueiredo.

COMO TUDO COMEÇOU

Aos 48 anos, em 2021, o artista completa 36 anos de carreira artística. Em quase quatro décadas de amor às artes plásticas, Júlio César já produziu cerca de dez mil obras. Pássaros, borboletas, flores, ícones e signos populares da cultura mato-grossense são os elementos que inspiram o artista na concepção de seu trabalho. “Na verdade, pode-se dizer que vai além de dez mil obras. Eu não paro de trabalhar, nem por um instante. Todos os dias, tenho uma ideia nova (risos). Dia e noite, eu pinto, desde os anos 80”, revela. Diante de uma crescente e intensa produção, o artista, apesar de a temática continuar a mesma – elementos da cultura de Mato Grosso –, com o tempo, aperfeiçoou suas técnicas e buscou novas plataformas. “Meu estilo mudou muito do início até aqui. Antigamente, meu traçado, meu pontilhado era mais bruto. Com o tempo, fui melhorando. Hoje, considero bem mais firme e com uma técnica mais apurada. Eu olho para trás e fico impressionado com a mudança.” A propósito, Júlio César faz parte da terceira geração de artistas revelados pelos trabalhos que eram desenvolvidos no lendário Ateliê Livre – a partir da década de 80 –, no Museu de Arte e Cultura Popular (MACP), na UFMT. Começou a frequentar o Ateliê levado pelas mãos do colega Sebastião Silva. Hoje, com sua obra reconhecida, des-

Ali, entre a infância e a adolescência, Júlio César foi convidado para ingressar no Ateliê Livre, e lá encontrou refúgio da realidade que vivia no bairro Pedregal. Recolhendo resto de tinta óleo utilizada pelos artistas que trabalhavam no local, Júlio passou a desenvolver sua arte, que viria a se tornar seu ofício. “Era uma dificuldade enorme para comprar tintas, por isso, eu me virava como podia. Mas é certo que a Universidade Federal de Mato Grosso ajudou muito àquela época, fornecendo material como tintas e telas”, lembra o artista. A história profissional de Júlio César é parecida com a de outros artistas mato-grossenses revelados pelo trabalho realizado por Aline Figueiredo, Humberto Espíndola e Dalva de Barros, na década de 80, quando a Universidade Federal de Mato Grosso era a principal responsável pela animação cultural no Estado. “Aquele movimento – referindo-se à animação cultural realizada por Aline Figueiredo quando à frente do Ateliê Livre - tinha um papel importante em identificar talentos artísticos em pessoas de comunidade mais humildes. Eu sou fruto disso e agradeço muito. Recebi o fundamental incentivo de Adir Sodré, Gervane de Paula, Benedito Nunes, Aline Figueiredo, Humberto Espíndola, que apostaram alto nos novos talentos daquela geração”, revela.

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“Meu estilo mudou muito do início até aqui. Antigamente, meu traçado, meu pontilhado era mais bruto. Com o tempo, fui melhorando. Hoje, considero bem mais firme e com uma técnica mais apurada. Eu olho para trás e fico impressionado com a mudança.” Júlio César, artista plástico

Júlio César lembra, com carinho, das amizades que construiu no início de sua carreira e da falta que faz alguns parceiros das artes. “Muitos artistas importantes surgiram àquela época, em Cuiabá. Hoje, percebo um ciclo se encerrando, com a partida de Nilson


NOSSA GENTE

inspiram FIOS QUE

Em 2020, estampamos o talento de cinco artistas do nosso Estado, dentre eles Júlio César, em lenços que foram doados às mulheres em tratamento contra o câncer. Acima, a ilustração assinada pelo artista.

Pimenta, Benedito Nunes, Adir Sodré, Clóvis Irigaray, João Sebastião, artistas que muito contribuíram para as artes plásticas em Mato Grosso e que deixam um legado imensurável para a cultura de um povo. Que não demore muito a aparecer uma nova geração tão talentosa quanto aquela.”

ARTE EM CAMISETAS Com o advento da pandemia, artistas de todas as frentes passaram a ter muita dificuldade para divulgar seus trabalhos. Mas se tem uma coisa que artista não sabe fazer é ficar parado. Inicialmente on-line, a exposição "10 Anos Amando Farofa de Banana" rompe as barreiras do espaço físico e torna acessível a qualquer um as histórias e as obras de dez grandes

nomes da arte mato-grossense, entre eles Júlio César. A proposta é atrair os olhares para o interior do Brasil, em especial para Cuiabá, para que, cada vez mais pessoas tenham contato com a riqueza cultural e artística da região. A propósito, esta é uma ideia original do grande João Sebastião – falecido em 2016 –, que desenvolveu um olhar estratégico para a criação de coleções por temporadas. E logo vieram outros projetos, como o blog de moda Farofa de Banana e a camiseta “Eu amo Farofa de Banana”. Surgiu, então, a tão sonhada exposição “Eu amo Farofa de Banana”. Camisetas pintadas por importantes artistas da região que hoje circulam por diferentes cantos do mundo. E, agora, dez camisetas especiais, únicas e comemorativas, estilizadas por mato-grossenses, entre eles Júlio César, que exprimem o amor por Cuiabá por meio da arte, do design, da criatividade. “Esta é uma excelente ideia para fazer circular trabalhos de importantes artistas plásticos de Mato Grosso, ao tempo em que também divulga nossa arte e homenageia João Sebastião. Com a pandemia, tudo ficou mais complicado, mas sabe como é o artista, dá sempre um jeito de se reinventar”, conclui.

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pontilhismo A TÉCNICA DO

O Pontilhismo é uma técnica de pintura oriunda do movimento impressionista, em que pequenas manchas ou pontos de cor provocam, pela justaposição, uma mistura óptica nos olhos do observador, formando, assim, as imagens. É a técnica utilizada por Júlio César. Ele abandonou a tinta a óleo, que o iniciou na pintura, e passou a usar a tinta acrílica. Júlio explica que a tinta à base de água facilita a execução do seu processo criativo. Com secagem rápida, permite que ele utilize tinta sobre tinta, sem alterar a cor e dando a profundidade necessária à pintura. “Adoro as cores fortes, mais vivas e alegres. Com o passar dos anos, percebi que a tinta a óleo era mais difícil de trabalhar, principalmente para a técnica do pontilhismo, porque demora muito a secar. Aí, descobri a tinta acrílica, que seca rápido. O meu traço ficou mais firme, portanto, melhor com tinta acrílica, porque me permite sobrepor as cores”, explica.


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ACONTECE — POR SHAYLA SILVA —

UMA ARTE

perto de você!

BI G L AR R ECE BE OBRA S D O ACE R VO D O SI C BARTÃO N O P R OJ E TO MUSEU P E L A CI DADE, FOM E NTAN D O O ACE S S O À A R T E E C U LT U R A LO C A I S

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romover encontros e disseminar o que o Mato Grosso tem de melhor a oferecer sempre foram pilares da filosofia do BigLar. E, desta vez, nosso compromisso é com a cultura. Nossas unidades no Jardim das Américas e na Miguel Sutil estão recepcionando obras que integram o Museu Pela Cidade, iniciativa do SIC Bartão, que “surgiu da vontade de espalhar arte de boa qualidade por toda a cidade e, assim, transformar lugares incomuns em mostra de arte permanente”, como explica a idealizadora do projeto Aline Bortoli. Esta iniciativa permite que o público possa ter um pedaço do museu por perto, por meio de um plano de assinatura no qual espaços comerciais recebem trocas periódicas de obras do acervo do SIC Bartão, que já fizeram parte de suas exposições. Segundo Aline, além de ser uma oportunidade de oxigenar a cultura local, incentivar artistas e a temática cristã, trazendo à tona a história de artistas que fizeram parte de nossa cultura, o projeto agrega valor ao público dos espaços que recebem as obras. É claro que o BigLar não poderia ficar de fora, visto que está presente na história do museu desde antes de sua inauguração. “O BigLar esteve junto com a gente, nos apoiando, desde que a ideia do museu ainda era uma semente não germinada. Patrocinou o catálogo do nosso 1º leilão. E, desde

sempre, é um supermercado diferenciado, que, além de promover a cultura, se preocupa em oferecer a melhor experiência de compra para seu cliente”, conta Bortoli. As primeiras obras a passar por nossas instalações são “O Céu Oficial” (Clóvis Irigaray), na Miguel Sutil, e “Sermão do Monte” (Lara Matana), no Jardim das Américas. Na primeira, Irigaray, um dos artistas que mais contribuíram para nossa arte regional, retrata

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este céu que recebe pessoas de etnias, cores diferentes. “Este lugar almejado pela maioria de nós, poder estar no céu um dia”, completa Bortoli. Já a obra de Matana “fala de como Jesus sonda nosso coração e nosso interior. Tem uma parte desta obra que a gente não vê, mas que guarda também uma beleza interior”, explicou a idealizadora. As obras vêm acompanhadas de cards que levam os visitantes a passearem pelos bastidores de suas criações.


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R A D A R C U LT U R A L — POR SHAYLA SILVA —

GÊNIOS DA Divulgação

arte de rua

Divulgação

N O VA S É R I E

NACIONAL

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megaexposição OSGEMEOS, da Pinacoteca de São Paulo, ganhou um tour virtual 360°. Agora, é possível conferir, de qualquer lugar, os mais de mil itens que ocupam dez espaços do museu, os quais o público pode percorrer, explorando pinturas, instalações imersivas e sonoras, esculturas, intervenções site specific, fotografias e desenhos feitos em várias fases da dupla de irmãos grafiteiros. Entre os destaques da mostra estão duas telas feitas em parceria com o artista contemporâneo britânico Bansky e a obra “Piano”, grande escultura de um b-boy executando o passo de dança “moinho de vento”. É uma ótima oportunidade de participar desta grande e rica exposição, que foi uma das mais concorridas do país, apenas acessando o link http://pinacoteca.org.br/tourvirtualosgemeos/

Dom será a primeira série brasileira de drama original produzida pela Amazon Prime Video. Baseada em fatos reais, com inspiração na história de Pedro Machado Lomba Neto (1981-2005), a trama gira em torno de Victor Dantas (Flávio Tolezani), um policial que dedicou sua vida no combate às drogas, mas, que, no entanto, tem um filho dependente químico que se tornou um dos criminosos mais procurados do Rio de Janeiro, Pedro Dom, que será interpretado por Gabriel Leone. A série, que contará com oito episódios de uma hora, é dirigida por Breno Silveira – responsável pelo filme “Dois Filhos de Francisco” - e chega ao serviço de streaming em 4 de junho.

D VENEZA CHEGARÁ AOS CINEMAS

irigido por Miguel Falabella, o aguardado longa Veneza, após alguns adiamentos por conta da pandemia, chegará aos cinemas em junho de 2021. No filme, a estrela espanhola Carmen Maura, musa do cineasta Pedro Almodóvar, dá vida a Gringa, uma cafetina cega obcecada em conhecer Veneza, a famosa cidade flutuante da Itália, e reencontrar um amor antigo. Baseada na peça teatral “Venecia”, do autor argentino Jorge Accame, e com filmagens em Montevidéu, no Uruguai, e em Veneza, na Itália, a produção já rendeu grandes prêmios, como o de Melhor Roteiro (Miguel Falabella), no Brazilian Film Festival of Miami, de Melhor Ator (Eduardo Moscoviz) e Atriz Coadjuvante (Carol Castro), e Melhor Direção de Fotografia (Gustavo Hadba), no Los Angeles Brazilian Film Festival, entre outros.

Imagem Filmes

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