EDIÇÃO Nº 15

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pra você

• ano III • edição 15 • ABR MAI 2019 •

dia das Mães

Mães superpoderosas

S o mm e l i e r

Harmonização de peixes e vinhos

G AS T R O T O U R

A Páscoa ao redor do mundo

300 anos Moradores ilustres mantêm viva a memória e a cultura da plural Cuiabá


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Sumário 14

Capa

24

Moradores ilustres contam um pouco da história dos 300 anos de Cuiabá

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Dia das Mães Elas são multitarefas, fortes, dedicadas, elas são mães superpoderosas

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Na casa do chef Sonia Cassol revela o seu amor pela cozinha

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Gastronomia Os diferentes tipos de arroz


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Gastro Tour

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Tradições culinárias de Páscoa ao redor do mundo

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Dia do Chef Desafios para se tornar um Chef de Cozinha

Delícias

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O hambúrguer caiu no gosto do brasileiro

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Saúde à mesa Sucos para tornar sua alimentação mais nutritiva e saborosa

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Sommelier Harmonizando peixes e vinhos

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Nutrição Superalimentos para melhorar a saúde


Editorial

Uma história tricentenária

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plural Cuiabá completa 300 anos. E para celebrar essa importante data, nesta edição, nossa matéria de capa, traz entrevistas com cidadãos apaixonados pela cidade em que nasceram ou escolheram para viver. Eles se esforçam para manter viva a memória, a identidade e a cultura de uma cidade de 300 anos, que vai avançando e ampliando seus limites demográficos em um ritmo frenético. E, já que estamos falando de homenagens, nossa revista também presta uma mais que especial ao Dia das Mães. Apresentamos um pouco das histórias de três mulheres superpoderosas que compartilham com a gente a experiência mais transformadora pela qual já passaram na vida, a maternidade. Na Páscoa, as famílias se reúnem em volta da mesa para relembrar a ressurreição de Jesus e manter as tradições religiosas e gastronômicas. Vários países, onde a maioria da população é católica, celebram a data com um cardápio especial. A profissão de Chef está em alta e a lista dos mais famosos e competentes profissionais de cozinha do planeta hoje abriga diferentes personalidades, estilos culinários e faixas etárias. Mas para chegar lá não basta cozinhar, é preciso estudar, e muito. O hambúrguer caiu no gosto do brasileiro: a versatilidade é imensa e as combinações possíveis são tantas que é impossível não agradar a todos os gostos. Entre outros assuntos, ainda destacamos: um guia de sucos – grandes aliados para nos manter cheios de pique no calor, além de serem nutritivos e bastante saborosos; os diferentes tipos de arroz, um item tão essencial na alimentação diária dos brasileiros; a harmonização de peixes e vinhos para a Páscoa; os “superalimentos” e seus benefícios para a saúde; os 152 anos de Várzea Grande, o portal mato-grossense e muito mais. Boa leitura e um abraço afetuoso da

Família BigLar

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A revista “≠ pra você” está disponível gratuitamente para tablets e smartphones na App Store e Google Play

Coordenação Geral Genius Publicidade CEO Junior Brasa Atendimento Amanda Rodrigues Produção Gráfica Tassia Nagazawa

Conteúdo, edição e arte Direção Editorial Glauco Piccirillo Redação Adriana Panzini Andressa Boa Sorte Elen Valereto Gabriela Ferigato Lidiane Barros Marcelo Xavier Michelle Monte Mor Priscila Vanti Protásio Morais

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Direção de Arte Eduardo Silva

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Revisão Mariana Delfino Impressão e Acabamento Gráfica Print

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Tiragem 10 mil exemplares Para Anunciar

A Revista BigLar não se responsabiliza pelos conceitos emitidos em artigos assinados, bem como pelas informações ou conteúdo dos anúncios publicados. A reprodução total ou parcial do conteúdo desta obra é expressamente proibida sem prévia autorização. A Revista BigLar é produzida pela Goya Conteúdo Editorial.

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marketing@biglar.com.br (65) 99920-5900 (65) 3317-5900


carta do leitor

O BigLar faz parte da minha família “O BigLar faz parte da minha família, meus dois filhos menores eu praticamente criei no BigLar. O mais novo, tinha uma senhora da limpeza que ele era louco por ela, toda vez ele chorava para ir pros braços dela. Ela, envergonhada, tinha receio e eu o entregava. Há um segurança que também viu meus filhos pequenos e até hoje ele os cumprimenta. Quando pequenos, meus filhos iam correndo abraçá-lo quando vinham da aula de judô e até hoje ele chama o caçula de campeão. Frequento a loja da Miguel Sutil e gosto de tudo no BigLar, principalmente as frutas e verduras exóticas. Gosto também por ter praticamente tudo internacional. O BigLar é diferente em tudo dos outros mercados, das mercadorias ao atendimento, tem a melhor padaria, frutas e verduras, as melhores bebidas e a melhor adega.”

Leidimar Ramos Ferraz, cliente BigLar há 22 anos

Qualidade no atendimento “Conheço o BigLar desde seu início, quando era uma sala de madeira em uma esquina. Desde então, o frequento toda semana. É lá que nós encontramos produtos de qualidade, limpeza, ótimos preços e qualidade no atendimento. O que eu considero fundamental na empresa é o carinho e respeito do BigLar com os clientes. Esse, com certeza, é o diferencial desse supermercado em relação aos outros. O BigLar está de parabéns, sempre oferecendo o melhor para nós.”

Maria Fátima Santos Bastos, cliente BigLar há mais de 30 anos

Me sinto exclusivo no BigLar “O BigLar é sem comentários, é tudo o que os outros não têm ou não querem ter. Eu o aprecio muito e me sinto exclusivo, pois sei que o que eu preciso, eu encontro, especialmente quando vou cozinhar e quero produtos mais específicos. A diferença entre BigLar e outros supermercados você nota desde a hora que adentra o seu estacionamento, não importa em qual das lojas. O ambiente te convida a um passeio, e não meramente a uma compra rotineira. Por exemplo, vou lá comprar uma pedra de parmesão e depois já sigo até a adega, onde encontrarei o vinho ideal que vai harmonizar com o prato que produzirei com o queijo. Frequento a loja do Jardim das Américas e os produtos importados me atraem bastante, mesmo que só a título de conhecimento. Digo sempre aos meus amigos, ‘O trivial você pode até comprar nos outros, os gourmet você só acha no BigLar’.”

Benedito Salvador Júnior, cliente BigLar há mais de 10 anos

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P r at e l e i r a — p o r Pri s c i l a V a n ti —

sabor dos alpes

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m dos produtos mais famosos do mundo, Milka é o chocolate suave aveludado feito com leite alpino. Sua textura macia é celebrada desde 1901, quando foi criado na Alemanha. Acredita-se que o nome é derivado da combinação das palavras Milch und Kakao (termos em alemão para leite e cacau, os ingredientes principais), mas algumas pessoas da época acreditavam que o nome era uma homenagem a Milka Ternina, famosa cantora soprano da época. O BigLar disponibiliza toda a linha de produtos Milka, com as famosas barras de chocolate, mas também com biscoitos, biscoitos revestidos de chocolate e a deliciosa combinação de chocolate Milka com biscoito Oreo.

Prazer a toda hora Disponível no BigLar, os chocolates Cachet contêm inúmeras surpresas para os amantes do chocolate. Será difícil resistir ao praliné derretendo na boca ou ainda às inúmeras possibilidades de uso ao se triturar um tablete ou mesmo a barra toda. Você vai encontrar a mistura perfeita entre a delicadeza do chocolate belga e a criatividade de combinações como laranja e amêndoas, chocolate ao leite e canela, pera e amêndoas, caramelo e flor de sal, entre outras. Porque gostar de chocolate deve ser sempre um prazer. Descubra todos os sabores dos chocolates da Cachet, um por um.

O que trazes

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pra mim?

s produtos da Lindt já conquistaram os corações dos brasileiros e se tornaram sinônimo de chocolate de qualidade. Isso porque o fundamento do sabor incomparável dos chocolates da marca vem da cuidadosa seleção, processamento interno e harmonização de grãos de cacau de alta qualidade, oriundos das regiões mais renomadas do mundo. Além de suas já tradicionais barras, a marca lança seus produtos sazonais para que nenhuma data especial passe sem um chocolate para celebrá-la. E na Páscoa não poderia ser diferente. No BigLar você encontra o delicioso chocolate Lindt ao leite em formato de coelho não maciço com estampas floridas ou na tradicional embalagem dourada.

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Páscoa

sem Culpa

Sabores únicos

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ó de pensar em Páscoa, a gente já imagina aquele ovo de chocolate saboroso, cremoso, que derrete na boca. Agora, imagina esse mesmo ovo sem açúcar, sem glúten, com colágeno e fibras. Em uma combinação surpreendente de sabor, os ovos de chocolate Linea têm as opções: chocolate ao leite, chocolate branco e chocolate dark. Por serem feitos à base de sucralose em sua formulação, os produtos podem ser consumidos por diabéticos. Além disso, os intolerantes e alérgicos à lactose poderão celebrar a data mais gostosa do ano com um ovo feito com chocolate livre da substância. Para a alegria ficar completa, todos os ovos contam com recheio de bombons.

Desde 2009, a Biscolata, linha de chocolates da empresa turca Sölen, oferece sabores únicos com uma linha de diferentes produtos feitos a partir das matérias-primas mais genuínas. Os choco chips Biscolata são chips como as batatas, mas de chocolate, com flocos de arroz e avelã! Você não vai conseguir parar de comer essa delícia. Há versões feitas a partir de chocolate ao leite e amargo, para agradar até os paladares mais exigentes. A Sölen nasceu em Gaziantep e já conta com consumidores satisfeitos em quase todas partes do mundo. Seja mais um deles.

Pa s t i l h a s d e c h o c o l at e

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A holandesa Droste se orgulha de fazer as mais deliciosas pastilhas de chocolate de todos os tempos. Desde 1863, a marca é conhecida por suas pastilhas, sempre fabricadas com o máximo cuidado. A confeitaria de Gerardus Johannes Droste foi aberta em Haarlem no verão, onde os clientes podiam comprar uma xícara de chocolate quente e vários tipos de doces, como as pastilhas, oficialmente chamadas de “Pastilles Droste”. Além de combinarem perfeitamente com um delicioso café, as pastilhas de chocolate Droste são sedosas e derretem na boca. No BigLar, oferecemos seis variedades do produto, como chocolate ao leite, branco, amargo e meio a meio.

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vitrine

Já Nas

gôndolas — I NS T A G R A M @ s u p e rm e r c a d o s big l a r —

os produtos mais curt id os na s nossa s rede s so ciais B o r b u l h a s d e F r u ta s

Sabores inéditos

Crocância saudável As limonadas gaseificadas Effervé são uma exclusividade BigLar. Importadas da França, estão disponíveis em dez deliciosas opções de sabores. Tradicionais e refrescantes, são perfeitas para quem busca um sabor marcante.

Com menos de 91 calorias por pacote, as batatas fritas inglesas da Pipers Crisp são fonte de proteínas e fibras, provando que é possível aliar sabor e crocância, sem deixar de ser saudável.

As pipocas da Omypop chegam ao Brasil com sabores inéditos: caramelo, queijo com mel, leite de coco, manteiga com mel, entre outros. Sem conservantes, livre de glúten, fonte de fibras e uma explosão de sabores.

T r a d i ç ã o I ta l i a n a

Delícias Recheadas

Stroopwafels é a receita de biscoito mais antiga da Holanda, desde 1909. produzido pela família Daelmans. Os recheios de caramelo ou chocolate com caramelo são extremamente saborosos, macios e doces.

A r r o z M a r av i l h a O nhoque italiano conquistou o mundo. O sabor mais autêntico dessa iguaria você encontra no Gnocchi di Patate Almerinda, pronto para aquecer e adicionar molho. O produto também é livre de lactose.

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A italiana Riso Scotti desenvolve há mais de 150 anos produtos e novidades com o arroz. No BigLar você encontra os risotos “Buona Idea”, os leites vegetais Veg Scotti, assim como a linha de biscoitos, massas e torradas.


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CA P A — P o r L I D I ANE B A R R OS —

Cuiabá 300 anos Moradores ilustres mantêm memória viva bigl ar

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Drone Cuiabá

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anter viva a memória, identidade e cultura, ao tempo em que incorpora o ritmo frenético do desenvolvimento urbano que vai avançando e ampliando seus limites demográficos, é um grande desafio, especialmente quando a protagonista é uma cidade que celebra 300 anos. Mas no que depender de cidadãos apaixonados pela cidade em que nasceram ou escolheram para morar, a história da

tricentenária Cuiabá, permanecerá com a chama acesa. “É preciso ter orgulho e honrar nossas raízes”, ressalta com cuiabanês acentuado, o chef Jean Biancardini. Desde a década de 1980, ele se dedica integralmente ao preparo de receitas tradicionalíssimas da gastronomia regional. Hoje, mantém o restaurante Regionalíssimo, na Orla do Porto, no Museu do Rio, para onde vai todos os dias depois de passar em outro tradicional destino, a Feira do Porto. “Permaneci sempre por aqui. Morei toda vida no Porto, na rua Togo Pereira. Nasci no Hospital Geral, minha mãe só atravessou a rua”, brinca. Aos 65 anos, vivenciou momentos singulares da cidade. “Minha rua ‘caía’ na Prainha, quando ela ainda era um córrego, eu passeava muito por lá”, relembra o chef, que quando criança estudou na antiga Escola Modelo Barão de Melgaço, que hoje tornou-se prédio do Museu Histórico. “Mas aí fui para São Paulo tentar estudar, não deu certo. Voltei para Cuiabá e depois de passar em engenharia larguei tudo para começar a trabalhar com minha mãe [Elza Biancardini] no buffet dela”. Importantes personalidades do mundo todo chegaram a experimentar as receitas simples, porém saborosas, da culinária local, como o Papa João Paulo II, em sua passagem por Cuiabá, além de presidentes da república e governadores que contaram com os serviços da família de banqueteiros, à ocasião da posse. Mas Jean, que além de cozinhar também pesca, conta que aprendeu com a mãe, mas teve outros professores especiais, especialmente às margens do Rio Cuiabá. “A gente ia de barco com meu pai até a altura da Ponte dos Imigrantes. Tinha um lugar muito conhecido, mantido pelo “seo” Lutero. Naquela época, que tínhamos abundância

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“A gente ia de barco com meu pai até a altura da Ponte dos Imigrantes. Tinha um lugar muito conhecido, mantido pelo “seo” Lutero. Naquela época, que tínhamos abundância de peixe no rio, ele passava a rede de arrastão quando subia o cardume. Mas àquela época os peixes eram para sobrevivência mesmo. E aí tinha bagres que comíamos ensopados, pacupevas, pintados e pacus.” Jean Biancardini, chef

de peixe no rio, ele passava a rede de arrastão quando subia o cardume. Mas àquela época os peixes eram para sobrevivência mesmo. E aí tinha bagres que comíamos ensopados, pacupevas, pintados e pacus.” E por falar em peixe, Jean considera a mojica de pintado um símbolo da culinária cuiabana. “Mojica de pintado e farofa de banana juntos, não tem para ninguém. E não adianta incrementar demais. É peixe com mandioca, é raiz indígena. E a grande sacada é: quanto mais simples, mais gostoso fica. Tem que usar apenas cheiro verde, alho e tomate. Mas tem mais alguns macetes...”, que claro, ele não revela. Jean conta que a família Biancardini chegou por aqui há tantos anos que de pronto não consegue calcular. “Meu avô, Pedro Biancardini, era francês. Nasceu em Córsega e após a guerra saiu de Paris em direção a Mato Grosso. Enquanto por parte de pai temos origens na França, por parte de mãe, é da Itália”, aponta.


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A família de Jean é um belo exemplo da formação pluriétnica da cidade. “E a família permanece por aqui. Meus três filhos e a única neta moram todos na cidade.”

como moringas e violas de cocho.” Uma de suas obras, uma viola de cocho no trevo da UFMT também é bastante icônica, quando se fala na diversidade cultural que é herdada também de quem vem de fora. Uma viola de cocho é estampada por bandeiras de vários estados brasileiros.

Chapa e cruz Outro cuiabano de “chapa e cruz” que daqui não sai, daqui ninguém tira, é o artista plástico Sebastião Silva. “Sou cuiabano de chapa e cruz.” Mas o que essa expressão do linguajar cuiabano quer dizer? “Que é de nascimento e morte”, diz ele. O artista, cujo conjunto da obra traduz a iconografia regional, nasceu em 1969 e até hoje vive no mesmo endereço, na rua Marabá, bairro Pedregal. “Vi esse bairro se formar, já que foi na década de 1970 que ele surgiu. Tive uma infância muito movimentada, bastante alegre. Soltei pipa, joguei bolinha de gude”, se diverte. Um dos nomes mais expressivos da terceira geração de artistas visuais de Mato Grosso, na década de 1980, lá pelos 13 anos, conheceu o Ateliê Livre, da UFMT, onde teve aulas com

Centro Histórico

“Sou cuiabano de Chapa e Cruz.” Sebastião Silva, artista plástico

grandes mestres: Dalva de Barros e Nilson Pimenta (in memorian). “E até hoje eu frequento a UFMT, gosto muito de fazer caminhadas por lá”, ao indicar o campus da universidade, como um dos lugares mais especiais da cidade. Por suas obras, símbolos da cultura local, transitam em um universo enriquecido pela profusão de cores. “Pinto objetos da cultura local,

Wander Lima

Viola de cocho no trevo da UFMT

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Em outro canto da cidade, cuja origem determinou a formação do primeiro centro comercial, o Centro Histórico, um cuiabano tem sua história entrelaçada à da capital mato-grossense. Quem circular pelas antigas ruas de baixo, do meio e de cima [atualmente, Galdino Pimentel, Ricardo Franco e Pedro Celestino] vai notar que não há muitas árvores no centro. Mas o arquiteto Paulo Molina, que prega que se não dá para colocar um ar-condicionado na cidade de altas temperaturas, dá para condicionar o ar, tratou de mudar essa realidade. De frente ao escritório de arquitetura, há seis árvores, as únicas que quem caminha por lá, vai encontrar nesse núcleo do Centro Histórico. “E as seis, fui eu que plantei”, se orgulha. Em todo o tempo de atuação, o premiado arquiteto tem se dedicado a projetos mais sustentáveis que resultam em edificações mais modernas, a nova cara da cidade. “Eu fui criado até os oito anos na casa dos meus avós, que ficava entre o Palácio Alencastro e o edifício Maria Joaquina, no mesmo lugar, hoje há redes de óticas e uma franquia de lanchonete.” Paulo vivia neste núcleo. “Eu estudava no grupo escolar Barão de Melgaço, do lado do Palácio da Instrução e para me divertir, assistia filmes no Cine Teatro”, diz o arquiteto. “Eu nasci e fui criança em uma Cuiabá que tinha 70 mil habitantes e hoje, somando Cuiabá e Várzea Grande, temos quase 1 milhão de pessoas. Precisamos fazer com que o desenvolvimento esteja em sintonia com a memória da cidade.”


Governo de Mato Grosso

Centro Político Administrativo

Legado

“Projetei e delimitei todo o trajeto da perimetral. Com apoio de um jipe e um motorista fomos abrindo caminho.” Moacyr Freitas, arquiteto

Cuiabano de Campo Grande O membro da Academia Mato-Grossense de Letras, Moisés Martins, é um “cuiabano” que por aqui, ficou “preso”, brinca ele. Isso mesmo. Uma referência da literatura e música, tendo contribuído de maneira notável com a cul-

Vista aérea da Avenida Miguel Sutil

Wander Lima

E se o assunto são memórias, há um cuiabano que contribuiu de maneira inestimável com a história da cidade, que merece ser reverenciado. Nascido em 7 de julho de 1930, o arquiteto Moacyr Freitas, não só registrou boa parte delas em vários livros que retratam nuances diversas da cidade – da história da fundação ilustrada a momentos importantes que vivenciou da infância à maturidade – mas também, deixou seu legado à cidade. Como arquiteto, foi responsável pelo projeto da Rodoviária Engenheiro Cássio Veiga de Sá – por onde entraram tantos viajantes esperançosos por uma vida próspera – e o Centro Político Administrativo, cenário das mais importantes decisões políticas que impulsionam o desenvolvimento social e econômico de todo o Estado. Já como urbanista, Moacyr abriu caminho – literalmente – a Avenida Miguel Sutil. “Projetei e delimitei todo o trajeto da perimetral. Com apoio de um jipe e um motorista fomos abrindo caminho”, relembra. “A rodoviária também foi um grande desafio. Tivemos que pensar um lugar de grandes dimensões. Escolhemos estrutura de concreto protendido, novidade naquela época, onde cada apoio que a sustenta, fica há uns 34 metros de distância do outro e balanço de 15 metros cobrindo a plataforma de

embarque. A ideia era que o terminal, inaugurado em 1979, fosse um projeto inovador”, relembra. A história de Moacyr começa na casa da avó, onde passou boa parte da infância. “Nós morávamos em uma casa e minha avó em outra. Lado a lado, ficavam na Travessa do Arsenal de Guerra. Melhor, onde hoje é a Rua Coronel Benedito Leite. Brincava ali mesmo, no largo de frente onde hoje é o Sesc Arsenal. Presenciei muitos fatos importantes para a cidade, como o dia que o hidroavião chegou até aqui. Eu tinha uns 8 anos de idade. Foi o ensaio para o transporte aéreo comercial. Logo, veio o avião trimotor e ganhamos um campo de aviação, que ficava lá onde hoje é o Círculo Militar”. Hoje, o cuiabano que estudou no Grupo Escolar Senador Azeredo, onde funciona a Casa do Artesão, e formou-se na Universidade do Brasil - RJ, vive com a esposa em outro ponto popular da cidade, a avenida Lava Pés.

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tura local ao escrever livros e compor rasqueados, é o campo-grandense que chegou a Cuiabá em 1941 – quando Mato Grosso e Mato Grosso do Sul eram um só - “com mais ou menos dois anos de idade”: Moisés Martins. A infância e adolescência foi memorável, período do qual lembra saudosista das brincadeiras de criança, jogando bolita, empinando pipa e comendo quitutes no fundo do quintal. “Eu também brincava muito no Campo D´Ourique, onde hoje é a nossa Câmara Municipal.” Formando em Odontologia, foi mesmo a linguagem artística que o motivou. Vivenciou grandes fatos e a lembrança que traz consigo, quer levar à linguagem do cinema. “Estou produzindo um documentário para os 300 anos”, conta.

A devoção à história da cidade também alcança a religiosidade dos cidadãos. As festas de santo são manifestações populares muito importantes. Vivendo desde 1975 em Cuiabá, o ex-arcebispo Dom Bonifácio Piccinini, de 90 anos, participou de muitas delas e acompanhou também as transformações da cidade que alcançaram patrimônios históricos importantes, como é o caso da Catedral de Bom Jesus de Cuiabá e a Igreja Bom Despacho. “Durante um período de muitas transformações, vi a população de Mato Grosso duplicar duas vezes. Quando cheguei aqui, era de 170 mil pessoas.

Protásio Morais

Um catarinense cuiabano

Igreja Bom Despacho

Em outra perspectiva, atuávamos pela construção de mais igrejas em Cuiabá e Várzea Grande. Surgiram mais de 200”, calcula. Enquanto relembrava alguns fatos, ele apressava a prosa: já se aproximava o horário da caminhada. “Há mais de 30 anos faço caminhada todos os dias na Fernando Corrêa, saindo da cúria, que fica aqui no

Seminário da Bom Despacho. Eu gosto muito de andar por Cuiabá.” O catarinense que chegou a Cuiabá, já fincou suas raízes. “Eu gosto de tudo. Cuiabá é o lugar da minha vida. No primeiro dia que cheguei aqui eu já sabia que seria assim. Na cerimônia em que me tornei arcebispo cheguei a dizer: de hoje em diante eu sou cuiabano”, declara.

“Durante um período de muitas transformações, vi a população de Mato Grosso duplicar duas vezes. Quando cheguei aqui, era de 170 mil pessoas. Em outra perspectiva, atuávamos pela construção de mais igrejas em Cuiabá e Várzea Grande. Surgiram mais de 200.” Dom Bonifácio Piccinini, ex-arcebispo de Cuiabá

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DI a d a s m ã e s — P o r A n d r e s s a B o a S o rt e —

Patrícia e Carolina

Protásio Morais

Mães superpoderosas E l a s s ã o m u lt i t a r e fa s f o r t e s d e d i c a d a s e pa r a o s f i l h o s ´ ´ ´ s u p e r - h e r o í n a s. N o d i a d e l a s o s a b o r à m e s a é e s p e c i a l ´

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e tem algo que toda mulher que já experimentou a maternidade concorda, é que, tornar-se mãe, é a experiência mais transformadora pela qual passarão na vida. Após o nascimento dos filhos, os sentidos, já tão aguçados nas mulheres, ganham “superpoderes “ e ampliam o significado da palavra amor. Curioso que, a maternidade influencia a mulher, antes mesmo dela se tornar mãe. Quem teve o privilégio de ter uma referência materna na infância, sabe a importância dessa figura na construção do caráter e dos valores que vão ser levados por toda uma vida. Para muitas famílias, o Dia das Mães é uma oportunidade para trazer à tona memórias de cheiros, cores e sabores da infância. Isso porque encontraram na reunião em volta da mesa, a melhor forma para experimentar dessa comunhão em família. Receitas passadas de mães para filhas, que agora já são mães também, transformam esse dia num misto de celebração e aconchego. Conversamos com três mulheres que descobriram na maternidade, um sentido especial para a vida. A designer de interiores, Patrícia Broggi, mãe da adolescente Caroline de 14 anos, a Carol como ela chama carinhosamente, diz se considerar uma mãe protetora e

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alegre. “Consigo ter um ótimo relacionamento com minha filha e com seus amigos, pois coverso com eles como se fosse um deles também. Isso, no entanto, não me impede de ser exigente com relação aos valores que ensino à Carol, pois sei que esses valores vão ser sempre a resposta para as dúvidas que surgirem durante toda sua vida”, declara Patrícia. A maternidade para a designer foi um marco. “Eu considero que tornar-se mãe é poder viver e sentir o amor mais puro e verdadeiro em sua essência e plenitude. É viver esse sentimento em sua intensidade. Lembro da emoção de segurar a minha filha nos braços pela primeira vez. Além disso, temos muitos momentos de cumplicidade, que as vezes basta um olhar para mostrar o que sentimos. Isso torna o nosso vínculo forte e são experiências que me marcam sempre como mãe e mulher”, explica Patrícia. Para Patrícia, o Dia das Mães é sinônimo de alegria, de celebração. “Nessa data especial, no almoço, costumo passar com a minha mãe, com minha sogra que considero como uma segunda mãe, e toda a família reunida. Uma receita que amamos, feita pelo meu pai, é o pernil assado”, conta.

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pernil assado

Ingredientes: • 1 pernil de mais ou menos de 3,5 kg com o couro • 1 maço de cebolinha • 1 maço de salsa • Alho a gosto • 3 colheres de sopa de sal • 1 colher de sopa de pimenta do reino • Azeite Modo de preparo: Na noite anterior, misture a cebolinha, a salsa e o alho, adicione o sal e a pimenta do reino, e soque bem até formar uma pasta. Faça vários cortes em todo o pernil, inclusive no couro, e coloque porções dessa pasta em seu interior, besunte o pernil por inteiro. Deixe o tempero agir durante toda a noite. No dia seguinte unte uma forma com um fio de azeite e coloque o pernil com o couro para cima, coberto com papel alumínio. Leve ao forno baixo por 2 horas. Depois, retire o papel alumínio e volte ao forno com temperatura alta até dourar e pururucar.

nova identidade Raquel Marcondes e Melo é advogada, mãe do pequeno Heitor Enoch, de 5 anos, diz que entende a maternidade como uma missão divina. “Ser mãe significa ter o dom de gerar vida, ter o privilégio de formar um caráter cristão, ensinar princípios e valores. Sou uma mãe cristã, então eu tenho essa visão de colaborar com Deus em gerar um filho a sua imagem e semelhança, esse é o plano do Senhor com a sua criação. Quando engravidei, uma nova identidade nasceu, a de mãe”, explica Raquel. Ela conta ainda uma experiên-

cia que a marcou logo que Heitor nasceu. “Meu filho ainda era um bebê. Saímos eu e meu marido com alguns amigos para jantar fora e o Heitor ficou sob os cuidados da minha irmã. Em determinado momento no jantar, meus olhos ficaram marejados de lágrimas e as pessoas me perguntaram se eu estava bem. Foi então que eu contei que estava com saudades do bebê, mesmo estando fora por tão pouco tempo. Ali percebi como essa ligação é forte e nos muda para sempre”, conta. O Dia das Mães na casa da advogada tem sempre uma receita que ela mesma faz questão de preparar. “Celebrar a data é uma delícia, porque o dia todo se concentra na mãe. Sempre sou surpreendida pelo meu esposo e pelo meu filho, com artes que ele confeccionou na escola. Ele vem todo feliz me presentear e isso é muito especial. Meu esposo gosta muito

Raquel e Heitor

de nos levar para passear, mas nesse dia eu adoro cozinhar e preparar um almoço especial. Uma receitinha que não pode faltar é o escondidinho de bacalhau”, diz Raquel.

Escondidinho de

bacalhau

Ingredientes: • 3 colheres (sopa) de azeite • 1 cebola picada • 3 xícaras (chá) bacalhau dessalgado e desfiado • 2 tomates sem sementes picados • 2 ovos cozidos picados • 1/2 xícara (chá) de azeitona preta em rodelas • Sal, pimenta do reino e salsa picada a gosto e azeite para regar • 1 xícara de queijo muçarela ralado Purê: • 2 xícaras (chá) de batata cozida e espremida • 1 colher de manteiga derretida • 1/2 xícara de creme de leite • Sal a gosto Modo de preparo: Em uma panela, em fogo médio, aqueça o azeite, refogue a cebola e o bacalhau por 3 min. Adicione o tomate e refogue por mais 3 min. Acrescente os ovos, as azeitonas, sal, pimenta, salsa e misture. Em um refratário médio, espalhe o refogado e reserve. Em uma tigela, misture a batata, a manteiga, o creme de leite e sal. Espalhe sobre o bacalhau, polvilhe com a muçarela e regue com azeite. Leve ao forno médio preaquecido por 10 minutos.

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Protásio Morais

DI a d a s m ã e s

conchiglione com ragu d e C a r n e d e Pa n e l a e molho Bechamel

Massa: cozinhe a massa “al dente”. Escorra e reserve espalhados para não grudar. Depois de frio, coloque uma fatia de muçarela amassada como bolinha em cada Conchiglione e reserve. Ingredientes para a carne de panela: •1 pedaço de 1,5kg de carne tipo músculo •4 latas de molho de tomate pelati •1 cebola picada •A lho, sal e pimenta do reino Modo de fazer: tempere a carne com sal, pimenta do reino, alho bem picadinho e um pouco de vinagre de maçã. Fure a carne para penetrar bem o tempero (deixe marinar por pelo menos 4 horas). Na panela de pressão, sele a carne por todos os lados. Insira a cebola picada e o molho de tomate. Tampe e cozinhe por pelo menos 1h30 em fogo baixo depois de pegar pressão. O ponto da carne deve ser desfiando.

Giovana e família

Mãe Multifuncional Na casa da empresária Giovana Ortolan Müller, a alegria da maternidade é em dose dupla. Ela é mãe do Davi e do Daniel, de 2 e 4 anos. Para ela, exercer esse papel significa aprender mais sobre o amor todos os dias. “Acredito que ser mãe me ensinou a entender o amor de Deus por nós, porque assim como uma mãe, Ele também ama, corrige e está sempre pronto a perdoar”, descreve Giovana. Por ser empresária e ter uma rotina agitada, Giovana diz que toda mulher tem um jeitinho especial para lidar com isso. “Precisamos ser multifuncionais o tempo todo, ajustar nossa rotina e às vezes fazer várias coisas ao mesmo tempo, mas acho que a mulher já nasce com esse dom e ele acaba despertando quando nos tornamos mães”, afirma. Sobre ter em casa dois meninos, a empresária conta que é uma aventura diária e muito gratificante lidar com tanta energia. “Meus filhos são muito carinhosos. São meninos, então têm aquelas brincadeiras mais agitadas de guri, mas são muito amáveis. Muitas vezes já me emocionei quando ganhei flores do jardim, elogios especiais e até um olhar de amor deles. Coisas que valem mais que mil palavras”, se emociona Giovana. O Dia das Mães na família da Giovana é alegre e repleto de pessoas em volta da mesa. “Como meus filhos ainda são pequenos, com a ajuda do papai, eles sempre me surpreendem com café da manhã e flores que eu amo! Graças a Deus eu ainda tenho minha mãe por perto e também tenho minha sogra, que considero como uma mãe, então sempre nos reunimos para um almoço espe-

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Ingredientes para o molho bechamel: •1 0 colheres de manteiga •1 0 colheres de farinha de trigo • 2 litros de leite • 1 xícara de queijo parmesão ralado na hora • Noz-moscada e sal a gosto Modo de fazer: derreta a manteiga, junte a farinha e mexa bem. Desligue o fogo e misture o leite lentamente para não embolar. Volte ao fogo mexendo sempre até ferver e engrossar. Por fim, junte o queijo, uma porção de noz-moscada ralada na hora e sal a gosto. Montagem do prato: disponha um pouco de molho da carne em uma travessa, coloque o conchiglione e o molho com a carne desfiada. Misture o molho bechamel na mesma proporção. Finalize com parmesão ralado na hora. Leve ao forno por aproximadamente 30 minutos.

cial em família”, celebra a empresária. Embora não exista um prato específico para a data, uma receita que ela aprendeu com a mãe, dona Julieta Ortolan, é sempre uma boa pedida, o conchiglione com ragú de carne de panela e molho bechamel. “Essa receita da minha mãe é imbatível e me dá água na boca só de pensar”, diz orgulhosa a mãe do Davi e do Daniel.

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Sonia Cassol — P o r a d ri a n a p a n z i n i —

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chef de cozinha é um artista, ali ele faz a alquimia dos temperos, para que sua arte fique perfeita e receba muitos elogios. É como pintar um quadro, outra pessoa pode tentar fazer, mas nunca ficará igual”. Nestas declarações, Sonia Cassol revela todo o seu amor pela culinária e o apreço por bem servir. Não poderia ser diferente. Chef de cozinha por ofício e paixão, comanda, ao lado do marido Bento Abraços, o restaurante Taberna Portuguesa, em Cuiabá, fundado por ele há quase quatro décadas. De seu delicioso cardápio saem receitas caprichadas de bacalhau que mesclam tradição e criatividade, como o Bacalhau à provençal, que acaba de ser eleito como o melhor da cidade pela revista Veja Comer & Beber Cuiabá. Com uma equipe alinhada e que já está

há bastante tempo na casa, hoje Sonia se dedica principalmente a supervisionar a cozinha, adquirir matérias-primas de alta qualidade e identificar o momento certo de lançar novos pratos. Mas a sua história de amor pela gastronomia começou como a de muitos outros grandes chefs: cozinhando suas primeiras iguarias para pessoas queridas. “Meu primeiro contato com a culinária foi em 2002, quando fazia cursinho pré-vestibular e morava sozinha”, conta. “Comecei a estudar sobre o tema, fui fazendo as receitas, treinando, e chamava os amigos pra experimentar”. Mas a grande prova de seu talento nato ficou evidente durante uma visita da mãe, acompanhada de uma amiga, quando ela resolveu se lançar ao desafio de preparar um

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Fotos: Wander Lima

na casa do chef


sofisticado menu. “Fui ao supermercado, comprei todos os ingredientes, e fiz um camarão na moranga, acompanhado de arroz de forno em camadas, com recheio de uva passas, ervilha, cenoura ralada, coberto com queijo e levado ao forno por 15 minutos”, lembra. “Quando servi a mesa, e após o almoço, recebi tantos elogios da minha mãe, da amiga e dos outros convidados, que esse momento ficou marcado para mim.” Foi no segundo ano de faculdade que Sonia conheceu Bento, nascido no Alentejo, a maior - e belíssima - região de Portugal. Ali ela teve contato maior com a rica culinária típica portuguesa e juntos começaram uma parceria de sucesso no hoje concorrido restaurante. Dividindo a autoria de irresistíveis receitas, compartilharam com os clientes do Big Lar um prato criado por Bento em homenagem a um dos chefs de cozinha que já completou 30 anos de casa e que leva seu nome: Bacalhau à Amauri. Para quem vai fazer essa saborosa combinação em casa, a chef recomenda uma atenção especial à qualidade dos ingredientes, que interferem diretamente no resultado final. “É preciso escolher um bom bacalhau e um bom azeite”, explica. “O tipo de bacalhau que a gente consome é o top das cinco famílias de bacalhau, chama-se Gadus Morhua, e aqui em Cuiabá só é encontrado no Big Lar”, acrescenta. “Já o azeite ideal é o extra virgem e que tenha em média 1% de acidez, podendo ser aquecido para frituras sem perder os nutrientes”, conclui.

assista

na casa do chef

Confira a receita completa no Canal BigLar no YouTube e na nossa página no Facebook. A cada edição, você vai encontrar uma receita especialmente preparada por nossos clientes apaixonados pela boa gastronomia.

tas Receivas em i s u l c ex página do nossa

k Faceboo

— w w w . f a c e b o o k . c o m / s u p e rbig l a r —

cozimento para não perder sabor e nutrientes. Para adquirir a quantidade correta, calcule em torno de 200g de peixe por convidado. Se bem que, se você mandar bem nas panelas, seguindo as instruções direitinho, todo mundo vai querer repetir!

Já viu cabeça de bacalhau?

Cuide bem do seu bacalhau Já comprou as suas postas e vai caprichar no almoço de domingo com a receita ensinada por Sonia e Bento? Então não esqueça de adotar alguns procedimentos prévios para garantir o melhor sabor e um resultado perfeito. Lave o bacalhau em água corrente por alguns minutos para retirar a primeira camada do excesso de sal. Cubra as postas com água fria – com a pele virada para cima - e deixe de molho no dia anterior ao consumo, trocando a água a cada três horas. Retire as espinhas e a pele do bacalhau, esta última preferencialmente após o

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Embora esteja no dito popular quando queremos ressaltar que uma coisa é muito rara ou não existe, a cabeça de bacalhau existe sim – e a gente só não vê porque quando chega no Brasil, em sua maioria importada de países como Noruega e Islândia, o peixe já foi limpo, salgado e preparado para a venda, tendo a cabeça retirada no processo. Mas ela não vai para o descarte não. É salgada também e vendida para mercados onde é muito apreciada, como o Japão. Só um detalhe: a cabeça existe, mas o peixe, não. Confuso? É que algumas espécies de peixes, como o Gadus Morhua, podem ser utilizadas para o processo de salga e secura que vai resultar – aí sim - no que chamamos de bacalhau. Não existe um bacalhau fresco nadando por aí e os peixes utilizados, antes de passarem pelo processo, têm sabor comum.


i nstag o u r m e t — I NS T A G R A M @ s u p e rm e r c a d o s big l a r —

anote

ingredientes

• 1 ovo de Páscoa 500g • 500g de creme de avelã • 100g de avelãs Para o bolo: • 900g de açúcar • 750g de cenoura • 500g de farinha de trigo • 500ml de óleo de girassol • 20g de fermento • 10 ovos Para o recheio: • 500g de creme de avelã • 200ml de leite integral • 150g de leite ninho • 40g de manteiga sem sal • 100g de avelã

ovo de Páscoa recheado

de bolo de cenoura e creme de avelãs U ma r ece ita

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e s p e c i a l pa r a d e i x a r s u a pá s c o a ainda mais doce Modo de preparo: Bolo: 1. Bater todos os ingredientes no liquidificador e assar com papel-manteiga a 180 ºC por aproximadamente 40 min. Cortar em tiras e reservar Recheio: 2. Em um bowl, misturar todos os ingredientes com o auxílio de um fouet. Finalização: 3. Pegar o ovo e montar camadas de bolo de cenoura e recheio de creme de avelã. Gelar e servir.

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post do chef — p o r AD R I ANA PANZ I N I —

tas Receivas em si exclu página do a noss

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Quiche de mojica de pintado S a b o r o s a r e l e i t u r a d o p r at o t í p i c o h o m e n a g e i a o s 300 anos de Cuiabá

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ideal”, explica. “Demos uma incrementada com outro ingrediente brasileiríssimo, o polvilho, e acrescentamos um ovo para melhor cremosidade, assim conseguimos uma consistência bacana para rechear a quiche”, ensina Cotrim. “Temos uma diversidade incrível de alimentos à nossa disposição e espero que essa releitura sirva de inspiração, abrindo novas possibilidades mesmo em receitas tradicionais, porém sem perder sua essência”, completa.

ara inovar é preciso respeitar muito a tradição. É

com esse espírito que o chef Marcelo Cotrim desenvolveu uma versão diferenciada para um dos pratos mais queridos pelos cuiabanos: a mojica de pintado. O amor pela saborosa combinação - à base de mandioca, pintado e temperos típicos da região - é tanto que existe até concurso de “Quem come mais Mojica de Pintado”, durante a Festa da Rota do Peixe, em São Gonçalo. Tem vencedor que conseguiu comer quase cinco quilos da iguaria em apenas 30 minutos! Não poderia ser outra então a receita escolhida para reverenciar os 300 anos de Cuiabá, comemorados no dia 8 de abril. “Nós temos uma culinária muito rica aqui na capital e é importante valorizar sempre o que é nosso, nossa herança cultural”, diz Cotrim. “Daí me veio essa ideia de aproveitar todo o sabor da mojica em formato de recheio para uma quiche, oferecendo um ‘bolo’ bem original para um aniversário mais que especial”, destaca o chef. Deu muito certo, como nossos leitores poderão comprovar ao preparar em casa essa delícia e surpreender os amigos e a família. A quiche tanto pode compor um almoço ou jantar como um lanche, fazendo bonito no chá da tarde.

Toques de brasilidade Nas panelas do chef, os ingredientes da terra têm preferência e aqui também foram selecionados com maestria para assegurar os bons resultados da ousada preparação. “A base do recheio é aquele refogado cuiabano que está em quase 100% dos nossos pratos típicos, com cebola, alho, pimenta de cheiro e pimentão”, aponta. “Em seguida, colocamos a mandioca, deixamos cozinhar até ficar macia e só então acrescentamos o peixe, que deve ser cozido por pouco tempo para garantir o ponto

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sobre o chef

Cuiabano, formado em Gastronomia, Pós Graduado em Chef de Cozinha Brasileira, vencedor da 2ª edição do concurso gastronômico Lufada de Peixes , indicado ao Prêmio Nacional Dólmã como um dos três melhores Chefs de MT no ano de 2015. Estagiou nos Restaurantes Epice, do Chef Alberto Landgraf, e nos premiadíssimos Mocotó, do Chef Rodrigo Oliveira, Dalva & Dito e D.O.M. Restaurante, do Chef Alex Atala , todos em São Paulo - SP. Foi colunista gastronômico da Folha do Estado, luta pela valorização dos ingredientes e preparações regionais. É o Chef por trás da Cotrim Gastronomia, empresa que trabalha com eventos gastronômicos personalizados. Atualmente é consultor gastronômico responsável pelas receitas do Supermercado BigLar e realiza consultorias no Estado de Mato Grosso.


meu momento

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Fotos: Protásio Morais

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Sempre que podemos, fazemos compras juntas. Somos inseparáveis!

Com os filhos na escola, aproveito para fazer umas comprinhas.

As irmãs Alice Aparecida de Paula e Maria Fátima de Paula

Camila Kalix

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Compras em família para uma jantinha especial no Dia da Mulher.

Faço compras sempre no início da tarde, um costume que tenho, é muito mais tranquilo.

Marcia Bonilha, Júnior Bacchi e o pequeno João Guilherme

Marcio Sato

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icamos muito felizes em receber os clientes que visitam nossas lojas, cada um deles tem uma história, um motivo que os trouxeram ao BigLar. Para nós, é muito importante conhecer um pouco mais da história de cada um desses amigos, e foi pensando nisso que nasceu o “Meu Momento BigLar”, um espaço em que vamos registrar com carinho algumas dessas visitas.

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Uma surpresa para minha esposa no Dia da Mulher: um vinho especial.

Comprando gelo e limão para oferecer uma bebida às clientes do meu salão.

Natanael Matos Nascimento

Patrícia Lopes

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Um vinho sofisticado para uma reconciliação. Nada mais romântico!

Todas as sextas-feiras estou aqui pelas frutas. Gosto muito!

Thais Arrais

Valderez Felix

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GASTRONOMIA — P o r G a bri e l a F e rig a t o —

Para além do

arroz com feijão “ Q u e r i d i n h o ” e n t r e o s b r a s i l e i r o s e m e r e c e d o r d a fa m A ´ ´ a v e r d a d e é q u e o a r r o z e s u a va s t a va r i e d a d e va i ´ ´ m u i t o a l é m d e s s e p r at o e m u m a i n f i n i d a d e d e r e c e i t a s

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tem tão essencial na alimentação diária dos brasileiros, o arroz tem uma história milenar. Os registros mais antigos encontrados sobre o cereal aparecem na literatura chinesa há pelo menos cinco mil anos, sendo provavelmente a primeira planta cultivada na Ásia. Seu consumo percorreu diferentes continentes e culturas e, embora na brasileira seja sempre lembrado por ser o fiel companheiro do feijão, ele vai muito além do popular arroz branco e assume papel de protagonista em diferentes receitas.

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Arroz selvagem O grão é proveniente de uma gramínea e não é produzido no Brasil, sendo muito consumido na América do Norte. Extremamente sofisticado, é conhecido pelo sabor marcante e textura peculiar. É um ingrediente bem versátil que combina com frutos do mar, peixes e vegetais.

Arroz negro Espécie cultivada na China e com fama de arroz afrodisíaco, hoje já é cultivado em outros países, como Brasil e Itália. O grão negro tem alto valor nutricional, é rico em ferro, fibras, proteínas e aminoácidos. Como características, destacamos o seu comprimento curto e formato arredondado. Esse tipo possui textura macia, sabor exótico (lembra avelã) e cor violeta proveniente de uma substância chamada antocianina, presente em vegetais que têm a cor avermelhada, roxa ou azul. Podemos preparar o arroz negro com frutos do mar, aspargos, ervilhas entre outras possibilidades.

Risoto de manga

com cogumelos na manteiga

Arroz Selvagem Arroz bomba Típico espanhol, na produção de Paellas, enquanto, no Japão, são mais glutinosos, próprios para produção dos famosos sushis e outras iguarias deste país.

Arroz Negro bigl ar

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Ingredientes: • 2 xíc. (chá) de arroz para risoto carnaroli • 4 colheres (sopa) de manteiga sem sal • 1/2 xíc. (chá) de vinho branco seco • Meia cebola média • Um dente de alho (opcional) • 1 xíc. (chá) de queijo tipo parmesão (ralado) • 6 xíc. (chá) de caldo de legumes • 1 xíc. (chá) de cogumelos frescos • Mix de pimenta moída na hora • Salsa fresca • Meia colher de café de sal Modo de preparo: Pique a cebola e o alho em cubos pequenos. Na panela, adicione 2 colheres de manteiga e doure a cebola e o alho, adicione o arroz e misture. Adicione o vinho, deixe evaporar. Adicione o caldo aos poucos e mexa para cocção do arroz. Quando estiver quase seco, adicione outra concha de caldo e mexa até o cozimento final (20 min em média). Desligue, adicione o creme de manga, uma colher de manteiga e o queijo parmesão. Creme de manga: Bata uma manga sem casca picada com 1 xíc. (chá) de creme de leite fresco. Cogumelos na manteiga: Adicione na panela 2 colheres de manteiga, salteie os cogumelos e finalize com sal e pimenta moída na hora. Finalize o prato com salsa picada *Rende 3 porções médias.

Adriana Takizawa, professora de cozinha brasileira e cozinha internacional da Unic Pantanal

De acordo com Ken Francis, instrutor de cursos de gastronomia do Senac EAD, o cereal pode ser de grão longo (mais soltinho, como agulhinha, basmati e thai jasmine); de grão curto (mais glutinosos e grudentos, como de sushi e cateto); e os de várzea, que se prezam a preparos mais cremosos, entre eles o arbóreo, carnaroli, calasparra / paella. Adriana Takizawa, professora de gastronomia da Unic Pantanal, em Cuiabá-MT, traz algumas particularidades e combinações de alguns deles.


GASTRONOMIA

yakimeshi

Arroz arbóreo Com origem no norte da Itália, mais precisamente na Lombardia, o Risoto não só virou um dos símbolos gastronômicos desse país, mas hoje em dia é possível encontrar o prato feito de diversas maneiras, explorando a criatividade com os ingredientes. Para um bom risoto, é necessário o arroz ideal. Dentre os vários tipos, o arbóreo, o carnaroli e o vialone nano são os de melhor qualidade e mais usados. O arbóreo é a variedade italiana mais disponível, fácil e acessível, motivo pelo qual é mais utilizado e, na maioria das vezes, indicado em receitas. O carnaroli é considerado o melhor e mais equilibrado para fazer um bom risoto. Classificado como “superfino” pela forma e tamanho, é rico em amido e resistente a absorção de líquido, se mantendo inteiro por mais tempo durante o cozimento. Essas características ajudam a fazer um risoto

cremoso e no ponto ideal. O vialone nano é considerado um arroz de alta qualidade e possui também alto teor de amido. Como seu próprio nome indica (“nano” significa anão), é um grão bem pequeno, classificado como “semifino”, suave e firme, mantendo a sua forma durante a cocção.

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Outros tipos de

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1. Arroz agulhinha 2. Arroz integral 3. Arroz parboilizado 4. Arroz cateto 5. Arroz basmati 6. Arroz vermelho

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Modo de preparo: Cozinhe o arroz substituindo a água pelo caldo de galinha. Aqueça uma frigideira wok, coloque um fio de óleo e faça os 2 ovos inteiros mexidos, tempere com 1 pitada de sal e 1 pitada de ajinomoto. Reserve em um prato à parte. Nessa mesma frigideira acrescente mais um pouco de óleo, refogue 2 dentes de alho amassados por 1 ou 2 minutos, até alourar. Coloque uma cebola picada em cubos regulares e uniformes (corte tipo brunoise), refogue por 1 ou 2 minutos até ficarem translúcidas. Junte, então, a cenoura e o presunto fatiado. Volte o ovo na frigideira, junte o arroz cozido acrescente 1 fio de óleo de gergelim e mexa por 2 minutos, salteando e fritando o arroz, até que ele fique bem brilhante e incorpore todos os sabores dos demais ingredientes. Desligue o fogo, junte a cebolinha e misture levemente. Tempere com pimenta do reino a gosto, sal e Ajinomoto.

Ken Francis, instrutor de cursos de gastronomia do Senac EAD

Arroz Arbóreo

Ingredientes: • 2 xíc. de arroz cozido, com caldo de galinha caseiro ou tablete de caldo industrializado • 1 fio de óleo de gergelim • 2 dentes de alho descascados e amassados • 1 cebola picada em cubos regulares e uniformes (corte tipo brunoise) • 2 ovos inteiros • 1 xíc. de cebolinha fresca picada • 1 xíc. de cenoura bem picada e semicozida no microondas por 5 minutos, ponto al dente • 150g de presunto fatiado e cortado em cubinhos ou tirinhas de carne ou de frango


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GASTRO TOUR — Por Michelle Monte Mor —

Colomba pascal italiana

A Páscoa

ao redor do mundo

EM C a d a PARTE

UMA t r a d i ç ã o g a s t r o n ô m i c a pa r a r e u n i r ´ a fa m í l i a e m v o lt a d a m e s a e c e l e b r a r a d at a

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Páscoa é celebrada em países onde a maioria da população é católica. Anualmente, sempre no primeiro domingo depois da primeira lua cheia do outono no Hemisfério Sul ou da primavera no Hemisfério Norte, famílias se reúnem em volta da mesa para relembrar a ressurreição de Jesus e manter as tradições religiosas e gastronômicas. Assim como no Brasil, outros países de população católica celebram a data com um cardápio especial. No entanto, a tradição de ovos de chocolates industrializados e repletos de recheios é comum somente no Brasil.

Itália, terra da Colomba Na Itália, a Páscoa também é um feriado religioso. O domingo de Páscoa é dedicado à família, com uma mesa farta e muita alegria. Em comum com o Brasil, estão a Colomba Pascal, o vinho e os ovos. No entanto, as receitas são distintas. No país europeu, a tradição de Páscoa é preparar um cordeiro assado como prato principal do almoço. Entre os antepastos, os mais famosos no almoço de páscoa italiano são o uova ripiene, ovos recheados

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com creme de aspargos; o Casciatelli di Molisani, receita semelhante a um pastel assado e recheado com queijo pecorino e ovos e a Torta Pasqualina, um bolo salgado genovês, recheado com alcachofra e ovos. Por lá, também são tradições de Páscoa os ovos de chocolate e pães doces. Além da Colomba Pascal, também conhecida aqui no Brasil, por lá fazem parte do cardápio a pastiera napoletana, uma torta de ricota com frutas cristalizadas; a Scarcelle, uma colomba mais simples e a Pinza Pasquale Triestina, um brioche recheado com geleia ou chocolate.


Tradicional cozinha francesa O destaque da gastronomia de Páscoa na França é o cordeiro. Ele é o ingrediente principal da tradicional receita Gigot d’ Agneau Pascal. O pernil de cordeiro desossado é assado no forno por horas com alho, sal, pimenta, azeite e ervas provençais. É servido com legumes, como batatas, cenouras, vagem, brócolis e feijão verde. Na Alsácia, região localizada na fronteira da França com a Alemanha e a Suíça, a Páscoa é marcada pelo Osterlammele (cordeiro pascal), um tradicional bolo açucarado em forma de cordeiro. Também conhecido como Lammele, no passado era produzido como presente às crianças que voltavam da missa pascal. Tal costume tinha o objetivo de utilizar o estoque de ovos da Páscoa. Outra tradição é esconder no jardim os chocolates, em formato de ovos, coelhos ou sinos.

Cordeiro na Alemanha O cardápio de Páscoa na Alemanha não é muito diferente do que é feito na França. Depois do inverno, as famílias alemãs se reúnem em volta de fogueiras para celebrar a ressurreição de Jesus e também a chegada da primavera. A fogueira da Páscoa, chamada de Osterfeuer, representa o sol e a chama

Na páscoa francesa, a preferência é pelo pernil de cordeiro

da fé, estando ligada à purificação. Como em outros países, o cordeiro é protagonista durante a Páscoa alemã. Na Sexta-feira Santa, assim como no Brasil, é dia de comer peixe. Já no domingo de Páscoa, o cordeiro é o prato principal, preparado assado, com legumes. Outra receita famosa é a Möhrensuppe, uma sopa de cenoura. Os alemães também têm a tradição de comer na Semana Santa a Kerbelsuppe, também chamada de chervil soup. Trata-se de uma sopa de cerefólio, uma espécie de salsa,

Torta pascualina

muito comum na Europa e na Ásia. Feita com batata e cerefólio, a sopa verde é uma tradição alemã para marcar e comemorar a história de Jesus. No domingo também há um tradicional café da manhã de Páscoa, com ovos de Páscoa decorados pelos membros da família. Estes ovinhos são escondidos no jardim ou pela casa. Pela manhã, a família se reúne para comer uma Hefezopf ou Osterzopf, um pão doce em forma de trança. A Hefezopf pode ser coberta de açúcar, amêndoas ou nozes. É servida com manteiga ou geleia. Por causa do fermento biológico fresco, a massa fica fofa e aerada.

Argentina: Páscoa com chocolates e assados Assim como em outros países de maioria católica, na Argentina, a Páscoa é uma ocasião para reunir a família. No almoço de domingo, a tradição é a gastronomia típica, com paella, bacalhau e o famoso e tradicional assado argentino (asado). Os hermanos também preparam a Torta Pascualina, com espinafre e ovos inteiros. Outra tradição argentina é a trança doce com creme de confeiteiro. Em formato circular, esse pão adocicado simboliza a vida eterna.

Möhrensuppe, sopa de cenouras

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GASTRO TOUR

Kulitch russo

leite fresco, manteiga, açúcar, ovos, amêndoas, uvas passas e especiarias. Ele é apresentado em forma de pirâmide, como um símbolo do Santo Sepulcro. A mesa de Páscoa reúne ainda diversos pratos com carne, desde leitão recheado até carne de aves de caça, pratos com caviar e blinis, um tipo de panqueca servida com um creme azedo, ovas e vários tipos de peixe defumado.

colorau e sal. É tradicional também o leitão assado. Na região do Alentejo são famosos os pratos de cordeiro. As sobremesas tradicionais de Páscoa são o Folar, que pode ser doce ou gordo (com bacon e carne, por exemplo); as amêndoas e o chocolate. Enfim, a gastronomia de Páscoa em Portugal reúne em seu cardápio o cordeiro, da tradição hebraica, o pão, o vinho, as amêndoas, o coelho, o Folar e os ovos de chocolate.

Páscoa nos Estados Unidos Portugal: pães chocolate ´ e assados

Outra dica é aproveitar a Páscoa em Bariloche. Durante a Semana Santa, a cidade sedia a Fiesta Nacional del Chocolate (Festa Nacional do Chocolate) com distribuição de ovos de Páscoa e a fabricação da barra de chocolate mais longa do mundo.

Rússia e sua Páscoa ECLÉTICA Na Rússia, a Páscoa é celebrada por ortodoxos, católicos e protestantes. No entanto, a gastronomia e a celebração são diferenciadas. Durante a Páscoa, a Igreja Ortodoxa Russa recebe todas as pessoas, independente da religião, que participam da procissão. Além da gastronomia, outra diferença está no calendário. Na Rússia é utilizado o juliano, introduzido por Júlio César no primeiro século a.C. Já o Ocidente utiliza o gregoriano, introduzido pelo papa Gregório 13º, no século 16. Geralmente são 13 dias de diferença. A tradição são os ovos pintados e o Kulitch, um bolo de Páscoa, mais incrementado que o nosso panettone. Em seu interior, há frutas cristalizadas, passas e amêndoas picadas. O topo do kulitch é coberto por casquinha feita com clara de ovo e açúcar. Outra tradição é o Paskha, um doce feito com queijo cottage, creme de

Em Portugal, as famílias preparam um bacalhau na Sexta-feira Santa. Já no domingo, após o período da Quaresma, a carne é o alimento predileto dos portugueses. O prato mais apreciado é o carneiro assado ou ensopado. Na região do Porto é popular o lombo de boi, também conhecido como “boi da Páscoa”. Já na zona da Beira Litoral, o cardápio de Páscoa inclui a chanfana, um prato à base de carne de cabra, que pode levar também carne de ovelha, assada em forno a lenha, dentro de caçarolas de barro. A carne é mergulhada em vinho tinto, alho, folhas de louro, pimenta,

Nos Estados Unidos, a Páscoa é celebrada com um almoço ou jantar em família no domingo. No cardápio, peru, pernil ou cordeiro, acompanhado de vegetais, purê de batata e pães. Nessa época também é tradicional o “Easter Egg Bread”, um pão doce com o ovo cozido junto (com casca e tudo). É bem parecido com a receita portuguesa, o Foler. Outra tradição americana é comer presunto na Páscoa. O prato tornou-se uma peça central comemorativa do jantar de Páscoa. Para acompanhar o almoço, vagens e os famosos “devil eggs”, ovos cozidos e temperados com presunto e molho picante. Não há ovos de chocolates como no Brasil. Por lá são mais comuns os coelhos de chocolate e também ovinhos menores.

Presunto nos Estados Unidos

Folar, pão portugês

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Dia do Chef — P o r A d ri a n a P a n z i n i —

P r o f i s s ã o e s t á e m a lt a e há fort e demanda no merc ado mas ´ pa r a t e r s u c e s s o n ã o ´ ba sta coz i n har t e m ´ que est udar – e muito

quer ser chef de cozinha?

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erran Adriá, Alex Atala, Paul Bocuse, Jamie Oliver, Alain Ducasse, entre muitos outros. A lista dos mais famosos e competentes chefs de cozinha do planeta hoje abriga diferentes personalidades, estilos culinários, faixas etárias e épocas. Em tempo de redes sociais, os chamados chefs-celebridades inspiram muita gente a seguir carreira nessa área e, quem sabe, alcançar o estrelato também. Claro, a princípio nada tão ambicioso como repetir a trajetória do chef escocês Gordon Ramsey, conhecido por sua forma bastante peculiar de orientar competidores amadores e profissionais nos programas “Hell’s Kitchen” e “MasterChef”, cuja fortuna é estimada em quase R$ 500 milhões e que ostenta mais de sete milhões de seguidores no Twitter. Sim, porque com a demanda cada vez maior por profissionais neste segmento, com muita dedicação e estudo é possível chegar lá, ou ir além.

Ofício que atravessa séculos Embora os relatos sobre a origem da profissão de cozinheiro não sejam lá muito precisos, os registros dos fartos banquetes servidos na corte da Mesopotâmia no ano 3.000 a.C., revelam que a desafiadora tarefa de bem servir e encantar os comensais é antiga. O francês Marie-Antoine Carême é

reconhecido como o primeiro chef-celebridade da história, iniciando sua carreira em 1798. Considerado o “chef dos reis”, atendeu figuras históricas como Napoleão Bonaparte, o Príncipe Regente George IV e o czar Alexander I. Com uma infância marcada pela pobreza e pelo abandono, seu destino começou a mudar quando conseguiu uma vaga de aprendiz de um renomado confeiteiro em Paris. Ali, descobriu o talento para a culinária e suas delicadas esculturas comestíveis de açúcar e marzipã ganharam fama por todo o país ao retratar templos, pirâmides e outros ícones da arquitetura histórica. Autor de diversos livros, desenvolveu a chamada alta gastronomia francesa, criando

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centenas de receitas clássicas até hoje, como o suflê, e inventou – dizem - o tradicional chapéu de chef.

Mercado demanda profissionalização Dos glamourosos tempos de Carême até os dias atuais, a atividade veio se aperfeiçoando muito e hoje, mesmo com a impressão de que todo mundo pode ser chef, alardeada pelos reality shows, não basta saber cozinhar para ter sucesso. “Claro que isso ajuda, mas nossa graduação é ampla, abrange formação prática, mão na massa para os conhecimentos necessários para atuar diretamente na cozinha e a formação teórica, desde a segurança e higiene até a administração, ensinando formação de preços, fichas técnicas dos pratos”, destaca Raphael Maimoni de Figueiredo, chef e coordenador da Unidade Cuiabá do IGA (Instituto Gastronômico das Américas), rede internacional de escolas de gastronomia que já possui 56 unidades e 8 mil alunos no Brasil, com previsão de abrir mais 40 sedes nos próximos dois anos, acompanhando a tendência de forte expansão do mercado. Aluno formado no curso pioneiro de Gastronomia da Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo, Figueiredo comprovou na prática a diferença de uma base de preparação adequada para se estabelecer. Foi o primeiro chef graduado na área a


Dia do Chef

Divulgação

inaugurar um restaurante em Cuiabá e que funcionou com grande êxito por mais de uma década. Percebendo, contudo, a grande necessidade de formação do segmento, resolveu se dedicar somente ao ensino especializado. “A cultura gastronômica da cidade vem mudando a cada ano, o profissional precisa ter amor pelo que faz, gostar de servir as pessoas, mas o mercado está cada vez mais informado, a pessoa que quer entrar na área tem que buscar capacitação para não jogar dinheiro fora ao abrir um negócio que não dê resultado”, completa. O curso dura dois anos, com um conteúdo amplo que vai das preparações básicas que todo cozinheiro precisa saber até alta confeitaria, com diploma reconhecido pelo MEC. Para Heloísa Rodrigues, coordenadora do curso de Gastronomia da Universidade Anhembi Morumbi, a transformação na rotina das pessoas, impulsionada pela sociedade moderna, está na base da expansão desse mercado. “A alimentação fora do lar cresce a cada dia, quem trabalha fora tem menos tempo para fazer sua própria comida”, diz. “Também há uma grande tendência pela comida mais saudável, com menos alimentos ultra processados, isso é mundial e também tem se observado no Brasil, começando mais

fortemente nos grandes centros e se disseminando para as cidades menores”, explica. A coordenadora concorda que é essencial ser comunicativo, ter habilidade, agilidade, muita disposição e saber trabalhar em equipe, mas ressalta que ter a cozinha como profissão é muito diferente de cozinhar por lazer. “Envolve o controle de custo do que se produz, fazendo aquela comida render financeiramente, mantendo o padrão, garantindo todos os procedimentos de segurança alimentar na execução e conservação desse alimento, entregando esse alimento com prazo e tempo, muitas vezes bem exíguo, essa é a realidade”, aponta, ressaltando o intenso nível de dedicação requerido. “Os ex-alunos que participaram da última edição do Bocuse d`Or, um dos concursos mais conhecidos na área, treinaram diariamente na Universidade por mais de seis meses”, exemplifica. ”Alguns alunos se destacam por sua destreza e espírito de competição e, normalmente, são os que acabam se destacando no mercado de trabalho, porque têm a determinação e a agilidade, cruciais para o profissional de gastronomia”, conclui Heloísa.

Alunos do curso de Gastronomia da Anhembi Morumbi bigl ar

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Estrelas que determinam carreiras Símbolo máximo mundial de excelência em gastronomia, cada edição do Guia Michelin é aguardada pelos chefs com ansiedade. Os restaurantes de 22 países ali listados recebem uma classificação representada por estrelas e que pode ir de uma a três, ganhando maior destaque e ascensão ao entrar para esse seleto grupo. O número máximo de três significa que o estabelecimento oferece uma cozinha excepcional e que merece ser visitado, mas poucos chegam lá. Para se ter uma ideia, na França, berço do nosso primeiro chef celebridade, apenas 27 estão nesse patamar. Mas não adianta sentar sobre os louros conquistados. Assim como são dadas, as estrelas podem ser retiradas, e já teve até chef que se suicidou por conta disso! Os lendários chefs, Joël Robuchon e Paul Bocuse, recentemente falecidos, são recordistas do guia: o primeiro atingiu o total de 30 estrelas recebidas, marca que ninguém igualou até hoje; o segundo, tem um restaurante classificado como três estrelas desde 1965. O Brasil não tem ainda restaurantes com três estrelas, apenas três casas com duas estrelas e 16 com uma. Para se ter ideia do nível de exigência, o restaurante D.O.M., de Alex Atala, é um dos que possuem duas estrelas, mas tenho certeza de que você daria três!


Glossário

do chef — Por elen valereto —

O seu dicionário ga st ronômico

N

esta edição, amplie seus conhecimentos na cozinha e descubra o que são alguns preparos clássicos: chutney, crème pâtisserie, ganache e zabaione.

Chutney

Ganache

Muito tradicional na culinária indiana, o chutney parece uma geleia bem grossa, mas é, na verdade, um molho agridoce perfeito para acompanhar carnes e pães. O grande diferencial está na combinação de especiarias aromáticas, entre elas gengibre, canela, cravo e cúrcuma, e outros ingredientes, como vinagre e açúcar. Essa conserva condimentada pode ser preparada a partir de frutas ou legumes, que vão ao fogo em cozimento bem lento. Entre as receitas mais tradicionais estão o chutney de manga, abacaxi, damasco, figo seco, pimentão, cebola roxa e tomate.

Já ouviu falar: “É só preparar uma ganache”? Esse talvez seja o maior coringa da confeitaria. Mas, afinal, o que é uma ganache? Nada mais é que uma combinação cremosa de chocolate meio-amargo com creme de leite. O chocolate precisa ser picado e derretido para receber e incorporar, aos poucos, o creme de leite. Seu uso é tão versátil que a ganache pode ser aplicada desde coberturas de bolos e tortas quanto recheios diversos, dependendo apenas de garantir a textura desejada. Nada impede que a ganache seja ainda preparada com chocolate ao leite ou chocolate branco.

Crème Pàtisserie

Zabaione

Da tradução literal “creme de pastelaria”, esse é um dos clássicos cremes doces preparados em programas de culinária na TV. É um creminho de textura suave e coloração amarelada feito com leite, gemas, açúcar, farinha de trigo e fava de baunilha, que serve como base para criar muitas receitas da confeitaria francesa. No Brasil, essa combinação é conhecida nas confeitarias e padarias como “creme de confeiteiro”, e tem a mesma importância para incrementar sobremesas e rechear bombas, tortinhas, bolos, carolinas, mil folhas, bombons, entre outras delícias.

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Assim como o Creme Pàtissière, esse é outro queridinho da confeitaria. Embora seja famoso e tenha nome diferente, o zabaione é cheio de simplicidade e feito com apenas três ingredientes: gemas, açúcar e vinho Marsala. O resultado é um creme grosso e espumoso conquistado após ser passado inicialmente pela batedeira e depois pelo cozimento em banho-maria, onde é batido constantemente com utensílio de bater claras até chegar à consistência ideal. É uma sobremesa italiana de sabor delicado para degustar com bolos, tortas, frutas, chocolate ou mesmo sozinha.

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delícias — Por elen valereto —

a arte de preparar um

hambúrguer d e o r i g e m a l e m â e d i s s e m i n a d o p e lo s n o r t e - a m e r i c a n o s pa r a o m u n d o

´ o hambúrguer c aiu no gosto do brasileiro

S

e tem uma coisa gostosa de comer é hambúrguer. Sua grande marca é a versatilidade e, por isso, as combinações possíveis são tantas que é impossível não agradar a todos os gostos. E ganhou tanta relevância entre os brasileiros que 28 de maio foi definido como “Dia do Hambúrguer”. A data, no entanto, não foi escolhida ao acaso, mas emprestada dos americanos, que já têm a cultura de comer hambúrgueres há muito mais tempo e têm a clássica composição pão, carne e queijo como sua preferida. Embora esse clássico também faça sucesso por aqui, as opções existentes nos menus de hamburguerias deram um grande salto, a começar pelas versões gourmet. Além da adição de novos ingredientes, o preparo da carne do

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escolhemos trabalhar com fraldinha e uma porcentagem de gordura, mas sempre lembrando que o ideal é trabalhar com a carne de qualidade, fresca e boa procedência”, ressalta. Além da carne bovina, hambúrgueres de outras proteínas do tipo animal também são opções presentes em muitos cardápios, como a de suíno e aves. O cuidado com a escolha do corte também é igualmente importante para o resultado final esperado. No Rock Burger Cuyabá, Selma conta que o pernil é o escolhido para hambúrguer, enquanto o filé de peito é usado para o de frango.

Sugestões saborosas

Raw Burguer: pão brioche, maionese mousse, tomate, alface americana, bacon, hambúrguer bovino 170 gramas, ovo e cebolinha (Jymmy Burguer) Guns N’Roses: pão selado na manteiga, hambúrguer bovino 180 gramas, muçarela maturada, alface, tomate, picles de cebola roxa, bacon e maionese de manjericão (Rock Burger Cuyabá)

Para o fogo Na chapa ou grelha, os hambúrgueres precisam estar com boa consistência para não desmancharem quando aquecidos. Essa textura dependerá da quantidade correta de gordura adicionada à carne, informa Selma, que destaca que não deve ser usado ovo ou farinha para modelar o hambúrguer. O grande segredo, destacam os proprietários das hamburguerias Rock Burger Cuyabá e Jymmy Burguer, é bater as bolinhas de carne,

Felipe Barros

hambúrguer, desde a escolha do corte até a finalização na chapa, é um dos grandes atrativos e diferenciais para um lanche suculento e saboroso. Uma das principais regras é fazer um blend entre carne e gordura. Em geral, recomenda-se o uso de 20% de gordura combinada a um corte mais magro, como patinho e alcatra. No entanto, também podem ser feitos com uma carne que já tenha um pouco de gordura, como a fraldinha, picanha e outros cortes nobres, a exemplo do angus, entre outras peças. Cada hamburgueria, é claro, tem sua receita especial. No Jymmy Burguer, o proprietário Jymmy Junior destaca que para o hambúrguer perfeito é preciso pensar em suculência sem abrir mão de uma boa textura. “Depois de muitos testes e estudos, desenvolvemos um blend de carnes, exatamente como acreditávamos que deveria ser: saboroso, suculento e no percentual perfeito de gordura. Optamos por usar fraldinha sem gordura e peito bovino com gordura, em um percentual que chegasse exatamente na textura que queríamos”, conta Jymmy. O desenvolvimento de um blend gostoso para hambúrguer também foi estudado no Rock Burger Cuyabá, conta a sócio-proprietária Selma Zarour. “Aqui

Trifolati: hambúrguer bovino 180 gramas, queijo brie, mix de cogumelos shimeji, shitaki e campignon e azeite trufado (Barba, Grelha e Bigode) Cervantes: pão australiano, hambúrguer de linguiça, cebola na manteiga, provolone e molho barbecue (Cozinha dos Fundos) Quatro Formaggi: pão brioche, rúcula, cream cheese, hambúrguer bovino 170 gramas, muçarela especial, parmesão, gorgonzola e catupiry (Jymmy Burguer) Toca Raul: pão selado na manteiga, hambúrguer de costela bovina 180 gramas, queijo cheddar e bacon caramelizado (Rock Burger Cuyabá) Chori Burger: hambúrguer 180 gramas, maionese, queijo muçarela, linguiça defumada e molho chimichurri (Barba, Grelha e Bigode) Dero: hambúrguer angus 180 gramas, cream cheese, queijo brie, alho frito e manjericão (Cozinha dos Fundos)

Jymmy Supremo do Jymmy Burguer

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de uma mão para a outra, o suficiente para retirar todo o ar da carne. Garantido isso, é só moldar o hambúrguer no tamanho desejado o tempero. Para hambúrgueres bovinos, apenas sal – e no máximo, pimenta-do-reino moída na hora – já basta.

Allan Galhardo

delícias

Pão também é importante Para um hambúrguer saboroso, não basta apenas acertar na carne e no seu preparo, já que o ingrediente que vem para finalizar qualquer lanche é o pão. Por isso mesmo que alguns toques especiais, como tostar o pão, são essenciais para um hambúrguer completo. “A dica é passá-lo na chapa para tostar a superfície que ficará em contato com a carne. Como o centro da carne solta umidade depois do preparo, é indicado deixar que ela descanse antes de colocar no pão. Isso evita que ele fique molhado e desmanche na mão na

Guns n’Roses do Rock Burger Cuyabá

hora de comer”, conta Selma Zarour, do Rock Burger Cuyabá. Outro ponto explorado entre as hamburguerias é o tipo de pão. Entre as opções mais conhecidas estão o

Harmonizando com vinhos

Chardonnay e Sauvignon Blanc: vinhos de uvas brancas são ideais para harmonizar com lanches que tenham hambúrgueres de frango ou salmão, acompanhados de molhos de ervas aromáticas, como manjericão. Também são bem-vindas receitas com queijos brie, camembert ou muçarela de búfala. Cabernet Sauvignon: é uma uva de vinhos tintos encorpados, sugerindo hambúrgueres com sabores mais marcantes, a exemplo das carnes de cordeiro e porco. Queijos mais fortes, como cheddar, gouda e gruyève, são acompanhamentos interessantes para realçar o sabor final do lanche. Malbec: uva de vinhos tintos frutados, escuros e bons taninos, vai bem com um hambúrguer de carne bovina de costela. Como essa carne pode ter um maior teor de gordura, esse vinho completa e equilibra o paladar. Pinot noir: o vinho dessa uva tinta é uma recomendação quando o assunto é hambúrguer de carne bovina. Maior acidez e menos encorpado, esse vinho é ideal para quem quer acertar de primeiro na harmonização de seu lanche. Syrah: também uma uva tinta, de sabor mais intenso e forte presença, vai bem com um hambúrguer com um pouco mais de gordura, como a carne da picanha. Molhos mais marcantes, como o barbecue, podem integrar a receita.

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australiano, preto, mandioquinha, de leite e brioche. Cada um é escolhido de acordo com suas características, que devem combinar com os ingredientes. No caso da hamburgueria Jymmy Burguer, o cardápio padronizou o uso do pão de tipo brioche para receber suas receitas. “Macio, levemente adocicado, delicioso e com a sensação de desmanchar na boca ao comer. O pão brioche é uma receita francesa que leva o dobro de manteiga e açúcar na massa, se comparado aos outros pães. Testamos diversas receitas e essa foi a que melhor combinou com nossos lanches”, conta Jymmy Junior.


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SAÚDE à MESA — P o r P R I SC I LA V AN T I —

o poder dos

sucos

Com u m li q u i di f i c ad or f r uta s chá s v eg e tais ´ ´ ´ e out ros ingredient es você pode tornar sua a l i m e n t a ç ã o m a i s n u t r i t i va a l é m d e s a b o r o s a ´

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les são coloridos, refrescantes e cheios de vitaminas. Os ingredientes variam de acordo com o que se busca ou com o paladar do freguês. Neste verão tão quente pelo qual estamos passando, os sucos naturais são grandes aliados para nos manter cheios de pique, sendo opções super saudáveis de bebida. Além disso, essas delícias líquidas trazem uma mistura de sabores que aguça o paladar e transforma qualquer refeição. Os sucos naturais, além de contribuírem para a hidratação do organismo, são fonte de fibras, vitaminas e minerais. Dessa forma, eles colaboram para que o nosso intestino funcione regularmente e auxiliam na regulação dos níveis de glicemia e colesterol, devido à presença das fibras. Já a presença de vitaminas e minerais faz com que o sistema imunológico funcione adequadamente.

Leite de coco CO M CACAU E M E L

Suco de

M AÇÃ VERDE , M ARACU J Á E L I M ÃO Ingredientes • 100g de maçã verde (ou 1 xícara de chá) • 100g de maracujá sem casca (ou 1/2 xícara de chá) • 40g de limão (ou 1/4 de xícara de chá) • 800ml de água

Dica para baixar a carga glicêmica dos sucos: acrescente 1 colher de sopa de: biomassa de banana verde, semente de chia ou linhaça, gergelim ou semente de melão.

Modo de preparo 1. Corte o limão (tire a parte branca de dentro) e a maçã em pedaços pequenos. 2. Coloque o limão, a maçã e o maracujá no copo do liquidificador. 3. Despeje a água até a marca que indica 1000ml. 4. Bata por aproximadamente um minuto. 5. Adoce se desejar. Rendimento: 4 copos Dica: Esse suco é ótimo para combater o colesterol.

Ingredientes • 100g de coco fresco ralado (ou 1 + 1/2 xícara de chá) • 1 colher (sobremesa) de cacau em pó • 2 colheres (sopa) de mel • 500ml de água

Outro benefício dos sucos naturais é que eles auxiliam no transporte de oxigênio, no metabolismo, no crescimento de células e são antioxidantes, ou seja, têm ação de combater os chamados radicais livres – que afetam negativamente o organismo, contribuindo para o envelhecimento precoce e a instalação de doenças degenerativas. Ingerir a bebida assim que ela for preparada é a melhor maneira de aproveitar todas as suas vitaminas e os seus nutrientes. Muitas pessoas consomem sucos com frequência, contudo não sabem como torná-los mais nutritivo. Tomar um suco natural de uma única fruta é sempre bom. Mas apostar na combinação com outras frutas, e até com

Modo de preparo 1. Coloque o coco ralado e o cacau em pó no copo do liquidificador. 2. Despeje a água até a marca que indica 600ml. 3. Bata por aproximadamente um minuto. 4. Adoce com mel. Rendimento: 2 copos Dica: Ótima opção para quem tem intolerância a lactose.

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SAÚDE à MESA

outros ingredientes, pode deixar seu suco ainda mais nutritivo. Sem contar, é claro, que essas misturas podem oferecer uma experiência incrível de sabor e aromas em apenas um copo Fazer combinações de frutas traz inúmeros benefícios à saúde, porque cada fruta vai ser rica ou fonte de vitaminas e minerais diferentes. É possível deixar o suco ainda mais nutritivo e saboroso adicionando, além das frutas, outros ingredientes, como ervas, cascas de frutas, sementes funcionais, legumes, folhas e água de coco. Uma outra possibilidade é a combinação entre sucos e chás, os “suchás”. Um exemplo que traz energia é a mistura entre o maracujá e camomila, além de açaí, limão e mate. Já o smoothie, uma mistura de frutas sendo algumas congeladas, também é outra ideia e agrada por se tornar uma opção mais

anote aí • Para evitar a oxidação do seu suco, encha um pote de vidro até o topo e feche hermeticamente com uma tampa. • Para ter suco verde todo dia e economizar tempo, incremente seu suco com ervas ou folhas verdes que estão perto de estragar nos seus cubinhos de gelo.

Suchá

DE ERVA CIDREIRA , A B ACA X I E L I M ÃO

Ingredientes •1 /2 xícara (chá) de abacaxi pérola •1 /4 de xícara (chá) de limão • 500 ml de chá de erva cidreira Modo de preparo 1. P repare o chá de erva cidreira e reserve até esfriar bem.

2. Corte o abacaxi e o limão (tire a parte branca de dentro) em pedaços pequenos. 3. C oloque o abacaxi e limão no liquidificador e despeje o chá até a marca que indica 600ml. 4. B ata por um minuto. 5. Adoce se desejar e sirva gelado. cremosa que o suco, bem saborosa para substituir um lanche. Incluir fibras neste preparo, além das frutas, também garante mais nutrição. Para quem prefere consumir ingredientes orgânicos, é de extrema importância prestar atenção à tabela de sazonalidade, que indica quais são as frutas e verduras da época. E mesmo que não tenha o hábito de consumir orgânicos, comprar os ingredientes da estação te ajudará a economizar e também consumir

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Rendimento: 2 copos Dica: O chá também pode ser de capim limão fresco.

alimentos mais saudáveis (com menos agrotóxicos). Nos meses de abril e maio, as frutas que estão em alta são abacaxi, ameixa, banana, maçã, caqui, sidra, jaca, kiwi, mamão, entre outras. Importante lembrar, ainda, que é preciso atenção na hora de escolher as frutas. O sólido solúvel do suco representa a quantidade de açúcar que a fruta tem. A maioria das frutas tem naturalmente entre 10% e 15% de açúcar (frutose). Contudo, algumas são mais ácidas e escondem o sabor doce, como o maracujá. Por exemplo, uma laranja boa tem 12% de açúcar. Portanto, um copo com 300 ml de suco de laranja já tem cerca de 3 colheres de sopa de açúcar. É o mesmo que tem uma latinha de refrigerante, ou seja, não precisa adoçar o suco. Um copo de suco de frutas natural é sempre um bom acompanhamento para um estilo de vida saudável.


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SOMMELIER — Por Elen Valereto —

peixes e vinhos para a Páscoa O

s peixes chamam a atenção pela diversidade de sabores, que podem variar entre suaves e intensos. Tudo depende da espécie, como são preparados e quais bebidas são escolhidas para acompanhar uma determinada receita, que pode trazer peixes delicados, médios e carnudos entre seus ingredientes. Entre os chamados peixes delicados estão a tilápia, o linguado, o robalo e o haddock, enquanto na lista dos peixes do tipo médio são incluídos o bacalhau, o tamboril, a garoupa, a truta e o bagre. Já o atum e o salmão fazem parte do grupo dos peixes mais carnudos. Com a proximidade da Páscoa e Quaresma, quando o con-

sumo de carne vermelha é evitado, as receitas com peixes assumem o status de grande estrela do cardápio. A preferência pela troca tem origem da tradição católica, quando os fiéis dão início a um período que antecede a Páscoa, que pode incluir jejuns, orações, abstinência e penitências, como a de deixar de comer carne vermelha em respeito à Cristo. Do petisco ao prato principal, as propostas para servir à mesa podem vir bem acompanhadas de bons vinhos. Tradicionalmente o consumo de peixe é indicado com vinhos brancos para uma perfeita harmonização e o sommelier do BigLar Roberto Côrrea traz essas sugestões e também amplia o leque de opções. Confira!

Bacalhoada à portuguesa

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ssa clássica receita é sempre bem-vinda, especialmente na Páscoa. Tendo o bacalhau como proteína branca principal, são adicionados um mix de outros ingredientes, como ovos cozidos, batatas, pimentões, cebolas e tomates, formando um prato saboroso e intenso, regado com muito azeite extra-virgem. Por essa combinação, vai bem um vinho branco encorpado, com boa acidez e que tenha um bom período de passagem em carvalho. Tudo isso encontramos no português Andreza Grande Reserva Branco DOC Douro 2014.

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B a n da d e pac u a s s a d o n o f o r n o

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ma receita típica pantaneira e fácil de preparar, o pacu assado pode chegar à mesa de Páscoa recheado com farofa, vinagrete ou acompanhando batatas. Uma indicação do sommelier do BigLar é um vinho branco, que tenha sabor marcante e corpo de leve para médio. De origem da África do Sul, o rótulo Balance Sauvignon Blanc 2018 “é, sem dúvidas, um par perfeito para a “Banda de pacu assado”, sugere o sommelier Roberto Côrrea.

Matrinxã assada na churrasqueira

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ma iguaria autenticamente brasileira, originária da Bacia Amazônica, a Matrinxã preparada na brasa garante um sabor mais intenso, especialmente pela presença de notas de tostadas. Como tem bom teor de gordura permeando sua carne, um dica de vinho para acompanhar esse prato é o vinho chileno tinto e leve: San Esteban Family Reserve Pinot Noir 2015, que também tem como característica um retrogosto intenso de frutas vermelhas.

T r u ta

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truta em filé pode ser feita na frigideira sozinha, servida com alcaparras, castanhas e também na tradicional “Truta à Belle Meunière”, que tem a adição de camarão e muita manteiga em seu preparo. Com esse prato, a opção é por um vinho branco da uva chardonnay, que tenha tido passagem por barricas e seja cítrico e amanteigado. Essa combinação é considerada o casamento perfeito, propõe o sommelier do BigLar. O rótulo que se encontra na proposta é o argentino Piedra Negra Reserva Chardonnay 2017, pois possui textura, equilíbrio e sabor desejados para harmonizar com a truta.

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SOMMELIER

M o q u e c a d e p i n ta d o

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moqueca é uma receita típica em alguns estados brasileiros, que se diferenciam adequando um tipo de peixe pertencente a sua cultura local. No caso do pintado, peixe símbolo do rio Cuiabá, sua textura macia incorpora bem o molho que envolve os sabores intensos do azeite de dendê, leite de coco, pimenta de cheiro e pimentão. Para quebrar esse padrão forte do molho com cremosidade e acidez, um espumante brut: Azul Portugal Rosé Brut 2015.

S a s h i m i d e s a lm ã o

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rato cheio de frescor, já que o salmão não vai ao fogo e é consumido cru. Como é um tipo carnudo, que pode estar presente em sushis, harumakis e outras combinações – inclusive com shoyo e wasabi – vinhos brancos da uva sauvignon blanc são ideias. Uma sugestão para harmonização é o uruguaio Juan Carrau Reserva Sauvignon Blanc “Sur Lie” 2017. Esse vinho é frutado, tem acidez marcante e notas herbáceas cheias de frescor, sendo um grande acompanhamento para uma barca japonesa cheia de sashimi de salmão.

Frutos do mar Pirarucu

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Considerado o rei das águas doces da Amazônia, as receitas que levam o pirarucu como ingrediente principal são de sabor intenso e consistente. Por isso, um vinho tinto leve e equilibrado, que tenha a uva merlot predominantemente, como o Bordeaux Château Roc de Ségur 2015, é uma boa pedida para apostar nessa harmonização. Uma receita conhecida com esse peixe é o “Pirarucu de Casaca”, que usa o peixe salgado e seco, leite de coco, farinha de mandioca grossa e banana da terra para uma versão bem brasileira da bacalhoada.

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Além das opções por peixes para preparar nesse período do ano, que tal inovar um pouco e também incluir frutos do mar? Há muitas receitas com camarão, lula, polvo, vieiras e mexilhões, ideias para dar uma diferenciada no menu de casa. O camarão rosa, por exemplo, preparado à provençal, equilibra com um vinho rosé francês, que tenha notas de frutas vermelhas silvestres e mineralidade. O Côtes de Provence, “Le T” de Tamary 2017 é a indicação para o “Camarão à Provençal”. Para um prato mais família e ideal para compartilhar, a “Paella de frutos do mar” pode receber um mix de ingredientes frescos para acompanhar o arroz com açafrão. Entre as harmonizações possíveis, estão a degustação de um chardonnay com passagem por barrica ou um rosé refrescante. Em geral, paellas podem ser saboreadas na companhia de espumante brut rosé.

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nutriçào — P o r a n d r e s s a b o a s o rt e —

A FORÇA dos superalimentos R i cos e m ant i oxi dant es e le s ´ c o m b at e m a p r o d u ç ã o d e r a d i c a i s livres previnem o envelhecimento ´ precoce e diversas doenç as

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les prometem melhorar a memória, reduzir o risco de doenças, combater a depressão e controlar o colesterol. Estes são apenas alguns dos benefícios atribuídos aos “superalimentos” - ou “superfoods”, em inglês. O termo “superalimento” surgiu em 2004, quando o americano, doutor Steven Pratt lançou o livro “Quatorze Alimentos que Mudarão sua Vida”. Depois disso, o termo se popularizou e de lá pra cá, outros mais entraram para a lista dos eleitos.

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O fato é que, a frase do pai da medicina, o grego Hipócrates (460 a.C), “que seu alimento seja teu melhor remédio”, está sendo levada cada vez mais a sério nos dias atuais. No dia 7 de abril, por exemplo, é comemorado o “Dia Mundial da Saúde”. A data é uma forma de mobilizar a sociedade para um olhar mais atento sobre a soma de fatores que interferem diretamente na qualidade de vida do ser humano, incluindo, é claro, a alimentação. O interesse das pessoas por um estilo de vida mais saudável ainda está longe do ideal, mas está ganhando importância entre aqueles que já perceberam a nítida influência dos alimentos na saúde e bem estar do corpo humano.

de beterraba

Omelete de folhas e talos

Ingredientes: • 2 unidades médias de ovo de galinha • 4 colheres (sopa) cheias de folhas e talos de beterraba, picadas e cozidas em água fervente Modo de preparo: Bater os ovos, colocar sal a gosto, acrescentar os folhas e talos, picado e cozidos. Colocar em uma frigideira untada com fio de azeite até dourar e servir.

Mas afinal o que são ´ os superalimentos? O termo refere-se a alimentos que possuem, além de vitaminas e minerais, uma dose extra de compostos chamados de bioativos, que podem trazer diversos benefícios para saúde. Esses compostos de nomes complicados como polifenóis, isoflavonas, carotenoides, atuam diretamente nas células, protegendo-as de inflamações ou envelhecimento precoce.

Embora a palavra exista desde o início do século 20, somente nos últimos anos é que os superalimentos ganharam destaque, impulsionados, principalmente, pelo marketing e pelo crescimento do interesse das pessoas por um estilo de vida mais saudável. Segundo a nutricionista Rayana Feitosa, esses alimentos têm, de fato, boas fontes de compostos

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bioativos e são ricos em antioxidantes, que combatem a produção de radicais livres em excesso no organismo e, consequentemente, evitam o envelhecimento precoce das células. No entanto, a profissional explica que, para obter resultados significativos, é necessário que o indivíduo introduza os superalimentos em um plano alimentar, com um cardápio de qualidade e balanceado de acordo com cada paciente. “Por terem também baixos índices calóricos, além de melhorar a imunidade, os superalimentos também são amplamente utilizados na reeducação alimentar com objetivo de perda de peso. Tenho um caso de um paciente que perdeu 12 quilos num período de quatro meses, aliando essa alimentação adequada a hábitos mais saudáveis”, diz a nutricionista. Segundo a doutora Faguima Pereira, a alimentação envolve também o prazer de comer. “Hoje em dia, ter uma alimentação saudável não precisa mais entrar no conceito de comida sem graça. Existem diversas receitas muito saborosas incluindo os superalimentos, que são ricos em nutrientes. Saber combinar esses ingredientes e mudar detalhes na forma do preparo, faz toda a diferença”, explica a nutricionista. Com informações das profissionais Rayana Feitosa e Faguima Pereira, elaboramos uma lista com dez superalimentos, de fácil acesso em supermercados e que podem tornar a sua mesa muito mais saudável, sem perder a cor e o sabor.


nutriçào

Superalimentos

6. Acelga: é uma hortaliça que possui carboidratos, proteínas, cálcio, fibras, ferro, magnésio, potássio, cobre, zinco, vitaminas do complexo B, vitamina A, C e K. É um alimento rico em antioxidantes como carotenoides e flavonoides.

1. Inhame: importante fonte de proteínas, potássio e fósforo, pode ser usado na prevenção de osteoporose, artrite e cálculos renais. Também ajuda a manter a memória ativa, devido à grande quantidade de vitaminas do complexo B presentes no tubérculo.

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2. Brócolis: cheio de vitamina C, K e a A, também contém fibras e ferro. Ajuda a reduzir problemas cardíacos.

Ingredientes: • 1 abacate maduro • 1 tomate picado, sem sementes • 1/2 ceblola roxa picada • 1 dente alho amassado • Suco de 1 limão • 1 colher ( sopa) de azeite de oliva extra virgem • Coentro fresco • Sal a gosto

3. Lentilha: é um poderoso aliado no controle hormonal. Possui minerais importantes como manganês, ferro e potássio, além das vitaminas C e K. O consumo em excesso deve ser evitado por pessoas que têm problemas de digestão, gastrite ou úlcera. 4. Batata Doce: Possui elevado teor das vitaminas A, vitamina C, vitamina E e vitaminas do complexo B, essenciais para pele e para a formação do colágeno. é um alimento que fornece energia, possui baixo índice glicêmico e é fonte de fibras.

Modo de preparo: Retire a polpa do abacate, amasse com garfo, tomando o cuidado de deixar alguns pedaços maiores. Coloque em uma tigela e misture o tomate picado sem sementes, a cebola picada, alho picado e coentro picado. Adicione o suco do limão, misture com uma colher. Tempere com sal a gosto. Misture e sirva com uma porção de proteína (sardinha ou frango).

5. Rabanete: é uma excelente fonte de nutrientes, como antioxidantes, que beneficiam o sistema imune, fibras alimentares que auxiliam o nosso sistema digestivo, além de vitamina C, fósforo e potássio que ajudam no controle da pressão arterial.

7. Abacate: é valorizado por seu alto valor de nutrientes. Possui gorduras benéficas para nosso organismo, sendo elas consideradas auxiliares na redução dos níveis de colesterol e glicerídeos no organismo. Além de alto teor de fibras, proteínas, sais minerais, vitaminas, o potássio e a vitamina E. 8. Beterraba: é considerada um superalimento rico em propriedades nutricionais. Possui carboidrato, vitaminas C e do complexo B, cálcio, fósforo e pequena quantidade de ferro, além disso, compostos bioativos, fibras e nitrato. 9. Castanha-do-pará: possui elevado valor nutritivo, são fontes naturais de vitaminas, minerais e tem elevado teor de gorduras mono e poli-insaturadas. Também são ricas em nutrientes como o selênio. 10. Salmão: possui excelente quantidade de ácidos graxos poli-insaturados da família do ômega-3. É um poderoso aliado na prevenção de doenças cardiovasculares e até mesmo de alguns tipos de câncer.

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Nossa terra — Por protásio morais —

Várzea Grande 152 anos P o r ta l d e a c e s s o a M at o G r o s s o

Wander Lima

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e uma corriqueira e estratégica passagem de tropeiros na segunda metade do século 19, à construção do contemporâneo Aeroporto Internacional Marechal Rondon, Várzea Grande mantém o posto de “portal mato-grossense”. Era, necessariamente, por Várzea Grande que se chegava à região e ainda hoje é um dos principais pontos de chegada e partida. Aquela simples região à margem direita do Rio Cuiabá viria a se tornar uma das mais antigas e importantes cidades

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do Estado, com população estimada pelo IBGE em 2018, de mais de 282 mil habitantes, muitos deles, herdeiros de gerações que ajudaram a construir o município. O compasso frenético do desenvolvimento e o clima pacato das comunidades à beira do rio seguem em perfeita harmonia. Em maio Várzea Grande celebra 152 anos de história marcada pela força de um povo aguerrido que trabalha incansavelmente e conserva suas tradições impressas na religiosidade e na cultura popular.

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Para comemorar o aniversário de Várzea Grande, destacamos três importantes localidades da cidade, que representam bem suas principais características: a religiosidade, a gastronomia e as atividades comerciais que tanto fazem parte do cotidiano dessa cidade tão acolhedora.

Vista privilegiada do Rio Cuiabá

As delícias de Bonsucesso

Wander Lima

Com ruas estreitas que nos levam a algum lugar no passado, Bonsucesso, um pequeno distrito de Várzea Grande, faz parte da famosa Rota do Peixe, tão aclamada pela população e por turistas. Um complexo de restaurantes e o livre comércio de pescados frescos atraem centenas de pessoas todos os dias. Mas é aos fins de semana que o distrito fica movimentado! A gastronomia é um dos principais atrativos do lugarejo. Ao longo da rua João Gil da Silva, uma das poucas de Bonsucesso, estão aparelhados diversos restaurantes especializados em servir receitas à base de peixe. Tem para todos os gostos: assado, frito, grelhado, cozido, à escabeche, sempre acompanhado de pirão, vinagrete e farofa de banana, claro. Típicas receitas da gastronomia mato-grossense se avolumam na mesa, com mojica de pintado, a ventrecha de pacu frita, o pintado grelhado, pacu assado, peixe frito com banana. Todas essas receitas trazem uma tradição, a forma do preparo é transmitida como herança familiar. Além do quê, a gastronomia de Bonsucesso não se limita a pescados. Rapa-

Avenida Couto Magalhães Várzea Grande foi fundada pelo mineiro José Viera Couto Magalhães, homem de confiança do imperador Dom Pedro II, que como presidente da Província de Mato Grosso, em 15 de maio de 1867, instituiu um acampamento militar que tinha como função principal, dar proteção às famílias paraguaias que viviam em Cuiabá. Mas com o tempo, os povos e suas cul-

Mojica de Pintado

Tchélo Figueiredo

Farofa de banana

nante que transforma restaurantes simples, com mesas nas varandas ou sob árvores frondosas, em lugares dos mais agradáveis para se degustar o melhor da gastronomia mato-grossense. Tudo isso envolto de muitas histórias e tradições de um povo que se orgulha de suas raízes.

Doces tradicionais

Tchélo Figueiredo

Tchélo Figueiredo

dura, melado, doces de leite, goiaba, limão, caju seco, manga, mamão verde, de figo, de abóbora e furrundu (mamão com rapadura) enriquecem esse universo de delícias e compõem as sobremesas, acompanhadas de queijos frescos, produzidos nos quintais. Esse verdadeiro banquete é arrematado com os licores, também de frutas típicas. Além dos pescados e restaurantes, uma das principais atrações da passagem de Bonsucesso é a vista privilegiada para o Rio Cuiabá, um verdadeiro refúgio da movimentada Cidade Industrial que abriga a comunidade. O lugar oferece uma paisagem bucólica, ornamentada com antigas máquinas de engenho de açúcar, canoas e pés descalços, compondo um cenário impressio-

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Nossa terra

Av. Couto Magalhães na década de 40

Wander Lima

turas foram se misturando e os paraguaios, com aptidão no trato da carne, colaboraram com o aprimoramento da manutenção, secagem da carne e aproveitamento do couro. É aí que nasce a vocação e, por consequência, a alcunha de Cidade Industrial, já que as atividades comerciais eram realizadas de maneira bastante marcante no período de sua formação. Mas foi de fato na década de 1930 que a vocação industrial ganhou impulso. O historiador e professor José Wilson

Tavares - autor do livro “Várzea Grande – História e Tradição”, registra em seu livro inúmeras doações de áreas, incentivos fiscais de toda natureza e infraestrutura adequada que permitiram atrair grandes grupos financeiros. Pela Alameda Júlio Muller, a exemplo, foram edificadas muitas fábricas e indústrias. Uma das mais movimentadas e importantes vias comerciais de Várzea Grande, a avenida que recebeu o nome de seu fundador, está localizada no coração comercial da cidade. Trata-se de uma das principais vias de acesso à Várzea Grande. Repleta de lojas, armazéns e bancos, a Avenida Couto Magalhães representa bem o potencial comercial da cidade.

Igreja Nossa Senhora do Carmo

Igreja Nossa Senhora do Carmo

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Um dos principais cartões postais de Várzea Grande, com arquitetura moderna, a Igreja Nossa Senhora do Carmo, Matriz de Várzea Grande está localizada no centro da cidade e é muito frequentada por fiéis católicos. Com missas de domingo a domingo, várias vezes ao dia, esse é um dos pontos que melhor traduz a religiosidade do várzea-grandense. Uma das mais antigas da cidade, construída em 1954, a Igreja Nossa Senhora do Carmo chegou ao posto de Paróquia e recebeu algumas importantes modificações estruturais. Ampliada nos anos 1970, foram construídas entradas laterais, galeria e uma torre moderna. A Igreja Nossa Senhora do Carmo faz parte do calendário de festas de Várzea Grande. É lá que, todos os anos, na data do aniversário de Várzea Grande – 15 de maio -, centenas de fiéis e devotos de Nossa Senhora da Guia – padroeira de Várzea Grande - se reúnem às cinco da matina para seguir em procissão pelas ruas do centro da cidade até a igreja Nossa Senhora da Guia, para celebração da missa e tradicional chá com bolo.


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acontece — p o r p ri s c i l a v a n ti —

SELO DE INSPEÇÃO DO COELHINHO,

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só no BigLar

le é um dos símbolos da Páscoa, utilizado por representar a fertilidade, o nascimento e a esperança da vida. Além disso, é o responsável por toda a entrega de ovos de chocolate para as crianças. É claro que estamos falando do Coelhinho da Páscoa. E para facilitar o trabalho deste grande amigão, o BigLar conta com uma novidade este ano: os ovos de chocolate que você encontra em nossas lojas possuem o exclusivo

“Selo de Inspeção do Coelhinho”. Isso mesmo, comprando ovos no BigLar, a gostosura está garantida por ele. Em um vídeo disponível em nossas redes sociais, nossos clientes e seus filhos podem ouvir o próprio Coelhinho da Páscoa contando esta tremenda novidade. Não deixe os pequenos em dúvida, vá no garantido. E, você, pequeno ou grande cliente, exija o Selo do Coelhinho BigLar!

feriado

Santo

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m respeito à fé do nosso povo, nossos amigos e parceiros, as lojas do BigLar não abrirão na Sexta-Feira Santa, dia 19 de abril, para este momento de guarda e que possamos todos nos preparar para a celebração da Ressureição de Cristo. Sábado, dia 20 de abril, todas as lojas serão reabertas a partir das 7h para melhor atendê-los e com os melhores produtos para a celebração da Páscoa.

— w w w . f a c e b o o k . c o m / s u p e rbig l a r —

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