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pra você

• ano II • edição 8 • dez 2017 jan 2018

laticínio

O delicioso mundo dos queijos

gastro tour

Celebrações de final de ano em Nova Iorque

até a gôndola

Uvas Pilarmoscato®: uma fruta exuberante

ceia de natal três renomados chefs apresentam um cardápio natalino de dar água na boca


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Sumário 14

Casa do Chef

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O peru de Natal de Rodrigo Azevedo Araujo

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Capa

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Os benefícios que o azeite proporciona para a saúde

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Chefs apresentam pratos para as festas de final de ano

#pra você

Nutrição

Laticínio O fantástico e delicioso mundo dos queijos


A revista “≠ pra você” está disponível gratuitamente para tablets e smartphones na App Store e Google Play

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Deguste

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Charcutaria: a arte de preparar carnes curadas

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Até a Gôndola

Gastro Tour

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Festividades de final de ano em Nova Iorque

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As surpreendentes uvas Pilarmoscato®

Lifestyle Histórias de colecionadores

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#pra você

Estilo Joias, relógios e artigos de luxo para homens

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Festas Ambientações e decorações com frutas e legumes


Editorial

Um Natal repleto de paz

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hegamos a mais um final de ano, época de renovar as esperanças, energias e principalmente, celebrar. Que neste Natal, independentemente da religião de cada um, todos possam vivenciar momentos de alegria, confraternização, boa mesa e que o ano vindouro renove as expectativas e sonhos de todos nossos amigos, parceiros e clientes. Para presentear nossos clientes com excelentes pratos para as festas de fim de ano, convidamos três chefs renomados para um cardápio típico. Aurivan Nascimento, Carol Manhozo e Marcelo Cotrim prepararam um maravilhoso jantar e compartilharam suas receitas com nossos leitores. Vale a pena conferir os pratos e surpreender os convidados nas noites de festas. A dica de viagem desta edição é a superlativa Nova Iorque durante as comemorações de final de ano. Uma cidade que tornou as celebrações em um acontecimento único no mundo para aqueles que têm a oportunidade de presenciar e vivenciar suas tradições. Para entender melhor o universo dos queijos, um alimento vivo e adorado por muitos, preparamos uma matéria sobre a produção, os diferentes tipos e possíveis harmonizações. Falamos também sobre a charcutaria, o método mais antigo de cura das carnes. Seja para mantê-la melhor conservada ou para desenvolver o sabor em diferentes métodos e receitas, a charcutaria chegou a um nível de elaboração que é possível dizer que a partir dela surgiram verdadeiros clássicos da gastronomia mundial. Também destacamos as qualidades nutricionais do azeite, que além de dar um toque especial aos pratos, é um poderoso aliado da saúde. Ainda nesta edição, falamos sobre joias masculinas, sobre colecionismo e sobre decoração de festas com frutas e legumes. Desejamos a todos um 2018 cheio de luz, saúde e alegria e que possamos no próximo ano, manter nossa proximidade e parceria.

Uma ótima leitura e um abraço da

Família BigLar bigl ar

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Oooops, erramos! Na edição 7 da Revista BigLar, na matéria Lar, Novo Lar (páginas 53 e 54), os textos dos projetos estão invertidos. As imagens que aparecem na página 53, referem-se ao texto publicado na página 54 e é de autoria de Debora Silva. As imagens publicadas na página 54, referem-se ao texto da página 53 e é de autoria da arquiteta Ilana Santiago. Às profissionais, nossas sinceras desculpas pelo ocorrido.

Coordenação Geral Genius Publicidade CEO Junior Brasa Atendimento Juliana Alencar

projeto da Ilana Santiago

Produção Gráfica Tassia Nagazawa

Conteúdo, edição e arte

Direção Editorial Glauco Piccirillo

projeto da Debora Silva

Redação Andressa Boa Sorte Daniele Danchura Elen Valereto Gabriela Ferigato Kátia Carminatto Mani Jardim Marcelo Xavier Michelle Monte Mor Priscila Vanti Direção de Arte Juliano Polotto Revisão Patrícia Amaral Impressão e Acabamento Gráfica Print

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Tiragem 10 mil exemplares

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Marketing BigLar marketing@biglar.com.br (65) 99920-5900 Para Anunciar Rico Ferraz ricoferraz@birobrasil.com (65) 99611-3262 Foto de Capa Wander Lima

A Revista BigLar não se responsabiliza pelos conceitos emitidos em artigos assinados, bem como pelas informações ou conteúdo dos anúncios publicados. A reprodução total ou parcial do conteúdo desta obra é expressamente proibida sem prévia autorização. A Revista BigLar é produzida pela Goya Conteúdo Editorial.

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Decoração Flores e Folhas Decoração


carta do leitor

Obrigada por existir, BigLar Costumo ir ao BigLar Várzea Grande pelo menos quatro vezes por semana. Lá, compro de tudo: material de limpeza, hortifruti, carnes e produtos de uso geral. Já me acostumei com a logística, acolhimento, estacionamento, boa apresentação dos colaboradores, corredores largos, com distribuição harmônica dos produtos, sempre limpos e organizados. Também adoro as novidades e a abordagem elegante, sem assédio. A experiência de compra no BigLar é única e inesquecível. Há cerca de oito anos fui às compras e ao chegar ao caixa me dei conta que tinha esquecido a carteira em casa. Já estava negociando aquela placa que diz “Volto Logo” quando fui gentilmente abordada pela gerente que me disse: “Não se preocupe, pode levar as compras e quando puder a senhora faz o pagamento”. Fiquei pasma, gaguejei, me desculpei e, é claro, aceitei a proposta. Meu sonho de consumo é chegar no BigLar e encontrar um espumante ou um vinho queridinho com desconto.

Gleyce Juventelles Oliveira Anunciação, cliente do BigLar há mais de 20 anos

Doei meus cabelos Pelo menos uma vez por semana vou ao BiglLar da Miguel Sutil. Gosto muito da organização, do ambiente limpo, da segurança, da qualidade e variedade dos produtos. A conveniência e a disposição dos itens são outros pontos importantes para mim. Leio a revista BigLar com frequência, sempre dou uma olhadinha nas receitas e gosto de saber sobre os produtos. Lembro-me muito da campanha dos cortes de cabelo para doação e produção de perucas para o hospital do câncer. Eu fiquei especialmente tocada com o forte sentimento de amor ao próximo desta campanha, algo tão singular e especial para as mulheres que eu acabei doando meus cabelos.

Fabyane Nagazawa, cliente do BigLar há mais de 20 anos

Competência e solidariedade Sou goiano e conheci o BigLar quando me mudei para Cuiabá, há 21 anos. Hoje vou à unidade de Várzea Grande uma ou duas vezes por semana. Eventualmente frequento as outras unidades da rede também. Escolhi o BigLar por causa da qualidade dos produtos e do atendimento, especialmente porque não basta ter bons produtos se não houver bom atendimento. Costumo comprar laticínios, frios, frutas, verdura, azeite, mas o que eu mais gosto mesmo são as massas exclusivas. De vez em quando me arrisco nas receitas sugeridas na revista BigLar. Um dos temas que mais me tocou foi a campanha Outubro Rosa que falava da doação de cabelos para a caridade. Isso mostra que uma empresa além de ser competente em suas funções, pode participar e apoiar causas nobres.

Walter Alves de Oliveira, cliente do BigLar há 15 anos bigl ar

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n a P r at e l e i r a — p o r M AN I JARD I M —

V i n h o Q u i n t a d a Al o r n a

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ão é preciso ir até Portugal para apreciar o sabor inesquecível dos melhores vinhos portugueses. No BigLar, é possível encontrar os vinhos da Quinta da Alorna, elaborados a partir de uma seleção das melhores castas e produzidos com as mais modernas tecnologias de vinificação. Uma boa dica para acompanhar carnes de forno, caça e carnes vermelhas condimentadas é o vinho Marquesa de Alorna Grande Reserva Tinto 2013. Sua extrema elegância oferece equilibrada riqueza aromática de taninos maduros e uma estrutura única, ostentando na boca uma incrível textura sedosa.

Biscoito Saint Aubert Uma deliciosa opção para acompanhar o café da manhã ou para ser apreciada em momentos especiais ao longo do dia. Os tradicionais biscoitos franceses Saint Aubert fazem a releitura de receitas clássicas a partir de ingredientes cuidadosamente selecionados. Cada tipo tem seu toque especial. As versões Gallets e Palets, são produzidas com manteiga pura. Já os biscoitos Speculoos são feitos a partir de canela e especiarias. Com certeza vale refinar o café da tarde com o mix de biscoitos Saint Aubert. Afinal, tem opções para todos os gostos, desde folheados e amanteigados, até recheados com creme de avelã.

Geleia

St. Dalfour

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St. Dalfour é uma reconhecida marca francesa que se tornou mundialmente prestigiada por suas geleias de Frutas 100% naturais, produzidas sem adição de açúcar, sem corantes e sem conservantes. O autêntico sabor da fruta revela o cuidadoso processo em que foi preparada, mantendo suas características originais. A geleia francesa St. Dalfour são daqueles alimentos deliciosos capazes de deixar o café da manhã e o lanche da tarde ainda mais saborosos. Vale ainda usá-las para incrementar deliciosas receitas de sobremesas, como em tortas e cheesecakes. Que tal? O melhor de tudo é saber que o sabor dispensa açúcar, assim o corpo e a consciência podem ficar leves!

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Café

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L’OR

Cervejas Tokai

marca L’OR chegou ao Brasil para liderar o segmento de cafés premium no varejo. As publicidades, por si só, são capazes de manifestar o quanto essa experiência pode ser sublime. Entretanto, só quem experimenta a bebida é habilitado para expressar a qualidade deste sabor! Encorpado e com aroma marcante, cada xícara provada dispensa elogios. A bebida cabe perfeitamente em qualquer hora do dia, prometendo pequenas doses de satisfação aos apaixonados por café. O BigLar traz para o público a possibilidade de conhecer esta novidade, que tem como lema o padrão ouro. De origem francesa, o patamar elevado se estende também às embalagens cuidadosamente fabricadas para que o consumo componha um verdadeiro presente à cozinha.

A predileção pela cozinha japonesa, hoje, é indiscutível. Agora, sensacional mesmo é imaginar que uma cerveja foi desenvolvida especialmente para harmonizar perfeitamente com a culinária nipônica. Sim, isto é real! As cervejas Tokai, disponíveis em três estilos, proporcionam alto nível de sabor aos apreciadores da culinária da terra do sol nascente. Seus ingredientes especiais proporcionam renovação e intensificação do paladar. Sem dúvida, há um curioso universo de sabores Tokai a serem explorados. A versão Witbier da marca, por exemplo, acompanha ingredientes adicionais, como casca de limão e raiz forte, conhecido como wasabi, para auxiliar na harmonização com o cardápio japonês. Que tal?

G r e z z o N at u r a l e Pag a n i n i

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marca italiana Paganini apresenta ao público a satisfação de provar o Grezzo Naturale Paganini, um azeite não filtrado de ótima qualidade. Elaborado de forma natural, é fruto da primeira prensagem das melhores azeitonas. Seu conteúdo apresenta a plena harmonia de um excelente azeite extravirgem com equilíbrio em coloração, aroma e sabor. Possui tonalidade verde-oliva intensa com aspecto turvo (em função de não ser filtrado). Entre os aromas, notam-se ervas, tomates, maçã verde e algo floral. Na boca, destacam-se os frutados, o sabor marcante, além de uma sutil e agradável picância no final. Possui acidez abaixo de 0,5%. O produto premium harmoniza bem com carnes e massas e colabora com uma dieta saudável, oferecendo uma série de benefícios para a saúde. Confira!

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vitrine

Já Nas

gôndolas — I NSTAGRA M @ s u p e r m e r c a d o s b i g l a r —

os produtos mais curt id os na s nossa s rede s so ciais DU P L A P ER F EITA

série limitada

refrescante Combine o vinho Chardonnay Marimar Estate La Masia, de notas de frutas tropicais e cítricas, com o saboroso queijo Kroon Maasdam Mild, de sabor suave e adocicado com leve toque de amêndoa.

Piscine Rosé é um sucesso, uma das bebidas preferidas do verão. Elaborado com a uva Négrette, típica do sudoeste da França, é um vinho fresco, levemente frutado, com notas de lichia e de flores.

A edição especial Baden Baden Chocolate Beer possui corpo leve e aroma com notas adocicadas de cacau. Equilibra com perfeição o sabor de chocolate e o amargor de maltes tostados e lúpulos especiais.

queijo vegano

perfeição grega

O azeite extravirgem grego Kalamaki tem cor verde-dourado, aromas de frutos frescos e um leve ardor no final. Possui altíssima quantidade de polifenóis, preciosos para saúde. Perfeito para saladas, legumes, verduras e peixes.

n at u r a l e s a u d á v e l Os queijos veganos da NoMoo são produzidos a partir de leite de castanhas. Apresentam o mesmo sabor leve e saudável dos queijos tradicionais, como parmesão, chévre, tipo prato, mozzarela e provolone.

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Tortilhas Wrappy para quem precisa de um lanche rápido e delicioso, mas faz questão de cuidar da saúde. Preparadas com ingredientes naturais e sem adição de conservantes, aromatizantes ou realçadores.


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na casa do chef

assista

na casa do chef

Fotos: Wander Lima

Confira a receita completa do Peru de Natal no Canal BigLar no YouTube e na nossa página no Facebook (facebook.com/superbiglar). A cada edição você vai encontrar uma receita especialmente preparada por nossos clientes apaixonados pela boa gastronomia.

Rodrigo Azevedo Araujo — P o r K á t i a C a r mi n a t t o —

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proveitando as comemorações de fim de ano, o programa Na Casa do Chef traz uma receita tradicionalíssima do Peru de Natal. O superlativo tem um bom motivo: o prato faz parte de uma das receitas do acervo de Elza Biancardini, a primeira banqueteira do Mato Grosso, falecida em abril deste ano. Ou seja, mais do que uma receita, o preparo do prato é uma homenagem de Rodrigo Alexandre Azevedo Araujo à avó de sua esposa, que foi uma das responsáveis por despertar sua paixão pela cozinha. No vídeo, que já está nas redes sociais do BigLar, o “’chef”’ da vez também lembra um pouco da história da banqueteira que serviu ao Papa João Paulo II quando esteve em Cuiabá, além de vários presidentes e toda a alta sociedade cuiabana da época.

nosso convidado O analista de sistemas que nasceu em Cuiabá e morou em São Paulo na década de 90 para estudar conta que tem uma rotina bem intensa de trabalho e é na culinária que encontra uma forma de relaxar e confraternizar com a família e amigos. Diferentemente da temporada paulistana quando morava sozinho e tinha que “se virar”, hoje, para Araujo a palavra “cozinhar” remete a valores completamente diferentes como amor, harmonia, descontração e confraternização. “Reunir as pessoas que você ama ao redor de uma mesa para saborear algo que você preparou com amor, carinho e dedicação, não tem preço.” Casado com Mariangela Biancardi-

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ni, filha dos proprietários do restaurante Regionalíssimo, eleito a melhor culinária regional do Centro-Oeste pela revista Veja Comer e Beber 2017, Araujo revela que sua inspiração para o mundo gourmet tem influência direta da família da esposa. “Foi observando dona Elza e meu sogro Jean na cozinha que fui aprendendo e tomando gosto”, revela. Além da influência dos Biancardini, ele destaca que, por ser fruto de uma grande miscigenação – seu bisavô paterno era um italiano que se casou com uma índia, e os bisavós maternos eram espanhóis – seu estilo na cozinha tem um toque bem contemporâneo. “Minhas especialidades são feijoada, carnes e massas. Gosto de preparar


meu próprio nhoque, rondele, e por aí vai”. A família e os amigos agradecem. Pelo menos duas vezes por mês, ele a esposa recebem os amigos para uma confraternização gastronômica. Como aprendeu o Peru de Natal? Aprendi com a nossa saudosa avó Elza Biancardini. Nos finais de ano sempre ia na casa dela e observava o preparo do peru. Era um respeito muito grande pela gastronomia.

Dicas do

chef

Para não errar no preparo do Peru de Natal:

•L avar bem o peru após retirar os miúdos que vêm dentro do saquinho; •M assagear o peito do peru por debaixo da pele com a manteiga; •D eixá-lo na marinada do tempero por 24 horas dentro da geladeira; •A ssar por 4 horas em fogo médio.

Ela revelou algum segredo de culinária para você? Ela ensinou que a mesa posta, farta é feita com amor, une a família e os amigos. A comida fica com sabor de afeto, de aconchego. Seus almoços eram memoráveis, são doces e deliciosas lembranças. Minha filha passou a sua infância dentro da cozinha da bisavó e até aprendeu alguns truques da família, mas não conta pra ninguém. Hoje respeitamos o alimento e damos valor ao que ela sempre preservou: a família em torno da mesa. Continuamos os almoços agora na casa do meu sogro. Você chegou a ajudá-la na preparação dos banquetes? Quando me casei com Mariangela, dona Elza já tinha se aposentado das festas e banquetes. Nessa época ela cuidava apenas da cozinha do buffet e supervisionava tudo. Eu tive a oportunidade de aprender muito com ela e também com meu sogro Jean nas festas da sociedade mato-grossense e nas entregas de encomendas de final de ano. As pessoas adoravam o Peru Natalino. A cozinha da casa dela parecia a sala de estar, era lá que tudo acontecia. Fomos muito felizes lá.

A homenageada Elza Fortunato Biancardini era filha de italiana e com sua mãe aprendeu a preciosa base da culinária italiana. Ela tinha outras habilidades também – sabia bordar como ninguém – mas sua grande paixão era a culinária. Em 1975 transformou a paixão em negócio e abriu o Buffet Elza Biancardini. Apaixonada pela sua escolha, trabalhou durante 35 anos como banqueteira das festas mais importantes de Cuiabá nesse período. Sua gastronomia era inventiva. Criava decorações com frutas e pratos inesquecíveis como sua Torta de Bacalhau, Cascata de Camarão, Torta de Cebola, o seu famoso molho de tomates que levava mais de oito horas no fogo, além da inesquecível Torta Branca de Coco, que sua neta Millena continua preparando. Adorava o carnaval, sempre foi muito alegre. Era uma pessoa muito generosa e querida por todos, fazia tudo pela sua família. Foi uma pessoa inspiradora, até os últimos dias de sua vida. Quando partiu, estava no lugar que ela mais gostava: sua cozinha. Rodrigo Alexandre Azevedo Araujo

tas Receivas em i s exclu página do nossa

k Faceboo

— www.facebook.com/superbiglar —

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Sabor de

Carol Manhozo

Natal Para p r e se nt e ar n os s os le itor e s, ch e f s r e n omad os p r e pararam de li ci os a s r ece ita s natali na s

Aurivan Nascimento

Marcelo Cotrim

H

ummm, a ceia de Natal! Um momento mágico de confraternização, cheio de sentimentos de paz, amor, gratidão, comunhão, e

perfumado com os aromas das comidas deliciosas que permeiam a nossa imaginação durante o ano todo e que viram realidade nessa noite de celebração! É quando aquela receita de família deixa de existir apenas no caderninho guardado na gaveta do armário e vai à mesa para a alegria de todos. Na mesa, decorada lindamente pela Flores e Folhas Decoração, é possível perceber a fartura das comidas, fruto da união entre três renomados chefs da gastronomia cuiabana, Carol Manhozo, Marcelo Cotrim e Aurivan Nascimento, cada um com seu tempero e suas predileções. Os pães, italiano e de azeitona preta e tomilho, o antepasto de beringela, a terrine de porco e a abobrinha ao balsâmico são pratos tradicionais e que não podem faltar nas festas de Natal da família Manhozo. “Nós somos em muitas pessoas, e todo ano comemoramos o Natal na casa da minha tia, em São Paulo. E como meus avós e minha tia são as pessoas mais idosas da família, todo mundo vai lá festejar com eles.

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Fotos: Wander Lima

— Por Daniele Danchura —


pão de

a z e i to n a p r e ta e tomilho

Ingredientes: •1 ,6kg de farinha de trigo •1 litro de água •4 1 gramas de sal •8 20g de fermento natural (levain) •6 g de folha do tomilho-limão •4 90g de azeitona preta azapa sem caroço Modo de preparo: Misturar a farinha, o sal, a água e o fermento natural, sovar a massa por 10 minutos. Com a massa bem misturada, acrescentar as azeitonas pretas e as folhas de tomilho. Dar a primeira dobra na massa após 30 minutos, descançar a massa e após 30 minutos dar a segunda dobra, aguardar mais 30 minutos e por fim a útlima dobra na massa. Separar a massa em porções de 500 gramas, bolear e descançar por mais 30 minutos. Dar formato de filão, esperar a segunda fermentação em torno de uma hora e vinte a uma hora e meia. Colocar os pães na assadeira já povilhada de farinha, assar em forno 230 graus por aproximadamente 30 minutos. Receita: Carol Manhozo

São quase 30 pessoas só na noite de Natal, e mais umas 70 que passam pela casa durante o dia 25. Realmente é uma grande festa”, explicou Carol. E para poder alimentar tantas pessoas assim, Carol conta que cada um leva um tipo de comida. Como ela se desloca de Cuiabá para São Paulo já na véspera de Natal ou na antevéspera, sempre faz os pães para a entrada, o que acabou se tornando uma tradição na família. “Ou eu já os levo prontos daqui de Cuiabá, ou passo o dia inteiro fazendo lá em São Paulo, mas não podem faltar na entrada”, ressaltou. Em relação a abobrinha ao balsâmico da Tia Lula, o nome já diz tudo. Carol explicou que este é um prato que também se tornou tradicional na família, e que é feito pela tia Lula, e esta foi a primeira vez que ela se arriscou a fazer o prato em Cuiabá. “Queria fazer algo diferente, algo da minha família. Então mandei uma mensagem pra minha tia e perguntei como ela fazia. E foi assim”, completou a chef do Restaurante Flor Negra, afirmando que o Natal é sempre um momento de grande união em sua família. “A lembrança que tenho de todos os meus natais é essa, muita gente, muita alegria, muita fartura e felicidade”, finalizou.

Cordeiro de Natal Já para Aurivan Nascimento, chefe executivo do buffet Leila Malouf, o Natal é época de muito trabalho, mas

terrine

de porco com damasco

Ingredientes: •1 kg de carne porco já cozida •2 00g de banha de porco •3 00g de damasco seco hidratado (hidratar no vinho branco seco) •S al e pimenta a gosto Modo de preparo: Forrar uma forma de bolo retangular com altura próxima de 10 centímetros com papel filme. Cozinhar a carne de porco na banha em fogo baixo até que a carne esteja desmanchando mas não totalmente. Colocar a carne na forma do bolo e quando estiver na metade da forma rechear com os damascos e terminar com a camada de carne por cima. Fechar a forma com o papel filme e colocar um peso sobre a terrine, resfriar na geladeira por 24 horas. Receita: Carol Manhozo

também de muita emoção, principalmente por estar longe da família. “Nessa época, temos muitas encomendas de ceias natalinas, então trabalhamos muito. Mas é um período que eu me emociono muito também. Natal é uma data muito emotiva, ainda mais longe da família”, explicou. Aurivan mora há apenas três anos e meio em Cuiabá, e veio de São Paulo, onde trabalhava na cozinha do restaurante Fasano a convite da chef Ariani Malouf, para trabalhar com ela. Ele contou que já está na gastronomia há 15 anos, e que

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abobrinha ao balsâmico da tia lula

Ingredientes: •3 abobrinhas italianas médias cortadas em rodela bem fininhas •1 copo de água •½ copo de aceto balsâmico •3 dentes de alho picadinho •S al e azeite a gosto Modo de preparo: Distribua as abobrinhas em camadas em uma panela e vá acrescentando os temperos, adicinar a água e o aceto balsâmico. Deixe cozinhar até que a água e o balsâmico estejam quase secos, tirar da panela e passar para um refratário e cobrir com azeite. Receita: Carol Manhozo

começou na base, como ajudante, auxiliar de cozinha, depois aprendeu a mexer com mise em place, com os cortes, os molhos, a cocção e as saladas, e gradativamente foi crescendo na profissão. “Fiquei 10 anos no Fasano. Todas as oportunidades que eu fui tendo absorvi com bastante prazer. Tive a oportunidade de conhecer bons chefes, italianos e franceses, e comecei com eles”, lembrou. O chef disse também ter se identificado bastante com Cuiabá e por isso decidiu aceitar o convite de vir morar e trabalhar na capital matogrossense. “É uma cidade mais tranquila. São Paulo já está bastante saturada, perigosa, muito trânsito e eu queria uma coisa calma. Acabei vindo pra cá e cheguei até mesmo a recusar alguns convites pra morar fora do país para vir para Cuiabá”, afirmou Aurivan. Hoje ele mora só, mas está sempre cozinhando para os amigos, sempre confraternizando. Sua preferência é pela cozinha italiana, com quem ele diz se identificar bastante. Aurivan contou que sempre que pode, faz um jantar para os amigos, mas que também consegue escapar de fazer os jantares e deixa outro na cozinha. “Senão fica uma coisa muito só eu, eu gosto de comer a comida das pessoas, eu gosto de ser servido. Eu amo servir, mas ser servido é muito bom também.”

Este ano, ele trabalha até o dia 28 de dezembro, e depois viaja para passar o Ano Novo com a família. E por falar em família, Aurivan confessa que só não sente triste com a ausência dos familiares porque tem dona Leila Malouf como uma mãe. “Ela é como uma mãe pra mim, é uma pessoa muito humana”, enfatizou. Sobre o prato preparado para compartilhar na ceia de Natal do BigLar com os outros chefs, Aurivan disse ter escolhido o cordeiro por ser um prato bem natalino, e que ao ser acompanhado pelas frutas, torna-se agridoce. “É um prato que já fiz em outros natais, então simboliza muito”, completou. Dona Leila se disse encantada com o pernil de cordeiro feito por Aurivan, que já comeu diversos, mas que esse estava especial. “Nunca tinha comido um cordeiro tão saboroso como este. Está divino”, e ressaltou o sabor da rabanada.

antepasto de beringela c o m pa s s a s

Ingredientes: •2 kg de beringela sem a casca •2 cebolas médias •2 00g de azeitona verde sem caroço •1 50g de uvas-passas branca •2 tomates-italianos firme sem semente •2 00ml de azeite •S al e pimenta a gosto Modo de preparo: Cozinhar a beringela em água já sem a casca por aproximadamente 15 minutos. Cortar as azeitonas, uvas-passas e tomates. Misturar todos ingredentes em um bowl e temperar com sal e pimenta-do-reino a gosto. Guardar na geladeira por um dia antes de consumir. Receita: Carol Manhozo

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“Está fantástica, uma delícia essa rabanada. Digna de uma sobremesa de ceia de Natal mesmo”, completou.

A sobremesa

pernil

de cordeiro

Ingredientes: • 1 peça de pernil de cordeiro •1 kg de farinha flocada • 200g de castanha-de-caju • 300g de castanha-do-pará • 200g de damasco turco • 100g de figo seco • 700g de pistache • 1 pote de mostarda de Dijon • 1 garrafa de vinho do Porto Dom José • 8 unidades de figo fresco • 5 unidades de damasco fresco • 5 unidades de ameixa fresca • 1 unidade de romã americana bem madura • Vinho branco para marinada Legumes para a marinada: Salsão, cenoura, cebola, alho, alho poró, alecrim, pimenta do reino em grãos e sal a gosto Marinada do pernil: Desosse o pernil, coloque em uma vasilha com os legumes cortados, o vinho branco, a água, sal e pimenta-do-reino a gosto. Reserve na geladeira por 24 horas. Farofa rica e recheio do pernil: Em uma frigideira, refogue a farinha flocada na manteiga até dourar, adicione as castanhas e frutas secas. Sal a gosto.

Após 24 horas marinando recheie o pernil com a farofa rica e amarre com um cordão bem forte fazendo um formato de rocambole e leve ao forno pre-aquecido a 180 graus por 4 horas. Após esse tempo de forno, retire o líquido com legumes e volte o pernil para dar uma rápida dourada. Leve ao fogo o líquido do assado e depois adicione o vinho do Porto reduzido. Corrija o sal e a pimenta. Frutas frescas grelhadas: Abra as frutas frescas ao meio e grelhe na manteiga. Crosta de pistache: Pique os pistaches grosseiramente com a faca. Refogue com cebolas bem picadas e adicione a mostarda de Dijon em quantidade que fique pastoso. Adicione salsinha picada. Montagem do prato Passe a crosta de pistache em volta do pernil e leve ao forno para aquecer. Fatie os rocamboles de pernil em aproximadamente um centímetro. Intercale em uma travessa e ao lado coloque as frutas grelhadas. Para finalizar regue com o molho de vinho do Porto e decore com ervas. Receita: Aurivan Nascimento

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Julio Cesar Vargas Cotrim contou que ficou surpreso ao saber que o filho, depois de duas faculdades, iria fazer gastronomia. “Foi uma surpresa pra mim, mas eu incentivei que ele continuasse”. O empresário, pai do chef Marcelo Cotrim, contou que já havia percebido a veia do filho para a gastronomia, mas como o seu pai também gostava de cozinhar, imaginou que tivesse puxado isso do DNA do avô, de fazer comida em casa, mas nunca soube que ele fosse gostar tanto de gastronomia. “Ter um chef em casa, a gente acaba engordando. Porque sempre tem comida diferente e muito gostosa, e você começa a comer a mais, não tem como”, ressaltou. Marcelo contou que aproveita oportunidades como essa, de montar a ceia para o BigLar, pra ficar mais tempo perto da família. “Meu pai e meu cunhado Danylo Alcântara estão aqui hoje. Nem sempre a gente consegue fazer a refeição juntos, principalmente por ser chef de cozinha”, enfatizou. Publicitário, formado em Sistema de Informações, e ex-empresário na área do turismo, Marcelo está há seis anos na gastronomia, profissão que teve início


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rabanada cuiabana

Ingredientes: •3 pães em baguete •6 ovos • 1 litro de canjinjin •3 pixés •1 rapadura de leite picada •1 kg manteiga •1 litro de óleo de canola •2 00g açúcar cristal •3 00g açúcar impalpável •1 litro de leite integral •2 favas de baunilha • Castanhas de cumbaru Modo de preparo: Em uma panela colocar o leite, o canjinjin, as favas de baunilha e a rapadura de leite picada. Deixar a rapadura dissolver e reservar. Cortar as baguetes em fatias, passá-las pelo leite temperado, em seguida nos ovos batidos. Em uma frigideira anti-aderente, colocar manteiga e óleo de canola. Fritar aos poucos as rabanadas. Retirar e passar no pixé. Para decorar polvilhe açúcar impalpável e canela. Picar castanhas de cumbaru e finalizar por cima. Receita: Marcelo Cotrim

como um hobby e que hoje se tornou a sua principal função. Ele contou que já no primeiro mês da faculdade participou de um concurso interno, no qual saiu vencedor, e o que fez com que ele se apaixonasse realmente pela profissão. Pós-graduado em chefia de cozinha brasileira, em Cuiabá, Marcelo explicou que seu tipo preferido de cozinha é a tradicional matogrossense e que tem lutado sempre pela valorização dos ingredientes regionais e tradicionais. “Procuro conhecer o máximo possível da tradição, da nossa culinária, e tento trazer numa pegada mais contemporânea, mas sem deixar de valorizar realmente e respeitar

essa tradição”, enfatizou. A paixão de Marcelo é tanta pelos temperos e alimentos tradicionais que a rabanada feita por ele, para a sobremesa na ceia de Natal do BigLar, ganhou vários toques regionais. “É uma rabanada que estou utilizando elementos como o canjinjin, o pixé, sementes de cumbaru, ou seja, algumas coisas bem regionais, que a gente consegue adaptar”, contou. Até mesmo quando cozinha em casa, Marcelo disse que se pauta pelo regionalismo, tentando utilizar elementos da terra, que é o que a família gosta e que ele foi acostumado a comer, não fugindo muito da linha tradicional. A diferença é que em casa a “pegada” contemporânea não prevalece tanto, e os pratos voltam às raízes. “Essa é a coisa bacana da nos-

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sa profissão, porque você pode trabalhar em casa sem fugir muito daquilo que você se propõe a fazer. Mesmo que você tenha ali algum embasamento técnico, às vezes você vê que seu pé está fincado na tradição e quer ficar ali, preservar mesmo, e é o que mais importa.” Marcelo contou que, desde que entrou na profissão, já tem cinco natais que não ceia com a família, mas que quando tem oportunidade é um prazer incrível cozinhar para entes queridos. “É difícil porque os almoços de família e jantares são no fim de semana e é quando a gente trabalha mais. Mas, mesmo assim, quando a gente se reúne, eu até tento fugir da cozinha, mas não tem como. Já virou paixão, você vê o fogo acender ali, o calor da cozinha, você quer estar ali auxiliando de alguma forma, você não consegue se distanciar totalmente”, concluiu.


A


post do chef

tas Receivas em si exclu página do nossa

k Faceboo

Mil-folhas de bananada e mangada — priscila vanti —

F r uta s t r op i c ais r e i nv e ntam a t radi ci onal sobremesa de origem francesa conferindo u m a a s s i n at u r a b e m b r a s i l e i r a a o p r at o

b ibgi lgal ra r 22 22

você #prapravocê


tropicais

— www.facebook.com/superbiglar —

E

la tem sotaque francês, mas é a brasilidade que se sobressai. Na edição deste mês do Post do Chef, Marcelo Cotrim aposta em uma mil-folhas de bananada e mangada que reinventa a sobremesa, tornando-a na estrela de qualquer brunch ou chá da tarde. O chef Cotrim conta que o mil-folhas tem origem francesa e foi criado pelo grande cozinheiro Marie-Antoine Carême – conhecido como chef dos reis e o rei dos chefs. “Ele também é tradicional em Por-

sobre o chef

Antes de se tornar chef, o cuiabano Marcelo Cotrim fez imersões pelo mundo da gastronomia em restaurantes renomados como Dalva & Dito e D.O.M., de Alex Atala, e Epice, de Alberto Landgraf. Formado em Gastronomia e com pós-graduação em Chef de Cozinha Brasileira, Marcelo Cotrim foi indicado ao Prêmio Dólmã como um dos três melhores chefs do Mato Grosso. Além de consultorias na área, ele realiza eventos gastronômicos personalizados. Instagram: marcelo_cotrim

tugal e por aqui pelo Brasil”, afirma. Confeccionado em formato retangular em grandes ou pequenas dimensões, o mil-folhas é feito com massa-folhada e recheado com um creme. Em Portugal, é sempre individual, coberto com uma camada de açúcar com pinceladas de chocolate e o recheio é constituído por um creme pasteleiro, ao qual se juntam natas e doce de ovos. Na cidade do Porto, no entanto, o mil-folhas é um pouco diferente, com duas camadas de massa folhada onde são recheadas de uma massa branca à base de claras e açúcar No Brasil a sobremesa também é muito popular, geralmente é individual, recheada com creme de baunilha ou de chocolate e polvilhada com açúcar de confeiteiro, sendo comumente encontrada em padarias e confeitarias. O chef Cotrim optou, entretanto, por dar uma assinatura pessoal à receita, que já está disponível na fanpage do BigLar no Facebook. “Quis dar ênfase à utilização dessas frutas – a manga e a banana – de maneira diferente da usual. Além disso, o toque especial fica por conta da substituição do comumente utilizado açúcar para a finalização pela farofinha de castanhas brasileiras, dando uma brasilidade e

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Grandes protagonistas do mil-folhas de bananada e mangada produzido pelo chef Marcelo Cotrim, a banana e a manga são excelentes fontes de vitaminas e minerais. A manga contém boas proporções de nutrientes importantes como o fósforo, cálcio, ferro, cobre e zinco e vitaminas que são superimportantes para a saúde. A presença do betacaroteno – que em nosso organismo se converte em vitamina A – permite que ela atue no crescimento dos ossos e na saúde da pele e da visão. Considerada uma das frutas mais consumidas no mundo, a banana é conhecida por fornecer energia instantânea. Ela também é rica em fibras e contém uma pequena quantidade de gordura e de proteína, além de vitaminas e minerais, como a vitamina A, vitamina C, vitamina B, ferro, magnésio, potássio, manganês e zinco. É uma importante fonte de potássio, um dos responsáveis por reduzir a pressão arterial. Isso ajuda a contrabalançar os efeitos do sódio no corpo. O teor de potássio na banana é cerca de 500 mg enquanto que ele contém apenas 1 mg de sódio. O potássio ajuda a controlar a quantidade de fluido no corpo, e também ajuda a manter o equilíbrio delicado entre o sódio e o potássio.

assinatura à preparação”. De acordo com ele, a ocasião perfeita para a preparação seria um brunch ou um café da tarde. No entanto, Cotrim lembra que a sobremesa pode também ser consumida tanto após almoços quanto em jantares. O chef destaca ainda que um bom espumante gelado harmoniza perfeitamente com o mil-folhas.

Fotos: Wander Lima

Rainhas


sommelier — Por Michelle Monte Mor —

Símbolo da celebração

C a rta d e c h a m pa n h e da

Cave Noble BigLar

Cham pan h e é a be bi da q u e Imagens ilustrativas

não p ode faltar na s f e sta s

O

nde há festas ou celebrações lá está ele, o champanhe. Vinho espumante natural, produzido pelo método champenoise, a bebida é sinônimo de festa. Sua produção consiste basicamente na segunda fermentação do vinho base dentro da própria garrafa, num ambiente fechado para reter o gás carbônico, formador da famosa e charmosa perlage. Para ser considerado champanhe, o vinho deve ser produzido na região de Champanhe, localizada no nordeste da França, cuja capital é Épernay. De acordo com o sommelier da Cave Noble BigLar, Luiz Roberto Corrêa Lima, é preciso atenção na hora de escolher um bom champanhe. “Os champanhes, obrigatoriamente, têm no seu rótulo escrito ‘Champagne AOC’. Teoricamente isto já é uma garantia de qualidade, mas, o que o consumidor deve cuidar é onde adquirir um champanhe que tenha sido bem cuidado desde sua origem até chegar na prateleira”, explica. Uma dica muito importante: não estoure o champanhe. “Como sommelier é regra que ao abrir um champanhe não devemos estourá-lo e, muito menos fazer barulho ou derramá-lo. Geralmente é uma bebida rara, cara e glamourosa, portanto não deve ser desperdiçada. Porém, em certas ocasiões, o tradicional estouro da rolha do champanhe é inevitável, veja o exemplo do pódio da Fórmula 1, ou numa comemoração onde isto é uma regra”, diz o sommelier. Durante as festas de final de ano, quando o champanhe está presente, lembre-se de mantê-lo em local resfriado, em temperatura constante entre 12 e 15 graus, protegido da incidência de luz e, de preferência, na posição horizontal. Outra dica importante, os champanhes não devem ser guardados. Quando vêm para o mercado, devem ser consumidos logo para que sejam desfrutados em sua plenitude.

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1. Taittinger 2. Cristal Louis Roederer 3. Lá Grand Damme Veuve Clicquot 4. Deutz 5. Jacquesson

6. Mumm 7. Mailly 8. Krug 9. Perrier-Jouët 10. Pol Roger 11. Möet Chandon

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nutrição

ALIMENTO

dos deuses — Por Gabriela Ferigato —

Além de essencial na culinária, o consumo do a zeit e pode t ra zer diversos benef ícios à saúde e p r o va q u e n e m t o d a g o r d u r a fa z m a l

A

origem do azeite é envolta por histórias. Uma delas remete à Grécia Antiga, especificamente sobre o nome da cidade de Atenas. O mito conta que Zeus, o senhor do Olimpo, lançou um desafio: quem oferecesse à humanidade o bem mais útil seria regente de uma região recém-fundada. Na disputa, Poseidon, o deus do mar, ofereceu um cavalo guerreiro, enquanto Atena, a deusa da sabedoria, fez germinar uma oliveira. Devido aos inúmeros usos de seus frutos e do óleo gerado a partir deles, como alimento, remédio e fonte de luz e calor, a oliveira foi a escolhida e a cidade recebeu o nome em homenagem à sua criadora. Hoje, o azeite mantém a sua essência como um bem útil, principalmente quando o assunto é saúde. Segundo Emanueli Krauspenhar, nutricionista clínica em Rondonópolis, o consumo está associado à redução de LDL (colesterol ruim) e da pressão arte-

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rial, proteção do coração e das células, diminuição da inflamação no corpo e prevenção do envelhecimento precoce e de certas doenças, como infarto, câncer e diabetes tipo 2. De acordo com a profissional, o azeite é composto, principalmente, por gorduras monoinsaturadas, como o ácido graxo oleico, bem como por saturadas e poli-insaturadas. “Contém ainda uma quantidade muito grande de vitamina E (um potente antioxidante) e K (importante na coagulação sanguínea e na saúde dos ossos)”, completa Emanueli. Segundo o professor mestre Oscar Zalla Sampaio Neto, docente do curso de ciência e tecnologia de alimentos da Faculdade de Nutrição da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), o azeite pode receber as classificações de extravirgem, virgem, tipo único e refinado. “O que podemos afirmar é que o extravirgem é aquele que melhor mantém as qualidades nutricionais e organolépticas (que podem ser percebidas pelos sentidos, como cor, brilho, odor, textura e sabor).” Uma pesquisa recente publicada na revista científica Annals of Clinical and Translational Neurology, dos Estados Unidos, sugere que consumo

regular do azeite extravirgem protege o cérebro contra o Alzheimer, ao promover a eliminação de substâncias prejudiciais ao cérebro, além de preservar a memória e a habilidade de aprendizado conforme envelhecemos. Patrícia Galasini, professora responsável pela cadeira de azeites do Senac São Paulo e organizadora do evento ExpoAzeite, enfatiza que o azeite de oliva é produzido somente a partir da polpa da azeitona, não podendo ser usada essa denominação para óleos extraídos por solventes ou misturas com outros tipos de óleos. “Apesar de existirem muitos produtos misturados, o óleo de soja e o azeite são bem diferentes e possuem, cada um, a sua propriedade e efeito tanto no prato quanto na saúde”. As finalidades do alimento na culinária são diversas, de salgados a doces. Uma sugestão é, caso seja aquecido, como, por exemplo, para refogar alho e cebola, opte pelo azeite de oliva tipo único. “Já para saladas e na finalização de pratos, onde não ocorre o processo de aquecimento, utilize o virgem ou extravirgem. Assim sempre

“Uma sugestão é, caso seja aquecido, como, por exemplo, para refogar alho e cebola, opte-se pelo azeite de oliva tipo único. ‘Já para saladas e na finalização de pratos, onde não ocorre o processo de aquecimento, utilize o virgem ou extravirgem. Assim sempre se aproveitará ao máximo as qualidades nutricionais e organolépticas do produto’.” Oscar Zalla Sampaio Neto, docente do curso de ciência e tecnologia de alimentos da UFMT

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Apesar de ser um alimento natural, O ideal é consumir até

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colheres por dia Patrícia Galasini, professora do Senac São Paulo

se aproveitará ao máximo as qualidades nutricionais e organolépticas do produto”, afirma o professor da UFMT. Apesar de ser um alimento natural, a professora do Senac São Paulo relembra que se trata de um produto calórico – uma colher de sopa de azeite possui, em média, 100 calorias. “O ideal é consumir até três colheres por dia”, aconselha Patrícia. Alguns critérios devem ser levados em consideração no momento de escolher um azeite de oliva de boa qualidade. A nutricionista Emanueli Krauspenhar destaca a embalagem, a data de validade, a procedência, a origem, a conservação e a acidez. De acordo com a profissional, a exposição à luz e ao ar é um fator prejudicial à qualidade do produto, e, por isso, deve-se dar preferência para as garrafas de vidro escuro. Sobre a data de validade, quanto mais novo for, melhor. “Escolher azeites levando em conta apenas a sua acidez é um erro habitual. É importante compreender que a acidez não é um fator determinante na qualidade do azeite. O grau de acidez deve estar em torno de 0,8%. Isso indica que todas as etapas de processamento, desde o momento da colheita até o envase, foram bem-feitas”, pontua a nutricionista.


L at i c í n i o

O universo

dos queijos

Va r i e d a d e d e t i p o s e p o s s i b i l i d a d e s d e d e g u s t a ç ã o agradam os amant es dos queijos — Por Elen Valereto —

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queijo é considerado um alimento vivo, em constante mudança, assim como é o vinho. Isso significa que um mesmo queijo pode ter um sabor, textura e aroma em seu primeiro dia de vida, mas mudar completamente suas características com 12 meses de maturação. Para fazer essa distinção, os queijos são divididos entre frescal, macios, meia-cura e maturados. Cada classificação integra vários subtipos, que se diferenciam entre si pelo sabor, aroma e textura, mesmo estando na mesma categoria. O queijo do tipo “frescal”, por exemplo, é menos gorduroso, o que determina seu consumo em poucos dias e armazenamento na geladeira. Entre os exemplos estão o queijo Minas, a ricota e o cottage: o primeiro tem mais umidade, calorias

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e aspecto mole, enquanto o segundo diminui o teor de gordura e garante sabor mais delicado. Já o último tem textura pastosa, sabor com leve toque de acidez e menos gordura que a ricota. Os considerados “macios” já indicam como é a textura de seus queijos e também precisam ser consumidos com mais rapidez, além da refrigeração adequada para conservá-lo nesse breve período. Os queijos prato, muçarela, brie, gorgonzola, camembert e roquefort são alguns exemplos. Já os queijos “meia-cura” ou “semi-maturados” são um tipo que já teve início a um processo de envelhecimento natural, mas por pouco tempo, podendo ser dias. Essa cura mantém a textura macia, o sabor suave e a presença de umidade, observados nos queijos Minas meia-cura, coalho, gouda e gruyère. Por último, passando por um processo de evolução da massa, estão os “maturados” ou “duros”. Estes já no preparado são prensados para que seja extraído o máximo de soro da massa para iniciar o processo de cura, que pode chegar a meses, dependendo do objetivo. Os queijos curados perdem a umidade e consequentemente seu tamanho, mas

ganham sabores mais marcantes e picantes e coloração amarelada intensa. O parmesão, emmental, pecorino e edam passam pela maturação para atingir o máximo de sabor. Entre produções tão saborosas, estão as do mestre-queijeiro italiano Stefano Polaccia, radicado em Cuiabá. Um de seus destaques é o queijo Braz Matogrossense, que já ganhou vários prêmios no Brasil e na Itália. Preparado com um leite com mais gordura e com proteína maior que é feito com coalho natural, pasta semi-cozida e prensada, resultando em um produto com textura amanteigada e de fácil derretimento. A maturação pode ser feita de três meses a um ano, explica Polaccia. Outro queijo do italiano é o straccino, típico das montanhas da Itália. “Ele é produzido com leite de vaca fresco e possui textura macia, cremosa e amanteigada. Sua coloração é branca e amarelada, sem casca, sobressaindo um sabor delicado com leve toque adocicado”, explica o produtor. Também bem maturado é o tipo grana Gran Formaggio, sendo cura-

Clássico italiano é o grana Padano

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Queijo cremoso Bavaria Blu

do por pelo menos 12 meses, marcando sua granulação – que justifica seu nome, informa Márcia Busin, analista de marketing da distribuidora RAR. “Para atingir essas características, o leite utilizado é parcialmente desnatado, resultando um queijo com baixos índices de colesterol e sódio. Seu sabor doce com toque levemente picante e textura granulosa e aroma persistente marcam a personalidade do queijo”, explica Márcia. Outro clássico italiano é o grana Padano, tão antigo que remete ao século XII. Uma das principais produtoras na Itália é a Zarpellon, que apresenta um queijo com massa dura, consistência granulada e sabor levemente picante. A maturação tradicional fica entre 12 a 15 meses. O queijo maasdam, por outro lado, é um tipo holandês que possui maturação de um mês, o que o deixa com textura macia, sabor suave de amêndoas e “furos” formados por gás natural interno, informa a gerente de marketing Ana Luísa Miklasevicius Viana, da FrieslandCampina, que detém as marcas Prima Donna e Kroon. Os tipos maduro do queijo Prima Donna, por outro lado, adere à comida, mas não derrete por completo.


L at i c í n i o

zola. Por ser mais delicado, deve ser retirado da geladeira pouco antes do consumo e degustado com pães, espumantes, brancos e tintos leves.

de produção e a adoção de vários procedimentos específicos, dentre eles, o uso de leite cru e a aplicação controlada do “pingo”, que garantem o recebimento do selo. Esse “pingo” nada mais é que o soro do queijo extraído na produção anterior e funciona como um fermento lácteo natural, que age para dar a consistência e sabor reconhecidos do queijo canastra. Quando a massa está firme e seu soro transparente, é hora de “colocar a mão na massa” até atingir o ponto desejado para o corte. Outra etapa é adicionar o queijo à forma, promover algumas lavagens e colocar camadas de sal grosso até dar outros processos de finalização. A padronização para ter um “canastra” segue os métodos franceses e italianos e é importante na valorização do produto.

Da Canastra para o mundo

Queijos e cervejas

Um dos grandes destaques brasileiros tem sido o queijo canastra, sendo produzido em sete municípios que integram a região da “Serra da Canastra”, em Minas Gerais. Essa variedade é considerada hoje patrimônio imaterial do Brasil, com selo certificado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O nome é justificado pela região

Assim como ocorre na escolha de vinhos, a combinação de um queijo com uma cerveja deve respeitar as características dos dois. Analisando as semelhantes de sabores, um irá completar o outro, o que impedirá que o queijo mascare o sabor da cerveja ou vice-versa. Os queijos frescais, por exemplo, pedem o acompanhamento de cervejas do tipo pilsen e kolsch, que têm sabor mais leve

Queijo canastra Desvendando os sabores Os queijos podem ser degustados em saladas, molhos, massas, risotos, fondue e sanduíches, com geleias, doces cremosos, compotas ou pães e até mesmo puro em pedaços. Em situações em que é preciso escolher os acompanhamentos para os queijos, é importante analisar a combinação de sabores. Os queijos brie e camembert, por exemplo, por serem macios e mais delicados, são ótimos para serem degustados com frutas, geleias e mel. As fatias ganham realce de sabor se servidas na temperatura ambiente ou aquecidas no rechaud. Os queijos parmesão, emmental e grana, por serem maturados ou duro, guardam um toque perfumado, adocicado e picante. A combinação perfeita é conquistada em tábuas com frutas, como a uva, massas, risotos e fondue com um bom vinho tinto da uva Cabernet Sauvignon. Já o pecorino, que é uma versão de parmesão feita com leite de ovelha, ressalta sua intensidade em massas caseiras e molhos. A tradicional muçarela de leite de vaca e o maasdam têm facilidade de derretimento. Essas características favorecem o seu uso em recheios de massas, como conchiglione e lasanhas, tortas, panquecas, pizzas, lanches, salgados, pratos gratinados ou mesmo como petisco. Outro exemplar é o queijo cremoso Bavaria Blu, que é uma mistura com os considerados “azul”, como o gorgon-

“Queijos meia-cura, como o gruyère e gouda, podem ser degustados com cervejas levemente mais intensas, de teor alcoólico mediano e sabor presente do malte”

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Maasdam com Vinho branco

Gouda com vinho de uvas cabernet e não agridem o paladar. Por outro lado, queijos maturados, como o parmesão e o grana padano, formam uma boa parceria com cervejas mais fortes, tais as porter e India pale ale. Já que têm alto teor alcoólico e são encorpadas, essas cervejas são ideais para controlar a intensidade da gordura e picância desses queijos. Já os queijos meia-cura, como o gruyère e gouda, podem ser degustados com cervejas levemente mais intensas, de teor alcoólico mediano e sabor presente do malte. As sugestões para essa harmonização ficam entre as pale ale, weizenbock e bock. Os queijos de cabra, contudo, pelo alto teor de acidez e intensidade no sabor, podem ser degustadas com cervejas do tipo witbier e weissbier. Isso porque essas bebidas têm como marca principal leves notas de acidez.

Harmonização entre

queijos e vinhos • Camembert: a harmonização desse queijo macio e cremoso fica perfeita

com frutas vermelhas frescas e suas versões em geleias ao lado de uma taça de vinho tinto de uva Syrah. • Emmental: tem toques adocicado e picante, sendo recomendada sua

degustação com os vinhos tinto das uvas Cabernet Sauvignon e Merlot. • Gouda: o sabor com toque adocicado e aroma frutado pede o acompa-

nhamento de vinhos tinto das uvas Cabernet Sauvigon e Malbec. • Grana Gran Formaggio: sabor mais marcante, fica ideal com a degusta-

ção de vinhos tintos das uvas originárias da França Pinot Noir e Viognier.

Queijo Camembert com molho de airela

• Grana Padano: harmoniza com vinhos tintos mais encorpados das uvas

Sangiovese e Canaiolo ou tintos de Bordeaux. • Gruyère: segundo a mesma linha do Gouda, a dica que acompanha o

Gruyére é a escolha por vinhos tintos das uvas Cabernet Sauvignon, Merlot e Malbec. • Maasdam: vinhos brancos e novos combinam com o sabor delicado e

amendoado desse queijo que tem maturação de um mês • Parmesão: como é um queijo curado bem aromático e com leve toque

picante, tem excelente combinação com vinhos tintos das uvas Syrah e Cabernet Sauvignon. • Straccino: por ter sabor adocicado, delicado e levemente ácido, pode ser

harmonizado com um vinho tinto Cabernet Sauvignon ou mesmo um espumante branco para limpar o paladar, sugere o produtor Stefano Polaccia. • Queijos de cabra: o alto teor de acidez e intensidade no sabor e aroma

sugerem a harmonização com vinhos mais novos e refrescantes, que é o caso dos extraídos de uvas verdes, como o seco Sauvignon Blanc.

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i nstag o u r m e t — I NSTAGRA M @ s u p e r m e r c a d o s b i g l a r —

cubos de mignon

com queijo anote

ingredientes

Fotos: Wander Lima

• 150g de manteiga • 150g de farinha de trigo • 2 litros de leite integral • 150g de gorgonzola • 250g de parmesão • 400g de mussarela ralada • 300g de cream cheese • 1kg de mignon em cubos • pimenta-do-reino • sal

u m a r e c e i t a s i m p l e s e DELICIOSA p a r a q u a l q u e r o c a s i ã o Modo de preparo 1. Tempere a carne com a pimenta-do-reino e o sal. Leve para uma frigideira com um fio de azeite para selar o filé e reserve. 2. E m uma panela, derreta a manteiga, adicione a farinha de trigo. A seguir, acrescente o leite aos poucos e mexa suavemente. 3. A crescente os queijos na sequência: gorgonzola, parmesão, mussarela e o cream cheese. Finalize com a pimenta-do-reino e sal à gosto. Deixe ferver até ganhar consistência. 4. Cubra o filé selado com o creme de queijo em um recipiente refratário. Polvilhe queijo ralado sobre o creme. Leve ao forno por 20 minutos a 180o e está pronto para servir.

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Deguste — P o r PR I SC I LA VANT I —

Tradicional

e refinado

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s primeiros registros históricos não conseguem precisar o período em que o homem começou a conservar carnes utilizando técnicas de cura. Eles dão conta, no entanto, de que no século XV o termo charcutaria denominava as lojas de produtos de porco e miúdos de diferentes animais. A palavra é de origem francesa – charcuterie – e deriva dos termos carne (chair) e cozido (cuit). Desde então, importante registrar que qualquer tipo de proteína, incluindo aves, peixes e caça, pode ser curado. Frequente e erroneamente a charcutaria é ligada exclusivamente à produção de linguiças ou ainda apenas ao trato da carne de porco, mas a contextualização correta remete ao preparo, originalmente para fins de preservação, seja por métodos de salga, conservação, cura, fermentação, cozimento, desidratação, defumação ou até mesmo vários desses métodos juntos, de qualquer tipo de carne, como aves, peixes, bovinos, suínos e qualquer carne de caça. Apesar disso, de acordo com as tradições europeias, principalmente vindas da Espanha e da Itália, cortes suínos e bovinos são os mais trabalhados na arte da charcutaria. Dentre a grande variedade, podem ser citados entre os produtos da técnica os presuntos, salames, terrines, patês, mortadela, pastrame, copa, bacon, salsichas, linguiças, carne de sol, todas as carnes preservadas com sal, na gordura (confit), defumadas etc.

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produtos P r i n c i pa i s

• Pastrami: O embutido tem um sabor forte, levemente apimentado e traz

no fundo um leve gosto agridoce. Passa pela cura líquida, permanecendo nela por cerca de 60 dias. Geralmente, são utilizadas peças da parte dianteira do boi, que são defumadas e cozidas.

Linguiça basca Ainda que a história não precise sua origem, é impossível dissociar sua importância. Representando um dos mais antigos métodos de produção de alimentos da humanidade, a charcutaria figura na própria história da evolução das sociedades humanas. A preservação dos alimentos, em especial das carnes, permitiu que a humanidade sobrevivesse durante períodos de escassez e possibilitou longas viagens de migração, onde nem sempre era possível obter alimentos frescos diariamente. Desta forma, os procedimentos de manipulação dos produtos da charcutaria foram desenvolvidos inicialmente para fins de preservação, pois inexistia tecnologia de refrigeração adequada que garantisse vida útil longa para as carnes. Na charcutaria, existem diversas técnicas e procedimentos que podem e, em alguns casos, devem ser aplicados sequencialmente. A grande variedade de métodos e técnicas pode aparentar um alto grau de complexidade, mas a charcutaria é uma das artes mais simples da culinária: uma boa carne,

• Presunto cozido: É basicamente feito com o pernil de porco desossa-

do, que passa por um processo de cura de quatro dias com diversas especiarias, o que resulta em um sabor suave e levemente adocicado. Na sequência, a peça é defumada e então cozida. • Copa seca: Outro embutido que passa por dois processos essenciais – a

desidratação e a cura seca da carne. Depois do processo, o resultado é um sabor levemente salgado. • Lombo canadense: Criado no Canadá e semelhante ao presunto, também

passa por uma cura líquida antes de ser cozido e é temperado com diversas especiarias e servido com uma crostas de pimentas, o que o deixa levemente apimentado e com um sabor forte. • Lombo seco: Não é cozido. A peça do porco passa por uma desidratação

e por uma cura seca que dura vários dias. O resultado é um sabor mais forte, com um leve toque de coentro e pimentas. • Linguiça basca: Embutido espanhol composto por cerca de 80% de carne

de porco e 20% de gordura, geralmente desidratadas e defumadas. Sua versão final é um sabor levemente apimentado e com um toque de erva-doce.

Copa seca

Pastrami bigl ar

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Deguste

sal e paciência já são suficientes para que a alquimia de sabores e aromas seja contemplada. Desta forma, por exemplo, são elaborados os famosos presuntos crus ou, como também são conhecidos, presuntos maturados. Além disso, cada umas das técnicas podem gerar resultados completamente diferentes, pois as quantidades, procedimentos, tempos e tipos de carnes, ainda que sob métodos idênticos, trazem novos produtos aos que se aventuram pela charcutaria.

Harmonizando os sabores Na hora de harmonizar os produtos da charcutaria com um vinho, por exemplo, é importante imaginar a variedade de aromas e sabores a serem considerados. Um denominador comum é a gordura, ou seja, é da quantidade deste ingrediente que depende o estilo de vinho a se escolher. Este é um aspecto crucial porque, em contato com a gordura, os taninos do vinho se tornam mais duros e secos ao paladar. Um outro aspecto importante dos embutidos é o teor de sal e especiarias. O sal não é um grande inimigo dos vinhos tintos, pois ele tende a suavizar os taninos. No entanto, as especiarias, incluindo a pimenta, tornam os taninos mais ásperos. Então, para cada tipo de embutido deve-se considerar seu peso e sabor para então escolher o vinho perfeito. No caso dos presuntos mais finos, entre eles os de carne de frango e peru, um vinho branco sempre é recomendado. Já os embutidos com maturação apresentam um perfil de sabores completamente distinto, talvez mais complexo e profundo. Estes presuntos pre-

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cisam de maturação, sim, mas não requerem necessariamente vinhos maduros. Harmonize-os com um vinho tinto de corpo médio, como um Pinot Noir, por exemplo. Partindo para as cervejas, os presuntos curados combinam com diversos tipos de pratos, assim como bebidas do estilo Saison, também conhecidas pela versatilidade, principalmente quando se fala em harmonização. Com carbonatação purificante, amargor dinâmico, igualmente aromática, sabores condimentados e notas apimentadas, sua secura e acidez refrescante atravessam a gordura e o sal tornando fácil para absorvê-los pelo paladar, transformando em uma combinação sedutora e elegante. Já com o lombo canadense, se dá muito bem com os sabores caramelados, maltados e adocicado da cerveja Dunkel. A exuberância dos lúpulos americanos são um excelente contraponto para a o sabor apimentado do pepperoni. As American Ipas são ótimas para absorver sabores condimentados, apimentados e complexos. A cerveja tipo Tripel possui teor alcoólico e carbonatação elevadas que sustentam a picância do salame. Os sabores condimentados da cerveja também entram em harmonia com a condimentação da carne.


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At é a G ô n d o l a — Por Elen Valereto —

Pilarmoscato

®

uma uva mais que especial

P r o d u z i d a n o i n t e r i o r d e S ã o Pa u lo , a u va P i l a r m o s c at o é u m a f r u t a pa r a o s pa l a d a r e s m a i s e x i g e n t e s

V

ocê já ouviu falar de uma uva especial em que cada cacho pode chegar a pesar um quilo e meio? Ela é doce como mel, não tem sementes, tem polpa muito carnuda, coloração verde intensa e o que é melhor: é brasileira. São as uvas da marca Pilarmoscato. Essa uva gourmet é chamada de Estela, fazendo companhia para as variedades mais conhecidas, como Itália, Niágara, Rubi, Thompson. O nome mais popular no mercado, contudo, acabou prevalecendo como “Pilarmoscato”, uma nomenclatura que remete às características básicas de uma uva moscatel, já que é bastante adocicada e de baixa acidez, descrevendo ainda a região na qual é cultivada. A colheita acontece de janeiro a abril. O berço dessa nova uva é a pequena cidade de Pilar do Sul, no interior do estado de São Paulo, que fica a 150 quilômetros da capital. As características de qualidade encontradas atualmente somente foram obtidas após sete anos de muitos aperfeiçoamentos realizados pelos produtores daquela região, que trabalham em sistema associativo. A “uva matriz” para aplicar as técnicas diferenciadas, contudo, partiu da derivação da uva Itália. Para manter o conceito adotado da Pilarmoscato, os associados precisam seguir uma padronização pré-determinada sobre o plantio, além de vários

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cuidados durante todo seu cultivo até o momento da colheita. Essas etapas seguem a qualidade exigida para obtenção de selos específicos que são muito comuns na fabricação de queijos e vinhos, e somente os produtores que seguem todo o processo podem usar a marca. O nascimento dessa variedade deve-se à união do estudo e aprimoramento de técnicas dos agricultores que integram a Associação Paulista de Produtores de Caqui (APPC). Apesar do nome da associação, outras frutas diferenciadas são cultivadas pelo grupo, como atemoia, nêspera, pêssego, ameixa, lichia, nectarina, uva Fuji Midori, guinnam (Ginkgo Biloba), tangor kinsei e três tipos de caqui. Com todo o trabalho desempenhado para criação de uma uva tão diferenciada, não há venda de suas mudas e os detalhes do passo a passo do plantio são mantidos em sigilo. Esses cuidados são importantes e necessários para valorizar mais o produto e manter a exclusividade da Pilarmoscato à região de Pilar do Sul (SP). Segundo Harue Sawada, que é a gerente da APPC, exatamente por essas características na busca pelo alto nível e excelência, o cultivo exige mais dedicação e capacitação dos produtores. Entre os trabalhos empenhados está o manejo dos cachos quando ainda são bem pequenos. “É preciso moldar os cachinhos de uva antes mesmo de ela florescer, cortar várias pencas do cacho deixando apenas algumas dessas pencas”, informa. Seguindo esse mesmo raciocínio, quando as uvas ainda são bem pequenas, como ervilhas, é necessário retirar o excesso de bagas para que

fiquem poucas, favorecendo o crescimento controlado. “É um trabalho que exige muita mão-de-obra para formar o cacho perfeito”, explica Harue. Outro processo indispensável é o ensacamento das uvas, o que evita o contato e ataques de insetos. Essa etapa é exclusividade da Pilarmoscato, diferenciando-se também por ser a única a receber esse tratamento em todo o país. “Ela é a única uva ensacada do Brasil, isto é, é protegida dos agentes externos que podem afetar sua qualidade”, destaca o gerente da APPC. De acordo com o desenvolvimento de cada penca, os cachos colhidos são divididos em três grupos: premium, ouro e prata. A primeira diz respeito à parreira cuidada em ambiente fechado de estufa e tem bagas com tamanhos entre 28 e 30 mm, enquanto as demais referem-se exclusivamente ao tamanho: entre 26 a 28 mm e 24 a

. “Ela é a única uva ensacada do Brasil, isto é, é protegida dos agentes externos que podem afetar sua qualidade” Harue Sawada, gerente da APPC

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26 mm, respectivamente. As versões ainda maiores, as chamadas super premium, possuem bagas que superem os 30 mm. O tamanho de destaque, contudo, não é a única preocupação. Para conseguir a famosa doçura em todos os cachos, uma análise criteriosa é feita com as uvas ainda no pé. A quantidade de açúcares é medida por um aparelho chamado refratômetro, que dá a unidade de medida “brix”. Essa medição é feita antes da colheita e somente se atingido o nível desejado – que é 18º brix – os cachos são retirados. Segundo a APPC, os cachos tradicionais de uvas não conseguem ultrapassar os 14º. Essa medida esperada indica que as uvas estão menos ácidas e mais doces. Do contrário, os cachos permanecem na parreira até atingir o amadurecimento correto. “Também é a única uva do Brasil onde se mede o teor de açúcar cacho a cacho”, destaca a gerente da Associação.


At é a G ô n d o l a

do clima

Ap r o v e i ta m e n t o

“A Pilarmoscato leva em torno de 180 dias até a colheita e sua produtividade média é de cinco toneladas por hectare. Esse número é bem abaixo de uma uva comum” Harue Sawada, gerente da APPC

Excelência em qualidade A proposta no desenvolvimento dessa uva especial é oferecer ao mercado um produto diferenciado, que traga benefícios tanto ao consumidor quanto ao produtor. Mesmo com valores bem mais acima dos produzidos em larga escala, a qualidade entregue nas uvas Pilarmoscato é muito superior. Essa é uma tendência que já é realidade em outros setores alimentícios, como das carnes e dos hortifrútis. Consequentemente, a quantidade de produção acaba sendo menor, impossibilitando a inserção nos mercados internacionais, embora essa nunca tenha sido a intenção da Associação Paulista de Produtores de Caqui (APPC).

“A Pilarmoscato leva em torno de 180 dias até a colheita e sua produtividade média é de cinco toneladas por hectare. Esse número é bem abaixo de uma uva comum”, releva a gerente da APPC Harue Sawada, outro fator que a torna exclusiva. O movimento gerado pela cooperativa quando deu seus primeiros passos para o desenvolvimento dessa uva foi pensado em fugir da banalidade das variedades mais conhecidas. O excesso de parreiras acabou diminuindo a valorização da uva, principalmente porque deixou de considerar as características de qualidade do produto, pensando apenas na quantidade para entrega ao mercado consumidor.

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Em Pilar do Sul, o clima de temperatura mais amena é favorável ao desenvolvimento de frutas mais delicadas. A região já é conhecida por plantações de vários tipos de uvas, uma tradição antiga iniciada pelos imigrantes japoneses que se estabeleceram por ali. Atualmente, a região é uma das maiores fornecedoras de uvas de mesa do Estado de São Paulo.

Consequentemente, a competividade entre produtores aumentou, mas a rentabilidade acabou caindo consideravelmente. Já um produto diferenciado, como é no caso das uvas Pilarmoscato, pode ser vendido com valores até cinco vezes mais. As versões premium podem chegar a custar R$ 100, o quilo. “As ouro e prata giram em torno de R$ 70), conta Sawada.

Degustação saborosa Nada melhor que provar toda a doçura e potencial da Pilarmoscato levemente gelada. As bagas também podem ser congeladas para que sejam transformadas em sorbet, ou manuseadas como cheio de tortas doces. Além disso, como toda uva, é possível ainda transformá-la em vinho, mas o valor seria praticamente impraticável.


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gastro tour

Final de ano

em NYC — Por Michelle Monte Mor —

N at a l e R é v e i l lo n e m N o va I o r q u e o f e r e c e m f e s t a s , m u i t o f r i o e d i v e r s a s at r a ç õ e s

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assar as festas de final de ano em Nova Iorque é vibrante. Com muito frio (e às vezes, neve) decorações natalinas, música e muitas luzes, a cidade recebe nesta época uma multidão de turistas. Nesse período, a Big Apple assume o espírito festivo e mágico, com temperaturas variando entre -2 e 6° C. A alta temporada começa em novembro, com a parada anual da Macy’s no dia de Ação de Graças e a cerimônia de iluminação da icônica árvore de Natal do Rockefeller Center. Para fechar as festividades, os turistas são presenteados com a queima de fogos e a famosa descida da bola na Times Square. Nesse período do ano, a ilha de Manhattan oferece diversos atrativos, como museus, feiras de rua, shows e eventos comemorativos. A blogueira Isa Souza, que mantém o blog Ela Viaja, já passou o Natal e o Ano Novo em Nova Iorque. Ela revela que um dos diferenciais de passar as datas festivas por lá são as feirinhas de rua. “São feiras gastronômicas e também de compra de presentes. Como a cidade é muito cosmopolita e tem culturas do mundo todo, não existe um cardápio tradicional de Natal ou Ano Novo”, explica Isa Souza.

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“Nesse período do ano, alguns hotéis oferecem jantares especiais para a ceia de Natal ou almoços no dia 25 de dezembro. Outro programa bacana e tradicional é o ‘Christmas breakfast’, um café da manhã com a família, amigos ou em um local especial.” Isa Souza, blogueira

Hospedada no Upper East Side, Isa conta que costumava cozinhar em casa durante o período de um mês que passou por lá, inclusive no Natal. “Nova Iorque é uma cidade cara. Eu gosto de cozinhar e lá encontrava uma variada enorme de ingredientes que aqui no Brasil são extremamente caros e difíceis de encontrar. Comia muitos legumes, frutas e carnes. Os leites de amêndoas e de arroz também são superbaratos”, conta.

Parque Bryant, Manhattan Nas feirinhas citadas pela Isa, os pratos mais servidos são aqueles para aquecer, como sopas, bebidas quentes e waffles. “Algumas redes, como o Starbucks, por exemplo, fazem bebidas específicas para essa época do ano”, diz ela. Nesse período do ano, alguns hotéis oferecem jantares especiais para a ceia de Natal ou almoços no dia 25 de dezembro. Outro programa bacana e tradicional é o “Christmas breakfast”, um café da manhã com a família, amigos ou em um local especial. As opções mais populares são o Rock Center Café e o Sea Grill, nas proximidades do Rockefeller Center. Os valores das refeições variam entre US$ 60 e US$ 120.

Fotos: Isa Souza e NYC & Company

Grand Central Holiday Fair

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Diversão durante o Natal Nova Iorque oferece diversão para toda a família durante o Natal. No centro da festa está o Rockefeller Center. Além da gigante e famosa árvore de Natal montada em frente ao prédio, com seus mais de 25 metros de altura e iluminação de 30.000 luzes LED, o local oferece a pista de patinação no gelo, uma das mais populares da cidade. Por ali também há diversas opções de restaurantes e bares. Outra atração tipicamente natalina em Nova York é o espetáculo “Radio City Christmas Spectacular”, estrelado pelas Rockettes. Apresentado desde 1933, no emblemático Radio City Music Hall, o show reúne 140 artistas. Para quem adora atrações gastronômicas, nessa época acontecem diversas opções de feirinhas de Natal em parques e lugares famosos da cidade. No Bryant Park acontece a Winter Village, entre os dias 28 de outubro e 2 de janeiro de 2018, das 11h às 20h. São 125 quiosques com lojinhas em estilo boutique. Tem opções de presentes e gastronomia local. Outra feira interessante acontece no Union Square. Até o dia 24 de dezembro, o local recebe a Union Square Holiday Market, com 100 estandes que oferecem presentes e opções para comer e beber.


gastro tour

Nova Iorque A P RO V EITANDO

Dicas da blogueira Isa Souza para aproveitar as festas de final de ano em NYC: • Aproveite as luzes. É a época

Réveillon na Times Square E há 17 anos, no Grand Central Terminal, também até o dia 24 de dezembro, acontece um mercado natalino, com diversas comidas e presentes para adultos, crianças e até animais. E por fim, o Columbus Circle Holiday Market, no Central Park, com opções de compras e também de refeições e bebidas quentes para aproveitar o clima natalino.

Para curtir o Ano Novo Nesse período de final de ano, pontos turísticos como o Rockefeller Center e o Central Park ganham pistas de patinação no gelo que atraem visitantes durante o dia e também à noite. Mais opções de diversão, mais turistas e preços maiores. Por outro lado, é também nessa época, logo após o Natal, que acontece uma liquidação nas tradicionais lojas de departamentos da cidade, como a Macy’s, a Bloomingdale’s e a Century 21, que oferecem descontos de até 70%. Em Nova Iorque, a festa de Réveillon, uma das mais famosas do mundo, acontece na Times Square. Ali, pessoas dos mais variados lugares se reúnem para esperar a bola neon descer na cobertura do edifício One Times Square. Essa celebração acontece desde o Réveillon de 1908 e dura 60 segundos. Tem show musical e é preciso chegar cedo para conseguir um bom lugar. Para quem não é muito fã de aglomerações, uma dica é jantar em um dos

restaurantes na região da Times Square que têm vista para a praça. Mas é preciso reservar com muita antecedência. As opções são New York Marriott Marquis, o View, no 48º andar do hotel Marriott, que tem vista panorâmica e o Bubba Gump, especializado em frutos do mar. Outra opção é aproveitar a virada do ano fazendo um cruzeiro pelo rio Hudson. O Circle Line Sightseeing Cruises e o World Yacht, oferecem viagem com direito a fogos de artifício e até jantar com bufê. No Brooklyn, a queima de fogos acontece no Prospect Park. É uma das melhores comemorações da cidade. A ceia de Réveillon também pode ser feita no Central Park, que fica um pouco mais distante da área central. Uma opção é o tradicional The Loeb Boathouse Central Park, no meio do parque e de frente para o lago. O lugar já foi cenário para diversos filmes e séries e o preço é bastante acessível. Mas para a ceia de ano novo a dica é reservar.

mais linda e enfeitada da cidade. Alguns locais como o Dyker Heights, no Brooklyn, vale a pena para quem gosta de clima de Natal; • Não pense que no Natal neva e

é igual em filmes clássicos que a gente tá cansado de ver – como o superclássico “Esqueceram de Mim”. É muito difícil nevar no Natal. Na verdade, a neve começa a cair mais (e em quantidades até assustadoras) em janeiro. Porém, pelo aquecimento global, pode ser que neve; • Nova Iorque já é uma cidade superturística o ano inteiro!

Mas imagine no Natal e no Ano Novo! Então, prepare-se pra lugares megassuperlotados. De atrações turísticas a lojas, sempre tem muita gente. Então, é preciso paciência; • Aproveite as feirinhas de Natal

e programações da época voltadas pra NY. Dá para encontrar nos sites locais ou até em sites de brasileiros que moram por lá.

“Nova Iorque é uma cidade cara. Eu gosto de cozinhar e lá encontrava uma variada enorme de ingredientes que aqui no Brasil são extremamente caros e difíceis de encontrar. Comia muitos legumes, frutas e carnes. Os leites de amêndoas e de arroz também são superbaratos” Isa Souza, blogueira

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lifest y le — Por Andressa Boa Sorte —

Colecionismo histórias de amor por trás de cada item

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colecionismo é a prática que as pessoas têm de guardar, organizar, selecionar, trocar e expor diversos itens por categoria, em função de seus interesses pessoais. Em todo o mundo existem milhões de colecionadores. Que itens podem ser colecionados? Acredite, dos mais simples aos mais bizarros! Tudo depende do significado que aquilo tem para quem coleciona.

Hoje a coleção conta com 26 veículos antigos e alguns bastante cobiçados por colecionadores. “Um dos carros, meu pai deixou especificamente para mim, é um Camaro 1969, que em breve começarei a restaurá-lo”, conta. A coleção feita pelo sr Valdir, rendeu ao filho Rodrigo uma lição: não se trata de somente ir em busca de veículos antigos, mas sim, do prazer em poder encontrar um automóvel e customizá-lo. “Não é somente ter dinheiro e comprar um carro na loja! Meu pai gostava mesmo era de comprar, preparar e equipar cada veículo ao gosto dele. E isso passou para mim”, explica o colecionador. Entre modelos como o Shelby Cobra Amarelo e o Chevrolet Diplomata ano 1991, este último adquirido ainda zero km, uma Mercedes Sls Amg, entre outros modelos, o pai de Rodrigo decidiu construir um galpão para abrigar os carros. “ O sentimento dessa coleção, antes, era somente ter os carros arrumados e usá-los. Hoje em dia se tornou uma conexão com meu pai. Dando continuidade naquilo que ele gostava, me sinto mais perto dele, e é uma forma de homenageá-lo”, diz.

Carros antigos: uma ligação entre pai e filho O administrador Rodrigo Jose Selle, herdou do pai, sr. Valdir Odocio Selle, uma paixão por carros antigos. Rodrigo diz que, para ele, manter e continuar a coleção do pai, que faleceu há pouco mais de um ano, é uma forma de homenagear o sr Valdir, e ainda diminuir um pouco a saudade. “Eu praticamente cresci na estrada, pelo fato de meu pai ser agricultor e plantar soja tanto em Mato Grosso, quanto Mato Grosso do Sul. O que sempre chamou a atenção dele nos carros, era a performance e motores fortes”, relembra.

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curiosidade

“Um dos carros, meu pai deixou especificamente para mim, é um Camaro 1969, que em breve começarei a restaurá-lo”

Dentre os principais tipos de coleções, algumas recebem nomes específicos. Tais nomes referem-se, a princípio, ao estudo dos itens aos quais se referem, e num processo de ampliação de sentido o termo passou a designar também o ato de colecionar tais itens. Isso se deve ao fato de que a maior parte desses estudiosos também acabava por colecionar seus objetos de estudo. • Autografomania: coleção de autógrafos. • Bibliofilia: coleção de livros. • Bricabraque: coleção de velhos objetos de arte e artesanato. • Cartofilia: coleção de cartões-postais. • Filatelia: coleção de selos. • Filumenia: coleção de caixas de fósforo (Oi?). • Marcofilia: coleção de carimbos postais. • Notafilia: coleção de cédulas. • Numismática: coleção de moedas, embora possa referir-se também à coleção de cédulas. • Periglicofilia: coleção de pacotes de açúcar (Sério?). • Tabacofilia: coleção de embalagens de cigarros. • Telecartofilia: coleção de cartões telefônicos.

Rodrigo Jose Selle, administrador

uma lembrança querida Ethienne Carneiro Bez, mestre em ciência e tecnologia de alimentos, tem uma caixa cheia de rolhas de garrafas de vinho, espumantes e frisantes. A coleção começou em 2015 e hoje são mais de 200 unidades. Em cada cortiça, escrito à caneta, um nome e uma data. Cada item da coleção, é uma recordação de boas conversas com amigos queridos regadas a um, igualmente bom vinho. “A minha coleção começou meio que sem querer. Por Cuiabá ser uma cidade muito quente, alguns amigos preferem tomar cerveja, mas eu mesma não sou muito fã. Então comecei a levar para nossas reuniões, sempre um vinho, às vezes um frisante ou espumante. Guardar as rolhas das garrafas foi a forma que encontrei para sempre me recordar daquele dia”, conta. Ethienne diz ainda que o hábito de escrever nas rolhas começou quando um amigo, em visita à sua casa, quis personalizar a cortiça da garrafa bebida junto com ele.

Mais que uma coleção de rolhas, uma coleção de amigos. “As pessoas andam muito superficiais em suas amizades com toda a tecnologia disponível os relacionamentos acabam por serem mais virtuais do que reais. Por um lado, isso é bom, porque tenho amigos que moram longe e a tecnologia ajuda muito. Mas a minha coleção de rolhas é uma forma de me lembrar do valor de uma amizade real e desfrutada de perto”, explica a colecionadora.

“A minha coleção começou meio que sem querer. Por Cuiabá ser uma cidade muito quente, alguns amigos preferem tomar cerveja, mas eu mesma não sou muito fã. Então comecei a levar para nossas reuniões, sempre um vinho, às vezes um frisante ou espumante...” Ethienne Carneiro Bez, mestre em ciência e tecnologia de alimentos

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Vitrolas, discos, sons e memórias

“Cresci vendo minha mãe cantar e dançar ao som dos seus LPs, e aquele “chiadinho” da agulha no disco é único. Quando ela foi se desfazer dos seus LP’s, peguei os preferidos dela para mim, eu tinha 12, 13 anos, era 1992, 1993. E os tenho até hoje, com as dedicatórias românticas do meu pai para ela e até dele para mim, nos LPs da Xuxa” Flávia Costa, publicitária por aí. “Um dia encontrei uma vitrola para a minha coleção. Logo depois disso, ganhei um gramophone de 1903, patenteado, raríssimo, lindo! À corda, com discos de carnaúba e agulhas de preguinhos. Desses gramophones se origina a expressão ‘até furar o disco’ porque o preguinho vai gastando o disco de carnaúba até furar. Meu gramophone tem placa da patente americana”, orgulha-se ao contar. Cada colecionador tem sempre um significado sentimental para guardar seus itens preferidos. Para Flávia, não é diferente. Ela diz que manter seus discos de Vinil e os aparelhos antigos de som, proporcionam à ela uma verdadeira conexão com sua infância. “Nasci em 1980, vi o mundo se tornar digital, pós-digital, vertiginoso. Minha geração é migratória. Não tínhamos celulares e milhares de canais de televisão. Quando ouço meus LPs é como se eu me conectasse àquela Flávia totalmente off-line!”.

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As coleções mais

“diferentonas” • Garrafas de leite:

O ex-leiteiro de 33 anos de idade, Paul Luke, vem coletando garrafas de leite desde os 9 anos. Ele ainda está coletivamente colecionando mais na esperança de aumentar sua coleção de mais de 10.000 garrafas de leite diferentes. • Trens de brinquedo:

O famoso cantor Rod Stewart é conhecido pela sua famosa voz rouca e que fez muito sucesso no final dos anos 60, mas ele também tornou-se conhecido por colecionar trens de brinquedo. Ele começou sua coleção ainda quando era uma criança e afirma ter centenas de conjuntos diferentes. • Pimenta:

O norte-americano Vic Clinco é obcecado por molho de pimenta, ele possui uma coleção com 6.000 garrafas do tempero. O colecionador também possui a Blair’s 16 Million Reserve, uma raridade que também é o molho mais picante do planeta. Será que usa os molhos na comida? Ou deixa lá lacradinho?

Fonte: Internet / Wikipedia – a enciclopédia livre

A publicitária Flávia Costa é uma colecionadora de LP’s (para os mais novos: LP’s são aqueles discos de vinil de um passado não muito distante rs). A paixão pelos discos começou quando ela tinha 12 anos, e é quase uma herança de família. Batemos um papo com essa rondonopolitana que mora em Cuiabá desde os 15 anos, para descobrir histórias inspiradoras por trás dessa coleção. A publicitária conta que sempre foi apaixonada por vinil e vitrolas, e que esse gosto foi adquirido ainda na infância. “Cresci vendo minha mãe cantar e dançar ao som dos seus LPs, e aquele “chiadinho” da agulha no disco é único. Quando ela foi se desfazer dos seus LP’s, peguei os preferidos dela para mim, eu tinha 12, 13 anos, era 1992, 1993. E os tenho até hoje, com as dedicatórias românticas do meu pai para ela e até dele para mim, nos LPs da Xuxa”, relembra. A colecionadora, naquela época, tinha os LP’s, mas faltava algo para completar e dar ainda mais significado à sua coleção: a vitrola. Ela foi em busca do item e quando conseguiu, não parou


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universo masculino

Objeto de desejo normalmente associado à v a i d a d e f e mi n i n a , a s j o i a s , s e mi j o i a s e bijuterias finas também caíram no gosto masculino

questão de

estilo — P o r K á t i a C a r mi n a t t o —

A

s opções podem variar do clássico relógio a uma corrente masculina cheia de atitude. Anéis e pulseiras também começaram a fazer parte desse universo. “Não é de hoje que as grandes marcas vem investindo em acessórios exclusivo para homens”, afirma Daniel Ayoub Grunwald, proprietário da Princess Joias de Cuiabá. “Ao contrário da mulher, que escolhe acessórios diferentes para cada ocasião, o homem costuma manter um estilo único”, explica o empresário. Segundo ele, o relógio – fiel companheiro – é a joia que mais traduz esse comportamento. “Esse, aliás, é um dos poucos acessórios que o homem troca de acordo com a ocasião, até mesmo por causa das novas tecnologias oferecidas nos relógios esportivos das marcas conceituadas do segmento”, completa. Nesse item, a menina dos olhos continua sendo o Rolex, a marca conhecida e mais lembrada entre as pessoas.

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Prendedor de gravata Abotoaduras Urban Spirit Montblanc

Para os iniciantes Para aqueles que querem conhecer melhor esse universo e arriscar na mudança de visual, o ideal é começar aos poucos. Uma alternativa interessante é eleger um ícone de estilo. Pode ser um ator, um cantor ou uma personalidade qualquer com a qual o homem se identifique. Daí é observar o tipo de roupa que ele usa em cada ocasião, os acessórios que compõem seu look, e assim por diante. Isso, é claro, é só um começo, pois aos poucos o homem vai ganhando autonomia para ser o dono do próprio estilo. O cuidado, nesse caso, é não escolher uma pessoa com idade, biotipo e estilo muito diferentes. O bom senso tem que falar mais alto. Mas dá para ser mais comedido também: um relógio descolado já garante uma boa imersão no mundo fashion mas-

Montblanc

Carteriar Multiple Louis Vuitton

culino. “Marcas conceituadas como Gucci, Prada e Louis Vuitton têm excelentes opções nesse sentido e atendem todos os estilos com versatilidade. Como o homem não costuma comprar muitos acessórios, ele pode investir em uma boa peça sem medo”, comenta Grunwald. E para aqueles que não podem abrir mão do estilo social, a Mont Blanc é a marca que possui o maior número de produtos voltados para homens, além das cobiçadas canetas: prendedor de gravata, carteira, abotoadura, relógio, pulseira e cinto. A regra de ouro – com perdão do trocadilho – é sempre é adaptar o acessório ao estilo pessoal. Mais um detalhe: os óculos escuros também fazem parte do look e pode ser um acessório em destaque quando bem escolhido. Na maioria das vezes a opção

Cinto Gucci Double G

por modelos clássicos não deixa margem para erros. “Afinal, não é à toa que o modelo aviador da Ray-Ban está há 70 anos no mercado”, lembra o empresário.

presentear Pa r a

Na hora de escolher um presente fino para homens de qualquer idade, o empresário Daniel Ayoub Grunwald é enfático: “Relógio é sempre relógio e nunca sai de moda”. Além de ser um acessório que agrada a maioria dos homens, ele revela muito da sua personalidade. Também conta pontos a versatilidade do relógio: pode ser clássico, elegante, moderno, despojado, esportivo e assim por diante.

Navitimer Breitling

Rolex Daytona

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universo masculino

vaidade C a p i ta l d a

Colar

Pulseira Guerreiro

Terço Couro

Pulseira

Aviso aos descolados: cuidado com os exageros! É possível usar acessórios com designs diferenciados e até personalizados, mas eles não podem roubar a cena. A ideia é revelar sua personalidade por meio do seu estilo sem exageros.

As tendências Um olhar atento às tendências de acessórios para homens vem mostrando que os eleitos da temporada são os colares. Seja um cordão discreto de ouro com um pingente religioso para o dia a dia, seja um colar de aço ou couro para os momentos mais descontraídos, o certo é que os homens já se renderam a ele. A dica de Grunwald é adaptar o acessório à roupa. Um look para o dia pede colares discretos e que não chamem a atenção. Nas composições para a noite, a produção pode incluir peças escuras, couro ou opções metálicas. Já as pulseiras, que antes caminhavam juntas com a discrição, começam a aparecer em versões de couro, madeira, borracha e metal. Na hora de usá-las, o que conta também é o bom senso na composição do look. Para o visual mais sóbrio, cores neutras e materiais discretos. Na balada, dá para apostar nos modelos com cores vibrantes e materiais alternativos. A mesma regra vale para os anéis.

Apesar de figurar na lista de itens supérfluos, os acessórios de luxo são considerados um “investimento” na aparência e contribuem para aumentar a autoconfiança das pessoas. Essa é a conclusão de um estudo conduzido pelo banco americano Merrill Lynch em 2015. O estudo qualificou o consumo global de bens supérfluos e luxuosos como “capital da vaidade”.

Menos é mais

Escapulário

Montegrappa Heartwood

“Quem aposta no básico nunca erra. Muitas vezes um único acessório fala mais sobre você do que um monte de penduricalhos” Daniel Ayoub Grunwald, proprietário da Princess Joias de Cuiabá

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Outra sugestão preciosa de Grunwald: “Quem aposta no básico nunca erra. Muitas vezes um único acessório fala mais sobre você do que um monte de penduricalhos”. O conselho vale tanto para os acessórios quanto para as roupas, que também têm uma responsabilidade grande quando o assunto é estilo. Nesse caso, vale ficar de olho na roupa certa para a ocasião certa. Investir em peças coringa como uma camisa branca com um corte fino, uma calça jeans com bom caimento, camisas sem estampa, camisetas de boa qualidade, um suéter descolado, um cinto de boa marca e calçados versáteis pode ajudar na composição do look certo. Nunca é demais falar que a modelagem e o tamanho da roupa são fundamentais. Afinal, elegância tem mais a ver com o bom gosto, harmonia e leveza nas escolhas do que com a quantidade de acessórios escolhidos.


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D e c o r a ç ã o N at a l i n a — P o r K á t i a C a r mi n a t t o —

A magia das luzes C o m a c h e g a d a d o N ata l , f i c a o f i c i a l m e n t e a b e r ta a t e m p o r a d a d e l u z e s

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clima radiante que toma conta das cidades e dá um ar todo especial nas ruas, casas, praças e prédios contagia crianças e adultos e fica difícil não se encantar com a magia das luzes. A boa notícia é que dá para levar esse clima todo para casa. “Todos os ambientes da casa podem ser decorados, mas quando o assunto é iluminação, as áreas nobres devem ser priorizadas”, revela a lighting designer Zilda Zompero.

Na parte interna, a lighting designer destaca que os ambientes nobres e de convivência devem ser priorizados, em especial o espaço em que a árvore de Natal será montada. “As salas e a área gourmet podem ser ornamentados com pisca-piscas, fitas de led e enfeites natalinos luminosos. Nos demais ambientes, sugiro pequenas decorações para trazer o ar natalino sem pesar ou atrapalhar a rotina dos moradores”, observa.

Iluminação pontual Para as áreas externas, Zilda indica iluminações pontuais remetendo ao efeito de luz e sombra para destacar as partes relevantes da decoração e disfarçar pequenas imperfeições ou detalhes pouco significativos da arquitetura. “Dá para utilizar refletores embutidos de solo e até mesmo espetos de jardim, de preferência jogando a luz sempre de baixo para cima. Esse efeito passa a impressão de uma fachada mais alta e imponente”, afirma. Para tornar o visual mais acolhedor e lúdico não estão descartados os famosos pisca-piscas em seus diversos modelos, como cascatas e redes,. Dependendo da criatividade e da fachada, pode-se iluminar apenas alguns detalhes ou contornar toda a parte frontal da casa.

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D e c o r a ç ã o N at a l i n a

“A proposta é surpreender com pilhas de livros decoradas, pinheiros invertidos, árvores coloridas ou apenas desenhadas na parede. Mas o que não pode faltar é luz” Zilda Zompero, lighting designer

Criatividade Na opinião da especialista, criatividade é a tendência do momento, já que a cada dia as árvores de natal se tornam cada vez mais atípicas e inusitadas. “A proposta é surpreender com pilhas de livros decoradas, pinheiros invertidos, árvores coloridas ou apenas desenhadas na parede. Mas o que não pode faltar é luz”, brinca. De um modo geral, a iluminação de fim de ano não precisa seguir os mesmos parâmetros da decoração já existente. No entanto, é importante que os objetos “conversem” entre si. As novas ornamentações precisam estar alinhadas às cores e a quantidade de informações desejadas. Para quem tem medo de errar, a opção são as decorações sutis e pontuais. Uma boa aposta são os tons metálicos, no vermelho e em luzes branco quente (3000K).

As lâmpadas

Os cuidados

E sempre que o assunto é iluminação, a pergunta imediata é: que tipo de lâmpada utilizar? Zilda, que não por acaso é empresária do ramo há mais de 20 anos, explica que existem vários produtos no mercado e que o tipo a ser escolhido varia de acordo com a criatividade e o projeto. “Mas, sem dúvida, as lâmpadas LED (do inglês Light Emitting Diode, que significa diodo emissor de luz) aparecerão em todas as opções, principalmente se utilizadas em versões que podem ser acionadas por controle remoto”. Com a popularização das lâmpadas de LED, as possibilidades das iluminações decorativas ficaram muito mais versáteis. Como não emite radiação ultravioleta, ela não oferece perigo de queimar ou danificar móveis e demais peças da decoração. Daí a facilidade de utilizá-las sem medo, misturadas a todos os tipos de materiais e em qualquer local. “Vejo muitas pessoas hoje recorrendo ao ‘diy’ (sigla para a expressão em inglês Do It Yourself, ou ‘faça você mesmo’) para criar garrafas com lâmpadas dentro, arranjos e floreiras que são também luminárias, e até lustres temáticos. A iniciativa é super válida, mas é preciso tomar cuidado com os exagero. A luz vai bem com tudo, mas para ficar realmente harmonioso é preciso moderação na hora de utilizá-la”, acrescenta Zilda.

Importante destacar que a iluminação deve ser sempre utilizada de forma consciente e planejada, escolhendo os pontos a serem evidenciados e aqueles que serão neutralizados.”Se não for utilizada como aliada, a iluminação pode arruinar uma decoração e até mesmo o conforto do ambiente”, adverte a ligh designer. Nos projetos de iluminação externa, o importante é observar o índice de proteção das luminárias e lâmpadas utilizadas para evitar danos ao sistema. Nas áreas descobertas, as versões IP 66, que garante proteção contra poeira e jatos potentes de água, e IP67, protegida contra possíveis imersões, são as mais indicadas. Os aparelhos (drivers, fontes e fiações) que também ficarem expostos devem seguir as mesmas recomendações. Já nas áreas internas, é preciso observar se todas as lâmpadas e fiações estão devidamente instaladas sem sobrecarregar tomadas. No caso da utilização de lâmpadas incandescentes ou halógenas, também é necessário verificar que elas não estão em contato com superfícies que possam ser danificadas pelo calor ou até mesmo pegar fogo. Nos casos de projetos de iluminação mais elaborados melhor mesmo é contratar um profissional especializado que conhece os produtos, efeitos e técnicas possíveis. Ele é responsável por indicar os itens adequados para o projeto e conferir a correta instalação dos componentes.

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FESTAS — Por Andressa Boa Sorte —

Delícia visual Decoraç ão com f r uta s e leg u m e s p r op or ci onam u m to q u e e sp ecial à sua f e sta

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uem nunca ficou admirado com aquelas decorações lindíssimas de casamentos, formaturas e festas mais requintadas? Em umas, a explosão de cores vibrantes, em outras, um contraste entre cores suaves e suas nuances. Detalhes que atraem os olhos e mexem com a sensibilidade de quem está naquele ambiente. Mas o que você diria de uma decoração que trabalha em composições de flores, folhas, frutas e legumes? Pois bem, o resultado é quase de “comer com os olhos”! Sim, pois em algumas decorações, a disposição desses elementos é pensada para que eles possam ser degustados. Mas existem também as composições que trilham o caminho do exótico, ao olhar do público. Tudo depende do gosto do cliente. Quem realiza esse trabalho em Cuiabá, é a designer de festas, arquiteta e empresária Karla Krause

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Foto: Sérgio Soares

Bona. Karla é arquiteta de formação, e também empresária. Por ter uma rotina corrida, teve que deixar um pouco de lado a arquitetura. No entanto, a paixão pelo design e criação falou mais alto, e ela viu no projeto de eventos, a oportunidade para extravasar sua criatividade. “Trabalhar nesse tipo de criação me realiza. Em projetos arquitetônicos, o tempo de dedicação requerido do profissional é quase que indeterminado, porque tem hora para começar e não para terminar. Já no projeto de eventos eu tenho essa facilidade de saber quando começa e termina o serviço, e conciliar isso com a minha rotina atual”, explica. Ela conta ainda que começar a fazer decorações inserindo frutas e legumes foi um grande desafio. “Eu fui desenvolvendo a técnica aos poucos e a cada dia mais ia me apaixonando. Nisso eu fiz alguns cursos e hoje aplico o que aprendi com ideias novas que eu vou testando. Tem dado certo, já que as pessoas ficam muito felizes com o resultado, e eu mais ainda”, comemora. O resultado desse “gosto pelo que faz”, é de encher os olhos. A Karla conta que antes de iniciar um trabalho, primeiro faz uma seleção criteriosa das frutas e legumes que vai utili-

Projeto: Karla Krause Bona

“Eu fui desenvolvendo a técnica aos poucos e a cada dia mais ia me apaixonando. Nisso eu fiz alguns cursos e hoje aplico o que aprendi com ideias novas que eu vou testando. Tem dado certo, já que as pessoas ficam muito felizes com o resultado, e eu mais ainda” Karla Krause Bona, arquiteta e empresária

Projeto: Karla Krause Bona

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zar. “Trabalhar com esses produtos na decoração, exige qualidade para que, tanto as cores, quanto os formatos, fiquem perfeitamente harmônicos na composição final. Algumas frutas, por exemplo, precisam ser manuseadas com delicadeza e um cuidado especial. Por isso, antes de selecionar o que vou usar, eu tenho essa preocupação de buscar um fornecedor também de qualidade”, explica. A designer conta ainda que seu trabalho é procurado por um público exigente e arrojado. “Os meus clientes buscam não somente uma decoração com um trabalho elaborado, mas buscam também, uma forma de requintar sua festa ou evento com arte”, disse.


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Projeto: Karla Krause Bona

Criatividade à mesa Criar uma decoração que se utilize de produtos fora dos padrões tradicionais requer estudo e pesquisa. De acordo com Karla, antes de pensar numa decoração e em quais frutas ou legumes vai usar, primeiro, conversa bastante com o cliente. Após compreender o estilo e a particularidade daquela demanda, é a hora de criar! A decoradora conta que a inspiração é resultado de viagens, pesquisas, estudos e de muita criatividade antes de trazer à tona uma ideia. “Trazer algo diferenciado para um evento por meio da decoração, significa para mim, honrar aquele convidado da festa. Isso porque, mostra que o anfitrião se preocupou em trazer algo diferenciado que pudesse agradar e inovar na sua recepção”, declara a design.

De encher os olhos: a arte do Garde Manger Culinária é uma arte. São necessários criatividade, técnica e sensibilidade para unir sabor, textura, cheiro e visual num bom prato. Garde Manger é a especialização na arte de finalização do prato tornando-o bonito e atraente. Dentro do Garde Manger há uma área específica que trata somente de esculpir frutas e legumes. Alguns estudiosos da gastronomia afirmam que a arte de esculpir alimentos é antiga e se espalhou no mundo somente no século 19. A arte milenar seria executada nas dinastias da Índia e do Japão, exclusivamente, para os reis e imperadores. Com as viagens como a de Marco Polo, o trabalho foi levado para a Europa e foi difundida lentamente, principalmente na cozinha francesa. O cozinheiro Valdecyr Alves, despertou o interesse pela técnica ao ver pela primeira vez uma escultura em fruta. Não pensou duas vezes em iniciar um curso de aperfeiçoamento para aprimorar o

trabalho. Hoje, é um dos mais conceituados Garde Manger’s de Cuiabá. Suas esculturas são diversificadas, vão desde desenhos simétricos, até esculturas de animais. Para ele, o ditado de que “as pessoas comem com os olhos”, é a mais pura verdade. “É fácil identificar isso. Quando a gente chega a um restaurante e logo vê aquela mesa bonita, toda decorada, aquilo naturalmente chama a nossa atenção e desperta sim o interesse para a degustação dos demais pratos apresentados ali”, explica. Entre as frutas preferidas do artista da cozinha, são melancia, melão e maçã. Já quanto aos legumes, a preferência é para a abobrinha, chuchu e berinjela. “A qualidade dos produtos é fundamental. Precisa estar bem fresquinho e consistente, para que o formato e até mesmo a cor, contribuam para um visual mais bonito na apresentação final”, disse. Sobre a inspiração para criar, o Garde Manger conta que a natureza, a fauna e a flora pantaneira são sua paixão. “Nossa biodiversidade pantaneira nos garante um visual belíssimo, e a partir daí, eu simplesmente reproduzo nas frutas e legumes a beleza que a natureza nos disponibiliza”, finaliza.

“A qualidade dos produtos é fundamental. Precisa estar bem fresquinho e consistente, para que o formato e a cor, contribuam para um visual mais bonito na apresentação” Projeto: Valdecyr Alves

Projeto: Valdecyr Alves

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Valdecyr Alves, cozinheiro


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acontece — p o r m a n i j a r d im —

Campanha

Campanha Cortes Diferentes

Natal

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BigLar deseja um Natal com um clima perfeito para cada um brindar suas emoções.

Assim é a mensagem trazida no filme deste ano do Supermercado. Nele, as pessoas, em diferentes situações, estão envolvidas em sentimentos de alegria, paz, esperança, fraternidade, solidariedade e amor. A mensagem edificante inspira a todos a entrar no clima contagiante do Natal e compartilhar suas emoções. Para assistir ao filme, basta acessar as redes sociais do BigLar!

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ompro seu cabelo, pago bem”: o chamado, espalhado em outdoors laranjas nas ruas de Cuiabá, intrigaram a população. Havia ainda panfletagem e ações nas redes sociais – todas indicando o site cortesdiferentes.com.br. Surpreendentemente, em menos de dez dias, o site recebeu 4 mil acessos! Ao conhecer a campanha, uma surpresa. Ela dizia que o gesto de solidariedade era capaz de ajudar a recuperar a autoestima de mulheres que sofrem com o tratamento contra o câncer. Esta foi a Campanha Cortes Diferentes 2017 do BigLar! E, assim como no ano anterior, centenas de pessoas se dispuseram a doar suas madeixas para a confecção de perucas, feitas pela ONG Rapunzel Solidária. Os salões de beleza da capital parceiros dessa edição foram Nina Cabeleireiros, Belviso, La Provence, Condessa Corpo e Imagem, Studio 278, Studio LEBLŌ, Maison Visage, Paula Cabeleireiros, Alice Hair e Care e Studio Blessing. Todo o cabelo recebido ajudou a recuperar a autoestima de mulheres em tratamento contra o câncer e provou que esta luta é de todos nós.

— www.facebook.com/superbiglar —

A Campanha Doação de brinquedos

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Campanha de Doação de Brinquedos 2017, do BigLar, foi um verdadeiro sucesso! Os participantes reuniram um time de corações solidários, que juntos foram responsáveis pela doação de mais de 4 mil brinquedos. A arrecadação foi feita nas redes do BigLar e recebeu grande adesão dos clientes. Os brinquedos arrecadados, novos e usados foram doados para 15 creches localizadas na Grande Cuiabá. Atitudes filantrópicas são gratificantes, não é mesmo? Mas, quando elas envolvem crianças, a sensação fica ainda mais gostosa. Quem doou ofereceu mais que um brinquedo, mas também um gesto de amor. E, em troca, recebeu um sorriso repleto de magia e sonhos.

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nossa terra

Casa do

Artesão U m lu g ar q u e i nsp i ra h istór ia, art e e cu lt u ra

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m prédio centenário, construído em 1915, em estilo neoclássico, onde suas grandes janelas de madeira permitem que a luz natural entre e ilumine as antigas salas de aula do Grupo Escolar Senador Azeredo, e que nos dias atuais guardam os tesouros do artesanato mato-grossense. Assim é o Sesc Casa do Artesão, localizado numa das áreas mais tradicionais da capital mato-grossense, o bairro Porto. A Casa do Artesão foi fundada em 1975, pela iniciativa da então primeira-dama do Estado, Maria Lígia Garcia, com o objetivo de criar um espaço onde o artesanato mato-grossense pudesse ser abrigado e difundido. Em 2004, o espaço passou a ser gerido pelo Serviço Social do Comércio - Sesc. A gerente da Unidade, Andreia Borges Tapajós, conta que foi feita uma concessão por parte do Governo do Estado para que o Sesc passasse a administrar a casa. Atualmente, peças de 235 artesãos de todo Mato Grosso passam pela Casa do Artesão. Todos são cadastrados e pre-

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cisam apresentar a Carteirinha do Artesão, emitida pela Secretaria de Turismo do Estado, ligada ao Programa do Artesanato Brasileiro. Antigamente, os artesãos deixavam as peças expostas na Casa do Artesão em forma de comodato, mas a partir da nova gestão, o Sesc passou a comprar o artesanato conforme as necessidades e o padrão exigido pela casa. “Nós fazemos um pré-agendamento para ele vir mostrar o seu artesanato. Se o material estiver de acordo com a proposta do Sesc, do que é vendido aqui, é adquirido. Caso contrário, não. Não é um comodato. O Sesc compra o artesanato”, ressalta Andreia. De acordo com ela, o único artesanato que, por hora, não é comprado são as redes, por conta do valor. “Elas são expostas aqui na Casa do Artesão em consignação com as redeiras. Assim que elas são vendidas, nós repassamos o valor para as artesãs”, completa a gerente. Andréia está à frente da Casa do Artesão há cinco anos, e acredita que houve uma valorização do artesanato e dos

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Fotos: Daniele Danchura

— Por Daniele Danchura —


“É o sonho de todo artesão vender pra Casa do Artesão. Lá é muito bom. Eles nos fazem as solicitações das peças, seja por telefone ou por e-mail, para repor ou mesmo uma nova coleção, e pouco tempo depois recebemos a vista...” Leonice da Silva, artesã e ceramista

artesãos a partir do fortalecimento da Casa do Artesão com a entrada do Sesc. “Temos relatos de muitos deles, que estão aqui desde quando era da Prosol, e quando era feito um outro tipo de negociação. Eles dizem que quando o Sesc passou a gerir, melhorou muito porque agora as peças são compradas, está mais organizado, o artesanato está mais valorizado e com mais qualidade”, salienta. A artesã e ceramista Leonice da Silva, que vende peças há quatro anos para a instituição, reafirma a satisfação dos artesãos em relação ao trabalho que vem sendo realizado pela Casa do Artesão. “É o sonho de todo artesão vender pra Casa do Artesão. Lá é muito bom. Eles nos fazem as solicitações das peças, seja por telefone ou por e-mail, para repor ou mesmo uma nova coleção, e pouco tempo depois recebemos a vista. Pelo que converso com outros artesãos, a

mudança realizada com a gestão do Sesc fez toda a diferença. Somos artesãos e vivemos do artesanato, não podemos ficar esperando para receber”, ressalta. Leonice, ou Nice, como é conhecida, trabalha com cerâmicas, fazendo travessas e máscaras indígenas. Ela conta que a equipe da Casa do Artesão dá toda a liberdade de criatividade para que os artesãos criem as peças. “Eles só nos pedem as peças, dentro da qualidade que eles exigem, mas podemos criar à vontade”, completa.

programação V i s i ta s e

A média de visitas na Casa do Artesão é de 200 pessoas por dia, fechando o mês entre 4.500 a cinco mil visitas, dependendo da época, sendo que julho e dezembro, que são os meses de férias, sempre têm mais visitantes na unidade. Os visitantes são dos mais diversos lugares do país, mas principalmente da Grande Cuiabá. “São pessoas que passam por aqui para comprar um doce artesanal, como a queijadinha, ou a geleia de mocotó, e que sabem que vão encontrar. Ou mesmo a paçoca de pilão, tão tradicional de Cuiabá, e que também pode ser comprada aqui”, esclarece Andréia. • A Casa do Artesão também realiza exposições. Atualmente

está aberta a exposição “Bordados Poéticos”, que vai até dia 3 de fevereiro, de segunda a sexta das 8h30 às 17h15, e sábado das 7h45 às 12h45. • Também há uma programação educativa, com visitas ao

espaço museológico da Casa do Artesão, que procura divulgar e valorizar a cultura mato-grossense por meio do artesanato. São aproximadamente 350 peças no acervo, confeccionadas por mais de 40 artesãos. As visitas podem ser agendadas por grupos escolares, ou instantaneamente, quando são pequenos grupos de turistas.

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r a d a r c u lt u r a l — Por Marcelo Xavier —

Os Últimos Jedi

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m dos lançamentos mais esperados do ano, Os Últimos Jedi chega às telas brasileiras na segunda semana deste mês, depois de uma espera que passou pelo spin-off Rogue One (2016), e que, a partir do controle da Lucasfilm pela Disney, expandiu a multimilionária franquia Star Wars a novos horizontes, para a decepção de muitos fãs e a alegria de outros. A nova sequência da saga, dirigida por Rian Johnson no lugar de J. J Abrahms, que na nova sequência é o produtor-executivo. Se em O Despertar da Força (2015), Rey (Daisy Ridley) descobre que tem a Força e busca pelo recluso cavaleiro Luke Skywalker (Mark Hamill) a fim de começar seu aprendizado Jedi. Ao mesmo tempo, o Primeiro Império de Kylo Ren (Adam Driver) prepara-se para enfrentar a Aliança Rebelde. O nono episódio, que encerra a mais recente trilogia ainda não tem nome defnido e tem data prevista de lançamento para 2019.

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amos à Caixa D’Água Velha? Antigo aqueoduto da capital, por si só, ele já é uma grande exposição a céu aberto. Atualmente, ele vem tornando-se um dos espaços mais visitados por aqueles que buscam conhecer tanto um pouco da história de Cuiabá, como também trabalhos dos artistas locais do estado. Além de exposições, o local é uma verdadeira viagem no tempo: o Museu mostra objetos que contam histórias da própria cidade, como tubos de ferro fundido e registros usados no controle da distribuição de água para a população de Cuiabá no século XIX. A partir de agora, a Prefeitura de Cuiabá pretende preencher o espaço com mostras rotativas, dando ênfase para a produção local, desde exposições de pinturas, artes plásticas e fotografia. O Museu da Caixa D’Água Velha fica aberto de terça a domingo, das 9h às 12h. O endereço é rua Nossa Sra. de Santana, 1-10, Centro Sul. Mais informações no site http://www.cuiaba.mt.gov.br.

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C e n t r o C u lt u r a l I k u i a p á

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Velha

om a finalidade de reunir um acervo e preservar a história dos povos indígenas de Mato Grosso existe, desde 2012, o Centro Cultural Ikuiapá. Situado na região central da cidade, o espaço foi idealizado em cumprimento à Política Nacional de Proteção dos Direitos dos Povos Indígenas. Hoje, o Centro Cultural Ikuiapá-Cuiabá é um dos principais espaços dedicados à promoção e salvaguarda do patrimônio dos nossos primeiros habitantes. Com uma reserva de mais de 2 mil objetos, um Setor de Documentação, uma Biblioteca temática — contendo pelo menos 700 obras de 1968 até hoje, com dados sobre os índios — e uma galeria de arte, o Centro é uma referência também aos índios e à população local interessada na cultura indígena. A unidade cetral do Centro Cultural Ikuiapá Rua Barão de Melgaço 3.944, Bairro Centro Norte, Cuiabá. Mais informações no fone (65) 3624-2437 ou no site http://museudoindio.gov.br.

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