pra você
• ANO I • EDIÇÃO 2 •
BORBULHAS
Um pouco sobre os espumantes no Brasil e no mundo
À MESA COM O CHEF
NOSSA GENTE
Hugo Rodas, do Seu Majó, revela suas receitas em família
A história de Baltazar e do bom velhinho
NATAL no Ártico Conheça a Lapônia finlandesa, o endereço oficial do Papai Noel
ém Tamb l para níve dispo oid e iOS Andr
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Sumário 12
Gastronomia
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Mahalo comemora 10 anos com encontro e diversidade dos sabores
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Em família
Hugo Rodas, do Seu Majó, prepara jantar inspirado nas suas origens
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#pra você
Capa Conheça a Lapônia, endereço do Papai Noel, onde é Natal o ano inteiro
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Nutrição Os 10 superalimentos que não podem faltar nas suas refeições
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Enologia
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Um panorama sobre espumantes, essa refrescante bebida
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Gastro tour Cinco caminhos de vinhos para aguçar seus olhos e paladar
Lifestyle
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Como receber os convidados em casa, nas festas de ano novo, por Claudia Matarazzo
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Décor
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Há 22 anos, Baltazar Ulrich transforma-se no Papai Noel do Santa Rosa
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Decore sua casa com produtos sustentáveis, fazendo você mesmo
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Nossa gente
Nossa terra Parques de Cuiabá: refúgio natural no caos urbano da capital mato-grossense
Editorial
um brinde a 2017
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hegamos à segunda edição da revista muito felizes com a receptividade do primeiro número. A proximidade do fim de ano nos impulsionou a escolher assuntos pertinentes a esta época, para você ler, conhecer e aproveitar. Nossa Capa traz a Lapônia finlandesa como destaque. É lá onde situa-se a residência oficial do Papai Noel, local que preserva o clima natalino o ano inteiro. Mas a magia da região não se resume apenas ao bom velhinho. A natureza apresenta-se intrigante, com fenômenos distantes aos nossos costumes, como o Sol da Meia-Noite e a Aurora Boreal. Nosso tour continua pela terra dos vinhos, na França. Apresentamos cinco roteiros de tirar o fôlego, tanto pelas paisagens, com sua arquitetura e história, quanto pelo seu paladar. Por lá, produz-se alguns vinhos tão especiais que há registros de uma garrafa confeccionada no Château Margaux, em Bordeaux, vendida a US$ 190 mil. Exploramos um pouco da região de Champagne para falarmos sobre esses espumantes, tão consumidos nas datas comemorativas. Aproveitamos para dar um panorama sobre o consumo dessa bebida e como está o Brasil na fabricação dessa iguaria. As harmonizações têm destaque à parte na nossa revista. Apresentamos alguns pratos que dão toque especial à sua mesa, como o lombo recheado com praliné de castanhas-do-brasil e o risoto de pera com gorgonzola, acompanhado de filé mignon ao molho de caramelo. Uma boa refeição, muitas vezes, pede sofisticação à mesa. Principalmente nesse período, em que muitas pessoas recebem visitas especiais em sua casa. A especialista em etiquetas Claudia Matarazzo dá dicas de como receber os convidados em dias de festas e nós reservamos uma matéria especial, abordando as tendências de decoração natalina. Em Família, contamos com o chef Hugo Rodas, do Seu Majó, que revela a convivência em seu dia a dia, com seus parentes. E, ainda, destacamos a mistura cultural no evento comemorativo dos 10 anos do Mahalo Cozinha Criativa; abordamos a importância de se alimentar bem, identificando dez superalimentos; falamos sobre os principais parques da cidade e te convidamos a conhecer o Papai Noel do Santa Rosa, que há 22 anos transforma sua própria casa em um cenário de pura magia. Boa leitura, Boas Festas e um Feliz Ano Novo!
Família BigLar
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A revista “≠ pra você” está disponível gratuitamente para tablets e smartphones na App Store e Google Play
Coordenação Geral Genius Publicidade CEO Junior Brasa Atendimento Tatiana L. R. da Cunha Produção Gráfica Tassia Nagazawa
Conteúdo, edição e arte Direção Executiva Alexandre Serpentino, Edison Lopes Bernardo, Evandro Rodrigues da Silva, e Tiago Serpentino Direção Editorial Tiago Serpentino Editora-Chefe Márcia Vaisman - MTB 46.219 Edição Graziela Delalibera Estagiário Renato Barroso Redação Caroline Rosani de Carvalho, Daniele Danchura, Érica Bernardes, Graziela Delalibera, Luciana Vinha, Renata Girodo e Rosangela Santiago Direção de Arte Juliano Polotto Arte Raphael Freire e Leandro Nascimento Atendimento Ellen Rossi e Daniele Alvarenga
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Marketing Leandro Nascimento
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Revisão Denise Loreto Administração Daniela Fernanda de Sena Impressão e Acabamento Gráfica Print
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Tiragem 15 mil exemplares Marketing BigLar marketing@biglar.com.br Para Anunciar atendimento@genius.com.br
NA COZ I N HA — POR RENATA GIRODO —
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com ou sem colarinho?
HORAS C
om a correria do dia a dia, os momentos na cozinha pedem praticidade e rapidez. Pensando nesse público que realiza mil tarefas ao mesmo tempo, a Black+Decker lançou o Multigrill 3 em 1. Com ele, é possível preparar deliciosos waffles, grelhados e sanduíches. As três chapas desmontáveis e antiaderentes facilitam esse trabalho e tornam o preparo das refeições muito mais saboroso. O produto é fácil de limpar e tem 600w de potência. Alças antitérmicas com trava de fechamento e lâmpada piloto, que indica quando o equipamento está na temperatura ideal. É fabricado em aço escovado, o que garante charme e modernidade para todos os tipos de cozinha.
Quando está muito calor, uma cerveja trincando de gelada transforma-se em ótima opção para refrescar. Levando em conta o nosso clima tropical, a Electrolux traz para o mercado a cervejeira Beer1, que mantém a bebida armazenada na temperatura ideal, que pode variar de -5ºC a 10ºC, conservando o sabor original do produto. Com prateleiras adaptáveis, o equipamento oferece capacidade para até 100 litros: 120 latinhas de 350ml; 98 garrafas long necks de 355ml; 37 garrafas de 600ml; 28 garrafas de 1 litro ou até cinco barris de cerveja. Agora que a festa está completa, basta escolher a bebida com ou sem colarinho.
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PÉROLA NEGRA DA COZINHA
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conjunto de panelas de alumínio anodizado KitchenAid é a joia que faltava na sua cozinha. Além de bonitas, o revestimento externo “colorfast” aumenta a durabilidade das peças, evitando o desbotamento e a descoloração delas. Mesmo após muito lavá-las, as panelas apresentam-se como novas. A base em aço inox e o antiaderente triplo protegem das deformações que podem ser causadas com a exposição prolongada ao fogo. Os cabos com revestimento de silicone encaixam-se perfeitamente nas mãos, o que torna o ato de cozinhar seguro e prazeroso. www.kitchenaid.com.br | www.pontofrio.com.br
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SABOR AO LEITE
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om tecnologia avançada, a Máquina de Café Nespresso Lattissima Touch proporciona cafés expressos, cappuccinos e lattes macchiatos, com excelência. Apenas um toque de botão basta para acrescentar espuma de leite fresquinha à sua bebida favorita. A textura da espuma é ajustada conforme sua preferência e, para que não haja desperdício, o recipiente de leite – de 350ml – pode ser facilmente removido e armazenado na geladeira. Com linhas minimalistas e elegantes, apresenta-se nas versões branca, preta e vermelha. www.nespresso.com.br | www.fastshop.com.br | www.submarino.com.br
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em um clique A
jarra elétrica Expressionist EKP50 da Electrolux, capaz de armazenar 1,7 litro de bebida, disponibiliza oito níveis de temperaturas pré-programadas, com painel digital em LCD e, também, quatro programas especiais que incluem funções específicas para café, chá preto, chá branco, chá verde e chimarrão. Ou seja, possibilita uma bebida especial e personalizada para cada momento. A função “OneCup Turbo™” é fantástica e proporciona uma xícara de café em menos de 1 minuto.
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Foto: Evelyn Leite
GASTRONOMIA
DIVERSIDADE
de sabores — POR DANIELE DANCHURA. ICONEPRESS
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R E S T A U R A N T E M A H A LO C O M E M O R A 1 0 A N O S , C O N V I D A N D O C H E F S R E N O M A D O S D O S U L E D O N O R D E S T E D O PA Í S
m cardápio variado de influências. O resultado não poderia ser diferente, ao reunir pratos de chefs de dois estados tão distantes do país: Rio Grande do Sul e Paraíba. O encontro de sabores ocorreu pelo projeto Mahalo Convida: Chefs do Brasil, realizado nos dias 9 e 10 de novembro. A ideia surgiu em comemoração aos 10 anos do restaurante, considerado, em 2016, o melhor do Centro-Oeste, pela renomada revista Prazeres da Mesa. Os chefs Marcelo Schambeck, de Porto Alegre, e Onildo Rocha, de João Pessoa, trouxeram ingredientes originários da culinária de suas regiões. Também apresentaram técnicas diferenciadas na utilização de produtos orgânicos,
além de mostrar a melhora e o aproveitamento dos insumos, ressaltando a importância de valorizar os produtores locais. O menu apresentado pelo gaúcho Marcelo Schambeck contém as receitas que ele já desenvolve normalmente em seu restaurante. Mas um dos pratos, em especial, tem o sentido de difundir o uso da bochecha bovina. “Tento levar essa iguaria a vários lugares para fomentar essa ideia que tem tudo a ver com o Mato Grosso, que dispõe de um grande rebanho bovino.” Formado em 2007, pela Faculdade de Gastronomia da Unisinos (RS), ele ensina que o corte da carne faz toda a diferença no preparo. “Sabendo produzir, eu digo que é mil vezes melhor que uma picanha ou um filé mignon.”
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MIX DE CULTURA Na opinião de Schambeck, o principal ingrediente de encontros como esse ocorrido no Mahalo reflete-se na troca de experiências. Da culinária cuiabana, ele saboreou receitas com peixes. No encontro, também conheceu brigadeiro de bocaiúva e bolinho de rapadura da dona Duvalina. “Cada cantinho do nosso Brasil oferece uma cultura diferente e queremos que o cliente sinta a união dos cozinheiros e a influência que cada um projeta no outro.”
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Foto: Mallany Campos
O chef paraibano Onildo Rocha atua há 17 anos na área e há 9 formou-se pela Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo, e pela escola francesa do chef Laurent Suaudeau. Em seu jantar, ele serviu um tartar de carne de sol trazida da Paraíba. Rocha explicou que, apesar das semelhanças, há diferença entre a carne utilizada por ele e a de Cuiabá. “A nossa é feita em refrigeração, com sal mais leve, tornando-a mais úmida e fresca.” Como acompanhamento, o tartar teve o molho béarnaise que se trata de uma emulsão quente, em que vai gema de ovo e manteiga de garrafa produzida em Cuiabá. No segundo prato, lagostim com mousseline de feijão-verde e feijão-verde em grãos. O cordeiro apresentou-se como a “estrela” da última refeição. “Fizemos uma paleta desossada e transformamos em um medalhão, que servimos com mandioca cozida em uma técnica francesa na manteiga de garrafa.” Rocha afirma que muitos produtos existentes na Paraíba assemelham-se aos encontrados no Mato Grosso, provavelmente, pela influência dos migrantes do Nordeste.
Troca de EXPERIÊNCIAS
Rocha criou o cardápio em parceria com a chef Ariani Malouf, proprietária do restaurante Mahalo. “Ela escolheu as que mais se identificava com o público de Cuiabá.” Durante o jantar, os chefs foram até as mesas e conversaram com os clientes, para saber quais as impressões que tiveram sobre as refeições. “Isso ajuda a buscar inspiração na construção de novos pratos.” Para Ariani, o aprendizado é a melhor parte de tudo, pois também traz novidades que acabam incorporadas ao restaurante. “Não usamos a receita pronta dos chefs, mas, sim, a inspiração dos pratos desenvolvidos por eles.” Assim, a chef e sua equipe trazem os ingredientes para a cultura local, como, por exemplo, o picles de maxixe. “Nunca havíamos pensado em fazer o picles, assim como o tartar de carne de sol.” Ao convidar os chefs Schambeck e Rocha, Ariani confessa que pensou em profissionais que agradariam o paladar dos mato-grossenses. “Quando experimentei a comida deles, concluí que é semelhante ao que buscamos.” A expectativa é de que o projeto Mahalo Convida: Chefs do Brasil seja realizado ao menos três vezes por ano, transformando-se em um evento presente na agenda gastronômica do país.
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prateleiras — INSTAGRAM @SUPERMERCADOSBIGLAR —
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PA L A DA R A P U R A D O Excelente substituto do açúcar convencional, o de coco Copra é 100% natural. Possui em suas propriedades, várias vitaminas e minerais, com baixo índice glicêmico.
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DERRETE NA BOCA
Este clássico biscoito amanteigado apresenta uma receita originalmente dinamarquesa. Uma delícia!
Que tal substituir a massa da lasanha ou do espaguete por lâminas de palmito de pupunha? A Palmasul oferece essa deliciosa novidade para fazer pratos elaborados e nutritivos.
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LEVEZA A CADA MORDIDA! Este vinho francês tem aroma de frutas negras frescas, pimenta-preta, cânfora e levemente tostado. No paladar, é frutado e equilibrado. Tem bom corpo, ótima acidez, taninos vibrantes e final persistente. Um Syrah mais delicado, mas sem perder a potência e equilíbrio.
Com apenas 5Kcal por porção e 100% naturais, os biscoitos de tapioca da Fhom transformam-se em ótimas alternativas para quem opta por uma dieta equilibrada e nutritiva no dia a dia.
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A Carob House apresenta a alfarroba, um fruto de uma árvore originária da Costa Mediterrânea, que se assemelha a uma vagem. Quando torrada e moída, pode substituir o cacau em pó, transformando-se em excelente opção para o chocolate.
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Foto: Wander Lima
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UM PÉ NO NORDESTE,
outro na Espanha — POR GRAZIELA DELALIBERA —
C H E F H U G O R O D A S A B R E S U A C A S A PA R A U M JANTAR I NSP I RAD O E M SUA S OR I G E NS
os 5 anos de idade, ele queria mexer no micro-ondas. Aos 10, fez uma travessura escondido na cozinha e acabou se queimando no fogão. O menino que, desde cedo, tinha fascínio pela cozinha cresceu e, hoje, aos 30 anos, é um respeitado chef de Cuiabá. Há três anos, Hugo Rodas está à frente do restaurante Seu Majó, e, mais recentemente, do La Gallina Comedoria, inaugurado em novembro. Hugo vem de uma família em que a união traduz um sólido valor e é na hora das refeições que a força de seus vínculos fica patente: momentos de pura comunhão. As memórias afetivas em relação às delícias preparadas em família são inúmeras. “Sempre fizemos almoços e cafés da manhã demorados, conversando
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Foto: Wander Lima
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A cada edição, nós convidamos um chef ou uma personalidade que gosta de cozinhar, para dividir seus momentos em família. Delicie-se com essas histórias.
A matriarca tornou-se a viúva de seu Belino. Aqui, é preciso fazer um parêntese para contar uma curiosidade. Ao batizar seu primeiro restaurante, que mistura a alta gastronomia moderna com a típica culinária ítalo-brasileira, Hugo fez questão de prestar uma homenagem póstuma a ele. Avô e neto eram inseparáveis. Natural de Guanambi, na Bahia, o avô migrou para o estado de São Paulo, onde casou e constituiu família. Ele costumava chamar o neto de “majó”, pronúncia abreviada de
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Rendimento: 8 porções Foto: Wander Lima
e comendo em volta da mesa”, diz o chef. Ele tem recordações que carrega desde pequeno, do seu pai fazendo churrasco para a família. “E eu, já na oitava série, preparava churrasco para meus professores.” Foi nesse clima acolhedor e de intimidade que Hugo nos recebeu como manda a tradição dos Rodas para servir um autêntico jantar Em Família. Seus parentes mudaram-se do interior paulista para a capital mato-grossense há 14 anos. A adaptação ocorreu rapidamente e Cuiabá foi o lugar escolhido por Hugo para escrever sua história. A família toda vive junta em um aconchegante apartamento: Hugo, a irmã caçula, Yane, os pais, Geiza e Antônio, e a avó materna, dona Zilda.
Ingredientes: • 300g de abacaxi em cubos • 1 maço de hortelã • 100ml de azeite • 30ml de limão • 50g de farinha de tapioca paraense • 150g de jamón serrano • 300g de tomate-cereja • Sal a gosto Modo de preparo: Asse os tomates com fio de azeite em forno a 180°C por 12 min. Espere esfriar. Pique bem a hortelã e grosseiramente o jamón. Misture todos os ingredientes e acerte o sal.
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Foto: Wander Lima
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Moqueca
DE CAMARÃO COM FA R O FA D E F U R R U N D U
Modo de preparo: Farofa: Em uma frigideira, coloque a manteiga de garrafa, a pimenta-de-cheiro e a cebola (100g). Refogue até que fique bem dourado. Junte o furrundu e mexa por 2 min. Adicione a farinha de mandioca, mexa bem para ficar soltinho e coloque sal a gosto. Moqueca: junte a outra metade da cebola (100g), o tomate e o pimentão. Refogue no azeite até que esteja dourado e junte a água e o leite de coco. Cozinhe por 10 min, até reduzir 30%. Junte a mandioca cozida/batida no liquidificador e o dendê. Cozinhe por mais 2 min. e acrescente os camarões. Deixe cozinhar por mais 12 min. Acerte o sal e adicione coentro a gosto.
major. No cardápio do Seu Majó, também há referências à terra de seu Belino. Tem a versão de Hugo para a tradicional moqueca de camarão e, em alguns pratos, o chef adiciona ingredientes tipicamente nordestinos, como o queijo coalho e a castanha-de-caju. Vale dizer que, com o novo restaurante, esse de cozinha latina, foi a vez de reverenciar o avô paterno, o finado Antônio Rodas. Hugo buscou inspiração nas origens espanholas do patriarca, e trouxe para o La Gallina delícias como o croquete espanhol de
Foto: Wander Lima
Rendimento: 6 porções Ingredientes: • 1kg de camarão pistola • 500ml de leite de coco • 200g de cebola picada • 200g de tomate picado • 150g de pimentão vermelho • Sal a gosto • 20ml de dendê • 400ml de água • 200g de mandioca cozida • 200ml de manteiga de garrafa • 300g de farinha de mandioca flocada • 200g de furrundu (doce do caule do mamoeiro ralado e cozido com rapadura) • 40ml de azeite • 30g de pimenta-de-cheiro • Coentro
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galinha caipira com presunto cru. Um outro elemento de forte inspiração para seus pratos está presente tanto no menu do Seu Majó quanto no cardápio do La Gallina: os produtos regionais. “No Seu Majó, uso muitos deles, juntando com minhas outras inspirações e, no La Gallina, não é diferente: temos uma culinária latina com algumas influências, como o uso do pintado no ceviche e também a banana-da-terra frita”, explica o profissional. Além da origem espanhola, Hugo conta que tem ascendência árabe, pelo lado
de seu Belino. Uma mistura tipicamente brasileira, que talvez explique o talento do chef para combinações diferentes, inclusive em pratos tradicionais. O frescor dos ingredientes transformou-se em mais uma marca registrada da culinária de Hugo. Isso porque boa parte dos vegetais, a carne de porco e o frango caipira de seus pratos, vêm direto da propriedade de seu pai.
aos sabores que lembram minha infância”, observa. Para aquele jantar em família, ele não fugiu à regra e escolheu, de sobremesa, um clássico: pudim de leite. Aliás, muito do que Hugo serve hoje para os clientes do Seu Majó, sua mãe, Geiza, que é professora, preparava para ele na tenra idade e na adolescência, a exemplo do pudim, da rosquinha de pinga e do estrogonofe. Todos esses estão no menu do restaurante, porém, com um toque próprio do chef. O pudim, por exemplo, é servido com calda de cumaru (planta nativa da Floresta Amazônica), e o estrogonofe, com crispy de banana-da-terra. O porco na lata, carne que Hugo adora desde menino, não poderia faltar no cardápio do Seu Majó. Durante o jantar, lembranças do avô Belino estiveram presentes. O corre-corre dos últimos dias com a inauguração da nova casa também foi tema das conversas da família.
COZINHANDO EM CASA
pudim Rendimento: 8 porções Ingredientes: • 2 latas de leite condensado • 8 ovos • 800ml de leite • 300g de açúcar • 100ml de água Modo de preparo: Numa forma de pudim, coloque o açúcar e a água no fogo alto até fazer o caramelo. Quando tiver quase pegado cor, desligue o fogo e mexa a forma para misturar o caramelo. Espere esfriar totalmente. Adicione os ovos, o leite condensado e o leite e mexa com um fouet (clássico batedor de arames) para misturar bem os ingredientes. Peneire a mistura e adicione por cima do caramelo. Asse, em banho-maria, por 130°C por aproximadamente 150 min. ou até o palito sair limpo quando espetado. Deixe esfriar totalmente e descanse na geladeira por 6 horas.
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Foto: Wander Lima
Logo na chegada ao apartamento é possível perceber que o profissionalismo do chef se estende aos compromissos domésticos. Antes das 20 horas, horário marcado para o jantar, Hugo já estava com tudo preparado. A avó foi quem o auxiliou na cozinha. E isso não foi por acaso: no dia a dia da casa, é dona Zilda quem prepara a comida. Hugo, que trabalha de terça a domingo, costuma fazer suas refeições com os funcionários, mas, quando pode, se delicia com a comida de dona Zilda. Orgulhosa dos caminhos trilhados pelo neto, ela se dedicou à tarefa de ajudá-lo com todo carinho e sabedoria que somente os anos vividos trazem consigo. É chegada a hora de colocar a mesa, e todos contribuem de alguma forma. Também participam do jantar a noiva de Hugo, Fernanda, que também é sua sócia no La Gallina, e o cunhado, Duan. Hugo pensou em um cardápio que pudesse agradar a todos. À mesa, levou pratos criados por ele, com inspiração em tradições da família e também na cultura local. Como entrada, o chef serviu salada espanhola tropical, com abacaxi, hortelã, tomatinho assado, jamón serrano e tapioca paraense. O prato principal ficou por conta de uma saborosa moqueca de camarão, acompanhada de farofa de furrundu (doce típico da culinária mato-grossense) e arroz branco. “Gosto muito das minhas influências. Combino isso com ingredientes regionais, mesclando ao agridoce e
Os pais do chef contam que, embora não sejam da área, sempre gostaram de cozinhar em casa. Sua mãe, principalmente nos finais de semana, e seu pai, que é contador, dividem-se em churrascos e na produção de embutidos.
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O CHEF
evento que reuniu renomados chefs de todo o país. Lá, Hugo deu uma aula sobre carne suína. Ao todo, o jovem chef tem seis anos de cozinha profissional. Fez cursos complementares de cozinha asiática e de cozinha molecular, e
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Hugo, desde criança, era ligado em gastronomia e falava da profissão. No entanto, em sua primeira faculdade, cursou publicidade e, por muito tempo, trabalhou na área financeira na empresa do pai. Com a criação do curso de gastronomia na Universidade de Cuiabá (Unic), ele não teve dúvidas e correu atrás da sua formação como chef, em busca de colocar sua vocação em prática. O apoio da família foi imediato: “eles sempre falaram que eu deveria fazer o que me deixava feliz”. Desde esse período, a trajetória do primogênito tornou-se motivo de orgulho. O pai, Antônio, não escondeu o entusiasmo ao falar da participação recente do filho no Pantanal Cozinha Brasil,
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sempre viaja para aprimorar seus conhecimentos. Em setembro, esteve na Mistura, maior feira gastronômica da América Latina, realizada em Lima, no Peru. E vem daquele país, inclusive, uma das estrelas do cardápio do La Gallina, os ceviches. Antes de investir em um restaurante próprio, Hugo trabalhou no Mahalo (seu primeiro emprego) e em outros restaurantes de Cuiabá. Também atuou no Epice, em São Paulo, restaurante estrelado pelo Guia Michelin. Mesmo com o reconhecimento, o profissional mantém os pés no chão e não se deixa levar pela vaidade. “Acho a glamourização da profissão muito ruim”, admite. Para ele, muitas pessoas desenvolvem uma ideia que não condiz com a realidade. “Na prática, é muito trabalho, muita dedicação e uma rotina que exige muito de você. Eu faço o que gosto, então, para mim torna-se prazeroso.” Não resta dúvida: Hugo tem o privilégio de sentir na pele o quanto a realização profissional traz satisfação no campo pessoal. E nada melhor do que um brinde em família acompanhado de uma boa refeição para celebrar o que a vida tem lhe proporcionado. Saúde!
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Foto: Wander Lima
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NA CASA DO CHEF
sobre ELE
ORLANDO
Ferreira Júnior
Foto: Wander Lima
Cuiabano de berço, Ferreira Júnior reside na capital mato-grossense ao lado de sua esposa, Ítala, e de seu filho, Igor. Graduado em ciências da computação, possui MBA em gestão empresarial pela FGV e pela Fundação Dom Cabral. Por quase duas décadas, ocupou o cargo de executivo da Kroton Educacional e, após se envolver com o futebol americano, a partir de 2002, tornou-se um dos fundadores do Cuiabá Arsenal, uma das principais equipes do esporte no país. Aluno do curso de gastronomia da Unic, atua como empresário da Vitálit Alimentação Saudável, Bon Grillê Pantanal e Risoletta Biscoitos.
— POR LUCIANA VINHA —
ue tal aprender o passo a passo de um risoto de pera com gorgonzola, acompanhado de filé mignon ao molho de caramelo? O empresário Orlando Ferreira Júnior participou do programa on-line do BigLar, Na Casa do Chef, e ensina a preparar essa combinação de sabores, que mescla o doce e o salgado. Acompanhe no nosso canal do YouTube, na playlist Na Casa do Chef e surpreenda seus familiares e amigos na cozinha!
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O que fez despertar sua paixão pela gastronomia? Cresci em uma família mineira, e minha mãe é uma cozinheira de mão cheia! Depois que me casei, comecei a preparar alguns pratos para poder seguir uma dieta de emagrecimento e, com isso, tomei gosto pela culinária. Há um ano e meio, me dei de presente o curso superior de gastronomia, no qual me formo em julho de 2017. Gosto muito de cozinhar para os amigos e a alegria que uma boa comida cria é o que me motiva. Já participou de eventos gastronômicos? Não. O máximo que fiz foi ministrar uma oficina de risotos no fim do ano passado aqui em Cuiabá.
Por que optou por essas receitas para apresentar ao programa? É uma das preparações com as quais me sinto mais confortável, além de ser uma receita bastante apreciada pelos amigos. Sugere alguma bebida para acompanhar? Por indicação do Roberto, sommelier do BigLar, um vinho Bordeaux Château Haut tinto. A criatividade na hora de montar o prato realmente faz a diferença para torná-lo mais atrativo à mesa? A apresentação do prato define a empatia (ou antipatia) do comen-
sal para com aquela refeição. Um prato harmonioso, colorido e sem exageros certamente colabora com a experiência como um todo. Por isso, acredito que a montagem do prato é essencial para o sucesso de uma boa preparação. E qual o papel na escolha dos ingredientes corretos? O uso de produtos de qualidade colabora com o sucesso do prato. Ingredientes abaixo de um padrão mínimo podem comprometer a preparação e, em alguns casos, estragar a receita. Eu só uso itens, preferencialmente, orgânicos e de boa procedência, e recomendo isso às demais pessoas.
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NA CASA DO CHEF
Gostou das receitas apresentadas pelo nosso convidado? Acesse o nosso canal e descubra mais alternativas para se aventurar na cozinha. Lá, existem várias outras opções de pratos, todos preparados com muito carinho por clientes e amigos apaixonados pela boa gastronomia. Inspire-se!
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I NSTAG O U R M E T
FIGOS recheados
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D E L I C I O S A R E C E I T A PA R A O V E R Ã O . CON F I RA O V Í DEO N O I NSTAG RAM
3 1. Com uma faca, retire a tampa do figo. 2. Faça dois cortes longitudinais em forma de X, sem separar as partes. 3. Recheie com um pedaço de brie e uma colherzinha de mel. 4. Por último, adicione o presunto parma. 5. Decore com minirrúculas e brotos de beterraba.
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INGREDIENTES
• 8 figos frescos • 2 queijos brie • 8 fatias de presunto parma • Mel trufado
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A CASA
do Noel — POR GRAZIELA DELALIBERA —
C O N H E Ç A R O VA N I E M I , N A L A P Ô N I A F I N L A N D E S A , O E N D E R E Ç O C O M N AT A L O A N O I N T E I R O
lenda do bom velhinho de barba branca e roupas vermelhas, que distribui presentes durante o Natal, teria sido inspirada na vida de um santo católico: São Nicolau. Ele nasceu na Ásia Menor, na metade do século 3, e foi consagrado bispo de Mira, na Turquia. Segundo relatos, era filho de nobres, e distribuiu toda a sua riqueza entre os pobres. Até fazia doações anônimas, em moedas de ouro. Contam, ainda, que Nicolau colocava presentes para as crianças em sacos e os jogava pelas chaminés, à noite, para serem encontrados de manhã. Passados séculos dessa tradição difundida por Nicolau, o bondoso ancião, que
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Fotos: Visit Rovaniemi
Finlândia
Noruega Suécia
geografia DA REGIÃO
A Lapônia fica mais ao norte da Finlândia, país que está situado no norte da Europa, com um quarto da sua superfície a norte do Círculo Polar Ártico. A oeste está a Suécia; ao norte, a Noruega; a leste, a Rússia; e na margem sul do Golfo da Finlândia, a Estônia.
O clima natalino reluz na vila
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Fontes: Embaixada da Finlândia no Brasil, Wefly Viagens e sites www.visitfinland.com e www.santaclausvillage.info.
surgiu a partir dela e foi incluído nos rituais natalinos pelo mundo afora, pode ser visitado o ano inteiro. Isso mesmo: ele fica em Rovaniemi, na Lapônia finlandesa, extremo norte do país, considerada a cidade natal oficial do Papai Noel. O município está localizado em uma região conhecida pela beleza fascinante e por fenômenos naturais intrigantes – como o Sol da MeiaNoite e a Aurora Boreal –, pelo frio, gelo e neve, e, principalmente, por emanar a magia do Natal durante os 12 meses. Em Rovaniemi, encontra-se a Vila do Papai Noel (Santa Claus Village), atravessada pelo Círculo Polar Ártico, situada a 8km ao norte do centro da cidade. É lá onde o Papai Noel, ou Joulupukki (Papai Noel, em finlandês), recebe mais de 300 mil visitantes a cada ano, vindos de todas as partes do globo. Repleta de espírito natalino, a Vila do Papai Noel encanta os turistas que a visitam com suas luzes e construções e, claro, com a presença dele, sempre acompanhado de seus ajudantes, renas e cães da raça Husky Siberiano. Lojas temáticas, cafés, guias ca-
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passaporte EM MÃOS
• Como eu chego a Rovaniemi? Partindo do Brasil, não há voos diretos. É preciso ir até Helsinki, capital da Finlândia, e lá pegar outro voo até Rovaniemi. • Eu não falo finlandês, e agora? Se você fala inglês, não deve ter qualquer dificuldade para se comunicar. A maioria dos finlandeses fala inglês fluente, ou pelo menos, compreensível. Finlandês e sueco constituem as línguas oficiais do país. Outra língua minoritária é o lapão. • Qual a moeda e quais cartões de crédito são aceitos? A moeda é o euro. American Express, Diner’s Club, Eurocard, Acesso, Master Card e Visa transitam bem em hotéis, restaurantes, lojas maiores e lojas de departamento. Visa Electron também é aceito em muitas lojas e lojas de departamentos. • E qual a temperatura? No inverno, as temperaturas podem cair a -35ºC, mas não é a regra. As temperaturas do inverno costumam ficar entre -5ºC e -15ºC. Na Finlândia, a temperatura normal de verão é um pouco mais de 20ºC. • O que devo vestir? Quem planeja viajar no frio deve ter um casaco de inverno quente e acolchoado, roupas de baixo térmicas, botas, gorros, meias e luvas grossas. Se você mora em local quente e tem dificuldade para encontrar essas peças, fique tranquilo: tudo pode ser comprado na Finlândia, e roupas térmicas são incluídas em safáris guiados e outras excursões de inverno.
racterizados, restaurantes e até um hotel de gelo dividem espaço com a Casa dos Correios do Papai Noel, o Escritório do Papai Noel e o SantaMus, museu dedicado ao Papai Noel. Vale observar que o posto dos Correios tem localização privilegiada dentro da Vila do Papai Noel, junto ao Círculo Polar Ártico. Os “duendes”, que auxiliam o Papai Noel, tomam conta das cartas e as ordenam de acordo com o país de origem. Desde 1985, 15 milhões de cartas de 198 países chegaram ao endereço na Lapônia, o que torna o local um ponto de visitação obrigatória. Mais: cada carta enviada a partir de lá recebe um carimbo exclusivo do Círculo Polar Ártico.
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TOUR PELAS REDONDEZAS Na Vila do Papai Noel, ainda há áreas para a prática do snowmobile – moto que anda sobre a neve –, para passeios de trenó puxados por cães e também pelo animal favorito do Papai Noel, a rena. A Vila abre diariamente e não há cobrança de taxa pela visitação. O turista precisa ficar atento
Fotos: Visit Rovaniemi
porque algumas atrações não são gratuitas, como a visita ao museu. Outra opção para os visitantes, principalmente, aqueles que viajam com crianças, é o Santa Park, considerado o maior parque natalino do mundo, construído no interior de uma caverna. Ele tem atrativos como a Escola dos Elfos, a Cozinha da Mamãe Noel, a Galeria de Gelo da Princesa Encantada, o espectáculo de Natal, passeios de trenzinhos e outros brinquedos.
HISTÓRIA Rovaniemi foi quase completamente destruída na Segunda Guerra Mundial. Eleanor Roosevelt, mulher do então
Aurora Boreal
Rua principal do vilarejo
presidente dos Estados Unidos, Franklin Roosevelt, visitou a cidade para ficar a par da iniciativa americana que ajudava no processo de reconstrução. De acordo com relatos, ela queria conhecer o Círculo Polar Ártico, e funcionários do município apressadamente construíram uma cabana a 8km ao norte da cidade. A obra marcou o surgimento da Vila do Papai Noel e permanece até hoje ao lado da estação de Correios principal. Acredita-se que a aparição de Eleanor Roosevelt teria contribuído para popularizar a região como ponto turístico e morada do bom velhinho. De fato, Rovaniemi simboliza o verdadeiro portão de entrada da Lapônia finlandesa, ponto de partida para inúmeros roteiros magníficos e atividades em todas as estações do ano, mas, principalmente, no inverno, época repleta de neve. Admirar as auroras boreais e as várias construções de gelo e neve (como o castelo de neve de Kemi), fazer diversos safáris, com cães husky, motos sobre a neve ou renas, e, ainda, navegar em um barco quebra-gelo são algumas das principais atrações. Agências de viagens brasileiras oferecem pacotes turísticos para a Lapônia finlandesa, geralmente de três
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curiosidades NA TERRA GELADA
• Sol da Meia-Noite: também na Lapônia, há o chamado Sol da Meia-Noite. Em Utsjoki, extremo norte da Finlândia, para além do Círculo Polar Ártico, o sol permanece acima do horizonte por mais de dois meses entre meados de maio e fim de julho. No sul da Lapônia, o sol aparece constantemente durante um mês, entre junho e julho. Nessa mesma região, há 51 dias de penumbra durante o inverno – ou seja, não há sol nesse período –, o que dá origem ao fenômeno da noite polar, a qual os finlandeses chamam, na sua língua, “kaamos”. • Povo indígena: os lapões (ou “saami”, como são denominados nos países nórdicos) caracterizam-se como um povo indígena. Há cerca de 4.500 saami, dos quais 90% habitam o norte, na Lapônia, segundo dados da Embaixada da Finlândia no Brasil.
Fotos: Visit Rovaniemi
e de sete noites de permanência nesse estonteante paraíso gelado. Listamos algumas de suas maravilhas a seguir.
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AURORA BOREAL As auroras boreais, também chamadas de Luzes do Norte, refletem um dos fenômenos mais espetaculares da natureza e a Lapônia é o destino perfeito para testemunhar essa magia. Em média, aparecem no céu cerca de 200 vezes por ano. Rovaniemi é ideal para vê-las, e não precisa caminhar longe do centro da cidade para encontrar um bom lugar. Um dos melhores pontos está na colina de Ounasvaara, a 2km do centro da cidade. Há opção de observar o fenômeno em um iglu de vidro. O espectáculo ocorre a partir de agosto até início de abril. Porém, requer visão irrestrita do céu e um ponto de observação não afetado pela poluição luminosa. O nome finlandês para a aurora boreal, “revontulet”, significa “fogo de raposa”. De acordo com o folclore local, as auroras são causadas por uma raposa que corre pelas colinas da Lapônia, chicoteando neve com a cauda e enviando faíscas para o céu. Essas, por sua vez, formariam um colorido arco de fogo que ilumina a paisagem escura.
Diversão no restaurante de gelo
Cientificamente, as Luzes do Norte são causadas por partículas eletricamente carregadas do sol, que ao colidir umas com as outras ao entrar na atmosfera terrestre, resultam em emissões de várias cores de luz. Verde apresenta-se, de longe, como a coloração mais comum. No entanto, vermelho, rosa, violeta, amarelo e até azul podem ser vistos eventualmente.
CASTELO DE NEVE EM KEMI Com bar e hotel de gelo, a atração é exemplo da inquietação dos
O início das comemorações
arquitetos e construtores locais. A cidade testemunha a construção do castelo feito de neve, uma ideia que foi concretizada em 1996, com planta e torres diferentes a cada ano. O gelo usado para confeccionar os móveis e a decoração é do Golfo de Botnia, área mais setentrional do Mar Báltico. O que inicialmente era novidade virou tradição: o ponto turístico atrai cerca de 100 mil turistas por ano. Ainda em Kemi, turistas que encaram essa aventura de inverno podem participar do safári quebra-gelo a bordo do barco Sampo, com a oportunidade de dar um mergulho nas águas árticas frescas do Golfo de Botnia (claro que usando roupas especiais). O Sampo é o único quebra-gelo do mundo destinado ao turismo.
LEVI, RESORT DE ESQUI Localizado no oeste da Lapônia, apresenta-se como o maior resort de montanha da Finlândia, com dezenas de pistas de esqui e teleféricos. A estação de esqui hospeda anualmente, em meados de novembro, a copa do mundo de esqui de slalom nos Alpes. As encostas de Levi são bem adequadas para iniciantes ou intermediários, e há também pistas com grau máximo de dificuldade. A temporada de esqui e snowboard no local costuma durar de outubro até início de junho.
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SOMMELIER — POR LUCIANA VINHA —
APOSTE
no rosé E S S E S E S P U M A N T E S S U AV E S
HARMONIZANDO
o cardápio
C O N Q U I S T A M O S PA L A D A R E S MAIS DIVERSIFICADOS
s taças borbulhantes tornaram-se símbolos de comemorações e momentos especiais. Versáteis, mais leves e refrescantes, os espumantes tipo rosé têm fascinado os consumidores que o experimentam pelo seu sabor único. E alguns especialistas garantem: costumam conquistar o paladar daqueles que não costumam aventurar-se nas bebidas alcoólicas. Para auxiliar na tarefa de eleger o espumante protagonista da vez, o sommelier do BigLar, Roberto Correia, sugere duas opções de espumantes rosé que harmonizam muito bem com o clima tropical.
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• Champagne Moët & Chandon Rosé Brut Impérial Elaborado com vinhos das uvas pinot noir, pinot meunier e chardonnay, o Champagne Moët & Chandon Rosé Brut Impérial é um dos mais conceituados espumantes tipo rosé do mundo. Sua radiante tonalidade rosa remete à cor dos famosos rosés da região de Provence, no sul da França. Dispõe de aromas complexos, iniciando com os toques de panificação
característicos dos champagnes e, imediatamente, sobressaem-se as frutas vermelhas como morango, cereja e framboesa. Seu perlage finíssimo e constante se prolonga na taça, trazendo notas florais de rosa e um fundo apimentado. • Aurora Procedências Brut Rosé Produzido na Serra Gaúcha pelo método charmat, com prensagem suave, o espumante nacional Aurora Procedências Brut Rosé tem um corte de uvas pinot noir e riesling itálico, com aromas finos de frutas vermelhas, fl florais e um toque mineral. S Soma-se a eles, os aromas se secundários, de panificação e to tostado. Seu sabor agradável d destaca-se pela cremosidade e o equilíbrio entre os seus componentes. A bebida já recebeu várias premiações internacionais, com destaque para a Medalha de Prata no Concurso Mundial de Bruxelas, na Bélgica, em 2013.
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Os espumantes rosés, por si só, são uma delícia. Mas, se combinados a alguns pratos, podem ficar ainda melhores. De acordo com Correia, a bebida é ideal para acompanhar frutos do mar em vários preparos (como risotos, paella e moquecas), filés de atum e de salmão, sushis e temakis de salmão, ovas, alguns pratos da cozinha tailandesa, ceviche peruano, entre outros. “Se tivermos um peru de Natal recheado com farofa de frutas secas, ladeado por frutas em calda, um bacalhau à portuguesa, um leitão assado à pururuca ou, até mesmo, para quem deseja inovar e servir no Natal uma bela barca repleta de sushis e sashimis, o espumante rosé combina perfeitamente”, ensina o sommelier.
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POST DO CHEF
tas Receivas em si exclu página do nossa
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lombo
RECHEADO — POR ROSANGELA SANTIAGO —
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RECEITA DO CONDE A escolha do praliné – termo francês para o crocante feito com calda de açúcar, nozes, castanhas ou avelãs picadas e moídas grosseiramente – proporciona um efeito agridoce divino à receita. Criada em 1662, em uma pequena cidade do antigo condado do Gâtinais, na França, a célebre receita homenageia o nome do seu criador, César de Choiseul, conheci-
Fotos: Wander Lima
m muitas casas brasileiras, a carne de lombo suíno recheada tem presença garantida nas ceias de fim de ano. Para trazer um toque de requinte ao prato e renovar seus sabores, o Post do Chef apresenta uma proposta de recheio agridoce feito com praliné de castanhas-do-brasil. Receita criada especialmente para o canal, pelo chef Tolentino Neto, o lombo precisa estar visualmente bem bonito na hora da compra. A carne apresenta-se de forma arredondada em um tamanho padrão, entre 1kg e 1,3kg. Suculento, o lombo é um corte de carne das costas do suíno, rico em proteínas e em vitamina B1. A parte difícil da receita está em cortá-lo no formato de manta – técnica essencial para acomodar o recheio. Porém, no BigLar, o atendimento personalizado permite que você peça para o profissional deixá-lo na forma que desejar. “Comprando o lombo cortado, não há risco de cometer o erro de furar a carne. Assim, 50% da dificuldade da receita já estará resolvida”, ensina o chef.
— WWW.FACEBOOK.COM/SUPERBIGLAR —
do como conde de Plessis-Praslin. A “grosso modo”, lembra um pouco o pé de moleque brasileiro. Para valorizar os produtos nacionais, Tolentino Neto optou por utilizar a castanha-do-brasil ao invés das nozes tradicionais. O mundo a conhece como noz brasileira, mas esse fruto oleaginoso da castanheira (Bertholletia excelsa), nativa das florestas da bacia amazônica, ficou conhecida em nosso território como castanhado-pará. Por muitos anos foi assim, porque a maioria dos estados recebia a fruta do Pará e as demais regiões produtoras praticamente exportavam tudo. Com o crescimento do consumo interno, o ajuste do nome verde-amarelo foi feito recentemente. Afinal, temos produção de qualidade desta castanha até aqui em Cuiabá. A castanha existe torrada, crua e salgada. “Eu uso a torrada, porém, a forma escolhida não altera o resultado”, garante Tolentino Neto. Para ele, o importante é que o sabor desse ingrediente nacional realça ainda mais o paladar da receita.
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NUTRIÇÃO
GOSTINHO
de saúde —POR ROSANGELA SANTIAGO —
OS BENEF ÍCIOS DOS ALIMENTOS QUE N Ã O P O D E M FA LT A R N A S U A R E F E I Ç Ã O
ue tal começar a desembalar menos e a descascar mais? Essa dica, da nutricionista especialista em alimentos funcionais e suplementação alimentar Simone Lima, que também é fitoterapeuta, ressalta a importância de se apostar nos alimentos naturais. “As células humanas retiram dos alimentos que ingerimos vitaminas importantes para seu equilíbrio, por isso, torna-se fundamental fazer boas escolhas alimentares”, explica. Um prato colorido apresenta diversidade. E também tende a promover a saúde. Nessa gama de produtos naturais, alguns têm sido chamados de superalimentos, por mostrarem-se altamente nutritivos. Grande concentração de fibras, vitaminas, minerais e ação antioxidante estão entre suas principais características.
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Conheça os 10 superalimentos altamente nutritivos e alguns de seus pares na cadeia alimentar
“O leite materno encontra-se no topo o ou da lista, porque a ciência já comprovou roser o mais completo em macro e microa nutrientes”, ressalta Simone. Conheça os demais ingredientes para melhorarr ainda mais sua qualidade de vida: • Ovo: altamente nutritivo e versátil na culinária, contém cálcio, magnésio, fósforo, ferro, potássio, zinco, além de vitaminas A, B1 e B2. • Quinoa: um dos melhores alimentos de origem vegetal, segundo a Academia de Ciências dos Estados Unidos. Alguns a comparam, nutricionalmente, com o leite materno. É utilizada pela Nasa para integrar a dieta dos astronautas em voos espaciais de longa duração, por seu extraordinário valorr nutritivo. Excelente fonte de cálcio, ferro, fósforo, magnésio, potássio, mannganês, vitaminas B1, B2, B3 e fibras. • Azeite extravirgem: quando prensado a frio e com acidez menor que n0,5%, apresenta-se como potente anatioxidante, rico em ácidos monoinsaturados e vitamina E. Ajuda a manter os níveis de colesterol e auxilia na prevenção cardiovascular. • Cúrcuma longa (açafrão da terra, curry): dispõe de propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes reconhecidas pela ciência. Nunca a use em altas temperaturas. Por exemplo, ao desligar o arroz, coloque uma colher de café com um pouco de azeite, mexa e sirva à mesa. • Peixes de água salgada: salmão selvagem, cavala, atum, arenque, anchova, sardinha, entre outros. Ricos em ômega 3 e estão relacionados
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com a saúde cerebral e cardiovascular. Mas atenção: pesquise sobre a procedência do produto. O Ômega 3 está presente apenas nos peixes de água fria, porque esses se alimentam de algas marinhas – riquíssimas em Ômega 3. Isso não ocorre com salmão e atum criados em cativeiro. • Ca Castanhas e oleaginosas (castanhado do-pará, castanha-de-caju, amêndoas as, macadâmia, avelã, nozes, amêndo doas): ricas em selênio, magnésio e vi vitamina E, que são responsáveis por reduzir o risco de desenvolver cânre ce cer e pela prevenção cardiovascular. • Al Alho, cebola, cebolinha e alho-poró: temperos usados desde a antiguite dade, mostram-se como excelentes da anti-inflamatórios naturais, atuando an como antioxidantes e antitumorais. co • Limão, laranja, tangerina e toranja: frutas cítricas são fontes de naringenina (um tipo de flavonoide) e vitamina C. São muito importantes para alcalinização do organismo, pois o seu desequilíbrio pode gerar diversas doenças, até mesmo o câncer. • Brócolis, couve-flor, couve-de-bruxelas, repolho e espinafre: inibem o metabolismo oxidativo de vários carcinógenos, que poderiam levar a danos no DNA. • Tomate: fonte mais abundante de licopeno, apresenta-se como potente antioxidante capaz de estimular a perda de gordura e bloquear o crescimento de células tumorais, principalmente, na próstata. Goiaba, melancia e pimentão vermelho também são fontes desse nutriente, porém, em menor quantidade.
E N O LO G I A — POR ROSANGELA SANTIAGO —
TAÇA EM
borbulhas A REFRESC ANT E BEBIDA QUE
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S
inônimo de alegria e sofisticação, os vinhos espumantes tornam
ainda mais especiais qualquer momento. Desde o ritual para abrir a garrafa, com o espocar da rolha, até o motivo de sua celebração. Há séculos, essa bebida é a principal escolha para comemorar Natal, Réveillon, casamento, conquista de novos negócios, entre tantas outras datas especiais. Afinal, o brinde entre amigos, familiares, vizinhos ou conhecidos fortifica sentimentos de amizade, amor, alegria, companheirismo e união. Ao longo do tempo, o vinho espumante também ganhou novos significados. Passou a ser apreciado o ano todo, especialmente, durante o verão, pela sua refrescância, quando pode vir acompanhado de aperitivos. A bebida tornou-se, ainda, um coringa na harmonização da gastronomia mundial. O menu a acompanha desde a recepção até o fim da refeição, incluindo a sobremesa. Para o consultor e presidente da Associação Brasileira de Sommeliers (ABS - SP), Arthur Piccolomini de Azevedo, os espumantes harmonizam com uma infinidade de pratos. E o fato de o Brasil apresentar-se como um país tropical favorece a sua escolha como tipo de vinho. Os espumantes brasileiros encontram-se entre os mais escolhidos pelo público nacional e detêm 80%
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do mercado nacional. “Ele é um vinho com gás carbônico dissolvido, o que lhe dá bastante frescor. Deve ser consumido gelado, fato que contribui para a sensação de refrescância”, ressalta.
RECONHECIMENTO INTERNACIONAL Em 2013, o Brasil festejou 100 anos de elaboração de espumantes. Os primeiros rótulos foram desenhados pelo imigrante italiano Manoel Peterlongo, em 1913. De lá para cá, muita coisa mudou na produção local, que registrou um salto impressionante de qualidade. Com tantos produtos de excelência, o espumante brasileiro foi o primeiro a chamar a atenção de críticos internacionais para a indústria vitivinícola verde-amarela. Segundo a Associação Brasileira de Enologia (ABE), nos últimos cinco anos (2010 - 2015), os espumantes brasileiros conquistaram 1.323 medalhas em concursos internacionais. Em 2016, o mais respeitável ranking do
mundo, elaborado pela Associação Mundial de Jornalistas e Escritores de Vinhos e Licores, destacou quatro rótulos espumantes brasileiros, entre os 100 melhores do planeta. O Marcus James Espumante Brut e o Garibaldi Espumante Prosecco Brut conquistaram os 8º e 9º lugares. Já o Aurora Espumante Chardonnay Brut e o Garibaldi Espumante Moscatel ficaram com o 39º e 52º posto, no ranking. No resultado do Decanter World Wine Award (DWWA) 2016 – principal evento inglês sobre vinho deste ano –, as vinícolas brasileiras arremataram três ouros, de um total de 25 condecorações. Boa parte dessas medalhas foi conquistada por espumantes. O Concurso Paris Vinalies Internationales 2016, que ocorre anualmente desde 1994, também destacou diversos espumantes nacionais. Organizado pela União
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Multiplicação DAS BOLHAS
Esta nova abordagem dos espumantes reflete-se em um inquestionável crescimento mundial de consumo e produção. Segundo a respeitável Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), em apenas 10 anos – entre 2003 e 2013 -, houve aumento de 30% na produção mundial. Em países como Rússia e Argentina, o crescimento atingiu 100% e 200%, respectivamente, segundo a renomada publicação portuguesa Revista de Vinhos. O Brasil apresenta-se como o campeão dessa pesquisa, com ampliação de 248%. A expansão verde-amarela continua mesmo diante do cenário adverso da economia. Dados do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) apontam que a alta correspondeu a 22,7% no consumo de espumantes, com a venda de 4,9 milhões de litros. Espumantes brut, demi-sec e prosecco somaram 3,8 milhões de litros vendidos, seguidos de mais de 1 milhão de litros dos moscatéis. Segundo o sommelier e consultor Márcio Oliveira, hoje em dia, a produção do espumante brasileiro ultrapassou as fronteiras do sul, com maestria. “Há boas bebidas produzidas na Região do Vale do Rio São Francisco e em Andradas, em Minas Gerais, fabricado pela Casa Geraldo.” No Hemisféro Sul, o Brasil já se consagra como o 5ª maior produtor dessa iguaria. Sem falar na área de produção de vinhos e espumantes, que chega a 83,7 mil hectares. São mais de 1,1 mil vinícolas pelo país, sendo que a maioria está em pequenas propriedades (com até 2 hectares).
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dos Enólogos Franceses, os jurados degustaram às cegas mais de 3 mil garrafas de vários cantos do mundo. Entre os espumantes brasileiros, destacaram-se: Casa Valduga Extra Brut; Cave Geisse Brut Blanc de Blanc; Panizzon Chardonnay Brut; Garibaldi Chardonnay Brut; Nero Brut; e Casa Perini Brut. E, mais recentemente, o Guia Descorchados 2016 – lançado no Brasil em outubro pela Inner Editora –, selecionou 21 vinícolas brasileiras. O guia, considerado o mais completo a respeito de vinhos sul-americanos, reúne apenas os melhores espumantes.
PELO MUNDO Até o ano passado, a França era a maior produtora de vinhos do mundo. Porém, segundo dados divulgados em outubro pela OIV, o posto agora é ocupado pela Itália, com 48,8 milhões de hectolitros produzidos. Em segundo lugar, encontra-se a França, com 41,9 milhões de hectolitros, seguida da Espanha, com 37,8 milhões. Juntos, esses três países detêm a maior fatia do mercado mundial. O Brasil aparece na 21º colocação, com 1,4 milhão de
hectolitros produzidos. Jovens produtores, como o Brasil, são classificados como Novo Mundo. Quase toda região produtora de vinhos da Europa e do Novo Mundo produzem espumantes. Mas as regiões frias e menos ensolaradas permitem obter uvas com as características ideais para a elaboração deles, com alta acidez, pouco açúcar e baixo potencial alcoólico. A França detém o título histórico de produtora mais importante do mundo, devido ao método da cidade de Champagne. Porém, existem outros tipos de espumantes naquele país, como vins mousseux, desenvolvidos em diversas regiões, como Chardonnay, Bordeaux e Bourgogne. Na Provence, ao sul, produz-se o espumante ancestral Blanquette, da cidade de Limoux. Ele é tratado pelos seus produtores como o decano dos vinhos espumantes, antecessor dos Champagnes. Alemanha e Áustria chamam seus espumantes de Sekt e usam a uva branca Riesling para sua elaboração. Consideradas de alta qualidade,
O brinde entre amigos, familiares, vizinhos ou conhecidos fortifica sentimentos de amizade, amor, alegria, companheirismo e união
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essas uvas apresentam grande mineralidade, aromas de petróleo e pedra de isqueiro. Na Espanha, os famosos Cava – denominação catalã – têm na base de sua produção as uvas xarel-lo, macabeo e parellada. Já a Itália tem os vinhos espumosos, feitos principalmente na região nordeste do país, como Vêneto. Os mais conhecidos, da uva Prosecco, da sub-região de Conegliano/Valdobbiadene, tornaram-se sinônimos de espumantes em muitos restaurantes pelo Brasil. Os mais conhecidos por aqui são os do tipo Lambrusco.
CHAMPAGNE NÃO É ESPUMANTE A origem do nome Champagne deve-se à cidade francesa homônima e pulverizou-se de forma errada como sinônimo de outros espumantes. A confusão acontece porque trata-se de
Espumantes NACIONAIS
Casa Valduga 130 Produtor: Casa Valduga Vinhos Finos Região: Brasil Vale dos Vinhedos Medalha: ouro Uva: Chardonnay e Pinot Noir Amadurecimento: espumante extra brut Temperatura: deve ser servido entre 4 e 6ºC Cave Geisse Brut Blanc de Blanc Produtor: Vinícola Geisse Região: Brasil Pinto Bandeira Medalha: ouro Uva: 100% Chardonnay Amadurecimento: espumante brut, que passa 30 meses em contato com as leveduras Temperatura: ideal, se for servido entre 4 e 8ºC
um vinho gaseificado. Espumante é o vinho que sofre duas fermentações naturais. A primeira, alcoólica, comum a todos os vinhos, transforma o açúcar da uva em álcool e ocorre em tanques ou barris de carvalho. A segunda, mostra-se como a responsável pela efervescência do espumante. O processo pode ocorrer em tanques de aço inox pressurizados (chamado de método charmat). Ou, ainda, na própria garrafa, conhecido como método champenoise, tradicional ou clássico. Já o champanhe ou champanha (em francê,s champagne) apresenta-se como um vinho branco espumante, produzido na região de Champagne, situada no nordeste da França. É criado por meio da fermentação da uva (uma espécie ou várias). O curioso é que Champagne produz, em sua grande maioria, vinhos espumantes (brancos ou rosados), chamados simplesmente de champanhe, sem mais especificações. São produzidos obrigatoriamente à base apenas das uvas chardonnay, pinot noir ou pinot meunier. A produção da região de Champagne está protegida por lei. Por isso, qualquer outro semelhante não pode receber esse nome se não for produzido por lá. Todavia, no Brasil, alguns produtores conseguiram, na década de 1970, a autorização do Supremo Tribunal Federal para manter a denominação “champanhe” em seus rótulos. Foi uma decisão justa. Afinal, eles produziam o vinho antes da regulamentação francesa, que é de 1927. A empresa gaúcha Peterlongo é uma dessas vinícolas.
Pizzato Brut Rosé Tradicional Produtor: Pizzato Vinhas e Vinhos Região: Brasil Vale dos Vinhedos Medalha: ouro Uva: Pinot Noir e Chardonnay Amadurecimento: método tradicional (champenoise) com, pelo menos, nove meses em contato com as borras (sur lattes). Pelo menos, um mês de descanso pós-degorgement Temperatura: recomenda-se que seja servido entre 4 e 7ºC Garibaldi Brut Chardonnay Produtor: Cooperativa Vinícola Garibaldi Região: Brasil Serra Gaúcha Medalha: prata Uva: Chardonnay Amadurecimento: feito pelo método charmat, com segunda fermentação em tanques de inox; diferencial que o tempo é mais longo que a média Temperatura: recomenda-se que seja servido entre 6 e 8ºC
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Aurora Pinto Bandeira Extra Brut Produtor: Vinícola Aurora Região: Brasil Pinto Bandeira Uva: Chardonnay, Pinot Noir e Riesling Itálico Amadurecimento: método tradicional, com amadurecimento por 12 meses em contato com as leveduras Temperatura: recomenda-se que seja servido entre 6 e 8ºC
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Especialistas afirmam que, nesta época do ano, muitos consumidores escolhem frutos do mar, como o salmão assado e coberto com molhos mais encorpados. Ele harmoniza com um espumante branco de boa acidez ou um rosé mais leve e aromático. Os taninos leves e as frutas verdes marcantes nesses espumantes proporcionam frescor, resultando numa feliz combinação.
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GASTRO TOUR
ROUTES
des vins — POR CAROLINE ROSANI DE CARVALHO —
DELEIT E-SE COM ESSA S REGIÕES FRANCESA S, UM D OS DEST INOS FAV O R I T O S D O S A M A N T E S D A E N O LO G I A
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onhecer os verdejantes campos das rotas francesas de vinhos
tornou-se obrigatório para quem ama degustar essa bebida. De carro, ônibus, trem ou mesmo de bicicleta, é possível sentir a brisa, presenteando-se com as belas paisagens e apurando o paladar. Elevada a patrimônio imaterial da humanidade pela Unesco, em 2010, a gastronomia francesa, seus vinhos e champagnes são responsáveis por atrair milhares de turistas do mundo ao país. Existem mais de 17 caminhos estonteantes para conhecer nas terras francesas. Muitos deles, com tradição secular. As seis videiras mais cultivadas e, também, conhecidas – merlot, cabernet sauvignon, syrah, pinot, sauvignon e chardonnay – estão nas terras da liberdade, igualdade e fraternidade. Nesta edição, convidamos você a apreciar algumas delas. Deleite-se!
ALSÁCIA Uma das rotas mais antigas localiza-se a leste do país. A paisagem bucólica transforma-se no perfeito pano de fundo para o visitante percorrer os mais de 170km de um caminho repleto de castelos, ruínas, videiras, aldeias e abadias. A rota fica mais próxima da Alemanha e da Áustria e a região mantém-se famosa pelos seus vinhos brancos. É entre os 75km que ligam as cidades de Estrasburgo, capital da Alsácia, e a charmosa cidade de Colmar, onde concentram-se os lugares mais charmosos e visitados desse caminho. Próxima de Colmar, está a vinícola Koeberlé Kreyer, produtora de vinho desde 1760, mais especificamente, no vilarejo de Rodern.
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Além de degustar os vinhos das redondezas, muitos turistas ficam conversando em mesas distribuídas nas pracinhas e degustando o prato típico do lugar, a “tarte flambée”, uma espécie de pizza fininha feita à base de bacon, cebola e queijo. Mas não é só de vinhos que se difunde a fama da Alsácia. Ela também é considerada a maior produtora de cervejas do país. Na cidade de Estrasburgo, vale degustar marcas como Kronenbourg, Fischer, Heineken, Meteor e Kanterbräu. O visitante não pode ir embora da Alsácia sem levar o souvenir, que se transformou em símbolo da região: a cegonha. Por um período, esse animal esteve extinto por lá. Atualmente, voltou a habitar o lugar, tornando-se orgulho dos moradores.
BOURDEAUX Conhecida em português como Bordéus, configura como a maior cidade de Gironda, no sudoeste francês. Simboliza o ponto de partida para uma rota de vinhos tintos de sabor apurado. Graças à sua arquitetura privilegiada, foi considerada patrimônio da humanidade pela Unesco, em 2007. Rodeada de châteaux – como são
Alsácia
chamadas as vinícolas, mesmo que não tenham castelos nos arredores –, oferece uma rota de fácil acesso aos viajantes, principalmente, de trem. A região tem mais de 100 mil hectares de vinhedos e 10 mil produtores de uvas. A famosa Saint-Émilion – uma vila medieval que produz vinhos desde o Império Romano – pode ser visitada a 40 minutos de trem de Bordeaux. Lá, é possível visitar caves com direito a degustações, porém, com agendamento prévio, pois a etiqueta
Saint-Émilion
francesa não permite simplesmente aparecer sem aviso. Uma sugestão: aproveite para conhecer o Château Cardinal Villemaurine. O passeio custa de 8 a 11 euros e dura cerca de 45 minutos. Nele, os visitantes percorrem a cave subterrânea centenária feita de pedras e degustam o vinho produzido no local. Além dos tintos, os moradores orgulham-se de terem inventado os macarons (o pequeno bolo arredondado que derrete na boca), que também se tornaram muito populares em terras brasileiras. Diz a lenda que as freiras criaram e vendiam os docinhos como fonte de renda. Outro vilarejo cheio de pompa é Margaux, onde fica o Château Margaux, cuja visitação só ocorre mediante reserva e para pessoas ilustres. Há cinco séculos, produz-se vinhos naquelas construções. A confecção da iguaria passou incólume por várias dinastias. Um dos exemplares desenvolvidos no local – uma garrafa da safra de 2009 – foi adquirida em Dubai por US$ 190 mil.
BOURGOGNE Borgonha, como é conhecida a região em português, apresenta-se famosa com seus vinhedos de trilhas fascinantes. Também é de lá, mais especificamente de Dijon, a mostarda mais
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GASTRO TOUR
uma tradição secular, graças ao clima e ao solo, onde diversos vinhedos contornam as margens do rio. Lá, os vinhos brancos reinam, apesar da diversidade de produções, que engloba tintos, espumantes e rosés. Belo acompanhamento dos vinhos, os queijos chèvres, de leite de cabra, mostram-se muito apreciados. Quatro châteaux valem a visita: Amboise, Chambord, Chenonceau e Cheverny. Qualquer que seja a “route des vins” francesa escolhida, leve na bagagem a disposição para percorrer uma viagem enogastronômica de tirar o fôlego. Vive La France!
Bourgogne
conhecida do mundo e que se destaca na lista de patrimônios da Unesco. Na região, o vinho torna-se um excelente acompanhante das sofisticadas opções gastronômicas. Constam, nas redondezas, mais de 20 restaurantes estrelados pelo Guia Michelin, que garantem experiências gustativas inesquecíveis. Em Borgonha, conheça a Route des Grands Crus, onde se produz alguns dos melhores vinhos da França, como o Romanée-Conti. Em outubro de 2014, um superlote com 114 garrafas foi vendido por um preço recorde: 1,62 milhão de dólares, em um leilão que ocorreu em Hong Kong. Sua produção anual gira em torno de cinco mil exemplares. As uvas da região pinot-noir e chardonnay respondem por mais de 80% da produção, transitando entre brancos e tintos de alta qualidade. Fique atento às plaquinhas “De vignes en caves”, onde produtores oferecem ao menos um vinho como cortesia. Entre, conheça a história e deguste.
VALE DE LOIRE Conhecido por seus castelos e por estar a uma distância privilegiada de Paris (200km), o Vale também responde por uma importante produção de espumantes, ficando somente atrás da região de Champagne. Entre os séculos XV, XVI e XVII, a região banhada pelo Rio Loire era o destino de verão da realeza. Daí vem sua arquitetura exuberante, repleta de castelos que parecem ter saído de histórias infantis. Nos arredores de um deles, o Castelo de Amboise, encontra-se sepultado o mestre Leonardo da Vinci. O Vale configura-se como o berço da enogastronomia mundial. A fama de cultivar excelentes vinhedos é
Vale de Loire
PROVENCE Essa região percorre boa parte do território francês. Famosa pelos vinhos rosés, por Côte d´Azur e por Marseille, a região do Mar Mediterrâneo produz vinhos brancos e tintos. Visitar o Château Vignelaure mostra-se um privilégio para os olhos e para o paladar. Seu proprietário, Georges Brunet, quem levou a uva cabernet sauvignon de Bordeaux para lá, nos anos 1960.
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ra vvocê ocê #ppra
infotur SAIBA MAIS
• Idioma: francês • Moeda: Euro • Centro de Turistas em Bordeaux - Tourist Office: Rue Charles Domercq, 33800 Bordeaux. Tel: +33 (0) 5 56 91 64 70 • Quando ir: na primavera, os campos estão cobertos de flores; no verão, o sol faz as uvas brilharem; no outono, é a época da colheita; no inverno, as videiras são aparadas, sem folhas e, às vezes, cobertas de neve.
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LIFEST Y LE
SOBRE
duas rodas — POR LUCIANA VINHA —
B I C I C L E T A T O R N A - S E ÓT I M A O P Ç Ã O PA R A Q U E M D E S E J A E X E R C I T A R - S E , FA Z E R A M I G O S E C O N H E C E R L U G A R E S
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oje em dia, está cada vez mais comum passar pelas rodovias
Emanuel Pinheiro (MT-251) ou Palmiro Paes de Barros (MT-040) e avistar grupos de ciclistas pedalando próximo dos acostamentos. As paisagens e o circuito entre amigos encurtam distâncias. Afinal, apenas 67km separam a capital de um dos lugares mais belos do país: a Chapada dos Guimarães. E o município de Santo Antônio de Leverger fica ainda mais próximo: pouco mais de 28km. À medida que os adeptos ao ciclismo aumentam em números, cresce também a quantidade de praticantes que se encontram para pedalar em turma. Há, ainda, algumas lojas especializadas em bicicletas que costumam promover pedal em trilhas na região, como a dos Florais, do DNA e o Vale Abençoado, na serra de São Vicente. “Em Cuiabá, existem aproximadamente 30 grupos de bikers e, todos os dias, alguns deles se reúnem”, conta o presidente da Associação MT Bikers (AMTB) de Cuiabá, Fabian Martinelli. Então, que tal pedalar? Andar de bicicleta traz benefícios para o corpo e para a mente, pode ser um ótimo meio para fazer amigos e ainda conhecer lugares.
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Seja para praticar exercícios físicos, por diversão ou até mesmo como meio de transporte, os pedais estão cada vez mais presentes na vida das pessoas e tornaram-se, sem dúvida, grandes aliados para a saúde. Para aproveitar as vantagens dessa modalidade de maneira consciente, antes de sair por aí, a dica é passar por avaliação médica, adquirir os acessórios necessários à segurança e, claro, escolher um modelo de acordo com a finalidade e o seu tipo físico!
COM QUE BIKE EU VOU? Seguir as orientações de um profissional é sempre importante na hora da aquisição. Para iniciantes em trilhas, segundo o renomado ciclista Márcio Ravelli, a MTB – mountain bike – revela-se a mais indicada. “Com ela, você pode andar em qualquer tipo de terreno e as opções de tamanho e preços variam muito.” Para os que já praticam o esporte e desejam avançar no desempenho, ele indica a bike speed. “Ela ajuda em termos de resistência”, explica Ravelli, que tem diversos títulos importantes no currículo – foi, por exemplo, 12 vezes campeão brasileiro de XCO (cross country olímpico). O tamanho da bicicleta mostra-se essencial para o usuário ter segurança e não sofrer qualquer lesão. Essa é a
principal orientação de Martinelli. “A altura da pessoa auxilia na identificação rápida do tamanho do quadro da bicicleta”, explica. Porém, segundo ele, todo cliente deveria realizar um bikefitting – avaliação com um profissional experiente, para que o usuário se encaixe na bicicleta, tornando os ajustes exclusivos. “O bikefitting personaliza a bicicleta, para que não exista a menor chance de o ciclista se lesionar durante a prática física no ato de pedalar.” A segurança também merece cuidados fundamentais. Esteja bem equipado e pé na estrada!
Associação MT Bikers: www.mtbikers.org.br ou pelo www.facebook.com/associacaomtbikers. Márcio Ravelli: http://www.marcioravelli.com.br/
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cuidados F U N DA M E N TA I S
Para a segurança não só de quem é atleta, mas também daqueles que usam a bike para o lazer ou como meio de transporte, é importante estar bem equipado, com acessórios como capacete, luvas, roupas apropriadas, joelheira, cotoveleira, óculos, faixas reflexivas e luzes, itens indispensáveis. “Nós, ciclistas, consideramos obrigatório para a segurança de quem pedala o uso do capacete e de luvas. Na bicicleta, é necessária a utilização de sinalização dianteira e traseira. Normalmente, numa queda, a cabeça é a primeira a ir ao chão. Por isso, a importância do capacete para reduzir o impacto sofrido”, afirma o presidente da AMTB. Ravelli observa que um fator importante é o investimento em materiais de qualidade. “O maior bem é a vida. Não adianta comprar um capacete com um valor mais inferior. Já vi pessoas sendo salvas por um capacete de boa qualidade e outras se machucando por não ter escolhido um equipamento melhor. Eu mesmo já me livrei de situações extremas por causa de um bom capacete”, explica.
LIFEST Y LE — POR ÉRICA BERNARDES —
REQUINTE
à mesa
s festas de fim de ano estão chegando e uma das tendências do momento é receber os convidados e preparar um petit comité, em casa. Nesta edição, trazemos dicas de uma das maiores autoridades em etiqueta e comportamento do Brasil: Claudia Matarazzo. • Convite: você pode convidar por e-mail, porém, com antecedência mínima de 10 dias. Depois, confirme por telefone. • Convidados: “só abra as portas da sua casa para quem você tenha certa intimidade e prazer em receber.” • Acomodações: pelo menos 2/3 dos convidados deve ter lugar para sentar e fazer a refeição. “Essa logística causa rodízio entre os participantes e a festa tende a ficar animada por mais tempo.” • Louças: a prataria e as porcelanas precisam ser conferidas com, pelo menos, uma semana de antecedência. “Se não tiver tudo, alugue.” • Serviço: dependendo do número de pessoas, contrate copeira ou garçom. • Contribuições: caso o convidado ofereça levar um prato de comida
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ou bebida, aceite e especifique o que prefere. “Também não existe o menor problema em pedir, desde que haja intimidade.” • Troca de presentes: você pode sugerir que a pessoa leve apenas um mimo para que ocorra a troca de presentes durante a festa, tal qual ocorre em amigos secretos. • Para os anfitriões: ofereça um bolo especial, um bom vinho, algo para entreter os convidados na festa, desde que seja de acordo com o grau de intimidade que você mantenha com seus convidados. “Enviar flores após o evento é sempre de muito bom tom.” • Pernoite: o anfitrião pode oferecer sua residência para o convidado pernoitar, desde que ele tenha prazer em receber e disponha de conforto em sua casa. “Caso contrário, indique um hotel nas redondezas.” • Crianças: se for receber crianças menores de 4 anos de idade, oriente os pais sobre o horário que a ceia será servida. É possível
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elaborar um pequeno cardápio à parte para os pequenos degustarem antes da refeição principal. “Não precisa contratar um monitor, porque é uma noite que deve ser vivenciada em família, mas pode ‘alugar’ primos para cuidar deles.” Depois, dê um presente para os cuidadores. • O que falar à mesa: “alguns assuntos devem ser evitados, como falta de segurança na cidade, no país e sobre doenças, já que estamos em um momento de confraternização.” Política pode ser citada, mas com equilíbrio. “Também evite o tema dieta, porque estão em uma ceia.” • O que vestir: “fim de ano no Brasil ocorre em uma época com temperaturas muito elevadas, por isso, se quer deixar claro que as pessoas devem vestir-se melhor, indique isso no convite, principalmente, se for uma festa mais formal ou a rigor.”
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DÉCOR
— POR CAROLINE ROSANI DE CARVALHO —
OS TONS
do Natal
CON CE ITO DE SUST E NTABI LI DADE TOMA C O N T A D O E S P Í R I T O N AT A L I N O
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Fim
D E F E S TA
s festas de fim de ano estão aí. Basta andar pelas ruas que é
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possível perceber a invasão do espírito natalino, nas decorações comerciais, nas ruas e nas residências. Tudo, muito colorido e iluminado. Este ano, o clássico vermelho e dourado dá lugar aos tons de branco e prata, bem estampados em diversas vitrines Brasil afora, assim como nas roupas do bom velhinho e nas árvores de Natal. O uso dos tradicionais enfeites como guirlandas, árvores de Natal, presépios segue inabalável. Mas a tendência do momento é o faça você mesmo. De preferência, com materiais reciclados, já que a ideia se apresenta em propagar o conceito de sustentabilidade. A ChristmasWorld, feira mais importante deste mercado, que ocorre todos os anos em Frankfurt, na Alemanha, retratou isso. Espécie de fashion week natalina, lá, 966 expositores de 45 países mostraram suas melhores criações, incluindo workshops com especialistas que ensinavam como embrulhar os presentes de fim de ano.
a criatividade para produzir enfeites ecologicamente corretos. Ela indica galhos e pinhas que podem ser transformados em lindas guirlandas. Aqueles vidros esquecidos de geleias ou de maionese podem transformar-se em belos vasinhos natalinos. Pinte-o de vermelho, com uma tinta fosca e adicione uma faixa preta de veludo ao redor, simulando o cinto da roupa do Papai Noel. “Coloque-o nas mesas ou espalhados pela casa, com velas ou com flores”, ensina Muriel. Para
NO SEU LAR Para dar um toque pessoal à sua casa, algumas dicas simples proporcionam um belo efeito. Segundo a designer de interiores mato-grossense Muriel Rios, a tendência deste ano, no Brasil, é utilizar
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Depois de curtir as festas de fim de ano, chega a hora de guardar a decoração. Mas por que retiramos esses objetos em 6 de janeiro, no Dia de Reis? O costume surgiu com a colonização portuguesa. Segundo a Igreja Católica, a visita dos três reis magos ao menino Jesus é celebrada nessa data. Por isso, ela simboliza o fim das comemorações natalinas. No Brasil, comemora-se essa data com festa em várias cidades, onde grupos folclóricos saem fantasiados, visitando as casas, ao som dos instrumentos, tocando músicas em louvor aos “Santos Reis” e ao nascimento de Cristo. No Chile, as crianças ganham os presentes nesse dia e, em muitas cidades da Europa, também funciona assim. O importante é manter o espírito natalino vivo, enfeitar a casa para reunir a família e os amigos nessa data tão especial que passa tão depressa. Divirta-se!
DÉCOR
decorar a mesa natalina, você pode escolher taças de diferentes tamanhos e arrumá-las de ponta cabeça, com pequenas velas na base, improvisando um criativo castiçal. Se o seu lar prima pelo estilo rústico e a festa acontecerá ao ar livre, utilize garrafas vazias de vinho e posicione luzes pisca-pisca dentro delas. “É bem fácil de montar.” Bolas natalinas proporcionam um visual incrível quando colocadas em vasos de vidro, enfeitando o centro da mesa.
A ÁRVORE Tradicionalmente, compra-se o pinheiro, seja ele artificial ou in natura. Mas, a tendência do faça você mesmo permite reforçar o seu lado criativo. “Pendure luzes natalinas na parede em formato de árvore. O efeito deixará sua decoração estilosa”, indica Muriel. Materiais recicláveis também
transformam-se em árvores, feitas de plástico, de tocos de árvore, de garrafas pet, de papel e papelão. Há até quem espalhe na parede várias fotos da família seguindo o formato de uma árvore. “É uma bela homenagem.” Montar um cenário improvisado para a criançada torna-se fácil e divertido, com esta proposta: encape caixas de papelão de diversos formatos com papel branco e coloque-as empilhadas, formando um criativo boneco de neve. Arremate com a cenoura de papel no nariz, faça os olhinhos de cartolina preta e adicione um belo cachecol no pescoço. Está pronto!
A TRADIÇÃO Você sabia que o conceito de guirlandas remonta aos primórdios da Roma antiga? Com seus habitantes,
surgiu o costume de presentear os entes da mesma família com galhos secos de folhas enrolados em forma circular, para desejar saúde em qualquer época do ano. A cultura católica cristã trouxe um novo conceito para o adorno e adotou o uso na porta para simbolizar a coroa de Jesus utilizada na cruz. As folhas secas remetem aos espinhos e os frutos vermelhos, às gotas de sangue. O fato de pendurar a guirlanda na porta, em dezembro, nada mais é do que um “convite” à entrada do espírito natalino no lar. É similar ao hábito de montar o presépio, como referência ao nascimento de Cristo.
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R A D A R C U LT U R A L — POR RENATA GIRODO —
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esativada desde a década de 1960, a caixa d’água construída em 1882 teve seu prédio preservado e transformado no Museu do Morro da Caixa D’Água Velha. O primeiro reservatório de água do Mato Grosso, hoje em dia, abriga diversos tipos de exposições. Porém, o que impressiona mesmo são as instalações do edifício em estilo romano, com tubos de ferros fundidos do século 19, que mantém a história viva em sua infraestrutura. Lembranças de um tempo áureo, em que a construção tornou-se responsável por manter um milhão de litros de água. O museu dispõe, ainda, de um ambiente que possibilita contemplar o espelho d’água e um espaço que envolve a gigante árvore Chimbuva, espécie nativa do Pantanal. Sua matéria-prima transforma-se na base para a produção da viola de cocho. Visite o museu, na Rua Nossa Senhora de Santana, 1-105, Centro-Sul. Aberto diariamente das 9h às 17h.
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Aventura mitológica
METÁFORA
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MODERNA
escritor Santiago Santos, de Blumenau /SC, mudou-se para Cuiabá enquanto criança e adotou a cidade como sua terra natal. Em outubro, lançou o livro “Na Eternidade Sempre é Domingo”, pela editora Carlini & Caniato. Contemplado no Edital de Literatura de 2015 da Prefeitura de Cuiabá, a obra reúne 20 contos que se entrelaçam e formam uma única narrativa. A história relata o dia a dia de uma escritora que parte de Cuiabá e aventura-se, com um “mochilão”, pela Bolívia e pelo Peru. Sua companhia é Nipi – uma espécie de ser mágico ou espiritual de mais de 700 anos –, que foi enviado pela deusa da linguagem dos incas, com o propósito de contar para ela as histórias de vida do seu povo. A protagonista percorre os passos dos 14 reis até a chegada dos espanhóis e dos últimos monarcas da resistência da cidade inca de “Vilcabamba”.
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nome do álbum de Nando Reis remete à imagem do livro “A Idade do Serrote”, de Murilo Mendes . O cantor inspirou-se no universo da obra, na qual o autor envia o seu leitor ao jardim da casa paterna, que é uma metáfora ao paraíso criado por Deus. Nando Reis busca, nas suas canções, os diferentes momentos da vida e até da morte, como um jardineiro que precisa lidar com as inquietações do passado e do futuro. As faixas poéticas do CD mostram-se, por vezes, enigmáticas, mas sutis, complexas e ao mesmo tempo simples. Os frutos da árvore da vida estão representados no violão, guitarra, baixo, bateria e teclado, ao som do blues, rock e balada.
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MEMÓRIAS
A batalha final
Foto: Laercio Miranda
QUE INSPIRAM
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história do Mato Grosso confunde-se com a construção do prédio onde hoje está localizado o “Sesc Arsenal”. O rei de Portugal, Dom João VI, em 1818, projetou esse espaço militar para conserto e fabricação de armas de guerra. Tombado como patrimônio histórico do Mato Grosso, em 1984, o empreendimento, que foi restaurado, mantém em sua estrutura a arquitetura neoclássica, as balas de canhões que estão cravadas no chão e também as figuras alusivas que representam personagens que fizeram parte do império de Portugal. Atualmente, o complexo abriga sala de dança e biblioteca, além de receber apresentações culturais de música, teatro e cinema. Conheça o espaço na Rua 13 de Junho, s/n, Centro-Sul. Aberto de terça a sábado, das 13h às 22h, e aos domingos, das 15h às 21h. Tel.: (65) 3616-6901.
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s cinéfilos de plantão podem comemorar. O filme “Resident Evil 6 – O Capítulo Final” já tem estreia prevista para 26 de janeiro de 2017. A película, estrelada por Milla Jovovich, Ali Larter, Shawn Roberts, Ruby Rose, Iain Glen e dirigida por Paul W.S. Anderson, promete muita ação e aventura. Alice, que foi a única sobrevivente do ataque dos mortos-vivos, volta a Raccoon City, onde tudo começou. A heroína corre contra o tempo para tentar salvar a humanidade das garras de assustadores zumbis e monstros mutantes. Ela vai contar com a ajuda de velhos amigos de jornada.
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Museu de Arte do Mato Grosso recebe a exposição “Imagens” até o dia 28 de janeiro. São 55 obras, sendo sete pinturas acrílicas sobre tela e tecido, com temática sacra, e 26 trabalhos abstratos em acrílica sobre papel e azulejo – criações da representante mato-grossense Elieth Gripp. A artista francesa Anne-Sophie Laugier divulga 12 aquarelas sobre papel, além de 10 fotografias que retratam todo o charme de Paris, a Cidade Luz. No espaço, o visitante poderá participar ainda de atividades educativas, de inclusão artística, além de duas oficinas, conduzidas por Elieth, uma direcionada para adolescentes e a outra para o público adulto. Prestigie o evento na Rua Barão de Melgaço, 3.565, Centro. Aberto de terça a sábado, das 9h às 17h. Tel.: (65) 3025-3221.
ARTE QUE INTEGRA
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NOSSA GENTE
PAPAI NOEL DO
Santa Rosa — POR ÉRICA BERNARDES —
ELE DÁ VIDA AO BOM VELHINHO E T RANSFORMA A PRÓPRIA C A SA EM UM CENÁRIO DE MAGIA
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le tem o nome de um dos Reis Magos, mas, na verdade, todo ano,
transforma-se no Papai Noel do Santa Rosa: Baltazar Ulrich é um advogado que há exatos 22 anos cumpre uma missão nobre e lúdica, a de dar vida ao bom velhinho. A iniciativa atravessa gerações . Seu pai era o responsável pela brincadeira em família, quando ainda moravam no sul do país. Quando Baltazar se mudou para Cuiabá, já adulto, notou que a cultura de decoração das casas para o Natal não era tão forte quanto na região em que morava. A oportunidade de, literalmente, ver mais bri-
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E o próprio Papai Noel do Santa Rosa também tem o seu pedido de Natal: “o meu sonho é que todos os pais se transformassem em Papai Noel. Bastam de 3 a 4 horas por ano e o bem para seus filhos é eterno”
lho na cidade, foi o que ele precisava: todo ano, transformava sua residência para tocar os olhos – e por que não, os corações? – dos visitantes. E quanto mais o tempo passava, maior apresentava-se o propósito de Baltazar. Há nove anos, decidiu que abriria também as portas do seu próprio lar. E assim surgiu a Casa do Papai Noel, que, em Cuiabá, tem sede no bairro Santa Rosa. Minuciosamente iluminada e decorada, ela recebe, em média, dez mil pessoas por ano. O projeto tem mão de obra caseira. É a família quem organiza tudo – a esposa cuida da montagem e ele, da parte elétrica. “Reaproveitamos ano a ano quase tudo e sempre que viajamos trazemos algum objeto de decoração relacionado ao Natal”, comenta o advogado, que diz não receber qualquer tipo de incentivo financeiro para a iniciativa. Somente o apoio de amigos. “Gostaria de ter mais respaldo público para seguir com esse projeto que traz tanto encantamento.” Para ele, a maior realização é ver a alegria estampada no rosto de cada um que chega ao seu lar. “É um sentimento muito gostoso, de energia positiva, e não podemos deixar esse sonho acabar”, afirma.
PEDIDOS INUSITADOS Engana-se quem pensa que o bom velhinho recebe apenas cartas e pedidos de presentes de crianças, como eletrônicos, bicicletas e demais brinquedos. Durante todos esses anos em que desenvolve a ação, ele já ouviu muitas revelações emocionantes e até inesquecíveis. “As pessoas se abrem com o Papai Noel, é mágico.” Conta que, certa vez, uma senhora de 90 anos disse que realizou um sonho de criança ao estar na minha casa. “Fiquei muito feliz.” Em outros pedidos, ele teve de fazer um esforço para não segurar as lágrimas. “Uma criança me pediu para trazer de volta o pai para passar o Natal em família.” A missão de transformar-se, anualmente, no bom velhinho deve prosseguir até quando a saúde permitir, segundo as próprias palavras de Baltazar. E o próprio Papai Noel do Santa Rosa também tem o seu pedido de Natal: “o meu sonho é que todos os pais se transformassem em Papai Noel. Bastam de 3 a 4 horas por ano e o bem para seus filhos é eterno”.
as visitas DO BOM VELHINHO
O Papai Noel de Cuiabá também tem compromisso marcado com um outro tipo de público durante o período das festas de final de ano: ele realiza visitas em diversas entidades assistenciais da cidade. A maioria delas é feita durante o dia. “Eu percorro vários pontos da cidade, levando a magia para quem não pode vir até a minha casa”, conta. Casa do Papai Noel: localiza-se na Avenida Rússia, 292, bairro Santa Rosa. As visitas são gratuitas, ocorrem de 10 a 24 de dezembro, das 20 às 23 horas. Não há necessidade de agendamento.
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NOSSA TERRA Foto: Wander Lima
— POR ROSANGELA SANTIAGO —
GALERIA
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A B U N D Â N C I A D E PA R Q U E S P Ú B L I C O S E M C U I A B Á
Foto: Oliveira Júnior/Gazeta de Cuiabá
Zoo UFMT
Foto: Otmar de Oliveira/Gazeta de Cuiabá
Mãe Bonifácia
Lagoa Trevisan
Parque Estadual Mãe Bonifácia Inaugurado em 2000, numa área de 77 hectares, é o mais tradicional da cidade. Seu nome faz homenagem a
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Massairo Okamura Foto: Chico Ferreira/Gazeta de Cuiabá
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centros e a beleza da natureza selvagem, Cuiabá oferece diversos parques como refúgio e refresco para fugir do calor presente praticamente o ano inteiro. São áreas para descansar à sombra, praticar esportes e admirar a beleza da fauna e da flora da região. O Parque das Águas, com previsão de entrega este mês, é o mais recente da lista. Trata-se de um espaço de beleza ímpar, criado às margens da Lagoa Paiaguás, com acesso pelo Centro Político Administrativo (CPA) da capital. O local apresenta novo conceito, com opções de entretenimento jamais vistas em Cuiabá. São 270 mil metros quadrados, sendo 1.500 metros de pista de corrida e caminhada, mais 1.600 metros de ciclovia, dois quiosques, duas academias ao ar livre e dois parquinhos infantis. Outra atração é um mirante, de onde se pode observar todo o horizonte em torno do parque, cuja lagoa possui 80 mil metros quadrados de lâmina d’água. “Queremos que moradores e turistas aproveitem também a riqueza noturna do parque, quando será possível conferir um espetáculo belíssimo com fontes luminosas”, diz o secretário-adjunto de Cultura de Cuiabá, José Paulo Traven. Com tantas opções, todas com entrada gratuita, é difícil escolher os melhores parques para visitar em Cuiabá. Nós listamos os mais visitados:
Lagoa Encantada Foto: Gerência do Parque Mãe Bonifácia
apital que une a modernidade dos grandes
Foto: Junior Silgueiro/GCOM-MT
P R O P O R C I O N A R E F Ú G I O N AT U R A L N A Á R E A U R B A N A
Mirante, Mãe Bonifácia
outros PA R Q U E S
Federal de Mato Grosso, o parque oferece ao visitante equipamentos esportivos para quem quiser se aventurar em uma das várias trilhas. O zoológico é o único do país implementado dentro de uma universidade. Com uma área de 11 hectares, abriga 469 animais, que incluem répteis, aves e mamíferos. Av. Fernando Corrêa da Costa, s/n, UFMT - Coxipó. Horário: de terça a domingo, das 7h30 às 18h. Telefones: (65) 3628-1219 / 3615-8000.
Parque Estadual Massairo Okamura Situado em uma área de proteção ambiental, o parque tem, em seus limites, nascentes que formam a cabeceira do Córrego do Barbado, afluente do Rio Cuiabá. Criado em 2004, possui 54 hectares e uma área urbanizada destinada ao lazer, trilhas e um centro para educação ambiental. Av. Historiador Rubens de Mendonça (Av. do CPA) – Bairro Morado do Ouro. Horário: diariamente, das 6h às 18h (até as 19h no horário de verão). Telefone: (65) 3644-4269.
Foto: Josi Pettengill
Parque Municipal da Saúde - Zé Bolo Flô Criado em 2001, seu nome é uma homenagem a José Inácio da Silva, importante figura do folclore cuiabano, compositor, poeta e músico. O parque oferece ao visitante 66 hectares de cerrado, com muitas espécies de árvores frutíferas. Tem churrasqueiras fixas e mesas, praças de ginástica, miniestádio e campo de futebol, playgrounds, mata nativa, lanchonetes e pista para pedestres e ciclovia, com passarela ligando ao Horto Florestal. Coxipó da Ponte - Bairro Coophema (acesso Av. Fernando Corrêa da Costa). Horário: diariamente, das 6h às 18h (até as 19h no horário de verão). Telefone: (65) 3313-7224.
Parque Municipal Tia Nair Criado em 2007, seu nome é uma homenagem à tia-avó (já falecida) do empresário de turismo de Mato Grosso Orlando Nigro. Dispõe de 20 hectares de área para prática de esportes, como corridas e caminhadas, com pista de saibro, material que diminui o impacto físico nessas atividades. Possui, ainda, uma academia coberta, parquinho infantil e espaço cultural. Av. Érico Prezza – Jardim Itália. Horário: todos os dias, das 5h às 24h. Telefone: (65) 3645-6279.
Parque Municipal Nossa Senhora Aparecida Av. 5 - Bairro Parque Cuiabá Horário: diariamente, das 7 às 18h (19h no horário de verão). Telefone: (65) 3666-3535. Horto Florestal de Cuiabá Parque Tote Garcia Rua Ivan Rodrigues Arrais, s/n - Bairro Coophema. Horário: diariamente, das 7 às 17 horas (18h no horário de verão). Telefone: (65) 3661-3122. Parque Municipal Lagoa Encantada Rua Tancredo Neves (CPA III) Horário: diariamente, das 5 às 18 horas (19h no horário de verão).
Foto: Marcus Vaillant/Gazeta de Cuiabá
uma curandeira e escrava refugiada. Dispõe de cinco trilhas e cinco postos com equipamentos de ginástica, mirante, centro de educação ambiental e praça cívica. Tem vegetação típica do cerrado e alguns animais, como o sagui e outros pequenos primatas. Av. Miguel Sutil – Bairro Duque de Caxias. Horário: diariamente, das 6h às 18h (até as 19h no horário de verão). Telefone: (65) 3623-4965.
Tia Nair Horto
Parque Federal da UFMT e Zoológico Estadual Localizado às margens do Córrego do Barbado e dentro da Universidade
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ACONTECE — POR RENATO BARROSO —
instituições BENEFICIADAS
Confira a lista das instituições beneficiadas por esse gesto de carinho de milhares de clientes do BigLar:
— WWW.FACEBOOK.COM/SUPERBIGLAR —
DIA DAS
crianças
MILHARES DE SORRISOS GARANTIDOS
C
omo diz o escritor e dramaturgo Oscar Wilde, “a melhor
maneira de tornar as crianças boas, é torná-las felizes”. E um dos eventos mais importantes do calendário de ações do BigLar contribui justamente para que isso aconteça com milhares de pequenos: é a campanha de Doação de Brinquedos, realizada no mês das crianças. Neste ano, foram arrecadados mais de seis mil brinquedos, beneficiando crianças de mais de 20 creches de Cuiabá e Várzea Grande. O supermercado desenvolveu uma ação com a criação de dois divertidos filmes, mostrando que doar um brinquedo pode ser muito mais fácil do que convencer uma criança a fazer coisas simples do dia a dia. A campanha fala com as crianças e com os adultos.
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• Creche Falcãozinho • Creche Nossa Senhora do Carmo • Espaço Social Seara Espírita de Luz • Creche Municipal Renisea Guilhermette Barua • Creche Municipal Espaço Livre • Creche Municipal Professor Rafael Rueda • Creche Municipal São Benedito • Creche Municipal Maria Lucia de Barros • Creche Centro Integrado Raio de Luz • Creche Municipal Maria Nery Batista Ribeiro • Projeto Cenprhe Salette • EMEB Juarez Sodré Farias Escola de Educação Infantil • Creche Municipal Francisco Santana • Creche Municipal Sebastião Tolomeu • EMEB Ana Rosa da Silva • Associação Criança Feliz Entidade Filantrópica • Creche Vó Cristina Entidade Filantrópica • Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Novo Colorado • Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Planalto • Creche Municipal Lucila Ferreira Fortes • Creche Municipal Caic Eldorado • Projeto Fraterninho Associação Comunidade Fraterna no Amor
Cristiane Imada renovou o visual e doou parte de seus cabelos para a campanha #CortesDiferentes.
PARA SABER SOBRE A CAMPANHA WWW.BIGLAR.COM.BR/CORTESDIFERENTES.
emociona e cria ação solidária
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Mariana Teixeira tem apenas 7 anos e foi uma das doadoras da campanha #CortesDiferentes. Um gesto de solidariedade que ajudou a levar alegria e autoestima para mulheres que estão lutando contra o câncer de mama.
linhado ao “Outubro Rosa”, o BigLar desenvolveu uma
campanha de conscientização sobre a importância da prevenção e do combate ao câncer de mama que impactou as mulheres. Para a ação, foi criado o filme “Cortes Diferentes”. Em um salão de beleza e sem saber que estavam sendo filmadas, mulheres eram convidadas a fazer um corte de cabelo diferente. Porém, ao invés de receber um catálogo com modelos exibindo belos penteados, elas receberam um book feito a partir de um ensaio com mulheres reais em tratamento contra o câncer, com perda de cabelos. Diante do impacto, muitas mulheres decidiram doar, espontaneamente, parte de seus cabelos para a ação. “As mulheres têm uma relação muito forte com seus cabelos. É algo que mexe com a autoestima e a personalidade. Aproveitamos esse gancho para mostrar a importância de outro tipo de cuidado que pode salvar vidas: a prevenção do câncer de mama”, afirma Marlon de Barros, diretor de criação da Genius, agência responsável pela ação.
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OUTUBRO ROSA
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book foi distribuído nos salões de beleza apoiadores : Leblô, Maison Visage, Studio 278, La Provence e Belviso Face & Hair. E a ação teve muito engajamento durante todo o mês de outubro. Ao todo, ocorreram 270 doações à ONG Rapunzel Solidária, que produzirá perucas para mulheres em tratamento contra o câncer.
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SUST E NTABI LI DADE — POR RENATA GIRODO —
reciclar é preciso TUDO A SEU
TEMPO O
Não é de hoje que a sustentabilidade tornou-se pauta dos principais veículos do mundo. A população está de olho vivo, em busca de empresas que colocam em ação práticas que não destroem o planeta. A “Bunge” transformou-se em exemplo de corporação amiga do meio ambiente. Em 2009, com o projeto “Soya Recicla”, instalou, na Grande São Paulo, diversos pontos para coleta de óleo de cozinha usado. Eles comemoraram o resultado com 85 mil toneladas de óleo transformados em sabão e biodiesel. E, mais recentemente, investiu em embalagens fabricadas com matéria-prima orgânica e biodegradável. A “margarina Cyclus” teve o plástico substituído por uma resina, resultado da fermentação do milho, que se decompõe em até 180 dias. Ponto positivo!
desperdício de água é um problema crítico e presente em muitas casas brasileiras. Para aqueles que passam horas no chuveiro, o aplicativo gratuito “Sai Desse Banho”, disponível para Android explica o quanto o mau hábito reflete no meio ambiente. Apesar da ferramenta apresentar um nome engraçado, o projeto é muito sério. O app mostra diversos cronômetros que coordenam o tempo do banho e emitem sinais sonoros estridentes quando a higiene pessoal ultrapassa os minutos sugeridos. O alarme incomoda tanto que o usuário acaba obrigado a deixar o chuveiro para desligar o celular. O programa ainda administra os litros economizados e armazena o histórico dos banhos em determinado período.
HÁBITO DE LEITURA
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Colégio Sesi, em parceria com a startup “StoryMax” e com a dinamarquesa “Novozymes” – líder no mercado mundial de soluções biológicas –, lançou três livros-aplicativos intitulados de “Coleção Novo Olhar”. As obras de Júlio Verne, John Ruskin e Tchékhov, traduzidas em português, inglês e espanhol são adquiridas gratuitamente e têm como objetivo criar o hábito da leitura em formato digital. Mas, principalmente, focam em proporcionar educação ambiental, disponibilizando conteúdo sobre sustentabilidade, biologia e biotecnologia. “Frrit-Flacc”, obra do autor Júlio Verne, que aborda as diferenças sociais e abre um precedente sobre a erradicação da pobreza no mundo, já encontra-se disponível nos aplicativos iOS e Android.
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SUST E NTABI LI DADE — POR RENATA GIRODO —
MUNDO V D E PA P E L Ã O
ocê já ouviu falar na empresa Crafta Inteligente? Guarde bem esse nome, porque ela veio para ficar. A marca inovou e passou a desenvolver móveis e acessórios de papelão virgem, originários de madeira de demolição, 100% reciclável. Tudo para facilitar a montagem e descarte do produto. Quem gosta de mudar os móveis de lugar também vai adorar a novidade, pois a casa poderá ficar com uma “cara nova” sempre, uma vez que as peças são leves e fáceis de transportar. Há diversas opções de objetos de decoração, bancos, cadeiras, mesas, estantes, cadeirão para bebês, arranhadores e caminhas para os gatos. Pode até parecer estranho, mas as peças de design único, além de bonitas, mostram-se também resistentes. Uma cadeira, por exemplo, pode suportar até 120 quilos e uma mesa, 200 quilos. A durabilidade do mobiliário depende de como o consumidor o mantém. Somente um pano seco ou aspirador é suficiente para deixá-los limpos. A Crafta também desenvolve projetos especiais para eventos e empresas. Gostou da ideia? Então, conheça os produtos pelo site: www.craftainteligente.com.br
Q U E M P L A N TA , C O L H E
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ue tal comer verduras fresquinhas sem agrotóxicos e colhidas direto do quintal da sua casa? Essa é a proposta do app “Plantit – Horta em Casa”, da empresa portuguesa “Plantit”. Disponível para os sistemas Android e iOS, a ferramenta disponibiliza informações imprescindíveis para disseminar a prática da agricultura urbana, com o cultivo de uma variedade de 28 espécies de frutas e hortaliças. O aplicativo explica desde a preparação da terra, até a exposição solar adequada, estação do ano ideal para plantar cada tipo de alimento, o modo de preparo de biofertilizantes e métodos eficazes para o controle de pragas.
Som in natura Já imaginou usar uma caixa de som, que não precisa de pilhas e muito menos de energia elétrica? O engenheiro Anatoliy Omelchenko criou a iBamboo. Funciona da seguinte maneira: o material natural é cortado manualmente e com muito cuidado para que as ondas sonoras não sejam afetadas e propaguem as músicas com mais potência, sem perder a qualidade. Ou seja, o bambu amplifica o som. Pensando de maneira sustentável, o engenheiro também desenvolveu a versão em plástico. Por enquanto, a tecnologia verde só é compatível com iPhone ou iPod. O design sustentável deve fazer muito barulho por aí. Conheça mais detalhes em: www.ibamboospeaker.com
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