O AMPARO - edição nº 16

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O AMPARO INFORMATIVO BIMESTRAL DA DIOCESE DE AMPARO

ANO 4 | # 16 | MAIO - JUNHO 2018 | www.diocesedeamparo.org.br

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ASSEMBLEIA DIOCESANA DECIDE PRIORIDADES PARA 2º PLANO DE PASTORAL Reunidos em 5ª Assembleia Diocesana de Pastoral, ocorrida em 29 de abril, fiéis decidem as prioridades para elaboração do 2º Plano Diocesano de Pastoral. página 09

PALAVRA DO BISPO: PERSEVERAR COM O RESSUSCITADO página 02

ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA MISSÃO JOVEM EM SANTO ANTÔNIO DE POSSE

“‘A VERDADE VOS TORNARÁ LIVRES’ (JO 8,32) FAKE NEWS E JORNALISMO DE PAZ” DIOCESE DE AMPARO CRIA NOVA Mensagem do Papa Francisco para a 52º Dia Mundial das Comunicações Sociais. PARÓQUIA EM ÁGUAS DE LINDÓIA

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18 de maio: Dia Nacional de Combate à Exploração Sexual Infantojuvenil.

Instalação da nova Paróquia Nossa Senhora da Conceição Aparecida acontece dia 25 de maio.

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Forania São José realiza ‘Primeiro encontro com Cristo’.

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Dom Luiz Gonzaga visita cadeia pública de Serra Negra. A formação dos futuros padres: dimensão espiritual.

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Bispo emérito Dom Francisco Zugliani presidiu em Amparo.

CURSO BÍBLICO SERÁ DISPONIBILIZADO PERIODICAMENTE NO JORNAL DIOCESANO página 10

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MARCADA ORDENAÇÃO DOS CANDIDATOS AO DIACONATO

CARTA DOS JOVENS AO BISPO DOM LUIZ GONZAGA

ELEIÇÕES 2018: COMPROMISSO E ESPERANÇA

Dez Diáconos Permanentes serão ordenados em agosto.

Jovens elaboram carta ao bispo em evento que comemorou Dia Mundial da Juventude.

Em Mensagem bispos advertem que “fake news” causam prejuízos a democracia.

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MARCADA ORDENAÇÃO DOS CANDIDATOS AO DIACONATO PERMANENTE A Celebração Eucarística na qual os dez candidatos ao diaconato de nossa Diocese de Amparo serão ordenados Diáconos Permanentes já tem data marcada, ocorrerá no dia 10 de agosto, às 19h30, na Matriz de Santa Maria, em Jaguariúna.

No dia 8 de junho, os candidatos serão admitidos à Ordem Sacra através de uma celebração presidida pelo bispo diocesano, Dom Luiz Gonzaga Fechio, na Paróquia Santo Antônio, em Itapira. Confira o convite da ordenação abaixo:

PERSEVERAR COM O RESSUSCITADO Querida irmã e querido irmão, “somos todos irmãos”! Esta afirmação, feita pelo próprio Jesus e contida no evangelho de Mateus 23,8, foi bastante comentada ao longo da Quaresma, por ocasião da Campanha da Fraternidade, com a qual fomos lembrados insistentemente do nosso apostolado cristão, na superação da violência. O tempo da Quaresma terminou, e, certamente, a graça de Deus nos deu oportunidade de trabalhar, a partir de nós mesmos, uma pessoa nova que acredita estar sempre necessitada de conversão, em vista da permanente construção de um mundo novo, ou seja, em constante transformação para melhor, numa responsabilidade que, obviamente, cabe a cada um de nós. Ora, o apelo de Jesus pela fraternidade, pela promoção da cultura da paz na implantação de “um novo céu e uma nova terra”, nunca perderá sua atualidade. Finalizando o Tempo Pascal e entrando na 2ª parte do Tempo Comum que nos conduzirá novamente ao Advento, desde o final de maio até o final de novembro, somos interpelados a mostrar, principalmente nas situações mais corriqueiras do nosso cotidiano, nossa preciosa colaboração para conferir credibilidade a essa missão que o Crucificado e Ressuscitado nos confia. Depois da celebração da Páscoa do Senhor, não podemos estacionar. Como dizemos, é no “arroz e feijão de cada dia” que vamos testemunhando a presença vivificadora do Espírito Santo, celebrado especialmente em Pentecostes, que nos impulsiona, independentemente da nossa idade e do lugar que ocupamos na Igreja e na sociedade, a sermos, com mais convicção e audácia, sal da terra e luz do mundo. Ser sal, luz, fermento... Ser instrumento nas mãos de Deus para que aconteçam transformações, mesmo que pequenas aparentemente, mas que, com constância, podem produzir grande efeito. Eis a nossa maravilhosa e desafiadora vocação! É a isso que o Ano do Laicato nos compromete, no mesmo batismo que nos “autenticou” como um filho ou uma filha muito amado(a) pelo Bom Deus, Santíssima Trindade, mistério do perfeito e absoluto amor, que, neste ano, celebraremos no último domingo de maio, 27. Com a admirável festa do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, “Corpus Christi”, celebrada 59 dias depois do Domingo de Páscoa – portanto, dia 31, neste ano – somos lembrados e convocados a anunciar, na simplicidade das experiências mais comuns de cada dia, que Aquele que morreu na cruz, sem deixar, em nenhum momento, de ser Deus, realizou a plena doação da vida, fazendo-se totalmente presente em nosso cotidiano, desejando que nos alimentemos d’Ele para fazer a nossa vida fecundar a vida de todos com os quais nos relacionamos cotidianamente. Estou certo de que as várias matérias colocadas aqui, nesta edição bimestral de “O Amparo”, refletem que a verdade da ressurreição de Jesus e de sua presença viva, real, na Eucaristia, como comida e bebida oferecidas com a maior dor do mundo e, ao mesmo tempo, o maior amor do mundo, não é apenas mais uma verdade aceita como as outras, mas sim, aquela que dá sentido a todas as outras, por cada uma das quais desejamos nos dispor, com mais generosidade e confiança, a fazer este mundo ser melhor, no nosso jeito de ser, em todo momento e lugar e com toda pessoa que estiver diante de nós. Dom Luiz Gonzaga Fechio Bispo Diocesano

Expediente

JORNALISTA RESPONSÁVEL SIRLENE RIBEIRO - MTB 66.955/SP

O AMPARO INFORMATIVO OFICIAL DA DIOCESE DE AMPARO ANO 4 | #16

DIAGRAMAÇÃO - DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO REVISÃO - MARGARIDA HULSHOF CRÉDITO DAS MATÉRIAS: EQUIPES PASCOM PAROQUIAIS

BISPO DIOCESANO DOM LUIZ GONZAGA FECHIO

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PASTORAL DA COMUNICAÇÃO DIOCESE DE AMPARO E-MAIL - comunicacao@diocesedeamparo.org.br


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MENSAGEM PARA A 52º DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS

“‘A VERDADE VOS TORNARÁ LIVRES’ (JO 8, 32) FAKE NEWS E JORNALISMO DE PAZ” Queridos irmãos e irmãs! No projeto de Deus, a comunicação humana é uma modalidade essencial para viver a comunhão. Imagem e semelhança do Criador, o ser humano é capaz de expressar e compartilhar o verdadeiro, o bom e o belo. É capaz de narrar a sua própria experiência e o mundo, construindo assim a memória e a compreensão dos acontecimentos. Mas, se orgulhosamente seguir o seu egoísmo, o homem pode usar de modo distorcido a própria faculdade de comunicar, como o atestam, já nos primórdios, os episódios bíblicos dos irmãos Caim e Abel e da Torre de Babel (cf. Gn 4, 1-16; 11, 1-9). Sintoma típico de tal distorção é a alteração da verdade, tanto no plano individual como no coletivo. Se, pelo contrário, se mantiver fiel ao projeto de Deus, a comunicação torna-se lugar para exprimir a própria responsabilidade na busca da verdade e na construção do bem. Hoje, no contexto duma comunicação cada vez mais rápida e dentro dum sistema digital, assistimos ao fenômeno das “notícias falsas”, as chamadas fake news: isto convida-nos a refletir, sugerindo-me dedicar esta Mensagem ao tema da verdade, como aliás já mais vezes o fizeram os meus predecessores a começar por Paulo VI (cf. Mensagem de 1972: “Os instrumentos de comunicação social ao serviço da Verdade”). Gostaria, assim, de contribuir para o esforço comum de prevenir a difusão das notícias falsas e para redescobrir o valor da profissão jornalística e a responsabilidade pessoal de cada um na comunicação da verdade. 1. Que há de falso nas “notícias falsas”? A expressão fake news é objeto de discussão e debate. Geralmente diz respeito à desinformação transmitida on-line ou nos mass-media tradicionais. Assim, a referida expressão alude a informações infundadas, baseadas em dados inexistentes ou distorcidos, tendentes a enganar e até manipular o destinatário. A sua divulgação pode visar objetivos prefixados, influenciar opções políticas e favorecer lucros econômicos. A eficácia das fake news fica-se a dever, em primeiro lugar, à sua natureza mimética, ou seja, à capacidade de se apresentar como plausíveis. Falsas mas verossímeis, tais notícias são cap-

ciosas, no sentido que se mostram hábeis a capturar a atenção dos destinatários, apoiando-se sobre estereótipos e preconceitos generalizados no seio dum certo tecido social, explorando emoções imediatas e fáceis de suscitar como a ansiedade, o desprezo, a ira e a frustração. A sua difusão pode contar com um uso manipulador das redes sociais e das lógicas que subjazem ao seu funcionamento: assim os conteúdos, embora desprovidos de fundamento, ganham tal visibilidade que os próprios desmentidos categorizados dificilmente conseguem circunscrever os seus danos. A dificuldade em desvendar e erradicar as fake news é devida também ao fato de as pessoas interagirem muitas vezes dentro de ambientes digitais homogêneos e impermeáveis a perspectivas e opiniões divergentes. Esta lógica da desinformação tem êxito, porque, em vez de haver um confronto sadio com outras fontes de informação (que poderia colocar positivamente em discussão os preconceitos e abrir para um diálogo construtivo), corre-se o risco de se tornar atores involuntários na difusão de opiniões tendenciosas e infundadas. O drama da desinformação é o descrédito do outro, a sua representação como inimigo, chegando-se a uma demonização que pode fomentar conflitos. Deste modo, as notícias falsas revelam a presença de atitudes simultaneamente intolerantes e hipersensíveis, cujo único resultado é o risco de se dilatar a arrogância e o ódio. É a isto que leva, em última análise, a falsidade. 2. Como podemos reconhecê-las? Nenhum de nós se pode eximir da responsabilidade de contrastar estas falsidades. Não é tarefa fácil, porque a desinformação se baseia muitas vezes sobre discursos variegados, deliberadamente evasivos e sutilmente enganadores, valendo-se por vezes de mecanismos refinados. Por isso, são louváveis as iniciativas educativas que permitem apreender como ler e avaliar o contexto comunicativo, ensinando a não ser divulgadores inconscientes de desinformação, mas atores do seu desvendamento. Igualmente louváveis são as iniciativas institucionais e jurídicas empenhadas na definição de normativas que visam circunscrever o fenômeno, e ainda iniciativas, como as empreendidas pelas tech e media com-

pany, idôneas para definir novos critérios capazes de verificar as identidades pessoais que se escondem por detrás de milhões de perfis digitais. Mas a prevenção e identificação dos mecanismos da desinformação requerem também um discernimento profundo e cuidadoso. Com efeito, é preciso desmascarar uma lógica, que se poderia definir como a “lógica da serpente”, capaz de se camuflar e morder em qualquer lugar. Trata-se da estratégia utilizada pela serpente – “o mais astuto de todos os animais”, como diz o livro do Gênesis (cf. 3, 1-15) – a qual se tornou, nos primórdios da humanidade, artífice da primeira fake news, que levou às trágicas consequências do pecado, concretizadas depois no primeiro fratricídio (cf. Gn 4) e em inúmeras outras formas de mal contra Deus, o próximo, a sociedade e a criação. A estratégia deste habilidoso “pai da mentira” (Jo 8, 44) é precisamente a mimese, uma rastejante e perigosa sedução que abre caminho no coração do homem com argumentações falsas e aliciantes. De fato, na narração do pecado original, o tentador aproxima-se da mulher, fingindo ser seu amigo e interessar-se pelo seu bem. Começa o diálogo com uma afirmação verdadeira, mas só em parte: “É verdade ter-vos Deus proibido comer o fruto de alguma árvore do jardim?” (Gn 3, 1). Na realidade, o que Deus dissera a Adão não foi que não comesse de nenhuma árvore, mas apenas de uma árvore: “Não comas o [fruto] da árvore do conhecimento do bem e do mal” (Gn 2, 17). Retorquindo, a mulher explica isso mesmo à serpente, mas deixa-se atrair pela sua provocação: “Podemos comer o fruto das árvores do jardim; mas, quanto ao fruto da árvore que está no meio do jardim, Deus disse: “Nunca o deveis comer nem sequer tocar nele, pois, se o fizerdes, morrereis”” (Gn 3, 2-3). Esta resposta tem sabor a legalismo e pessimismo: dando crédito ao falsário e deixando-se atrair pela sua apresentação dos fatos, a mulher extravia-se. Em primeiro lugar, dá ouvidos à sua réplica tranquilizadora: “Não, não morrereis” (3, 4). Depois a argumentação do tentador assume uma aparência credível: “Deus sabe que, no dia em que comerdes [desse fruto], abrir-se-ão os vossos olhos e sereis como Deus, ficareis a conhecer o bem e o mal” (3, 5). Enfim, ela chega a desconfiar da recomendação

paterna de Deus, que tinha em vista o seu bem, para seguir o aliciamento sedutor do inimigo: “Vendo a mulher que o fruto devia ser bom para comer, pois era de atraente aspecto (…) agarrou do fruto, comeu” (3, 6). Este episódio bíblico revela assim um fato essencial para o nosso tema: nenhuma desinformação é inofensiva; antes pelo contrário, fiar-se daquilo que é falso produz consequências nefastas. Mesmo uma distorção da verdade aparentemente leve pode ter efeitos perigosos. De fato, está em jogo a nossa avidez. As fake news tornam-se frequentemente virais, ou seja, propagam-se com grande rapidez e de forma dificilmente controlável, não tanto pela lógica de partilha que caracteriza os meios de comunicação social como sobretudo pelo fascínio que detêm sobre a avidez insaciável que facilmente se acende no ser humano. As próprias motivações econômicas e oportunistas da desinformação têm a sua raiz na sede de poder, ter e gozar, que, em última instância, nos torna vítimas de um embuste muito mais trágico do que cada uma das suas manifestações: o embuste do mal, que se move de falsidade em falsidade para nos roubar a liberdade do coração. Por isso mesmo, educar para a verdade significa ensinar a discernir, a avaliar e ponderar os desejos e as inclinações que se movem dentro de nós, para não nos encontrarmos despojados do bem “mordendo a isca” em cada tentação. 3. “A verdade vos tornará livres” (Jo 8, 32) De fato, a contaminação contínua por uma linguagem enganadora acaba por ofuscar o íntimo da pessoa. Dostoevskij deixou escrito algo de notável neste sentido: “Quem mente a si mesmo e escuta as próprias mentiras, chega a pontos de já não poder distinguir a verdade dentro de si mesmo nem ao seu redor, e assim começa a deixar de ter estima de si mesmo e dos outros. Depois, dado que já não tem estima de ninguém, cessa também de amar, e então na falta de amor, para se sentir ocupado e distrair, abandona-se às paixões e aos prazeres triviais e, por culpa dos seus vícios, torna-se como uma besta; e tudo isso deriva do mentir contínuo aos outros e a si mesmo” (Os irmãos Karamazov, II, 2). E então como defender-nos? O antí-


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Palavra do Papa doto mais radical ao vírus da falsidade é deixar-se purificar pela verdade. Na visão cristã, a verdade não é uma realidade apenas conceitual, que diz respeito ao juízo sobre as coisas, definindo-as verdadeiras ou falsas. A verdade não é apenas trazer à luz coisas obscuras, “desvendar a realidade”, como faz pensar o termo que a designa em grego: aletheia, de a-lethès, “não escondido”. A verdade tem a ver com a vida inteira. Na Bíblia, reúne os significados de apoio, solidez, confiança, como sugere a raiz ‘aman (daqui provém o próprio Amen litúrgico). A verdade é aquilo sobre o qual nos podemos apoiar para não cair. Neste sentido relacional, o único verdadeiramente fiável e digno de confiança sobre o qual se pode contar, ou seja, o único “verdadeiro” é o Deus vivo. Eis a afirmação de Jesus: “Eu sou a verdade” (Jo 14, 6). Sendo assim, o homem descobre sempre mais a verdade, quando a experimenta em si mesmo como fidelidade e fiabilidade de quem o ama. Só isto liberta o homem: “A verdade vos tornará livres” (Jo 8, 32). Libertação da falsidade e busca do relacionamento: eis aqui os dois ingredientes que não podem faltar, para que as nossas palavras e os nossos gestos sejam verdadeiros, autênticos e fiáveis. Para discernir a verdade, é preciso examinar aquilo que favorece a comunhão e promove o bem e aquilo que, ao invés, tende a isolar, dividir e contrapor.

Por isso, a verdade não se alcança autenticamente quando é imposta como algo de extrínseco e impessoal; mas brota de relações livres entre as pessoas, na escuta recíproca. Além disso, não se acaba jamais de procurar a verdade, porque algo de falso sempre se pode insinuar, mesmo ao dizer coisas verdadeiras. De fato, uma argumentação impecável pode basear-se em fatos inegáveis, mas, se for usada para ferir o outro e desacreditá-lo à vista alheia, por mais justa que apareça, não é habitada pela verdade. A partir dos frutos, podemos distinguir a verdade dos vários enunciados: se suscitam polêmica, fomentam divisões, infundem resignação ou se, em vez disso, levam a uma reflexão consciente e madura, ao diálogo construtivo, a uma profícua atividade. 4. A paz é a verdadeira notícia O melhor antídoto contra as falsidades não são as estratégias, mas as pessoas: pessoas que, livres da ambição, estão prontas a ouvir e, através da fadiga dum diálogo sincero, deixam emergir a verdade; pessoas que, atraídas pelo bem, se mostram responsáveis no uso da linguagem. Se a via de saída da difusão da desinformação é a responsabilidade, particularmente envolvido está quem, por profissão, é obrigado a ser responsável ao informar, ou seja, o jornalista, guardião das notícias. No mundo atual, ele não

desempenha apenas uma profissão, mas uma verdadeira e própria missão. No meio do frenesim das notícias e na voragem dos scoop, tem o dever de lembrar que, no centro da notícia, não estão a velocidade em comunicá-la nem o impacto sobre a audience, mas as pessoas. Informar é formar, é lidar com a vida das pessoas. Por isso, a precisão das fontes e a custódia da comunicação são verdadeiros e próprios processos de desenvolvimento do bem, que geram confiança e abrem vias de comunhão e de paz. Por isso desejo convidar a que se promova um jornalismo de paz, sem entender, com esta expressão, um jornalismo “bonzinho”, que negue a existência de problemas graves e assuma tons melífluos. Pelo contrário, penso num jornalismo sem fingimentos, hostil às falsidades, a slogans sensacionais e a declarações bombásticas; um jornalismo feito por pessoas para as pessoas e considerado como serviço a todas as pessoas, especialmente àquelas – e no mundo, são a maioria – que não têm voz; um jornalismo que não se limite a queimar notícias, mas se comprometa na busca das causas reais dos conflitos, para favorecer a sua compreensão das raízes e a sua superação através do aviamento de processos virtuosos; um jornalismo empenhado a indicar soluções alternativas às escalation do clamor e da violência verbal. Por isso, inspirando-nos numa co-

nhecida oração franciscana, poderemos dirigir-nos, à Verdade em pessoa, nestes termos: Senhor, fazei de nós instrumentos da vossa paz. Fazei-nos reconhecer o mal que se insinua em uma comunicação que não cria comunhão. Tornai-nos capazes de tirar o veneno dos nossos juízos. Ajudai-nos a falar dos outros como de irmãos e irmãs. Vós sois fiel e digno de confiança; fazei que as nossas palavras sejam sementes de bem para o mundo: onde houver rumor, fazei que pratiquemos a escuta; onde houver confusão, fazei que inspiremos harmonia; onde houver ambiguidade, fazei que levemos clareza; onde houver exclusão, fazei que levemos partilha; onde houver sensacionalismo, fazei que usemos sobriedade; onde houver superficialidade, fazei que ponhamos interrogativos verdadeiros; onde houver preconceitos, fazei que despertemos confiança; onde houver agressividade, fazei que levemos respeito; onde houver falsidade, fazei que levemos verdade. Amém. Franciscus

Notícias do Brasil e do Mundo DIA 18 DE MAIO É O DIA NACIONAL DE COMBATE À EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTOJUVENIL O Dia 18 de maio, é uma conquista que demarca a luta pelos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes no território brasileiro. Esse dia foi escolhido porque em 18 de maio de 1973, na cidade de Vitória/ES, um crime bárbaro chocou todo o país e ficou conhecido como o “Caso Araceli”. Esse era o nome de uma menina de apenas oito anos de idade, que teve todos os seus direitos humanos violados, foi raptada, estuprada e morta por jovens de classe média alta daquela cidade. O crime, apesar de sua natureza hedionda, até hoje está impune. A proposta do “18 de maio” é destacar a data para mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade a participar da luta em defesa dos direitos sexuais de crianças e adolescentes. É preciso garantir a toda criança e adolescente o direito ao desenvolvimento de sua sexualidade de forma segura e protegida, livres do abuso e da exploração sexual.

A campanha tem como símbolo uma flor, como uma lembrança dos desenhos da primeira infância, além de associar a fragilidade de uma flor com a de uma criança. O desenho também tem como objetivo proporcionar maior proximidade e identificação junto à sociedade, proximidade e identificação com a causa. Para alcançar esse objetivo, é necessário que a sociedade em geral ‘Faça

Bonito’ na proteção de nossas crianças e adolescentes. O slogan ‘Faça Bonito Proteja nossas crianças e adolescentes’ quer chamar a sociedade para assumir a responsabilidade de prevenir e enfrentar o problema da violência sexual praticada contra crianças e adolescentes no Brasil. Como denunciar – As denúncias de abuso ou exploração sexual de crianças e adolescentes podem ser feitas no

conselho tutelar mais próximo ou para o Disque Denúncia Nacional – Disque 100, um serviço de utilidade pública, que recebe e encaminha denúncias de violências contra meninos e meninas. Além de violência sexual, o Disque 100 recebe denúncias de maus-tratos, negligência, pornografia, entre outros crimes. A maior parte das denúncias recebidas pela central são contra meninas, 62%. Esse número sobe para 81% quando as denúncias são de violência sexual. Na cidade de Amparo o Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), o Conselho Tutelar e a Secretaria de Desenvolvimento Social, Cidadania e Segurança promovem de 14 a 18 de maio, a I Semana de Enfrentamento à Violência e Abuso Sexual Infantojuvenil. Os interessados em participar da programação aberta à população podem se inscrever no link https://goo. gl/5U9erw


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Notícias do Brasil e do Mundo ELEIÇÕES 2018: COMPROMISSO E ESPERANÇA

MENSAGEM DA 56ª ASSEMBLEIA GERAL DA CNBB AO POVO BRASILEIRO Um dos documentos mais esperados da 56ª Assembleia Geral da CNBB foi a mensagem sobre as eleições deste ano de 2018, divulgada na tarde de quinta-feira, 19 de abril, pela Presidência da Conferência. Nela, os bispos reconhecem que “Ao abdicarem da ética e da busca do bem comum, muitos agentes públicos e privados tornaram-se protagonistas de um cenário desolador“. A apresentação da mensagem foi feita por dom Murilo Krieger, arcebispo de Salvador/BA e Primaz do Brasil. Ele atendeu a imprensa, numa entrevista coletiva realizada no centro de Eventos Pe. Vítor Coelho de Almeida, localizado no pátio do Santuário Nacional, em Aparecida. Na companhia dele estava o arcebispo de Brasília/DF e presidente da entidade, cardeal Sergio da Rocha e o arcebispo de Porto Alegre/RS, dom Jaime Spengler. Confira a íntegra da mensagem:

“Continuemos a afirmar a nossa esperança, sem esmorecer” (Hb 10,23) Nós, bispos católicos do Brasil, conscientes de que a Igreja “não pode nem deve ficar à margem na luta pela justiça” (Papa Bento XVI – Deus Caritas Est, 28), olhamos para a realidade brasileira com o coração de pastores, preocupados com a defesa integral da vida e da dignidade da pessoa humana, especialmente dos pobres e excluídos. Do Evangelho nos vem a consciência de que “todos os cristãos, incluindo os Pastores, são chamados a preocupar-se com a construção de um mundo melhor” (Papa Francisco – Evangelii Gaudium, 183), sinal do Reino de Deus. Neste ano eleitoral, o Brasil vive um momento complexo, alimentado por uma aguda crise que abala fortemente suas estruturas democráticas e compromete a construção do bem comum, razão da verdadeira política. A atual situação do País exige discernimento e compromisso de todos os cidadãos e das instituições e organizações responsáveis pela justiça e pela construção do bem comum. Ao abdicarem da ética e da busca do bem comum, muitos agentes públicos e privados tornaram-se protagonistas de um cenário desolador, no qual a corrupção ganha destaque, ao revelar raízes cada vez mais alastradas e profundas. Nem mesmo os avanços em seu combate conseguem convencer a todos de que a corrupção será definitivamente erradicada. Cresce, por isso,

na população, um perigoso descrédito com a política. A esse respeito, adverte-nos o Papa Francisco que, “muitas vezes, a própria política é responsável pelo seu descrédito, devido à corrupção e à falta de boas políticas públicas” (Laudato Sì, 197). De fato, a carência de políticas públicas consistentes, no país, está na raiz de graves questões sociais, como o aumento do desemprego e da violência que, no campo e na cidade, vitima milhares de pessoas, sobretudo, mulheres, pobres, jovens, negros e indígenas. Além disso, a perda de direitos e de conquistas sociais, resultado de uma economia que submete a política aos interesses do mercado, tem aumentado o número dos pobres e dos que vivem em situação de vulnerabilidade. Inúmeras situações exigem soluções urgentes, como a dos presidiários, que clama aos céus e é causa, em grande parte, das rebeliões que ceifam muitas vidas. Os discursos e atos de intolerância, de ódio e de violência, tanto nas redes sociais como em manifestações públicas, revelam uma polarização e uma radicalização que produzem posturas antidemocráticas, fechadas a toda possibilidade de diálogo e conciliação. Nesse contexto, as eleições de 2018 têm sentido particularmente importante e promissor. Elas devem garantir o fortalecimento da democracia e o exercício da cidadania da população brasileira. Constituem-se, na atual conjuntura, num passo importante para que o Brasil reafirme a normalidade democrática, supere a crise institucional vigente, garanta a independência e a autonomia dos três poderes constituídos – Executivo, Legislativo e Judiciário – e evite o risco de judicialização da política e de politização da Justiça. É imperativo assegurar que as eleições sejam realizadas dentro dos princípios

democráticos e éticos para que se restabeleçam a confiança e a esperança tão abaladas do povo brasileiro. O bem maior do País, para além de ideologias e interesses particulares, deve conduzir a consciência e o coração tanto de candidatos, quanto de eleitores. Nas eleições, não se deve abrir mão de princípios éticos e de dispositivos legais, como o valor e a importância do voto, embora este não esgote o exercício da cidadania; o compromisso de acompanhar os eleitos e participar efetivamente da construção de um país justo, ético e igualitário; a lisura do processo eleitoral, fazendo valer as leis que o regem, particularmente, a Lei 9840/1999 de combate à corrupção eleitoral mediante a compra de votos e o uso da máquina administrativa, e a Lei 135/2010, conhecida como “Lei da Ficha Limpa”, que torna inelegível quem tenha sido condenado em decisão proferida por órgão judicial colegiado. Neste Ano Nacional do Laicato, com o Papa Francisco, afirmamos que “há necessidade de dirigentes políticos que vivam com paixão o seu serviço aos povos, (…) solidários com os seus sofrimentos e esperanças; políticos que anteponham o bem comum aos seus interesses privados; que não se deixem intimidar pelos grandes poderes financeiros e midiáticos; que sejam competentes e pacientes face a problemas complexos; que sejam abertos a ouvir e a aprender no diálogo democrático; que conjuguem a busca da justiça com a misericórdia e a reconciliação” (Mensagem aos participantes no encontro de políticos católicos – Bogotá, Dezembro-2017). É fundamental, portanto, conhecer e avaliar as propostas e a vida dos candidatos, procurando identificar com clareza os interesses subjacentes a cada candidatura. A campanha elei-

toral torna-se, assim, oportunidade para os candidatos revelarem seu pensamento sobre o Brasil que queremos construir. Não merecem ser eleitos ou reeleitos candidatos que se rendem a uma economia que coloca o lucro acima de tudo e não assumem o bem comum como sua meta, nem os que propõem e defendem reformas que atentam contra a vida dos pobres e sua dignidade. São igualmente reprováveis candidaturas motivadas pela busca do foro privilegiado e outras vantagens. Reafirmamos que “dos agentes políticos, em cargos executivos, se exige a conduta ética, nas ações públicas, nos contratos assinados, nas relações com os demais agentes políticos e com os poderes econômicos” (CNBB – Doc. 91, n. 40 – 2010). Dos que forem eleitos para o Parlamento espera-se uma ação de fiscalização e legislação que não se limite à simples presença na bancada de sustentação ou de oposição ao Executivo (cf. CNBB – Doc. 91, n. 40– 2010). As eleições são ocasião para os eleitores avaliarem os candidatos, sobretudo, os que já exercem mandatos, aprovando os que honraram o exercício da política e reprovando os que se deixaram corromper pelo poder político e econômico. Exortamos a população brasileira a fazer desse momento difícil uma oportunidade de crescimento, abandonando os caminhos da intolerância, do desânimo e do desencanto. Incentivamos as comunidades eclesiais a assumirem, à luz do Evangelho, a dimensão política da fé, a serviço do Reino de Deus. Sem tirar os pés do duro chão da realidade, somos movidos pela esperança, que nos compromete com a superação de tudo o que aflige o povo. Alertamos para o cuidado com fake news, já presentes nesse período pré-eleitoral, com tendência a se proliferarem, em ocasião das eleições, causando graves prejuízos à democracia. O Senhor “nos conceda mais políticos, que tenham verdadeiramente a peito a sociedade, o povo, a vida dos pobres” (Papa Francisco – Evangelii Gaudium, 205). Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, seja nossa fiel intercessora. Cardeal Sergio da Rocha Arcebispo de Brasília – DF Presidente da CNBB Dom Murilo Sebastião R. Krieger, SCJ Arcebispo São Salvador da Bahia Vice-Presidente da CNBB


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Notícias da Diocese de Amparo JOVENS COMEMORAM O DIA MUNDIAL DA JUVENTUDE No domingo, dia 08 de abril, aproximadamente 500 jovens se reuniram na cidade de Monte Alegre do Sul para comemorar o Dia Mundial da Juventude. A Jornada Diocesana dos jovens teve vários momentos para comemorar e revigorar a força do jovem na Igreja. O encontro teve início no balneário municipal, espaço onde houve a grande concentração de jovens de todas as partes da diocese, local onde foi servido o café da manhã pelos jovens da comunidade local. Depois, os jovens seguiram em caminhada para a escola estadual Clodoveu Barbosa, onde ocuparam 11 salas de aula para debater diversos temas atuais. Estes temas foram o norte para a elaboração da carta que foi entregue ao bispo diocesano, Dom Luiz Gonzaga Fechio, e ao coordenador de pastoral, padre Anderson Frezzato, tendo por escrito as necessidades da Juventude. (A íntegra da carta está publicada abaixo) Após o bate papo com orientadores, os jovens se concentraram em frente à

Capela da Várzea, onde estava preparado um belo andor de Nossa Senhora do Rosário, título da padroeira da Forania local. Seguindo em uma emocionante procissão, os jovens foram em direção ao santuário diocesano Senhor Bom Jesus, onde foram recebidos pelo som dos sinos, manifestando a alegria do dia. Na praça em frente à Matriz foi realizado um flash mob com a música “Estrangeiro aqui”. Após esse momento de muita festa, os jovens adentraram o Santuário. A quantidade de jovens que participaram não era esperada, exigindo assim mudanças no almoço. Padre André Ricardo Panassolo conduziu duas vezes a sua palestra com o tema “Não tenhas medo Maria, encontraste graça junto de Deus”, em sintonia com a CNBB e o Papa Francisco, para que assim o almoço pudesse acontecer tranquilo em duas grandes turmas. Após o almoço, os jovens tiveram a oportunidade de se encontrar com Jesus Eucarístico, momento de fé e esperança. Foi

cantado o terço da divina misericórdia, lembrando assim a comemoração do segundo domingo da Páscoa. Após a adoração ao Santíssimo foi lida a carta e aprovada pelos jovens presentes. Após a leitura e aprovação, foi rezada a Santa Missa presidida pelo bispo Dom Luiz, o qual, com muita alegria, encorajou os jovens a seguir em frente. O assessor do Setor Juvenil, padre Carlos Panassolo, também acompanhou o evento o dia todo. Terminada a Missa

houve a Cristoteca em frente ao santuário, conduzida pelo DJ Lucas Ninja, que de uma maneira única fez com que os jovens pudessem ter um momento de fraternidade por meio da música. Com a graça divina estamos indo rumo à Jornada Diocesana da Juventude 2019, momento em que Deus providenciará grandes graças para a nossa juventude que está animada para começar a andar em novos rumos, orientada pela Mãe Igreja.

CARTA DOS JOVENS AO BISPO DOM LUIZ Querido dom Luiz Gonzaga Fechio, nosso bispo, Acreditamos que nós, jovens, não somos apenas o futuro da Igreja, mas, junto a tantos outros, somos também o presente da Igreja. Como declara o Papa Francisco, “a Igreja tem o dever de ouvir o jovem e este tem a necessidade de ser ouvido”. Nesta relação, tantas formas diferentes de ser Igreja, características da juventude – alegria e esperança – possibilitam o caminhar da comunidade cristã, uma relação positiva entre as diversas gerações, entre os jovens e os padres, com o bispo... Durante este encontro, em celebração ao Dia Mundial da Juventude, tivemos a oportunidade de refletir sobre alguns assuntos relacionados à nossa vivência de Igreja, nosso relacionamento com a família, com a sociedade em geral etc. Gostaríamos de compartilhar com o senhor um pouco da nossa vivência, a partir dos temas que foram propostos. Em um primeiro momento, gostaríamos de falar sobre nossa relação enquanto Igreja. Infelizmente, a falta de conhecimento, por exemplo, da Doutrina Social da Igreja, impossibilita muitas vezes que possamos ter a postura cristã que queremos e que a Igreja espera de nós. Estimular este tema garante que tenhamos uma postura menos individualista. Neste aspecto, é importante a formação, seja ela com materiais impressos ou online, cursos

para leigos, encontros etc. Vemos que há uma necessidade de os padres se preocuparem com o Ser Igreja no mundo, ou seja, no nosso cotidiano, seja na família, escola, entre os amigos... Acreditamos que o Ser Igreja no mundo também aborda a questão política. Compreendemos que a Igreja não deve se tornar partidária, mas – em especial em tempo eleitoral – orientar os fiéis para que haja coerência da fé professada com as escolhas feitas politicamente. Não vemos este direcionamento – ao menos para os jovens – nas nossas paróquias. Outro fator importante de nossa vivência é que a juventude é um tempo de escolhas e dúvidas. Neste aspecto, acreditamos na importância de falar mais das vocações. Infelizmente muitos jovens – por falta de conhecimento – reduzem as vocações apenas às religiosas. Somos julgados quando expomos aquilo que sentimos ser nossa vocação, até mesmo pelos amigos, familiares e padres. Sentimos que é necessário um maior auxílio e acolhimento para dar resposta à nossa vocação. Desejamos mais encontros sobre o tema. Acreditamos que é possível ser santo sem deixar de ser jovem. Porém, alguns jovens têm até vergonha de se assumirem católicos, e a Igreja não expõe modelos de santidade – ao menos de forma prática e que desperte no jovem este desejo. Ao contrário, vemos muitas vezes que expõem modelos “quadra-

dos”, “inatingíveis”, que geram medo e até mesmo acomodação. Conhecer mais a Palavra de Deus nos ajudará a ser jovens testemunhas verdadeiras de Cristo e da busca da santidade. Pensando nisto, acreditamos que é indispensável o incentivo dos padres para que os jovens possam ser Igreja na prática, em especial servindo nas pastorais e movimentos. Infelizmente, em algumas paróquias este incentivo não existe. E sabemos que, em tantas outras, os jovens não respondem a este incentivo. Nossas famílias são ambientes privilegiados para o incentivo à vivência de fé, para a educação para uma vida de fé. Hoje, muitos pais não transmitem esta vivência porque não participam da Igreja. Gostaríamos de um acompanhamento maior da nossa necessidade espiritual pelos nossos pais. Muitos jovens, entretanto, sentem até vergonha de conversar sobre este assunto com os pais. Nós, jovens, gostaríamos de uma Igreja mais de atração, de proximidade, e não que em um primeiro momento nos digam regras. Por isso alguns acham que é mais fácil acreditar em Deus sem uma religião, porque isso não gera comprometimento, responsabilidade. Isso fica evidente no acolhimento aos jovens que iniciam a catequese para a Crisma. Por que alguns abandonam logo nos primeiros encontros? Porque, infelizmente, não

são acolhidos de forma adequada, ao contrário, recebem uma lista de regras e obrigações. Cremos que estas são importantes, mas o acolhimento deve cativar o jovem para que ele se entusiasme e queira não apenas frequentar a catequese da Crisma, mas participar mais ativamente do ser Igreja. Quando o jovem vai apenas à Missa isso se torna maçante, até porque alguns jovens não entendem a importância da Missa, muitas vezes porque não compreendem a liturgia e/ou a homilia. Por isso é tão importante que o celebrante possa trazer para a nossa vida, nossa vivência, o que Jesus nos ensina e espera de nós. A presença do senhor, nosso bispo, entre nós, é importante neste caminhar. Não apenas em celebrações, mas também no cotidiano de nossa comunidade, grupos de jovens, assim como a presença e incentivo do Setor Juvenil. Sabemos da grande agenda que tem, mas gostaríamos de tê-lo mais próximo. Neste segundo momento, gostaríamos de falar um pouco sobre a vivência familiar e o conflito entre gerações. Temos consciência de que a família é importante, mas, com os novos desafios que o cotidiano impõe, é preciso dar atenção maior a ela. Muitos pais não dialogam com seus filhos, há uma crise de autoridade dentro de casa e, muitas vezes, nós não somos ouvidos. Acreditamos que um bom trabalho da


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Notícias da Diocese de Amparo Pastoral Familiar pode colaborar para melhorar esta vivência familiar, fazendo com que haja mútuo respeito, compreensão e maior proximidade física entre nós e nossos pais, por exemplo. Toda geração tem sua importância e podemos aprender uns com os outros. É preciso que nossos pais compreendam que podemos também ensinar algo, compartilhar, e assim crescer enquanto família. Uma melhor orientação na questão da vocação ao matrimônio ajudará consideravelmente para que nós, quando formarmos nossa própria família, possamos responder a este anseio que hoje notamos. A falta de espiritualidade e de um ambiente familiar de diálogo e compreensão pode causar no jovem vários sofrimentos e até mesmo levar à depressão e, infelizmente, ao suicídio. Medo, frustração, perda de entes queridos e acúmulo de tristeza são alguns dos motivos que levam um jovem à depressão. Como cristãos, a primeira coisa que devemos fazer é rezar e nos fazer presentes para ajudar estes nossos irmãos. Esperamos da nossa Igreja, enquanto diocese, mais encontros e espaços de atenção a este problema, como acontece com outros, como no caso do alcoolismo, porque não precisamos ter depressão para saber como ela é e como ajudar. Isto é amar o próximo e cativar os jovens na alegria. Outro assunto inerente à juventude é a questão da sexualidade. Neste ponto, sabemos dos problemas que causa não conhecer melhor a nossa sexualidade humana e o que a Igreja propõe. A Igreja não é proibitiva, como tantos pensam, mas ela nos propõe viver a sexualidade pautados no amor e na dignidade. A questão da castidade, por exemplo, não é tratada de maneira ade-

quada muitas vezes, e parece-nos algo de proibitivo, quando, na realidade, nos proporciona uma melhor relação conosco mesmos e com os outros. Muitos jovens têm medo de pedir a ajuda da Igreja, de serem julgados quando o que querem é acolhimento e orientação. Muitos jovens não se sentem acolhidos para tratar desses assuntos com o padre, por exemplo. No caso do namoro, acreditamos que tê-lo como momento privilegiado de conhecimento e de diálogo garantirá, em certa medida, o sucesso de uma vida pautada pela fé. Palestras, testemunhos e encontros de namorados na diocese ajudariam neste caminhar. Conversar com os outros jovens, que também passam pelas mesmas dúvidas, e com pessoas que podem nos ajudar a refletir e entender melhor o tema é muito importante. Nós, jovens, sentimos diversas formas de pressão da sociedade, como no caso da escolha de uma profissão, que cada vez acontece mais cedo por conta do vestibular. Este problema pode gerar grandes frustrações, pessoas que entram em cursos não por vocação, mas por status e pressão da família, questão financeira etc. Este processo precisa de autoconhecimento, de refle-

tir não o que a sociedade espera, mas o que nos fará felizes. A Igreja é um ótimo ambiente para nos ajudar neste importante momento. Não vemos em nossas paróquias um trabalho com os jovens neste sentido. Infelizmente, a violência parece reinar em nossa sociedade, como se não fosse possível uma sociedade de paz. Muitos aspectos nos fazem pensar assim, porque várias formas de violência acontecem, como o preconceito racial e religioso, assédio moral e sexual, estupro, pedofilia, violência no trânsito, homofobia, bullying etc. Ser tolerante é respeitar e aceitar a opinião dos outros. Nós, jovens cristãos, devemos sempre buscar Deus e ajudar os outros a também terem este encontro transformador com a pessoa de Jesus e, com isso, ajudar a sociedade a ser um ambiente mais fraterno e justo. Algumas atividades como missões dos jovens, trabalho nas escolas e formação são importantes e necessárias, feitas por nós como Igreja e diocese. Ser tolerante é aceitar que as pessoas podem pensar diferente, mas isso não significa negar o que acreditamos. Devemos ser testemunhas da fé que professamos. A atualidade nos fornece muitas

formas de relacionamento, entre elas a que mais usamos, as redes sociais, que são importantes ambientes de diálogo quando bem utilizadas. As redes sociais têm um lado positivo e outro negativo. Apesar de favorecer a troca de informações e conversas, muito do que é compartilhado não tem sentido, não reflete e não testemunha o nosso papel enquanto Igreja. Nós jovens estamos cada vez mais dependentes da internet, e o paradoxo disso é que ela aproxima quem está longe e afasta quem está perto. O relacionamento virtual é também real e a Igreja deve estar atenta e inserida nestes novos espaços. Combater as notícias falsas, dar nosso testemunho cristão, criar diálogos e fortalecer relacionamentos são nossas tarefas. Neste tema, os jovens podem ajudar, e muito, porque nós temos mais afinidade com essas novas formas de relacionamento e tecnologias. O uso das redes sociais pela diocese e pelas paróquias é uma importante forma pela qual a Igreja pode evangelizar em novas redes. Deve, porém, haver mais orientação e reflexão sobre este tema para o melhor uso dessas novas tecnologias. Dom Luiz, nós, jovens da Diocese de Amparo, neste ano no qual celebramos 20 anos de instalação da nossa diocese, gostaríamos de dizer que o senhor pode contar com a gente! Juntos podemos fazer muito para a glória de Deus, para o bem da Igreja e a salvação de todos. 08 de abril de 2018, Domingo da Misericórdia Santuário Senhor Bom Jesus, Monte Alegre do Sul

SETOR JUVENIL ABRE INSCRIÇÕES PARA SEGUNDA EDIÇÃO DA MISSÃO JOVEM O Setor Juvenil se prepara para realizar pelo segundo ano a ‘Missão Jovem’ em nossa Diocese de Amparo. Entre os dias 27, 28 e 29 de julho, os jovens de toda a diocese se encontrarão na cidade de Santo Antônio de Posse para uma experiência missionária que foi muito bem-sucedida nas paróquias da cidade de Amparo no ano passado. Os interessados devem ter no mínimo 15 anos e realizar a inscrição até dia 30 de junho, através do formulário online disponível no site diocesano: www.diocesedeamparo.org.br. Mais informações na fanpage do Setor Juvenil: facebook.com/juventudeamparo. “A expectativa para a Missão Jovem em Santo Antônio de Posse é inexplicável quando penso numa atividade que vai envolver jovens de todas partes da Diocese de Amparo e o desejo do Cristo para a Igreja: ser Sal e Luz do Mundo (cf. 5, 13-14). A expectativa

aumenta quando escuto os testemunhos dos jovens que participaram da Missão Jovem do ano passado na cidade de Amparo. De fato, a Missão Jovem é uma oportunidade de intensificar aquilo que é nossa missão e caminhada de cristão no dia a dia”, testemunha o coordenador diocesano do Setor Juvenil, seminarista João Félix. A ‘Missão Jovem’ acontece em preparação ao Dia Nacional da Juventude (DNJ), que este ano acontecerá no dia 21 de outubro e traz como tema “Juventude Construindo uma Cultura de Paz”, e como lema “Disse estas coisas para que em mim vocês tenham paz; neste mundo vocês terão aflições, contudo tenham coragem, Eu venci o mundo” (Jo 16,33). O tema e lema estão em consonância com os da Campanha da Fraternidade 2018, “Fraternidade e superação da violência” e o lema “Vós sois todos irmãos” (Mt 23,8).


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Artigo PRISIONEIRO DE MEMÓRIAS Não há como se fazer de cego, quando o sofrimento é esfregado na cara da gente. Não há! Não há como o coração esquecer aquilo que, em vão, os olhos tentaram não ver. Não há como fingir um “alzheimer social”, quando se trafega todos os dias pelos mesmos caminhos e se encontra as mesmas pessoas em situações desumanas. Não há como se fazer de indiferente, quando o fedor das feridas abertas esbofeteia o olfato. Não há como celebrar uma alegria alienada quando a tristeza tatuou os seus contornos no rosto daqueles que te circundam. Não há como sorrir por muito tempo, quando se celebra as exéquias daqueles que eram a alegria de suas mães. Não há como se rejubilar pela mesa farta, quando falta o mínimo na casa

vizinha. Não há como desperdiçar a água de boa qualidade que jorra da torneira de casa, quando mulheres e crianças, debaixo de um sol escaldante, se arrastam sob o peso de latas e garrafas, carregando uma água que não é

tratada. Não há como desfilar pelas ruas com roupas novas, bonitas e de marca, quando aqueles que passam pela mesma calçada exibem roupas surradas e desproporcionais ao porte físico,

muitas vezes divididas entre todos os membros da mesma família. Não dá para se refugiar no universo virtual, quando o mundo real implora sua atenção. Não há como gastar tempo com projetos mesquinhos frente uma política corrupta que vilipendia sobre a dignidade dos mais pobres. Não há como disfarçar uma falsa mudez, quando seus ouvidos ouviram todo tipo de dor e injustiça. Não há como se livrar de memórias de histórias conhecidas e divididas. Não há como ser o mesmo, depois de ter visitado funerais, leitos de hospitais e casas onde falta tudo. Padre André Ricardo Panassolo Vigário nas Paróquias São Benedito e Senhor Bom Jesus do Mirante Mogi Mirim

A FORMAÇÃO DOS FUTUROS PADRES: DIMENSÃO ESPIRITUAL A formação de um padre não é uma tarefa simples. Durante o seminário, na etapa inicial de formação, além do período propedêutico e da exigência de dois cursos universitários – a filosofia e a teologia – os seminaristas recebem uma intensa formação que visa seu crescimento integral humano e cristão, e, por consequência, sua configuração com a imagem de Jesus Cristo, o Bom Pastor, aquele que é o modelo de todos os presbíteros. Visando esta configuração e o envolvimento máximo de cada seminarista ante as exigências do processo, a Igreja propõe, através dos documentos sobre a formação, algumas dimensões que devem ser trabalhadas de forma integrada pelo candidato, acompanhado pelos responsáveis pela formação. Elas se dividem em: dimensão espiritual, dimensão humano-afetiva, dimensão intelectual, dimensão pastoral-missionária e dimensão comunitária. Embora seja clara a importância dada a todas essas dimensões na formação integral do futuro presbítero, é importante observar que uma das mais presentes na vida do seminarista, e que mais deve ser zelada desde a formação inicial, e continuar após esse período, na vida do padre, é a dimensão espiritual. A dimensão espiritual compreende o alimento e sustento da comunhão do candidato com Deus e com seus irmãos; é através dela que se trabalhará a docilidade do coração aos apelos do Espírito Santo, que se facilitará a aproximação da pessoa com a resposta ao chamado a ser como Jesus, e doar sua vida por amor.

Diz o parágrafo 102 do documento “Dom da Formação Presbiteral”, da Congregação para o Clero, em sua última versão lançada em dezembro de 2016: “O centro da formação espiritual é a união pessoal com Cristo, que nasce e alimenta-se de modo particular na oração silenciosa e prolongada. Através da oração, da escuta da Palavra, da participação assídua nos sacramentos, na liturgia e vida comunitária, o seminarista fortifica o próprio vínculo de união com Deus, à luz do exemplo de Cristo, o qual tinha como programa de vida fazer a vontade do Seu Pai.” Pensando nesta necessidade de oferecer inúmeras formas de fortalecer a dimensão espiritual do seminarista, o seminário dispõe de muitos momentos específicos dedicados à espiritualidade. No Seminário São José, de nossa diocese, onde vivem os dez seminaristas nas fases da filosofia e da teologia, é celebrada diariamente a Eucaristia, pela qual se deve aumentar gradativamente o amor e a consciência de que ela é alimento espiritual do cristão, e que a comunhão deve propiciar o amadurecimento do sentido de comunidade e da fraternidade em que se vive. É também comunitariamente realizada a oração da Liturgia das Horas, oração da Igreja, que é caminho para a adoção do hábito do frequente estado de oração nos diversos períodos do dia e da vida do cristão, principalmente daquele que se coloca no processo de formação presbiteral. Além dos momentos de oração comunitários, os seminaristas são animados a cultivar momentos pessoais

de encontro com o Senhor, seja através da prática da Lectio divina, a leitura orante da Bíblia, mantendo contato com a Palavra do Senhor presente nas Escrituras, de momentos de adoração ao Santíssimo Sacramento, ou mesmo através de orações e momentos de devoção pessoal aos Santos e à Virgem Maria, Mãe da Igreja e modelo de serviço a Deus. É oferecida aos seminaristas a Direção Espiritual, importante acompanhamento espiritual que se faz através de formações e atendimentos pessoais realizados pelos padres responsáveis pela direção de cada grupo específico. Em nosso seminário a direção espiritual dos seminaristas da filosofia fica a cargo do padre Wellington Gustavo de Souza, e a dos da teologia, do padre Alexandre Pereira. Através da direção espiritual os seminaristas são capazes de reconhecer em si mesmos virtudes e dificuldades, e de traçar um caminho de crescimento espiritual e aproximação com o Senhor através da oração e da vivência dos sa-

cramentos, sobretudo a Eucaristia e a Reconciliação. Vale salientar que a dimensão espiritual não se resume apenas às práticas de oração e busca dos sacramentos, mas implica na assimilação dessas práticas e da mensagem do Evangelho na vida de cada um, através das práticas de caridade, das obras de misericórdia, da valorização da pobreza cristã, na opção preferencial pelos pobres e na interiorização de um estilo de vida mais simples, desprendido e totalmente pautado pela vida de Jesus, aquele que é o modelo do jovem que se sente chamado ao presbiterado. Que o Senhor inspire cada vez mais jovens a seguir o seu chamado. Aos que já estão no processo de formação do seminário, que Ele fortaleça a cada dia e dê perseverança, e que, através da dedicação diária à dimensão espiritual, cada seminarista possa generosamente deixar seu coração ser transformado no coração do Bom Pastor. Aluã Rosa, seminarista do primeiro ano de Teologia


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Notícias da Diocese de Amparo ASSEMBLEIA DIOCESANA DECIDE PRIORIDADES PARA 2º PLANO DE PASTORAL Grande número de fiéis compareceu à 5ª Assembleia Diocesana de Pastoral, que ocorreu na Paróquia São Benedito, em Amparo, na tarde do domingo, 29 de abril. O bispo diocesano, Dom Luiz Gonzaga Fechio, acolheu a todos na Matriz São Benedito para momento inicial de oração e bênção. Em seguida o clero presente, as lideranças de pastorais e movimentos, seminaristas, diácono e religiosas seguiram para o salão da paróquia para iniciar os trabalhos. O coordenador diocesano de pastoral, padre Anderson Frezzato, ressaltou a importância da Assembleia para debater e partilhar os novos passos na elaboração do 2º Plano de Pastoral e recordou que o processo se iniciou com o estudo do documento 105 da CNBB, “Cristãos leigos e leigas na Igreja e na Sociedade - Sal da Terra e Luz do Mundo (Mt 5,13-14)”, que ocorreu nas foranias da diocese. “A maior parte de vocês participou de todos as várias etapas, desde a formação na forania, seja no momento de avaliação do 1º Plano Diocesano de Pastoral, seja nesta Assembleia. A primeira fase do Plano de Pastoral é o pedido do bispo diocesano. O bispo é o primeiro a colocar o norte, o desejo daquilo que brota certamente do seu coração de pastor. O pedido do Plano de Pastoral para a diocese envolve o desejo expresso do nosso bispo. E ele foi feito. Dom Luiz chegou, depois de um ano conhecendo as paróquias, conhecendo os padres, conhecendo a vida religiosa, visitando as comunidades, tendo encontrado as pastorais, os líderes das pastorais, e assim todos os mecanismos da diocese. E depois deste tempo de conhecimento, então é manifestado o desejo de um 2º Plano de Pastoral. Haja vista que o primeiro tem, portanto, sua vida útil do ano de 2013 a 2015. Mesmo que o 1º Plano de Pastoral estivesse vigente neste período, com a Sé Vacante e a espera do novo bispo, esse Plano de Pastoral não fica caduco, ele apenas é colocado de reserva para

que o próximo bispo conheça o plano e tenha o direito de propor novas iniciativas à vida da diocese”, explicou o coordenador de pastoral. Os diocesanos então fizeram uma avaliação do 1º Plano Diocesano de Pastoral, ponderando a respeito dos objetivos alcançados no decorrer do período em que esteve em vigência. Após a análise os presentes votaram nas três prioridades para o novo plano. As prioridades escolhidas foram: Família Cristã, Juventude e Iniciação à Vida Cristã. Na sequência os fiéis foram convidados a detalhar pistas de ação para que as prioridades possam ser colocadas em prática. A apreciação dessas sugestões permitirá posteriormente a escrita do novo plano pela equipe qualificada para tal redação. Dom Luiz recordou o documento 105 quando diz que “assim como o leigo não pode substituir o pastor, o pastor não pode substituir os leigos e leigas no que lhes compete por vocação e missão. Além disso a ação dos cristãos leigos e leigas não se limita à suplência em situação de emergência e de necessidades crônicas da pastoral e da vida da Igreja. É uma ação especifica da responsabilidade laical que nasce do batismo e da confirmação”. Para expressar a importância do

plano o bispo citou também trecho do texto das ‘Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora 2015-2019’ da CNBB que diz “Planos são o conjunto de atividades articuladas entre si para se chegar a um objetivo, no caso, o indicado pelas Diretrizes. Sem um plano, os sonhos não conseguem tocar o chão da realidade. As Diretrizes respondem à questão: aonde precisamos chegar? Os planos respondem a outras questões: como (passos ou etapas), quem (responsáveis), com o quê (recursos) e quando (prazos). É a partir da articulação entre estes itens que surgem os planos. Sem respostas adequadas a estes itens, os planos não saem do papel”. A entrega do documento final do

2º Plano de Pastoral está prevista para o mês de novembro, na Solenidade de Cristo Rei do Universo, encerrando o Ano Nacional do Laicato. “Com a ajuda de todo mundo, vocês me ajudando, eu ajudando vocês, todos nós precisamos uns dos outros e isso é muito bom. Que a nossa mãe querida interceda por nós, ela que é a Mãe do Amparo, abençoe a nossa caminhada, que a partir desse momento, tudo que fizemos ao longo dessa história para que avancemos em águas mais profundas, em vista da missão a qual todos nós é chamado. Com a sua carinhosa e poderosa intercessão, o nosso bom Deus nos abençoe e nos proteja”, enviou o bispo.


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Curso Bíblico (I) Prezado(a) leitor(a), iniciamos um Curso Bíblico a fim de ajudá-lo(la) a melhor conhecer e, por consequência, a viver a Palavra de Deus.

grego); 3) a data tinha de ser antes de Esdras (458-428 a.C.) e 4) estar em concordância com a Lei de Moisés (a Torá). 2. Enquanto isso em Alexandria (Egito)

Queira, portanto, acompanhar e divulgar este trabalho, bem como dar resposta às perguntas propostas no final da exposição, a fim de ter direito a um certificado de participação ao término do Curso. Em caso de dúvida, recorra a nós. I. Inspiração, revelação, gêneros literários e verdade A Bíblia é a Palavra de Deus inspirada e registrada por escrito. Aqui, já surge uma importante questão: que é inspiração? – Por inspiração entendemos o fato de o escritor bíblico (hagiógrafo) transmitir uma verdade religiosa, não a partir do nada, mas de acordo com seu conhecimento humano iluminado por Deus. O hagiógrafo, portanto, não parte do zero, mas interpreta, à luz de Deus, fatos históricos conhecidos. Logo se vê que inspiração é diferente de revelação. Nesta, há uma verdade dada pronta por Deus, ainda que tal revelação leve em conta, de modo didático, a cultura na qual a pessoa está inserida. Em outras palavras: o hagiógrafo precisa apresentar a mensagem revelada por meio de contextos ou figuras que conhece em seu meio, para que ela possa ser compreendida. Essa cooperação ou parceria entre Deus e o ser humano leva-nos a afirmar que a Bíblia é um livro divino-humano, uma vez que transmite o pensamento de Deus com características humanas (linguagem, ambiente geográfico, histórico, cultural etc.). A grande mensagem bíblica é, portanto, sempre religiosa, mesmo quando trata de assuntos profanos. Exemplo: as primeiras páginas do Gênesis (capítulos 1 a 11) não pretendem tratar de ciências naturais – quando e como foi feito o mundo e o que nele existe ou ocorreu –, mas, sim, da importância da obra criada por Deus. No entanto, “A Bíblia não poderia transmitir esta mensagem de ordem religiosa sem recorrer a algum linguajar humano, que, no caso, é mero veículo ou suporte da mensagem religiosa” (E. Bettencourt; M. L. Corrêa Lima. Curso bíblico. Rio de Janeiro: Mater Ecclesiae, 2016, p. 35). Guardemos que a Bíblia toda é inspirada, assim como cada palavra que ela usa, pois tais palavras querem expressar um conceito religioso. Contudo, só as línguas originais da Bíblia (hebraico, aramaico e grego), não as traduções, gozam do favor da inspiração. Daí, ao estudar a Palavra de Deus escrita, temos de contar com uma boa edição dela em mãos. Os estudiosos recomendam a Bíblia de Jerusalém (BJ) e a Tradução Ecumênica da Bíblia (TEB), por serem muito fiéis aos originais e conterem ricas notas de

rodapé (cf. J. Konings. A palavra se fez livro. S. Paulo: Loyola, 1999, p. 21), mas qualquer edição com introdução e notas de rodapé ajuda no estudo. 1. Os gêneros literários A Bíblia, como livro divino-humano, se vale de gêneros literários oportunos ou de artifícios da própria linguagem humana para melhor transmitir seu conteúdo. “Ora, na Bíblia temos os gêneros literários dos antigos judeus e gregos; existe, por exemplo, a história em sentido mais objetivo (1º Macabeus), a história edificante ou midraxe ou ainda hagadá (Tobias, Judite, Ester, Rute), a história em estilo popular (como Sansão em Juízes, 13,1-16,31), a parábola (Mt 13,1-51; Lc 15,1-32), a alegoria (Jo 15,1-6), a lei (Êx 20,1-17), o canto poético (Is 5,1-7), o apocalipse (Mt 24,4-44); merece especial atenção a história etiológica ou a história narrada em vista de propor a causa (aitia, em grego) de um fato estranho (assim, Gn 19,30-38 explica pelo incesto das filhas de Lote a inimizade existente entre Israel e os povos de Amon e Moab; tais povos seriam filhos do pecado)” (E. Bettencourt; M. L. Corrêa Lima. Curso bíblico. Rio de Janeiro: Mater Ecclesiae, 2016, p. 37). Perigo a evitar: na leitura bíblica deve-se respeitar o respectivo gênero literário do texto lido. Nunca tomar tudo ao pé da letra, nem julgar tudo como se fosse mero sentido figurado. Exemplo: em Gn 1,1-2,3 (criação), há um hino litúrgico, e não um relato científico; já em Mt 26,17-29 (instituição da Eucaristia), temos um relato histórico a ser entendido ao pé da letra. Portanto, o primeiro passo para a compreensão da Sagrada Escritura é entender o tipo de gênero literário a partir da própria introdução do livro. 2. A verdade É verdade, na Bíblia, tudo o que o hagiógrafo entendeu como verdade dentro dos seus conhecimentos. Aquilo que o escritor sagrado afirma por si, é sempre verdadeiro (Jo 1,18); entretanto, aquilo que ele comenta sobre outros é apenas uma constatação, e não uma afirmação (Salmo 52/53,1). Jo 1,18: “Ninguém jamais viu a Deus:

o Filho unigênito, que está no seio do Pai, este o deu a conhecer”. É verdade afirmada pelo hagiógrafo. Sl 52/53,1: “Diz o insensato em seu coração: ‘Deus não existe!’”. É constatação que o hagiógrafo apenas retransmite a partir da fala do insensato. Não se pode, em hipótese alguma, interpretar o hagiógrafo em sentido diferente daquilo que ele tinha em mente: se ele escreveu em estilo poético, devemos entender como poesia; se ele escreveu de modo histórico, devemos entender como história. II. O cânon (catálogo) bíblico: retrospectiva A Bíblia católica tem 73 livros e a protestante, 66. Daí, alguns irmãos separados acusarem os católicos de termos acrescentado livros à Bíblia, no Concílio de Trento (1545-1563), quando, na verdade, foi o protestantismo quem os retirou da Sagrada Escritura, conforme ficará comprovado neste artigo. 1. Escrita demorada A Bíblia, como é sabido, não foi escrita de uma vez, mas aos poucos e em meio a dificuldades, dado ser a arte da grafia algo raro e caro na Antiguidade. Moisés foi, no século XIII a.C., quem começou a reunir e organizar as tradições orais e escritas do povo de Israel. A essas composições foram se juntando outras sem que houvesse da parte dos judeus uma preocupação de elaborar para elas um cânon (catálogo). Eis, no entanto, que, no século I da era cristã, começaram a aparecer as Cartas de São Paulo e os Evangelhos tidos pelos cristãos como continuadores (ou até mesmo complementadores) dos livros sagrados judaicos. Ora, isso muito desgostou o povo de Israel, que tratou de impedir tal composição. Como fizeram isso? Reuniram-se, por volta do ano 100 d.C., em Jamnia (ou Jabnes), ao sul da Palestina, a fim de estabelecerem critérios seguros que deveriam caracterizar os livros inspirados por Deus ao povo judeu. Estabeleceu-se, então, que, para ser considerado um escrito sagrado, ele: 1) não poderia ter sido elaborado fora das terras de Israel; 2) teria de vir em hebraico (nunca em aramaico ou

Em Alexandria (Egito), existia grande grupo de judeus que falavam grego e chegaram a traduzir para aquele idioma os livros sagrados do povo de Israel, entre os anos 250 e 100 a.C., na chamada versão dos Setenta ou da Septuaginta. Aí, eles aceitavam livros que a reunião de Jamnia depois proibiu. A saber: Tobias, Judite, Sabedoria, Baruc, Eclesiástico, 1º e 2º Macabeus, além de textos como Ester 10,4-16.24; Daniel 3,24-90; 13-14 (na Vulgata, tradução da Bíblia feita, em partes, por São Jerônimo). Pois bem, entre o catálogo restrito da Palestina e o amplo de Alexandria, os fiéis cristãos escolheram o segundo. Daí, os Padres (= Pais) da Igreja, nos primeiros tempos do Cristianismo, usarem – à exceção de São Jerônimo, falecido em 420 –, o cânon de Alexandria: Clemente Romano, cerca de 95, na Carta aos Coríntios recorreu a Jd, Sb, fragmentos de Dn, Tb e Eclo. Já em 140, o Pastor de Hermas usou amplamente, Eclo e 2Mac; Hipólito de Roma, em 235, comentou Daniel com os fragmentos rejeitados por Jamnia, além de Sb, Br, bem como se valeu de Tb e 1º e 2º Mc. Prevaleceu, portanto, após alguns debates, o cânon amplo entre os cristãos. Tal catálogo foi confirmado pelos Concílios regionais de Hipona (393), Cartago III (397), Cartago IV (419), Trulos (692). Essas definições se repetiram nos Concílios Ecumênicos (universais) de Florença (1442), Trento (1546) e Vaticano I (1870). No século XVI, na Reforma Protestante, Lutero, a fim de contestar a Igreja Católica, adotou o catálogo de Jamnia, que é restrito, excluindo, portanto, Tobias, Judite, Sabedoria, Baruc, Eclesiástico, 1º e 2º Macabeus, além de textos como Ester 10,4-16.24; Daniel 3,24-90 e Daniel 1314. Daí, a Bíblia reformada ter sete livros a menos que a católica. 3. Só a Bíblia? A título de complementação, notemos um importante detalhe: Ninguém segue só a Bíblia: o católico a tem a partir do cânon amplo de Alexandria, confirmado pelos Concílios da Igreja, e os protestantes a utilizam à luz do catálogo restrito de Janmia, adotado por Lutero e seus seguidores a partir do século XVI. A quem fala que segue “somente a Bíblia”, pergunte-lhe, educadamente, quantos livros ela contém. Ao lhe dizer que são 66, peça que a pessoa mostre em que livro, capítulo e versículo está esse dado numérico. Não encontrando (e não encontrará), faça-a ver que ela não segue só a Bíblia.


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Curso Bíblico (I) Glossário: 1. Alegoria: metáfora ou linguagem figurada/ 2. Etiologia:ciência das causas/ 3. Hagiógrafo: escritor bíblico/ 4. Midraxe: narração “ornamentada” pelo hagiógrafo para melhor edificação do leitor/ 5. Parábola: comparação. História sensível que ilustra uma verdade mais profunda. Questionário: 1) Que é inspiração?

2) Como definir revelação? 3) Em que sentido a Bíblia é um livro divino-humano? 4) Fale sobre a importância dos gêneros literários no estudo bíblico. 5) Como se entende o conceito de verdade no estudo da Bíblia? Dê exemplos. 6) De que época datam os escritos bíblicos? 7) Quais os critérios dos judeus de Jamnia para que um escrito fosse

considerado sagrado? 8) Fale sobre Alexandria e a Septuaginta. 9) A Igreja confirmou o cânon de Jamnia ou o de Alexandria? Em quais datas e eventos? 10) Como provar que ninguém segue só a Bíblia? Explique.

rada e a resposta. Pode enviar no e-mail a seguir: if.savio@hotmail.com ou por correio: Curso Bíblico. Rua Barão de Campinas, 307, Centro. CEP 13900-110. Amparo, SP.

Envio das respostas: Na folha, nome completo e telefone, pergunta enume-

Ir. Vanderlei de Lima e seminarista João Félix, coordenadores do Curso Bíblico

Forania Jesus Bom Pastor Paróquias da cidade de Amparo

FESTA EM LOUVOR A SÃO JOSÉ OPERÁRIO

A Paróquia São José Operário, em Amparo, esteve em festa pela 5ª vez, celebrando o seu Padroeiro São José. As festividades tiveram início no dia 21 de abril com a quermesse, que contou com show ao vivo em várias noites. Apresentaram-se Jullia Violla, Dinho

Anicetto, Química de Bar, Diego Alone. Além do show, houve roleta e barracas de bebidas quentes, refrigerante, suco, pastel, lanche de pernil, x-salada, churrasco, mini-pizza. A Novena em louvor a São José Operário, que teve como tema: “São José

Operário, homem justo, artesão humilde e trabalhador na vinha do Senhor, ajudai-nos a ser sal da terra e luz do mundo”, iniciou-se no dia 22 de abril e ganhou uma novidade: a entrega de flores a São José Operário, pela qual os fiéis puderam demonstrar sua devoção ao padroeiro. A novena contou com a participação de vários padres convidados: padre Rafael S. Giron, de Águas de Lindóia; padre Sidney W. Basaglia, de Serra Negra; padre Marcio Felipe, de Jundiaí; padre Paulo H. Dias, de Holambra; padre Humberto R. de Carvalho, de São Paulo; Monsenhor Pedro M. Pastana, de Santo Antônio de Posse; padre Edson L. Andretta, de Pedreira e padre Carlos R. Panassolo, de Amparo. No dia 29 de abril, outro evento foi novidade: o 1º “Pedalando com São

José Operário”, que reuniu dezenas de pessoas. No dia 1º de maio, a paróquia realizou pela manhã a exposição e bênção do Santíssimo, oração das Laudes e Missa em honra ao padroeiro, celebrada pelo bispo diocesano Dom Luiz Gonzaga Fechio. E à noite foi celebrada pelo administrador paroquial, padre Rodolfo I. Pasini, a Missa Solene em louvor ao padroeiro São José Operário, com bênção das carteiras de trabalho, após a qual houve procissão pelas ruas do bairro da paróquia. No dia 06 de maio, os fiéis foram em carreata pelas ruas da paróquia, e em seguida houve o Almoço do Padroeiro, que contou com show ao vivo da dupla Rick e Rodrigo, e teve como cardápio: porco no rolete, arroz, feijão, farofa e salada.

SOLENIDADE DE CORPUS CHRISTI NA FORANIA JESUS BOM PASTOR A Forania Jesus Bom Pastor, cidade de Amparo, se prepara para celebrar Corpus Christi, a Solenidade do Corpo de Sangue do Senhor, na quinta-feira, 31 de maio. As paróquias Catedral Nossa Senhora do Amparo, São Sebastião, São Benedito, São João Batista, Nossa Senhora Aparecida de Arcadas e São José Operário se reunirão, às 16h, na Praça Pádua Salles, centro de Amparo, para a Celebração Eucarística presidida pelo bispo diocesano, Dom Luiz Gonzaga Fechio, e concelebrada pelos padres da forania. A Missa terá transmissão, ao vivo, pela Rádio Cultura Municipal de Amparo FM 102,9. A oferta da celebração será destinada ao Lar dos Velhos, Educandário Nossa Senhora do Amparo e Lar Divina Providência. Após a Missa, os fiéis seguirão em procissão passando pelo tradicional tapete decorado, confeccionado por agentes de pastorais das paróquias da cidade, até a Praça Monsenhor João Baptista Lisboa, em frente à Catedral Nossa Senhora do Amparo, onde receberão a Bênção Solene.


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Forania Jesus Bom Pastor Paróquias da cidade de Amparo

OITENTA CRIANÇAS RECEBEM A PRIMEIRA EUCARISTIA Com grande alegria, a comunidade paroquial de São Sebastião, em Amparo, celebrou a Primeira Eucaristia de 80 irmãozinhos no final de semana dos dias 14 e 15 de abril. Na noite da sexta-feira, 13, as crianças e adolescentes participaram da celebração de Renovação das Promessas do Batismo acompanhados dos catequistas, pais, padrinhos e familiares. As celebrações aconteceram no sábado às 15h na Capela de São Miguel Arcanjo, na Matriz de São Sebastião às 18h30, e no domingo novamente na Matriz às 10h, todas com grande participação. Para o pároco, padre Carlos Panassolo, a participação dos pais e padrinhos é importante para que a criança e o adolescente cresça na fé, porque muitas vezes acreditam que o essencial é oferecer curso de inglês, escola da melhor qualidade etc. mas esquecem da fé, de caminhar junto a eles no Ser Igreja, considerando que participar da

Eucaristia é uma obrigação. “Pai, mãe, padrinho, madrinha, comunidade, ser de Cristo como vimos hoje é ter a alegria de reconhecer Jesus Ressuscitado entre nós. Não é uma ideia, não é simplesmente uma esperança, mas para nós uma realidade, Jesus Ressuscitou, que se faz presente na Eucaristia para nos fortalecer, mas para isso espera de nós um compromisso de vivência. O que me assusta hoje é que muita gente só quer receber Jesus, mas não quer caminhar com Jesus. Quer receber a sua graça, mas não quer viver a sua graça. Quer receber as suas bênçãos, mas não quer viver a sua bênção. O que eu quero dizer com isso? Receber a graça é se fazer comunhão com o outro, receber a sua bênção é me tornar bênção na vida do outro. Isso é possível? Claro que sim! É preciso que eu queira, que eu acredite que o Senhor está comigo. E por isso mesmo que eu possa todos os dias renovar a minha

esperança, devolver aos meus lábios o sorriso de Deus e nas minhas palavras a ternura do Senhor. Somos chamados pelo Cristo a redescobrir esta força que nós possuímos, que é a graça do Santo Espírito. E por isso mesmo buscar a Eucaristia quer dizer ‘Meu Senhor, sou frágil, mas eu te peço ajuda; vem ao meu encontro, me dê a tua força, me transforme, eu quero ser todo Seu’.

Mas se eu quero tenho que mudar algumas coisas em mim, e para isso nós precisamos da ajuda do outro. Que nós possamos nos ajudar como comunidade, como família, a crescermos perseverantes na graça da comunhão”, refletiu padre Carlos. Confira fotos das celebrações na página do Facebook da paróquia em facebook.com/pssamparo

DOM FRANCISCO ZUGLIANI PRESIDIU EM AMPARO Nosso bispo emérito, Dom Francisco José Zugliani, em breve visita a cidade de Amparo, presidiu a Missa das 15h na Capela Nossa Senhora das Dores (Lar dos Velhos) da Paróquia São Sebastião, na sexta-feira, dia 06 de abril. “É uma alegria muito grande poder estar aqui mais uma vez e reencontrar então aqueles irmãos que conviveram comigo durante tantos anos. Eu me sinto feliz em poder estar aqui hoje celebrando essa Santa Missa e recordando o nosso caminhar”, disse Dom

Francisco. Dom Francisco assumiu como primeiro bispo da Diocese de Amparo em 25 de março de 1998. Tornou-se emérito em 14 de julho de 2010. Em 2014 passou a residir em Jaú, onde tem seus irmãos, e foi pároco por três décadas, antes de seu episcopado. No último dia 1º de maio Dom Francisco completou 84 anos de vida. Rezemos por nosso bispo emérito para que Deus o abençoe e Nossa Senhora o guarde com seu manto protetor!

Forania Nossa Senhora do Rosário

Paróquias das cidades de Águas de Lindóia, Lindóia, Monte Alegre do Sul e Serra Negra

SANTUÁRIO DIOCESANO SE PREPARA PARA FESTA DO SENHOR BOM JESUS

O Santuário Diocesano do Senhor Bom Jesus, em Monte Alegre do Sul, se prepara e convida você e sua família para comemorarmos juntos mais uma

Festa do Senhor Bom Jesus. Dar-se-á início à visita da imagem peregrina do Senhor Bom Jesus no dia 26 de junho; ela passará por todas as

comunidades da cidade, finalizando com a chegada ao Santuário no dia 27 de julho, seguindo-se a Santa Missa. De 28 de julho a 5 de agosto será celebrada a Novena em Louvor ao Senhor Bom Jesus; a novena será celebrada às 19h30 em dias de semana, às 18h aos sábados e às 19h aos domingos. Dia 29 de julho receberemos a Moto Romaria, com a Santa Missa celebrada às 10h. Dia 04 de agosto haverá a chegada da Romaria vinda de São Benedito, em Amparo, com celebração da Santa Missa às 10h. Às 18h haverá Santa Missa e procissão de São Benedito. Dia 05 de agosto, Santas Missas às 8h30, às 10h e encerramento da novena com a Santa Missa às 19h, com a procissão de Nossa Senhora das Dores.

Dia 06 de agosto, dia do Senhor Bom Jesus, chegada da romaria de Nossa Senhora do Rosário de Serra Negra e celebração da Santa Missa às 8h30. Às 10h, Missa Solene em Louvor ao Senhor Bom Jesus, presidida pelo nosso bispo diocesano, Dom Luiz Gonzaga Fechio. Às 17h, Santa Missa e procissão luminosa em louvor ao Senhor Bom Jesus, encerrando assim a Festa de 2018. Durante o período de 27 de julho a 6 de agosto, nosso Salão Paroquial estará aberto com serviço de bar, lanches e porções. Funcionará também a tradicional Quermesse e o Bazar. Venham celebrar conosco esses dias de Festa do padroeiro do Santuário Diocesano! Venham renovar a Fé, a Esperança e o Amor!


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Forania Nossa Senhora da Penha Paróquias da cidade de Itapira

60 ANOS DA PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO DE ITAPIRA Em 2018, a comunidade da Paróquia de Santo Antônio, a segunda criada na cidade de Itapira, quando existia somente a de Nossa Senhora da Penha, estará festejando 60 anos de criação. Para tanto e para registrar tão grata efeméride, uma comissão organizadora já está em preparativos, e por certo várias famílias serão consultadas, cada uma falando algo a respeito, desde quando a Cúria de Campinas houve por bem dotar aquele populoso bairro itapirense, quando a antiga Igreja da ‘Santa Mãozinha’ foi a que recebeu primeiramente aquele ‘padre revoltoso’, que foi Manoel Carlos de Amorim Correia (fundador da Igreja Católica Apostólica Brasileira, em Itapira, em 1913), para depois então passar a ser um templo religioso do catolicismo. Em 1955, com a derrubada da antiga Matriz de Nossa Senhora da Penha, que foi construída de taipa pilada pelas mãos de escravos do Comendador João Batista de Araújo Cintra e cujo custo foi orçado em 12 contos de réis, os serviços religiosos passaram então a ser celebrados naquela igreja, que estava situada na esquina das ruas Ribeiro de Barros com Manoel Pereira. Na época era pároco o padre Henrique de Moraes Mattos, cujo paroquiato teve início em 1934, com sua nomeação para reger os destinos da velha igreja. Padre Henrique passou então a celebrar missas, batizados, casamentos, catequese, encomendação dos defuntos e tudo o mais que estava relacionado ao bom andamento da Igreja Católica Romana. Interessante inserir em nossas linhas que a mesma igreja que serviu como sede da Icab pôde também acolher a católica, porém tendo já sido transformada em Igreja de Santo Antônio, cuja festa maior é celebrada no mês de junho, no dia 13, dedicado ao santo padroeiro. A Paróquia de Santo Antônio foi criada em agosto de 1958, quando o arcebispo Dom Paulo de Tarso Campos assinou o Decreto 762, dando por iniciada a nova paróquia itapirense. Na época, o jornal Folha de Itapira, em sua edição n° 317, de 21 de agosto, estampou em sua primeira página a auspiciosa notícia, a qual encheu de jubilo os itapirenses, principalmente aqueles que eram moradores dos arredores da antiga Igreja da ‘Santa Mãozinha’ e que a partir daquele momento poderiam aguardar a nomeação e a vinda do vigário, que seria nomeado pela Cúria de Campinas. [...] Aí está a ordem do arcebispo de Campinas, Dom Paulo de Tarso Campos, criando a nova paróquia itapirense, que foi dedicada a Santo Antônio e que em 2018 estará completando 60 anos de criação. E o mesmo jornal

Folha de Itapira, na quinta-feira, 4 de setembro, assim se manifestou com relação à recepção calorosa que teve o novo vigário, padre Matheus Ruiz Domingues: ‘Itapira recepcionou festivamente o novo vigário da Paróquia de Santo Antônio, Revmo. Padre Matheus Ruiz Domingues (o nome do padre saiu erroneamente: Padre Mateus Domingos Ruiz). Grande número de católicos itapirenses estiveram presentes domingo último, às 18 horas, na confluência das ruas José Bonifácio e Manoel Pereira, para saudarem o novo pároco da recém-criada Paróquia de Santo Antônio. Após um dia de calor abrasador, Itapira foi bafejada com uma rápida garoa, simbolizando bem o amor intenso de que está impregnado padre Mateus para com seus novos paroquianos e prenunciando a fertilidade de sua ação apostólica em nossa urbe. À espera do novo vigário encontravam-se as nossas autoridades locais, dentre as quais o Exmo. senhor Caetano Munhoz, Prefeito Municipal. À hora fixada chegou o novo vigário – Padre Matheus Domingos Ruiz, que vinha acompanhado do Revmo. Padre Henrique de Moraes Mattos, vigário da Paróquia de Nossa Senhora da Penha, do delegado do Exmo. Senhor Arcebispo Metropolitano – D. Paulo de Tarso Campos, do Cônego Bruno Nardini, M. D. Reitor do Seminário Arquidiocesano, do Padre Lauro Agrist, diretor Arquidiocesano da Obra das Vocações Sacerdotais e do senhor Paulo Afonso Leme Machado, diretor do Departamento Cultural da Federação Mariana Masculina da Arquidiocese de Campinas. Ao som marcial da nossa tradicional Banda Lira Itapirense, de intenso espocar de fogos e do alegre bimbalhar dos sinos, subiu o novo vigário a rua Manoel Pereira, acompanhado de sua comitiva e do povo, em demanda da Igreja Matriz de Santo Antônio. No átrio do templo foi S. Excia., o senhor padre Matheus Domingos Ruiz, saudado vibrantemente pelo Prefeito Municipal, senhor Caetano Munhoz, em nome do município de Itapira. Disse o senhor prefeito do júbilo dos católicos itapirenses ao receber o novo vigário, augurando-lhe êxito em seu paroquiato e suplicando a Deus Todo Poderoso e ao glorioso Santo Antônio, padroeiro da novel paróquia, bênçãos copiosas sobre o ministério do novo pároco. Em seguida usou da palavra o senhor Paulo Afonso Leme Machado, que em calorosas palavras saudou ao Revmo. Padre Matheus em nome da população católica da cidade. Logo após, adentrando o novo vigário a Igreja de Santo Antônio, tiveram início as

imponentes cerimônias religiosas de tomada de posse. Pelo Revmo. Padre Henrique de Moraes Mattos, foi lida a Provisão de Nomeação do senhor Pe. Matheus Domingos Ruiz, pároco da freguesia de Santo Antônio, na cidade de Itapira, assinada pelo Exmo. senhor Arcebispo de Campinas. Nessa ocasião usou da palavra o Revmo. Padre Henrique de Moraes Mattos (Vigário da Paróquia de Nossa Senhora da Penha) para saudar o novo vigário, dizendo de sua satisfação em dar posse ao Revmo. Matheus, expressando intenso júbilo pelo ato emanado do senhor arcebispo, da divisão da cidade em duas paróquias. Seguindo o cerimonial prescrito pelo Sínodo Arquidiocesano, foi feita a imposição da estola paroquial, visita ao sacrário e processionalmente ao confessionário. Logo após, saudando seus paroquianos, fez uso da palavra o Revmo. Padre Matheus. Eloquentemente disse do contentamento de estar no meio do generoso povo itapirense, considerando-se já itapirense, agradecendo emocionado a recepção que lhe foi proporcionada. Em seguida foi celebrada a santa missa pelo novo vigário, a qual foi transmitida pelo Serviço de Alto-Falantes ‘Cruzeiro do Sul’, sendo locutor o senhor Paulo Afonso Leme Machado. Após o Santo Sacrifício, foi cantado solenemente o Te-Deum e dada a bênção do Santíssimo Sacramento pelo novo pároco. Encerrando as solenidades os católicos presentes cumprimentaram pessoalmente o novo vigário, sendo-lhe ofertada mimosa recordação’. E a partir daquele dia, Itapira passou a ter duas paróquias: a antiga de Nossa Senhora da Penha e a nova de Santo Antônio. E a população católica itapirense passou, com a criação da novel paróquia, a ter que frequentar sua igreja, tanto de Nossa Senhora da Penha, bem como a de Santo Antônio, assim como também as associações religiosas, casamentos, batizados e até mesmo a encomendação dos defuntos. Cada um respeitando seu território, o que a bem da verdade gerou certas divergências, que não deverão ser ato de comentários. E pensar que padre Henrique de Moraes Mattos foi o vigário que permaneceu por mais tempo à frente de sua igreja, tanto a velha construída de taipa pilada, bem como a nova Matriz, construída no mesmo terreno que abrigou o velho templo. Seu paroquiato foi de 1934 até 1982, quando ocorreu seu falecimento. Foram 49 anos de ininterruptos serviços prestados não só à paróquia, mas a toda a cidade de Itapira, a qual o recebeu de braços

abertos desde aquele longínquo 1934. Padre Henrique recebeu o título de cidadão emérito de nossa edilidade. Já padre Matheus Ruiz Domingues nasceu em Polopos, Província de Granada, Espanha, em 31.12.1913, tendo falecido em 29 de setembro de 1973, contando apenas 60 anos de idade. Ele está sepultado em uma cripta na parte térrea da Matriz de Santo Antônio, e o padre Henrique em um dos pavimentos da Matriz da Penha, a mesma igreja que ele, em 1955, viu tombar ao rés do chão, e em seu terreno ser erigido o novo templo dedicado a nossa padroeira, Nossa Senhora da Penha. Os dois padres, que dirigiram as duas paróquias de Itapira, se desdobraram demais pela causa do catolicismo, e por isso devem ser reverenciados em qualquer momento, ainda mais quando se trata de resgatar um dignificante trabalho, tudo em prol de difundir a religião de Nosso Senhor Jesus Cristo. Padre Matheus também recebeu o título de Cidadão Itapirense, outorgado pela Câmara Municipal. Os dois sacerdotes foram homenageados pela Prefeitura: Cônego Henrique é o nome de uma rua do alto da Penha do Rio do Peixe e Padre Matheus denomina a Emei Cônego Matheus Ruiz Domingues, na Vila Bazani. São justas e merecidas homenagens, que eles receberam pelo trabalho desdobrado em legar aos itapirenses a religião, como um bem que jamais se perderá na poeira do tempo. E a partir do presente momento, só resta aguardar que 2018 aponte no calendário, quando por certo toda a comunidade antonina estará se rejubilando, se alegrando e participando das festividades em torno de festejar os sessenta anos de criação da segunda paróquia de nossa cidade, a de Santo Antônio. E que o atual pároco, padre Tarlei Navarro Pádua Souza, possa estar dirigindo a Matriz de Santo Antônio e participar das festividades comemorativas em torno de tão jubilosa data. 1958 – 60 anos – 2018. Arlindo Bellini paroquiano da Santo Antônio


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Forania Nossa Senhora da Penha Paróquias da cidade de Itapira

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA PENHA REALIZA CONSTRUÇÕES E REFORMAS

A Igreja Matriz de Nossa Senhora da Penha de Itapira, assim como as Igrejas da Santa Cruz da Vila Isaura e Comunidade de São Sebastião do Jar-

dim Itamaracá, encontram-se em franca atividade de reforma e construção. O pároco da Igreja Matriz, padre João Gonçalves, tem-se empenhado em envolver toda a comunidade da Paróquia da Penha nas obras de reforma e construção, ressaltando a importância desta participação. Segundo o padre João, “Quando a Comunidade está envolvida, ela acompanha a obra, vê o que está sendo feito, onde os recursos estão sendo aplicados, e esta participação gera credibilidade e confiança”. Os recursos para a obra provêm, exclusivamente, de contribuições de paroquianos, através de doações voluntárias ou do carnê e da participação em eventos promovidos pela Igreja, como leilão de gado, bingos, almoço beneficente e bazar.

No momento ocorre a reforma e troca do telhado e forro da Matriz da Penha, tendo início também a reforma na Igreja de Santa Cruz da Vila Isaura. As obras para construção da Igreja de São Sebastião no Jardim Itamaracá estão em andamento desde o dia 29 de janeiro, sendo que a comunidade São

Sebastião encontra-se motivada com o projeto, trabalhando em mutirão e buscando recursos para a sua conclusão. É contagiante como as comunidades abraçaram os projetos e como buscam concretizar os objetivos propostos e corresponder ao dinamismo e à motivação do nosso pároco.

Forania Sant´Ana

Paróquias das cidades de Holambra, Jaguariúna, Pedreira e Santo Antônio de Posse

BISPO CELEBRA CRISMA EM HOLAMBRA No sábado, dia 7 de abril, a Paróquia Divino Espírito Santo em Holambra recebeu a visita do bispo diocesano, Dom Luiz Gonzaga Fechio, para presidir a Celebração do Sacramento da Crisma de 88 paroquianos, entre jovens e adultos. A Missa foi concelebrada pelo pároco, padre Paulo Henrique Dias. Na homilia todos foram convidados a refletir sobre o momento importante que é receber o sacramento da Crisma, e enfatizou essa data escolhida como mais especial por ainda estarmos celebrando a semana da oitava da Páscoa.

“Ninguém está aqui de reserva, a Igreja precisa de vocês! A Igreja precisa do bispo? Sim! Precisa o padre? Sem dúvidas! Precisa do Papa Francisco? Lógico! E de vocês não precisa não? Precisamos de jovens e adultos que com o sacramento do Crisma mais ainda confirme o seu amor a Jesus”, comentou o bispo. Ao final da Missa, Dom Luiz fez um elogio à assembleia pelo zelo e pelo silêncio e respeito durante toda a celebração e principalmente no momento do Sacramento.

Forania São José

Paróquias da cidade de Mogi Mirim

‘PRIMEIRO ENCONTRO COM CRISTO’: ACOLHIMENTO E INTEGRAÇÃO A Pastoral Familiar promoveu, no dia 29 de abril, o ‘Primeiro Encontro com Cristo’ na forania São José, destinado a pessoas viúvas, divorciadas sem relacionamentos ou solteiras acima de quarenta anos. O encontro aconteceu na Paróquia Santa Cruz em Mogi Mirim. O planejamento deste encontro foi realizado pela comissão diocesana da pastoral familiar, juntamente com o assessor eclesiástico padre Charles F.

Peron, colocado em prática por 150 colaboradores das paróquias da cidade de Mogi Mirim que compõem a forania São José. Acolhidos pelo bispo Dom Luiz Gonzaga Fechio, contou-se com a presença de 84 pessoas, que participaram de diversas palestras, debates em grupos, momentos de reflexão e animação, encerrando com a celebração da Santa Missa. A finalidade desse encontro é acolher e integrar esses nossos irmãos.


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Forania São José

Paróquias da cidade de Mogi Mirim

RETIRO REÚNE CASAIS NA PARÓQUIA SÃO PEDRO APÓSTOLO O Grupo de Oração “Fonte de Água Viva”, da Paróquia São Pedro Apóstolo, em Mogi Mirim, promoveu no dia 11 de março um retiro para casais, com envolvimento de mais de 170 pessoas, entre participantes, seus filhos, equipes de organização, cozinha e cantinho interativo para as crianças. “Foi um dia especial, com Missa, louvores, depoimentos, apresentação de teatro, além de muitas vivências emocionantes e momentos de alegria e integração entre todos”, comentam os organizadores do encontro, o casal Andréia e Wandeci Soares.

Este é o terceiro retiro promovido pelo Grupo de Oração na Paróquia São Pedro Apóstolo. Os encontros sempre contaram com a participação do Ministério para Famílias da Diocese de Santo André. “O intuito é promover a restauração dos matrimônios e das famílias. Com esses momentos de oração, buscamos a reconciliação e o entendimento entre os casais, para que todos sejam tocados por Deus em seus corações”, enfatiza Andréia. Ela também ressalta a importância do apoio do padre Francisco Silvestre para a organização desse momento de

louvor e fortalecimento dos casais da

Paróquia.

QUARENTA E NOVE SÃO CRISMADOS NA ‘SÃO PEDRO APÓSTOLO’ No dia 08 de abril, 49 catequizandos, jovens e adultos, receberam o Sacramento da Crisma na paróquia São Pedro Apóstolo, em Mogi Mirim. A celebração foi presidida pelo bispo diocesano, Dom Luiz Gonzaga Fechio. Durante a homilia, Dom Luiz ressaltou a importância desse Sacramento na vida dos que o recebem, destacando o agir do Espírito Santo em nossa caminhada diária. “Esse Sacramento vocês recebem uma única vez na vida. Vocês têm

a graça de recebê-lo conscientes desse desejo”, destacou o bispo. Entre os crismandos, estava o senhor Joaquim Francisco, 91 anos, que recebeu o sacramento. “Esse é um sinal de que não há idade para buscar a graça de Deus”, afirmou Dom Luiz. A celebração, realizada na Matriz São Pedro Apóstolo, contou com a presença também dos familiares e amigos dos crismandos e da comunidade que se fez presente nesta ocasião tão especial.

PARÓQUIA COMEMORA FESTA DE NOSSA SENHORA DO MONTE SERRAT A Paróquia São Benedito de Mogi Mirim celebrou a Missa solene de Nossa Senhora do Monte Serrat, presidida por Dom Luiz Gonzaga Fechio, bispo diocesano, e concelebrada por frei Cristiano Piva Oshiro, pároco, no dia 27 de abril, dedicado à devoção da padroeira na Comunidade Monte Serrat. Após a Santa Missa realizou-se a 1ª Noite da Panqueca no salão reinaugurado, com muita alegria na ocasião desta festa, com as bênçãos de Dom Luiz.

Em 28 de abril a Comunidade Monte Serrat percorreu em procissão as ruas da Vila Bianchi levando o andor de Nossa Senhora, e na celebração as crianças e jovens da catequese, com o Movimento do Terço dos Homens, realizaram sua coroação. Em 29 de abril, último dia da festa, a Missa foi celebrada por frei Paulo Eduardo de Melo. Após a Missa a comunidade confraternizou no salão com as barracas de alimentação e diversão com a roleta de prêmios.

PARÓQUIA TESTEMUNHA BATISMO DE ADULTOS “Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.” (Mt 28,19) Este ano a comunidade paroquial Imaculada Conceição Aparecida, Mogi Mirim, teve a experiência de cinco batizados de pré-adolescentes, adolescente, jovem e adulto durante a celebração da Vigília Pascal, 31 de abril, celebração que desde a sua origem, nas comunidades cristãs primitivas, é o momento oportuno para o batismo. Durante o rito, que é a terceira parte da Vigília Pascal, o pároco, padre Ale-

xandre Pereira, explicou cada um dos gestos e símbolos, e nesse momento surgiu um profundo silêncio e respeito de toda a assembleia. Esse silêncio contribuiu para que um sentimento de intimidade com Deus e a vivência de Seu Reino tomasse conta de todos nós. Um momento marcante, não só para as cinco pessoas que foram batizadas, mas para todos nós presentes, porque pudemos vivenciar a alegria de, como batizados, acolher novos membros no Corpo Místico de Cristo e assim renovarmos nossa fé e pertença a Ele.


16 | O AMPARO

Notícias da Diocese de Amparo DIOCESE DE AMPARO CRIA NOVA PARÓQUIA EM ÁGUAS DE LINDÓIA A Paróquia Nossa Senhora das Graças, que hoje é formada por todo o município de Águas de Lindóia, passará por um processo de “divisão”. A partir do dia 25 de Maio, às 19h30, com Missa presidida por nosso bispo, Dom Luiz Gonzaga Fechio, e concelebrada pelos padres de nossa Diocese, os moradores da cidade passarão a contar com duas paróquias: Nossa Senhora das Graças e Nossa Senhora da Conceição Aparecida. A divisão da paróquia vem para atender à crescente demanda de fiéis e ao aumento populacional da cidade. É interessante recordarmos que na “matemática de Deus” a divisão não é para o enfraquecimento, mas sim para o fortalecimento e crescimento na fé. Essa Criação e Instalação já vêm sendo pensada e organizada desde meados de 2017; portanto, é algo já planejado com antecedência. Todo esse pla-

nejamento começou a ser executado levando em conta as duas fortes realidades de nossa cidade: os turistas e os moradores locais. Deste modo, para o efetivo auxílio na fé, a Criação e Instalação foram encaminhadas. Hoje já se pode visualizar, com o aumento das Missas e horários de atendimento, quanto bem fará para os fiéis católicos essa Criação da nova Paróquia. Por isso, desde já, pedimos suas orações, seu apoio e incentivo nessa Instalação. A Criação de uma paróquia, como o nome já define, nos remete também a “geração”. A Paróquia Nossa Senhora das Graças, pelo empenho e crescimento dos fiéis, gerou outra paróquia; isso significa que foi capaz, nesses últimos anos, de proporcionar uma fé madura, consciente e compromissada. A Paróquia de Nossa Senhora das Graças continuará confiada ao pas-

toreio do padre Candido Eduardo da Costa; e a nova Paróquia contará com o pastoreio do padre Rafael Spagiari Giron. Convidamos a todos para celebrarem conosco essa data de grande

importância não só para a Igreja em Águas de Lindóia, mas também para todo o território de nossa Diocese. O endereço da nova matriz é: Rua Guaratinguetá, n. 65, bairro Bela Vista, Águas de Lindóia; telefone: (19) 3824-3969.

BISPO VISITA CADEIA PÚBLICA DE SERRA NEGRA No dia 26 de março, segunda-feira santa, às 15h, Dom Luiz Gonzaga Fechio, bispo da Diocese de Amparo, realizou uma visita aos detentos da Cadeia Pública de Serra Negra, para uma celebração e confraternização com os encarcerados. Após breve apresentação pessoal, região de origem e atividades exercidas, Dom Luiz – a partir de um roteiro preparado pelo seminarista João Félix, do segundo ano de Filosofia, que acompanhou o bispo na visita – deu início à Celebração, que contou com Saudação Inicial, Leitura do Evangelho, Preces e Bênção Final com aspersão de água benta. Na reflexão, o bispo pediu aos encarcerados que o ajudassem na meditação e eles corresponderam ao pedido

demonstrando terem entendido bem a leitura bíblica, assim como participaram do momento de preces, lembrando-se de suas especiais necessidades. Depois da Celebração, que emocionou

a alguns, levando-os às lágrimas, houve uma Confraternização – preparada pelas agentes da Pastoral Carcerária local – com lanche, bolo e refrigerante, em meio a animada conversa.

Foram, ainda, entregues a cada um dos detentos canecas plásticas novas conseguidas, via doação, pela Comunidade Missão Athos2, que se fez presente no evento por meio de seu fundador Lucas Lastória, e objetos religiosos oferecidos pela Diocese de Amparo. Depois da celebração e confraternização, em conversa pessoal com as agentes da Pastoral Carcerária, Dom Luiz agradeceu, elogiou e estimulou o empenho de cada uma das senhoras envolvidas no exigente trabalho de ver no preso o rosto de Cristo que, agradecido, louva quem O visita com a famosa máxima: “Vinde benditos de meu Pai […], porque estive preso e me visitastes” (Mt 25,36). Segue, abaixo, a reflexão elaborada por Dom Luiz logo após a visita:

“ESTIVE PRESO E ME VISITASTES” (MT 25,36) Algumas identificações que Jesus faz com pessoas em situações particulares podem até ser muito bonitas quando temos oportunidade para fazer um belo comentário, escrito ou falado, realçando a profundidade dessa proximidade dele com os excluídos; porém, quanto nos exige, de fato, ir além das aparências e chegar bem perto “desse” Jesus! Estou há dois anos em nossa amada Diocese de Amparo e, pela primeira vez, no final desta Quaresma, mais especificamente na Semana Santa, fui visitar os encarcerados da Cadeia de

Serra Negra, acompanhado de conscientes leigos, particularmente algumas senhoras, muito dedicadas ao importante ministério da Pastoral Carcerária. Durante o tempo de uma hora que estivemos em contato com os presos – menos que duas dezenas e majoritariamente jovens – pude imaginar o quanto é difícil viver por qualquer período naquele ambiente, ainda que não seja longo. Por consequência, dentro de um quadro desolador, difícil também se torna o significado de uma presença de quem deve sempre

lembrar-se de que está num lugar onde, ao mesmo tempo em que deve aproximar-se daquela pessoa que está do outro lado da grade, com o coração do Bom Pastor, igualmente deve chegar perto de “um rosto” de Jesus talvez um tanto quanto constrangedor, para favorecer verdadeira fraternidade. O Jesus que disse “Estive preso e me visitastes” faz-me pensar, aqui, no Crucificado da Sexta-Feira Santa, tão desfigurado, dizendo: “Tenho sede”. Por trás de cada história que desaguou naquela triste realidade, podemos imaginar um pouco da dor de

quem, no dia a dia de um ambiente familiar de boa convivência, pode estar sofrendo mais do que o próprio encarcerado. Louvo ao Bom Deus pela persistência “teimosa” das mulheres agentes da Pastoral Carcerária, que levam com carinho um pouco da “água” da melhor qualidade para aliviar uma sede da qual, de maneira geral, simultaneamente ao fato de ser tão grande, a pessoa nem tem consciência dela. Dom Luiz Gonzaga Fechio


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