O AMPARO - edição nº 17

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O AMPARO INFORMATIVO BIMESTRAL DA DIOCESE DE AMPARO

ANO 4 | # 17 | JULHO - AGOSTO 2018 | www.diocesedeamparo.org.br

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ASPIRANTES AO DIACONATO PERMANENTE RECEBEM A ADMISSÃO ÀS ORDENS SACRAS Dez candidatos ao diaconato permanente receberam a admissão às Ordens Sacras no mês de junho. Os aspirantes se preparam para a Ordenação Diaconal que ocorre em 10 de agosto.

páginas 03 e 07

PALAVRA DO PASTOR: VOCAÇÃO PARA “TEMPERAR” E “ILUMINAR” página 02

MISSÃO JOVEM PROMETE ANIMAR JUVENTUDE DIOCESANA EM JULHO DIOCESE DE AMPARO SE ALEGRA COM INSTALAÇÃO DE SUA 33ª PARÓQUIA

página 07

PASTORAL VOCACIONAL PROMOVE FESTIVAL DAS VOCAÇÕES

Confira como foi a Missa Solene de instalação da Paróquia Nossa Senhora da Conceição Aparecida em Águas de Lindóia.

Festa do Senhor Bom Jesus no Santuário Diocesano em Monte Alegre do Sul. Solenidade do Sagrado Coração de Jesus em Águas de Lindóia.

página 09

página 16

página 14

página 13

Festas Julinas animam as paróquias da cidade de Amparo.

página 11

Devotos se preparam para festejar Santa Maria e São Francisco de Assis em Jaguariúna.

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Divulgados nomes dos representantes da Igreja do Brasil no Sínodo dos Jovens .

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SEMINÁRIO SÃO JOSÉ INICIA TROCA DO TELHADO

ESTUDE CONOSCO A PALAVRA DE DEUS

FORANIA JESUS BOM PASTOR TERÁ SEMANA DO LAICATO

Obras do Seminário iniciam graças ao valor arrecadado na coleta diocesana.

Saiba como entender as citações bíblicas nesta segunda parte do Curso Bíblico.

As paróquias de Amparo se reunirão para estudar a Exortação do Papa João Paulo II.

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Padre Anderson Frezzato Coordenador Diocesano de Pastoral Queridos irmãos e irmãs! Deus esteja com todos!

VOCAÇÃO PARA “TEMPERAR” E “ILUMINAR” Querida irmã e querido irmão, no avanço do tempo, que sempre parece fazer o seu percurso com maior rapidez, entramos na segunda metade do ano. Ao constatarmos esta ligeireza, não convém sentirmo-nos impotentes diante de uma contagem convencional de segundos, minutos e horas, dias, semanas, meses e anos, com um sentimento de certa frustração ao pensar no que poderíamos ter feito e não fizemos ou não conseguimos fazer, por vários motivos, como, por exemplo, determinada condição de saúde que, dependendo da situação particular, pode condicionar com limitações nossas atividades. Nem por isso, de outro lado, deveríamos nos “atrofiar” – e isso pode acontecer sem nos darmos conta – de tal maneira que deixemos de valorizar o que está ao nosso alcance realizar, em inúmeras pequenas coisas, geralmente até depreciadas, mas que podem fazer uma grande diferença numa sociedade exageradamente técnica e consumista. O Ano do Laicato, proposto para a nossa Igreja no Brasil, iniciado em 26 de novembro do ano passado, já se encaminha para o seu último quadrimestre, ou seja, temos pouco mais de quatro meses para trabalhar melhor, em nosso ser e agir cotidiano, um sentido mais profundo da condição de filho ou filha de Deus, principalmente pela consagração batismal, para tornar este mundo sempre mais humano e conforme o projeto do Senhor. Logo mais estaremos em agosto, mês em que, desde longo tempo, a Igreja nos convida a refletir e rezar mais intensamente em torno da importância de realçar cada vocação na construção do Reino de Deus. Com o dom da nossa vida, o Pai nos escolheu como pessoa única, para correspondermos ao Seu Amor, respondendo ao chamado do Seu Filho, nosso Salvador, seguindo o caminho d’Ele, no impulso continuamente criativo e dinâmico do Espírito Santo, que sempre nos impele a avançar em “águas mais profundas” na prática cotidiana de nossa vocação missionária. Estamos na construção do 2º Plano Diocesano de Pastoral, agora em sua elaboração escrita, após um bonito e frutuoso caminho de estudo e aprofundamento no precioso serviço de cada leigo e leiga ao Reino de Deus. Com o documento “Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade”, muitas pessoas das nossas 5 Foranias tiveram a oportunidade de apreciar o quanto é sempre mais significativa a atuação de cada um e cada uma, para que neste amado território onde vivemos, chamado Diocese de Amparo, com os seus 11 municípios e suas 33 Paróquias (com a Paróquia Nossa Senhora da Conceição Aparecida, de Águas de Lindoia, criada no último 25 de maio), o “sal” e a ”luz” que devemos oferecer mostrem a qualidade da nossa consciência vocacional de “temperar” e “iluminar” com confiança, esperança, alegria, espírito de comunhão e disponibilidade, apesar de todos os contratempos. O Senhor não nos decepciona! Ele é o primeiro interessado em fazer tudo se encaminhar para o bem, ou seja, trabalhar para tudo dar certo, em vista do melhor para todos, mas não quer deixar de contar conosco. Voltemo-nos à nossa tão amada Mãe do Amparo, e, quando a invocarmos com as expressões “amparai-me”, “amparai-nos”, não demonstremos “paralisia” na vocação de “temperar” e “iluminar”! Dom Luiz Gonzaga Fechio Bispo Diocesano

Esta é mais uma oportunidade para nos encontrarmos. O Amparo, nosso jornal impresso, se torna cada vez mais um meio eficaz de nossa comunicação. Desejo que todos possam aproveitar a leitura de tudo o que aqui contém e se inteirar de todas as atividades de nossas Paróquias e de nossas Pastorais Diocesanas. Quero chamar sua atenção para a 5ª Assembleia Diocesana de Pastoral que aconteceu no dia 29 de abril. Presidida pelo Bispo Diocesano e desenvolvida pelo Coordenador Diocesano de Pastoral, em assembleia, escolhemos as três Prioridades Pastorais para o nosso 2º Plano de Pastoral: Família, Juventude e Iniciação Cristã com ênfase na formação. Peço suas orações por todos os trabalhos que envolvem a elaboração de nosso futuro Plano Diocesano de Pastoral. Paralelamente a atividade de elaboração do Plano está sendo configurado o novo Conselho Diocesano de Leigos e Leigas da nossa Diocese. O Conselho de Leigos é, para nós, inspiração deste Ano do Laicato. Clero e a maior parte de nossos agentes de pastorais tomaram maior consciência do papel dos leigos (as) na missão evangelizadora de nossa Igreja Particular e todos, na distinção e diversidades das vocações, apoiamos a criação deste Conselho como uma força propulsora de nossos trabalhos. Um apelo: estamos também nos esforçando para organizarmos a Caritas Diocesana. A fase é de escolha de nova diretoria e de colaboradores. A nova Diretoria e outros membros da Caritas tem a missão de ser o braço da caridade de nossa Igreja. Recebem e avaliam projetos de cunho social, quer de nossas paróquias quer outras instituições, apoiando financeiramente a realização desses projetos. Se você gostaria de trabalhar um pouco mais para a Igreja, inspirado no Amor a Cristo e aos irmãos, converse com o padre de sua Paróquia e se informe mais sobre a Caritas de Diocesana. Estamos precisando de ajuda! Quem sabe, a ajuda não é você! Peço a todos as bênçãos de Deus, por Maria, Mãe do Amparo, para todos os nossos trabalhos, sobretudo para você e sua família. Boa leitura e até breve!

COMISSÃO DO ANO DO LAICATO PROPÕE CARTILHA SOBRE A DÍVIDA PÚBLICA DO BRASIL A Comissão Especial para o Ano do Laicato da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), lançou em junho uma publicação – com círculos bíblicos e textos de estudo intitulada: “Auditoria da Dívida Pública: vamos fazer? – Brasil: realidade de abundância e cenário de escassez”, elaborada em parceria com o movimento Auditoria Cidadã da Dívida Pública. O bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, defendeu que este é um debate que os cristãos precisam disseminar para a sociedade. “Dentro do Ano do Laicato, esta cartilha quer ser um gesto muito concreto de nossa presença na

sociedade realizando o debate da dívida pública”, disse. A coordenadora do Conselho Político de Auditoria da Dívida Pública, Maria Lúcia Fattorelli, uma das autoras da cartilha, explicou como está estruturada a publicação e como se formou o sistema da dívida pública brasileira que consome anualmente cerca de 40% do orçamento público federal apenas para pagamento de juros e amortizações. Em contraposição ao orçamento da saúde e educação que contam com cerca de 4% do orçamento cada uma. Os interessados em adquirir a cartilha podem acessar o site das edições da CNBB: www.edicoescnbb.com.br

FALE CONOSCO Para esclarecer dúvidas, sugestões ou reclamações, nos envie um e-mail no endereço eletrônico: jornaloamparo@diocesedeamparo.org.br Sua opinião é importante para nós!

Expediente

JORNALISTA RESPONSÁVEL SIRLENE RIBEIRO - MTB 66.955/SP

O AMPARO INFORMATIVO OFICIAL DA DIOCESE DE AMPARO ANO 4 | #17

DIAGRAMAÇÃO - DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO REVISÃO - MARGARIDA HULSHOF CRÉDITO DAS MATÉRIAS: EQUIPES PASCOM PAROQUIAIS

BISPO DIOCESANO DOM LUIZ GONZAGA FECHIO

E-MAIL: jornaloamparo@diocesedeamparo.org.br TIRAGEM - 10.000 EXEMPLARES | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

CÚRIA DIOCESANA RUA BARÃO DE CAMPINAS, 307 - CENTRO - CEP 13900-110 CAIXA POSTAL 248 - CEP 13900-970 - AMPARO/SP FONE/FAX - (19) 3807-3192

PASTORAL DA COMUNICAÇÃO DIOCESE DE AMPARO E-MAIL - comunicacao@diocesedeamparo.org.br


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PAPA FRANCISCO: GLÓRIA E CRUZ SEJAM INSEPARÁVEIS As leituras proclamadas permitem-nos entrar em contato com a Tradição Apostólica, que «não é transmissão de coisas ou de palavras, uma coleção de coisas mortas. A Tradição é o rio vivo que nos liga às origens, o rio vivo no qual as origens sempre estão presentes» (Bento XVI, Catequese, 26 de abril de 2006) e oferecem-nos as chaves do Reino dos Céus (cf. Mt 16, 19). Tradição perene e sempre nova, que acende e revigora a alegria do Evangelho, consentindo-nos assim de confessar com os nossos lábios e o nosso coração: «“Jesus Cristo é o Senhor”, para glória de Deus Pai» (Flp 2, 11). O Evangelho inteiro quer responder à pergunta que se abrigava no coração do Povo de Israel e que, mesmo hoje, não cessa de habitar em tantos rostos sedentos de vida: «És Tu aquele que há de vir, ou devemos esperar outro?» (Mt 11, 3). Pergunta que Jesus retoma e coloca aos seus discípulos: «E vós, quem dizeis que Eu sou?» (Mt 16, 15). Pedro, tomando a palavra, atribui a Jesus o título maior com que O podia designar: «Tu és o Messias» (Mt 16, 16), isto é, o Ungido, o Consagrado de Deus. Apraz-me saber que foi o Pai a inspirar esta resposta a Pedro, que via como Jesus «ungia» o seu povo. Jesus, o Ungido que caminha, de aldeia em aldeia, com o único desejo de salvar e levantar quem era tido por perdido: «unge» o morto (cf. Mc 5, 41-42; Lc 7, 14-15), unge o doente (cf. Mc 6, 13; Tg 5, 14), unge as feridas (cf. Lc 10, 34), unge o penitente (cf. Mt 6, 17). Unge a esperança (cf. Lc 7, 38.46; Jo 11, 2; 12, 3). Numa tal unção, cada pecador, cada venci-

do, doente, pagão – no ponto onde se encontrava – pôde sentir-se membro amado da família de Deus. Com os seus gestos, Jesus dizia-lhe de maneira pessoal: tu pertences-Me. Como Pedro, também nós podemos confessar com os nossos lábios e o nosso coração não só aquilo que ouvimos, mas também a experiência concreta da nossa vida: fomos ressuscitados, acudidos, renovados, cumulados de esperança pela unção do Santo. Todo o jugo de escravidão é destruído graças à sua unção (cf. Is 10, 27). A nós não é lícito perder a alegria e a memória de nos sabermos resgatados, aquela alegria que nos leva a confessar: «Tu és (…) o Filho de Deus vivo» (Mt 16, 16). Entretanto é interessante notar o seguimento desta passagem do Evangelho onde Pedro confessa a fé: «A partir desse momento, Jesus Cristo começou a fazer ver aos seus discípulos que tinha de ir a Jerusalém e sofrer muito, da parte dos anciãos, dos sumos-sacerdotes e dos doutores da Lei, ser morto e, ao terceiro dia, ressuscitar» (Mt 16, 21). O Ungido de Deus leva o amor e a misericórdia do Pai até às extremas consequências. Este amor misericordioso exige ir a todos os cantos da vida para alcançar a todos, ainda que isso custe o «bom nome», as comodidades, a posição... o martírio. Perante anúncio tão inesperado, Pedro reage: «Deus Te livre, Senhor! Isso nunca Te há de acontecer» (Mt 16, 22) e transforma-se imediatamente em pedra de tropeço no caminho do Messias; e, pensando defender os direitos de Deus, sem se dar conta transforma-se

em seu inimigo (Jesus chama-o «Satanás»). Contemplar a vida de Pedro e a sua confissão significa também aprender a conhecer as tentações que hão de acompanhar a vida do discípulo. À semelhança de Pedro, como Igreja, seremos sempre tentados por aqueles «sussurros» do maligno que serão pedra de tropeço para a missão. Digo «sussurros» porque o demónio seduz veladamente, fazendo com que não se reconheça a sua intenção, «comporta-se como um ser falso, que quer ficar escondido e não ser descoberto» (Santo Inácio de Loyola, Exercícios Espirituais, n. 326). Pelo contrário, participar na unção de Cristo é participar na sua glória, que é a própria Cruz: Pai, glorifica o teu Filho... «Pai, manifesta a tua glória!» (Jo 12, 28). Glória e cruz, em Jesus Cristo, caminham juntas e não se podem separar; porque, quando se abandona a cruz, ainda que entremos no deslumbrante esplendor da glória, enganar-nos-emos porque aquela não será a glória de Deus, mas a pantomina do adversário. Várias vezes sentimos a tentação de ser cristãos, mantendo uma prudente distância das chagas do Senhor. Jesus toca a miséria humana, convidando-nos a estar com Ele e a tocar a carne sofredora dos outros. Confessar a fé com os nossos lábios e o nosso coração exige – como o exigiu a Pedro – identificar os «sussurros» do maligno; aprender a discernir e descobrir as «coberturas» pessoais e comunitárias que nos mantêm à distância do drama humano real, impedindo-nos de entrar em contacto

com a existência concreta dos outros e, em última análise, de conhecer a força revolucionária da ternura de Deus (cf. Evangelii gaudium, 270). Jesus, não separando da cruz a glória, quer resgatar os seus discípulos, a sua Igreja, de triunfalismos vazios: vazios de amor, vazios de serviço, vazios de compaixão, vazios de povo. Quer resgatá-la duma imaginação sem limites que não sabe criar raízes na vida do Povo fiel ou, pior ainda, crê que o serviço ao Senhor lhe pede para se livrar das estradas poeirentas da história. Contemplar e seguir a Cristo exige deixar que o coração se abra ao Pai e a todos aqueles com quem Ele próprio Se quis identificar (cf. João Paulo II, Novo millennio ineunte, 49), e isto na certeza de saber que não abandona o seu povo. Queridos irmãos, continua a habitar em milhões de rostos a pergunta: «És Tu aquele que há de vir, ou devemos esperar outro?» (Mt 11, 3). Confessemos com os nossos lábios e com o nosso coração: Jesus Cristo é o Senhor (cf. Flp 2, 11). Este é o nosso cantus firmus que somos convidados a entoar todos os dias. Com a simplicidade, a certeza e a alegria de saber que «a Igreja não brilha de luz própria, mas da de Cristo; extrai de tal modo o seu esplendor do Sol de justiça, que pode dizer: “Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim” (Gal 2, 20)» (Santo Ambrósio, Hexaemeron, IV, 8, 32). Homilia do Papa Francisco na Solenidade de São Pedro e São Paulo 29 de junho de 2018


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Notícias do Brasil e do Mundo SÍNODO DOS JOVENS: SETE PALAVRAS-CHAVE DO INSTRUMENTO DE TRABALHO Publicado o Documento de trabalho da XV Assembleia Geral ordinária do Sínodo dos Bispos, programado no Vaticano de 3 a 28 de outubro, sobre o tema “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”. Um bilhão e 800 mil pessoas entre 16 e 29 anos, isto é, ¼ da humanidade, são os jovens do mundo. No Instrumento de Trabalho do próximo Sínodo sobre a juventude, publicado esta terça-feira, 19 de junho, os padres sinodais poderão encontrar a descrição de sua variedade, suas esperanças e dificuldades. O Instrumentum Laboris é o momento de convergência da escuta de todos os componentes da Igreja e também de vozes que não pertencem a ela. Estruturado em três partes – reconhecer, interpretar e escolher – o Documento busca oferecer as chaves de leitura da realidade juvenil, baseando-se em diferentes fontes, entre as quais um Questionário on line que reuniu as respostas de mais de 100 mil jovens. Que querem os jovens da Igreja Portanto, o que querem os jovens de hoje? Sobretudo, o que buscam na Igreja? Em primeiro lugar, desejam uma “Igreja autêntica”, que brilhe por “exemplaridade, competência, corres-

ponsabilidade e solidez cultural”, uma Igreja que compartilhe “sua situação de vida à luz do Evangelho ao invés de fazer pregações”, uma Igreja que seja “transparente, acolhedora, honesta, atraente, comunicativa, acessível, alegre e interativa”. Enfim: uma Igreja “menos institucional e mais relacional, capaz de acolher sem julgar previamente, amiga e próxima, acolhedora e misericordiosa”. Tolerância zero Mas há também quem não pede nada à Igreja ou pede que seja deixado em paz, considerando-a um interlocutor não significativo ou uma presença que “incomoda e irrita”. Um motivo

para essa atitude está nos casos de escândalos sexuais e econômicos, sobre os quais os jovens pedem à Igreja que “reforce sua política de tolerância zero”. Outro motivo está no despreparo dos ministros ordenados e na dificuldade da Igreja em explicar o motivo das próprias posições doutrinais e éticas diante da sociedade contemporânea. Sete palavras Tudo isso se articula em sete palavras que o Istrumentum Laboris assim classificou: 1. Escuta: os jovens querem ser ouvidos com empatia.

2. Acompanhamento: espiritual, psicológico, formativo, familiar e vocacional. 3. Conversão: seja de tipo religioso, sistêmico, ecológico e cultural. 4. Discernimento: uma das palavras mais usadas no Documento, seja no sentido de uma “Igreja em saída” para responder às exigências dos jovens, seja como dinâmica espiritual. 5. Desafios: discriminações religiosas, racismo, precariedade no trabalho, pobreza, dependência de drogas e álcool, bullying, exploração sexual, corrupção, tráfico de pessoas, educação e solidão. 6. Vocação: repensar a pastoral juvenil. 7. Santidade: o Documento sinodal se concluiu com uma reflexão sobre a santidade, “porque a juventude é um tempo para a santidade”. Que a vida dos santos inspire os jovens de hoje a “cultivar a esperança” para que – como escreve o Papa Francisco na oração final do Documento – os jovens, “com coragem, tomem as rédeas de sua vida, almejem as coisas mais belas e mais profundas e mantenham sempre um coração livre”. Leia a íntegra do documento em: goo.gl/dmur8A

DIVULGADOS NOMES DOS MEMBROS E SUPLENTES QUE REPRESENTARÃO A IGREJA NO BRASIL NO SÍNODO DOS JOVENS, EM ROMA, EM OUTUBRO

O arcebispo de Brasília (DF) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Sergio da Rocha, divulgou na quinta-feira, 21 de junho, a lista de membros e suplentes eleitos para a XV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, que ocorrerá em Roma, de 4 a 25 de outubro deste ano, com o tema “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”. O cardeal Sergio da Rocha foi nomeado pelo papa Francisco como relator geral deste sínodo em novembro do ano passado. A figura do relator geral tem um papel de mediador, sendo responsável por introduzir e sintetizar os

assuntos expostos pelos bispos durante a reunião do sínodo. Os representantes do episcopado brasileiro foram escolhidos durante a 56ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), realizada em Aparecida (SP), de 11 a 20 de abril deste ano. São quatro membros e dois suplentes escolhidos para representar o Brasil na Assembleia Sinodal. Os membros titulares são dom Vilsom Basso, bispo de Imperatriz (MA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude; Dom Eduardo Pinheiro da Silva, bispo de Jaboticabal

(SP), que já foi presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB, no período de 2011 a 2015; Dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre (RS) e presidente para a Comissão Episcopal para os Ministério Ordenados e a Vida Consagrada. Dom Jaime coordenou o processo de elaboração do documento sobre a formação sacerdotal aprovado na 56ª Assembleia Geral da CNBB. O quarto membro é o bispo auxiliar da arquidiocese de Salvador, dom Gilson Andrade da Silva, que exerce a função de bispo referencial dos Ministérios e Vocações no Nordeste3. Instrumento laboris – Ainda comemorando o lançamento do Plano IDE, com os cinco projetos de evangelização da juventude no Brasil, apresentado na reunião do Conselho Permanente da CNBB, e tendo em mãos o Instrumento Laboris do Sínodo, dom Vilson destacou a forma como está organizado o documento de trabalho da XV Assembleia Geral. “Acabamos de receber o documento ‘Os jovens a fé e o discernimento vocacional’. Ele tem três palavras especiais: reconhecer a realidade

juvenil; interpretar, a partir de Jesus Cristo, da palavra e do magistério; e a escolher o caminho a trilhar”, disse. O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude tem a expectativa de que muita coisa bonita seja construída a partir deste Sínodo que vem para animar e iluminar a evangelização da juventude em todo o país e no mundo. Para o arcebispo de Porto Alegre (RS) e presidente da Comissão para Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, Dom Jaime Spengler, este Sínodo tem um grande desafio de neste contexto de mudança de época apontar caminhos que ajudem a juventude no seu discernimento vocacional e amadurecimento na fé. Dom Jaime destaca a participação da juventude no processo do Sínodo que, segundo ele, reflete-se no documento preparatório. O primeiro suplente é o arcebispo coadjutor de Montes Claros (MG), dom João Justino de Medeiros, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Educação e Cultura; o segundo suplente é o bispo auxiliar de Belém (PA), dom Antônio de Assis Ribeiro.


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Notícias do Brasil e do Mundo BISPOS MANIFESTAM PREOCUPAÇÃO COM SOBERANIA DO PAÍS EM VÁRIOS DOCUMENTOS

A conjuntura de crise vivida pelo Brasil chegou ao ponto de ter como proposta uma trajetória dita apontada para o futuro, mas que retorna uma agenda que se expressa em políticas de privatizações e cortes sociais tem preocupado o episcopado brasileiro. Na última reunião do Conselho Permanente, entre os dias 19 e 21 de junho, os bispos presentes conversaram sobre a necessidade de defender a soberania

dos bens do Brasil. O bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Ulrich Steiner, alertou que não se pode perder a soberania sobre os bens que estão ligados à Eletrobras e à Petrobras: água, petróleo, gás e energia elétrica. Destaque na análise de conjuntura da reunião, o tema tem sido abordado desde o ano passado. Durante a

52ª Assembleia do Conselho Episcopal Regional Nordeste 2 da CNBB, em setembro de 2017, os bispos de Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte posicionaram-se a respeito da privatização da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), que é vinculada à Eletrobras, estatal na lista de privatizações pelo Governo Federal. Para os prelados, a ação causará “um grande impacto”, afetando especialmente as populações ribeirinhas, agricultores familiares e ao meio-ambiente. O Conselho Regional convocou toda a sociedade a uma maior reflexão sobre as consequências da privatização da Chesf, “que viria causar danos irreparáveis ao meio ambiente e à sociedade”. Em outro extremo do país, o regional Sul 3 da CNBB se posicionou por meio de texto assinado por seu presidente, o arcebispo de Porto Alegre (RS), dom Jaime Spengler, e divulgado em dezembro: “É preocupante o descrédito da política, o avanço da corrupção

e a dilapidação do patrimônio nacional. Assiste-se a entrega das riquezas naturais à exploração desenfreada de empresas multinacionais, que olham para nossos bens naturais apenas com o olhar da ganância e da avareza”. “O patrimônio natural do Brasil é dos brasileiros”, ressaltou dom Jaime. “Sejamos defensores dos ideais da cidadania, da esperança e da soberania da população sobre o uso adequado do patrimônio do país, para que esteja à serviço do bem comum”, convidou o regional. Neste ano, em um trecho da mensagem aos trabalhadores e trabalhadoras, no dia 1º de maio, a Presidência da CNBB salientou que a solução para a crise que abate o País não pode provocar a perda de direitos dos trabalhadores e sublinhou a questão da soberania: “Nos projetos políticos e reformas, o bem comum, especialmente dos mais pobres, e a soberania nacional devem estar acima dos interesses particulares, políticos ou econômicos”.

PRESIDÊNCIA DO REGIONAL SUL 1 SE REÚNE PARA PREPARAR ASSEMBLEIA Em outubro de 2018, acontecerá, em Roma, o XV Sínodo Ordinário dos Bispos, convocado por Papa Francisco, com o tema Os jovens, a fé e o discernimento vocacional. O Sínodo é uma propícia oportunidade para ver e conhecer a realidade juvenil, ouvir seus clamores, inquietações, sugestões, esperanças e tornar realidade o apelo de conversão pastoral, com vistas a uma pastoral missionária e uma Igreja ‘em saída’, que seja sal da terra, luz do mundo e sinal do Reino de Deus. Com este espírito, a presidência do Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) se reuniu, segunda-feira, 02 de julho, na sede do Regional, em São Paulo, para preparar a próxima Assembleia das Igrejas Particulares, que acontecerá nos dias 19, 20 e 21 de outubro, em Itaici, Município de Indaiatuba – SP. O tema será: “Evan-

gelização da Juventude: os jovens, a fé e o discernimento vocacional”. Os pontos abordados na reunião foram: programação da Assembleia, escolha de assessores, convidados, materiais e outros assuntos. Participaram da reunião: os bispos da presidência – Dom Pedro Luiz Stringhini, Dom Edmilson Amador Caetano e Dom Julio Endi Akamine -, Dom Antonio Emídio Vilar (bispo de São João da Boa Vista e referencial do Setor Juventude do Regional), Pe. Reginaldo Martins da Silva (assessor da Juventude do Regional); o secretário executivo do Regional, padre João Carlos Deschamps; o secretário administrativo do Regional, Diácono Domingues. Segundo o padre Reginaldo, jovens de diversas expressões juvenis do Regional, que compõem o Setor da Juventude, serão convidados para participar

da assembleia. Ressaltou que é o momento de ouvi-los. De fato, está sendo previsto um painel em que diversos deles vão narrar à assembleia as experiências de seus respectivos grupos. Ainda de acordo com padre Reginaldo, “serão preparados subsídios para leitura e o maior envolvimento possível no processo preparatório da

Assembleia”. Da Assembleia das Igrejas participam os arcebispos e bispos, os padres coordenadores de pastoral e três leigos de cada diocese, dentre os quais, aconselha-se que, pelo menos um, seja jovem. Participam também representantes de Pastorais e Organismos do Regional.

REPAM LANÇA RODAS DE CONVERSAS SOBRE O SÍNODO PARA A AMAZÔNIA A Rede Eclesial Pan-Amazônica lançou na quarta-feira, 4 de julho, três rodas de conversas para ajudar lideranças comunitárias no processo de escuta e nas respostas ao questionário do Sínodo para a Amazônia. O material foi preparado pela equi-

pe de assessores da REPAM junto a um projeto da professora Márcia Oliveira, que faz parte de uma série de instrumentais metodológicos pensados pela Rede para popularizar as discussões sobre o Sínodo e facilitar o acesso das comunidades às questões para a escu-

ta do território. A proposta, segundo a professora, é que com os instrumentos que estão sendo pensados, bem como as discussões sobre o Sínodo cheguem cada vez mais perto das bases e das comunidades tradicionais. O instrumento está estruturado conforme o

documento preparatório e segue e metodologia do ver, discernir e atuar, com uma roda de conversa para cada parte. O material e toda a instrução para a sua utilização e o envio das respostas está disponível no endereço: repam. org.br/conteudo/rodas-de-conversas


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Espaço Catequético OS SACRAMENTOS NA VIDA DA IGREJA Inicio uma série de artigos sobre os Sacramentos. Têm fim catequético: ajudar o (a) leitor(a) a melhor conhecê-los para, mais dignamente, recebê-los. É preciso, aqui, relembrar (ou aprender) importantes verdades sobre a qual nem sempre meditamos. Deus se revelou a nós por meio de pessoas escolhidas por Ele ao longo da história e, na plenitude dos tempos, pelo Seu próprio Filho (cf. Gl 4,4). É a história da salvação. Ora, esse convite generoso do Senhor para que participemos do Seu grande plano de amor por nós vem acompanhado das verdades reveladas ou do patrimônio de fé no qual devemos crer. Tal patrimônio está contido na Escritura e na Tradição Divino-Apostólica (vem de Cristo pelos Apóstolos) interpretadas pelo Magistério da Igreja. No entanto, não basta saber o que Deus quer de nós. É preciso responder, generosamente, a esse grande apelo (nunca exigência forçada) de amor. Nessa resposta, apesar da nossa fraqueza, podemos contar com dois valiosos auxílios da graça divina: os sacramentos (que vou tratar nesta série) e a oração (a ser abordada em um momento oportuno). Aqui já vêm as perguntas básicas: Que é graça? Que é sacramento? “A graça é o dom gratuito que Deus nos dá para nos tornar participantes da sua vida trinitária e capaz de agir por amor d’Ele. É chamada graça habitual ou santificante ou deificante, pois nos santifica e diviniza. É sobrenatural, porque depende inteiramente da iniciativa gratuita de Deus e ultrapassa as capacidades da inteligência e das forças do homem. Escapa, portanto, à nossa experiência” (Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, n. 423). Parece oportuno reforçar que a graça é presente (não pode ser exigida) de Deus oferecido (não imposto) a cada um de nós para nos tornar santos e, por consequência, participantes da sua vida divina como filhos adotivos, em Cristo, na Igreja. A participação come-

ça já, neste mundo, pelo Batismo, e se prolonga na eternidade. É sobrenatural (está além da natureza criada), por isso foge à nossa observação comum. Só pode ser conhecida pela fé. “Os sacramentos são sinais sensíveis e eficazes da graça, instituídos por Cristo e confiados à Igreja, mediante os quais nos é concedida a vida divina” (Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, n. 224). Vejamos cada ponto desta importante definição. Sinais sensíveis: somos psicossomáticos (compostos de corpo material e alma espiritual), por isso o próprio Deus, livremente, escolheu nos dar graças invisíveis (espirituais) por meios visíveis (materiais). Daí se falar que o sacramento, via de regra, tem matéria e forma: no Batismo, por exemplo, a água derramada é a matéria, porém só possui significado sacramental, se for acompanhada das palavras “Eu te batizo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”, que são a forma. Matéria e forma são, portanto, sinais sensíveis (ou visíveis) da graça invisível. Instituídos por Cristo: é de fé que Cristo, em sua vida terrena, instituiu todos os sacramentos da Nova Aliança. Isso é muito lógico, pois nenhum poder humano tem a força de unir o natural (água e palavras, no Batismo) ao sobrenatural (a graça divina). Vida divina: é a íntima união com Deus que habita em nós. Os sacramentos dão – cada um a seu modo – a quem os recebe dignamente, primeiro, a graça santificante e, em segundo, a graça sacramental própria de cada qual deles. A Eucaristia é o maior dos sacramentos, pois contém o próprio Autor de toda graça. – Ver: Catecismo da Igreja Católica. São Paulo: Loyola, 1999, n. 1996-2005 (a graça) e 1114-1134 e 1210-1211 (os sacramentos). Online: www.vatican.va.

AINDA OS SACRAMENTOS É doutrina de fé católica que os sacramentos são sete, foram todos insti-

tuídos por Cristo – o Sacramento primordial do Pai – e a Igreja os ministra, de modo válido e lícito, até hoje. Os sacramentos são sete: o Batismo redime do pecado original e dos atuais, se houver (no caso de adultos), bem como dá a quem é batizado o Espírito Santo (cf. At 2,38) – São Paulo desenvolve bem essa doutrina em Rm 6,1-11; a Crisma ou Confirmação do Batismo aparece em At 8,14-17; a Eucaristia é atestada pelos Evangelhos (cf. Mt 26,26-28; Mc 14,22-24; Lc 22,19-20) e celebrada já nas primeiras comunidades cristãs (cf. 1Cor 11,23-27); a Reconciliação está fundamentada sobretudo em Jo 20,21-23, mas também em Mt 9,8; a Unção dos Enfermos tem sua base em Tg 5,14-15; a Ordem aparece em At 6,17; 13,3; 1Tm 4,14; 5,22; 2Tm 1,6 e o Matrimônio, prática pré-cristã, é restaurado por Cristo, em sua originalidade, conforme Mt 19,3-9; Mc 10,2-9 (cf. ainda: 1Cor 7,39; Ef 5,21-33; Cl 3,18-25). Foram todos instituídos por Cristo, o Sacramento primordial do Pai: Cristo, Deus e Homem verdadeiro (n’Ele há uma só pessoa, a divina, que é eterna; mas duas naturezas: a divina, d’Ele desde sempre, e a humana, assumida na plenitude dos tempos, no ventre de Maria, cf. Gl 4,4) santificou pelo Seu contato tudo o que é humano. Seus gestos, bem como os fatos de Sua vida são mistérios salvadores ou redentores. Portanto, grande Sacramento (portador de uma realidade sobre humana) em sentido amplo (os sete sacramentos o são em sentido estrito ou próprio). Daí o esquema: Cristo -> suas ações divino-humanas -> sinais sacramentais -> graça -> cristão. A Igreja os ministra, de modo válido e lícito, até hoje: a função salvadora do Senhor Jesus, como vimos no parágrafo anterior, continua na Igreja, Seu Corpo místico prolongado na História (cf. 1Cl 12,24; 1 Cor 12,12-21), e é consumado em cada um dos sete sacramentos citados. Assim, em sentido amplo, a Igreja, como o Senhor Jesus, é também sacramento, canal transmissor da graça divina. Um sacramento é válido quando

atinge sua finalidade: o sacerdote, em nome de Deus, perdoa os pecados e o penitente é, realmente, perdoado. É lícito se está de acordo com a Lei moral ou canônica: o bispo católico pode sagrar – ordenar –, de modo válido e lícito, bispo um sacerdote escolhido pelo Papa; no entanto, se sagrar um padre sem mandato pontifício, age de modo válido, mas ilícito. Outros pontos que consigo tratar neste artigo são sobre o caráter, os chamados sacramentos dos vivos e os dos mortos (no sentido espiritual, pois alguém morto, biologicamente, não pode mais receber sacramento algum) e a respeito da ação ex opere operato de cada sacramento. Alguns sacramentos imprimem caráter: são eles o Batismo, a Crisma e a Ordem. Caráter é um sinal distintivo, marca ou “selo espiritual” impresso na alma humana de modo inapagável ou indestrutível, como é indestrutível essa própria alma. Daí ser recebido uma só vez, pois sua “marca” nunca se extingue. Os sacramentos dos mortos são dois, o Batismo e a Penitência (Confissão). Supõem uma alma sem vida, caída no pecado, mas que entra na (ou volta à) graça divina. Já os sacramentos dos vivos são os outros cinco: a Crisma, a Eucaristia, a Unção dos Enfermos, a Ordem e o Matrimônio. Supõem a alma em estado de graça (que com a recepção do sacramento é aumentada) para recebê-los. Cada sacramento age ex opere operato, ou seja, de modo objetivo ou em virtude do próprio rito, porque ao sinal visível (à água do Batismo, por exemplo) Deus une a sua poderosa graça invisível. No entanto, não há nada de mágico aí, pois a objetividade dos sacramentos requer disposições subjetivas de quem os recebe: nos sacramentos dos mortos, a fé e a penitência e no dos vivos, a graça santificante. Até a próxima! Padre Bruno Roberto Rossi, Paróquia São Francisco de Assis/Serra Negra


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Notícias da Diocese de Amparo ASPIRANTES AO DIACONATO PERMANENTE RECEBEM A ADMISSÃO ÀS ORDENS SACRAS

Durante Celebração Eucarística, na noite do dia 09 de junho, na Paróquia Santo Antônio, em Itapira, dez aspirantes ao diaconato permanente da Diocese de Amparo foram admitidos às Ordens Sacras, tendo realizado a Profissão de Fé e o Juramento de Fidelidade, respectivamente. Neste rito de admissão às Ordens Sacras a Igreja de Amparo recebe a manifestação pública dos aspirantes à Sagrada Ordem do diaconato, e os acolhe para a recepção da ordem à qual aspiram, que é a ordem Diaconal Permanente. A Igreja, aceitando esta doação, acolhe-os e chama-os, a fim de se prepararem para receberem a Sagrada Ordem, passando assim a serem contados legi-

timamente entre os candidatos ao primeiro grau do Sacramento da Ordem, o diaconato – e, neste caso, o diaconato permanente. Todos os candidatos realizaram sua preparação teológica/pastoral na Escola Diaconal Santo Efrém da Diocese de Amparo, durante quase cinco anos. A Celebração Eucarística da Admissão foi presidida pelo bispo da Diocese de Amparo, Dom Luiz Gonzaga Fechio. Estiveram presentes também vários sacerdotes da diocese, diácono e familiares dos candidatos. Como Missão dos candidatos ao diaconato permanente, pode-se mencionar o serviço do diácono na construção do Reino de Deus, sua prepara-

ção para o exercício do diaconato, seu envolvimento com as necessidades da Igreja, sua disponibilidade ao serviço dos mais necessitados e sua participa-

ção na sociedade, pois, como homens de família e como profissionais, devem levar ao mundo a imagem do Cristo Servo, do Cristo Amor, do Cristo Diácono. A partir desta celebração, como bem explicita o rito, os candidatos devem cultivar sempre mais a vocação, utilizando principalmente os meios oferecidos pela comunidade eclesial para ajudá-los. São eles: Ademir Marcelo Ferrarin (Arcadas), Adilson Rossi (Pedreira), João Guerino Khouri (Amparo), José Benedito Rodrigues (Mogi Mirim), Luiz Aparecida da Silva (Mogi Mirim), Luiz Carlos Biazotto (Mogi Mirim), Nivaldo Bonomelli (Itapira), Pedro Geraldo Mengalli Brotto (Serra Negra), Reginaldo de Lima (Água de Lindóia) e Sandro Roberto Chieratto (Itapira).

MISSÃO JOVEM PROMETE ANIMAR JUVENTUDE DIOCESANA EM JULHO No mês de julho ocorre em Santo Antônio de Posse, nos dias 27, 28 e 29, a Missão Jovem em sua segunda edição na Diocese de Amparo. A Missão contará com 180 jovens já inscritos de várias cidades que compõem nossa Diocese, e também de fora dela. Durante a Missão, os jovens terão a oportunidade de evangelizar de várias formas, visitando e rezando com as famílias possenses, visitando os doentes, visitando o asilo da cidade, visitando pontos de comércio, além de estarem hospedados em casas de famílias que irão recebê-los. Nesta segunda edição da Missão Jovem haverá várias novidades em relação à primeira edição, realizada em Amparo. Neste ano, haverá a presença do DJ Bento para animar a noite do sábado da juventude missionária, além da confraternização entre o jovem e a família que o acolhe. Diversas atividades como formação, apresentações culturais e outros momentos de comunhão com Deus

através do próximo já estão no cronograma que foi pensado para este grande momento para a juventude, que realizará a ‘Missão Jovem’ em preparação ao Dia Nacional da Juventude (DNJ) que este ano acontecerá no dia 21 de outubro, em nossa Diocese de Amparo ocorrerá na cidade de Pedreira. O DNJ traz como tema “Juventude Construindo uma Cultura de Paz” e lema “Disse estas coisas para que em mim vocês tenham paz, neste mundo vocês terão aflições, contudo tenham coragem, Eu venci o mundo” (Jo 16,33). O tema e lema estão em consonância com os da Campanha da Fraternidade 2018, “Fraternidade e superação da violência” e o lema “Vós sois todos irmãos” (Mt 23,8). Em 2018, o DNJ conta com um sabor ainda mais especial para os jovens brasileiros porque no mesmo mês acontece em Roma a XV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos com o tema “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”.


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Artigo INÍCIO DA VIDA E ABORTO Em 1827, o pai da Embriologia, Karl Ernest Von Baer, foi quem, pela primeira vez, visualizou uma fecundação. A ele é atribuída a afirmação de que “a vida humana começa na concepção, isto é, no momento em que o espermatozoide entra em contato com o óvulo, fato que ocorre já nas primeiras horas após a relação sexual. É nessa fase, na fase do zigoto, que toda a identidade genética do novo ser é definida. A partir daí, é um processo contínuo, autodeterminado, coordenado, gradativo…”. Autodeterminado significa que, já dentro do corpo da mãe, quem comanda todo o processo de crescimento é a própria filha ou filho. A mãe é o meio-ambiente necessário, mas todo o processo bioquímico e biológico se dá no filho e através do filho. Entretanto, há cinco outras opiniões sobre o início da vida. Que ela começa a partir da: 1 – nidação, 2 – formação do sistema nervoso central, 3 – 20ª semana de gestação, 4 – hora do parto e 5 – formação da razão. 1. Argumenta-se que, como parte dos conceptos não são capazes de nidar (isto é, fixar-se ao endométrio uterino) podemos constatar autodeterminação somente após a nidação. No entanto, não é a nidação que confere autonomia ao nascituro. Quando o endométrio não se encontra suficientemente sadio, essa fixação não é possível. Ou, em certos casos de fecundações anômalas por espermatozoides ou óvulos muito defeituosos, as células que se formam não são viáveis. Neste caso, não se observa a autodeterminação própria de um ser

humano, mas não foi a não-nidação o determinante, mas, sim, a fecundação anômala. De qualquer forma, uma deficiência física, mesmo que leve à morte prematura, não serve de justificativa para negar que alguém seja “pessoa” com vida própria, em qualquer grau e etapa da vida em que essa deficiência ocorra. 2. O principal argumento para justificar que o início da vida seja após a formação do sistema nervoso central está na definição atual de morte encefálica. Mas a comparação só faz sentido quando se aplica o conceito de forma incompleta. Morte encefálica não é simplesmente a ausência de funcionamento do sistema nervoso, mas é a parada irreversível do funcionamento do encéfalo. Nem toda parada desse tipo é irreversível. Por exemplo, em alguns estados de coma profundo, causado por intoxicações por drogas barbitúricas ou pela aplicação de anestésicos como o isoflurano, ocorre parada tem-

porária ou potencialmente reversível do funcionamento do encéfalo. Se a pessoa volta à vida depois dessa parada, é porque nunca deixou de estar viva. Da mesma forma, se o desenvolvimento do feto continua de forma ininterrupta, é porque já havia vida antes. 3. Fetos abortados com mais de 22 semanas de gestação ou mais de 500g de peso, são chamados natimortos, recebem nome, certidão de óbito e sepultamento ou cremação. Esta exigência começou, nos anos 30 do século passado, na Inglaterra, com o objetivo de quantificar mortes potencialmente evitáveis e suscitar pesquisas científicas. Com o avanço da Medicina Fetal, o registro foi expandido de 28 para até 20 semanas em alguns países. Essa legislação tem finalidade exclusivamente prática e estatística, e não encerra, em si, uma proposta de quando a vida começa. 4. Em muitos países o aborto é considerado legal até o final da gestação.

Os recém-nascidos prematuros têm direito a viver, enquanto outros mais velhos, que ainda estão dentro da barriga da mãe, têm esse direito negado. O critério, no caso, é a dependência nutricional da mãe através do cordão umbilical. Por analogia, um astronauta, no espaço, também recebe oxigênio vital através de um “cordão umbilical artificial” que o conecta com a nave. Todavia, ninguém postula que ele somente será considerado vivo quando desembarcar no planeta Terra e já não precisar desse aparato para respirar. 5. Com o nome de “aborto pós-parto”, o infanticídio é defendido por alguns grupos político-sociais nos dias atuais. Concluem que, se o ser humano é um “animal racional” e não é possível provar a presença de razão nos recém-nascidos, bebês e crianças ainda não são humanos. O equívoco, aqui, está na imperfeição da expressão “animal racional”, que não contempla, perfeitamente, a realidade. Faz parte de nosso modo de ser uma contínua variação em nossas potências. Por exemplo, ao menos em momentos de nosso sono não dominamos nossa inteligência e vontade. Esse tipo de oscilação ocorre o tempo todo e constitui nosso modo habitual de ser. Por todo o exposto, defendo a vida desde a sua concepção, sendo, por consequência lógica, contrário ao aborto, um homicídio no ventre materno. Vinícius Loures Rossinol é Mestre pelo Departamento de Endocrinologia da UNIFESP. Médico Pediatra e de Adolescentes

SER SANTO!? Nestes dias difíceis em que vivemos, mergulhados em tantas crises, a Igreja ressoa novamente o seu chamado: o mundo precisa de santos! Às vezes temos ideias erradas sobre os santos, como se fossem seres mágicos, semideuses ou até mitos inventados. Outras vezes, podemos pensar que a santidade se resume a um “bom mocismo” tolo, que encanta só as crianças, mas não serve para quem precisa trabalhar, estudar, cuidar dos filhos, pagar as contas do mês. Para alguns a santidade já não tem espaço na sociedade moderna, tecnológica e científica, é coisa ultrapassada, um modelo superado. A propósito gostaria de contar uma passagem ocorrida com o escritor inglês G. K. Chesterton. Ele foi convidado por um jornal famoso da sua época para participar de uma matéria em que diversas pessoas conhecidas deviam responder a uma pergunta: “O que há de errado com o mundo?”. O escritor,

com sua perspicácia e humorismo, respondeu sem hesitar: “Eu!”. A resposta não podia ser mais inusitada e também mais verdadeira, embora para alguns pudesse soar um tanto ingênua. De certa forma a nossa cultura se acostumou a pensar que a solução dos nossos problemas se dá sempre na política, na sociedade, no Estado, nas instituições, perdendo de vista que tudo começa nas pessoas e que Deus é parte ativa neste processo. Nenhuma instituição funciona sozinha e são as pessoas que sempre fazem a diferença, para o bem ou para o mal. Por isso, a Igreja nunca apresentou nenhum modelo de Estado ou de sociedade, como fazem as ideologias que tanto povoam o imaginário da nossa época. Ao contrário, a Igreja ensina que, se as pessoas se tornam mais santas, unindo-se a Deus, o mundo melhora; e se o mundo vai mal, é por falta de santos. A melhora do mundo é sempre

uma consequência, não um projeto que valha por si só, pois quem se empenha demais em transformar este mundo, à revelia de Deus, acaba destruindo-o. Por isso, a Igreja, na missão que recebeu diretamente de Nosso Senhor, sempre se empenhou, não em construir uma sociedade perfeita, mas em converter os corações pelo chamado à santidade. A história da Igreja demonstra que é justamente quando o homem mais deseja o Céu, quando está mais empenhado em dar a própria vida para receber a Vida eterna, lutando para ser santo, é que se torna capaz de praticar, neste mundo, grandes atos de amor. Por isso é que a presença da Igreja e a ação dos cristãos sempre fez tanto pelas pessoas e pelas sociedades. Basta pensarmos nos hospitais, orfanatos, asilos, escolas, universidades, sem falar nas leis que puseram fim à escravidão, que defendem a dignidade das mulhe-

res, crianças e idosos, que protegem a família, entre tantos outros exemplos. Que maravilhoso paradoxo, que mistério precioso, que Jesus mesmo nos revelou quando disse: “Quem quiser ganhar a própria vida vai perdê-la, mas quem a perder por causa de mim a ganhará”. Que nestes tempos difíceis, tenhamos a coragem de nos comprometer com o caminho pessoal e único de santidade que Deus escolheu para cada um de nós. De fato, há santos de todos os tipos: homens, mulheres, crianças, velhos, pobres, ricos, inteligentes, ignorantes, casados, celibatários. Mas todos eles trazem consigo um sinal comum, que atravessa a história da humanidade, iluminando os becos escuros desta vida, desde a eternidade: uma grande e reluzente alegria. Que possamos também nós iluminar este mundo com a alegria dos santos! João Marcelo Sarkis - Pastoral Vocacional Paróquia Divino Espírito Santo/Holambra


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Notícias da Diocese de Amparo

DIOCESE INSTALA EM MISSA SOLENE A PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA EM ÁGUAS DE LINDÓIA

Com imensa alegria o povo de Deus de nossa Diocese de Amparo se reuniu na noite de sexta-feira, dia 25 de maio, para a Solene Celebração de instalação da mais nova paróquia na cidade de Águas de Lindóia, sob o título de Paróquia Nossa Senhora da Conceição Aparecida, 33ª paróquia desta Igreja Particular de Amparo. Presidida pelo bispo diocesano, Dom Luiz Gonzaga Fechio, a Missa campal aconteceu defronte a nova Matriz de Nossa Senhora da Conceição Aparecida. “Venham todos para a festa, casa preparada, noite bonita, iluminada, para nós nos encontrarmos numa grande família de irmãos e irmãs que estão aqui para celebrar um momento muito especial. Não só para Águas de Lindóia, para nossa comunidade da Igreja Católica Apostólica Romana,

mas para nossa Diocese de Amparo. Hoje está nascendo mais uma paróquia, que bom que nós temos essa oportunidade porque tudo isso é fruto de um caminho que não começou ontem, mas de um percurso bonito que foi sempre feito, com certeza, com a presença de muitas pessoas que estão aqui”, disse o bispo acolhendo a todos. Estiveram presentes diversos padres da Diocese, diácono, seminaristas, candidatos ao diaconato permanente e padres visitantes para festejar um acontecimento importante na vida da comunidade atendendo ao crescimento populacional do município de Águas de Lindóia, indicando o amadurecimento na fé e engajamento maior dos fiéis na missão da Igreja e na expansão do Evangelho, sempre na busca de responder às exigências pastorais e

espirituais do povo de Deus. “O Senhor só quer e sempre quer o nosso bem, principalmente quando a gente tem vontade de não ficar na mesma, ou seja, de ser melhor, esse melhor ainda que com todos os altos e baixos, mas Deus é o primeiro interessado de que as coisas deem certo. Quando a gente aposta nisso nós provamos e comprovamos o quanto essa Palavra é verdadeira e que, então, não vale a pena nós perdermos tempo em criar coisas entre nós, que ao invés de nos arrebanhar, nos agregar, nos juntar mais faz com que a gente se separe. Coisas do humano, é o ciúme, a inveja, a competição, é o gosto pela murmuração, pela reclamação, pela lamentação e assim por diante”, refletiu o bispo na homilia. Padre Cândico Eduardo da Costa, pároco da Paróquia Nossa Senhora das Graças, da qual se desmembrou a nova paróquia, procedeu a leitura do decreto da criação da nova paróquia, e da posse de seu primeiro pároco, padre Rafael Spagiari Giron. Um momento de muita emoção ocorreu na acolhida da imagem histórica de Nossa Senhora Aparecida que está presente na comunidade há mais de 80 anos, desde os seus primeiros passos. “Nós estamos aqui para comemorar uma divisão, uma separação que não é para o mal, é para o bem. E como é para o bem, graças a Deus que isso está sendo possível. É uma separação, e essa palavra quando a gente fala ela tem um

tom ruim, negativo, pelo que ela soa do que nós sabemos no nosso cotidiano. Mas aqui é motivo de alegria, se satisfação, de celebração mesmo. Porque uma divisão para somar. Então louvado seja Deus por esse caminho que foi feito. Eu tenho a alegria, não é porque é a primeira paróquia do tempo que eu cheguei aqui, já faz mais de dois anos, e é a primeira paróquia nesse momento aqui, do meu serviço na Diocese de Amparo. Não é questão do bispo chegar aqui e ler um papel bonito e pronto está criado. Acredito que quem está mais por dentro pelo trabalho que faz na Igreja, na comunidade sabe como é. A gente vê então como esse momento de separação é para uma soma, com todo respeito a todas as igrejas e todos os nossos irmãos, mas por isso eu digo que nós não estamos aqui para abrir uma igreja, é a nossa Igreja Católica Apostólica Romana que tem como Papa o nosso querido Francisco. Louvado seja Deus por nós estarmos aqui, pelo padre Rafael estar aqui, minha gratidão muito grande a todos os que se empenharam. E esse povo maravilhoso representando aqui as sete comunidades da nova paróquia. E ao padre Cândido que ajudou junto com esse povo de toda Águas de Lindóia, principalmente da Paróquia Nossa Senhora das Graças a gerar essa filha, foi uma mãezona. Coloquemo-nos debaixo do manto de nossa mãe querida e arregacemos as mangas para que façamos bonito como Igreja!”, exortou Dom Luiz.


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Curso Bíblico (II) Trataremos, aqui, do como entender as citações bíblicas e de um método para fazer uma leitura integral da Bíblia.

já estava preso. São elas: Filêmon, Colossenses, Efésios e Filipenses. Seguem-se a elas as chamadas Cartas Pastorais: 1ª Timóteo, Tito e 2ª Timóteo e, por fim, a Carta aos Hebreus. Está é de inspiração paulina, mas não escrita por São Paulo, ao que hoje se acredita. Todas elas falam da presença do Cristo Ressuscitado na sua Igreja, seu Corpo místico. Tratam também da aplicação dos frutos da Redenção do Senhor Jesus a toda a humanidade e a cada ser humano em particular.

1. Aprendendo a entender as citações É importante entender bem as citações bíblicas. Seguimos, aqui, um artigo de Carlos M. Nabeto (Conhecendo a Bíblia Sagrada, online) sobre o assunto. Escreve ele: Quando quisermos citar a Primeira Epístola aos Tessalonicenses, basta escrever 1Ts. A seguir, informamos o capítulo. Assim, 1Ts 2 significa Primeira Epístola aos Tessalonicenses, capítulo dois. Para fazer citações mais completas, usamos alguns sinais de pontuação: - A vírgula separa os versículos do capítulo. Ex.: Mt 16,18 significa: Evangelho segundo Mateus, capítulo 16, versículo 18.

3,2s; Mc 1,3ss.10; 2 Cor 3-5 significa, respectivamente: Livro do Levítico, capítulo 1, versículos de 12 a 15 e o versículo 20; no mesmo Livro do Levítico, capítulo 3, versículos 2 e 3; Evangelho segundo Marcos, capítulo 1, versículos de 3 a 5 e o versículo 10, e segunda Epístola aos Coríntios, capítulos de 3 a 5. 2. Roteiro para uma proveitosa leitura da Bíblia

- O hífen representa uma sequência de capítulos ou versículos. Ex.: At 1-2 significa Atos dos Apóstolos, capítulos 1 e 2 (integrais); Ex 15,2-5 significa Livro do Êxodo, capítulo 15, versículos 2 a 5.

Importa, prezado(a) leitor(a), ter algumas dicas importantes que o (a) ajudem a fazer uma proveitosa leitura ou mesmo um estudo bíblico eficiente, ainda que sozinho no silêncio do seu dia a dia.

- O ponto [.] apresenta capítulos e/ou versículos citados isoladamente. Ex.: 1Cr 1.3 significa Primeiro Livro das Crônicas, capítulos 1 e 3; Is 32,1.4.6 significa Livro do Profeta Isaías, capítulo 32, versículos 1, 4 e 6.

Primeiro, é essencial que você tenha, em mãos, uma boa tradução da Bíblia, já que a maior parte dos fiéis não pode ler os textos sagrados nos originais (hebraico, aramaico e grego). Faz-se importante usar um ou mais livros de acompanhamento, conforme, oportunamente, indicaremos, pois não é fácil, humanamente falando, entender uma coleção de livros escritos entre os séculos 12 a.C. e 1 da nossa era, passando por pessoas, línguas, tempos e lugares tão diferentes.

- O ponto-e-vírgula dispõe capítulos e versículos isolados, mas pertencentes ao mesmo livro. Ex.: Jo 3,23-25; 6,1-4 significa Evangelho segundo João, capítulo 3, versículos de 23 a 25 e capítulo 6, versículos de 1 a 4. - Algumas citações podem usar “s” e “ss” a seguir ao número do capítulo e/ou versículo. O “s” significa “e seguinte” e “ss”, “e seguintes”. São usados para simplificar – ainda mais – a citação, respectivamente, de dois ou três capítulos e/ou versículos. Ex.: Rm 2,5s significa Epístola aos Romanos, capítulo 2, versículos 5 e 6 (isto é, o versículo 5 e o seguinte). Ap 6,7ss significa Livro do Apocalipse, capítulo 6, versículos de 7 a 9 (isto é, o versículo 7 e os dois seguintes). Tg 1s significa Epístola de Tiago, capítulos 1 e 2 (isto é, o capítulo 1 e o seguinte). Com todas essas abreviações e sinais, podemos montar e citar, de forma bem resumida, qualquer passagem bíblica: Ex.: Lv 1,12-15.20;

Certo é também que não se estuda a Bíblia como um livro de literatura qualquer, mas, sim, a partir de três pontos importantes e mesmo necessários: 1) a Fé: é preciso crer que aquela é Palavra de Deus, foi escrita sob a infalível moção do Espírito Santo e a nós entregue, corretamente interpretada pelo Magistério da Igreja. 2) essa fé não é morta, mas nos leva à Caridade ou a concretizar no dia a dia aquilo que ali estamos lendo. Amando a Deus, o Objeto da Bíblia, ama-se o próximo e, por conseguinte, há empenho por um mundo melhor, mais justo e fraternal. 3) Esse amor e conhecimento de Deus nos conduz, de forma necessária, à Ora-

Na sequência, leia as demais Cartas, chamadas católicas, isto é, universais, como Tiago, 1ª e 2ª Pedro e Judas, e, por fim, o Apocalipse de São João, embora esse livro possa também ser lido no final de todo o percurso bíblico. Afinal, ele “constitui Eis, agora, alguns pontos de or- como que uma recapitulação de toda a Escritura, tanto do Antigo como do dem prática: Novo Testamento; faz reviver os te1) Realize uma leitura cursiva ou mas do paraíso terrestre (cf. Ap 22,1sequencial da Bíblia, sem se prender, 4 e Gn 2,8-15), de Jerusalém, Cidade em demasia, a detalhes deste ou da- de Deus (cf. Ap 21,2-22, 5 e Is 60,1quele livro (números, dados arque- 22), da Esposa do Senhor (cf. Ap 19,7; ológicos, questões críticas etc.) que 21,2 e Is 62,4s; Os 2,21, e os profetas podem falar muito aos estudiosos em geral), do tabernáculo do Altíssidos nossos tempos, mas eram secun- mo (Ap 21,3s e Ex 25,1-27) e outros, dários aos escritores bíblicos (hagi- donde se vê o quanto é oportuno que o leitor conheça o fundo das ideias a ógrafos). que alude” (E. Bettencourt. Para en2) Alguns leitores em particular tender o Antigo Testamento, 1990, p. podem lucrar com um estudo bíblico 262). que comece com o livro do Gênesis Questionário: e vá até o Apocalipse, mas esse mo1. Queira copiar a citação bíblica delo não parece ser o mais indicado. O ideal é começar pelo Novo Testa- do Evangelho segundo Lucas, capímento e só depois ir para o Antigo, tulo 19, versículo 5. 2) O que significa o hífen, o ponto por meio de uma sequência lógica apontada por estudiosos experien- e o ponto-e-vírgula nas citações bíblicas? tes. 3) Por que é importante uma boa 3) O roteiro para a leitura do tradução da Bíblia? 4) Quais são os três pontos imNovo Testamento é o seguinte: comece sempre pelos Evangelhos sinó- portantes e necessários para a leituticos (semelhantes), ou seja, Mateus, ra da Bíblia? 5) Qual o modelo (sequência) Marcos e Lucas. Eles podem ser lidos um após o outro ou juntos nas pas- mais indicado para se começar a ler sagens paralelas. Depois deles, leia a Bíblia? o livro dos Atos dos Apóstolos, que Envio das respostas: Na folha, é uma continuidade dos três Evangelhos sinóticos. Feita a leitura dos nome completo e telefone, pergunta Atos, passe ao Evangelho de São João enumerada e a resposta. Pode enviar e às suas três breves cartas. Tem-se, no e-mail a seguir: if.savio@hotmail. assim, o ensinamento joanino – que com ou por correio: Curso Bíblico. é, sem dúvida, mais teológico – a Rua Barão de Campinas, 307, Centro. completar o estudo dos Evangelhos CEP 13900-110. Amparo, SP. sinóticos. Obs.: Para ler a primeira parte do curso publicada na edição nº 16 desTerminada essa etapa, passe aos escritos de São Paulo, às suas Cartas, te jornal acesse: goo.gl/x18NJQ pela sequência em que foram escritas: 1ª e 2ª Tessalonicenses, Gálatas, Ir. Vanderlei de Lima e 1ª e 2ª Coríntios e Romanos. Vêm, seminarista João Félix, depois, as chamadas “Cartas do Cacoordenadores do Curso Bíblico tiveiro” ou do tempo em que Paulo ção perseverante, assim como deve ser perseverante a leitura diária da Palavra de Deus escrita como alimento e sustento de nossa caminhada, neste mundo, em busca da Pátria definitiva, a Jerusalém celeste.


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Forania Jesus Bom Pastor Paróquias da cidade de Amparo

COMUNIDADE SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS CELEBRA SEU PADROEIRO

No dia 5 de junho tiveram início as festividades da Comunidade Sagrado Coração de Jesus, pertencente à Paró-

quia São José Operário, localizada no bairro Santa Maria do Amparo. Em preparação para o dia do padroeiro, nos dias 05, 06 e 07 a comunidade realizou o tríduo, que contou com a participação do padre Edgar, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Arcadas, do monsenhor Pedro, da Paróquia Santo Antônio, e do bispo diocesano Dom Luiz Gonzaga Fechio. No dia 08, às 19h30, a comunidade se reuniu para celebrar o padroeiro com a Missa e procissão luminosa pelas ruas do bairro. Nos dias 09, 10, 16 e 17, a comunidade se reuniu para a tradicional quermesse, e aos sábados, a noite se animou com shows ao vivo, no dia 9 com a Banda Química de Bar, e no dia 16 com

FESTA JULINA NA PARÓQUIA SÃO JOSÉ OPERÁRIO EM AMPARO Nos dias 7 e 8 de julho, a Paróquia São José Operário, localizada no Jardim São Dimas, em Amparo, realizará sua 2ª Festa Julina. Além de shows nos dois dias (dia 7 – Dinho Anicetto / dia 8 – Química de

Bar), a festa contará com quadrilha e barracas típicas. Será um momento bonito de confraternização. Todos estão convidados! Mais informações na fanpage da paróquia -> facebook.com/sjoamparo

Diego Alone. No dia 17, pela manhã, a partir das 9h, aconteceu o 1º “Pedalando com o Sagrado Coração de Jesus”, com saída da capela da comunidade e percurso pelas ruas dos bairros da comunidade.

No dia 24, a partir das 11h30, aconteceu o almoço do padroeiro, que contou com o 2º costelão fogo de chão e com completo serviço de bar, e ainda houve show ao vivo com a Jullia Viola, da cidade de Pedreira.

FESTA JULINA DO RIBEIRÃO COMEÇA NESTE SÁBADO Tem início no sábado, dia 7, a Tradicional Festa Julina do Ribeirão, promovida pela Paróquia São Sebastião, em Amparo. O evento acontece no Centro de Pastoral São João Paulo II, espaço seguro e coberto em frente à igreja matriz de São Sebastião, e vai até o dia 22 de julho, com diversificada programação. Como tradicionalmente ocorre, a festa tem início com a procissão em honra a São João Batista, segundo padroeiro da comunidade, saindo da Matriz Centenária às 18h, com direção à igreja matriz. Na chegada, acontece a Missa com bênção das gestantes e a animada quermesse. No domingo, dia 8, a Missa tem início às 18h30, com a bênção dos trabalhadores e dos que buscam trabalho, e, em seguida, a quermesse. Com diversas barracas, a festa conta com lanches, pastel, assados, doces, brincadeiras, barraca do bolo, bebidas e pizza. Uma das novidades da

festa deste ano é a venda de feijoada em marmitex, que acontece no dia 29 de julho a partir das 11h30. A adesão pode ser feita antecipadamente na secretaria paroquial. A paróquia agradece desde já a todos os colaboradores, benfeitores, devotos, voluntários e participantes pelo carinho e ajuda à comunidade. “Gostaria de convidar a todos para participar da nossa tradicional Festa Julina do Ribeirão, sinal de uma comunidade que acredita na força compartilhada, na alegria doada no edificar de uma Igreja viva e solidária, aberta e atenta à sua realidade, corresponsável com as urgências do Evangelho, no cuidado para com próximo e no zelo pelo acolhimento. Venha festejar conosco a alegria da fé em Cristo Jesus”, convida o pároco, padre Carlos Panassolo. A programação completa está disponível no site da paróquia, em www. saosebastiamparo.com.br e na fanpagefacebook.com/pssamparo.


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Forania Jesus Bom Pastor Paróquias da cidade de Amparo

ENCONTROS DE FORMAÇÃO COM FAMILIARES VALORIZAM CAMINHO DE FÉ DOS CATEQUIZANDOS

A formação cristã constitui um desafio constante, porque o cristão é interpelado a crescer sempre em sua fé. Ela é uma exigência imprescindível. A graça de Deus, que foi recebida no Batismo, deve ser cultivada e desenvolvida, para que o cristão adquira sua maturidade espiritual. Pensando nisso, a Paróquia de São Sebastião, em Amparo, busca dar sempre passos para que o

fiel compreenda melhor sua fé, e a catequese, tanto para a Eucaristia como para a Crisma, é um tempo propício e inerente a este desafio, acreditando que a formação cristã leva o católico a conhecer melhor a mensagem de Jesus, que comunica a revelação do Pai de maneira total, clara e definitiva. Na catequese infantil, em preparação para a Primeira Eucaristia, os ca-

tequizandos participam de momentos celebrativos e de formação com os familiares. Nestes encontros, cada etapa da catequese recebe um sinal, sendo eles a Palavra de Deus, o Pai Nosso, a Cruz e o Creio. Neste ano, esses três encontros aconteceram no mês de junho. “As celebrações são importantes para o crescimento da nossa fé, servem para despertar a vivência comunitária dos pais e crianças. Queremos reforçar para as famílias a importância de seus exemplos na vida das crianças, e o diferencial que existe quando os familiares participam com elas, principalmente das missas”, explica a coordenadora paroquial da catequese infantil, Lúcia Chinaglia. Já para os jovens da Crisma, os encontros acontecerão tendo como base o livro “A profissão da fé – Catequeses sobre o Credo”, com reflexões do Papa Bento XVI e do Papa Francisco acerca da oração do Credo, feitas durante o Ano da Fé nas audiências gerais. No

livro, os dois papas exploram vários conceitos presentes nas diversas partes da oração, que é a síntese da fé católica. O livro será refletido em quatro encontros com os crismandos e seus familiares. Todos os jovens receberam o livro em uma celebração com os familiares no último dia 6 de junho, oportunidade em que receberam, também, a Bíblia. “No itinerário de formação para os sacramentos da Eucaristia e Crisma, esses momentos são de uma riqueza ímpar, unindo pais, catequizandos, catequistas e comunidade, para celebrar o amor de Deus por nós, contemplando como Jesus de Nazaré vai nos convidando a adentrar o mistério da Trindade. Como padre, o primeiro catequista da comunidade, é maravilhoso viver a experiência de olhar o irmão, seja uma criança, adolescente, jovem ou adulto, e compartilhar com ele as verdades da fé, a beleza de nossa tradição, a razão de nossa fé”, conta o pároco, padre Carlos Panassolo.

Forania São José

Paróquias da cidade de Mogi Mirim

FORANIA SÃO JOSÉ SE REÚNE PARA CELEBRAR CORPUS CHRISTI No dia 31 de maio, cerca de 3.000 fiéis das paróquias de Mogi Mirim se uniram em oração para juntos celebrar a Solenidade de Corpus Christi. A Santa Missa foi presidida pelo padre Francisco Silvestre, da paróquia São Pedro Apóstolo, e concelebrada pelos demais sacerdotes da cidade. A igreja matriz de Santa Cruz, que foi a escolhida neste ano, ficou completamente tomada de fé e emoção. Padre Alexandre Cortez, vigário paroquial da Paróquia de Santa Cruz, foi o responsável pela homilia, ressaltando a importância de celebrarmos a Eucaristia. Deus nos ama tanto que nos deu seu filho único como alimento da salvação. Logo após a celebração, todos saí-

ram em procissão com Jesus Eucarístico até a Paróquia de São José. As ruas ficaram tomadas de oração e cânticos de louvor, proferidas pelo padre An-

dré Rossi, da paróquia São Joaquim e Santana. Houve um momento especial para os idosos do Instituto Coronel João leite, o Asilo, quando o padre Ale-

xandre Pereira, da paróquia Imaculada Conceição Aparecida, um dos responsáveis pela condução do Santíssimo Sacramento, parou e mostrou o Ostensório com Jesus para os idosos, que saíram para ver a Cristo. Na chegada às escadarias da imponente matriz São José, padre Nelson Demiciano, pároco local, fez a apresentação da Eucaristia, onde a uma só voz foi regido um cântico de louvor, e sob forte salva de palmas todos se emocionaram. A tão esperada bênção do Santíssimo foi feita pelo padre André Panassolo, vigário das paróquias de São Benedito e do Senhor Bom Jesus do Mirante. Foi um momento de graça abundante.

RETIRO REÚNE MULHERES NA PARÓQUIA SÃO PEDRO APÓSTOLO O Grupo de Oração Fonte de Água Viva promoveu, no dia 27 de maio, o Primeiro Retiro para Mulheres na Paróquia São Pedro Apóstolo de Mogi Mirim. Durante todo o dia, 127 mulheres da paróquia e comunidades participaram de diversos momentos de oração, louvor, testemunhos e avivamento em Maria.

Também houve participação do Ministério da Música de Itapira, que proporcionou alegria às participantes. Aos homens coube a tarefa de preparar com muito carinho um delicioso café da manhã e saboroso almoço. No total, mais de 170 pessoas participaram diretamente do encontro, incluindo as equipes de organização, limpeza, cozinha e recreação infantil.


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Forania Nossa Senhora da Penha Paróquias da cidade de Itapira

REFORMA E RECONSTRUÇÃO DO TETO DA MATRIZ DE NOSSA SENHORA DA PENHA DE ITAPIRA A igreja Matriz de Nossa Senhora da Penha de Itapira passou por reformas, tendo como maior desafio a obra de reconstrução da cúpula central da Igreja. As reformas da igreja Matriz vêm acontecendo em etapas, sendo as obras programadas de acordo com as prioridades. A troca e reforma do teto eram prioridades, devido às infiltrações e à condição da acústica e iluminação, que se encontravam prejudicadas. Durante as obras de reforma, as Missas foram celebradas ao lado da igreja, em espaço organizado e adaptado para o acolhimento dos fiéis. Mais uma vez a Comissão de Obras

e Reforma agradece o empenho e dedicação em prol de nossa Paróquia e, em especial, da reforma do teto da igreja, onde agora podemos celebrar com ainda mais alegria. Agradece também a todos que ajudaram e colaboraram para essa reforma, bem como ao sempre dinâmico padre João Gonçalves da Silva, que muito se empenhou para a conclusão dessa obra. Em 2017, a Matriz Nossa Senhora da Penha completou 170 anos. Sua história se inicia em 16 de março de 1835, sendo instalada como paróquia em 8 de fevereiro de 1847. Seu primeiro pároco foi o padre Elias Rodrigues Moreira. A Matriz está localizada no centro

da cidade, e suas celebrações são sempre acompanhadas por um grande nú-

mero de fiéis vindos de toda a Comunidade.

CRISMA DE ADULTOS NA PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO DE ITAPIRA No dia 16 de junho, na Missa das 18 horas na igreja Matriz de Santo Antônio, em Itapira, Dom Luiz Gonzaga Fechio ministrou o Sacramento da Crisma a 12 adultos que foram preparados com o catecumenato pela Catequese de Adultos, seguindo todo o Rito da Iniciação Cristã. Dom Luiz em sua homilia lembrou aos crismandos a importância do seu Sim à fé cristã, dizendo que, quando nós fomos batizados, havia um padrinho e uma madrinha escolhidos pelo nossos pais, que disseram o “Sim” por nós, mas na Crisma somos nós mesmos que dizemos o “Sim”, e esse sim

tem que ser verdadeiro, dito com o coração, pois somos confirmados como

filhos de Deus, e temos a missão de divulgar a Palavra de Deus, divulgar o

Amor de Jesus Cristo para com nossos irmãos. Após o Rito, durante o qual ungiu a fronte de cada catecúmeno com o óleo do Crisma, disse o nosso Bispo: “Fui generoso com o óleo com que os ungi, pois é necessário que sintam o sabor, o perfume desse óleo, pois na Crisma é quando vocês o recebem pela última vez em sua vida. Já o receberam no batismo com a unção no peito, e agora foram ungidos na fronte. Sintam o sabor de serem escolhidos por Cristo como seus Irmãos”. Após a bênção final, Dom Luiz cumprimentou a todos os presentes.

Forania Nossa Senhora do Rosário

Paróquias das cidades de Águas de Lindóia, Lindóia, Monte Alegre do Sul e Serra Negra

SOLENIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS EM ÁGUAS DE LINDÓIA

Na Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, dia 08 de junho, dia Mundial de Oração pela Santificação do Clero, em união com a Rede Mundial de Ora-

ção do Papa, nós, os membros do Apostolado da Oração do Sagrado Coração de Jesus, de Águas de Lindóia, estivemos reunidos na Paróquia de Nossa

Senhora da Conceição Aparecida, para participar da Missa festiva, às 19h30, em louvor ao Sagrado Coração de Jesus. A Santa Missa foi presidida pelo Revmo. Pe. Candido Eduardo da Costa, pároco da Paróquia Nossa Senhora das Graças. São três grupos em Águas de Lindóia: o grupo de Nossa Senhora Aparecida, que já existe há 56 anos, o de Nossa Senhora das Graças, com 02 anos de vida e o da Comunidade de Santa Rita de Cássia que já completou 10 anos de existência. Participando da Eucaristia nos enriquecemos muito. Na homilia, padre Candido nos fez refletir com profundidade sobre a riqueza do insondável Coração de Jesus, que nos amou tanto

a ponto de se entregar a nós e por nós morrer na cruz. Na Oração da Comunidade rezamos por toda a Igreja, pelas necessidades do Papa Francisco, pela nossa Diocese, pelas nossas Paróquias, pelos padres que nos servem atualmente e pelos que por aqui já passaram e doaram suas vidas, na construção do Reino de Deus entre nós. Após a Santa Missa tivemos, no Salão Paroquial, um rico momento de convivência e confraternização. Louvemos, com nossa vida e nosso apostolado, ao Sagrado Coração de Jesus e ao Imaculado Coração de Maria. Coordenação do Apostolado da Oração


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Forania Nossa Senhora do Rosário

Paróquias das cidades de Águas de Lindóia, Lindóia, Monte Alegre do Sul e Serra Negra

FESTA DO SENHOR BOM JESUS EM MONTE ALEGRE DO SUL O Santuário Diocesano do Senhor Bom Jesus se prepara e convida você e sua família para comemorarmos juntos mais uma Festa do Senhor Bom Jesus. A visita da imagem peregrina do Senhor Bom Jesus iniciou-se no dia 26 de junho e está percorrendo todas as comunidades da cidade, finalizando com a chegada ao Santuário no dia 27 de julho, seguindo-se a Santa Missa. De 28 de julho a 5 de agosto será celebrada a Novena em Louvor ao Senhor Bom Jesus. A novena será celebrada às 19h30 em dias de semana, às 18h00 aos sábados e às 19h00 aos domingos.

Dia 29 de julho receberemos a Moto Romaria, com a Santa Missa a ser celebrada às 10h00. Dia 04 de agosto, chegada da Romaria de São Benedito, vinda de Amparo, com celebração da Santa Missa às 10h00. Às 18h00, Santa Missa e procissão de São Benedito. Dia 05 de agosto, Santas Missas às 8h30, às 10h00 e o encerramento da novena com a Santa Missa às 19h00, com a procissão de Nossa Senhora das Dores. Dia 06 de Agosto, dia do Senhor Bom Jesus, chegada da romaria de Nossa Senhora do Rosário de Serra Negra

e celebração da Santa Missa às 8h30. Às 10h00, Missa Solene em Louvor ao Senhor Bom Jesus, presidida pelo nosso bispo Diocesano. Às 17h00, Santa Missa e procissão luminosa em louvor ao Senhor Bom Jesus, encerrando assim a Festa de 2018. Durante o período de 27 de julho a 6 de agosto, nosso Salão Paroquial estará aberto com serviço de bar, lanches e porções. Funcionará também a tradicional Quermesse e o Bazar. Venham celebrar conosco esses dias da Festa do padroeiro do Santuário Diocesano! Venham renovar a Fé, a Esperança e o Amor!

Forania Sant´Ana

Paróquias das cidades de Holambra, Jaguariúna, Pedreira e Santo Antônio de Posse

DÍZIMO, FÉ, FIDELIDADE E DOAÇÃO “Levantando os olhos, viu Jesus os ricos que deixavam as suas ofertas no cofre do templo. Viu também uma viúva pobrezinha depositar duas pequeninas moedas, e disse: Em verdade vos digo: esta pobre viúva deu mais do que os outros. Pois todos aqueles lançaram nas ofertas de Deus o que lhes sobra; esta, porém, deu, da sua indigência, tudo o que lhe restava para o sustento.” São Lucas, 21, 1-4. Nosso país vive um lamentável período de sua história, que afeta diretamente a todos nós. Diante da crise, somos obrigados a rever nossas prioridades, o que atinge, também, o nosso compromisso de ser dizimista. Porém é importante acreditar que sairemos todos desse momento difícil, e confiar em Deus é ter a certeza de sua fideli-

dade, é confiar que Ele, por seu Amor, nos concede generosamente infinitas bênçãos. Por isso, todos nós recebemos o convite de firmar passos neste exemplo de amor-doação, sendo dizimistas: um exemplo de fé, amor e fidelidade. “O dízimo existe para suprir as necessidades básicas da igreja, tais como o pagamento de conta de energia elétrica, água, telefone e suprimentos litúrgicos”, explica Arnaldo Mendes Pereira, representante da Pastoral do Dízimo de nossa paróquia. Arnaldo e sua esposa, Zenaide da Silva Pereira, são casados há vinte anos e são dizimistas há pelo menos dez. Ele nos conta: “Desde sempre sou católico e certa vez recebi um quadro, no qual estava escrita a frase: ‘Que cessem as línguas e falem as obras’. Com essa

mensagem fixada em minha memória, comecei a servir à pastoral, e no decorrer do tempo aprendi, conheci e tirei dúvidas. Concluí que sem conhecer não se pode criticar. A partir daí compreendi a necessidade do dízimo para a Igreja como um todo. Sou feliz por fazer parte deste trabalho pastoral e essa alegria se estende à minha família”. Na alegria e na fidelidade de ofertar com o coração, agradecemos a todos aqueles que assumem este compromisso de doação, pois o dízimo é uma grande semente para você semear Deus no seu coração e no coração dos outros. Saiba mais sobre o Dízimo e como é fácil contribuir com esta obra de evangelização. Entre em contato com a Pastoral do Dízimo pelo número: (19) 99157-4027, com Arnaldo. Doações

anônimas também podem ser feitas através de depósito bancário: Banco Itaú - agência 1828 - conta 04761-1. A Igreja precisa de você! Pastoral da Dízimo - Paróquia Divino Espírito Santo - Holambra

O ZELO LITÚRGICO

Cuidar bem do ambiente celebrativo é um verdadeiro ato de amor. O evangelista São João nos apresenta Jesus citando o Salmo 68,10, que diz: “o zelo por tua casa me consome” (cf. Jo 2,17). Devemos cuidar bem de tudo o que é importante na vida, e na Igreja não é diferente.

Quando falamos em Liturgia, a primeira coisa que pensamos é em Igreja, Altar, Missa, Sacramen-tos, etc. Mas essa compreensão precisa ser aprofundada, mesmo porque o conceito de Liturgia é anterior ao Cristianismo, mais velho que a própria Igreja. Uma equipe de liturgia é muito mais que um grupo de trabalho, pois, no grupo de trabalho, cada um pode executar sua função inde-pendente das funções dos outros, e, no final, todos se encontram. Contudo, tarefeiros não for-mam equipe. Tarefa é ação isolada, enquanto a equipe exerce ação conjunta, onde o zelo é fator essencial, e a dedicação faz parte do conjunto. A palavra LITURGIA significa AÇÃO DO POVO (Leitós Ergon). A Liturgia realiza e manifesta a Igreja como

sinal visível da comunhão entre Deus e os homens, através de Cristo. Procura e faz com que os fiéis participem ativamente, conscientemente e frutuosamente em todas as dimensões da vida. Assim, a liturgia exerce a sublime ação de levar o homem até Deus e, por vontade do próprio Deus, traz Deus até o homem. “Eu me sinto muito feliz em poder servir, preparar, organizar e compartilhar com a equipe um pouco dos meus dons e conhecimentos. Isso para mim é muito gratificante, e ao mesmo tempo é também uma responsabilidade muito grande, porque a liturgia é o coração da Igreja”, comenta Ivanete Aparecida Almeida Artuzi, coordenadora da Liturgia de nossa paróquia. Nelson Artuzi e Ivanete são casados

há 34 anos e participam da Pastoral Litúrgica já há 3 anos. Eles dão testemunho de que fazer parte da pastoral trouxe mais conhecimento da doutrina da Igreja, além de crescimento na vida espiritual, pessoal e dentro da própria comunidade. Integrar a Pastoral Litúrgica leva a adquirir mais compreensão e amor pelos ritos da Santa Missa. É uma atividade que precisa ser acompanhada de zelo e dedicação nos detalhes e na composição da celebração eucarística. Há muito trabalho, porém a satisfação e a alegria de servir a Deus, ze-lando pela liturgia, estão garantidas nos corações daqueles que se dispõem a ajudar. Pastoral da Liturgia - Paróquia Divino Espírito Santo - Holambra


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Forania Sant´Ana

Paróquias das cidades de Holambra, Jaguariúna, Pedreira e Santo Antônio de Posse

COMUNIDADE SE PREPARA PARA FESTA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS EM JAGUARIÚNA A Comunidade de São Francisco de Assis, pertencente à Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, em Jaguariúna, convida a todas as comunidades da Diocese de Amparo para a tradicional celebração de seu padroeiro, como uma programação religiosa e festiva, que acontecerá de 1º a 7 de outubro próximo. A Programação Religiosa terá início no dia 1/10, com Missa às 19h30, e o 1º dia do Tríduo de São Francisco, com o tema “Santa Terezinha”, com bênção das rosas. A Santa Missa será presidida pelo padre Fernando Mendes da Silva, da Paróquia de Nossa Senhora de Lourdes, da cidade de Limeira. No dia 2/10, Missa às 19h30, e o 2º dia do Tríduo com o tema “Anjos da Guarda” e bênção das medalhas. A Santa Missa será presidida pelo padre Edson Luis Andretta, Reitor do Seminário Dio-cesano São José, da cidade de Pedreira. Dia 3/10, Missa às 19h30, e 3º dia do Tríduo com o tema “Mateus Moreira –

Patrono dos Ministros” e bênção aos Ministros da Eucaristia. A Santa Missa será presidida pelo pároco, padre José Siqueira Barbosa, da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, de Jaguariúna. Dia 4/10, dia do Padroeiro São Francisco de Assis, às 19h00 procissão e em seguida a Santa Missa com a bênção dos pães. A Santa Missa será presidida pelo nosso bispo Dom Luiz Gonzaga Fechio. No dia 5/10, às 19h00, Santa Missa

com o tema “Sagrado Coração de Jesus”, com a bênção das velas. A Santa Missa será presidida pelo padre Leandro Lucena Torres, da Paróquia de Santo An-tônio de Pádua, da cidade de Pedreira. Dia 6/10, às 16h00, Santa Missa com o tema “Ano do Laicato” com a bênção da água. A Santa Missa será presidida pelo padre Eder Pradella de Oliveira, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida do Triunfo, da cidade de Pedreira.

No dia 7/10, encerrando a programação religiosa, Santa Missa campal, às 16h00, presidida pelo pároco, padre José Siqueira Barbosa, da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, de Jaguariúna, e em seguida, a bênção dos animais de pequeno porte. A Programação Festiva tem início no dia 4/10, dia do Padroeiro São Francisco de Assis, com o Tradicional Bolo de São Francisco de Assis, pastel e bebidas. E nos dias 5, 6 e 7/10, sempre após a Santa Missa, ampla praça de alimentação, com pastel, cachorro quente, lanche de pernil, espeti-nhos, bebidas, doces, o tradicional bolo de São Francisco de Assis, brinquedos para as crianças, sorteio beneficente, e muito mais. A igreja de São Francisco de Assis, em Jaguariúna, fica na Rua Amazonas, nº 440, Bairro São Francisco, próximo ao ginásio de esportes Azulão. Sempre unidos em Cristo Jesus, a comunidade aguarda de braços aberto os visitantes de todas as paróquias e comunidades.

RESGATE DA FESTA DA PADROEIRA EM JAGUARIÚNA

Como não poderia deixar de ser, como acontece na história do desenvolvimento das diversas cidades mun-

do afora, Jaguariúna, com seus traços brasileiros, cresceu em torno da fé católica, e o seu marco referencial é a

igreja Matriz Centenária, no coração do município, construída em 1894 em honra a Santa Maria, Mãe de Deus. Naquele período histórico, a rigidez ultramontana exercia forte influência nas atividades eclesiais, principalmente nas celebrações litúrgicas, com o uso do latim nas orações e do Canto Gregoriano, por exemplo. Todavia, apesar da seriedade no relacionar-se com Deus, jamais a igreja deixou de mostrar o seu sorriso, e a prova mais eloquente disso são as festas, como as quermesses, que sempre acompanharam as festividades litúrgicas, promovendo ambientes propícios à convivência e à amizade entre os fiéis paroquianos. A festa de Santa Maria, padroeira de Jaguariúna, fixou-se como referência

religiosa e cultural da cidade, mas, com o passar dos anos, foi-se perdendo, percebendo-se então a necessidade de empregar esforços para o seu resgate. Este ano acontecerá a sua quarta edição desde que se começou a articular esse resgate, e a cada ano tem aumentado a afluência de público. A festa de Santa Maria e aniversário de Jaguariúna comemoram-se no dia 12 de setembro, e em breve sairá a programação da grandiosa festa em honra à Santíssima Mãe de Deus e dos homens, com missas, diversidades gastronômicas e musicais. Desde já os fiéis de toda a nossa amada Diocese de Amparo se sintam convidados a prestigiar esse especial momento na vida centenária da Paróquia de Santa Maria!

MISSÃO ATHOS2 CONTA COM CAPELA DEDICADA A NOSSA SENHORA A Comunidade Católica Missão Athos2 inaugurou, em sua sede, no dia 20 de abril, a capela de Nossa Senhora, localizada na Rua XV de Novembro, 601, Centro - Pedreira. Foi uma noite de muita alegria, iniciada com o santo terço, música e momentos de oração, onde muitas pessoas participaram desse momento

tão especial para a comunidade, que celebra neste dia a festa de seu carisma, Pentecostes. O padre César D. de Oliveira, pároco da Paróquia Sant’ana, concedeu a bênção. A Comunidade convida a todos que desejarem, para visita e oração neste local também dedicado a Mãe de Deus e nossa.


16 | O AMPARO

Notícias da Diocese de Amparo SEMINÁRIO SÃO JOSÉ INICIA TROCA DO TELHADO No último mês de junho, graças ao montante arrecadado na coleta diocesana realizada no domingo do Bom Pastor, em abril, o Seminário São José, localizado na cidade de Pedreira, deu início à troca do telhado de suas instalações, que se apresentava deteriorado e ameaçava o bom estado de conservação de toda a casa. A reforma consiste na remoção do telhado e madeiramento antigos, ainda em amianto e madeira, que já apresenta sinais do desgaste do tempo, e ins-

talação de uma nova estrutura de sustentação, desta vez metálica, colocação de um novo sistema de calhas e uma cobertura nova também em metal. A previsão é de que em cerca de dois meses toda a nova estrutura de sustentação, o telhado e as calhas já tenham sido instalados. O Seminário São José agradece imensamente a todos os que colaboraram com a coleta para a realização dessa melhoria necessária. Que Deus abençoe a cada um pela generosidade.

PASTORAL VOCACIONAL PROMOVE IV EDIÇÃO DO “FESTVOC” EM AGOSTO Acontece em agosto a quarta edição do Festival Vocacional – FestVoc. O evento é promovido pela Pastoral Vocacional Diocesana, tradicionalmente, no mês das vocações. Este ano o festival ocorre na cidade de Amparo, dia 19 de agosto, a partir das 9h, no Centro de Pastoral São João Paulo II, da Paróquia São Sebastião. Com o tema “Sede Santos”, o FestVoc conta com diversas atividades

como palestras, teatro, oficinas e música. Presença de congregações religiosas, novas comunidades, seminaristas, padres de nossa Diocese e do bispo diocesano, Dom Luiz Gonzaga Fechio, que preside a Celebração Eucarística às 17h. Os interessados devem se inscrever no link: goo.gl/ixCAMm. Mais informações pelo e-mail: vocacionalamparo@gmail.com.

SEMANA DO LAICATO NA FORANIA JESUS BOM PASTOR A Forania Jesus Bom Pastor, que compreende as seis paróquias da cidade de Amparo, está organizando neste mês de julho uma Semana do Laicato, que acontecerá de 16 a 19 de julho, sempre às 19h30. As paróquias foram divididas em dois grupos para melhor aproveitamento dos encontros que abordarão a Exortação Apostólica Pós-sinodal “Christifideles Laici” do Papa João

Paulo II, em sintonia com o Ano Nacional do Laicato que estamos vivenciando desde novembro do último ano e se encerra na Solenidade de Cristo Rei deste ano, em 25 de novembro de 2018. No último dia, 19, haverá um momento celebrativo unindo todas as comunidades paroquiais com a presença de nosso pastor, Dom Luiz Gonzaga Fechio, na Catedral Diocesana. Confira os temas e locais no cartaz abaixo.


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