O AMPARO INFORMATIVO BIMESTRAL DA DIOCESE DE AMPARO
ANO 2 | # 06 | SETEMBRO - OUTUBRO 2016 | diocesedeamparo.org.br
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O CUIDADO COM A CASA COMUM: MISSÃO E MISERICÓRDIA Em mensagem para o Dia Mundial de Oração e Cuidado da Criação, celebrado em 1º de setembro, o Papa Francisco nos convoca a usar a Misericórdia para com a Nossa Casa Comum. “Quando maltratamos a natureza, maltratamos também os seres humanos. Ao mesmo tempo, cada criatura tem o seu próprio valor intrínseco que deve ser respeitado. Escutemos ‘tanto o clamor da terra como o clamor dos pobres’ e procuremos atentamente ver como se pode garantir uma resposta adequada”. Este é também o tema escolhido para a Campanha Missionária em 2016, com lema extraído da narrativa da criação no livro do Gênesis: “Deus viu que tudo era muito bom” (Gn 1, 31). Somos uma única família universal, interligada e unida por laços invisíveis. Cuidar da obra do Criador é nossa missão. páginas 03 e 07
SETEMBRO: MÊS DA BÍBLIA
REPORTAGENS ESPECIAIS
PRIMAVERA QUE TRANSFORMA
Confira no Espaço Catequético a reflexão sobre o mês dedicado a Palavra de Deus
Seminário Diocesano São José e Seminário Franciscano de Nossa Senhora de Fátima
Dom Luiz fala sobre o Amor de Deus para cada um de nós
página 20
MENSAGEM DA CNBB PARA ELEIÇÕES 2016 Neste ano de eleições municipais, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil dirige ao povo brasileiro uma mensagem de esperança, ânimo e coragem página 5
páginas 14 e 24
Diocese celebra Mãe do Amparo Artigos de Liturgia: Ritos Iniciais
página 02
página 08
página 21
Dedicação do Santuário Diocesano página 17
Primeiro Encontro Diocesano Missionário página 07
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Padre Rodolfo Inácio Pasini Assessor da Pastoral da Comunicação
PRIMAVERA QUE TRANSFORMA Querido irmão, querida irmã, chegamos ao bonito mês do início da primavera. Parece que a natureza nos convida a uma alegria diferente. Penso que, ao contemplar uma bela árvore florida ou observar com mais atenção uma pequena flor (melhor ainda se for um canteiro ou um jardim), Deus está me convidando, através da Sua extraordinária obra de arte na natureza, a expressar a grandeza do Seu amor, Sua bondade, Sua misericórdia em pequenos gestos, mas significativos, que embelezem e perfumem a vida do meu próximo. É isto mesmo! Ao pensar na maravilhosa diversidade das flores, quanto às suas formas, cores e perfumes, vem à minha mente que podemos associar à inumerável variedade das pessoas, cada uma trazendo, conforme o que lhe é específico, uma imagem e semelhança do Criador. Creio que alegraríamos muito o coração do Pai se nos víssemos e nos assumíssemos mais como uma flor que se deixa cuidar por Ele, para cumprir bem a missão de tornar este mundo mais bonito, como é da vontade d’Ele e nossa. Como fazer o mundo ser melhor? Como aceitar o cuidado de Deus para comigo? Falando com Ele e escutando-O. Na verdade, mais escutando-O que falando. Deus tem sempre uma Palavra a mim, seja na situação que for, porque Ele é o primeiro interessado em deixar este mundo mais harmonioso. Mas Ele deseja contar comigo para que essa transformação aconteça, porque, em primeiro lugar, ela é necessária dentro de mim. Neste mês que chama a nossa atenção para a estação mais bonita do ano, a Igreja dá um destaque à preciosidade da Palavra de Deus. É lógico que não se trata de restringir o valor incomensurável da Bíblia a um mês, apenas, mas evidenciar com mais força o inesgotável potencial que ela tem. Na condição de bispo diocesano deste amado rebanho, eu desejo muito que esta edição de “O Amparo” chegue às suas mãos, querida ovelha tão especial ao coração do Bom Pastor, como um instrumento de incentivo e provocação para você se dispor a uma nova experiência de permitir que o Supremo Jardineiro, com a eficácia da Sua Palavra, mexa na terra de seu coração, como também do meu. Desta forma, a beleza da nossa flor tornar-se-á realçada, ainda mais nestes últimos meses do Ano da Misericórdia, sem competir com ninguém, e sim fazer a diferença com a qual podemos e devemos embelezar este imenso jardim onde o Senhor nos plantou. Dom Luiz Gonzaga Fechio Bispo Diocesano
Estimados irmãos e irmãs no Senhor, é com imensa alegria que disponibilizamos a vocês mais uma edição do nosso informativo diocesano O Amparo, na esperança de que o mesmo tem contribuído e muito no vosso crescimento na fé seja no âmbito informativo e/ou formativo. Nesta edição, reportamos a Ordenação Presbiteral do Diácono Rodolfo Inácio Pasini, na qual nossa Diocese ganhou mais um Presbítero; uma reportagem especial sobre os seminaristas do Seminário Diocesano São José e Seminário Franciscano de Nossa Senhora de Fátima; a Semana Nacional da Família, ocorrida entre os dias 14 e 21 de agosto, cujo tema foi “Misericórdia na Família: Dom e Missão”; destacamos também: a mensagem do Papa Francisco por ocasião do Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação, a Palavra de nosso bispo Dom Luiz, a Mensagem da CNBB a respeito das Eleições, entre outras. Por fim, pedimos a você, querido (a) leitor (a), um feedback de nosso informativo. Para isso, criamos um e-mail: jornaloamparo@ diocesedeamparo.org.br, para que você possa mandar sua opinião. Ótima leitura a todos! Deus vos abençoe.
ACESSE O SITE DA DIOCESE DE AMPARO Fique por dentro do que acontece em nossa diocese, acompanhe as atividades de nosso bispo diocesano Dom Luiz Gonzaga Fechio, notícias da Igreja no Brasil e no mundo. Além de material institucional e histórico. Consulte os horários de missas em todas as paróquias da diocese. Tenha acesso a agenda diocesana e diversos materiais formativos para download, vídeos, fotos, redes sociais e muito mais! Acesse: www.diocesedeamparo.org.br
Expediente
JORNALISTA RESPONSÁVEL SIRLENE RIBEIRO - MTB 66.955/SP
O AMPARO INFORMATIVO OFICIAL DA DIOCESE DE AMPARO ANO 2 | #6
DIAGRAMAÇÃO - DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO REVISÃO - MARGARIDA HULSHOF CRÉDITO DAS MATÉRIAS: EQUIPES PASCOM PAROQUIAIS
BISPO DIOCESANO DOM LUIZ GONZAGA FECHIO
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“USEMOS DE MISERICÓRDIA PARA COM A NOSSA CASA COMUM” Em união com os irmãos e irmãs ortodoxos e com a adesão de outras Igrejas e Comunidades cristãs, a Igreja Católica celebra hoje o “Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação”. A ocorrência tem como objetivo oferecer «a cada fiel e às comunidades a preciosa oportunidade para renovar a adesão pessoal à sua vocação de guardiões da criação, elevando a Deus o agradecimento pela obra maravilhosa que Ele confiou ao nosso cuidado, invocando a sua ajuda para a proteção da criação e a sua misericórdia pelos pecados cometidos contra o mundo em que vivemos». É muito encorajador que a preocupação com o futuro do nosso planeta seja partilhada pelas Igrejas e comunidades cristãs em conjunto com outras religiões. De fato, nos últimos anos, foram empreendidas muitas iniciativas por autoridades religiosas e organizações para sensibilizar mais a opinião pública sobre os perigos da exploração irresponsável do planeta. Quero aqui mencionar o Patriarca Bartolomeu e o seu antecessor Dimitrios, que durante muitos anos não cessaram de se pronunciar contra o pecado de causar danos à criação, chamando a atenção para a crise moral e espiritual que está na base dos problemas ambientais e da degradação. Em resposta à crescente solicitude pela integridade da criação, a III Assembleia Ecuménica Europeia (Sibiu, 2007) propunha que se celebrasse um “Tempo em prol da Criação” com a duração de cinco semanas entre o dia 1 de setembro (memória ortodoxa da criação divina) e 4 de outubro (memória de Francisco de Assis, na
Igreja Católica e noutras tradições ocidentais). A partir de então aquela iniciativa, com o apoio do Conselho Mundial das Igrejas, inspirou muitas atividades ecuménicas em várias partes do mundo. Deve ser também motivo de alegria o facto de em todo o mundo iniciativas semelhantes, que promovem a justiça ambiental, a solicitude pelos pobres e o serviço responsável à sociedade, terem feito encontrar pessoas, sobretudo jovens, de diferentes contextos religiosos. Cristão ou não, pessoas de fé e de boa vontade, devemos estar unidos manifestando misericórdia para com a nossa casa comum – a terra – e valorizar plenamente o mundo em que vivemos como lugar de partilha e comunhão. 1. A terra clama... Com esta Mensagem, renovo o diálogo com “cada pessoa que habita neste planeta” sobre os sofrimentos que afligem os pobres e a devastação do meio ambiente. Deus deu-nos de presente um exuberante jardim, mas estamos a transformá-lo numa poluída vastidão de “ruínas, desertos e lixo”. Não podemos render-nos ou ficar indiferentes perante a perda da biodiversidade e a destruição dos ecossistemas, muitas vezes provocadas pelos nossos comportamentos irresponsáveis e egoístas. “Por nossa causa, milhares de espécies já não darão glória a Deus com a sua existência, nem poderão comunicar-nos a sua própria mensagem. Não temos direito de o fazer”. O planeta continua a aquecer, em parte devido à atividade humana: o ano de 2015 foi o ano mais quente de que há registo e, provavelmente, o ano de 2016 sê-lo-á ainda mais. Isto
provoca secura, inundações, incêndios e acontecimentos meteorológicos extremos cada vez mais graves. As mudanças climáticas contribuem também para a dolorosa crise dos migrantes forçados. Os pobres do mundo, embora sejam os menos responsáveis pelas mudanças climáticas, são os mais vulneráveis e já sofrem os seus efeitos. Como salienta a ecologia integral, os seres humanos estão profundamente ligados entre si e à criação na sua totalidade. Quando maltratamos a natureza, maltratamos também os seres humanos. Ao mesmo tempo, cada criatura tem o seu próprio valor intrínseco que deve ser respeitado. Escutemos “tanto o clamor da terra como o clamor dos pobres” e procuremos atentamente ver como se pode garantir uma resposta adequada e célere. 2. ...porque pecamos Deus deu-nos a terra para a cultivar e guardar (cf. Gn 2, 15) com respeito e equilíbrio. Cultivá-la “demasiado” – isto é, explorando-a de maneira míope e egoísta – e guardá-la pouco, é pecado. Com coragem, o amado Patriarca Ecuménico Bartolomeu tem, repetida e profeticamente, posto em evidência os nossos pecados contra a criação: “Quando os seres humanos destroem a biodiversidade na criação de Deus; quando os seres humanos comprometem a integridade da terra e contribuem para a mudança climática, desnudando a terra das suas florestas naturais ou destruindo as suas zonas húmidas; quando os seres humanos contaminam as águas, o solo, o ar... tudo isso é pecado”. Porque “um crime contra
a natureza é um crime contra nós mesmos e um pecado contra Deus”. Em face do que está a acontecer à nossa casa, possa o Jubileu da Misericórdia chamar os fiéis cristãos «a uma profunda conversão interior», sustentada de modo particular pelo sacramento da Penitência. Neste Ano Jubilar, aprendamos a procurar a misericórdia de Deus para os pecados contra a criação que até agora não soubemos reconhecer nem confessar; e comprometamo-nos a dar passos concretos no caminho da conversão ecológica, que exige uma clara tomada de consciência da responsabilidade que temos para conosco, o próximo, a criação e o Criador. 3. Exame de consciência e arrependimento O primeiro passo neste caminho é sempre um exame de consciência, que “implica gratidão e gratuidade, ou seja, um reconhecimento do mundo como dom recebido do amor do Pai, que consequentemente provoca disposições gratuitas de renúncia e gestos generosos (…). Implica ainda a consciência amorosa de não estar separado das outras criaturas, mas de formar com os outros seres do universo uma estupenda comunhão universal. O crente contempla o mundo, não como alguém que está fora dele, mas dentro, reconhecendo os laços com que o Pai nos uniu a todos os seres”. A este Pai, cheio de misericórdia e bondade, que aguarda o regresso de cada um dos seus filhos, podemos dirigir-nos reconhecendo os nossos pecados para com a criação, os pobres e as gerações futuras. “Todos nós, na medida em que causamos
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pequenos danos ecológicos», somos chamados a reconhecer «a nossa contribuição – pequena ou grande – para a desfiguração e destruição do ambiente”. Este é o primeiro passo no caminho da conversão. Em 2000, também ele um Ano Jubilar, o meu predecessor São João Paulo II convidou os católicos a arrepender-se da intolerância religiosa passada e presente, bem como das injustiças cometidas contra os judeus, as mulheres, os povos indígenas, os imigrantes, os pobres e os nascituros. Neste Jubileu Extraordinário da Misericórdia, convido cada um a fazer algo parecido. Como indivíduos, acostumados a estilos de vida induzidos quer por uma cultura equivocada do bem-estar quer por um “desejo desordenado de consumir mais do que realmente se tem necessidade”, e como participantes dum sistema que “impôs a lógica do lucro a todo o custo, sem pensar na exclusão social nem na destruição da natureza”, arrependamo-nos do mal que estamos a fazer à nossa casa comum. Depois dum sério exame de consciência e habitados por tal arrependimento, podemos confessar os nossos pecados contra o Criador, contra a criação, contra os nossos irmãos e irmãs. “O Catecismo da Igreja Católica apresenta-nos o confessionário como um lugar onde a verdade nos torna livres para um encontro”. Sabemos que “Deus é maior do que o nosso pecado”, do que todos os pecados, incluindo os pecados contra a criação. Confessamo-los, porque estamos arrependidos e queremos mudar. E a graça misericordiosa de Deus, que recebemos no sacramento, ajudar-nos-á a fazê-lo. 4. Mudar de rumo O exame de consciência, o arrependimento e a confissão ao Pai, rico em misericórdia, levam-nos a um propósito firme de mudar de vida. Isto deve traduzir-se em atitudes e comportamento concretos mais respeitadores da criação, como, por exemplo, fazer uma utilização judiciosa do plástico e do papel, não desperdiçar água, comida e eletricidade, diferenciar o lixo, tratar com desvelo os outros seres vivos, usar os transportes públicos e partilhar o mesmo veículo com várias pessoas, etc. Não
devemos pensar que estes esforços sejam demasiado pequenos para melhorar o mundo. Tais ações “provocam, no seio desta terra, um bem que sempre tende a difundir-se, por vezes invisivelmente”, e incentivam “um estilo de vida profético e contemplativo, capaz de gerar profunda alegria sem estar obcecado pelo consumo”. De igual modo, o propósito de mudar de vida deve permear a maneira como estamos a contribuir para a construção da cultura e da sociedade a que pertencemos: de facto, “o cuidado da natureza faz parte dum estilo de vida que implica capacidade de viver juntos e de comunhão”. A economia e a política, a sociedade e a cultura não podem ser dominadas por uma mentalidade de curto prazo nem pela busca de imediato benefício financeiro ou eleitoral. Pelo contrário, aquelas devem ser urgentemente reorientadas para o bem comum, que inclui a sustentabilidade e o cuidado da criação. Um caso concreto é o da “dívida ecológica” entre o Norte e o Sul do mundo. A sua restituição exigiria cuidar do meio ambiente dos países mais pobres, fornecendo-lhes recursos financeiros e assistência técnica que os ajudem a gerir as consequências das mudanças climáticas e promover o desenvolvimento sustentável. A proteção da casa comum requer um consenso político crescente. Neste sentido, é motivo de satisfação o facto de que, em setembro de 2015, as nações da terra adotaram os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e, em dezembro de 2015, aprovaram o Acordo de Paris sobre as mudanças climáticas, que se propõe o difícil mas fundamental objeti-
vo de conter a subida da temperatura global. Agora, os governos têm o dever de respeitar os compromissos que assumiram, enquanto as empresas devem responsavelmente cumprir a sua parte, e cabe aos cidadãos exigir que isto aconteça e também se aponte para objetivos cada vez mais ambiciosos. Assim, mudar de rumo consiste em “respeitar escrupulosamente o mandamento primordial de preservar a criação de todo o mal, tanto para o nosso bem como para o bem de outros seres humanos”. Há uma pergunta que nos pode ajudar a não perder de vista este objetivo: “Que tipo de mundo queremos deixar a quem vai suceder-nos, às crianças que estão a crescer?” 5. Uma nova obra de misericórdia “Nada une mais a Deus do que um ato de misericórdia (…), quer se trate da misericórdia com que o Senhor nos perdoa os nossos pecados, quer se trate da graça que nos dá para praticarmos as obras de misericórdia em seu nome”. Parafraseando São Tiago, “a misericórdia sem as obras está morta em si mesma. (...) Devido às mudanças no nosso mundo globalizado, algumas pobrezas materiais e espirituais têm-se multiplicado: demos pois espaço à criatividade da caridade para identificar novas modalidades operativas. Desta forma, o caminho da misericórdia tornar-se-á sempre mais concreto”. A vida cristã inclui a prática das tradicionais obras de misericórdia corporais e espirituais. “Estamos habituados a pensar nas obras de misericórdia uma a uma e enquanto ligadas a uma obra: hospitais para os doentes, sopa dos pobres para os famintos, abrigos para os que vivem
pela estrada, escolas para quem precisa de instrução, o confessionário e a direção espiritual para quem necessita de conselho e perdão… Mas, se as olharmos em conjunto, a mensagem que daí resulta é que a misericórdia tem por objeto a própria vida humana na sua totalidade”. Obviamente, a “vida humana na sua totalidade” inclui o cuidado da casa comum. Por isso, tomo a liberdade de propor um complemento aos dois elencos de sete obras de misericórdia, acrescentando a cada um o cuidado da casa comum. Como obra de misericórdia espiritual, o cuidado da casa comum requer “a grata contemplação do mundo”, que “nos permite descobrir qualquer ensinamento que Deus nos quer transmitir através de cada coisa”. Como obra de misericórdia corporal, o cuidado da casa comum requer aqueles “simples gestos quotidianos, pelos quais quebramos a lógica da violência, da exploração, do egoísmo” e se manifesta o amor “em todas as ações que procuram construir um mundo melhor”. 6. Para concluir, rezemos Apesar dos nossos pecados e os desafios tremendos que temos pela frente, nunca percamos a esperança: “O Criador não nos abandona, nunca recua no seu projeto de amor, nem Se arrepende de nos ter criado (…), porque Se uniu definitivamente à nossa terra e o seu amor sempre nos leva a encontrar novos caminhos”. No dia 1 de setembro em particular, e depois no resto do ano, rezemos: “Ó Deus dos pobres, ajudai-nos a resgatar os abandonados e esquecidos desta terra que valem tanto aos vossos olhos (…). Ó Deus de amor, mostrai-nos o nosso lugar neste mundo como instrumentos do vosso carinho por todos os seres desta terra”. Ó Deus de misericórdia, concedei-nos a graça de receber o vosso perdão e transmitir a vossa misericórdia em toda a nossa casa comum. Louvado sejais. Amém. Mensagem de sua Santidade Papa Francisco para a Celebração do Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação, 1 de setembro de 2016
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Notícias do Brasil MENSAGEM DA CNBB PARA AS ELEIÇÕES 2016 “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Amós 5,24)
Neste ano de eleições municipais, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB dirige ao povo brasileiro uma mensagem de esperança, ânimo e coragem. Os cristãos católicos, de maneira especial, são chamados a dar a razão de sua esperança (cf. 1Pd 3,15) nesse tempo de profunda crise pela qual passa o Brasil. Sonhamos e nos comprometemos com um país próspero, democrático, sem corrupção, socialmente igualitário, economicamente justo, ecologicamente sustentável, sem violência discriminação e mentiras; e com oportunidades iguais para todos. Só com participação cidadã de todos os brasileiros e brasileiras é possível a realização desse sonho. Esta participação democrática começa no município onde cada pessoa mora e constrói sua rede de relações. Se quisermos transformar o Brasil, comecemos por transformar os municípios. As eleições são um dos caminhos para atingirmos essa meta. A política, do ponto de vista ético, “é o conjunto de ações pelas quais os homens buscam uma forma de convivência entre indivíduos, grupos, nações que ofereçam condições para a realização do bem comum”. Já do ponto de vista da organização, a política é o exercício do poder e o esforço por conquistá-lo1, a fim de que seja exercido na perspectiva do serviço. Os cristãos leigos e leigas não podem “abdicar da participação na política” (Christifideles Laici, 42). A eles cabe, de maneira singular, a exigência do Evangelho de construir o
bem comum na perspectiva do Reino de Deus. Contribui para isso a participação consciente no processo eleitoral, escolhendo e votando em candidatos honestos e competentes. Associando fé e vida, a cidadania não se esgota no direito-dever de votar, mas se dá também no acompanhamento do mandato dos eleitos. As eleições municipais têm uma atração e uma força próprias pela proximidade dos candidatos com os eleitores. Se, por um lado, isso desperta mais interesse e facilita as relações, por outro, pode levar a práticas condenáveis como a compra e venda de votos, a divisão de famílias e da comunidade. Na política, é fundamental respeitar as diferenças e não fazer delas motivo para inimizades ou animosidades que desemboquem em violência de qualquer ordem. Para escolher e votar bem é imprescindível conhecer, além dos programas dos partidos, os candidatos e sua proposta de trabalho, sabendo distinguir claramente as funções para as quais se candidatam. Dos prefeitos, no poder executivo, espera-se “conduta ética nas ações públicas, nos contratos assinados, nas relações com os demais agentes políticos e com os poderes econômicos” Dos legisladores, os vereadores, requer-se “uma ação correta de fiscalização e legislação que não passe por uma simples presença na bancada de sustentação ou de oposição ao executivo”. É fundamental considerar o passado do candidato, sua conduta moral e ética e, se já exerce algum cargo político, conhecer sua atuação na apresentação e votação de matérias e leis a favor do bem comum. A Lei da Ficha Limpa há de ser, neste caso, o instrumento iluminador do eleitor para barrar candidatos de ficha suja. Uma boa maneira de conhecer os candidatos e suas propostas é promover debates com os concorrentes.
Em muitos casos cabe propor lhes a assinatura de cartas-compromisso em relação a alguma causa relevante para a comunidade como, por exemplo, a defesa do direito de crianças e adolescentes. Pode ser inovador e eficaz elaborar projetos de lei, com a ajuda de assessores, e solicitar a adesão de candidatos no sentido de aprovar os projetos de lei tanto para o executivo quanto para o legislativo. É preciso estar atento aos custos das campanhas. O gasto exorbitante, além de afrontar os mais pobres, contradiz o compromisso com a sobriedade e a simplicidade que deveria ser assumido por candidatos e partidos. Cabe aos eleitores observar as fontes de arrecadação dos candidatos, bem como sua prestação de contas. A lei que proíbe o financiamento de campanha por empresas, aplicada pela primeira vez nessas eleições, é um dos passos que permitem devolver ao povo o protagonismo eleitoral, submetido antes ao poder econômico. Além disso, estanca uma das veias mais eficazes de corrupção, como atestam os escândalos noticiados pela imprensa. Da mesma forma, é preciso combater sistematicamente a vergonhosa prática de “Caixa 2”, tão comum nas campanhas eleitorais. A compra e venda de votos e o uso da máquina administrativa nas campanhas constituem crime eleitoral que atenta contra a honra do eleitor e contra a cidadania. Exortamos os eleitores a fiscalizarem os candidatos e, constatando esse ato de corrupção, a denunciarem os envolvidos ao Ministério Público e à Justiça Eleitoral, conforme prevê a Lei 9840, uma conquista da mobilização popular há quase duas décadas. A Igreja Católica não assume nenhuma candidatura, mas incentiva os cristãos leigos e leigas, que têm vocação para a militância político-partidária, a se lançarem candida-
tos. No discernimento dos melhores candidatos, tenha-se em conta seu compromisso com a vida, com a justiça, com a ética, com a transparência, com o fim da corrupção, além de seu testemunho na comunidade de fé. Promova-se a renovação de candidaturas, pondo fim ao carreirismo político. Por isso, exortamos as comunidades a aprofundarem seu conhecimento sobre a vida política de seu município e do país, fazendo sempre a opção por aqueles que se proponham a governar a partir dos pobres, não se rendendo à lógica da economia de mercado cujo centro é o lucro e não a pessoa. Após as eleições, é importante a comunidade se organizar para acompanhar os mandatos dos eleitos. Os cristãos leigos e leigas, inspirados na fé que vem do Evangelho, devem se preparar para assumir, de acordo com sua vocação, competência e capacitação, serviços nos Conselhos de participação popular, como o da Educação, Saúde, Criança e Adolescente, Juventude, Assistência Social etc. Devem, igualmente, acompanhar as reuniões das Câmaras Municipais onde se votam projetos e leis para o município. Estejam atentos à elaboração e implementação de políticas públicas que atendam especialmente às populações mais vulneráveis como crianças, jovens, idosos, migrantes, indígenas, quilombolas e os pobres. Confiamos que nossas comunidades saberão se organizar para tornar as eleições municipais ocasião de fortalecimento da democracia que deve ser cada vez mais participativa. Nosso horizonte seja sempre a construção do bem comum. Que Nossa Senhora Aparecida, Mãe e Padroeira dos brasileiros, nos acompanhe e auxilie no exercício de nossa cidadania a favor do Brasil e de nossos municípios, onde começa a democracia.
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Notícias da Diocese de Amparo ORDENAÇÃO SACERDOTAL PADRE RODOLFO INÁCIO PASINI No primeiro dia do mês de julho, Dom Luiz Gonzaga Fechio, conferiu o segundo grau da ordem ao Diácono Rodolfo Inácio Pasini, agora Sacerdote. A celebração aconteceu na Paróquia Santo Antônio, na cidade de Santo Antônio de Posse. “Rodolfo não acumule vida, dê vida, doe vida, recorra a Nossa Senhora do Amparo com esta intenção, não tem sentido particularmente em nossa vida consagrada pedir colo da mãe se for para uma acomodação,
um conforto até muitas vezes escandaloso, quem pede esse colo tem que se cansar, desgastar-se por uma causa e como bem deve saber vale a pena, tem que se gastar”, advertiu o bispo. “Gratidão aos meus pais, só cheguei até aqui porque vocês caminharam comigo, me ajudaram, me corrigiram, me incentivaram”, disse padre Rodolfo. O novo sacerdote utilizou como lema a passagem bíblica “Des- a condição de servo” (Fl 2,7). Padre pojou-se de si mesmo assumindo Rodolfo assumiu como vigário pa-
PADRE LEANDRO TOMA POSSE NA PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA
No dia 17 de julho, Dom Luiz Gonzaga Fechio presidiu a Santa Missa de apresentação e posse do padre Leandro Lucena Torres como administrador paroquial da Paróquia de Santo
Antônio de Pádua, em Pedreira. Padre Leandro assume esta nova função depois de realizar seu trabalho como vigário na Paróquia São Sebastião, em Amparo, por 14 meses. “Há um bom tempo, Deus me chamou e, hoje, se cumpre a sua promessa. Foram muitos anos de espera para ter a graça deste serviço, de estar à frente de uma paróquia, que não é um poder, status, mas um serviço, um ministério no qual colocamos em exercício o que Jesus nos pede: o amor. E o amor foi me conduzindo até esta manhã, à esta comunidade paroquial”, agradeceu o padre.
roquial na Paróquia Santa Cruz, em Mogi Mirim, no dia 12 de julho.
PARÓQUIA SÃO SEBASTIÃO ACOLHE PADRE FLÁVIO COMO VIGÁRIO “Gratidão é a palavra e sentimento que devem estar em cada um de nós desde o acordar até o se deitar; agradecendo a Deus por tudo o que fez e faz em nós. É assim que mostro meu coração a cada um de vocês aqui hoje”, disse padre Flávio Ferreira da Silva, que foi acolhido na Paróquia São Sebastião, em Amparo, no dia 24 de julho, como vigário paroquial. A celebração foi presidida pelo pároco local, padre Carlos Roberto Panassolo, visto que o bispo diocesano, participava do 21º Congresso Nacional do ECC. “Quando realizamos uma gran-
de experiência de amor nos sentimos em paz. Com isso, deixo-me aberto para conhecer e viver outras experiências de amor agora nesta comunidade paroquial”, disse.
DIOCESE CELEBRA CONSAGRAÇÃO DE VANDERLEI DE LIMA PARA VIDA EREMÍTICA Na noite do dia 12 de agosto, na Comunidade Santa Rosa de Lima, da Paróquia de São Sebastião, Amparo, o bispo Dom Luiz Gonzaga Fechio acolheu, em uma missa festiva, os votos de vida eremítica de Vanderlei de Lima. Concelebraram os padres Carlos Roberto Panassolo, pároco da paróquia de São Sebastião, Bruno Roberto Rossi, chanceler da Diocese, e Edimundo Dias Freitosa, da Diocese de Macapá/AP, presente especialmente para os votos, na capela repleta de fiéis da própria comunidade e
de amigos do neo consagrado vindos de outras comunidades e cidades. Na homilia, Dom Luiz destacou
a importância de se entregar a Deus nos diversos modos de doação na Igreja: sacerdócio ministerial, diaco-
nato, vida leiga comum ou consagrada e a vida religiosa. O bispo mencionou também os trabalhos que o agora Irmão Vanderlei de Lima desempenha e continuará a desempenhar, de modo recolhido, silencioso e atuante, para o bem do povo de Deus. A grande missão do eremita na Igreja é a Oração da Liturgia das Horas e o Trabalho manual, intelectual e pastoral dentro da caridade cristã para com todos, de um modo especial para com os mais necessitados de oração e apoio espiritual.
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Notícias da Diocese de Amparo CUIDAR DA CASA COMUM É A NOSSA MISSÃO “Cuidar da Casa Comum é nossa missão”. Este é o tema escolhido para a Campanha Missionária em 2016. O lema é extraído da narrativa da criação no livro do Gênesis: “Deus viu que tudo era muito bom” (Gn 1, 31). O projeto do Criador é maravilho, mas encontra-se ameaçado! A preocupação pela ecologia parte de dois gritos: o grito dos pobres que mais sofrem, e o grito da Terra que geme pela exploração. A temática retoma a Campanha da Fraternidade Ecumênica deste ano e amplia a missão de cuidar da vida em todo o planeta. O cartaz da Campanha Missioná-
ria 2016 mostra que em nossa Casa Comum, tudo está interligado, unido por laços invisíveis, como uma única família universal. E nós recebemos de Deus a missão de cuidar dessas
2º ENCONTRO DE COROINHAS E AUXILIARES Os coroinhas e auxiliares das paróquias de nossa Diocese de Amparo são convidados a participar do 2° Encontro Diocesano de Coroinhas e Auxiliares, promovido pela Pastoral Litúrgica Diocesana. O Encontro acontecerá no dia 18 de setembro, das 8h30 às 17h, no Centro de Convenções Circuito das Águas, na cidade de Serra Negra. O primeiro encontro aconteceu em agosto de 2014 e houve uma participação de mais de 800 coroinhas e auxiliares, vindos das 32 paróquias que
compõem a diocese. A organização lembra que os coroinhas e auxiliares deverão estar acompanhados de seus coordenadores maiores de 18 anos. Também devem levar a Autorização, retirada no ato da inscrição e assinatura pelos pais ou responsáveis, no dia do evento. Pede-se também que levem suas vestes, para a Celebração Eucarística de encerramento presidida por Dom Luiz Gonzaga Fechio. Mais informações pelo e-mail: liturgia@diocesedeamparo.org.br
relações. Isso tem a ver com a missão da Igreja. A arte central destaca o tronco de uma árvore no formato de uma mão enraizada na terra. A mão, por sua vez, representa cuidado e
proteção, bem como, a participação humana na obra da criação. A ideia é realçada pelas cinco folhas da árvore contendo cenários de cuidado nos cinco continentes. As cores missionárias estampadas no caule das folhas recordam a dimensão universal da missão onde atuam os missionários e missionárias. A Campanha Missionária acontece todos os anos no mês de outubro quando se realiza a Coleta do Dia Mundial das Missões, no penúltimo domingo, este ano dias 22 e 23. Mais informações no site: www. pom.org.br
6ª FORMAÇÃO PARA EQUIPES DE CANTO LITÚRGICO A Pastoral Litúrgica Diocesana promoverá, no dia 16 de outubro, o 6º Encontro Diocesano de Formação para equipes de Canto Litúrgico. O encontro formativo acontecerá no Centro de Pastoral São João Paulo II, pertencente à Paróquia de São Sebastião, em Amparo. Terá início às 8h30 e encerramento às 17h. Durante o encontro, haverá dois momentos formativos: o primeiro deles, assessorado pelo Seminarista Rafael Spagiari Giron, será sobre o Canto Litúrgico e o andamento do
Livro de Cantos para a Diocese de Amparo; e o segundo momento, assessorado pela maestrina Daniela Lino, será sobre “Técnica Vocal”. Haverá missa presidida por Dom Luiz Gonzaga Fechio, bispo diocesano. As inscrições deverão ser efetuadas nas secretarias paroquiais ou através do e-mail da Pastoral Litúrgica Diocesana (liturgia@diocesedeamparo.org.br) até o dia 15 de setembro. Há uma taxa de inscrição, no valor de R$ 25,00, que cobrirá as despesas com almoço, cafés e material.
COMIDI PROMOVE PRIMEIRO ENCONTRO DIOCESANO MISSIONÁRIO O Conselho Missionário Diocesano (COMIDI) promoverá no mês de outubro o 1º Encontro Diocesano Missionário com o tema “Missão e misericórdia: o novo rosto da Igreja” e lema: Misericordiosos como o Pai (Cf. Lc 6,36). O encontro ocorrerá no domingo, dia 23 de outubro, das 8h30 às 15h30, na Matriz Divino Espírito Santo, em Holambra, situada na Avenida Mauricio de Nassau, nº 688, Centro (Entrada do Moinho) De acordo com o Assessor, padre Ademir Bernardelli, e o Coordenador,
seminarista Everton Henrique Nucchi, o objetivo maior deste Encontro é repensar a prática missionária a partir das paróquias e irradiar o entusiasmo da missão em toda a Diocese. O encerramento contará com Missa presidida pelo bispo diocesano, Dom Luiz Gonzaga Fechio. Os interessados devem preencher uma ficha de inscrição disponível nas secretárias paroquiais até o dia 22 de setembro. Mais informações pelo e-mail: comidi@diocesedeamparo. org.br.
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NOSSA SENHORA DO AMPARO, MÃE MISERICORDIOSA A devoção dos cristãos à Virgem Maria é muito antiga, vindo desde os tempos de Jesus, que, quando pregado na cruz, entrega sua mãe Maria a todos. Esta dádiva de nosso Senhor Jesus é notada quando ele diz a São João: “Eis aí tua mãe”, e assim confia Maria a toda a humanidade, para que ela Ampare a todos, como sempre fez. Sempre em obediência aos ensinamentos de Nosso Senhor, os cristãos passaram a venerar a Virgem, querendo colocar-se sob o seu Manto Protetor e sob seus cuidados e Amparo, a Virgem Maria, Mãe de todos, Mãe do próprio Deus. Assim surge o título de Nossa Senhora do Amparo, que é comemorado sempre no dia 08 de setembro. Para festejar o Ano Santo do Jubileu da Misericórdia, a festa da padroeira da Próquia Nossa Senhora do Amparo, patrona da Cidade de Amparo e de nossa querida Diocese, ocorre de 27 de agosto a 11 de setem-
bro com o tema “Nossa Senhora do Amparo, Mãe Misericordiosa”. Neste ano, a novena conta com uma grande novidade: a participação de toda a nossa Diocese, sendo que em cada dia da novena há a participação de uma Forania diferente, distribuída conforme a programação. É uma maneira de rezarmos juntos em honra à Virgem do Amparo que tanto realiza e ampara o povo de nossa querida Diocese de Amparo. No dia 30 de agosto aconteceu a Abertura da Novena, com o Jubileu da Forania Nossa Senhora do Rosário; dia 31 Jubileu da Forania Nossa Senhora da Penha; dia 01 de setembro Jubileu da Forania Santana e dia 02 Jubileu da Forania Jesus Bom Pastor. No sábado, dia 03, o 5º Dia da Novena terá participação do Tiro de Guerra e da Guarda Mirim. No domingo, dia 4, participação da Associação Comercial. Dia 05, Jubileu da Pastoral Familiar Diocesana.
No 8º Dia da Novena, Jubileu da Forania São José e no 9º Dia da Novena a celebração será presidida pelo vigário geral, mons. Pedro Maia Pastana. No dia da Padroeira, 08, às 10h o bispo diocesano, Dom Luiz Gonzaga Fechio, presidirá Missa Solene com a participação do Clero Diocesano; às 18h30 acontecerá Procissão com a veneranda imagem de Nossa Senhora do Amparo. Após a Santa
PORQUE REZAR O TERÇO? O terço, ou o rosário, é uma oração de contemplação, louvor e súplica ao mesmo tempo. O papa Paulo VI ensinou que ele “tem índole comunitária, se nutre da Sagrada Escritura e gravita em torno do mistério de Cristo”. Quanto mais se invoca Maria repetindo as Ave-Marias, tanto mais se evoca o Cristo, o “bendito fruto do seu ventre”. Na medida em que o vamos rezando e contemplando, ele nos abre um “painel catequético e bíblico” da História da Salvação. Tudo o que Jesus fez foi para nos dar o Reino do Pai. No caminho da oração vamos percorrendo o itinerário do discipulado junto com Maria, a discípula primeira e maior.
Os ‘Pai-nossos’, as ‘Ave Marias’ e os ‘Glórias ao Pai’ entrelaçam episódios importantes vividos por Jesus e Maria. Cenas de alegrias, dores, glória e vivência do Reino. Elas nos oferecem uma visão global das etapas do Mistério Pascal desde a Encarnação até a Ressurreição, Ascensão e envio do Espírito Santo. Nas contas do terço vai desfilando também a missão que Jesus confiou a nós na Igreja. Somos obrigados a rezar o Terço? Não. É uma devoção. Mas entre os que o rezam não haverá ninguém que ignore sua validade. Milhões e milhões de pessoas pelo mundo inteiro o rezam em todas as línguas e idades. Feita com devoção e piedade, esta
prece tão excelente tem alcançado muitas graças divinas. Por ela a Igreja superou grandes crises em sua História ao longo dos séculos: heresias, guerras, tragédias e perseguições. Esta prece promove a vida cristã e a pastoral, iluminando a opção a ser feita em momentos de grave aflição. Depois do Pai-nosso, é a oração mais conhecida e mais popular dentro da Igreja. Nenhum cristão deveria deixar de fazê-la. Rosário vem de rosa. Cada Ave Maria é uma rosa do buquê a ser oferecido a Jesus e Maria. Paróquia São João Batista, com informações do padre Antonio Clayton Santanna, C.SS.R. (www.catequisar.com.br)
Missa Solene a Coroação da Imagem de Nossa Senhora do Amparo. Na, sexta-feira, dia 09, Jubileu dos Ministros da Sagrada Comunhão Eucarística. A animada quermesse nos dias 27 e 28 de agosto, 03, 04, 07, 08, 09, 10, 11 de setembro, com Barraca Maluca, Frango, Bolo, Churrasco, Doces, Cachorro Quente, Mini-pizza, Pastel, Lanches de Pernil e Hamburguer, Bebidas, Pesca e Boca do Palhaço.
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A TRADIÇÃO DA FESTA DE SÃO BENEDITO EM AMPARO As festas religiosas fazem parte da formação cultural brasileira. Assim como as famílias e convidados se reúnem para celebrar um aniversário, bodas, ou outros acontecimentos, é comum a comunidade e devotos se reunirem para celebrar de forma religiosa e social, a festa do seu Santo de Devoção ou seu Padroeiro. Com São Benedito não é diferente, e Ele bem que merece ser lembrado e festejado. A Paróquia de São Benedito, em Amparo, tem a graça de tê-lo como o Santo Padroeiro, e a sua festa é celebrada no dia 05 de outubro. Todos os anos é realizada uma Novena Franciscana, pois no dia 04, celebra-se São Francisco de Assis, e assim faz-se homenagem conjunta. Há também a tradicional festa externa com quermesse animada por boa música e que conta com o trabalho de total doação por parte dos paroquianos. Este ano a festa traz como tema geral “Celebrando São Francisco e São Benedito no Ano Santo da Misericórdia”. A Novena Franciscana tem
início em 26 de setembro, com participação da Paróquia Nossa Senhora do Amparo. Dia 27 é convidada a Paróquia São Sebastião. Dia 28 participação das comunidades: São Roque (Bairro de Três Pontes), Santa Cruz (Bairro dos Pereiras), São José (Bairro da Boa Vereda), Santa Cruz (Bairro do Sertãozinho), São Sebastião (Bairro da Barra), Santa Terezinha (Bairro de Três Pontes), Santa Clara (Benedetti), São Francisco (Altos do Jardim Brasil), São João (Bairro dos Almeidas), Santana (Bairro Jardim Santana) e Centro Comunitário São Frei Galvão (Planalto da Serra). No dia 29 participa a Paróquia Nossa Senhora Ap. de Arcadas e no dia 30 a Paróquia São José Operário. No sábado, 01 de outubro, as participações ficam por conta da Pastoral do Dízimo, Irmandade São Benedito, OFS, Pascom, Crisma, E.C.C. e GMAC. No domingo, dia 02, a novena conta com participação do R.C.C., Musical Água Viva, Ministros Leigos, Pastoral da Criança, Irmãs Dominicanas, Irmandade São Benedito, OFS e CAEP.
No dia 03 participam: OFS, Irmandade São Benedito, Grupo de Jovens Filhos do Céu, Irmãs Franciscanas, Lar Escola Divina Providência, Comissão de Festas e Patrimônio, Legião de Maria e TLC. Dia 04 de outubro, às 19h, celebra-se São Francisco sob o tema “São Francisco, o Grande Promotor e Incentivador da Paz!”, participações: OFS, Irmandade São Benedito, Pia União de Santo Antônio, Catequese de Perseverança, Liturgia, Grupo Unidos pela Fé, Vicentinos e Equipe São Francisco. E no dia 05 de outubro, às 9h, participam: Irmandade São Benedito, OFS, CPP, Equipe Missionária, Liturgia, Zeladoras dos Altares e da Igreja, com o tema “A devoção a São Benedito, Nosso querido Padroeiro!”. Às 19h, o bispo diocesano, Dom Luiz Gonzaga Fechio, preside a Missa Festiva com as participações da Irmandade São Benedito, OFS, Liturgia, Equipe de Noivos e Legitimação e Catequese de Primeira Eucaristia. A quermesse acontece nos dias
01, 02, 08, 09, 15 e 16 de outubro, com as tradicionais barracas de leitoas, doces, salgados, pizzas, churrasco, cachorro quente, pesca e lanches. No dia 08 haverá sorteio do Bolo de São Francisco e no dia 09 de São Benedito. O pároco frei Adriano Dias do Nascimento e a Comissão de Festas da paróquia convidam a todos para celebram e festejar juntos os santos tão queridos e exemplos de amor a Cristo.
PARÓQUIA NOSSA SENHORA APARECIDA DE ARCADAS CELEBRA PADROEIRA A Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Arcadas, cidade de Amparo, se prepara para a festa de sua padroeira, de 24 de setembro a 12 de outubro de 2016. Mais uma festa de Nossa Senhora Aparecida está se aproximando; novena com Celebrações Eucarísticas, procissão e festa social estarão na programação da festa de nossa padroeira. Tudo isso é para que cada devoto de Nossa Senhora Aparecida se prepare para celebrar Maria Santíssima. Vários são os motivos que levam os fiéis a participar da festa de nossa padroeira: muitos participam porque querem fazer pedidos, outros porque querem agradecer por
graças alcançadas. Mas, dentre esses motivos, o mais importante, quando participamos da novena, das missas e da procissão, é reconhecer que Maria se faz presente em nossa vida e principalmente se faz participante, pois quando estamos em dificuldades é a ela que recorremos para que interceda junto a Jesus. Maria é a mãe por excelência, é a mãe de todas as mães, por isso não precisamos ter medo de ter Maria como nossa Mãe e nossa maior intercessora. Celebrar a festa da padroeira é celebrar a vida da comunidade: como é importante participar da festa de nossa padroeira! Só assim iremos reconhecer Maria como nossa Mãe,
só assim iremos celebrar a vida de nossa comunidade, de nosso bairro e de nossas famílias. Diante de tais motivações, temos a grata satisfação de ter aqui em Amparo, mais especificamente no Distrito de Arcadas, uma Igreja dedicada a Maria Santíssima com o título de Nossa Senhora Aparecida, cujos referenciais históricos foram e ainda são de suma importância para a evangelização deste povo que se orgulha em tê-la como padroeira. Rezemos Juntos! Celebremos Juntos! Para que com Maria façamos um belo caminho missionário! Mais informações pelo telefone 3907-1056 ou e-mail nsraaparecidaamparo@ bol.com.br.
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PARÓQUIA COMPLETA 60 ANOS DE INSTALAÇÃO “O entusiasmo do começo vai terminar, mas o fervor da devoção deve crescer com boa vontade”, escreveu o primeiro pároco padre Pedro Tomazini dia 8 de outubro de 1956 no livro tombo da paróquia de São Sebastião, dia posterior à instalação da segunda comunidade paroquial da cidade, que se desmembrava da Paróquia de Nossa Senhora do Amparo. Em outubro, os fiéis festejam os 60 anos de caminhada como paróquia, reafirmando a fé em Cristo na alegria do ser comunidade. “Louvo e Bendigo a Deus, por nos dar a oportunidade de celebramos juntos os 60 anos de nossa Paróquia, dentro de seus 123 anos de caminhada, de uma promessa, a gratidão, o testemunho de fé, esperança e caridade que vem permeando e marcando nossa História, da qual também faço parte com o coração em festa pois aqui recebi os sacramentos do iniciação (Batismo, Eucaristia e Crisma), aqui aprendi a dar os primeiros passos na alegria de servir, por amor a Jesus e a sua Igreja, no belo e provocante testemunho de tantos irmãos na fé. Hoje como pároco, me alegro em compartilhar com todos as conquistas, o aprendizado e as inúmeras graças recebidas, geradas no testemunho fecundo de uma comunidade como destaca o padre Tomazini “fervorosa” e o padre Francisco “entusiasmada e participante”, fica aqui nossa gratidão pelo exemplo de comunhão, partilha e corresponsabilidade de uma comunidade que não se intimida diante das provocações, mas que busca com humildade e muito serviço, edificar o Reino de Deus, junto às iniciativas no campo da evangelização, social e material desta comunidade. Que o Glorioso São Sebastião, nos conduza cada vez mais ao coração Misericordioso de Jesus, aproveito para convidar em meu nome e do padre Flávio Ferreira da Silva a todos para participar de nossa alegria”, agradece o pároco
Centro de Pastoral São João Paulo II
padre Carlos Panassolo. Em nome de toda comunidade agradecemos a presença dos devotos, colaboradores e benfeitores e também dos presbíteros que se fizeram presentes no transcorrer deste ano de comemorações, que ajudaram e construir nossa História, no transcorrer das Comemorações: Pe. João Augusto Piazza, Pe. Ricardo Almeida, Pe. Adriano Broleze, Pe. Ildefonso Ribeiro Luz, Pe. Leandro Lucena Torres, Pe. Bruno Roberto Rossi, Pe. André Luiz Rossi, Pe. Francis Tadeu de Oliveira Mistrelli, Conêgo Elisiário Cesár Cabral e Pe. André Ricardo Panassolo. A festa começa com a visita da imagem do padroeiro em todas as comunidades da paróquia: 30/09 às 19h30 nas capelas Santo Antônio (Bairro da Areia Branca) e São Francisco (Jardim das Aves); 01/10 às 15h na capela São Miguel Arcanjo (Jd. Figueira), às 16h30 na comunidade São Vicente de Paulo (Jardim Flamboyant), 20h na capela de Santa Rosa de Lima (Bairro dos Rosas), às 20h na capela Nossa Senhora Aparecida (Bairro dos Pedrosos); 02/10 às 8h30 na capela Nossa Senhora Aparecida (Aparecidinha - Córrego Vermelho) com missa presidida pelo bispo diocesano Dom Luiz Gonzaga Fechio, às 15h na capela Nossa Senhora das Dores (Lar dos Velhos), às 16h30 na Capela São Benedito (Bairro da Varginha) e 03/10 às 19h30 na capela São Lázaro (Bairro do Ribeirão). A partir do dia 4 de outubro co-
meça o Tríduo com missas na Matriz de São Sebastião e animada festa. 04/10 Missa, após Noite do Crepe e Pastel; 05/10 Missa presidida pelo bispo emérito Dom Francisco José Zugliani e Noite do Cachorro Quente e do Bolinho de Calabresa; e 06/10 Missa, após Noite do Lanche e da Polenta Frita. No dia 7/10, dia do aniversário, haverá missa às 7h na Matriz Centenária, 18h30 a reza do Terço também na Matriz Centenária. Após, procissão festiva em direção à Matriz de São Sebastião com a participação de todas as comunidades e missa solene presidida pelo bispo diocesano. Após a celebração, haverá a Noite da Pizza e da Panqueca, doce e salgada. Neste dia especial, Dom Luiz Gonzaga Fechio abençoará as novas portas da Matriz Centenária e o Centro de Pastoral São João Paulo II, dois grandes marcos para a comunidade paroquial. No dia 8/10, haverá missa às 18h30 e após acontece animada quermesse com Barraca Maluca. No dia 9/10, missa de encerramento das festividades, às 19h30, com participação do Coral Diocesano, regido pela maestrina Daniela Lino.
A obra do Centro de Pastoral São João Paulo II é uma das grandes frentes de trabalho da paróquia de São Sebastião. Com a comemoração dos 60 anos da paróquia, a obra ganha um novo ritmo e empenho com a instalação da cobertura da parte superior do prédio, prevista para final deste mês de setembro. O pároco, juntamente com os demais responsáveis pela obra, agradece todo empenho e dedicação em prol desta obra tão valiosa para a cidade. Orgulho dos paroquianos, o Centro de Pastoral já é utilizado em diversas ações da paróquia e teve suas obras iniciadas em julho de 2007 pelo então pároco padre Francisco de Paiva Garcia, que ficou a frente da comunidade por quase 48 anos. Padre Chico, como é carinhosamente conhecido, desenvolveu diversos trabalhos na área social e da evangelização. Iniciou com a ajuda da comunidade a construção da Nova Matriz e da Casa Paroquial, trazendo grande inovação para a paróquia. O projeto da nova Igreja foi projetado pelo arquiteto espanhol, Dr. Victor Pelaez Liera, arquiteto este responsável também pelo projeto das igrejas, hoje paróquias, Nossa Senhora Aparecida de Arcadas e São José Operário. As pessoas que desejarem ajudar na obra, por favor entrar em contato com a paróquia pelo fone (19) 3807.2648 ou email: saosebastiaoamparo@bol.com.br. Mais informações no site: saosebastiaoamparo.com.br
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PARÓQUIA SÃO JOSÉ OPERÁRIO PROMOVE CAMPANHA DO PISO Ser dizimista é doar para a construção do reino, é estar presente nas obras terrenas e espirituais da comunidade paroquial, este é o desafio que a Paróquia São José Operário, em Amparo, vivencia com a construção do centro de atendimento e formação anexo à igreja matriz. Esta obra faz parte do projeto do novo salão paroquial, que já foi batizado de Padre Lima. Mais do que nunca sabemos que, além da prática do pagamento do dízimo, todo esforço é necessário e bem vindo, seja em doações de cimento ou demais materiais, para que possamos terminar a obra o quanto antes e assim atender melhor nossos paroquianos e visitantes, pois aco-
lher bem também é evangelizar. Logo em breve será lançada a “Campanha do piso” para arrecadar os recursos necessários para a compra dos materiais do piso do novo centro de atendimento e formação. Sim, é um desafio como outros que já enfrentamos com muita animação, dedicação, alegria e, claro, muita fé, pois será uma obra de todos para todos. Se já um dizimista, continue firme nesta prática, na certeza de que os recursos estão sendo bem utilizados; e se você ainda não é, procure um agente da pastoral ou a secretaria paroquial para fazer sua inscrição. Faça parte desta construção, seja parte desta comunidade de união e construção.
Forania São José
Paróquias da cidade de Mogi Mirim
PARÓQUIA SÃO PEDRO APÓSTOLO COMPLETA CINCO ANOS No último dia 7 de agosto, a Paróquia São Pedro Apóstolo, em Mogi Mirim, festejou cinco anos de implantação. A comunidade, que antes pertencia à paróquia de São Benedito, no Centro, foi instituída paróquia em 2011. Muitos passos foram dados para fortalecer os trabalhos durante este período, como a formação de grupos e movimentos, que desenvolvem papel fundamental para levar a Palavra de Deus a todos os que buscam essa importante fonte de vida. A paróquia São Pedro Apóstolo conta, atualmente, com as seguintes pastorais e movimentos: Acolhida, Batismo, Catequese, Comunicação, Coroinhas, Criança, Crisma, Dízimo, Enfermos, Fa-mília, Grupo de Oração, Juventude, Legião de Maria, Liturgia, Mãe Rainha, Ministros, Músicos, Partilha e Terço dos Homens.
Graças ao apoio e envolvimento das comunidades, a igreja matriz ganhou melhorias, como rebo-co das paredes, implantação de pisos, pintura interna e externa, novos bancos e altar. Nestes cinco anos, as comunidades também acolheram novos fiéis. Integram o território paro-quial as comunidades Menino Jesus de Praga (Jardim Planalto), Nossa Senhora Aparecida e Santa Cruz (Distrito de Martim Francisco), Santa Filomena (Usina Esmeralda), São João Batista (Chácaras Sol Nascente) e Nossa Senhora Aparecida (Bairro Cavenaghi). A Matriz está localizada no Bairro Maria Bonatti Bordignon, zona Sul da cidade. Tem como pároco o padre Francisco Silvestre, que há quatro anos está à frente dos trabalhos de evangelização. “O trabalho de forta-
lecer essas comunidades é árduo e constante. Algumas melhorias importantes também foram realizadas nos últimos anos, como a reforma da capela dedicada ao Menino Jesus de Praga, que foi totalmente remodelada”, afirma Padre Francisco. “A vocês, queridos irmãos e irmãs, que durante esses cinco anos têm colaborado nessa obra de evan-
gelização no sentido espiritual e material, que a bênção de Deus, que é Pai, Filho e Espírito Santo, esteja sempre com vocês, pela intercessão de São Pedro Apóstolo. Que nada falte em suas vidas: o Pão Material e Espiritual. Parabéns a todos, meus irmãos em Cristo, por estarmos vivendo esse tempo de graça, paz, amor e esperança”, enfatiza o pároco.
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Paróquias da cidade de Mogi Mirim
AMOR E DEDICAÇÃO PELAS VOCAÇÕES SACERDOTAIS
No mês de agosto, como acontece há mais de dez anos, a Liga de São José, da paróquia São José de Mogi Mirim, realizou, entre os dias 03 e 14 de agosto, o Bazar da Liga de São José. A Pastoral da Comunicação da paróquia entrevistou a coordenadora da Liga, a senhora Maria Antônia Guardia Vital do Prado. A Liga de São José de Mogi Mirim
foi criada no dia 02 de fevereiro de 1914 pelo arcebispo de Campinas, Dom João Nery. Portanto há mais de 102 anos a Liga reza e cuida das vocações. Maria Antônia disse que Dom João falava que naquele tempo “os ricos não queriam entrar no seminário”, e os jovens pobres que entravam no seminário não conseguiam
se manter, era necessário arrecadar fundos para manter e formar os seminaristas. A partir dessa necessidade, Dom João criou nas paróquias da arquidiocese as Ligas de São José, para as senhoras se reunirem e angariarem fundos para ajudar na manutenção dos seminários e colaborar para a formação dos seminaristas. O tempo foi passando, e a Liga de São José deixou de apoiar apenas com ajuda financeira o seminário e seminaristas; atualmente, os membros da Liga de São José da paróquia possuem três compromissos: o primeiro é ser um membro atuante na Igreja, o segundo é colaborar financeiramente com as obras das vocações, e o terceiro compromisso, que é diário, é rezar para que surjam novas vocações, pelos vocacionados e pela santificação de todo o clero. A legionária disse ainda que a
Liga trabalha muito no sentido de conscientizar as pessoas para a importância da oração pelo clero, dada a importância do sacerdote na vida da Igreja e o quanto ele precisa de sabedoria e discernimento para cuidar do povo de Deus. A Liga de São José possui cerca de duzentos membros, e é composta em sua maioria por mulheres. Entre suas atividades destaca-se a missa em honra a São José todo dia 19 de cada mês, a Hora Santa pelas vocações, realizada toda quarta-feira às 14h, a visita aos membros da Liga de São José que estão enfermos, a reza do terço nos velórios de membros da Liga. E uma vez ao ano, é realizada uma “romaria vocacional” em que ocorre visita a uma casa de formação. Há três anos a Liga assumiu o compromisso de visitar o seminário diocesano.
O BAZAR DA LIGA DE SÃO JOSÉ Para o compromisso de ajudar financeiramente o seminário diocesano, os membros da Liga fazem espontaneamente doações de qualquer valor e realizam anualmente o bazar da Liga de São José e, juntamente com ele, uma ação entre amigos. O bazar ocorre a cerca de dez anos, a iniciativa partiu de uma das antigas coordenadoras, D. Maria de Lourdes Bronzatto de Moraes. “Eu tive a oportunidade de trabalhar muitos anos com ela, devo um pouco desse ânimo pelas vocações a ela, principalmente em relação ao bazar, ela se dedicava de corpo e alma para que o bazar acontecesse”, conta Maria Antônia. O bazar cresceu ao longo dos anos em termos de quantidade de peças e de pessoas envolvidas. Participam também outras senhoras que não fazem parte da Liga e que gostam de artesanato, e abraçam a causa
de cuidar das vocações sacerdotais. O dinheiro arrecadado no bazar vai para o seminário, mas também ajuda a Liga a presentear sacerdotes recém-ordenados (a Liga de São José se faz presente nas ordenações diaconais e sacerdotais da diocese), e com presentes para o padre ou bispo em ocasiões especiais como aniversários, ou na festa de São José. O bazar em si acontece em agosto, mas a dedicação e confecção das peças acontecem durante todo o ano. Maria Antônia afirma que há muita boa vontade, e tem um lado gratificante também do bazar, muitas pessoas ajudam e falam que acabam sendo ajudadas ao bordar, ao confeccionar as peças para o bazar. Para Maria Antônia, todas fazem tudo com muito amor e, quando abre o bazar, a Liga também recebe doações de pessoas que são muito devotas de São José, e que, para fazer um
agrado a São José, trazem um caminho, uma toalha, e no outro ano voltam trazendo mais peças, contando que no decorrer daquele ano, São José as ajudou muito. A doação é também por uma devoção e gratidão a São José. Geralmente são expostas cerca de 600 peças no bazar. A Liga compra linha de crochê e os tecidos e passa para as pessoas de acordo com a habilidade de cada uma. O maior
gasto do bazar é com o pano para a confecção de 300 panos de prato. Atualmente, 35 pessoas ajudam no processo de confecção dos panos de prato, sem falar de outras pessoas que confeccionam outras peças. Percebemos que todo o processo antes, durante e após o bazar é repleto de muito amor, de um grande carinho de quem doa seus dons para a edificação do Reino de Deus.
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FORANIA SÃO JOSÉ EVANGELIZA ATRAVÉS DO RÁDIO Irradiar a fé. Esse é o compromisso da Forania São José, através do Programa de rádio “Paróquias IrRadiando a Fé”, pela Rádio Transamérica AM 1110. No ar desde maio de 2014, o programa é realizado pelas sete paróquias de Mogi Mirim. De segunda a sexta-feira, às 18h, párocos e paroquianos usam dos microfones da emissora para falar de Jesus Cristo, do Evangelho, de Maria Santíssima e das bênçãos da Igreja Católica Apostólica Romana. “É uma forma ímpar de levar o Evangelho, cumprindo o chamado e mandato de Jesus: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura (Mc 16,15). O rádio tem uma peculiaridade, parece que ele favorece uma comunicação mais pessoal, dada a participação dos ouvintes pelas mídias sociais, fazendo com que o programa seja feito respeitando a singula-
ridade das pessoas, apesar do alcance abrangente que tem”, reflete padre André Rossi, pároco na paróquia São Joaquim e Sant’Ana. Com meia hora de duração, cada dia o programa é apresentado por uma paróquia. Em geral são os padres, em sua maioria acompanhados por leigos, que refletem juntos sobre o Evangelho do dia, o Santo do dia e temas que são pertinentes para a formação. “Aos meus irmãos Presbíteros e toda a equipe de leigos que tem um papel fundamental, colaborando nessa missão de Evangelização, desejo que Nossa do Amparo e São José nos abençoem e nos mantenham firmes neste projeto”, enfatiza padre Francisco Silvestre, pároco na paróquia São Pedro Apóstolo. Padre André reforça afirmando que é necessário usar os meios modernos que Deus nos concede, pois
são meios eficazes de anúncio da Palavra de Jesus. “Aliás, já era a recomendação do Concílio Vaticano II: ‘Entre as maravilhosas invenções da técnica que, principalmente nos nossos dias, o engenho humano extraiu, com a ajuda de Deus, das coisas criadas, a Santa Igreja acolhe e fomenta aquelas que dizem respeito, antes de mais, ao espírito humano e abriram novos caminhos para comunicar facilmente notícias, ideias e ordens. Entre estes meios, salientam-se aqueles que, por sua natureza, podem atingir e mover não só cada um dos homens, mas também as multidões e toda a sociedade humana, como a imprensa, o cinema, o rádio, a televisão e outros que, por isso mesmo, podem chamar-se, com toda a razão, meios de comunicação social (Inter Mirifica, § 1)’”, aponta.
FAMÍLIAS DÃO TESTEMUNHO DE FÉ Durante a Semana Nacional de Oração pela Família, casais deram testemunho de suas vivências nas missas celebradas nas comunidades e matriz da Paróquia São Pedro Apóstolo, em Mogi Mirim. As celebrações foram realizadas de 14 a 21 de agosto, com o tema “Misericórdia na Família: Dom e Missão”, em sintonia com o Ano da
Misericórdia. Em todos os testemunhos, a fé e a devoção fizeram parte dos relatos apresentados.“Família é o lugar onde somos acolhidos, onde podemos ser nós mesmos. É o lugar de perdão, de reconciliação, lugar de misericórdia. Família é o sinal do Amor de Deus”, enfatiza o casal de coordenadores da Pastoral da Família da Paróquia São
Pedro Apóstolo, Sônia e Hailton Ferrari. Em cada missa celebrada, o pároco Padre Francisco Ronaldo Silvestre, abençoou os casais e objetos importantes para as famílias, como terços e carteiras de trabalho. Para encerrar a semana, todos os casais que apresentaram suas vivências receberam bênção especial.
Para Frei Cristiano Piva Oshiro (TOR), pároco na paróquia de São Benedito, a missão deste programa é evangelizar, comprometendo-se com a causa do Evangelho, desenvolvendo uma consciência crítica e deixando-se iluminar pelas diretrizes pastorais da Igreja. “É preciso colocar-se a serviço da comunidade. Descobrir formas criativas de divulgar a ação da Igreja, sendo a voz dos anseios da comunidade, numa dimensão transformadora e profética dos valores cristãos”, completa. Frei Cristiano recorda que a ideia de um programa de rádio partiu de um paroquiano, Simão Pedro da Silva, atuante na Pastoral do Dízimo e comunicador. Simão faleceu em novembro de 2014 e é lembrado com carinho pela Forania por essa iniciativa que continua a dar bons frutos.
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Paróquias da cidade de Mogi Mirim
UMA VOCAÇÃO FRANCISCANA Com uma história de mais de 50 anos em Mogi Mirim, o Seminário Franciscano de Nossa Senhora de Fátima já abrigou muitos vocacionados à vida religiosa e sacerdotal. Frei José Carlos Correia Paz, animador vocacional na Terceira Ordem Regular (TOR), junto com outros sete candidatos à vida religiosa, fala sobre o chamado e a vocação para seguir os passos de São Francisco de Assis. E o Brasil habita os espaços do Seminário em Mogi Mirim. O local recebe vocacionados de todo o país que, em um primeiro momento, são chamados de aspirantes. É o caso de Leandro Uber, 17 anos. O jovem é da cidade de Benedito Novo, Distrito de Santa Maria, em Santa Catarina. O catarinense está em Mogi há quatro meses e conta que esse chamado veio através da presença da TOR em sua família. “Minha mãe sempre me ensinou a rezar. E meu tio é frei” – refere-se ao Frei Jair Roberto Pasquale, que já foi pároco em Mogi. Edevandro José da Silva Pereira é um jovem de 22 anos. “Sou de Poconé, Mato Grosso”, afirma. E de terras longínquas Deus o chamou a fazer uma primeira experiência na TOR em Mogi Mirim. “Já estou na TOR há dois anos. Gostava muito de futebol, fiquei um ano no exército, até que um dia Deus me tocou através do convite do meu irmão”, conta. O irmão é Elizandro Cristiano Pereira, 25 anos. Há seis anos na TOR, já fez os votos temporários por três anos. “Minha vocação nasceu participando dos grupos de jovens e dos trabalhos nas comunidades rurais”, explica. “Hoje, uma das coisas mais importantes que vejo na caminhada é o convívio com a fraternidade. Isso me fez amadurecer muito”, conta. Frei José Carlos Ferreira Paz, que já tem 16 anos de caminhada na TOR, explica que os primeiros passos são dados na própria paróquia de origem
TOR em Mogi seja forte. “Quem sabe alguém se desperte para essa vocação”, encerra Frei José Carlos.
A quem procurar? Como animador vocacional, Frei José Carlos explica que os jovens que se sentirem chamados a essa vocação, podem procurar os membros da TOR presentes no Seminário Franciscano e na Paróquia Bom Jesus, no Mirante, e também na paróquia de São Benedito, no Centro. Essas duas paróquias, na cidade, são administradas por padres da TOR. Informações: (19) 3862-1967/ 3862- 2443.
TOR de cada vocacionado. “Se o chamado permanecer, aí sim os jovens são enviados para o seminário”, completa. Hoje, como animador vocacional na TOR, o religioso recorda também sua história com os franciscanos. “Meus pais eram franciscanos”, refere-se a uma ordem franciscana para leigos. “E isso pesou muito, porque venho de uma família franciscana”, reforça. De Sorocaba-SP, o Frei revela que já trabalhou em outras cidades. “E hoje estou aqui em Mogi”, sorri. O Frei explica que, dentro da ordem, há os que são religiosos e há os que, além de serem religiosos, foram ordenados sacerdotes. “Nossa ordem é de religiosos. Vivemos uma vida de comunidade, de fraternidade. O sacerdócio é também um chamado que Deus faz aos religiosos. Mas não necessariamente um religioso tem que ser padre”, explica. “Essa é uma dúvida constante”, completa. Luiz Pedro dos Santos Fadoul e Joan Paulo Souza Campos são da cidade de Borba – Amazonas. Os dois também já fizeram os votos temporários e, como Elizandro, hoje estudam em São Paulo, capital. “Sempre
quis ser frade. Mas é engraçado porque nunca fui nem coroinha na infância”, sorri Luiz Pedro. “Já estou há oito anos nesta caminhada e valorizo muito a espiritualidade”, diz. “Eu estou há seis anos na TOR. A vida fraterna é importante. Não se caminha sem essa vida”, completa Joan. O único paulista do grupo é Carlos Eduardo de Souza Assis, da cidade de Paraibuna. E revela que em um primeiro momento foi um choque cultural, uma experiência única, segundo ele. “Somos de diferentes estados. Eu, diferente dos demais, não tive a influência da TOR em minha cidade, mas, conversando com Frei José Carlos, pude conhecer melhor essa espiritualidade”, conta. “Vocação para mim é arriscar-se e deixar-se guiar por Deus”, finaliza. De uma maneira geral, todos veem esse chamado como um desafio. A própria geografia é desafiadora para eles. Deixam suas casas, em outros estados, e se colocam a serviço onde Deus os chama. No grupo, não há nenhum mogimiriano, embora a presença da
A Terceira Ordem Regular tem como forma de vida observar o Evangelho de Jesus Cristo, vivendo em obediência, em pobreza e em castidade. Seguindo a Jesus Cristo, a exemplo de São Francisco, estão obrigados a fazer mais e maiores coisas, observando os preceitos e conselhos de nosso Senhor Jesus Cristo, e devem abnegar-se a si mesmos conforme cada um prometeu ao Senhor. Os que quiserem conhecer mais sobre a TOR podem acessar algumas informações no site franciscanostor. org.br.
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Paróquias da cidade de Mogi Mirim
JUVENTUDE E CRISMA: FORTALECER NA FÉ A Pastoral da Juventude acompanha os crismandos da Paróquia São Benedito, em Mogi Mirim, até o dia em que o Espírito Santo descerá sobre cada um, fortalecendo-os na caminhada de fé. Crisma é confirmação do que um dia nossos pais fizeram por nós, levando-nos para receber o Espírito Santo no sacramento do batismo. Crismar é selar um compromisso com Deus. No mês de agosto, a Pastoral realiza encontros sobre os Sacramentos da nossa Igreja, pois cabe a nós, cristãos católicos, buscar por cada um deles, em todos os dias de nossa vida. Viver como um batizado, confessar
regularmente e estar preparado para receber o Pão Vivo que vem do céu. No encerramento paroquial da Semana Nacional da Família, em 20 de agosto, a comunidade rezou sob o tema “Família: promotora da misericórdia na sociedade”, juntamente com a catequese de adultos. Nossas famílias são um dom de Deus para nós, mas também para toda a sociedade. Sem família não existe sociedade estável e saudável, e assim, nossas famílias têm também a missão de ajudar a sociedade a compreender o dom de Deus e seu projeto para cada pessoa, e a nós, jovens, a nos fortalecer nos bons exemplos e valores cris-
tãos. Na mensagem de encerramento desta celebração os fiéis trouxeram um terço gigante e alguns símbolos que representam a família: imagem
da Sagrada Família, par de alianças, chaves (lar) e a palavra Perdão. O Grupo de Jovens e o Crisma se reúnem aos domingos às 8h30 na Matriz. Venham participar conosco.
LAR SÃO FRANCISCO RECEBEU VISITA DO BISPO DIOCESANO
“Bendito o que vem em nome do Senhor”. Com esse sentimento o Lar São Francisco, entidade de abrigo para idosos em Mogi Mirim, recebeu no dia 10 de agosto pela manhã a primeira visita de nosso bispo diocesano Dom Luiz Gonzaga Fechio. Inicialmente, o bispo conheceu as dependências da casa de idosos, desde seus aposentos, até as áreas de estar, passando pelo refeitório e lavanderia, acompanhado pela presidente da entidade, senhora Rosa Maria da Silva e pelo padre André Luiz Rossi, da paróquia São Joaquim e Santana.
A entidade abriga hoje 30 residentes com graus de dependência variados e possui um quadro de profissionais e técnicos que dão todo o suporte necessário e adequado, fazendo do Lar São Francisco uma casa de manifestação de cuidados, atenção e carinho que cada idoso deve receber para ter uma vida digna, saudável e participativa. O momento marcante da visita foi a Celebração Eucarística com a participação da diretoria, funcionários e voluntários, e animada pelo cantor Milton, tradicional músico católico
da cidade. Na homilia, o bispo Dom Luiz Gonzaga salientou a fé do Diácono São Lourenço, exemplo de vida que deve ser imitado por todos nós, pois nossa existência deve também deixar marcas do testemunho de um Deus que nos ama profundamente. Ao final da missa, Dom Luiz conversou com vários idosos, transmitindo-lhes fé, confiança e esperança. Outro momento marcante foi quando uma das residentes, sensibilizada ao saber da visita de Dom Luiz, manifestou o desejo de presenteá-lo com uma lembrança ao final da missa. Juntamente, foi entregue um cartão com uma mensagem carinhosa de gratidão pela sua visita, com a assinatura de residentes, funcionários, diretoria e voluntários. Depois da partilha da Palavra e do Pão Vivo do Céu, repartiu-se o alimento num almoço descontraído entre todos os presentes. A diretoria agradeceu também ao padre André Luiz Rossi pela atenção dedicada à entidade, pois, além de ter possibilitado a visita do nosso bispo, disponibiliza parte de seu tempo em
atender às necessidades de nossos idosos, inclusive com a celebração mensal da Eucaristia. O Lar São Francisco expressa o desejo de que o pastoreio do nosso bispo diocesano seja a demonstração de sua opção preferencial pelos pobres e necessitados e o testemunho da misericórdia infinita de Deus onde quer que esteja. Que pela intercessão de São Francisco, tenha as graças necessárias para poder realizar sua missão.
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Paróquias da cidade de Mogi Mirim
A EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ Dia 14 de setembro, a Paróquia Santa Cruz, em Mogi Mirim, celebra, assim como em toda Igreja, o dia da Exaltação da Santa Cruz, símbolo da vitória de Cristo sobre o pecado e sinal de salvação. Cristo, que se faz obediente à vontade do Pai oferecendo sua própria vida, nos deixa ali, em meio a tanta dor, a nossa salvação. A condenação à morte pela cruz era reservada para os ladrões e assassinos mais perversos. Na agonia da cruz o condenado, ao ser pregado na cruz, chegava ao máximo da dor, e cada prego que penetrava em seus pulsos e seus tornozelos, fazia com que o condenado gritasse de dor. Ao final, o condenado sofria a morte por asfixia, visto que já não era possível segurar seu próprio peso. Esses fatos são para nos lembrar de como foi cruel e dolorosa a morte de Jesus na
Cruz. E Maria estava ali, sofrendo de dores aos pés de seu filho, condenado por ser o filho de Deus. Mesmo com tanto sofrimento, Cristo vence a morte e o pecado pela sua Ressurreição. A Cruz se torna símbolo de salvação, não sendo mais o símbolo de morte, mas sim de vida. Ela é nossa única esperança de salvação. A cruz está presente na vida da Igreja, seja nas Celebrações Eucarísticas, seja na Celebração do Batismo e dos demais sacramentos. O sinal da cruz é o nosso sinal, sinal de que somos Cristãos, que Cristo é o Nosso Salvador, e é por isso que nós o usamos: em nome do PAI, do FILHO e do ESPÍRITO SANTO. Fazer o sinal da cruz nos lembra de que Cristo nos convida a carregar com coragem a nossa cruz de cada dia, se queremos ser seus discípulos (Lc 9,23).
Irmãos, a Exaltação da Santa Cruz é a exaltação da Morte Redentora de Cristo e o anúncio da sua Ressurreição, onde temos a certeza de que,
pela morte de Cristo na Cruz, somos libertos. Bendita e louvada seja a cruz bendita do Senhor, símbolo de vida e de ressurreição.
FAMÍLIAS REALIZANDO OBRAS DE MISERICÓRDIA A Pastoral Familiar da Paróquia São Benedito, Mogi Mirim, participou ativamente, junto com as Comunidades, da semana Nacional da Família, de 14 a 20 de agosto, que teve como tema “Misericórdia na Família: Dom e Missão”. Dom porque a família nasce das mãos criadoras de Deus pai. Apesar de ser uma instituição humana, ela foi sonhada por Deus que também é Família: Pai, Filho e Espírito Santo. Três pessoas em um só Deus, a Família perfeita. Quando Deus quis se encarnar e viver entre nós, escolheu nascer em uma família, a de Nazaré, que recebeu a missão de acolher e cuidar do menino Deus. Estamos vivendo o ano da Misericórdia, e somos desafiados a vivê-la dentro de nossa família, não apenas com palavras, mas com gestos concretos, que possam refletir nosso Deus que é misericórdia. Essa é a
nossa missão. Durante toda esta semana de reflexão com os encontros, trabalhamos as Obras de Misericórdia, lançando a cada dia um desafio para todos nós. Como por exemplo, cumprimentar alguém que não conhecemos, ou que esteja há muito tempo afastado de nós; rezar pelos falecidos e as almas do purgatório; adoração ao Santíssimo toda quinta-feira na matriz; rezar pelas pessoas que nos desagradam. Rezar pelas pessoas que nos ofenderam, nos magoaram, nos irritaram, enfim, rezar pelos desafetos. Quem sabe a gente se sinta encorajado a concretizar a obra espiritual de misericórdia do perdão. Para isso, procuremos alguém com quem estejamos brigados para nos reconciliar e depois façamos uma boa confissão; e por último participemos de uma atividade organizada pela paróquia. Todos estes desafios nos ajudam a
minimizar o exagerado individualismo dos dias atuais. Precisamos recordar que, antes de tudo, somos a família de Cristo. Somos irmãos em Cristo. O encerramento da Semana Nacional de Oração pela Família reuniu
todas as paróquias da Forania São José, no domingo, dia 21 de agosto, na Matriz São Benedito. A alegria do amor que se vive nas famílias é também o júbilo da Igreja e o desejo que permanece vivo, especialmente entre os jovens.
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Forania Nossa Senhora do Rosário
Paróquias das cidades de Águas de Lindóia, Lindóia, Monte Alegre do Sul e Serra Negra
DEDICAÇÃO DO SANTUÁRIO SENHOR BOM JESUS Nossa Diocese de Amparo viveu um momento de graça e de bênçãos no último dia 28 de julho, quando o bispo diocesano, Dom Luiz Gonzaga Fechio, presidiu à missa de Dedicação do Santuário Senhor Bom Jesus, em Monte Alegre do Sul. A cerimônia fez parte da programação especial do Centenário do Santuário Diocesano e marcou o início da Novena em Louvor ao Senhor Bom Jesus. A Santa Missa foi concelebrada pelo pároco do Santuário, padre Erique Fernando Bordini, pelo vigário geral Monsenhor Pedro Maia Pastana e pelos padres Anderson Frezzato, Edson Luis Andretta, André Ricardo Panassolo, Edgar de Barros Briozo, Rodolfo Inácio Pasini e frei Adriano Dias do Nascimento. Participaram também os seminaristas do Seminário São José e abrilhantou ainda mais a celebração
a participação do coral da Catedral Nossa Senhora do Amparo. O rito de Dedicação do Santuário se configura pela consagração da Igreja através das orações, aspersão, unções e incensação do Altar e das paredes, para que sejam inundadas com a Santidade Celeste e para que todos os que visitem o Santuário Senhor Bom Jesus encontrem Misericórdia e se sintam dignos do Pai.
Santuário encerra Festa em louvor ao Senhor Bom Jesus Na noite do dia 6 de agosto, toda a comunidade do Santuário Senhor Bom Jesus se reuniu para o encerramento das festividades em comemorações do Centenário do Santuário. Em procissão, com andores de São Benedito (trazido pelos romeiros de Amparo e da Moto Romaria) e de Nossa Senhora e do Senhor Bom Je-
sus, centenas de fiéis acompanharam o momento de emoção, fé e oração passando pelos arredores do Santuário, com as casas e comércios enfeitados com a flâmula comemorativa. Acompanhou a procissão a Con-
gada Rosa de Atibaia e a Corporação Musical Santa Cecília. No encerramento da procissão o pároco, padre Erique, concedeu a bênção e houve queima de fogos que abrilhantou a noite de festa.
PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS: UM POUCO DA HISTÓRIA A Paróquia de Nossa Senhora das Graças foi criada em 12 de janeiro de 1967 e sua instalação ocorreu no dia 29 de janeiro seguinte. Santa Maria Delle Grazie, para nós, Nossa Senhora das Graças, é venerada em Benevento, Itália, no seu Santuário Mariano, em cujo decreto datado de 1957, o Papa Pio XII a proclamou como Basílica Menor. Dr. Francisco Tozzi, quando veio da Itália para o Brasil, trouxe consigo a devoção à Madonna Delle Grazie. A imagem da Virgem das Graças veio da Itália em 1919 e estabeleceu-se no mesmo ano, que o dia da Padroeira seria a mesma data que era celebrada em sua terra natal na Itália, ou seja, 02 de julho. Na década de 1970, em virtude da primeira capela não comportar tantos fiéis, começou-se a pensar na
construção de uma nova igreja, num lugar amplo e central da cidade para melhor acolher o povo da cidade. O projeto da atual igreja matriz, que tem como padroeiro Cristo Rei foi iniciado durante a gestão do padre Eduardo Tormo. Sua construção, bem como de todo conjunto paroquial, foi construído lentamente e terminado em 02 de julho de 1990. Além do legado artístico, templos religiosos são considerados pontos turísticos porque contam a história local. Muitos deles marcam a fundação da própria cidade, como é o caso de Águas de Lindóia. Considerada marco zero, a Igreja Nossa Senhora das Graças foi tombada como patrimônio histórico municipal. Com esse reconhecimento, a
construção não pôde mais ser ampliada. "Foi preciso construir um templo maior para receber os turistas", conta a historiadora Miriam To-
zzi, referindo-se à Igreja Cristo Rei. A arquitetura desse novo espaço, aliás, com seus belos vitrais, lembra uma estrela.
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Forania Nossa Senhora da Penha Paróquias da cidade de Itapira
PARÓQUIA NOSSA SENHORA APARECIDA DOS PRADOS CELEBRA A FAMÍLIA A Paróquia Nossa Senhora Aparecida dos Prados, em Itapira, celebrou com muita alegria a Semana Nacional da Família no período de 16 a 20 de agosto. No primeiro ocorreu o lançamento do livro “Um nome simples, uma vida abençoada”, de autoria do paroquiano Sr. José João da Silva, no qual relata sua história de vida. No segundo dia, a comunidade recebeu o Sr. Gabriel Inácio de Moraes, da empresa Ascorsi da cidade de Itapira, que participou abordando o tema “Criados pela Misericórdia e para a misericórdia – Cuidado com a nossa casa comum”, esclarecendo aos presentes sobre a importância do lixo reciclável e o cuidado com o nosso Planeta, e apresentou o trabalho realizado no município. No terceiro dia, Letícia Maria de
Lima, da Caritas Diocesana de Amparo, abordou o tema “Procurados pela Misericórdia – Vestir os nus e consolar os aflitos”, onde contou um pouco sobre seu trabalho social realizado na cidade. O casal Alex Alessandro Trida e Meire Daniela Sampaio Ferreira Trida, no quarto dia, ministraram palestra sobre “Família e Igreja - lugares da Misericórdia, acolher os excluídos”; abordaram a importância da acolhida para os casais de segunda união e sobre o encontro realizado do Bom Pastor e as atividades que os casais podem desenvolver dentro da comunidade. O padre Carlos Roberto Panassolo, pároco na Paróquia São Sebastião, em Amparo, alegrou com sua presença presidindo a Santa Missa e abordando o tema “O perdão na família:
Fonte de reconciliação e libertação”. Todos os dias foram celebrados missa e bênçãos, pelo pároco, padre Ildefonso Ribeiro Luz. No sábado, dia 21, encerramento da Semana da Família, realizamos um Jantar Dançante onde recebemos 240 pessoas, que se confraternizaram após uma semana
muito valiosa de reflexão e oração. Nos mês de outubro a Paróquia realizará a festa em honra a Nossa Senhora Aparecida dos Prados e convida as famílias a participarem no período de 1 a 12 de outubro, será um momento de muita e emoção e alegria.
PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO DE ITAPIRA RUMO AOS 60 ANOS Neste ano de 2016 a Paróquia Santo Antônio de Itapira completa 58 anos, criada em 31 de agosto de 1958, tendo como seu primeiro vigário o Cônego Matheus Ruiz Domingues. Em maio de 1965, foram iniciadas as obras da atual matriz, sendo que neste mesmo ano foi realizado o solene lançamento da Pedra Fundamental, com a presença do Arcebispo de Campinas, Dom Paulo de Tarso Campos. Padre Matheus não se limitou a construir um novo templo. Suas metas eram fortificar a vida espiritual dos católicos, cuidar das crianças e jovens, ter um relacionamento de respeito e carinho com outras religiões, e formar uma grande família cristã emanando da paróquia. Na construção da mesma, previu um centro comunitário, uma escola paroquial e a própria nave para celebrações. Para a tarefa árdua da construção da grande igreja, em linhas moder-
nas, porém litúrgicas, unindo a arte à fé, ele contou com a colaboração do povo de Itapira. O escultor Lelio Coluccini tematizou as mãos: mãos que acolhem, mãos que realizam, mãos que suplicam – a imagem de Santo Antônio da fachada do prédio tem quase 5 metros de altura, as estátuas de Cristo Glorioso, Nossa Senhora e do próprio santo são verdadeiras obras de arte, incluindo aí a Via Sacra. Segundo a declaração de paroquianos, o povo gostava do padre e ajudava de todas as formas, com prendas e trabalho de máquinas e caminhões nos domingos (único dia de descanso para quem lida no campo). Começou a construção em 1965 e foi terminá-la totalmente em 1973. Quase 10 anos de lutas, sofrimentos e incansável busca do seu objetivo. O padre não tinha medo do trabalho físico, e por muitas vezes viram o sacerdote sujar de barro sua batina durante a construção.
Em 12 de março de 1967 foi inaugurada a primeira parte da igreja, a conclusão do salão paroquial onde a partir daí seriam celebradas as atividades paroquiais. A construção foi concluída totalmente apenas em 1970, tendo sua inauguração e Dedicação realizada no dia 8 de abril de 1973, com a presença de um grande número de fiéis, em cerimônia presidida pelo então Arcebispo de Campinas, Dom Antônio Maria Alves Siqueira. Para os preparativos da comemoração dos 60 anos da Paróquia Santo Antônio, que se dará em 31 de agosto de 2018, foram criadas duas Comissões de Leigos: Comissão executiva, que cuidará do levantamento histórico: fotografias, relatos e depoimentos, notícias da época, e também promoverá toda a parte de criação de marketing, divulgação e Ações até a data dos 60 anos, comissão composta por 13 leigos. A Comissão de Festa será respon-
sável por organizar o Evento, todos os detalhes que compõem esta comemoração de 60 anos da Paróquia de Santo Antônio, e é composta por 15 leigos.
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Forania Sant´Ana
Paróquias das cidades de Holambra, Jaguariúna, Pedreira e Santo Antônio de Posse
PARÓQUIA SANTA MARIA REALIZA FESTA DE SUA PADROEIRA Santa Maria é Padroeira da Paróquia e do Munícipio de Jaguariúna e sua festa se dá no dia 12 de setembro, Festa do Santíssimo Nome de Maria, além das Santas Missas a serem celebradas no tríduo preparatório, nos dias 9, 10 e 11 de setembro. Neste Ano da Misericórdia o tema do tríduo será “Sua misericórdia se estende de geração em geração”. Sexta-feira, dia 09 de setembro, ocorrerá a abertura do tríduo com o tema “Maria, Nome que é bálsamo para os enfermos”, às 19h30, com Missa presidida pelo padre Paulo Travalim. Após haverá Noite do Pastel. Dia 10 de setembro, segundo dia do tríduo, com o tema “Maria, Nome que ilumina os cegos”, Santa Missa às 19h, presidida pelo padre Milton Modesto, pároco local. Participação de todo o povo de Deus e, na sequência, Noite do Pastel. Domingo, 11 de setembro, terceiro dia do tríduo, com o tema “Maria, Nome que abranda os corações endurecidos”, Santa Missa
às 9h, seguida de grandiosa carreata, às 10h, pelos bairros e ruas da cidade, pedindo a proteção de Santa Maria ao Município e aos munícipes. Às 12h saborosa macarronada no “Campo do Padre”, e às 19h Santa Missa da Juventude e bênção aos jovens; logo após, Noite do Pastel. E no dia 12 de setembro, feriado municipal, Festa do Santíssimo Nome de Maria, às 19h30 Santa Missa presidida pelo bispo diocesano Dom Luiz Gonzaga Fechio.
Bazar da Padroeira A festa faz acontecer também o tradicional Bazar da Padroeira da Paróquia Santa Maria, presente há mais de 60 anos na cidade, que em 16 de dezembro de 2009, passou a fazer parte do calendário de eventos turísticos do município, através da lei municipal nº 1.950. O Bazar é composto por trabalhos manuais doados pela comunidade ou
confeccionado pelos agentes do Movimento Vida Ascendente, que também recebe doações de materiais. O Movimento congrega senhoras e senhores acima de 45 anos de idade que durante todo o ano realizam seus trabalhos, e na festa da padroeira os doam para que sejam adquiridos pelos visitantes do bazar. São peças feitas em crochê, tricô, costura artesanal e outros tipos de bordados e artes manuais variadas; como: toalhas de banho, tapetes, almofadas e outros objetos artesanais. Durante a confecção dos trabalhos forma-se
uma rede de relacionamentos, onde ocorre a partilha de dons, conhecimentos, motivação e, consequentemente, o desenvolvimento da autoestima, da sensibilidade, criatividade. Enfim, é a vida em comunidade em torno de um objetivo comum. O Bazar acontece de 1 a 15 de setembro, das 9h às 16h, na sala atrás da Igreja Centenária, na Praça Umbelina Bueno, no centro de Jaguariúna. A comunidade convida os interessados para uma visita, assim como para participar das demais atividades da Festa da Padroeira.
FESTA DA PADROEIRA NA PARÓQUIA NOSSA SENHORA APARECIDA DO TRIUNFO
Desde o seu encontro nas águas do rio Paraíba do Sul, em 1717, a Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida reflete para o povo brasileiro uma mensagem de esperança e fé. Os três pescadores, ao encontrarem o corpo e a cabeça da imagem, separadamente, perceberam ali um sinal de Deus; era uma Virgem Maria de cor negra, com bochechas altas e
lábios delicados. A partir daí, além da abundância de peixes naquela pescaria, Nossa Senhora Aparecida se tornou um símbolo da fé católica no Brasil. A Paróquia Nossa Senhora Aparecida do triunfo, em Pedreira, que a ela foi dedicada no dia 03 de outubro de 2013, este ano se prepara com muito zelo e amor para celebrar o dia da Padroeira. As festividades irão se iniciar no dia 17 de setembro com a Santa Missa às 19h. Após haverá quermesse. A Novena deste ano terá como tema: “O Rosto Misericordioso de Maria”, já que estamos vivenciando em nossa Igreja o Ano Santo da Misericórdia, que foi confiado pelo papa Francisco a Nossa Senhora, a Mãe da Misericórdia. Em sua mensagem à Diocese de
Savona-Noli na Itália, por ocasião dos 200 anos de coroação de Nossa Senhora da Misericórdia (11 de maio de 2015) o papa invocou a materna proteção de Maria ao Jubileu Extraordinário da Misericórdia, e pediu que a Igreja aprofunde e difunda a confiança na Mãe da Misericórdia. “Desejo que enquanto nos aproximamos do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, em toda a Igreja se aprofunde e se difunda a confiança na Mãe da Misericórdia, que naquela terra deu um sinal perpétuo da sua ternura e proximidade ao povo de Deus peregrino no mundo”, escreveu o Papa. A Novena deste ano terá início no dia 03 de outubro com a Santa Missa às 19h30. Em todos os demais dias da Novena a Santa Missa será às 19h30, e aos finais de semana às 19h.
O dia 12 de outubro vem lembrar a todos os brasileiros que a devoção à Senhora Aparecida está impregnada da certeza da proteção da Mãe de Cristo para minimizar as dores físicas e psíquicas. Para celebrar bem esse dia a comunidade paroquial, traz a seguinte programação: Alvorada Festiva às 05h30; Santa Missa às 06h; às 08h, Consagração das Crianças a Nossa Senhora Aparecida; às 10h, Troca do Manto; às 12h, Reza do Terço - Momento Mariano; às 19h30, Santa Missa com bênção das rosas, e logo após, grandiosa queima de fogos. “Durante todo o dia teremos quermesse. Venham Celebrar a Mãe de Deus conosco”, convida o padre Eder Pradella de Oliveira, administrador paroquial da Paróquia Nossa Senhora Aparecida do Triunfo.
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Espaço Catequético BÍBLIA: COMUNICAÇÃO COM DEUS E ALIMENTO PARA A VIDA Margarida Hulshof Paróquia Divino Espírito Santo/ Holambra
A palavra é nosso principal canal de comunicação, e a comunicação é uma necessidade vital do ser humano, assim como o alimento. E quando se trata de pessoas muito próximas, pessoas que amamos, essa necessidade é ainda maior. Assim como o corpo não pode sobreviver sem alimento, nenhum relacionamento afetivo pode sobreviver sem comunicação. Temos necessidade de conhecer o outro e de nos dar a conhecer, de dialogar sobre o que pensamos e sentimos. E a mesma coisa deve acontecer em nosso relacionamento com Deus, se o amamos e queremos viver com ele uma relação de intimidade. Deus não nos quer distantes, como filhos afastados da casa paterna. Ao contrário, quer estar ao nosso lado, sustentando-nos com seu amor, ajudando-nos em nossas dificuldades e orientando-nos em nossas dúvidas. É para isso que ele se comunica, se revela: para que o possamos conhecer, e, conhecendo-o, possamos amá-lo. A Bíblia é essa “carta de amor” onde Deus nos fala de si mesmo... onde revela seu amor e nos mostra o caminho para a intimidade com ele. A Palavra de Deus não apenas comunica uma mensagem, mas “é” a própria mensagem. É a força criadora que dá vida a tudo (cf. Gn 1), e que se encarnou em Jesus (Jo 1, 3.14). Deus quis que ficasse registrada, por escrito, a relação de amor que ele viveu com nossos antepassados, para que ela nos sirva de modelo e guia em nossa própria experiência com Deus. São Paulo diz que toda a história do povo hebreu, no Antigo Testamento, aconteceu “para nossa
instrução” (1 Cor 10,11). O que Deus revelou no passado ao seu povo acolhido é o que Ele continua revelando a todos nós. Na história deles reconhecemos nossa própria história, nossos problemas, nossas virtudes e fraquezas, nossas vitórias e infidelidades. A forma como o povo da Bíblia correspondia, ou não, ao amor de Deus, revela-nos as consequências de nossas escolhas. Sua experiência serve de lição para nós, mostrando também – e sobretudo – a grandeza da misericórdia de Deus, que nunca desampara seus filhos. Nós, hoje, somos mais privilegiados do que o povo hebreu, que só podia ter de Deus uma ideia bastante vaga, a partir das palavras dos profetas e da tradição dos patriarcas. Para nós, povo da Nova Aliança, Deus se revelou de forma muito mais clara e completa, por meio de Jesus Cristo, a sua Palavra (Verbo), que assumiu nossa natureza e nossa realidade humana para “falar a nossa língua”, para se tornar compreensível e visível por nós. Por meio de Jesus, podemos conhecer a Deus da forma mais perfeita que nosso limitado entendimento permite, pois ele disse: “Quem me vê, vê o Pai”.
Precisamos desse alimento para fortalecer o espírito. E o alimento espiritual, assim como o material, precisa ser sempre renovado, porque a necessidade é constante. É a comunicação, o diálogo que mantém vivo o amor. E o diálogo supõe resposta, atenção, presença. Para que haja comunicação com Deus, não basta que ele fale, é preciso que nós prestemos atenção e busquemos compreender, dando a ele nossa resposta intelectual, afetiva e vivencial. A Palavra de Deus é sempre nova, e atende à nossa necessidade de cada momento. A cada vez que a lemos ou ouvimos (e respondemos na oração e ação), Deus se faz presente com Deus se comunica sempre, e nos sua força, seus ensinamentos, e prinoferece constantemente a água viva cipalmente com seu grande amor. do Espírito Santo para renovar nossa Quando nos falta esse amor, é sempre vida e iluminar nosso entendimento, por culpa nossa, porque fechamos os para que possamos compreender ouvidos às palavras do Amado. Há muitas maneiras de realisua palavra, sua vontade, seu amor. Nós é que muitas vezes não ouvi- zar esse diálogo, esse encontro com mos, não prestamos atenção, não Deus por meio de sua Palavra. Não reconhecemos sua voz. Ficamos dis- existe uma maneira melhor que outraídos, distantes, ou rebeldes como tra, a melhor é aquela que mais nos o Filho Pródigo. E, por isso, tantas ajuda a encontrar Deus. A Igreja nos orienta, propondo vezes achamos difícil rezar, achamos difícil amar a Deus e entender seu modelos e roteiros de leitura, além de plano para nossa vida. Está faltan- pistas para interpretação. Ela é como o dicionário ou o do comunicação... manual de instruporque ninguém ções, que nos ensina pode amar aquilo “A Bíblia é essa como entender o que que não conhece. ‘carta de amor’ Deus nos quer reveSe ficamos sem lar. É como a profescomer, sentimos onde Deus nos fala sora que não apenas fraqueza, e então de si mesmo... nos coloca o livro buscamos logo onde revela seu amor nas mãos, mas nos saciar a necessiorienta na descoberdade de alimento. e nos mostra ta dos mistérios ali Quando sentimos o caminho para a contidos. Embora a fraqueza espiriintimidade com ele” experiência de cada tual, porém, nem um seja sempre pessempre nos preosoal e única, ela se cupamos em buscar o alimento que nos falta, que é a torna mais rica e proveitosa quanPalavra de Deus, os sacramentos, a do apoiada na orientação segura de quem já conhece o caminho. oração.
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Artigos de Liturgia CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA - RITOS INICIAIS Queridos irmãos e irmãs, filhos amados de Deus! No primeiro artigo pudemos refletir, de forma breve, sobre a origem da Celebração Eucarística da qual participamos todos os domingos; vimos que ela é ação memorial do Mistério Pascal de Jesus Cristo (Paixão, Morte e Ressurreição). Agora, neste segundo artigo, adentraremos nesse Mistério através de sua compreensão por meio da realização e vivência dos Ritos. A origem da palavra “rito” nos remete à “repetição de algo”. Assim, para celebrarmos algo, podemos partir de algum esquema já criado anteriormente; por exemplo: sabemos que o aniversário possui um rito, de certa forma, igual para todos os aniversários (chegada na festa, entrega do presente, momento para comer e conversar e, por último, parte-se o bolo); assim celebramos o aniversário. Na fé também há ritos, nos quais as ações se repetem, porém, o sentido daquilo que é celebrado é muito maior do que o rito em si; em um aniversário celebramos o dom da vida; em uma Celebração Eucarística celebramos a Ressurreição de Jesus Cristo e a nossa capacidade de um dia ressuscitarmos com Ele. Pois bem, clareado o sentido e compreensão do Rito, agora podemos ir visualizando cada Rito presente na Celebração Eucarística. De modo geral, a Celebração Eucarística se divide em duas partes principais: a Liturgia da Palavra e a Liturgia Eucarística. Antes da Liturgia da Palavra temos os Ritos Iniciais e, após a Liturgia Eucarística, os Ritos Finais. Quando celebramos nossa fé, estando diante de Deus e da comunidade reunida, nosso rito parte do seguinte esquema: 1° acolhida da assembleia que chega e inserção dela
no sentido da festa celebrada (Ritos Iniciais); 2° ouvimos Deus falar, compreendemos sua mensagem e damos nossa resposta a Ele (Liturgia da Palavra); 3° acontece a parte central, que chamamos de sacramental: é o momento da memória (que, nesse caso, não é apenas lembrança, mas atualização do sacrifício de Jesus na cruz e de sua ressurreição) da ação salvífica de Deus em favor do povo (Liturgia Eucarística); e, 4° há a despedida e envio para o anúncio da Alegria celebrada (Ritos Finais). Esse esquema é composto por uma sequência de ritos que não se alteram. Quanto mais a entendemos, mais participamos. Essa sequência decorre do fato de que a liturgia da Igreja é, ao mesmo tempo, humana e divina. Independentemente da nossa efetiva participação, na Celebração Eucarística há a presença e ação do Espírito Santo. É importante lembrarmos que não “assistimos” à missa, mas “participamos” dela; não assistimos aos ritos, mas nos adentramos neles e os vivenciamos. O objetivo dos ritos iniciais é fazer com que cada participante forme com os demais uma assembleia orante, povo celebrante, corpo Místico de Cristo, e se disponha a ouvir atentamente a Palavra de Deus e celebrar dignamente o Mistério Pascal. É realizado por quem preside a Celebração Eucarística, padre ou bispo, da cadeira presidencial. Os Ritos Iniciais são compostos de: Canto Inicial; Sinal da Cruz; Saudação Apostólica; Ato Penitencial; Kyrie; Glória; e Oração do Dia. Vejamos, abaixo, o significado de cada um deles: CANTO INICIAL: Possui a função de dar início à celebração, promovendo a unidade da assembleia e introduzindo-a no mistério celebrado. Também acompanha a procissão de entrada. É uma expressão de fé da
comunidade reunida. Por isso, deve estar sempre ligado ao tempo litúrgico e à realidade a ser celebrada. O beijo no altar, feito por quem preside (bispo, presbítero ou diácono), logo à chegada, significa beijar Cristo, pois o Altar representa (é símbolo) o próprio Cristo. Assim se expressa a íntima relação com o Senhor, pois é em nome d’Ele que o ministro ordenado irá presidir a liturgia. É também durante o Canto Inicial que o presidente da celebração incensa o altar e a cruz. Queimar incenso na Bíblia era um ato de adoração a Deus. Significa, também, respeito, oferta, oração e louvor que sobem até Deus, como a fumaça do incenso. O perfume remete-nos ao bom odor de Cristo (ou seja, a sua santidade). Se não houver o Canto Inicial, aquele que preside a celebração, ou ainda outro fiel, recita a Antífona de Entrada presente no Missal, logo após a saudação apostólica, também como forma de inserção no mistério celebrado. SINAL DA CRUZ: Ao fazer o sinal
da cruz, asseguramos e antecipamos aquilo que celebramos na Missa: que seremos tocados e marcados na vida pelo Mistério Pascal do Senhor (Paixão, Morte e Ressurreição). É um símbolo que marca a pessoa vinculando-a à Santíssima Trindade. Por isso, dizemos que é a invocação da Trindade Santa. SAUDAÇÃO APOSTÓLICA: Após o sinal da cruz há o momento da Saudação Apostólica. Essa saudação é retirada da saudação do apóstolo Paulo às suas comunidades. Ela indica que a convocação da assembleia é um gesto de fé e que vai se realizar um acontecimento em que Cristo Jesus, o Espírito e o próprio Pai serão protagonistas. ATO PENITENCIAL: Antes de ouvir a Palavra de Deus e receber o Pão Eucarístico, a comunidade deve se reconhecer limitada e pecadora e, por isso, invoca o perdão e a ajuda de Deus. Esse rito tem o objetivo de levar-nos ao reconhecimento do quanto Deus nos ama e nos trata com misericórdia, ternura e carinho, e a
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Artigos de Liturgia pedir-lhe a graça de corresponder a esse amor. Assim, o Ato Penitencial, na medida em que experimentamos a misericórdia divina, nos leva ao arrependimento e ao desejo de conversão de vida (afastamento do pecado), uma vez que, diante de Deus somos criaturas e, diante dos homens, irmãos uns dos outros. Poderá ser substituído pela aspersão com água ou pela recitação dos salmos da Liturgia das Horas. Esse rito não perdoa os pecados. Por isso, não substitui o sacramento da Confissão. Trata-se apenas de iniciar a celebração com o coração humilde, aberto e feliz por estar diante de Deus, nosso Criador. KYRIE: O Kyrie aparece na Bíblia como atitude de fé: pedir a Deus sua misericórdia, porque por nós mesmos não podemos nos salvar. É a sú-
plica de tantos enfermos no Evangelho. Essa palavra significa “Senhor”. É o título utilizado pelos primeiros cristãos para designar Cristo Ressuscitado. O Kyrie é composto da expressão “Senhor, tende piedade de nós”, que poderá vir intercalada com o canto do Ato Penitencial. Caso não haja essas palavras na letra do canto do Ato Penitencial, aí sim aquele que preside faz as invocações do Kyrie logo após a conclusão do Ato Penitencial. GLÓRIA: O Glória é um hino oficial da Igreja e, por isso, tem uma fórmula própria, com conteúdo cristológico, ou seja, exalta Jesus Cristo. Ele expressa a alegria que enche o coração da comunidade ao saber que o Pai, Deus Criador, realizou sua promessa de Aliança com a humanidade enviando seu próprio filho, Jesus Cris-
to. Somente no século VI foi introduzido na Missa de Natal celebrada pelo papa. Atribui-se ao papa Símaco (ano de 498-514) o seu uso também aos domingos. É cantado nos domingos e solenidades da Igreja. É omitido durante o Tempo do Advento e da Quaresma. ORAÇÃO DO DIA: Aquele que preside convida a assembleia a rezar logo após um breve momento de silêncio introduzido pelo “Oremos”. Através dessa oração o sacerdote recolhe as intenções do povo e as coloca diante de Deus-Pai, por Cristo no Espírito Santo. Por ser essa oração acolhedora dos pedidos, pode também ser chamada de Oração de Coleta. No próximo artigo, continuaremos com a explicação dos Ritos da Celebração Eucarística a partir da Liturgia da Palavra. Por ora, basta
Artigo LEIGOS E SANTOS Josi Mara Nolli Jornalista e membro da Pascom na Paróquia São Pedro Apóstolo
Muitas vezes se tem a ideia de que santidade é coisa para consagrados como os padres, as madres e outros religiosos ligados a Instituições ou Congregações. Sem dúvida nenhuma os consagrados são chamados a ser santos. Mas não só eles. Os leigos também! O cotidiano é uma oportunidade para colocarmos em prática as ações que nos santificam. Um exemplo desta prática é Santa Catarina de Sena. Reconhecida como Doutora da Igreja, Catarina nasceu na Itália, em 1347, de uma enorme e pobre família de Sena.
Sua biografia revela uma vida repleta de oração, silêncio e penitência. Catarina não se consagrou em uma Congregação de vida conventual, mas filiou-se ao ramo leigo da ordem dominicana, e continuou, no seu cotidiano dos serviços domésticos, a servir a Cristo e Sua Igreja. Oferecia suas simples e humildes tarefas pela salvação das almas. Frágil e analfabeta, Deus agia em sua alma. Esta Santa conseguiu mover homens para a reconciliação e paz como um gigante. A história retrata ainda que ela era dotada de dons místicos e mantinha uma profunda comunhão com Deus. Recebeu espiritualmente as chagas de Cristo. Em 1380, partiu para a morada eterna. Por ter se sa-
crificado tanto pela Igreja, morreu com essas palavras nos lábios: “Se morrer, sabeis que morro de paixão pela Igreja”. A exemplo de Catarina de Sena, nós, leigos, podemos buscar a santidade na vida em comunidade, em família e em nosso dia a dia. Outra Santa que merece menção por sua vida simples é Santa Rosa de Lima. Devota da Santa de Sena, tomou-a como modelo de vida, amando a Igreja de Jesus Cristo e servindo-O em sua condição de leiga. “Sede santos como Vosso Pai celeste é Santo” (Mt 5,48). Um convite para todos nós! Um chamado que nos anima e nos desafia em nossa missão de batizados: sermos leigos e santos!
compreendermos que esses Ritos, acima mencionados, fazem com que se constitua a assembleia orante e nos inserem num contexto oracional, preparando nosso corpo e espírito para a escuta de Deus que vai nos falar por meio da Sagrada Escritura. Apenas reforçando: todos esses ritos devem ser vivenciados, interiormente, por nós; caso contrário, não passarão de “coisas repetidas” e sem sentido. Basta acolhermos e vivermos a fé celebrando-a para que ela produza frutos em nós. Faça um propósito consigo mesmo: ao participar de uma Celebração Eucarística, relembre o que cada Rito quer expressar e você perceberá o quão bela é a liturgia da Igreja. Faça essa experiência! Seminarista Rafael Spagiari Giron Assessor Diocesano da Pastoral Litúrgica
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Artigo IRMÃS FRANCISCANAS MISSIONÁRIAS DO CORAÇÃO IMACULADO DE MARIA
A Congregação das Irmãs Franciscanas Missionárias do Coração Imaculado de Maria é a realização de um sonho de Madre Maria Catarina Troiani. Constância Domênica Antônia Troiani, posteriormente Ir. Maria Catarina de Santa Rosa de Viterbo, nasceu em Giuliano de Roma, Itália, em janeiro de 1813. Desde muito jovem dedicou-se à oração e à busca de sua vocação religiosa. Aos 16 de dezembro de 1830, antes de completar 18 anos, Constância realiza seu maior desejo: consagra-se definitivamente ao Senhor e lhe promete viver por toda a sua existência em obediência, pobreza e castidade, enclausurada na comunidade de Santa Clara da Caridade em Ferentino, Itália. Surge o chamado missionário, cresce a vontade de levar o Evangelho para além-mar e Madre Catarina torna-se protagonista de uma história admirável no Egito. Em 1859 partem da Itália seis missionárias rumo ao Egito. Desembarcam em Alexandria e em setembro do mesmo ano seguem para o Cairo, para trabalhar em um dos bairros mais pobres da cidade: Clot-Bey. De lá as casas e atividades apostólicas se multiplicam, chegando até ao Brasil em 1907, na cidade de Sacramento – Minas Gerais. A convite dos Frades Franciscanos do Convento São Benedito, na
pessoa de seu Superior, Frei Agnelo Topheide OFM, em junho de 1926 chegaram a Amparo-SP as Irmãs Missionárias do Egito, assumindo a missão no Hospital Anna Cintra. Por 48 anos, as Irmãs serviram o povo amparense na área da saúde com abnegação, dignidade e competência. Para cumprir esta missão, a formação religiosa passou a ser em Amparo. Frei Agnelo auxiliou muito nesta grande tarefa; conseguiu a doação do terreno da família Piffer e empenhou-se na construção do prédio. Com a ajuda generosa do povo, em um ano e meio foi possível inaugurar a Casa de formação “Noviciado São Francisco”, no dia 04 de outubro de 1928, festa do Seráfico Pai Francisco. Neste mesmo ano, a casa tornou-se também a sede da Província São Francisco de Assis. Hoje, além da Cúria Provincial, Amparo continua sendo o centro de formação à vida missionária da Província; é a casa mãe, onde se realizam encontros e retiros espirituais para as Irmãs, momento de revigoramento e escuta da Palavra. Na Diocese de Amparo as Irmãs estão presentes também em Águas de Lindóia, Serra Negra e Monte Alegre do Sul. Águas de Lindóia: Desde o dia 12 de agosto de 1955 as Irmãs estão presentes no Hospital Geral “Dr. Francisco Tozzi”. São 61 anos de incansável
trabalho para que seja aliviada toda dor e para que “a saúde se difunda sobre a terra”. Serra Negra: Educandário Nossa Senhora Aparecida. Em 28 de dezembro de 1931 chegaram as primeiras Irmãs para a abertura da Escola denominada Externato Sagrada Família. Passou em seguida a abrigar meninas órfãs ou com difícil situação familiar, e hoje mantém uma obra social recebendo crianças, fora do horário escolar, evitando que as mesmas fiquem nas ruas e proporcionando-lhes ao mesmo tempo boa formação e convivência. Mantém, além disso, o ensino infantil em horário integral. Monte Alegre do Sul: Centro de Espiritualidade Santa Maria dos An-
jos. Lugar agradável e convidativo para a Oração. No silêncio, entre as montanhas, as Irmãs se dedicam a receber Irmãs de outras fraternidades e grupos que desejam momentos de formação, retiro ou lazer. Onde quer que se encontrem, as Irmãs Franciscanas Missionárias do Coração Imaculado de Maria são chamadas a viver em fraternidade o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, Esposo Crucificado nu e abandonado e, n’Ele, ser enviadas para fatigar-se pela conversão de povos de além-mar, na fidelidade à mãe Igreja e nas pegadas de São Francisco, verdadeiro amigo e imitador de Cristo. Colaboração: Ir. Tereza Maria de Souza
Fachada da Casa Provincial
Interior da Capela
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Reportagem Especial CONHEÇA UM POUCO MAIS DO SEMINÁRIO DIOCESANO SÃO JOSÉ Em agosto, mês em que a Igreja reza de forma especial pelas vocações, o Seminário Diocesano São José abriu suas portas para a reportagem de O Amparo e mostra um pouco do dia a dia da formação dos seminaristas e como eles estão respondendo ao chamado de Deus em suas vidas. Atualmente com doze jovens, seis cursando a faculdade de filosofia e seis na faculdade de teologia, o seminário São José fica na cidade de Pedreira. A caminhada vocacional é composta, ao todo, por 09 anos, sendo o primeiro ano um acompanhamento vocacional com reuniões mensais da pastoral, os encontros vocacionais. O segundo ano é chamado de propedêutico, um período introdutório no qual acontece uma adaptação do candidato à vida no seminário maior. O seminário propedêutico da Diocese de Amparo fica em Mogi Mirim, na paróquia Santa Cruz. Após esse ano o candidato, se aprovado, ingressa no seminário maior de filosofia e teologia, o Seminário São José. Ouvimos os depoimentos de três dos doze seminaristas, em diferentes etapas do processo. Marcos Reversi, no início da caminhada, Reginaldo Grilo, no meio do processo, e Rafael Giron, finalizando o período de formação. Os jovens compartilham com nossos leitores suas experiências na caminhada vocacional. Tendo ingressado no Seminário São José no início de 2016, Marcos, de Santo Antônio de Posse, diz que o que primeiramente o atraiu foi o olhar de Jesus. “Vejo minha trajetória vocacional estampada no chamado de Mateus. O que mais me chama a atenção é o olhar de Jesus. Ao ver Mateus, que era cobrador de impostos, malvisto publicamente, o Senhor deixa pousar sobre ele seu olhar de misericórdia, quer transformar a vida de Mateus e então, por motivos
que não sabemos, o chama para segui-Lo. Em minha vocação experimentei também este olhar de Jesus”, completa o jovem. Reversi conta que seguia sua vida normalmente até se deparar com esse “olhar de misericórdia”. A vida de seminarista, no entanto, não é algo simples e fácil, traz questionamentos e inquietações, além dos desafios diários como qualquer outra vocação. “É fato que muitos questionamentos apareceram, dúvidas, medos, incertezas, mas a vontade, a alegria e a certeza de felicidade por uma vida doada inteiramente ao Senhor, para viver sua vontade em minha vida, eram muito maiores”, completa. Um pouco mais à frente do período de formação, tendo concluído no final de 2015 a faculdade de filosofia e agora no primeiro dos quatro anos de teologia, está Reginaldo, de Itapira. “Com quase cinco anos de Seminário, entre propedêutico e Seminário maior, pude viver muitas experiências que me mostraram o quanto fazer a vontade de Deus vale a pena. Ao passar do tempo, muitas dificuldades foram encontradas e muitos desafios superados, porém, também, várias alegrias pude experimentar na vivência de uma vida comunitária”, afirma. O jovem continua: “A transição recente da filosofia para a teologia me traz uma grande alegria, pois o dia em que entregarei a minha vida por completo ao Senhor está cada vez mais próximo. Entretanto, essa mudança traz consigo a responsabilidade, já que o Senhor confiará a mim o zelo e o cuidado para com o seu rebanho. Fazer a vontade de Deus é algo que me alegra e me dá forças para continuar. Meu desejo é me tornar um sacerdote segundo o Coração de Jesus, sendo que, configurando-me a Cristo, poderei ser mais servo do povo que Ele me confiar”. No último ano do seminário de
teologia está o jovem Rafael Giron, cursando o último ano de teologia. “Percorrer qualquer caminho na vida não é algo fácil; exige de nós muita disposição, renúncias e perseverança. A caminhada em direção ao ministério ordenado (padre) também é assim. Todo o processo formativo, que ocorre ao longo de oito anos, tem como objetivo formar a pessoa para ser semelhante a Jesus Cristo, com seus mesmos sentimentos e atitudes. Ser formado é uma tarefa árdua, para quem é formado e para aquele que forma, porém, é algo muito gratificante. O real valor dado às pessoas, aprendido com Jesus, realmente proporciona sentido à vida e realização ao ser humano; não são valores passageiros, mas sim eternos; valores que nos levam à salvação”, enfatiza Rafael. Giron fala ainda do gradual crescimento que as experiências no seminário oferecem: “Conforme vamos crescendo, seja em idade ou na fé, vamos compreendendo melhor o ser humano e suas obras, boas ou ruins. O seminário pôde me proporcionar um crescimento muito grande na dimensão da caridade e da fraternidade com o outro (indo ao contrário do individualismo pregado hoje pela sociedade). Pude também experimentar a presença de Deus em tantas situações e pessoas com as quais convivi todo esse tempo que, mesmo que quisesse nomeá-las, não caberia aqui; somente posso dizer que sou grato a Deus por tudo o que passei; caminho para este último semestre no seminário, com um olhar já de saudades. Sei que nunca estamos prontos na vida; muito menos eu estarei pronto ao final do ano, porém, Deus nos capacita a cada dia e nos faz experimentar que sua Graça é muito maior do que nossa humanidade; basta acreditar”. Os outros seminaristas que vivem no Seminário São José são Aluã
Imagem Jubilar da Mãe Aparecida que peregrinou pela diocese e se encontra na capela do Seminário Diocesano
Rosa, João Marcos e John Torres, no segundo ano de filosofia; Gustavo Compaci e Carlos Simensim, no terceiro ano de filosofia; Fabrício Fagner, primeiro de teologia, Eduardo Godoi e André Canhassi, no segundo de teologia e Everton Nucchi no terceiro ano de teologia. O reitor do seminário é o padre Edson Andretta, responsável por instruir e animar os jovens na caminhada vocacional. O sacerdote deixa uma palavra de incentivo e ânimo aos jovens que buscam responder aos anseios do coração. “A todos aqueles que sentem o chamado para iniciar sua caminhada vocacional respondendo ao “sonho” de Deus: perseverem, não tenham medo; como disse o papa emérito Bento XVI, “Deus não nos tira nada, mas nos dá tudo”. Deixo-vos uma dica, a dica que Paulo nos deixou na carta aos Filipenses: “Alegrai-vos sempre no Senhor”; coloque sua alegria na pessoa de Cristo e, certamente, você sentirá a mesma Alegria do Senhor Ressuscitado, a Alegria da vitória final”, finaliza o sacerdote. Para quem deseja iniciar um acompanhamento vocacional, pode entrar em contato com a pastoral vocacional da Diocese de Amparo através do e-mail vocacionalamparo@ gmail.com