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POSTO DE DEPURAÇÃO DE OSTRAS

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ESTALEIRO NAVAL

ESTALEIRO NAVAL

134 GAIO – ROSÁRIO: LEITURA DO LUGAR Câmara Municipal da Moita | Frederico Vicente e Ana Filipa Paisano

90.

GAIO – ROSÁRIO: LEITURA DO LUGAR

Frederico Vicente e Ana Filipa Paisano | Câmara Municipal da Moita 135

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90. VISTA A PARTIR DO RIO SOBRE O COMPLEXO DE DEPURAÇÃO OSTRAS DO TEJO 91. DERROCADA DO MURO DE CONTENÇÃO DAS TERRAS 92. COMPLEXO DE DEPURAÇÃO OSTRAS DO TEJO

136 GAIO – ROSÁRIO: LEITURA DO LUGAR Câmara Municipal da Moita | Frederico Vicente e Ana Filipa Paisano

No inicio do século XX, o aumento do volume de esgotos domésticos derramados no rio Tejo, fruto da massi icação habitacional nas margens do rio, ditou o início do im da atividade da “apanha das ostras”. Em 1951, de modo a contornar a poluição no rio, foi decretada a criação de um posto de puri icação dos bivalves, tornando-os novamente aptos a consumo. Inaugura assim em 1954 o Posto de Depuração das Ostras no Rosário, alterando a economia da localidade. No entanto, a expansão industrial no Barreiro, Seixal e Almada, agrava a poluição das águas, retraindo a procura. A estação ainda operou com matéria vinda do Algarve, mas em 1972 é decretado o fecho do Posto Depuração de Ostras do Tejo. O processo de industrialização transformou profundamente o Gaio-Rosário, o Posto de depuração nasceu da modernização dos métodos, mas a grande transformação ocorre com a Gazcidla, no decorrer do século XX.

Embora o Gaio-Rosário se tenha mantido pouco permeável à instituição da fábrica, sustentando-se a economia numa indústria menos sistemática e mais manual, nas imediações das vilas, na Moita ou em Alhos-Vedros, a fabricação chega primeiro. A fábrica de cerâmica, as o icinas de Vidro ou a indústria corticeira instalam-se precocemente. Há inclusive registos de uma corticeira naquela que é conhecida como a Quinta do Esteiro furado. Pelo Gaio-Rosário, operou por longo termo a indústria associada à construção naval.

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