Inovação
Biofábrica em jirau, máquina que ajuda a abastecer fornos da Intercement e muitos outros exemplos inovadores da Camargo Corrêa
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inovação
Inovação Biofábrica em jirau, máquina que ajuda a abastecer fornos da Intercement e muitos outros exemplos inovadores da Camargo Corrêa
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inovação
A energia utilizada no escritório da fábrica de cimento da Loma Negra, em Zapala, vem de um gerador eólico, o primeiro instalado na cidade, que fica na Patagônia Argentina. Além de trazer benefícios econômicos e ambientais, o equipamento tem valor simbólico e educativo. Mostra como ideias apresentadas pelos funcionários contribuem para a agenda de sustentabilidade do Grupo Camargo Corrêa avançar. Seus idealizadores foram finalistas da primeira edição do Prêmio Inovação Sustentável, criado em 2008.
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Lado social Denúncias de trabalho escravo em fazendas levou à busca de fonte alternativa
Criado pela Diretoria de Sustentabilidade, o prêmio, realizado a cada dois anos, faz parte de uma série de ações educativas, como a Agenda Climática, divulgada em 2009, e a Academia de Sustentabilidade, estabelecida em 2010. Outra ação ilustrativa foi a inauguração em 2011 da biofábrica, onde são geradas mudas de espécies locais que abastecem os agricultores do entorno da usina de Jirau (RO). Todas essas iniciativas tiveram o pontapé inicial na Carta de Sustentabilidade, de 2006, que estabeleceu políticas e diretrizes para orientar as atividades dentro desse princípio. O documento propôs um desafio aos acionistas de privilegiar
o equilíbrio entre os pilares econômico, social e ambiental na sua trajetória. O passo seguinte foi disseminar o conceito e formar profissionais por meio de cursos e treinamentos. Ao mesmo tempo, as empresas se mobilizaram para a coleta de indicadores e a sistematização de práticas sustentáveis. O prêmio foi uma forma de colher os frutos desse esforço. “Do ponto de vista de mobilização interna, foi um tremendo
gol”, afirma a diretora de Sustentabilidade, Carla Pratt. Se a primeira edição serviu como um mecanismo de mobilização, a segunda já introduziu a transversalidade do tema, demonstrando como a sustentabilidade pode permear todas as atividades das empresas. A terceira edição focou ações específicas que compõem a agenda de sustentabilidade do Grupo – e os premiados estão nas próximas páginas.
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Expediente Met dolendam nis optloriandis andunt rest omni quo veli Met dolendam nis optloriandis andunt rest omni quo vel Met dolendam nis optloriandis andunt rest omni quo vel Met dolendam nis optloriandis andunt rest omni quo vel Met dolendam nis optloriandis andunt rest omni quo vel Met dolendam nis optloriandis andunt rest omni quo vel
Uma apresentação Cinco princípios norteiam as atividades do Grupo Camargo Corrêa: respeito às pessoas e ao meio ambiente, inovação e qualidade, transparência, foco no resultado e atuação responsável. Eles são aplicados na rotina das obras e dos escritórios, como você poderá perceber nesta primeira edição da Cartilha de Valores da Camargo Corrêa. O primeiro tema a ser abordado é inovação – não por que seria o mais importante ou o mais caro para companhia. No final de 2012, houve a 3ª Edição do Prêmio Inovação Sustentável, no qual jurados independentes elegeram as iniciativas mais importantes do grupo na área. Um conhecimento que não pode ficar preso dentro das unidades, e que precisa ser público, servindo de modelo ou de inspiração para novas ações públicas ou privadas. Os projetos vão de sistemas simples e baratos contra incêndios
a grandes programas contra a exploração sexual de crianças e adolescentes em canteiros de obras como Jirau. E passa pela criação da CPFL Renováveis, uma jovem empresa que mostra ao mundo ser possível aliar fontes alternativas de energia a um bom desempenho financeiro. O Grupo Camargo Corrêa orgulha-se muito de todas as soluções criativas e ambientalmente corretas apresentadas por seus colaboradores. E o leitor poderá ver que há motivos de sobra para isso. Uma boa leitura!
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sustentabilidade impermeável
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sustentabilidade
ambiente
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Sumário
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Prêmio
mérito
Honra ao
Prêmio ideias sustentáveis mostra a importância da gestão da Água e as boas práticas em andamento
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Em 2012, o Prêmio teve
Prêmio
Todos os trabalhos inscritos no Prêmio Inovação Sustentável de 2012 estão disponíveis para consulta no portal criado especialmente para disseminar as boas ideias entre as unidades do Grupo Camargo Corrêa. O portal cobre desde a inscrição e entrega dos trabalhos até o respectivo julgamento e anúncio dos ganhadores. O objetivo é dar transparência ao processo e facilitar a participação. “Não queremos que o Prêmio seja encarado como um “Oscar”; nosso objetivo é que tenha desdobramentos”, afirma a diretora de Sustentabilidade Carla Pratt. “E isso só é possível se as informações circularem.” Em 2008, o Prêmio recebeu 425 inscrições com 1.076 participantes nas duas modalidades – Prática Sustentável e Ideia Sustentável. Resultou na implementação de 11% das ideias finalistas e na disseminação da proposta por em todas unidades do Brasil e do exterior. Em 2010, foram 897 inscrições com o triplo de participantes e o reconhecimento dos três pilares da sustentabilidade em várias operações. Para citar um caso, uma das ideias vencedoras levou à criação da política de compra de manejo sustentável de madeira, iniciada em Jirau (RO).
A modalidade Práticas foi subdividida em Agenda Climática, Cadeia de Valor, Comunidade, Gestão de Água, Gestão de Resíduos e Saúde e Segurança Em 2012, o Prêmio teve 459 trabalhos inscritos. Com o objetivo de reconhecer as inovações que já estavam sendo desenvolvidas, a modalidade Práticas foi subdividida em Agenda Climática, Cadeia de Valor, Comunidade, Gestão de Água, Gestão de Resíduos e Saúde e Segurança. A modalidade Ideias teve um tema específico (Gestão de Água). “Cada nova
459
trabalhos inscritos.
edição mostra como a temática da sustentabilidade está amadurecendo no grupo”, afirma um dos jurados, Carlos Eduardo Lessa Brandão, membro do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. “Sendo alinhada com a estratégia da administração, pode trazer resultados tanto financeiros como no nível de motivação do pessoal.”
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medida
Sob
Prêmio ideias sustentáveis mostra a importância da gestão da Água e as boas práticas em andamento
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inovação
Até poucos anos atrás, o risco de escassez de água no planeta era preocupação apenas dos setores da economia que utilizam esse recurso de forma intensiva. Hoje, o uso crescente e a menor disponibilidade trouxeram a questão para a pauta de todas as empresas do planeta. Tanto que para chamar a atenção dos consumidores, empresas e governos para o “impacto da água”, a ONU declarou 2013 como o Ano Internacional para a Cooperação pela Água. Para antecipar as discussões sobre esse tema, a edição de 2012 do Prêmio Inovação Sustentável na modalidade Ideias Sustentáveis (para projetos ainda em fase de concepção) contou como única categoria: Gestão da Água. O projeto Atitude Azul, desenvolvido pela InterCement, visa justamente implementar em todas as unidades do Brasil e da Argentina um sistema para o uso racional desse recurso. “Criamos esse projeto pensando no alto consumo de água da InterCement”, afirma Seiiti Suzuki, gerente da área de P&D. Em 2011, foram captados 3,6 milhões de m³ de água nas fábricas de cimento, e mais 475 mil m³ nas fabricantes de concreto. Agora, falta obter uma ferramenta para medir o
Na Tavex, 1 milhão de litros de água são economizados por dia desde 2011
volume de água consumido. “Estamos criando indicadores e pontos de monitoramento para enfim termos condições de fazer uma gestão integral do recurso”, diz Suzuki. Ao final do projeto de três anos de duração, a InterCement poderá avaliar quanto é gasto em cada operação e quanto emite de efluentes e assim reduzir o volume de água que capta na natureza. Nesse primeiro ano do projeto, investe em campanhas de conscientização para engajar os profissionais e comunidades na redução do consumo.
Um dos programas relacionados é o Acquasave da Tavex, uma linha de tecidos denim que utiliza menos água na fabricação e, numa segunda etapa, reduz em 75% o consumo durante o processo de tintura nas lavanderias. “Conseguimos uma economia de 1 milhão de litros de água por dia desde o início do projeto em 2011”, afirma Giuliana Zago, gerente de gestão da Tavex. Essa redução se traduziu ainda numa economia de R$ 3 milhões no Brasil, com diminuição de geração de resíduos e de consumo de água e energia.
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inovação
À prova de fogo
Barato, Eficaz e de fácil instalação, sistema dilúvio é nova arma da Tavex contra incêndios
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A atuação rápida para evitar incêndio é levada muito a sério na indústria têxtil, pois significa prejuízo, perda de maquinário, atraso nos pedidos e principalmente sérios riscos à saúde e segurança dos trabalhadores. Foi pensando em aumentar a eficiência de seu sistema de proteção que a fábrica da Tavex em Tatuí, interior de São Paulo, que trabalha com tintura e acabamento de tecidos – material altamente inflamável –, desenvolveu internamente um sistema chamado Dilúvio. O sistema consiste em uma rede de tubulação perfurada, em que o fluxo de vapor é controlado por uma válvula disparada pela ativação de um detector em casos de fumaça ou calor excessivo. Os jatos extinguem o princípio de incêndio por processo de resfriamento sem comprometer a linha de produção. “Até dois anos atrás, para apagar o foco, os brigadistas precisavam abrir as câmaras e acionar os extintores”, afirma Daniela Aparecida Galvão, analista de sistemas de qualidade da engenharia de produção da Tavex. “Era um risco por causa das altas temperaturas internas, além de demandar um tempo elevado para debelar o fogo.”
mil reais
Sistema pode ser usado em locais de difícil acesso e custo é baixo
O Dilúvio é muito mais eficiente principalmente quando aplicado em lugares de difícil acesso. E sustentável, porque evita a geração de resíduos causados pelos incêndios. O custo também foi muito baixo porque a instalação foi realizada pelos próprios mecânicos da manutenção preventiva da área, a partir da adaptação de modelos importados. “O investimento de R$ 4.800 foi gasto apenas com material para prover as três
foram gastos para construir 3 máquinas
máquinas existentes da fábrica”, diz Daniela. Ela conta que hoje a fábrica de Tatuí tem cinco máquinas com esse sistema preventivo e já está expandindo a tecnologia para outras unidades do grupo Tavex no Brasil e na Argentina. Por ser de simples implantação, o Dilúvio também pode ser replicado em máquinas de outros setores que possuem partes de acesso mais complicado e propensas a incêndio.
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inovação
Novos frontes Antes consideradas limitadas e de pouco alcance, as fontes de energia renovável, como biomassa e eólica, tornaramse estratégicas nos últimos anos, por reduzir as emissões de gases de efeito estufa e por sua capacidade de reposição pela natureza. Nesse aspecto, o Brasil tem posição privilegiada em relação a economias maiores. Em 2011, a participação das renováveis na matriz energética foi 44,1%, ante 13,3% da média mundial. Pelo Plano Decenal de Expansão de Energia, a tendência é chegar a 46,3% até 2020. Mas para que esse cenário se confirme, é preciso diversificar e sobretudo investir em empreendimentos de pequeno e médio porte, cuja característica principal é o baixo impacto socioambiental. É essa a proposta da CPFL Renováveis, criada em agosto de 2011, pela CPFL Energia e pela Ersa Energias Renováveis. Além de investir nas pequenas centrais hidrelétricas
CPFL Renováveis produz energia por vento, biomassa e PHCs e estuda geração solar e por resíduos
(PCHs), usinas eólicas e de cogeração a biomassa, a companhia estuda e desenvolve fontes de potencial futuro, como solar e resíduos. Como só gera energia de fontes que não emitem gases do efeito estufa (dióxido de carbono e metano), seus projetos são elegíveis à obtenção de créditos de carbono. “A criação da companhia foi um marco”, conta Miguel Saad, diretor-presidente da CPFL Renováveis. “Outras empresas
seguiram o nosso exemplo e estão trabalhando em uma linha parecida, mas saímos na frente e ganhamos agilidade e peso financeiro para levar adiante o projeto.” Hoje, a CPFL Renováveis tem crescimento projetado de 24% ao ano e portfólio com 34 PCHs, 8 parques eólicos e 3 usinas termelétricas a biomassa, somando 1.133 MW. Mais uma PCH, 25 parques eólicos e quatro termelétricas deverão ficar prontas entre 2013 e 2015, totalizando mais 602 MW.
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Circuito
fechado
CPFL energia desenvolve sistema de revitalização de lâmpadas, com bom resultado ambiental e financeiro Leia a matéria
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290
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Estima-se que todos os anos sejam descartadas 290 milhões de lâmpadas fluorescentes no Brasil. Desse total, apenas 6% é encaminhado à descontaminação e reciclagem, como prevê a Política Nacional de Resíduos, aprovada em 2010. O resto vai parar em aterros, lixões e até mesmo terrenos abandonados, onde materiais tóxicos, como mercúrio e o sódio, contaminam o ambiente e causam mal à saúde. Responsável por mais de um milhão de pontos de iluminação pública nos municípios da área de concessão das distribuidoras paulistas do grupo, a CPFL Energia adotou uma ideia inovadora para dar um destino adequado a esse material. As lâmpadas queimadas que antes eram recicladas e transformadas em outros produtos, passaram a ser revitalizadas e utilizadas novamente. O programa Lâmpadas Revitalizadas evita que o material tóxico vá parar no ambiente e assim diminui os riscos de contaminação e a necessidade de consumo de recursos naturais para fabricar novas lâmpadas. Permite ainda economizar a energia que seria gasta nas etapas do processo de reciclagem e na inserção dos materiais em uma nova cadeia de fabricação de outros produtos. Sem contar que
Revitalização resulta em lâmpadas até 50% mais baratas do que as novas
a revitalização resulta em lâmpadas a um valor 50% mais barato do que o preço de uma unidade convencional. E gera uma economia de cerca de 60% no valor despendido com a destinação das cerca de 300 mil lâmpadas que precisam ser repostas por ano pela empresa. O projeto pioneiro em iluminação pública foi realizado em parceria com a Revitalamp, empresa do Grupo Solvi, que possui a tecnologia necessária. Durante seis meses foram
milhões de lâmpadas
fluorescentes são descartadas por ano no país
revitalizadas as lâmpadas usadas em Campinas, Araçatuba, Mococa e Bauru com inspeções visuais diárias para testar o funcionamento. “Apenas 4% não pode ser revitalizada porque tinham alguma fissura ou componente eletrônico quebrado e foi encaminhada para o processo normal de reciclagem”, afirma Marcelo Eduardo de Mattos, especialista em meio ambiente da CPFL Energia. Ele conta que há lâmpadas que já foram revitalizadas seis vezes e funcionam do mesmo modo que uma nova.
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14 \10
máxima
Temperatura
Máquina projetada pela Recycomb transforma pallets usados em energia para fornos e ainda libera pátios
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15 \10
inovação
Um dos dinossauros predadores mais famosos, o Velociraptor é também o nome de uma máquina projetada pela equipe da Recycomb, empresa que faz a preparação e formulação de combustíveis com resíduos industriais para os fornos da Loma Negra, cimenteira argentina controlada pela Camargo Corrêa. “Como o bicho pré-histórico, o nosso Velociraptor come muito, é ágil e pode se mover rapidamente de um lugar para o outro”, brinca Marcelo Santangelo, gerente do combustível alternativo da empresa. Sua função é triturar pallets ou estrados de madeira utilizados normalmente para movimentação de cargas. O Velociraptor argentino “cospe” os pallets na forma de serragem com uma granometria adequada para a formulação do combustível usado nos fornos. Sua criação foi resultado de uma preocupação social e também ambiental. Até recentemente, a Recycomb utilizava sabugo de milho para produzir os combustíveis Recyfuel Líquido e Recyfuel Sólido, com os quais a Loma Negra supria cerca de 2% de seu consumo de energia térmica, substituindo os combustíveis fósseis na indústria de cimento. Mas, no ano passado, denúncias sobre o uso de trabalho escravo nas
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Lado social Denúncias de trabalho escravo em fazendas levou à busca de fonte alternativa
fazendas fizeram com que a empresa deixasse de utilizar esses resíduos. O outro material que poderia ser aproveitado era a serragem de madeira. Mas, além de mais caro, requeria um recurso natural pouco disponível na região da fábrica, próxima de Buenos Aires. Foi aí que surgiu a ideia de adaptar um equipamento já existente para outra finalidade. Depois de feitas as modificações necessárias, passou-se a reaproveitar os pallets,
um tipo de resíduo que até então era apenas um material incômodo, que se acumulava nos pátios das empresas. A máquina começou a funcionar em abril deste ano com tão bons resultados que a Recycomb já pensam em testar outros materiais para a formulação do combustível. Entre eles, as caixas de espirais repelentes de pernilongos da Johnson & Johnson, palletizadas e embrulhadas com filme plástico. Atualmente, elas também são trituradas pelo Velociraptor e incorporadas ao processo do Recyfuel Sólido.
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16 \10
Não é
brincadeira Grandes Obras pela Infância combate exploração sexual de jovens e crianças Leia a matéria
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17 \10
inovação
Números impressionantes envolvem a construção da usina de Jirau, no Rio Madeira, em Rondônia: investimento de R$ 10 bilhões, 12 mil empregos diretos e 30 mil indiretos, capacidade para abastecer mais de 10 milhões de casas. À lista, devem ser acrescidos 15 mil trabalhadores que passaram por um programa de combate à exploração sexual de crianças e de adolescentes. A Construtora Camargo Corrêa, que atua em Jirau, foi pioneira na construção civil no enfrentamento da questão. Em 2008, assinou o pacto com a Childhood Brasil e, em seguida, criou o Programa Na Mão Certa, para sensibilizar caminhoneiros de empresas fornecedoras. No ano seguinte, teve início o Grandes Obras pela Infância, de conscientização de trabalhadores e de populações vizinhas aos maiores canteiros. Na primeira parte, uma pesquisa mostrou que quase 85% dos trabalhadores de 4 estados viram meninos ou meninas envolvidos no comércio sexual nas proximidades das obras; 67% disseram que os colegas pagaram por sexo com menores; e 25% reconheceram a prática. “Ficou claro que o programa teria duas linhas: interna,
Programa funciona em 11 empreendimentos e pode tornar-se modelo para as demais construtoras
para a sensibilização dos profissionais; e externa, para o fortalecimento da rede de proteção de menores”, afirma a gerente de responsabilidade social da construtora, Carolina de Stefano. A partir daí, teve início o projeto em Jirau. “A ideia foi formar agentes de combate ao problema”. Foram realizadas palestras, banners e panfletos para expandir a divulgação da campanha.
No plano externo, buscou-se fortalecer a proteção a jovens e crianças junto às lideranças comunitárias. “Além de ajudar a comunidade, deixamos claro que a empresa não admite a exploração sexual. Em caso de denúncia comprovada, demite o profissional”, diz Carolina. Hoje, o Grandes Obras funciona em 11 empreendimentos e está criando uma metodologia inédita, que pode se tornar modelo para outras construtoras.
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18 \10
inovação haria ium a qui ius et, sam nonsed que perrum vel ipsae offic tetur rectas magnament, quam, sim haris earcit, quae re, conem imus re velGitem facesequos dolupta tibus, ulparch iciduciis volor aut earum verum quo consendam, cus quia exerfernam
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