Doce
Mar de Minas ano 1 | edição 5 | outubro/novembro 2011
Carbonari O DNA do empreendedor, na Educação e no Turismo
Evento
Especial
Roteiro
O Lago de Furnas como palco de grandes acontecimentos
Um dia de aventura na vida do renomado oncologista Ademar Lopes
Prazer, história e mito na cavalgada rumo a Araxá
ANGRA DOS REIS, FERNANDO DE NORONHA, LENÇÓIS MARANHENSES, CHAPADA DIAMANTINA...
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nesta edição EXPEDIENTE Doce Mar de Minas é uma publicação bimestral da Editora Doce Mar ano 1 | edição 5 | outubro/novembro 2011 Direção executiva Bolivar Filho odocemardeminas@hotmail.com Coordenação executiva Dalton Filho daltonfilho@multimarketing.ppg.br Conselho editorial Adriana Dias, Bolivar Filho, Cleiton Hipólito, Dalton Filho, Vanessa Cassoli Edição Dalton Filho Adriana Dias – MTB 025.230 adriodias@hotmail.com Projeto gráfico Edição de imagens e DTP Multimarketing Comunicação Cleiton Hipólito / Dalton Filho cleiton@multimarketing.ppg.br Redação Denise Bueno denisebueno2011@hotmail.com Adriana Dias Fotos Mauricio Elias eliasfotografia@hotmail.com Gustavo Leite zubribo@gmail.com Piettro Cavalera psyzion@gmail.com Impressão 3 Pinti Editora e Gráfica Tiragem 10 mil exemplares Revista Doce Mar de Minas Av. Com. Francisco Avelino Maia, 3866 – Passos/MG – 37902-138 Fone: (35) 3522-6252 www.facebook.com/docemardeminas
odocemardeminas@hotmail.com Envie a sua história ou curiosidade relacionada ao “Doce Mar de Minas”
10 ESPECIAL O médico, o homem e a aventura
14 ROTEIRO Expedição Dona Beja
18 CAPA Um homem de visão
26 ARTESANATO Na madeira, a beleza revelada
28 EVENTO Negócios e diversão num só lugar
32 AERONÁUTICO O poder das hélices
36 GASTRONOMIA L´été au vin Verão ao vinho
40 MIX Mar de Minas Weekend
50 ESPORTES Pesca Esportiva do Tucunaré
52 CULTURA Uma doce memória do interior mineiro
54 PALAVRA DO TURISTA O nativo VIP
58 AVENTURA Navegando em busca de novas paisagens
64 ESTILO Sonífera Ilha
68 ARTIGO Direito de todos!
70 RADICAL Comendo poeira de bike
72 COMEMORAÇÃO Mundo mágico no FurnasPark
E NESTA EDIÇÃO
CARTAS Que satisfação ver-me na Doce Mar. Falo por mim e por parte de meus queridos familiares e amigos de Carmo e da região. Carmo do Rio Claro é mesmo um point inesquecível, se não único, em torno da represa de Furnas. Parabéns à revista, seus patrocinadores e leitores. Vida longa! Gabriel Villela
Diretor de Teatro , Cenógrafo e Figurinista São Paulo/SP
Percorremos quilômetros por terra, água e ar para trazer um pouco do que as Gerais têm de melhor em passeios, negócios, roteiros, histórias de pessoas que se preocupam com o meio ambiente, que trazem na alma o dom de lidar com madeira, de guardar a história na memória ou de guardar a história das memórias de um povo num espaço único. Tudo para vocês, nossos leitores de todos os cantos, curtirem e ficarem com o gostinho de quero mais, ou de quero ir. Nosso mestre empreendedor, Antonio Carbonari Netto, fala dos desafios da Educação e do potencial do mercado imobiliário de luxo, em especial o Terramare Península. De Formiga, com seus encantos naturais do Lago de Furnas, trouxemos a festa mágica, mítica e cheia de cores na comemoração do 1º ano do FurnasPark Resort. Em Guapé voamos e navegamos na primeira edição do evento Mar de Minas Weekend, sucesso de vendas com grandes negociações, gente bonita e animada. Navegamos em Capitólio para mostrar a beleza da “Ilha Azul”, um paraíso difícil de deixar para trás. E também para conferir o 2º Escarpas Fly, Road & Boat. Mas tínhamos outros encantos a descobrir. E descobrimos um passeio pela Serra da Canastra, rumo a Araxá. Numa cavalgada de quatro dias, o cansaço foi recompensado com paradas em lugares belíssimos. Ainda na Serra da Canastra, tomando o sentido contrário com destino a São Roque de Minas, um grupo de médicos, amigos de Ademar Lopes – o oncologista do ex-vice-presidente José Alencar -, preparou uma expedição incrível. E nós fomos. Mais aventura pelas lentes e relatos da turma de amigos de Três Pontas, que veio de lá até Escarpas de lancha. Ribeirão Preto também foi inserida na nossa mineiridade, na entrevista com o proprietário da Power Helicópteros, sobre o mercado de aviação executiva. Mas quais são esses lugares especiais?
Amigos! O Renato e eu ficamos muito felizes ao receber a revista “Doce Mar de Minas”, uma revista fantástica. A experiência de visitar a sua terra foi incrível para nós. Através da revista podemos mostrar às nossas famílias e também aos amigos o quanto esta região de Minas é maravilhosamente bela, e também que a famosa hospitalidade dos mineiros é real. Nós dois nos sentimos acarinhados e amados por vocês. Gostaríamos de um dia poder retribuir o mesmo carinho e hospitalidade. Um grande abraço! Marlei Cardoso e Renato Blotta
São Paulo/SP
A todos que fazem a Doce Mar de Minas, parabéns pelo belíssimo trabalho. Estou maravilhado. Fui homenageado no leilão da Fazenda Santa Luzia, do Grupo Cabo Verde, e entrevistado. Foi uma experiência muito boa e minha primeira entrevista para uma revista de qualidade superior. Gostaria de obter os próximos exemplares, pois fiquei encantado pela qualidade da revista. Gostaria de agradecer muito ao diretor Bolivar Filho por esta honra, um grande abraço! Fábio de Lima Silva
Aracati/CE
Descubra nas próximas páginas.
Bolivar Filho Diretor
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ESPECIAL
O médico, o homem
e a aventura
O oncologista Ademar Lopes esteve em Passos para uma palestra e a convite de um grupo de médicos e amigos realizou um saindo de Delfinópolis rumo à Serra da Canastra, com direito a conhecer a límpida Nascente do Rio São Francisco.
Ademar Lopes ganhou destaque na imprensa nacional e mundial por ter atendido, entre os seus pacientes, o vice-presidente da República José Alencar. Mineiro de Delfinópolis, ele é reconhecido internacionalmente por alguns procedimentos cirúrgicos inovadores. Com a convicção da busca pela cura, o cirurgião e diretor do Departamento de Cirurgia Pélvica do Hospital A. C. Camargo, em São Paulo, falou para cerca de 500 pessoas em Passos, no dia 6 de setembro, a convite do Hospital Regional do Câncer, sediado também em Passos. A Doce Mar de Minas esteve na apresentação e foi convidada a fazer um passeio no dia seguinte à palestra com o grupo de médicos e amigos de Ademar
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rumo à Serra da Canastra (confira nas próximas páginas). Ademar nasceu em 10 de julho de 1946, é casado e divide sua vida entre São Paulo, onde atua como médico, e Delfinópolis, onde tem propriedades rurais e busca recarregar suas energias na casa à beira da Represa de Peixotos. A notoriedade que a mídia confere a um profissional envolvido com o tratamento de uma celebridade é positiva, porém, a exposição faz com que a responsabilidade aumente ainda mais. “Lidar com o vice-presidente foi bastante difícil, pois ele era portador de uma situação clínica complicada. Ele esteve nos Estados Unidos, onde um colega indicou a cirurgia, mas não quis fazer lá. Me encami-
nhou o Alencar, que optou pelo tratamento e felizmente um procedimento cirúrgico de longa duração deu a ele mais dois anos e três meses de vida com qualidade, inclusive chegou a ser presidente da República em exercício durante várias viagens de Lula”, conta o médico. A cancerologia passou por progressos gigantescos nos últimos tempos, na opinião de Ademar. “Se fizermos diagnósticos precoces somos capazes de curar 90% dos casos de câncer, e o mais importante, sem mutilação e a baixo custo”, afirma. Cidadão passense com título conferido pela Câmara Municipal, ele quer estreitar os relacionamentos entre os departamentos do Hospital Regional do Câncer e do A.C. Camargo.
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“Provavelmente faremos pesquisas juntos, pois este estreitamento é importante”, salienta. O início da carreira Filho de Valdemar Lopes e Ernestina Augusta Lopes, Ademar conta que aos seis anos decidiu sua carreira ao ver os animais sendo abatidos para alimentação. “Gostava de ver o coração batendo, ver um intestino, e naquele momento me decidi que seria médico; a melhor maneira de estar perto daqueles órgãos e resolver possíveis problemas, julguei que fosse sendo médico e cirurgião”, disse. Sem nenhum médico na família ou no círculo de amigos, saiu de Delfinópolis com 10 anos para morar em Uberaba, onde completou o ensino médio e cursou a faculdade de Medicina, criada por Juscelino Kubitschek. Concluiu a faculdade em 1973 e durante o curso decidiu que se especializaria em cirurgia de câncer. Fez residência médica no Hospital A. C. Camargo e estágio no Departamento de Cirurgia do Memorial Sloan Kettering Cancer Center, em Nova Iorque. Iniciou como médico titular do Departamento de Cirurgia Pélvica do Hospital A. C. Camargo em 1977, permanecendo no cargo até 1990, ano em que assumiu a direção do departamento, tendo sido responsável por mais de oito mil cirurgias. Com vários cursos de atualização no Brasil e no exterior, Ademar também é professor da Universidade de Mogi das Cruzes, professor de pós-graduação do Hospital A. C. Camargo e da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. “O médico tem que estar super atualizado, estar ligado à universidade permite
Ademar e a esposa Maristela têm seu lazer na tranquila Delfinópolis
esta atualização e é bom quando o aluno nos cobra”, explica. Editou quatro livros e escreveu em torno de 200 artigos científicos, 85 capítulos de livros, além de ser membro de diversas entidades ligadas à saúde, como a Sociedade Brasileira de Cancerologia, Colégio Brasileiro de Cirugiões, Colégio Americano de Cirurgiões e Sociedade Americana de Cirurgia Oncológica. O homem Amante de boa música, como Elis Regina e Milton Nascimento, e de bons vinhos, Ademar Lopes está arquitetando escrever mais um livro. Já tem até o título “O outro lado do câncer” - para a coletânea de histórias que vivenciou nos seus quase 40 anos de profissão. Ademar afirma não ter data para parar de trabalhar e ser contente com o que faz. “Gosto da área acadêmica e também de atendimento. Portanto, não penso em me aposentar antes dos 70 anos, a não ser por uma contingência, afinal não somos donos dos nossos destinos. É sábio saber a hora
Seu refúgio e de sua família em Delfinópolis: a Morada das Seriemas
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de parar, mas por enquanto me sinto inteiro para continuar nesta jornada”, confessa. Como não puderam ter filhos, Ademar e a esposa se dedicam aos pais de ambos e viajam com frequência. O médico gosta de plantar grandes árvores, o que faz na Fazenda Guanabara, nas margens da Represa de Peixotos, em Delfinópolis. É lá que cultiva cana-de-açúcar, mas vai passar a trabalhar com soja e milho, além de gado, tudo sob os olhos atentos do irmão Antônio Lopes. A aventura Cinco caminhonetes com tração nas quatro rodas, 14 integrantes dispostos a passar o feriado de 7 de setembro conhecendo as belezas naturais da Serra da Canastra, e um roteiro incrível, com cachoeiras, parada para refeição tropeira e jantar improvisado no alto da serra com frango caipira. Com todos esses ingredientes, a “expedição da Independência” foi um sucesso. Compuseram a comitiva o oncologista Ademar Lopes e seu irmão, o empresário Antônio Lopes da Silva; os médicos e irmãos Eurípedes José da Silva Rosa, Cresmer Silva Rosa (Cau) e Weber Alves Rosa; o médico José Régis Pimenta; os advogados Paulo Humberto de Freitas e Paulo César Santos; o estudante de Direito Renato Maia Lemos Rosa; os empresários José Israel Filho (Zé Nikita) e Antônio Carlos Oliveira; os guias José Valentin Rodrigues (Zé Péia) e Domiro Martins Silva (Balbino), e a jornalista Adriana Dias. O grupo saiu de Passos às cinco da manhã do dia 7 de setembro em comitiva chefiada por Zé Péia. Os participantes seguiram para a Fazenda Casa Branca, na Serra Santa Maria, em Delfinópolis, de propriedade dos
Cinco caminhonetes com tração nas quatro rodas e 14 integrantes dispostos a passar o feriado de 7 de setembro conhecendo as belezas naturais da Serra da Canastra Enfrentar o trajeto da Serra da Canastra, somente com o poder das caminhonetes traçadas
irmãos Cléria Maria, Enea Maria da Silva, José Sebastião Rosa e Cresmer da Silva Rosa (Cau), onde pegaram as comidas preparadas para o passeio: feijão tropeiro, paçoca de carne e bananas. Em Delfinópolis, uma parada na casa de Ademar Lopes e Maristela, para um reforçado café da manhã, e uma visita à Morada das Seriemas, local de veraneio com visual deslumbrante nas margens da Represa de Peixotos. Ainda na saída de Delfinópolis, uma parada para matar a sede. A água mineral escorrendo por um paredão na beira da estrada, sombreado pela vegetação, foi providencial. A caminho da Serra da Canastra, passagem pelos pacatos vilarejos de Bela Mansão e Santo Antônio, na Serra das Sete Voltas, onde a parada foi obrigatória para conhecer a igreja de Santo Antônio, construída em 1962. Na chegada em Desemboque o grupo parou no único estabelecimento do tipo bar e pousada do povoado. Ali foi montada uma churrasqueira e a prosa correu por algumas horas com os moradores. As proprietárias Maria Aparecida de Araújo e sua filha Maria de Paula Lima vivem ali, à espera dos hóspedes, que sempre chegam. Paulo Nascimento de Resende e Dinorá, pais de 13 filhos, mostraram ao grupo várias fotos de um dos visitantes ilustres de Desemboque: o ator Lima Duarte, que teria nascido numa fazenda próxima do vilarejo. “Ele sempre vem aqui e faz questão de nos visitar. É bem simples, como todos daqui do Desemboque. Até influenciou nosso filho Vitoriano Resende na carreira de ator. Nosso filho está morando no Rio de Janeiro”, contou Resende, de 72 anos. O casal mora numa das 30 casas ainda habitadas do vilarejo, que já foi sede de comarca e che-
gou a ter cerca de 1.500 habitantes no auge do garimpo de ouro. Chegando à parte alta da serra, os aventureiros adentraram o portão 3 do Parque Nacional da Serra da Canastra. Percorrendo a estrada interna do parque avistaram a Garagem de Pedras, construção que se destaca num mirante natural de frente para a serra paralela à Canastra, a Babilônia. Entre as duas serras está o imenso Vale dos Cândidos, nome emprestado da família proprietária da antiga fazenda onde está a “garagem. Em seguida veio o Curral de Pedras ou Retiro dos Posses, também nome de família dos antigos proprietários. O Curral de Pedras é o que restou de um antigo “retiro” de fazenda de uso temporário, geralmente no verão, quando o gado de leite era levado das partes mais baixas da serra para o chapadão, planalto que caracteriza o alto da serra, onde desfrutava de melhores pastagens. Chegou-se à cachoeira Casca D’Anta em sua parte alta. Após uma parada para se refrescar e fazer um lanche, o grupo seguiu
rumo à nascente do Rio São Francisco, também parada obrigatória para fotos e para apreciar o que a natureza oferece de mais instigante: de um filete de água correndo manso pela chapada, cheio de lambaris, forma-se um dos maiores rios do país. Os visitantes deixaram o parque pela portaria 1, próximo do horário de fechamento às 16h. Dali, seguiram para São Roque de Minas, com uma parada no Restaurante e Bar Fogão a Lenha. Todos novamente nas caminhonetes, partiram para o Vão dos Cândidos, trecho da Serra da Babilônia entre Piumhi e São João Batista do Glória. A parada para o jantar foi na igrejinha, na Serra Branca, com direito a frango caipira, arroz e, para quem não conduzia os veículos, uma dose de cachaça, costumeira nas viagens tropeiras. Numa visita rápida à Pousada Babilônia, do Reinaldo Almeida, por volta de dez da noite, um escaldado renovou os ânimos. A descida da íngreme Serra Branca foi a última parte da aventura, com a chegada em Passos às duas da manhã do dia 8 de setembro.
Matriz de N. Sra. do Desterro construída em 1743, de pedra e taipa no vilarejo de Desemboque,
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ROTEIRO
Expedição
Dona Beja
História ou mito, não importa. O grupo de passenses saiu da Fazenda Rancho do Vale, em Delfinópolis, rumo a Araxá/MG, cidade da Dona Beja, mulher que encantou muitos homens no início do século XIX. Na viagem, dois grandes intuitos: o primeiro, aproveitar a cavalgada pelas belas paisagens de serras, cachoeiras e lagos, e o outro, chegar ao Grande Hotel Araxá. 14 | DOCE MAR DE MINAS
Dona Beja, ou Ana Jacinta de São José, viveu e tem seu nome vinculado a grandes acontecimentos históricos de Araxá. Isso instigou os cavaleiros a montar uma expedição que aliasse a aventura da cavalgada à chegada ao hotel. Foram quatro dias de passeio, com saída às seis da manhã do dia 7 de setembro. Os 160 quilômetros de ida e volta tiveram o suporte de caminhonetes e caminhão para os cavalos. O grupo liderado por Humberto Gontijo, o Gavião, contou com a participação de Cássio Minchillo, Márcio Minchillo, Nahin Simão, Manoel Toledo, Marco Antônio Santos, Ricardo Maia, Wander Antônio da Silva ( Wandinho), Moacir Roberto Silva (Chaveirinho), Leandro Júnior Castro Maia ( Juninho) e Renato Martins Arruda (Peixe). Todos vestidos com calça rancheiro, bota e chapéu. Nas malas, roupas para banho nas cachoeiras. A tropa era formada por sete cavalos da fazenda de Gavião e oito dos demais cavaleiros. No caminhão de apoio, equi-
pado com cozinha, seguiram as tralhas dos peões, alimentação do grupo e trato para os cavalos. Na matula, os cavaleiros levaram paçoca de carne, carne de lata, rapadura e cachaça. Comidas fortes e que não pesam no estômago, facilitando a cavalgada. “Levamos água potável no alforje. Mas, o que nos dá o ânimo é a cachaça e a paçoca de carne. Dá ‘sustança’. E se o cavaleiro for ‘de granja’ ele não dá conta do recado, não”, brinca Gavião, que anda por essas estradas há mais de 30 anos, mas nunca tinha feito o trajeto à cavalo.
Humberto Gontijo “Gavião”
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Em uma típica fazenda, no
interior mineiro, foram dados os primeiros passos para realizar o sonho de compartilhar o aconchego de Minas com o mundo. Há quase 10 anos nascia a Dona Madeira, fabricante de móveis rústicos que buscou na comunidade local os talentos e as parcerias para um trabalho sustentável e perene. De tamanho generoso ou em formato delicado, cada peça traduz a excelência na fabricação, combinando tradição e modernidade. Elementos únicos, os móveis rústicos conferem estilo e charme à decoração, criando ambientes acolhedores e contemporâneos. Um passeio pelo showroom da Dona Madeira é como estar em uma verdadeira casa mineira. Espaços internos, varanda, pérgola e quiosque exibem peças que contam histórias, com a madeira de demolição presente nos móveis, as tramas das peças feitas em tear manual e os objetos decorativos que conservam a cultura e os hábitos de Minas. Rua Coimbras, 1839 • Passos/MG • 35 3522-1108 • www.donamadeira.com.br DOCE MAR DE MINAS | 15
Toda a trilha foi demarcada dois meses antes pelo guia Renato Peixe, fazendo o caminho de moto. Ele também é o responsável pela negociação com os donos das fazendas onde acontecem as paradas e hospedagens. Essa expedição foi a mais extensa feita pelo grupo. “Nós ficamos maravilhados com os pássaros, paisagens, as cachoeiras onde tomamos banho. É uma experiência muito gratificante. Essa viagem é cansativa, mas a recompensa é enorme. Todos gostaram, tanto que um dos cavaleiros, o Nahim Simão, disse que está poupando para comprar dois cavalos”, relatou Gavião, explicando que para uma viagem dessa magnitude cada pessoa precisa de pelo menos dois animais, para não cansá-los.
No primeiro dia às 4h, saindo da Fazenda Rancho do Vale, o grupo se levantou para o café da manhã, com direito a escaldado de fubá com carne. A primeira parada, às 16h, foi para o lanche, numa área com água corrente. No local foi feito um frango com arroz e churrasco. Tomaram cerveja e cantaram modas sertanejas. Nestes pontos, os moradores das proximidades veem o grupo e normalmente se juntam aos cavaleiros para contar ‘causos’, de cócoras e enrolando seus cigarrinhos de palha. A primeira noite de sono foi no Casaca, lugarejo já na cidade de Sacramento. A segunda noite foi na Pousada do Gaspar Resende, no lugarejo de Desemboque, ainda em Sacramento. O arraial é o berço da civilização do Triângulo Mineiro, onde antigos boiadeiros passavam
Vista panorâmica do alto da Serra da Canastra, parte do percurso feito pelo grupo de cavaleiros até a chegada no Grande Hotel Araxá
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com o gado buscado no sertão de Goiás. A terceira noite de pouso foi na fazenda Palmeiras, na pequena cidade de Tapira. Em “A História de Tapira”, escrito por Waldomiro Rosa de Oliveira, a memória do município se confunde com a de Sacramento e Araxá, pois seu território está entre os núcleos que se formaram partindo de um ponto principal, que é Desemboque. Às 15h do quarto dia, a chegada ao Grande Hotel Araxá, onde o grupo se esbaldou na piscina de águas azuis com o serviço de padrão cinco estrelas. No quinto dia pela manhã, domingo, os cavaleiros deixaram o hotel de volta para casa em Passos. A próxima expedição já tem data e local: será em dezembro, na Estrada Real rumo a Paraty.
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CAPA
Um homem
de vis達o
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A capacidade de vis ão do professor de matemática, mestre e empree ndedor Antônio Ca rb on ari Netto é uma característ ica do seu DNA. O avô, Antônio Carbonari, foi o pr imeiro criador de uva rosada do mundo. O neto seguiu a tr ajetória da família , enfrentou desafios e quebrou paradigmas em ou tro segmento: a educação. Quan do o professor Ca rb on ari deixou as salas de aula pa ra fundar a Anhang uera Educacional, talve z não imaginasse que a instituição se transformaria na maior rede de educação do país. Hoje a institu ição tem campus em diversos estados do Brasil, totalizando uma re de com mais de 300 mil alunos. Apreciador do laz er náutico, o empr eendedor recentemente dir ecionou investimen tos a um novo negócio, o co ndomínio turístico Te rramare Península, no Lago de Furnas.
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“O uso da tecnologia na educação é uma tendência mundial e permite às instituições de ensino trabalharem com a linguagem das novas gerações”
Aos 60 anos, Carbonari que é natural de Itatiba/SP, casado e pai de três filhos, sonha mais alto. Aliás, ele planeja algo mais para a instituição. A Anhanguera Educacional deve chegar a 500 mil alunos em todo o Brasil e pretende alcançar novos horizontes com a plataforma de ensino a distância em países de língua portuguesa, podendo atingir o número de 1 milhão de alunos. Com especializações no Brasil e no Exterior, Carbonari é também coautor de 10 livros na área de matemática fundamental. Entre os muitos títulos e prêmios que recebeu estão: Prêmio Milton Santos de Educação Superior; Dou-
tor “Honoris Causa” – Universidade Potiguar/RN; Comendador - Gran Cruz, Academia Brasileira de Arte, Cultura e História; Educador do Ano, Câmara Municipal de Itatiba/SP; Prêmio Empreendedor do ano ERNEST & YOUNG - Categoria Master; IFC - International Finance Corporation/Banco Mundial, Inclusive Business World Leader. Atualmente, o empreendedor investe em novo segmento: o turismo. Em Minas Gerais é um dos sócios do Terramare Península, empreendimento localizado no município de Guapé, região que segundo o professor será uma das mais valorizadas do estado mineiro.
DMM - Quando deixou as aulas do cursinho no início dos anos 1990 para fundar a Anhanguera Educacional, o senhor imaginava que duas décadas depois receberia o prêmio “As melhores da Dinheiro”, da revista IstoÉ Dinheiro, no ranking setorial? ACN - Venho de uma família de comerciantes italianos que sempre quiseram “fazer a América”, o que quer dizer que busquei ser empreendedor. Para se ter uma ideia, meu avô foi o primeiro criador da uva rosada de mesa no mundo, a Uva Niágara Rosada, em Jundiaí/SP. Meu pai foi proprietário de armazém de secos e molhados durante mais de 50 anos. Além disso, sempre carreguei comigo a pergunta de como se poderiam fazer coisas novas e melhores (por que não?) para qualquer situação que as pessoas afirmavam ser impossível. O ensino superior noturno, para os que trabalham, sempre foi meu sonho quantitativo e sempre pensei a Anhanguera como uma instituição que deveria ter como missão contribuir para o desenvolvimento do projeto de vida do jovem trabalhador, bem como para a expansão do ensino superior de qualidade no país, fora dos grandes centros. O crescimento da instituição foi uma consequência dessa missão.
de consultoria Ernst & Young. Conforme entrevistas já concedidas, o senhor e seus parceiros surpreenderam o setor educacional quebrando paradigmas e focando na formação voltada para o mercado de trabalho. Quais foram os principais desafios e vitórias dessa trajetória? ACN - Os principais desafios foram os obstáculos que a legislação educacional impunha: currículos rígidos, cargas horárias imensas, horários diurnos; do jeitinho que as classes abastadas sempre quiseram: dificuldades operacionais para que somente seus filhos se graduassem. As principais vitórias foram a de mostrar que era possível realizar projetos pedagógicos inovadores, com qualidade e acessíveis à classe de jovens trabalhadores que só poderiam estudar no período noturno. Currículos mais racionais, mais próximos das necessidades das ocupações profissionais, mais próximos do mercado e com mensalidades coerentes com o poder de investimento desse jovem ou das suas famílias. A partir de 1996, com a nova legislação educacional, isto já era um sonho possível.
apostar na abertura de capital da Anhanguera Educacional na Bolsa de Valores. Nessa decisão, que elementos conduziram a Anhanguera Educacional para este segmento do mercado financeiro? ACN - À medida que a Anhanguera foi crescendo, havia necessidade de mais recursos para a expansão. Na época, onde buscá-los? Procuramos especialistas para nos ajudar a cuidar da gestão da instituição, de modo que os fundadores pudessem focar mais na questão acadêmica. Achamos parceiros ideais, de outras instituições educacionais e do Banco Pátria, que nos auxiliaram para a profissionalização da gestão. Aí sim, consideramos a possibilidade da abertura de capital para a captação de grandes recursos.
DMM - Em 2007, o senhor foi um dos três finalistas do Prêmio Empreendedor do Ano, realizado pela empresa
DMM - O senhor também foi empreendedor ao
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DMM - De Leme/SP, onde fundou sua primeira faculdade, para o mundo. É esta a visão da Anhanguera Educa-
Case “Anhanguera” na Harvard Business School, na Universidade Harvard em 2010
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cional, ao potencializar os seus investimentos em tecnologia e na formação através da educação a distância? ACN - O investimento em tecnologia é um dos pilares de crescimento da Anhanguera Educacional, sempre com o objetivo de ampliar o acesso ao ensino superior. Recentemente, por meio de um acordo com a Intelsat, ampliamos a capacidade de transmissão de teleaulas nos campi e nos mais de 500 polos de ensino a distância e cursos profissionais localizados em todo o Brasil. Hoje, a nossa estrutura permite a transmissão de até 1.200 horas de conteúdo educativo por dia ou 36 mil horas por mês, por até 50 canais de satélite simultaneamente. Além disso, outra iniciativa da instituição na área de tecnologia foi a integração da ferramenta Google Apps for Business ao seu modelo acadêmico, no início deste ano, com o objetivo de oferecer aos estudantes uma plataforma colaborativa para a troca de informações e conteúdos com os seus colegas de classe e professores. A Anhanguera Educacional foi a primeira instituição do setor educacional brasileiro a adotar a versão “for business” do Google Apps.
DMM - O grupo já anunciou que investirá ainda mais em recursos tecnológicos para atualização da proposta pedagógica e aplicação na educação. Com toda a sua experiência, como analisa a educação na era tecnológica? ACN - O uso da tecnologia na educação é uma tendência mundial e permite às instituições de ensino trabalharem com a linguagem das novas gerações. O investimento em tecnologia é fundamental para que a Anhanguera consiga ampliar o acesso do jovem profissional à educação superior. Nossa escala nos permite investir em tecnologia de ponta para melhorar a qualidade do ensino para esse aluno, contribuindo com o projeto de vida desse jovem. Evidentemente, o retreinamento e requalificação dos professores são fundamentais, para evitar a obsolescência do trabalho educacional e intelectual. Ao investir em educação a distância, oferecemos ao nosso aluno a oportunidade de acesso às aulas no momento e local que lhe forem mais adequados. Com isso, estimulamos o autodesenvolvimento, autoaprendizado, colaboração, proatividade, organização, flexibilidade e outras habilidades fundamentais para que este estudante se destaque no mercado de trabalho. Não basta mais ensinar, é preciso aprender e saber aprender por si só. Esse é o novo profissional que o país precisa. Outro fator positivo é a transformação provocada no modelo educacional
e nas relações convencionais entre professores e alunos pela aplicação da tecnologia no ensino presencial e a distância. Assim como o aluno sai da zona de conforto e troca a postura receptiva pelo papel de agente, o professor torna-se mais aberto e assume a função de orientador dos estudantes, no lugar de só transmissor de informações. DMM - Em declaração à revista Veja, em 2008, o senhor disse que abriu a primeira faculdade seguindo a sua intuição. Essa mesma intuição se aplica a outros empreendimentos, como o Terramare Península, no Lago de Furnas? ACN - Como disse anteriormente, venho de uma família de pessoas do mundo dos negócios e tenho um DNA empreendedor. Estou sempre atento a novas oportunidades de negócios. O Terramare será o local de maior valorização imobiliária de Minas, dos mais bonitos do mundo e de grande qualidade de vida. DMM - O que o levou a investir em um condomínio de luxo em Minas? ACN - Quando se fala em crescimento da renda, todo mundo lembra da classe C, dos 19 milhões de novos consumidores da emergente classe média brasileira. Mas, ao menos 11 milhões de pessoas migraram para as classes B e A, segundo as fontes oficiais. Logo, há muitas e novas oportunidades para se trabalhar com esse público mais exigente, mais merecedor das alegrias que agora podem desfrutar.
“Não basta mais ensinar, é preciso aprender e saber aprender por si só. Esse é o novo profissional que o país precisa.”
Antônio Carbonari Netto Presidente do Conselho de Administração da Anhanguera Educacional, Diretor da ABMES (Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior Particular); Vice Presidente do SEMESP (Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior do Estado de São Paulo); Membro do Conselho Curador e Vice Presidente da FUNADESP (Fundação Nacional de Desenvolvimento do Ensino Superior Particular); Vice-Presidente da ABRAFI (Associação Brasileira das Faculdades Isoladas); Diretor Presidente, Consultor Técnico e proprietário da ACN-Consultoria e Serviços S/C Ltda.; Diretor Presidente da NEXTCOMPANY, Empreendimentos e Participações Sociedade Limitada; Chanceler da UNIBAN (Universidade Bandeirante de São Paulo), 2011/2013.
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ARTESANATO
Na madeira, a beleza
revelada
A beleza pode ser extraída de um simples pedaço de madeira de demolição ou troncos de árvores. Foi com este conceito que as peças do artesão Benedito Luiz Gonçalves ganharam os ambientes de muitas casas de Passos, região e até outros estados brasileiros.
Como bem dizia Octávio Paz, Prêmio Nobel de Literatura, “Falar de artesanato é falar mais de pessoas do que de objetos, pois o produto resultante do trabalho artesanal é um produto com alma, onde estão presentes o saber, a arte, a criatividade e a habilidade do artesão”. Então, é impossível falar de Benedito sem contar um pouco de sua história e das pessoas que o incentivam a crescer como artesão. Esse mineiro de feição calma, vestes simples, morador de um bairro da periferia de Passos, nasceu em Vargem Bonita, na Serra da Canastra, e cresceu de forma humilde na zona rural, onde aprendeu a lidar com a natureza. A família se mudou para Passos e desde os 17 anos trabalha com en-
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talhes e pinturas em madeira. Sua primeira peça foi uma miniatura de carro de boi. “Vi uma, quis fazer igual e consegui. Dali em diante, mesmo sem cursos, pois não era possível, continuei desenvolvendo técnicas de entalhe e construção de peças em madeira”, relata o ex-recepcionista da Receita Federal que também trabalhou como administrador de fazenda. Tendo cursado até o último ano do ensino médio, Benedito afirma que a arte entrou em sua vida de maneira natural. Ele atribui o dom a Deus e à sua perseverança em aprender. “Não leio sobre arte, mas gosto muito de ver obras, principalmente as de Aleijadinho. Sonho ter pelo menos uma de minhas peças reconhecida como as dele”,
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Moldura feita para complementar máscara etrusca do artista carmelitano Junior Soares
conta o artesão que também almeja ter suas peças vendidas no Rio de Janeiro. Há dois anos Benedito decidiu se dedicar integralmente à atividade de confecção de móveis, quadros e peças exclusivas para uma clientela exigente. Suas obras são produzidas nos fundos de sua casa, num ateliê improvisado. Com a motosserra, transforma troncos de árvores caídas em tampos de mesas que recebem acabamento e tratamento para ter aumentada sua durabilidade. As obras com sobreposição de desenhos, como galhos de café, são coloridas com uma tinta elaborada pelo próprio artesão. “Desenvolvi um tipo de tinta que não sai com água e não deteriora com o tempo, portanto as minhas peças podem tomar sol e chuva que não estragam”, diz, sem confessar o segredo de sua técnica. Benedito cria as peças sob encomenda e conta que muitos compradores voltam outras vezes. Seus maiores incentivadores são alguns clientes que se tornaram verdadeiros amigos. “Eles fazem minhas peças chegarem a várias cidades”, explica. Para o artesão, ver suas peças na decoração de casas bonitas e bem construídas é a melhor gratificação para o seu esforço. “Sou pequenininho, mas acredito no potencial da minha obra. É motivo de orgulho ver que outras pessoas reconhecem isso”, conclui.
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EVENTO Imagens: Gustavo Leite, Pietro Cavallera, Fernando Medeiros
Negócios e diversão num só lugar
Foram três dias de evento. Vinte e uma marcas em exposição, com dezenas de embarcações e carros à venda. Para incrementar o 2º Escarpas Fly, Road & Boat, realizado nos dias 8, 9 e 10 de setembro, os organizadores apostaram em som, iluminação e decoração para tornar Escarpas do Lago ainda mais atraente.
Segundo os organizadores do evento realizado no Centro Náutico Clube Escarpas do Lago, Bruno Queiroz, Ivan Chagas e Flávio Casalecchi, a edição de 2011 movimentou R$ 3,7 milhões. O foco dos organizadores, que assumiram a promoção deste ano, está na apresentação dos produtos e na divulgação. Para isso, procuraram criar um espaço que desse conforto e prazer aos visitantes, que são empresários, executivos, associados e convidados. “Os grandes diferenciais deste evento foi que conseguimos dobrar o número de expositores náuticos; a realização de três shows musicais produzidos um para cada dia do evento; criação do Espaço Lounge no Deck e
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internet wireless para os expositores”, salientaram os organizadores. O diretor de esportes Ricardo Silva ressaltou a importância do evento para o clube, com seus mais de 400 sócios. “As pessoas buscam num evento como este não só a aquisição de mercadorias, mas também calor humano”, comentou. Ramyan Vallias, empresário de Belo Horizonte e frequentador de Escarpas do Lago há 4 anos, confidenciou ter adquirido casa no local por
A edição de 2011 movimentou R$ 3,7 milhões
conta da hospitalidade. “Veja este evento hoje, mesmo não vindo aqui comprar nada, as pessoas são super bem atendidas. O clube e os organizadores do evento estão trabalhando pela coletividade em prol da família, com o intuito de agregar. Já frequentei vários lugares com marina, mas nenhum com a atenção com que somos tratados aqui”, contou. As expositoras foram Armada Yachts, Auto Passos Chevrolet, Chiquinho Náutica, Diamond Yachts, Fibrafort, Fórmula Import, Guerra Náutica, Hyundai, Home Cinema, Lanchas Ventura, North Marine, Patrimus Seguradora, Pier 22, Pronto Móveis, Regal, Revista Doce Mar de Minas, Schaefer Yachts, Sea Doo, Sessa e Triton.
Adeílson Jr. Nakano, da Pier 22, caracterizado como Jack Sparrow (Johnny Depp no filme Piratas do Caribe) divertindo os visitantes e expondo os produtos de altíssima qualidade
Para as empresas, o evento foi oportunidade para mostrar seus produtos para um público segmentado. Francisco Carlos de Carvalho Silva, da Chiquinho Náutica, já tinha realizado a venda de duas lanchas na tarde de sábado, 10 de setembro. Paulo Cortopassi, proprietário da Pier 22, levou ao estande a beleza das miniaturas e canoas a remo, belíssimas peças de decoração e coleção. Embora não tenha fechado grandes negócios, entendeu como importante a inserção da empresa num mercado promissor que é a região do Lago de Furnas. O gerente comercial da Ventura, Marco Garcia, salientou a importância de Escarpas no processo produtivo da empresa. “Só existem duas plantas no Brasil,
uma aqui em Capitólio e a outra em Manaus. Estamos aqui com a Ventura V315 Premium e a V410 Premium. E para o final do ano temos um projeto em parceria com a Yamaha Motos”, sinaliza. Wellington Pereira Machado, da Auto Passos e Hyundai, levou os lançamentos Cruze, Camaro e Captiva. “Muitas propostas de negócios em vista”, informou. Geraldo Guerra, da Guerra Náutica estava rindo à toa, afinal fechou vários negócios durante o evento. “Foi nossa primeira vez no Escarpas Fly, Road & Boat, estamos muito satisfeitos”, comentou. Também pela primeira vez em Escarpas, Raquel Maria Schutzler, representante da Fórmula Import, afirmou ter se
“As pessoas buscam num evento como este não só a aquisição de mercadorias, mas também calor humano”
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encantado com a região e com a prosperidade do negócio náutico. “É visível que o mercado está crescendo, mas não imaginávamos que fosse tão bom. Que em Minas tivesse algo tão especial e bonito. Temos expectativas para excelentes negócios na região”, apontou a catarinense. Os empresários Ricardo Said e Julio Cesar Aguilar, da Home Cinema, empresa de áudio, vídeo e automações, trouxeram uma nova proposta de equipamentos sem fios para a região do Lago de Furnas e enxergaram um público potencial para negociações futuras.
o Lago de Furnas com a família e, ainda, contar muitas histórias de pescador. Pensando no conforto da família, o dentista Ricardo Pereira Prado, natural de Guapé e residente em Belo Horizonte, comprou uma lancha cabinada de 21,5 pés. A aprovação da esposa Riane foi decisiva na hora da escolha, inclusive da cor. “Escolhemos uma Focker 215 Fibrafort, da Guerra Náutica, e gostamos por
ter suíte. Já pegamos muita chuva e nesta é possível nos protegermos”, afirma Riane, que tem como próximo objetivo tirar a habilitação para pilotar. Outro cliente satisfeito foi o ribeirão-pretano Paulo Vasconcelos. Ele trocou seu barco Ventura por um maior. “Escolhemos o Ventura 26,5 pés porque a família cresceu e precisamos de uma lancha com cabine”, afirmou.
Sonhos realizados Para muitos que visitaram o evento, o sonho se tornou realidade. Entre eles o casal Roseli e Geraldo Rodrigues Loures, de Itapecerica. O sonho era ter uma lancha, já que o barco de pescaria se tornara pequeno. Apaixonado por pescas, Geraldo espera conhecer mais 30 | DOCE MAR DE MINAS
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AERONÁUTICO
O poder
das hélices Adrenalina é uma palavra que faz parte do vocabulário do ribeirão-pretano Dalvaro Barbosa Ferreira Lima desde sua infância. Ainda criança manifestou o desejo de ser piloto de Fórmula 1. Chegou a correr profissionalmente de motocicleta, vencendo vários torneios.
Mas, por falta de incentivo e por força da experiência e da convivência com o pai, Dalvaro Ferreira Lima - piloto comercial de caça -, seguiu a carreira de piloto. É comandante de aeronaves e empresário do setor. Sua primeira empresa foi a Power Jet Ski, com revendas em vários estados. Gosta de pilotar máquinas de velocidade e os jets tinham esse poder. Em 1993 descobriu outra maneira de investir seu tempo, sua profissão e seu dinheiro. Migrou para seu 32 | DOCE MAR DE MINAS
grande empreendimento: a Power Helicópteros. No início, era uma empresa de táxi aéreo e escola de pilotagem. Atualmente é revendedora da Robinson Helicopter e prestadora de serviço de manutenção em helicópteros. A Power Helicópteros é reconhecida pela fabricante Robinson como revendedora número um do mundo, pelo terceiro ano consecutivo. Foi no hangar da empresa, com capacidade para 40 aeronaves e igual número de funcionários, nas proxi-
midades do Aeroporto Leite Lopes, em Ribeirão Preto, que a equipe Doce Mar de Minas foi recebida. Lá já estava o modelo R66 da Robinson Helicopter, que acaba de chegar ao Brasil. No escritório do hangar – decorado com obras e livros de arte editados pela mãe, a marchand Nair Barbosa, e pelo irmão Marcos – o empresário falou um pouco sobre o desempenho do setor. Para ele, a ascensão do segmento aéreo no Brasil nos últimos cinco anos, em especial para helicópteros, é significativa. Na Power, Dalvaro atribui o aumento à aviação executiva, a qual vem apresentando um expressivo crescimento no Brasil. “Temos clientes que são empresários de vários setores, entre eles usineiros, produtores rurais, advogados e cantores. E oferecemos um serviço personalizado. Atendo mui-
tos clientes pessoalmente, levo o produto até eles e com isso temos parceiros em vários estados brasileiros”, afirma o comandante. Os empresários, segundo Dalvaro, estão descobrindo a utilidade do helicóptero. “Ganhamos agilidade, praticidade e comodidade, o que é traduzido em mais negócios e melhor qualidade de vida”, salienta.
praticidade e
Ele mesmo, que tem uma propriedade rural em Delfinópolis, ganhou mais tempo para curtir a família e os amigos nos finais de semana. “No mês, voo em média 30 horas, divididas entre trabalho e lazer. Para ir a Delfinópolis, por exemplo, gastamos em torno de 30 minutos, o que facilita a nossa vida”, diz, acrescentando que a esposa e seus filhos maiores de idade também pilotam. A aeronave modelo Robinson 44 foi apresentada ao público mineiro no evento Mar de Minas Weekend, nos dias 24 e 25 em Guapé. Fez voos panorâmicos para test drive e lazer.
comodidade, o que
Pilotos em alta
“Ganhamos agilidade,
é traduzido em mais negócios e melhor qualidade de vida”
A formação de pilotos de helicópteros no Brasil tem sido uma excelente oportunidade de trabalho, impulsionada pelo aumento nas vendas deste tipo de aeronave.
A Power Helicópteros é reconhecida pela fabricante Robinson como revendedora número um do mundo, pelo terceiro ano consecutivo.
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Conforme dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em 2010 foi registrado aumento de 100% no número de habilitações para pilotos privados de helicóptero e de 75% nas habilitações de piloto comercial (o exigido pelas empresas para o trabalho remunerado), na comparação com 2009. Dalvaro explica aos interessados em adquirir um helicóptero que podem aprender a pilotar com facilidade ou contratar um piloto. A Anac exige 35 horas de voo para o piloto de helicóptero obter o brevê privado e 100 horas para piloto comercial (para aviões, são 40 e 150 horas de voo, respectivamente). Conforme o comandante e empresário, o aluno leva até oito meses para se formar nos cursos. O também comandante e advogado Dázio Vasconcelos, proprietário de um Robinson 44 e comprador do novo modelo Robinson 66, diz
André Cunha, Gerente Geral e o Comte. e Advogado Dázio Vasconcelos, da Power Helicópteros
ter triplicado seu capital e seu tempo após a aquisição do primeiro helicóptero. “Desempenho minhas atividades profissionais em 10 dias, o que anteriormente fazia em 30 dias. Sobra tempo para outros trabalhos e
também para curtir a vida. Isso tudo sem contar o relacionamento que esse meio nos proporciona. Na aviação temos a oportunidade de fazer novas amizades, pois aproxima tanto os aficionados, quanto os usuários. Ela abre portas”, finaliza.
Dalvaro Lima junto ao R66, o primeiro modelo turbo a chegar ao Brasil, elogia a última edição da Doce Mar de Minas
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O senador Aécio Neves e o subsecretário de Política Urbana, Renato M Andrade, durante jantar de 80 anos de Fernando Henrique, em BH/MG Y
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GASTRONOMIA
L’été au vin Verão ao vinho
Sim, sem dúvida uma cerveja gelada é a cara do verão brasileiro. Mas, por que não experimentar de vez em quando novos aromas e sabores, na beira da piscina ou até mesmo naquele passeio de barco? Os vinhos frisantes, espumantes ou “calmos”, sejam eles brancos, rosés ou tintos, podem ser ótimos acompanhamentos para uma bela tábua de frios e queijos, pães, frutas frescas e secas, castanhas, carpaccios, bruschettas, saladas, frutos do mar e peixes de água doce ou salgada. E até para algumas carnes. Anote dicas descontraídas de harmonização para criar um clima entre música, vinho e comida. Uma boa pedida para mais este verão que vem chegando.
Sugestões de Paulo Bocca Amigos na beira da piscina numa tarde ensolarada Trilha sonora: Canção de Verão (Roupa Nova)
Comidas: Carpaccio de salmão, fritada de camarões, filet de tilápia com alcaparras Vinhos: Português Paço de Teixeiró branco, italianos Lambrusco Bianco Anella Andreani ou Prosecco Ecco D.O.C.
Casais num passeio de barco ao pôr do sol
Jantar romântico na varanda
Trilha sonora: ‘S Wonderfull
Trilha sonora: Un Homme Et Une Femme (In-Grid)
(John Pizzarelli)
Comidas: Bruschettas variadas (ao pomodoro e parmegiano, de Parma, de funghi) Vinhos: Espumante rosé brasileiro Blush Premium da Casa Valduga ou Tinto Pinot Noir francês da Borgonha, Mason Duboir
Comidas: Espaguete com frutos do mar Vinhos: Espumante brasileiro Cave Geisse Terroir Nature ou Champagne Pol Roger Brut
Paulo Bocca é publicitário, jornalista gourmet e enófilo. Coordena cursos de iniciação ao vinho. Titular da coluna Sabor & Saber no Jornal Agora de Divinópolis/MG e do blog colunasaboresaber.net 36 | DOCE MAR DE MINAS
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O evento foi promovido pela revista Doce Mar de Minas e pelo restaurante Píer JTR, o local de encontro. A escolha não poderia ser melhor: natureza exuberante e boa gastronomia, conjunção perfeita para um passeio e a realização de bons negócios. Além de proporcionar lazer aos visitantes, o Mar de Minas Weekend realizou a exposição e venda de barcos, aeronaves, veículos off-road, móveis, seguros e lotes do Terramare Península, empreendimento imobiliário e turístico de luxo na margem do Lago de Furnas, que tem atraído investidores de todo o país. “O Weekend foi o nosso primeiro evento neste segmento, idealizado para os aficionados por barcos e aeronaves. A Doce Mar de Minas completará um ano em fevereiro e nestes meses já conseguimos realizar, em parceria com o Píer JTR, este grande evento. Foi sensacional e superou as nossas expectativas de público e de negócios, tanto para os expositores, quanto para os parceiros do evento”, relata o diretor da revista, Bolivar José Filho. Ainda conforme o diretor, vários convidados que haviam confirmado presença para pousar pela primeira vez na pista do aeroclube do Terramare, tiveram que cancelar seus voos na manhã de sábado por falta de melhores condições climáticas nos aeroportos.
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A maioria dos donos das aeronaves não conhecia o Terramare e todos comungaram da mesma opinião: “ficaram surpresos com a estrutura da pista, de restaurante, de píer, traslado e heliponto. E tudo isso num dos lugares mais lindos de Minas Gerais”, conta Bolivar. A programação do Weekend contou com show ao vivo, passeios náuticos, voos panorâmicos e test drive em barcos, monomotores e helicópteros. Para as crianças, o evento preparou um espaço kids com monitores e atividades de recreação. Muita diversão o tempo todo. Na opinião do prefeito de Guapé, Nelson Alves Lara, a revista está de parabéns por destacar todas as maravilhas que Minas Gerais possui, mostrando isso para outros estados e até outros países. “Este evento vai alavancar ainda mais os empreendimentos regionais, trazendo turistas e investidores para cá. Jayme Toledo Resende (proprietário do Píer JTR), é um grande empreendedor e o município só tem a agradecer e aguardar pelos excelentes resultados que já estão surgindo”, salienta o prefeito. Representando o governo do Estado de Minas Gerais, o subsecretário de Políticas Urbanas, Renato Andrade, acompanhado da esposa Cláudia, fez questão de prestigiar o evento e conhecer o Píer JTR.
“O evento foi excelente e mostrou que nossa região, além de ter belezas naturais sem igual, sabe preparar um encontro que reúna bons negócios, nas áreas náutica, aero e automobilística. O governador precisa conhecer este ‘canto de Minas’ tão atraente e promissor”, opina Andrade. Outro político presente no evento, o jurista Carlos Chagas, que levou a mãe Tereza Orlandi Chagas, afirma que o secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas, Carlos Melles, será um dos próximos amigos que pretende levar ao Píer JTR.
“O evento foi excelente e mostrou que nossa região, além de ter belezas naturais sem igual, sabe preparar um encontro que reúna bons negócios”
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“Vejo que aqui é o grande palco para vários acontecimentos regionais e porque não nacionais” Empresa concessionária da Mitsubishi iniciou negociações durante o evento
Um mar de bons negócios Entre os parceiros do Mar de Minas Weekend estavam empresários de diversos segmentos, como embarcações, móveis, decoração, veículos e seguros. Para os participantes, o evento foi positivo. Nessa primeira edição estavam presentes as empresas Guerra Náutica, Regatta Yachts, Tote Seguros, Grupo Moveleiro de Passos, Summer Brasil Móveis e Kami Veículos. Para Diego Santos Alvarenga, da Tote Seguros, que pretende abrir novas corretoras, o evento foi importante para a divulgação da marca. Com corretora em Piumhi e filiais em Belo Horizonte, Pimenta e Bambuí, Diego deve expandir a sua empresa para outras cidades da região do doce mar de Minas. Entre os seguros mais procurados durante o evento, estavam as carteiras para embarcações e aeronaves. O gerente comercial Caio Andrade representou a Summer Brasil, fábrica de móveis sediada em Passos. Para o gerente, o momento foi importante para abrir novos mercados, o que se confirmou com lojistas de Varginha. A Summer Brasil une alumínio e tapeçaria criando móveis de extremo bom gosto e qualidade para áreas internas e externas. Ricardo Soares Andrade, do Grupo Moveleiro de Passos, tem a mesma opinião de Caio. Para ele, o evento foi o momento de mostrar os produtos e fazer contatos, inclusive com moradores da região.“Muitas pessoas ainda desconhecem a produção de
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móveis rústicos de Passos, não compram por falta de divulgação”, esclareceu. Outro ponto positivo destacado por Ricardo foi a importância de divulgar para o público segmentado. “O público presente é o consumidor de nossos móveis”, afirmou. No segmento das embarcações, César Rocha, da Regatta Yachts, disse que o evento foi ideal, pois os clientes interessados nos lotes do Terramare Península vão precisar de um barco, e eles estavam no local para oferecer esse produto. Entre as embarcações mais procuradas estavam as lanchas de 30 e 36 pés. Para Fabrício Guerra, que representou a Guerra Náutica, o público do evento poderia ser maior. Porém, ele reconhece que as condições do clima nas capitais, no dia de preparação do evento, 24 de setembro, prejudicaram a decolagem e, consequentemente, a participação de mais consumidores em potencial.
Mas para o consultor de vendas da Kami Veículos, Reginaldo Alves de Araújo Júnior, o evento foi um sucesso. “O resultado da nossa participação no evento é positivo. O nosso estande ficou bem localizado e todos tiveram acesso aos nossos veículos. Também iniciamos algumas negociações”, enfatizou. Futuro morador Para o empresário de Divinópolis, Marcus Alpino, o Weekend foi muito bem organizado, mostrou o potencial do Píer JTR e todo o complexo Terramare para receber outros grandes eventos. “Vejo que aqui é o grande palco para vários acontecimentos regionais e porque não nacionais”, disse. Acostumado com as corredeiras do Rio Pará, em Divinópolis, onde pratica canoagem, Alpino confessa não ver a hora
Maquete Terramare Península: futuro comprador faz escolha de lote em localização privilegiada
de construir em seu terreno adquirido no Terramare. “Eu, minha esposa Zênia e nossos três filhos vamos aproveitar muito estas belezas da região do Lago de Furnas”, salientou. Cliente antigo Miguel Campos Santos, 59, é um frequentador fiel do Lago de Furnas. Baiano, Miguel mora em Belo Horizonte há 22 anos e há 18 passa temporadas e fins de semana em Escarpas do Lago. Inicialmente se hospedava em casas de amigos, e logo adquiriu um imóvel próprio no balneário, onde mantém embarcações para aproveitar o lazer náutico com a família. Também é um dos primeiros clientes do Píer JTR, desde 2008, por indicação de um amigo de Belo Horizonte. “Na época o restaurante só tinha uma cozinheira, a Fafá, que nossa turma até levava para passear de lancha”, relembra os momentos divertidos. Miguel conta que quando queriam comer um joelho de porco, bastava telefonar e chegar alguns minutos depois. “Hoje a estrutura do Píer está
muito melhor, mas desde o início os seus proprietários fazem tudo com muito bom gosto e com alma”, elogia. Executivo aposentado da FIAT e atual empresário do setor imobiliário, Miguel e a esposa voaram até o Píer JTR para o evento Mar de Minas Weekend. O monomotor foi pousado na pista do Terramare Península. “Somos sempre muito bem recepcionados, a intenção é adquirir uma área também aqui”, informa. Apreciador de viagens pelo Brasil e pelo mundo, Miguel acredita que as belezas naturais do país são incomparáveis, mas que ainda é preciso investir em estrutura para o desenvolvimento do turismo. “O Píer JTR é algo de primeiro mundo, você pode trazer quem quiser aqui, que ficará satisfeito”, exemplifica. Na opinião de Miguel, o Terramare Península tem tudo para, em cinco ou seis anos, consolidar-se como aconteceu com Escarpas do Lago, com mais vantagens até. “A possibilidade de pousar o avião ao lado de casa é algo de América do Norte”, cita, mencionando o sistema de hangar do Terramare.
Miguel Santos comenta: “A possibilidade de pousar o avião ao lado de casa é algo de América do Norte”
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Na imensid찾o azul das Gerais, o turismo de lazer cresce de vento em popa e as oportunidades de neg처cios decolam, consolidando o sucesso da regi찾o do Lago de Furnas.
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As maravilhas do ar Breno Pinto da Silva, proprietário da concessionária Honda em Passos, chegou ao Píer JTR de helicóptero, um Robinson R44, no sábado, 24, acompanhado de amigos. Frequentador do restaurante, ele foi prestigiar o Weekend a convite da revista. Ficou surpreso com a estrutura do evento e a quantidade de pessoas. No domingo voltou ao local com a esposa Mirian. Apaixonado por velocidade, Breno, natural de Caconde e passense de coração e título, conta que gosta de motor e tem nos aviões sua força para trabalhar e para sobrar tempo para curtir a família e o rancho que tem próximo ao rio Turvo. “Sou fascinado por motos, barcos e aeronaves. Comprei outro helicóptero, o Robinson R66, da Power Helicópteros, estou aguardando a liberação dos documentos. Temos também uma aeronave bimotor. Como trabalho com outra concessionária em Itajubá e preciso ir pelo menos três vezes por semana lá, o avião é um meio de transporte rápido e eficiente. Faço questão de almoçar com toda a família, a esposa Mirian e os filhos Brendon e Bryan e consigo ir a Itajubá e voltar a tempo de me sentar à mesa com todos”, conta Breno, que elogiou a pista do Terramare. Quando o casal sai de barco, quem pilota é Mirian, única na casa a ter Arrais
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Um dos vários helicópteros de empresários que participaram do Weekend.
amador. Aventureira, conta que ainda não pilota avião, mas garante que vai aprender. Pilotos aprovam pista Para os pilotos de dois dos helicópteros que estiveram presentes no Weekend, Ricardo Henrique Barbosa e Vicente Silva, a pista do Terramare ficou perfeita e com uma visão privilegiada. A equipe Doce Mar de Minas sobrevoou, de helicóptero pilotado por Ricardo, o Píer JTR. O comandante que tem cinco anos de experiência em avião e dois anos
em helicóptero explicou que a aviação executiva tem aumentado muito nos últimos anos e que locais como o Terramare têm se tornado cada vez mais atrativos para empresários que buscam qualidade de vida. “A pista ficou boa para pousos de aeronaves monomotor e até bimotor, e aqui tem a vantagem de um heliponto para diversos helicópteros”, disse. Vicente, conhecido como Maradona, pilota desde 1973, chegou ao Píer trazendo um empresário e se encantou com as belezas do lugar. “É uma das regiões mais lindas de Minas”, salienta.
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ESPORTES
Pesca Esportiva
do Tucunaré Pescar o maior tucunaré na imensidão do Lago de Furnas. Esse foi o desafio de pescadores da região, do interior de São Paulo e até mesmo de Brasília nos dias 10 e 11 de setembro, no II Torneio de Pesca Esportiva do Tucunaré de Carmo do Rio Claro. No Distrito do Itaci, 200 participantes e 50 barcos se reuniram para pescar e - o melhor - para confraternizar. Pode parecer história de pescador, mas as condições do tempo, principalmente no domingo, dia 11, sem sol, com muito vento e água fria, não favoreceram a pescaria. Ainda assim a dupla de Boa Esperança, Mirinho e Qualhada, garantiu o primeiro lugar com o maior peixe, tanto na pescaria do sábado como na de domingo.
Para a dupla, pescaria também é “coisa séria”. Eles pescam e devolvem o peixe para o rio. Os vencedores, que também levaram o título em 2010, repetiram o feito fisgando um tucunaré de 57 cm, coincidentemente a mesma medida do ano anterior. Entre os participantes, pescadores experientes como os de Poço Fundo. A turma, das mais animadas, tem ônibus próprio e já viajou por diversos estados em busca dos maiores peixes. O prazer pela pesca se alia à preservação, uma preocupação do grupo que segue as regras de gestão ambiental. “Se acabarmos com a natureza, como é que fica?”, reflete o pescador Cláudio Cruz Ferracioli. Foram premiados os participantes que pescaram a maior quantidade de pei-
Natural da bacia amazônica, o tucunaré é considerado símbolo da pesca esportiva no Brasil, por causa da briga que faz com o pescador. É o peixe que mais fascina os esportistas e ataca tanto iscas vivas como artificiais em movimento.
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xes, o maior peixe fisgado e a equipe pé frio, que não conseguiu pescar nenhum tucunaré. Os peixes a partir de 25 cm eram considerados na pontuação. No segundo dia da competição as equipes fizeram a limpeza das margens recolhendo lixo por onde passavam. Também nesse dia, com o apoio da Eletrobras Furnas, foram soltos 13 mil alevinos no lago. As equipes receberam troféus e concorreram a prêmios, que incluíam um barco e motores. O evento foi realizado pelo Conselho Municipal de Turismo (Comtur), com o apoio da prefeitura.
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II Torneio de Pesca Esportiva do Tucunaré de Carmo do Rio Claro Adulto Masculino:
Adulto Feminino:
1º LUGAR EQUIPE: Mergulhão CIDADE: Boa Esperança/MG INTEGRANTES: Mirinho e Coalhada
1º LUGAR EQUIPE: Bicho D’água CIDADE: Carmo do Rio Claro/MG INTEGRANTES: Claúdia, Enoe e Laís
2º LUGAR EQUIPE: Destruidor CIDADE: Carmo do Rio Claro/MG INTEGRANTES: Natan e Agostinho 3º LUGAR EQUIPE: CCG CIDADE: Boa Esperança/MG INTEGRANTES: Celso, Cristiano, Gilberto
Categoria Adulta Mista: 1º LUGAR EQUIPE: Ninjas Fominha CIDADE: Carmo do Rio Claro/MG INTEGRANTES: Leonan, João Carlos e Ana Maria 2º LUGAR EQUIPE: Portuga I CIDADE: Conceição da Aparecida/MG INTEGRANTES: José Rogério, Rato e Sílvia
RODOVIA MG 050 | km 306 Mirinho e Qualhada exibem com orgulho o “troféu natural” de 57 cm
SENTIDO PASSOS | BELO HORIZONTE/MG Às Margens do Lago de Furnas Aberto todos os MAR dias DE dasMINAS 11 as 17h DOCE | 51
CULTURA Imagens: Dalton Filho
Uma doce memória
do interior mineiro Edgar Pereira da Silva é formado em medicina, mas traz na alma a essência do artista. É escritor, pintor e historiador. Na sua profissão de médico dermatologista, a arte é também a ferramenta na eterna busca do homem em amenizar os sinais do tempo. Mas foi entre essa missão profissional e aquela que carrega na alma, a de preservar a história, que idealizou o Museu Carlota Pereira da Silva. Uma instituição sem fins lucrativos a serviço da sociedade, que reúne testemunhos materiais da tradicional família mineira do interior.
O museu foi inaugurado em 27 de agosto, em Carmo do Rio Claro, sua terra natal, em noite marcada pelo canto e pelo encanto. A inauguração enfatizou o momento cultural que a cidade vive. Em 2011, ganhou dois museus através da ação benemérita de seus fundadores: Edgar, com o museu que leva o nome de sua mãe, Carlota Pereira da Silva, e Antônio Adauto Leite, com o Museu do Índio. 52 | DOCE MAR DE MINAS
O Museu Carlota Pereira da Silva está localizado na praça que tem o nome do avô de Edgar, Tito Carlos Pereira, bem no centro da cidade. O espaço cultural tem prédio de dois pavimentos destinados à ambientação das peças, área externa com palco para apresentações artísticas e uma maquete estilizada da antiga Igreja Matriz, demolida na década de 1960. Essa fase da história carmelitana, que Edgar sempre
contestou, foi representada em telas de sua autoria fixadas no teto do museu. Outras pinturas também compõem o cenário, como a interpretação de Edgar de “A Sabedoria”, de Ticiano. A família Tito Pereira é representada no museu através da nomeação de suas salas. A história dos Pereira Silva está retratada em cartas, documentos, peças e móveis. Entre seus antepassados muitos marcaram a his-
tória política e econômica da cidade. No seu acervo Edgar reuniu marcas da tradicional família carmelitana, além de peças que colecionou ao longo das suas muitas viagens pelo Brasil e pelo mundo. São elementos que retratam a história do homem e seus costumes rurais e urbanos. Os mais de mil itens distribuídos nas salas chamam a atenção dos visitantes. Conhecer o museu é refazer uma história no tempo. A primeira sala retrata os veículos de comunicação atra-
vés de várias peças, como o projetor do antigo Cine Guarani de Carmo do Rio Claro, além de rádios, telefones e um gramofone. Junto ao projetor, fotografias de estrelas do cinema. “Procurei retratar a sala do Cine Guarani, onde, na recepção do cinema, havia quadros de artistas que ambientavam o espaço”, disse Edgar. Na sala “Maria Tito”, o piano da família é a peça principal do ambiente. Em meio a outros instrumentos batizados com os nomes de músicos que marcaram a vida cultural da cidade.
A atividade farmacêutica do pai, Jaime Silva, é relembrada pelas instrumentações usadas em seu estabelecimento. Na sala Carmem Romanilhos e na cozinha Dona Carlota, a tradição rural é representada nos móveis, utensílios e costumes. “Toda a minha vida profissional e pessoal foi desenvolvida em São Paulo. Acredito que esta é uma forma de retribuir à cidade tudo o que vivi na minha juventude. As gerações futuras poderão conhecer parte do passado”, diz Edgar. DOCE MAR DE MINAS
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PALAVRA DO TURISTA
O dicionário Aurélio define nativo como próprio do lugar onde nasce; nato, peculiar: planta nativa. O Píer JTR tem um turista habitué nativo. José de Oliveira, Zé Roque, de 80 anos e alguns dias, como ele mesmo diz, é sempre convidado e presença Vip (sigla em inglês para very important person), pessoa muito importante no Píer restaurante.
O nativo
VIP Figura exótica, com longos ca-
belos já esbranquiçados pelas primaveras vividas, chapelão e roupas simples, o homem magro de quase dois metros de altura tem muito a contar e camufla um grande produtor rural. Ele nasceu ali mesmo, no que é conhecido como território campestre, e garante que onde está implantado o Terramare Península já foram suas terras. Por este motivo, os proprietários do empreendimento o recepcionam sempre com muita atenção, carinho e às vezes nem querem receber o pagamento pelo seu consumo. “Conheço todos eles aqui do Píer. Faço muitos negócios com o Jayme To-
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ledo Resende que me compra gado, café, porcos e até galinha, tudo o que produzo nas minhas duas fazendas”, conta. Casado e pai de cinco filhos, Zé Roque divide seu tempo entre a Fazenda Córrego d’Angola, que tem 32 alqueires, e a Pari, com 26 alqueires. Mas nos finais de semana é no Píer que comparece para descontrair. Amansador de égua brava, o produtor conta que viu aquela região ser quase toda encoberta para a criação da Represa de Furnas. “Muitos fazendeiros adoeceram após perder suas terras, mesmo com a indenização, que foi pouca.
Meu pai perdeu terras, mas eu que não tinha nem um pedacinho comprei de pessoas que se desiludiram com o lugar e fui ampliando os negócios”, lembra. E de lá para cá o melhor que aconteceu por estas bandas, na opinião de Zé Roque, foi o Terramare Península. “Isso aqui é uma beleza e também foi bom pra nós, pois valorizou as nossas terras também. Estamos achando bons negócios por aqui, mas não tá na horinha de vender, não”, finaliza, dizendo que iria embora em sua D20 antes que a chuva chegasse, por volta de 16h do sábado do evento Mar de Minas Weekend.
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AVENTURA
Navegando em busca
de novas paisagens Pelo menos seis vezes por ano, um grupo de amigos de Três Pontas, no Sul de Minas, prepara uma caravana rumo aos cânions próximos a Escarpas do Lago, em Capitólio, buscando lazer, tranquilidade e os prazeres da famosa culinária mineira. 58 | DOCE MAR DE MINAS
A distância do ponto de saída - um rancho no município de Fama até Escarpas é de aproximadamente 86 milhas (160 km), o que equivale a três horas de navegação sem parar. É uma aventura deslumbrante, do início ao fim. A frota, liderada pelo empresário Tassio Martins da Costa Garcia, o Tassio Miari, tem em média oito barcos. Já chegaram a “amarrar” 15 lanchas umas às outras. Todas de amigos. “Como nesse ano emendaram dois feriados com o final de semana,
Tiradentes na quinta-feira e a Sexta-feira da Paixão, depois sábado e domingo, o lago estava lotado, os cânions estavam cheios como eu nunca tinha visto antes. Então para termos tranquilidade durante o tempo em que estivéssemos no cânion, tivemos que atrelar as lanchas para não perdermos uma embarcação da outra”, lembra Tassio em uma de suas aventuras. No final de semana dos dias 24 e 25 de setembro o grupo de Três Pontas colocou Guapé na rota de sua próxima aventura, para prestigiar o evento
Mar de Minas Weekend, no Píer JTR. Nesta expedição, Tassio pilotou sua antiga lancha, uma Ventura de 19,5 pés, para um amigo que a adquiriu recentemente. Mais cinco pessoas estavam a bordo da embarcação, que foi acompanhada por outras sete lanchas, uma delas de amigos de Campo Belo. A namorada de Tassio, Gabrielly Marinho, conta que há um ano e meio começou a fazer os passeios com o grupo. “Sempre descobrimos paisagens maravilhosas, como nos trechos nas proximidades de Carmo do Rio Claro e, agora, aqui no Terramare Península, neste píer com estrutura de primeiro mundo”, salienta. O empresário Tassio conta que o início de sua história com a navegação aconteceu em 1990, quando os pais Agenor Garcia Rosa e Ângela Miari Martins da Costa Rosa adquiriram o rancho “Sítio Dadico”, que fica no município de Campos Gerais, bem próximo ao ponto turístico de Fama. Na época, Agenor comprou um barco de alumínio com motor de 4HP. “Ralamos nele por três anos. Depois meu pai comprou uma lancha usada, da Cabrasmar, de 14 pés. “Foi nela que aprendi a esquiar e pilotar”, diz Tacio.
“Sempre descobrimos paisagens maravilhosas, como nos trechos nas proximidades de Carmo do Rio Claro e, agora, aqui no Terramare Península”
Um trajeto de encher os olhos! Na navegação para Capitólio, que durou três horas, o grupo saiu do Sítio Dadico, na cidade de Fama. Cerca de 30 minutos depois já se avistava o imponente cafezal da Fazenda Ipanema, na margem esquerda do Lago de Furnas. As lanchas passaram pelo distrito de Barranco Alto, em Alfenas, lugarejo com pequena praia e al-
gumas casas de veraneio. Mais alguns minutos e a frota chegou ao Itaci, distrito de Carmo do Rio Claro. Após, passaram pela Ponte Torta, de onde se avista à direita uma cachoeira que os aventureiros apelidaram de “Cachoeira do Carmo”, parada obrigatória do grupo. A próxima referência é o distrito de Barra Ve-
lha, em São José da Barra. Parte dele foi submerso na época da criação da Hidrelétrica de Furnas. Outra parada obrigatória: fazenda de amigos conterrâneos, os irmãos Adriano e Alessandro Brito, que juntamente com os familiares sempre os recepcionam com aquela cerveja gelada, digna de um trespontano.
Saindo dali já pode ser visto o encontro dos rios Sapucaí - que vem da região de Três Pontas - com o Rio Grande, que vem da outra ponta da represa, do lado de Guapé e Escarpas, por onde as lanchas seguiram por mais 20 minutos e chegaram ao destino final, Escarpas do Lago. Dali, parte do grupo estendeu a viajem até Guapé, no Píer JTR.
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“Já em 1994 tivemos uma Magnum 17 pés que ficou até 2005, quando adquiriu uma FS 210 que também substituímos por uma FS 230, há dois meses”, informa Tassio. Para o experiente piloto, que sempre preferiu lanchas sem cabine, a grande dica para os interessados em fazer passeios num trecho mais longo é, justamente, usar a lancha “cabinada”. “Achava que perdia espaço. Poderiam ficar mais pessoas na frente. Porém, com as nossas experiências, notei a necessidade de um lugar protegido para acomodar as bagagens, se refugiar da chuva, do frio, principalmente, com mulheres a bordo. E ainda contar com a enorme comodidade de um banheiro, o que numa viagem de três horas faz muita falta. Além de haver a possibilidade de poder dormir também, caso seja necessário”, explica, acrescentando que seu sonho é ter uma Phantom 300, por ser espaçosa e navegar bem.
No Píer JTR, os aventureiros comemoram a viagem até o Terramare Península
Da esquerda para a direita: Gabrielly Marinho Silva, Tassio Martins da Costa Garcia, o Miari, Mércia Botelho, Marcos Antônio Soares, o Marquinho, Gustavo Botelho, Douglas Guedes, o Fortão, Miller José Roque, Roberta Aparecida Silva, Thales Kennedy, Rosiene Silva de Brito, a Rose e Carlos José Miranda Cogo, o Palité
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Assum Preto
Designer Carmelitano
conquista prêmio nacional
"Da natureza, surgiu a beleza das fibras e de suas cores. Dos teares manuais, sublimes texturas." Vaninha, fundadora da Tecelagem WS
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João Antônio Pereira, diretor de criação da Tecelagem WS, de Carmo do Rio Claro, foi um dos 16 designers vencedores no XII Prêmio House & Gift de Design, evento da mais tradicional feira de produtos de decoração e presentes da América Latina. A solenidade de premiação aconteceu na noite de 22 de agosto, no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP). Com a criação “Assum Preto” – manta e almofadas confeccionadas com linha e fitas de VHS - João Antônio foi premiado na categoria Têxtil Decoração. Os produtos carmelitanos, elaborados com aproveitamento de material e, portanto, dentro do conceito de sustentabilidade, também receberam menção honrosa, na mesma categoria. “Estar ao lado de grandes marcas nacionais como Tramontina, Imaginarium e Continental foi muito gratificante e indica que estamos no caminho certo”, afirma o designer da Tecelagem WS.
Há 24 anos a Tecelagem WS se dedica à produção de tecidos artesanais, com desenhos, tramas e cores que são frutos da memória dos habitantes de sua região, adaptados à contemporaneidade. Com técnicas tradicionais, recria a moda do artesanato, produzindo peças para cama, mesa e banho com as mais diferentes fibras naturais, entre elas o linho, a seda, o algodão e o rami. Vestir a casa com peças da Tecelagem WS é preencher o ambiente com o estilo mineiro e aconchegante de viver.
João recebe os troféus da Categoria Têxtil Decoração e Menção Honrosa
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Além disso, todas as segundas-feiras, a partir das 19h, acontecem as reuniões ordinárias da Câmara. Participe! DOCE MAR DE MINAS | 63
ESTILO
Sonífera Ilha Sonífera
Pode parecer sonho, mas esta é a realidade do empresário ribeirãopretano Rafael Ananias, que construiu um espaço todo especial na ilha denominada pela família de ‘Ilha Azul’, que fica entre os condomínios de luxo Escarpas do Lago, em Capitólio, e Terramare Península, em Guapé. Este recanto é refúgio para fins de semana em busca de noites de sono tranquilo e também momentos descontraídos com a família e amigos. Uma sonífera ilha, como já diz a música do Titãs.
Embora idealizada para sossego, a ilha já foi palco de um dos maiores eventos da região do Lago de Furnas. “Emprestei para um amigo fazer uma festa da boate naSala Lounge & Disco, de Belo Horizonte. Foram 13 dias de evento, reunindo em apenas um dia 90 barcos, mas aqui é mesmo para descansar”, afirma Rafael. Atualmente, frequenta a ilha menos do que gostaria, aproximadamente seis vezes ao ano. Seu pai Paschoal Ananias, de 80 anos, acompanhou-o na viagem de 24 de setembro a convite
de Geraldo Guerra, da Guerra Náutica, empresa expositora no evento Mar de Minas Weekend. “Meu pai só esteve na ilha uma outra vez, há 13 anos, quando começamos as obras. Como dessa vez viemos com piloto, numa aeronave Sêneca com capacidade para seis pessoas, ele quis participar da aventura e também conhecer o Terramare Península. São apenas 30 minutos de Ribeirão Preto até aqui, e com a nova pista do condomínio ficou bem mais fácil”, explicou, convidando a equipe de reportagem para conhecer a ilha.
Bucólico é acordar com o canto de pássaros silvestres como o sabiá, canário, beija-flor, bem-te-vi, andorinha e pássaro preto, em um lugar cercado de montanhas e água doce por todos os lados, com belezas naturais inigualáveis.
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Difícil deixar para trás os encantos deste paraíso tropical e de descanso, todo cercado por natureza
No trajeto até a ilha, saindo do Píer JTR, a lancha foi pilotada por Rafael. A manutenção da embarcação Phantom 300, de outras duas lanchas e um jet ski, fica a cargo de Lúcia Macedo, a administradora da ilha, para quando Rafael chegar estar tudo em ordem. Ao longe se avistam na ilha um heliponto e um píer. Rafael, embora tenha brevê, prefere contratar um profissional para pilotar sua aeronave. Segundo o empresário, que conheceu a região quando sua filha Camila de 28 anos tinha apenas um ano de idade, com o aumento dos negócios turísticos na região a ilha se tornou uma referência para muitos navegadores e aviadores. As filhas Rafaela e Carol também frequentam a ilha de 40 mil metros quadrados de área, que possui mil metros quadrados de área construída. De acordo com o pai, todas as filhas adoram o local, pois a liberdade e a beleza são incomparáveis. As construções na ilha foram feitas separadamente. As suítes para os convidados ganharam nomes dos pássaros nativos: Canário, Sabiá, Beija-Flor, Pássaro Preto e Andorinha. Todas decoradas com peças de muito bom gosto. Dois cães, um rottweiler e 66 | DOCE MAR DE MINAS
um dálmata, cuidam da segurança da ilha, que também possui conexão com internet. A área de convivência conta com cozinha, sala de televisão com lareira para os dias de inverno, mezanino para yoga, banheiros e do lado de fora, o grande deleite: deck com banheira de hidromassagem para apreciar com estilo e tranquilidade o por do sol privilegiado do verão mineiro. Próximo à área de convivência ficam a piscina e a sauna. “Fui o responsável pelo proje-
to da piscina que tem uma saída para dentro da sauna, com visão frontal toda em vidro. Amigos que viram fizeram em suas casas. É uma das partes que mais curto aqui”, diz o empresário. O chalé de Rafael possui dois pavimentos. No primeiro, banheiro social e cozinha para lanches rápidos. No segundo fica a suíte, muito aconchegante e bem planejada, também com banheira de hidromassagem e visão privilegiada para o lago e suas monta-
Rafael Ananias, o responsável pela idealização da “Ilha Azul”
nhas. Do lado de fora uma varanda com mesa para apreciar um bom vinho, e ainda os equipamentos de ginástica. Uma casa para os caseiros também foi construída nos mesmos moldes de requinte e bom gosto. Todo o projeto arquitetônico na ilha foi idealizado por Rafael, que contou com a ajuda de profissionais de Piumhi e Ribeirão Preto para a execução. Difícil deixar para trás os encantos deste paraíso tropical e de descanso, todo cercado por natureza. DOCE MAR DE MINAS
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ARTIGO
Direito de
todos! “Preservar e prevenir sempre, mas com a consciência do equilíbrio frente à realidade subjacente aos requisitos de adequação”
As atividades humanas, com maior ou menor intensidade, causam impacto ambiental. A degradação ambiental sob o “rótulo da modernidade”, no Brasil e no resto do mundo, foi agravada a partir da década de 1970, quando a expansão industrial ocorreu nos países em desenvolvimento. Instrumentos de proteção ambiental preexistiam àquele momento, como o Código Florestal, hoje em vias de modificação conturbada no Congresso Nacional. Com a Constituição Federal de 1988, o meio ambiente ecologicamente equilibrado e saudável se tornou direito de todos, portanto, um direito fundamental. E não poderia ser de outra forma. Não se tem saúde, qualidade de vida e acesso aos bens da vida, sem se assentar em um meio ambiente pautado pelo equilíbrio, que garanta a convivência humana com toda sorte de vida na Terra. A partir de então, eclodiram as inúmeras normas regulamentares a par da legislação, além de organismos estatais e
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não estatais voltados à proteção ambiental. Nosso escopo não é de intrometer no tormentoso labirinto das inúmeras normas ambientais vigentes, nem na sua validade frente a outros direitos fundamentais, pois na seara destes direitos o choque entre eles é uma constante. Todavia, podemos constatar que, de um lado, há certos excessos nos procedimentos de fiscalização, há incerteza de autocontrole dos próprios poluidores quanto à proteção e preservação ambientais – tanto que se gerou o entrave na reforma do Código Florestal no Congresso Nacional – e, de outro, a realidade subjacente. Muito se tem feito – louvável – na proteção ambiental. Porém, para nós, há exageros, como se as normas pudessem reverter a realidade a um momento de 100, 200 anos atrás ou mais, com efeitos nefastos para a própria subsistência humana, principalmente, do agricultor familiar. Na conta dos encargos sobreviverá aquele que pode custear projetos de licenciamen-
to, atualmente algo impensável para o agricultor familiar e distante do pequeno e médio agricultor em alguns lugares do país. Nosso formoso cerrado do Lago de Furnas há anos foi descaracterizado pela ocupação humana, seja na exploração turística ou de lazer, seja na exploração econômica. Em muitos locais a vegetação típica do nosso cerrado deu lugar a pastos, cana-de-açúcar e outras culturas e vegetações. Portanto, há tempos o homem interveio na natureza local para torná-la proveitosa aos seus interesses e, tudo isso, sob a ciência e consciência do Estado. O Estado legitimou situações concretas que, em razão do longo tempo, sedimentaram-se. Agora não podemos, por imposição de formalística recente, transformar essa realidade; são as normas atuais que devem trazer as exceções e preceitos de adequações para a permanência do status quo. Tomemos como exemplo os lindos “ranchos” construídos ao longo das repre-
sas de Furnas. Muitos, não raro, precedem a própria Constituição Federal de 1988 e contribuem, não obstante a alteração dos limites de recuo em relação à margem de maior vazão dos rios, para a própria preservação ambiental local, evitando queimadas, protegendo as nascentes, fiscalizando o uso inadequado do solo e das águas; e muitos foram inclusive instituídos pelo próprio Poder Público, como área urbana destinada, justamente, à edificação para fins de lazer. A questão é que, o que preexiste às normas, em termos de edificação, deve ser permitido, inclusive com reformas e ampliações, eis que a própria vida cuidou de se adaptar, pois, não há como cogitar de degradação ambiental em área já degradada pela ação do homem no tempo, sob pena de impor a própria demolição e impedimento de fruição do “bem da vida”, o que se mostra totalmente anacrônico ao equilíbrio ecológico. Desde que, observados critérios de equilíbrio ambiental entre a construção e a extensão da área onde foi levantada, reservando e preservando corredores ambientais, parte da vegetação nativa, promovendo o reflorestamento adequado, protegendo as minas e as nascentes, tratando os efluentes e resíduos sólidos, entendemos que é possível continuar a permanência da atividade no local, inclusive com ampliação da área edificada proporcional à área da propriedade, até mesmo para assegurar o controle de pragas prejudiciais ao homem e também ao meio ambiente, porque uma vez que o homem interferiu na natureza, jamais poderá deixar de fazer e isto é uma realidade. A exemplo disso, podemos citar a reserva ambiental para elefantes na África que, em razão da intervenção humana, produziu desequilíbrio ante a inexistência de predador natural da espécie e de insetos consumidores de suas fezes (o besouro), fato que ameaçou a própria espécie protegida. Daí a fala popular, segundo a qual depois que o homem bolinou a natureza, tem que bolinar sempre. Este é apenas um dado que deve servir de alerta, principalmente para os órgãos ambientais, a fim de que a atividade humana junto à natureza não se torne um óbice à própria vida e subsistência humana. Como se vê, as questões de ordem ambiental, sob todos os aspectos, têm encontrado na atualidade o centro de todas as atenções e, mesmo sem uma definição de parâmetros legais e procedimentais que, de fato, possibilitem um equilíbrio harmônico entre homem e natureza, parece que o caminho encontrado pelo Estado, a fim de dar uma aparente satisfação quanto à questão, é a realização indistinta de procedimentos de fiscalização e a imputação de pesadas multas, como se este fosse o melhor caminho, a fim de se reparar danos perpetuados ao longo da história, sob o crivo do próprio Estado. Preservar e prevenir sempre, mas com a consciência do equilíbrio frente à realidade subjacente aos requisitos de adequação. A proteção ambiental, afinal, não pode matar o próprio homem!
E EQUIPAMENTOS
Leopoldo Portela Junior Advogado militante desde 1983, conta com equipe de trabalho composta por advogados, biólogo e engenheiro ambiental, com escritórios em Belo Horizonte, Capitólio e São Sebastião do Paraíso, atuando nas áreas do Direito Público, Empresarial e Ambiental. lportela@uai.com.br
Contato: Luiz Ribeiro 35
3523-3100 • 35 9121-6465 • 0800 771-2640 hidropassos@yahoo.com.br
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RADICAL
Comendo poeira
de bike
O convite chegou até ele por intermédio de sua tia que trabalha no escritório do Terramare Península, em Guapé. Ele não teve dúvidas: “vou de bike ao Mar de Minas Weekend”.
Saiu de Guapé ainda bem cedo, pedalou até a balsa, tentou arrumar carona na ambulância, de brincadeira, afinal ele é um ciclista experiente. Comeu muita poeira até chegar ao Píer JTR, mas valeu a pena cada pedalada. Acostumado ao mountain bike, o percurso de 17 km até o Píer foi fácil para o único participante do evento Mar de Minas Weekend que usou bicicleta como meio de transporte, no dia 24 de setembro. O despachante e estudante de Direito, Leonardo Dutra Souza, de 22 anos, morador de Guapé, disse à reportagem ter passado por alguns obstáculos difíceis como a poeira, mas nada que ele ainda não tivesse vivenciado. Leonardo, que estava de capacete, joelheira e luvas, é um ciclista desde criança e já gostava de usar todos os equipamentos de segurança. “Eu tinha uma bicicletinha e colocava um capacete de moto para me proteger. Ficava muito estranho, mas já era a amostra do que eu gostaria na fase adulta. E quase caí por três vezes até aqui hoje, porque a terra parece um algodão”, confessa. Mesmo com o ‘furo’ de alguns amigos ciclistas que ele convidou para acompanhá-lo, Leonardo quis rever o 70 | DOCE MAR DE MINAS
Píer. “Vim aqui quando ainda era apenas uma fazenda. A estrutura do Píer JTR é fantástica. Nunca vi algo assim em outro lugar, principalmente em Minas”, salienta o mineiro, que curte a lua cheia e o por do sol no Lago de Furnas. Leonardo costuma ir de bike, no que ele considera o melhor percurso em Guapé, até a torre de telefonia da antiga Telemig - um dos pontos mais altos da cidade, de onde a vista enxerga paisagens exuberantes. Sobre o nível de dificuldade para pedalar de Guapé ao Píer, Leonardo explica que para os ciclistas mais experientes o trajeto pode ser considerado leve, porém, aos iniciantes é sem dúvida de média dificuldade. “É nível médio por conta da terra fofa e das subidas mais fortes, principalmente a que tem logo na saída da balsa e próxima aos eucaliptos”, finaliza.
“E quase caí por três vezes até aqui hoje, porque a terra parece um algodão”
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COMEMORAÇÃO
Mundo mágico
no FurnasPark Muita luz, energia, música e magia, um verdadeiro mundo dos sonhos. Logo na entrada os convidados do 1º aniversário do FurnasPark Resort tinham uma amostra do que poderia vir pela frente. Nas águas da fonte, uma mitológica sereia encantava os visitantes, despertando na memória a fantasia das grandes fábulas.
Alice, aquela do País das Maravilhas, na companhia do Chapeleiro Maluco, foi quem recepcionou os inúmeros convidados, entre clientes, amigos e personalidades da cidade de Formiga e região. Em cada ambiente do resort uma grande surpresa. Piano ao ar livre. Artistas plásticos produzindo ali mes72 | DOCE MAR DE MINAS
mo suas obras de arte. Um desfile de moda e acessórios. Uma performance temática com os quatro elementos terra, fogo, ar e água foi um espetáculo à parte. Todas as apresentações foram feitas por artistas formiguenses, que mostraram o que sua cidade tem de melhor em expressão cultural e artística.
Os lindos modelos, a expressão dos corpos dos bailarinos, a versatilidade dos atores, músicos talentosos, uma artista plástica ousada, a criatividade de um escultor, a inspiração de um grafiteiro, a voz brilhante de um cantor lírico, todos em comunhão. Sem dúvida, uma comemoração emocionante.
Segundo o idealizador e organizador do evento Célio Bueno, gerente operacional do resort, o intuito dessa comemoração era que o FurnasPark, criado sob os melhores padrões de conforto e luxo, também fosse palco daqueles que, de alguma forma, têm orgulho de saber que esse empreendimento pertence à sua cidade. Para o proprietário do FurnasPark, Paulo Alves, o resort completa seu primeiro ano de vida com saldo positivo. Sediou importantes eventos e ultrapassou todas as expectativas. “Um dos momentos mais significativos para mim como empresário foi uma quarta-feira atípica em que cheguei aqui e havia um grande grupo de hóspedes. Isso mostra que acertamos na escolha desse local, que é abençoado com uma natureza ímpar”, salienta o empresário. DOCE MAR DE MINAS
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Delícias geladas Informe Publicitário
Palitus Sorvetes e a história das pessoas que fazem um dos melhores sabores de Minas Gerais
Q
uem algum dia viu criança chorar por ter que tomar sorvete? Que criança emburra por ter que desfrutar de um saboroso picolé? Pensando nisso e com muita vontade, determinação e trabalho, os amigos Hélio Maia e José Gonçalves partiram para um novo desafio em suas vidas. O objetivo seria o de encantar as pessoas, com diferentes cores e sabores. Quase 25 anos atrás, numa área de 84 m² no bairro São Benedito, em Passos, os amigos e sócios tiveram a ideia de montar uma sorveteria. Criados naquele bairro, pensavam em dotá-lo de um espaço familiar, aconchegante e que pudesse ser também o local de lazer para os moradores dali. Hélio, estudante de Engenharia Civil, deixa de lado os cálculos, escritório, obras e a possibilidade de trabalhar na profissão escolhida, para empreender num ramo que já fazia parte do universo dele e do amigo. Gonçalves, comerciante nato, já usava o ponto num negócio anterior. Viram na sorveteria as chances de realizar um grande sonho. Para que as coisas acontecessem, foi necessário vender bens, comprar máquinas usadas e empregar pouca mão de obra. No início eram apenas cinco carrinhos nas ruas, enquanto os demais fabricantes de sorvete já tinham em média 15 unidades. Na época, o Sr. Juquinha, pai do Gonçalves, fazia o que podia para ajudá-los. Eles se lembram que compraram uma máquina muito ultrapassada e quem a ligava às 5 horas da manhã era Sr. Juquinha, para que quando o Gonçalves e o Hélio chegassem, fosse possível “bater” o sorvete. Embrenharam-se no mundo dos cursos, participaram de feiras, buscaram aperfeiçoamento e equipamentos que pudessem fazer do seu produto o melhor. Queriam e buscam até hoje, a excelência. Sabendo da responsabilidade que tinham em mãos, juntaram ao sonho inicial a determinação, a busca por conhecimento e deixaram o amadorismo de lado. Fizeram com que a Palitus Sorvetes se tornasse líder no mercado regional, com a
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diversidade de produtos e com qualidade no atendimento. Sempre se preocupando com o conforto para o cliente, investindo em máquinas, equipamentos, treinamento de pessoal e num espaço para atender e receber melhor. O investimento em marketing foi elaborado pensando no bem estar do cliente, e a propaganda boca a boca também é responsável pelo resultado satisfatório e esperado. Localizada na Rua Joaquim Piantino, 111, o local foi ampliado e atende aos mais exigentes padrões, com o aval da Vigilância Sanitária. A empresa conta com 12 franquias espalhadas pela cidade e região, sendo referência pela qualidade, higiene e variedade de seus produtos. A valorização dos 16 funcionários que atuam na indústria e na loja é preocupação constante dos sócios. Eles buscam proporcionar um local harmonioso para o trabalho, possibilitando à equipe dedicar atenção e respeito ao público tão diverso que recebem. Com mais de 300 pontos comerciais em toda a região, há também a fabricação e revenda de gelo ensacado e pronto para atender aos grandes eventos regionais. As embalagens são personalizada, assim como as geladeiras que distribuem a marca. Em todas as embalagens, atendendo às leis brasileiras, a empresa disponibiliza as tabelas nutricionais. Os empresários Hélio e Gonçalves prezam pela informação sobre seu produto, afinal, conhecendo a procedência, a qualidade e as calorias que vai ingerir, o consu-
midor pode se deliciar com as novidades sem perder o foco do que é saudável. O público são crianças, adolescentes, jovens, casais de namorados, idosos, senhoras e senhores que buscam em várias estações do ano os produtos da Palitus para apreciar um dos melhores sabores de Minas. Os produtos são sorvetes de massa, picolés - de frutas, com cobertura e recheados -, cones de casquinha, copos de Sundays, linha Diet e sem lactose, Milk Shake, Frozen de iogurte, e tortas dos mais variados sabores e medidas que fazem jus ao mais exigente paladar. Para o inverno As novidades do último inverno foram o Petit Gateau, pequeno bolo de chocolate com casca crocante e recheio cremoso, e deliciosas tortas. A grande sensação é saber que as novidades não param por aí, já que a Palitus está sempre trabalhando para o lançamento de mais produtos. Mesmo sendo um país tropical, o Brasil ainda consome quatro vezes menos sorvete que a Dinamarca. Pensando no país como um mercado promissor, os sócios trabalham para difundir as qualidades nutricionais e saborosas dos seus produtos. Trabalhando com profissionalismo e dedicação, levam o nome de Passos cada vez mais distante, com sabores indiscutivelmente apreciados por todos os gostos, com a marca PALITUS SORVETES.