Revista A Palavra Dezembro

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Venda Proibida

Dezembro de 2012 | Nº 20

A riqueza dos símbolos As luzes que iluminam a Paróquia tem especial significado no Natal, assim como as árvores, guirlandas e presépios



Editorial

Símbolos que embalam sonhos Final de semana de montagem do presépio. Disposição do pinheiro, luzes ou“pisca-pisca”, enfim o vermelho do Papai Noel. Diversos símbolos, que em minha infância fui incentivada a viver, celebrar. Hoje, a jornalista adulta, mãe da pequena Isabele sente no coração o desejo de manter os tradicionais símbolos. Com a clareza da minha fé, na certeza de que Natal representa o nascer do Menino de Bélem, decidi reviver todos os aspectos do Natal de minha infância. E fiquei me perguntando, por que desta vontade louca de reviver algo?

Então como que do nada percebi que a simbologia por traz da festa do Natal é carregada de significado. Não levantarei aqui a questão puramente comercial, mas os símbolos são sim embalo para nossos sonhos. Li por estes dias, um artigo do Doutor e Frei Antônio Moser intitulado “A importância dos símbolos na vida e na cultura do povo”. Suas palavras fizeram-me compreender por que da minha ânsia em reproduzir estes símbolos para minha filha. Em certo momento, no texto, ele cita “convém não esquecer que os símbolos

se constituem numa manifestação das aspirações mais profundas de um povo”. Realmente, todos os aspectos natalinos para mim são um grande motivo de esperança, pois nasceu o meu Salvador, de minha filha, família, amigos, da humanidade. Por isso, fica o convite para que a simbologia de Natal seja carregada de um verdadeiro significado, digno daquele que é a Verdade e a Vida! Feliz Natal! Ketlin da Rosa Editora

Sumário

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Expediente

Sínodo dos Bispos publica mensagem final A humildade do Deus-Menino Paróquia realiza segundo Retiro da Integração Paroquial

jornal@paroquiasaoluisgonzaga.com

Comunidade Santa Paulina comemora sua festa

Pe. Jair da Rodrigues Costa, SCJ

Contato: (47) 3351-1258 www.paroquiasaoluisgonzaga.com

Direção:

A riqueza dos símbolos

Novenas de Natal, uma experiencial diferente

entrevista

sACERDOTES

p rodução

As luzes que iluminam a Paróquia tem especial significado no Natal, assim como as árvores, guirlandas e presépios

Capa rua prof. rosinha campos, 52, sala 02, abraão - FLORIANÓPOLIS/SC FONE: 48 3365 1613

artigos

ATENDIMENTO@DOMINUSCOMUNICACAO.COM

JORNALISTA RESPONSÁVEL KETLIN DA ROSA - SC02821 - JP KETLIN@DOMINUSCOMUNICACAO.COM

reportagens Penélope de Bortoli pauta@DOMINUSCOMUNICACAO.COM

REV ISÃO eDUARDO bUGS

di agr a mação André kinal criacao@DOMINUSCOMUNICACAO.COM

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20 anos de sacerdócio: Pe. Mário Peixe

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t ir age m: 3 mil

Pe. Jair avalia seu primeiro ano como pároco

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per iodicida de: mensal

A cultura regional e os símbolos natalinos

imp ressão: gráfica Coan

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Mural Depoimentos:

Viver o Natal “O Natal é um momento muito especial é a chegada de uma nova vida, assim como foi para nós uma nova vida a mudança para Brusque. Sentimos-nos muito felizes em passar este primeiro Natal aqui; estamos bem cuidados por este povo querido, acolhedor e que valoriza o nosso trabalho. É uma alegria servir a Deus e todos vocês e fazermos sempre o nosso melhor”. Venceslau e Ineis Gauziski novos “caseiros” da Igreja Matriz São Luís

“Nossa Comunidade, em 2011, fez uma apresentação diferente no encerramento das novenas de Natal. Na Celebração presidida pelo Pe. Mario foi realizado um presépio vivo. Com essa atividade as pessoas em nossa comunidade mudaram o modo de ver o Natal em si, pois todos os anos sempre há uma grande expectativa de como irá acontecer o próximo encerramento das novenas de Natal.” Ana Paula Souza - Comunidade São Francisco de Assis

Horários de Missas Matriz São Luís Gonzaga De segunda-feira a sábado – 19h Domingo – 7h, 9h, 17h e 19h | 1ª sexta-feira do mês 7h Missa da Saúde – na 2ª terça-feira do mês – 15h30 Adoração ao Santíssimo Quintas-feiras – 6h30 às 18h30 | Primeira sexta-feira – 7h Comunidade Nossa Senhora de Fátima Sexta-feira – 19h Sábado – 18h Domingo – 9h Dia 13 de cada mês – 19h Comunidade Santa Rita 1ª Sexta-feira do mês – 19h Sábado – 19h Dia 22 de cada mês – 19h Comunidade Cristo Rei 1ª Sexta-feira de cada mês – 19h Domingo 8h30 Comunidade Nossa Senhora de Lourdes 1ª Sexta-feira de cada mês – 19h Sábado – 19h Dia 11 de cada mês – 19h Comunidade Nossa Senhora Aparecida 1ª Sexta-feira de cada mês – 19h Sábado – 19h Dia 12 de cada mês – 19h Comunidade Sagrado Coração de Jesus 1ª Sexta-feira de cada mês – 19h Sábado – 19h Missa da Esperança – 2ª quarta-feira de cada mês – 19h Comunidade São João Batista Domingo – 8h Comunidade Santo Antônio Sábado – 19h30 Dia 13 de cada mês – 19h30 1ª quinta-feira do mês – 19h Comunidade São José 1ª quinta-feira de cada mês 19h Sábado – 17h30 Comunidade Santa Paulina Sábado – 19h 1ª sexta-feira do mês – 19h Todo dia 9 de cada mês - 19h Comunidade São Francisco de Assis 2ª e 4ª domingo do mês – 9h

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Olhar de Fé

Papa Bento XVI

Mensagem do Sínodo O texto final do Sínodo dos Bispos para a Nova Evangelização – apresentado em outubro – contém onze páginas de reflexões, num texto, divido em 14 pontos, os padres sinodais afirmam que conduzir os homens e as mulheres do nosso tempo a Jesus é uma urgência que diz respeito a todas as regiões do mundo, de antiga e recente evangelização. Nova evangelização: Olhando de maneira mais concreta ao contexto da nova evangelização, o Sínodo recorda a necessidade de reavivar a fé, que corre o risco de se apagar nos atuais contextos culturais, também contra o enfraquecimento da fé em muitos batizados. O encontro com o Senhor, que revela Deus como amor, só acontece na Igreja como forma de comunidade acolhedora e experiência de comunhão. Contudo, a Igreja afirma que, para evangelizar, é necessário, antes de tudo, ser evangelizado e lançar um chamado – começando por si mesma – à conversão, porque a debilidade dos discípulos de Jesus pesam sobre a credibilidade da missão. Juventude: Os jovens também são destinatários da Mensagem do Sínodo, definidos “presente e futuro da humanidade e da Igreja”. A nova evangelização encontra nos jovens um campo difícil, mas promissor. Família: Os Bispos apontam como lugar natural da primeira evangelização a família, que desempenha um papel fundamental para a transmissão da fé. Diante das crises pelas quais passa, os Padres Sinodais se dirigem diretamente às famílias de todo o mundo, para dizer que o amor do Senhor não abandona ninguém, que também a Igreja as ama e é casa acolhedora para todos. A mensagem cita também a vida consagrada, testemunho do sentido ultraterreno da existência humana, e as paróquias como centros de evangelização. Recorda a importância da formação permanente para os sacerdotes e os religiosos e convida os leigos a evangelizar permanecendo em comunhão com a Igreja. Diálogo inter-religioso: Os horizontes da nova evangelização são vastos tanto quanto o mundo, portanto é fundamental o diálogo em vários setores: com a cultura, a educação, as comunicações sociais, a ciência e a economia. Fundamental é o diálogo inter-religioso que contribua para a paz, rejeita o fundamentalismo e denuncia a violência contra os fiéis, grave violação dos Direitos Humanos. Igreja em cada região do mundo: Na última parte, a Mensagem se dirige à Igreja em cada região do mundo. Com relação à América Latina, há um sentimento de gratidão. A Mensagem conclui com votos de que Maria, Estrela da nova evangelização, ilumine o caminho e faça florescer o deserto. *Mensagem completa veja no site do Vaticano: vatican.va

destaques

Juventude

O Setor de Juventude da Arquidiocese de Florianópolis também tem uma página na internet. Por meio do link www.juventude.net.br, você acompanha as principais atividades dos grupos e movimentos juvenis. Acompanhe e comente as notícias, faça parte desta rede de amigos.

Mais da JMJ

Se você quer saber mais sobre a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), acesse os documentos fundamentais disponibilizados pela Igreja via web. No link www.vatican. va/gmg/documents/gmg_docs_po.html muita coisa legal pode ser lida, aprofundando seu conhecimento sobre o evento, e o que a Igreja Católica orienta sobre ele.

Acesse nosso site

www.paroquiasaoluisgonzaga.com A Palavra - Dezembro/2012

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Obras Dehonianas

Ostensório da Juventude Dehoniana viaja pelas paróquias das províncias da Congregação dos padres do Sagrado Coração de Jesus

Pijamas que aquecem o corpo, o coração e a alma!

www.mensageirodossonhos.com.br

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A Palavra - Dezembro/2012

Um convite para os jovens dehonianos Já estão abertas as inscrições para o Encontro Internacional da Juventude Dehoniana (EJD), que ocorre em 2013, no Rio de Janeiro. É um evento preparatório para a Jornada Mundial que acontece na sequência. Para fazer a inscrição, o jovem deve dirigir-se ao responsável pela “Juventude Dehoniana” de sua província, pois as inscrições só podem ser feitas por grupos e não individualmente. Na página da inscrição, que pode ser acessada pelo link jovensdehonianos.wordpress.com, estão disponibilizados o Manual de Inscrição e a Ficha de Inscrição. O “Manual” traz orientações gerais sobre o encontro, a programação geral e a dinâmica do

EJD Brasil 2013, além de orientar o que deve ser organizado para a participação no encontro. A “Ficha de Inscrição” (disponibilizada na plataforma Excel) deve ser preenchida pelo coordenador ou responsável da Juventude Dehoniana de cada província. Será aceita somente uma ficha por província, que deve ser preenchida e enviada por email até o dia 31 de março de 2013. A versão em português da “Ficha de Inscrição” é exclusiva para as inscrições brasileiras. Todos os demais devem utilizar a ficha em inglês. É importante preencher todos os campos, pois os dados informados serão também utilizados para preenchimento da inscrição da JMJ Rio 2013.


Nossa vocação

Chamado para a Missão

Pe. Mario Peixe, vigário paroquial da Paróquia São Luís, completa 20 anos de sacerdócio e relata sua caminhada religiosa e sacerdotal

Falar da minha vocação traz recordações bonitas do passado, do que acreditei e realizei, e do que faço e vivo. Minha terra natal é Vidal Ramos (SC), nasci numa comunidade pequena, mas de muita fé. Venho de uma família tradicionalmente cristã. Meu pai desde jovem vivia envolvido na comunidade, minha mãe foi professora e diretora regente da escola local, foi capelã e catequista por 21 anos. A minha vocação é fruto de uma família e uma comunidade onde Deus tinha o seu lugar de destaque, Ele era o centro das nossas decisões. O domingo era Sagrado, toda a família participava do terço ou celebração da palavra. Era um momento importante de encontro com a comunidade. Não posso deixar de mencionar que a comunidade exerceu um papel importante e influenciou a minha decisão de seguir na vida religiosa e sacerdotal. Outra coisa que me levou a esta decisão, foi o testemunho e a cora-

gem dos padres. Recordo-me quando criança do Pe. Bernardo Koeffner, chegando na comunidade montado em um burro. Podia fazer sol, chuva ou frio, lá estava o missionário vindo ao encontro do seu povo. A visita do padre era sempre um evento de destaque. Toda a comunidade participava da programação religiosa. Quando falei em ir para o seminário estudar, não estava clara a ideia do ser dehoniano. Eu apenas queria ser um padre missionário como o Pe. Bernardo, que era dehoniano. Aprendi a gos-

tar da espiritualidade do Coração de Jesus. Apesar das dificuldades financeiras, meus pais sempre me apoiaram para seguir a vida religiosa e sacerdotal. Iniciando a caminhada, aos poucos percebi que não nascemos prontos, assim também para a vocação, tudo é conquistado passo a passo. Temos apenas uma proposta: Deus nos chama porque nos ama e envia-nos na medida da nossa resposta ao seu chamado. Hoje o que posso dizer aos 47 anos de vida religiosa, e 20 anos de sacerdote como dehoniano? Tudo de bom, só tenho agradecer, a Deus, a Igreja e a Congregação, já passei por diversos caminhos e continuo aprendendo que a doçura e o amargor da vida quando aceitos, interagem e tem a possibilidade de matar nossa sede e aparece como pérolas brilhantes porque foram lapidadas. Aí é que temos olhos para enxergarmos o sentido lindo da vida.

Entre em contato conosco!

47 3351 1258 47 3351 1063 A Palavra - Dezembro/2012

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Entrevista

Pároco projeta m H

á um ano Padre Jair Rodrigues Costa assumiu a Paróquia São Luís Gonzaga. Durante esse período, muito trabalho foi feito e outros projetos encaminhados. Confira na entrevista abaixo um balanço desse ano e as expectativas para 2013.

A Palavra - De que maneira o senhor avalia o seu primeiro ano como pároco na São Luís Gonzaga? Pe. Jair - Creio que foi uma caminhada positiva, porém, é muito cedo para uma avaliação no seu todo. Mas devo reconhecer que muito se fez, como também, há muito mais por fazer. Diante dos significativos passos que realizei reconheço que foi graças a nossa equipe de padres e dos inúmeros leigos, comprometidos com a pastoral.

Semana Eucarística foi um dos eventos de espiritualidade do ano

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A Palavra - Tiveram mudanças desde que o senhor assumiu? Quais foram? Pe. Jair - As mudanças são um processo lento e permanente, diria que acontecem no decorrer da caminhada. Realizamos alguns projetos como: a criação da equipe Paroquial da Acolhida, a estruturação da equipe da Pastoral da Comunicação e a Pastoral do Dízimo (em formação). Realizamos alguns eventos, como a Semana Catequética, a Semana Eucarística, a Assembleia Nacional do Ovisa, o Encontro de Casais em 2ª união “O Senhor é meu pastor”, o fortalecimento da Escola de Líderes e a dinamização das pastorais e movimentos e dos Grupos Bíblicos em Família. No plano material: um reforma parcial da sacristia (Matriz), uma reforma do campanário (sinos), da calçada da Avenida das Comunidades, da sala de áudio para pastorais e, em andamento a

reforma da muralha da Igreja Matriz (Avendia Pe. Gattone). A Palavra - Qual foi a sua primeira atitude quando assumiu a Paróquia? Pe. Jair - Como de praxe, sempre adotei este esquema: ver-sentir-agir. Tomar conhecimento da realidade, avaliar e dentro do possível provocar as mudanças necessárias. Fortalecer tudo o que existe de bom e com a equipe de padres, buscar as mudanças necessárias. A Palavra - Qual a sua avaliação sobre o projeto para criar a Pastoral do Dízimo? Como está esse processo? Pe. Jair - É fundamental articular a Pastoral do Dízimo na vida de uma comunidade eclesial. Iluminados pela Palavra de Deus, devemos conscientizar nosso povo deste dever bíblico. Fazer da Pastoral do Dízimo uma fonte de manutenção da comunidade no seu todo. Deste modo, poderemos suprir as necessidades da Paróquia nas três dimensões: evangelização, assistência aos pobres e patrimônio. Já existe uma excelente caminhada graças aos meus antecessores (párocos), embora haja muito por fazer. Espero que, para o próximo ano, possamos promover momentos de formação para agentes pastorais da matriz e das comunidades. Criar também uma equipe paro-


metas para 2013 quial do dízimo e, gradativamente, fazer desta pastoral a principal fonte de recursos para a manutenção da Paróquia e abolir as rifas e redimensionar as festas. Que aconteça a festa de nossos padroeiros, como momentos de confraternização da Comunidade. Sem sombras de dúvida tudo isto é um desafio, porém, não impossível.

evangelização. Concluindo diria: “Devemos rezar como se tudo dependesse de Deus, fazer como se tudo dependesse de

nós”. Busquemos enquanto Paróquia no seu todo: “Unidade no essencial e diversidade no acidental” (Santo Agostinho)

A Palavra - Em sua opinião, quais os principais pontos que devem ser melhorados na Paróquia em 2013? Pe. Jair - Elaborar o plano de pastoral paroquial em sintonia com os Planos Arquidiocesano – Comarcal e estabelecer nossas prioridades; promover uma pastoral orgânica para toda Paróquia; viabilizar melhorias do som na Igreja Matriz (urgente); estruturar e viabilizar a Pastoral do Dízimo; conscientizar o senso de pertença das comunidades à Paróquia; formar equipes (núcleos-células) de missão na Matriz e comunidades; fomentar a missão permanente no território paroquial, conforme documento de Aparecida; e dinamizar a pastoral vocacional A Palavra - Quais as novidades e novos projetos que o senhor já tem encaminhado para 2013? Pe. Jair - São inúmeras as urgências que nascem diante dos desafios do mundo de hoje e que suscitam respostas a curto, médio e longo prazo. Acredito que entre tantas necessidades, seria a missão permanente “povo evangelizando povo” e o fortalecimento dos Grupos Bíblicos em Família, fazendo destes uma preciosa ferramenta de

Pe. Jair em sua Missa de posse na Igreja Matriz São Luís A Palavra - Dezembro/2012

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Dom para revigorar

e partilhar Ações simples como a montagem do presépio ou da árvore de Natal, orações em família e os presentes encantam as crianças de ontem e de hoje Mais um ano chega ao fim! Estamos em dezembro e chegou a hora de começar a preparação para uma das datas mais importantes para os cristãos: o Natal. Segundo o Papa Bento XVI, a festa de Natal fascina os fiéis mais do que qualquer outra festa da Igreja e, segundo ele, isso acontece porque todos intuem que o nascimento de Jesus tem a ver com as aspirações e esperanças mais profundas do homem. Celebrar o nascimento de Cristo enche as casas, a Igreja, e o povo de esperança e alegria. A cidade se enche de luz, como um “reflexo da que acendeu com a encarnação de Deus” (Bento XVI). O tempo litúrgico do advento prepara os católicos para o nascimento do filho de Deus, através de um aprofundamento no mistério da humanidade e do nascimento de Jesus.

O natal é, para muitas famílias, momento de confraternização e amor. É nesse período que a família reserva um tempo para viver em unidade a espiritualidade da fé cristã. São inúmeros os rituais e meios de preparação para esse tempo. No lar de Dona Lizete Santos, de 83 anos, ornamentar a casa é um tradição que passa de geração para geração. Em dezembro, a casa de D. Lizete já está toda decorada para a chegada do Menino Jesus: “Meu filho é especial, tem 39 anos e adora o Natal. Faço mais por ele, que é encantado pela magia do Natal. Ele não vê a hora de ver a casa decorada”. A tradição passou para seus filhos e netos, e hoje, Roberta, sua neta, não abre mão de ter a árvore de natal e o presépio em casa. “Ela sim gosta da decoração de natal. Cada canto da casa dela tem

uma referencia ao natal”, conta a avó Lizete. Além da decoração, a Igreja recomenda aos fiéis que participem da Missa com frequência durante o advento e que celebrem a novena de natal em família. A confissão é outro rito importante de preparação para o Natal, e é vista como uma autoavaliação. Através da confissão você pode analisar se está vivendo de acordo com os dez mandamentos de Deus e está preparado para receber o filho de Deus. Tradições e símbolos não faltam neste tempo. A troca de presentes, em referência a oferta dos Magos ao menino Jesus, talvez seja, atualmente, a mais característica. D. Lourdes Dolores Groh, de 75 anos, da Comunidade Cristo Rei, conta que na sua infância o centro do Natal era o Menino Jesus. “A gente preparava o presépio, e tinha que enfeitar os pratinhos de papelão para receber os presentes, em geral bem simples. Mas quem trazia o presente era o Menino Jesus, achávamos que ele vinha montado em um jumentinho, por isso colocávamos capim no


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As tradicoes , que embalam a infancia Fotos: Arquivo Prefeitura de Brusque

caminho até o pratinho, que era para o jumentinho ir comendo. Era algo muito inocente”. Outra que lembra com de forma especial da infância é Dona Iria Cervi de 73 anos. Ela conta que juntamente de suas irmãs esperavam ansiosas pela chegada do Papai Noel. Contudo, o presente era sempre o mesmo: “Todos os anos minha mãe vestia a boneca com uma roupa diferente, mas era a mesma boneca”, conta. Para ganhar o presente “a gente tinha que rezar na frente do Papai Noel”. D. Iria lembra que sua mãe montava todos os anos o mesmo presépio. Este presépio foi dado de presente para ela. E agora, Iria passou para a sua filha. Hoje ela mora na casa da nora, na Comunidade Santa Rita, e todos os anos o presépio é montado. Outra maneira que D. Iria vive a espiritualidade natalina é através da solidariedade. Há 30 anos ela e suas irmãs preparam o cachorro-quente para a confraternização das famílias carentes da Paróquia São Luís Gonzaga. Cada família prepara-se de uma maneira diferente, mas não podemos jamais esquecer o verdadeiro sentido desta Festa: “O Natal celebra na fé o fato mais extraordinário já acontecido entre nós: o Filho de Deus se fez homem por meio da Virgem Maria, para santificar este mundo e nossas pessoas mediante o Mistério da sua admirável Encarnação. Nosso Deus é ‘Emanuel’, Deus conosco”, comunica Dom Odilo Scherer.

Papai Noel

A origem do Papai Noel é incerta e cercada de histórias e mitos. A mais difundida é a do século IV, sobre Nicolau ou Nicolas, nascido em 281, que se tornou bispo de Myra, na Ásia Menor. Seus pais teriam dificuldade em ter filhos. Mas, assim mesmo tiveram a felicidade de dar à luz a Nicolau. Como agradecimento a Deus iniciaram o costume de presentear as crianças da região. Nicolau, já como bispo, herdou grande herança dos pais e continuou o hábito da distribuição de presentes, além de cuidar de sua educação e de suas mães. Mais tarde, a tradição foi introduzida no Ocidente. Não se sabe ao certo quando se processou a secularização ou paganização do bispo Nicolau em Papai Noel ou Santa Claus, o bom velhinho que traz e distribui brinquedos na noite de Natal. Este símbolo – Papai Noel – foi encampado pela indústria e o comércio, tornando-se presença quase obrigatória em todos os ambientes, em tempo de preparação e celebração dos festejos natalinos. Nossos antepassados que aqui aportaram desconheciam este símbolo natalino. Foi assumido mais tarde. *Por: Pe. Adilson José Columbi, scj


A Cultura regional e os

Símbolos Natalinos O símbolo é invenção e criação, própria e estritamente humana. É obra eminentemente humana. Tanto assim que tem teoria da Antropologia Cultural, muito corroborada por muitos cientistas sociais, que o ser humano firmou-se, de fato, como ser humano a partir da invenção, criação e uso do primeiro símbolo. E, a partir daí começou, efetivamente, a comunicação humana propriamente dita. O símbolo, portanto, é uma “marca registrada” da presença e do existir humano. Por isso é parte integrante de toda manifestação cultural, em todo e qualquer espaço e tempo. O símbolo é, então, o grande veículo das manifestações culturais. Inclusive, as religiosas. O Natal é, neste particular, de uma riqueza de símbolos ímpar: os chamados símbolos natalinos que, em princípio, fazem parte da tradição da fé cristã, embora hoje alguns deles já são presença quase generalizada na “cultura globalizada”. A nossa “cultura brusquense” e regional que têm seu pano de fundo na cultura ocidental e, sobretudo, é fundamentalmente cristã, nas suas manifestações católica e luterana. Mais ainda, se levarmos em conta as suas etnias majoritárias: alemã, italiana, polonesa sem ignorar a luso-espanhola e outras. Portanto, tendo presente estas premissas, lembramos alguns dos símbolos natalinos mais significativos para estas etnias: Coroa do Advento ou Guirlanda: A Coroa do Advento, normalmente, de ramos verdes com fitas vermelhas (amor), recorda-nos que o Natal não é, apenas, só aniversário de Nascimento de Jesus, mas é o Memorial do Nascimento do Rei do Universo (coroa), isto

é, para quem, nele crê, o Menino-Deus nasce, hoje, para trazer vida e vida em abundância, fecundada pelo amor que aponta para a eternidade. A quatro velas indicam os quatro domingos, onde cada uma delas é acesa sucessivamente, simbolizando nossa fé, nossa alegria pelo Deus-Conosco que vem. Árvore de Natal: normalmente, um pinheiro com sua cor verde sempre presente, mesmo em ambientes muito frios e com neve, apresentando a esperança da salvação que se tornou realidade, em o Menino-Deus, nascido em Belém de Judá. Presépio: é a representação do local do nascimento de Jesus, com a figura do Menino na manjedoura, de José e Maria, animais, pastores, Reis Magos. É montado, em muitas famílias com esmero, também, nas igrejas com requintes de criatividade. Algumas casas comerciais e em lugares públicos também o apresentam. Estrela: A estrela como também as velas estão relacionadas ao presépio. A estrela, no Nascimento de Jesus, teve papel determinante indicando o caminho aos Magos (Mt 2,2). Colocada no presépio ou na árvore de Natal aponta para Jesus que traz a plenitude de vida ao mundo. Ceia de Natal: É o símbolo do banquete eterno. É momento de reunião da família. A ceia quer significar que a vinda e a vida de Jesus são a verdadeira fonte de vida pessoal e familiar. Troca de presentes: Sem dúvida, tem algo a ver com o gesto de oferta dos Magos ao Menino Jesus, referido pela Tradição e o Evangelho (Mt 2,2-12). Recorda o sentimento de gratidão a Deus Pai que nos deu o grande e imerecido Presente, seu Filho, a todos, não só a

Maria e a José e seu povo. Simboliza a partilha de vida de Deus com todos nós e apelo a partilharmos a nossa com os irmãos. O povo brusquense e da região, honrando sua tradição herdada dos seus antepassados, continua ainda a cultivar estes símbolos natalinos. Algumas famílias com mais intensidade, outras menos. Sem dúvida, em quase todas há iniciativas, inclusive criativas, de decoração das casas interna e externamente, expressando simbolicamente que o Natal é festa de luz, de alegria, de vida. * Versão completa acesse: www.paroquiasaoluisgonzaga.com


Pequenas Sementes

A humildade do Deus-Menino O dia 24 de dezembro, para muitos, é reservado para os últimos preparativos para a tradicional ceia de Natal. Muita correria para encontrar os últimos presentes, caminhadas pelas lojas e supermercados em busca do que falta. E enfim, ao final da tarde, muitos já procuram alguma celebração para depois se encaminharem para a bela ceia de Natal. Chegando à comunidade percebemos as pessoas bem vestidas, alegres, bonitas para a Missa, pois afinal é a noite de Natal. Há algo diferente no semblante de cada participante da celebração. E a liturgia da Palavra nos conduz exatamente para esta alegre certeza. Na voz do anjo, que anuncia aos pastores: “eu vos anuncio uma grande alegria, que o será para todo o povo: hoje na cidade de Davi nasceu para vós um Salvador, que é o Cristo Senhor!” (Lc 2,11). Que mistério é este que nos toca o coração e nos conduz para o Salvador, que nos enche de alegria e ainda com a promessa de eternizá-la entre nós? O centro desta alegria está indicado na primeira leitura, já no Antigo Testamento pelo profeta Isaias: “um filho nos foi dado” (Is 9,6). Em Jesus, o Pai nos deu a expressão maior do seu amor. Deu-nos seu Filho, o Emanuel, o

Deus conosco. Na Eucaristia da Noite Santa, a escuta da Palavra, a ação de graças e a partilha do pão e vinho eucarísticos, antecipa o que poderemos celebrar em família: a comunhão com Deus, mas também com os irmãos. Não podemos celebrar a desunião na noite da comunhão, a violência na noite da paz, a falta de perdão na noite da reconciliação, a fome na noite da partilha, da comunhão de fé, de amor, enfim, de alegria verdadeira. O filho que nos foi dado recorda a solidariedade de Jesus para com a humanidade, a singeleza da vida e dos sonhos que renascem na fragilidade de uma criança: o menino Deus está entre nós. O Natal, para além do gesto tradicional de dar e receber presentes, é um convite de Deus para a humanidade criar mais laços de comunhão e quebrar as amarras da desunião, do ódio, da calúnia e da inveja. Que nossa família possa nesta noite com a comunidade, também cantar com a corte celeste: “Glória a Deus no mais alto dos céus, e paz na terra aos homens por Ele amados” (Lc 2, 14), sem esquecer do mais conhecido e que nos faz cantarmos juntos: “Noite Feliz”. Pe. Aléssio da Rosa, SCJ A Palavra - Dezembro/2012

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Em foco

Festa de Cristo Rei

Comunidade do Bairro São Luis comemora o dia do padroeiro

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conteceu nos dias 23 e 24 de novembro, no bairro São Luis, a festa de Cristo Rei, padroeiro da comunidade. Em média 3 mil pessoas participaram dos dois dias de festividades na comunidade. A Polícia Militar também esteve presente na celebração Eucarística.

Tubos Pereira há quase 50 anos produzindo com garantia e qualidade em pavers, tubos, lajotas e demais produtos em artefatos de cimento.

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Discípulos

Um encontro de unidade A Paróquia São Luís Gonzaga promoveu no dia 17 de novembro a segunda edição do Retiro de Integração Paroquial. Um dia para reflexão e partilha entre os 95 participantes do encontro, que vieram de diferentes comunidades, pastorais, movimentos e grupos. O evento foi conduzido pelo Pe. Francisco Sehnem, do Noviciado de Corupá, que conduziu quatro palestras durante o dia, que trataram de temas diversos como a Eucaristia e Nossa Senhora. A intenção, além de trazer conhecimento, é promover a interação entre diferentes integrantes de pastorais, e colaborar assim para uma partilha de experiências. A catequista Elizabete Car-

dozo Diegoli relata que o retiro trouxe para ela conhecimento e interação com os demais membros da catequese da Paróquia. Essa conversa traz ideias e novas visões, para as atividades de evangelização. “Na minha comunidade, a gente percebeu que o livro da catequese não atendia completamente a realidade do jovem, com isso acrescentamos alguns temas que cabem dentro das necessidades deles”, explica. Diálogos entre as lideranças podem então ajudar a resolver problemas comuns em diferentes comunidades. O primeiro retiro foi realizado em junho de 2011. Ele é fruto de uma pesquisa feita com as lideranças que apontaram a falta de

unidade como um grave problema para a Paróquia. Com suas onze comunidades em bairros distintos, muitas vezes, as pessoas acabam por nem mesmo se conhecer. Contudo, eventos como este retiro vêm colaborar para diminuir distâncias, e ainda traz exemplos de ações e experiências que deram certas. A agente do Dízimo, Ivete Furbringer Heckert, atua na Comunidade São José e participou do Retiro. Ela conta que se envolver com esta pastoral colaborou para sua compreensão dos fundamentos bíblicos do dízimo, “eu trago então experiências de vida”, para assim partilhar com seus companheiros no retiro.

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Família paroquial

Pe. Salm foi ordenado Bispo de Tubarão

Posse que aconteceu em novembro contou como principal ordenante o Arcebispo de Florianópolis, Dom Wilson Tadeu Jonk O padre João Francisco Salm foi ordenado e empossado bispo da Diocese de Tubarão (SC) no dia 24 de novembro, na Catedral diocesana. Ele é o sexto prelado, desde que a circunscrição foi criada em 1954, “sou o último com a responsabilidade de primeiro”, citou ao falar pela primeira vez como bispo. Ordenado em 1979, o monsenhor dedicou 28 anos à formação de outros padres. Ele também foi ecônomo e coordenador de pastoral da

Arquidiocese de Florianópolis. Quando se tornou administrador arquidiocesano até a posse do arcebispo Dom Wilson Tadeu Jönck ano passado, renovou a administração e reorganizou o patrimônio e a economia da cúria. “Para nós em Florianópolis, há um primeiro sentimento de perda, mas, nos recuperamos logo, e transformamos isso num sentimento de grande alegria”, disse na homilia Dom Wilson, o ordenante principal.

Conhecemos o campeão Aconteceu no último dia

25 de novembro, domingo, a grande final do Festival Arquidiocesano de música Jovem. Depois de cinco etapas comarcais, que selecionaram 16 bandas e 19 músicas, o público descobriu quem foi o grande vencedor do desafio. O troféu de campeão ficou com a Banda Abraço Forte, de Tijucas. Além do troféu, os integrantes da banda ganharam uma passagem para a Jornada Mundial da Juventude, que acontece no Rio de Janeiro, ano que vem e vão apresentar a música vencedora no Bote Fé Floripa, no mês de janeiro. O segundo lugar ficou com Rodrigo Souza e sua banda, de São José. E a terceira posição ficou com o Ministério de música Ressoar em Deus, da comarca da Ilha. O evento aconteceu das 13h30 às 21h, cerca de 500 pessoas estavam presentes no CEAR. Além disso, os internautas puderam acompanhar a decisão ao vivo pela internet. Um DVD, com as 19 músicas finalistas será lançado no começo do ano que vem.

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Movimento de Cursilho completa 50 anos no Brasil, com muita festa e comemoração para marcar um caminho de sucesso na evangelização

Na estrada a evangelizar

O mês de dezembro é de comemoração para os integrantes do Movimento de Cursilhos da Cristandade, que celebra seu jubileu de ouro no Brasil. Há 50 anos, na cidade de Valinhos, em São Paulo, foi realizado o primeiro encontro do cursilho no país. Era Semana Santa de 1962, e a Igreja estava no clima do

Novenas de Natal

Concílio Vaticano II, no Brasil era elaborado o Plano de Pastoral de Conjunto e foi então que alguns sacerdotes da Missão Católica Espanhola trouxeram os Cursilhos ao Brasil. Para o secretário do Movimento de Cursilhos de Brusque, Sérgio Fischer, é de extrema importância comemorar a data: “Nestes 50 anos, o MCC

Os Grupos Bíblicos em Família começaram a preparação para o Natal. Desde o dia 20 de novembro todos os grupos começaram a receber os livretos da novena especial em preparação ao nascimento do Menino Jesus. No dia 24 de novembro, aconteceu um encontro paroquial com todos os coordenadores e animadores dos GBF, onde foi estudado o livreto. Além disso, no encontro, os coordenadores discutiram ideias de como trabalhar esse momento nas reuniões dos GBF. Todos os paroquianos são convidados a participarem da preparação ao Natal do Senhor!

ajudou a frutificar a verdade e a caridade, levando o Evangelho aos diversos ambientes, criando laços de fraternidade, testemunhando o amor solidário que transforma as relações e protege a vida”! O Movimento de Cursilho começou na Espanha, em 1949, a partir uma peregrinação de 80 mil jovens

Santa Paulina

A Comunidade Santa Paulina agradece a todos que colaboraram com sua festa. Celebração da Santa Missa e confraternização marcaram o evento que contou com grande presença de público.

ao Santuário de Santiago de Compostela. “Os resultados dessa peregrinação foram tão extraordinários que os cursilhos tornaram-se permanentes e, em pouco tempo, eram realizados no mundo inteiro. O cursilho nasceu na estrada e vive na estrada; por isso chama-se movimento”, afirma Sérgio.

CF 2013 A Arquidiocese de Florianópolis já prepara para a Campanha da Fraternidade 2013. No dia 01 de dezembro, realizou um Seminário, das 08h às 11h30 na Paróquia São João Evangelista, em Biguaçu. Foi assessorado pela coordenação de pastoral e os representantes das comarcas e da arquidiocese que participaram do Seminário Regional em Lages de 12 a 14 de outubro. Dom Wilson também esteve presente. A Palavra - Dezembro/2012

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Entretenimento Essas 10 crianças fizeram sua Primeira Comunhão no dia 11 de novembro, na Comunidade São Francisco de Assis. Foram duas meninas e oito meninos. Sua Renovação das Promessas do Batismo foi feita no dia 03 de novembro, quem presidiu foi o Diácono Francisco Allein. Essa é a primeira turma da jovem Comunidade do bairro Cerâmica Reis. Fica o registro para que muitas mais venham a cumprir este importante passo de fé.

Essa turminha recebeu a 1ª Comunhão em outubro, na Comunidade Nossa Sra. de Fátima, no Maluche. A foto foi tirada em um retiro especial para elas, onde 50 crianças puderam rezar, ouvir palestras, confeccionar cartazes e fazer brincadeiras. Parabéns as catequistas e todas as pessoas da comunidade que estiveram envolvidas para que este dia acontecesse.

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É NECESSÁRIO REDESCOBRIR O CAMINHO DA FÉ PARA FAZER BRILHAR, COM EVIDÊNCIA SEMPRE MAIOR, A ALEGRIA E O RENOVADO ENTUSIASMO DO ENCONTRO COM CRISTO. (Bento XVI)



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