Revista Dominus Salus (1º semestre de 2020)

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Dominus Salus Comunidade

‘‘Nas suas chagas encontra-se cura para nós’’ Is 53, 5

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1º semestre de 2020 | Ano 23 nº 100 | VENDA PROIBIDA!


Expediente REVISTA DOMINUS SALUS Edição 100 - 1º semestre de 2020 PRESIDENTE DA COMUNIDADE Irmão Alexandre Mazzali RESPONSÁVEL PELA REVISTA Irmão Gabriel Cavaletto JORNALISTA RESPONSÁVEL Elis Soares | MTB 48990/SP DIAGRAMAÇÃO Irmão Gabriel Cavaletto ILUSTRAÇÃO Irmã Helena Scarabelo REVISÃO Irmã Helena Scarabelo IMPRESSÃO E TIRAGEM 2.5OO exemplares (semestral) CAPA Santa Ceia, Philippe de Champaigne - 1652.

Índice 4 6 8 12 14 16 18 20 22

Matéria: Atualidade Eventos Dominus Salus Aconteceu... São João da Cruz Palavra do Fundador Matéria: Formação Vocacional 2020 Especial: Sacramentos Vem aí...

Colabore! FALE CONOSCO: Av. Comendador Antônio Carbonari, 2887 Traviú - Jundiaí/SP CEP: 13.213-270 (11) 4582-4553 (11) 9.4202-7566 comunidade@dominussalus.com.br FACEBOOK facebook.com/dominussalus TWITTER @dominussalus INSTAGRAM @dominussalus

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A Dominus Salus é uma Comunidade Missionária sem fins lucrativos, e há 24 anos atua na Diocese de Jundiaí e região com trabalhos de evangelização. Contamos com a ajuda de benfeitores para a nossa missão. Faça parte você também desta obra de Deus. Doe!

Banco Sicred Ag: 0738 C/C: 38843-0 Banco Bradesco Ag: 150 C/C: 97.915-5 CNPJ: 02.290.857/0001-19


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Editorial Caro leitor, a paz de Cristo!

Com imensa alegria, apresentamos a edição de nº 100 da Revista Dominus Salus! Nesta edição, queremos ressaltar as riquezas de nossa Santa Igreja, como o celibato sacerdotal, a figura de São José e nosso maior tesouro: a Santa Eucaristia. Se não conseguimos dar o devido valor a tais riquezas talvez nos falte um pouco mais de conhecimento sobre cada assunto. Santa Teresa de Ávila já dizia que “pouco se ama o que pouco se conhece”, e é tão verdade isso, que podemos constatar quão poucos livros nós lemos sobre a nossa Fé. Resultado: Vemos certa mornidão nos cristãos quando se trata de assuntos tão sublimes como as realidades celestes. O mundo necessita de testemunhos de homens e mulheres de fé, e para adquirirmos uma fé tão forte (capaz de mover montanhas), nossa razão precisa ser alimentada com bons conteúdos. Queremos com nossas matérias, ser uma pequena contribuição para você. Mas não pare por aqui! Aprofunde dia-a-dia seus conhecimentos para mais amar e crer em Nosso Senhor Jesus. Caso contrário, você não conseguirá suportar os sofrimentos e as seduções de um mundo em trevas, que tenta sufocar a Luz de Cristo em nossos corações. Deus nos abençoe! Ir. Gabriel Cavaletto


04| 4| Matéria: Atualidade

A Esperança e o mundo em colapso

A

Por: Antônio Conceição (Com. Advento)

existência do ser humano tem por objetivo alcançar o auge da felicidade, que consiste na união íntima com Deus. Para tanto, é necessário um esforço da vontade, direcionado pela virtude da esperança. Atualmente, vive-se um profundo colapso interior e, consequentemente, a inconstância no estado de ânimo. Isto devido à falta de confiança em Deus, gerando graves implicações como: insatisfação com a vida e abatimento. A respeito dessa situação, afirmam as Sagradas Escrituras: “pois a tristeza matou a muitos e não há nela utilidade alguma” (Eclo 30,25). Assim, comete-se, lentamente, suicídio interior que, constantemente, se revela no modo de lidarmos com as situações cotidianas. Em um mundo escravo das feridas interiores, ora preso no futuro (presunção e ansiedade) ora preso no passado (desespero e frustração), urge a necessidade de encontrar a verdadeira liberdade na presente esperança, manifestada na confiança em Deus e na expectativa

do que há de vir. A esperança é remédio preventivo da ansiosa presunção e curativo do desespero frustrante. Atuando no que se refere ao futuro, previne a alma da presunçosa ansiedade (falsa espera movida de euforia insaciável), transformando-a em confiança no mover divino (espera amadurecida, que sacia o coração). Do mesmo modo, agindo na memória, desperta a alma do frustrante desespero, transformando-o em expectativa do novo de Deus na história. Com grande coragem afirma São Francisco de Sales: “Não espere as mudanças e eventualidades desta vida com medo; antes encare-as com a firme esperança de que, ao surgirem, Deus de quem você é filho o livrará delas!”. A esperança não está firmada na passividade em relação aos acontecimentos, mas ela cresce quando a utilizamos em atos confiantes na Graça de Deus e na conformidade com a vontade Divina, pois a condição de seu amadurecimento consiste na forma de lidar, mediante as


Imagem: Divulgação

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mais difíceis provações, já que virtude para ser virtude deve ser provada. Confiante, exclamava São Francisco de Assis: “É tão grande o bem que espero, que todo sofrimento me é um prazer”. A espera dos bens prometidos nos garante confiança, sem a qual se perde o sentido da vida.

“A ESPERANÇA É REMÉDIO PREVENTIVO DA ANSIOSA PRESUNÇÃO E CURATIVO DO DESESPERO FRUSTRANTE.” Sendo assim, ou vivemos de convicção ou já estamos mortos. A maior esperança dos eleitos é a certeza do encontro definitivo com o

Senhor, seja em seu segundo advento ou em nosso falecimento. Diz Santo Tomás de Aquino: “A esperança cristã é a espera certa da felicidade eterna”. Desse modo, pode ser comparada com a expectativa que a aurora traz à criação, pois confiando em Deus, que faz o sol nascer, as criaturas recobram as forças e, despertando, colocam-se em ação. Assim sendo, busque um maior esforço de sua vontade (morada da esperança), para que, unido a Deus pelo vínculo da confiança, descubra o verdadeiro sentido da vida e, imbuído da perspectiva de encontrar a felicidade, deixe-se guiar na espera de “novos céus e de uma nova terra” (Ap 21,1). A esperança antecipa as alegrias eternas! “Espera no Senhor e tem coragem, Espera no Senhor” (Sl 26,14)!


06| Eventos Dominus Salus 6|

AGENDA 2020 Acompanhe os eventos da Comunidade neste ano!

16/02

Show de Prêmios

15/03 Quebra de Maldições (primeira data) 22/03 Quebra de Maldições (segunda data) 18/04

Rodízio de Pizza

24 à 26/04

Retiro de Silêncio para Mulheres

17/05

Almoço Mineiro

24/05

Encontro para Mulheres

31/05

Aprof. sobre as Aparições de Fátima

10/06

Vigília de Corpus Cristhi

28/06

Encontro para Casais


Revista Dominus Salus|07 |7

12/07

Feijoada

14 à 16/08

Retiro de Silêncio para Homens

12/09

Rodízio de Pizza

20 à 23/09

Tríduo e Festa de São Pio

27/09

Livrai-nos do Mal

01/10

Festa de Santa Teresinha

18/10

Encontro para Crianças

15/11

Almoço de Massas

20 à 22/11

Curados para Amar

27/11

Festa de Nossa Senhora das Graças

Acompanhe em nosso site ou facebook mais informações sobre cada evento!


08| Aconteceu... 8|

16 NOV

Visita do Pe. Carlos Virilo

Pe. Carlos J. Virillo é o Assessor das Novas Comunidades em nossa diocese, e por este motivo, reuniu-se com os membros da Dominus Salus para se inteirar dos passos que serão dados pela Comunidade neste novo ano, além de nos instruir e motivar na vivência de nosso Carisma na Igreja.

Fotos: Marketing Dominus Salus


Revista Dominus Salus |09 |9 22 À 24

NOV

Retiro Vocacional Feminino

Um grupo de 12 jovens inaugurou em nosso Carisma os retiros vocacionais para o celibato. Essas meninas puderam ao longo do dia vivenciar a fraternidade e conhecer mais de perto o Carisma prĂłprio da Comunidade. Cristo chama... quem estarĂĄ disposto a ouvi-lo e responder-lhe?!

Fotos: Marketing Dominus Salus


10| Aconteceu...

27 NOV

Missa em Honra a N. S. das Graças

Nos reunimos para honrar a Santíssima Virgem Maria, sob o título de Nossa Senhora das Graças, nossa padroeira. Em Missa solene celebrada pelo Pe. Adriano, os membros de Vida e Aliança e alguns fiéis renovaram sua consagração mariana pelo método de São Luís de Montfort.


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01 Dez

Admissão às Ordens Sacras

Os Irmãos Alexandre Mazzali e Fernando C. Brandão foram admitidos às Ordens Sacras e apresentados oficialmente à Igreja como candidatos ao sacerdócio. Este importante passo marca toda a história da Dominus Salus!

Na Santa Missa presidida por D. Vicente Costa, ele ressaltava a necessidade da fidelidade à vocação para vivermos a vontade de Deus.


12| São João da Cruz

VIDA DE SÃO JOÃO DA CRUZ Deus concedeu à Comunidade um novo baluarte: João da Cruz. Agora, além de Santa Teresinha e São Pio, temos este santo como guia em nossa caminhada espiritual. Como forma de honrá-lo e torná-lo mais conhecido, trazemos em pouco de sua história: INFÂNCIA — Nascido em 1542, João da Cruz cresceu numa situação familiar bastante sofrida. Seu pai, Gonçalo de Yepes, um nobre e abastado toledano, apaixonara-se por uma jovem conterrânea, Catarina Álvares, que, embora de singular beleza e piedade, era contudo de origem modesta. Orgulhosos de sua linhagem, os Yepes não poderiam aceitar que um dos seus desposasse uma moça sem nome e cujo ofício, o de mera tecelã, em algo desmerecesse a prosápia e os negócios de que tanto se jactavam. Gonçalo, no entanto, preferiu perder os benefícios e comodidades de sua ascendência a renunciar à mão de Catarina. João teve mais dois irmãos (Francisco e Luís). Pouco tempo depois do falecimento de seu pai, devido as básicas necessidades, a mísera família de João sofreria mais uma dura perda: Luís morria de inanição. A má nutrição a que por longo tempo foi submetido decerto contribuiu para que João tomasse as feições franzinas, magras, austeras, e a baixa estatura.

VOCAÇÃO — Era antes ao serviço ao altar que o Senhor o chamavaHospital de las Bubas, ao qual, aliás, vinha há tempos servindo como enfermeiro de sifilíticos. A perspectiva da boa prebenda que o sacerdócio secular lhe poderia fornecer, contudo, não foi suficiente para dobrar-lhe o temperamento inclinado à solidão e ao silêncio que apenas num mosteiroJoão de São Matias.


Revista Dominus Salus|13 |13 Emitidos os votos solenes logo no ano seguinte, o jovem frei foi estudar Filosofia e Teologia a Salamanca, um dos maiores centros de estudo de toda a Europa de então. Unindo ao ideal ascético-místico do Carmelo os dotes de sua aguda inteligência, João pôde desenvolver em meio à atmosfera universitária salmantina aquela unidade orgânica entre vida e pensamento que os doutores medievais souberam pôr em prática. REFORMADOR — Pudesse a vontade dos homens resistir aos decretos da Providência, teria a Ordem carmelitana perdido uma de suas mais insignes almas. Nosso Senhor, todavia, foi servido de, ainda em 1567, trazer a Medina um dos maiores vultos femininos que a Espanha jamais conhecera: Teresa de Jesus. Inquieta, assim como o nosso João, com a “mediocridade espiritual” a que o Carmelo se vinha apequenando, madre Teresa estava determinada a levar a cabo o projeto de, por meio duma ampla reforma, reconduzir as irmãs carmelitas aos altos ideias que originalmente animaram a Ordem. Teresa conseguiu convencer João a não ir para a Cartuxa, mas antes a buscar a maior perfeição que anelava na própria Ordem. “Fiz-lhe ver que, assim”, escreve, “serviria melhor ao Senhor.” reforma mas-

culina, João deu-lhe palavra, sob condição de não haver muita demora. MORTE — Num sábado, dia de Nossa Senhora, pressentiu que chegara ao fim: à meia-noite do dia 14 de dezembro de 1591, assim lho revelara Deus, iria ele adormecer para a morte desta vida e acordar para a glória da futura. Passou o dia todo perguntando a hora aos frades. Chegada a noite, quiseram-lhe fazer a oração dos agonizantes; frei João, porém, quis lhe recitassem o Cântico dos Cânticos, o poema do amor de Deus pelos justos, pelas almas, pela Igreja. Aos badalos da meia-noite, expirou na paz do Senhor, já sem dar pelas úlceras que lhe crivavam o corpo. “Irei cantar Matinas no Céu” foram as últimas palavras desta grande alma, cujo consolo esteve na dor, cuja alegria esteve em sofrer o que falta às tribulações de Cristo. PRINCIPAIS OBRAS: - Subida do Monte Carmelo - Noite Escura - Chama Viva de Amor - Cântico Espiritual FONTE: padrepauloricardo.org


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Palavra do Fundador - Ir. Alexandre Mazzali -

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A SANTA EUCARISTIA

emanas atrás lia um artigo sobre uma pesquisa realizada nos Estados Unidos entre os que se afirmam católicos praticantes. Ali naquele resultado final, uma triste constatação, 40% dos entrevistados não creem na Presença Real de Nosso Senhor Jesus Cristo na Eucaristia. Com tal demonstração não é difícil encontrarmos a raiz de uma sociedade tão doente, deprimida, sem sentido para viver, com um grau de depravação tão elevado. Pois se Deus não está presente, se é que Ele existe – questiona-se sem nenhum respeito hoje – nos deixou à deriva, não está nem um pouco preocupado conosco, e então, sem referência alguma caminhamos todos politicamente corretos de mãos dadas precipício abaixo... Porém, se não é isso que almeja-

mos, se não fomos abandonados por Ele, se cremos que Nosso Senhor jamais nos enganou, nunca mentiu para nós, deixemos Sua voz ressoar em nossa alma: “o meu Pai é quem vos dá o verdadeiro pão do céu porque o pão de Deus é o pão que desce do céu e dá vida ao mundo”. (Jo 6, 32-33). Caríssimos irmãos e irmãs, a Presença Real de Cristo no Santíssimo Sacramento da Eucaristia não é um conto de fadas muito menos um mito. A Ceia com os apóstolos naquela quinta-feira santa não foi uma simples repetição de um ritual judaico, ali, naquela mesa - que hoje são nossos altares nas paróquias e comunidades - ali Nosso Senhor, celebrando aquela Missa, antecipou para todos nós uma parcela da Eternidade, pois em cada Santa Missa devidamente assistida tocamos as realidades celestes,


Imagem: Divulgação

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e só não toca quem está ali somente de corpo presente, com o coração bem distante... A Santa Hóstia é o alimento dos filhos, por isso com as devidas condições precisamos recebê-la. Não se comunga de qualquer forma, não se adora a Santa Hóstia como se estivesse na presença de um colega ou mesmo de um amigo, pois Nosso Senhor é muito mais que um colega ou um amigo, Ele não é o “cara lá de cima”, é Deus, é a Sabedoria do Pai, é o Logos Divino que se encarnou e habitou entre nós, se aniquilou entregando Sua vida pela nossa salvação numa cruz e se fez ainda menos, se fez Pão do Céu:

“Tomou em seguida o pão e depois de ter dado graças, partiu-o e deu-lhes, dizendo: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim”.(Lc 22,19). Se você realmente está buscando um sentido para sua vida, se com sinceridade quiser a felicidade, se deseja de fato experimentar a verdadeira alegria, toque o Mistério da Fé, busque o Pão do Céu, mas busque como filho, aquele filho que torna à casa do Pai, que recebe o abraço do perdão, que recomeça sua vida em Deus. O Senhor não lhe quer meramente servo, mas te fez filho, insisto nessa realidade, busque-O, busque-O, busque-O na Eucaristia.


16|Matéria: Formação

Q

O “fiat” de São José Por: Ir. Gabriel Cavaletto

uando Deus realiza uma grande obra, Ele sempre se atenta aos pequenos detalhes. A grande obra que Deus realizou na humanidade foi a Encarnação do Verbo Eterno no seio de Maria, para salvar os homens, morrendo numa Cruz. Neste intento, na plenitude dos tempos, Deus preparou Maria e José para esta missão particular. De maneira específica, vamos nos deter na figura de São José, tema desta matéria. Após a concepção milagrosa da Palavra Eterna de Deus no seio de Maria pela ação do Espírito Santo, São José (que era um homem justo) pensou em abandonar Maria em segredo (cf. Mt 1, 19). Ora, desde o início, São José acreditou que o que estava acontecendo era uma grande obra de Deus, porém, não sabia que teria parte nesta mis-

são e por um ato de humildade, ele pensa em abandonar Maria. Enquanto José pensava nisso, apareceu um anjo em sonho dizendo-lhe não temer receber Maria

como sua esposa, e ordena que dê ao Menino o nome de Jesus. O anjo anuncia a ele sua missão, sua participação nos planos de Deus! Ele foi escolhido, eleito por Deus para ser o guardião de Jesus e Maria. Então, vemos aqui o sim imediato deste santo homem! Ele não pensou, não duvidou ou questionou, mas “quando acordou, fez conforme o anjo do Se-


Imagem: Divulgação

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nhor havia mandado” (Mt 1, 24). Esta resposta de São José revela quão grande são suas virtudes; seu coração confiava plenamente em Deus, não era um homem de palavras vazias, mas silencioso e decidido em abandonar-se à vontade de Deus. Como precisamos meditar nas virtudes de José! À primeira vista, parece-nos muito pequeno o seu papel, mas como disse, Deus pensa nos detalhes de cada obra que Ele faz e São José, tão pequeno e humilde - e justamente por isso - tão importante par-

ticipação teve na obra da redenção. Aos homens - esposos e pais de nossos tempos - valeria uma profunda revisão de vida em comparação com a vida do esposo de Maria. Que São José nos ensine, homens marcados pelo pecado de Adão, a responder prontamente ao chamado do Senhor. Não tenhamos medo de assumir a responsabilidade nas obras divinas, mas que nossas respostas estejam impregnadas de fé, confiança e abandono em Deus. Glorioso São José, rogai por nós.


18| Vocacional 2020

Vocacional Dominus Salus Pelo sacrifício de Cristo na Cruz, temos agora acesso livre ao Pai. Ele pagou a dívida que tínhamos contraído para com Deus e devolveu para toda a humanidade, a filiação divina perdida pelo pecado. Portanto, o texto bíblico que fundamenta o Carisma da Dominus Salus está em Isaías 53, 5: “Nas Suas Chagas encontrase cura para nós”. Por isso, nossa Carisma se define da seguinte maneira: “Restaurar o ser humano à imagem e semelhança de Deus para que ele se redescubra como filho”. Nossa missão é ir ao encontro de cada pessoa humana para retirá-la de toda condição deformada ou distorcida e trazê-la, mediante uma profunda experiência com Jesus Chagado, Homem das Dores, a sua verdadeira condição: filho de Deus, imagem e semelhança de Deus. Se você deseja fazer parte da Dominus Salus como celibatário, casado ou solteiro, participe dos nossos encontros vocacionais para discernir o chamado de Deus em sua vida!


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Agenda Vocacional dia mes 09 08 19 03 21 19 23 13 25 29

Fevereiro Março Abril Maio Junho Junlho Agosto Setembro Outubto Novembro

* Datas sujeitas a alterações durante o ano.

Os Encontros Vocacionais são gratuitos e acontecem sempre das 08h30 às 17h00, na Comunidade Dominus Salus!

(Trazer um prato de salgado e um refrigerante!)


20|Sacramento da Ordem

O Sacramento da Ordem

O que é? A Ordem é o sacramento graças ao qual a missão confiada por Cristo aos Apóstolos continua a ser exercida na Igreja, até ao fim dos tempos: é, portanto, o sacramento do ministério apostólico. E compreende três graus: o episcopado, o presbiterado e o diaconato. A palavra Ordem, na antiguidade romana, designava corpos constituídos no sentido civil, sobretudo o corpo dos que governavam, Ordinatio designa a “integração num ordo. Na Igreja existem corpos constituídos, que a Tradição, não sem fundamento na Sagrada Escritura (4), designa, desde tempos antigos, com o nome de táxeis (em grego), ordines (em latim). A integração num destes corpos da Igreja fazia-se através dum rito chamado ordinatio, ato religioso e litúrgico que era uma consagração, uma bênção ou um sacramento. Hoje, a palavra ordinatio é reservada ao ato sacramental que integra na ordem dos bispos, dos presbíteros e

dos diáconos, e que ultrapassa a simples eleição, designação, delegação ou instituição pela comunidade, pois confere um dom do Espírito Santo que permite o exercício dum poder sagrado. O sacramento da ordem é conferido pela imposição das mãos, seguida duma solene oração consecratória, que pede a Deus para o ordinando as graças do Espírito Santo, requeridas para o seu ministério. A ordenação imprime um carácter sacramental indelével. Quem pode receber este sacramento? Só o varão batizado (homem viril) pode receber validamente a sagrada ordenação. O Senhor Jesus escolheu homens para formar o colégio dos Doze Apóstolos, e o mesmo fizeram os Apóstolos quando escolheram os seus colaboradores para lhes sucederem no desempenho do seu ministério. O Colégio dos bispos, a que os presbíteros estão unidos no sacerdócio, torna presente e atualiza, até


Imagem: Mass of St John of Matha, Juan Carreño de Miranda, 1666

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que Cristo volte, o Colégio dos Doze. A Igreja reconhece-se vinculada por essa escolha feita pelo Senhor em pessoa. É por isso que a ordenação das mulheres não é possível. Ninguém tem direito a receber o sacramento da ordem. Com efeito, ninguém pode arrogar-se tal encargo. É-se chamado a ele por Deus. Todo padre deve viver o Celibato? Na Igreja latina, o sacramento da ordem para o presbiterado, normalmente, apenas é conferido a candidatos decididos a abraçar livremente o celibato e que manifestem publicamente a sua vontade de o guardar por amor do Reino de Deus e do ser-

viço dos homens. (...) À exceção dos diáconos permanentes, são normalmente escolhidos entre homens crentes que vivem celibatários e têm vontade de guardar o celibato “por amor do Reino dos céus” (Mt 19,12). Chamados a consagrarem-se totalmente ao Senhor e às “suas coisas” dão-se por inteiro a Deus e aos homens. O celibato é um sinal desta vida nova, para cujo serviço o ministro da Igreja é consagrado: aceite de coração alegre, anuncia de modo radioso o Reino de Deus. Fonte: Catecismo da Igreja Católica, § 1536-1599


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Dia

Haverá serviço de lanchonete no local!

16/02 às 14h00

porções de batata, polente e pastel

Local: Dominus Salus

Prêmio principal: 01 Fritadeira Elétrica Outros prêmios: sobremesas, pratos salgados e muitas outras prendas! Cartelas: R$ 15,00 (4 rodadas)

Comunidade Dominus Salus | (11) 4582-4553 Av. Com. Antônio Carbonari, 2887 - Traviú. Jundiaí/SP


Quebra de Maldições 2020 Tema:

Sua misericórdia se estende,

de em

geracao sobre os que O temem Lc 1, 50

Datas: 15 ou 22 de março Horario 08h30 às 17h00 Local Dominus Salus

Av. Comendador Antônio Carbonari, nº 2887 - Traviú - Jundiaí/SP

* Havera cuidadores para criancas de 5 a 11 anos

Comunidade Dominus Salus (11) 4582-4553 | (11) 4586-6363


PREPARAÇÃO PARA A COMUNHÃO

ORAÇÃO APÓS A COMUNHÃO

Conheço, Senhor Deus meu, a minha indignidade, e conheço a Vossa grande misericórdia. Esta é a que me dá ousadia para chegar-me a Vós. Tal qual estou, porque, quanto mais indigno eu for, tanto mais glorificado ficareis Vós em não desdenhar, nem ter asco de tão imunda criatura. Não lançais de Vós, Senhor, os pecadores; antes, os chamais e atraís a Vós. Vós sois o que dissestes: Vinde a mim todos os que andais cansados e oprimidos, e eu vos darei refrigério. Vós dissestes: Não tem necessidade de médico os sãos, mas sim os enfermos: não vim a buscar os justos, mas os pecadores. Venho como enfermo ao médico, para que me sareis, e como pecador ao justo, e a ponte de justiça, para que me justifiqueis. Amém.

Ó Deus meu e misericórdia minha! Que graças Vos poderei eu dar? Pois Vós, Rei dos reis e Senhor dos senhores, vos dignastes visitar hoje a minha alma, entrar na minha pobre casa, e permanecer-vos comigo, por meio da inestimável virtude deste Sacramento. Com que vos pagarei esta honra? Com que corresponderei a este benefício? Que graças vos poderá dar uma criatura tão pobre por um tão rico dom? Pois não vos contentastes de fazernos aqui participantes da Vossa Soberana Divindade, mas nos fazeis também da Vossa santa humanidade e de todos os merecimentos, que com ela nos ganhastes: pois aqui nos dais Vossa carne e Vosso sangue, e com ele nos fazeis participantes de todos os tesouros e merecimentos, que com esta mesma carne e sangue, nos ganhastes. Amém.


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