Clipping DSOP Julho 2016

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Sumário Jornal do SBT

4

Jornal da Band

5

MTTV MGTV 1ª Edição

6 7

Fala Brasil - TV Record

8

Tem Notícias 2ª Edição

9

Tribuna Independente - TV Rede Vida

10

Fala Brasil - TV Record

11

G1 – Piauí

12

RIT TV

13

Manhã da Globo BH

14

Programa Sala de Visitas / TV Câmara

15

Revista+

16

A Crítica

17

Economia UOL

19

Band

21

Pais & Filhos

23

G1

25

Exame

28

O Globo

30

Isto É Dinheiro

32

G1

33

Ana Maria Braga

35

Exame

37

IG Bahia

39

R7

41

Band

42

Correio de 24 horas

43

Gazeta Online

47

Economia UOL

49

DCI

52

Diário de Pernambuco

53

A Tarde

56

InfoMoney

59

Dinheirama

63

InfoMoney

65

iBahia

67

Jornal O Vale

72

Gazeta Online

74

A Tribuna

79

A Tarde

80

Diário de Pernambuco

82

Zero Hora

84

Gazeta do Povo

86

O Povo

87

Diário do Grande ABC

88

Fala Bahia

91

Revista Direcional Escolas

94

Correio Braziliense

95

Comércio do Jahu

97

Gazeta Online

99

A Tribuna

102

InfoMoney

103

Vivo Seu Dinheiro

107

Fecomércio PE

109

Correio do Amazônia

111

Diário Online

113

Cloud Coaching

115

Comércio do Jahu

116

Jornal Metro

118

Jornal Joseense

120

Jornal Meio Norte Maranhão

122

Rádio é-Paraná

123

Rádio Difusora Jundiaí

124

Rádio Bandeirantes

125

Mundo Positivo

126

Cloud Coaching

129


Mundo Carreira

130

Rede Sul

200

Vivo Seu Dinheiro

131

Diário da Região

202

Investimentos e Notícias

133

Revista Aliança

203

Jornal Metro

135

Circuito Mato Grosso

205

Inter Press Service

136

Mundo Positivo

208

Folha do ES

139

Revista Aliança

210

UAI

141

Mundo Positivo

212

Clic RBS

143

Jornal Bom Dia

214

DOM Total

145

Massa News

216

Gospel Prime

149

Brasil 247

218

Clic RBS

150

São Paulo Times

220

Clic RBS

152

O Diário da Região

222

Notícias ao Minuto

154

Fundações Sanepar

224

Tribuna de Minas

156

Educação em Movimento

225

Jornal Joseense

157

Brasil 247

228

Revista Zap Imóveis

160

Notícias & Negócios

231

Vivo Seu Dinheiro

164

Jornal MG Turismo

232

Previdência Total

166

Jornal Dia Dia

234

Jornal Cruzeiro

169

Abordagem Notícias

236

Sul Bahia

171

Rede Hoje

238

Me Poupe na Web

174

Jornal do Vale do Itapocu

240

Jornal Em Foco

178

O Nortão

242

Notícias ao Minuto

182

Guia Infantil

244

Mundo Positivo

184

Bem Paraná

246

Jundiaí Notícias

185

Jornal Folha Regional

247

Revista Aliança

186

Jornal Dia Dia

249

Bem Paraná

188

Pontarã Informa

250

O Diário da Região

189

Diário de Marília

252

São Paulo Times

191

Diário de Petrópolis

255

Jornal do Commercio

192

Segs

257

Novo Oeste

193

Rádio Piumã FM

258

Tribuna da Internet

195

MTMídia

261

Diário Popular

197

Jornal Dia Dia

263

Gazeta Digital

198

Portal N10

265


Nos Bastidores da Notícia

268

JM Notícias

271

Tribuna 1

273

Grande FM

275

Bem Paraná

277

Bancários Joinville

280

Sindogeesp

281

TV RBA

282

Plantão da Cidade

284

Jornal Floripa

286

MS Atual

288

Revista Aqui Ali

291

Alagoas em Tempo

294

Minas 247

298

Segs

299

Portal RDM Online

300

A Gazeta News

302

Bahia Econômica

304

CRA-SP

305

Tribuna da Internet

306

Tudo para Homens

308

Teixeira de Freitas - Diário 21

311


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VeĂ­culo: Jornal do SBT Data: 23/07/2016 Site: http://www.sbt.com.br/jornalismo/jornaldosbt/noticias/78973/Brasileiros-procuramajuda-profissional-para-sair-do-sufoco-financeiro.html


5

VeĂ­culo: Jornal da Band Data: 12/07/2016 Site: http://noticias.band.uol.com.br/jornaldaband/videos/2016/07/11/15924566inadimplencia-cresce-entre-jovens-brasileiros.html


6

Veículo: MTTV Data: 08/07/2016 Site: https://www.youtube.com/watch?v=tmvrwHYKJ_c


7

Veículo: MGTV 1ª Edição Data: 06/07/2016 Site: http://g1.globo.com/mg/centro-oeste/mgtv-1edicao/videos/t/edicoes/v/educadorfinanceiro-de-divinopolis-da-dicas-de-aplicacao-com-a-restituicao-do-ir/5148420/


8

VeĂ­culo: Fala Brasil - TV Record Data: 11/07/2016 Site: http://noticias.r7.com/fala-brasil/videos/-comprar-marmitex-ou-cozinhar-em-casa-vejao-que-vale-mais-a-pena-financeiramente-11072016


9

Veículo: Tem Notícias 2ª Edição Data: 19/07/2016 Site: http://g1.globo.com/sao-paulo/sao-jose-do-rio-preto-aracatuba/tem-noticias2edicao/videos/v/brasileiros-entre-30-e-39-anos-lideram-ranking-das-contas-atrasadassegundo-spc/5175706/


10

VeĂ­culo: Tribuna Independente - TV Rede Vida Data: 08/07/2016 Site: http://redevida.com.br/programa/tribuna-independente/comentaristas/como-manterfinancas-em-ordem-e-ter-sucesso-financeiro.html


11

VeĂ­culo: Fala Brasil - TV Record Data: 26/07/2016 Site: http://noticias.r7.com/fala-brasil/videos/confira-dicas-para-economizar-na-hora-defazer-compras-de-supermercado-26072016


12

Veículo: G1 – Piauí Editoria: Notícia Data: 01/07/2016 Site: http://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2016/07/projeto-busca-financiamento-para-daraulas-de-financas-em-escola-publica.html


13

Veículo: RIT TV Link para download do vídeo: https://www.wetransfer.com/downloads/a0ad6713126dd3e394aa0ed9ba8c02b12016073112 4711/e2919c8e2fa2c50a704846fc9259bda020160731124711/0b8563


14

Veículo: Manhã da Globo BH Data: 23/07/2016 Site: https://www.facebook.com/RadioGloboBrasil/videos/1220921934619373/


15

Veículo: Programa Sala de Visitas / TV Câmara Site: https://www.youtube.com/watch?v=taG2qLWweM4


16

VeĂ­culo: Revista+ Editoria: Geral Data: 20/07/2016 Site: https://www.youtube.com/watch?v=mXYvB43TYzo


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Veículo: A Crítica Editoria: Cotidiano Data: 31/07/2016 Site: http://www.acritica.com/channels/cotidiano/news/investir-na-educacao-e-o-melhornegocio-em-meio-a-crise

Em contramão à crise econômica, a educação é hoje um dos setores que tem apresentado boas perspectivas. No Amazonas, o segmento também vai no mesmo ritmo. É o que avalia o empresário, escritor e presidente da DSOP Educação Financeira e da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos. “Mesmo com o cenário econômico desfavorável, para diversos setores, a educação é uma das áreas com forte tendência de crescimento, e isso acontece por conta da influência da escassez de profissionais e a busca por qualificação para enfrentar o mercado de trabalho mais retraído”, apontou o especialista. Reinaldo frisa que uma mudança comportamental dos gestores que atuam na área da educação também é fundamental para essa nova tendência. “É preciso inovar, mas não apenas tecnologicamente, mas trazendo novidades, alternativas e soluções através das expertises e, para isso, é necessário pensar fora da caixinha, investir em ideias, talentos e conhecimento”, frisou o educador.


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Sem limitações O empresário ressalta que é preciso não se limitar, e, muito menos, permanecer na zona de conforto. “O empresário de educação jamais deve se restringir apenas ao âmbito pedagógico, mas em várias frentes como, por exemplo, se profissionalizar e qualificar a sua equipe, focar na retenção dos seus alunos, no atendimento, na melhoria da infraestrutura, em ter um diferencial que o torne referência no segmento”, acrescentou. Reinaldo Domingos estará em Manaus participando, como palestrante, da 6ª edição do Seminário de Educação do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do Amazonas (Sinepe/AM), que acontecerá entre os dias 10 e 12 de agosto, com o tema “Educação de Qualidade: Desafios e Perspectivas”. O evento será uma oportunidade para gestores, coordenadores, professores e estudantes de educação trocarem experiências e avaliarem de que forma é possível trazer melhorias para o ensino e formação dos cidadãos amazonenses. Para a presidente do Sinepe/AM, professora Elaine Saldanha, a educação precisa se transformar para acompanhar um cenário em constante evolução. O seminário será realizado das 18h30 às 21h30 no hotel Intercity Premium Manaus, à rua Professor Marciano Armond, 544, Adrianópolis. As inscrições estão sendo feitas direto na sede do Sinepe, à rua Francisco José Furtado, 16, São Francisco, ou mediante depósito bancário. Os interessados podem pedir as informações pelos telefones 3631-8446 e 99114-2865, site www.sinepeam.com.br. Não falta mercado de trabalho De acordo com uma recente pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o professor de educação infantil está entre as 15 profissões que mais cresceram mesmo em meio à atual crise econômica. As franquias de educação também tem apresentado números positivos, crescendo 8,7% em faturamento e 4% em número de unidades, no ano de 2015. Este é o sexto melhor desempenho do franchising, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Franchising (ABF). Com mensalidades mais acessíveis, os horários flexíveis e a possibilidade de estudar em qualquer lugar, a Educação a Distância (EAD) tem sido a modalidade de ensino que mais cresce no Brasil, segundo dados da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED). O total de matriculados já ultrapassa a marca de 3,8 milhões.


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Veículo: Economia UOL Editoria: Notícias Data: 06/07/2016 Site: http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2016/07/06/feijao-e-o-novo-vilao-nosupermercado-veja-dicas-para-economizar.htm

Feijão é o novo vilão no supermercado; veja dicas para economizar O atual vilão do supermercado é um dos produtos mais tradicionais na mesa do brasileiro: o feijão. O preço do feijão carioca, o mais consumido no país, aumentou 54,1% desde o começo do ano. Só ficou atrás do mamão, que disparou 77,18%. O UOL conversou com a nutricionista Vanderli Marchiori e com a educadora financeira Cíntia Senna e reuniu dicas para driblar essa disparada nos preços do produto.

Almoço ou janta O feijão não precisa ser consumido no almoço e na janta, como muitas famílias costumam fazer, diz Marchiori. "Uma vez ao dia é o suficiente, se a pessoa faz refeições equilibradas."

Evite o desperdício Cozinhar o feijão de uma única vez, dividir em pequenas porções e congelar pode ser uma opção para consumir o produto sem o risco de ele estragar. 'Muitas vezes, aquela sobra da panela fica um ou dois dias na geladeira e acaba sendo jogada fora", afirma Senna. Usar as sobras em novas receitas --como uma sopa de feijão, por exemplo-também é uma forma de aproveitar o valor nutritivo do ingrediente e evitar desperdício.


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Troque de marca Durante as compras, fique atento ao preço de marcas menos conhecidas, normalmente mais baratas. Segundo Senna, o momento é de testar novas possibilidades. "O único cuidado antes de comprar é verificar se não há sujeira misturada aos grãos."

Olho nas promoções Acompanhar ofertas de supermercados ou aproveitar promoções relâmpago durante as compras é outra saída para comprar feijão mais barato. Mas não exagere. "Só não recomendo fazer estoque muito grande, para o produto não estragar."

Esqueça o carioquinha O feijão carioca é o mais consumido no Brasil, mas também é o que mais subiu. Senna sugere experimentar outras variedades que estejam mais em conta no mercado, como o feijão preto e o fradinho. "Compre apenas um pacote de cada vez, para fazer a experiência e ver se aprova a mudança", recomenda.


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Veículo: Band Editoria: Notícias Data: 09/07/2016 Site: http://noticias.band.uol.com.br/economia/noticia/100000813590/dividas-crise-favorecenegociacao-com-valor-menor.html

Dívidas: crise favorece negociação com valor menor É possível conseguir um abate significativo no montante total mantendo a calma ao conversar com bancos e empresas de cobrança

Rodolfo Bartolini noticias@band.com.br

No Brasil, as dívidas tiram a tranquilidade de muita gente: segundo um levantamento da Serasa Experian, atualmente 60 milhões de pessoas não conseguem honrar seus compromissos financeiros. Em um cenário de crise, com o desemprego aumentando, os bancos vêm tomando medidas para se precaverem contra os prejuízos. Uma delas é o chamado provisionamento, quando uma reserva é separada para cobrir as perdas que podem ser ocasionadas pela inadimplência dos clientes. “Hoje a inadimplência está explosiva na pessoa física, porque na jurídica nem se fala – não é nem inadimplência, é calote mesmo. Empresário não fica inadimplente, ele dá calote”, afirma especialista em finanças pessoais José Nicolau Pompeo, professor da PUC-SP. Apesar de estarem conscientes da situação difícil da economia, as instituições bancárias não costumam sair perdendo na negociação de dívidas.


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“O banco sabe o seguinte: você se endividou porque deram crédito, o empresário se endividou porque deram crédito, o Brasil se endividou porque deram crédito”, afirma o professor. "Só que eles [os bancos] vão sempre fingir que não sabem.” Muita calma nessa hora Por isso, na hora de negociar, o especialista em finanças recomenda sangue frio. “O banco sempre vai dar uma negativa na primeira visita. Ele quer é forçar você a pagar”, diz. José Nicolau ensina que, para poder negociar bem, é preciso mostrar o quanto se ganha e as despesas. Depois, é hora de falar o quanto é possível pagar e manter a calma. “Por exemplo, falo que um cliente que tem uma dívida de R$ 20 mil, pode pagar R$ 1 mil. O banco diz que não quer, que não pode, me manda embora. Eu digo: está bom, eu vou, mas você não vai ver nunca mais [o dinheiro]. Aí o banco chama e diz que está bom. Está nesse nível o Brasil”, relata o professor. Atenção aos descontos O educador e terapeuta financeiro Reinaldo Domingos, da DSOP, também afirma que sempre há possibilidade de negociar a dívida com valores menores. “Quando a dívida é executada, com o nome negativado, e vai para uma empresa de recuperação de crédito, é possível reduzir o valor em até 80%”, diz. “Com a crise e a possibilidade de calote crescente nos bancos, é um bom momento para renegociar.” Domingos reforça que é preciso ter paciência para equilibrar as contas e fazer uma boa proposta. “Às vezes, negativar o nome é a melhor coisa que pode acontecer, porque a pessoa é obrigada a parar de gastar. Se aprende na dor”, completa.


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Veículo: Pais & Filhos Editoria: Criança Data: 11/07/2016 Site: http://www.paisefilhos.com.br/crianca/conheca-5-maneiras-de-ensinar-as-criancas-alidar-com-dinheiro/

Conheça 5 maneiras de ensinar as crianças a lidar com dinheiro DAR O EXEMPLO É UMA DAS FORMAS DE CONSCIENTIZAR AS CRIANÇAS SOBRE GASTOS

A educação financeira deve começar desde cedo na vida da criança. Mas não basta simplesmente dizer “não” aos seus pedidos e cercá-la de teorias. É importante fazer com que ela entenda o valor dos produtos da sua rotina de modo mais lúdico, que faça sentido à sua percepção.


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A DSOP Educação Financeira indica algumas maneiras de lidar com a questão com as crianças: 1. Ensinar o ato de doar – Ao incentivar os seus filhos a doar roupas e brinquedos pouco utilizados, você faz com que eles aprendam a pensar em outras crianças. Dessa forma, eles tendem a se tornar mais sensíveis às necessidades das outras pessoas; 2. Praticar a mesada – Existem alguns tipos de mesada: a tradicional, a mesada de troca (em que a criança troca algo que tem por algo que deseja), a mesada social (em que é estimulada a optar por passeios em meio a natureza e que priorizem a companhia de amigos e familiares), entre outras. Destas formas, a criança passa a ter hábitos de consumo mais saudáveis; 3. Incentivar que sonhem – Os pais podem conversar com os filhos e incentivá-los a estabelecer pelo menos três sonhos: um a ser realizado em até um mês, (chamado de sonho de curto prazo), outro em até seis meses (médio prazo), e outro a ser conquistado em um ano (longo prazo). Assim, eles terão importantes motivos para poupar dinheiro e aprenderão que dessa forma é possível conquistar muitas coisas; 4. Ajudar a fazer escolhas– É importante que a criança saiba diferenciar um desejo de uma necessidade, tendo sempre em mente os seus verdadeiros sonhos. É interessante que ela possa reconhecer que o dinheiro é algo difícil de ser alcançado e, portanto, deve ser valorizado e utilizado de forma consciente; 5. Dar o exemplo– As crianças aprendem a agir vendo as atitudes dos pais. É preciso, portanto, lidar com as finanças de forma consciente e sustentável, tendo um planejamento que priorize a realização dos sonhos dos integrantes da família.


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Veículo: G1 Editoria: Seu Dinheiro Data: 26/07/2016 Site: http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2016/07/analistas-recomendamcautela-no-uso-do-fgts-em-credito-consignado.html

Analistas recomendam cautela no uso do FGTS em crédito consignado Medida ainda tem de ser regulamentada pelo Conselho Curador do FGTS. Agência de classificação de risco vê proposta como positiva para bancos. A permissão para que o trabalhador do setor privado possa oferecer até 10% do saldo de seu Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como garantia em um empréstimo consignado (com desconto na folha de pagamento), além de 100% da multa por demissão sem justa causa, é positiva para os bancos, segundo análise da agência de classificação de risco Moody´s. Para analistas, porém, a medida não é necessariamente boa para os trabalhadores do setor privado, que estariam abdicando de poupança (que seria obtida em um momento de maior fragilidade, como a demissão sem justa causa) para fazer uma dívida no sistema financeiro (leia mais abaixo). A vantagem da operação, em teoria, é que os juros cobrados pelos bancos seriam menores. A primeira vez que se ouviu falar sobre o assunto foi em janeiro deste ano, quando o antigo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, informou que a proposta partiu de "representantes do mercado financeiro". A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) foi procurada pelo G1, mas não quis se manifestar sobre o assunto. A medida, proposta pela equipe econômica da presidente afastada Dilma Rousseff, foi aprovada pela Câmara e pelo Senado e promulgada neste mês. Falta regulamentação Para que essa modalidade de crédito possa ser concedida, porém, ainda falta regulamentação, o que está previsto para acontecer somente em setembro deste ano. De acordo com a lei, caberá ao agente operador do FGTS, ou seja, a Caixa Econômica Federal, definir os "procedimentos operacionais" para que as novas regras sejam aplicadas. A Caixa Econômica Federal, por sua vez, informou que caberá ao Conselho Curador do FGTS definir o número máximo de parcelas e as taxas de juros a serem cobradas pelas instituições nas operações de crédito consignado com garantia do FGTS. "Como Agente Operador do FGTS, a CAIXA irá expedir as orientações operacionais após a publicação dessas instruções, observando-se os prazos regulamentares", acrescentou a instituição financeira. Segundo o coordenador-geral do FGTS, Bolivar Moura Neto, o Conselho Curador deve


26 regulamentar e definir a forma de se operacionalizar a nova modalidade de crédito somente em setembro deste ano – quando se reúne novamente. De acordo com ele, os recursos que poderão ser dados como garantia pelo trabalhador não poderão ser "apartados" do seu patrimônio de antemão – uma vez que, por outros motivos, os valores poderão ser sacados, como comprar um imóvel, por exemplo. Entretanto, se pegar a linha de crédito, quando for demitido, o saldo devedor do empréstimo será abatido do valor que ele tem a receber no momento da rescisão, informou o coordenador-geral do FGTS. Isso já acontece atualmente com a verba rescisória (na maioria dos empréstimos consignados para empresas, há uma garantia de cerca de 30% das verbas rescisórias). Moura Neto observou que, mesmo assim, não há garantia de que o banco terá direito a todos os valores dados como garantia nas operações – uma vez que o trabalhador poderá pedir demissão, ou ser demitido por justa causa, hipóteses em que a multa de 40% sobre o saldo do FGTS não é paga pelos patrões. Juros bancários no Brasil Na ocasião em que foi editada a Medida Provisória sobre o assunto, em março deste ano, o Ministério da Fazenda destacou a possibilidade de a proposta viabilizar reduções nas taxas de juros cobradas de trabalhadores privados na tomada dos financiamentos. O Brasil tem uma das maiores taxas de juros do mundo para o consumo. A taxa média do cheque especial cobrada pelos bancos no Brasil, por exemplo, soma mais de 300% ao ano e do cartão de crédito rotativo ultrapassa a barreira dos 470% ao ano. Para o crédito pessoal, em maio a taxa ficou em cerca de 130% ao ano. Reportagem publicada pelo jornal norte-americano “The New York Times”, no fim de 2014, informou que os juros praticados em algumas linhas de crédito no Brasil “fariam um agiota americano sentir vergonha”, citando os cartões de crédito. Estudo da consultoria Economática, divulgado em março de 2016, informa que, quando se consideram os bancos com ativos acima de US$ 100 bilhões (Itau-Unibanco, Bradesco, Banco do Brasil e Santander), a mediana da rentabilidade sobre o patrimônio dos bancos brasileiros foi de 20,06% em 2015, contra 7,92% dos bancos dos Estados Unidos. Positivo para os bancos De acordo com a agência de classificação de risco Moody´s, a mudança regulatória, que permite aos bancos ter parte do FGTS dos trabalhadores como garantia para empréstimos com desconto na folha de pagamentos, é "crédito positivo para os bancos brasileiros". Segundo a Moody´s, isso ocorre porque a garantia "mitiga o risco de perdas com créditos em caso de demissões, uma questão que tem desencorajado o desenvolvimento do crédito consignado para o setor privado". De acordo com análise da Moodys, os bancos terão mais segurança no crédito consignado do setor privado, de modo que o volume de estes empréstimos é suscetível de aumentar. "Ao mesmo tempo, os bancos cobram taxas de juros sobre este produto (atualmente cerca 44% ao ano para o setor privado, em média) vai diminuir gradualmente em direção às taxas cobradas sobre a folha de pagamento empréstimos a funcionários públicos, que atualmente a média está em torno de 28% [ao ano]", acrescentou. De acordo com a agência, os maiores bancos do país, que já têm 79% do mercado de empréstimos com garantia em folha de pagamentos, estão melhores posicionados para oferecer rapidamente esse produto aos seus clientes. São eles: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander. A Moodys diz ainda que o governo brasileiro espera que a nova modalidade possa dobrar o atual saldo de recursos do consignado do setor privado, atualmente em R$ 18 bilhões. Mesmo assim,


27 ainda permanecerá abaixo dos R$ 171 bilhões de saldo dos aposentados e pensionistas e do estoque de empréstimos de R$ 93 bilhões para os servidores públicos. Analistas recomendam cautela De acordo com Reinaldo Domingos, presidente Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), a nova modalidade de crédito, que "parece representar um benefício para a população", pois permite teoricamente juros mais baixos, "esconde alguns problemas". "É mais uma ferramenta de obtenção de crédito e que pode aumentar os já altos índices de endividamento da população, sem contar dificuldades que poderá gerar a longo prazo. Muitos trabalhadores que utilizarão essa alternativa de crédito não percebem que o FGTS é uma garantia para o futuro. E por isso, na maioria das vezes, só pode ser usado em situações emergenciais", afirmou ele. O analista avaliou que o FGTS funciona como uma "poupança forçada". "Então, não vejo com bons olhos o uso dos recursos para a amortização de dívidas ou garantir empréstimos. Infelizmente, hoje se vive um momento em que se pensa muito no consumo imediato, deixando de lado projeções da importância de poupar para uma aposentadoria, por exemplo", observou. Já Mario Avelino, presidente do Instituto Fundo Devido ao Trabalhador, uma Organização Não Governamental, que defende o dinheiro do trabalhador no FGTS, afirmou que a nova modalidade de crédito irá reduzir "muito pouco" a taxa de juros cobrada pelos bancos, que já são abusivas. Acrescentou que a população brasileira já está em seu "limite de endividamento". "Isso irá aumentar ainda mais o número de trabalhadores com dividas, o aumento de consumo para movimentar a economia será insignificante, o dinheiro da multa de 40% sobre o saldo do FGTS em caso de demissão é sacado de imediato pelo trabalhador onde ele pode usar de forma muito mais produtiva, como por exemplo, quitar dívida com o cartão de crédito ou empréstimos pessoais, que tem juros na estratosfera, ou ajudar o trabalhador a se manter enquanto não arruma outro emprego, ou investir em um negócio próprio", avaliou ele. Avelino observou que, em 2014, foram demitidos sem justa causa pelas empresas brasileiras 20,4 milhões de trabalhadores, que sacaram R$ 54,3 bilhões do FGTS. Segundo ele, se todos os trabalhadores pegassem empréstimo consignado, só no FGTS os bancos sacariam R$ 20 bilhões, além de levar mais 30% do valor líquido das rescisões dos trabalhadores. Questionado pelo G1, o Banco Central avaliou que, assim como ocorre em qualquer outra modalidade de crédito, a decisão de usar esses novos mecanismos tem de ser "bem avaliada pelo consumidor bancário, levando em conta vários aspectos na sua decisão, como a real necessidade do empréstimo, a destinação do valor a ser tomado e os recursos financeiros necessários para o pagamento de suas despesas do dia a dia, incluindo as parcelas do crédito obtido". "No mais, o BCB [Banco Central do Brasil] não se pronuncia sobre normas gerais afetas ao crédito emanadas do Congresso Nacional", concluiu a autoridade monetária.


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Veículo: Exame Editoria: Seu Dinheiro Data: 16/07/2016 Site: http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/uso-do-fgts-para-garantir-consignado-enocivo-diz-proteste

Uso do FGTS para garantir consignado é nocivo, diz Proteste

Dinheiro: Proteste observa que a MP aumenta o risco de inadimplência, que já atinge 59 milhões de brasileiros

São Paulo - A associação de consumidores Proteste avalia que a autorização para uso do FGTS na contratação do empréstimo consignado é um retrocesso e complicará ainda mais a situação do consumidor. "Incentivo ao endividamento para acelerar a economia não é a saída", afirma Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste. "É uma armadilha, pois o FGTS é uma das únicas reservas financeiras dos trabalhadores para situações como desemprego." A associação observa que a MP aumenta o


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risco de inadimplência, que já atinge 59 milhões de brasileiros. Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), também questiona a medida. "Embora o rendimento seja o menor do mercado, o FGTS é uma forma de forçar o trabalhador a ter uma poupança. Assim, atrelá-lo ao crédito consignado é perder garantias", afirma. Para ele, o consumidor que optar pelo consignado para fugir de linhas de crédito com juros mais altos deve ser cauteloso. "É importante tomar consciência de que o custo de vida deverá ser reduzido em até 35%, porque a prestação será retirada diretamente do salário ou benefício de aposentadoria." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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Veículo: O Globo Editoria: Economia Data: 31/07/2016 Site: http://oglobo.globo.com/economia/familias-transformam-sonho-da-casa-propria-emrealidade-19814641

Famílias transformam o sonho da casa própria em realidade Comprar uma casa ou um apartamento é o maior sonho dos brasileiros, segundo pesquisas, mas até a hora de fechar o negócio, muitas etapas precisam ser cumpridas. Para ajudar quem sonha com a primeira moradia, mas vive cheio de dúvidas, o EXTRA vai abrir os caminhos, mostrando que o sonho pode, sim, se tornar realidade. Todos os sábados, serão publicadas dicas sobre mercado imobiliário, com foco no programa “Minha casa, minha vida”. Pensa que seu orçamento não comporta uma prestação? Espere até ver a tabela abaixo. — Realizar o sonho da casa própria exige esforço e organização. Hoje, o perfil de quem chega para fechar um negócio está concentrado em pessoas que unem duas ou mais rendas para comprar o imóvel. Até o momento do contrato, são necessários alguns anos de preparação. Estar com a vida financeira em dia é essencial para evitar dores de cabeça — destacou Rodrigo Ribas, gerente de Processamento de Vendas da construtora Cury. As dicas foram seguidas pelo casal Cristina e Ronaldo Bastos, de 45 e 44 anos, respectivamente. Moradores de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e casados há 23, eles resolveram investir no sonho. Com as rendas dos dois, além do subsídio obtido pelo “Minha casa, minha vida”, eles compraram um apartamento de dois quartos. — Foi preciso abrir mão de muitas coisas e, acima de tudo, foi preciso ter muita organização financeira para comprar o imóvel. Não é fácil chegar até o momento de assinar o contrato. Mas, além de ser um grande investimento, garantirá a segurança do nosso filho no futuro — disse Cristina. FGTS


31 Como funciona O dinheiro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) só pode ser usado na compra de casa ou apartamento financiado pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH), e o imóvel tem que ficar na cidade onde a pessoa mora ou trabalha. Para resgatá-lo, é preciso ter três anos de contribuição ou mais. Como usar O FGTS também pode ser usado para quitar ou diminuir a dívida do imóvel (reduzindo o valor da parcela ou o tempo do financiamento). Para quitar o bem, é possível sacar o fundo a qualquer hora, mas para reduzir o débito, há carência: só é possível usar o dinheiro a cada dois anos. Quitação de dívida Quando o dinheiro é usado para quitar parte da dívida, o valor cobre algumas parcelas. Nesse caso, o FGTS pode pagar, no máximo, 80% de 12 prestações. Por exemplo, se as parcelas de 12 meses somarem R$ 10 mil, o FGTS pode abater até R$ 8 mil (ou seja, a parcela mensal será de R$ 833,33, e o fundo cobrirá até R$ 666). CONFIRA ALGUMAS DICAS Poupe antes do financiamento Segundo Silvio Bianchi, educador financeiro da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), é importante poupar até obter 20% do valor do imóvel. O primeiro passo é juntar esse dinheiro para dar a entrada, já que a maioria das linhas de crédito permite financiar até 80% do valor do bem. O ideal é a poupança ou uma aplicação de baixo risco, como um fundo de renda fixa. Dinheiro: despesas adicionais Considere que a casa nova trará despesas adicionais. Por isso, disse Bianchi, é importante ainda poupar parte da renda mensal. A prestação do imóvel financiado pode comprometer até 30% do rendimento. Além disso, há gastos com contas mensais (incluindo condomínio) e IPTU anual. Dica de quem sabe Os juros do “Minha casa” permanecem baixos (de 5% a 7,5% ao ano). Assim, quem está pronto pode aproveitar para investir na casa própria, sugeriu Adriano Nobre, da construtora Direcional.


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Veículo: Isto É Dinheiro Editoria: Economia Data: 16/07/2016 Site: http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/economia/20160716/uso-fgts-para-garantirconsignado-nocivo-diz-proteste/393786

Uso do FGTS para garantir consignado é nocivo, diz Proteste A associação de consumidores Proteste avalia que a autorização para uso do FGTS na contratação do empréstimo consignado é um retrocesso e complicará ainda mais a situação do consumidor. "Incentivo ao endividamento para acelerar a economia não é a saída", afirma Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste. "É uma armadilha, pois o FGTS é uma das únicas reservas financeiras dos trabalhadores para situações como desemprego." A associação observa que a MP aumenta o risco de inadimplência, que já atinge 59 milhões de brasileiros. Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), também questiona a medida. "Embora o rendimento seja o menor do mercado, o FGTS é uma forma de forçar o trabalhador a ter uma poupança. Assim, atrelá-lo ao crédito consignado é perder garantias", afirma. Para ele, o consumidor que optar pelo consignado para fugir de linhas de crédito com juros mais altos deve ser cauteloso. "É importante tomar consciência de que o custo de vida deverá ser reduzido em até 35%, porque a prestação será retirada diretamente do salário ou benefício de aposentadoria." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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Veículo: G1 Editoria: Imóveis Data: 19/07/2016 Site: http://g1-globo.com/especial-publicitario/zap/imoveis/noticia/2016/07/caixa-anunciamudancas-no-financiamento-de-imoveis.html

Caixa anuncia mudanças no financiamento de imóveis Agora imóveis novos poderão ter até 80% do valor financiado, enquanto os usados 70%.

A Caixa anunciou mudanças no financiamento de imóveis.

Quem está pensando em comprar a casa própria teve uma notícia animadora na última segunda-feira (18). A Caixa Econômica Federal anunciou mudanças em seu financiamento de imóveis e as medidas passam a valer a partir da próxima segunda-feira (25). Dentre as mudanças anunciadas no financiamento da Caixa, agora, a cota que pode ser financiada nos imóveis usados passou de 60% para 70%. No caso das unidades novas, que valem mais de R$ 750 mil, a cota aumentou de 70% para 80%, através do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI). Outra medida adotada pela instituição foi o aumento do valor máximo do imóvel que pode ser financiando pelo banco, que passou de R$ 1,5 milhão para R$ 3 milhões. De acordo com informações do vice-presidente de Habitação da Caixa, Nelson Antonio de Souza, a decisão de melhorar as condições de financiamento vem para beneficiar o setor da construção, que é o que mais gera emprego e renda, e contribuir para a retomada do


34 crescimento do País. Também está em análise pela Caixa adotar juros menores em empréstimos com entrada maior e poucas parcelas de amortização. Vale lembrar que em março deste ano, a Caixa anunciou o aumento na taxa de juros.

É preciso fazer as contas antes de se animar com a notícia.

Será que é o momento de comprar? Para o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros, Reinaldo Domingos, a notícia deve ser bem analisada. “Ao mesmo tempo em que o valor limite do imóvel subiu e a porcentagem do financiamento foi esticada, os juros também subiram, o que significa uma dívida ainda maior. É ótimo poder financiar a maior parte, mas é de extrema importância que não se deixe levar pela ansiedade e impulsividade. É preciso analisar minuciosamente as finanças e fazer simulações”, comenta. Domingos ressalta que outro ponto que deve ser levado em consideração é a atual instabilidade política e econômica do país. “Estamos passando por um momento complicado. É preciso ter confiança extra nas finanças pessoais, estar bem estruturado, ter dinheiro poupado e segurança de que não perderá a renda – ou que, caso venha a perder, tenha reserva financeira para suportar esse contratempo e não comprometer seriamente o orçamento e os planos”. Para aqueles que não possuem dinheiro agora ou nem sequer estavam com planos de comprar um imóvel, não é interessante fazer uma dívida desse valor no momento. “Não estamos falando de uma peça de roupa em promoção. O momento exige educação financeira, para agir com consciência e sustentabilidade. A melhor alternativa sempre é poupar antes e gastar depois”, finaliza o presidente.


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Veículo: Ana Maria Braga Editoria: Finanças Data: 18/07/2016 Site: http://anamariabraga.globo.com/canais/financas/7-maneiras-de-reduzir-gastosdomesticos.html

7 maneiras de reduzir gastos domésticos Educador Financeiro ensina a economizar mais ainda

A crise é o assunto em pauta nesse ano de 2016. Há quem reclame, há quem busque algo ou alguém para culpar e há quem não tenha plena consciência do que está acontecendo ao redor. É sobre economia doméstica em tempos de crise que fala a coluna do educador e terapeuta financeiro, presidente da DSOP Educação Financeira, Abefin e Editora DSOP, autor de best-sellers sobre o tema Reinaldo Domingos.


36 Primeiramente devo dizer que as discussões acerca da crise são válidas e devem continuar acontecendo, claro, mas o que sinto falta, às vezes, é de apontamentos mais práticos sobre mudanças de comportamento que ajudem a passar por esse momento. E é aí que entra a educação financeira. Muita gente vai dizer que não consegue ver saída, já economiza em tudo o que pode, tem consciência do cenário, etc., no entanto, sempre podemos fazer mais, acreditem, especialmente quando temos um objetivo maior em mente – como já falamos aqui em outras colunas sobre a importância dos sonhos. Bom, então, se algumas mudanças na rotina podem, de fato, amenizar os impactos dessa tal crise, vamos falar sobre elas. Com a minha experiência como educador e terapeuta financeiro, posso afirmar que 20% dos nossos gastos, em média, são excessos/supérfluos. É possível diminuir mais a conta de energia, supermercado, celular, dentre outras, dando um alívio no orçamento e podendo, assim, focar na realização de objetivos maiores e mais importantes. O importante é que haja envolvimento de todos de casa para que essas ações realmente ocorram. Vejamos algumas maneiras de reduzir os gastos domésticos: 1. Ter cuidado especial com o consumo de energia elétrica, afinal, a maioria das coisas dentro de um lar dependem dela, por isso é alvo maior de desperdícios; 2. Estar atento aos planos de conta de celular. Hoje em dia há diversas opções disponíveis no mercado que podem suprir melhor as necessidades e ajudar a economizar, não precisando mais se ater a uma operadora; 3. Diminuir a quantidade de gás e água, utilizando apenas quando é realmente necessário. Assim, garante economia no orçamento e também se pratica o consumo consciente, evitando o desperdício de algo tão importante para o mundo como um todo; 4. Fazer uma lista de compras antes de ir ao supermercado, pois, assim, fica mais fácil não cair nas garras das falsas promoções e não se deixar levar pelo impulso do momento; 5. Pesquisar e comparar preços de produtos e serviços que já tenha se planejado para comprar (vestuário, presente, artigos de casa, etc.), em pelo menos três lojas diferentes. Muitas vezes acabamos pagando pela marca e não tanto pela qualidade, o que nos faz gastar muito mais do que poderíamos; 6. Economizar nas contas relacionadas ao transporte. Quem tem carro, costuma utilizá-lo para tudo; quem usa outro tipo de transporte, pode estar exagerando na quantidade de vezes. A mudança, além de econômica, pode ser saudável; 7. Reciclar produtos, desde alimentos até roupas e materiais escolares. É possível fazer isso sem perder a qualidade e, de quebra, se tornar uma pessoa sustentável. Colocando esses passos em prática, será mais fácil conseguir uma boa economia em casa, passando por esse período instável do país de maneira menos conturbada, e ainda estando mais perto de alcançar grandes objetivos, afinal de contas, o que for economizado poderá – e deverá – ser redestinado para a realização dos sonhos! E aí? Vamos tentar? Reinaldo Domingos


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Veículo: Exame Editoria: Seu Dinheiro Data: 22/07/2016 Site: http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/5-duras-verdades-que-voce-deveriaaceitar-para-enriquecer

5 duras verdades que você deveria aceitar para enriquecer

São Paulo - Ser rico está fora do seu alcance, investir é chato demais e o seucartão de crédito é uma extensão da sua carteira. Até quando você vai acreditar nessas mentiras? Enquanto não aceitar certas verdades, por mais duras que pareçam, continuará perdendo o sono por causa de dinheiro. Então, encare de uma vez a realidade descrita em cinco pontos abaixo (nada tão assustador assim) e se aproxime dos seus objetivos na vida. 1. Ninguém se importa mais com o seu dinheiro do que você Até para ganhar na Mega-Sena você precisa ir até a lotérica, comprar o bilhete, escolher os números (ou solicitar que o sistema faça isso por você), torcer muito e acompanhar o resultado. Se não fizer tudo isso, nem adianta reclamar que nunca ganha nada. “Não vai surgir um salvador, um chefe bondoso ou uma herança que vão salvar suas finanças. É você que tem que assumir esse papel”, incentiva o coach Bruno Gimenes, autor do livro Conexão com a Prosperidade. Para isso, é preciso sair da posição de espectador e treinar, como um jogador olímpico. No início, o processo de organizar as finanças pode ser mais difícil, mas ele se torna mais natural com o tempo. O auto-controle financeiro passa por uma mudança de atitude emocional, como destaca o coach Sílvio Bianchi, da DSOP Educação Financeira. “Afinal, quem está no controle da sua vida? Seu cônjuge, seu chefe ou você?”, questiona. 2. Só dinheiro não faz ninguém feliz, mas ele traz, sim, felicidade Não é um número na sua conta bancária que vai preencher seu vazio existencial. Inclusive, quem valoriza tempo em vez de dinheiro pode ser mais feliz, segundo uma pesquisa recente realizada pela Universidade da Pensilvânia e pela Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA). Mas o fato é que, racionalmente falando, você precisa dele para realizar objetivos e sonhos na vida. “Ao acumular patrimônio, você tem mais liberdade, pode trabalhar menos ou trabalhar no que sempre sonhou, porque já acumulou o suficiente”, destaca o educador financeiro Rafael Seabra, idealizador do blogQuero Ficar Rico.


38 Quando você usa o dinheiro da melhor forma, pode cuidar melhor da sua saúde e passar mais tempo perto das pessoas que você ama. “O problema é que as pessoas usam o dinheiro para se aprisionar. Ganham mais para comprar mais e depender do seu trabalho para manter seu padrão de vida”, explica Seabra. 3. Só tem um jeito de ser rico: ganhar mais do que gasta Para os educadores financeiros, caminhar em direção à riqueza não é ter muito dinheiro, mas seguir um passo bem mais simples: ganhar mais do que se gasta. O xis da questão é conseguir fazer sobrar um pouquinho de dinheiro no final do mês para investir e receber juros em troca, em vez de ter que pagar juros ao tomar empréstimos. “Se você não paga juros, mas também não recebe, está no caminho da pobreza”, diz o educador financeiro Robinson Trovó, fundador da Trovó Academy. Para chegar lá, há dois caminhos: aumentar a sua renda (veja 20 formas de ganhar uma renda extra) ou poupar mais. Para gastar menos, comece montando umorçamento, com tudo o que você ganhou e gastou no último mês (confira como fazer um orçamento pela primeira vez). Aplicativos podem ajudar você nessa tarefa (veja 20 planilhas para organizar o orçamento). Depois que enxergar tudo com mais clareza, faça uma faxina nos gastos. Escolha uma aplicação financeira para investir o que sobrar todo mês (confira 3 investimentos para quem tem menos de 1000 reais). “Os investimentos parecem uma sopa de letrinhas complicada, mas é fácil e seguro investir por conta própria fora da poupança”, orienta Seabra. Aprenda a investir seguindo apenas cinco passos. 4. Cartão de crédito não é dinheiro Gastar um dinheiro que você tem é bem diferente de gastar um dinheiro que você não tem, mas acha que terá. Esse é o problema do cartão de crédito. Só dá para usá-lo se você souber tim-tim por tim-tim do quanto virá na fatura, e se você tiver certeza que conseguirá pagá-la. “É difícil usar o cartão de crédito sem caminhar para a pobreza, porque você precisa ter uma consciência financeira muito grande”, explica Trovó. O limite do cartão de crédito não é para ser usado como uma forma de complementar a renda, porque você estará se enganando, gastando um dinheiro emprestado pelo banco, que não é seu. Além disso, o banco cobra diversas taxas para você usar o cartão. Além das taxas de juros e da multa em caso de atraso no pagamento da fatura, há a anuidade e as taxas para saque e pagamento de contas, entre outras. É preciso lembrar que os juros no rotativo do cartão de crédito são o principal vilão dos consumidores brasileiros, que estão enfrentando cada vez mais dificuldade para honrar essas dívidas —inclusive por isso a Abecs (associação das empresas de cartões) pretende reformular essa modalidade. Veja 7 erros comuns ao usar o cartão de crédito. 5. Para ser um idoso feliz e independente, é preciso se preparar Vamos viver mais e melhor, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, uma criança nascida em 2015 pode esperar viver 20 anos mais do que se tivesse nascido há 50 anos, segundo o último Relatório Mundial de Envelhecimento e Saúde. Ser idoso não vai mais significar ser dependente, como era antigamente, mas ter qualidade de vida para se divertir. Para isso, você precisa se planejar, e é praticamente certo que a renda do INSS não dará conta de manter seu padrão de vida. “Brinco que INSS significa ‘Isso Nunca Será Suficiente’”, diz Bianchi. Quanto antes você começar a investir para o futuro, melhor, pois além de poupar mais dinheiro, você ganha um rendimento maior com o efeito dos juros sobre juros no tempo. Não há um valor mínimo por mês recomendado, então o negócio é guardar o máximo que puder e não se preocupar se parece pouco. Existem diversos tipos de investimento para a aposentadoria, entre elesprevidência privada e títulos do Tesouro Direto. Veja aqui quais são as melhores opções.


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Veículo: IG Bahia Editoria: Notícias Data: 18/07/2016 Site: http://bahia.ig.com.br/2016/07/18/como-usar-periodo-de-ferias-para-ensinar-economiaas-criancas

Como usar o período de férias para ensinar economia às crianças O período de férias é um bom momento para falar com as crianças sobre os sonhos

Foto: Pixabay/Creative Commons Férias são um bom momento para mostrar como poupar ajuda a realizar sonhos, como as viagens

Chegou o período de férias e fica a pergunta: o que fazer com as crianças? As possibilidades são inúmeras – viagens, cinema e passeios –, mas tudo vai depender do tempo disponível e, principalmente, das condições financeiras da família. Contudo, o período também pode ser interessante para passar para esses jovens conceitos importantes de educação financeira e sustentabilidade. Para quem pensa que esses temas não combinam com o período, o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, desmistifica. “É importante perceber que esses temas podem ser tratados de forma lúdica com as crianças, por meio de conversas e brincadeiras. Assim, o período defériasé ideal para essa abordagem, além disso, possibilita uma maior proximidade entre pais e filhos”. Em relação à educação financeira, Domingos explica que esse é um bom momento para falar com as crianças sobre os sonhos. “É interessante, ensinar as crianças a sonharem, mas, mais do que isso, mostrar o caminho para que elas realizem esses sonhos, e isso se dará poupando um pouquinho por mês”.


40 Mostre que economizando o dinheiro que ela recebe dos pais e parentes poderão realizar sonhos, como brinquedos que desejam, e auxiliando a família na economia do dia a dia poderá realizar sonhos em conjunto, como uma viagem para um lugar que sempre sonharam. “Ressalto que o ato de poupar deve sempre estar atrelado a um objetivo, pois, só assim, mostrará aos pequenos o verdadeiro objetivo do dinheiro, que é ser uma ferramenta para atingir o que se deseja”, alerta o presidente da Abefin. Além disso, também é possível associar conceitos de educação financeira com sustentabilidade em conjunto com as crianças. Isso se dá de maneira bastante simples, utilizando as brincadeiras inventadas e reinventadas ao longo dos anos, que, ao mesmo tempo em que promove habilidades nas crianças, também oferece uma gama de possibilidades para que a família se divirta unida e brinque ao ar livre, interagindo com outras pessoas. De forma econômica, brinquedos antigos podem ser feitos com a parceria de pais e filhos, utilizando poucos recursos, como sucata e material reciclável. Veja alguns exemplos: Boliche -- 10 Garrafas PET do mesmo tamanho -- Papel ou tinta colorida -- Fita adesiva -- Canetinha hidrocor Como fazer: encha a garrafa PET com algum material como areia, papel ou pedrinhas. Lacre com fita adesiva e coloque números de 1 a 10 nas garrafas (com um papel colorido e fita adesiva). Posicione os pinos em pé, formando um triângulo. Tome distância, utilize uma bola de tênis e tente derrubar o maior número de pinos possíveis. Faça os cálculos de sua pontuação, somando o número anotado nas garrafas derrubadas. Quem fizer o maior número de pontos, vence! Vai e Vem -- 2 garrafas PET de 2 litros cada -- Dois barbantes de varal – 3 metros de comprimento -- Fita adesiva -- 4 pedaços de madeira, para servir como haste para os participantes da brincadeira segurarem -- Papelão, papel camurça, papéis coloridos -- Tesoura e cola Como fazer: cortar as garrafas ao meio e depois encaixar as partes de cima uma na outra, passe a fita adesiva para assegurar que elas não vão se soltar durante a brincadeira. Em seguida, passe os barbantes de varal pelo corpo do brinquedo, sem deixar que eles se cruzem. Faça pequenos rolinhos com o papelão e junto com a haste de madeira, fixe nas extremidades para impedir que as garrafas batam nas mãos de quem estará jogando. Por fim, faça figura coloridas e cole pelo vai e vem. Jogo da Velha -- 1 bandeja de isopor de frios -- 6 Tampas de garrafa PET -- Caneta permanente -- Tinta preta e branca Como fazer: na bandeja de frios, faça o risco do jogo da velha com o pincel permanente, sendo duas linhas na vertical e duas linhas na horizontal. Pinte as tampinhas, metade de preto, metade de branco, para identificá-- las e deixe-as secando. Depois de secas o seu jogo da velha já está pronto. É hora de se divertir!


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Veículo: R7 Editoria: Economia Data: 16/07/2016 Site: http://noticias.r7.com/economia/uso-do-fgts-para-garantir-consignado-e-nocivo-dizproteste-16072016

Uso do FGTS para garantir consignado é nocivo, diz Proteste A associação de consumidores Proteste avalia que a autorização para uso do FGTS na contratação do empréstimo consignado é um retrocesso e complicará ainda mais a situação do consumidor. "Incentivo ao endividamento para acelerar a economia não é a saída", afirma Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste. "É uma armadilha, pois o FGTS é uma das únicas reservas financeiras dos trabalhadores para situações como desemprego." A associação observa que a MP aumenta o risco de inadimplência, que já atinge 59 milhões de brasileiros. Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), também questiona a medida. "Embora o rendimento seja o menor do mercado, o FGTS é uma forma de forçar o trabalhador a ter uma poupança. Assim, atrelá-lo ao crédito consignado é perder garantias", afirma. Para ele, o consumidor que optar pelo consignado para fugir de linhas de crédito com juros mais altos deve ser cauteloso. "É importante tomar consciência de que o custo de vida deverá ser reduzido em até 35%, porque a prestação será retirada diretamente do salário ou benefício de aposentadoria." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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Veículo: Band Editoria: Economia Data: 16/07/2016 Site: http://www.band.uol.com.br/m/conteudo.asp?id=100000814912&programa=Economia

Uso do FGTS para garantir consignado é retrocesso Fundo é uma das únicas reservas financeiras para desempregados

A associação de consumidores Proteste avalia que a autorização para uso do FGTS na contratação do empréstimo consignado é um retrocesso e complicará ainda mais a situação do consumidor. “Incentivo ao endividamento para acelerar a economia não é a saída”, afirma Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste. “É uma armadilha, pois o FGTS é uma das únicas reservas financeiras dos trabalhadores para situações como desemprego.” A associação observa que a MP aumenta o risco de inadimplência, que já atinge 59 milhões de brasileiros. Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), também questiona a medida. “Embora o rendimento seja o menor do mercado, o FGTS é uma forma de forçar o trabalhador a ter uma poupança. Assim, atrelá-lo ao crédito consignado é perder garantias”, afirma. Para ele, o consumidor que optar pelo consignado para fugir de linhas de crédito com juros mais altos deve ser cauteloso. “É importante tomar consciência de que o custo de vida deverá ser reduzido em até 35%, porque a prestação será retirada diretamente do salário ou benefício de aposentadoria.”


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Veículo: Correio de 24 horas Editoria: Economia Data: 04/07/2016 Site: http://www.correio24horas.com.br/single-economia/noticia/e-possivel-poupar-ate-r-1mil-por-mes-reduzindo-gasto-superfluo-vejacomo/?cHash=89bbe5f87587c8f7d06ab39cb8f66eb9

ECONOMIA

É possível poupar até R$ 1 mil por mês reduzindo gasto supérfluo; veja como Juntar dinheiro está cada vez mais difícil. Porém, cortar alguns excessos, como nas compras por impulso ou no supermercado, dá para economizar uma boa quantia para investir

Muitas despesas do dia-a-dia são dispensáveis e os excessos acabam custando caro para as famílias. É o que aponta um levantamento da consultoria DSOP, segundo o qual os brasileiros costumam gastar entre 30% e 50% a mais com custos extras. A mudança de pequenos hábitos dentro e fora de casa pode resultar em uma economia de até R$ 1 mil por mês, o que não é pouco. “Economizando um pouquinho a cada dia, com coisas que vão desde as contas domésticas aos gastos com saídas e supérfluos, você consegue poupar uma boa quantidade de dinheiro que pode ser aplicado ou poupado para projetos futuros”, afirma o educador financeiro Edval Landulfo. O primeiro passo para que isso aconteça é o planejamento. Para o também educador financeiro Reinaldo Domingos, não há outro caminho que não seja o de uma análise da situação financeira para a reorganização das despesas. Ele explica que é necessário colocar na ponta do lápis todos os gastos, no período de um mês, dividindo por


44 tipo de despesa. Nesse momento, ainda, é preciso envolver toda a família. “Com os números de suas finanças em mãos, é chegada a hora de reunir a família para discutir cortes e, principalmente, os seus objetivos”, aconselha. Gastos Reinaldo Domingos afirma que 80% da renda familiar é destinada às despesas da casa, como telefone fixo, telefone celular, contas de luz e água, internet, alimentação e aluguel. Portanto, uma faxina financeira dentro da residência pode resultar em significativa economia ao final do mês. Os gastos com energia elétrica são um dos que mais apresentam excessos. Consequentemente, pequenas mudanças, como lavar e passar roupas com menor frequência ou trocar as lâmpadas fluorescentes pelas de LED, fazem uma grande diferença. As despesas com transporte também consomem boa parte do orçamento familiar. Por isso Ismael Oliveira, mestre em engenharia mecânica e professor da Unifacs, destaca a importância de fazer revisões no veículo periodicamente. “Mantenha o carro com o motor regular, senão vai gastar mais gasolina. Atente-se ainda à forma com que você conduz. Tudo isso influencia no consumo e performance do automóvel”, diz. Outro grande vilão para o bolso do consumidor são as compras por impulso. Educadores financeiros concordam que os momentos de lazer são necessários. Entretanto, é importante procurar alternativas mais baratas e ter cuidado para não gastar mais do que deve. Escolha A fisioterapeuta Déborah Ferreira decidiu cortar os custos extras que tinha há dois anos. Na época, ela saía todos os finais de semana para fazer compras, ir a bares e restaurantes ou ao cinema. “Como já moro com os meus pais, economizar dentro de casa não faz muita diferença no meu orçamento. Porém, cortar as saídas e ficar mais em na minha própria casa teve um grande impacto”, conta. Com isso, ela conseguiu economizar R$ 500 ao mês. O dinheiro foi aplicado em uma poupança e hoje Déborah tem R$ 15 mil para dar de entrada em seu primeiro apartamento. Ela afirma que no começo foi difícil, mas traçando objetivos e os colocando em primeiro lugar, tudo ficou mais fácil. Landulfo defende que em situações como esta é importante aprender a dizer “não”. “Às vezes a pessoa tem pouco dinheiro, mas mesmo assim aceita sair com os amigos para não contrariá-los. É importante conhecer bem os seus limites”, ensina. Principais dicas para economizar na vida cotidiana: Dentro de casa Luz Não deixe as luzes ou a televisão acesa caso não haja ninguém no cômodo. Banho Evite tomar banhos quentes, principalmente no verão, e desligue o chuveiro quando estiver passando sabonete. Água Na hora de lavar frutas e verduras, use uma tigela com água, ao invés da água corrente. Depois, use a mesma água para regar as plantas, por exemplo.


45 Passar roupa Passe roupa uma vez por semana, após reunir todas as peças que precisam do trabalho. Máquina de lavar Evite lavar roupas em pequenas quantidades. Busque colocar a quantidade máxima de roupa indicada pelo fabricante. Eletrodomésticos Desligue os aparelhos quando eles não estiverem sendo utilizados, mesmo quando tiverem a opção de stand-by. Refrigerador Mantenha a geladeira desencostada da parede, em local arejado e distante de fontes de calor. Evite também abrir e fechá-la constantemente. Micro-ondas Cubra os alimentos antes de levá-los ao aparelho, assim eles aproveitam o próprio vapor durante o aquecimento. Além disso, prefira descongelar a comida naturalmente, em temperatura ambiente. Reutilização Quando possível, recicle desde alimentos até roupas e materiais escolares, sem perder a qualidade. Com transporte Família Se em uma mesma família houver mais de um veículo, busque otimizar as saídas para usar o menor número de automóveis possível. Carona O mesmo pode ser feito no trabalho. Organize rodízios e caronas com colegas que moram perto da seu endereço residencial. Combustível Faça uma previsão de quanto será consumido semanalmente e coloque no carro a quantidade de combustível total para o período de uma só vez. Pesquisa Fique atento aos preços do combustível nos postos de gasolina e busque aqueles que oferecem valores mais em conta. Gasolina e Álcool Se o carro for flex, compare o valor do álcool ao da gasolina pela seguinte conta: divida o valor do álcool pelo da gasolina, se o resultado for abaixo de 0,7, escolha o álcool. Revisão Faça revisões no seu carro periodicamente. Assim, você evita gastos desnecessários com peças, reboques, consertos, peças ou até mesmo com multas. Motor Mantenha o motor do veículo regular, caso contrário ele pode gastar ainda mais combustível. Peso Retire do veículo tudo que não está sendo utilizado. O peso também influencia no gasto de combustível. Ar-condicionado Use o ar-condicionado o mínimo possível. Quando seguro, abra as janelas do carro, ou então dê preferência ao modo ventilação. Refrigeração Ainda sobre o uso do ar, procure estacionar o carro na sombra e usar insulfilm, assim não vai precisar ligar o ar no máximo. Pneus Sempre que parar para abastecer, calibre os pneus. Se eles estiverem murchos, o motor funcionará com mais força, o que aumenta o gasto com combustível. Direção Troque de marchas nos tempos certos, sem esticar exageradamente entre uma mudança e outra. No trabalho Comunicação Faça ligações apenas quando for realmente necessário. Ao invés disso, use o e-mail, chats online e aplicativos de interação ou de videoconferência para fazer os contatos necessários. Almoço Na hora de escolher onde almoçar, leve em consideração a quantidade que costuma comer e quanto pode gastar. Caso receba ticket refeição, escolha restaurantes


46 que estejam dentro do valor. Lanches Um dos grandes vilões para o bolso de quem trabalha são os lanchinhos entre um compromisso e outro. Procure levar alimentos de casa e guardá-los na geladeira da empresa. Materiais Reutilize. Os papéis impressos podem ser reaproveitados como blocos para recado, por exemplo. Com alimentação Checagem Antes de ir ao supermercado, verifique no armário o que está em falta. Organização Faça uma listagem detalhada com todos os produtos que devem ser comprados. Armazenamento Evite estocar grandes quantidades de alimentos. Eles podem passar da validade sem que perceba. Consulta Pesquise ao máximo os preços e veja onde, e quando, os produtos estão mais em conta. Fome Evite ir ao supermercado se estiver de barriga vazia. A fome lhe faz comprar mais. Pagamento Priorize pagar à vista. Os alimentos são consumidos rapidamente, por isso não acumule pagamentos. Com lazer Saídas Reúna os amigos em casa, ao invés de sair para um barzinho, por exemplo. Esta é uma opção mais barata. Divisão Ao convidar os amigos, organize para que cada um leve uma comida ou bebida. Assim, os gastos são divididos entre todos. Opções Ao invés de passear no shopping, faça programas mais econômicos, a exemplo de praias, parques, museus e teatros. Cinema Geralmente as salas têm dias específicos em que o ingresso fica mais barato. Priorize esses dias ao invés dos finais de semana. Viagens Viaje fora do período das férias escolares. Procure também bilhetes em promoção nos sites de viagem. Compras por impulso Necessidade Vá a lojas ou shopping somente quando estiver procurando um produto específico. Importância Antes de comprar algo, avalie a sua urgência. Veja também se isso cabe no seu orçamento. Eletrônicos Faça uma pesquisa de preço para achar a alternativa mais em conta. Isso vale tanto para as lojas físicas quanto para as virtuais. Roupas Procure comprar roupas e acessórios que estão fora de coleção ou com o valor reduzido. Promoções As promoções são uma boa ocasião para adquirir peças batas, mas cuidado para não gastar mais do que deveria somente para aproveitar o desconto.


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Veículo: Gazeta Online Editoria: Notícias; Economia Data: 08/07/2016 Site: http://www.gazetaonline.com.br/_conteudo/2016/07/bem_estar_e_saude/3956642ensine-seu-filho-a-lidar-com-dinheiro.html

Em tempo de crise, preparar os pequenos vale ouro Com a economia do país instável, a saída recomendada pelos economistas é pisar no freio com os gastos e economizar onde puder. E a criançada deve ser incluída nesta tarefa, afinal a crise é uma boa oportunidade para ensinar o seu filho a lidar com o dinheiro de forma responsável. Mas de nada adianta querer que as crianças valorizem o dinheiro e aprendam a gastar com consciência se os pais não fazem isso. É o que defende o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, autor do livro Mesada não é só dinheiro. "Esse é um dos pontos principais da educação financeira. Os filhos vão seguir o que os adultos fazem. Então, pais e professores são os grandes modelos. Vai depender muito de nós se o exemplo será positivo ou negativo". O especialista explica que, do jeito delas, as crianças aprendem rapidamente. "Temos que ensinar logo cedo que se eu der R$ 50 para o mês inteiro, o limite é aquele e não posso dar mais. Essa limitação é importante, e a criança vai aprender o controle de gastos para o resto da vida".

Fernanda de Paula já ensina os filhos gêmeos Fernando e Leonardo, de 6 anos, a economizar: “Afinal, o dinheiro não vem fácil”


48 Na casa da empresária Fernanda de Paula, os gêmeos Fernando e Leonardo, de 6 anos, têm cofrinhos. E já precisaram usar as moedinhas guardadas. "Brincando, eles estragaram cola e tesoura do material escolar. Expliquei a situação e fomos juntos ao mercado comprar os materiais com o dinheiro deles, analisando os preços", conta a mãe. Quando começar? A iniciação à educação financeira pode começar aos 3 anos de idade, explica a educadora financeira Lorena Milaneze. "Desde o dia em que a criança entende que o dinheiro existe para comprar algo, já precisamos inserir alguns conceitos, como consumo consciente, desperdício e quanto custa cada coisa." A especialista sugere que, dos 3 aos 7 anos, a conversa seja lúdica, e que não haja mesada, mas sim um pequeno contato das crianças com dinheiro. A partir dos 8 anos, se os forem dar mesada, a especialista sugere um acordo. "Calcule quanto seria bom para a criança e dê metade para o uso no dia a dia. A outra metade, ensine que será investida para algo no fim do ano. Isso faz com que, muitas vezes, a criança nem gaste a parte que ficou com ela. Ela começa a entender as boas escolhas". Os principais erros ao dar mesada 1. Desequilíbrio A criança não deve guardar todo o dinheiro. Ela precisa separar 50% da mesada para o dia a dia e ter o direito de comprar algo. A rigidez que alguns pais impõem pode transformar os filhos em crianças obsessivas com dinheiro. 2. Violação Os pais não podem, de forma alguma, usar o dinheiro que a criança guarda. A recomendação pode parecer absurda, mas existem muitos casos em que os pais mexem no cofrinho do filho para pagamento de uma conta ou mesmo para uso particular. 3. Ruptura Nunca atravesse as etapas de esforço e crescimento de seu filho. Jamais compre o objeto de sonho da criança antes que ela junte dinheiro. Isso pode fazer seu filho guardar na mente que não precisa lutar para conquistar o que deseja. 4. Permissão Aprenda a dizer não, para o bem da criança. Ao dar a mesada, você vai se deparar com a seguinte situação: a criança vai gastar tudo antes de o mês terminar. É natural, e ela vai pedir mais. Mas é preciso vivenciar as consequências dos atos. 5. Desmedida A mesada não pode ser usada nem como prêmio, nem como castigo. Há pais que, por impulso, decidem não dar mesada por mau comportamento ou notas baixas. Ou então, dão mesada pois o filho fez uma atividade doméstica. A mesada deve ser respeitada e jamais virar moeda de troca. 6. Remuneração A mesada não é salário. Salários são pagos para quem trabalha e criança não pode trabalhar. Esse é um dos conceitos que nunca é demais reforçar, para que as coisas fiquem claras. 7. Sonegação Os adultos devem ensinar, desde cedo, que tudo que compramos deve ter nota fiscal - do chocolate à bicicleta. Portanto, não dê mau exemplo, negociando uma compra sem nota para obter desconto.


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Veículo: Economia UOL Editoria: Notícias Data: 08/07/2016 Site: http://economia.uol.com.br/noticias/infomoney/2016/07/08/os-7-erros-que-os-paiscometem-na-hora-de-dar-mesada.htm

SÃO PAULO - A mesada é uma ótima ferramenta para as crianças e jovens aprenderem a planejar seus gastos, e adentrar no universo financeiro. No entanto, muitos pais cometem alguns erros nesse momento que podem fazer com que a ferramenta dê resultados reversos. Quando se é bem aplicada, a mesada se torna um meio de educar financeiramente os jovens em vez de ser um incentivo ao consumo. Em meio a instabilidade econômica do país, explicar para esse público a importância de administrar o dinheiro é importante. O educador financeiro Reinaldo Domingos elaborou uma lista de sete erros que os pais cometem ao tratar da mesada para com os filhos.


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1. Desequilíbrio A criança não deve guardar todo o dinheiro para os sonhos. Ela precisa separar 50% de sua mesada para o consumo cotidiano e se dar o direito de comprar algo que deseja –sem excessos. A disciplina rígida que alguns pais impõem sobre o dinheiro pode acabar transformando seus filhos em crianças materialistas e obsessivas com a moeda de troca.

2. Violação Os pais não devem usar o dinheiro que a criança vem guardando ou fazer "empréstimos". Essa recomendação pode parecer absurda, mas existem casos, no âmbito familiar, em que os pais ou responsáveis mexem no cofrinho do filho ou retiram algum valor da poupança da criança para pagamento de uma conta da casa ou mesmo para uso particular.

3. Ruptura Nunca atravesse as etapas de esforço e crescimento de seu filho. Não compre o objeto de sonho dele antes que a criança consiga juntar o todo o dinheiro necessário para conquistá-lo. Caso os pais façam isso, a consequência é que a criança registrará na mente a ideia de que não precisa lutar para conquistar as coisas que deseja.

4. Permissão Aprenda a dizer não, é para o bem da criança. Durante a implementação da mesada, você vai se deparar com a seguinte situação: a criança vai gastar todo o dinheiro antes de o mês terminar. É natural, ela está aprendendo e vai pedir mais quando isso acontecer. Mas ela deve vivenciar as consequências de seus atos e, assim, vai aprendendo a administração financeira.

5. Desmedida A mesada não pode ser usada nem como prêmio nem como castigo. Há pais que, por impulso, decidem não dar mesada por um período de tempo ao filho, por mau comportamento ou notas baixas, por exemplo. Ou então, dão a mesada porque o filho fez alguma atividade doméstica.


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A mesada deve ser respeitada e não virar uma moeda de troca ou "barganha" entre pais e filhos.

6. Remuneração A mesada não é salário. Salários são pagos para quem trabalha e criança não trabalha. Esse é um dos conceitos que deve ser reforçado, por precaução. Salário é salário, mesada é mesada.

7. Sonegação Os adultos devem ensinar suas crianças, desde cedo, que tudo o que compramos deve vir com nota fiscal, desde um chocolate até uma bicicleta. Portanto, não deem o exemplo errado para seus filhos, negociando uma compra sem nota fiscal para obter desconto.


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Veículo: DCI Editoria: Economia Data: 16/07/2016 Site: http://www.dci.com.br/economia/uso-do-fgts-para-garantir-consignado-e-nocivo,-dizproteste-id561694.html

Uso do FGTS para garantir consignado é nocivo, diz Proteste SÃO PAULO - A associação de consumidores Proteste avalia que a autorização para uso do FGTS na contratação do empréstimo consignado é um retrocesso e complicará ainda mais a situação do consumidor. ?Incentivo ao endividamento para acelerar a economia não é a saída?, afirma Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste. ?É uma armadilha, pois o FGTS é uma das únicas reservas financeiras dos trabalhadores para situações como desemprego.? A associação observa que a MP aumenta o risco de inadimplência, que já atinge 59 milhões de brasileiros. Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), também questiona a medida. ?Embora o rendimento seja o menor do mercado, o FGTS é uma forma de forçar o trabalhador a ter uma poupança. Assim, atrelá-lo ao crédito consignado é perder garantias?, afirma. Para ele, o consumidor que optar pelo consignado para fugir de linhas de crédito com juros mais altos deve ser cauteloso. ?É importante tomar consciência de que o custo de vida deverá ser reduzido em até 35%, porque a prestação será retirada diretamente do salário ou benefício de aposentadoria.? As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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Veículo: Diário de Pernambuco Editoria: Economia Data: 10/07/2016 Site: http://www.impresso.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2016/07/ 10/interna_economia,149249/no-aperto-controle-as-financas.shtml

No aperto, controle as finanças Diario consultou especialistas para saber como organizar o orçamento durante o período de desemprego. A primeira coisa a fazer é se planejar ROSA FALCÃO rosafalcao.pe@dabr.com.br Publicação: 10/07/2016 03:00

Rubevânia pagou as dívidas que tinha no cartão de crédito, tirou o plástico da carteira e parou de comprar


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Se você faz parte do time de 11,4 milhões de brasileiros desempregados, pode usar o tempo de vacas magras para ajustar suas finanças. O exercício começa com o planejamento para evitar os gastos supérfluos, livrar-se das dívidas e, se possível, separar uma parte do dinheiro das verbas indenizatórias para as emergências. Afinal, o tempo de recolocação no mercado de trabalho poderá se prolongar por mais de 12 meses nesta época de recessão. A situação fica mais complicada para as pessoas que estão endividadas, porque terão que pagar as contas atrasadas e manter as despesas correntes. Pior se as dívidas se concentram no cartão de crédito e no cheque especial. Os juros altos se transformam numa bola de neve. O Diario consultou especialistas para saber como lidar com as finanças durante o desemprego. O educador financeiro Arthur Lemos, da Dsop Educação Financeira, ensina que o primeiro passo é fazer uma reflexão sobre o atual padrão de vida. Em seguida, o desempregado deverá quantificar o montante que dispõe para as suas despesas básicas. “É fundamental fazer um diagnóstico financeiro para ver qual a disponibilidade de dinheiro e quanto custa manter o padrão de vida. A segunda providência é saber se possui dívidas vencidas e levantar o montante para saber o tamanho do problema.” O encarregado de logística Genilson Carneiro da Silva, 42, seguiu à risca a dica do educador financeiro. Demitido sem justa causa em fevereiro, ele buscou os credores para renegociar as dívidas de longo prazo: o financiamento do carro e um empréstimo consignado com o banco. Parte do dinheiro da indenização foi usado para antecipar 23 parcelas do carro e reduzir os juros das parcelas seguintes. “Eu procurei o banco para renegociar a dívida do consignado e vou pagar em 48 meses.” Rafael Seabra, autor do blog Quero Ficar Rico, recomenda que seja separado o que é realmente essencial do que é supérfluo. Ele lembra que o supérfluo pode variar de pessoa para pessoa, mas as despesas óbvias com o cartão de crédito, a TV a cabo e até mesmo com o automóvel podem ser cortadas. “Enquanto estiver desempregado, o carro deixa de ser necessário e gera despesas altíssimas com parcelas do financiamento, combustível, seguro, tributos e manutenção.” Família Foi exatamente o que fez Genilson. Para ajustar o orçamento doméstico, ele deixou o carro na garagem. “A geladeira fica desligada à noite, a máquina de lavar é só uma vez por semana, e o micro-ondas fica fora da tomada. Só ligamos a televisão da sala”, conta. Na mesma situação, o motorista desempregado Luiz Gustavo de Moura, 55, teve que tirar a filha de 11 anos da escola privada. “A gente saía para comer fora e cortou. Agora o lazer é na casa da família.” Outra dica importante é congelar as ferramentas de crédito. É o que recomenda Arthur Lemos, da Dsop. Ele lembra que a renda é incerta e, neste momento, não é hora de usar o cartão, por exemplo. Rubevânia Maria da Silva, 44, desempregada, tirou o plástico da carteira. “Eu paguei as dívidas no cartão e não estou comprando nada.” A preocupação da auxiliar-


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administrativa é com o financiamento da casa própria. Ela paga R$ 426 por mês da prestação e tem receio de ficar inadimplente. Desempregada desde janeiro, Sônia Maria da Silva, 42, está segurando as novas despesas. “Guardei o FGTS na poupança e estou evitando fazer novas compras. Por ora, eu consigo pagar as despesas de casa enquanto procuro emprego.” Desempregado, mas com as finanças em dia Organize-se O primeiro passo é entender quais são os gastos fixos e variáveis para mensurar o que pode ser poupado e realizar as previsões de gastos para os meses seguintes. Renegocie as dívidas Entre em contato com os credores para renegociar as dívidas antes de atrasar as contas. As empresas consideram mais vantajoso receber do que aumentar a inadimplência. Faça mudanças Pequenas mudanças são necessárias para economizar. Por exemplo: trocar marcas no supermercado, evitar gastos supérfluos e optar por lazer gratuito. Investimentos certos Procure os investimentos que sejam fáceis de resgatar, entre eles, a poupança e os títulos públicos do tesouro. Sem novas dívidas Evite adquirir novas dívidas durante o período que estiver desempregado para não cair na inadimplência. Planeje-se Faça o orçamento doméstico para entender como o dinheiro é gasto e encontrar uma saída para reduzir custos. Só para emergências Deixe o cartão de crédito e o cheque especial guardados para serem usados apenas em casos de emergência. Poupe também O dinheiro que sobrar das indenizações deve ser guardado para ser usado nas situações de emergência. Fuja dos juros Pague as contas à vista e lembre-se que os juros altos podem ser o primeiro passo para o endividamento.


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Veículo: A Tarde Editoria: Economia Data: 16/07/2016 Site: http://atarde.uol.com.br/economia/noticias/1786809-uso-do-fgts-para-garantirconsignado-e-nocivo-diz-proteste

Uso do FGTS para garantir consignado é nocivo, diz Proteste A associação de consumidores Proteste avalia que a autorização para uso do FGTS na contratação do empréstimo consignado é um retrocesso e complicará ainda mais a situação do consumidor. "Incentivo ao endividamento para acelerar a economia não é a saída", afirma Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste. "É uma armadilha, pois o FGTS é uma das únicas reservas financeiras dos trabalhadores para situações como desemprego." A associação observa que a MP aumenta o risco de inadimplência, que já atinge 59 milhões de brasileiros. Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), também questiona a medida. "Embora o rendimento seja o menor do mercado, o FGTS é uma forma de forçar o trabalhador a ter uma poupança. Assim, atrelá-lo ao crédito consignado é perder garantias", afirma. Para ele, o consumidor que optar pelo consignado para fugir de linhas de crédito com juros mais altos deve ser cauteloso. "É importante tomar consciência de que o custo de vida deverá ser reduzido em até 35%, porque a prestação será retirada diretamente do salário ou benefício de aposentadoria." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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Veículo: O Dia Editoria: Economia Data: 24/07/2016 Site: http://odia.ig.com.br/economia/2016-07-24/planejamento-e-organizacao-facilitam-nahora-de-pedir-aposentadoria.html

Planejamento e organização facilitam na hora de pedir aposentadoria Especialistas orientam trabalhadores a guardar carteiras de trabalho para comprovarem tempo de contribuição ao INSS MARTHA IMENES

Brasília - Planejamento e organização são palavras-chave para quem quer quer dar entrada na aposentadoria sem sustos e correria. Especialistas apontam alternativas para facilitar a vida de quem está perto de dar entrada no benefício e esclarecem as principais dúvidas dos segurados, entre elas, o que é o fator previdenciário e o valor que terá direito a receber após aposentar. “É imprescindível que o trabalhador guarde recibos que comprovem as contribuições ao INSS”, orienta Luiz Felipe Veríssimo, do Instituto de Estudos Previdenciários (Ieprev), para o caso de falta de informação no sistema. Não só os trabalhadores que exercem atividades remuneradas fazem contribuições ao instituto. Desde 2003, aponta o especialista, o recolhimento também é obrigatório para pessoas jurídicas que recebem serviços de contribuintes que não são empregados. “Quem presta serviço e recolhe ao INSS deve guardar estes comprovantes também”, orienta. Um ponto ressaltado por José Ricardo Ramalho, especialista em Direito Previdenciário, é a diferença entre o salário recebido enquanto o trabalhador está na ativa e o benefício, que geralmente fica menor. “O valor se deve ao limite, o teto do INSS. Quem ganha mais ficará limitado ao teto”, aponta. “Quem têm salário de R$ 10 mil por mês, por exemplo, não terá aposentadoria nesse valor, já que o teto atual é de R$ 5.189”, exemplifica. “O cálculo do salário do benefício não considera todo o período contributivo. Se baseia nas contribuições de 1994 até a data de entrada no requerimento”, informa o gerente-executivo da Gerência Centro do INSS, Flávio Souza. Nesse apanhado, o INSS exclui 20% das menores contribuições e isso faz com que os 80% restantes sejam a base do cálculo e as contribuições anteriores a 1994 são automaticamente descartadas para efeito de concessão. “As atualizações das tabelas de fixação do teto de benefício não são idênticas aos fatores de atualização das contribuição”, acrescenta. E foi justamente o valor que teria direito que levou o assistente administrativo Antônio Júnior, 60 anos, a procurar o posto do INSS na Avenida Marechal Floriano, no Centro do Rio.


58 “A minha dúvida era saber se iria receber benefício integral”, conta Júnior, que somente em setembro completará os 35 anos necessário para dar entrada na aposentadoria por tempo de contribuição. Como o trabalhador pode ter uma renda maior ao dar entrada no benefício Seja por idade, por tempo de contribuição, pelo fator previdenciário ou pela nova fórmula 85/95, que soma idade e tempo de serviço, a aposentadoria é o objetivo de todo trabalhador. Mas para alcançar a segurança da renda garantida no maior valor possível é preciso fazer o caminho certo. Entre as principais dúvidas de quem quer requerer o benefício está a lista de documentos necessários para dar entrada no pedido. O trabalhador deve juntar todos os comprovantes das suas contribuições ao INSS, como contracheques, carteira de trabalho, carnês, indica Adriane Bramante, do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP). Todos os registros devem constar no seu extrato de contribuições previdenciárias no INSS, que é o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Esse documento é importante para o trabalhador acompanhar se os seus recolhimentos estão sendo lançados no sistema do INSS e, principalmente, com todos os dados corretos. Com os documentos em ordem, o segundo passo é saber se já pode se aposentar e quanto tem a receber. É possível usar o simulador disponível no site da Previdência (www.mtps.gov.br) para verificar o seu tempo de contribuição e uma estimativa da Renda Mensal Inicial (RMI). Em geral, o pedido de aposentadoria que usa a regra de cálculo do fator previdenciário favorece menos o trabalhador do que a nova Fórmula 85/95. Segundo o INSS, essa nova regra de cálculo, que soma idade e tempo de contribuição, quando atingida, pode garantir em um benefício de cerca de R$ 1 mil a mais do que a por tempo de contribuição. Para dar entrada no pedido, o trabalhador pode ligar na Central 135 ou acessar o site do INSS no portal do Ministério do Trabalho e Previdência Social (www.mtps.gov.br). Atenção na hora de juntar os documentos foi o que teve o motorista Expedito Ferreira, 65 anos, morador de Queimados, que ia pedir para aposentar por idade. No dia do atendimento, o INSS viu no seu CNIS que ele poderia se aposentar por tempo de contribuição, o que foi mais vantajoso para o segurado. Alternativas para ter uma aposentadoria tranquila Com a intensificação do debate sobre as mudanças no sistema previdenciário, especialista alerta sobre a necessidade da educação financeira dos trabalhadores. De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, algumas medidas podem ser tomadas para o segurado poder usufruir de um período de aposentadoria sem problemas financeiros. “Claro que a aposentadoria pelo INSS possui grande importância, principalmente, para os trabalhadores menos abastados, pois estes, em sua grande maioria, não trabalharam preventivamente para o período de aposentadoria, o que faz com que esses ganhos sejam a única fonte de sobrevivência”, diz. Segundo ele, é preciso adotar uma estratégia de aposentadoria que vá além da previdência pública, definindo valores a serem poupados e quais linhas de investimentos para aplicação, buscando melhores rendimentos. Domingos orienta, por exemplo, a determinar qual o padrão de vida que o segurado quer ter. “Aposentadoria segura não significa ser milionário, é preciso encontrar percentual da renda que possa poupar. Se você deixar para poupar apenas a sobra, não vai conseguir”, diz. De acordo com ele, nosso sistema previdenciário é incerto, por isso recomenda cautela. “A alternativa é se precaver, inserir a educação financeira no cotidiano, na busca de um planejamento que projete uma aposentadoria sustentável sem depender do governo”, finaliza.


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Veículo: InfoMoney Editoria: Finanças em Casa Data: 13/07/2016 Site: http://www.infomoney.com.br/blogs/financas-em-casa/post/5306053/qual-seu-perfilinvestidor


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Veículo: Dinheirama Editoria: Educação Financeira Data: 19/07/2016 Site: http://dinheirama.com/blog/2016/07/19/dinheiro-brigas-casais/

Dinheiro é a principal causa de brigas entre casais, segundo estudo daSerasa Experian. Além disso, a relação entre finanças e casais está longe de ser a ideal. De acordo com uma pesquisa realizada pelo SPC Brasil e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), 29,2% dos brasileiros não sabe ao certo o valor do salário do companheiro (a). O mais preocupante é que o debate sobre o orçamento familiar com o cônjuge e com outros membros da família só ocorre em 38,9% das famílias e em 18,1% dos casos isso ocorre apenas quando a situação financeira está ruim. Por isso, de acordo com a coach Ana Paula Hornos, conversar sobre o tema com o seu parceiro (a) é fundamental para a sobrevivência da relação. “A discussão sobre o assunto é essencial para o sucesso do casamento e a tranquilidade familiar”, ressalta. A especialista afirma que estabelecer um momento mensal programado para a conversa conjunta sobre objetivos do casal, para planejar metas de longo prazo e direcionar o orçamento doméstico em busca de sonhos e prioridades bem negociadas é um exercício muito saudável para crescimento e fortalecimento do casamento. E também para o sucesso financeiro do casal e da família. “Trabalhar em conjunto para planejar metas de longo prazo é fundamental para que o casal consiga planejar o futuro: uma viagem, a troca do carro, uma reforma na casa, a faculdade do filho, entre outros”, afirma Ana Paula. De acordo com Álvaro Modernell, diretor da Mais Ativos Educação Financeira, fazer planejamento financeiro em conjunto não implica em “invasão de privacidade”. É saudável que cada um mantenha alguma individualidade e privacidade sobre questões pessoais, mas é necessário que compartilhem as questões comuns ao casal. “Temas financeiros deveriam ser tão comuns e tratados de maneira tão natural pelo casal quanto os papos de lazer, da educação dos filhos, do cardápio do dia, das questões pessoais e profissionais. A melhor maneira de desmistificar o trato dos assuntos financeiros é essa, conversando com naturalidade. É importante que um conheça as necessidades e expectativas do outro. A cumplicidade do casal é importante também nas questões financeiras”, diz Modernell. Mas, o que fazer quando um é mais consumista e gasta mais que o outro? Não há fórmula certa para seguir; o casal apenas deve decidir de que forma se organizará – como vai pagar as contas, quanto cada um vai depositar para investimentos, etc – e ter disciplina para cumprir o acordado. Modernell ressalta que ambos terão que ceder em alguma coisa, mas se cada um cumprir sua parte do combinado, não haverá motivos para brigas. “Uma alternativa é cada um destinar uma parte da sua renda para as despesas e investimentos comuns e preservar uma parcela menor para livre uso”, sugere o especialista.

Casamento e equilíbrio financeiro Casar é uma decisão que causará muitas mudanças para a vida. Por isso, antes de qualquer coisa, é fundamental fazer um criterioso diagnóstico financeiro para realizar todos os objetivos do casal com os pés no chão.


64 Segundo a educadora financeira Lorena Milaneze, o primeiro passo é descobrir quanto cada item irá custar. Para isso, a recomendação é fazer no mínimo três orçamentos. Entrar em contato com vários fornecedores pode ajudar na hora da negociação e, principalmente, quando for necessário fazer os cortes e adequações. Após fazer todos os orçamentos, a dica é ter uma planilha para saber o valor total do casamento e separar por festa, lua de mel e casa nova. “A planilha é uma ótima ferramenta para que o casal tenha a real noção do investimento no casamento e se estão mesmo no caminho certo. É importante saber o limite de gasto com cada item”, afirma Lorena. Confira algumas orientações:

Pense muito na data do casamento antes de decidir O mês de maio, por exemplo, é um período muito escolhido pelas noivas, porem é o mês mais caro do ano e onde as flores estão muito caras. Isso influenciará muito no seu orçamento. “E quanto antes decidir, melhor. É interessante começar a se planejar com um ano de antecedência”, destaca Lorena.

Controle tudo Mesmo que contrate uma cerimonialista para cuidar de tudo, não abra mão de controlar sua planilha e fazer vários orçamentos. “Gastar sola de sapato será com certeza o melhor investimento para adequar seus gastos e chegar ao patamar que o casal definiu como meta”.

Experimentem o “Faça Você Mesmo” Tente colocar seus talentos a serviço do casamento e pense no que podem fazer para economizar e dar a cara dos noivos. “Pode ser o convite, que é um item muito caro e muitas vezes é jogado fora, podem ser as lembrancinhas, enfim, pesquise e se divirta fazendo coisas para seus convidados”.

Aproveite a Internet A internet poderá ser uma ótima aliada para pesquisar e comprar coisas para seu casamento. “Quando planejamos com antecedência, podemos utilizar vários períodos no ano nos quais acontecem promoções: BlackFriday, o período logo após o Natal”.

Cuidado com as emoções É muito comum na primeira visita a um fornecedor se encantar com um determinado produto ou atendimento e ficar muito inclinado a assinar o contrato naquele momento. “Mas, tente ir para casa pensar, dormir, visitar mais alguns fornecedores e só então decidir. Como já falamos, as oportunidades são infinitas”, alerta.

Foco também nos investimentos Depois de planejar, pesquisar e adequar, é muito importante ter foco e disciplina para poupar. Além disso, lembre-se dos imprevistos. “Tenha certeza que irá acontecer com vocês em algum momento desta preparação, por isso, o inclua em seu planejamento e se prepare para resolver os imprevistos que aparecerem”. A educadora financeira também destaca que, depois do casamento, as prioridades irão mudar; mesmo quem já mora sozinho e é responsável por suas contas vai passar a dividir sua vida com outra pessoa e é importante chegar sem dívidas ou descontrole financeiro nesta nova fase. “Por isso, sonhe, planeje e realize seu casamento com sabedoria financeira”.


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VeĂ­culo: InfoMoney Editoria: NotĂ­cia Data: 22/07/2016 Site: http://www.infomoney.com.br/onde-investir/noticia/5346281/parar-fumar-possivellucrar-mais-360-mil-investindo-calcula-expert


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Veículo: iBahia Editoria: Economia Data: 04/07/2016 Site: http://www.ibahia.com/detalhe/noticia/e-possivel-poupar-ate-r-1-mil-por-mesreduzindo-gasto-superfluo-veja-como/?cHash=7fe1162c4846a6eca2ab73a55af8c9f5

É possível poupar até R$ 1 mil por mês reduzindo gasto supérfluo; veja como Juntar dinheiro está cada vez mais difícil. Porém, cortar alguns excessos, como nas compras por impulso ou no supermercado, dá para economizar uma boa quantia para investir Muitas despesas do dia-a-dia são dispensáveis e os excessos acabam custando caro para as famílias. É o que aponta um levantamento da consultoria DSOP, segundo o qual os brasileiros costumam gastar entre 30% e 50% a mais com custos extras. A mudança de pequenos hábitos dentro e fora de casa pode resultar em uma economia de até R$ 1 mil por mês, o que não é pouco. “Economizando um pouquinho a cada dia, com coisas que vão desde as contas domésticas aos gastos com saídas e supérfluos, você consegue poupar uma boa quantidade de dinheiro que pode ser aplicado ou poupado para projetos futuros”, afirma o educador financeiro Edval Landulfo. O primeiro passo para que isso aconteça é o planejamento. Para o também educador financeiro Reinaldo Domingos, não há outro caminho que não seja o de uma análise da situação financeira para a


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reorganização das despesas. Ele explica que é necessário colocar na ponta do lápis todos os gastos, no período de um mês, dividindo por tipo de despesa. Nesse momento, ainda, é preciso envolver toda a família. “Com os números de suas finanças em mãos, é chegada a hora de reunir a família para discutir cortes e, principalmente, os seus objetivos”, aconselha. Gastos Reinaldo Domingos afirma que 80% da renda familiar é destinada às despesas da casa, como telefone fixo, telefone celular, contas de luz e água, internet, alimentação e aluguel. Portanto, uma faxina financeira dentro da residência pode resultar em significativa economia ao final do mês. Os gastos com energia elétrica são um dos que mais apresentam excessos. Consequentemente, pequenas mudanças, como lavar e passar roupas com menor frequência ou trocar as lâmpadas fluorescentes pelas de LED, fazem uma grande diferença. As despesas com transporte também consomem boa parte do orçamento familiar. Por isso Ismael Oliveira, mestre em engenharia mecânica e professor da Unifacs, destaca a importância de fazer revisões no veículo periodicamente. “Mantenha o carro com o motor regular, senão vai gastar mais gasolina. Atente-se ainda à forma com que você conduz. Tudo isso influencia no consumo e performance do automóvel”, diz. Outro grande vilão para o bolso do consumidor são as compras por impulso. Educadores financeiros concordam que os momentos de lazer são necessários. Entretanto, é importante procurar alternativas mais baratas e ter cuidado para não gastar mais do que deve. Escolha A fisioterapeuta Déborah Ferreira decidiu cortar os custos extras que tinha há dois anos. Na época, ela saía todos os finais de semana para fazer compras, ir a bares e restaurantes ou ao cinema. “Como já moro com os meus pais, economizar dentro de casa não faz muita diferença no meu orçamento. Porém, cortar as saídas e ficar mais em na minha própria casa teve um grande impacto”, conta. Com isso, ela conseguiu economizar R$ 500 ao mês. O dinheiro foi aplicado em uma poupança e hoje Déborah tem R$ 15 mil para dar de entrada em seu primeiro apartamento. Ela afirma que no começo foi difícil, mas traçando objetivos e os colocando em primeiro lugar, tudo ficou mais fácil. Landulfo defende que em situações como esta é importante aprender a dizer


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“não”. “Às vezes a pessoa tem pouco dinheiro, mas mesmo assim aceita sair com os amigos para não contrariá-los. É importante conhecer bem os seus limites”, ensina. Principais dicas para economizar na vida cotidiana: Dentro de casa Luz Não deixe as luzes ou a televisão acesa caso não haja ninguém no cômodo. Banho Evite tomar banhos quentes, principalmente no verão, e desligue o chuveiro quando estiver passando sabonete. Água Na hora de lavar frutas e verduras, use uma tigela com água, ao invés da água corrente. Depois, use a mesma água para regar as plantas, por exemplo. Passar roupa Passe roupa uma vez por semana, após reunir todas as peças que precisam do trabalho. Máquina de lavar Evite lavar roupas em pequenas quantidades. Busque colocar a quantidade máxima de roupa indicada pelo fabricante. Eletrodomésticos Desligue os aparelhos quando eles não estiverem sendo utilizados, mesmo quando tiverem a opção de stand-by. Refrigerador Mantenha a geladeira desencostada da parede, em local arejado e distante de fontes de calor. Evite também abrir e fechá-la constantemente. Micro-ondas Cubra os alimentos antes de levá-los ao aparelho, assim eles aproveitam o próprio vapor durante o aquecimento. Além disso, prefira descongelar a comida naturalmente, em temperatura ambiente. Reutilização Quando possível, recicle desde alimentos até roupas e materiais escolares, sem perder a qualidade. Com transporte Família Se em uma mesma família houver mais de um veículo, busque otimizar as saídas para usar o menor número de automóveis possível. Carona O mesmo pode ser feito no trabalho. Organize rodízios e caronas com colegas que moram perto da seu endereço residencial. Combustível Faça uma previsão de quanto será consumido semanalmente e coloque no carro a quantidade de combustível total para o período de uma só vez. Pesquisa Fique atento aos preços do combustível nos postos de gasolina e busque aqueles que oferecem valores mais em conta. Gasolina e Álcool Se o carro for flex, compare o valor do álcool ao da gasolina pela seguinte conta: divida o valor do álcool pelo da gasolina, se o resultado for abaixo de 0,7, escolha o álcool. Revisão Faça revisões no seu carro periodicamente. Assim, você evita gastos desnecessários com peças, reboques, consertos, peças ou até mesmo com


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multas. Motor Mantenha o motor do veículo regular, caso contrário ele pode gastar ainda mais combustível. Peso Retire do veículo tudo que não está sendo utilizado. O peso também influencia no gasto de combustível. Ar-condicionado Use o ar-condicionado o mínimo possível. Quando seguro, abra as janelas do carro, ou então dê preferência ao modo ventilação. Refrigeração Ainda sobre o uso do ar, procure estacionar o carro na sombra e usar insulfilm, assim não vai precisar ligar o ar no máximo. Pneus Sempre que parar para abastecer, calibre os pneus. Se eles estiverem murchos, o motor funcionará com mais força, o que aumenta o gasto com combustível. Direção Troque de marchas nos tempos certos, sem esticar exageradamente entre uma mudança e outra. No trabalho Comunicação Faça ligações apenas quando for realmente necessário. Ao invés disso, use o e-mail, chats online e aplicativos de interação ou de videoconferência para fazer os contatos necessários. Almoço Na hora de escolher onde almoçar, leve em consideração a quantidade que costuma comer e quanto pode gastar. Caso receba ticket refeição, escolha restaurantes que estejam dentro do valor. Lanches Um dos grandes vilões para o bolso de quem trabalha são os lanchinhos entre um compromisso e outro. Procure levar alimentos de casa e guardá-los na geladeira da empresa. Materiais Reutilize. Os papéis impressos podem ser reaproveitados como blocos para recado, por exemplo. Com alimentação Checagem Antes de ir ao supermercado, verifique no armário o que está em falta. Organização Faça uma listagem detalhada com todos os produtos que devem ser comprados. Armazenamento Evite estocar grandes quantidades de alimentos. Eles podem passar da validade sem que perceba. Consulta Pesquise ao máximo os preços e veja onde, e quando, os produtos estão mais em conta. Fome Evite ir ao supermercado se estiver de barriga vazia. A fome lhe faz comprar mais. Pagamento Priorize pagar à vista. Os alimentos são consumidos rapidamente, por isso não acumule pagamentos.


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Com lazer Saídas Reúna os amigos em casa, ao invés de sair para um barzinho, por exemplo. Esta é uma opção mais barata. Divisão Ao convidar os amigos, organize para que cada um leve uma comida ou bebida. Assim, os gastos são divididos entre todos. Opções Ao invés de passear no shopping, faça programas mais econômicos, a exemplo de praias, parques, museus e teatros. Cinema Geralmente as salas têm dias específicos em que o ingresso fica mais barato. Priorize esses dias ao invés dos finais de semana. Viagens Viaje fora do período das férias escolares. Procure também bilhetes em promoção nos sites de viagem. Compras por impulso Necessidade Vá a lojas ou shopping somente quando estiver procurando um produto específico. Importância Antes de comprar algo, avalie a sua urgência. Veja também se isso cabe no seu orçamento. Eletrônicos Faça uma pesquisa de preço para achar a alternativa mais em conta. Isso vale tanto para as lojas físicas quanto para as virtuais. Roupas Procure comprar roupas e acessórios que estão fora de coleção ou com o valor reduzido. Promoções As promoções são uma boa ocasião para adquirir peças batas, mas cuidado para não gastar mais do que deveria somente para aproveitar o desconto.


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Veículo: Jornal O Vale Editoria: Região Data: 02/07/2016 Site: http://www.ovale.com.br/2.620/escolas-de-s-o-jose-ensinam-a-economizar-1.695902

É bacana quando chega o fim do mês e dá para receber aquela graninha dos pais, não é mesmo? Mas uma dica: é necessário que os adultos fiquem atentos com os gastos dos filhos e que a educação financeira seja uma lição ensinada desde cedo. Dados do Serasa Expirian apontam que cerca de 60 milhões de pessoas estão inadimplentes no país. Pensando em um futuro mais consciente economicamente, três escolas de São José dos Campos adotaram a disciplina de educação financeira para os jovens. São elas: o Colégio Anglo, Inspire e Pindorama. A adolescente Bruna Gouveia, de 13 anos, diz ser mais controlada depois de ter começado a receber orientações sobre como poupar o dinheiro que recebe todo mês. "Aprendi a guardar o dinheiro. Penso nas minhas prioridades e guardo para comprálas. Esses ensinamentos também me ajudam a não desperdiçar outras coisas como comida, água e energia", contou. A mãe da Bruna, a personal trainer Luciana Gouveia, disse que a disciplina deveria fazer parte do currículo das escolas porque ela mesma se perde nesse controle em alguns momentos. "Infelizmente, na minha geração não tivemos essa oportunidade. Eu mesma me perco. Saber o valor que temos de dar ao dinheiro é fundamental", comentou. Ensino. A diretoria pedagógica do colégio Anglo, Leila Pereira, disse que a ideia de trabalhar o tema com os alunos foi por conta da demanda consumista que as crianças apresentavam e ressalta que os pais apoiam a iniciativa, pois os estudantes são


73 colocados em situações do cotidiano. A educação é baseada em quatro pilares: diagnosticar, sonhar, orçar e poupar. "As crianças são colocadas na realidade. Situações do dia a dia são citadas na sala de aula. Os maiores têm informações sobre o mercado financeiro e dicas sobre investimentos. O importante é que os pais nos apoiam. Hoje em dia as crianças são incitadas aos gastos desde cedo", finalizou. Especialista. Silvio Bianchi, consultor financeiro e diretor da empresa DSOP, diz que há defasagem perante a educação na área de finanças no país. "O alto índice de inadimplentes que assola o Brasil é resultado do analfabetismo financeiro", afirmou. Bianchi ainda avisa que a mesada é uma boa forma de ensinar os filhos a serem econômicos desde novinhos. "Se pretendemos uma nova geração, temos de iniciar o ensinamento desde cedo. Indicamos os pais darem mesada a partir dos sete anos, porque nessa idade a criança já tem condição de começar a aprender administrar aquilo que tem", completa.


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Veículo: Gazeta Online Editoria: Economia Data: 18/07/2016 Site: http://www.gazetaonline.com.br/_conteudo/2016/07/noticias/economia/3958722-vejacomo-ficar-em-dia-com-cartao-de-credito-prestacao-da-casa-e-do-carro.html

Veja como ficar em dia com cartão de crédito, prestação da casa e do carro Há muitas opções de empréstimo que são mais baratas que os juros do cartão de crédito Foto: Vitor Jubini

Keila Clérica, cancelou os cartões para evitar endividamento


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Quem tem dívida e está com o pagamento atrasado sabe como é difícil dormir tranquilo sabendo das pendências financeiras. Mas quais são as estratégias mais eficientes para quem está inadimplente se livrar das dívidas de cartão, do financiamento habitacional ou do empréstimo para aquisição de veículo? De acordo com o diretor de finanças pessoais da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Silvio Paixão, há muitas opções de empréstimo que são mais baratas que os juros do cartão de crédito. “Essa dívida é absolutamente escorchante e desesperadora. Ela tem o maior juros do mercado, por volta de 15% ou mais ao mês. Se não tiver o dinheiro para pagar o valor devido, vale a pena pegar um empréstimo mais barato que o cartão. Depois, não pode nunca mais pagar o mínimo. Se não tiver dinheiro, não é para usar o cartão, senão você aciona uma bomba-relógio na vida financeira. E ela explode”, destaca. Com relação ao financiamento imobiliário, Paixão recomenda, sempre que possível, amortizar a dívida. “Quem é empregado, pode usar o FGTS para amortizar a dívida imobiliária, o 13º salário, as férias, restituição de Imposto de Renda. Pode usar tudo. Mas o consumidor não deve parar de viajar nas férias, por exemplo. Ele sabe que todo ano tem esse período de descanso, assim como tem matrícula da escola, IPTU. Então, deve colocar a viagem no orçamento e ir se preparando ao longo do ano para ter a maior parte do dinheiro aplicada em algum lugar”. Atitude Entender o que levou a dívida para não voltar para ela é o dever de casa de quem se enrolou, diz Luiz Alberto Caser Filho, sócio da Valor Investimentos. Segundo ele, para sair da dívida, fazer um trabalho extra - vender produtos, comida - para aumentar a receita pode ajudar. Segundo ele, antes de pensar em amortizar uma dívida que não tem um custo de juros alto, como a casa própria, é preciso se preocupar em poupar pelo menos 20% do que ganha. “Quem já comprou a casa própria, se comprou numa taxa boa pode ir pagando e deixar para amortizar somente quando sobrar mais que os 20% ao mês. As pessoas têm de se preocupar primeiro em poupar. No imprevisto, se perder o emprego, com o dinheiro que poupou paga as prestações”, destaca. Para as dívidas de veículo, Caser explica que o ideal é ir ao banco para entender qual é o saldo devedor e a estrutura da dívida. “Quando a inadimplência está há muito tempo, o ideal é vender o carro e buscar um de menor valor para quitar a dívida. Às vezes, o que a pessoa paga de prestação, incluindo juros, dá para andar de táxi por um tempo até organizar as finanças”.


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Para o economista e professor universitário, Laudeir Frauches, é preciso estabelecer metas e organizar a vida financeira em um orçamento. “É preciso colocar prazo no pagamento da dívida. O orçamento tem que ser um instrumento para estabelecer metas e tomar decisões. E tem que ter sempre reserva financeira: tirar o dinheiro assim que ele bater na conta, não deixa nem entrar em casa. E poupar com um objetivo, para trocar um sofá, comprar um carro.” As estratégias Dívida de cartão Renegociar Para resolver a dívida do cartão, a primeira coisa a se fazer é parar de gastar. Depois, negociar a dívida com as empresas. Para ter um bom desconto, o ideal é negociar pagamento à vista. Trocar dívida O consumidor deve buscar trocar a dívida do cartão (a mais cara do mercado, com juros próximos de 500% ao ano) por uma mais barata, como empréstimo. Mas atenção: tem que pesquisar se os juros são mais baixos mesmo. Financiamento de carro Até 36 vezes Considerando o desgaste do veículo e os juros compostos, o ideal é financiar em até 3 anos. Vender ou ficar? Se existe inadimplência, é preciso considerar se não vale a pena vender o veículo e trocar por um mais barato, pagando a dívida. Ou até mesmo considerar gastar a prestação mensal andando de táxi por um tempo. Se tiver um segundo carro ou moto, a melhor opção é vender um para pagar a dívida do outro. Casa própria Sobra no orçamento Quem teve uma sobra no salário do mês, deve aproveitar para poupar pelo menos 20% do dele. Se, além disso, ainda sobrou dinheiro, pode amortizar a dívida. Mas a poupança deve vir em primeiro lugar, para ser uma reserva em caso de desemprego. FGTS Quem já tem poupança, pode usar o FGTS para amortizar o financiamento da casa, reduzindo o prazo. Para quem não tem reserva, não é indicado, pois o FGTS pode ajudar se perder o emprego. "A família deve gastar até 70% da renda ao mês”


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Foto: Divulgação/Aeefin

O especialista em finanças Reinaldo Domingos diz que planejamento é essencial Organizar as finanças para não ter dívidas e poder ter prazer na vida pode parecer um sonho distante para muita gente. Mas, de acordo com o mestre em Educação Financeira e presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, esse desejo pode se tornar realidade se o endividado seguir alguns passos com calma e disciplina. Financiar algo é ruim para a saúde financeira? Quando eu tenho financiamento, uma dívida, eu preciso ter convicção que ele cabe no meu orçamento. Mas hoje temos 60 milhões de brasileiros inadimplentes, ou seja, em seus orçamentos, estouraram sua capacidade de comprar a prazo. Para essas pessoas, a situação é diferente. O que fazer quando se torna inadimplente? Primeiro, a pessoa tem que reunir a família e apresentar o problema. Isso porque 90% dos problemas que acabam se tornando endividamento descontrolado acontecem por estar vivendo um padrão de vida acima do que se pode. Precisa fazer o diagnóstico financeiro,


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saber onde está gastando, anotar o que gastar em 30 dias para propor uma redução. Como reduzir? Trocar a TV a cabo, ver se fica com um veículo ou não, se tem dois carros, vende um. A família deve gastar até 70% da sua renda por mês. O resto deve ir para a poupança. Reduzir os gastos, negociar as dívidas com os credores e definir quanto vai pagar por mês. Esse é o caminho. Mas se a família não fizer uma faxina financeira, não adianta nada. Mas como envolver a família nessa tarefa difícil? Tem que ter um agente motivador para essa família. Aí entra a meta de sonho. Cada um fala suas propostas e coloca eles em lista de prioridade. Entre esses desejos, sair das dívidas tem que ser um deles. E então colocar isso no papel de uma forma organizada. É preciso fazer um orçamento financeiro. Colocar as receitas e, em seguida, os sonhos e propósitos. Depois, colocar as despesas. Primeiro a família deve pensar em separar dinheiro para os sonhos. Sempre que houver uma sobra financeira, a família deve pagar dívidas? Não. Se a pessoa tem uma sobra, ela deve fazer uma reserva estratégica em caso de perda do emprego, por exemplo. E também é preciso alcançar os sonhos. Seu sonho é só pagar dívida? Tem que viver, viajar, passear, ter carro novo.


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VeĂ­culo: A Tribuna Editoria: Economia Data: 03/07/2016


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Veículo: A Tarde Editoria: Imóveis; Notícias Data: 09/07/2016 Site: http://atarde.uol.com.br/imoveis/noticias/1784957-taxas-para-financiamentodependem-de-negociacao-com-bancos

Duas opções para evitar as altas taxas de juros em financiamentos imobiliários são a compra à vista e o consórcio. Para aqueles que só têm condição de parcelar a casa própria e querem se mudar o quanto antes, no entanto, o parcelamento com taxas de juros é a única opção. A orientação de especialistas para esses casos é pesquisar as alternativas em diferentes bancos (veja no boxe as linhas com valores mais baixos das instituições credoras) e pechinchar com elas. "Em financiamentos de longo prazo, uma diferença de meio ponto percentual pode significar milhares de reais", explica o diretor da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Roberto Vertamatti. Seja financiamento privado, por fundo de garantia ou por poupança, a taxa vai depender da negociação com os credores. "A gente faz a precificação de acordo com duas variáveis: o risco do cliente e o relacionamento dele com o banco", afirma Gilberto Abreu, diretor do Santander.


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A educadora financeira Cíntia Senna recomenda que os interessados em comprar um imóvel façam um diagnóstico profundo da atual situação financeira da família. Chegar com todos os dados no banco pode ajudar na negociação. "Devem fazer uma simulação de quanto seriam essas parcelas e de como seria pagá-las", diz Cíntia. Também precisam fazer uma reserva para o período de seis meses a um ano. "Para o caso de perder a renda atual", explica. Por enquanto, a oferta de crédito deve continuar baixa, e as taxas, altas. De acordo com a Anefac, o volume de financiamento imobiliário negociado em 2016 deve terminar o ano com diminuição de 20% em relação a 2015, fechando o ano em R$ 100 bilhões. No ano passado, a queda foi de 16,7% e ocorreu, em especial, pela diminuição dos financiamentos por poupança, que caíram em função da retirada de R$ 50 bilhões da poupança pelos brasileiros. Em 2016, o maior impacto nesse volume vem do aumento do desemprego, que força a saída dos recursos da poupança e do FGTS. Na previsão da Anefac, a taxa de desemprego, que era de 9,5% em janeiro, deve chegar a 11,8% em dezembro. Ainda segundo a associação, em 2015, foram financiados em torno de 900 mil imóveis. Neste ano, o número deve cair para 700 mil. "Esse é um momento ruim, mas o financiamento imobiliário vai voltar", diz Vertamatti. Aumento de 25% A estimativa da Anefac é que o volume total financiado no próximo ano aumente em 25% em comparação a 2016. "Deve subir com a estabilidade da economia", afirma o diretor da associação. Com isso, os preços de imóveis também deverão subir. Isso deve ocorrer porque as construtoras estão segurando os lançamentos imobiliários, o que pode causar uma falta de unidades em três anos. Por esse lado, negociar a compra de um imóvel neste momento pode ser vantajoso.

Dicas para comprar imóvel Entrada - Quanto maior o valor da entrada, menores os juros Renda - Não comprometa mais de 30% da renda com o financiamento Aplicação - Guarde o dinheiro da casa em fundo de renda fixa Aluguel - More em local com aluguel barato durante o financiamento Planta - Investigue a construtora, em especial se comprar um imóvel na planta


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Veículo: Diário de Pernambuco Editoria: Economia Data: 10/07/2016 Site: http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/economia/2016/07/10/internas_econo mia,654389/hipoteca-e-opcao-de-credito-barato-para-pagar-casa-propria.shtml

Hipoteca é opção de crédito barato para pagar casa própria Empréstimo com garantia do bem tem juro menor e prazo para quitação maior. Risco é ficar inadimplente e perder casa própria Pouco conhecida no Brasil, onde só foi lançada recentemente, a hipoteca imobiliária é uma opção de crédito oferecida pelos bancos que permite a liberação de valores mais altos, juros mais baixos e período longo para pagamento. Útil para famílias que querem comprar um segundo imóvel ou investir em um negócio próprio, a hipoteca oferece riscos, principalmente nos momentos de crise. O endividado que se der conta de que não conseguirá arcar com as parcelas pode perder a própria casa. Outra vantagem é obter o crédito para qualquer finalidade oferecendo o imóvel como garantia. Portanto, a linha está disponível para quem tem imóvel próprio. Nesse financiamento, a pessoa pode conseguir empréstimo, por exemplo, de R$ 80 mil para quitar dívidas com o cartão de crédito. Ao contrário das taxas do cartão de crédito, que passam de 400% ao ano, os juros da hipoteca giram em torno de 20% ao ano. Além disso, o prazo para pagamento da hipoteca pode chegar a 30 anos. Mas como o tempo é longo, qualquer contratempo que interrompa o pagamento do empréstimo pode levar à tomada do imóvel pelo banco. Especialista em economia e professor de administração pública da Universidade de Brasília, José Matias-Pereira afirma que é necessário ter cautela com esse financiamento. “O importante é perceber se está em condições de honrar com o acordo. Se tiver algum tipo de dúvida, não se deve recorrer ao empréstimo. Só pode entrar no acordo se tiver certeza de que vai conseguir pagar”, explica. Caso o


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endividado não consiga pagar as prestações do financiamento, ele terá que entregar o imóvel mesmo que já tenha pago uma parte do valor tomado como empréstimo. Assim, a pessoa só recebe a diferença entre o valor de venda do imóvel, feita pela instituição financeira, e o valor da dívida não paga. O financiamento hipotecário é diferente de alienação ou penhora. No caso da hipoteca, a propriedade da casa continua sendo do devedor e ela é exclusiva para imóveis próprios. “Já nos casos de alienação ou penhora, a propriedade é transferida para o credor, tendo o devedor apenas o direito de posse. E estes podem ser feitos para outros bens além de imóveis, como carro e joias”, explica Rafael Seabra, educador financeiro e idealizador do blog Quero Ficar Rico. A operação é vantajosa para as instituições financeiras, que têm a garantia de um imóvel. “Isso é bom para o credor, que empresta o dinheiro e tem mais tranquilidade. O sistema financeiro se garante porque, se não houver pagamento, ele toma o bem”, disse Reinaldo Domingos, terapeuta financeiro e presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin). A legislação brasileira garante que o imóvel residencial não pode ser penhorado por conta de dívidas, mas há exceção para que ele seja dado como garantia se isso for feito de forma voluntária pelo proprietário, mesmo que seja o único da família.

Cautela Antes de recorrer à hipoteca, o endividado deve, primeiro, conhecer as condições financeiras. Para isso, é preciso saber os gastos que estão atrapalhando para a família fechar o mês no azul. “O endividado deve assumir o controle da sua vida financeira e fazer uma faxina nas suas contas”, destaca Domingos. O educador financeiro sugere quatro passos importantes para sair das dívidas e adquirir um empréstimo que não seja prejudicial para a renda no futuro. O primeiro passo é fazer um diagnóstico financeiro, que é observar o que gasta mais e buscar a causa do problema. A segunda etapa é estabelecer as prioridades. Ou seja, determinar o que a pessoa deve pagar e o que ela pode cortar. O passo três é ter um orçamento que priorize as dívidas. As pendências financeiras não podem ser deixadas para depois. E, por fim, a quarta dica é ter certeza de que vai cumprir com as parcelas. Os especialistas indicam que, caso o endividado veja que não terá condições de pagar as prestações do financiamento, ele não deve recorrer à hipoteca.


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Veículo: Zero Hora Editoria: Notícias Data: 15/07/2016 Site: http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/noticia/2016/07/fgts-podera-ser-garantia-ememprestimos-consignados-6627690.html

FGTS poderá ser garantia em empréstimos consignados Caixa ainda não definiu regras para a lei aprovada no Senado, e especialistas pedem cautela aos trabalhadores

Foto: Jean Pimentel / Agencia RBS

Agora, é lei. O trabalhador do setor privado pode usar até 10% do saldo da conta do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como garantia para crédito consignado, aquele com desconto na folha de pagamento. A Medida Provisória publicada em março foi aprovada sem alterações pelo Senado na terça-feira e vai direto para promulgação.No entanto, o Conselho Curador do FGTS e a Caixa Federal, que opera o Fundo, não definiram as


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regras para as pessoas usarem esse benefício. Ou seja, a lei não tem como ser cumprida. E não há prazo para que comece. A Caixa espera que o Conselho defina o número máximo de parcelas e a taxa de juros a ser cobrada. O Conselho, formado por ministérios e representantes de empregadores e trabalhadores, tem reunião marcada para a próxima quartafeira, mas, até ontem, não estava definida a pauta do encontro. Segundo a assessoria do Ministério do Trabalho, a quem cabe a presidência do órgão, era improvável que a decisão fosse tomada em uma única reunião. A intenção da medida é reduzir as taxas de juros cobradas de trabalhadores do setor privado. As projeções da equipe econômica no início do ano eram de que isso viabilizaria crédito da ordem de R$ 17 bilhões. Outro ponto do texto é a possibilidade de o empregado dar como garantia até 100% do valor da multa paga pelo empregador em caso de demissão sem justa causa. Especialistas se dividem na avaliação da lei. Para o presidente Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), é arriscado cair no crédito mais fácil. – O FGTS funciona como uma poupança forçada, então, não vejo com bons olhos o uso dos recursos para amortização de dívidas ou garantir empréstimos. O trabalhador deve enxergar o fundo como investimento em longo prazo e respeitá-lo – diz Reinaldo Domingos. O educador financeiro Adriano Severo concorda que é preciso cautela, mas ressalta que há situações em que o consignado pode ser um bom negócio: – Certamente, os juros serão menores. Então, se for para quitar uma dívida cara, como a do cartão de crédito, pode valer a pena.


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Veículo: Gazeta do Povo Editoria: Economia Data: 16/07/2016 Site: http://www.gazetadopovo.com.br/economia/uso-do-fgts-para-garantir-consignado-enocivo-diz-proteste-afmxgdpqb7fs9b4ktmqhjmhdh

Uso do FGTS para garantir consignado é nocivo, diz Proteste A associação de consumidores Proteste avalia que a autorização para uso do FGTS na contratação do empréstimo consignado é um retrocesso e complicará ainda mais a situação do consumidor. “Incentivo ao endividamento para acelerar a economia não é a saída”, afirma Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste. “É uma armadilha, pois o FGTS é uma das únicas reservas financeiras dos trabalhadores para situações como desemprego.” A associação observa que a MP aumenta o risco de inadimplência, que já atinge 59 milhões de brasileiros. Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), também questiona a medida. “Embora o rendimento seja o menor do mercado, o FGTS é uma forma de forçar o trabalhador a ter uma poupança. Assim, atrelá-lo ao crédito consignado é perder garantias”, afirma. Para ele, o consumidor que optar pelo consignado para fugir de linhas de crédito com juros mais altos deve ser cauteloso. “É importante tomar consciência de que o custo de vida deverá ser reduzido em até 35%, porque a prestação será retirada diretamente do salário ou benefício de aposentadoria.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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Veículo: O Povo Editoria: Economia Data: 16/07/2016 Site: http://www.opovo.com.br/app/economia/ae/2016/07/16/noticiaseconomiaae,3636553/usodo-fgts-para-garantir-consignado-e-nocivo-diz-proteste.shtml

Uso do FGTS para garantir consignado é nocivo, diz Proteste A associação de consumidores Proteste avalia que a autorização para uso do FGTS na contratação do empréstimo consignado é um retrocesso e complicará ainda mais a situação do consumidor. "Incentivo ao endividamento para acelerar a economia não é a saída", afirma Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste. "É uma armadilha, pois o FGTS é uma das únicas reservas financeiras dos trabalhadores para situações como desemprego." A associação observa que a MP aumenta o risco de inadimplência, que já atinge 59 milhões de brasileiros. Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), também questiona a medida. "Embora o rendimento seja o menor do mercado, o FGTS é uma forma de forçar o trabalhador a ter uma poupança. Assim, atrelá-lo ao crédito consignado é perder garantias", afirma. Para ele, o consumidor que optar pelo consignado para fugir de linhas de crédito com juros mais altos deve ser cauteloso. "É importante tomar consciência de que o custo de vida deverá ser reduzido em até 35%, porque a prestação será retirada diretamente do salário ou benefício de aposentadoria." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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Veículo: Diário do Grande ABC Editoria: Nacional Data: 17/07/2016 Site: http://www.dgabc.com.br/Noticia/1992902/seis-em-10-nao-pensam-na-aposentadoria

Seis em cada 10 não planejam aposentadoria A aposentadoria é um momento almejado por milhões de trabalhadores brasileiros. Entretanto, muitos têm dificuldade de concretizar esse sonho por falta de planejamento. Tanto que seis em cada dez pessoas não se preparam corretamente para ‘pendurar as chuteiras’ com tranquilidade, conforme pesquisa do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) Brasil e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). Dentre os motivos mais citados para justificar o fato de não pensar no futuro estão a falta de recursos financeiros (32,7%) e o desconhecimento de como começar a poupar (19,6%). Do total dos entrevistados, 74,1% contribuem para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), seja por meio da empresa em que trabalham ou como autônomos. Para os que vão além da contribuição à Previdência Social, o planejamento é realizado, principalmente, pela poupança (19,2%), seguida pela previdência privada (6,2%) e por investimentos em imóveis (6,1%). A economista-chefe do SPC Brasil Marcela Kawauti alerta que o número de trabalhadores que ainda não se preocupam com a aposentadoria é alarmante. “As pessoas não pensam que no futuro terão uma redução de renda quando pararem de trabalhar. E, quanto mais idosa for a pessoa, mais caros serão os planos de saúde e ela terá maior propensão a desenvolver problemas de saúde que necessitam de remédios caros e cirurgias. Tudo isso deve ser pensado ainda quando jovem”, diz. E a possibilidade de uma reforma da Previdência Social brasileira, com a fixação de idade mínima de 65 anos para homens e mulheres, aumenta a necessidade de o brasileiro traçar um bom projeto de carreira e financeiro para sua aposentadoria.


89 Na visão da educadora financeira Teresa Tayra, do DSOP Educação Financeira, como a maioria das pessoas não teve a oportunidade de aprender esses conceitos durante a vida, é comum que não saibam da importância de se planejar no longo prazo para a aposentadoria. “Em um mundo consumista e com desejos imediatistas, o primeiro passo é conscientizar a sociedade de que as pessoas precisam se planejar para parar de trabalhar com sustentabilidade e não depender somente dos benefícios do INSS. Isso se faz com educação financeira”. Teresa observa que as pessoas podem se educar “por meio da leitura de livros e artigos, além da participação em cursos e palestras, ou seja, o segredo é buscar informação sobre o assunto e começar a colocá-la em prática o quanto antes”. O advogado de Direito Previdenciário Thiago Luchin, sócio do escritório Aith, Badari e Luchin, corrobora da opinião da educadora financeira e acrescenta que a falta de instrução adequada no período escolar faz com que carreguemos nossas dúvidas até o momento de parar de trabalhar. “Ou seja, durante todo o tempo em que são efetivamente contribuintes da Previdência Social, os brasileiros não adquirem nenhum ensinamento de como buscar uma aposentadoria sadia, responsável e até mesmo lucrativa”, aponta. Luchin ressalta que, infelizmente, o brasileiro demora muito para começar a traçar um projeto de aposentadoria, e toma decisões erradas quando o assunto é planejamento. “Em alguns casos, pensar em aposentadoria tardiamente pode levar a prejuízos financeiros irrecuperáveis. Por outro lado, quando a pessoa antecipa o planejamento, ela tem um tempo maior para se preparar e poderá até mesmo buscar uma renda mais elevada”, recomenda. O educador financeiro do SPC Brasil José Vignoli ressalta que, o quanto antes se programar, menor o valor que será preciso guardar, já que haverá mais tempo para economizar. “Por isso, o ideal seria que as pessoas já começassem a pensar na aposentadoria quando entram no mercado de trabalho. Mas, até mesmo para quem já está em idade avançada, nunca é tarde para começar. Quanto mais tempo demorar, maior será o valor necessário para investir todos os meses”. DO LAR - O advogado cita como exemplo um caso muito comum na sociedade brasileira: o planejamento tardio das donas de casa. “É muito comum encontrar mulheres que tiveram algum vínculo empregatício antes de se casar, porém, largaram o emprego para poder cuidar da casa e da família. Essas senhoras, geralmente, têm direito a se aposentar ou estão muito próximas de conseguir um benefício. A nossa legislação permite que os segurados do INSS que realizaram contribuições anteriores a 1991 possam se aposentar por idade – 60 anos para mulheres e 65 anos para homens –, demonstrando entre cinco e 15 anos de recolhimento para o INSS, dependendo da idade”, explica Luchin. Murilo Aith, também sócio do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados, destaca que é fundamental que as donas de casa que não atingiram o tempo necessário para ‘pendurar


90 as chuteiras’ comecem de imediato o planejamento. “É importante esse levantamento para verificar quanto tempo falta para se aposentar pelo INSS, qual custo terão neste período e, por fim, descobrir o valor do benefício, que representará uma renda extra em casa”. Outro caso recorrente de falta de planejamento está relacionado aos segurados autônomos. “É muito comum encontrar trabalhadores por conta que não estão recolhendo contribuições ao INSS ou o estão fazendo de forma errada, como aqueles que recolhem sobre dois salários mínimos achando que vão receber dois salários no momento da aposentadoria. Os autônomos precisam de se planejar para demonstrar o quanto falta para se aposentar e adequar as contribuições a uma renda desejada”, comenta Aith. PASSO A PASSO - Teresa afirma que o primeiro passo para começar o planejamento para a sonhada aposentadoria é fazer diagnóstico do padrão de vida que ela tem. “Esse passo é importante, pois, além de identificar a situação, a pessoa descobre que é possível definir um valor, mesmo que pequeno, para destinar à aposentadoria. Lembrando que aposentadoria é um sonho de longo prazo, isso significa que, apesar de um valor pequeno, o tempo joga a seu favor”. Após o diagnóstico, segundo a educadora, é hora de se conscientizar da importância de um futuro sustentável. “A partir daí, é só definir o padrão de vida que se quer ter na aposentadoria, identificar o valor mensal que se destinará a esse propósito e fazer o cálculo da aposentadoria. Esse cálculo define o montante que se deve chegar para sua independência financeira, mediante informação de prazo e valor”, lista. Teresa alerta, porém, que a aposentadoria pelo INSS é benefício inegável à população, mas que só ela não permite uma vida sustentável. “Fato comprovado pelo altíssimo índice dos aposentados que precisam de auxílio extra para se sustentarem. É necessário um recurso adicional, seja uma previdência privada ou outras aplicações financeiras”. “Em grande parte dos casos, a aposentadoria pública tem valor muito menor do que o recebido enquanto se trabalha. Além disso, por conta do ajuste fiscal, é possível que haja mudanças de regras daqui para a frente, o que implica aposentadoria com idade maior que a atual ou até mesmo em se aposentar com um valor menor”, explica a economista do SPC. Luchin orienta que os trabalhadores e segurados do INSS devem acompanhar de perto a situação de sua aposentadoria. “Esta medida é importante para não ter surpresas no futuro.”


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Veículo: Fala Bahia Editoria: Notícia Data: 04/07/2016 Site: http://www.falabahia.com/detalhe-falabahia/noticia/e-possivel-poupar-ate-r-1-mil-pormes-reduzindo-gasto-superfluo-veja-como/?cHash=cb9a0dec460ffd17ea33fd6acc8c4c98

É possível poupar até R$ 1 mil por mês reduzindo gasto supérfluo; veja como Juntar dinheiro está cada vez mais difícil. Porém, cortar alguns excessos, como nas compras por impulso ou no supermercado, dá para economizar uma boa quantia para investir Muitas despesas do dia-a-dia são dispensáveis e os excessos acabam custando caro para as famílias. É o que aponta um levantamento da consultoria DSOP, segundo o qual os brasileiros costumam gastar entre 30% e 50% a mais com custos extras. A mudança de pequenos hábitos dentro e fora de casa pode resultar em uma economia de até R$ 1 mil por mês, o que não é pouco. “Economizando um pouquinho a cada dia, com coisas que vão desde as contas domésticas aos gastos com saídas e supérfluos, você consegue poupar uma boa quantidade de dinheiro que pode ser aplicado ou poupado para projetos futuros”, afirma o educador financeiro Edval Landulfo. O primeiro passo para que isso aconteça é o planejamento. Para o também educador financeiro Reinaldo Domingos, não há outro caminho que não seja o de uma análise da situação financeira para a reorganização das despesas. Ele explica que é necessário colocar na ponta do lápis todos os gastos, no período de um mês, dividindo por tipo de despesa. Nesse momento, ainda, é preciso envolver toda a família. “Com os números de suas finanças em mãos, é chegada a hora de reunir a família para discutir cortes e, principalmente, os seus objetivos”, aconselha. Gastos Reinaldo Domingos afirma que 80% da renda familiar é destinada às despesas da casa, como telefone fixo, telefone celular, contas de luz e água, internet, alimentação e aluguel. Portanto, uma faxina financeira dentro da residência pode resultar em significativa economia ao final do mês. Os gastos com energia elétrica são um dos que mais apresentam excessos. Consequentemente, pequenas mudanças, como lavar e passar roupas com menor frequência ou trocar as lâmpadas fluorescentes pelas de LED, fazem uma grande diferença. As despesas com transporte também consomem boa parte do orçamento familiar. Por isso Ismael Oliveira, mestre em engenharia mecânica e professor da Unifacs, destaca a importância de fazer revisões no veículo periodicamente.


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“Mantenha o carro com o motor regular, senão vai gastar mais gasolina. Atente-se ainda à forma com que você conduz. Tudo isso influencia no consumo e performance do automóvel”, diz. Outro grande vilão para o bolso do consumidor são as compras por impulso. Educadores financeiros concordam que os momentos de lazer são necessários. Entretanto, é importante procurar alternativas mais baratas e ter cuidado para não gastar mais do que deve. Escolha A fisioterapeuta Déborah Ferreira decidiu cortar os custos extras que tinha há dois anos. Na época, ela saía todos os finais de semana para fazer compras, ir a bares e restaurantes ou ao cinema. “Como já moro com os meus pais, economizar dentro de casa não faz muita diferença no meu orçamento. Porém, cortar as saídas e ficar mais em na minha própria casa teve um grande impacto”, conta. Com isso, ela conseguiu economizar R$ 500 ao mês. O dinheiro foi aplicado em uma poupança e hoje Déborah tem R$ 15 mil para dar de entrada em seu primeiro apartamento. Ela afirma que no começo foi difícil, mas traçando objetivos e os colocando em primeiro lugar, tudo ficou mais fácil. Landulfo defende que em situações como esta é importante aprender a dizer “não”. “Às vezes a pessoa tem pouco dinheiro, mas mesmo assim aceita sair com os amigos para não contrariálos. É importante conhecer bem os seus limites”, ensina. Principais dicas para economizar na vida cotidiana: Dentro de casa Luz Não deixe as luzes ou a televisão acesa caso não haja ninguém no cômodo. Banho Evite tomar banhos quentes, principalmente no verão, e desligue o chuveiro quando estiver passando sabonete. Água Na hora de lavar frutas e verduras, use uma tigela com água, ao invés da água corrente. Depois, use a mesma água para regar as plantas, por exemplo. Passar roupa Passe roupa uma vez por semana, após reunir todas as peças que precisam do trabalho. Máquina de lavar Evite lavar roupas em pequenas quantidades. Busque colocar a quantidade máxima de roupa indicada pelo fabricante. Eletrodomésticos Desligue os aparelhos quando eles não estiverem sendo utilizados, mesmo quando tiverem a opção de stand-by. Refrigerador Mantenha a geladeira desencostada da parede, em local arejado e distante de fontes de calor. Evite também abrir e fechá-la constantemente. Micro-ondas Cubra os alimentos antes de levá-los ao aparelho, assim eles aproveitam o próprio vapor durante o aquecimento. Além disso, prefira descongelar a comida naturalmente, em temperatura ambiente. Reutilização Quando possível, recicle desde alimentos até roupas e materiais escolares, sem perder a qualidade. Com transporte Família Se em uma mesma família houver mais de um veículo, busque otimizar as saídas para usar o menor número de automóveis possível. Carona O mesmo pode ser feito no trabalho. Organize rodízios e caronas com colegas que moram perto da seu endereço residencial. Combustível Faça uma previsão de quanto será consumido semanalmente e coloque no carro a quantidade de combustível total para o período de uma só vez. Pesquisa Fique atento aos preços do combustível nos postos de gasolina e busque aqueles que oferecem valores mais em conta. Gasolina e Álcool Se o carro for flex, compare o valor do álcool ao da gasolina pela seguinte conta: divida o valor do álcool pelo da gasolina, se o resultado for abaixo de 0,7, escolha o álcool. Revisão Faça revisões no seu carro periodicamente. Assim, você evita gastos desnecessários com peças, reboques, consertos, peças ou até mesmo com multas. Motor Mantenha o motor do veículo regular, caso contrário ele pode gastar ainda mais


93 combustível. Peso Retire do veículo tudo que não está sendo utilizado. O peso também influencia no gasto de combustível. Ar-condicionado Use o ar-condicionado o mínimo possível. Quando seguro, abra as janelas do carro, ou então dê preferência ao modo ventilação. Refrigeração Ainda sobre o uso do ar, procure estacionar o carro na sombra e usar insulfilm, assim não vai precisar ligar o ar no máximo. Pneus Sempre que parar para abastecer, calibre os pneus. Se eles estiverem murchos, o motor funcionará com mais força, o que aumenta o gasto com combustível. Direção Troque de marchas nos tempos certos, sem esticar exageradamente entre uma mudança e outra. No trabalho Comunicação Faça ligações apenas quando for realmente necessário. Ao invés disso, use o e-mail, chats online e aplicativos de interação ou de videoconferência para fazer os contatos necessários. Almoço Na hora de escolher onde almoçar, leve em consideração a quantidade que costuma comer e quanto pode gastar. Caso receba ticket refeição, escolha restaurantes que estejam dentro do valor. Lanches Um dos grandes vilões para o bolso de quem trabalha são os lanchinhos entre um compromisso e outro. Procure levar alimentos de casa e guardá-los na geladeira da empresa. Materiais Reutilize. Os papéis impressos podem ser reaproveitados como blocos para recado, por exemplo. Com alimentação Checagem Antes de ir ao supermercado, verifique no armário o que está em falta. Organização Faça uma listagem detalhada com todos os produtos que devem ser comprados. Armazenamento Evite estocar grandes quantidades de alimentos. Eles podem passar da validade sem que perceba. Consulta Pesquise ao máximo os preços e veja onde, e quando, os produtos estão mais em conta. Fome Evite ir ao supermercado se estiver de barriga vazia. A fome lhe faz comprar mais. Pagamento Priorize pagar à vista. Os alimentos são consumidos rapidamente, por isso não acumule pagamentos. Com lazer Saídas Reúna os amigos em casa, ao invés de sair para um barzinho, por exemplo. Esta é uma opção mais barata. Divisão Ao convidar os amigos, organize para que cada um leve uma comida ou bebida. Assim, os gastos são divididos entre todos. Opções Ao invés de passear no shopping, faça programas mais econômicos, a exemplo de praias, parques, museus e teatros. Cinema Geralmente as salas têm dias específicos em que o ingresso fica mais barato. Priorize esses dias ao invés dos finais de semana. Viagens Viaje fora do período das férias escolares. Procure também bilhetes em promoção nos sites de viagem. Compras por impulso Necessidade Vá a lojas ou shopping somente quando estiver procurando um produto específico. Importância Antes de comprar algo, avalie a sua urgência. Veja também se isso cabe no seu orçamento. Eletrônicos Faça uma pesquisa de preço para achar a alternativa mais em conta. Isso vale tanto para as lojas físicas quanto para as virtuais. Roupas Procure comprar roupas e acessórios que estão fora de coleção ou com o valor reduzido. Promoções As promoções são uma boa ocasião para adquirir peças batas, mas cuidado para não gastar mais do que deveria somente para aproveitar o desconto.


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Veículo: Revista Direcional Escolas Editoria: Geral Data: 21/07/2016 Site: http://direcionalescolas.com.br/2016/07/21/previdencia-privada-tranquilidade-naaposentadoria/

Previdência privada: tranquilidade na aposentadoria Grandes mudanças nas regras de acesso à aposentadoria pública vêm acontecendo com a reforma previdenciária, e isso é algo que vem preocupando os trabalhadores brasileiros. Em um momento de crise econômica e incertezas, a adesão a um plano de previdência privada é algo que pode trazer benefícios tanto para os professores e colaboradores, quanto para a escola. É claro que a contribuição para o INSS é importante, no entanto, buscar uma alternativa particular pode garantir que você tenha a verdadeira tranquilidade que tanto busca. Oriento isso porque, apesar de a aposentadoria pública ser um direito de todos os brasileiros, não supre as necessidades financeiras de um profissional aposentado, que envolvem gastos com saúde, alimentação, moradia, transporte e lazer, entre outras coisas. Existem planos de previdência privada que são muito interessantes para os trabalhadores, especialmente porque, na maioria deles, o professor contribui com um valor e a escola também. Essa é uma oportunidade boa, pois significa que terá um acréscimo importante ao que você já está disposto a poupar para a previdência, avançando mais rapidamente em direção ao seu objetivo. Por ser uma modalidade oferecida pela empresa, o profissional tem mais segurança e facilidade para acompanhar o crescimento da sua poupança. Além disso, durante todo o período de investimento, não é necessário pagar tributos. Mas a que acredito que seja a maior vantagem de ter uma previdência privada é a garantia de uma poupança hoje para a sua segurança no futuro. Por isso, oriento que você imagine como deseja a sua vida daqui a alguns anos. Sonhe com a qualidade dos seus dias, em que você poderá ter tranquilidade para descansar ou trabalhar apenas por prazer. Infelizmente, percebo que os professores, profissionais que desempenham um papel social tão importante e trabalham arduamente, pensam pouco em seu futuro. Para mudar isso, é preciso estabelecer a sua aposentadoria sustentável como um sonho a ser conquistado em longo prazo. Para poupar para esse objetivo, sugiro que você analise a sua situação financeira, tendo em mente que você pode reduzir seus gastos em até 30%. Sugiro que toda a economia conseguida seja destinada para o pagamento de seu plano de previdência privada. Dessa forma, você elimina o consumo supérfluo e desnecessário hoje e garante sua qualidade de vida no futuro. Do ponto de vista da escola, quando ela oferece um plano de previdência complementar, motiva seus funcionários e aumenta os níveis de produtividade. Digo isso porque todas as ações que visam o bem-estar atual e futuro dos colaboradores são muito eficazes na contratação e retenção de bons profissionais, o que, por sua vez, se torna um diferencial de mercado. Além disso, as contribuições feitas pela escola podem ser deduzidas do IRPJ (Imposto de Renda para Pessoas Jurídicas), dependendo do tipo de plano e do valor direcionado. Também não é necessário recolher encargos trabalhistas sobra a contribuição, pois elas não fazem parte do contrato trabalhista. E então, vamos pensar na aposentadoria? Reinaldo Domingos, mestre em educação financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira e autor do best-seller Terapia Financeira, do lançamento Mesada não é só dinheiro, e da primeira Coleção Didática de Educação Financeira do Brasil.


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Veículo: Correio Braziliense Editoria: Economia Data: 13/07/2016 Site: http://blogs.correiobraziliense.com.br/vicente/calote-no-cartao-de-credito-e-no-chequeespecial-dispara/

Calote no cartão de crédito e no cheque especial dispara POR HAMILTON FERRARI E E HENRICK MENEZES

A inadimplência atingiu em cheio os devedores das linhas de crédito mais caras do mercado. De acordo com dados do Banco Central, os débitos em atraso de mais de 90 dias, em maio, chegaram 14,9% no cheque especial — ante 14,45% de abril — e a 37,47%, no rotativo do cartão de crédito — em relação aos 36,42% do mês anterior. As taxas médias de juros das duas modalidades estão em 311,34% e 471,34% ao ano, respectivamente, as maiores da série histórica do BC. Para Silvio Bianchi, educador financeiro da DSOP, esses dois tipos de dívidas são as piores existentes, devido às elevadas taxas de juros. “Elas crescem de forma exponencial todos os meses”, explica. Que o diga o técnico em informática Felipe Nogueira, 26 anos. Sem dinheiro, ele se enrolou ao usar o limite de crédito de sua


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conta-corrente. No início deste ano, a dívida era de R$ 1 mil e, por conta dos juros, até hoje não conseguiu se livrar do débito. “Já haviam me alertado para o perigo de usar o cheque especial, mas, na época, não tinha como pagar algumas contas sem utilizá-lo”, lamenta. Bianchi aconselha que, em momentos de insegurança por causa do desemprego crescente e da queda de renda, as pessoas tentem frear a tendência consumista. Na opinião dele, todo cuidado é pouco para não cair na tentação de gastar mais do que se tem. “Para a maioria das pessoas, tudo vira necessidade, mesmo comprando coisas que, provavelmente, não precisam. São tantas parcelas no cartão que não vão conseguir pagar”, comenta. Foi o que ocorreu com a estudante de comunicação social Marina Ferreira, 21. Quando fez o cartão de crédito, há um ano, só pensava em comprar roupas em uma loja específica, mas, com a crise econômica, passou a usá-lo em despesas cotidianas e acabou e extrapolando os gastos. “Usei tanto no supermercado quanto para pôr gasolina ou comer na rua. Isso foi virando uma bola de neve, até o momento em que fiquei com o nome sujo”, frisa.


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Veículo: Comércio do Jahu Editoria: Notícias Data: 11/07/2016 Site: http://www.comerciodojahu.com.br/noticia/1350526/saiba-como-usar-o-dinheiro-darestituicao

Saiba como usar o dinheiro da restituição É muito comum que as pessoas usem de forma desordenada

A Receita Federal disponibilizou na última sexta-feira a consulta ao segundo lote de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) de 2016. O novo lote beneficia 1.490.266 contribuintes, totalizando mais de R$ 2,5 bilhões. Por ser um ganho extra, é muito comum que as pessoas utilizem-no de forma desordenada, apenas saciando os impulsos consumistas. Contudo, para


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Reinaldo Domingos, educador financeiro e autor do best-seller “Terapia Financeira” (Editora DSOP), é importante ficar atento para não desperdiçar essa chance de ajustar a vida financeira. “A primeira preocupação das pessoas deve ser com as dívidas. Quem estiver com financiamentos ou dívidas no cheque especial ou no cartão de crédito, deve estabelecer uma estratégia para eliminar o problema. Essas dívidas devem ser as primeiras a serem combatidas, já que as taxas de juros são mais altas do que a lucratividade de qualquer aplicação segura.” Entretanto, Domingos alerta que é fundamental negociar essas contas antes de pagar, reduzindo ao máximo os juros e as multas. “O contribuinte também deve ter em mente que é hora de combater as causas das dívidas e não o efeito, e isso só se faz com educação financeira.” Já para os contribuintes que não têm dívidas, segundo Domingos, o ideal é investir o dinheiro, mas é importante que o investimento esteja atrelado aos objetivos das famílias, caso contrário, o retorno poderá não ser tão interessante, causando até prejuízos.

Investimentos Por mais que os números mostrem determinado tipo de investimento como vantajoso, vários fatores devem ser avaliados antes dessa decisão, como comportamento do mercado, que pode mudar de rumo com o passar dos anos e, principalmente, os sonhos e objetivos almejados com o dinheiro investido. (DA REDAÇÃO)


99 Veículo: Gazeta Online Notícias; Economia Data: 11/07/2016 Site: http://www.gazetaonline.com.br/_conteudo/2016/07/noticias/economia/3957091-usode-programa-de-milhagens-de-cartoes-cresce-em-tempo-de-dinheiro-curto.html

Uso de programa de milhagens de cartões cresce em tempo de dinheiro curto Mercado de programas de fidelização está em crescimento

A advogada Mariah Bergami já viajou duas vezes para os EUA só usando milhas. Ele acompanha promoções de milhas por aplicativo no celular Em meio à crise econômica, o consumidor que vê o bolso cada vez menos cheio tem buscado formas de economizar. Uma delas é com os cartões de milhagens ou de pontos. É o que mostram os números das empresas do setor.


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Em 2015, as empresas que compõem a Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (ABEMF) registraram faturamento bruto de pontos de R$ 5,04 bilhões, um crescimento de 27,1% em relação a 2014. O número de cadastros de participantes também aumentou: chegou a 70,7 milhões, 20% maior em relação a 2014, quando era de 58,7 milhões. As informações são referentes a cinco das maiores companhias do segmento, associadas à associação. De acordo com o presidente da ABEMF, Roberto Medeiros, todos os setores da economia são impactados pelo cenário econômico, mas a possibilidade de acumular e trocar pontos ou milhas é um benefício que ganha mais relevância em momentos mais desafiadores, como o atual. “Em um cenário de crise, o consumidor tende a ficar mais atento e buscar oportunidades para economizar, como é o caso dos programas de fidelidade. Além disso, o mercado ainda é iniciante no país, alcança entre 8% e 10% da população, por isso, a entrada de novos participantes é comum. Têm peso também a evolução dos programas e a ampliação das ofertas de acúmulo e resgate de pontos e milhas, quem já participa deste tipo de iniciativa tende a se engajar mais na utilização dos programas”, pontua. Segundo ele, para o cliente, o principal benefício é acumular pontos nas compras do dia a dia e trocar por produtos e serviços, como passagens aéreas, produtos para casa, itens de alimentação, entretenimento. “Em um cenário de crise, esse tipo de iniciativa oferece a oportunidade de economia para o varejo, uma vez que é mais barato manter um consumidor do que conquistar novos”, destaca Roberto. As empresas de fidelização, diz ele, ganham quando um consumidor transfere sua pontuação para determinado programa. Para o economista e professor da UVV Mário Vasconcelos, esses programas podem trazer benefícios à medida que oferecem descontos ou até produtos e serviços de graça. “Neste momento de crise, tudo que a gente puder ganhar de forma correta é importante. A tendência é de que esse tipo de programa cresça. Isso pode ser uma força propulsora para o comércio, para a empresa que adota um programa desse”, destaca.


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A educadora financeira da Dsop, Lorena Milaneze, dá dicas para usar melhor os programas de pontos. “Se o consumidor souber lidar com o cartão de crédito de forma controlada, dá para realizar muita coisa, desde comprar produtos até passagem de avião. O ideal é fazer uma programação de quantas milhas vencem a cada mês e, se não der para trocar coisas de valores altos, comprar coisas menores. É vantajoso para não gastar dinheiro quando quiser comprar alguma coisa”. Como acumular mais pontos? Fazer uma programação Muita gente se inscreve nos programas de fidelidade mas não acompanha os pontos que estão expirando. O ideal é fazer uma programação de quantas milhas vencem a cada mês para não perdêlas. Não deixar expirar Na maioria dos programas de fidelidade, as milhas vencem de tempos em tempos. Se os pontos não dão para comprar uma passagem de avião, por exemplo, veja se dá para trocar por algum produto de valor mais baixo. Acumular duas vezes Em vários lugares, é possível pagar no cartão de crédito, onde se acumula pontos, e no cartão do programa de fidelidade, assim o consumidor acumula pontos duas vezes. Acompanhar promoções De tempos em tempos, os próprios programas de pontos fazem promoções para que as milhas sejam trocadas. Vender milhas Em alguns sites e para algumas empresas, é possível vender milhas, ou seja, ganhar dinheiro. Os cuidados Controle do cartão Hoje o maior juro do mercado é o do cartão de crédito. Como boa parte dos pontos são acumulados no cartão, é preciso ter cuidado e planejamento para não se enrolar. Atento ao limite Quem passa todas as compras no cartão para acumular milhas deve ficar atento, pois se usar sempre o limite, ele vai aumentando.


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VeĂ­culo: A Tribuna Editoria: Economia Data: 03/07/2016


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Veículo: InfoMoney Editoria: Finanças em Casa Data: 27/07/2016 Site: http://www.infomoney.com.br/blogs/financas-em-casa/post/5370733/teste-perfilfinanceiro-especial-dia-dos-pais


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Veículo: Vivo Seu Dinheiro Editoria: Geral Data: 09/07/2016 Site: http://www.vivoseudinheiro.com.br/47312-2/

Saiba como ganhar dinheiro com roupas usadas O orçamento está apertado e você não sabe mais de onde tirar recursos? Olhe bem para o guarda-roupas e veja se não há nada que você não use. De diferentes maneiras, tem como ganhar dinheiro com roupas usadas, acessórios antigos, sapatos que não servem e tantos outros objetos que só estão ocupando espaço dentro de casa.

Internet é boa plataforma para venda de roupas usadas. Foto: iStock, Getty Images

Renda extra com os usados O desapego pode ser um dos melhores caminhos para fazer o orçamento da casa dar uma aliviada. Eliminando tudo o que você já não usa do armário e encontrando algum destino lucrativo para todos esses objetos, dá para conseguir uma renda extra. Basta que você saiba quem procurar e quais os tipos de roupas que valem a pena ser encaminhados.


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Segundo o educador financeiro da DSOP, Silvio Bianchi, não só é possível ganhar dinheiro com roupas usadas e outros objetos, como também esse é um método de educação financeira. Ao observar quantos itens você tem em casa e que já não usa, é mais fácil repensar os hábitos de consumo e os gastos desnecessários com elementos materiais.

Como ganhar dinheiro com roupas usadas 

Bazar Uma das formas de ganhar dinheiro com roupas usadas é montando um bazar em casa e chamando as pessoas próximas. Você pode vender as peças que estão em bom estado e fazer uma grana extra. Se preferir, também pode convidar só as amigas e trocar com elas. Assim, mesmo que o evento não renda dinheiro, você sai com roupas novas, sem pagar nada por isso.

Brechó Os brechós são verdadeiros garimpos de boa moda, principalmente para quem gosta de um look retrô. Em alta entre os estilosos, as melhores lojas pagam uma boa quantia pelas peças em bom estado. Esses estabelecimentos são bons caminhos para ganhar dinheiro com roupas usadas. Uma peça que está sem serventia no seu armário, pode render até R$100 em um brechó.

Internet Você também pode contar com a internet. Sites como Desapego, Enjoei, Mercado Livre e OLX são locais em que você pode anunciar a venda dos produtos que você não quer mais e ganhar dinheiro com roupas usadas. As plataformas de economia colaborativa fazem sucesso e têm bons mecanismos de segurança, para garantir que você receba o pagamento.

Tarifa bancária pode virar bônus Quer poupar para realizar os seus sonhos? Transforme as tarifas bancárias em benefícios. Os valores mensais que você paga ao banco ou às operadoras de cartão de crédito podem ser convertidos em bônus de ligações. Com o Conta Bônus, em até 10 dias úteis após o débito da tarifa, o valor é revertido integralmente para você.


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Veículo: Fecomércio PE Editoria: Geral Data: 20/07/2016 Site: http://www.fecomercio-pe.com.br/fecomercio/6294-consignado-fgts-mp-ainda-nao-estavalendo.html

Consignado FGTS: MP ainda não está valendo Apesar de a medida provisória que autoriza o uso do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e da multa rescisória como garantia de empréstimos consignados já ter sido publicada no Diário Oficial da União, ainda não se sabe quando esta linha de crédito estará disponível. Operadora do FGTS, a Caixa Econômica Federal (CEF) explicou que só pode liberar o financiamento quando o Conselho Curador do FGTS definir as taxas de juros e o número máximo de parcelas da modalidade. Os demais bancos estão na mesma encruzilhada. Mesmo assim, o assunto não está na pauta da reunião de desta quarta-feira do FGTS. Com encontros normalmente a cada dois meses, o Conselho Curador do FGTS analisa nesta quarta-feira o relatório de gestão do Governo Federal de 2015. Depois, só tem reunião prevista para setembro. A assessoria de imprensa do órgão ressaltou, por sua vez, que antes disso podem ser convocadas reuniões extraordinárias. Um encontro desse tipo já aconteceu no início do ano, quando foi preciso liberar crédito suplementar para a linha de financiamento imobiliário Pró-Cotista. O órgão ressaltou que esta regulamentação é pedida pela própria MP 719. Os bancos pontuam, porém, que depois de debatido o assunto no FGTS, ainda será preciso aguardar a publicação das normas regulatórias para baixar os próprios normativos e, enfim, liberar o crédito. “Como Agente Operador do FGTS, a Caixa irá expedir as orientações operacionais após a publicação dessas instruções, observando-se os prazos regulamentares”, explicou, por nota, a CEF. Crítica A MP 719 dá aos trabalhadores a possibilidade de usar até 10% do FGTS ou


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até 100% da multa rescisória na contratação de empréstimos consignados. Com isso, o governo pretende liberar mais recursos para reaquecer a economia. A medida, no entanto, é criticada pela Proteste Associação de Consumidores e pela Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin). As entidades explicam que o FGTS deveria ser usado como garantia em situações como o desemprego, ao invés de se tornar crédito, o que pode estimular o endividamento. “Os trabalhadores poderão ter uma economia nos juros do financiamento; mas, ao retirarem parte do FGTS para pagar este empréstimo, perdem a proteção no caso do desemprego ou da aposentadoria”, explicou o presidente da Abefin, Reinaldo Domingos.


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Veículo: Correio do Amazônia Editoria: Geral Data: 10/07/2016 Site: http://www.correiodaamazonia.com.br/sinepeam-discute-desafios-e-perspectivas-daeducacao-no-amazonas/

Sinepe/AM discute desafios e perspectivas da educação no Amazonas

O evento é uma realização do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do Amazonas.

Educadores renomados em várias áreas de atuação estarão na capital amazonense, no Hotel Intercity Premium Manaus, entre os dias 10 e 12 de agosto, para participar da 6.ª edição do Seminário Sinepe/AM de Educação, com o tema: “Educação de Qualidade: Desafios e Perspectivas”. O evento é uma realização do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do Amazonas (Sinepe-AM) e trará palestras e minicursos que irão proporcionar um intercâmbio de conhecimentos entre gestores, coordenadores, professores e estudantes de educação.


112 A presidente do Sinepe Amazonas, professora Elaine Saldanha, destaca que eventos como este são essenciais para a união e fortalecimento das instituições privadas e profissionais da educação do Amazonas. “O Seminário de Educação é uma oportunidade para trocarmos experiências e avaliarmos de que forma podemos trazer melhorias para o ensino e formação dos cidadãos amazonenses”, apontou a gestora. No dia 10, às 19h, o seminário terá uma solenidade de abertura com a presença da diretoria do Sinepe/AM e a palestra magna sobre “Educação como negócio frente à nova conjuntura econômica e fi¬nanceira do Brasil”, ministrada pelo mestre, educador e terapeuta financeiro Reinaldo Domingos, que é presidente da DSOP EducaçãoFinanceira, da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da Editora DSOP, além de autor do best-seller Terapia Financeira, Papo Empreendedor e Sabedoria Financeira, entre outras obras. No dia 11, a partir das 18h30, a escritora e psicóloga Isa Magalhães profere a palestra sobre “Educação Emocional para Educadores”. Às 20h, o professor Eustaquio Penido apresenta a palestra “Gestão em Instituições Educacionais da Educação Básica ao Ensino Superior”. Ainda no dia 11, acontecerão três minicursos: “Brincar e as interações: eixos norteadores de experiências significativas na primeira Infância”, com a mestra em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem na Pontifica Universidade Católica de São Paulo (PUC – SP), Daniela Miranda da Costa; “A Árvore dos Sonhos”, com a gestora da unidade da DSOP Manaus, Vera Lúcia Salgado; e Educação Inclusiva: Desa¬fios para um trabalho efetivo da Educação Básica ao Ensino Superior, com educadores e coordenadores convidados. No dia 12, a partir das 18h30, acontece a palestra “Prevenção às Drogas através da Educação Emocional e Valores Humanos”, com a escritora e psicóloga Isa Magalhães. Às 20h, será a vez da professora Adriana Albertal falar sobre “Desafios para este século 21: Tornar os alunos brasileiros bilíngues para atuarem no mercado global”. Em seguida, acontecem os minicursos sobre O Letramento e o Processo de EnsinoAprendizagem da Linguagem no Contexto Escolar, com Daniela Miranda; Alimentação Saudável em Cantinas e no Horário Integral, com a nutricionista Magali Dinelli; e Programa Escola da Inteligência, com a educadora Maria José Calmont. Os interessados em participar do seminário têm até o dia 29 para garantir a inscrição com desconto. Os valores são diferenciados para as instituições associadas, que pagam R$81. Os participantes não associados farão o investimento de R$114. Já profissionais terão a taxa de R$95 e, para estudantes, R$47,50. Para mais informações, os telefones de contato do Sinepe/AM são (92) 3631-8446 / 99114-2865.


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Veículo: Diário Online Editoria: Geral Data: 24/07/2016 Site: http://mobi.diarioonline.com.br/noticias/para/noticia-375112-fumar-faz-muito-mal-asaude-e-ao-bolso.html

Fumar faz muito mal à saúde e ao bolso Domingo, 24/07/2016, 08:08:22 - Atualizado em 24/07/2016, 08:08:22

O autônomo Francisco Rendeiro, 40 anos, costuma fumar uma carteira de cigarros por dia. Com isso, ele chega a gastar, pelo menos, R$ 7,50 diariamente. Somando tudo, no final do mês, esse dinheiro representa um gasto de R$225. “Se considerados os finais de semana, esse valor sobe para R$300 por mês”, calcula o próprio Francisco, lembrando que já tentou parar de fumar. Se ele decidisse guardar esses R$7,50 todos os dias, já teria conseguido poupar, ao longo dos 24 anos em que fuma, nada menos do que R$64.800. “O custo é realmente muito alto”.


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Presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos faz uma comparação. “É como se tal valor estivesse sendo queimado todos os dias”, avalia. Ele diz que o cigarro, além de fazer muito mal à saúde, não agrega nenhum valor. É o famoso “dinheiro jogado no lixo”. Quando se trata da questão financeira, o resultado independe do que está sendo adquirido. “Qualquer que seja o gasto, de forma rotineira ele cria um elemento que chamamos ‘acúmulo de valores’”, lembra. Isso acaba levando ao desequilíbrio financeiro. RENDIMENTO Para exemplificar as consequências desses ‘pequenos’ gastos diários, o educador financeiro faz mais um cálculo. Uma pessoa que costuma gastar R$10 diariamente, mantém um custo mensal de R$300. Porém, se esse dinheiro fosse investido por 10 anos em uma aplicação com rendimento de 0,6% ao mês, ao fim do período teriam sido economizados R$52 mil. Esse montante subiria para R$ 380 mil, caso o tempo de poupança passasse para 30 anos. “Deixando de gastar aquele pouco, a pessoa poderia priorizar o que realmente sonha em comprar, como a casa própria ou um carro, por exemplo”, destaca Reinaldo. “Isso é o que se chama educação financeira”, conclui Reinaldo. EM NÚMEROS R$ 52 mil seriam economizados em 10 anos, se o fumante investisse o que gasta com cigarros - cerca de R$ 10 por dia - em uma poupança.


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Veículo: Cloud Coaching Editoria: Editoria Data: 19/07/2016 Site: http://www.cloudcoaching.com.br/startup-como-planejar-um-negociosustentavel/post#.V6JRxNIrJQI

Uma característica muito atual no mercado é o aumento do número de aberturas de empresas do tipo startup. Um dos motivos óbvios é que esse modelo possibilita um grande potencial de crescimento em comparação com o, geralmente, baixo investimento inicial. Pode-se dizer que o negócio é uma organização formada por um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios repetível e escalável. Por mais que possa parecer interessante, quem opta por esse modelo atua com condições de extrema incerteza. Vejamos algumas características de uma startup:  Modelo de trabalho inovador, contudo, com grandes dúvidas sobre sua assertividade;  Estrutura inicial enxuta, não necessitando de grandes investimentos;  Possibilidade de entrega de forma ilimitada do mesmo produto, sem muitas customizações ou adaptações para cada cliente, possibilitando crescer cada vez mais sem que influencie o modelo de negócios;  Ter boas margens de lucro, crescendo em receita e reduzindo custos. Assim, para quem tem um negócio nesse modelo, um bom caminho é buscar investidores. Ainda assim, as expectativas de sucesso não podem se basear apenas nisso, afinal, o fator sobrevivência não é ligado exclusivamente ao dinheiro, mas também – e principalmente – ao modo como a empresa se comporta para de fato ser uma operação sustentável. É necessário reunir recursos financeiros, humanos, materiais e organizacionais para consolidar o empreendimento. Como cito em minha obra “Papo Empreendedor – Uma reflexão essencial para chegar ao topo e ter sustentabilidade nos negócios”, que escrevi com Irani Cavagnoli (ex-diretor executivo do Sebrae), é preciso buscar fechar a equação do sucesso empresarial, mostrando que ela passa pela busca constante de conhecimento, consolidação de uma rede de contatos, perseverança e o descarte de receitas mágicas, ingredientes essenciais no dia a dia do empreendedor. Para isso, recomendo que se siga quatro pilares: diagnosticar, sonhar, orçar e poupar. O primeiro significa que o empreendedor deve, antes de qualquer coisa, fazer o “reconhecimento do terreno que pretende pisar”. Sonhar se refere ao fato de que as oportunidades para empreender são muitas e o empreendedor precisa escolher a que mais se ajusta ao seu sonho, ampliando sua motivação. No orçar, o sonho ganha um planejamento sobre os custos da sua materialização, e o item final, poupar, indica que um plano de negócios precisa ser acompanhado de algo concreto que entregue valor para a sociedade. É importante o empreendedor conhecer diversos conceitos e analisar sua aplicação na sua vida prática em busca da melhor forma de viabilizar seus sonhos.


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Veículo: Comércio do Jahu Editoria: Notícia Data: 18/07/2016 Site: http://www.comerciodojahu.com.br/noticia/1350859/administrar-o-dinheiro-duranteolimpiada-evita-dividas-

Administrar o dinheiro durante Olimpíada evita dívidas

As Olimpíadas no Rio de Janeiro estão chegando e despertam a atenção de muitas pessoas. Algumas planejam ir à Cidade Maravilhosa para conferir de perto as competições. Outras programam juntar amigos e assistir aos jogos pela telinha. Para o educador financeiro Reinaldo Domingos, em momentos como esse é importante ter consciência e saber administrar o dinheiro.


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Se não houver a devida preocupação com a real situação financeira em que cada um se encontra, o resultado pode ser desastroso, contribuindo para um crescimento do endividamento e da inadimplência do consumidor. Antes de sair comprando tudo o que existe em relação à Olimpíada, é necessário fazer uma boa reflexão do que é realmente importante e o quanto se pode gastar. Quem vai viajar ao Rio deve pensar bem se possui dinheiro para viagem e lembrar-se de outros gastos, como hospedagens e alimentações. Também é preciso avaliar se vale a pena adquirir ingressos promocionais de última hora, porque a ida a esses locais sempre demandam altos custos, como transporte e alimentação. Outra dica é levar apenas o dinheiro que vai utilizar para transporte, compra de água, sorvete e pipoca. Assim, evita-se gastos exorbitantes com esses itens. Para que vai assistir aos jogos em casa ou na casa de amigos, é preciso verificar o que será servido, bebidas e comidas, quanto será investido de dinheiro e, então, dividir com os amigos. A opção por bares ou restaurantes deve ser precedida de pesquisa dos preços. Caso a televisão da casa não esteja boa, é preciso calma, porque pode não ser uma boa hora para trocar de TV. Se não houver opção, o jeito é pesquisar na internet e em diversas lojas em busca do melhor preço. Quem tem prestações, tem dívidas e acaba gastando mais dinheiro. “Lembre-se que para toda a ação tem uma reação”, afirma Domingos. “Respeite o seu dinheiro e faça deste evento um bom motivo para reunir a família. Torcer pode não custar nada.” (AZ)


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Veículo: Jornal Metro Editoria: Economia Data: 09/07/2016 Site: http://www.metrojornal.com.br/nacional/economia/crise-financeira-favorecenegociacao-de-dividas-com-valor-menor-294312

No Brasil, as dívidas tiram a tranquilidade de muita gente: segundo um levantamento da Serasa Experian, atualmente 60 milhões de pessoas não conseguem honrar seus compromissos financeiros. Em um cenário de crise, com o desemprego aumentando, os bancos vêm tomando medidas para se precaverem contra os prejuízos. Uma delas é o chamado provisionamento, quando uma reserva é separada para cobrir as perdas que podem ser ocasionadas pela inadimplência dos clientes. “Hoje a inadimplência está explosiva na pessoa física, porque na jurídica nem se fala – não é nem inadimplência, é calote mesmo. Empresário não fica inadimplente, ele dá calote”, afirma especialista em finanças pessoais José Nicolau Pompeo, professor da PUC-SP. Apesar de estarem conscientes da situação difícil da economia, as instituições bancárias não costumam sair perdendo na negociação de dívidas. “O banco sabe o seguinte: você se endividou porque deram crédito, o empresário se endividou porque deram crédito, o Brasil se endividou porque deram crédito”, afirma o professor. “Só que eles [os bancos] vão sempre fingir que não sabem.”


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Muita calma nessa hora Por isso, na hora de negociar, o especialista em finanças recomenda sangue frio. “O banco sempre vai dar uma negativa na primeira visita. Ele quer é forçar você a pagar”, diz. José Nicolau ensina que, para poder negociar bem, é preciso mostrar o quanto se ganha e as despesas. Depois, é hora de falar o quanto é possível pagar e manter a calma. “Por exemplo, falo que um cliente que tem uma dívida de R$ 20 mil, pode pagar R$ 1 mil. O banco diz que não quer, que não pode, me manda embora. Eu digo: está bom, eu vou, mas você não vai ver nunca mais [o dinheiro]. Aí o banco chama e diz que está bom. Está nesse nível o Brasil”, relata o professor.

Atenção aos descontos O educador e terapeuta financeiro Reinaldo Domingos, da DSOP, também afirma que sempre há possibilidade de negociar a dívida com valores menores. “Quando a dívida é executada, com o nome negativado, e vai para uma empresa de recuperação de crédito, é possível reduzir o valor em até 80%”, diz. “Com a crise e a possibilidade de calote crescente nos bancos, é um bom momento para renegociar.” Domingos reforça que é preciso ter paciência para equilibrar as contas e fazer uma boa proposta. “Às vezes, negativar o nome é a melhor coisa que pode acontecer, porque a pessoa é obrigada a parar de gastar. Se aprende na dor”, completa.


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Veículo: Jornal Joseense Editoria: Geral Data: 05/07/2016 Site: http://jornaljoseensenews.com.br/portal/2016/07/05/educador-financeiro-de-sao-josedos-campos-orienta-o-planejamento-de-uma-viagem/

Educador financeiro de São José dos Campos orienta o planejamento de uma viagem

O período de férias desperta o desejo de viajar nos brasileiros, mesmo em um período de recessão econômica. A pretensão de 64% da população é viajar nos próximos meses, e 66% destas pessoas afirma que pretende diminuir os custos dos passeios, de acordo com pesquisa da Ipsos a pedido da Europ Assistance. Mas como fazer uma boa viagem sem comprometer as finanças ou estourar o orçamento? De acordo com o educador financeiro e diretor da Unidade DSOP São José dos Campos e região, Silvio Bianchi, uma viagem deve ser encarada como um sonho de curto ou médio prazo. “Com planejamento de até um ano de antecedência, é possível juntar todo o dinheiro, viajar e retornar sem nenhuma dívida”, diz. É importante considerar que cada destino possui suas particularidades, o que influencia no valor gasto. “Viagens fora do país implicarão comprar moeda estrangeira ou dólar, que neste momento está caro. É importante lembrar que para utilizar o cartão de crédito no exterior ou mesmo ‘carregar’ um com moeda estrangeira, é necessário pagar IOF (Imposto sobre Operações Financeiras)”, diz Silvio.


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O educador financeiro alerta quanto aos perigos dos gastos por impulso. “Ao fazer o planejamento da viagem é importante pensar nas compras, incluindo lembranças e presentes, para estipular um valor e não o extrapolar”. Além disso, é aconselhável contratar um seguro viagem que garanta assistência caso seja necessário um tratamento médico ou sofra algum imprevisto. Conheça 6 orientações para planejar a viagem dos sonhos com educação financeira: Reúna todos os envolvidos, inclusive as crianças, para conversar sobre a viagem e para que todos falem sobre seus sonhos. Afinal, por que não realizar a “viagem dos sonhos”? A diferença entre ela e uma viagem qualquer está apenas no tempo preciso para poupar a quantia necessária para realizar. Orce os custos da viagem dos sonhos fazendo pesquisas online e pegando dicas com quem já foi ao destino escolhido. Considere os gastos desde com passagens e hospedagem até com guloseimas e lembrancinhas, incluindo um valor extra para imprevistos. Ciente da despesa total aproximada, defina quanto será necessário poupar por mês. É importante que todos os envolvidos passem a reduzir gastos – cada um a sua maneira – para reverter o valor economizado para a poupança da viagem. Crianças, por exemplo, podem passar a economizar energia elétrica e água em casa. Aos adultos é indicada a feitura de um diagnóstico financeiro, observando seus gastos durante 30 dias, na intenção é reduzir ou eliminar despesas favorecendo a poupança do sonho. Caso utilize cartões de crédito em seu cotidiano, com consciência e educação financeira, pode ser uma vantagem participar de programas de acúmulo de milhas. Por meio deles, valores gastos são revertidos em milhas que podem ser trocadas por passagens áreas e outros benefícios. Porém, é importante observar que as milhas têm prazo de validade e podem expirar antes da data da viagem, além do acréscimo na taxa anual por utilizar esse recurso. Ao comprar os itens relativos à viagem, pesquise em no mínimo três empresas diferentes e procure por pacotes com boas condições de pagamento. Caso tenha milhas no cartão de crédito, utilize. Procure não fugir do planejamento ou ultrapassar os limites de sua condição financeira, pois o endividamento tende a comprometer a força de pagamento no futuro e pode levar à inadimplência. Na viagem, leve cartões de crédito e dinheiro em espécie como reservas para imprevistos. Considere, entretanto, que ao utilizar cartão de crédito no exterior há a conversão da moeda e a cobrança do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). É interessante que os vencimentos dos cartões sejam próximos e posteriores à data da viagem.


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Veículo: Jornal Meio Norte Maranhão Editoria: Notícias Data: 06/07/2016 Site: http://maranhao.meionorte.com/noticias/feijao-e-o-novo-vilao-no-supermercado-17205

Feijão é o novo vilão no supermercado O atual vilão do supermercado é um dos produtos mais tradicionais na mesa do brasileiro: o feijão. O preço do feijão carioca, o mais consumido no país, aumentou 54,1% desde o começo do ano. Só ficou atrás do mamão, que disparou 77,18%. O UOL conversou com a nutricionista Vanderli Marchiori e com a educadora financeira Cíntia Senna e reuniu dicas para driblar essa disparada nos preços do produto. Almoço ou janta O feijão não precisa ser consumido no almoço e na janta, como muitas famílias costumam fazer, diz Marchiori. “Uma vez ao dia é o suficiente, se a pessoa faz refeições equilibradas.” Evite o desperdício Cozinhar o feijão de uma única vez, dividir em pequenas porções e congelar pode ser uma opção para consumir o produto sem o risco de ele estragar. ‘Muitas vezes, aquela sobra da panela fica um ou dois dias na geladeira e acaba sendo jogada fora”, afirma Senna. Usar as sobras em novas receitas –como uma sopa de feijão, por exemplo– também é uma forma de aproveitar o valor nutritivo do ingrediente e evitar desperdício. Troque de marca Durante as compras, fique atento ao preço de marcas menos conhecidas, normalmente mais baratas. Segundo Senna, o momento é de testar novas possibilidades. “O único cuidado antes de comprar é verificar se não há sujeira misturada aos grãos.” Olho nas promoções Acompanhar ofertas de supermercados ou aproveitar promoções relâmpago durante as compras é outra saída para comprar feijão mais barato. Mas não exagere. “Só não recomendo fazer estoque muito grande, para o produto não estragar.” Esqueça o carioquinha O feijão carioca é o mais consumido no Brasil, mas também é o que mais subiu. Senna sugere experimentar outras variedades que estejam mais em conta no mercado, como o feijão preto e o fradinho. “Compre apenas um pacote de cada vez, para fazer a experiência e ver se aprova a mudança”, recomenda. Varie a receita Uma forma de fazer o feijão render mais é testar novas receitas, em que ele não seja o único ingrediente. Em vez do feijão com arroz, Senna sugere optar pelo feijão tropeiro, pela salada de feijão fradinho ou pelo baião de dois, por exemplo. Você pode substituir o feijão por…


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Veículo: Rádio é-Paraná Data: 06/07/2016 Site: http://www.eparana.pr.gov.br/modules/debaser2/visualizar.php?audiovideo=1&xfid=4348


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Veículo: Rádio Difusora Jundiaí Data: 12/07/2016 Site: https://soundcloud.com/radiodifusorajundiai/especialista-fala-sobre-mesada-para-osfilhos


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Veículo: Rádio Bandeirantes Data: 19/07/2016 Site: https://www.youtube.com/watch?v=HNIDzn6h6EA&feature=youtu.be


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Veículo: Mundo Positivo Editoria: Notícias Data: 13/07/2016 Site: http://www.mundopositivo.com.br/noticias/20439736os_6_maiores_erros_de_quem_n%C3%A3o_sabe_usar_dinheiro_e_acaba_endividado.html

De acordo com informações divulgadas pelo Banco Central (BC), os juros bancários e a inadimplência alcançaram seu maior patamar, em maio deste ano. O juro médio chegou a 52,3% a.a., enquanto que o número de famílias e empresas que não honraram com seus compromissos avançou para 5,9%.

Paralelo a esse cenário, temos a triste realidade de que o desemprego já atinge mais de 11 milhões de brasileiros, e esse é o motivo dado pela maioria daqueles que não conseguiram pagar suas contas em dia. Além disso, o país passa por um momento delicado, de forte recessão, inflação alta e de economia instável.

Diante de um problema complexo e que parece estar longe de acabar, o educador financeiro e presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, dá algumas orientações. “Nesse momento, não adianta ficar achando culpados; é hora de arregaçar as mangas e ir atrás do prejuízo. O grande


127 segredo é corrigir a causa do problema, não somente as consequências”, explica. Ou seja, as pessoas precisam começar a entender que, se bem usadas, as ferramentas de crédito são vantajosas; a questão principal é que a maioria não teve uma base de conhecimento sobre o assunto. Confira os 6 maiores pecados que as pessoas cometem e que as levam à inadimplência e como virar esse jogo:

Falta de planejamento As pessoas não sabem para onde vai o dinheiro, não possuem controle. As pessoas não se dão conta que o descontrole financeiro não acontece nos grandes gastos, mas sim nos pequenos. Para evitar que isso ocorra, o correto é o preenchimento de uma caderneta diária de todos os gastos, que chamamos de apontamento, e realizar uma planilha mensal por três meses, conhecendo os seus verdadeiros números. Marketing e publicidade A suscetibilidade às ferramentas de marketing e publicidade faz com que as pessoas comprem o que elas não precisam. Isso acontece diariamente por falta de orientação. O caminho para evitar esse problema é buscar conhecimento para deixar o hábito de comprar por impulso; o ideal é se questionar se realmente precisa desse produto, qual a função que terá em sua vida, etc. Crédito fácil Buscar ferramentas de crédito fácil, como empréstimos, crediários, financiamentos, limite do cheque especial, ou pagar o mínimo de cartão de crédito, já é uma forma de endividamento. O mercado oferece milhares de produtos de fácil acesso, contudo, os juros cobrados são abusivos e fazem com que a inadimplência se torne alta. A solução é evitar esses meios, buscando se educar financeiramente e mudando o comportamento errôneo em relação ao trato com o dinheiro. No caso de cartão de crédito, o ideal é ter só um e, em caso de descontrole, até mesmo eliminar. Também é interessante não ter limite de cheque especial. Parcelamentos Parcelar é um hábito cultural do brasileiro, por isso, ao agir dessa maneira, as pessoas não percebem que estão se endividando. Para piorar, muitas vezes, o consumidor se esquece de colocar esses valores no orçamento, o que pode comprometer seriamente as finanças. Caso seja fundamental parcelar, deverá constar no orçamento mensal da


128 pessoa, que sempre que receber seus rendimentos, separará parte do valor para pagar essa dívida. Também é interessante ter uma poupança paralela, para que, em caso de imprevistos, tenha como arcar com esses valores. Falta de sonhos Não ter objetivo para o dinheiro causa inadimplência. Sem um destino para o dinheiro, se gasta de forma irresponsável, levando ao endividamento. Isso ocorre muito pela falta de capacidade das pessoas de sonhar. Para sair deste problema, é recomendável fazer um exercício simples: refletir sobre o que se quer para o futuro. Tendo isso estabelecido, deve cotar os valores e determinar parte de seu dinheiro para esse fim. Com isso em mente, será muito mais difícil cair nas armadilhas do consumismo e crédito fácil. Necessidade de status social Acreditar que consumir é importante para ser aceito socialmente faz com que as pessoas comprem sem ter condições. Isso porque acreditam que possuir alguma coisa é o que fará a diferença para os outros, e não o que ela realmente é. O consumo dessa maneira irá apenas suprir a dificuldade de relacionamento interpessoal. A solução para esta questão é ter objetivos claros e perceber que é muito mais importante ter conteúdo do que ter produto.


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Veículo: Cloud Coaching Editoria: Editoria Data: 19/07/2016 Site: http://www.cloudcoaching.com.br/respeitar-o-padrao-de-vida-leva-a-realizar-maissonhos/post#.V6JRydIrJQI

Um dos erros que mais contribui para o descontrole financeiro é não respeitar o padrão de vida. Costumo dizer que tem muita gente querendo comprar o que não precisa, com o dinheiro que não tem, para impressionar quem, muitas vezes, nem sequer conhece. O tal do status vem causando verdadeiros estragos na saúde financeira e esse comportamento precisa ser revisto. Mas por que isso acomete tanta gente? Simples, porque a maioria da população não teve acesso à educação financeira. São poucas as pessoas que aprenderam com a família (ou na escola) bons hábitos em relação ao uso e à administração dos recursos financeiros. E como comportamento não muda da noite para o dia, é preciso ir atrás do conhecimento e ter paciência, perseverança e força de vontade. Uma das maneiras que é bem eficaz nesse processo de conscientização e respeito ao orçamento financeiro é sonhar. Parece estranho dizer que as pessoas que possuem problemas com gastos excessivos devem ter mais sonhos, mas a verdade é que, quando temos objetivos de vida bem estabelecidos e traçados, focamos mais na realização destes e acabamos gastando menos com supérfluos e excessos. Muita gente tem a impressão de que o poder de compra vai cair, quando decidir respeitar o padrão de vida permitido pela renda que se ganha, mas isso é porque as pessoas possuem uma inversão de significados. O que irá te fazer mais feliz: ter/fazer coisas da moda e acumular quantidade de itens básicos do dia a dia ou alcançar grandes objetivos que vão de fato agregar valor à vida? Acho que a resposta é fácil. Então, não vamos perder tempo. Agora mesmo, enquanto está lendo esse texto, abra um bloco de notas no seu computador ou pegue um papel e uma caneta e anote, pelo menos, três sonhos – um de curto (até um ano), um de médio (de um a dez anos) e outro de longo prazo (acima de dez anos). Faça uma pesquisa minuciosa e veja quanto custam; depois, analise seu orçamento e veja o quanto pode guardar mensalmente para cada um deles. Sabe aquela máxima de “não deixar para amanhã o que se pode fazer hoje”? Então, é isso! Não perca mais um minuto, sabendo o deve ser feito. Uma vez entendido isso, fica mais fácil colocar os preceitos da educação financeira em prática e começar a viver de maneira mais realista e, ao mesmo tempo, prazerosa, acredite!


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Veículo: Mundo Carreira Editoria: Notícias Data: 13/07/2016 Site: http://www.mundocarreira.com.br/opiniao/credito-consignado-risco-ou-beneficio/

Muitos funcionários – e até mesmo empresas – acreditam que o crédito consignado pode ser a solução do desequilíbrio financeiro, refletido nos altos índices de endividamento e inadimplência da população. Muitas instituições oferecem a possibilidade de utilizar essa ferramenta de crédito, então é importante abordarmos o tema e esclarecermos alguns pontos. Será que oferecer mais crédito a uma pessoa endividada, diminuindo uma porcentagem significativa de sua renda, é mesmo a melhor saída para um problema que é cultural? É preciso tomar cuidado, tanto você, dono de empresa, como você, trabalhador que pretende tomar esse crédito. Se estava difícil sobreviver com o salário antes, imagina agora. É claro que os juros são atrativos, especialmente quando comparados aos praticados no mercado afora e que podem ser considerados uma resolução de emergência, para conter a dívida. No entanto, o consignado não pode, de maneira alguma, ser concedido aleatoriamente, sem oferecer antes uma orientação do uso e um acompanhamento durante e depois do ocorrido. A empresa tem como dever se preocupar mais a fundo com a situação pessoal do funcionário – principalmente quando o assunto for relacionado a dinheiro –, primeiro por uma questão de responsabilidade e dedicação para com aquele que tanto faz pela instituição, segundo, porque, óbvio, reflete diretamente na produtividade. Por isso ressalto a importância de oferecer Educação Financeira nas empresas, por meio de um programa, que contemple todos os níveis de cargos e salários, afinal, o problema afeta a todos sem exceção. O objetivo é conscientizar os profissionais para que possam se educar financeiramente, mudando seu comportamento em relação ao uso e à administração dos recursos financeiros. Com a orientação necessária, será possível entender que não há problema em ter a dívida, mas sim entrar nessa situação sem saber como entrou e, pior, não fazer ideia de como sair e voltar a repetir o erro. A educação financeira não proíbe nada, apenas fornece mais base para que as práticas financeiras se tornem mais conscientes. Veja algumas orientações básicas que desenvolvi para que as pessoas saibam melhor usar (ou não) esta linha de crédito: 1. Antes de tomar qualquer crédito, é importante conhecer a sua real situação, fazendo um diagnóstico financeiro; 2. É muito importante não deixar que este empréstimo e os problemas financeiros reflitam em seu desempenho profissional, pois será muito mais complicado pagar qualquer prestação sem salário; 3. Antes de buscar pelo crédito consignado, é importante tomar consciência de que o custo de vida poderá ser reduzido em até 40% do ganho mensal, isto porque a prestação reduzirá o seu ganho mensal diretamente em seu salário ou aposentadoria; 4. É muito comum a utilização do crédito consignado para quitação de cheque especial, cartão de crédito e financeiras, porém a troca simplesmente de um credor por outro, sem descobrir a causa do problema, apenas alimentará o ciclo do endividamento; 5. A linha de crédito consignado, sem dúvida, se bem utilizada, é importante, porém não pode fazer parte da rotina. Sua utilização deve ser pontual, caso encontre taxas de juros mais baixas para fazer portabilidade, por exemplo; 6. Para quem quer tomar o crédito consignado, recomendo que, antes mesmo de assinar o contrato com a instituição financeira, faça uma boa reflexão e analise se este valor que será descontado diretamente no salário ou benefício não fará falta para os compromissos essenciais mensais.


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Veículo: Vivo Seu Dinheiro Editoria: Geral Data: 09/07/2016 Site: http://www.vivoseudinheiro.com.br/47312-2/

Conheça 5 tipos de investimentos financeiros para uma vida mais tranquila Você não precisa se prender à caderneta de poupança para aplicar seu dinheiro. Nem deve, dependendo da situação. Apesar dela ser a modalidade preferida dos brasileiros e ter seus pontos positivos, como segurança, por exemplo, quem quer contar com mais rentabilidade precisa recorrer a outros tipos de investimentos financeiros. Ainda assim, é importante ter prudência. Como se está vivendo um período de incertezas econômicas, a dica é não exagerar no risco e focar no objetivo desejado com o investimento.

Com investimentos diversificados, as chances de perder dinheiro diminuem. Foto: iStock, Getty Images

5 tipos de investimentos financeiros conforme seus objetivos Para o educador financeiro Reinaldo Domingos, a melhor estratégia para quem quer começar a investir visando o médio e o longo prazo é aplicar a regra dos 20%. “Isto é, dividir o dinheiro em cinco, distribuindo esses valores em linhas como Tesouro Direto, CDB, previdência privada, ações, fundos de investimentos, dentre outros que possa achar interessante”, explica. O segredo é a pulverização. Como cada linha possui características distintas (rentabilidade, tempo, tributação e risco), as chances de perder dinheiro diminuem. Alguém pode dizer que esse é um pensamento conservador, mas ele é condizente com o cenário econômico em que se vive.


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Agora, é a hora de direcionar os valores a serem aplicados, de acordo com seus sonhos. Veja em quais tipos de investimentos financeiros apostar a médio e longo prazo:

Médio prazo: Tesouro Direto, CDB e Fundos de Investimento No médio prazo – aqueles que não se precisa imediatamente, mas se consegue visualizar a utilização em um período não tão longo -, a dica de Domingos é recorrer aqueles investimentos com prazos pré-estabelecidos no período do objetivo, como o Tesouro Direto, Certificado de Depósito Bancário (CDB) e Fundo de Investimentos. Os CDBs, mesmo demandando a declaração de seus rendimentos no Imposto de Renda, ainda assim têm uma remuneração mais vantajosa que a poupança, devido às altas taxas oferecidas pelas instituições bancárias. Já em relação aos Fundos de Investimentos, vale a pena estudar um pouquinho sobre os seus diferentes tipos para decidir qual atende mais as suas necessidades. Por exemplo, quando o assunto é a rentabilidade, vale lembrar que existem dois tipos: os condomínios abertos e os fechados. O que diferencia um do outro é prazo para resgate das cotas.

Longo prazo: Tesouro Direto, previdência privada e ações O de longo prazo é aquele objetivo que parece impossível de se realizado, mas que, com osinvestimentos certos, se torna extremamente factível. “Eu aconselho, neste caso, o Tesouro Direto, a previdência privada, e as ações”, enumera o educador financeiro. No caso das ações, o melhor, para quem não tem muita experiência, é buscar auxílio de especialistas, para se ambientar melhor à Bolsa de Valores. Além disso, é aconselhável não colocar todo o seu capital na compra e venda de papéis. Recomenda-se investir, no máximo, 20% do dinheiro total com essa finalidade. Como o risco é grande, uma vez que depende do desempenho da empresa na qual se está investindo, esse percentual lhe deixa com uma boa margem de segurança.

Proteja sua família e concorra a prêmios Independentemente do tipo de seguro contratado, o melhor custo-benefício é o bem-estar da sua família. Com o Seguro Premiado Vivo, você garante a proteção dos seus entes queridos e ainda concorre a prêmios no valor de R$ 2.500 por dia. Para participar, basta enviar a palavra SEGP para 8051.


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Veículo: Investimentos e Notícias Editoria: Imóveis Data: 19/07/2016 Site: http://www.investimentosenoticias.com.br/financas-pessoais/imoveis/mudancas-nofinanciamento-de-imovel-pela-caixa-e-hora-de-comprar

Mudanças no financiamento de imóvel pela Caixa: é hora de comprar?

Conforme anunciado ontem pela Caixa Econômica Federal, o valor do imóvel a ser financiado vai aumentar de R$ 1,5 milhão para R$ 3 milhões, a partir de segunda-feira (25). Além disso, será possível financiar 70% do valor do imóvel usado – antes era 60% – e 80% do imóvel novo – antes era 70%.

Paralelo a isso, em março deste ano, a Caixa também anunciou o aumento dos juros do financiamento de imóveis novos e usados para quem não é cliente do banco. Falando especificamente das operações pelo Sistema Financeiro Imobiliário – acima de R$ 750 mil, que é o caso que se encaixa a mudança atual –, subiu de 11,5% para 12,5% ao ano. O motivo apontado para essa medida é a quantidade de depósitos na poupança, que é a principal fonte de dinheiro do crédito imobiliário.

Para o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros, Reinaldo Domingos, a notícia deve ser bem analisada. “Ao mesmo tempo em que o valor limite do imóvel subiu e a porcentagem do financiamento foi esticada, os juros também subiram, o


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que significa uma dívida ainda maior. Portanto, antes de qualquer coisa, a pessoa que pensa em comprar sua casa própria precisa ter total ciência da sua vida financeira. É ótimo poder financiar a maior parte, mas é de extrema importância que não se deixe levar pela ansiedade e impulsividade. É preciso analisar minuciosamente as finanças, fazer simulações, etc.”.

Pode parecer óbvio, mas muita gente não tem o controle dos seus ganhos e gastos e não se programa para ver se realmente consegue honrar com um compromisso de alto valor e longo prazo como esse. Somente com esses números em mãos é que é possível avaliar se dá ou não para realizar a aquisição.

Domingos ressalta que outro ponto que deve ser levado em consideração é a atual instabilidade política e econômica do país. “Estamos passando por um momento complicado; é preciso ter confiança extra nas finanças pessoais, estar bem estruturado, ter dinheiro poupado e segurança de que não perderá a renda – ou que, caso venha a perder, tenha reserva financeira para suportar esse contratempo e não comprometer seriamente o orçamento e os planos”.

Para quem já compreendeu essa situação e minimamente se programou para a realização desse sonho, pode ir mais a fundo no planejamento para adquirir um imóvel nesse momento. “A chave do negócio é ter cautela e buscar o máximo de informação possível, não apenas saber sobre a própria situação financeira – respeitando ao máximo o padrão de vida –, como também se atentar bem às taxas de juros praticadas no financiamento, por exemplo. Ter cautela e conhecimento geral é o que vai levar a tomar a melhor decisão”, explica o educador financeiro.

Para aqueles que não possuem dinheiro agora ou nem sequer estavam com planos de comprar um imóvel, não é interessante fazer uma dívida desse valor no momento. “Não estamos falando de uma peça de roupa em promoção. O momento exige educação financeira, para agir com consciência e sustentabilidade. A melhor alternativa sempre é poupar antes e gastar depois”, finaliza.


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Veículo: Jornal Metro Editoria: Economia Data: 04/07/2016 Site: http://www.metrojornal.com.br/nacional/economia/confira-10-dicas-para-se-programare-fechar-as-ferias-no-azul-292778

Ao lado de janeiro, julho representa por excelência um mês de férias para muitas famílias brasileiras – especialmente para aquelas com crianças em idade escolar. Por isso, não se deve deixar de aproveitá-las, mas é preciso evitar que um sonho de todos os anos acabe se transformando em pesadelo que pode se arrastar às férias do ano seguinte e, dependendo do tamanho do rombo, até mesmo comprometê-las. Segundo o educador financeiro Reinaldo Domingos, presidente da DSOP Educação Financeira, os brasileiros não têm o hábito e o costume de poupar para poder curtir com tranquilidade esse período. “É necessário sempre planejar os compromissos e saber o que fará nas próximas férias com antecedência de pelo menos de 6 a 18 meses, dependendo da viagem e dos gastos”, diz Domingos. Para ele, é fundamental que as famílias procurem programas e destinos turísticos compatíveis com a renda. Assim, saberão quanto gastar e poderão elaborar um roteiro dentro dessa realidade. “Isso deve ser definido com a participação de todos, deixando bem claras as limitações dos gastos.” Outro grande problema a ser salientado, diz o educador, são os riscos envolvidos na utilização de cartões de débito e de crédito. Muitas vezes, ao utilizar o cartão de débito, não temos saldo na conta e, nesse caso, estará utilizando o limite do cheque especial – uma bomba-relógio. “Planeje-se, as férias não podem ser encaradas como despesa, mas sim como um grande investimento para o bem-estar de toda a família”, afirma Domingos. Veja no quadro ao lado algumas orientações para quem quer fazer uma viagem com sucesso.


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Veículo: Inter Press Service Editoria: Geral Data: 19/07/2016 Site: http://www.ipsnoticias.net/portuguese/2016/07/ultimas-noticias/juros-elevadosrefletem-anomalias-no-brasil/

Juros elevados refletem anomalias no Brasil POR M A R I O O S A V A

Consumidores nos caixas de uma grande loja de eletrodomésticos durante um dia de ofertas especiais, que levam os brasileiros a gastarem mais do que seus bolsos permitem, com apoio dos cartões de crédito, o que os mantêm fortemente endividados. Foto: Paulo Pinto/Fotos Públicas

Por Mario Osava, da IPS –

Rio de Janeiro, Brasil, 19/7/2016 – A dívida permanente é um modo de vida desde que foi criado o cartão de crédito. Mas isso custa muito caro paraos brasileiros, por causa das taxas de juros cobradas, aumentadas ainda mais pela atual crise econômica. Disso já sabia Laura (que preferiu não citar o sobrenome). Mas não pôde evitar cair na armadilha. Havia comprado um fogão novo que apresentou falhas irreparáveis e a empresa fornecedora demorou dois meses para fazer a troca. Laura teve que comer fora, gastando em restaurantes, justamente quando perdeu sua renda como cuidadora de uma idosa que morreu. A conta de seu cartão de crédito mais do que duplicou em junho, chegando a R$ 3.740, e ela só conseguiu pagar 15% do total, refinanciando o restante. Sua conta duplicou novamente em julho, apesar de ter gasto menos. “Não posso pagar”, admitiu Laura, cuja aposentadoria cobre pouco mais que o aluguel do pequeno apartamento onde vive sozinha em um bairro no centro do Rio de Janeiro. Ela vai esperar a indenização da loja que lhe vendeu o fogão para negociar um desconto e pagar a dívida, que por enquanto “cresce em progressão geométrica”.


137 Os descontos costumam ser tão elevados quanto as taxas de juros cobradas no Brasil. Os R$ 35.730 que Leo (pseudônimo de um eletricista) devia a um banco caíram para R$ 6.435. A redução de 82% teve como condição o pagamento à vista, e a ajuda da família permitiu que quitasse a dívida, causada por um déficit em sua conta bancária. Cerca de R$ 1 mil se multiplicaram acumulando juros sobre juros durante mais de três anos. O Brasil é um país de devedores contumazes que costumam atrasar os pagamentos, justificando a existência de vários serviços de proteção ao crédito, com listas de maus pagadores. Um total de 59,4 milhões de brasileiros estava inadimplentes em maio, segundo aconsultoria Serasa, um banco de dados sobre cidadãos e empresas com dívidas financeiras. O número, quase metade da população adulta do país, foi comemorado como um avanço, já que em abril eram 60,7 milhões os que tinham dívidas vencidas. Isso ocorre apesar da alta penalização das taxas de juros sobre o crédito e especialmente sobre os atrasos no pagamento. Refinanciar parte da dívida do cartão de crédito, por exemplo, custava, em junho, 447,44% de juros ao ano, enquanto os bancos cobravam 286,27% sobre o saldo devedor em contas correntes, segundo a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). É mais de dez vezes o que se cobra em países de desenvolvimento semelhante, como os latino-americanos. O custo de um crédito pessoal em um banco é de 72% ao ano, inclusive para clientes com boa capacidade de pagamento. Esse limite foi ultrapassado devido à crise econômica que afeta o Brasil desde 2014, mas já eram abusivas há três anos, quando estavam em 41%. As grandes redes comerciais de bens duráveis preferem vender a prazo, mais lucrativo, com juros próximos de 100% ao ano. Para comprar com prestações mensais compatíveis com seus bolsos, os consumidores aceitam preços que duplicam a cada ano.

No Brasil, as taxas de juros para cartões de crédito estavam, em maio, em 450% ao ano, nível de usura que faz o número de inadimplentes ser, este mês, de quase 60 milhões de pessoas. Foto: Fernanda Carvalho/Fotos Públicas

As empresas também pagam juros altíssimos, entre 37% e 45%, para capital de giro (circulante ou de trabalho) vinculado às contas a receber. Isso acontece enquanto os países ricos baixaram suas taxas para perto de zero, para estimular a demanda. São “juros de extorsão que freiam a demanda” das pessoas físicas e os investimentos das empresas, impedindo o desenvolvimento econômico e “drenando imensos recursos para os intermediários financeiros”, ressaltou à IPS Ladislau Dowbor, professor de economia na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo. “Caímos na armadilha porque os bancos se juntaram em um cartel” e o Banco Central fixou, desde 1996,taxas básicas de juros “exorbitantes” para “compensar os banqueiros pelo fim da hiperinflação que lhes dava ganhos fáceis”, explicou Dowbor.Para o professor, um militante do esquerdista Partido dos Trabalhadores (PT), o poder financeiro é uma “deformação mundial”, que assumiu formas específicas de criar obstáculosà economia no Brasil, onde seus ganhos crescem mais enquanto o produto estanca ou diminui, como ocorre desde 2014.


138 A saída seria uma reforma financeira, para baixar as taxas de juros do Banco Central e dos bancos públicos, ampliar os sistemas locais de financiamento, descentralizando o crédito, como fez a Alemanha, e regular o setor para priorizar os investimentos produtivos em lugar da especulação. Seria “persistir” no que tentou o governo do PT em 2013, sob a administração de Dilma Rousseff, freado por falta de força política. Uma visão oposta, majoritária entre economistas, é a de Andrew Storffer, diretor executivo da Anefac. “É o governo, que gasta muito em proporção aos serviços prestados, o principal culpado pelos jurosaltos”, afirmou à IPS. A tentativa “voluntariosa” de baixar os juros em 2013 foi um dos erros que alimentaram a forte e prolongada recessão da economia brasileira desde 2014, acrescentou. Com seus gastos e dívida em crescimento, o governo drena muito mais recursos da economia, tendo de se autofinanciar emitindo títulos que pagam altos juros para atrair investidores, elevando as taxas de todo o sistema financeiro, explicouStorffer. No ano passado, os juros da dívida pública totalizaram R$ 500 bilhões, equivalentes a 8,2% do produto interno bruto (PIB). Os bancos são intermediários, captam o dinheiro e o redistribuem. “Se cobram caro, é porque há demanda, e o governo é o que mais demanda”, opinouStorffer. “Se ter um banco no Brasil fosse tão bom negócio, todos os bancos estrangeiros tratariam de se instalar no país, e não de sair, com fez o britânico HSBC”, que em 2015 vendeu sua subsidiária local ao Bradesco, segundo maior banco privado do país. Os juros aqui são grandes, mas os riscos também, acrescentou. “O Brasil tem, provavelmente, o nível de juros reais mais elevado do mundo”, reconheceu Storffer, porque são altos os custos, os impostos e os riscos de insolvência, mas principalmente porque a taxa básica fixada pelo Banco Central se situa atualmente em elevados 14,25%. Esta taxa é um instrumento de política monetária, “elevada quando sobe a inflação”, para desestimular o consumo, e que no Brasil tem de ser mais alta pelo “desacerto nas contas públicas”, acrescentou. Encarecendo o dinheiro a ser emprestado, todas as taxas de juros sobem às nuvens. “A chave para baixar os juros é reduzir o gasto do governo”, concluiu. A solução proposta por Reinaldo Domingos, presidente da DSOP Educação Financeira, parte do indivíduo. Sua organização já proporcionou educação financeira a meio milhão de pessoas, principalmente crianças, e divulga sua metodologia por meio de 15 livros para alunos e outros 15 para professores. DSOP são siglas de Diagnosticar, Sonhar, Orçamentar e Economizar, os quatro passos de seu curso. “Trata-se de mudar comportamentos, em uma formação preventiva para as novas gerações, pois a nossa já não muda. É necessário fixar sonhos para economizar”, enfatizou à IPS. Envolverde/IPS


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Veículo: Folha do ES Editoria: Notícia Data: 07/07/2016 Site: http://www.folhadoes.com/noticia/2016/07/07/sete-erros-que-os-pais-cometem-nahora-de-dar-mesada.html

SETE ERROS QUE OS PAIS COMETEM NA HORA DE DAR MESADA A mesada é uma ótima ferramenta para inserir as crianças e jovens no universo financeiro. No entanto, há alguns erros cometidos pelos pais/responsáveis nessa hora que podem fazer com que tenha o efeito contrário, dando maus exemplos à nova geração. Se bem aplicada, ao invés de ser um incentivo ao consumo, se torna ummeio de educar financeiramente os jovens, que, em um futuro próximo, fará esses jovens mais consciente e sustentável. Então, com um cenário econômico instável e a proximidade do fim do ano (Natal e férias), o momento é extremamente propício para refletir e tratar sobre questões que envolvam a relação desse público com o uso do dinheiro. Confira abaixo os sete principais erros na implementação da mesada, que estão explicados no novo livro "Mesada não é só dinheiro – Conheça os 8 tipos e construa um novo futuro", da editora DSOP. 1. Desequilíbrio A criança não deve guardar todo o seu dinheiro para os sonhos. Ela precisa separar 50% de sua mesada para o consumo cotidiano e se dar o direito de comprar algo que deseja – sem excessos. Por incrível que pareça, a disciplina rígida que alguns pais impõem dentro de casa pode acabar transformando


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seus filhos em crianças obsessivas com o dinheiro e, consequentemente, em futuras pessoas avarentas. 2. Violação Os pais não podem, de forma alguma, usar o dinheiro que a criança vem guardando para os seus sonhos como empréstimo. Essa recomendação pode parecer absurda, mas existem muitos casos, no âmbito familiar, em que os pais ou responsáveis mexem no cofrinho do filho ou retiram algum valor da caderneta de poupança da criança para pagamento de uma conta da casa ou mesmo para uso particular. 3. Ruptura Nunca atravesse as etapas de esforço e crescimento de seu filho. Jamais compre o objeto de sonho dele antes que a criança consiga juntar o dinheiro para conquistá-lo. Isso fará com que ele registre na mente, para o resto da vida, a ideia de que não precisa lutar para conquistar as coisas que deseja. 4. Permissão Aprenda a dizer não, é para o bem da criança. Durante a implementação da mesada, você vai se deparar com a seguinte situação: a criança vai gastar todo o dinheiro antes de o mês terminar. É natural, ela está aprendendo e vai pedir mais quando isso acontecer. Mas ela deve vivenciar as consequências de seus atos. 5. Desmedida A mesada não pode ser usada nem como prêmio, nem como castigo. Há pais que, por impulso, decidem não dar mesada por um período de tempo ao filho, por mau comportamento ou notas baixas, por exemplo. Ou então, dão a mesada porque o filho fez alguma atividade doméstica. A mesada deve ser respeitada e jamais virar uma moeda de troca ou "barganha" entre pais e filhos. 6. Remuneração A mesada não é salário. Salários são pagos para quem trabalha e criança não pode e não deve trabalhar. Esse é um dos conceitos que nunca é demais reforçar, para que as coisas fiquem realmente claras. Salário é salário, mesada é mesada! 7. Sonegação Os adultos devem ensinar as suas crianças, desde cedo, que tudo que compramos deve vir com nota fiscal, desde um chocolate até uma bicicleta. Portanto, não deem o exemplo errado para os seus filhos, negociando uma compra sem nota fiscal para obter desconto.


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Veículo: UAI Editoria: Economia Data: 10/07/2016 Site: http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2016/07/10/internas_economia,781942/hipot eca-e-opcao-de-credito-barato-para-pagar-casa-propria.shtml

Brasília – Pouco conhecida no Brasil, onde só foi lançada recentemente, a hipoteca imobiliária é uma opção de crédito oferecida pelos bancos que permite a liberação de valores mais altos, juros mais baixos e período longo para pagamento. Útil para famílias que querem comprar um segundo imóvel ou investir em um negócio próprio, a hipoteca oferece riscos, principalmente nos momentos de crise. O endividado que se der conta de que não conseguirá arcar com as parcelas pode perder a própria casa. Outra vantagem é obter o crédito para qualquer finalidade oferecendo o imóvel como garantia. Portanto, a linha está disponível para quem tem imóvel prório. Nesse financiamento, a pessoa pode conseguir empréstimo, por exemplo, de R$ 80 mil para quitar dívidas com o cartão de crédito. Ao contrário das taxas do cartão de crédito, que passam de 400% ao ano, os juros da hipoteca giram em torno de 20% ao ano. Além disso, o prazo para pagamento da hipoteca pode chegar a 30 anos. Mas como o tempo é longo, qualquer contratempo que interrompa o pagamento do empréstimo pode levar à tomada do imóvel pelo banco. Especialista em economia e professor de administração pública da Universidade de Brasília, José Matias-Pereira afirma que é necessário ter cautela com esse financiamento. “O importante é perceber se está em condições de honrar com o acordo. Se tiver algum tipo de dúvida, não se deve recorrer ao empréstimo. Só pode entrar no acordo se tiver certeza de que vai conseguir pagar”, explica. Caso o endividado não consiga pagar as prestações do financiamento, ele terá que entregar o imóvel mesmo que já tenha pago uma parte do valor tomado como empréstimo. Assim, a pessoa só recebe a diferença entre o valor de venda do imóvel, feita pela instituição financeira, e o valor da dívida não paga. O financiamento hipotecário é diferente de alienação ou penhora. No caso da hipoteca, a propriedade da casa continua sendo do devedor e ela é exclusiva para


142 imóveis próprios. “Já nos casos de alienação ou penhora, a propriedade é transferida para o credor, tendo o devedor apenas o direito de posse. E estes podem ser feitos para outros bens além de imóveis, como carro e joias”, explica Rafael Seabra, educador financeiro e idealizador do blog Quero Ficar Rico. A operação é vantajosa para as instituições financeiras, que têm a garantia de um imóvel. “Isso é bom para o credor, que empresta o dinheiro e tem mais tranquilidade. O sistema financeiro se garante porque, se não houver pagamento, ele toma o bem”, disse Reinaldo Domingos, terapeuta financeiro e presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin). A legislação brasileira garante que o imóvel residencial não pode ser penhorado por conta de dívidas, mas há exceção para que ele seja dado como garantia se isso for feito de forma voluntária pelo proprietário, mesmo que seja o único da família. Cautela Antes de recorrer à hipoteca, o endividado deve, primeiro, conhecer as condições financeiras. Para isso, é preciso saber os gastos que estão atrapalhando para a família fechar o mês no azul. “O endividado deve assumir o controle da sua vida financeira e fazer uma faxina nas suas contas”, destaca Domingos. O educador financeiro sugere quatro passos importantes para sair das dívidas e adquirir um empréstimo que não seja prejudicial para a renda no futuro. O primeiro passo é fazer um diagnóstico financeiro, que é observar o que gasta mais e buscar a causa do problema. A segunda etapa é estabelecer as prioridades. Ou seja, determinar o que a pessoa deve pagar e o que ela pode cortar. O passo três é ter um orçamento que priorize as dívidas. As pendências financeiras não podem ser deixadas para depois. E, por fim, a quarta dica é ter certeza de que vai cumprir com as parcelas. Os especialistas indicam que, caso o endividado veja que não terá condições de pagar as prestações do financiamento, ele não deve recorrer à hipoteca.


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Veículo: Clic RBS Editoria: Blog Acerto de Contas Data: 06/07/2016 Site: http://wp.clicrbs.com.br/acertodecontas/2016/07/06/usar-mesada-como-premio-oucastigo-deseduca-a-crianca-diz-terapeuta-financeiro/?topo=52,1,1,,171,e171

"Usar mesada como prêmio ou castigo deseduca a criança", diz terapeuta financeiro

Foto: Leo Munhoz / Agencia RBS.

Publicamos recentemente o post Sete erros para evitar ao dar mesada para os filhos. Um dos pontos citados pelo presidente da Associação Brasileira dos Educadores Financeiros, Reinaldo Domingos, foi bem questionado pelos leitores: 5. Desmedida A mesada não pode ser usada como prêmio ou castigo. Não pode ser vinculada a notas baixas ou atividade doméstica. A mesada deve ser respeitada e jamais virar uma moeda de troca ou “barganha” entre pais e filhos.


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As dúvidas dos leitores são muito importantes para o blog Acerto de Conta$. Então, pedimos para o educador financeiro Reinaldo Domingos explicar melhor essa orientação. Olhem só a resposta:

“Esse realmente é um ponto polêmico. Ocorre que a mesada é uma prévia do salário que a criança receberá no futuro. Assim, deve ser tratada com continuidade. Não pode ser um castigo nem uma premiação. Deve ser um valor mensal que mostrará como lidar com o dinheiro de forma contínua. O que percebo, depois de anos estudando esse assunto, é que essa associação tem origem no modelo norte-americano de Educação Financeira, que estimula a criança desde cedo a “batalhar” pelo seu próprio dinheiro – o que chamamos de “empreendedorismo”, e não de Educação Financeira. Esse modelo funciona pelo método da “barganha” e da troca: “Se você não tirar notas boas, não receberá sua mesada” ou “Se mantiver seu quarto arrumado por um mês, vai ganhar um bônus de 50% na mesada.” Na minha concepção, acredito que atrelar a mesada ao desempenho ou comportamento da criança só deseduca. Ela poderá estar internalizando valores que se baseiam em uma espécie de “toma lá, dá cá”. Vejo como uma prática nociva que vincula ações boas e virtuosas necessariamente a uma recompensa. Só que a ação boa ou virtuosa deve ser praticada por si mesma, independentemente do que se irá ganhar com isso. Portanto, tenha sempre em mente que esse tipo de “barganha” ou imposição para liberar a mesada de uma criança não é um gesto recomendável tampouco saudável quando o assunto é dinheiro.”


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Veículo: DOM Total Editoria: Economia Data: 23/07/2016 Site: http://www.domtotal.com/noticia.php?notId=1050150

Os riscos por trás da garantia do FGTS O FGTS deve ser encarado como uma reserva estratégica.

Brasileiros estão batendo recordes de inadimplência.

Por Reinaldo Domingos* A medida provisória (MP) que permite o uso do FGTS para garantir o crédito consignado, foi aprovada pelo Senado por unanimidade na terça-feira (12). Com isso, o trabalhador do setor privado pode oferecer até 10% do saldo de seu Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como garantia para tomada desse tipo de empréstimo. O texto também permite que o empregado ofereça como garantia nas operações até 100% do valor que foi pago em multa pelo empregador, em caso de demissão sem justa causa. Contudo, a proposta, que parece ser um benefício para população, esconde alguns problemas, pois é mais uma ferramenta de obtenção de crédito e que pode aumentar os já altos índices de endividamento


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da população, sem contar dificuldades que poderá gerar a longo prazo. Muitos trabalhadores que utilizarão essa alternativa de crédito não percebem que o FGTS é uma garantia para o futuro. E por isso, na maioria das vezes, só pode ser usado em situações emergenciais. O FGTS funciona como uma poupança forçada, então, não vejo com bons olhos o uso dos recursos para a amortização de dívidas ou garantir empréstimos. Infelizmente, hoje se vive um momento em que se pensa muito no consumo imediato, deixando de lado projeções da importância de poupar para uma aposentadoria, por exemplo. Avalio que o trabalhador deve enxergar o fundo como um investimento em longo prazo e respeitar o mesmo. Deve ser encarado como uma reserva estratégica em caso de aposentaria ou demissão. Embora o rendimento seja o menor do mercado, o FGTS é uma forma de forçar o trabalhador a ter uma poupança. As pessoas esquecem a sua finalidade. É um dinheiro que ninguém pega ou penhora. O pensamento sobre o FGTS não deve ser o mesmo que outro investimento. Assim, atrelá-lo ao crédito consignado é perder garantias, lembrando que a realização dessa obtenção do crédito não deve ser banalizada como ocorre atualmente. Hoje, o número de colaboradores de empresas, aposentados e pensionistas que pedem empréstimos com desconto em folha de pagamento, cresce consideravelmente. Lógico que os juros abaixo do mercado são interessantes, mas, mesmo com isso se deve ficar atento. Por anos tivemos uma banalização do crédito e, como resultado, os brasileiros estão batendo recordes de inadimplência, por isso, muito cuidado! É importante que os trabalhadores tenham consciência na hora de utilizar essa linha de


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crédito. Pensando nisso, preparei nove orientações que devem ser levadas em conta: 1.

Antes de tomar qualquer crédito, é importante conhecer a sua real

situação financeira, ou seja, fazer um diagnóstico financeiro, descobrindo para onde vai cada centavo do seu dinheiro durante o mês, registrando também as dívidas, caso existam; 2.

É muito importante não permitir que este empréstimo e que os

problemas financeiros reflitam em seu desempenho profissional, pois será muito mais complicado pagar as contas sem nenhum salário; 3.

Antes de buscar pelo crédito consignado, é importante tomar

consciência que o custo de vida deverá ser reduzido em até 35%, isto porque a prestação deste será retirada diretamente de seu salário ou benefício de aposentadoria; 4.

É muito comum a utilização do crédito consignado para quitação

de cheque especial, cartão de crédito e financeiras. Isso é recomendável, porém, a troca simplesmente de um credor por outro, sem descobrir a causa do verdadeiro problema, apenas alimentará o ciclo do endividamento; 5.

A linha de crédito consignado, sem dúvida, se bem utilizada, é

importante, mas não pode fazer parte da rotina de um assalariado ou aposentado, visto que sua utilização deve ser pontual para um objetivo relevante; 6.

Tem sido comum o empréstimo do nome a terceiros por parte de

aposentados e até mesmo funcionários, mas este procedimento é prejudicial a todos, por isso não deve ser feito; 7.

Caso encontre taxas de juros mais baixas, a portabilidade

também deste crédito é necessária. Para os funcionários, o caminho


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será falar com a área de Recursos Humanos; para os aposentados, as possibilidades são inúmeras, é preciso pesquisar; 8.

Recomendo para quem quer tomar o crédito consignado que,

antes mesmo de assinar o contrato com a instituição financeira, faça uma boa reflexão e analise se este valor, que será descontado diretamente no salário ou benefício, não fará falta para os compromissos essenciais mensais; 9.

Para concluir, o mesmo pode, sem dúvida, ser um grande aliado e

não há problema se usado como estratégia para sair de linhas de créditos com juros mais altos, para adquirir algo de grande importância ou ainda em uma emergência. Porém, se apenas utilizá-lo de forma não consciente, pode se tornar mais um grande vilão em sua vida.

Abefin *Mestre em Educação Financeira e terapeuta financeiro, presidente Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), autor do best-seller Terapia Financeira, dos lançamentos Papo Empreendedor e Sabedoria Financeira, entre outras obras.


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Veículo: Gospel Prime Editoria: Colunistas Data: 13/07/2016 Site: https://artigos.gospelprime.com.br/consumo-consciente-caminho-que-leva-realizacao-eplenitude/

Consumo consciente: caminho que leva à realização e plenitude Comprar ou ter sonhos materiais não é o problema, o grande mal está em deixar que isso chegue a um estágio de descontrole “Acautelai-vos e guardai-vos de toda espécie de cobiça; porque a vida do homem não consiste na abundância das coisas que possui” (Lc 12: 15) A partir desta passagem bíblica, quero falar sobre o consumo x consumismo e como nossa sociedade atual realiza suas escolhas. Acredito que a discussão seja extremamente válida, não só pela prática exacerbada do consumo ser um pecado, mas também porque este é o principal motivo pelo qual grande parte das pessoas não consegue alcançar seus maiores objetivos de vida. É preciso entender que satisfação pontual não é aquilo que nos trará o sentimento de plenitude. Vamos refletir um pouco e tentar responder: o que vale mais, saciar um desejo por um produto adquirido de maneira aleatória ou realizar um grande sonho? Veja bem, o sonho em questão até pode ser algo material e caro, mas a diferença é que este sim trará a alegria genuína. Além disso, a ostentação de maneira frequente e desordenada traz, mais cedo ou mais tarde, o desequilíbrio financeiro, enquanto que a realização de um verdadeiro sonho é tida por meio de planejamento, só oferecendo benefícios a essa nossa passagem pela vida terrena, em busca de um lugar garantido no Reino de Deus. É fácil se perder no meio do caminho, claro que é; há muitas tentações que aparecem como obstáculos para nos tirar do foco. Isso em qualquer assunto, mas ainda mais quando se trata de consumo, as com as jogadas de publicidade, os apelos das chamadas, promoções fajutas, dentre outras coisas que nos dão a falsa sensação de economia. Mas volto a reforçar: comprar ou ter sonhos materiais não é o problema, o grande mal está em deixar que isso chegue a um estágio de descontrole, comprometendo as finanças. Seguir nossos sonhos, viver dentro do padrão de vida, planejar, este sim é um comportamento condizente com o espírito cristão. Estamos aqui para aproveitar nosso tempo da melhor maneira possível, dentro dos ensinamentos do Senhor, e a educação financeira é imprescindível!


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Veículo: Clic RBS Editoria: Blog Bem Estar Data: 18/07/2016 Site: http://wp.clicrbs.com.br/fraldacheia/2016/07/18/tres-ideias-de-brinquedos-sem-custopara-fazer-com-as-criancas-para-as-ferias/?topo=52,1,1,,171,e171

Três ideias de brinquedos sem custo para fazer com as crianças para as férias

Foto: Divulgação Sesc-SC Época de férias escolares e os pais precisam de ideias para manter as crianças entretidas e gastando energia. Com a crise financeira, muita gente não poderá viajar este ano ou ainda terá que encontrar ideias que envolvam menos gastos. Com criatividade isto pode deixar de ser um problema e ainda gerar mais interação e diversão entre pais e filhos. Confira algumas dicas de brinquedos que podem ser feitos em casa e são muito fáceis. As ideias são do educador e terapeuta financeiro, Reinaldo Domingos: Boliche - 10 Garrafas PET do mesmo tamanho - Papel ou tinta colorida - Fita adesiva - Canetinha hidrocor Como fazer: encha a garrafa PET com algum material como areia, papel ou pedrinhas. Lacre com fita adesiva e coloque números de 1 a 10 nas garrafas (com um papel colorido e fita adesiva). Posicione os


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pinos em pé, formando um triângulo. Tome distância, utilize uma bola de tênis e tente derrubar o maior número de pinos possíveis. Faça os cálculos de sua pontuação, somando o número anotado nas garrafas derrubadas. Quem fizer o maior número de pontos, vence!

Vai e Vem - 2 garrafas PET de 2 litros cada - Dois barbantes de varal – 3 metros de comprimento - Fita adesiva - 4 pedaços de madeira, para servir como haste para os participantes da brincadeira segurarem - Papelão, papel camurça, papéis coloridos - Tesoura e cola Como fazer: cortar as garrafas ao meio e depois encaixar as partes de cima uma na outra, passe a fita adesiva para assegurar que elas não vão se soltar durante a brincadeira. Em seguida, passe os barbantes de varal pelo corpo do brinquedo, sem deixar que eles se cruzem. Faça pequenos rolinhos com o papelão e junto com a haste de madeira, fixe nas extremidades para impedir que as garrafas batam nas mãos de quem estará jogando. Por fim, faça figura coloridas e cole pelo vai e vem.

Jogo da Velha - 1 bandeja de isopor de frios - 6 Tampas de garrafa PET - Caneta permanente - Tinta preta e branca Como fazer: na bandeja de frios, faça o risco do jogo da velha com o pincel permanente, sendo duas linhas na vertical e duas linhas na horizontal. Pinte as tampinhas, metade de preto, metade de branco, para identificá-las e deixe-as secando. Depois de secas o seu jogo da velha já está pronto. É hora de se divertir! Há algum tempo a gente havia ensinado outras brincadeiras para fazer com as crianças.Confira aqui e em dia de chuva estas aqui!


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Veículo: Clic RBS Editoria: Blog Acerto de Contas Data: 01/07/2016 Site: http://wp.clicrbs.com.br/acertodecontas/2016/07/01/pais-gastam-30-mais-com-filhasmeninas/?topo=52,1,1,,171,e186

Pais gastam 30% mais com filhas meninas

Pais gastam 30% mais com filhas meninas. A estimativa é do presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros. Reinaldo Domingos cita roupas, sapatos, acessórios e itens de beleza como os itens que as gurias compram mais – ou pedem para comprar para elas. Só que Domingos alerta que incentivar este hábito pode trazer consumismo desenfreado e endividamento da família:


153 - No caso das meninas, boa parte das compras é relacionada à sua aparência, como acessórios para corpo e cabelo. O consumo ligado à vaidade pode levar a compras constantes e motivadas por impulsos emocionais. Atualmente, mais mulheres adultas fazem compras por esses motivos do que homens adultos, segundo pesquisa divulgada pela SPC Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas. – alerta Domingos, que é pai de uma menina e de um menino. Sugere: 1. Ensinar o ato de doar - Incentivar os filhos a doar roupas e brinquedos pouco usados. Serão adultos menos egoístas e mais sensíveis às necessidades das outras pessoas. 2. Praticar a mesada - Além da tradicional, existem as mesadas de troca (em que a criança troca algo que tem por algo que deseja), a mesada social (em que é estimulada a optar por passeios em meio a natureza e que priorizem a companhia de amigos e familiares), entre outras. Destas formas, a criança passa a ter hábitos de consumo mais saudáveis; 3. Incentivar que sonhem - Os pais podem sentar com os filhos e incentivar que estabeleçam pelo menos três sonhos: um a ser realizado em até um mês, (chamado de sonho de curto prazo), outro em até seis meses (médio prazo), e outro a ser conquistado em um ano (longo prazo). Terão motivos para poupar dinheiro. 4. Ajudar a fazer escolhas - É importante que a criança saiba diferenciar um desejo de uma necessidade. Reconhecer que o dinheiro é algo difícil de ser alcançado e, portanto, deve ser valorizado. 5. Dar o exemplo - As crianças aprendem a agir vendo as atitudes dos pais.


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Veículo: Notícias ao Minuto Editoria: Lifestyle Data: 09/07/2016 Site: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/248384/veja-dicas-para-se-organizarfinanceiramente

Junho foi um mês considerado histórico, no que diz respeito à intenção de consumo das famílias brasileiras, pois teve o menor índice já registrado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC): 68,7 pontos (numa escala de 0 a 200). Só para se ter ideia, o número representa uma queda de 25,1% comparado ao mesmo período do ano passado. Se por um lado a notícia é boa, mostrando uma conscientização da população diante de uma situação difícil, por outro, é ruim, uma vez que a causa dessa conscientização é o desemprego, que já afeta 11,4 milhões de pessoas no país, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua. Para agravar a situação, o estudo da CNC também mostra que apenas pouco mais de um quarto das famílias se sente segura no emprego atual. Ou seja, a situação não é nada estável e confortável para a maior parte da população, o que nos leva a entender que a educação financeira se torna um aspecto primordial à rotina de todos daqui pra frente. Por isso, o educador financeiro e presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, fala um pouco sobre o assunto e dá orientações para se organizar financeiramente em caso de perda de emprego. “O cenário realmente não é nada animador. A previsão do novo Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, é ainda pior, afirmando que índie deve chegar a 14% ainda neste ano. Portanto, é imprescindível falar sobre como o brasileiro deve agir, caso esse problema o atinja”, e complementa: “É hora de se manter centrado e buscar uma


155 restruturação financeira, para atravessar esse período, prevenindo-se para imprevistos”.

Orientações para se organizar financeiramente Não pague dívidas imediatamente – caso perca o emprego, se estiver endividado, por mais que pareça correto querer quitar tudo com o dinheiro do fundo de garantia, isso pode ser um erro, pois, se usar muito deste dinheiro, estará sob o risco de ficar sem receitas para cobrir gastos à frente. Planeje-se melhor antes de qualquer medida. Crie uma reserva emergencial – o desempregado tem de ter dinheiro guardado para as despesas, mas também, eventualmente, para investir num curso e retomar a carreira. A primeira medida é reter os valores ganhos de fundo de garantia, seguro desemprego e férias vencidas. Esse dinheiro só deverá ser mexido após estabelecer uma estratégia. Analise sua realidade – é fundamental que tenha total domínio de seus números nesse momento, portanto, se deve saber o valor que possui guardado e somar com o que será ganho. Também deverá fazer um levantamento de todos os gastos mensais, minuciosamente. Em caso de dívidas e parcelamentos, esses devem ser também somados. Congele ferramentas de crédito – cartões de crédito, cheque especial, cartão de lojas e outras ferramentas de crédito fácil devem ser prioritariamente esquecidas de sua vida; evite mesmo em caso de emergência, pois, caso não consiga pagar esses valores, os juros serão exorbitantes, criando um caminho de difícil volta. Faça uma faxina financeira – o que realmente é prioridade para a sua vida? Pense muito bem nessa questão, pois chegou a hora de cortar muitos gastos que não agregam à vida. Gastos que devem ser repensados pode ser de TV a cabo, celulares e smartphones, balada e ida a restaurantes, água e energia e outros pequenos gastos. Priorize o que realmente é fundamental nesse período, mudando o padrão de vida. Negocie as dívidas – é necessário buscar os credores e mostrar que não quer se tornar inadimplente, mas que também não possui condições de pagamento, buscando diminuir os juros e esticar os débitos. Lembrando sempre de priorizar dívidas com juros mais altos e com bens de valor como garantia. Busque renda extra – por mais que não seja em sua área de atuação, busque fontes alternativas de ganhos. Chegou a hora de deixar o orgulho de lado e buscar garantir um mínimo de renda, por mais que não seja em sua área de atuação.


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VeĂ­culo: Tribuna de Minas Editoria: Geral Data: 21/07/2016 Site: http://www.tribunademinas.com.br/abefin-alerta-para-risco-de-longo-prazo/


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Veículo: Jornal Joseense Editoria: Geral Data: 14/07/2016 Site: http://jornaljoseensenews.com.br/portal/2016/07/14/os-riscos-por-tras-da-garantia-dofgts-para-o-credito-consignado/

Os riscos por trás da garantia do FGTS para o crédito consignado

A medida provisória (MP) que permite o uso do FGTS para garantir o crédito consignado, foi aprovada pelo Senado por unanimidade na terça-feira (12). Com isso, o trabalhador do setor privado pode oferecer até 10% do saldo de seu Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como garantia para tomada desse tipo de empréstimo. O texto também permite que o empregado ofereça como garantia nas operações até 100% do valor que foi pago em multa pelo empregador, em caso de demissão sem justa causa.


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Contudo, a proposta, que parece ser um benefício para população, esconde alguns problemas, pois é mais uma ferramenta de obtenção de crédito e que pode aumentar os já altos índices de endividamento da população, sem contar dificuldades que poderá gerar a longo prazo. Muitos trabalhadores que utilizarão essa alternativa de crédito não percebem que o FGTS é uma garantia para o futuro. E por isso, na maioria das vezes, só pode ser usado em situações emergenciais. O FGTS funciona como uma poupança forçada, então, não vejo com bons olhos o uso dos recursos para a amortização de dívidas ou garantir empréstimos. Infelizmente, hoje se vive um momento em que se pensa muito no consumo imediato, deixando de lado projeções da importância de poupar para uma aposentadoria, por exemplo. Avalio que o trabalhador deve enxergar o fundo como um investimento em longo prazo e respeitar o mesmo. Deve ser encarado como uma reserva estratégica em caso de aposentaria ou demissão. Embora o rendimento seja o menor do mercado, o FGTS é uma forma de forçar o trabalhador a ter uma poupança. As pessoas esquecem a sua finalidade. É um dinheiro que ninguém pega ou penhora. O pensamento sobre o FGTS não deve ser o mesmo que outro investimento. Assim, atrelá-lo ao crédito consignado é perder garantias, lembrando que a realização dessa obtenção do crédito não deve ser banalizada como ocorre atualmente. Hoje, o número de colaboradores de empresas, aposentados e pensionistas que pedem empréstimos com desconto em folha de pagamento, cresce consideravelmente. Lógico que os juros abaixo do mercado são interessantes, mas, mesmo com isso se deve ficar atento. Por anos tivemos uma banalização do crédito e, como resultado, os brasileiros estão batendo recordes de inadimplência, por isso, muito cuidado! É importante que os trabalhadores tenham consciência na hora de utilizar essa linha de crédito. Pensando nisso, preparei nove orientações que devem ser levadas em conta: 1. Antes de tomar qualquer crédito, é importante conhecer a sua real situação financeira, ou seja, fazer um diagnóstico financeiro, descobrindo para onde vai cada centavo do seu dinheiro durante o mês, registrando também as dívidas, caso existam; É muito importante não permitir que este empréstimo e que os problemas financeiros reflitam em seu desempenho profissional, pois será muito mais complicado pagar as contas sem nenhum salário; Antes de buscar pelo crédito consignado, é importante tomar consciência que o custo de vida deverá ser reduzido em até 35%, isto porque a prestação deste será retirada diretamente de seu salário ou benefício de aposentadoria; É muito comum a utilização do crédito consignado para quitação de cheque especial, cartão de crédito e financeiras. Isso é recomendável, porém, a troca simplesmente de um credor por outro, sem descobrir a causa do verdadeiro problema, apenas alimentará o ciclo do endividamento; A linha de crédito consignado, sem dúvida, se bem utilizada, é importante, mas não pode fazer parte


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da rotina de um assalariado ou aposentado, visto que sua utilização deve ser pontual para um objetivo relevante; Tem sido comum o empréstimo do nome a terceiros por parte de aposentados e até mesmo funcionários, mas este procedimento é prejudicial a todos, por isso não deve ser feito; Caso encontre taxas de juros mais baixas, a portabilidade também deste crédito é necessária. Para os funcionários, o caminho será falar com a área de Recursos Humanos; para os aposentados, as possibilidades são inúmeras, é preciso pesquisar; Recomendo para quem quer tomar o crédito consignado que, antes mesmo de assinar o contrato com a instituição financeira, faça uma boa reflexão e analise se este valor, que será descontado diretamente no salário ou benefício, não fará falta para os compromissos essenciais mensais; Para concluir, o mesmo pode, sem dúvida, ser um grande aliado e não há problema se usado como estratégia para sair de linhas de créditos com juros mais altos, para adquirir algo de grande importância ou ainda em uma emergência. Porém, se apenas utilizá-lo de forma não consciente, pode se tornar mais um grande vilão em sua vida. Por Reinaldo Domingos é mestre em Educação Financeira e terapeuta financeiro, presidente Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), autor do best-seller Terapia Financeira, dos lançamentos Papo Empreendedor e Sabedoria Financeira, entre outras obras.


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Veículo: Revista Zap Imóveis Editoria: Imóveis Data: 19/07/2016 Site: http://revista.zapimoveis.com.br/caixa-anuncia-mudancas-no-financiamento-de-imoveis/

Caixa anuncia mudanças no financiamento de imóveis Agora imóveis novos poderão ter até 80% do valor financiado, enquanto os usados 70%

A Caixa anunciou mudanças no financiamento de imóveis (Foto: Shutterstock)

Quem está pensando em comprar a casa própria teve uma notícia um pouco animadora na última segunda-feira (18). A Caixa Econômica Federal anunciou mudanças em seu financiamento de imóveis e as medidas passam a valer a partir da próxima segunda-feira (25).


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Dentre as mudanças anunciadas no financiamento da Caixa, agora, a cota que pode ser financiada nos imóveis usados passou de 60% para 70%. No caso das unidades novas, que valem mais de R$ 750 mil, a cota aumentou de 70% para 80%, através do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI). Outra medida adotada pela instituição foi o aumento do valor máximo do imóvel que pode ser financiando pelo banco, que passou de R$ 1,5 milhão para R$ 3 milhões. De acordo com informações do vice-presidente de Habitação da Caixa, Nelson Antonio de Souza, a decisão de melhorar as condições de financiamento vem para beneficiar o setor da construção, que é o que mais gera emprego e renda, e contribuir para a retomada do crescimento do País. Também está em análise pela Caixa, adotar juros menores em empréstimos com entrada maior e poucas parcelas de amortização. Vale lembrar que em março deste ano, a Caixa anunciou o aumento na taxa de juros.


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Será que é o momento de comprar?

É preciso fazer as contas antes de se animar com a a notícia (Foto: Shutterstock)

Para o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros, Reinaldo Domingos, a notícia deve ser bem analisada. “Ao mesmo tempo em que o valor limite do imóvel subiu e a porcentagem do financiamento foi esticada, os juros também subiram, o que significa uma dívida ainda maior. É ótimo poder financiar a maior parte, mas é de extrema importância que não se deixe levar pela ansiedade e impulsividade. É preciso analisar minuciosamente as finanças, fazer simulações, etc.”. Domingos ressalta que outro ponto que deve ser levado em consideração é a atual instabilidade política e econômica do país. “Estamos passando por um momento complicado; é preciso ter


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confiança extra nas finanças pessoais, estar bem estruturado, ter dinheiro poupado e segurança de que não perderá a renda – ou que, caso venha a perder, tenha reserva financeira para suportar esse contratempo e não comprometer seriamente o orçamento e os planos”. Para aqueles que não possuem dinheiro agora ou nem sequer estavam com planos de comprar um imóvel, não é interessante fazer uma dívida desse valor no momento. “Não estamos falando de uma peça de roupa em promoção. O momento exige educação financeira, para agir com consciência e sustentabilidade. A melhor alternativa sempre é poupar antes e gastar depois”, finaliza.


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Veículo: Vivo Seu Dinheiro Editoria: Finanças Pessoais Data: 25/07/2016 Site: http://www.vivoseudinheiro.com.br/habito-de-esconder-gastos-e-ruim-para-orelacionamento-do-casal/

Veja por que o hábito de esconder gastos é ruim para um relacionamento Pode parecer que só acontece em novela, mas a verdade é que esconder gastos do cônjuge faz parte da realidade de diversos casais brasileiros. Acontece que esse hábito é negativo para a saúde do relacionamento, afinal, ele deve se basear na honestidade. Além disso, o equilíbrio das finanças da família também pode ser prejudicado.

Brasileiros têm costume de esconder gastos O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) apontou em uma pesquisa que três em cada dez brasileiros têm o hábito de esconder gastos dos seus companheiros. Segundo o estudo, até mesmo as pessoas que afirmam compartilhar as informações sobre todas as contas fixas que pagam estão inclusas no grupo que tem por costume mascarar os próprios gastos. A pesquisa também apontou quais são as principais compras omitidas por quem costuma esconder gastos. No caso das mulheres, 62% dizem que escondem as roupas que compraram, 60% citam os calçados e 49% omitem as compras com maquiagens, perfumes e cremes. No caso dos homens, 24% escondem gastos automotivos, 23% omite gastos com jogos e 15% com cigarros e bebidas. As táticas utilizadas, no entanto, não mudam muito entre homens e mulheres. Para esconder gastos do companheiro, 27% dos entrevistados dizem pagar as contas com dinheiro e sem deixar rastros. Outros 16% dizem que não deixam o parceiro ver o extrato da conta ou a fatura do cartão de crédito. Por fim, 14% chegam em casa antes do cônjuge, para guardar os produtos sem que ele veja.


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Permitir que o parceiro tenha acesso aos seus gastos é voto de confiança e ajuda no equilíbrio financeiro. Foto: iStock, Getty Images

Sinceridade e saúde financeira O que mais preocupa é a motivação utilizada para esconder gastos do parceiro. A maior parte dos entrevistados pelo SPC Brasil dizem que tomam essas atitudes para evitar brigas. O que muitos deles não sabem é que esse tipo de comportamento pode dar início a uma complicação muito maior. Segundo o site ParPerfeito, 51% das mulheres brasileiras acham que descobrir uma mentira do parceiro é motivo para terminar o relacionamento. Entre os homens, o percentual é de 35% dos homens. Além de por a relação em risco, você também arrisca as suas finanças quando opta por esconder gastos do seu parceiro. Segundo a metodologia de educação financeira da DSOP, um bom planejamento familiar é aquele que leva em consideração todos os gastos das pessoas da casa e ajusta as despesas ao orçamento geral, que soma os rendimentos de toda a família.

Compre com tranquilidade Para quem usa o cartão com consciência e aproveita todos os seus benefícios sem comprometer o bolso, falta só escolher aquele que mais se adapta às suas necessidades e exigências. Com os Cartões de Crédito Vivo, você pode parcelar em até 12 vezes sem juros nas lojas Vivo e somar pontos no programa de recompensas Vivo Valoriza. Oferecidos em parceria com o Itaú e o Santander, eles também dão bônus e pontos para você falar mais em ligações para telefone fixo ou de longa distância, enviar SMS e acessar a internet, além de descontos em cinema e muitas outras vantagens.


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Veículo: Previdência Total Editoria: Geral Data: 18/07/2016 Site: http://www.previdenciatotal.com.br/integra.php?noticia=7727

Falta de planejamento atrapalha sonho da aposentadoria com qualidade de vida 18/07/2016 - 10:41:00 Caio Prates, do Portal Previdência Total A aposentadoria é um momento almejado por milhões de trabalhadores brasileiros. Entretanto, muitos têm dificuldade em concretizar esse sonho por falta de planejamento. Planejar financeiramente a aposentadoria é fundamental para todos os cidadãos, independente da classe social ou função. Assim, o segurado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ou aquele que investe em previdência privada saberá com precisão quando e quanto ele irá receber. E poderá programar melhor o seu futuro, com uma melhor qualidade de vida. E uma recente pesquisa constatou que boa parte dos brasileiros ainda não colocou o planejamento para a aposentadoria como prioridade na sua vida financeira. De acordo com estudo do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), seis em cada 10 brasileiros (64,2%) não se preparam corretamente para a aposentadoria, excluídas as contribuições com o INSS. Os motivos mais citados são a falta de recursos financeiros (32,7%) e desconhecimento de como começar a poupar (19,6%). O levantamento também revelou que 74,1% dos entrevistados contribuem para o INSS, seja por meio da empresa em que trabalha ou como autônomo. Para os que vão além da contribuição à Previdência Social, o planejamento é realizado, principalmente, pela poupança (19,2%), seguida pela previdência privada (6,2%) e investimentos em imóveis (6,1%). A economista-chefe do SPC Brasil Marcela Kawauti alerta que o número de pessoas que ainda não se preocupam com a aposentadoria é alarmante. “As pessoas não pensam que no futuro terão uma redução de renda quando pararem de trabalhar. E, quanto mais idosa for a pessoa, mais caros serão os planos de saúde e ela terá maior propensão a ter problemas de saúde que necessitam de remédios caros e cirurgias. Tudo isso deve ser pensado ainda quando jovem”, diz. E a possibilidade de uma reforma da Previdência Social brasileira, com a fixação de idade mínima de 65 anos para homens e mulheres, aumenta a necessidade do brasileiro traçar um bom projeto de carreira e financeiro para sua aposentadoria. Na visão da educadora financeira Teresa Tayra, do DSOP Educação Financeira, como a maioria das pessoas não teve a oportunidade de aprender educação financeira ao longo da vida é comum que não saibam da importância de se planejar no longo prazo para a aposentadoria. “Num mundo consumista e com desejos imediatistas, o primeiro passo é conscientizar a sociedade que as pessoas precisam se planejar para parar de trabalhar com sustentabilidade e não depender somente dos benefícios do INSS. Isso se faz com educação financeira”. Tayra observa que as pessoas podem se educar “por meio da leitura de livros e artigos, além da participação em cursos e palestras, ou seja, o segredo é buscar informação sobre o assunto e começar a colocar em prática o quanto antes”. O advogado de Direito Previdenciário Thiago Luchin, sócio do escritório Aith, Badari e Luchin, corrobora da opinião da educadora financeira e acrescenta que a falta de instrução adequada no período


167 escolar faz com que carreguemos nossas dúvidas até o momento de parar de trabalhar. “Ou seja, durante todo o período em que são efetivamente contribuintes da Previdência Social, os brasileiros não adquirem nenhum ensinamento de como buscar uma aposentadoria sadia, responsável e até mesmo lucrativa”, aponta. Donas de casa Thiago Luchin ressalta que, infelizmente, o brasileiro demora muito para começar a pensar num projeto de aposentadoria e toma decisões erradas, quando o assunto é planejamento. “Em alguns casos, pensar em aposentadoria tardiamente pode levar a prejuízos financeiros irrecuperáveis. Por outro lado, quando a pessoa antecipa o planejamento da aposentadoria, ela tem um tempo maior para se preparar e poderá até mesmo buscar uma renda mais elevada”, recomenda. O educador financeiro do SPC Brasil José Vignoli ressalta que o quanto antes for feito o planejamento, menor o valor que será preciso guardar, já que haverá mais tempo para economizar. “Por isso, o ideal seria que as pessoas já começassem a pensar na aposentadoria quando entram no mercado de trabalho. Mas até mesmo para quem já está em idade avançada, nunca é tarde para começar. Quanto mais tempo demorar, maior será o valor necessário para investir todos os meses”. O advogado cita como exemplo um caso muito comum na sociedade brasileira: o planejamento tardio das donas de casa. “É muito comum encontrar esposas que tiveram algum vínculo empregatício antes de se casar, porém, largaram o emprego para poder cuidar da casa e da família. Essas senhoras, geralmente, têm direito a se aposentar ou estão muito próximas de conseguir um benefício. A nossa legislação permite que os segurados do INSS que realizaram contribuições anteriores a 1991 possam se aposentar por idade – 60 anos para mulheres e 65 anos para homens –, demonstrando entre cinco e 15 anos de recolhimento para o INSS, dependendo da idade”, explica Luchin. O advogado Murilo Aith, também sócio do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados, destaca que é fundamental que as donas de casa que não atingiram o tempo necessário para se aposentar comecem de imediato o planejamento. “É importante esse levantamento para verificar quanto tempo falta para se aposentar pelo INSS, qual custo terão neste período e, por fim, descobrir o valor do benefício, que representará uma renda extra em casa”. Outro caso recorrente de falta de planejamento está relacionado aos segurados autônomos. “É muito comum encontrar trabalhadores autônomos que não estão recolhendo contribuições ao INSS ou estão recolhendo de forma errada, como aqueles que recolhem sobre dois salários mínimos achando que vão receber dois salários no momento da aposentadoria. Os autônomos precisam de um planejamento para demonstrar o quanto falta para se aposentar e adequar as contribuições e uma renda desejada”, comenta Murilo Aith. Passos A educadora financeira Teresa Tayra afirma que o primeiro passo para começar o planejamento para a sonhada aposentadoria é fazer um diagnóstico do padrão de vida que ela tem. “Esse diagnóstico é importante, pois, além de identificar a situação, a pessoa descobre que é possível definir um valor, mesmo que pequeno, para destinar à aposentadoria. Lembrando que aposentadoria é um sonho de longo prazo, isso significa que, apesar de um valor pequeno, o tempo joga a seu favor”. Após o diagnóstico, segundo a educadora, é hora de se conscientizar da importância de um futuro sustentável. “A partir daí, é só definir o padrão de vida que se quer ter na aposentadoria, identificar o valor mensal que se destinará a esse propósito e fazer o cálculo da aposentadoria. Esse cálculo define o montante que se deve chegar para sua independência financeira, mediante informação de prazo e valor”, lista. Tayra alerta, porém, que a aposentadoria pelo INSS é benefício inegável à população, mas apenas ela não permite uma vida sustentável. “Fato comprovado pelo altíssimo índice dos aposentados que precisam de auxílio extra para se sustentarem. É necessário um recurso adicional, seja uma previdência privada ou outras aplicações financeiras”. Para não sentir esses efeitos da falta de preparação para a aposentadoria, a economista do SPC afirma que contar somente com o dinheiro do INSS não é uma boa ideia. “Em grande parte dos casos, a aposentadoria pública tem um valor muito menor do que o valor recebido enquanto se trabalha. Além disso, por conta do ajuste fiscal, é possível que haja mudanças de regras daqui para a frente, o que


168 implica em aposentadoria com idade maior que a atual ou até mesmo em se aposentar com um valor menor”, explica. O advogado Thiago Luchin orienta que os trabalhadores e segurados do INSS devem acompanhar de perto a situação de sua aposentadoria. “Esta medida é importante para não ter surpresas no futuro. Mesmo aqueles que deixaram de lado a situação de aposentadoria é possível correr atrás. Independente da profissão e classe social, aqueles que, na devida proporção, seguirem este caminho terão uma aposentadoria segura e tranquila”.


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Veículo: Jornal Cruzeiro Editoria: Geral Data: 29/07/2016 Site: http://www.jornalcruzeiro.com.br/materia/718239/educacao-financeira-comeca-cedo

Imagine um guarda-roupa -- quase sempre feminino -- recheado com 40 pares de sapatos diferentes. Parece muito, mas quase sempre, quando encontra uma loja, a pessoa resolve comprar mais um par, com a justificativa de que não tem nenhum daquela cor, ou com aquele salto, ou daquele modelo. Algumas vezes, a justificativa ainda é o merecimento, uma forma de se recompensar pelo esforço do trabalho duro de todos os dias. Porém, o que diferencia essa situação de outras tantas relacionadas à compra de um produto é a intenção. "Isso é desejo e não necessidade. É preciso saber diferenciar essas duas coisas", explica Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin). Responsável por ministrar cursos de educação financeira em escolas -- com um público que já chegou a 200 mil alunos -- Domingos conta que o exemplo do guarda-roupa feminino no início desta matéria não é mero acaso. Pesquisas realizadas com as crianças participantes do projeto e suas famílias, que apontaram detalhes de seu orçamento mensal, apontam que os pais gastam cerca de 30% mais com as filhas meninas que com os meninos. "Alguns relatos dão conta de que com as filhas se gasta o dobro", comenta. A explicação, segundo Domingos, é relativamente simples e perceptível no nosso cotidiano: a vaidade feminina começa desde muito cedo. "As meninas têm coisas ligadas ao seu universo que os meninos não têm. Elas têm mais flores, mais cor, querem vestidos, sandálias, acessórios. São muitas as variantes." Além da oferta maior de produtos voltados ao universo feminino e uma abordagem maior também, da publicidade, para esse público, a própria família, por vezes sem perceber, incentiva essa vaidade desde muito cedo. Não é raro encontrar mamães de bebês meninos relatando que têm que desembolsar muito menos para fazer o enxoval de seus filhos. Isso porque as meninas, mesmo antes de nascer, já estão recheadas de laços, variantes de modelos de roupas e detalhes tipicamente do universo


170 feminino. À medida que essa menina vai crescendo, somam-se ainda itens de higiene e beleza que são, comumente, mais consumidos pelas mulheres -- em razão de sua preocupação com a aparência. Essa diferença de comportamento de consumo entre os gêneros, ainda na infância, até poderia ser inofensiva se não fosse um fator: o perigo de transformar uma menina numa mulher adulta consumista, que vá sofrer com a falta de controle de sua vida financeira. "Um dos maiores vilões da saúde financeira dos brasileiros é o hábito da satisfação pelo consumo, que costuma ser iniciado na infância e juventude. Uma criança que é incentivada a ter sempre itens novos para se sentir bem, corre o sério risco de se tornar um adulto endividado, inadimplente e possivelmente infeliz, pois não aprendeu a priorizar a conquista dos seus verdadeiros sonhos", alerta Domingos. "Aconselho que os pais demonstrem a suas filhas que o dinheiro está em tudo -- naquilo que elas compram, doam, trocam, reutilizam e também jogam fora", explica o consultor.

O dinheiro compra sonhos Domingos ensina que o primeiro passo para ajudar as crianças a lidarem com o dinheiro é fazê-las entender a diferença entre o desejo e a necessidade. No exemplo citado no início dessa matéria, se a dona do guarda-roupas cheio de pares de sapatos estiver viajando numa cidade distante e, por acaso, um de seus sapatos quebrar o salto, ela vai comprar um novo -- ainda que tenha na sua casa outros tantos. Mas como, nesse momento, ela não tem acesso aos sapatos de seu armário, trata-se de uma compra por necessidade. "O produto é o mesmo, mas a situação é bem diferente." Ensinar a comprar aquilo que precisa e não o que simplesmente se quer é um bom passo para que as crianças cresçam mais concientes sobre o valor do dinheiro. E para conseguir deixar de lado o desejo, uma boa saída é apostar nos sonhos. "O dinheiro é capaz de comprar sonhos. Guardar dinheiro num cofrinho alimenta sonhos que podem ser realizados. Ainda que, com duas moedas, uma seja destinada ao sonho e outra ao desejo", declara Domingos. Incentivando as crianças a se conhecerem, a reconhecerem seus desejos, o que mais gostam, o que querem alcançar dentro de algum tempo (um mês, um ano), fica mais fácil fazê-las entender que é preciso poupar para que isso aconteça. "Ela precisará passar por um processo de escolha, saber quanto custa, qual o valor daquilo que ela tanto deseja. E essa educação não é com números, isso é uma ciência humana, de comportamento e hábitos construídos ao longo do tempo." O consultor explica que a partir dos 3 anos de idade as crianças já começam a entender essa relação entre ganhar dinheiro e comprar. Nesse processo, vale questionar -- e explicar -- como vai ser possível conseguir o dinheiro para a compra de determinado item que a criança deseje e a reflexão sobre esse ato. "Um boa perguntar é: será que comprar mais um brinquedo é tão importante quanto realizar o seu sonho? É uma situação diretamente ligada à tomada de decisões." Falar parece fácil. O difícil mesmo é conseguir dar o exemplo. Um pai que presenteia o filho com um doce de R$ 4, todos os dias, terá gasto R$ 14 mil com isso ao longo de dez anos. "O problema não é o doce, é o que se está representando com isso."


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Veículo: Sul Bahia Editoria: Notícias Data: 04/07/2016 Site: http://www.sulbahianews.com.br/noticias/e-possivel-poupar-ate-r-1-mil-por-mesreduzindo-gasto-superfluo-veja-como

É possível poupar até R$ 1 mil por mês reduzindo gasto supérfluo; veja como Muitas despesas do dia-a-dia são dispensáveis e os excessos acabam custando caro para as famílias. É o que aponta um levantamento da consultoria DSOP, segundo o qual os brasileiros costumam gastar entre 30% e 50% a mais com custos extras. A mudança de pequenos hábitos dentro e fora de casa pode resultar em uma economia de até R$ 1 mil por mês, o que não é pouco. “Economizando um pouquinho a cada dia, com coisas que vão desde as contas domésticas aos gastos com saídas e supérfluos, você consegue poupar uma boa quantidade de dinheiro que pode ser aplicado ou poupado para projetos futuros”, afirma o educador financeiro Edval Landulfo. O primeiro passo para que isso aconteça é o planejamento. Para o também educador financeiro Reinaldo Domingos, não há outro caminho que não seja o de uma análise da situação financeira para a reorganização das despesas. Ele explica que é necessário colocar na ponta do lápis todos os gastos, no período de um mês, dividindo por tipo de despesa. Nesse momento, ainda, é preciso envolver toda a família. “Com os números de suas finanças em mãos, é chegada a hora de reunir a família para discutir cortes e, principalmente, os seus objetivos”, aconselha. Gastos Reinaldo Domingos afirma que 80% da renda familiar é destinada às despesas da casa, como telefone fixo, telefone celular, contas de luz e água, internet, alimentação e aluguel. Portanto, uma faxina financeira dentro da residência pode resultar em significativa economia ao final do mês. Os gastos com energia elétrica são um dos que mais apresentam excessos. Consequentemente, pequenas mudanças, como lavar e passar roupas com menor frequência ou trocar as lâmpadas fluorescentes pelas de LED, fazem uma grande diferença. As despesas com transporte também consomem boa parte do orçamento familiar. Por isso Ismael Oliveira, mestre em engenharia mecânica e professor da Unifacs, destaca a importância de fazer revisões no veículo periodicamente. “Mantenha o carro com o motor regular, senão vai gastar mais gasolina. Atente-se ainda à forma com que você conduz. Tudo isso influencia no consumo e performance do automóvel”, diz. Outro grande vilão para o bolso do consumidor são as compras por impulso. Educadores financeiros concordam que os momentos de lazer são necessários. Entretanto, é importante procurar alternativas mais baratas e ter cuidado para não gastar mais do que deve.


172 Escolha A fisioterapeuta Déborah Ferreira decidiu cortar os custos extras que tinha há dois anos. Na época, ela saía todos os finais de semana para fazer compras, ir a bares e restaurantes ou ao cinema. “Como já moro com os meus pais, economizar dentro de casa não faz muita diferença no meu orçamento. Porém, cortar as saídas e ficar mais em na minha própria casa teve um grande impacto”, conta. Com isso, ela conseguiu economizar R$ 500 ao mês. O dinheiro foi aplicado em uma poupança e hoje Déborah tem R$ 15 mil para dar de entrada em seu primeiro apartamento. Ela afirma que no começo foi difícil, mas traçando objetivos e os colocando em primeiro lugar, tudo ficou mais fácil. Landulfo defende que em situações como esta é importante aprender a dizer “não”. “Às vezes a pessoa tem pouco dinheiro, mas mesmo assim aceita sair com os amigos para não contrariá-los. É importante conhecer bem os seus limites”, ensina. Principais dicas para economizar na vida cotidiana: Dentro de casa Luz: Não deixe as luzes ou a televisão acesa caso não haja ninguém no cômodo. Banho: Evite tomar banhos quentes, principalmente no verão, e desligue o chuveiro quando estiver passando sabonete. Água: Na hora de lavar frutas e verduras, use uma tigela com água, ao invés da água corrente. Depois, use a mesma água para regar as plantas, por exemplo. Passar roupa: Passe roupa uma vez por semana, após reunir todas as peças que precisam do trabalho. Máquina de lavar: Evite lavar roupas em pequenas quantidades. Busque colocar a quantidade máxima de roupa indicada pelo fabricante. Eletrodomésticos: Desligue os aparelhos quando eles não estiverem sendo utilizados, mesmo quando tiverem a opção de stand-by. Refrigerador: Mantenha a geladeira desencostada da parede, em local arejado e distante de fontes de calor. Evite também abrir e fechá-la constantemente. Micro-ondas: Cubra os alimentos antes de levá-los ao aparelho, assim eles aproveitam o próprio vapor durante o aquecimento. Além disso, prefira descongelar a comida naturalmente, em temperatura ambiente. Reutilização: Quando possível, recicle desde alimentos até roupas e materiais escolares, sem perder a qualidade. Com transporte Família: Se em uma mesma família houver mais de um veículo, busque otimizar as saídas para usar o menor número de automóveis possível. Carona: O mesmo pode ser feito no trabalho. Organize rodízios e caronas com colegas que moram perto da seu endereço residencial. Combustível: Faça uma previsão de quanto será consumido semanalmente e coloque no carro a quantidade de combustível total para o período de uma só vez. Pesquisa: Fique atento aos preços do combustível nos postos de gasolina e busque aqueles que oferecem valores mais em conta. Gasolina e Álcool: Se o carro for flex, compare o valor do álcool ao da gasolina pela seguinte conta: divida o valor do álcool pelo da gasolina, se o resultado for abaixo de 0,7, escolha o álcool. Revisão: Faça revisões no seu carro periodicamente. Assim, você evita gastos desnecessários com peças, reboques, consertos, peças ou até mesmo com multas. Motor: Mantenha o motor do veículo regular, caso contrário ele pode gastar ainda mais combustível. Peso: Retire do veículo tudo que não está sendo utilizado. O peso também influencia no gasto de combustível. Ar-condicionado Use o ar-condicionado o mínimo possível. Quando seguro, abra as janelas do carro, ou então dê preferência ao modo ventilação. Refrigeração: Ainda sobre o uso do ar, procure estacionar o carro na sombra e usar insulfilm, assim não vai precisar ligar o ar no máximo. Pneus: Sempre que parar para abastecer, calibre os pneus. Se eles estiverem murchos, o motor


173 funcionará com mais força, o que aumenta o gasto com combustível. Direção: Troque de marchas nos tempos certos, sem esticar exageradamente entre uma mudança e outra. No trabalho Comunicação: Faça ligações apenas quando for realmente necessário. Ao invés disso, use o e-mail, chats online e aplicativos de interação ou de videoconferência para fazer os contatos necessários. Almoço: Na hora de escolher onde almoçar, leve em consideração a quantidade que costuma comer e quanto pode gastar. Caso receba ticket refeição, escolha restaurantes que estejam dentro do valor. Lanches: Um dos grandes vilões para o bolso de quem trabalha são os lanchinhos entre um compromisso e outro. Procure levar alimentos de casa e guardá-los na geladeira da empresa. Materiais: Reutilize. Os papéis impressos podem ser reaproveitados como blocos para recado, por exemplo. Com alimentação Checagem: Antes de ir ao supermercado, verifique no armário o que está em falta. Organização: Faça uma listagem detalhada com todos os produtos que devem ser comprados. Armazenamento: Evite estocar grandes quantidades de alimentos. Eles podem passar da validade sem que perceba. Consulta: Pesquise ao máximo os preços e veja onde, e quando, os produtos estão mais em conta. Fome: Evite ir ao supermercado se estiver de barriga vazia. A fome lhe faz comprar mais. Pagamento: Priorize pagar à vista. Os alimentos são consumidos rapidamente, por isso não acumule pagamentos. Com lazer Saídas: Reúna os amigos em casa, ao invés de sair para um barzinho, por exemplo. Esta é uma opção mais barata. Divisão: Ao convidar os amigos, organize para que cada um leve uma comida ou bebida. Assim, os gastos são divididos entre todos. Opções: Ao invés de passear no shopping, faça programas mais econômicos, a exemplo de praias, parques, museus e teatros. Cinema: Geralmente as salas têm dias específicos em que o ingresso fica mais barato. Priorize esses dias ao invés dos finais de semana. Viagens: Viaje fora do período das férias escolares. Procure também bilhetes em promoção nos sites de viagem. Compras por impulso Necessidade: Vá a lojas ou shopping somente quando estiver procurando um produto específico. Importância: Antes de comprar algo, avalie a sua urgência. Veja também se isso cabe no seu orçamento. Eletrônicos: Faça uma pesquisa de preço para achar a alternativa mais em conta. Isso vale tanto para as lojas físicas quanto para as virtuais. Roupas: Procure comprar roupas e acessórios que estão fora de coleção ou com o valor reduzido. Promoções: As promoções são uma boa ocasião para adquirir peças batas, mas cuidado para não gastar mais do que deveria somente para aproveitar o desconto.


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Veículo: Me Poupe na Web Editoria: Investimentos Data: 19/07/2016 Site: http://mepoupenaweb.com/investimentos/nova-regra-do-fgts-consignado/

Quem trabalha com carteira assinada sabe que uma boa parte do salário é “comida” por descontos. (Pausa pra você mentalizar o seu último holerite e dar uma chorada ali no canto…)

RRRRRRR…. Ok, respire fundo e vamos em frente! Parte desses descontos se refere à benefícios subsidiados pela empresa (falei bonito agora hein?). Ou seja, Vale alimentação, Plano de Saúde, Seguros, vale transporte… São beneficios subsidiados porque o funcionário não paga por eles integralmente. A parte boa ( e talvez a melhor de todas) de trabalhar sob o regime da CLT é que a empresa usa o seu salário como base para depositar o famoso FGTS. Tem gente que tem muito dinheiro preso no Fundo de Garantia e provavelmente só vai descobrir isso depois de ler este post magnífico feito pela Cintia Senna, educadora financeira parceira do Me Poupe! e que entende tudo desses assuntos que a gente preferia continuar não entendendo mas que precisa entender pra multiplicar o nosso dinheiro. Compartilhe este post com o maior numero de pessoas porque ele pode ajudar muita gente e aproveita pra assinar o maior canal de finanças do You Tube de graça! 40 MIL pessoas já recebem o conteúdo gratuito e eu não sei porque você ainda não se inscreveu…


175 FGTS

O que é? O FGTS é um Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, ou seja, foi instituído com a finalidade primária de garantir uma “renda” ao trabalhador caso este seja demitido sem justa causa. Como funciona? Mensalmente a empresa calcula o equivalente a 8% do seu salário bruto, e deposita numa conta vinculada da Caixa Econômica referente ao seu FGTS. Esse percentual incide tanto sobre o seu salário mensal, como suas férias e 13º. Esse valor uma vez depositado é de direito seu, porém há regras para seu uso, que explicarei mais adiante. Além do valor depositado, é realizada uma atualização do saldo no montante de 3% ao ano, mais a variação da TR, ou seja, o seu fundo de garantia rende menos que a poupança. Para cada empresa que você trabalhar, será criada uma conta diferente. Para que você tenha acesso a essas informações, poderá cadastrar seu celular e receber mensagem a cada vez que houver um depósito novo, bem como da atualização do saldo, ou ainda receber uma carta em casa, com os valores já depositados. Cadastre seu número de telefone no site do FGTS Uma informação que é legal de lembrar: quando você é mandando embora sem justa causa, além do valor que a empresa depositou mensalmente, é calculada uma multa correspondente a 40% do total dos depósitos e ambos os valores poderão ser sacados após a demissão. Para quem ainda não tem o hábito de poupar, o FGTS é um excelente aliado, pois garante uma renda por um determinado tempo. Ou seja, você não guardou, mas a empresa fez isso para você. Quando posso utilizar? Como comentei, o acesso hoje a esse recurso, é um pouco restrito, e tem suas regras para uso, até porque se não tivesse, imagina o número de endividados e inadimplentes que poderíamos ter, já que muitos poderiam querer usar esse recurso sem planejamento. Assim, para poder usufruir desse dinheiro, você precisa estar em uma dessas condições:

DEMISSÃO Ser mandando embora sem justa causa, ou seja, ficar desempregado, ter seu contrato de trabalho rescindido, nesse caso pelo empregador (quem pede demissão não tem direito ao saque imediato); CONTRATO TEMPORÁRIO Fim do contrato de trabalho com prazo determinado, ou seja, você é contratado para um trabalho, e esse trabalho tem um prazo para encerrar, tem data. Assim, você também poderá ter acesso a esse dinheiro;


176 Observação: Não é porque você foi mandando embora, ou teve o contrato encerrado, que terá acesso ao saldo de FGTS de todas as empresas em que trabalhou em sua vida. Você só poderá sacar o saldo de FGTS da empresa em que está se desligando no atual momento. As demais continuam lá, rendendo, pouco, mas rendendo e poderão ser sacadas nas situações a seguir:

APOSENTADORIA Você se aposentou pela Previdência Social (famoso INSS) e assim poderá usar todo o saldo que existir em sua conta; TRABALHO SEM CARTEIRA ASSINADA Caso você fique sem trabalhar durante 3 anos, sem nenhum outro emprego registrado (vinculo de recolhimento do FGTS – CLT), poderá sacar os saldos que estiver na sua conta, a partir do mês em que faz aniversário, ou seja, deu 3 anos, olha quando faz aniversário e já pode ir lá e pegar seu dinheiro;

CASA PRÓPRIA Poderá utilizar também para dar entrada em seu imóvel, bem como para abater em parcelas desse financiamento.

GARANTIA DE EMPRÉSTIMO CONSIGNADO Uma atualização fresquinha. Foi aprovada em julho de 2016 a lei que autoriza o uso do FGTS como garantia para empréstimos consignados, aqueles que descontam as parcelas na folha de pagamento (um perigo no meu ponto de vista). Ou seja, em caso de demissão, caso o funcionário tenha contraído a dívida enquanto trabalhava, ele poderá usar até 10% do saldo da conta do FGTS e até 100% da multa pela demissão para quitar esse débito. Ou seja, um incentivo a mais para o endividamento de um lado e diminuição do efeito calote do outro. Recomendação


177 Para finalizar, acredito que o FGTS é um bom instrumento de poupança obrigatória, visto que infelizmente ainda não somos educados financeiramente, o que garante uma aquisição de casa própria, um complemento à aposentadoria, bem como uma reserva de emergência em caso de desemprego. Então se for utilizar, use de forma consciente e valorize cada centavo que você recebe ou já recebeu. Não se preocupe apenas quanto ao rendimento que hoje é menor que o da poupança, mas sim, com um recurso que estará disponível quando você mais precisar.

Cintia Senna Especialista em Educação Financeira pela DSOP/Unis e Controladoria de Gestão pela FECAP. Graduada em Ciências Contábeis pela USJT, formada em Coaching pela Anderson University/C4C, cursou Educação Executiva em Planejamento Financeiro Pessoal pelo Insper/IBCPF, e Formação em Educação Financeira pela DSOP. É responsável pelo blog Viver Melhor com Educação Financeira, Realiza palestras, treinamentos e atendimentos individuais, familiares e para pequenos e médios empreendedores, além de colaborar com o tema Educação Financeira em diversos meios de comunicação.


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Veículo: Jornal Em Foco Editoria: Negócios Data: 25/07/2016 Site: http://emfo.co/news/negocios/analistas-recomendam-cautela-no-uso-do-fgts-emcredito-consignado/5798bae15f4ec37c76e7a1e5

Analistas recomendam cautela no uso do fgts em crédito consignado

A permissão para que o trabalhador do setor privado possa oferecer até 10% do saldo de seu Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como garantia em um empréstimo consignado (com desconto na folha de pagamento), além de 100% da multa por demissão sem justa causa, é positiva para os bancos, segundo análise da agência de classificação de risco Moody´s. Para analistas, porém, a medida não é necessariamente boa para os trabalhadores do setor privado, que estariam abdicando de poupança (que seria obtida em um momento de maior fragilidade, como a demissão sem justa causa) para fazer uma dívida no sistema financeiro (leia mais abaixo). A vantagem da operação, em teoria, é que os juros cobrados pelos bancos seriam menores.


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A primeira vez que se ouviu falar sobre o assunto foi em janeiro deste ano, quando o antigo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, informou que a proposta partiu de "representantes do mercado financeiro". A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) foi procurada pelo G1, mas não quis se manifestar sobre o assunto. A medida, proposta pela equipe econômica da presidente afastada Dilma Rousseff, foi aprovada pela Câmara e pelo Senado e promulgada neste mês. Falta regulamentação Para que essa modalidade de crédito possa ser concedida, porém, ainda falta regulamentação, o que está previsto para acontecer somente em setembro deste ano. De acordo com a lei, caberá ao agente operador do FGTS, ou seja, a Caixa Econômica Federal, definir os "procedimentos operacionais" para que as novas regras sejam aplicadas. A Caixa Econômica Federal, por sua vez, informou que caberá ao Conselho Curador do FGTS definir o número máximo de parcelas e as taxas de juros a serem cobradas pelas instituições nas operações de crédito consignado com garantia do FGTS. "Como Agente Operador do FGTS, a CAIXA irá expedir as orientações operacionais após a publicação dessas instruções, observando-se os prazos regulamentares", acrescentou a instituição financeira. Segundo o coordenador-geral do FGTS, Bolivar Moura Neto, o Conselho Curador deve regulamentar e definir a forma de se operacionalizar a nova modalidade de crédito somente em setembro deste ano – quando se reúne novamente. De acordo com ele, os recursos que poderão ser dados como garantia pelo trabalhador não poderão ser "apartados" do seu patrimônio de antemão – uma vez que, por outros motivos, os valores poderão ser sacados, como comprar um imóvel, por exemplo. Entretanto, se pegar a linha de crédito, quando for demitido, o saldo devedor do empréstimo será abatido do valor que ele tem a receber no momento da rescisão, informou o coordenador-geral do FGTS. Isso já acontece atualmente com a verba rescisória (na maioria dos empréstimos consignados para empresas, há uma garantia de cerca de 30% das verbas rescisórias). Moura Neto observou que, mesmo assim, não há garantia de que o banco terá direito a todos os valores dados como garantia nas operações – uma vez que o trabalhador poderá pedir demissão, ou ser demitido por justa causa, hipóteses em que a multa de 40% sobre o saldo do FGTS não é paga pelos patrões. Juros bancários no Brasil Na ocasião em que foi editada a Medida Provisória sobre o assunto, em março deste ano, o Ministério da Fazenda destacou a possibilidade de a proposta viabilizar reduções nas taxas de juros cobradas de trabalhadores privados na tomada dos financiamentos.


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O Brasil tem uma das maiores taxas de juros do mundo para o consumo. A taxa média do cheque especial cobrada pelos bancos no Brasil, por exemplo, soma mais de 300% ao ano e do cartão de crédito rotativo ultrapassa a barreira dos 470% ao ano. Para o crédito pessoal, em maio a taxa ficou em cerca de 130% ao ano. Reportagem publicada pelo jornal norte-americano “The New York Times”, no fim de 2014, informou que os juros praticados em algumas linhas de crédito no Brasil “fariam um agiota americano sentir vergonha”, citando os cartões de crédito. Estudo da consultoria Economática, divulgado em março de 2016, informa que, quando se consideram os bancos com ativos acima de US$ 100 bilhões (Itau-Unibanco, Bradesco, Banco do Brasil e Santander), a mediana da rentabilidade sobre o patrimônio dos bancos brasileiros foi de 20,06% em 2015, contra 7,92% dos bancos dos Estados Unidos. Positivo para os bancos De acordo com a agência de classificação de risco Moody´s, a mudança regulatória, que permite aos bancos ter parte do FGTS dos trabalhadores como garantia para empréstimos com desconto na folha de pagamentos, é "crédito positivo para os bancos brasileiros". Segundo a Moody´s, isso ocorre porque a garantia "mitiga o risco de perdas com créditos em caso de demissões, uma questão que tem desencorajado o desenvolvimento do crédito consignado para o setor privado". De acordo com análise da Moodys, os bancos terão mais segurança no crédito consignado do setor privado, de modo que o volume de estes empréstimos é suscetível de aumentar. "Ao mesmo tempo, os bancos cobram taxas de juros sobre este produto (atualmente cerca 44% ao ano para o setor privado, em média) vai diminuir gradualmente em direção às taxas cobradas sobre a folha de pagamento empréstimos a funcionários públicos, que atualmente a média está em torno de 28% [ao ano]", acrescentou. De acordo com a agência, os maiores bancos do país, que já têm 79% do mercado de empréstimos com garantia em folha de pagamentos, estão melhores posicionados para oferecer rapidamente esse produto aos seus clientes. São eles: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal,Itaú Unibanco, Bradesco e Santander. A Moodys diz ainda que o governo brasileiro espera que a nova modalidade possa dobrar o atual saldo de recursos do consignado do setor privado, atualmente em R$ 18 bilhões. Mesmo assim, ainda permanecerá abaixo dos R$ 171 bilhões de saldo dos aposentados e pensionistas e do estoque de empréstimos de R$ 93 bilhões para os servidores públicos. Analistas recomendam cautela


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De acordo com Reinaldo Domingos, presidente Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), a nova modalidade de crédito, que "parece representar um benefício para a população", pois permite teoricamente juros mais baixos, "esconde alguns problemas". "É mais uma ferramenta de obtenção de crédito e que pode aumentar os já altos índices de endividamento da população, sem contar dificuldades que poderá gerar a longo prazo. Muitos trabalhadores que utilizarão essa alternativa de crédito não percebem que o FGTS é uma garantia para o futuro. E por isso, na maioria das vezes, só pode ser usado em situações emergenciais", afirmou ele. O analista avaliou que o FGTS funciona como uma "poupança forçada". "Então, não vejo com bons olhos o uso dos recursos para a amortização de dívidas ou garantir empréstimos. Infelizmente, hoje se vive um momento em que se pensa muito no consumo imediato, deixando de lado projeções da importância de poupar para uma aposentadoria, por exemplo", observou. Já Mario Avelino, presidente do Instituto Fundo Devido ao Trabalhador, uma Organização Não Governamental, que defende o dinheiro do trabalhador no FGTS, afirmou que a nova modalidade de crédito irá reduzir "muito pouco" a taxa de juros cobrada pelos bancos, que já são abusivas. Acrescentou que a população brasileira já está em seu "limite de endividamento". "Isso irá aumentar ainda mais o número de trabalhadores com dividas, o aumento de consumo para movimentar a economia será insignificante, o dinheiro da multa de 40% sobre o saldo do FGTS em caso de demissão é sacado de imediato pelo trabalhador onde ele pode usar de forma muito mais produtiva, como por exemplo, quitar dívida com o cartão de crédito ou empréstimos pessoais, que tem juros na estratosfera, ou ajudar o trabalhador a se manter enquanto não arruma outro emprego, ou investir em um negócio próprio", avaliou ele. Avelino observou que, em 2014, foram demitidos sem justa causa pelas empresas brasileiras 20,4 milhões de trabalhadores, que sacaram R$ 54,3 bilhões do FGTS. Segundo ele, se todos os trabalhadores pegassem empréstimo consignado, só no FGTS os bancos sacariam R$ 20 bilhões, além de levar mais 30% do valor líquido das rescisões dos trabalhadores. Questionado pelo G1, o Banco Central avaliou que, assim como ocorre em qualquer outra modalidade de crédito, a decisão de usar esses novos mecanismos tem de ser "bem avaliada pelo consumidor bancário, levando em conta vários aspectos na sua decisão, como a real necessidade do empréstimo, a destinação do valor a ser tomado e os recursos financeiros necessários para o pagamento de suas despesas do dia a dia, incluindo as parcelas do crédito obtido". "No mais, o BCB [Banco Central do Brasil] não se pronuncia sobre normas gerais afetas ao crédito emanadas do Congresso Nacional", concluiu a autoridade monetária.


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Veículo: Notícias ao Minuto Editoria: Lifestyle Data: 27/07/2016 Site: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/257987/4-licoes-de-como-educarfinanceiramente-os-filhos

Neste período em que se comemora o Dia dos Pais, é fundamental o debate sobre o papel deles no desenvolvimento da educação financeira dos filhos. Especialmente diante de uma situação atual instável do país, o que mostra que não é mais possível se omitir sobre o tema. Com um cenário de consumismo desenfreado, população endividada ou frustrada por não conseguir realizar seus sonhos, ensinar crianças e jovens a como lidar com dinheiro e controlar os anseios tornou-se um dos principais desafios dos pais. As famílias têm papel fundamental no significado que os filhos atribuem ao dinheiro e na forma como irão administrar seus recursos financeiros ao longo de toda a vida. "Muitos pais que não receberam orientação dessa natureza encontram dificuldade de transmitir esse conhecimento. Mas agora estão ganhando aliados nessa tarefa, como as escolas, que estão adotando programa de educação financeira para alunos desde o Ensino Infantil ao Médio. E um dos caminhos para essas duas importantes instituições – escola e família – educarem financeiramente a nova geração é estimular que ela identifique seus sonhos de curto, médio e longo prazos, ensinando a investigar quanto custam e como poupar", afirma Reinaldo Domingos, educador financeiro, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira. Quando começar? É uma característica das crianças serem muito observadoras e desde cedo começarem a perceber que o dinheiro tem uma importância na vida dos pais; em paralelo, elas passam a estabelecer desejos de consumo. A partir da percepção deste


183 entendimento, que ocorre normalmente por volta dos três anos, já deve ter início a educação financeira. Frequentemente elas observam os adultos entregarem dinheiro, cartões e cheques, em vários locais, em troca de mercadorias. Ou seja, observam que troca-se dinheiro por coisas que se quer ter. Ao mesmo tempo, crianças e jovens estão expostos às mensagens publicitárias que estimulam o desejo de ter. São duas forças importantes que movimentam a sociedade e, portanto, precisam ser bem compreendidas. A partir dos sete anos, esse processo pode se dar por meio de semanada ou mesada. Combatendo o consumismo O antídoto para os possíveis efeitos nocivos do estímulo ao consumo é envolver eles nas decisões familiares sobre os gastos, colocando os sonhos em primeiro lugar. Temos de mostrar que é preciso ter objetivos, fazer escolhas e que nada é mágico, porém, tudo é possível, desde que o dinheiro seja usado com foco e sabedoria. Dessa forma, mostrar às crianças e aos jovens que acordos não significam negação, mas sim negociação. Eles perceberão que é possível ter, porém nem sempre no momento em que se quer. Essa prática também ajuda a aliviar o sentimento de culpa de muitos pais, porque, nesse exercício, eles também aprendem a se reeducar financeiramente e deixam de ver o dinheiro – ou o poder de comprar – como uma válvula de escape para suprir lacunas em outros aspectos da vida. Problemas com a falta de educação financeira Uma criança que não é educada financeiramente trará grandes problemas de descontrole para os pais, por querer tudo que vê e fazer “birra”. Hoje, o pequeno é elevado ao status de consumidor sem estar preparado. E a publicidade utiliza de propagandas tão apelativas que causam desejos imediatos nas crianças de querer o produto. Uma situação que indica uma criança excessivamente consumista é quando ela gasta todo o seu dinheiro ganho com mesada e logo pede mais dinheiro para seus pais. Porém, não existe um índice que mostre qual o grau que esse problema atingiu. Você é o exemplo! Os pais são referências para os filhos. Se a criança vê os pais comprando sem parar, vão tender a seguir esse exemplo e acabar agindo da mesma maneira ou até pior. Assim, é fundamental ter muito cuidado com o exemplo que os familiares passam e, desde cedo, demonstrar que a felicidade não está associada ao consumismo desenfreado, e sim à realização de objetivos. No caso do exemplo externo, a família também terá um papel de grande relevância, que é o de estabelecer os limites para esta atitude. Os pais podem reforçar ou não a atitude consumista da criança e, se o comportamento não mudar, nesse primeiro momento, é muito provável que ela se torne um adulto sem limite nos seus gastos.


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VeĂ­culo: Mundo Positivo Editoria: NotĂ­cias Data: 22/07/2016 Site: http://www.mundopositivo.com.br/noticias/ir2016/20440490restitui%C3%A7%C3%A3o_ir_o_que_fazer_com_o_dinheiro_extra.html


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Veículo: Jundiaí Notícias Editoria: Geral Data: 29/07/2016 Site: http://jundiainoticias.com.br/portal/2016/07/quanto-se-economiza-ao-parar-de-fumar/

Quanto se economiza ao parar de fumar? As restrições para o cigarro em ambiente coletivo são cada vez maiores em todo o território nacional e a expectativa é que essas cresçam ainda mais, seguindo as tendências internacionais na luta contra os males causados pelo tabagismo. E o combate a esse vício não trará só benefícios para a saúde física do consumidor, outro impacto muito importante é na saúde financeira da pessoa que fuma, com redução dos gastos com o produto e com os tratamentos de saúde. A conta é simples, considerando que um cigarro custe R$ 5 (hoje a maioria das marcas custa muito mais), um fumante que consome dois maços de cigarro por dia gastará por mês R$ 300. Por ano o valor vai para R$ 3.600, e isso sem utilizar nas contas ganhos com investimentos. Mas, se esse dinheiro for investido por dez anos em uma aplicação com rendimento de 0,6% mensais e sem considerar a inflação, no fim do período o ex-fumante terá de R$ 52.500,90 e em trinta anos serão R$380.767,63. Esse custo no orçamento mensal das pessoas com certeza fará com que muitos repensem sobre a importância de manter esse vício. É lógico que esse risco é muito menor do que os físicos, entretanto, não podem negar que esse impacto reflete na economia diária do viciado e, aumentando o valor do produto, todos sentirão esse impacto. Isso sem contar os gastos que um fumante terá nesse período com problemas de saúde, ocasionado pelo cigarro, e da perda de rendimento no trabalho em função do cansaço que esse vício proporciona e as famosas ‘paradinhas’. Outro grande problema é que o ato de fumar não ocasiona problemas financeiros só para o viciado, o tabagismo gera uma perda mundial de centenas de bilhões de dólares por ano, sendo que a metade dela ocorre nos países em desenvolvimento. Esse valor é o resultado da soma de vários fatores, como o tratamento das doenças relacionadas ao tabaco, mortes de cidadãos em idade produtiva, maior índice de aposentadorias precoces, aumento no índice de falta ao trabalho e menor rendimento produtivo. Assim, se você é fumante imagine: como você estará daqui a 30 anos continuando a fumar? Sua saúde estará boa? Quanto você terá gasto? Agora imagine: se parar de fumar hoje e investir esse dinheiro, daqui trinta anos, além de ter uma qualidade de vida muito maior, ainda estará mais de R$ 380 mil mais rico. Com isso terá saúde e também mais dinheiro para aproveitar a vida. REINALDO DOMINGOS


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Veículo: Revista Aliança Editoria: Colunistas Data: 01/07/2016 Site: http://revistaalianca.com.br/colunistas/nossos-colunistas/reinaldo-domingos/1111tenha-coragem-para-mudar-sua-vida-financeira

“Não fui eu que ordenei a você? Seja forte e corajoso! Não se apavore nem desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar". Josué 1:9 Caros irmãos, as palavras bíblicas devem nos guiar em nossas decisões diárias, estando relacionadas diretamente com assuntos que vão muito além da fé que rege nosso caminho. Hoje gostaria de falar sobre a vontade de mudança que devemos ter para melhorar nossas vidas financeiras. Uma procura frequente das pessoas é por uma fórmula mágica de como ficar rico. Como sou um educador financeiro, gostaria de explicar que isso não existe, o que é possível é arregaçar as mangas e ter coragem de fazer diferente. Eu desenvolvi sim a Fórmula DSOP, mas não é mágica e nem faz nada cair do céu, é uma maneira testada e aprovada de se planejar e realizar os objetivos de vida. Esse modelo de gestão do dinheiro que desenvolvi realmente é muito importante para quem quer poupar para alcançar os sonhos. Isso porque a educação financeira não depende apenas disso, muito pelo contrário, o mais importante é a mudança de comportamento em relação ao dinheiro e à visão de vida. As pessoas devem começar a focar no que é realmente importante para elas, e isso não é guardar dinheiro apenas por guardar, mas sim direcioná-lo para uma atingir uma meta. Sempre falo que uma pessoa pobre não é quem não tem dinheiro, mas quem não tem sonhos. Dinheiro não é finalidade, mas sim meio, caminho, ferramenta. Assim, recomendo uma reflexão maior sobre o tema e sobre sua própria postura perante ele. É chegada a hora de buscar a sustentabilidade e de readequar os padrões de vida, refletindo sobre o que realmente é


187 riqueza, se é ostentar e desperdiçar, como muitos imaginam hoje, ou se sé viver com fé, sustentabilidade e felicidade? Na minha concepção, é o segundo caso. E a sustentabilidade é ter o dinheiro suficiente para realizar os sonhos e ter uma vida planejada, para isso que tenho a Fórmula DSOP para Independência Financeira, na qual se deve encontrar o número que se pretende atingir e a data desejada para se tornar independente. Isto é, a partir desse momento, a pessoa trabalhará apenas por prazer. O número que a pessoa deverá ter guardado mensalmente terá que proporcionar um ganho mensal do dobro do seu atual padrão de vida, podendo sacar apenas 50% destes juros mensalmente e guardar o restante como reserva acumulada. A partir desse momento – caso queira –, a pessoa trabalhará apenas por prazer ou poderá aproveitar a vida sem se preocupar em buscar novos rendimentos, uma vez que o que tem é o bastante para manter o padrão que vive atualmente pelo resto da vida e ainda continuará rendendo. A Fórmula não é benéfica apenas para a pessoa que a aplica, ela também tem importância direta para toda a família, pois, no formato que foi desenvolvida, mesmo em caso da falecimento de quem a aplica, o rendimento se manterá, garantindo rendimento aos que ficaram. Enfim, como pode ver a Fórmula objetiva a sustentabilidade financeira e não o acúmulo desnecessário de recursos e, para encarar essa mudança de conceito e aplicar na prática, necessita coragem. Então, antes de pensar em como ficar rico, acho interessante que se faça outro questionamento: o que é ser rico?


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Veículo: Bem Paraná Editoria: Economia Data: 11/07/2016 Site: https://www.bemparana.com.br/noticia/453089/o-que-deve-ser-feito-com-o-dinheiroda-restituicao

O que deve ser feito com o dinheiro da restituição A Receita Federal deposita no dia 15 de julho o segundo lote de restituição do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) 2016. Ao todo, serão pagos R$ 2,5 bilhões a 1,49 milhão de contribuintes — R$ 114 milhões e 75 mil contribuintes no Paraná. Mas, para quem é um beneficiado, a minha pergunta é: o que vai fazer com esse dinheiro? Por ser um ganho extra, é muito comum que as pessoas utilizem-no de forma desordenada, apenas saciando os impulsos consumistas. Contudo, para Reinaldo Domingos, educador financeiro e autor do best-seller Terapia Financeira (Editora DSOP), é importante ficar atento para não desperdiçar essa chance de ajustar a vida financeira. “A primeira preocupação das pessoas deve ser com as dívidas. Quem estiver com financiamentos ou dívidas no cheque especial ou no cartão de crédito, deve estabelecer uma estratégia para eliminar o problema. Essas dívidas devem ser as primeiras a serem combatidas, já que as taxas de juros são mais altas do que a lucratividade de qualquer aplicação segura”, diz. “O contribuinte também deve ter em mente que é hora de combater as causas das dívidas e não o efeito, e isso só se faz com educação financeira”. Já para os contribuintes que não têm dívidas, segundo Domingos, o ideal é investir o dinheiro, mas é importante que o investimento esteja atrelado aos objetivos das famílias, caso contrário, o retorno poderá não ser tão interessante, causando até prejuízos.


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Veículo: O Diário da Região Editoria: Geral Data: 06/07/2016 Site: http://www.odiariodaregiao.com/ferias-com-as-criancas-veja-como-falar-de-dinheiro-erealizar-brincadeiras-economicas/

Férias com as crianças – veja como falar de dinheiro e realizar brincadeiras econômicas Publicado em 6 de julho de 2016

Chegou o período de férias e fica a pergunta: o que fazer com as crianças? As possibilidades são inúmeras – viagens, cinema e passeios –, mas tudo vai depender do tempo disponível e, principalmente, das condições financeiras da família. Contudo, o período também pode ser interessante para passar para esses jovens conceitos importantes de educação financeira e sustentabilidade. Para quem pensa que esses temas não combinam com o período, o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, desmistifica. “É importante perceber que esses temas podem ser tratados de forma lúdica com as crianças, por meio de conversas e brincadeiras. Assim, o período deférias é ideal para essa abordagem, além disso, possibilita uma maior proximidade entre pais e filhos”. Em relação à educação financeira, Domingos explica que esse é um bom momento para falar com as crianças sobre os sonhos. “É interessante, ensinar as crianças a sonharem, mas, mais do que isso, mostrar o caminho para que elas realizem esses sonhos, e isso se dará poupando um pouquinho por mês”. Mostre que economizando o dinheiro que ela recebe dos pais e parentes poderão realizar sonhos, como brinquedos que desejam, e auxiliando a família na economia do dia a dia poderá realizar sonhos em conjunto, como uma viagem para um lugar que sempre sonharam. “Ressalto que o ato de poupar deve sempre estar atrelado a um objetivo, pois, só assim, mostrará aos pequenos o verdadeiro objetivo do dinheiro, que é ser uma ferramenta para atingir o que se deseja”, alerta o presidente da Abefin. Além disso, também é possível associar conceitos de educação financeira com sustentabilidade em conjunto com ascrianças. Isso se dá de maneira bastante simples, utilizando as brincadeiras inventadas e reinventadas ao longo dos anos, que, ao mesmo tempo em que promove habilidades nas crianças, também oferece uma gama de possibilidades para que a família se divirta unida e brinque ao ar livre, interagindo com outras pessoas. De forma econômica, brinquedos antigos podem ser feitos com a parceria de pais e filhos, utilizando poucos recursos, como sucata e material reciclável. Veja alguns exemplos: Boliche – 10 Garrafas PET do mesmo tamanho – Papel ou tinta colorida – Fita adesiva – Canetinha hidrocor Como fazer: encha a garrafa PET com algum material como areia, papel ou pedrinhas. Lacre com fita adesiva e coloque números de 1 a 10 nas garrafas (com um papel colorido


190 e fita adesiva). Posicione os pinos em pé, formando um triângulo. Tome distância, utilize uma bola de tênis e tente derrubar o maior número de pinos possíveis. Faça os cálculos de sua pontuação, somando o número anotado nas garrafas derrubadas. Quem fizer o maior número de pontos, vence! Vai e Vem – 2 garrafas PET de 2 litros cada – Dois barbantes de varal – 3 metros de comprimento – Fita adesiva – 4 pedaços de madeira, para servir como haste para os participantes da brincadeira segurarem – Papelão, papel camurça, papéis coloridos – Tesoura e cola Como fazer: cortar as garrafas ao meio e depois encaixar as partes de cima uma na outra, passe a fita adesiva para assegurar que elas não vão se soltar durante a brincadeira. Em seguida, passe os barbantes de varal pelo corpo do brinquedo, sem deixar que eles se cruzem. Faça pequenos rolinhos com o papelão e junto com a haste de madeira, fixe nas extremidades para impedir que as garrafas batam nas mãos de quem estará jogando. Por fim, faça figura coloridas e cole pelo vai e vem. Jogo da Velha – 1 bandeja de isopor de frios – 6 Tampas de garrafa PET – Caneta permanente – Tinta preta e branca Como fazer: na bandeja de frios, faça o risco do jogo da velha com o pincel permanente, sendo duas linhas na vertical e duas linhas na horizontal. Pinte as tampinhas, metade de preto, metade de branco, para identificá-las e deixe-as secando. Depois de secas o seu jogo da velha já está pronto. É hora de se divertir! Por: Reinaldo Domingos é educador e terapeuta financeiro, presidente da DSOP Educação Financeira, Abefin e Editora DSOP, autor do best-seller Terapia Financeira, dos lançamentos Papo Empreendedor e Sabedoria Financeira, entre outras obras.


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Veículo: São Paulo Times Editoria: Geral Data: 04/07/2016 Site: http://saopaulotimes.com.br/sp/pais-gastam-mais-com-filhas-meninas-entenda-osperigos-desse-habito/

Pais gastam mais com filhas meninas – entenda os perigos desse hábito A variedade de roupas, sapatos, assessórios e itens de higiene e beleza para meninas pode fazer com que pais gastem até 30% mais com suas filhas do que com seus filhos. Essa é a percepção de Reinaldo Domingos, presidente da Abefin (Associação Brasileira de Educadores Financeiros), que alerta: o hábito pode gerar consequências ruins, como o incentivo à menina para o consumismo desenfreado e o endividamento familiar para atender a quesitos muitas vezes supérfluos. “Um dos maiores vilões da saúde financeira dos brasileiros é o hábito da satisfação pelo consumo, que costuma ser iniciado na infância e juventude. Uma criança que é incentivada a ter sempre itens novos para se sentir bem, corre o sério risco de se tornar um adulto endividado, inadimplente e possivelmente infeliz, pois não aprendeu a priorizar a conquista dos seus verdadeiros sonhos”, alerta Domingos, que é pai de uma menina e de um menino. No caso das meninas, boa parte das compras é relacionada à sua aparência, como acessórios para corpo e cabelo. O consumo ligado à vaidade pode levar a compras constantes e motivadas por impulsos emocionais. Atualmente, mais mulheres adultas fazem compras por esses motivos do que homens adultos, segundo pesquisa divulgada pela SPC Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas. “As meninas precisam ser educadas financeiramente para se tornar mulheres capazes de administrar recursos. Atualmente, muitas estão à frente das finanças familiares e empresariais, portanto a responsabilidade de educa-las deve ser compartilhada entre seus responsáveis e as escolas. Não à toa, muitas instituições de ensino já ministram aulas sobre o tema. Em casa, aconselho que os pais demonstrem a suas filhas que o dinheiro está em tudo – naquilo que elas compram, doam, trocam, reutilizam e também jogam fora”, explica Domingos, que também é autor do livro ‘Mesada não é só dinheiro’ (Editora DSOP). Conheça 5 atitudes que os pais podem tomar para transmitir educação financeira aos seus filhos: Ensinar o ato de doar – Incentivar os filhos a doar roupas e brinquedos pouco utilizados faz com que aprendam a pensar não só si, mas também em outras crianças. Dessa forma, eles se tornarão adultos menos egoístas e mais sensíveis às necessidades das outras pessoas; Praticar a mesada – Além da tradicional, existem as mesadas de troca (em que a criança troca algo que tem por algo que deseja), a mesada social (em que é estimulada a optar por passeios em meio a natureza e que priorizem a companhia de amigos e familiares), entre outras. Destas formas, a criança passa a ter hábitos de consumo mais saudáveis; Incentivar que sonhem – Os pais podem sentar com os filhos e incentivar que estabeleçam pelo menos três sonhos: um a ser realizado em até um mês, (chamado de sonho de curto prazo), outro em até seis meses (médio prazo), e outro a ser conquistado em um ano (longo prazo). Assim, eles terão importantes motivos para poupar dinheiro e aprenderão que dessa forma é possível conquistar muitas coisas; Ajudar a fazer escolhas – É importante que a criança saiba diferenciar um desejo de uma necessidade, tendo sempre em mente os seus verdadeiros sonhos. É interessante que ela possa reconhecer que o dinheiro é algo difícil de ser alcançado e, portanto, deve ser valorizado e utilizado de forma consciente; Dar o exemplo – As crianças aprendem a agir vendo as atitudes dos pais. Portanto, é preciso lidar com as finanças de forma consciente e sustentável, tendo um planejamento definido que priorize a realização dos sonhos dos integrantes da família.


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Veículo: Jornal do Commercio Editoria: Notícia Data: 01/07/2016 Site: http://www.jcam.com.br/noticias_detalhe.asp?n=45119&IdCad=2&IdSubCad=53&tit=Manaus

Manaus terá loja de educação financeira A educação financeira é um tema que vem crescendo já há uns anos e tomando proporções realmente grandes, por sua importância na vida de pessoas de todas as idades e classes, especialmente em tempos em que se fala tanto de crise. Prova disso são os números bastante expressivos de demanda da DSOP Educação Financeira, que geraram, inclusive, a necessidade de abertura de mais 60 unidades de atendimento em todo o país. A mais nova será inaugurada em São Paulo, na próxima sexta (1º), não por acaso em um dos principais centros financeiros da capital: a avenida Paulista. Na ocasião, o presidente da empresa, Reinaldo Domingos, além de oficializar a abertura da primeira unidade de varejo em educação financeira do Brasil -para a qual foram investidos em torno de R$100 mil -, fará um discurso lembrando a história da companhia e a relevância do tema para toda a sociedade. "A educação financeira envolve muitos elementos do cotidiano de uma população. Um ser educado financeiramente estará mais apto a praticar hábitos de consumo consciente, se endividando menos e realizando mais objetivos de vida. Este mesmo ser terá capacidade de garantir uma boa aposentadoria no futuro, sem depender do governo. A educação financeira dá autonomia e empoderamento para as pessoas, e é por isso que o tema precisa estar inserido em todos os âmbitos da sociedade", explica Domingos, que também é presidente da Abefin (Associação Brasileira de Educadores Financeiros). As próximas lojas já possuem prazo para serem lançadas: agosto em Manaus e setembro no Distrito Federal. Sobre a unidade O novo estabelecimento irá cobrir tudo o que a DSOP oferece, tanto de serviços -como curso de educação financeira, curso de formação de educador financeiro, pós-graduação (presencial e EaD) e programas de educação financeira nas escolas e nas empresas -quanto de produtos como livros sobre educação financeira e literários. Os interessados em conhecer mais sobre a empresa e todas as suas frentes, sejam pessoas físicas, escolas ou empresas, poderão comparecer à unidade de segunda à sexta, das 8h às 19h, ou entrar em contato a partir do telefone 3660-5400. Números da educação financeira no país O alto investimento se explica pela alta demanda. Só para se ter uma ideia, o número de escolas particulares em 2016 que inserem o Programa DSOP de Educação Financeira em sua grade para alunos do Ensino Infantil ao Médio é quase 20 vezes maior do que em 2012, quando as atividades se iniciaram. Do ano passado para este ano, a quantidade de instituições de ensino adotantes do projeto aumentou 78%, somando 870 em todo o país. Em relação às escolas públicas, atualmente, são 130 escolas que ensinam educação financeira para seus estudantes, beneficiando também todas as famílias, o corpo docente e a comunidade em geral. Ao todo, são 1.000 instituições (públicas e privadas) oferecendo educação financeira para mais de 245.500 crianças e jovens. O número de adultos, por sua vez, que buscaram se especializar profissionalmente em 2016, por meio de pós-graduação, por exemplo, é 42% maior do que em 2015 e 170% maior, se comparado a 2014, quando o curso foi criado. Outro milhão de brasileiros já se beneficiou com conhecimento em educação financeira, realizando cursos e participando de palestras realizadas pela DSOP, além da leitura de livros, em sua maioria escritos por Reinaldo Domingos, autor de mais de 100 obras sobre o tema.


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Veículo: Novo Oeste Editoria: Notícias Data: 04/07/2016 Site: http://www.novoeste.com/index.php?page=destaque&op=readNews&title=Pais+gastam+mais +com+filhas+meninas+-+entenda+os+perigos+desse+h%E1bito

Pais gastam mais com filhas meninas - entenda os perigos desse hábito A variedade de roupas, sapatos, assessórios e itens de higiene e beleza para meninas pode fazer com que pais gastem até 30% mais com suas filhas do que com seus filhos. Essa é a percepção de Reinaldo Domingos, presidente da Abefin (Associação Brasileira de Educadores Financeiros), que alerta: o hábito pode gerar consequências ruins, como o incentivo à menina para o consumismo desenfreado e o endividamento familiar para atender a quesitos muitas vezes supérfluos. “Um dos maiores vilões da saúde financeira dos brasileiros é o hábito da satisfação pelo consumo, que costuma ser iniciado na infância e juventude. Uma criança que é incentivada a ter sempre itens novos para se sentir bem, corre o sério risco de se tornar um adulto endividado, inadimplente e possivelmente infeliz, pois não aprendeu a priorizar a conquista dos seus verdadeiros sonhos”, alerta Domingos, que é pai de uma menina e de um menino. No caso das meninas, boa parte das compras é relacionada à sua aparência, como acessórios para corpo e cabelo. O consumo ligado à vaidade pode levar a compras constantes e motivadas por impulsos emocionais. Atualmente, mais mulheres adultas fazem compras por esses motivos do que homens adultos, segundo pesquisa divulgada pela SPC Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas. “As meninas precisam ser educadas financeiramente para se tornar mulheres capazes de administrar recursos. Atualmente, muitas estão à frente das finanças familiares e empresariais, portanto a responsabilidade de educa-las deve ser compartilhada entre seus responsáveis e as escolas. Não à toa, muitas instituições de ensino já ministram aulas sobre o tema. Em casa, aconselho que os pais demonstrem a suas filhas que o dinheiro está em tudo – naquilo que elas compram, doam, trocam, reutilizam e também jogam fora”, explica Domingos, que também é autor do livro ‘Mesada não é só dinheiro’ (Editora DSOP). Conheça 5 atitudes que os pais podem tomar para transmitir educação financeira aos seus filhos: 1. Ensinar o ato de doar – Incentivar os filhos a doar roupas e brinquedos pouco utilizados faz com que aprendam a pensar não só si, mas também em outras crianças. Dessa forma, eles se tornarão adultos menos egoístas e mais sensíveis às necessidades das outras pessoas; 2. Praticar a mesada – Além da tradicional, existem as mesadas de troca (em que a criança troca algo


194 que tem por algo que deseja), a mesada social (em que é estimulada a optar por passeios em meio a natureza e que priorizem a companhia de amigos e familiares), entre outras. Destas formas, a criança passa a ter hábitos de consumo mais saudáveis; 3. Incentivar que sonhem – Os pais podem sentar com os filhos e incentivar que estabeleçam pelo menos três sonhos: um a ser realizado em até um mês, (chamado de sonho de curto prazo), outro em até seis meses (médio prazo), e outro a ser conquistado em um ano (longo prazo). Assim, eles terão importantes motivos para poupar dinheiro e aprenderão que dessa forma é possível conquistar muitas coisas; 4. Ajudar a fazer escolhas – É importante que a criança saiba diferenciar um desejo de uma necessidade, tendo sempre em mente os seus verdadeiros sonhos. É interessante que ela possa reconhecer que o dinheiro é algo difícil de ser alcançado e, portanto, deve ser valorizado e utilizado de forma consciente; 5. Dar o exemplo – As crianças aprendem a agir vendo as atitudes dos pais. Portanto, é preciso lidar com as finanças de forma consciente e sustentável, tendo um planejamento definido que priorize a realização dos sonhos dos integrantes da família.


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Veículo: Tribuna da Internet Editoria: Geral Data: 14/07/2016 Site: http://tribunadainternet.com.br/calote-no-cartao-de-credito-e-no-cheque-especialcontinua-aumentando/

Consignado FGTS: MP ainda não está valendo Apesar da medida provisória já ter sido publicada no Diário Oficial, ainda não se sabe quando estará disponível Wed Jul 20 07:50:00 BRT 2016 - Marina Barbosa, da Folha de Pernambuco Divulgação

A CEF é operadora do fundo e espera decisão de conselho curador

Apesar de a medida provisória que autoriza o uso do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e da multa rescisória como garantia de empréstimos consignados já ter sido publicada no Diário Oficial da União, ainda não se sabe quando esta linha de crédito estará disponível. Operadora do FGTS, a Caixa Econômica Federal (CEF) explicou que só pode liberar o financiamento quando o Conselho Curador do FGTS definir as taxas de juros e o número máximo de parcelas da modalidade. Os demais bancos estão na mesma encruzilhada. Mesmo assim, o assunto não está na pauta da reunião de desta quarta-feira do FGTS. Com encontros normalmente a cada dois meses, o Conselho Curador do FGTS analisa nesta quartafeira o relatório de gestão do Governo Federal de 2015. Depois, só tem reunião prevista para setembro. A assessoria de imprensa do órgão ressaltou, por sua vez, que antes disso podem ser convocadas reuniões extraordinárias. Um encontro desse tipo já aconteceu no início do ano, quando foi preciso liberar crédito suplementar para a linha de financiamento imobiliário Pró-Cotista. O órgão ressaltou que esta regulamentação é pedida pela própria MP 719. Os bancos pontuam, porém, que depois de debatido o assunto no FGTS, ainda será preciso aguardar a publicação das normas regulatórias para baixar os próprios normativos e, enfim, liberar o crédito. “Como Agente Operador do FGTS, a Caixa irá expedir as orientações operacionais após a publicação dessas instruções, observando-se os prazos regulamentares”, explicou, por nota, a CEF. Crítica A MP 719 dá aos trabalhadores a possibilidade de usar até 10% do FGTS ou até 100% da multa


196 rescisória na contratação de empréstimos consignados. Com isso, o governo pretende liberar mais recursos para reaquecer a economia. A medida, no entanto, é criticada pela Proteste Associação de Consumidores e pela Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin). As entidades explicam que o FGTS deveria ser usado como garantia em situações como o desemprego, ao invés de se tornar crédito, o que pode estimular o endividamento. “Os trabalhadores poderão ter uma economia nos juros do financiamento; mas, ao retirarem parte do FGTS para pagar este empréstimo, perdem a proteção no caso do desemprego ou da aposentadoria”, explicou o presidente da Abefin, Reinaldo Domingos.


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Veículo: Diário Popular Editoria: Artigo Data: 18/07/2016 Site: http://www.diariopopular.com.br/index.php?n_sistema=3051&id_noticia=MTE0NjQ5&id_are a=NA==

Os riscos por trás da garantia do FGTS para o crédito consignado Sugerir Corrigir

Reinaldo Domingos, mestre em Educação Financeira A medida provisória que permite o uso do FGTS para garantir o crédito consignado foi aprovada pelo Senado por unanimidade dia 12 de julho. Com isso, o trabalhador do setor privado pode oferecer até 10% do saldo de seu Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como garantia para tomada desse tipo de empréstimo. O texto também permite que o empregado ofereça como garantia até 100% do valor que foi pago em multa pelo empregador, em caso de demissão sem justa causa. Contudo, a proposta, que parece ser um benefício para a população, esconde alguns problemas, pois é mais uma ferramenta de obtenção de crédito e que pode aumentar os já altos índices de endividamento da população. Muitos trabalhadores que utilizarão essa alternativa de crédito não percebem que o FGTS é uma garantia para o futuro. E por isso, na maioria das vezes, só pode ser usado em situações emergenciais. O FGTS funciona como uma poupança forçada, então, não vejo com bons olhos o uso dos recursos para a amortização de dívidas ou garantir empréstimos. Infelizmente, hoje se vive um momento em que se pensa muito no consumo imediato, deixando de lado projeções da importância de poupar para uma aposentadoria, por exemplo. Avalio que o trabalhador deve enxergar o Fundo como um investimento em longo prazo e respeitar o mesmo. Deve ser encarado como uma reserva estratégica em caso de aposentaria ou demissão. Embora o rendimento seja o menor do mercado, o FGTS é uma forma de forçar o trabalhador a ter uma poupança. As pessoas esquecem a sua finalidade. É um dinheiro que ninguém pega ou penhora. O pensamento sobre o FGTS não deve ser o mesmo que outro investimento. Assim, atrelá-lo ao crédito consignado é perder garantias, lembrando que a realização dessa obtenção do crédito não deve ser banalizada como ocorre atualmente. Hoje, o número de colaboradores de empresas, aposentados e pensionistas que pedem empréstimos com desconto em folha de pagamento, cresce consideravelmente. Lógico que os juros abaixo do mercado são interessantes, mas, mesmo com isso se deve ficar atento. Por anos tivemos uma banalização do crédito e, como resultado, os brasileiros estão batendo recordes de inadimplência, por isso, muito cuidado! É importante que os trabalhadores tenham consciência na hora de utilizar essa linha de crédito.


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Veículo: Gazeta Digital Editoria: Opinião Data: 07/07/2016 Site: http://www.gazetadigital.com.br/conteudo/show/secao/60/og/1/materia/483917/t/7erros-que-os-pais-cometem-na-hora-da-mesada

7 erros que os pais cometem na hora da mesada Reinaldo Domingos A mesada é uma ótima ferramenta para inserir as crianças e jovens no universo financeiro. No entanto, há alguns erros cometidos pelos pais/responsáveis nessa hora que podem fazer com que tenha o efeito contrário, dando maus exemplos à nova geração. Se bem aplicada, ao invés de ser um incentivo ao consumo, se torna um meio de educar financeiramente os jovens, que, em um futuro próximo, fará esses jovens mais consciente e sustentável. Então, com um cenário econômico instável e a proximidade do fim do ano (Natal e férias), o momento é extremamente propício para refletir e tratar sobre questões que envolvam a relação desse público com o uso do dinheiro. Listo abaixo os sete principais erros na implementação da mesada, que estão explicados em meu novo livro Mesada não é só dinheiro – Conheça os 8 tipos e construa um novo futuro (Editora DSOP): 1. Desequilíbrio A criança não deve guardar todo o seu dinheiro para os sonhos. Ela precisa separar 50% de sua mesada para o consumo cotidiano e se dar o direito de comprar algo que deseja – sem excessos. Por incrível que pareça, a disciplina rígida que alguns pais impõem dentro de casa pode acabar transformando seus filhos em criançasobsessivas com o dinheiro e, consequentemente, em futuras pessoas avarentas. 2. Violação Os pais não podem, de forma alguma, usar o dinheiro que a criança vem guardando para os seus sonhos como empréstimo. Essa recomendação pode parecer absurda, mas existem


199 muitos casos, no âmbito familiar, em que os pais ou responsáveis mexem no cofrinho do filho ou retiram algum valor da caderneta de poupança da criança para pagamento de uma conta da casa ou mesmo para uso particular. 3. Ruptura Nunca atravesse as etapas de esforço e crescimento de seu filho. Jamais compre o objeto de sonho dele antes que a criança consiga juntar o dinheiro para conquistá-lo. Isso fará com que ele registre na mente, para o resto da vida, a ideia de que não precisa lutar para conquistar as coisas que deseja. 4. Permissão Aprenda a dizer não, é para o bem da criança. Durante a implementação da mesada, você vai se deparar com a seguinte situação: a criança vai gastar todo o dinheiro antes de o mês terminar. É natural, ela está aprendendo e vai pedir mais quando isso acontecer. Mas ela deve vivenciar as consequências de seus atos. 5. Desmedida A mesada não pode ser usada nem como prêmio, nem como castigo. Há pais que, por impulso, decidem não dar mesada por um período de tempo ao filho, por mau comportamento ou notas baixas, por exemplo. Ou então, dão a mesada porque o filho fez alguma atividade doméstica. A mesada deve ser respeitada e jamais virar uma moeda de troca ou “barganha” entre pais e filhos. 6. Remuneração A mesada não é salário. Salários são pagos para quem trabalha e criança não pode e não deve trabalhar. Esse é um dos conceitos que nunca é demais reforçar, para que as coisas fiquem realmente claras. Salário é salário, mesada é mesada! 7. Sonegação Os adultos devem ensinar as suas crianças, desde cedo, que tudo que compramos deve vir com nota fiscal, desde um chocolate até uma bicicleta. Portanto, não deem o exemplo errado para os seus filhos, negociando uma compra sem nota fiscal para obter desconto. Reinaldo Domingos é educador financeiro, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira e autor do bestseller Terapia Financeira, do lançamento Mesada não é só dinheiro.


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Veículo: Rede Sul Editoria: Notícias Data: 23/07/2016 Site: https://www.redesul.com.br/noticias/show/noticia/56763-5-duras-verdades-que-vocedeveria-aceitar-para-enriquecer

5 duras verdades que você deveria aceitar para enriquecer Entre os principais passos para que você tenha estabilidade financeira é exercitar o poder de auto-controle

Surpresa: Está na hora de encarar verdades para ganhar dinheiro Créditos: Thinkstock/DeanDrobot

Ser rico está fora do seu alcance, investir é chato demais e o seu cartão de crédito é uma extensão da sua carteira. Até quando você vai acreditar nessas mentiras? Enquanto não aceitar certas verdades, por mais duras que pareçam, continuará perdendo o sono por causa de dinheiro. Então, encare de uma vez a realidade descrita em cinco pontos abaixo (nada tão assustador assim) e se aproxime dos seus objetivos na vida. 1. Ninguém se importa mais com o seu dinheiro do que você Até para ganhar na Mega-Sena você precisa ir até a lotérica, comprar o bilhete, escolher os números (ou solicitar que o sistema faça isso por você), torcer muito e acompanhar o resultado. Se não fizer tudo isso, nem adianta reclamar que nunca ganha nada. “Não vai surgir um salvador, um chefe bondoso ou uma herança que vão salvar suas finanças. É você que tem que assumir esse papel”, incentiva o coach Bruno Gimenes, autor do livro Conexão com a Prosperidade. Para isso, é preciso sair da posição de espectador e treinar, como um jogador olímpico. No início, o processo de organizar as finanças pode ser mais difícil, mas ele se torna mais natural com o tempo. O auto-controle financeiro passa por uma mudança de atitude emocional, como destaca o coach Sílvio Bianchi, da DSOP Educação Financeira. “Afinal, quem está no controle da sua vida? Seu cônjuge, seu chefe ou você?”, questiona. 2. Só dinheiro não faz ninguém feliz, mas ele traz, sim, felicidade Não é um número na sua conta bancária que vai preencher seu vazio existencial. Inclusive, quem valoriza tempo em vez de dinheiro pode ser mais feliz, segundo uma pesquisa recente realizada pela Universidade da Pensilvânia e pela Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA). Mas o fato é que, racionalmente falando, você precisa dele para realizar objetivos e sonhos na vida. “Ao acumular patrimônio, você tem mais liberdade, pode trabalhar menos ou trabalhar


201 no que sempre sonhou, porque já acumulou o suficiente”, destaca o educador financeiro Rafael Seabra, idealizador do blog Quero Ficar Rico. Quando você usa o dinheiro da melhor forma, pode cuidar melhor da sua saúde e passar mais tempo perto das pessoas que você ama. “O problema é que as pessoas usam o dinheiro para se aprisionar. Ganham mais para comprar mais e depender do seu trabalho para manter seu padrão de vida”, explica Seabra. 3. Só tem um jeito de ser rico: ganhar mais do que gasta Para os educadores financeiros, caminhar em direção à riqueza não é ter muito dinheiro, mas seguir um passo bem mais simples: ganhar mais do que se gasta. O xis da questão é conseguir fazer sobrar um pouquinho de dinheiro no final do mês para investir e receber juros em troca, em vez de ter que pagar juros ao tomar empréstimos. “Se você não paga juros, mas também não recebe, está no caminho da pobreza”, diz o educador financeiro Robinson Trovó, fundador da Trovó Academy. Para chegar lá, há dois caminhos: aumentar a sua renda ou poupar mais. Para gastar menos, comece montando um orçamento, com tudo o que você ganhou e gastou no último mês. Aplicativos podem ajudar você nessa tarefa. Depois que enxergar tudo com mais clareza, faça uma faxina nos gastos. Escolha uma aplicação financeira para investir o que sobrar todo mês. “Os investimentos parecem uma sopa de letrinhas complicada, mas é fácil e seguro investir por conta própria fora da poupança”, orienta Seabra. 4. Cartão de crédito não é dinheiro Gastar um dinheiro que você tem é bem diferente de gastar um dinheiro que você não tem, mas acha que terá. Esse é o problema do cartão de crédito. Só dá para usá-lo se você souber tim-tim por tim-tim do quanto virá na fatura, e se você tiver certeza que conseguirá pagá-la. “É difícil usar o cartão de crédito sem caminhar para a pobreza, porque você precisa ter uma consciência financeira muito grande”, explica Trovó. O limite do cartão de crédito não é para ser usado como uma forma de complementar a renda, porque você estará se enganando, gastando um dinheiro emprestado pelo banco, que não é seu. Além disso, o banco cobra diversas taxas para você usar o cartão. Além das taxas de juros e da multa em caso de atraso no pagamento da fatura, há a anuidade e as taxas para saque e pagamento de contas, entre outras. É preciso lembrar que os juros no rotativo do cartão de crédito são o principal vilão dos consumidores brasileiros, que estão enfrentando cada vez mais dificuldade para honrar essas dívidas — inclusive por isso a Abecs (associação das empresas de cartões) pretende reformular essa modalidade. 5. Para ser um idoso feliz e independente, é preciso se preparar Vamos viver mais e melhor, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, uma criança nascida em 2015 pode esperar viver 20 anos mais do que se tivesse nascido há 50 anos, segundo o último Relatório Mundial de Envelhecimento e Saúde. Ser idoso não vai mais significar ser dependente, como era antigamente, mas ter qualidade de vida para se divertir. Para isso, você precisa se planejar, e é praticamente certo que a renda do INSS não dará conta de manter seu padrão de vida. “Brinco que INSS significa ‘Isso Nunca Será Suficiente’”, diz Bianchi. Quanto antes você começar a investir para o futuro, melhor, pois além de poupar mais dinheiro, você ganha um rendimento maior com o efeito dos juros sobre juros no tempo. Não há um valor mínimo por mês recomendado, então o negócio é guardar o máximo que puder e não se preocupar se parece pouco.


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Veículo: Diário da Região Editoria: Finanças Pessoais Data: 26/07/2016 Site: http://www.diariodaregiao.com.br/vidaeestilo/dicas-para-colocar-finan%C3%A7as-noazul-1.443070

Dicas para colocar finanças no azul Francine Moreno

Como estão as finanças da sua casa? Os pagamentos dos boletos estão em dia? Caso a resposta seja negativa, não se desespere. Ao seguir alguns conselhos, você pode quitar os pagamentos, poupar e ainda não entrar no cheque especial no final do mês. Para organizar o orçamento, Reinaldo Domingos, educador e terapeuta financeiro, dá alguns conselhos. Veja abaixo: 1 - Economize ao utilizar o veículo. Nem sempre se necessita fazer tudo de carro ou de transporte público; andar pode ser saudável e econômico. Além disso, é importante manter o carro revisado para que imprevistos não estourem as finanças 2 - Em relação ao transporte, outro ponto importante é otimizar as viagens, buscando otimizar as saídas ou realizar rodízios com colegas de trabalho e amigos 3 - Os gastos de energia elétrica são um dos que mais apresentam excessos. Basta pensar em quanto tempo usa o chuveiro e quantas vezes deixa as luzes ligadas ou a geladeira aberta. Sem contar no uso de televisão e de computador 4 - O uso de telefone também deve ser repensado, fazendo uma análise entre os valores do fixo e do celular. É preciso comparar o valor das tarifas sempre que possível. Dê preferência ao uso do telefone fixo em vez do celular. A opção deve ser pela menos custosa e não pela mais prática 5 - A reciclagem de produtos também deve ser priorizada. Os desperdícios nas casas são muitos, sendo possível reciclar desde alimentos até roupas e materiais escolares, sem perder a qualidade 6 - Antes de ir ao supermercado, faça uma lista de compras e procure deixar as crianças em casa. Também tenha cuidado com as promoções; quantas vezes compramos o famoso “pague dois e leve três” e perdemos dois dos produtos 7 - Compare os preços quando for às compras. Seja em lojas, supermercados ou até restaurantes, é fundamental que se faça essa comparação, pois as variações são muitas. Evite produtos de grife


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Veículo: Revista Aliança Editoria: Personalidades / Testemunhos Data: 01/07/2016 Site: http://revistaalianca.com.br/testemunhos/personalidades/620-cumprir-a-missao

Caro leitor, hoje gostaria de me apresentar, contando um pouco de minha história, norteada por duas diretrizes: sonho e fé. Para mim, um homem sem sonho é um homem triste, não sabe aonde chegar; a mesma coisa ocorre com a falta de fé. Temos que acreditar, acima de tudo em Deus, que nos guia nos mais variados momentos da vida. Minha história começou em Casa Branca, interior de São Paulo. Filho de pai ferroviário e mãe autônoma, tive uma infância pobre de dinheiro, mas rica de aprendizado. Minha família sempre me ensinou a valorizar e agradecer o pouco que tínhamos. Com 12 anos, para realizar o meu primeiro sonho material – uma bicicleta –, fui até a loja e procurei saber quanto custava. Arrumei um emprego de auxiliar de camelô e, logo que recebia o valor mensal, guardava a maior parte para comprá-la. Em 10 meses, realizei meu sonho. Ao chegar à loja, apontei para a vitrine, pedi para que o senhor pegasse a bicicleta, e disse “toma aqui o dinheiro”, jogando no balcão. Naquele momento, o dono da loja me deu um grande ensinamento: a necessidade de respeitar o dinheiro e de pedir desconto, me devolvendo parte da quantia. De lá para cá, muita coisa mudou, e a estratégia adotada na época, de poupar mensalmente para realizar meu desejo, se tornou a base daquilo que viria a ser toda a minha obra. Um jeito simples de lidar com o dinheiro, mudando hábitos, realizando sonhos e construindo um futuro próspero. Por falta de orientação, muitas pessoas acabam não sabendo conduzir suas finanças. Jesus nos deixou várias lições relacionadas ao uso do dinheiro. O Evangelho de Mateus nos traz ensinamentos sobre


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dívidas, riquezas, compras e esmolas, além de nos mostrar que, como cristãos, devemos buscar primeiramente o Reino de Deus e a sua justiça, que todas as outras coisas nos serão acrescentadas. Quando se trata de questões financeiras, é comum encontrarmos algumas relações equivocadas sobre o dinheiro e o texto bíblico. O Senhor nos designou a viver uma vida digna na Terra, que nos preparará para viver a plenitude no seu Reino. Por isso, é desejo de Deus que tenhamos sabedoria para vivermos uma vida financeira plena e confortável. E é sob essa ótica que escreverei mensalmente aqui na revista, com a missão de disseminar educação financeira a todos. *Reinaldo Domingos é escritor, educador e terapeuta financeiro. Presidente da DSOP Educação Financeira e da Editora DSOP, publicou o best-seller Terapia Financeira e os livros Livre-se das Dívidas, Ter Dinheiro Não Tem Segredo e Eu mereço ter dinheiro!; a série O Menino do Dinheiro – Sonhos de Família, Vai à Escola e Ação Entre Amigos, O Menino e o Dinheiro, O Menino, o Dinheiro e os Três Cofrinhos e O Menino, o Dinheiro e a Formigarra e do lançamento Mesada não é só dinheiro. Em 2009, idealizou a primeira Coleção Didática de Educação Financeira para o Ensino Básico do país, composta por 15 livros do aluno e 15 do professor, com os respectivos planos de aula, já adotada por diversas escolas públicas e privadas brasileiras. Em 2012, desenvolveu um programa especial para o jovem aprendiz com a publicação do livroEducação Financeira para Jovens Aprendizes, junto do livro do professor. Outro programa especial foi a criação do livro para o ensino de e Adultos (EJA), acompanhado do caderno do professor. Também em 2012 adaptou para o Ensino a Distância (EAD) o Curso DSOP de Educação Financeira, baseado em seu livro Terapia Financeira. Indo ao encontro de sua missão, lançou duas coleções: O Menino do Dinheiro e O Menino e o Dinheiro compostas por seis livros. Presidente do Grupo Confirp de Contabilidade, uma das maiores empresas de consultoria contábil do Brasil, participa ativamente de diversas organizações não governamentais. Idealizador, fundador e presidente da Associação de Educadores Financeiros (Abefin), uma associação civil sem fins lucrativos ou econômicos de natureza de direito privado, que tem por finalidade social apoiar o fortalecimento, o aprimoramento, o desenvolvimento, a qualificação e a capacitação do educador financeiro no Brasil, legitimando e dando visibilidade à atividade. A criação da Metodologia DSOP de Educação Financeira, agora adaptada ao ensino escolar, é baseada na experiência de vida de Reinaldo Domingos, empresário bem-sucedido que conquistou sua independência financeira aos 37 anos e o mais novo colunista da Revista Aliança.


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Veículo: Circuito Mato Grosso Editoria: Seu Bolso Data: 26/07/2016 Site: http://circuitomt.com.br/editorias/economia/89615-analistas-recomendam-cautela-nouso-do-fgts-em-cradito-consignado.html

Analistas recomendam cautela no uso do FGTS em crédito consignado Medida ainda tem de ser regulamentada pelo Conselho Curador do FGTS.

A permissão para que o trabalhador do setor privado possa oferecer até 10% do saldo de seu Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como garantia em um empréstimo consignado (com desconto na folha de pagamento), além de 100% da multa por demissão sem justa causa, é positiva para os bancos, segundo análise da agência de classificação de risco Moody´s. Para analistas, porém, a medida não é necessariamente boa para os trabalhadores do setor privado, que estariam abdicando de poupança (que seria obtida em um momento de maior fragilidade, como a demissão sem justa causa) para fazer uma dívida no sistema financeiro (leia mais abaixo). A vantagem da operação, em teoria, é que os juros cobrados pelos bancos seriam menores. A primeira vez que se ouviu falar sobre o assunto foi em janeiro deste ano, quando o antigo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, informou que a proposta partiu de "representantes do mercado financeiro". A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) foi procurada pelo G1, mas não quis se manifestar sobre o assunto. A medida, proposta pela equipe econômica da presidente afastada Dilma Rousseff, foi aprovada pela Câmara e pelo Senado e promulgada neste mês. Falta regulamentação Para que essa modalidade de crédito possa ser concedida, porém, ainda falta regulamentação, o que está previsto para acontecer somente em setembro deste ano. De acordo com a lei, caberá ao agente operador do FGTS, ou seja, a Caixa Econômica Federal, definir os "procedimentos operacionais" para que as novas regras sejam aplicadas.


206 A Caixa Econômica Federal, por sua vez, informou que caberá ao Conselho Curador do FGTS definir o número máximo de parcelas e as taxas de juros a serem cobradas pelas instituições nas operações de crédito consignado com garantia do FGTS. "Como Agente Operador do FGTS, a CAIXA irá expedir as orientações operacionais após a publicação dessas instruções, observando-se os prazos regulamentares", acrescentou a instituição financeira. Segundo o coordenador-geral do FGTS, Bolivar Moura Neto, o Conselho Curador deve regulamentar e definir a forma de se operacionalizar a nova modalidade de crédito somente em setembro deste ano – quando se reúne novamente. De acordo com ele, os recursos que poderão ser dados como garantia pelo trabalhador não poderão ser "apartados" do seu patrimônio de antemão – uma vez que, por outros motivos, os valores poderão ser sacados, como comprar um imóvel, por exemplo. Entretanto, se pegar a linha de crédito, quando for demitido, o saldo devedor do empréstimo será abatido do valor que ele tem a receber no momento da rescisão, informou o coordenador-geral do FGTS. Isso já acontece atualmente com a verba rescisória (na maioria dos empréstimos consignados para empresas, há uma garantia de cerca de 30% das verbas rescisórias). Moura Neto observou que, mesmo assim, não há garantia de que o banco terá direito a todos os valores dados como garantia nas operações – uma vez que o trabalhador poderá pedir demissão, ou ser demitido por justa causa, hipóteses em que a multa de 40% sobre o saldo do FGTS não é paga pelos patrões. Juros bancários no Brasil Na ocasião em que foi editada a Medida Provisória sobre o assunto, em março deste ano, o Ministério da Fazenda destacou a possibilidade de a proposta viabilizar reduções nas taxas de juros cobradas de trabalhadores privados na tomada dos financiamentos. O Brasil tem uma das maiores taxas de juros do mundo para o consumo. A taxa média do cheque especial cobrada pelos bancos no Brasil, por exemplo, soma mais de 300% ao ano e do cartão de crédito rotativo ultrapassa a barreira dos 470% ao ano. Para o crédito pessoal, em maio a taxa ficou em cerca de 130% ao ano. Reportagem publicada pelo jornal norte-americano “The New York Times”, no fim de 2014, informou que os juros praticados em algumas linhas de crédito no Brasil “fariam um agiota americano sentir vergonha”, citando os cartões de crédito. Estudo da consultoria Economática, divulgado em março de 2016, informa que, quando se consideram os bancos com ativos acima de US$ 100 bilhões (ItauUnibanco, Bradesco, Banco do Brasil e Santander), a mediana da rentabilidade sobre o patrimônio dos bancos brasileiros foi de 20,06% em 2015, contra 7,92% dos bancos dos Estados Unidos. Positivo para os bancos De acordo com a agência de classificação de risco Moody´s, a mudança regulatória, que permite aos bancos ter parte do FGTS dos trabalhadores como garantia para empréstimos com desconto na folha de pagamentos, é "crédito positivo para os bancos brasileiros". Segundo a Moody´s, isso ocorre porque a garantia "mitiga o risco de perdas com créditos em caso de demissões, uma questão que tem desencorajado o desenvolvimento do crédito consignado para o setor privado". De acordo com análise da Moodys, os bancos terão mais segurança no crédito consignado do setor privado, de modo que o volume de estes empréstimos é suscetível de aumentar. "Ao mesmo tempo, os bancos cobram taxas de juros sobre este produto (atualmente cerca 44% ao ano para o setor privado, em média) vai diminuir gradualmente em direção às taxas cobradas sobre a folha de pagamento empréstimos a funcionários públicos, que atualmente a média está em torno de 28% [ao ano]", acrescentou.


207 De acordo com a agência, os maiores bancos do país, que já têm 79% do mercado de empréstimos com garantia em folha de pagamentos, estão melhores posicionados para oferecer rapidamente esse produto aos seus clientes. São eles: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander. A Moodys diz ainda que o governo brasileiro espera que a nova modalidade possa dobrar o atual saldo de recursos do consignado do setor privado, atualmente em R$ 18 bilhões. Mesmo assim, ainda permanecerá abaixo dos R$ 171 bilhões de saldo dos aposentados e pensionistas e do estoque de empréstimos de R$ 93 bilhões para os servidores públicos. Analistas recomendam cautela De acordo com Reinaldo Domingos, presidente Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), a nova modalidade de crédito, que "parece representar um benefício para a população", pois permite teoricamente juros mais baixos, "esconde alguns problemas". "É mais uma ferramenta de obtenção de crédito e que pode aumentar os já altos índices de endividamento da população, sem contar dificuldades que poderá gerar a longo prazo. Muitos trabalhadores que utilizarão essa alternativa de crédito não percebem que o FGTS é uma garantia para o futuro. E por isso, na maioria das vezes, só pode ser usado em situações emergenciais", afirmou ele. O analista avaliou que o FGTS funciona como uma "poupança forçada". "Então, não vejo com bons olhos o uso dos recursos para a amortização de dívidas ou garantir empréstimos. Infelizmente, hoje se vive um momento em que se pensa muito no consumo imediato, deixando de lado projeções da importância de poupar para uma aposentadoria, por exemplo", observou. Já Mario Avelino, presidente do Instituto Fundo Devido ao Trabalhador, uma Organização Não Governamental, que defende o dinheiro do trabalhador no FGTS, afirmou que a nova modalidade de crédito irá reduzir "muito pouco" a taxa de juros cobrada pelos bancos, que já são abusivas. Acrescentou que a população brasileira já está em seu "limite de endividamento". "Isso irá aumentar ainda mais o número de trabalhadores com dividas, o aumento de consumo para movimentar a economia será insignificante, o dinheiro da multa de 40% sobre o saldo do FGTS em caso de demissão é sacado de imediato pelo trabalhador onde ele pode usar de forma muito mais produtiva, como por exemplo, quitar dívida com o cartão de crédito ou empréstimos pessoais, que tem juros na estratosfera, ou ajudar o trabalhador a se manter enquanto não arruma outro emprego, ou investir em um negócio próprio", avaliou ele. Avelino observou que, em 2014, foram demitidos sem justa causa pelas empresas brasileiras 20,4 milhões de trabalhadores, que sacaram R$ 54,3 bilhões do FGTS. Segundo ele, se todos os trabalhadores pegassem empréstimo consignado, só no FGTS os bancos sacariam R$ 20 bilhões, além de levar mais 30% do valor líquido das rescisões dos trabalhadores. Questionado pelo G1, o Banco Central avaliou que, assim como ocorre em qualquer outra modalidade de crédito, a decisão de usar esses novos mecanismos tem de ser "bem avaliada pelo consumidor bancário, levando em conta vários aspectos na sua decisão, como a real necessidade do empréstimo, a destinação do valor a ser tomado e os recursos financeiros necessários para o pagamento de suas despesas do dia a dia, incluindo as parcelas do crédito obtido". "No mais, o BCB [Banco Central do Brasil] não se pronuncia sobre normas gerais afetas ao crédito emanadas do Congresso Nacional", concluiu a autoridade monetária.


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VeĂ­culo: Mundo Positivo Editoria: Carreira Data: 26/07/2016 Site: http://www.mundopositivo.com.br/noticias/carreira/20440714qual_%C3%A9_a_diferen%C3%A7a_entre_uma_conta_sal%C3%A1rio_e_uma_conta_corrente. html


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Veículo: Revista Aliança Editoria: Colunistas Data: 04/07/2016 Site: http://revistaalianca.com.br/colunistas/nossos-colunistas/reinaldo-domingos/1121-fe-esonhos-para-prosperar

"Ouvi o que dizem os profetas, que profetizam mentiras em meu nome, dizendo: 'Tive um sonho! Tive um sonho! 'Até quando os profetas continuarão a profetizar mentiras e as ilusões de suas próprias mentes?“ Jeremias 23:25-26 Caros irmãos, hoje quero falar sobre sonhos, pois, na Bíblia, eles são uma forma usada por deus de conversar com seu povo. São vários os casos de pessoas que tiveram contato com nosso Senhor desta maneira. Sonhos são abençoados em alguns casos, mas não são todos. Vejo que cada vez mais crescem os sonhos falsos, ou seja, aqueles que nos enganam, muito representados pelo consumismo e o imediatismo moderno, e nos convidam a desviar de Deus. Por isso, recomendo que utilizemos mais nossa fé e as palavras de Deus, para avaliar o sonho e rejeitar tudo que não vem de Deus. Por outro lado, existem sonhos positivos, que não necessariamente são com Deus, mas nos levam ao caminho Dele; são os planos de um futuro melhor e mais próspero, escrito a base do trabalho do bom cristão, que geram como fruto uma vida ocupada e guiada por Deus. Todos temos sonhos e desejos em nosso interior. Talvez, para alguns, o pedido mais recorrente a Deus seja o de ter um bom trabalho; outros desejam a casa própria e, com fé, buscam concretizar esse objetivo. E acreditem, esses são os principais agentes de transformação de uma pessoa ou de uma família. Tendo um objetivo a ser alcançado, fica bem mais fácil praticar a educação financeira e tornar-se bem sucedido no mundo das finanças. Quando você deseja uma coisa com muita força, a vontade de lutar para conquistar aquilo é tão grande que você acaba disciplinando os seus gastos, pois parte do seu rendimento mensal deve ser destinado à realização disso. E quanto maior for essa quantia, mais rapidamente se concretizará.


211 Sempre recomendo que a pessoa escolha, no mínimo, três tipos de sonhos para realizar: um de curto prazo (até um ano); um de médio prazo (até dez anos); e outro de longo prazo (acima de dez anos). Essa subdivisão ajuda as pessoas a se organizarem para, mês a mês, destinarem uma quantia ao projeto de concretizar cada um desses sonhos. Ou seja, o plano de vida é facilitado de acordo com os prazos que você estabelece para alcançar metas. Esses prazos são muito importantes para que os seus sonhos não virem “lendas”, ou seja, para que eles não fiquem sendo sempre adiados, perdendo a força e deixando de existir, mantendo-se presentes apenas no reino da fantasia. O critério para estabelecer cada prazo vai depender da quantidade de dinheiro que você pode e quer separar, todo mês, a fim de acumular (e investir) a quantia total para a aquisição à vista de cada sonho. Por exemplo, você quer muito uma televisão, cujo preço final é R$2.000,00. Para realizar essa aquisição sem contrair dívidas — porque prestações são dívidas —, estabelecendo um prazo de dez meses, você deverá guardar R$200,00 todo mês em alguma modalidade de investimento (Poupança ou Tesouro Direto, por exemplo). Ou seja, você deve acordar consigo mesmo o valor que poderá destinar aos seus sonhos e, dessa forma, calcular o prazo para a realização de cada um deles. Essa é uma maneira consciente e responsável de saciar os seus desejos sem meter os pés pelas mãos, mergulhando em caminhos não muito confiáveis, que envolvem empréstimos e juros contra você. Portanto, fique atento!


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VeĂ­culo: Mundo Positivo Editoria: NotĂ­cias Data: 27/07/2016 Site: http://www.mundopositivo.com.br/noticias/20440778como_ir_ao_cinema_gastando_pouco.html


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Veículo: Jornal Bom Dia Editoria: Notícia Data: 01/07/2016 Site: http://www.jornalbomdia.com.br/noticia/4891/pais-gastam-mais-com-filhas-meninas

Economia Cuidado com o consumismo

Pais gastam mais com filhas meninas A variedade de roupas, sapatos, assessórios e itens de higiene e beleza para meninas pode fazer com que pais gastem até 30% mais com suas filhas do que com seus filhos. Essa é a percepção de Reinaldo Domingos, presidente da Abefin (Associação Brasileira de Educadores Financeiros), que alerta: o hábito pode gerar consequências ruins, como o incentivo à menina para o consumismo desenfreado e o endividamento familiar para atender a quesitos muitas vezes supérfluos. “Um dos maiores vilões da saúde financeira dos brasileiros é o hábito da satisfação pelo consumo, que costuma ser iniciado na infância e juventude. Uma criança que é incentivada a ter sempre itens novos para se sentir bem, corre o sério risco de se tornar um adulto endividado, inadimplente e possivelmente infeliz, pois não aprendeu a priorizar a conquista dos seus verdadeiros sonhos”, alerta Domingos, que é pai de uma menina e de um menino. No caso das meninas, boa parte das compras é relacionada à sua aparência, como acessórios para corpo e cabelo. O consumo ligado à vaidade pode levar a compras constantes e motivadas por impulsos emocionais. Atualmente, mais mulheres adultas fazem compras por esses motivos do que homens adultos, segundo pesquisa divulgada pela SPC Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas. “As meninas precisam ser educadas financeiramente para se tornar mulheres capazes de administrar recursos. Atualmente, muitas estão à frente das finanças familiares e empresariais, portanto a responsabilidade de educa-las deve ser compartilhada entre seus responsáveis e as escolas. Não à toa, muitas instituições de ensino já ministram aulas sobre o tema. Em casa, aconselho que os pais demonstrem a suas filhas que o dinheiro está em tudo – naquilo que elas compram, doam, trocam, reutilizam e também jogam fora”, explica Domingos, que também é autor do livro ‘Mesada não é só dinheiro’ (Editora DSOP).


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Conheça 5 atitudes que os pais podem tomar para transmitir educação financeira aos seus filhos: Ensinar o ato de doar – Incentivar os filhos a doar roupas e brinquedos pouco utilizados faz com que aprendam a pensar não só si, mas também em outras crianças. Dessa forma, eles se tornarão adultos menos egoístas e mais sensíveis às necessidades das outras pessoas; Praticar a mesada – Além da tradicional, existem as mesadas de troca (em que a criança troca algo que tem por algo que deseja), a mesada social (em que é estimulada a optar por passeios em meio a natureza e que priorizem a companhia de amigos e familiares), entre outras. Destas formas, a criança passa a ter hábitos de consumo mais saudáveis; Incentivar que sonhem – Os pais podem sentar com os filhos e incentivar que estabeleçam pelo menos três sonhos: um a ser realizado em até um mês, (chamado de sonho de curto prazo), outro em até seis meses (médio prazo), e outro a ser conquistado em um ano (longo prazo). Assim, eles terão importantes motivos para poupar dinheiro e aprenderão que dessa forma é possível conquistar muitas coisas; Ajudar a fazer escolhas – É importante que a criança saiba diferenciar um desejo de uma necessidade, tendo sempre em mente os seus verdadeiros sonhos. É interessante que ela possa reconhecer que o dinheiro é algo difícil de ser alcançado e, portanto, deve ser valorizado e utilizado de forma consciente; Dar o exemplo – As crianças aprendem a agir vendo as atitudes dos pais. Portanto, é preciso lidar com as finanças de forma consciente e sustentável, tendo um planejamento definido que priorize a realização dos sonhos dos integrantes da família.


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Veículo: Massa News Editoria: Economia Data: 01/07/2016 Site: http://massanews.com/noticias/economia/pais-gastam-mais-com-filhas-meninasentenda-os-perigos-desse-habito-A237x.html

Pais gastam mais com filhas meninas: entenda os perigos desse hábito

A variedade de roupas, sapatos, assessórios e itens de higiene e beleza para meninas pode fazer com que pais gastem até 30% mais com suas filhas do que com seus filhos (Foto: Thiago Queiroz / Estadão Conteúdo) A variedade de roupas, sapatos, assessórios e itens de higiene e beleza para meninas pode fazer com que pais gastem até 30% mais com suas filhas do que com seus filhos. Essa é a percepção de Reinaldo Domingos, presidente da Abefin (Associação Brasileira de Educadores Financeiros), que alerta: o hábito pode gerar consequências ruins, como o incentivo à menina para o consumismo desenfreado e o endividamento familiar para atender a quesitos muitas vezes supérfluos. “Um dos maiores vilões da saúde financeira dos brasileiros é o hábito da satisfação pelo consumo, que costuma ser iniciado na infância e juventude. Uma criança que é incentivada a ter sempre itens novos para se sentir bem, corre o sério risco de se tornar um adulto endividado, inadimplente e possivelmente infeliz, pois não aprendeu a priorizar a conquista dos seus verdadeiros sonhos”, alerta Domingos, que é pai de uma menina e de um menino. No caso das meninas, boa parte das compras é relacionada à sua aparência, como acessórios para corpo e cabelo. O consumo ligado à vaidade pode levar a compras constantes e motivadas por impulsos emocionais. Atualmente, mais mulheres adultas fazem compras por esses motivos do que homens adultos, segundo pesquisa divulgada pela SPC Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas. “As meninas precisam ser educadas financeiramente para se tornar mulheres capazes de administrar recursos. Atualmente, muitas estão à frente das finanças familiares e empresariais, portanto a responsabilidade de educa-las deve ser compartilhada entre seus responsáveis e as escolas. Não à toa, muitas instituições de ensino já ministram aulas sobre o tema. Em casa, aconselho que os pais demonstrem a suas filhas que o dinheiro está em tudo – naquilo que elas compram, doam, trocam, reutilizam e também jogam fora”, explica Domingos, que também é autor do livro ‘Mesada não é só dinheiro’ (Editora DSOP).


217 Conheça 5 atitudes que os pais podem tomar para transmitir educação financeira aos seus filhos 1.

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Ensinar o ato de doar: Incentivar os filhos a doar roupas e brinquedos pouco utilizados faz com que aprendam a pensar não só si, mas também em outras crianças. Dessa forma, eles se tornarão adultos menos egoístas e mais sensíveis às necessidades das outras pessoas; Praticar a mesada: Além da tradicional, existem as mesadas de troca (em que a criança troca algo que tem por algo que deseja), a mesada social (em que é estimulada a optar por passeios em meio a natureza e que priorizem a companhia de amigos e familiares), entre outras. Destas formas, a criança passa a ter hábitos de consumo mais saudáveis; Incentivar que sonhem: Os pais podem sentar com os filhos e incentivar que estabeleçam pelo menos três sonhos: um a ser realizado em até um mês, (chamado de sonho de curto prazo), outro em até seis meses (médio prazo), e outro a ser conquistado em um ano (longo prazo). Assim, eles terão importantes motivos para poupar dinheiro e aprenderão que dessa forma é possível conquistar muitas coisas; Ajudar a fazer escolhas: É importante que a criança saiba diferenciar um desejo de uma necessidade, tendo sempre em mente os seus verdadeiros sonhos. É interessante que ela possa reconhecer que o dinheiro é algo difícil de ser alcançado e, portanto, deve ser valorizado e utilizado de forma consciente; Dar o exemplo: As crianças aprendem a agir vendo as atitudes dos pais. Portanto, é preciso lidar com as finanças de forma consciente e sustentável, tendo um planejamento definido que priorize a realização dos sonhos dos integrantes da família. Colaboração Assessoria de Imprensa


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Veículo: Brasil 247 Editoria: Seu Dinheiro Data: 07/07/2016 Site: http://www.brasil247.com/pt/247/seudinheiro/242607/Sete-erros-que-os-paiscometem-na-hora-de-dar-mesada.htm

SETE ERROS QUE OS PAIS COMETEM NA HORA DE DAR MESADA

A mesada é uma ótima ferramenta para inserir as crianças e jovens no universo financeiro. No entanto, há alguns erros cometidos pelos pais/responsáveis nessa hora que podem fazer com que tenha o efeito contrário, dando maus exemplos à nova geração Por Reinaldo Domingos - A mesada é uma ótima ferramenta para inserir as crianças e jovens no universo financeiro. No entanto, há alguns erros cometidos pelos pais/responsáveis nessa hora que podem fazer com que tenha o efeito contrário, dando maus exemplos à nova geração. Se bem aplicada, ao invés de ser um incentivo ao consumo, se torna um meio de educar financeiramente os jovens, que, em um futuro próximo, fará esses jovens mais consciente e sustentável. Então, com um cenário econômico instável e a proximidade do fim do ano (Natal e férias), o momento é extremamente propício para refletir e tratar sobre questões que envolvam a relação desse público com o uso do dinheiro. Listo abaixo os sete principais erros na implementação da mesada, que estão explicados em meu novo livro Mesada não é só dinheiro – Conheça os 8 tipos e construa um novo futuro (Editora DSOP):


219 1. Desequilíbrio A criança não deve guardar todo o seu dinheiro para os sonhos. Ela precisa separar 50% de sua mesada para o consumo cotidiano e se dar o direito de comprar algo que deseja – sem excessos. Por incrível que pareça, a disciplina rígida que alguns pais impõem dentro de casa pode acabar transformando seus filhos em crianças obsessivas com o dinheiro e, consequentemente, em futuras pessoas avarentas. 2. Violação Os pais não podem, de forma alguma, usar o dinheiro que a criança vem guardando para os seus sonhos como empréstimo. Essa recomendação pode parecer absurda, mas existem muitos casos, no âmbito familiar, em que os pais ou responsáveis mexem no cofrinho do filho ou retiram algum valor da caderneta de poupança da criança para pagamento de uma conta da casa ou mesmo para uso particular. 3. Ruptura Nunca atravesse as etapas de esforço e crescimento de seu filho. Jamais compre o objeto de sonho dele antes que a criança consiga juntar o dinheiro para conquistá-lo. Isso fará com que ele registre na mente, para o resto da vida, a ideia de que não precisa lutar para conquistar as coisas que deseja. 4. Permissão Aprenda a dizer não, é para o bem da criança. Durante a implementação da mesada, você vai se deparar com a seguinte situação: a criança vai gastar todo o dinheiro antes de o mês terminar. É natural, ela está aprendendo e vai pedir mais quando isso acontecer. Mas ela deve vivenciar as consequências de seus atos. 5. Desmedida A mesada não pode ser usada nem como prêmio, nem como castigo. Há pais que, por impulso, decidem não dar mesada por um período de tempo ao filho, por mau comportamento ou notas baixas, por exemplo. Ou então, dão a mesada porque o filho fez alguma atividade doméstica. A mesada deve ser respeitada e jamais virar uma moeda de troca ou "barganha" entre pais e filhos. 6. Remuneração A mesada não é salário. Salários são pagos para quem trabalha e criança não pode e não deve trabalhar. Esse é um dos conceitos que nunca é demais reforçar, para que as coisas fiquem realmente claras. Salário é salário, mesada é mesada! 7. Sonegação Os adultos devem ensinar as suas crianças, desde cedo, que tudo que compramos deve vir com nota fiscal, desde um chocolate até uma bicicleta. Portanto, não deem o exemplo errado para os seus filhos, negociando uma compra sem nota fiscal para obter desconto. *Educador financeiro, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira e autor do best-seller Terapia Financeira, do lançamento Mesada não é só dinheiro, e da primeira Coleção Didática de Educação Financeira do Brasil.


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Veículo: São Paulo Times Editoria: Geral Data: 06/07/2016 Site: http://saopaulotimes.com.br/sp/6-em-cada-10-pessoas-nao-se-preparam-para-aaposentadoria-como-mudar-essa-situacao/

6 em cada 10 pessoas não se preparam para a aposentadoria: como mudar essa situação? Já era sabido que apenas uma pequena parcela da sociedade se preocupa em constituir uma reserva para a aposentadoria sustentável. Pesquisa recente do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) comprova isso, ao mostrar que seis em cada 10 brasileiros não se preparam corretamente para a chegada do momento de parar de trabalhar. Isso representa mais de 60% da população. Dentre os motivos mais comentados, estão o de falta de dinheiro (32,7%) e desconhecimento de como começar a poupar (19,6%). Segundo o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinado Domingos, para essas duas causas, existe uma mesma solução: educação financeira. “As pessoas não foram ensinadas nem pela família, nem pelo Estado e nem pela escola a lidar com os recursos financeiros de maneira que eles sejam um meio para a realização de objetivos de vida. O que nos foi passado é que ele serve para adquirirmos coisas. Portanto, é natural que as escolhas tomadas ao longo da vida não priorizem o ato de poupar, nem em curto prazo e muito menos em longo prazo, como é o caso da aposentadoria”. Para ajudar a sanar as razões pelas quais os brasileiros não se planejam, vamos a algumas informações importantes sobre o assunto. Já faz um tempo que anda ocorrendo uma proposta de reforma previdenciária. Ano passado foi decidido que uma nova fórmula serviria de base para o cálculo da aposentadoria por tempo de contribuição, funcionando como um sistema de pontos, uma alternativa ao fator previdenciário. Uma nova medida provisória (MP) aplica a regra da progressividade. As novidades mudam a vida do beneficiário e, por isso, é importante que saibamos exatamente do que se trata e como agir para garantir uma aposentadoria sustentável. Se a proposta é boa ou não, é outra história, mas é imprescindível ter ciência da situação, para poder se preparar da melhor maneira, sem depender de terceiros ou ainda precisar trabalhar para se sustentar. “É claro que a aposentadoria pelo INSS possui grande importância, principalmente, para os trabalhadores menos abastados, pois estes, em sua maioria, não possuem condição para fazer uma previdência particular, o que faz com que esses ganhos sejam a única fonte de sobrevivência. No entanto, para alguém que realmente quer se planejar para uma aposentadoria sustentável a questão vai muito além, sendo fundamental a educação


221 financeira, a partir da qual se traçará uma estratégia na busca dos melhores investimentos”, explica Domingos. Veja alguns passos que o educador financeiro desenvolveu para realizar um bom plano de aposentadoria. Descubra com qual padrão de vida você quer se aposentar. Aposentadoria segura não significa ser milionário, é preciso encontrar um percentual da renda que possa poupar. Se você deixar para poupar apenas a sobra, não terá um resultado satisfatório; Quanto mais cedo começar a poupar, mais agressiva pode ser a estratégia. Quem está na casa dos 20 anos, pode formar uma reserva de emergência que corresponda a 6 a 12 meses de salário e, a partir daí, investir todo o resto do dinheiro nesse sonho. Guardando R$ 300 por mês, em 30 anos, pode se ter cerca de R$ 1 milhão; Divida os objetivos e sonhos em três grupos de acordo com os prazos que pretende realizá-los, que deverão ser de curto, médio e longo prazos, e invista o dinheiro de acordo com esses objetivos; Como a atratividade de cada tipo de investimento varia com o tempo, aconselho o poupador a rever a estratégia adotada a cada quatro ou seis meses. Além de eventuais mudanças na conjuntura econômica, também podem surgir boas oportunidades; Para não ter sustos, o poupador deve acumular um capital que renda o dobro do que ele precisa. Vamos supor que você ganhe um salário de R$ 4 mil, tendo uma aposentadoria pública de R$ 2 mil. Se sua aposentadoria complementar lhe pagar apenas R$ 2 mil por mês, um dia, o dinheiro vai acabar. Mas, se os investimentos renderem R$ 4 mil, você saca metade e deixa a outra metade rendendo. Assim, o dinheiro se recapitaliza e se preserva. Reinaldo Domingos, educador financeiro, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira e autor do best-seller Terapia Financeira, do lançamento Mesada não é só dinheiro, e da primeira Coleção Didática de Educação Financeira do Brasil.


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Veículo: O Diário da Região Diário da Região Editoria: Geral Data: 18/07/2016 Site: http://www.odiariodaregiao.com/os-riscos-por-tras-da-garantia-do-fgts-para-o-creditoconsignado/

Os riscos por trás da garantia do FGTS para o crédito consignado Publicado em 18 de julho de 2016

A medida provisória (MP) que permite o uso do FGTS para garantir o crédito consignado, foi aprovada pelo Senado por unanimidade na terça-feira (12). Com isso, o trabalhador do setor privado pode oferecer até 10% do saldo de seu Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como garantia para tomada desse tipo de empréstimo. O texto também permite que o empregado ofereça como garantia nas operações até 100% do valor que foi pago em multa pelo empregador, em caso de demissão sem justa causa. Contudo, a proposta, que parece ser um benefício para população, esconde alguns problemas, pois é mais uma ferramenta de obtenção de crédito e que pode aumentar os já altos índices de endividamento da população, sem contar dificuldades que poderá gerar a longo prazo. Muitos trabalhadores que utilizarão essa alternativa de crédito não percebem que o FGTS é uma garantia para o futuro. E por isso, na maioria das vezes, só pode ser usado em situações emergenciais. O FGTS funciona como uma poupança forçada, então, não vejo com bons olhos o uso dos recursos para a amortização de dívidas ou garantir empréstimos. Infelizmente, hoje se vive um momento em que se pensa muito no consumo imediato, deixando de lado projeções da importância de poupar para uma aposentadoria, por exemplo. Avalio que o trabalhador deve enxergar o fundo como um investimento em longo prazo e respeitar o mesmo. Deve ser encarado como uma reserva estratégica em caso de aposentaria ou demissão. Embora o rendimento seja o menor do mercado, o FGTS é uma forma de forçar o trabalhador a ter uma poupança. As pessoas esquecem a sua finalidade. É um dinheiro que ninguém pega ou penhora. O pensamento sobre o FGTS não deve ser o mesmo que outro investimento. Assim, atrelá-lo ao crédito consignado é perder garantias, lembrando que a realização dessa obtenção do crédito não deve ser banalizada como ocorre atualmente. Hoje, o número de colaboradores de empresas, aposentados e pensionistas que pedem empréstimos com desconto em folha de pagamento, cresce consideravelmente. Lógico que os juros abaixo do mercado são interessantes, mas, mesmo com isso se deve ficar atento. Por anos tivemos uma banalização do crédito e, como resultado, os brasileiros estão batendo recordes de inadimplência, por isso, muito cuidado! É importante que os


223 trabalhadores tenham consciência na hora de utilizar essa linha de crédito. Pensando nisso, preparei nove orientações que devem ser levadas em conta: 1. Antes de tomar qualquer crédito, é importante conhecer a sua real situação financeira, ou seja, fazer um diagnóstico financeiro, descobrindo para onde vai cada centavo do seu dinheiro durante o mês, registrando também as dívidas, caso existam; 1. É muito importante não permitir que este empréstimo e que os problemas financeiros reflitam em seu desempenho profissional, pois será muito mais complicado pagar as contas sem nenhum salário; 2. Antes de buscar pelo crédito consignado, é importante tomar consciência que o custo de vida deverá ser reduzido em até 35%, isto porque a prestação deste será retirada diretamente de seu salário ou benefício de aposentadoria; 3. É muito comum a utilização do crédito consignado para quitação de cheque especial, cartão de crédito e financeiras. Isso é recomendável, porém, a troca simplesmente de um credor por outro, sem descobrir a causa do verdadeiro problema, apenas alimentará o ciclo do endividamento; 4. A linha de crédito consignado, sem dúvida, se bem utilizada, é importante, mas não pode fazer parte da rotina de um assalariado ou aposentado, visto que sua utilização deve ser pontual para um objetivo relevante; 5. Tem sido comum o empréstimo do nome a terceiros por parte de aposentados e até mesmo funcionários, mas este procedimento é prejudicial a todos, por isso não deve ser feito; 6. Caso encontre taxas de juros mais baixas, a portabilidade também deste crédito é necessária. Para os funcionários, o caminho será falar com a área de Recursos Humanos; para os aposentados, as possibilidades são inúmeras, é preciso pesquisar; 7. Recomendo para quem quer tomar o crédito consignado que, antes mesmo de assinar o contrato com a instituição financeira, faça uma boa reflexão e analise se este valor, que será descontado diretamente no salário ou benefício, não fará falta para os compromissos essenciais mensais; 8. Para concluir, o mesmo pode, sem dúvida, ser um grande aliado e não há problema se usado como estratégia para sair de linhas de créditos com juros mais altos, para adquirir algo de grande importância ou ainda em uma emergência. Porém, se apenas utilizá-lo de forma não consciente, pode se tornar mais um grande vilão em sua vida. Por: Reinaldo Domingos é mestre em Educação Financeira e terapeuta financeiro, presidente Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), autor do bestseller Terapia Financeira, dos lançamentos Papo Empreendedor e Sabedoria Financeira, entre outras obras.


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Veículo: Fundações Sanepar Editoria: Blog Data: 01/07/2016 Site: http://www.fundacaosanepar.com.br/blog/orcamento-domestico-1o-passo-paraestabilidade-financeira

Orçamento doméstico: 1º passo para estabilidade financeira

Em épocas de crise, otimizar os ganhos e ter controle sobre os gastos é ainda mais importante. Uma simples gestão dos recursos da casa pode colocar as contas em dia e trazer a tão sonhada estabilidade financeira. Na prática, muitas pessoas não sabem efetivamente quanto ganham –depois dos descontos no salário, como INSS e Imposto de Renda, por exemplo– ou gastam por mês. Por isso, montar o orçamento doméstico é o primeiro passo de uma educação financeira que realmente altere o estilo de vida. "Assim fica mais fácil tomar decisões, segurar o impulso pela compra e ainda nos ajuda a alcançar sonhos", afirma Cíntia Senna, do Dsop, site de educação financeira. A contabilidade doméstica deve seguir a receita de qualquer empresa, segundo especialistas: mensurar ganhos e despesas, estudar maneiras de otimizar custos e planejar objetivos, detalhando como conseguirá atingi-los. Os planejadores financeiros ressaltam que a contabilidade mental é uma pegadinha, já que é praticamente impossível obter um controle dos gastos confiando apenas na memória. Cadernos, programas em computadores, como o excel, ou aplicativos no celular podem ajudar na tarefa. "Coloque o valor que cai na sua conta-corrente por mês, o chamado ganho líquido. Se não souber, faça um levantamento e procure por uma média, que será sua base." O próximo passo é descobrir para onde o dinheiro vai. "Liste todos os gastos fixos, como escola, empregada, aluguel, condomínio. Reserve também 20% para os variáveis, como uma ida ao cinema ou uma necessidade não pensada anteriormente. Com isso, terá um relato aproximado de quanto gastará por mês", diz Márcio Gabrielli, professor da FGV. O empresário Fernando Bardusco, 24, começou a fazer um orçamento há um ano e meio, quando percebeu que gastava muito, sem saber como. "Isso me ajuda a mapear onde estou gastando mais e a analisar como posso economizar." E vale ressaltar que, para ter êxito, isso deve ser feito todos os meses.


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Veículo: Educação em Movimento Editoria: Economia Data: 04/07/2016 Site: http://www.educacaoemmovimento.com/detalhe/noticia/e-possivel-poupar-ate-r-1-milpor-mes-reduzindo-gasto-superfluo-veja-como/?cHash=7fe1162c4846a6eca2ab73a55af8c9f5

É possível poupar até R$ 1 mil por mês reduzindo gasto supérfluo; veja como Juntar dinheiro está cada vez mais difícil. Porém, cortar alguns excessos, como nas compras por impulso ou no supermercado, dá para economizar uma boa quantia para investir Muitas despesas do dia-a-dia são dispensáveis e os excessos acabam custando caro para as famílias. É o que aponta um levantamento da consultoria DSOP, segundo o qual os brasileiros costumam gastar entre 30% e 50% a mais com custos extras. A mudança de pequenos hábitos dentro e fora de casa pode resultar em uma economia de até R$ 1 mil por mês, o que não é pouco. “Economizando um pouquinho a cada dia, com coisas que vão desde as contas domésticas aos gastos com saídas e supérfluos, você consegue poupar uma boa quantidade de dinheiro que pode ser aplicado ou poupado para projetos futuros”, afirma o educador financeiro Edval Landulfo. O primeiro passo para que isso aconteça é o planejamento. Para o também educador financeiro Reinaldo Domingos, não há outro caminho que não seja o de uma análise da situação financeira para a reorganização das despesas. Ele explica que é necessário colocar na ponta do lápis todos os gastos, no período de um mês, dividindo por tipo de despesa. Nesse momento, ainda, é preciso envolver toda a família. “Com os números de suas finanças em mãos, é chegada a hora de reunir a família para discutir cortes e, principalmente, os seus objetivos”, aconselha. Gastos Reinaldo Domingos afirma que 80% da renda familiar é destinada às despesas da casa, como telefone fixo, telefone celular, contas de luz e água, internet, alimentação e aluguel. Portanto, uma faxina financeira dentro da residência pode resultar em significativa economia ao final do mês. Os gastos com energia elétrica são um dos que mais apresentam excessos. Consequentemente, pequenas mudanças, como lavar e passar roupas com menor frequência ou trocar as lâmpadas fluorescentes pelas de LED, fazem uma grande diferença. As despesas com transporte também consomem boa parte do orçamento familiar. Por isso Ismael Oliveira, mestre em engenharia mecânica e professor da Unifacs, destaca a importância de fazer revisões no veículo periodicamente. “Mantenha o carro com o motor regular, senão vai gastar mais gasolina. Atente-se ainda à forma com que você conduz. Tudo isso influencia no consumo e performance do automóvel”, diz. Outro grande vilão para o bolso do consumidor são as compras por impulso. Educadores financeiros concordam que os momentos de lazer são necessários. Entretanto, é importante procurar alternativas mais baratas e ter cuidado para não gastar mais do que deve. Escolha


226 A fisioterapeuta Déborah Ferreira decidiu cortar os custos extras que tinha há dois anos. Na época, ela saía todos os finais de semana para fazer compras, ir a bares e restaurantes ou ao cinema. “Como já moro com os meus pais, economizar dentro de casa não faz muita diferença no meu orçamento. Porém, cortar as saídas e ficar mais em na minha própria casa teve um grande impacto”, conta. Com isso, ela conseguiu economizar R$ 500 ao mês. O dinheiro foi aplicado em uma poupança e hoje Déborah tem R$ 15 mil para dar de entrada em seu primeiro apartamento. Ela afirma que no começo foi difícil, mas traçando objetivos e os colocando em primeiro lugar, tudo ficou mais fácil. Landulfo defende que em situações como esta é importante aprender a dizer “não”. “Às vezes a pessoa tem pouco dinheiro, mas mesmo assim aceita sair com os amigos para não contrariá-los. É importante conhecer bem os seus limites”, ensina. Principais dicas para economizar na vida cotidiana: Dentro de casa Luz Não deixe as luzes ou a televisão acesa caso não haja ninguém no cômodo. Banho Evite tomar banhos quentes, principalmente no verão, e desligue o chuveiro quando estiver passando sabonete. Água Na hora de lavar frutas e verduras, use uma tigela com água, ao invés da água corrente. Depois, use a mesma água para regar as plantas, por exemplo. Passar roupa Passe roupa uma vez por semana, após reunir todas as peças que precisam do trabalho. Máquina de lavar Evite lavar roupas em pequenas quantidades. Busque colocar a quantidade máxima de roupa indicada pelo fabricante. Eletrodomésticos Desligue os aparelhos quando eles não estiverem sendo utilizados, mesmo quando tiverem a opção de stand-by. Refrigerador Mantenha a geladeira desencostada da parede, em local arejado e distante de fontes de calor. Evite também abrir e fechá-la constantemente. Micro-ondas Cubra os alimentos antes de levá-los ao aparelho, assim eles aproveitam o próprio vapor durante o aquecimento. Além disso, prefira descongelar a comida naturalmente, em temperatura ambiente. Reutilização Quando possível, recicle desde alimentos até roupas e materiais escolares, sem perder a qualidade. Com transporte Família Se em uma mesma família houver mais de um veículo, busque otimizar as saídas para usar o menor número de automóveis possível. Carona O mesmo pode ser feito no trabalho. Organize rodízios e caronas com colegas que moram perto da seu endereço residencial. Combustível Faça uma previsão de quanto será consumido semanalmente e coloque no carro a quantidade de combustível total para o período de uma só vez. Pesquisa Fique atento aos preços do combustível nos postos de gasolina e busque aqueles que oferecem valores mais em conta. Gasolina e Álcool Se o carro for flex, compare o valor do álcool ao da gasolina pela seguinte conta: divida o valor do álcool pelo da gasolina, se o resultado for abaixo de 0,7, escolha o álcool. Revisão Faça revisões no seu carro periodicamente. Assim, você evita gastos desnecessários com peças, reboques, consertos, peças ou até mesmo com multas. Motor Mantenha o motor do veículo regular, caso contrário ele pode gastar ainda mais combustível. Peso Retire do veículo tudo que não está sendo utilizado. O peso também influencia no gasto de combustível. Ar-condicionado Use o ar-condicionado o mínimo possível. Quando seguro, abra as janelas do carro, ou então dê preferência ao modo ventilação. Refrigeração Ainda sobre o uso do ar, procure estacionar o carro na sombra e usar insulfilm, assim não vai precisar ligar o ar no máximo. Pneus Sempre que parar para abastecer, calibre os pneus. Se eles estiverem murchos, o motor funcionará com mais força, o que aumenta o gasto com combustível. Direção Troque de marchas nos tempos certos, sem esticar exageradamente entre uma mudança e outra. No trabalho Comunicação Faça ligações apenas quando for realmente necessário. Ao invés disso, use o e-mail, chats


227 online e aplicativos de interação ou de videoconferência para fazer os contatos necessários. Almoço Na hora de escolher onde almoçar, leve em consideração a quantidade que costuma comer e quanto pode gastar. Caso receba ticket refeição, escolha restaurantes que estejam dentro do valor. Lanches Um dos grandes vilões para o bolso de quem trabalha são os lanchinhos entre um compromisso e outro. Procure levar alimentos de casa e guardá-los na geladeira da empresa. Materiais Reutilize. Os papéis impressos podem ser reaproveitados como blocos para recado, por exemplo. Com alimentação Checagem Antes de ir ao supermercado, verifique no armário o que está em falta. Organização Faça uma listagem detalhada com todos os produtos que devem ser comprados. Armazenamento Evite estocar grandes quantidades de alimentos. Eles podem passar da validade sem que perceba. Consulta Pesquise ao máximo os preços e veja onde, e quando, os produtos estão mais em conta. Fome Evite ir ao supermercado se estiver de barriga vazia. A fome lhe faz comprar mais. Pagamento Priorize pagar à vista. Os alimentos são consumidos rapidamente, por isso não acumule pagamentos. Com lazer Saídas Reúna os amigos em casa, ao invés de sair para um barzinho, por exemplo. Esta é uma opção mais barata. Divisão Ao convidar os amigos, organize para que cada um leve uma comida ou bebida. Assim, os gastos são divididos entre todos. Opções Ao invés de passear no shopping, faça programas mais econômicos, a exemplo de praias, parques, museus e teatros. Cinema Geralmente as salas têm dias específicos em que o ingresso fica mais barato. Priorize esses dias ao invés dos finais de semana. Viagens Viaje fora do período das férias escolares. Procure também bilhetes em promoção nos sites de viagem. Compras por impulso Necessidade Vá a lojas ou shopping somente quando estiver procurando um produto específico. Importância Antes de comprar algo, avalie a sua urgência. Veja também se isso cabe no seu orçamento. Eletrônicos Faça uma pesquisa de preço para achar a alternativa mais em conta. Isso vale tanto para as lojas físicas quanto para as virtuais. Roupas Procure comprar roupas e acessórios que estão fora de coleção ou com o valor reduzido. Promoções As promoções são uma boa ocasião para adquirir peças batas, mas cuidado para não gastar mais do que deveria somente para aproveitar o desconto.


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Veículo: Brasil 247 Editoria: Seu Dinheiro Data: 07/07/2016 Site: http://www.brasil247.com/pt/247/seudinheiro/242607/Sete-erros-que-os-paiscometem-na-hora-de-dar-mesada.htm

USO DO FGTS COMO GARANTIA DE EMPRÉSTIMOS EMBUTE RISCOS

A aprovação da medida provisória (MP) que permite o uso do FGTS para garantir o crédito consignado - que permite que o trabalhador do setor privado possa oferecer até 10% do saldo de seu Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como garantia para tomada desse tipo de empréstimo - embute riscos pois é mais uma ferramenta de obtenção de crédito e que pode aumentar os já altos índices de endividamento da população, sem contar dificuldades que poderá gerar a longo prazo; para o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, o trabalhador deve enxergar o fundo como um investimento em longo prazo ou para uso em caso de aposentaria ou demissão 14 DE JULHO DE 2016 ÀS 08:46 // RECEBA O 247 NO TELEGRAM Abefin - A medida provisória (MP) que permite o uso do FGTS para garantir o crédito consignado, foi aprovada pelo Senado por unanimidade na terçafeira (12). Com isso, o trabalhador do setor privado pode oferecer até 10%


229 do saldo de seu Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como garantia para tomada desse tipo de empréstimo. O texto também permite que o empregado ofereça como garantia nas operações até 100% do valor que foi pago em multa pelo empregador, em caso de demissão sem justa causa. Contudo, a proposta, que parece ser um benefício para população, esconde alguns problemas, pois é mais uma ferramenta de obtenção de crédito e que pode aumentar os já altos índices de endividamento da população, sem contar dificuldades que poderá gerar a longo prazo. Muitos trabalhadores que utilizarão essa alternativa de crédito não percebem que o FGTS é uma garantia para o futuro. E por isso, na maioria das vezes, só pode ser usado em situações emergenciais. O FGTS funciona como uma poupança forçada, então, não vejo com bons olhos o uso dos recursos para a amortização de dívidas ou garantir empréstimos. Infelizmente, hoje se vive um momento em que se pensa muito no consumo imediato, deixando de lado projeções da importância de poupar para uma aposentadoria, por exemplo. Avalio que o trabalhador deve enxergar o fundo como um investimento em longo prazo e respeitar o mesmo. Deve ser encarado como uma reserva estratégica em caso de aposentaria ou demissão. Embora o rendimento seja o menor do mercado, o FGTS é uma forma de forçar o trabalhador a ter uma poupança. As pessoas esquecem a sua finalidade. É um dinheiro que ninguém pega ou penhora. O pensamento sobre o FGTS não deve ser o mesmo que outro investimento. Assim, atrelá-lo ao crédito consignado é perder garantias, lembrando que a realização dessa obtenção do crédito não deve ser banalizada como ocorre atualmente. Hoje, o número de colaboradores de empresas, aposentados e pensionistas que pedem empréstimos com desconto em folha de pagamento, cresce consideravelmente. Lógico que os juros abaixo do mercado são interessantes, mas, mesmo com isso se deve ficar atento. Por anos tivemos uma banalização do crédito e, como resultado, os brasileiros estão batendo recordes de inadimplência, por isso, muito cuidado! É importante que os trabalhadores tenham consciência na hora de utilizar essa linha de crédito. Pensando nisso, preparei nove orientações que devem ser levadas em conta: 1. Antes de tomar qualquer crédito, é importante conhecer a sua real situação financeira, ou seja, fazer um diagnóstico financeiro, descobrindo para onde vai cada centavo do seu dinheiro durante o mês, registrando também as dívidas, caso existam; 2. É muito importante não permitir que este empréstimo e que os problemas financeiros reflitam em seu desempenho profissional, pois será muito mais complicado pagar as contas sem nenhum salário 3. Antes de buscar pelo crédito consignado, é importante tomar consciência que o custo de vida deverá ser reduzido em até 35%, isto porque a


230 prestação deste será retirada diretamente de seu salário ou benefício de aposentadoria; 4. É muito comum a utilização do crédito consignado para quitação de cheque especial, cartão de crédito e financeiras. Isso é recomendável, porém, a troca simplesmente de um credor por outro, sem descobrir a causa do verdadeiro problema, apenas alimentará o ciclo do endividamento; 5. A linha de crédito consignado, sem dúvida, se bem utilizada, é importante, mas não pode fazer parte da rotina de um assalariado ou aposentado, visto que sua utilização deve ser pontual para um objetivo relevante; 6. Tem sido comum o empréstimo do nome a terceiros por parte de aposentados e até mesmo funcionários, mas este procedimento é prejudicial a todos, por isso não deve ser feito; 7. Caso encontre taxas de juros mais baixas, a portabilidade também deste crédito é necessária. Para os funcionários, o caminho será falar com a área de Recursos Humanos; para os aposentados, as possibilidades são inúmeras, é preciso pesquisar; 8. Recomendo para quem quer tomar o crédito consignado que, antes mesmo de assinar o contrato com a instituição financeira, faça uma boa reflexão e analise se este valor, que será descontado diretamente no salário ou benefício, não fará falta para os compromissos essenciais mensais; 9. Para concluir, o mesmo pode, sem dúvida, ser um grande aliado e não há problema se usado como estratégia para sair de linhas de créditos com juros mais altos, para adquirir algo de grande importância ou ainda em uma emergência. Porém, se apenas utilizá-lo de forma não consciente, pode se tornar mais um grande vilão em sua vida.

Reinaldo Domingos é mestre em Educação Financeira e terapeuta financeiro, presidente Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin)


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Veículo: Notícias & Negócios Editoria: Geral Data: 06/07/2016 Site: http://noticiasenegocios.com.br/2016/07/seis-em-cada-dez-pessoas-nao-se-preparampara-a-aposentadoria-como-mudar-essa-situacao/

Seis em cada dez pessoas não se preparam para a aposentadoria: como mudar essa situação? 06/07/2016 - Pesquisa recente do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que seis em cada 10 brasileiros não se preparam corretamente para a chegada do momento de parar de trabalhar. Isso representa mais de 60% da população. Dentre os motivos mais comentados estão o de falta de dinheiro (32,7%) e desconhecimento de como começar a poupar (19,6%). Segundo o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinado Domingos, para essas duas causas, existe uma mesma solução: educação financeira. “As pessoas não foram ensinadas nem pela família, nem pelo Estado e nem pela escola a lidar com os recursos financeiros de maneira que eles sejam um meio para a realização de objetivos de vida. O que nos foi passado é que ele serve para adquirirmos coisas. Portanto, é natural que as escolhas tomadas ao longo da vida não priorizem o ato de poupar, nem em curto prazo e muito menos em longo prazo, como é o caso da aposentadoria”. Para ajudar a sanar as razões pelas quais os brasileiros não se planejam, vamos a algumas informações importantes sobre o assunto. Já faz um tempo que anda ocorrendo uma proposta de reforma previdenciária. Ano passado foi decidido que uma nova fórmula serviria de base para o cálculo da aposentadoria por tempo de contribuição, funcionando como um sistema de pontos, uma alternativa ao fator previdenciário. Uma nova medida provisória (MP) aplica a regra da progressividade. As novidades mudam a vida do beneficiário e, por isso, é importante que saibamos exatamente do que se trata e como agir para garantir uma aposentadoria sustentável. Se a proposta é boa ou não, é outra história, mas é imprescindível ter ciência da situação, para poder se preparar da melhor maneira, sem depender de terceiros ou ainda precisar trabalhar para se sustentar. “É claro que a aposentadoria pelo INSS possui grande importância, principalmente, para os trabalhadores menos abastados, pois estes, em sua maioria, não possuem condição para fazer uma previdência particular, o que faz com que esses ganhos sejam a única fonte de sobrevivência. No entanto, para alguém que realmente quer se planejar para uma aposentadoria sustentável a questão vai muito além, sendo fundamental a educação financeira, a partir da qual se traçará uma estratégia na busca dos melhores investimentos”, explica Domingos. Veja alguns passos que o educador financeiro desenvolveu para realizar um bom plano de aposentadoria: - Descubra com qual padrão de vida você quer se aposentar. Aposentadoria segura não significa ser milionário, é preciso encontrar um percentual da renda que possa poupar. Se você deixar para poupar apenas a sobra, não terá um resultado satisfatório; - Quanto mais cedo começar a poupar, mais agressiva pode ser a estratégia. Quem está na casa dos 20 anos, pode formar uma reserva de emergência que corresponda a 6 a 12 meses de salário e, a partir daí, investir todo o resto do dinheiro nesse sonho. Guardando R$ 300 por mês, em 30 anos, pode se ter cerca de R$ 1 milhão; - Divida os objetivos e sonhos em três grupos de acordo com os prazos que pretende realizá-los, que deverão ser de curto, médio e longo prazos, e invista o dinheiro de acordo com esses objetivos; - Como a atratividade de cada tipo de investimento varia com o tempo, aconselho o poupador a rever a estratégia adotada a cada quatro ou seis meses. Além de eventuais mudanças na conjuntura econômica, também podem surgir boas oportunidades; - Para não ter sustos, o poupador deve acumular um capital que renda o dobro do que ele precisa. Vamos supor que você ganhe um salário de R$ 4 mil, tendo uma aposentadoria pública de R$ 2 mil. Se sua aposentadoria complementar lhe pagar apenas R$ 2 mil por mês, um dia, o dinheiro vai acabar. Mas, se os investimentos renderem R$ 4 mil, você saca metade e deixa a outra metade rendendo. Assim, o dinheiro se recapitaliza e se preserva. Fonte: DSOP


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Veículo: Jornal MG Turismo Editoria: Destaques Data: 05/07/2016 Site: http://mgturismo.com.br/2016/07/05/educador-financeiro-orienta-o-planejamento-deuma-viagem/

Educador financeiro orienta o planejamento de uma viagem

O período de férias desperta o desejo de viajar nos brasileiros, mesmo em um momento de recessão econômica. A pretensão de 64% da população é viajar nos próximos meses, e 66% destas pessoas afirma que pretende diminuir os custos dos passeios, de acordo com pesquisa da Ipsos a pedido da Europ Assistance. Mas como fazer uma boa viagem sem comprometer as finanças ou estourar o orçamento? De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, uma viagem é como um sonho a ser realizado em curto ou médio prazo. “Para conquistar esse sonho, é necessário saber quanto ele custa. Pesquise preços em vários locais, em lojas físicas e online, e orce os custos que terá. Em seguida, olhe para a sua situação financeira e elimine desperdícios, na intenção de poupar para essa viagem. Não é preciso se endividar, muito menos pagar parcelas por vários meses, para viajar nas férias”, orienta. É importante considerar que cada destino possui suas particularidades, o que influencia no valor gasto. “Antes de imaginar que viajar para determinado lugar é caro demais ou muito barato, pesquise. Com a mudança das estações do ano, os preços podem mudar significativamente. É válido também pensar em pacotes, pois com eles é possível conhecer mais de uma cidade ou país pagando um bom preço”, orienta Domingos.


233 O presidente da Abefin alerta quanto aos perigos dos gastos por impulso. “Para não trazer dívidas da viagem, é importante se manter no planejamento. Sugiro a leva de no máximo dois cartões de créditos, com vencimentos próximos, para que as finanças não sejam comprometidas nos meses após a viagem”. Além disso, é aconselhável contratar um seguro que garanta assistência caso seja necessário um tratamento médico ou sofra algum imprevisto durante o passeio. Conheça 8 orientações para planejar a viagem dos sonhos com educação financeira: 1. Reúna todos os envolvidos, inclusive as crianças, para conversar sobre a viagem e para que todos falem sobre seus sonhos. Afinal, por que não realizar a “viagem dos sonhos”? A diferença entre ela e uma viagem qualquer está apenas no tempo preciso para poupar a quantia necessária para realizar. 1. Orce os custos da viagem dos sonhos fazendo pesquisas online e pegando dicas com quem já foi ao destino escolhido. Considere os gastos desde com passagens e hospedagem até com guloseimas e lembrancinhas, incluindo um valor extra para imprevistos. Ciente da despesa total aproximada, defina quanto será necessário poupar por mês. 1. É importante que todos os envolvidos passem a reduzir gastos – cada um a sua maneira – para reverter o valor economizado para a poupança da viagem. Crianças, por exemplo, podem passar a economizar energia elétrica e água em casa. Aos adultos é indicada a feitura de um diagnóstico financeiro, observando seus gastos durante 30 dias, na intenção é reduzir ou eliminar despesas favorecendo a poupança do sonho. 1. Caso utilize cartões de crédito em seu cotidiano, com consciência e educação financeira, pode ser uma vantagem participar de programas de acúmulo de milhas. Por meio deles, valores gastos são revertidos em milhas que podem ser trocadas por passagens áreas e outros benefícios. Porém, é importante observar que as milhas têm prazo de validade e podem expirar antes da data da viagem, além do acréscimo na taxa anual por utilizar esse recurso. 1. Ao comprar os itens relativos à viagem, pesquise em no mínimo três empresas diferentes e procure por pacotes com boas condições de pagamento. Caso tenha milhas no cartão de crédito, utilize. Procure não fugir do planejamento ou ultrapassar os limites de sua condição financeira, pois o endividamento tende a comprometer a força de pagamento no futuro e pode levar à inadimplência. 1. Na viagem, leve cartões de crédito e dinheiro em espécie como reservas para imprevistos. Considere, entretanto, que ao utilizar cartão de crédito no exterior há a conversão da moeda e a cobrança do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). É interessante que os vencimentos dos cartões sejam próximos e posteriores à data da viagem. 1. Indo ao exterior, procure levar 80% do valor total reservado em um cartão pré-pago e os 20% restantes em espécie. Procure se manter no planejamento e não gastar mais do que o orçado. Caso extrapole em alguma refeição ou passeio, economize na próxima. Caso não alugue um carro, procure por restaurantes que buscam e levam seus clientes no hotel. 1. Em viagens em território nacional, tenha em mente que muitos estabelecimentos dão descontos para turistas “fidelizados”, que utilizam os produtos ou serviços e voltam no dia ou semana seguinte. Algumas das vantagens são descontos ou sobremesas grátis. Em cidades muito procuradas nas férias, os preços tendem a ser mais altos, portanto é válido buscar online ou com conhecidos dicas sobre estabelecimentos. Fonte: DSOP Educação Financeira


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Veículo: Jornal Dia Dia Editoria: Emprego e Trabalho Data: 04/07/2016 Site: http://jornaldiadia.com.br/2016/?p=167975

Junho foi um mês considerado histórico, no que diz respeito à intenção de consumo das famílias brasileiras, pois teve o menor índice já registrado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC): 68,7 pontos (numa escala de 0 a 200). Só para se ter ideia, o número representa uma queda de 25,1% comparado ao mesmo período do ano passado. Se por um lado a notícia é boa, mostrando uma conscientização da população diante de uma situação difícil, por outro, é ruim, uma vez que a causa dessa conscientização é o desemprego, que já afeta 11,4 milhões de pessoas no país, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua. Para agravar a situação, o estudo da CNC também mostra que apenas pouco mais de um quarto das famílias se sente segura no emprego atual. Ou seja, a situação não é nada estável e confortável para a maior parte da população, o que nos leva a entender que a educação financeira se torna um aspecto primordial à rotina de todos daqui pra frente. Por isso, o educador financeiro e presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, fala um pouco sobre o assunto e dá orientações para se organizar financeiramente em caso de perda de emprego. “O cenário realmente não é nada animador. A previsão do novo Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, é ainda pior, afirmando que índie deve chegar a 14% ainda neste ano. Portanto, é imprescindível falar sobre como o brasileiro deve agir, caso esse


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problema o atinja”, e complementa: “É hora de se manter centrado e buscar uma restruturação financeira, para atravessar esse período, prevenindo-se para imprevistos”. Orientações para se organizar financeiramente Não pague dívidas imediatamente – caso perca o emprego, se estiver endividado, por mais que pareça correto querer quitar tudo com o dinheiro do fundo de garantia, isso pode ser um erro, pois, se usar muito deste dinheiro, estará sob o risco de ficar sem receitas para cobrir gastos à frente. Planeje-se melhor antes de qualquer medida. Crie uma reserva emergencial – o desempregado tem de ter dinheiro guardado para as despesas, mas também, eventualmente, para investir num curso e retomar a carreira. A primeira medida é reter os valores ganhos de fundo de garantia, seguro desemprego e férias vencidas. Esse dinheiro só deverá ser mexido após estabelecer uma estratégia. Analise sua realidade – é fundamental que tenha total domínio de seus números nesse momento, portanto, se deve saber o valor que possui guardado e somar com o que será ganho. Também deverá fazer um levantamento de todos os gastos mensais, minuciosamente. Em caso de dívidas e parcelamentos, esses devem ser também somados. Congele ferramentas de crédito – cartões de crédito, cheque especial, cartão de lojas e outras ferramentas de crédito fácil devem ser prioritariamente esquecidas de sua vida; evite mesmo em caso de emergência, pois, caso não consiga pagar esses valores, os juros serão exorbitantes, criando um caminho de difícil volta. Faça uma faxina financeira – o que realmente é prioridade para a sua vida? Pense muito bem nessa questão, pois chegou a hora de cortar muitos gastos que não agregam à vida. Gastos que devem ser repensados pode ser de TV a cabo, celulares e smartphones, balada e ida a restaurantes, água e energia e outros pequenos gastos. Priorize o que realmente é fundamental nesse período, mudando o padrão de vida. Negocie as dívidas – é necessário buscar os credores e mostrar que não quer se tornar inadimplente, mas que também não possui condições de pagamento, buscando diminuir os juros e esticar os débitos. Lembrando sempre de priorizar dívidas com juros mais altos e com bens de valor como garantia. Busque renda extra – por mais que não seja em sua área de atuação, busque fontes alternativas de ganhos. Chegou a hora de deixar o orgulho de lado e buscar garantir um mínimo de renda, por mais que não seja em sua área de atuação. Reinaldo Domingos, educador financeiro, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira e autor do bestseller Terapia Financeira, do lançamento Mesada não é só dinheiro, e da primeira Coleção Didática de Educação Financeira do Brasil. DSOP Educação Financeira


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Veículo: Abordagem Notícias Editoria: Notícia Data: 05/07/2016 Site: http://www.abordagemnoticias.com/noticia/601/ferias-com-as-criancas-veja-comorealizar-brincadeiras-economicas

Férias com as crianças: veja como realizar brincadeiras econômicas Educador e terapeuta financeiro dá dicas interessantes

Chegou o período de férias e fica a pergunta: o que fazer com as crianças? As possibilidades são inúmeras – viagens, cinema e passeios –, mas tudo vai depender do tempo disponível e, principalmente, das condições financeiras da família. Contudo, o período também pode ser interessante para passar para esses jovens conceitos importantes de educação financeira e sustentabilidade. Para quem pensa que esses temas não combinam com o período, o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, desmistifica. “É importante perceber que esses temas podem ser tratados de forma lúdica com as crianças, por meio de conversas e brincadeiras. Assim, o período defériasé ideal para essa abordagem, além disso, possibilita uma maior proximidade entre pais e filhos”. Em relação à educação financeira, Domingos explica que esse é um bom momento para falar com as crianças sobre os sonhos. “É interessante, ensinar as crianças a sonharem, mas, mais do que isso, mostrar o caminho para que elas realizem esses sonhos, e isso se dará poupando um pouquinho por mês”. Mostre que economizando o dinheiro que ela recebe dos pais e parentes poderão realizar sonhos, como brinquedos que desejam, e auxiliando a família na economia do dia a dia poderá realizar sonhos em conjunto, como uma viagem para um lugar que sempre sonharam. “Ressalto que o ato de poupar deve sempre estar atrelado a um objetivo, pois, só assim, mostrará aos pequenos o verdadeiro objetivo do dinheiro, que é ser uma ferramenta para


237 atingir o que se deseja”, alerta o presidente da Abefin. Além disso, também é possível associar conceitos de educação financeira com sustentabilidade em conjunto com as crianças. Isso se dá de maneira bastante simples, utilizando as brincadeiras inventadas e reinventadas ao longo dos anos, que, ao mesmo tempo em que promove habilidades nas crianças, também oferece uma gama de possibilidades para que a família se divirta unida e brinque ao ar livre, interagindo com outras pessoas. De forma econômica, brinquedos antigos podem ser feitos com a parceria de pais e filhos, utilizando poucos recursos, como sucata e material reciclável. Veja alguns exemplos: Boliche - 10 Garrafas PET do mesmo tamanho - Papel ou tinta colorida - Fita adesiva - Canetinha hidrocor Como fazer: encha a garrafa PET com algum material como areia, papel ou pedrinhas. Lacre com fita adesiva e coloque números de 1 a 10 nas garrafas (com um papel colorido e fita adesiva). Posicione os pinos em pé, formando um triângulo. Tome distância, utilize uma bola de tênis e tente derrubar o maior número de pinos possíveis. Faça os cálculos de sua pontuação, somando o número anotado nas garrafas derrubadas. Quem fizer o maior número de pontos, vence! Vai e Vem - 2 garrafas PET de 2 litros cada - Dois barbantes de varal – 3 metros de comprimento - Fita adesiva - 4 pedaços de madeira, para servir como haste para os participantes da brincadeira segurarem - Papelão, papel camurça, papéis coloridos - Tesoura e cola Como fazer: cortar as garrafas ao meio e depois encaixar as partes de cima uma na outra, passe a fita adesiva para assegurar que elas não vão se soltar durante a brincadeira. Em seguida, passe os barbantes de varal pelo corpo do brinquedo, sem deixar que eles se cruzem. Faça pequenos rolinhos com o papelão e junto com a haste de madeira, fixe nas extremidades para impedir que as garrafas batam nas mãos de quem estará jogando. Por fim, faça figura coloridas e cole pelo vai e vem. Jogo da Velha - 1 bandeja de isopor de frios - 6 Tampas de garrafa PET - Caneta permanente - Tinta preta e branca Como fazer: na bandeja de frios, faça o risco do jogo da velha com o pincel permanente, sendo duas linhas na vertical e duas linhas na horizontal. Pinte as tampinhas, metade de preto, metade de branco, para identificá-las e deixe-as secando. Depois de secas o seu jogo da velha já está pronto. É hora de se divertir!

Reinaldo Domingos é educador e terapeuta financeiro, presidente da DSOP Educação Financeira, Abefin e Editora DSOP, autor do best-seller Terapia Financeira, dos lançamentos Papo Empreendedor e Sabedoria Financeira, entre outras obras.


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Veículo: Rede Hoje Editoria: Colunistas Data: 04/07/2016 Site: http://www.redehoje.com.br/index.php/colunistas/outros-colunistas/6429-opiniao-paisgastam-mais-com-filhas-meninas-entenda-os-perigos-desse-habito

OPINIÃO. Pais gastam mais com filhas meninas entenda os perigos desse hábito Reinaldo Domingos, presidente da Abefin (Associação Brasileira de Educadores Financeiros). Foto Divulgação A variedade de roupas, sapatos, assessórios e itens de higiene e beleza para meninas pode fazer com que pais gastem até 30% mais com suas filhas do que com seus filhos. Essa é a percepção de Reinaldo Domingos, presidente da Abefin (Associação Brasileira de Educadores Financeiros), que alerta: o hábito pode gerar consequências ruins, como o incentivo à menina para o consumismo desenfreado e o endividamento familiar para atender a quesitos muitas vezes supérfluos. “Um dos maiores vilões da saúde financeira dos brasileiros é o hábito da satisfação pelo consumo, que costuma ser iniciado na infância e juventude. Uma criança que é incentivada a ter sempre itens novos para se sentir bem, corre o sério risco de se tornar um adulto endividado, inadimplente e possivelmente infeliz, pois não aprendeu a priorizar a conquista dos seus verdadeiros sonhos”, alerta Domingos, que é pai de uma menina e de um menino. No caso das meninas, boa parte das compras é relacionada à sua aparência, como acessórios para corpo e cabelo. O consumo ligado à vaidade pode levar a compras constantes e motivadas por impulsos emocionais. Atualmente, mais mulheres adultas fazem compras por esses motivos do que homens adultos, segundo pesquisa divulgada pela SPC Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas. “As meninas precisam ser educadas financeiramente para se tornar mulheres capazes de administrar recursos. Atualmente, muitas estão à frente das finanças familiares e empresariais, portanto a responsabilidade de educa-las deve ser compartilhada entre seus responsáveis e as escolas. Não à toa, muitas instituições de ensino já ministram aulas sobre o tema. Em casa, aconselho que os pais demonstrem a suas filhas que o dinheiro está em tudo – naquilo que elas compram, doam, trocam, reutilizam e


239 também jogam fora”, explica Domingos, que também é autor do livro ‘Mesada não é só dinheiro’ (Editora DSOP). O livro ‘Mesada não é só dinheiro’ Conheça 5 atitudes que os pais podem tomar para transmitir educação financeira aos seus filhos: 1. Ensinar o ato de doar – Incentivar os filhos a doar roupas e brinquedos pouco utilizados faz com que aprendam a pensar não só si, mas também em outras crianças. Dessa forma, eles se tornarão adultos menos egoístas e mais sensíveis às necessidades das outras pessoas; 2. Praticar a mesada – Além da tradicional, existem as mesadas de troca (em que a criança troca algo que tem por algo que deseja), a mesada social (em que é estimulada a optar por passeios em meio a natureza e que priorizem a companhia de amigos e familiares), entre outras. Destas formas, a criança passa a ter hábitos de consumo mais saudáveis; 3. Incentivar que sonhem – Os pais podem sentar com os filhos e incentivar que estabeleçam pelo menos três sonhos: um a ser realizado em até um mês, (chamado de sonho de curto prazo), outro em até seis meses (médio prazo), e outro a ser conquistado em um ano (longo prazo). Assim, eles terão importantes motivos para poupar dinheiro e aprenderão que dessa forma é possível conquistar muitas coisas; 4. Ajudar a fazer escolhas – É importante que a criança saiba diferenciar um desejo de uma necessidade, tendo sempre em mente os seus verdadeiros sonhos. É interessante que ela possa reconhecer que o dinheiro é algo difícil de ser alcançado e, portanto, deve ser valorizado e utilizado de forma consciente; 5. Dar o exemplo – As crianças aprendem a agir vendo as atitudes dos pais. Portanto, é preciso lidar com as finanças de forma consciente e sustentável, tendo um planejamento definido que priorize a realização dos sonhos dos integrantes da família. Fonte: DSOP Educação Financeira


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Veículo: Jornal do Vale do Itapocu Editoria: Coluna Data: 11/07/2016 Site: http://www.jdv.com.br/coluna/608/sete-erros-que-os-pais-cometem-na-hora-de-darmesada

Sete erros que os pais cometem na hora de dar mesada A mesada é uma ótima ferramenta para inserir as crianças e jovens no universo financeiro. No entanto, há alguns erros cometidos pelos pais/responsáveis nessa hora que podem fazer com que tenha o efeito contrário, dando maus exemplos à nova geração. Se bem aplicada, ao invés de ser um incentivo ao consumo, se torna um meio de educar financeiramente os jovens, que, em um futuro próximo, fará esses jovens mais consciente e sustentável. Então, com um cenário econômico instável e a proximidade do fim do ano (Natal e férias), o momento é extremamente propício para refletir e tratar sobre questões que envolvam a relação desse público com o uso do dinheiro. Listo abaixo os sete principais erros na implementação da mesada, que estão explicados em meu novo livro Mesada não é só dinheiro – Conheça os 8 tipos e construa um novo futuro (Editora DSOP): 1. Desequilíbrio - A criança não deve guardar todo o seu dinheiro para os sonhos. Ela precisa separar 50% de sua mesada para o consumo cotidiano e se dar o direito de comprar algo que deseja – sem excessos. Por incrível que pareça, a disciplina rígida que alguns pais impõem dentro de casa pode acabar transformando seus filhos em crianças obsessivas com o dinheiro e, consequentemente, em futuras pessoas avarentas. 2. Violação - Os pais não podem, de forma alguma, usar o dinheiro que a criança vem guardando para os seus sonhos como empréstimo. Essa recomendação pode parecer absurda, mas existem muitos casos, no âmbito familiar, em que os pais ou responsáveis mexem no cofrinho do filho ou retiram algum valor da caderneta de poupança da criança para pagamento de uma conta da casa ou mesmo para uso particular. 3. Ruptura - Nunca atravesse as etapas de esforço e crescimento de seu filho. Jamais compre o objeto de sonho dele antes que a criança consiga juntar o dinheiro para conquistá-lo. Isso fará com que ele registre na mente, para o resto da vida, a ideia de que não precisa lutar para conquistar as coisas que deseja. 4. Permissão - Aprenda a dizer não, é para o bem da criança. Durante a implementação da mesada, você vai se deparar com a seguinte situação: a criança vai gastar todo o dinheiro antes de o mês terminar. É natural, ela está


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aprendendo e vai pedir mais quando isso acontecer. Mas ela deve vivenciar as consequências de seus atos. 5. Desmedida - A mesada não pode ser usada nem como prêmio, nem como castigo. Há pais que, por impulso, decidem não dar mesada por um período de tempo ao filho, por mau comportamento ou notas baixas, por exemplo. Ou então, dão a mesada porque o filho fez alguma atividade doméstica. A mesada deve ser respeitada e jamais virar uma moeda de troca ou “barganha” entre pais e filhos. 6. Remuneração - A mesada não é salário. Salários são pagos para quem trabalha e criança não pode e não deve trabalhar. Esse é um dos conceitos que nunca é demais reforçar, para que as coisas fiquem realmente claras. Salário é salário, mesada é mesada! 7. Sonegação - Os adultos devem ensinar as suas crianças, desde cedo, que tudo que compramos deve vir com nota fiscal, desde um chocolate até uma bicicleta. Portanto, não deem o exemplo errado para os seus filhos, negociando uma compra sem nota fiscal para obter desconto.


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Veículo: O Nortão Editoria: Notícia Data: 15/07/2016 Site: http://www.onortao.com.br/noticias/consumo-consciente-caminho-que-leva-arealizacao-e-plenitude-,71797.php

Consumo consciente: caminho que leva à realização e plenitude Comprar ou ter sonhos materiais não é o problema, o grande mal está em deixar que isso chegue a um estágio de descontrole.

“Acautelai-vos e guardai-vos de toda espécie de cobiça; porque a vida do homem não consiste na abundância das coisas que possui” (Lc 12: 15) A partir desta passagem bíblica, quero falar sobre o consumo x consumismo e como nossa sociedade atual realiza suas escolhas. Acredito que a discussão seja extremamente válida, não só pela prática exacerbada do consumo ser um pecado, mas também porque este é o principal motivo pelo qual grande parte das pessoas não consegue alcançar seus maiores objetivos de vida. É preciso entender que satisfação pontual não é aquilo que nos trará o sentimento de plenitude. Vamos refletir um pouco e tentar responder: o que vale mais, saciar um desejo por um produto adquirido de


243 maneira aleatória ou realizar um grande sonho? Veja bem, o sonho em questão até pode ser algo material e caro, mas a diferença é que este sim trará a alegria genuína. Além disso, a ostentação de maneira frequente e desordenada traz, mais cedo ou mais tarde, o desequilíbrio financeiro, enquanto que a realização de um verdadeiro sonho é tida por meio de planejamento, só oferecendo benefícios a essa nossa passagem pela vida terrena, em busca de um lugar garantido no Reino de Deus. É fácil se perder no meio do caminho, claro que é; há muitas tentações que aparecem como obstáculos para nos tirar do foco. Isso em qualquer assunto, mas ainda mais quando se trata de consumo, as com as jogadas de publicidade, os apelos das chamadas, promoções fajutas, dentre outras coisas que nos dão a falsa sensação de economia. Mas volto a reforçar: comprar ou ter sonhos materiais não é o problema, o grande mal está em deixar que isso chegue a um estágio de descontrole, comprometendo as finanças. Seguir nossos sonhos, viver dentro do padrão de vida, planejar, este sim é um comportamento condizente com o espírito cristão. Estamos aqui para aproveitar nosso tempo da melhor maneira possível, dentro dos ensinamentos do Senhor, e a educação financeira é imprescindível! Autor: Reinaldo Domingos


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Veículo: Guia Infantil Editoria: Família Data: 09/07/2016 Site: http://br.guiainfantil.com/blog/familia/por-que-custa-mais-dinheiro-criar-uma-meninado-que-um-menino/

Por que custa mais dinheiro criar uma menina do que um menino Se você tem uma filha preste atenção ao resultado dessa pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Educadores Abefin: os pais gastam 30% mais dinheiro com as meninas do que com os meninos. O estudo foi feito durante 3 anos em que se estudaram os hábitos de consumo de 15.000 pais entre os 7 e os 12 anos. Os pais compram mais roupas para as meninas, além de sapatos, artigos de beleza e cuidados e acessórios do que os meninos. Mas, é só isso? Não. A gente mostra a realidade.

Por que custa criar mais uma menina do que um menino?

Como mãe de três meninos eu posso confessar que nunca deixo de olhar com certa inveja a área de roupa infantil para meninas nas lojas. A diferença com a área dos


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meninos é abissal. A oferta de roupas, tendências, complementos e acessórios é maior para as meninas do que para os meninos, ou pelo menos é assim que eu percebo. O estudo de Abefin não é o único a respeito. O Journal of Consumer Research publicou outra pesquisa da Universidade do Texas que afirmava que nos tempos de crise, quando a economia era instável, os pais gastavam mais dinheiro com as meninas do que com os meninos. Outra companhia: Money Tips recolheu dados das famílias americanas e deu como resultado que os pais gastavam 80 dólares a mais com meninas do que com os meninos. Isso se traduz em 960 dólares a mais por ano. Segundo os estudos veja abaixo em que as meninas gastam mais do que os meninos: - Roupa - Acessórios: presilhas, pentes para cabelos, tiaras...

- Cosmética infantil: cremes, xampus, loções, colônias... No entanto, os estudos também revelam que os pais de meninos repõem muito mais roupa porque desgastam antes. Então, por que custa mais caro criar uma menina? A resposta não é porque as mulheres são mais caras e que consumimos mais. O temos encontrado observando um pouco melhor é o seguinte: os produtos de roupa, acessórios, produtos de banho e inclusive brinquedos são mais caros para as meninas do que para os meninos! A roupa da mulher é 8% mais cara. Os produtos destinados ao cuidado feminino também são 13% mais caros e os brinquedos 7% mais caros. O cálculo resulta em que ser menina, adolescente ou mulher sai 43% mais caro.


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Veículo: Bem Paraná Editoria: Economia Data: 11/07/2016 Site: https://www.bemparana.com.br/noticia/453089/o-que-deve-ser-feito-com-o-dinheiroda-restituicao

Calote no cartão de crédito e no cheque especial dispara A inadimplência atingiu em cheio os devedores das linhas de crédito mais caras do mercado. De acordo com dados do Banco Central, os débitos em atraso de mais de 90 dias, em maio, chegaram 14,9% no cheque especial — ante 14,45% de abril — e a 37,47%, no rotativo do cartão de crédito — em relação aos 36,42% do mês anterior. As taxas médias de juros das duas modalidades estão em 311,34% e 471,34% ao ano, respectivamente, as maiores da série histórica do BC. Para Silvio Bianchi, educador financeiro da DSOP, esses dois tipos de dívidas são as piores existentes, devido às elevadas taxas de juros. “Elas crescem de forma exponencial todos os meses”, explica. Que o diga o técnico em informática Felipe Nogueira, 26 anos. Sem dinheiro, ele se enrolou ao usar o limite de crédito de sua conta-corrente. No início deste ano, a dívida era de R$ 1 mil e, por conta dos juros, até hoje não conseguiu se livrar do débito. “Já haviam me alertado para o perigo de usar o cheque especial, mas, na época, não tinha como pagar algumas contas sem utilizá-lo”, lamenta. Bianchi aconselha que, em momentos de insegurança por causa do desemprego crescente e da queda de renda, as pessoas tentem frear a tendência consumista. Na opinião dele, todo cuidado é pouco para não cair na tentação de gastar mais do que se tem. “Para a maioria das pessoas, tudo vira necessidade, mesmo comprando coisas que, provavelmente, não precisam. São tantas parcelas no cartão que não vão conseguir pagar”, comenta. Foi o que ocorreu com a estudante de comunicação social Marina Ferreira, 21. Quando fez o cartão de crédito, há um ano, só pensava em comprar roupas em uma loja específica, mas, com a crise econômica, passou a usá-lo em despesas cotidianas e acabou e extrapolando os gastos. “Usei tanto no supermercado quanto para pôr gasolina ou comer na rua. Isso foi virando uma bola de neve, até o momento em que fiquei com o nome sujo”, frisa.


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VeĂ­culo: Jornal Folha Regional Editoria: Geral Data: 08/07/2016 Site: http://www.jfolharegional.com.br/mostra.asp?noticias=29641


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Veículo: Jornal Dia Dia Editoria: Geral Data: 07/07/2016 Site: http://jornaldiadia.com.br/2016/?p=169316

Sete erros que os pais cometem na hora de dar mesada A mesada é uma ótima ferramenta para inserir as crianças e jovens no universo financeiro. No entanto, há alguns erros cometidos pelos pais/responsáveis nessa hora que podem fazer com que tenha o efeito contrário, dando maus exemplos à nova geração. Se bem aplicada, ao invés de ser um incentivo ao consumo, se torna um meio de educar financeiramente os jovens, que, em um futuro próximo, fará esses jovens mais consciente e sustentável. Então, com um cenário econômico instável e a proximidade do fim do ano (Natal e férias), o momento é extremamente propício para refletir e tratar sobre questões que envolvam a relação desse público com o uso do dinheiro. Listo abaixo os sete principais erros na implementação da mesada, que estão explicados em meu novo livro Mesada não é só dinheiro – Conheça os 8 tipos e construa um novo futuro (Editora DSOP): 1. Desequilíbrio A criança não deve guardar todo o seu dinheiro para os sonhos. Ela precisa separar 50% de sua mesada para o consumo cotidiano e se dar o direito de comprar algo que deseja – sem excessos. Por incrível que pareça, a disciplina rígida que alguns pais impõem dentro de casa pode acabar transformando seus filhos em criançasobsessivas com o dinheiro e, consequentemente, em futuras pessoas avarentas. 2. Violação Os pais não podem, de forma alguma, usar o dinheiro que a criança vem guardando para os seus sonhos como empréstimo. Essa recomendação pode parecer absurda, mas existem muitos casos, no âmbito familiar, em que os pais ou responsáveis mexem no cofrinho do filho ou retiram algum valor da caderneta de poupança da criança para pagamento de uma conta da casa ou mesmo para uso particular. 3. Ruptura Nunca atravesse as etapas de esforço e crescimento de seu filho. Jamais compre o objeto de sonho dele antes que a criança consiga juntar o dinheiro para conquistá-lo. Isso fará com que ele registre na mente, para o resto da vida, a ideia de que não precisa lutar para conquistar as coisas que deseja. 4. Permissão Aprenda a dizer não, é para o bem da criança. Durante a implementação da mesada, você vai se deparar com a seguinte situação: a criança vai gastar todo o dinheiro antes de o mês terminar. É natural, ela está aprendendo e vai pedir mais quando isso acontecer. Mas ela deve vivenciar as consequências de seus atos. 5. Desmedida A mesada não pode ser usada nem como prêmio, nem como castigo. Há pais que, por impulso, decidem não dar mesada por um período de tempo ao filho, por mau comportamento ou notas baixas, por exemplo. Ou então, dão a mesada porque o filho fez alguma atividade doméstica. A mesada deve ser respeitada e jamais virar uma moeda de troca ou “barganha” entre pais e filhos. 6. Remuneração A mesada não é salário. Salários são pagos para quem trabalha e criança não pode e não deve trabalhar. Esse é um dos conceitos que nunca é demais reforçar, para que as coisas fiquem realmente claras. Salário é salário, mesada é mesada! 7. Sonegação Os adultos devem ensinar as suas crianças, desde cedo, que tudo que compramos deve vir com nota fiscal, desde um chocolate até uma bicicleta. Portanto, não deem o exemplo errado para os seus filhos, negociando uma compra sem nota fiscal para obter desconto. Reinaldo Domingos, educador financeiros, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira e autor do best-seller Terapia Financeira, do lançamento Mesada não é só dinheiro, e da primeira Coleção Didática de Educação Financeira do Brasil.


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Veículo: Pontarã Informa Editoria: Notícias Data: 06/07/2016 Site: http://www.pontaporainforma.com.br/noticias/brasil-mundo/6-em-cada-10-pessoasnao-se-preparam-para-a-aposentadoria-como-mudar-essa-situacao

6 em cada 10 pessoas não se preparam para a aposentadoria: como mudar essa situação? Uma nova medida provisória (MP) aplica a regra da progressividade Já era sabido que apenas uma pequena parcela da sociedade se preocupa em constituir uma reserva para a aposentadoria sustentável. Pesquisa recente do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) comprova isso, ao mostrar que seis em cada 10 brasileiros não se preparam corretamente para a chegada do momento de parar de trabalhar. Isso representa mais de 60% da população. Dentre os motivos mais comentados, estão o de falta de dinheiro (32,7%) e desconhecimento de como começar a poupar (19,6%). Segundo o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinado Domingos, para essas duas causas, existe uma mesma solução: educação financeira. "As pessoas não foram ensinadas nem pela família, nem pelo Estado e nem pela escola a lidar com os recursos financeiros de maneira que eles sejam um meio para a realização de objetivos de vida. O que nos foi passado é que ele serve para adquirirmos coisas. Portanto, é natural que as escolhas tomadas ao longo da vida não priorizem o ato de poupar, nem em curto prazo e muito menos em longo prazo, como é o caso da aposentadoria". Para ajudar a sanar as razões pelas quais os brasileiros não se planejam, vamos a algumas informações importantes sobre o assunto. Já faz um tempo que anda ocorrendo uma proposta de reforma previdenciária. Ano passado foi decidido que uma nova fórmula serviria de base para o cálculo da aposentadoria por tempo de contribuição, funcionando como um sistema de pontos, uma alternativa ao fator previdenciário. Uma nova medida provisória (MP) aplica a regra da progressividade. As novidades mudam a vida do beneficiário e, por isso, é importante que saibamos exatamente do que se trata e como agir para garantir uma aposentadoria sustentável. Se a proposta é boa ou não, é outra história, mas é imprescindível ter ciência da situação, para poder se preparar da melhor maneira, sem depender de terceiros ou ainda precisar trabalhar para se sustentar. "É claro que a aposentadoria pelo INSS possui grande importância, principalmente, para os trabalhadores menos abastados, pois estes, em sua maioria, não possuem condição para fazer uma previdência particular, o que faz com que esses ganhos sejam a única fonte de sobrevivência. No entanto, para alguém que realmente quer se planejar para uma aposentadoria sustentável a questão vai muito além, sendo


251 fundamental a educação financeira, a partir da qual se traçará uma estratégia na busca dos melhores investimentos", explica Domingos. Veja alguns passos que o educador financeiro desenvolveu para realizar um bom plano de aposentadoria. Descubra com qual padrão de vida você quer se aposentar. Aposentadoria segura não significa ser milionário, é preciso encontrar um percentual da renda que possa poupar. Se você deixar para poupar apenas a sobra, não terá um resultado satisfatório; Quanto mais cedo começar a poupar, mais agressiva pode ser a estratégia. Quem está na casa dos 20 anos, pode formar uma reserva de emergência que corresponda a 6 a 12 meses de salário e, a partir daí, investir todo o resto do dinheiro nesse sonho. Guardando R$ 300 por mês, em 30 anos, pode se ter cerca de R$ 1 milhão; Divida os objetivos e sonhos em três grupos de acordo com os prazos que pretende realizá-los, que deverão ser de curto, médio e longo prazos, e invista o dinheiro de acordo com esses objetivos; Como a atratividade de cada tipo de investimento varia com o tempo, aconselho o poupador a rever a estratégia adotada a cada quatro ou seis meses. Além de eventuais mudanças na conjuntura econômica, também podem surgir boas oportunidades; Para não ter sustos, o poupador deve acumular um capital que renda o dobro do que ele precisa. Vamos supor que você ganhe um salário de R$ 4 mil, tendo uma aposentadoria pública de R$ 2 mil. Se sua aposentadoria complementar lhe pagar apenas R$ 2 mil por mês, um dia, o dinheiro vai acabar. Mas, se os investimentos renderem R$ 4 mil, você saca metade e deixa a outra metade rendendo. Assim, o dinheiro se recapitaliza e se preserva. Reinaldo Domingos, educador financeiro, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira e autor do bestseller Terapia Financeira, do lançamento Mesada não é só dinheiro, e da primeira Coleção Didática de Educação Financeira do Brasil.


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Veículo: Diário de Marília Editoria: Notícias Data: 09/07/2016 Site: http://www.diariodemarilia.com.br/noticia/146968/ferias-veja-como-falar-de-dinheiro-erealizar-brincadeiras-economicas

Férias: Veja como falar de dinheiro e realizar brincadeiras econômicas É importante perceber que esses temas podem ser tratados de forma lúdica com as crianças

BRINCADEIRA - ‘Vai e vem’ utiliza poucos recursos, como material reciclável, e garante diversão para as crianças - Divulgação Chegou o período de férias e fica a pergunta: o que fazer com as crianças? As possibilidades são inúmeras - viagens, cinema e passeios -, mas tudo vai depender do tempo disponível e, principalmente, das condições financeiras da família. Contudo, o período também pode ser interessante para passar para esses jovens conceitos importantes de educação financeira e sustentabilidade. Para quem pensa que esses temas não combinam com o período, o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, desmistifica. “É importante perceber que esses temas podem ser tratados de forma lúdica com as crianças, por meio de conversas e brincadeiras. Assim, o período de férias é ideal para essa abordagem, além disso, possibilita uma maior proximidade entre pais e filhos”. Em relação à educação financeira, Domingos explica que esse é um bom momento para falar com as crianças sobre os sonhos. “É interessante ensinar as crianças a sonharem, mas, mais do que isso, mostrar o caminho para que elas realizem esses sonhos, e isso se


253 dará poupando um pouquinho por mês”. Mostre que economizando o dinheiro que ela recebe dos pais e parentes poderão realizar sonhos, como brinquedos que desejam, e auxiliando a família na economia do dia a dia poderá realizar sonhos em conjunto, como uma viagem para um lugar que sempre sonharam. “Ressalto que o ato de poupar deve sempre estar atrelado a um objetivo, pois, só assim, mostrará aos pequenos o verdadeiro objetivo do dinheiro, que é ser uma ferramenta para atingir o que se deseja”, alerta o presidente da Abefin. Além disso, também é possível associar conceitos de educação financeira com sustentabilidade em conjunto com as crianças. Isso se dá de maneira bastante simples, utilizando as brincadeiras inventadas e reinventadas ao longo dos anos, que, ao mesmo tempo em que promove habilidades nas crianças, também oferece uma gama de possibilidades para que a família se divirta unida e brinque ao ar livre, interagindo com outras pessoas. De forma econômica, brinquedos antigos podem ser feitos com a parceria de pais e filhos, utilizando poucos recursos, como sucata e material reciclável. Veja alguns exemplos: Boliche - 10 Garrafas PET do mesmo tamanho - Papel ou tinta colorida - Fita adesiva - Canetinha hidrocor Como fazer: encha a garrafa PET com algum material como areia, papel ou pedrinhas. Lacre com fita adesiva e coloque números de 1 a 10 nas garrafas (com um papel colorido e fita adesiva). Posicione os pinos em pé, formando um triângulo. Tome distância, utilize uma bola de tênis e tente derrubar o maior número de pinos possíveis. Faça os cálculos de sua pontuação, somando o número anotado nas garrafas derrubadas. Quem fizer o maior número de pontos, vence! Vai e Vem - 2 garrafas PET de 2 litros cada - Dois barbantes de varal - 3 metros de comprimento - Fita adesiva - 4 pedaços de madeira ou argolas de acrílico, para servir como haste para os participantes da brincadeira segurarem - Papelão, papel camurça, papéis coloridos - Tesoura e cola Como fazer: cortar as garrafas ao meio e depois encaixar as partes de cima uma na outra, passe a fita adesiva para assegurar que elas não vão se soltar durante a brincadeira. Em seguida, passe os barbantes de varal pelo corpo do brinquedo, sem deixar que eles se cruzem. Faça pequenos rolinhos com o papelão e junto com a haste de madeira, fixe nas extremidades para impedir que as garrafas batam nas mãos de quem estará jogando. Por fim, faça figuras coloridas e cole pelo vai e vem. Cuidados com a segurança do seu filho No período de férias, é preciso redobrar a atenção para evitar acidentes domésticos. Conheça os principais cuidados De acordo com Diogo Garcia, especialista em trauma do Hospital Samaritano (SP), o número de acidentes domésticos com crianças aumenta 25% nessa época. Dados do Ministério da Saúde mostram que 110 mil são hospitalizadas por ano por esse mesmo motivo. As causas mais comuns na faixa etária de 1 a 14 anos, de acordo com o MS, são sufocação, queda, queimadura com fogo, choque elétrico e outros, como afogamento.


254 Para o cirurgião José Cruvinel, a cultura de prevenção não é encarada como prioridade no Brasil. “Com a conscientização da sociedade, até 90% dos acidentes podem ser evitados com atitudes como: ações educativas; modificações no meio ambiente; modificações de engenharia; criação e cumprimento de legislação e regulamentação específicas”, afirma. Já que a prevenção é o melhor caminho, conheça os principais cuidados para evitar acidentes domésticos com crianças durante as férias: • Nunca deixe crianças brincando ou cozinhando sozinhas. Um adulto sempre deve ficar por perto, mesmo que não participe. • Na cozinha, guarde objetos pontiagudos e cortantes (facas, copos de vidro) e grãos (feijão, arroz, milho) no alto, longe do alcance da garotada. E supervisione quando for usar. • No caso de crianças pequenas, limite um pouco o acesso a áreas mais perigosas do cômodo, como perto do forno. Elas podem ficar na mesa, misturando os ingredientes, por exemplo. Confira mais dicas de segurança • Prefira um fogão que possua travas no acendimento automático e na porta do forno. • Ainda no fogão, mantenha as panelas nas bocas traseiras e com os cabos virados para dentro. • Não guarde produtos de limpeza e objetos de vidro ou com pontas embaixo de pias e tanques. Se você ainda não faz isso, aproveite as férias para mudar o lugar dos produtos. • Instale grades ou redes de proteção nas janelas, sacadas e mezaninos. As redes devem ter espaços de no máximo 6 cm. • Mesmo com proteção nas janelas, não deixe móveis encostados debaixo delas. Como evitar afogamentos • Considere a compra de cortinas ou persianas sem cordas para evitar que crianças menores corram o risco de estrangulamento • Se tem piscina em casa, cerque a área com grade de no mínimo 1,5 m e portão com chave. Coloque cobertura de lona e alarme. • Para evitar afogamentos, não deixe roupas de molho ou baldes com água em locais baixos, de fácil acesso, e providencie travas para os vasos sanitários. • No banheiro, guarde medicamentos, lâminas de barbear, cosméticos e produtos de limpeza no alto. • Tire a chave da porta do banheiro para evitar que a criança se tranque. • Aproveite para fazer uma faxina nos brinquedos e descarte aqueles com partes pontudas ou cortantes.


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Veículo: Diário de Petrópolis Editoria: Geral Data: 15/07/2016 Site: http://diariodepetropolis.com.br/integra/os-riscos-por-tras-da-garantia-do-fgts-para-ocredito-consignado-95076

Os riscos por trás da garantia do FGTS para o crédito consignado A medida provisória (MP) que permite o uso do FGTS para garantir o crédito consignado, foi aprovada pelo Senado por unanimidade na terça-feira (12). Com isso, o trabalhador do setor privado pode oferecer até 10% do saldo de seu Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como garantia para tomada desse tipo de empréstimo. O texto também permite que o empregado ofereça como garantia nas operações até 100% do valor que foi pago em multa pelo empregador, em caso de demissão sem justa causa. Contudo, a proposta, que parece ser um benefício para população, esconde alguns problemas, pois é mais uma ferramenta de obtenção de crédito e que pode aumentar os já altos índices de endividamento da população, sem contar dificuldades que poderá gerar a longo prazo. Muitos trabalhadores que utilizarão essa alternativa de crédito não percebem que o FGTS é uma garantia para o futuro. E por isso, na maioria das vezes, só pode ser usado em situações emergenciais. O FGTS funciona como uma poupança forçada, então, não vejo com bons olhos o uso dos recursos para a amortização de dívidas ou garantir empréstimos. Infelizmente, hoje se vive um momento em que se pensa muito no consumo imediato, deixando de lado projeções da importância de poupar para uma aposentadoria, por exemplo. Avalio que o trabalhador deve enxergar o fundo como um investimento em longo prazo e respeitar o mesmo. Deve ser encarado como uma reserva estratégica em caso de aposentaria ou demissão. Embora o rendimento seja o menor do mercado, o FGTS é uma forma de forçar o trabalhador a ter uma poupança. As pessoas esquecem a sua finalidade. É um dinheiro que ninguém pega ou penhora. O pensamento sobre o FGTS não deve ser o mesmo que outro investimento. Assim, atrelá-lo ao crédito consignado é perder garantias, lembrando que a realização dessa obtenção do crédito não deve ser banalizada como ocorre atualmente. Hoje, o número de colaboradores de empresas, aposentados e pensionistas que pedem empréstimos com desconto em folha de pagamento, cresce consideravelmente. Lógico que os juros abaixo do mercado são interessantes, mas, mesmo com isso se deve ficar atento. Por anos tivemos uma banalização do crédito e, como resultado, os brasileiros estão batendo recordes de inadimplência, por isso, muito cuidado! É importante que os


256 trabalhadores tenham consciência na hora de utilizar essa linha de crédito. Pensando nisso, preparei nove orientações que devem ser levadas em conta: 1. Antes de tomar qualquer crédito, é importante conhecer a sua real situação financeira, ou seja, fazer um diagnóstico financeiro, descobrindo para onde vai cada centavo do seu dinheiro durante o mês, registrando também as dívidas, caso existam; 1. 2. 3.

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É muito importante não permitir que este empréstimo e que os problemas financeiros reflitam em seu desempenho profissional, pois será muito mais complicado pagar as contas sem nenhum salário; Antes de buscar pelo crédito consignado, é importante tomar consciência que o custo de vida deverá ser reduzido em até 35%, isto porque a prestação deste será retirada diretamente de seu salário ou benefício de aposentadoria; É muito comum a utilização do crédito consignado para quitação de cheque especial, cartão de crédito e financeiras. Isso é recomendável, porém, a troca simplesmente de um credor por outro, sem descobrir a causa do verdadeiro problema, apenas alimentará o ciclo do endividamento; A linha de crédito consignado, sem dúvida, se bem utilizada, é importante, mas não pode fazer parte da rotina de um assalariado ou aposentado, visto que sua utilização deve ser pontual para um objetivo relevante; Tem sido comum o empréstimo do nome a terceiros por parte de aposentados e até mesmo funcionários, mas este procedimento é prejudicial a todos, por isso não deve ser feito; Caso encontre taxas de juros mais baixas, a portabilidade também deste crédito é necessária. Para os funcionários, o caminho será falar com a área de Recursos Humanos; para os aposentados, as possibilidades são inúmeras, é preciso pesquisar; Recomendo para quem quer tomar o crédito consignado que, antes mesmo de assinar o contrato com a instituição financeira, faça uma boa reflexão e analise se este valor, que será descontado diretamente no salário ou benefício, não fará falta para os compromissos essenciais mensais; Para concluir, o mesmo pode, sem dúvida, ser um grande aliado e não há problema se usado como estratégia para sair de linhas de créditos com juros mais altos, para adquirir algo de grande importância ou ainda em uma emergência. Porém, se apenas utilizá-lo de forma não consciente, pode se tornar mais um grande vilão em sua vida.

Reinaldo Domingos é mestre em Educação Financeira e terapeuta financeiro, presidente Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), autor do best-seller Terapia Financeira, dos lançamentos Papo Empreendedor e Sabedoria Financeira, entre outras obras.


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Veículo: Segs Editoria: Seguros Data: 03/07/2016 Site: http://www.segs.com.br/seguros/23259.html

Educadora financeira de Santos orienta o planejamento de uma viagem O período de férias desperta o desejo de viajar nos brasileiros, mesmo em um período de recessão econômica. A pretensão de 64% da população é viajar nos próximos meses, e 66% destas pessoas afirma que pretende diminuir os custos dos passeios, de acordo com pesquisa da Ipsos a pedido da Europ Assistance. Mas como fazer uma boa viagem sem comprometer as finanças ou estourar o orçamento? De acordo com a educadora financeira e diretora da DSOP Unidade Santos, Teresa Tayra, uma viagem deve ser encarada como um sonho de curto ou médio prazo. “Com planejamento de pelo menos um ano, as viagens se tornam mais baratas. É possível conseguir, por exemplo, comprar passagens com antecedência, analisar as promoções das agências e criar roteiros em que se possa aproveitar mais o tempo. Os valores economizados podem ser revertidos em gastos extras na própria viagem”, sugere. É importante considerar que cada destino possui suas particularidades, o que influencia no valor gasto. “Por meio de pesquisas, é possível conhecer promoções e até fechar uma viagem para um local que você imaginava que fosse muito caro. Diversas agências oferecem descontos para determinados destinos em baixa temporada”, lembra Teresa Tayra. A educadora financeira alerta quanto aos perigos dos gastos por impulso. “É preciso analisar quais gastos são importantes e necessários e quais podem ser evitados. Compras feitas na empolgação e que não estavam no planejamento costumam trazer dor de cabeça na hora de pagar”. Além disso, é aconselhável contratar um seguro viagem que garanta assistência caso seja necessário um tratamento médico ou sofra algum imprevisto. Conheça 6 orientações para planejar a viagem dos sonhos com educação financeira: 1. Reúna todos os envolvidos, inclusive as crianças, para conversar sobre a viagem e para que todos falem sobre seus sonhos. Afinal, por que não realizar a “viagem dos sonhos”? A diferença entre ela e uma viagem qualquer está apenas no tempo preciso para poupar a quantia necessária para realizar. 2. Orce os custos da viagem dos sonhos fazendo pesquisas online e pegando dicas com quem já foi ao destino escolhido. Considere os gastos desde com passagens e hospedagem até com guloseimas e lembrancinhas, incluindo um valor extra para imprevistos. Ciente da despesa total aproximada, defina quanto será necessário poupar por mês. 3. É importante que todos os envolvidos passem a reduzir gastos – cada um a sua maneira – para reverter o valor economizado para a poupança da viagem. Crianças, por exemplo, podem passar a economizar energia elétrica e água em casa. Aos adultos é indicada a feitura de um diagnóstico financeiro, observando seus gastos durante 30 dias, na intenção é reduzir ou eliminar despesas favorecendo a poupança do sonho. 4. Caso utilize cartões de crédito em seu cotidiano, com consciência e educação financeira, pode ser uma vantagem participar de programas de acúmulo de milhas. Por meio deles, valores gastos são revertidos em milhas que podem ser trocadas por passagens áreas e outros benefícios. Porém, é importante observar que as milhas têm prazo de validade e podem expirar antes da data da viagem, além do acréscimo na taxa anual por utilizar esse recurso. 5. Ao comprar os itens relativos à viagem, pesquise em no mínimo três empresas diferentes e procure por pacotes com boas condições de pagamento. Caso tenha milhas no cartão de crédito, utilize. Procure não fugir do planejamento ou ultrapassar os limites de sua condição financeira, pois o endividamento tende a comprometer a força de pagamento no futuro e pode levar à inadimplência. 6. Na viagem, leve cartões de crédito e dinheiro em espécie como reservas para imprevistos. Considere, entretanto, que ao utilizar cartão de crédito no exterior há a conversão da moeda e a cobrança do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). É interessante que os vencimentos dos cartões sejam próximos e posteriores à data da viagem.


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Veículo: Rádio Piumã FM Editoria: Geral Data: 10/07/2016 Site: http://www.radiopiumafm.com.br/uso-de-programa-de-milhagens-de-cartoes-cresceem-tempo-de-dinheiro-curto/248-11

Uso de programa de milhagens de cartões cresce em tempo de dinheiro curto NOTÍCIAS

Em meio à crise econômica, o consumidor que vê o bolso cada vez menos cheio tem buscado formas de economizar. Uma delas é com os cartões de milhagens ou de pontos. É o que mostram os números das empresas do setor. Em 2015, as empresas que compõem a Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (ABEMF) registraram faturamento bruto de pontos de R$ 5,04 bilhões, um crescimento de 27,1% em relação a 2014. O número de cadastros de participantes também aumentou: chegou a 70,7 milhões, 20% maior em relação a 2014, quando era de 58,7 milhões. As informações são referentes a cinco das maiores companhias do segmento, associadas à associação.


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De acordo com o presidente da ABEMF, Roberto Medeiros, todos os setores da economia são impactados pelo cenário econômico, mas a possibilidade de acumular e trocar pontos ou milhas é um benefício que ganha mais relevância em momentos mais desafiadores, como o atual. “Em um cenário de crise, o consumidor tende a ficar mais atento e buscar oportunidades para economizar, como é o caso dos programas de fidelidade. Além disso, o mercado ainda é iniciante no país, alcança entre 8% e 10% da população, por isso, a entrada de novos participantes é comum. Têm peso também a evolução dos programas e a ampliação das ofertas de acúmulo e resgate de pontos e milhas, quem já participa deste tipo de iniciativa tende a se engajar mais na utilização dos programas”, pontua. Segundo ele, para o cliente, o principal benefício é acumular pontos nas compras do dia a dia e trocar por produtos e serviços, como passagens aéreas, produtos para casa, itens de alimentação, entretenimento. “Em um cenário de crise, esse tipo de iniciativa oferece a oportunidade de economia para o varejo, uma vez que é mais barato manter um consumidor do que conquistar novos”, destaca Roberto. As empresas de fidelização, diz ele, ganham quando um consumidor transfere sua pontuação para determinado programa. Para o economista e professor da UVV Mário Vasconcelos, esses programas podem trazer benefícios à medida que oferecem descontos ou até produtos e serviços de graça. “Neste momento de crise, tudo que a gente puder ganhar de forma correta é importante. A tendência é de que esse tipo de programa cresça. Isso pode ser uma força propulsora para o comércio, para a empresa que adota um programa desse”, destaca. A educadora financeira da Dsop, Lorena Milaneze, dá dicas para usar melhor os programas de pontos. “Se o consumidor souber lidar com o cartão de crédito de forma controlada, dá para realizar muita coisa, desde comprar produtos até passagem de avião. O ideal é fazer uma programação de quantas milhas vencem a cada mês e, se não der para trocar coisas de valores altos, comprar coisas menores. É vantajoso para não gastar dinheiro quando quiser comprar alguma coisa”. Como acumular mais pontos? Fazer uma programação


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Muita gente se inscreve nos programas de fidelidade mas não acompanha os pontos que estão expirando. O ideal é fazer uma programação de quantas milhas vencem a cada mês para não perdê-las. Não deixar expirar Na maioria dos programas de fidelidade, as milhas vencem de tempos em tempos. Se os pontos não dão para comprar uma passagem de avião, por exemplo, veja se dá para trocar por algum produto de valor mais baixo. Acumular duas vezes Em vários lugares, é possível pagar no cartão de crédito, onde se acumula pontos, e no cartão do programa de fidelidade, assim o consumidor acumula pontos duas vezes. Acompanhar promoções De tempos em tempos, os próprios programas de pontos fazem promoções para que as milhas sejam trocadas. Vender milhas Em alguns sites e para algumas empresas, é possível vender milhas, ou seja, ganhar dinheiro. Os cuidados Controle do cartão Hoje o maior juro do mercado é o do cartão de crédito. Como boa parte dos pontos são acumulados no cartão, é preciso ter cuidado e planejamento para não se enrolar. Atento ao limite Quem passa todas as compras no cartão para acumular milhas deve ficar atento, pois se usar sempre o limite, ele vai aumentando.


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Veículo: MTMídia Editoria: Turismo Data: 08/07/2016 Site: http://www.mtmidia.com.br/post/noticias/vai-viajar-nas-ferias-de-julho-veja-como-seplanejar-e-dicas-para-nao-ficar-com-dividas

Vai viajar nas férias de julho? Veja como se planejar e dicas para não ficar com dívidas Da redação / DG FacebookTwitterGoogle+WhatsAppEmail

Está com tudo pronto para curtir as férias de julho? Que bom! Mas não deixe de prestar atenção às dicas do educador financeiro Reinaldo Domingos, da Dsop Educação Financeira, para que este período importante de descanso não vire pesadelo depois.

Planejamento é tudo e é importante também voltar das férias sem dívidas!

Foto: ilustração

1. Antes de planejar as férias, é preciso saber a situação financeira em que a família se encontra (endividada, equilibrada financeiramente ou poupadora).


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2. Defina o valor que vai investir nas férias e reúna a família (inclua as crianças) para planejar os lugares que vão visitar. 3. Hora de fazer pesquisas na internet e, depois, ir às lojas, buscar os melhores pacotes e vantagens. Lembre-se de consultar se tem milhas em seu cartão de crédito, porque isso pode ajudar a diminuir muito o custo das passagens aéreas. 4. Dê os passos de acordo com as condições financeiras da família. O sonho de uma linda viagem pode se transformar em pesadelo se você voltar endividado. 5. Se for viajar de carro, faça uma revisão no veículo. Verifique documentação e seguro também. Assim, evita gastos extras com problemas que podem aparecer durante a viagem. 6. Antes de comprar pacotes de viagens, pesquise a operadora (busque na internet órgãos de consumidores), para saber se há muitas reclamações sobre a empresa. Se for o caso, melhor procurar outra empresa. 7. Se for viajar para fora do país, compre a moeda do lugar: 80% em cartão pré-pago e 20% em dinheiro em espécie. Caso tenha vários familiares, faça com que todos tenham seus cartões com os limites pré-estabelecidos e combine que este é o valor de sua cota. Oriente quanto é possível gastar cada dia. 8. Leve no máximo dois cartões de créditos, com vencimentos próximos e posteriores à data da viagem. Lembre-se de informar a operadora de cartões para que saiba que estará fora do país durante o período das férias. 9. Tente evitar utilizar o cartão de crédito em caso de viagem fora do país, pois, quando chegar a fatura, haverá conversão da moeda e um custo de 6,38% de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Também se assegure de ter um seguro viagem. 10. Qualquer que seja a viagem, leve uma reserva de dinheiro. Lembre-se de imprevistos e surpresas como passeios de última hora, presentes, lembranças etc. Caso tenha encomendas para trazer, procure sempre receber o dinheiro antes de quem encomendou.


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Veículo: Jornal Dia Dia Editoria: Geral Data: 14/07/2016 Site: http://jornaldiadia.com.br/2016/?p=172351

Utilize as férias para melhor planejar as mesadas dos filhos

Julho é um mês em que as crianças ficam muito tempo em casa, por conta das férias escolares. Por esse motivo, as despesas acabam aumentando, não só com alimentação, mas com passeios, programas culturais e até viagens. Então, que tal aproveitar esse momento para educá-los financeiramente? Uma ótima ferramenta, sem dúvida, é a mesada, pois, com ela, os pequenos já aprendem a administrar o dinheiro desde cedo. Os pais sempre possuem muita dúvida quanto à idade que se deve começar, mas não há certo ou errado, basta bom senso. No entanto, posso dizer que, a partir dos oito anos, a criança já entende bem e está mais familiarizada com o assunto. Uma boa notícia aos pais é que eles não estão sozinhos nessa empreitada, pois milhares de escolas espalhadas por todo o país inseriram Educação Financeira como disciplina em sua grade curricular, do Ensino Infantil ao Médio. Assim, as crianças aprendem na teoria a lidar com o dinheiro, formando uma geração de pessoas mais conscientes e sustentáveis financeiramente. Por isso, a mesada chega como um complemento, para que elas coloquem na prática o que aprendem. E o período das férias é ótimo para planejar e começar a falar e planejar com os filhos sobre o tema. Lembrando sempre que eles sempre se espelham nas atitudes dos pais, então, se


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planejam para realizar os objetivos, possuem controle do orçamento financeiro e têm o costume de poupar, é esse o exemplo que eles vão ter e o processo de educação financeira deles será mais fácil. Qual o valor e como iniciar? Então, para os pais que ainda não dão mesada, o primeiro passo é definir o valor da mesada. A minha recomendação é que, ao longo de um mês, sem que a criança saiba, registre toda e qualquer quantia que a criança precise, incluindo gastos com lanche escolar, passeios, compra de jogos e brinquedos, etc. Sabendo do total, chame-a para uma conversa e explique que, por já estar crescendo, chegou o momento de ela mesma controlar o seu próprio dinheiro e, por esse motivo, receberá, a partir de agora, uma mesada. O valor será 50% daquele total dado a ela ao longo do mês. Na conversa, terá que dizer que ela deverá se organizar, para que o dinheiro não acabe muito antes de receber a outra mesada, pois vocês não darão nenhuma quantia a mais. Pode parecer rude, mas é assim que ela aprenderá a se planejar. Sem dúvida nenhuma, ela achará que é bastante dinheiro, afinal de contas, não recebe esse montante todo de uma vez. Os pais também devem estimular os filhos a sonharem. Peça que eles relacionem três sonhos que tenham, um de curto prazo (até três meses), um de médio (até seis meses) e outro de longo (acima de seis meses). Dessa forma, eles aprendem a ser menos imediatistas e que devem poupar para realizar sonhos. Os pais também devem falar da existência daquela outra metade do dinheiro, dizendo que, por ele ser um ótimo filho, resolveram ajudar na realização desses sonhos e farão uma poupança para ele, colocando o mesmo valor da mesada. Se tiver mais de um filho, para cada um deles, a decisão do valor e a conversa deve ser feito individualmente, adequando à realidade de cada um. E lembrem-se: não é correto associar o recebimento da mesada ao desempenho escolar, pois as crianças não podem achar que só precisam estudar para receber dinheiro no final do mês. Como se pode ver, a mesadatem realmente um papel fundamento no processo de educação financeira da criança, mas acrescento que, além disso, os pais devem, desde o primeiro mês de vida da criança, abrir uma previdência privada para ela. Mostre a seu filho a importância de priorizar os seus desejos e faça-os entender que, para realizá-los, será sempre necessário guardar parte do dinheiro que passa pelas mãos. Reinaldo Domingos, educador financeiro, presidente da DSOP Educação Financeira e Editora DSOP, autor dos livros Terapia Financeira, Livre-se das Dívidas, Ter Dinheiro Não Tem Segredo, das coleções infantis O Menino do Dinheiro e O Menino e o Dinheiro, além da coleção didática de educação financeira para o Ensino Básico, adotada em diversas escolas do país.


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Veículo: Portal N10 Editoria: Geral Data: 14/07/2016 Site: http://oportaln10.com.br/os-riscos-por-tras-da-garantia-do-fgts-para-o-creditoconsignado-49707/

Os riscos por trás da garantia do FGTS para o crédito consignado

Foto: Divulgação A medida provisória (MP) que permite o uso do FGTS para garantir o crédito consignado, foi aprovada pelo Senado por unanimidade na terça-feira (12). Com isso, o trabalhador do setor privado pode oferecer até 10% do saldo de seu Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como garantia para tomada desse tipo de empréstimo. O texto também permite que o empregado ofereça como garantia nas operações até 100% do valor que foi pago em multa pelo empregador, em caso de demissão sem justa causa. Contudo, a proposta, que parece ser um benefício para população, esconde alguns problemas, pois é mais uma ferramenta de obtenção de crédito e que pode aumentar os já altos índices de endividamento da população, sem contar dificuldades que poderá gerar a longo prazo. Muitos trabalhadores que utilizarão essa alternativa de crédito não percebem que o FGTS é uma garantia para o futuro. E por isso, na maioria das vezes, só pode ser usado em situações emergenciais. “O FGTS funciona como uma poupança forçada, então, não vejo com bons olhos o uso dos recursos para a amortização de dívidas ou garantir empréstimos. Infelizmente, hoje se vive um momento em que se pensa muito no consumo imediato, deixando de lado projeções da importância de poupar para uma aposentadoria, por exemplo”, disse Reinaldo Domingos, presidente Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin). Reinaldo ainda afirma que o trabalhador deve enxergar o fundo como um investimento em longo prazo e respeitar o mesmo. “Deve ser encarado como uma reserva estratégica em


266 caso de aposentaria ou demissão. Embora o rendimento seja o menor do mercado, o FGTS é uma forma de forçar o trabalhador a ter uma poupança. As pessoas esquecem a sua finalidade. É um dinheiro que ninguém pega ou penhora. O pensamento sobre o FGTS não deve ser o mesmo que outro investimento.” O educador financeiro informa que atrelar o FGTS ao crédito consignado é perder garantias. “Hoje, o número de colaboradores de empresas, aposentados e pensionistas que pedem empréstimos com desconto em folha de pagamento, cresce consideravelmente.” Lógico que os juros abaixo do mercado são interessantes, mas, mesmo com isso se deve ficar atento. Por anos tivemos uma banalização do crédito e, como resultado, os brasileiros estão batendo recordes de inadimplência, por isso, muito cuidado! É importante que os trabalhadores tenham consciência na hora de utilizar essa linha de crédito. Pensando nisso, Reinaldo Domingos preparou nove orientações que devem ser levadas em conta: 

Antes de tomar qualquer crédito, é importante conhecer a sua real situação financeira, ou seja, fazer um diagnóstico financeiro, descobrindo para onde vai cada centavo do seu dinheiro durante o mês, registrando também as dívidas, caso existam;

É muito importante não permitir que este empréstimo e que os problemas financeiros reflitam em seu desempenho profissional, pois será muito mais complicado pagar as contas sem nenhum salário;

Antes de buscar pelo crédito consignado, é importante tomar consciência que o custo de vida deverá ser reduzido em até 35%, isto porque a prestação deste será retirada diretamente de seu salário ou benefício de aposentadoria;

É muito comum a utilização do crédito consignado para quitação de cheque especial, cartão de crédito e financeiras. Isso é recomendável, porém, a troca simplesmente de um credor por outro, sem descobrir a causa do verdadeiro problema, apenas alimentará o ciclo do endividamento;

A linha de crédito consignado, sem dúvida, se bem utilizada, é importante, mas não pode fazer parte da rotina de um assalariado ou aposentado, visto que sua utilização deve ser pontual para um objetivo relevante;

Tem sido comum o empréstimo do nome a terceiros por parte de aposentados e até mesmo funcionários, mas este procedimento é prejudicial a todos, por isso não deve ser feito;

Caso encontre taxas de juros mais baixas, a portabilidade também deste crédito é necessária. Para os funcionários, o caminho será falar com a área de Recursos


267 Humanos; para os aposentados, as possibilidades são inúmeras, é preciso pesquisar; 

Recomendo para quem quer tomar o crédito consignado que, antes mesmo de assinar o contrato com a instituição financeira, faça uma boa reflexão e analise se este valor, que será descontado diretamente no salário ou benefício, não fará falta para os compromissos essenciais mensais;

Para concluir, o mesmo pode, sem dúvida, ser um grande aliado e não há problema se usado como estratégia para sair de linhas de créditos com juros mais altos, para adquirir algo de grande importância ou ainda em uma emergência. Porém, se apenas utilizá-lo de forma não consciente, pode se tornar mais um grande vilão em sua vida.


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Veículo: Nos Bastidores da Notícia Editoria: Opinião Data: 14/07/2016 Site: http://nbnbrasil.com.br/2016/07/14/opiniao-os-riscos-por-tras-da-garantia-do-fgts-parao-credito-consignado/

OPINIÃO | Os riscos por trás da garantia do FGTS para o crédito consignado

Por Reinaldo Domingos

A medida provisória (MP) que permite o uso do FGTS para garantir o crédito consignado, foi aprovada pelo Senado por unanimidade na terça-feira (12). Com isso, o trabalhador do setor privado pode oferecer até 10% do saldo de seu Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como garantia para tomada desse tipo de empréstimo. O texto também permite que o empregado ofereça como garantia nas operações até 100% do valor que foi pago em multa pelo empregador, em caso de demissão sem justa causa. Contudo, a proposta, que parece ser um benefício para população, esconde alguns problemas, pois é mais uma ferramenta de obtenção de crédito e que pode aumentar os já altos índices de endividamento da população, sem contar dificuldades que poderá gerar a longo prazo. Muitos trabalhadores que utilizarão essa alternativa de crédito não percebem que o FGTS é uma garantia para o futuro. E por isso, na maioria das vezes, só pode ser


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usado em situações emergenciais. O FGTS funciona como uma poupança forçada, então, não vejo com bons olhos o uso dos recursos para a amortização de dívidas ou garantir empréstimos. Infelizmente, hoje se vive um momento em que se pensa muito no consumo imediato, deixando de lado projeções da importância de poupar para uma aposentadoria, por exemplo. Avalio que o trabalhador deve enxergar o fundo como um investimento em longo prazo e respeitar o mesmo. Deve ser encarado como uma reserva estratégica em caso de aposentaria ou demissão. Embora o rendimento seja o menor do mercado, o FGTS é uma forma de forçar o trabalhador a ter uma poupança. As pessoas esquecem a sua finalidade. É um dinheiro que ninguém pega ou penhora. O pensamento sobre o FGTS não deve ser o mesmo que outro investimento. Assim, atrelá-lo ao crédito consignado é perder garantias, lembrando que a realização dessa obtenção do crédito não deve ser banalizada como ocorre atualmente. Hoje, o número de colaboradores de empresas, aposentados e pensionistas que pedem empréstimos com desconto em folha de pagamento, cresce consideravelmente. Lógico que os juros abaixo do mercado são interessantes, mas, mesmo com isso se deve ficar atento. Por anos tivemos uma banalização do crédito e, como resultado, os brasileiros estão batendo recordes de inadimplência, por isso, muito cuidado! É importante que os trabalhadores tenham consciência na hora de utilizar essa linha de crédito. Pensando nisso, preparei nove orientações que devem ser levadas em conta: 1. Antes de tomar qualquer crédito, é importante conhecer a sua real situação financeira, ou seja, fazer um diagnóstico financeiro, descobrindo para onde vai cada centavo do seu dinheiro durante o mês, registrando também as dívidas, caso existam; 1. É muito importante não permitir que este empréstimo e que os problemas financeiros reflitam em seu desempenho profissional, pois será muito mais complicado pagar as contas sem nenhum salário; 2. Antes de buscar pelo crédito consignado, é importante tomar consciência que o custo de vida deverá ser reduzido em até 35%, isto porque a prestação deste será retirada diretamente de seu salário ou benefício de aposentadoria; 3. É muito comum a utilização do crédito consignado para quitação de cheque especial, cartão de crédito e financeiras. Isso é recomendável, porém, a troca simplesmente de um credor por outro, sem descobrir a causa do verdadeiro problema, apenas alimentará o ciclo do endividamento; 4. A linha de crédito consignado, sem dúvida, se bem utilizada, é importante, mas não pode fazer parte da rotina de um assalariado ou aposentado, visto que sua utilização deve ser pontual para um objetivo relevante; 5. Tem sido comum o empréstimo do nome a terceiros por parte de aposentados e até mesmo funcionários, mas este procedimento é prejudicial a todos, por isso não deve ser feito; 6. Caso encontre taxas de juros mais baixas, a portabilidade também deste crédito é necessária. Para os funcionários, o caminho será falar com a área de Recursos Humanos; para os aposentados, as possibilidades são inúmeras, é preciso pesquisar; 7. Recomendo para quem quer tomar o crédito consignado que, antes mesmo de assinar o contrato com a instituição financeira, faça uma boa reflexão e analise se este valor, que será descontado diretamente no salário ou benefício, não fará falta para os compromissos essenciais mensais;


270 8. Para concluir, o mesmo pode, sem dúvida, ser um grande aliado e não há problema se usado como estratégia para sair de linhas de créditos com juros mais altos, para adquirir algo de grande importância ou ainda em uma emergência. Porém, se apenas utilizá-lo de forma não consciente, pode se tornar mais um grande vilão em sua vida.

Reinaldo Domingos é mestre em Educação Financeira e terapeuta financeiro, presidente Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), autor do best-seller Terapia Financeira, dos lançamentos Papo Empreendedor e Sabedoria Financeira, entre outras obras.


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Veículo: JM Notícias Editoria: Geral Data: 11/07/2016 Site: http://www.jmnoticias.com.br/noticia/9607/6-em-cada-10-pessoas-n-o-se-preparampara-a-aposentadoria--como-mudar-essa-situa--o-.html

6 em cada 10 pessoas não se preparam para a aposentadoria: como mudar essa situação? Já era sabido que apenas uma pequena parcela da sociedade se preocupa em constituir

uma reserva para a aposentadoria sustentável. Pesquisa recente do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) comprova isso, ao mostrar que seis em cada 10 brasileiros não se preparam corretamente para a chegada do momento de parar de trabalhar. Isso representa mais de 60% da população. Dentre os motivos mais comentados, estão o de falta de dinheiro (32,7%) e desconhecimento de como começar a poupar (19,6%). Segundo o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinado Domingos, para essas duas causas, existe uma mesma solução: educação financeira. “As pessoas não foram ensinadas nem pela família, nem pelo Estado e nem pela escola a lidar com os recursos financeiros de maneira que eles sejam um meio para a realização de objetivos de vida. O que nos foi passado é que ele serve para adquirirmos coisas. Portanto, é natural que as escolhas tomadas ao longo da vida não priorizemo ato de poupar, nem em curto prazo e muito menos em longo prazo, como é o caso da aposentadoria”. Para ajudar a sanar as razões pelas quais os brasileiros não se planejam, vamos a algumas informações importantes sobre o assunto. Já faz um tempo que anda ocorrendo uma proposta de reforma previdenciária. Ano passado foi decidido que uma nova fórmula serviria de base para o cálculo da aposentadoria por tempo de contribuição, funcionando como um sistema de pontos, uma alternativa ao fator previdenciário. Uma nova medida provisória (MP) aplica a regra da progressividade. As novidades mudam a vida do beneficiário e, por isso, é importante que saibamos exatamente do que se trata e como agir para garantir uma aposentadoria sustentável. Se a proposta é boa ou não, é outra história, mas é imprescindível ter ciência da situação, para poder se preparar da melhor maneira, sem depender de terceiros ou ainda precisar trabalhar para se sustentar. "É claro que a aposentadoria pelo INSS possui grande importância, principalmente, para os trabalhadores menos abastados, pois estes, em sua maioria, não possuem condição


272 para fazer uma previdência particular, o que faz com que esses ganhos sejam a única fonte de sobrevivência. No entanto, para alguém que realmente quer se planejar para uma aposentadoria sustentável a questão vai muito além, sendo fundamental a educação financeira, a partir da qual se traçará uma estratégia na busca dos melhores investimentos”, explica Domingos. Veja alguns passos que o educador financeiro desenvolveu para realizar um bom plano de aposentadoria. - Descubra com qual padrão de vida você quer se aposentar. Aposentadoria segura não significa ser milionário, é preciso encontrar um percentual da renda que possa poupar. Se você deixar para poupar apenas a sobra, não terá um resultado satisfatório; - Quanto mais cedo começar a poupar, mais agressiva pode ser a estratégia. Quem está na casa dos 20 anos, pode formar uma reserva de emergência que corresponda a 6 a 12 meses de salário e, a partir daí, investir todo o resto do dinheiro nesse sonho. Guardando R$ 300 por mês, em 30 anos, pode se ter cerca de R$ 1 milhão; Divida os objetivos e sonhos em três grupos de acordo com os prazos que pretende realizá-los, que deverão ser de curto, médio e longo prazos, e invista o dinheiro de acordo com esses objetivos; Como a atratividade de cada tipo de investimento varia com o tempo, aconselho o poupador a rever a estratégia adotada a cada quatro ou seis meses. Além de eventuais mudanças na conjuntura econômica, também podem surgir boas oportunidades; - Para não ter sustos, o poupador deve acumular um capital que renda o dobro do que ele precisa. Vamos supor que você ganhe um salário de R$ 4 mil, tendo uma aposentadoria pública de R$ 2 mil.Se sua aposentadoria complementar lhe pagar apenas R$ 2 mil por mês, um dia, o dinheiro vai acabar. Mas, se os investimentos renderem R$ 4 mil, você saca metade e deixa a outra metade rendendo. Assim, o dinheiro se recapitaliza e se preserva. Reinaldo Domingos, educador financeiro, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira e autor do best-seller Terapia Financeira, do lançamento Mesada não é só dinheiro, e da primeira Coleção Didática de Educação Financeira do Brasil.


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Veículo: Tribuna 1 Editoria: Geral Data: 13/07/2016 Site: http://www.tribuna1.com/veja-dicas-para-se-organizar-financeiramente/

Veja dicas para se organizar financeiramente A situação não é nada estável e confortável para a maior parte da população

Junho foi um mês considerado histórico, no que diz respeito à intenção de consumo das famílias brasileiras, pois teve o menor índice já registrado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC): 68,7 pontos (numa escala de 0 a 200). Só para se ter ideia, o número representa uma queda de 25,1% comparado ao mesmo período do ano passado. Se por um lado a notícia é boa, mostrando uma conscientização da população diante de uma situação difícil, por outro, é ruim, uma vez que a causa dessa conscientização é o desemprego, que já afeta 11,4 milhões de pessoas no país, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua. Para agravar a situação, o estudo da CNC também mostra que apenas pouco mais de um quarto das famílias se sente segura no emprego atual. Ou seja, a situação não é nada estável e confortável para a maior parte da população, o que nos leva a entender que a educação financeira se torna um aspecto primordial à rotina de todos daqui pra frente. Por isso, o educador financeiro e presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, fala um pouco sobre o assunto e dá orientações para se organizar financeiramente em caso de perda de emprego.


274 “O cenário realmente não é nada animador. A previsão do novo Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, é ainda pior, afirmando que índie deve chegar a 14% ainda neste ano. Portanto, é imprescindível falar sobre como o brasileiro deve agir, caso esse problema o atinja”, e complementa: “É hora de se manter centrado e buscar uma restruturação financeira, para atravessar esse período, prevenindo-se para imprevistos”. Orientações para se organizar financeiramente Não pague dívidas imediatamente – caso perca o emprego, se estiver endividado, por mais que pareça correto querer quitar tudo com o dinheiro do fundo de garantia, isso pode ser um erro, pois, se usar muito deste dinheiro, estará sob o risco de ficar sem receitas para cobrir gastos à frente. Planeje-se melhor antes de qualquer medida. Crie uma reserva emergencial – o desempregado tem de ter dinheiro guardado para as despesas, mas também, eventualmente, para investir num curso e retomar a carreira. A primeira medida é reter os valores ganhos de fundo de garantia, seguro desemprego e férias vencidas. Esse dinheiro só deverá ser mexido após estabelecer uma estratégia. Analise sua realidade – é fundamental que tenha total domínio de seus números nesse momento, portanto, se deve saber o valor que possui guardado e somar com o que será ganho. Também deverá fazer um levantamento de todos os gastos mensais, minuciosamente. Em caso de dívidas e parcelamentos, esses devem ser também somados. Congele ferramentas de crédito – cartões de crédito, cheque especial, cartão de lojas e outras ferramentas de crédito fácil devem ser prioritariamente esquecidas de sua vida; evite mesmo em caso de emergência, pois, caso não consiga pagar esses valores, os juros serão exorbitantes, criando um caminho de difícil volta. Faça uma faxina financeira – o que realmente é prioridade para a sua vida? Pense muito bem nessa questão, pois chegou a hora de cortar muitos gastos que não agregam à vida. Gastos que devem ser repensados pode ser de TV a cabo, celulares e smartphones, balada e ida a restaurantes, água e energia e outros pequenos gastos. Priorize o que realmente é fundamental nesse período, mudando o padrão de vida. Negocie as dívidas – é necessário buscar os credores e mostrar que não quer se tornar inadimplente, mas que também não possui condições de pagamento, buscando diminuir os juros e esticar os débitos. Lembrando sempre de priorizar dívidas com juros mais altos e com bens de valor como garantia. Busque renda extra – por mais que não seja em sua área de atuação, busque fontes alternativas de ganhos. Chegou a hora de deixar o orgulho de lado e buscar garantir um mínimo de renda, por mais que não seja em sua área de atuação.


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Veículo: Grande FM Editoria: Notícias Data: 12/07/2016 Site: http://www.grandefm.com.br/noticias/brasil/veja-dicas-para-se-organizarfinanceiramente

Veja dicas para se organizar financeiramente A situação não é nada estável e confortável para a maior parte da população

Junho foi um mês considerado histórico, no que diz respeito à intenção de consumo das famílias brasileiras, pois teve o menor índice já registrado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC): 68,7 pontos (numa escala de 0 a 200). Só para se ter ideia, o número representa uma queda de 25,1% comparado ao mesmo período do ano passado. Se por um lado a notícia é boa, mostrando uma conscientização da população diante de uma situação difícil, por outro, é ruim, uma vez que a causa dessa conscientização é o desemprego, que já afeta 11,4 milhões de pessoas no país, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua. Para agravar a situação, o estudo da CNC também mostra que apenas pouco mais de um quarto das famílias se sente segura no emprego atual. Ou seja, a situação não é nada estável e confortável para a maior parte da população, o que nos leva a entender que a educação financeira se torna um aspecto primordial à rotina de todos daqui pra frente. Por isso, o educador financeiro e presidente da


276 Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, fala um pouco sobre o assunto e dá orientações para se organizar financeiramente em caso de perda de emprego. “O cenário realmente não é nada animador. A previsão do novo Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, é ainda pior, afirmando que índie deve chegar a 14% ainda neste ano. Portanto, é imprescindível falar sobre como o brasileiro deve agir, caso esse problema o atinja”, e complementa: “É hora de se manter centrado e buscar uma restruturação financeira, para atravessar esse período, prevenindo-se para imprevistos”. Orientações para se organizar financeiramente Não pague dívidas imediatamente – caso perca o emprego, se estiver endividado, por mais que pareça correto querer quitar tudo com o dinheiro do fundo de garantia, isso pode ser um erro, pois, se usar muito deste dinheiro, estará sob o risco de ficar sem receitas para cobrir gastos à frente. Planeje-se melhor antes de qualquer medida. Crie uma reserva emergencial – o desempregado tem de ter dinheiro guardado para as despesas, mas também, eventualmente, para investir num curso e retomar a carreira. A primeira medida é reter os valores ganhos de fundo de garantia, seguro desemprego e férias vencidas. Esse dinheiro só deverá ser mexido após estabelecer uma estratégia. Analise sua realidade – é fundamental que tenha total domínio de seus números nesse momento, portanto, se deve saber o valor que possui guardado e somar com o que será ganho. Também deverá fazer um levantamento de todos os gastos mensais, minuciosamente. Em caso de dívidas e parcelamentos, esses devem ser também somados. Congele ferramentas de crédito – cartões de crédito, cheque especial, cartão de lojas e outras ferramentas de crédito fácil devem ser prioritariamente esquecidas de sua vida; evite mesmo em caso de emergência, pois, caso não consiga pagar esses valores, os juros serão exorbitantes, criando um caminho de difícil volta. Faça uma faxina financeira – o que realmente é prioridade para a sua vida? Pense muito bem nessa questão, pois chegou a hora de cortar muitos gastos que não agregam à vida. Gastos que devem ser repensados pode ser de TV a cabo, celulares e smartphones, balada e ida a restaurantes, água e energia e outros pequenos gastos. Priorize o que realmente é fundamental nesse período, mudando o padrão de vida. Negocie as dívidas – é necessário buscar os credores e mostrar que não quer se tornar inadimplente, mas que também não possui condições de pagamento, buscando diminuir os juros e esticar os débitos. Lembrando sempre de priorizar dívidas com juros mais altos e com bens de valor como garantia. Busque renda extra – por mais que não seja em sua área de atuação, busque fontes alternativas de ganhos. Chegou a hora de deixar o orgulho de lado e buscar garantir um mínimo de renda, por mais que não seja em sua área de atuação.


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Veículo: Bem Paraná Editoria: Consumidor Data: 25/07/2016 Site: https://www.bemparana.com.br/noticia/455359/especialista-faz-alerta-sobre-fgts-econsignado

Especialista faz alerta sobre FGTS e consignado Apesar de juros menores, modalidade deve ser usada com mais cautela O uso do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para garantir o crédito consignado foi aprovado pelo Senado Federal no começo de julho. A ideia é que o trabalhador possa disponibilizar 10% do que tem depositado no seu fundo como garantia ao financiamento que está contratando. O texto aprovado também permite que o empregado ofereça como garantia nas operações até 100% do valor que foi pago em multa pelo empregador, em caso de demissão sem justa causa. Contudo, a proposta, que parece ser um benefício para população, esconde alguns problemas, pois é mais uma ferramenta de obtenção de crédito e que pode aumentar os já altos índices de endividamento da população, sem contar dificuldades que poderá gerar a longo prazo. Muitos trabalhadores que utilizarão essa alternativa de crédito não percebem que o FGTS é uma garantia para o futuro. E por isso, na maioria das vezes, só pode ser usado em situações emergenciais. “O FGTS funciona como uma poupança forçada, então, não vejo com bons olhos o uso dos recursos para a amortização de dívidas ou garantir empréstimos. Infelizmente, hoje se vive um momento em que se pensa muito no consumo imediato, deixando de lado projeções da importância de poupar para uma aposentadoria, por exemplo”, diz Reinaldo Domingos, mestre em Educação Financeira e terapeuta financeiro, presidente Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin). Ele ressalta que o trabalhador deve enxergar o fundo como um investimento em longo prazo e respeitar o mesmo. “Deve ser encarado como uma reserva estratégica em caso de aposentaria ou demissão. Embora o rendimento seja o menor do mercado, o FGTS é uma forma de forçar o trabalhador a ter uma poupança”, diz. Domingos ressalta que as pessoas esquecem a sua finalidade. “Aatrelá-lo ao crédito consignado é perder garantias,


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lembrando que a realização dessa obtenção do crédito não deve ser banalizada como ocorre atualmente”, alerta o profissional.

Planejamento - Orientações que devem ser levadas em conta na hora de usar o FGTS como garantia do empréstimo consignado - Antes de tomar qualquer crédito, é importante conhecer a real situação financeira, ou seja, fazer um diagnóstico financeiro, descobrindo para onde vai cada centavo do dinheiro durante o mês, registrando também as dívidas, caso existam; - É muito importante não permitir que este empréstimo e que os problemas financeiros reflitam no desempenho profissional, pois será muito mais complicado pagar as contas sem nenhum salário; - Antes de buscar pelo crédito consignado, é importante tomar consciência que o custo de vida deverá ser reduzido em até 35%, isto porque a prestação deste será retirada diretamente de seu salário ou benefício de aposentadoria; - É muito comum a utilização do crédito consignado para quitação de cheque especial, cartão de crédito e financeiras. Isso é recomendável, porém, a troca simplesmente de um credor por outro, sem descobrir a causa do verdadeiro problema, apenas alimentará o ciclo do endividamento; - A linha de crédito consignado, sem dúvida, se bem utilizada, é importante, mas não pode fazer parte da rotina de um assalariado ou aposentado, visto que a utilização deve ser pontual para um objetivo relevante; - Tem sido comum o empréstimo do nome a terceiros por parte de aposentados e até mesmo funcionários, mas este procedimento é prejudicial a todos, por isso não deve ser feito; - Caso encontre taxas de juros mais baixas, a portabilidade também deste crédito é necessária. Para os funcionários, o caminho será falar com a área de Recursos Humanos; para os aposentados, as possibilidades são inúmeras, é preciso pesquisar;


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- Para quem quer tomar o crédito consignado, antes mesmo de assinar o contrato com a instituição financeira, é importante que se faça uma boa reflexão e analise se este valor, que será descontado diretamente no salário ou benefício, não fará falta para os compromissos essenciais mensais; - Para concluir, o mesmo pode, sem dúvida, ser um grande aliado e não há problema se usado como estratégia para sair de linhas de créditos com juros mais altos, para adquirir algo de grande importância ou ainda em uma emergência. Porém, se apenas utilizá-lo de forma não consciente, pode se tornar mais um grande vilão em sua vida.

Fonte: Reinaldo Domingos, mestre em Educação Financeira e terapeuta financeiro, presidente Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin).


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Veículo: Bancários Joinville Editoria: Geral Data: 20/07/2016 Site: http://bancariosjoinville.com.br/2016/?p=2102

Uso do FGTS para garantir consignado é nocivo, diz associação 25 de julho de 2016 Bancarios Joinville 70 Views 0 Comment

A associação de consumidores Proteste avalia que a autorização para uso do FGTS na contratação do empréstimo consignado é um retrocesso e complicará ainda mais a situação do consumidor. “Incentivo ao endividamento para acelerar a economia não é a saída”, afirma Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste. “É uma armadilha, pois o FGTS é uma das únicas reservas financeiras dos trabalhadores para situações como desemprego.” A associação observa que a MP aumenta o risco de inadimplência, que já atinge 59 milhões de brasileiros. Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), também questiona a medida. “Embora o rendimento seja o menor do mercado, o FGTS é uma forma de forçar o trabalhador a ter uma poupança. Assim, atrelá-lo ao crédito consignado é perder garantias”, afirma. Para ele, o consumidor que optar pelo consignado para fugir de linhas de crédito com juros mais altos deve ser cauteloso. “É importante tomar consciência de que o custo de vida deverá ser reduzido em até 35%, porque a prestação será retirada diretamente do salário ou benefício de aposentadoria.”.


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Veículo: Sindogeesp Editoria: Geral Data: 21/07/2016 Site: http://www.sindogeesp.com.br/noticia/uso-do-fgts-para-garantir-consignado-e-nocivodiz-proteste

Uso do FGTS para garantir consignado é nocivo, diz Proteste Fonte: Estadão Conteúdo Associação entente o benefício é uma das únicas reservas financeiras do trabalhador

A associação de consumidores Proteste avalia que a autorização para uso do FGTS na contratação do empréstimo consignado é um retrocesso e complicará ainda mais a situação do consumidor. “Incentivo ao endividamento para acelerar a economia não é a saída”, afirma Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste. “É uma armadilha, pois o FGTS é uma das únicas reservas financeiras dos trabalhadores para situações como desemprego.” A associação observa que a MP aumenta o risco de inadimplência, que já atinge 59 milhões de brasileiros. Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), também questiona a medida. “Embora o rendimento seja o menor do mercado, o FGTS é uma forma de forçar o trabalhador a ter uma poupança. Assim, atrelá-lo ao crédito consignado é perder garantias”, afirma. Para ele, o consumidor que optar pelo consignado para fugir de linhas de crédito com juros mais altos deve ser cauteloso. “É importante tomar consciência de que o custo de vida deverá ser reduzido em até 35%, porque a prestação será retirada diretamente do salário ou benefício de aposentadoria.”.


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Veículo: TV RBA Editoria: Geral Data: 24/07/2016 Site: http://www.tvrba.com.br/noticia.php?idnoticia=375112

Fumar faz muito mal à saúde e ao bolso

O autônomo Francisco Rendeiro, 40 anos, costuma fumar uma carteira de cigarros por dia. Com isso, ele chega a gastar, pelo menos, R$ 7,50 diariamente. Somando tudo, no final do mês, esse dinheiro representa um gasto de R$225. “Se considerados os finais de semana, esse valor sobe para R$300 por mês”, calcula o próprio Francisco, lembrando que já tentou parar de fumar. Se ele decidisse guardar esses R$7,50 todos os dias, já teria conseguido poupar, ao longo dos 24 anos em que fuma, nada menos do que R$64.800. “O custo é realmente muito alto”. Presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos faz uma comparação. “É como se tal valor estivesse sendo queimado todos os dias”, avalia. Ele diz que o cigarro, além de fazer muito mal à saúde, não agrega nenhum valor. É o famoso “dinheiro jogado no lixo”. Quando se trata da questão financeira, o resultado independe do que está sendo adquirido. “Qualquer que seja o gasto, de forma rotineira ele cria um elemento que chamamos ‘acúmulo de valores’”, lembra. Isso acaba levando ao desequilíbrio financeiro. RENDIMENTO Para exemplificar as consequências desses ‘pequenos’ gastos diários, o educador financeiro faz mais um cálculo. Uma pessoa que costuma gastar R$10 diariamente, mantém um custo mensal de R$300. Porém, se esse


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dinheiro fosse investido por 10 anos em uma aplicação com rendimento de 0,6% ao mês, ao fim do período teriam sido economizados R$52 mil. Esse montante subiria para R$ 380 mil, caso o tempo de poupança passasse para 30 anos. “Deixando de gastar aquele pouco, a pessoa poderia priorizar o que realmente sonha em comprar, como a casa própria ou um carro, por exemplo”, destaca Reinaldo. “Isso é o que se chama educação financeira”, conclui Reinaldo. EM NÚMEROS R$ 52 mil seriam economizados em 10 anos, se o fumante investisse o que gasta com cigarros - cerca de R$ 10 por dia - em uma poupança.


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Veículo: Plantão da Cidade Editoria: Geral Data: 23/07/2016 Site: http://www.plantaodacidade.com.br/novo/artigo/84/2217

Quanto se economiza ao parar de fumar? Por Reinaldo Domingos

As restrições para o cigarro em ambiente coletivo são cada vez maiores em todo o território nacional e a expectativa é que essas cresçam ainda mais, seguindo as tendências internacionais na luta contra os males causados pelo tabagismo. E o combate a esse vício não trará só benefícios para a saúde física do consumidor, outro impacto muito importante é na saúde financeira da pessoa que fuma, com redução dos gastos com o produto e com os tratamentos de saúde. A conta é simples, considerando que um cigarro custe R$5,00 (hoje a maioria das marcas custam muito mais), um fumante que consome dois maços de cigarro por dia gastará por mês R$300,00. Por ano o valor vai para R$3.600,00, e isso sem utilizar nas contas ganhos com investimentos. Mas, se esse dinheiro for investido por dez anos em uma aplicação com rendimento de 0,6% mensais e sem considerar a inflação, ao


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fim do período o ex-fumante terá de R$52.500,90 e em trinta anos serão R$380.767,63. Esse custo no orçamento mensal das pessoas com certeza fará com que muitos repensem sobre a importância de manter esse vício. É lógico que esse risco é muito menor do que os físicos, entretanto, não podem negar que esse impacto reflete na economia diária do viciado e, aumentando o valor do produto, todos sentirão esse impacto. Isso sem contar os gastos que um fumante terá nesse período com problemas de saúde, ocasionado pelo cigarro, e da perda de rendimento no trabalho em função do cansaço que esse vício proporciona e as famosas ‘paradinhas’. Outro grande problema é que o ato de fumar não ocasiona problemas financeiros só para o viciado, o tabagismo gera uma perda mundial de centenas de bilhões de dólares por ano, sendo que a metade dela ocorre nos países em desenvolvimento. Esse valor é o resultado da soma de vários fatores, como o tratamento das doenças relacionadas ao tabaco, mortes de cidadãos em idade produtiva, maior índice de aposentadorias precoces, aumento no índice de falta ao trabalho e menor rendimento produtivo. Assim, se você é fumante imagine: como você estará daqui a trinta anos continuando a fumar? Sua saúde estará boa? Quanto você terá gasto? Agora imagine: se parar de fumar hoje e investir esse dinheiro, daqui trinta anos, além de ter uma qualidade de vida muito maior, ainda estará mais de R$ 380 mil mais rico. Com isso terá saúde e também mais dinheiro para aproveitar a vida! Sobre o Autor

Reinaldo Domingos, educador financeiro, presidente da Associação Brasileira de Educação Financeira (Abefin), autor dos livros Terapia Financeira, Mesada não é só dinheiro, dentre outros.


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Veículo: Jornal Floripa Editoria: Geral Data: 22/07/2016 Site: http://www.jornalfloripa.com.br/noticia.php?id=76453

5 duras verdades que você deveria aceitar para enriquecer São Paulo - Ser está fora do seu alcance, é chato demais e o seu é uma extensão da sua carteira. Até quando você vai acreditar nessas mentiras? Enquanto não aceitar certas verdades, por mais duras que pareçam, continuará perdendo o sono por causa de dinheiro. Então, encare de uma vez a realidade descrita em cinco pontos abaixo (nada tão assustador assim) e se aproxime dos seus objetivos na vida. 1. Ninguém se importa mais com o seu dinheiro do que você Até para ganhar na você precisa ir até a lotérica, comprar o bilhete, escolher os números (ou solicitar que o sistema faça isso por você), torcer muito e acompanhar o resultado. Se não fizer tudo isso, nem adianta reclamar que nunca ganha nada. “Não vai surgir um salvador, um chefe bondoso ou uma herança que vão salvar suas finanças. É você que tem que assumir esse papel”, incentiva o coach Bruno Gimenes, autor do livro Conexão com a Prosperidade. Para isso, é preciso sair da posição de espectador e treinar, como um jogador olímpico. No início, o processo de organizar as finanças pode ser mais difícil, mas ele se torna mais natural com o tempo. O auto-controle financeiro passa por uma mudança de atitude emocional, como destaca o coach Sílvio Bianchi, da DSOP Educação Financeira. “Afinal, quem está no controle da sua vida? Seu cônjuge, seu chefe ou você?”, questiona. 2. Só dinheiro não faz ninguém feliz, mas ele traz, sim, felicidade Não é um número na sua conta bancária que vai preencher seu vazio existencial. Inclusive, quem valoriza tempo em vez de dinheiro pode ser mais feliz, segundo uma. Mas o fato é que, racionalmente falando, você precisa dele para realizar objetivos e sonhos na vida. “Ao acumular patrimônio, você tem mais liberdade, pode trabalhar menos ou trabalhar no que sempre sonhou, porque já acumulou o suficiente”, destaca o educador financeiro Rafael Seabra, idealizador do blog Quero Ficar Rico. Quando você usa o dinheiro da melhor forma, pode cuidar melhor da sua saúde e passar mais tempo perto das pessoas que você ama. “O problema é que as pessoas usam o dinheiro para se aprisionar. Ganham mais para comprar mais e depender do seu trabalho para manter seu padrão de vida”, explica Seabra. 3. Só tem um jeito de ser rico: ganhar mais do que gasta Para os educadores financeiros, caminhar em direção à riqueza não é ter muito dinheiro, mas seguir um passo bem mais simples: ganhar mais do que se gasta. O xis da questão é conseguir fazer sobrar um pouquinho de no final do mês para investir e receber em troca, em vez de ter que pagar juros ao tomar . “Se você não paga juros, mas também não recebe, está no caminho da pobreza”, diz o educador financeiro Robinson Trovó, fundador da Trovó Academy. Para chegar lá, há dois caminhos: aumentar a sua renda () ou poupar mais. Para gastar menos, comece montando um , com tudo o que você ganhou e gastou no último mês (). Aplicativos podem ajudar você nessa tarefa (). Depois que enxergar tudo com mais clareza, faça uma faxina


287 nos gastos. Escolha uma aplicação financeira para investir o que sobrar todo mês (). “Os investimentos parecem uma sopa de letrinhas complicada, mas é fácil e seguro investir por conta própria fora da poupança”, orienta Seabra. . 4. Cartão de crédito não é dinheiro Gastar um dinheiro que você tem é bem diferente de gastar um dinheiro que você não tem, mas acha que terá. Esse é o problema do cartão decrédito. Só dá para usá-lo se você souber tim-tim por tim-tim do quanto virá na fatura, e se você tiver certeza que conseguirá pagá-la. “É difícil usar o cartão de crédito sem caminhar para a pobreza, porque você precisa ter uma consciência financeira muito grande”, explica Trovó. O limite do cartão de crédito não é para ser usado como uma forma de complementar a renda, porque você estará se enganando, gastando um dinheiro emprestado pelo banco, que não é seu. Além disso, o banco cobra diversas taxas para você usar o cartão. Além das taxas de juros e da multa em caso de atraso no pagamento da fatura, há a anuidade e as taxas para saque e pagamento de contas, entre outras. É preciso lembrar que os juros no rotativo do cartão de crédito são o principal vilão dos consumidores brasileiros, que estão enfrentando cada vez mais dificuldade para honrar essas dívidas —inclusive por isso . . 5. Para ser um idoso feliz e independente, é preciso se preparar Vamos viver mais e melhor, segundo a Organização Mundial da Saúde (). No Brasil, uma criança nascida em 2015 pode esperar viver 20 anos mais do que se tivesse nascido há 50 anos, segundo o último Relatório Mundial de Envelhecimento e Saúde. Ser idoso não vai mais significar ser dependente, como era antigamente, mas ter qualidade de vida para se divertir. Para isso, você precisa se planejar, e é praticamente certo que a renda do não dará conta de manter seu padrão de vida. “Brinco que INSS significa ‘Isso Nunca Será Suficiente’”, diz Bianchi. Quanto antes você começar a investir para o futuro, melhor, pois além de poupar mais dinheiro, você ganha um rendimento maior com o efeito dos juros sobre juros no tempo. Não há um valor mínimo por mês recomendado, então o negócio é guardar o máximo que puder e não se preocupar se parece pouco. Existem diversos tipos de investimento para a aposentadoria, entre eles e títulos do . . Investir no Tesouro Direto é mais barato que comprar chinelo Dá para comprar uma fração de um título público com 30 reais. Veja 15 itens da sua vida mais caros que essa aplicação inicial 24/06/2016 05:00


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Veículo: MS Atual Editoria: Geral Data: 22/07/2016 Site: http://www.msatual.com.br/2016/07/22/5-duras-verdades-que-voce-deveria-aceitarpara-enriquecer/

5 duras verdades que você deveria aceitar para enriquecer Dourados - MS, 22 de julho de 2016

Ser rico está fora do seu alcance, investir é chato demais e o seu cartão de crédito é uma extensão da sua carteira. Até quando você vai acreditar nessas mentiras? Enquanto não aceitar certas verdades, por mais duras que pareçam, continuará perdendo o sono por causa de dinheiro. Então, encare de uma vez a realidade descrita em cinco pontos abaixo (nada tão assustador assim) e se aproxime dos seus objetivos na vida. 1. Ninguém se importa mais com o seu dinheiro do que você Até para ganhar na Mega-Sena você precisa ir até a lotérica, comprar o bilhete, escolher os números (ou solicitar que o sistema faça isso por você), torcer muito e acompanhar o resultado. Se não fizer tudo isso, nem adianta reclamar que nunca ganha nada. “Não vai surgir um salvador, um chefe bondoso ou uma herança que vão salvar suas finanças. É você que tem que assumir esse papel”, incentiva o coach Bruno Gimenes, autor do livro Conexão com a Prosperidade. Para isso, é preciso sair da posição de espectador e treinar, como um jogador olímpico. No início, o processo de organizar as finanças pode ser mais difícil, mas ele se torna mais natural com o tempo. O auto-controle financeiro passa por uma mudança de atitude emocional, como destaca o coach Sílvio Bianchi, da DSOP Educação Financeira. “Afinal, quem está no controle da sua vida? Seu cônjuge, seu chefe ou você?”, questiona.


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2. Só dinheiro não faz ninguém feliz, mas ele traz, sim, felicidade Não é um número na sua conta bancária que vai preencher seu vazio existencial. Inclusive, quem valoriza tempo em vez de dinheiro pode ser mais feliz, segundo uma pesquisa recente realizada pela Universidade da Pensilvânia e pela Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA). Mas o fato é que, racionalmente falando, você precisa dele para realizar objetivos e sonhos na vida. “Ao acumular patrimônio, você tem mais liberdade, pode trabalhar menos ou trabalhar no que sempre sonhou, porque já acumulou o suficiente”, destaca o educador financeiro Rafael Seabra, idealizador do blogQuero Ficar Rico. Quando você usa o dinheiro da melhor forma, pode cuidar melhor da sua saúde e passar mais tempo perto das pessoas que você ama. “O problema é que as pessoas usam o dinheiro para se aprisionar. Ganham mais para comprar mais e depender do seu trabalho para manter seu padrão de vida”, explica Seabra. 3. Só tem um jeito de ser rico: ganhar mais do que gasta Para os educadores financeiros, caminhar em direção à riqueza não é ter muito dinheiro, mas seguir um passo bem mais simples: ganhar mais do que se gasta. O xis da questão é conseguir fazer sobrar um pouquinho de dinheiro no final do mês para investir e receber juros em troca, em vez de ter que pagar juros ao tomar empréstimos. “Se você não paga juros, mas também não recebe, está no caminho da pobreza”, diz o educador financeiro Robinson Trovó, fundador da Trovó Academy. Para chegar lá, há dois caminhos: aumentar a sua renda (veja 20 formas de ganhar uma renda extra) ou poupar mais. Para gastar menos, comece montando umorçamento, com tudo o que você ganhou e gastou no último mês (confira como fazer um orçamento pela primeira vez). Aplicativos podem ajudar você nessa tarefa (veja 20 planilhas para organizar o orçamento). Depois que enxergar tudo com mais clareza, faça uma faxina nos gastos. Escolha uma aplicação financeira para investir o que sobrar todo mês (confira 3 investimentos para quem tem menos de 1000 reais). “Os investimentos parecem uma sopa de letrinhas complicada, mas é fácil e seguro investir por conta própria fora da poupança”, orienta Seabra. Aprenda a investir seguindo apenas cinco passos. 4. Cartão de crédito não é dinheiro Gastar um dinheiro que você tem é bem diferente de gastar um dinheiro que você não tem, mas acha que terá. Esse é o problema do cartão de crédito. Só dá para usá-lo se você souber tim-tim por tim-tim do quanto virá na fatura, e se você tiver certeza que conseguirá pagá-la. “É difícil usar o cartão de crédito sem caminhar para a pobreza, porque você precisa ter uma consciência financeira muito grande”, explica Trovó. O limite do cartão de crédito não é para ser usado como uma forma de complementar a renda, porque você estará se enganando, gastando um dinheiro emprestado pelo banco, que não é seu.


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Além disso, o banco cobra diversas taxas para você usar o cartão. Além das taxas de juros e da multa em caso de atraso no pagamento da fatura, há a anuidade e as taxas para saque e pagamento de contas, entre outras. É preciso lembrar que os juros no rotativo do cartão de crédito são o principal vilão dos consumidores brasileiros, que estão enfrentando cada vez mais dificuldade para honrar essas dívidas —inclusive por isso a Abecs (associação das empresas de cartões) pretende reformular essa modalidade. Veja 7 erros comuns ao usar o cartão de crédito. 5. Para ser um idoso feliz e independente, é preciso se preparar Vamos viver mais e melhor, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, uma criança nascida em 2015 pode esperar viver 20 anos mais do que se tivesse nascido há 50 anos, segundo o último Relatório Mundial de Envelhecimento e Saúde. Ser idoso não vai mais significar ser dependente, como era antigamente, mas ter qualidade de vida para se divertir. Para isso, você precisa se planejar, e é praticamente certo que a renda do INSS não dará conta de manter seu padrão de vida. “Brinco que INSS significa ‘Isso Nunca Será Suficiente’”, diz Bianchi. Quanto antes você começar a investir para o futuro, melhor, pois além de poupar mais dinheiro, você ganha um rendimento maior com o efeito dos juros sobre juros no tempo. Não há um valor mínimo por mês recomendado, então o negócio é guardar o máximo que puder e não se preocupar se parece pouco.


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Veículo: Revista Aqui Ali Editoria: Notícias Data: 23/07/2016 Site: http://revistaaquiali.com.br/noticias/geral/seis-em-cada-10-nao-planejam-aposentadoria

Seis em cada 10 não planejam aposentadoria A aposentadoria é um momento almejado por milhões de trabalhadores brasileiros. Entretanto, muitos têm dificuldade de concretizar esse sonho por falta de planejamento. Tanto que seis em cada dez pessoas não se preparam corretamente para ‘pendurar as chuteiras’ com tranquilidade, conforme pesquisa do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) Brasil e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). Dentre os motivos mais citados para justificar o fato de não pensar no futuro estão a falta de recursos financeiros (32,7%) e o desconhecimento de como começar a poupar (19,6%). Do total dos entrevistados, 74,1% contribuem para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), seja por meio da empresa em que trabalham ou como autônomos. Para os que vão além da contribuição à Previdência Social, o planejamento é realizado, principalmente, pela poupança (19,2%), seguida pela previdência privada (6,2%) e por investimentos em imóveis (6,1%). A economista-chefe do SPC Brasil Marcela Kawauti alerta que o número de trabalhadores que ainda não se preocupam com a aposentadoria é alarmante. “As pessoas não pensam que no futuro terão uma redução de renda quando pararem de trabalhar. E, quanto mais idosa for a pessoa, mais caros serão os planos de saúde e ela terá maior propensão a desenvolver problemas de saúde que necessitam de remédios caros e cirurgias. Tudo isso deve ser pensado ainda quando jovem”, diz. E a possibilidade de uma reforma da Previdência Social brasileira, com a fixação de idade mínima de 65 anos para homens e mulheres, aumenta a necessidade de o brasileiro traçar um bom projeto de carreira e financeiro para sua aposentadoria. Na visão da educadora financeira, Teresa Tayra, do DSOP Educação Financeira, como a maioria das pessoas não teve a oportunidade de aprender esses conceitos durante a vida, é comum que não saibam da importância de se planejar no longo prazo para a aposentadoria. “Em um mundo consumista e com desejos imediatistas, o primeiro passo é conscientizar a sociedade de que as pessoas precisam se planejar para parar de trabalhar com sustentabilidade e não depender somente dos benefícios do INSS. Isso se faz com educação financeira”.


292 Teresa observa que as pessoas podem se educar “por meio da leitura de livros e artigos, além da participação em cursos e palestras, ou seja, o segredo é buscar informação sobre o assunto e começar a colocá-la em prática o quanto antes”. O advogado de Direito Previdenciário, Thiago Luchin, sócio do escritório Aith, Badari e Luchin, corrobora da opinião da educadora financeira e acrescenta que a falta de instrução adequada no período escolar faz com que carreguemos nossas dúvidas até o momento de parar de trabalhar. “Ou seja, durante todo o tempo em que são efetivamente contribuintes da Previdência Social, os brasileiros não adquirem nenhum ensinamento de como buscar uma aposentadoria sadia, responsável e até mesmo lucrativa”, aponta. Luchin ressalta que, infelizmente, o brasileiro demora muito para começar a traçar um projeto de aposentadoria, e toma decisões erradas quando o assunto é planejamento. “Em alguns casos, pensar em aposentadoria tardiamente pode levar a prejuízos financeiros irrecuperáveis. Por outro lado, quando a pessoa antecipa o planejamento, ela tem um tempo maior para se preparar e poderá até mesmo buscar uma renda mais elevada”, recomenda.

O educador financeiro do SPC Brasil José Vignoli ressalta que, o quanto antes se programar, menor o valor que será preciso guardar, já que haverá mais tempo para economizar. “Por isso, o ideal seria que as pessoas já começassem a pensar na aposentadoria quando entram no mercado de trabalho. Mas, até mesmo para quem já está em idade avançada, nunca é tarde para começar. Quanto mais tempo demorar, maior será o valor necessário para investir todos os meses”.

Do lar - O advogado cita como exemplo um caso muito comum na sociedade brasileira: o planejamento tardio das donas de casa. “É muito comum encontrar mulheres que tiveram algum vínculo empregatício antes de se casar, porém, largaram o emprego para poder cuidar da casa e da família. Essas senhoras, geralmente, têm direito a se aposentar ou estão muito próximas de conseguir um benefício. A nossa legislação permite que os segurados do INSS que realizaram contribuições anteriores a 1991 possam se aposentar por idade – 60 anos para mulheres e 65 anos para homens –, demonstrando entre cinco e 15 anos de recolhimento para o INSS, dependendo da idade”, explica Luchin. Murilo Aith, também sócio do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados, destaca que é fundamental que as donas-de-casa que não atingiram o tempo necessário para ‘pendurar as chuteiras’ comecem de imediato o planejamento. “É importante esse levantamento para verificar quanto tempo falta para se aposentar pelo INSS, qual custo terão neste período e, por fim, descobrir o valor do benefício, que representará uma renda extra em casa”. Outro caso recorrente de falta de planejamento está relacionado aos segurados autônomos. “É muito comum encontrar trabalhadores por conta que não estão recolhendo contribuições ao INSS ou o estão fazendo de forma errada, como aqueles que recolhem sobre dois salários mínimos achando que


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vão receber dois salários no momento da aposentadoria. Os autônomos precisam de se planejar para demonstrar o quanto falta para se aposentar e adequar as contribuições a uma renda desejada”, comenta Aith.

Passo a passo - Teresa afirma que o primeiro passo para começar o planejamento para a sonhada aposentadoria é fazer diagnóstico do padrão de vida que ela tem. “Esse passo é importante, pois, além de identificar a situação, a pessoa descobre que é possível definir um valor, mesmo que pequeno, para destinar à aposentadoria. Lembrando que aposentadoria é um sonho de longo prazo, isso significa que, apesar de um valor pequeno, o tempo joga a seu favor”. Após o diagnóstico, segundo a educadora, é hora de se conscientizar da importância de um futuro sustentável. “A partir daí, é só definir o padrão de vida que se quer ter na aposentadoria, identificar o valor mensal que se destinará a esse propósito e fazer o cálculo da aposentadoria. Esse cálculo define o montante que se deve chegar para sua independência financeira, mediante informação de prazo e valor”, lista. Teresa alerta, porém, que a aposentadoria pelo INSS é benefício inegável à população, mas que só ela não permite uma vida sustentável. “Fato comprovado pelo altíssimo índice dos aposentados que precisam de auxílio extra para se sustentarem. É necessário um recurso adicional, seja uma previdência privada ou outras aplicações financeiras”. “Em grande parte dos casos, a aposentadoria pública tem valor muito menor do que o recebido enquanto se trabalha. Além disso, por conta do ajuste fiscal, é possível que haja mudanças de regras daqui para a frente, o que implica aposentadoria com idade maior que a atual ou até mesmo em se aposentar com um valor menor”, explica a economista do SPC. Luchin orienta que os trabalhadores e segurados do INSS devem acompanhar de perto a situação de sua aposentadoria. “Esta medida é importante para não ter surpresas no futuro.”


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Veículo: Alagoas em Tempo Editoria: Economia Data: 26/07/2016 Site: http://www.alagoastempo.com.br/noticia/109982/negacios/2016/07/26/analistasrecomendam-cautela-no-uso-do-fgts-em-credito-consignado.html

Analistas recomendam cautela no uso do FGTS em crédito consignado

26 Jul de 2016 - 13:06 A permissão para que o trabalhador do setor privado possa oferecer até 10% do saldo de seu Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como garantia em um empréstimo consignado (com desconto na folha de pagamento), além de 100% da multa por demissão sem justa causa, é positiva para os bancos, segundo análise da agência de classificação de risco Moody´s. Para analistas, porém, a medida não é necessariamente boa para os trabalhadores do setor privado, que estariam abdicando de poupança (que seria obtida em um momento de maior fragilidade, como a demissão sem justa causa) para fazer uma dívida no sistema financeiro (leia mais abaixo). A vantagem da operação, em teoria, é que os juros cobrados pelos bancos seriam menores. A primeira vez que se ouviu falar sobre o assunto foi em janeiro deste ano, quando o antigo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, informou que a proposta partiu de "representantes do mercado financeiro". A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) foi procurada pelo G1, mas não quis se manifestar sobre o assunto. A medida, proposta pela equipe econômica da presidente afastada Dilma Rousseff, foi aprovada pela Câmara e pelo Senado e promulgada neste mês. Falta regulamentação Para que essa modalidade de crédito possa ser concedida, porém, ainda falta regulamentação, o que está previsto para acontecer somente em setembro deste ano. De acordo com a lei, caberá ao agente operador do FGTS, ou seja, a Caixa Econômica Federal, definir os "procedimentos operacionais" para que as novas regras sejam aplicadas.


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A Caixa Econômica Federal, por sua vez, informou que caberá ao Conselho Curador do FGTS definir o número máximo de parcelas e as taxas de juros a serem cobradas pelas instituições nas operações de crédito consignado com garantia do FGTS. "Como Agente Operador do FGTS, a CAIXA irá expedir as orientações operacionais após a publicação dessas instruções, observando-se os prazos regulamentares", acrescentou a instituição financeira. Segundo o coordenador-geral do FGTS, Bolivar Moura Neto, o Conselho Curador deve regulamentar e definir a forma de se operacionalizar a nova modalidade de crédito somente em setembro deste ano – quando se reúne novamente. De acordo com ele, os recursos que poderão ser dados como garantia pelo trabalhador não poderão ser "apartados" do seu patrimônio de antemão – uma vez que, por outros motivos, os valores poderão ser sacados, como comprar um imóvel, por exemplo. Entretanto, se pegar a linha de crédito, quando for demitido, o saldo devedor do empréstimo será abatido do valor que ele tem a receber no momento da rescisão, informou o coordenador-geral do FGTS. Isso já acontece atualmente com a verba rescisória (na maioria dos empréstimos consignados para empresas, há uma garantia de cerca de 30% das verbas rescisórias). Moura Neto observou que, mesmo assim, não há garantia de que o banco terá direito a todos os valores dados como garantia nas operações – uma vez que o trabalhador poderá pedir demissão, ou ser demitido por justa causa, hipóteses em que a multa de 40% sobre o saldo do FGTS não é paga pelos patrões. Juros bancários no Brasil Na ocasião em que foi editada a Medida Provisória sobre o assunto, em março deste ano, o Ministério da Fazenda destacou a possibilidade de a proposta viabilizar reduções nas taxas de juros cobradas de trabalhadores privados na tomada dos financiamentos. O Brasil tem uma das maiores taxas de juros do mundo para o consumo. A taxa média do cheque especial cobrada pelos bancos no Brasil, por exemplo, soma mais de 300% ao ano e do cartão de crédito rotativo ultrapassa a barreira dos 470% ao ano. Para o crédito pessoal, em maio a taxa ficou em cerca de 130% ao ano. Reportagem publicada pelo jornal norte-americano “The New York Times”, no fim de 2014, informou que os juros praticados em algumas linhas de crédito no Brasil “fariam um agiota americano sentir vergonha”, citando os cartões de crédito. Estudo da consultoria Economática, divulgado em março de 2016, informa que, quando se consideram os bancos com ativos acima de US$ 100 bilhões (Itau-


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Unibanco, Bradesco, Banco do Brasil e Santander), a mediana da rentabilidade sobre o patrimônio dos bancos brasileiros foi de 20,06% em 2015, contra 7,92% dos bancos dos Estados Unidos. Positivo para os bancos De acordo com a agência de classificação de risco Moody´s, a mudança regulatória, que permite aos bancos ter parte do FGTS dos trabalhadores como garantia para empréstimos com desconto na folha de pagamentos, é "crédito positivo para os bancos brasileiros". Segundo a Moody´s, isso ocorre porque a garantia "mitiga o risco de perdas com créditos em caso de demissões, uma questão que tem desencorajado o desenvolvimento do crédito consignado para o setor privado". De acordo com análise da Moodys, os bancos terão mais segurança no crédito consignado do setor privado, de modo que o volume de estes empréstimos é suscetível de aumentar. "Ao mesmo tempo, os bancos cobram taxas de juros sobre este produto (atualmente cerca 44% ao ano para o setor privado, em média) vai diminuir gradualmente em direção às taxas cobradas sobre a folha de pagamento empréstimos a funcionários públicos, que atualmente a média está em torno de 28% [ao ano]", acrescentou. De acordo com a agência, os maiores bancos do país, que já têm 79% do mercado de empréstimos com garantia em folha de pagamentos, estão melhores posicionados para oferecer rapidamente esse produto aos seus clientes. São eles: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander. A Moodys diz ainda que o governo brasileiro espera que a nova modalidade possa dobrar o atual saldo de recursos do consignado do setor privado, atualmente em R$ 18 bilhões. Mesmo assim, ainda permanecerá abaixo dos R$ 171 bilhões de saldo dos aposentados e pensionistas e do estoque de empréstimos de R$ 93 bilhões para os servidores públicos. Analistas recomendam cautela De acordo com Reinaldo Domingos, presidente Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), a nova modalidade de crédito, que "parece representar um benefício para a população", pois permite teoricamente juros mais baixos, "esconde alguns problemas". "É mais uma ferramenta de obtenção de crédito e que pode aumentar os já altos índices de endividamento da população, sem contar dificuldades que poderá gerar a longo prazo. Muitos trabalhadores que utilizarão essa alternativa de crédito não percebem que o FGTS é uma garantia para o futuro. E por isso, na maioria das vezes, só pode ser usado em situações emergenciais", afirmou ele.


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O analista avaliou que o FGTS funciona como uma "poupança forçada". "Então, não vejo com bons olhos o uso dos recursos para a amortização de dívidas ou garantir empréstimos. Infelizmente, hoje se vive um momento em que se pensa muito no consumo imediato, deixando de lado projeções da importância de poupar para uma aposentadoria, por exemplo", observou. Já Mario Avelino, presidente do Instituto Fundo Devido ao Trabalhador, uma Organização Não Governamental, que defende o dinheiro do trabalhador no FGTS, afirmou que a nova modalidade de crédito irá reduzir "muito pouco" a taxa de juros cobrada pelos bancos, que já são abusivas. Acrescentou que a população brasileira já está em seu "limite de endividamento". "Isso irá aumentar ainda mais o número de trabalhadores com dividas, o aumento de consumo para movimentar a economia será insignificante, o dinheiro da multa de 40% sobre o saldo do FGTS em caso de demissão é sacado de imediato pelo trabalhador onde ele pode usar de forma muito mais produtiva, como por exemplo, quitar dívida com o cartão de crédito ou empréstimos pessoais, que tem juros na estratosfera, ou ajudar o trabalhador a se manter enquanto não arruma outro emprego, ou investir em um negócio próprio", avaliou ele. Avelino observou que, em 2014, foram demitidos sem justa causa pelas empresas brasileiras 20,4 milhões de trabalhadores, que sacaram R$ 54,3 bilhões do FGTS. Segundo ele, se todos os trabalhadores pegassem empréstimo consignado, só no FGTS os bancos sacariam R$ 20 bilhões, além de levar mais 30% do valor líquido das rescisões dos trabalhadores. Questionado pelo G1, o Banco Central avaliou que, assim como ocorre em qualquer outra modalidade de crédito, a decisão de usar esses novos mecanismos tem de ser "bem avaliada pelo consumidor bancário, levando em conta vários aspectos na sua decisão, como a real necessidade do empréstimo, a destinação do valor a ser tomado e os recursos financeiros necessários para o pagamento de suas despesas do dia a dia, incluindo as parcelas do crédito obtido". "No mais, o BCB [Banco Central do Brasil] não se pronuncia sobre normas gerais afetas ao crédito emanadas do Congresso Nacional", concluiu a autoridade monetária.


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Veículo: Minas 247 Editoria: News Data: 02/07/2016 Site: http://www.minas247.com/news/51904/vai-viajar-nas-ferias-de-julho-veja-como-seplanejar-e-dicas-para-nao-ficar-com-dividas

Vai viajar nas férias de julho? Veja como se planejar e dicas para não ficar com dívidas

Está com tudo pronto para curtir as férias de julho? Que bom! Mas não deixe de prestar atenção às dicas do educador financeiro Reinaldo Domingos, da Dsop Educação Financeira, para que este período importante de descanso não vire pesadelo depois ... Mais detalhes acesse o link: http://diariogaucho.clicrbs.com.br/rs/dia-adia/noticia/2016/06/vai-viajar-nas-ferias-de-julho-veja-como-se-planejar-e-dicas-para-naoficar-com-dividas-6280982.html


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Veículo: Segs Editoria: Seguros Data: 03/07/2016 Site: http://www.segs.com.br/seguros/23259.html

10 orientações para voltar sem dívidas das férias Muitas famílias que queriam viajar durante as férias de julho, com a recente disparada do dólar, perceberam que pode não ser o momento. Férias é um sonho pessoal e familiar, por isso, não se deve deixar de tê-las, mas é preciso evitar que este sonho se transforme em um pesadelo, então, todo cuidado é pouco. Nós, brasileiros, geralmente, tiramos férias em julho e dezembro, mas não temos o hábito e costume de poupar para que possamos curtir com tranquilidade esse período. É necessário sempre planejar os compromissos e saber o que fará nas próximas férias com uma antecedência de pelo menos de 6 a 18 meses, dependendo da viagem e dos gastos. É fundamental ainda que procure programas e destinos turísticos compatíveis com a renda. Com isso, saberá quanto gastar e poderá elaborar um roteiro dentro dessa realidade, isso, é claro, deve ser definido junto com a família, explicando os motivos das limitações dos gastos. Outro grande problema a ser salientado são os riscos que se tem em caso de utilização de cartões de débitos e de créditos. Muitas vezes, ao utilizar o cartão de débito, não temos saldo na conta e, nesse caso, estará utilizando o limite do cheque especial. Outro ponto a ser observado são as contas de telefones. É muito comum ligar para parentes e amigos para falar como está a viagem, mas essa conta pode ficar muito cara. Planeje-se; férias não pode ser encarada como despesas, e sim como um grande investimento. Seguem abaixo algumas orientações para quem quer fazer a viagem com sucesso: 1. Antes de reunir a família para conversar sobre o sonho da viagem de férias, é preciso saber em que situação financeira a família se encontra (endividada, equilibrada financeiramente ou poupadora); 2. Após definido o quanto pode investir para o sonho de férias, é necessário reunir a família para planejar e inclua as crianças; 3. Uma vez definidas as preferências de lugares, hora de pesquisar na internet e, depois, ir às lojas, buscando os melhores pacotes e vantagens. Lembre-se de consultar se tem milhas em seu cartão de crédito, isso pode ajudar a diminuir muito o custo das passagens; 4. Procure dar os passos de acordo com as condições. É preciso lembrar que muitas são as famílias que, por não planejar financeiramente, ao retornar, tiveram seus sonhos transformados em pesadelos por se endividarem e até chegarem à inadimplência; 5. Se for viajar dentro do país de carro, faça uma revisão do mesmo. Verifique documentação, seguro e somente dirija se estiver em boas condições físicas; 6. Chamo a atenção para pacotes econômicos com pagamento antecipados. O grande cuidado é pesquisar a operadora de viagem para saber de sua saúde financeira, consultar os órgãos de consumidores para atentar-se quanto a reclamações; 7. Caso vá viajar para fora do país, é fundamental que se adquira a moeda estrangeira daquele país; 80% em cartão pré-pago e 20% em dinheiro em espécie. Caso tenha vários familiares, faça com que todos tenham seus cartões com os limites já pré-estabelecidos e combine que este é o valor de sua cota. Oriente quanto dá para cada dia, assim, se for criança ou jovem, saberão de seus limites; 8. Levar no máximo dois cartões de créditos, com vencimentos próximos e posteriores a data da viagem. Lembre-se de informar a operadora de cartões para que saiba que estará fora do país durante o período; 9. Evite utilizar o cartão de crédito em caso de viagem fora do país, pois, quando chegar a fatura, haverá conversão da moeda e um custo de 6,38% de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Também se assegure de ter um seguro viagem; 10. Qualquer que seja a viagem, deverá levar uma reserva de 30% a 50% a mais. Lembro que imprevistos e surpresas como passeios de última hora, presentes, lembranças, etc. Caso tenha encomendas para trazer, procure sempre receber o dinheiro antes de quem encomendou. Reinaldo Domingos é educador e terapeuta financeiro, presidente da DSOP Educação Financeira, Abefin e Editora DSOP, autor do best-seller Terapia Financeira, dos lançamentos Papo Empreendedor e Sabedoria Financeira, entre outras obras.


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Veículo: Portal RDM Online Editoria: Notícia Data: 01/07/2016 Site: http://www.rdmonline.com.br/2016/07/01/pais-gastam-mais-com-filhas-meninas/

Pais gastam mais com filhas meninas A variedade de roupas, sapatos, assessórios e itens de higiene e beleza para meninas pode fazer com que pais gastem até 30% mais com suas filhas do que com seus filhos. Essa é a percepção de Reinaldo Domingos, presidente da Abefin (Associação Brasileira de Educadores Financeiros), que alerta: o hábito pode gerar consequências ruins, como o incentivo à menina para o consumismo desenfreado e o endividamento familiar para atender a quesitos muitas vezes supérfluos. “Um dos maiores vilões da saúde financeira dos brasileiros é o hábito da satisfação pelo consumo, que costuma ser iniciado na infância e juventude. Uma criança que é incentivada a ter sempre itens novos para se sentir bem, corre o sério risco de se tornar um adulto endividado, inadimplente e possivelmente infeliz, pois não aprendeu a priorizar a conquista dos seus verdadeiros sonhos”, alerta Domingos, que é pai de uma menina e de um menino. No caso das meninas, boa parte das compras é relacionada à sua aparência, como acessórios para corpo e cabelo. O consumo ligado à vaidade pode levar a compras constantes e motivadas por impulsos emocionais. Atualmente, mais mulheres adultas fazem compras por esses motivos do que homens adultos, segundo pesquisa divulgada pela SPC Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas. “As meninas precisam ser educadas financeiramente para se tornar mulheres capazes de administrar recursos. Atualmente, muitas estão à frente das finanças familiares e empresariais, portanto a responsabilidade de educa-las deve ser compartilhada entre seus responsáveis e as escolas. Não à toa, muitas instituições de ensino já ministram aulas sobre o tema. Em casa, aconselho que os pais demonstrem a suas filhas que o dinheiro está em tudo – naquilo que elas compram, doam, trocam, reutilizam e também jogam fora”, explica Domingos, que também é autor do livro ‘Mesada não é só dinheiro’ (Editora DSOP).


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Conheça 5 atitudes que os pais podem tomar para transmitir educação financeira aos seus filhos: 1. Ensinar o ato de doar – Incentivar os filhos a doar roupas e brinquedos pouco utilizados faz com que aprendam a pensar não só si, mas também em outras crianças. Dessa forma, eles se tornarão adultos menos egoístas e mais sensíveis às necessidades das outras pessoas; 2. Praticar a mesada – Além da tradicional, existem as mesadas de troca (em que a criança troca algo que tem por algo que deseja), a mesada social (em que é estimulada a optar por passeios em meio a natureza e que priorizem a companhia de amigos e familiares), entre outras. Destas formas, a criança passa a ter hábitos de consumo mais saudáveis; 3. Incentivar que sonhem – Os pais podem sentar com os filhos e incentivar que estabeleçam pelo menos três sonhos: um a ser realizado em até um mês, (chamado de sonho de curto prazo), outro em até seis meses (médio prazo), e outro a ser conquistado em um ano (longo prazo). Assim, eles terão importantes motivos para poupar dinheiro e aprenderão que dessa forma é possível conquistar muitas coisas; 4. Ajudar a fazer escolhas – É importante que a criança saiba diferenciar um desejo de uma necessidade, tendo sempre em mente os seus verdadeiros sonhos. É interessante que ela possa reconhecer que o dinheiro é algo difícil de ser alcançado e, portanto, deve ser valorizado e utilizado de forma consciente; 5. Dar o exemplo – As crianças aprendem a agir vendo as atitudes dos pais. Portanto, é preciso lidar com as finanças de forma consciente e sustentável, tendo um planejamento definido que priorize a realização dos sonhos dos integrantes da família. Crédito: Fonte: DSOP Educação Financeira


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Veículo: A Gazeta News Editoria: Notícia Data: 25/07/2016 Site: http://www.agazetanews.com.br/noticia/nacional/112362/caixa-anuncia-mudancas-nofinanciamento-de-imoveis

Caixa anuncia mudanças no financiamento de imóveis Agora imóveis novos poderão ter até 80% do valor financiado, enquanto os usados 70%. Quem está pensando em comprar a casa própria teve uma notícia animadora na última segunda-feira (18). A Caixa Econômica Federal anunciou mudanças em seu financiamento de imóveis e as medidas passam a valer a partir da próxima segunda-feira (25). Dentre as mudanças anunciadas no financiamento da Caixa, agora, a cota que pode ser financiada nos imóveis usados passou de 60% para 70%. No caso das unidades novas, que valem mais de R$ 750 mil, a cota aumentou de 70% para 80%, através do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI). Outra medida adotada pela instituição foi o aumento do valor máximo do imóvel que pode ser financiando pelo banco, que passou de R$ 1,5 milhão para R$ 3 milhões. De acordo com informações do vice-presidente de Habitação da Caixa, Nelson Antonio de Souza, a decisão de melhorar as condições de financiamento vem para beneficiar o setor da construção, que é o que mais gera emprego e renda, e contribuir para a retomada do crescimento do País. Também está em análise pela Caixa adotar juros menores em empréstimos com entrada maior e poucas parcelas de amortização. Vale lembrar que em março deste ano, a Caixa anunciou o aumento na taxa de juros.


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É preciso fazer as contas antes de se animar com a notícia.

Será que é o momento de comprar? Para o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros, Reinaldo Domingos, a notícia deve ser bem analisada. “Ao mesmo tempo em que o valor limite do imóvel subiu e a porcentagem do financiamento foi esticada, os juros também subiram, o que significa uma dívida ainda maior. É ótimo poder financiar a maior parte, mas é de extrema importância que não se deixe levar pela ansiedade e impulsividade. É preciso analisar minuciosamente as finanças e fazer simulações”, comenta. Domingos ressalta que outro ponto que deve ser levado em consideração é a atual instabilidade política e econômica do país. “Estamos passando por um momento complicado. É preciso ter confiança extra nas finanças pessoais, estar bem estruturado, ter dinheiro poupado e segurança de que não perderá a renda – ou que, caso venha a perder, tenha reserva financeira para suportar esse contratempo e não comprometer seriamente o orçamento e os planos”. Para aqueles que não possuem dinheiro agora ou nem sequer estavam com planos de comprar um imóvel, não é interessante fazer uma dívida desse valor no momento. “Não estamos falando de uma peça de roupa em promoção. O momento exige educação financeira, para agir com consciência e sustentabilidade. A melhor alternativa sempre é poupar antes e gastar depois”, finaliza o presidente.


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Veículo: Bahia Econômica Editoria: Notícia Data: 26/07/2016 Site: http://www.bahiaeconomica.com.br/noticia/132743,banco-reter-fgts-para-emprestimopode-ser-ruim-para-o-trabalhador.html

BANCO RETER FGTS PARA EMPRÉSTIMO PODE SER RUIM PARA O TRABALHADOR

De acordo com a agência de classificação de risco Moody´s, a mudança regulatória, que permite aos bancos ter parte do FGTS dos trabalhadores como garantia para empréstimos com desconto na folha de pagamentos, é "crédito positivo para os bancos brasileiros" e ruim para o trabalhador. De acordo com Reinaldo Domingos, presidente Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), a nova modalidade de crédito, que "parece representar um benefício para a população", pois permite teoricamente juros mais baixos, "esconde alguns problemas". "É mais uma ferramenta de obtenção de crédito e que pode aumentar os já altos índices de endividamento da população, sem contar dificuldades que poderá gerar a longo prazo. Muitos trabalhadores que utilizarão essa alternativa de crédito não percebem que o FGTS é uma garantia para o futuro. E por isso, na maioria das vezes, só pode ser usado em situações emergenciais", afirmou ele. Segundo a Moody´s, isso ocorre porque a garantia "mitiga o risco de perdas com créditos em caso de demissões, uma questão que tem desencorajado o desenvolvimento do crédito consignado para o setor privado". De acordo com análise da Moodys, os bancos terão mais segurança no crédito consignado do setor privado, de modo que o volume de estes empréstimos é suscetível de aumentar.(G1)


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VeĂ­culo: CRA-SP Editoria: Economia Data: 11/07/2016 Site: http://www.crasp.gov.br/crasp/webforms/interna.aspx?secao_id=9&campo=10719


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Veículo: Tribuna da Internet Editoria: Geral Data: 14/07/2016 Site: http://tribunadainternet.com.br/calote-no-cartao-de-credito-e-no-cheque-especialcontinua-aumentando/

Calote no cartão de crédito e no cheque especial continua aumentando

Charge do Humberto (reprodução do Arquivo Google)

Hamilton Ferrari e Henrick Menezes Correio Braziliense

A inadimplência atingiu em cheio os devedores das linhas de crédito mais caras do mercado. De acordo com dados do Banco Central, os débitos em atraso de mais de 90 dias, em maio, chegaram 14,9% no cheque especial — ante 14,45% de abril — e a 37,47%, no rotativo do cartão de crédito — em relação aos 36,42% do mês anterior. As taxas médias de juros das duas modalidades estão em 311,34% e 471,34% ao ano, respectivamente, as maiores da série histórica do BC.


307 Para Silvio Bianchi, especialista financeiro da DSOP, esses dois tipos de dívidas são as piores existentes, devido às elevadas taxas de juros. “Elas crescem de forma exponencial todos os meses”, explica. Que o diga o técnico em informática Felipe Nogueira, 26 anos. Sem dinheiro, ele se enrolou ao usar o limite de crédito de sua conta-corrente. No início deste ano, a dívida era de R$ 1 mil e, por conta dos juros, até hoje não conseguiu se livrar do débito. “Já haviam me alertado para o perigo de usar o cheque especial, mas, na época, não tinha como pagar algumas contas sem utilizá-lo”, lamenta. SEM CONSUMISMO – Bianchi aconselha que, em momentos de insegurança por causa do desemprego crescente e da queda de renda, as pessoas tentem frear a tendência consumista. Na opinião dele, todo cuidado é pouco para não cair na tentação de gastar mais do que se tem. “Para a maioria das pessoas, tudo vira necessidade, mesmo comprando coisas que, provavelmente, não precisam. São tantas parcelas no cartão que não vão conseguir pagar”, comenta. Foi o que ocorreu com a estudante de comunicação social Marina Ferreira. Quando fez o cartão de crédito, há um ano, só pensava em comprar roupas em uma loja específica, mas, com a crise econômica, passou a usá-lo em despesas cotidianas e acabou e extrapolando os gastos. “Usei tanto no supermercado quanto para pôr gasolina ou comer na rua. Isso foi virando uma bola de neve, até o momento em que fiquei com o nome sujo”, frisa.


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Veículo: Tudo para Homens Editoria: Geral Data: 28/07/2016 Site: http://tudoparahomens.com.br/de-pai-para-filho-4-licoes-de-como-lidar-com-o-dinheiro/

De pai para filho: 4 lições de como lidar com o dinheiro Neste período em que se comemora o Dia dos Pais, acredito ser fundamental o debate sobre o papel deles no desenvolvimento da educação financeira dos filhos. Espacialmente diante de uma situação atual instável do país, o que mostra que não é mais possível se omitir sobre o tema. Com um cenário de consumismo desenfreado, população endividada ou frustrada por não conseguir realizar seus sonhos, ensinar crianças e jovens a como lidar com dinheiro e controlar os anseios tornou-se um dos principais desafios dos pais. As famílias têm papel fundamental no significado que os filhos atribuem ao dinheiro e na forma como irão administrar seus recursos financeiros ao longo de toda a vida. Muitos pais que não receberam orientação dessa natureza encontram dificuldade de transmitir esse conhecimento. Mas agora estão ganhando aliados nessa tarefa, como as escolas, que estão adotando programa de educação financeira para alunos desde o Ensino Infantil ao Médio. E um dos caminhos para essas duas importantes instituições – escola e família – educarem financeiramente a nova geração é estimular que ela identifique seus sonhos de curto, médio e longo prazos, ensinando a investigar quanto custam e como poupar.

Quando começar? É uma característica das crianças serem muito observadoras e desde cedo começarem a perceber que o dinheiro tem uma importância na vida dos pais; em paralelo, elas passam a estabelecer desejos de consumo. A partir da percepção deste entendimento, que ocorre normalmente por volta dos três anos, já deve ter início a educação financeira. Frequentemente elas observam os adultos entregarem dinheiro, cartões e cheques, em vários locais, em troca de mercadorias. Ou seja, observam que troca-se dinheiro por coisas que se quer ter. Ao mesmo tempo, crianças e jovens estão expostos às mensagens publicitárias que estimulam o desejo de ter. São duas forças importantes que movimentam a sociedade e, portanto, precisam ser bem compreendidas. A partir dos sete anos, esse processo pode se dar por meio de semanada ou mesada.


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Combatendo o consumismo O antídoto para os possíveis efeitos nocivos do estímulo ao consumo é envolver eles nas decisões familiares sobre os gastos, colocando os sonhos em primeiro lugar. Temos de mostrar que é preciso ter objetivos, fazer escolhas e que nada é mágico, porém, tudo é possível, desde que o dinheiro seja usado com foco e sabedoria. Dessa forma, mostrar às crianças e aos jovens que acordos não significam negação, mas sim negociação. Eles perceberão que é possível ter, porém nem sempre no momento em que se quer. Essa prática também ajuda a aliviar o sentimento de culpa de muitos pais, porque, nesse exercício, eles também aprendem a se reeducar financeiramente e deixam de ver o dinheiro – ou o poder de comprar – como uma válvula de escape para suprir lacunas em outros aspectos da vida.

Problemas com a falta de educação financeira Uma criança que não é educada financeiramente trará grandes problemas de descontrole para os pais, por querer tudo que vê e fazer “birra”. Hoje, o pequeno é elevado ao status de consumidor sem estar preparado. E a publicidade utiliza de propagandas tão apelativas que causam desejos imediatos nas crianças de querer o produto. Uma situação que indica uma criança excessivamente consumista é quando ela gasta todo o seu dinheiro ganho com mesada e logo pede mais dinheiro para seus pais. Porém, não existe um índice que mostre qual o grau que esse problema atingiu.


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Você é o exemplo! Os pais são referências para os filhos. Se a criança vê os pais comprando sem parar, vão tender a seguir esse exemplo e acabar agindo da mesma maneira ou até pior. Assim, é fundamental ter muito cuidado com o exemplo que os familiares passam e, desde cedo, demonstrar que a felicidade não está associada ao consumismo desenfreado, e sim à realização de objetivos. No caso do exemplo externo, a família também terá um papel de grande relevância, que é o de estabelecer os limites para esta atitude. Os pais podem reforçar ou não a atitude consumista da criança e, se o comportamento não mudar, nesse primeiro momento, é muito provável que ela se torne um adulto sem limite nos seus gastos. Colaboração: Reinaldo Domingos. Educador financeiro, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira.


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Veículo: Teixeira de Freitas - Diário 21 Editoria: Geral Data: 04/07/2016 Site: http://teixeira.diario21.com.br/?p=e-possivel-poupar-ate-r-1-mil-por-mes-reduzindogasto-superfluo-veja-como

É possível poupar até R$ 1 mil por mês reduzindo gasto supérfluo; veja como Muitas despesas do dia-a-dia são dispensáveis e os excessos acabam custando caro para as famílias. É o que aponta um levantamento da consultoria DSOP, segundo o qual os brasileiros costumam gastar entre 30% e 50% a mais com custos extras. A mudança de pequenos hábitos dentro e fora de casa pode resultar em uma economia de até R$ 1 mil por mês, o que não é pouco.“Economizando um pouquinho a cada dia, com coisas que vão desde as contas domésticas aos gastos com saídas e supérfluos, você consegue poupar uma boa quantidade de dinheiro que pode ser aplicado ou poupado para projetos futuros”, afirma o educador financeiro Edval Landulfo.O primeiro passo para que isso aconteça é o planejamento. Para o também educador financeiro Reinaldo Domingos, não há outro caminho que não seja o de uma análise da situação financeira para a reorganização das despesas.Ele explica que é necessário colocar na ponta do lápis todos os gastos, no período de um mês, dividindo por tipo de despesa. Nesse momento, ainda, é preciso envolver toda a família. “Com os números de suas finanças em mãos, é chegada a hora de reunir a família para discutir cortes e, principalmente, os seus objetivos”, aconselha.Gastos Reinaldo Domingos afirma que 80% da renda familiar é destinada às despesas da casa, como telefone fixo, telefone celular, contas de luz e água, internet, alimentação e aluguel. Portanto, uma faxina financeira dentro da residência pode resultar em significativa economia ao final do mês.Os gastos com energia elétrica são um dos que mais apresentam excessos. Consequentemente, pequenas mudanças, como lavar e passar roupas com menor frequência ou trocar as lâmpadas fluorescentes pelas de LED, fazem uma grande diferença.As despesas com transporte também consomem boa parte do orçamento familiar. Por isso Ismael Oliveira, mestre em engenharia mecânica e professor da Unifacs, destaca a importância de fazer revisões no veículo periodicamente.“Mantenha o carro com o motor regular, senão vai gastar mais gasolina. Atente-se ainda à forma com que você conduz. Tudo isso influencia no consumo e performance do automóvel”, diz.Outro grande vilão para o bolso do consumidor são as compras por impulso. Educadores financeiros concordam que os momentos de lazer são necessários. Entretanto, é importante procurar alternativas mais baratas e ter cuidado para não gastar mais do que deve.Escolha A fisioterapeuta Déborah Ferreira decidiu cortar os custos extras que tinha há dois anos. Na época, ela saía todos os finais de semana para fazer compras, ir a bares e restaurantes ou ao cinema. “Como já moro com os meus pais, economizar dentro de casa não faz muita diferença no meu orçamento. Porém, cortar as saídas e ficar mais em na minha própria casa teve um grande impacto”, conta.Com isso, ela conseguiu economizar R$ 500 ao mês. O dinheiro foi aplicado em uma poupança e hoje Déborah tem R$ 15 mil para dar de entrada em seu primeiro apartamento. Ela afirma que no começo foi difícil, mas traçando objetivos e os colocando em primeiro lugar, tudo ficou mais fácil.Landulfo defende que em situações como esta é importante aprender a dizer “não”.“Às vezes a pessoa tem pouco dinheiro, mas mesmo assim aceita sair com os amigos para não contrariá-los. É importante conhecer bem os seus limites”, ensina.Principais dicas para economizar na vida cotidiana:Dentro de casaLuz: Não deixe as luzes ou a televisão acesa caso não haja ninguém no cômodo.Banho: Evite tomar banhos quentes, principalmente no verão, e desligue o chuveiro quando estiver passando sabonete.Água: Na hora de lavar frutas e verduras, use uma tigela com água, ao invés da água corrente. Depois, use a mesma água para regar as plantas, por exemplo.Passar roupa: Passe roupa uma vez por semana, após reunir todas as peças que precisam do trabalho.Máquina de lavar: Evite lavar roupas em pequenas quantidades. Busque colocar a quantidade máxima de roupa indicada pelo fabricante.Eletrodomésticos: Desligue os aparelhos quando eles não estiverem sendo utilizados, mesmo quando tiverem a opção de stand-by.Refrigerador: Mantenha a geladeira desencostada da parede, em local arejado e distante de fontes de calor. Evite também abrir e fechá-la constantemente.Micro-ondas: Cubra os alimentos antes de levá-los ao aparelho, assim eles aproveitam o próprio vapor durante o aquecimento. Além disso, prefira descongelar a comida naturalmente, em temperatura ambiente.Reutilização: Quando possível, recicle desde alimentos até roupas e materiais escolares, sem perder a qualidade.Com transporteFamília: Se em uma mesma família houver mais de um veículo, busque otimizar as saídas para usar o menor número de automóveis possível.Carona: O mesmo pode ser feito no trabalho. Organize rodízios e caronas com colegas que moram perto da seu endereço residencial.Combustível: Faça uma previsão de quanto será consumido semanalmente e coloque no carro a quantidade de combustível total para o período de uma só vez.Pesquisa: Fique atento aos preços do combustível nos postos de gasolina e busque aqueles que oferecem valores mais em conta.Gasolina e Álcool: Se o carro for flex, compare o valor do álcool ao da gasolina pela seguinte conta: divida o valor do álcool pelo da gasolina, se o resultado for abaixo de 0,7, escolha o álcool.Revisão: Faça revisões no seu carro periodicamente. Assim, você evita gastos desnecessários com peças, reboques, consertos, peças ou até mesmo com multas.Motor: Mantenha o


312 motor do veículo regular, caso contrário ele pode gastar ainda mais combustível. Peso: Retire do veículo tudo que não está sendo utilizado. O peso também influencia no gasto de combustível.Ar-condicionado Use o ar-condicionado o mínimo possível. Quando seguro, abra as janelas do carro, ou então dê preferência ao modo ventilação.Refrigeração: Ainda sobre o uso do ar, procure estacionar o carro na sombra e usar insulfilm, assim não vai precisar ligar o ar no máximo.Pneus: Sempre que parar para abastecer, calibre os pneus. Se eles estiverem murchos, o motor funcionará com mais força, o que aumenta o gasto com combustível.Direção: Troque de marchas nos tempos certos, sem esticar exageradamente entre uma mudança e outra.No trabalhoComunicação: Faça ligações apenas quando for realmente necessário. Ao invés disso, use o e-mail, chats online e aplicativos de interação ou de videoconferência para fazer os contatos necessários. Almoço: Na hora de escolher onde almoçar, leve em consideração a quantidade que costuma comer e quanto pode gastar. Caso receba ticket refeição, escolha restaurantes que estejam dentro do valor. Lanches: Um dos grandes vilões para o bolso de quem trabalha são os lanchinhos entre um compromisso e outro. Procure levar alimentos de casa e guardá-los na geladeira da empresa. Materiais: Reutilize. Os papéis impressos podem ser reaproveitados como blocos para recado, por exemplo.Com alimentaçãoChecagem: Antes de ir ao supermercado, verifique no armário o que está em falta.Organização: Faça uma listagem detalhada com todos os produtos que devem ser comprados.Armazenamento: Evite estocar grandes quantidades de alimentos. Eles podem passar da validade sem que perceba.Consulta: Pesquise ao máximo os preços e veja onde, e quando, os produtos estão mais em conta.Fome: Evite ir ao supermercado se estiver de barriga vazia. A fome lhe faz comprar mais.Pagamento: Priorize pagar à vista. Os alimentos são consumidos rapidamente, por isso não acumule pagamentos.Com lazerSaídas: Reúna os amigos em casa, ao invés de sair para um barzinho, por exemplo. Esta é uma opção mais barata.Divisão: Ao convidar os amigos, organize para que cada um leve uma comida ou bebida. Assim, os gastos são divididos entre todos.Opções: Ao invés de passear no shopping, faça programas mais econômicos, a exemplo de praias, parques, museus e teatros.Cinema: Geralmente as salas têm dias específicos em que o ingresso fica mais barato. Priorize esses dias ao invés dos finais de semana.Viagens: Viaje fora do período das férias escolares. Procure também bilhetes em promoção nos sites de viagem.Compras por impulsoNecessidade: Vá a lojas ou shopping somente quando estiver procurando um produto específico.Importância: Antes de comprar algo, avalie a sua urgência. Veja também se isso cabe no seu orçamento.Eletrônicos: Faça uma pesquisa de preço para achar a alternativa mais em conta. Isso vale tanto para as lojas físicas quanto para as virtuais.Roupas: Procure comprar roupas e acessórios que estão fora de coleção ou com o valor reduzido.Promoções: As promoções são uma boa ocasião para adquirir peças batas, mas cuidado para não gastar mais do que deveria somente para aproveitar o desconto.


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