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Veículo: Jornal da Band Data: 03/07/2018 Link: http://noticias.band.uol.com.br/jornaldaband/videos/ultimos-videos/16467282/11dos-brasileiros-poupam-dinheiro-para-aposentadoria.html
11% dos brasileiros poupam dinheiro para aposentadoria Um estudo do Banco Mundial revela que os brasileiros estão mais preocupados com a aposentadoria. Em quatro anos, o percentual dos que guardam dinheiro pensando no futuro aumentou de 4 para 11%, mas o número ainda é baixo na comparação com outros países.
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Veículo: ISTOÉ Dinheiro (Dinheiro ao Vivo) Data: 08/08/2018 Link: https://www.youtube.com/watch?v=lzjoyLp9ilY
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VeĂculo: Bandnews Data: 14/08/2018 Link: https://www.facebook.com/BandNews/videos/529290080857580/
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Veículo: TV Aparecida – Manhã Leve Data: 18/07/2018 Link: https://www.youtube.com/watch?v=v2DLiupOAm8
POR TV APARECIDA EM MANHÃ LEVE
18 JUL 2018 - 15H40 ATUALIZADA EM 19 JUL 2018 - 12H05
Consultor financeiro dá dicas de como economizar na conta de internet do celular Segundo dados do IBGE, cerca de 166 milhões brasileiros acessavam a internet em 2016, sendo que 71% possuem banda larga fixo e 77% possuíam banda larga móvel (3G e 4G). O brasileiro gasta muito com dados móveis e é preciso usar com consciência. Por isso, o Manhã Leve foi conversar com o educador financeiro Reinaldo Domingos sobre como economizar nos planos de internet do celular. Confira as dicas no vídeo.
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Veículo: TV Aparecida – Manhã Leve Data: 09/08/2018 Link: https://www.youtube.com/watch?v=dFG-A8vp0IA
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Veículo: RIT Notícias – Análise Direta Data: 11/07/2018 Link: https://www.youtube.com/watch?v=MTspYC_7KPg
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Veículo: TV Canção Nova Data: 04/07/2018 Link: https://youtu.be/xO_gtCqhfu8
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VeĂculo: BandNews Data: 06/08/2018 Link: https://www.facebook.com/BandNews/videos/1160173647473154/
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VeÃculo: TV Brasil Data: 02/08/2018 Link: https://www.youtube.com/watch?v=JArf0EN7egA
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VeĂculo: Jornal da Record Data: 20/08/2018 Link: https://noticias.r7.com/jornal-da-record/videos/apenas-21-dos-brasileiros-guardamdinheiro-para-aposentadoria-20082018
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VeĂculo: Record Fala Brasil Data: 21/08/2018 Link: https://noticias.r7.com/fala-brasil/videos/especialista-mostra-investimentos-paragarantir-o-futuro-dos-filhos-21082018
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VeĂculo: Record Fala Brasil Data: 12/07/2018 Link: https://noticias.r7.com/fala-brasil/videos/comerciantes-comemoram-sucesso-dasliquidacoes-de-roupas-de-inverno-12072018
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Veículo: Bandeirantes Entrevista (Brasília) Data: 14/07/2018 Link: Bloco 1- https://youtu.be/pO9nMLbf4O0 Bloco 2- https://youtu.be/O60wFWplBrY Bloco 3- https://youtu.be/dxH4R62VpmM
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VeÃculo: RIT TV (Nosso Programa) Data: 01/08/2018 Link: https://www.youtube.com/watch?v=rvW5GBHcOSU
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Veículo: Bom Dia Piauí (TV Globo) Data: 31/07/2018 Link: https://globoplay.globo.com/v/6910138/programa/
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VeĂculo: RBS TV (Jornal do Almoço) Data: 14/08/2018 Link: http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/jornal-do-almoco/videos/t/edicoes/v/economistada-dicas-de-como-fazer-seu-dinheiro-render-no-supermercado/6944120/
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Veículo: Balanço Geral Maringá Data: 14/08/2018 Link: https://www.youtube.com/watch?v=3g7VRjzgA3o
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Veículo: Rio TV Câmara Data: 20/08/2018 Link: https://www.youtube.com/watch?v=w6erUnKbizg
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Veículo: Globo.com/EXTRA Data: 27/08/2018 Link: https://extra.globo.com/noticias/economia/inss-comeca-antecipar-pagamento-de-50do-13-salario-aos-aposentados-nesta-2-feira-23008204.html
Publicado em27/08/18 00:01Atualizado em27/08/18 07:23
INSS começa a antecipar pagamento de 50% do 13º salário aos aposentados nesta 2ª feira O INSS começa a antecipar, a partir desta segunda-feira, a primeira parcela do 13º salário para cerca de 31 milhões de aposentados e pensionistas. O dinheiro será liberado com o pagamento da folha de agosto. Este ano, o pagamento vai até 10 de setembro. Os primeiros a receber serão os que ganha um salário mínimo (R$ 954). Veja o calendário abaixo.
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Sobre a primeira parcela, não incidem descontos. Estes serão feitos apenas quando houver o depósito da segunda parte do abono de fim de ano. Vale destacar que o Imposto de Renda será recolhido somente sobre a última parcela (se for o caso). Os segurados que recebem auxílio-doença também fazem jus à antecipação, mas precisam ficar atentos ao valor. O montante pago é proporcional ao número de meses de afastamento, já que o benefício é temporário. Não têm direito ao abono os titulares de benefícios assistenciais, como o BPC/Loas, que é pago a idosos carentes a partir de 65 anos e a pessoas com deficiência. Estes segurados correspondem 4,5 milhões de pessoas. O adiantamento da primeira parcela do 13º é concedido aos segurados do INSS desde 2006. A segunda parcela é liberada junto com os benefícios referentes a novembro.
Saiba como usar Para utilizar o dinheiro da melhor maneira, é preciso planejamento. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, as orientações dependem da situação em que a pessoa se encontra: endividada, com o orçamento equilibrado ou com uma reserva que pode ser investida em alguma aplicação. — Fazer um diagnóstico financeiro, detalhando os gastos e os ganhos ao longo de um mês, é fundamental, pois somente assim a pessoa conhecerá sua real situação. É importante não se esquecer dos compromissos, como os parcelamentos — disse Domingos.
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VeĂculo: Globo.com/EXTRA Data: 08/08/2018 Link: https://extra.globo.com/noticias/economia/mais-de-80-dos-trabalhadores-enfrentamproblemas-financeiros-sofrem-com-endividamento-22957863.html
Publicado em08/08/18 06:00Atualizado em08/08/18 07:23
Mais de 80% dos trabalhadores enfrentam problemas financeiros e sofrem com endividamento
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Envidamento pode comprometer desempenho no trabalho Foto: Agência O Globo (arquivo) Extra
A inadimplência atingiu 63,6 milhões de consumidores brasileiros no primeiro semestre e uma pesquisa, realizada pela Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), revela que 84% dos trabalhadores entrevistados enfrentam dificuldades quando o assunto é dinheiro e sofrem prejuízos por não entenderem de finanças. O levantamento, feito em parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e o Instituto de pesquisa Axxus, mostra que somente 16% das pessoas empregadas são capacitadas financeiramente, ou seja, conseguem pagar contas com o remuneração mensal e planejam gastos com antecedência. Para o presidente da Abefin, Reinaldo Domingos, as dificuldades financeiras e a incapacidade de planejamento afetam a produtividade dos trabalhadores. — Os dados apresentados são realmente preocupantes para as empresas, sendo que essa dificuldade, mais cedo ou mais tarde, poderá ter reflexo na produtividade dos profissionais. Pois, ao se endividarem, eles perderão o foco no trabalho, muitas vezes receberão ligações de cobradores ou buscarão alternativas. Estarão mais nervosos e, em casos extremos, forçarão a demissão para quitar as dívidas com o dinheiro da rescisão contratual — observou Domingos. Foram entrevistados dois mil funcionários de cem empresas, dos mais diferentes níveis hierárquicos, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul e Amazonas, além do Distrito Federal. Controlar as finanças é um desafio para 45% dos brasileiros, segundo uma pesquisa feita pelo SPC Brasil e pelo Clube dos Diretores Lojistas (CDL). Além disso, 31% dos consumidores são inseguros para lidar com o dinheiro. — É preciso fazer um orçamento doméstico, inclusive, com uma planilha, que é uma forma simples de controlar e acompanhar as despesas da família e o que entra e sai de dinheiro todo mês — destacou Pablo Nemirovsky, superintendente de Serviços ao Consumidor da Boa Vista.
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O presidente da Abefin, Reinaldo Domingos, ressalta a importância de guardar dinheiro e poupar: — Primeiro é preciso diagnosticar os gastos. Depois dessa análise, é hora pensar em algum sonho, objetivo, que faça você querer economizar aquele dinheiro — destaca o educador financeiro.
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Veículo: Época Negócios Data: 08/08/2018 Link: https://epocanegocios.globo.com/Dinheiro/noticia/2018/08/mais-de-80-dostrabalhadores-enfrentam-problemas-financeiros-e-sofrem-com-endividamento.html
08/08/2018 - 09H44 - POR AGÊNCIA O GLOBO
Mais de 80% dos trabalhadores enfrentam problemas financeiros e sofrem com endividamento Inadimplência atingiu 63,6 milhões de consumidores brasileiros no primeiro semestre
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INVESTIMENTO, PLANILHA, GRÁFICOS, CALCULADORA, DINHEIRO, DÍVIDA (FOTO: PEXELS)
A inadimplência atingiu 63,6 milhões de consumidores brasileiros no primeiro semestre e uma pesquisa, realizada pela Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), revela que 84% dos trabalhadores entrevistados enfrentam dificuldades quando o assunto é dinheiro e sofrem prejuízos por não entenderem de finanças. O levantamento, feito em parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e o Instituto de pesquisa Axxus, mostra que somente 16% das pessoas empregadas são capacitadas financeiramente, ou seja, conseguem pagar contas com o remuneração mensal e planejam gastos com antecedência. Para o presidente da Abefin, Reinaldo Domingos, as dificuldades financeiras e a incapacidade de planejamento afetam a rodutividade dos trabalhadores.
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— Os dados apresentados são realmente preocupantes para as empresas, sendo que essa dificuldade, mais cedo ou mais tarde, poderá ter reflexo na produtividade dos profissionais. Pois, ao se endividarem, eles perderão o foco no trabalho, muitas vezes receberão ligações de cobradores ou buscarão alternativas. Estarão mais nervosos e, em casos extremos, forçarão a demissão para quitar as dívidas com o dinheiro da rescisão contratual — observou Domingos. Foram entrevistados dois mil funcionários de cem empresas, dos mais diferentes níveis hierárquicos, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul e Amazonas, além do Distrito Federal. Controlar as finanças é um desafio para 45% dos brasileiros, segundo uma pesquisa feita pelo SPC Brasil e pelo Clube dos Diretores Lojistas (CDL). Além disso, 31% dos consumidores são inseguros para lidar com o dinheiro. — É preciso fazer um orçamento doméstico, inclusive, com uma planilha, que é uma forma simples de controlar e acompanhar as despesas da família e o que entra e sai de dinheiro todo mês — destacou Pablo Nemirovsky, superintendente de Serviços ao Consumidor da Boa Vista. O presidente da Abefin, Reinaldo Domingos, ressalta a importância de guardar dinheiro e poupar: — Primeiro é preciso diagnosticar os gastos. Depois dessa análise, é hora pensar em algum sonho, objetivo, que faça você querer economizar aquele dinheiro — destaca o educador financeiro.
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Veículo: Pequenas Empresas Grandes Negócios Data: 08/08/2018 Link: https://revistapegn.globo.com/Negocios/noticia/2018/08/mais-de-80-dostrabalhadores-enfrentam-problemas-financeiros-e-sofrem-com-endividamento.html
MAIS DE 80% DOS TRABALHADORES ENFRENTAM PROBLEMAS FINANCEIROS E SOFREM COM ENDIVIDAMENTO Inadimplência atingiu 63,6 milhões de consumidores brasileiros no primeiro semestre 08.08.2018|Por Agência O Globo
Somente 16% das pessoas empregadas conseguem pagar contas com o remuneração mensal e planejam gastos com antecedência (Foto: ThinkStock)
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A inadimplência atingiu 63,6 milhões de consumidores brasileiros no primeiro semestre e uma pesquisa, realizada pela Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), revela que 84% dos trabalhadores entrevistados enfrentam dificuldades quando o assunto é dinheiro e sofrem prejuízos por não entenderem de finanças.
O levantamento, feito em parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e o Instituto de pesquisa Axxus, mostra que somente 16% das pessoas empregadas são capacitadas financeiramente, ou seja, conseguem pagar contas com o remuneração mensal e planejam gastos com antecedência. Para o presidente da Abefin, Reinaldo Domingos, as dificuldades financeiras e a incapacidade de planejamento afetam a rodutividade dos trabalhadores. — Os dados apresentados são realmente preocupantes para as empresas, sendo que essa dificuldade, mais cedo ou mais tarde, poderá ter reflexo na produtividade dos profissionais. Pois, ao se endividarem, eles perderão o foco no trabalho, muitas vezes receberão ligações de cobradores ou buscarão alternativas. Estarão mais nervosos e, em casos extremos, forçarão a demissão para quitar as dívidas com o dinheiro da rescisão contratual — observou Domingos. Foram entrevistados dois mil funcionários de cem empresas, dos mais diferentes níveis hierárquicos, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro,
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Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul e Amazonas, além do Distrito Federal. Controlar as finanças é um desafio para 45% dos brasileiros, segundo uma pesquisa feita pelo SPC Brasil e pelo Clube dos Diretores Lojistas (CDL). Além disso, 31% dos consumidores são inseguros para lidar com o dinheiro. — É preciso fazer um orçamento doméstico, inclusive, com uma planilha, que é uma forma simples de controlar e acompanhar as despesas da família e o que entra e sai de dinheiro todo mês — destacou Pablo Nemirovsky, superintendente de Serviços ao Consumidor da Boa Vista. O presidente da Abefin, Reinaldo Domingos, ressalta a importância de guardar dinheiro e poupar: — Primeiro é preciso diagnosticar os gastos. Depois dessa análise, é hora pensar em algum sonho, objetivo, que faça você querer economizar aquele dinheiro — destaca o educador financeiro.
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Veículo: Época Negócios Data: 15/08/2018 Link: https://epocanegocios.globo.com/Dinheiro/noticia/2018/08/ir-2018-como-gastarbem-o-dinheiro-do-3-lote-de-restituicao.html
15/08/2018 - 09H19 - ATUALIZADA ÀS 09H19 - POR AGÊNCIA O GLOBO
IR 2018: como gastar bem o dinheiro do 3º lote de restituição Neste grupo, estão contemplados 2.852.737 contribuintes, totalizando R$ 3,6 bilhões em devoluções 15/08/2018 - 09H19 - ATUALIZADA ÀS 09H19 - POR AGÊNCIA O GLOBO
VEJA DICAS DE ESPECIALISTAS PARA GASTAR BEM A RESTITUIÇÃO DO IR (FOTO: PEXELS)
O dinheiro do terceiro lote de restituições do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) 2018 (ano-calendário 2017) já está disponível para saque nos bancos nesta quarta-feira, dia 15. Neste grupo, estão contemplados 31
2.852.737 contribuintes, totalizando R$ 3,6 bilhões em devoluções (incluindo lotes residuais de anos anteriores). O crédito é feito na conta que foi indicada pelo contribuinte na declaração de ajuste anual. Confira abaixo algumas dicas de especialistas sobre o que fazer com o dinheiro. Considerando somente as restituições específicas de 2018, são contempladas 2.806.075 pessoas, no total de R$ 3,46 bilhões. Segundo a Receita Federal, neste lote restaram algumas pessoas com prioridade de recebimento: 5.493 idosos acima de 80 anos, 43.345 cidadãos entre 60 e 79 anos, 7.913 pessoas com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave, e 77.492 profissionais cuja maior fonte de renda é o Magistério. Quem ainda não verificou se foi incluído nessa leva de devoluções da Receita Federal pode acessar o site ou ligar para 146. É preciso informar o CPF e a data de nascimento. O que dizem os especialistas De acordo dom Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), a primeira preocupação deve ser com as dívidas. — Quem estiver com financiamentos ou dívidas no cheque especial ou no cartão de crédito deve estabelecer uma estratégia para eliminar o problema. Essas devem ser as primeiras dívidas a serem combatidas, já que as taxas de juros são mais altas — diz.
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Outras dicas Negocie essas contas antes de pagar, reduzindo ao máximo os juros e as multas. Combata as causas das dívidas e não o efeito. Isso só é possível com educação financeira. Já para os contribuintes que não têm dívidas, o ideal é investir o dinheiro, mas é importante que esse investimento esteja atrelado aos objetivos das famílias, caso contrário, o retorno poderá não ser tão interessante, causando até prejuízos. Mesmo que os números mostrem um tipo de investimento vantajoso, vários fatores devem ser avaliados antes dessa decisão, dentre os quais estão o comportamento do mercado, que pode mudar de rumo com o passar dos anos e, principalmente, os sonhos e objetivos que se quer atingir com o dinheiro investido. Investir apenas na linha que, aparentemente, tem a maior rentabilidade pode ser uma armadilha, levando até a prejuízos. E, já que o investimento deve ser atrelado a um sonho, é importante saber que devem ser, no mínimo, três: curto, médio e longo prazo. Os de curto são aqueles que se pretende realizar em até um ano. Para esses, é interessante aplicar em caderneta de poupança, pois, quando necessitar, terá a disponibilidade de retirar sem pagar taxas, Imposto de Renda ou perder rendimentos. É importante manter a calma e não tomar decisões por impulso. Também recomendo que se tenha uma reserva financeira extra para os imprevistos (para este, a poupança também é recomendada), pois geralmente problemas acabam desviando o dinheiro dos sonhos de médio e longo prazo. 33
Se o dinheiro não estiver na conta indicada Se a pessoa está incluída neste lote, mas o dinheiro não está depositado na conta indicada, é preciso procurar uma agência do Banco do Brasil ou ligar para a central de atendimento da instituição, por meio dos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-7290088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos). Neste caso, o interessado pode agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer outro banco. Correção do valor A restituição do IRPF 2018 referente ao terceiro lote está corrigida em 2,58%, de acordo com a variação da taxa básica de juros, a Selic, de maio a agosto deste ano. Nesta leva, também estão incluídas devoluções residuais dos exercícios de 2008 a 2017. Essas restituições são pagas com correções que variam de 10,41% a 104,70%, dependendo do ano. Confira o calendário de pagamento das próximas restituições: 4º lote - 17/09/2018 5º lote - 15/10/2018 6º lote - 16/11/2018 7º lote - 17/12/2018 A consulta é sempre liberada uma semana antes.
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VeĂculo: O Estado de S.Paulo (Por Minha Conta) Data: 01/08/2018 Link: http://infograficos.estadao.com.br/focas/por-minha-conta
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Veículo: O Estado de S.Paulo (Por Minha Conta) Data: 01/08/2018 Link: http://infograficos.estadao.com.br/focas/por-minha-conta/materia/para-aprender-alidar-com-o-dinheiro-desde-criancinha
PA R A A P R E N D E R A L I D A R C O M O DINHEIRO DESDE CRIANCINHA Evento realizado no 'Estadão' debateu os desafios da implantação da educação financeira na grade curricular ISADORA DUARTE, TALITA NASCIMENTO E VICTORIA ABEL
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Regra de três, porcentagem, juros compostos. A aula de educação financeira não precisa necessariamente estar dentro do programa de matemática. Por isso, educadores e especialistas concluem que o ensino de como lidar com o dinheiro deve ser transversal, ou seja, envolver outras disciplinas, como geografia, história e o que mais os professores considerarem adequado. Mas aí surge um problema: como fazer com que um professor que vive com as contas no vermelho consiga repassar aos adolescentes o valor do planejamento financeiro? Esta foi a primeira questão colocada no debate “Vamos conversar sobre educação financeira?”, realizado no fim de junho, no auditório do Estadão. O encontro reuniu aproximadamente 60 professores, de 35 escolas públicas e privadas da capital paulista. Também participaram da discussão especialistas em educação financeira, entidades ligadas ao tema, editores e escritores, entre eles a autora de livros infantis Ruth Rocha. O evento foi uma iniciativa dos alunos do 8º Curso Estado de Jornalismo Econômico para tratar do ensino de educação financeira, que se tornou obrigatório nas escolas de ensino fundamental de todo o País desde dezembro de 2017, com a aprovação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), e agora deve entrar também no currículo também do ensino médio. “Educação financeira é uma mudança de comportamento a longo prazo, o que demanda perenidade de ações. Quanto mais cedo inserirmos as crianças nessa mudança de comportamento, maior é a probabilidade de termos adultos mais conscientes no processo de decisão”, disse a superintendente da Associação de Educação Financeira do Brasil (AEF Brasil), Cláudia Forte, na abertura do debate, que teve mediação da repórter especial de Educação do Estadão e fundadora da Associação de Jornalistas de Educação (Jeduca), Renata Cafardo.
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Gabriela Bilo/Estadão – 28/06/2018
Cláudia Forte, da AEF Brasil, palestra na abertura do evento O primeiro painel abordou a educação financeira como uma garantia de futuro para os jovens e as dificuldades da universalização do conteúdo num País marcado por desigualdade social. “Tornar o Brasil uma nação financeiramente educada passa pelas salas de aula. Como é que a gente quer fazer essa transformação se o próprio professor está superendividado, usando o cheque especial para conseguir manter as contas de sua fa mília?”, questionou Cláudia. O ensino do tema não deve se restringir a o que fazer com o dinheiro, na opinião de Fábio Araújo, do Departamento de Promoção da Cidadania Financeira (Depef) e da Divisão de Educação Financeira (Divef) do Banco Central. “Estamo s falando também de sustentabilidade, de consumo consciente e de planejamento de sonhos”, afirmou, citando orientação da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) de que é importante começar cada vez mais cedo a falar sobre educação financeira nas escolas. 38
A abordagem do tema de forma interdisciplinar é outra preocupação dos educadores. A BNCC exige que a educação financeira seja tratada no currículo como um todo. Para Marisa Moreira Salles, diretora do blog Por quê? Economês em bom Português, o ensino pode estar atrelado às aulas de matemática, mas ir além, mostrar que a economia está presente no dia a dia e nas escolhas pessoais. “A questão é a linguagem. É preciso mudar a dinâmica da sala de aula. Ao invés de trazer teoria para a prática, levar a prática para a teoria, para criar uma cultura de ensino sobre dinheiro.” A falta de conhecimento dos professores sobre o assunto foi debatida no segundo bloco do evento. Com programas implantados em mais de mil escolas do País, os educadores Reinaldo Domingos e Álvaro Modernell, ambos participantes da nova formulação da BNCC, explicaram que o primeiro passo para ter um resultado efetivo do conteúdo é a aproximação do professor com o tema. Eles argumentaram que educação financeira pode ser tratada de forma lúdica e atrativa em sala de aula, a começar por um plano pedagógico integrado ao cotidiano de crianças e adolescentes.
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Gabriela Bilo/Estadão – 28/06/2018
Álvaro Modernell, da editora Mais Ativos, defende a aproximação do professor com o tema Da plateia, chegaram questionamentos inclusive se essa obrigação não seria uma sobrecarga ao professor. Mas os estudos de caso apresentados no terceiro bloco do encontro dos colégios Ítaca e Cesar Martinez, ambos da capital paulista, mostraram o contrário. Ambos têm no currículo iniciativas ligadas à educação financeira, com resultados práticos. O Ítaca optou por uma disciplina mais ampla de introdução à economia, que trata desde contas públicas até planejamento pessoal. Na disciplina, os alunos do 3º ano d o Ensino Médio têm o desafio de elaborar um orçamento semanal de suas despesas. Já a Escola Estadual Cesar Martinez conta com parcerias de entidades do setor para implantar atividades na grade do Ensino Fundamental. Os seus alunos participaram de oficinas da Semana Nacional de Educação Financeira, evento anual promovido por iniciativa do Comitê Nacional de Educação Financeira (Conef) para promover a Estratégia Nacional de Educação Financeira 40
(Enef). Em sala de aula, o programa interdisciplinar aborda, por exemplo, como ler a fatura da conta de água de casa associada à escassez de recursos hídricos na cidade e no mundo. Acesse o YouTube para assistir ao vídeo com audiodescrição que mostra a cobertura do evento ‘Vamos conversar sobre educação financeira?’.
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Veículo: O Estado de S.Paulo (Por Minha Conta) Data: 01/08/2018 Link: http://infograficos.estadao.com.br/focas/por-minha-conta/materia/cuidado-com-asparcelas-no-cartao-para-nao-ficar-com-o-nome-sujo-na-praca
C U I D A D O C O M A S PA R C E L A S N O C A R T Ã O PA R A N Ã O F I C A R COM O NOME SUJO NA PRAÇA Quase metade dos jovens já ficou negat ivada por causa das dívidas que assumiu sem ter como pagar, segundo pesquisa CA R O L I N A B A S T O S
Seu sonho de consumo está ali, na vitrine. Só que o valor escrito na etiqueta não combina em nada com o que pode pagar. É nesta hora de dúvida entre o que deve ou não fazer que você ouve aquela voz – do vendedor ou do seu inconsciente: “Compra, dividindo não fica pesado”. Com o cartão no bolso e vários meses para pagar, a tentação das parcelinhas se torna irresistível para muitos jovens de 18 a 24 anos. Nessa faixa de idade, 70% têm cartão e 33% não evitam o parcelamento, mesmo que isso comprometa o orçamento, segundo pesquisa realizada pelo SPC e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). “Aproveitei uma promoção em uma loja e parcelei o celular em 2 0 vezes. Uma loucura”, lembra a universitária Thayane Dantas, de 23 anos, que fez a compra assim que ganhou seu primeiro cartão. “Foi 42
o maior gasto que já tive.” Ela, que tinha como renda apenas a mesada, se comprometeu com uma aquisição a longo prazo, sem ter um planejamento de como faria para pagar. Ela ficou algum tempo sem receber mesada e a situação se complicou. “Tive de me virar para pagar algumas parcelas que restavam no meu cartão. Comecei a vender umas roupas que eu não usava mais para poder pagar os boletos.” Para o comerciante receber o valor a vista é muito mais seguro, então ele embute juros no preço final para evitar perdas”, alerta Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil Ainda assim, Thayane conseguiu resolver tudo sem cair no crédit o rotativo, que é o “empréstimo” que passa a constar na fatura quando ocorre atraso ou pagamento da parcela mínima. Quase a metade dos jovens de 18 a 34 anos já ficou com o nome sujo na praça por atraso no pagamento da fatura do cartão, de acordo com outra pesquisa do SPC e CNDL sobre uso do cartão de crédito, feita em junho deste ano. O rotativo era a modalidade de crédito mais cara do mercado. Os juros batiam em 460% ao ano no Brasil até março de 2017, algo como 15% ao mês. Hoje está em torno de 9,8% ao mês, conforme a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). Isso porque, desde abril do ano passado, o Conselho Monetário Nacional definiu que quem optasse por pagar o valor mínimo da fatura do cartão só poderá ficar na modalidade por 30 dias. Depois, teria de ser redirecionado pelo banco onde tem conta corrente para outra forma de empréstimo. Ainda no esforço de controlar o endividamento da população com o cartão de crédito, o CMN baixou outra resolução, que passou a vigorar em 1º de junho deste ano, tornando extinto o pagamento mínimo de 15% da fatura. 43
Como efeito dessas medidas, a taxa de inadimplentes – de todas as faixas etárias – no cartão caiu de 8,4% em março de 2017 para 6% em janeiro de 2018, segundo a Abecs. “O rotativo, que representava 1,2% do volume de crédito da pessoa física, hoje representa 0,8%”, diz o diretor-executivo da Abecs, Ricardo de Barros Vieira. “O que está crescendo é o parcelamento com juros, que, obrigatoriamente por força das novas regras, deve ter taxas menores que a do rotativo.” Vieira lembra que o usuário deve ser consultado sobre o parcelamento, ou seja, a operadora do cartão não pode fazer isso automaticamente. “O operador pode cobrar taxas diferentes de juros para os clientes conforme a análise de risco. Mas os juros do parcelamento devem ser menores que o do crédito rotativo e o cliente deve se manifestar sobre a adesão”, explica. O parcelamento com juros, que ele cita, é quando o banco oferece uma linha de crédito para esse cliente, porém com juros semelhantes aos de outras modalidades – e não aqueles estratosféricos de antigamente.
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| Foto: Rafaela Macau/Arquivo pessoal
Rafaela Macau teve de pegar um empréstimo para quitar a dívida com o cartão
Foi o que aconteceu com a assistente de qualidade Rafaela Macau, de 24. Ela viu que não conseguiria pagar o valor integral da conta de cartão de crédito no ano passado. “Precisei pegar empréstimo no banco e parcelar a fatura do cartão de crédito”, contou ela, que fez a modalidade de empréstimo ainda sob o regime das regras anteriores. Com mais prestações para pagar que antes, Rafaela fez o possível para resolver a situação e poder voltar à sua rotina financeira. “Quando recebi um dinheiro extra, quitei as despesas, liquidei antecipadamente o empréstimo e ainda consegui abater os juros”, comemora.
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A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, recomenda atenção com as compras parceladas ditas sem juros presentes em algumas lojas. “A compra a prazo com certeza embute algum juros, mesmo que não esteja anunciado. Para o comerciante receber o valor a vista é muito mais seguro, então ele embute juros no preço final para evitar perdas”, alerta. Mas o cartão de crédito pode, sim, ser bem utilizado, diz o professor Jefferson Bueno, gerente da escola de negócios da Unisuam, do Rio de Janeiro. Entender o que é um consumo essencial e o que pode ser esporádico, é o caminho para usar as vantagens do cartão a seu favor. “Se o jovem não tem a renda disponível para o consumo imediato, ele pode planejar melh or a aquisição de um determinado bem”, diz Bueno. O cartão tem benefícios adicionais ao ser utilizado para planejar compras do cotidiano, como alimentos, bebidas e higiene. Segundo levantamento da Kantar Worldpanel, em dez anos a utilização dessa modalidade de pagamento no Brasil mais do que dobrou – era 27% em 2007 e chegou a 2017 em 64%. Uma das conclusões do estudo é que o parcelamento permite que as pessoas adquiram produtos de rápido consumo de maneira que caibam em seus orçamentos.
Dicas para não se enrolar Saiba como usar o cartão de crédito de forma mais consciente e alinhada com sua renda, com as dicas do presidente da DSOP Educação Financeira, Reinaldo Domingos: 1. Não gaste mais do que ganha. É preciso ficar atento para que o limite do cartão de crédito não ultrapasse 30% do salário ou ganho mensal. Além disso, o ideal é ter apenas um cartão 2. Cuidado com o parcelamento. Com essa grande facilidade, o endividamento, infelizmente, acaba se tornando uma
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realidade. Nesse caso, é preciso ter o comprometimento para arcar com essa despesa durante os meses futuros Evite pagar só o mínimo. Um dos maiores erros cometidos em relação ao cartão de crédito é pagar a parcela mínima. As taxas de juros cobradas são muito altas, o que acaba levando à inadimplência. Caso não consiga pagar a parcela total, procure outra linha de crédito que não ultrapasse 2,5% ao mês Negocie a anuidade do cartão. Hoje, é possível encontrar cartões que não cobram nenhuma taxa de manutenção. Também se você possui investimentos no banco, dependendo do limite pode ficar isento de anuidade. Não empreste. Nunca empreste o seu cartão de crédito a outra pessoa, mesmo que seja conhecida. Nunca se sabe… Aproveite os benefícios. Há vantagens também em acumular pontos no cartão para trocar por milhagem ou prêmios. Mas lembre-se que essas vantagens têm data de validade, portanto é preciso ficar atento para não perder os prazos. Evite compras por impulso. Com o bombardeio diário de ofertas e oportunidades, muitas vezes os jovens se deixam levar e adquirem um serviço ou produto que nem sempre é necessário. Para que isso não aconteça, é preciso se perguntar antes de qualquer compra: “Eu realmente preciso disso?” “Eu terei como pagar a fatura no mês seguinte?” “Estou comprando por vontade própria ou me deixando levar pelas propagandas?” Pesquise crédito. Caso não consiga pagar a fatura total do cartão no vencimento, faça, imediatamente, um diagnóstico financeiro para descobrir o verdadeiro problema e busque uma linha de crédito com taxas de juros mais baixos
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(Colaborou Isadora Duarte)
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Veículo: O Estado de S.Paulo (Por Minha Conta) Data: 01/08/2018 Link: http://infograficos.estadao.com.br/focas/por-minha-conta/materia/entre-classicos-ebest-sellers-sua-estante-de-educacao-financeira
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ISADORA DUARTE Para você entender melhor como administrar suas contas, controlar seus gastos, fazer seu investimento render e até mesmo como funciona a economia mundial, selecionamos, entre dicas de especialistas e mais vendidos das livrarias, livros que podem lhe ajudar a se relacionar melhor com o dinheiro. Conforme seu interesse, escolha sua próxima leitura abaixo nas categorias
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conhecer, ganhar, gastar e investir.
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Veículo: O Estado de S.Paulo (Por Minha Conta) Data: 01/08/2018 Link: http://infograficos.estadao.com.br/focas/por-minha-conta/materia/torrei-minhagrana-no-uber-e-agora
TORREI MINHA GRANA N O U B E R . C O M O E U PA G O O CARTÃO AGORA? Um trecho aqui, outra corrida ali e quando chega a fatura no fim do mês muitos jovens se assustam com os gastos no aplicativo CA R O L I N A B A S T O S E G E OVANNA GRAVIA
Quem nunca pegou várias corridas baratinhas no aplicativo e viu que, no fim do mês, a soma consumiu uma grana considerável? Esses serviços têm grande apelo entre os jovens por serem uma opção razoavelmente barata, mais rápida e confortável do que o transporte público. O problema é que alguns perdem o controle dos gastos que fazem, uma vez que as corridas são acumuladas no cartão de crédito e poucos se preocupam em consultar o histórico fornecido pelos próprios aplicativos. “Quando caia a fatura, eu ficava zerada no banco”, lembra a estudante de Letras Beatriz de Carvalho, de 22 anos, que passou por essa dificuldade em 2015. “Virou uma bola de neve que eu só consegui resolver quando eu recebi o décimo terceiro salário.”
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A universitária começou a usar o Uber com mais frequência quando conseguiu o primeiro emprego em uma loja. E o que parecia ser o início de sua independência financeira virou o exatamente o contrário. “Nessas de ‘Ah, mas é tão barato’ ou ‘É só desta vez, não vai sair tão caro’, eu acabei gastando demais com Uber”. Hoje, a jovem conta que controla melhor o uso dos aplicativos e estabelece uma meta do valor que pode usar por mês. Uma boa decisão, uma vez que os gastos que os brasileiros em geral têm com transporte já são altos. Os gastos com transporte correspondem a 18,4% das despesas totais das famílias com renda entre 1 e 40 salários mínimos, de acordo com levantamento feito a pedido do Estado pelo IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Isto inclui despesas com transporte público (4,6%), veículo próprio (8,1%) e combustíveis (5,7%), considerando os pesos na estrutura do IPCA de junho. Segundo o educador financeiro Uesley Lima, fundador do Grupo The One, a melhor distribuição é gastar algo em torno de 15% da renda. “Realizar as atividades cotidianas com o meio de transporte mais barato ajuda no bolso.” Lima, no entanto, afirma que não existe um número mágico, pois devem ser levadas em consideração as condições de transporte existentes onde a pessoa mora e a localidade. A relações públicas Beatriz Gaidys, de 22 anos, chegou a usar bem mais do que esse percentual. “Ganhava um salário mínimo e gastava mais de 80% com Uber. Quando vi a fatura, fiquei em choque”, diz. Mesmo depois do prejuízo no primeiro mês de trabalho, Beatriz repetiu o erro no seguinte. A jovem só se livrou do problema quando saiu do estágio. Hoje, apesar de trabalhar em casa, o aplicativo continua sendo um perigo para o seu orçamento. “É uma comodidade. As corridas parecem não ser tão caras e é difícil ter controle dos gastos quando não sai direto da sua conta.”
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Hoje, o jovem dá mais valor às experiências do que a bens materiais. Além do conforto e liberdade, com o Uber ele não precisa ficar desconectado”, diz Paula Sauer, economista A economista e planejadora financeira Paula Sauer lembra que, antigamente, fazer 18 anos significava ganhar um carro, ter status e liberdade. “Hoje, o jovem dá mais valor às experiências do que a bens materiais. Além do conforto e liberdade, com o Uber ele não precisa ficar desconectado”, diz. Segundo ela, os aplicativos não têm a “dor” do pagamento. Por isso, o usuário tem a sensação de que está gastando pouco. Essa mudança de cultura a que Paula se refere está refletida na queda de 38% no número de pessoas de 18 a 21 anos que pedem a primeira carteira de habilitação, que passou de 239 mil, em maio de 2014, para 150 mil, no mesmo mês deste ano. No Estado de São Paulo, a queda foi de 25% neste período. A educadora financeira da DSOP Cíntia Senna diz que é necessário ter planejamento para não cair na armadilha de gastar sem sentir. “Geralmente, temos a mesma rotina no mês, os mesmos padrões de locomoção. Isso pode ajudar a criar um padrão de gastos”, explica. A falta de controle dos gastos com o Uber pode se tornar uma complicação ainda mais séria. O universitário Erick Gomes, de 22, começou a ultrapassar o limite do cartão logo no início do mês. “Tive de replanejar meus gastos. Não tinha outra escolha.” Uma questão importante é o limite do cartão de crédito n ão ser mais alto do que a renda, lembra a educadora financeira Cíntia. “A ideia é sempre se planejar antes e traçar metas de gastos”, afirma a especialista. “O que é muito importante para o jovem que está aprendendo a lidar com a própria renda é criar um h ábito financeiro de saber com o que está gastando e não deixar só para descobrir no momento que tem que pagar.”
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Os próprios aplicativos têm uma aba que permite visualizar quanto a pessoa gastou em cada uma de suas viagens. Bastaria colocar esses dados em uma planilha ou mesmo em um caderninho para fazer um controle exato das corridas. A assessoria de imprensa do Uber afirma que não consegue informar o gasto dos jovens no aplicativo porque não coleta dados sobre a idade dos usuários. A empresa não divulga dados sobre o valor médio das corridas. “O serviço que o aplicativo oferece para acompanhar os valores gastos são os e-mails enviados após o término da corrida”, informa a assessoria. Veja como economizar
VAH: O aplicativo funciona como um comparador de preços e mostra por qual serviço a corrida desejada vai sair mais barata. Acesse o site do aplicativo VAH para mais informações. Leve-me: Além de confrontar os preços entre os aplicativos de transporte, mostra as melhores opções de rotas entre os transportes públicos — ônibus, metrô e trem — e bicicleta. Acesse o site do aplicativo Leve-me para saber mais.
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Veículo: O Estado de S.Paulo (Por Minha Conta) Data: 01/08/2018 Link: http://infograficos.estadao.com.br/focas/por-minha-conta/materia/cursos-deeducacao-financeira-para-voce-nao-errar
CURSOS DE EDUCAÇÃO F I N A N C E I R A PA R A V O C Ê N Ã O ERRAR Aprenda a poupar e a investir com os melhores programas gratuitos de curta duração. E o melhor: sem precisar sair de casa JO S É A Y A N J Ú N I O R E T HAÍS MATOS
De 0 a 10, quanto você daria para seu nível de conhecimento em finanças? Para quem tem entre 18 e 24 anos, a média é 6,1, segundo o Indicador de Educação Financeira (Indef), da Serasa Experian, divulgado em março. Mas para adolescentes de 16 e 17 anos, a nota cai para 5,7. A pontuação baixa se dá por despesas maiores do que receitas no último ano. Em ambas as faixas de idade, o desempenho em saúde financeira foi pior do que o registrado na última pesquisa realizada pelo Serasa, em 2015, quando jovens de 16 e 17 anos obtiveram 6,1; e de 18 a 24 anos, 6,2.
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“Houve um avanço substancial, mas a necessidade de educação financeira ainda é muito grande. É preciso alfabetizar os brasileiros financeiramente”, diz o economista e colunista do Estadão Fábio Gallo, que é coordenador dos cursos oferecidos pela Fundação Getulio Vargas (FGV). “Praticamente não há distinção de conhecimento entre jovens, adultos e idosos.” Matheus Torrente, de 25 anos, é oficial temporário da Aeronáutica em Rondônia e fez a distância o curso de educação financeira da Dsop no início do ano. “Eu não tinha conhecimento suficiente para buscar um investimento que me garantisse a aposentadoria. Como oficial temporário, não recolho INSS e preciso pensar em uma aposentadoria sustentável”, diz Torrente. “Com o curso, consegui me programar e montar uma carteira de longo prazo.” Para você aprender mais sobre educação financeira, economia e finanças pessoais, separamos cursos gratuitos online e de curta duração, oferecidos por importantes instituições financeiras e educacionais. Escolha o seu: 1. Banco Central
Curso: O Banco Central tem um portal dedicado à educação financeira com treinamentos e vídeos. O curso Gestão de Finanças Pessoais inclui aulas de planejamento de orçamento e mostra como lidar com crédito e endividamento. Entre no site do Banco Central para acessar o curso: http://www.cidadaniafinanceira.bcb.gov.br/edasuaconta/#!/c urso. Custo: Gratuito Duração: 20 horas Como fazer: As turmas são limitadas a 500 pessoas. A inscrição é online e o aluno tem 30 dias para finalizar as aulas.
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2. B3
Curso: A B3, bolsa brasileira, oferece o curso Finanças Pessoais e Investimentos em Ações, que se divide em duas partes. A primeira é sobre planejamento financeiro e valor do dinheiro. Na segunda, é possível saber como funciona a bolsa e como criar estratégias de investimento. São 13 aulas divididas em vídeos curtinhos, de até 3 minutos. No fim de cada aula, há um quiz para testar os conhecimentos. Para mais informações, entre no site do Veduca: https://veduca.org/p/financas-pessoais-e-investimentosem-acoes Custo: Gratuito Duração: 15 horas Como fazer: Para acessar as aulas é preciso se inscrever no site Veduca, uma plataforma que reúne cursos de diversas instituições. 3. CVM
Curso: A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) oferece três cursos em seu site: Educação Financeira para Jovens, Matemática Financeira Básica e Poupança e Investimento. Entre no site da CVM para ver os cursos. Custo: Gratuito Duração: 15 horas Como fazer: Para realizar os cursos, é necessário se cadastrar no site da CVM Educacional, em http://cursos.cvm.gov.br. Em todos os módulos há aulas, exercícios e uma planilha de organização financeira disponível para os alunos. 4. ENEF
Curso: A Estratégia Nacional de Educação Financeira desenvolveu o curso Finanças sem Segredos. São quatro módulos, que abordam de questões de orçamento doméstico a conteúdos de economia do Brasil e do mundo. Acesse o portal da Enef para fazer o curso: https://ead.vidaedinheiro.gov.br. 57
Custo: Gratuito Duração: 10h Como fazer: É preciso se matricular no site Vida e Dinheiro para ter acesso às videoaulas e às apostilas de apoio. Ao final, o aluno recebe um certificado de conclusão. 5. FGV
Cursos: A FGV oferece cinco cursos gratuitos: como organizar o orçamento familiar; como planejar a aposentadoria; como gastar conscientemente e como fazer investimentos, módulos básico e avançado. Após assistir ao conteúdo, o aluno realiza um teste de dez questões, com nota mínima de 7. As aulas acontecem por meio de 95 slides animados, com vídeos e testes. Entre no site da FGV, em: http://www5.fgv.br/fgvonline/Cursos/Gratuitos Custo: Gratuito Duração: Os cursos variam de 8 a 12 horas. Como fazer: É possível fazer o curso sem cadastro, acessando diretamente o conteúdo. Mas para aqueles que quiserem uma declaração da FGV ao término das aulas, vale a pena realizar o cadastro. 6. Senado
Curso: O Senado Federal tem o curso Economia Descomplicada, que apresenta grandes questões econômicas do País, como renda nacional, nível de emprego; nível de preços; consumo; poupança; exportações e investimentos totais. Para saber mais, entre no portal: https://saberes.senado.leg.br/course/index.php?categoryid=1 27. Custo: Gratuito Duração: 50 minutos Como fazer: É preciso fazer um cadastro no site de educação do Senado e se inscrever no curso. Os temas são apresentados por meio de sete videoaulas.
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7. Tesouro Direto
Curso: O Tesouro Nacional apresenta três cursos sobre o tesouro direto: iniciante, intermediário e avançado. Há um panorama sobre os principais títulos pré e pós-fixados, como comprar títulos e como montar uma carteira diversificada, por exemplo. Entre no site do Tesouro Direto para acessar os cursos: http://www.tesouro.gov.br//curso-do-tesouro-direto. Custo: Gratuito Duração: indeterminada Como fazer: Há dois modos de fazer o curso: na plataforma online ou baixando o conteúdo em PDF. Quem faz online tem direito a um certificado oficial de participação.
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Veículo: O Estado de S.Paulo (Por Minha Conta) Data: 01/08/2018 Link: http://infograficos.estadao.com.br/focas/por-minha-conta/materia/quase-9-milhoesde-jovens-estao-enrolados-com-dividas-no-brasil
QUASE 9 MILHÕES DE JOVENS ESTÃO ENROLADOS COM DÍVIDAS NO BRASIL Dezoito porcento das pessoas de até 20 anos estão com o CPF “sujo”; veja dicas de especialistas para não entrar nessa fria
JOSÉ AYAN JÚNIOR E T HAÍS MATOS
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rimeiro, foi o casamento, seguido de uma lua de mel no Chile.
Na sequência, uma viagem para Gramado (RS) e, na volta, um iPhone de presente para a mulher. A situação de Elias dos Santos, de 25 anos, já estava enrolada no banco. Mas piorou realmente quando ele perdeu o emprego. Hoje, Elias faz parte dos 8,6 milhões de jovens inadimplentes entre 18 e 25 anos, segundo dados do Serasa Experian divulgados em maio. O número caiu 0,5% em relação ao ano passado, no auge da crise, mas ainda preocupa. “Eles continuam com os mesmos hábitos, muitas vezes ruins, de 10 a 15 anos atrás. O problema no caso dos jovens é que são gastos relacionados à autoestima, que acabam 60
deixando as pessoas inadimplentes”, explica a economista -chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Jovens não têm maturidade para gerir o próprio dinheiro e se empolgam com as ofertas”, diz Marcela Kawauti, da SPC Brasil Por trás do endividamento, segundo os birôs de crédito, estão o uso excessivo do cartão de crédito e do cheque especial. Elias utilizou os dois e se atolou nas dívidas. “Se você decide ter um cartão de crédito, é melhor começar com um limite muito baixo, porque o tamanho do descontrole fica limitado”, alerta Marcela. Há ainda uma parcela de jovens superendividados, que comprometeram mais de 50% do orçamento e não conseguem sair da dívida sem ajuda externa. Entre o total de pessoas atendidas pelo Programa de Apoio ao Superendividado do Procon, 7,23% são jovens de até 25 anos. Pode parecer pouco, mas é o indício de algo sério, segundo especialistas. “Chama a atenção que pessoas tão novas, no começo da vida adulta, já estejam com superdívidas, mesmo sem ter grandes responsabilidades financeiras”, ressalta Diógenes Donizete, coordenador do programa. Para ele, a culpa pelo endividamento não é só dos jovens: as instituições financeiras têm uma parcela de responsabilidade, quando oferecem cartões e empréstimos a quem tem pouca renda mensal. “É a ilusão do dinheiro. Eles não têm maturidade para gerir o próprio dinheiro e se empolgam com as ofertas”, diz. Marcela, da SPC Brasil, ressalta que o consumo dos jovens costuma estar relacionado à autoestima.
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O problema de Elias tem solução, na opinião de consultores de finanças. Assim como o da estudante Jéssica Lima e da cabeleireira Thalita Costa, que estão com o CPF negativado. De acordo com uma pesquisa do Boa Vista SPC, 18% dos jovens até 20 anos estão com o nome “sujo” na praça. Confira abaixo a história deles – e as dicas para sair do drama. Elias dos Santos, de 25 anos, auxiliar administrativo
“Como perdi o emprego, não tinha possibilidade de pagar minhas contas (casamento, viagens e celular caro) e fiquei exposto a juros. Estou tentando resolver parcelando a dívida e negociando com o banco. Até o momento, não houve problemas significativos, mas sempre chegam mensagens sobre o atraso dos pagamentos e negativação do nome no SPC e Serasa. Creio que três coisas levaram a essa situação: meu limite era alto, me descontrolei com o consumo e perdi o emprego.” Como sair desse enrosco
Bruno Chacon, conselheiro fiscal da Associação Brasileira dos Educadores Financeiros (Abefin): “Primeiramente, é recomendado fazer um diagnóstico financeiro, saber tudo o que você tem de receita e o quanto tem de dívidas, não só do cartão, mas de consumo diário dentro de seu padrão de vi da. Assim, você consegue identificar onde gasta além do necessário. Antes de fazer renegociação, é necessário verificar se a parcela de fato cabe no bolso. Não adianta renegociar se o valor não couber no orçamento, pois você continuará endividado. Se tiver acesso a crédito pessoal e consignado, um dos mais baratos que existe, seria o ideal. Recomendo ver o aplicativo e-Serasa, que acha linhas de crédito mais em conta no mercado de acordo com o seu score (pontuação).”
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Thalita Costa, 25, cabeleireira
“Antes de me mudar para o Estado de São Paulo, fiquei sozinha em Itabuna, na Bahia, e tive de me virar com muito pouco. Ao chegar a São Sebastião, trabalhei como babá, vendedora e atendente. Quando finalmente consegui um emprego assinado em carteira, tive de fazer uma conta no banco e ganhei um cartão de crédito. Meu salário era de R$ 2 mil por mês e eu tinha um limite de crédito também de R$ 2 mil. A partir de então, fui comprando muitas coisas, tanto para a minha casa quanto para mim, além de pagar aluguel, conta s da casa, passagem e todas as despesas fixas do mês. Comecei, então, a usar o cartão de crédito para pagar contas essenciais, compras no mercado, roupa, tudo o que eu precisasse. Quando fui mandada embora, não consegui pagar as contas. Há cinco anos estou devendo para dois bancos por conta de cartão de crédito. São R$ 7 mil para o Santander e R$ 5 mil para a Caixa. Hoje, estou com o nome sujo e não tenho mais cartão.” Como sair desse enrosco
Diógenes Donizete, coordenador do Programa de Apoio ao Superendividado do Procon: “Em uma situação de superdívida, você não vai conseguir resolver seu problema sozinho. Você deve buscar a ajuda de um profissional que esteja fora da situação e consiga negociar com os credores. A orientação pode ser gratuita, inclusive, como por exemplo o serviço oferecido pelo Procon.” Trata-se do Programa de Apoio ao Superendividado (PAS), do Procon, que dá assessoria a consumidores. A inscrição é online e gratuita. Você pode encontrar mais informações no site do PAS. Jéssica Lima, 21, estudante
“Cheguei a ter cinco cartões e gastava nos cinco. O problema é que ganhava muito pouco e os gastos eram maiores do que o meu 63
salário. Em 2016, quando saí do meu emprego, fiquei com uma dívida de aproximadamente R$ 800 em um dos cartões e não conseguia mais pagar. A dívida se estendeu por mais de um ano, os juros foram rolando e o valor ultrapassou os R$ 2 mil. O Itaú me ligava todos os dias, me mandava e-mail e eu bloqueava o número, porque já sabia quem era. Por iniciativa própria, após conseguir outro estágio, entrei em contato com o banco para renegociar a dívida e eles me ofereceram um acordo para o pagamento de 24 parcelas de cerca de R$ 200. Não aceitei. Em 2018, o banco entrou em contato novamente, por e-mail, com uma proposta de pagamento de 4x de R$ 179, totalizando R$ 716. Achei vantajoso e comecei a pagar. No entanto, mês passado a fatura do cartão de crédito do Santander, banco no qual tenho conta corrente, veio R$ 400 e eu não consegui pagar. Agora, estou esperando encerrar a parcela do acordo anterior para fazer um acordo com esse outro cartão do Santander.” Como sair desse enrosco
Luiz Correia, planejador financeiro do Instituto Planejar: “O combo infalível para lidar com uma situação como essa é cortar gastos e aumentar a renda. Aqui, você pode cortar as despesas não essenciais e economizar nas essenciais, como conta de luz, água, transporte e alimentação. Para aumentar a renda, você pode procurar bicos, aumentar a carga horária no trabalho ou mesmo arranjar uma segunda ocupação.”
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Veículo: O Estado de S.Paulo (Por Minha Conta) Data: 01/08/2018 Link: http://infograficos.estadao.com.br/focas/por-minha-conta/materia/economizando-depouco-em-pouco-o-futuro-para-eles-comeca-agora
ECONOMIZANDO DE POUCO E M P O U C O , O F U T U R O PA R A ELES COMEÇA AGORA Vale poupar a mesada ou o salário do estágio. O importante é romper o ciclo da falta de planejamento e guardar dinheiro desde cedo
DANIEL GELBAUM E VIC TOR IRAJÁ Ana Carolinna Gimenez poupa dinheiro desde que começou a receber mesada. Os dois filhos do administrador Roberto Teperman têm uma renda garantida para realizar sonhos. E os netos de Rosaline Nunes já sabem que podem contar com um tesouro guardado com a vovó. Seja por iniciativa própria, como no caso da universitária, ou com ajuda dos parentes, a história desses brasileiros tem tudo para, desde o início, ser diferente da maioria da população, que não sabe ou não adquiriu o hábito de poupar. Uma realidade que fica clara em rankings como o do Banco Mundial, no qual o Brasil aparece na 101ª posição, entre 144 países, quando o assunto é guardar ou investir dinheiro. O País está abaixo da média de nações emergentes e também atrás de Bolívia, Mali e Filipinas, entre outros. Guardar dinheiro é algo ainda mais raro quando se trata dos jovens brasileiros. Segundo a mesma pesquisa internacional, referente a 2017, apenas 6% dos que têm entre 15 e 24 anos no País têm o hábito de economizar. “Nas faixas mais jovens, é muito co mum ver que o brasileiro guarda pouco dinheiro”, afirma Aquiles Mosca, presidente do Comitê de Educação de Investidores da Associação 65
Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Na contramão deste mau hábito está a estudante de Moda Ana Carolinna, de 22 anos, que desde os 16 mantém suas economias em uma poupança. No início, pelo menos R$ 50 de sua mesada iam religiosamente para a conta todo mês. “Sempre tive essa consciência de que eu precisava guardar o máximo possível”, diz a universitária. “Era a forma de eu conseguir viajar, por exemplo, se meus pais não tinham condição de me dar dinheiro para tudo o que eu desejava consumir.” Ela foi aumentando o valor das aplicações conforme sua renda crescia. Na época em que estava fazendo estágio, transferia o salário todo para a poupança. “Conseguia me manter com o que meus pais me davam e poupava tudo o que ganhava.” Victor Irajá/Estadão
A estudante de Moda Ana Carolinna Gimenez poupa desde os 16 anos: “Sempre tive essa consciência” 66
No caso do estudante de Direito Antonio Macruz, de 22 anos, a transferência da conta corrente em que recebe o salário de estagiário para a poupança é automática. “Tudo o que ganho, cerca de R$ 1.500, vai para lá”, diz ele, que começou a poupar em 2014. A opção que Ana e Antonio fizeram pela poupança é compreensível. “É um produto simples de entender e muito seguro”, diz Gilberto Abreu, presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Segundo ele, a poupança hoje oferece boa rentabilidade se comparada a outros investimentos mais arriscados. Quem aplica é isento de Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O rendimento é de 0,5% por mês mais a variação da Taxa Referencial (TR) na nova regra – até o ano de 2012, o rendimento era de 6,17% mais a variação de TR. A poupança é o investimento mais popular do País, em especial entre os jovens. Dados da Caixa mostram que, na faixa etária até 20 anos, 1.766.574 clientes preferem guardar dinheiro na ca derneta. Este número sobe para 4.663.048 quando se considera poupadores entre 20 e 30 anos. Já no Banco do Brasil, 2,7 milhões de contas poupança ativas são de jovens na faixa de 14 a 25 anos. “A escolha da poupança como investimento é uma boa alternativa para o jovem, porque ensina a pensar no dinheiro, a guardar e a pensar no futuro”, diz Miguel de Oliveira, diretor executivo de Estudos e Pesquisas da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Ele pondera, no entanto, que a falta de obrigatoriedade de investimento mensal pode complicar os retornos futuros. “Num mês, o jovem guarda. No outro, não. A poupança é positiva do ponto de vista de se criar uma renda para o futuro, mas o risco é a falta de obrigação.” Uma opção sugerida pelo especialista que estimula a disciplina de poupar para o futuro é um fundo de previdência privada. O administrador de empresas Roberto Teperman, de 43 anos, pai de 67
Isabela e Bruno, de 4 e 7, respectivamente, faz uma contribuição em torno de R$ 500 para cada mensalmente. “Eu comecei a investir na previdência de cada um desde o primeiro mês de vida deles. A ideia é que, quando eles completarem 18 ou 21 anos, já tenham uma certa renda para poder definir se querem morar fora, fazer um curso ou dar entrada em um apartamento”, conta Teperman. A escolha da poupança como investimento é uma boa alternativa para o jovem, porque ensina a pensar no dinheiro, a guardar e a pensar no futuro”, diz Miguel de Oliveira, diretor executivo da Anefac Mas não precisa esperar ter alta renda ou filhos para investir em previdência privada. O jovem pode escolher um plano logo que entrar no mercado de trabalho, como jovem-aprendiz ou estagiário, baseado no salário recebido. “Se dentro da empresa há planos de previdência complementar, faça o quanto antes. Se não tem, vá para o mercado de seguros e busque uma previdência complementar”, recomenda o vice-presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Jusivaldo Almeida. “Para o jovem, falar em aposentadoria parece uma coisa distante, mas não é.” O economista sugere que o montante investido para a aposentadoria seja de inicialmente 10% do salário ou outros rendimentos e tenha alta progressiva, conforme o aumento de renda. Segundo ele, dizer que jovem não poupa por ter baixos ganhos é “desculpa”. “Começando com a ‘regra’ dos 10%, aos 35 anos você poderia estar investindo cerca de 20%. Acima dos 45 anos, você estaria investindo em torno de 35%. E após os 50 anos, colocaria cerca de 50% dos seus ganhos.” Há duas principais modalidades de previdência privada. A primeira é o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL), para quem faz a declaração de Imposto de Renda completa, por permitir dedução de até 12% da renda bruta. O segundo é o Vida Gerador de Benefíc io Livre (VGBL), para quem faz a declaração de IR simplificada. 68
Independente da forma de declaração do imposto, a questão é que é preciso pensar na aposentadoria para além da previdência oficial, o INSS. Levantamento da FenaPrevi-Ipsos, divulgado em junho, revela que 60% dos brasileiros consideram necessário ter um plano de previdência complementar e 38% estão dispostos ou têm recursos para fazer uma reserva para complementar os rendimentos na aposentadoria, enquanto 7% dizem não ter recursos para guardar. “Para aquele jovem que quer viajar ou trocar de carro no ano que vem, a poupança pode ser um bom investimento. Para projetos mais longos, a previdência é um dos melhores investimentos pelas vantagens fiscais”, diz Sandro Bomfim, superintendente de produtos da BrasilPrev, empresa de previdência complementar ligada ao Banco do Brasil. O tesouro das crianças
Economista aposentada, Rosaline Nunes, de 66 anos, decidiu investir em uma modalidade diferente pensando no futuro dos netos Luis Felipe e Maria Eduarda, de 8 e 6 anos. Assim que as crianças nasceram, ela comprou títulos do Tesouro Nacional. “Escolhi o Tesouro Direto e, desde então, todo ano eu junto um montante de mais ou menos R$ 2 mil para cada e, no mês de aniversário deles, compro mais um título”, diz. Os papéis são sempre de longo prazo, para daqui a 24 ou 35 anos. Para estimular o interesse das crianças pela administração do próprio dinheiro, Rosaline fantasia sobre o investimento. “Eles adoram que eu conte que tenho um tesouro e fica aquela brincadei ra de ‘cadê meu tesouro?’. Aí eu brinco com eles, perguntando o que irão fazer com o tesouro quando tiverem 18 anos”, conta.
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A carteira de investimentos do estudante de Física, Martim Zurita, de 22 anos, é variada. Ele conhece sobre poupança, previdência e Tesouro Direto, mas prefere investir em fundos de ações e Certificados de Depósito Interbancário (CDIs). “Escolhi os CDIs e os fundos de ações como forma de investimento porque estas modalidades são mais eficientes, rendem mais do que a caderneta de poupança”, afirma. Pensando em comprar um apartamento ou um carro no futuro, o jovem aplica integralmente os R$ 400 mensais que recebe de bolsa de iniciação científica. Esta prática de investir em diferentes produtos é a mais recomendada para os jovens, de acordo com Gilberto Abreu, da Abecip. “O melhor seria ter uma carteira diversificada. Como estamos falando de alguém que está começando a trabalhar, ele pode tomar um pouco mais de risco, porque a perspectiva é poder usar o dinheiro no longo prazo”.
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Veículo: O Estado de S.Paulo (Por Minha Conta) Data: 01/08/2018 Link: http://infograficos.estadao.com.br/focas/por-minha-conta/materia/aulas
COMO TRABALHAR EDUCAÇÃO FINANCEIRA EM SALA DE AULA Para você que é professor, sugerimos formas de abordar o tema tanto em matemática quanto em outras disciplinas
AUGUSTO DECKER, CARL A BRIDI, LUCIANA LIN O, MANUELA TECCHIO, THA ÍS MATOS E VICTORIA ABEL
A relevância do ensino de educação financeira para crianças e adolescentes está comprovada. Segundo pesquisa realizada pela Associação Brasileira dos Educadores Financeiros (Abefin) com pais de crianças de 4 a 12 anos em cinco capitais brasileiras, 100%
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dos alunos que foram introduzidos ao tema na escola apresentaram mudança comportamental em relação ao dinheiro. Agora que você sabe que educação financeira é importante, confira algumas sugestões de aulas para introduzir o assunto na sua escola. Por Minha Conta ouviu especialistas para elaborar o material inicial do tema, dividido em seis aulas. São elas: Orçamento doméstico; Matemática Financeira, nos módulos Porcentagem e Juros; Estatística; Funções; e Educação Financeira Interdisciplinar – esta com sugestões de abordagem em várias disciplinas da grade curricular. Escolha a sua, para baixar da página do Curso Estado de Jornalismo no Linkedin, com um clique nos slides abaixo – ou acessando o link dos materiais:
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Veículo: O Estado de S.Paulo (Por Minha Conta) Data: 01/08/2018 Link: http://infograficos.estadao.com.br/focas/por-minha-conta/materia/inflacao-do-rolefaz-jovem-trocar-shopping-por-sofa-de-casa
Restaurantes e lanchonetes estão sendo trocados por refeições caseiras com amigos | Foto: Daniel Teixeira/Estadão
I N F L A Ç Ã O D O R O L Ê FA Z JOVEM TROCAR SHOPPING POR SOFÁ DE CASA No ano passado, variação dos preços da ‘cesta jovem’ foi de 4,48%, maior do que os 2,95% da inflação geral
CAROLINA BASTOS, GEO VANNA GRAVIA E GUILH ERME GUERRA
A expectativa é aproveitar o fim de semana para sair com os amigos, mas a realidade é ficar em casa porque tudo parece caro demais? Você não está sozinho nessa: outros jovens estão passando pela mesma situação País afora. E a sensação de que a grana não dá mais para um passeio básico é verdadeira. Em 2017, os preços do
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“rolê” variaram 4,48%, acima da inflação geral de 2,95%, medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Sua conta não fecha porque, juntos, os preços de itens como cinema, balada, lanches, refrigerantes, doces, internet no celular e gasolina – fundamentais para um típico rolezinho – apresentaram alta neste período. Os dados foram escolhidos entre os que já fazem parte da pesquisa feita pelo IBGE para calcular a inflação no Brasil, o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA), na linguagem técnica. E os cálculos foram realizados com a consultoria do professor Wagner Monteiro, da Escola de Economia da Fundação Getúlio Vargas. Como não é possível mudar o valor da conta da lanchonete ou da entrada na balada, a solução tem sido repensar as saídas. Estudante de administração na Universidade de Brasília, Luisa Cury, de 21 anos, divide as medidas que vem adotando: dar prioridade aos passeios que não se quer deixar de fazer e pensar na quantia a ser gasta de cada vez. “Escolher itens mais baratos do cardápio, ir ao cinema em dias de promoção e dividir o transporte com os amigos também são boas opções para reduzir os gastos com lazer.” Ela faz algo bem parecido com o que o educador financeiro Ricardo Natali chama de lei da compensação. “Isso é estabelecer as prioridades. Se gastou muito em um dia, economiza no outro”, explica. Natali complementa que o ideal é o jovem ter uma noção real do quanto ele ganha e do quanto ele gasta todo mês para saber quanto pode gastar com cada item, transporte, diversão, alimentação. “É uma questão de entendimento para traçar um planejamento e realizar todas as vontades”, diz. Está certo, já sabemos que houve inflação no rolê em 2017. Mas qual é o preço agora, em julho, de uma saída simples? Basta fazer as contas para levar um susto. Entre as seis capitais pesquisadas pela reportagem, o valor médio de um rolezinho incluindo transporte público, lanche e filme fica entre R$ 44 (Curitiba) e R$ 76
62 (São Paulo), tirando os centavos a mais ou a menos. Se for pa ra multiplicar esse valor pelo número de saídas, o resultado está fora das possibilidades de muitos jovens. Em Manaus, onde mora Adrian Santos, de 20, por exemplo, o total fica perto dos R$ 47. “Costumo ir a um rolê apenas uma vez a cada três ou quatro meses”, conta. “Não é algo que dê para fazer várias vezes na semana ou mesmo no mês.” Do transporte ao lanche, todos os preços são mais altos na capital paulista. Uma realidade que a estudante Isabel Maia, de 15, conhece bem. “Geralmente, os rolês que eu faço são em lugares como shoppings ou lanchonetes fast food. Na maioria das vezes, é mais caro de que eu posso gastar”, diz. O resultado é que ela tem ficado mais em casa, seja assistindo a filmes com a família ou jogando videogame com os amigos. Para o coordenador do MBA em Gestão Financeira da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Ricardo Teixeira, o planejamento financeiro de cada jovem tende a variar de acordo com a disponibilidade financeira da família. “A melhor orientação para os pais é ensinar aos filhos, desde pequenos, como eles podem gerenciar o dinheiro para que possam tomar decisões no futuro.” Outra dica é poupar em alguns fins de semana. É o que faz a brasiliense Maria Luisa Albuquerque, de 23. Quando não consegue ir a restaurantes ou ao cinema, seus programas favoritos, ela parte para a versão low cost. “Fico em casa vendo Netflix, chamo meu namorado para cozinharmos juntos ou trago algumas amigas aqui em casa”, conta.
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Veículo: O Estado de S.Paulo (Por Minha Conta) Data: 21/08/2018 Link: http://infograficos.estadao.com.br/focas/por-minha-conta/materia/voce-esta-prontopara-encarar-o-desafio-de-sair-da-casa-dos-seus-pais
Localização é o aspecto que os jovens mais levam em conta: busca é por segurança e acesso a transporte | Foto: Sephelonor/Pixabay
V O C Ê E S T Á P R O N T O PA R A ENCARAR O DESAFIO DE SAIR D A C A S A D O S S E U S PA I S ? A independência vem acompanhada de responsabilidades. Da escolha do melhor lugar para viver ao contrato de aluguel e às contas a pagar
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LUCIANA LINO E THAIS MATOS, ESPECIAIS PARA O ESTADO
Os motivos são variados: você muda de cidade, consegue um emprego novo ou precisa ficar mais perto da faculdade, para evitar os longos deslocamentos. E nem sempre há muito tempo para pensar em cada detalhe, ou seja, é possível que você seja pego meio de surpresa pela burocracia quando precisar morar sozinho ou buscar apartamento para dividir com amigos. Lidar com contratos exige conhecimento e maturidade. Aluguel, multa de rescisão, contas e escolha do local do imóvel são pontos que podem confundir você e atrapalhar uma experiência que tem tudo para ser bacana. Pensando nesta situação, o Por Minha Conta montou uma seleção de perguntas e respostas para você encarar o desafio da melhor maneira possível. Está mesmo na hora de morar sozinho? Além de analisar sua situação emocional, é preciso se planejar com antecedência e saber qual sua real condição econômica. Para o educador financeiro Cássio Motomura, da DSOP, o jovem que opta por morar sozinho precisa adequar seu estilo de vida ao padrão que ele vai passar a ter. “Esse jovem tem de lembrar que vai passar a gastar com coisas que antes ele não gastava”, diz o especialista, ressaltando a importância de manter as contas equilibradas. Uma das formas de fazer isso é dividir o aluguel com amigos. Um dos fundadores da startup QuintoAndar, André Penha, afirma que muitos jovens fazem essa opção nos primeiros anos fora de casa, para compartilhar os altos custos. “Especialistas apontam que o ideal é não comprometer mais do que 30% da renda com o aluguel”, afirma Penha. “Mas nós sabemos que, no início de carreira, essa pode ser uma realidade um pouco difícil.”
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Ida Damkilde/Pixabay
Além de pensar se você segura a onda de morar sozinho, há várias questões burocráticas O que vou precisar pagar além do aluguel? Muita gente se esquece, mas o aluguel não é a única despesa quando se mora sozinho. Também entram na conta o condomínio e o IPTU, que podem estar no contrato de aluguel ou ser pagos diretamente ao prédio. Piscina, academia, salão de festas e espaços do gênero são determinantes para o valor do condomínio. A dica, então, é só optar por imóveis com esses serviços se você tiver realmente tempo para aproveitá-los. “Esses espaços compartilhados são muito subutilizados”, explica o educador financeiro Motomura. “Se a pessoa tem a intenção de investir um pouco mais no condomínio, precisa fazer uma agenda semanal para que ela tenha tempo de usufruir tudo o que ele oferece.” Além disso, há as contas de água, luz e gás. Em alguns locais, elas são divididas entre os condôminos. Em outros, cada apartamento tem uma conta 80
individual. Achou que ia parar por aí? Você terá mais boletos ao fim do mês se optar por internet, pacotes de TV ou telefone fixo. Como fazer nos imprevistos? O publicitário Rafael Zindra, de 23 anos, levou alguns sustos com o prédio onde fica o apartamento que divide com amigos em São José dos Campos (SP). “Além dos valores e taxas fixos mensais serem altos, há ainda situações em que o síndico decide pintar a portaria e aumenta o valor do condomínio sem avisar”, conta o jovem. Despesas assim não estão previstas e podem pegar desprevenidos aqueles que não têm dinheiro sobrando. Por isso, os especialistas aconselham que você reserve sempre uma quantia no mês para gastos inesperados, seja um serviço novo no prédio, o aumento das contas de luz ou água ou mesmo se algo quebrar em casa e precisar ser trocado (como problemas com eletrodomésticos ou encanamento, por exemplo).
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Michal Jarmoluk/Pixabay
Se você não tiver reservas, como vai resolver a torneira que pinga a noite inteira? Vou de fiador, seguro fiança ou depósito caução? A maior parte dos contratos é feita por meio de fiador ou depósito caução, segundo a gerente de Inteligência de Mercado do Grupo ZAP, Cristiane Crisci. Mas a modalidade é algo que geralmente se discute direto com o proprietário. Não sabe direito o que significa cada um dos tipos? Vamos lá! O fiador é a pessoa física que vai garantir o seu crédito e, por isso, ficará responsável pela dívida se você deixar de pagar o aluguel. Atenção: nem todo mundo serve como fiador. É preciso que a pessoa tenha um imóvel mesma cidade onde você vai alugar o seu apartamento ou a sua casa. Já o segurofiança é um valor pago por mês para garantir que os valores do aluguel e de outras despesas sejam pagos ao proprietário, caso você deixe de honrar suas obrigações. “Essa modalidade pesa muito no bolso do inquilino”, explica Penha, fundador da QuintoAndar. 82
“Pode chegar até a um aluguel e meio por ano.” Nos casos de depósito caução, você faz um pagamento adiantado para garantir o aluguel – o valor pode chegar ao equivalente a três meses de aluguel, máximo estipulado pela Lei do Inquilinato. E tudo deve estar devidamente documentado no contrato. “Ao término, o inquilino pode reaver o dinheiro, caso não exista nenhum dano no imóvel ou necessidade de manutenção”, diz Penha. Vou dividir apartamento com amigos. O que faço? Ser transparente durante todo o processo de aluguel é muito importante, segundo advogado imobiliário Luciano Rossi, do escritório Pinheiro Neto. Principalmente se você vai dividir o imóvel. “Não adianta só uma pessoa negociar com o proprietário e, no dia seguinte, chamar mais gente para dividir o apartamento. Isso pode causar problemas”, adverte Rossi. O advogado aconselha que o nome de todas as pessoas que vão morar no imóvel estejam no contrato de locação. Até para evitar que seu colega saia do apartamento sem aviso prévio e deixe você com um problemão para resolver. Há multa se eu rescindir o contrato? A resposta aqui é depende. Em geral, os contratos de aluguel costumam ter prazo de 30 meses. Segundo o advogado Luciano Rossi, esse tempo longo dá segurança para inquilinos que mudam de cidade e precisam de estabilidade. Caso de quem faz uma faculdade, por exemplo. Mas você não precisa se assustar. É costume no mercado de aluguéis haver rescisão de contrato sem multa depois de um ano de locação. O gasto mesmo fica só com quem resolve sair antes dos 12 meses, pois a multa rescisória costuma ser de três aluguéis, de acordo com Rossi. Uma dica: é importante avisar a saída para o proprietário com antecedência de 30 a 60 dias.
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O que você deve levar em conta na hora de escolher o apartamento? A localização do imóvel é o aspecto mais importante, sem dúvida nenhuma. Oitenta porcento dos jovens entre 18 e 24 anos entrevistados para uma pesquisa do Grupo ZAP buscam um bairro seguro e 72% querem morar em um local com bom acesso a transporte público. Já estar perto do trabalho é pré -requisito para 40% dos jovens. A pesquisa foi feita entre 11 de julho e 8 de agosto, com 331 usuários dos sites ZAP Imóveis e Viva Real. “As pessoas têm buscado mais qualidade de vida”, afirma Cristiane Crisci, gerente do Grupo ZAP. Foi exatamente o que pensou a economista Yasmin Riveli, de 23 anos. Há oito meses, ela trocou a república que dividia com amigas no bairro no Butantã por um apartamento na Avenida Paulista, centro econômico de São Paulo, vizinho de onde trabalha. “Aproveitei meu impulso de autoconhecimento e de busca por novos desafios para morar sozinha”, conta. “Morando perto do trabalho, poupa horas que antes gastava no trânsito.” Ainda segundo a pesquisa, 27% dos entrevistados querem ficar mais perto do trabalho e 24% buscam a proximidade da faculdade.
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Amanda Perobelli/Estadão – 26/1/2017
A região da Paulista foi a escolhida por jovem de 23 anos que antes vivia no Butantã Comprar ou alugar: o que é mais vantajoso? Isso depende muito da sua situação financeira. Mas, em geral, quem está na sua faixa etária acaba ficando com o aluguel. Não só por falta de reserva financeira e de renda, mas por decisão pessoal. “A geração dos meus pais aprendeu que carro e casa própria eram fundamentais para uma vida adulta de sucesso, mas hoje isso deixou de ser uma pressão tão forte”, afirma a economista Yasmin. “Atualmente, morar sem carro em um apartamento alugado na região central de São Paulo, cercada de opções de transporte, me deixa satisfeita.” Yasmin não pensa em comprar um imóvel tão cedo e não vê problema nisso. A decisão é boa, na opinião do educador financeiro Motomura. Segundo ele, alugar um imóvel pode ser mais vantajoso do que comprar, pelo ponto de vista financeiro. “Duas coisas que as pessoas não avaliam na hora de comprar são a manutenção do local, porque ele vai precisar de reforma, e as instalações”, explica “Isso não ocorre no aluguel, pois quem assume esses riscos é o proprietário.” Embora não seja uma 85
realidade para muitos, comprar um imóvel pode garantir vantagens financeiras no momento atual, na opinião de Cristina, do Grupo Zap. “Como a taxa de juros caiu, o mesmo ocorreu com a taxa de crédito imobiliário”, diz a gerente de Inteligência. “Então, existe uma competição entre os bancos, com taxas boas.” Por fim, ela. Como lidar com a eventual ‘bad’ de estar sozinho? Seja compartilhando uma república com cinco amigos ou vivendo só no seu cantinho, nada vai ser como estar na casa dos pais. Todos os problemas que surgirem terão de ser resolvidos por você. Morar sozinho (ou com amigos) é reconhecer: sou adulto agora! Apesar das dificuldades financeiras, todos os entrevistados citaram a parte emocional como um dos maiores desafios nessa jornada. Rafael Zindra sente que o maior desgaste emocional vem da sensação de estar sem apoio. “Você precisa fazer tudo por você, já que ninguém vai fazer por você.” Já Yasmin lida bem com a sensação na maior parte do tempo. “Gosto de poder pensar e organizar minha casa do meu jeito”, conta. Mas ela confessa que algumas vezes é difícil não ter alguém ao lado quando as coisas fogem ao controle seja financeira ou emocionalmente. “Quando se mora com outras pessoas e surge um gasto inesperado, todo mundo se junta para resolver”, diz a economista. “Da mesma forma, se você chega triste em casa, todo mundo se junta para animar você.” Para ela, o lado bom de viver essas coisas sozinha é conhecer mais de si mesma e se tornar mais forte.
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Veículo: O Estado de S.Paulo (Por Minha Conta) Data: 25/08/2018 Link: http://infograficos.estadao.com.br/focas/por-minha-conta/materia/conheca-metodospara-organizar-seu-dinheiro-e-nao-faltar-nada
C O N H E Ç A M É T O D O S PA R A ORGANIZAR BEM SEU D I N H E I R O ( E N Ã O FA LTA R PA R A N A D A ) Para quem está começando a se planejar, separar em envelopes ou potes de vidro as quantias necessárias para cada despesa é uma boa dica, dizem especialistas LU C I A N A LI N O E T H A I S MATOS, E SPECIAIS PARA O ESTA DO
A grana para o ônibus vai em um envelope e a da comida, em outro. Um terceiro reúne o que se pode gastar com lazer e ainda tem aquele que ajuda você a separar algo para investir no fim do mês. Para quem está começando a se planejar financeiramente, métodos que permitem ver fisicamente o dinheiro saindo podem ser melhores do que lidar com a abstração da coluna de uma planilha. É aí que entra o uso de envelopes ou mesmo de potes de vidro com a descrição de cada despesa, duas das formas mais conhecidas.
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“A ideia dos envelopes é para uma pessoa que tem menos disciplina financeira”, diz o educador financeiro Ricardo Natali, da DSOP. “Ela vai precisar de um elemento físico para fazer essa divisão de gastos.” Para seguir essa técnica é necessário dividir o que você ganha em envelopes específicos, destinados a diferentes gastos. Dependendo do seu estilo de vida e das suas responsabilidades, você pode dividi-los em categorias como moradia, saúde, educação e supermercado, por exemplo. Mas como saber qual quantidade exata de dinheiro se deve colocar em cada envelope? Natali aconselha fazer da seguinte forma: gastos com moradia devem ficar entre 25% e 30% do salário. Já despesas com saúde e alimentação consomem entre 15% a 20%. Para transportes é preciso reservar de 5% a 10% do que você ganhar. A categoria bem-estar, que inclui lazer, academia e doações, fica com de 30% a 35% da verba.
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Arte: Luciana Lino/Estadão
Também não se pode esquecer o envelope dos investimentos. É necessário deixar ali no mínimo 10% do salário – se conseguir, 20%. “Separar uma parte da renda para investir é fundamental”, afirma o planejador financeiro. “Assim você faz o dinheiro render para facilitar a realização dos sonhos de curto, médio e longo prazos.” Natali explica que a categoria bem-estar pode ser usada como coringa, em meses que você extrapolar as reservas de algum outro envelope. Isso porque ela é a mais flexível. “É a categoria que mais pode variar. Se você gastar muito com alimentação ou com moradia naquele mês, você diminui a porcentagem do bem-estar”, diz o planejador.
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Só não é legal usar sempre esse recurso, deixando de lado os momentos de diversão. “Os gastos fixos têm de estar adequados ao bolso de cada um, para sobrar dinheiro para o bem-estar também.” Nicole Borchardt/Arquivo Pessoal
Nicole começou com o método dos envelopes e hoje faz tudo em planilha Foi usando o método dos envelopes que a desenvolvedora de softwares Nicole Borchardt, de 24 anos, aprendeu a se organizar financeiramente. Ela dividia o dinheiro em categorias como faculdade, alimentação, gasolina, despesas pessoais e poupança. “A intenção era separar os valores e, na hora que acabasse o dinheiro de um envelope, eu não podia mexer mais para não sair do teto de gastos”, conta. Mais experiente, hoje Nicole passou a usar planilhas para controlar as finanças, mas recomenda o método dos envelopes. “Para quem está começando a se organizar, é uma maneira bem visu al para saber quanto você gasta por mês com cada coisa.”
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A ideia de dividir o dinheiro por categorias pode ser aplicada também em casos especiais, como uma viagem ou um período de intercâmbio, por exemplo. Foi o que fazia a bacharel em Relações Públicas Carolina Ferreira, hoje com 30 anos, nos três anos em que morou na Irlanda. Ela adaptou a técnica e separava a grana em uma bolsinha mesmo – e não em envelopes. “A cada semana, eu juntava para o aluguel, para fazer viagens e para a renovação dos vistos. Assim, nunca me apertava com os pagamentos. Pelo contrário, costumava ter o dinheiro antes”, diz Carolina. Para ela, poder ver o dinheiro fazia toda a diferença. Não só o que saía, mas também o que estava entrando. “Eu via as quantias aumentando e ficava motivada.” Luciana Lino/Estadão
Organizar tudo em potes de vidro é outra das técnicas utilizadas Se for para ver mesmo o dinheiro que entra e sai, a ideia de usar potes de vidro ou plástico transparente pode ser uma boa. A 91
estudante Ana Gomes, de 26, utiliza essa técnica para poupar. Ela se desafia a cada semana a guardar um pouco mais no pote. “Na primeira semana, guardo R$ 2. Na segunda, R$ 4 e assim sucessivamente”, conta. “Coloco tudo ali e depois gasto uma parte com alguma coisa que eu queira e outra eu poupo.” Além da visualização física do dinheiro, outro passo fundamental para controlar as despesas é anotar os gastos. Para o educador financeiro Natali, uma boa forma de começar é registrar as saídas de dinheiro durante 30 dias, pois muitas pessoas não sabe m com o que estão gastando. “Desta forma, existe uma mudança de hábito. Com a repetição da tarefa nos próximos meses, você já sabe exatamente quanto se pode gastar no mercado, no aluguel, entre outros, e segue o planejamento”, diz, reforçando a importância de registrar todas as despesas. “É importante anotar tudo, desde uma compra no cartão de crédito até um café na padaria.”
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VeĂculo: Valor EconĂ´mico Data: 26/07/2018 Link: https://www.valor.com.br/financas/5688113/guardar-ou-gastar-e-atitude-emocional
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Veículo: O Globo Data: 17/07/2018 Link: https://oglobo.globo.com/ela/como-evitar-brigas-conjugais-em-tempos-de-criseeconomica-22872351
Como evitar brigas conjugais em tempos de crise econômica Especialistas apontam que hábitos e sonhos individuais devem ser respeitados POR O GLOBO
17/07/2018 4:30 / ATUALIZADO 17/07/2018 9:42
Amor e dinheiro - Arte de Dushka e Mayu Tanaka sobre ilustração Shutterstock 95
“Precisamos falar de dinheiro”. Muitas vezes, os casais necessitam de uma conversa sobre finanças, mas não conseguem sequer pronunciar a frase anterior. Alguns até tocam no assunto, mas acabam brigando. Não se pode negar que, principalmente em tempos de crise econômica, seja fundamental quebrar o tabu sobre esse tema que causa tanta discussão. Psicólogos e especialistas na área de economia são unânimes e avisam: tornar o assunto um tema comum na vida a dois é o melhor caminho para que nada na relação saia dos trilhos. Casado há 20 anos com a dermatologista Bruna Bravo, o cirurgião plástico Leonardo Bravo conta que nunca se meteu nos gastos pessoais da mulher, principalmente no que diz respeitos a itens como roupas, sapatos e bolsas. — Só me assusto! Não tenho muita ideia dos preços desses itens, mesmo porque quem compra tudo isso pra mim é ela. Outro dia, a Bruna pediu que eu buscasse um vestido numa loja e, quando paguei, levei um susto mesmo. Leonardo diz que a definição das prioridades é a melhor receita para evitar qualquer desentendimento quando o assunto é dinheiro: — Conversamos muito sobre os gastos mensais. Afinal, a criação de três filhos requer um grande planejamento. Além disso, definimos juntos nossos investimentos. Tanto os financeiros quanto os de lazer da família. O diálogo transparente é imprescindível para um casal. 96
Além de terem três filhos juntos — de 11, 9 e 4 anos —, os médicos dividem a mesma clínica desde 2014. Eles abriram um consultório em Botafogo, onde moram, para ficar mais perto das crianças. No entanto, desde o ano passado, decidiram ocupar o andar inteiro de um prédio no Leblon. Bruna adverte que trabalhar junto com o marido exige algumas regras. — Sabemos que, muitas vezes, é inevitável, mas o ideal é não levar trabalho para casa. Falar de dinheiro no café da manhã acaba com o romantismo — diz a dermatologista.
Amor e dinheiro - Arte de Dushka e Mayu Tanaka sobre ilustrações Shutterstock
A juíza de paz Débora De Andrea Mestriner, 33, e o marido, o tabelião Luiz Fernando Mestriner, 40, também trabalham juntos. Casados há oito anos, eles tinham no início uma única conta bancária. De três anos para cá, Débora 97
administra sozinha todo o dinheiro que recebe. Ela explica que, por uma questão normativa, foi obrigada a abrir uma conta para receber, no cartório do marido, o salário pelo trabalho. A mudança acabou melhorando a relação dos dois. — Nunca fui consumista e, por isso, não tivemos grande desentendimentos. Mas sabia que, se em um dia de surto, comprasse cinco pares de sapatos, teria que dar satisfações sobre esse gasto. A partir do momento em que abri uma conta separada, consegui ter mais autonomia sobre o meu dinheiro. Sempre fui muito moderada em relação ao consumo, mas gosto de investir em bolsas de grife, que compro nas nossas viagens de férias — diz Débora, mãe de dois meninos, de 1 ano e 4. Ela conta que o casal tem ainda uma conta conjunta e que os gastos domiciliares cabem a Luiz. — As contas fixas são dele. Quando sobra algum dinheiro, meu marido gosta de fazer investimentos na Bolsa de Valores e, às vezes, aplica em empresas de capital aberto. Eu, pessoalmente, não gosto desse tipo de investimento, mas não me meto também — conta a juíza de paz. A psicóloga Monique Penna, especializada em terapia cognitiva comportamental, diz que, de tempos em tempos, o casal precisa reavaliar as finanças para tentar corrigir problemas, antes que eles venham a se tornar 98
motivo de brigas acirradas. Transparência é fundamental, ou seja: nada de esconder compras, investimentos ou dívidas. — Pensar como casal exige diálogo e paciência, mas só desta maneira é possível minimizar muitos problemas no futuro. O assunto dinheiro deve ser habitual. Vale ressaltar que ocultar uma dívida do seu parceiro, por exemplo, pode gerar desavenças e muito estresse, assim como esconder aquisições — explica a psicóloga. A maquiadora Bruna Azeredo, de 22 anos, e o marido, o engenheiro ambiental Cesar Vinícius Azeredo, de 28, não escondem que brigam bastante por causa de dinheiro. Consumista assumida, ela confessa que chega ao ponto de camuflar sacolas de roupas e sapatos novos. — Ele sempre foi muito econômico, e eu sempre fui o oposto dele. Se eu tiver que gastar, gasto para depois pensar em como vou pagar. Muitas vezes, chego antes dele em casa para não deixar pistas. Se estiver triste, compro. Se estiver feliz, compro também — diz Bruna — Meu marido até propôs que fizéssemos terapia de casal, para ver se conseguimos entrar em um acordo. No caso de uma advogada que não quis se identificar, a separação foi inevitável. Ela e o marido nunca conseguiram se entender sobre as finanças da casa.
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— Fomos casados 12 anos, mas nunca nos entendemos sobre dinheiro. Ele gastava mais do que ganhava e não pensava no futuro. Isso me incomodou muito, até chegar ao ponto de eu perder completamente o tesão. Presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos concorda que o diálogo e transparência são essenciais numa relação amorosa. Ele conta que é comum casais desconhecerem o valor do salário do companheiro: — Isso é bastante preocupante, porque demonstra uma grande possibilidade de problemas relacionados ao dinheiro no futuro. A primeira dica em relação ao tratamento do dinheiro do casal é muito diálogo. Reinaldo afirma que a saída é construir um orçamento familiar baseado nos sonhos e nos objetivos da família. E acrescenta que é importante ocorrer o quanto antes a definição de regras financeiras, como quem paga o quê. — Contudo, essas regras devem ser alvos de constantes reavaliações. Para o casal, algumas questões se mostram fundamentais, como a divisão das contas. É possível ter uma conta conjunta para que compromissos em comum sejam pagos. No entanto, acredito que seja interessante avaliar a possibilidade de cada um ter a sua própria conta corrente, pois cada um tem os seus próprios gastos —diz o educador.
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O capítulo “sonhos” também é muito importante numa relação a dois. Reinaldo ensina que é preciso estar atento, colocando sempre, no mínimo, três tipos de sonhos — a curto (até um ano), a médio (de um a dez) e a longo prazo (acima de dez anos): — Todos devem ser acompanhados por informações básicas, como quanto custa e quanto será guardado mensalmente. Caso contrário, não serão sonhos, e sim verdadeiros pesadelos para os casais, podendo “esfriar o relacionamento”. O assunto mais importante a ser conversado não são as despesas, e sim os sonhos e desejos individuais e coletivos. É muito comum os sonhos serem deixados de lado, mas, acredite, esse é um pecado capital de milhões de casais — afirma Reinaldo.
Amor e dinheiro - Arte de Dushka e Mayu Tanaka sobre ilustração Shutterstock 101
No livro “Até que o dinheiro nos separe” (Ed. Saraiva), a psicóloga Cleide Bartholi Guimarães mostra como começar, do jeito certo, a administrar o dinheiro na vida a dois. Na obra, ela diz que, para que casamento, namoro, rolo, paquera deem certo, é preciso que ambos se sintam bem, seja no coração, seja no bolso. Há outras publicações no mercado, como “Casais inteligentes enriquecem juntos”, de Gustavo Gerbasi (Ed. Sextante). As sugestões são válidas para qualquer fase do relacionamento, desde o namoro até as bodas de ouro. Entre os assuntos abordados por Gerbasi estão os benefícios de um planejamento financeiro de longo prazo; crises financeiras do relacionamento; vida a dois: até que ponto juntar tudo; quando comprar a casa; planos de previdência e seguros; a educação financeira dos filhos; e como lidar com a herança. O livro traz também testes que avaliam a capacidade do casal de construir riqueza. É fato que ninguém inicia uma relação pensando na separação, mas também é necessário entender o quanto o dinheiro pode influenciar o sucesso de um relacionamento e seguir algumas dicas para evitar os problemas causados por ele. Para Jennifer Lobo, CEO do site Meu Patrocínio, o segredo do sucesso quando amor e dinheiro estão em evidência é ter as questões financeiras e as expectativas de vida do casal alinhadas desde o início da relação. 102
— Notei que, no Brasil, poucas pessoas falavam no início sobre os aspectos financeiros do casal, como se o dinheiro fosse um tabu, como se não estivesse em jogo nas parcerias, o que acaba gerando frustrações e separações pela falta de diálogo — afirma Jennifer. O educador financeiro Reinaldo Domingos lembra que é nas dificuldades que percebemos claramente com quem realmente podemos contar: — Em caso de crise financeira, em vez do distanciamento, o ideal é buscar estar mais perto de quem gostamos.
Amor e dinheiro - Arte de Dushka e Mayu Tanaka sobre ilustração Shutterstock
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SIM Uma boa conversa Diálogo é a chave de tudo. Não importa se apenas um paga tudo, se dividem igualmente os valores de todas as contas ou se cada um paga proporcional ao seu ganho mensal. Sonhos Quando temos um objetivo na vida, temos foco e acabamos gastando menos com coisas supérfluas e impulsos consumistas. Prioridades O valor destinado aos sonhos sempre deve vir antes mesmo do que o valor das despesas regulares do dia a dia. Organização O casal deve decidir de que forma vai pagar as contas, quanto cada um depositará para investimentos e sempre cumprir o acordado.
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NÃO Conta conjunta É essencial avaliar a possibilidade de ter contas separadas, pois as contas conjuntas costumam ser o maior motivo de brigas de casais. Cada um deve definir os próprios limites. Receita somada É preciso não discriminar quem ganha mais ou menos. Numa família, a receita deve ser pensada e somada para todos que dela participem. Acordo nas decisões Quem ganha mais dinheiro decide mais? Essa está longe de ser a melhor saída para resolver questões financeiras. Privacidade Lembre-se de que cada um tem os seus próprios hábitos e sonhos individuais, que devem ser respeitados. Respeito é tudo.
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Veículo: O Globo Data: 27/08/2018 Link: https://oglobo.globo.com/economia/inss-comeca-pagar-metade-do-13-salario-aosaposentados-nesta-2-feira-23013719
INSS começa a pagar metade do 13º salário aos aposentados nesta 2ª feira Prioridade é para quem ganha um salário mínimo. Pagamento vai até 10 de setembro POR O GLOBO 27/08/2018 8:15 / ATUALIZADO 27/08/2018 8:18
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RIO — O INSS começa a antecipar, a partir desta segunda-feira, a primeira parcela do 13º salário para cerca de 31 milhões de aposentados e pensionistas. O dinheiro será liberado com os proventos da folha de agosto. Este ano, o pagamento vai até 10 de setembro. Os primeiros a receber serão os que ganha um salário mínimo (R$ 954). Veja o calendário abaixo. Sobre a primeira parcela, não incidem descontos. Estes serão feitos apenas quando houver o depósito da segunda parte do abono de fim de ano. Vale destacar que o Imposto de Renda será recolhido somente sobre a última parcela (se for o caso). Os segurados que recebem auxílio-doença também fazem jus à antecipação, mas precisam ficar atentos ao valor. O montante pago é proporcional ao número de meses de afastamento, já que o benefício é temporário. PUBLICIDADE
Não têm direito ao abono os titulares de benefícios assistenciais, como o BPC/Loas, que é pago a idosos carentes a partir de 65 anos e a pessoas com deficiência. Estes segurados correspondem 4,5 milhões de pessoas. O adiantamento da primeira parcela do 13º é concedido aos beneficiários do INSS desde 2006. A segunda parcela é liberada junto com os benefícios referentes a novembro.
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Saiba como usar Para utilizar o dinheiro da melhor maneira, é preciso planejamento. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, as orientações dependem da situação em que a pessoa se encontra: endividada, com o orçamento equilibrado ou com uma reserva que pode ser investida em alguma aplicação. — Fazer um diagnóstico financeiro, detalhando os gastos e os ganhos ao longo de um mês, é fundamental, pois somente assim a pessoa conhecerá sua real situação. É importante não se esquecer dos compromissos, como os parcelamentos — disse Domingos.
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Veículo: Correio Braziliense Data: 22/07/2018 Link: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/euestudante/tf_carreira/2018/07/22/tf_carreira_interna,696618/preocupacao-com-dividasafeta-a-produtividade-dos-trabalhadores.shtml
EDUCAÇÃO FINANCEIRA »
Profissionais endividados têm menor atenção e desempenho no trabalho Problema afeta 42% da população. Entre os servidores públicos, que têm maior facilidade para conseguir empréstimos, o índice de funcionários com débitos chega a 29%. Os números expressivos se devem à falta de educação financeira postado em 22/07/2018 14:33 / atualizado em 22/07/2018 15:31
Felipe de Oliveira Moura* Dívida afeta desempenho
A preocupação com os débitos prejudica a saúde, a atenção e a produtividade, o que gera resultados negativos no trabalho. Apesar de, em média, terem salários superiores ao do resto da população e ainda contarem com estabilidade, os servidores públicos apresentam alto índice de endividamento: eles têm mais facilidade de conseguir empréstimos. A falta de educação financeira, porém, é um problema comum também entre empregados da iniciativa privada. Bárbara Inácio, 42 anos, é professora da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF) e engrossa os números de inadimplência de funcionários públicos no Brasil: 29% dos servidores estavam com o nome sujo no fim de 2017, segundo pesquisa da Serasa Experian, empresa de análises e informações de crédito.Moradora de Brazlândia, Bárbara acredita que a dívida total chega a R$ 250 mil. “Entre 70% e 75% da minha renda está comprometida com pagamento de passivos. Tem conta que nem 109
consegui negociar porque não daria para cumprir”, relata a graduada em matemática e em pedagogia. Compras de roupas e cosméticos foram as que mais comprometeram a renda. Atualmente, ela lida com financiamento de carro e empréstimos bancários. Para quitar os débitos, penhorou joias, chegou a perder uma casa que estava financiando e até a recorrer a agiotas. “Se faltava dinheiro, eu fazia um empréstimo para continuar consumindo. Isso gerou uma bola de neve.” A tensão com relação às finanças comprometeu até a saúde da servidora: Bárbara perdeu muitas noites de sono. “Tenho pressão alta e quando me ligavam para cobrar, eu perdia a paciência, e o nível de estresse ficava bem alto”, lembra. Atualmente, ela tenta focar outras coisas. “Antes eu me preocupava mais. Não posso mais ficar perdendo tempo com isso. Penso mais nos meus filhos”, conta a mãe de dois meninos, de 4 e de 10 anos. Ela também tem evitado fazer compras. “Atualmente meu pai e meu marido me ajudam, porque são mais controlados. Tenho gastado bem menos”, afirma. A pósgraduada em ciências humanas diz que não teve boa educação financeira nem na família, nem na escola. “O descontrole e a vontade de gastar vieram de casa. Minha mãe me criou, mas ela não é muito econômica. Acabo comprando muita besteira e coisas desnecessárias”, afirma. Pesquisa da Câmara dos Dirigentes Lojistas do DF (CLDF) demonstrou que o número de inadimplentes na capital federal saltou 8,82% entre junho de 2017 e junho de 2018. No fim do ano passado, eram 906 mil negativos no DF, o que equivale a 39,53% da população entre 18 e 94 anos. O estudo mostra que os setores credores com maior crescimento de dívidas em atraso em Brasília foram água e luz. A faixa etária com o maior aumento na quantidade de negativados é de idosos, de 85 a 94 anos, que chegou a 33,52% em junho. Levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), divulgado na segunda-feira (16), revelou que 63,6 milhões de consumidores (o que equivale a 42% das pessoas acima dos 18 anos) estão com o CPF restrito por causa de atraso no pagamento das contas. E os servidores públicos (são cerca de 635 mil na esfera federal e 129 mil no Governo de Brasília) são responsáveis por boa parte dessa fatia por terem mais facilidade de acesso a empréstimos, como explica Heber Filho, gerente de Estratégia e Gestão da Serasa. O crédito consignado, principal linha de crédito buscada por esse tipo de trabalhador, acaba se tornando a grande explicação para o elevado endividamento. Isso porque, os servidores são atraídos pelos juros mais baixos (1,8% ao mês) se comparados aos empregados da iniciativa privada (2,8%). Os funcionários públicos devem R$ 180,2 bilhões em crédito consignado, segundo o Banco Central — quase 10 vezes mais que empregados da iniciativa privada, que têm débito de R$ 19 bilhões nessa modalidade de 110
empréstimo. Entre janeiro e maio, os servidores pegaram R$ 4 bilhões emprestados, contra R$ 602 milhões de quem trabalha em empresas particulares. Por dia, os funcionários de todas as esferas da administração pública contratam R$ 26,8 milhões em financiamentos com disconto em folha. As minhas dívidas são pagáveis, não estou desesperada com o nome sujo, mas está sendo um pouco difícil me adaptar a um novo padrão de gastos que se encaixe na minha realidade Amanda Henrique, personal trainer “O consignado é de fácil acesso e controlado, de certa forma, pois pode atingir até 35% da renda mensal. No entanto, após comprometer a margem disponível, o trabalhador acaba recorrendo a outras linhas, como o cartão de crédito, que tem juros muito mais altos”, explica. Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio (CNC), o cartão de crédito é responsável por 77% do endividamento da família brasileira. A falta de controle e de planejamento financeiros, tanto entre funcionários da esfera pública quanto entre empregados de empresas particulares, são as grandes causas por trás dos números de inadimplência no país. “Nos surpreendemos com o resultado do estudo, esperávamos que houvesse menos servidores endividados por causa da estabilidade e dos salários melhores do funcionalismo público se comparados a cargos semelhantes no setor privado”, comenta. “A crise financeira nos estados como Rio de Janeiro e Minas Gerais, em que os pagamentos chegaram a ser parcelados e até mesmo suspensos por um período também contribuiu para agravar a situação dos funcionários públicos endividados”, analisa Heber. Retenção na conta
De acordo com o artigo 145 da Lei Orgânica do DF, os servidores do Governo de Brasília só podem receber salários pelo Banco de Brasília (BRB). Dessa forma, uma parte dos vencimentos dos funcionários endividados com o crédito consignado fica retida no banco. No entanto, segundo a Caixa Assistencial de Benefícios dos Servidores do GDF (Cabs), instituição criada visando forçar negociações das dívidas entre governo, servidores e bancos, o BRB tem “tratado os servidores públicos de forma perversa, pois retém mais de 30% do salário dos trabalhadores, descumprindo decisão judicial do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que proíbe a prática”. Bárbara faz parte da Cabs e reclama da forma como o banco renegociou a dívida. “Eles refinanciaram tudo outra vez em 96 prestações. Eu não tinha outra opção. Somos reféns dessa situação. Eles sempre dão um jeito de fazer novos empréstimos”, lamenta
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"O consignado é de fácil acesso para servidores e controlado, de certa forma, pois pode atingir até 35% da renda mensal. No entanto, após comprometer a margem disponível, o trabalhador acaba recorrendo a outras linhas, como o cartão de crédito, que tem juros muito mais altos Heber Filho, da Serasa Experian
Causa comum Segundo especialistas, o endividamento de servidores e trabalhadores da iniciativa privada coincide em um ponto: a falta de educação financeira. O fato de a maior parte das pessoas não planejarem o orçamento é fruto da ausência de ensino sobre o uso do dinheiro ao longo da vida. Essa é a análise de Rafael Rico, educador financeiro do programa Superendividados do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). “O brasileiro, em geral, não teve a cultura de educação financeira. Pode até ter sido ensinado pelo pai ou pelo avô a poupar, mas sem a metodologia correta. O comum é o trabalhador querer consumir de forma imediata e não fazer diagnóstico das receitas e dos gastos”, observa. "O grande erro é que na hora de comprar, o consumidor só olha se o valor cabe no bolso. Ele não observa que, às vezes, está pagando taxas altíssimas de juros por mês para ter aquele produto ou serviço Marcelo Fiche, professor de economia da UCB Para Marcelo Fiche, professor e coordenador do curso de economia da Universidade Católica de Brasília (UCB), o maior mal é o consumo desenfreado. “O grande erro é que na hora de comprar, o consumidor só olha se o valor cabe no bolso. Ele não observa que, às vezes, está pagando taxas altíssimas de juros por mês para ter aquele produto ou serviço”, aponta. “Falta gestão das próprias finanças e saber utilizar corretamente o dinheiro”, concorda Heber Filho, engenheiro civil pela Universidade de São Paulo (USP), com MBA em gestão empresarial, empreendedorismo e inovação pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Saúde em risco
As dívidas difíceis de pagar e a preocupação com a inadimplência afetaram a saúde da personal trainer Amanda Henrique, 32. Após se divorciar do ex-marido, a queda na renda não foi acompanhada de uma redução no consumo, e isso gerou um quadro de ansiedade. “Afetou a minha saúde, tive até pneumonia porque não conseguia me recuperar de uma gripe simples. Foi, então, que decidi procurar ajuda de uma psicóloga e passei a fazer terapia”, conta. Para a empresária, que é dona de uma loja de ração para cachorros, as dívidas começaram ainda antes do término do casamento e ela continuou consumindo além do que ganhava quando passou a contar apenas com a receita própria.
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Amanda chegou a ficar com nome sujo. Depois, limpou, mas continua tendo de quitar dívidas. Embora se considere satisfeita com a renda que tem, os boletos que chegam todos os meses comprometem a recuperação financeira. “As minhas dívidas são pagáveis, não estou desesperada com o nome sujo, mas está sendo um pouco difícil me adaptar a um novo padrão de gastos que se encaixe na minha realidade”, assume. Mãe de uma menina de 14 anos, Amanda não foi educada financeiramente quando criança e agora corre atrás para aprender por conta própria. “Tive de aprender sozinha e contratar consultoria para começar a compreender a minha realidade econômica de despesas e receitas”, afirma. Agora, ela participa de eventos sobre finanças para continuar melhorando. O último foi o Encontro Nacional sobre Educação Financeira, que ocorreu na quinta-feira (19) no Hotel San Marco, em Brasília.
EDUCAÇÃO FINANCEIRA » Responsabilidade partilhada
"A organização e a execução das tarefas são comprometidas no trabalho, porque a pessoa perde a concentração. O funcionário passa a se comparar com outros colegas e, por achar que eles sabem de alguma coisa, fica envergonhado Meg Gomes, psicóloga e terapeuta financeira do CNJ
As noites mal dormidas pensando nas dívidas acabam, na maioria das vezes, afetando a produtividade do trabalhador. “A organização e a execução das tarefas são comprometidas, porque a pessoa perde a concentração. O funcionário passa a se comparar com outros colegas e, por achar que eles sabem de alguma coisa, fica envergonhado”, aponta Meg Gomes, psicóloga e terapeuta financeira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos acredita que os empregadores têm obrigação de investir em educação financeira, a fim de capacitar os funcionários que estão endividados a pagarem os atrasos, visando também prevenir que outros cheguem ao mesmo estado. “A empresa precisa investir em um programa de educação financeira”, defende.
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“As dívidas têm reflexos diretos na saúde física e mental dos funcionários, gerando problemas de relacionamento familiar, além de causar queda na produtividade”, argumenta Reinaldo. Marcelo Fiche, especialista em finanças pela UCB, concorda que as instituições devem prestar mais atenção à vida financeira dos empregados. “Seria positivo se as empresas trabalhassem nesse sentido de explicar o valor do dinheiro. Uma pessoa inadimplente que não consegue pagar contas, como aluguel, vai ter o nome na Serasa. Isso gera crise na família e atrapalha o rendimento no trabalho”, analisa. Embora critique a falta de políticas públicas sobre educação financeira, a psicóloga Meg tem observado empresas de médio e grande porte promovendo e estimulando os trabalhadores a fazerem cursos na área. Segundo ela, ambos só têm a ganhar. “É uma mão de via dupla: as empresas se preocupam com o trabalhador e ganham funcionários motivados, produtivos e com o bem-estar lá em cima”, afirma.
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Passos para se estruturar financeiramente 1. Anote todas as despesas no papel durante 30 dias. Do cafezinho na padaria à prestação do carro. Nada pode ficar de fora. 2. Organize os resultados em uma planilha. Veja qual o percentual dos gastos em relação à receita. Se nada estiver sobrando ou faltando, é hora de cortar gastos. 3. Envolva a família. De acordo com Reinaldo Domingos, cerca de 80% das despesas do lar provém de todos os membros e não de apenas um indivíduo. A transparência é fundamental para que todos se envolvam e os resultados sejam mais eficazes. 4. Renegocie as dívidas. Tente trocar todas as dívidas por uma única apenas. 5. Se é servidor público, encerre a linha de crédito que mais deteriora a capacidade de pagamento, como o cartão de crédito ou o empréstimo pessoal. Troque pelo consignado. Se a margem desse foi comprometida, tente uma renegociação com os credores para ganhar mais prazo. 6. Pode parecer simples, mas nunca gaste mais do que ganha. 7. Aumente as receitas. Busque outras fontes de renda. O microempreendedorismo pode ser uma boa opção. 8. Não compre por impulso. Avalie se realmente precisa daquele produto ou serviço. Alguns especialistas recomendam não comprar de primeira. Se aquilo não for essencial, alguns dias serão suficientes para fazer você desistir. 9. Procure a ajuda de um profissional. Às vezes, trata-se de um problema que afetou a capacidade pessoal de solucioná-lo por conta própria. Fontes: Meg Gomes, Marcelo Fiche, Reinaldo Domingos e Heber Filho
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Raio-X da inadimplência do servidor público Confira números com comentários de Heber Filho, gerente de estratégia e gestão da Serasa Experian 29% dos servidores em geral são inadimplentes 31,7% dos servidores do sexo masculino são inadimplentes 25,7% das servidoras do sexo feminino são inadimplentes
Por região Norte
44,7%
Nordeste
34,3%
Centro-Oeste 32,1% Sudeste
26%
Sul
24,8%
* A região Norte apresenta o maior número de servidores endividados, porque segue a distribuição de renda e inadimplência no país. Lá e no Nordeste, se praticam os menores salários.
Por faixa etária De 18 a 30 anos - 37,3% De 31 a 35 anos - 28,1% De 36 a 40 anos - 29,8% De 41 a 50 anos - 30,9% De 51 a 60 anos - 28,3% 61 anos ou mais - 21,1%
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Por renda Até um salário mínimo
46,6%
Entre um e dois salários mínimos
32,9%
Entre dois e cinco salários mínimos 29,9% Entre cinco e 10 semestres Acima de 10 salários mínimos
325,9% 15,6%
* Os jovens entram no mercado em cargos que pagam menos, com faixas de salário que, normalmente, são menores tanto no setor público quanto no privado. Eles acabam se comprometendo com dívidas que superam seus ganhos mensais e se endividam por isso.
Aulas de educação financeira no TJDFT O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) tem um Centro Judiciário de Solução de Conflitos e de Cidadania (Cejusc), criado com a finalidade de promover a prevenção, o tratamento e a resolução de conflitos envolvendo consumidores em situação de alto endividamento. O Cejusc Superendividados surgiu em 2014, vinculado à segunda vice-presidência do órgão e, em 4 de fevereiro de 2016, a Portaria Conjunta nº4 transformou o programa em unidade judiciária com autonomia e estruturas próprias. O Superendividados é gratuito e voltado exclusivamente para os moradores do DF que estejam inadimplentes e queiram se reeducar financeiramente para sair do vermelho. Apesar do pouco tempo de existência, o programa tem média de 49% de acordos entre credores e endividados e um índice de 95% de satisfação. As primeiras conciliações se iniciam cerca de 45 a 60 dias depois que o cidadão manifesta interesse em participar do programa. O processo é longo, e o objetivo é mudar a mentalidade econômica das pessoas. “O nosso objetivo é fazer os efeitos da educação financeira perdurarem. O endividamento pode ser uma situação momentânea”, afirma Rafael Rico, educador financeiro do programa. A equipe do Superendividados conta com quatro funcionários: duas psicólogas, um educador financeiro e uma estudante de direito. A iniciativa também tem 20 voluntários, entre psicólogos, advogados, assistentes sociais e educadores financeiros. “Esses números se referem apenas à frente de tratamento. Na prevenção ao endividamento, fazemos palestras em órgãos públicos e em empresas privadas que solicitam”, diz Rafael, bacharel em direito pela Faculdade Anhanguera. 117
Embora atue como conciliador, o programa Superendividados é imparcial, isso é, não diz ao participante se ele deve ou não fazer acordos com os credores e em que condições isso deve ocorrer. A ideia é educar para que a pessoa possa tomar a melhor decisão. A resposta negativa a uma proposta de acordo das empresas também é considerada positiva, se tomada com consciência financeira. “Nós temos parcerias com universidades, como o Centro Universitário de Brasília (UniCeub) para dar um suporte psicológico ainda maior às pessoas.” Como participar
» Inscrições: super@tjdft.jus.br » Documentação necessária: nome completo, CPF, endereço e telefones para contato » Etapas: entrevista e apresentação de documentação necessária em um dos cinco fóruns do TJDFT (Fórum Desembargador José Júlio Leal Fagundes, próximo ao ParkShopping; Fórum de Brasília, do Paranoá, de Taguatinga e de Sobradinho). Endereços completos no link: bit.ly/2LbHF3q. » O programa em oficina sobre educação financeira, orientação financeira individual, orientação psicossocial individual, constelação familiar, grupo temático de enfrentamento, além de sessões de conciliação para renegociação das dívidas. Cobrança abusiva
Está endividado? Entenda o que a empresa pode ou não fazer na hora de requerer o pagamento:
» A instituição pode enviar o nome do cliente para negativação a partir do primeiro dia de atraso sem avisar sobre o procedimento. » A instituição credora não pode ligar depois das 20h ou nos fins de semana. Somente em horário comercial. » A cobrança não pode ser vexatória, ou seja, a empresa não pode ligar para o trabalho do endividado e informar a um colega sobre a dívida, por exemplo. » Nada de ameaças na cobrança. Isso é considerado abuso.
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» Não existe um limite máximo de ligações que a empresa pode fazer, mas, se o funcionário se sentir incomodado, pode pedir para não receber mais contatos, pois está ciente da situação. » Caso o constrangimento persista, o cliente pode acionar os órgãos de defesa do consumidor (ligando no 151) e, em último caso, até a Justiça.
Palavra de especialista Poupar para a aposentadoria
“Nossos pais e avós contribuíram com a previdência por anos e tiveram aposentadorias muito abaixo do que aquilo que pouparam ao longo do tempo. Os valores de recolhimento no futuro serão bem inferiores ao que contribuímos. A questão é que não dá para ter uma vida de qualidade se depender apenas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Até mesmo as aposentadorias do serviço público estão ameaçadas de uma nova correção nos valores, o que impacta na perda de poder aquisitivo. As pessoas devem ter uma previdência complementar. Isso passa por uma análise de qual valor elas precisam para compensar a ausência de sustentabilidade com a previdência tradicional. 119
Portanto, não dá para ficar dentro dessa redoma esperando melhorias do sistema. Essa reforma vem para complicar ainda mais, pois ela vai alongar o tempo necessário para se aposentar.” Reinaldo Domingos, presidente da Abefin e da DSOP Educação Financeira; doutor em educação financeira pela Florida Christian University, apresentador do canal Dinheiro à vista no YouTube *Estagiário sob supervisão da subeditora Ana Paula Lisboa
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Veículo: Correio Braziliense Data: 15/07/2018 Link: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2018/07/15/internas_economi a,695050/especialistas-pagar-multa-com-cartao-de-credito-pode-ser-perigoso.shtml
Especialistas alertam para o perigo de pagar multas com cartão de crédito Especialistas alertam para os altos juros e recomendam buscar alternativas de crédito. Simulação revela que dívida de R$ 2,7 mil, em 12 vezes, ficaria R$ 1 mil mais cara Bruno Santa Rita* postado em 15/07/2018 08:00
Após pesquisar na internet, Luiz Pablo decidiu que pagar à vista é melhor(foto: Bruno Santa Rita/Esp.CB/D.A. Press)
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Parcelar as multas de trânsito é uma alternativa para o condutor que não dispõe de dinheiro suficiente para saldar os débitos e não pode dispensar o uso do carro para cumprir as obrigações diárias. Porém, o motorista precisa ficar atento, porque os juros praticados não são nada amigáveis, e os especialistas recomendam checar outras possibilidades antes de optar pelo parcelamento. Em simulações feitas pelo Correio, no site Zapay, as taxas alcançaram 5% ao mês. Uma dívida de R$ 2.737,99, quando parcelada em 12 vezes, subiu para R$ 3.771,87, mais de R$ 1 mil do valor original. O parcelamento de multas e débitos de veículos foi permitido este ano. Após a Resolução nº 697 de 10 de outubro de 2017 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) credenciou empresas para realizarem o pagamento por meio de cartões de débito e de crédito. O educador e terapeuta financeiro Jônatas Bueno acredita que as taxas disponíveis são altas porque as companhias foram convidadas a participar do credenciamento. “Praticar juros mais altos desperta o interesse das empresas”, analisa. Outro motivo, avalia, é tirar do governo a responsabilidade sobre as questões financeiras. “Não é intuito do Detran tratar disso”, acrescenta. Bueno explica que multas e débitos precisam ser pagos. Porém, antes de parcelar, quem tem débitos pendentes deve checar alternativas mais baratas, como crédito pessoal ou consignado. Segundo ele, quando o parcelamento é a única opção, o condutor tem de verificar se o valor mensal caberá no orçamento.
Cortar pela raiz Para o educador financeiro Reinaldo Domingos, do canal Dinheiro à Vista, a possibilidade do parcelamento é positiva. “É uma medida que ajuda. Leva as pessoas a uma reabilitação do crédito”, justifica. Contudo, ressalta que não há muito o que fazer sobre os altos juros praticados. O ideal, conforme Domingos, é cortar o problema na raiz e evitar cometer infrações de trânsito. “A grande orientação é que as pessoas parem de ser multadas”, defende. Para quem já está enrolado com as multas, o especialista também recomenda procurar uma linha de crédito mais barata. Outra alternativa, orienta o educador financeiro, é buscar apoio na família ou com amigos. São empréstimos mais brandos que ajudam a quitar as multas de 122
uma vez. “Buscar uma liquidação à vista é o melhor dos remédios, mesmo que seja necessário pedir dinheiro emprestado para algum parente próximo ou amigo”, destaca. Por fim, Domingos afirma que, se for inevitável, o parcelamento precisa ser planejado. “É necessário honrar as prestações. Para isso, é sempre bom fazer uma perspectiva do orçamento mensal considerando o novo compromisso. É a única forma de lidar com um parcelamento sem aumentar as dívidas”, ensina. O professor de finanças do Insper Ricardo Rocha reforça as recomendações. “O ideal é fazer uma pesquisa sobre as melhores taxas”, recomenda. Caso haja reservas financeiras de emergência, essa também pode ser uma opção. “Às vezes, as pessoas têm medo de gastar o dinheiro guardado. Mas vale a pena usar o recurso de uma poupança e pagar à vista”, acrescenta. Caso o devedor assuma o parcelamento, Rocha alerta que a inadimplência é alta nesses casos, o que justifica os altos juros. O diretor de controle de condutores de veículo do Detran-DF, Uelson Sousa Prazeres, explica que uma saída para baratear o custo é a concorrência, diz Prazeres. “A porta para o credenciamento ainda está aberta. Quanto mais empresas aderirem, maior a competição e, consequentemente, menores taxas”, estima. Outra medida que deve estimular a adesão é a possibilidade de cadastramento dessas empresas em âmbito nacional. “O Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) deve soltar outra resolução que vai autorizar isso”, informa.
Única saída Prazeres destaca que um dos objetivos do parcelamento é possibilitar que as pessoas que precisam do carro diariamente para trabalhar possam usar os veículos. “Muitos motoristas dependem do veículo e não tinham como pagar os débitos”, argumenta. Tanto que, segundo ele, muitos usuários optaram por pagar as multas em parcelas. É o caso da comerciante e estudante de farmácia Vanessa Machado, 26 anos. Ela explica que, com o seu orçamento atual, não consegue quitar as multas. “É minha única saída”, lamenta. Quando questionada a respeito dos juros, Vanessa, que têm débitos de R$ 1,5 mil por dirigir usando o celular e por excesso de velocidade, diz não ter conferido o valor final. 123
Já o técnico de audiovisual Luiz Pablo Bezerra, 23, seguiu os conselhos dos educadores financeiros e pesquisou na internet a melhor forma de quitar o débito de R$ 2.729,61. Descobriu que a melhor opção era pagar à vista e decidiu esperar por recursos de um consórcio da sua empresa. “Vou usar esse dinheiro para quitar minhas multas. Se faltar, farei um empréstimo fora”, conta. * Estagiário sob supervisão de Simone Kafruni
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Veículo: Correio Braziliense Data: 06/08/2018 Link: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2018/08/06/internas_economi a,699437/problemas-financeiros-atingem-84-dos-trabalhadores-do-pais.shtml
Problemas financeiros atingem 84% dos trabalhadores do país, diz pesquisa Segundo pesquisa sobre saúde financeira dos trabalhadores, apenas 16% das pessoas empregadas conseguem planejar os gastos financeiros com a antecedência necessária AP Andressa Paulino* postado em 06/08/2018 18:27 / atualizado em 06/08/2018 18:45
(foto: Caio Gomez/CB/D.A Press)
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Mesmo com o Banco Central anunciando queda na taxa de inadimplência de 0,8 ponto percentual para pessoas físicas e redução de 1,5 ponto percentual para pessoas jurídicas, a lenta recuperação econômica não tem colaborado para os trabalhadores com problemas financeiros. Segundo a pesquisa sobre saúde financeira dos trabalhadores, apenas 16% das pessoas empregadas são capacitadas financeiramente, ou seja, conseguem pagar contas com o remuneramento mensal e planejam gastos com antecedência. Segundo o levantamento realizado pela Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), em parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e o Instituto de pesquisa Axxus, os outros 84% dos entrevistados enfrentam dificuldades quando o assunto é dinheiro e sofrem prejuízos por não entenderem de finanças. E o resultado são as dívidas, explica o presidente da Abefin Reinaldo Domingos. Para Domingos, que é dono de um canal da internet Dinheiro à vista, os dados alarmantes se justificam pela falta de educação financeira. “Nós, assim como nossos pais, não tivemos nenhum curso ou orientação que nos instruísse a usar adequadamente à nossa renda”, explicou o presidente da Abefin. De acordo com ele, as pessoas são estimuladas a consumir, mas não são ensinadas a poupar dinheiro. E o mercado de trabalho é o que mais sente as consequências, já que a dificuldade com finanças pode ter reflexo na produtividade dos profissionais. “Ao se endividarem, as pessoas perdem o foco no trabalho”, destaca o educador financeiro. Com o nervosismo em busca de alternativas, as pessoas chegam até a pedir demissão para conseguir quitar as dívidas com o dinheiro da recisão contratual, analisa Domingos.
Educação financeira Ter educação financeira requer muito equilíbrio de finanças e mudança de hábito, orienta Reinaldo Domingos. De acordo com ele, para elaborar um orçamento financeiro que leve à conquista de seus sonhos é preciso seguir quatro pilares: Diagnóstico, sonho, orçamento e poupança. “Primeiro é preciso diagnosticar os gastos. Depois dessa análise, é hora pensar em algum sonho, objetivo, que faça você querer economizar aquele dinheiro”, afirmou o educador financeiro. Com o sonho decidido é hora de estipular quantidade de dinheiro e tempo que precisará economizar para conquistar o objetivo “Mas sempre lembrando que é preciso guardar o dinheiro”, aconselhou Domingos. * Estagiária sob supervisão de Roberto Fonseca
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Veículo: Carta Capital (Envolverde) Data: 21/08/2018 Link: http://envolverde.cartacapital.com.br/mais-de-85-mil-alunos-aprendem-educacaofinanceira-nas-escolas/
Ana Maria 21/08/2018 0 Comentários
As iniciativas de educação financeira estão se multiplicando no país, principalmente após o tema se tornar obrigatório nas salas de aulas por definição da Base Nacional Comum Curricular, exemplo é que apenas a empresa DSOP Educação Financeira, que atende alunos em escolas em todo país estão com o programa desenvolvido em mais de 430 escolas de 20 estados, o que representa cerca de 87 mil alunos. O programa criado pela DSOP já vem sendo aplicado nas escolas a cerca de oito anos, tratando a educação financeira como um tema que vai muito além de números, abordando o
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assunto também de forma comportamental e incluindo todos os que participam da educação dos alunos no tema, como professores e pais. “Os resultados são surpreendentes, pois vemos que realmente conquistamos mudanças em todo o grupo que está envolvido nesses ensinamentos. E, hoje, é fundamental a criação de hábitos mais saudáveis e a motivação do consumo consciente para os alunos, tratando isso de forma lúdica e leve, mostrando que o dinheiro não é um inimigo, mas sim uma ferramenta que passará pelas mãos e que precisa ser tratado com respeito”, explica o presidente da DSOP, Reinaldo Domingos. Fato é que os materiais já são utilizados em mais de 115 cidades de 20 estados brasileiros. Desenvolvidos por educadores e especialistas são adequados a cada fase de aprendizado, que contemplam desde o maternal e a educação infantil até o ensino médio e profissionalizante. “Enxergo no projeto um grande diferencial não apenas para os alunos, mas para as famílias e para a comunidade. A DSOP vai muito além da Educação Financeira. Através do trabalho que é feito em sala de aula estamos revolucionando aquilo que entedíamos como educação. Educação também é sonhar, é entender que o futuro é repleto de sonhos e que podemos realizá-los”, afirma o Coordenador pedagógico do Colégio Santa Terezinha, na Zona Sul de São Paulo. De acordo com a diretora pedagógica da DSOP, Ana Rosa Vilches, a ideia é habilitar as instituições para inserir um tema que, apesar de ainda não ser consenso no país, é de grande importância para um futuro com mais sustentabilidade financeira. “A educação financeira nunca foi pauta nos lares e muito menos nas escolas, por isso, é uma das maiores carências da nossa sociedade. Nosso objetivo não é só fornecer material didático, mas também possibilitar aos educadores vivenciar essa aplicação em sala de aula e também aprenderem esses conceitos para suas vidas”, ressalta. Para 2019, a expectativa é de um grande aumento no número de escolas adotantes, principalmente em função da obrigatoriedade do tema pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o que faz com que o movimento de escolas pela procura de informações sobre o projeto esteja aumentando consideravelmente. (#Envolverde)
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Veículo: CBN Londrina Data: 20/08/2018 Link: https://cbnlondrina.com.br/materias/pesquisa-aponta-que-mais-de-85-dos-brasileiroscom-carteira-assinada-compram-parcelado-e-nao-pagam-em-dia
SEGUNDA, 20/08/2018, 06:30
Pesquisa aponta que mais de 85% dos brasileiros com carteira assinada compram parcelado e não pagam em dia Para economista esses números geram preocupação já que o quadro de desemprego cresce no País. A Associação Brasileira de Educadores Financeiros – Abefin, divulgou uma pesquisa feita com funcionários registrados em empresas em 11 estados brasileiros. A pesquisa revelou que 85% dos colaboradores ouvidos compram parcelado e não conseguem pagar as contas em dia. De acordo com o economista Marcos Rambalducci, esses números representam uma fatia de pessoas que estão empregadas e tem acesso a crédito, por isso preferem pagar parcelado e muitas vezes deixam algumas contas para traz acreditando em benefícios para quitá-las. Mas Rambalducci, aponta preocupação com o resultado da pesquisa. Hoje são milhares de desempregados e ainda há demissões em alguns setores, muitas vezes o trabalhador atrasa a dívida tendo a renda mensal 129
garantida, agora se perder o trabalho a situação se agrava e o quadro econômico do País sofre com a inadimplência. O economista ressalta que apesar dos créditos é preciso tomar cuidado na hora de comprar parcelado, as dívidas atrasadas podem gerar contas impagáveis com juros altíssimos. Apenas 14% dos entrevistados preferem pagar as compras à vista. Por Bruno Carraro
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Veículo: CBN Campinas Data: 20/08/2018 Link: https://www.portalcbncampinas.com.br/2018/08/doutor-em-educacao-financeirapresidente-da-associacao-brasileira-de-educadores-financeiros-reinaldo-domingos-falasobre-o-13o-dos-aposentados/
Doutor em educação financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros, Reinaldo Domingos fala sobre o 13º dos aposentados Por Marco Guarizzo 15 de agosto de 2018
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Veículo: Infomoney Data: 22/08/2018 Link: https://www.infomoney.com.br/blogs/financas-pessoais/financas-emcasa/post/7582140/13-dos-aposentados-caminhos-para-a-melhor-utilizacao
BLOG POR REINALDO DOMINGOS EM BLOGS / FINANCAS-PESSOAIS / FINANCAS-EMCASA 22 AGO, 2018 16H45
13º dos aposentados: caminhos para a melhor utilização Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começam a receber a partir do dia 27 deste mês a primeira parcela do 13º salário, que corresponde a 50% do valor. Com esse dinheiro extra em mãos, muitos beneficiários podem se perguntar qual o melhor destino: quitar dívidas, consumir ou investir?
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Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começam a receber a partir do dia 27 deste mês a primeira parcela do 13º salário, que corresponde a 50% do valor. Cerca de 30 milhões de beneficiados terão direito ao abono salarial e a estimativa do Governo Federal é que a antecipação da chamada gratificação natalina injete R$ 20,6 bilhões na economia do País. Com esse dinheiro extra em mãos, muitos beneficiários podem se perguntar qual o melhor destino: quitar dívidas, consumir ou investir? Preparei algumas orientações para quem será contemplado com o adiantamento. Evite deixar esse recurso extra na conta corrente, já que ele poderá ser facilmente gasto em pouco tempo. Procure canalizar esse dinheiro para um propósito específico. Recomendo também que não seja utilizado para quitar dívidas, mas sim que seja poupado para a realização dos sonhos, afinal, não podemos depender de valores extras para pagar as contas e sim utilizar o orçamento que já possuímos. É importante lembrar que, antes de tomar qualquer decisão, é preciso conhecer a situação financeira em que se encontra. Para tanto um diagnóstico financeiro é primordial. Anote todos os gastos ao longo de um mês, separando-os em categorias (alimentação, combustível, vestuário, etc.). Assim é possível ver exatamente onde existem excessos e com o que está gastando cada centavo do dinheiro, podendo assim diminuí-los ou até cortá-los, se for o caso. Após essa primeira análise será possível descobrir se está endividado, equilibrado ou investidor podendo decidir com mais cautela o que fará com o adiantamento do 13º salário. Caso esteja endividado, é preciso saber exatamente o que se deve e para quem, dando prioridade às dívidas que possuem os maiores juros, como cheque especial e cartão de crédito, por exemplo. Pense se essa dívida é recorrente para poder sanar o problema na causa, já que esse valor extra não virá todos os meses. Portanto antes de sair usando o 13º para pagar, converse com o credor e tente renegociar, para conseguir descontos e/ou melhores condições de pagamento. Outra alternativa é fazer uma reserva financeira, isso porque gastos extras de fim de ano como compras de Natal, além dos custos de IPVA, IPTU ou mensalidades de escolas em janeiro, podem trazer um grande desequilíbrio financeiro para quem não se planejou. Essa reserva estratégica também poderá ser utilizada para emergências como a quebra do carro ou de algum eletrodoméstico, por exemplo. Já para quem pretende investir, a orientação é pulverizar os valores em diversas modalidades, deixando uma parte na poupança, outra no Tesouro Direto ou até mesmo investindo em uma previdência privada, por exemplo. Aplicando esse recurso é possível ter um rendimento até a data que esse benefício seria efetivamente pago. 133
O mais importante é criar o hábito de poupar para ter uma vida financeira mais saudável, tomando as rédeas dos próprios recursos e sabendo como irá utilizá-los em todos os momentos. Importante: As opiniões contidas neste texto são do autor do blog e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney.
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Veículo: Folha de São Paulo/Agora SP Data: 29/08/2018 Link: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/08/parentes-sao-os-que-mais-sofrem-comcalote-de-inadimplente.shtml
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Veículo: Agora SP Data: 09/08/2018 Link: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/07/conheca-os-cuidados-ao-tomarcredito-para-limpar-nome.shtml
Conheça os cuidados ao tomar crédito para limpar nome Empréstimo para negativado foi a saída para 16% dos brasileiros endividados nos últimos 12 meses
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Veículo: O Globo Data: 15/07/2018 Link: https://oglobo.globo.com/economia/inadimplencia-do-ensino-superior-privadosupera-de-pessoas-fisicas-22887888
Inadimplência do ensino superior privado supera a de pessoas físicas Instituições de pequeno porte são as que registraram índices mais altos de atrasos nas mensalidade POR LETYCIA CARDOSO 15/07/2018 9:38 / ATUALIZADO 15/07/2018 10:49
Crise econômica e mudanças no Fies fizeram aumentar número de devedores Guilherme Leporace / Agência O Globo
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RIO - A inadimplência do ensino superior privado no Brasil superou a de pessoas físicas, medida pelo Banco Central (BC), no ano passado. Enquanto nos demais setores da economia a taxa foi de 5,25%, nas faculdades bateu 8,93%. Na comparação com 2016, as instituições de pequeno porte foram as que registraram os índices mais altos para atrasos de pagamento superiores a 90 dias: 12,7%, bem acima das universidades de médio porte (6,5%) e das de grande porte (7,2%), segundo um levantamento feito pelo Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp). Para ajudar os estudantes a driblar as dificuldades financeiras que surgem no caminho até o diploma, o GLOBO elaborou um guia com dicas sobre como obter desconto na mensalidade ou se cadastrar para obter uma bolsa de estudos. Além disso, detalha os direitos dos alunos e as regras do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). As projeções para 2018 — feitas pela Assessoria Econômica do Semesp, com base em indicadores de atividade econômica, número de contratos do Fies e entrevistas com mantenedores de instituições de ensino superior — também não são positivas: apontam para o aumento da inadimplência, que deve fechar o ano em torno de 9,05%. — A razão seria o prolongamento da crise econômica, agravada pelo cenário político totalmente indefinido, além da redução na oferta de crédito próprio das instituições aos alunos — disse Rodrigo Capelato, diretor executivo do Semesp. Para não comprometer o orçamento, a estudante de Publicidade Yasmin Joviano, de 23 anos, teve que mudar de universidade no meio do curso, já que a mensalidade aumentava a cada período, chegando a R$ 2 mil. Com a transferência, ela ganhou 50% de desconto. Hoje, tem a despesa mensal de R$ 800, que paga com a ajuda da mãe, babá, e do pai, carregador de alimentos. A mesma solução não foi suficiente para Cynthia Maximiano, de 21 anos. Mesmo sendo bolsista (com 50% de abatimento), ela não conseguiu manter em dia a mensalidade do curso de Jornalismo, que paga com a renda de um estágio e a ajuda da mãe, aposentada. Por causa da dívida relativa aos dois
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últimos meses, ela não consegue a renovação da matrícula para o próximo semestre: — Quando o financeiro da faculdade era da própria instituição, era possível pagar o valor original, mesmo após o vencimento. Hoje, o financeiro é terceirizado, e não aceitam negociação. Devido ao crédito do Fies, a estudante de Administração Stephanie Prazeres, de 28 anos, deveria pagar R$ 100 mensais, em vez de R$ 800. Mas, depois de ficar desempregada, ela parou de pagar e já acumula uma dívida de R$ 1.200. Planejamento é necessário para a saúde financeira Antes de começar a faculdade em uma instituição privada, é preciso analisar quanto esse investimento custará e qual a capacidade financeira do aluno ou da família que irá arcar com essa despesa. De acordo com o educador financeiro da DSOP Adenias Gonçalves, o aluno deve optar pelas alternativas mais econômicas no seu dia-a-dia, incluindo morar com amigos ou em república; usar transporte público ou andar de bicicleta; comer em lanchonetes ou levar marmita. Além disso, deve controlar os gastos extras, como baladas. _ Às vezes, a universidade é vista como status. Muitos estudantes se endividam porque começam a usar créditos do cartão e cheque especial como uma extensão do salário, quando eles não são. - opinou o educador. Gonçalves ainda aconselha, antes de renegociar uma dívida, organizar as finanças para descobrir a real capacidade de pagamento e, assim, fazer um acordo que possa honrar. Entretanto, a inadimplência não é só provocada por descontrole financeiro. Muitas vezes, é decorrente da perda da fonte de renda. Para tais situações, existe o seguro educacional, que cobre o pagamento dos estudos até o fim do curso, em caso de morte ou acidentes que provoquem invalidez do responsável pelas mensalidades, ou por alguns meses, em caso de demissão. O contrato pode ser feito pela faculdade ou pelo próprio estudante.
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_ A procura pelos seguros educacionais vem crescendo com a crise. Muitas instituições embutem esse custo em suas mensalidades, que costuma ser cerca de 1% a 2% do valor.- contou José Varanda, professor da Escola Nacional de Seguros.
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Veículo: DCI Data: 20/07/2018 Link: https://www.dci.com.br/financas/dinheiro-ainda-e-a-forma-de-pagamento-maisusual-1.725310
BANCO CENTRAL
Dinheiro ainda é a forma de pagamento mais usual MÔNICA BAPTISTELLA • SÃO PAULO Publicado em 20/07/18 às 05:00
Pesquisa do Banco Central (BC) mostra que apesar do avanço das tecnologias na área de meios de pagamento, o dinheiro em espécie ainda é o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros. Segundo dados da pesquisa “O brasileiro e sua relação com o dinheiro”, divulgados ontem (19), 96,1% de mil entrevistados responderam que, além de outros meios, também fazem pagamentos em espécie. Na mesma questão, 51,5% mencionaram que realizam desembolsos com cartão de débito e 45,5% utilizam o cartão de crédito. Para o educador financeiro da DSOP Educação Financeira, Pedro Madureira, a preferência se dá, principalmente, pela praticidade do dinheiro juntamente com um maior nível de endividamento dos brasileiros. “Com a crise, o índice de endividamento da população chegou a níveis muito altos, o que chegou a afastar as 163
pessoas do uso e até mesmo do acesso aos cartões. A maioria ainda tem um padrão de vida considerado simples. São pessoas que possuem algum dinheiro guardado e decidem optar pelo uso de cartões apenas na hora de realizar compras mais caras, como uma troca de televisão”, explica ao DCI. Segundo ele, o uso do dinheiro em espécie ainda é algo consolidado no País, mas ao mesmo tempo vem se adequando às inovações. “Vemos que até diversos aplicativos, como o Uber, disponibilizaram a forma de pagamento em dinheiro, justamente para atrair essas pessoas que não podem ter um cartão de crédito e que ainda carregam dinheiro nas carteiras”, comenta. Uso no comércio
O estudo ainda mostra que 52% dos recebimentos no comércio ocorrem com o uso de cédulas e moedas. Cinco anos antes, porém, o percentual estava em 57%. No mesmo período, o recebimento de pagamentos por cartões de crédito caiu de 35% para 31%. Modalidade de pagamento que possui um custo maior para o comerciante, o cartão de crédito mostrou retração, enquanto o recebimento por cartão de débito saltou de 4% para 15%. Na lista aparecem ainda o uso de vale refeição/alimentação, que passou de zero para 1%.
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Veículo: Correio Braziliense Data: 22/08/2018 Link: http://blogs.correiobraziliense.com.br/vicente/com-dolar-alto-momento-e-de-cautelapara-os-turistas-dizem-especialistas/
Com dólar alto, momento é de cautela para os turistas, dizem especialistas Publicado em 22/08/2018 - 15:26 Vicente NunesEconomia
GABRIEL PONTE HAMILTON FERRARI As pessoas com viagem marcada para o exterior precisam ter cuidado com a alta da moeda norte-americana. Em consulta às agências de câmbio de Brasília, o Blogverificou que o dólar turismo varia entre R$ 4,23 e R$ 4,28 para a compra da moeda em espécie, e de R$ 4,47 a R$ 4,49 para cartões pré-pagos.
De acordo com educadores financeiros, o consumidor precisa ter cautela para não sair no prejuízo. Eles defendem que é preciso refazer as contas e, se preciso, reajustar o roteiro da viagem aos novos custos. Além disso, a recomendação é fazer compras da moeda em partes, para não ficar refém de possíveis disparadas da moeda.
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O presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros, Reinaldo Domingos, explicou que qualquer previsão a ser feita para os próximos meses sobre o futuro do dólar, até o período das eleições, será “mera especulação”. “Quem estava pensando em viajar para fora do país e precisaria trocar o real pelo dólar terá que repensar os gastos. Esse valor pode aumentar bastante, pois entram na conta a passagem aérea, passeios, IOF (Imposto sobre operações financeiras) do cartão de crédito, etc”, disse Domingos. Portanto, aquele que ainda não tinha se programado para uma viagem internacional, pode adiá-la para se planejar melhor e não correr o risco de se endividar seriamente. Terezinha Rocha, especialista em finanças pessoais, declarou que também é preciso ter cuidado com o cartão de crédito durante a viagem. “Os juros são altíssimos, então é preciso enquadrar tudo no planejamento. Esse ditado de ‘quem converte não se diverte’ não existe, porque vai fazer com que a pessoa pague dívidas no futuro”, alegou Rocha. Brasília, 15h22min
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VeĂculo: Agora SP Data: 06/08/2018 Link: https://www.agora.uol.com.br/grana/2018/08/1977914-aposentados-idosos-voltam-aser-os-chefes-da-familia.shtml
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Veículo: Infomoney Data: 08/08/2018 Link: https://www.infomoney.com.br/blogs/financas-pessoais/financas-emcasa/post/7555947/maioria-dos-colaboradores-brasileiros-enfrentam-dificuldadesfinanceiras
BLOG POR REINALDO DOMINGOS EM BLOGS / FINANCAS-PESSOAIS / FINANCAS-EMCASA 08 AGO, 2018 13H20
Maioria dos colaboradores brasileiros enfrentam dificuldades financeiras Em pesquisa divulgada recentemente pela Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), em parceria com a Unicamp e o Instituto Axxus, revelou-se que apenas 16% dos colaboradores brasileiros são capacitados financeiramente. Já 84% dos entrevistados enfrentam dificuldades para lidar com o dinheiro, sofrem prejuízos ou não entendem de finanças.
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Percebo que é cada vez mais urgente debatermos a inserção da educação financeira nas empresas. Digo isso, pois em pesquisa divulgada recentemente pela Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), em parceria com a Unicamp e o Instituto Axxus, revelou-se que apenas 16% dos colaboradores brasileiros são capacitados financeiramente, ou seja, conseguem pagar suas contas com o remuneramento mensal e planejam seus gastos com antecedência. Já 84% dos entrevistados enfrentam dificuldades para lidar com o dinheiro, sofrem prejuízos ou não entendem de finanças. Essa situação pode influenciar diretamente na produtividade das empresas, já que um funcionário desequilibrado financeiramente, sem dúvida, perderá o foco no trabalho, ou então receberá ligações de cobradores no horário do expediente, e em casos mais graves, podem forçar a demissão para quitar as dívidas com o dinheiro da rescisão contratual. Tudo isso compromete o desenvolvimento das atividades e até mesmo na rentabilidade das empresas. Para conseguir mudar esse cenário vejo como a única saída implementar a educação financeira, sendo esse um grande benefício aos colaboradores. Mas por que educar financeiramente? Explico. Muitos acreditam que a solução para os problemas financeiros é apenas receber um aumento salarial ou outros benefícios. Mas é preciso aprender a administrar a quantia que se tem, antes mesmo de buscar mais, caso contrário, quanto mais ganhar, mais irá gastar. A educação financeira dentro da empresa leva todo um suporte para que esse profissional passe a mudar seus hábitos e comportamentos, aprenda a administrar os recursos financeiros, assim terá mais chances de equilibrar as finanças, respeitando o limite de seu padrão de vida. Não se trata somente de cursos de investimentos ou palestras. A educação financeira nas empresas vai além, pois é diretamente ligado à responsabilidade social da empresa, beneficiando assim os familiares, comunidade e a própria organização. Concluo afirmando que a empresa que investe em programas de educação financeira também ganha, visto que seus colaboradores trabalham com mais prazer, mais tranquilidade e buscando crescimento, pois retomam a consciência de ter objetivos. Importante: As opiniões contidas neste texto são do autor do blog e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney.
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Veículo: Agora SP Data: 12/08/2018 Link: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/08/crise-leva-brasileiro-a-buscaraulas-de-como-poupar.shtml
Crise leva brasileiro a buscar aulas de como poupar Jovens usam rap para ensinar finanças na periferia de São Paulo
Jhonata Montans e Ana Carolina Ferreira fizeram um curso para aprender a guardar dinheiro - Rubens Cavallari/Folhapress
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Veículo: R7 Data: 09/07/2018 Link: https://noticias.r7.com/economia/veja-como-quitar-as-dividas-e-limpar-o-nome-sujo09072018
Veja como quitar as dívidas e limpar o nome sujo Levantamento do SPC Brasil mostra que cerca de 63 milhões de brasileiros estavam com o nome sujo no mês de maio deste ano
ECONOMIA Giuliana Saringer, do R7 09/07/2018 - 05H00
O Brasil tem 63 milhões de consumidores com o nome sujo segundo o levantamento de maio do SPC Brasil. A publicitária Muriel Cristina e a assistente de relacionamento Natália Trindade já fizeram parte dos inadimplentes do país, mas conseguiram pagar as dívidas e limpar o nome por meio da renegociação. A publicitária Muriel Cristina teve que arcar com o nome sujo ao emprestar o cartão de crédito para um familiar, que se descontrolou e gastou muito mais do que deveria. Já a assistente de relacionamento Natália Trindade fez dívidas no começo da vida financeira e também ficou negativada. Muriel começou a ter problemas para conseguir limites maiores de crédito, por causa das dívidas. “Eu decidi que eu queria reverter essa situação. Quebrei todos os cartões, cortei o acesso a conta para essa pessoa e fui descobrir quanto eu estava devendo”, diz. A publicitária começou a se organizar e cortar alguns gastos como festas, baladas e restaurantes, juntando tudo que conseguia para acabar com a dívida. “Eu 181
comecei a me organizar, juntando pelo menos metade do que eu ganhava. Chegou uma hora que eu mudei de emprego, peguei rescisão, férias, 13º. Liguei no banco e falei que não tinha 5 mil e tinha 3 mil reais”, explica. Durante um ano, apertou o orçamento para honrar com as dívidas, buscando sempre negociar e pagá-las à vista. A assistente de relacionamento Natália Trindade começou a lidar com as dívidas em 2014, aos 18 anos, quando conseguiu um emprego e passou a ter salário. Na época, se descontrolou, usando o cartão de crédito e o limite da conta bancária recém-aberta. “O cartão de crédito é um poder na nossa mão, principalmente quando você acaba de entrar no mundo financeiro. Você acha que acaba sendo muito fácil, mas acabou não sendo. Eu só consegui limpar depois de dois anos”, conta. Natália explica que entrou em contato com o banco assim que teve condições de começar a renegociar a dívida, que era de cerca de R$ 1 mil e chegou a R$ 5 mil por causa dos juros. Com a renegociação, pagou por volta de R$ 900, em parcelas. Segundo o presidente da DSOP Educação Financeira, Reinaldo Domingos, a renegociação da dívida é importante, mas deve ser feita com atenção. “Não é para dar calote, mas também não é para fazer acordo que não der para honrá-lo”, afirma. Reinaldo fala sobre hábitos financeiros no YouTube, no canal “Dinheiro à vista”. Para ele, ficar com o nome sujo pode ser a solução para que a pessoa reorganize a vida financeira. “Quando esse momento chega, por mais que seja assustador, é o grande momento da sua vida, de recomeço. De que você retome o controle do dinheiro que entra, que sai”, diz.
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Controle financeiro deveria ser um hábito de todos Marcos Santos - USP Imagens
Como limpar o nome A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, afirma que o primeiro passo para limpar o nome é resolver o problema assim que possível. Ficar adiando a dívida pode torna-la ainda maior. “Quanto mais você deixar para depois, mais consequências você vai ter, seja o nome sujo, sejam o aumento das dívidas ou o corte de um serviço importante [como água e luz de casa]”, afirma. Marcela diz que anotar os gastos e receitas são atitudes que todos deveriam ter, para controlar de fato a vida financeira. Assim, fica mais fácil avaliar o que é necessário e o que é apenas um gosto da pessoa, que pode ser cortado por um período para que a dívida seja paga. Segundo Domingos, assim que a pessoa conseguir realizar o pagamento da dívida, é necessário acionar o credor: “é importante que depois que faça o pagamento, eu peça ao credor que tire o nome do Serasa ou SCP”. A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, diz que as atitudes preventivas são as mais importantes para não ficar com o nome sujo no mercado. Segundo ela, a economia se recupera da recessão, mas as mudanças ainda não chegaram ao mercado de trabalho e, portanto, ao bolso dos consumidores. A reserva financeira é o primeiro ponto para evitar ficar com o nome sujo.
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“A reserva não é fácil de fazer quando o consumidor está com o orçamento apertado. Mas é importante que faça, nem que seja um pouco por mês. Por exemplo, uma família que come pizza toda semana, pode deixar de comer uma vez para economizar R$ 50”, explica. Outra atitude preventiva é evitar grandes compromissos financeiros, como a compra de um carro. Para ela, o ideal é assumir esse tipo de compromisso somente quando necessário para não criar uma grande dívida. Endividamento gerou aprendizado Segundo Muriel, o momento de tensão fez com que aprendesse a não emprestar mais os cartões e também a negociar mais. “Tudo o que eu vou comprar eu tento pagar à vista para ganhar desconto. Se não for a vista, compro no cartão para ganhar milhas”, explica. Além disso, começou a buscar sempre por cupons de desconto, para poder comprar itens e sair com preços mais vantajosos. De lá para cá, as contas se tornaram prioridade, sendo pagas no dia em que o salário cai na conta. “Eu aprendi a investir o dinheiro para ter o dinheiro se acontecer alguma coisa”, diz, falando sobre a importância de criar uma reserva de emergência para não ficar com o nome sujo de novo. Natália passou a controlar todos os gastos e receitas, tanto da conta corrente como as despesas do cartão de crédito. “Eu fiquei endividada com besteira. Eu achava que precisava, mas não precisava. Eu era muito nova. Ainda sou nova, mas tenho mais consciência”, diz. Bancos podem negar crédito? A inadimplência causa reflexos na rotina de Natália até hoje: “mesmo depois de eu estar mais estável, não consegui um cartão de crédito. Isso acontece até hoje”. Segundo Marcela, os bancos podem impedir crédito mesmo que a pessoa tenha limpado o nome. “O banco leva em conta várias variáveis: se a pessoa tem emprego, se apresenta garantia e o histórico da pessoa. É direito do banco negar o crédito para quem achar que deve”, explica. 184
O consumidor pode tentar reverter a situação, construindo um histórico de “bom pagador”. “Se eu fiquei inadimplente, o banco vai negar crédito para mim. Se eu faço tudo direitinho, o banco vai poder olhar de outra forma”, exemplifica.
"Se eu faço tudo direitinho, o banco vai poder olhar de outra forma" Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil Hoje, os bancos só conseguem avaliar os pagamentos que a pessoa realiza na instituição financeira. Com a implementação do Cadastro Positivo, será possível avaliar todo comportamento de pagamentos dos consumidores.
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Veículo: R7 Data: 21/07/2018 Link: https://noticias.r7.com/prisma/o-que-e-que-eu-faco-sophia/teste-voce-e-seu-par-saoum-casal-com-bom-futuro-financeiro-21072018
Teste: Você e seu par são um casal com bom futuro financeiro? Responda com sinceridade às perguntas elaboradas pelo educador Reinaldo Domingos para descobrir se o casal se afina quando o assunto é dinheiro
O QUE É QUE EU FAÇO SOPHIA Do R7 21/07/2018 - 05H01
Como é a relação do casal com o dinheiro? Se namoram ou estão casados e há objetivos em comum, conseguem conversar sobre dinheiro ou esse é um assunto a ser evitado? Neste teste elaborado pelo educador financeiro Reinaldo Domingos, o mais importante é responder com sinceridade para descobrir em que pé as coisas estão entre o casal e ler as dicas para melhorar esse relacionamento do ponto de vista financeiro.
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Veículo: R7 Data: 27/08/2018 Link: https://noticias.r7.com/prisma/o-que-e-que-eu-faco-sophia/aposentado-saiba-comousar-bem-e-o-que-nao-fazer-com-o-13-salario-27082018
Aposentado: saiba como usar bem (e o que não fazer) com o 13º salário Confira as dicas da educadora financeira Cíntia Senna para aproveitar melhor a primeira parcela e também o que não fazer com o dinheiro o o
O QUE É QUE EU FAÇO SOPHIA Do R7
27/08/2018 - 05h00
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O QUE É QUE EU FAÇO SOPHIA Do R7
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Começar ou reforçar a reserva financeira é sempre uma boa opção Getty/Playbuzz 191
Os aposentados e pensionistas do INSS recebem nesta segunda-feira (27) a primeira parcela do seu 13º salário. Antes de sair gastando sem pensar, confira as dicas da educadora Cíntia Senna, da escola de educação financeira DSOP. "O ideal seria que o aposentado conseguisse reservar esse valor para realização de objetivos e não apenas canalizar para as compras do mês. Mas infelizmente a maioria não consegue fazer isso por já ter muitas dívidas, prestações, compromisso assumidos", diz. Mesmo que use o dinheiro para quitar dívidas, é preciso analisar quais são esses compromissos, quais são essas dívidas, quais as que têm juros mais altos e o quanto esse dinheiro efetivamente vai ajudar a solucioná-las.
Pague dívidas, mas atenção... Antes de sair quitando as dívidas, é preciso avaliar se o 13º vai realmente ajudar a resolver pagando a dívida na totalidade ou só vai enxugar gelo. Como assim? "As vezes o aposentado está em dívida com cartão, com cheque especial, e o que acontece é que o 13º só vai dar conta de pagar uma parcela, e ele vai continuar com a dívida em aberto e sem conseguir resolver. Se o 13º salário só servir para pagar uns poucos juros e a dívida continuar lá, crescendo, é melhor avaliar primeiro a situação financeira, ver o que gerou esse endividamento. Se o dinheiro só servir para pagar uma conta e começar a se endividar novamente, tem algo errado aí", diz.
Guarde o dinheiro para o começo do ano Lembre-se de que janeiro é um mês de gastos pesados com impostos como IPTU, IPVA, além das parcelas que começam a cair do Natal, para quem exagerou nas compras. Guarde uma parte do 13º para honrar esses compromissos.
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Comece uma reserva financeira Se ainda não tem nenhum dinheiro guardado, aproveite para usar o 13º para começar uma reserva financeira. "Use o dinheiro para cuidar de seus objetivos que não sejam apenas pagar contas: pode ser fazer uma viagem, ou até usufruir o período de liquidações comprando algo que precise à vista, sem se endividar". Guarde o dinheiro em uma aplicação de renda fixa, preferencialmente, como uma poupança ou no Tesouro Selic, por exemplo. Se não tem conhecimento, evite aplicar em renda variável, como ações na Bolsa, ou fazer um plano de previdência privada, que só deve ser usado para dinheiro que só vai ser usado no longo prazo (acima de 10 anos).
O que NÃO fazer com o 13º salário? Não faça novas dívidas Não use o dinheiro para fazer novas dívidas Não use o dinheiro para dar entrada e e fazer uma nova compra pontual. Ou acabar se comprometendo com algo que vai gerar uma nova fonte de despesas, como um celular novo ou um plano de serviços.
Não empreste o dinheiro Evite emprestar o dinheiro para parentes ou para outras pessoas, pois poderá precisar de dinheiro e se endividar novamente. Esse dinheiro deve ser usado, preferencialmente, como uma reserva financeira.
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Veículo: Correio da Bahia Data: 27/08/2018 Link: https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/seu-dinheiro-confira-10-coisas-quevoce-precisa-saber-sobre-as-fintechs/
Priscila Natividade priscila.oliveira@redebahia.com,br 27.08.2018, 05:46:00 Atualizado: 27.08.2018, 05:51:38
(Ilustração: Morgana Miranda/ CORREIO)
Seu dinheiro: 10 coisas para saber sobre as fintechs Juros menores e custo zero de manutenção são algumas das vantagens prometidas pelas startups financeiras
O modelo de banco no qual o consumidor precisava se deslocar até a agência para abrir uma conta ou resolver pendências está mudando: cada vez é menos físico e mais digital. Esta transformação atende pelo nome de fintechs, que são companhias de tecnologia voltadas para o mundo financeiro. Essas empresas estão no mercado para dar novas alternativas na relação 195
banco e cliente e acirrar a disputa pela oferta de crédito, prometendo taxas menores e ganhos maiores. Por isso, a reportagem listou 10 pontos importantes que o consumidor precisa saber antes de colocar o dinheiro dele em uma fintech. Seja na contratação de um crédito ou na aplicação em um investimento, as fintechs apostam em vantagens como taxa zero na manutenção da conta, custos reduzidos na operação de investimentos e juros no cheque especial a partir de 2,03% (veja no tira-dúvidas abaixo). Por outro lado, as taxas de empréstimo pessoal são maiores que as cobradas pelos bancos tradicionais, 4,82%, em média, face a 3,59% dos bancos físicos. O comparativo foi feito pelo educador financeiro e colunista do CORREIO, Edísio Freire, que vê como vantagem a agilidade das plataformas financeiras digitais, mas alerta que o consumidor pode não encontrar um atendimento tão personalizado. “Os critérios de avaliação de crédito são mais impessoais, o que aumenta as chances de negativa”, diz. Alternativa Os atrativos levaram o universitário Roberto Paim a trocar o cartão de crédito do banco por um de uma fintech. Além do cartão, ele também optou pela conta digital. “Eu tinha sempre dificuldade de saber qual valor da minha fatura antes dela ser fechada. Além disso, nos cartões convencionais, é uma burocracia chata pra resolver qualquer questão, por menor que seja”, justifica. Esta desburocratização, como destaca o diretor da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Miguel de Oliveira, tem aumentado a popularidade das startups financeiras. “É um segmento que tende a crescer não só com a entrada de novas empresas no mercado, mas pelos próprios bancos que já se movimentam e estão criando bancos digitais com receio de perder sua importância e espaço”. Para o educador financeiro da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Cassio Motomura, outro motivo que tem levado o consumidor a sair do tradicional é o de ter um poder maior na hora de gerir sua conta. “O alto nível tecnológico torna o acesso a esses serviços mais rápido, fácil e com um custo menor, o que dá mais autonomia para acompanhar suas finanças”.
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São confiáveis? Atualmente, as fintechs têm autorização do Banco Central (BC) para movimentação de uma conta, utilização de cartões, concessão de crédito ou aplicação financeira. Inclusive, elas passaram a operar como conta salário, mercado que até o último mês era exclusivo dos bancos tradicionais. Segundo a economista do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Ione Amorim, antes de abrir uma conta ou contratar um produto ou serviço de uma fintech, o consumidor precisa verificar se a empresa está autorizada a funcionar pelo Banco Central e conferir sua reputação nos órgãos de defesa do consumidor e em sites na internet. “Muitas empresas ainda estão em fase inicial de operação no mercado e podem não oferecer todos os serviços. Algumas só permitem que os cartões sejam utilizados para saques, outras que só permitem a realização de pagamentos ou ainda não possuem ampla aceitação no mercado. O consumidor deve estar atento a isso”, completa a especialista. Uma das maiores preocupações com as fintechs é se elas dispõem de capital suficiente para garantir a remuneração dos seus clientes.De acordo com a Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs), 75% dessas empresas registraram crescimento no último ano. Para metade delas, o aumento passou dos 30%. Números e percentuais que indicam que as fintechs vieram para ficar. Tire suas dúvidas sobre as fintechs Por que as fintechs estão chamando a atenção do consumidor e do mercado? As fintechs oferecem produtos e serviços financeiros que antes eram restritos aos bancos de varejo, como por exemplo o mais básico deles: a conta- corrente. A diferença é que o acesso a esses serviços é mais rápido e fácil, além do custo para ter acesso a eles ser menor em relação aos grandes bancos. Quais são os principais diferenciais competitivos das fintechs em comparação com os bancos comuns? A principal vantagem das fintechs É o alto nível tecnológico, que justifica uma estrutura enxuta e de baixíssimo custo. Com gastos muito menores, as fintechs podem oferecer produtos e serviços com condições mais vantajosas para os clientes. Como funcionam as Fintechs? As fintechs funcionam como empresas que aliam setores da tecnologia e serviços financeiros, que adotam modelos de negócios escalonáveis e inovam em 197
produtos e serviços que buscam preencher a lacuna deixada por instituições financeiras tradicionais, como os bancos, por exemplo. De que maneira os bancos tradicionais estão reagindo às fintechs? Os players atuais estão direcionando seu foco para a inovação e assim aumentar sua eficiência operacional e expandir. tudo isso muito estimulado pelo o espaço que as fintechs vem ocupando no mercado. Outro ponto nesta disputa está na adequação de custo das taxas e de produtos. O que ainda é um desafio para fintechs? As fintechs ainda tÊm dificuldades para conquistar clientes. Por isso estão reformulando a experiência com o usuário e acertando o ritmo de inovação. Agregam valor também com relação ao baixo custo dos serviços, maior retorno em investimentos e taxas de juros mais atrativas do que as dos bancos tradicionais. Existe algum fator impeditivo da atuação das fintechs no Brasil? Desde abril, as fintechs de crédito estão amparadas por regulamentação específica: a resolução nº 4.656 do Banco Central. As regras destacam as condições para as fintechs que irão operar a oferta de crédito como Sociedade de Crédito Direto (SCD) e Sociedade de Empréstimos entre Pessoas(SEP). A SCD opera com recursos próprios e não pode captar no mercado, enquanto a SEP liga quem tem recursos para emprestar a quem necessita de crédito. As fintechs vão tomar o lugar dos bancos? A modernização do mercado financeiro é caminho sem volta. As fintechs defendem a integração com o sistema financeiro e as empresas tradicionais, a partir de parceria com bancos, na qual elas acabam vendendo esta tecnologia no aprimoramento do serviço financeiro. A fase é de amadurecimento. O que elas trazem de inovação para o consumidor? As soluções têm como base tecnologias como inteligência artificial, blockchain, big data, nuvem, IoT, cloud, mobile e robotização. Essa reinvenção tecnológica constante será decisiva para que as fintechs continuem se diferenciando no mercado, já que muitos dos grandes bancos por meio de investimentos, parcerias ou aquisições estão avançando no processo. O que o consumidor precisa saber antes de colocar o seu dinheiro em uma fintech? É preciso conferir se a empresa está autorizada a funcionar com base nas normas do Conselho Monetário Nacional (CMN), que são convertidas em resoluções e circulares por meio do Banco Central, órgão regulador do sistema financeiro nacional.
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As fintechs acirram a competitividade entre os bancos tradicionais? Além de se apresentar como uma alternativa ao sistema tradicional, as fintechs permitem a redução nos custos e maior poder de barganha ao consumidor para pressionar os bancos na renegociação de contas e operações de crédito, e também na redução nos custos de administração de investimentos. Bancos X Fintechs Juros do cheque especial Bancos tradicionais: 6,91% a 14,61% Fintechs: 2,03% a 11,99% Tarifas bancárias e manutenção de conta Bancos tradicionais: Em média, R$ 29,90 Fintechs: Taxa zero Juros do rotativo do cartão de crédito Bancos tradicionais: 9,39% a 14,73% Fintechs: 6,54% a 13,71% Custo para operações de investimento Bancos tradicionais: 0,5% a 3% Fintechs: 0,49% a 1,15% Juros do empréstimo pessoal Bancos tradicionais: 3,59% Fintechs: 4,82% Fonte: Comparativo elaborado pelo colunista do CORREIO, Edísio Freire, tendo como base dados do Banco Central
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Veículo: Catraca Livre Data: 13/08/2018 Link: https://catracalivre.com.br/economize/dicas-para-organizar-o-casamento-dos-sonhossem-gastar-muito/
Dicas para organizar o casamento dos sonhos sem gastar muito Veja como enxugar os gastos e realizar um belo evento sem extrapolar seu orçamento 13/08/2018 - 15:41 Por: Redação |
Quem disse que para realizar o casamento dos sonhos você precisa ficar endividado gastando rios de dinheiro que não tem? É possível realizar uma festa e cerimônia com um valor que caiba no seu orçamento, evitando que o casal comece a vida a dois com dívidas. Separamos algumas dicas para que você consiga economizar no planejamento de cada item, reduzindo os custos. Desde a compra do vestido de noiva, decoração e até mesmo na confecção de mimos fofos que deixarão seu casamento customizado e ainda mais especial. Confira e vem economizar:
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Planejamento Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros, dá 10 dicas para casais realizarem o casamento dos sonhos, sem dívidas. Clique aqui e confira.
Dicas ensinam como preparar uma festa e cerimônia de casamento de bom gosto e baixo custo
Vestido de noiva Um dos itens caros do casamento é o famigerado vestido da noiva. Quando a relações públicas, Natalia Pegoraro, foi pedida em casamento ela não encontrou nenhum vestido simples que combinasse com o tipo de cerimônia escolhida.
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Diante da situação ela e mais duas amigas de Porto Alegre criaram em 2014 a loja virtual. “O Amor É Simples quer contar uma nova história, já que acreditamos que o casamento é celebração e encontro acima de qualquer negócio”, consta no site. A loja atende todo Brasil e oferece vestidos de noiva simples, bonitos e baratos, com vestidos a partir de R$ 319,90. Decoração sustentável Para decorar o local da festa e da cerimônia de casamento reutilize diversos objetos e economize no orçamento. Clique aqui e confira algumas dicas para uma decoração de bom gosto, simples e sustentável. Mimos personalizados Cada item da decoração deixa o casamento com a cara dos noivos, tornando-o assim, ainda mais especial. Para quem quer algo customizado, tem algum tempinho e muita criatividade, pode colocar a mão na massa e fazer diversos itens. Pinterest e YouTube são grandes aliados para te inspirar e ensinar a fazer o topo do bolo, buquê da noiva, arranjo da mesa e convite. Além disso, outros mimos para sua decoração, tais como taças decoradas, árvore de assinaturas digitais, Kit Toilette, varal de fotos, lencinhos para lágrimas de alegria, lousas com frases, sousplats, cortina de tsuru, chuva de arroz. Confira algumas ideias aqui.
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Veículo: Correio da Bahia Data: 02/07/2018 Link: https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/criar-um-filho-em-salvador-custaem-media-r-555-mil/
Criar um filho em Salvador custa, em média, R$ 555 mil Mães contam ao CORREIO como equilibram orçamento familiar
A decisão de aumentar a família - sobretudo, quando o assunto é custo - tem passado cada vez mais pela calculadora. E isso bem antes da gestação. A maternidade não deixou de ser uma dádiva, nem o amor perdeu a importância, mas a segurança financeira da família se tornou o “terceiro elemento” desta relação, principalmente no cenário como o atual, onde a recuperação econômica patina e o mercado de trabalho ainda não reagiu às medidas macroeconômicas. Não custa lembrar, o sonho de ter um filho implica uma realidade de maiores gastos com alimentação, educação, vestuário, lazer e saúde. Para ajudar homens e mulheres a se planejarem financeiramente para a maternidade e a paternidade, a plataforma de finanças pessoais IQ360 criou um simulador que projeta as despesas do rebento, do nascimento até quando complete 23 anos. (veja simulações abaixo) De acordo com a ferramenta A História do Seu Filho, a depender da idade, padrão de vida e sexo, o custo médio em Salvador para criar um filho durante este período é de R$ 555 mil, ou seja, mais de meio milhão de reais. Orçamento Segundo a ferramenta, a despesa com os filhos até que eles cheguem à fase adulta é o que mais compromete o orçamento familiar. O CORREIO traz (abaixo) histórias de mães com crianças em diferentes faixas etárias e suas receitas para equilibrar o orçamento da família.
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“Gastos com a educação e plano de saúde são os que mais pesam no bolso dos pais. Sabendo previamente quanto vai custar cada categoria na região onde vivem, os pais podem fazer escolhas mais certeiras do que é ou não prioridade para o desenvolvimento do seu filho e se planejar de acordo”, destaca o especialista em Finanças e CEO do IQ360, Antônio Rocha. Para ele, por mais desafiadora que seja a tarefa de conciliar estes gastos com os desejos de consumo, a estratégia é manter o planejamento financeiro e construir uma reserva financeira. “Umas das tarefas mais difíceis é fazer estas escolhas financeiras. Boa parte dos pais quer dar sempre o melhor para seus filhos e acaba associando o melhor com o mais caro, mesmo sem poder arcar com esses gastos”, diz.
“É importante que os pais alinhem as prioridades que querem dar ao desenvolvimento dos seus filhos e façam suas escolhas. O melhor para os filhos vai depender da criação que os pais querem dar a eles”, completa o especialista. Valor Também é importante ensinar às crianças o valor do dinheiro. E desde cedo, como garante a educadora financeira da DSOP Educação Financeira, Lorena Milaneze. “A criança não entende ainda o que é marca, status e nada disso. Lembre-se que você é quem cria essas ‘necessidades’, que não fazem sentido para a criança”, afirma. “O que ela (criança) precisa é de amor e atenção e não de pais endividados por causa de compras desnecessárias”, complementa. Lorena diz que não adianta trabalhar três turnos para manter um padrão de vida além do que se pode sustentar, pois esse estilo de vida vai impactar na criação dos filhos. “A criança vai desenvolver crenças e valores baseados em suas experiências. Por isso é importante criar um ambiente onde o consumo e as atitudes sejam coerentes com o padrão de vida da família e o valor que se deseja passar para os filhos”, pontua a especialista.
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Veja simulações de total de gastos para se criar um filho em Salvador O guia de finanças pessoais do IQ360 fez simulações em bairros da classes A, B, C e D para calcular quanto custa ter um filho de 0 até os 23 anos em Salvador. Confira o resultado: Bairro Ondina – Classe A R$ 3.787.888 Bairro Horto. Florestal – Classe A R$ 3.787.888 Bairro Baixa dos Sapateiros – Classe B R$ 1.292.483 Bairro Liberdade – Classe C R$ 256.377 Bairro Alto da Teresinha – Classe D R$ 138.812 Confira o relato de mães sobre como elas lidam com o orçamento familiar para criar os filhos
Bárbara Anunciação é pedagoga e espera terceiro filho (Foto: Evandro Veiga)
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Despesas vezes três Bárbara Anunciação, pedagoga, mãe de João Leonardo (10 anos), Marya Esther (6 anos) e à espera de Flor de Lis “Na verdade, eu não decidi engravidar de nenhum dos meus filhos. Todos vieram de surpresa. Tenho 14 anos com o meu marido, Leonardo, mas como a gente nunca planejou nenhuma criança ficamos meio ‘atordoados’ em relação a conciliar estes custos. Estávamos pensando em trocar de carro, mas com a chegada de Flor de Lis empurramos isso com a barriga, literalmente. As prioridades sempre são eles. O programa 'a dois' vira sempre 'a quatro'. A maior dificuldade é quando acontece uma despesa extra, principalmente quando uma das crianças fica doente. Como nunca tem dinheiro de sobra, temos que remanejar. As crianças não têm plano de saúde e na emergência vamos para o SUS e fazemos só os exames no particular. Tenho feito todo o acompanhamento da gravidez pelo SUS. E aí acabo pedindo dinheiro emprestado a minha mãe e a meu sogro. Não tenho muita vergonha não. Eu e meu marido podemos passar por algumas privações, mas as crianças não. Ter filhos hoje é um investimento, sim, e muito alto desde o nascimento. Está sendo tudo à 'queima-roupa', até porque estamos concluindo a construção da nossa casa e vamos resolvendo na base do jogo de cintura. Uma preparação, fundo de investimento? A gente não tem. Gastamos uma média de R$ 900 com cada um por mês, levando em consideração a escola onde o impacto é maior. O dinheiro entra e já tem destino certo. Eu acredito que o mais importante para segurar isso é não esconder do seu parceiro o quanto você ganha e juntar as rendas. Dá para pensar um pouco maior. Quando você junta a renda e os dois têm o mesmo foco dá para sentar e conversar. É só jogar limpo”.
Giselle só engravidou depois de conquistar segurança financeira (Foto: Arisson Marinho)
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Tudo na ponta do lápis Giselle Rocha, assistente de faturamento, mãe de Noah (3 anos) “Empregada doméstica, escola, natação, capoeira, programas de lazer, plano de saúde. Sempre tive o sonho de engravidar. Ter um filho é a maior bênção de Deus, mas eu e meu marido, Marcel, só decidimos fazer isso quando nos sentimos financeiramente seguros. Gastamos com Noah, atualmente, em média R$ 4 mil por mês. O nosso segredo está nas reservas que fazemos para as surpresas e com isso procuramos ficar dentro do orçamento. Aqui o regime é duro, principalmente com relação ao que é supérfluo. É feito o controle de tudo. Quando as coisas apertarem de vez e a saída for demorada, é ter paciência para não meter os pés pelas mãos. As maiores prioridades, sem dúvida, são a saúde e a educação de nosso filho. Já estamos pensando na mudança da escola de Noah, após a alfabetização. Hoje, ele estuda em uma escolinha de bairro. Porém, para prepará-lo melhor, temos a pretensão de mudá-lo para uma escola maior. Ainda falta um tempinho para isso, mas começamos a pesquisar e ver as possíveis formas de nos prepararmos para esta mudança. A questão do consumo aqui em casa é bem trabalhada. Por Noah ser praticamente a única criança da família, os avós e tios gostam de dar presente a qualquer momento. Então combinamos de sempre presenteá-lo nas épocas festivas. Por diversas vezes, o levamos em lojas de brinquedo e ele se contenta em olhar e planejar o momento que irá ganhar o que ele deseja e isso tem dado muito certo. Ainda estamos conversando sobre um segundo filho, sobre como podemos gerir estes custos. O fundamental é planejar, encontrar atividades de lazer com um custo menor e poupar para garantir o que desejamos”.
Suzana conta que gravidez não foi planejada e que gasta, em média, R$ 3 mil por mês com a filha Luana (Foto: Evandro Veiga)
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Educação em primeiro lugar Suzana Sales, gestora de RH e mãe de Luana (16 anos) "Eu não decidi engravidar, eu engravidei. Foi muito complicado porque tinha 29 anos, estava na faculdade durante a noite e durante o dia eu trabalhava em outra cidade; dia de sábado eu estudava inglês e no meio disso tudo veio uma gravidez não esperada. Com a vinda dela eu tive que aprender a me disciplinar mais com relação a orçamento porque realmente é uma despesa muito grande ter um filho. Você tem responsabilidades e eu tive que mudar a minha carreira, intensificar muito mais no trabalho para conseguir conquistar coisas, crescer, dar um padrão de vida melhor para ela. Por isso preferir investir na educação mais do que em qualquer outra coisa. Isso tem sido um desafio financeiro para mim. Luana quer fazer Medicina e está se preparando para entrar na Ufba, mas o sonho dela é a entrar na Faculdade Bahiana, que é privada e o custo é bastante alto. Por isso estamos pensando nisso. Hoje o meu custo com Luana é em média R$ 3 mil por mês, uma fatia grande do que eu ganho. Mas a satisfação, o retorno que ela me dá, é mais que proporcional. Como a decisão de colocar ela em uma escola melhor compromete bastante a minha renda, a gente vai controlando os outros custos juntos. Sem dúvida alguma, a palavra que eu mais gasto com Luana é 'agora'. Mas lá em casa tenho normas, regras, orçamento até para ela também. Para ter controle de custos com o filho é você envolver ele nesse orçamento. Claro que por ser adolescente, toda mãe já deve ter ouvido algo do tipo ‘eu não vou repetir a roupa né’?; quando surgem estas festinhas fica mais complicado. Só que a roupa não precisa ser de marca e não é preciso gastar muito para se divertir. Faz parte".
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Veículo: Diario do Grande ABC Data: 03/07/2018 Link: http://www.dgabc.com.br/Noticia/2905589/opcao-ao-cheque-especial-tera-taxas-dejuros-menores
Opção ao cheque especial terá taxas de juros menores Consumidor que usar modalidade por mais de 30 dias seguidos poderá parcelar saldo devedor Soraia Abreu Pedrozo Do Diário do Grande ABC 03/07/2018 | 07:18
A partir de agora, quem utilizar o cheque especial do banco por mais de 30 dias consecutivos terá acesso a parcelamento do saldo devedor a juros menores do que os praticados pelo mercado. A regra, no entanto, só vale para o correntista que comprometer pelo menos 15% do limite e dever montante superior a R$ 200. Em maio, conforme último levantamento da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), a taxa média do cheque especial – modalidade mais cara do mercado –, girava em torno de 12% ao mês ou 290,8% ao ano. Mesmo tendo recuado 0,06 ponto percentual em um mês, os juros ainda correspondem a 44 vezes o valor da Selic, hoje em 6,5% ao ano. Quem ficar no vermelho por pelo menos 30 dias seguidos receberá contato do banco para oferecer a troca da dívida por outra de juros menores. Se não aceitar e continuar no vermelho por mais 30 dias, nova tentativa será feita. Cada instituição irá praticar uma taxa. A adesão ao parcelamento é facultativa ao cliente.
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De acordo com Cintia Senna, especialista da DSOP Educação Financeira, a medida, que em um primeiro momento parece benéfica, deve ser analisada com cautela. “Antes de mais nada, o consumidor precisa ter a ciência de que o cheque especial não é uma extensão do seu salário. Portanto, se o recurso não é usado de forma esporádica, mas com frequência, o endividamento pode aumentar”, assinala. Isso porque se a pessoa não consegue arcar com suas despesas mensais e usa o cheque especial, o parcelamento do saldo devedor pode dar aparente sensação de que o problema está solucionado mas, no mês seguinte, assim que pagar o empréstimo, pode voltar a entrar no cheque especial. “Trata-se de solução paliativa. Se o consumidor não mudar os seus hábitos e controlar os gastos, em pouco tempo terá desembolso ainda maior, que pode virar bola de neve”, diz. Ela exemplifica: “Imagine que uma pessoa utilize R$ 1.000 em cheque especial há um ano, do seu limite de R$ 2.000. Ela deve pagar ao banco quase R$ 300 em juros. No mês seguinte, portanto, estará devendo 1.300, e o montante disponível será de R$ 700, e não mais R$ 1.000. Se ela parcelar o montante, e fizer o empréstimo, sua renda também vai diminuir, pois ela terá de incorporar o valor da parcela.” Cintia alerta que a novidade pode, inclusive, ampliar a parcela dos endividados. No Grande ABC, para se ter ideia, segundo levantamento do SerasaConsumidor, 32,19% da população da região (869.397 pessoas) está com o nome sujo – fruto de dívidas em aberto há mais de 90 dias. “Esse percentual pode aumentar se o consumidor não conseguir se educar financeiramente”, sentencia. “Se não souber usar o cheque especial, recomendo que o cancele.” A partir de agora, o valor do saldo e o cheque especial irão aparecer separados, para facilitar a visualização do tamanho da dívida. Pesquisa mostra que 46% usam todo mês Levantamento do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) Brasil e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) mostra que 17% dos consumidores recorreram ao cheque especial nos últimos 12 meses, sobretudo os das classes A e B (29%). Desse total, quase a metade (46%) possui o hábito de entrar todos os meses e, 20%, a cada dois ou três meses. Por outro lado, 80% afirmam não ter usado o limite neste período. 210
Seu uso teve como principais finalidades cobrir imprevistos com doenças e medicamentos (34%), quitar dívidas em atraso (23%) e realizar manutenção de automóveis (18%). Outros 17% entraram no cheque especial por descontrole no pagamento das contas. A inadimplência dos que recorrem ao cheque especial e não conseguem cobrí-lo levou 30% dos entrevistados a ter seu nome sujo. Desses, 15% já regularizaram a situação e 14% seguem negativados. PORTABILIDADE - O Banco Central divulgou medida que visa facilitar a portabilidade da conta em que se recebe o salário, o que deve contribuir para aumentar a competição no setor e reduzir os preços dos serviços bancários aos consumidores. A partir de agora, basta procurar o banco de interesse, sem ter de pedir à instituição atual para fazer a intermediação. O prazo de compensação do vencimento, porém, segue o mesmo, de um dia útil.
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Veículo: Zero Hora Data: 05/07/2018 Link: https://gauchazh.clicrbs.com.br/economia/dicas-de-economia/noticia/2018/07/luzmais-cara-confira-dicas-para-economizar-energia-eletrica-durante-o-invernocjj8yn5300mu001qodd43dhtk.html
AQUECEDORES A PLENO
Luz mais cara: confira dicas para economizar energia elétrica durante o inverno Uso do chuveiro elétrico, estufas, ar-condicionado e secadores de roupa podem aumentar o valor da conta de luz em 30% 05/07/2018 - 17h13min
05/07/2018 - 17h13min
O inverno faz a população usar e abusar de equipamentos para se manter aquecida, mas que também causam um peso extra no orçamento. O acionamento do chuveiro elétrico, estufas, ar-condicionado e secadores de roupa podem esticar o valor da conta de luz em 30% em relação à média do ano. Com as bandeiras
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vermelhas incidindo sobre a fatura, como foi confirmado para julho, a cobrança fica ainda mais salgada — um extra de cinco reais a cada cem quilowatts-hora (kWh) consumidos. Em junho, aliás, a conta de luz foi a vilã da inflação em Porto Alegre. — O melhor aliado na economia se chama disciplina. Com algumas mudanças de hábito dá para economizar um bom dinheiro em energia — afirma o especialista em eficiência energética e CEO da W-Energy, Wagner Cunha Carvalho. O cuidado com o uso do chuveiro elétrico precisa ser dobrado, pois além do alto consumo de energia, também há o desperdício de água, já que o tempo do banho costuma ser maior. Isso sem falar no uso de torneiras aquecidas, máquina de secar roupas e aquecedores, que também são bastante acionados. Segundo dados do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), o chuveiro elétrico é um dos grandes vilões no preço da conta de luz, representando cerca de 25% do valor em uma casa com quatro pessoas. — No caso do chuveiro, os caminhos para economizar são combinar com a família redução no tempo do banho e evitar deixá-lo ligado para aquecer o ambiente antes de entrar para a ducha — complementa Carvalho. Algumas dicas que servem para o ano todo são ainda mais importantes durante o inverno. Um ponto que merece atenção é a iluminação do ambiente. Lâmpadas decorativas podem consumir bastante energia e quem quiser mantê-las deve optar pela tecnologia LED, muito mais econômica. As famílias que viajam neste período devem desligar o maior número possível de aparelhos eletrônicos, pois mesmo na opção de stand by, apresentam consumo, e colocar a geladeira em potência baixa. O eletrodoméstico, por sinal, merece atenção especial: — Ficar abrindo a geladeira a todo momento sem necessidade faz com que ela consuma mais energia, portanto se deve abri-la apenas quando for pegar ou guardar algum alimento. Sempre que possível, recomenda-se fazer o degelo do refrigerador, pois o gelo acumulado faz o motor trabalhar mais, gastando mais energia — explica Reinaldo Domingos presidente da Associação Brasileira dos Educadores Financeiros (Abefin) e presidente do Instituto Dsop.
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Como economizar energia no inverno
O chuveiro elétrico é um dos maiores vilões da conta de luz. Explique às crianças da casa que o banho precisa ser rápido, inclusive criando brincadeiras e desafios de limite de tempo para a ducha.
Os chuveiros eletrônicos, com mais opções de temperaturas do que os elétricos, tendem a ser mais econômicos, pois possibilitam que o consumidor escolha faixas intermediárias de calor, sem necessariamente usar a opção mais quente.
Algumas pessoas ligam antes o chuveiro para esquentar o banheiro, transformando-o em um "aquecedor" de ambientes caríssimo. A dica é organizar com a família para que todos tomem banho em sequência, aproveitando o calor do ambiente.
Para esquentar o banheiro, a dica é usar estufas e desligá-las assim que entrar no banho.
Evite fazer a barba durante o banho. As mulheres, dentro do possível, também podem evitar a depilação em água corrente.
Opte por lavar roupas em dias mais secos e menos frios, para depender menos dos secadores elétricos.
Certifique-se que o termostato da geladeira não está na função mais fria: muita gente muda no verão e esquece de voltar ao ponto intermediário no inverno.
Limpe os filtros do ar-condicionado e de condicionadores de ar portáteis, para que a energia consumida seja transformada em calor da forma mais eficiente.
Aquecedores elétricos a base de óleo consomem menos energia do que os aquecedores que funcionam com resistência, além de serem mais benéficos à saúde por manter a umidade do ar.
Durante o dia, tente aproveitar melhor a luz natural dos ambientes da sua casa ou apartamento abrindo as cortinas ou janelas. Nem sempre é preciso acender a luz para as atividades do cotidiano.
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Fontes: Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação (Asbrav), Equiloc Máquinas e Equipamentos, DSOP Educação Financeira e consultoria em eficiência energética WEnergy.
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Veículo: Diário de Petrópolis Data: 05/07/2018 Link: http://diariodepetropolis.com.br/integra/luz-mais-cara-veja-como-reduzir-os-custos152247
Luz mais cara: veja como reduzir os custos
Um valor que poucos se atentam e causam danos nas finanças das famílias é a conta de luz, porém, por mais que sempre escutássemos nossas mães gritando para apagarmos a luz, nunca o impacto nos bolsos foram tão grandes, principalmente com aumentos recentes na cobrança desse serviço em praticamente todo país. Só para ficar em alguns exemplos, em São Paulo o aumento ficará em 15% neste mês, no Rio em junho o aumento foi de 13% e em Tocantins o aumento médio está em torno de 10,3%. Assim, a recomendação um olhar mais atento para esse gasto e ter estratégias para mudanças. Mesmo para quem já tem o hábito de poupar, é preciso redrobrar o cuidado e para que não haja susto na hora de pagar a conta. Veja algumas orientações de consumo consciente que podem fazer a diferença na ponta do lápis: 216
De olho no chuveiro Segundo dados do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), o chuveiro elétrico é um dos grandes vilões no preço da conta de luz, representando cerca de 25% do valor em uma casa com quatro pessoas. Por isso é preciso sempre ficar atento à duração dos banhos diários, mesmo que no inverno, principalmente das crianças, que aproveitam para se divertir nesse momento. Substitua as lâmpadas Outra medida que pode fazer a diferença é substituir as lâmpadas convencionais por lâmpadas de LED, que além de economizar muito mais energia, iluminam melhor e têm uma durabilidade maior, sem a necessidade de serem trocadas com tanta frequência. Abra as janelas Durante o dia, tente aproveitar melhor a luz natural dos ambientes da sua casa ou apartamento abrindo as cortinas ou janelas. Nem sempre é preciso acender a luz para todas as atividades do cotidiano. Ar condicionado Em dias mais quentes, utilizar o ar condicionado para manter o ambiente climatizado é, sem dúvida, muito bom, mas é válido manter o aparelho entre 23ºC e 26ºC, pois quanto mais as temperaturas baixerem, o consumo tende a aumentar proporcionalmente. Desligue os aparelhos Nem todos se atentam a esse detalhe, mas deixar aparelhos eletrônicos conectados na tomada, mesmo que desligados, gera o consumo de energia elétrica, portanto lembre-se de conectá-los apenas quando for utilizá-los. Cuidado com a geladeira Ficar abrindo a geladeira a todo momento sem necessidade faz com que ela consuma mais energia, portanto abra-a apenas quando for pegar ou guardar algum alimento. Sempre que possível, faça o degelo do seu refrigerador, pois o gelo acumulado faz o motor trabalhar mais, consequentemente gastanto mais energia. Verifique se a borracha da porta está em boas condições: uma boa forma 217
de fazer isso é prender uma folha de papel na porta, se ela sair com facilidade é sinal que está na hora de trocar a borracha. Viu como pode ser simples e fácil se tornar um consumidor mais consciente? Além de contribuir para o seu bolso, você também ajuda na preservação do meio ambiente, portanto faça o exercício de tentar mudar os hábitos no dia-a-dia e drible o aumento da energia. Sobre a DSOP Educação Financeira A DSOP Educação Financeira (www.dsop.com.br) é uma organização dedicada à disseminação da educação financeira no Brasil e no mundo, por meio da aplicação da Metodologia DSOP, criada pelo educador e terapeuta financeiro, Reinaldo Domingos.
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Veículo: Brasília Agora Data: 05/07/2018 Link: http://brasiliaagora.com.br/2018/07/05/encontro-debate-situacao-de-63-milhoes-deinadimplentes/
Encontro debate situação de 63 milhões de inadimplentes Da Redação 4 dias atrás Brasília,
Evento, que acontece no Hotel San Marco, em Brasília, terá debates e palestras sobre educação financeira O cenário de inadimplência no Brasil segue trazendo números alarmantes. De acordo com os últimos dados divulgados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), o número de inadimplentes chegou a 63,29 milhões no mês de maio. Os dados por setor credor indicam um crescimento de 6,42% nas dívidas bancárias, que incluem cheque especial, cartões de crédito, empréstimos e financiamentos. São muitos fatores que contribuem para que isso ocorra, mas o principal deles é a falta de entendimento do uso correto do dinheiro, por isso a Associação Brasileira de Educadores Financeiros (ABEFIN), em parceira com a DSOP Educação Financeira, realiza o primeiro Encontro Nacional de Educação Financeira, no dia 19 de Julho, quinta-feira, no Hotel San Marco, em Brasília (DF). A proposta é debater as causas da inadimplência e mostrar como a educação financeira pode combater esse problema. Das 14h às 20h, o evento contará com uma cronograma especial para discutir o tema, trazendo debates, painéis e palestra para mostrar a importância do assunto para a população brasileira. O encontro é aberto ao público com entrada gratuita mediante inscrição, pois as vagas são limitadas.
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“O encontro acontece em um momento no qual a educação financeira está ganhando mais visibilidade com importantes iniciativas públicas (ENEF) e também no campo privado (DSOP). Sabendo disso, queremos mostrar a relevância desse tema, não só para as crianças, mas também para as famílias, que hoje se encontram em uma situação de endividamento preocupante”, analisa o Presidente Reinaldo Domingos. Serão três conversas para abranger todas as esferas de atuação da educação financeira. No primeiro Painel será discutida a obrigatoriedade do ensino de educação financeira na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), resolução que irá preparar as nossas crianças para uma vida financeira mais saudável e ampliará os horizontes da educação financeira do País. Já no Painel 2, um debate com o Presidente Reinaldo Domingos sobre os investimentos da aposentadoria para saber como potencializar e poupar dinheiro para o futuro. O encontro contará ainda com uma conversa sobre o novo papel das empresas no universo da educação financeira e se encerra com uma palestra dos membros da Diretoria ABEFIN. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pelo site (https://info.dsop.com.br/encontronacional-abefin) ou no local do evento, que é gratuito. Cronograma 14h – Abertura 14h30 – Painel 1: Obrigatoriedade da Educação Financeira na Base Nacional Comum Curricular – BNCC – Rede Alub de Ensino, Lauri Cericato, Ana Rosa Vilches 16h – Painel 2: Investimentos e Aposentadoria- Como potencializar e poupar seu dinheiro no cenário atual? – Mauro Calil e Mutuo Prev 17h30 – Coffee Break 17h45 – Painel 3: O novo papel das empresas no universo da Educação Financeira – Reinaldo Domingos, Edward Claudio Jr. 19h15 – Diretoria Abefin 20h – Encerramento
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Veículo: Economia ao Minuto Data: 05/07/2018 Link: https://www.noticiasaominuto.com.br/economia/618039/saiba-como-fazer-umorcamento-financeiro-para-o-segundo-semestre
Saiba como fazer um orçamento financeiro para o segundo semestre Segundo o especialista, é preciso compreender de que forma está gastando o seu dinheiro para então começar a desenvolver o hábito de poupar
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á estamos na metade do ano e esse é o momento chave para se organizar
financeiramente para o segundo semestre. Sabemos que nem sempre é fácil sobrar dinheiro no final do mês, por conta disso muitos brasileiros acabam adiando a realização dos seus sonhos, como trocar de carro ou fazer aquela tão desejada viagem, por exemplo. Para que esse orçamento seja feito de maneira organizada, é importante definir quais sonhos deseja realizar no curto prazo (em até um ano), no médio prazo (entre um e 10 anos) e no longo prazo (após 10 anos). Após essa primeira etapa, veja quanto custa cada um desses objetivos e o quanto será necessário poupar por mês para realizar no período planejado. “O orçamento deve servir como um instrumento balizador para que você possa regular a sua vida financeira. Ele pode e deve fazer parte do cotidiano das pessoas, servindo de ferramenta de consulta para verificar se tem ou não dinheiro 221
para gastar naquele serviço ou produto”, afirma o doutor em educação financeira e presidente da DSOP Educação Financeira, Reinaldo Domingos A maioria das pessoas sempre aprendeu a fazer dessa forma: Ganhos (-) Despesas = Lucro/Prejuízo. Mas e os sonhos? O erro está justamente em não colocá-los na conta. A orientação é organizar da seguinte forma: Ganhos (-) Sonhos (-) Despesas. Não é preciso esperar que sobre ou falte dinheiro para pensar nos sonhos, pelo contrário. O ideal é poupar para eles em primeiro lugar, priorizando os objetivos frente ao consumo. Segundo Domingos, é preciso compreender de que forma está gastando o seu dinheiro para então começar a desenvolver o hábito de poupar para os sonhos. Para isso, um diagnóstico financeiro irá facilitar a reflexão sobre quais despesas podem ser reduzidas ou eliminadas. É indicado anotar durante 30 dias (se tiver renda fixa) ou 90 dias (renda variável) todos os gastos, incluindo os pequenos, como guloseimas e gorjetas. Após fazer um diagnóstico da situação financeira, sonhar e orçar, será mais fácil poupar dinheiro e desenvolver o hábito de conquistar os sonhos a cada ano e por toda a vida. A orientação para quem é casado/a e tem filhos é envolver a família em todos os passos dessa mudança para organizar o orçamento financeiro de forma definitiva.
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Veículo: Jornal Dia a Dia Data: 06/07/2018 Link: http://jornaldiadia.com.br/2016/?p=456887
Encontro em Brasília debate situação de 63 milhões de inadimplentes 6 de julho de 2018 Daniel Susumura dos Santos
O cenário de inadimplência no Brasil segue trazendo números alarmantes. De acordo com os últimos dados divulgados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), o número de inadimplentes chegou a 63,29 milhões no mês de maio. Os dados por setor credor indicam um crescimento de 6,42% nas dívidas bancárias, que incluem cheque especial, cartões de crédito, empréstimos e financiamentos. São muitos fatores que contribuem para que isso ocorra, mas o principal deles é a falta de entendimento do uso correto do dinheiro, por isso a Associação Brasileira de Educadores Financeiros (ABEFIN), em parceira com a DSOP Educação Financeira, realiza o primeiro Encontro Nacional de Educação Financeira, no dia 19 de Julho, quinta-feira, no Hotel San Marco, em Brasília (DF). A proposta é debater as causas da inadimplência e mostrar como a educação financeira pode combater esse problema. Das 14h às 20h, o evento contará com uma cronograma especial para discutir o tema, trazendo debates, painéis e palestra para mostrar a importância do assunto para a população brasileira. O encontro é aberto ao público com entrada gratuita mediante inscrição, pois as vagas são limitadas. “O encontro acontece em um momento no qual a educação financeira está ganhando mais visibilidade com importantes iniciativas públicas (ENEF) e também no campo privado (DSOP). Sabendo disso, queremos mostrar a relevância desse tema, não só para as crianças, mas também para as famílias, que hoje se encontram em uma situação de endividamento preocupante”, analisa o Presidente Reinaldo Domingos. Serão três conversas para abranger todas as esferas de atuação da educação financeira. No primeiro Painel será discutida a obrigatoriedade do ensino de educação financeira na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), resolução que irá preparar as nossas crianças para uma vida financeira mais saudável e ampliará os horizontes da educação financeira do País.
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Já no Painel 2, um debate com o Presidente Reinaldo Domingos sobre os investimentos da aposentadoria para saber como potencializar e poupar dinheiro para o futuro. O encontro contará ainda com uma conversa sobre o novo papel das empresas no universo da educação financeira e se encerra com uma palestra dos membros da Diretoria ABEFIN. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pelo site (https://info.dsop.com.br/encontronacional-abefin) ou no local do evento, que é gratuito. Cronograma 14h – Abertura 14h30 – Painel 1: Obrigatoriedade da Educação Financeira na Base Nacional Comum Curricular – BNCC – Rede Alub de Ensino, Lauri Cericato, Ana Rosa Vilches 16h – Painel 2: Investimentos e Aposentadoria- Como potencializar e poupar seu dinheiro no cenário atual? – Mauro Calil e Mutuo Prev 17h30 – Coffee Break 17h45 – Painel 3: O novo papel das empresas no universo da Educação Financeira – Reinaldo Domingos, Edward Claudio Jr. 19h15 – Diretoria Abefin 20h – Encerramento Encontro Nacional de Educação Financeira Data: 19 de Julho de 2018 Horário: das 14h às 20h Local: Hotel San Marco – SHS Q. 05 BLOCO C – Setor Hoteleiro Sul – Asa Sul, Brasília/DF Inscrições: No local ou https://info.dsop.com.br/encontro-nacional-abefin
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Veículo: Ceará Agora Data: 06/07/2018 Link: http://www.cearaagora.com.br/site/encontro-em-brasilia-debate-situacao-de-63milhoes-de-brasileiros-inadimplentes/
Encontro em Brasília debate situação de 63 milhões de brasileiros inadimplentes POSTADO EM 6 DE JULHO DE 2018 POR REDAÇÃO CEARÁ AGORA
O cenário de inadimplência no Brasil segue trazendo números alarmantes. De acordo com os últimos dados divulgados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), o número de inadimplentes chegou a 63,29 milhões no mês de maio. Os dados por setor credor indicam um crescimento de 6,42% nas dívidas bancárias, que incluem cheque especial, cartões de crédito, empréstimos e financiamentos. São muitos fatores que contribuem para que isso ocorra, mas o principal deles é a falta de entendimento do uso correto do dinheiro, por isso a Associação Brasileira de Educadores Financeiros (ABEFIN), em parceira com a DSOP Educação Financeira, realiza o primeiro Encontro Nacional de Educação Financeira, no dia 19 de Julho, quinta-feira, no Hotel San Marco, em Brasília (DF). A proposta é debater as causas da inadimplência e mostrar como a educação financeira pode combater esse problema. Das 14h às 20h, o evento contará com uma cronograma especial para discutir o tema, trazendo debates, painéis e palestra para mostrar a importância do assunto para a população brasileira. O encontro é aberto ao público com entrada gratuita mediante inscrição, pois as vagas são limitadas. “O encontro acontece em um momento no qual a educação financeira está ganhando mais visibilidade com importantes iniciativas públicas (ENEF) e também no campo privado (DSOP). Sabendo disso, queremos mostrar a relevância desse tema, não só para as crianças, mas também para as 225
famílias, que hoje se encontram em uma situação de endividamento preocupante”, analisa o Presidente Reinaldo Domingos. Serão três conversas para abranger todas as esferas de atuação da educação financeira. No primeiro Painel será discutida a obrigatoriedade do ensino de educação financeira na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), resolução que irá preparar as nossas crianças para uma vida financeira mais saudável e ampliará os horizontes da educação financeira do País. Já no Painel 2, um debate com o Presidente Reinaldo Domingos sobre os investimentos da aposentadoria para saber como potencializar e poupar dinheiro para o futuro. O encontro contará ainda com uma conversa sobre o novo papel das empresas no universo da educação financeira e se encerra com uma palestra dos membros da Diretoria ABEFIN. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pelo site (https://info.dsop.com.br/encontro-nacional-abefin) ou no local do evento, que é gratuito. Cronograma 14h – Abertura 14h30 – Painel 1: Obrigatoriedade da Educação Financeira na Base Nacional Comum Curricular – BNCC – Rede Alub de Ensino, Lauri Cericato, Ana Rosa Vilches 16h – Painel 2: Investimentos e Aposentadoria- Como potencializar e poupar seu dinheiro no cenário atual? – Mauro Calil e Mutuo Prev 17h30 – Coffee Break 17h45 – Painel 3: O novo papel das empresas no universo da Educação Financeira – Reinaldo Domingos, Edward Claudio Jr. 19h15 – Diretoria Abefin 20h – Encerramento Com informações da Assessoria de Imprensa 226
Veículo: Tudo Rondônia Data: 06/07/2018 Link: http://www.tudorondonia.com.br/noticias/encontro-em-brasilia-debate-situacao-de63-milhoes-de-inadimplentes,17301.shtml
Encontro em Brasília debate situação de 63 milhões de inadimplentes Evento terá debates e palestras sobre educação financeira. O cenário de inadimplência no Brasil segue trazendo números alarmantes. De acordo com os últimos dados divulgados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), o número de inadimplentes chegou a 63,29 milhões no mês de maio. Os dados por setor credor indicam um crescimento de 6,42% nas dívidas bancárias, que incluem cheque especial, cartões de crédito, empréstimos e financiamentos. São muitos fatores que contribuem para que isso ocorra, mas o principal deles é a falta de entendimento do uso correto do dinheiro, por isso a Associação Brasileira de Educadores Financeiros (ABEFIN), em parceira com a DSOP Educação Financeira, realiza o primeiro Encontro Nacional de Educação Financeira, no dia 19 de Julho, quinta-feira, no Hotel San Marco, em Brasília (DF). A proposta é debater as causas da inadimplência e mostrar como a educação financeira pode combater esse problema.
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Das 14h às 20h, o evento contará com uma cronograma especial para discutir o tema, trazendo debates, painéis e palestra para mostrar a importância do assunto para a população brasileira. O encontro é aberto ao público com entrada gratuita mediante inscrição, pois as vagas são limitadas. “O encontro acontece em um momento no qual a educação financeira está ganhando mais visibilidade com importantes iniciativas públicas (ENEF) e também no campo privado (DSOP). Sabendo disso, queremos mostrar a relevância desse tema, não só para as crianças, mas também para as famílias, que hoje se encontram em uma situação de endividamento preocupante”, analisa o Presidente Reinaldo Domingos. Serão três conversas para abranger todas as esferas de atuação da educação financeira. No primeiro Painel será discutida a obrigatoriedade do ensino de educação financeira na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), resolução que irá preparar as nossas crianças para uma vida financeira mais saudável e ampliará os horizontes da educação financeira do País. Já no Painel 2, um debate com o Presidente Reinaldo Domingos sobre os investimentos da aposentadoria para saber como potencializar e poupar dinheiro para o futuro. O encontro contará ainda com uma conversa sobre o novo papel das empresas no universo da educação financeira e se encerra com uma palestra dos membros da Diretoria ABEFIN. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pelo site (https://info.dsop.com.br/encontro-nacional-abefin) ou no local do evento, que é gratuito. 228
Cronograma 14h – Abertura 14h30 – Painel 1: Obrigatoriedade da Educação Financeira na Base Nacional Comum Curricular – BNCC – Rede Alub de Ensino, Lauri Cericato, Ana Rosa Vilches 16h – Painel 2: Investimentos e Aposentadoria- Como potencializar e poupar seu dinheiro no cenário atual? - Mauro Calil e Mutuo Prev 17h30 – Coffee Break 17h45 – Painel 3: O novo papel das empresas no universo da Educação Financeira - Reinaldo Domingos, Edward Claudio Jr. 19h15 – Diretoria Abefin 20h – Encerramento Encontro Nacional de Educação Financeira Data: 19 de Julho de 2018 Horário: das 14h às 20h Local: Hotel San Marco – SHS Q. 05 BLOCO C – Setor Hoteleiro Sul – Asa Sul, Brasília/DF Inscrições: No local ou https://info.dsop.com.br/encontro-nacional-abefin
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Veículo: A Crítica (Manaus) Data: 08/07/2018 Link: https://www.acritica.com/
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Veículo: Infomoney Data: 10/07/2018 Link: https://www.infomoney.com.br/blogs/financas-pessoais/financas-emcasa/post/7508669/educacao-financeira-nas-escolas-novo-desafio
Educação financeira nas escolas: um novo desafio Abrindo novos horizontes no campo do ensino no Brasil, a educação financeira e a educação para o consumo foram homologadas como habilidades obrigatórias entre os componentes curriculares pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Abrindo novos horizontes no campo do ensino no Brasil, a educação financeira e a educação para o consumo foram homologadas como habilidades obrigatórias entre os componentes curriculares pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
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Para mim, que respiro a missão de disseminar a educação financeira no Brasil e no mundo, a resolução da BNCC num primeiro momento mostra um avanço no reconhecimento da educação financeira e indica a importância de saber lidar com o dinheiro desde cedo. Mas precisamos nos atentar, pois ao longo dos anos percebo que quando o tema é abordado, muitos ainda o associam à matemática financeira e cálculos complexos, porém é preciso quebrar esse paradigma. A educação financeira vai de encontro à mudança de hábitos e comportamento, pois engloba diversos conceitos que não estão ligados diretamente ao dinheiro, como o uso consciente dos recursos naturais, consumo consciente, entre outros. A minha experiência na aplicação do tema tem sido muito gratificante, pois vejo que a educação financeira começa a ser bem aceita nas escolas e os resultados estão sendo surpreendentes. Com conteúdos dinâmicos, lúdicos e atrativos, distribuídos de acordo com cada faixa etária, os alunos têm as primeiras noções de como é viver dentro de uma sociedade movida pela questão financeira, mas ao mesmo tempo já começam a entender o quanto é importante ter uma relação mais saudável com o dinheiro. Por ser implantada no campo comportamental, a educação financeira pode ser utilizada de forma interdisciplinar, pois além dos tradicionais livros, os conteúdos abrem espaço para serem trabalhados em forma de jogos ou outras atividades extras. Isso pode ajudar para que a educação financeira não seja vista como um bichopapão, mas sim como uma nova forma de realizar sonhos. Com a homologação, o primeiro passo foi dado. Resta agora ter uma percepção maior ao longo do caminho para potencializar o caráter comportamental, sem excluir a ciência exata. O equilíbrio será fundamental para mostrar que é possível cuidar das finanças sem abrir mão dos sonhos ao longo da vida. Importante: As opiniões contidas neste texto são do autor do blog e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney.
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Veículo: Notícias ao Minuto Data: 10/07/2018 Link: https://www.noticiasaominuto.com.br/economia/620402/sete-erros-que-os-paiscometem-na-hora-de-dar-mesada
Sete erros que os pais cometem na hora de dar mesada Se bem aplicada, ao invés de ser um incentivo ao consumo, se torna um meio de educar financeiramente os jovens.
A
mesada é uma ótima ferramenta para inserir as crianças e jovens no
universo financeiro. No entanto, há alguns erros cometidos pelos pais/responsáveis nessa hora que podem fazer com que tenha o efeito contrário, dando maus exemplos à nova geração. Se bem aplicada, ao invés de ser um incentivo ao consumo, se torna um meio de educar financeiramente os jovens, que, em um futuro próximo, fará esses jovens mais consciente e sustentável. Então, com um cenário econômico instável e a proximidade do fim do ano (Natal e férias), o momento é extremamente propício para refletir e tratar sobre questões que envolvam a relação desse público com o uso do dinheiro.
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Listo abaixo os sete principais erros na implementação da mesada, que estão explicados em meu novo livro Mesada não é só dinheiro – Conheça os 8 tipos e construa um novo futuro (Editora DSOP): 1. Desequilíbrio A criança não deve guardar todo o seu dinheiro para os sonhos. Ela precisa separar 50% de sua mesada para o consumo cotidiano e se dar o direito de comprar algo que deseja – sem excessos. Por incrível que pareça, a disciplina rígida que alguns pais impõem dentro de casa pode acabar transformando seus filhos em criançasobsessivas com o dinheiro e, consequentemente, em futuras pessoas avarentas. 2. Violação Os pais não podem, de forma alguma, usar o dinheiro que a criança vem guardando para os seus sonhos como empréstimo. Essa recomendação pode parecer absurda, mas existem muitos casos, no âmbito familiar, em que os pais ou responsáveis mexem no cofrinho do filho ou retiram algum valor da caderneta depoupança da criança para pagamento de uma conta da casa ou mesmo para uso particular. 3. Ruptura Nunca atravesse as etapas de esforço e crescimento de seu filho. Jamais compre o objeto de sonho dele antes que a criança consiga juntar o dinheiro para conquistálo. Isso fará com que ele registre na mente, para o resto da vida, a ideia de que não precisa lutar para conquistar as coisas que deseja. 4. Permissão Aprenda a dizer não, é para o bem da criança. Durante a implementação da mesada, você vai se deparar com a seguinte situação: a criança vai gastar todo o dinheiro antes de o mês terminar. É natural, ela está aprendendo e vai pedir mais quando isso acontecer. Mas ela deve vivenciar as consequências de seus atos.
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5. Desmedida A mesada não pode ser usada nem como prêmio, nem como castigo. Há pais que, por impulso, decidem não dar mesada por um período de tempo ao filho, por mau comportamento ou notas baixas, por exemplo. Ou então, dão a mesada porque o filho fez alguma atividade doméstica. A mesada deve ser respeitada e jamais virar uma moeda de troca ou “barganha” entre pais e filhos. 6. Remuneração A mesada não é salário. Salários são pagos para quem trabalha e criança não pode e não deve trabalhar. Esse é um dos conceitos que nunca é demais reforçar, para que as coisas fiquem realmente claras. Salário é salário, mesada é mesada! 7. Sonegação Os adultos devem ensinar as suas crianças, desde cedo, que tudo que compramos deve vir com nota fiscal, desde um chocolate até uma bicicleta. Portanto, não deem o exemplo errado para os seus filhos, negociando uma compra sem nota fiscal para obter desconto.
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Veículo: ABC do ABC Data: 11/07/2018 Link: http://www.abcdoabc.com.br/abc/noticia/livre-se-dividas-veja-como-sair-vermelho67791
Livre-se das dívidas: veja como sair do vermelho Artigo de Reinaldo Domingos doutor e mestre em educação financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira
O número de inadimplentes já passa dos 60 milhões em todo o país e contratar um empréstimo, mesmo estando negativado, muitas vezes é a opção encontrada para quitar as dívidas. Segundo os últimos dados divulgados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 43,5% dos brasileiros que pegaram dinheiro emprestado mesmo com o CPF restrito continuam em débito. Desse total, 20,5% não conseguiram limpar o nome e terão que pagar pelo empréstimo. Outros 10,3% saíram da situação de inadimplência, mas não sabem se poderão pagar pelo valor financiado. Mas para sair dessa situação é preciso manter a calma, encarar a realidade e então se planejar para se livrar das dívidas de forma definitiva. “O primeiro passo é justamente saber qual é o tamanho real da dívida. Boa parte dos que estão endividados tem medo de encarar a situação e acabam entrando em uma bola de neve. É preciso que se conheça primeiro a verdadeira situação financeira em que se encontra para então tomar uma atitude”, orienta o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos. Confira abaixo algumas orientações do educador financeiro para conquistar o equílibrio e sair do vermelho: Faça um diagnóstico financeiro Coloque na ponta do lápis todas as suas dívidas, priorizando as que são de serviços e produtos essenciais, que não podem ser cortados (energia elétrica, água, gás e aluguel), e as que têm os juros mais altos (cheque especial e cartões de crédito).
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Crie um apontamento de gastos Durante 30 dias, anote todos os gastos que tiver, separando por tipo de despesa. Até mesmo os “pequenos”, como aquele cafézinho ou guloseimas na padaria, que muitas vezes passam despercebidos, devem entrar na lista, pois no fim desse período você poderá perceber de que forma o seu dinheiro está sendo gasto. Com esse apontamento nas mãos fica mais fácil visualizar quais gastos podem ser reduzidos ou eliminados. Cuidado com as negociações Caso não tenha condições para quitar a negociação de uma dívida, não a faça, pois um passo precipitado pode piorar a situação. Portanto, apenas procure um credor quando tiver a certeza do quanto terá disponível mensalmente para pagar e assim negociar a dívida. Analise as alternativas Nem sempre trocar uma dívida por outra é a melhor saída. É claro que o crédito consignado, por exemplo, oferece juros mais baixos se comparados ao cheque especial e cartão de crédito, já que esse pagamento é retido diretamente do salário. E é justamente por isso que é preciso cautela, pois para quem tem dificuldade em administrar suas finanças, ter a renda mensal reduzida pode levar a novos endividamentos, entrando na famosa bola de neve financeira onde as dívidas só aumentam. Controle a impulsividade Antes de realizar qualquer compra, se faça algumas perguntas: “Eu realmente preciso desse produto?”, “O que ele trará de benefício para a minha vida?”, “Estou comprando por uma real necessidade ou sendo influenciado por alguma propaganda ou terceiros?” Você pode ter uma grande surpresa sobre a grande quantidade de produtos ou serviços adquiridos apenas por impulso e assim controlar os seus gastos supérfluos. Resgate os seus sonhos Muitas vezes é difícil encontrar forças para “dar a volta por cima”, por isso muito é importante resgatar os objetivos e sonhos que realmente importam na sua vida e que serão o principal combustível para mudar os hábitos e sair de uma situação de endividamento. Relacione no mínimo três sonhos: um de curto prazo (a ser realizado em até um ano), um de médio prazo (entre um a dez anos) e outro de longo prazo (acima de dez anos), sendo que um deles deve ser o de sair das dívidas.
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Veículo: EXTRA Data: 15/07/2018 Link: https://extra.globo.com/noticias/economia/inadimplencia-do-ensino-superiorprivado-supera-de-pessoas-fisicas-22876202.html
Inadimplência do ensino superior privado supera a de pessoas físicas
A inadimplência do ensino superior privado no Brasil superou a de pessoas físicas, medida pelo Banco Central (BC), no ano passado. Enquanto nos demais setores a taxa foi de 5,25%, nas faculdades bateu 8,93%. Na comparação entre 2017 e 2016, as instituições de pequeno porte foram as que registraram índices mais altos para atrasos em mais de 90 dias de atraso: 12,7%, valor bem superior ao das instituições de ensino superior de médio porte (6,5%) e ao das de grande porte (7,2%), segundo um levantamento do Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp). As projeções para 2018, realizadas pela Assessoria Econômica do Semesp, com base em indicadores de atividade econômica, número de contratos do Fies e entrevistas com mantenedores de instituições de ensino superior, também não são positivas: apontam para aumento da inadimplência para mensalidades com mais de 90 dias de atraso, devendo fechar em torno de 9,05%.
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— A razão seria o prolongamento da crise econômica, agravada pelo cenário político totalmente indefinido, além da redução na oferta de crédito próprio das instituições de ensino superior aos alunos — opina Rodrigo Capelato, diretor executivo do Semesp. Para não comprometer o orçamento, a estudante de Comunicação Social Yasmin Joviano, de 23 anos, teve que mudar de instituição no meio do curso, já que a mensalidade aumentava a cada período e chegou a R$ 2 mil. Com a transferência, ela ganhou 50% de desconto. Hoje, tem a despesa mensal de R$ 800, valor que paga com a ajuda da mãe, babá, e do pai, carregador de alimentos. A mesma solução não foi suficiente para Cynthia Maximiano, de 21 anos. Mesmo sendo bolsista com 50% de abatimento, ela não conseguiu manter em dia a mensalidade do curso de Jornalismo, que paga com o salário de um estágio e com a ajuda da mãe, aposentada. Por causa da dívida relativa aos dois últimos meses, ela não consegue a renovação da matrícula para o próximo semestre: — Os juros estão muito altos! Quando o financeiro da faculdade era a própria instituição, era possível pagar o valor original mesmo depois do vencimento. Hoje, o financeiro está terceirizado e eles não aceitam nenhum tipo de negociação. Devido ao crédito do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), a estudante de Administração Stephanie Prazeres, de 28 anos, deveria pagar R$ 100 mensais em vez de R$ 800. Entretanto, depois que ficou desempregada, parou de efetuar o pagamento e acumula uma dívida que, inflada pelos juros, já chega a R$ 1.200.
Yasmin Joviano, de 23 anos, teve que mudar de instituição no meio do curso. Foto: Roberto Moreyra / Agência O Globo
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Planejamento é necessário para a saúde financeira Antes de começar a faculdade em uma instituição privada, é preciso analisar quanto esse investimento custará e qual a capacidade financeira do aluno ou da família que irá arcar com essa despesa. De acordo com o educador financeiro da DSOP Adenias Gonçalves, o aluno deve optar pelas alternativas mais econômicas no seu dia-a-dia, incluindo morar com amigos ou em república; usar transporte público ou andar de bicicleta; comer em lanchonetes ou levar marmita. Além disso, deve controlar os gastos extras, como baladas. _ Às vezes, a universidade é vista como status. Muitos estudantes se endividam porque começam a usar créditos do cartão e cheque especial como uma extensão do salário, quando eles não são. - opinou o educador. Gonçalves ainda aconselha, antes de renegociar uma dívida, organizar as finanças para descobrir a real capacidade de pagamento e, assim, fazer um acordo que possa honrar. Entretanto, a inadimplência não é só provocada por descontrole financeiro. Muitas vezes, é decorrente da perda da fonte de renda. Para tais situações, existe o seguro educacional, que cobre o pagamento dos estudos até o fim do curso, em caso de morte ou acidentes que provoquem invalidez do responsável pelas mensalidades, ou por alguns meses, em caso de demissão. O contrato pode ser feito pela faculdade ou pelo próprio estudante. _ A procura pelos seguros educacionais vem crescendo com a crise. Muitas instituições embutem esse custo em suas mensalidades, que costuma ser cerca de 1% a 2% do valor.contou José Varanda, professor da Escola Nacional de Seguros. Confira, abaixo, facilidades que instituições de ensino privadas disponibilizam para alunos, no Rio de Janeiro. Unisuam (Informações pelo site ou pelo telefone 4042-1294) Mensalidade com preço fixo do início ao fim do curso, válido para todas as modalidades, presencial, flex e a distância, independentemente da forma de ingresso (ENEM, portador de diploma, transferência ou vestibular). Os alunos que pagam a mensalidade até o 2º dia útil do mês recebem descontos: 3% para quem ingressa através do ENEM e 10% para os alunos que estão na segunda graduação ou transferidos de outras instituições. Esses dois últimos têm 75% de desconto nas duas primeiras mensalidades. Uva (Informações pelo site ou pelo telefone 2574-8888) Condições especiais para matrículas até o dia 20 de julho Graduação Presencial Vestibular Agendado – de 25% a 90% (primeira mensalidade) e de 17% a 60% (demais mensalidades)·
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Transferência Externa – de 30% a 90% (primeira mensalidade) e de 23% a 67% (demais mensalidades)· Portador de Diploma – de 30% a 90% (primeira mensalidade) e de 21% a 67% (demais mensalidades)· Enem - de 25% a 90% (primeira mensalidade) e de 9% a 60% (demais mensalidades). Todos os descontos variam de acordo com campus, curso e turno escolhidos Graduação EAD De 87% a 91% (primeira mensalidade) e de 41% a 50% (demais mensalidades), a depender do curso Pós Presencial Desconto de 50% (primeira mensalidade) e 20% (demais mensalidades) para todos os cursos Pós EAD Desconto de 68,55% em todas as mensalidades, para todos os cursos (incluindo os MBAs em Gestão de Projetos e em Gestão Empresarial) Anhanguera de Niterói (Informações pelo site ou pelo telefone (21) 3803-0664.) Parcelamento Estudantil Privado (PEP): parcelamento próprio da instituição, sem juros. Com financiamento de até 70% do curso no primeiro ano. Bolsa transferência de 50% para todo o curso. Bolsas de até 100% para os cursos Presenciais e EAD, para os candidatos que se inscreverem para o vestibular do dia 21 de julho (sábado) e ingressarem no ensino superior neste semestre. As bolsas serão concedidas conforme a pontuação e têm duração por toda a graduação. Facha (Informações pelo site ou pelo telefone ou pelo telefone 2102-3100.) Alunos transferidos e portadores de diploma do ensino superior podem obter descontos de até 50% durante toda a graduação. Os demais, que ingressam pelo Enem e Vestibular, podem obter descontos de até 30% na graduação. Unicarioca abre inscrições gratuitas para vestibular Unicarioca O candidato pode agendar a melhor data para a realização da prova pelo site ou aproveitar a nota obtida na prova do Enem (nos últimos dois anos). O resultado é informado por e-mail, em até 72 horas após a realização do exame. A instituição também oferece bolsas de 50% de desconto para alunos com renda familiar per capita de até 3 salários mínimos. Informações: (21) 2563-1919
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ENTENDA O QUE É PERMITIDO OU PROIBIDO • Não pode haver cobrança para a emissão da primeira via de documentos. Mas, se for uma segunda via, não há nada na legislação que impeça a cobrança. As carteirinhas só podem ser cobradas se forem emitidas por vontade do aluno, ou seja, se não existir a obrigatoriedade de uso dentro do estabelecimento de ensino. Nos dois casos, não há valores estabelecidos. Se considerarem os preços abusivos, os alunos podem registrar queixas em órgãos de defesa do consumidor • A Lei 9.870/1999 estabelece que as mensalidades e as semestralidades podem ser reajustadas, desde que vinculadas a melhorias na prestação do serviço (reformas, compra de equipamentos, reajustes salariais de professores etc.) • A taxa de matrícula nada mais é do que uma reserva de vaga, que garante ao aluno um lugar na instituição. Portanto, já deve estar incluída no valor da semestralidade ou da anuidade e diluída nas parcelas pagas durante o ano ou o semestre. Isso significa que o estabelecimento não tem direito de cobrar a anuidade ou a semestralidade mais a taxa de prématrícula • A matrícula escolar deve ter o valor fixado de acordo com a periodicidade do curso: anual ou semestral • O estabelecimento de ensino deverá informar, 45 dias antes da data final da matrícula, em local de fácil acesso, o texto da proposta de contrato, o novo valor da mensalidade e o número de vagas por sala/classe • A universidade pode negar a rematrícula do aluno com dívidas, mas não pode impedir a transferência para outra instituição pelo fato de o titular do contrato estar inadimplente • A faculdade não pode impor qualquer sanção pedagógica ao aluno inadimplente, como impedi-lo de assistir às aulas ou de fazer provas • Na impossibilidadede um acordo, não são justificáveis as cobrançasde juros e outras taxas • Cobranças indevidas por parte da instituição implicam na restituição em dobro dos valores pagos • A prática das universidades de não devolver o valor pagoa título de matrícula para os alunos que desistirem do curso antes do início das aulas vai contra o Código de Defesa do Consumidor (CDC) e a Lei 9.870/1999. A multa por cancelamento só pode ser cobrada se prevista em contrato e não deve ser superior a 10% do valor proporcional aos meses restantes até o fim do curso • O aluno só pode ser considerado inadimplente após três meses de atraso da mensalidade. Antes disso, seu nome (ou os de seus responsáveis) não pode ser inscrito num cadastro demaus pagadores (SPC ou Serasa) nem pode haver cobrança judicial • A instituição de ensinotem o direito de não aceitara renovação de matrículade estudantes em débito
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• A universidade tem o direito de não abrir uma turma caso não alcance um número mínimo de alunos. Mas precisa devolver os valores, monetariamente corrigidos • Em caso de transferências,as disciplinas já cursadas em outras faculdades podemser “cortadas”, desde que as matérias tenham ementas correspondentes. Caso a coordenação avalie que a disciplina não cumpre os requisitos, o aluno teráque fazer as aulas nanova instituição.
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VeĂculo: UOL Economia Data: 16/07/2018 Link: https://economia.uol.com.br/financaspessoais/noticias/redacao/2018/07/16/emprestimo-restituicao-imposto-de-renda.htm
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Veículo: Estado de Minas Data: 16/07/2018 Link: https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2018/07/16/internas_economia,973636/apro veite-a-devolucao-do-ir-para-colocar-o-orcamento-em-dia.shtml
Aproveite a devolução do IR para colocar o orçamento em dia Especialistas aconselham ao contribuinte usar o dinheiro da restituição com sabedoria, optando por quitar dívidas e livrando-se de juros exorbitantes, que pesam no bolso Marcelo da Fonseca postado em 16/07/2018 06:00 / atualizado em 16/07/2018 08:38
Mais de 3,3 milhões de contribuintes têm direito a restituição do segundo lote do Imposto de Renda (IR), que começou a cair na conta sexta-feira à noite. O dinheiro extra pode representar alívio imediato em momento de aperto para a maioria da população brasileira, mas especialistas alertam que, caso não seja usada com inteligência, a grana pode ir pelo ralo rapidamente, sem deixar benefícios. Ao todo, a Receita Federal vai depositar R$ 5 bilhões neste segundo lote da restituição. A primeira dica de planejadores financeiros e professores de finanças é quitar dívidas. Principalmente aqueles débitos que têm juros altos, como do cheque especial e do cartão de crédito, devem ser o alvo principal quando o valor cair na conta. “A restituição é um dinheiro extra, que vem uma vez por ano. Então, é importante que seja usada com inteligência. É fundamental quitar dívidas, 247
especialmente aquelas com taxas altas de juros e que geram um peso grande no orçamento”, explica Bruno Flávio Machado de Araújo, professor de contabilidade e finanças do Ibmec.
Para aqueles que estão com a corda no pescoço e pretendem seguir a dica usando a restituição para aliviar a situação, o professor lembra que o contribuinte que tiver condição de pagar débitos à vista deve tentar negociar algum desconto no valor devido. “Vários tipos de dívidas podem ser negociadas quando se propõe pagá-las à vista ou dar uma boa entrada. Vale a pena ficar atento para essas situações, uma vez que, dessa forma, o recurso da restituição pode representar grande alívio e boa economia”, ressalta Bruno Flávio. No caso das pessoas que não poderão quitar suas dívidas de uma só vez usando a restituição, a especialista em Educação Financeira do grupo DSOP, Cíntia Senna, aponta que é fundamental avaliar quais são aquelas de maior risco para o futuro, com previsões de multas e altas taxas. “A pessoa ou a família deve aproveitar esse recurso extra para analisar sua situação financeira e planejar os próximos passos. É possível liquidar alguma dívida que pese no orçamento? É possível reduzir alguns débitos?”, ensina Cíntia. 248
Já para os que estão mais tranquilos financeiramente, sem dor de cabeça com dívidas, a dica é aproveitar a restituição para começar a criar uma reserva. Se possível, guardar, no mínimo, o valor equivalente a três ou quatro meses das despesas para cobrir gastos ou situações inesperadas, como problema de saúde ou perda do emprego. “É fundamental começar a criar o hábito de poupar parte da renda para ter uma reserva para necessidades urgentes”, avalia Cíntia. “Ter uma reserva financeira faz toda a diferença. Para quem tem condição de poupar e ainda não tem uma, essa é a segunda melhor opção para usar a restituição do IR”, indica Bruno Flávio. Os especialistas avaliam que grande parte da população brasileira não tem a cultura de guardar dinheiro para se prevenir em momentos de crise. “Historicamente, no Brasil, as pessoas não pensam nessa reserva financeira”, lembra o professor do Ibmec. POUPANÇA O período de recessão que o país atravessa poderia deixar lições para a população buscar equilibrar as contas e usar recursos para equilibrar o orçamento, mas os especialistas avaliam que essa mudança de hábitos ainda não começou no Brasil. “Infelizmente, pesquisas mais recentes apontam que continuamos nos endividando, taxas de inadimplência alta e que não criamos o hábito de poupar”, diz Bruno. Para conferir se teve a declaração liberada, o contribuinte deve acessar a página da Receita na internet ou ligar no Receitafone: 146. Na consulta à página da Receita, é possível acessar o estrato da declaração e ver se há inconsistência de dados identificada. Nesse caso, o contribuinte pode fazer declaração retificadora. Caso o nome do contribuinte esteja neste lote, mas o valor não for creditado, a Receita indica a Central de Atendimento (4004-0001, nas capitais, e 0800-7290001, nas demais localidades) para verificar a situação. A quem não está no segundo lote e pretende antecipar a restituição por meio de empréstimos com bancos, os especialistas alertam para refletir se vale a pena. “Cada caso é diferente. Para algumas pessoas, pode ser boa opção antecipar com o banco. Em caso de dívidas com altas taxas de juros, como cheque especial, por exemplo, pedir emprestado com o banco para quitar um débito pode ser interessante. Mas é preciso lembrar que a antecipação da restituição é uma forma de empréstimo tomado com o banco e o prazo para quitar é até dezembro, já que o banco ficará com sua restituição quando ela vier”, alerta Cíntia Senna.
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Veículo: Asas e Eixos Data: 16/07/2018 Link: http://asaseeixos.com.br/index.php/2018/07/16/evento-tera-debates-e-palestrassobre-educacao-financeira/
Evento gratuito terá debates e palestras sobre educação financeira POR MARCELO MOURA16/07/2018COTIDIANO
Pessoas interessadas em saber mais sobre educação financeira têm uma boa oportunidade, na quinta-feira, dia 19, em Brasília. A Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) realiza o primeiro Encontro Nacional de Educação Financeira, no Hotel San Marco. A proposta é debater as causas da inadimplência e mostrar como a educação financeira pode combater esse problema. Das 14h às 20h, o evento contará com uma cronograma especial para discutir o tema, trazendo debates, painéis e palestra para mostrar a importância do assunto para a população brasileira. O encontro é aberto ao público com entrada gratuita, mediante inscrição. “O encontro acontece em um momento no qual a educação financeira está ganhando mais visibilidade com importantes iniciativas públicas (ENEF) e também no campo privado (DSOP). Sabendo disso, queremos mostrar a relevância desse tema, não só para as crianças, mas também para as famílias, que hoje se encontram em uma situação de endividamento preocupante”, analisa o presidente Reinaldo Domingos. 250
Serão três momentos para abranger todas as esferas de atuação da educação financeira. No primeiro painel será discutida a obrigatoriedade do ensino de educação financeira na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), resolução que irá preparar as nossas crianças para uma vida financeira mais saudável e ampliará os horizontes da educação financeira do País. Já no painel 2, um debate sobre os investimentos da aposentadoria para saber como potencializar e poupar dinheiro para o futuro, uma grande preocupação atual dos brasileiros. O encontro contará ainda com uma conversa sobre o novo papel das empresas no universo da educação financeira e se encerra com uma palestra dos membros da diretoria da Abefin. O cenário de inadimplência no Brasil segue trazendo números alarmantes. De acordo com os últimos dados divulgados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), o número de inadimplentes chegou a 63,29 milhões no mês de maio. Os dados por setor credor indicam um crescimento de 6,42% nas dívidas bancárias, que incluem cheque especial, cartões de crédito, empréstimos e financiamentos. São muitos fatores que contribuem para que isso ocorra, mas o principal deles é a falta de entendimento do uso correto do dinheiro. As inscrições estão abertas e podem ser feitas aqui ou no local do evento. Cronograma 14h – Abertura 14h30 – Painel 1: BNCC e Educação Financeira: uma nova obrigatoriedade Mediador: Reinaldo Domingos – Lauri Cericato, Ana Rosa Vilches, Andressia Clara Borges (Rede Alub), Andretti Pierre Santos do Nascimento (Colégio La Salle) 16h – Painel 2: Investimentos e Aposentadoria – Como potencializar e poupar seu dinheiro no cenário atual? Mediador: Reinaldo Domingos Com Mauro Calil (Academia do Dinheiro), Marcos Aurélio Pinto (Mutuoprev), Lorelay Lopes (Embracon) 17h30 – Coffee Break 17h45 – Painel 3: O novo papel das empresas no universo da Educação Financeira Mediador: Arthur Lemos Com Reinaldo Domingos (Abefin), Edward Claudio Jr. (DSOP), Eduardo Coelho (educador financeiro) e Fernanda Chidem da Costa (Sicredi) 19h15 – Diretoria Abefin 20h – Encerramento Data: 19 de Julho de 2018, das 14h às 20h Local: Hotel San Marco – SHS Q. 05 BLOCO C – Setor Hoteleiro Sul – Asa Sul, Brasília/DF Inscrições: No local ou aqui. — Marcelo Moura 251
Veículo: Jornal de Jundiaí Data: 18/07/2018 Link: http://www.jj.com.br/capa-do-dia/primeira-parcela-do-13o-para-aposentados-deveinjetar-r-217-milhoes-na-economia-jundiaiense/
Primeira parcela do 13º para aposentados deve injetar R$ 217 milhões na economia jundiaiense VINÍCIUS SCARTON 18/07/2018 05:45 A antecipação da primeira parcela do 13º salário para aposentados e pensionistas vai injetar cerca de R$ 217 milhões na economia de Jundiaí. Segundo levantamento do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a cidade tem pouco mais de 268 mil beneficiários que receberam em maio R$ 435 milhões. O decreto autorizando o pagamento no mês de agosto foi assinado na segunda-feira (16) pelo presidente Michel Temer, mas ainda não foi publicado no Diário Oficial da União. Tal medida deve injetar R$ 21 bilhões na economia do País e movimentar o comércio e outros setores. O aposentado Antônio Manoel, de 70 anos, já sabe o que fazer com o dinheiro que será antecipado. “Vou acertar as contas”, resume. Seguindo o mesmo raciocínio, José Carlos Zago, de 65 anos, pretende poupar e “segurar” o dinheiro até o final do ano. “Afinal, pretendo ter um Natal mais tranquilo”, diz o aposentado. RECOMENDAÇÃO O economista Messias Mercadante ressalta que qualquer recurso que possa chegar aos trabalhadores e consumidores é de grande importância. “Serão R$ 21 bilhões que vão chegar as pessoas em todo o país, possibilitando fluidez para a economia do Brasil. Além do que, muitas pessoas poderão usar esses recursos para diversas finalidades, como quitar dívidas, cobrir eventuais cheques especiais e até poupar”, comenta. Já o educador financeiro do canal do YouTube “Dinheiro à Vista”, Reinaldo Domingos, acredita que o governo está buscando essa liberação de recursos financeiros, afim de possibilitar uma reação da economia do País, que terá mais movimentação mercantil de serviços e produtos. “No entanto, os aposentados e pensionistas precisam compreender que esse dinheiro não deve ser utilizado como objeto de consumo, mas carimbá-lo para um objetivo ou aplicá-lo”, sugere.
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Veículo: O Dia (Ig) Data: 18/07/2018 Link: https://odia.ig.com.br/economia/2018/07/5558691-veja-as-datas-do-credito-do-13de-aposentados.html
ECONOMIA
Veja as datas do crédito do 13º de aposentados Pagamento da 1ª parcela do abono do INSS vai de 27 de agosto a 10 de setembro Por MARTHA IMENES Publicado às 03h00 de 18/07/2018 - Atualizado às 09h16 de 18/07/2018
Dinheiro da parcela do abono reforça orçamento de aposentados - Marcio Mercante / Agencia O Dia
Rio - Os mais de 30 milhões de aposentados, pensionistas e segurados do INSS podem programar seus orçamentos. Com a publicação ontem no Diário Oficial, do decreto presidencial que autoriza o adiantamento de metade do 13º salário na folha de agosto, foram confirmadas as datas de crédito da primeira parcela do abono de Natal. O pagamento será feito entre os cinco últimos dias úteis do mês que vem e os primeiros 253
cinco dias úteis de setembro. Assim, o pagamento começa em 27 de agosto para quem recebe um salário mínimo (R$ 954) e tem final de inscrição 1. Já quem ganha acima do mínimo recebe entre 3 e 10 de setembro. Conforme previsto no decreto, nessa primeira parcela não haverá descontos, como Imposto de Renda na fonte. O pagamento da segunda parte do décimo terceiro ocorrerá na folha de novembro, com os devidos abatimentos. O pagamento será entre 26 de novembro e 7 de dezembro, também de acordo com o valor e com o número do benefício, como será a primeira parcela. "Foi uma vitória para aposentados e pensionistas, que esperam todo meio do ano pelo pagamento de metade do abono para reforçar o orçamento", diz Marcos Bulgarelli, presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados. Quem tem direito Por lei, tem direito ao 13º quem, durante o ano, recebeu benefício como aposentadoria, pensão por morte, auxílio-doença, auxílio-acidente, auxílio-reclusão ou saláriomaternidade. No caso de auxílio-doença e salário-maternidade, o valor é proporcional ao período recebido. Quem começou a receber o benefício depois de janeiro também terá o abono proporcional. Já quem recebe benefícios assistenciais (LOAS) não tem direito ao adiantamento. Conforme avaliação de Bulgarelli, a metade do abono vem em boa hora para reforçar o orçamento doméstico. Mas segundo Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira, o 254
dinheiro extra não deve ser utilizado para quitar dívidas e nem fazer novas compras: deve ser poupado. Caso não tenha jeito e o aposentado precise pagar contas em atraso, o primeiro passo é fazer um diagnóstico financeiro de sua vida. Ou seja, listar os gastos ao longo de um mês, separando por categorias, como alimentação, combustível, vestuário, entre outros. "Dessa forma, verá onde está gastando e se há excessos. Assim, é mais fácil descobrir o que fazer com o décimo terceiro", orienta. "O dinheiro extra na economia, sem dúvida nenhuma, é muito positivo, desde que utilizado de maneira consciente", diz. Confira o calendário Final - Até um salário mínimo 1 - 27 de agosto 2 - 28 de agosto 3 - 29 de agosto 4 - 30 de agosto 5 - 31 de agosto 6 - 3 de setembro 7 - 4 de setembro 8 - 5 de setembro 255
9 - 6 de setembro 0 - 10 de setembro Final - Acima 1 salĂĄrio mĂnimo 1 e 6 - 3 de setembro 2 e 7 - 4 de setembro 3 e 8 - 5 de setembro 4 e 9 - 6 de setembro 5 e 0 - 10 de setembro
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Veículo: Infomoney Data: 18/07/2018 Link: https://www.infomoney.com.br/blogs/financas-pessoais/financas-emcasa/post/7520507/evento-brasilia-debate-importancia-educacao-financeira
BLOG POR REINALDO DOMINGOS EM BLOGS / FINANCAS-PESSOAIS / FINANCAS-EMCASA 18 JUL, 2018 09H42
Evento em Brasília debate a importância da educação financeira 1º Encontro Nacional de Educação Financeira terá debates e palestras sobre o tema
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Veículo: Extra Data: 18/07/2018 Link: https://extra.globo.com/noticias/economia/total-de-emprestimos-consignados-feitospor-aposentados-do-inss-chega-30-milhoes-de-operacoes-22898634.html
Total de empréstimos consignados feitos por aposentados do INSS chega a 30 milhões de operações Bruno Dutra
A quantidade de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que têm feito empréstimos consignados cresceu nos cinco primeiros meses deste ano, em comparação com o mesmo período de 2017. Segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC), entre janeiro e maio de 2018, 30,2 milhões de novos contratos foram assinados. Já no mesmo intervalo do ano anterior, foram 26,06 milhões de transações com desconto em folha. De acordo com o boletim do BC, no entanto, o volume de crédito tomado pelos aposentados foi menor nos primeiros cinco meses desse ano, R$ 4,3 bilhões, contra R$ 6,3 bilhões no mesmo período do ano passado. No total, os aposentados e pensionistas do INSS devem R$ 122,1 bilhões aos bancos, nessa modalidade de crédito. No ano passado, o INSS, por meio do Conselho Nacional de Previdência (CNP), alterou a resolução que regulamenta a concessão de empréstimos consignados a segurados. A mudança ampliou de seis para nove a quantidade máxima de contratos ativos para crédito com desconto em folha. O órgão não alterou, porém, a chamada margem consignável. Com isso, o aposentado continua podendo comprometer até 35% da renda com o consignado, sendo 30% com o empréstimo comum e 5% com o cartão de crédito, modalidade criada em 2015. Mesmo com as facilidades desse tipo de empréstimo e taxas de juros menores — atualmente a média é de 2% —, em relação a outras modalidades, as operações devem ser feitos com cautela. Antes de assinar qualquer contrato e assumir uma dívida, o consumidor deve sempre analisar se realmente precisa do dinheiro.
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— Muitos aposentados, por exemplo, além dos gastos mensais, costumam ajudar a família, o que faz com que busquem o consignado para ter uma renda complementar. Mas é preciso que, antes de assumir dívidas, o cliente faça as contas para avaliar a real necessidade do empréstimo, pois uma facilidade pode gerar dor de cabeça para quem não tem organização financeira — destacou Reinaldo Domingos, especialista em educação financeira e presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin). Cuidados para quem tem consignado As taxas de juros de crédito consignado estão em trajetória de queda, e o consignado segue como a linha mais barata do país para o crédito pessoal. Nesta modalidade, o banco abate as parcelas diretamente do salário do cliente. O desconto em folha reduz o risco de calote para a institutição financeira. De acordo com dados do Banco Central (BC), enquanto as linhas de empréstimo pessoal tradicional têm juros que podem chegar a 22,2% ao mês, as do consignado variam entre 1,22% e 6,27% ao mês. Contas em dia Embora as taxas ainda sejam as mais baixas, o empréstimo consignado também requer atenção de quem está interessado. O principal cuidado é com o planejamento. Como o banco cobrará as parcelas diretamente da folha salarial, o tomador do crédito não pode se esquecer de que o rendimento não será mais integral, tendo que adequar seus gastos à nova realidade. De olho no extrato O consumidor deve observar se há desconto em sua conta-corrente de valor correspondente à parcela, além do que já vem debitado de seu benefício. Se o banco tiver feito o desconto do valor em conta, o cliente tem direito de pedir que o dobro seja depositado, com base no Código de Defesa do Consumidor (CDC). Depósito O valor do empréstimo deverá ser creditado diretamente na conta em que a pessoa recebe o benefício. Caso o pagamento de benefícios seja na modalidade cartão magnético, o depósito deverá ser feito em conta-corrente ou poupança da qual o beneficiário também seja titular ou por ordem de pagamento depositada na agência em que o segurado recebe do INSS Pagamento Por se tratar de uma operação de concessão de crédito, o cliente tem direito ao abatimento proporcional de juros e encargos, caso opte pela antecipação de parcelas do consignado.
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VeĂculo: UOL Data: 20/07/2018 Link: https://economia.uol.com.br/financas-pessoais/noticias/redacao/2018/07/20/resolvaproblemas-financeiros-gerenciando-relacionamentos-sociais.htm
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Veículo: Extra Data: 22/07/2018 Link: https://extra.globo.com/noticias/economia/extra-lista-as-principais-opcoes-decartoes-de-credito-aponta-ideal-para-cada-perfil-22905430.html
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EXTRA lista as principais opções de cartões de crédito e aponta o ideal para cada perfil
Ferramenta cada vez mais utilizada pelo brasileiro para compor seu orçamento, o cartão de crédito oferece serviços que nem sempre são utilizados pelos usuários. embora eles paguem por isso. Dados do Banco Central (BC), referentes a dezembro de 2017, apontam que cerca de 50 milhões de pessoas no país usam essa modalidade de pagamento oferecida por bancos e administradoras. O problema é que 18,2 milhões registram saldo devedor todos os meses. Para fugir da dor de cabeça, o EXTRA listou 40 cartões disponíveis no mercado (veja o quadro ao lado) e algumas das vantagens e desvantagens de cada um deles. E os especialistas em finanças alertam que a cobrança de anuidade precisa ser avaliada pelo cliente antes de assinar qualquer contrato. — A primeira indicação é buscar um cartão sem anuidade. Em seguida, o cliente pode procurar a possibilidade de acumular pontos para a compra de produtos ou a oferta feita pelo próprio cartão para a aquisição de certos itens — destacou Ricardo Teixeira, coordenador do MBA em Gestão Financeira da Fundação Getulio Vargas (FGV).
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Para evitar problemas futuros, é importante também planejar os gastos em relação ao cartão. Pessoas com rendas fixas mais baixas não podem ser arriscar com opções que cobram anuidades altas, por exemplo. Quanto ao nível de comprometimento do salário mensal, existe uma receita para manter as contas em dia. — O limite do cartão de crédito tem que ser de, no máximo, 80% do salário bruto. Por exemplo, se a pessoa ganha R$ 4 mil, ela não pode ultrapassar o teto de R$ 3 mil. Se passar desse patamar, não vai ter como segurar a toada de gastos — explicou Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin). Ele aproveitou para dar algumas dicas de como tornar o cartão de crédito um aliado na missão de enfrentar o dia a dia de gastos: — O usuário pode usar o cartão em seu favor comprando e pagando daqui a 30 ou 35 dias. Ele deve utilizar a modalidade para pagar a fatura total no mês seguinte. Mas, para isso, se faz necessário ter a noção de que, no próximo mês, o salário será um pouco menor, pois terá que pagar a compra que fez no passado. Clientes entre certezas e dúvidas Entre os clientes, o que não faltam são histórias e estratégias sobre como utilizar o cartão de crédito da melhor forma ou sobre a luta árdua para tentar organizar a vida após o pagamento de dívidas. — Eu não tenho cartão de crédito. Hoje, só tenho o de débito. Há dois anos, fiz uma compra e não consegui pagá-la, pois atrasaram o pagamento do meu salário. Mas consegui negociar a dívida, paguei tudo e tirei meu nome do SPC — contou a agente de saúde Cristiane Lopes, de 29 anos, que nunca mais quis a modalidade de crédito. Quem segue uma regra financeira rígida quer evitar a tentação a todo custo. Muitas vezes, o cliente se deixa seduzir por benefícios, o que pode virar uma dor de cabeça. — Sempre tive cartão de crédito. Tenho há anos, mas não pago anuidade. O que me interessaria mais seria o acúmulo de pontos que se transformam em milhas de companhias aéreas, por exemplo, pois viajo muito para encontrar meu noivo, que mora em outro estado. Mas tenho medo da anuidade cobrada (por bancos e administradoras de cartões). Não sei se vale a pena pagar mais de R$ 200 para poder acumular milhagem — disse a jornalista Rafaella Siqueira, de 30 anos. Ela aproveitou para indicar o que seria o cartão de crédito dos sonhos. — O ideal seria um banco que me oferecesse a oportunidade de acumular pontos para viagens, aliado à ausência de anuidade. Isso seria perfeito — complementou.
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Site ajuda usuário a decidir Para não cometer erros na hora de pedir um cartão de crédito, é preciso saber exatamente qual o seu perfil de consumo mensal, para evitar se perder em dívidas por conta dos juros anuais, que podem passar de 600% nessa modalidade, segundo o Banco Central (BC). Atualmente, algumas plataformas on-line facilitam a vida do consumidor e, em questão de segundos, é possível descobrir que opção se encaixa melhor em sua condição financeira. No site IQ360 — startup criada em março deste ano —, é possível fazer simulações para decidir que cartão de crédito contratar, sem cair em ciladas. Basta responder a um rápido questionário, que inclui a renda média mensal, os hábitos de compra com cartão, o valor gasto por mês com a fatura e os benefícios que deseja obter com a contratação da modalidade. Em seguida, o site mostra diferentes bandeiras, de acordo com aquele perfil. Segundo Antônio Rocha, CEO da IQ360, o foco da plataforma é mostrar ao cliente que, com educação financeira, é possível ter acesso a crédito sem dor de cabeça. — A startup nasceu para melhorar a educação financeira do brasileiro, que não tem o costume de organizar as finanças pessoais. Esse tema, inclusive, precisa ser desmistificado. Outro propósito é, por meio da tecnologia, facilitar a vida do consumidor, que muitas vezes se vê perdido em meio a uma infinidade de cartões, sem saber qual o melhor — explicou.
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Segundo dados dos primeiros quatro meses de funcionamento do comparador de cartões, mais de 600 mil pessoas fizeram simulações pelo IQ360. Entre esses usuários, 47% buscaram cartões sem anuidade, ao passo que 53% não excluíram a possibilidade de pagar a taxa anual, desde que o cartão ofereça benefícios, como conversão de pontos em milhas aéreas, descontos em cinemas e teatros, e dinheiro de volta em compras.
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Veículo: Correio da Bahia Data: 23/07/2018 Link: https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/em-18-anos-poupanca-para-os-filhospode-passar-dos-r-185-mil/
Em 18 anos, poupança para os filhos pode passar dos R$ 185 mil CORREIO simulou que aplicações podem ajudar a garantir uma vida financeira mais tranquila
Logo quando o filho Guilherme, hoje com 8 anos, completou o primeiro mês, o dentista Gustavo Santana ligou para o gerente do banco e contratou um plano de previdência privada. Quando Marina, hoje com 6 anos, nasceu, fez a mesma coisa. “Faço por mês um depósito de R$ 300 para cada um. Eu não mexo por nada. É preciso uma disciplina muito grande para poupar para o futuro deles”, afirma o dentista. Assim como ele, muitos pais e mães cultivam o mesmo sonho, o de ver o filho bem de vida. Ainda que para muitos a folga no orçamento seja quase um milagre, a atitude de começar a poupar de olho no futuro da criança não está tão distante assim.
Com a ajuda do educador financeiro e colunista da Carteira CORREIO Edísio Freire, simulamos os investimentos que podem ajudar a garantir uma boa reserva lá na frente (veja o gráfico).
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A metodologia levou em consideração três faixas de valores para depósitos mensais durante 18 anos: R$ 50, R$ 100 e R$ 300. Porém, há aplicações, como o Tesouro Direto, por exemplo, onde é possível começar a investir com apenas R$ 30. Com base no cálculo, depósitos mensais no Tesouro Direto Pós Fixado (NTNB IPCA +), com taxa estimada em 0,7800%, somariam no período um investimento total de R$ 84.291,97. Após o desconto do Imposto de Renda, o saldo chega a R$ 185.011,14 - quase R$ 100 mil a mais que o valor depositado. Comparado com o ativo mais tradicional como a poupança, o Tesouro Direto rende R$ 50 mil a mais. “Quando se trata de investimento em longo prazo, mesmo que o valor seja pequeno, é importante que se busque produtos com rentabilidade melhor, que rendam 100% acima do CDI (Certificado de Depósito Interbancário)”, destaca Freire. OS CINCO PRINCIPAIS INVESTIMENTOS
Poupança, por Edval Landulfo (economista e educador financeiro) 1. Como funciona? A conta poupança é uma jeito de começar a guardar o seu dinheiro, não importa a quantia inicial a ser depositada. Também vale lembrar que a taxa será a mesma para todos os bancos, portanto, não faz diferença onde você decide abrir a conta, uma vez que ela renderá da mesma forma. 2. Qual o perfil de investidor? Para quem inicia uma reserva e quer uma opção mais tradicional e segura, ainda que não seja o ativo com o melhor rendimento. Para adquirir os títulos, é necessário fazer um cadastro em uma corretora que pode ser do próprio banco onde o investidor tem conta. Indico procurar corretoras que não cobram para fazer a intermediação. 3. Quais as vantagens? Não há cobrança de taxas de manutenção da conta poupança. Também tem liquidez imediata: se você precisar poderá retirar sem burocracia. 4. Como otimizar esses rendimentos ao longo de 18 anos? Inicialmente, comece a guardar o dinheiro na poupança. Com um tempo, você terá uma quantia maior e assim poderá migrar essa reserva para outros investimentos seguros e com possibilidades de retorno bem melhores. 5. A que o investidor precisa ficar atento? Desde o mês de maio de 2012, a regra para o rendimento da conta poupança é a seguinte: quando a taxa Selic ficar igual ou acima de 8,5% ao ano, a caderneta renderá 6,27% ao ano (0,5% ao mês) mais a Taxa Referencial (TR), que é um tipo de juro variável definido pelo governo. Ficando abaixo de 8,5% ao ano, a caderneta renderá o equivalente a 70% da taxa Selic.
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Previdência Privada, por Angelo Guerreiro (administrador e educador financeiro) 1. Qual o perfil de investidor? Hoje existem produtos para todos os gostos. O mais comum ainda é o fundo de renda fixa. 2. Como funciona? Na verdade, a previdência privada é um fundo de investimento como outro qualquer, com algumas regras que diferem de outros fundos. A grande diferença está no ponto fiscal e tributário, justamente para incentivar essa poupança de longo prazo. 3. Quais as vantagens? Existem modelos de PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), por exemplo, que se você tem imposto de renda retido na fonte, o que você contribuiu pode ser deduzido da sua base de cálculo. Além disso, as alíquotas que forem incidindo sobre os seus resgates podem ser decrescentes caso sejam no modelo regressivo de tributação. Ela começa com 35% e chega a 10% sobre aquele depósito quando completam 10 anos. 4. Como otimizar esses rendimentos ao longo de 18 anos? Busque um produto barato distribuído pelas plataformas, colocando pitadinhas de ações ou fundos multimercados. Aconselho e faço desde que minhas filhas nasceram. 5. A que o investidor precisa ficar atento? É preciso saber o preço que a administração disso vai custar. Qual a taxa de administração e a taxa de carregamento deste fundo? Hoje, existem vários fundos com taxas mais baixas e sem taxas de carregamento, só que a grande maioria deles está nas plataformas digitais. Já vi situações nas quais após 20 anos entre o produto de um banco desses e uma plataforma digital - para onde ele estava migrando - era mais de R$ 1 milhão de diferença acumulada ao longo de 20 anos.
Tesouro Direto, por Meire Cardeal (educadora financeira) 1. Como funciona? Com os títulos públicos do Tesouro Direto, pode-se investir com valores a partir de R$ 30. Antes de sua criação, somente as instituições financeiras tinham acesso, pois esses títulos compõem as carteiras de fundos de investimentos que são ofertados pelas instituições financeiras. 2. Qual o perfil de investidor? Principalmente para investidores mais conservadores ou com perfil moderado, pois os retornos ficam próximos a 100% do CDI, mas isso precisa ser avaliado caso a caso. Para começar a investir é preciso saber a modalidade de cada título, características quanto ao prazo, a taxa de juros que pagam e quando pagam para que o investidor possa escolher de acordo com seu perfil. Analise seu planejamento de vida, disponibilidade do recurso e faça também um estudo de mercado e de suas perspectivas. 3. Quais as vantagens? Baixo risco, boa rentabilidade, liquidez diária. É uma excelente opção para longo prazo, basta escolher a modalidade apropriada, como os títulos indexados ao IPCA (índice de inflação oficial do país), por exemplo, que pagam uma taxa fixa mais a variação da inflação do período.
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4. Como otimizar esses rendimentos ao longo de 18 anos? Com a escolha correta da modalidade do título, com o reinvestimentos dos juros, além de aportes mensais. 5. A que o investidor precisa ficar atento? Na escolha correta do título de acordo com os seus objetivos e disponibilidade dos recursos. No caso de um eventual resgate antes do vencimento, a taxa prometida na data do vencimento do título em um resgate antecipado será a taxa de mercado naquele momento.
CDB, por Antônio carvalho (professor e educador financeiro) 1. Como funciona? O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é uma aplicação de renda fixa de baixo risco, pois é segurada pelo Fundo Garantidor de Crédito (FCC) até o limite de R$ 250 mil por CPF ou CNPJ. A maioria das instituições financeiras estabelece R$ 500 como valor médio mínimo para iniciar. 2. Qual o perfil de investidor? É uma modalidade escolhida por poupadores e investimentos conservadores, pois o risco é baixo. É uma opção interessante para financiamento de estudos de filhos, aquisição de imóveis, custeio de intercâmbios. 3. Quais as vantagens? Entre elas está o baixo risco. Também pode-se começar com pouco, não há obrigatoriedade de depósito regular mensal e as modalidades de renda variável permitem resgate a qualquer momento sem grandes prejuízos. 4. Como otimizar esses rendimentos ao longo de 18 anos? Para otimizar qualquer aplicação ou investimento é necessário ter disciplina e manter a regularidade, ou seja, criar e manter o hábito de fazer depósitos mensais. 5. A que o investidor precisa ficar atento? Como incide Imposto de Renda (IR) sobre os rendimentos do CDB, o investidor deve escolher sempre a Tabela Regressiva, na qual a alíquota é maior no início (27,5%) e menor no longo prazo (15%). Assim, na época do resgate, a base de cálculo do Imposto de Renda será a menor. Analise o investimento e também o cenário econômico. Algumas modalidades que parecem mais vantajosas, no longo prazo, podem ser as piores escolhas. Por isso, busque a instituição financeira que pratique as menores taxas do mercado.
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Fundo Multimercado, por Jusivaldo Almeida (vice-presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros/ Abefin)
'O investidor tem que comparar a rentabilidade líquida do fundo versus a inflação do mesmo período', ressalta Jusivaldo Almeida (Foto: Divulgação) 1. Como funciona? O Fundo de investimento Multimercado opera como uma espécie de condomínio que reúne vários investidores, com o objetivo de alcançar ganhos financeiros em vários mercados, tentando atingir rentabilidades em cenários econômicos com tendência (tanto de queda como em alta). Para começar a investir é preciso buscar uma instituição financeira ou corretoras de valores. 2. Qual o perfil de investidor? É indicado para investidores com um perfil entre moderado e agressivo. O investidor ao entrar nesse tipo de fundo tem que observar que o fundo realiza operações de renda fixa, renda variável e câmbio, tanto no mercado local quanto no internacional.
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3. Quais as vantagens? Uma ótima vantagem desse ou de qualquer fundo é a possibilitada do investidor acessar ativos e mercados que são mais restritivos quando se pensa em investir sozinho. Aqui o investidor tem a vantagem de dividir todas as taxas de administração do fundo com outros investidores. 4. Como otimizar esses rendimentos ao longo de 18 anos? Conheça o seu perfil. A melhor forma é aproveitar as mudanças de cenários econômicos. Dessa forma, o investidor pode usufruir da menor taxa de tributação do Imposto de Renda fixada em 15% sobre os rendimentos dos resgates com mais de dois anos de aplicação. 5. A que o investidor precisa ficar atento? O mais importante para qualquer investidor é comparar a rentabilidade líquida do fundo versus a inflação no mesmo período analisado para, dessa forma, saber qual é o ganho real da aplicação.
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Veículo: Zero Hora Data: 23/07/2018 Link: https://gauchazh.clicrbs.com.br/economia/dicas-de-economia/noticia/2018/07/saibapor-que-as-antecipacoes-de-restituicao-do-ir-e-de-13o-salario-podem-colocar-suasfinancas-em-risco-cjjx6moft00gc01p6t0celvif.html
BOLSO EM ALERTA
Saiba por que as antecipações de restituição do IR e de 13º salário podem colocar suas finanças em risco Bancos oferecem valores para retirada imediata. Para quem puder esperar, especialistas não aconselham a antecipação, que terá cobrança de juros. 23/07/2018 - 05h00min Atualizada em 23/07/2018 - 06h59min
Atualizada em 23/07/2018 - 06h59min
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A Receita Federal já começou a liberar os lotes de restituição do Imposto de Renda e os aposentados já miram a primeira metade do 13º salário, a ser pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a partir de agosto. É nesse clima que os bancos começam a oferecer a antecipação desses valores aos seus correntistas, botar no bolso imediatamente uma quantia que só chegaria, talvez, no final do ano. O problema é que não se trata de camaradagem das instituições financeiras, mas de uma venda de dinheiro: o banco oferece a quantia e, depois, a pega de volta com juros e taxas que variam de acordo com o perfil de cada cliente. Para os bancos que fazem a antecipação, a transação não oferece grandes riscos: como o 13º salário e a restituição do IR são depositados diretamente na conta, há a garantia de que esse dinheiro vai ser devolvido. Mas para quem usa essa modalidade de empréstimo, é preciso levar mais fatores em conta. Além dos juros e taxas, aumenta a chance de dar a arrancada em um bola de neve de endividamento.
Caso a restituição do IR venha menor ou fique retida pela Receita, adivinhe de onde a instituição financeira vai tirar o dinheiro a quem tem direito? Acertou, do limite da conta corrente. Nesse caso, uma dívida barata, de juros a partir de 1,79% ao mês (veja as linhas de cada banco abaixo), se transforma em uma das mais caras do mercado, a do cheque especial — média de 11,97% no mês de junho, segundo levantamento da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac). – Por trás do benefício simbólico dessas antecipações está um desconto sobre o valor que o correntista vai receber. As pessoas precisam se convencer de que esses valores (13° e restituição) virão na data certa, quando devem ocorrer. Não deve antecipar porque isso significa receber menos do que deveria – afirma o economista e educador financeiro Alfredo Meneghetti Neto.
Para dívidas urgentes, pode ser útil O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) chega a chamar a publicidade dada por alguns bancos às antecipações de irresponsável por não alertar que se trata de um empréstimo, mesmo que ofereça taxas mais amigáveis que a do crédito pessoal. A entidade somente oferece uma justificativa 278
que pode ser razoável para os correntistas toparem essa opção: para pagar dívida de juros altos como a do cartão de crédito. Ainda assim, Meneghetti Neto orienta os clientes dos bancos a buscarem mais benefícios na hora da contratação. Como costumam pagar por outros serviços no mesmo banco, eles poderiam barganhar uma outra vantagem ou abatimento em alguma dívida. E os juros devem ser avaliados, segundo o economista, com atenção. – Acho que se a taxa de juros ao mês para a operação fica entre 1,5% e 2% ao mês pode ser uma boa escolha antecipar. Mas acho que o banco precisa oferecer um combo, vantagens a mais para o cliente aderir – sugere
Antecipação sim, mas nunca mais pagando juros Pelo segundo ano consecutivo, o agente de turismo Lucas Meurer, 26 anos, está antecipando a primeira parcela do 13º salário. Mas a palavra antecipação deste ano é bem diferente da de 2017. Isso porque no ano a operação passado foi junto ao banco onde tem conta corrente, e ele já sabia que se tratava de um empréstimo de nome mais amigável. – Sim, eu sabia que era uma tomada de dinheiro, que iria pagar juros e taxas quando recebesse o 13º da minha empresa. Mas não tinha jeito, eu precisava muito do dinheiro naquele momento – lembra ele. E como milhares de brasileiros, ele precisava porque tinha uma dívida que poderia ficar perigosa se não quitada o quanto antes: no cartão de crédito. Deu tudo certo, o valor foi usado para resolver a pendência, mas no final do ano o abono de Natal (nome oficial do 13°) ficou menor. Neste ano, a antecipação à qual ele recorreu é totalmente inofensiva financeiramente. Trata-se de uma opção oferecida pela empresa onde trabalha, nada a ver com empréstimo. Colocar a mão no dinheiro antes da hora por meio do banco, nunca mais, espera ele. – Espero nunca mais precisar usar antecipação junto ao banco. Eu só recomendaria, mesmo, para o caso de precisar pagar uma dívida no cartão de crédito. Agora, por exemplo, eu usarei o valor que a empresa vai me antecipar para uma viagem. Para isso, nunca pegaria com o banco – avalia Meurer. 279
Confira as taxas para antecipação dos bancos* Bradesco – A partir de 1,99 % ao mês para 13º salário – A partir de 1,79 % ao mês para restituição do IR – Somente para clientes, é possível antecipar até 100% do valor a ser recebido
Santander – A partir de 1,99% ao mês para 13º salário e para restituição do IR – Somente para clientes, é possível antecipar até 100% dos valores a serem recebidos
Itaú – A partir de 3,13% ao mês para 13º salário e para restituição do IR – Somente para clientes, é possível antecipar até 100% do valor a ser recebido
Caixa Federal – A partir de 3,19% ao mês para 13° salário, é possível antecipar até 90% do valor – A partir de 2,1% ao mês para restituição do IR, é possível antecipar até 75% do valor – Somente para clientes.
Banco do Brasil – A partir de 2,89% ao mês para 13º salário, é possível antecipar até 80% do valor – A partir de 1,89% ao mês para restituição do IR, é possível antecipar até 100% do valor – Somente para clientes
Banrisul – O banco não divulgou as taxas mínimas praticadas, informando apenas que os juros variam de acordo com as políticas de crédito e risco. – É possível antecipar até 90% do valor que o cliente tenha a restituir do IR e até 60% do 13º a ser recebido *À exceção do Banrisul, que é do Rio Grande do Sul, estes são os bancos com maior número de clientes no sistema financeiro nacional, conforme o Banco Central.
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Confira o cronograma da restituição 2018 1º e 2º lotes – já liberados 3º lote – 15 de agosto 4º lote – 17 de setembro 5º lote – 15 de outubro 6º lote – 16 de novembro 7º lote – 17 de dezembro
Para evitar a armadilha das antecipações O que são as antecipações – Possibilidade de receber de forma imediata o 13º salário ou a restituição do Imposto de Renda. - A quantia que pode ser antecipada conforme o banco. No geral, eles antecipam a partir de 80% tanto do 13º salário quanto do valor da restituição. Com isso, garantem que o cliente ainda tenha dinheiro para pagar os juros. Mas podem antecipar 100% dos respectivos valores. - Não é diferente de um empréstimo. Quando o valor integral entrar na conta, o banco pega de volta o que emprestou mais juros e taxas. Vantagens? Sim, algumas - A liberação é rápida. O dinheiro é creditado diretamente na conta corrente. - Possibilidade de utilizar um dinheiro que só receberia no final do ano ou na data da restituição. Desvantagens? Muitas... - Perde-se dinheiro porque é preciso pagar juros e taxas. No fim do ano, no caso do 13º, ou quando houver o crédito da restituição na conta, o banco ficará com mais do que antecipou. - No caso da restituição, o valor do empréstimo será debitado mesmo se, por algum erro na declaração, o valor a ser devolvido pela Receita for menor. Ou seja, antecipar a restituição é mais arriscado e exige uma declaração de IR perfeita. Quando, com muita cautela, se deve avaliar a possibilidade - Só é um bom negócio se o valor da antecipação quitar a dívida do cheque especial ou do cartão de crédito. 281
- Neste caso, os juros da antecipação são muito menores do que os do cartão de crédito e do cheque especial (os mais altos do mercado). - Mas para quitar uma dívida junto ao próprio banco, se deve barganhar mais vantagens, como redução dos juros da dívida principal ou um abatimento no saldo devedor. - Taxas muito acima de 1,5% ao mês começam a tornar a operação um mau negócio, fique atento. - Uma emergência de saúde ou pagamento de dívidas que geram penalidade saem dessa lógica e podem ser motivos. Qual taxa de juros é cobrada - Cada instituição trabalha com uma taxa de juros e outras tarifas. - Quem tem conta há pouco tempo paga mais juros, porque o banco considera maior o risco de inadimplência. - Aquele cliente mais antigo e que nunca fica no negativo paga menos juros. De olho no CET - O dado mais importante que o cliente precisa saber quando for à agência bancária é o Custo Efetivo Total (CET). - O CET é o total de encargos a serem pagos pelo cliente na operação. - É expresso em forma de percentual e inclui as taxas de juros, tributos, tarifas, gravames, IOF, registros, seguros e demais despesas. - Todas as instituições financeiras devem informar qual é o CET na efetivação de um contrato. Fontes: Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac) e Instituto DSOP.
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Veículo: Diário Catarinense Data: 23/07/2018 Link: http://dc.clicrbs.com.br/sc/noticias/noticia/2018/07/saiba-por-que-as-antecipacoesde-restituicao-do-ir-e-de-13-salario-podem-colocar-suas-financas-em-risco-10516051.html
Saiba por que as antecipações de restituição do IR e de 13º salário podem colocar suas finanças em risco 23/07/2018- 09h53min - Atualizada em 23/07/2018- 09h53min
A Receita Federal já começou a liberar os lotes de restituição do Imposto de Renda e os aposentados já miram a primeira metade do 13º salário, a ser pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a partir de agosto. É nesse clima que os bancos começam a oferecer a antecipação desses valores aos seus correntistas, botar no bolso imediatamente uma quantia que só chegaria, talvez, no final do ano. O problema é que não se trata de camaradagem das instituições financeiras, mas de uma venda de dinheiro: o banco oferece a quantia e, depois, a pega de volta com juros e taxas que variam de acordo com o perfil de cada cliente. Para os bancos que fazem a antecipação, a transação não oferece grandes riscos: como o 13º salário e a restituição do IR são depositados diretamente na conta, há a garantia de que esse dinheiro vai ser devolvido. Mas para quem usa essa modalidade de empréstimo, é preciso levar mais fatores em conta. Além dos juros e taxas, aumenta a chance de dar a arrancada em um bola de neve de endividamento. Caso a restituição do IR venha menor ou fique retida pela Receita, adivinhe de onde a instituição financeira vai tirar o dinheiro a quem tem direito? Acertou, do limite da conta corrente. Nesse caso, uma dívida barata, de juros a partir de 1,79% ao mês (veja as linhas de cada banco abaixo), se transforma em uma das mais caras do mercado, a do cheque 283
especial — média de 11,97% no mês de junho, segundo levantamento da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac). – Por trás do benefício simbólico dessas antecipações está um desconto sobre o valor que o correntista vai receber. As pessoas precisam se convencer de que esses valores (13° e restituição) virão na data certa, quando devem ocorrer. Não deve antecipar porque isso significa receber menos do que deveria – afirma o economista e educador financeiro Alfredo Meneghetti Neto.
Para dívidas urgentes, pode ser útil O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) chega a chamar a publicidade dada por alguns bancos às antecipações de irresponsável por não alertar que se trata de um empréstimo, mesmo que ofereça taxas mais amigáveis que a do crédito pessoal. A entidade somente oferece uma justificativa que pode ser razoável para os correntistas toparem essa opção: para pagar dívida de juros altos como a do cartão de crédito. Ainda assim, Meneghetti Neto orienta os clientes dos bancos a buscarem mais benefícios na hora da contratação. Como costumam pagar por outros serviços no mesmo banco, eles poderiam barganhar uma outra vantagem ou abatimento em alguma dívida. E os juros devem ser avaliados, segundo o economista, com atenção. – Acho que se a taxa de juros ao mês para a operação fica entre 1,5% e 2% ao mês pode ser uma boa escolha antecipar. Mas acho que o banco precisa oferecer um combo, vantagens a mais para o cliente aderir – sugere Antecipação sim, mas nunca mais pagando juros
Pelo segundo ano consecutivo, o agente de turismo Lucas Meurer, 26 anos, está antecipando a primeira parcela do 13º salário. Mas a palavra antecipação deste ano é bem diferente da de 2017. Isso porque no ano a operação passado foi junto ao banco onde tem conta corrente, e ele já sabia que se tratava de um empréstimo de nome mais amigável. – Sim, eu sabia que era uma tomada de dinheiro, que iria pagar juros e taxas quando recebesse o 13º da minha empresa. Mas não tinha jeito, eu precisava muito do dinheiro naquele momento – lembra ele. E como milhares de brasileiros, ele precisava porque tinha uma dívida que poderia ficar perigosa se não quitada o quanto antes: no cartão de crédito. Deu tudo certo, o valor foi usado para resolver a pendência, mas no final do ano o abono de Natal (nome oficial do 13°) ficou menor.
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Neste ano, a antecipação à qual ele recorreu é totalmente inofensiva financeiramente. Tratase de uma opção oferecida pela empresa onde trabalha, nada a ver com empréstimo. Colocar a mão no dinheiro antes da hora por meio do banco, nunca mais, espera ele. – Espero nunca mais precisar usar antecipação junto ao banco. Eu só recomendaria, mesmo, para o caso de precisar pagar uma dívida no cartão de crédito. Agora, por exemplo, eu usarei o valor que a empresa vai me antecipar para uma viagem. Para isso, nunca pegaria com o banco – avalia Meurer.
Confira as taxas para antecipação dos bancos* Bradesco
– A partir de 1,99 % ao mês para 13º salário – A partir de 1,79 % ao mês para restituição do IR – Somente para clientes, é possível antecipar até 100% do valor a ser recebido Santander
– A partir de 1,99% ao mês para 13º salário e para restituição do IR – Somente para clientes, é possível antecipar até 100% dos valores a serem recebidos Itaú
– A partir de 3,13% ao mês para 13º salário e para restituição do IR – Somente para clientes, é possível antecipar até 100% do valor a ser recebido Caixa Federal
– A partir de 3,19% ao mês para 13° salário, é possível antecipar até 90% do valor – A partir de 2,1% ao mês para restituição do IR, é possível antecipar até 75% do valor – Somente para clientes. Banco do Brasil
– A partir de 2,89% ao mês para 13º salário, é possível antecipar até 80% do valor – A partir de 1,89% ao mês para restituição do IR, é possível antecipar até 100% do valor – Somente para clientes Banrisul
– O banco não divulgou as taxas mínimas praticadas, informando apenas que os juros variam de acordo com as políticas de crédito e risco. – É possível antecipar até 90% do valor que o cliente tenha a restituir do IR e até 60% do 13º a ser recebido
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*À exceção do Banrisul, que é do Rio Grande do Sul, estes são os bancos com maior número de clientes no sistema financeiro nacional, conforme o Banco Central. Confira o cronograma da restituição 2018
1º e 2º lotes – já liberados 3º lote – 15 de agosto 4º lote – 17 de setembro 5º lote – 15 de outubro 6º lote – 16 de novembro 7º lote – 17 de dezembro
Para evitar a armadilha das antecipações O que são as antecipações – Possibilidade de receber de forma imediata o 13º salário ou a restituição do Imposto de Renda. - A quantia que pode ser antecipada conforme o banco. No geral, eles antecipam a partir de 80% tanto do 13º salário quanto do valor da restituição. Com isso, garantem que o cliente ainda tenha dinheiro para pagar os juros. Mas podem antecipar 100% dos respectivos valores. - Não é diferente de um empréstimo. Quando o valor integral entrar na conta, o banco pega de volta o que emprestou mais juros e taxas. Vantagens? Sim, algumas - A liberação é rápida. O dinheiro é creditado diretamente na conta corrente. - Possibilidade de utilizar um dinheiro que só receberia no final do ano ou na data da restituição. Desvantagens? Muitas... - Perde-se dinheiro porque é preciso pagar juros e taxas. No fim do ano, no caso do 13º, ou quando houver o crédito da restituição na conta, o banco ficará com mais do que antecipou. - No caso da restituição, o valor do empréstimo será debitado mesmo se, por algum erro na declaração, o valor a ser devolvido pela Receita for menor. Ou seja, antecipar a restituição é mais arriscado e exige uma declaração de IR perfeita.
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Quando, com muita cautela, se deve avaliar a possibilidade - Só é um bom negócio se o valor da antecipação quitar a dívida do cheque especial ou do cartão de crédito. - Neste caso, os juros da antecipação são muito menores do que os do cartão de crédito e do cheque especial (os mais altos do mercado). - Mas para quitar uma dívida junto ao próprio banco, se deve barganhar mais vantagens, como redução dos juros da dívida principal ou um abatimento no saldo devedor. - Taxas muito acima de 1,5% ao mês começam a tornar a operação um mau negócio, fique atento. - Uma emergência de saúde ou pagamento de dívidas que geram penalidade saem dessa lógica e podem ser motivos. Qual taxa de juros é cobrada - Cada instituição trabalha com uma taxa de juros e outras tarifas. - Quem tem conta há pouco tempo paga mais juros, porque o banco considera maior o risco de inadimplência. - Aquele cliente mais antigo e que nunca fica no negativo paga menos juros. De olho no CET - O dado mais importante que o cliente precisa saber quando for à agência bancária é o Custo Efetivo Total (CET). - O CET é o total de encargos a serem pagos pelo cliente na operação. - É expresso em forma de percentual e inclui as taxas de juros, tributos, tarifas, gravames, IOF, registros, seguros e demais despesas. - Todas as instituições financeiras devem informar qual é o CET na efetivação de um contrato. Fontes: Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac) e Instituto DSOP.
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Veículo: Zero Hora Data: 24/07/2018 Link: https://gauchazh.clicrbs.com.br/economia/dicas-deeconomia/noticia/2018/07/restituicao-do-ir-abono-salarial-adiantamento-do-13o-o-quefazer-com-a-grana-extra-cjk00lp8x00xb01p6pbbjglf8.html
REFORÇO FINANCEIRO
Restituição do IR, abono salarial, adiantamento do 13º: o que fazer com a grana extra Dinheiro na conta, antes de virar consumo imediato, deve ser usado para aliviar o orçamento nos meses seguintes 24/07/2018 - 16h31min
Prioridade é eliminar dívidasReceita Federal / Divulgação
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Muitas pessoas com as contas no aperto estão recebendo um alívio neste mês. A Receita Federal liberou, no último dia 16, R$ 5 bilhões a 3,3 milhões de contribuintes, relativos ao pagamento do segundo lote de restituição do Imposto de Renda 2018. Outra grana extra estará à disposição de beneficiários do Abono Salarial PIS/Pasep na próxima quinta-feira (26), tanto para o calendário 2017 quanto para valores que não foram sacados no calendário 2016. Serão beneficiados 98 mil gaúchos. E a safra de boas notícias não termina aí: o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)confirmou que pagará, já em agosto, a primeira parcela do 13º salário a aposentados e pensionistas.
Consultores financeiros são unânimes: o dinheiro extra na conta, antes de virar um produto, uma refeição cara fora de casa ou um pacote de viagem, deve ser usado para aliviar o orçamento nos meses seguintes. Isso significa se livrar se dívidas em atraso e antecipar parcelas de contas que ainda irão vencer. — Caso esteja endividado, é preciso saber exatamente o que se deve e para quem, dando prioridade às dívidas que possuem os maiores juros. Então, conversar com o credor e tentar renegociar, para conseguir melhores condições de pagamento — sugere Reinaldo Domingos, educador financeiro e presidente do Instituto Dsop. Quem tem um orçamento mais equilibrado pode usar uma parte do valor adicional para antecipar parcelas que venceriam mais adiante, abatendo juros. Por outro lado, quem tem um orçamento relativamente folgado pode buscar investimentos, fazendo o valor adicional crescer ao longo do tempo. — Neste caso, o investidor deve avaliar se poupa para o curto prazo, ou seja, para um gasto até o final do ano, como pagar uma conta ou fazer uma viagem, ou para longo prazo, usando este dinheiro para reforçar a previdência privada, por exemplo — orienta Claudio Pires, diretor de Investimentos da Mongeral Aegon.
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O que fazer com o dinheiro extra Quem está com contas em atraso Caso o reforço no orçamento seja inferior ao total de dívidas vencidas, será importante o devedor selecionar aquelas com os juros mais altos (e que crescem mais rapidamente) ou as que o privem de serviços essenciais, como água ou luz. E, então, entrar em contato com os credores para renegociar quitação à vista, com desconto. Se o valor puder abater toda dívida, melhor pagar tudo de uma vez só. Quem tem dívidas, mas que estejam em dia O dinheiro extra, neste caso, poderá eliminar um peso no orçamento, com o endividado negociando o pagamento antecipado de carnês e parcelamentos. Quem tem um financiamento de carro ou imóvel pode usar o dinheiro extra para abater algumas prestações e juros. Isto é feito entrando em contato diretamente com o credor e pedindo um recálculo da dívida. Quem está com as contas equilibradas Esta pode ser a oportunidade para fazer aquele reparo na casa, mandar para o conserto algum eletrodoméstico ou comprar algo à vista, fugindo do parcelamento. É importante, para quem está bem organizada no orçamento, guardar uma parte do dinheiro para emergências. Neste caso, uma boa opção é a caderneta de poupança, em que se pode sacar o valor aplicado a qualquer momento, sem burocracia. Quem está com folga no orçamento Para quem não tem dívidas e costuma manter a conta bem recheada ao longo do mês, especialistas em finanças pessoais sugerem repartir o dinheiro extra em duas partes: uma para pagar à vista e com desconto algum serviço, como passeio ou viagem que esteja interessado, e outra para investir. Neste caso, caberá ao investidor escolher entre opções de prazo mais curto e que tenham menor risco, como poupança e fundos de renda fixa, ou de longo prazo, como Títulos do Tesouro ou reforço na previdência privada. Fonte: Reinaldo Domingos, educador financeiro e presidente do Instituto Dsop, e Claudio Pires, diretor de Investimentos da Mongeral Aegon. 290
Veículo: Dia a Dia Data: 25/07/2018 Link: http://jornaldiadia.com.br/2016/?p=464978
Brasileiros usam 10% da renda com juros – veja como fugir dessa armadilha 25 de julho de 2018 Daniel Susumura dos Santos
De acordo com uma recente pesquisa divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio), em 2017 as famílias brasileiras gastaram R$ 354,6 bilhões com o pagamento de juros. Esse número corresponde a 10% da renda anual, superando os gastos com vestuário, educação e energia elétrica, por exemplo. Para o presidente da Associação Brasileira dos Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, é preciso ficar atento aos juros e taxas altas no momento em que contratar um empréstimo, financiamento e principalmente no parcelamento de compras. “Apesar de muitos estabelecimentos dizerem que não cobram juros, na verdade, o valor já está embutido no preço do produto/serviço, portanto ao invés de escolher parcelar uma compra, aplique o dinheiro que possui para que ele renda e você receba os juros, conseguindo fazer essa compra à vista”, orienta Domingos. Fazer uma portabilidade, ou seja, trocar uma dívida com juros altos por outras de juros menores pode ser uma saída, já que uma taxa que parece pequena num primeiro momento pode trazer um grande impacto ao longo do tempo e desequilibrar totalmente o orçamento financeiro familiar. Segundo o educador financeiro, a preocupação com juros deve ser prioridade, assim é possível saber o quanto está sendo destinado para o pagamento dessas taxas. Para isso, segundo ele, antes de contratar qualquer tipo de crédito, é preciso pesquisar para que encontre uma empresa ou uma modalidade em que as taxas de juros sejam menores que as que encontrou em uma primeira análise. “É preciso mudar a relação do uso e administração do dinheiro, para que, invés de pagar juros de dívidas que não agregam valor, passemos a utilizar os juros a favor por meio de investimentos, possibilitando mais realizações e que comecemos a pensar mais em nossos sonhos e da nossa família, tendo uma vida financeira muito mais saudável”, conclui.
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Veículo: A Crítica – Manaus Data: 29/07/2018 Link: https://www.acritica.com/channels/cotidiano/news/consumidores-buscamestrategias-para-combater-a-alta-no-preco-dos-combustiveis
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Veículo: Correio da Bahia Data: 30/07/2018 Link: https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/ainda-e-preciso-economizar-metadedas-familias-estao-com-despesas-acima-da-renda/
Priscila Natividade priscila.oliveira@redebahia.com.br 30.07.2018, 05:37:00 Atualizado: 30.07.2018, 06:30:0
Araní não abriu mão do leite nem da manteiga: mas só em promoção (Marina Silva/CORREIO
Ainda é preciso economizar: metade das famílias estão com despesas acima da renda Alimentação responde por 19% dos gastos; especialistas dão dicas para cortar os itens que apertam a receita
A crise ainda não passou para quem precisou apertar o cinto para manter as contas no azul. De acordo com o Holistic View, levantamento da Kantar Worldpanel, 50% das famílias estão com gastos acima da renda, que alcançou média mensal de R$ 3.149 contra um gasto médio no
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mesmo período de R$ 3.219 - valor que chega a superar 2% do que o consumidor realmente ganha. De acordo com a mesma pesquisa, os gastos com alimentação estão no topo da lista, respondendo por 19%, nos dois últimos anos. Em seguida vem as despesas com transporte (14%) e habitação (13%). “Historicamente, os gastos com alimentos são os mais impactantes dentro do orçamento das famílias e abocanha R$ 1 a cada R$ 5 de gastos”, analisa a diretora de Marketing & Training da Kantar Worldpanel, Maria Ferreira. A artesã Araní Nascimento é uma destas consumidoras que sabem bem o esforço que está fazendo para economizar, sobretudo, no supermercado. “Não compro mais soja, mudei a marca de Bombril para Assolan. Só não abri mão do leite e da manteiga, mesmo que seja uma marca inferior. Agora só compro em promoção, nem que eu tenha que rodar três ou quatro supermercados”, conta. E ai do estabelecimento que não cumprir a oferta. “Eu não deixo mais passar nem R$ 0,20. Quando chego no caixa, fico ali de olho e até brigar no supermercado eu brigo, se eles não cumprirem o valor que anunciaram”. Com estas estratégias, Araní conseguiu reduzir os gastos com supermercado em quase 40%. “Se antes eu gastava R$ 400, hoje isso não passa de R$ 250. Aprendi a gastar só o que tenho, sem ter que ficar com dor de cabeça depois ou ver a minha pressão subindo”. A Kantar Worldpanel identificou também que itens como a manteiga - que nem mesmo Araní quis abrir mão - não saíram da lista de compras. O iogurte e achocolatado em pó voltaram para dispensa, mas o detergente líquido para roupa continua sendo racionalizado (veja mais itens abaixo). De acordo com a diretora de Marketing & Training da consultoria, as escolhas “inteligentes” com melhor custo benefício foram essenciais para que os consumidores mantivessem o consumo de alguns produtos. “Para isso, eles contaram com as opções oferecidas pela indústria e varejo: embalagens econômicas e de menor preço por quilo, mais simples, ou com refil, além das promoções”, explica Maria. Outro dado que chamou atenção está na modalidade de pagamento utilizada para pagar os gastos com alimentação. O preferido é o cartão de crédito. Em 2007, 27% dos lares usaram essa modalidade de pagamento. Dez anos depois, o índice saltou para 64%. “Os pagamentos via cartão de crédito nos supermercados permitem que os lares continuem adquirindo produtos de rápido consumo, mesmo com a crise”, completa. Mais cortes Ainda que a inflação deva fechar o ano em 4,11% como aponta as projeções do Banco Central (BC), o consumidor deve continuar com os ajustes no orçamento. É o que adverte a educadora financeira da Dsop Educação Financeira Lorena Milaneze. “Sofremos por um período grande com a inflação alta e os aumentos de salário não acompanharam, por isso ainda sentimos tanto na hora de consumir. Os cortes podem começar pelas trocas em planos de telefonia/ internet e até no lazer”. É preciso partir para a planilha, como acrescenta o educador financeiro do portal Primo Rico, Thiago Nigro. “Um erro comum do brasileiro é sempre cortar dos gastos não-essenciais e 294
esquecer de ver completamente se é possível economizar também naqueles que são essenciais. O diagnóstico vai ajudar filtrar os gastos que são mais fáceis de cortar”. Outra estratégia que pode ajudar é se imaginar com uma renda ainda menor. O conselho é do presidente do aplicativo Guia Bolso,Thiago Alvarez. “A sugestão é imaginar que você ganha 20% menos. Assim, se estiver vivendo com 80% da renda, automaticamente já estará economizando o restante”, recomenda Alvarez. MAIS DA METADE FIZERAM BICOS NO SEMESTRE O fim da recessão econômica ainda não chegou no bolso o consumidor. Isto porque de acordo com uma pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), para complementar renda, 64% dos brasileiros recorreram a bicos no primeiro semestre. A conta do orçamento ainda não fecha. No mesmo período, 83% dos consumidores fizeram cortes para driblar crise, 30% venderam algum bem e 77% não sentem efeitos da melhora da economia. “As pessoas ainda estão endividadas e continuam relutando mudar seus hábitos de consumo. A velocidade que a economia leva para se reestabelecer é lenta. Eu ganho pouco ou gasto muito? É esta pergunta que o consumidor precisa fazer”, pontua o educador financeiro do Portal meu Bolso Feliz, José Vignoli. E o ‘extra’ foi a alternativa que o gerente administrativo Marivaldo Santos buscou para complementar a renda. O que era hobby virou fonte de receita. “Tenho feito aí quase todos os finais de semana um extra com música. Isso chega a ser 30% a 40% do salário que eu ganho e já me ajuda muito no orçamento”, conta. Ele também precisou vender alguns bens. “Vendi dois violões e um pedal. Mas isso não foi problema. Difícil mesmo é manter um padrão de vida ou até mesmo ver ou ter uma expectativa de vida na situação econômica atual”, completa. NO SUPERMERCADO Voltaram para a dispensa: iogurte, achocolatado em pó, shampoo, creme de leite, esponja de aço Ainda não retomou o consumo: bebida a base de soja, hamburguer, sabão em pedra, refrigerante, caldo/ tempero feijão Crescimento contínuo: leite condensado, manteiga, catchup, detergente líquido, café solúvel Itens racionalizados: cream chease, petit suisse, sobremesa pronta, detergente líquido para roupa, cereal matinal
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DICA DA SEMANA: ORÇAMENTO NO AZUL Padrão de vida Tudo começa pela a adequação de gastar aquilo que realmente ganha. É preciso fazer um diagnóstico financeiro pelo menos uma vez ao ano para entender qual é o padrão de vida ideal. Pesquise Antes de comprar qualquer coisa, pesquise bastante, compare preços, aproveite promoções e não deixe de avaliar o custo benefício Reserva Em um orçamento apertado, a sobra é sempre difícil. Por isso, torne uma reserva financeira prioridade. Independente do valor, poupe. Coloque isso na mesma lista de importância que a conta de luz, por exemplo. Ajustes Estude fazer trocas e ajustes em planos de telefonia, tv a cabo, internet, plano de saúde, aluguel, enfim, negocie o que for possível.
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Veículo: Portal Rosa Choque Data: 30/07/2018 Link: http://www.portalrosachoque.com.br/noticias/6428/veja-seis-pontos-para-pensarantes-de-uma-compra/
Veja seis pontos para pensar antes de uma compra Publicado em: 30-07-2018 18:0hs | Fonte: DSOP Educação Financeira.
| Creditos: PixaBay Antes de fazer qualquer compra é importante considerar possibilidades, como pedir emprestado à um familiar ou vizinho, trocar algo que usa pouco pelo que deseja no momento e, também, restaurar o que já tem em casa. “O hábito de comprar sem antes pensar em alternativas prejudica o equilíbrio financeiro das famílias brasileiras. Muito pode ser feito antes de ir a loja e entrar em dívidas, como por exemplo consertar”, orienta Reinaldo Domingos, do canal Dinheiro à Vista, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin).
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Confira 6 atitudes que fazem a diferença no orçamento mensal: 1 - Trocar Livros, brinquedos, utensílios de cozinha e até mesmo roupas para ocasiões especiais podem ser trocadas entre conhecidos e/ou por meio de sites ou grupos de trocas em redes sociais. O mesmo vale para serviços, ao invés de pagar em dinheiro, você pode trocar por outro serviço – como aulas particulares, reparos domésticos, passeios com animais de estimação, fotografias profissionais, manicure etc.
2 - Pedir emprestado Precisou de uma furadeira? Ao invés de comprar, porque não pedir emprestado para um vizinho, amigo ou colega de trabalho? O mesmo vale para itens como livros, DVDs, roupas para ocasiões especiais, utensílios domésticos, etc. A regra vale para qualquer item necessário esporadicamente. Do contrário, comprará algo que usará apenas uma vez - sintoma de dinheiro mal utilizado.
3 - Comprar em grupo Você e outras pessoas estão interessadas em um mesmo produto? Considerem comprar juntos, assim a despesa é divida e o uso é compartilhado. Além da economia, isso estimula a interação social.
4 - Consertar Muitas vezes, reformar ou consertar algo sai mais barato do que comprar um novo. Além disso, a atitude contribui com o meio ambiente, reduzindo a produção de lixo. Procure aprender coisas novas, como fazer pequenos reparos, costurar um pouco e até mesmo redecorar ambientes com dicas da internet, o famoso “faça você mesmo”.
5 - Experimentar coisas novas Pense em alternativas para seus gastos cotidianos. Por exemplo: fazer um passeio no parque, praça ou praia tende a ser mais barato do que ir ao shopping – e provavelmente mais gratificante e saudável também. O mesmo vale para gastos no mercado, é válido experimentar o mesmo produto de marcas diferentes, buscando sempre o melhor custo x benefício.
6 - Ter uma reserva para imprevistos Compras de última hora, não previstas no orçamento, podem levar ao endividamento. Portanto, tenha sempre uma reserva financeira estratégica. Ela será valiosa caso precise repor algo quebrado em casa com urgência.
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Veículo: Jornal de Jundiaí Data: 31/07/2018 Link: http://www.jj.com.br/capa-do-dia/13-dos-brasileiros-usam-a-poupanca-para-pagarcontas-do-dia-a-dia/
ECONOMIA Principal / Capa Do Dia / 13% dos brasileiros usam a poupança para pagar contas do dia a dia
13% dos brasileiros usam a poupança para pagar contas do dia a dia VINÍCIUS SCARTON 31/07/2018 05:00 O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) apontou que, no mês de junho, 13,3% dos brasileiros usaram reservas financeiras para pagar as contas do dia a dia. O mesmo estudo detalhou que 9,8% dos consumidores se declararam endividados. A análise mostra ainda que os mais pobres são os mais “enrolados”, enquanto os ricos pertencem à fatia de “queima da poupança” por terem folga no orçamento. Na faixa dos que ganham até R$ 2,1 mil, 8,2% utilizaram reservas para despesas e 15,1% se declararam endividados. Já para aqueles que ganham acima de R$ 9,6 mil, 16,1% usaram as economias próprias, mas apenas 3,7% tinham dívidas. Já o levantamento do SPC Brasil mostrou um comportamento parecido com o do Ibre. Em maio, a entidade apurou que 40,5% das pessoas consultadas fizeram uso de reserva financeira para diversas finalidades. Desse total, 4,5% utilizaram as reservas porque ficaram desempregadas e 7,4% porque não tinham dinheiro suficiente para pagar as contas. EM JUNDIAÍ A esteticista Renata Aroca (27 anos) possui caderneta de poupança desde os 19 anos e, neste período, precisou utilizar o dinheiro aplicado em duas oportunidades para quitar gastos do dia a dia. “Na primeira ocasião estava desempregada e precisei pagar algumas contas mensais, além da pós-graduação, e gastei cerca de 30% das minhas economias”, recorda. Já no segundo caso, a esteticista afirmou que usou o dinheiro para pagar móveis e eletrodomésticos, pois mudou de endereço e está montando a nova casa. “Utilizei o dinheiro da caderneta de poupança para pagar essas despesas à vista ao invés de optar pelo parcelamento e contrair dívidas”, diz.
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ESPECIALISTA O educador financeiro do Canal do Youtube “Dinheiro à Vista”, Reinaldo Domingos, explicou que essa situação tem ocorrido há alguns anos no Brasil, pois o que as pessoas ganham e seus respectivos aumentos não suprem a elevação dos bens de consumo do dia a dia. São exemplo disso o crescimento de 15% da energia elétrica e a alta de 30% nos produtos alimentícios, visto que o salário médio dos trabalhadores expandiu no máximo 3% e o salário mínimo subiu R$ 12. “Com isso, existe uma necessidade das famílias buscarem por uma redução de despesas, a fim de estabelecer o equilíbrio entre o que ganha e o que gasta”, orienta.
Foto: Rui Carlos/Jornal de Jundiaí
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Veículo: Zero Hora Data: 06/08/2018 Link: https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/giane-guerra/noticia/2018/08/quem-ehonesto-sofre-quando-deve-e-nao-consegue-pagar-cjkic8qzt00xj01pifsmknygi.html
ACERTO DE CONTAS
Quem é honesto sofre quando deve e não consegue pagar Saiu o primeiro caderno da série sobre finanças pessoais: Saia do Vermelho 06/08/2018 - 10h55minAtualizada em 06/08/2018 - 10h56min
Estar de bem com as finanças é qualidade de vida. Quem é honesto sofre quando deve e não consegue pagar. São noites maldormidas e brigas na família. Na crise, este grupo de pessoas aumenta. Gastos difíceis de cortar dispararam, como a conta de luz e a gasolina. É preciso organização e disciplina. Para ajudar, Zero Hora publica este especial sobre finanças pessoais, chamado de Acerto de Contas. Serão três cadernos que dividimos conforme um raciocínio de educação financeira, minha bandeira há mais de uma década na RBS. Quem está no vermelho precisa quitar as dívidas para depois fazer sobrar dinheiro e só então entrar no mundo dos investimentos. Não há lógica em fazer um plano de previdência para os filhos enquanto se está no cheque especial. O juro da dívida será sempre maior do que a rentabilidade da aplicação. Vem, que a gente explica como funciona e te ajuda com essa tarefa. Clique na imagem abaixo para acessar o primeiro caderno da série Acerto de Contas: Saia do Vermelho
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VeĂculo: DiĂĄrio do Nordeste Data: 07/08/2018 Link: http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/negocios/aperto-financeiroafeta-84-dos-trabalhadores-1.1980676
Aperto financeiro afeta 84% dos trabalhadores Dificuldade para administrar orçamento pessoal influencia o desempenho dentro das empresas
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Veículo: EXTRA Data: 09/08/2018 Link: https://extra.globo.com/noticias/economia/pagamento-do-13-de-aposentados-doinss-sai-neste-mes-saiba-como-usar-dinheiro-22961328.html
Pagamento do 13º de aposentados do INSS sai neste mês; saiba como usar o dinheiro O INSS vai antecipar a partir de 27 de agosto a primeira parcela do 13º salário para os cerca de 30 milhões de aposentados e pensionistas, com o pagamento da folha de agosto que, neste ano, vai até o dia 10 de setembro. A data parece distante, mas, para utilizar o dinheiro da melhor maneira,é preciso planejamento. Para ajudar os segurados do órgão, o EXTRA mostra a melhor maneira de usar o dinheiro. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, as orientações dependem muito da situação em que a pessoa se encontra: endividada, com o orçamento equilibrado ou com uma reserva que pode ser investida em alguma aplicação. — Fazer um diagnóstico financeiro, detalhando os gastos e ganhos ao longo de um mês, é fundamental, pois só assim a pessoa saberá sua real situação. É importante não se esquecer dos compromissos, como os parcelamentos — diz Domingos. Após saber como estão as contas, se o segurado tiver dívidas a quitar, por exemplo, o primeiro passo é saber o quanto será preciso para pagar e para quem deve. Domingos destaca que a prioridade deve ser sempre das contas com juros mais altos, como cheque especial e o rotativo do cartão de crédito, que tem taxas anuais que passam dos 300%. O mais importante, com o dinheiro no bolso, é avaliar se vale a pena pagar a conta imediatamente. Segundo Domingos, antes de receber o 13º, o endividado pode negociar a dívida e conseguir mais prazo para pagar, taxas menores, ou até mesmo desconto no pagamento à vista. Se o segurado conseguir quitar a dívida, o que sobrar deve ser guardado para emergências ou para pagar contas futuras, como impostos de início, de ano, tais como IPTU e IPVA.
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— Quem deve não pode pagar antes de negociar. Em alguns casos, a negociação com o banco pode dar descontos superiores a 50%. E, para o segurado que está mais em dia com a vida financeira, a dica é nunca deixar o dinheiro na conta-corrente, porque inevitavelmente ele será gasto. O ideal, se for um pequeno valor, é colocar na poupança e, em caso de benefícios maiores, uma aplicação. Para isso, é importante conversar com o gerente — destaca. Adiantamento desde 2006 O adiantamento da primeira parcela, 50% do total do benefício, é concedido desde 2006 aos segurados. Já a segunda parcela, que é a diferença entre o valor total do benefício e o valor da antecipação, é paga junto aos benefícios correspondentes ao mês de novembro. Em 2017, o governo federal publicou o decreto que oficializa a antecipação do 13º salário dos segurados INSS no dia 28 de julho. Na ocasião, a primeira parcela da gratificação natalina foi depositada com a folha de pagamento de agosto, entre os dias 25 de agosto e 8 de setembro, de acordo com o número final do cartão do benefício. Vale destacar que o desconto do Imposto de Renda (IR) é cobrado somente na segunda parte do abono. Os segurados que recebem auxílio-doença também recebem antecipação proporcional ao período do benefício, que é temporário. Não recebem, por lei, os segurados que recebem benefícios Assistenciais, como o Benefício de Prestação Continuada BPC/Loas. Estes segurados correspondem a cerca de 4,5 milhões de benefícios. Confira o calendário do INSS A data do pagamento é feita com base no número final do benefício, sem considerar o dígito. Para quem ganha até um salário mínimo (até R$ 954): Final Data do pagamento 1 27/08/18 2 28/08/18 3 29/08/18 4 30/08/18 5 31/08/18 6 03/09/18 7 04/09/18 8 05/09/18 9 06/09/18 0 10/09/18 Para quem ganha mais de um salário mínimo (acima de R$ 954): Finais Data do pagamento 1 e 6 03/09/18 2 e 7 04/09/18 3 e 8 05/09/18 4 e 9 06/09/18 5 e 0 10/09/18
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Veículo: Correio da Bahia Data: 09/08/2018 Link: https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/esta-com-dividas-feirao-limpa-nomeda-serasa-comeca-nesta-segunda-feira/
Está com dívidas? Feirão Limpa Nome da Serasa começa nesta segunda-feira Veja dicas de como fazer uma melhor negociação para limpar o nome
Quem quer fechar o ano sem dívidas? Começa nesta segunda-feira (6) o 'Feirão Limpa Nome' da Serasa, que permite que os consumidores com dívidas em atraso possam rever suas pendências através da internet. As renegociações acontecerão exclusivamente pela internet até o dia 30 de novembro. Não há previsão de data para a versão presencial do feirão. Os consumidores poderão renegociar suas dívidas diretamente com as empresas credoras que estiverem participando. Para fazer isso, é preciso acessar o site do Serasa Consumidor e se cadastrar. Segundo a Serasa Experian, o feirão terá empresas de diversos segmentos, como bancos e financeiras, telefonia, lojas e recuperadoras de crédito. O presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, orienta os seguintes passos para quem for negociar: 1- Colocar na ponta do lápis todas as dívidas que possuir; 2- Destacar as de produtos e serviços essenciais – como energia elétrica, água e moradia – e as de maior incidência de juros – como cheque especial e cartão de crédito. Esses pagamentos devem ser prioridade; 3- Fazer um diagnóstico financeiro, ou seja, saber exatamente quais são seus ganhos e gastos mensais; 4- Com os números em mãos, elimine despesas supérfluas ou desnecessárias; 5- Vá para a negociação apenas quando souber o quanto terá disponível mensalmente para pagar; 6- Se tiver reservas financeiras para quitar as dívidas, negocie para obter bons descontos. Se não conseguir, poupe mensalmente e também as rendas extras, como o 13º salário, para voltar a negociar em um futuro próximo. 315
Veículo: Zero Hora Data: 10/08/2018 Link: https://gauchazh.clicrbs.com.br/economia/dicas-de-economia/noticia/2018/08/avista-ou-parcelado-confira-cinco-dicas-para-escolher-a-melhor-forma-de-pagamentocjko8y2ja00gp01n0v492k4pk.html
SEU BOLSO
À vista ou parcelado? Confira cinco dicas para escolher a melhor forma de pagamento Para quem não tem controle sobre os gastos, melhor opção é pagar no ato da compra, indicam especialistas 10/08/2018 - 14h15min Se dividir o pagamento parece ser a única forma de realizar um sonho de consumo, talvez seja o caso de adiálo. A ilusão de fatiar um grande valor em várias pequenas parcelas pode dar a impressão de dinheiro infinito, mas frequentemente leva à abundância de dívidas.
Segundo dados recentes do SPC Brasil, 33% dos usuários de cartão não sabem quanto gastaram na última fatura. As dívidas se empilham sem que se tenha consciência do tamanho do bolo, um convite ao descontrole. O parcelamento é sempre um endividamento: quem tem faturas aguardando ser pagas, tem dívidas. Segundo educadores financeiros, parcelar se torna uma ótima alternativa para quem nunca fica inadimplente, tem controle das finanças e sequer precisaria dividir o pagamento. Com o dinheiro da compra em mãos e a
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consciência sobre os gastos, pode- se contar com o crédito sem juros oferecido pelas lojas como um recurso financeiro valioso.
Mas antes disso, tem de pôr ordem no orçamento. Confira as dicas para fazer a escolha certa.
1 - É descontrolado? Pague à vista Depois de muita pesquisa, você encontra a TV que vinha planejando comprar há meses, por um preço tentador e a possibilidade de parcelar em 12 vezes sem juros. Parece óbvio, do ponto de vista financeiro, que parcelar é um melhor negócio. Não se você costuma ficar inadimplente. — A indicação primária é fazer a compra à vista. Primeiro porque pode-se tentar um desconto. E, mesmo que não consiga, ao menos se livra daquela dívida — afirma Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil.
2 - Quer parcelar? Planeje o pagamento É claro que pagar à vista nem sempre é uma opção. Neste caso, ainda que a parcela caiba no orçamento do mês, é necessário parar por alguns instantes e refletir: conseguirei honrar as próximas prestações? — Tem de fazer o planejamento para todo o prazo do parcelamento. Se não faço, esqueço que, dali a uns meses, eu gastarei muito dinheiro, porque será mês de férias, por exemplo. Deve- se tomar cuidado para não fazer o parcelamento de forma automática. Muita gente vai parcelando sem pensar muito no assunto. Depois, a soma de várias parcelas não cabe no salário — explica Marcela.
3 - Leve em conta o preço final Parcelamentos com juros fisgam o cliente pela suavização das parcelas. Um notebook de primeira linha parece estar ao alcance dos dedos, aquele relógio imponente de repente é um desejo realizável. O problema, explica Leandro Rodrigues, educador financeiro da Dsop, é que somos seduzidos pelo valor da prestação e nem percebemos o quão mais caro vai sair o produto.
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— No relógio que custava R$ 1 mil, acabo pagando R$ 200 de juros. Se botasse esse dinheiro na poupança, nunca renderia essa quantia — destaca o educador financeiro da Dsop.
4 - Poupe, parcele e invista Uma dica que vale para os parcelamentos sem juros é poupar o dinheiro para a compra à vista para, só então, utilizar o cartão, como explica Leandro Rodrigues: — Se vou fazer uma compra que custa R$ 1 mil, tanto à vista quanto parcelada, separo o montante na poupança, rendendo juros e parcelo a compra. Quando chegar no aniversário, terei ganho um pouco de juros. E terei gerado pontos no cartão, milhas e outras moedas virtuais que, hoje, pode- se até vender em dinheiro.
5 - Economize com impostos Para gastos previsíveis como impostos sobre moradia e automóveis, quem se antecipa sai ganhando: reserve o valor aos poucos, diluindo o gasto nos meses que antecedem a cobrança. No caso do IPVA, embora o desconto para pagamento antecipado seja baixo, há um abono de 5% para o motorista que guardar, pelo menos, cem notas fiscais no programa Nota Fiscal Gaúcha. Dirigir com consciência também gera economia — este ano, foi de 15% para motoristas sem multas nos últimos três anos, 10% nos últimos dois e 5% nos últimos 12 meses.
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Veículo: Zero Hora Data: 11/08/2018 Link: https://gauchazh.clicrbs.com.br/economia/dicas-de-economia/noticia/2018/08/querorganizar-as-financas-conheca-a-regra-dos-50-15-35-cjkoaj0rb00hw01qkziqn8df3.html
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Quer organizar as finanças? Conheça a regra dos "50-15-35" Parâmetro bastante difundido no meio da educação financeira prevê que metade das receitas do orçamento pessoal seja destinada a gastos essenciais como moradia, alimentação e saúde 11/08/2018 - 10h00min
Arrumar a vida financeira começa por saber que vida financeira é essa. Tão preconizado por especialistas, o planejamento é a ferramenta essencial em todo tipo de cenário: para sair do vermelho, poupar em gastos essenciais como alimentação ou fazer investimentos previdentes. A família precisa conhecer seus hábitos de consumo para identificar o que é importante e em que áreas do cinto pode apertar. Registrar as despesas, do cafezinho ao colégio dos filhos, as torna visíveis. Pode ser em uma planilha ou em um app para smartphone. O importante é saber quanto se ganha e quanto se gasta em cada âmbito da vida, para então trilhar caminhos de contenção, indolores na medida do possível e assertivos na medida do necessário. Um parâmetro bastante difundido no meio da educação financeira — com variações — é a regra dos “50-15-35”, segundo a qual um orçamento pessoal deve ter 50% das receitas destinadas aos gastos essenciais (moradia, alimentação, saúde e educação), 15% para compromissos financeiros e investimentos e 35% para os gastos em estilo de vida e lazer. — É comum a pessoa achar que gasta demais em um determinado ponto quando o furo está em outro lugar. Acabamos cortando algo que nos traz prazer, e a vida é feita de pequenos prazeres que nos dão força para buscar os grandes — pondera o educador financeiro Adriano Severo.
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A última categoria (gastos em estilo de vida e lazer) tende a ser a com mais margem para cortes quando o cinto aperta. Mas encaixar os gastos essenciais nos 50% também não é tarefa fácil. Começa por não comprar “no automático”. — Vá às compras com uma lista detalhada, com as quantidades bem definidas. E vá com tempo, que é o fator mais importante de todos para fazer uma compra planejada e com calma – aconselha o presidente da Associação Brasileira dos Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos.
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Veículo: Diário de Pernambuco Data: 11/08/2018 Link: http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/politica/2018/08/11/interna_politica,75 9769/tirar-nome-do-spc-nao-basta-especialistas-analisam-proposta-de-ciro-g.shtml
ELEIÇÕES
Tirar nome do SPC não basta: especialistas analisam proposta de Ciro Gomes Eles dizem que proposta de Ciro Gomes para refinanciar dívidas é insuficiente para resolver o problema. Ideal seria geração de emprego e renda e educação financeira desde cedo Por: Marcelo da Fonseca Publicado em: 11/08/2018 12:31 Atualizado em: O “nome sujo” de 63,4 milhões de brasileiros foi um dos temas do primeiro debate entre os candidatos à Presidência da República que mais repercutiram após o encontro, na noite de quinta-feira. A proposta de Ciro Gomes (PDT) de zerar o número de brasileiros endividados caso vença a eleição foi motivo de ironia de Jair Bolsonaro (PSL): “Que Deus te ajude Ciro, porque não tenho como pagar essa conta da forma simplista que você está propondo”. O candidato do PDT voltou a defender a medida em evento de campanha ontem.
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A eficácia da proposta de refinanciamento de dívidas para tirar o nome dos inadimplentes do SPC divide especialistas em finanças ouvidos pela reportagem do Estado de Minas, mas eles concordam que, sem outras ações na economia, ela não mudaria o quadro de altos índices de endividados no Brasil. Durante o evento “Diálogos Educação Já”, em São Paulo, promovido pelo movimento Todos pela Educação, Ciro defendeu a proposta de que o governo federal deve atuar para limpar o nome dos brasileiros no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). O candidato ressaltou que, se eleito, o processo será implantado por meio de negociações, uma “mediação poderosa”, com os bancos públicos: Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil. Segundo Ciro Gomes, a média das dívidas gira em torno de R$ 1,4 mil por cidadão e ele pretende negociar novos prazos e novas taxas de juros para os devedores. “Vamos ajudar a descontar todos os desaforos das dívidas dos brasileiros”, afirmou. O pedetista disse ainda que estuda estender a medida aos bancos privados, “se tiver espaço par afrouxar um pouco o compulsório”. O número recorde de brasileiros com contas no vermelho foi registrado em julho. Os 63,4 milhões com contas em atraso representam 41% da população adulta. De acordo com levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), em parceria com o SPC Brasil, a maioria dos inadimplentes tem entre 30 e 49 anos, faixa etária que representa para muitos o momento de construção da vida pessoal e profissional. O balanço levou em consideração desde dívidas bancárias, como faturas atrasadas de cartão de crédito e empréstimos bancários não pagos, a crediários abertos no comércio e dívidas com empresas que prestam serviços de telefonia, TV por assinatura e internet. "PROBLEMAS PARA O FUTURO" Para o professor de contabilidade e finanças do Ibmec, Bruno Flávio Machado de Araújo, a medida não resolverá os problemas da grande parte da população endividada. “Obrigar os bancos públicos a adotar certas medidas é assustador. Banco nenhum pode ser obrigado a reduzir ou aumentar os créditos. O Banco do Brasil, por exemplo, é um banco de capital aberto e tem vários sócios que defendem seguir certas práticas. Será que eles vão aceitar uma imposição do governo?”, questiona Bruno Flávio.
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O professor do Ibmec ressalta que no caso da Caixa Econômica o presidente pode propor o aumento das parcelas das dívidas ou a liberação de mais créditos, mas a medida não resolveria o problema do país. “Com a implantação da medida pela Caixa, seriam liberados mais créditos para que as pessoas se endividassem ainda mais, ou seja, empurraria o problema para o futuro. No início, pode até dar a impressão de melhoria e aumentar o consumo, mas alguém terá que pagar a conta. O grande desafio para atender aos milhões que estão com nome sujo é criar empregos e aumentar a renda. Não tem como fugir disso”, afirma Bruno. A especialista do DSOP Educação Financeira, Cintia Senna, avalia que a proposta pode ajudar a situação de muitas pessoas com a faca no pescoço, mas que outras medidas do poder público são necessárias para resolver o problema do endividamento da população. O incentivo do poder público ao ensino de educação financeira desde o ensino básico das crianças é uma das ações apontadas pela educadora financeira como fundamental para mudar o cenário de um país devedor. “Ficar nessa situação de inadimplente, na lista de restrições do crédito, apesar de complicada, pode não ser tão ruim para a pessoa caso ela consiga entender os motivos que a levaram ao endividamento e passe a mudar seus comportamentos financeiro”, diz Senna. Ela alerta que, muitas pessoas que aceitam acordos de aumentar os prazos para pagamento das dívidas e maiores parcelamentos acabam voltando para a mesma situação.
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Veículo: Zero Hora Data: 13/08/2018 Link: https://gauchazh.clicrbs.com.br/economia/dicas-deeconomia/noticia/2018/08/especialistas-dao-10-dicas-para-economizar-no-supermercadocjksebu3t010y01qk5fznqk0j.html
FINANÇAS SOB CONTROLE
Especialistas dão 10 dicas para economizar no supermercado Uma das orientações é evitar ir às compras aos finais de semana
13/08/2018 - 12h13min Atualizada em 13/08/2018 - 12h14min
Você é do tipo que vai ao supermercado todos os dias ou é daqueles que vão uma vez por mês e lotam a despensa? Compra sempre as mesmas marcas, sem dar bola para o preço, ou escolhe o produto mais barato? Seja qual for seu estilo, há oportunidades de poupar — mas é necessário parar e refletir sobre seus hábitos de consumo. — Deve-se ter cuidado com quantas vezes se vai ao mercado. Se vou todo dia porque o pão é mais barato, a possibilidade de comprar outras coisas, anulando a vantagem, é muito maior — observa Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira dos Educadores Financeiros (Abefin).
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Estocar grandes quantidades de um mesmo item, porém, pode não fazer sentido: em um cenário de inflação sob controle, é possível que o produto que você comprou estrague e, no mesmo período, esteja em promoção no supermercado mais próximo. Cometemos uma série de equívocos financeiros na busca por comodidade. Porém, investindo mais tempo no ato de planejar e menos circulando por lojas cheias de ofertas tentadoras de produtos de que você não precisa, fica mais fácil poupar.
Confira a seguir dicas de economistas, consultores e educadores financeiros para evitar armadilhas e desperdício e aproveitar oportunidades de economia na alimentação e no supermercado — elementos tão fundamentais do cotidiano que, paradoxalmente, acabamos encarando de forma automática, sem perceber o potencial de alívio para o bolso. Dicas para economizar na alimentação e no supermercado
1 - Vá à feira Hortaliças, frutas e ovos tendem a custar menos no comércio de rua. Segundo Claiton Colvelo, técnico encarregado do setor de Análise e Informações da Ceasa, a concorrência entre os feirantes é a “concorrência perfeita”: muitos vendedores com o mesmo produto e muita gente querendo comprar. — A tendência é que se baixe o preço e melhore a qualidade — avalia. Nesse cenário, também ocorrem ofertas de vegetais mais “feios”, mas igualmente nutritivos e deliciosos. Ovos chegam a custar a metade do preço no comércio de rua, onde também é possível encontrar orgânicos por valores mais próximos aos que 325
supermercados cobram por frutas e verduras convencionais. Informe-se sobre dias, horários e locais das feiras de sua cidade para otimizar seu planejamento doméstico.
2 - Fuja dos supermercados aos finais de semana É natural que as pessoas tenham o hábito de ir ao supermercado nos finais de semana, quando dispõem de mais tempo, mas vale fugir das compras nesses dias pelo bem do orçamento. — A oferta de produtos é maior, mas o preço é mais alto, justamente porque o fluxo de pessoas é maior — informa o educador financeiro Leandro Rodrigues.
3 - Evite desperdício Um terço do que as famílias compram acaba tendo o lixo como destino, afirma o Instituto Akatu, organização não-governamental que trabalha há 15 anos pelo consumo consciente. Conhecer os hábitos de consumo do lar ajuda a evitar o desperdício. De nada adianta comprar a embalagem mais econômica de pão de sanduíche se as fatias extras vão fora porque mofam antes que você dê conta de consumi-las. Certos vegetais têm custo interessante, mas rendem muito. É o caso do repolho: às vezes, paga-se o mesmo preço, independentemente do tamanho da cabeça de repolho. Avalie se, ao optar pelo grande, você não estará escolhendo desperdiçar alimento. Quando o preço for por quilo, então, fica mais fácil calibrar seu senso de quanto cada vegetal costuma render na sua cozinha.
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4 - Faça uma lista Fazer uma lista de produtos organizada por seções poupa tempo e evita compras por impulso. — Abra a despensa, verifique as validades, veja como está o consumo de cada item e saia com uma lista de prioridades — recomenda o educador financeiro Leandro Rodrigues. No mercado, o olho atento à data de validade também pode oportunizar economia. — Vale a pena barganhar descontos com o gerente e consumir imediatamente — aconselha Luis Carlos Ewald. O Sr. Dinheiro também lembra dos subestimados folhetos publicitários e anúncios em que supermercados e atacadões divulgam as ofertas da semana. Pode valer a pena sair da rota usual para aproveitar bons preços.
5 - Maneire no estoque O economista e consultor financeiro Luis Carlos Ewald, lembra que estocar grandes quantidades faz ainda menos sentido em um cenário de inflação sob controle: — Não tem por que fazer compras mensais, que ocupam espaço e podem passar da validade. Recomendo ir uma vez por semana ou a cada 15 dias ao supermercado para poder aproveitar as ofertas. Segundo Ewald, em caso de promoções muito boas de itens pouco perecíveis (como óleo de cozinha), o estoque passa a fazer sentido. Mas há quem recomende fazer do limão, uma limonada. — Comprar algo que já tenha em casa e que vá durar meses, como produtos de limpeza, não é financeiramente interessante. Às vezes se gasta R$ 30 que poderiam ser economizados e até mesmo investidos, rendendo juros a seu favor — pondera Leandro Rodrigues.
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6- Fique atento à arquitetura Conhecer a arquitetura dos supermercados em que se faz as compras também pode prevenir armadilhas. Por exemplo: os produtos mais procurados tendem a estar no fundo da loja, obrigando você a passar por prateleiras e gôndolas cheias de tentações. Há situações em que ir ao mercado diariamente vale a pena: o pão francês pode ser mais barato do que na padaria, por exemplo. Nesse caso, a orientação do consultor financeiro Luís Carlos Ewald é que você entre focado, compre o pão e vá embora. Outra dica vale para quem busca os itens com os melhores preços: olhe para os locais menos visíveis. — Os produtos mais baratos estão nas prateleiras de baixo, já que costumamos comprar o que está mais a nossa vista. Consulte sempre o andar inferior — aconselha Ewald.
6 - Compre sem fome É quase senso comum, mas o educador financeiro Leandro Rodrigues reforça: — Vá às compras bem alimentado. Se você for com fome, vai comprar coisas além da lista. A dica é amparada por diversas pesquisas científicas que constataram a influência da alimentação em um período imediatamente anterior à ida às compras. Além de gastar mais, as pessoas que não haviam se alimentado escolhiam produtos mais calóricos – pode não ser uma boa prática se você sofre para cuidar do peso e da saúde.
7 - Conheça a sua inflação — Ter intimidade com os preços é fundamental para tomar decisões, saber o que está barato, o que está fora de época — orienta o consultor financeiro Luís Carlos Ewald. Mais do que isso: realizar um bom planejamento financeiro permite que o consumidor conheça o seu índice de inflação. O IPCA, índice de inflação ao consumidor calculado pelo
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governo, é baseado em uma média do país. Porém, cada pessoa tem hábitos de consumo diferentes.
Para saber como a inflação de cada item impacta no seu orçamento, convém registrar os preços de produtos que você mais consome ao longo do tempo.
— A inflação pessoal é o único indicador confiável de inflação. Cada um tem seu estilo de vida, e as pessoas acabam mantendo seu consumo mais ou menos estável. Fazendo o planeamento, vou saber quanto gasto por mês, e vendo as diferenças de um mês para o outro e de um ano paro outro, sei como está a minha inflação — resume o educador financeiro Adriano Severo, professor da QI Faculdade e Escola Técnica.
Informado sobre os produtos cuja inflação tem mais impacto no próprio orçamento, o consumidor pode adequar as compras, substituindo itens e equilibrando os gastos com as receitas.
8 - Busque alternativas Diante de um produto mais caro do que o usual, procure outros alimentos que podem substituí-lo.
— Comprar produtos da marca própria do supermercado às vezes é mais barato – lembra o educador financeiro Reinaldo Domingos, ressaltando que a “fidelização de marca” é coisa do passado e hoje há muita variedade.
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No caso dos vegetais, a não ser que sejam indispensáveis, não compre os que estão muito acima do preço. Se o feijão está caro, opte pela lentilha. A batata pode ser trocada pelo aipim em quase qualquer prato.
Diversos fatores, além da época do ano, contribuem para as oscilações, que podem levar produtos muito procurados, como o tomate, a custar o triplo em um cenário de safra ruim. Esta é também uma forma de diversificar seus hábitos alimentares, trazendo novidade e, quem sabe, enriquecendo sua dieta.
9 - Leve uma calculadora Estar atento aos preços e à sua relação com a quantidade de produto é importante para não fazer maus negócios.
— São muito comuns ofertas que parecem interessantes, mas em que houve uma redução da quantidade. O pacote de filé de frango sempre foi de um quilo, agora é de 800 gramas — exemplifica Leandro Rodrigues.
O educador financeiro também recomenda que o consumidor vá ao mercado munido de calculadora e chegue ao caixa sabendo quanto será o valor total da compra, evitando pagar a mais por produtos que estavam anunciados de forma equivocada.
— Não adianta fazer uma pesquisa detalhada e, por erro de logística do mercado, pagar R$ 15 a mais na compra. Será que você tem R$ 15 na poupança? — indaga Rodrigues.
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10 - Armazene corretamente Outra causa de desperdício é não guardar hortaliças corretamente. Vegetais folhosos, como alface e rúcula, devem ser armazenados no compartimento inferior da geladeira, a temperaturas mais amenas, em torno de 10°C, evitando a queima pelo frio. Já cebolas e batatas não devem ser refrigeradas, mas mantidas em ambientes com ventilação razoável, sem incidência de muita luz, como aquela fruteira de grelha, em um canto fresco da cozinha, longe de fornos e fogões.
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VeĂculo: UOL Economia Data: 13/08/2018 Link: https://economia.uol.com.br/imposto-de-renda/duvidas/declaracao-imposto-derenda-2018-antecipar-restituicao-pagar-emprestimo.htm
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Veículo: EXTRA Data: 15/08/2018 Link: https://extra.globo.com/noticias/economia/ir-2018-3-lote-de-restituicao-estadisponivel-para-saque-veja-como-gastar-bem-dinheiro-22976812.html
15/08/18 00:05Atualizado em15/08/18 07:25
IR 2018: 3º lote de restituição está disponível para saque; veja como gastar bem o dinheiro O dinheiro do terceiro lote de restituições do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) 2018 (ano-calendário 2017) já está disponível para saque nos bancos nesta quarta-feira, dia 15. Neste grupo, estão contemplados 2.852.737 contribuintes, totalizando R$ 3,6 bilhões em devoluções (incluindo lotes residuais de anos anteriores). O crédito é feito na conta que foi indicada pelo contribuinte na declaração de ajuste anual. Confira abaixo algumas dicas de especialistas sobre o que fazer com o dinheiro. Considerando somente as restituições específicas de 2018, são contempladas 2.806.075 pessoas, no total de R$ 3,46 bilhões. Segundo a Receita Federal, neste lote restaram algumas pessoas com prioridade de recebimento: 5.493 idosos acima de 80 anos, 43.345 cidadãos entre 60 e 79 anos, 7.913 pessoas com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave, e 77.492 profissionais cuja maior fonte de renda é o Magistério. Quem ainda não verificou se foi incluído nessa leva de devoluções da Receita Federal pode acessar o site ou ligar para 146. É preciso informar o CPF e a data de nascimento. O que dizem os especialistas De acordo dom Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), a primeira preocupação deve ser com as dívidas. — Quem estiver com financiamentos ou dívidas no cheque especial ou no cartão de crédito deve estabelecer uma estratégia para eliminar o problema. Essas devem ser as primeiras dívidas a serem combatidas, já que as taxas de juros são mais altas — diz. Veja outras dicas abaixo: Negocie essas contas antes de pagar, reduzindo ao máximo os juros e as multas. Combata as causas das dívidas e não o efeito. Isso só é possível com educação financeira.
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Já para os contribuintes que não têm dívidas, o ideal é investir o dinheiro, mas é importante que esse investimento esteja atrelado aos objetivos das famílias, caso contrário, o retorno poderá não ser tão interessante, causando até prejuízos. Mesmo que os números mostrem um tipo de investimento vantajoso, vários fatores devem ser avaliados antes dessa decisão, dentre os quais estão o comportamento do mercado, que pode mudar de rumo com o passar dos anos e, principalmente, os sonhos e objetivos que se quer atingir com o dinheiro investido. Investir apenas na linha que, aparentemente, tem a maior rentabilidade pode ser uma armadilha, levando até a prejuízos. E, já que o investimento deve ser atrelado a um sonho, é importante saber que devem ser, no mínimo, três: curto, médio e longo prazo. Os de curto são aqueles que se pretende realizar em até um ano. Para esses, é interessante aplicar em caderneta de poupança, pois, quando necessitar, terá a disponibilidade de retirar sem pagar taxas, Imposto de Renda ou perder rendimentos. É importante manter a calma e não tomar decisões por impulso. Também recomendo que se tenha uma reserva financeira extra para os imprevistos (para este, a poupança também é recomendada), pois geralmente problemas acabam desviando o dinheiro dos sonhos de médio e longo prazo.
Se o dinheiro não estiver na conta indicada Se a pessoa está incluída neste lote, mas o dinheiro não está depositado na conta indicada, é preciso procurar uma agência do Banco do Brasil ou ligar para a central de atendimento da instituição, por meio dos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos). Neste caso, o interessado pode agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer outro banco.
Correção do valor A restituição do IRPF 2018 referente ao terceiro lote está corrigida em 2,58%, de acordo com a variação da taxa básica de juros, a Selic, de maio a agosto deste ano. Nesta leva, também estão incluídas devoluções residuais dos exercícios de 2008 a 2017. Essas restituições são pagas com correções que variam de 10,41% a 104,70%, dependendo do ano. Confira o calendário de pagamento das próximas restituições: 4º lote - 17/09/2018 5º lote - 15/10/2018 6º lote - 16/11/2018 7º lote - 17/12/2018
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Veículo: Zero Hora Data: 15/08/2018 Link: https://gauchazh.clicrbs.com.br/economia/dicas-de-economia/noticia/2018/08/quizque-tipo-de-investidor-voce-e-e-quais-aplicacoes-combinam-mais-com-o-seu-perfilcjkve9pqz01n701qkf0wo8mqb.html
FINANÇAS PESSOAIS
QUIZ: que tipo de investidor você é e quais aplicações combinam mais com o seu perfil? Conservador, diversificado ou arrojado? Com base em suas características, descubra a melhor forma de fazer o seu dinheiro render 15/08/2018 - 17h56min
Se você já fez uma busca no Google sobre investimentos, certamente esbarrou nos perfis de investidores. Trata-se de uma escala que caracteriza as pessoas de acordo com a aversão ou tolerância ao risco e o comportamento diante de uma perda nos ativos, e serve de orientação na hora de montar uma carteira de investimentos. Investidores de perfil mais arrojado tendem a lidar melhor com as oscilações do mercado de ações, enquanto os mais conservadores preferem a segurança da renda fixa. Elaborado pela Dsop Educação Financeira e adaptado para GaúchaZH, o teste abaixo segue o modelo adotado como padrão no mercado.
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Quiz Que tipo de investidor você é?
01 Para você o dinheiro é:
Um meio para obter ainda mais dinheiro, mas para isso é preciso coragem Um meio para ter uma vida cada vez melhor, se administrado com inteligência A garantia de uma vida segura e sem riscos, mesmo que com pouco
Que tipo de investidor você é?
02 Quanto do seu dinheiro investido você suportaria perder?
Pequena parte, pois perder faz parte quando se tenta ganhar Não vejo problema em perder, pois vislumbro ganhos em médio e longo prazoAcredita que tudo na vida serve para o seu crescimento pessoal Nenhum centavo, pois não foi fácil juntar o que tenho
03 Ao investir, você prefere:
As modalidades arriscadas, para conseguir um retorno financeiro maior Conhecer modalidades diferentes, com rentabilidade maior do que as tradicionais Manter meu dinheiro seguro, mesmo que isso implique baixo lucro
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04 Você acompanha as variações de rendimentos e os riscos dos investimentos no geral?
Busco conhecer todos os tipos de investimentos para tomar decisões certeiras Sim, gosto de obter orientações com o gerente da minha conta e conhecidos Não costumo me preocupar com isso, já tenho uma linha na qual confio
05 Você investe ou investiria seu dinheiro segundo alguma especulação?
Sim, pois o risco que corro é proporcional aos ganhos que posso ter Sim, mas apenas parte do meu dinheiro Não, acho muito arriscado
06 Como você escolhe onde vai investir?
Ouço experts e sempre pondero o custo-benefício, ou seja, quanto posso perder e quanto posso ganhar Procuro saber quais fundos estão dando mais dinheiro, como faço para investir e quanto posso ganhar, mesmo que corra o risco de perder tudo Prefiro as modalidades que o banco me indica, pois normalmente são mais práticas e concorro a prêmios
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07 De que forma você investe suas rendas extras, como 13º salário e bônus?
Tudo ou a maior parte em modalidades que possam me gerar um grande retorno, mesmo correndo o risco de perder Direciono a maior parte para investimentos de pouco risco, mas o restante gosto de arriscar para tentar ganhar mais dinheiro Em fundos nos quais não haja risco de perda, pois são quantias muito importantes
08 Você prefere concorrer a um prêmio com:
Uma chance de ganhar R$ 1 mil Quatro chances de ganhar R$ 250 Dez chances de ganhar R$ 100
09 Como investidor, se você fosse um animal, qual seria?
Águia, pois encaro os riscos dos desafios para ter aquilo que desejo Gato, pois gosto da segurança do lar, mas saio para conhecer o mundo Cachorro, pois busco me manter próximo àquilo que me traga segurança
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Veículo: Jornal da USP Data: 15/08/2018 Link: https://jornal.usp.br/atualidades/financas-pessoais-requerem-revisao-de-gastos-eplanejamento/
Finanças pessoais requerem revisão de gastos e planejamento Serviço de Orientação Financeira oferecido pela USP ajuda o cidadão a resolver endividamento Segundo pesquisa sobre a saúde financeira dos trabalhadores brasileiros, feita pela Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) com 2 mil funcionários de empresas, 84% dos brasileiros não sabem administrar suas finanças e adquirem dívidas. O professor do Departamento de Economia da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP e coordenador do Serviço de Orientação Financeira prestado pela instituição, Rodrigo de Losso, comenta com o Jornal da USP no Arsobre como se adaptar no momento de crise, poupar dinheiro e evitar dívidas. De Losso aconselha as pessoas a realizarem um planejamento orçamentário pelo menos uma vez por mês, para ter a consciência dos gastos da família. Dessa forma, fica mais fácil poupar dinheiro, que pode ser reservado para um momento de necessidade. Além disso, rever as finanças e possibilidades de diminuição de gastos devem ser práticas recorrentes, e ainda mais intensas em períodos de crise e desemprego. Também é prudente comprar sempre à vista e com desconto para evitar endividamento. Mas como isso não é possível para todos, o professor ressalta a importância de pesquisar os melhores preços e não se endividar em cartão de crédito e cheque especial, já que a taxa de juros é elevada. Para aqueles que já possuem débitos nesses meios, o professor afirma que é necessário renegociar ou procurar um financiamento de menor custo, como o crédito pessoal. Segundo Rodrigo de Losso, além de buscar ajuda com o gerente do banco, as pessoas podem contatar o Serviço de Orientação Financeira, um projeto de
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extensão gratuito da FEA e aberto para qualquer público, que pode auxiliar aqueles sem familiaridade com finanças. Jornal da USP no Ar, uma parceria do Instituto de Estudos Avançados, Faculdade de Medicina e Rádio USP, busca aprofundar temas nacionais e internacionais de maior repercussão e é veiculado de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 9h30, com apresentação de Roxane Ré. Você pode sintonizar a Rádio USP em São Paulo FM 93,7, em Ribeirão Preto FM 107,9, pela internet em www.jornal.usp.br ou pelo aplicativo no celular. Ouça, no link acima, a íntegra da entrevista.
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Veículo: Consumidor Moderno Data: 16/08/2018 Link: http://consumidormoderno.com.br/2018/08/16/estudo-revela-que-85-dostrabalhadores-optam-por-parcelamento/
Estudo revela que 85% dos trabalhadores optam por parcelamento Levantamento feito em empresas de diversas partes do país indica dificuldade dos colaboradores em pagar contas em dia. Entenda as possíveis causas Por: Vinicius Gonçalves - 4 dias atrás
Em tempos de redução do poder de compra, os parcelamentos se tornaram mais do que uma opção, mas sim, uma necessidade. Estudo elaborado pela Associação Brasileira de Educadores Financeiros (ABEFIN) revela que esse método de pagamento tem sido recorrente para a saúde financeira dos trabalhadores brasileiros. Realizada em parceria com a Unicamp e o Instituto Axxus, a pesquisa ouviu 2 mil funcionários de diferentes níveis hierárquicos de cem empresas. São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul, Amazonas e Distrito Federal foram os territórios contemplados no estudo. O levantamento revelou que 85% dos profissionais abordados não conseguem pagar as contas em dia, de modo que o parcelamento é uma válvula de escape para que o orçamento não seja tão sufocado. 50,65 realizam parcelas apenas 343
para compras de valores maiores, enquanto os outros 35% fazem parcelamento em todas as ocasiões e – mais que isso -, recorrem ao uso das linhas de crédito. Ausência de educação financeira O estudo também revelou que apenas 16% dos colaboradores conseguem equilibrar suas contas de maneira saudável, ou seja, conseguem pagar suas contas com a remuneração mensal e organizam seus gastos com antecedência. Em contrapartida, 84% dos entrevistados enfrentam dificuldades para lidar com o dinheiro, arcam com prejuízos ou não entendem princípios básicos sobre organização de finanças. Como resultado, o endividamento salta e afeta diretamente o rendimento desses profissionais. “Fazer parcelamentos em si não é um problema, desde que se tenha a consciência de que poderá honrar o compromisso com essas parcelas. O dado que mais preocupa é que a grande maioria dos trabalhadores não têm controle das finanças e a somatória desses pontos leva a visão de que muito desses colaboradores se tornarão inadimplentes com o tempo”, destaca o presidente da ABEFIN, Reinaldo Domingos.
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VeĂculo: UOL Economia Data: 17/08/2018 Link: https://economia.uol.com.br/financaspessoais/noticias/redacao/2018/08/17/aposentado-pega-13-neste-mes-ha-opcao-arabalhador-tambem-mas-paga-juro.htm
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Veículo: Correio Lageano Data: 19/08/2018 Link: https://clmais.com.br/educacao-financeira-pode-ser-estimulo-aos-funcionarios/
Educação Financeira pode ser estímulo aos funcionários Você está endividado e não sabe a quem recorrer. Com tantas contas para pagar e o dinheiro cada vez mais curto, pensa em fazer um empréstimo, mesmo não tendo certeza de que o que está fazendo é o certo. Pede para que o empréstimo seja descontado na folha de pagamento. A partir desse ponto, começa mais uma etapa do endividamento e é nessa hora que muita gente parte para a ala dos inadimplentes, pois, além de comprometer 30% do salário, mantém o mesmo padrão de vida, sem cortar gastos, nem fazer economia. De acordo com o vice-presidente da Associação Brasileira dos Educadores Financeiros (ABEFIN) em Santa Catarina, Márcio Borges, um funcionário gasta, em média, 13% do seu dia em questões financeiras. Para evitar que os funcionários gastem dinheiro no que não devem e estimular investimentos, a educação financeira nas empresas está sendo motivada. Márcio ressalta que um colaborar com dificuldades financeiras, produz menos, tem estresse, insônia e irritabilidade, rendendo menos. E, ainda, que como em outros estados, 84% dos funcionários enfrentam dificuldades para lidar com o dinheiro, sofrem prejuízos ou não entendem de finanças.
Veja orientações para empresas iniciarem um programa de educação financeira 1. Não entenda Programa de Educação Financeira para Empresas como palestras de finanças pessoais ou cursos de investimentos 2. Trate Educação Financeira como responsabilidade social na empresa, beneficiando funcionários, familiares, comunidade e a própria empresa 3. Adote critérios e oriente o funcionário antes de disponibilizar crédito consignado. É importante que o empréstimo seja consciente, para que 349
realmente o ajude a solucionar o problema. Muitas vezes, é um alívio imediato, mas que, em poucos meses, se torna um problema ainda maior, principalmente porque seus ganhos líquidos mensais serão reduzidos em, aproximadamente, 30% 4. Procure um programa estruturado de educação financeira que possa se adequar facilmente aos diferentes perfis de necessidade da empresa e dos funcionários 5. Crie campanhas de conscientização e de mudança de hábitos e costumes em relação à utilização do dinheiro 6. Antes de decidir por um programa de educação financeira, analise a sua estrutura, como tempo, método, material de apoio e disponibilidade dos funcionários 7. A educação financeira independe do salário do colaborador. Os problemas podem ocorrer, até mesmo, nos maiores salários da empresa 8. O problema da falta de educação financeira já está intrínseco em nossa sociedade. Sendo assim, não é culpa do trabalhador 9. A empresa que investe em um programa de educação financeira também ganha, visto que seus colaboradores trabalham com mais prazer, mais tranquilidade e buscando crescimento, pois retomam a consciência de ter objetivos; 10. Oriente os funcionários a combaterem a causa do problema financeiro e não apenas os efeitos.
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Veículo: Zero Hora Data: 20/08/2018 Link: https://gauchazh.clicrbs.com.br/economia/dicas-deeconomia/noticia/2018/08/especialistas-dao-dicas-para-voce-poupar-sem-ajudaprofissional-cjl2ktzcb02xe01n09p6ejhfh.html
DINHEIRO GUARDADO
Especialistas dão dicas para você poupar sem ajuda profissional O que se recomenda como mínimo é que a pessoa direcione 10% do que ganha para poupar e investir e, se possível, guarde mais do que isso 20/08/2018 - 14h54min
Como quase todo movimento importante na vida financeira, preparar-se para investir requer um planejamento detalhado e conhecimento sobre o próprio orçamento. O que se recomenda como mínimo é que a pessoa direcione 10% do que ganha para poupar e investire, se possível, guarde mais do que isso. — As pessoas vão procurar sempre o inverso: pensar onde tem a melhor taxa para investir. Mas isso, inicialmente, pouco importa. Enquanto procuram por meio por cento a mais de rendimento nas suas aplicações, colocando dinheiro em risco, nós, educadores financeiros, ensinamos que dentro de casa tem excesso de dinheiro que poderia ser represado. E a gente acaba deixando de praticar esses ensinamentos — pondera Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira dos Educadores Financeiros.
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Enquanto reequilibra as contas, permita-se sonhar. Estabeleça metas e objetivos e trace o caminho para alcançá-los. Pode ser uma viagem nas próximas férias, a compra de um imóvel, o pagamento da faculdade ou a eliminação de dívidas. — Deve-se estipular as metas para curto (por exemplo, até dois anos), médio (de dois a 10 anos) e longo prazo (acima de 10 anos). Isso nos ajuda a manter o foco e a disciplina — afirma o educador financeiro Leandro Rodrigues. Com objetivos traçados, você já pode começar a fazer suas economias trabalharem a seu favor. Confira o passo a passo ao lado.
Dicas para guardar por conta própria Crie uma reserva Nos cursos que ministra, o consultor e escritor sobre finanças e investimentos Gustavo Cerbasi orienta os alunos a organizar necessidades em três níveis: — O básico, o primeiro, é o da reserva de emergências. Uma pessoa que tem o orçamento garantido por uma renda assegurada pode ter uma reserva de três meses. Um corretor de imóveis, por exemplo, tem de ter uma reserva mais generosa, de 12 meses do seu gasto mensal.
A reserva garantirá a resiliência e protegerá as aplicações no caso de imprevistos ou boas oportunidades de compra. Sempre que for utilizada, deverá ser recomposta em prestações, como as que se pagaria em um parcelamento.
— Tem de ser um recurso com liquidez (que possa ser sacado a qualquer momento sem taxas), e depende de pesquisa. Hoje, com R$ 1 mil para investir pode-se ter rendimento de mais de 100% do CDI — garante Cerbasi. 352
Aproveite os extras Se abrir espaço no orçamento parece difícil, experimente se planejar para investir parte significativa de receitas “extras” como a restituição do Imposto de Renda e o 13º salário.
— Se a pessoa se acostuma e destinar esse dinheiro a dar um ganho nas aplicações, pode ter uma diferença bem significativa. O ideal é que se guarde metade para aplicar — orienta o educador financeiro Adriano Severo.
Pesquise financeiras e negocie Há uma infinidade de instituições financeiras oferecendo investimentos em renda fixa e variável. Algumas cobram taxas de administração, outras não. Comece se informando no seu banco, depois pesquise alternativas. Instituições menores tendem a ofertar melhores remunerações, apenas certifique-se de que dão garantias e segurança para seu investimento.
— As instituições costumam oferecer rentabilidade baixa, é questão de negociação para melhorar a oferta — garante Adriano Severo.
Pense na aposentadoria Depois da reserva de emergência, é preciso pensar no plano mais ambicioso: planejar uma aposentadoria tranquila. Confira mais informações na página ao lado.
Invista de acordo com os objetivos Resolvidas a reserva de emergência e a previdência, vem a hora dos outros sonhos que você quer buscar. Aqui, não existe receita: vai do seu perfil (faça o teste aqui) e dos tipos de investimento com os quais você se sente mais confortável. 353
— A aplicação não pode tirar o sono da pessoa, que deve estar convicta de que o investimento trará benefícios a longo prazo — resume Severo.
DICAS PARA COMPOR A CARTEIRA Adriano Severo dá orientações gerais de acordo com o prazo da aplicação: Curto prazo: focar mais em Tesouro Selic ou em fundos de investimentos com predominância de renda fixa, pensando na manutenção do patrimônio, pois oferecem mais liquidez e menos risco de desvalorizar o dinheiro. Médio prazo: mantendo as aplicações de curto prazo, faça uma composição na carteira, diversificando com fundos multimercado, outras aplicações de renda fixa como um CDB próximo de 100% do CDI e alguns títulos públicos. Longo prazo: cogite investir em fundos de ações, que diversificam as aplicações em papéis e que, por terem administradores especializados, reduzem o risco de se aventurar no mundo da renda variável. Para Severo, só vale investir diretamente em ações com quantias de R$ 50 mil para cima, repartindo o investimento em cinco empresas de ramos diversos para mitigar o risco. O educador financeiro Leandro Rodrigues pensa diferente e sugere que os interessados nesse mercado estudem e experimentem com ações que podem ser compradas por R$ 10.
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Veículo: A Notícia Data: 21/08/2018 Link: http://anoticia.clicrbs.com.br/sc/geral/noticia/2018/08/projeto-leva-educacaofinanceira-para-escola-de-rio-negrinho-10545167.html
Educação21/08/2018 | 15h34Atualizada em 21/08/2018 | 16h07
Projeto leva educação financeira para escola de Rio Negrinho Na atividade, os alunos incorporaram as funções de agricultor, comerciante e comprador As crianças também são consumidoras e, como tal, precisam ser preparadas para lidar bem com o dinheiro. Na EMEBI Padre Claudio Longen, em Rio Negrinho, os alunos do 1º ano aprenderam sobre educação financeira com o plantio de hortaliças. O projeto ainda ensina sobre a importância em planejar, poupar e estabelecer compromissos. A iniciativa coordenada pela turma da professora Marli Stoeberl mobilizou as disciplinas de Ciências, Matemática, Língua Portuguesa, Iniciação aos Experimentos Científicos e Filosofia. Segundo a professora, saber lidar com o dinheiro é indispensável para o bem estar de cada pessoa. A educação financeira possibilita ao cidadão o consumo com inteligência e sem exageros, ensinando a programar despesas e investir adequadamente independente da classe social. - Dessa forma, os alunos também estão exercitando o perfil de um empreendedor em que devem ficar atentos ao fluxo monetário do estabelecimento - conta. Outro ganho ressaltado é o convívio familiar, as crianças se tornam mais conscientes sobre as despesas com bens materiais. Para a realização da atividade, os alunos foram organizados para o preparo da terra, plantio das mudas, manutenção da horta, colheita e venda dos produtos entre os colegas da sala. Além de trabalhar essas funções, os estudantes ainda acompanharam pacientemente por três meses o crescimento das hortaliças. - Era muito evidente a expectativa deles em ver a plantinha crescer, eles checavam como elas estavam, se estavam precisando de água ou não - lembra a professora. 355
Por fim, os estudantes ainda tiveram que incorporar os personagens, como agricultores, comerciantes e consumidores para a venda dos alfaces colhidos.
Foto: Divulgação / Divulgação
No currículo escolar Nos próximos dois anos, a educação financeira deve chegar às salas de aula de todo país. Com a homologação da BNCC (Base Nacional Comum Curricular), o assunto agora está entre os temas transversais que irão compor os currículos de redes e escolas. Apesar de ser destacado explicitamente apenas na área de matemática, a proposta é que estados e municípios possam abordar o consumo consciente e o planejamento financeiro em diferentes disciplinas. A inclusão do tema na Base segue a tendência de estudos recentes da área, que apontam que quanto mais cedo a educação financeira é abordada, maiores são as chances dos estudantes adotarem hábitos de consumo consciente. De acordo com os resultados da Pesquisa Nacional de Educação Financeira nas Escolas, realizada pela UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas), Abefin (Associação Brasileira dos Educadores Financeiros) e Instituto Axxus, 81% dos alunos que têm educação financeira gastam parte do que recebem e guardam outra a parte para realizar seus sonhos.
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Veículo: Diário Gaucho Data: 22/08/2018 Link: http://diariogaucho.clicrbs.com.br/rs/dia-a-dia/ajuda/noticia/2018/08/veja-como-odolar-mais-caro-ja-impacta-o-seu-dia-a-dia-10546613.html
Em alta22/08/2018 | 17h24
Veja como o dólar mais caro já impacta o seu dia a dia Valorização da moeda americana influencia no valor de pães, bolos, macarrão, entre outros Seja no planejamento da viagem para o Exterior, nos investimentos pessoais, na compra de produtos importados, a alta do dólar de 8,02% na cotação neste mês já começa a ser percebida. Veja algumas situações em que a turbulência no mercado de câmbio impacta diretamente a sua vida. Alimentos e combustíveis Algumas matérias-primas respondem rapidamente à alta do câmbio, como o petróleo. O efeito seria nos preços de combustíveis vendidos pela Petrobras, repassados pelos postos. Situação semelhante ocorre com soja, café e trigo, commodities com cotação no mercado internacional. No caso do trigo, por exemplo, a valorização da moeda americana influencia no valor de pães, bolos, macarrão, entre outros. Produtos nacionais A valorização do dólar tem impacto direto na importação de insumos utilizados pela indústria brasileira. Com isso, pode haver correção de preços de roupas, eletroeletrônicos e eletrodomésticos. Por outro lado, como os contratos de importação entre varejistas ou indústrias com seus fornecedores costumam contemplar um período mais longo, a tendência é de que só haja uma disseminação na economia brasileira caso o dólar permaneça nas alturas por um prazo mais longo.
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Investimentos pessoais A taxa diária do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) já avançou no mercado futuro, o que amplia a rentabilidade dos fundos DI. Essa situação pressiona o Banco Central a elevar a taxa Selic, mas a instituição dá prioridade ao comportamento da inflação. Quem investe em fundos cambiais ou compra dólar como investimento ganha dinheiro, caso a cotação se mantenha em alta. Viagens internacionais A valorização da moeda americana impacta nos preços de passagens e nos hotéis. Quem pretende comprar um bilhete de US$ 1 mil, e gastaria R$ 3.460 se tivesse comprado em janeiro deste ano, agora terá de pagar R$ 4.030. Compra de moeda estrangeira Adquirir dólar ou euro para gastar durante uma viagem também fica bem mais caro. Nesses casos, vale a cotação turismo, sempre mais alta do que a comercial. Ontem, o dólar turismo custava na faixa de R$ 4,28 e o euro turismo, R$ 4,72, nas casas de câmbio de Porto Alegre. Quem usa o cartão de crédito no Exterior tem de esperar até o fechamento da fatura para saber qual cotação realmente irá pagar: quando a trajetória é de alta, cresce o risco de a conta ficar (bem) mais cara. Fonte: Pablo Spyer, diretor de Operações da Mirae Asset, Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros
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Veículo: ABC do ABC Data: 23/08/2018 Link: http://www.abcdoabc.com.br/caderno/pre-adolescencia-mudancas-financeiras-vista-69685
Data: 23/08/2018 17:59 / Fonte: Reinaldo Domingos
Pré-adolescência: mudanças financeiras à vista Fase é determinante para preparar o jovem a lidar melhor com o dinheiro no futuro
Crédito: Shutterstock Ao longo da vida, o ser humano passa por várias transformações. Em alguns momentos essas são mais brandas, em outros, intensas, como é o caso das que ocorrem no período da pré-adolescência. Meninos e meninas mudam sua aparência, sua maneira de pensar e de agir e seus hábitos e começam a formar sua visão de mundo. Eles vão se ajustando até acharem seu espaço e, por isso, precisam de orientação e acompanhamento, para que consigam enxergar tudo 359
com clareza, tomando atitudes conscientes que terão reflexos em médio e longo prazo. E um dos assuntos que necessita ser discutido muito abertamente é a educação financeira. A relação que esse jovem tem com o dinheiro – como administrar e, principalmente, como usar esse recurso – é fundamental. Nessa fase, a inexperiência, ansiedade e jeito impulsivo de ser pode fazer com que ele tome atitudes precipitadas, que podem comprometer seriamente sua saúde financeira, mesmo nessa fase onde ainda não entraram no mercado de trabalho. Isso porque desde criança temos o contato com o universo financeiro e já vamos formando nossas opiniões e costumes. A mesada, para muitos, faz parte dessa fase e, se não forem instruídos minimamente e corretamente sobre o assunto, haverá grandes chances de se tornarem endividados e até inadimplentes, quando receberem seu próprio salário e forem “donos do próprio nariz”. Quando a mesada nunca é suficiente e nunca garante a realização de desejo, por exemplo, é sinal de que algo está muito errado. Por esse motivo, há diversos livros, palestras aplicativos e cursos – alguns até online e gratuitos, que falam mais a língua desse jovem e condizem com a condição financeira – que auxiliam nesse processo de aprendizagem, inclusive para os responsáveis desse pré-adolescente. Milhares de escolas em todo o país e algumas universidades já compreenderam a importância de tratar esse assunto em sala de aula e adotaram um programa de educação financeira, inserindo essa temática na grade curricular. No ABC já são 15 escolas adotantes. É nessa fase que as escolhas deles passam a definir o futuro – como poder garantir uma aposentadoria tranquila, por exemplo – e, querendo ou não, o dinheiro é um dos aspectos que acaba interferindo em diversos outros âmbitos da vida, sendo de suma importância ser discutido de maneira descomplicadas, desmistificada e eficaz. Por isso, o caminho é a educação financeira.
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Veículo: Folha PE Data: 25/08/2018 Link: https://www.folhape.com.br/economia/economia/mercado/2018/08/25/NWS,79119,10,603, ECONOMIA,2373-TESOURO-DIRETO-BOM-NEGOCIO-ENTENDA.aspx
MERCADO
Tesouro Direto: um bom negócio; entenda Pouco conhecido, programa garante segurança e bons rendimentos. Quanto maior o prazo, melhor para o investidor Por: Juliana Albuquerque, da Folha de Pernambuco em 25/08/18 às 11H02, atualizado em 25/08/18 às 15H36
Você já ouviu falar sobre o Tesouro Direto? Segundo o Indicador de Reserva Financeira do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), apenas 4% dos que poupam dinheiro no Brasil priorizam essa modalidade de investimento. Embora pouco explorada pelos que têm alguma reserva financeira, o investimento no Tesouro Direto é tido como o mais seguro e rentável do mercado e o melhor, é possível iniciar com aporte de apenas R$30 e obter juros mais robustos. Na poupança por exemplo, após investimento inicial de R$ 1 mil + R$ 100 por mês, o poupador terá R$ 7.379,15 em 2023. No Tesouro Direto, o mesmo investimento com o mesmo prazo, chegará a R$ 7.515,56 pela modalidade mais simples dessa aplicação, chamado de Selic 2013. Mas por que essa aplicação é tão segura e rentável? O Tesouro Direto é um programa que permite que o cidadão brasileiro invista diretamente, intermediado por uma corretora ou banco - como a XP Investimentos, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Safra CVC, Guide, entre outros -, em títulos públicos da dívida federal do Brasil. “É como se o investidor emprestasse dinheiro 361
para o governo e, depois de um período, recebe o valor de volta e acrescido de juros. É seguro porque estamos falando de títulos públicos federais que, por definição, são os mais seguros do nosso País”, explica o educador financeiro da DSOP, Arthur Lemos, que completa afirmando que além da segurança, o programa Tesouro Direto é o mais democrático do mercado. “Ele traz várias alternativas de investimentos para que qualquer cidadão brasileiro possa investir a partir de R$30 com a mesma rentabilidade de quem investe R$1 milhão. O que não acontece em uma instituição bancária, por exemplo, que oferta maiores vantagens para quem aporta um volume financeiro maior”, esclarece. Foi em busca dessa vantagem que a personal trainer Mirella Cabral resolveu no início deste ano investir no programa. “Sempre busquei meios mais sustentáveis de investimento, visto que os bancos cobram altas taxas em cima do nosso dinheiro. Comecei pelo Tesouro Direto, que é considerado uma nova poupança, onde você investe sem taxas e o dinheiro rende mais”, revela a personal. Ela completa afirmando que além da segurança e rentabilidade, as opções de títulos se encaixam nas suas metas. “Os títulos têm prazos que se encaixam nos diferentes objetivos. Você pode, inclusive, retirar o dinheiro a qualquer momento. O que me chamou atenção, visto que eu sou a minha própria empresa e se alguma eventualidade acontecer e não tiver como trabalhar, terei algum dinheiro aplicado”, ressalta Mirella Cabral, que começou investindo R$ 2.500. Como optou pela aplicação em que ela pode resgatar o valor a qualquer momento, a da Selic, ela optou por adicionar a esse valor um aporte mensal de R$300. “Espero que em 2023, quando findar o período de carência, eu possa recolher aproximadamente R$24 mil”, completa ela. Além do Tesouro Selic, o programa Tesouro Direto tem outros títulos, a exemplo do Tesouro IPCA e Tesouro Prefixado. No primeiro, o rendimento é atrelado à inflação. Ele é mais indicado para quem quer ter um rendimento mais alto em longo prazo, pois sempre rende acima da inflação, mas apenas para quem segura até o vencimento. Já no Tesouro Prefixado, o investidor trava uma taxa até o vencimento e é mais indicado para quem acredita que a taxa de juros vai cair. “Por teoria, o Prefixado e o Tesouro IPCA são os mais rentáveis, porém, são indicados para longo prazo. Por outro lado, se o investidor está começando a investir, o Tesouro Selic incrementa o rendimento”, opina o editor do canal com dicas de investimentos para internautas no You Tube “O Primo Rico”, Thiago Nigro.
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Veículo: Piauí Hoje Data: 26/08/2018 Link: http://piauihoje.com/noticias/saiba-como-nao-cair-nas-armadilhas-do-creditoconsignado/
Economia
Saiba como não cair nas armadilhas do crédito consignado O resultado são recordes de inadimplência, portanto é preciso tomar muito cuidado na hora de utilizar essa linha de crédito Fonte: Noticias ao Minuto | Editor: Redação26/08/2018 17:26
O chamado “crédito consignado”, para aposentados e pensionistas do INSS, é uma modalidade muito comum, sendo descontado o valor do empréstimo direto na folha de pagamento. Segundo últimos dados divulgados pelo Banco Central, o volume de empréstimos consignados subiu, de R$ 4 bilhões, nos primeiros cinco meses deste ano, para R$ 30,2 bilhões. Em comparação ao mesmo período do ano passado, houve um aumento de 16%. Mas o que era para ser um benefício, está crescendo de forma desordenada e se tornando uma das principais formas de endividamento da população, segundo o especialista em educação financeira Reinaldo Domingos. O resultado são recordes de inadimplência, portanto é preciso tomar muito cuidado na hora de utilizar essa linha de crédito.
Pensando nisso, veja 9 orientações que devem ser levadas em conta: 1 - É importante conhecer a sua real situação financeira antes de tomar qualquer crédito, fazendo um diagnóstico financeiro, descobrindo para onde vai cada centavo do dinheiro durante o mês e registrando as dívidas caso existam. 2 - Não permita que este empréstimo e que os problemas financeiros reflitam em seu desempenho profissional, pois será muito mais complicado pagar as contas sem nenhum salário.
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3 - Antes de buscar pelo crédito consignado é preciso ter consciência de que o custo de vida deverá ser reduzido em até 30% do ganho mensal, isto porque a prestação deste reduzirá o seu ganho mensal diretamente em seu salário ou benefício de aposentadoria. 4 - A opção do crédito consignado é muito usada para quitação de cheque especial, cartão de crédito e financeiras, porém a troca simplesmente de um credor por outro, sem descobrir a causa do verdadeiro problema, apenas alimentará o ciclo do endividamento. 5 - A linha de crédito consignado pode ser bem utilizada, sem dúvida, mas não deve fazer parte da rotina de um assalariado ou aposentado. Sua utilização deve ser pontual e ter um objetivo relevante. 6 - Tem sido comum o empréstimo do nome à terceiros por parte de aposentados e até mesmo funcionários, mas este procedimento é prejudicial a todos, por isso, deve ser proibido. 7 - Caso encontre taxas de juros mais baixas, a portabilidade também deste crédito é necessária. Para os funcionários o caminho será falar com a área de Recursos Humanos, para os aposentados as possibilidades são inúmeras, é preciso pesquisar. 8 - Os juros também são um grande perigo. Mesmo com taxas baixas, a cada ano representam um quarto do valor total emprestado. Exemplo: R$ 1.000,00 emprestados pagará R$ 250,00 de juros por ano. 9 - Recomenda-se para quem quer tomar o crédito consignado, antes mesmo de assinar o contrato com a instituição financeira, fazer uma boa reflexão e analisar se este valor, que será descontado diretamente no salário ou benéfico, não fará falta para os compromissos essenciais mensais.
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Veículo: O Dia Data: 27/08/2018 Link: https://odia.ig.com.br/economia/2018/08/5568165-comeca-hoje-pagamento-da-1parte-do-13-do-inss.html
ECONOMIA
Começa hoje pagamento da 1ª parte do 13º do INSS Calendário vai até 10 de setembro. No Rio, 2,5 milhões receberão metade do abono Por MARTHA IMENES Publicado às 03h00 de 27/08/2018
A primeira parcela do décimo terceiro salário começa a ser paga hoje a aposentados, pensionistas e segurados do INSS. Em todo o país mais de 30 milhões serão beneficiados com o abono de Natal antecipado. Só no Estado do Rio, 2,5 milhões de pessoas vão receber esse benefício. O crédito é feito hoje para quem ganha um salário mínimo (R$954) e tem final de inscrição 1. O abono vem junto com o benefício da folha do mês de agosto. O crédito será feito entre os cinco últimos dias úteis do mês e os primeiros cinco dias úteis de setembro. Quem ganha acima do mínimo recebe entre 3 e 10 de setembro. Nessa primeira parcela não haverá descontos, como Imposto de Renda na fonte. O pagamento da segunda parte do décimo terceiro ocorrerá na folha de novembro, com os
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devidos abatimentos entre 26 de novembro e 7 de dezembro. O calendário também leva em conta o valor e o número do benefício, como ocorre na primeira parcela. QUEM TEM DIREITO Por lei, tem direito ao 13º quem, durante o ano, recebeu benefício como aposentadoria, pensão por morte, auxílio-doença, auxílio-acidente, auxílio-reclusão ou saláriomaternidade. No caso de auxílio-doença e salário-maternidade, o valor é proporcional ao período recebido. Quem começou a ter benefício depois de janeiro também terá o abono proporcional. Já o segurado que recebe benefícios assistenciais (Loas) não tem direito ao abono. E a antecipação, mais uma vez, só foi confirmada após pressão do Sindicato Nacional dos Aposentados, ligado à Força Sindical. "Foi uma vitória para aposentados e pensionistas, que esperam todo meio do ano pelo pagamento de metade do abono", diz Marcos Bulgarelli, presidente da entidade. Conforme avaliação de Bulgarelli, a metade do 13º vem em boa hora para reforçar o orçamento doméstico. Mas segundo Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira, o dinheiro extra não deve ser utilizado para quitar dívidas e nem fazer novas compras: deve ser poupado, se possível. O especialista ressalta, no entanto, que caso não tenha jeito e o aposentado precise pagar contas em atraso, o primeiro passo é fazer um diagnóstico financeiro. Ou seja, listar gastos ao longo do mês, separando por categorias, como alimentação, combustível, vestuário, entre outros. 367
"Dessa forma, verá onde está gastando e se há excessos. Assim, é mais fácil descobrir o que fazer com o 13º", orienta o especialista em finanças.
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Veículo: Folha PE Data: 27/08/2018 Link: https://www.folhape.com.br/economia/economia/aposentadoria/2018/08/27/NWS,79114,10 ,1133,ECONOMIA,2373-PRIMEIRA-PARCELA-13O-COMECA-SER-PAGA-NESTASEGUNDA.aspx
APOSENTADORIA
Primeira parcela do 13º começa a ser paga nesta segunda Cerca de 30 milhões de beneficiados terão direito ao abono salarial Por: Juliana Albuquerque, da Folha de Pernambuco em 27/08/18 às 06H00, atualizado em 26/08/18 às 22H03
Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começam a receber nesta segunda (27) a primeira parcela do 13º salário, que corresponde a 50% do valor. Ao todo, cerca de 30 milhões de beneficiados terão direito ao abono salarial e a estimativa do Governo Federal é que a antecipação, chamada gratificação natalina injetará R$ 20,6 bilhões na economia do País até setembro. Com esse dinheiro extra na conta, qual seria a melhor forma de utilizar esse valor a mais no orçamento? Segundo especialistas em educação financeira, antes de qualquer ação, o primeiro passo é tanto o aposentado quanto pensionista conhecer a sua realidade financeira. Isto porque, de acordo com os educadores, dinheiro extra não deve ser utilizado para quitar dívidas e nem fazer novas compras, mas sim para ser poupado para a realização dos sonhos, afinal, o correto é não depender de valores extras para pagar as contas, mas sim utilizar o orçamento que já possui. “Pode até parecer um contrassenso, mas em muitas vezes, quando se tem uma renda extra se passa a ter problemas financeiros”, comenta o educador financeiro da DSOP, Arthur Lemos. Ele explica o fato à falta de educação financeira de grande parte da população. 369
“Mais renda, mais crédito e capacidade de consumo maior, que sem cautela, pode levar o aposentado e pensionista ao endividamento e eventual inadimplência”, explica. Para o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, assim que receber essa primeira parcela, que é a maior, pois não incide o Imposto de Renda (IR) sobre o valor, os segurados devem fazer um diagnóstico financeiro. “Eles devem anotar todos os gastos ao longo de um mês, separando-os em categorias (alimentação, combustível, vestuário, etc.). Dessa forma, verá exatamente com o que está gastando e onde está havendo excessos, para diminuí-los ou até cortá-los, se for o caso”, revela o educador, que completa dizendo que se a pessoa sabe identificar se é endividada, equilibrada ou investidora, será mais fácil descobrir o que fazer com o 13º. Aos que estão endividados, os especialistas indicam que seja dada prioridade às dívidas que possuem os maiores juros, como cheque especial e cartão de crédito, por exemplo. “Pode ser vantajoso sim utilizar esse recurso adicional para essa finalidade, afinal, as taxas de juros são superiores as taxa de retornos de investimentos", enfatiza Lemos. Já para quem não possui dívida, mas não consegue poupar, o consenso é que aproveite o valor extra para começar a pensar no futuro. “Mesmo sem dívida, em um primeiro imprevisto, poderá passar para endividado da noite para o dia”, comenta Domingos. Lemos lembra que o dinheiro extra é uma antecipação do abono natalino por um motivo - as despesas do fim do ano são maiores. “Se você gasta essa parcela agora, quando essas despesas chegarem você não vai ter como arcar com os custos do período e o pior, se expor a uma situação de dívida”, conclui o educador financeiro. Previdência é uma opção para quem não é poupador A Brasilprev, empresa de previdência da BB Seguros, coloca ao alcance dos correntistas do Banco do Brasil a partir de hoje uma nova alternativa em previdência privada - o Brasilprev Fácil. Voltado ao público que ainda não tem o hábito de poupar para o futuro, a novidade tem contratação fácil, valor de aporte acessível e visa inserir milhares de brasileiros no mercado de planejamento financeiro para o período da aposentadoria. “Desde a criação da previdência privada no país, o mercado atingiu, em grande parte, uma parcela da população com renda mais elevada, focada em diversificar os investimentos e proteger patrimônio. Agora, entramos em um novo momento, em uma segunda onda da previdência, em que é 370
preciso criar soluções simples para que os demais estratos sociais também aproveitem os benefícios que só uma solução de previdência entrega. "O Brasilprev Fácil surgiu alinhado a este novo cenário”, revela o presidente da BrasilPrev, Marco Barros. De acordo com Barros, o produto possui várias vantagens. A primeira delas envolve a facilidade no momento da contratação, já que por ter configurações preestabelecidas ele torna o processo ágil e bastante assertivo. “Com aportes iniciais de R$ 100, as pessoas terão a oportunidade de formar reservas/patrimônio de forma fácil, por meio de contribuições que cabem no bolso”, reforça Barros. Segundo ele, para quem ainda não poupa para o futuro, o Brasilprev Fácil é um ótimo começo. “Indicamos iniciar com uma contribuição mensal de 7% da renda. Após esse primeiro passo, o cliente passa a ter acesso aos conteúdos e consultoria especializada da Brasilprev, o que ajudará a entender melhor as possibilidades do plano para potencializar o investimento”, explica Marco Barros, completando que nunca é tarde para começar a poupar. “O importante é começar, e começar agora. Por isso trouxemos essa solução ao mercado”, finaliza.
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Veículo: Zero Hora Data: 27/08/2018 Link: https://gauchazh.clicrbs.com.br/economia/dicas-deeconomia/noticia/2018/08/conheca-os-tipos-de-mesadas-que-fazem-a-diferenca-naeducacao-financeira-cjl6yh9w203tm01qk074nco63.html
PARA EDUCAR AS CRIANÇAS
Conheça os tipos de mesadas que fazem a diferença na educação financeira Apenas dizer "não" sem justificativa não é uma boa saída. Confira as dicas de especialistas 27/08/2018 - 13h35min
De pouquinho em pouquinho, criança vai aprendendo a economizardivulgação / syga verde
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A situação é um tanto comum: os pais passam com o filho por uma loja de brinquedos, a criança pede um presente e o adulto que está com ela diz que irá comprar na volta. Quem nunca usou essa desculpa para o filho que atire a primeira pedra. Mas especialistas no assunto dizem que falar "não" é necessário e um importante passo para inserir a educação financeira na vida das crianças. Ele deve vir sempre acompanhado de uma justificativa verdadeira, como o valor alto do produto ou que ele não é necessário no momento. Outra dica importante é: jamais diga que não tem dinheiro. Em vez disso, é preciso incentivar a criança a se planejar junto com a família para que possam comprar o brinquedo em outro momento. De acordo com a educadora financeira Ana Rosa Vilches, diretora pedagógica de projetos da Dsop Educação Financeira, com dois anos de idade, a criança já começa a entender que existe uma troca: é preciso dar dinheiro ou passar o cartão de crédito para ter algo que ela deseja.
– A criança terá atitudes de consumo de acordo com as atitudes dos pais – destaca. Dar mesada para a criança proporciona o ato de cuidar do próprio dinheiro e dá a ideia de limite, conforme explica Joelson Sampaio, coordenador do curso de Economia da Escola de Economia de São Paulo, da Fundação Getulio Vargas (FGV/EESP). Assim, em vez de comprar algo que a criança deseja, o ideal é que os pais a incentivem a comprar o produto com sua mesada. Com essa responsabilidade em mãos, ela irá refletir se realmente deve gastar com aquilo que deseja. A educadora financeira Ana Rosa comenta que existem tipos diferentes de mesada para as crianças. Nem sempre envolvem dinheiro. Confira como e quando aplicar cada uma delas com os seus pequenos:
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Pequenos podem fazer as compras com suas próprias economiasPorthus Junior / Agencia RBS
1. Mesada voluntária: pode ser oferecida quando a criança começar a pedir brinquedos. O dinheiro será dado aos poucos, para que ela junte no seu cofre a fim de comprar o que deseja quando tiver a quantia necessária. Os pais podem, ainda, colocar dinheiro sem que o filho veja. Quando for poupada a quantia necessária, os pais devem comemorar e empoderar o filho, para ele entender que conseguiu conquistar o que queria por meio do seu planejamento. 2. Mesada econômica: incentive a criança a economizar água, luz e outras despesas. Quando a família perceber a economia na hora em que chegam as contas, a metade do valor poupado pode ficar com a criança. Reduzir o tempo do banho e desligar as luzes dos cômodos que não estiverem sendo usados são algumas atitudes que podem ser ensinadas.
Incentive os pequenos a guardarem os valores recebidosGenaro Joner / Agencia RBS
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3. Mesada de terceiros: sempre que a criança ganhar valores em dinheiro, seja de avós, tios ou dindos, por exemplo, incentive-a a guardar a metade.
4. Mesada de troca: a partir dos dois ou três anos, quando a criança deseja um brinquedo novo, muitas vezes, ela tem algo que já não brinca tanto assim. Incentive seu filho a trocar com algum primo, amigo ou colega aquele brinquedo que foi deixado de lado por algo que lhe interesse.
Estimule a criança a pagar pelos seus gastosFelipe Costa / Agência RBS
5. Mesada financeira: por um mês, anote os valores que o filho gasta com lanches, passeios e brinquedos. No mês seguinte, o montante pode ser dado para ele (vale para crianças a partir dos oito anos de idade). Quando sair com a criança e ela pedir um sorvete, por exemplo, estimule-a a pagar com o seu próprio dinheiro.
6. Mesada empreendedora: é comum perceber que a criança tem habilidades como fazer brigadeiro, pulseiras, artigos de decoração. Os pais podem incentivá-la a vender estes objetos, ajudando na primeira vez com os gastos na produção e, posteriormente, deixando a criança comprar o material com o retorno das vendas e guardar o lucro. Geralmente, pode ser aplicada a partir dos oito anos.
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Porto Alegre conta com vårias opçþes gratuitas, como o novo PontalAnderson Fetter / Agencia RBS
7. Mesada social: incentive o seu filho a optar por atividades com menos ou com nenhum gasto, como ir em um parque ou se reunir com os amigos em casa.
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Veículo: A Tribuna RJ Data: 27/08/2018 Link: https://www.atribunarj.com.br/leilao-e-opcao-rentavel-para-investimento-emimoveis/
Leilão é opção rentável para investimento em imóveis 27 de agosto de 2018 A Tribuna 0 Comentário economia, Leilão de Imóveis
Raquel Morais –
Quem guarda uma grana para comprar a tão sonhada casa própria pode optar pelo parcelamento ou pagamento à vista, sonhando em ‘chorar’ aquele desconto. Mas, além da pechincha natural das negociações também há outro aliado para ajudar nessa aquisição, o leilão. Como forma de investimento, a opção também é rentável e economicamente mais atraente, mas é preciso estar atento a todos os detalhes. A diferença nos preços entre imóveis de leilões e vendas comuns pode chegar aos 23% dependendo do ‘desconto’ e forma de aquisição: venda direta com proprietário ou com agência bancária, lances na internet e até mesmo através de ações judiciais, por exemplo. A guia de turismo Juliana do Rosário, de 29 anos, disse que comprar um imóvel através de leilão seria uma ótima opção de investimento. “Para quem tem dinheiro guardado isso pode virar um negócio. É uma forma de aplicar o dinheiro e ganhar através das negociações. Atualmente eu não posso pensar em algo nesse sentido, mas com planejamento financeiro é possível”, explicou a moradora de Icaraí. O educador financeiro da DSOP Educação Financeira, Rogério Braga, pontuou que é importante definir a finalidade para aquisição desse bem, seja para moradia ou investimento para futura renda passiva. “O imóvel tem uma liquidez baixa, ou seja, precisando revendê-lo numa nova oportunidade pode ser que leve algum tempo para fazê-lo. Da mesma forma que para alugar exigirá um tempo mínimo para colocá-lo no mercado e, muitas vezes, precisará 377
passar por reformas, ficando IPTU e condomínio sob sua responsabilidade e, portanto, devem ser considerados no momento da aquisição”, exemplificou.
O advogado Marcus Novaes é especialista em recuperação de ativos e teses rentáveis e explica a aquisição de imóveis através de leilões. “É importante estar ciente sobre assuntos pertinentes para que a compra não venha acompanhada de dores de cabeça, que podem ser evitadas ou minimizadas. Creio que a principal questão são as despesas envolvidas na aquisição e os valores nesse procedimento variam, mas podem chegar a aproximadamente 10% do preço do imóvel arrematado”, comentou. Outras questões importantes são a comissão do leiloeiro, que pode chegar aos 5%, o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e também os honorários de um advogado. Em caso de leilão judicial, com processo em curso, cada processo é definido o valor da comissão que chega aos 5% e todo leilão desse tipo o pagamento deve ser feito em parcela única. Outra questão é em relação aos valores dos lances. A primeira data marcada o valor do imóvel é referente à avaliação e a segunda data tem o valor mínimo como 50% do valor total. Por exemplo, na Rymer Leilões, um apartamento de 83m² na Rua Joaquim Távora, em Icaraí, com dois quartos tem valor de avaliação para o primeiro leilão de R$ 550 mil e R$ 275 mil na segunda data, caso ninguém arremate o imóvel na primeira rodada de negociação. O baixo valor chama atenção para o investimento no negócio, mas como o advogado Marcus Novaes explicou, em cima desse custo ainda soma-se, em média, 10%, o que totalizaria o valor cheio em R$ 605 mil. Em um site de venda de imóveis usados um apartamento, no mesmo perfil, está sendo vendido por R$ 750 mil e quando comparado com os R$ 605 mil, a economia pelo leilão é de 23,96%.
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Veículo: Cloud Coaching Data: 28/08/2018 Link: http://www.cloudcoaching.com.br/fuja-do-inss-planejando-a-suaaposentadoria/post#.W40Qkc5KgdU
Fuja do INSS planejando a sua aposentadoria Publicado em 28 de agosto de 2018
De acordo com levantamento recente feito pelo Datafolha, encomendado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), quase metade (47%) dos brasileiros esperam contar apenas com os recursos da Previdência Social (INSS) para se manter quando se aposentarem. A pesquisa revelou ainda que 12% não têm ideia de onde virá o sustento da aposentadoria, 28%pretendem continuar no mercado de trabalho durante a idade de aposentadoria e 2% acreditam que terão apoio da família.
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Os dados são preocupantes e mostra que o brasileiro precisa inserir a educação financeira em sua vida caso queira ter um futuro mais sustentável financeiramente, já que sabemos que, mesmo que a pessoa tenha contribuído para o INSS, trabalhado com carteira assinada a vida toda, é muito provável que a quantia recebida não seja o suficiente. Fazer um planejamento para uma aposentadoria mais tranquila deixou de ser uma alternativa e se tornou prioridade. Portanto, para aqueles que ainda não começaram a pensar no futuro, apresento algumas orientações para que trabalhar até os últimos dias de sua vida não seja uma opção. O primeiro passo é analisar qual o padrão de vida que deseja ter após a aposentadoria. Lembrando que nem sempre uma aposentadoria segura significa ter um padrão de vida alto, mas sim ter a tranquilidade de não depender da ajuda de parentes ou outras pessoas para viver. “Mas sou muito jovem para pensar nisso”. Escuto essa frase constantemente e ressalto que o quanto antes começar a pensar no futuro, mais fácil será poupar para atingir a quantia necessária para a aposentadoria. Quem está na casa dos 20 anos, por exemplo, pode ter uma reserva de emergência entre 6 e 12 meses de salário, e a partir daí investir todo o resto nesse sonho. Guardando R$ 300 por mês, em 30 anos, é possível acumular cerca de R$1 milhão. A ideia é não guardar as sobras do seu salário ou renda mensal, mas sim encontrar um percentual que seja possível de ser poupado, podendo aumentar durante o tempo, caso essa renda também aumente.
Fórmula da aposentadoria Para auxiliar nesse processo, compartilho uma fórmula que criei há alguns anos, com base na minha experiência pessoal e profissional, como educador financeiro. O segredo é encontrar o “número da sua aposentadoria”, ou seja, quanto quer ganhar mensalmente a partir da data
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em que decidir parar de trabalhar por obrigação. Fazendo as contas certas, acredite, é possível conseguir. Para que não se tenha risco de o dinheiro acabar uma hora, o “número” deve ser de, no mínimo, o dobro do padrão de vida. Assim, a pessoa saca 50% do que é ganho com os juros mensais dessa aplicação, para viver da forma que planejou, e guarda o restante como reserva, que irá se acumular e continuar trazendo rendimento. Fiz uma planilha que já faz todo o cálculo necessário de maneira automatizada, apenas bastando que coloque as informações nos lugares indicados. Clique aqui para baixar o arquivo e descobrir o número da sua aposentadoria. Eduque-se financeiramente e mude o comportamento em relação ao dinheiro, para viver uma vida mais plena e sustentável!
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Veículo: Infomoney Data: 29/08/2018 Link: https://www.infomoney.com.br/blogs/financas-pessoais/financas-emcasa/post/7589980/pesquisa-comprova-brasileiros-ainda-dependem-do-inss
Pesquisa comprova: brasileiros ainda dependem do INSS Quase metade dos brasileiros esperam depender apenas com os recursos da Previdência Social (INSS) para se manter na aposentadoria. É o que atesta uma pesquisa recente do Datafolha, encomendada pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima)
(Shutterstock)
Quase metade dos brasileiros esperam depender apenas com os recursos da Previdência Social (INSS) para se manter na aposentadoria. É o que atesta uma pesquisa recente do Datafolha, encomendada pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). 47% dos trabalhadores não têm um Plano B quando o assunto é aposentadoria.
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Além disso, o levantamento revelou ainda que 28% pretende continuar no mercado de trabalho durante a idade de aposentadoria, 12% não têm ideia de onde virá o sustento no futuro e 2% acreditam que terão o apoio dos filhos ou familiares. Os dados preocupam e provam que a educação financeira se faz urgente na vida dos brasileiros para que tenham um futuro mais saudável financeiramente, já que é de conhecimento de todos que, mesmo contribuindo para o INSS e tendo trabalhado com carteira assinada a vida toda, a quantia recebida pelo governo não é suficiente.
Por isso, um planejamento para uma aposentadoria mais tranquila deixou de ser uma alternativa e se tornou prioridade. Portanto, para aqueles que ainda não começaram a pensar no futuro, apresento algumas orientações para que trabalhar até os últimos dias de sua vida não seja uma opção. Primeiro, analise qual o padrão de vida que deseja ter após a aposentadoria. Lembrando que nem sempre ter um padrão de vida alto é sinal de uma aposentadoria segura, mas sim a tranquilidade de não depender da ajuda de parentes ou outras pessoas para viver. Costumo dizer que o quanto antes começar a pensar no futuro, mais fácil será poupar para atingir a quantia necessária para a aposentadoria. Por exemplo: para o jovem que está na casa dos 20 anos, pode começar uma reserva de emergência entre 6 e 12 meses de salário, e assim investir todo o resto nesse sonho. Guardando R$ 300 por mês, em 30 anos, é possível acumular cerca de R$1 milhão. A ideia é não guardar o que sobra do seu salário ou renda mensal, mas sim encontrar um percentual que seja possível de ser poupado, podendo aumentar durante o tempo, caso sua renda também aumente. Fórmula da aposentadoria Para auxiliar nesse processo, compartilho aqui https://bit.ly/2cq0QFB uma fórmula criada há alguns anos, com base na minha experiência pessoal e profissional, como educador financeiro. O segredo é encontrar o “número da sua aposentadoria”, ou seja, quanto quer ganhar mensalmente a partir da data em que decidir parar de trabalhar por obrigação. Acredite, fazendo as contas certas, é possível conseguir. Para não correr o risco do dinheiro acabar de uma hora para outra, esse número deve ser de, no mínimo, o dobro do seu padrão de vida. Assim, a pessoa saca 50% do que é ganho com os juros mensais dessa aplicação, para viver da forma que planejou, e guarda o restante como reserva, que irá se acumular e continuar trazendo rendimento. Sempre é tempo para educar-se financeiramente e mudar o comportamento em relação ao dinheiro para pode desfrutar de um futuro mais sustentável. Importante: As opiniões contidas neste texto são do autor do blog e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney. 383
Veículo: Diário do Grande ABC Data: 29/08/2018 Link: https://www.dgabc.com.br/Noticia/2923359/artigo-como-viajar-com-o-dolar-nasalturas
Artigo: como viajar com o dólar nas alturas
Redação Do Rota de Férias 29/08/2018 | 16:06
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Atualizada às 10h49 Por Reinaldo Domingos* O preço do dólar continua em alta. Nessa terça-feira (28/8) a moeda atingiu novo recorde, fechando a R$ 4,14, o segundo maior valor desde o início do Plano Real, em 1994. Já o dólar turismo, sem contar o IOF, era vendido a R$ 4,31. Qualquer previsão a ser feita para os próximos meses, até o período das eleições, será uma mera especulação, já que o mercado segue instável diante das incertezas da corrida eleitoral. Além disso, fatores do ambiente internacional também acabam refletindo no valor do dólar. Essa situação tem impactos diretos em nossas vidas, na nossa rotina e principalmente no nosso bolso. A situação fica pior ainda para quem está com viagem marcada para o exterior. As férias do fim de ano estão chegando e quem estava pensando em viajar para fora do país e precisa trocar o real pelo dólar terá que repensar muito bem os gastos. Com o dólar turismo nas alturas, os valores podem aumentar muito: entram na conta passeios não comprados com antecedência, além do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) do cartão de crédito internacional, que atualmente passa de 6%. Por isso, essa uma das piores opções para quem quer fazer compras no exterior. Para quem ficará no Brasil, os preços de produtos e serviços também sofrem alteração, refletindo diretamente no bolso dos consumidores e diminuindo o poder de compra. Produtos importados e alimentos que têm cotação no mercado internacional, como a soja, café e trigo (usado na produção de pães, bolos, macarrão, entre muitos outros), também aumentam de preço. O impacto é sentido direto nas prateleiras dos supermercados brasileiros. Portanto, é preciso refazer as contas e ter cautela, caso contrário, as finanças podem sair do controle. Aqueles que ainda não tinham se programado para uma viagem internacional não devem desistir. Talvez, a melhor opção seja adiá-la para se planejar melhor e não correr o risco de criar uma dívida séria. Sendo assim, a orientação é sempre fazer uma boa pesquisa de preços, cortar gastos desnecessários e ter um cuidado extra com as compras por impulso. A 385
situação pede cautela, mas esse pode ser o momento de mudar de vez o comportamento em relação ao uso e à administração dos recursos, se educando financeiramente e estando preparado para momentos de crise como a atual. *Reinaldo Domingos, mestre e educador financeiro, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros, autor dos livros Terapia Financeira, Papo Empreendedor, Livre-se das Dívidas, Mesada não é só dinheiro, das coleções infantis O Menino do Dinheiro e O Menino e o Dinheiro, além da coleção didática de educação financeira para o Ensino Básico, adotada em diversas escolas do país.
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Veículo: São Paulo para Crianças Data: 30/08/2018 Link: http://saopauloparacriancas.com.br/dolar-nas-alturas-viagem-de-ferias-em-risco/
Dólar nas alturas: viagem de férias em risco? Por Reinaldo Domingos - publicado em 30/08/2018
O preço do dólar continua em alta e na última terça-feira (28) atingiu novo recorde fechando a R$ 4,14, o segundo maior valor desde o início do Plano Real, em 1994. Já o dólar turismo, sem contar o IOF, era vendido a R$ 4,31. Qualquer previsão a ser feita para os próximos meses, até o período das eleições, será uma mera especulação, já que o mercado segue instável diante das incertezas da corrida eleitoral. Além disso, fatores do ambiente internacional também acabam refletindo no valor do dólar. Essa situação tem impactos diretos em nossas vidas, na nossa rotina e principalmente no nosso bolso. A situação fica pior ainda para quem está com viagem marcada para o exterior. As férias do fim de ano estão chegando e quem estava pensando em viajar para fora do país e precisa trocar o real pelo dólar terá que repensar muito bem os gastos. Com o dólar turismo nas alturas os valores podem aumentar muito: entram na conta passeios não comprados com antecedência, além é claro do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) do cartão de crédito internacional, que atualmente passa de 6%, sendo essa uma das piores opções para quem quer fazer compras no exterior. Para quem ficará no Brasil, os preços de produtos e serviços também sofrem alteração, refletindo diretamente no bolso dos consumidores e diminuindo o poder de compra. Produtos importados e alimentos que têm cotação no mercado internacional como a soja, o café e principalmente o trigo, que é usado na produção de pães, bolos, macarrão, entre muitos outros, também aumentam de preço e o impacto é sentido direto nas prateleiras dos supermercados brasileiros. Portanto, é preciso refazer as contas e ter cautela, caso contrário, as finanças podem sair do controle. Àqueles que ainda não tinham se programado para uma viagem internacional, não é que devam desistir, muito pelo contrário, mas talvez adiá-la para se planejar melhor e não correr o risco de se endividar seriamente. 387
Sendo assim, a orientação é sempre fazer uma boa pesquisa de preços, cortar gastos desnecessários e ter um cuidado extra com as compras por impulso, que quase sempre são mau negócio. A situação pede cautela, mas esse pode ser o momento de mudar de vez o comportamento em relação ao uso e à administração dos recursos, se educando financeiramente e estando preparado para momentos de crise como a atual.
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Veículo: Revista Versar Data: 28/08/2018 Link: https://www.revistaversar.com.br/conheca-os-tipos-de-mesadas/
Conheça os tipos de mesadas que fazem a diferença na educação financeira Apenas dizer "não" sem justificativa não é uma boa saída. Confira as dicas de especialistas Por Equipe Versar 28 de agosto de 2018
Foto: Pixabay
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A situação é um tanto comum: os pais passam com o filho por uma loja de brinquedos, a criança pede um presente e o adulto que está com ela diz que irá comprar na volta. Quem nunca usou essa desculpa para o filho que atire a primeira pedra. Mas especialistas no assunto dizem que falar “não” é necessário e um importante passo para inserir a educação financeira na vida das crianças. Ele deve vir sempre acompanhado de uma justificativa verdadeira, como o valor alto do produto ou que ele não é necessário no momento. Outra dica importante é: jamais diga que não tem dinheiro. Em vez disso, é preciso incentivar a criança a se planejar junto com a família para que possam comprar o brinquedo em outro momento. De acordo com a educadora financeira Ana Rosa Vilches, diretora pedagógica de projetos da Dsop Educação Financeira, com dois anos de idade, a criança já começa a entender que existe uma troca: é preciso dar dinheiro ou passar o cartão de crédito para ter algo que ela deseja. — A criança terá atitudes de consumo de acordo com as atitudes dos pais — destaca. Dar mesada para a criança proporciona o ato de cuidar do próprio dinheiro e dá a ideia de limite, conforme explica Joelson Sampaio, coordenador do curso de Economia da Escola de Economia de São Paulo, da Fundação Getulio Vargas (FGV/EESP). Assim, em vez de comprar algo que a criança deseja, o ideal é que os pais a incentivem a comprar o produto com sua mesada. Com essa responsabilidade em mãos, ela irá refletir se realmente deve gastar com aquilo que deseja. A educadora financeira Ana Rosa comenta que existem tipos diferentes de mesada para as crianças. Nem sempre envolvem dinheiro.
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Confira como e quando aplicar cada uma delas com os seus pequenos: 1. Mesada voluntária: pode ser oferecida quando a criança começar a pedir brinquedos. O dinheiro será dado aos poucos, para que ela junte no seu cofre a fim de comprar o que deseja quando tiver a quantia necessária. Os pais podem, ainda, colocar dinheiro sem que o filho veja. Quando for poupada a quantia necessária, os pais devem comemorar e empoderar o filho, para ele entender que conseguiu conquistar o que queria por meio do seu planejamento. 2. Mesada econômica: incentive a criança a economizar água, luz e outras despesas. Quando a família perceber a economia na hora em que chegam as contas, a metade do valor poupado pode ficar com a criança. Reduzir o tempo do banho e desligar as luzes dos cômodos que não estiverem sendo usados são algumas atitudes que podem ser ensinadas. 3. Mesada de terceiros: sempre que a criança ganhar valores em dinheiro, seja de avós, tios ou dindos, por exemplo, incentive-a a guardar a metade. 4. Mesada de troca: a partir dos dois ou três anos, quando a criança deseja um brinquedo novo, muitas vezes, ela tem algo que já não brinca tanto assim. Incentive seu filho a trocar com algum primo, amigo ou colega aquele brinquedo que foi deixado de lado por algo que lhe interesse. 5. Mesada financeira: por um mês, anote os valores que o filho gasta com lanches, passeios e brinquedos. No mês seguinte, o montante pode ser dado para ele (vale para crianças a partir dos oito anos de idade). Quando sair com a criança e ela pedir um sorvete, por exemplo, estimule-a a pagar com o seu próprio dinheiro.
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6. Mesada empreendedora: é comum perceber que a criança tem habilidades como fazer brigadeiro, pulseiras, artigos de decoração. Os pais podem incentivá-la a vender estes objetos, ajudando na primeira vez com os gastos na produção e, posteriormente, deixando a criança comprar o material com o retorno das vendas e guardar o lucro. Geralmente, pode ser aplicada a partir dos oito anos. 7. Mesada social: incentive o seu filho a optar por atividades com menos ou com nenhum gasto, como ir em um parque ou se reunir com os amigos em casa.
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