Clipping DSOP - Julho e Agosto 2019

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VeĂ­culo: GloboNews Data: 04/07/2019 Link: http://g1.globo.com/globo-news/videos/v/conta-de-luz-sobe-em-24-cidades-da-regiaometropolitana-de-sp/7739482/


VeĂ­culo: Bom Dia MS (TV Globo MS) Data: 08/08/2019 Link: https://globoplay.globo.com/v/7827178/programa/


VeĂ­culo: Record News FlorianĂłpolis Data: 17/07/2019 Link: https://ndmais.com.br/videos/jornal-do-continente/educacao-financeira-maiorencontro-nacional-acontece-em-florianopolis/


Veículo: SBT SCC Data: 19/07/2019 Link: https://www.youtube.com/watch?v=a3SfSn6yXU0


VeĂ­culo: Bandeirantes Data: 27/07/2019 Link: https://noticias.band.uol.com.br/jornaldaband/videos/16679010/liberacao-do-fgts-geraduvidas-nos-trabalhadores-interessados


VeĂ­culo: Revista da Cidade (TV Gazeta) Data: 21/08/2019 Link: https://www.tvgazeta.com.br/videos/saia-do-buraco-equilibre-suas-contas/


VeĂ­culo: TV Globo Tocantins Data: 31/07/2019 Link: http://g1.globo.com/to/tocantins/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/movimento-naspapelarias-volta-a-crescer-com-o-retorno-das-aulas-no-segundo-semestre/7808972/


Veículo: Papo em Dia (TV Brasil) Data: 19/08/2019 Link: https://www.youtube.com/watch?v=YtA-Bzaf8a0


Veículo: TV Alesp Data: 12/07/2019 Link: https://www.youtube.com/watch?v=xjzZL3g8qMo


Veículo: TV Em Tempo (Amazonas) Data: 15/08/2019 Link: https://d.emtempo.com.br/economia/168706/video-saiba-como-render-o-seu-dinheirocom-dicas-financeiras

Vídeo: saiba como render o seu dinheiro com dicas financeiras A especialista em educação financeira Roberta Veras trouxe dicas importantes para quem deseja investir no futuro BRUNA OLIVEIRA 15 de agosto de 2019 - 13:54

A especialista em educação financeira trouxe dicas importantes para o consumidor amazonense | Foto: Mayson Dantas

Manaus - Nesta quinta-feira (15), no programa da WEB TV Em Tempo "Conversa Franca", apresentado pela jornalista Tatiana Sobreira, o


tema educação financeira, foi abordado pela educadora financeira Roberta Veras. Um assunto que mexe com a vida de todos. Na entrevista exclusiva, a especialista contou sobre a experiência pessoal na área financeira e trouxe dicas importantes para quem deseja investir.

O tema da entrevista de quinta-feira é educação financeira | Foto: Mayson Dantas

Como posso investir? A especialista afirma que há meios de investir com o valor inicial de R$ 50. Para a população que ganha até três salários mínimos, é necessário que invistam não apenas do dinheiro que sobra, mas daquilo que se ganha e criar um hábito para aumentar o rendimento. "Se eu quero começar a investir, então preciso redesenhar minha vida para que eu tenha parte do meu salário guardado mensalmente com foco. Depois disso vou desenvolver minhas despesas. O conceito é guardar antes de começar a pagar as contas" Para estabelecer critérios é preciso saber se o investimento será a curto, médio ou a longo prazo. A ideia é saber onde você deseja ir e como o dinheiro te ajudará. Para se escolher o melhor meio para investir é preciso saber o seu perfil como cliente e o que é melhor para a sua vida.


Roberta Veras é perita em auditoria Econômica e Financeira e Especialização em Andamento em Terapia Financeira | Foto: Mayson Dantas

A especialista afirma que o brasileiro não tem hábito de poupar, e isso é cultural. Algumas pessoas, após a crise, conseguiram entender os impactos do investimento, mas a educação financeira é importante. Como educadora, Roberta Veras conta que, por meio da profissão, estimula o cliente a tomar suas próprias decisões no campo financeiro e o incentiva a tomar as decisões assertivas. A especialista sugere que sejam investidos em diferentes lugares, não apenas na poupança. "Não coloque os seus ovos em uma única cesta, invista em lugares diferentes que lhe deixe a vontade e em paz para administrar o dinheiro. Com valores pequenos dá para ganhar alguma coisa." Ser independente financeiro não é ser rico, mas saber o quanto você quer estar com 65 anos, afirma a especialista. Benefícios para quem investe


Fazer render o dinheiro é uma opção de investimento para o futuro | Foto: Mayson Dantas

Quando há uma reserva financeira no banco, há a possibilidade de mudar de emprego, de arriscar no mercado e reinventar. "Com isso, você começa a trabalhar com um propósito teu, por exemplo, de não trabalhar em algo somente pelo dinheiro, mas porque você gosta e se sente bem naquele lugar", afirma Roberta. O dinheiro guardado pode gerar um ótimo período na aposentadoria. Poupar no presente é investir no futuro. "Economizar é mais uma decisão do que o próprio dinheiro em si.", Roberta alertou para o cuidado nas redes sociais com pessoas que dizem ser "educadores financeiros". Sugeriu que ao se consultar com o especialista, o consumidor precisa ficar atento à vida do profissional e se há boas recomendações. Assista à entrevista na íntegra e tire suas dúvidas:


Veículo: Estadão Data: 17/07/2019 Link: https://publicacoes.estadao.com.br/financasmais2019/educacao-financeira-e-essencialpara-uso-consciente-do-credito/

Educação financeira é essencial para uso consciente do crédito 17 de julho de 2019

Escolas brasileiras já adotam a disciplina nas salas de aula, mostrando às crianças a importância de investir e planejar o uso do dinheiro Com maior acesso ao crédito, as famílias brasileiras começam a concretizar muitos dos seus sonhos de consumo. No entanto, a falta de planejamento tem colocado muitos trabalhadores na lista de devedores. De acordo com pesquisa da Serasa Experian, há cerca de 63 milhões de pessoas inadimplentes no País. “O crédito não é algo negativo, mas é preciso usar a seu favor, por isso é tão importante o planejamento financeiro”, diz o consultor Luis Abdal.

Nesse sentido, o especialista considera que a educação financeira é fundamental e deve começar já nas escolas para garantir o uso consciente do crédito e ensinar aos jovens a importância de pensar em poupar parte da renda tanto para passar por eventuais momentos de crise quanto para realizar sonhos. “É fundamental que tenhamos um colchão que nos prepare para possíveis quedas. Hoje temos mais de


60 milhões de pessoas com o nome sujo e isso ocorre porque faltou planejamento, organização e consumo consciente”, diz Claudia Forte, superintendente da Associação de Educação Financeira (AEF).

A boa notícia é que aos poucos escolas começam a levar a educação financeira para dentro da sala de aula. “Pela primeira vez, a temática educação financeira entrou na Base Curricular Nacional em 2018 e esse é um ganho para toda a comunidade”, comemora Claudia ao afirmar que a novidade está em vigor em várias escolas, apesar de a obrigatoriedade começar apenas em 2020, e já dá frutos.

A representante da AEF comenta ainda que há muitos casos de crianças que depois das aulas mostram para os pais a importância não só de ter dinheiro, mas também de investir e planejar. “Nosso principal objetivo é mudar o comportamento e garantir mais qualidade de vida para todos”, destaca Claudia ao citar o caso de uma criança que passou a se preocupar com gastos desnecessários, como no consumo da energia elétrica e da água, e implementou o potinho do sonho, onde todas as moedinhas são colocadas para realizar um objetivo da família, como uma viagem, por exemplo. “Primeiro a família começa a planejar a renda. Com essa organização financeira, o passo seguinte é começar a pensar nos projetos de curto, médio e longo prazos, com investimentos financeiros que garantam esses objetivos”, destaca Abdal.

Dados do Mapeamento Nacional das Iniciativas de Educação Financeira, projeto da Estratégia Nacional de Educação (Enef), em 2013, mostram que havia 803 ações em diferentes regiões brasileiras e, em 2018, o resultado mostrou mais de 1.300 iniciativas em todo o Brasil, entre escolas do ensino médio e universidades, públicas e privadas, associações, cooperativas e órgãos da iniciativa privada. Entre as boas notícias registradas pelo estudo, está o aumento do número de ações em


escolas públicas. Em 2013, as iniciativas ultrapassavam pouco mais de 30%. Em 2018, elas saltaram para 50%.

Nas escolas As iniciativas de educação financeira estão se multiplicando no País, principalmente após o tema se tornar obrigatório nas salas de aula por definição da Base Nacional Comum Curricular. Um exemplo é a empresa DSOP Educação Financeira, que atende alunos em escolas em todo o País e está com o programa desenvolvido em mais de 430 unidades de ensino de 20 Estados, o que representa cerca de 85 mil alunos.

O programa criado pela DSOP já vem sendo aplicado nas escolas há cerca de oito anos, tratando a educação financeira como um tema que vai muito além de números, abordando o assunto também de forma comportamental e incluindo todos os que participam da educação dos alunos no tema, como professores e pais.

“Os resultados são surpreendentes, pois vemos que realmente conquistamos mudanças em todo o grupo que está envolvido nesses ensinamentos. E, hoje, é fundamental a criação de hábitos mais saudáveis e a motivação do consumo consciente para os alunos, tratando isso de forma lúdica e leve, mostrando que o dinheiro não é um inimigo, mas sim uma ferramenta que passará pelas mãos e que precisa ser tratado com respeito”, explica o presidente da DSOP, Reinaldo Domingos.

“Nossa meta é levar educação financeira, consumo consciente e a importância de realizar investimentos, pensando nos sonhos e também no futuro, para todos os municípios brasileiros”, finaliza Claudia, da AEF.


“É fundamental que tenhamos um colchão que nos prepare para possíveis quedas. Hoje temos mais de 60 milhões de pessoas com o nome sujo”

Claudia Forte, superintendente da Associação de Educação

Financeira (AEF)



Ferramenta tem mais de 700 palavras para ajudar investidor Quem nunca ficou perdido com os termos usados pelo mercado financeiro? Entender o conteúdo nem sempre é uma tarefa fácil e acaba afastando os novos investidores. Pensando nisso e com o objetivo de ajudar os brasileiros a compreender melhor esse universo, a XP Investimentos criou uma ferramenta que ensina termos técnicos para iniciantes.

O XP Responde é um aplicativo gratuito, que funciona como uma extensão no navegador Google Chrome. Trata-se de uma espécie de dicionário digital. Depois que o usuário baixa a extensão no seu computador, toda vez que ele navegar pela internet a ferramenta permite ver, em destaque em amarelo, as palavras relacionadas com o mercado financeiro nos sites em que estiver navegando. Ao passar o cursor do mouse sobre o termo, a tecnologia mostra o significado dos conceitos grifados.

O XP Responde tem mais de 700 palavras com suas definições e a extensão pode ser desativada a qualquer momento.


Veículo: G1 Data: 08/08/2019 Link: https://g1.globo.com/economia/educacao-financeira/noticia/2019/08/08/saques-dofgts-e-melhor-tirar-ou-deixar-o-dinheiro-no-fundo.ghtml

Saques do FGTS: é melhor tirar ou deixar o dinheiro no fundo? Resposta varia de acordo com a situação de cada pessoa; veja a recomendação de especialista para diferentes casos. Por Karina Trevizan, G1 08/08/2019 08h40 Atualizado há 3 horas

Saques do FGTS — Foto: Arte/G1 Os saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) anunciados pelo governo começam em setembro. Enquanto o início da liberação se aproxima, muitas pessoas ainda têm dúvidas se é vantajoso ou não realizar a retirada, que não é obrigatória. No entanto, a resposta depende de cada caso.


Antes de avaliar as vantagens e desvantagens para decidir se vai ou não realizar os saques do FGTS, é preciso entender que existem duas liberações diferentes – e uma não depende da outra, ou seja, o beneficiário pode optar por sacar em apenas uma das modalidades, nas duas ou em nenhuma. São elas: •

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Saque de até R$ 500: é a permissão para que as pessoas retirem até R$ 500 de suas contas do FGTS. Se alguém tem três contas com pelo menos R$ 500 em cada uma, por exemplo, poderá sacar até R$ 1.500. No entanto, essa retirada poderá ser feita apenas uma vez. A data em que a pessoa poderá retirar depende de seu aniversário. Esse saque de R$ 500 não causa a perda do saque-rescisão em caso de demissão do trabalhador. Veja como saber quanto você poderá sacar e quando o seu dinheiro estará disponível. Saque anual (ou saque-aniversário): quem optar por fazer o saque anual poderá retirar, no mês de seu aniversário, um parte do seu saldo da conta do FGTS. O valor depende do total do saldo. No entanto, quem decide fazer a retirada anual perde o direito de receber o saldo total da conta se for demitido, ficando apenas com a multa de 40% em casos sem justa causa. É possível se arrepender e voltar a optar pelo saque-rescisão (que dá direito ao saque total em caso de demissão sem justa causa), mas só depois de dois anos da adesão ao saque-aniversário.

Outro ponto que merece atenção na decisão de sacar ou não o FGTS é a mudança na distribuição dos lucros do fundo. O governo decidiu ampliar a fatia dos lucros que é dividida com o trabalhador, e, com isso, o rendimento do FGTS se torna mais vantajoso – e deve se aproximar da rentabilidade de aplicações conservadoras, como a poupança. •

Com distribuição de 100% do lucro, rendimento do FGTS superará poupança, diz governo

Veja abaixo as recomendações do educador financeiro Reinaldo Domingos, da DSOP:

Para quem já tem uma reserva financeira: “Para quem tem reserva ou já é uma pessoa investidora, o melhor caminho é aguardar por outras oportunidades. Isso por conta da mudança na remuneração do FGTS, ao distribuir 100% do lucro do fundo, o que dependendo dos resultados por chegar a um rendimento de 6%, como a Taxa Selic, ou até superior.”

Para quem não tem uma reserva financeira: “Nesse caso é indicado não sacar em nenhuma situação (tanto o saque de até R$ 500 quanto o saque anual), já que o próprio FGTS já é uma reserva e que terá rendimento maior. Portanto, a pessoa pode considerar deixar esse dinheiro guardado em vez de correr o risco de sacar para utilizá-lo em gastos desnecessários ou direcionar para o Tesouro, que renderá a mesma coisa.”

Quem está com financiamento da casa própria em andamento: “Quem tem financiamento não deve mexer em qualquer tipo de movimentação, seja dos R$ 500 ou saque-aniversário, pois o benefício de abater o FGTS para a aquisição da casa própria, para entrada ou prestações, está mantido.”


Quem está inseguro no emprego: “É importante não mexer nos R$ 500, até por conta da distribuição de 100% do lucro, que irá render mais que a poupança, chegando a 6% que hoje paga a Selic. Também não é indicado optar pelo saque-aniversário, pois assim terá a condição de ser remunerado em caso de demissão.”

Quem tem dívidas: “Caso o valor do saque seja suficiente para quitar a dívida na sua totalidade, o ideal é sacar e quitá-la imediatamente para fugir dos juros, principalmente os que são maiores como cheque especial e cartões de crédito. Se o valor não for suficiente para quitar a dívida total, é mais indicado manter essa reserva e negociar a dívida posteriormente. Lembrando que o FGTS não deve ser destinado para qualquer tipo de adiantamento em relação a essas dívidas, caso elas estejam controladas dentro do orçamento.”

Quem não tem dívidas: “Para quem está equilibrado, não tem dívidas, ou seja, consegue viver com seu ganho mensal sem problema, o indicado é sacar os R$ 500 da conta ativa ou mais se tiver mais de uma conta inativa e apenas isso. É uma oportunidade utilizar esses R$ 500, ou caso tenha mais em contas inativas, e fazer um investimento para a aposentadoria, já que esse dinheiro é para complementar a aposentadoria. Por que não começar agora? Já o saque-aniversário não é indicado, pois não vai te dar nenhum benefício maior. Pois volto a dizer que com o repasse de 100%, o rendimento do FGTS será maior, então não faz sentido.”

Quem está desempregado: “Depende. Caso esteja desempregado há 3 anos, poderá sacar 100% do valor pelas regras antigas, que não foram mudadas. Se acabou de sair de um emprego e tem um dinheiro inativo, aí faz sentido o saque, dependendo da finalidade. É preciso analisar o cenário. Se quiser ter o dinheiro periódico anualmente, e não tiver reservas, é melhor optar pelo saque-aniversário. Mas reforço que, caso esteja muito próximo dos 3 anos de desemprego, o melhor é não optar pelo saque aniversário.” “Outro ponto importante é que o FGTS não é mais uma aplicação que perde da poupança ou Selic, pois com o repasse muda tudo. Isenta de imposto de renda, penhora, bloqueio confisco, então você não perde esse dinheiro. Ele tem uma finalidade de ser uma reserva, portanto, não deveria ser usado para outras finalidades a não ser para complementar a aposentadoria futura. Como o governo irá pagar 100% do lucro, faz sentido ter o dinheiro até a aposentadoria.”

Especialista tira dúvidas sobre saques do FGTS Jornal GloboNews edição das 10h --:--/--:--



VeĂ­culo: UOL Data: 19/07/2019 Link: https://economia.uol.com.br/financas-pessoais/noticias/redacao/2019/07/19/quantoguardar-do-meu-salario-investir-parte-da-renda-poupanca.htm



Veículo: Portal Kondzilla Data: 21/08/2019 Link: https://kondzilla.com/m/aprenda-a-ser-um-favelado-investidor-com-muriloduarte/#materia

Aprenda a ser um "favelado investidor" com Murilo Duarte Autor: Wenderson França Fotos por: Reprodução // Redes Sociais Empreendedorismo | 21/08/2019 15:35:01 Falar sobre investimento parece ser complexo demais para quem sempre viveu no aperto financeiro. Afinal, todos sabemos que passamos 11 anos dentro de uma escola sem sequer ouvir falar em educação financeira. Se você é morador de favela e estudante de escola pública, então esquece, talvez você nunca tenha escutado falar que investindo, mesmo que pouco, pode mudar a sua vida. Pensando nisso e podendo falar da quebrada para quebrada, Murilo Duarte e Vinicius Matheus Dias, moradores da Zona Oeste, quebrada do Jd. João XXIII, fundaram o canal no Youtube “Favelado Investidor“. Com seus vídeos, a dupla vem ensinando a periferia a captar recursos através de imobiliárias e bolsa de valores. Cola com o Portal KondZilla e aproveita para organizar as suas finanças. Ser bem sucedido não é uma questão de nascer rico, e sim de bons hábitos. Murilo, um dos fundadores do canal “Favelado Investidor”, nasceu na quebrada em uma família humilde mas tem buscados formas de mudar sua realidade. “Sempre morei na quebrada, minha família não é rica, todo mundo trabalha. Nunca faltou o que comer, comecei a trampar cedo, para ajudar em casa”. Colocando bons hábitos em prática e poupando dinheiro para chegar aos seus objetivos. “Quando moleque gastava dinheiro com roupa, rolê, queria ter tudo e gastava mais do que ganhava. Ainda não tinha a visão de hoje, mas depois que aprendi a investir, comecei a ler, estudar e minha mente mudou totalmente. Agora priorizo usar a grana com o que vai me fazer alcançar meus objetivos”. Fazer dinheiro não é algo rápido, você vai precisar ser uma pessoa paciente. “Eliminei o pensamento imediatista de querer curtir o agora, para o pensamento a longo prazo aonde vou desfrutar lá na frente o que estou plantando agora”. As coisas realmente não são fáceis. Sobreviver com um salário mínimo é bem difícil. Mas buscando conhecimento e poupando um pouco você consegue fazer os seus primeiros investimentos. “O primeiro passo é o conhecimento. O mundão é louco, se você não tem muitas condições vai ter que criar com o


tempo. Por isso, precisa estudar, trabalhar, acordar cedo, você precisa ser 2, 3, 5 vezes melhor a cada dia”. Mesmo passando do primeiro estágio você ainda vai precisar se controlar e ser uma pessoa organizada, tudo isso faz parte do sucesso. “Quando a grana vir, você começa com o básico, organiza seu dinheiro, faz sua reserva de emergência (uma grana guardada para usar se der algum b.o) e nunca pare de estudar”.

Está pensando em investir? você vai aprender um pouco mais como fazer isso no vídeo “Como Investir na Prática” com os favelados investidores. “Comece a investir todos os meses, até que com o tempo vai ver a grana aumentar. Ai você vai poder dar uma condição melhor para a sua família e, não pare por aí, crie um negócio, venda, ensine, compartilhe, continue sempre em busca do progresso”.

Faculdade e a ideia do canal no youtube Vindo de família humilde das favelas da Zona Sul de São Paulo Murilo teve que ir para a batalha com apenas 16 anos. Seus pais não tinham como o ajudar a ingressar em uma universidade e as políticas públicas até chegaram na favela, mas ainda era bem difícil o acesso a faculdade. Mesmo assim, a força de vontade do favelado investidor falou mais alto. “Não tive ajuda da minha família ou benefício para pagar as mensalidades da faculdade. Trabalho desde os 16, no começo da facul era menor aprendiz, a mensalidade era mais cara que meu salário, então decidi fazer um financiamento privado para pagar a metade por mês durante o curso e a metade depois de me formar”. Pode acreditar, todo sacrifício vale a pena pois a vitória vem. “Com o tempo consegui um trampo melhor no banco e hoje sou auditor. As pessoas precisam eliminar o pensamento imediatista, para o pensamento a longo prazo e desfrutar o que está plantando agora, lá na frente”. A ideia do canal “Favelado Investidor” veio ainda dentro da universidade. “Estudo com o Vinicius desde o ensino médio. Quando chegamos na faculdade começamos a aprender sobre finanças e entramos em um estágio no Banco Bradesco. Fizemos uma apresentação na faculdade sobre investimentos, foi aí que descobrimos que ninguém investia, logo pensamos ‘se o pessoal da facul e do Banco não manja, imagina o pessoal da quebrada'”. O canal mostra a importância de olhar para favela e mostrar para os seus que é possível. “Existem vários canais de finanças no YouTube, mas a maioria usa exemplos pra quem tem mais dinheiro, fizemos um canal pra todas as classes, mas principalmente pra quebrada, pra mostrar que dá pra começar a investir com pouco, como nosso próprio linguajar, sem frescura. Para quem não acredita, ou acha que é impossível, eu sou o exemplo que dá para investir, mesmo com pouco, e todo mundo precisa saber disso”. Formados, empregados e inspirando pessoas Murilo e Vinicius dão sentido a frase “Favela Venceu” – lema da KondZilla. Por isso, Murilo deu o papo. “O progresso está logo ali, assim como eu busco todos os dias, meu conselho é que vocês busquem também. A parada não é só dinheiro, procure melhorar em


todas as áreas da sua vida, só assim você vai ser bem sucedido. Não importa de onde você veio, o que é importa é para onde vai”. Já dizia MC Alê em Perdoa Mãe “Mundão girou e as contas de casa nós quitou“.

Canais e livros para se inspirar por Murilo “Favelado Investidor” Canais no Youtube – Flávio Augusto (Geração de Valor) Geração de valor é um projeto fundado pelo Flávio Augusto, um dos maiores e melhores empreendedores que o Brasil já teve. Não só o canal dele, como os livros, me inspirou a correr atrás dos meus objetivos. – Thiago Nigro (Primo Rico) O Primo Rico, do Thiago Nigro foi excelente porque me identifiquei com ele em muita coisa, como por exemplo hábitos de leitura, tomada de decisões sobre investir em Renda Variável, principalmente ações, e comportamento que devemos ter diante das dificuldades que nos deparamos durante nossa vida. – Nathalia Arcuri (Me Poupe) O me poupe, da Nathalia Arcuri, foi onde tive grande aprendizado no começo do mundo dos investimentos, porque além dos livros que eu já lia, ele conseguia exemplificar assuntos complexos em questão de minutos, com exemplos do dia a dia, focada em Renda Fixa. – Reinaldo Domingos (Dinheiro a Vista) PhD em educação financeira, ele também é o fundador da DSOP, uma empresa especializada em educação financeira oferecendo cursos para todas as faixas etárias e também capacitação profissional. Como a educação financeira é importante para a juventude e para periferia, como conseguir ter uma disciplina com seu dinheiro e, principalmente, que sonhar é muito bom, mas realizar o seu sonho é melhor ainda! Livros – Pai Rico, Pai Pobre – Segredos da Mente Milionária – O Homem mais Rico da Babilônia – Geração de Valor 1, 2 e 3 – Quem Pensa Enriquece – Sonho Grande – Investidor Inteligente – Faça Fortuna com Ações


Veículo: Correio da Bahia Data: 01/07/2019 Link: https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/qual-a-sua-nota-veja-como-sera-feitasua-avaliacao-de-credito/

economia Priscila Natividade priscila.oliveira@redebahia.com.br 01.07.2019, 05:00:00

(Ilustração: Morgana Miranda/ CORREIO)

Qual a sua nota? Veja como será feita sua avaliação de crédito De olho no bom pagador, adesão automática ao Cadastro Positivo começa na próxima segunda-feira (09)


O consumidor que costuma fazer malabarismo no mês sorteando a despesa a ser paga vai ter que repensar sua estratégia. Ainda que aquelas duas contas de luz tenham sido quitadas antes no corte do serviço, passar da data do vencimento não vai pegar bem com a vigência do Cadastro Positivo. A partir da próxima segunda (9), a adesão ao sistema será automática. O cadastro reúne todo o histórico de pagamentos do consumidor para atestar quem é bom pagador. São estas informações que vão ficar abertas a todas as lojas, empresas de serviço público, bancos e outras instituições financeiras que, com elas, vão definir um ‘score’, nota que será determinante na definição da oferta de crédito. Na teoria, quanto maior a nota - quanto melhor pagador for o consumidor - melhor será a oferta de crédito (incluindo taxas menores). “Cada consumidor terá um histórico de crédito que permitirá gerar uma nota calculada com base em pagamentos realizados, como parcelas de financiamentos ou empréstimos e pagamento de serviços continuados como água, energia elétrica, gás e telefonia”, explica o presidente da Associação Nacional dos Bureaus de Crédito (ANBC), Elias Sfeir. O Cadastro Positivo foi criado há oito anos, porém, a adesão era voluntária. Ainda de acordo com a ANBC, a expectativa é de que a ampliação no número de consumidores dentro do sistema vá injetar até R$ 48 bilhões na economia baiana. No estado, três em cada dez consumidores estão inadimplentes (38,3%), enquanto a média nacional chega a 40,3%. Ainda que a lei não dê nenhuma garantia efetiva quanto à redução de juros para bons pagadores, a promessa é que o cadastro vai aumentar a competitividade entre instituições financeiras. Para o gerente de Cadastro Positivo do SPC Brasil, Vilásio Pereira, o sistema vai permitir uma melhor avaliação da capacidade de pagamento do cliente. “Hoje só temos informações dos maus pagadores. Quem concede o crédito vai ter uma visão mais ampla e ofertar o crédito mais adequado”. O economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, concorda: “a ferramenta anterior não funcionava. Quando o crédito é melhor concedido, maior a chance de ser pago”, acrescenta.


PARA O CONSUMIDOR QUE QUER FICAR NO CADASTRO POSITIVO Quem quiser integrar o Cadastro Positivo não vai mais precisar fazer o pedido de adesão junto aos boreaus de crédito. O presidente da Associação Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, alerta, no entanto, que o consumdor que optar por permanecer no cadastro vai precisar manter as contas em dia e gerir muito bem o orçamento. “O pagamento em dia será mais valorizado. Pagar as contas em dia é muito importante para aumentar o score, inclusive pagar as contas antes do vencimento também pode elevar sua pontuação. Utilizar o débito automático pode ser uma boa solução”, recomenda. Outra dica é colocar todas as contas no seu CPF: “procure colocar tudo que puder em seu nome, principalmente as de água, luz, internet, isso mostra que você tem um bom relacionamento com as empresas”. PRAZO PARA PEDIR A EXCLUSÃO DO SISTEMA É DE 30 DIAS Mesmo que a adesão do Cadastro Positivo passe a ser automática, a permanência do consumidor não é obrigatória. Segundo a especialista em Relações Institucionais da Proteste, Juliana Moya, existe um prazo de 30 dias - contados a partir do momento em que é informado da inclusão - para pedir o cancelamento. “A PROTESTE questiona o projeto devido, entre outros fatores, às possíveis falhas em questões básicas como sigilo e compartilhamento de informações pessoais por parte das empresas prestadoras de serviço público e não financeiras”, defende a especialista. Ela chama atenção também para a conferência destas informações. “O consumidor precisa se assegurar de que receberá informação adequada sobre a inserção dos seus dados para que possa corrigir eventuais equívocos ou pedir a sua exclusão”, completa.

TIRA DÚVIDAS


O que é o Cadastro Positivo? Com o sistema, os dados do histórico de crédito do consumidor como pagamentos de contas e empréstimos ficam abertos a todas as lojas, empresas de serviço público, bancos e outras instituições financeiras. É obrigatório fazer parte? Não. A medida que entra em vigor na segunda-feira (09) não torna o Cadastro Positivo obrigatório, mas torna sua adesão automática. Antes o consumidor precisava liberar o acesso a estas informações. No entanto, a qualquer momento ele pode procurar a instituição financeira e pedir para sair do cadastro. O que define o score? O score de crédito é a pontuação que mede a confiança que o mercado tem na sua capacidade de honrar seus compromissos nos próximos 12 meses. Cada instituição financeira adota a metodologia que achar mais adequada para pontuar estes pagamentos. Também não há nenhuma garantia de que o crédito, de fato, vai ficar mais barato. Ou seja, a medida não prevê uma regra geral para definir a nota. Contas pagas, compras com cartões de crédito, financiamentos e empréstimos entram no cálculo do score do cadastro positivo.

DICA DA SEMANA: ONDE CONSULTAR O SCORE Serasa Consumidor Exige somente o cadastro de um email.www.serasaconsumidor.com.br Boa Vista O cadastro também é gratuito. www.consumidorpositivo.com.br SPC Brasil É preciso se inscrever no Cadastro Positivo antes de fazer a consulta do score. www.spcbrasil.org.br/cadastropositivo Qood A fintech emite o relatório em até 7 dias. consumidor.quod.com.br.


NOTA NO AZUL 1. Regularize as dívidas atrasadas Quem quiser ter um bom score na praça vai ter que manter as contas no azul. Quem está negativado e quiser fazer parte do Cadastro vai precisar negociar todas estas pendências o quanto antes. 2. Evite atrasos Até mesmo aquela conta que o consumidor confundiu a data de vencimento e pagou no dia seguinte vai pesar no Cadastro Positivo. Por isso, é bom Evitar atrasos no pagamento das faturas e boletos. A pontualidade vai impactar na nota. 3. Quanto você ganha? Todas as instituições financeiras vão ficar sabendo. Mantenha os dados cadastrais e informações sobre rendimentos atualizados nos serviços de proteção ao crédito. Este é mais um fator que pode aumentar ou reduzir a nota. 4. Nem pense em cair no rotativo do cartão Não basta só pagar a fatura do cartão de crédito em dia. A quitação do valor integral da fatura vai ser determinante para ter um bom score. Planeje bem o uso do cartão de crédito e o use como aliado. 5. Cuidado com o endividamento maior que a renda A lição de casa vai ter que ser feita junto com o orçamento. isto quer dizer que ter dívidas acima do valor do que se ganha também vai reduzir a nota, ainda que estas contas sejam pagas. 6. Crédito consciente Avalie se é mesmo necessário utilizar uma linha de cédito e planeje sua utilização. Coloque na conta o custo efetivo total deste crédito, incluindo as taxas, e pesquise bastante onde encontrar instituições com boas taxas. 7. Acompanhe seu score O consumidorque já fica de olho no que entra e o que sai da conta bancária vai ter também que acompanhar de perto o seu histórico no Cadastro Positivo e o seu score para saber onde está perdendo ou ganhando pontos na nota de crédito.


Veículo: CBN Data: 20/07/2019 Link: https://cbn.globoradio.globo.com/media/audio/268013/o-que-eu-estou-fazendo-hojepara-nao-depender-dos-.htm

SÁBADO, 20/07/2019, 09:3050

mais CBN

'O que eu estou fazendo hoje para não depender dos meus filhos amanhã?' Você acompanha a primeira parte da conversa que Alexandre Kalache e Débora Freitas tiveram com o doutor em educação Financeira, Reinaldo Domingos. O tema em debate é 'como vamos sobreviver na velhice, do ponto de vista financeiro?' Reinaldo Domingos cita a ausência da estrutura da educação financeira por parte da população. 'A gente aprendeu a consumir, não aprendemos a poupar'.

Doutor em educação Financeira, Reinaldo Domingos. Foto: CBN


Veículo: ABC do ABC Data: 10/07/2019 Link: https://www.abcdoabc.com.br/abc/noticia/endividamento-recorde-veja-como-reverteressa-situacao-84850

Data: 10/07/2019 10:28 / Autor: Redação / Fonte: DSOP Educação Financeira

Endividamento recorde: veja como reverter essa situação Artigo de Reinaldo Domingos doutor e mestre em educação financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira

Crédito: Depositphotos


O percentual de famílias brasileiras endividadas aumentou pelo sexto mês consecutivo chegando a 64%, o maior nível desde julho de 2013 (65,2%), segundo dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Entre os principais tipos de dívida, o cartão de crédito continua no topo da lista para 78,8% das famílias endividadas, carnês vem em segundo (15,8%), seguido de financiamento de carro (10,5%) e financiamento de casa (8,8%). Para o especialista em educação financeira do canal Dinheiro à Vista, Reinaldo Domingos, é essencial não entrar em desespero, analisar a situação através de um diagnóstico financeiro e assim sair definitivamente dessa situação. “É preciso evitar fazer novas dívidas antes de quitar as já existentes, tomando cuidado para não entrar numa bola de neve. O primeiro passo é mapear essas dívidas para saber o tamanho do problema e isso exige coragem e determinação”, aconselha. Por outro lado, o percentual de famílias inadimplentes, ou seja, com contas ou dívidas em atraso, diminuiu em junho deste ano em comparação ao mês anterior de 24,1% para 23,6%. “Ter dívidas não é necessariamente um problema, todos nós temos dívidas, mas não conseguir honrá-las leva à inadimplência. Apesar dessa leve queda, não há motivos para comemorar, pois ainda são mais de 62 milhões de consumidores que enfrentam essa situação”, afirma Domingos. Para quem precisa se organizar diante de tantas dívidas e não sabe por onde começar, Reinaldo Domingos apresenta 7 orientações para sair definitivamente do vermelho e controlar os gastos com maior segurança: 1- Colocar na ponta do lápis todas as dívidas que possuir, separando as que correspondem a serviços e produtos de necessidade básica, que não podem ser cortados (como água, energia elétrica, gás e aluguel) e as que sofrem juros mais altos (como cartão de crédito e cheque especial), considerando essas como prioridade para pagamento. Antes de sair se enrolando para pagar, faça um diagnóstico financeiro, para saber como pode diminuir as despesas mensais, fazendo sobrar dinheiro para pagar as dívidas em atraso e assim sair do vermelho; 2- Anote durante 30 dias todos os gastos que tiver, separando por tipo de despesa. Isso inclui gastos “pequenos”, que podem até ser considerado menos importantes, como gorjetas e guloseimas, pois no final do período será possível compreender de que forma, efetivamente, seu dinheiro está sendo gasto. Reflita sobre os hábitos e comportamentos que o levaram a chegar nessa situação, assim saberá o que deve mudar e quais gastos irá reduzir ou eliminar; 3- Tenha em mente que só se deve negociar uma dívida quando se tem condições de fazer isso, ou seja, após se planejar, pois um passo precipitado pode até piorar a situação. Portanto, só se deve procurar um credor, quando já souber quanto terá disponível mensalmente para pagar e, então, poder negociar; 4- Trocar uma dívida pela outra nem sempre é a melhor alternativa. É claro que o crédito consignado, por exemplo, oferece juros baixos em comparação ao cartão de crédito, cheque especial e financiamentos, já que o pagamento é retido diretamente do salário. Justamente por isso é preciso cautela, já que para quem já está com dificuldade em administrar as finanças, ter sua renda habitual reduzida pode desencadear novos endividamentos e problemas ainda maiores, virando uma bola de neve;


5- Para não agravar a situação, antes de realizar qualquer compra, se faça algumas perguntas como “Eu realmente preciso desse produto?”, “O que ele vai trazer de benefício para a minha vida?”, “Estou comprando por necessidade real ou movido por outro sentimento, como carência, baixa autoestima ou influência de terceiros?”. Ao fazer isso, terá uma grande surpresa sobre a quantidade de coisas adquirida apenas por impulsividade; 6- Em momentos de crise financeira, que são passageiros, é importante resgatar sonhos, objetivos que realmente importam e que farão a pessoa ter ainda mais motivos para “dar a volta por cima”. É preciso relacionar no mínimo três sonhos: um de curto prazo (a ser realizado em até um ano), um de médio prazo (entre um a dez anos) e outro de longo prazo (acima de dez anos), sendo que um deles deve ser o de sair das dívidas; 7- Com os números do diagnóstico financeiro em mãos, é possível conhecer a sua força de poupança após os cortes para realizar o sonho de sair das dívidas sem que tenha que fazer outra dívida. Mês após mês, é preciso aplicar esse dinheiro em um investimento que seja coerente ao tipo de objetivo (prazo) e ao perfil do investidor. Caso tenha dificuldade para investir, é válido consultar um especialista.


Veículo: Gaucha ZH Data: 12/07/2019 Link: https://gauchazh.clicrbs.com.br/economia/dicas-de-economia/noticia/2019/07/saibacomo-sair-do-vermelho-cjxz50b2e00w701rvyfuz8wow.html

ACERTO DE CONTAS

Saiba como sair do vermelho Buscar crédito mais barato e cortar gastos são os primeiros passos para quitar contas ou parcelas de dívidas em atraso 12/07/2019 - 16h00minAtualizada em 12/07/2019 - 16h27min MARCEL HARTMANN

Gilmar Fraga / Arte ZH Tornar-se inadimplente é um movimento lento, mas pantanoso: uma parcela atrasada se soma à outra até que você perde a liberdade financeira. Hoje, 40% da população adulta do Brasil está com a parcela de alguma dívida atrasada, segundo estudo divulgado em junho pela Serasa Experian. A


pesquisa de endividamento e inadimplência das famílias brasileiras feita pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostra que 23,6% dos grupos familiares tinham alguma conta ou parcela atrasada em junho. O superendividamento – quando as dívidas ultrapassam a possibilidade do orçamento do devedor – pode decorrer da falta de organização com o salário e do uso desenfreado do cartão de crédito e do cheque especial. Mas existem estratégias para pagar as dívidas e reconquistar a paz. – Em geral, as pessoas querem negociar dívida sem saber o real poder de fogo. Veja o quanto você ganha, o quanto você gasta e o quanto você deve. Após cortar os gastos que não são necessidade imediata, pague as dívidas que podem trazer perda do carro ou da casa. Em seguida, foque nas dívidas com juro elevado, como cartão de crédito e cheque especial. Por último, as dívidas informais.


E aí tem que dar a cara a bater: devo, não nego, pago quando puder – aconselha Leandro Rodrigues, da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin).

Como escapar da inadimplência Corte gastos Se você está superendividado, precisará cortar os custos não essenciais. Revise gastos fixos, faça cortes e a economia se torna automática. TV a cabo, plano de dados do celular, serviços de streaming e academia devem ser repensados. Pegue o melhor crédito Em situações de superendividamento, busque um empréstimo com taxa de juro menor do que a taxa que você paga hoje. Em geral, cartão de crédito e cheque especial têm os juros mais altos. Se você pedir empréstimo com uma taxa mais baixa, a dívida irá crescer a uma velocidade menor. Existem


sites que ajudam a comparar os empréstimos para encontrar aquele com juro mais baixo, como o eCred, do Serasa Experian. Para mais informações acesse o siteserasaconsumidor.com.br/ecred/. Negocie as dívidas Depois de analisar quanto você deve e quanto tem de dinheiro para pagar mensalmente, procure negociar com as empresas credoras, como loja, escola dos filhos, administradora do condomínio e banco, por exemplo. Quem tem dívidas atrasadas de crédito consignado, cartão de crédito, cartão de material de construção, crédito rotativo e microcrédito pode recorrer ainda ao feirão de negociação com a Caixa, que ocorre até 28 de agosto (bit.ly/renegociacaocaixagzh) e permite obter desconto de até 90% na dívida se você quitar à vista. Veja o site da campanha em bit.ly/renegociardividascaixa. Conciliação pelo TJ O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) oferece um serviço de graça para quem está superendividado – isto é, quem acumulou tantas dívidas que não consegue sair do vermelho sozinho em tempo razoável. O interessado preenche um formulário e o TJ irá articular uma audiência de conciliação entre a pessoa e a empresa para a qual deve. A ideia do encontro é renegociar as dívidas. Não é preciso advogado. A assistência gratuita está disponível em Porto Alegre (Foro Central e Defensoria Pública), São Leopoldo (Foro e Unisinos), Canoas (Foro e UniRitter) e nos Foros das cidades de Charqueadas, Sapiranga, Santa Maria e Santa Cruz do Sul. Não é preciso morar na cidade para ser atendido. Assessoria financeira gratuita Com um programa de computador, a Equilíbrio Assessoria Econômica, formada por estudantes de economia da UFRGS, calcula se o juro cobrado pelo credor é abusivo. O serviço analisa empréstimos pessoais totais e consignados e financiamentos de veículos ou imóveis. Em seguida, o inadimplente é encaminhado à Defensoria Pública para ajuda jurídica. O serviço é grátis. Disponibilizado no site equilibrioufrgs.com/recalculo, o atendimento presencial é nas quintas-feiras, das 13h30min às 17h30min. Endereço: Avenida João Pessoa, 52, sala 39A. Antecipe rendimentos Peça para o seu chefe antecipar um recebimento que não cobre juros, como 13º salário ou férias.


Cadastro positivo Quem tem dívidas cai em um cadastro negativo, acessado por empresas de todo o país. Desde 9 de julho, os bons pagadores também passam a ser incluídos automaticamente em uma espécie de lista, o cadastro positivo. Os bancos usam como justificativa para praticarem taxa de juro tão altas no Brasil o argumento de que um grande número de brasileiros não paga suas dívidas. Com o cadastro positivo, tem-se a expectativa de que os devedores que não atrasam pagamentos possam pagar juro menor ao parcelar compras. Outro resultado esperado é a cobrança de juro reduzido de quem apenas atrasou uma parcela, mas sempre honrou seus pagamentos no passado.


VeĂ­culo: UOL Data: 13/07/2019 Link: https://economia.uol.com.br/financas-pessoais/noticias/redacao/2019/07/13/opcoesrenda-fixa.htm





VeĂ­culo: Agora SP Data: 14/07/2019 Link: https://agora.folha.uol.com.br/grana/2019/07/shoppings-dao-desconto-de-ate-70-emliquidacoes-de-inverno.shtml





Veículo: Gaucha ZH Data: 15/07/2019 Link: https://gauchazh.clicrbs.com.br/economia/dicas-de-economia/noticia/2019/07/quereconomizar-veja-estrategias-para-comecar-na-infancia-na-adolescencia-e-na-vida-adultacjxz5xjcn00wm01rv5pw1ifep.html

ACERTO DE CONTAS

Quer economizar? Veja estratégias para começar na infância, na adolescência e na vida adulta Fica mais fácil controlar os gastos quando há um objetivo claro ou um sonho para usar o dinheiro no futuro 15/07/2019 - 09h38min MARCEL HARTMANN

Poupar dinheiro implica cortar gastos, conter desejos, adiar prazeres imediatos. E a dificuldade aumenta porque a recompensa para as privações do presente está em um tempo distante chamado "futuro". Mas as pessoas precisam se conscientizar de que esse futuro chega rápido, afirma o educador financeiro José Vignoli, do SPC Brasil. — Educação financeira não significa "não gastar", é gastar conscientemente. Todos querem fazer as férias dos sonhos. Quanto custa isso? Será que eu poderia ir para outro lugar muito legal também, aproveitar bastante e gastar menos? — questiona o educador financeiro. O contexto brasileiro favorece o endividamento. Temos acesso fácil a crédito, uma taxa de juro alta e um estilo de vida consumista comparado a outros países. No Japão, por exemplo, o governo tenta convencer a população a tirar o dinheiro da poupança. Soma-se às características brasileiras a falta de informação. Conforme pesquisa da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin),


93% dos brasileiros nunca receberam lições sobre como cuidar do dinheiro, seja em casa, seja na escola. Empréstimos são acessíveis, mas há uma regra no mercado: quanto mais fácil é tomar o crédito, mais caro será pagá-lo no futuro. Comprar parcelado também é uma forma de empréstimo, pois comprometemos um dinheiro que ainda não ganhamos para adquirir um produto. E, em geral, custa mais caro. Faça o teste: se houver desconto à vista é porque o juro está embutido no preço a prazo. Um número muito grande de parcelas também deve ser evitado, já que se corre o risco de esquecer as cobranças e, assim, acumular pagamentos.

Faça as contas: seus gastos refletem o que entra na sua conta bancária? Tenha sempre em mente um questionamento: seu estilo de vida condiz com seu salário? — Muitas vezes, a pessoa é influenciada por quem tem um padrão de vida diferente e acaba gastando mais do que deveria. Às vezes, a solução é jantar fora com menos frequência ou se mudar para outro apartamento. Monte um planejamento, veja quanto você ganha, quanto você gasta e se você está gastando menos do que ganha — aconselha Adriano Severo, educador financeiro do GuiaInvest. Se a questão é em família, há um consenso de que, quando o dinheiro é discutido sem tabus em casa, os filhos aprendem a dar valor ao que é gasto. Portanto, inclua a família nas decisões de economizar. Além de mandar apagar a luz ao sair do cômodo, mostre o quanto a conta de luz caiu de um mês para o outro e lembre que esse valor é o mesmo para jantar fora. Para quem saiu da casa dos pais há pouco tempo, o desafio é lidar com a queda no padrão de vida. Analise se o valor do aluguel e o estilo condizem com seu salário. Busque reduzir os gastos mensais: assim, sobra mais para o lazer. "Quem assume um padrão de vida mais econômico e com mais gastos variáveis tem a vantagem de viver melhor e mais motivado (porque pode desembolsar mais com o que o faz feliz)", escreve o consultor financeiro Gustavo Cerbasi, mestre em Administração pela Universidade de São Paulo, no livro A Riqueza da Vida Simples. Poupar envolve controlar desejos, algo que é difícil para quem não tem um objetivo claro. Defina uma razão para economizar: viagem? Carro próprio? Pós-graduação? Empreender? Com um sonho em mente, fica mais fácil reduzir gastos no presente e poupar para usar no pagamento de algo desejado no futuro.


Veja dicas práticas para implementar no dia a dia, divididas por faixa etária: Infância

Ter um cofrinho e receber moedinhas incentiva as crianças a começar a entender o valor do dinheiro e do trabalhoPixabay divulgação / Pixabay divulgação Semanada: para os menores, um mês de espera é muito tempo. Dê uma semanada em vez de mesada. Uma dica é dar a quantia da idade da criança – se o seu filho tiver quatro anos, dê R$ 4. Inclua nas compras: faça uma lista do que é preciso comprar no supermercado e delegue a seu filho uma tarefa: comprar um produto pelo preço mais baixo ou então escolher apenas uma comida entre várias que ele deseja. Além de se sentir entusiasmado com a responsabilidade, ele aprenderá a reparar no preço e que o valor baixo é uma característica a ser levada em conta na hora de fazer compras. Ensine metas: pais devem cultivar metas no filho. Ensine-o que, se guardar o dinheiro, ele poderá ir ao cinema, brincar no parque de diversões ou usufruir de uma experiência da qual goste. Envolva-o com a própria semanada. Peça para ele desenhar algo que gostaria de ter com o dinheiro guardado e deixe o desenho na porta da geladeira. Assim, ele será lembrado do motivo de poupar. Não associe mesada a estudo: pais não devem incentivar a criança a estudar por meio do dinheiro. Caso contrário, a criança irá atrelar o bom desempenho escolar ao valor que receberá no fim do mês e não à importância de aprender. Deve ser reforçado que o estudo é uma responsabilidade. Incentive: quando seu filho pedir um doce, dê-lhe o valor da semanada. Diga que, se ele juntar com a moeda da semanada seguinte, poderá comprar algo melhor ainda. Assim, ele entenderá que juntar dinheiro possibilita conquistas maiores. Use o cofrinho: educação financeira é nada mais do que ensinar o valor do dinheiro para que a pessoa tome decisões conscientes. Compre um cofrinho e dê a seu filho a semanada em moedas – é


importante que a criança sinta o metal com as mãos, uma vez que ela também aprende com o toque. Notas de papel de cores diferentes não têm o mesmo impacto. Preferencialmente, use um cofrinho transparente, para a criança acompanhar visualmente o crescimento da poupança. Dê o exemplo: não adianta nada ensinar o valor do dinheiro à criança se você gasta desenfreadamente. Ações falam mais alto do que palavras. Para isso, tenha também seu cofrinho transparente e mostre a seu filho que você também está economizando para comprar algo legal. Assim, ele irá se espelhar no seu comportamento.

Adolescente

Jovens têm interesses materiais que podem ser encarados como oportunidade para treinar a educação financeiraCláudio Silva / Agencia RBS Aproveite a onda verde: a nova geração de jovens é sensível aos impactos causados ao meio ambiente. Aproveite o entusiasmo contra o desperdício para ensinar a importância do minimalismo e de noções de educação financeira: proponha uma varredura no guarda-roupas para encontrar peças deixadas no esquecimento. O que não é mais usado pode ser vendido – e o valor recebido pode ser usado para comprar algo que o adolescente deseje no momento. Economize nas compras online: atentos às novidades da internet, adolescentes podem incorporar o hábito de pesquisar online preços antes de fechar negócio. Para isso, vale buscar os produtos em portais como o Zoom, por exemplo. Ele monitora preços ao longo do tempo e permite criar alertas para você saber quando o preço está no valor que você procura. Negocie: nesta fase, o consumo é associado à identidade. Às vezes, é difícil lutar contra isso. Negocie com seu filho: se ele quer muito comprar um produto, peça para ele juntar a metade do dinheiro e prometa que você irá inteirar a outra metade. Assim, ele verá o valor de poupar.


Foque no objetivo: todos temos metas, independentemente da idade. Muitos adolescentes têm objetivos materiais, que podem ser realizados com dinheiro. Pergunte a seu filho o que ele gostaria de comprar se tivesse dinheiro: celular? Videogame? Um tênis de marca? Uma vez que ele defina com clareza uma meta, terá mais facilidade em guardar um pouco de dinheiro a cada mês.

Adulto

Cálculo das despesas mensais é fundamental para a organização do orçamento e deve incluir gastos variáveis e eventuaisFabrizio Motta / Agencia RBS Reduza a proporção de gastos fixos: em geral, cortamos gastos variáveis ligados ao lazer. Essa dose de sacrifício ao prazer dificulta a economia a longo prazo. O ideal então é reduzir os gastos cobrados mensalmente. Reveja escolhas, como assinatura de TV a cabo, plano de internet do celular, serviços de streaming, aluguel e carro. Calcule despesas diárias: várias pesquisas sobre monitoramento de gastos mostram que o brasileiro coloca na ponta do lápis apenas os custos fixos, como aluguel, mensalidade escolar ou plano de saúde. Mas grande parte do nosso salário vai embora com gastos do dia a dia, como jantar fora, ir ao supermercado com fome ou usar aplicativos de transporte. Antecipe-se aos gastos: há gastos anuais que aparecem sempre, como IPVA, IPTU e matrícula escolar. Divida por 12 e poupe o valor da parcela mensalmente para ter o total guardado na hora de pagar. Use cupons de desconto: prática comum nos Estados Unidos e que, aos poucos, chega ao Brasil, o uso de cupons de desconto é uma boa saída para economizar. Há sites específicos para isso, como o Méliuz e o Cuponomia. Vários sites de lojas enviam cupom de desconto para quem estiver inscrito para receber a newsletter de produtos.


Cozinhe: a média do prato feito em Porto Alegre é de R$ 29,24, segundo levantamento da Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT), que representa empresas de vale-refeição. Quem almoça fora de segunda a sexta-feira gasta R$ 7,4 mil em um ano. O quanto isso representa frente a seu salário? Imagine o que você pode fazer com esse dinheiro se cozinhar seu próprio almoço para levar. Enquanto cozinha, aproveite o tempo para ouvir um podcast, assistir a uma série ou conversar com alguém. Negocie tarifas: compare as tarifas bancárias que você paga por mês com as que são cobradas por outro banco. Vá até seu gerente e peça a redução desses valores, caso contrário você trocará a conta para outra instituição. Não tenha contas abertas em vários bancos para evitar excesso de taxas. Tempo é dinheiro: quando estamos com pressa, gastamos mais e compramos sem comparar preço. Por exemplo, usar o aplicativo de transporte em vez do ônibus ou comprar a comida pronta em vez de cozinhar. Planeje-se para não perder dinheiro. Turismo nacional: com a cotação do dólar em alta, prefira destinos nacionais aos internacionais. Use sites de comparação de preços de voos, busque datas fora da alta temporada e use cupons de desconto. Optar por voos de madrugada pode reduzir o preço da passagem para até um terço do valor normal. Automatize aplicações: se você tem dificuldade de manter o dinheiro na conta, automatize as aplicações. Por exemplo, programe uma transferência automática mensal de seu banco para a corretora e, na corretora, automatize a aplicação desejada. Assim, a quantia será investida sem que você precise lembrar todos os meses. Saiba o valor do trabalho: dona do maior canal de finanças do YouTube, Nathalia Arcuri dá um conselho em seu livro Me Poupe! (Editora Sextante): saber quanto você precisa trabalhar para ganhar R$ 100. Primeiro, descubra quanto você ganha por hora: pegue seu salário e divida por 176 (se você trabalha oito horas por dia, cinco dias por semana, nos 22 dias úteis do mês, serão 176 horas/mês). Agora, basta dividir 100 pelo valor de sua hora de trabalho para saber quantas horas leva para ganhar R$ 100. Tendo noção do quanto custa ganhar o dinheiro, você terá mais cuidado ao gastar. Por exemplo: Divida o valor do salário de R$ 4 mil por 176 é igual a R$ 22,7 por hora de


trabalho. divida 100 por R$ 22,7 para ter o resultado de quanto tempo precisa trabalhar para pagar um gasto de R$ 100: 4,4 horas.


Veículo: Yahoo Data: 15/07/2019 Link: https://br.noticias.yahoo.com/aposentadoria-melhores-investimentos-previdencia152217432.html

Aposentadoria: como poupar dinheiro e não depender da Previdência Colaboradores Yahoo Finanças Yahoo Finanças15 de julho de 2019

Investir durante a vida pode garantir mais estabilidade em idades avançadas (Foto: Getty Images)


Por Melissa Santos Com a reforma da Previdência, já tem muitas pessoas fazendo contas de como e quando vão se aposentar. O benefício fornecido pelo governo segue como a principal fonte de renda na velhice para a maioria dos brasileiros, mas isso precisa mudar. De acordo com uma recente pesquisa da Datafolha, só 39% dos entrevistados aplicam em poupança e outros investimentos, enquanto só 11% têm planos de previdência privada —um tipo de investimento de longo prazo que pode ser usado na aposentadoria. De acordo com Diego Barbieri, professor de Contabilidade e Gestão Financeira da IBE Conveniada FGV, o risco é que nós temos hoje uma Previdência fadada ao insucesso, da forma que ela está atualmente. Então as pessoas não podem pensar em depender unicamente dela. Na opinião de Ricardo Natali, educador financeiro da DSOP de SP, não ter um planejamento é um risco altíssimo hoje em dia, pois as pessoas correm um sério risco de ter uma aposentadoria sofrida, depender da ajuda de parentes, ONGs de assistência social, ou até mesmo ter que trabalhar na terceira idade em subempregos. “A solução é criar um planejamento de longo prazo, poupando e investindo todo mês. Independente da idade que se comece esse plano de independência financeira, é fundamental poupar e investir todo mês. O tempo é favorável ao investidor, e o pouco que se poupa hoje, será muito no futuro se aplicado em bons investimentos”, orienta Natali.

Como poupar dinheiro Tem dificuldade de guardar uma grana? O segredo é economizar uma parte do salário, mesmo que você tenha que abrir mão de algumas regalias. “A ideia não é poupar o que sobra e sim uma parcela fixa. O que vale é mais a regularidade do que o valor. Poupe todo mês”, explica o professor de contabilidade e gestão financeira da IBE Conveniada FGV, Diego Barbieri. Uma outra dica é pensar que o 13º e qualquer outra bonificação deve ir diretamente para um investimento. “Aquelas pessoas que têm sucesso têm uma visão de gerar riqueza, e a poupança gera riqueza. As pessoas que não têm sucesso financeiro têm uma visão de consumir, pensam em gastar”, afirma Barbieri. Encontre uma motivação

Para conseguir guardar uma quantia mensal, Natali recomenda criar uma uma motivação. “Saber que o dinheiro poupado mês a mês garantirá uma aposentadoria tranquila ou até mesmo a realização de diversos sonhos. É preciso entender que um pouco de economia hoje, proporcionará uma grande recompensa no futuro”, afirma.


Aliado a motivação, o educador financeiro também recomenda traçar um diagnóstico de quais são todas as suas receitas e despesas por mês. “Esses gastos devem ser anotados durante um mês, dividindo-os por categorias (por exemplo: gastos no supermercado, gastos com remédios, etc). Sendo assim, após essa anotação será possível para o indivíduo entender em qual categoria ele está gastando mais do que poderia e fazer um corte ou adaptação”, destaca Natali.

Investimentos: comece já Após guardar dinheiro, é chegada a hora de investir. Os especialistas ouvidos pelo Yahoo recomendam uma carteira de investimentos diversificada, com ativos mais arrojados e outros mais conservadores, que atendam os prazos que a pessoa precisará do dinheiro, bem como seu perfil de risco. “Para aquelas pessoas que estão iniciando ou ainda não conhecem quais alternativas de investimento existem no mercado financeiro, a melhor escolha é optar por investimentos de Renda Fixa, aqueles com o perfil mais conservador, pois a chance de perda é muito pouca”, orienta Natali. Algumas opções são os títulos do Tesouro Direto, pois são os mais seguros do país, além de ter uma rentabilidade interessante e possibilitar um aporte inicial muito baixo (a partir de R$30). E as LCIs, que são letras de crédito imobiliário. Para os que já possuem algum conhecimento, o ideal é manter uma parte do seu patrimônio investido nesses ativos mais seguros, porém outra parte na Renda Variável para conseguir uma rentabilidade maior. “Nessa categoria, destaco os fundos imobiliários e as ações na bolsa de valores, que possuem um risco maior, porém um potencial de lucrativa também muito alto”, indica Natali.


Veículo: Criativa Data: 19/07/2019 Link: https://criativaonline.com.br/florianopolis-se-torna-capital-nacional-da-educacaofinanceira/

Florianópolis se torna capital nacional da educação financeira Adileuza Barreto 19 de julho de 2019 às 22:10

Nos próximos dias, Florianópolis se torna a capital nacional da Educação Financeira com uma série de eventos referentes ao tema na capital de Santa Catariana.


O ponto alto do evento será a realização do II Encontro Nacional de Educação Financeira no dia 18 de julho, no Hotel Cambirela, em Florianópolis (SC). Com o objetivo de reunir os maiores especialistas em educação financeira no Brasil, o evento é organizado pela Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin). O encontro é gratuito, com vagas limitadas, e trará uma série de painéis relacionados ao tema. As inscrições podem ser feitas pelo – https://info.dsop.com.br/encontro-nacional-abefin-2019

link

Além disso, para fechar em grande nível a semana, nos dias 19 e 20 de julho acontece a XI Convenção de Educação Financeira. Um evento fechado para profissionais que atuam nessa área. Saiba mais sobre o Encontro Nacional A programação do Encontro Nacional contará com três painéis abordando temas que tem sido pauta frequente na sociedade: educação, investimentos e Reforma da Previdência. “Neste ano, tivemos o cuidado de abordar temas que estão em alta, que todos querem saber, por isso o encontro promete levantar muitos debates e promover uma grande troca de ideias. A associação mostra que a educação financeira, e também o educador financeiro, transita e atua em frentes importantes do nosso país. O encontro vem para coroar esse trabalho e unir forças”, afirma o presidente da Abefin, Reinaldo Domingos. A partir das 15h, no Painel 1, serão debatidos “Os rumos da educação no Brasil”. Diante de diversas mudanças recentes na educação, Julia Tomchinsky, diretora educacional da Sesame Street (Vila Sésamo) e Lauri Cericato, especialista e atuante na área de educação e produção de conteúdo há mais de 25 anos, falam sobre o futuro da educação no país e como isso pode impactar as escolas e famílias brasileiras. No Painel 2, a partir das 17h, “Os caminhos para investir com segurança”, tema de grande relevância, visto que as ofertas para entrar no mundo dos investimentos aumentou consideravelmente nos últimos tempos. A consultora de programas de relacionamento do Sicredi, Fernanda Chidem,


e a especialista na área de investimentos e planejadora financeira certificada (CFP), Rosi Ferruzi, irão mostrar quais os melhores caminhos e cuidados a serem levados em consideração na hora de investir. No último bate-papo, um tema que vem tirando o sono dos brasileiros e que ainda gera muitas dúvidas: a Reforma da Previdência. Para falar sobre os efeitos da Reforma e como eles podem impactar na vida das pessoas, foram convidados a juíza federal, mestre em Direito do Estado e especialista em Direito Previdenciário, Ana Cristina Monteiro de Andrade Silva, e Marcos Aurélio Pinto, presidente da Mutuoprev e da Abesprev – Associação de Defesa dos Direitos Previdenciários dos Banespianos. A educação financeira se torna um tema cada vez mais relevante na sociedade, não apenas por ter o papel de auxiliar nos índices recordes de inadimplência no país, mas também por conta do aumento na percepção de como esta ciência humana pode gerar benefícios para gerações mais financeiramente saudáveis no futuro. O II Encontro Nacional de Educação Financeira promete se consolidar como o mais importante evento de educação financeira no país, traçando novas diretrizes de atuação no mercado em todo território nacional.


Veículo: Cloud Coaching Data: 16/07/2019 Link: h http://www.cloudcoaching.com.br/voce-depende-do-seu-salario-paraviver/post#.XTWU6ehKjIU

Você depende do seu salário para viver? Publicado em 16 de julho de 2019

Os índices de desemprego continuam preocupantes no Brasil. Mesmo com uma leve queda em comparação ao primeiro trimestre deste ano, a taxa ainda é de 12,3%, sendo 13 milhões de desempregados, de acordo com dados divulgados recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


É claro que essa é uma situação difícil e muitos não conseguem manter o padrão de vida que tinham quando empregados, sendo assim essa realidade abre caminho para uma reflexão sobre quanto tempo conseguiríamos nos manter sem o salário atual. Um mês? dois meses? Um ano? Eu sempre costumo fazer essa pergunta e a grande maioria das pessoas não sabe responder ou então faz careta quando a escuta. Essa falta de sustentabilidade financeira nas famílias é reflexo da ausência da cultura da educação financeira e que nos mostra a importância de mudar nossos hábitos e construir uma reserva, que irá garantir maior tranquilidade no caso do desemprego e até mesmo quando não quisermos mais trabalhar, ou seja, a independência financeira. Por isso é hora de começar a estruturar a sua sustentabilidade financeira, mesmo que o momento não seja favorável e que não esteja conseguindo guardar uma parte do seu salário. Para muitos essa é uma situação cíclica, onde todos os meses é um verdadeiro desespero para que o salário entre logo na conta e traga um alívio. Nesse caso é preciso fazer uma verdadeira faxina financeira e buscar soluções para que essa reserva comece a se tornar realidade. Assim sendo, o seu comportamento em relação ao dinheiro passa a ter outro significado: gastos com mais sabedoria e não apenas menos gastos, ou seja, trocar de marcas no supermercado, deixar de pagar aquela academia que há meses você não vai, enfim, são muitos os gastos que, mesmo que pequenos, acabam comprometendo a nossa saúde financeira e consequentemente a realização dos nossos sonhos. Falando em sonhos, são justamente eles que podem nos fazer sair de uma situação de dependência do salário e nos dar a motivação para construir uma reserva financeira sólida. Lembrando que esse sonho também pode ser o da independência financeira pensando a longo prazo. Portanto, trace como objetivo mudar o seu modelo mental e comece hoje a construir a sua reserva financeira para que essa “salário-dependência” deixe de existir.


Veículo: NSC Total Data: 18/07/2019 Link: https://www.nsctotal.com.br/colunistas/laine-valgas/palestras-gratuitas-abordameducacao-financeira-na-capital#_=_

VIDA FINANCEIRA

Palestras gratuitas abordam educação financeira na Capital Por Laine Valgas 18/07/2019 - 06h10 - Atualizada em: 18/07/2019 - 10h49

Educação financeira. Foto: ABEFIN/Divulgação

Que tal dar um norte, ou um "up", na sua vida financeira? Aproveite esta então: nesta quinta-feira (18) à tarde, em Florianópolis, um evento vai reunir


grandes especialistas em educação na área, no Encontro Nacional de Educação Financeira. Será a partir das 14h30min, no Hotel Cambirela, bairro Estreito, com três conversas em especial: os caminhos para investir com segurança, os efeitos da reforma da previdência e os rumos da educação no Brasil. O encontro é aberto ao público com entrada gratuita mediante inscrição online. Nesse endereço você também encontra a programação completa.


Veículo: Gospel Prime Data: 18/07/2019 Link: https://www.gospelprime.com.br/cuidado-ha-falsos-profetas-tambem-no-mundo-dasfinancas/

Cuidado: há falsos profetas também no mundo das finanças “Acautelai-vos quanto aos falsos profetas. Eles se aproximam de vós disfarçados de ovelhas, mas no seu íntimo são como lobos devoradores”. (Mateus 7:15) 4 dias atrás em 18 de julho de 2019

Lobo. (Photo by Jeroen Bosch on Unsplash)

Infelizmente, sabemos que há no mundo diversos falsos profetas, que pregam confusão, traição e descrença. Sabemos que para os ímpios e falsos haverá punição divina, porém precisamos tomar cuidado para não cairmos nos discursos vazios.


Esse apelo está em Mateus 7:15. “Acautelai-vos quanto aos falsos profetas.

Eles se aproximam de vós disfarçados de ovelhas, mas no seu íntimo são como lobos devoradores”. Por mais que a inocência ou o desespero em algumas situações possam comprometer nosso discernimento, precisamos estar atentos aos detalhes. Falsos profetas prometem realizar maravilhas apontando o melhor caminho, que na verdade é cheio de tentações que desviam os cristãos da fé, se aproveitam de suas fraquezas. E o mesmo acontece no mundo das finanças. Quando a pessoa está com dificuldades em controlar seu orçamento e pagar suas contas em dia, é levada a pensar que a melhor saída é usar ferramentas de crédito fácil, esquecendo que na verdade a única solução definitiva é a educação financeira. Vou dar um exemplo de como uma pessoa pode se aprofundar em dívidas e desespero se não refletir sobre os perigos das promessas vazias. Imagine uma pessoa que está com dificuldades para pagar as parcelas de sua casa ou carro e passe a acreditar que usar o cartão de crédito para pagar outras despesas resolverá a situação, pois assim sobrará dinheiro no decorrer do mês. Pode ser que esse método se sustente por alguns meses, mas chegará o dia em que essa pessoa não conseguirá pagar as faturas do cartão. Desesperada, ela acreditará que pagar o valor mínimo é o melhor caminho. Porém, com o tempo, sua dívida se acumulará e ela precisará recorrer ao cheque especial. Nos meses seguintes, seu salário será suficiente apenas para cobrir o limite do cheque especial. Junto, vem o débito referente aos juros do período mais a parcela mínima do cartão acompanhada de juros. Em meio a essa trovoada de dívidas, a pessoa já não terá mais condições de pagar a prestação da casa ou do carro. Ao se perceber completamente endividada, ela poderá recorrer a empréstimos com conhecidos, bancos ou agiotas. Assim, acabará chegando ao fundo do poço. De que adianta dar ouvidos aos falsos profetas, que iludem e fingem ser capazes de fazer grandes milagres, sem olhar para a raiz da questão, que são os hábitos e comportamentos que se infiltram em nossas vidas para nos fazer cair? O caminho correto é aquele que leva à retidão, e apenas ele pode gerar resultados duradouros e verdadeiros.


Veículo: Gaucha ZH Data: 19/07/2019 Link: https://gauchazh.clicrbs.com.br/educacao-e-emprego/noticia/2019/07/vai-investir-emum-negocio-proprio-apos-perder-o-emprego-veja-os-cuidados-a-tomarcjy92jmlg00it01pbl6a66kq1.html

Vai investir em um negócio próprio após perder o emprego? Veja os cuidados a tomar Abrir uma empresa requer um rigoroso planejamento e análise do mercado para não perder o dinheiro recebido na rescisão 19/07/2019 - 11h20minAtualizada em 19/07/2019 - 14h56min ERIK FARINA

Algumas curvas forçadas na carreira costumam ser causadas por uma demissão, inclusive a descoberta de uma veia empreendedora. Com o dinheiro da rescisão e eventuais economias, há quem decida tirar do papel planos para criar o próprio negócio. Embora seja uma iniciativa elogiável, que costuma receber incentivo de familiares e amigos, é necessário tomar cuidado. — Na maioria das vezes, o empreendedorismo surge quando alguém enxerga uma oportunidade no mercado e abre um negócio para aproveitá-la. No caso de quem empreende após perder o emprego, o negócio vem de uma necessidade e é preciso tomar cuidado para não se atrapalhar no planejamento — adverte Augusto Martinenco, analista-sênior do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Estado (Sebrae-RS). De acordo com pesquisa da entidade, uma em cada três pessoas que abre um novo negócio no Estado o faz por necessidade, ou seja, por não encontrar boas opções de emprego e precisar gerar renda para pagar as contas.


— Mesmo que corra contra o relógio, o empreendedor precisa avaliar bem no que sua ideia é melhor do que a dos concorrentes. Caso contrário, o risco é perder todas as suas economias, ficando em uma situação preocupante — diz Martinenco. O Sebrae-RS presta informações e capacitações para empreendedores neste site.

Arte / ZH

É uma ilusão pensar que patrão trabalha menos Além de dedicar tempo para a análise de mercado e um planejamento rigoroso do negócio, o empreendedor não pode economizar disposição para o trabalho. Engana-se quem pensa que virar empresário significa trabalhar menos. Pelo contrário, o empreendedor deve estar atento e se envolver em cada detalhe da empresa. Quem pretende abrir uma franquia ao invés de iniciar uma marca do zero deve ter em mente que essa alternativa, em geral, é mais cara. É preciso ter um capital inicial para abrir o negócio e capital de giro para não ficar com as contas estranguladas até começar a ter lucro. O empreendedor deve pagar uma taxa de franquia inicial e, depois, mensalmente, a taxa de royalties calculada com base em uma porcentagem do faturamento bruto da unidade, além de obedecer diretrizes da marca franqueadora. Além da sessão do site do Sebrae-RS que trata sobre franquias, outra fonte útil de informações para quem está começando é o Portal do Franchising, da Associação Brasileira de Franchising.

O que levar em conta antes de abrir o negócio 1. Espere passar um tempo depois da demissão, para ter certeza de que quer mesmo empreender. O ideal são dois ou três meses para "curar a ferida" da demissão e amadurecer a ideia de dar uma virada e criar uma empresa. 2. Embora o relógio corra contra quem empreende por necessidade, é preciso fazer um bom planejamento do negócio, analisando quais são as oportunidades no mercado, quais


diferenciais terá sua empresa e se você está preparado para o desafio. Caso contrário, o risco é de ser rapidamente devorado pela concorrência. 3. Tente criar uma empresa em uma área que você conheça, uma vez que não haverá tempo de fazer longos cursos e programas de aprendizado em um novo segmento. Além disso, estar em um mercado familiar reduz a tensão e os riscos de uma primeira empresa. 4. Segmentos que atendam pessoas físicas, como lanchonetes, lojas, prestação de serviços residenciais etc, costumam dar retorno financeiro mais rápido e são indicados para quem tem pressa em começar a gerar capital. 5. Não invista todo o dinheiro da rescisão e suas economias na nova empresa. Lembre-se de que um negócio pode demorar a dar retorno e é preciso ter uma reserva para sobreviver durante esse período de maturação. 6. Para quem nunca empreendeu, pode ser vantajoso abrir uma franquia ou microfranquia. Elas ajudam a diminuir os riscos e entregam um modelo de negócio pronto e testado. Entretanto, abrir uma franquia, na maioria das vezes, é mais caro do que iniciar um negócio do zero. 7. Um tipo de negócio que passa por cima de boa parte da burocracia e é barato para abrir são as microempresas individuais, as MEIs. Elas podem facilitar a vida de quem começa a empreender ou prestar serviços. Contudo, para ser MEI, a empresa deve ter faturamento máximo de R$ 81 mil por ano. 8. Mesmo que esteja abalado por uma demissão, procure renovar a motivação e a confiança. Lembre-se de que a principal característica do empreendedor é a resiliência e a sua capacidade de dar a volta por cima. Fontes: Augusto Martinenco, analista-sênior do Sebrae-RS, e Reinaldo Domingos, presidente do Instituto Dsop Educação Financeira e ministrante do curso Empreender Vitorioso.


Veículo: Gaucha ZH Data: 19/07/2019 Link: https://gauchazh.clicrbs.com.br/educacao-e-emprego/noticia/2019/07/perdeu-oemprego-veja-dicas-para-organizar-as-contas-cjy8zv56o00hr01pblxcnmtss.html

Perdeu o emprego? Veja dicas para organizar as contas É preciso administrar o dinheiro recebido na rescisão com sabedoria enquanto procura um novo trabalho 19/07/2019 - 10h53minAtualizada em 19/07/2019 - 11h35min ERIK FARINA

Manter uma reserva financeira para a demissão é essencial, mas é igualmente importante administrar o dinheiro com sabedoria. Consultores financeiros aconselham quem perdeu o emprego a fechar a torneira dos supérfluos, reduzir despesas com lazer e alimentação fora de casa e colocar foco total no que é essencial. — É preciso priorizar o fundamental nesse período. Alguns gastos que devem ser repensados são TV por assinatura, contas altas com celulares, baladas e idas a restaurantes, por exemplo — explica Reinaldo Domingos, presidente da DSOP Educação Financeira.

Faturas caras, como consórcios, financiamento imobiliário, parcela de automóvel e pagamento de carnês, que podem murchar rapidamente o colchão de segurança, devem ser renegociadas com bancos e financeiras, pedindo a diluição da dívida em mais prestações ou mesmo postergando algumas parcelas. É preciso ser transparente nesta abordagem, explicar a dificuldade financeira e deixar claro que a renegociação é uma condição importante para não se tornar inadimplente.


Quitar dívidas com o valor da rescisão é aparentemente uma boa ideia, mas antecipar pagamentos pode ser um erro. Se usar muito desse dinheiro, a pessoa cai na armadilha de ficar sem receita para cobrir os gastos à frente.

O consultor financeiro Adriano Severo, do GuiaInvest, aconselha quem perdeu o emprego a refazer todo o seu planejamento financeiro, dividindo o total de dinheiro guardado por pelo menos 12 meses e limitando os gastos a um teto estabelecido. Neste contexto, terá de escolher as despesas a serem enxugadas, de forma a dar vida mais longa às suas economias.

Cinco dicas para organizar as contas 1. Faça um novo orçamento mensal mais enxuto, limitando gastos com lazer e pedindo o apoio da família para reduzir despesas diárias. 2. Renegocie as dívidas de longo prazo, como financiamentos e consórcios, pedindo adiamento de parcelas sem implicar aumento nos juros. 3. Não use sua reserva e a verba de rescisão para fazer investimentos: garanta dinheiro na mão para pagar contas. 4. Analise e reduza gastos familiares e individuais não essenciais, como TV por assinatura, mensalidades de clube e pacote de celular. 5. Fuja de empréstimos em bancos e financeiras, do cartão de crédito e do cheque especial, pois não há garantia de quando você terá um novo emprego. Se precisar de dinheiro, converse com amigos e parentes.


Veículo: Ana Maria Data: 20/07/2019 Link: https://anamaria.uol.com.br/noticias/dinheiro/consegui-limpar-meu-nome-e-agoracomo-evitar-novas-dividas.phtml

Consegui limpar meu nome. E agora, como evitar novas dívidas? Saiba como evitar as dívidas após limpar seu nome sábado 20 julho, 2019

O ponto de partida mais comum é um compromisso financeiro Foto:Banco de Imagem/Getty Images

Para evitar que a situação se repita, é necessário entender os caminhos que uma pessoa percorre para se endividar. O ponto de partida mais comum é um compromisso financeiro (como a prestação da casa ou do carro) que não está cabendo no orçamento.


Por causa dessa conta, a pessoa opta por pagar as demais despesas com o cartão de crédito ou com o cheque especial, imaginando que assim conseguirá se estabilizar. No entanto, dentro de poucos meses, as faturas ficam impossíveis de serem quitadas. Com isso, o endividado fica à espera de um recurso financeiro extra que possa tirá-lo do sufoco, mas que acaba não entrando. Logo, outro mês se inicia e as prestações viram uma bola de neve. Por isso, o importante é só assumir responsabilidades com as quais realmente consiga arcar. REINALDO DOMINGOS, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros


Veículo: Portal Rosa Choque Data: 24/07/2019 Link: http://www.portalrosachoque.com.br/noticias/8320/saques-do-fgts-saiba-o-que-fazercom-o-valor/

Saques do FGTS: saiba o que fazer com o valor A liberação deve ser oficializada nesta quarta-feira (24) e a previsão é injetar R$30 bi na economia do país para estimular o consumo. Publicado em: 24-07-2019 15:0hs | Fonte: DSOP Educação Financeira.

Também está em debate a criação de um limite de R$ 500 por conta, portanto um trabalhador que tenha duas contas inativas e uma ativa, poderia sacar, no máximo, R$ 1.500. | Creditos: PixaBay O Governo anunciou nessa terça-feira (23) que irá liberar o saque das contas ativas e inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). A liberação deve ser oficializada nesta quarta-feira (24) e a previsão é injetar R$30 bi na economia do país para estimular o consumo.


Também está em debate a criação de um limite de R$ 500 por conta, portanto um trabalhador que tenha duas contas inativas e uma ativa, poderia sacar, no máximo, R$ 1.500. Essa renda extra pode vir em boa hora, mas é preciso cuidado para não colocar em risco a reserva financeira construída após meses - ou anos - de trabalho. "Muitas pessoas usam rendas extras sem considerar sua situação financeira atual. Infelizmente, isso é comum", conta o presidente da DSOP Educação Financeira, Reinaldo Domingos. De acordo com o educador, a decisão de sacar o FGTS ou não vai depender justamente da situação financeira em que a pessoa se encontra. "Se você está em uma situação financeira confortável, a melhor orientação é tirá-lo imediatamente da conta corrente e direcioná-lo para uma aplicação que tenha melhores rendimentos". Confira orientações para quem está em situação de inadimplência, de equilíbrio financeiro e também para quem já tem o hábito de investir:

Em situação de inadimplência Caso o valor resgatado seja suficiente para quitar a dívida em atraso totalmente, é interessante agir dessa forma. Mesmo assim, é válido negociar e conseguir descontos, diminuindo parte da dívida, para então fazer o pagamento à vista. Por outro lado, se não for para quitar 100% da dívida, é mais interessante investir o valor e para ter força para negociar no futuro. De uma forma ou de outra, o principal a ser feito nessa situação delicada é se educar financeiramente, ou seja, mudar seu comportamento para não mais retornar à inadimplência. O primeiro passo é olhar para a sua situação de forma honesta e levantar todos os números, traçando um planejamento para renegociar a dívida – agora ou no futuro – em parcelas quem respeitem o orçamento mensal.

Em situação equilibrada ou de investidor Ainda não ter um objetivo estabelecido para o uso dessa renda extra é um comportamento é preocupante, já na ausência de uma meta, o valor pode acabar ser utilizado em compras supérfluas e de pouca importância, ao invés de contribuir para a conquista de um sonho. Cada pessoa deve ter no mínimo três: um de curto prazo (a ser realizado em um ano), outro de médio prazo (entre um e dez anos) e outro de longo prazo (a ser realizado a partir de dez anos). Mesmo nessa situação, é orientável fazer o saque das contas inativas assim que possível e aplicar o valor em investimentos como poupança, CDB e tesouro direto, entre outras, que rendam mais do que o FGTS. A modalidade escolhida precisa corresponder ao prazo em que se deseja realizar o sonho, tendo em vista a possibilidade de resgatá-lo no momento desejado sem perder rendimentos.

* Reinaldo Domingos está a frente do canal Dinheiro à Vista. É Doutor em Educação Financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira. Autor de diversos livros sobre o tema, como o best-seller Terapia Financeira.


Veículo: BandNews Fm Data: 26/07/2019 Link: http://www.bandnewsfm.com.br/2019/07/26/governo-divulga-calendario-de-saqueaniversario-do-fgts/

Governo divulga calendário de saque-aniversário do FGTS Por BandNews FM 26/07/2019

O governo federal divulga parte do calendário do saque-aniversário, a nova modalidade para a retirada de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, o FGTS, a partir de 2020. Para quem tem dinheiro no fundo, o modelo permitirá o pagamento de uma alíquota com base na faixa de saldo. O cronograma tem como base o aniversário do beneficiário.


Quem nasceu em janeiro ou fevereiro poderá sacar no período entre abril e junho; quem nasceu em março ou abril, pode pegar o dinheiro de maio a julho; e quem nasceu em maio e junho poderá efetuar o saque de junho a agosto. Os que tiverem interesse em aderir ao saque-aniversário devem comunicar à Caixa Econômica Federal a partir de outubro deste ano. Para a conselheira fiscal da Associação Brasileira de Educadores Financeiros, Cintia Senna, é preciso que o trabalhador avalie a própria situação antes de definir se a modalidade vale a pena: Aqueles que mudarem de ideia terão que aguardar dois anos para retornar à modalidade anterior. A liberação do saque de contas ativas e inativas do FGTS começa em setembro e quem pretende retirar os recursos vai ter que se planejar. Será possível sacar até R$ 500,00 de cada conta e muita gente vai usar o dinheiro para pagar dívidas. Segundo a economista Cintia Senna, não é interessante usar o recurso para abater os débitos; neste caso, é preferível investir: Tocador de áudio. Hoje, o FGTS rende menos que a poupança e que a inflação prevista para 2019, na casa dos 3,5 %.


Veículo: Diario do Nordeste Data: 26/07/2019 Link: https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/editorias/negocios/saque-imediato-de-r500-e-recomendavel-em-todas-as-situacoes-1.2128330

Saque imediato de R$ 500 é recomendável em todas as situações Por Ingrid Coelho, ingrid.rodrigues@diariodonordeste.com.br 23:00 / 26 de Julho de 2019 ATUALIZADO ÀS 10:20 / 27 DE JULHO DE 2019

A retirada do valor vale a pena tanto para quem tem dívidas como para quem está com as contas em dia, mas é preciso planejamento. Já o modelo de saque-aniversário é mais arriscado e exige cuidado, aponta especialista NEGÓCIOS


Na modalidade saque-aniversário, porém, pode ser recomendável não efetuar a operação, já que a mudança implica na perda do direito de sacar a totalidade do saldo em demissão sem justa causa

Sacar parte do valor das contas ativas e inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) parece uma possibilidade atraente, mas deve ser avaliada cuidadosamente pelos trabalhadores para que, posteriormente, não se arrependam. Levando em consideração apenas o saque imediato de R$ 500, liberado a partir de setembro, tanto para quem está no vermelho como para quem está com as contas em dia, vale a pena efetuar a retirada do dinheiro. Na modalidade saque-aniversário, porém, pode ser recomendável não efetuar a operação, já que a mudança implica na perda do direito de sacar a totalidade do saldo em demissão sem justa causa. A última pesquisa sobre endividamento em Fortaleza, divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (Fecomércio-CE), revela que os débitos da maioria dos consumidores da Capital cearense ficam entre R$ 501 e R$ 1 mil (21%). Outros 17,9% possuem dívidas entre R$ 1.001 e R$ 1.500. Os dados são referentes ao mês de julho. Para o assessor de investimentos Thomaz Bianchi, mesmo que o valor liberado de R$ 500 por conta, ativa ou inativa, esteja abaixo da média das dívidas do consumidor fortalezense, vale a pena usar o recurso para quitar as contas.

Renegociação Ele avalia que a renegociação da dívida é o primeiro passo para destinar o dinheiro da melhor forma. Assim, o valor pode ser utilizado como entrada. “Se o consumidor não consegue quitar a dívida, o ideal é que ele renegocie para tentar baixar os juros que incidem sobre ela. O que acontece é que, muitas vezes, o devedor quer esperar para quitar tudo de uma vez, só que muitas vezes ele acaba postergando e nem quita a dívida toda, nem dá o primeiro passo para isso”, pondera. Vale ressaltar que as taxas de juros médias cobradas pelas instituições financeiras no rotativo do cartão de crédito e no cheque especial subiram em junho deste ano, ultrapassando o patamar de 300%. O juro médio do cartão passou de 299,8% ao ano em maio para 300,1% a. a. em junho. Já no cheque especial, a média das taxas subiu de 320,9% para 322,2% em igual período. Os dados foram divulgados, ontem, pelo Banco Central. O presidente da Fecomércio-CE, Maurício Filizola, acredita que as empresas estão mais abertas à renegociação de dívidas com a notícia da liberação dos saques das contas ativas e inativas do FGTS. Ele também reforça que vale a pena sacar o recurso para o pagamento de débitos, mas com responsabilidade. “O consumidor deve estar atento ao planejamento orçamentário. Ele deve utilizar o dinheiro para a entrada e renegociar a dívida, mas deve observar o que ele está gastando”, detalha Filizola.


Rendimentos Para quem está “no azul”, a retirada dos recursos no saque imediato também faz sentido, na avaliação de Bianchi. O dinheiro do fundo rende em torno de 3% ao ano mais a Taxa Referencial calculada pelo BC e o percentual de distribuição de resultados, enquanto outras aplicações que oferecem segurança semelhante podem pagar até o dobro, como o Tesouro Selic (6,5% a. a.). O assessor de investimentos lembra que até mesmo a caderneta de poupança, uma das possibilidades de investimento menos recomendadas pelos agentes do mercado financeiro nos últimos anos pelo rendimento baixo (atualmente em 4,55% a. a.) ainda é mais atraente do que manter o dinheiro na conta do FGTS.


Segundo o Governo Federal, entretanto, com a distribuição de 100% do lucro do FGTS aos trabalhadores – uma das mudanças anunciadas junto à liberação dos saques –, o rendimento do fundo vai bater a poupança. Atualmente, conforme a Lei 13.446/2017, o percentual de distribuição de resultados do FGTS é de 50% do lucro líquido do exercício anterior. A lei estabelece que os valores creditados nas contas sejam proporcionais ao saldo da conta vinculada apurada ao fim do ano anterior. O Instituto de Educação Financeira Diagnosticar, Sonhar, Orçar e Poupar (Dsop), recomenda aos interessados no saque estabelecerem uma meta – caso contrário, o valor pode ser utilizado “em supérfluos, em vez de contribuir para a conquista de um sonho”. Para o Dsop, diante de uma situação financeira confortável, o trabalhador deve “fazer o saque das contas assim que possível e aplicar o valor em investimentos como poupança, CDB e Tesouro Direto, entre outros, que rendam mais do que o FGTS”. Saque-aniversário Conforme as regras divulgadas pelo Governo, a partir do ano que vem, o trabalhador que optar pelo saque-aniversário poderá retirar o dinheiro entre o primeiro dia do mês de seu aniversário até o último dia útil de dois meses subsequentes. Porém, quem adotar a modalidade abrirá mão do direito de sacar o dinheiro se demitido sem justa causa. Assim, o trabalhador desligado teria direito apenas à multa de 40% sobre o saldo. Para Bianchi, optar pela retirada, neste caso, é arriscado. “É necessário avaliar bastante, caso a caso. Às vezes, faz muito mais sentido aguardar. Além disso, pode ser que o Governo detalhe outras regras sobre isso mais na frente. Acredito que não seja muito bom se precipitar. Prefiro ser mais conservador”, diz o assessor. De acordo com o Governo, quem tem até R$ 500 na conta poderá retirar 50% do valor no saque aniversário. Quem possui entre R$ 500,01 e R$ 1 mil, o percentual cai para 40% do valor mais uma parcela adicional de R$ 50. Ao todo, são sete alíquotas de resgate que vão de 50% a 5%, que é o caso de quem tem no FGTS mais de R$ 20.000,01.


Veículo: Correio da Bahia Data: 29/07/2019 Link: https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/grana-extra-veja-seis-formas-deganhar-dinheiro-viajando/

economia Priscila Natividade priscila.oliveira@redebahia.com.br 29.07.2019, 05:00:00

(Ilustração: Morgana Miranda/ CORREIO)

Grana extra? Veja seis formas de ganhar dinheiro viajando A depender da atividade ou do serviço, dá para tirar de R$ 180 a R$ 5 mil

Ganhar dinheiro independente de onde esteja. Quem não quer viajar e ainda voltar com uma grana extra na conta? O CORREIO está aqui para ajudar a bater esta meta, sem comprometer suas férias. Especialistas listaram, pelo menos, seis alternativas de ganho, que


vão desde o compartilhamento de bagagem até a venda de fotos feitas durante a viagem. Mas dá também para conhecer o mundo, trabalhando em cruzeiros ou vivendo como nômades digitais, por exemplo. E a partir daí é organizar a rotina de viagem para prestar estes serviços sem ter que sacrificar as horas de descanso, como recomenda a educadora financeira da Dsop, Cintia Senna. “Além disso, é preciso dar direcionamento a este dinheiro, ou seja, qual a finalidade desse recurso? Utilizará para a própria viagem, para outras viagens ou, ainda, para seu regresso? Essa consciência e definição fará com que sua motivação em buscar uma atividade tenha muito mais prazer e tranquilidade do que uma mera necessidade”, aconselha. É priorizar o que se quer da viagem e o que se quer da renda extra. “Vale também observar, quais são as necessidades do local em que está indo. Muitas vezes podemos gerar recursos nessas soluções”, completa.

AQUELA GRANINHA A MAIS NO BOLSO 1. Compartilhamento de bagagem Com o aplicativo de compartilhamento de bagagem Grabr dá pra tirar, no mínimo, 200 dólares por viagem - em média R$ 756 - para trazer produtos do exterior na mala. O diretor de marketing da Grabr no Brasil, Ivan Castro, conta como funciona: “O viajante faz uma oferta de entrega para trazer aquele determinado produto e recebe o reembolso do dinheiro mais a recompensa após a entrega”. Ainda de acordo com a plataforma, viajantes frequentes ganham em torno de 800 a 1.000 dólares por viagem (algo em torno de R$ 3.024 a R$ 3.780).

“Os produtos mais encomendados na Grabr são eletrônicos e especialmente produtos da Apple, pois a diferença de preço é muito grande. Mas suplementos alimentares, produtos para novas mamães, brinquedos, roupas e produtos de beleza também são muito procurados”, pontua. Destaque também nas vendas de AirPods (fone de ouvido sem fio da Apple), as bonecas L.O.L Surprise e Oculus Rift S de realidade virtual, como acrescenta Castro: “Selecione os


produtos que deseja transportar e verifique também os prazos de entrega. Faça o maior número de ofertas e estabeleça uma boa comunicação com o comprador em todas as etapas”.

2. Frellas online Durante o voo ou no intervalo de um passeio e outro dá para movimentar um freela online, principalmente para profissionais na área de áreas de Tecnologia da Informação (TI) e Programação, Design e Multimídia, Tradução e Conteúdos, Marketing e vendas, Suporte administrativo, Jurídico, Finanças e administração e Engenharia e manufatura.

Na plataforma Workana, os valores de tíquete médio, em grande parte, de projetos simples e de curto prazo variam de R$ 181,37 (suporte administrativo) a R$ R$ 540,73 (serviços de TI e programação). “Quanto mais experiente e qualificado um profissional é, mais ele poderá cobrar pelo serviço prestado”, afirma o cofundador da Workana, Guillermo Bracciaforte. As oportunidades não têm barreiras territoriais. Dá para prestar serviço para o mundo todo. “O valor agregado caminha junto com a qualidade e a capacidade do profissional de propor soluções criativas e alinhadas com as necessidades do projeto”.

3. Trabalho em cruzeiros A agência de recrutamento para trabalho em navios de cruzeiro Infinity Brasil tem 190 vagas para profissionais que desejam trabalhar temporariamente nesta área. Entre os cargos estão as oportunidades para atendente de restaurante, cozinheiro, bartender, barista, técnico de palco, fotógrafo, assistente de camareiro, camareira e lavador de pratos.


Os contratos têm duração de seis a nove meses. As entrevistas são feitas online, por Skype. “Para trabalhar em navio de cruzeiro é necessário ter uma experiência previa na área que gostaria de se candidatar e também ter o domínio da língua inglesa. Ser aventureiro e não gostar muito de rotina”, descreve a presidente da Infinity, Jerusa Pedrosa. A empresa atende a companhias como a Royal Caribbean International, Pullmantur, Costa Crociere, Oceania Cruises e Dufry Duty Free Onboard. A média de ganho pode vai de 600 a 1,5 mil dólares (R$ 2.267 a R$ 5.667). O cadastro pode ser feito no site www.infinitybrazil.com.br.

4. Nômades digitais Basta ter uma conexão à internet para ser nômade digital. Quem explica o conceito é a editora de conteúdo do Projeto Nômades Digitais, Loui Kelly: “Nômade digital é uma pessoa que adapta seu trabalho para o modelo digital, podendo trabalhar de qualquer parte do mundo. Para começar sugerimos sempre que se faça uma transição - do trabalho corporativo para o nomadismo - com muito planejamento, principalmente com relação à parte financeira, pois é preciso construir o público e/ou cartela de clientes neste novo formato de trabalho”.

A média de ganho vai depender do nicho de atuação e interesse de cada nômade, como acrescenta Kelly. “Um nômade só precisa de um bom celular, um bom notebook e uma boa conexão com a internet, que ele encontra em coworkings, cafés e outros lugares no caminho por onde ele passa”. Para os nômades digitais, os escritórios não fazem mais sentido e viajar não é coisa que se faz só nas férias. “Não existem pré-requisitos, apenas força de vontade pra trabalhar neste estilo mais livre, sem ser refém de horários e um local fixo. Quem acredita que pode se especializar em algum nicho, compartilhar o que sabe e ser remunerado por isso, é um candidato à nômade digital”, defende.


5. Aluguel por temporada Enquanto a casa está desocupada nas férias, vale alugar o imóvel inteiro ou alguns espaços da casa durante este período. Segundo dados da plataforma de compartilhamento de acomodações Airbnb, em Salvador, a média de ganho anual de um anfitrião é de R$ 3.540. No último ano, foram 57 mil | chegadas de hóspedes com média de 5,2 dias de hospedagem. As principais cidades emissoras foram São Paulo, Rio de Janeiro e Buenos Aires.

Para garantir uma boa grana, a dica da gerente de comunicação do Airbnb no Brasil, Adriana Lutfi, é sempre conversar com o viajante pela plataforma e ser bem prestativo. “Cada viajante valoriza um item diferente, mas a disponibilidade de internet wifi, roupas de cama e banho, e itens de higiene para o banho são importantes. Para as famílias, elas também gostam de ter acesso aos itens de cozinha para preparar refeições no local”. Na hora de definir valores, pesquise os que estão sendo praticados na época por outros anunciantes. “Isso vai ajudar a decidir preço do aluguel do seu espaço e determinar o valor mais justo para a locação. O Airbnb apresenta durante o cadastro um valor médio para anúncios semelhantes ao dele na região”, afirma Adriana Lutfi.

6. Venda de fotos da viagem Um celular na mão e dinheiro no bolso. Existem diversos bancos de imagens na internet, os chamados Microstocks, que permitem o upload gratuito dessas imagens, que geralmente são adquiridas por blogs e agências de propaganda. Ao solicitar o direito da foto, o cliente paga uma taxa, sendo que, parte do valor cai automaticamente na sua conta, como destaca a gerente de comunicação e marketing do buscador de viagens Skyscanner, Tahiana Rodrigues.

“É possível encontrar sites que pagam desde 20% a 80% por cada download de imagem. Em alguns casos, o valor recebido é em dólar”. É importante pesquisar nesses bancos e ler atentamente todas as cláusulas do contrato. “Se possível, opte por fotografar um animal


selvagem em seu habitat natural ou até mesmo algum objeto bonito ao invés de simplesmente posar com alguém ao lado”. Fotos tiradas ao nascer e pôr-do-sol, com névoa, chuva ou neve são bem populares. “Imagens com cores brilhantes vendem mais do que aquelas que apresentam tonalidades opacas ou neutras. Outra dica é procurar pegar algum ângulo incomum na hora de fotografar um monumento: as imagens vão se sobressair dentre as outras do site”, orienta. DICA DA SEMANA: O QUE FAZER COM O R$? Curto prazo Ou seja, até 1 ano, pode ser aplicado em Tesouro, Selic, CDBs, LCIs e LCAs, além da própria Caderneta de Poupança. Médio prazo De 1 até 10 anos, analise o Tesouro Direto (Selic ou Pré-fixado), CDBs com prazos maiores de vencimento, Fundos de Investimentos, Fundos de Investimento Imobiliário (FII) e Ações. Longo prazo Já para longo prazo (acima de 10 anos) pense em opções como o Tesouro IPCA, Ações, Debêntures, FII e os Fundos de Investimentos.


VeĂ­culo: UOL Data: 29/07/2019 Link: https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2019/07/29/fgts-saque-aniversario-oque-fazer.htm






Veículo: Diário do Nordeste Data: 30/07/2019 Link: https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/editorias/negocios/entenda-como-usar-ofgts-na-compra-da-casa-propria-1.2129741

Entenda como usar o FGTS na compra da casa própria Por Ingrid Coelho, ingrid.rodrigues@diariodonordeste.com.br 23:00 / 30 de Julho de 2019

Especialistas falam sobre as vantagens de utilizar o saldo do fundo e reduzir o peso do financiamento. Saque para a aquisição de imóvel é uma das possibilidades de uso dos recursos NEGÓCIOS

Poupança do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) foi criada em 1966 para amparar o trabalhador em demissão sem justa causa ou em caso de doença grave, mas o recurso também é massivamente utilizado para a aquisição do imóvel próprio. Para destinar o saldo do Fundo de Garantia para a aquisição do bem, o Governo estabelece algumas condições. O dinheiro pode ser usado para uma entrada ou para o pagamento integral do valor do bem, mas é preciso que o trabalhador tenha, pelo menos, três anos de carteira assinada, sejam consecutivos ou não. Ele também não pode ter financiamento ativo no Sistema Financeiro de Habitação (SFH), em qualquer parte do território brasileiro. Não é possível usar o saldo do fundo para a compra de imóveis comerciais, para reformar, para comprar terreno sem a finalidade de construir imediatamente ou para comprar material de construção. Também não é permitida a retirada do dinheiro para a aquisição de imóveis para familiares ou terceiros. O titular da conta do FGTS deve consultar o saldo. Após definir quanto pode ser utilizado na operação de compra, o próximo passo é reunir a documentação necessária (confira o infográfico nas páginas 4 e 5). Especialistas consideram o processo para aprovação do uso do FGTS na aquisição da casa própria rápido e simples. No caso do imóvel novo na planta, por exemplo, o trabalhador assina um documento autorizando o repasse do saldo do fundo à construtora.



Para educadores financeiros consultados pela reportagem, o uso do saldo do fundo na aquisição do imóvel próprio é um ótimo negócio. Isso porque, na compra do bem, sempre é interessante financiar o mínimo possível. Assim, o risco de o trabalhador ficar sufocado com as taxas de juros do empréstimo para o pagamento do restante do valor do imóvel é menor. O comprador dispõe de duas opções de amortização das parcelas do financiamento: SAC e Price. Enquanto na tabela SAC, as parcelas são decrescentes, na tabela Price o valor das prestações é fixo até o fim do empréstimo. Amortização Em algumas situações, o adquirente do imóvel acaba preferindo a tabela Price pela facilidade de aprovação do empréstimo para a compra da moradia, já que, nesse sistema de amortização, a parcela inicial normalmente é mais baixa ante as primeiras prestações do financiamento imobiliário dentro do sistema SAC. Geralmente, os bancos colocam um limite de comprometimento da renda do trabalhador e a aprovação do crédito acaba ficando condicionada a isso. As instituições financeiras permitem o comprometimento de até 30% da renda familiar com as parcelas do empréstimo. Educadores financeiros reforçam, entretanto, que a decisão de comprar um imóvel deve ser tomada levando em consideração outros custos como Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e registro cartorário. Uma das primeiras estratégias antes de dar o grande passo é o diagnóstico financeiro. Além disso, o trabalhador deve avaliar cuidadosamente se a compra do imóvel é realmente a melhor opção de moradia no momento, de acordo com as necessidades da família. Financiamentos No Ceará, de janeiro a junho, foram financiadas com recursos da poupança 2.296 unidades habitacionais, de acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). O número representa um crescimento de 6,1% na comparação com igual período de 2018. As 2.296 unidades financiadas no primeiro semestre somam R$ 580,5 milhões, alta de 4,8% em relação ao valor contratado nos primeiros seis meses do ano passado (R$ 553,7 milhões). Somente em junho de 2019, foram 385 imóveis financiados com recursos da poupança, totalizando R$ 103,5 milhões. Ao longo deste ano, maio representou o maior destaque em número de unidades financiadas e valor contratado: foram 457 imóveis e R$ 109,04 milhões.


As taxas de juros praticadas representam o principal item considerado na hora de escolher uma instituição para o financiamento. Dependendo do relacionamento do comprador com o banco, é possível obter algumas vantagens na contratação do crédito. Detalhes como perfil e a renda do adquirente podem influenciar nas taxas. De acordo com a Caixa Econômica, líder de mercado quando se trata de crédito imobiliário (68,8% de participação), o saldo da carteira de crédito habitacional cresceu 3,3% nos últimos 12 meses até março de 2019, totalizando R$ 447,4 bilhões no terceiro mês do ano. Desse total, R$ 269,9 bilhões foram concedidos com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Comprar ou alugar? Oferecer o máximo de entrada usando o FGTS é considerada uma boa estratégia. Bruno Chacon, educador financeiro do Instituto Dsop (Diagnosticar, Sonhar, Orçar e Poupar) e membro do conselho fiscal da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) explica, entretanto, que se o comprador tiver todo o dinheiro do imóvel para a compra à vista, é mais vantajoso partir para o aluguel. “Assim, ele pode deixar o dinheiro rendendo e este rendimento pagará o aluguel. Assim, ele nunca vai perder patrimônio e estará multiplicando”, frisa. Entretanto, Chacon pondera que o imóvel próprio confere sensação de estabilidade. “É preciso que o comprador analise se ele tem o valor de entrada e se pode comprometer a renda com as parcelas”, ressalta, frisando que normalmente o financiamento tem duração de 30 anos. Para Chacon, o consórcio também é uma opção que deve ser avaliada. “Não tem os juros do financiamento e assim o comprador pode ter acesso a um valor bem mais interessante”. Opinião Por Bruno Chacon Educador Financeiro Dsop e conselheiro fiscal da Associação Brasileira de Educadores Financeiros O ideal é usar o máximo possível do FGTS para dar uma entrada. Eu sei que o Governo está querendo liberar para as pessoas ut<CL11.5>ilizarem no dia a dia, com o saque de R$ 500, mas quem quer comprar um imóvel deve usar todo o saldo do fundo no financiamento. Vale juntar o do casal, se for o caso, para que a entrada seja o máximo possível. O comprador deve ter o máximo possível para a entrada e quanto menos ele financiar, menos juros vai pagar. Além disso, este é um grande momento para a compra de imóvel, porque muita gente está há um tempo sem conseguir vender, então com uma entrada boa, de 20%, talvez dê para conseguir uma boa barganha, um desconto bem interessante.


Por Daniele Akamine Advogada especialista em Economia da Construção Civil O uso do FGTS é muito vantajoso, sim, porque a taxa de juros do financiamento é maior do que o que o dinheiro rende quando está na conta do fundo, então sempre vale a pena fazer o uso. O comprador não só pode usar para fazer a compra como também pode<CP9><CL11.5><CS9>, a cada dois anos, voltar a usar o saldo do fundo para fazer a amortização do saldo devedor. É bom fazer bastante conta antes de fechar o financiamento imobiliário, porque tem gente que prefere pagar no maior prazo possível e, muitas vezes, isso não vale a pena. A gente vê, a longo prazo, cinco, seis anos, que o valor da prestação aumenta muito pouco em relação ao prazo maior, mas no fim das contas a economia é muito grande. Marcelo Peres Por Diretor-executivo da Condal Investimentos e diretor do Ibef-CE É realmente bem interessante, porque o saldo do FGTS vai diretamente para a entrada, reduzindo logo o valor total do imóvel. Não tem muita burocracia na hora de definir o uso do FGTS na entrada. O comprador só precisa verificar se ele e se o imóvel se ajustam às regras para o uso do dinheiro. Se for um imóvel na planta, por exemplo, o comprador vai assinar um documento na construtora autorizando o uso do FGTS para o pagamento. Ele também deve levar o extrato do fundo. Para o casal, pode ser utilizado só um FGTS ou os dois, mas depende muito de cada família. Considero muito delicado usar os dois de uma vez só, então é preciso analisar cuidadosamente o momento dos dois.


Veículo: Agora São Paulo Data: 01/08/2019 Link: https://agora.folha.uol.com.br/grana/2019/08/caixa-oferecera-juros-mais-baixos-apartir-de-hoje.shtml






Veículo: Gaucha ZH Data: 01/08/2019 Link: https://gauchazh.clicrbs.com.br/economia/dicas-de-economia/noticia/2019/08/vejacomo-a-queda-do-juro-basico-para-6-atinge-seus-investimentoscjyt0ystj00st01msz8on76me.html

SEU DINHEIRO

Veja como a queda do Juro Básico para 6% atinge seus investimentos Após 16 meses, Banco Central cortou Taxa Selic para o menor valor da história 01/08/2019 - 19h33min ERIK FARINA

Talvez você não tenha percebido, mas seus investimentos — da Caderneta de Poupança aos fundos de Renda Fixa ou títulos do Tesouro Direto — foram chacoalhados com a decisão do Banco Central, nesta semana, de cortar as taxas de Juros ao menor nível da história. Com a redução da Selic de 6,5% para 6% ao ano, em decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) na quarta-feira (31), a aplicações mais populares dos brasileiros perderam força. Isso porque os investimentos de Renda Fixa têm rendimentos atrelados ao Juro Básico. Portanto, quando cai esta taxa, míngua também as economias das famílias. — Todos investimentos de renda fixa passam a render menos com o corte do juro, mas o efeito mais negativo se dá na Poupança — explica o educador financeiro Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin).


Ao contrário das demais opções de Renda Fixa, a Poupançanão pode ser negociada com o banco ou a corretora, o que significa que o dinheiro depositado passa automaticamente a crescer menos. Pelas regras da Caderneta, quando a Selicestiver igual ou menor que 8,5% ao ano, como atualmente, a Poupança rende 70% do Juro Básico, somada à Taxa Referencial (TR), que atualmente é zero. Isso tende a empurrar a Poupança para o fim da fila das aplicações oferecidas por bancos e corretoras, que costumam remunerar de 85% a 95% da Selic.

Alerta na previdência É verdade que, ao contrário da Poupança, a maioria das aplicações, como CDBs, Fundos e Tesouro Direto tem descontos de Imposto de Renda (IR), o que, dependendo das condições oferecidas ao cliente, pode reduzir sua atratividade. Com isso, ganha importância o poder de barganha para conseguir juros mais robustos junto aos gerentes. O mesmo se aplica para negociar taxas de administração mais baixas para os fundos.

— Com a Selic em 6% ao ano, os Fundos de Investimentos terão um rendimento superior às contas da Poupança apenas quando suas taxas de administração não passarem de 1% ao ano — orienta Miguel Ribeiro de Oliveira, diretor-executivo de Estudos e Pesquisas Econômicas Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).

Regra similar vale para os planos de previdência privada. Muitos desses produtos aplicam o valor dos clientes em fundos de Renda Fixa, que passaram a render menos. Mas muitas dessas aplicações têm taxa de administração acima de 1% ao ano, derrubando o ganho real do investidor (veja simulações abaixo). A orientação dos consultores financeiros é que os investidores se informem sobre os fundos nos quais seu dinheiro é aplicado, e comparem o resultado ao que obteriam se guardassem no Tesouro Direto, que também é indicado para o longo prazo.


Quatro situações em que a queda da Selic afeta a sua vida Facilidade no comércio Quem compra a prazo, no crediário ou parcela no cartão de crédito poderá encontrar juros mais baixos no comércio. Isso porque as redes passam a captar dinheiro mais barato no mercado financeiro, e podem repassar esta vantagem ao cliente. Geração de emprego O corte no juro é visto como estímulo a empresas a buscarem crédito mais barato para investir. Consequentemente, a alta na produção das companhias pode levar a novas contratações e aliviar o quadro de desemprego, que atinge 12,8 milhões de pessoas no país. Investimentos As aplicações na renda fixa precisam ser recalculadas, e serem submetidas a comparações entre diferentes alternativas. O risco de a aplicação perder para a inflação cresce. Diante da valorização da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), juros mais robustos poderão ser buscados no mercado de ações, que é mais arriscado. Renegociação de dívidas O consumidor que tem dívidas de médio e longo prazo, como financiamentos de carro ou casa, pode buscar a renegociação nos contratos, que foram firmados sobre juros maiores, ou até a migração para outros bancos. Esse é um bom momento para fazer a portabilidade de dívidas e pagar menos juros. Fonte: Educador financeiro Reinaldo Domingos, operador de Renda Fixa da Nova Futura Investimentos, André Alírio, e diretor-executivo da Anefac, Miguel Ribeiro de Oliveira.


Veículo: Correio MS Data: 01/08/2019 Link: https://www.jornalcorreioms.com/2019/08/doutor-em-educacao-financeiramostra.html

Doutor em educação financeira mostra como lidar com as finanças em palestra gratuita no Sebrae 16 HRS AGO CAMPO GRANDE, EVENTOS, SEBRAE,

A falta de gestão financeira adequada é um dos principais motivos para as empresas falirem

©DIVULGAÇÃO


O presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, que é doutor em Educação Financeira, escritor, educador e terapeuta financeiro, ministra palestra no dia 08 de agosto, das 19h às 21h, na sede do Sebrae na capital (Avenida Mato Grosso, nº 1661). A falta da gestão financeira adequada traz consequências negativas. Sem educação financeira, os objetivos de vida vão ficando cada vez mais distantes. Na palestra Educação Financeira para Empreendedores, Reinaldo Domingos mostra como lidar melhor com as finanças dos seus negócios e tornar sua empresa sustentável financeiramente. Reinaldo Domingos é PhD em Educação Financeira, escritor, educador e terapeuta financeiro. Presidente da DSOP Educação Financeira e da Abefin, publicou o best-seller Terapia Financeira, o recém-lançado Empreender Vitorioso com Sonhos e Lucro em Primeiro Lugar, entre outros livros. Mais de 4,5 milhões de exemplares de suas obras já foram vendidas. A palestra é gratuita e as inscrições podem ser realizadas na Loja Virtual do Sebrae. Mais informações pelo telefone 0800 570 0800 (de segunda à sexta, das 08h às 20h).

Serviço Palestra Educação Financeira Para Empreendedores Data: 08/08/2019 Horário: 19h00 às 21h00 Local: Sebrae Campo Grande – Avenida Mato Grosso, nº 1661, Centro.


Veículo: Economia Bárbara Data: 02/08/2019 Link: https://economiabarbara.com.br/dicas-barbaras/acoes-imoveis-contas-digitais-saibaonde-investir-com-a-selic-a-6/

Ações? Imóveis? Contas digitais? Saiba onde investir com a Selic a 6% Especialistas indicam quais aplicações financeiras devem ser escolhidas após a redução do juro básico para novo piso histórico Publicado 5 horas atrás em 2 de agosto de 2019 Por Bárbara Leite

Mercado de ações precisa de conhecimento-Foto: Reprodução


A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), desta quarta-feira (31), que cortou a taxa básica de juros, a Selic, de 6,50% para 6% ao ano, aumentou o desafio para se ganhar dinheiro no Brasil. O rendimento de investimentos em renda fixa, como poupança, fundos DI, CDBs (Certificado de Depósitos Bancário) ou Tesouro Selic, agora mal vai ficar acima da inflação. Na caderneta, por exemplo, o ganho caiu de 0,37% ao mês (ou 4,55% ao ano), com a Selic anterior, para 0,34% (ou 4,20% ao ano), bem próximo do que deve ficar a inflação oficial (3,60%) em 2019. A tarefa ficará ainda mais desafiadora, uma vez que o Copom abriu a porta para novos cortes na taxa, que pode recuar a 5% no fim do ano. Ou seja, na prática, o juro será de apenas 1%, já descontada a inflação. O Economia Bárbara ouviu especialistas para apontar as melhores aplicações financeiras no novo cenário e a dica para o investidor é que ele deve seguir o método OAED: organizar, arriscar, estudar e diversificar.

Organizar Antes de pensar onde colocar dinheiro em busca de uma rentabilidade maior, o investidor deve “se preocupar muito em organizar as finanças pessoais”, recomenda Sandro Bonfim, superintendente de produtos da Brasilprev, empresa de previdência privada do Banco do Brasil. O passo seguinte é saber a finalidade desse recurso. “Qual é o meu perfil? Vou precisar desse dinheiro para daqui a um ano? Ou daqui a dois? O investidor terá de responder a essas questões antes de escolher o melhor investimento”, segundo a educadora financeira Cíntia Senna.

Arriscar Com o juro básico no menor patamar da história, até o mais conservador dos investidores precisa adicionar mais risco à sua carteira de ativos, seja na própria renda fixa ou caminhando para a Bolsa, o mercado de ações.

Renda fixa: para quem ainda não quer se arriscar muito, há papéis dentro da própria renda fixa com maior risco, que podem dar um retorno mais elevado, diante da nova Selic. É o caso dos chamados prefixados, como Tesouro IPCA, um título do governo brasileiro vendido dentro da plataforma do Tesouro Direto, que acompanha a variação da inflação. Eles ganham dos pós-fixados, papéis cuja remuneração acompanha a Selic ou o CDI, como o CDB ou o Tesouro Selic. “No Tesouro Direto, o investidor pode trocar o Tesouro Selic pelo Tesouro IPCA, que rende a inflação mais uma taxa fixa. Também um CDB acima de 100% de liquidez, com taxas pré fixadas, pode ser outra opção, que rende mais que os 6% da Selic”, orienta Cíntia.


São considerados mais arriscados os prefixados porque o investidor pode perder dinheiro em caso de alta de juros após a compra, o que não ocorre com um pós-fixado. Por outro lado, em caso de queda dos juros, como é a tendência esperada daqui para a frente, o prefixado se valoriza. Para investir no Tesouro Direto, é preciso contratar uma corretora (escolha as que não cobram taxas de custódia). A aplicação paga Imposto de Renda (IR) e uma taxa de 0,25% para a Bolsa, a B3.

Ações: O momento pede que se arrisque uma parte do dinheiro no mercado de ações, a chamada renda variável, que, como o próprio nome indica, varia, oscila, sem dar um ganho garantido. “O investidor comprometido com o médiolongo prazo precisa buscar investimentos mais sofisticados, como a Bolsa, e não adianta entrar e sair. Essa estratégia só gera prejuízo. É preciso pensar no longo prazo”, afirma Bonfim. Para Filipe Medeiros, sócio-fundador do Mais Retorno, plataforma de investimento e educação financeira, o recomendado é colocar entre 5% e 10% do patrimônio na Bolsa brasileira.

Fundos de ações e de multimercados: Para quem não quer “saltar” de imediato da renda fixa para o mercado de ações, há opções de investimento intermediárias, como os fundos de ações (que investem no mínimo 67% dos recursos em ações ou em papéis cotados na Bolsa) e os multimercados (que investem em vários produtos diferentes, tanto de renda fixa quanto de variável). “O primeiro passo podem ser os fundos de ações”, afirma Medeiros. Bonfim cita também os multimercados. Nos dois casos, dizem, a vantagem é que o não estará sozinho e terá um gestor profissional que sabe melhor aplicar a renda no mercado por trás. “Ficar na renda fixa só vai proteger o investidor da inflação. Será preciso arriscar”, alerta o sócio do Mais Retorno.

Fundos de investimento imobiliário: Outra aplicação mais arriscada, que pode somar uma rentabilidade mais forte maior, no novo cenário, é o fundo de investimento imobiliário. “O investidor pode aproveitar este momento para apreender novas possibilidade de investir, por exemplo, em fundos de investimento imobiliário”, cita a educadora financeira. Segundo ela, neste tipo de fundo, o cotista pode optar por receber uma espécie de “um aluguel” mensal, que tem ficado entre 0,6% e 0,7% ao mês. Segundo Medeiros, esse ganho tem sido superior aos cerca de 0,3% a 0,4%, que tem conseguindo quem investe diretamente em imóveis para alugar.

Estudar “Entrar” em ativos com maior risco vai implicar que o investidor conheça melhor o mercado financeiro. Para Medeiros, “é preciso estudar o básico para sair da renda fixa para a Bolsa”. “Investir em risco pede mais do que apenas supor”, recorda o superintendente da Brasilprev.


Cíntia lembra que o mercado acionário tem mais de 400 empresas:”Eu não vou lá e compro uma ação aleatoriamente”. A escolha exige conhecimento e pode recair, diz, por uma ação de uma empresa que pague dividendos (distribuição e parte do lucro pelos acionistas), por exemplo. Em tese, ações de companhias impactadas positivamente pela queda dos juros têm maior potencial para se valorizarem, como concessões rodoviárias, energia, shoppings ou do setor imobiliário, mas não há garantias. Afinal, é a renda variável.

Diversificar Apesar do novo portfólio necessitar de ativos de maior risco, a diversificação dos papéis, ou seja, distribuir os recursos por vários tipos de investimentos, continua valendo.

Contas digitais: Segundo a educadora financeira, as contas em fintechs, que oferecem uma remuneração nos depósitos, podem ser uma alternativa para quem não quer nem deixar uma parte do dinheiro na poupança. No Nubank, a Nuconta paga 6% ao ano, cita.

Poupança: Já a mal falada caderneta da poupança ainda pode ser a saída para os ultraconservadores, que precisem de criar uma “reserva estratégica”, para emergências ou imprevistos, como desemprego e doenças. “É opção somente para quem quando não foca no retorno. Apenas não quer deixar o dinheiro parado”, diz a educadora financeira. Cálculos de Miguel de Oliveira, vice-presidente de Estudos e Pesquisas da Anefac (Associação dos Executivos de Finanças), dão conta que a caderneta, mesmo com a Selic a 6%, é mais vantajosa que fundos de investimentos com taxa de administração maior que 1% e prazo de resgate de até um ano. Ao contrário dos fundos, a poupança é isenta de Imposto de Renda (IR). Para quem tem até R$ 10 mil, a caderneta pode ser o investimento acertado, de acordo com Oliveira.


Veículo: A Opinião (Sapiranga) Data: 02/08/2019


Veículo: Estadão Data: 03/08/2019 Link: https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/saques-do-fgts-o-melhorcaminho-e-o-planejamento/

Saques do FGTS: o melhor caminho é o planejamento Reinaldo Domingos* 03 de agosto de 2019 | 07h00

Reinaldo Domingos. FOTO: DIVULGAÇÃO LEIA TAMBÉM

>O FGTS é cláusula pétrea

O debate em torno da liberação do saque das contas ativas e inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) ainda tem gerado muitas dúvidas em relação ao melhor uso desse dinheiro. Os saques


começam a partir de setembro deste ano e vão até março de 2020, portanto ainda há tempo de analisar as possibilidades. Primeiro é preciso diferenciar saque emergencial de saque-aniversário. Em um primeiro momento, o saque que será possibilitado é o emergencial, no qual toda pessoa que possua FGTS poderá sacar até R$ 500, dependendo que quanto possuir de saldo. A partir de abril do próximo ano, a pessoa poderá optar pelo saque-aniversário, nesse a pessoa poderá optar por receber anualmente no mês do aniversário e nos dois meses subsequentes valores proporcionais aos quanto possui no fundo. Caso opte por essa modalidade, o contribuinte poderá utilizar ainda o FGTS em ocasiões específicas, como para aquisição de imóvel, em caso de doença ou aposentadoria. Contudo, em caso de demissão sem justa causa, terá direito apenas a multa de 40% sobre o FGTS, só podendo retomar ao modelo atual após dois anos. É necessário frisar que o FGTS se trata de uma reserva e mesmo com a determinação de um limite de saque de R$ 500 por conta, não deixa de ser importante, afinal sempre digo que dinheiro não aceita desaforo. Além disso, um trabalhador que tenha duas contas inativas e uma ativa, por exemplo, poderia sacar R$ 1.500, uma quantia considerável para muitas pessoas. A primeira e principal orientação é tirar esse dinheiro imediatamente da conta corrente, isso porque sabemos que ficamos muito mais suscetíveis a gastar quando temos dinheiro à nossa disposição. Porém, no caso de quem está utilizando o cheque especial, o melhor a se fazer é sanar esse débito, já que os juros são um dos maiores do mercado.


Portanto, antes de tomar a decisão de sacar o FGTS ou não, é preciso conhecer qual é a sua situação financeira atual: em situação de inadimplência, equilibrado ou investidor. Caso se encaixe no primeiro grupo, que já conta com mais de 60 milhões de brasileiros, não se desespere. Muitos me questionam quando digo que “nome sujo pode ser a solução”, mas é verdade. Nesse caso é preciso analisar dois cenários: caso o valor resgatado seja suficiente para quitar a dívida atrasada em sua totalidade, não tenha dúvidas em utilizar esse dinheiro. Segundo dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), o teto do saque é equivalente ao valor de dívidas de 37,34% dos inadimplentes. Por outro lado, caso a quantia não seja suficiente, o mais indicado é direcionar esse valor para outros investimentos e tentar uma renegociação futura, já que os juros do FGTS atualmente ainda são os mais baixos, rendendo apenas 3% ao ano. Ainda para quem está nessa situação preocupante, o principal a ser feito é se educar financeiramente, ou seja, mudar seus hábitos e comportamentos em relação ao dinheiro definitivamente e fazer com que a inadimplência fique no passado. Para isso, analise com franqueza a própria situação e levante todos os números para saber qual caminho seguir. É preciso coragem e determinação para encarar o problema de frente e a partir disso traçar um planejamento financeiro com esse levantamento em mãos e renegociar a dívida com parcelas que caibam no seu orçamento mensal atual.


Já para aqueles que estão em uma situação financeira equilibrada ou investidora é preciso estabelecer objetivos para o uso dessa renda, pois a ausência de metas pode originar compras supérfluas, que agregam pouco ou quase nada em nossas vidas. O melhor caminho é estabelecer sonhos de curto (a ser realizado em até um ano), médio (entre um e dez anos) e longo prazo (a partir de dez anos). Por fim, independentemente de onde se encontre, tenha em mente que a educação financeira traz essa resposta, com planejamento para criarmos maior consciência quando se trata das nossas finanças, contribuindo assim para uma geração mais sustentável financeiramente e que não seja refém de verbas extraordinárias. *Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e especialista em educação financeira


VeĂ­culo: UOL Data: 26/08/2019 Link: https://economia.uol.com.br/financas-pessoais/noticias/redacao/2019/08/26/o-quefazer-com-13-do-inss.htm




Veículo: A Tribuna News (Campo Grande) Data: 04/08/2019 Link: https://www.atribunanews.com.br/economia/doutor-em-educacao-financeira-mostracomo-lidar-com-as-financas-em-palestra

Doutor em educação financeira mostra como lidar com as finanças em palestra 04/08/2019 12h29

Pixabay

O presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, que é doutor em Educação Financeira, escritor, educador e terapeuta financeiro, ministra palestra no dia 08 de agosto, das 19h às 21h, na sede do Sebrae na capital (Avenida Mato Grosso, nº 1661).


A falta da gestão financeira adequada traz consequências negativas. Sem educação financeira, os objetivos de vida vão ficando cada vez mais distantes. Na palestra Educação Financeira para Empreendedores, Reinaldo Domingos mostra como lidar melhor com as finanças dos seus negócios e tornar sua empresa sustentável financeiramente. Reinaldo Domingos é PhD em Educação Financeira, escritor, educador e terapeuta financeiro. Presidente da DSOP Educação Financeira e da Abefin, publicou o best-seller Terapia Financeira, o recém-lançado Empreender Vitorioso com Sonhos e Lucro em Primeiro Lugar, entre outros livros. Mais de 4,5 milhões de exemplares de suas obras já foram vendidas. A palestra é gratuita e as inscrições podem ser realizadas na Loja Virtual do Sebrae. Mais informações pelo telefone 0800 570 0800 (de segunda à sexta, das 08h às 20h). Serviço Palestra Educação Financeira Para Empreendedores Data: 08/08/2019 Horário: 19h00 às 21h00 Local: Sebrae Campo Grande – Avenida Mato Grosso, nº 1661, Centro


Veículo: EXTRA Data: 04/08/2019 Link: https://extra.globo.com/noticias/economia/funcionario-endividado-produz-15-menosno-trabalho-diz-pesquisa-23851436.html

Funcionário endividado produz 15% menos no trabalho, diz pesquisa

SPC Foto: Ana Branco Letycia Cardoso e Pollyanna Brêtas Tamanho do textoA A A

A preocupação gerada pelas dívidas em atraso provoca impacto negativo nos relacionamentos familiares e amorosos, tira o sono e aumenta ou reduz o apetite, entre outras consequências. Agora, uma pesquisa comprovou também os efeitos no trabalho. Funcionários endividados ou que têm preocupações com dinheiro produzem, em média, 15% menos do que seus colegas. É o que revelou o estudo “The Employer's Guide to Financial Wellbeing 2018-19”, feita no Reino Unido, com mais de dez mil trabalhadores. Para especialistas, os colaboradores podem desenvolver doenças como depressão e síndrome do pânico.


Dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) mostram que 62,6 milhões de pessoas — o que representa quase 41% da população adulta — estão com as contas atrasadas. Segundo o levantamento, os endividados são 8,8 vezes mais propensos a ter insônia e têm 7,6 vezes mais chances de não terminarem suas tarefas diárias, além de terem uma probabilidade 5,7 vezes maior de terem problemas com colegas no ambiente de trabalho. A preocupação com as contas em aberto é maior entre os que têm até 44 anos. Os funcionários endividados têm cinco vezes mais chances de serem deprimidos e quatro vezes mais possibilidades de sofrerem ataques de pânico. De acordo com pesquisa feita no ano passado pela Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), 84% dos trabalhadores brasileiros sofrem com algum tipo de problema financeiro, incluindo os que não se consideram capacitados de lidar com o dinheiro, os que não conseguem poupar e usam algum tipo de crédito, como o parcelamento com cartões, e os que não honram compromissos financeiros: — A pessoa começa a receber ligações de cobrança, em casa e na empresa, e fica tensa. Com o alto nível de estresse, aparecem as doenças, como hipertensão e cardiopatias. Quem, nessas condições, tem concentração no trabalho? — pergunta o presidente da Abefin, Reinaldo Domingos. Um terço dos afastamentos no trabalho Os problemas relacionados à saúde mental já representam um terço do número de afastamentos de funcionários do trabalho. Além disso, questões relacionadas à depressão, ansiedade e síndrome do pânico, entre outras, aumentam em até três vezes o período de licença médica, na comparação com afastamento causado por outras doenças. Os dados constam de uma pesquisa da Consultoria Mercer Marsh Benefícios, feita com 611 empresas. — Muitas companhias já observam a importância do cuidado com a saúde dos colaboradores. Para isso, começam a implantar programas internos de educação financeira e cuidados pessoais — observa Mariana Dias Lucon, diretora de Produtos da Mercer Marsh Benefícios. O diretor de Educação Profissional e Financeira da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Fabio Moraes, defende investimentos em programas de orientação para ajudar os empregados a saírem do vermelho: — Há grandes gastos com afastamentos médicos e faltas de funcionários decorrentes do endividamento. Isso porque dívidas em excesso geram doenças. O superendividamento acaba atingido todos os aspectos da vida. Demissão por dívidas Em tese, qualquer empresa pode demitir o colaborador que não atende às expectativas. Mas o endividamento não pode ser a razão alegada para o encerramento do contrato. Segundo o advogado trabalhista Daniel Alves, do escritório Denise Rocha Advocacia, o funcionário demitido por pendências financeiras tem o direito de receber indenização por danos morais. No entanto, até pouco tempo, a regra para os bancários era diferente: — Até 2010, existia na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) um artigo que permitia dar justa causa ao empregado bancário que tivesse pendente de pagamento de dívidas legalmente exigidas, ou seja, o devedor. Mas a Lei 12.347 extinguiu isso.


Daniel Alves acrescenta que as empresas também não podem utilizar a consulta financeira para eliminar um candidato a uma vaga de emprego. Mas um projeto de lei (781/2015) que impedia as empresas de consultar serviços de proteção ao crédito antes de decidirem sobre uma contratação acabou sendo arquivado no ano passado. Segundo o texto, o nome sujo não poderia ser justificativa para impedir a contratação de um candidato. A proposta proibia ainda a exigência de certidão que comprovasse a condição de adimplente do trabalhador. "Verificavam se candidato tinha o nome limpo", diz Débora Nascimento, diretora da Associação Brasileira de Recursos Humanos do Rio de Janeiro (ABRH-RJ) "Há 15 anos, quando as empresas tinham departamento pessoal — preocupado com números e burocracias —, costumava-se verificar o aspecto financeiros, ou seja, se o candidato a uma vaga tinha o nome limpo. Com o setor de Recursos Humanos, puseram as pessoas no centro das discussões, e não os números. O que se fazia, hoje, é uma prática ilegal. Num cenário de crise, a contratação é chance de o sujeito acertar as contas."


Dicas para se


livrar das dĂ­vidas Dicas para se livrar das dĂ­vidas


VeĂ­culo: O Dia Data: 05/08/2019 Link: https://odia.ig.com.br/economia/2019/08/5668542-tire-as-principais-duvidas-sobre-osaque-do-fgts.html#foto=1


Veículo: ABC do ABC Data: 05/08/2019 Link: https://www.abcdoabc.com.br/abc/noticia/calendario-fgts-sera-divulgado-nestasegunda-veja-como-utilizar-dinheiro-86306

Data: 05/08/2019 09:20 / Autor: Redação / Fonte: DSOP Educação Financeira

Calendário do FGTS será divulgado nesta segunda - veja como utilizar o dinheiro Artigo de Reinaldo Domingos doutor e mestre em educação financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira


Crédito: Depositphotos A Caixa divulga nesta segunda-feira (5) o calendário para saques das contas ativas e inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) que se iniciam no mês de setembro e terminam em março de 2020. O objetivo é estimular o consumo com a previsão de injetar R$30 bi na economia do país. Além disso, foi determinado um limite de saque de R$ 500 por conta, portanto um trabalhador que tenha duas contas inativas e uma ativa, poderia sacar, no máximo, R$ 1.500. Os saques anuais poderão ser feitos a partir de 2020. Essa renda, mesmo que não tão significativa, pode vir em boa hora, mas é preciso cuidado para não utilizá-lo em gastos desnecessários. "Muitas pessoas usam rendas extras em compras que não precisam sem considerar sua situação financeira atual, entrando numa bola de neve de inadimplência. Infelizmente, isso é comum", conta o presidente da DSOP Educação Financeira, Reinaldo Domingos. De acordo com o educador, a decisão de sacar o FGTS ou não vai depender justamente da situação financeira em que a pessoa se encontra. "Se você está em uma situação financeira confortável, a melhor orientação é tirá-lo imediatamente da conta corrente e direcioná-lo para uma aplicação que tenha melhores rendimentos". Confira orientações para quem está em situação de inadimplência, de equilíbrio financeiro e também para quem já tem o hábito de investir: Em situação de inadimplência Caso o valor resgatado seja suficiente para quitar a dívida em atraso totalmente, é interessante agir dessa forma. Mesmo assim, é válido negociar e conseguir descontos, diminuindo grande parte da dívida, para então fazer o pagamento à vista. Por outro lado, se não for para quitar 100% da dívida, é mais interessante investir o valor e para ter força para negociar no futuro. De uma forma ou de outra, o principal a ser feito nessa situação delicada é se educar financeiramente, ou seja, mudar seu comportamento para não mais retornar à inadimplência. O primeiro passo é olhar para a sua situação de forma honesta e levantar todos os números, traçando um planejamento para renegociar a dívida – agora ou no futuro – em parcelas quem respeitem o orçamento mensal. Em situação equilibrada ou de investidor Ainda não ter um objetivo estabelecido para o uso dessa renda extra é um comportamento é preocupante, já na ausência de uma meta, o valor pode acabar ser utilizado em compras supérfluas e de pouca importância, ao invés de contribuir para a conquista de um sonho. Cada pessoa deve ter no mínimo três: um de curto prazo (a ser realizado em um ano), outro de médio prazo (entre um e dez anos) e outro de longo prazo (a ser realizado a partir de dez anos). Mesmo nessa situação, é orientável fazer o saque das contas assim que possível e aplicar o valor em investimentos como poupança, CDB e tesouro direto, entre outras, que rendam mais do que o FGTS, atualmente em apenas 3% ao ano. A modalidade escolhida precisa corresponder ao prazo em que se deseja realizar o sonho, tendo em vista a possibilidade de resgatá-lo no momento desejado sem perder


Veículo: Tudo Rondônia Data: 05/08/2019 Link: https://tudorondonia.com/noticias/calendario-do-fgts-sera-divulgado-nesta-segundaveja-como-utilizar-o-dinheiro,34766.shtml

Calendário do FGTS será divulgado nesta segunda veja como utilizar o dinheiro O objetivo é estimular o consumo com a previsão de injetar R$30 bi na economia do país Guilherme Olhier - DSOP Educação Financeira Publicada em 05 de agosto de 2019 às 08:43


A Caixa divulga nesta segunda-feira (5) o calendário para saques das contas ativas e inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) que se iniciam no mês de setembro e terminam em março de 2020. O objetivo é estimular o consumo com a previsão de injetar R$30 bi na economia do país. Além disso, foi determinado um limite de saque de R$ 500 por conta, portanto um trabalhador que tenha duas contas inativas e uma ativa, poderia sacar, no máximo, R$ 1.500. Os saques anuais poderão ser feitos a partir de 2020. Essa renda, mesmo que não tão significativa, pode vir em boa hora, mas é preciso cuidado para não utilizá-lo em gastos desnecessários. "Muitas pessoas usam rendas extras em compras que não precisam sem considerar sua situação financeira atual, entrando numa bola de neve de inadimplência. Infelizmente, isso é comum", conta o presidente da DSOP Educação Financeira, Reinaldo Domingos. De acordo com o educador, a decisão de sacar o FGTS ou não vai depender justamente da situação financeira em que a pessoa se encontra. "Se você está em uma situação financeira confortável, a melhor orientação é tirá-lo imediatamente da conta corrente e direcioná-lo para uma aplicação que tenha melhores rendimentos". Confira orientações para quem está em situação de inadimplência, de equilíbrio financeiro e também para quem já tem o hábito de investir: Em situação de inadimplência Caso o valor resgatado seja suficiente para quitar a dívida em atraso totalmente, é interessante agir dessa forma. Mesmo assim, é válido negociar e conseguir descontos, diminuindo grande parte da dívida, para então fazer o pagamento à vista. Por outro lado, se não for para quitar 100% da dívida, é mais interessante investir o valor e para ter força para negociar no futuro.


De uma forma ou de outra, o principal a ser feito nessa situação delicada é se educar financeiramente, ou seja, mudar seu comportamento para não mais retornar à inadimplência. O primeiro passo é olhar para a sua situação de forma honesta e levantar todos os números, traçando um planejamento para renegociar a dívida – agora ou no futuro – em parcelas quem respeitem o orçamento mensal. Em situação equilibrada ou de investidor Ainda não ter um objetivo estabelecido para o uso dessa renda extra é um comportamento é preocupante, já na ausência de uma meta, o valor pode acabar ser utilizado em compras supérfluas e de pouca importância, ao invés de contribuir para a conquista de um sonho. Cada pessoa deve ter no mínimo três: um de curto prazo (a ser realizado em um ano), outro de médio prazo (entre um e dez anos) e outro de longo prazo (a ser realizado a partir de dez anos). Mesmo nessa situação, é orientável fazer o saque das contas assim que possível e aplicar o valor em investimentos como poupança, CDB e tesouro direto, entre outras, que rendam mais do que o FGTS, atualmente em apenas 3% ao ano. A modalidade escolhida precisa corresponder ao prazo em que se deseja realizar o sonho, tendo em vista a possibilidade de resgatá-lo no momento desejado sem perder rendimentos. Reinaldo Domingos está à frente do canal Dinheiro à Vista. É Doutor em Educação Financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin –www.abefin.org.br) e da DSOP Educação Financeira (www.dsop.com.br). Autor de diversos livros sobre o tema, como o bestseller Terapia Financeira.


Veículo: Midia Max Data: 05/08/2019 Link: https://www.midiamax.com.br/cotidiano/2019/educacao-financeira-paraempreendedores-e-tema-de-palestra-gratuita-em-campo-grande/

Educação financeira para empreendedores é tema de palestra gratuita em Campo Grande Evento será nesta quinta-feira (8), no Sebrae, com presidente da Abefin, Reinaldo Domingos Guilherme Cavalcante Em 10h32 - 05/08/2019

Foto: Divulgação | Abafin

O presidente da Abefin (Associação Brasileira de Educadores Financeiros), Reinaldo Domingos, vem a Campo Grande nesta semana, onde fará palestra gratuita “Educação Financeira para Empreendedores” na próxima quinta-feira (8), focada para o público empreendedor, para que saibam aplicar os conceitos da educação financeira em seus negócios, com lucro em primeiro lugar.


O evento faz parte de turnê nacional da Abefin, que faz frente ao debate em torno da Reforma da Previdência e a incerteza dos brasileiros com o futuro financeiro. O evento também marcará o fortalecimento da entidade no Estado, que já conta com educadores financeiros atuantes. No dia seguinte à palestra (10), Domingo ministrará o curso “Empreenda seu Ser Pessoal e Profissional”, na qual busca unir conceitos da educação financeira e levar novos olhares para o empreendedorismo para além da questão empresarial e mostra que todos são empreendedores nas mais diversas áreas da vida, ou seja, o tempo todo estamos empreendendo a nossa carreira, educação, família ou negócio. O curso é pago. Tendo uma carga horária total de 80 horas, sendo 10h presenciais, 35h EaD sobre educação financeira e mais 35h EaD sobre Como implementar a Educação Financeira na Família, o curso é voltado para os mais variados públicos do mundo corporativo: Micro Empresa Individual (MEI), pequenos e médios empreendedores, gestores de escolas, profissionais autônomos ou seja, todos aqueles que têm condições de empreender. O curso também possibilita um novo olhar para aqueles que já trabalham e não sabem que estão empreendendo, ou seja, não sabem quanto usam as horas. Além disso, será apresentado o novo conceito DLRE (Demonstração de Lucro e Resultado do Exercício), trazendo o lucro antes mesmo das despesas da empresa e assim podendo criar-se uma reserva estratégica que certamente trará muito mais sustentabilidade financeira a todo e qualquer negócio. Os participantes poderão descobrir também as habilidades e competências necessárias para se tornar um empreendedor vitorioso, com dinâmicas, atividades, apostila, testes de perfil e materiais voltados ao universo do empreender.


Serviço A palestra gratuita será realizada nesta quinta-feira (8), às 19h, no auditório do Sebrae (Avenida Mato Grosso, 1661 – Centro). Já o curso “Empreenda seu Ser Pessoal e Profissional” tem início no sábado (10), das 8h30 às 17h30, no Grand Park Hotel (Avenida Afonso Pena, 5282 – Chácara Cachoeira).


VeĂ­culo: CBN Campinas Data: 05/08/2019 Link: https://www.portalcbncampinas.com.br/2019/08/economista-e-educador-financeiroreinaldo-domingos-fala-sobre-o-calendario-de-liberacao-do-fgts/


Veículo: Blink 102 FM (Campo Grande) Data: 08/08/2019 Link: https://www.blink102.com.br/podcast-voce-esta-cuidando-errado-do-seu-dinheiro/

HORÁRIO DE PICO

PODCAST: Você Está Cuidando Errado Do Seu Dinheiro! Por Rodrigo Diniz

em 08/08/2019

Quem entrou de Carona com o Horário de Pico nesta quinta-feira (08) foi o consultor e educador financeiro Reinaldo Domingos. Reinaldo é palestrante e escritor de vários livros sobre educação financeira e de como controlar os gastos e fazer uma boa poupança, mesmo ganhando pouco com dicas atraves do Canal Dinheiro a Vista! Acabou de lançar o livro Empreender Vitorioso com sonhos e lucro em primeiro Lugar; e lançará um outro em outubro que deve ser um best seller por causa da situação de muitos brasileiros: Ter Nome Sujo Pode ser A Solução.

Se liga no nosso podcast!


Veículo: Economia Bárbara Data: 08/08/2019 Link: https://economiabarbara.com.br/dicas-barbaras/dia-dos-pais-comece-ja-a-poupar-parao-presente-de-2020/

Dia dos Pais: comece já a poupar para o presente de 2020 O educador financeiro Reinaldo Domingos, colunista do Economia Bárbara, dá dicas de como presentear sem se endividar em 8 de agosto de 2019 Por Bárbara Leite

Usar o dinheiro com algo útil como quitar uma dívida do pai é boa opção para a data-Foto: Reprodução

No próximo domingo (11) é comemorado o Dia dos Pais e, muitos filhos para demonstrar o carinho por essa pessoa tão querida, acabam presenteando a qualquer custo, mesmo sem ter dinheiro, correndo o risco de desequilibrar o seu orçamento. Segundo o educador financeiro Reinaldo Domingo, presidente da Abefin (Associação Brasileira de Educadores Financeiros) e colunista do Economia Bárbara não é para deixar de presentear, mas é preciso ter planejamento.


Segundo Domingos, um exemplo básico de como não somos educados financeiramente é o fato de não nos programarmos, já no início do ano, para todas as datas comemorativas. “Elas já são estabelecidas, só precisamos sentar, decidir o que queremos presentear em cada uma dessas ocasiões, fazer as contas, ajustar e começar a poupar. Dessa maneira, conseguimos comprar à vista e com desconto e ainda evitamos ficar pagando parcelas que se acumulam com outras, formando uma bola de neve, ou mesmo apelar para empréstimos, gastando com juros”, citou. Domingos ressalta que o consumidor deve respeitar sua situação financeira para comprar um presente que caiba no seu bolso. “Caso não tenha guardado dinheiro, procure saber quanto de prestação cabe realmente em seu orçamento mensal”, recomenda. “Buscar um presente diferente, de preferência com um investimento baixo e que beneficiaria toda a família” é, de acordo com o especialista, uma maneira de não comprometer o orçamento financeiro mais do que deve. Convidar o pai para almoçar ou jantar em um restaurante que ele goste ou mesmo preparar uma refeição especial pode ser uma boa opção e ainda econômica, afirma. Pesquisar em vários lugares antes de decidir onde irá comprar é uma boa forma de economizar. O educador financeiro lembra que, nessa época, o comércio costuma fazer muitas promoções e basta o consumidor analisar e ver se realmente vale a pena. Segundo ele, devem evitar-se presentes que possam ter custos agregados, como celular, cachorro, entre outros. É importante, diz, escolher algo útil: se o pai estiver endividado, é possível usar o dinheiro para quitar uma dívida dele. Mas, diz, “dê a ele também um livro ou curso de educação financeira, para que isso não ocorra novamente”. Se a ideia é levar seu pai em uma viagem, pesquisar em diversas agências e sites pode ajudar a encontrar o preço mais baixo. Dividir o valor do presente com os irmãos e a mãe é outra alternativa para que a compra não pense tanto no bolso. “Mas caso não dê para comprar nenhum dos presentes que você tinha em mente, converse com o seu pai e planeje-se para poder presenteá-lo em outra ocasião”, aconselha Domingos. A recomendação é começar já a economizar para conseguir comprar um bom presente para seu pai em 2020 e não correr o risco de se endividar.


Veículo: Infomoney Data: 09/08/2019 Link: https://www.infomoney.com.br/longevidade-financeira/noticia/8815145/comoadministrar-o-dinheiro-e-poupar-certo-para-alcancar-a-longevidade-financeira

Como administrar o dinheiro e poupar certo para alcançar a longevidade financeira

Todos precisamos aprender como administrar o dinheiro. Porque temos metas e sonhos, porque imprevistos acontecem e porque ter um amanhã com maior tranquilidade no bolso não tem preço. Mas poupar certo tem suas regras. Não basta, eventualmente, depositar algum valor na famosa caderneta - embora já seja muito melhor do que terminar o mês no vermelho. A sua evolução como poupador exige disciplina e inteligência para ter o controle sobre o dinheiro para que ele nunca falte. Gosta do tema? Então, está convidado a continuar a leitura. Neste artigo, vamos não apenas ensinar como administrar suas finanças. Também destacaremos qual método define melhor a quantia que você deve poupar, já de olho no futuro.


Como administrar o dinheiro, aprendendo a poupar Assim como a água e o tempo, o dinheiro é um recurso que devemos aprender a administrar. E se a analogia parece estranha, você já vai entender melhor. Faça uma reflexão: se você consome mais água do que deveria, ou o prejuízo financeiro é alto ou a fonte seca. Da mesma forma, caso você não organize seu tempo, o dia acaba e faltam horas. Com o dinheiro, o raciocínio é exatamente igual: para ser bem aproveitado, sem se esgotar, nem ter perdas, é preciso gerenciá-lo da melhor maneira possível. Tudo está relacionado à escassez, portanto. Como o tempo e a água, ele pode escorrer pelas mãos e não mais voltar. Você, que conhece bem o esforço para fazer cada centavo, não quer vê-lo ir embora assim, não é mesmo? Então, seu projeto de longevidade financeira deve incluir ganhar mais, gastar bem e investir bem, mas também administrar corretamente o seu dinheiro, poupando certo. Para isso, aprender a poupar é um dos pilares fundamentais ao sucesso desse projeto. Mas cuidado para não se confundir, pois fazer poupança é diferente de fazer economia. Quando falamos em economizar, estamos nos referindo a extrair o melhor custobenefício possível em uma compra, por exemplo. Tratei disso em um artigo recém publicado no Instituto de Longevidade. É quando buscamos aquilo que pode ser comprado pelo menor preço e que tenha maior durabilidade - uma negociação que pode ser considerada como a escolha mais econômica tanto no curto, quanto no longo prazo. Já a poupança é algo diferente. Trata-se de uma reserva financeira que fazemos com um determinado objetivo. E aqui a palavra objetivo cumpre papel essencial. Se você quer fazer a compra de uma casa nova, por exemplo, pode poupar dinheiro até chegar ao valor esperado. Também se deseja fazer uma viagem com a família, um intercâmbio no exterior ou planejar uma aposentadoria tranquila, sem nenhum tipo de aperto financeiro. Para alcançar esse resultado, até pode ser que economize em algumas outras aquisições, mas essas ações são diferentes.


Por fim, não confunda poupar com a caderneta de poupança - aquela conta bancária que rende juros, de maneira atrelada ao comportamento da Taxa Selic. A poupança de verdade não é só um investimento, mas uma reserva organizada para um determinado fim. Por que poupar certo é importante? O levantamento “Cenário da Poupança e dos Investimentos dos Brasileiros”, realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Sistema de Proteção ao Crédito Brasil (SPC), apresentou dados importantes sobre o perfil dos entrevistados. Segundo este estudo, 55,9% dos brasileiros não poupam. Ou seja, para mais da metade da população, aquilo que recebem serve apenas para pagar contas e atender às suas necessidades imediatas. O número ainda aumenta na Classe C/D/E, passando para incríveis 64,4%. Dos entrevistados, apenas um terço relatou fazer alguma reserva de dinheiro e, dentre eles, há os que poupam o que sobra do orçamento. Mas só uma minoria consegue estipular um valor mensal para poupança. Esses dados são alarmantes, pois entregam que, no Brasil, não há a cultura de administrar corretamente as receitas e, consequentemente, não há poupança. Mas por que é importante poupar? A análise de José Vignoli, educador financeiro do SPC Brasil e Meu Bolso Feliz, vai direto ao ponto: a poupança traz segurança e economia. Veja o que ele diz ao Diário do Comércio: “Uma das finalidades da reserva financeira é a proteção contra imprevistos. Caso contrário, em momentos de aperto, o consumidor é obrigado a recorrer a empréstimos ou algum outro tipo de crédito, que pode cobrar juros elevados e dificultar ainda mais a situação financeira. Contar com uma reserva é a garantia de mais tranquilidade diante de contratempos”. Você pode fazer diferentes poupanças: para imprevistos, para uma compra específica, uma viagem, a aposentadoria, entre outros. Poupar, assim, é diferente de guardar dinheiro. Porque, ao fazer a poupança, você tem em mente um objetivo e, portanto, ele será usado em algum momento. Quando, porém, alguém somente guarda, pode cair na armadilha do acúmulo pelo acúmulo, sem objetivo e sem frequência. Por consequência, sem foco e disciplina. Dessa maneira, se você deseja alcançar a longevidade financeira, deve aprender como administrar o dinheiro, o que passa por poupar certo.


O que é longevidade financeira? Ao planejar gastos futuros e reservar um montante mensal de dinheiro para eles, você dá um passo importantíssimo para o alcance da longevidade financeira. Ou seja, garantir recursos suficientes para todas as fases da vida. Isso significa dizer que poupar está na essência das finanças que se mantêm saudáveis por mais tempo. Ao contrário do comportamento imediatista, em que só se gasta em função do presente, a poupança propõe um olhar para o futuro. Da mesma forma, quem poupa o faz de maneira saudável, não comprometendo o agora. Quanto você precisa poupar? Antes de responder à pergunta deste tópico, você precisa ter outra resposta na ponta língua: o que pretende fazer com a poupança° Caso você poupe para uma aposentadoria mais confortável, deve saber o que significa esse conforto traduzido em dinheiro. Afinal, quais seus ganhos e gastos mensais? Qual o nível mínimo de renda para cobrir esses valores? Portanto, além de entender o que fazer com o dinheiro poupado, é necessário ter as contas na ponta do lápis. Em seguida, descobrir como fará para poupar todos os meses, estabelecendo um valor mensal que deve ser perseguido com disciplina. A meta, objetivo ou sonho será o fator motivador para que a poupança, de fato, aconteça. Veja o que diz a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, reforçando essa afirmação: “O ideal é definir um valor que possa ser guardado de forma fixa, como um compromisso a ser cumprido, mesmo que seja um valor baixo. Se o consumidor deixa para guardar apenas o que sobra após pagar todas as contas, ele pode ceder às compras por impulso.” Agora, vamos voltar à questão central: quanto você precisa poupar? Existem métodos para tentar responder essa pergunta. Um deles estipula que a renda mensal deve ser dividida em 70% para gastos do presente e 30% para futuro.


Outro, usa a conta de 50% necessidades, 30% desejos e 20% poupança, investimentos e pagamento de dívidas. Existem ainda aqueles que acreditam que, para uma poupança para a aposentadoria, é necessário reservar um montante equivalente a 300 vezes o valor das suas despesas mensais. No entanto, nada disso fará sentido se você não souber como administrar adequadamente seu dinheiro hoje, amanhã e depois. Quem foca em poupar mais que o necessário pode comprometer a qualidade de vida - e até a expectativa de vida. E é por isso que o conceito de longevidade financeira é o que melhor se encaixa na proposta de se tornar um bom e saudável poupador. Ser poupador x ser investidor Poupar dinheiro não significa economizá-lo, como já entendemos. Da mesma forma, construir uma poupança não quer dizer que está se fazendo um investimento- ainda que use a tradicional caderneta para isso. Quando uma pessoa separa, todo mês, uma quantidade em dinheiro com um devido fim, ela faz uma poupança. Com isso, espera resgatá-la em algum determinado momento à frente. O investimento funciona mais ou menos da mesma forma. O investidor tem um valor em mãos e deseja recebê-lo de volta no futuro, acrescido de juros. A diferença aqui é que ele pode ter ou não frequência e, além disso, espera obter ganhos com esse montante de dinheiro. Portanto, corre mais riscos ao fazer investimentos. O poupador faz uma reserva. O investidor aplica esse dinheiro. Quem poupa, pode guardar o dinheiro debaixo do colchão - o que, mesmo nada indicado, é opção de (impressionantes) 23% dos brasileiros que fazem uma poupança. Já o investidor buscará formas de fazer com que esse dinheiro trabalhe a seu favor: seja aplicado e gere mais dinheiro. Para isso, aposta em modalidades diversas, como renda fixa, variável e fundos, por exemplo. Observe a indicação de Márcia Dessen, planejadora financeira certificada CFP e diretora da Planejar, ao InfoMoney:


“Quando você tem investimentos, o dinheiro vai render para você com o tempo. Você estará no controle e poderá decidir quando vai descansar, mantendo o seu padrão de vida”. Em resumo, podemos dizer que nem todo mundo que economiza, poupa, nem todo aquele que poupa, investe e nem todo investidor economiza ou poupa. Mas as pessoas mais próximas de alcançar a longevidade financeira economizam, poupam e investem seus ganhos. Por quê? Porque elas sabem como administrar o dinheiro com muita inteligência. 10 dicas para incorporar hábitos de poupador ao dia a dia Rogério Braga, membro da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), dá o seguinte conselho para quem deseja poupar mais e poupar certo: “O maior segredo é estabelecer esse objetivo e começar a fazer um diagnóstico financeiro de vida. Começar a pegar aquele recurso, separar a parte dele para poupar no início, porque se deixar para o final do mês, vai faltar recurso” . Com base nessa afirmação e em tudo o que já vimos até aqui, separamos 10 dicas práticas para você se qualificar como poupador. Confira a lista! 1. Antes de tudo, é preciso ter clareza do seu orçamento e, assim, conseguir definir como e quanto poupar 2. Dentro dos seus ganhos e gastos mensais, o que pode ser cortado para virar poupança? Faça uma análise cuidadosa e detalhada 3. Tenha um objetivo claro para a poupança. Lembre-se dele sempre que ficar tentado a gastar mais do que deveria 4. Coloque uma meta de valor mensal ousada, mas alcançável. Se o estímulo for muito fraco ou demasiado forte, você poderá se sentir desencorajado a poupar 5. Seja claro nas especificações de valores e prazos. Para isso, divida o valor total da reserva em quantias periódicas menores, dentro do tempo em que espera resgatar o valor 6. Tenha disciplina! Considere a poupança como uma outra “conta” a ser paga, colocando data de vencimento. Se preferir, elabore uma espécie de carnê ou recibo para você mesmo 7. Faça o acompanhamento periódico da reserva. Além de corrigir eventuais desvios, você ficará mais estimulado por estar mais perto do montante total 8. Conte para uma pessoa próxima a você. Ao compartilhar suas metas, você se responsabiliza ainda mais pelo alcance delas 9. Vale fazer várias reservas diferentes, se tiver objetivos diferentes. Para isso, mantenha a organização e saiba diferenciá-las ao fazer a poupança mensal 10. Poupe sabendo administrar seu dinheiro para o presente e futuro!


As próximas etapas: como ganhar mais, gastar melhor e investir

“Muitas pessoas dão mais peso a eventos presentes e preferem satisfazer seus desejos de consumo mais imediatos - comprar um sapato ou uma roupa nova, saídas frequentes de lazer com os amigos, fazer uma viagem etc. - ao invés de maximizar o valor dos ganhos no futuro e reservar uma parte de seu dinheiro para a realização de projetos maiores”. A afirmação de Marcela Kawauti, economista chefe do SPC Brasil, explica o perfil imediatista do brasileiro. Fala de hábitos de consumo que se refletem em baixos números de poupadores no Brasil. Mas, como vimos, isso pode mudar. Com alguns ajustes no orçamento, é possível fazer uma reserva mensal para projetos maiores e futuros. Além disso, saber gastar adequadamente, dentro dos ganhos, é outra maneira de ter mais recursos para reservas e investimentos. Por fim, até mesmo uma renda extra pode ser mais uma forma de equilibrar o orçamento e, assim, conseguir fazer uma poupança recheada. Desse modo, ganhando mais, gastando melhor, poupando e investindo é possível administrar acertadamente o dinheiro. E, com sua boa gestão, a longevidade financeira torna-se cada vez mais próxima e real. Conclusão

Este artigo se propôs a responder como administrar o dinheiro, aprendendo a poupar certo. Como vimos, esse é um passo imprescindível para alcançar a longevidade financeira, cuja característica principal é garantir a quantia necessária para ter qualidade em todas as fases da vida. Se você não sabe qual ela é, pode descobrir agora mesmo. Experimente nosso simulador de longevidade financeira, que estima o tamanho da reserva que você precisa para alcançar dias de maior tranquilidade no bolso, levando em conta uma projeção de sua longevidade biológica. Aproveite para deixar seu comentário sobre o tema e compartilhar este artigo. Dessa forma, você ajudará seus amigos a conseguirem o mesmo.


Veículo: Gazeta do Povo Data: 09/08/2019 Link: https://www.gazetadopovo.com.br/economia/startup-de-educacao-financeira-paracriancas-recebe-aporte-shark-tank/

"Startup de educação financeira para crianças recebe aporte de R$ 176 mil no Shark Tank Patrícia Basílio, especial para a Gazeta do Povo São Paulo[09/08/2019] [23:00]

Eduardo Schroeder (à direita na foto) com o sócio Fábio Rogério no pitch aos investidores do reality show (Foto: Divulgação/Sony). As crianças hoje em dia são atraídas cada vez mais cedo pelo consumo. E para que elas se tornem adultos conscientes do valor do dinheiro, precisam ser educadas financeiramente. Foi com este propósito que o cientista da computação Eduardo Schroeder, 38 anos, desenvolveu há dois anos um aplicativo para organizar a mesada de seu filho Rafael: o Tindin. Agora, a startup participou do reality show de empreendedorismo Shark Tank Brasil e recebeu um aporte de R$ 176 mil da Chili Beans. O episódio vai ao ar nesta sexta-feira (9/8), no canal Sony.


“Fui pai de primeira viagem e cometi um erro comum: presenteá-lo demais. Com a mesada, ele comprou um boneco do Toy Story que se tornou o favorito dele pela conquista”, conta Schroeder, sobre como criou o app. Na plataforma, que funciona como um game, os pais podem oferecer uma mesada fixa e também uma variável — baseada em metas que as crianças devem concretizar, como guardar os brinquedos e utilizar o cesto de roupas sujas. A ideia é que elas entendam como se ganha dinheiro e, desta forma, deem mais valor ao que é entregue a eles pelos pais. O Tindin também funciona como um ambiente controlado para que os pequenos desfrutem dos seus cofrinhos. “Temos um marketplace no próprio aplicativo em que as crianças podem comprar brinquedos educativos com a mesada acumulada. Os pais também podem inserir produtos, como viagens e eletrônicos. A questão da gamificação é a experiência com a família”, explica o empreendedor. No Shark Tank, Eduardo Schroeder afirma que recebeu elogios sobre o engajamento com o público infantil e a automatização da mesada. No entanto, ele admite que também recebeu críticas construtivas ao negócio, principalmente de João Appolinário, fundador da Polishop: “Citaram que a plataforma precisa ter mais foco e que posso ter dificuldade para atrair parcerias com empresários", revela. O resultado no debate com os "tubarões", como são chamados os investidores, foi positivo. A Tindin conseguiu um investimento de R$ 176 mil por 20% do negócio que passa para o controle da Chili Beans, após negociação com o fundador Caito Maia. “Cedi um percentual maior do que queria da empresa, mas a executivo destacou a oportunidade de vender a linha de óculos infantis no Tindin. Hoje, ele vende 400 mil unidades por ano”, pontua Schroeder.

Educação financeira forma adultos maduros Na avaliação de Juliana Inhasz, coordenadora de economia do Insper, o hábito de não poupar vem de gerações anteriores, que se acomodaram com a inflação sob controle. Por isso, qualquer iniciativa que mostre às crianças o valor do dinheiro contribui para a formação de adultos mais responsáveis. “Precisamos fazer o público infantil entender que poupar, controlar os gastos e estar pronto para imprevistos é importante”, elenca. É o que mostra a Pesquisa Nacional de Educação Financeira nas Escolas, realizada pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), em parceria com a Abefin (Associação Brasileira dos Educadores Financeiros) e o Instituto Axxus. O levantamento aponta que 81% dos estudantes que recebem orientação financeira gastam parte do que recebem e guardam o resto para realizar seus sonhos. Por meio do storytelling e do design thinking, o economista Flávio Ramos, 46, criou a Educash, startup de educação financeira para crianças de 9 a 12 anos que estimula a reflexão e o pensamento crítico sobre o uso do dinheiro. “A plataforma ensina o estudante a gerenciar recursos em um mundo lúdico . Ele tem de lidar com desafios, como comprar ovos e milho, ou vendê-los”, exemplifica Ramos.


Segundo o executivo, o aplicativo possui duas versões: uma para uso familiar, para ser gerenciado pelos pais, e outro para as escolas, que possui um plano de aula completo para auxiliar os professores; ambos disponíveis para Android e iOS. Em dezembro do ano passado, a Educash foi finalista do Demand Solutions, programa de aceleração para startups inovadoras do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Também no ambiente internacional, a solução está sendo negociada para a Finlândia. No Brasil, a ferramenta venceu o Acelera Fiesp em 2017. “Fechamos parceria com a Secretaria de Educação de São Paulo e nossa plataforma será adotada dentro do Sistema S”, adianta Ramos." Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/economia/startup-de-educacaofinanceira-para-criancas-recebe-aporte-shark-tank/ Copyright © 2019, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.


Veículo: Infomoney Data: 11/08/2019 Link: https://www.infomoney.com.br/blogs/financas-pessoais/financas-emcasa/post/5370733/dia-dos-pais-um-teste-financeira-para-pais-e-filhos

BLOG POR REINALDO DOMINGOS EM BLOGS / FINANCAS-PESSOAIS / FINANCAS-EMCASA 27 JUL, 2016 18H31 - ATUALIZADA EM 11 AGO, 2019 | 09H10

Dia dos pais: um teste financeiro para pais e filhos Você é pai ou filho? Está na hora de descobrir se a educação financeira faz parte da sua família

(shutterstock)

Muitos filhos ainda não sabem como se planejar financeiramente para dar um belo presente para os pais. Os pais, por sua vez, em sua maioria, também não possuem hábitos corretos em relação ao dinheiro. Sendo assim, que tal pais e filhos descobrirem hoje qual o nível de conhecimento de vocês sobre o uso e à administração dos recursos financeiros da família e receberem orientações do que fazer em cada caso? Então, respondam com sinceridade às questões a seguir:


1. Seu pai controla os ganhos e gastos dele? a) ( ) Registra periodicamente todos os pequenos e grandes gastos e ganhos detalhadamente, separando por tipo de despesas / rendimentos; b) ( ) Registra somente os grandes ganhos e despesas; c) ( ) Começa o mês anotando, mas não conclui ou deixa alguns itens sem anotar; d) ( ) Não registra seus gastos e ganhos em nenhum período do ano. 2. Sobre as contas da casa, como sua família se relaciona? a) ( ) Todos se reúnem para realização de um planejamento conjunto, relacionar os sonhos e objetivos e decidir como guardar dinheiro para estes; b) ( ) Apenas seu pai e sua mãe se reúnem e a última palavra sobre os gastos é sempre do seu pai; c) ( ) Seu pai decide e faz as contas sozinho e define qual a cota para o restante da família; d) ( ) Na verdade, não existe nenhuma forma de controle, vamos nos ajustando da melhor forma possível. 3. Como seu pai costuma pagar as compras? a) ( ) Sempre pesquisa o preço à vista do produto, pede desconto ou parcela sem juros, observando a disponibilidade do orçamento; b) ( ) Sempre pesquisa o preço do produto e faz o pagamento parcelado; c) ( ) Costuma usar cheque pré-datado, crediário e parcelamento no cartão, mas somente quando compra mais do que deveria; d) ( ) Sempre opta pelo parcelamento, crediário e pelo cheque pré-datado por falta de disponibilidade financeira. 4. Seu pai pensa em sonhos e objetivos de curto (até um ano), médio (de uma a dez anos) e longo prazos (acima de dez anos)? a) ( ) Sim, sempre faz reflexão e registra em um lugar que possa lembrar (agenda, caderno ou arquivo no computador); b) ( ) Sim, sempre faz esta reflexão mas não registra; c) ( ) Somente faz planos de curto prazo; d) ( ) Não tem claramente seus sonhos de curto, médio e longo prazos.


5. Seu pai utiliza um controle do orçamento financeiro que prioriza uma reserva de dinheiro mensal para a realização de sonhos? a) ( ) Sim, reserva dinheiro mensalmente para os sonhos da família de curto, médio e longo prazos; b) ( ) Faz orçamento mensal financeiro, mas não prioriza sonhos; c) ( ) Utiliza orçamento, mas não preenche todos os meses; d) ( ) Ele não faz orçamento financeiro. 6. Onde ele investe o dinheiro guardado? a) ( ) Guarda dinheiro aplicando no mercado financeiro (bancos, bolsas, previdência privada, etc.). De acordo com o tempo dos sonhos (curto, médio e longo prazos); b) ( ) Investe em imóveis para alugar e para aumentar o patrimônio; c) ( ) Investe em títulos de capitalização e ações com perfil arrojado; d) ( ) Nunca sobra dinheiro para investir. 7. Se seu pai ficar desempregado ou deixar de ter um rendimento a partir de hoje, por quanto tempo ele consegue manter o mesmo padrão de vida? a) ( ) Por 20 ou 30 anos; b) ( ) Por até 10 anos; c) ( ) Por menos de 01 ano; d) ( ) Por, no máximo, um mês ou nem isso. 8. Seu pai já fez um diagnóstico financeiro? a) ( ) Uma vez por ano faz essa análise (diagnóstico), registra o que ganha e o que gasta e faz uma reunião familiar; b) ( ) Faz a análise, mas não registra em nenhum lugar; c) ( ) Faz essa análise quando está em situação de desequilíbrio financeiro; d) ( ) Nunca fez um diagnóstico financeiro, nem se reúne com a família para falar sobre dinheiro. 9. Quando seu pai recebe o salário e ganhos mensais, ele: a) ( ) Reserva (guarda) 10%, 20% ou mais dos ganhos mensais para a realização dos sonhos;


b) ( ) Reserva (guarda) 10% dos ganhos, mas ainda não sabe como utilizar essa reserva; c) ( ) Não costuma guardar dinheiro, porém está equilibrado financeiramente; d) ( ) Não guarda dinheiro, porque não consegue pagar todas as despesas do mês. 10. Quando sua família vai ao supermercado: a) ( ) Segue uma lista com quantidade e itens, pesquisa os preços antes de ir ao supermercado e leva encartes da concorrência para baixar preços. Sempre respeita o orçamento mensal para a alimentação; b) ( ) Às vezes, seguimos uma lista de compras e costumamos pesquisar alguns preços e marcas mais baratas no próprio supermercado; c) ( ) Tem-se uma ideia do que comprar, mas não costuma pesquisar preços; d) ( ) Não seguimos lista e compramos os produtos que mais gostamos. Geralmente compramos alguns lançamentos.

RESULTADOS A = 20 B = 15 C = 10 D = 05 De 160 a 200 Educado Financeiramente – Seu pai é um exemplo a ser seguido. Suas respostas mostraram que ele tem um elevado grau de educação financeira. A forma e o comportamento de como ele lida com dinheiro está correta. Inspire-se nele. O teste aponta que ele pode ter um futuro promissor como propagador de aprendizados fundamentais para quem quer continuar realizando sonhos, como a independência financeira, e também auxiliar pessoas próximas a inserirem em suas vidas a educação financeira. De 110 a 155 A caminho da educação financeira – Seu pai está em um bom caminho para alcançar a sustentabilidade financeira, porém necessita estruturar melhor seus controles financeiros, estabelecer e priorizar seus sonhos. Que tal dar uma forcinha para ele aperfeiçoar sua educação financeira? Há diversos livros, cursos e palestras sobre o tema – algumas até online e gratuitas.


De 70 a 105 Estado de alerta – Seu pai tem um comportamento de risco na relação com dinheiro. Você pode ajudá-lo lendo e compartilhando com ele conhecimentos sobre educação financeira. Seguindo alguns passos básicos, você, ele e sua família conseguirão visualizar e estabelecer prioridades e controles que possibilitarão o equilíbrio das finanças, a realização dos sonhos e a conquista da tão sonhada independência financeira. De 50 a 65 Estado crítico de atenção – Seu pai tem grande chance de ficar endividado e até inadimplente (se é que já não está) e, pior, frustrado por não estar realizando alguns de seus sonhos materiais, além de estar distante de uma aposentadoria sustentável financeiramente. Mas sempre existe uma saída e, com a sua ajuda, pode ficar mais fácil reverter algumas situações já críticas. O caminho é um só: educação financeira, fazendo um diagnóstico financeiro, planejando gastos e estabelecendo prioridades, sem perder o foco de seus sonhos e objetivos. Não há situação ruim que não possa ser mudada, só é preciso persistência.


Veículo: Correio da Bahia Data: 12/08/2019 Link: https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/quatro-em-cada-dez-pessoas-estaocom-o-nome-negativado-por-conta-do-crediario/

Priscila Natividade priscila.oliveira@redebahia.com.br 12.08.2019, 05:00:00

(Ilustração: Pagu)

Quatro em cada dez pessoas estão com o nome negativado por conta do crediário De parcela em parcela se faz uma dívida: Problema surge quando são muitas prestações e mais de um crediário aberto ao mesmo tempo

Muitas vezes ele parece inofensivo, principalmente quando o parcelamento é tão extenso que se perde de vista. Mas cuidado: de inocente o crediário não tem nada. Uma pesquisa recentemente divulgada pelo SPC aponta que, no Brasil, quatro em cada dez pessoas foram negativadas por causa de parcelas não pagas do crediário. A favor desse grupo está o fato de que é mesmo difícil de resistir ao assédio de vendedores que nos seguem peas lojas prometendo altos descontos e longos prazos de pagamento logo na primeira compra. Quem nunca? É é aí que mora o perigo descrito na pesquisa do SPC.


Especialistas em finanças pessoais listaram cinco armadilhas que podem transformar o crediário de pequenas e suaves parcelas em um problema no orçamento. Entre os riscos apontados estão o custo efetivo da dívida, os longos prazos de parcelamento e a utilização de várias modalidades de crédito ao mesmo tempo. “Quantos crediários eu tenho? Quantas prestações pendentes para pagar?", questiona o educador financeiro do SPC Brasil e do Portal Meu Bolso Feliz, José Vignoli. Ele mesmo responde: "Muitas pessoas não consideram isso como dívida e só entendem (a situação) quando o crédito está negativado”. Consumo Outro dado que chama atenção é que roupas, calçados e acessórios são os bens mais adquiridos no crediário. Em média, consumidores dividem as compras em seis parcelas. Atualmente, os entrevistados para a pesquisa possuem, em média, crediário aberto em duas lojas, sendo que 40% foram convencidos após receber ofertas. “É um crédito rápido, prático e olho no olho. A dica é controle. Claro que a gente quer que as pessoas consumam, mas não dá para se endividar por conta de uma roupa ou um tênis a mais. É preciso saber usá-lo”, acrescenta o especialista. AS CINCO PRINCIPAIS ARMADILHAS DO CREDIÁRIO 1. Crédito fácil


'Cuidado com as armadilhas que esta forma de pagamento traz nas entrelinhas', reforça Adenias Gonçalves Filho, do BEM Financeiro (Foto: Divulgação)

Entrar na loja, ver, querer comprar, aproveitar o crediário. A modalidade não exige muita burocracia, a consulta do CPF é feita em minutos e de lá o consumidor sai com um cartão e uma sacola de compras. Segundo o cofundador do BEM Financeiro, Adenias Gonçalves Filho, o consumidor conclui negócios sem sequer saber o valor dos juros que está se comprometendo a pagar. Todo crédito fácil, geralmente custa caro. “Cuidado com as armadilhas que essa forma de pagamento traz nas entrelinhas. Analise minuciosamente cada detalhe das opções de compra e especialmente os termos do contrato que está aceitando”, diz. Antes de fazer uma compra a prazo, o consumidor deve comparar o preço do produto não só à vista, mas também à prazo. “Ao ter consciência do valor acumulado nas compras parceladas a pagar dentro de cada mês e associadas aos demais compromissos correntes, certamente, você pensará por mais de uma vez, antes de fazer uma nova compra parcelada”, aconselha Gonçalves.


2. Prazos longos

'É bom lembrar que com o acúmulo de gasto pequeno em gasto pequeno, o volume de despesas pode superar o rendimento total no mês', pontua Julio Duram, do Guia Bolso (Foto: Divulgação)

Era uma vez uma parcela pequena que se tornou uma dívida gigante. Muita gente já deve ter tomado esse susto quando atrasou alguma fatura do crediário. Isto porque ao parcelar em inúmeras vezes fica aquela sensação de que vai caber. Mas na hora que o salário bate, não dá. O conselho do diretor de produto e tecnologia do Guiabolso, Julio Duram, é prestar atenção no preço final da compra parcelada. “É como se você ganhasse um bolo com fatias a menos por causa dessa compra dividida em parcelas. O cuidado precisa ser com o total da renda consumido com essa parcela”, afirma. O número de parcelas, o preço baixo de cada uma delas e a possibilidade de retirada imediata do produto parece uma maravilha, mas nem sempre é. “O canto da sereia é se iludir com a possibilidade de pagar um pouquinho por mês, um valor que é menor do que o de um cafezinho por dia. É bom lembrar que com o acúmulo de gasto pequeno em gasto pequeno o volume de despesas pode superar facilmente o rendimento total no mês”, acrescente Duram.


3. Custo efetivo

'Verifique em reais o quanto está pagando de juros', afirma Cintia Senna, da Dsop (Foto: Divulgação)

A parcela pequena diluída em várias vezes pode até causar aquela falsa sensação de que se está pagando pouco. Mas o risco de pagar além do que devia mora logo ali no custo efetivo total desta dívida. Segundo a educadora financeira da Dsop, Cintia Senna, a orientação é observar se há alguma exigência de seguros e cobrança de taxas de abertura do crediário. “Questione, pergunte, compare. Verifique em reais o quanto está pagando de juros”, orienta. Antes mesmo de aceitar a adesão ao crediário, vale analisar se há mesmo necessidade de contratá-lo. “Não compare só o valor da parcela, mas o valor total deste gasto e analise se ele realmente cabe no seu bolso”. O custo efetivo total, geralmente, leva em conta não só as taxas de juros ou cobrança de multas por atraso, mas também as taxas de administrativas pela oferta daquele crediário e também os custos de anuidade do cartão. “Em torno de 30% do nosso consumo pode ser reduzido e direcionado para nossos desejos. O crediário não é a única alternativa de pagamento ”, pontua.


4. Uso de várias modalidades de crédito ao mesmo tempo

'Seja prudente e liste os itens realmente necessários através de uma ordem de prioridades', aconselha Edval Landulfo (Foto: Divulgação)

Vários cartões de crédito, várias faturas a pagar. E várias parcelas destes inúmeros cartões, então, não vão passar despercebidos na hora de fechar a conta. “Se não tiver um orçamento familiar planejado, as pequenas parcelas do crediário poderão estourar o seu controle financeiro. É preciso estabelecer um limite, se não o consumidor realmente fica refém destas dívidas”, afirmar o educador financeiro Edval Landulfo. E se a tentação a uma promoção ou liquidação for muito grande e difícil de resistir, deixe os cartões em casa.


Inclusive, o das lojas onde tem crediário. “Costumo dizer que os nossos desejos são ilimitados e a nossa renda, ao contrário, é limitadíssima. Seja prudente e liste os itens realmente necessários através de uma ordem de prioridades. A pesquisa de preços é essencial. Compre sempre no dinheiro e pechinche por bons descontos”.

5. Apelo do consumismo

'Pondere, avalie como está sua vida finaanceira', recomenda Jailon Giacomelli, da Par Mais (Foto: Divulgação)

Ainda que o valor daquela compra total não caiba no bolso, as pessoas acabam achando que parcelando elas podem pagar. Dentre os riscos do consumismo, o principal deles é o endividamento. “Nesse momento, o consumidor esquece que tem outros compromissos e aí ele assume esse compromisso para realizar um desejo de consumo. Normalmente as lojas, para vender mais, abaixam a régua do cartão de crédito e ofertam esse credito numa boa e o consumidor acaba ganhando esse crédito acima do que ele realmente pode pagar”, observa o planejador financeiro da Par Mais, Jailon Giacomelli. Antes de ceder à tentação - seja por uma blusa nova ou pelo último tênis que tem grande poder de sedução na vitrine da loja -, é necessário ter muito claro não o que quer ganhar, mas quanto de fato se tem no bolso e até


onde se gasta. “Pondere, avalie como está sua vida financeira. Veja se você está ali na loja só pelo calor da emoção, deixando a racionalidade de lado. Isso porque é uma tragédia anunciada quando se usa a emoção para lidar com o seu dinheiro", afirma.

SERASA INDICA PERFIL FINANCEIRO O Serasa Consumidor acaba de lançar uma ferramenta gratuita que ajuda o consumidor a avaliar qual o seu perfil financeiro. A Calculadora de Crédito tem como objetivo avaliar como as pessoas estão lidando com sua renda. E não vai dar para omitir - e nem mentir. Isto porque a inteligência artifical aplicada à ferramenta irá duvidar de suas respostas, indicando que algo deu errado. “A calculadora funciona a partir de 16 perguntas simples. Ao final, elas recebem o resultado, que pode ser um de quatro perfis financeiros (organizado, digital, exibido ou deixa a vida me levar). Para cada um deles, há dicas financeiras”, explica a especialista do Serasa Consumidor, Joyce Carla. Seja para sair das dívidas, organizar o orçamento ou ter mais cuidado com os gastos, o conhecimento do perfil financeiro é fundamental para qualquer consumidor, como reforça a própria Joyce. “Ao ter esses números, temos como pensar em que estamos gastando mais e onde podemos economizar, ou se é possível fazer uma renda extra, ou ainda negociar empréstimos e dívidas para não ficar pagando juros desnecessariamente”. A principal orientação para equilibrar o perfil financeiro com o padrão de vida é conhecer os próprios ganhos e gastos. “Muitas vezes, nós fazemos as contas de cabeça e esses números não fecham na realidade. O caminho para resolver isso é colocar as contas no papel e acompanhar quanto de fato ganha e quanto de fato se paga em cada uma das contas”, aconselha a especialista.


Veículo: Gaúcha Zero Hora Data: 12/08/2019 Link: https://gauchazh.clicrbs.com.br/economia/dicas-de-economia/noticia/2019/08/pros-econtras-vale-a-pena-antecipar-imposto-de-renda-13o-salario-e-fgtscjz7ltqto01lf01pa411pxbcl.html

Prós e contras: vale a pena antecipar Imposto de Renda, 13º salário e FGTS? Benefício só é válido em alguns casos. Confira o que dizem os especialistas 12/08/2019 - 05h00min ERIK FARINA

Parte do FGTS também poderá ser antecipadaJean Pimentel / Agencia RBS Quem está com as contas no aperto pode antecipar o recebimento do 13º salário, da restituição do Imposto de Renda (se ainda não tiver sido contemplado em um dos três lotes já anunciados) e,


em breve, até de parte do valor do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O empréstimo usando esses recursos como garantia pode ser boa opção para se livrar de uma dívida cara, como a do cartão de crédito, ou sair do cheque especial. Por outro lado, as antecipações acarretam juros sobre um dinheiro que se teria direito a receber integralmente no futuro. — É o custo que se tem ao antecipar um benefício — explica Marcus Muller, CEO do site de educação financeira Academy Blocks. Quem antecipa o 13º precisa estar ciente de que, em novembro e dezembro, quando as empresas costumam pagá-lo aos funcionários, não haverá esse reforço na conta. Isso pode ser arriscado no período de gastos extras como as antecipações do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) e do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Além disso, quem antecipa fica sem o dinheiro extra para as férias, a rematrícula escolar ou as compras de Natal. A vantagem dessa opção é se livrar de contas que sobem mais rapidamente do que o juro do empréstimo com garantia. A taxa cobrada de quem parcela a fatura do cartão pode chegar a quase 300% ao ano, e, do cheque especial, pode passar de 320%. Portanto, quem antecipa o 13º pagando juro em torno de 36% ao ano, que é a faixa cobrada por alguns bancos de varejo, consegue eliminar dívidas que crescem feito bola de neve.

— Essa antecipação é boa para sair da inadimplência ou eliminar esse risco quando se tem dívidas altas — comenta o educador financeiro Reinaldo Domingos, do canal do YouTube Dinheiro à Vista. Para a antecipação da restituição do Imposto de Renda (IR), a regra é semelhante. Para quem não quer (ou não pode) esperar, o dinheiro pode ser antecipado junto ao banco, com juros que variam de 2% a 4% ao mês (correm pelo número de meses até que haja a liberação da restituição).

— A pessoa precisa estar ciente dos riscos ao antecipar a restituição, pois, se cair na malha fina, não receberá o dinheiro e ainda terá descontado o valor do empréstimo — alerta Domingos. A Caixa Econômica Federal (CEF) anunciou na semana passada que, dentro das modalidades criadas para o saque do FGTS, quem optar pelo saque-aniversário (que recebe uma parte do saldo no seu mês de nascimento) poderá usar o recurso como garantia para empréstimos pessoais. Isso


possibilitaria a antecipação do acesso ao valor. No entanto, a confirmação dessa possibilidade ainda precisará ser regulamentada pelo Conselho Curador do FGTS. — Muitas vezes esse dinheiro é uma reserva de emergência, e quem solicitar antes pode se desguarnecer para os imprevistos. A antecipação do FGTS terá de ser avaliada com muito cuidado — diz Müller.

As regras para cada tipo de antecipação •

13º salário: é uma saída rápida para quem quer pegar um dinheiro extra para eliminar dívidas ou se livrar de uma conta com juro alto. O banco deposita uma fatia do 13º (que costuma ser de 80% do total) e cobra juros de 2% a 4% ao mês.

Restituição do IR: o contribuinte pode pedir ao banco a antecipação. Em geral, as instituições financeiras pagam de 75% a 90% do valor restituído, além de juros que costumam variar de 2% a 4% ao mês.

FGTS: quem optar pelo saque-aniversário para acessar o dinheiro do FGTS poderá usar os recursos como garantia para empréstimos. As regras desta modalidade ainda precisam ser estabelecidas.

Fontes: Caixa, Banrisul e Banco do Brasil

O que levar em conta na antecipação •

Esteja ciente de que será necessário pagar juros para ter um dinheiro que é seu por direito.

Em alguns casos, a antecipação também pode ajudar a pagar algo à vista, recebendo um desconto.

Esteja atento ao percentual liberado pelos bancos para a antecipação, que geralmente flutua de 75% a 90% do total.

Há riscos: se você for demitido e tiver dado o 13º como garantia, terá de pagar de volta, com juros. O mesmo vale para o IR, para quem cair na malha fina.

Evite usar o dinheiro para gastos pontuais e dispensáveis, como compras ou viagens de lazer.

Fontes: educadores financeiros Reinaldo Domingos e Marcus Muller


Veículo: Universal Data: 12/08/2019 Link: https://www.universal.org/blog/2019/08/12/educacao-financeira-dos-filhos-a-hora-eagora/

12.08.2019 10:23

Educação financeira dos filhos: a hora é agora Bem ensinados desde cedo, eles têm menos probabilidade de ter problemas no futuro

Por Marcelo Rangel / Fotos: Gettyimages

Muitos pais ainda não têm o hábito de falar de dinheiro com seus filhos pequenos. Uns acham que é assunto só para adultos; outros subestimam a inteligência deles – o que é um grande erro, pois, na primeira infância, eles são verdadeiras “esponjinhas” para absorver aprendizados que lhes servirão por toda a vida.


As crianças devem ser incentivadas a saber administrar seus recursos e a aprender que tudo nessa vida tem um custo e requer esforço para ser adquirido. A tática de dar mesada ou semanada é muito usada, mas, embora muitos pais as adotem, nem sempre ensinam a administrá-la, o que é tão importante quanto dar o dinheiro. Participação em casa Uma pesquisa recente da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) mostrou que “a forma de lidar com o dinheiro muda se a educação financeira é aprendida na infância e na juventude, pois ela leva a comportamentos mais sustentáveis ao longo da vida”, diz no estudo Reinaldo Domingos, presidente da Abefin. O trabalho também indicou que ao receber educação financeira na escola – prática cada vez mais comum nessas instituições – a criança a repassa à família. Ela participa das discussões sobre as contas da casa e ganha mais consciência de que não pode desperdiçar bens e serviços (comida, água, energia, etc.). “Crianças são muito observadoras e, desde cedo, começam a perceber que o dinheiro tem força”, diz Domingos. Ele adverte que “ao mesmo tempo estão expostas às mensagens publicitárias, que estimulam o desejo de ter. Portanto é preciso ensiná-las o quanto é importante ter objetivos, fazer escolhas e que nada é mágico, porém, tudo é possível, desde que o dinheiro seja usado com foco e sabedoria”. Como ensinar? O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) também dá dicas aos pais e responsáveis que querem ensinar a seus filhos a consciência financeira: • Quanto mais cedo, melhor: quanto antes você falar sobre economia com as crianças, maiores serão as chances delas desenvolverem uma relação mais equilibrada com o consumo e com o dinheiro. Claro que ainda não é hora de dar todos os detalhes a elas, mas é possível aproveitar as situações do dia a dia para ensinar, como no passeio ao shopping, na ida ao supermercado ou durante a compra do material escolar, por exemplo. • Comece com um cofrinho: é uma experiência agradável que mistura disciplina e planejamento para conquistar o que se deseja. Pensem juntos numa finalidade para o valor guardado. Assim, o pequeno aprende a poupar e a guardar dinheiro para conquistar algo no futuro.


• Essencial x supérfluo: quando as crianças pedirem para que você compre algo, explique a ela a diferença entre querer e precisar. Para os mais crescidos, é um bom momento de conversar sobre como se comportar ao receber o primeiro salário e mostrar-lhes que cuidar da educação financeira hoje é garantir uma vida mais próspera amanhã.

• Diga não quando for preciso: é fundamental estabelecer limites. Se você der tudo o que eles pedirem, quando for necessário negar algo, independentemente da justificativa, eles não saberão lidar de forma saudável com a frustração. • Estimule a doação: ser próspero também tem a ver com compartilhar e não com o acúmulo de coisas. De vez em quando, reserve um tempo para separar com os pequenos todos os objetos (brinquedos, roupas, livros, gibis, etc.) que não são mais usados e estimule a doação. Isso, inclusive, incentiva desde cedo o consumo sustentável. • Estimule o gerenciamento financeiro: a partir da idade escolar, a criança já começa a ter noções de valor do dinheiro. Nesse momento, é saudável iniciar uma mesada e dar espaço para que ela tome decisões do que fazer com ela. Já a partir dos 16 anos, é possível abrir uma conta bancária no nome de seu filho, um importante passo rumo à independência financeira. Seja para movimentar o salário do estágio, do primeiro emprego ou a mesada, ter a própria conta no banco exige responsabilidade, maturidade, organização e vai prepará-lo para gerenciar um saldo maior quando for mais velho. • Dê o exemplo: crianças e adolescentes aprendem mais pela prática do que pelo discurso. Por isso, comece consigo mesmo e avalie sua relação com o dinheiro. Você tem sido coerente entre o que fala e o que faz? Uma das melhores atitudes que você pode tomar é envolver toda a família, inclusive os filhos, na hora de fazer o orçamento familiar. Assim, eles aprendem que poupar é uma tarefa de todos.


Veículo: Rádio Aparecida Data: 12/08/2019 Link: https://www.a12.com/radio/noticias/fgts-podera-ser-utilizado-como-garantia-paraemprestimo

POR RÁDIO APARECIDA EM NOTÍCIAS

12 AGO 2019 - 15H03 ATUALIZADA EM 12 AGO 2019 15H26

FGTS poderá ser utilizado como garantia para empréstimo

Com as mudanças anunciadas recentemente pelo Governo Federal a respeito do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), está a possibilidade de o recurso ser utilizado como garantia em empréstimos para aqueles trabalhadores que optarem pelo saqueaniversário, a partir do ano que vem.


Ainda não se sabe qual será a taxa de juros, mas a expectativa é de que sejam mais baixasque outras linhas de créditos já existentes.LEIA MAISVocê sabe como vai funcionar o saque do FGTS?FGTS: Coach dá dicas de como usar o dinheiro

O educador financeiro e membro da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Bruno Chacon, explica se a nova modalidade de utilização do fundo pode ser benéfica ao trabalhador.


Veículo: iCasei Data: 09/08/2019 Link: https://revista.icasei.com.br/vida-financeira-no-casamento/

Vida financeira no casamento | Juntar ou não as contas? A vida financeira no casamento pode ser um assunto delicado para ser debatido, mas conversar sobre o tema é uma boa opção para a manutenção da relação By Luchelle Furtado 09/08/2019

Categoria: Bem-estar

O tão aguardado “enfim sós” não implica apenas em juntar as escovas de dentes. A vida financeira no casamento, por exemplo, requer muito jogo de cintura e cumplicidade por parte dos envolvidos. Isso porque o dinheiro tem uma influência no cotidiano das pessoas muito maior do que se imagina. A falta ou o excesso dele tem o poder de mudar caminhos, planos, sonhos e humor.

Vida financeira no casamento Saber quando o casal deve juntar as contas bancárias – e até se devem de fato – é uma questão difícil. É que a vida financeira conjugal dependerá da compatibilidade de como os pombinhos pretendem manter a independência ou não. Há quem prefira tocar no assunto ainda durante o namoro. “O casal deve tomar essa iniciativa a partir do momento que percebem que o relacionamento está se tornando sério. Isso é, quando passa a existir fortes possibilidades de avançar em direção a construção de uma família”, aponta Evanilda Rocha, proprietária da empresa Dinheiro Inteligente. Mas existem aqueles que optam em postergar a conversa. De um modo geral, não existe um tempo certo ou errado. O fato é que esse assunto, uma hora ou outra, vai ser debatido.


“O ideal é que o assunto possa surgir naturalmente. E o mais importante é que a conversa esclareça os anseios e as expectativas em relação ao dinheiro. Isso pode evitar muitos problemas no futuro”, afirma o planejador financeiro Marcelo Siqueira. Alinhamento de sonhos Falar de dinheiro pode não ser uma tarefa fácil, mas tende a ser mais leve se o assunto não for tratado como tabu. A confiança e a sinceridade devem estar presentes em todos os pontos de um relacionamento. Isso não deve ser diferente com a parte financeira. As pessoas possuem experiências e expectativas diferentes em relação ao dinheiro, bem como crenças, valores e um sistema próprio de como devem gerir suas contas. Em um casal, a ideia do que é justo para um pode não fazer sentido para o outro. “O ideal é diagnosticar ganhos e gastos, e elencar sonhos”, informa Ana Rosa Vilches, diretora pedagógica da DSOP Educação Financeira. Ainda segundo a especialista, esses sonhos devem ser divididos a curto, médio e longo prazos. A partir daí é preciso orçar, poupar e arcar com o combinado. “É preciso fazer uma reunião expondo todas as contas da família. O objetivo é identificar desejos e, juntos, reduzir gastos para rever as estratégias e realizá-los.” Chegada de um bebê Esses alinhamentos de sonhos na vida financeira no casamento implica em uma série de fatores que não necessariamente sejam viagens ou bens materiais. A chegada de um filho, por exemplo, necessita de um preparo. Além dos gastos, essa nova fase também demanda tempo e dedicação. “A chegada do primeiro filho traz muitas mudanças para a vida, que até então era a dois. Estar estável financeiramente ajudará para que esse processo ocorra de forma mais tranquila, pois será um ponto a menos de preocupação”, aponta Marcelo.


Para Ana Rosa, a dinâmica sobre finanças no casamento deve ser levada em consideração para que o casal esteja preparado. “A partir do momento que o casal decide ter filhos, eles precisam fazer um diagnóstico da sua vida financeira. É importante entender que os gastos aumentarão e que, provavelmente, terão que reduzi-los.” Portanto, essa decisão é uma das mais importantes no casamento, já que, às vezes, as mulheres precisam deixar seus empregos para cuidar da criança. Além de um possível impacto na vida financeira no casamento, isso pode gerar um impacto emocional, quando tratamos de expectativas na carreira. Dívidas no casamento O desenho mais corriqueiro de uma família atual envolve dois salários, duas cabeças pensando e duas formas diferentes de lidar com o dinheiro. Mas, existem outros cenários. É o caso de quando um está trabalhando e o outro não, um ganhando mais do que o outro, ou quando ambos estão sem emprego fixo. Nesse cenário, como dividir as finanças no casamento pode ser uma situação um pouco difícil de ser resolvida, pois, a curto prazo, restabelecer empregos e salários não é simples. E isso pode ser intensificado quando as dívidas começam a aparecer. “Dificuldades financeiras podem acontecer ao longo da vida. Esse é um assunto que impacta fortemente a vida dos casais. O ideal é que seja feito um planejamento financeiro, como anotar os gastos, fazer uso do orçamento mensal e anual, consumo consciente, formar reserva financeira para emergência e riqueza”, aconselha Evanilda. “O mais importante é conversar claramente sobre quais são as despesas, qual o valor da renda de cada um e a respectiva capacidade de participação no orçamento dos gastos. Quem ganha mais pode contribuir com um pouco mais”, conclui Evanilda.


Veículo: ABC do ABC Data: 26/08/2019 Link: https://www.abcdoabc.com.br/caderno/que-fazer-quando-sua-renda-diminui-87419

Data: 26/08/2019 11:29 / Autor: Redação ABCdoABC / Fonte: Reinaldo Domingos

O que fazer quando a sua renda diminui? Diante de um cenário econômico incerto e os índices de desemprego ainda altos no país, muitos brasileiros estão vendo a própria renda diminuir e acabam não sabendo como agir Geralmente quando se perde o emprego e ganha-se alguma verba rescisória ou então o direito de sacar o FGTS, as pessoas costumam deixar o planejamento financeiro para depois, vivendo um período de “férias financeiras”. Mas esse é um movimento totalmente arriscado, já que a retomada dos ganhos pode não acontecer de forma tão simples. Digo isso porque o mercado de trabalho mudou completamente ao longo dos últimos anos. Com o avanço das tecnologias, processos foram automatizados e mesmo os prestadores de serviço encontram dificuldades para manter a renda com a concorrência cada vez mais acirrada. Mas então o que fazer? Costumo orientar que o planejamento é o melhor caminho, portanto se você ainda está empregado, porque não começar a estruturar a sua reserva financeira, afinal é sempre melhor prevenir do que remediar, como diz o dito popular. Com essa reserva estratégica, você terá mais fôlego e tempo para tomar alguma decisão no caso de uma possível queda em sua renda. Digo que é estratégica e não emergencial, pois quando pensamos em emergências, elas surgem inesperadamente, não é mesmo?


O que fazer? Diante de uma situação como essa, de perda considerável de renda, é preciso encarar o problema de frente e mudar os hábitos, mesmo que temporariamente, isso significa também possivelmente se adequar a um padrão de vida mais baixo. O mais importante é não deixar essa situação se tornar um fardo maior do que é. Muitas vezes podemos descobrir novos desejos e prazeres que o dinheiro nunca poderá comprar. Preste muita atenção aos seus gastos, principalmente aos custos fixos, como energia, telefone, água, internet, enfim, é hora de diminuir o consumo para poder arcar com as contas e não ter esses serviços essenciais cortados, tirando até a possibilidade de buscar uma recolocação. Falando em recolocação no mercado, sem dúvida, a melhor saída é se qualificar o máximo que puder. Portanto, caso esteja empregado e tenha condições, aproveite para investir em cursos e capacitações na sua área. Não é difícil encontrar cursos de EAD com preços totalmente acessíveis, que oferecem certificados para deixar o currículo mais robusto, e então caso precise se recolocar posteriormente, esse caminho será muito menos penoso. Por fim, tenha em mente que caso a sua situação seja de grande calamidade financeira, sempre há uma saída. Às vezes, o fundo do poço pode servir como um recomeço para mudar completamente a sua história financeira. Acredite que sairá dessa e mais ainda, que a educação financeira vai te ajudar a criar reservas financeiras estratégicas para momentos como esse.


Veículo: Cloud Coaching Data: 26/08/2019 Link: https://www.abcdoabc.com.br/caderno/que-fazer-quando-sua-renda-diminui-87419

Verbas extras: utilize-as com consciência e planejamento Saque da conta ativa e inativa do FGTS, restituição do IR, saques do PIS/Pasep e até a antecipação do 13º salário para aposentados. E agora o que fazer? COMPARTILHE

Por Reinaldo Domingos 27/08/2019

As opções para conseguir verbas extras aumentaram consideravelmente nos últimos meses: saques das contas ativas e inativas do FGTS, pagamento das restituições do Imposto de Renda, saques do Fundo PIS/Pasep e até mesmo a antecipação do 13º salário para aposentados.


Diante de tantas oportunidades, é preciso planejamento e cautela para não correr o risco de utilizar esse dinheiro de forma desordenada, mesmo que o valor possa não ser tão significante, dependendo do caso. O primeiro passo para saber o que fazer, é realizar um diagnóstico financeiro, assim será possível descobrir qual é a sua situação financeira atual. Diante disso, a tomada de decisão será baseada de acordo com cada situação. Se estiver com dívidas ou financiamentos a pagar, o ideal é quitá-las imediatamente, principalmente no caso das dívidas com maiores juros, como cartões de crédito ou cheque especial, isso porque as taxas cobradas sempre serão maiores do que o lucro recebido em qualquer aplicação segura. Mas lembre-se: caso o valor não seja suficiente para quitar a dívida em sua totalidade, o melhor é poupar esse dinheiro e negociar os valores para fazer o pagamento à vista e conseguir descontos posteriormente. Por outro lado, para quem se encontra em uma situação financeira mais confortável e já adquiriu o hábito de poupar parte dos ganhos mensalmente, a melhor recomendação é justamente dar um destino a esse dinheiro, para que ele não seja utilizado de forma supérflua, levando sempre em consideração o prazo que pretende realizar seu objetivo, pois isso fará toda a diferença na hora de canalizar esse valor extra. Para fugir da possibilidade de utilizar o dinheiro com gastos desnecessários, é preciso ter consciência e verificar se aquela compra realmente irá fazer sentido para você nesse momento. Será que você precisa de uma nova televisão, por exemplo, ou está se deixando levar pelas “promoções imperdíveis”? O que quero dizer é que, independentemente de quanto tenha recebido ou ainda irá receber, é preciso traçar metas e ter foco definido para que esse dinheiro extra faça sentido e realize algum de seus sonhos. Esse é o verdadeiro propósito da educação financeira: mudar os próprios comportamentos para construir uma nova vida de realizações, sempre com planejamento e sustentabilidade financeira.


Veículo: Direcional Escolas Data: 27/08/2019 Link: https://direcionalescolas.com.br/formacao-de-docentes-transforma-a-educacaofinanceira-nas-escolas/

Formação de docentes transforma a educação financeira nas escolas Em 27 ago, 2019

COLUNAS E OPINIÕES

Já tive a oportunidade de falar sobre a inserção da educação financeira nas escolas públicas e privadas de forma transversal, ou seja, em várias disciplinas ao longo do ano, por meio da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), onde o tema se tornará obrigatório em 2020. Sem dúvida, essa é uma conquista muito importante, que foi galgada ao longo dos anos e onde acompanhei de perto para que essa trajetória se tornasse uma realidade. Hoje, escolas em todo o país já adotam programas de educação financeira com ótimos resultados, não apenas dentro da sala de aula, mas também entre as famílias e comunidades.


Mas o desafio está apenas começando. Digo isso, pois é preciso capacitar os professores para que possam desenvolver o tema entre os alunos, nas mais diversas matérias em que a educação financeira se insere. Sendo assim, a formação dos professores é essencial para que consigam transmitir esse conhecimento de forma estruturada, com metodologia e, principalmente, para que vivenciem essa ciência humana na prática, podendo assim ter maior embasamento para repassar às famílias e alunos. Esse movimento já está acontecendo e prova disso são os cursos de formação para docentes espalhados pelo país. Através de palestras, workshops e encontros, a formação do professor atende a aplicação da educação financeira em todas as fases do aprendizado, da Educação Infantil ao Ensino Médio, com todas as particularidades que cada idade demanda. Através de assessores pedagógicos capacitados, esses encontros unem professores e educadores de diversas escolas, pois a troca de experiências e ideias é fundamental para que o trabalho seja desenvolvido da melhor maneira. Além disso, essas ações promovem o aprimoramento de escolas que já adotam programas de educação financeira em suas grades, através do desenvolvimento e conciliação do tema com as Metodologias Ativas, levando o protagonismo do ensino ao aluno. O intuito é justamente ensinar os professores a lidar melhor com as próprias finanças, uma vez que estes não tiveram a oportunidade que as crianças de hoje estão tendo. Reflexo dessa ausência é o cenário de índices de inadimplência recorde, que temos visto mês após mês. O trabalho deve ser feito na base, é claro, mas tudo começa com o professor. Quando o professor se capacita, ele passa a atuar como mediador das atividades, mostrando caminhos e dinâmicas para desenvolver o tema dentro da sala de aula, com isso motivando o consumo consciente aos alunos de forma lúdica e mostrando que o dinheiro é um meio, uma ferramenta para a realização de sonhos, independentemente de quão grande ele seja. Além disso, também são trabalhados temas ligados ao meio ambiente, como a preservação da natureza, redução de gastos de energia, consumo de água, reciclagem de lixo, buscando, não somente a economia monetária, mas também uma conscientização de que os recursos naturais são finitos e têm impacto direto em nossas vidas.


Participação da família No Programa DSOP de Educação Financeira para Escolas e Famílias, como o próprio nome aponta, a família também tem um papel fundamental no desenvolvimento do aprendizado, por isso recebe materiais específicos, como livros para os pais, jogos, cadernos, conteúdos digitais, tudo para que o tema seja trabalhado em conjunto. O envolvimento da família proporciona uma transformação de comportamento entre todos, tendo como objetivo comum a realização de sonhos, sejam individuais ou coletivos. Novos rumos Estamos na reta final dessa empreitada, afinal 2020 está logo aí, porém ainda há muitos professores e docentes a serem educados financeiramente, muitas formações a serem realizadas, assim teremos, não somente o cumprimento das diretrizes da BNCC como uma obrigação, mas uma mudança real de comportamento entre todos os envolvidos.


Veículo: Diário do Amapá Data: 30/08/2019 Link: https://www.diariodoamapa.com.br/cadernos/cidades/palestra-incentiva-populacao-ater-independencia-financeira/

Palestra incentiva população a ter independência financeira Representando o prefeito de Macapá, Clécio Luís, o secretário de Administração, Michel Fonseca, destacou a importância da educação financeira na área pública. 30/8/2019 | 18:32

Servidores públicos de Macapá participaram na tarde de quinta-feira, 29, da palestra “Os 4 passos para conquistar a independência financeira”. A programação, realizada entre Secretaria Municipal de Administração (Semad) e Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), teve como foco


orientar o público a estabelecer uma relação mais saudável com o dinheiro e, assim, se tornar sustentável financeiramente.

Representando o prefeito de Macapá, Clécio Luís, o secretário de Administração, Michel Fonseca, destacou a importância da educação financeira na área pública. “Sabemos que o país passa por um momento difícil e isso se reflete em todas as áreas. Por isso a necessidade de saber planejar melhor a vida financeira e assim evitar comprometimento com empréstimos que, muitas vezes, ultrapassam o limite gerando uma bola de neve para esse trabalhador”, explicou o secretário. Entre os passos importantes para uma boa Educação Financeira estão o diagnóstico financeiro, saber o seu status atual, o sonho que é o seu objetivo, o orçamento necessário para alcançar esse objetivo e o poupar para alcançar o sonho. De acordo com o palestrante, André Márcio Borges, poupar é importante para garantir o futuro e realizar sonhos. “Quais são os seus sonhos? Dentro dos passos você estabelece os sonhos-metas em primeiro lugar e no poupar geralmente remete a investimento, e o dinheiro com o tempo realiza sonhos”, elucidou.


Participante da palestra, a servidora pública Carol Vilhena falou sobre a necessidade da educação financeira ser iniciada na escola. “Quando você aprende desde cedo a gerenciar não só o dinheiro, uma mesada, por exemplo, ter um objetivo do que fazer com o dinheiro, com certeza, se tornará um adulto mais organizado. Essa cultura deveria iniciar na escola”, ressaltou. Esteve presente a vice-presidente da Abefin/Amapá-Roraima, Andréa Saraiva. Sobre o palestrante André Márcio Borges é mestrando em Educação Financeira pela Universidade Cristã da Flórida, gestor de Projetos do Instituto Nacional de Educação Financeira e vice-presidente da Abefin Santa Catarina. Fotos: Gabriel Flores


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