Sumário Jornal da Globo
4
EBC – Rádio Agência Nacional
54
Fala Brasil – TV Record
5
InfoMoney
55
MGTV 1ª edição
6
Brasil Econômico iG
57
Fala Brasil – TV Record
7
TV A Crítica
60
O Globo
8
Correio 24 horas
61
Valor Econômico
9
G1
63
Economia UOL
11
O Liberal
65
Folha de S.Paulo
14
EBC
68
EBC – Rádio Agência Nacional
16
Brasil Econômico iG
70
G1
17
G1
74
Brasil Econômico iG
19
InfoMoney
78
Época Negócios
22
EBC
80
CBN Madrugada
25
Gazeta Online
82
G1
26
O Estado CE
84
Bol
28
O Povo
86
Estadão
31
Folha de Pernambuco
90
InfoMoney
32
Diário do Nordeste
94
EBC – Rádio Agência Nacional
34
Brasil Econômico iG
97
Economia UOL
36
InfoMoney
100
Brasil Econômico iG
39
Jornal Extra
103
Folha de S.Paulo
41
Inef
107
Época Negócios
44
Correio 24 horas
109
CBN
48
Tribuna do Ceará
111
G1
49
Folha de Pernambuco
114
Brasil Econômico iG
116
O Portal N10
172
Informa News
119
Inef
175
Diário Online
121
Folha Regional
177
Diário do Nordeste
124
Tribuna da Bahia
180
iBahia
126
Diário Gaúcho
183
ABC do ABC
129
Diário Catarinense
186
TV Assembleia
131
Pioneiro
189
Rede CNT
132
ABC do ABC
192
Rede Século XXI
133
AC 24 horas
194
TV+ ABC
134
Brasil 247
197
Rede Século XXI
135
Diário Gaúcho
201
TV Conexión
136
Folha Sudoeste
207
Rádio Unesp
137
ABC do ABC
210
O Popular
138
Diário Gaúcho
212
Tribuna do Ceará
139
ABC do ABC
217
O Diário de Mogi
141
Gazeta da Cidade
219
Diário Online
144
Informativo Primacredi
221
Correio 24 horas
146
O Atlântico
223
Direcional Escolas
148
Diário de Arujá
222
Investimentos e Notícias
150
Jornal O Pioneiro
224
Diário Online
154
Paraíba Total
226
Jornal Meio Norte
157
Jornal de Jundiaí
229
Tribuna da Bahia
161
Correio de Uberlândia
231
Diário Catarinense
164
Jornal do Comércio
233
Folha Sudoeste
170
São Paulo para Crianças
236
Aciam
238
Olá Serra Gaúcha
276
O Nortão
240
A Tribuna News
279
SPC Brasil
241
Elite FM
281
Folha Noroeste
243
Vale FM
283
Web Insider
247
Jornal Dia Dia
286
Nova edição
249
O Debate
289
SOS Consumidor
251
O Portal Campista
291
Click Guarulhos
254
Mídia News
293
Creci
256
Farol Corporativo
296
Acieg
257
Mais Prime
298
Futuro em Dia
260
Ariquemes
300
Radar 10
262
ADM Vital
303
Administradores
263
Ricardo Bandini
305
Paraná Shop
265
Moda & Gestão
308
Jornal Floripa
267
Uma mãe das arábias
312
Santo André Biz
268
Férias Sem Dívidas!
312
Tudo Rondônia
269
Blog do Wagner Gil
315
Conexão PB
271
Blog do Rubão
318
O Diário.com
273
A Tribuna News
274
4 VeĂculo:
Jornal da Globo
Data: 28/12/2016 Site: http://g1.globo.com/jornal-da-globo/edicoes/2016/12/28.html#!v/5542489
5 VeĂculo:
Fala Brasil – TV Record
Data: 28/12/2016 Site: http://noticias.r7.com/fala-brasil/videos/confira-dicas-para-comecar-o-ano-novo-livredas-dividas-pessoais-28122016
6 Programa: MGTV 1ª edição Emissora: TV Globo Data: 29/11/2016 Site: http://g1.globo.com/mg/centro-oeste/mgtv-1edicao/videos/t/edicoes/v/educadorfinanceiro-de-divinopolis-da-dicas-de-como-economizar-em-festas-de-fim-deano/5530394/
7 VeĂculo:
Fala Brasil – TV Record
Data: 28/12/2016 Site: http://noticias.r7.com/fala-brasil/videos/confira-dicas-para-comecar-o-ano-novo-livredas-dividas-pessoais-28122016
8 Veículo:
O Globo
Editoria: País Data: 22/12/2016
9 Veículo:
Valor Econômico
Editoria: Finanças Data: 14/12/2016 Site: http://www.valor.com.br/financas/4804537/organizar-financas-vira-prioridade-n-1
10
11 Veículo:
Economia UOL
Editoria: Finanças Pessoais Data: 06/12/2016 Site: http://economia.uol.com.br/financaspessoais/noticias/redacao/2016/12/06/aposentadoria-vai-mudar-o-que-fazer-se-nao-sepreparou-jovem-ou-velho.htm
Com a proposta de reforma na Previdência, que estabelece 65 anos de idade mínima, acaba o sonho de se aposentar mais cedo, com um valor que garanta a sobrevivência. Você, jovem ou velho, não se preparou para ter um complemento à aposentadoria oficial? Leia este texto: o UOL ouviu especialistas que dão dicas do que fazer conforme a sua idade. Para o professor de Finanças do Insper, Ricardo Humberto Rocha, quem chegar aos 60 anos sem nenhuma reserva, terá de cortar radicalmente os gastos, reduzir o padrão de vida e procurar novas alternativas de renda, como trabalhar como professor, com consultoria, ou arranjar outros tipos de emprego.
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"Depois dos 55 anos, fica muito difícil conseguir se recolocar no mercado de trabalho, a não ser que tenha uma qualificação que já permita isso", diz. "Se não juntou nada, ela terá de se reinventar." A alternativa a trabalhar até o fim da vida é seguir a fórmula da economia: terá de economizar parte do que ganha para formar uma poupança, ainda que comece tarde. Se a pessoa gasta todo o dinheiro que recebe, terá de buscar dois caminhos: cortar despesas e/ou aumentar os ganhos. Classe média tem risco de passar fome na velhice O planejador financeiro Augusto Saboia, da Saboia Advisors, afirma que, para 70% da população brasileira, a atual aposentadoria garantida pelo INSS é suficiente. "Cobre perfeitamente a necessidade das pessoas que ganham até dois salários mínimos. Quem vai ter de se preocupar com a aposentadoria é quem está na classe média, que não é rico. Essas pessoas terão de aprender a reduzir os custos para poder economizar dinheiro e não passar fome na velhice." O educador financeiro Reinaldo Domingos, presidente da Dsop Educação financeira, afirma que o ideal é que a pessoa faça a sua autoprevidência sem contar com o INSS. "Apague o INSS da cabeça, porque não dá nem para dizer se ele vai sobreviver 30 anos e de que maneira estará. Se receber lá na frente, ótimo, terá um valor a mais". Veja como cortar gastos agora Qualquer que seja a idade, o primeiro passo para começar a se programar para a aposentadoria é fazer um planejamento financeiro. Veja como fazer o planejamento financeiro Segundo Domingos, é possível cortar de 20% a 40% dos gastos mensais fixos. "A faxina financeira deve abranger todos os gastos, desde o consumo de energia, água, telefone, gás, supermercado, feira, vestuário. Vale a pena trocar consumo não consciente pela poupança para realizar o sonho da aposentadoria", diz. Veja alguns exemplos de coisas com as quais você pode começar a parar de gastar imediatamente Segundo Domingos, o valor a ser acumulado é o dobro da necessidade. Se precisa de R$ 5.000, deve economizar para ter um rendimento mensal de R$ 10 mil por mês, para que retire a metade e reaplique o valor mensalmente, para que, dessa forma, o valor nunca acabe. Veja os passos para viver de renda com R$ 2.000, R$ 3.000 ou R$ 5.000 por mês Onde investir O professor Rocha fez algumas sugestões de investimento para quem quer planejar sua aposentadoria. O ideal é separar até 20% do rendimento líquido para investir. "A
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pessoa pode optar por acumular tudo em reserva de dinheiro ou diversificar também em patrimônio, como a compra de imóveis ou até mesmo a sociedade em empresas", diz. As sugestões a seguir são para quem deseja aplicar o total acumulado em investimentos. Veja como dividir: Dos 20 aos 30 anos 50% em Tesouro IPCA+ com prazo de 10 anos (papéis do Tesouro atrelados à inflação que pagam uma taxa de juro prefixada mais a variação da inflação medida pelo IPCA) 10% a 25% em ações (dependendo do perfil de risco). De preferência, ações de empresas sólidas que paguem bons dividendos Restante em papéis de renda fixa, tais como Tesouro Selic, CDBs, fundos de investimento Dos 30 aos 40 anos 50% em Tesouro IPCA+ com prazo de 10 anos De 5% a 10% em ações (dependendo do perfil de risco – moderado a arrojado) De 5% a 10% em fundos imobiliários (indicado para quem tem interesse em aplicar em imóveis mas quer diminuir o risco do investimento na compra de um único imóvel) Restante em papéis de renda fixa, tais como Tesouro Selic, CDBs, fundos de investimento Dos 40 aos 50 anos 25% em Tesouro IPCA+ com prazo de 10 anos 5% em ações (se já estiver acostumado a investir nessa modalidade) 10% a 15% em fundo imobiliário Restante em papéis de renda fixa, tais como Tesouro Selic, CDBs, fundos de investimento Dos 50 em diante 80% em ativos de grande liquidez na renda fixa, tais como Tesouro Selic, CDBs, fundos de investimento 10% a 20% em Tesouro IPCA+ com prazos abaixo de 10 anos 10% a 20% em fundos imobiliários
14 VeĂculo:
Folha de S.Paulo
Editoria: Mercado Data: 09/12/2016 Site: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/12/1836444-saiba-como-organizar-aparte-financeira-para-sua-viagem-de-ferias.shtml
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16 Veículo:
EBC – Rádio Agência Nacional
Editoria: Notícias Data: 24/12/2016 Site: http://radioagencianacional.ebc.com.br/geral/audio/2016-12/especialista-recomendaaplicacoes-mais-rentaveis-para-dinheiro-de-contas
O trabalhador não deve usar dinheiro do FGTS para pagar dívidas. Esse conselho é da Associação de Educadores Financeiros. Com a notícia de que milhões de pessoas poderão sacar o dinheiro de contas inativas do FGTS, surge a pergunta: o que fazer com essa renda extra? O governo federal estima que cerca de 86% das contas do FGTS que poderão ser sacadas têm menos de um salário-mínimo. Ao todo, são cerca de R$ 30 bilhões e o governo espera aquecer a economia com esses recursos. A Associação de Educadores Financeiros (Abefin), recomenda que o trabalhador não pague dívidas atrasadas com esse recurso extra do FGTS. O presidente da associação, Reinaldo Domingos, diz que esse dinheiro que estava protegido deve continuar guardado, e servir como uma garantia futura. Segundo o especialista, mesmo que hoje a conta tenha o valor de um salário-mínimo, daqui a 30 anos esse valor pode render uma boa quantia para, por exemplo, complementar a aposentadoria. O presidente da associação dos educadores financeiros diz que para acabar com as dívidas, o mais adequado seria mudar o padrão de vida para que o dinheiro caiba no orçamento. O especialista explica que o dinheiro deve sim ser sacado, mas não para colocar em uma conta-corrente, e sim para aplicar - seja na poupança, no tesouro direto ou numa previdência complementar. O Ministério do Planejamento vai divulgar a partir de fevereiro do próximo ano as datas para o trabalhador sacar o dinheiro das contas inativas do FGTS. Os dias dos saques serão divididos pela data de nascimento dos beneficiários.
17 Veículo:
G1
Editoria: Economia Data: 06/12/2016 Site: http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/consignado-com-garantia-do-fgtstera-juro-maximo-de-35-ao-mes.ghtml
Vale a pena sacar meu dinheiro do FGTS? Especialistas respondem De acordo com os economistas, vale mais a pena usar dinheiro de contas inativas que governo vai liberar para pagar suas dívidas, jamais para consumir.
Por Carolina Dantas, G1 22/12/2016 13h02 Atualizado 22/12/2016 13h02
O presidente Michel Temer anunciou nesta quinta-feira (22) a liberação do saque de contas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) inativas até dezembro de 2015. É seguro retirar todo o dinheiro para pagar dívidas? Em quais casos posso usar o dinheiro? O G1 ouviu especialistas sobre o assunto. De acordo com o consultor financeiro André Massaro, o rendimento do FGTS é tão baixo que utilizá-lo tende a ser um investimento válido. Hoje, o rendimento do FGTS é de 3% ao ano mais a Taxa Referencial (TR). “Então, se você sacar o FGTS para dívidas vale a pena. Você sacar o FGTs para investir em alguma coisa que renda mais de 3% também vale a pena”, disse.
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O governo informou, junto com anúncio, que a maior parte das contas inativas e que estarão disponíveis para saque tem saldo de menos de um salário mínimo. Por isso, o professor de finanças Alexandre Cabral acredita que poucos terão o poder de investir em rendimentos lucrativos, como Tesouro Direto, e explica que o dinheiro deve ser usado apenas para o pagamento de dívidas.
“Pelo o que eles falaram, mais de 80% vão sacar abaixo de um salário mínimo. Primeiro, cometeram um erro: estão liberando crédito por liberar. Eu só liberaria para pagar dívidas. Eu tenho medo de isso voltar a gerar uma ilusão de consumo e criar uma nova dívida futura”, explicou. Para os especialistas, o dinheiro jamais deve ser usado para dar entrada em um bem e criar uma nova pendência financeira. “Obviamente, as pessoas com dívidas, principalmente aquelas mais caras como cartão de crédito e cheque especial, elas vão se beneficiar mais. Elas vão usar um recurso que está rendendo uma taxa ridiculamente baixa para quitar ou baixar dívidas que estão aí na faixa de 450% ao ano”, completou Massaro. Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), disse que "o trabalhador precisa ser orientado para não colocar em risco a sua reserva financeira para demissão e aposentadoria" e que "a grande maioria dos brasileiros não poupa dinheiro, e o FGTS os força a ter uma reserva e estar minimamente precavidos para imprevistos". "Essa liberação pode comprometer ainda mais a situação dos brasileiros no longo prazo, gerando maior endividamento e inadimplência, problemas seríssimos em nosso país, agravados com o desemprego e a crítica situação econômica atual, que precisam ser resolvidos com educação financeira na base", completa Domingos.
19 Veículo:
Brasil Econômico iG
Editoria: Finanças Pessoais Data: 12/12/2016 Site: http://economia.ig.com.br/2016-12-12/dicas-de-financas-pessoais.html
Confira oito dicas de educação financeira que tornarão 2017 mais próspero Saiba como se educar financeiramente e atingir suas metas pessoais e coletivas com mais facilidade e organização para um 2017 mais próspero
Educação financeira pode ser uma boa alternativa de auxiliar na conquista de metas
O final do ano se aproxima e com ele as metas e sonhos para 2017. Porém, para que esse ciclo seja diferente do anterior, as atitudes também tem que ser distintas. Pensando nisso o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira, Reinaldo Domingos,
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listou oito orientações que simplificarão as conquistas de objetivos coletivos ou individuais e ainda possibilitarão mudanças de hábitos e uma maior educação financeira.
1. Desenvolva a sua educação financeira. Se organize tendo tudo por escrito para os próximos doze meses, desde datas comemorativas, matrículas e matérias escolares, até pagamentos de impostos. Tenha registrado também o valor a ser gasto, assim o controle e a eficácia de sua programação serão maiores. 2. Registre também nesse planejamento, as parcelas de compras que se estenderão para 2017. Assim, elas continuarão sendo lembradas e colocadas no orçamento financeiro dos meses seguintes. 3. Mantenha o diálogo ativo. Converse com os familiares, incluindo as crianças, para que todos possam estar cientes sobre os planejamentos e sonhos, não só do coletivo, mas de cada individuo. Essa é uma etapa importante por atuar na maneira de como cada família costuma lidar com o dinheiro. Nesse passo, ficará evidente que o dinheiro é uma das formar de conquistar objetivos, como por exemplo viagens, quitações de dívidas e aquisição de bens.
Pesquise 4. Procure fazer cotações e saber o valor das coisas. Com isso, as possibilidades de preço se tornarão maiores, assim como as de realização dessas metas. Planejar-se com antecedência é sempre bom para esse tipo de etapa. 5. Procure economizar e guardar dinheiro simultaneamente para cada objetivo. Escolha também a melhor forma de investi-lo de acordo com seus próprios prazos, sejam eles curtos, médios ou longos. É interessante pensar na caderneta de poupança para os de curto prazo (até um ano), Tesouro Direto, fundos de investimentos e CDB para os de médio prazo (de um a dez anos) e
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previdência privada e Tesouro Direto para os de longo prazo (acima de dez anos). 6. Anote tudo o que for gasto ao longo do mês. Efetue um diagnóstico financeiro organizando as despesas em diferentes categorias (energia elétrica, água, alimentação, telefone, etc.) para saber ao certo qual gasto necessita de maior controle. De fato, todos desperdiçamos ou exageramos em pelo menos 20% das contas, e executando esse passo, as chances de verificação e identificação de gastos desnecessários são mais altas. 7. Mude sua maneira de elaboração do orçamento financeiro mensal. Procure calcular o Ganho (-) Sonhos (-) Despesas. Dessa forma os sonhos serão priorizados no lugar das despesas, evitando aquela equação desagradável de Ganhos (-) Despesas = Lucro/Prejuízo. Depois que tirar o valor destinado aos sonhos, com o que sobrar, adéque-o ao seu padrão de vida. 8. Se você possui muitas dívidas, talvez a melhor opção seja buscar pela real causa do problema, fazendo uma faxina financeira. É sempre bom se organizar e procurar saber mais sobre educação financeira para não se enrolar e começar o ano novo com uma nova perspectiva e com mais possibilidades de conquistar as metas pessoais e coletivas.
22 Veículo:
Época Negócios
Editoria: Dinheiro Data: 14/12/2016 Site: http://epocanegocios.globo.com/Dinheiro/noticia/2016/12/13-dicas-para-economizar-eevitar-furadas-durante-compras-de-natal.html
13 dicas para economizar (e evitar furadas) durante as compras de Natal Estratégias práticas para impedir que os presentes e a ceia virem uma dor de cabeça 14/12/2016 - 08H38 - ATUALIZADA ÀS 08H38 - POR EDSON CALDAS
PRIMEIRO PASSO: VEJA QUANTO VOCÊ TEM DISPONÍVEL PARA GASTAR
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Fim de ano é momento de comemoração. Mas os gastos não são nada baixos: presentes para as crianças, ceia com a família, amigo secreto no escritório. Em um momento de turbulência na economia do país, é fácil acabar caindo no vermelho. O cuidado com as finanças pessoais, então, deve ser redobrado nas compras de Natal. Uma pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que o número de pessoas que darão presentes cairá em 1,7 milhão. Apesar disso, 72,2% dos consumidores brasileiros pretendem comprar. Se você está nesse grupo, mas quer economizar — e evitar cair em furadas —, siga as dicas a seguir para usar seu dinheiro de maneira mais consciente: Saiba quanto você tem disponível. O primeiro passo é planejar. Faça um diagnóstico de quanto você tem sobrando — e não ultrapasse o valor. Afinal, é preciso ter certeza de que esse dinheiro não fará falta mais para frente. A pesquisa SPC/CNDL também mostrou que, em 2016, o gasto médio por presente deve cair: o brasileiro vai desembolsar R$ 109,81, uma queda real de 5,34% em relação ao valor do ano passado. Faça uma lista. Não saia de casa sem saber exatamente do que precisa — tanto no caso dos presentes como no da ceia. Você pode escrever o nome das pessoas que irá presentear e deixar definido ali no papel quanto pretende gastar com cada uma delas. "O ideal já era ter feito o planejamento um pouco antes, meses antes", diz o educador financeiro Edward Cláudio Jr., diretor da Unidade DSOP ABC-SP. “Quando as pessoas saem para comprar sem fazer essa conta, acabam gastando mais.” Converse com sua família. Na hora de fazer a lista mencionada acima, é importante priorizar as pessoas mais próximas. Talvez as demais tenham de receber lembrancinhas. Converse com a família, se for preciso. No caso das crianças, o especialista recomenda incentivá-las a poupar se concentrando em quais são os maiores sonhos delas. "É um brinquedo, um passeio? Depois, mostre durante quanto tempo é preciso economizar para realizar aquilo", diz Edward Cláudio Jr. "Isso mostra para as crianças que poupar ajuda a realizar aquele sonho." Pesquise os preços. Compare o valor dos produtos em algumas lojas. Se for comprar algum item anunciado, vale também levar a propaganda comprovando a oferta no momento da compra. A técnica também é útil para negociar preços na concorrência. Na internet, certifique-se de que o endereço dos sites é seguro. Essa é para quem vai fazer as compras online. A Serasa Experian recomenda, antes de inserir seus dados pessoais, verificar se a página tem um certificado de segurança — que criptografa as informações enviadas. Os endereços protegidos começam com "https". Em alguns navegadores, ele aparece em verde, inclusive. A Serasa também sugere cuidado ao se conectar. É preciso evitar fazer transações financeiras utilizando redes públicas de internet. Exemplo: o wi-fi de uma cafeteria. E, ao deixar o site da loja, não se esqueça de sair de sua conta. Ouça a opinião de amigos antes de comprar. Vai fazer uma aquisição maior, como uma TV? Tente conversar com pessoas que já usaram aquele mesmo item. Assim, você terá avaliações mais sinceras do que a das propagandas da loja. “É recomendado verificar a experiência que essas pessoas
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tiveram para servir de parâmetro e saber se a loja é confiável, para não ser surpreendido”, diz Igor Lodi Marchetti, advogado do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). Fique de olho no Reclame Aqui. Ainda na linha de se manter antenado, o Reclame Aqui permite criticar compras ou serviços. As empresas podem responder com seu posicionamento oficial. Vale dar uma olhada nos comentários que os consumidores estão fazendo sobre a loja em que você quer fazer a compra. Mantenha-se longe de sites não recomendados. Em sua página, o Procon disponibiliza uma lista das sites não recomendados para compras na internet. São as lojas que receberam muitas reclamações de consumidores. Preste atenção na forma de pagamento. A recomendação é buscar o menor preço à vista e sempre tentar negociar os valores. Em caso de impossibilidade de pagamento à vista, faça parcelas curtas. Mas aqui, a principal chave é o autoconhecimento. Se você não é muito controlado com os gastos, melhor não tirar o cartão de crédito da carteira. Se optar por boleto, a recomendação da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) é confirmar os dados da compra. Em caso de dúvidas, basta entrar em contato com a loja. Use cupons. Eles tornam as ofertas ainda mais convidativas. O portais Cuponomia e CupoNation reúnem descontos em redes como Casas Bahia, Lojas Americanas, O Boticário, Imaginarium, Saraiva, Walmart e Carrefour. Vai fazer uma doação? Pesquise sobre as entidades. A FEBRABAN recomenda também prestar atenção a ligações telefônicas e outros pedidos de doações. Antes de fazer uma transação, certifique-se de a entidade realmente existe e presta um bom trabalho. Organize a ceia de forma consciente. Uma alternativa a ter de comprar todas as comidas e bebidas sozinho é fazer o jantar natalino junto com amigos e parentes. Se todos se dividem para levar um prato, não fica pesado para ninguém. Além disso, produtos caros e importados podem ser substituídos pelos nacionais e mais baratos. Não se esqueça do ano que vem. O começo do ano costuma vir acompanhado de uma série de gastos extras: IPVA, IPTU, material escolar, viagens. Ou seja, não é só porque ganhou um dinheiro a mais com o 13º que terá recursos de sobra em janeiro. Tente poupar para 2017. "Recomendamos tomar precauções para não comprometer seu orçamento em razão de uma festividade", diz Igor Lodi Marchetti, do Idec.
25 VeÃculo:
CBN Madrugada
Data: 22/12/2016 Site: http://cbn.globoradio.globo.com/programas/cbn-madrugada/2016/12/22/CAIR-NODESCONTROLE-FINANCEIRO-NO-FINAL-DO-ANO-E-UM-RISCO-QUE-PODE-SER-EVITADO-COMSIMPL.htm
26 Veículo:
G1
Editoria: Economia Data: 06/12/2016 Site: http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/consignado-com-garantia-do-fgtstera-juro-maximo-de-35-ao-mes.ghtml
Consignado com garantia do FGTS terá juro máximo de 3,5% ao mês Decisão foi tomada nesta terça-feira pelo Conselho Curador do FGTS, em reunião em Brasília; a Caixa terá prazo para regulamentar o funcionamento das operações de crédito.
Por Alexandro Martello, G1, Brasília 06/12/2016 17h02 Atualizado 06/12/2016 18h11
O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) decidiu nesta terça-feira (6) que os empréstimos consignados assegurados com recursos dos trabalhadores poderão ter taxa de juros de, no máximo, 3,5% ao mês e prazo máximo de até 48 meses. A permissão para que o trabalhador do setor privado possa oferecer até 10% do saldo de seu FGTS como garantia em um empréstimo consignado (com desconto na folha de pagamento), além de 100% da multa por demissão sem justa causa, já foi dada pelo Congresso Nacional. Segundo o Ministério do Trabalho, a autorização, com fixação de juros e prazo máximos, representa um "avanço importante para os trabalhadores". O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, disse que essa nova linha de financiamento vai movimentar a economia brasileira. “É uma garantia para os bancos e uma alternativa para o trabalhador que precisa de recursos”, declarou Nogueira. Para o secretário executivo do Conselho Curador do FGTS, Bolivar Tarrago, a linha de crédito com garantia do fundo representa uma segurança e reduz a inadimplência. Ele ressaltou que, no caso de o trabalhador ser demitido, ele recebe uma parte do dinheiro depositado na conta vinculada ao FGTS e pode quitar a dívida. "Para o trabalhador, vai significar um crédito mais barato e alongado em relação ao que tem hoje no mercado", destacou Tarrago.
27 A decisão do Conselho do FGTS ainda precisa ser publicada no "Diário Oficial da União" para ser oficializada. Depois, informou o Ministério do Trabalho, a Caixa terá 90 dias para regulamentar o funcionamento das operações de crédito. Após esses trâmites, os empréstimos poderão começar a ser oferecidos com recursos da conta vinculada do FGTS e usando a multa rescisória como garantia de pagamento.
Bom para os bancos Em julho, a agência de classificação de risco Moody's avaliou que a possibilidade de conceder empréstimos consignados para trabalhadores com garantia dos recursos do FGTS é positiva para os bancos. Segundo a agência, isso ocorre porque a garantia "mitiga o risco de perdas com créditos em caso de demissões, uma questão que tem desencorajado o desenvolvimento do crédito consignado para o setor privado". De acordo com análise da Moodys, os bancos terão mais segurança no crédito consignado do setor privado, de modo que o volume de estes empréstimos é suscetível de aumentar. A agência destacou ainda que os maiores bancos do país – Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander – estão melhor posicionados para oferecer rapidamente esse produto aos seus clientes. Essas instituições bancárias já detêm 79% do mercado de empréstimos com garantia em folha de pagamentos.
Trabalhador deve ter cautela Para analistas, a medida não é necessariamente boa para os trabalhadores do setor privado, que estariam abdicando de poupança (que seria obtida em um momento de maior fragilidade, como a demissão sem justa causa) para fazer uma dívida no sistema financeiro. Na visão de Reinaldo Domingos, presidente Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), a nova modalidade de crédito – que "parece representar um benefício para a população" ao permitir teoricamente juros mais baixos – "esconde alguns problemas". "É mais uma ferramenta de obtenção de crédito e que pode aumentar os já altos índices de endividamento da população, sem contar dificuldades que poderá gerar a longo prazo. Muitos trabalhadores que utilizarão essa alternativa de crédito não percebem que o FGTS é uma garantia para o futuro. E por isso, na maioria das vezes, só pode ser usado em situações emergenciais", afirmou ele em julho. O analista avaliou que o FGTS funciona como uma "poupança forçada". "Então, não vejo com bons olhos o uso dos recursos para a amortização de dívidas ou garantir empréstimos. Infelizmente, hoje se vive um momento em que se pensa muito no consumo imediato, deixando de lado projeções da importância de poupar para uma aposentadoria, por exemplo", observou. Já Mario Avelino, presidente do Instituto Fundo Devido ao Trabalhador, uma Organização Não Governamental, que defende o dinheiro do trabalhador no FGTS, afirmou, também em julho, que a nova modalidade de crédito irá reduzir "muito pouco" a taxa de juros cobrada pelos bancos, que já são abusivas. Acrescentou que a população brasileira já está em seu "limite de endividamento".
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Bol
Editoria: Últimas notícias Data: 22/12/2016 Site: http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/entretenimento/2016/12/22/natal-dacrise-saiba-como-explicar-ao-seu-filho-que-o-presente-nao-vem.htm
Natal da crise: saiba como explicar ao seu filho que o presente não vem
Se um adulto promete uma coisa para uma criança e deixa de dar, ela vai ficar chateada
A história do Papai Noel, o senhor de barba e cabelos branquinhos que, junto com seus assistentes fabrica brinquedos no Pólo Norte para oferecer àqueles que se comportaram bem durante o ano, é contada há décadas pela maioria dos pais aos filhos pequenos. E eles tendem a acreditar que o Papai Noel sempre vai realizar seus desejo. Mas como a magia do Natal pode resistir a uma crise econômica como a que estamos vivendo?
29 Abuse do lúdico Na hora de conversar com o filho a respeito de um presente que não vem, ou que irá ser um pouco diferente do que ele imagina, uma boa saída é explicar usando elementos desse mesmo universo lúdico, ensina a educadora financeira com especialização em crianças, Cássia D´Aquino. "Se um adulto promete uma coisa para uma criança e deixa de dar, ela vai ficar chateada. Mas ele pode dizer que o Papai Noel já está velhinho, tem que presentear crianças do mundo todo e, no trenó, pode não caber tudo o que elas pedem", explica. A sugestão é que os pais deem ao filho a ideia de escrever uma cartinha listando vários pedidos, garantindo que pelo menos alguns estejam de acordo com o orçamento da família. "O pai pode dizer algo como: 'Vamos dar mais opções ao Papai Noel, caso ele não consiga comprar esse que você tanto quer'", diz Cássia. Os adultos também podem ajudar a criança a recordar itens de valor mais acessível, que já tenham mencionado o desejo de ganhar durante o ano, em outras ocasiões.
Diferente, mas especial Outra alternativa é que os pais façam o contrário: escrevam uma carta para o filho, como se fossem o Papai Noel, sugerindo presentes e pedindo que ele escolha entre os itens selecionados. "Dessa forma, além de a criança se sentir envolvida no processo, os pais minimizam a chance de uma surpresa desagradável na noite de Natal", diz a psicóloga Fabíola Luciano, especialista em Terapia Cognitiva Comportamental pela USP (Universidade de São Paulo). Mas e se ela se sentir preterida pelo Papai Noel, já que outros coleguinhas ganharam os brinquedos pedidos? "Vale dizer que o Papai Noel queria que ela cuidasse daquele brinquedo, ao mesmo tempo em que você tenta mostrar para ela como aquele item pode ser tão especial quanto o outro", diz Sylvia Caram, especialista em Educação Infantil pela PUC (Pontifícia Universidade Católica) do Rio de Janeiro. "Muitas vezes, um brinquedo que parece simples, quando bem apresentado, conquista a criança", afirma Sylvia.
Faça você mesmo Se a família não tem condições de comprar nenhum bem material para presentear a criança, o ideal é que o contexto de magia e afeto que cerca a data não seja abandonado. Nesse caso, uma outra carta pode ser escrita pelos pais e assinada pelo Papai Noel. "O texto deve incentivar a criança a convidar a família para montar um presente personalizado. Eles terão que pensar juntos o que podem fazer – o que não só vai render um brinquedo muito diferente, mas um ótimo momento em família", diz a psicóloga.
30 Natal não tem a ver com dinheiro O educador financeiro Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros, sugere outra ideia para um Natal sem gastos. "Que tal, neste ano, a criança receber a responsabilidade de se transformar em um 'Papai Noel mirim' e presentear outras crianças, de poder aquisitivo menor, doando alguns de seus brinquedos e roupas?", diz Domingos. Os especialistas explicam que o espírito natalino está ligado à confraternização e à solidariedade e não deve ser confundido com consumismo. "A figura do Papai Noel – um homem que ajuda as pessoas no Natal - transmite a mensagem de que o dinheiro não é um fim em si mesmo, mas um meio para realizar sonhos: tanto os nossos, quanto os de outras pessoas", diz Reinaldo Domingos.
Lidando com a frustração O presente deve ser encarado apenas como um símbolo do sentimento de quem está presenteando. Por isso, é essencial que os pais comprem itens que estejam de acordo com as suas possibilidades financeiras. Da mesma forma, a criança precisa aprender a reconhecer outras formas de amor. Ela pode até se frustrar no início, mas certamente vai evoluir a partir da experiência. "Se o presente do amigo é melhor, tudo bem, é natural que haja tristeza. Mas essa tristeza não pode ser grande o suficiente para fazê-la desvalorizar aquilo que ganhou", diz Fabíola. Cabe ao pais incentivá-la a criar meios de alcançar o que deseja futuramente. "Assim, os pais garantem a tolerância à frustração, mas não criam um padrão de acomodação, que pode ser prejudicial", diz a psicóloga.
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Veículo:
Estadão
Editoria: Cultura Data: 08/12/2016 Site: http://cultura.estadao.com.br/blogs/estante-de-letrinhas/livros-infantis-para-falar-demorte-e-luto-com-as-criancas/
Livros infantis para falar sobre morte e luto com as crianças
O Coração e a Garrafa, de Oliver Jeffers. Crédito: Reprodução
O tema da coluna Estante de Letrinhas na Rádio Estadão desta semana foi livros para crianças que falam sobre morte e luto. Comentei sobre três obras: A Cadeira Que Queria Ser Sofá, de Clovis Levi, com ilustrações de Ana Biscaia (Editora Viajante do Tempo); O Coração e a Garrafa, de Oliver Jeffers (Salamandra); e A Princesa e o Pescador de Nuvens, de Alexandre Rampazo (Panda Books). Além desses livros, já resenhei outros nesta Estante de Letrinhas que também tratam do tema, como A Avó Adormecida, de Roberto Parmeggiani, com ilustrações de João Vaz de Carvalho (Dsop). Neste link, você encontra outros dois livros, Vovô, de John Burningham (CosacNaify), e Mari e as Coisas da Vida, de Tim Mortier (Pulo do Gato).
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Veículo:
InfoMoney
Editoria: Finanças em Casa Data: 15/12/2016 Site: http://www.infomoney.com.br/blogs/financas-pessoais/financas-emcasa/post/5930055/usar-fgts-para-pagar-dividas-erro
Visando reaquecer a economia, o Governo estuda a possibilidade de flexibilizar o uso do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), liberando que pessoas físicas utilizem parte dele para pagar dívidas com os bancos. Essa iniciativa, apesar de pautada na melhoria da situação do País, me gera grande preocupação.
Precisamos pensar que a proposta do Fundo é ser um investimento de longo prazo que o trabalhador pode contar em caso de demissão e/ou no momento de sua aposentadoria. Embora tenha um rendimento baixo, o menor do mercado, o FGTS força o trabalhador a ter uma poupança e estar minimamente precavido para imprevistos no futuro.
O endividamento e a inadimplência são problemas seríssimos em nosso país, agravados com o desemprego e a crítica situação econômica atual, que precisam ser resolvidos com educação financeira na base, ou seja, nas escolas. Os brasileiros precisam aprender a lidar com o dinheiro de forma sustentável já na infância, para que consigam alcançar seus objetivos ao longo da vida com segurança financeira.
33 O que vejo, entretanto, é que o investimento em educação vem sendo deixado de lado, enquanto o FGTS vem sendo considerado a “salvação” dos brasileiros, já que neste ano foi disponibilizado também para ser usado como garantia em empréstimos consignados. Ações como essas colocam a população em sério risco de perder uma importante garantia financeira – que, para muitos, é a única.
No longo prazo, o uso do Fundo para amortizar dívidas pode comprometer ainda mais a economia, gerando maior endividamento e inadimplência. Para quem passa por isso, a principal orientação é: conheça verdadeiramente a sua situação financeira e trace um planejamento para sair dessa situação. Não é com pressa, trocando uma dívida por outra, que o problema irá se resolver, pelo contrário.
A mudança precisa ser comportamental, a fim de eliminar costumes e hábitos que levam ao consumismo não planejado e descontrolado. O mesmo se aplica a transformação social, é preciso investimento em educação financeira para que as pessoas saibam administrar suas finanças de forma consciente e sustentável.
34 Veículo:
EBC – Rádio Agência Nacional
Editoria: Notícias Data: 24/12/2016 Site: http://radioagencianacional.ebc.com.br/geral/audio/2016-12/especialista-recomendaaplicacoes-mais-rentaveis-para-dinheiro-de-contas
Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira dos Educadores Financeiros (Abefin): “Não devemos começar o ano de 2017 já olhando para o retrovisor de 2016. Esquece 2016. Já passou. É hora de você se recompor."
Marcela Kawauti, economista-chefe do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC-Brasil): “Eu desejo que a economia melhore um pouco. A gente sabe que 2016 foi um ano muito difícil, e tomara que a gente tenha um ano aí de economia se recuperando, mesmo que seja de forma tímida."
Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste: “Que a pessoa possa continuar consumindo de forma adequada mas também com as informações transparentes, corretas, e que ele possa ter menos juros no país e mais cidadania.”
Desembargador Cássio Colombo Filho, Tribunal Regional do Trabalho no Paraná (TRT-PR): “2017 vai pegar uma sociedade um pouco mais calejada e traquejada que está em busca de resgatar os valores reais da probidade, da honestidade, de você conseguir, de você batalhar, de conseguir as coisas com o suor do seu rosto, de modo honesto.”
35 O Em Conta– a economia que você entende - vai ao ar, de segunda a sexta-feira, a partir de 12h40 na Rádio Nacional da Amazônia e de 10h40 na Rádio Nacional do Alto Solimões. Produção: Cleide de Oliveira. Edição e apresentação: Eduardo Mamcasz.
No próximo Em Conta já estaremos em 2017. A equipe toda deseja um Feliz Ano Novo a você, prezada pessoa ouvinte cidadã, que nos acompanha ao longo desses últimos 10 anos. Que volte o emprego, o dinheiro, mesmo que suado, enfim, a vida como ela deve ser.
Continue participando pelo nosso e-mail: emconta@ebc.com.br Obrigado pela boa companhia.
36 Veículo:
Economia UOL
Editoria: Finanças Pessoais Data: 06/12/2016 Site: http://economia.uol.com.br/financaspessoais/noticias/redacao/2016/12/06/aposentadoria-vai-mudar-o-que-fazer-se-nao-sepreparou-jovem-ou-velho.htm
Material escolar vai pesar no seu bolso? Veja 8 dicas para economizar Thâmara Kaoru Colaboração para o UOL, em São Paulo
29/12/201606h00
Quem tem filho já sabe que o começo de ano é sinônimo de preocupação em quanto vai gastar com a lista de material escolar. São lápis, cadernos, mochila, livros e, com isso, a conta no final do mês só aumenta. A boa notícia é que dá para economizar de 30% a 50% do valor da lista original com pesquisa, planejamento e reaproveitamento, afirma o educador financeiro Reinaldo Domingos, presidente da DSOP Educação Financeira. Veja oito dicas dele e do Procon-SP:
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1. Reaproveitamento de material Uma das maneiras de reduzir as despesas é comparar a lista fornecida pela escola com o material que já existe dentro da própria casa. "Um caderno pela metade, um estojo ou uma mochila. Dá para reaproveitar e reciclar", disse Domingos. Para ele, é possível até estimular as crianças a participar do processo de rever o que já possuem. "Dá para brincar de caçar material escolar com os filhos", diz. Os pais podem reaproveitar livros didáticos do filho mais velho para o mais novo ou até negociar a troca de livros com pais que possuem filhos em idade escolar diferente. Reuniões na escola ou grupos de pais podem ser o caminho para fazer essa troca.
2. Pesquisa de preço Outro fator indispensável para quem quer economizar é a pesquisa de preço. Segundo Domingos, os pais podem buscar os itens na internet e depois ir às lojas para verificar se encontram valores mais atrativos. Dá para ir em papelarias, depósitos e lojas de departamento, por exemplo.
Quem vai aos estabelecimentos também tem a chance de negociar o valor das compras. Algumas lojas podem oferecer descontos nos pagamentos à vista. Se for parcelar, o especialista alerta para analisar se a quantia vai pesar no orçamento familiar nos próximos meses. O Procon-SP orienta ainda os pais a guardarem todo o material publicitário, pois além de ajudar na análise dos preços, a publicidade faz parte do contrato e deve ser cumprida, de acordo com o CDC (Código de Defesa do Consumidor).
3. Compra dividida Para o Procon-SP, algumas lojas dão descontos para as compras feitas em grandes quantidades. A dica, portanto, é tentar reunir um grupo de pais, com a lista de material parecida, e procurar esses estabelecimentos.
4. Lista de material Antes de sair para as compras, faça uma lista do que precisa adquirir para não se perder e acabar comprando por impulso aquilo que a criança não vai utilizar na escola ou já tem. Esses gastos, que parecem pequenos na hora, acabam aumentando o valor final da compra.
5. Antecedência "É fundamental ir às compras com antecedência para não precisar ser obrigado a pagar mais caro de última hora", afirma Domingos. Outra dica do especialista é buscar os produtos com calma para ter tempo de pesquisar em lugares diferentes.
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6. Marcas e personagens Em geral, os produtos com personagens, logotipos e acessórios licenciados são mais caros, alerta o Procon-SP. Por isso quem quer economizar deve evitar esse tipo de material. Domingos afirma que é possível até combinar uma troca com a criança, dizendo que ela pode ganhar um presente que deseja no futuro, quando as contas não estiverem tão apertadas, se optar por um material mais simples agora.
7. O barato pode sair caro O Procon-SP orienta os pais a evitarem comprar material escolar no comércio informal, como em vendedores ambulantes. Apesar de ser mais em conta em alguns casos, eles não emitem nota fiscal, o que pode dificultar a troca ou a solução de algum problema com a compra no futuro. Além disso, não é possível saber a procedência desses produtos, o que pode colocar a criança em risco.
8. Lista não pode ter papel higiênico De acordo com uma lei de 2013, não pode entrar na lista da escola materiais de uso coletivo, como produtos de higiene e limpeza (papel higiênico, por exemplo). Para o Procon-SP, também não devem constar taxas para pagar despesas com água, luz e telefone, por exemplo. É considerada abusiva a cobrança de tarifas de material sem a apresentação da lista completa. A escola é obrigada a informar quais os itens devem ser comprados pelos pais. Também não podem ser impostas taxas de impressão e xerox. Estes serviços são de responsabilidade do colégio, e os consumidores já pagam por eles nas mensalidades, informou o órgão. O Procon-SP explica ainda que a escola não pode exigir que os pais adquiram o material no próprio estabelecimento, nem determinar marcas e locais de compra. A opção entre comprar os produtos solicitados ou pagar pelo pacote oferecido pela instituição de ensino é sempre do consumidor.
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Brasil Econômico iG
Editoria: Economia Data: 23/12/2016 Site: http://economia.ig.com.br/2016-12-23/ferias-sem-dividas.html
Planeje suas férias e comece 2017 sem dívidas
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Folha de S.Paulo
Editoria: Mercado Data: 22/12/2016 Site: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/12/1843364-shoppings-e-supermercadosampliam-horario-para-compras-de-natal.shtml
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Época Negócios
Editoria: Dinheiro Data: 14/12/2016 Site: http://epocanegocios.globo.com/Dinheiro/noticia/2016/12/13-dicas-para-economizar-eevitar-furadas-durante-compras-de-natal.html
Como limpar o nome Siga essas dicas e deixe de ser negativado de uma vez por todas
TENTE CONSEGUIR O MELHOR PREÇO NA RENEGOCIAÇÃO (FOTO: THINKSTOCK)
Encontrar obstáculos para pedir empréstimos, ter dificuldade na hora de parcelar as compras e nem pensar em conseguir o tão sonhado financiamento da casa própria. Ficar com o nome sujo na praça traz uma série de embaraços. Isso porque, sempre que você vai a uma loja comprar um eletrodoméstico ou ao
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banco para solicitar crédito, a empresa consulta o seu CPF nos principais cadastros de inadimplência do país (Serasa, SPC Brasil e Boa Vista SCPC). Se o seu nome está lá, a companhia provavelmente irá negar o serviço. Ninguém quer isso, não é mesmo? As empresas enviam o nome do consumidor para esses cadastros de inadimplência quando ele deixa de pagar alguma conta, como a fatura do cartão de crédito ou o boleto da escola de inglês. De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, no entanto, é preciso que as empresas avisem o consumir que seu nome ficará sujo antes de negativá-lo. A partir daí, o cliente tem dez dias corridos para pagar a quantia. "A comunicação tem de ser enviada ao consumidor para que ele possa tentar efetuar o pagamento ou renegociar a dívida", diz Ione Amorim, economista do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). Não pagou? Você pode ser negativado. Mas calma. Se você é um dos consumidores nessa situação e quer revertê-la, Época NEGÓCIOS traz dicas que podem ajudá-lo. Consulte a situação do seu nome. Primeiro, você precisa descobrir qual é o seu status. “Muitas vezes a pessoa não sabe nem que está em dívida”, diz Raphael Salmi, gerente de recuperação de crédito da Serasa Experian. É possível fazer a consulta pela internet ou em um posto de atendimento dos cadastros de inadimplência. Não existe uma regra específica, então os cadastros disponibilizam os dados de maneira diferente. A Boa Vista SCPC e a Serasa permitem checar gratuitamente a situação do CPF na internet. Já no SPC a consulta gratuita só é feita presencialmente. Faça um diagnóstico do seu orçamento. É preciso colocar na ponta do lápis não só todas as dívidas que você possui, mas também quais são suas fontes de renda e suas despesas. Pode parecer que não, mas é um passo importante. Não adianta ficar ainda mais endividado na tentativa de pagar outros débitos. “É uma conta bem simples, mas muitas pessoas não fazem”, diz Salmi. Com os números do seu orçamento em mãos, você saberá quanto pode poupar para conseguir sair das dívidas de forma tranquila. Pode ser o caso até de refazer o orçamento familiar, livrando-se de gastos desnecessários a fim de ter dinheiro
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para limpar o nome. “Anote tudo que você gasta durante um mês. No final desses 30 dias, avalie item a item. E pergunte-se: quais despesas eu posso diminuir?”, diz o educador financeiro Edward Cláudio Jr, diretor da Unidade DSOP ABC-SP. Ione Amorim, do Idec, recomenda nunca comprometer mais do que 30% do orçamento mensal com financiamentos. Contate as empresas. Hoje, existem diversos canais de negociação com as empresas. Os cadastros de inadimplência costumam realizar feirões frequentemente em que é possível contatá-las pessoalmente. O ideal, segundo os especialistas, é mesmo fazer a renegociação da dívida direto com o credor. Mas há também empresas de cobrança que prestam serviços para esses credores. O Serasa oferece ainda o Limpa Nome Online, uma plataforma grátis em que é possível consultar a dívida e o próprio serviço já faz a intermediação com os credores. Priorize as dívidas com juros maiores. Você tem mais de uma dívida? Tenha em mente que devem ter prioridade as contas de juros mais altos, como o cheque especial e o cartão de crédito. “Com uma taxa de juros muito elevada, o tempo vai passando e aquela dívida vira uma bola de neve”, diz Raphael Salmi. Para Ione, o cheque-especial só deve ser usado como um recurso realmente emergencial. "Utilizá-lo como complemento da renda é sinal de desequilíbrio financeiro", afirma a especialista. Tente conseguir o melhor preço. Os especialistas recomendam sempre tentar pagar à vista. Desse jeito, é possível obter um desconto maior. “Geralmente, você pode pagar algo bem próximo do valor principal que usou”, diz Edward Cláudio Jr. O consumidor não precisa aceitar a primeira proposta que o credor fizer. Defina até quanto você pode pagar, com base no seu planejamento, e faça contrapostas. A DSOP, especializada em educação financeira, recomenda levar documentos que comprovem ao credor sua real situação financeira. “É preciso ter certeza que você vai conseguir arcar com a dívida”, diz Raphael Salmi. “O planejamento inicial é o melhor caminho para descobrir isso.” Se não der para quitar tudo à vista, tente renegociar um parcelamento. As companhias têm interesse que a dívida seja sanada.
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Fique com a menor dívida. Em alguns casos, um empréstimo pode ser a saída para quitar tudo de uma vez. Mas ele só vale a pena se tiver juros mais baixos do que se você parcelasse direto com a loja ou banco. “Você estará transformando uma dívida cara em uma mais barata. Exemplo: você tem uma dívida no cheque especial e, para pagar aquele débito, pega um empréstimo mais barato, como o crédito pessoal”, diz Raphael Salmi, da Serasa. O importante é sempre lembrar: não assuma compromissos que não poderá bancar mais tarde. Em quanto tempo o nome estará limpo? Depois do pagamento da dívida, é bem rápido. O Código de Defesa do Consumidor determina que a empresa é obrigada a retirar o nome do consumidor da lista de inadimplentes em até cinco dias úteis após o cliente quitar a dívida ou pagar a primeira parcela da renegociação. “É importante ter feito o pagamento. Só o acordo não vale”, ressalta Raphael Salmi. Não caia no mesmo erro outra vez. Encare o nome limpo como um recomeço. Vale pensar seriamente antes de assumir novas dívidas. Use a experiência de ter ficado negativado como uma aprendizagem. "É importante olhar para o seu histórico e ver onde errou”, diz Salmi. Edward Cláudio Jr., da DSOP, completa: "Não adianta fazer uma renegociação e continuar gastando sem controle". Segundo ele, quem financia tudo realiza sonhos, mas muito menos, porque boa parte daquilo que gasta vai para pagar juros.
48 VeÃculo:
CBN
Data: 22/12/2016 Site: http://cbn.globoradio.globo.com/programas/cbn-madrugada/2016/12/22/CAIR-NODESCONTROLE-FINANCEIRO-NO-FINAL-DO-ANO-E-UM-RISCO-QUE-PODE-SER-EVITADO-COMSIMPL.htm
49 Veículo:
G1
Editoria: Notícia Data: 25/12/2016 Site: http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2016/12/especialistas-do-am-dao-dicas-paratirar-contas-do-vermelho-em-2017.html
Especialistas do AM dão dicas para tirar as contas do 'vermelho' em 2017 Diagnóstico e renegociação são medidas para sair do endividamento. Planejamento financeiro é recomendado para evitar novas dívidas. Adneison Severiano Do G1 AM
Endividamento em Manaus atinge 67% da população Foto: Shutterstock)
A crise econômica tornou a tarefa de controlar a vida financeira cada vez mais difícil para muita gente. Em Manaus, 35% da população está inadimplente e 67% endividada, com mais de um terço da renda familiar mensal (42,1%) comprometido com dívidas. Esse cenário de endividamento foi apontado em recente pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP). O G1 reuniu orientações de especialistas para amortizar as dívidas e evitar o endividamento em 2017. Veja dicas abaixo.
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Organização é a palavra-chave. O primeiro passo que a pessoa endividada tem que dar para sair do vermelho é fazer um levantamento das dívidas, segundo o economista Luiz Bacellar. "Primeiro é preciso entender o valor real da dívida e entender o quanto a pessoa está devendo. Muitas pessoas estão devendo, mas deixam a dívida para lá e quando vão verificar já se tornou uma bola de neve e uma dívida grande", disse o economista. O planejamento é o segundo passo para sair do vermelho. Com base do levantamento das receitas e despesas mensais as ações para pagar dívidas poderão ser traçadas. "Para se organizar financeiramente eu tenho que entender quais são as necessidades básicas e fazer o orçamento doméstico com todos os gastos. Colocar, por exemplo, os gastos de energia, escola e transporte em uma planilha, no papel ou qualquer ferramenta que a pessoa possa usar para se organizar. Temos que encarar a nossa vida financeira como uma empresa, que tem metas, objetivos, receitas e despesas", destacou Luiz Bacellar.
Passos para sair do vermelho Colocar na ponta do lápis todas as dívidas que possuir; Fazer um diagnóstico financeiro, ou seja, saber exatamente quais são os ganhos e gastos mensais; Relacionar, no mínimo, três sonhos: um de curto (até um ano), um de médio (de um a dez anos) e outro de longo (acima de dez anos) prazo, sendo que um deles deve ser o de sair das dívidas; Com os números em mãos, saber quanto poderá poupar por mês para realizar o sonho de sair das dívidas sem que tenha que fazer outra dívida; Aplicar esse dinheiro em um investimento que seja coerente ao tipo de objetivo (prazo) e ao perfil do investidor. É importante consultar um especialista; Fonte: Abefin e DSOP Educação Financeira
Renegociação Após o diagnóstico das dívidas, o endividado deve buscar renegociar os débitos com os credores. A troca de uma dívida por outra é uma alternativa positiva se a taxa de juros a substituição for baseada em taxas de juros menores. "Muita gente não renegocia as dívidas. Se você está com um endividamento alto procure a instituição financeira, o banco ou a operadora de cartão de crédito para tentar renegociar se ter os menores juros possíveis. Vale a pena trocar uma dívida pela outra se você conseguir um empréstimo com juros menores do que está sendo cobrado na dívida. Por exemplo, os juros de
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cartão de crédito são juros muitos altos normalmente, que fica entre 12% e 14% ao mês. Se você não está conseguindo pagar a dívida não deixe ela rolando. Obtenha um empréstimo com juros menores entre 5% e 7% para pagar menos no futuro", explicou o economista.
Cuidado com cartão e cheque especial O endividado terá que atenção redobrada com dívidas de cartão de crédito e cheque especial. O educador financeiro, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira, Reinaldo Domingos, ressaltou que o cheque especial tem uma das mais altas taxas de juros praticadas no mundo. "Procure trocar o uso do cheque especial por uma linha de crédito que não ultrapasse 2,5% de juros mensais. Caso esteja pagando 100 reais ou mais de juros ao mês, proponha um parcelamento do mesmo valor ao gerente de sua conta, com prazo alongado. Caso ele não aceite, o melhor a fazer é poupar para uma futura negociação. Busque uma negociação com operadora do cartão ou banco. Proponha um parcelamento com juros que não ultrapassem 2,5% ao mês, e que estas prestações caibam no orçamento financeiro mensal. Caso a operadora ou banco não aceitem, não faça acordos que não conseguirá cumprir. Outra estratégia é buscar crédito com taxas mais baixas como, por exemplo, o crédito consignado. Mas é preciso cuidado e planejamento", orientou o educador financeiro.
Reequilíbrio de finanças Qualquer que seja a dívida, o consumidor deve investigar o que está o levando a gastar mais do que ganha, somando dívidas que não consegue pagar e que estejam utilizando recursos que deveriam ser destinados para a realização de sonhos. Fazer acordos para pagamentos de dívidas sem antes saber qual é a real capacidade de pagamento e ajustar o orçamento ao verdadeiro padrão de vida é um grande risco, além de ser uma medida paliativa, que apenas adia a solução da causa do problema. O economista Luiz Bacellar orienta que o planejamento financeiro individual ou familiar é necessário para ajudar a quitar dívidas e reequilibrar as finanças, evitando que o endividamento ocorra novamente. A metodologia recomenda pelo especialista é divisão da renda em três partes. "Primeiro tem que ter uma reserva de emergência, pois não sabe o que pode acontecer amanhã e muitas pessoas não se programam. O ideal é ter entre três a seis vezes a quantidade de dinheiro que a pessoa precisa para viver, ou seja, o que ela gasta por mês com as despesas. Essa reserva de emergência é para caso a pessoa passe por um momento difícil, fique desempregado ou algo do tipo, não deixando de pagar as contas. Isso vale muito mais para pessoas que são autônomas, que
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dependem do próprio trabalho ou negócio se ficam doentes e não conseguem trabalhar vai ter dificuldades", comentou Bacellar.
Poupar parte da renda é umas das principais recomendações dos especialistas (Foto: Fábio Tito/G1)
Após garantir a reserva de dinheiro de emergência, o planejamento com poupança para médio e outro com metas de longo prazo devem ser feitos. "Para longo prazo é o dinheiro poupado para aposentadoria e de médio prazo é para viagens, trocar carro, por exemplo" acrescentou o economista.
Financiamentos A antecipação de sonhos com compras financiadas pode ser o vilão e provocar o descontrole financeiro. "O ideal é a pessoa entender a necessidade daquele bem que quer comprar e se for necessário mesmo fazer o financiamento em menor número de parcelas possíveis. Se não for um bem tão necessário em vez de ficar pagando parcelas com juros de financiamento e poupar dinheiro para comprar à vista. As pessoas têm feito o inverso, primeiro compram para depois pagar", afirmou Luiz Bacellar. O educador financeiro Reinaldo Domingos enfatizou que o consumo consciente é a chave para a diminuição do endividamento e, consequentemente, da inadimplência. "As pessoas precisam parar e se fazer algumas perguntas, antes de sair abrindo a carteira. Isso faz parte de ser educado financeiramente", disse.
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PERGUNTAS QUE O CONSUMIDOR DEVE SE FAZER ANTES DE QUALQUER COMPRA Eu realmente preciso desse produto? O que ele vai trazer de benefício para a minha vida? Se eu não comprar isso hoje, o que acontecerá? Estou comprando por necessidade real ou movido por outro sentimento, como carência ou baixa autoestima? Estou comprando por mim ou influenciado por outra pessoa ou por propaganda sedutora? De quanto eu disponho efetivamente para gastar? Tenho o dinheiro para comprar à vista? Precisarei comprar a prazo e pagar juros? Tenho o valor referente a uma parcela, mas o terei daqui a três, seis ou doze meses? Preciso do modelo mais sofisticado, ou um básico, mais em conta, atenderia perfeitamente à minha necessidade? Fonte: DSOP Educação Financeira
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EBC – Rádio Agência Nacional
Editoria: Notícias Data: 24/12/2016 Site: http://radioagencianacional.ebc.com.br/geral/audio/2016-12/especialista-recomendaaplicacoes-mais-rentaveis-para-dinheiro-de-contas
Brasil está crescendo e crescer dói, diz educador financeiro Ouça final da entrevista com Reinaldo Domingos, autor do livro “Terapia Financeira”
Do total de trabalhadores que passarão a integrar as estatísticas do desemprego em 2016, segundo a OIT, 700 mil serão brasileiros. Arquivo/Agência Brasil
Autor de vários livros, entre eles “Terapia Financeira” e presidente da Associação Brasileira dos Educadores Financeiros (Abefin) , Reinaldo Domingos continua hoje (29) a conversa que começou ontem (28) no programa Em Conta. “A população brasileira é muito bem informada, hoje, está globalizada. Sabemos também que temos uma população muito carente e essa população também está tendo acesso à informação que antes não tinha. A informação chega por meio de rádio, da internet, da televisão, de todos os veículos, e a gente precisa divulgar valores positivos." Essa "tempestade”, não veio em 2016, ela vem dos últimos 10 anos, de 20, talvez 30 anos, desde a democracia. "E a gente começa a perceber que o Brasil está amadurecendo, sim, está crescendo - e crescer dói", analisa Reinaldo Domingos. indústria O educador financeiro se considera um otimista o que não impede, segundo ele, da necessidade de trabalhar para conseguir o êxito. E completa: “Canalize energia nos projetos de vida. Um dos sonhos é sair do endividamento. Mas tem que ter outros.” Ao mesmo tempo, no retrospectiva do ano, escute o Trocando em Miúdo do começo do ano quando o assunto já era a tão falada questão da corrupção que, infelizmente, ainda não está resolvida de vez. Para ouvir a íntegra do programa clique no player acima.
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InfoMoney
Editoria: Finanças em Casa Data: 21/12/2016 Site: http://www.infomoney.com.br/blogs/financas-pessoais/financas-emcasa/post/5945389/invista-acordo-com-suas-resolucoes-para-2017
No inicio de um novo ano, é comum revermos nossas metas, renovando os votos de conquistar aquilo que almejamos. O ideal é fazer uma lista, considerando todos os sonhos que se deseja conquistar, investindo de acordo com o prazo para realizar.
Sabemos que 2016 vêm sendo um ano difícil, com crise econômica e política no País, fatores que atrapalham nosso desempenho, por isso é ainda mais importante se planejar financeiramente para ter uma melhor performance em 2017.
Para conseguir mudanças, é preciso começar por nós mesmos, por nossas atitudes. Muitas vezes deixamos de lado o que mais importa, como conquistas familiares, a realização de um hobby e o aperfeiçoamento de habilidades tanto na vida profissional, quanto na pessoal.
O ideal é traçar uma lista de resoluções para 2017, seguida de um planejamento para conquistar. Tudo aquilo que deseja realizar nos próximos doze meses são o que chamamos de sonhos de curto prazo. Considerando que o valor investido será resgatado rapidamente, é válido pensar em Títulos do Tesouro Direto, CDB, LCI, LCA e até poupança, pensando na liquidez.
56 Algumas metas são mais caras, exigem maior tempo de poupança, por isso precisam ir para os investimentos mais adequados, como Previdência Privada, além de Tesouro Direto, CDB, LCI e LCA. Caso deseje aplicar em Ações ou em Ouro, é válido ter o respaldo de um especialista.
Já para os investimentos de longo prazo, é interessante buscar a Previdência Privada ou até mesmo diversificar em Ações. Pense sempre em seu perfil, se é conservador e prefere não correr riscos, se é moderado e diversifica uma pequena parte dos seus investimentos ou se é arrojado e topa se arriscar por um retorno alto.
Considerando as mudanças na aposentadoria pelo INSS, você pode estabelecer como sonho de longo prazo iniciar ou fortalecer o investimento em sua independência financeira, para atingir uma quantia que lhe permita trabalhar apenas por prazer, sem que seja necessário depender de parentes ou continuar trabalhando na velhice.
Pensando nisso, elaborei uma planilha que faz todo o cálculo necessário da independência financeira de forma automatizada, bastando apenas inserir as informações nos lugares indicados.
Acesse
o
link http://www.dsop.com.br/arquivos-downloads/file/calculo-de-
aplicacao-para-independencia-financeira?id=1, baixe o arquivo e conheça o número de sua aposentadoria.
Quando organizamos as atitudes em torno dos objetivos, evitamos frustrações e lamentações no futuro, por ter trabalhado muito e conquistado pouco. Por isso, aproveite o recesso e resgate seus desejos, tendo em mente que com planejamento o tempo se torna um aliado nos investimentos e nas conquistas.
Na hora de organizar as finanças para poupar, deixe de fazer o seguinte orçamento mensal: Ganhos (-) Despesas = Lucro/Prejuízo. Em 2017, faça diferente: Ganhos (-) Sonhos (-) Despesas, readequando o padrão de vida em consequência do hábito de poupar dinheiro e investir mensalmente. Dessa forma, estará no caminho certo para conquistar tudo aquilo que deseja.
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Brasil Econômico iG
Editoria: Economia Data: 07/12/2016 Site: http://economia.ig.com.br/2016-12-07/especialistas-da-dicas-para-aposentadoriatranquila.html
Aposentadoria: especialista ensina como se aposentar sem depender do INSS A reforma propõe mínimo de 65 anos de idade e 25 anos de contribuição para se aposentar. As mudanças geram questionamentos e especialista explica que investir é a garantia de um futuro melhor
Paulo Araújo/Agência O Dia
Especialista dá dicas de investimento para ter uma boa aposentadoria sem depender do INSS
Com a possibilidade da aprovação da reforma da Previdência Social, em que a idade mínima para aposentadoria será maior, é importante que o brasileiro se preocupe com outras formas de ter uma velhice mais confortável financeiramente. A reforma propõe mínimo de 65 anos de idade e 25 anos de contribuição para se aposentar.
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Na opinião do educador financeiro, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira, Reinaldo Domingos, é importante que a população trace um planejamento para poupar dinheiro para no futuro, conseguir manter o padrão econômico sem depender do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na hora da aposentadoria.
O especialista em finanças pessoais ressaltou ainda que, apesar de muito importante, a renda advinda da Previdência Social não garante, por si só, tranquilidade aos brasileiros. O que confirma essa constatação do especialista é a pesquisa feita pelo SPC Brasil e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) apontou que dentre os aposentados que continuam trabalhando, 46,9% o faz por necessidade e alega que a aposentadoria não é suficiente para pagar as contas e despesas pessoais.
Para o especialista não é necessário desespero e sim planejamento. Desta forma ele listou algumas iniciativas que o brasileiro deve tomar a partir de agora, para garantir uma aposentadoria tranquila.
Planeje Defina com quantos anos você deseja se aposentar e qual o padrão de vida busca ter neste momento. Com isso estipule um número mensal. Considere as despesas, as atividades e os sonhos que deseja conquistar no período para definir esse valor.
Invista Entenda que você precisa acumular um capital que renda o dobro do que deseja ter mensalmente. Por exemplo: caso deseje obter dessa aposentadoria privada R$ 2 mil por mês, seus investimentos precisarão render R$ 4 mil por mês. Assim, você saca metade e deixa a outra metade rendendo, para que o dinheiro se recapitalize e se
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preserve. Na planilha é possível fazer o cálculo e facilitar o entendimento sobre a importância do investimento.
Poupe sempre Comece a poupar todos os meses para atingir essa meta conforme o planejamento. Quanto mais cedo começar, melhor, pois poderá escolher uma estratégia entre ou poupar um valor menor mensalmente ou poupar um valor maior, ser mais agressivo e adiantar a conquista da independência financeira;
Reveja as finanças Caso tenha dificuldades em poupar, na orientação é que seja feito um diagnóstico financeiro por 30 dias, anotando todas as despesas, separando por categorias como alimentação, transporte, vestuário, educação, guloseimas, etc. Assim reconhecerá o seu comportamento financeiro e saberá quais hábitos pode mudar para diminuir ou eliminar despesas e conseguir poupar para a aposentadoria. O sonho da independência financeira é algo que irá te mover e te motivar, mas além dele você pode estabelecer outros, de curto e médio prazo, e fazer poupanças diferentes;
Saiba onde investir Invista o valor poupado em fundos adequados para sonhos de longo prazo, como Previdência Privada e Títulos do Tesouro Direto. Como essa é uma reserva muito importante, fruto de anos de trabalho, caso queira diversificar em investir em ações, é aconselhável destinar apenas cerca de 10% para essa modalidade, considerando o alto risco da aplicação. Lembre-se, agora é a hora de se preocupar com a aposentadoria.
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TV A Crítica
Programa: Jornal A Crítica na TV Data: 23/12/2016 Site: https://www.youtube.com/watch?v=QYR1s1XY7jI
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Correio 24 horas
Editoria: Artigo Data: 01/12/2016 Site: http://www.correio24horas.com.br/detalhe/artigo/noticia/reinaldo-domingos-13osalario-pagar-dividas-usar-no-fim-de-ano-oupoupar/?cHash=b2d1b20edb6b295517ba714c87cf5ba2
Reinaldo Domingos: 13º salário - pagar dívidas, usar no fim de ano ou poupar? 01/12/2016 06:01:00
A primeira parcela do 13º salário começou a ser paga ontem (dia 30). Sua chegada coincide com o aumento de gastos típicos de final de ano, como troca de presentes, ceia de Natal e viagens. Mas é preciso considerar as despesas previstas para o início do próximo ano, além de olhar para a vida financeira e usar essa renda extra de forma consciente, respeitando o padrão de vida da família. É importante entender que o 13º salário foi criado para ser uma gratificação de fim de ano, algo a ser recebido pela população como um presente. Hoje, muitos contam com ele para pagar as dívidas que já têm ou para começar novas, uma evidência de que gastam mais do que a sua renda permite. Dinheiro extra não deveria ser utilizado para quitar dívidas, afinal de contas, o correto é planejar e ter dívidas que caibam no orçamento mensal. O 13º, então, deveria ser poupado, investido (para render) e destinado para a realização de sonhos/objetivos de curto (até um ano), médio (de um a dez anos) e longo prazos (acima de dez anos).
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O que muita gente tem em mente também é de utilizar parte dele para fazer as compras de Natal, o que não é errado, desde que isso já tenha sido programado com antecedência. Uma maneira de fazer isso é escolher uma época do ano (geralmente no início), para já planejar todos os gastos previsíveis, e um deles é com datas comemorativas, como o Natal. Se puder inserir as despesas com os presentes já no orçamento financeiro e poupar o 13º inteiramente para os sonhos, melhor ainda. Para aqueles que estão endividados e veem esse dinheiro extra como a solução dos problemas, saiba que ele não é e esse pensamento só faz com que essa situação continue acontecendo ano após ano. É claro que livrar-se das dívidas pode – e deve ser um sonho –, mas não o único. Antes de sair pagando as dívidas, analise todas elas, saiba o total, os juros, os prazos, enfim, reúna todas as informações possíveis. A partir daí, tente renegociar esses valores com o credor, só então veja a possibilidade de usar o 13º para pagar parte ou tudo o que deve. Agora, ainda têm aqueles que estão em uma “zona de conforto”, ou seja, não devem, mas também não poupam. A esses, faço um alerta para que ajam com consciência, pois um passo em falso pode levá-los ao endividamento e até à inadimplência, uma vez que não possuem reserva financeira para se apoiar. É claro que pode utilizar o 13º salário como bem entender e julgar coerente, no entanto, já que não possui dívidas, é importante que se guarde boa parte dele, para começar a formar essa reserva e também para realizar mais sonhos, de agora em diante. Para os investidores, mesmo que iniciantes, a melhor opção para utilizar o 13º é continuar investindo, tendo sempre um objetivo, seja ele qual for. A conclusão que podemos tirar é que dinheiro extra na economia, sem dúvida nenhuma, é muito positivo, desde que utilizado com educação financeira.
* Reinaldo Domingos é educador financeiro e presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin)
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G1
Editoria: Notícia Data: 04/12/2016 Site: http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2016/12/independencia-financeira-e-temade-palestra-voltada-para-mulheres-no-am.html
04/12/2016 20h36 - Atualizado em 04/12/2016 20h48
Independência financeira é tema de palestra voltada para mulheres no AM Palestra 'Eu mereço ter dinheiro' ocorre terça-feira (6); Entrada é gratuita. Evento faz parte de campanha por empoderamento feminino. Do G1 AM
Palestra vai tratar de educação financeira (Foto: Maxim Zmeyev/Reuters)
Uma palestra sobre educação financeira vai ocorrer em Manaus voltada para o público feminino. O evento "Eu mereço ter dinheiro" faz parte de uma ação pelo empoderamento das mulheres. A palestra será ministrada pela Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) na terça-feira (6), às 11h, na sala
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de cinema Silvino Santos, na Câmara Municipal de Manaus, bairro São Raimundo, Zona Oeste. A palestra é baseada no livro "Eu mereço ter dinheiro" de Reinaldo Domingos, que reúne orientações para que mulheres alcancem o equilíbrio financeiro. A entrada é gratuita. Segundo a Abefin, a educação financeira é considerada um importante aspecto para a independência das mulheres, pois assim podem lidar com as finanças e se organizar para atingir objetivos de curto, médio e longo prazo. O evento faz parte da campanha "16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres", que teve inicio em 25 de novembro, Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher. A ação vai até 10 de dezembro, data em que é celebrada o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Serviço O quê: Palestra gratuita de educação financeira "Eu mereço ter dinheiro" Quando: Terça-feira (6), às 11h. Onde: Sala de cinema Silvino Santos da Câmara Municipal de Manaus, na Rua Padre Agostinho Martin, 850 - São Raimundo. Manaus/AM. Contato: (92) 33032750
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Veículo:
O Liberal
Editoria: Economia Data: 07/12/2016 Site: http://www.opovo.com.br/noticias/economia/2016/12/veja-9-opcoes-de-investimentopara-complementar-a-renda-na-aposentador.html
Saiba como sair de férias e não acumular dívidas Especialista afirma que é fundamental procurar programas e destinos turísticos compatíveis com a renda familiar Muitas famílias que queriam viajar durante as férias, com a recente disparada do dólar, perceberam que pode não ser o momento. Férias é um sonho pessoal e familiar, por isso, não se deve deixar de tê-las, mas é preciso evitar que este sonho se transforme em um pesadelo, então, todo cuidado é pouco. “Nós, brasileiros, geralmente, tiramos férias em julho e dezembro, mas não temos o hábito e costume de poupar para que possamos curtir com tranquilidade esse período. É necessário sempre planejar os compromissos e saber o que fará nas próximas férias com uma antecedência de pelo menos de 6 a 18 meses, dependendo da viagem e dos gastos”, afirma o educador financeiro e presidente da Abefin, Reinaldo Domingos.
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Segundo Domingos, é fundamental ainda que procure programas e destinos turísticos compatíveis com a renda. Com isso, saberá quanto gastar e poderá elaborar um roteiro dentro dessa realidade, isso, é claro, deve ser definido junto com a família, explicando os motivos das limitações dos gastos. Outro grande problema salientado por Domingos são os riscos que se tem em caso de utilização de cartões de débitos e de créditos. Muitas vezes, ao utilizar o cartão de débito, não temos saldo na conta e, nesse caso, estará utilizando o limite do cheque especial. Outro ponto a ser observado são as contas de telefones. É muito comum ligar para parentes e amigos para falar como está a viagem, mas essa conta pode ficar muito cara. Planeje-se; férias não pode ser encarada como despesas, e sim como um grande investimento. Foto: Creative Commons
É fundamental ainda que procure programas e destinos turísticos compatíveis com a renda SITUAÇÃO FINANCEIRA Antes de reunir a família para conversar sobre o sonho da viagem de férias, é preciso saber em que situação financeira a família se encontra (endividada, equilibrada financeiramente ou poupadora). Após definido o quanto pode investir para o sonho de férias, é necessário reunir a família para planejar e inclua as crianças. Uma vez definidas as
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preferências de lugares, hora de pesquisar na internet e, depois, ir às lojas, buscando os melhores pacotes e vantagens. Lembre-se de consultar se tem milhas em seu cartão de crédito, isso pode ajudar a diminuir muito o custo das passagens. “Procure dar os passos de acordo com as condições. É preciso lembrar que muitas são as famílias que, por não planejar financeiramente, ao retornar, tiveram seus sonhos transformados em pesadelos por se endividarem e até chegarem à inadimplência”, alerta o educador financeiro. Se for viajar dentro do país de carro, faça uma revisão do mesmo. Verifique documentação, seguro e somente dirija se estiver em boas condições físicas. Segundo Domingues, atenção para pacotes econômicos com pagamento antecipados. O grande cuidado é pesquisar a operadora de viagem para saber de sua saúde financeira, consultar os órgãos de consumidores para atentar-se quanto a reclamações.
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EBC
Editoria: Geral Data: 30/12/2016 Site: http://economia.ig.com.br/2016-12-06/compras.html
Olá, prezada pessoa ouvinte cidadã. Depois desta de hoje, só no ano que vem. Despedir deste 2016 que não foi do agrado de quase ninguém. Aquilo que nossos avós diziam de vez em quando lá antigamente. 2016 não vai deixar saudades. Pode esquecer de vez. É isso mesmo prezado educador financeiro Reinaldo Domingos, que sempre esteve com a gente por aqui? Sonora: "Não devemos começar o ano de 2017, já olhando para o retrovisor de 2016. Esquece 2016, já passou. Agora é hora de você se recompor, buscar um novo trabalho, fazer a lição de casa." Vamos em frente. Não consegui ainda esquecer de 2016. Mas o que esperar de 2017, prezada chefe de economia do Serviço de Proteção ao Crédito – SPC Brasil, Marcela Kawauti? Sonora: "Eu desejo um ano cheio de paz, de luz e que a economia melhore um pouco. 2016 foi um ano muito difícil, especialmente do ponto de vista econômico. Tomara que a gente tenha um ano de economia se recuperando, mesmo que seja de forma tímida." Voltando à pergunta por parte dos que sempre participam aqui do nosso Trocando em Miúdo, no caso de hoje, o último de 2016. Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste – Associação de Consumidores. Esperar o quê de 2017?
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Sonora: "Esperamos que 2017 possa trazer um caminho melhor para o consumidor. Possa ajudar o consumidor a continuar consumindo de forma adequada, mas também com as informações transparentes, corretas e que ele possa ter menos juros no país e mais condições de cidadania." Vamos em frente, antes que 2016 se acabe de vez. Este ano de 2016 foi o mais marcante, quando a gente fala de corrupção. Desembargador do Tribunal Regional do Trabalho do Paraná, juiz Cássio Colombo Filho. O senhor acha que a coisa vai melhorar agora em 2017? Sonora: "Sim, com certeza. Vai pegar uma sociedade um pouco mais consciente, em busca de resgatar esses valores reais da honestidade, de você batalhar, conseguir as coisas com as próprias mãos, de modo honesto. Acho que o Brasil está resgatando e, na medida em que isso ocorre, todos os setores melhoram." Então, ficamos assim. Acabou. Que venha 2017. A gente continua. Inclusive contando com a sua boa companhia de sempre, prezado ouvinte que participa aqui deste Trocando em Miúdo. De todas as partes deste nosso imenso Brasil. Que em 2017, tenhamos todos a nossa vez. Então, tá. Inté e axé. Trocando em Miúdo: Quadro do programa Em Conta, da Rádio Nacional da Amazônia. Aborda temas relacionados a economia e finanças, traduzidos para o cotidiano do cidadão. É distribuído em formato de programete, de segunda a sexta-feira, pela Radioagência Nacional. Acesse aqui as edições anteriores.
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Brasil Econômico iG
Editoria: Economia Data: 06/12/2016 Site: http://economia.ig.com.br/2016-12-06/compras.html
11 dicas para comprar presentes no fim de ano sem "dores de cabeça" Ter uma poupança para os presentinhos nas datas comemorativas é dica "de ouro". Porém, dá para se planejar sem isso. Confira dicas de especialista
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Fim de ano é momento de se preparar para as compras de Natal para famílias e amigos? Então, se planeje!
Fim de ano, Papai Noel, compras. Chega a ser quase impossível não relacionar este período com o consumo de presentes – especialmente para as crianças. Mas, a grande questão aqui, é ter
71 planejamento financeiro par a fugir de endividamento no próximo ano; o ideal é contar com dinheiro extra para estes gastos. OK, isso todo mundo sabe: se preparar para as compras com antecedência é essencial para conseguir escapar de dores de cabeça futuras. Mas, algumas pessoas não têm reserva de capital para as datas comemorativas, certo? Se este for o seu caso, fique tranquilo! Não ter uma poupança para os presentinhos não significa que o consumidor não poderá participar da troca de presentes, segundo explica o educador financeiro, Reinaldo Domingos, autor do best seller “Terapia Financeira – quebre o ciclo das gerações endividadas e construa sua independência financeira” (Editora DSOP). “Se a condição financeira da família estiver muito apertada, o ideal é ter uma conversa franca com as crianças, buscando mostrar a importância delas para a família, e encontrando algo que desejam que possam ser compradas dentro da realidade financeira no momento. A conversa chamará a atenção para que percebam que aquilo que viram em uma propaganda não é o que elas necessitam no momento”, explica Domingos. Se a situação financeira não está tão complicada, ainda é tempo de comprar um bom presente; contudo, antes da aquisição do produto, é necessária a realização de pesquisas de preços e uma análise das melhores formas de pagamento. “A maioria das pessoas ainda não se atentaram para a importância de saber negociar em nosso cotidiano”, diz, acrescentando que vários cuidados devem ser tomados para evitar os juros dos parcelamentos, ou mesmo o endividamento no cartão de crédito e no cheque especial.
Veja mais algumas orientações do especialista: De olho no futuro Por maiores que sejam as facilidades de compra nesse momento, o consumidor deve observar a sua real situação financeira e projetá-la pelos próximos 12 meses, no mínimo, para ter certeza de que o que foi gasto não fará falta. Conhecimento e controle Faça uma análise aprofundada de qual é a sua real disponibilidade financeira, e quanto dinheiro pretende gastar nesse momento. Tenha conhecimento e controle! É importante pensar que a poupança de agora poderá te garantir segurança no futuro.
72 Despesas mais importantes Você deve relacionar seus gastos "normais" de todos os meses e, depois, listar aqueles típicos de fim e início de ano, como despesas com viagens, ceias (natal e virada de ano), IPVA, IPTU, matrícula, material escolar etc. A partir deste registro, saberá quanto dinheiro terá para as compras de final de ano. Lembre de suas metas É importante observar que, antes de ir às compras, você deve guardar parte do dinheiro para outros sonhos e metas) que tem na sua vida. Parece exagero, mas, mesmo aqueles tópicos como dinheiro para cursos de especializações, aposentadoria e independência financeira deverão entrar no planejamento de compras. Liste os presenteados Antes de sair às compras, liste as pessoas que vai presentear, o quanto pretende gastar com cada uma e o que o presente poderá agregar para o sortudo. Algumas vezes, é necessário dar prioridades e, infelizmente, nem todo mundo de nosso círculo social poderá ser materialmente agraciado. Lembre-se de você Presenteie-se! Você também merece recompensas por tudo que trabalhou durante o ano. Por isso, é preciso que procure comprar algo que agregará valor ao seu futuro. Uma boa dica é um livro, por exemplo. Não deixa para o fim A cena da correria para as compras é clássica. Mas, faça um favor a si mesmo e evite as filas e as compras de última hora. Antecipe as visitas às lojas, fugindo do tumulto. Você também vai encontrar preços melhores e terá maior prazo para negociação. Além disso, é válido avaliar se é possível prorrogar a data para adquirir o produto. Se puder, aguarde o início do ano, que as promoções certamente chegarão. Pesquise, pesquise Essa dica vale sempre e para todos os consumidores. Pesquisar os preços dos produtos em, pelo menos, cinco lugares, pode dar trabalho, mas é um esforço que valerá a pena ao seu bolso. Não se esquecendo da internet, que, algumas vezes, pode entregar ofertas interessantes.
73 Barganhe, consumidor! Busque o menor preço à vista, negocie e lembre-se de que as lojas quase sempre têm margens para negociar. Caso não consiga com o vendedor, chame o gerente da loja. Nesse momento, vale ter "cara de pau". À vista, de preferência Uma boa dica é evitar parcelamentos no cartão de crédito, principalmente os longos. Em caso de impossibilidade de pagamento à vista, faça parcelas curtas e negocie os juros. Não se esqueça de que essas parcelas serão somadas com outras já possam existir em seu orçamento. Tenha outros valores Por fim - e não menos importante: lembre-se de que as festas de fim de ano são momentos para estar próximo à família e amigos. As compras e as trocas de presentes também são importantes, fazendo parte dos rituais, porém, ter valores (e passá-los às crianças) é fundamental e te ajudarão a conquistar a saúde financeira. Acredite.
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G1
Editoria: Notícia Data: 25/12/2016 Site: http://g1.globo.com/mg/centro-oeste/noticia/2016/12/brechos-sao-opcoes-para-quemquer-economizar-no-reveillon.html
Brechós são opções para quem quer economizar no Réveillon Consumidores de Divinópolis estão investindo na alternativa. Economia com peças pode chegar a 60%; educador financeiro apoia ideia. Anna Lúcia Silva Do G1 Centro-Oeste de Minas
Educador financeiro diz que moda deve 'caber no bolso' do cliente (Foto: Simone Cristina/Divulgação)
Em tempos de crise financeira, consumidores de Divinópolis têm optado por uma alternativa na hora de comprar roupas para as festas de fim de ano. Os brechós são cada vez mais procurados. Além de oferecer peças que podem custar 60% menos do que em lojas convencionais, são
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opções sustentáveis. O educador financeiro Anderson Gonçalves aprova a iniciativa e afirma que a moda deve de fato "caber no bolso". Uma das consumidoras que escolheu essa opção foi a vendedora Daniela Silva, que comprou o vestido para o Réveillon deste ano em um brechó. Ela pagou R$ 40 pela peça. Em uma loja convencional, o mesmo vestido custaria até R$ 300, segundo ela. "No ano passado eu paguei R$ 250 em um macacão. Neste ano não deu para fazer extravagância e optei pelo brechó. Foi a primeira vez e me surpreendi com a qualidade. A peça está muito bem cuidada, praticamente nova", contou. Ao contrário de Daniela, a bacharel em Direito Luciana Micheline é cliente assídua de brechós e para ela o diferencial sempre foi a exclusividade e reaproveitamento das peças. “Na maioria das vezes são peças únicas e com preços bem menores. As vantagens são grandes e acredito também que a reutilização de peças contribui para a sustentabilidade”, contou. Os brechós também atraem o público masculino. O servente de pedreiro Jonas Ribeiro também é cliente fiel. Ele começou procurando os estabelecimentos para comprar roupas para trabalhar e em seguida passou a comprar peças para o cotidiano. "Meu trabalho suja muito a roupa e por isso procurei os brechós para comprar algo em bom estado e mais barato para trabalhar. Agora compro peças para sair também”, destacou.
Clientes podem economizar em média 60% em brechós (Foto: Simone Cristina/Divulgação)
Pensando em todos os benefícios desse tipo de comércio, há três anos a empresária Simone Cristina decidiu inaugurar um brechó. Ela conta que quando pensou na loja, não teve dúvidas que daria certo e investiu na ideia.
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“O reaproveitamento de peças que ficam paradas em casa exerce um papel importantíssimo na vida de várias pessoas. Por isso, acredito na ideia dos brechós e tenho certeza que é um mercado que tende a se expandir muito, principalmente em tempos de crise”, disse. Na loja dela a procura por roupas para festas de fim de ano, principalmente Réveillon, cresce cerca de 30% em relação ao restante do ano. Ela conta que, com a diversidade das peças, consegue atender a todos com exclusividade. "Tenho clientes que procuram de tudo para o Réveillon. É claro que o branco está sempre em alta, mas as clientes também buscam o dourado, o prata e até o vermelho tem sido procurado. Reciclar, reaproveitar, girar peças que estavam paradas é sempre muito gratificante”, afirmou. A empresária Andreia Barbosa da Fonseca é proprietária de um brechó que atende o público infantil. Ela destaca que muitas mães também recorrem à modalidade para economizar nas roupas dos filhos, principalmente quando se trata de peças mais elaboradas para festas.
“Certamente quem escolhe o brechó está fazendo uma escolha sustentável." Andersom Gonçalves, educador financeiro
Anderson Gonçalves é especialista em educação financeira (Foto: Weliton Batista/Divulgação)
Ela lembra que percebeu a necessidade de investir no empreendimento quando teve a primeira filha. “Com ela crescendo, percebi que precisava pensar em uma alternativa de aumentar a renda. Por isso, em 2009 comecei a vender os produtos pela internet. Com a demanda senti necessidade de uma loja física e assim comecei atender em casa no Bairro Belvedere”, contou.
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A loja no Centro da cidade funciona há quatro anos e tem produtos para crianças de zero a 12 anos. Cerca de 30% dos itens são adquiridos com clientes fixas que repassam as peças e os outros 70% são por meio de trocas que acontecem o ano todo. As empresárias destacam que a maioria das peças nos brechós podem custar 60% menos que em lojas convencionais. A economia pode ser superior em casos específicos. "A peça mais cara que tenho no meu brechó é um vestido de R$ 90. Ele custaria cerca de R$ 600 tranquilamente em uma loja normal, ou seja, a economia ultrapassa os 60%, que é a média mínima", comentou Simone.
Economia e sustentabilidade O educador financeiro Anderson Gonçalves destaca que a moda precisa "caber no bolso" do consumidor e que não é o momento de fazer extravagâncias por conta da crise financeira. “O brechó é uma ideia excelente, principalmente levando em consideração que é completamente possível fazer combinações de peças que permitam estar na moda”, disse. Ele ressalta qu, além da economia, quem escolhe comprar em um brechó está contribuído para a sustentabilidade. “Certamente quem escolhe o brechó está fazendo uma escolha sustentável. O mais legal disso tudo é que a peça comprada no brechó pode até ser seminova, mas será uma novidade para a pessoa que está comprando”, destacou.
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InfoMoney
Editoria: Finanças em Casa Data: 29/12/2016 Site: http://www.infomoney.com.br/blogs/financas-pessoais/financas-emcasa/post/5967124/juros-cartao-credito-que-mudara
Na última quinta-feira, o Governo anunciou sua pretensão de reduzir os juros do cartão de crédito no primeiro trimestre de 2017, visando diminuir a inadimplência. Os juros do rotativo são exorbitantes, no ano passado a dívida dos brasileiros nesta modalidade chegou aos R$ 34,5 bilhões segundo o Banco Central.
A pretensão é que os clientes que pagarem o mínimo da fatura não poderão passar mais do que 30 dias no rotativo. Depois desse prazo, a dívida será automaticamente parcelada. Dessa forma, incidirá sobre o valor os juros comuns ao parcelamento, cerca de 150% ao ano, equivalente a menos da metade dos 450% comuns ao rotativo. A medida depende de regulamentação do CMN (Conselho Monetário Internacional).
Mesmo com a mudança, o consumidor seguirá pagando uma das taxas mais altas do mercado, a do parcelamento do cartão de crédito, que ganha do crédito pessoal (sobre o qual incidem juros de cerca de 130% ao ano) e do crédito consignado (cerca de 30% ao ano).
Meu maior receio é que a mudança incentive os consumidores a pagar apenas o mínimo do cartão de crédito, algo que nunca deve ser feito. Havendo necessidade, é indicado buscar outras linhas de empréstimos com juros menores. Do contrário, corre-se o sério risco de agravar a situação até virar uma bola de neve, em que as mensalidades das compras parceladas sejam novamente parceladas, somando-se dívidas sobre dívidas, acrescidas de juros.
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Quem chegou a esse ponto precisa fazer, imediatamente, um diagnóstico financeiro, rever sua situação e se educar financeiramente para combater a verdadeira causa do problema. O descontrole financeiro tem origem nos hábitos e comportamentos, portanto é preciso, em primeiro lugar, mudar as atitudes para sair desta situação. Acredite, não basta trocar uma dívida pela outra.
O cartão de crédito é uma excelente ferramenta para quem sabe aproveitar seus benefícios, como serviços de milhagens e prêmios. Porém, se não for utilizada com consciência pode promover compras por impulso, é preciso ter responsabilidade na hora de consumir. É importante que o limite do cartão de crédito não ultrapasse metade do salário ou ganho mensal, justamente para evitar que se gaste mais do que recebe.
O ideal é estar sempre bem informado sobre as mudanças referentes aos juros do cartão de crédito, para não se deixar levar por interpretações precipitadas e prejudicar sua performance financeira.
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EBC
Editoria: Em conta Data: 12/2016 Site: http://radios.ebc.com.br/em-conta/edicao/2016-12/deixe-de-olhar-2016-pelo-retrovisoraconselha-educador-financeiro
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Gazeta Online
Editoria: Economia Data: 22/12/2016 Site: http://www.gazetaonline.com.br/_conteudo/2016/12/noticias/economia/4008190-valea-pena-sacar-meu-dinheiro-do-fgts-especialistas-respondem.html
Vale a pena sacar meu dinheiro do FGTS? Especialistas respondem 22/12/2016 - 15h50 - Atualizado em 22/12/2016 - 15h52
De acordo com os economistas, vale mais a pena usar dinheiro de contas inativas que governo vai liberar para pagar suas dívidas, jamais para consumir
Presidente Michel Temer anunciou nesta quinta-feira (22) a liberação do saque de contas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
O presidente Michel Temer anunciou nesta quinta-feira (22) a liberação do saque de contas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) inativas até dezembro de 2015
É seguro retirar todo o dinheiro para pagar dívidas? Em quais casos posso usar o dinheiro? O G1 ouviu especialistas sobre o assunto.
83 De acordo com o consultor financeiro André Massaro, o rendimento do FGTS é tão baixo que utilizá-lo tende a ser um investimento válido. Hoje, o rendimento do FGTS é de 3% ao ano mais a Taxa Referencial (TR). “Então, se você sacar o FGTS para dívidas vale a pena. Você sacar o FGTs para investir em alguma coisa que renda mais de 3% também vale a pena”, disse. O governo informou, junto com anúncio, que a maior parte das contas inativas e que estarão disponíveis para saque tem saldo de menos de um salário mínimo. Por isso, o professor de finanças Alexandre Cabral acredita que poucos terão o poder de investir em rendimentos lucrativos, como Tesouro Direto, e explica que o dinheiro deve ser usado apenas para o pagamento de dívidas. “Pelo o que eles falaram, mais de 80% vão sacar abaixo de um salário mínimo. Primeiro, cometeram um erro: estão liberando crédito por liberar. Eu só liberaria para pagar dívidas. Eu tenho medo de isso voltar a gerar uma ilusão de consumo e criar uma nova dívida futura”, explicou. Para os especialistas, o dinheiro jamais deve ser usado para dar entrada em um bem e criar uma nova pendência financeira. “Obviamente, as pessoas com dívidas, principalmente aquelas mais caras como cartão de crédito e cheque especial, elas vão se beneficiar mais. Elas vão usar um recurso que está rendendo uma taxa ridiculamente baixa para quitar ou baixar dívidas que estão aí na faixa de 450% ao ano”, completou Massaro. Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), disse que "o trabalhador precisa ser orientado para não colocar em risco a sua reserva financeira para demissão e aposentadoria" e que "a grande maioria dos brasileiros não poupa dinheiro, e o FGTS os força a ter uma reserva e estar minimamente precavidos para imprevistos". "Essa liberação pode comprometer ainda mais a situação dos brasileiros no longo prazo, gerando maior endividamento e inadimplência, problemas seríssimos em nosso país, agravados com o desemprego e a crítica situação econômica atual, que precisam ser resolvidos com educação financeira na base", completa Domingos.
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O Estado CE
Editoria: Nacional Data: 23/12/2016 Site: http://www.oestadoce.com.br/nacional/shoppings-e-supermercados-ampliam-horariopara-compras-de-natal
Shoppings e supermercados ampliam horário para compras de Natal sexta-feira, 23 de dezembro 2016
PDV News
Shoppings e hipermercados já esticam horários de funcionamento na capital paulista e Grande São Paulo para atender consumidores que deixaram para fazer as compras nos últimos dias antes do Natal. A ampliação do horário do comércio acompanha também a expectativa de aumento da circulação de consumidores após o término do prazo para as empresas depositarem a segunda parcela do 13º, que venceu na terça-feira (20).
85 Os shoppings optaram por estender em uma ou duas horas o período de atendimento, mas não há padrão para abertura e fechamento dos centros de compras. Para não correr o risco de não conseguir fazer as compras, o consumidor deve verificar como é a programação de cada estabelecimento. Nesta sexta-feira (23), alguns locais estarão abertos ao público entre 9h e 23h, como é o caso do Shopping Penha (zona leste). Outros optaram por ficar mais tempo funcionando à noite, como o Center Norte, aberto das 10h até a meia-noite. Na véspera de Natal, a maior parte dos estabelecimentos atenderá das 9h às 17h ou das 10h às 20h. Os hipermercados Extra e Carrefour terão algumas de suas unidades funcionando 24 horas nos próximos dias.
MAIORIA NÃO PAGOU CONTAS DE 2015 Apesar do elevado número de endividados no Brasil, as compras de presentes de Natal continuam, mesmo que isso agrave ainda mais a situação das famílias. Segundo o educador financeiro José Vignolli, do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), uma pesquisa revelou que 54% dos consumidores que fizeram compras no Natal do ano passado ainda estão endividados por conta disso. De acordo com o especialista, são consumidores que devem ter se excedido nas compras de Natal e passaram este ano no vermelho. O principal a ter em mente nessa reta final das compras de Natal é não comprar por impulso e lembrar-se das despesas de início de ano. Até na hora de pagar as dívidas é preciso ter cautela. Segundo o educador financeiro Reinaldo Domingos, da DSOP Educação Financeira, antes de sair pagando as dívidas, é preciso saber o valor total, os juros e os prazos para tentar renegociar com o credor.
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O Povo
Editoria: Economia Data: 07/12/2016 Site: http://www.opovo.com.br/noticias/economia/2016/12/veja-9-opcoes-de-investimentopara-complementar-a-renda-na-aposentador.html
Veja 9 opções de investimento para complementar a renda na aposentadoria 11:31 | 07/12/2016
A proposta de mudança nas regras da Previdência acendeu o sinal de alerta de muitos trabalhadores em relação ao futuro. Para os especialistas, é fundamental pensar em alternativas para complementar a renda.
Entenda as diferenças entre os tipos de investimentos: Caderneta de Poupança Aplicação mais comum entre os brasileiros. Tem rentabilidade garantida (taxa de juros de 0,5% ao mês mais Taxa Referencial); com rendimento pago mensalmente na data de aniversário da aplicação; liquidez imediata; é fácil de abrir e possui isenção de imposto de renda (IR) para pessoas físicas. Tem garantia de até R$ 250 mil pelo Fundo Garantidor de Crédito. Por outro lado, é o investimento que tem o rendimento mais baixo.
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CDBs e RDBs São títulos de renda fixa que servem como captação de recursos dos bancos. O rendimento é combinado com antecedência e é proporcional ao período em que o dinheiro permanece com o banco, ou seja, quanto maior for o prazo, maior é a rentabilidade. O Certificado de Depósito Bancário (CDB) permite a negociação do título antes do vencimento (perdendo remuneração), enquanto o Recibo de Depósitos Bancários (RDB) é inegociável e intransferível. Possui baixo risco, porém, incide IR em função do prazo da aplicação. E para prazos inferiores a 30 dias, o IOF também é cobrado. Títulos públicos É a compra de títulos emitidos pelo governo. Possui diferentes prazos e rentabilidade, incluindo juros prefixados pela taxa Selic. É possível comprar títulos públicos federais do Tesouro Nacional pela internet ou por meio de Agentes de Custódia. É o que tem a melhor rentabilidade dentre os investimentos de baixo risco e há liquidez garantida pelo Tesouro Nacional. Porém, a rentabilidade acordada na hora do investimento diz respeito apenas ao dia do seu vencimento. Incide impostos e taxas e é preciso realizar uma aplicação inicial mínima de 20% do preço do título a ser comprado, aproximadamente R$ 100. Ações Investimento de renda variável, que tende a gerar maior rentabilidade. Porém, ao mesmo tempo em que permite um rendimento maior, a renda variável sujeita o investidor a maiores riscos e perdas. Tem custos de corretagem para cada operação realizada, taxa de custódia, taxa de emolumentos e IR (uma pequena parte é retida na fonte e o restante sobre os ganhos líquidos na venda ou liquidação da ação, que deve ser recolhido mensalmente pelo investidor). Quem vende até R$ 20 mil por mês no mercado à vista está isento do IR. Fundo de Investimentos Reúne diversos investidores que se unem para comprar cotas de ações, regidos por um regulamento prévio. Podem ser fechados, em que não há entrada ou saída de cotistas e não se pode resgatar antes do encerramento, ou abertos, dos quais cotistas podem sair antes. Possuem rendas variáveis e
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é considerado de alto risco. Incide no mínimo 15% de IR sobre o lucro obtido e não há limite de isenção. Paga taxa de administração e, eventualmente, taxas de performance, entrada e saída, além de despesas com corretagem, custódia, liquidação financeira de operações e de auditoria. Previdência Privada É possível escolher entre dois planos, com formas de tributação diferentes. No Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL), há a possibilidade de dedução no IR (de 12% da renda anual) e a tributação se dá em todo o montante aplicado. Já nos Planos Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), a tributação do IR se dá apenas no rendimento. Existe a possibilidade de resgatar o investimento antes de seu prazo final e de, ao término, resgatar todo o valor de uma vez ou em parcelas mensais. É cobrada taxa de administração, além de carregamento (aporte de recurso) ou saída (resgate), dependendo da instituição em que o seguro foi contratado. LCI e LCA Letras de Crédito Imobiliário e Letras de Crédito Agrícola são ativos financeiros de renda fixa que possuem garantia de um bem imóvel, rendendo juros e atualização monetária aos aplicadores. No LCA o dinheiro é investido no agronegócio e no LCI em financiamentos habitacionais ou créditos, utilizando imóveis como garantia de pagamento. Geralmente a rentabilidade é pós-fixada, recebida ao final da aplicação. Possibilita pagamento de juros elevados, acima da maioria das aplicações e a vantagem de ter isenção total de IR para pessoas físicas. Porém, exige alto investimento inicial. Fundos Referenciados DI Os Fundos Referenciados DI são fundos de investimentos pós-fixados. No mínimo 95% do seu patrimônio é direcionado a Títulos Públicos atrelados a SELIC e o restante é aplicado em fundos de curto prazo. Têm rendimento diário, permitindo resgates de recursos a qualquer momento. Possui taxa de administração que varia de fundo para fundo e de banco para banco, e quanto maior for a taxa, menor o rendimento líquido.
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Debênture Valor mobiliário que sociedades por ações emitem referentes à dívida, assegurando a quem adquire o direito de crédito contra a companhia emissora. É emitido com taxas de juros mais baixas que as cobradas nos financiamentos bancários e em securitização, não precisam estar ligadas a um empreendimento específico e os prazos para pagamento são cada vez mais longos, sendo que algumas operações podem superar 20 anos. Porém, os custos de emissão são altos e pode haver descasamento entre os valores pagos como parcelas do financiamento e os aluguéis recebidos. Fonte: com informações do DSOP – educação financeira
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Folha de Pernambuco
Editoria: Economia Data: 25/12/2016 Site: http://folhape.com.br/economia/economia/economia/2016/12/25/NWS,11583,10,550,ECON OMIA,2373-MEGA-SENA-VIRADA-UMA-SEMANA-PARA-SONHAR.aspx
Mega-Sena da Virada: uma semana para sonhar Pode ser a chance de mudar de vida em 2017. Até agora, o prêmio está em R$ 200 mi Por: Marina Barbosa em 25/12/16 às 07H00
Mega Sena da ViradaFoto: Anderson Stevens/Folha de Pernambuco
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Já pensou em começar o ano novo com R$ 200 milhões na conta? Pois é assim que o vencedor da Mega da Virada vai receber 2017. E muitos brasileiros já estão apostando para tentar ser o sortudo da vez. Afinal, depois de um ano tão difícil economicamente como este, o prêmio pode colocar a vida de muita gente nos prumos. A esperança é tanta que a Caixa Econômica Federal espera receber 200 milhões de apostas até às 14h do dia 31, o que representaria uma arrecadação de R$ 700 milhões.
Segundo o banco, o número de apostas deve superar o do ano passado mesmo com uma possível redução do prêmio. Em 2015, R$ 246,5 milhões foram sorteados para seis sortudos. Este ano, por sua vez, o prêmio só passará dos R$ 200 milhões caso a Mega-Sena de Natal acumule ou o número de apostas supere o esperado. Isso porque só 43,5% do valor arrecadado são destinados ao prêmio, que ainda tem o Imposto de Renda descontado antes de ser entregue ao sortudo. Os 56,5% restantes são destinados ao Governo Federal para investimentos em despesas como saúde e educação, além de remuneração dos lotéricos, custeio da Caixa e aplicação no Fundo de Desenvolvimento das Loterias (FDL).
A possível perda de R$ 46,5 milhões, contudo, não está incomodando os brasileiros. Nas filas das loterias, o sentimento é de que o prêmio já é mais que suficiente para organizar a vida do ponto de vista financeiro. “Com R$ 200 milhões poderia mudar totalmente de vida e ainda teria dinheiro para ajudar outras pessoas”, diz a caixa Mércia Alexandre, de 44 anos, que, se fosse a premiada, iria comprar uma casa, um carro e colocar toda a família para estudar. Quem também gostaria de ajudar a família com o prêmio é o analista Melk Santana, de 41 anos. “Deixaria a vida dos meus pais equilibrada e ficaria dez anos sem trabalhar,”, diz Melk, que vai apostar duas vezes para garantir a sorte.
E tem gente que vai investir bem mais no concurso. O militar José Euclides dos Santos, de 65 anos, por exemplo, vai gastar quase R$ 100 apostando. “Já fiz 18 jogos e até o dia 31 vou fazer mais”, disse, contando que todo ano compra a Mega da Virada e gosta de jogar sozinho para não ter que dividir o prêmio caso ganhe através de um bolão.
Outra tática para correr atrás da sorte é dividir as apostas em loterias diferentes,
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como faz o vigilante Daniel Santos Lira, de 46 anos. “Já joguei em três lugares para poder ter mais chance”, revelou Daniel, que também pensou muito nos números: primeiro apostou os que lhe dão sorte e depois ainda arriscou nos aleatórios do bolão.
Quem gosta dessa persistência são os donos das loterias, que veem o movimento multiplicar no final do ano com as apostas da Mega da Virada. “Dobramos nosso faturamento em dezembro por causa do jogo. É assim que tiro o décimo terceiro dos nossos funcionários”, contou a proprietária da Loteria Ouro Verde, Rosana Araújo.
No Centro do Recife, a casa passou a oferecer os talões especiais da Mega da Virada a partir de novembro e, desde então, não teve um dia sequer em que não recebesse uma aposta. “A Mega já é líder de apostas naturalmente e, nesta época, fica ainda mais na frente. São quase 200 apostas por dia”, revelou Rosana.
Como administrar Depois de planejar as táticas da aposta, o sortudo que levar os R$ 200 milhões para casa também vai ter que pensar em como usar a bolada depois de comemorar o sorteio.
Educadores financeiros explicam que, do mesmo jeito que o prêmio pode ser a fonte de renda do vencedor pelo resto da vida, ele pode render menos que o esperado se for mal administrado. Por isso, é preciso planejar os investimentos. “Com 200 milhões, é possível ter uma renda líquida mensal de R$ 2 milhões para o resto da vida. O ideal é não consumir os R$ 2 milhões, mas mesmo assim a renda fica bem acima da média nacional. É dinheiro suficiente para manter um padrão de vida confortável por toda a vida. Mas também é possível perder todo esse dinheiro com atitudes que não são inteligentes da perspectiva financeira, como gastar sem fazer contas e pagar tudo para todos”, argumentou o financista Arthur Lemos.
Lemos explica que, apesar de o dinheiro render R$ 1,2 milhão por mês na
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poupança, a aplicação não é recomendada porque tem registrado um rendimento inferior. “Outros produtos financeiros, como o Tesouro Direto e o Certificado de Depósito Bancário, são mais rentáveis. E, com R$ 200 milhões, ainda é possível ter acesso a produtos como debêntures e letras de câmbio”, revelou. Outra alternativa, segundo o planejador financeiro Paulo Marostica, é colocar o dinheiro em bancos e títulos de países que apresentam um risco menor que o Brasil. “Para fazer o dinheiro render, é recomendado dividir o risco. Por isso, uma boa opção é colocar parte do prêmio em bancos de países sólidos como Estados Unidos, Alemanha e Inglaterra”, recomenda.
Os especialistas dizem, contudo, que é preciso avaliar o perfil e os objetivos do investidor antes de apontar a melhor solução. Por isso, o mais recomendado é procurar o auxílio de um especialista para gerenciar os recursos sorteados. Lemos ainda pede parcimônia dos que querem fazer uma fezinha na Mega da Virada. Afinal, não vale desorganizar o orçamento deste mês para apostar em um jogo tão arriscado quanto a loteria - segundo a Caixa, a chance de acertar todos os seis números é de uma em 50 milhões. Para quem ainda pretende apostar na Mega da Virada, o bilhete de seis números custa R$ 3,50.
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Diário do Nordeste
Editoria: Negócios Data: 26/12/2016 Site: http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/negocios/ferias-escolareselevam-peso-do-orcamento-em-ate-30-1.1675762
Férias escolares elevam peso do orçamento em até 30% Mesmo que a família não viaje, as crianças em casa tendem a aumentar os gastos com energia, água e alimentação
A dona de casa Eronilza Roque Paixão, 39 anos, sempre sente os aumentos dos gastos de casa, como água, luz e supermercado, quando a filha de dez anos, Laura, entra em férias escolares
95 00:00 · 26.12.2016 por Carol Kossling - Repórter Para economizar, os pais podem optar por atividades gratuitas em praças e teatros. Uma das ideias é fazer um piquenique e levar os produtos, ao invés de comprar fora ( Foto: Thiago Gaspar ) Com a chegada das férias escolares, as despesas familiares tendem a aumentar nos meses de dezembro e janeiro. Pois, com as crianças e os adolescentes passando mais tempo em casa, o consumo de água e luz, por exemplo, aumenta, e os gastos com lazer também. O bolso dos pais é o que mais sofre com toda essa agitação do período. Em alguns casos, o orçamento familiar sobe até 30% nas férias. Para o mestre em educação financeira, Reinaldo Domingos, quando se fala em férias, existem dois caminhos: viajar, que, por incrível que pareça, se gasta menos, ou ficar em casa e assumir mais gastos com luz, água, gás, telefone e, principalmente, supermercados. "Isso levará a um crescimento das contas essenciais das nossas casas e impacta diretamente nas contas fixas do mês", alerta Domingos. Ele justifica que, quando se faz uma viagem, é possível prever o quanto será gasto com passagens, hospedagens e passeios. Em casa, não existe isso, e a pessoa só vai descobrir nas contas dos próximos meses e nos gastos com o cartão de crédito. "Vão ter mais coisas na geladeira, despesas no cheque especial e no dinheiro, além das contas correlatas na manutenção de uma casa", observa. A dona de casa Eronilza Roque Paixão, 39 anos, vive essa realidade quando a filha de dez anos, Laura, entra em férias escolares. "Sempre percebo a diferença, pois aumenta luz, água e despesas de supermercado", comenta. Sua filha passa a maior parte do tempo que está em casa assistindo filmes na Netflix e outros períodos no computador, navegando na internet. Nas compras do mês em supermercados, também sente a mudança no hábito de consumo. "Se deixar, ela está todo tempo abrindo o armário para pegar biscoitos. Não sei de onde vem tanta fome", brinca. Entre as guloseimas prediletas nos intervalos das refeições estão biscoitos, sucos e iogurtes. A dona de casa percebe um aumento nos gastos de, aproximadamente, 30% neste período de férias escolares da filha. "Também fazemos alguns passeios. Fomos recentemente no Iguatemi para ver a decoração de Natal e fizemos um lanche na praça de alimentação. Não tem como ir ao shopping com criança e não gastar nada", destaca. Cuidados O economista Allisson Martins orienta a fazer um orçamento para as férias. "A dica é que os pais comecem estimando os gastos com alimentação, energia, telefone e água, pois
96 criança em casa é sinônimo de gastos fixos em alta. A partir desta etapa, você saberá a quantia disponível para aproveitar esse momento merecido", considera. Na avaliação de Domingos, a providência a ser tomada é um bate-papo franco com as crianças para se ter uma organização melhor. "Isso é fundamental para conscientização, pois acabam ficando mais lâmpadas acessas nos diversos cômodos da casa, televisão, computadores, geladeira é aberta com mais frequência, banhos mais longos, uso de micro-ondas. Já é normal as pessoas cometerem 30% de acesso, neste período os 30% sobem para mais de 50%", diz. O economia adverte que as extravagâncias devem ser evitadas, principalmente, porque o ano de 2017 já está próximo, e com ele virão contas como o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), Imposto Predial e Territorial urbano (IPTU), matrícula, material escolar, entre outras despesas relacionadas ao início do ano. Lazer fora de casa Para conseguir aproveitar as festas gastando menos, a ideia é fazer pesquisas de atividades gratuitas em praças e teatros para economizar. Segundo Domingos, a pessoa pode fazer um piquenique e levar os produtos, ao invés de comprar fora. Pode fazer algo pela primeira vez. Uma oportunidade sem acrescer muito dinheiro, olhar para dentro do entretenimento, checar promoções nos dias do cinema. É preciso inovar e ousar na sua opinião. Martins sugere usar a criatividade com as crianças, como sessões de cinema em casa, passeios de bicicleta, jogos educativos e atividades culturais gratuitas. "Até o videogame pode entrar no roteiro das férias, pois este é exatamente o período mais adequado para a diversão com os pequenos", aponta. Metas Domingos lembra que o acréscimo vai existir e deve ser administrado com o diálogo, dizendo que a criança e o adolescente pode ajudar no sentido de cumprir metas "Por exemplo, se o filho quer um videogame e os pais não podem comprar no momento, metas podem ser estabelecidas. É preciso dialogar, colocar este motivo na mesa da família e analisar de onde será economizado, da água, da energia, da alimentação", analisa. Reinaldo Domingos lembra que existem os sonhos da família, coletivos e individuais. "É preciso trocar excesso por objetivo, por um sonho e desejo. É preciso ter um agente motivador", conclui. Allisson Martins acrescenta que, para as pessoas que ainda desejam viajar, os sites de pesquisas preços de pacotes e destinos podem ser uma boa alternativa. Principalmente, buscando sites e aplicativos especializados como Trivago, Decolar, Airbnb e Booking.Com.
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Brasil Econômico iG
Editoria: Economia Data: 20/12/2016 Site: http://economia.ig.com.br/2016-12-20/dicas-para-economizar-no-natal.html
Dicas para economizar nas compras e confraternizações de Natal Confira 14 dicas para ajudar quem deixou as compras de Natal para a última semana e aprenda a economizar tanto na ceia, quanto nos presentes
Rosa/Agência Brasil
Pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) apontou que mais de 14,6 milhões de brasileiros deixaram para fazer as compras de Natal uma semana antes da data Uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) apontou que mais de 14,6 milhões de brasileiros deixaram as compras de Natal para a última semana antecedente a data. Pensando nisso, separamos 14 dicas
98 que ajudaram a organizar os gastos de Natal e também de ano novo, visando um maior controle e custos menores. “Quem não se programou para fazer as compras à vista, precisa estar atento aos gatos no cartão de crédito, evitando o descontrole financeiro já nos primeiros meses de 2017. O ideal é agir, neste momento, de acordo com o padrão de vida, respeitando o orçamento. Procure destinar a segunda parcela do 13º salário, inteiramente ou grande parte, para a poupança dos sonhos da família, dando o primeiro passo para que 2017 seja um ano de realizações”, afirma Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira dos Educadores Financeiros (Abefin).
Economize na ceia de Natal 1- Cuidado para não pecar pelo excesso. Procure verificar cuidadosamente o número de pessoas que participarão da ceia para ter um controle maior sobre a quantidade de itens a serem utilizados Certifique-se de que a “mesa farta” não vire um festival de sobras e desperdício. 2- Mantenha a calma no supermercado lotado. Nos finais de ano os supermercados e as lojas sempre estão mais cheias do que o normal, por isso tranquilidade é essencial. Respire fundo, pesquise e enfrente as filas, pois a pressa certamente o levará a pegar os produtos mais caros. 3- Uma boa opção para fugir das filas gigantescas dos supermercados são as feiras de bairro. Compre em uma delas e garanta itens mais frescos e baratos para as suas refeições de final de ano. 4- Ao fazer comprar de alimentos em grandes quantidades, como por exemplo, carnes e bebidas, opte por mercados atacadistas. Geralmente nessa época do ano, eles têm mais opções e também fazem promoções especiais. 5- Dê preferencia aos itens nacionais. Nessas datas festivas, alimentos e bebidas já tendem a aumentar o preço. Se esses produtos são importados, maior o aumento de preço. Por isso, prefira alimentos e bebidas fabricados no Brasil. Sua ceia continuará repleta de produtos de qualidade e você ainda economizará. 6- Divida as despesas. Os anfitriões da festa não precisam arcar com todos os gastos sozinhos, por isso divida-os com familiares e amigos que pretendem participar das confraternizações. 7- Outra opção para dividir gastos é se cada convidado se dispuser a levar um prato de doce ou salgado ou até mesmo alguma bebida. Assim, a cooperação é mutua e a ceia mais diversificada em sabores. 8- Cuidado com o acúmulo de despesas. Evite parcelamentos ou compras em excesso no cartão de crédito. No inicio do ano, gastos com o IPTU, IPVA e material escolar serão necessários e o
99 acumulo de parcelas pode levar ao descontrole financeiro. Por isso opte por começar 2017 sem muitas despesas por conta das festas de final de ano.
Economize na compra de presentes 9- Faça uma lista. Coloque nela o nome de quem deseja presentear e o valor estimado para cada presente. Com isso, o controle sobre os gastos é maior e o risco de extrapolar na hora das compras é menor. 10- Pesquise minimamente os preços. Se almeja presentar seus familiares e amigos nesse final de ano, pesquise os preços em pelo menos três lugares diferentes. Inclua também na sua pesquisa, lojas online, pois nessas datas, elas geralmente possuem promoções e fretes mais em conta. 11- Não tenha medo de pechinchar. Procure negociar com comerciantes, sempre mantendo o bom humor. Caso a compra seja pagar à vista, não tenha vergonha de pedir descontos, valorize seu dinheiro. 12- Presentei depois das datas comemorativas. Após o Natal é comum muitas lojas entrarem em liquidações e promoções. Por isso, uma boa opção é deixar as compras para o início do ano. Assim conseguirá encontrar produtos com bons preços, consequentemente economizando.
Economize nas confraternizações 13- Opte pela comanda individual. Nas confraternizações que ocorrem em bares e restaurantes, prefira ter comanda individual para controlar melhor os seus gastos e pagar somente pelo que consumiu. 14- Evite os excessos no geral. Mantenha cautela tanto no consumo de alimentos quanto de bebidas, principalmente alcóolicas. Isso se aplica para as compras também. Com isso, você evita o desperdício e o descontrole.
Fonte: Economia - iG @ http://economia.ig.com.br/2016-12-20/dicas-para-economizar-nonatal.html
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InfoMoney
Editoria: Finanças em Casa Data: 08/12/2016 Site: http://www.infomoney.com.br/blogs/financas-pessoais/financas-emcasa/post/5909347/festa-tesouro-direto-justifica
As Operações do Tesouro Direto estão sendo a sensação do momento para os aplicadores com perfis moderados e conservadores, oferecendo ótima rentabilidade e também novidades que facilitam os caminhos dos investidores. No ano passado, o Governo Federal já havia anunciado mudanças no programa realizando uma reformulação no site de compra.
Outra mudança é a facilitação do entendimento da aplicação e melhor visualização dos rendimentos dos títulos, remunerações e vencimentos dos papéis. Agora, neste mês de dezembro, foi lançado um aplicativo que facilita as operações no Programa Tesouro Direto, na chamada “segunda onda” de melhorias com o objetivo de tornar mais fáceis, acessíveis e seguras as operações. O aplicativo possibilitará, entre outras coisas, a realização de análises das transações como investimentos, resgates, agendamentos e consulta de extrato.
Também foi alterado o horário de resgate das aplicações, que agora pode ser feito das 9h30 às 18h. Enfim, são muitas as facilidades para realizar essa aplicação, que já era tida como a queridinha dos consultores, mas será que essa fama se justifica?
Vamos entender melhor essa aplicação: essa linha, que também é conhecida por Títulos Públicos, faz parte de um programa criado para custear gastos públicos pela Secretaria do Tesouro Nacional. Funciona como se o investidor emprestasse dinheiro para o Governo Federal, e em troca, depois de um período, recebesse o dinheiro de volta corrigido.
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São dois os formatos existentes, o pré-fixado, no qual o rendimento é definido no momento em que é feito o investimento, e o pós-fixado, no qual a rentabilidade está associada a algum índice, como a taxa Selic ou o IPCA. Os títulos pós-fixados se favorecem em momentos em que a economia tem alta de juros, mas perdem rendimento em momentos de queda de juros. Já no caso dos pré-fixados, há a garantia do rendimento, independente do momento que o país atravessa.
Por mais que hoje sejam muitas as facilidades de retirada, ainda recomendo que os títulos sejam utilizados para aplicações de médio e longo prazo, que já são comprados com prazo de vencimento – ou seja, já é definido o dia que o governo pagará o investimento. Se negociados antes dessa data, será recebido o valor de mercado no momento, que poderá ser menor ou maior do que o estipulado para o vencimento.
Sobre os riscos, como dito em artigo anterior, esse é baixo, uma vez que o governo é a garantia. Funciona assim: é como se o investidor emprestasse dinheiro para o Governo Federal, e em troca, depois de um período, recebesse o valor de volta corrigido (rendimento). Contudo, os investidores estarão sujeitos ao pagamento de duas taxas no ato da aquisição: uma cobrada pela BM&FBovespa e outra cobrada pela instituição ou intermediário financeiro com quem operará.
Mas o alerta mais importante que faço é que, se a situação política e econômica do país é instável, qual a segurança de que essa dívida será paga, ou seja, que os investidores receberão o que lhes é devido? Estamos observando um cenário de crescimento da dívida pública, o que pode impossibilitar que o Governo honre seus compromissos.
As perspectivas não são nada boas e, se assim for, quem será um dos afetados, sofrendo grandes prejuízos? Os investidores do Tesouro Direto. É por isso que a recomendação, nesse momento, é de cautela.
Não acho que os investidores devem agir por impulso, tirando todo o dinheiro investido nos títulos públicos, não é nada disso. Apenas aconselho a fazer uma análise mais crítica, ficando sempre atendo aos desdobramentos da crise. O segredo de um bom investimento é buscar se informar o máximo possível sobre os assuntos relacionados e não sair fazendo o que, aparentemente, todo mundo está fazendo.
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Assim, por mais que sejam muitas as facilidades, é importante ver o que mais se encaixa em seu perfil diante de todas as possibilidades. Também é costumo recomendar a pulverização de investimentos, o que garantirá mais segurança.
Enfim, não quero “jogar água no chope” nesta festa relacionada ao Tesouro Direto, mas acho importante que cuidados prévios sejam tomados antes de investir. Lembrando que as reformulações oferecidas foram poucas e mais relacionadas ao controle das operações.
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Jornal Extra
Editoria: Economia Data: 21/12/2016 Site: http://extra.globo.com/noticias/economia/como-fazer-uma-ceia-mais-economicaespecialistas-consumidores-dao-as-dicas-20680463.html
A receita mais procurada para a ceia de Natal deste ano é a combinação perfeita entre economia e uma mesa alegre e farta. Os ingredientes essenciais são a comparação de preços e o equilíbrio das despesas. A farmacêutica Marcia Neri, de 50 anos, passeou bastante com o carrinho vazio num supermercado da Tijuca, antes de decidir o que levar: — Estou buscando promoções, mas algumas coisas não podem faltar, como peru, castanha e bacalhau. Afinal, a família é portuguesa.
Marcia não vai abrir mão das estrelas da noite: peru e bacalhau Foto: Márcio Alves / EXTRA
104 O economista do Ibre/FGV André Braz fez um levantamento justamente com os dez produtos mais consumidos no Natal. Em geral, os itens típicos estão 6,77% mais caros do que em 2015, percentual próximo da inflação ao consumidor medida pelo IPC10/FGV, que subiu 6,44% em 2016. Frutas cristalizadas e tender são os itens com maiores altas, já o pernil e o bacalhau estão mais acessíveis. Lourdes da Silva Flora, de 42 anos, percebeu a diferença e pensa em trocar o peru pelo pernil na ceia deste ano: — Na crise, pesquisar se tornou ainda mais indispensável. Somos quatro famílias que vamos passar Natal e Ano Novo. Duas famílias vão organizar e pagar pela primeira ceia, e as outras, a segunda.
Lourdes compara os preços das aves no supermercado Foto: Márcio Alves / EXTRA No carrinho da auxiliar de enfermagem, os itens mais famosos começam a dar espaço a similares, mas de fabricantes menos conhecidos, como a ave natalina da marca própria do mercado que frequenta. Essa é a também a dica do economista André Braz: — Um levantamento mostra que é possível economizar até 50% ao usar marcas que investem menos em propaganda, mas que são boas. Gerente do hipermercado Extra Maracanã, Ednaldo Sousa percebe essa mudança no comportamento: — O consumidor não deixa de fazer as compras, mas pesquisa mais e troca de marca. Os vinhos mais baratos, de cerca de R$ 14, agora são mais procurados, em vez dos que custam mais de R$ 30.
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106 Organização garante a festa O educador financeiro Waldyr Souza, do Instituto DSOP, alerta que o primeiro passo para gastar menos é verificar o número de convidados para a ceia do dia 24 e o almoço de Natal: — Assim a mesa pode ser farta, mas não vai virar um festival de desperdício e sobras. É importante sempre dividir as despesas com quem vai participar. Cada um leva uma receita. O especialista em finanças Alexandre Prado recomenda que se use a criatividade para substituir ingredientes: — Em vez de frutas cristalizadas, castanhas e avelãs, ficam igualmente saborosos os amendoins, castanha-do-Pará e uvas passas. De acordo com todos os especialistas, o planejamento é importante para não estourar o orçamento. A porteira Maria José Lima, de 54 anos, compra com antecedência. — Só falta escolher o bacalhau. Em cima da hora, compro apenas as frutas, que precisam ser fresquinhas.
Supermercados com horários especiais - Guanabara e Mundial Até sexta, as lojas fecham às 22h, e no sábado, às 18h. - Extra Algumas lojas vão funcionar 24h no dia 23. Na véspera do Natal, todas fecham às 17h. - Prezunic Na sexta, lojas da Barra, Botafogo, Campo Grande, Caxias (Centenário e Centro), Recreio, Freguesia, Icaraí, Ilha, Jauru, Méier, Nilópolis e Pechincha fecham às 24h. No dia 24, todas as unidades funcionam até as 18h. - Carrefour Grande parte das filiais adotará um esquema 24 horas, a partir da meia-noite do dia 22 até as 18h do dia 24.
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Inef
Editoria: Geral Data: 26/12/2016 Site: http://inef.org.br/comissao-de-educacao-da-camara-dos-deputados-discute-educacaofinanceira-nas-escolas/
Comissão de Educação da Câmara dos Deputados discute a Educação Financeira nas escolas Postado em 26 de dezembro de 2016 | Deixe um comentário
No dia 29 de novembro, representantes do MEC (Ministério da Educação) e da Abefin (Associação Brasileira de Educadores Financeiros) discutiram a inclusão da Educação Financeira na grade curricular do Ensino Básico no Brasil durante Comissão de Educação na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF).
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A disciplina tem se demonstrado relevante por conta dos resultados obtidos com os alunos e seus familiares, gerando conscientização de gastos e organização das finanças nos lares. “As famílias dos alunos que têm educação financeira nas escolas estão se engajando junto com as crianças, o que é muito importante e necessário para o Brasil, considerando os altos índices de endividamento e inadimplência atuais”, afirma o presidente da Abefin, Reinaldo Domingos. O tema já vem sendo trabalhado de forma transversal nas escolas, mas, de acordo com a representante da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, Sandra Zita, os projetos precisam ser ampliados para todo o País. “Nossa estratégia é ampliar o debate, levá-lo um maior número de escolas, pois não há resistência e sim ainda desconhecimento da temática”, afirmou Sandra Zita na ocasião. Para o presidente da Comissão de Educação, deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), os índices de endividamento dos brasileiros, incluindo os dos municípios e estados, é consequência direta da falta de educação financeira. “Nós temos que educar essas pessoas para que isso não aconteça. O MEC já tem um organismo estudando essa questão; é preciso mostrar às pessoas a necessidade da educação financeira”, destacou na audiência. (Fonte DSOP Educação Financeira)
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Correio 24 horas
Editoria: Economia Data: 05/12/2016 Site: http://www.correio24horas.com.br/single-economia/noticia/saiba-como-organizarfinancas-para-comecar-2017-com-pe-direito/?cHash=1b638569174b9387851ce663d79092d5
Saiba como organizar finanças para começar 2017 com pé direito Para estruturar o orçamento, é essencial anotar todas as receitas e despesas previstas para o mês
O ano novo já está batendo à porta mas, para muitos, as dívidas geradas em 2016 ainda vão perdurar até o ano seguinte. Para os educadores financeiros, porém, ainda dá tempo de colocar as finanças em dia e reorganizar as despesas para iniciar 2017 bem. “É possível se recuperar financeiramente, mas é preciso abrir mão de algumas coisas. Neste ano, no Natal e no Réveillon, por exemplo, a gente tem que se planejar antes de ir para a rua comprar para a ceia e presentes. Busque pensar com criatividade. Tente fazer substituições para fazer com que o orçamento renda”, afirma Lorena Milaneze, educadora financeira da DSOP. Antes de qualquer coisa, é importante colocar todo dinheiro ganho e gasto para ter um diagnóstico da situação financeira. Isso é o que explica José VIgnoli, do Portal Meu Bolso Feliz. “Quando a gente fala em dívida, é também o que tem de carnê pendurado e parcelas em aberto no cartão de crédito. Muitas vezes as pessoas acham que dívida é o que você deixou para pagar, mas é, principalmente, o que você ainda tem para pagar. Só assim, a partir disso ela vai se reorganizar”.
110 Orçamento Para estruturar o orçamento, é essencial anotar todas as receitas e despesas previstas para o mês, incluindo também os valores extras. “Às vezes tem um cafezinho ou um pão de queijo que a pessoa acha que não deve considerar, mas os pequenos devem ser contabilizados. Muitas vezes eles têm um impacto grande e a pessoa não percebe”, diz Marcus Vialta, proprietário ConsigPlan. Quanto às dívidas, saiba exatamente para quem e o que está devendo. “Por exemplo, uma empresa que pode cortar o serviço prestado em caso de inadimplência exige rápida quitação. Além disso, é importante checar qual o valor de juros e multas cobrados para quem paga depois do vencimento”, conta ele. Aproveite ainda a oportunidade para negociar as dívidas. Os credores geralmente têm interesse em dar um desconto nas multas e juros desde enxerguem a intenção de quitar as dívidas.
Alternativas Na hora de ir às compras, impor limites e usar a criatividade são dicas-chave. “Respeite os limites que você se auto impôs independentemente dos outros. Não é por causa do que eles vão achar ou dizer que você vai ficar com as suas finanças em desordem”, aconselha Vignoli. Segundo Lorena Milaneze, este é o momento de ser criativo. “Muitos conseguem fazer uma renda extra, além das férias e do 13º. Busque a criatividade. E não se esqueça de levar sempre em conta os compromissos financeiro do início do ano”, conclui.
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Tribuna do Ceará
Editoria: Carreira Data: 07/12/2016 Site: http://tribunadoceara.uol.com.br/empregos/carreira/esta-desempregado-veja-10passos-para-organizar-as-financas/
Está desempregado? Veja 10 passos para organizar as finanças O desemprego continua crescendo no Brasil, veja como agir caso esse problema o atinja Cada vez mais a taxa de desemprego aumenta no Brasil. No terceiro trimestre deste ano, em comparação ao mesmo período de 2015, a taxa subiu em 11,8%, levando à marca de 12,022 milhões de desempregados, segundo a PNAD. Houve mais demissões do que contratações nos últimos 18 meses. De acordo com números oficiais divulgados pelo Ministério do Trabalho, só no mês passado, foram 74.748 demissões a mais do que contratações. Frente a essa situação, é necessário falar sobre como o brasileiro deve agir, caso esse problema o atinja. Nessa hora, é preciso estar centrado, por mais que possa parecer impossível. É hora de buscar uma reestruturação financeira, para atravessar esse período e, posteriormente, estar prevenido para imprevisto. Veja algumas orientações do presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos: Pagar dívidas imediatamente? – caso perca o emprego, qual deve ser a primeira ação? Se estiver endividado, por mais que pareça correto querer quitar com o dinheiro do fundo de garantia, isso pode
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ser um erro, pois, se usar muito deste dinheiro, estará sob o risco de ficar sem receitas para cobrir gastos à frente. Então, planeje-se melhor em relação a esses valores antes de qualquer medida. Crie uma reserva emergencial – o desempregado tem de ter dinheiro guardado, para as despesas, mas, eventualmente, para investir também em cursos e retomar a carreira. A primeira medida a ser tomada é reter os valores ganhos de fundo de garantia, seguro desemprego e férias vencidas. Esse dinheiro só deverá ser mexido após estabelecer uma estratégia. Analise sua realidade – é fundamental que tenha total domínio de seus números nesse momento, portanto, se deve saber o valor que possui guardado e somar com o que será ganho. Também deverá fazer um levantamento de todos os gastos mensais, minuciosamente, desde cafezinho até parcela da casa própria, nada deve passar despercebido. Tendo dívidas e parcelamentos, os some também. Congele ferramentas de crédito – cartões de crédito, cheque especial, cartão de lojas e outras ferramentas de crédito fácil devem ser momentaneamente esquecidas de sua vida; evite mesmo em caso de emergência, pois, caso não consiga pagar esses valores, os juros serão exorbitantes, criando um caminho de difícil volta. Faça uma faxina financeira – o que realmente é prioridade em sua vida? Pense muito bem nessa questão, pois chegou a hora de cortar muitos gastos que não agregam à vida. Repense em itens como TV a cabo, celulares e smartphones, balada e ida a restaurantes, água, energia e outros pequenos gastos que podem ser reduzidos. Priorize o que é realmente é fundamental nesse período. Mude seu padrão de vida – sei que pode parecer difícil, pois se acostumou com o padrão de vida, mas é hora de reestruturação e não de manter a pose. Nos momentos de dificuldade, a humildade é um diferencial. Então, o primeiro passo para mudar sua a realidade é aceitar que a situação mudou e não tentar viver de aparências. Negocie as dívidas – ainda falando de humildade, chegou a hora de buscar os credores e ser o mais franco possível, mostrar que não quer se tornar inadimplente, mas que também não possui condições de pagamento, buscando assim diminuir os juros e
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esticar os débitos. Lembrando sempre de priorizar dívidas com juros mais altos e com bens de valor como garantia. Fuja dos exploradores – infelizmente, por mais que seu momento seja de desespero, existem pessoas mal-intencionadas prontas para se aproveitarem dos seus temores. Não permita abusos; muitos tentarão tirar proveito de sua fraqueza para tentar obter vantagens. Evite promessas e garantias descabidas. Às vezes, é melhor estar com o nome sujo do que ser explorado pelas pessoas. Busque fazer bicos – por mais que não seja em sua área de atuação, busque fontes alternativas de ganhos. Em momentos assim toda renda-extra é bem-vinda, portanto considere colocar em prática seus talentos e habilidades. Levanta e sacode a poeira – agora é hora de buscar o mais rápido possível a recolocação profissional. Use sua rede de contatos e se posicione como alguém que está à espera de oportunidades no mercado. Lembre-se, as oportunidades geralmente aparecem para quem está atrás dela. Esqueça o desânimo, levante a cabeça e olhe para o futuro.
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Folha de Pernambuco
Editoria: Economia Data: 25/12/2016 Site: http://folhape.com.br/economia/economia/economia/2016/12/25/NWS,11583,10,550,ECON OMIA,2373-MEGA-SENA-VIRADA-UMA-SEMANA-PARA-SONHAR.aspx
FGTS: saiba como investir seu saldo Especialistas recomendam sacar o saldo da conta inativa para realizar uma aplicação Por: Raquel Freitas, da Folha de Pernambuco em 24/12/16 às 06H27
Saque da conta inativa será feita através da Caixa Econômica a partir de fevereiro Foto: Paullo allmeida
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Se você tem uma conta inativa do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e não tem dívidas para quitar, uma boa alternativa é sacar o valor e investir. Essa é a recomendação dos economistas para os quase 30% dos brasileiros não endividados do País. Segundo os especialistas, qualquer aplicação que renda mais que 5% (índice de rentabilidade do FGTS, considerando 3% mais Taxa Referencial) ao ano é mais vantajosa do que manter o dinheiro retido. O saque só poderá ser feito na Caixa Econômica Federal a partir de fevereiro, mas, até lá, você pode pesquisar qual modalidade financeira se encaixa mais com sua necessidade financeira. De acordo com o educador financeiro Arthur Lemos, antes desse pontapé inicial, duas perguntas precisam ser feitas. “Qual o prazo associado a esse investimento? Curto, médio ou longo prazo? e qual o perfil de risco? Porque, quanto maior o risco, mais perspectiva de retorno o aplicador terá. Um risco menor, consequentemente, terá retorno menos expressivo. Mas, em compensação, você poderá deitar a cabeça no travesseiro em paz”, analisou. O consultor financeiro da Consultoria Financeira e Mercados de Capitais (Finacap), Aristides Bezerra, explicou que, para os mais conservadores, a Letra Financeira do Tesouro (LFT) é o ideal, pois é pós-fixada e indexada à taxa Selic, que, hoje, está em 13,75%. “Essa é a aposta para quem deseja aplicar sem correr risco de volatilidade. É a opção mais viável dentre as tantas do Tesouro, que, geralmente, rendem inflação mais juros”, contou. Em um exemplo prático, se o investidor aplicar R$ 1 mil na LFT, o rendimento ao fim do ano será de R$ 1.137,50. Deixando a mesma quantia no Fundo, o saldo final será de R$ 1.052,30. “Até a tradicional poupança, que rende 6% ao ano mais TR, é melhor do que deixar o valor no FGTS”, comparou Bezerra. Na visão de Arthur Lemos, a LFT é realmente uma alternativa para quem não tem certeza do que vai fazer com o dinheiro. “Uma vez que pode resgatar antes do vencimento sem perdas, tem uma estrutura de baixo custo e rentabilidade justa. Agora, se eu sei o que quero, vou destinar para algo específico”, pontuou. Para os decididos, Lemos sugere não topar as modalidades propostas pelos bancos, como fundos de investimentos, letras de crédito imobiliário e agrário; e renda fixa. “Não é mudar a aplicação, mas recorrer aos corretores de valores. Eles funcionam como um shopping financeiro e dão opções de taxas mais atrativas e com maiores rentabilidades”, orientou. Na avaliação do diretor da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac), Miguel José Ribeiro de Oliveira, já que o Governo deu o aval para retirar o direito, a pior coisa será deixar esse dinheiro lá.
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Brasil Econômico iG
Editoria: Finanças Pessoais Data: 30/12/2016 Site: http://economia.ig.com.br/2016-12-30/financas-em-dia-no-ano-novo.html
Educação financeira: planejamento ajuda a enfrentar mais um ano de crise Planejamento financeiro é palavrar de ordem em 2017. Segundo especialista, com ele é possível sobreviver sem traumas a mais um ano de crise no País
A perspectiva de que a crise econômica continue em 2017 exige do brasileiro o esforço de manter as finanças pessoais em dia. A estimativa é que o Produto Interno Bruto (PIB) cresça tímidos 0,8% no próximo ano e a possibilidade de a taxa de desemprego aumentar é eminente.
Finanças pessoais: doutor em educação financeira dá dicas para enfrentar a crise econômica
117 Na opinião do doutor em educação financeira, Reinaldo Domingos, não é necessário desespero e sim controle financeiro, para que a crise econômica em que o País se encontra, não seja a falência de suas finanças pessoais. Para ajudar quem ainda se perde na hora de organizar as finanças, o especialista listou medidas que são fundamentais na saúde das finanças; veja:
Sem dívidas Desemprego, alta do juros do cartão de crédito e aumento das despesas reforçado pela inflação são apenas alguns dos fatores que colaboram para o aumento da inadimplência. Segundo Domingos em momentos de crise os credores, no ímpeto de reaver o valor, são mais maleáveis nas negociações, o que pode facilitar na renegociação dos débitos. Outro ponto ressaltado pelo especialista é resolver o problema que levou ao endividamento, isto é, a causa. Ele indica que a readequação do padrão de vida à realidade atual é fundamental. “Cortas gastos para ganhar fôlego e, assim, poder assumir o compromisso de pagar as dívidas é a melhor opção agora. Se não se livrar desse problema de forma emergencial, pode ter certeza que a alta dos juros prejudicará a sua saúde financeira no futuro”.
Faxina financeira Estimativas apontam que 25% dos nossos gastos são supérfluos, sendo assim, a afirmação ‘não tem mais nada para reduzir os custos’ cai por terra. Domingos afirma ser necessário fazer uma analise minuciosa das despesas. “É preciso realizar um diagnóstico de sua vida financeira por 30 dias, anotando tudo o que gasta por tipo de despesa, até mesmo cafezinhos e gorjetas. Assim, verá uma realidade muito diferente do que imagina. Mas ressalto que não se deve virar escravo dessa anotação, pois, quando vira rotina, perde a eficácia”.
Sonhe A instabilidade econômica não deve fazer com que o consumidor desanime e deixe de planejar a compra de bens materiais. Ao contrário, ela pode ajudar na concretização desses sonhos de forma estruturada, afirma o doutor em educação financeira. “Reúna a família e converse sobre o tema, dividindo os sonhos em três tipos: curto (até um ano), médio (até dez anos) e longo
118 (acima de dez anos) prazos, definindo também quanto custam e quanto poderão poupar por mês para realizá-los”, explicou ele.
Orçamento Domingos afirmou que m erro comum entre os brasileiros é pensar que orçamento financeiro familiar consiste em registrar o que se ganha e subtrair o que se gasta e, caso sobre dinheiro, terá lucro, se faltar, prejuízo. O especialista alerta que a forma correta é: primeiramente elaborar o registro de todas as receitas mensais, e depois separar os valores pré-definidos para os projetos da família e, somente com o restante, readequar os gastos.
Invista Investir sem proposito não é a melhor solução e Domingos afirmou que nos dias atuais existem diversas e boas opções para investir no mercado financeiro. “A orientação é procurar variar o investimento de acordo com o tempo em que utilizará o dinheiro. De forma geral, o risco de uma aplicação financeira é diretamente proporcional à rentabilidade desejada pelo empreendedor, ou seja, quanto maior o retorno estimado pelo tipo de aplicação escolhida, maior será o risco, por isso, é preciso cautela”, concluiu o especialista em finanças pessoais.
Fonte: Economia - iG @ http://economia.ig.com.br/2016-12-30/financas-em-dia-no-anonovo.html
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Informa News
Editoria: Notícias Data: 10/12/2016 Site: http://www.informanews.com.br/noticias/exibir.asp?id=11311&noticia=reinaldodomingos-torna-se-doutor-por-universidade-da-florida
Reinaldo Domingos torna-se Doutor por Universidade da Flórida Redação/ Assessoria 10 Dez 2016 - 10:29
Foto: Assessoria
No final de novembro, o mentor da Metodologia DSOP Reinaldo Domingos participou de audiência pública na Câmara dos Deputados (Brasília/DF) defendendo a inclusão de aulas de educação financeira na grade curricular do Ensino Básico.
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Já no início de dezembro, Domingos tornou-se o maior especialista em educação financeira do Brasil ao ter sua tese aprovada no Doutorado em Educação Financeira na Florida Christian University, nos Estados Unidos.
Domingos já havia conquistado o título de Mestre pela mesma Universidade, trilhando seu caminho como expoente do tema e aperfeiçoando ainda mais seu domínio sobre o assunto.
Reinaldo Domingos é escritor, educador e terapeuta financeiro e empreendedor. Presidente da DSOP Educação Financeira e da Editora DSOP, publicou o best-seller Terapia Financeira, além das as séries O Menino do Dinheiro e O Menino e o Dinheiro, voltadas ao público infantil. Presidente do Grupo Confirp de Contabilidade, uma das maiores empresas de consultoria contábil do Brasil, foi governador do Rotary International Distrito 4.610 na gestão 2009-2010 e participa ativamente de diversas organizações não governamentais. Idealizador, fundador e presidente da Associação de Educadores Financeiros (Abefin), uma associação civil sem fins lucrativos ou econômicos de natureza de direito privado, que tem por finalidade social apoiar o fortalecimento, o aprimoramento, o desenvolvimento, a qualificação e a capacitação do educador financeiro no Brasil, legitimando e dando visibilidade à atividade.
Foi assim, priorizando seus sonhos e sabendo exatamente quanto custavam e quanto deveria poupar para alcançá-los, que aprendeu a ter o dinheiro como um aliado, usando-o com responsabilidade e foco na satisfação pessoal e familiar.
Conheça mais sobre a trajetória de Reinaldo Domingos no site www.reinaldodomingos.com.br
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Diário Online
Editoria: Geral Data: 20/12/2016 Site: http://m.diarioonline.com.br/noticias/elas/noticia-388805-dicas-para-fazer-compras-definal-de-ano.html#
DICAS PARA FAZER COMPRAS DE FINAL DE ANO Terça-Feira, 20/12/2016, 10:36:07 - Atualizado em 20/12/2016, 10:39:44
Cair no descontrole financeiro no final do ano é um risco iminente, por isso é importante orientar quem está fazendo compras de última hora para a ceia de Natal, confraternizações e troca de presentes. A chegada da segunda parcela do 13º – que tem data limite para pagamento hoje, dia 20 – deve ser considerada, planejando o seu uso de forma consciente.
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“Quem não se programou para fazer as compras à vista, precisa estar atento aos gatos no cartão de crédito, evitando o descontrole financeiro já nos primeiros meses de 2017. O ideal é agir, neste momento, de acordo com o padrão de vida, respeitando o orçamento”, orienta Reinaldo Domingos, presidente da Abefin (Associação Brasileira dos Educadores Financeiros). E completa: “Procure destinar a segunda parcela do 13º salário, inteiramente ou grande parte, para a poupança dos sonhos da família, dando o primeiro passo para que 2017 seja um ano de realizações”, orienta Domingos. Confira abaixo 15 orientações para fazer compras de final de ano de última hora.
Como economizar na ceia de Natal: Verifique o número de pessoas e controle para que a “mesa farta” não vire um festival de sobras e desperdício; Se for ao mercado cheio e movimentado, respire fundo e tenha tranquilidade, pois o estresse e a pressa podem te levar a pegar os produtos mais caros; Para ter itens mais frescos e baratos, vá a feiras livres de seu bairro; Ao comprar itens em grande quantidade, como carnes e bebidas, vá a mercados atacadistas e aproveite as promoções; Troque alimentos e bebidas caros e importados por itens nacionais e mais baratos, sem perder no sabor ou na qualidade; Divida as despesas entre os familiares e amigos para que os anfitriões não precisem arcar com tudo sozinhos; Cada um pode levar um prato ou uma bebida – além de ficar leve para o bolso, aumenta a diversidade de pratos saborosos;
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Evite pagar alimentos no cartão de crédito ou fazendo parcelamentos, afinal no início de 2017 há outras despesas típicas, como IPTU, IPVA e material escolar. O acumulo de parcelas pode levar ao descontrole financeiro;
Como economizar na compra de presentes: Faça uma lista com os nomes de quem vai presentear e o quanto pretende gastar, para não correr o risco de extrapolar na hora das compras; Por menos tempo que tenha disponível, pesquise preços em pelo menos três lugares diferentes. Utilize a internet como fonte de pesquisa; Negocie sempre, sem pressa e com bom humor. Se for pagar à vista, não tenha vergonha de pedir descontos; valorize seu dinheiro; Após o Natal é comum haver liquidações e promoções, portanto se puder deixar para presentar neste período, encontrará bons preços; Como economizar nas confraternizações: Nas reuniões em casa, procure dividir o valor gasto ou combinar de cada um levar algo, assim não fica pesado para o anfitrião; Em bares e restaurantes, prefira ter comanda individual para controlar melhor os gastos e pagar pelo que consumir; Evite excessos, tanto de alimentos quanto de bebidas, evitando o desperdício e também o descontrole por conta do álcool.
DOl, com informações do DSOP Educação Financeira.
124 Veículo:
Diário do Nordeste
Editoria: Negócios Data: 26/12/2016 Site: http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/negocios/ferias-escolareselevam-peso-do-orcamento-em-ate-30-1.1675762
Saque em contas inativas do FGTS será liberado
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126 Veículo:
iBahia
Editoria: Notícia Data: 21/12/2016 Site: http://www.ibahia.com/detalhe/noticia/como-fazer-uma-ceia-mais-economicaespecialistas-e-consumidores-dao-as-dicas/
GASTRONOMIA
Como fazer uma ceia mais econômica: especialistas e consumidores dão as dicas Frutas cristalizadas e tender são os itens com maiores altas, já o pernil e o bacalhau estão mais acessíveis Agência O Globo 21/12/2016 às 20h45
A receita mais procurada para a ceia de Natal deste ano é a combinação perfeita entre economia e uma mesa alegre e farta. Os ingredientes essenciais são a comparação de preços e o equilíbrio das despesas. A farmacêutica Marcia Neri, de 50 anos, passeou bastante com o carrinho vazio num supermercado da Tijuca, antes de decidir o que levar: "Estou buscando promoções, mas algumas coisas não podem faltar, como peru, castanha e bacalhau. Afinal, a família é portuguesa". O economista do Ibre/FGV André Braz fez um levantamento justamente com os dez produtos mais consumidos no Natal. Em geral, os itens típicos estão 6,77% mais caros do que em 2015, percentual próximo da inflação ao consumidor medida pelo IPC10/FGV, que subiu 6,44% em 2016. Frutas cristalizadas e tender são os itens com maiores altas, já o pernil e o bacalhau estão mais acessíveis. Lourdes da Silva Flora, de 42 anos, percebeu a diferença e pensa em trocar o peru pelo pernil na ceia deste ano: "Na crise, pesquisar se tornou ainda mais
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indispensável. Somos quatro famílias que vamos passar Natal e Ano Novo. Duas famílias vão organizar e pagar pela primeira ceia, e as outras, a segunda".
No carrinho da auxiliar de enfermagem, os itens mais famosos começam a dar espaço a similares, mas de fabricantes menos conhecidos, como a ave natalina da marca própria do mercado que frequenta. Essa é a também a dica do economista André Braz: "Um levantamento mostra que é possível economizar até 50% ao usar marcas que investem menos em propaganda, mas que são boas". Gerente do hipermercado Extra Maracanã, Ednaldo Sousa percebe essa mudança no comportamento: "O consumidor não deixa de fazer as compras, mas pesquisa mais e troca de marca. Os vinhos mais baratos, de cerca de R$ 14, agora são mais procurados, em vez dos que custam mais de R$ 30". Organização garante a festa O educador financeiro Waldyr Souza, do Instituto DSOP, alerta que o primeiro passo para gastar menos é verificar o número de convidados para a ceia do dia 24 e o almoço de Natal: "Assim a mesa pode ser farta, mas não vai virar um festival de desperdício e sobras. É importante sempre dividir as despesas com quem vai participar. Cada um leva uma receita".
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O especialista em finanças Alexandre Prado recomenda que se use a criatividade para substituir ingredientes: "Em vez de frutas cristalizadas, castanhas e avelãs, ficam igualmente saborosos os amendoins, castanha-do-Pará e uvas passas". De acordo com todos os especialistas, o planejamento é importante para não estourar o orçamento. A porteira Maria José Lima, de 54 anos, compra com antecedência. "Só falta escolher o bacalhau. Em cima da hora, compro apenas as frutas, que precisam ser fresquinhas".
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ABC do ABC
Editoria: Finanças à vista Data: 06/12/2016 Site: http://www.abcdoabc.com.br/caderno/compras-final-ano-como-se-programar-nao-seendividar-44358
Compras de final de ano: como se programar para não se endividar? Confraternizações, trocas de presentes, ceia de Natal e... crise. Neste ano, é importante se atentar às finanças para não comprometer o orçamento e acabar entrando em 2017 no vermelho
Crédito: Shutterstock
Final de ano é a época em que os gastos costumam aumentar, o que pode levar muitas famílias ao sufoco financeiro, mas não precisa ser assim. Afinal essas são despesas típicas, comuns em dezembro, e precisam ser previstas no planejamento anual. Em
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2016, em especial, enfrentamos a crise e o desemprego, portanto é muito importante evitar o endividamento. Quem já se programou e poupou para esse período ou reservou parte do 13º salário, está de parabéns. Agora, é importante se organizar para ir às compras, fazer pesquisas e pedir descontos nos pagamentos à vista. Já quem não se programou para este momento, precisa estar atento ao que cabe no bolso, evitando entrar em dívidas que se arrastarão por meses, lembrando que o ano novo que traz consigo outras despesas típicas, como IPTU, IPVA, matrícula e material escolar. Abaixo coloco orientações para os principais gastos do período. Caso precise parcelar alguns pagamentos, verifique se o valor caberá no orçamento e prefira fazer em poucas parcelas. Boas compras! CEIA DE NATAL É importante traçar o cardápio com antecedência para conseguir se organizar. Os itens menos perecíveis, como bebidas e carnes, que podem ser congelados, podem ser comprados em mercados atacadistas ou de acordo com as promoções feitas até o Natal. Já os itens mais frescos podem ser buscados em feiras livres, onde é possível encontrar preço baixo, variedade e qualidade. A “mesa farta” não precisa necessariamente ter grandes quantidades e muitas opções de alimentos e bebidas. Traçando um planejamento com antecedência se torna mais fácil evitar o desperdício, que infelizmente é comum nesse período do ano. CONFRATERNIZAÇÕES Em dezembro, amigos e familiares costumam se reunir para confraternizar em restaurantes, bares ou mesmo nas residências. Nessas ocasiões é sempre bom evitar o excesso, tanto de alimentos quanto de bebidas, afastando a possibilidade do desperdício e também do descontrole por conta do álcool. É válido garantir uma comanda individual nos estabelecimentos, para controlar melhor os gastos e pagar pelo que consumir. Nas reuniões em casa, é justo dividir o valor gasto ou combinar de cada um levar algo, assim não fica pesado para o anfitrião. PRESENTES DE NATAL É normal ter vontade de presentear aqueles que estiveram ao nosso lado durante todo o ano, mas é preciso considerar a situação financeira atual. É válido presentar alguns e dar lembrancinhas para outros, algo que também tenham um valor emocional agregado. Faça uma lista com os nomes de quem vai presentear e o quanto pretende gastar, para não correr o risco de extrapolar na hora das compras. É importante lembrar que após o Natal costuma haver diversas liquidações e promoções, portanto se puder deixar para presentear neste período, encontrará bons preços. Lembre-se, ser educado financeiramente é saber tomar atitudes inteligentes.
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TV Assembleia
Data: 21/12/2016 Site: https://www.youtube.com/watch?v=8wOwZw4oCPY&t=1292s
132 VeÃculo:
Rede CNT
Data: 14/12/2016 Site: https://www.youtube.com/watch?v=icXSlS6sr7k
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Rede Século XXI
Programa: Século News Editoria: Minuto Econômico Data: 19/12/2016 Site: https://www.rs21.com.br/jornalismo/seculo-news/seculo-news-19122016-minutoeconomico-compras-de-natal/
Compras de Natal
Você já comprou os presentes de natal? Se ainda não comprou o quadro Minuto Econômico de hoje tem dicas boas para você economizar tempo e dinheiro. Olha só.
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TV+ ABC
Programa: Revista+ Data: 02/12/2016 Site: https://www.youtube.com/watch?v=F54ooeYeft8&feature=youtu.be
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Rede Século XXI
Programa: Século News Editoria: Minuto Econômico Data: 05/12/2016 Site: https://www.rs21.com.br/jornalismo/seculo-news/seculo-news-05122016-minutoeconomico-13o-salario/
13º Salário Vamos falar de dinheiro: hoje no quadro Minuto Econômico vamos ver a melhor forma de usar o décimo terceiro.
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TV Conexión
Site: https://www.facebook.com/conexion.nt/videos/vb.1419815971609942/1788681794723356/? type=2&theater
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Rádio Unesp
Data: 26/12/2016 Site: http://www.radio.unesp.br/noticia/1022
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O Popular
Data: 04/12/2016
139 Veículo:
Tribuna do Ceará
Editoria: Carreira Data: 07/12/2016 Site: http://tribunadoceara.uol.com.br/empregos/carreira/esta-desempregado-veja-10passos-para-organizar-as-financas/
Sonhar com Mega da Virada é ilusão, pois chance é de 1 em 50 milhões, indica educador financeiro Educador e terapeuta financeiro defende em artigo que o melhor caminho é se educar financeiramente As lotéricas daqui a pouco estarão lotadas, com filas enormes, por causa da Mega-Sena da Virada, que, neste ano, premiará R$ 200 milhões ao ganhador. Muita gente aposta não só dinheiro, mas também a esperança em ganhar essa quantia de dinheiro e resolver, de uma vez por todas, a vida financeira. Embora a situação seja de euforia, é preciso cautela. Fazer “uma fezinha”, destinando pequenos valores para esta finalidade, faz parte da brincadeira e é divertido. No entanto, há pessoas que se tornam “viciadas” em apostar, o que, ao invés de ajudar, atrapalha – e muito – as finanças pessoais. O grande erro é achar que a única forma de se tornar independente financeiramente é por meio da sorte. Chegar a uma fase da vida em que não precisa mais trabalhar por necessidade, apenas por prazer, é um mérito de quem busca se educar financeiramente, planejandose para alcançar esse objetivo.
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Na educação financeira, a pessoa aprende a ter sonhos materiais que serão realizados e entre estes sempre deverá estar o da independência financeira. Na Metodologia DSOP, dividimos os sonhos em: curto (até um ano), médio (de um a dez anos) e longo prazo (mais de dez anos). Se tornar sustentável financeiramente deve ser um objetivo de longo prazo, porém, para atingir, o início deve ser imediato. Em uma aposta da Mega-Sena da Virada, a chance de acertar todos os seis números é de uma em 50.063.860, segundo os dados oficiais da Caixa Econômica Federal. Por outro lado, apostando na educação financeira, para se tornar sustentável financeiramente depende só de você. Para isso, o caminho deve ser o contrário do que normalmente fazem: ao receber seus rendimentos, a pessoa já deve, imediatamente, separar uma parte para os seus sonhos. Com isso, não haverá risco de cair nas tentações do consumo e não sobrar dinheiro para poupar. Também é fundamental que se saiba exatamente os valores desses sonhos, descobrindo, assim, o quanto deverá guardar mensalmente para cada um. O tipo de aplicação que deverá feito para realização dos sonhos também dependerá do tempo que pretende realizá-los. Para uma aposentadoria sustentável financeiramente, é preferível aplicações de longo prazo, como uma previdência privada ou título do tesouro direto. Enfim, o problema não é apostar, mas não ter consciência desses atos e apostar o seu futuro nisso. Se quiser realmente ter chances de ter o dinheiro para sua segurança financeira o caminho é ter sonhos e buscar educar-se financeiramente. Reinaldo Domingos é educador e terapeuta financeiro, presidente da DSOP Educação Financeira, Abefin e Editora DSOP, autor do best-seller Terapia Financeira, dos lançamentos Papo Empreendedor e Sabedoria Financeira, entre outras obras.
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O Diário de Mogi
Editoria: Panorama Data: 05/12/2016 Site: http://odiariodemogi.com.br/mec-e-abefin-apoiam-inclusao-de-educacao-financeira-nagrade-curricular/
PANORAMA
MEC e Abefin apoiam inclusão de Educação Financeira na grade curricular 5 de dezembro de 2016 Panorama
Em Comissão de Educação na Câmara dos Deputados na última quinta-feira (29), representantes do MEC (Ministério da Educação) e da Abefin (Associação Brasileira de Educadores Financeiros) deliberaram e defenderam a inclusão da Educação Financeira na grade curricular do Ensino Básico no Brasil. A disciplina tem se demonstrado relevante por conta dos resultados obtidos com os alunos e seus familiares, gerando conscientização de gastos e organização das finanças nos lares. “As famílias dos alunos que têm educação financeira nas escolas estão se engajando junto com as crianças, o que é muito importante e necessário para o Brasil, considerando os altos índices de endividamento e inadimplência atuais”, afirma o presidente da Abefin, Reinaldo Domingos. Atualmente, 57,6 milhões de pessoas estão inadimplentes, o que corresponde a 39% da população adulta do Brasil com o nome sujo ou pelo menos uma conta pendente. Apenas no último ano, mais de 1 milhão de brasileiros
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entraram para a lista de devedores, de acordo com SPC e CDNL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). Durante a comissão na Câmara, entendeu-se que a abordagem do tema nas escolas irá refletir diretamente na realidade da população. O tema já vem sendo trabalhado de forma transversal nas escolas, mas, de acordo com a representante da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, Sandra Zita, os projetos precisam ser ampliados para todo o País. “Nossa estratégia é ampliar o debate, levá-lo um maior número de escolas, pois não há resistência e sim ainda desconhecimento da temática”, afirmou Sandra Zita na ocasião. Para o presidente da Comissão de Educação, deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), os índices de endividamento dos brasileiros, incluindo os dos municípios e estados, é consequência direta da falta de educação financeira. “Nós temos que educar essas pessoas para que isso não aconteça. O MEC já tem um organismo estudando essa questão; é preciso mostrar às pessoas a necessidade da educação financeira”, destacou na audiência. Escolas já adotam a disciplina No Brasil, a ausência de cultura sobre como administrar o dinheiro de forma sustentável leva a maioria ao endividamento; atualmente 57,7% das famílias estão nessa situação. Em meio ao agravante cenário, a educação financeira é considerada essencial para a nova geração de brasileiros e já está presente em salas de aulas de milhares de escolas particulares em todo o país. Nas escolas públicas, porém, o tema ainda é novidade. “Já estamos inserindo a educação financeira em diversas escolas, mas considerando a importância do tema, é fundamental que todos tenham direito ao acesso. É importante que todas as crianças, independente de sua classe social e condição financeira, sejam educadas financeiramente para o futuro”, alerta Reinaldo Domingos. A implementação da disciplina de educação financeira nos currículos escolares é considerada necessária, portanto, para romper o ciclo atual e iniciar um novo, com cidadãos capacitados para tomar decisões assertivas em relação ao uso do dinheiro. O ensinamento começa na escola, com crianças em fase inicial de
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aprendizado de hábitos saudáveis, por meio de ensinamentos lúdicos e firmados em conceitos pedagógicos de excelência. Educação financeira no cenário nacional A consolidação da educação financeira como algo a ser trabalhado não apenas com crianças e jovens, mas também com adultos, é tão evidente que já existe no Brasil cursos profissionalizantes sobre o tema, como especialização e pósgraduação em educação financeira. A regulamentação da atividade de educador financeiro no País é defendida pela Abefin desde 2012. O próprio Governo Federal já sinalizou a importância do tema, iniciando em 2010 a Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF) e criando um comitê que elaborou um material de educação financeira para os ensinos médio e fundamental. “A discussão na Câmara dos Deputados foi um marco, um dos primeiros passos rumo à consolidação da educação financeira no Brasil, começando pelas crianças e gerando mudanças positivas em suas famílias, comunidades e, consequentemente, no país”, finaliza Reinaldo Domingos.
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Diário Online
Editoria: Brasil Data: 07/12/2016 Site: http://www.diarioonline.com.br/noticias/brasil/noticia-387781-.html
Saiba como não depender do INSS para se aposentar
Com a reforma da Previdência Social, é importante que os trabalhadores conheçam sua perspectiva até a aposentadoria e tracem um planejamento para poupar dinheiro e conseguir manter seu padrão de vida no futuro sem depender do INSS. Apesar de muito importante, a renda advinda da Previdência Social não garante, por si só, tranquilidade aos brasileiros. Dentre os aposentados que continuam trabalhando, 46,9% o faz por necessidade e alega que a aposentadoria não é suficiente para pagar as contas e despesas pessoais, segundo pesquisa do SPC Brasil e da CNDL. Por isso, são bastante recomendáveis o planejamento e a organização das finanças para conseguir poupar dinheiro durante o período produtivo, os anos de trabalho. Logo, é preciso tomar algumas atitudes. Veja as dicas de
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Reinaldo Domingos, educador financeiro: 1 - Defina com quantos anos você deseja se aposentar e qual padrão de vida busca ter neste momento, chegando a um número mensal. Considere as despesas, as atividades e os sonhos que deseja conquistar no período. 2 - Entenda que você precisa acumular um capital que renda o dobro do que deseja ter mensalmente. Por exemplo: caso deseje obter dessa aposentadoria privada R$ 2 mil por mês, seus investimentos precisarão render R$ 4 mil por mês. Assim, você saca metade e deixa a outra metade rendendo, para que o dinheiro se recapitalize e se preserve. Elaborei uma planilha que faz esse cálculo automaticamente, basta incluir suas informações. Acesse o link. 3 - Comece a poupar todos os meses para atingir essa meta conforme o planejamento. Quanto mais cedo começar, melhor, pois poderá escolher uma estratégia entre ou poupar um valor menor mensalmente ou poupar um valor maior, ser mais agressivo e adiantar a conquista da independência financeira; 4 - Caso tenha dificuldades para poupar, oriento que faça um diagnóstico financeiro por 30 dias, anotando todas as suas despesas, separando por categorias como alimentação, transporte, vestuário, educação, guloseimas, etc. Assim reconhecerá o seu comportamento financeiro e saberá quais hábitos pode mudar para diminuir ou eliminar despesas e conseguir poupar para a aposentadoria. O sonho da independência financeira é algo que ir á te mover e te motivar, mas além dele você pode estabelecer outros, de curto e médio prazo, e fazer poupanças diferentes; 5 - Invista o valor poupado para a independência financeira em fundos adequados para sonhos de longo prazo, como Previdência Privada e Títulos do Tesouro Direto. Como essa é uma reserva muito importante, fruto de anos de trabalho, caso queira diversificar em investir em ações, é aconselhável destinar apenas cerca de 10% para essa modalidade, considerando o alto risco da aplicação.
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Correio 24 horas
Editoria: Economia Data: 05/12/2016 Site: http://www.correio24horas.com.br/single-economia/noticia/saiba-como-organizarfinancas-para-comecar-2017-com-pe-direito/?cHash=1b638569174b9387851ce663d79092d5
Para manter alunos, escolas particulares parcelam dívidas em até 10x Confira dicas de como renegociar as mensalidades atrasadas Juliana Montanha (juliana.montanha@redebahia.com.br) 27/12/2016 04:03:00
Redução dos encargos e parcelamento da dívida em até dez meses. Em um ano que a crise econômica teve como consequência o aumento do desemprego e a redução da renda das famílias, as escolas particulares estão facilitando o pagamento das mensalidades em atraso para manter os alunos e reduzir a inadimplência que, em alguns casos, chegou a 15%. Preocupado com a situação, o Colégio Antônio Vieira trabalhou junto aos pais dos alunos no decorrer do ano com políticas para facilitar o pagamento das mensalidades. “Com a crise, chegamos a vivenciar essa inadimplência sem precedentes, de 15%. Com as medidas que fomos propondo, conseguimos criar mecanismos para que o montante para financiar no final do ano não fosse tão alto”, afirma Vania Pereira, assistente do setor financeiro da escola. O colégio é um dos que estão parcelando os atrasados em até dez vezes, condição facilitada que vale para todos os pais que estão com dificuldades para quitar a dívida. “No processo de renegociação das mensalidades, conseguimos ainda dar descontos, como reduzir em mais da metade os encargos financeiros da dívida”, completou. Para aqueles que conseguiram permanecer adimplentes, o Colégio Antônio Vieira possui políticas de descontos de 5% a 15% para o pagamento da mensalidade até a data do vencimento. O parcelamento em até dez vezes também é uma facilidade oferecida pelo Colégio Acadêmico, na renegociação das dívidas. “Conseguimos dividir entre seis e até dez vezes sem juros no cartão, a depender da condição de pagamento dos pais”, afirma Selma Reis, auxiliar administrativa da instituição de ensino.
147 “Ao longo do ano, a gente vai acompanhando cada caso e facilita mais para aqueles que estão com mais dificuldades”, explica. A funcionária não informou qual o percentual de pais que estão com mensalidades em atraso na escola. Inadimplência No último levantamento realizado em outubro pelo Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino da Bahia (Sinepe), o percentual médio de inadimplentes chegou a 8%, mas a expectativa é que, até o final do ano, o número seja reduzido. “Os pais ainda estão com o décimo terceiro e aproveitam para renegociar e quitar os débitos. Nossa estimativa é fechar o ano com um percentual de inadimplência parecido com o de dezembro de 2015, em torno de 6%”, acredita Jaime David Cardoso, que é assessor da diretoria do Sinepe, órgão que representa 450 das 800 escolas particulares da Bahia. E o primeiro passo para renegociar, segundo o educador financeiro Reinaldo Domingos, é olhar para o próprio orçamento e avaliar que tipo de renegociação vai caber no bolso. “Antes de ir à escola, os pais devem fazer um diagnóstico das suas finanças e saber qual será o recurso disponível para o pagamento da dívida. É importante já levar uma proposta de acordo, que considere as mensalidades dos próximos meses e outras despesas”, aconselha. O próximo passo, segundo Domingos, é agendar um horário com o responsável pelo setor financeiro e negociar pessoalmente. “No encontro presencial os pais conseguem expor melhor a situação, deixando clara a vontade de manter o filho na escola. A negociação deve ser franca e aberta. Se o pai perceber que não tem condições de arcar com o acerto, ele precisa falar a verdade para buscar por uma solução real para os dois lados”. A depender da situação, o especialista considera buscar uma linha de crédito como um crédito consignado, para quitar a dívida, desde que o orçamento não seja comprometido. “De qualquer lugar que o dinheiro for tirado, é preciso observar como ficam as contas, caso contrário é como se você estivesse cobrindo um santo e descobrindo o outro. É importante destacar que as escolas estão de braços abertos para renegociar”, reforça.
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Direcional Escolas
Editoria: Geral Data: 06/12/2016 Site: http://direcionalescolas.com.br/2016/12/06/mudanca-de-ano-momento-para-incentivaros-sonhos-coletivos/
Mudança de ano: momento para incentivar os sonhos coletivos O período festivo e de renovação nas esperanças que vivemos é uma excelente oportunidade para estimular nos alunos algo que, tornando-se um hábito, pode levar a grandes mudanças sociais no futuro: os sonhos coletivos. Eles são importantes por, em primeiro lugar, ensinar aos estudantes a diferença entre querer ou ter desejos e verdadeiramente sonhar com algo. O sonho diz respeito àquilo que tem muito valor para quem anseia, mas que não é fácil de ser conquistado. Porém, a grande lição dos sonhos coletivos é que, com diálogo e planejamento, eles podem ser alcançados. Elaborar e cumprir um planejamento leva à compreensão sobre a importância do tempo para realizar algo, desconstruindo a ideia de que tudo precisa ser alcançado imediatamente, incentivando a postura de que é importante conseguir recursos e tomar atitudes positivas a fim de se conquistar o que deseja. Além disso, não falamos aqui de sonhos individuais, que dizem respeito a apenas um aluno, e sim coletivos, ou seja, aqueles que representam um anseio comum entre os colegas de uma sala de aula, os estudantes de mesmo ano letivo ou mesmo de toda a escola, e que podem incluir os familiares, corpo docente e até a comunidade do bairro. Podem ser considerados sonhos coletivos o desejo de fazer um passeio com a turma, de reunir os pais e responsáveis para uma confraternização festiva ou mesmo a reforma ou criação de um ambiente para ler, ouvir música ou brincar na própria escola. A definição é dos alunos, sempre pensando nos interesses coletivos. Neste ponto, é muito importante o papel do educador, que precisa compreender e direcionar os alunos para identificar o sonho, considerar quais ações precisam ser tomadas para que ele seja alcançado e mediar o diálogo entre os estudantes, valorizando
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o respeito aos anseios e as opiniões dos outros, incentivando dessa forma o amadurecimento e o aprendizado em conjunto. Iniciativas como essa geram a diminuição da individualização, comumente notada quando os alunos se isolam, sozinhos ou em grupos, o que pode levar a dificuldade de socialização e ao bullling, algo que pode – e deve – ser trabalhado no ambiente escolar. Além disso, a consciência de que é preciso poupar para conquistar leva à valorização e preservação dos ambientes e recursos que o aluno tem ao seu dispor, comportamento que levam por toda a vida. Assim os alunos compreendem a importância da união para realizar algo que diz respeito ao bem-estar coletivo, fundamentados no respeito e na esperança de um futuro melhor. Durante a definição e execução do planejamento, reconhecem o dinheiro como um meio para conquistar coisas positivas, e não um fim em si mesmo. Isso é ter educação financeira.
Reinaldo Domingos, mestre em educação financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira e autor do best-seller Terapia Financeira, do lançamento Mesada não é só dinheiro, e da primeira Coleção Didática de Educação Financeira do Brasil.
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Investimentos e Notícias
Editoria: Orientações ao Consumidor Data: 15/12/2016 Site: http://www.investimentosenoticias.com.br/financas-pessoais/orientacao-aoconsumidor/como-fugir-das-dividas-e-dos-golpes-nas-compras-de-natal
Como fugir das dívidas e dos golpes nas compras de Natal
Foto: Divulgação
Chegando o Natal as pessoas estão na correria para comprar presentes e encontrar os melhores preços. Para aproveitar sem comprometer as finanças e não se sentir lesado posteriormente é preciso focar em ações prévias antes de partir para compra. Pensando nisso, são necessárias ações para economia e para evitar golpes.
Melhores preços Para o educador financeiro, Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), algumas ações simples podem evitar grandes prejuízos. "è preciso focar nos melhores preços daquilo que realmente precisa, pesquisando em sites
151 e lojas para ter certeza de que está fazendo um bom negócio. Agir por impulso, nesse momento, pode prejudicar o bolso", explica. "Fazer compras de forma planejada e consciente é um dos principais segredos da educação financeira e da arte de poupar. Assim, será mais difícil se deixar levar por impulsos consumistas ou por apelos publicitários. Havendo dificuldades com isso, é válido procurar cursos, palestras e livros sobre educação financeira, que ajudam a mudar o comportamento com relação ao uso do dinheiro", complementa Domingos. Para quem já se planejou e quer encarar uma maratona de compras é importante considerar algumas orientações. A principal é que uma dose extra de paciência é fundamental, pois estresse e a pressa levam ao impulso de adquirir produtos sem pesquisar e pagar mais caro.
Veja cuidados detalhados pelo presidente da Abefin que devem ser tomados para economizar ao comprar: - Faça uma lista detalhada de tudo daquilo que pretende comprar e de quem deseja presentear, considerando principalmente o quanto pretende gastar com cada item. Esse levantamento ajudará a evitar compras por impulso. - Não compre se para isso precisar se endividar. Parcelamento também é uma forma de dívida. Se for inevitável, tenha certeza de que caberá no orçamento dos próximos meses e procure fazer um número pequeno de parcelas. - Pesquise entre várias lojas e sites para ter certeza que conseguirá descontos realmente interessantes. - Observe se a compra não trará custos extras para a família ou para a pessoa no futuro. Por exemplo, para aproveitar um vídeo game é preciso comprar jogos e acessórios. - Aproveite a internet como um importante meio de pesquisa, mas cuidado, só acesse e compre em sites confiáveis, crimes digitais são cada vez mais comuns. - Se for às compras, use roupas confortáveis, se alimente bem e tenha paciência. Isso evitará que deseje comprar rapidamente apenas para acabar com o “martírio”, perdendo assim oportunidades de encontrar o menor preço. - Se estiver em situação financeira problemática, uma dica é priorizar as crianças. Será mais fácil explicar para os adultos e jovens o motivo de não receberem presentes. - Procure, por meio de conversas, saber quais são os reais desejos das pessoas. Muitas vezes se compra coisas caras, sendo que presentes baratos seriam muito mais bemvindos.
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Para fugir dos golpes O outro lado do período de promoções, infelizmente, são os golpes aos consumidores. "Hoje se observa um crescente número de reclamações dos consumidores, que são enganados por falsas promoções, produtos com problemas e, até mesmo sites que não existe, por isso, todo cuidado é pouco", alerta o advogado especialista em direito do consumidor Gilberto Bento Jr., da Bento Jr. Advogados. O especialista alerta que é importante que o consumidor se previna, se atentando aos seus direitos. Lembrando que nas relações de consumo existe uma série de obrigações do fornecedor para com o consumidor, que devem ser cumpridas rigorosamente, evitando prejuízos à população, e caso isso ocorra é passível entrar em contato com órgão de proteção de consumidor ou até entrar com processos por danos morais. Essas obrigações, estão no Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90), e engloba vários pontos como a previa advertência sobre todas as condições que envolvem a aquisição de determinado produto ou serviço, como, o preço, composição, quantidade, a validade e os riscos que o produto ou serviço apresenta, entre outras. "Um ponto muito importante é que é expressamente proibida a publicidade enganosa ou abusiva por parte dos fornecedores, assim, se observar o famoso: “tudo pela metade do dobro do preço”, o consumidor pode e deve reclamar, impedindo a adoção de métodos comerciais desleais, que possam confundir o consumidor", explica Bento Jr.
Veja orientações de Gilberto Bento Jr. para evitar golpes: - Faça pesquisa previa dos preços , estabelecendo os produtos que pretende comprar e marcando os preços para não correr o risco de ser pego de surpresa por descontos enganadores. Caso isso ocorra, cabe denunciar as empresas praticantes e, até mesmo, boicotar no futuro. - Não é por que comprou algo mais barato que esse pode estar defeituoso, assim é interessante se atentar às obrigações relativas à substituição ou reparação do produto ou serviço defeituoso, sendo que, caso isso ocorra se deve exigir a reparação dos danos de qualquer natureza, é necessário que sempre sejam observados atentamente os prazos decadenciais e prescricionais previstos no Código de Defesa do Consumidor. - O prazo para reclamar e exigir a reparação dos defeitos aparentes e de fácil constatação é de trinta dias, caso o produto ou serviço adquirido seja tido como não durável, ou de noventa dias no caso de durável. Os prazos têm início a partir da efetiva entrega do produto ou da execução do serviço. Já quanto aos vícios ocultos, os prazos são os
153 mesmos e têm início a partir do momento que ficar evidenciado o defeito do produto ou serviço. - Importante é que a reclamação formal deve ser exercida impreterivelmente nos prazos indicados, sendo que o direito perde valor fora desses. Já no caso de ação judicial, na busca de reparação dos danos impostos, o prazo prescricional é de cinco anos, a partir do conhecimento do dano e de sua autoria. - O código de defesa do consumidor permite, em seu artigo 49, que o consumidor se arrependa da compra que fez em até sete dias corridos. Assim, sempre que você perceber que fez uma compra que não deveria ter feito, por qualquer motivo (não é necessário justificar), pode pedir o cancelamento sem qualquer custo. - Documente, pode ser por e-mail, esse pedido de desistência. Se ocorrer a cobrança, o consumidor tem direito à devolução do valor em dobro e uma indenização compensatória. Então consumidor, fique atento, devemos reivindicar mais qualidade, mais respeito, ou ao menos a reparação e responsabilidade contra os abusos que sofremos.
(Redação - Agência IN)
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Diário Online
Editoria: Geral Data: 20/12/2016 Site: http://www.diarioonline.com.br/noticias/para/noticia-388784-trabalhador-deve-usar-13para-equilibrar-financas.html
Trabalhador deve usar 13º para equilibrar finanças
A tentação de sair gastando é grande, mas é melhor pensar bem antes de sair por aí “torrando” dinheiro (Foto: Marcelo Pinto/ APlateia)
Os empregadores têm até hoje, 20, para depositar na conta do trabalhador a segunda parcela do 13° salário. Às vésperas do Natal e Réveillon, o dinheiro extra é uma tentação para comprar presentes ou bancar viagens e gastos com as festas. No entanto, os especialistas alertam que com esse dinheiro é possível equilibrar o orçamento, ou se planejar para o futuro. O doutor em educação financeira, Reinaldo Domingos, garante que não é indicado a antecipação do benefício para pagar dívidas. Isso
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mostra o desequilíbrio nas finanças. “As pessoas que estão nessa situação não respeitam o seu próprio padrão de vida”, destaca. Todas as despesas devem ser pagas com o salário mensal. E para quem receberá o 13°, a dica é fazer um diagnóstico do seu orçamento. Domingos orienta colocar na ponta do lápis as despesas e investigar para onde está indo seu dinheiro. “Assim a pessoa conseguirá saber quais são os gastos supérfluos que podem ser eliminados”, reforça. Se você não estiver no vermelho, certifique-se se irá conseguir pagar as compras, lembrando que estará criando parcelas que se arrastarão ao longo de 2017. O melhor é escolher a opção que caiba no seu bolso: prazerosas e de menor valor. O recomendado é não se endividar com compras e viagens, mas se for, pesquise os melhores preços e estipule um preço máximo para cada item. Se estiver numa situação confortável, também poderá criar o hábito de poupar, começando pelo 13° salário. O benefício é uma oportunidade para incrementar os investimentos. Domingos ressalta que, 50% do valor poderá ser destinado as aplicações e os outros, servir como investimento em previdência privada, por exemplo. “Fim de ano é tempo de fazer planos para o futuro”, finaliza o doutor. Com o 13° salário nas mãos, lembre-se: no início do ano vence o IPVA, IPTU, além de ter a despesa extra na compra de material escolar e renovação de matrícula. DESCONTOS Como em um salário normal, também ocorrem uma série de descontos no décimo terceiro do trabalhador, porém somente na 2ª parcela. Esses descontos são Imposto de Renda (IR), a contribuição para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Pensões Alimentícias, quando mensurado nos ofícios, e as famosas contribuições associativas previstas em algumas convenções coletivas. Aprenda a calcular o seu décimo terceiro Instituído no Brasil na década de 1960, a lei 4.090, conhecida como a lei do décimo terceiro salário, trata da bonificação paga pelo empregador ao empregado de maneira proporcional ao número de meses trabalhados durante o ano. Normalmente é paga em duas parcelas.
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O 13º salário é calculado de acordo com o valor mensal recebido, dividido o valor recebido pelo número de meses do ano, e em seguida multiplicado pelo número de meses trabalhados (para o mês de trabalho ser computado o empregado precisa ter trabalhado nele pelo menos 15 dias). Os pagamentos do décimo terceiro, segundo a lei, devem ser feitos em duas parcelas: a primeira pode ser paga a qualquer momento do ano até o dia 30 de novembro; a segunda, até o dia 20 de dezembro. Logo, um funcionário que receba R$ 1.000 por mês e trabalhos durante os meses de janeiro a março receberá 3/12 de um salário extra, ou R$ 250 (descontado os impostos). Assim como o empregador não é obrigado a pagar todos no mesmo mês (contanto que cumpra os prazos legais), a bonificação não existe em caso de demissão por justa causa. Caso seu salário sofra alteração em novembro, a parte final da gratificação também será reajustada. (Roberta Paraense/Diário do Pará)
157 Veículo:
Jornal Meio Norte
Editoria: Theresina Data: 17/12/2016 Site: http://jornal.meionorte.com/theresina/comece-2017-controlando-financas-pessoais298886
Comece 2017 controlando finanças pessoais A maioria da população almeja ter estabilidade financeira, de modo a conseguir manter as contas em dia, com uma distribuição dos ganhos de forma mais equilibrada para aproveitar melhor os rendimentos e, principalmente, fugir do endividamento. Com a proximidade do ano novo, se renovam as possibilidades de uma organização nas finanças pessoais.
(Crédito: Ana Cláudia Santos) Para isso, é preciso traçar um planejamento que priorize os objetivos e sonhos e considere também os gastos já previstos. Em seguida, é indicado um orçamento mensal diferente, que priorize as metas e não as despesas. A educadora financeira Marielle Baía afirma que a maioria das despesas anuais se repetem todos os anos, e podem ser previstas. Dessa forma, o recomendado é colocar as finanças em ordem desde agora, fazendo um planejamento para o ano inteiro de 2017.
158 “Todos nós precisamos lidar bem com o dinheiro visando nossa sustentabilidade e, principalmente, a realização dos objetivos de vida; ou seja, nossos sonhos. Organizar as finanças significa promover qualidade de vida e sentimento de realização pessoal”, destacou a educadora com relação a importância de traçar um planejamento que priorize a realização dos objetivos, com metas determinadas. “Nunca é tarde! Importante começar e que o final de ano seja de reflexão para esse recomeço diferente”, reforça. Como forma de organizar as finanças, comece anotando os gastos com datas comemorativas – aniversários, férias, Páscoa, Natal e o pagamento de impostos e taxas – IPTU, IPVA, matrículas, que já são previsíveis e podem ser planejados para não ser pego de surpresa. O ideal é se organizar para poupar dinheiro mensalmente, garantindo a possibilidade de pagar à vista e com desconto.
Poupança É preciso, também, pensar em uma reserva financeira, para situações emergenciais. “Assim como quando você está doente o médico passa exames para diagnosticar o problema; em nossas finanças é necessário um diagnóstico financeiro da situação atual, ou seja, registrar durante 30 dias todos os gastos, separando por tipo de despesa (supermercado, transporte, educação, lanches, etc) e após o período verificar quais podem ser eliminados ou diminuídos, transformando essa economia em poupança para sonhos”, recomenda a especialista.
(Crédito: José Alves Filho)
Defina seus sonhos e comece a realizá-los Marielle Baía ressalta que também é necessário definir no mínimo três sonhos, de curto, médio e longo prazos, registrando valor, prazo de realização e parcelas a serem programadas para realização do mesmo. “Não dá para querer mudança e fazer as mesmas coisas, só existe mudança quando se muda a maneira de agir! Por isso,
159 comece 2017 diferente, divida claramente seus sonhos, praticando novo orçamento financeiro com prioridade nos sonhos e não nas despesas”, alerta. Logo depois, pode-se começar a praticar um novo orçamento financeiro, que priorize os sonhos e não as despesas. Em vez de fazer Ganhos (-) Gastos = Lucro/Prejuízo, faça Ganhos (-) Sonhos (-) Gastos. É preciso mudar para que a situação melhore, pois não adianta agir da mesma maneira sempre, esperando que as coisas mudem por si só.
(Crédito: Divulgação) “Com certeza pagar à vista com desconto de 10% é uma excelente opção. Imagine que você passaria o ano todo para ter rendimento de 8% na poupança e de cara numa compra a vista ganha 10%? Esta economia já é uma forma de poupar para realização de sonhos”, revelou. Envolver a família nesse processo é uma dica imprescindível para saúde financeira. Todos devem registrar sonhos para pouparem juntos, sonhos individuais e coletivos, ou seja, da família. “Crianças devem ser orientadas a realizar sonhos desde cedo, com hábitos de poupar para o alcance dos mesmos. E não esquecer da reserva estratégica para situações emergenciais”, frisou.
Fuja do endividamento O ano de 2016 foi marcado pela crise, e chegar ao fim do ano com dívidas pode gerar angústia devido à aproximação das festas e despesas recorrentes ao início do novo ano, por isso os especialistas recomendam que é preciso se livrar das dívidas para conseguir fugir do endividamento em 2017. O primeiro passo é saber quanto está devendo, para quem e o exato valor do débito com e sem os juros, para então iniciar uma negociação e quitar a dívida.
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(Crédito: Jonathan Dourado)
Entre outras medidas, é preciso mudar a rotina e adquirir novos hábitos como: controlar e registrar os gastos, dar prioridade às compras à vista, evitando, assim, acúmulo de parcelamentos, assim como cortar as despesas em excesso. O assessor econômico da Federação do Comércio do Estado do Piauí (Fecomércio), Nonato Paz, enfatiza que o principal índice de endividamento dos piauienses ainda é com relação às dívidas recorrentes ao juros dos cartões de crédito. Uma pesquisa realizada mensalmente pela Fecomércio revelou que esse percentual chega a 80,1%, logo depois vêm as contas referentes aos carnês de lojas. “Como o nível de endividamento está muito alto, a Fecomércio recomenda que quando os cidadãos receberem o 13º salário, possam priorizar o pagamento das dívidas, de modo a limpar o nome e voltar a comprar no comércio, mas evitando o uso de cartão de crédito”, frisa o assessor, adiantando que a Federação estima uma queda de 8% nas vendas de Natal, motivada pelo nível de endividamento da população.
161 Veículo:
Tribuna da Bahia
Editoria: Economia Data: 22/12/2016 Site: http://www.tribunadabahia.com.br/2016/12/22/15-dicas-para-se-divertir-no-fim-do-anosem-deixar-carteira-vazia-em-2017
15 dicas para se divertir no fim do ano sem deixar a carteira vazia em 2017 A chegada da segunda parcela do 13º deve ser considerada Foto: Stevepb/Pixabay/Creative Commons
É possível economizar no natal e réveillon
Cair no descontrole financeiro no final do ano é um risco iminente, por isso é importante orientar quem está fazendo compras de última hora para a ceia de Natal, confraternizações e troca de presentes. A chegada da segunda parcela do 13º deve ser considerada, planejando o seu uso de forma consciente.
162 “Quem não se programou para fazer as compras à vista, precisa estar atento aos gatos no cartão de crédito, evitando o descontrole financeiro já nos primeiros meses de 2017. O ideal é agir, neste momento, de acordo com o padrão de vida, respeitando o orçamento”, orienta Reinaldo Domingos, presidente da Abefin (Associação Brasileira dos Educadores Financeiros). E completa: “Procure destinar a segunda parcela do 13º salário, inteiramente ou grande parte, para a poupança dos sonhos da família, dando o primeiro passo para que 2017 seja um ano de realizações”, orienta Domingos. Confira abaixo 15 orientações para fazer compras de final de ano de última hora.
Como economizar na ceia de Natal 1 - Verifique o número de pessoas e controle para que a “mesa farta” não vire um festival de sobras e desperdício 2 - Se for ao mercado cheio e movimentado, respire fundo e tenha tranquilidade, pois o estresse e a pressa podem te levar a pegar os produtos mais caros 3 - Para ter itens mais frescos e baratos, vá a feiras livres de seu bairro 4 - Ao comprar itens em grande quantidade, como carnes e bebidas, vá a mercados atacadistas e aproveite as promoções 5 - Troque alimentos e bebidas caros e importados por itens nacionais e mais baratos, sem perder no sabor ou na qualidade 6 - Cada um pode levar um prato ou uma bebida – além de ficar leve para o bolso, aumenta a diversidade de pratos saborosos 7 - Evite pagar alimentos no cartão de crédito ou fazendo parcelamentos, afinal no início de 2017 há outras despesas típicas, como IPTU, IPVA e material escolar. O acúmulo de parcelas pode levar ao descontrole financeiro 8 - Divida as despesas entre os familiares e amigos para que os anfitriões não precisem arcar com tudo sozinhos
Como economizar na compra de presentes 1 - Faça uma lista com os nomes de quem vai presentear e o quanto pretende gastar, para não correr o risco de extrapolar na hora das compras
163 2 - Por menos tempo que tenha disponível, pesquise preços em pelo menos três lugares diferentes. Utilize a internet como fonte de pesquisa 3 - Negocie sempre, sem pressa e com bom humor. Se for pagar à vista, não tenha vergonha de pedir descontos; valorize seu dinheiro; 4 - Após o Natal é comum haver liquidações e promoções, portanto se puder deixar para presentar neste período, encontrará bons preços
Como economizar nas confraternizações 1 - Nas reuniões em casa, procure dividir o valor gasto ou combinar de cada um levar algo, assim não fica pesado para o anfitrião 2 - Em bares e restaurantes, prefira ter comanda individual para controlar melhor os gastos e pagar pelo que consumir 3 - Evite excessos, tanto de alimentos quanto de bebidas, evitando o desperdício e também o descontrole por conta do álcool
164 Veículo:
Diário Catarinense
Editoria: Notícia Data: 19/12/2016 Site: http://dc.clicrbs.com.br/sc/estilo-de-vida/noticia/2016/12/saiba-como-montar-e-usar-asua-planilha-financeira-para-2017-8822981.html
ORGANIZE AS CONTAS
Saiba como montar e usar a sua planilha financeira para 2017
Foto: Jefferson Botega / Agencia RBS
Que o ano que termina foi difícil do ponto de vista econômico, ninguém discorda. E os números confirmam que o brasileiro está com problemas na vida financeira. Segundo dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 1 milhão de brasileiros passaram a fazer parte das listas de restrição ao crédito em 2016.
165 Para especialistas da área, sair do endividamento e voltar a ter o nome limpo na praça passa pela retomada do controle das finanças pessoais. E adotar o uso de uma planilha de planejamento financeiro pode abrir caminho para isso. – Hoje, é preciso tentar fazer mais com menos, tomar as rédeas do orçamento. Se o salário, por um lado, não aumenta, é preciso tentar se organizar mais. E quem não tem salário fixo, então, precisa muito mais – orienta o educador financeiro Jó Adriano da Cruz. Da folha de caderno ao aplicativo para smartphone, qualquer plataforma serve para se montar o planejamento de gastos. Confira como fazer e usar a sua planilha. A PLANILHA FINANCEIRA DO ANO NOVO PREPARANDO O CAMPO Retrato do momento
Foto: Pexels.com, Divulgação
– A sua planilha começa a nascer com um retrato de tudo que se gasta. – Quais são os gastos fixos, aqueles que não mudam de mês para mês? Aluguel, condomínio, prestação do carro e mensalidade da escola são alguns exemplos. – Quais são os gastos variáveis, que podem mudar de um mês para outro? Água, gás, luz e telefone são exemplos. – Nos gastos variáveis, use uma média como referência. Mas seja realista, isso vai fazer a planilha ser verdadeira. – Anote tudo, o nome da despesa e o valor dela. Exemplo: Água (R$ 50), Aluguel (R$ 500), Condomínio (R$ 200). Dica de ouro: Para esse processo, chame a família. É o momento de envolver todos desde o começo para que entendem a importância de ajustar as contas. O que entra na planilha – Some o valor total que você alcançou nessa primeira etapa. Esse resultado define o que deve entrar na futura. – Se a conta alcançou ou superou o salário, não há mais espaço para novos itens. Pelo menos, não agora. – Mas, se ainda sobrar dinheiro, crie o item 'Reserva" para separar mensalmente algum valor para imprevistos. – Ou, ainda, pode ser possível criar o item "Férias" para aquele passeio que você quer fazer no próximo verão.
166 A PLANILHA NASCE
Fonte: educador financeiro Adriano SeveroFoto: Reprodução / Diário Gaúcho Multiplataforma – Hora de começar a montar a planilha. – Não tem desculpa! A partir desse momento vale desde a folha de caderno até o aplicativo para smartphone, passando pelas tradicionais planilhas eletrônicas. – Cada item com o seu respectivo valor a cada mês vai nela. No caderno – Precisa ter, no mínimo, 12 folhas, uma para cada mês de 2017. – No topo da folha, coloque o mês. – Mais à esquerda, abaixo, coloque o nome das despesas que você prevê para o mês, uma abaixo da outra. – Ao lado, o valor daquela despesa. Prefira pular uma ou duas linhas entre cada para eventual acréscimo de informação e para deixar a página mais clean e legível. – No final, some as despesas e coloque o valor total destacado. Na planilha eletrônica – Existem muitas possibilidades de planilhas, das mais complexas às mais simples. – Se você tem o básico de conhecimento sobre os programas disponíveis, pode montar a sua. – A mais básica consiste em escrever os meses do ano nas colunas, pulando a primeira, onde ficam as despesas mensais, uma abaixo da outra. Depois de preencher com os valores, na última linha, ficam a soma de todas as despesas. Os programas têm fórmulas que fazem esse cálculo automaticamente. – Mas não é preciso sofrer com isso, afinal, um curso para mexer em planilhas pode tirar o orçamento dos trilhos. Baixe aqui uma planilha gratuita feita para você adaptar a sua realidade.
167 USANDO A PLANILHA
Foto: iStock,Getty Images / Divulgação
– De nada adianta, depois de feita, deixar a planilha esquecida em uma gaveta ou naquela pasta dentro do computador. – Ela precisa ser, a cada mês, observada e avaliada. – Para isso, será preciso um controle real do que foi gasto na prática. – Os gastos previstos na planilha ficam próximos da realidade? Procure se ajustar – Passado o eventual susto do primeiro mês, parta para o seguinte. – Identifique qual despesa fugiu do planejamento para tentar "enquadrá-la". – Se ela estava na planilha e foi maior do que o previsto, descubra se foi um episódio atípico (que pode ser reduzido no mês seguinte) ou se ela deve se manter (então, corrija o valor para os meses seguintes) – É a hora de chamar a família de novo para a sala e rediscutir os itens que fugiram do previsto e podem ser reduzidos ou substituídos. Exemplo: o plano de tevê a cabo ou internet pode ser reduzido? E como a conta de luz pode baixar mais? Ficando na linha – Mesmo que nos meses seguintes a conta não feche, a planilha já deve provocar mudança no comportamento. – Caso não se consiga mudar a situação de gastar menos do que se ganha, pelo menos é possível não fazer com que ela piore. – Se as contas estão no vermelho, não será hora para gastos que não são essenciais. Trocar o aparelho celular que funciona bem por um novo deve esperar nesse contexto. – Essa realidade tem de ser bem exposta para a família entender o adiamento de alguns desejos. Empurrão que faltava – Além de cortar gastos, talvez seja possível aumentar a outra ponta: o dinheiro que entra na conta. – Existe algum plano B que pode sair do papel? Você ou alguém da família podem saber fazer algo que gere uma renda extra. – Com as contas às claras, e com uma situação indesejável, a veia empreendedora pode ganhar o empurrão que faltava.
168 AS ARMADILHAS
Foto: Diogo Zanatta / Especial
Cartão de crédito e cheque especial – Limites do cartão e da conta não são dinheiro. Uma tentação pode ser usar esse limite para tapar alguma despesa. – Outro perigo é fraquejar diante de parcelamentos oferecidos nas compras, como as tais dez vezes sem juros. – O ideal é usar o cartão para compras à vista. Imprevistos – Um gasto imprevisto pode quebrar um planejamento. Ninguém está livre, por exemplo, de ter de gastar com remédios. – Por isso, tente criar o item "Reserva", mesmo que comece com valores pequenos como R$ 30. O que você conseguir juntar será o "colchão" para amortecer eventuais imprevistos. Desistir do planejamento – Jogar tudo para o alto não vai ajudar o seu bolso, só piorar ainda mais a situação. – Os especialistas sugerem calma nessa hora. É natural que a conta demore um pouco para fechar. – Entenda um eventual susto como parte do processo de planejamento financeiro. ISSO TUDO SERVE PARA O QUÊ? Avaliar a renda – A planilha fará você tomar consciência da vida financeira. – Com o que a planilha revelar, haverá condição de avaliar: quanto tempo para adequar a renda ao que se gasta? Quais despesas se pode e se está disposto a cortar? Quanto tempo é preciso para conseguir fazer uma reserva para outros gastos?
169 O hábito de poupar
Foto: Pixabay / Pixabay
– A planilha de planejamento pode incentivar o hábito de poupar. – Torna-se possível visualizar o resultado de qualquer valor reservado ao longo de um ano, tanto para uma reserva quanto para a realização de um desejo específico. – O esforço para seguir o limite imposto pela planilha também obriga a se fazer compras mais conscientes, pesquisando preços e avaliando a real necessidade. Fonte: Jó Adriano da Cruz, educador financeiro APPS PARA VOCÊ CONTROLAR SEUS GASTOS – GuiaBolso: é um serviço pessoal de controle financeiro capaz de sincronizar automaticamente todas despesas do usuário. – Wally+: permite saber se está gastando mais dinheiro com coisas do trabalho, da vida social, do família, entre outra categorias. Basta fazer cadastro e inserir salário e data de pagamento. – Finance: permite ao usuário controlar suas despesas e receitas rapidamente. Com uma interface simples e intuitiva, o programa exibe as diferentes categorias de gastos para o usuário. – Dinheirama Organizze: permite que o usuário tenha acesso às finanças facilmente mesmo se estiver desconectado da internet. O app é bem fácil de ser utilizado. – Minhas Economias: serviço online para administrar finanças pessoais com versões também para web. Para usar o serviço, é preciso realizar um cadastro e configurar sua conta. Em seguida, é possível verificar saldo de contas bancárias, cadastrar despesas e realizar anotações e transações online.
170 Veículo:
Folha Sudoeste
Editoria: Geral Data: 01/12/2016 Site: http://www.folhadosudoeste.jor.br/como-controlar-as-financas-neste-fim-de-ano/
Como controlar as finanças neste fim de ano
Controlar as finanças neste fim de ano é imprescindível para garantir um Natal e início de ano tranquilos, já que contas como IPTU, IPVA e matrícula escolar se acumulam com os gastos de presentes, festas e viagens e pegam muitas famílias de surpresa. Com um bom planejamento financeiro agora, é possível amenizar os impactos desses gastos no orçamento e assegurar o cumprimento dos objetivos estabelecidos para 2017. Seguindo alguns passos básicos, as chances de estar em situação de endividamento – ou pior, inadimplência – diminuirão substancialmente. O primeiro deles é fazer um diagnóstico financeiro e saber exatamente em que situação se está: endividado, equilibrado ou investidor. A partir daí, fica mais fácil definir o que deverá ser feito para melhorar a situação – ou continuar, se já estiver no caminho certo. Deve-se, então, anotar todas as despesas durante 30 dias, separando-as em categorias (alimentação, combustível, etc.). Com uma visão mais ampla dos gastos, é hora de cortar os supérfluos e excessos e poder redirecionar esse valor para a realização dos sonhos, que, por sua vez, devem ser bem definidos.
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É importante pensar em, pelo menos, três: um de curto (até um ano), outro de médio (até dez anos) e ainda um de longo (acima de dez anos) prazo, e orçar cada um, para saber quanto custam e quanto poderá ser poupado por mês, sabendo, assim, em quanto tempo eles serão realizados. Então, é só começar a guardar dinheiro, lembrando que essa ação deve ser feita imediatamente após receber o salário, pois, se deixar para o final do mês, certamente, não sobrará. Como não extrapolar as despesas de fim de ano Comprar por impulso é uma das práticas que oferece maior perigo ao orçamento financeiro das famílias. No entanto, as facilidades, boas condições de pagamento e promoções acabam estimulando esse comportamento. Uma dica é fazer lista dos presentes que se quer comprar e o valor que se deseja/pode gastar com cada um deles. Outro conselho é sempre se fazer algumas perguntas, antes de abrir a carteira: “estou comprando por necessidade ou apenas para me satisfazer momentaneamente? Se não adquirir esse produto/serviço agora, terei algum problema? Consigo pagar à vista? Se parcelar, terei o valor necessário nas datas de vencimento? Para quem recebe 13º, o dinheiro pode, e deve, ser usado para esses gastos de fim de ano, uma vez que o objetivo dele é – e sempre foi – o de oferecer uma gratificação aos trabalhadores, ou seja, é um dinheiro extra, que deve ser utilizado para despesas não fixas, como é o caso das compras de fim de ano. É um erro muito comum as pessoas comprometerem esse valor com dívidas, devido à falta de educação financeira da população. Planejamento financeiro para 2017 O planejamento financeiro para o ano que começa é frequentemente comprometido por conta dos parcelamentos feitos no final do ano. Por isso, a recomendação é que sempre se poupe ao longo do ano para que possa comprar à vista e ainda obter bons descontos. Caso não se tenha conseguido guardar dinheiro e tenha que parcelar, avalie o diagnóstico financeiro feito anteriormente e veja quais são os gastos que estão por vir, para que se compre ciente do valor que terá que dispor mensalmente. Artigo por Reinaldo Domingos, mestre em educação financeira e presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeira (Abefin) e do Grupo DSOP de Educação Financeira.
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Veículo:
O Portal N10
Editoria: Economia Data: 22/12/2016 Site: http://oportaln10.com.br/saque-do-fgts-e-liberado-grande-risco-para-o-futuro-dotrabalhador-56171/
Saque do FGTS é liberado: grande risco para o futuro do trabalhador
Foto: USP Imagens
O presidente Michel Temer anunciou hoje (22) pela manhã que os trabalhadores poderão sacar todo o saldo de suas contas inativas do FGTS, sem a necessidade de usar esse dinheiro para quitar dívidas bancárias, visando a injeção de R$ 30 bilhões na economia. Para não colocar em risco a sua reserva financeira para demissão e aposentadoria, o trabalhador precisa ser orientado.
173 O objetivo é que os valores sejam usados para quitar dívidas, mas não haverá vinculação, portanto é imprescindível discutir a importância de preservar as garantias para o futuro. Considerando que a grande maioria dos brasileiros não poupa dinheiro, o FGTS força o trabalhador a ter uma reserva e estar minimamente precavido para imprevistos. A previsão do governo é que cerca de 10.210 pessoas possam fazer saques em suas contas do FGTS inativas até 31 de dezembro de 2015. De acordo com Reinaldo Domingos – doutor em educação financeira, presidente da Abefin e da DSOP, “essa liberação pode comprometer ainda mais a situação dos brasileiros no longo prazo, gerando maior endividamento e inadimplência, problemas seríssimos em nosso país, agravados com o desemprego e a crítica situação econômica atual, que precisam ser resolvidos com educação financeira na base”. Segundo Reinaldo, os brasileiros precisam aprender a lidar com o dinheiro de forma sustentável desde a infância, para que consigam alcançar seus objetivos ao longo da vida com segurança financeira. “O que vejo, entretanto, é que o investimento em educação vem sendo deixado de lado, enquanto o FGTS vem sendo posto como a ‘salvação’ dos brasileiros, já que neste ano foi disponibilizado também para ser usado como garantia em empréstimos consignados. Ações como essas colocam a população em sério risco de perder uma importante garantia financeira – que, para muitos, é a única”, completa Reinaldo Domingos.
Reinaldo ainda informa que para quem está inadimplente, a principal orientação é: conheça verdadeiramente a sua condição financeira e trace um planejamento para sair dessa situação. Não é com pressa, trocando uma dívida por outra, que o problema irá se resolver, pelo contrário. A mudança precisa ser comportamental, a fim de eliminar costumes e hábitos que levam ao consumismo não planejado e descontrolado.
Conheça as orientações que Reinaldo Domingos sugere para sair das dívidas:
Caminhos alternativos para fugir do endividamento são possíveis. Pensando nisso, veja algumas orientações que indicam como resolver o problema definitivamente:
Se você possui diversas dívidas, mas ainda não está inadimplente, cuidado! A situação é bastante preocupante.
Levante todos os valores e estabeleça uma estratégia para que continue adimplente. E lembre-se, estar endividado nem sempre é um problema; o problema é quando não se consegue pagar esse compromisso;
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Se já estiver inadimplente, antes de sair negociando, tenha total conhecimento de sua situação. Faça um diagnóstico financeiro, registrando o que ganha e o que gasta, e conheça o seu verdadeiro “eu financeiro”;
Faça um apontamento de despesas diárias, separado por tipo de despesas, durante os próximos 30 dias. Esse é o caminho para que fique tudo mais claro. Somente assim poderá cortar gastos e reduzir excessos;
Muitas vezes, é importante dizer “devo, não nego, pago, como e quando puder”. Nunca se deve procurar o credor (pessoa ou instituição para quem se deve) antes de ter domínio completo da sua situação financeira;
A portabilidade é uma das ferramentas para reduzir o endividamento, portanto procure por linhas de créditos mais baixas. Porém, é importante frisar, isso não resolve a causa do problema;
No planejamento para pagar as dívidas, priorize as que têm os juros mais altos. Geralmente são as de cartão de crédito e cheque especial;
Na hora de negociar, se for parcelar as dívidas, tenha certeza de que cabem em seu orçamento;
Antes de pagar as dívidas, é preciso reunir a família (inclusive as crianças), apresentar o problema e discutir as alternativas. Saiba que, para pagar as dívidas atrasadas, terá que repensar o seu padrão de vida, pois a sua força de pagamento será reduzida nos próximos meses, com o início do pagamento das parcelas;
Não existe uma porcentagem exata do quanto terá que direcionar para pagar suas dívidas, isso dependerá do diagnóstico financeiro feito previamente;
Além de pagar as dívidas, procure guardar dinheiro para fazer suas próximas compras à vista e obter descontos. Mesmo endividado, inicie o projeto de vida de ser independente e sustentável financeiramente. E não se esqueça: é preciso respeitar o dinheiro e entender que ele é um meio e não um fim.
Seguindo essas orientações você verá que, independente da situação, sempre haverá uma solução.
175 Veículo:
Inef
Editoria: Geral Data: 13/12/2016 Site: http://inef.org.br/principal-parceiro-do-inef-sr-reinaldo-domingos-da-dsop-torna-sedoutor-por-universidade-da-florida/
Principal parceiro do INEF Sr. Reinaldo Domingos da DSOP torna-se Doutor por Universidade da Flórida Postado em 13 de dezembro de 2016 | Deixe um comentário
No final de novembro, o mentor da Metodologia DSOP Reinaldo Domingos participou de audiência pública na Câmara dos Deputados (Brasília/DF) defendendo a inclusão de aulas de educação financeira na grade curricular do Ensino Básico.
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Já no início de dezembro, Domingos tornou-se o maior especialista em educação financeira do Brasil ao ter sua tese aprovada no Doutorado em Educação Financeira na Florida Christian University, nos Estados Unidos. Domingos já havia conquistado o título de Mestre pela mesma Universidade, trilhando seu caminho como expoente do tema e aperfeiçoando ainda mais seu domínio sobre o assunto. Reinaldo Domingos é escritor, educador e terapeuta financeiro e empreendedor. Presidente da DSOP Educação Financeira e da Editora DSOP, publicou o best-seller Terapia Financeira, além das as séries O Menino do Dinheiro e O Menino e o Dinheiro, voltadas ao público infantil. Presidente do Grupo Confirp de Contabilidade, uma das maiores empresas de consultoria contábil do Brasil, foi governador do Rotary International Distrito 4.610 na gestão 2009-2010 e participa ativamente de diversas organizações não governamentais. Idealizador, fundador e presidente da Associação de Educadores Financeiros (Abefin), uma associação civil sem fins lucrativos ou econômicos de natureza de direito privado, que tem por finalidade social apoiar o fortalecimento, o aprimoramento, o desenvolvimento, a qualificação e a capacitação do educador financeiro no Brasil, legitimando e dando visibilidade à atividade. Foi assim, priorizando seus sonhos e sabendo exatamente quanto custavam e quanto deveria poupar para alcançá-los, que aprendeu a ter o dinheiro como um aliado, usando-o com responsabilidade e foco na satisfação pessoal e familiar. Conheça mais sobre a trajetória de Reinaldo Domingos no site www.reinaldodomingos.com.br. Fonte: www.dsop.com.br
177 Veículo:
Folha Regional
Editoria: Negócios Data: 06/12/2016 Site: http://folharegionalbahia.com.br/saiba-como-organizar-financas-para-comecar-2017com-pe-direito/
Saiba como organizar finanças para começar 2017 com pé direito
O ano novo já está batendo à porta mas, para muitos, as dívidas geradas em 2016 ainda vão perdurar até o ano seguinte. Para os educadores financeiros, porém, ainda dá tempo de colocar as finanças em dia e reorganizar as despesas para iniciar 2017 bem. “É possível se recuperar financeiramente, mas é preciso abrir mão de algumas coisas. Neste ano, no Natal e no Réveillon, por exemplo, a
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gente tem que se planejar antes de ir para a rua comprar para a ceia e presentes. Busque pensar com criatividade. Tente fazer substituições para fazer com que o orçamento renda”, afirma Lorena Milaneze, educadora financeira da DSOP. Antes de qualquer coisa, é importante colocar todo dinheiro ganho e gasto para ter um diagnóstico da situação financeira. Isso é o que explica José VIgnoli, do Portal Meu Bolso Feliz. “Quando a gente fala em dívida, é também o que tem de carnê pendurado e parcelas em aberto no cartão de crédito. Muitas vezes as pessoas acham que dívida é o que você deixou para pagar, mas é, principalmente, o que você ainda tem para pagar. Só assim, a partir disso ela vai se reorganizar”. Orçamento Para estruturar o orçamento, é essencial anotar todas as receitas e despesas previstas para o mês, incluindo também os valores extras. “Às vezes tem um cafezinho ou um pão de queijo que a pessoa acha que não deve considerar, mas os pequenos devem ser contabilizados. Muitas vezes eles têm um impacto grande e a pessoa não percebe”, diz Marcus Vialta, proprietário ConsigPlan. Quanto às dívidas, saiba exatamente para quem e o que está devendo. “Por exemplo, uma empresa que pode cortar o serviço prestado em caso de inadimplência exige rápida quitação. Além disso, é importante checar qual o valor de juros e multas cobrados para quem paga depois do vencimento”, conta ele. Aproveite ainda a oportunidade para negociar as dívidas. Os credores geralmente têm interesse em dar um desconto nas multas e juros desde enxerguem a intenção de quitar as dívidas. Alternativas Na hora de ir às compras, impor limites e usar a criatividade são dicaschave. “Respeite os limites que você se auto impôs independentemente
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dos outros. Não é por causa do que eles vão achar ou dizer que você vai ficar com as suas finanças em desordem”, aconselha Vignoli. Segundo Lorena Milaneze, este é o momento de ser criativo. “Muitos conseguem fazer uma renda extra, além das férias e do 13º. Busque a criatividade. E não se esqueça de levar sempre em conta os compromissos financeiro do início do ano”, conclui.Fonte Correio 24h
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Tribuna da Bahia
Editoria: Economia Data: 22/12/2016 Site: http://www.tribunadabahia.com.br/2016/12/22/15-dicas-para-se-divertir-no-fim-do-anosem-deixar-carteira-vazia-em-2017
11 dicas para comprar presentes no fim de ano sem estourar o orçamento Consultor alerta: vários cuidados devem ser tomados
Se a situação financeira não está tão complicada, ainda é tempo de comprar um bom presente
181 Chegou o fim de ano, data que cresce o consumo de produtos infantis e, consequentemente, a necessidade de um dinheiro extra para esses gastos. Mas o que fazer quando não se tem uma reserva de capital para essa data? Para o educador financeiro Reinaldo Domingos, autor do best seller “Terapia Financeira – quebre o ciclo das gerações endividadas e construa sua independência financeira”, Editora DSOP, entre outros, mesmo sem um planejamento prévio, ainda é possível comprar presentes para os filhos. “Se a condição financeira da família estiver muito apertada, o ideal é ter uma conversa franca com as crianças, buscando mostrar a importância delas para a família e encontrando algo que ela deseja dentro da realidade financeira no momento. A conversa chamará a atenção para que percebam que aquilo que viram em uma propaganda não é o que elas necessitam no momento”, explica Domingos. Se a situação financeira não está tão complicada, ainda é tempo de comprar um bom presente; contudo, antes da aquisição do produto, é necessária a realização de pesquisas de preços e uma análise das melhores formas de pagamento. “A maioria das pessoas ainda não atentou para a importância de saber negociar em nosso cotidiano”, explica Domingos, que acrescenta que vários cuidados devem ser tomados para evitar os juros dos parcelamentos, ou mesmo o endividamento no cartão de crédito e no cheque especial.
Veja mais algumas orientações do educador financeiro DSOP, Reinaldo Domingos: 1) Por maiores que sejam as facilidades de compra nesse momento, o consumidor deve observar a sua real situação financeira e projetá-la pelos próximos 12 meses, no mínimo, para ter certeza de que o que foi gasto não fará falta; 2) Faça uma análise aprofundada de qual é a sua real disponibilidade financeira e quanto dinheiro pretende gastar nesse momento; 3) Você deve relacionar seus gastos normais e os típicos de fim e início de ano, como despesas com viagens, ceias (natal e virada de ano), IPVA, IPTU, matrícula, material escolar, etc. A partir desse registro, você saberá quanto dinheiro terá para as suas
182 compras de final de ano; 4) É importante observar que, antes de ir às compras, você deve guardar parte desse dinheiro para outros sonhos (objetivos e metas), como dinheiro para cursos de especializações, aposentadoria e independência financeira. 5) Antes de sair às compras, liste as pessoas que irá presentear, o quanto pretende gastar com cada uma e o que esse presente irá agregar para o presenteado; 6) Presenteie-se! Você também merece recompensas por tudo que trabalhou durante o ano; portanto, procure algo que agregará valor ao seu futuro. Uma boa dica é um livro; 7) Antecipe suas compras, evitando, assim, filas. Você também vai encontrar preços melhores e terá maior prazo para negociação. Mas avalie! Caso essa compra possa ser prorrogada, aguarde o início do ano, que as promoções certamente chegarão; 8) Pesquise os preços dos produtos em, pelo menos, cinco lugares, não se esquecendo da internet, que, algumas vezes, pode ter ofertas interessantes; 9) Busque o menor preço à vista, negocie e lembre-se de que as lojas quase sempre têm margens para negociar. Caso não consiga com o vendedor, chame o gerente da loja; 10) Evite parcelamentos, principalmente os longos. Em caso de impossibilidade de pagamento à vista, faça parcelas curtas e negocie os juros. Não se esqueça de que essas parcelas serão somadas com outras já possam existir em seu orçamento; 11) Lembre-se! As festas de fim de ano são momentos para estar próximo à família e aos amigos. A troca de presentes é importante, porém, mais importante é ter nossa saúde física, mental e espiritual e, para conquistá-las, é fundamental você alcançar a saúde financeira.
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Diário Gaúcho
Editoria: Notícia Data: 19/12/2016 Site: http://diariogaucho.clicrbs.com.br/rs/dia-a-dia/ajuda/noticia/2016/12/saiba-comomontar-e-usar-a-sua-planilha-financeira-para-2017-8813687.html
Vai sair de férias? Veja dicas para aproveitar a folga e não voltar cheio de dívidas A alegria pode ser momentânea. Já as contas...
Foto: Emílio Pedroso / Agencia RBS
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O verão chegou e, com ele, as sonhadas férias de muita gente. Mas não dá para sair por aí gastando como se não houvesse um 2017 inteirinho pela frente, cheio de contas e impostos a pagar. O educador e terapeuta financeiro Reinaldo Domingos, presidente da DSOP Educação Financeira, Abefin e Editora DSOP, tem dicas para ajudá-lo a manter as contas equilibradas após a curtição! Para começar, é preciso lembrar-se de que a alegria das férias será momentânea e as dívidas estarão com você nos próximos meses, caso gaste mais do que tem!
Veja as orientações para férias (e o retorno delas) tranquilas: 1. Se estiver endividado, talvez seja melhor abortar a ideia e deixar a viagem para outro momento. Não é para deixar de se divertir, só terá que fazer alguns ajustes: se estava pensando em ir para outro Estado, por exemplo, pode tentar ver alguma cidade mais perto ou programas culturais na própria cidade em que vive. 2. Deixe claro, antes de viajar, as limitações de gastos que cada um poderá ter, para não se
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perder nas contas. Vale, principalmente, para as crianças. 3. Leve uma reserva financeira de 30% a 50% a mais, seja qual for a viagem, para imprevistos. 4. Tome cuidado com os excessos, pois, no calor do momento, acabamos gastando mais do que devemos. 5. Preste atenção no gasto com telefone. Há diversas opções, como WhatsApp e Skype, que permitem fazer ligações e enviar mensagens gratuitas, utilizando a internet. 6. Se a viagem for para o Exterior, coloque 80% da quantia que vai gastar em um cartão pré-pago e carregue 20% em dinheiro. 7. Cada pessoa deve ter seu cartão com os limites já pré-estabelecidos. 8. Leve, no máximo, dois cartões de crédito, com vencimentos próximos e posteriores à data da viagem. Lembre-se de informar a operadora de cartões para que saiba que estará fora do país durante o período. 9. Caso alguém peça para trazer encomendas, peça o dinheiro antes de comprar.
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Diário Catarinense
Editoria: Notícia Data: 19/12/2016 Site: http://dc.clicrbs.com.br/sc/estilo-de-vida/noticia/2016/12/saiba-como-montar-e-usar-asua-planilha-financeira-para-2017-8822981.html
5 passos para organizar as finanças em 2017
Foto: Marcelo Casagrande / Agencia RBS
Para ter mais realizações, menos dívidas e uma vida financeira mais tranquila em 2017 é importante organizar as finanças. Alguns passos simples podem ser essenciais na tarefa de sair do vermelho. Confira as dicas do presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e autor do livro Terapia Financeira, Reinaldo Domingos.
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1 Livre-se das dívidas Muitos pensam em como se livrar das dívidas em um momento de crise. Pode parecer impossível, mas é exatamente nesses momentos que os credores também oferecem as melhores condições para negociações. A orientação é que o primeiro passo seja o de resolver o problema que levou ao endividamento, ou seja, a causa. Adequar seu padrão de vida à sua realidade é muito difícil, mas é fundamental observar que não se pode viver em uma realidade que não é sua. Cortas gastos para ganhar fôlego e, assim, poder assumir o compromisso de pagar as dívidas é a melhor opção agora. Se não se livrar desse problema de forma emergencial, pode ter certeza que a alta dos juros prejudicará a sua saúde financeira no futuro.
2 Faça uma faxina financeira Sabia que, em média, 25% dos nossos gastos são com supérfluos? As pessoas sempre dizem que não têm mais da onde reduzir as despesas, mas, depois, quando fazem uma análise, observam que é possível. É preciso realizar um diagnóstico de sua vida financeira por 30 dias, anotando tudo o que gasta por tipo de despesa, até mesmo cafezinhos e gorjetas. Assim, verá uma realidade muito diferente do que imagina. Mas ressalto que não se deve virar escravo dessa anotação, pois, quando vira rotina, perde a eficácia.
3 Não tenha medo de sonhar Por mais que o cenário para muitos seja de pesadelo, nessa hora, é de grande importância sonhar, ou seja, definir os objetivos materiais, pois eles é que farão com que se tenha foco para evitar o descontrole ou mesmo o desespero. Reúna a família e converse sobre o tema, dividindo os sonhos em três tipos: curto (até um ano), médio (até dez anos) e longo (acima de dez anos) prazos, definindo também quanto custam e quanto poderão poupar por mês para realizá-los.
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4 Mude o formato de seu orçamento Um erro comum é pensar que orçamento financeiro familiar consiste em registrar o que se ganha e subtrair o que se gasta e, caso sobre dinheiro, terá lucro, se faltar, prejuízo. A forma correta, no entanto, consiste em primeiramente elaborar o registro de todas as receitas mensais, e depois separar os valores pré-definidos para os projetos da família e, somente com o restante, readequar os gastos. Isso forçará um ajuste do padrão de vida familiar para conquistas financeiras.
5 Aprenda a investir Observo que muitos poupam sem estabelecer um propósito e escolhem um investimento pensando apenas no que é mais prático. No mercado financeiro, existem diversas opções de aplicações com riscos diferentes. A orientação é procurar variar o investimento de acordo com o tempo em que utilizará o dinheiro. De forma geral, o risco de uma aplicação financeira é diretamente proporcional à rentabilidade desejada pelo empreendedor, ou seja, quanto maior o retorno estimado pelo tipo de aplicação escolhida, maior será o risco, por isso, é preciso cautela.
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Pioneiro
Editoria: Economia Data: 30/12/2016 Site: http://pioneiro.clicrbs.com.br/rs/economia/noticia/2016/12/saiba-quando-vale-a-penaantecipar-o-pagamento-do-ipva-e-do-iptu-8982570.html
Saiba quando vale a pena antecipar o pagamento do IPVA e do IPTU Quitar com antecedência resulta em bons descontos, mas nem sempre é recomendado
Juntamente com os últimos dias do ano, chegam também as contas fixas desse período, como o IPTU e o IPVA. Embora exista a possibilidade de parcelar essas dívidas, pode haver descontos
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expressivos para quem opta em adiantar o pagamento, abatendo todo o valor de uma vez. Mas será que vale a pena quitar essas contas com antecedência? O mestre em Administração e professor de Ciências Contábeis do Centro Universitário da Serra Gaúcha (FSG), Itacir Alves da Silva, explica que a decisão depende da situação econômica de cada pessoa. No caso de quem tem o dinheiro em mãos, a antecipação certamente é uma boa alternativa, acredita o especialista. O desconto previsto para quem adiantar o pagamento do IPTU é de 15%. Para o IPVA, o abatimento é de 3%, mas, se for levada em conta a correção de 6,69% que passa a valer no próximo ano, o desconto na verdade é superior a 9%, lembra Silva. — Nenhuma aplicação financeira rende tanto quanto os descontos oferecidos. Nem CDB, nem poupança. Então, para quem tem o valor, a antecipação vale a pena — ressalta Silva. Já para quem está com o orçamento apertado, o adiantamento pode não ser uma boa ideia. É preciso colocar na ponta do lápis os próximos gastos, como férias e material escolar, e analisar se a família vai ter dinheiro para tudo. Se for preciso se endividar para antecipar o pagamento, é melhor parcelar, avalia Silva: — Não adianta antecipar se depois tiver que usar o cartão de crédito para conseguir pagar as outras coisas. Os juros mensais do cartão são altos, de cerca de 12%, então não compensa. O cartão de crédito sempre é uma dívida "mais cara" que as demais — ensina. O professor ressalta ainda que, para evitar problemas nesse período, é importante se planejar ao longo do ano. O ideal, na avaliação de Silva, seria guardar um pequeno valor todos os meses: — O IPVA e o IPTU não são contas inesperadas, então é possível se programar. O valor também não muda muito, logo, se a soma dos dois valores resulta em R$ 1.200, por exemplo, vale guardar R$ 100 por mês no próximo ano — aconselha. A data limite para quitar o IPVA com os descontos de antecipação é até segunda, 2 de janeiro. Para o IPTU, a vantagem é válida por mais tempo: até 10 de janeiro. ANALISE De quanto é a economia Simulação: Se o IPTU recebido for de R$ 1.000 e o IPVA também for de R$ 1.000. :: No caso do IPTU, o desconto na antecipação de 15% gerá uma economia de R$ 150.
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:: No caso do IPVA, o desconto de 3% acrescido à correção prevista para janeiro, de 6,69% resulta em um desconto de quase R$ 100 na cota única. :: Na poupança, a juro mensal de 0,6%, os R$ 1.000 renderiam cerca de R$ 20 em três meses (período de parcelamento do IPVA) e cerca de R$ 40 em seis meses (período de parcelamento do IPTU), valores bem inferiores ao do desconto. :: As outras aplicações financeiras mais conhecidas também não chegam a compensar o desconto oferecido. Orientação :: Especialistas analisam, portanto, que o consumidor que está com uma situação financeira mais confortável deve usufruir das vantagens da antecipação. :: Quem está endividado ou prestes a estar, o caminho é o parcelamento. Deve-se evitar ao máximo recorrer a empréstimos, limites do cheque especial ou qualquer outra maneira de crédito do mercado financeiro, pois isso apenas se tornaria uma bola de neve devido aos juros altíssimos cobrados. :: Lembre-se de tentar ter uma reserva financeira para esse momento. É importante programar o pagamento do IPTU e IPVA ao longo do ano para não se surpreender neste período. Fonte: professor Itacir Alves da Silva, doutor em educação financeira Reinaldo Domingos e Simulador de poupança
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ABC do ABC
Editoria: Finanças à vista Data: 06/12/2016 Site: http://www.abcdoabc.com.br/caderno/compras-final-ano-como-se-programar-nao-seendividar-44358
Saiba estabelecer estratégia para renegociar dívidas
O endividamento atingiu 57,3% das famílias brasileiras em novembro, de acordo com a Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Em meio a esse cenário, empresas e bancos estimulam a renegociação de dívidas. Para os consumidores, dar esse passo exige planejamento e um bom diagnóstico financeiro. É preciso, como determinação e coragem, encarar os números e analisar a situação, colocando tudo no papel. Portanto faça um diagnóstico financeiro completo, anotando todas as suas dívidas, nome do credor, valor devido, taxas de juros, prazo e
193 característica. Em seguida, separe os itens “essenciais” (como água, luz, telefone, condomínio) e “não essenciais” (como um contrato de TV a cabo ou conta de celular dos filhos, se tiverem). Em um momento de acúmulo de dívidas e dificuldade em pagar todas, é preciso priorizar as essenciais, evitando o corte de serviços indispensáveis parta a família, e verificar o que pode ser eliminado ou ter seu custo reduzido. Além disso, é preciso ter atenção com as dívidas sobre as quais incidem maios juros, como cheque especial e cartão de crédito. É preciso também fazer um diagnóstico financeiro, anotando por 30 dias todos os gastos separando por categorias (como alimentação, transporte, vestuário, educação, guloseimas, etc.). Analise as despesas tendo a certeza de que você tem condições de reduzir, em média, 25% do valor de cada uma delas ou até mesmo eliminá-las. o comportamento é a raiz do problema do endividamento, então considere que este é o momento de mudar seus hábitos para sair dessa situação de forma definitiva. Antes de procurar os credores, é preciso ter certeza do quanto, advindo da economia mensal, você irá dispor para pagar as parcelas da dívida após a renegociação. Se não houver condições de pagar, é melhor nem procurar os credores, e sim organizar a situação primeiro. O ditado popular se aplica a esse caso: “devo, não nego, pago quando puder”. É indicado procurar primeiro os credores das dívidas essenciais e de juros mais altos e só fazer o acordo se a parcela couber em seu orçamento mensal. O ideal é que pague o valor renegociado e dê início a estratégia de poupar dinheiro mensalmente, para ter maior força para sair dessa situação. O hábito de poupar é algo que deverá levar consigo por toda a vida, deixando de ser endividado e inadimplente e se tornando alguém educado financeiramente, que se planeja para conquistar sonhos constantemente. Ao olhar para endividamento, é possível que tenha uma visão míope, de que a falta de dinheiro é a grande vilã, ou que tenha uma visão parcial e busque a saída do problema por meio de formulas, planilhas e cálculos. O ideal é que tenha uma visão completa, enxergando a raiz do problema e buscando uma saída definitiva, que se dá pela mudança de hábitos e comportamentos que o levarão a essa situação em primeiro lugar.
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AC 24 horas
Editoria: Geral Data: 13/12/2016 Site: http://www.ac24horas.com/2016/12/13/fgts-para-pagar-dividas-erro-que-podecomprometer-ainda-mais-a-economia/
FGTS para pagar dívidas: erro que pode comprometer ainda mais a economia Reinaldo Domingos* Dentro do pacote econômico que o presidente Michel Temer vai lançar para reaquecer a economia está um ponto que me gera grande preocupação, a possibilidade de liberar até R$ 30 bilhões do FGTS para o abatimento da dívida de pessoas físicas com bancos. Acredito que essa ação esteja sendo tomada com a melhor das intenções, todavia é algo paliativo que pode gerar reflexos negativos no futuro. Os governantes não percebem que o caminho para o crescimento do país está na educação, nesse caso, na educação financeira, e mais uma vez colocam a população em risco de perder suas garantias financeiras futuras. Lembrando que o FGTS vem sendo usado como uma “tábua de salvação” e no meio deste ano foi disponibilizando também para garantir o crédito consignado, mas tais ações escondem uma série de riscos. A ideia é que o trabalhador pudesse disponibilizar 10% do que tem depositado em seu Fundo, somado aos 40% de multa por ter sido despedido, como garantia ao financiamento que está contratando. O que as pessoas não percebem é que o FGTS é uma garantia para o futuro. E por isso, na maioria das vezes, só pode ser usado em situações específicas. O FGTS funciona
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como uma poupança forçada para o trabalhador, então, não vejo com bons olhos o uso dos recursos para a amortização de dívidas. Avalio que o trabalhador deve enxergar o fundo como um investimento em longo prazo e respeitar a proposta. Deve ser encarado como uma reserva estratégica em caso de aposentaria ou demissão. Embora o rendimento seja o menor do mercado, o FGTS é uma forma de forçar o trabalhador a ter uma poupança. As pessoas esquecem a sua finalidade. É uma poupança que ninguém pega ou penhora. O pensamento sobre o FGTS não deve ser o mesmo do que o tido com outro tipo de investimento. Enfim, as pessoas não percebem que enquanto não ocorrerem ações sérias de educação sobre como utilizar o dinheiro de forma consciente, o resultado será problemático, com os brasileiros batendo recordes de inadimplência, por isso, muito cuidado! Essa ação com certeza será benéfica aos bancos, mas, aos endividados o caminho é outro. Como sair das dívidas: Caminhos alternativos para fugir do endividamento são possíveis. Pensando nisso, veja algumas orientações que indicam como resolver o problema definitivamente: 1. Se você possui diversas dívidas, mas ainda não está inadimplente, cuidado! A situação é bastante preocupante. Levante todos os valores e estabeleça uma estratégia para que continue adimplente. E lembre-se, estar endividado nem sempre é um problema; o problema é quando não se consegue pagar esse compromisso; 2. Se já estiver inadimplente, antes de sair negociando, tenha total conhecimento de sua situação. Faça um diagnóstico financeiro, registrando o que ganha e o que gasta, e conheça o seu verdadeiro “eu financeiro”; 3. Faça um apontamento de despesas diárias, separado por tipo de despesas, durante os próximos 30 dias. Esse é o caminho para que fique tudo mais claro. Somente assim poderá cortar gastos e reduzir excessos; 4. Muitas vezes, é importante dizer “devo, não nego, pago, como e quando puder”. Nunca se deve procurar o credor (pessoa ou instituição para quem se deve) antes de ter domínio completo da sua situação financeira;
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5. A portabilidade é uma das ferramentas para reduzir o endividamento, portanto procure por linhas de créditos mais baixas. Porém, é importante frisar, isso não resolve a causa do problema; 6. No planejamento para pagar as dívidas, priorize as que têm os juros mais altos. Geralmente são as de cartão de crédito e cheque especial; 7. Na hora de negociar, se for parcelar as dívidas, tenha certeza de que cabem em seu orçamento; 8. Antes de pagar as dívidas, é preciso reunir a família (inclusive as crianças), apresentar o problema e discutir as alternativas. Saiba que, para pagar as dívidas atrasadas, terá que repensar o seu padrão de vida, pois a sua força de pagamento será reduzida nos próximos meses, com o incío do pagamento das parcelas; 9. Não existe uma porcentagem exata do quanto terá que direcionar para pagar suas dívidas, isso dependerá do diagnóstico financeiro feito previamente; 10. Além de pagar as dívidas, procure guardar dinheiro para fazer suas próximas compras à vista e obter descontos. Mesmo endividado, inicie o projeto de vida de ser independente e sustentável financeiramente. E não se esqueça: é preciso respeitar o dinheiro e entender que ele é um meio e não um fim. Seguindo essas orientações você verá que, independente da situação, sempre haverá uma solução. Reinaldo Domingos é doutor em educação financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira e autor do best-seller Terapia Financeira, do lançamento Mesada não é só dinheiro, e da primeira Coleção Didática de Educação Financeira do Brasil.
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Brasil 247
Editoria: Empreender Data: 16/12/2016 Site: https://www.brasil247.com/pt/247/empreender/270948/Oito-pontos-fundamentaispara-se-tornar-empreendedor-em-2017.htm
OITO PONTOS FUNDAMENTAIS PARA SE TORNAR EMPREENDEDOR EM 2017
Quer ter um negócio próprio? a abrir uma empresa é uma decisão de grande responsabilidade, sendo necessários diversos processos, que necessitam de atenção, principalmente, nos detalhes mais técnicos; alguns pontos de destaque são elaboração do contrato social, a escolha do tipo de tributação da empresa, a escolha do imóvel, obtenção de alvará; veja alguns pontos que o diretor executivo da Confirp Contabilidade, Richard Domingos, selecionou para ser levado em conta antes de abrir uma empresa; confira 16 DE DEZEMBRO DE 2016 ÀS 15:03 // RECEBA O 247 NO TELEGRAM
247 - Quer ter um negócio próprio? Abrir uma empresa é uma decisão de grande responsabilidade, sendo necessários diversos processos, que precisam de atenção, principalmente, nos detalhes
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mais técnicos. Alguns pontos de destaque são elaboração do contrato social, a escolha do tipo de tributação da empresa, a escolha do imóvel, obtenção de alvará. Confira algumas dicas que o diretor executivo da Confirp Contabilidade (http://www.confirp.com/), Richard Domingos, selecionou para ser levado em consideração antes de abrir uma empresa. Planejamento do negócio - O grande problema na maioria das empresas abertas é que isso ocorre impulsivamente, e em função disso não há um plano de negócio estabelecido, público alvo e estrutura necessária, assim, antes de qualquer coisa é necessário sentar e ver o que se pretende e como se objetiva atingir. Muitas vezes após essa primeira análise se percebe a necessidade de uma capacitação e hoje se encontra um grande número de cursos de capacitação para empreendedores, como os oferecidos pelo Sebrae e pela DSOP Educação Financeira (http://www.dsop.com.br/). Também é importante pesquisar como está o mercado em que pretende atuar, para ver em qual nicho de público se encaixará. Cálculo de custos para começar a funcionar - É preciso que se tenha em mente que para colocar uma empresa para funcionar haverá custos que vão além dos que já se conhece no dia a dia de uma empresa com infraestrutura e pessoal. Dentre esses os principais são as taxas da junta comercial e da emissão do alvará, dentre outras que variam de acordo com a localidade e o ramo de atuação. Para facilitar esse processo existem profissionais especializado em resolver a burocracia, para se ter ideia, a Confirp tem uma área que apenas se responsabiliza por isso, tirando do cliente qualquer 'dor de cabeça' relacionada ao tema. Elaboração do contrato social - Para toda empresa funcionar é imprescindível que se elabora um contrato social, é nesse documento que estão relacionados os pontos práticos do funcionamento da empresa. Pontos primordiais que devem englobar são informações como nome, endereço e atividade, capital social (valor ou bens investidos), qual a relação entre os sócios e como se dá a divisão dos lucros. Importante frisar que quaisquer alterações contratuais, faz com que se tenha que refazer as inscrições federal, estadual e municipal e as licenças. As sociedades limitadas só podem alteradas se 75% do capital estiver de acordo. Geralmente o registro de um contrato social pode ser agilizado procurando o sindicato da categoria da empresa, sendo que o mesmo pode possuir um posto avançado da junta
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comercial. Com isso, todo esse processo pode ser finalizado em até 24 horas. Opção pelo regime tributário que a empresa seguirá - Hoje três são basicamente três os regimes de tributação existentes, Simples, Presumido ou Real. A opção pelo tipo de tributação que a empresa utilizará deve ser feita até o início do próximo ano, mas, as análises devem ser realizadas com antecedência para que se tenha certeza da opção, diminuindo as chances de erros. Outro ponto é que cada caso deve ser analisado individualmente, evidenciando que não existe um modelo exato para a realização de um planejamento. Apesar de muitos pensarem que melhor tipo de tributação é o Simples, existem até mesmo casos que esse tipo de tributação não é o mais interessante, mesmo que a companhia se enquadre em todas as especificações. Definição da estrutura física - Além de definir o local onde será o empreendimento é necessário também que se adquira toda uma estrutura para o funcionamento da empresa, e isso dependerá de cada ramo de atuação, podendo ir desde maquinário até material de escritório. Sobre o local em que será é importante que se observe também se esse se adéqua ao público que pretende atingir e, principalmente, diretrizes estabelecidas pelo município referente ao local. Uma boa orientação para quem está iniciando é a utilização de espaços de coworking, como é o caso da Gowork (http://www.gowork.com.br/) em São Paulo. Que são espaços compartilhados que possibilitam foco no trabalho, network e economia. Obtenção de registros e licenças - hoje a burocracia é tanta para empresas que grande maioria não possuem todos os registros e licenças necessários para o funcionamento, no que se configura em um risco jurídicos para essas, dentre os registro necessários estão o habite-se do imóvel (autorização da prefeitura para que ele possa ser habitado) e as regras de ocupação de solo (cada cidade define regras específicas em leis de zoneamento), alvará de funcionamento, pagamento de taxas de funcionamento, dentre outras licenças necessárias dependendo da atividade da empresa. Veja todos os documentos necessários e em quais órgão buscar:
Junta Comercial: registros dos atos sociais (contrato social, atas de reuniões, deliberações etc.). Receita Federal: para obtenção de registro do CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica). Prefeitura: para obtenção do Alvará de Funcionamento e nota fiscal, caso a empresa seja contribuinte do ISS (Imposto Sobre Serviços). Secretaria Estadual da Fazenda: para obtenção de inscrição Estadual.
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Contratação de uma contabilidade - Toda empresa necessita de uma contabilidade par funcionar. Essa que será responsável por estar gerando as informações imprescindíveis para a empresa esteja em dia com os órgãos públicos. Também são responsáveis pelo cálculo de impostos e tributos que a empresa deverá pagar, bem como análise da situação contábil da empresa e geração de informações imprescindíveis para a gestão empresarial Processo de contratação de profissionais - Sua empresa terá necessidade de funcionários? Se sim é necessário abrir processos seletivos para contratação, hoje esse ponto é um dos mais problemáticos para as empresas em função de um crescente apagão de mão de obra que passa o país. Após a contratação é necessário elaborar o contrato de trabalho, definir salários benefícios ver qual o melhor regime de trabalho e regularizar o mesmo junto ao INSS.
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Diário Gaúcho
Editoria: Notícia Data: 19/12/2016 Site: http://diariogaucho.clicrbs.com.br/rs/dia-a-dia/ajuda/noticia/2016/12/saiba-comomontar-e-usar-a-sua-planilha-financeira-para-2017-8813687.html
Saiba como montar e usar a sua planilha financeira para 2017
Foto: Jefferson Botega / Agencia RBS
Que o ano que termina foi difícil do ponto de vista econômico, ninguém discorda. E os números confirmam que o brasileiro está com problemas na vida financeira. Segundo dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 1 milhão de brasileiros passaram a fazer parte das listas de restrição ao crédito em 2016. Para especialistas da área, sair do endividamento e voltar a ter o nome limpo na praça passa pela retomada do controle das finanças pessoais. E adotar o uso de uma planilha de planejamento financeiro pode abrir caminho para isso. – Hoje, é preciso tentar fazer mais com menos, tomar as rédeas do orçamento. Se o salário, por um lado, não aumenta, é preciso tentar se organizar mais. E quem não
202 tem salário fixo, então, precisa muito mais – orienta o educador financeiro Jó Adriano da Cruz. Da folha de caderno ao aplicativo para smartphone, qualquer plataforma serve para se montar o planejamento de gastos. Confira como fazer e usar a sua planilha. A PLANILHA FINANCEIRA DO ANO NOVO PREPARANDO O CAMPO Retrato do momento
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– A sua planilha começa a nascer com um retrato de tudo que se gasta. – Quais são os gastos fixos, aqueles que não mudam de mês para mês? Aluguel, condomínio, prestação do carro e mensalidade da escola são alguns exemplos. – Quais são os gastos variáveis, que podem mudar de um mês para outro? Água, gás, luz e telefone são exemplos. – Nos gastos variáveis, use uma média como referência. Mas seja realista, isso vai fazer a planilha ser verdadeira. – Anote tudo, o nome da despesa e o valor dela. Exemplo: Água (R$ 50), Aluguel (R$ 500), Condomínio (R$ 200). Dica de ouro: Para esse processo, chame a família. É o momento de envolver todos desde o começo para que entendem a importância de ajustar as contas. O que entra na planilha – Some o valor total que você alcançou nessa primeira etapa. Esse resultado define o que deve entrar na futura. – Se a conta alcançou ou superou o salário, não há mais espaço para novos itens. Pelo menos, não agora. – Mas, se ainda sobrar dinheiro, crie o item 'Reserva" para separar mensalmente algum valor para imprevistos. – Ou, ainda, pode ser possível criar o item "Férias" para aquele passeio que você quer fazer no próximo verão.
203 A PLANILHA NASCE
Fonte: educador financeiro Adriano SeveroFoto: Reprodução / Diário Gaúcho Multiplataforma – Hora de começar a montar a planilha. – Não tem desculpa! A partir desse momento vale desde a folha de caderno até o aplicativo para smartphone, passando pelas tradicionais planilhas eletrônicas. – Cada item com o seu respectivo valor a cada mês vai nela. No caderno – Precisa ter, no mínimo, 12 folhas, uma para cada mês de 2017. – No topo da folha, coloque o mês. – Mais à esquerda, abaixo, coloque o nome das despesas que você prevê para o mês, uma abaixo da outra. – Ao lado, o valor daquela despesa. Prefira pular uma ou duas linhas entre cada para eventual acréscimo de informação e para deixar a página mais clean e legível. – No final, some as despesas e coloque o valor total destacado. Na planilha eletrônica – Existem muitas possibilidades de planilhas, das mais complexas às mais simples. – Se você tem o básico de conhecimento sobre os programas disponíveis, pode montar a sua. – A mais básica consiste em escrever os meses do ano nas colunas, pulando a primeira, onde ficam as despesas mensais, uma abaixo da outra. Depois de preencher com os valores, na última linha, ficam a soma de todas as despesas. Os programas têm fórmulas que fazem esse cálculo automaticamente. – Mas não é preciso sofrer com isso, afinal, um curso para mexer em planilhas pode tirar o orçamento dos trilhos. Baixe aqui uma planilha gratuita feita para você adaptar a sua realidade.
204 USANDO A PLANILHA
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– De nada adianta, depois de feita, deixar a planilha esquecida em uma gaveta ou naquela pasta dentro do computador. – Ela precisa ser, a cada mês, observada e avaliada. – Para isso, será preciso um controle real do que foi gasto na prática. – Os gastos previstos na planilha ficam próximos da realidade? Procure se ajustar – Passado o eventual susto do primeiro mês, parta para o seguinte. – Identifique qual despesa fugiu do planejamento para tentar "enquadrá-la". – Se ela estava na planilha e foi maior do que o previsto, descubra se foi um episódio atípico (que pode ser reduzido no mês seguinte) ou se ela deve se manter (então, corrija o valor para os meses seguintes) – É a hora de chamar a família de novo para a sala e rediscutir os itens que fugiram do previsto e podem ser reduzidos ou substituídos. Exemplo: o plano de tevê a cabo ou internet pode ser reduzido? E como a conta de luz pode baixar mais? Ficando na linha – Mesmo que nos meses seguintes a conta não feche, a planilha já deve provocar mudança no comportamento. – Caso não se consiga mudar a situação de gastar menos do que se ganha, pelo menos é possível não fazer com que ela piore. – Se as contas estão no vermelho, não será hora para gastos que não são essenciais. Trocar o aparelho celular que funciona bem por um novo deve esperar nesse contexto. – Essa realidade tem de ser bem exposta para a família entender o adiamento de alguns desejos. Empurrão que faltava – Além de cortar gastos, talvez seja possível aumentar a outra ponta: o dinheiro que entra na conta. – Existe algum plano B que pode sair do papel? Você ou alguém da família podem saber fazer algo que gere uma renda extra. – Com as contas às claras, e com uma situação indesejável, a veia empreendedora pode ganhar o empurrão que faltava.
205 AS ARMADILHAS
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Cartão de crédito e cheque especial – Limites do cartão e da conta não são dinheiro. Uma tentação pode ser usar esse limite para tapar alguma despesa. – Outro perigo é fraquejar diante de parcelamentos oferecidos nas compras, como as tais dez vezes sem juros. – O ideal é usar o cartão para compras à vista. Imprevistos – Um gasto imprevisto pode quebrar um planejamento. Ninguém está livre, por exemplo, de ter de gastar com remédios. – Por isso, tente criar o item "Reserva", mesmo que comece com valores pequenos como R$ 30. O que você conseguir juntar será o "colchão" para amortecer eventuais imprevistos. Desistir do planejamento – Jogar tudo para o alto não vai ajudar o seu bolso, só piorar ainda mais a situação. – Os especialistas sugerem calma nessa hora. É natural que a conta demore um pouco para fechar. – Entenda um eventual susto como parte do processo de planejamento financeiro. ISSO TUDO SERVE PARA O QUÊ? Avaliar a renda – A planilha fará você tomar consciência da vida financeira. – Com o que a planilha revelar, haverá condição de avaliar: quanto tempo para adequar a renda ao que se gasta? Quais despesas se pode e se está disposto a cortar? Quanto tempo é preciso para conseguir fazer uma reserva para outros gastos?
206 O hábito de poupar
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– A planilha de planejamento pode incentivar o hábito de poupar. – Torna-se possível visualizar o resultado de qualquer valor reservado ao longo de um ano, tanto para uma reserva quanto para a realização de um desejo específico. – O esforço para seguir o limite imposto pela planilha também obriga a se fazer compras mais conscientes, pesquisando preços e avaliando a real necessidade. Fonte: Jó Adriano da Cruz, educador financeiro APPS PARA VOCÊ CONTROLAR SEUS GASTOS – GuiaBolso: é um serviço pessoal de controle financeiro capaz de sincronizar automaticamente todas despesas do usuário. – Wally+: permite saber se está gastando mais dinheiro com coisas do trabalho, da vida social, do família, entre outra categorias. Basta fazer cadastro e inserir salário e data de pagamento. – Finance: permite ao usuário controlar suas despesas e receitas rapidamente. Com uma interface simples e intuitiva, o programa exibe as diferentes categorias de gastos para o usuário. – Dinheirama Organizze: permite que o usuário tenha acesso às finanças facilmente mesmo se estiver desconectado da internet. O app é bem fácil de ser utilizado. – Minhas Economias: serviço online para administrar finanças pessoais com versões também para web. Para usar o serviço, é preciso realizar um cadastro e configurar sua conta. Em seguida, é possível verificar saldo de contas bancárias, cadastrar despesas e realizar anotações e transações online.
207 Veículo:
Folha Sudoeste
Editoria: Economia Data: 20/12/2016 Site: http://www.folhadosudoeste.jor.br/14-dicas-para-fugir-das-dividas-e-dos-golpes-nascompras-de-natal/
14 dicas para fugir das dívidas e dos golpes nas compras de Natal
Dicas para fugir das dívidas e dos golpes nas compras de Natal Chegando o Natal as pessoas estão na correria para comprar presentes e encontrar os melhores preços. Para aproveitar sem comprometer as finanças e não se sentir lesado posteriormente, é preciso focar em ações prévias antes de partir para compra. Pensando nisso, são necessárias ações para economia e para evitar golpes.
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Melhores preços Para o educador financeiro, Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), algumas ações simples podem evitar grandes prejuízos. “è preciso focar nos melhores preços daquilo que realmente precisa, pesquisando em sites e lojas para ter certeza de que está fazendo um bom negócio. Agir por impulso, nesse momento, pode prejudicar o bolso”, explica. “Fazer compras de forma planejada e consciente é um dos principais segredos da educação financeira e da arte de poupar. Assim, será mais difícil se deixar levar por impulsos consumistas ou por apelos publicitários. Havendo dificuldades com isso, é válido procurar cursos, palestras e livros sobre educação financeira, que ajudam a mudar o comportamento com relação ao uso do dinheiro”, complementa Domingos. Para quem já se planejou e quer encarar uma maratona de compras é importante considerar algumas orientações. A principal é que uma dose extra de paciência é fundamental, pois estresse e a pressa levam ao impulso de adquirir produtos sem pesquisar e pagar mais caro.
Veja cuidados detalhados pelo presidente da Abefin que devem ser tomados para economizar ao comprar: 1. Faça uma lista detalhada de tudo daquilo que pretende comprar e de quem deseja presentear, considerando principalmente o quanto pretende gastar com cada item. Esse levantamento ajudará a evitar compras por impulso. 2. Não compre se para isso precisar se endividar. Parcelamento também é uma forma de dívida. Se for inevitável, tenha certeza de que caberá no orçamento dos próximos meses e procure fazer um número pequeno de parcelas. 3. Pesquise entre várias lojas e sites para ter certeza que conseguirá descontos realmente interessantes. 4. Observe se a compra não trará custos extras para a família ou para a pessoa no futuro. Por exemplo, para aproveitar um vídeo game é preciso comprar jogos e acessórios. 5. Aproveite a internet como um importante meio de pesquisa, mas cuidado, só acesse e compre em sites confiáveis, crimes digitais são cada vez mais comuns. 6. Se for às compras, use roupas confortáveis, se alimente bem e tenha paciência. Isso evitará que deseje comprar rapidamente apenas para acabar com o “martírio”, perdendo assim oportunidades de encontrar o menor preço. 7. Se estiver em situação financeira problemática, uma dica é priorizar as crianças. Será mais fácil explicar para os adultos e jovens o motivo de não receberem presentes. 8. Procure, por meio de conversas, saber quais são os reais desejos das pessoas. Muitas vezes se compra coisas caras, sendo que presentes baratos seriam muito mais bem-vindos. Para fugir dos golpes O outro lado do período de promoções, infelizmente, são os golpes aos consumidores. “Hoje se observa um crescente número de reclamações dos consumidores, que são enganados por falsas promoções, produtos com problemas e, até mesmo sites que não existe, por isso, todo cuidado é
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pouco”, alerta o advogado especialista em direito do consumidor Gilberto Bento Jr., da Bento Jr. Advogados. O especialista alerta que é importante que o consumidor se previna, se atentando aos seus direitos. Lembrando que nas relações de consumo existe uma série de obrigações do fornecedor para com o consumidor, que devem ser cumpridas rigorosamente, evitando prejuízos à população, e caso isso ocorra é passível entrar em contato com órgão de proteção de consumidor ou até entrar com processos por danos morais. Essas obrigações, estão no Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90), e engloba vários pontos como a previa advertência sobre todas as condições que envolvem a aquisição de determinado produto ou serviço, como, o preço, composição, quantidade, a validade e os riscos que o produto ou serviço apresenta, entre outras. “Um ponto muito importante é que é expressamente proibida a publicidade enganosa ou abusiva por parte dos fornecedores, assim, se observar o famoso: “tudo pela metade do dobro do preço”, o consumidor pode e deve reclamar, impedindo a adoção de métodos comerciais desleais, que possam confundir o consumidor”, explica Bento Jr. Veja orientações de Gilberto Bento Jr. para evitar golpes: 1. Faça pesquisa previa dos preços , estabelecendo os produtos que pretende comprar e marcando os preços para não correr o risco de ser pego de surpresa por descontos enganadores. Caso isso ocorra, cabe denunciar as empresas praticantes e, até mesmo, boicotar no futuro. 2. Não é por que comprou algo mais barato que esse pode estar defeituoso, assim é interessante se atentar às obrigações relativas à substituição ou reparação do produto ou serviço defeituoso, sendo que, caso isso ocorra se deve exigir a reparação dos danos de qualquer natureza, é necessário que sempre sejam observados atentamente os prazos decadenciais e prescricionais previstos no Código de Defesa do Consumidor. 3. O prazo para reclamar e exigir a reparação dos defeitos aparentes e de fácil constatação é de trinta dias, caso o produto ou serviço adquirido seja tido como não durável, ou de noventa dias no caso de durável. Os prazos têm início a partir da efetiva entrega do produto ou da execução do serviço. Já quanto aos vícios ocultos, os prazos são os mesmos e têm início a partir do momento que ficar evidenciado o defeito do produto ou serviço. 4. Importante é que a reclamação formal deve ser exercida impreterivelmente nos prazos indicados, sendo que o direito perde valor fora desses. Já no caso de ação judicial, na busca de reparação dos danos impostos, o prazo prescricional é de cinco anos, a partir do conhecimento do dano e de sua autoria. 5. O código de defesa do consumidor permite, em seu artigo 49, que o consumidor se arrependa da compra que fez em até sete dias corridos. Assim, sempre que você perceber que fez uma compra que não deveria ter feito, por qualquer motivo (não é necessário justificar), pode pedir o cancelamento sem qualquer custo. 6. Documente, pode ser por e-mail, esse pedido de desistência. Se ocorrer a cobrança, o consumidor tem direito à devolução do valor em dobro e uma indenização compensatória. Então consumidor, fique atento, devemos reivindicar mais qualidade, mais respeito, ou ao menos a reparação e responsabilidade contra os abusos que sofremos.
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Veículo:
ABC do ABC
Editoria: Educação Data: 16/12/2016 Site: http://www.abcdoabc.com.br/abc/noticia/criancas-terminam-ano-educadasfinanceiramente-44612
Crianças terminam o ano educadas financeiramente Neste final de ano, mais de 5 mil crianças de 20 escolas de Santo André, São Bernardo, São Caetano e região entram em férias educadas financeiramente.
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Em todo o Brasil, são mais de 400 mil, sendo cerca de 20 mil no estado de São Paulo. Após terem aulas de educação financeira nas escolas, elas já sabem a importância de poupar dinheiro para realizar seus sonhos no futuro. A cultura brasileira é voltada ao consumismo e ao endividamento e sofre, por consequência, com a inadimplência. A fim de mudar essa realidade, aproximadamente 800 escolas particulares adotaram no primeiro semestre deste ano o Programa DSOP de Educação Financeira nas Escolas – sem contar as públicas e as que utilizam material paradidático sobre o tema. “Há quem pense que as crianças não têm discernimento para lidar com finanças, porém notamos que com 4, 5 ou 6 anos elas já reconhecem o dinheiro como um meio para realizar sonhos. Isso nos faz acreditar em uma nova geração de pessoas independentes financeiramente, mais realizadas e felizes”, relata o mentor da Metodologia DSOP e presidente da Abefin (Associação Brasileira de Educadores Financeiros), Reinaldo Domingos. A educação financeira não se restringe apenas aos alunos. Os professores são capacitados para dominar e então disseminar o tema, e também os pais assistem palestras e têm acesso a cursos online gratuitos. Dessa forma, a mudança comportamental é trabalhada em toda a comunidade. “Em muitos casos, os filhos são os principais responsáveis pela mudança de comportamento dos pais”, lembra Domingos. “Eles saem da teoria e aprendem na prática a poupar dinheiro e, em poucos meses, realizam seus primeiros sonhos. A educação financeira transforma realidades e gera confiança para o futuro”, diz. Conheça os principais benefícios para as crianças em aprender educação financeira em sala de aula: 1. Criança educada financeiramente se torna menos consumista – É motivada a poupar mensalmente para realizar seus sonhos e abandona a ideia de realização pessoal por meio do consumismo; 2. Aprende a estabelecer e alcançar objetivos – É encorajada a ter, pelo menos, três sonhos sempre em mente, a serem conquistados em prazos diferentes: curto, médio e longo; 3. Começa a economizar em casa – A criança toma consciência de que manter luzes acessa ou televisores ligados sem necessidade gera desperdício de recursos naturais e financeiros; 4. Fica menos exposta a publicidade – Ela passa a consumir de forma consciente, pois compreende que as compras dependem de seus objetivos e não de promoções de produtos estarem “na moda”; 5. Criança educada financeiramente é menos egoísta – Aprende a importância do compartilhamento, doação, reciclagem e passa a se preocupar com questões sociais e ambientais; 6. Motiva a família – Os novos comportamentos da criança são exemplos para pais e responsáveis, que aprendem conceitos de educação financeira e mudam seus comportamentos; 7. Leva a educação financeira para sua juventude e vida adulta – A infância é fase mais propícia para ser educado financeiramente, pois é mais fácil construir hábitos saudáveis do que modificá-los no futuro.
212 Veículo:
Diário Gaúcho
Editoria: Notícia Data: 22/12/2016 Site: http://diariogaucho.clicrbs.com.br/rs/dia-a-dia/noticia/2016/12/tudo-o-que-voceprecisa-saber-sobre-a-liberacao-de-saque-do-fgts-8861483.html
Tudo o que você precisa saber sobre a liberação de saque do FGTS Botar a mão no saldo do Fundo pode aliviar as dívidas. Calendário do saque será divulgado até 1º de fevereiro de 2017.
Foto: Mateus Bruxel / Agencia RBS
213 Milhões de trabalhadores que só podiam olhar para o dinheiro parado na conta inativa do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) deverão botar essa grana no bolso em 2017. O presidente Michel Temer anunciou nesta quinta-feira será possível sacar o valor daquelas contas inativas até 31 de dezembro de 2015. São as contas criadas a partir do momento em que o trabalhador sai de uma empresa sem a possibilidade de saque do Fundo. Isso ocorre nos casos de pedido de demissão e de demissão por justa causa. Quando isso ocorre, o valor do FGTS fica em uma conta rendendo 3% ao ano mais a Taxa Referencial e nenhum novo depósito ocorre. Quando o trabalhador ingressa em outro emprego, o depósito no FGTS do novo empregador será em outra conta, a ativa. Esses saques eram uma das principais bandeiras da ONG Instituto Fundo Devido ao Trabalhador (IFDT) desde 2007. — Para exemplificar, ficou assim. Se a pessoa saiu da empresa no dia 30 e foi efetivada em outra no dia 31 de dezembro de 2015, ela tem conta inativa e, agora, vai poder sacar. Antes, só poderia nos casos previstos em lei, como compra da casa própria e doenças graves, entre outras — explica o presidente do IFDT, Mario Avelino. De acordo com o governo federal, a medida vai beneficiar mais de 10 milhões de trabalhadores. E quem tem conta inativa poderá retirar todo o valor. Cerca de 86% dessas contas têm saldo inferior a um salário mínimo (R$ 880). Mas ninguém deve correr rumo às agências da Caixa. O governo vai divulgar, até 1º de fevereiro de 2017, o calendário dos saques. Mas não deve haver mistério, segundo o presidente do IFDT. — O governo vai seguir a data de aniversário do trabalhador. Mas é importante conferir o extrato da conta. Muita gente acha que tem dinheiro, mas não tem. Há cerca de R$ 20 bilhões que as empresas não depositaram no FGTS — alerta Mario. Morador do Bairro Restinga, em Porto Alegre, o cozinho Emmannuel Barros, 32 anos, faz parte dos trabalhadores com direito a sacar o dinheiro. Ele estima ter aproximadamente R$ 7 mil retidos. Casado e com um filho, trabalha desde 2011, quando pediu demissão do emprego, de maneira informal em restaurantes na Capital. Porém, seu sonho é abrir um negócio: — Pretendo usar esse dinheiro para abrir uma telentrega de lanches e ser meu próprio chefe.
214 Vivendo de bicos há cinco anos, Cristian Amaral, 24 anos, acredita que a possibilidade de retirada é uma boa oportunidade nesta época de crise. — Essa é uma boa hora para pegar esse dinheiro, porque tem muita gente endividada. Acho até que vai dar para tirar a minha carteira (de motorista) com esse dinheiro — contou. Para o educador financeiro Jaques Diskin, o trabalhador que estiver entre os beneficiados deve sacar assim que puder. Deixar o valor na conta é perder poder de compra. Mas, ao usar esse dinheiro, é preciso cautela. — Até na caderneta de poupança vai render mais. Então, sempre vale a pena sacar. Agora, é preciso atenção. Se há dívidas, a prioridade é usar o recurso para quitá-las. Caso contrário, pode servir para uma reserva financeira. Para fazer compras, a prioridade é efetuar o pagamento à vista e exigir desconto — aconselha ele.
Tire as principais dúvidas Quem vai poder sacar o FGTS? Somente o trabalhador que tenha conta inativa do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), sem movimentação até 31 de dezembro de 2015. Ou seja, qualquer trabalhador que, até essa data, tenha saldo em uma conta inativa do FGTS. Quem tem conta inativa no Fundo? O trabalhador que deixou uma empresa e não teve o direito de sacar o Fundo. E essa impossibilidade de sacar o FGTS ocorre se o trabalhador pediu demissão ou foi demitido por justa causa. Quem é demitido sem justa causa saca no ato o valor da conta. O que é uma conta inativa? É a essa conta criada quando, na saída de uma empresa, o trabalhador não teve o direito de pegar o dinheiro. Ela fica inativa porque não há mais depósito do antigo empregador. O dinheiro permanece lá rendendo 3% ao ano mais a Taxa Referencial. Quem tem conta inativa criada em 2016 pode sacar? Não, a regra vale para conta inativa existente até 31 de dezembro de 2015. Para a conta inativa criada neste ano, segue as regras previstas em lei, como três anos sem depósito no FGTS, aquisição da casa própria ou por doença grave, entre outras.
215 Quem pediu demissão no final de 2015, mas teve a saída efetivada em janeiro de 2016 pode sacar? Não, a data que conta para a criação da conta inativa é a da efetiva saída da empresa. A manifestação do interesse de pedir demissão feito ao gestor não tem validade oficial. Como checar a conta inativa do FGTS e o saldo dela? Pela internet: É possível conferir o extrato no site do FGTS. Para isso, é preciso ter cadastrada uma senha eletrônica, que pode ser criada em uma página da Caixa. Pelo celular: Há aplicativos do FGTS disponíveis para os sistemas Android e iOS. Além de ser possível acessar o site via smartphone, o contribuinte pode optar por receber mensagens no celular com informações da conta do FGTS, assim abrindo mão da correspondência que recebe a cada dois meses com o extrato. Em uma agência da Caixa: O trabalhador pode consultar seu saldo e também solicitar uma senha para acesso online em uma agência da Caixa. Para isso, é preciso levar um documento de identificação (carteira de identidade, carteira de habilitação, carteira de trabalho ou certidão civil) e o número de inscrição PIS/PASEP/NIT. Quanto do saldo será possível sacar? O governo decidiu não impor limite de valor. Ou seja, o trabalhador poderá raspar a conta. Segundo o governo, em 86% das contas inativas no Brasil os valores correspondem a um salário mínimo, R$ 880. O trabalhador já pode pegar o dinheiro? Não, ainda não. O Ministério do Trabalho afirmou que o calendário para a realização dos saques será divulgado até 1º de fevereiro. E o saque não deverá ser feito por todos de uma vez só. Haverá uma ordem de liberação dos recursos que deve seguir a data de aniversário dos trabalhadores. Vale a pena sacar ou deixar o dinheiro lá? Segundo o educador financeiro Jaques Diskin, do ponto de vista financeiro, o FGTS é quase um confisco, porque o rendimento é muito baixo. Então, se colocar na poupança já valerá a pena tirar do FGTS. Deixar lá é perder poder de compra porque perde para a inflação. O que é melhor fazer com esse dinheiro? Ainda segundo o educador, se há dívidas, a prioridade é usar o dinheiro para quitar os
216 débitos. Se há equilíbrio financeiro, com as contas em dia, se pode pensar em fazer uma reserva financeira. Para comprar um bem, se deve tentar pagar à vista e exigir desconto na hora da compra. Como é o processo de saque? O trabalhador vai a qualquer agência da Caixa com o número do PIS e a Carteira de Trabalho. Lá, ele abre o processo para saque indicando a opção que deseja: depósito em conta ou saque no caixa. Em cinco dias úteis, o valor deverá ter acesso ao valor.
Fonte: Presidente do Instituto Fundo Devido ao Trabalhador (IFDT), Mario Avelino, Ministério do Trabalho e Agência Estado
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ABC do ABC
Editoria: Finanças à vista Data: 06/12/2016 Site: http://www.abcdoabc.com.br/caderno/compras-final-ano-como-se-programar-nao-seendividar-44358
15 orientações para fazer compras de final de ano de última hora Ceia de Natal, presentes e confraternizações podem complicar o nosso orçamento. Leia as dicas da DSOP Educação Financeira
Cair no descontrole financeiro no final do ano é um risco iminente, por isso é importante orientar quem está fazendo compras de última hora para a ceia de Natal, confraternizações e troca de presentes. A chegada da segunda parcela do 13º – que tem data limite para pagamento hoje, dia 20 – deve ser considerada, planejando o seu uso de forma consciente. “Quem não se programou para fazer as compras à vista, precisa estar atento aos gatos no cartão de crédito, evitando o descontrole financeiro já nos primeiros meses de 2017. O
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ideal é agir, neste momento, de acordo com o padrão de vida, respeitando o orçamento”, orienta Reinaldo Domingos, presidente da Abefin (Associação Brasileira dos Educadores Financeiros). E completa: “Procure destinar a segunda parcela do 13º salário, inteiramente ou grande parte, para a poupança dos sonhos da família, dando o primeiro passo para que 2017 seja um ano de realizações”, orienta Domingos. Confira abaixo 15 orientações para fazer compras de final de ano de última hora. COMO ECONOMIZAR NA CEIA DE NATAL: 1. Verifique o número de pessoas e controle para que a “mesa farta” não vire um festival de sobras e desperdício; 2. Se for ao mercado cheio e movimentado, respire fundo e tenha tranquilidade, pois o estresse e a pressa podem te levar a pegar os produtos mais caros; 3. Para ter itens mais frescos e baratos, vá a feiras livres de seu bairro; 4. Ao comprar itens em grande quantidade, como carnes e bebidas, vá a mercados atacadistas e aproveite as promoções; 5. Troque alimentos e bebidas caros e importados por itens nacionais e mais baratos, sem perder no sabor ou na qualidade; 6. Divida as despesas entre os familiares e amigos para que os anfitriões não precisem arcar com tudo sozinhos; 7. Cada um pode levar um prato ou uma bebida – além de ficar leve para o bolso, aumenta a diversidade de pratos saborosos; 8. Evite pagar alimentos no cartão de crédito ou fazendo parcelamentos, afinal no início de 2017 há outras despesas típicas, como IPTU, IPVA e material escolar. O acumulo de parcelas pode levar ao descontrole financeiro; COMO ECONOMIZAR NA COMPRA DE PRESENTES: 9. Faça uma lista com os nomes de quem vai presentear e o quanto pretende gastar, para não correr o risco de extrapolar na hora das compras; 10. Por menos tempo que tenha disponível, pesquise preços em pelo menos três lugares diferentes. Utilize a internet como fonte de pesquisa; 11. Negocie sempre, sem pressa e com bom humor. Se for pagar à vista, não tenha vergonha de pedir descontos; valorize seu dinheiro; 12. Após o Natal é comum haver liquidações e promoções, portanto se puder deixar para presentear neste período, encontrará bons preços; COMO ECONOMIZAR NAS CONFRATERNIZAÇÕES: 13. Nas reuniões em casa, procure dividir o valor gasto ou combinar de cada um levar algo, assim não fica pesado para o anfitrião; 14. Em bares e restaurantes, prefira ter comanda individual para controlar melhor os gastos e pagar pelo que consumir; 15. Evite excessos, tanto de alimentos quanto de bebidas, evitando o desperdício e também o descontrole por conta do álcool.
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Veículo:
Gazeta da Cidade
Editoria: Notícias Data: 06/12/2016 Site: http://www.gazetadacidade.com/brasil/receita-federal-libera-nesta-semana-ultimo-loteregular-de-restituicao-para-pessoa-fisica-2016/
Receita Federal libera nesta semana último lote regular de restituição para pessoa física 2016
Especialista em Educação Financeira, Reinaldo Domingos, sugere como contribuinte deve investir o valor da restituição A Receita Federal vai liberar nesta semana a consulta ao último lote regular de restituição para pessoa física 2016, além de lotes de restituições do Imposto de Renda (IR) dos exercícios de 2008 a 2015, que estavam na malha fina. Os pagamentos serão efetuados até a próxima quintafeira, dia 15 de dezembro, por meio de crédito bancário, ou seja, o valor será deposito na conta informada na declaração do IR. Os contribuintes terão o prazo de um ano para sacar a restituição no banco. Caso o dinheiro não seja resgatado até esse período, a pessoa terá de fazer o pedido pelo Formulário Eletrônico – Pedido de Pagamento de Restituição, encontrado no site da Receita
220 (www.receita.fazenda.gov.br) ou diretamente no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB): http://zip.net/bxp7kj. Para mais informações relacionadas ao Imposto de Renda, os contribuintes podem acessar o site da Receita Federal (www.receita.fazenda.gov.br), entrar em contato com o Receitafone, pelo número 146, ou utilizar o aplicativo da Leão disponível para smartphones e tablets. Por ser um ganho extra, é muito comum que as pessoas utilizem a restituição de forma desordenada, apenas saciando os impulsos consumistas. Porém, para o educador financeiro e autor do best-seller Terapia Financeira, Reinaldo Domingos, é importante ficar atento para não desperdiçar a chance de ajustar a vida financeira. “A primeira preocupação das pessoas deve ser com as dívidas. Quem estiver com financiamentos ou dívidas no cheque especial ou no cartão de crédito, precisa estabelecer uma estratégia para eliminar o problema. Essas dívidas devem ser as primeiras a serem combatidas, já que as taxas de juros são mais altas do que a lucratividade de qualquer aplicação segura”. Reinaldo Domingos também alerta que é fundamental negociar essas contas antes de pagá-las, reduzindo ao máximo os juros e multas. Quem não aparecer no último lote de restituição para pessoa física 2016 deverá aguardar a liberação de lotes residuais em 2017. Segundo especialistas contábeis, caso o contribuinte tenha entrado na malha fina, não é necessário pânico, pois ajustes ainda poderão ser feitos. Para verificar a situação e pesquisar pendências na declaração do Imposto de Renda entregue em abril deste ano e se está na malha fina, o contribuinte pode consultar a página da Receita/eCAC, onde é possível fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora.
221 VeĂculo:
Informativo Primacredi
Data: 12/2016
222 Veículo:
Diário de Arujá
Data: 03/12/2016
223
Veículo:
O Atlântico
Data: 20/12/2016
224 Veículo:
Jornal O Pioneiro
Editoria: Geral Data: 19/12/2016 Site: http://jornalopioneiro.com.br/mais-de-13-mil-criancas-no-espirito-santo-terminam-oano-educadas-financeiramente/
MAIS DE 13 MIL CRIANÇAS NO ESPÍRITO SANTO TERMINAM O ANO EDUCADAS FINANCEIRAMENTE
Neste final de ano, mais de 13 mil crianças de escolas particulares do Espírito Santo entram em férias educadas financeiramente. Em todo o Brasil, são mais de 400 mil. Após terem aulas de educação financeira nas escolas, elas já sabem a importância de poupar dinheiro para realizar seus sonhos no futuro
A cultura brasileira é voltada ao consumismo e ao endividamento e sofre, por consequência, com a inadimplência. A fim de mudar essa realidade, aproximadamente 800 escolas particulares adotaram no primeiro semestre deste ano o Programa DSOP de Educação Financeira nas Escolas – sem contar as públicas e as que utilizam material paradidático sobre o tema.
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“Há quem pense que as crianças não têm discernimento para lidar com finanças, porém notamos que com 4, 5 ou 6 anos elas já reconhecem o dinheiro como um meio para realizar sonhos. Isso nos faz acreditar em uma nova geração de pessoas independentes financeiramente, mais realizadas e felizes”, relata o mentor da Metodologia DSOP e presidente da Abefin (Associação Brasileira de Educadores Financeiros), Reinaldo Domingos.
A educação financeira não se restringe apenas aos alunos. Os professores são capacitados para dominar e então disseminar o tema, e também os pais assistem palestras e têm acesso a cursos online gratuitos. Dessa forma, a mudança comportamental é trabalhada em toda a comunidade.
“Em muitos casos, os filhos são os principais responsáveis pela mudança de comportamento dos pais”, lembra Domingos. “Eles saem da teoria e aprendem na prática a poupar dinheiro e, em poucos meses, realizam seus primeiros sonhos. A educação financeira transforma realidades e gera confiança para o futuro”, diz.
Conheça os principais benefícios para as crianças em aprender educação financeira em sala de aula: • Criança educada financeiramente se torna menos consumista – É motivada a poupar mensalmente para realizar seus sonhos e abandona a ideia de realização pessoal por meio do consumismo; • Aprende a estabelecer e alcançar objetivos – É encorajada a ter, pelo menos, três sonhos sempre em mente, a serem conquistados em prazos diferentes: curto, médio e longo; • Começa a economizar em casa – A criança toma consciência de que manter luzes acessa ou televisores ligados sem necessidade gera desperdício de recursos naturais e financeiros; • Fica menos exposta a publicidade – Ela passa a consumir de forma consciente, pois compreende que as compras dependem de seus objetivos e não de promoções de produtos estarem “na moda”; • Criança educada financeiramente é menos egoísta – Aprende a importância do compartilhamento, doação, reciclagem e passa a se preocupar com questões sociais e ambientais; • Motiva a família – Os novos comportamentos da criança são exemplos para pais e responsáveis, que aprendem conceitos de educação financeira e mudam seus comportamentos; • Leva a educação financeira para sua juventude e vida adulta – A infância é fase mais propícia para ser educado financeiramente, pois é mais fácil construir hábitos saudáveis do que modificá-los no futuro.
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Paraíba Total
Editoria: Notícias Data: 16/12/2016 Site: http://www.paraibatotal.com.br/noticias/2016/12/16/14855-veja-8-pontosfundamentais-para-se-tornar-empreendedor-em-2017
Veja 8 pontos fundamentais para se tornar empreendedor em 2017 16/12/2016 | 14h00min
Alguns pontos são elaboração do contrato social e obtenção de alvará
Foto: internet
Quer ter um negócio próprio? A abrir uma empresa é uma decisão de grande responsabilidade, sendo necessários diversos processos, que necessitam de atenção, principalmente, nos detalhes mais técnicos. Alguns pontos de destaque são elaboração do contrato social, a escolha do tipo de tributação da empresa, a escolha do imóvel, obtenção de alvará. Veja alguns pontos que o diretor executivo da Confirp Contabilidade (http://www.confirp.com/), Richard Domingos, selecionou para ser levado em conta antes de abrir uma empresa.
227 1. Planejamento do negócio - O grande problema na maioria das empresas abertas é que isso ocorre impulsivamente, e em função disso não há um plano de negócio estabelecido, público alvo e estrutura necessária, assim, antes de qualquer coisa é necessário sentar e ver o que se pretende e como se objetiva atingir. Muitas vezes após essa primeira análise se percebe a necessidade de uma capacitação e hoje se encontra um grande número de cursos de capacitação para empreendedores, como os oferecidos pelo Sebrae e pela DSOP Educação Financeira (http://www.dsop.com.br/). Também é importante pesquisar como está o mercado em que pretende atuar, para ver em qual nicho de público se encaixará. 2. Cálculo de custos para começar a funcionar - É preciso que se tenha em mente que para colocar uma empresa para funcionar haverá custos que vão além dos que já se conhece no dia a dia de uma empresa com infraestrutura e pessoal. Dentre esses os principais são as taxas da junta comercial e da emissão do alvará, dentre outras que variam de acordo com a localidade e o ramo de atuação. Para facilitar esse processo existem profissionais especializado em resolver a burocracia, para se ter ideia, a Confirp tem uma área que apenas se responsabiliza por isso, tirando do cliente qualquer 'dor de cabeça' relacionada ao tema. 3. Elaboração do contrato social - Para toda empresa funcionar é imprescindível que se elabora um contrato social, é nesse documento que estão relacionados os pontos práticos do funcionamento da empresa. Pontos primordiais que devem englobar são informações como nome, endereço e atividade, capital social (valor ou bens investidos), qual a relação entre os sócios e como se dá a divisão dos lucros. Importante frisar que quaisquer alterações contratuais, faz com que se tenha que refazer as inscrições federal, estadual e municipal e as licenças. As sociedades limitadas só podem alteradas se 75% do capital estiver de acordo. Geralmente o registro de um contrato social pode ser agilizado procurando o sindicato da categoria da empresa, sendo que o mesmo pode possuir um posto avançado da junta comercial. Com isso, todo esse processo pode ser finalizado em até 24 horas. 4. Opção pelo regime tributário que a empresa seguirá - Hoje três são basicamente três os regimes de tributação existentes, Simples, Presumido ou Real. A opção pelo tipo de tributação que a empresa utilizará deve ser feita até o início do próximo ano, mas, as análises devem ser realizadas com antecedência para que se tenha certeza da opção, diminuindo as chances de erros. Outro ponto é que cada caso deve ser analisado individualmente, evidenciando que não existe um modelo exato para a realização de um planejamento. Apesar de muitos pensarem que melhor tipo de tributação é o Simples, existem até mesmo casos que esse tipo de tributação não é o mais interessante, mesmo que a companhia se enquadre em todas as especificações. 5. Definição da estrutura física - Além de definir o local onde será o empreendimento é necessário também que se adquira toda uma estrutura para o funcionamento da empresa, e isso dependerá de cada ramo de atuação, podendo ir desde maquinário até material de escritório. Sobre o local em que será é importante que se observe também se esse se adéqua ao público que pretende atingir e, principalmente, diretrizes estabelecidas pelo município referente ao local. Uma boa orientação para quem está iniciando é a utilização de espaços de coworking, como é o caso da Gowork (http://www.gowork.com.br/) em São Paulo. Que são espaços compartilhados que possibilitam foco no trabalho, network e economia. 6. Obtenção de registros e licenças - hoje a burocracia é tanta para empresas que grande maioria não possuem todos os registros e licenças necessários para o funcionamento, no que se configura em um risco jurídicos para essas, dentre os registro
228 necessários estão o habite-se do imóvel (autorização da prefeitura para que ele possa ser habitado) e as regras de ocupação de solo (cada cidade define regras específicas em leis de zoneamento), alvará de funcionamento, pagamento de taxas de funcionamento, dentre outras licenças necessárias dependendo da atividade da empresa. 7. Veja todos os documentos necessários e em quais órgão buscar: •Junta Comercial: registros dos atos sociais (contrato social, atas de reuniões, deliberações etc.). •Receita Federal: para obtenção de registro do CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica). •Prefeitura: para obtenção do Alvará de Funcionamento e nota fiscal, caso a empresa seja contribuinte do ISS (Imposto Sobre Serviços). •Secretaria Estadual da Fazenda: para obtenção de inscrição Estadual. 8. Contratação de uma contabilidade - Toda empresa necessita de uma contabilidade par funcionar. Essa que será responsável por estar gerando as informações imprescindíveis para a empresa esteja em dia com os órgãos públicos. Também são responsáveis pelo cálculo de impostos e tributos que a empresa deverá pagar, bem como análise da situação contábil da empresa e geração de informações imprescindíveis para a gestão empresarial Processo de contratação de profissionais - Sua empresa terá necessidade de funcionários? Se sim é necessário abrir processos seletivos para contratação, hoje esse ponto é um dos mais problemáticos para as empresas em função de um crescente apagão de mão de obra que passa o país. Após a contratação é necessário elaborar o contrato de trabalho, definir salários benefícios ver qual o melhor regime de trabalho e regularizar o mesmo junto ao INSS.
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Jornal de Jundiaí
Editoria: Notícias Data: 05/12/2016 Site: http://www.jj.com.br/noticias-39353-gastos-com-a-ceia-de-natal-e-presentes-exigemcautela-
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Correio de Uberlândia
Editoria: Cidade e Região Data: 22/12/2016 Site: http://www.correiodeuberlandia.com.br/cidade-e-regiao/15-orientacoes-para-fazercompras-de-final-de-ano-de-ultima-hora/
15 orientações para fazer compras de final de ano de última hora Cair no descontrole financeiro no final do ano é um risco iminente, por isso é importante orientar quem está fazendo compras de última hora para a ceia de Natal, confraternizações e troca de presentes. A chegada da segunda parcela do 13º deve ser considerada, planejando o seu uso de forma consciente. “Quem não se programou para fazer as compras à vista, precisa estar atento aos gatos no cartão de crédito, evitando o descontrole financeiro já nos primeiros meses de 2017. O ideal é agir, neste momento, de acordo com o padrão de vida, respeitando o orçamento”, orienta Reinaldo Domingos, presidente da Abefin (Associação Brasileira dos Educadores Financeiros). E completa: “Procure destinar a segunda parcela do 13º salário, inteiramente ou grande parte, para a poupança dos sonhos da família, dando o primeiro passo para que 2017 seja um ano de realizações”, orienta Domingos. Confira abaixo 15 orientações para fazer compras de final de ano de última hora.
Como economizar na ceia de Natal: -Verifique o número de pessoas e controle para que a “mesa farta” não vire um festival de sobras e desperdício; -Se for ao mercado cheio e movimentado, respire fundo e tenha tranquilidade, pois o estresse e a pressa podem te levar a pegar os produtos mais caros; -Para ter itens mais frescos e baratos, vá a feiras livres de seu bairro; Ao comprar itens em grande quantidade, como carnes e bebidas, vá a mercados atacadistas e
232 aproveite as promoções; -Troque alimentos e bebidas caros e importados por itens nacionais e mais baratos, sem perder no sabor ou na qualidade; -Divida as despesas entre os familiares e amigos para que os anfitriões não precisem arcar com tudo sozinhos; -Cada um pode levar um prato ou uma bebida – além de ficar leve para o bolso, aumenta a diversidade de pratos saborosos; -Evite pagar alimentos no cartão de crédito ou fazendo parcelamentos, afinal no início de 2017 há outras despesas típicas, como IPTU, IPVA e material escolar. O acumulo de parcelas pode levar ao descontrole financeiro;
Como economizar na compra de presentes -Faça uma lista com os nomes de quem vai presentear e o quanto pretende gastar, para não correr o risco de extrapolar na hora das compras; -Por menos tempo que tenha disponível, pesquise preços em pelo menos três lugares diferentes. Utilize a internet como fonte de pesquisa; -Negocie sempre, sem pressa e com bom humor. Se for pagar à vista, não tenha vergonha de pedir descontos; valorize seu dinheiro; -Após o Natal é comum haver liquidações e promoções, portanto se puder deixar para presentar neste período, encontrará bons preços;
Como economizar nas confraternizações -Nas reuniões em casa, procure dividir o valor gasto ou combinar de cada um levar algo, assim não fica pesado para o anfitrião; -Em bares e restaurantes, prefira ter comanda individual para controlar melhor os gastos e pagar pelo que consumir; -Evite excessos, tanto de alimentos quanto de bebidas, evitando o desperdício e também o descontrole por conta do álcool.
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Jornal do Comércio
Editoria: Economia Data: 29/12/2016 Site: http://jcrs.uol.com.br/_conteudo/2016/12/economia/539132-especialistas-aconselhamsaque-do-fundo-de-garantia.html
Especialistas aconselham saque do Fundo de Garantia
Média dos valores em contas inativas do FGTS é de R$ 880,00 MARCELO G. RIBEIRO/JC
Carolina Hickmann, com agências Cerca de 10,2 milhões de brasileiros poderão sacar os valores bloqueados em contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviços (FGTS) a partir de fevereiro de 2017, conforme medida anunciada pelo governo federal na última semana. Quem deixou o emprego até 31 de dezembro de 2015 terá acesso aos recursos administrados pela Caixa Econômica Federal (CEF). O trabalhador, porém, não poderá sacar o fundo de uma conta ativa. Ou seja, que esteja com
234 dinheiro depositado pelo empregador atual. Também não terá acesso ao benefício quem pediu demissão neste ano. Os recursos poderão ser utilizados para qualquer finalidade - quitar dívidas, aquirir bens etc. Com isso, o governo pretende injetar R$ 30 bilhões na economia. Na opinião de especialistas em finanças pessoais, é mais vantajoso para o trabalhador realizar o saque do benefício, uma vez que a poupança ou qualquer outro investimento apresenta rendimento superior ao do FGTS, de apenas 3% ao ano. "A rentabilidade do FGTS é muito baixa", alega o planejador financeiro Caco Santos, da Associação Brasileira de Planejadores financeiros (Planejar). O presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, defende o mesmo. Ambos acreditam que, em qualquer outro fundo de investimento, os valores estarão mais bem aplicados. A média dos valores depositados é de R$ 880,00. "Se eu pegar esse recurso, por exemplo, e guardá-lo em um investimento do Tesouro Direto ou em um fundo de investimento, a 0,8% ao mês, em 30 anos, terei R$ 15 mil", calcula Domingos. Por outro lado, Santos lembra que existe a possibilidade de a Câmara dos Deputados alterar a taxa de rendimento do FGTS. Atualmente, a alíquota é de 3% ao ano mais a Taxa Referencial (TR). Pela proposta defendida na Câmara, o rendimento quase dobraria, alcançando cerca de 6% ao ano. "De qualquer forma, do ponto de vista da liquidez, é melhor ter o recurso na poupança do que no fundo", assegura o analista. Mais do que garantir a retirada do dinheiro, os especialistas alertam que é necessário ter consciência no momento de decidir de que maneira será empregada esta renda extra. "Esse é um montante que serviria em um futuro como uma complementação da aposentadoria, ele não estava perdido", lembra Domingos. O presidente da Abefin afirma que uma das possibilidades seria direcionar o dinheiro para a contratação de uma previdência complementar ou investimento no Tesouro Direto. A maior parte dos recursos do FGTS que serão sacados, no entanto, devem ir para o pagamento de dívidas, já que mais de 60 milhões de brasileiros estão em situação de inadimplência. "Qualquer dívida, mesmo que imobiliária, dificilmente vai ter uma taxa de juros menor do que o rendimento da própria poupança", lembra Santos. No entanto, os especialistas afirmam que a quitação, por si, não auxilia na estabilização efetiva das finanças pessoais. "Pagar uma dívida vencida pode não ser um bom negócio já que não se está combatendo a causa do problema, mas o efeito já consolidado", explica Domingos.
235 Se os valores do FGTS forem utilizados para o pagamento de dívidas, o ideal é que seja acompanhado também de um processo de reestruturação das finanças. Já para quem está com as economias em dia, a dica é ampliar a poupança para eventuais necessidades. "É um dinheiro extra, como o 13º, mas você não precisa participar dessa onda de consumo. Você pode participar da onda de concretizar sonhos", argumenta Domingos. "Se deixar na conta-corrente, ele evapora." O Ministério do Planejamento informou que o calendário será anunciado com base na data de nascimento de cada trabalhador a partir do segundo mês do próximo ano. As contas podem ser acessadas através da página da Caixa Econômica Federal. Para conferir o extrato de suas contas do FGTS, ativas e inativas, o trabalhador precisa do Número de Inscrição Social (NIS) e cadastrar uma senha. Em casos de recuperação de senhas, o título de eleitor será solicitado. A consulta também pode se dar por meio do aplicativo FGTS Trabalhador, disponível gratuitamente para smartphones e tablets de sistemas operacionais diversos. Por telefone, o número indicado pela CEF é o 0800-726-0207. Nas agências, é possível buscar informação, desde que se tenha em mãos o Cartão do Cidadão.
236 Veículo:
São Paulo para Crianças
Data: 21/12/2016 Site: http://saopauloparacriancas.com.br/aproveite-o-fim-de-ano-para-educarfinanceiramente-as-criancas/
A falta de educação financeira da população faz com que atravessemos por um período de altos índices de endividamento e inadimplência. Para mudar essa situação em longo prazo, o foco deve ser implantar programas de educação financeira para as crianças. Isso é possível desde que se comece o quanto antes, com uma mudança de comportamento dentro de casa, evitando gastos excessivos nesse fim de ano. Os filhos se espelham os atos dos pais, por isso, a primeira ação é a capacitação em educação financeira para poder dar o exemplo. Controlar as despesas, por menores que sejam, é um bom começo para o processo de mudança de hábito. E, assim, as crianças acabam, desde pequenas, seguindo o mesmo caminho, acostumando-se a administrar melhor o dinheiro que passará por suas mãos ao longo da vida. Isso ajudará muito a família a economizar, inclusive nas compras de Natal. Quem nunca foi ao shopping e acabou gastando bem mais do que o planejado porque levou as crianças junto? A solução para esse problema, entretanto, não é deixá-los em casa, e sim educá-los – e se reeducar – financeiramente. Acredite, elas entendem
237 muito mais do que imaginamos e a consequência é fazer sempre passeios mais agradáveis, sem constrangimentos e aborrecimentos. Antes de sair de casa, junte toda a família para fazer uma lista dos presentes que pretendem comprar, incluindo o valor que podem gastar com cada um deles. Assim, fica mais difícil se render aos impulsos consumistas e aos apelos publicitários, que, por sinal, costumam ser agressivos nessa época do ano. As condições de pagamento facilitadas também nos fazem consumir mais, por isso, o ideal é comprar à vista e conseguir bons descontos. Caso as crianças ganhem mesada e queiram comprar alguma lembrancinha para o Natal – o que é uma atitude normal, pois elas se sentem “adultas” quando adquirem algo com o seu próprio dinheiro –, deixe que o faça, mas sempre as ensinando a gastar com consciência e mostrando que o mais importante do Natal não são os presentes, e sim a união e a confraternização. Não é difícil passar esse período de festas “de bem” com as finanças e começar o ano sem grandes problemas, basta toda a família estar focada no mesmo objetivo e respeitar o padrão de vida.
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Aciam
Editoria: Notícias Data: 16/12/2016 Site: http://www.aciam.org.br/noticia/37937.html
Crianças terminam o ano educadas financeiramente Neste final de ano, mais de 5 mil crianças de 20 escolas de Santo André, São Bernardo, São Caetano e região entram em férias educadas financeiramente.
Em todo o Brasil, são mais de 400 mil, sendo cerca de 20 mil no estado de São Paulo. Após terem aulas de educação financeira nas escolas, elas já sabem a importância de poupar dinheiro para realizar seus sonhos no futuro. A cultura brasileira é voltada ao consumismo e ao endividamento e sofre, por consequência, com a inadimplência. A fim de mudar essa realidade, aproximadamente 800 escolas particulares adotaram no primeiro semestre deste ano o Programa DSOP de Educação Financeira nas Escolas – sem contar as públicas e as que utilizam material paradidático sobre o tema. “Há quem pense que as crianças não têm discernimento para lidar com finanças, porém notamos que com 4, 5 ou 6 anos elas já reconhecem o dinheiro como um meio para realizar sonhos. Isso nos faz acreditar em uma nova geração de pessoas independentes financeiramente, mais realizadas e felizes”, relata o mentor da Metodologia DSOP e presidente da Abefin (Associação Brasileira de Educadores Financeiros), Reinaldo Domingos. A educação financeira não se restringe apenas aos alunos. Os professores são capacitados para dominar e então disseminar o tema, e também os pais assistem palestras e têm acesso a cursos online gratuitos. Dessa forma, a mudança comportamental é trabalhada em toda a comunidade. “Em muitos casos, os filhos são os principais responsáveis pela mudança de comportamento dos pais”, lembra Domingos. “Eles saem da teoria e aprendem na prática a poupar dinheiro e, em poucos meses, realizam seus primeiros sonhos. A educação financeira transforma realidades e gera confiança para o futuro”, diz.
239 Conheça os principais benefícios para as crianças em aprender educação financeira em sala de aula: 1. Criança educada financeiramente se torna menos consumista – É motivada a poupar mensalmente para realizar seus sonhos e abandona a ideia de realização pessoal por meio do consumismo; 2. Aprende a estabelecer e alcançar objetivos – É encorajada a ter, pelo menos, três sonhos sempre em mente, a serem conquistados em prazos diferentes: curto, médio e longo; 3. Começa a economizar em casa – A criança toma consciência de que manter luzes acessa ou televisores ligados sem necessidade gera desperdício de recursos naturais e financeiros; 4. Fica menos exposta a publicidade – Ela passa a consumir de forma consciente, pois compreende que as compras dependem de seus objetivos e não de promoções de produtos estarem “na moda”; 5. Criança educada financeiramente é menos egoísta – Aprende a importância do compartilhamento, doação, reciclagem e passa a se preocupar com questões sociais e ambientais; 6. Motiva a família – Os novos comportamentos da criança são exemplos para pais e responsáveis, que aprendem conceitos de educação financeira e mudam seus comportamentos; 7. Leva a educação financeira para sua juventude e vida adulta – A infância é fase mais propícia para ser educado financeiramente, pois é mais fácil construir hábitos saudáveis do que modificálos no futuro.
Assunto: Últimas Notícias Fonte: DSOP Educação Financeira Publicada dia: 16/12/2016 Por: DSOP Educação Financeira
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O Nortão
Editoria: Notícias Data: 12/12/2016 Site: http://onortao.com.br/noticias/neste-final-de-ano-planeje-suas-acoes--por-reinaldodomingos,82829.php
Neste final de ano, planeje suas ações Por Reinaldo Domingos A reflexão é uma das ações mais valiosas que podemos tomar, visando sempre nossa evolução, especialmente no que diz respeito às dificuldades e anseios pessoais.
Queridos irmãos, A reflexão é uma das ações mais valiosas que podemos tomar, visando sempre nossa evolução, especialmente no que diz respeito às dificuldades e anseios pessoais. Apesar de estarmos em um momento de correria e agitação, convido você para uma reflexão seguida de um planejamento. Lembre-se que até mesmo o filho por Deus, nosso irmão Jesus Cristo, esteve no deserto para refletir sobre a sua missão neste mundo, chegando inclusive a ser tentado pelo Satanás. Claro, ele não se deixou convencer, apenas teve mais certeza do quanto seria importante traçar a sua história dali por diante, por mais tortuosa que ela fosse, e deixar a todos nós um grandioso exemplo. Da mesma forma espero, que reflita sobre seus atos, especialmente no que diz respeito à busca pela realização dos seus sonhos. Neste pensamento, é importante incluir a questão das finanças, refletido sobre a forma que você tem lidado com isso e o que pode fazer para ter uma vida melhor e mais próspera daqui por diante. O ano está quase acabando, mas alguns percalços ainda são previstos, dentre eles a tentação para o consumismo desenfreado. É comum o aumento de gastos em dezembro, mas é importante lembrar que não vale a pena se endividar e comprometer as finanças, principalmente lembrando que em janeiro haverá grandes despesas, como IPTU, IPVA, matrícula e material escolar. Por isso oriento que planeje suas ações, coloque no papel os gastos previstos e procure agir sempre com consciência, respeitando seu padrão de vida. Sem uma estratégia, correrá o risco de cair em descontrole, endividamento e até mesmo inadimplência, os principais problemas de nossa sociedade atualmente e que podem ser evitados com conscientização e fé em dias melhores. Ter os pés no chão e a cabeça sã, focada naquilo que realmente tem valor em nossas vidas, como a união entre os irmãos e a confraternização, deixando de lado o consumismo e a correria do final de ano, é algo que nos fará alcançar aquilo que tanto desejamos. Leve o hábito do planejamento para 2017, para que seja um ano próspero e de muitas realizações.
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SPC Brasil
Editoria: Notícias Data: 06/12/2016 Site: http://www.cdlvca.com/v1/2016/12/06/ceia-de-natal-vai-ficar-quase-5-mais-cara-esteano/
Ceia de Natal vai ficar quase 5% mais cara este ano Mesmo com a alta, estima-se que as vendas serão superiores em comparação a 2015. As bebidas terão o maior reajuste, diz a Abras
Faltando pouco menos de um mês para o Natal, o consumidor baiano já começou a se dirigir para os supermercados em busca dos produtos para a ceia e, aos poucos, vai percebendo a diferença de preços em relação a 2015. De acordo com estimativas da Associação Baiana de Supermercados (Abase), a principal refeição natalina vai ficar entre 4% e 4,5% mais cara em Salvador. Os produtos que terão o maior reajuste este ano, segundo levantamento da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), serão as bebidas, especialmente os vinhos – registrando um aumento de 11,17% -, seguido dos refrigerantes (10,53%), cervejas (10,41%) e espumantes (10,23%). Mesmo assim, o consultor de varejo da Abase, Rogério Machado, acredita que as vendas devem ser 2% maiores em comparação a 2015. “O consumidor vem adotando táticas como troca de marcas, sobrando mais dinheiro para consumir outros produtos. Essa é uma situação que já vínhamos percebendo nos últimos meses, gerando crescimento do setor, aliado ao fato de que os preços não subiram tanto”, pontuou.
242 Conforme pesquisa da Abras, dos produtos típicos do Natal e Réveillon, as frutas secas (2,68%) e o panetone (2,12%) lideram as projeções de vendas dos supermercadistas. Em contrapartida, o peru registrou queda de 1,55% na expectativa de venda em relação a 2015. A reportagem da TB percorreu alguns supermercados para realizar uma comparação de preços. Em um estabelecimento que fica na região das Sete Portas, o queijo tipo reino estava custando a partir dos R$ 53,90, o quilo. Já em um supermercado na Avenida Vasco da Gama, o preço variava entre R$ 47 e R$ 80 o quilo. Outro item bastante consumido, o panetone, custava entre R$ 7,98 e R$ 14,99 no primeiro local pesquisado e entre R$ 9 e R$ 18, no segundo. O tradicional peru, a depender da marca, tinha uma variação de 28% no preço nos pontos visitados pela reportagem. Com relação ao espumante, a diferença podia chegar a 38,5%, também ser for levado em conta o tipo de produto escolhido. “As pessoas não abrem mão dos produtos, apenas fazem a substituição de alguns deles como o bacalhau, por exemplo. As bebidas, ao invés de importadas, o consumidor dará maior preferência as nacionais, assim como peru que está sendo substituído pelo frango”, comentou Machado. A dica, conforme aponta o consultor é a de realizar pesquisas já nas primeiras semanas de dezembro e ver o fornecedor que está mais em conta para o consumidor. Ainda segundo ele, não é vantajoso fazer a compra em diferentes pontos de venda, evitando assim desgaste com deslocamento para diversos lugares. Questionado se os preços poderiam aumentar de peço à medida que a data se aproxima, ele disse que a estratégia vai depender de cada estabelecimento comercial. Em época ainda de crise, algumas dicas podem ser seguidas para que a Ceia de Natal não acabe também pesando no bolso. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Educação Financeira (Abefin), Reinaldo Domingos, antes de preparar a mesa, o consumidor pode ter como ideia fazer a ceia natalina junto a amigos e parentes pode tornar a data ainda mais especial e facilitar para que todos fiquem “de bem” com as finanças. Além disso, vale à pena seguir o velho conselho de realizar um planejamento antes da compra, principalmente se também for realizar a ceia para o Réveillon.
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Folha Noroeste
Editoria: Geral Data: 07/12/2016 Site: http://www.folhanoroeste.com.br/noticia/detalhe/13092/empreendedorismo-emtempos-de-crise:-necessidade-ou-oportunidade.html
Empreendedorismo em tempos de crise: necessidade ou oportunidade? Apesar das previsões sombrias para 2017, investidores confiam em dias melhores
Foto: Arquivo/Folha Noroeste
Publicada às 17h16, por Cristina Braga Não há quem não tenha sentido no bolso os efeitos da crise econômica, em 2016. Mais do que nunca, as previsões econômicas para o próximo ano costumam ser avaliadas e o governo já trabalha com taxa de crescimento de apenas 1%. O cenário desfavorável de recessão atual, segundo os economistas, deve começar a sumir no retrovisor em cerca de dois anos. São especulações, mas é partir delas que os empresários retomam a confiança no futuro.
244 O gerenciamento de seu próprio negócio virou uma opção ‘forçada’ para muita gente. A consultora de marketing do Sebrae norte, Carolina Minucci, percebe a mudança de um ano para cá. “Vimos crescer a abertura de MEIs – Microemprendedores Individuais, empresário que fatura anualmente até R$ 60 mil, nas áreas de prestação de serviços ou comércio eletrônico, porque são atividades que não têm grande investimento”, diz. Tornar-se um microempreendedor “faz com que a própria pessoa gerencie seu fluxo e pagamento de impostos”, afirma. Porém, ela adverte que 97% das empresas morrem independente do que alegam, sempre por falta de planejamento. Necessidade e vontade A jovem empreendedora, de 37 anos, Camilla Formagio, acabou de inaugurar um pet shop dentro de um shopping na região noroeste. É o segundo ponto comercial que ela abre, antes, uma loja de acessórios para celular. “O pet shop veio da observação do fluxo de pessoas que pediam uma loja deste tipo, ”além disso, gosto muito de animais”, justifica, porém, “tem que ter pé no chão, preparo e reserva financeira”. Camilla projeta uma visão futurista, apostando no crescimento da região e em novos condomínios que serão erguidos na Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, em Pirituba: “daqui a quatro ou cinco anos, este bairro estará no auge”. Não é todo mundo que se prepara para a empreitada, avalia o educador financeiro Edward Claudio Jr., muitos empreendedores acabam, por necessidade, abrindo as portas para um ramo que não domina, correndo um risco maior de seu negócio desabar. É fundamental pesquisar sobre o que se pretende abrir e conhecer o local. “Para chegar a um preço justo, tem que buscar informação, capacitar-se e procurar entidades do segmento, além de monitorar os resultados.” Segundo pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – Dieese, taxa de desemprego para o mês de setembro ficou em 17,5% para o município de São Paulo. Neste contingente de pessoas sem ocupação, algumas se aventuram em novos negócios, como os aplicativos Uber, regulamentado por decreto, embora muitos motoristas reclamem que seus ganhos foram reduzidos pela grande quantidade de descontos nas viagens. Hoje, as empresas de aplicativos pagam à cidade, atualmente, R$ 0,10 a cada quilômetro rodado. O economista Emílio Alfieri, da Associação Comercial de São Paulo, pondera que, de fato, o brasileiro é criativo: ”quem perde o emprego recebe indenização e acaba optando por outra forma de renda”, mas é necessário conhecer a área de gestão. Outra dica preciosa é não misturar o rendimento da empresa com o da pessoa física. “Acredito que, gradualmente, a crise vá perdendo a intensidade e melhorar mesmo daqui a dois anos”. Visão e oportunidade Para quem pensa em ter pouco trabalho e resultados mais imediatos, as franquias são a melhor opção, em contrapartida, “tem que gostar da atividade, ter prazer pelo produto ou serviço”. O educador financeiro, Edward Claudio, ressalta sobre negócios da ‘moda’. “Lembra-se das paletas mexicanas?” Muitas falharam, é verdade. Um ramo que sempre polarizou as atenções é o da alimentação. Os food trucks são uma alternativa. Vendedor de comida de rua é uma das profissões mais populares em países em desenvolvimento, segundo a descrição da autora Bianca Chaer, no livro "Comida de Rua, o melhor da baixa gastronomia paulistana". Os trabalhadores desse ramo já representam, aproximadamente, 2% da população. O investimento pode variar de R$ 50 mil a R$ 70 mil ou chegar a montantes mais altos, em torno de R$ 200 mil,
245 dependendo da tecnologia utilizada, das adequações de suspensão e freios para tolerar o peso da cozinha e os equipamentos instalados, segundo o próprio Sebrae. Ainda neste setor, as charmosas hamburguerias, muitas temáticas, tiveram destaque. A jovem administradora Michelle Barduch e outros três sócios, que já são empresários, investiram R$ 2,3 milhões na filial para a região noroeste. O restaurante que remete a uma nave espacial intergaláctica é sucesso na zona sul da São Paulo. Ela confia que não seja temporal e que vai passar, “porque os clientes que amam hambúrguer ‘gourmet’ não deixam de comer por nada, provam e voltam toda semana para se deliciarem”, analisa. Com a falência de planos de saúde e a demanda na fila de espera nos postos do SUS, consultórios mais populares viram um filão a ser conquistado na prestação de serviços. A biomédica, Luanna Saraiva, franqueou, na Freguesia do Ó, uma clínica médica que oferece consultas e exames de laboratório. “Tinha vontade de abrir uma clínica e vi uma lacuna nos serviços de saúde pública; percebi nesta franquia, modelo testado em Curitiba, oferecer serviços de qualidade e consultas para população que espera há meses para ser atendida”. O investimento, aqui, neste caso, foi alto: R$ 1 milhão, entre equipamento e reforma do prédio. Em um mês de atividade, a clínica já atende entre 20 e 30 pacientes por dia, garantindo a sustentabilidade. “E, já pensamos em expandir para outro bairro da região noroeste”. Luanna não esperou a crise passar, investiu num nicho de mercado frágil e que necessita de pronto atendimento, o verdadeiro encontro da necessidade com a oportunidade. Não há quem não tenha sentido no bolso os efeitos da crise econômica, em 2016. Mais do que nunca, as previsões econômicas para o próximo ano costumam ser avaliadas e o governo já trabalha com taxa de crescimento de apenas 1%. O cenário desfavorável de recessão atual, segundo os economistas, deve começar a sumir no retrovisor em cerca de dois anos. São especulações, mas é partir delas que os empresários retomam a confiança no futuro. O gerenciamento de seu próprio negócio virou uma opção ‘forçada’ para muita gente. A consultora de marketing do Sebrae norte, Carolina Minucci, percebe a mudança de um ano para cá. “Vimos crescer a abertura de MEIs – Microemprendedores Individuais, empresário que fatura anualmente até R$ 60 mil, nas áreas de prestação de serviços ou comércio eletrônico, porque são atividades que não têm grande investimento”, diz. Tornar-se um microempreendedor “faz com que a própria pessoa gerencie seu fluxo e pagamento de impostos”, afirma. Porém, ela adverte que 97% das empresas morrem independente do que alegam, sempre por falta de planejamento. Necessidade e vontade A jovem empreendedora, de 37 anos, Camilla Formagio, acabou de inaugurar um pet shop dentro de um shopping na região noroeste. É o segundo ponto comercial que ela abre, antes, uma loja de acessórios para celular. “O pet shop veio da observação do fluxo de pessoas que pediam uma loja deste tipo, ”além disso, gosto muito de animais”, justifica, porém, “tem que ter pé no chão, preparo e reserva financeira”. Camilla projeta uma visão futurista, apostando no crescimento da região e em novos condomínios que serão erguidos na Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, em Pirituba: “daqui a quatro ou cinco anos, este bairro estará no auge”. Não é todo mundo que se prepara para a empreitada, avalia o educador financeiro Edward Claudio Jr., muitos empreendedores acabam, por necessidade, abrindo as portas para um ramo que não domina, correndo um risco maior de seu negócio desabar. É fundamental pesquisar sobre o que se pretende abrir e conhecer o local.
246 “Para chegar a um preço justo, tem que buscar informação, capacitar-se e procurar entidades do segmento, além de monitorar os resultados.” Segundo pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – Dieese, taxa de desemprego para o mês de setembro ficou em 17,5% para o município de São Paulo. Neste contingente de pessoas sem ocupação, algumas se aventuram em novos negócios, como os aplicativos Uber, regulamentado por decreto, embora muitos motoristas reclamem que seus ganhos foram reduzidos pela grande quantidade de descontos nas viagens. Hoje, as empresas de aplicativos pagam à cidade, atualmente, R$ 0,10 a cada quilômetro rodado. O economista Emílio Alfieri, da Associação Comercial de São Paulo, pondera que, de fato, o brasileiro é criativo: ”quem perde o emprego recebe indenização e acaba optando por outra forma de renda”, mas é necessário conhecer a área de gestão. Outra dica preciosa é não misturar o rendimento da empresa com o da pessoa física. “Acredito que, gradualmente, a crise vá perdendo a intensidade e melhorar mesmo daqui a dois anos”. Visão e oportunidade Para quem pensa em ter pouco trabalho e resultados mais imediatos, as franquias são a melhor opção, em contrapartida, “tem que gostar da atividade, ter prazer pelo produto ou serviço”. O educador financeiro, Edward Claudio, ressalta sobre negócios da ‘moda’. “Lembra-se das paletas mexicanas?” Muitas falharam, é verdade. Um ramo que sempre polarizou as atenções é o da alimentação. Os food trucks são uma alternativa. Vendedor de comida de rua é uma das profissões mais populares em países em desenvolvimento, segundo a descrição da autora Bianca Chaer, no livro "Comida de Rua, o melhor da baixa gastronomia paulistana". Os trabalhadores desse ramo já representam, aproximadamente, 2% da população. O investimento pode variar de R$ 50 mil a R$ 70 mil ou chegar a montantes mais altos, em torno de R$ 200 mil, dependendo da tecnologia utilizada, das adequações de suspensão e freios para tolerar o peso da cozinha e os equipamentos instalados, segundo o próprio Sebrae. Ainda neste setor, as charmosas hamburguerias, muitas temáticas, tiveram destaque. A jovem administradora Michelle Barduch e outros três sócios, que já são empresários, investiram R$ 2,3 milhões na filial para a região noroeste. O restaurante que remete a uma nave espacial intergaláctica é sucesso na zona sul da São Paulo. Ela confia que não seja temporal e que vai passar, “porque os clientes que amam hambúrguer ‘gourmet’ não deixam de comer por nada, provam e voltam toda semana para se deliciarem”, analisa. Com a falência de planos de saúde e a demanda na fila de espera nos postos do SUS, consultórios mais populares viram um filão a ser conquistado na prestação de serviços. A biomédica, Luanna Saraiva, franqueou, na Freguesia do Ó, uma clínica médica que oferece consultas e exames de laboratório. “Tinha vontade de abrir uma clínica e vi uma lacuna nos serviços de saúde pública; percebi nesta franquia, modelo testado em Curitiba, oferecer serviços de qualidade e consultas para população que espera há meses para ser atendida”. O investimento, aqui, neste caso, foi alto: R$ 1 milhão, entre equipamento e reforma do prédio. Em um mês de atividade, a clínica já atende entre 20 e 30 pacientes por dia, garantindo a sustentabilidade. “E, já pensamos em expandir para outro bairro da região noroeste”. Luanna não esperou a crise passar, investiu num nicho de mercado frágil e que necessita de pronto atendimento, o verdadeiro encontro da necessidade com a oportunidade.
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Web Insider
Editoria: Negócios Data: 09/12/2016 Site: https://webinsider.com.br/2016/12/09/investir-na-carreira-traz-retorno-a-medio-prazo/
Considere prioritários os investimentos em você mesmo, em seu desenvolvimento e capacitação, pois assim alcançará mais facilmente seus objetivos. Por Reinaldo Domingos em Negócios Neste final de ano, as pessoas estão preocupadas com as despesas, pensando em cortes e reduções. Mas será que este não é o momento para investir em algo que lhe trará um retorno, como o seu aperfeiçoamento profissional? Esse é um âmbito que nunca deve ser deixado de lado e os “gastos” envolvidos não podem ser considerados despesas, e sim investimentos com retorno em médio prazo. Vejo que muitos profissionais estão insatisfeitos em seus postos, seja por conta dos salários ou até mesmo por estarem desiludidos em sua área de atuação. Portanto, sugiro que você faça uma reflexão sobre onde está e aonde quer chegar, para que possa traçar um planejamento honesto e que te leve ao objetivo que deseja verdadeiramente.
Investir na carreira A educação financeira se aplica ao planejamento de carreira, pois nesse caso também é importante diagnosticar a situação e os números atuais, estabelecer sonhos e objetivos, orçar os custos envolvidos e organizar a finanças priorizando essas metas no orçamento financeiro, para que consiga poupar mensalmente.
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Caso anseie por mudanças, oriento que pesquise a fundo o universo da área ou da empresa desejada, converse com profissionais já estabelecidos e busque se aprimorar. Por outro lado, caso deseje melhorar sua performance no cenário em que atua, é válido refletir sobre sua capacitação e desempenho, destacando os pontos positivos e negativos e observando o que pode aperfeiçoar para ser tornar mais eficiente e competitivo. É válido conhecer os anseios da empresa, para agir de forma assertiva. Há várias opções de cursos, palestras e workshops de custo baixo ou mesmo gratuitas e online. Caso opte por aprimoramentos que exijam um alto investimento, é importante se certificar que ele facilitará a conquista do resultado desejado, para não correr o risco de dar um passo em falso. Orce os custos e comece a poupar para esse sonho, considerando o período em que deseja realizar, evitando que entre no endividamento.
De um a dez anos Como costumo lembrar aqui na coluna, a modalidade de investimento financeira deve considerar o período do sonho, e quando falamos de investimento de carreira, podemos pensar em médio prazo, entre um e dez anos. Assim, são indicados CDBs, LCIs e LCAs, Título do Tesouro Direto e fundo de investimentos. Especializações, além de atualizarem o currículo, geram novos conhecimentos e experiências, o que tende a gerar maior retorno financeiro no médio prazo. Por isso considere como prioritários em seu orçamento os investimentos que fará em si mesmo, em seu desenvolvimento e capacitação, pois dessa forma alcançará mais facilmente seus sonhos e objetivos de vida. [Webinsider]
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Nova edição
Editoria: Notícias Data: 18/12/2016 Site: http://www.novaedicao.com.br/noticias/exibir.asp?id=24013&noticia=educador_financeiro_o rienta_planejamento_para_os_gastos_de_fim_de_ano
Educador financeiro orienta planejamento para os gastos de fim de ano DSOP Educação Financeira 18/12/16 às 10:44
Para evitar o descontrole financeiro frente aos gastos típicos de final de ano, como confraternizações, trocas de presentes e ceia de Natal, é aconselhável traçar um planejamento.
De acordo com o presidente da Associação Brasileira dos Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, é importante respeitar o padrão de vida. “O descontrole financeiro nos últimos meses do ano pode levar as famílias brasileiras a comprometer o orçamento de 2017. O ideal é traçar um planejamento e comprar
250 com consciência, respeitando o que foi programado de acordo com a situação financeira atual. Gastos típicos acontecem todos os anos e devem ser previstos no planejamento anual, para não sobrecarregar o bolso em dezembro”, orienta Domingos.
Quem não se programou para os gastos deste período precisa estar atento para que as despesas caibam no bolso, evitando entrar em dívidas que se arrastarão por meses. É importante considerar também que no começo de 2017 haverão outros gastos típicos, como IPTU, IPVA, matrícula e material escolar.
Confira 6 orientações para fazer as compras de final de ano com educação financeira:
Faça um planejamento de todos os gastos que terá, incluindo os presentes e itens da ceia de Natal, sem esquecer das despesas comuns de todos os meses. Assim poderá ter uma visão geral das despesas e eliminar os gastos que levariam ao descontrole financeiro;
Pesquise os preços – essa é principal orientação do momento. Há muita variação, portanto compare entre lojas. A orientação também vale para alimentos e bebidas, é interessante acompanhar as promoções dos mercados e comprar com antecedência o que não for perecível;
Evite comprar por impulso, se atente ao planejamento traçado. É válido não deixar para fazer as compras de última hora, pois com os estabelecimentos cheios e com pressa para ir embora é mais fácil se render ao consumo impensado;
Prefira pagar à vista, assim você tem mais força para pedir descontos, evita pagar juros e afasta a possibilidade de se descontrolar logo nos primeiros meses de 2017 por conta das inúmeras parcelas assumidas em dezembro;
Não tenha vergonha de pedir descontos. Mesmo que ainda não tenha o hábito de negociar, acredite, pedir descontos é uma prática comum e que pode render boa economia no orçamento;
Evite excessos no cardápio para a ceia de Natal, o que pode levar ao desperdício, não apenas de dinheiro, mas também de alimentos. Lembre que alguns produtos caros e importados podem ser substituídos por outros nacionais e mais baratos, sem perder em qualidade e sabor.
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SOS Consumidor
Editoria: Notícias Data: 13/12/2016 Site: http://www.sosconsumidor.com.br/noticias-46192-confira-oito-dicas-educacaofinanceira-que-tornarao-2017-mais-prospero
Confira oito dicas de educação financeira que tornarão 2017 mais próspero
Educação financeira pode ser uma boa alternativa de auxiliar na conquista de metas
Saiba como se educar financeiramente e atingir suas metas pessoais e coletivas com mais facilidade e organização para um 2017 mais próspero O final do ano se aproxima e com ele as metas e sonhos para 2017. Porém, para que esse ciclo seja diferente do anterior, as atitudes também tem que ser distintas. Pensando nisso o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira, Reinaldo Domingos, listou oito orientações que simplificarão as conquistas de objetivos coletivos ou individuais e ainda possibilitarão mudanças de hábitos e uma maior educação financeira. 1. Desenvolva a sua educação financeira. Se organize tendo tudo por escrito
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para os próximos doze meses, desde datas comemorativas, matrículas e matérias escolares, até pagamentos de impostos. Tenha registrado também o valor a ser gasto, assim o controle e a eficácia de sua programação serão maiores. 2. Registre também nesse planejamento, as parcelas de compras que se estenderão para 2017. Assim, elas continuarão sendo lembradas e colocadas no orçamento financeiro dos meses seguintes. 3. Mantenha o diálogo ativo. Converse com os familiares, incluindo as crianças, para que todos possam estar cientes sobre os planejamentos e sonhos, não só do coletivo, mas de cada individuo. Essa é uma etapa importante por atuar na maneira de como cada família costuma lidar com o dinheiro. Nesse passo, ficará evidente que o dinheiro é uma das formar de conquistar objetivos, como por exemplo viagens, quitações de dívidas e aquisição de bens. Pesquise 4. Procure fazer cotações e saber o valor das coisas. Com isso, as possibilidades de preço se tornarão maiores, assim como as de realização dessas metas. Planejar-se com antecedência é sempre bom para esse tipo de etapa. 5. Procure economizar e guardar dinheiro simultaneamente para cada objetivo. Escolha também a melhor forma de investi-lo de acordo com seus próprios prazos, sejam eles curtos, médios ou longos. É interessante pensar na caderneta de poupança para os de curto prazo (até um ano), Tesouro Direto, fundos de investimentos e CDB para os de médio prazo (de um a dez anos) e previdência privada e Tesouro Direto para os de longo prazo (acima de dez anos). 6. Anote tudo o que for gasto ao longo do mês. Efetue um diagnóstico financeiro organizando as despesas em diferentes categorias (energia elétrica, água, alimentação, telefone, etc.) para saber ao certo qual gasto necessita de maior controle. De fato, todos desperdiçamos ou exageramos em pelo menos 20% das contas, e executando esse passo, as chances de verificação e identificação de gastos desnecessários são mais altas.
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7. Mude sua maneira de elaboração do orçamento financeiro mensal. Procure calcular o Ganho (-) Sonhos (-) Despesas. Dessa forma os sonhos serão priorizados no lugar das despesas, evitando aquela equação desagradável de Ganhos (-) Despesas = Lucro/Prejuízo. Depois que tirar o valor destinado aos sonhos, com o que sobrar, adéque-o ao seu padrão de vida. 8. Se você possui muitas dívidas, talvez a melhor opção seja buscar pela real causa do problema, fazendo uma faxina financeira. É sempre bom se organizar e procurar saber mais sobre educação financeira para não se enrolar e começar o ano novo com uma nova perspectiva e com mais possibilidades de conquistar as metas pessoais e coletivas.
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Click Guarulhos
Editoria: Economia Data: 23/12/2016 Site: https://www.clickguarulhos.com.br/gastos-de-fim-de-ano-educador-financeiro-orientaplanejamento/
Gastos de fim de ano: educador financeiro orienta planejamento
Para evitar o descontrole financeiro frente aos gastos típicos de final de ano, como confraternizações, trocas de presentes e ceia de Natal, é aconselhável traçar um planejamento. De acordo com Edward Claudio Júnior, educador financeiro diretor da Unidade DSOP ABC, é importante respeitar o padrão de vida. “Nesta época do ano, é normal que as pessoas fiquem emotivas, mas isso não deve levá-las a gastar mais do que o orçamento permite. Portanto, faça um planejamento de acordo com a sua situação e defina os valores a serem gastos. Se já estiver endividado e/ou com as contas em atraso, faça as celebrações com educação financeira. Converse com a família e explique a situação, fale sobre a importância de evitar o descontrole e definam um planejamento e sonhos para o próximo ano”, orienta Edward. Quem não se programou para os gastos deste período precisa estar atento para que as despesas caibam no bolso, evitando entrar em dívidas que se arrastarão por
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meses. É importante considerar também que no começo de 2017 haverão outros gastos típicos, como IPTU, IPVA, matrícula e material escolar.
Confira 6 orientações para fazer as compras de final de ano com educação financeira: • Faça um planejamento de todos os gastos que terá, incluindo os presentes e itens da ceia de Natal, sem esquecer das despesas comuns de todos os meses. Assim poderá ter uma visão geral das despesas e eliminar os gastos que levariam ao descontrole financeiro; • Pesquise os preços – essa é principal orientação do momento. Há muita variação, portanto compare entre lojas. A dica também vale para alimentos e bebidas, é interessante acompanhar as promoções dos mercados e comprar com antecedência o que não for perecível; • Evite comprar por impulso, se atente ao planejamento traçado. É válido não deixar para fazer as compras de última hora, pois com os estabelecimentos cheios e com pressa para ir embora é mais fácil se render ao consumo impensado; • Prefira pagar à vista, assim você tem mais força para pedir descontos, evita pagar juros e afasta a possibilidade de se descontrolar logo nos primeiros meses de 2017 por conta das inúmeras parcelas assumidas em dezembro; • Não tenha vergonha de pedir descontos. Mesmo que ainda não tenha o hábito de negociar, acredite, pedir descontos é uma prática comum e que pode render boa economia no orçamento; • Evite excessos no cardápio para a ceia de Natal, o que pode levar ao desperdício, não apenas de dinheiro, mas também de alimentos. Lembre que alguns produtos caros e importados podem ser substituídos por outros nacionais e mais baratos, sem perder em qualidade e sabor.
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Creci
Editoria: geral Site: http://www.creci-pb.gov.br/educacao-e-planejamento-financeiro-e-tema-de-palestrapara-corretores-de-imoveis/
Educação e planejamento financeiro é tema de palestra para corretores de imóveis Muitos dos corretores de imóveis têm sua saúde financeira baseada na sazonalidade dos ganhos obtidos através do exercício de sua atividade profissional. Sensível a essa questão, o CRECI-PB oferecerá às 19h00 dos próximos dia 12 e 13, nos auditórios do Sebrae, em João Pessoa e do Senac, em Campina Grande a palestra sobre educação e planejamento financeiro. As palestras serão proferidas pelo administrador de empresas e consultor financeiro com MBA em Finanças Corporativas, Controladoria e Auditoria pela Fundação Getúlio Vargas, Arhur Dantas Lemos e são indicadas para quem busca melhor se relacionar com o dinheiro e conquistar objetivos financeiros relevantes. O eventos encerram o ciclo de cursos e palestras promovidas este ano em todo o estado através do programa de capacitação e qualificação Educacreci.
Forma de inscrição As vagas são limitadas e inscrições podem ser garantidas por meio da entrega de dois quilos de alimentos não perecíveis na sede do Conselho, localizado na Avenida Almirante Barroso, 918, centro de João Pessoa e na delegacia de Campina Grande. Maiores informações podem ser obtidas através do www.creci-pb.gov.br ou 2107-0406. Arthur Lemos é ainda Sócio-Diretor da DSOP Educação Financeira em Pernambuco e Fundador do portal EmpreenderDinheiro.com. Educador Financeiro pela Associação Brasileira de Educadores Financeiros (ABEFIN) e formado pelo Programa de Profissionais do Mercado Financeiro da Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA). Atuou como Consultor Senior de Corporate Finance em empresas nacionais e multinacionais de consultoria e auditoria.
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Acieg
Editoria: Economia Data: 23/12/2016 Site: http://acieg.com.br/13-dicas-para-economizar-e-evitar-furadas-durante-as-compras-denatal/
13 dicas para economizar (e evitar furadas) durante as compras de Natal Estratégias práticas para impedir que os presentes e a ceia virem uma dor de cabeça
Fim de ano é momento de comemoração. Mas os gastos não são nada baixos: presentes para as crianças, ceia com a família, amigo secreto no escritório. Em um momento de turbulência na economia do país, é fácil acabar caindo no vermelho. O cuidado com as finanças pessoais, então, deve ser redobrado nas compras de Natal.
Uma pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que o número de pessoas que darão presentes caíra em 1,7 milhão. Apesar disso, 72,2% dos consumidores brasileiros pretendem comprar. Se você está nesse grupo, mas quer economizar — e evitar cair em furadas —, siga as dicas a seguir para usar seu dinheiro de maneira mais consciente: Saiba quanto você tem disponível. O primeiro passo é planejar. Faça um diagnóstico de quanto você tem sobrando — e não ultrapasse o valor. Afinal, é preciso ter certeza de que esse
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dinheiro não fará falta mais para frente. A pesquisa SPC/CNDL também mostrou que, em 2016, o gasto médio por presente deve cair: o brasileiro vai desembolsar R$ 109,81, uma queda real de 5,34% em relação ao valor do ano passado. Faça uma lista. Não saia de casa sem saber exatamente do que precisa — tanto no caso dos presentes como no da ceia. Você pode escrever o nome das pessoas que irá presentear e deixar definido ali no papel quanto pretende gastar com cada uma delas. “O ideal já era ter feito o planejamento um pouco antes, meses antes”, diz o educador financeiro Edward Cláudio Jr., diretor da Unidade DSOP ABC-SP. “Quando as pessoas saem para comprar sem fazer essa conta, acabam gastando mais.” Converse com sua família. Na hora de fazer a lista mencionada acima, é importante priorizar as pessoas mais próximas. Talvez as demais tenham de receber lembrancinhas. Converse com a família, se for preciso. No caso das crianças, o especialista recomenda incentivá-las a poupar se concentrando em quais são os maiores sonhos delas. “É um brinquedo, um passeio? Depois, mostre durante quanto tempo é preciso economizar para realizar aquilo”, diz Edward Cláudio Jr. “Isso mostra para as crianças que poupar ajuda a realizar aquele sonho.” Pesquise os preços. Compare o valor dos produtos em algumas lojas. Se for comprar algum item anunciado, vale também levar a propaganda comprovando a oferta no momento da compra. A técnica também é útil para negociar preços na concorrência. Na internet, certifique-se de que o endereço dos sites é seguro. Essa é para quem vai fazer as compras online. A Serasa Experian recomenda, antes de inserir seus dados pessoais, verificar se a página tem um certificado de segurança — que criptografa as informações enviadas. Os endereços protegidos começam com “https”. Em alguns navegadores, ele aparece em verde, inclusive. A Serasa também sugere cuidado ao se conectar. É preciso evitar fazer transações financeiras utilizando redes públicas de internet. Exemplo: o wi-fi de uma cafeteria. E, ao deixar o site da loja, não se esqueça de sair de sua conta. Ouça a opinião de amigos antes de comprar. Vai fazer uma aquisição maior, como uma TV? Tente conversar com pessoas que já usaram aquele mesmo item. Assim, você terá avaliações mais sinceras do que a das propagandas da loja. “É recomendado verificar a experiência que essas pessoas tiveram para servir de parâmetro e saber se a loja é confiável, para não ser surpreendido”, diz Igor Lodi Marchetti, advogado do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). Fique de olho no Reclame Aqui. Ainda na linha de se manter antenado, o Reclame Aqui permite criticar compras ou serviços. As empresas podem responder com seu posicionamento oficial. Vale dar uma olhada nos comentários que os consumidores estão fazendo sobre a loja em que você quer fazer a compra.
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Mantenha-se longe de sites não recomendados. Em sua página, o Procon disponibiliza uma lista de sites não recomendados para compras na internet. São as lojas que receberam muitas reclamações de consumidores. Preste atenção na forma de pagamento. A recomendação é buscar o menor preço à vista e sempre tentar negociar os valores. Em caso de impossibilidade de pagamento à vista, faça parcelas curtas. Mas aqui, a principal chave é o autoconhecimento. Se você não é muito controlado com os gastos, melhor não tirar o cartão de crédito da carteira. Se optar por boleto, a recomendação da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) é confirmar os dados da compra. Em caso de dúvidas, basta entrar em contato com a loja. Use cupons. Eles tornam as ofertas ainda mais convidativas. O portais
Cuponomia e
CupoNation reúnem descontos em redes como Casas Bahia, Lojas Americanas, O Boticário, Imaginarium, Saraiva, Walmart e Carrefour. Vai fazer uma doação? Pesquise sobre as entidades. A FEBRABAN recomenda também prestar atenção a ligações telefônicas e outros pedidos de doações. Antes de fazer uma transação, certifique-se de a entidade realmente existe e presta um bom trabalho. Organize a ceia de forma consciente. Uma alternativa a ter de comprar todas as comidas e bebidas sozinho é fazer o jantar natalino junto com amigos e parentes. Se todos se dividem para levar um prato, não fica pesado para ninguém. Além disso, produtos caros e importados podem ser substituídos pelos nacionais e mais baratos. Não se esqueça do ano que vem. O começo do ano costuma vir acompanhado de uma série de gastos extras: IPVA, IPTU, material escolar, viagens. Ou seja, não é só porque ganhou um dinheiro a mais com o 13º que terá recursos de sobra em janeiro. Tente poupar para 2017. “Recomendamos tomar precauções para não comprometer seu orçamento em razão de uma festividade”, diz Igor Lodi Marchetti, do Idec.
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Futuro em Dia
Editoria: Planejamento Financeiro Data: 12/12/2016 Site: http://www.futuroemdia.com.br/noticia/presentei-quem-voce-ama-sem-ficar-noprejuizo
É possível presentear quem você ama sem ficar no prejuízo Confira as dicas dos educadores financeiros Silvio Bianchi e Pedro Bragiio
Como reflexo de um ano difícil para a economia nacional, a expectativa do desempenho do varejo em relação às vendas do Natal em 2016 não é muito boa. A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) espera uma queda entre 4% e 5% em comparação a 2015. Porém, na maioria das famílias, o momento da troca de presentes é mais aguardado que a própria Ceia, principalmente quando há crianças. Para que a alegria dos pequenos não seja conquistada às custas do endividamento dos adultos e para que não seja necessário abrir mão do presente é preciso ter cautela na hora das compras. Confira as dicas dos
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educadores financeiros Silvio BianchI e Pedro Bragiio para não deixar a data passar em branco e nem desequilibrar as finanças. 1 - Saiba o quanto pode gastar Antes mesmo de entrar na primeira loja, faça as contas em casa e veja o quanto da sua renda você pode comprometer com os presentes de Natal. Para isso, basta checar o seu planejamento financeiro e verificar o que sobrará depois de quitar todas as despesas. Definido esse limite, faça tudo o que for possível para não o ultrapassar. 2 - Defina as pessoas que faz questão de presentear Planeje como dividirá o dinheiro que possui para comprar lembranças para cada uma delas. Faça uma lista com o nome do presenteado, o presente que tem em mente pra ele, o custo aproximado e a forma de pagamento. Depois, some o total e avalie se cabe no seu bolso. Se o valor ultrapassar o limite definido no passo anterior, reavalie a lista e diminua um pouco o valor de cada mimo ou o número de pessoas presenteadas. 3 - Abuse da criatividade Que tal presentear as pessoas com algo que você mesmo fez? Pode ser uma cesta de Natal com comidinhas gostosas, uma caneca com trufas de chocolate ou até um vasinho decorado, com uma flor bonita. Além de permitir economizar dinheiro, a lembrança será personalizada e o sortudo que recebê-la sentirá o afeto e carinho que você colocou no presente. 4 - Antecipe as compras Não deixe para sair às ruas nas semanas que antecedem o Natal, pois os preços sobem à medida que a data se aproxima. Procure se planejar com antecedência e tire um tempinho para pesquisar o preço do que quer comprar em sites e lojas físicas. 5 - Use parte do 13º Se necessário, vale usar uma pequena parte dessa renda para comprar os presentes à vista. Além de não acumular dívidas, quem sabe você ainda não consegue um bom desconto nessas condições? 6 - Compre pela internet Geralmente os sites oferecem preços mais baixos do que o das lojas físicas. E isso sem contar a comodidade de comprar o que você quer sem ter que gastar tempo e paciência em filas. Compre com antecedência, já que pode haver imprevistos na entrega, e confirme os antecedentes do site. Geralmente, em fóruns de consumidores na internet como o Reclame Aqui, é possível pesquisar a reputação do site. E não se esqueça de pesquisar em mais de uma loja online para comparar os preços.
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Radar 10
Editoria: Notícias Data: 05/12/2016 Site: http://radar10.portalamazonia.com/noticias/independencia-financeira-e-tema-depalestra-gratuita-voltada-para-mulheres-em-manaus
Educação financeira é tema de palestra gratuita voltada para mulheres em Manaus Palestra 'Eu mereço ter dinheiro' ocorre nesta terça (6), na CMM Redação Publicado em 05.12.2016 22:27 Atualizado em 05.12.2016 22:36
MANAUS - Uma palestra sobre educação financeira terá como alvo o público feminino de Manaus. O evento 'Eu mereço ter dinheiro' faz parte de uma ação pelo empoderamento das mulheres. A palestra será ministrada pela Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), nesta terça-feira (6), às 11h, na sala de cinema Silvino Santos, na Câmara Municipal de Manaus, no bairro São Raimundo, Zona Oeste da capital.
Serviço O quê: Palestra gratuita de educação financeira ‘Eu mereço ter dinheiro’ Quando: Terça-feira (6), às 11h Onde: Sala de cinema Silvino Santos, da Câmara Municipal de Manaus, na Rua Padre Agostinho Caballero Martin, nº 850 - São Raimundo - Manaus/AM Contato: (92) 3303-2750
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Administradores
Editoria: Artigos Data: 04/12/2016 Site: http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/o-13-salario-seracreditado-na-proxima-semana-qual-o-melhor-destino-para-ele/100445/
O 13º salário será creditado na próxima semana, qual o melhor destino para ele? É importante destinar parte do 13º para as Festas de fim de ano, mas também o assalariado deve aproveitar este dinheiro extra para quitar ou amortizar dívidas e para começar um investimento
Eduardo Sanches, 4 de dezembro de 2016
Também conhecido como abono ou gratificação natalina, o 13º salário merece sempre destaque por se tratar de um dinheiro extra que chega no final do ano e que pode proporcionar um período de festas e um início de ano melhores para muitas pessoas.
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Mas qual o melhor destino para este dinheiro extra? Para os endividados, a primeira opção será sempre a de quitar dívidas ou ao menos reduzi-las. Mas não se precipite nesta providência, procure fazer um diagnóstico, negociar descontos com os credores e dar prioridade para as dívidas com maior taxa de juros - geralmente as de crédito rotativo, como cheque especial e cartão de crédito. Para os equilibrados financeiramente, aquele grupo que não tem dívidas, mas também não consegue guardar dinheiro ou criar o hábito de poupar, a orientação é separar uma parte para iniciar uma reserva para eventualidades, que, segundo especialistas, deve ser de cerca de seis vezes o valor das despesas mensais. Outro destino interessante para este dinheiro é guardar para dele para fazer frente às despesas extras de janeiro como IPTU, IPVA, matrícula e material escolar, aproveitando os descontos para pagamento à vista destes compromissos. Digo parte porque é claro que você também merece e deve gastar parte de seu 13º com presentes e as ceias de Natal e Ano Novo. Neste caso, peça sempre descontos nas compras à vista e quando o estabelecimento não diferenciar o preço à vista do parcelado, parcele sem juros, mas aplique o dinheiro até o dia do vencimento da fatura do cartão de crédito. E finalmente, para um grupo infelizmente menor entre os assalariados, você que já é investidor, a parte do 13º que não for gasta na festas de fim de ano, poderá reforçar aquela reserva para emergências e imprevistos ou reforçar aquele investimento que você mantém para realização dos sonhos. Em todos os casos, quando for guardar este dinheiro procure investimentos cuja rentabilidade seja maior que a inflação, portanto fuja da poupança e busque, na medida da necessidade de liquidez que você precise, investimentos baseados na Taxa Selic e na Taxa CDI, que são sempre muito próximas, as melhores opções são o Tesouro Direto - Tesouro Selic, os CDBs com liquidez diária, procurando sempre estudar estes investimentos e calcular a taxa líquida, uma vez que há incidência de Imposto de Renda e no caso do Tesouro Direto também taxa de custódia. Tenha um relacionamento sério com seu dinheiro para realizar sonhos.
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Paraná Shop
Editoria: Educação Data: 15/12/2016 Site: http://paranashop.com.br/2016/12/no-parana-mais-de-700-criancas-terminam-o-anoeducadas-financeiramente/
No Paraná, mais de 700 crianças terminam o ano educadas financeiramente Neste final de ano, mais de 700 crianças de quatro escolas particulares de Curitiba, Maringá e Ponta Grossa entram em férias educadas financeiramente. Em todo o Brasil, são mais de 400 mil. Após terem aulas de educação financeira nas escolas, elas já sabem a importância de poupar dinheiro para realizar seus sonhos no futuro. A cultura brasileira é voltada ao consumismo e ao endividamento e sofre, por consequência, com a inadimplência. A fim de mudar essa realidade, aproximadamente 800 escolas particulares adotaram no primeiro semestre deste ano o Programa DSOP de Educação Financeira nas Escolas – sem contar as públicas e as que utilizam material paradidático sobre o tema. “Há quem pense que as crianças não têm discernimento para lidar com finanças, porém notamos que com 4, 5 ou 6 anos elas já reconhecem o dinheiro como um meio para realizar sonhos. Isso nos faz acreditar em uma nova geração de pessoas independentes financeiramente, mais realizadas e felizes”, relata o mentor da Metodologia DSOP e presidente da Abefin (Associação Brasileira de Educadores Financeiros), Reinaldo Domingos. A educação financeira não se restringe apenas aos alunos. Os professores são capacitados para dominar e então disseminar o tema, e também os pais assistem palestras e têm acesso a cursos online gratuitos. Dessa forma, a mudança comportamental é trabalhada em toda a comunidade. “Em muitos casos, os filhos são os principais responsáveis pela mudança de comportamento dos pais”, lembra Domingos. “Eles saem da teoria e aprendem na prática a poupar dinheiro e, em poucos meses, realizam seus primeiros sonhos. A educação financeira transforma realidades e gera confiança para o futuro”, diz.
266 Conheça os principais benefícios para as crianças em aprender educação financeira em sala de aula: 1. Criança educada financeiramente se torna menos consumista – É motivada a poupar mensalmente para realizar seus sonhos e abandona a ideia de realização pessoal por meio do consumismo; 2. Aprende a estabelecer e alcançar objetivos – É encorajada a ter, pelo menos, três sonhos sempre em mente, a serem conquistados em prazos diferentes: curto, médio e longo; 3. Começa a economizar em casa – A criança toma consciência de que manter luzes acessa ou televisores ligados sem necessidade gera desperdício de recursos naturais e financeiros; 4. Fica menos exposta a publicidade – Ela passa a consumir de forma consciente, pois compreende que as compras dependem de seus objetivos e não de promoções de produtos estarem “na moda”; 5. Criança educada financeiramente é menos egoísta – Aprende a importância do compartilhamento, doação, reciclagem e passa a se preocupar com questões sociais e ambientais; 6. Motiva a família – Os novos comportamentos da criança são exemplos para pais e responsáveis, que aprendem conceitos de educação financeira e mudam seus comportamentos; 7. Leva a educação financeira para sua juventude e vida adulta – A infância é fase mais propícia para ser educado financeiramente, pois é mais fácil construir hábitos saudáveis do que modificá-los no futuro.
Fonte: DSOP Educação Financeira <rayane.santos@dsop.com.br>
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Jornal Floripa
Editoria: Geral Data: 06/12/2016 Site: http://www.jornalfloripa.com.br/noticia.php?id=963007
Independência financeira é tema de palestra voltada para mulheres no AM Uma palestra sobre educação financeira vai ocorrer em Manaus voltada para o público feminino. O evento "Eu mereço ter dinheiro" faz parte de uma ação pelo empoderamento das mulheres. A palestra será ministrada pela Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) na terça-feira (6), às 11h, na sala de cinema Silvino Santos, na Câmara Municipal de Manaus, bairro São Raimundo, Zona Oeste. A palestra é baseada no livro "Eu mereço ter dinheiro" de Reinaldo Domingos, que reúne orientações para que mulheres alcancem o equilíbrio financeiro. A entrada é gratuita.Segundo a Abefin, a educação financeira é considerada um importante aspecto para a independência das mulheres, pois assim podem lidar com as finanças e se organizar para atingir objetivos de curto, médio e longo prazo. O evento faz parte da campanha "16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres", que teve inicio em 25 de novembro, Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher. A ação vai até 10 de dezembro, data em que é celebrada o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Serviço O quê: Palestra gratuita de educação financeira "Eu mereço ter dinheiro"Quando: Terça-feira (6), às 11h.Onde: Sala de cinema Silvino Santos da Câmara Municipal de Manaus, na Rua Padre Agostinho Martin, 850 - São Raimundo. Manaus/AM. Contato: (92) 3303-2750
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Santo André Biz
Editoria: Geral Data: 16/12/2016 Site: http://santoandre.biz/2395/criancas-regiao-aprendem-educacao-financeira/
Crianças de Santo André e Região aprendem sobre educação financeira Crianças de 20 escolas, dos municípios de Santo André, São Bernardo e São Caetano entraram de férias, porém dessa vez, com um aprendizado a mais, a educação financeira. Os alunos tiveram aulas de educação financeira nas escolas e já sabem a importância de poupar dinheiro para realizar seus sonhos no futuro. Aproximadamente 800 escolas particulares adotaram no primeiro semestre deste ano o Programa DSOP de Educação Financeira nas Escolas, sem contar as públicas e as que utilizam material paradidático sobre o tema. Além dos alunos, os professores também são capacitados para dominar e então disseminar o tema, os pais também assistiram as palestras e têm acesso a cursos online gratuitos. Dessa forma, a mudança comportamental é trabalhada em toda a comunidade.
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Tudo Rondônia
Editoria: Notícias Data: 13/12/2016 Site: http://www.tudorondonia.com/noticias/fgts-para-pagar-dividas-erro-que-podecomprometer-ainda-mais-a-economia,66695.shtml
FGTS para pagar dívidas: erro que pode comprometer ainda mais a economia Acredito que essa ação esteja sendo tomada com a melhor das intenções, todavia é algo paliativo que pode gerar reflexos negativos no futuro.
Dentro do pacote econômico que o presidente Michel Temer vai lançar para reaquecer a economia está um ponto que me gera grande preocupação, a possibilidade de liberar até R$ 30 bilhões do FGTS para o abatimento da dívida de pessoas físicas com bancos. Acredito que essa ação esteja sendo tomada com a melhor das intenções, todavia é algo paliativo que pode gerar reflexos negativos no futuro. Os governantes não percebem que o caminho para o crescimento do país está na educação, nesse caso, na educação financeira, e mais uma vez colocam a população em risco de perder suas garantias financeiras futuras. Lembrando que o FGTS vem sendo usado como uma “tábua de salvação” e no meio deste ano foi disponibilizando também para garantir o crédito consignado, mas tais ações escondem uma série de riscos. A ideia é que o trabalhador pudesse disponibilizar 10% do que tem depositado em seu Fundo, somado aos 40% de multa por ter sido despedido, como garantia ao financiamento que está contratando. O que as pessoas não percebem é que o FGTS é uma garantia para o futuro. E por isso, na maioria das vezes, só pode ser usado em situações específicas. O FGTS funciona como uma poupança forçada para o trabalhador, então, não vejo com bons olhos o uso dos recursos para a amortização de dívidas. Avalio que o trabalhador deve enxergar o fundo como um investimento em longo prazo e respeitar a proposta. Deve ser encarado como uma reserva estratégica em caso de aposentaria ou demissão. Embora o rendimento seja o menor do mercado, o FGTS é uma forma de forçar o trabalhador a ter uma poupança. As pessoas esquecem a sua finalidade. É uma poupança que ninguém pega ou penhora. O pensamento sobre o FGTS não deve ser o mesmo do que o tido com outro tipo de investimento. Enfim, as pessoas não percebem que enquanto não ocorrerem ações sérias de educação sobre como utilizar o dinheiro de forma consciente, o resultado será problemático, com os
270 brasileiros batendo recordes de inadimplência, por isso, muito cuidado! Essa ação com certeza será benéfica aos bancos, mas, aos endividados o caminho é outro. Como sair das dívidas: Caminhos alternativos para fugir do endividamento são possíveis. Pensando nisso, veja algumas orientações que indicam como resolver o problema definitivamente: Se você possui diversas dívidas, mas ainda não está inadimplente, cuidado! A situação é bastante preocupante. Levante todos os valores e estabeleça uma estratégia para que continue adimplente. E lembre-se, estar endividado nem sempre é um problema; o problema é quando não se consegue pagar esse compromisso; Se já estiver inadimplente, antes de sair negociando, tenha total conhecimento de sua situação. Faça um diagnóstico financeiro, registrando o que ganha e o que gasta, e conheça o seu verdadeiro “eu financeiro”; Faça um apontamento de despesas diárias, separado por tipo de despesas, durante os próximos 30 dias. Esse é o caminho para que fique tudo mais claro. Somente assim poderá cortar gastos e reduzir excessos; Muitas vezes, é importante dizer “devo, não nego, pago, como e quando puder”. Nunca se deve procurar o credor (pessoa ou instituição para quem se deve) antes de ter domínio completo da sua situação financeira; A portabilidade é uma das ferramentas para reduzir o endividamento, portanto procure por linhas de créditos mais baixas. Porém, é importante frisar, isso não resolve a causa do problema; No planejamento para pagar as dívidas, priorize as que têm os juros mais altos. Geralmente são as de cartão de crédito e cheque especial; Na hora de negociar, se for parcelar as dívidas, tenha certeza de que cabem em seu orçamento; Antes de pagar as dívidas, é preciso reunir a família (inclusive as crianças), apresentar o problema e discutir as alternativas. Saiba que, para pagar as dívidas atrasadas, terá que repensar o seu padrão de vida, pois a sua força de pagamento será reduzida nos próximos meses, com o incío do pagamento das parcelas; Não existe uma porcentagem exata do quanto terá que direcionar para pagar suas dívidas, isso dependerá do diagnóstico financeiro feito previamente; Além de pagar as dívidas, procure guardar dinheiro para fazer suas próximas compras à vista e obter descontos. Mesmo endividado, inicie o projeto de vida de ser independente e sustentável financeiramente. E não se esqueça: é preciso respeitar o dinheiro e entender que ele é um meio e não um fim. Seguindo essas orientações você verá que, independente da situação, sempre haverá uma solução. Reinaldo Domingos é doutor em educação financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira e autor do best-seller Terapia Financeira, do lançamento Mesada não é só dinheiro, e da primeira Coleção Didática de Educação Financeira do Brasil.
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Conexão PB
Editoria: Brasil Data: 25/12/2016 Site: http://www.conexaopb.com.br/single.php?code=5716
Juros recorde no cartão de crédito e cheque especial? Saiba como agir Por CONEXÃOPB Com DSOP Educação Financeira
Os juros nas concessões de crédito subiram em novembro atingindo patamares assustadores, de acordo com dados do Banco Central. Os grandes impulsionadores desse índice são o cheque especial que atingiu o índice de 313% ao ano no mês passado e o rotativo do cartão de crédito, que tem a taxa mais elevada de crédito no país, atingindo a marca de 459,53% ao ano em novembro. Os números são assustadores e, por isso, a pergunta que fica é: o cartão de crédito e cheque especial são mesmo os vilões das finanças das famílias? É necessário entender que não é esse o pensamento que se deve ter. Tanto o cartão como o cheque especial são produtos que os bancos oferecem que pode trazer vantagens, se bem utilizados. No entanto, se mal utilizada, pode causar sérios danos à saúde
272 financeira, tornando-se num círculo vicioso. Então, o real problema está na ausência de educação financeira. Para que se possa ter uma utilização responsável e consciente, preparei algumas orientações: "Recomendo que os limites do cartão de crédito e do cheque especial somados não devam ultrapassar 50% do salário ou ganho mensal, o que evitará gastar mais do que se recebe", diz o educador e terapeuta financeiro Reinaldo Domingos. Pela grande facilidade de parcelamento no cartão de crédito, a cada dia aumenta mais e mais o endividamento das pessoas. Assim, ao fazer parcelas fixas, é preciso ter consciência que está comprometendo os meses futuros do orçamento mensal; O erro capital em relação ao cartão é pagar a parcela mínima, já no cheque especial é deixar o pagamento para outros meses, portanto, isso deve ser evitado. As altas taxas de juros cobradas acabam levando a pessoa à inadimplência. Caso não consiga pagar a parcela total, procure outra linha de crédito que possua juros que ultrapassem 2,5% ao mês; Evite o pagamento de anuidade do cartão e de taxas bancárias. Hoje, é possível encontrar cartões que não cobram nenhuma taxa de manutenção e é possível negociais as taxas das contas bancárias. Também nunca empreste o cartão de crédito à outra pessoa, mesmo que seja conhecida; Se tiver apenas um ganho mensal, deverá ter apenas um cartão de crédito; caso ganhe semanalmente, poderá ter até três cartões, para os dias 10, 20 e Com isso, poderá comprar seis dias antes do vencimento de cada um deles, ganhando 36 dias para pagamento; Uma forma educada, financeiramente, de utilizar o cartão é saber aproveitar os benefícios que o cartão de crédito pode oferecer, sejam prêmios ou milhagens; Caso perca o controle financeiro por causa do cartão de crédito ou cheque especial, é preciso parar e fazer, imediatamente, um diagnóstico financeiro, descobrindo o verdadeiro problema; Nunca esqueça: o dinheiro do cheque especial não é uma extensão do salário; este valor pertence ao banco e ele que estabelece as regras; Há bancos que oferecem a possibilidade de uso do limite do cheque especial por 10 dias sem cobrança de juros, basta pesquisar e agir com consciência; O cartão utilizado sem consciência promove compras por impulso. É preciso ter responsabilidade na hora de consumir; sempre pergunte se realmente precisa disso, se tem dinheiro para comprar e se tem como pagar a fatura total do cartão no seu vencimento; O valor que se paga de juros mensalmente, mesmo que a princípio não pareça muita coisa, poderia ser utilizado a seu favor, e não contra, realizando sonhos individuais e coletivos da família. Fonte: Paulo Fabrício Ucelli/DSOP Educação Financeira
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O DiĂĄrio.com
Editoria: Economia Data: 23/12/2016 Site: http://maringa.odiario.com/economia/2016/12/shoppings-e-supermercados-ampliamhorario-para-compras-de-natal/2304578/
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A Tribuna News
Editoria: Artigos Data: 07/12/2016 Site: http://www.atribunanews.com.br/artigos/financas-pessoais-em-2017-orientacoes-paraplanejamento-e-orcamento-mensal-dife
Acerte já sua cor para 2017, saia do vermelho e inicie o ano no azul Esse é o período ideal para promover uma 'faxina' financeira no orçamento Reinaldo Domingos Fim de ano é tempo de ganhos, gastos extras e neste ano... crise. Contudo, independentemente dessa, todo ano alguns fatos se repetem, como a euforia das comemorações, o desejo de presentear parentes e amigos e o sonho de viajar para o merecido descanso podem ser comprometidos quando falta planejamento financeiro para essas despesas e para aquelas que chegam junto com o ano novo – IPVA, IPTU, matrícula e material escolar, entre outras. Por isso, esse é o período ideal para promover uma "faxina" financeira no orçamento, com o objetivo de diagnosticar a atual situação das contas e decidir o que fazer com o décimo terceiro salário. O ideal é que esse benefício chegasse como um bônus para realização de satisfações pessoais, como um presente. No entanto, desde 1962, quando foi criado esse benefício extra, muita gente o aguarda ansiosamente para cobrir o desequilíbrio financeiro. Há quem recorra aos bancos que oferecem antecipação desse recurso como uma forma de empréstimo para quitar dívidas ou amenizá-las. Pagar dívida com o 13º salário é combater o efeito do problema financeiro. Com essa atitude, só estará mascarando o real e verdadeiro problema - a ausência de educação financeira em toda família. O endividamento é um problema que tem de ser resolvido com o próprio salário. Ou seja, com a redução nos gastos. É muito provável que pessoas que estejam nessa situação não estejam respeitando o próprio padrão de vida. Só sabe quanto pode gastar, sem ficar no vermelho, quem sabe exatamente quanto entra e quanto sai do bolso mensalmente. E, com base nisso, define quanto e com o que pode gastar. Mesmo quando é necessário entrar em um financiamento para a realização de determinados sonhos que não são acessíveis de outra forma, é importante avaliar se as parcelas, de fato, caberão no orçamento, levando em conta todas as outras despesas e demais sonhos de curto, médio e longo prazos.
275 Portanto, antes de ir compulsivamente às compras de fim de ano, faça um diagnóstico da sua situação financeira. Relacione todas as despesas fixas e variáveis para descobrir o comprometimento dos seus ganhos com as dívidas. Investigue para onde está indo cada centavo dos seus ganhos. Só assim conseguirá saber quais são os gastos supérfluos que podem ser eliminados. Verifique se está endividado, ou seja, se já tem mais despesas do que seu bolso suporta. Certifique-se de que, mesmo estando no azul, de que vai conseguir pagar as compras que pretende fazer nesse final de ano, cujas parcelas que se arrastarão pelo ano seguinte, somando-se aos gastos extras com impostos e escola. Faça escolhas que estejam dentro do seu padrão de vida. Se as condições não permitem, procure outras opções mais prazerosas e de menor valor. O ideal é não se endividar com compras e viagens de final de ano. Pesquise os melhores preços de presentes e itens da ceia e das festas, e experimente estipular um valor máximo a gastar com cada item e peça desconto, sempre. Felizmente, nem todos estão endividados. Quem está numa situação mais confortável, de equilíbrio financeiro, mas ainda não tem o hábito de poupar pode aproveitar o décimo terceiro para iniciar uma reserva e manter essa prática de poupar. Para quem já tem perfil investidor, o décimo terceiro é oportunidade para incrementar o investimento. 50% pode ser destinado para alguma aplicação que a pessoa já possua e outros 50% pode servir para planejar um salto em direção à sua independência financeira, investindo, por exemplo, em previdência privada. E lembre-se: fim de ano também é tempo de fazer planos para o futuro. Aproveite para reunir a família, inclusive as crianças, para conversar sobre o que querem realizar nos próximos anos. Definam três sonhos prioritários que tenham diferentes prazos a serem realizados - curto (até um ano), médio (até dez anos) e longo (acima de dez anos). Esse será um fator de motivação para ajustar e conduzir o orçamento familiar. Seja qual for o perfil do leitor, desejo que 2017 seja azul para todos. Reinaldo Domingos é educador e terapeuta financeiro, presidente da DSOP Educação Financeira, Abefin e Editora DSOP, autor do best-seller Terapia Financeira, dos lançamentos Papo Empreendedor e Sabedoria Financeira, entre outras obras.
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Olá Serra Gaúcha
Editoria: Economia Data: 06/12/2016 Site: http://www.olaserragaucha.com.br/vida-e-estilo/casa/44308/11-orientacoes-paracomprar-presentes-neste-fim-de-ano.html
11 orientações para comprar presentes neste fim de ano Chegou o fim de ano, data que cresce o consumo de produtos infantis e, consequentemente, a necessidade de um dinheiro extra para esses gastos. Mas o que fazer quando não se tem uma reserva de capital para essa data? Para o educador financeiro Reinaldo Domingos, autor do best seller “Terapia Financeira – quebre o ciclo das gerações endividadas e construa sua independência financeira”, Editora DSOP, entre outros, mesmo sem um planejamento prévio, ainda é possível comprar presentes para os filhos. “Se a condição financeira da família estiver muito apertada, o ideal é ter uma conversa franca com as crianças, buscando mostrar a importância delas para a família e encontrando algo que ela deseja dentro da realidade financeira no momento. A conversa chamará a atenção para que percebam que aquilo que viram em uma propaganda não é o que elas necessitam no momento”, explica Domingos.
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Se a situação financeira não está tão complicada, ainda é tempo de comprar um bom presente; contudo, antes da aquisição do produto, é necessária a realização de pesquisas de preços e uma análise das melhores formas de pagamento. “A maioria das pessoas ainda não se atentaram para a importância de saber negociar em nosso cotidiano”, explica Domingos, que acrescenta que vários cuidados devem ser tomados para evitar os juros dos parcelamentos, ou mesmo o endividamento no cartão de crédito e no cheque especial. Confira mais algumas orientações do educador financeiro DSOP, Reinaldo Domingos: 1) Por maiores que sejam as facilidades de compra nesse momento, o consumidor deve observar a sua real situação financeira e projetá-la pelos próximos 12 meses, no mínimo, para ter certeza de que o que foi gasto não fará falta; 2) Faça uma análise aprofundada de qual é a sua real disponibilidade financeira e quanto dinheiro pretende gastar nesse momento; 3) Você deve relacionar seus gastos normais e os típicos de fim e início de ano, como despesas com viagens, ceias (natal e virada de ano), IPVA, IPTU, matrícula, material escolar, etc. A partir desse registro, você saberá quanto dinheiro terá para as suas compras de final de ano; 4) É importante observar que, antes de ir às compras, você deve guardar parte desse dinheiro para outros sonhos (objetivos e metas), como dinheiro para cursos de especializações, aposentadoria e independência financeira. 5) Antes de sair às compras, liste as pessoas que irá presentear, o quanto pretende gastar com cada uma e o que esse presente irá agregar para o presenteado; 6) Presenteie-se! Você também merece recompensas por tudo que trabalhou durante o ano; portanto, procure algo que agregará valor ao seu futuro. Uma boa dica é um livro; 7) Antecipe suas compras, evitando, assim, filas. Você também vai encontrar preços melhores e terá maior prazo para negociação. Mas avalie! Caso essa compra possa ser prorrogada, aguarde o início do ano, que as promoções certamente chegarão;
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8) Pesquise os preços dos produtos em, pelo menos, cinco lugares, não se esquecendo da internet, que, algumas vezes, pode ter ofertas interessantes; 9) Busque o menor preço à vista, negocie e lembre-se de que as lojas quase sempre têm margens para negociar. Caso não consiga com o vendedor, chame o gerente da loja; 10) Evite parcelamentos, principalmente os longos. Em caso de impossibilidade de pagamento à vista, faça parcelas curtas e negocie os juros. Não se esqueça de que essas parcelas serão somadas com outras já possam existir em seu orçamento; 11) Lembre-se! As festas de fim de ano são momentos para estar próximo à família e aos amigos. A troca de presentes é importante, porém, mais importante é ter nossa saúde física, mental e espiritual e, para conquistá-las, é fundamental você alcançar a saúde financeira.
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A Tribuna News
Editoria: Artigos Data: 07/12/2016 Site: http://www.atribunanews.com.br/artigos/financas-pessoais-em-2017-orientacoes-paraplanejamento-e-orcamento-mensal-dife
Finanças pessoais em 2017: orientações para planejamento e orçamento mensal diferente Maioria das despesas anuais são recorrentes, ou seja, acontecem todos os anos Reinaldo Domingos Para ter tranquilidade financeira em 2017, é preciso organizar as finanças e traçar um planejamento que priorize os objetivos e sonhos e considere também os gastos já previstos. Em seguida, é indicado um orçamento mensal diferente, que priorize as metas e não as despesas. De acordo com o educador financeiro presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, a maioria das despesas anuais são recorrentes, ou seja, acontecem todos os anos, e podem ser previstas. "Recomendo que coloque as finanças em ordem agora, fazendo um planejamento para o ano inteiro de 2017. É possível prever os gastos com datas comemorativas – aniversários, férias, Páscoa, Natal, etc. – e de pagamento de impostos e taxas – IPTU, IPVA, matrículas – para, quando chegar o momento de pagar, não ficar no sufoco", orienta. O ideal é se organizar para poupar dinheiro mensalmente, garantindo a possibilidade de pagar à vista e com desconto. É preciso também, pensar em uma reserva financeira, para situações emergenciais. Além dos gastos, é imprescindível colocar no papel os objetivos, sonhos que a pessoa e a família desejam realizar, incluindo as crianças. A orientação é estabelecer no mínimo três sonhos, um de curto prazo (a ser realizado nos próximos doze meses para adultos e no próximo mês para crianças), outro de médio prazo (entre um e dez anos para adultos e entre um e seis meses para crianças) e um último de longo prazo (a ser realizado a partir de dez anos para adultos e a partir de seis meses para crianças. Caso ainda não faça, considere iniciar a mesada em 2017, pois é uma importante ferramenta de educação financeira.
280 Em seguida, é válido começar a praticar um novo orçamento financeiro, que priorize os sonhos e não as despesas. Ao invés de fazer Ganhos (-) Gastos = Lucro/Prejuízo, faça Ganhos (-) Sonhos (-) Gastos. De acordo com Domingos, é preciso mudar para que a situação melhore. "Não adianta agir da mesma maneira sempre, esperando que as coisas mudem por si só. Somente se começarmos a mudar nosso jeito de agir é que poderemos ter um ano diferente, com menos endividamento e preocupações e mais realizações de vida", lembra. Para diminuir as despesas e poupar dinheiro em 2017, é indicado fazer um diagnóstico financeiro, ou seja, anotar durante 30 dias todos os gastos, separando por categoria (alimentação, transporte, vestuário, educação, guloseimas, etc.) e verificar quais pode diminuir ou eliminar para ter condições de poupar para os sonhos. Antes de comprar algo, pergunte-se se precisa mesmo naquele momento e se tem condições de pagar à vista. Conheça quatro passos para melhorar sua situação em 2017, com educação financeira:
Diagnosticar: saber para onde vai cada centavo do dinheiro,
separando por categorias, para ter uma visão ampla e ao mesmo tempo minuciosa dos gastos, podendo diminui-los ou até cortá-los;
Sonhar: ter objetivos de vida, pelo menos três, de curto, médio e
longo prazo, e saber quanto cada um custa e quanto poderá poupar por mês para realizálos;
Orçar: praticar um tipo de orçamento financeiro que priorize esses
sonhos e não as despesas comuns do dia a dia. Assim que retirar o dinheiro necessário para a realização dos sonhos, viver com o que sobrar, adequando o padrão de vida;
Poupar: adquirir o hábito de poupar antes de comprar, pois assim é
possível economizar e evita comprometer o orçamento com parcelas que podem desequilibrar as finanças, minando as possibilidades de se ter um ano de mais realizações.
Reinaldo Domingos é educador financeiro, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira e autor do best-seller Terapia Financeira, do lançamento Mesada não é só dinheiro, e da primeira Coleção Didática de Educação Financeira do Brasil.
281 Veículo:
Elite FM
Editoria: Geral Data: 18/12/2016 Site: http://www.elitefm.com.br/ler-artigo/1822/14-dicas-para-fugir-das-dividas-e-dos-golpesnas-compras-de-natal
14 dicas para fugir das dívidas e dos golpes nas compras de Natal Por: Elite FM Publicado em 18/12/2016
Para o educador financeiro, Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), algumas ações simples podem evitar grandes prejuízos. "è preciso focar nos melhores preços daquilo que realmente precisa, pesquisando em sites e lojas para ter certeza de que está fazendo um bom negócio. Agir por impulso, nesse momento, pode prejudicar o bolso".
1. Faça uma lista detalhada de tudo daquilo que pretende comprar.
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2. Não compre se para isso precisar se endividar. 3. Pesquise entre várias lojas e sites. 4. Observe se a compra não trará custos extras para a família 5. Aproveite a internet como um importante meio de pesquisa. 6. Se for às compras, use roupas confortáveis, se alimente bem e tenha paciência. 7. Se estiver em situação financeira problemática, uma dica é priorizar as crianças. 8. Procure, por meio de conversas, saber quais são os reais desejos das pessoas.
283 Veículo:
Vale FM
Editoria: Geral Data: 19/12/2016 Site:
http://www.fmvale.com.br/index/noticias/id-
82563/14_dicas_para_fugir_das_dividas_e_dos_golpes_durante_as_compras_do_natal
Chegando o Natal as pessoas estão na correria para comprar presentes e encontrar os melhores preços. Para aproveitar sem comprometer as finanças e não se sentir lesado posteriormente, é preciso focar em ações prévias antes de partir para compra. Para o educador financeiro, Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), algumas ações simples podem evitar grandes prejuízos. "è preciso focar nos melhores preços daquilo que realmente precisa, pesquisando em sites e lojas para ter certeza de que está fazendo um bom negócio. Agir por impulso, nesse momento, pode prejudicar o bolso", explica. "Fazer compras de forma planejada e consciente é um dos principais segredos da educação financeira e da arte de poupar. Assim, será mais difícil se deixar levar por impulsos consumistas ou por apelos publicitários. Havendo dificuldades com isso, é válido procurar cursos, palestras e livros sobre educação financeira, que ajudam a mudar o comportamento com relação ao uso do dinheiro", complementa Domingos. Para quem já se planejou e quer encarar uma maratona de compras é importante considerar algumas orientações. A principal é que uma dose extra de paciência é fundamental, pois estresse e a pressa levam ao impulso de adquirir produtos sem pesquisar e pagar mais caro.
Como economizar ao comprar: 1 - Faça uma lista detalhada de tudo daquilo que pretende comprar e de quem deseja presentear, considerando principalmente o quanto pretende gastar com cada item. Esse levantamento ajudará a evitar compras por impulso.
284 2 - Não compre se para isso precisar se endividar. Parcelamento também é uma forma de dívida. Se for inevitável, tenha certeza de que caberá no orçamento dos próximos meses e procure fazer um número pequeno de parcelas. 3 - Pesquise entre várias lojas e sites para ter certeza que conseguirá descontos realmente interessantes. 4 - Observe se a compra não trará custos extras para a família ou para a pessoa no futuro. Por exemplo, para aproveitar um vídeo game é preciso comprar jogos e acessórios. 5 - Aproveite a internet como um importante meio de pesquisa, mas cuidado, só acesse e compre em sites confiáveis, crimes digitais são cada vez mais comuns. 6 - Se for às compras, use roupas confortáveis, se alimente bem e tenha paciência. Isso evitará que deseje comprar rapidamente apenas para acabar com o “martírio”, perdendo assim oportunidades de encontrar o menor preço. 7 - Se estiver em situação financeira problemática, uma dica é priorizar as crianças. Será mais fácil explicar para os adultos e jovens o motivo de não receberem presentes. 8 - Procure, por meio de conversas, saber quais são os reais desejos das pessoas. Muitas vezes se compra coisas caras, sendo que presentes baratos seriam muito mais bem-vindos.
Para fugir dos golpes O outro lado do período de promoções, infelizmente, são os golpes aos consumidores. "Hoje se observa um crescente número de reclamações dos consumidores, que são enganados por falsas promoções, produtos com problemas e, até mesmo sites que não existe, por isso, todo cuidado é pouco", alerta o advogado especialista em direito do consumidor Gilberto Bento Jr., da Bento Jr. Advogados. O especialista alerta que é importante que o consumidor se previna, se atentando aos seus direitos. Lembrando que nas relações de consumo existe uma série de obrigações do fornecedor para com o consumidor, que devem ser cumpridas rigorosamente, evitando prejuízos à população, e caso isso ocorra é passível entrar em contato com órgão de proteção de consumidor ou até entrar com processos por danos morais. Essas obrigações, estão no Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90), e engloba vários pontos como a previa advertência sobre todas as condições que envolvem a aquisição de determinado produto ou serviço, como, o preço, composição, quantidade, a validade e os riscos que o produto ou serviço apresenta, entre outras.
285 "Um ponto muito importante é que é expressamente proibida a publicidade enganosa ou abusiva por parte dos fornecedores, assim, se observar o famoso: “tudo pela metade do dobro do preço”, o consumidor pode e deve reclamar, impedindo a adoção de métodos comerciais desleais, que possam confundir o consumidor", explica Bento Jr. Como evitar golpes: 1 - Faça pesquisa previa dos preços , estabelecendo os produtos que pretende comprar e marcando os preços para não correr o risco de ser pego de surpresa por descontos enganadores. Caso isso ocorra, cabe denunciar as empresas praticantes e, até mesmo, boicotar no futuro. 2 - Não é por que comprou algo mais barato que esse pode estar defeituoso, assim é interessante se atentar às obrigações relativas à substituição ou reparação do produto ou serviço defeituoso, sendo que, caso isso ocorra se deve exigir a reparação dos danos de qualquer natureza, é necessário que sempre sejam observados atentamente os prazos decadenciais e prescricionais previstos no Código de Defesa do Consumidor. 3 - O prazo para reclamar e exigir a reparação dos defeitos aparentes e de fácil constatação é de trinta dias, caso o produto ou serviço adquirido seja tido como não durável, ou de noventa dias no caso de durável. Os prazos têm início a partir da efetiva entrega do produto ou da execução do serviço. Já quanto aos vícios ocultos, os prazos são os mesmos e têm início a partir do momento que ficar evidenciado o defeito do produto ou serviço. 4 - Importante é que a reclamação formal deve ser exercida impreterivelmente nos prazos indicados, sendo que o direito perde valor fora desses. Já no caso de ação judicial, na busca de reparação dos danos impostos, o prazo prescricional é de cinco anos, a partir do conhecimento do dano e de sua autoria. 5 - O código de defesa do consumidor permite, em seu artigo 49, que o consumidor se arrependa da compra que fez em até sete dias corridos. Assim, sempre que você perceber que fez uma compra que não deveria ter feito, por qualquer motivo (não é necessário justificar), pode pedir o cancelamento sem qualquer custo. 6 - Documente, pode ser por e-mail, esse pedido de desistência. Se ocorrer a cobrança, o consumidor tem direito à devolução do valor em dobro e uma indenização compensatória. Então consumidor, fique atento, devemos reivindicar mais qualidade, mais respeito, ou ao menos a reparação e responsabilidade contra os abusos que sofremos.
286 Veículo:
Jornal Dia Dia
Editoria: Geral Data: 15/12/2016 Site: http://jornaldiadia.com.br/2016/?p=231746
4 dicas para fugir das dívidas e dos golpes nas compras de Natal Chegando o Natal as pessoas estão na correria para comprar presentes e encontrar os melhores preços. Para aproveitar sem comprometer as finanças e não se sentir lesado posteriormente, é preciso focar em ações prévias antes de partir para compra. Pensando nisso, são necessárias ações para economia e para evitar golpes. Melhores preços Para o educador financeiro, Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), algumas ações simples podem evitar grandes prejuízos. “è preciso focar nos melhores preços daquilo que realmente precisa, pesquisando em sites e lojas para ter certeza de que está fazendo um bom negócio. Agir por impulso, nesse momento, pode prejudicar o bolso”, explica. “Fazer compras de forma planejada e consciente é um dos principais segredos da educação financeira e da arte de poupar. Assim, será mais difícil se deixar levar por impulsos consumistas ou por apelos publicitários. Havendo dificuldades com isso, é válido procurar cursos, palestras e livros sobre educação financeira, que ajudam a mudar o comportamento com relação ao uso do dinheiro”, complementa Domingos. Para quem já se planejou e quer encarar uma maratona de compras é importante considerar algumas orientações. A principal é que uma dose extra de paciência é fundamental, pois estresse e a pressa levam ao impulso de adquirir produtos sem pesquisar e pagar mais caro.
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Veja cuidados detalhados pelo presidente da Abefin que devem ser tomados para economizar ao comprar: 1. Faça uma lista detalhada de tudo daquilo que pretende comprar e de quem deseja presentear, considerando principalmente o quanto pretende gastar com cada item. Esse levantamento ajudará a evitar compras por impulso. 2. Não compre se para isso precisar se endividar. Parcelamento também é uma forma de dívida. Se for inevitável, tenha certeza de que caberá no orçamento dos próximos meses e procure fazer um número pequeno de parcelas. 3. Pesquise entre várias lojas e sites para ter certeza que conseguirá descontos realmente interessantes. 4. Observe se a compra não trará custos extras para a família ou para a pessoa no futuro. Por exemplo, para aproveitar um vídeo game é preciso comprar jogos e acessórios. 5. Aproveite a internet como um importante meio de pesquisa, mas cuidado, só acesse e compre em sites confiáveis, crimes digitais são cada vez mais comuns. 6. Se for às compras, use roupas confortáveis, se alimente bem e tenha paciência. Isso evitará que deseje comprar rapidamente apenas para acabar com o “martírio”, perdendo assim oportunidades de encontrar o menor preço. 7. Se estiver em situação financeira problemática, uma dica é priorizar as crianças. Será mais fácil explicar para os adultos e jovens o motivo de não receberem presentes. 8. Procure, por meio de conversas, saber quais são os reais desejos das pessoas. Muitas vezes se compra coisas caras, sendo que presentes baratos seriam muito mais bem-vindos. 9. Para fugir dos golpes O outro lado do período de promoções, infelizmente, são os golpes aos consumidores. “Hoje se observa um crescente número de reclamações dos consumidores, que são enganados por falsas promoções, produtos com problemas e, até mesmo sites que não existe, por isso, todo cuidado é pouco”, alerta o advogado especialista em direito do consumidor Gilberto Bento Jr., da Bento Jr. Advogados. O especialista alerta que é importante que o consumidor se previna, se atentando aos seus direitos. Lembrando que nas relações de consumo existe uma série de obrigações do fornecedor para com o consumidor, que devem ser cumpridas rigorosamente, evitando prejuízos à população, e caso isso ocorra é passível entrar em contato com órgão de proteção de consumidor ou até entrar com processos por danos morais. Essas obrigações, estão no Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90), e engloba vários pontos como a previa advertência sobre todas as condições que envolvem a aquisição de determinado produto ou serviço, como, o preço, composição, quantidade, a validade e os riscos que o produto ou serviço apresenta, entre outras.
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“Um ponto muito importante é que é expressamente proibida a publicidade enganosa ou abusiva por parte dos fornecedores, assim, se observar o famoso: “tudo pela metade do dobro do preço”, o consumidor pode e deve reclamar, impedindo a adoção de métodos comerciais desleais, que possam confundir o consumidor”, explica Bento Jr.
Veja orientações de Gilberto Bento Jr. para evitar golpes: 1. Faça pesquisa previa dos preços , estabelecendo os produtos que pretende comprar e marcando os preços para não correr o risco de ser pego de surpresa por descontos enganadores. Caso isso ocorra, cabe denunciar as empresas praticantes e, até mesmo, boicotar no futuro. 2. Não é por que comprou algo mais barato que esse pode estar defeituoso, assim é interessante se atentar às obrigações relativas à substituição ou reparação do produto ou serviço defeituoso, sendo que, caso isso ocorra se deve exigir a reparação dos danos de qualquer natureza, é necessário que sempre sejam observados atentamente os prazos decadenciais e prescricionais previstos no Código de Defesa do Consumidor. 3. O prazo para reclamar e exigir a reparação dos defeitos aparentes e de fácil constatação é de trinta dias, caso o produto ou serviço adquirido seja tido como não durável, ou de noventa dias no caso de durável. Os prazos têm início a partir da efetiva entrega do produto ou da execução do serviço. Já quanto aos vícios ocultos, os prazos são os mesmos e têm início a partir do momento que ficar evidenciado o defeito do produto ou serviço. 4. Importante é que a reclamação formal deve ser exercida impreterivelmente nos prazos indicados, sendo que o direito perde valor fora desses. Já no caso de ação judicial, na busca de reparação dos danos impostos, o prazo prescricional é de cinco anos, a partir do conhecimento do dano e de sua autoria. 5. O código de defesa do consumidor permite, em seu artigo 49, que o consumidor se arrependa da compra que fez em até sete dias corridos. Assim, sempre que você perceber que fez uma compra que não deveria ter feito, por qualquer motivo (não é necessário justificar), pode pedir o cancelamento sem qualquer custo. 6. Documente, pode ser por e-mail, esse pedido de desistência. Se ocorrer a cobrança, o consumidor tem direito à devolução do valor em dobro e uma indenização compensatória. Então consumidor, fique atento, devemos reivindicar mais qualidade, mais respeito, ou ao menos a reparação e responsabilidade contra os abusos que sofremos. Fonte: DSOP Comunicação
289 Veículo:
O Debate
Editoria: Home Data: 15/12/2016 Site: http://www.odebate.com.br/ideias-em-debate/fgts-para-pagar-dividas-13-12-2016.html
FGTS para pagar dívidas O Governo Federal quer utilizar o FGTS para que os trabalhadores brasileiros possam pagar suas dívidas. Autor: Reinaldo Domingos – 15/12/2016 - 11:00
Dentro do pacote econômico que o presidente Michel Temer vai lançar para reaquecer a economia está um ponto que me gera grande preocupação, a possibilidade de liberar até R$ 30 bilhões do FGTS para o abatimento da dívida de pessoas físicas com bancos. Acredito que essa ação esteja sendo tomada com a melhor das intenções, todavia é algo paliativo que pode gerar reflexos negativos no futuro. Os governantes não percebem que o caminho para o crescimento do país está na educação, nesse caso, na educação financeira, e mais uma vez colocam a população em risco de perder suas garantias financeiras futuras. Lembrando que o FGTS vem sendo usado como uma “tábua de salvação” e no meio deste ano foi disponibilizando também para garantir o crédito consignado, mas tais ações escondem uma série de riscos. A ideia é que o trabalhador pudesse disponibilizar 10% do que tem depositado em seu Fundo, somado aos 40% de multa por ter sido despedido, como garantia ao financiamento que está contratando. O que as pessoas não percebem é que o FGTS é uma garantia para o futuro. E por isso, na maioria das vezes, só pode ser usado em situações específicas. O FGTS funciona como uma poupança forçada para o trabalhador, então, não vejo com bons olhos o uso dos recursos para a amortização de dívidas. Avalio que o trabalhador deve enxergar o fundo como um investimento em longo prazo e respeitar a proposta. Deve ser encarado como uma reserva estratégica em caso de aposentaria ou demissão. Embora o rendimento seja o menor do mercado, o FGTS é uma forma de forçar o trabalhador a ter uma poupança. As pessoas esquecem a sua finalidade.
290 É uma poupança que ninguém pega ou penhora. O pensamento sobre o FGTS não deve ser o mesmo do que o tido com outro tipo de investimento. Enfim, as pessoas não percebem que enquanto não ocorrerem ações sérias de educação sobre como utilizar o dinheiro de forma consciente, o resultado será problemático, com os brasileiros batendo recordes de inadimplência, por isso, muito cuidado! Essa ação com certeza será benéfica aos bancos, mas, aos endividados o caminho é outro. Como sair das dívidas Caminhos alternativos para fugir do endividamento são possíveis. Pensando nisso, veja algumas orientações que indicam como resolver o problema definitivamente: Se você possui diversas dívidas, mas ainda não está inadimplente, cuidado! A situação é bastante preocupante. Levante todos os valores e estabeleça uma estratégia para que continue adimplente. E lembre-se, estar endividado nem sempre é um problema; o problema é quando não se consegue pagar esse compromisso; Se já estiver inadimplente, antes de sair negociando, tenha total conhecimento de sua situação. Faça um diagnóstico financeiro, registrando o que ganha e o que gasta, e conheça o seu verdadeiro “eu financeiro”; Faça um apontamento de despesas diárias, separado por tipo de despesas, durante os próximos 30 dias. Esse é o caminho para que fique tudo mais claro. Somente assim poderá cortar gastos e reduzir excessos; Muitas vezes, é importante dizer “devo, não nego, pago, como e quando puder”. Nunca se deve procurar o credor (pessoa ou instituição para quem se deve) antes de ter domínio completo da sua situação financeira; A portabilidade é uma das ferramentas para reduzir o endividamento, portanto procure por linhas de créditos mais baixas. Porém, é importante frisar, isso não resolve a causa do problema; No planejamento para pagar as dívidas, priorize as que têm os juros mais altos. Geralmente são as de cartão de crédito e cheque especial; Na hora de negociar, se for parcelar as dívidas, tenha certeza de que cabem em seu orçamento; Antes de pagar as dívidas, é preciso reunir a família (inclusive as crianças), apresentar o problema e discutir as alternativas. Saiba que, para pagar as dívidas atrasadas, terá que repensar o seu padrão de vida, pois a sua força de pagamento será reduzida nos próximos meses, com o início do pagamento das parcelas; Não existe uma porcentagem exata do quanto terá que direcionar para pagar suas dívidas, isso dependerá do diagnóstico financeiro feito previamente; Além de pagar as dívidas, procure guardar dinheiro para fazer suas próximas compras à vista e obter descontos. Mesmo endividado, inicie o projeto de vida de ser independente e sustentável financeiramente. E não se esqueça: é preciso respeitar o dinheiro e entender que ele é um meio e não um fim. Seguindo essas orientações você verá que, independente da situação, sempre haverá uma solução. * Reinaldo Domingos é doutor em educação financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira.
291 Veículo:
O Portal Campista
Editoria: Geral Data: 07/12/2016 Site: http://www.oportalcampista.com.br/single-post/2016/12/07/10-dicas-para-evitar-dividas
Com economia em crise, veja 10 dicas para evitar dívidas Com a economia em crise, inflação no maior nível desde 2004 e juros em alta, evitar o acúmulo de dívidas é necessário para a saúde financeira da família. Como evitar essas dívidas? Segundo o professor de Finanças da Fiap Marcos Crivelaro, o primeiro passo é analisar de forma bem realista o orçamento mensal familiar e também o pessoal. "Verifique os gastos mensais, tais como aluguel, financiamentos, mensalidades. Calcule as receitas menos as despesas e veja qual é o saldo", diz. O professor afirma que, se o saldo for positivo, o principal destino deve ser a aplicação em algum investimento. Ter uma reserva financeira para emergênciasé essencial para a garantia da tranquilidade das finanças da família, ainda mais em tempos de economia ruim. "Mas se o saldo for negativo, a meta deve ser pagar essa dívida ao menor custo possível, de preferência renegociando as dívidas." Pior dívida é feita com gastos por impulso Para Reinaldo Domingos, presidente da Dsop Educação Financeira, estar endividado não é um grande problema em si. "O problema é o superendividamento, quando comprometo mais de 30% da minha renda com dívidas", diz. "Pior ainda quando esse endividamento ocorre pela compra de produtos consumíveis sem necessidade." Crivelaro concorda. "Uma dívida que vai resultar num patrimônio, como a casa própria, ou em um investimento, como educação, não é ruim. O pior é aquela dívida que você nem sabe de onde veio. Gastar R$ 1.000 no cartão de crédito e quando vai conferir, era só com bobagem, feita por impulso", afirma.
10 dicas para evitar as dívidas Veja, a seguir, dez dicas do professor Marcos Crivelaro para evitar dívidas indesejadas: 1) Avalie a necessidade da compra A compra que você está prestes a fazer é realmente necessária ou é apenas um impulso? Faça uma pausa para refletir antes de fechar a compra.
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2) Busque descontos Verifique preços e produtos ou serviços alternativos usando a internet ou visitando lojas. Nas compras via internet, é preciso avaliar os fornecedores, prazo de entrega e qualidade dos produtos. 3) Combata a compra por impulso Saia de casa só com dinheiro vivo na carteira. Isso obrigará você a pensar se realmente precisa efetuar determinadas compras. 4) Entenda as condições de pagamento Opções de pagamento (preço à vista x financiamento), prestações fixas e taxas de financiamento devem ser analisadas cuidadosamente, para avaliar qual condição é a mais vantajosa para o seu caso. 5) Economize nas contas de consumo Avalie se há gastos desnecessários de água, energia elétrica, gás, internet, mensalidades de clubes etc. Se precisar, refaça os pacotes ou até mesmo promova cortes. 6) Diminua os gastos com lazer Diminua a frequência de passeios, baladas, cinemas e teatros. Busque lazer alternativo: reuniões de amigos em casa, passeios em parques, visitas a parentes no litoral e interior. 7) Priorize o transporte público insira na rotina semanal o transporte público; isso permite economia de combustível, estacionamento e até de multas de trânsito. 8) Diminua as refeições na rua Diminua o número de refeições feitas em restaurantes. Leve comida, lanches e frutas de casa. 9) Diminua os gastos com alimentação Cerca de 25% do orçamento vai para gastos com alimentação. Use a criatividade para montar um cardápio atraente e nutritivo gastando pouco e evitando desperdícios. 10) Otimize as roupas e calçados Privilegie roupas e calçados versáteis que possam ser utilizados em diversas situações, em vez daqueles que serão usados poucas vezes.
293 Veículo:
Mídia News
Editoria: Geral Data: 06/12/2016 Site: http://www.midianews.com.br/economia/consignado-com-garantia-do-fgts-tera-juromaximo-de-35-ao-mes/282531
Consignado com garantia do FGTS terá juro máximo de 3,5% ao mês Decisão foi tomada nesta terça-feira pelo Conselho Curador do FGTS, em reunião em Brasília DIVULGAÇÃO
DO G1
O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) decidiu nesta terça-feira (6) que os empréstimos consignados assegurados com recursos dos trabalhadores poderão ter taxa de juros de, no máximo, 3,5% ao mês e prazo máximo de até 48 meses.
294 A permissão para que o trabalhador do setor privado possa oferecer até 10% do saldo de seu FGTS como garantia em um empréstimo consignado (com desconto na folha de pagamento), além de 100% da multa por demissão sem justa causa, já foi dada pelo Congresso Nacional. Segundo o Ministério do Trabalho, a autorização, com fixação de juros e prazo máximos, representa um "avanço importante para os trabalhadores". O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, disse que essa nova linha de financiamento vai movimentar a economia brasileira. “É uma garantia para os bancos e uma alternativa para o trabalhador que precisa de recursos”, declarou ele. Para o secretário executivo do Conselho Curador do FGTS, Bolivar Tarrago, é uma linha que, para o banco, representa uma segurança, pois no caso do trabalhador ser demitido, ele receberá uma parte do FGTS, ou seja, reduz a inadimplência. "Para o trabalhador, vai significar um crédito mais barato e alongado em relação ao que tem hoje no mercado", avaliou ele. A decisão do Conselho do FGTS ainda precisa ainda ser publicada no Diário Oficial da União. Depois disso, informou o Ministério do Trabalho, a Caixa Econômica Federal terá 90 dias para regulamentar o funcionamento das operações de crédito. E, apenas após todos esses trâmites, poderão começar a serem realizados os empréstimos a trabalhadores usando os recursos da conta vinculada do FGTS e a multa rescisória como garantia de pagamento.
Bom para os bancos Em julho deste ano, a agência de classificação de risco Moody´s avaliou que a possibilidade de empréstimos consignados para trabalhadores com garantia dos recursos do FGTS é positiva para os bancos. Segundo a Moody´s, isso ocorre porque a garantia "mitiga o risco de perdas com créditos em caso de demissões, uma questão que tem desencorajado o desenvolvimento do crédito consignado para o setor privado". De acordo com análise da Moodys, os bancos terão mais segurança no crédito consignado do setor privado, de modo que o volume de estes empréstimos é suscetível de aumentar. De acordo com a agência, os maiores bancos do país, que já têm 79% do mercado de empréstimos com garantia em folha de pagamentos, estão melhores posicionados para oferecer rapidamente esse produto aos seus clientes. São eles: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander
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Trabalhador deve ter cautela Para analistas, porém, a medida não é necessariamente boa para os trabalhadores do setor privado, que estariam abdicando de poupança (que seria obtida em um momento de maior fragilidade, como a demissão sem justa causa) para fazer uma dívida no sistema financeiro. De acordo com Reinaldo Domingos, presidente Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), a nova modalidade de crédito, que "parece representar um benefício para a população", pois permite teoricamente juros mais baixos, "esconde alguns problemas". "É mais uma ferramenta de obtenção de crédito e que pode aumentar os já altos índices de endividamento da população, sem contar dificuldades que poderá gerar a longo prazo. Muitos trabalhadores que utilizarão essa alternativa de crédito não percebem que o FGTS é uma garantia para o futuro. E por isso, na maioria das vezes, só pode ser usado em situações emergenciais", afirmou ele em julho. O analista avaliou que o FGTS funciona como uma "poupança forçada". "Então, não vejo com bons olhos o uso dos recursos para a amortização de dívidas ou garantir empréstimos. Infelizmente, hoje se vive um momento em que se pensa muito no consumo imediato, deixando de lado projeções da importância de poupar para uma aposentadoria, por exemplo", observou. Já Mario Avelino, presidente do Instituto Fundo Devido ao Trabalhador, uma Organização Não Governamental, que defende o dinheiro do trabalhador no FGTS, afirmou, também em julho, que a nova modalidade de crédito irá reduzir "muito pouco" a taxa de juros cobrada pelos bancos, que já são abusivas. Acrescentou que a população brasileira já está em seu "limite de endividamento".
296 Veículo:
Farol Corporativo
Editoria: Geral Site: http://farolcorporativo.com.br/portal/educacao-e-planejamento-financeiro-e-tema-depalestra-para-corretores-de-imoveis/
EDUCAÇÃO E PLANEJAMENTO FINANCEIRO É TEMA DE PALESTRA PARA CORRETORES DE IMÓVEIS Agenda de eventos 07/12/16
Muitos dos corretores de imóveis têm sua saúde financeira baseada na sazonalidade dos ganhos obtidos através do exercício de sua atividade profissional. Sensível a essa questão, o CRECI-PB oferecerá às 19h00 dos próximos dia 12 e 13, nos auditórios do Sebrae, em João Pessoa e do Senac, em Campina Grande a palestra sobre educação e planejamento financeiro.
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As palestras serão proferidas pelo administrador de empresas e consultor financeiro com MBA em Finanças Corporativas, Controladoria e Auditoria pela Fundação Getúlio Vargas, Arhur Dantas Lemos e são indicadas para quem busca melhor se relacionar com o dinheiro e conquistar objetivos financeiros relevantes. O eventos encerram o ciclo de cursos e palestras promovidas este ano em todo o estado através do programa de capacitação e qualificação Educacreci.
Forma de inscrição As vagas são limitadas e inscrições podem ser garantidas por meio da entrega de dois quilos de alimentos não perecíveis na sede do Conselho, localizado na Avenida Almirante Barroso, 918, centro de João Pessoa e na delegacia de Campina Grande. Maiores informações podem ser obtidas através do www.creci-pb.gov.br ou 2107-0406. Arthur Lemos é ainda Sócio-Diretor da DSOP Educação Financeira em Pernambuco e Fundador do portal EmpreenderDinheiro.com. Educador Financeiro pela Associação Brasileira de Educadores Financeiros (ABEFIN) e formado pelo Programa de Profissionais do Mercado Financeiro da Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA). Atuou como Consultor Senior de Corporate Finance em empresas nacionais e multinacionais de consultoria e auditoria. Fonte: Creci-PB
298 Veículo:
Mais Prime
Editoria: Geral Data: 15/12/2016 Site: http://www.maisprimecontemplados.com/noticias/com-taxas-mais-baixas-consorcio-eopcao-para-quem-quer-adquirir-um-bem-de-forma-planejada/
Com taxas mais baixas, consórcio é opção para quem quer adquirir um bem de forma planejada.
Segundo dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), o ano de 2015 bateu o recorde histórico desde 2009 (ano em que entrou em vigor a Lei dos Consórcios no Brasil, disciplinando o sistema), com 7,17 milhões de consorciados ativos. Esse crescimento perdeu o ritmo no começo deste ano com a crise econômica e política. O setor, entretanto, vem se recuperando desde maio e, em setembro, a Abac registrou 7 milhões de consorciados no país. A expectativa é fechar o ano mais perto do número de 2015.
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– A alta recente do consórcio tem a ver com o momento de crédito mais restrito e juros altos nos bancos. Quando isso acontece, o consórcio fica mais atrativo financeiramente. Não tem juros e garante o bem ao consorciado – acredita o presidente da regional sul da Abac, Carlos Sponchiado. Com os juros altos, o financiamento fica com parcelas mais difíceis de serem encaixadas no orçamento. Ao comparar essa modalidade com o consórcio, mais gente viu nos últimos anos a chance de ter uma mensalidade que cabe no bolso. A Abac não tem números anteriores a 2009. Mas o sistema teve impulso nos anos 1990. Em 1991, a fiscalização e a regulamentação passaram a ser exercidas pelo Banco Central. Com essa segurança e o Plano Real, outros segmentos começaram a oferecer, e brasileiros começaram a ver o consórcio como opção até para a casa própria. Para o educador financeiro da Dsop Educação Financeira Jó Adriano da Cruz, a única desvantagem do consórcio, frente ao financiamento, é não entregar o bem imediatamente. – Mas se você comparar os juros dos financiamentos com as taxas do consórcio e se planejar, o consórcio ainda é a melhor opção. Na média, o que o cliente vai pagar a mais sobre o valor da carta de crédito é 20% – diz ele. Sistema de consórcios: participantes ativos no Brasil 2016: 7 milhões (até setembro) 2015: 7,17 milhões 2014: 6,18 milhões 2013: 5,74 milhões 2012: 5,18 milhões 2011: 4,65 milhões 2010: 4,06 milhões 2009: 3,8 milhões
Fonte: Abac
300 Veículo:
Ariquemes
Editoria: Variedades Data: 11/12/2016 Site: http://www.ariquemesonline.com.br/noticia.asp?cod=319346&codDep=52
10 sinais de que você nunca será rico
São Paulo – Existem algumas formas de se tornar rico: ganhar na loteria, transformar a ideia do século em negócio, aplicar em ações com sorte e técnica, etc. Mas também há alguns indicativos que mostram que você pode estar longe de chegar lá. Se ser milionário é um objetivo na sua vida, preste atenção nos hábitos listados a seguir. São sinais que podem indicar que você está longe de acumular muito dinheiro um dia. 1. Ser muito certinho e não arriscar Gostar de desafios e estar aberto a mudanças são pré-requisitos para se tornar milionário. Isso significa que se você recusa uma proposta de assumir uma nova função no trabalho ou de morar no exterior, sem nem avaliar direito, dificilmente sua conta bancária crescerá muito. “Milionários são pessoas inquietas e questionadoras, se arriscam muito na vida”,
301 aponta o professor Ricardo Rochman, coordenador do mestrado profissional em economia da Escola de Economia de São Paulo, da Fundação Getulio Vargas (FGV/EESP). 2. Não investir no mercado financeiro A dica de se arriscar mais também vale para as aplicações no mercado financeiro, que aceleram o processo de enriquecimento. Dificilmente quem tem medo de aplicar em qualquer outro investimento além da poupança será milionário, segundo Rochman, da FGV. “Quem quer ser rico não necessariamente precisa aplicar em ações, mas tem que diversificar os investimentos e ficar ligado no que acontece no mercado”, sugere. 3. Trabalhar demais e viver sem tempo livre Boas ideias de como ganhar dinheiro surgem quando as pessoas saem da rotina com frequência. “Quem não tem tempo livre não vai ser rico”, diz Rochman, da FGV. Ele aconselha reservar brechas na agenda para ficar por dentro das inovações pelo mundo e procurar novos modelos de negócio e oportunidades no mercado financeiro. Nos momentos de ócio, também é preciso observar o que acontece ao redor, já que grandes ideias de negócio surgem quando se percebe como resolver os problemas das pessoas no dia a dia. 4. Odiar o trabalho Até dá para não gostar do que se faz e mesmo assim acumular dinheiro, mas qual a graça de ser rico e não ser feliz? Além disso, Rochman, da FGV, lembra que é mais difícil trabalhar durante muito tempo com algo que se odeia, e que acumular dinheiro costuma demorar. “Jovens só enriquecem porque podem se arriscar à vontade, mas ninguém vira milionário da noite para o dia”, diz. 5. Não ter sonhos na vida Ricos sonham muito, além de ganhar milhões. “São aqueles objetivos que só de pensar nos causam arrepios”, diz o educador financeiro Silvio Bianchi, da DSOP Educação Financeira. Ele explica que ter dinheiro não deve ser um objetivo, mas um meio para atingi-lo. Assim, enriquecer vira só uma consequência. Pessoas que têm sonhos agem como empreendedoras, mesmo que não abram um negócio próprio e permaneçam assalariadas. 6. Ser imediatista e querer tudo para ontem Pessoas ricas são pessoas prósperas, e a origem da palavra “prosperar” está ligada a ter esperança e a esperar, como explica Bianchi, da DSOP Educação Financeira. “Quem consegue resultados financeiros no futuro sabe aguardar o tempo necessário para comprar”, diz Bianchi. Poupar exige paciência e é essencial para enriquecer. 7. Economizar demais Acredite, economizar em excesso pode ser ruim se você quer ser rico. Pessoas que pechincham demais e que sempre querem economizar ao máximo, às vezes, deixam de viver experiências que podem ser importantes, como uma viagem para um congresso ou um almoço com pessoas diferentes.
302 “Aquela pessoa que está sempre preocupada em economizar perde oportunidades na vida e tem dificuldades para entender a diferença entre gastar e investir”, diz o orientador financeiro Conrado Navarro, idealizador da Dinheirama. O professor de finanças Gilberto Braga, do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais do Rio de Janeiro (Ibmec-RJ), concorda. “Quem vai no restaurante e escolhe o prato pelo preço, e não pela comida, dificilmente será rico”, diz Braga. Ele entende que é preciso equilibrar o preço e a satisfação pessoal na hora de fazer escolhas. 8. Pensar só em dinheiro Nem sempre o retorno financeiro imediato é o mais importante para se tornar milionário. Ao tomar decisões, quem pensa demais em dinheiro não enriquece. “As pessoas ficam tão preocupadas com o resultado financeiro que deixam oportunidades passar”, diz Navarro, da Dinheirama. A ideia de abandonar o emprego para abrir o próprio negócio, por exemplo, pode não trazer mais retorno financeiro imediato, somente mais adiante, e nem por isso deixa de valer a pena. “Quando você pensa em excesso, dificilmente você alcança a riqueza”, orienta Navarro. 9. Achar que dinheiro não é importante No outro extremo, pessoas que não compreendem que o dinheiro pode transformar a vida também não enriquecem. “Achar que controlar dinheiro é coisa de rico torna as pessoas alienadas, inclusive para aprender como ganhar mais”, explica Navarro, da Dinheirama. Ele aconselha que para aumentar o patrimônio é essencial fazer do dinheiro um assunto do dia a dia, que não surja apenas em momentos de dificuldade financeira. 10. Relacionar-se apenas com os amigos Frequentar ambientes onde os ricos estão pode ser um bom caminho para se tornar um deles, como sugere Braga, do Ibmec-RJ. “Você tem que se comportar como os ricos para desenvolver networking”, aconselha. É preciso frequentar novos ambientes para criar relacionamentos com pessoas que podem apresentar oportunidades no futuro. “Ter um círculo de amizades além dos seus amigos do peito funciona mais do que mandar currículo”, recomenda.
303 Veículo:
ADM Vital
Editoria: Geral Data: 11/12/2016 Site: http://admvital.com/blog/saiba-como-organizar-financas-para-comecar-2017-com-pedireito/
Saiba como organizar finanças para começar 2017 com pé direito Para estruturar o orçamento, é essencial anotar todas as receitas e despesas previstas para o mês. Saiba como organizar finanças para começar 2017 com pé direito O ano novo já está batendo à porta mas, para muitos, as dívidas geradas em 2016 ainda vão perdurar até o ano seguinte. Para os educadores financeiros, porém, ainda dá tempo de colocar as finanças em dia e reorganizar as despesas para iniciar 2017 bem. “É possível se recuperar financeiramente, mas é preciso abrir mão de algumas coisas. Neste ano, no Natal e no Réveillon, por exemplo, a gente tem que se planejar antes de ir para a rua comprar para a ceia e presentes. Busque pensar com criatividade. Tente fazer substituições para fazer com que o orçamento renda”, afirma Lorena Milaneze, educadora financeira da DSOP. Antes de qualquer coisa, é importante colocar todo dinheiro ganho e gasto para ter um diagnóstico da situação financeira. Isso é o que explica José VIgnoli, do Portal Meu Bolso Feliz. “Quando a gente fala em dívida, é também o que tem de carnê pendurado e parcelas em aberto no cartão de crédito. Muitas vezes as pessoas acham que dívida é o que você deixou para pagar, mas é, principalmente, o que você ainda tem para pagar. Só assim, a partir disso ela vai se reorganizar”. Orçamento Para estruturar o orçamento, é essencial anotar todas as receitas e despesas previstas para o mês, incluindo também os valores extras. “Às vezes tem um cafezinho
304 ou um pão de queijo que a pessoa acha que não deve considerar, mas os pequenos devem ser contabilizados. Muitas vezes eles têm um impacto grande e a pessoa não percebe”, diz Marcus Vialta, proprietário ConsigPlan. Quanto às dívidas, saiba exatamente para quem e o que está devendo. “Por exemplo, uma empresa que pode cortar o serviço prestado em caso de inadimplência exige rápida quitação. Além disso, é importante checar qual o valor de juros e multas cobrados para quem paga depois do vencimento”, conta ele. Aproveite ainda a oportunidade para negociar as dívidas. Os credores geralmente têm interesse em dar um desconto nas multas e juros desde enxerguem a intenção de quitar as dívidas. Alternativas Na hora de ir às compras, impor limites e usar a criatividade são dicas-chave. “Respeite os limites que você se auto impôs independentemente dos outros. Não é por causa do que eles vão achar ou dizer que você vai ficar com as suas finanças em desordem”, aconselha Vignoli. Segundo Lorena Milaneze, este é o momento de ser criativo. “Muitos conseguem fazer uma renda extra, além das férias e do 13º. Busque a criatividade. E não se esqueça de levar sempre em conta os compromissos financeiro do início do ano”, conclui. Por: Mariana Sales (mariana.sales@redebahia.com.br) Disponível em: Jornal Correio: https://goo.gl/czW8Zk
305 Veículo:
Ricardo Bandini
Editoria: Geral Data: 07/12/2016 Site: http://www.ricardobandini.com/single-post/2016/12/07/Conhe%C3%A7a-e-evite-seteh%C3%A1bitos-que-te-fazem-gastar-mais-do-que-ganha
Conheça e evite sete hábitos que te fazem gastar mais do que ganha December 7, 2016
EDUCAÇÃO FINANCEIRA O que leva alguém a ficar endividado, a nunca conseguir guardar dinheiro? A resposta é simples: gastar mais do que ganha. Mas quais são os motivos que levam a esse descontrole financeiro? Segundo o educador financeiro Reinaldo Domingos, presidente da Dsop Educação Financeira, são sete os fatores que impedem as pessoas de cumprirem a eterna promessa de colocar as contas em ordem. São eles: 1) Falta de planejamento Não saber quanto ganha e quanto gasta é o principal fator de descontrole financeiro. "As pessoas não percebem que o descontrole acontece por conta dos pequenos gastos, e não das grandes despesas", diz Domingos. Para corrigir isso, é preciso começar pelo orçamento doméstico. 2) Falta de educação financeira É raro que alguém tenha aprendido a lidar com o dinheiro desde a infância. Normalmente, o assunto dinheiro é tratado em família quando acontece algum problema, como desemprego. Nesse caso, vira um assunto tabu, que ninguém gosta de tratar. Segundo Domingos, é importante que a família toda participe das decisões a respeito do uso
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do dinheiro e que as crianças sejam ensinadas desde pequenas a lidar com ele, por meio da mesada.
Veja como dar mesada para seus filhos Dicas para seu filho virar empreendedor 3) Crédito fácil
Getty Images/iStockphoto O descontrole também pode chegar no abuso do crédito fácil, como cheque especial e cartão de crédito e também os créditos para endividados. Essas linhas de créditos têm os juros mais altos do mercado. O ideal é evitar. Caso já esteja endividado, procure linhas de crédito mais baratas ou até mesmo venda algum bem. "Também é interessante não ter limite de cheque especial e evitar os empréstimos e crediários", diz. Dívida de R$ 1.000 no cartão vira R$ 5.000 em um ano 4) Parcelamentos Getty Images/iStockphoto O parcelamento é uma das maneiras mais perigosas de perder o controle das finanças, porque as pessoas não percebem que já estão se endividando. O parcelamento é uma forma de crédito, pois você está usando um dinheiro que não possui para comprar um produto.
"Se a soma das suas parcelas, inclusive prestações do cartão de crédito, superarem 30% da sua renda líquida, você já está no caminho do superendividamento", diz Domingos. Caso o parcelamento seja necessário, ele deve constar do orçamento mensal e, assim que receber os rendimentos, já deve separar o valor para pagar a dívida. Tenha também uma reserva de emergência para arcar com despesas imprevistas. Saiba como fazer uma reserva para emergências 5) Falta de objetivo Getty Images/iStockphoto Quem não tem um objetivo para o uso do dinheiro é mais propenso a gastar de forma irresponsável. "Isso decorre pela falta de capacidade das pessoas de sonhar, vivendo apenas o presente". Para escapar disso, Domingos sugere fazer o seguinte exercício. Pense sobre quais são seus sonhos para o futuro. Depois, dê um
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prazo para que eles aconteçam. Esse prazo deve ser realista, levando em conta o orçamento. Tendo isso estabelecido, poupe para esse fim. "Assim que realizar um sonho, já planeje outro", diz. O ideal é ter três objetivos: um de curto prazo (até um ano); um de médio (entre um e 10 anos) e um de longo prazo (acima de 10 anos). 6) Comprar por impulso O incentivo a comprar e gastar é diário, por meio das ações publicitárias. "As mensagens são muitas, e as pessoas passam a acreditar que parte do que é oferecido é realmente necessário", diz Domingos. O caminho para evitar isso é não comprar por impulso. Questionar se realmente precisa do produto. Outra dica é deixar para comprar em outro dia, quando terá tempo para refletir se realmente precisa dele.
7) Necessidade de status Achar que consumir é importante para ser aceito na sociedade faz com que se compre sem ter condições. "É importante que se viva dentro do seu padrão, sem querer aparecer para os outros", diz Domingos. Se quiser comprar algum bem, estabeleça como irá poupar para isso e em que prazo. "Endividar-se para consumir não é aconselhável"
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Moda & Gestão
Editoria: Geral Data: 17/12/2016 Site: http://www.fashionandmanagement.com/2016/12/8-pontos-fundamentais-para-setornar-empreendedor.html
8 PONTOS FUNDAMENTAIS PARA SE TORNAR EMPREENDEDOR EM 2017
Quer ter um negócio próprio? A abrir uma empresa é uma decisão de grande responsabilidade, sendo necessários diversos processos, que necessitam de atenção, principalmente, nos detalhes mais técnicos. Alguns pontos de destaque são elaboração do contrato social, a escolha do tipo de tributação da empresa, a escolha do imóvel, obtenção de alvará.
309 Veja alguns pontos que o diretor executivo da Confirp Contabilidade (http://www.confirp.com/), Richard Domingos, selecionou para ser levado em conta antes de abrir uma empresa.
Planejamento do negócio - O grande problema na maioria das empresas abertas é que isso ocorre impulsivamente, e em função disso não há um plano de negócio estabelecido, público alvo e estrutura necessária, assim, antes de qualquer coisa é necessário sentar e ver o que se pretende e como se objetiva atingir.
Muitas vezes após essa primeira análise se percebe a necessidade de uma capacitação e hoje se encontra um grande número de cursos de capacitação para empreendedores, como os oferecidos pelo Sebrae e pela DSOP Educação Financeira (http://www.dsop.com.br/). Também é importante pesquisar como está o mercado em que pretende atuar, para ver em qual nicho de público se encaixará.
Cálculo de custos para começar a funcionar - É preciso que se tenha em mente que para colocar uma empresa para funcionar haverá custos que vão além dos que já se conhece no dia a dia de uma empresa com infraestrutura e pessoal. Dentre esses os principais são as taxas da junta comercial e da emissão do alvará, dentre outras que variam de acordo com a localidade e o ramo de atuação.
Para facilitar esse processo existem profissionais especializado em resolver a burocracia, para se ter ideia, a Confirp tem uma área que apenas se responsabiliza por isso, tirando do cliente qualquer 'dor de cabeça' relacionada ao tema.
Elaboração do contrato social - Para toda empresa funcionar é imprescindível a elaboração um contrato social, é nesse documento que estão relacionados os pontos práticos do funcionamento da empresa. Pontos primordiais que devem englobar são informações como nome, endereço e atividade, capital social (valor ou bens investidos), qual a relação entre os sócios e como se dá a divisão dos lucros.
Importante frisar que quaisquer alterações contratuais, faz com que se tenha que refazer as inscrições federal, estadual e municipal e as licenças.
310 As sociedades limitadas só podem alteradas se 75% do capital estiver de acordo. Geralmente o registro de um contrato social pode ser agilizado procurando o sindicato da categoria da empresa, sendo que o mesmo pode possuir um posto avançado da junta comercial. Com isso, todo esse processo pode ser finalizado em até 24 horas.
Opção pelo regime tributário que a empresa seguirá - Hoje três são basicamente três os regimes de tributação existentes, Simples, Presumido ou Real. A opção pelo tipo de tributação que a empresa utilizará deve ser feita até o início do próximo ano, mas, as análises devem ser realizadas com antecedência para que se tenha certeza da opção, diminuindo as chances de erros.
Outro ponto é que cada caso deve ser analisado individualmente, evidenciando que não existe um modelo exato para a realização de um planejamento. Apesar de muitos pensarem que melhor tipo de tributação é o Simples, existem até mesmo casos que esse tipo de tributação não é o mais interessante, mesmo que a companhia se enquadre em todas as especificações.
Definição da estrutura física - Além de definir o local onde será o empreendimento é necessário também que se adquira toda uma estrutura para o funcionamento da empresa, e isso dependerá de cada ramo de atuação, podendo ir desde maquinário até material de escritório.
Sobre o local em que será é importante que se observe também se esse se adéqua ao público que pretende atingir e, principalmente, diretrizes estabelecidas pelo município referente ao local. Uma boa orientação para quem está iniciando é a utilização de espaços de coworking, como é o caso da Gowork (http://www.gowork.com.br/) em São Paulo. Que são espaços compartilhados que possibilitam foco no trabalho, network e economia.
Obtenção de registros e licenças - hoje a burocracia é tanta para empresas que grande maioria não possuem todos os registros e licenças necessários para o funcionamento, no que se configura em um risco jurídicos para essas, dentre os registro necessários estão o habite-se do imóvel (autorização da prefeitura para que ele possa ser habitado) e as regras de ocupação de solo (cada cidade define regras específicas em leis de zoneamento), alvará de funcionamento, pagamento de taxas de
311 funcionamento, dentre outras licenças necessárias dependendo da atividade da empresa.
Veja todos os documentos necessários e em quais órgão buscar: • Junta Comercial: registros dos atos sociais (contrato social, atas de reuniões, deliberações etc.). • Receita Federal: para obtenção de registro do CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica). • Prefeitura: para obtenção do Alvará de Funcionamento e nota fiscal, caso a empresa seja contribuinte do ISS (Imposto Sobre Serviços). • Secretaria Estadual da Fazenda: para obtenção de inscrição Estadual.
Contratação de uma contabilidade - Toda empresa necessita de uma contabilidade par funcionar. Essa que será responsável por estar gerando as informações imprescindíveis para a empresa esteja em dia com os órgãos públicos.
Também são responsáveis pelo cálculo de impostos e tributos que a empresa deverá pagar, bem como análise da situação contábil da empresa e geração de informações imprescindíveis para a gestão empresarial
Processo de contratação de profissionais - Sua empresa terá necessidade de funcionários? Se sim é necessário abrir processos seletivos para contratação, hoje esse ponto é um dos mais problemáticos para as empresas em função de um crescente apagão de mão de obra que passa o país. Após a contratação é necessário elaborar o contrato de trabalho, definir salários benefícios ver qual o melhor regime de trabalho e regularizar o mesmo junto ao INSS.
Informações: DSOP Educação Financeira – Avenida Paulista, 726, conjunto 1205 - 12º andar, Bela Vista/SP. Telefone: 11 3177-7800
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Uma mãe das arábias
Editoria: Geral Data: 15/12/2016 Site: http://umamaedasarabias.com.br/2016/12/15/ferias-sem-dividas/
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Férias Sem Dívidas! Com a chegada das férias escolares de fim de ano, muitas famílias pensam em viajar e aproveitar mais o tempo com as crianças. No entanto, seja qual for o programa, é preciso planejamento, pois, caso contrário, o que era para ser um período de diversão e descontração será um verdadeiro pesadelo financeiro. Não adianta fazer o que não pode, com o dinheiro que não tem, a alegria será momentânea e as dívidas se arrastarão por meses e, dependendo do tamanho, poderão fazer com que fique inadimplente. É possível aproveitar dentro do que o orçamento permite. Para quem já se planejou e quitou a viagem, parabéns, você é educado financeiramente, pois os princípios é justamente analisar a situação financeira em que se encontra, sonhar – nesse caso, a
313 viagem –, pesquisar as melhores opções com melhores preços e poupar, para, só então, realizá-lo. Mas, infelizmente, esse não é o caso da maioria das famílias que decidem viajar no fim do ano. Então, vamos aos passos para que o objetivo possa ser alcançado da melhor maneira possível e sem frustrações futuras: a primeira coisa é saber exatamente qual é sua condição financeira, ou seja, saber se está endividado, equilibrado ou é um investidor. É importante que as crianças participem dessas conversas, pois elas compreendem muito mais do que pensamos e, quando todos estão a par da situação e focados no mesmo objetivo, fica tudo mais fácil. A partir daí, poderá saber como agir e acordo com cada caso. Se estiver endividado, talvez seja melhor abortar a ideia, deixar a viagem para outro momento. Não é para deixarem de se divertir, afinal de contas, ninguém vive apenas para pagar contas, é preciso ter lazer. Só terá que fazer alguns ajustes; se estavam pensando em ir para outro estado, por exemplo, podem tentar ver alguma cidade mais perto que possam visitar ou então programas culturais na própria cidade em que vivem. Só não se diverte quem não quer. Aos que estão equilibrados financeiramente, é importante muita cautela, pois significa que a pessoa não tem dívida, mas também não tem dinheiro guardado, então, qualquer passo não planejado pode fazer a situação mudar completamente. A recomendação é que façam desse período uma constante oportunidade para estarem juntos e felizes, por isso, pesquisem os destinos possíveis, com acomodações e programas compatíveis com o orçamento financeiro. Quando vemos com antecedência, geralmente, pagamos mais barato e temos mais tempo para conseguir o dinheiro necessário. Se deixaram para a última hora, provavelmente, pagarão mais caro, ainda mais sendo alta temporada. Então, é preciso cuidado. Feito isso, é importante também já deixar claro as limitações de gastos que cada um poderá ter, para não se perderem nas contas, principalmente para as crianças. Agora, se a família já é investidora, podem fazer uma viagem mais completa, talvez, com destino internacional, só é preciso ficar muito atento aos preços, câmbio de moeda, IOF, etc. Lembre-se: se a viagem não foi planejada, tem grandes chances de sair muito mais cara, então, não pode descuidar. De que vale ser investidor
314 e correr o risco de voltar com dívidas que se arrastarão por quase todo o ano seguinte. Desenvolvi mais algumas orientações para esse período de férias: 1. Levar uma reserva financeira de 30% a 50% a mais, seja qual for a viagem, para imprevistos; 2. Tomar cuidado com os excessos, pois, no calor do momento, acabamos gastando mais do que devemos; 3. Prestar atenção no gasto com telefone. Há diversas opções como Skype e Whatsapp, que permitem fazer ligações e enviar mensagens gratuitas, utilizando a internet; 4. Se a viagem for para o exterior, colocar 80% da quantia em um cartão pré-pago e carregar 20% em espécie; 5. Cada pessoa deve ter seu cartão com os limites já préestabelecidos; 6. Levar no máximo dois cartões de crédito, com vencimentos próximos e posteriores a data da viagem. Informar a operadora de cartões para que saiba que estará fora do país durante o período; 7. Lembrar que, ao usar o cartão de crédito, além da conversão da moeda, haverá um custo de 6,38% de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras); 8. Caso alguém peça para trazer encomendas, tentar receber o dinheiro antes de comprar. Reinaldo Domingos é educador e terapeuta financeiro, presidente da DSOP Educação Financeira, Abefin e Editora DSOP, autor do best-seller Terapia Financeira , dos lançamentos Papo Empreendedor e Sabedoria Financeira , entre outras obras.
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Blog do Wagner Gil
Editoria: Geral Data: 19/12/2016 Site: http://blogdowagnergil.com.br/vs1/2016/12/19/8-pontos-fundamentais-para-se-tornarempreendedor-em-2017/
8 pontos fundamentais para se tornar empreendedor em 2017 Quer ter um negócio próprio? A abrir uma empresa é uma decisão de grande responsabilidade, sendo necessários diversos processos, que necessitam de atenção, principalmente, nos detalhes mais técnicos. Alguns pontos de destaque são elaboração do contrato social, a escolha do tipo de tributação da empresa, a escolha do imóvel, obtenção de alvará. Veja alguns pontos que o diretor executivo da Confirp Contabilidade (http://www.confirp.com/), Richard Domingos, selecionou para ser levado em conta antes de abrir uma empresa. Planejamento do negócio – O grande problema na maioria das empresas abertas é que isso ocorre impulsivamente, e em função disso não há um plano de negócio estabelecido, público alvo e estrutura necessária, assim, antes de qualquer coisa é necessário sentar e ver o que se pretende e como se objetiva atingir. Muitas vezes após essa primeira análise se percebe a necessidade de uma capacitação e hoje se encontra um grande número de cursos de capacitação para empreendedores, como os oferecidos pelo Sebrae e pela DSOP Educação Financeira (http://www.dsop.com.br/). Também é importante pesquisar como está o mercado em que pretende atuar, para ver em qual nicho de público se encaixará. Cálculo de custos para começar a funcionar – É preciso que se tenha em mente que para colocar uma empresa para funcionar haverá custos que vão além dos que já se conhece no dia a dia de uma empresa com infraestrutura e pessoal. Dentre esses os principais são as taxas da junta comercial e da emissão do alvará, dentre outras que variam de acordo com a localidade e o ramo de atuação.
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Para facilitar esse processo existem profissionais especializado em resolver a burocracia, para se ter ideia, a Confirp tem uma área que apenas se responsabiliza por isso, tirando do cliente qualquer ‘dor de cabeça’ relacionada ao tema. Elaboração do contrato social – Para toda empresa funcionar é imprescindível que se elabora um contrato social, é nesse documento que estão relacionados os pontos práticos do funcionamento da empresa. Pontos primordiais que devem englobar são informações como nome, endereço e atividade, capital social (valor ou bens investidos), qual a relação entre os sócios e como se dá a divisão dos lucros. Importante frisar que quaisquer alterações contratuais, faz com que se tenha que refazer as inscrições federal, estadual e municipal e as licenças. As sociedades limitadas só podem alteradas se 75% do capital estiver de acordo. Geralmente o registro de um contrato social pode ser agilizado procurando o sindicato da categoria da empresa, sendo que o mesmo pode possuir um posto avançado da junta comercial. Com isso, todo esse processo pode ser finalizado em até 24 horas. Opção pelo regime tributário que a empresa seguirá – Hoje três são basicamente três os regimes de tributação existentes, Simples, Presumido ou Real. A opção pelo tipo de tributação que a empresa utilizará deve ser feita até o início do próximo ano, mas, as análises devem ser realizadas com antecedência para que se tenha certeza da opção, diminuindo as chances de erros. Outro ponto é que cada caso deve ser analisado individualmente, evidenciando que não existe um modelo exato para a realização de um planejamento. Apesar de muitos pensarem que melhor tipo de tributação é o Simples, existem até mesmo casos que esse tipo de tributação não é o mais interessante, mesmo que a companhia se enquadre em todas as especificações. Definição da estrutura física – Além de definir o local onde será o empreendimento é necessário também que se adquira toda uma estrutura para o funcionamento da empresa, e isso dependerá de cada ramo de atuação, podendo ir desde maquinário até material de escritório. Sobre o local em que será é importante que se observe também se esse se adéqua ao público que pretende atingir e, principalmente, diretrizes estabelecidas pelo município referente ao local. Uma boa orientação para quem está iniciando é a utilização de espaços de coworking, como é o caso da Gowork (http://www.gowork.com.br/) em São Paulo. Que são espaços compartilhados que possibilitam foco no trabalho, network e economia. Obtenção de registros e licenças – hoje a burocracia é tanta para empresas que grande maioria não possuem todos os registros e licenças necessários para o funcionamento, no que se configura em um risco jurídicos para essas, dentre os registro necessários estão o habite-se do imóvel (autorização da prefeitura para que ele possa ser habitado) e as regras de ocupação de solo (cada cidade define regras específicas em leis de zoneamento), alvará de funcionamento, pagamento de taxas de funcionamento, dentre outras licenças necessárias dependendo da atividade da empresa.
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Veja todos os documentos necessários e em quais órgão buscar: Junta Comercial: registros dos atos sociais (contrato social, atas de reuniões, deliberações etc.). Receita Federal: para obtenção de registro do CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica). Prefeitura: para obtenção do Alvará de Funcionamento e nota fiscal, caso a empresa seja contribuinte do ISS (Imposto Sobre Serviços). Secretaria Estadual da Fazenda: para obtenção de inscrição Estadual. Contratação de uma contabilidade – Toda empresa necessita de uma contabilidade par funcionar. Essa que será responsável por estar gerando as informações imprescindíveis para a empresa esteja em dia com os órgãos públicos. Também são responsáveis pelo cálculo de impostos e tributos que a empresa deverá pagar, bem como análise da situação contábil da empresa e geração de informações imprescindíveis para a gestão empresarial Processo de contratação de profissionais – Sua empresa terá necessidade de funcionários? Se sim é necessário abrir processos seletivos para contratação, hoje esse ponto é um dos mais problemáticos para as empresas em função de um crescente apagão de mão de obra que passa o país. Após a contratação é necessário elaborar o contrato de trabalho, definir salários benefícios ver qual o melhor regime de trabalho e regularizar o mesmo junto ao INSS.
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Blog do Rubão
Editoria: Geral Data: 19/12/2016 Site: http://blogs.jornaldaparaiba.com.br/rubensnobrega/2016/12/19/o-que-fazer-com-o-13oespecialistas-orientam-empregados-e-empregadores/
O que fazer com o 13º? Especialistas orientam empregados e empregadores
O que fazer com a segunda parcela do 13º salário, que deve ser paga até esta terça-feira (20)? A questão aplica-se tanto a empregados como a empresas. Quem recebe muitas vezes precisa saber como gastar. Ou não. Quem paga, precisa saber o que acontece se não pagar. Para repassar dicas importantes, bons conselhos e necessárias recomendações aos que recebem e aos que pagam o 13º, o blog recorreu a dois especialistas. Um, Reinaldo Domingos, é educador financeiro. O
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outro, Fabiani Giusti, é consultor trabalhista e contador. Vamos, primeiro, cuidar de quem pode gastar mal o dinheiro extra deste final de ano. “A chegada da metade do 13º coincide com o aumento de gastos típicos de final de ano, como troca de presentes, ceia de Natal e viagens. Mas é preciso considerar as despesas previstas para o início de 2017, além de olhar para a vida financeira e usar essa renda extra de forma consciente, respeitando o padrão de vida da família”, recomenda Domingos. Presidente da Associação Brasileira de Educação Financeira (Abefin), acompanhe agora, tópico a tópico, as orientações de Reinaldo Domingos aos trabalhadores que já receberam ou estão para receber a chamada gratificação natalina. O texto a seguir foi extraído de artigo que ele escreveu e o blog recebeu. Compras de Natal – O que muita gente tem em mente é utilizar parte do 13º nas compras de Natal, o que não é errado, desde que isso já tenha sido programado. Uma maneira de fazer isso é escolher uma época do ano (geralmente o início) para planejar todos os gastos, como os do Natal. Se puder inserir as despesas com a ceia e os presentes já no orçamento financeiro mensal e poupar o 13º inteiramente para os sonhos, melhor ainda. Livrar-se das dívidas – Para aqueles que estão endividados e veem esse dinheiro extra como a solução dos problemas, saiba que ele não é e esse pensamento só faz com que essa situação continue acontecendo ano após ano. É claro que livrar-se das dívidas pode – e deve ser um sonho –, mas não o único. Antes de sair pagando as dívidas, analise todas elas, saiba o total, os juros, os prazos, enfim, reúna todas as informações possíveis. A partir daí, tente renegociar esses valores com o credor, só então veja a possibilidade de usar o 13º para pagar pa rte ou tudo o que deve. Poupar e investir – Há pessoas que estão em uma “zona de conforto”, ou seja, não devem, mas também não poupam. A esses, faço um alerta para que ajam com consciência, pois um passo em falso pode leva-los ao endividamento e até à inadimplência, uma vez que não possuem reserva financeira para se apoiar. É claro que pode utilizar o 13º salário como bem entender e julgar coerente, no entanto, já que não possui dívidas, é
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importante que se guarde boa parte dele, para começar a formar essa reserva e também para realizar mais sonhos, de agora em diante. E as empresas? “Com a crise, muitas empresas terão dificuldade de pagar esse valor, o que causará muitas dúvidas sobre o tema”, explica Fabiani Giusti, com quem o leitor, principalmente se for empregador, poderá se informar adiante sobre as consequências do não pagamento ou atraso a partir deste ponto. Multa pesada – O 13º salário é uma obrigação para todos os empregadores que possuem empregados celistas e o seu não pagamento ou atraso é considerado uma infração, podendo resultar em multa de 160 UFIRs (cerca de R$ 170,25 por empregado) se for autuado por um fiscal do trabalho. A multa dobra em caso de reincidência. Como é feito o cálculo – O 13º é devido por mês trabalhado, ou fração do mês igual ou superior a 15 dias. Desta maneira, se o empregado trabalhou, por exemplo, de 1º de janeiro à 14 de março, terá direito a 2/12 (dois doze avos) de 13º proporcional, pelo fato de a fração do mês de março não ter sido igual ou superior a 15 dias. Desta forma, o cálculo é feito mês a mês, observando sempre a fração igual ou superior a 15 dias. Extra entra no cálculo – As médias dos demais rendimentos como hora extra e comissões adicionais são também somadas ao valor do salário usado como base para o cálculo. Trabalhadores que só recebem comissão devem calcular o valor baseando-se na média aritmética das comissões recebidas durante o ano ou conforme Convenção Coletiva da categoria, seguindo sempre o que for considerado mais benéfico. Existem descontos – Como em um salário normal, também ocorre uma série de descontos no décimo terceiro do trabalhador, porém somente na 2ª parcela. Esses descontos são Imposto de Renda (IR), a contribuição para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Pensões Alimentícias, quando mensurado nos ofícios, e as famosas contribuições associativas previstas em algumas convenções coletivas.