1
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3 5 - jornal Hoje em Dia (BH)
57 - Rádio O Globo
7 - Agência do Rádio
58 - FolhaWeb
09 - DGABC
60 - jornal DCI
12 - Previdência Total
62 - A Tribuna
15 - Jornal da Cultura
63 - Diário do Pará
16 - MGTV
65 - JCNet
17 - iCondominial
67 - Previdência Total
19 - Jornal do SBT
69 - Gazeta do Povo
20 - CBN (Foz do Iguaçu)
70 - S.O.S Consumidor
21 - G1
71 - Garça Online
22 - G1 / Triângulo Mineiro (TV Integração)
73 - Rede Lajeado
23 - Portal Uberlândia
76 - Maxpress 78 - Maxpress
25 - programa Conexão (TV Novo Tempo)
80 - Revista RH
26 - R2CPress
81 - Época Negócios
29 - Diário do Comércio
86 - Diário de Pernambuco
32 - rádio Nuevo Tiempo
88 - Diário do Nordeste
33 - No Minuto
90 - Tribuna da Bahia
34 - MdeMulher
93 - Correio Braziliense
37 - Maxpress
96 - O Imparcial
39 - Diário de Petrópolis
98 - em.com.br
41 - Diário Popular
100 - Ribeirão Preto Online
43 - Universidade Martins Varejo
102 - O Dia
46 - programa Conexion
106 - Folha Regional
47 - TV Ponta Negra
108 - Região Noroeste
48 - Guarulhos Web
110 - Mato Grosso
51 - Segs
112 - Mundo Positivo
53 - Folha de S. Paulo
115 - UOL
56 - Jornal de Brasília
116 - Conversinha de mãe
4 120 - Consumidor Moderno
191 - Correio de Uberlândia
124 - Maxpress
192 - Brasil 247
125 - Soludig
194 - Jornal de Brasília
127 - Terra
198 - Alagoas 24 horas
130 - O Tempo
199 - DM
131 - MSN
201 - A Tribuna News
134 - Estudar Fora
203 - Nuevo Tiempo
140 - Infomoney
205 - Administradores
144 - UOL
207 - Infomomey
146 - Bom dia Cidade (Globo Sul de Minas)
210 - MdeMulher 213 - Diário de Petrópolis
147 - Conta Corrente (Globo News)
215 - Midia News
148 - Universo Jatobá
218 - campinas.com.br
150 - Onda Jovem
220 - MT Notícias
152 - G1
223 - Jornal da Record
154 - MSN
224 - Prefeitos & Gestões
158 - jornal O Dia
226 - Infomoney
161 - MdeMulher
229 - Investimentos e Notícias
163 - Yahoo!
232 - Yahoo!
167 - It Babies
235 - Maxpress
171 - cidadeverde.com
238 - Programa Visão Educa
174 - jornal A Tribuna (Santos)
240 - Segs
176 - Previdência Total
242 - Segs
177 - Portal az
244 - Infomoney
179 - S.O.S Consumidor
247 - Refrescante
182 - O Globo
250 - Revista Conexão Paraná
184 - Diário de Pernambuco
253 - S.O.S Consumidor
188 - Folha Universal
256 - Espaço Viva Mais
189 - DGABC
258 - Bola de Mulher
5 259 - revista Direcional Escolas
260 - revista Ă?cone
6 Veículo: jornal Hoje em Dia (BH) Data: 31/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://189.115.127.12/comvoce/conteudo/clipvisu.php?prm1%5b
%5d=77957&prm2%5b%5d=133&prm3=all&prm4=pmoc&prm5=ori
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8 Veículo: Agência do Rádio Data: 30/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://agenciadoradio.com.br/noticia.php?codigo_noticia=PRAN142015
COMPORTAMENTO: 17% dos casais brasileiros brigam por conta de dinheiro 30/10/2014 REPÓRTER: Quantas vezes você já brigou com o seu namorado ou marido por conta de dinheiro? SONORA: Camila Soares – Servidora Pública "A gente brigava quase todas as vezes que a gente saia ou então que eu queria fazer algum programa mais caro e ele não queria ir porque eu teria que pagar e ele não queria que eu pagasse e nem tinha como pagar e então acabava que ele não ia para os programas que eu queria ir: shows, teatros, coisas mais caras. Acabava que a gente brigava por causa disso." REPÓRTER: Assim como a servidora Pública, Camila Soares e o parceiro, cerca de 17 por cento dos casais brasileiros já brigaram por conta de dinheiro, de acordo com o SPC Brasil. O percentual de conflitos sobe para 22,7 por cento quando analisados somente os casais inadimplentes, com contas em atrasos. Mas, se engana quem pensa que só as dívidas e a falta de dinheiro podem resultar em brigas. O excesso de "grana" também traz turbulências na vida dos cônjuges. De acordo com especialistas, quando a renda do casal é alta, dificilmente os dois chegam a um consenso sobre os hábitos de consumo de um e de outro e também sobre a melhor forma de administrar as finanças da família. Para a psicóloga, especialista em terapia de casais, Valéria Meireles, os primeiros sinais de brigas vêm do choque de valores de cada um. SONORA: psicóloga – Valéria Meireles "A briga vem quando cada casal tem um valor em relação ao dinheiro, trazidos das suas famílias de origem, pai e mãe e no momento de usar esse dinheiro para a família ou investir entra em conflito. O casal tem que construir a forma de lhe dar com o próprio dinheiro." REPÓRTER: De acordo com, o educador financeiro, Reinaldo Domingos, a única maneira de resolver essas brigas é por meio da conversa para chegar a um entendimento financeiro. SONORA: educador financeiro – Reinaldo Domingos "O grande segredo para que você, para que a família essa discórdia: é um bom papo, uma boa reunião familiar. Conversar sobre uma coisa chamada projeto de vida. Quando uma família ou um casal definem que querem se tornar uma família e aí entra um ponto importante. O que nós temos como sonhos, como objetivos. Essa tem sido a grande ausência nas famílias brasileiras." REPÓRTER: O estudo ouviu 656 pessoas de todas as capitais brasileiras. Ainda de acordo com a pesquisa a falta de transparência pode resultar em um superendividamento e acabar em inadimplência. Além disso, mais de um terço das pessoas entrevistadas deixam de poupar para realizar um sonho.
9 Veículo: DGABC Data: 27/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.dgabc.com.br/Noticia/1022483/quase-70-nao-guardam-dinheiro-para-usar-
no-futuro?referencia=buscas-lista
Quase 70% não guardam dinheiro para usar no futuro A maioria da população brasileira ainda não se preocupa ou não tem condições de fazer reserva financeira para o futuro. Segundo levantamento da FenaPrevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), 68% das famílias brasileiras não têm como prioridade poupar uma parte dos rendimentos para possíveis eventualidades. Daqueles que têm o hábito de guardar dinheiro, 52% reservam até 10% do orçamento familiar por mês. A caderneta de poupança é a modalidade preferida por 85% dos entrevistados. Os fundos de investimento ocupam a segunda posição, com 5%, e os planos de previdência ficam em terceiro, com 3% de alcance. O estudo foi realizado com 1.500 pessoas (53% do sexo feminino e 47% do masculino), das cinco regiões do País, com idade entre 20 e 60 anos (ou mais), das classes A/B, C e D/E. Dos entrevistados, 21% declararam ter interesse em, algum dia, adquirir plano de previdência complementar, embora essa forma de poupança ainda seja pouco conhecida. Outros 16% pensam em iniciar, nos próximos cinco anos, os investimentos para o futuro, enquanto 5% imaginam começar a investir em prazo de um ano. De acordo com o presidente da FenaPrevi, Osvaldo Nascimento, a previdência privada tem um enorme espaço para crescimento no País. “Já são mais de 10 milhões de contratos e cerca de R$ 400 bilhões em ativos, mas a penetração do produto ainda é pequena entre as famílias brasileiras”, avalia o executivo. A previdência privada é uma aposentadoria com opção de investimento de longo prazo e não está ligada ao regime público, do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Ela é complementar a essa modalidade e é fiscalizada pelo governo federal, por meio da Susep (Superintendência de Seguros Privados). O educador e terapeuta financeiro Reinaldo Domingos, presidente da Abefin (Associação Brasileira de Educadores Financeiros), explica que, quanto mais tempo a pessoa contribuir
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para um plano privado de previdência, maior será o valor acumulado e resgatado na hora de deixar o mercado de trabalho. “É uma forma de poupança para longo prazo, que tem como principal objetivo evitar que o cidadão sofra redução drástica da renda no momento da aposentadoria.” Domingos ressalta a importância do investimento em previdência privada como alternativa para complementar os benefícios do INSS e, assim, tentar manter o padrão de vida da época da ativa. “Já sabemos que não é possível sobreviver apenas com o valor da previdência pública e, por isso, a maioria dos aposentados precisa continuar trabalhando ou depende da ajuda financeira de familiares e amigos”, diz. O economista Luiz Fernando Roxo, sócio da consultoria ZenEconomics, concorda com Domingos quanto à necessidade de começar o quanto antes o investimento em previdência privada. “O aumento do valor investido graças aos rendimentos ao longo dos anos gera uma força multiplicadora, como uma bola de neve. E, quanto mais cedo a pessoa começar, menores serão os depósitos mensais necessários para garantir a mesma renda (da ativa) no momento da aposentadoria”, orienta.
Conheça as características dos planos PGBL e VGBL Na previdência privada é possível escolher a periodicidade pela qual se quer contribuir e o valor da contribuição. No momento de escolher o plano, PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) ou VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre), é importante ficar atento para os tipos de tributação incidentes e também para as taxas de carregamento (sobre cada contribuição), de gestão (anual) e de saída (momento do resgate). O PGBL é mais indicado para quem faz a declaração de IR (Imposto de Renda) pelo formulário completo. Isso porque, segundo os especialistas, permite dedução das contribuições de valor equivalente a até 12% da sua renda bruta anual tributável, diminuindo, assim o valor do tributo a pagar, ou aumentando a restituição. Já o VGBL é recomendado para aqueles que fazem a declaração de IR pelo formulário simplificado (que não permite deduções), ou desejam investir no plano de previdência mais do que 12% de sua renda bruta anual tributável. Outro ponto importante na escolha do plano é o regime de tributação que incidirá sobre o investimento. São duas as opções: progressiva ou regressiva. A tabela progressiva é a mesma que determina a alíquota do Imposto de Renda sobre o seu salário, cresce conforme aumenta a renda, e vai de zero a 27,5%. Na prática, o que determina a alíquota sobre o plano de previdência é o valor a ser resgatado ou transformado em rendimento. Já na tabela regressiva, a tributação diminui com o tempo. Ou seja, quanto maior o período de investimento, menor será a tributação, limitada a 10%.
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“Antes de contratar um plano de previdência privada, a pessoa deve fazer um planejamento de quanto pode investir por mês ou de quanto quer acumular no fim do prazo estimado. Quer dizer, quanto ela pretende ter de reserva na idade de saída do plano”, explica Evely Silveira, gerente comercial da Porto Seguro Previdência. Segundo o presidente da Bradesco Vida e Previdência e vice-presidente da FenaPrevi, Lúcio Flávio de Oliveira, os planos mais procurados pelos clientes da seguradora são os de VGBL. “Atualmente, esse tipo de plano representa cerca de 60% da nossa carteira. Respondemos por 30% do total de recursos aplicados no mercado de previdência e VGBL, informa. ESCOLHA - É possível consultar todas as entidades credenciadas para comercializar planos de previdência privada no site da Susep (www.susep.gov.br). Na mesma página, dá para fazer simulação de quanto será o valor recebido de acordo com a seguradora e o plano de previdência escolhidos. Para a psicóloga e orientadora de finanças pessoais Patrícia de Rezende Chedid Simão, no momento de escolher um investimento em previdência é importante que a pessoa leve em conta o seu perfil emocional. “Esses produtos requerem paciência e disciplina, ou seja, uma pessoa mais impulsiva provavelmente abrirá mão de investir no plano privado de previdência para realizar um desejo de consumo momentâneo.” (Colaborou Denis Dana)
12 Veículo: Previdência Total Data: 27/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.previdenciatotal.com.br/integra.php?noticia=3492
Previdência privada ainda é pouco conhecida pelos brasileiros A maioria da população brasileira ainda não se preocupa (ou não tem condições) em fazer uma reserva financeira para o futuro. Segundo levantamento divulgado em setembro pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), 68% das famílias brasileiras não têm como prioridade poupar uma parte dos rendimentos para possíveis eventualidades. Daqueles que têm o hábito de guardar dinheiro, 52% reservam até 10% do orçamento familiar por mês. A caderneta de poupança é a modalidade preferida por 85% dos entrevistados. Os fundos de investimento ocupam a segunda posição, com 5%, e os planos de previdência ficam em terceiro, com 3% de alcance. O estudo foi realizado com 1,5 mil pessoas (53% do sexo feminino e 47% do masculino), das cinco regiões do país, com idade entre 20 e 60 anos (ou mais), das classes A/B, C e D/E. De outra parte, 21% declararam ter interesse em, algum dia, adquirir um plano de previdência complementar, embora essa forma de poupança ainda seja pouco conhecida. Outros 16% pensam em iniciar nos próximos cinco anos os investimentos para o futuro, enquanto 5% imagina começar a investir em prazo de um ano. De acordo com o presidente da FenaPrevi, Osvaldo Nascimento, a previdência privada tem um enorme espaço para crescimento no país. “Já são mais de dez milhões de contratos e cerca de R$ 400 bilhões em ativos, mas a penetração do produto ainda é pequena entre as famílias brasileiras”, acredita o executivo. A previdência privada é uma aposentadoria com opção de investimento de longo prazo e não está ligada ao regime público, do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Ela é complementar à previdência pública e fiscalizada pelo Governo Federal, por meio da Superintendência de Seguros Privados (Susep). O educador e terapeuta financeiro Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), explica que quanto mais tempo a pessoa contribuir para um plano privado de previdência, maior será o valor acumulado e resgatado na hora de deixar o mercado de trabalho. “É uma forma de poupança para longo prazo, que tem como principal objetivo evitar que o cidadão sofra uma redução drástica da renda na aposentadoria”, diz. Domingos ressalta a importância do investimento em previdência privada como
13 alternativa aos benefícios do INSS. “Já sabemos que não é possível sobreviver apenas com o valor da previdência pública e, por isso, a maioria dos aposentados precisam continuar trabalhando ou dependem da ajuda financeira de familiares e amigos”, pontua o educador financeiro. O economista Luiz Fernando Roxo, sócio da consultoria ZenEconomics, concorda com Domingos quanto à necessidade de começar o quanto antes o investimento em previdência privada. “O aumento do valor investido graças aos rendimentos ao longo dos anos gera uma força multiplicadora, como uma bola de neve. E quanto mais cedo a pessoa começar, menores serão os depósitos mensais necessários para garantir a mesma renda no momento da aposentadoria”, afirma. Planos Na previdência privada, é possível escolher a periodicidade e o valor da contribuição. No momento de escolher o plano - Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) ou Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) - é importante ficar atento para os tipos de tributação e também para as taxas de carregamento (sobre cada contribuição), de gestão (anual) e de saída (momento do resgate). O PGBL é mais indicado para quem faz a declaração de Imposto de Renda pelo formulário completo. Isso porque, segundo os especialistas, permite dedução das contribuições de até 12% da sua renda bruta anual tributável, diminuindo o valor do imposto a pagar ou aumentando a restituição. Já o VGBL é recomendado para aqueles que fazem a declaração de IR pelo formulário simplificado, ou deseja investir mais do que 12% de sua renda bruta anual tributável. Outro ponto importante na escolha do plano é o regime de tributação que incidirá sobre o investimento. São duas as opções: progressiva ou regressiva. A tabela progressiva é a mesma que determina a alíquota do Imposto de Renda sobre o seu salário. Na prática, o que determina a alíquota sobre o plano de previdência é o valor a ser resgatado ou transformado em renda. Já na tabela regressiva a tributação diminui com o tempo. Ou seja, quanto maior o período de investimento, menor será a tributação No PGBL, os valores investidos estão isentos de tributação sobre os rendimentos, desde que esse montante represente até 12% da renda bruta anual. Já no VGBL, o Imposto de Renda é cobrado referente ao dinheiro investido que rendeu. “Antes de contratar um plano de previdência privada, a pessoa deve fazer um planejamento de quanto pode investir por mês ou de quanto quer acumular no final do prazo estimado. Quer dizer, quanto ela pretende ter de reserva na idade de saída do plano”, explica Evely Silveira, gerente Comercial da Porto Seguro Previdência. Segundo o presidente da Bradesco Vida e Previdência e vice-presidente da FenaPrevi, Lúcio Flávio de Oliveira, os planos mais procurados pelos clientes da seguradora são os de VGBL. “Atualmente, esse tipo de plano representa cerca de 60% da nossa carteira. Respondemos por 30% do total de recursos aplicados no mercado de previdência e VGBL", informa. Escolha É possível consultar todas as entidades credenciadas para comercializar planos de previdência privada no site da Susep (www.susep.gov.br). Na mesma página é possível fazer uma simulação de quanto será o valor recebido de acordo com a
14 seguradora e o plano de previdência escolhidos. De acordo com a psicóloga e orientadora de finanças pessoais Patrícia de Rezende Chedid Simão, no momento de escolher um investimento em previdência privada é importante que a pessoa leve em conta o seu perfil emocional. “Esses produtos requerem paciência e disciplina, ou seja, uma pessoa mais impulsiva provavelmente abrirá mão de investir no plano privado de previdência para realizar um desejo de consumo momentâneo”, acredita. (Colaborou Denis Dana).
15 Veículo: Jornal da Cultura Data: 25/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://tvcultura.cmais.com.br/jornaldacultura/videos/jornal-da-cultura-25-10-2014
16 Veículo: MGTV Data: 24/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://globotv.globo.com/tv-integracao-triangulo-mineiro/mgtv-2-tv-
integracao/v/escola-de-uberlandia-vai-adotar-disciplina-de-educacao-financeira/3719292/
Escola de Uberlândia vai adotar disciplina de educação financeira
17 Veículo: iCondominial Data: 24/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://icondominial.com.br/blog/fachada-sempre-nova/
Fachada sempre nova Saiba como valorizar o cartão de visitas do condomínio, seguindo aspectos técnicos e até investindo em sustentabilidade O desgaste causado pelo tempo pode ser bem cruel quando se trata da fachada de um condomínio e, por mais que se tente fugir do problema, chega a hora em que é preciso tomar uma atitude para que o empreendimento não ganhe um ar de deterioração.
Segundo Omar Anauate, diretor de condomínios da Aabic (Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo), com o passar do tempo é normal as fachadas ficarem sujas e a pintura se tornar gasta, o que faz com que seja preciso que o condomínio realize investimentos para uma lavagem ou pintura. Em casos mais graves, quando acontecem infiltrações ou rachaduras, é necessário um trabalho de recuperação estrutural que garanta não só a valorização do imóvel como também evite danos e acidentes.
18 Aspectos legais – Para promover uma alteração ou acrescentar um elemento novo na fachada não é preciso a autorização externa de algum órgão público ou da prefeitura, basta apenas a aprovação em assembleia que tenha o quórum exigido de condôminos. “Se for preciso uma alteração mais radical, como troca de revestimento ou de cor, é necessária a aprovação de 2/3 dos moradores”, explica Anauate. O importante é que a empresa que vai prestar o serviço seja especializada, pois existem normas técnicas e de proteção definidas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) a serem seguidas, já que se trata de um trabalho de alto risco. Fachadas verdes – Uma boa opção de mudança e que ganha cada vez mais destaque no Brasil são as chamadas “fachadas verdes”, verdadeiros jardins verticais que valorizam a estética e auxiliam a saúde. De acordo com Rafael Loschiavo Miranda, arquiteto sustentável e responsável pelo blog: www.ecoeficientes.com.br, a fachada verde absorve até 90% mais calor que os sistemas convencionais, fazendo com que este não seja propagado para o interior da construção. “Além de mais conforto, este fator praticamente extingue a necessidade do uso de arcondicionado”, explica Miranda.
As fachadas verdes apresentam uma série de outras vantagens, tais como: • As plantas produzem oxigênio, melhorando a qualidade do ar das proximidades • O sistema também absorve os ruídos do entorno, servindo de isolamento acústico • Ajuda, ainda, a reter a água da chuva de modo que esta não caia direto nas
galerias urbanas. O processo de escoamento das fachadas verdes auxilia a retardar o caminho da agua, aliviando possíveis enchentes na região • Regula a umidade do ar no entorno da edificação • Promove o reequilíbrio ambiental, principalmente quando são utilizadas plantas
nativas – pode servir, ainda, de habitat para espécies de pássaros locais
• Cria um agradável ambiente para diversos tipos de usos, integrando a vida aos
habitantes e trazendo mais paz
19 Veículo: Jornal do SBT Data: 21/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.sbt.com.br/jornalismo/noticias/45827/Pesquisa-revela-que-jovens-ainda-
nao-sabem-cuidar-das-financas.html#.VEZPV_ldXqW
20 Veículo: CBN (Foz do Iguaçu) Data: 21/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.cbnfoz.com.br/editorial/brasil/minas-gerais/21102014-222365-educacao-
financeira-e-tema-de-palestra-gratuita-em-uberlandia
Educação financeira é tema de palestra gratuita em Uberlândia Será realizada nesta terça-feira (21), em Uberlândia, a palestra “Educação financeira, uma tendência mundial”. O evento é gratuito e tem como objetivo incentivar o consumo consciente e orientar sobre como abrir o próprio negócio de forma equilibrada e rentável. A palestra acontece às 19h, no auditório do Centro Administrativo Municipal. O evento conta com o apoio da Secretaria de Governo, por meio da Superintendência de Defesa do Consumidor (Procon), e visa proporcionar o encontro de toda a rede de ensino pública e privada de Uberlândia e região, bem como representantes de empresas de vários setores. Diagnosticar, sonhar, orçar e poupar serão os tópicos metodológicos abordados na palestra com o intuito de desenvolver competências fundamentais para que as pessoas aprendam a lidar com as questões financeiras. O palestrante será o educador financeiro e presidente da DSOP Educação Financeira, Reinaldo Domingos. Autor dos livros “Terapia financeira”, “Papo empreendedor”, “Livre-se das dívidas”, “Ter dinheiro não tem segredo” e “O menino do dinheiro em cordel”, ele repassará orientações sobre as experiências no mercado. A palestra marca, ainda, o lançamento da franquia DSOP em Uberlândia, empresa que oferece serviços para soluções em produtos e serviços voltados à educação financeira. Serviço: Palestra: Educação financeira, uma tendência mundial Quando: 21 de outubro Horário: das 19h às 21h Onde: Anfiteatro Cícero Diniz – Centro Administrativo Municipal
21 VeĂculo: G1 Data: 21/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://g1.globo.com/economia/videos/t/todos-os-videos/v/educador-financeiro-
reinaldo-domingos-esta-em-uberlandia-e-fala-sobre-economia/3713705/
22 Veículo: G1 / Triângulo Mineiro (TV Integração) Data: 21/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://g1.globo.com/minas-gerais/triangulo-mineiro/noticia/2014/10/educacao-
financeira-e-tema-de-palestra-gratuita-em-uberlandia.html
Educação financeira é tema de palestra gratuita em Uberlândia Evento ocorre nesta terça-feira (21) no Centro Administrativo Municipal. Consumo consciente e empreendedorismo estão entre os temas. Será realizada nesta terça-feira (21), em Uberlândia, a palestra “Educação financeira, uma tendência mundial”. O evento é gratuito e tem como objetivo incentivar o consumo consciente e orientar sobre como abrir o próprio negócio de forma equilibrada e rentável. A palestra acontece às 19h, no auditório do Centro Administrativo Municipal. O evento conta com o apoio da Secretaria de Governo, por meio da Superintendência de Defesa do Consumidor (Procon), e visa proporcionar o encontro de toda a rede de ensino pública e privada de Uberlândia e região, bem como representantes de empresas de vários setores. Diagnosticar, sonhar, orçar e poupar serão os tópicos metodológicos abordados na palestra com o intuito de desenvolver competências fundamentais para que as pessoas aprendam a lidar com as questões financeiras. O palestrante será o educador financeiro e presidente da DSOP Educação Financeira, Reinaldo Domingos. Autor dos livros “Terapia financeira”, “Papo empreendedor”, “Livre-se das dívidas”, “Ter dinheiro não tem segredo” e “O menino do dinheiro em cordel”, ele repassará orientações sobre as experiências no mercado. A palestra marca, ainda, o lançamento da franquia DSOP em Uberlândia, empresa que oferece serviços para soluções em produtos e serviços voltados à educação financeira. Serviço: Palestra: Educação financeira, uma tendência mundial Quando: 21 de outubro Horário: das 19h às 21h Onde: Anfiteatro Cícero Diniz – Centro Administrativo Municipal
23 Veículo: Portal Uberlândia Data: 20/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.uberlandia.mg.gov.br/2014/noticia/8473/educacao_financeira_e_tema_ de_palestra_no_centro_administrativo.html
Educação Financeira é tema de palestra no Centro Administrativo Publicado em: 20/10/2014 10:16:51 - Atualizado em: 20/10/2014 16:00:46
O incentivo ao consumo consciente e orientações de como abrir o próprio negócio de forma equilibrada e rentável são assuntos que serão abordados na palestra “Educação Financeira, uma tendência mundial”, que será realizada nesta terça-feira (21), às 19h, no auditório do Centro Administrativo Municipal. A palestra marca também o lançamento da franquia DSOP em Uberlândia. A rede conta hoje com 39 franquias espalhadas em 12 estados e oferecesoluções em produtos e serviços voltados à educação financeira para os mais variados públicos. O presidente da DSOP Educação Financeira, Reinaldo Domingos, será o palestrante do evento, que conta com o apoio da Secretaria de Governo, por intermédio da Superintendência de Defesa do Consumidor (Procon). A Metodologia DSOP é fundamentada em quatro pilares: diagnosticar, sonhar, orçar e poupar, a qual desenvolve competências fundamentais para que as pessoas aprendam a lidar com as questões financeiras, com segurança e consciência. O evento é gratuito visa proporcionar ainda um encontro de toda a rede de ensino (pública e privada) de Uberlândia e região, bem como representantes de empresas de vários setores, para conhecerem o programa DSOP de Educação Financeira. Durante evento, as empresas e escolas interessadas poderão fazer inscrição para os respectivos programas corporativo e escolar. Sobre o palestrante Reinaldo Domingos, educador financeiro, presidente da DSOP Educação Financeira e Editora DSOP, autor dos livros “Terapia Financeira”, “Papo
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Empreendedor”, “Livre-se das Dívidas”, “Ter Dinheiro Não Tem Segredo”, “O Menino do Dinheiro em Cordel”, entre outros. Serviço: Palestra: Educação financeira, uma tendência mundial Quando: 21 de outubro Horário: das 19h às 21h Onde: Anfiteatro Cícero Diniz – Centro Administrativo Municipal
25 Veículo: programa Conexão (TV Novo Tempo) Data: 20/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://novotempo.com/conexaojovem/videos/a-marca-que-voce-carrega/
A marca que você carrega Qual é a marca que você carrega? No programa de hoje falaremos sobre o fascínio do ser humano de vestir, usar e investir em coisas que agregam valor e poder de consumo. Convidados: Luis Henrique dos Santos Silvio Bianchi Aquila Bueno
26 Veículo: R2CPress Data: 20/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.r2cpress.com.br/v1/2014/10/20/decimo-terceiro-saia-dovermelho-e-inicie-o-ano-no-azul/
Décimo terceiro – saia do vermelho e inicie o ano no azul por Reinaldo Domingos Fim de ano é tempo de ganhos e gastos extras. A euforia das comemorações, o desejo de presentear parentes e amigos e o sonho de viajar para o merecido descanso podem ser comprometidos quando falta planejamento financeiro para essas despesas e para aquelas que chegam junto com o ano novo – IPVA, IPTU, matrícula e material escolar, entre outras. Por isso, esse é o período ideal para promover uma “faxina” financeira no orçamento, com o objetivo de diagnosticar a atual situação das contas e decidir o que fazer com o décimo terceiro salário. Mas, o que fazer com este benefício? O ideal é que esse benefício chegasse como um bônus para realização de satisfações pessoais, como um presente. No entanto, desde 1962, quando foi criado esse benefício extra, muita gente o aguarda ansiosamente para cobrir o desequilíbrio financeiro. Há quem recorra aos bancos que oferecem antecipação desse recurso como uma forma de empréstimo para quitar dívidas ou amenizá-las. Pagar dívida com o 13º salário é combater o efeito do problema financeiro. Com essa atitude, só estará mascarando o real e verdadeiro problema – a ausência de educação financeira em toda família. O endividamento é um problema que tem de ser resolvido
27 com o próprio salário. Ou seja, com a redução nos gastos. É muito provável que pessoas que estejam nessa situação não estejam respeitando o próprio padrão de vida. Só sabe quanto pode gastar, sem ficar no vermelho, quem sabe exatamente quanto entra e quanto sai do bolso mensalmente. E, com base nisso, define quanto e com o que pode gastar. Mesmo quando é necessário entrar em um financiamento para a realização de determinados sonhos que não são acessíveis de outra forma, é importante avaliar se as parcelas, de fato, caberão no orçamento, levando em conta todas as outras despesas e demais sonhos de curto, médio e longo prazos. Portanto, antes de ir compulsivamente às compras de fim de ano, faça um diagnóstico da sua situação financeira. Relacione todas as despesas fixas e variáveis para descobrir o comprometimento dos seus ganhos com as dívidas. Investigue para onde está indo cada centavo dos seus ganhos. Só assim conseguirá saber quais são os gastos supérfluos que podem ser eliminados. Verifique se está endividado, ou seja, se já tem mais despesas do que seu bolso suporta. Certifique-se de que, mesmo estando no azul, de que vai conseguir pagar as compras que pretende fazer nesse final de ano, cujas parcelas que se arrastarão pelo ano seguinte, somando-se aos gastos extras com impostos e escola. Faça escolhas que estejam dentro do seu padrão de vida. Se as condições não permitem, procure outras opções mais prazerosas e de menor valor. O ideal é não se endividar com compras e viagens de final de ano. Pesquise os melhores preços de presentes e itens da ceia e das festas, e experimente estipular um valor máximo a gastar com cada item e peça desconto, sempre. Felizmente, nem todos estão endividados. Quem está numa situação mais confortável, de equilíbrio financeiro, mas ainda não tem o hábito de poupar pode aproveitar o décimo terceiro para iniciar uma reserva e manter essa prática de poupar. Para quem já tem perfil investidor, o décimo terceiro é oportunidade para incrementar o investimento. 50% pode ser destinado para alguma aplicação que a pessoa já possua e outros 50% pode servir para planejar um salto em direção à sua independência financeira, investindo, por exemplo, em previdência privada.
28 E lembre-se: fim de ano também é tempo de fazer planos para o futuro. Aproveite para reunir a família, inclusive as crianças, para conversar sobre o que querem realizar nos próximos anos. Definam três sonhos prioritários que tenham diferentes prazos a serem realizados – curto (até um ano), médio (até dez anos) e longo (acima de dez anos). Esse será um fator de motivação para ajustar e conduzir o orçamento familiar. Seja qual for o perfil do leitor, desejo que 2015 seja azul para todos. Reinaldo Domingos é educador e terapeuta financeiro, presidente da DSOP Educação Financeira, Abefin e Editora DSOP, autor do best-seller Terapia Financeira, dos lançamentos Papo Empreendedor e Sabedoria Financeira, entre outras obras.
29 Veículo: Diário do Comércio Data: 19/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.dcomercio.com.br/2014/10/19/consignado-para-aposentado-doalivio-a-armadilha
Consignado: para aposentado: do alívio à armadilha.
Arte / Max
Prazo maior de pagamento e prestação menor trazem tranquilidade para o aposentado que toma crédito consignado? A resposta, segundo especialistas, vai depender de cada situação. O consenso é que, antes de contratar esse crédito, o beneficiário precisa refletir sobre a utilização: se será para aproveitar uma oportunidade, pagar dívidas de valor mais alto ou apenas para comprar bens de consumo. Depois, é preciso lembrar que prazo maior significa mais tempo com o orçamento comprometido e um pagamento adicional de juros. Desde o início deste mês, os aposentados pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) ganharam aumento no prazo para pagar o empréstimo consignado, que passou do limite de 60 meses (cinco anos) para 72 meses (seis anos). A taxa de juro máxima para essa operação continuou sendo a mesma, de 2,14% ao mês. Apenas nos empréstimos contraídos por cartão consignado a taxa é maior, de 3,06% ao mês. O objetivo do alongamento no prazo de pagamento foi dar uma folga ao orçamento dos aposentados. Dos contratos ativos de empréstimo consignado em agosto deste ano, cerca de 60% tinham como prazo o limite máximo de 60 meses. A medida também pode estimular as concessões do consignado. Em agosto, as operações de empréstimo pessoal e no cartão somaram R$ 3,46 bilhões, montante 2,96% inferior ao de agosto de
30 2013. "O fato é que o crédito está contido neste momento e o aposentado é o público no qual a concessão pode aumentar porque sua renda não sofre flutuações mais fortes. O valor é descontado em folha e, assim, mais seguro para a instituição que concede. No entanto, esse modelo de estímulo está se esgotando", explica Emilio Alfieri, economista da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Segundo os dados de agosto do INSS, o maior contingente de aposentados que utiliza o crédito consignado, ou 38% deles, têm benefício equivalente a até um salário mínimo. Quem mais tomou recursos em agosto, ou R$ 1,45 bilhão do total, estava na faixa etária de 60 a 69 anos. Especialistas dizem que o aposentado deve monitorar o orçamento ao tomar o crédito consignado para evitar a inadimplência em outras despesas, já que a parcela do empréstimo pode atingir até 30% da renda mensal. Segundo Flávio Calife, economista da Boa Vista Serviços SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), houve elevação da inadimplência de pessoas com idade acima de 56 anos no último ano. Em setembro deste ano, a participação desse perfil no total de inadimplentes chegou a 15%, ante a 11% no mesmo mês de 2013 e de 2012. "O fato é que tem diminuído a participação de jovens, que são aqueles que mais têm mudanças na renda, e aumento no número de pessoas em idade de aposentadoria", afirma o economista. Reinaldo Domingos, educador e presidente da DSOP Educação Financeira, diz que em muitos casos um prazo maior de pagamento pode trazer tranquilidade ao aposentado, mas só se ele estiver fazendo readequações no orçamento. "Sabemos que em um prazo maior ele pagará muito mais, mas o importante é que saiba adequar a prestação ao seu padrão de vida", explica. Para Domingos, quem toma esse tipo de crédito deve fazer um diagnóstico das finanças para viver com 30% menos de sua renda mensal por um longo período. "É uma linha de crédito de baixo custo e que pode ser usada para quitar dívidas do cheque especial e do rotativo do cartão de crédito. Mas junto a isso é preciso arrumar as finanças, com redução no padrão de vida se necessário. Isso porque passará a viver apenas com 70% do benefício", diz Domingos. Álvaro Modernell, diretor da Mais Ativos Educação Financeira, avalia que o problema do crédito consignado para o aposentado é a sua utilização, muitas vezes voltada para o consumo. "Recomendo tomar esse crédito em caso de necessidade, como uma doença na família ou mesmo para aproveitar uma oportunidade de investimento, como comprar um terreno ou fazer um curso", diz. Para Modernell, o alongamento do prazo de pagamento do crédito consignado traz apenas um alívio temporário ao orçamento, mas com efeitos colaterais no futuro. Custo do alongamento do prazo Um dos efeitos colaterais é o custo total da dívida maior. De acordo com simulação de José Dutra Oliveira Sobrinho, economista e professor de matemática financeira do Insper, o valor que o aposentado paga no final de 72 meses pode ser até 20% superior do que se optasse por quitar a dívida em 60 meses. Na simulação, ele considerou um empréstimo no valor de R$ 10 mil, a uma taxa de 2,14% ao mês, e pagamento em 60 meses. No final do prazo, o aposentado teria desembolsado R$ 17.850,60. Mas, se optasse pelos 72 meses, o valor que ele pagaria no final seria de R$ 19.696,32, uma elevação de 10,34% no saldo final. A prestação seria de R$ 297,51 em 60 meses e de R$ 273,56 em 72 meses, 8% menor. "Agora, imagine um aposentado com um benefício de R$ 1 mil que possa assumir uma prestação de R$ 300 (30% da renda). É assim que o banco oferece o crédito. Nessa situação, ele poderia tomar um empréstimo de R$ 10.083 e pagaria no final R$ 18 mil em 60 meses. Se escolhesse o prazo de 72 meses, poderia tomar um valor maior, de R$ 10.966, mas o saldo total iria para R$ 21.600, um acréscimo de 20% em relação ao que desembolsaria em 60 meses", explica o professor.
31 André Massaro, consultor e educador financeiro diz que o prazo interfere no aumento do custo da dívida, mas também aumenta o risco de inadimplência, já que as emergências podem acontecer no caminho e impedir com que a pessoa pague outras contas. "A renda do aposentado é estática e previsível. Por isso, é a pessoa que mais deve tomar cuidado com empréstimo porque terá de fazer sacrifício para pagar no futuro", afirma. Para o educador, o que pode acontecer ao longo do tempo é a prestação atrapalhar o fluxo de caixa do aposentado, que já tem despesas com remédios e saúde. "O fato é que o banco garante o recebimento descontando o valor da conta-corrente do aposentado. Por isso, se ele não pensar antes, terá de cortar despesas essenciais. Mesmo diante da facilidade para tomar o crédito, é preciso ter em mente essa preocupação", conclui Massaro.
32 Veículo: rádio Nuevo Tiempo Data: 15/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://nuevotiempo.org/emisioncentral/audios/economia-familiar-suenos/
33 Veículo: No Minuto Data: 14/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.nominuto.com/radio/diogenes-dantas-entrevista-escritorreinaldo-domingos/2183/
Diógenes Dantas entrevista consultor financeiro Reinaldo Domingos 15 de outubro de 2014
34 Veículo: MdeMulher Data: 14/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://mdemulher.abril.com.br/carreira-dinheiro/fotos/orcamento-domestico/9-dicaseficazes-voce-economizar-806019.shtml#1
9 dicas eficazes para você economizar Não chegou nem à metade do mês e você já não sabe para onde foi o salário? Pegue um empréstimo das melhores dicas de economia das nossas leitoras, turbinadas por especialistas. Atualizado em 14/10/2014 Por Rafaela Polo
Conteúdo
Dica 1: Faça o possível para pagar tudo à vista "Só uso o cartão de crédito para parcelar uma compra alta ou comprar pela internet". Ana Carolina Rangel Costa, 26 anos, professora de inglês. Quando você parcela, corre o risco de contar com um dinheiro que, na verdade, já vai estar comprometido para saldar uma dívida. Por isso, a opção de pagar à vista é realmente a mais eficiente, até porque você tem a chance de sair da loja gastando menos do que está marcado na etiqueta. "Vale a pena pedir desconto quando o pagamento é feito dessa forma", diz Ana Paula Horno, coach em finanças pessoais, de São Paulo. Então parta para o próximo passo: negociar!
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Dica 2: Traço uma meta real que faça valer a pena a economia "Pode ser uma viagem, um curso ou até mesmo um sapato novo". Jennifer Almeida, 32 anos, jornalista. Quando você está fazendo o sacrifício de não gastar - ou abusar - em algo de que gosta (como ir para a balada com as amigas) para conseguir realizar um sonho, a economia vale a pena. Afinal, quem estabelece um objetivo tem foco. Só não precisa deixar todos os seus gostos de lado. Tente economizar uma quantia maior que 5% e menor que 20% do que ganha no mês. É o suficiente para se enxergar mais próxima da meta, mas não um exagero que a faça furar o combinado com você mesma.
Dica 3: Pago minhas contas sempre antes do dia de vencimento "Assim, consigo usar o desconto que algumas oferecem". Priscila Barros, 30 anos, administradora de empresas. A tática pode funcionar para mensalidades escolares ou condomínios, por exemplo, mas não são todas as contas que dão essa vantagem. Por isso, para diminuir o valor das faturas, a lição de casa é: se estiver pagando parcelas de uma loja e quiser reduzir a conta final, vá até o local e tente negociar um desconto para quitar algumas prestações adiantadas. Agora, se isso não rolar, é melhor deixar o dinheiro rendendo na poupança até a data-limite de pagamento sem juros.
Dica 4: Aprendi a comprometer no máximo 70% do meu salário com contas fixas "Os outros 30% divido assim: 5% para lazer, 15% para imprevistos, 10% para poupança e 5% para compras". Jucelma da Silva Pereira, 28 anos, analista de processos. O ideal na hora de organizar o salário é comprometer apenas 50% do que se ganha com gastos fixos. Então dividir o que sobrou entre supérfluos (aquela comprinha do quarto batom vermelho do nécessaire) e investimentos.
Dica 5: Anoto todos os gastos em uma planilha: da pizza de domingo à manicure "No final do mês, consigo ver certinho onde gastei mais e se preciso economizar em algo no mês seguinte". Marilia Carolina Lourenço Bernardes, 30 anos, administradora de empresas. "Essa é uma técnica que traz bons resultados para quem é muito controlada. Caso contrário, tem o efeito oposto. A pessoa acha tão chato fazer isso que abandona de vez o cuidado com os gastos", diz o consultor financeiro Álvaro Modernell, da Mais Ativos Educação Financeira, em Brasília. Se você é do tipo que não vai de jeito nenhum tirar a caneta da bolsa sempre que resolver tomar um cafezinho, existem duas opções: tentar pagar tudo com o cartão ou anotar seus gatos cada vez que eles atingirem um valor predeterminado - 100 reais, por exemplo. Assim, se você sentir que passou da linha no meio do mês, consegue checar os comprovantes e ver como andam os gastos.
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Dica 6: Guardo todas as moedas de 1 real que recebo no mês "Quando ele chega ao fim, a economia sempre me surpreende". Tatyana Arruda, 25 anos, modelo. Tem gente que guarda notas de 2, outros vão juntando as notas de 5... Mas, se você optou por colocar as moedas de 1 real no cofrinho, uma forma de fazer com que o valor cresça ainda mais ao final dos 30 dias é depositar toda e qualquer moeda que caia na sua mão. Sim, mulher, os 5 centavos podem fazer diferença...
Dica 7: Sempre ia à manicure. Mas precisei economizar e aprendi a fazer a unha eu mesma Caroline Fernandes, 31 anos, professora. Uma coisinha aqui, outra ali... Podem até parecer merreca aqueles 15 reais que você deixou no café, mas é nos pequenos gastos que acabamos afundando o nosso orçamento. Ok, sem mesquinharia: você não precisa abrir mão do que gosta para manter a economia na risca. "Mas estabeleça prioridades e corte aquilo que te agrada menos", diz Ana Paula Horno.
Dica 8: Fiz um pacote na minha conta de telefone "Consegui diminuir em 50% o valor mensal". Liliane Gaeta, 29 anos, administradora de empresas. Rever o plano de celular, internet, TV a cabo é um hábito que deveríamos adotar pra vida. Por exemplo: o plano que fez para seu celular diminuiu o valor da conta, mas você percebeu que a concorrência está com uma oferta ainda melhor. Hora de checar se, fazendo a troca, você ganha mais. Não quer mudar de operadora? Liste para a sua as ofertas da outra empresa e tente negociar mais vantagens - sempre!
Dica 9: No final do mês, anoto as contas prioritárias (água, luz telefone...) "E subtraio do valor do meu salário. Assim fico sabendo o que tenho para gastar até receber de novo". Cristiany Bacelar, 31 anos, cuidadora de idosos. Quando cai o salário, pagar as contas parece a atitude mais responsável, mas a iniciativa pode adiar aquela viagem a Paris. "Priorize seus sonhos, depois pense nas despesas fixas, assim vai se aproximando do seu objetivo", diz Reinaldo Domingos, autor de Eu Mereço Ter Dinheiro (DSOP).
37 Veículo: Maxpress Data: 14/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site:
http://www.maxpressnet.com.br/Conteudo/1,709921,Receita_liberara_valores_de_restituico es_-_o_que_fazer_com_o_dinheiro_,709921,4.htm
Receita liberará valores de restituições - o que fazer com o dinheiro? A Secretaria da Receita Federal deve depositar amanhã (15 de outubro) nas contas de mais de 2 milhões de contribuintes serão contemplados no quinto lote de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2014, ano-base 2013, em dinheiro o depósito equivalerá à R$ 2,1 bilhões. Mas o que fazer com esse dinheiro se você for um dos beneficiados? É comum, por ser um ganho extra, muitas pessoas utilizem esse dinheiro de forma desordenada, apenas saciando os impulsos consumistas ou mesmo pagando imediatamente dívidas, contudo, para o presidente da DSOP Educação Financeira, Reinaldo Domingos, autor do best seller Terapia Financeira (Editora DSOP), é importante ficar atento para não desperdiçar essa chance de ajustar sua vida financeira. “A primeira preocupação das pessoas devem ser com as dívidas, quem estiver com financiamentos ou dívidas no cheque especial ou no cartão de crédito deve estabelecer uma estratégia para eliminar o problema. Essas dívidas devem ser as primeiras a serem combatidas, já que as taxas de juros são mais altas do que a lucratividade de qualquer aplicação segura”. Entretanto, Domingos alerta que é fundamental negociar essas contas antes de pagar, reduzindo ao máximo os juros e as multas. “O contribuinte também deve ter em mente que é hora de combater as causas das dívidas e não o efeito, e isso só de faz com educação financeira” Já para os contribuintes que não têm dívidas o ideal é investir o dinheiro, segundo Domingos nessa hora existem diversos tipos de investidores. “É importante que o investimento esteja atrelado aos objetivos das famílias que devem ser de curto, médio e longo prazo. Caso contrário o retorno poderá não ser tão interessante, causando até prejuízos”, relata Domingos, que é presidente da DSOP Educação Financeira. Veja orientações de Reinaldo Domingos de onde investir Por mais que os números mostrem um tipo de investimento como vantajoso, vários fatores devem ser avaliados antes dessa decisão, dentre os quais estão o comportamento do mercado, que pode mudar de rumo como correr dos tempos e, principalmente, os sonhos e objetivos que se quer atingir com o dinheiro investido. Investir apenas na linha que aparentemente tem a maior rentabilidade pode ser uma armadilha, levando até mesmo a prejuízos. Além disto, o dinheiro poupado deverá ser
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dividido em investimentos direcionados aos objetivos e sonhos de curto, médio e longo prazos. Sonhos de curto prazo são aqueles que se pretende realizar em até um ano. Para esses, é interessante aplicar em caderneta de poupança, pois, quando necessitar terá a disponibilidade de retirar sem pagar taxas, imposto de renda ou perder rendimentos. Já os sonhos de médio prazo abrangem um período de um à dez anos. São aqueles que não ocorrem imediatamente, mas conseguimos visualizar a realização em um período não tão longo, para estes são interessantes linhas que tenham prazos pré-estabelecidos no período do sonho a ser realizado. Dentre as opções recomendo Tesouro Direto, CDB, Fundo de Investimentos, Título do Tesouro e ouro. Neste caso, o melhor é pesquisar em pelo menos três instituições financeiras de grande porte. Já os sonhos de longo prazo, são aqueles que a maioria das pessoas acreditam que não irão realizar, por representar algo muito distante. O tempo destes sonhos é acima de dez anos, o que faz com que muitos desanimem antes mesmo de começar. Afirmo, seja qual for o seu sonho ele é factível de ser realizado, mas, é preciso perseverança e começar imediatamente. Para estes sonhos recomendo investir em Tesouro Direto, previdência privada, e ações. No caso de investimento em ações, o melhor é investir no máximo 20% do dinheiro total com essa finalidade, isto porque existe grande risco por depender do desempenho da empresa na qual investe. É importante manter a calma e não tomar decisões por impulso, também recomendo que se tenha uma reserva financeira extra para os imprevistos (para este a poupança também é recomendada), geralmente problemas acabam desviando o dinheiro dos sonhos de médio e longo prazo. Por fim, por mais que as informações direcionem para mudanças de aplicações, uma das premissas da educação financeira é manter a calma e ter objetivos, o que fará com que a realização de seus objetivos se torne mais simples.
39 Veículo: Diário de Petrópolis Data: 14/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.diariodepetropolis.com.br/integra.aspx?e=16993&c=00009
CNDL e SPC Brasil apontam queda de 1,5% nas vendas do Dia das Crianças
Resultado é o pior dos últimos cinco anos e repete comportamento de baixa verificado em outras datas comemorativas de 2014
O volume de vendas a prazo no comércio brasileiro na semana que antecedeu o Dia das Crianças, entre os dias 5 e 11 de outubro, caiu 1,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Este foi o pior resultado para o setor nos últimos cinco anos. Desde 2010 o comércio vem desacelerando o seu ritmo de crescimento para a data. Nos anos anteriores, as expansões foram de 3,15% (2013), 4,83% (2012), 5,91% (2011) e de 8,5% (2010). O indicador foi gerado a partir das consultas realizadas ao banco de dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) que tem abrangência nacional. Datas comemorativas não tiveram boas vendas Em 2014, com exceção da Páscoa, o comércio apresentou resultados negativos nas demais datas comemorativas, como Dia das Mães, Dia dos Namorados e Dia dos Pais. Para o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, o atual cenário de menor ritmo de concessão de crédito por conta dos juros elevados, inflação mais alta e inadimplência em crescimento tem desestimulado o consumo a prazo. "Os consumidores estão mais preocupados em não comprometer o próprio orçamento com compras parceladas, por isso que neste ano houve um redirecionamento para os presentes mais baratos e geralmente pagos a vista", explica Pellizzaro Junior. Para Pellizzaro Junior, o varejo já não conta com os mesmos fatores macroeconômicos que ajudaram a aquecer o setor nos anos anteriores, como os altos índices de geração de emprego, expansão da renda, incentivos fiscais e a larga oferta de crédito mais barato. "O ciclo de crescimento mais vigoroso do varejo ficou para trás. Apesar do ano mais difícil, a nossa expectativa é que as vendas apresentem ligeira
40 melhora no Ăşltimo trimestre, devido Ă proximidade das festas de fim de ano, pagamento de dissĂdios e abono de Natal", afirma o presidente.
41 Veículo: Diário Popular Data: 14/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.diariopopular.com.br/index.php? n_sistema=3051&id_noticia=OTA2NzU=&id_area=NA==
Educação financeira das escolas: benefício para todos Por Reinaldo Domingos, educador e terapeuta financeiro Educação é a base para formar uma sociedade mais consciente e sustentável. E a educação financeira é um assunto de extrema importância para se alcançar esse objetivo. Então, quem melhor do que os professores para transmitir esse conhecimento e atingir diversos públicos de uma só vez? Com a missão de disseminar a educação financeira por meio de metodologia própria, a Dsop Educação Financeira, da qual sou presidente, é pioneira no ramo e tem estruturado um Programa de Educação Financeira nas Escolas. Isso porque entendemos que o ambiente escolar é o mais propício para esse tipo de atividade, uma vez que conversa com alunos, corpo docente, funcionários, pais e toda a comunidade. Tudo se inicia pelos educadores, que são capacitados, ou seja, fazem um curso sobre o assunto. Afinal de contas, não há como se ensinar algo que não se aprendeu. Como o processo é comportamental, os professores passam a entender que é preciso uma mudança de hábitos e costumes em relação às finanças pessoais, conseguida a partir de quaro passos: diagnosticar, sonhar, orçar e poupar (que baseiam a Metodologia Dsop, presente já em mais de 1.300 instituições do ensino básico, privadas e públicas, em todo o país). O primeiro se baseia na ideia de que é preciso saber exatamente quanto se ganha e para onde vai cada centavo do seu dinheiro, fazendo um diagnóstico financeiro. A pessoa passa a anotar todas as despesas, separando-as por tipo (restaurante, combustível, guloseima), até mesmo os pequenos valores, como gorjetas e cafezinhos. Tendo esses números em mãos, é possível ir para o segundo passo, ou seja, ter sonhos, no mínimo três um de curto (até um ano), um de médio (de um a dez anos) e outro de longo prazo (acima de dez anos) -, sabendo quanto custam e quanto poderá poupar mensalmente para cada um, para descobrir em quanto tempo conseguirá realizá-los. É essencial ter esse planejamento, para que o resultado do processo da educação financeira seja o esperado. Dessa forma, a pessoa já está pronta para o terceiro passo, que é realizar um novo tipo de orçamento (e não aquele que a maioria está acostumada): em vez de fazer Ganhos (-) Gastos = Lucro ou Prejuízo, a proposta é fazer Ganhos (-) Sonhos (-) Gastos. Dessa forma, os sonhos são priorizados garantindo mais realizações de vida - e os gastos serão adequados ao que sobrar, evitando viver fora do padrão de vida. Para fechar o ciclo, é preciso, então, seguir o quarto e último passo: poupar. A partir do momento que aprendem e passam a aplicar no seu dia a dia, vendo na prática as melhorias que esse novo comportamento traz, começam a perceber que, na grande parte das vezes, com planejamento, é possível viver melhor e ter mais realizações com o salário que se ganha, basta saber administrar e utilizar melhor o dinheiro que se ganha.
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Com tantos benefícios na própria vida, o professor consegue passar a ideia aos alunos, que, já no Ensino Infantil até o Médio, aprendem a importância de se priorizar os sonhos ao invés das despesas, anotar os gastos diários, saber qual o valor desses sonhos, quanto conseguirão guardar por mês e, claro, como poupar para realizá-los. Tudo isso, por meio de material didático e paradidático, games e atividades desenvolvidas especialmente para cada faixa etária, levando em conta a realidade dos estudantes, para que a absorção do conhecimento seja feita de forma mais eficaz e eficiente. As crianças e os jovens que estão tendo essa oportunidade de aprender a lidar com o dinheiro, saberão administrar melhor a mesada e os primeiros salários. Com estudantes e professores educados financeiramente, sem dúvida alguma, as famílias deles também estarão em contato com o tema, aplicando em suas vidas, e elas, por sua vez, darão o exemplo aos seus amigos e familiares, disseminando o conhecimento. Assim, fica muito mais fácil e natural formar uma nova geração de consumidores conscientes, mudando o cenário de endividamento e inadimplência.
43 Veículo: Universidade Martins Varejo Data: 14/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.umv.com.br/index.php/supermercados/10801-chegada-de-dinheiro-extra-
estimula-consumidor-a-gastar
Chegada de dinheiro extra estimula consumidor a gastar
O fim de ano está próximo e, com ele, dezenas de novos gastos. Mas ainda dá tempo para organizar o orçamento familiar e evitar o aperto nos primeiros meses de 2015. Não dá para se empolgar com a renda extra do 13º salário, das férias ou da restituição do Imposto de Renda e ir para o shopping em busca de presentes ou gastar com festas e viagens. Sem ter a devida preocupação, o consumidor compromete seus rendimentos dos próximos meses com prestações, se esquecendo de que, logo em janeiro, haverá inúmeras despesas obrigatórias, como impostos, material escolar e matrícula de escola. Para evitar dores de cabeça e começar o ano novo com o bolso protegido, os especialistas recomendam planejamento para lidar com o dinheiro a mais que entra antes das festas de dezembro. Além disso, quem já está endividado tem nessa época uma ótima carta na manga para renegociar seu débito e não estrear 2015 com o nome sujo. Como os bancos sabem que um valor adicional vai cair na conta do trabalhador, ficam abertos a parcelamentos e a um bom desconto para a fatura ser paga à vista. “Tanto o banco, quanto as financeiras sabem que vão entrar o 13º, as férias e a participação nos lucros. Esse é o momento para solicitar a negociação de dívida”, aconselha o educador financeiro Altemir Farinhas, da consultoria Equilíbrio Financeiro. "As instituições estão
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dispostas a negociar, mas não aceite a primeira proposta. O devedor tem o poder na mão porque dispõe do dinheiro que vai receber", sublinha. Análise A primeira dica para saber qual é o melhor destino para o dinheiro extra no fim do ano é apurar a real situação de suas finanças. Liste os ganhos do período e todas as despesas fixas e variáveis. Identifique se há margem para novos gastos. “A regra é simples, saiba quanto vai receber e programe gastar menos do que isso. Não importa quantos benefícios vão entrar, o importante é não gastar mais do que se ganha”, resume Mauro Calil, fundador da Academia do Dinheiro. O passo seguinte é ver se há dívidas a serem pagas e se elas estão fora de ordem. “Ter um débito não é necessariamente um problema. Financiamento é dívida, mas pode não significar descontrole. O ruim mesmo é quando o consumidor percebe que não vai conseguir pagar, comprometendo a próxima parcela”, explica Reinaldo Domingos, do Instituto DSOP Educação Financeira. Poupança Se o cidadão perceber que as contas podem apertar no começo de 2015 em razão dos gastos a mais, típicos de fim de ano, é bom optar por quitar esses débitos de uma vez. E lembre-se: além dos impostos Predial e Territorial Urbano (IPTU) e sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e dos gastos escolares, ainda há a fatura do cartão de crédito de dezembro, que costuma vir salgada. “O 13º é um presente, uma renda para gastar com o que quiser. Mas, caso não tenha feito a lição de casa durante o ano, tenha contraído dívidas de forma desregrada ou, ainda, deixado de poupar, vai ter que abrir mão dele para recuperar o tempo perdido”, observa Farinhas, da Equilíbrio Financeiro. Para o especialista, um consumidor precavido deve reservar ao menos 10% do salário todos os meses para se proteger em eventuais situações de emergência. Quem consegue fazer isso pode utilizar com maior folga as bonificações de fim de ano. "É claro que uma pessoa sensata também poupará ao menos uma parte dessa renda extra”, emenda. Às compras Uma vez decidido quanto será poupado e quanto poderá gastar, é hora de ir às compras e escolher os presentes da família. Nesse momento, todo cuidado é pouco. Se não tiver cautela, o consumidor pode se empolgar e gastar muito mais do que estava disposto. Reinaldo Domingos recomenda evitar as compras por impulso. O ideal é fazer uma lista de quem você quer presentear e quanto pretende gastar, em média, com cada pessoa. “Use a internet. Pesquise o valor dos produtos. Se fizer um orçamento prévio, na hora de negociar com o vendedor, o cliente vai saber se ele está dando o máximo desconto possível ou não”, aconselha Farinhas. Fonte: Diário de Pernambuco
45 Veículo: programa Conexion Data: 14/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: https://www.youtube.com/watch?v=MIKel5xITXU&list=PLY4ySou4CN1tdK0GiqRapvepucNGZ5jR
Ahorro em las mínimas cosas
46 Veículo: TV Ponta Negra Data: 14/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.tvpontanegra.com.br/tudo_de_bom.aspx
Educação financeira é tema de palestra no Teatro Riachuelo (RN)
47 Veículo: Guarulhos Web Data: 14/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.guarulhosweb.com.br/noticia.php?nr=73833
PREVIDÊNCIA TOTAL - Educação financeira infantil deve ser compartilhada Denis Dana e Thaís Restom, Portal Previdência Total
14/10/2014 12:08
A semana do Dia das Crianças, comemorado em 12 de outubro no País, costuma ser marcada pela concentração nos centros comerciais de pequenos consumidores atrás de presentes e diversão. Este período é um ótimo momento para ensinar a importância do dinheiro à criança, mostrando que poupar pode trazer benefícios ainda maiores no futuro. Para a educadora Cássia D’Aquino, especializada em educação financeira infantil, esse tipo de ensino não deve ser confundido com a aplicação de técnicas ou macetes de como administrar o dinheiro, mas “com a criação de uma mentalidade adequada e saudável da criança em relação ao dinheiro. As vantagens de se planejar a vida responsavelmente devem ser ensinadas desde cedo”, acredita. Não há dúvidas de que a educação financeira desde a infância é fundamental no processo de transformação do jovem, a fim de transformá-lo em um cidadão mais responsável, solidário e com maior autonomia.
48 D’Aquino afirma que “não é difícil, por exemplo, reconhecer em adultos mimados, que se comportam como se o mundo lhes devesse os favores de repetidos empréstimos a fundos perdidos, traços egocêntricos da criança que cresceu sem que alguém impusesse limites aos seus desejos”. Educação compartilhada A educação financeira no ambiente familiar é essencial, mas as escolas também tem papel fundamental na transmissão de valores relacionados ao cuidado com o dinheiro. Foi pensando nisso que a DSOP Educação Financeira criou um projeto com o objetivo de disseminar a cultura de planejamento financeiro nas escolas brasileiras. Segundo dados da organização, mais de 1.300 escolas públicas e particulares, em 20 estados brasileiros, adotaram ao programa neste ano. Cerca de 150 escolas estão localizadas no estado de São Paulo. De acordo com o idealizador do projeto e presidente da Associação de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, a iniciativa surgiu a partir dos altos índices de endividamento e inadimplência dos brasileiros. “Cada vez mais cedo é necessário transmitir valores a esses novos consumidores, para que não se tornem jovens endividados e frustrados. As crianças são muito observadoras e começam a perceber o poder que o dinheiro tem desde essa fase”, diz. Educação previdenciária Quando pensamos em previdência, automaticamente atrelamos o tema aos adultos e idosos. Porém, a educação previdenciária também é importante a partir da infância, para que as crianças entendam desde cedo o papel da Previdência Social no que diz respeito ao exercício da cidadania e garantia de direitos. O advogado, professor e autor de diversas obras de Direito Previdenciário Marco Aurélio Serau Junior ressalta que o ensinamento deve ser na medida do grau de compreensão relativo a cada faixa etária do desenvolvimento mental da criança. “E, sobretudo, sempre vinculado às efetivas práticas de seus pais. De nada adianta falar para as crianças do exercício de direitos previdenciários e cidadania se, eventualmente, elas sabem que em casa um empregado doméstico não é registrado e, consequentemente, não tem seus direitos garantidos”, orienta.
Garantia de estudo qualificado aumenta procura por previdência privada A maior preocupação dos pais com o futuro dos filhos já é uma realidade em relação aos planos de previdência privada. De acordo com dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), entre janeiro a julho deste ano houve um aumento de 11% na captação dos planos infantis em comparação ao mesmo período de 2013.
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Para a gerente Comercial da Porto Seguro Previdência, Evely Silveira, esse crescimento contrasta com os resultados obtidos na captação de planos individuais para adultos. “Apesar de maior em volume, esses planos apresentaram crescimento de apenas 0,4% nesta mesma fase”, afirma. Os números da Fenaprevi não são os únicos que constatam o crescimento da procura por planos exclusivos para os pequenos. Segundo levantamento realizado pela Brasilprev, nos últimos cinco anos, tanto o número de clientes como o número de planos específicos para esse público cresceram 22%, e o valor médio investido evoluiu 31%, saltando de R$100,00 em 2010 para R$ 131,00 em julho de 2014. A gerente de Inteligência e Gestão de Clientes da Brasilprev, Soraia Fidalgo, comenta que o maior objetivo de pais, avós e outros responsáveis é financiar projetos educacionais para os pequenos. “Constatamos em pesquisas que pagar uma boa faculdade, cursos técnicos e de idiomas, bem como a realização de intercâmbios, estão na lista de intenções de quem investe em previdência privada para crianças”, diz. Lúcio Flávio de Oliveira, presidente da Bradesco Vida e Previdência e vice-presidente da Fenaprevi, ressalta que no caso do PGBL, o pai ainda tem a vantagem de poder deduzir as contribuições feitas ao plano do filho, desde que respeite o limite de 12% da renda bruta tributável. “Com isso é possível a redução do Imposto de Renda em até 27,5%, aumentando a capacidade de poupança e, consequentemente, a velocidade da acumulação para o plano financeiro de seu dependente”, orienta.
Dicas para o “salário” infantil - Cumpra rigorosamente a data, frequência e quantia combinada; - Para definição de valores, uma alternativa é utilizar a seguinte fórmula: * Até os 10 anos de idade, calcule um real para cada ano de vida por semana; * A partir dos 11 e até os 14 anos, o valor sobe 8 reais por idade avançada; * Com os mais novos, prefira a semanal, uma vez que eles têm dificuldades em pensar em longo prazo. - Acompanhe a evolução da educação financeira. A partir dos oito anos, é possível que consiga trocar a semanada pelo recebimento quinzenal; - Depois dos 11 anos, as crianças devem estar aptas a administrar a mesada; - Incentive a poupança: ajude a criança a escolher um objeto de desejo;
50 - Armazene o dinheiro em dois lugares distintos; um para gastos cotidianos e outro para acumular até conseguir comprar o objeto desejado. Veículo: Segs Data: 14/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.segs.com.br/seguros/13586-receita-liberara-valores-de-restituicoes-o-que-fazer-como-dinheiro.html
Receita liberará valores de restituições o que fazer com o dinheiro? RECEITA LIBERARÁ VALORES DE RESTITUIÇÕES - O QUE FAZER COM O DINHEIRO?
A Secretaria da Receita Federal deve depositar amanhã (15 de outubro) nas contas de mais de 2 milhões de contribuintes serão contemplados no quinto lote de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2014, ano-base 2013, em dinheiro o depósito equivalerá à R$ 2,1 bilhões. Mas o que fazer com esse dinheiro se você for um dos beneficiados? É comum, por ser um ganho extra, muitas pessoas utilizem esse dinheiro de forma desordenada, apenas saciando os impulsos consumistas ou mesmo pagando imediatamente dívidas, contudo, para o presidente da DSOP Educação Financeira, Reinaldo Domingos, autor do best seller Terapia Financeira (Editora DSOP), é importante ficar atento para não desperdiçar essa chance de ajustar sua vida financeira. “A primeira preocupação das pessoas devem ser com as dívidas, quem estiver com financiamentos ou dívidas no cheque especial ou no cartão de crédito deve estabelecer uma estratégia para eliminar o problema. Essas dívidas devem ser as primeiras a serem combatidas, já que as taxas de juros são mais altas do que a lucratividade de qualquer aplicação segura”. Entretanto, Domingos alerta que é fundamental negociar essas contas antes de pagar, reduzindo ao máximo os juros e as multas. “O contribuinte também deve ter em mente que é hora de combater as causas das dívidas e não o efeito, e isso só de faz com educação financeira”
51 Já para os contribuintes que não têm dívidas o ideal é investir o dinheiro, segundo Domingos nessa hora existem diversos tipos de investidores. “É importante que o investimento esteja atrelado aos objetivos das famílias que devem ser de curto, médio e longo prazo. Caso contrário o retorno poderá não ser tão interessante, causando até prejuízos”, relata Domingos, que é presidente da DSOP Educação Financeira.
Veja orientações de Reinaldo Domingos de onde investir Por mais que os números mostrem um tipo de investimento como vantajoso, vários fatores devem ser avaliados antes dessa decisão, dentre os quais estão o comportamento do mercado, que pode mudar de rumo como correr dos tempos e, principalmente, os sonhos e objetivos que se quer atingir com o dinheiro investido. Investir apenas na linha que aparentemente tem a maior rentabilidade pode ser uma armadilha, levando até mesmo a prejuízos. Além disto, o dinheiro poupado deverá ser dividido em investimentos direcionados aos objetivos e sonhos de curto, médio e longo prazos. Sonhos de curto prazo são aqueles que se pretende realizar em até um ano. Para esses, é interessante aplicar em caderneta de poupança, pois, quando necessitar terá a disponibilidade de retirar sem pagar taxas, imposto de renda ou perder rendimentos. Já os sonhos de médio prazo abrangem um período de um à dez anos. São aqueles que não ocorrem imediatamente, mas conseguimos visualizar a realização em um período não tão longo, para estes são interessantes linhas que tenham prazos pré-estabelecidos no período do sonho a ser realizado. Dentre as opções recomendo Tesouro Direto, CDB, Fundo de Investimentos, Título do Tesouro e ouro. Neste caso, o melhor é pesquisar em pelo menos três instituições financeiras de grande porte. Já os sonhos de longo prazo, são aqueles que a maioria das pessoas acreditam que não irão realizar, por representar algo muito distante. O tempo destes sonhos é acima de dez anos, o que faz com que muitos desanimem antes mesmo de começar. Afirmo, seja qual for o seu sonho ele é factível de ser realizado, mas, é preciso perseverança e começar imediatamente. Para estes sonhos recomendo investir em Tesouro Direto, previdência privada, e ações. No caso de investimento em ações, o melhor é investir no máximo 20% do dinheiro total com essa finalidade, isto porque existe grande risco por depender do desempenho da empresa na qual investe. É importante manter a calma e não tomar decisões por impulso, também recomendo que se tenha uma reserva financeira extra para os imprevistos (para este a poupança também é recomendada), geralmente problemas acabam desviando o dinheiro dos sonhos de médio e longo prazo. Por fim, por mais que as informações direcionem para mudanças de aplicações, uma das premissas da educação financeira é manter a calma e ter objetivos, o que fará com que a realização de seus objetivos se torne mais simples.
52 Veículo: Folha de S. Paulo Data: 13/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/10/1531362-poupanca-ajuda-a-garantir-
futuro-de-filhos.shtml
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55 Veículo: Jornal de Brasília Data: 13/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.jornaldebrasilia.com.br/edicaodigital/pages/20141013-jornal/pdf/09.pdf
56 Veículo: Rádio O Globo Data: 13/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://radioglobo.globoradio.globo.com/show-do-antonio-carlos/2014/10/13/ESPECIALISTAAFIRMA-QUE-E-IMPORTANTE-DAR-MESADA-PARA-OS-FILHOS.htm
Especialista afirma que é importante dar mesada para os filhos Para Reinaldo Domingos, a mesada ajuda a criança organizar e economizar desde pequena
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57 Veículo: FolhaWeb Data: 13/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.folhaweb.com.br/?id_folha=2-1--135720141013&tit=poupanca+ajuda+a+garantir+futuro+de+filhos
Poupança ajuda a garantir futuro de filhos São Paulo - O pai que quer garantir o futuro financeiro do seu filho que acabou de nascer não precisa despender de uma grande quantia. Com apenas R$ 100 por mês é possível acumular um patrimônio entre R$ 37 mil e R$ 47 mil em 18 anos. As opções para esse público passam pela tradicional caderneta de poupança, por Certificado de Depósito Bancário (CDB), Tesouro Direto, previdência privada e, para os mais arrojados, até Bolsa de Valores. O investidor, porém, deve ficar atento a taxas cobradas e impostos. Negociar com as instituições financeiras é palavra de ordem. "Apesar do valor relativamente pequeno, como o prazo é grande, há margem para negociação de taxas", avalia Reinaldo Domingos, presidente da DSOP, empresa especializada em educação financeira. No caso da poupança, não há taxas de administração ou cobrança de IR, o que a torna mais atraente para os pequenos poupadores. Mas sua rentabilidade é baixa se comparada a outros instrumentos. "Não é o melhor lugar para guardar dinheiro no longo prazo", afirma Michael Viriato, professor do Insper. É uma alternativa para quem quer começar a poupar. Isso porque com R$ 100 mensais nem sempre é possível negociar boas taxas de retorno em outras aplicações. "Com o valor acumulado superior a R$ 10 mil, é interessante resgatar da poupança e colocar em um fundo ou CDB, pois com mais recursos teria acesso a taxas de juros mais interessantes", afirma Miguel Ribeiro de Oliveira, diretor da Associação Nacional dos
58 Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Ainda no perfil conservador, o Tesouro Direto é uma das opções, por ser mais rentável que a poupança. Há cobrança de IR de 22,5%, para aplicações de até 180 dias, caindo para 15% para investimentos com mais de 720 dias. A cobrança de taxas também ocorre nesse caso: uma fixa, de 0,3% ao ano, e outra, de administração, cobrada pela corretora, de até 2% ao ano.
59 Veículo: jornal DCI Data: 13/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.dci.com.br/investimentos-&-financas-pessoais/previdencia-paracriancas-e-garantia-para-educacao-id420710.html
Previdência para crianças é garantia para educação Nos últimos cinco anos, tanto o número de clientes como o número de planos da Brasilprev cresceram 22% Andressa Vilela
São Paulo - Falar sobre previdência privada suscita, quase automaticamente, um pensamento relacionado à aposentadoria. Desde 1997, porém, a previdência para menores de idade existe e vem crescendo em números de clientes, devido às vantagens que apresenta. Segundo estudo realizado pela Brasilprev, primeira empresa a lançar planos de previdência para menores, nos últimos cinco anos, tanto o número de clientes como o número de planos da companhia cresceram 22%, ao mesmo tempo que o tíquete médio evoluiu 31%, saltando de R$ 100 em 2010 para R$ 131 em julho deste ano. A opção, porém, ainda é pouco escolhida se comparada à caderneta de poupança. Um estudo divulgado há pouco mais de um ano pela Associação Brasileira das Entidades do Mercado Financeiro e de Capitais (Anbima), mostra que 97,3 milhões de pessoas investem na caderneta de poupança, enquanto apenas 6,8 milhões o fazem por meio de outros produtos geralmente oferecidos pelos bancos e corretoras. Segundo especialistas entrevistados pelo DCI, isso acontece porque o brasileiro médio carece de mais educação financeira e apenas uma pequena parcela da população possui cultura de poupar dinheiro - quem tem, conhece apenas a poupança. Nesse contexto, a opinião do educador e terapeuta financeiro Reinaldo Domingos, é a de que no Brasil, as gerações mais velhas não aprenderam a poupar. O professor de finanças da
60 Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi), Mario Amigo, concorda. Para ele, "a previdência privada é um produto que demanda conhecimento em finanças e entendimento sobre os benefícios de um investimento em longo prazo", afirma. Objetivos O maior objetivo dos contratantes da previdência para crianças é a garantia da educação profissionalizante, ou seja, trata-se de um investimento em longo prazo. Segundo Domingos, é exatamente por isso que a previdência privada é a melhor opção para beneficiar jovens, já que, nas palavras dele, esse é um investimento que só faz sentido se mantido por pelo menos dez anos. A intenção de manter os recursos investidos por um longo período foi detectada pelo estudo feito pela Brasilprev, pois 60% dos contratantes optam pela tabela regressiva. Nessa opção, o imposto aplicado no momento do resgate do dinheiro diminui conforme o tempo de aplicação de cada aporte (pode passar de 35% para 10%, após dez anos). Segundo os especialistas, fazer investimentos em previdência privada está diretamente ligado à construção de uma educação financeira dentro das famílias. A gerente de inteligência e gestão de Clientes da Brasilprev, Soraia Fidalgo, acredita que os pais (que representam 90% dos contratantes) consideram importante a questão da disciplina, já que é exigido deles que depositem determinada quantia no mesmo dia de todos os meses. Domingos concorda, afirmando que "brasileiro gosta de coisas que o eduquem e o disciplinem". O professor Mario Amigo acredita ainda que, paralelamente, a previdência permite também incentivar a educação financeira da criança. "O pai pode aproveitar para discutir com o filho a importância da poupança. É importante o jovem entrar no mercado de trabalho já com essa consciência", afirma o especialista. Como funciona O contrato pode ser feito em duas modalidades: Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) ou Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL). O PGBL é para os que declaram Imposto de Renda pelo modelo completo. Nesse plano, atrai a possibilidade de ter o valor da aplicação deduzido no Imposto de Renda, até o limite de 12% da Renda Bruta Anual, desde que contribuía para a Previdência Social. Já o VGBL é para quem declara o IR no formulário simplificado ou não tem menor como dependente econômico na declaração. Aqui, é possível que a incidência do Imposto de Renda seja apenas sobre os rendimentos, conforme o tipo de tributação escolhida. O beneficiado pelo plano de previdência pode retirar o dinheiro a partir dos 21 anos.
61 Veículo: A Tribuna Data: 13/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site:
62 Veículo: Diário do Pará Data: 13/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://diariodopara.diarioonline.com.br/N-180872-POUPANCA+ +A+OPCAO+QUE+AJUDA+A+GARANTIR+FUTURO+.html
Poupança: a opção que ajuda a garantir futuro O pai que quer garantir o futuro financeiro do seu filho que acabou de nascer não precisa despender de uma grande quantia. Com apenas R$ 100 por mês é possível acumular um patrimônio entre R$ 37 mil e R$ 47 mil em 18 anos. As opções para esse público passam pela tradicional caderneta de poupança, por CDB (Certificado de Depósito Bancário), Tesouro Direto, previdência privada e, para os mais arrojados, até Bolsa de Valores. O investidor, porém, deve ficar atento a taxas cobradas e impostos. Negociar com as instituições financeiras é palavra de ordem. “Apesar do valor relativamente pequeno, como o prazo é grande, há margem para negociação de taxas”, avalia Reinaldo Domingos, presidente da DSOP, empresa especializada em educação financeira.
SEM TAXAS No caso da poupança, não há taxas de administração ou cobrança de IR, o que a torna mais atraente para os pequenos poupadores. Mas sua rentabilidade é baixa se comparada a outros instrumentos. “Não é o melhor lugar para guardar dinheiro no longo prazo”, afirma Michael Viriato, professor do Insper. É uma alternativa para quem quer começar a poupar. Isso porque com R$ 100 mensais nem sempre é possível negociar boas taxas de retorno em outras aplicações. “Com o valor acumulado superior a R$ 10 mil, é interessante resgatar da poupança e colocar em um fundo ou CDB, pois com mais recursos teria acesso a taxas de juros mais interessantes”, afirma Miguel Ribeiro de Oliveira, diretor da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade). Ainda no perfil conservador, o Tesouro Direto é uma das opções, por ser mais rentável que a poupança. Há cobrança de IR de 22,5%, para aplicações de até 180 dias, caindo para 15% para investimentos com mais de 720 dias. A cobrança de taxas também ocorre nesse caso: uma fixa, de 0,3% ao ano, e outra, de administração, cobrada pela corretora, de até 2% ao ano.
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PESQUISA Para quem está disposto a pesquisar e negociar taxas, a previdência privada também pode garantir um bom retorno financeiro. Na modalidade, as instituições em geral cobram dois tipos de taxas: de carregamento e de administração. No caso da primeira, Araújo diz que há planos em que não são cobradas. As de administração variam por instituição, ficando em média em 3,5%. O professor do Insper sugere que a aplicação seja feita na modalidade VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre), em que só incide IR sobre os rendimentos.
64 Veículo: JCNET Data: 13/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.jcnet.com.br/Nacional/2014/10/poupanca-ajuda-a-garantir-futuro-financeiro-dos-filhos-queacabaram-de-nascer.html
Poupança ajuda a garantir futuro financeiro dos filhos que acabaram de nascer O pai que quer garantir o futuro financeiro do seu filho que acabou de nascer não precisa despender de uma grande quantia. Com apenas R$ 100,00 por mês é possível acumular um patrimônio entre R$ 37 mil e R$ 47 mil em 18 anos. As opções para esse público passam pela tradicional caderneta de poupança, por Certificado de Depósito Bancário (CDB), Tesouro Direto, previdência privada e, para os mais arrojados, até Bolsa de Valores. O investidor, porém, deve ficar atento a taxas cobradas e impostos. Negociar com as instituições financeiras é palavra de ordem. “Apesar do valor relativamente pequeno, como o prazo é grande, há margem para negociação de taxas”, avalia Reinaldo Domingos, presidente da DSOP, empresa especializada em educação financeira. No caso da poupança, não há taxas de administração ou cobrança de IR, o que a torna mais atraente para os pequenos poupadores. Mas sua rentabilidade é baixa se comparada a outros instrumentos. “Não é o melhor lugar para guardar dinheiro no longo prazo”, afirma Michael Viriato, professor do Insper. É uma alternativa para quem quer começar a poupar. Isso porque com R$ 100,00 mensais nem sempre é possível negociar boas taxas de retorno em outras aplicações. “Com o valor acumulado superior a R$ 10 mil, é interessante resgatar da poupança e colocar em um fundo ou CDB, pois com mais recursos teria acesso a taxas de juros mais interessantes”, afirma Miguel Ribeiro de Oliveira, diretor da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Ainda no perfil conservador, o Tesouro Direto é uma das opções, por ser mais rentável que a poupança. Há cobrança de IR de 22,5%, para aplicações de até 180 dias, caindo para 15% para investimentos com mais de 720 dias. A cobrança de taxas também ocorre nesse caso: uma fixa, de 0,3% ao ano, e outra, de administração, cobrada pela corretora,
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de até 2% ao ano.
Pesquisa Para quem está disposto a pesquisar e negociar taxas, a previdência privada também pode garantir um bom retorno financeiro. Na modalidade, as instituições em geral cobram dois tipos de taxas: de carregamento e de administração. No caso da primeira, Araújo diz que há planos em que não são cobradas. As de administração variam por instituição, ficando em média em 3,5%. O professor do Insper sugere que a aplicação seja feita na modalidade Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), em que só incide IR sobre os rendimentos. Entre as vantagens dessa modalidade estão: diversidade de produtos (o valor pode ser aplicado em renda fixa, multimercados, renda variável, entre outros), alíquota regressiva do IR e a obrigatoriedade do depósito, o que ajuda quem não tem disciplina. “Com R$ 100,00 por mês, é recomendável seguir uma estratégia de aplicação transitória na poupança por um ou dois anos e depois migrar para uma modalidade com melhor rentabilidade”, diz o gerente de relações e projetos da Cetip, Ricardo Magalhães.
66 Veículo: Previdência Total Data: 13/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.previdenciatotal.com.br/integra.php?noticia=3387
Educação financeira infantil deve ser compartilhada entre família e escola Denis Dana e Thaís Restom, Portal Previdência Total A semana do Dia das Crianças, comemorado em 12 de outubro no País, costuma ser marcada pela concentração nos centros comerciais de pequenos consumidores atrás de presentes e diversão. Este período é um ótimo momento para ensinar a importância do dinheiro à criança, mostrando que poupar pode trazer benefícios ainda maiores no futuro. Para a educadora Cássia D’Aquino, especializada em educação financeira infantil, esse tipo de ensino não deve ser confundido com a aplicação de técnicas ou macetes de como administrar o dinheiro, mas “com a criação de uma mentalidade adequada e saudável da criança em relação ao dinheiro. As vantagens de se planejar a vida responsavelmente devem ser ensinadas desde cedo”, acredita. Não há dúvidas de que a educação financeira desde a infância é fundamental no processo de transformação do jovem, a fim de transformá-lo em um cidadão mais responsável, solidário e com maior autonomia. D’Aquino afirma que “não é difícil, por exemplo, reconhecer em adultos mimados, que se comportam como se o mundo lhes devesse os favores de repetidos empréstimos a fundos perdidos, traços egocêntricos da criança que cresceu sem que alguém impusesse limites aos seus desejos”. Educação compartilhada A educação financeira no ambiente familiar é essencial, mas as escolas também tem papel fundamental na transmissão de valores relacionados ao cuidado com o dinheiro. Foi pensando nisso que a DSOP Educação Financeira criou um projeto com o objetivo de disseminar a cultura de planejamento financeiro nas escolas brasileiras. Segundo dados da organização, mais de 1.300 escolas públicas e particulares, em 20 estados brasileiros, adotaram ao programa neste ano. Cerca de 150 escolas estão localizadas no estado de São Paulo. De acordo com o idealizador do projeto e presidente da Associação de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, a iniciativa surgiu a partir dos altos índices de endividamento e inadimplência dos brasileiros. “Cada vez mais cedo é necessário transmitir valores a esses novos consumidores, para que não se tornem jovens endividados e frustrados. As crianças são muito observadoras e começam a perceber o poder que o dinheiro tem desde essa fase”, diz. Educação previdenciária Quando pensamos em previdência, automaticamente atrelamos o tema aos adultos e idosos. Porém, a educação previdenciária também é importante a partir da infância, para que as crianças entendam desde cedo o papel da Previdência Social no que diz respeito ao exercício da cidadania e garantia de direitos. O professor e autor de diversas obras de Direito Previdenciário Marco Aurélio Serau Junior ressalta que o ensinamento deve ser na medida do grau de compreensão relativo a cada faixa etária do desenvolvimento mental da criança. “E, sobretudo, sempre vinculado às efetivas práticas de seus pais. De nada adianta falar para as crianças do exercício de direitos previdenciários e cidadania se, eventualmente, elas sabem que em casa um empregado doméstico não é registrado e, consequentemente, não tem seus direitos garantidos”, orienta.
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68 Veículo: Gazeta do Povo Data: 13/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml? id=1505877&tit=Poupanca-ajuda-a-garantir-o-futuro-dos-filhos-
Poupança ajuda a garantir o futuro dos filhos O pai que quer garantir o futuro financeiro do seu filho que acabou de nascer não precisa despender de uma grande quantia. Com apenas R$ 100 por mês é possível acumular um patrimônio entre R$ 37 mil e R$ 47 mil em 18 anos. As opções passam pela tradicional caderneta de poupança, CDBs, Tesouro Direto, previdência privada e até Bolsa de Valores. O investidor deve ficar atento a taxas e impostos. “Apesar do valor relativamente pequeno, como o prazo é grande, há margem para negociação de taxas [com os bancos]”, avalia Reinaldo Domingos, presidente da DSOP, especializada em educação financeira. A poupança não tem taxas de administração nem paga Imposto de Renda, o que a torna atraente para pequenos poupadores. Mas a rentabilidade é baixa. “Não é o melhor lugar para guardar dinheiro no longo prazo”, afirma Michael Viriato, professor do Insper. A caderneta é uma alternativa para quem quer começar a poupar. Isso porque com R$ 100 mensais nem sempre é possível negociar boas taxas de retorno em outras aplicações. “Com o valor acumulado superior a R$ 10 mil, é interessante resgatar da poupança e colocar em um fundo ou CDB”, sugere Miguel Ribeiro de Oliveira, diretor da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Mais rentável que a poupança, o Tesouro Direto é uma das opções para os conservadores. Há cobrança de IR de 22,5% para aplicações de até 180 dias, caindo para 15% para investimentos com mais de 720 dias. Há duas taxas: uma fixa, de 0,3% ao ano, e uma de administração, cobrada pela corretora, de até 2% ao ano. Previdência A previdência privada também pode garantir um bom retorno. Araújo, do Insper, sugere que a aplicação seja feita na modalidade VGBL, em que só incide IR sobre os rendimentos. Entre as vantagens estão: diversidade de produtos, alíquota regressiva do IR e a obrigatoriedade do depósito, que ajuda quem não tem disciplina. Veículo: S.O.S Consumidor Data: 13/10/2014 Editoria: Educação Financeira
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Site: http://www.endividado.com.br/noticia_ler-39742,poupanca-ajuda-garantirfuturo-filhos.html
Poupança ajuda a garantir futuro de filhos O pai que quer garantir o futuro financeiro do seu filho que acabou de nascer não precisa despender de uma grande quantia. Com apenas R$ 100 por mês é possível acumular um patrimônio entre R$ 37 mil e R$ 47 mil em 18 anos.
As opções para esse público passam pela tradicional caderneta de poupança, por CDB (Certificado de Depósito Bancário), Tesouro Direto, previdência privada e, para os mais arrojados, até Bolsa de Valores.
O investidor, porém, deve ficar atento a taxas cobradas e impostos. Negociar com as instituições financeiras é palavra de ordem. "Apesar do valor relativamente pequeno, como o prazo é grande, há margem para negociação de taxas", avalia Reinaldo Domingos, presidente da DSOP, empresa especializada em educação financeira.
No caso da poupança, não há taxas de administração ou cobrança de IR, o que a torna mais atraente para os pequenos poupadores. Mas sua rentabilidade é baixa se comparada a outros instrumentos.
70 Veículo: Garça Online Data: 13/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://garcaonline.com.br/materias/ler/22749/como-saber-se-o-seu-filho-e-
excessivamente-consumista
Como saber se o seu filho é excessivamente consumista?
A exposição das crianças às ações publicitárias faz com que elas se tornem consumistas cada vez mais cedo. Mas como saber quando as crianças estão dentro dos limites ou já são excessivamente consumistas? Para o consultor e terapeuta financeiro Reinaldo Domingos, autor, entre outros, do livro O Menino do Dinheiro (Editora DSOP), essa é uma resposta complicada. “Hoje, a criança é elevada ao status de consumidora adulta sem estar preparada. E a publicidade utiliza propagandas apelativas, que causam desejos imediatos nas crianças de querer o produto. Isso não significa, necessariamente, que essa criança é excessivamente consumista, pois esse desejo será rapidamente esquecido”, explica. Para Domingos, uma situação que indica uma criança excessivamente consumista é quando ela gasta todo seu dinheiro ganho com mesadas e, logo, pede mais dinheiro para seus pais. Porém, não existe um índice que mostre qual o grau que esse problema atingiu. Por isso, o consultor alerta ser papel fundamental dos pais, desde cedo, ensinar para seus filhos como não perder o controle do dinheiro. “Cada família tem seus valores e isso faz com que qualquer ação de pessoas fora desse grupo não tenha tanta relevância. É simples: se a criança vê os pais comprando sem parar, vão tender a seguir esse exemplo e acabar ficando dessa forma. Assim, é fundamental ter muito cuidado com o exemplo que os familiares passam e, desde cedo, demonstrar que a felicidade não está associada ao consumismo desenfreado, e sim à atitude de atingir seus objetivos.”
71 No caso do exemplo externo, a família também terá um papel de grande relevância, que é o de estabelecer os limites para essa atitude. Os pais podem reforçar ou não a atitude consumista da criança e, se o comportamento dela não mudar nesse primeiro momento, é muito provável que ela se torne um adulto sem limite nos seus gastos e estará facilmente exposta a indústria de crédito fácil e juros abusivos, que leva milhões de brasileiros às estatísticas de endividamento.
72 Veículo: Rede Lajeado Data: 13/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.redelajeado.com.br/2014/10/13/educacao-financeira-nas-escolas-beneficio-
para-todos/
Educação financeira nas escolas: benefício para todos Educação é a base para formar uma sociedade mais consciente e sustentável. E a educação financeira é um assunto de extrema importância para se alcançar esse objetivo. Então, quem melhor do que os professores para transmitir esse conhecimento e atingir diversos públicos de uma só vez? Com a missão de disseminar a educação financeira por meio de metodologia própria, a DSOP Educação financeira, da qual sou presidente, é pioneira no ramo e tem estruturado um Programa de Educação Financeira nas Escolas. Isso porque entendemos que o ambiente escolar é o mais propício para esse tipo de atividade, uma vez que conversa com alunos, corpo docente, funcionários, pais e toda a comunidade. Tudo se inicia pelos educadores, que são capacitados, ou seja, fazem um curso sobre o assunto. Afinal de contas, não há como se ensinar algo que não se aprendeu. Como o processo é comportamental, os professores passam a entender que é preciso uma mudança de hábitos e costumes em relação às finanças pessoais, conseguida a partir de quaro passos: diagnosticar, sonhar, orçar e poupar (que baseiam a Metodologia DSOP, presente já em mais de 1300 instituições do ensino básico, privadas e públicas, em todo o país).
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O primeiro se baseia na ideia de que é preciso saber exatamente quanto se ganha e para onde vai cada centavo do seu dinheiro, fazendo um diagnóstico financeiro. A pessoa passa a anotar todas as despesas, separando-as por tipo (restaurante, combustível, guloseima), até mesmo os pequenos valores, como gorjetas e cafezinhos. Tendo esses números em mãos, é possível ir para o segundo passo, ou seja, ter sonhos, no mínimo três – um de curto (até um ano), um de médio (de um a dez anos) e outro de longo prazo (acima de dez anos) –, sabendo quanto custam e quanto poderá poupar mensalmente para cada um, para descobrir em quanto tempo conseguirá realizá-los. É essencial ter esse planejamento, para que o resultado do processo da educação financeira seja o esperado. Dessa forma, a pessoa já está pronta para o terceiro passo, que é realizar um novo tipo de orçamento (e não aquele que a maioria está acostumada): em vez de fazer Ganhos (-) Gastos = Lucro ou Prejuízo, a proposta é fazer Ganhos (-) Sonhos (-) Gastos. Dessa forma, os sonhos são priorizados – garantindo mais realizações de vida – e os gastos serão adequados ao que sobrar, evitando viver fora do padrão de vida. Para fechar o ciclo, é preciso, então, seguir o quarto e último passo: poupar. A partir do momento que aprendem e passam a aplicar no seu dia a dia, vendo na prática as melhorias que esse novo comportamento traz, começam a perceber que, na grande parte das vezes, com planejamento, é possível viver melhor e ter mais realizações com o salário que se ganha, basta saber administrar e utilizar melhor o dinheiro que se ganha. Com tantos benefícios na própria vida, o professor consegue passar a ideia aos alunos, que, já no ensino infantil até o médio, aprendem a importância de se priorizar os sonhos ao invés das despesas, anotar os gastos diários, saber qual o valor desses sonhos, quanto conseguirão guardar por mês e, claro, como poupar para realizá-los.
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Tudo isso, por meio de material didático e paradidático, games e atividades desenvolvidas especialmente para cada faixa etária, levando em conta a realidade dos estudantes, para que a absorção do conhecimento seja feita de forma mais eficaz e eficiente. As crianças e jovens que estão tendo essa oportunidade de aprender a lidar com o dinheiro, saberão administrar melhor a mesada e os primeiros salários. Com estudantes e professores educados financeiramente, sem dúvida nenhuma, as famílias deles também estarão em contato com o tema, aplicando em suas vidas, e elas, por sua vez, darão o exemplo aos seus amigos e familiares, disseminando o conhecimento. Assim, fica muito mais fácil e natural formar uma nova geração de consumidores conscientes, mudando o cenário de endividamento e inadimplência. Reinaldo Domingos é educador e terapeuta financeiro, presidente da DSOP Educação Financeira, Abefin e Editora DSOP, autor do bestseller Terapia Financeira, dos lançamentos Papo Empreendedor e Sabedoria Financeira, entre outras obras.
75 Veículo: Maxpress Data: 13/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site:
http://www.maxpressnet.com.br/Conteudo/1,709534,Educacao_financeira_nas_empresas_e_tema_ de_palestra_da_ABTD,709534,4.htm
Educação financeira nas empresas é tema de palestra da ABTD
Nesse mês de outubro, a Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimentos (ABTD) promoverá uma série de treinamentos, dentre eles, “Como disseminar a educação financeira nas empresas”, ministrado pelo educador financeiro e presidente da DSOP Educação Financeira, Reinaldo Domingos. O evento é uma prévia para o 29º Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento (CBTD), que ocorrerá em novembro, em Santos. Na ocasião do Congresso, Domingos colocará em pauta o tema “Funcionários Felizes Financeiramente Impactam Positivamente na Produtividade das Empresas”, relacionando a situação financeira de um colaborador e sua motivação no trabalho e mostrando que, para evitar um reflexo negativo, as empresas devem investir em educação financeira. “Faltas constantes, pedidos de adiantamento e empréstimos e até furtos são alguns dos sinais do desequilíbrio financeiro, o que pode comprometer as atividades de áreas da empresa e a rentabilidade da instituição, se transformando em um ciclo sem fim”, explica Domingos. Sobre a DSOP A DSOP Educação Financeira é uma empresa dedicada à disseminação da educação financeira no Brasil e no mundo, por meio da aplicação da Metodologia DSOP, criada pelo educador e terapeuta financeiro Reinaldo Domingos. Para atingir essa missão, a DSOP oferece uma série de produtos e serviços para pessoas, empr esas e instituições de ensino interessadas em ampliar e consolidar
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seus conhecimentos sobre Educação Financeira. A DSOP está presente em todo o país com Educadores Financeiros e Franqueados preparados para difundir a educação financeira e levar a empresa a atingir suas ambiciosas metas. Aos interessados em assistir à palestra, a inscrição deve ser feita pelo link http://portal.abtd.com.br/726/eventos/inscricao/Como-Disseminar-a-EducacaoFinanceira-nas-Empresas.html Sobre o CBTD Anualmente a ABTD promove o CBTD que em 2014 tem o lema "Valores compartilhados, profissionais engajados", e contará com palestras, workshops, plenárias e excelentes profissionais. Veja também a Expo CBTD, que contará com os maiores e melhores fornecedores de soluções para os seus desafios do diaa-dia! Serviço Treinamento “Como disseminar a educação financeira nas empresas”, com Reinaldo Domingos Data: 24 de outubro Horário: das 8h30 às 12h30 Local: Estação Treinamento – sede da ABTD Endereço: Rua Machado Bittencourt, 89 - Vila Mariana - São Paulo/SP - CEP: 04044-000 Inscrição: http://portal.abtd.com.br/726/eventos/inscricao/Como-Disseminar-aEducacao-Financeira-nas-Empresas.html
77 Veículo: Maxpress Data: 13/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site:
http://www.maxpressnet.com.br/Conteudo/1,709599,Educacao_financeira_nas_escolas_bene ficio_para_todosc_-_Por_Reinaldo_Domingos_,709599,8.htm
Educação financeira nas escolas: benefício para todos - Por Reinaldo Domingos * Educação é a base para formar uma sociedade mais consciente e sustentável. E a educação financeira é um assunto de extrema importância para se alcançar esse objetivo. Então, quem melhor do que os professores para transmitir esse conhecimento e atingir diversos públicos de uma só vez? Com a missão de disseminar a educação financeira por meio de metodologia própria, a DSOP Educação financeira, da qual sou presidente, é pioneira no ramo e tem estruturado um Programa de Educação Financeira nas Escolas. Isso porque entendemos que o ambiente escolar é o mais propício para esse tipo de atividade, uma vez que conversa com alunos, corpo docente, funcionários, pais e toda a comunidade. Tudo se inicia pelos educadores, que são capacitados, ou seja, fazem um curso sobre o assunto. Afinal de contas, não há como se ensinar algo que não se aprendeu. Como o processo é comportamental, os professores passam a entender que é preciso uma mudança de hábitos e costumes em relação às finanças pessoais, conseguida a partir de quaro passos: diagnosticar, sonhar, orçar e poupar (que baseiam a Metodologia DSOP, presente já em mais de 1300 instituições do ensino básico, privadas e públicas, em todo o país). O primeiro se baseia na ideia de que é preciso saber exatamente quanto se ganha e para onde vai cada centavo do seu dinheiro, fazendo um diagnóstico financeiro. A pessoa passa a anotar todas as despesas, separando-as por tipo (restaurante, combustível, guloseima), até mesmo os pequenos valores, como gorjetas e cafezinhos. Tendo esses números em mãos, é possível ir para o segundo passo, ou seja, ter sonhos, no mínimo três – um de curto (até um ano), um de médio (de um a dez anos) e outro de longo prazo (acima de dez anos) –, sabendo quanto custam e quanto poderá poupar mensalmente para cada um, para descobrir em quanto tempo conseguirá realizá-los. É essencial ter esse planejamento, para que o resultado do processo da educação financeira seja o esperado. Dessa forma, a pessoa já está pronta para o terceiro passo, que é realizar um novo tipo de orçamento (e não aquele que a maioria está acostumada): em vez de fazer
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Ganhos (-) Gastos = Lucro ou Prejuízo, a proposta é fazer Ganhos (-) Sonhos (-) Gastos. Dessa forma, os sonhos são priorizados – garantindo mais realizações de vida – e os gastos serão adequados ao que sobrar, evitando viver fora do padrão de vida. Para fechar o ciclo, é preciso, então, seguir o quarto e último passo: poupar. A partir do momento que aprendem e passam a aplicar no seu dia a dia, vendo na prática as melhorias que esse novo comportamento traz, começam a perceber que, na grande parte das vezes, com planejamento, é possível viver melhor e ter mais realizações com o salário que se ganha, basta saber administrar e utilizar melhor o dinheiro que se ganha. Com tantos benefícios na própria vida, o professor consegue passar a ideia aos alunos, que, já no ensino infantil até o médio, aprendem a importância de se priorizar os sonhos ao invés das despesas, anotar os gastos diários, saber qual o valor desses sonhos, quanto conseguirão guardar por mês e, claro, como poupar para realizá-los. Tudo isso, por meio de material didático e paradidático, games e atividades desenvolvidas especialmente para cada faixa etária, levando em conta a realidade dos estudantes, para que a absorção do conhecimento seja feita de forma mais eficaz e eficiente. As crianças e jovens que estão tendo essa oportunidade de aprender a lidar com o dinheiro, saberão administrar melhor a mesada e os primeiros salários. Com estudantes e professores educados financeiramente, sem dúvida nenhuma, as famílias deles também estarão em contato com o tema, aplicando em suas vidas, e elas, por sua vez, darão o exemplo aos seus amigos e familiares, disseminando o conhecimento. Assim, fica muito mais fácil e natural formar uma nova geração de consumidores conscientes, mudando o cenário de endividamento e inadimplência. *Reinaldo Domingos é educador e terapeuta financeiro, presidente da DSOP Educação Financeira, Abefin e Editora DSOP, autor do best-seller Terapia Financeira, dos lançamentos Papo Empreendedor e Sabedoria Financeira, entre outras obras.
79 Veículo: Revista RH Data: 13/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://revistarhonline.com.br/site/como-saber-se-o-seu-filho-eexcessivamente-consumista/
Como saber se o seu filho é excessivamente consumista? Por Reinaldo Domingos A exposição das crianças às ações publicitárias faz com que elas se tornem consumistas cada vez mais cedo. Mas como saber quando as crianças estão dentro dos limites ou já são excessivamente consumistas? Para o consultor e terapeuta financeiro Reinaldo Domingos, autor, entre outros, do livro O Menino do Dinheiro (Editora DSOP), essa é uma resposta complicada. “Hoje, a criança é elevada ao status de consumidora adulta sem estar preparada. E a publicidade utiliza propagandas apelativas, que causam desejos imediatos nas crianças de querer o produto. Isso não significa, necessariamente, que essa criança é excessivamente consumista, pois esse desejo será rapidamente esquecido”, explica. Para Domingos, uma situação que indica uma criança excessivamente consumista é quando ela gasta todo seu dinheiro ganho com mesadas e, logo, pede mais dinheiro para seus pais. Porém, não existe um índice que mostre qual o grau que esse problema atingiu. Por isso, o consultor alerta ser papel fundamental dos pais, desde cedo, ensinar para seus filhos como não perder o controle do dinheiro. “Cada família tem seus valores e isso faz com que qualquer ação de pessoas fora desse grupo não tenha tanta relevância. É simples: se a criança vê os pais comprando sem parar, vão tender a seguir esse exemplo e acabar ficando dessa forma. Assim, é fundamental ter muito cuidado com o exemplo que os familiares passam e, desde cedo, demonstrar que a felicidade não está associada ao consumismo desenfreado, e sim à atitude de atingir seus objetivos.” No caso do exemplo externo, a família também terá um papel de grande relevância, que é o de estabelecer os limites para essa atitude. Os pais podem reforçar ou não a atitude consumista da criança e, se o comportamento dela não mudar nesse primeiro momento, é muito provável que ela se torne um adulto sem limite nos seus gastos e estará facilmente exposta a indústria de crédito fácil e juros abusivos, que leva milhões de brasileiros às estatísticas de endividamento.
80 Reinaldo Domingos é educador e terapeuta financeiro, presidente da DSOP Educação Financeira, Abefin e Editora DSOP, autor do best-seller Terapia Financeira, dos lançamentos Papo Empreendedor e Sabedoria Financeira, entre outras obras.
81 Veículo: Época Negócios Data: 12/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://epocanegocios.globo.com/Inspiracao/Vida/noticia/2014/10/como-usarmesada-para-ensinar-financas-aos-filhos.html
COMO USAR A MESADA PARA ENSINAR FINANÇAS AOS FILHOS ESTABELECER OBJETIVOS, ACOMPANHAR OS GASTOS DO FILHO E EVITAR VINCULAR O BENEFÍCIO A NOTAS ESCOLARES E TAREFAS DOMÉSTICAS SÃO ALGUMAS DAS DICAS DOS ESPECIALISTAS
(FOTO: THINKSTOCK)
Entre as várias maneiras de ensinar os filhos a lidarem com dinheiro, a mesada continua sendo a mais famosa e tradicional. É uma solução encontrada pelos pais para não precisar dar pequenas quantias diariamente e também um método de educação financeira. Conseguir encontrar um meio termo, no entanto, que ajude a criança a construir uma percepção melhor sobre o dinheiro - para poupar e lá na frente investir sempre foi um grande desafio para os pais. Há aquele receio de criar filhos consumistas demais ou ainda, o extremo oposto, que "têm medo de gastar". Para descobrir algumas formas de aproveitar a mesada de maneira educativa, Época NEGÓCIOS conversou com especialistas em educação infantil e financeira. Abaixo, confira algumas dicas:
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Estabeleça a finalidade da mesada O primeiro passo é entender se dar dinheiro toda semana ou todo mês ao filho é realmente necessário. Os especialistas concordam que vincular a mesada a notas escolares, realização de tarefas domésticas ou, simplesmente, a nenhuma razão específica, é um erro. "Mesada não é um prêmio, não é para pagar lanche da escola. É um dinheiro que vai ser estabelecido para alguns gastos que o filho possa realizar com mais liberdade", afirma Fabio Gallo, professor de finanças das faculdades PUC e Getulio Vargas (SP). Há casos, por exemplo, em que o filho não pede dinheiro com tanta frequência e a quantia que recebe no dia a dia cumpre seus desejos. Há ainda aqueles que realizam atividades em que mal gastam. O educador financeiro Reinaldo Domingos aconselha a conversar francamente com os filhos e diagnosticar quanto cada um deles gasta por semana/mês. É assim que os pais poderão averiguar a necessidade de dar a mesada e qual o valor ideal. "É tudo uma questão de diálogo com a criança. O problema é que nos dias atuais as pessoas deixam isso de lado. Parece que não temos tempo para falar com nossos filhos", afirma. Com as finalidades da mesada estabelecidas, os pais precisam se programar para cumprir o combinado. "No fundo, é muito chato dar mesada, porque tem que se lembrar do dia da semana ou do mês específico e trocar o dinheiro em quantias miúdas", diz Cássia D’Aquino, especialista em educação financeira e autora do livroComo Falar de Dinheiro com Seu Filho. Qual é a dose e frequência certa Não há uma "idade correta" para iniciar o processo. Os especialistas sugerem começar após os 7 anos, quando a criança já tem maior discernimento e está em processo de alfabetização. Dessa idade até os 11 anos, Cássia defende o pagamento da "semanada". Para ela, o período mais curto entre um pagamento e outro ensina a criança a se organizar com o tempo. "Se ela gasta tudo na quarta-feira, pode compreender facilmente que ficará sem dinheiro o resto da semana. Quando receber de novo, entenderá que não pode gastar tudo de uma vez. Se trabalharmos no período mensal, ela nem vai mais lembrar dos erros". De modo geral, a partir dos 11 anos, explica Cássia, a criança já começa a desenvolver as "bases do pensamento abstrato", o que lhe garante lidar melhor com a questão tempo-dinheiro. Já definir a quantia certa para dar - de modo que o filho não fique sem dinheiro ou consumista ao extremo - pode ser calculada segundo as necessidades da
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criança ou adolescente e do orçamento da família. Listar prioridades, ter bom senso e dar dinheiro suficiente para o filho realizar "os pequenos desejos do dia a dia" são indicações dos especialistas. "Já conheci crianças de 8 anos que recebiam R$ 300 por semana. Isso é uma fortuna. Mesmo porque elas acabam perdendo o dinheiro, gastando em qualquer coisa", afirma Cássia. + 80% dos brasileiros não controlam suas finanças O professor Fabio Gallo defende que outra dica importante é analisar o "círculo de amizades da criança", que "acaba influenciando nos desejos de consumo". "Eu costumo dizer que a criança não deve ser nem o milionário nem o mendigo da turma. Tem que dar uma quantia condizente com os hábitos e círculos dele". É uma medida, explica Gallo, que depende dos objetivos prévios de educação. "Têm famílias em que o objetivo é dar a melhor escola para os filhos. O problema é que nem sempre a escola mais cara é a melhor para eles". Acompanhe (não monitore) os gastos Estabelecida a mesada, é preciso acompanhar para diagnosticar se a quantia dada foi acertada. "Crie uma relação de diálogo e veja se a criança está conseguindo cumprir suas prioridades. Se algo der errado mexa no valor - para mais ou para menos", avalia Reinaldo. "Os pais precisam estar comprometidos e saber que se trata de um instrumento pegadógico e não simplesmente doar e virar as costas", diz Cássia. A mesada é doação - e não uma remuneração Os especialistas brasileiros mostram-se totalmente contra a ideia de vincular a mesada a outras atividades: como tarefas domésticas e notas escolares. Esta é, aliás, uma ideia que ganha força nos Estados Unidos. Neste ano, o guru de finanças americano Dave Ramsey, em parceria com sua filha, Rachel Cruze, vendeu milhares de exemplares do livro Smart Money, Smart Kids, ao defender que os filhos só aprendem a lidar com suas finanças se entenderem, desde cedo, que "dinheiro vem do trabalho". Eles defendem claramente a ideia de que a remuneração de tarefas domésticas é um dos caminhos para ensinar essa máxima. "Quando as crianças tem que fazer algo para ganhar o dinheiro, elas gastam e poupam de outra maneira", afirmou Rachel em entrevista à Época NEGÓCIOS. O assunto gera polêmica. "Filhos têm que compreender que pertencem a uma pequena comunidade e que nela possuem obrigações para o bem estar da família. Se até isso for remunerado, é como se os pais estivessem dizendo: tudo nessa vida é uma questão de dinheiro", afirma Cássia. Além disso, a situação,
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para os especialistas, criaria uma relação de dependência, como se os filhos só fizessem algo se recebessem por isso. No entanto, há uma exceção defendida. Incentivar o filho a realizar trabalhos na vizinhança e aqueles em que a família acabaria pagando um profissional para executar é uma atitude bem-vinda. "O modelo americano nesse ponto é bem mais esperto que o nosso. Se os filhos precisam de dinheiro, eles vão complementar cortando a grana do vizinho, passeando com o cachorro, etc", afirma Gallo. Cortar a mesada devido a notas baixas também é algo criticado. "Uma criança bem atendida do ponto de vista pegadógico, afetivo e alimentar têm todas as condições de ir bem na escola. Se não está indo, a causa precisa ser investigada. Agora, cortar a mesada só cria uma nova fonte de tensão", diz Cássia. Ensinando a poupar Não é só uma questão de apresentar aos filhos o cofrinho ou abrir uma poupança para eles. Os especialistas afirmam que o melhor jeito de incentivá-los a poupar é mostrar, desde cedo, que é possível realizar sonhos a curto prazo. "Ajude o filho pequeno a sonhar com algo mais caro que a mesada pode pagar, mostrando que é uma questão de aguardar. Quando ele realizar o primeiro desejo, vai começar a entender que dinheiro guardado realiza vontades", diz Domingos. À medida que a criança vai crescendo, esse prazos serão aumentados e ela renovará os objetivos. "Não é para uma criança de seis anos ir guardando dinheiro para comprar o carro aos 18. Eu já vi isso", afirma Cássia. Segundo Gallo, a mesada pode ser um eficaz instrumento para ensinar desde cedo que é preciso criar objetivos para se gastar o dinheiro. "Converse sobre o orçamento da família e mostre o que foi conquistado com a poupança. Também aponte as limitações financeiras e diga que todos nós somos limitados por nossos ganhos e gastos". Outra dica é conversar com o filho no dia a dia, entre uma ida ao supermercado ou um passeio no parque. "Quando surgir uma oportunidade de gasto, abra um diálogo. Comente o porquê de comprar determinado sorvete. Se na padaria o troco veio errado, dê o exemplo. A criança percebe cada detalhe disso e verá que ganhar dinheiro exige esforço e guardar sempre trará mais segurança", afirma. Um dos maiores erros nesse processo de incentivar o filho desde cedo a sempre guardar é alcançar o oposto. Muitas crianças crescem com "medo de gastar",
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sentindo-se desconfortáveis para consumir. "Mostre a seu filho que ele tem algumas opções para usar o dinheiro: consumir o que deseja, investir, doar, guardar. A primeira pergunta que sempre é preciso fazer é: você precisa disso ou você quer isso?", diz Gallo. Para investir no futuro O processo que desemboca na vontade de investir no futuro é construído aos poucos, explica Cássia. "A gente só aprende a poupar para investir se aprendeu muito tempo antes a poupar para a figurinha, para o brinquedo. É preciso criar a percepção de que é possível estabelecer objetivos para o meu dinheiro".
86 Veículo: Diário de Pernambuco Data: 12/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/economia/2014/10/12/internas_economia,53556 7/chegada-de-dinheiro-extra-estimula-consumidor-a-gastar-mais-no-fim-do-ano.shtml
Chegada de dinheiro extra estimula consumidor a gastar mais no fim do ano Despesas exigem planejamento para evitar dívidas em 2015. Quem tem débitos deve limpar o nome Brasília – O fim de ano está próximo e, com ele, dezenas de novos gastos. Mas ainda dá tempo para organizar o orçamento familiar e evitar o aperto nos primeiros meses de 2015. Não dá para se empolgar com a renda extra do 13º salário, das férias ou da restituição do Imposto de Renda e ir para o shopping em busca de presentes ou gastar com festas e viagens. Sem ter a devida preocupação, o consumidor compromete seus rendimentos dos próximos meses com prestações, se esquecendo de que, logo em janeiro, haverá inúmeras despesas obrigatórias, como impostos, material escolar e matrícula de escola. Para evitar dores de cabeça e começar o ano novo com o bolso protegido, os especialistas recomendam planejamento para lidar com o dinheiro a mais que entra antes das festas de dezembro. Além disso, quem já está endividado tem nessa época uma ótima carta na manga para renegociar seu débito e não estrear 2015 com o nome sujo. Como os bancos sabem que um valor adicional vai cair na conta do trabalhador, ficam abertos a parcelamentos e a um bom desconto para a fatura ser paga à vista. “Tanto o banco, quanto as financeiras sabem que vão entrar o 13º, as férias e a participação nos lucros. Esse é o momento para solicitar a negociação de dívida”, aconselha o educador financeiro Altemir Farinhas, da consultoria Equilíbrio Financeiro. "As instituições estão dispostas a negociar, mas não aceite a primeira proposta. O devedor tem o poder na mão porque dispõe do dinheiro que vai receber", sublinha. Análise A primeira dica para saber qual é o melhor destino para o dinheiro extra no fim do ano é apurar a real situação de suas finanças. Liste os ganhos do período e todas as despesas fixas e variáveis. Identifique se há margem para novos gastos. “A regra é simples, saiba quanto vai
87 receber e programe gastar menos do que isso. Não importa quantos benefícios vão entrar, o importante é não gastar mais do que se ganha”, resume Mauro Calil, fundador da Academia do Dinheiro. O passo seguinte é ver se há dívidas a serem pagas e se elas estão fora de ordem. “Ter um débito não é necessariamente um problema. Financiamento é dívida, mas pode não significar descontrole. O ruim mesmo é quando o consumidor percebe que não vai conseguir pagar, comprometendo a próxima parcela”, explica Reinaldo Domingos, do Instituto DSOP Educação Financeira. Poupança Se o cidadão perceber que as contas podem apertar no começo de 2015 em razão dos gastos a mais, típicos de fim de ano, é bom optar por quitar esses débitos de uma vez. E lembre-se: além dos impostos Predial e Territorial Urbano (IPTU) e sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e dos gastos escolares, ainda há a fatura do cartão de crédito de dezembro, que costuma vir salgada. “O 13º é um presente, uma renda para gastar com o que quiser. Mas, caso não tenha feito a lição de casa durante o ano, tenha contraído dívidas de forma desregrada ou, ainda, deixado de poupar, vai ter que abrir mão dele para recuperar o tempo perdido”, observa Farinhas, da Equilíbrio Financeiro. Para o especialista, um consumidor precavido deve reservar ao menos 10% do salário todos os meses para se proteger em eventuais situações de emergência. Quem consegue fazer isso pode utilizar com maior folga as bonificações de fim de ano. "É claro que uma pessoa sensata também poupará ao menos uma parte dessa renda extra”, emenda. Às compras Uma vez decidido quanto será poupado e quanto poderá gastar, é hora de ir às compras e escolher os presentes da família. Nesse momento, todo cuidado é pouco. Se não tiver cautela, o consumidor pode se empolgar e gastar muito mais do que estava disposto. Reinaldo Domingos recomenda evitar as compras por impulso. O ideal é fazer uma lista de quem você quer presentear e quanto pretende gastar, em média, com cada pessoa. “Use a internet. Pesquise o valor dos produtos. Se fizer um orçamento prévio, na hora de negociar com o vendedor, o cliente vai saber se ele está dando o máximo desconto possível ou não”, aconselha Farinhas.
88 Veículo: Diário do Nordeste Data: 12/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/negocios/desempenho-
economico-do-adulto-e-definido-na-infancia-1.1122403
Desempenho econômico do adulto é definido na infância Para pedagogo, conteúdo sobre finanças é um tema que conversa com todas as linhas de conhecimento
Reinaldo Domingos: ‘A criança precisa aprender que primeiro se poupa para depois comprar’ Educador defende temática financeira em todas as etapas na escola FOTO: FABIANE DE PAULA
Para o educador financeiro, Reinaldo Domingos, mentor da metodologia Dsop de Educação Financeira desenvolvida atualmente em 1.350 escolas particulares por todo Brasil, a educação financeira para crianças trabalhada no dia a dia e aproximando a teoria da vida dos pequenos estudantes “é um tema que conversa com todas as linhas de conhecimento”. “Não é uma matéria das ciências exatas, que trabalha somente cálculos, mas sim da área de humanas porque está relacionadas aos hábitos. Se fosse aplicado em todas as escolas, nossa população teria hoje mais saúde financeira”, defende.
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Conforme o especialista, o assunto deve ser incorporado desde o ensino básico, do infantil até a pós-graduação. “A criança que não sabe ler e escrever, muitas vezes já movimenta dinheiro. Ela sabe que o dinheiro compra e já começa a criar hábitos. Então, ela precisa aprender que primeiro se poupa para depois comprar”, explica. Segundo ele, mesmo não existindo no Brasil regulamentação para ensinar educação financeira nas escolas, já existem instituições de ensino atentas a essa necessidade social e muitas delas são parceiras da Dsop, a metodologia desenvolvida por ele. A empresa está presente em 20 estados brasileiros. “Atendemos 1.350 escolas, mas pretendemos chegar a duas mil já no próximo ano. No Nordeste, estamos em 40 escolas e nossa meta é fechar em 100, atendendo em torno de dez municípios nordestinos. Temos um grande potencial para crescer nessa região”, afirma.
Da capacitação Reinaldo Domingos explica que a metodologia Dsop envolve desde a capacitação de professores – para torná-los aptos a multiplicar o conteúdo junto aos alunos – até palestras e workshops para sensibilização dos pais. Outra estrutura proporcionada pelo método desenvolvido pelo pedagogo é a elaboração de material de apoio para treinar os pequenos, com games, portal, livros didáticos e paradidáticos, planos de aula, oficinas e outras atividades interativas.
A DSOP O pedagogo reforça que a educação financeira pode ser tratada de maneira transversal, interdisciplinar e garante: “as escolas que implantaram o tema como disciplina, experimentaram uma eficácia muito melhor (no aprendizado)”. Segundo explica Domingos, o conteúdo da metodologia Dsop engloba do trabalho que desenvolve “os cinco temas transversais (ética, saúde, meio ambiente, pluralidade cultural e orientação sexual) e está dividido em seis eixos temáticos: família, diversidade, sustentabilidade, empreendedorismo, autonomia e cidadania, que dialogam com as linhas orientadoras da educação mundial no século XXI (aprender a ser, aprender a conviver, aprender a fazer e aprender a aprender)”.
90 Veículo: Tribuna da Bahia Data: 12/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.tribunadabahia.com.br/2014/10/12/aprenda-dar-dinheiro-de-presente-
para-seu-filho
Aprenda a dar "dinheiro" de presente para seu filho Manda a tradição que o Dia das Crianças é associado ao hábito de comprar brinquedos, engordando o faturamento dos varejistas. Mas há outra maneira de presentear uma criança: planejando seu futuro. Escolher um produto financeiro que proporcione benefícios para ela e ensiná-la o valor do dinheiro não são tarefas das mais fáceis, mas pode ser um belo presente. Aquilo que seria um ‘presentão’ para um adulto pode não fazer muito sentido para a criança, explica o educador financeiro André Massaro. “Crianças têm certa dificuldade em entender o valor de coisas intangíveis. Para algumas delas, ganhar um investimento de R$ 1 mil é pior do que ganhar um carrinho de R$ 10”. Ao receber o presente financeiro, explica Massaro, a criança pode ter a estranha sensação de que nada ganhou ou de que recebeu um ‘presente de grego’. “É interessante, ao presentar com um investimento, também dar a ela alguma coisa ‘concreta’ e tangível como um brinquedo”, recomenda. Dar dinheiro sem critérios para uma criança ou jovem, da mesma forma, não ajuda em absolutamente nada e ainda contribui para criar uma personalidade consumista, na visão do educador financeiro e presidente da Dsop Educação Financeira, Reinaldo Domingos. "Por outro lado, ao ensinar o valor do dinheiro, abre-se a oportunidade de inserir novos hábitos e mostrar que é possível buscar realização pessoal com seu controle", explica. POUPANÇA Por não cobrar taxas nem impostos, a caderneta de poupança é o instrumento mais simples para introduzir a criança no universo bancário. Formar uma poupança para o filho com um capital modesto é uma boa oportunidade não apenas para ensiná-la o mecanismo de poupar, mas também para introduzir o conceito de juros, geralmente complexo até para adultos. Uma forma simples é utilizar a analogia do tradicional cofrinho, orienta Domingos. O primeiro passo é chamar a criança para uma conversa e apresentar a caderneta para ela. Em seguida, deve-se compará-la ao cofrinho onde as moedas são depositadas regularmente, com a diferença de que, na poupança, todos os meses algumas moedas a mais são colocadas pelo banco como recompensa por ter deixado o dinheiro guardado, explica o especialista. Mostrar o extrato da aplicação é outra forma de ensinar como se acumula capital.
91 Quando dar mesada A idade ideal para começar a dar mesada ao filho é por volta dos sete anos, na visão do consultor do Dsop. Não há consenso se datas festivas são o momento ideal para introduzir o pagamento, mas é fato que ele deve vir acompanhado de orientação. Caso contrário, deixará de ser um instrumento de educação financeira e poderá levar a criança a gastar a quantia recebida sem limites. Para estipular o valor ideal da mensalidade, os pais devem fazer um diagnóstico financeiro, anotando durante um mês todo o dinheiro que a criança pede para suas necessidades básicas, como transporte, diversão e alimentação fora de casa. “Depois, deve-se somar os valores e estabelecer que a mesada corresponda a, no máximo, 50% do total apurado”, recomenda Domingos. Ou seja, se a soma foi de R$ 100, o valor da mesada deve ser de R$ 50. Parece um valor baixo, mas o especialista acredita ser o ideal. A outra metade pode ser a quantia para poupar em alguma aplicação ou no próprio cofrinho, orienta. Também é importante acompanhar se o filho está administrando bem seu capital. Caso ele gaste além da conta e peça mais dinheiro, a recomendação é resistir aos pedidos, para que ele aprenda a controlar seus impulsos. Plano de previdência Há diversos produtos de previdência infantil no mercado para o longo prazo. Este é um presente para ser desfrutado depois de muitos anos, seja com uma viagem ao exterior, uma faculdade ou o primeiro carro. É importante definir o objetivo desde cedo – já no nascimento, se possível –, e quanto antes for iniciado o investimento, maior o patrimônio acumulado. Procurar taxas de administração mais baixas é fundamental para garantir a rentabilidade. Os planos para menores de idade movimentaram R$ 1,95 milhão em 2012, segundo a Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida). “Quando a criança tiver maturidade para entender, é preciso apresentar este benefício e contar que o dinheiro foi guardado todo mês”, explica Domingos. Para o educador financeiro Mauro Calil, deve-se reinvestir os juros provenientes da aplicação até alcançar o objetivo final. Se um pai depositar mensalmente R$ 100 em um plano de previdência para o filho desde seu nascimento – supondo uma rentabilidade de 6% ao ano (valor aproximado da poupança), ao completar 23 anos, ele terá acumulado uma reserva de R$ 58,2 mil. Outra hipótese é o filho manter a aplicação para sua aposentadoria até os 50 anos, cuja reserva acumulada será de R$ 359.625,39. MERCADO DE AÇÕES Comprar ações de empresas listadas na Bolsa para uma criança é a opção menos conservadora de investimento e exige sangue frio dos pais, embora seja apontada como boa opção de longo prazo. Quanto maiores as chances de ganhos, maior o risco de perdas neste investimento. “Aposte em empresas e setores que crescem. No longo prazo, companhias sólidas costumam resultar em bons ganhos para o investidor”, recomenda o consultor Calil. Este tipo de investimento, contudo, exige disposição ao risco e conhecimento do mercado. “Os pais que investem neste instrumento devem acompanhar periodicamente o investimento e observar seu desempenho para tomar as decisões corretas”, diz. EDUCAÇÃO FINANCEIRA O Dia das Crianças também é momento propício para introduzir as primeiras noções de educação financeira. Uma forma eficaz é dar presentes como jogos, brinquedos, videogames e livros infantis que, segundo Massaro, “ ajudam a desenvolver noções de finanças, empreendedorismo e negócios de forma suave, divertida e sem ‘forçar a barra’”.
92 Veículo: Correio Braziliense Data: 12/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.miti.com.br/ce2//?a=noticia&nv=4py2np7u7K801Z65iBYNw&p=jbQQEHYicek
Cuidados ao usar o 13º Correio Braziliense - Edição Digital - Brasília/DF - HOME - 12/10/2014 - 04:00:00
O fim de ano está próximo e, com ele, dezenas de novos gastos. Mas ainda dá tempo para organizar o orçamento familiar e evitar o aperto nos primeiros meses de 2015. Não dá para se empolgar com a renda extra do 13º salário, das férias ou da restituição do Imposto de Renda e ir ao shoppings em busca de presentes ou gastar com festas e viagens. Sem ter a devida preocupação, o consumidor compromete os rendimentos dos próximos meses com prestações, se esquecendo de que, logo em janeiro, haverá inúmeras despesas obrigatórias, como impostos, material escolar e matrícula de escola. Para evitar dores de cabeça e começar o ano novo com o bolso protegido, os especialistas recomendam planejamento para lidar com o dinheiro a mais que entra antes das festas de dezembro. Além disso, quem já está endividado tem nesta época uma ótima carta na manga para renegociar seu débito e não estrear 2015 com o nome sujo. Como os bancos sabem que um valor adicional vai cair na conta do trabalhador, ficam abertos a parcelamentos e a um bom desconto para a fatura ser paga à vista. Tanto o banco quanto as financeiras sabem que vão entrar o 13º, as férias e a participação nos lucros. Esse é o momento para solicitar a negociação de dívidas, aconselha o educador financeiro Altemir Farinhas, da consultoria Equilíbrio Financeiro. As instituições estão dispostas a negociar, mas não aceite a primeira proposta. O devedor tem o poder na mão porque pode contar com o dinheiro a ser recebido, sublinha. Análise
A primeira dica para saber qual é o melhor destino para o dinheiro extra no fim do ano é apurar a real situação das finanças. Liste os ganhos do período e todas as despesas fixas e variáveis. Identifique se há margem para novos gastos. A regra é simples: saiba quanto vai receber e programe gastar menos do que isso, resume Mauro Calil, da Academia do Dinheiro. O passo seguinte é ver se há dívidas a serem pagas e se elas estão fora de ordem. Ter um débito não é necessariamente um problema. Financiamento é dívida, mas pode não significar descontrole. O ruim mesmo é quando o consumidor percebe que não vai
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conseguir pagar, comprometendo a próxima parcela, explica Reinaldo Domingos, do Instituto DSOP Educação Financeira. Calil, da Academia do Dinheiro, enfatiza que, mesmo se as dívidas estiverem equacionadas, pode ser interessante quitar um financiamento em aberto para se ver livre daquela despesa. Se a pessoa pode adiantar parcelas, melhor. O risco de inadimplência persiste enquanto a dívida existe, analisa. Hoje, 54 milhões de brasileiros estão inadimplentes, conforme o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Poupança
Se o cidadão perceber que as contas podem apertar no começo de 2015 em razão dos gastos a mais, típicos de fim de ano, é bom optar por quitar esses débitos de uma vez. E lembre-se: além dos impostos Predial e Territorial Urbano (IPTU) e sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), e dos gastos escolares, há a fatura do cartão de crédito de dezembro, que costuma vir salgada. O 13º é um presente, uma renda para gastar com o que quiser. Mas, caso a pessoa não tenha feito a lição de casa durante o ano, contraindo dívidas de forma desregrada ou, ainda, deixado de poupar, será necessário abrir mão dessa remuneração extra para recuperar o tempo perdido, observa Farinhas, da Equilíbrio Financeiro. Para o especialista, um consumidor precavido deve reservar ao menos 10% do salário todos os meses para se proteger em eventuais situações de emergência. Quem consegue fazer isso pode utilizar com maior folga as bonificações de fim de ano. Às compras
Uma vez decidido quanto será poupado e quanto poderá gastar, é hora de ir às compras e escolher os presentes da família. Nesse momento, todo cuidado é pouco. Se não tiver cautela, o consumidor pode se empolgar e gastar muito mais do que estava disposto. Reinaldo Domingos recomenda evitar as compras por impulso. O ideal é fazer uma lista de quem você quer presentear e quanto pretende gastar, em média, com cada pessoa. É importante também fazer o máximo das compras à vista. Assim, o consumidor não entrará em 2015 com dívidas e ainda terá poder de barganha para obter descontos na hora de fechar o negócio. O cartão de crédito é o principal responsável pelo endividamento das famílias hoje (leia quadro), segundo pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC): 75% das pessoas que têm débitos estão presas ao cartão de crédito. Quando não consegue pagar a fatura e cai no crédito rotativo do banco, o cliente arca com juros de, em média, 10,7% ao mês ou 238,67% ao ano, os maiores do mundo. Em qualquer circunstância, convém evitar o cheque especial. As taxas também são altíssimas nessa modalidade de crédito. É importante usar a internet para determinar o que quer, o modelo, a cor. Isso é melhor do que chegar a uma loja e ficar tentado diante de uma prateleira repleta de produtos.
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Se fizer um orçamento prévio, o cliente vai saber, na hora de negociar com o vendedor, se ele está dando o desconto máximo possível ou não, aconselha Farinhas.
O calote e o banco
Uma pesquisa do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (Massachusetts Institute of Technology, MIT) sobre inadimplência mostra que a boa relação entre os funcionários do banco e os clientes influencia diretamente o nível de calote na carteira. O estudo considerou 187 mil mutuários de uma importante instituição financeira chilena, o Banco Estado. A conclusão foi de que, quando um funcionário com um bom relacionamento com os clientes sai da empresa, ou se afasta por algum motivo, a chance dos seus consumidores de boa reputação geralmente pequenas empresas ficarem no vermelho aumenta em 22%. Entre os já inadimplentes, a probabilidade de um novo calote é de 18%. A pesquisa indica que o fenômeno é global.
95 Veículo: O Imparcial Data: 12/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.oimparcial.com.br/app/noticia/negocios/2014/10/12/interna_negocios, 161128/chegada-de-dinheiro-extra-estimula-consumidor-a-gastar-mais-no-fim-doano.shtml
Chegada de dinheiro extra estimula consumidor a gastar mais no fim do ano Despesas exigem planejamento para evitar dívidas em 2015. Quem tem débitos deve limpar o nome O fim de ano está próximo e, com ele, dezenas de novos gastos. Mas ainda dá tempo para organizar o orçamento familiar e evitar o aperto nos primeiros meses de 2015. Não dá para se empolgar com a renda extra do 13º salário, das férias ou da restituição do Imposto de Renda e ir para o shopping em busca de presentes ou gastar com festas e viagens. Sem ter a devida preocupação, o consumidor compromete seus rendimentos dos próximos meses com prestações, se esquecendo de que, logo em janeiro, haverá inúmeras despesas obrigatórias, como impostos, material escolar e matrícula de escola.
Para evitar dores de cabeça e começar o ano novo com o bolso protegido, os especialistas recomendam planejamento para lidar com o dinheiro a mais que entra antes das festas de dezembro. Além disso, quem já está endividado tem nessa época uma ótima carta na manga para renegociar seu débito e não estrear 2015 com o nome sujo. Como os bancos sabem que um valor adicional vai cair na conta do trabalhador, ficam abertos a parcelamentos e a um bom desconto para a fatura ser paga à vista.
“Tanto o banco, quanto as financeiras sabem que vão entrar o 13º, as férias e a participação nos lucros. Esse é o momento para solicitar a negociação de dívida”, aconselha o educador financeiro Altemir Farinhas, da consultoria Equilíbrio Financeiro. "As instituições estão dispostas a negociar, mas não aceite a primeira proposta. O devedor tem o poder na mão porque dispõe do dinheiro que vai receber", sublinha.
Análise
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A primeira dica para saber qual é o melhor destino para o dinheiro extra no fim do ano é apurar a real situação de suas finanças. Liste os ganhos do período e todas as despesas fixas e variáveis. Identifique se há margem para novos gastos. “A regra é simples, saiba quanto vai receber e programe gastar menos do que isso. Não importa quantos benefícios vão entrar, o importante é não gastar mais do que se ganha”, resume Mauro Calil, fundador da Academia do Dinheiro. O passo seguinte é ver se há dívidas a serem pagas e se elas estão fora de ordem. “Ter um débito não é necessariamente um problema. Financiamento é dívida, mas pode não significar descontrole. O ruim mesmo é quando o consumidor percebe que não vai conseguir pagar, comprometendo a próxima parcela”, explica Reinaldo Domingos, do Instituto DSOP Educação Financeira.
Poupança
Se o cidadão perceber que as contas podem apertar no começo de 2015 em razão dos gastos a mais, típicos de fim de ano, é bom optar por quitar esses débitos de uma vez. E lembre-se: além dos impostos Predial e Territorial Urbano (IPTU) e sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e dos gastos escolares, ainda há a fatura do cartão de crédito de dezembro, que costuma vir salgada. “O 13º é um presente, uma renda para gastar com o que quiser. Mas, caso não tenha feito a lição de casa durante o ano, tenha contraído dívidas de forma desregrada ou, ainda, deixado de poupar, vai ter que abrir mão dele para recuperar o tempo perdido”, observa Farinhas, da Equilíbrio Financeiro.
Para o especialista, um consumidor precavido deve reservar ao menos 10% do salário todos os meses para se proteger em eventuais situações de emergência. Quem consegue fazer isso pode utilizar com maior folga as bonificações de fim de ano. "É claro que uma pessoa sensata também poupará ao menos uma parte dessa renda extra”, emenda.
Às compras
Uma vez decidido quanto será poupado e quanto poderá gastar, é hora de ir às compras e escolher os presentes da família. Nesse momento, todo cuidado é pouco. Se não tiver cautela, o consumidor pode se empolgar e gastar muito mais do que estava disposto. Reinaldo Domingos recomenda evitar as compras por impulso. O ideal é fazer uma lista de quem você quer presentear e quanto pretende gastar, em média, com cada pessoa. “Use a internet. Pesquise o valor dos produtos. Se fizer um orçamento prévio, na hora de negociar com o vendedor, o cliente vai saber se ele está dando o máximo desconto possível ou não”, aconselha Farinhas.
97 Veículo: em.com.br Data: 12/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2014/10/12/internas_economia,578842/chegada-dedinheiro-extra-estimula-consumidor-a-gastar-mais-no-fim-do-ano.shtml
Chegada de dinheiro extra estimula consumidor a gastar mais no fim do ano Despesas exigem planejamento para evitar dívidas em 2015. Quem tem débitos deve limpar o nome
Brasília – O fim de ano está próximo e, com ele, dezenas de novos gastos. Mas ainda dá tempo para organizar o orçamento familiar e evitar o aperto nos primeiros meses de 2015. Não dá para se empolgar com a renda extra do 13º salário, das férias ou da restituição do Imposto de Renda e ir para o shopping em busca de presentes ou gastar com festas e viagens. Sem ter a devida preocupação, o consumidor compromete seus rendimentos dos próximos meses com prestações, se esquecendo de que, logo em janeiro, haverá inúmeras despesas obrigatórias, como impostos, material escolar e matrícula de escola.
98 Para evitar dores de cabeça e começar o ano novo com o bolso protegido, os especialistas recomendam planejamento para lidar com o dinheiro a mais que entra antes das festas de dezembro. Além disso, quem já está endividado tem nessa época uma ótima carta na manga para renegociar seu débito e não estrear 2015 com o nome sujo. Como os bancos sabem que um valor adicional vai cair na conta do trabalhador, ficam abertos a parcelamentos e a um bom desconto para a fatura ser paga à vista. “Tanto o banco, quanto as financeiras sabem que vão entrar o 13º, as férias e a participação nos lucros. Esse é o momento para solicitar a negociação de dívida”, aconselha o educador financeiro Altemir Farinhas, da consultoria Equilíbrio Financeiro. "As instituições estão dispostas a negociar, mas não aceite a primeira proposta. O devedor tem o poder na mão porque dispõe do dinheiro que vai receber", sublinha.
Análise A primeira dica para saber qual é o melhor destino para o dinheiro extra no fim do ano é apurar a real situação de suas finanças. Liste os ganhos do período e todas as despesas fixas e variáveis. Identifique se há margem para novos gastos. “A regra é simples, saiba quanto vai receber e programe gastar menos do que isso. Não importa quantos benefícios vão entrar, o importante é não gastar mais do que se ganha”, resume Mauro Calil, fundador da Academia do Dinheiro. O passo seguinte é ver se há dívidas a serem pagas e se elas estão fora de ordem. “Ter um débito não é necessariamente um problema. Financiamento é dívida, mas pode não significar descontrole. O ruim mesmo é quando o consumidor percebe que não vai conseguir pagar, comprometendo a próxima parcela”, explica Reinaldo Domingos, do Instituto DSOP Educação Financeira. Poupança Se o cidadão perceber que as contas podem apertar no começo de 2015 em razão dos gastos a mais, típicos de fim de ano, é bom optar por quitar esses débitos de uma vez. E lembre-se: além dos impostos Predial e Territorial Urbano (IPTU) e sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e dos gastos escolares, ainda há a fatura do cartão de crédito de dezembro, que costuma vir salgada. “O 13º é um presente, uma renda para gastar com o que quiser. Mas, caso não tenha feito a lição de casa durante o ano, tenha contraído dívidas de forma desregrada ou, ainda, deixado de poupar, vai ter que abrir mão dele para recuperar o tempo perdido”, observa Farinhas, da Equilíbrio Financeiro. Para o especialista, um consumidor precavido deve reservar ao menos 10% do salário todos os meses para se proteger em eventuais situações de emergência. Quem consegue fazer isso pode utilizar com maior folga as bonificações de fim de ano. "É claro que uma pessoa sensata também poupará ao menos uma parte dessa renda extra”, emenda. Às compras Uma vez decidido quanto será poupado e quanto poderá gastar, é hora de ir às compras e escolher os presentes da família. Nesse momento, todo cuidado é pouco. Se não tiver cautela, o consumidor pode se empolgar e gastar muito mais do que estava disposto. Reinaldo Domingos recomenda evitar as compras por impulso. O ideal é fazer uma lista de quem você quer presentear e quanto pretende gastar, em média, com cada pessoa. “Use a internet. Pesquise o valor dos produtos. Se fizer um orçamento prévio, na hora de negociar com o vendedor, o cliente vai saber se ele está dando o máximo desconto possível ou não”, aconselha Farinhas.
99 Veículo: Ribeirão Preto Online Data: 12/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.ribeiraopretoonline.com.br/educacao-ribeirao-preto/mais-de-1300-escolaspublicas-e-privadas-do-brasil-ja-ensinam-educacao-financeira/83196
Mais de 1300 escolas públicas e privadas do Brasil já ensinam educação financeira A educação financeira já é realidade em diversas escolas brasileiras. Isso, pelo menos, é o que apontam dados da DSOP Educação Financeira. Apenas em 2014, mais de 1300 escolas públicas e particulares, em 20 estados brasileiros, adotaram o Programa de Educação Financeira da DSOP, que possui materiais didáticos e uma metodologia própria para abordar o tema, às crianças, jovens e adultos. Isso sem contar muitas outras que utilizam os materiais paradidáticos. Um diferencial na abordagem do tema nestas escolas é que o Programa vai muito além da simples matemática financeira, levando aos alunos noções de consumo consciente e de como realizar sonhos. Para isso todo material é embasado em cinco eixos temáticos: família, diversidade, sustentabilidade, empreendedorismo e autonomia. Para ensinar esses conteúdos, a DSOP desenvolveu livros para todos os ciclos do ensino, desde o ensino infantil até o fim do ensino médio. "Os números são realmente muito positivos, demonstrando um crescimento constante da preocupação das escolas por oferecer esse conteúdo, que deixou de ser um diferencial para se tornar uma necessidade. Também temos observado que muitas escolas estão procurando nossos materiais, assim, a expectativa é que o ensino do tema seja ainda maior em 2015, indo ao encontro de nossa missão, que é disseminar a educação financeira no Brasil", conta o presidente da DSOP Educação Financeira, Reinaldo Domingos. Essas escolas e prefeituras se anteciparam à Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef) e à Lei 171/09, que tramita no Senado, sobre a obrigatoriedade da educação financeira em escolas das redes pública e privada de ensino. Entretanto, como dito antes, o Programa DSOP de Educação Financeira nas Escolas se diferencia pela abordagem do assunto (ampliando o enfoque estritamente matemático, geralmente dado ao assunto, para uma abordagem comportamental, que trabalha, simultaneamente, capacidades cognitivas, afetivas e sociais, respeitando as potencialidades e expectativas de aprendizagem de cada faixa etária) e porque oferece cursos de capacitação a professores; palestras e outras atividades a alunos, pais e comunidade no entorno da escola. "Nós acreditamos que, para que a educação financeira seja realmente efetiva, é preciso que todos que participam do processo entendam sobre o tema, por isso, vamos muito além da simples abordagem dos alunos: colocamos toda a comunidade no processo", explica Reinado Domingos.
100 Veja alguns fatores que motivam a inserção da educação financeira nas escolas O crescimento e o desenvolvimento de uma sociedade dependem também de educar financeiramente os cidadãos, ensiná-los a controlar seus recursos e respeitar seu orçamento; Mais do que instruir sobre como administrar seus bens, a educação financeira promove uma mudança de comportamento e de velhos hábitos com relação ao uso do dinheiro; Para mudar essa situação dos endividados, somente com educação financeira, que deve ser ensinada, especialmente, nas escolas (do Ensino Infantil ao Médio), pois o que as crianças e jovens aprendem no colégio eles levam para dentro de casa, influenciando os pais e familiares com esses princípios; Um dos pontos-chaves é a questão de poupar. Nós recebemos bastante informação sobre macroeconomia; no entanto, quando se trata de microeconomia, pouco se sabe; Guardar dinheiro é a prática que permite a realização dos sonhos, que é outro tema que não recebe a importância que merece; A educação financeira dialoga diretamente com os conteúdos das disciplinas formais ensinadas nas escolas; Com a linguagem adequada para cada faixa etária, é possível mostrar aos alunos como lidar com as finanças do dia a dia, se planejar, poupar para os sonhos e conquistar a independência financeira; As escolas que adotaram a educação financeira em currículo relatam não apenas benefícios para os alunos, como para os pais e professores; Há também os benefícios para a própria escola, que, além de se destacar no mercado por oferecer um ensino diferenciado, pode ter a inadimplência reduzida ao estender o ensinamento para os pais.
101 Veículo: O Dia Data: 11/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://odia.ig.com.br/noticia/economia/2014-10-11/dia-das-criancas-especialistas-
orientam-como-educar-financeiramente-os-filhos.html
Dia das Crianças: Especialistas orientam como educar financeiramente os filhos Educadores oferecem dicas contra o consumismo para transformá-los em adultos controlados O DIA
Rio - O Dia das Crianças é lembrado como uma data para presentear os pequenos e enchê-los de mimos. As marcas de produtos investem mais em publicidade, as lojas oferecem promoções, eventos são feitos para atrair a garotada e muitos pais não conseguem recusar os pedidos dos filhos. Mas não impor limites, lembram especialistas, cria futuros adultos apegados a bens materiais. O DIA consultou educadores financeiros e pedagogos e ensina como “vacinar” as crianças contra o mal do consumismo. A principal forma de educar é dar exemplo. O aconselho é d o consultor e educador financeiro da BR Experts, Adenias Gonçalves Filho. “Crianças nada mais são do que espelhos dos pais. Se a mãe poupa e valoriza o dinheiro, essas características são transferidas aos pequenos. Mas se a casa não tiver limites, provavelmente os pequenos também não terão”, explica. Uma maneira de mostrar que “dinheiro não nasce em árvore” pode ser oferecendo um cofrinho ao filho. Dessa forma, ainda de acordo com o especialista, a criança aprende a poupar e a valorizar o que ela tem. “É preciso estimular que junte os valores que ganhou e depois compre o que deseja. Isso mostra que só se tem o que quer quando há esforço”, diz Adenias.
Foto: Fernando Souza / Agência O Dia
102 Foi com essa prática que Matheus Freitas, 10 anos, compreendeu o valor do dinheiro. “Tenho a minha mesada, mas guardo sempre uma parte. Eu entendo quando meus pais não podem me dar um presente que eu quero, mas eu ajudo e junto para comprar”, conta o menino. O pai do pequeno, o engenheiro João Freitas, 41, valoriza a educação financeira em casa e diz sempre estimular que Matheus faça uma poupança. “Mostro para o meu filho que o mais importante são os momentos da vida em que passamos juntos com a família, e não os presentes que damos. Então guardamos uma quantia por mês para viajar e passear, mas ele também compra brinquedos com o dinheiro do cofrinho que demos a ele”, relata o morador da Tijuca. A prática da família Freitas, de acordo com a psicóloga Márcia Mathias, é a melhor forma de fugir do consumismo. A especialista explica que muitos pais compensam a ausência deles com presentes e mimos, mas agir assim estimula um comportamento compulsivo.
erreira, 69 anos, argumenta sobre a nova geração: 'As crianças têm tudo' Foto: Fernando Souza / Agência O Dia
“Nenhum brinquedo preenche o vazio da companhia, do cuidado e do zelo. Educação é um trabalho diário, que exige um acompanhamento. No entanto, o maior presente é estar com eles”, incentiva. Mesmo assim, nem todas as crianças têm o entendimento de Matheus. Quando a insistência por um brinquedo causa constrangimentos, é preciso agir ainda mais firme. A pedagoga Amanda Castanheira aconselha que não haja proibições, mas sim trocas. “Os pais devem negociar com os filhos. Quando um pequeno sente que não deve fazer algo, mesmo sem entender o motivo, ele se sente aguçado a tentar. Mas quando o adulto mostra como o outro presente é muito mais interessante, a criança esquece a compulsão”, avalia. Para o consultor e terapeuta financeiro, Reinaldo Domingos, a criança é elevada ao status de consumidora adulta sem estar preparada. “E a publicidade usa propagandas apelativas, que causam desejos imediatos nas crianças de querer o produto. Isso não significa, necessariamente, que ela é excessivamente consumista, pois esse desejo será rapidamente esquecido”, explica. Na casa do pequeno Kristoff Losso, 3 anos, foi necessário desviar a atenção do menino das propagandas. A avó, Glória Losso, educa a criança com punho firme e de olho na orientação financeira. De acordo com ela, a nova geração tem muito mais contato com a publicidade e isso afeta diretamente os desejos. “Temos que criar com mais firmeza. O meu neto tem apenas três anos, mas já tivemos que mostrar que nem tudo que ele vê na televisão, ele pode ter”, afirma.
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pequeno de 10 omizar em um cofrinho Foto: Fernando Souza / Agência O Dia
A senhora de 73 anos optou pelo diálogo. Quando Kristoff pede um brinquedo que tem o preço acima das condições financeiras dela, a resposta é simples e direta. “Explico com calma que não posso comprar e que ele não precisa do brinquedo para ser feliz”, relata a moradora de Copacabana. E parece que o menino aprendeu a lição. Questionado se ele entende as dificuldades da avó em oferecer o que ele deseja, o pequeno afirmou com um sorriso: “Fico feliz com tudo que a minha vovó me dá.” Mais da metade cede aos pedidos Pesquisa mostra que 52% dos pais admitem ceder às chantagens dos filhos quando assunto é consumo. O informação é do levantamento portal Meu Bolso Feliz, feito em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Os pais também foram questionados a respeito dos argumentos mais desafiadores ao lidar com a pressão dos filhos. Para 22% dos entrevistados, o mais difícil é negociar no estilo “se você me der isso, eu prometo fazer aquilo.” Para o aposentado José Carlos Ferreira, 69 anos, a diferença entre a nova geração e a dele é muito grande. De acordo com o morador de Copacabana, quando ele era criança, a educação era muito mais firme e os pais não cediam aos choros. “Vejo a diferença entre a minha infância e a da minha neta. Quando eu era menino, meu pai me mandava ir trabalhar. Mas hoje em dia as crianças nascem com tudo”, compara. A pesquisa do SPC revela, também, que os pais não estão, no geral, dando bom exemplo aos herdeiros. Entre os entrevistados que têm filhos, 76% já ficaram inadimplentes e 53% compraram alguma coisa sem precisar nos últimos três meses. Além disso, 74% não reservam uma parte dos ganhos mensais para poupança e 37% estão pagando atualmente cinco ou mais prestações ao mesmo tempo, entre compras parceladas no cartão de crédito, crediário, cheque pré-datado e empréstimos. Os pesquisadores ouviram 694 pessoas com mais de 18 anos, nas 27 capitais brasileiras. Consumidores acham importante orientar os filhos Os consumidores consideram importante a educação financeira das crianças. É o que mostra a pesquisa nacional da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). O estudo revelou que 76% dos consumidores acreditam que é muito importante orientar as crianças sobre como lidar com o dinheiro. Dos entrevistados, 20% consideram importante e apenas 4% acham esse assunto indiferente, pouco importante ou nada importante. Entretanto, 60% disseram que aprenderam sozinhos a lidar com o dinheiro, 18% com os pais, 10% em livros, sites e materiais na internet, 9% com outras pessoas ou parentes e apenas 3% declaram que aprenderam na escola. A pesquisa também apontou que 75% dos entrevistados concordam que educar financeiramente uma criança é capacitá-la para fazer o melhor uso do dinheiro e que esse tipo de ensinamento deve partir da própria família. Outros 36% afirmaram que a iniciativa também deve ser um papel das escolas.
104 No que se refere ao controle financeiro, 75% dos consumidores revelaram que o fazem. As classes sociais D e E são as que apresentam o menor percentual de consumidores que têm algum controle dos gastos (70%), contra 83% da classe C e 89% da classe A e B. Outro destaque é que 93% dos consumidores já passaram por algum tipo de dificuldade financeira. Questionados sobre o hábito de dar mesada aos filhos, 68% não possuem esse costume. E dos 32% que oferecem mesada aos filhos, 46% o fazem para estimular a educação financeira, 28% para prover alimentação e 19% como forma de recompensa. Procon Carioca faz evento para as crianças O Procon Carioca promove hoje o “Dia das Crianças sem Consumismo”, um jeito diferente de comemorar a data e alertar sobre o tema. O evento está marcado para o Parque Madureira, das 8h30 às 12h. A atividade terá oficinas de construção de brinquedos artesanais com materiais recicláveis, roda de brincadeiras com danças, músicas e ritmos folclóricos brasileiros e feira de troca de brinquedos. Haverá, ainda, uma apresentação da peça infanto-juvenil “O Drama da Família Gastão”, da Cia. Ensino em Cena, que levará aos adultos e crianças à reflexão sobre gastos, consumismo e educação financeira. Segundo a secretária Municipal de Defesa do Consumidor, Solange Amaral, a troca de brinquedos é enriquecedora por dar novos significados a objetos antigos e mostrar ao público infantil que as relações de consumo não precisam ser apenas de compra.
105 Veículo: Folha Regional Data: 11/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.jfolharegional.com.br/mostra.asp?Noticias=23011&Classe=Andradina
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107 Veículo: Região Noroeste Data: 11/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.regiaonoroeste.com/portal/materias.php?id=104261
Mesada pode ajudar criança a ser adulto menos consumista
BRASIL - Quer evitar que seus filhos se tornem adultos endividados e consumistas? Dê mesada. Esta é a recomendação de especialistas em educação financeira. Segundo eles, a mesada é dos mais eficientes exercícios financeiros da juventude. Às vésperas do Dia das Crianças, a ser celebrado no próximo domingo, é normal que os filhos peçam presentes aos pais sem levar o preço em conta. “Vejo isso como um reflexo da dificuldade que os pais têm de conversar sobre dinheiro com os filhos. Na hora da conversa com os filhos, as finanças ainda são um tabu maior do que o sexo e as drogas”, diz Ricardo Pereira, consultor do programa Consumidor Consciente da MasterCard. Tanta dificuldade se explica. Para Pereira, quem é pai hoje muito provavelmente viveu em tempos de hiperinflação. E quem viveu em tempos de hiperinflação teve de conviver com plano após plano econômico malsucedido até a introdução do real, em 1994. Em tempos de tamanha instabilidade, organizar-se financeiramente
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era quase impossível. Assim, poucos desenvolveram habilidades financeiras. Os resultados dessa ausência estão aí. Em agosto deste ano, o número de inadimplentes bateu recorde, atingindo 57 milhões de brasileiros, segundo a Serasa Experian. Uma pesquisa do Instituto Ipsos aponta que 68% das famílias brasileiras não pensam em poupar dinheiro. Além disso, 83% não pensam que podem se deparar com imprevistos financeiros. Aí vêm as contradições. Apesar dos números adversos, estudo da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito) diz que 76% dos consumidores acreditam ser muito importante orientar crianças sobre como lidar com o dinheiro, enquanto 20% consideram importante. No entanto, apesar de a maioria dos brasileiros considerar relevante conversar com os filhos sobre o uso do dinheiro, 68% não possuem o hábito de dar mesada às crianças. “É recomendável que o filho receba mesada a partir dos sete anos”, afirma Pereira. “Crianças pensam em sonhos de curto prazo e a mesada pode ser um meio de ensiná-las a se organizar para conquistar o que desejam”, diz o educador financeiro Reinaldo Domingos, da escola DSOP Educação Financeira. “Os pais podem mostrar que, reservando um pouco por mês, o filho pode comprar dali um tempo o seu videogame, a bicicleta, o que for.” Segundo Domingos, a mesada, desde que dada com orientação dos pais, é o primeiro passo para a criação de um cidadão sustentável financeiramente. “Dê o dinheiro e analise o comportamento do filho durante 30 dias. Anote tudo o que ele gastou e depois sente com ele, tenha uma conversa franca, mostre como o dinheiro foi usado. Não pode apenas dar dinheiro ou prometer mais se a criança for bem na escola. Isso, aliás, é uma maneira de motivação equivocada, pois pode atrapalhar o desempenho escolar.” Para Ricardo Pereira, o alto índice de endividamento da população brasileira – influenciado, em parte, pela facilidade do acesso ao crédito – decorre de diversos equívocos econômicos e educacionais. “É fundamental a percepção de que precisamos começar pelas crianças. Com essa mentalidade, talvez tenhamos, mais à frente, uma geração de investidores e não de devedores.”
109 Veículo: Mato Grosso Data: 11/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.matogrossonoticias.com.br/economia/mesada-e-ferramentaimportante-para-educar-financeiramente-as-criancas/131722
Mesada é ferramenta importante para educar financeiramente as crianças Para o educador financeiro Reinaldo Domingos, os pais que ainda não disponibilizam esta ferramenta devem repensar e começar a planejar para falar com os filhos sobre o tema MSN Explicar sobre a relação do dinheiro e consumo para as crianças não é tarefa fácil. Assim, além da escola, os pais possuem um papel fundamental no processo de educação financeira. Uma maneira de introduzir os pequenos no mundo da economia é através da mesada. Para o educador financeiro Reinaldo Domingos, os pais que ainda não disponibilizam esta ferramenta devem repensar e começar a planejar para falar com os filhos sobre o tema. A primeira dúvida em relação a esse tema é a idade com que a criança deve iniciar o contato com o dinheiro. “Isso dependerá de cada caso, entretanto, a partir dos três anos, quando a criança começa a demonstrar desejos próprios, já é o momento de iniciar a analisar a melhor forma de inserir a educação financeira (não a mesada), mostrando o processo de troca do dinheiro por produtos”, explica. A mesada efetivamente deve ser pensada por volta dos sete a oito anos, quando os jovens já estiverem acostumados com o contato com o dinheiro. Contudo, cuidados devem ser tomados para que esse artifício realmente atinja a sua finalidade: 1 - Definir o valor da mesada Durante um mês anote todo o dinheiro que dá para o seu filho, incluindo lanche escolar, passeios, compra de jogos, entre outros gastos da criança. Com esse número em mãos,
110 chame a criança para uma conversa. “Diga a ela que, por já estar crescendo, chegou o momento de ela mesma controlar seu próprio dinheiro e que começará a dar uma mesada.” Dê apenas 50% do valor total dado a ela no mês e informe que a criança terá que se organizar com esse valor e reforce que esse dinheiro terá que dar para os próximos trinta dias. 2 - Incentive a criança economizar para realizar sonhos Peça para seus filhos relacionarem no mínimo três desejos, um de curto prazo, até três meses, um de médio, até seis meses e um de longo, até um ano. Incentive-os a guardar parte do dinheiro da mesada para realizar esses sonhos. “Mostre a seu filho a importância de priorizar os seus desejos e faça-os entender que, para realizá-los, será sempre necessário guardar parte do dinheiro que passa pelas suas mãos”, explica o educador. 3 - Mais de um filho Se tiver mais de um filho, para cada um deles, a decisão do valor e a conversa deve ser feito individualmente, adequando à realidade dos mesmos. Lembre-se: as crianças são semelhantes, mas nunca iguais, quando o assunto é dinheiro. 4 - Valor do dinheiro É fundamental mostrar aos jovens a importância de conquistar os valores que recebem. No entanto, Domingos recomenda que não se deve associar esse dinheiro ao desempenho escolar, pois o estudo deve ser incentivado pela importância que ele terá para a vida. “Uma criança que só estuda para garantir a mesada no fim do mês poderá ter um rendimento muito baixo e, se, por algum motivo, a família deixar de ter condições de oferecer, isso afetará o desenvolvimento intelectual”, afirma. 5 - Não ajude financeiramente Os pais não devem complementar com frequência a falta de dinheiro ocasionada pela má administração da mesada. Muitas crianças e adolescentes gastam além da conta e passam a recorrer sistematicamente aos pais para conseguir mais dinheiro. Se os pais cedem aos pedidos, não ensinarão a controlar os impulsos, criando a ilusão de que pode gastar sem limites. A consequência disso será na fase adulta, quando utilizarão o crédito fácil como complemento salarial.
111 Veículo: Mundo Positivo Data: 10/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.mundopositivo.com.br/noticias/20252054mesada_pode_ajudar_crianca_a_ser_adulto_menos_consumista.html
Mesada pode ajudar criança a ser adulto menos consumista
Quer evitar que seus filhos se tornem adultos endividados e consumistas? Dê mesada. Esta é a recomendação de especialistas em educação financeira. Segundo eles, a mesada é dos mais eficientes exercícios financeiros da juventude. Às vésperas do Dia das Crianças, a ser celebrado no próximo domingo, é normal que os filhos peçam presentes aos pais sem levar o preço em conta. "Vejo isso como um reflexo da dificuldade que os pais têm de conversar sobre dinheiro com os filhos. Na hora da conversa com os filhos, as finanças ainda são um tabu maior do que o sexo e as drogas",
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diz Ricardo Pereira, consultor do programa Consumidor Consciente da MasterCard. Tanta dificuldade se explica. Para Pereira, quem é pai hoje muito provavelmente viveu em tempos de hiperinflação. E quem viveu em tempos de hiperinflação teve de conviver com plano após plano econômico malsucedido até a introdução do real, em 1994. Em tempos de tamanha instabilidade, organizar-se financeiramente era quase impossível. Assim, poucos desenvolveram habilidades financeiras. Os resultados dessa ausência estão aí. Em agosto deste ano, o número de inadimplentes bateu recorde, atingindo 57 milhões de brasileiros, segundo a Serasa Experian. Uma pesquisa do Instituto Ipsos aponta que 68% das famílias brasileiras não pensam em poupar dinheiro. Além disso, 83% não pensam que podem se deparar com imprevistos financeiros. Aí vêm as contradições. Apesar dos números adversos, estudo da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito) diz que 76% dos consumidores acreditam ser muito importante orientar crianças sobre como lidar com o dinheiro, enquanto 20% consideram importante. No entanto, apesar de a maioria dos brasileiros considerar relevante conversar com os filhos sobre o uso do dinheiro, 68% não possuem o hábito de dar mesada às crianças. "É recomendável que o filho receba mesada a partir dos sete anos", afirma Pereira. "Crianças pensam em sonhos de curto prazo e a mesada pode ser um meio de ensiná-las a se organizar para conquistar o que desejam", diz o educador financeiro Reinaldo Domingos, da escola DSOP Educação Financeira. "Os pais podem mostrar que, reservando um pouco por mês, o filho pode comprar dali um tempo o seu videogame, a bicicleta, o que for." Segundo Domingos, a mesada, desde que dada com orientação dos pais, é o primeiro passo para a criação de um cidadão sustentável financeiramente. "Dê o dinheiro e analise o comportamento do filho
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durante 30 dias. Anote tudo o que ele gastou e depois sente com ele, tenha uma conversa franca, mostre como o dinheiro foi usado. Não pode apenas dar dinheiro ou prometer mais se a criança for bem na escola. Isso, aliás, é uma maneira de motivação equivocada, pois pode atrapalhar o desempenho escolar." Para Ricardo Pereira, o alto índice de endividamento da população brasileira - influenciado, em parte, pela facilidade do acesso ao crédito decorre de diversos equívocos econômicos e educacionais. "É fundamental a percepção de que precisamos começar pelas crianças. Com essa mentalidade, talvez tenhamos, mais à frente, uma geração de investidores e não de devedores."
114 Veículo: UOL Data: 10/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://economia.uol.com.br/quiz/2014/10/10/teste-seu-filho-econsumista.htm
Teste: seu filho é consumista ou poupador?
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Seu(sua) filho(a) é consumista ou já compreende o valor do dinheiro? Guarda parte da mesada que ganha ou gasta tudo e ainda quer mais? Aprender a lidar com dinheiro desde a infância torna a vida financeira do adulto mais fácil. Responda a este teste e veja dicas de como ensinar a criança a lidar com o dinheiro Fonte: Reinaldo Domingos, presidente da DSOP Educação Financeira
115 Veículo: Conversinha de mãe Data: 10/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site:
http://www.conversinhademae.com.br/2014/10/dia-das-criancas-semdetonar-o-bolso.html
Dia das Crianças sem detonar o bolso
Ainda não comprou o presente do Dia das Crianças? Calma!!!! Muita calma nessa hora, porque, se deixou pra última hora a única certeza é que vai encontrar lojas cheias. Isso acaba sendo um perigo, porque aí, para garantir o presente que o pequeno quer e fazer o máximo para não ficar tanto tempo nesses lugares tão cheios, você pode acabar cedendo e comprando além do que teria como encaixar no orçamento.
Aí já sabe... O resultado é um estouro nas contas. Por isso, o Conversinha de Mãe traz hoje algumas dicas para você que ainda vai às compras.
116 Presente escolhido e pedido pela criança, é hora de você ver se ele está dentro do seu orçamento. Se não estiver, é importante que você converse com o pequeno, explique o custo disso, que no momento não dá. Antes dessa conversa, pesquise outras opções que estejam dentro do que, no momento, você pode pagar e nesse bate-papo mostre, fale das vantagens delas e tente convencer o pequeno. Tenho certeza que dá pra encontrar uma saída.
O educador e terapeuta financeiro Reinaldo Domingos, da DSOP Educação Financeira, dá algumas orientações antes de você ir às compras. Confira:
1) É preciso, antes de sair comprando presentes para o Dia da Crianças, respeitar o padrão de vida da família, agregar este momento de presentear a criança a real necessidade da mesma.
2) Procure presentear a criança com produtos que ela realmente deseja e que agregue valor. Cuidado com os presentes que necessitam de manutenção, como é o caso de pilhas, baterias, filmes, atualizações. Algumas vezes a manutenção custará mais que o próprio presente.
3) Saiba tudo sobre o produto que irá adquirir, sua descrição correta é um dos requisitos importantes na hora de pesquisar preços. Primeiro pesquisar na Internet, depois em pelo menos três lojas presenciais, lembrando que é preciso ter tempo e paciência na hora da compra.
4) Ao entrar em uma loja para comprar é preciso perguntar pelo nome do vendedor e gerente, ser cordial, alegre, procurar elogiar aquela loja e o
117 vendedor. Todos gostam de ser elogiados e com isso a possibilidade de descontos são maiores.
5) Junto com o presente da criança, procure também dar materiais relacionados com a educação financeira, é importante que a criança adquira esses conhecimentos.
6) Tenha certeza que ao comprar o presente não faltará dinheiro para suas verdadeiras necessidades, como educação, saúde, qualidade de vida. Reflita sobre isso!
7) As crianças e jovens são estimulados ao consumo cada vez mais cedo e, logo percebem o poder do dinheiro na hora de comprar as coisas, o ideal é conscientizá-los, já a partir dos três anos de idade, sobre como usar o dinheiro com responsabilidade e a Dia das Crianças é a melhor data para isso, pois, a criança sabe que é o pai que está dando o presente e assim a conversa pode ser mais aberta;
8) A abordagem deve ser de forma lúdica e com foco na realização de sonhos e não no consumo em si, para que a aquisição de um bem tenha significado e aconteça por meio de reflexão, entre outros aspectos;
9) Evite se endividar para comprar presentes, busque opções dentro de sua realidade, lembrando que parcelamento também é uma forma de dívida. Se for inevitável, tenha certeza de que cabe no orçamento;
10) Comece a poupar desde já para comprar os presentes que pretende dar em outras datas comemorativas, o grande problema das famílias é a falta de planejamento.
11) Use cofrinhos com o nome de cada objeto de desejo da criança. Mostre que é preciso guardar dinheiro por um temo e que, dependendo do custo de cada desejo, tem de guardar mais ou menos dinheiro, durante um tempo maior ou menor.
118 12) Com as crianças maiores, procure negociar, sem nunca desmerecer o sonho deles. Faça perceberem que sonhar é saudável, mas nada cai do céu.
Pronto, agora é se concentrar, lembrar de tudo, deixar o filhote feliz (sem deixar seu bolso vazio e você triste) e aproveitar o Dia da Criança.
Beijos
119 Veículo: Consumidor Moderno Data: 10/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://consumidorconsciente.eco.br/index.php/component/k2/item/1595-os-sete-
pecados-cometidos-pelo-inadimplente.html
Os sete pecados cometidos pelo inadimplente Nome negativado é sinal de mau comportamento financeiro. Com as atitudes adequadas é possível "esticar" o orçamento mensal e evitar a inadimplência
O número de consumidores que não pagaram as dívidas no prazo previsto em voltou a subir, O número de consumidores brasileiros com dívidas em atraso subiu 5,09% em agosto de 2014 em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o SPC Brasil. O que mostra uma situação bastante preocupante e uma falta de educação para o consumo por parte dos brasileiros. Mas, quais são os motivos que causam essa situação? Veja abaixo os sete ‘pecados’ que levam os brasileiros a se endividarem e terem seus nomes negativados, segundo o Educador Financeiro, Reinaldo Domingos. Falta de educação financeira Sem possuir educação financeira, as pessoas que não conhecem sobre a importância do dinheiro e as formas corretas de utilizá-lo, assim, estão a um passo das dívidas. Isso acontece com a maior parte da população, pois, nem os pais, nem as escolas ensinam isso para as crianças e adolescentes e, depois que esses crescem, ficam expostos a sociedade de consumo, onde esse tipo de informação não é interessante. O caminho para sair desta situação é buscar cursos e livros sobre o tema. Também é fundamental a
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preocupação com as crianças, ensinando de forma lúdica sobre o tema e solicitando a inserção deste nas escolas; Falta de planejamento As pessoas não sabem para onde vai o dinheiro que recebem, e não possuem controle. Isso é reflexo direto do pecado anterior, as pessoas ganham e gastam sem controle nenhum ou com um controle superficial. Não se dando conta que o descontrole financeiro não acontece nos grandes gastos, mas, nos pequenos. Para evitar que isso ocorra o correto é o preenchimento de uma caderneta diária de todos os gastos, que chamamos de apontamento, e realizar uma planilha mensal por três meses. Conhecendo assim os seus verdadeiros números; Marketing e publicidade A suscetibilidade às ferramentas de marketing e publicidade faz com que as pessoas comprem o que elas não precisam. Isso acontece diariamente por meio de ações expostas na televisão, nas ruas, no trabalho. As mensagens são muitas e as pessoas passam a acreditar que parte do que é oferecido é realmente necessário. Assim o caminho para evitar esse problema é não comprar por impulso, o ideal é questionar na hora: Realmente preciso desse produto? Qual a função que terá na minha vida? Também é interessante deixar a compra para outro dia, quando terá refletido sobre se quer realmente o produto; Crédito fácil Buscar ferramentas de crédito fácil, como empréstimos, crediários, financiamentos, limite do cheque especial, pagar o mínimo de cartão de crédito já é uma forma de endividamento. O mercado oferece milhares de produtos de fácil acesso, contudo, os juros cobrados são abusivos e fazem com que a inadimplência se torne alta. Assim, a solução é evitar esses meios. No caso de cartão de crédito, o ideal é ter só um, e em caso de descontrole eliminar até mesmo esse. Também é interessante não ter limite de cheque especial e evitar os empréstimos e crediários; Parcelamentos Ao parcelar as compras as pessoas não percebem que já estão se endividando. Para piorar, muitas vezes o consumidor esquece-se de colocar esses valores no orçamento, tornando os parcelamentos em casos de inadimplências. Um parcelamento na verdade é uma forma de crédito, pois, você está usando um dinheiro que não possui para comprar um produto. Assim, para que não tenha problemas, esse não deve ocorrer. Caso seja
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fundamental, deverá constar no orçamento mensal da pessoa, que, sempre que receber seus rendimentos separará parte do valor para pagar essa dívida. Também é interessante ter uma poupança paralela, para que, em caso de imprevistos, tenha como arcar com esses valores; Falta de sonhos Não ter objetivo para o dinheiro causa inadimplência. Se a pessoa não tem determinado o objetivo para o dinheiro gastará de forma irresponsável, levando ao endividamento. Isso ocorre muito pela falta de capacidade das pessoas de sonharem, vivendo apenas o presente. Para sair deste problema é recomendável fazer um exercício simples, refletir sobre quais são realmente os seus sonhos, o que se quer para o futuro. Tendo isso estabelecido, deve cotar os valores e determinar parte de seu dinheiro, quando recebê-lo para esse fim. Com isso em mente será muito mais difícil cair nas armadilhas do consumismo e crédito fácil; Necessidade de status social Acreditar que consumir é importante para aceito socialmente faz com que as pessoas comprem sem ter condições. Isso porque acreditam que possuir alguma coisa é o que fará a diferença para os outros, e não o que ela realmente é. Isso é um valor errado de que ter produtos é sinônimo de felicidade. O consumo dessa maneira irá apenas suprir a dificuldade de relacionamento interpessoal. A solução para esta questão é ter objetivos claros, e perceber que é muito mais importante ter conteúdo do que ter produtos. Pode ter certeza, ler um livro vai lhe fazer muito melhor do que comprar compulsivamente.
Fonte: Consumidor Moderno.
122 Veículo: Maxpress Data: 10/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.maxpressnet.com.br/Conteudo/1,709212,Como_saber_se_o_seu_filho_ e_excessivamente_consumista_-_Por_Reinaldo_Domingos_,709212,8.htm
123 Veículo: Soludig Data: 10/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://soludig.com.br/ramid/post/7252/seminario-de-educacao-financeira-com-
gustavo-cerbasi-em-natal-imperdivel
Seminário de Educação Financeira com Gustavo Cerbasi e Reinaldo Domingos em Natal, Imperdível!! Dois dos maiores especialistas em Educação Financeira do Brasil, estarão presentes em Natal no próximo dia 15 de outubro no Teatro Riachuello, com a palestra: Como conquistar e manter sua Independência Financeira.
Gustavo Cerbasi e Reinaldo Domingos são feras em passar informações sobre como devemos nos comportar quando o assunto é Dinheiro! Reinaldo Domingos é escritor, educador e terapeuta financeiro. Autor dobestseller Terapia Financeira, presente na lista de livros mais vendidos de importantes publicações. Presidente da DSOP Educação Financeira e da Editora DSOP. É idealizador, fundador e presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin). Gustavo Cerbasi é Mestre em Administração / Finanças pela FEA/USP, formado em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), com especialização em Finanças pela Stern School of Business - New York University e
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pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Leciona em cursos de pósgraduação e MBAs pela Fundação Instituto de Administração, além de diversos cursos ministrados in company. Atualmente é colunista fixo da revista Época. CLIQUE AQUI e veja mais!! Gustavo Cerbasi é autor de vários livros sobre Educação Financeira, dentre eles "Casais inteligentes enriquecem juntos" Best Seller sobre o assunto! Com certeza será uma oportunidade ímpar para os Potiguares na obtenção de informações relevantes sobre controle financeiro, um assunto muito carente pela população e extremamente importante!!
Abraço. Ramid Medeiros
125 Veículo: Terra Data: 09/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://economia.terra.com.br/mesada-pode-ajudar-crianca-a-ser-adulto-menos-
consumista,c9a174ab446f8410VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html
Mesada pode ajudar criança a ser adulto menos consumista Apesar de a maioria dos brasileiros considerar relevante conversar com os filhos sobre o uso do dinheiro, 68% não possuem o hábito de dar mesada às crianças
A mesada, desde que dada com orientação dos pais, é o primeiro passo para a criação de um cidadão sustentável financeiramente, diz educador financeiro Foto: Shutterstock
Quer evitar que seus filhos se tornem adultos endividados e consumistas? Dê mesada. Esta é a recomendação de especialistas em educação financeira. Segundo eles, a mesada é dos mais eficientes exercícios financeiros da juventude. Às vésperas do Dia das Crianças, a ser celebrado no próximo domingo, é normal que os filhos peçam presentes aos pais sem levar o preço em conta. “Vejo isso como um reflexo da dificuldade que os
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pais têm de conversar sobre dinheiro com os filhos. Na hora da conversa com os filhos, as finanças ainda são um tabu maior do que o sexo e as drogas”, diz Ricardo Pereira, consultor do programa Consumidor Consciente da MasterCard. Tanta dificuldade se explica. Para Pereira, quem é pai hoje muito provavelmente viveu em tempos de hiperinflação. E quem viveu em tempos de hiperinflação teve de conviver com plano após plano econômico malsucedido até a introdução do real, em 1994. Em tempos de tamanha instabilidade, organizar-se financeiramente era quase impossível. Assim, poucos desenvolveram habilidades financeiras. Os resultados dessa ausência estão aí. Em agosto deste ano, o número de inadimplentes bateu recorde, atingindo 57 milhões de brasileiros, segundo a Serasa Experian. Uma pesquisa do Instituto Ipsos aponta que 68% das famílias brasileiras não pensam em poupar dinheiro. Além disso, 83% não pensam que podem se deparar com imprevistos financeiros. Aí vêm as contradições. Apesar dos números adversos, estudo da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito) diz que 76% dos consumidores acreditam ser muito importante orientar crianças sobre como lidar com o dinheiro, enquanto 20% consideram importante. No entanto, apesar de a maioria dos brasileiros considerar relevante conversar com os filhos sobre o uso do dinheiro, 68% não possuem o hábito de dar mesada às crianças. “É recomendável que o filho receba mesada a partir dos sete anos”, afirma Pereira. “Crianças pensam em sonhos de curto prazo e a mesada pode ser um meio de ensiná-las a se organizar para conquistar o que desejam”, diz o educador financeiro Reinaldo Domingos, da escola DSOP Educação Financeira. “Os pais podem mostrar que, reservando um pouco por mês, o filho pode comprar dali um tempo o seu videogame, a bicicleta, o que for.” Segundo Domingos, a mesada, desde que dada com orientação dos pais, é o primeiro passo para a criação de um cidadão sustentável financeiramente. “Dê o dinheiro e analise o comportamento do filho
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durante 30 dias. Anote tudo o que ele gastou e depois sente com ele, tenha uma conversa franca, mostre como o dinheiro foi usado. Não pode apenas dar dinheiro ou prometer mais se a criança for bem na escola. Isso, aliás, é uma maneira de motivação equivocada, pois pode atrapalhar o desempenho escolar.” Para Ricardo Pereira, o alto índice de endividamento da população brasileira – influenciado, em parte, pela facilidade do acesso ao crédito – decorre de diversos equívocos econômicos e educacionais. “É fundamental a percepção de que precisamos começar pelas crianças. Com essa mentalidade, talvez tenhamos, mais à frente, uma geração de investidores e não de devedores.”
128 Veículo: O Tempo Data: 09/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.otempo.com.br/capa/economia/aprendizado-da-inf%C3%A2nciafez-a-vida-mudar-1.929947
EMPRESÁRIO
Aprendizado da infância fez a vida mudar Essa lição da infância fez Domingos mudar o rumo de sua vida. Passou a economizar para ter o que queria
Aos 12 anos, o hoje empresário Reinaldo Domingos quis comprar uma bicicleta e não tinha dinheiro. Foi ser ajudante de camelô e conseguiu juntar R$ 100. Chegou à loja e foi logo pedindo: “Me dá aquela bicicleta”. O vendedor, então, chamou sua atenção: “Primeiro é preciso aprender duas coisas: a ser gentil com o vendedor e dizer por favor; e, depois, se você tem o dinheiro na mão, é preciso pedir um desconto”. Essa lição da infância fez Domingos mudar o rumo de sua vida. Passou a economizar para ter o que queria. Hoje é dono da DSOP Educação Financeira, empresa que criou uma metodologia para crianças adotada em centenas de escolas em todo o Brasil. “Trabalho porque gosto, pois já tenho o que preciso. Cada dinheiro guardado deve ter um sonho atrelado a ele”.
129 Veículo: MSN Data: 09/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.msn.com/pt-br/estilo-de-vida/familia/mesada-%C3%A9-ferramenta-
importante-para-educar-financeiramente-as-crian%C3%A7as/ar-BB82mak
Mesada é ferramenta impor tante para educar financeiramente as crianças
© Foto: Shutterstock Incentive a criança economizar para realizar seus sonhos Explicar sobre a relação do dinheiro e consumo para as crianças não é tarefa fácil. Assim, além da escola, os pais possuem um papel fundamental no processo de educação financeira. Uma maneira de introduzir os pequenos no mundo da economia é através da mesada. Para o educador financeiro Reinaldo Domingos, os pais que ainda não disponibilizam esta ferramenta devem repensar e começar a planejar para falar com os filhos sobre o tema. A primeira dúvida em relação a esse tema é a idade com que a criança deve iniciar o contato com o dinheiro. “Isso dependerá de cada caso, entretanto, a partir dos três anos, quando a criança começa a demonstrar desejos próprios, já é o momento de iniciar a analisar a melhor forma de inserir a educação financeira (não a mesada), mostrando o processo de troca do dinheiro por produtos”, explica. A mesada efetivamente deve ser pensada por volta dos sete a oito anos, quando os jovens já estiverem acostumados com o contato com o dinheiro. Contudo, cuidados devem ser tomados para que esse artifício realmente atinja a sua finalidade:
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1 - Definir o valor da mesada Durante um mês anote todo o dinheiro que dá para o seu filho, incluindo lanche escolar, passeios, compra de jogos, entre outros gastos da criança. Com esse número em mãos, chame a criança para uma conversa. “Diga a ela que, por já estar crescendo, chegou o momento de ela mesma controlar seu próprio dinheiro e que começará a dar uma mesada.” Dê apenas 50% do valor total dado a ela no mês e informe que a criança terá que se organizar com esse valor e reforce que esse dinheiro terá que dar para os próximos trinta dias. 2 - Incentive a criança economizar para realizar sonhos Peça para seus filhos relacionarem no mínimo três desejos, um de curto prazo, até três meses, um de médio, até seis meses e um de longo, até um ano. Incentive-os a guardar parte do dinheiro da mesada para realizar esses sonhos. “Mostre a seu filho a importância de priorizar os seus desejos e faça-os entender que, para realizá-los, será sempre necessário guardar parte do dinheiro que passa pelas suas mãos”, explica o educador. 3 - Mais de um filho Se tiver mais de um filho, para cada um deles, a decisão do valor e a conversa deve ser feito individualmente, adequando à realidade dos mesmos. Lembre-se: as crianças são semelhantes, mas nunca iguais, quando o assunto é dinheiro. 4 - Valor do dinheiro É fundamental mostrar aos jovens a importância de conquistar os valores que recebem. No entanto, Domingos recomenda que não se deve associar esse dinheiro ao desempenho escolar, pois o estudo deve ser incentivado pela importância que ele terá para a vida. “Uma criança que só estuda para garantir a mesada no fim do mês poderá ter um rendimento muito baixo e, se, por algum motivo, a família deixar de ter condições de oferecer, isso afetará o desenvolvimento intelectual”, afirma. 5 - Não ajude financeiramente Os pais não devem complementar com frequência a falta de dinheiro ocasionada pela má administração da mesada. Muitas crianças e adolescentes gastam além da conta e passam a recorrer sistematicamente aos pais para conseguir mais dinheiro. Se os pais cedem aos pedidos, não ensinarão a controlar os impulsos, criando a ilusão de que pode gastar sem limites. A consequência disso será na fase adulta, quando utilizarão o crédito fácil como complemento salarial.
131 Veículo: Estudar Fora Data: 09/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.estudarfora.org.br/guia-de-planejamento-financeiro-para-a-sua-
pos-graduacao-no-exterior/
Guia de planejamento financeiro para a sua pós-graduação no exterior "O certo não é juntar o que sobrar, mas gastar o que sobrar", afirma Samy Dana, professor da FGV. Veja um passo-a-passo para se organizar! Vários são os fatores para realizar uma pós-graduação no exterior: estudar em escolas de excelência e com os melhores professores do mundo, viver num ambiente multicultural, conhecer gente de varíos países, dar um upgrade no currículo… Seja qual for o seu motivo, para encarar essa experiência é preciso muito planejamento, principalmente, financeiro. Um ano de pós-graduação em uma instituição renomada dos Estados Unidos, em geral, costuma custar mais de US$ 60.000, levando em consideração os gastos com mensalidade, moradia e alimentação.
Os primeiros passos para cursar uma pós-graduação no exterior Mas, calma, é possível sim, juntar dinheiro. O Estudar Fora entrevistou especialistas e lista a seguir o passo-a-passo para você se organizar financeiramente para este sonho:
Quando você tem um sonho, você precisa saber quanto ele custa Qual é o seu objetivo? O educador financeiro Reinaldo Domingos, autor do livro Terapia Financeira, explica que o ponto de partida é definir um objetivo claro antes de assumir qualquer tipo de compromisso. Tenhas as seguintes perguntas em mente: O que eu vou efetivamente fazer no exterior?
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O que eu pretendo como resultado? Com essa especialização/mestrado/MBA eu vou ganhar melhor, ter outro cargo, ir para outra empresa, melhorar meu currículo para ter novas oportunidades no mercado de trabalho? Depois de responder, lembre-se que “quando você tem um sonho, você precisa saber quanto ele custa”. Faça um diagnóstico financeiro minucioso Domingues também sugere que se faça um diagnóstico financeiro preciso. Onde eu gasto meu dinheiro?
É possível identificar onde está o excesso de despesas e tentar poupar este dinheiro. Parece pouco gastar R$ 50 por final de semana em um restaurante. Mas, se você deixar de ir, ao final de um mês terá poupado R$ 200 e de um ano R$ 2.400 Quanto eu gasto? No que eu gasto? “A partir daí, é possível identificar onde está o excesso de despesas e tentar poupar este dinheiro. Por exemplo: parece pouco gastar R$ 50 por final de semana em um restaurante. Mas, se você deixar de ir, ao final de um mês terá poupado R$ 200 e de um ano R$ 2.400″, afirma. É preciso identificar e quantificar o seu esforço de poupança, ou seja, quanto você está disposto a se esforçar para juntar dinheiro. Cuidado com o câmbio O planejamento precisa ser feito na moeda do país. E, como a maior parte dos destinos utiliza o dólar, André Massaro, professor do Instituto Educacional BMF Bovespa e autor do blog Você e o dinheiro, faz um alerta importante: o risco cambial é algo que está voltando a ficar relevante. Com o dólar encostando em R$ 2,50, se você não se planejar com antecedência e cuidar para não comprar o dólar a preços exorbitantes, seu projeto pode ser inviabilizado. Valor do projeto O valor total a ser gasto depende do país escolhido, tempo de permanência e escola. E mais: é bom ter em mente que os valores normalmente são reajustados de um ano para outro. Veja o preço médio de uma pós-graduação em alguns dos destinos mais procurados pelos estudantes: Estados Unidos
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Um curso na Universidade de Columbia, em Nova York, custa por ano, em média, US$ 49.000, sem contar despesas com aluguel. Incluindo moradia e outros custos, este valor aumenta para US$ 61.110. Agora, se o seu destino for a Universidade de Stanford, na Califórnia, somente o valor do curso será de US$ 55.000 por ano. Inglaterra Um mestrado na Universidade de Oxford custa, aproximadamente, 18.000 libras por ano. Ásia A boa notícia vem de Singapura. O Ministério da Educação do país subsidia o estudo de todos os alunos aprovados na Universidade Nacional de Singapura, mesmo que internacionais. Vale lembrar, no entanto, que existem taxas subsidiárias a serem pagas, e que o custo de vida pode chegar a US$ 1.200 dólares por mês. Austrália Uma pós graduação na universidade de Melbourne, na Austrália, custa aproximadamente 34.000 dólares australianos (algo em torno de R$ 73.000).
Custo de vida Os especialistas alertam: não basta financiar o curso, mas é preciso ter sustentabilidade enquanto se vive no exterior. Ou seja, além do valor do curso, é essencial estimar valores de moradia, transporte, alimentação, plano de saúde, despesas com vistos, passaportes e eventuais taxas extras cobradas pelas universidades. Antecedência é essencial
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Os especialistas concordam: planejamento é fundamental e, o quanto antes você começar, mais fácil será. Samy Dana, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e colunista da Folha de S.Paulo, esclarece que é importante planejar-se “de trás para frente”. “O certo não é juntar o que sobrar, mas é gastar o que sobrar”, diz. “Se eu tenho 20 meses para guardar US$ 20.000 dólares, terei que guardar US$ 1.000 por mês e sobreviver com o resto. Fora que, neste caso, não dá para contar muito com os juros, já que o prazo é pequeno”, explica. Se não for possível juntar este dinheiro no prazo estipulado, as saídas são duas: ou você adia o sonho para o ano seguinte para ter mais tempo de economizar ou você busca alternativas para aumentar sua renda. Investimentos sugeridos Um ponto básico antes de pensar em qualquer investimento, é sempre se planejar na moeda do país. Por isso, os especialistas sugerem investimentos ligados ao dólar ou à moeda do país. Eles alertam: nem pense em juntar o dinheiro em casa, já que isso não gerará qualquer tipo de rendimento. A primeira possibilidade é investir em fundos cambiais. Mas lembre-se de conferir se estes fundos estão atrelados à moeda que você tem interesse. Massaro explica que são fundos de investimento normais, mas que investem em ativos financeiros em dólar. Ou seja, são títulos de renda fixa emitidos em outras moedas estrangeiras, tais como CDB e Títulos do Tesouro Direto. É um tipo de investimento disponível em bancos e instituições financeiras, que não tem prazo mínimo para resgate, mas tem taxa de administração. No entanto, mesmo com essas taxas, vale a pena.
Se você tem medo que o dólar dispare, comprar unidades de contrato no mercado futuro de dólar protegerá o seu investimento da variação cambial A outra opção é negociar no mercado futuro dólares. Os contratos são chamados de “dólar mini”. Cada contrato custa US$ 10.000, e eles servem para proteger seu investimento das variações cambiais. Dana explica: “Se você tem medo que o dólar dispare, comprar unidades de contrato no mercado futuro de dólar protegerá o seu investimento da variação cambial, já que isto é uma forma de fazerhedge (ou seja, de proteger o dinheiro da alta da moeda). Assim, se o dólar hoje custa 2 reais mas passar a custar 3 amanhã, o mercado futuro vai te compensar”, explica.
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No entanto, André Massaro ressalta que é preciso ter conhecimento do mercado financeiro para realizar esse tipo de investimento. Portanto, não hesite em buscar ajuda de um especialista (o gerente do banco, por exemplo), caso esta seja a sua opção. Pegar dinheiro emprestado é uma solução? Depende. Atualmente, existem diversas opções de financiamento para quem quer sair do país e estudar no exterior. Portanto, antes de pensar em pagar, pense se você é elegível para uma dessas bolsas. O Governo Federal possui programas como o Ciência sem Fronteiras (CsF), e bolsas da CAPES e do CNPq. Nestas modalidades, não se exige que o estudante devolva o dinheiro. No entanto, é preciso ficar atento às exigências (normalmente voltar ao Brasil após o período que ficou no exterior). Além disso, existem diversas organizações que oferecem bolsas de estudo por mérito, como é o caso da Fundação Estudar e da Fundação Lemann. Veja aqui uma lista completa de onde obter apoio Há insituições que não fornecem bolsas, mas realizam empréstimos. A vantagem é que, ao final do curso, você paga apenas a correção monetária do valor recebido, e não os juros. Outra possibilidade é buscar financiamento junto às próprias universidades. Além dos juros serem mais baixos e do prazo para pagamento ser muito maior (em alguns casos chega a 30 anos), pode-se começar a pagar mais tarde. Por Carolina Campos
136 Veículo: Infomoney Data: 08/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.infomoney.com.br/blogs/financas-em-casa/post/3623361/bolsa-valores-
alta-quais-cuidados-com-essa-aplicacao
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141 Veículo: UOL Data: 08/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2014/10/08/receita-libera-consulta-ao-
antepenultimo-lote-de-restituicao-do-ir-confira.htm#fotoNav=2
Receita libera consulta ao antepenúltimo lote de restituição do IR; confira5 Do UOL, em São Paulo
08/10/201409h05
A Receita Federal liberou a consulta ao quinto lote de restituições do Imposto de Renda de 2014 (ano-base 2013). Ainda serão liberados mais dois lotes de restituições neste ano: o penúltimo em 17 de novembro, e o último em 15 de dezembro. Serão contemplados mais de 2 milhões de contribuintes, que têm direito a receber, juntos, R$ 2,2 bilhões. Para saber se teve a restituição liberada, o contribuinte pode acessar o site da Receita Federal (http://zip.net/bsn4Jn) ou ligar para o Receitafone, no número 146. O dinheiro das restituições será depositado na quarta-feira seguinte (dia 15 de outubro) na agência bancária indicada pelo contribuinte ao fazer a declaração. O valor é corrigido pela Selic (taxa básica de juros), mas, após cair na conta, não recebe nenhuma atualização. Lotes de 2014 serão pagos até dezembro O pagamento das restituições de 2014 será feito em sete lotes. O último será pago em dezembro. Para receber as restituições por este calendário, o contribuinte não pode ter caído na malha fina, ou seja, a declaração deve estar regular. A distribuição vai ser feita dando prioridade para pessoas com mais de 60 anos. Em seguida, a restituição será paga seguindo o critério de ordem de entrega. O fato de não receber a restituição agora não significa necessariamente ter
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ficado retido na malha fina. Mas existe essa possibilidade. A Receita tem um sistema para verificar se a declaração estå com algum problema e oferece oportunidade de corrigi-lo.
143 Veículo: Bom dia Cidade (Globo Sul de Minas) Data: 08/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://g1.globo.com/mg/sul-de-minas/bom-dia-cidade/videos/t/edicoes/v/faculdade-
de-tres-pontas-realiza-semana-da-administracao-ate-esta-sexta-10/3684876/
Faculdade de Três Pontas realiza Semana da Administração até esta sexta (10)
144 Veículo: Conta Corrente (Globo News) Data: 07/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://g1.globo.com/globo-news/conta-corrente/videos/t/todos-osvideos/v/especialistas-acreditam-que-educacao-financeira-deve-ser-discutida-emcasa-e-na-escola/3681404/
145 Veículo: Universo Jatobá Data: 07/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.universojatoba.com.br/sustentabilidade/consumo-consciente/apertou-7-dicas-
para-nao-deixar-o-dia-das-criancas-passar-em-branco
APERTOU? 7 DICAS PARA NÃO DEIXAR O DIA DAS CRIANÇAS PASSAR EM BRANCO O Dia das Crianças vem aí! O papo é com você que está com a grana curta, mas não abre mão de ver a alegria dos pequenos recebendo o presente. Não dá para negar que, muitas vezes, os pais são levados pelo impulso e acabam gastando mais do que podem. E aí, como fica? O Universo Jatobá conversou com Reinaldo Domingos, educador e terapeuta financeiro e autor do best-seller Terapia Financeira para algumas dicas especiais. Segundo ele, é importante entender que, embora queiramos realizar a vontade dos filhos, sobrinhos e netos de ganhar um brinquedo/jogo novo ou de levá-los para passear em algum parque de diversão, por exemplo, é preciso respeitar o padrão de vida. Caso contrário, o orçamento da família poderá ser comprometido por vários meses, por causa de uma única data. Confira as dicas: • 1 . Reúna-se com os filhos para verem quais são os presentes que eles gostariam de ganhar e os respectivos preços. Só assim dá para decidir o que cabe no bolso. • 2 . Seja sincero com as crianças. Elas precisam entender que nem sempre poderão ter tudo o que querem e também que o dinheiro tem seu valor e é preciso respeitá-lo. • 3. Antes de comprar, pesquise em, pelo menos, três lugares diferentes (tanto pela internet como em lojas físicas). Dependendo do produto ou serviço, a diferença de preço pode ser considerável. • 4. Negocie o valor da compra. Sempre há uma margem para essa prática. • 5. Faça um planejamento de despesas que envolva datas comemorativas do ano todo. Assim, o valor a ser gasto já estará programado e não pegará ninguém de surpresa. Assim, também é possível juntar o dinheiro e pagar à vista e com desconto, evitando parcelamentos. • 6. Caso não haja a possibilidade de pagar à vista, quando prevemos os gastos com antecedência, é possível já colocar o valor das parcelas no orçamento. Assim, elas se tornam um compromisso mensal a ser honrado.
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7. Se a condição financeira não for favorável, seja franco, explique a situação – claro, dependendo da idade – e veja a melhor forma de não deixar a data passar em branco. Descubra outro presente que ela queira e que caiba no orçamento ou use a criatividade. Leve-a para se divertir em algum local público e tomar um sorvete, por exemplo. •
147 Veículo: Onda Jovem Data: 07/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.ondajovem.com.br/noticias/jovens-de-escolas-publicas-eprivadas-do-brasil-aprendem-educacao-financeira/view
Jovens de escolas públicas e privadas do Brasil aprendem educação financeira 08/10/2014
A educação financeira já é realidade em diversas escolas brasileiras. Isso, pelo menos, é o que apontam dados da DSOP Educação Financeira. Apenas em 2014, mais de 1300 escolas públicas e particulares, em 20 estados brasileiros, adotaram o Programa de Educação Financeira da DSOP, que possui materiais didáticos e uma metodologia própria para abordar o tema, às crianças, jovens e adultos. Isso sem contar muitas outras que utilizam os materiais paradidáticos. Um diferencial na abordagem do tema nestas escolas é que o Programa vai muito além da simples matemática financeira, levando aos alunos noções de consumo consciente e de como realizar sonhos. Para isso todo material é embasado em cinco eixos temáticos: família, diversidade, sustentabilidade, empreendedorismo e autonomia. Para ensinar esses conteúdos, a DSOP desenvolveu livros para todos os ciclos do ensino, desde o ensino infantil até o fim do ensino médio. "Os números são realmente muito positivos, demonstrando um crescimento constante da preocupação das escolas por oferecer esse conteúdo, que deixou de ser um diferencial para se tornar uma necessidade. Também temos observado que muitas escolas estão procurando nossos materiais, assim, a expectativa é que o ensino do tema seja ainda maior em 2015, indo ao encontro de nossa missão, que é disseminar a educação financeira no Brasil", conta o presidente da DSOP Educação Financeira, Reinaldo Domingos. Essas escolas e prefeituras se anteciparam à Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef) e à Lei 171/09, que tramita no Senado, sobre a obrigatoriedade da educação financeira em escolas das redes pública e privada de ensino.
148 Entretanto, como dito antes, o Programa DSOP de Educação Financeira nas Escolas se diferencia pela abordagem do assunto (ampliando o enfoque estritamente matemático, geralmente dado ao assunto, para uma abordagem comportamental, que trabalha, simultaneamente, capacidades cognitivas, afetivas e sociais, respeitando as potencialidades e expectativas de aprendizagem de cada faixa etária) e porque oferece cursos de capacitação a professores; palestras e outras atividades a alunos, pais e comunidade no entorno da escola. "Nós acreditamos que, para que a educação financeira seja realmente efetiva, é preciso que todos que participam do processo entendam sobre o tema, por isso, vamos muito além da simples abordagem dos alunos: colocamos toda a comunidade no processo", explica Reinado Domingos.
149 Veículo: G1 Data: 06/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: https://mail.google.com/mail/u/0/#inbox
Poupança tem menor entrada de recursos para setembro em 9 anos No mês, depósitos superaram saques em R$ 1,36 bilhão, diz BC. Na parcial do ano, ingresso somou R$ 15,5 bilhões, menor em três anos. Os depósitos superaram os saques na caderneta de poupança em R$ 1,36 bilhão em setembro, segundo o Banco Central (BC). É a menor entrada líquida de recursos para meses de setembro desde 2005, quando houve a saída de R$ 708 milhões.
Inflação em alta e população endividada reduzem entrada de dinheiro na poupança No acumulado dos nove primeiros meses deste ano, a captação da poupança (depósitos menos retiradas) somou R$ 15,53 bilhões, a menor entrada de recursos para este período do ano desde 2011, quando R$ 9,49 bilhões entraram na caderneta. Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve queda de 68,2% (em relação ao ingresso de R$ 48,94 bilhões em 2013). Depósitos, retiradas e saldo da poupança Em setembro deste ano, ainda segundo o BC, os depósitos na caderneta de poupança somaram R$ 145 bilhões, enquanto os saques ficaram em R$ 143,72 bilhões. O volume dos rendimentos creditados nas contas dos investidores alcançou R$ 3,56 bilhões no mês passado. Com isso, o volume total de recursos aplicados na caderneta subiu em setembro deste ano. No fechamento de 2013, o estoque de recursos na poupança totalizava R$ 597,94 bilhões, subiu para R$ 638,47 bilhões em agosto e para R$ 643,41 bilhões em setembro. Cenário econômico e baixa atratividade Segundo economistas, o cenário econômico, com alta da inflação e do nível de endividamento das famílias, tem contribuído para a queda no volume de entrada de recursos na caderneta de poupança neste ano. Além disso, o processo de aumento dos juros básicos da economia (a Selic),
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implementado pelo Banco Central entre abril do ano passado e maio deste ano, diminuiu a rentabilidade da poupança frente a outras modalidades de investimento. De acordo com cálculos da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), com a estabilidade da taxa básica de juros da economia em 11% ao ano desde o final de maio, as aplicações em renda fixa como fundos de investimento mantêm mais atratividade e "ganham da poupança na maioria das situações". Isso ocorre porque o rendimento dos fundos de renda fixa sobe junto com a Selic. Já o rendimento das cadernetas, quando a taxa de juros está acima de 8,5% (o que acontece desde agosto), é fixo em 6,17% ao ano mais a variação da TR (Taxa Referencial, que é calculada pelo BC). Segundo a Anefac, as cadernetas de poupança vão continuar mais interessantes frente aos fundos de renda fixa quando a taxa de administração cobrada por eles for superior a 2,5% ao ano. Fundo de reserva Especialistas avaliam que, independentemente do rendimento, a caderneta de poupança ainda é uma boa opção de investimento em alguns casos. Pode ser uma boa opção, por exemplo, para pequenos poupadores (com pouco dinheiro guardado), para pessoas que buscam aplicações de curto prazo (poucos meses) ou que procuram formar um "fundo de reserva" para emergências – uma vez que não há incidência do Imposto de Renda. "Os investidores costumam não gostar muito da caderneta de poupança, por ser um investimento que oferece baixos valores de rendimento. No entanto, posso dizer com segurança que ela é atraente para diversas pessoas, especialmente para aquelas que querem investir para a realização de um objetivo de curto prazo. Contudo, a pessoa educada financeiramente deverá buscar outras linhas que se adequam aos sonhos de médios e longos prazos também", avaliou Reinaldo Domingos, educador financeiro e presidente da DSOP Educação Financeira. Nos fundos de investimento, ou até mesmo no Tesouro Direto (programa do governo de compra de títulos públicos pela internet) há cobrança do imposto de renda e, na maior parte dos casos, de taxa de administração. Nos fundos de investimento e no Tesouro Direto, o IR incide com alíquota regressiva, ou seja, quanto mais tempo os recursos ficarem aplicados, menor é o valor da alíquota incidente no resgate.
151 Veículo: MSN Data: 06/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.msn.com/pt-br/estilo-de-vida/familia/seu-filho-%C3%A9consumista-fa%C3%A7a-teste-e-descubra/ar-BB7P8xH
Seu filho é consumista? Faça teste e descubra
© Getty Images Você sabe controlar uma criança consumista? SÃO PAULO – No próximo domingo (12) é Dia das Crianças e é muito comum surgirem conversas sobre educação financeira dos pequenos. Responder a pergunta “Como você está educando seu filho em relação ao dinheiro?”, muitas vezes não é fácil, já que as vezes nem os pais sabemos lidar com o dinheiro de forma sustentável. Para o educador financeiro Reinaldo Domingos, diante de tantas oportunidades e publicidades está se criando uma geração de crianças consumistas. “As ferramentas comerciais fazem com que as crianças fiquem ‘hipnotizadas’ e acabem querendo ter tudo o que vem pela frente, e isso sem contar a influência de amigos”, afirma. Mas, como saber quando uma criança realmente está se tornando consumista? É normal que as crianças sintam desejos das coisas que observam, mas é importante que se tenha em mente que grande parte desses desejos são imediatos e passageiros. “A situação começa a ficar complicada quando o filho acha que tem a necessidade de tudo que vê na televisão ou em vitrines e, quando não conseguem, fazem birra.
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Já outras demonstram o consumismo quando recebem mesada e não conseguem passar o mês com o que ganham, passando a pedir mais dinheiro”, explica Domingos. Ele ainda completa que também há crianças que ganham um presente e logo deixam de lado, quebram ou esquecem em algum lugar. “Se isto está ocorrendo, já é a hora em que os pais repensarem a educação de seus filhos sobre esse tema que é de primordial importância”. Como controlar? O primeiro passo é encontrar aonde nasce esse problema, e a maioria já irá rapidamente falar que a culpa é da TV ou do marketing publicitário. No entanto, por mais que possa se auferir a esses uma parcela de culpa, os maiores responsáveis pelos comportamentos dos filhos sempre serão os pais ou o meio em que ela vive, já que as crianças se baseiam nas atitudes dos pais. Se você quer educar financeiramente os seus filhos, busque se aperfeiçoar sobre o tema e procure escolas que tenham em suas grades curriculares esse conteúdo. Mas, além dessas preocupações, os pais também tem importância nas influências externas, nesse caso, devem limitar ou controlar o acesso das crianças às mensagem publicitárias e conversar com eles sobre os temas e desejos, também observar com quem as crianças está se relacionando e como isso está influenciando. Faça abaixo o teste e descubra se seu filho é consumista: 1- Quando vocês vão passear no shopping, a primeira coisa que ele faz é: a- Correr para a loja de brinquedos b- Tomar um lanche com direito a salgadinhos, refrigerante e sorvete c- Brincar na área de recreação infantil 2- O dinheiro que ele ganha para comprar lanche na escola: a- É gasto no consumo de guloseimas e ainda pede emprestado aos amigos b- Compra sanduíche, suco e gasta o troco em doces c- Compra o lanche e o troco guarda no cofre 3- Ele está louco para ganhar um novo jogo. Quando você sugere que ele mesmo compre com o dinheiro que ganhou do avô a resposta é: a- “Eu não. Esse dinheiro é meu. Não vou gastar com isso” b- “Estava pensando em comprar outra coisa” c- “Tudo bem, mas vou ter de juntar mais um pouco” 4- Quando quer um brinquedo e você diz não, explicando que é caro, ele: a- Começa com ataques de birra na loja mesmo b- Insiste um pouco, ameaça chorar, mas não chega a tanto c- Nem discute e pergunta se pode levar outro, mais barato 5- Frente a uma situação dessas, como você reage? a- Acaba cedendo porque detesta passar vergonha em público b- Negocia para comprar o brinquedo no Natal, explicando que então terá dinheiro suficiente c- Aceita a sugestão de troca e permite que ele escolha um brinquedo dentro do preço estabelecido por você
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6- Sua filha adora uma personagem dos desenhos infantis. Para seu aniversário ela pediu: a- A coleção com todas as bonecas da coleção, mais o laptop, a mochila e os filmes com o tema b- Sua boneca preferida e um acessório c- Qualquer item com o tema que ela gosta 7- Seu filho sabe distinguir o que ele precisa realmente do que ele quer? a- Não. Para ele, o que importa é o que deseja b- Às vezes confunde uma coisa com outra c- Nem sempre, mas aceita bem a argumentação dos pais 8- Ele é cuidadoso com seus brinquedos e pertences? a- Não tem o mínimo cuidado com nada b- Mais ou menos. Às vezes não guarda, mas não costuma quebrar quase nada c- Ele é cuidadoso com todas as suas coisas, não apenas com os brinquedos 9- Quando um colega da escola aparece com um tênis ou brinquedo novo, ele: a- Chega em casa exigindo que quer um igual b- Ele até pede, mas se recebe um “não, agora não dá”, não insiste muito c- Ele é desligado para essas coisas 10-Como se sentiria se fosse a única criança da turma que não tem um aparelho eletrônico da moda: a- Não pararia de falar nesse assunto até conseguir b- Ele gostaria de ter, mas não parece sofrer muito por causa disso c- Entenderia perfeitamente que, no momento, não dá para comprar e juntaria dinheiro para comprar em outro momento Contagem de pontos Cada resposta A vale 0 ponto Cada resposta B vale 3 pontos Cada resposta C vale 6 pontos Resultado De 0 a 18 pontos Seu filho talvez ainda não tenha idade para entender em profundidade o que vem a ser administração financeira, mas é importante que os pequenos comecem a ter noções do valor do dinheiro e que nem sempre seus desejos podem ser atendidos na hora em que querem. Os pais precisam ficar atentos ao seu comportamento consumista para que não venham a ter problemas mais tarde. Procure definir com a criança sonhos e prazos; desta forma, fica mais fácil manter o foco e escolher o que é mais importante: sonhos ou desejos momentâneos. De 19 a 42 pontos Como qualquer pessoa, seu filho demonstra ter desejos de consumo, o que é uma atitude perfeitamente saudável, se for bem direcionada. Não há nada de errado em querer um celular ou um tênis novo, por exemplo. O problema começa quando a criança imagina que pode ter tudo ao mesmo tempo. Talvez, esse seja um momento propício para a família começar uma conversa com a criança sobre sua real condição financeira e ajudá-la a definir metas de economia que ajudem a garantir a realização dos seus sonhos. Aproveite a deixa para iniciar também um projeto de poupança familiar para as próximas férias. De 43 a 60 pontos
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Parabéns! Ele apresenta o perfil de poupador e não de esbanjador. Mas é importante ensiná-lo também que juntar dinheiro por juntar, não faz muito sentido. É preciso ter sonhos e objetivos, pois dinheiro é um meio, uma ferramenta para alcançar os objetivos, além de satisfazer as nossas necessidades. Definir sonhos individuais e familiares ajuda a criança a manter o foco e fazer boas escolhas em relação ao dinheiro/consumo. Essas realizações periódicas também evitarão que a criança se torne avarenta.
155 Veículo: jornal O Dia Data: 06/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://odia.ig.com.br/noticia/economia/2014-10-06/casais-deixam-de-ter-filhos-e-
orcamento-reduz-em-25.html
Casais deixam de ter filhos e orçamento reduz em 25% Opção por não ter herdeiro cresce, mas isso apenas não garante saúde financeira IG
Rio - A profissional de recursos humanos Cibeli Amraim, 36 anos, optou por não ter filhos. Essa escolha não foi por falta de tempo ou de dedicação: “A gente gosta de viajar, e para isso nós queremos liberdade”, disse. Ela e o marido, o servidor Alexander Amaral, 36 anos, fazem parte dos 19% de casais que escolheram não ter herdeiros. A decisão pode reduzir o gasto no orçamento em 25% de toda a renda obtida em duas ou três décadas. Pessoas sem filhos são cada vez mais numerosas no Brasil. O percentual cresceu de 5%, entre 2002 e 2012, enquanto os arranjos familiares constituídos por casal com filhos diminuíram 7% no mesmo período, segundo o último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “A escolha de não ter filhos era uma certeza que eu tinha, pois não conseguia me ver como mãe”, disse Cibeli. “Se a gente tivesse filho, até conseguiríamos viajar, mas seria limitado ao que a criança poderia fazer”, argumenta Alexander. Ela do Rio Grande do Sul e ele de Pernambuco, o casal mora no Rio há 5 anos e está junto desde 2008. Quando pensaram em construir a vida juntos, já pensavam em não ter filho. Com o descompromisso de cuidar de um pequeno, a dupla já fez diversas viagens nacionais e internacionais. “Como não temos familiares no Rio, a gente está sempre viajando para encontrá-los e para lugares novos. Já fomos para a Argentina, Uruguai e outros estados do Brasil”, recorda Cibeli. Levando-se em conta o aumento do custo da educação e o prolongamento da dependência para perto dos 30 anos de idade, a decisão por ter filhos passa cada vez mais pela condição financeira do casal. “O custo de criar um filho aumentou muito para a nova geração em idade fértil”, diz o educador financeiro do instituto Dsop, Reinaldo Domingos.
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Foto: Arquivo Pessoal / Divulgação
Um cálculo feito pelo professor da ESPM e presidente do Instituto Nacional de Vendas e Trade Marketing (Invent), Adriano Maluf Amui, mostrou que, dependendo da condição econômica dos pais e da disposição em investir no futuro do filho, os gastos com o rebento podem variar entre R$ 200 mil e R$ 1 milhão ao longo de 21 anos — considerando-se apenas gastos básicos, com educação, saúde e lazer. A design de interiores Danielle Vellozo, 34 anos, e o marido, o auditor Ricardo Vellozo, 36, tiveram a mesma decisão. Para ela, a cobrança da família é grande. “Minha irmã mais nova já é mãe e as pessoas perguntam quando vou engravidar. A sociedade te olha diferente quando você não segue o padrão”, disse Danielle. É o que pensa Cibeli. “Tem gente que acha que somos egoístas. Mas ter filho achando que ele vai cuidar dos pais quando estiverem velhos é ainda mais egoísta”, afirma. Casal consumista pode se frustrar Embora não ter filhos gere uma economia considerável, essa opção está longe de garantir uma vida financeira tranquila. Da mesma forma, quem gerou uma vida pode ter pleno controle de seu orçamento. A educação financeira nada tem a ver com a escolha em ter filhos, lembra o educador financeiro Reinaldo Domingos. Se o casal for excessivamente consumista, mesmo sem filhos, pode se frustrar por não conseguir formar uma poupança ou fazer um plano de presidência como gostaria. Já uma pessoa controlada e com perfil investidor pode ter dinheiro de sobra para suas realizações pessoais, ao lado dos filhos. Portanto, diz Domingos, ao considerar motivos financeiros dentro da opção de ter filhos, deve-se levar em conta não só quanto se ganha, mas como a pessoa lida com o dinheiro. Deve-se pesar sonhos e prazeres: por exemplo, sem filhos, pode-se destinar 25% para uma doação, para um plano de aposentadoria ou um estilo de vida mais confortável. Simulação O educador financeiro do Dsop Reinaldo Domingos calculou três casos de quanto um casal pode acumular ao longo de anos com a quantia que deixaria de investir se tivesse filhos. A estimativa considerou aportes de 25% da renda familiar, levando em conta um rendimento médio de 0,65% por mês e a inflação anual de 5,91% ao ano. Confira: CASO 1 Um casal que, junto, tem uma renda mensal de R$ 2 mil, pode investir mensalmente R$ 500. O valor acumulado da poupança feita pelos dois em 20 anos será de R$ 452 mil. Em 30 anos, o valor acumulado pelos dois fica em bons R$ 1,3 milhão.
157 CASO 2 Em um segundo perfil de casal, desta vez com renda mensal de R$ 5 mil, caso os dois invistam R$ 1,2 mil todo o mês, o valor acumulado em 20 anos será de R$ 1,1 milhão. Já em 30 anos, o valor acumulado fica em R$ 3,3 milhões. CASO 3 Com renda de R$ 10 mil, o casal que investir R$ 2 mil mensais consegue R$ 2,2 milhões em 20 anos e R$ 6,7 milhões em 30 anos. “Um filho é mais caro que carro de luxo” De acordo com o educador financeiro, “se você não quer comprometer parte da renda com outra pessoa, não tenha filhos”. Os pais, continua Domingos, vão precisar desembolsar esse ganho familiar nesta nova vida que é a criança que veio ao mundo, como um investimento, ao longo de décadas. De tão representativo, o grupo dos sem filhos ganhou o apelido de “dink” nos Estados Unidos (abreviação de “double income, no kid”, ou “dupla renda, sem filhos”). A economista e psicanalista francesa Corinne Maier, autora do livro “Sem Filhos — 40 Razões Para Você Não Ter”, admite ter se arrependido de engravidar e um dos motivos foi financeiro. “Um filho custa uma fortuna. Está entre as compras mais caras que um consumidor médio pode fazer em sua vida. Em matéria de dinheiro, custa mais caro que um carro de luxo do último tipo, um cruzeiro ao redor do mundo, um apartamento de quarto e sala em Paris. Pior ainda, o custo total pode aumentar no correr dos anos”, diz, em trecho do livro.
158 Veículo: MdeMulher Data: 06/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://mdemulher.abril.com.br/carreira-dinheiro/reportagem/orcamento-domestico/5-
dicas-economizar-presente-dia-criancas-804939.shtml
5 dicas para economizar no presente do Dia das Crianças Falta pouco para o dia das crianças! Antes de comprar os presentes dos filhos, confira as nossas dicas para não estourar o seu orçamento. Atualizado em 06/10/2014
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"Não deixar para a última hora". Este é o lema de quem prefere economizar nas compras das datas especiais. No Dia das Crianças não deve ser diferente. Segundo levantamento divulgado pela FGV/IBRE, entre setembro e outubro de 2013, os preços dos produtos e serviços infantis mais procurados nesta época subiram em média 9,13%. Para evitar estourar o orçamento, o educador financeiro Reinaldo Domingos sugere que o consumidor faça a compra à vista, assim terá mais chance de conseguir um bom desconto. Confira abaixo outras dicas: 1. Saia de casa com o valor do presente definido Qualquer presente que já se possa prever (como é o caso das datas comemorativas) é importante que esteja no planejamento financeiro com antecedência. Assim, já se pode ver
159 quanto poderá gastar, pesquisar preços e poupar o dinheiro. "Antes de ir às compras é realmente importante é que se tenha a consciência e a disciplina de saber se pode ou não comprar tal produto, independente da situação", explica Reinaldo Domingos. 2. Não se deixe levar pela emoção É complicado negar o pedido de um filho, principalmente quando ele se comporta bem. Porém, em alguns momentos, será preciso dizer não. Se o seu filho pediu um presente muito caro, explique a ele que este ano você não poderá comprar. De acordo com o educador financeiro, a conversa deve ser sempre a base de tudo. "Os pais devem sentar com a criança e contar que, para comprar o presente que ela quer , vão precisar de uma quantia de dinheiro que eles não possuem nesse momento. Dependendo da idade da criança, se já estiver entendendo um pouco mais, podem tentar negociar algo como um passeio ou uma coisa mais simples para agora e, mais pra frente, quando conseguirem o dinheiro, podem comprar e presenteá-la". 3. Tome decisões em família Sempre que possível, converse sobre dinheiro com os seus filhos e explique a real situação financeira da família. No caso do presente de Dia das Crianças, o ideal é que os pais estipulem juntos com os filhos os valores dos presentes, sem estourar o orçamento. Lembre-se que a educação financeira deve ser tão corriqueira na vida das crianças quanto às lições que elas aprendem na escola. Se os pais, por exemplo, compram tudo o que a criança pede, ela nunca aprende o valor das coisas. 4. Faça uma pesquisa dos preços De acordo com Reinaldo Domingos, o valor do produto pode variar muito de loja pra loja, por isso é tão importante pesquisar o melhor preço com antecedências. Com ajuda do aplicativo 'Dica de Preço', uma rede social no qual usuários trocam informações sobre ofertas, você consegue filtrar as lojas que oferecem os melhores preços dos produtos. A ferramenta é gratuita e pode ser acessada tanto via smartphone quanto por computador. 5. Cuidado com compras online Comprar o presente pela internet é uma ótima opção, pois, muitas vezes, consegue-se um preço melhor. No entanto, é preciso tomar alguns cuidados, principalmente em relação à segurança da compra. "Uma boa prática é pesquisar o nome da empresa da qual está comprando em sites que avaliam a reputação das lojas e a satisfação dos clientes. Atentese também à forma de pagamento, para não sofrer nenhum prejuízo", aconselha o profissional.
160 Veículo: Yahoo! Data: 06/10/2014 Editoria: Educação Financeira
https://br.noticias.yahoo.com/filho-%C3%A9-consumista-fa %C3%A7a-teste-descubra-122800074--finance.html Site:
Seu filho é consumista? Faça teste e descubra SÃO PAULO – No próximo domingo (12) é Dia das Crianças e é muito comum surgirem conversas sobre educação financeira dos pequenos. Responder a pergunta “Como você está educando seu filho em relação ao dinheiro?”, muitas vezes não é fácil, já que as vezes nem os pais sabemos lidar com o dinheiro de forma sustentável. Para o educador financeiro Reinaldo Domingos, diante de tantas oportunidades e publicidades está se criando uma geração de crianças consumistas. “As ferramentas comerciais fazem com que as crianças fiquem ‘hipnotizadas’ e acabem querendo ter tudo o que vem pela frente, e isso sem contar a influência de amigos”, afirma. Mas, como saber quando uma criança realmente está se tornando consumista? É normal que as crianças sintam desejos das coisas que observam, mas é importante que se tenha em mente que grande parte desses desejos são imediatos e passageiros. “A situação começa a ficar complicada quando o filho acha que tem a necessidade de tudo que vê na televisão ou em vitrines e, quando não conseguem, fazem birra. Já outras demonstram o consumismo quando recebem mesada e não conseguem passar o mês com o que ganham, passando a pedir mais dinheiro”, explica Domingos. Ele ainda completa que também há crianças que ganham um presente e logo deixam de lado, quebram ou esquecem em algum lugar. “Se isto está ocorrendo, já é a hora em que os pais repensarem a educação de seus filhos sobre esse tema que é de primordial importância”. Como controlar? O primeiro passo é encontrar aonde nasce esse problema, e a maioria já irá rapidamente falar que a culpa é da TV ou do marketing publicitário. No entanto, por mais que possa se auferir a esses uma parcela de culpa, os maiores responsáveis pelos comportamentos dos filhos sempre serão os pais ou o meio em que ela vive, já que as crianças se baseiam nas atitudes dos pais. Se você quer educar
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financeiramente os seus filhos, busque se aperfeiçoar sobre o tema e procure escolas que tenham em suas grades curriculares esse conteúdo. Mas, além dessas preocupações, os pais também tem importância nas influências externas, nesse caso, devem limitar ou controlar o acesso das crianças às mensagem publicitárias e conversar com eles sobre os temas e desejos, também observar com quem as crianças está se relacionando e como isso está influenciando. Faça abaixo o teste e descubra se seu filho é consumista: 1- Quando vocês vão passear no shopping, a primeira coisa que ele faz é: a- Correr para a loja de brinquedos b- Tomar um lanche com direito a salgadinhos, refrigerante e sorvete c- Brincar na área de recreação infantil 2- O dinheiro que ele ganha para comprar lanche na escola: a- É gasto no consumo de guloseimas e ainda pede emprestado aos amigos b- Compra sanduíche, suco e gasta o troco em doces c- Compra o lanche e o troco guarda no cofre 3- Ele está louco para ganhar um novo jogo. Quando você sugere que ele mesmo compre com o dinheiro que ganhou do avô a resposta é: a- “Eu não. Esse dinheiro é meu. Não vou gastar com isso” b- “Estava pensando em comprar outra coisa” c- “Tudo bem, mas vou ter de juntar mais um pouco” 4- Quando quer um brinquedo e você diz não, explicando que é caro, ele: a- Começa com ataques de birra na loja mesmo b- Insiste um pouco, ameaça chorar, mas não chega a tanto c- Nem discute e pergunta se pode levar outro, mais barato 5- Frente a uma situação dessas, como você reage? a- Acaba cedendo porque detesta passar vergonha em público b- Negocia para comprar o brinquedo no Natal, explicando que então terá dinheiro suficiente c- Aceita a sugestão de troca e permite que ele escolha um brinquedo dentro do preço estabelecido por você 6- Sua filha adora uma personagem dos desenhos infantis. Para seu aniversário ela pediu: a- A coleção com todas as bonecas da coleção, mais o laptop, a mochila e os filmes com o tema b- Sua boneca preferida e um acessório c- Qualquer item com o tema que ela gosta 7- Seu filho sabe distinguir o que ele precisa realmente do que ele quer? a- Não. Para ele, o que importa é o que deseja b- Às vezes confunde uma coisa com outra cNem sempre, mas aceita bem a argumentação dos pais 8- Ele é cuidadoso com seus brinquedos e pertences? a- Não tem o mínimo cuidado com nada b- Mais ou menos. Às vezes não guarda, mas não costuma quebrar quase nada c- Ele é cuidadoso com todas as suas coisas, não apenas com os brinquedos 9- Quando um colega da escola aparece com um tênis ou brinquedo novo, ele:
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a- Chega em casa exigindo que quer um igual b- Ele até pede, mas se recebe um “não, agora não dá”, não insiste muito c- Ele é desligado para essas coisas 10-Como se sentiria se fosse a única criança da turma que não tem um aparelho eletrônico da moda: a- Não pararia de falar nesse assunto até conseguir b- Ele gostaria de ter, mas não parece sofrer muito por causa disso c- Entenderia perfeitamente que, no momento, não dá para comprar e juntaria dinheiro para comprar em outro momento Contagem de pontos Cada resposta A vale 0 ponto Cada resposta B vale 3 pontos Cada resposta C vale 6 pontos Resultado De 0 a 18 pontos Seu filho talvez ainda não tenha idade para entender em profundidade o que vem a ser administração financeira, mas é importante que os pequenos comecem a ter noções do valor do dinheiro e que nem sempre seus desejos podem ser atendidos na hora em que querem. Os pais precisam ficar atentos ao seu comportamento consumista para que não venham a ter problemas mais tarde. Procure definir com a criança sonhos e prazos; desta forma, fica mais fácil manter o foco e escolher o que é mais importante: sonhos ou desejos momentâneos. De 19 a 42 pontos Como qualquer pessoa, seu filho demonstra ter desejos de consumo, o que é uma atitude perfeitamente saudável, se for bem direcionada. Não há nada de errado em querer um celular ou um tênis novo, por exemplo. O problema começa quando a criança imagina que pode ter tudo ao mesmo tempo. Talvez, esse seja um momento propício para a família começar uma conversa com a criança sobre sua real condição financeira e ajudá-la a definir metas de economia que ajudem a garantir a realização dos seus sonhos. Aproveite a deixa para iniciar também um projeto de poupança familiar para as próximas férias. De 43 a 60 pontos Parabéns! Ele apresenta o perfil de poupador e não de esbanjador. Mas é importante ensiná-lo também que juntar dinheiro por juntar, não faz muito sentido. É preciso ter sonhos e objetivos, pois dinheiro é um meio, uma ferramenta para alcançar os objetivos, além de satisfazer as nossas necessidades. Definir sonhos individuais e familiares ajuda a criança a manter o foco e fazer boas escolhas em relação ao dinheiro/consumo. Essas realizações periódicas também evitarão que a criança se torne avarenta.
163 Veículo: It Babies Data: 06/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://itbabies.net/2014/10/06/sonhar-a-longo-prazo-educacao-financeira/
Sonhar a longo prazo: educação financeira Já falamos anteriormente sobre a importância da educação financeira para crianças (para ver esses posts CLIQUE AQUI e AQUI). Segundo o educador financeiro Antonio Oscar Pereira Filho, “é preciso que desde cedo as crianças tenham noção do valor do dinheiro e saibam estabelecer escolhas e priorizá-las. Isto, somente a educação financeira desde a tenra idade pode oferecer, tendo, naturalmente a família envolvida no processo. Só assim construiremos uma nova geração de pessoas educadas e sustentáveis financeiramente”. A escola do Benjamim adotou desde o início desse ano a Educação Financeirano currículo do Maternal 3. O material didático utilizado faz parte da “Coleção DSOP de Educação Financeira”, do escritor, educador e terapeuta financeiro Reinaldo Domingos e publicado pela Editora DSOP.
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Confesso que fiquei curiosa em como seria aplicado na prática e no dia a dia doBenjamim os ensinamentos de educação financeira. E os resultados me surpreenderam: priorizar uma escolha, poupar, ter disciplina para esperar o prazo estipulado e concretizar o sonho. A atividade consistiu em confeccionar um cofrinho e cada criança escolheu o que iria comprar. O envolvimento da família foi fundamental, tanto para abastecer o cofrinho pouco a pouco quanto para não abri-lo antes do prazo estabelecido. Foram exatos 05 meses de espera até a chegada do mês de outubro. Assim, depois de pesquisarmos juntos para saber onde encontrávamos o melhor preço, levei Ben e seu cofrinho recheado de moedas até a loja escolhida para comprarmos o tão sonhado Max Steel verde (já foi o vermelho, o laranja, o azul, mas decidiu-se pelo verde). Os registros estão aí:
O cofrinho!
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A escolha…
Hora de pagar…
Missão cumprida
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Sonho realizado!
Quero ressaltar que a escola, tão importante na formação das crianças quanto na transmissão do conhecimento sistematizado, foi essencial nesse processo. Ametodologia utilizada é reconhecidamente bem mais interessante: desenvolver projetos estimula, motiva e facilita o aprendizado. O melhor de tudo é que o cofrinho continuará existindo lá em casa, para realizar outros sonhos, outros desejos…
167 Veículo: cidadeverde.com Data: 06/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://cidadeverde.com/casais-trocam-filhos-por-viagens-sonhos-deconsumo-e-folga-no-orcamento-175256
Casais trocam filhos por viagens, sonhos de consumo e folga no orçamento A terapeuta Maria Helena Novaes*, de 40 anos, optou por não ter filhos. Com uma renda confortável, ela dificilmente teria realizado o sonho de conhecer o mundo se tivesse engravidado. E essa escolha teve mais ligação com dinheiro do que com falta de tempo ou dedicação.
Ela e o marido traçaram um planejamento financeiro para desfrutar da vida de turistas. “Sempre viajamos duas vezes por ano, mas, se tivéssemos filhos, não conseguiríamos bancar todo o conforto e mimos dessas viagens”, conta Maria Helena. Gisele Céo*, de 33 anos, deixou de ser dependente dos pais há pouco tempo, ao passar em um concurso público federal. Com renda em torno de R$ 6 mil, ela não tem vergonha em dizer que prefere não comprometer seu orçamento com as despesas de um filho, embora diga gostar de crianças. "Agora que posso decidir como gastar meu dinheiro como bem entender, vou me endividar por anos, sem fazer minhas vontades? Não, existem outras formas de encontrar realização além de filhos, e o dinheiro proporciona algumas delas, por que não?". Pessoas sem filhos são cada vez mais numerosas no Brasil. O percentual de casais que optaram por não gerar herdeiros cresceu de 14% para 19% entre 2002 e 2012, segundo o último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado no ano passado.
168 "Mais caro que um carro de luxo e um cruzeiro pelo mundo" De tão representativo, o grupo dos sem filhos ganhou o apelido de "dink" nos Estados Unidos (abreviação de "double income, no kid", ou "dupla renda, sem filhos"). A economista e psicanalista francesa Corinne Maier, autora do livro "Sem Filhos - 40 Razões Para Você Não Ter", admite ter se arrependido de engravidar e um dos motivos foi financeiro. "Um filho custa uma fortuna. Está entre as compras mais caras que um consumidor médio pode fazer em sua vida. Em matéria de dinheiro, custa mais caro que um carro de luxo do último tipo, um cruzeiro ao redor do mundo, um apartamento de quarto e sala em Paris. Pior ainda, o custo total pode aumentar no correr dos anos", diz, em trecho do livro. Um cálculo feito pelo professor da ESPM e presidente do Instituto Nacional de Vendas e Trade Marketing (Invent), Adriano Maluf Amui, mostrou que, dependendo da condição econômica dos pais e da disposição em investir no futuro do filho, os gastos com o rebento podem variar entre R$ 200 mil e R$ 1 milhão ao longo de 21 anos – considerando-se apenas gastos básicos, com educação, saúde e lazer. “O custo de criar um filho aumentou muito para a nova geração em idade fértil”, diz o educador financeiro do instituto Dsop, Reinaldo Domingos. Levando-se em conta o aumento do custo da educação e o prolongamento da dependência para perto dos 30 anos de idade, a decisão por ter filhos passa cada vez mais pela condição financeira do casal. "Se você não quer comprometer 25% do que ganha, não tenha filhos" Os pais precisarão desembolsar, no mínimo, 25% de todo o ganho familiar nesta nova vida, como um investimento, ao longo de décadas, estima Domingos. “Se você não quer comprometer 25% da sua renda com outra pessoa, não tenha filhos”, alerta o educador financeiro. Embora não ter filhos gere uma economia considerável, alerta Domingos, essa opção está longe de garantir uma vida financeira tranquila. Da mesma forma, quem gerou uma vida pode ter pleno controle de seu orçamento. A educação financeira, lembra, nada tem a ver com a escolha em ter filhos. e o casal for excessivamente consumista, mesmo sem filhos, pode se frustrar por não conseguir formar uma poupança ou fazer um plano de previdencia como gostaria. Já uma pessoa controlada e com perfil investidor pode ter dinheiro de sobra para suas realizações pessoais, ao lado dos filhos. Portanto, diz Domingos, ao considerar motivos financeiros dentro da opção de ter filhos, deve-se levar em conta não só quanto se ganha, mas como a pessoa lida com o dinheiro. Deve-se pesar sonhos e prazeres: por exemplo, sem filhos, pode-se destinar os 25% para umqa doação, para um plano de aposentadoria ou um estilo de vida mais confortável. Economia dos "sem filhos" pode ser direcionada para outros sonhos O educador financeiro do Dsop calculou três casos hipotéticos de quanto um casal pode acumular ao longo de décadas com a quantia que deixaria de investir se tivesse filhos. A estimativa considerou aportes mensais de 25% da renda familiar, levando em conta um rendimento médio de 0,65% por mês e a inflação anual de 5,91% ao ano.
169 Veículo: jornal A Tribuna (Santos) Data: 06/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site:
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171 Veículo: Previdência Total Data: 06/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.previdenciatotal.com.br/integra.php?noticia=3339
Planejamento financeiro é fundamental para desfrutar a terceira idade 06/10/2014 - 12:45:00 Denis Dana e Thaís Restom, Portal Previdência Total Para garantir uma velhice mais tranquila, sem necessidade de contrair empréstimos, o planejamento financeiro é primordial. Na avaliação dopresidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, “em geral, o brasileiro não tem a cultura de pensar em longo prazo e não se planeja para a aposentadoria. Isso também é reflexo da falta de educação financeira, que nos ensina a utilizar e administrar o dinheiro que passa por nossas mãos de forma correta”. Um indício de que o brasileiro realmente tem pensado mais em planejar a velhice está nos números da Brasilprev, especializada em Previdência Privada. Da carteira de mais de 1,73 milhão de clientes por todo o país, 72% têm até 50 anos. “O produto de previdência tem sido percebido como uma eficiente ferramenta para viabilização de projetos de longo prazo, pois ajuda o participante a poupar recursos aos poucos e, depois de anos, ter um montante maior para realização de grandes objetivos”, afirma Soraia Fidalgo, gerente de inteligência de negócios da Brasilprev. O presidente da Abefin orienta que a aposentadoria seja pensada logo nos primeiros anos de trabalho. “Dos primeiros salários já deve ser separado uma quantia para investir em previdência privada. O FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – é importante, mas é sabido que apenas com ele não é possível parar de trabalhar com tranquilidade e manter o padrão de vida”.
172 Veículo: Portal az Data: 06/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site:
http://www.portalaz.com.br/noticia/geral/308943_poupanca_tem_menor_entrada_de_recurs os_para_setembro_em_9_anos.html
Poupança tem menor entrada de recursos para setembro em 9 anos 06/10/2014 • 15:30 Reduzir tamanho do textoTamanho normal do textoAumentar tamanho do texto Os depósitos superaram os saques na caderneta de poupança em R$ 1,36 bilhão no mês de setembro, informou o Banco Central (BC) nesta segunda-feira (6). Trata-se da menor entrada líquida de recursos para meses de setembro desde 2005, quando houve a retirada de R$ 708 milhões. No acumulado dos nove primeiros meses deste ano, a captação da poupança (depósitos menos retiradas) somou R$ 15,53 bilhões, a menor entrada de recursos para este período do ano desde 2011, quando R$ 9,49 bilhões entraram na poupança. Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve queda de 68,2% (em relação ao ingresso de R$ 48,94 bilhões em 2013). Depósitos, retiradas e saldo da poupança Em setembro deste ano, ainda segundo o BC, os depósitos na caderneta de poupança somaram R$ 145 bilhões, enquanto os saques ficaram em R$ 143,72 bilhões. O volume dos rendimentos creditados nas contas dos investidores alcançou R$ 3,56 bilhões no mês passado. Com isso, o volume total de recursos aplicados na caderneta subiu em setembro deste ano. No fechamento de 2013, o estoque de recursos na poupança totalizava R$ 597,94 bilhões, subiu para R$ 638,47 bilhões em agosto e para R$ 643,41 bilhões em setembro. Cenário econômico e baixa atratividade Segundo economistas, o cenário econômico, com alta da inflação e do nível de endividamento das famílias, tem contribuído para a queda no volume de entrada de recursos na caderneta de poupança neste ano. Além disso, o processo de aumento dos juros básicos da economia (a Selic), implementado pelo Banco Central entre abril do ano passado e maio deste ano, diminuiu a rentabilidade da poupança frente a outras modalidades de investimento. De acordo com cálculos da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), com a estabilidade da taxa básica de juros da economia em 11% ao ano desde o final de maio, as aplicações em renda fixa como fundos de investimento mantêm mais atratividade e "ganham da poupança na maioria das situações".
173 Isso ocorre porque o rendimento dos fundos de renda fixa sobe junto com a Selic. Já o rendimento das cadernetas, quando a taxa de juros está acima de 8,5% (o que acontece desde agosto), é fixo em 6,17% ao ano mais a variação da TR (Taxa Referencial, que é calculada pelo BC). Segundo a Anefac, as cadernetas de poupança vão continuar mais interessantes frente aos fundos de renda fixa quando a taxa de administração cobrada por eles for superior a 2,5% ao ano. Fundo de reserva Especialistas avaliam que, independentemente do rendimento, a caderneta de poupança ainda é uma boa opção de investimento em alguns casos. Pode ser uma boa opção, por exemplo, para pequenos poupadores (com pouco dinheiro guardado), para pessoas que buscam aplicações de curto prazo (poucos meses) ou que procuram formar um "fundo de reserva" para emergências – uma vez que não há incidência do Imposto de Renda. "Os investidores costumam não gostar muito da caderneta de poupança, por ser um investimento que oferece baixos valores de rendimento. No entanto, posso dizer com segurança que ela é atraente para diversas pessoas, especialmente para aquelas que querem investir para a realização de um objetivo de curto prazo. Contudo, a pessoa educada financeiramente deverá buscar outras linhas que se adequam aos sonhos de médios e longos prazos também", avaliou Reinaldo Domingos, educador financeiro e presidente da DSOP Educação Financeira. Nos fundos de investimento, ou até mesmo no Tesouro Direto (programa do governo de compra de títulos públicos pela internet) há cobrança do imposto de renda e, na maior parte dos casos, de taxa de administração. Nos fundos de investimento e no Tesouro Direto, o IR incide com alíquota regressiva, ou seja, quanto mais tempo os recursos ficarem aplicados, menor é o valor da alíquota incidente no resgate. g1
174 Veículo: S.O.S Consumidor Data: 06/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.endividado.com.br/noticia_ler-39662,casais-deixam-ter-filhos-e-
orcamento-reduz-em-25.html
Casais deixam de ter filhos e orçamento reduz em 25% por Tais Laporta
Opção por não ter herdeiro cresce, mas isso apenas não garante saúde financeira
Rio - A profissional de recursos humanos Cibeli Amraim, 36 anos, optou por não ter filhos. Essa escolha não foi por falta de tempo ou de dedicação: “A gente gosta de viajar, e para isso nós queremos liberdade”, disse. Ela e o marido, o servidor Alexander Amaral, 36 anos, fazem parte dos 19% de casais que escolheram não ter herdeiros. A decisão pode reduzir o gasto no orçamento em 25% de toda a renda obtida em duas ou três décadas.
Pessoas sem filhos são cada vez mais numerosas no Brasil. O percentual cresceu de 5%, entre 2002 e 2012, enquanto os arranjos familiares constituídos por casal com filhos diminuíram 7% no mesmo período, segundo o último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“A escolha de não ter filhos era uma certeza que eu tinha, pois não conseguia me ver como mãe”, disse Cibeli. “Se a gente tivesse filho, até conseguiríamos viajar, mas seria limitado ao que a criança poderia fazer”, argumenta Alexander.
Ela do Rio Grande do Sul e ele de Pernambuco, o casal mora no Rio há 5 anos e está junto desde 2008. Quando pensaram em construir a vida juntos, já pensavam em não ter filho. Com o descompromisso de cuidar de um pequeno, a dupla já fez diversas viagens nacionais e internacionais. “Como não temos familiares no Rio, a gente está sempre viajando para encontrá-los e para lugares novos. Já fomos para a Argentina, Uruguai e outros estados do Brasil”, recorda Cibeli.
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Levando-se em conta o aumento do custo da educação e o prolongamento da dependência para perto dos 30 anos de idade, a decisão por ter filhos passa cada vez mais pela condição financeira do casal. “O custo de criar um filho aumentou muito para a nova geração em idade fértil”, diz o educador financeiro do instituto Dsop, Reinaldo Domingos.
Um cálculo feito pelo professor da ESPM e presidente do Instituto Nacional de Vendas e Trade Marketing (Invent), Adriano Maluf Amui, mostrou que, dependendo da condição econômica dos pais e da disposição em investir no futuro do filho, os gastos com o rebento podem variar entre R$ 200 mil e R$ 1 milhão ao longo de 21 anos — considerando-se apenas gastos básicos, com educação, saúde e lazer. A design de interiores Danielle Vellozo, 34 anos, e o marido, o auditor Ricardo Vellozo, 36, tiveram a mesma decisão. Para ela, a cobrança da família é grande. “Minha irmã mais nova já é mãe e as pessoas perguntam quando vou engravidar. A sociedade te olha diferente quando você não segue o padrão”, disse Danielle. É o que pensa Cibeli. “Tem gente que acha que somos egoístas. Mas ter filho achando que ele vai cuidar dos pais quando estiverem velhos é ainda mais egoísta”, afirma.
Casal consumista pode se frustrar
Embora não ter filhos gere uma economia considerável, essa opção está longe de garantir uma vida financeira tranquila. Da mesma forma, quem gerou uma vida pode ter pleno controle de seu orçamento. A educação financeira nada tem a ver com a escolha em ter filhos, lembra o educador financeiro Reinaldo Domingos. Se o casal for excessivamente consumista, mesmo sem filhos, pode se frustrar por não conseguir formar uma poupança ou fazer um plano de presidência como gostaria. Já uma pessoa controlada e com perfil investidor pode ter dinheiro de sobra para suas realizações pessoais, ao lado dos filhos.
Portanto, diz Domingos, ao considerar motivos financeiros dentro da opção de ter filhos, devese levar em conta não só quanto se ganha, mas como a pessoa lida com o dinheiro. Deve-se pesar sonhos e prazeres: por exemplo, sem filhos, pode-se destinar 25% para uma doação, para um plano de aposentadoria ou um estilo de vida mais confortável.
Simulação
O educador financeiro do Dsop Reinaldo Domingos calculou três casos de quanto um casal
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pode acumular ao longo de anos com a quantia que deixaria de investir se tivesse filhos. A estimativa considerou aportes de 25% da renda familiar, levando em conta um rendimento médio de 0,65% por mês e a inflação anual de 5,91% ao ano. Confira:
CASO 1 Um casal que, junto, tem uma renda mensal de R$ 2 mil, pode investir mensalmente R$ 500. O valor acumulado da poupança feita pelos dois em 20 anos será de R$ 452 mil. Em 30 anos, o valor acumulado pelos dois fica em bons R$ 1,3 milhão.
CASO 2 Em um segundo perfil de casal, desta vez com renda mensal de R$ 5 mil, caso os dois invistam R$ 1,2 mil todo o mês, o valor acumulado em 20 anos será de R$ 1,1 milhão. Já em 30 anos, o valor acumulado fica em R$ 3,3 milhões.
CASO 3 Com renda de R$ 10 mil, o casal que investir R$ 2 mil mensais consegue R$ 2,2 milhões em 20 anos e R$ 6,7 milhões em 30 anos.
“Um filho é mais caro que carro de luxo”
De acordo com o educador financeiro, “se você não quer comprometer parte da renda com outra pessoa, não tenha filhos”. Os pais, continua Domingos, vão precisar desembolsar esse ganho familiar nesta nova vida que é a criança que veio ao mundo, como um investimento, ao longo de décadas.
De tão representativo, o grupo dos sem filhos ganhou o apelido de “dink” nos Estados Unidos (abreviação de “double income, no kid”, ou “dupla renda, sem filhos”). A economista e psicanalista francesa Corinne Maier, autora do livro “Sem Filhos — 40 Razões Para Você Não Ter”, admite ter se arrependido de engravidar e um dos motivos foi financeiro.
“Um filho custa uma fortuna. Está entre as compras mais caras que um consumidor médio pode fazer em sua vida. Em matéria de dinheiro, custa mais caro que um carro de luxo do último tipo, um cruzeiro ao redor do mundo, um apartamento de quarto e sala em Paris. Pior ainda, o custo total pode aumentar no correr dos anos”, diz, em trecho do livro.
Fonte: O Dia Online - 06/10/2014
177 Veículo: O Globo Data: 06/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.aarffsa.com.br/arquivos/noticias/noticia_06102014130938PLANO%20DE
%20PREVID%C3%8ANCIA%20DESDE%20O%20BER%C3%87O%20PARA%20UM%20FUTURO %20MELHOR.pdf
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179 Veículo: Diário de Pernambuco Data: 05/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site:
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183 Veículo: Folha Universal Data: 05/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: file:///C:/Users/dsop/Downloads/1174-09.pdf
184 Veículo: DGABC Data: 05/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.dgabc.com.br/Noticia/1007190/dia-das-criancas-e-a-melhorhora-para-comecar-a-dar-mesada?referencia=ultimas
Dia das Crianças é a melhor hora para começar a dar mesada
O Dia das Crianças, comemorado no domingo que vem, está próximo e, para aqueles pais, tios e avós que ainda não definiram os presentes aos queridos pequenos, uma boa opção é dar dinheiro. Esta é uma maneira interessante de estimular os menores a descobrir, desde cedo, as regras e técnicas da administração financeira pessoal. Para deixar a situação ainda mais interessante, vale a pena transformar a data em uma espécie de período de bonificação, como se fosse um 13º salário, ampliando a mesada para aqueles que já a recebem. Se não for o caso, é o momento ideal para dar início a esta prática saudável, destacou oespecialista em finanças pessoais do Instituto DSOP Bruno Chacon. “Desde cedo eles precisam aprender sobre o valor do dinheiro, para que cresçam educados financeiramente e possam planejar e realizar seus objetivos de longo prazo”, explica Chacon. A idade mais apropriada para presentear com dinheiro, e também começar a dar mesada no Dia das Crianças, é a partir dos 7 anos. “O ideal é iniciar o aprendizado à educação financeira a partir dos 3 anos, mas não com mesada. Faça a criança ter contato com o dinheiro e, no dia a dia, fale sobre o assunto. Vale até dar o dinheiro para a criança entregar ao caixa do estabelecimento na hora da compra, para que ela se sinta importante
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e comece a dar valor ao dinheiro. Para a mesada propriamente dita, porém, o ideal é começar aos 7 anos de idade, exatamente quando a criança começa a entender os números e seus cálculos básicos.” Aos pais que pretendem iniciar o sistema de mesada, o interessante é calcular quanto seria o custo de tudo o que a criança pede em um mês, dividir pela metade e, na hora da concessão, explicar aos pequenos que eles terão que preservar seu dinheiro para conseguir ter o que desejam. Contanto, claro, que o valor não comprometa, de maneira alguma, o orçamento da família. “Faça a criança escrever três sonhos, um de curto prazo, um de médio prazo e outro de longo prazo. Faça com que ela tenha o hábito de poupar parte de sua mesada para realizar esses sonhos”, orienta o especialista. Caso a criança tenha compreendido as regras da boa administração financeira pessoal, e tente participar também da gestão do orçamento familiar, os pais devem deixá-la interagir. “Deixar os pequenos participarem da organização das contas da família é fazer com que eles tenham aula particular sobre educação financeira da vida real. É extremamente importante que eles se sentem à mesa com toda a família e aprendam não somente sobre os gastos, mas também sobre as receitas dos pais, para que elas possam visualizar que dinheiro não nasce em árvore e sim do trabalho, que por sinal é exatamente aquele momento em que os pais estão ausentes”, diz Chacon.
186 Veículo: Correio de Uberlândia Data: 05/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.correiodeuberlandia.com.br/colunas/espacoeconomico/sankhya-avanca-
setor-de-ti-e-telecom/
Sankhya avança no setor de TI e Telecom A Sankhya, empresa uberlandense desenvolvedora e provedora de soluções de gestão empresarial, foi indicada como uma das 200 maiores empresas do setor de Tecnologia da Informação e Telecom do Brasil em 2014. A indicação foi feita pelo Anuário Informática Hoje, que faz o ranking com base em estudos econômico-financeiros do setor, sob a supervisão da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Fundada em 1989, a Sankhya tem 21 unidades de negócios em dez estados e no Distrito Federal, com 600 colaboradores e mais de 3 mil clientes. O projeto de expansão foi iniciado em 2009, com o objetivo de tornar a companhia uma das maiores e melhores do setor no país. Em 2013, a empresa atingiu um faturamento de R$ 50 milhões. E, para este ano, a previsão é alcançar R$ 65 milhões. Amcham promove o CEO Fórum 2014 A Amcham Uberlândia realiza, no dia 10 deste mês, das 8h às 13h, no Center Convention, o CEO Fórum 2014, evento voltado para líderes corporativos. Os palestrantes são Hélio Magalhães, presidente do Citibank Brasil; Paulo Penido, presidente do conselho da Usiminas; Marcelo Miranda, CEO da Precon Engenharia, e Valmor Schaffer, CEO da ADM do Brasil. Mais informações: (34) 3121-4100. Livro é opção para o Dia da crianças O Dia das Crianças está chegando e, com ele, muitos presentes, principalmente os da moda. Que tal fugir do comum e presentear com um item que podem beneficiar duplamente a criança, com o desenvolvimento da leitura e com noções de educação financeira? O livro “Quanto custa uma vaca”, dos uruguaios Robert e Aída Marcuse (editora Dsop), aborda o tema economia utilizando fatos do cotidiano.
187 Veículo: Brasil 247 Data: 05/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.brasil247.com/pt/247/seudinheiro/155715/Os-cuidados-com-o-
consignado.htm
OS CUIDADOS COM O CONSIGNADO
Mesmo com ampliação de prazo, tomada de crédito consignado necessita de cuidados. Prazo subiu de 60 meses, equivalente a cinco anos, para 72 meses, ou seis anos 5 DE OUTUBRO DE 2014 ÀS 22:34
Do Infomoney – O Ministério da Previdência ampliou o prazo máximo de pagamento de empréstimo consignado, pagamento de empréstimo pessoal e cartão de crédito para os aposentados. Com isso, o prazo subiu de 60 meses, equivalente a cinco anos, para 72 meses, ou seis anos, o número limite de prestações mensais. Entretanto, o educador financeiro Reinaldo Domingos lembra que é preciso ter em mente que existem sérios cuidados a serem tomados antes de tomar esse tipo de crédito. "Em praticamente todos locais que realizo trabalho de educação financeira, observo a utilização dessa ferramenta de crédito de forma inadequada, o que leva a problemas como brigas familiares e ampliação da inadimplência, por isso, esse é um tema que precisa ser alvo de esclarecimentos e cuidados, antes de ser oferecido como grande benefício", afirma.
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Confira algumas orientações básicas e práticas para que as pessoas tenham consciência na hora de utilizar esta linha de crédito: 1- Antes de tomar qualquer crédito é importante conhecer a sua real situação financeira, ou seja, fazer um diagnóstico financeiro; 2- É muito importante não deixar com que este empréstimo e que os problemas financeiros reflitam em sua vida familiar. Assim, é preciso que se estabeleça objetivos para o futuro, isso fará com que seja mais simples atravessar os períodos de dificuldades; 3- Antes de buscar pelo crédito consignado, é importante tomar consciência de que o custo de vida poderá ser reduzido em até 30% do ganho mensal, isto porque a prestação deste reduzirá o seu ganho mensal diretamente em seu salário ou benefício de aposentadoria; 4- É muito comum a utilização do crédito consignado para quitação de cheque especial, cartão de crédito e financeiras, porém, a troca simplesmente de um credor por outro, sem descobrir a causa do verdadeiro problema, apenas alimentará o ciclo do endividamento; 5- A linha de crédito consignado, sem dúvida, se bem utilizada, é importante, porém, não pode fazer parte da rotina de um assalariado ou aposentado. Sua utilização deve ser pontual; 6- Tem sido comum o empréstimo do nome a terceiros por parte de aposentados e até mesmo funcionários, mas este procedimento é prejudicial a todos; 7- Caso encontre taxas de juros mais baixas, é válido fazer portabilidade deste crédito. Para os funcionários, o caminho será falar com a área de Recursos Humanos; para os Aposentados, as possibilidades são inúmeras, é preciso pesquisar; 8- Para quem está decidido a fazer esse empréstimo, recomendo que, antes mesmo de assinar o contrato com a instituição financeira, se faça uma boa reflexão e analise se este valor que será descontado diretamente no salário ou benefício não fará falta para os compromissos essenciais mensais.
189 Veículo: Jornal de Brasília Data: 05/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.jornaldebrasilia.com.br/noticias/cidades/577778/detalhes-fazema-diferenca-na-economia-domestica/
Detalhes fazem a diferença na economia doméstica Especialistas apontam os vilões da gastança e ensinam a poupar sem passar aperto no dia a dia Eric Zambon eric.zambon@jornaldebrasilia.com.br O diabo mora nos detalhes, já dizia um provérbio alemão. E, para a economia doméstica, eles realmente são vilões, ao menos na visão de especialistas. Sendo assim, cabe a cada consumidor se policiar e, principalmente, traçar objetivos tanto financeiros quanto de vida para reduzir o risco de perdas.
Elenilde Maria Lopes, vigilante de 46 anos, moradora do Cruzeiro, divide um apartamento com a mãe, a irmã, a sobrinha e o cachorro da família. Principal responsável pela administração das finanças da casa, ela estima que os maiores gastos são com comida. “Quase todo fim de semana recebemos nossos irmãos para almoços”, diz.
190 Na hora de abastecer a dispensa, ela tenta selecionar os produtos em promoção das marcas que confia. Sua estratégia é fazer uma compra mensal grande, que sustente a casa por pelo menos 30 dias, e, semanalmente, repor produtos pontuais como carne e verduras. Visitas “Algumas vezes as visitas trazem coisas para ajudar, mas grande parte do tempo somos nós mesmos que bancamos”, relata, observando que isso dificulta que as compras durem o tempo estimado. Apesar disso, ela considera os custos “normais” e se revela mais preocupada com a conta de água. “Pagamos uma média de R$ 300 por mês”, admite. Ela não revela a receita mensal do lar, mas garante que seria possível reduzir as despesas se for necessário. Para o consultor financeiro Reinaldo Domingos, autor do livro Terapia Financeira, não é tão simples. “Controlamos prestação de carro e mensalidades de escola. Esses são fáceis de enxergar. São os pequenos custos – R$ 2 num cafezinho ali, R$ 4 para outra coisinha aqui – que minam a educação financeira de cada um”, explica. Ele exemplifica a situação mostrando que, se uma pessoa gasta R$ 4 todo dia, seja dando esmola ou comendo salgadinho, ao final de 30 anos ela terá desperdiçado R$ 280 mil. “Dinheiro que poderia ter sido aplicado”, adverte. Despesas 30% menores
Na casa da vigilante Elenilde Maria, sua sobrinha Maria Eduarda Ilorca, de 19 anos, entrega pequenos hábitos que encarecem os custos chamados essenciais (água, luz, telefone etc.). “Ela dorme quase todo dia com a TV ligada”, revela Maria Eduarda, que também é acusada pela tia de demorar muito ao tomar banho. As duas brincam com a situação, para depois admitirem que “não há como controlar o banho dos outros”. O consultor financeiro Reinaldo Domingos, porém, acredita que a maioria das famílias pode reduzir em até 30% seus gastos com as despesas essenciais. “A saída é uma reunião familiar. Esse exercício é o grande segredo para entender o que deve ser feito a curto, médio e longo prazo. Até o cachorrinho pode participar”, brinca.
Ele diz ainda que o principal é a família ou indivíduo ter bem traçados planos concretos de vida. É importantíssimo saber o padrão de vida que cada um quer levar e saber o modo como isso pode ser alcançado. Reinaldo acredita que, no caso de grandes famílias, se cada um souber que contribuindo para a economia doméstica saudável estará mais próximo de alcançar um objetivo pessoal, a colaboração é mais natural. “Se a pessoa não souber o caminho que quer seguir não existe sonho, apenas pesadelo”, pontua.
Medidas simples, mas eficazes
A aposentada Laura Alves Marinho, de 66 anos, divide o apartamento com o genro, a filha e dois netos adolescentes, no Sudoeste. Separada há cinco anos do marido, hoje ela não se preocupa tanto com as finanças, tarefa do genro, mas contribui como pode para manter os gastos da residência sob controle. “Uso chuveiro frio quando vou lavar o cabelo, e mesmo assim tento ser rapidinha”, conta.
Outra atitude adotada por Laura para economizar é concentrar a lavagem das roupas de todos os integrantes da família em um único dia. Ela garante que o genro é “bastante controlado” com o dinheiro do apartamento e isso garante mais estabilidade financeira ao lar. “Ele controla bem
191 os gastos. Mesmo em cinco pessoas, nossa média é pagar R$ 150 em energia elétrica por mês”, afirma.
A aposentada, no entanto, admite ceder à tentação, vez ou outra, de um salgadinho ou outros petiscos, especialmente quando vai ao mercado comprar frutas e legumes. “Sempre compro o que eu gosto. Não dá para abrir mão desses prazeres, né”, diz a senhora.
“Não temos característica poupadora”
Na opinião do economista e professor da Universidade de Brasília (UnB) Roberto Piscitelli a herança cultural brasileira contribuiu para o perfil “gastador” presente em boa parte da população. “Não temos característica poupadora. Período de inflação nas décadas passadas criou o costume de consumirmos tudo o que pudermos assim que recebemos nossa renda, para não perder a capacidade de compra”, analisa.
Segundo ele, somos uma sociedade de desperdício e temos pouca noção de como gastamos dinheiro frequentemente no dia a dia. “Importante é estabelecer ordens de prioridade. 'Ah quero trocar geladeira e fogão'. A pessoa deve ver qual é a prioridade e escolher: 'Ah, opto pela geladeira, porque senão a comida estraga'. Mas muitas pessoas acabam se atolando em dívidas simultâneas”, exemplifica.
Facilidades perigosas
Algumas facilidades como cheques pré-datados e parcelamento ajudam as pessoas a se “enforcarem” nas compras, mas Roberto Piscitelli ainda acredita que as sutilezas são o grande pecado cometido na hora de cuidar da economia doméstica. “O caminho da transformação é verificar onde estão os gastos. Às vezes as pessoas gastam muito com gasolina, saem muito com os amigos e não se dão conta de que é a vida noturna que está sugando a grana. Para mudar isso, e uma série de outros hábitos, é preciso mudar o estilo de vida”, sentencia Piscitelli.
Dicas para poupar mais
1. Faça financiamentos mais curtos e procurar os menores juros. “Se você dá um cheque prédatado, não pode esquecer que no dia em que o credor estiver autorizado a depositar o cheque, é preciso ter dinheiro na conta”, exemplifica o economista Roberto Piscitelli
192 2. Tenha objetivos financeiros e sonhos bem definidos. “A educação financeira não está embasada em cálculos, mas em comportamento”, adverte o consultor financeiro Reinaldo Domingos
3. Anote todos os gastos, principalmente com pequenas coisas como cafezinhos e lanches rápidos, para verificar o dinheiro gasto ao longo do tempo. “Quando decidimos fazer seus orçamentos e anotar tudo rigorosamente, verificamos a quantidade de coisas inúteis que fazemos”, sentencia Roberto Piscitelli.
Pense nisso
O consumidor é “bombardeado” de informações que tentam induzi-lo ao fazer novas aquisições. E as aparentes facilidades, como cartão de crédito, são uma corda para o próprio pescoço. Por isso, os economistas recomendam que se pergunte sempre: “Eu realmente preciso disso agora? Eu posso pagar?”. Seja sincero consigo mesmo na resposta. Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
193 Veículo: Alagoas 24 horas Data: 05/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.alagoas24horas.com.br/conteudo/?vCod=211089
Calculadora dos sonhos: descubra em quanto tempo você pode realizá-los
Saber quanto custa um sonho é o primeiro passo para torná-lo real. Em seguida, é preciso descobrir em quanto tempo esse objetivo pode ser alcançado. A resposta vai depender não só de fatores externos, como o comportamento da economia, mas também como você administra seu próprio bolso. Você pode começar se perguntando: quanto dinheiro tenho guardado para realizar meu desejo? A partir daí, defina qual valor você consegue poupar todo mês. Isso vai depender da sua renda e dos seus gastos mensais. Se tiver dificuldade em juntar algum dinheiro, considere cortar parte de suas despesas variáveis – aquelas que você faz por opção, como lazer ou compras por impulso. É importante frizar que se privar de pequenos prazeres cotidianos para conquistar um sonho longínquo pode gerar mais frustação do que contentamento, alertam especialistas financeiros. Por isso, reserve parte de seus gastos para o bem-estar do dia a dia, enquanto poupa o restante para alcançar seu sonho. Sabendo o quanto você consegue guardar, é hora de escolher em qual aplicação deixar o seu dinheiro. A caderneta de poupança é a mais simples e acessível, além de não ter cobrança de taxas e impostos. Por outro lado, sua rentabilidade (os juros) pode não ser melhor que de outros investimentos de renda fixa, como Tesouro Direto, CDBs e fundos DI. Veja algumas opções aqui. Para fazer essa calculadora – desenvolvida e fornecida ao iG pelo educador financeiro do Instituto Dsop e autor de best sellers de finanças, Reinaldo Domingos – consideramos o rendimento médio de 0,5% por mês, que tem sido o ganho padrão da caderneta nos últimos meses.
194 Caso você já tenha em mente alguma outra aplicação e saiba qual seu rendimento aproximado, preencha o valor correspondente no campo "Qual o rendimento mensal dessa aplicação?", em substituição aos 0,5%. Esta calculadora também levou em conta uma inflação anual em torno de 6%, valor aproximado da variação oficial de preços nos últimos anos.
Veículo: DM Data: 05/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.dm.com.br/texto/193155-dia-das-criancas-como-saber-e-o-quefazer-se-seu-filho-for-excessivamente-consumista
Dia das Crianças – como saber e o que fazer se seu filho for excessivamente consumista? DIÁRIO DA MANHÃ REINALDO DOMINGOS
Como você está educando seu filho em relação ao dinheiro? Não é simples responder esta pergunta, e isso principalmente porque nós mesmos, muitas vezes, não sabemos lidar com o dinheiro de forma sustentável, já que esse tema não é ensinado na maioria das escolas e nem nossos ancestrais sabiam sobre o assunto. O problema é que observo o crescimento de crianças consumistas, diante de tantas oportunidades e publicidades. As ferramentas comerciais fazem com que as crianças fiquem “hipnotizadas” e acabem querendo ter tudo o que veem pela frente, e isso sem contar a influência de amigos. Mas, como saber quando uma criança realmente está se tornando consumista? É normal que as crianças sintam desejos das coisas que observam, mas é importante que se tenha em mente que grande parte desses desejos são imediatos e passageiros. A situação começa a ficar complicada quando o filho acha que tem a necessidade de tudo que vê na televisão ou em vitrines e, quando não conseguem, fazem birra. Já outras demonstram o consumismo quando recebem mesada e não conseguem passar o mês com o que ganham, passando a pedir mais dinheiro. Há também as crianças que ganham um presente e logo deixam de lado, quebram ou esquecem em algum lugar. Se isto está ocorrendo, já é a hora em que os pais repensarem a educação de seus filhos sobre esse tema que é de primordial importância.
195 O primeiro passo é encontrar aonde nasce esse problema, e a maioria já irá rapidamente falar que a culpa é da TV ou do marketing publicitário. E isso é um grande erro, por mais que possa se auferir a esses uma parcela de culpa, os maiores responsáveis pelos comportamentos futuro dos filhos sempre serão os pais ou o meio em que ela vive. É comum observar famílias delegando responsabilidades como forma de se isentarem de culpa e isso é um grande erro. Herdamos os hábitos de nossos pais e não é diferente com nossos filhos, eles são, em grande parcela, reflexos dos costumes que criamos ao longo de nossas vidas. Por isso é preciso combater a verdadeira causa desse consumo não consciente. Mas como fazer para educar financeiramente os filhos? O primeiro passo é buscar se aperfeiçoar sobre o tema, sem dúvidas, nós adultos temos que buscar pelo conhecimento do letramento financeiro. Além disso, é importante que os pais busquem que as escolas insiram em suas grades curriculares esse conteúdo (podendo ser na educação infantil, fundamental ou no ensino médio), felizmente cresce as escolas com essa preocupação, para se ter ideia, já são no País centenas de escolas que utilizam a Coleção Dsop de Educação Financeira, ou as coleções O Menino do Dinheiro e O Menino e o Dinheiro, todas da Editora Dsop. Mas, além dessas preocupações, os pais também têm importância nas influências externas, nesse caso, devem limitar ou controlar o acesso das crianças às mensagem publicitárias e conversar com eles sobre os temas e desejos, também observar com quem as crianças está se relacionando e como isso está influenciando. Por fim, reforço, se os hábitos e costumes da família forem positivos com relação ao uso do dinheiro, eles tendem a prevalecer na vida das crianças. Isso, certamente, evitará que elas façam parte de um grupo de pessoas endividadas na fase adulta. (Reinaldo Domingos, educador financeiro, escritor)
196 Veículo: A Tribuna News Data: 04/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.atribunanews.com.br/artigos/como-saber-e-o-que-fazer-se-seufilho-for-excessivamente-consumista
Dia das Crianças: Como saber e o que fazer se seu filho for excessivamente consumista? O problema é que observo o crescimento de crianças consumistas, diante de tantas oportunidades e publicidades. Como você está educando seu filho em relação ao dinheiro? Não é simples responder esta pergunta, e isso principalmente porque nós mesmos, muitas vezes, não sabemos lidar com o dinheiro de forma sustentável, já que esse tema não é ensinado na maioria das escolas e nem nossos ancestrais sabiam sobre o assunto. O problema é que observo o crescimento de crianças consumistas, diante de tantas oportunidades e publicidades. As ferramentas comerciais fazem com que as crianças fiquem “hipnotizadas” e acabem querendo ter tudo o que vem pela frente, e isso sem contar a influência de amigos. Mas, como saber quando uma criança realmente está se tornando consumista? É normal que as crianças sintam desejos das coisas que observam, mas é importante que se tenha em mente que grande parte desses desejos são imediatos e passageiros. A situação começa a ficar complicada quando o filho acha que tem a necessidade de tudo que vê na televisão ou em vitrines e, quando não conseguem, fazem birra. Já outras demonstram o consumismo quando recebem mesada e não conseguem passar o mês com o que ganham, passando a pedir mais dinheiro.
Isso, certamente, evitará que elas façam parte de um grupo de pessoas endividadas na fase adulta." — Reinaldo Domingos Há também as crianças que ganham um presente e logo deixam de lado, quebram ou esquecem em algum lugar. Se isto está ocorrendo, já é a hora em que os pais repensarem a educação de seus filhos sobre esse tema que é de primordial importância. O primeiro passo é encontrar aonde nasce esse problema, e a maioria já irá rapidamente falar que a culpa é da TV ou do marketing publicitário. E isso é um grande erro, por mais
197 que possa se auferir a esses uma parcela de culpa, os maiores responsáveis pelos comportamentos futuro dos filhos sempre serão os pais ou o meio em que ela vive. É comum observar famílias delegando responsabilidades como forma de se isentarem de culpa e isso é um grande erro. Herdamos os hábitos de nossos pais e não é diferente com nossos filhos, eles são, em grande parcela, reflexos dos costumes que criamos ao longo de nossas vidas. Por isso é preciso combater a verdadeira causa desse consumo não consciente. Mas como fazer para educar financeiramente os filhos? O primeiro passo é buscar se aperfeiçoar sobre o tema, sem dúvidas, nós adultos temos que buscar pelo conhecimento do letramento financeiro. Além disso, é importante que os pais busquem que as escolas insiram em suas grades curriculares esse conteúdo (podendo ser na educação infantil, fundamental ou no ensino médio), felizmente cresce as escolas com essa preocupação, para se ter ideia, já são no país centenas de escolas que utilizam a Coleção DSOP de Educação Financeira, ou as coleções O Menino do Dinheiro e O Menino e o Dinheiro, todas da Editora DSOP. Mas, além dessas preocupações, os pais também tem importância nas influências externas, nesse caso, devem limitar ou controlar o acesso das crianças às mensagem publicitárias e conversar com eles sobre os temas e desejos, também observar com quem as crianças está se relacionando e como isso está influenciando. Por fim, reforço, se os hábitos e costumes da família forem positivos com relação ao uso do dinheiro, eles tendem a prevalecer na vida das crianças. Isso, certamente, evitará que elas façam parte de um grupo de pessoas endividadas na fase adulta. Reinaldo Domingos, educador financeiro, presidente da DSOP Educação Financeira e da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), autor dos livros Terapia Financeira, Eu mereço ter dinheiro, Livre-se das Dívidas, Ter Dinheiro Não Tem Segredo, das coleções infantis O Menino do Dinheiro e O Menino e o Dinheiro, além da coleção didática de educação financeira para o Ensino Básico, adotada em diversas escolas do país.
198 Veículo: Nuevo Tiempo Data: 03/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://nuevotiempo.org/emisioncentral/audios/introduccion-a-la-economia-familiar/
Introducción a la Economía Familiar Escucha aquí:
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Junto a Silvio Bianchi comenzamos una nueva columna, donde podrás aprender sobre economía en la familia. Economía Familiar: la base para alcanzar los objetivos de la economía familiar es la familia y que todos los miembros de la misma apunten a lograr las metas planteadas. Presupuesto: debemos saber cuanto dinero ingresa y cuanto dinero gastamos y en que lo hacemos. Ahorro: Para ahorrar es necesaria una buena planificación, a la vez que un planteamiento claro de los objetivos a corto, medio plazo y largo plazo.
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200 Veículo: Administradores Data: 02/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/seus-paistem-mais-de-r1-000-00000-na-conta-nao-entao-busque-outro-mentorfinanceiro/81602/
Seus pais têm mais de R$1.000.000,00 na conta? Não? Então busque outro mentor financeiro Num debate na faculdade, ouvi uma frase que mudou a minha vida: “Se seus pais não possuem mais de 1 milhão de reais na conta bancária, é melhor você achar outra pessoa pra receber conselhos sobre finanças”. A mensagem pra mim foi clara Aula de Análise de Investimentos e Financiamentos na faculdade. O professor fez uma simulação: financiamento de um imóvel para moradia ou comprar o imóvel à vista, investindo e morando de aluguel temporariamente, usando valores aproximados das parcelas do financiamento? Sim, os números provavam que morar temporariamente de aluguel enquanto se investia para comprar o imóvel era muito mais viável financeiramente. Parecia muito óbvio olhando os números, mas por que a insistência em usar financiamento? Nessa discussão eu ouvi uma frase que mudou a minha vida: “Se seus pais não possuem mais de 1 milhão de reais na conta bancária, é melhor você achar outra pessoa pra receber conselhos sobre finanças”. A mensagem para mim foi clara: se meus pais não alcançaram a independência financeira ainda, é porque eles não têm um conhecimento profundo de como alcançá-la, então preciso buscar quem conheça realmente. Isso fez todo o sentido do mundo e me fez buscar educação financeira de fato. Se você quisesse ser um piloto campeão da F1, ouviria os conselhos e teria como mentor o Ayrton Senna ou a Xuxa? E se você quiser Independência Financeira, vai ouvir e aprender com quem? Nossos pais podem e devem nos ensinar muitas coisas. Eles são responsáveis por nos educar, moldar nosso caráter e têm muita sabedoria e experiência nas coisas da vida como família, relacionamentos, armadilhas do mundo externo, etc. Mas se não são independentes financeiramente e não estão construindo riqueza, ou seja, se eles não podem parar de trabalhar porque não entrará recursos, por tempo ilimitado, para que eles paguem as despesas mensais e ainda sobre algo – definição de Robert Kiyosaki para construção de riqueza e independência financeira - por qual razão ouvi-los sobre finanças? No livro Os Segredos Da Mente Milionária, o autor T. Harv Eker demonstra que temos padrões ao lidar com dinheiro, que na esmagadora maioria das vezes adquirimos de
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nossos pais, já que não aprendemos sobre dinheiro e finanças na escola. Numa linguagem simples e prática? Se seus pais estão longe da independência financeira, você tem grandes chances de possuir o mesmo modelo de lidar com dinheiro que eles possuem e por consequência você também não alcançará a independência financeira, não importando o quanto você ganhe mais que eles. Isso porque é uma questão de modelos de educação financeira e não de valores. A boa noticia é que podemos aprender outros modelos de lidar com dinheiro. Busque outros mentores financeiros, pessoas que chegaram aonde você deseja chegar. Leia autores que falam de educação financeira como Robert Kiyosaki, T.Harv Eker, Reinaldo Domingos, Andre Massaro, Conrado Navarro, entre diversos outros. Contrate, sem medo, consultores especializados para ajudá-lo a montar um planejamento financeiro. Saia da falsa zona de conforto!
202 Veículo: Infomoney Data: 02/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.infomoney.com.br/minhasfinancas/credito/noticia/3610497/mesmo-com-ampliacao-prazo-tomada-creditoconsignado-necessita-cuidados
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205 Veículo: MdeMulher Data: 02/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://mdemulher.abril.com.br/carreira-dinheiro/reportagem/orcamentodomestico/alugar-ou-comprar-imovel-slideshow-495679.shtml? slide_count=4#scroll
Alugar ou comprar um imóvel? Acredite: mesmo pagando o danado todo mês você consegue poupar para comprar sua casa mais rapidamente do que se financiasse uma!
Foto: Getty Images
A MELHOR OPÇÃO É... Parece até impossível, mas o aluguel - na maioria das vezes - vale a pena! ''Se poupar a diferença entre o que gasta com o aluguel e o que gastaria com a prestação de um financiamento, você pode comprar o seu cantinho à vista em apenas nove anos'', diz o educador financeiro Reinaldo Domingos. Nos próximos slides, ele a ajuda você a fazer da locação um caminho mais curto para a casa própria.
LOCAÇÃO NA PONTA DO LÁPIS Ao alugar (e poupar uma grana extra), você compra uma casa em apenas 1/3 do tempo que levaria num financiamento Aluguel de uma casa de R$ 60 mil Valor do aluguel mensal: R$ 300 (com condomínio) Economia mensal para comprar uma casa própria: R$ 300 (o valor deve ir para a poupança). Tempo necessário para comprar um imóvel de R$ 60 mil: 9 anos
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Financiamento de uma casa de R$ 60 mil Valor das parcelas mensais: R$ 550 Tempo de financiamento: 30 anos Ao término do financiamento, você terá gasto R$ 120 mil (valor equivalente ao de dois imóveis do mesmo preço)!
DICAS ANTES DE ALUGAR Renda Nunca use mais de 30% do seu orçamento mensal com a habitação. Lembre-se de considerar, além do valor do aluguel, contas extras que costumam ser repassadas aos inquilinos, como IPTU e condomínio. Isso, aliás, deve constar no contrato de locação. Imobiliárias Evite fazer negócio com elas, já que as taxas geram um acréscimo de até 10% sobre o aluguel. Sempre que possível, negocie diretamente com o proprietário. Garantia É preciso ter dois fiadores, que serão responsáveis por eventuais débitos. Eles devem ter imóveis na cidade onde você locará o seu. Outra opção é o seguro-locação: paga-se 1% do valor do imóvel a uma seguradora, que garante a locação por 12 meses.
DURANTE A LOCAÇÃO, FIQUE LIGADO EM... Obras e reformas Quando a casa tem problemas estruturais, os gastos devem ser repassados ao proprietário. O inquilino pode bancar as reparações, mas deverá receber abonos no aluguel. Se as mudanças forem estéticas, tente negociar o pagamento com o locador, mas ele não será obrigado a custeá-las. Reajuste O aumento do aluguel acontece uma vez ao ano com base no índice IGPM - as últimas taxas variaram entre 7% e 8% ao ano. Se o reajuste for abusivo, você pode procurar o Instituto de Defesa do Consumidor. Rescisão Decidiu sair do imóvel? Você não paga multa referente a três aluguéis se avisar com antecedência. O prazo varia de um a três meses, de acordo com o previsto no contrato. Fique de olho no contrato! Não se esqueça de guardar todos os recibos referentes ao pagamento de contas do imóvel alugado
AOS PROPRIETÁRIOS DO IMÓVEL Se você quer alugar o seu imóvel, também deve tomar alguns cuidados: O preço do aluguel no mercado varia entre 0,4% e 0,5% do valor do imóvel. Os contratos devem ser sempre reconhecidos por firma. Peça ajuda a um advogado especializado no ramo. Antes de fechar negócio, verifique se o inquilino não está com o nome sujo.
207 Em caso de atrasos superiores a três meses no pagamento do aluguel, você pode iniciar uma ação de despejo. A falta de pagamento de outros custos previstos no contrato de locação, como as contas de condomínio e de IPTU, também podem render uma ação de despejo ao inquilino.
208 Veículo: Diário de Petrópolis Data: 02/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://diariodepetropolis.com.br/integra.aspx?e=16981&c=00018
Mesmo com ampliação de prazo, tomada de crédito consignado necessita de cuidados Uma notícia que vem sendo tratada como um grande benefício para os aposentados brasileiros é que Ministério da Previdência ampliou o prazo máximo de pagamento de empréstimo consignado (com desconto em folha) para pagamento de empréstimo pessoal e cartão de crédito. Com isso, subiu de 60, equivalente a cinco anos, para 72, ou seis anos, o número limite de prestações mensais. Entretanto, é preciso ter em mente que existem sérios cuidados a serem tomados antes de tomar esse tipo de crédito. Em praticamente todos locais que realizo trabalho de educação financeira, observo a utilização dessa ferramenta de crédito de forma inadequada, o que leva a problemas como brigas familiares e ampliação do inadimplência, por isso, esse é um tema que precisa ser alvo de esclarecimentos e cuidados, antes de ser oferecido como grande benefício. Se a pessoa já não conseguia sobreviver com o salário que recebia, essa situação vai mudar com a redução de seus ganhos mensais? A resposta é não, assim, nos casos da tomada desse empréstimo sem educação financeira, o que observo é que as coisas só piorariam. Com a educação financeira, essa questão se minimiza, pois as pessoas perceberão que o problema não é ter dívidas, mas sim não ter total conhecimento da situação financeira, fazendo com que a vida gire em torno de dívidas intermináveis, que deixam cada vez mais longe a realização dos sonhos. Então, separei algumas orientações básicas e práticas para que as pessoas tenham consciência na hora de utilizar esta linha de crédito: 1. Antes de tomar qualquer crédito é importante conhecer a sua real situação financeira, ou seja, fazer um diagnóstico financeiro; 2. É muito importante não deixar com que este empréstimo e que os problemas financeiros reflitam em sua vida familiar. Assim, é preciso que se estabeleça objetivos para o futuro, isso fará com que seja mais simples atravessar os períodos de dificuldades; 3. Antes de buscar pelo crédito consignado, é importante tomar consciência de que o custo de vida poderá ser reduzido em até 30% do ganho mensal, isto porque a prestação deste reduzirá o seu ganho mensal diretamente em seu salário ou benefício de aposentadoria; 4. É muito comum a utilização do crédito consignado para quitação de cheque especial, cartão de crédito e financeiras, porém, a troca simplesmente de um credor por outro, sem descobrir a causa do verdadeiro problema, apenas alimentará o ciclo do endividamento; 5. A linha de crédito consignado, sem dúvida, se bem utilizada, é importante, porém, não pode fazer parte da rotina de um assalariado ou aposentado. Sua utilização deve ser pontual; 6. Tem sido comum o empréstimo do nome a terceiros por parte de aposentados e até mesmo funcionários, mas este procedimento é prejudicial a todos;
209 7. Caso encontre taxas de juros mais baixas, é válido fazer portabilidade deste crédito. Para os funcionários, o caminho será falar com a área de Recursos Humanos; para os Aposentados, as possibilidades são inúmeras, é preciso pesquisar; 8. Para quem está decidido a fazer esse empréstimo, recomendo que, antes mesmo de assinar o contrato com a instituição financeira, se faça uma boa reflexão e analise se este valor que será descontado diretamente no salário ou benefício não fará falta para os compromissos essenciais mensais.
Reinaldo Domingos é educador e terapeuta financeiro, presidente da DSOP Educação Financeira, Abefin e Editora DSOP, autor do best-seller Terapia Financeira, dos lançamentos Papo Empreendedor e Sabedoria Financeira, entre outras obras.
210 Veículo: Midia News Data: 02/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.midianews.com.br/conteudo.php?sid=3&cid=211931
Problemas financeiros afetam também vida emocional e familiar A falta de dinheiro pode causar desequilíbrio em todas as áreas da vida
DO IG DELAS
Após trabalhar 37 anos na mesma empresa, o piloto comercial e engenheiro de voo Reinaldo Rene Sbrissa, de 75 anos, perdeu boa parte dos últimos 15 anos de seu salário. “Recolhi uma porcentagem todo mês para um instituto de aposentadoria complementar. Mas a empresa teve uma falência inesperada e levou com ela o instituto de aposentadoria. Minha renda caiu vertiginosamente”. A vida de conforto deixou de existir. Sbrissa e sua família tiveram que abrir mão de muita coisa para se adaptar à nova rotina. Ficaram para trás cinema, teatro, restaurantes e passeios. “Tudo custa muito para nós”, afirma. O aposentado teve o apoio da família, mas não escapou da depressão. Satisfazer nossas necessidades básicas tem, além da função óbvia, um papel simbólico fundamental para a nossa auto-estima. Dependemos não apenas da sobrevivência física, mas da sobrevivência psíquica, cada vez mais ancorada em padrões elevados de consumo. Uma crise financeira pode atingir todas as áreas da vida, em especial a emocional. Apesar de não existirem sintomas específicos ao enfrentar esse tipo de problema, falta de apetite, insônia, dor de cabeça, mal-estar, angústia e isolamento social podem aparecer e até ter relação com o desenvolvimento de um quadro de depressão ou ansiedade. “O dinheiro ainda é um tema tabu na maior parte das famílias, e frequentemente se torna
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fonte de conflitos enormes. Ao mesmo tempo em que é tão importante para todo mundo, paradoxalmente, ainda existe uma dificuldade cultural de falar abertamente sobre dinheiro que, para muitos, continua sendo simbolicamente associado a conteúdos negativos”, explica o psiquiatra Ercy José Soar Filho. “Tive uma queda muito importante na auto-estima, que me levou a uma depressão. Às vezes ela se aprofunda e me deixa prostrado, mesmo com antidepressivos”, diz o aposentado Sbrissa. “É um processo muito penoso, pois tudo que programamos para nossa velhice de repente desabou”, lamenta o aposentado, que diz que viu muitos de seus amigos, também, ex-funcionários, morrerem após a crise financeira. Muitos dos problemas emocionais e psicológicos dessas fases mais difíceis são de ordem fenomenológica. “Ou seja, aquela pessoa que abandona o cotidiano, troca o dia pela noite, não dá andamento a nada que se propõe e fazer, elabora planos mirabolantes de retomada da vida produtiva e abandona o vínculo social com a realidade”, explica o psicólogo Wilson Montiel. O estresse também é um dos principais fatores desencadeantes de qualquer transtorno mental, por seu efeito neurotóxico. “Por outro lado, do ponto de vista emocional, qualquer situação que represente risco importante para a estabilidade do indivíduo, tanto física quanto psíquica, é fonte de ansiedade. Assim, as crises financeiras podem representar um importante fator desencadeante de transtornos psiquiátricos”, diz Soar. Família Diferentemente de Sbrissa, a crise financeira do professor de Informática e História Jackson Pereira da Silva, 30, abalou a estrutura familiar. “Minha esposa começou a comprar desenfreadamente, acreditando que era uma forma de me pressionar a tirar mais dinheiro da empresa, o que não era possível, pois, já não tinha recursos. Era uma pressão que ela queria me colocar e as brigas começaram naquele instante”, diz. Silva que trabalhava com o sócio prestando serviços a uma ONG viu sua empresa de informática ir à falência gradualmente. “Em seis meses estávamos pagando o mínimo do cartão de crédito e as contas estavam sempre atrasadas. Abandonei a sociedade, e após quinze dias, estava separado da minha esposa e desempregado. Tive que vender minha casa para tentar saldar as dividas, fiquei apenas com contas, dividas, e sofrimento”. “A falta de dinheiro afeta tudo em lar. Um casal com crise financeira fica mais propenso a brigas e desentendimentos, hoje se pode afirmar que grande maioria dos divorciados é em alguma proporção reflexo de problemas financeiros”, define o educador financeiro Reinaldo
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Domingos. Jackson teve problemas na família, mas também encontrou apoio. “Voltei para a casa da minha mãe porque não tinha pra onde ir, e até mesmo algumas pessoas da minha família que poderiam me ajudar, não se importaram”, conta. “No começo, fiquei um pouco depressivo, mas os problemas eram tantos, que mal tinha tempo para pensar em muita coisa. Também percebi que alguns amigos se afastaram aos poucos. Acabou o dinheiro, acabou os amigos”. Em relação à saúde financeira, o Reinaldo Domingos faz um alerta. “A saúde financeira não é a mais importante das nossas saúdes (física, mental e espiritual). Mas certamente ajuda na qualidade das demais”.
213 Veículo: campinas.com.br Data: 02/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.campinas.com.br/eventos/2014/10/mes-das-criancas-teraprogramacao-especial-no-projeto-galleria-fun
Mês das Crianças tem programação especial no projeto "Galleria Fun" Atividades recreativas e gratuitas serão realizadas todos os sábados e domingos de outubro, das 13h às 20h
Para comemorar o Mês das Crianças, o projeto "Galleria Fun", do Galleria Shopping, terá uma programação especial com atividades todos os sábados e domingos de outubro. O objetivo é aliar aprendizado e diversão. As atrações, são gratuitas e realizadas das 13h às 20h, no primeiro piso do shopping. O projeto é uma realização da parceria entre o Galleria Shopping e a Livraria da Vila, com execução da agência MerkoAtivo. Em outubro, contará com o apoio das editoras Dsop, Crayola e Edições SM. Programação: 04/10 Oficina de Móbile, do livro "Lua" Sinopse: As crianças irão aprender a fazer lindos móbiles, desenhando a lua e as estrelas. 05/10 Oficina de chaveiro, do livro "Lua" Sinopse: Por meio da pintura, os pequenos irão customizar divertidos chaveiros em formato de lua. 11/10 Oficina de Origami, do livro "A história verdadeira do sapo Luiz" Sinopse: Nessa divertida oficina, os recreadores irão ensinar a fazer diversos origamis de
214 sapo. 12/10 Oficina de Cofre, do livro "O menino do dinheiro em Cordel" Sinopse: As crianças irão customizar diferentes cofres com as imagens de animais. 18/10 Oficina de Grafite Sinopse: Os pequenos farão divertidos desenhos, utilizando o Marker Airbrush da Crayola. 19/10 Oficina de Grafite Sinopse: Os pequenos farão divertidos desenhos, utilizando o Marker Airbrush da Crayola. 25/10 Oficina de Arte, do livro "Peppa – A maior poça de lama do mundo" Sinopse: Nessa oficina, a brincadeira será customizar e criar capas de bloquinhos para escrever. 26/10 Atividade: Oficina de Arte, do livro "Peppa – Meu papai" Sinopse: A brincadeira será desenvolver e customizar diversos porta-retratos.
Serviço: Atividades para crianças - "Galleria Fun" Local: primeiro piso do Galleria Shopping. Rodovia D. Pedro I, km 131,5, Jardim Nilópolis Campinas. (19) 3766-5300 Datas: 4, 5, 11, 12, 18, 19, 25 e 26 de outubro Horário: das 13h às 20h Entrada: gratuita
215 Veículo: MT Notícias Data: 02/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.mtnoticias.net/Site/vernoticia.asp?id=50110&cat=8
Problemas financeiros afetam também vida emocional e familiar
Após trabalhar 37 anos na mesma empresa, o piloto comercial e engenheiro de voo Reinaldo Rene Sbrissa, de 75 anos, perdeu boa parte dos últimos 15 anos de seu salário. “Recolhi uma porcentagem todo mês para um instituto de aposentadoria complementar. Mas a empresa teve uma falência inesperada e levou com ela o instituto de aposentadoria. Minha renda caiu vertiginosamente”. A vida de conforto deixou de existir. Sbrissa e sua família tiveram que abrir mão de muita coisa para se adaptar à nova rotina. Ficaram para trás cinema, teatro, restaurantes e passeios. “Tudo custa muito para nós”, afirma. O aposentado teve o apoio da família, mas não escapou da depressão. Satisfazer nossas necessidades básicas tem, além da função óbvia, um papel simbólico fundamental para a nossa auto-estima. Dependemos não apenas da sobrevivência física, mas da sobrevivência psíquica, cada vez mais ancorada em padrões elevados de consumo. Uma crise financeira pode atingir todas as áreas da vida, em especial a emocional. Apesar de não existirem sintomas específicos ao enfrentar esse tipo de problema, falta de apetite, insônia, dor de cabeça, mal-estar, angústia e isolamento social podem aparecer e até ter relação com o desenvolvimento de um quadro de depressão ou ansiedade.
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“O dinheiro ainda é um tema tabu na maior parte das famílias, e frequentemente se torna fonte de conflitos enormes. Ao mesmo tempo em que é tão importante para todo mundo, paradoxalmente, ainda existe uma dificuldade cultural de falar abertamente sobre dinheiro que, para muitos, continua sendo simbolicamente associado a conteúdos negativos”, explica o psiquiatra Ercy José Soar Filho. “Tive uma queda muito importante na auto-estima, que me levou a uma depressão. Às vezes ela se aprofunda e me deixa prostrado, mesmo com antidepressivos”, diz o aposentado Sbrissa. “É um processo muito penoso, pois tudo que programamos para nossa velhice de repente desabou”, lamenta o aposentado, que diz que viu muitos de seus amigos, também, ex-funcionários, morrerem após a crise financeira. Muitos dos problemas emocionais e psicológicos dessas fases mais difíceis são de ordem fenomenológica. “Ou seja, aquela pessoa que abandona o cotidiano, troca o dia pela noite, não dá andamento a nada que se propõe e fazer, elabora planos mirabolantes de retomada da vida produtiva e abandona o vínculo social com a realidade”, explica o psicólogo Wilson Montiel. O estresse também é um dos principais fatores desencadeantes de qualquer transtorno mental, por seu efeito neurotóxico. “Por outro lado, do ponto de vista emocional, qualquer situação que represente risco importante para a estabilidade do indivíduo, tanto física quanto psíquica, é fonte de ansiedade. Assim, as crises financeiras podem representar um importante fator desencadeante de transtornos psiquiátricos”, diz Soar.
Família Diferentemente de Sbrissa, a crise financeira do professor de Informática e História Jackson Pereira da Silva, 30, abalou a estrutura familiar. “Minha esposa começou a comprar desenfreadamente, acreditando que era uma forma de me pressionar a tirar mais dinheiro da empresa, o que não era possível, pois, já não tinha recursos. Era uma pressão que ela queria me colocar e as brigas começaram naquele instante”, diz. Silva que trabalhava com o sócio prestando serviços a uma ONG viu sua empresa de informática ir à falência gradualmente. “Em seis meses estávamos pagando o mínimo do cartão de crédito e as contas estavam sempre atrasadas. Abandonei a sociedade, e após quinze dias, estava separado da minha esposa e desempregado. Tive que vender minha casa para tentar saldar as dividas, fiquei apenas com contas, dividas, e sofrimento”. “A falta de dinheiro afeta tudo em lar. Um casal com crise financeira fica mais propenso a brigas e desentendimentos, hoje se pode afirmar que grande maioria dos divorciados é em alguma proporção reflexo de problemas financeiros”, define o educador financeiro Reinaldo Domingos. Jackson teve problemas na família, mas também encontrou apoio. “Voltei
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para a casa da minha mãe porque não tinha pra onde ir, e até mesmo algumas pessoas da minha família que poderiam me ajudar, não se importaram”, conta. “No começo, fiquei um pouco depressivo, mas os problemas eram tantos, que mal tinha tempo para pensar em muita coisa. Também percebi que alguns amigos se afastaram aos poucos. Acabou o dinheiro, acabou os amigos”. Em relação à saúde financeira, o Reinaldo Domingos faz um alerta. “A saúde financeira não é a mais importante das nossas saúdes (física, mental e espiritual). Mas certamente ajuda na qualidade das demais”.
218 Veículo: Jornal da Record Data: 01/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://noticias.r7.com/jornal-da-record/videos/aposentados-poderao-pagar-emprestimos-
consignados-em-ate-72-meses-02102014
Aposentados poderão pagar empréstimos consignados em até 72 meses
219 Veículo: Prefeitos & Gestões Data: 01/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.prefeitosonline.com.br/site/os-primeiros-passos-da-educacao-financeira-das-
criancas.html
Os primeiros passos da educação financeira das crianças
Uma pesquisa divulgada pela Federação de Comércio de São Paulo revela um cenário preocupante na economia do País. De acordo com o estudo, 63% das famílias que vivem nas capitais brasileiras estão endividadas, um resultado que – segundo especialistas – demonstra a necessidade de aprendizado sobre o uso consciente do dinheiro desde a infância.
Para mudar essa realidade, o ideal é que o primeiro contato com o dinheiro seja feito aos quatro anos de idade, como recomenda a gerente educacional e coordenadora da equipe de assessoria pedagógica da Editora FTD, Viviane Flores. “É possível levar as crianças para algumas visitas a supermercados, feiras e outros locais em que elas percebam como funciona o processo de compra e venda”.
Nesta fase, atividades lúdicas podem complementar o aprendizado. No momento das brincadeiras, convide as crianças a participarem de jogos que envolvam compras. Uma feira simulada, por exemplo, e até jogos de tabuleiro são boas alternativas para introduzir a educação financeira na vida dos pequenos.
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Como fazer da mesada um processo de aprendizagem Muitos pais ficam em dúvida sobre qual a melhor idade para começar a dar dinheiro aos filhos. Reinaldo Domingos, da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da rede de ensino DSOP Educação Financeira, recomenda que este processo se inicie aos oito anos de idade. Para ajudar neste processo, o especialista indica alguns cuidados que devem ser tomados para o exercício ser positivo para a criança.
Comece definindo o valor da mesada Sem que a criança perceba, anote todo o dinheiro que dá ao seu filho e aponte todos os gastos da criança. Chame-a para conversar e comunique que a partir de agora, ela receberá a mesada. “Dê apenas 50% do total gasto por ela no mês e informe que a criança terá que se organizar com esse valor. Ela com toda a certeza ficará feliz, pois achará o montante bastante alto. Mas reforce que esse dinheiro terá que cobrir os próximos trinta dias”, ensina Domingos. Para que os pequenos possam realmente assimilar a atividade, é necessário que os pais conversem regularmente com a criança e monitorem como está sendo gasto o valor oferecido.
Moeda de troca Outro ponto importante e que os pais precisam evitar é fazer do dinheiro um modo de recompensa por tarefas executadas pelos filhos. “O uso de recompensa, especialmente financeira, deve ser utilizado apenas quando fizer parte de um desafio com regras claras”, afirma Viviane Flores. Uma dica para fazer do dinheiro um incentivo é combinar que o montante economizado ao longo do ano pode ser utilizado para ele comprar o que quiser. O fundamental para que os filhos se tornem adultos responsáveis e bons administradores do dinheiro é dar o exemplo. Pais que sabem economizar possuem mais êxito na hora de educar as crianças.
221 Veículo: Infomoney Data: 01/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.infomoney.com.br/minhas-financas/planeje-suas-
financas/noticia/3607406/pais-devem-planejar-para-negociar-matriculas-escolares-dizeducador-financeiro
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224 Veículo: Investimentos e Notícias Data: 01/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.investimentosenoticias.com.br/financas-pessoais/credito/tomada-de-
credito-consignado-necessita-de-cuidados
Tomada de crédito consignado necessita de cuidados
(Foto; Divulgação)Tomada de crédito consignado necessita de cuidados
Uma notícia que vem sendo tratada como um grande benefício para os aposentados brasileiros é que Ministério da Previdência ampliou o prazo máximo de pagamento de empréstimo consignado (com desconto em folha) para pagamento de empréstimo pessoal e cartão de crédito. Com isso, subiu de 60, equivalente a cinco anos, para 72, ou seis anos, o número limite de prestações mensais. Entretanto, é preciso ter em mente que existem sérios cuidados a serem tomados antes de tomar esse tipo de crédito. Em praticamente todos locais que realizo trabalho de educação financeira, observo a utilização dessa ferramenta de crédito de forma inadequada, o que leva a problemas como brigas familiares e ampliação da inadimplência, por isso, esse é um tema que precisa ser alvo de esclarecimentos e cuidados, antes de ser oferecido como grande benefício. Se a pessoa já não conseguia sobreviver com o salário que recebia, essa situação vai mudar com a redução de seus ganhos mensais? A resposta é não, assim, nos casos da tomada desse empréstimo sem educação financeira, o que observo é que as coisas só piorariam. Com a educação financeira, essa questão se minimiza, pois as pessoas perceberão que o problema não é ter dívidas, mas sim não ter total conhecimento da situação financeira,
225 fazendo com que a vida gire em torno de dívidas intermináveis, que deixam cada vez mais longe a realização dos sonhos. Então, separei algumas orientações básicas e práticas para que as pessoas tenham consciência na hora de utilizar esta linha de crédito: 1.
Antes de tomar qualquer crédito é importante conhecer a sua real situação financeira,
ou seja, fazer um diagnóstico financeiro; 2.
É muito importante não deixar com que este empréstimo e que os problemas
financeiros reflitam em sua vida familiar. Assim, é preciso que se estabeleça objetivos para o futuro, isso fará com que seja mais simples atravessar os períodos de dificuldades; 3.
Antes de buscar pelo crédito consignado, é importante tomar consciência de que o
custo de vida poderá ser reduzido em até 30% do ganho mensal, isto porque a prestação deste reduzirá o seu ganho mensal diretamente em seu salário ou benefício de aposentadoria; 4.
É muito comum a utilização do crédito consignado para quitação de cheque especial,
cartão de crédito e financeiras, porém, a troca simplesmente de um credor por outro, sem descobrir a causa do verdadeiro problema, apenas alimentará o ciclo do endividamento; 5.
A linha de crédito consignado, sem dúvida, se bem utilizada, é importante, porém, não
pode fazer parte da rotina de um assalariado ou aposentado. Sua utilização deve ser pontual; 6.
Tem sido comum o empréstimo do nome a terceiros por parte de aposentados e até
mesmo funcionários, mas este procedimento é prejudicial a todos; 7.
Caso encontre taxas de juros mais baixas, é válido fazer portabilidade deste crédito.
Para os funcionários, o caminho será falar com a área de Recursos Humanos; para os Aposentados, as possibilidades são inúmeras, é preciso pesquisar; 8.
Para quem está decidido a fazer esse empréstimo, recomendo que, antes mesmo de
assinar o contrato com a instituição financeira, se faça uma boa reflexão e analise se este valor que será descontado diretamente no salário ou benefício não fará falta para os compromissos essenciais mensais. Reinaldo Domingos, educador e terapeuta financeiro, presidente da DSOP Educação Financeira, Abefin e Editora DSOP.
226 Veículo: Yahoo! Data: 01/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: https://br.noticias.yahoo.com/pais-devem-se-planejar-negociar-114000816.html
Pais devem se planejar para negociar matrículas escolares, diz educador financeiro
Foto: ThinkStock
Com o início do último trimestre do ano, o tema matrícula escolar já começa a ser debatido nas escolas e a demonstrar o impacto que terá nas finanças da família. Por conta dos altos custos e da importância para o futuro dos filhos, o investimento na educação ser muito bem planejado. Segundo o educador financeiro Reinaldo Domingos, o planejamento na hora de definir sobre a matrícula em uma escola deve levar em conta diversos pontos, que vão além das questões geográficas e financeiras, sendo fundamental que se tenha uma análise profunda da instituição que seu filho frequenta ou frequentará, avaliando se essa está realmente preparando ele para a vida adulta. “Um ponto primordial é saber os diferenciais oferecidos pela escola. Cito, por exemplo, o fato de centenas de escolas já oferecerem em suas grades curriculares conteúdos de educação financeira, o que prepara os jovens para realizar mais sonhos e consumir de
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forma consciente, o que deve ser priorizado pelos pais”, afirma.
Leia também: Escolas infantis grandes e pequenas dividem opiniões Aulas online permitem cursos ‘personalizados’ Mas, além desses diferenciais que devem ser questionados, também existem outros pontos que devem ser levados em conta antes da matrícula. Os filhos Antes de qualquer coisa, deve-se conversar com as crianças para saber como elas estão, se gostam de onde estudam e se pretendem continuar lá. Também se deve levar em consideração se consegue pagar a mensalidade e todas as outras despesas envolvidas, como uniforme, lanche, material escolar, eventuais passeios e transporte.
Orçamento Faça um diagnóstico da vida financeira da família e veja qual é a real situação em que se encontram. “Se estiver em uma condição confortável, com dinheiro guardado e as contas planejadas, tudo fica mais fácil”, lembra Domingos. Agora, se estiver equilibrado financeiramente, não se iluda pensando que está tudo bem, pois basta um passo em falso para se tornar endividado, uma vez que não há reservas.
Negociação Se estiver nessa situação de aperto financeiro, jogue aberto com a escola e veja a possibilidade de parcelamento, para desafogar o orçamento e evitar dívidas, que podem levar até à inadimplência. Mas, se a situação já for de endividamento, é preciso rever todos os aspectos relacionados à permanência dos filhos no atual colégio.
“Caso esteja difícil conciliar os valores, marque uma reunião com o diretor e tente renegociar. Se for importante continuar nessa instituição, tente uma bolsa, pois as instituições costumam oferecer descontos e facilidades para quem precisa e tenta negociar com antecedência”.
Se ainda assim não chegar a um valor razoável, é melhor considerar a saída do filho dessa escola e procurar outra que se adeque à real situação financeira da família. Converse e explique o fato, para que não fique não cause traumas ou aborrecimentos desnecessários.
O educador lembra que os estudos não podem ser encarados como despesas, e sim como
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investimento. “Ele será a base para toda a vida dos pequenos e, por isso, deve ser priorizado. Procure, na medida do possível, escolher uma instituição que tenha boa estrutura, bom corpo docente e que ofereça ótimas experiências aos alunos”, explica.
229 Veículo: Maxpress Data: 01/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site:
http://www.maxpressnet.com.br/Conteudo/1,706572,Grupo_DSOP_inicia_ambicioso _projeto_de_internacionalizacao_nos_Estados_Unidos,706572,5.htm
Grupo DSOP inicia ambicioso projeto de internacionalização nos Estados Unidos Apostando no mercado internacional, o Grupo DSOP inaugurou nos Estados Unidos, há pouco mais de um mês, uma nova franquia: a DSOP USA – CORP, com sede em Orlando. Esse é um pesado investimento para abrir uma unidade, que já está funcionando e adaptando os produtos e serviços para essa nova realidade. Por ser uma organização nova, de apenas 6 anos, a empresa trabalha dentro de um planejamento bem detalhado, com investimentos dentro de sua realidade, contudo, o projeto não deixa de ser bastante ambicioso. “Abrir a DSOP USA – CORP é, sem dúvida, desafiador; o nível de exigência é bastante grande, por isso, acredito ter sido a melhor escolha para se começar nossa internacionalização”, explica o presidente do Grupo DSOP, Reinaldo Domingos. Depois de estudos de mercado, a DSOP chegou à conclusão que o tema é muito necessário por lá. “Se olharmos para a sua população, fica evidenciado o consumo exagerado. Mesmo com juros em média de 2% ao ano, os americanos encontram-se endividados, logicamente com uma diferença de que aqui os juros médios passam de 40% ao ano. Para ficar mais evidenciado esta nossa escolha, se voltarmos em 2008, quando teve a crise financeira mundial, os Estados Unidos também se mostrou frágil com relação ao analfabetismo financeiro”, ressalta Domingos.
230 Como parte do processo de levar o material para os Estados Unidos, haverá uma adaptação dos conteúdos, já que os materiais produzidos aqui no Brasil levam os hábitos aqui praticados; nos Estados Unidos, se tem que buscar por hábitos praticados por sua população e, neste sentido, já se está buscando por profissionais da área de pedagogia que, certamente, contribuirão para a melhor e mais adequada adaptação, sempre preservando a Metodologia DSOP que já se faz comprovadamente eficiente e eficaz aqui, seja pelas crianças, jovens ou adultos. “Assim como contratamos profissionais aqui no Brasil para adaptação de nossos materiais, também estamos fazendo nos Estados Unidos e essa prática repercutirá em todos outros países onde implantarmos a Metodologia DSOP”, conclui Domingos.
DSOP na Feira do Livro de Frankfurt Além de iniciar um projeto nos Estados Unidos, a DSOP terá estande próprio na Feira do Livro de Frankfurt, a principal do ramo no mundo, que acontece entre os dias 8 e 12 de outubro. A Editora também estará entre as 41 editoras do estante coletivo do Brazilian Publishers/CBL. A ideia é dar a maior exposição possível às suas obras, como parte de um ambicioso projeto de levar, principalmente, a educação financeira para outros países. Para isso, o espaço da DSOP será no pavilhão de educação e terá 8 m², onde estarão expostos suas obras didáticas e paradidáticas do catálogo de educação financeira. A Editora está hoje na vanguarda no tema no Brasil, já atendendo mais de 1300 escolas com o seu Programa DSOP de Educação Financeira. Na ocasião da Feira, estará uma equipe que vai apresentar especificamente o projeto aos participantes. A metodologia já é oferecida para mais de 500 mil alunos no Brasil e ganhou uma loja própria em Orlando (EUA), há pouco mais de um mês. “Neste ano de 2014, decidimos por apresentar a Metodologia DSOP de Educação Financeira para o mundo. Então, debutaremos, lançando a Metodologia DSOP dentro do pavilhão de educação, com estande personalizado. E, para coroar, fomos convidados pelos organizadores para debater sobre o tema Educação Financeira. Tenho certeza de que estaremos selando um novo marco na história da DSOP, antes e depois de Frankfurt”, conta o presidente da Editora DSOP, Reinaldo Domingos.
Sobre a DSOP Educação Financeira
231 A DSOP Educação Financeira é uma organização dedicada à disseminação da educação financeira no Brasil e no mundo, por meio da aplicação da Metodologia DSOP, criada pelo educador e terapeuta financeiro, Reinaldo Domingos. Para atingir essa missão, a DSOP oferece uma série de produtos e serviços para pessoas, empresas e instituições de ensino, interessadas em ampliar e consolidar seus conhecimentos sobre Educação Financeira. Criada em 2008, a DSOP Educação Financeira se firma dia após dia, como principal promotora de conhecimento sobre o tema no Brasil, destacando-se pelo amplo alcance de seus programas, os quais beneficiam a pessoa humana em todo o seu ciclo de vida: infância à idade adulta. Atualmente, a DSOP dispõe de uma rede formada por mais de 200 educadores financeiros e franquias de negócios em todo o Brasil, que compartilham da missão de disseminar a educação financeira, romper com o ciclo de pessoas com desequilíbrio financeiro e construir novas gerações e famílias sustentáveis financeiramente.
232 Veículo: Programa Visão Educa Data: 01/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://visaoeduca.com.br/2014/10/mesada-e-ajuda-na-educacao-financeirados-filhos/
Mesada é ajuda na educação financeira dos filhos Especialistasdãodicassobrecomodestinaraverbamensalaosfilhoseensi ná-losaorganizaremoprópriodinheiro Quando pequenos, as idas às lojas de brinquedo sempre têm aquela sensação especial. Nada mais divertido que ver os novos brinquedos com cores, funções e até cheiros diferentes. Porém, na hora de pedir para os pais comprarem a resposta quase sempre é não. Até que chega o dia de ganhar a primeira mesada. Com dinheiro no bolso, as opções parecem ser infinitas, mas é importante que a criança aprenda como ser responsável e manejar o dinheiro ganho durante o mês. De acordo com o consultor Murilo Carneiro a mesada é uma ferramenta importante no processo de educação financeira das crianças. Com ela é possível começar a conviver com um orçamento e compreender que não se pode gastar mais do que se ganha. “A criança vai aprender desde pequena que não poderá ter todos os bens materiais que deseja, pois somente poderá ter aqueles que seu dinheiro for suficiente para comprar”, diz. Murilo relata que as mesadas podem começar com apenas 6 anos de idade, mas devem ser acompanhadas de conversas para compreender o que os filhos planejam fazer com o dinheiro ganho. Já o educador financeiro Reinaldo Domingos recomenda anotar durante um mês todo o dinheiro que é dado aos filhos para lanches, passeios e afins. “Com esse número em mãos os pais devem chamar
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a criança para uma conversa e explicar que chegou o momento de ela controlar seu próprio dinheiro”, diz. Na hora de entregar o dinheiro, dê apenas 50% do valor calculado durante o mês. Também é importante colocar a condição financeira dos pais e a necessidade dos filhos na balança. Já durante o crescimento da criança, é necessário avaliar a vida profissional dos pais para analisar se é necessário aumentar a mesada e quanto ela deve ser aumentada. Para Murilo, a dica mais importante é o exemplo financeiro que os pais podem oferecer aos filhos. “Os pais não podem exigir que os filhos tenham controle financeiro se eles mesmos não tem.” Fonte: Jornal da Cidade
234 Veículo: Segs Data: 01/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.segs.com.br/demais/11695-grupo-dsop-inicia-ambicioso-projetode-internacionalizacao-nos-estados-unidos.html
Grupo DSOP inicia ambicioso projeto de internacionalização nos Estados Unidos Apostando no mercado internacional, o Grupo DSOP inaugurou nos Estados Unidos, há pouco mais de um mês, uma nova franquia: a DSOP USA – CORP, com sede em Orlando. Esse é um pesado investimento para abrir uma unidade, que já está funcionando e adaptando os produtos e serviços para essa nova realidade. Por ser uma organização nova, de apenas 6 anos, a empresa trabalha dentro de um planejamento bem detalhado, com investimentos dentro de sua realidade, contudo, o projeto não deixa de ser bastante ambicioso. “Abrir a DSOP USA – CORP é, sem dúvida, desafiador; o nível de exigência é bastante grande, por isso, acredito ter sido a melhor escolha para se começar nossa internacionalização”, explica o presidente do Grupo DSOP, Reinaldo Domingos. Depois de estudos de mercado, a DSOP chegou à conclusão que o tema é muito necessário por lá. “Se olharmos para a sua população, fica evidenciado o consumo exagerado. Mesmo com juros em média de 2% ao ano, os americanos encontram-se endividados, logicamente com uma diferença de que aqui os juros médios passam de 40% ao ano. Para ficar mais evidenciado esta nossa escolha, se voltarmos em 2008, quando teve a crise financeira mundial, os Estados Unidos também se mostrou frágil com relação ao analfabetismo financeiro”, ressalta Domingos. Como parte do processo de levar o material para os Estados Unidos, haverá uma adaptação dos conteúdos, já que os materiais produzidos aqui no Brasil levam os hábitos aqui praticados; nos Estados Unidos, se tem que buscar por hábitos praticados por sua população e, neste sentido, já se está buscando por profissionais da área de pedagogia que, certamente, contribuirão para a melhor e mais adequada adaptação, sempre preservando a Metodologia DSOP que já se faz comprovadamente eficiente e eficaz aqui, seja pelas crianças, jovens ou adultos. “Assim como contratamos profissionais aqui no Brasil para adaptação de nossos materiais, também estamos fazendo nos Estados Unidos e essa prática repercutirá em todos outros
235 países onde implantarmos a Metodologia DSOP”, conclui Domingos.
DSOP na Feira do Livro de Frankfurt Além de iniciar um projeto nos Estados Unidos, a DSOP terá estande próprio na Feira do Livro de Frankfurt, a principal do ramo no mundo, que acontece entre os dias 8 e 12 de outubro. A Editora também estará entre as 41 editoras do estante coletivo do Brazilian Publishers/CBL. A ideia é dar a maior exposição possível às suas obras, como parte de um ambicioso projeto de levar, principalmente, a educação financeira para outros países. Para isso, o espaço da DSOP será no pavilhão de educação e terá 8 m², onde estarão expostos suas obras didáticas e paradidáticas do catálogo de educação financeira. A Editora está hoje na vanguarda no tema no Brasil, já atendendo mais de 1300 escolas com o seu Programa DSOP de Educação Financeira. Na ocasião da Feira, estará uma equipe que vai apresentar especificamente o projeto aos participantes. A metodologia já é oferecida para mais de 500 mil alunos no Brasil e ganhou uma loja própria em Orlando (EUA), há pouco mais de um mês. “Neste ano de 2014, decidimos por apresentar a Metodologia DSOP de Educação Financeira para o mundo. Então, debutaremos, lançando a Metodologia DSOP dentro do pavilhão de educação, com estande personalizado. E, para coroar, fomos convidados pelos organizadores para debater sobre o tema Educação Financeira. Tenho certeza de que estaremos selando um novo marco na história da DSOP, antes e depois de Frankfurt”, conta o presidente da Editora DSOP, Reinaldo Domingos.
Sobre a DSOP Educação Financeira A DSOP Educação Financeira é uma organização dedicada à disseminação da educação financeira no Brasil e no mundo, por meio da aplicação da Metodologia DSOP, criada pelo educador e terapeuta financeiro, Reinaldo Domingos. Para atingir essa missão, a DSOP oferece uma série de produtos e serviços para pessoas, empresas e instituições de ensino, interessadas em ampliar e consolidar seus conhecimentos sobre Educação Financeira. Criada em 2008, a DSOP Educação Financeira se firma dia após dia, como principal promotora de conhecimento sobre o tema no Brasil, destacando-se pelo amplo alcance de seus programas, os quais beneficiam a pessoa humana em todo o seu ciclo de vida: infância à idade adulta. Atualmente, a DSOP dispõe de uma rede formada por mais de 200 educadores financeiros e franquias de negócios em todo o Brasil, que compartilham da missão de disseminar a educação financeira, romper com o ciclo de pessoas com desequilíbrio financeiro e construir novas gerações e famílias sustentáveis financeiramente.
236 Veículo: Segs Data: 01/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.segs.com.br/economia/11680-mesmo-com-ampliacoes-de-prazos-
credito-consignado-necessita-de-cuidados.html
Mesmo com ampliações de prazos, crédito consignado necessita de cuidados Uma notícia que vem sendo tratada como um grande benefício para os aposentados brasileiros é que Ministério da Previdência ampliou o prazo máximo de pagamento de empréstimo consignado (com desconto em folha) para pagamento de empréstimo pessoal e cartão de crédito. Com isso, subiu de 60, equivalente a cinco anos, para 72, ou seis anos, o número limite de prestações mensais. Entretanto, é preciso ter em mente que existem sérios cuidados a serem tomados antes de tomar esse tipo de crédito. Em praticamente todos locais que realizo trabalho de educação financeira, observo a utilização dessa ferramenta de crédito de forma inadequada, o que leva a problemas como brigas familiares e ampliação do inadimplência, por isso, esse é um tema que precisa ser alvo de esclarecimentos e cuidados, antes de ser oferecido como grande benefício. Se a pessoa já não conseguia sobreviver com o salário que recebia, essa situação vai mudar com a redução de seus ganhos mensais? A resposta é não, assim, nos casos da tomada desse empréstimo sem educação financeira, o que observo é que as coisas só piorariam. Com a educação financeira, essa questão se minimiza, pois as pessoas perceberão que o problema não é ter dívidas, mas sim não ter total conhecimento da situação financeira, fazendo com que a vida gire em torno de dívidas intermináveis, que deixam cada vez mais longe a realização dos sonhos. Então, separei algumas orientações básicas e práticas para que as pessoas tenham consciência na hora de utilizar esta linha de crédito: 1. Antes de tomar qualquer crédito é importante conhecer a sua real situação financeira, ou seja, fazer um diagnóstico financeiro; 2. É muito importante não deixar com que este empréstimo e que os problemas financeiros reflitam em sua vida familiar. Assim, é preciso que se estabeleça objetivos para o futuro, isso fará com que seja mais simples atravessar os períodos de dificuldades; 3. Antes de buscar pelo crédito consignado, é importante tomar consciência de que o custo de vida poderá ser reduzido em até 30% do ganho mensal, isto porque a prestação deste reduzirá
237 o seu ganho mensal diretamente em seu salário ou benefício de aposentadoria; 4. É muito comum a utilização do crédito consignado para quitação de cheque especial, cartão de crédito e financeiras, porém, a troca simplesmente de um credor por outro, sem descobrir a causa do verdadeiro problema, apenas alimentará o ciclo do endividamento; 5. A linha de crédito consignado, sem dúvida, se bem utilizada, é importante, porém, não pode fazer parte da rotina de um assalariado ou aposentado. Sua utilização deve ser pontual; 6. Tem sido comum o empréstimo do nome a terceiros por parte de aposentados e até mesmo funcionários, mas este procedimento é prejudicial a todos; 7. Caso encontre taxas de juros mais baixas, é válido fazer portabilidade deste crédito. Para os funcionários, o caminho será falar com a área de Recursos Humanos; para os Aposentados, as possibilidades são inúmeras, é preciso pesquisar; 8. Para quem está decidido a fazer esse empréstimo, recomendo que, antes mesmo de assinar o contrato com a instituição financeira, se faça uma boa reflexão e analise se este valor que será descontado diretamente no salário ou benefício não fará falta para os compromissos essenciais mensais. Reinaldo Domingos é educador e terapeuta financeiro, presidente da DSOP Educação Financeira, Abefin e Editora DSOP, autor do best-seller Terapia Financeira, dos lançamentos Papo Empreendedor e Sabedoria Financeira, entre outras obras.
238 Veículo: blog Finanças em Casa (Infomoney) Data: 01/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.infomoney.com.br/blogs/financas-emcasa/post/3609103/quando-investir-cdb
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241 Veículo: Refrescante Data: 01/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://refrescante.com.br/grupo-dsop-inicia-ambicioso-projeto-deinternacionalizacao-nos-estados-unidos.html
Grupo DSOP inicia ambicioso projeto de internacionalização nos Estados Unidos Apostando no mercado internacional, o Grupo DSOP inaugurou nos Estados Unidos, há pouco mais de um mês, uma nova franquia: a DSOP USA – CORP, com sede em Orlando. Esse é um pesado investimento para abrir uma unidade, que já está funcionando e adaptando os produtos e serviços para essa nova realidade. Por ser uma organização nova, de apenas 6 anos, a empresa trabalha dentro de um planejamento bem detalhado, com investimentos dentro de sua realidade, contudo, o projeto não deixa de ser bastante ambicioso. “Abrir a DSOP USA – CORP é, sem dúvida, desafiador; o nível de exigência é bastante grande, por isso, acredito ter sido a melhor escolha para se começar nossa internacionalização”, explica o presidente do Grupo DSOP, Reinaldo Domingos. Depois de estudos de mercado, a DSOP chegou à conclusão que o tema é muito necessário por lá. “Se olharmos para a sua população, fica evidenciado o consumo exagerado. Mesmo com juros em média de 2% ao ano, os americanos encontram-se endividados, logicamente com uma diferença de que aqui os juros médios passam de 40% ao ano. Para ficar mais evidenciado esta nossa escolha, se voltarmos em 2008, quando teve a crise financeira mundial, os Estados Unidos também se mostrou frágil com relação ao analfabetismo financeiro”, ressalta Domingos. Como parte do processo de levar o material para os Estados Unidos, haverá uma adaptação dos conteúdos, já que os materiais produzidos aqui no Brasil levam os hábitos aqui praticados; nos Estados Unidos, se tem que buscar por hábitos praticados por sua população e, neste sentido, já se está buscando por profissionais da área de pedagogia que, certamente, contribuirão para a melhor e mais adequada adaptação, sempre preservando a Metodologia DSOP que já se faz comprovadamente eficiente e eficaz aqui, seja pelas crianças, jovens ou adultos.
242 “Assim como contratamos profissionais aqui no Brasil para adaptação de nossos materiais, também estamos fazendo nos Estados Unidos e essa prática repercutirá em todos outros países onde implantarmos a Metodologia DSOP”, conclui Domingos. DSOP na Feira do Livro de Frankfurt Além de iniciar um projeto nos Estados Unidos, a DSOP terá estande próprio na Feira do Livro de Frankfurt, a principal do ramo no mundo, que acontece entre os dias 8 e 12 de outubro. A Editora também estará entre as 41 editoras do estante coletivo do Brazilian Publishers/CBL. A ideia é dar a maior exposição possível às suas obras, como parte de um ambicioso projeto de levar, principalmente, a educação financeira para outros países. Para isso, o espaço da DSOP será no pavilhão de educação e terá 8 m², onde estarão expostos suas obras didáticas e paradidáticas do catálogo de educação financeira. A Editora está hoje na vanguarda no tema no Brasil, já atendendo mais de 1300 escolas com o seu Programa DSOP de Educação Financeira. Na ocasião da Feira, estará uma equipe que vai apresentar especificamente o projeto aos participantes. A metodologia já é oferecida para mais de 500 mil alunos no Brasil e ganhou uma loja própria em Orlando (EUA), há pouco mais de um mês. “Neste ano de 2014, decidimos por apresentar a Metodologia DSOP de Educação Financeira para o mundo. Então, debutaremos, lançando a Metodologia DSOP dentro do pavilhão de educação, com estande personalizado. E, para coroar, fomos convidados pelos organizadores para debater sobre o tema Educação Financeira. Tenho certeza de que estaremos selando um novo marco na história da DSOP, antes e depois de Frankfurt”, conta o presidente da Editora DSOP, Reinaldo Domingos. Sobre a DSOP Educação Financeira A DSOP Educação Financeira é uma organização dedicada à disseminação da educação financeira no Brasil e no mundo, por meio da aplicação da Metodologia DSOP, criada pelo educador e terapeuta financeiro, Reinaldo Domingos. Para atingir essa missão, a DSOP oferece uma série de produtos e serviços para pessoas, empresas e instituições de ensino, interessadas em ampliar e consolidar seus conhecimentos sobre Educação Financeira. Criada em 2008, a DSOP Educação Financeira se firma dia após dia, como principal promotora de conhecimento sobre o tema no Brasil, destacando-se pelo amplo alcance de seus programas, os quais beneficiam a pessoa humana em todo o seu ciclo de vida: infância à idade adulta. Atualmente, a DSOP dispõe de uma rede formada por mais de 200 educadores financeiros e franquias de negócios em todo o Brasil, que compartilham da missão de disseminar a educação financeira, romper com o ciclo de pessoas
243 com desequilíbrio financeiro e construir novas gerações e famílias sustentáveis financeiramente.
244 Veículo: Revista Conexão Paraná Data: 01/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.glup.com.br/noticia/pais_de_alunos_vao_enfrentar_reajuste_medio_de _8_nas_mensalidades/7104
Pais de alunos vão enfrentar reajuste médio de 8% nas mensalidades Os pais de alunos matriculados em escolas particulares vão enfrentar reajuste médio de 8% nas mensalidades de 2015, podendo chegar a 15% em alguns casos. O percentual está acima da inflação prevista para 2014 (6,39%). Com a alta no preço do ensino privado, órgãos de defesa do consumidor orientam que o valor seja negociado. “O reajuste na maioria das escolas privadas deve ser de 8%. Porém, pode ficar acima, mas é exceção”, disse Edgar Flexa Ribeiro, presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Rio (Sinepe Rio). A alta prevista para o próximo ano preocupa a protética Carla Cardoso, 39 anos, mãe de dois alunos matriculados no Colégio Cruzeiro, no Centro. Ela paga R$1.800 de mensalidade para cada filho. Com os 8% de reajuste que podem vir, o valor deve ficar em R$1.944 cada (total de R$ 3.888). “É absurdo o reajuste que as escolas particulares nos repassam. Vou tentar negociar”, disse. O Colégio Cruzeiro ainda não sabe de quanto será o reajuste para 2015. O Colégio La Salle Abel também não tem valores definidos, que serão divulgados na segunda quinzena de outubro. Mas as instituições de Niterói devem ter reajustes entre 10% e 15%. Assim como as instituições de ensino privado, o setor de serviços em geral tem aumentado os preços acima da inflação. A justificativa é a carência de mão de obra qualificada e a alta no valor dos aluguéis das contas de luz. “O reajuste é mais uma recomposição de preços do que margem de lucro. Além disso, o custo das escolas aumentou”, esclarece Gilberto Braga, economista e professor do Ibmec Rio e da
245 Fundação Dom Cabral. A alta prevista acontece por conta do pagamento dos salários dos funcionários, que representa 70% do custo das escolas. “A mensalidade deveria estar vinculada a algum índice. Se pegarmos o IPCA de educação acumulado de 12 meses até agosto, o valor é de 7,37%. E o ICV (Índice do Custo de Vida) no mesmo período é de 8,8%”, afirma o gerente técnico do Idec, Carlos Thadeu de Oliveira. Para manter o filho em um colégio de qualidade, a aeronauta Lenita Cavalcante, 51 anos, recorreu à negociação. Como o filho tinha boas notas, ela conversou com a direção e conseguiu 20% de desconto. Renovação de matrícula é período para ter desconto A abertura do período de renovação de matrícula é um bom momento para se pleitear bolsa de estudo, garantir descontos, de acordo com a escola e com os critérios de avaliação adotados. Também é a hora de tirar dúvidas e questionar os índices de reajuste se estiverem muito acima dos indicadores de inflação. A Associação de Consumidores Proteste orienta os pais a se unirem com outros responsáveis de alunos para pedir a planilha de custos da escola. A instituição também deve justificar o motivo para aumentar o valor da mensalidade, se haverá investimento em melhorias, por exemplo. Segundo a Proteste, a cobrança de taxa de reserva de vaga é permitida desde que seja abatida do valor da primeira parcela da anuidade. Além disso, a matrícula precisa fazer parte do valor integral da anuidade, não pode constituir uma parcela a mais, como se fosse a 13ª mensalidade. Para aqueles que estão com mensalidades atrasadas é hora de procurar a instituição para renegociar o débito. Não há obrigatoriedade legal da escola aceitar o parcelamento da dívida. Se o aluno pedir transferência para outra instituição, o estabelecimento também não pode reter nenhum documento em caso de inadimplência. Outro ponto importante é que o contrato deve prever a devolução de parte do valor pago, em caso de desistência da vaga, antes de começar o ano letivo. Mas, os pais devem ficar atentos aos prazos de devolução. Pode ser cobrada multa pelo cancelamento, desde que prevista no contrato e com limite de 10%. É preciso levar em conta se os pais conseguem pagar a mensalidade e todas as outras despesas envolvidas (uniforme, lanche, material escolar, passeios eventuais e transporte), afirma Reinaldo Domingos, educador financeiro e presidente da Dsop Educação Financeira. “Se estiver nessa situação de aperto financeiro, jogue aberto com a escola e veja a
246 possibilidade de parcelamento, para desafogar o orçamento e evitar dívidas, que podem levar à inadimplência”, orienta Domingos. Fonte: O Dia Online
247 Veículo: S.O.S Consumidor Data: 01/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://endividado.com.br/noticia_ler-39610,pais-alunos-vao-enfrentarreajuste-medio-8-nas-mensalidades.html
Pais de alunos vão enfrentar reajuste médio de 8% nas mensalidades Escolas particulares vão reajustar acima da inflação em 2015. Em Niterói pode ir a 15%
Rio - Os pais de alunos matriculados em escolas particulares vão enfrentar reajuste médio de 8% nas mensalidades de 2015, podendo chegar a 15% em alguns casos. O percentual está acima da inflação prevista para 2014 (6,39%). Com a alta no preço do ensino privado, órgãos de defesa do consumidor orientam que o valor seja negociado.
“O reajuste na maioria das escolas privadas deve ser de 8%. Porém, pode ficar acima, mas é exceção”, disse Edgar Flexa Ribeiro, presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Rio (Sinepe Rio). A alta prevista para o próximo ano preocupa a protética Carla Cardoso, 39 anos, mãe de dois alunos matriculados no Colégio Cruzeiro, no Centro. Ela paga R$1.800 de mensalidade para cada filho. Com os 8% de reajuste que podem vir, o valor deve ficar em R$1.944 cada (total de R$ 3.888).
“É absurdo o reajuste que as escolas particulares nos repassam. Vou tentar negociar”, disse. O Colégio Cruzeiro ainda não sabe de quanto será o reajuste para 2015.
O Colégio La Salle Abel também não tem valores definidos, que serão divulgados na segunda quinzena de outubro. Mas as instituições de Niterói devem ter reajustes entre 10% e 15%.
Assim como as instituições de ensino privado, o setor de serviços em geral tem aumentado os preços acima da inflação. A justificativa é a carência de mão de obra qualificada e a alta no valor dos aluguéis das contas de luz.
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“O reajuste é mais uma recomposição de preços do que margem de lucro. Além disso, o custo das escolas aumentou”, esclarece Gilberto Braga, economista e professor do Ibmec Rio e da Fundação Dom Cabral. A alta prevista acontece por conta do pagamento dos salários dos funcionários, que representa 70% do custo das escolas.
“A mensalidade deveria estar vinculada a algum índice. Se pegarmos o IPCA de educação acumulado de 12 meses até agosto, o valor é de 7,37%. E o ICV (Índice do Custo de Vida) no mesmo período é de 8,8%”, afirma o gerente técnico do Idec, Carlos Thadeu de Oliveira.
Para manter o filho em um colégio de qualidade, a aeronauta Lenita Cavalcante, 51 anos, recorreu à negociação. Como o filho tinha boas notas, ela conversou com a direção e conseguiu 20% de desconto.
Renovação de matrícula é período para ter desconto A abertura do período de renovação de matrícula é um bom momento para se pleitear bolsa de estudo, garantir descontos, de acordo com a escola e com os critérios de avaliação adotados. Também é a hora de tirar dúvidas e questionar os índices de reajuste se estiverem muito acima dos indicadores de inflação.
A Associação de Consumidores Proteste orienta os pais a se unirem com outros responsáveis de alunos para pedir a planilha de custos da escola. A instituição também deve justificar o motivo para aumentar o valor da mensalidade, se haverá investimento em melhorias, por exemplo. Segundo a Proteste, a cobrança de taxa de reserva de vaga é permitida desde que seja abatida do valor da primeira parcela da anuidade.
Além disso, a matrícula precisa fazer parte do valor integral da anuidade, não pode constituir uma parcela a mais, como se fosse a 13ª mensalidade. Para aqueles que estão com mensalidades atrasadas é hora de procurar a instituição para renegociar o débito. Não há obrigatoriedade legal da escola aceitar o parcelamento da dívida. Se o aluno pedir transferência para outra instituição, o estabelecimento também não pode reter nenhum documento em caso de inadimplência.
Outro ponto importante é que o contrato deve prever a devolução de parte do valor pago, em caso de desistência da vaga, antes de começar o ano letivo. Mas, os pais devem ficar atentos aos prazos de devolução. Pode ser cobrada multa pelo cancelamento, desde que prevista no contrato e com limite de 10%.
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É preciso levar em conta se os pais conseguem pagar a mensalidade e todas as outras despesas envolvidas (uniforme, lanche, material escolar, passeios eventuais e transporte), afirma Reinaldo Domingos, educador financeiro e presidente da Dsop Educação Financeira.
“Se estiver nessa situação de aperto financeiro, jogue aberto com a escola e veja a possibilidade de parcelamento, para desafogar o orçamento e evitar dívidas, que podem levar à inadimplência”, orienta Domingos.
250 Veículo: Espaço Viva Mais Data: 01/10/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://espacovivamais.com.br/proteja-seu-bolso/faxina-financeira-comolimpar-seu-nome.html
Faxina financeira: como limpar seu nome E depois disso, aprenda a gastar apenas o que pode. Proteja seu bolso
Quem nunca esteve perto de entrar para a lista de devedores do Serviço de Proteção ao Crédito? E quem dela já fez parte conhece a dificuldade que se enfrenta por causa disso. Mas um alerta: não adianta apenas combater o efeito do problema, é verificar a causa, que é a falta de educação financeira. Está com nome sujo quem possui alguma dívida com pagamento atrasado, isto é, quem está inadimplente e por causa disso sofre diversas sanções na hora de realizar compras. Uma boa alternativa é participar de Feirões Limpa Nome, que possibilitam a negociação das dívidas diretamente com os credores, com condições especiais de pagamento. Na certa uma ótima oportunidade para limpar o nome, contudo é fundamental que se honrem os acordos firmados e que se planeje para que o problema não volte, como ocorre na maioria das vezes. Por isso, o educador financeiro Reinaldo Domingos alerta sobre o impacto de financiamentos (cartão de crédito, cheque especial, financiamento da casa própria, do carro e de eletrodomésticos, entre outros) em seu orçamento, com dicas práticas do que fazer antes de optar por uma linha de crédito e evitar o endividamento, como também orientações para quem já está endividado. Entenda como as pessoas se endividam Para que o consumidor deixe de ser inadimplente é preciso, antes de qualquer coisa, que entenda que o ciclo de endividamento se constitui de causas como pouco conhecimento do mundo financeiro, consumismo, marketing publicitário e crédito fácil; de meios – cheque especial, cartão de crédito, crediário, crédito consignado, empréstimos, adiantamentos e antecipação do IR -; e de efeitos – problemas conjugais, problemas de saúde, desmotivação, baixa autoestima, produtividade reduzida, atrasos e faltas no trabalho. Em geral, a ciranda financeira segue o seguinte compasso: se a prestação da casa ou do carro não está cabendo no orçamento, a pessoa passa a pagar todas as demais despesas no cartão de crédito, imaginando que assim sobrará recurso para pagar suas principais dívidas. Dentro de poucos meses, no entanto, já não
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conseguirá quitar a fatura do cartão e passará a pagar a parcela mínima, até que entre algum recurso extra. Mas isso não acontece e a saída é recorrer também ao cheque especial. Chega o começo do outro mês e a história se repete. O salário recebido é suficiente apenas para cobrir o limite do cheque especial. Junto, vem o débito referente aos juros do período mais a parcela mínima do cartão. Sem alternativa, deixa-se de pagar a prestação da casa ou do carro. Quando se dá conta, a pessoa está endividada de todos os lados, correndo o risco de ficar inadimplente e sem linhas de crédito. Há quem provoque a própria demissão para usar os recursos dos direitos trabalhistas a fim de solucionar o problema. Quando percebem que o dinheiro não é suficiente, buscam empréstimo. E assim segue até chegar ao fundo do poço. Caminho para reverter a situação A solução é fazer um levantamento detalhado de todas as dívidas, separando os itens em “essenciais” e “não essenciais”, priorizando o pagamento das essenciais para evitar o corte de serviços indispensáveis. Deve-se também priorizar as dívidas que têm as taxas de juros mais altas. Provavelmente, serão as dos empréstimos adquiridos junto ao sistema financeiro. Se assim for, o melhor é procurar o gerente e pedir que junte num mesmo pacote as dívidas de cheque especial, cartão de crédito e demais empréstimos e negociar uma linha de crédito diferente, mais alongada, com juros médios que não ultrapassem 2,5%, cuja prestação seja menor do que o valor total dos juros que a pessoa pagava mensalmente. A partir desse acordo com o banco, o devedor estará pagando não mais apenas os juros, e sim o valor principal, fazendo com que a dívida seja efetivamente liquidada ao longo do tempo. Se não houver possibilidade de acordo com a instituição financeira ou se a parcela negociada não couber no orçamento, será melhor poupar para, quando for procurado pelas empresas de recuperação de crédito contratadas pelos bancos, tenha melhores condições de negociar a quitação em valores menores. Um último alerta é que os consumidores evitem, a qualquer custo, promessas milagrosas e com juros muito baixos de instituições ou pessoas que não são conhecidas. Um grande problema é o constante crescimento de golpistas, que se aproveitam das pessoas em desespero para tirar proveito e deixá-las com mais problemas financeiros.
252 Veículo: Bolsa de Mulher Data: outubro/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://www.bolsademulher.com/teste/seu-filho-e-consumista
Seu filho é consumista?
Embora seja importante que as crianças aproveitem muito bem a infância e se divirtam com brinquedos e jogos, os pais não podem se esquecer da responsabilidade de repassar aos filhos valores e ensinamentos financeiros. A falta de limite nessa idade pode levá-los a se tornar adultos endividados e inadimplentes. O educador financeiro e presidente da DSOP Educação Financeira, Reinaldo Domingos, elaborou o teste a seguir para apontar se seu filho é ou não consumista.
253 Veículo: revista Direcional Escolas Data: outubro/2014 Editoria: Educação Financeira Site :
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255 Veículo: revista Ícone Data: outubro/2014 Editoria: Educação Financeira Site: http://revistaicone.com/revista45/#/45%C2%BA%20EDI%C3%87%C3%83O/58
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