Fan fiction: Uma detençao diferente

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Fan fiction: Uma detenção diferente Tipo: Hermione G./Draco M./E um pouco de Rony W. Feita por: Mª Eduarda Idade: Tanto faz, mas tem uns momentos que eu meio perdi minha sanidade e ousei demais. Eu recomendaria você ter uma noção de romantismo e, bom, de amor (AQUELE amor. Sacou?). Nessa fic, Harry já derrotou Voldemort. E, como eu posso reviver personagens já que isso é fictício, Dumbledore e Sirius estão vivos.


Capítulo 1 Hermione estava deveras ansiosa para seu último ano em Hogwarts, pois com ele viriam os N.I.E.M’s. Agora ela precisava se dedicar ao máximo, pois aquilo definiria a maior parte de seu futuro quando acabasse a escola de Magia e Bruxaria. Ela queria ser aurora, mas teria que ter vários “Excepcionais” em seus N.I.E.M’s e nos N.O.M’s, que foram situados no 5º ano. Ela estava ansiosa para saber se sairia-se bem nos exames, apesar de Harry e Rony insistirem que a amiga seria excepcional em todos eles Hermione arrastou seus pertences, deu um abraço e um beijo na face da mãe, que logo saiu de mãos dadas com um homem, o Sr. Granger. –Olá, Sra. Weasley! – gritou ela, acenando para uma mulher gorducha de cabelos muito ruivos, facilmente visível no meio da multidão entre a plataforma nove e dez da estação. -Hermione, querida! – gritou a mulher. Andou até Hermione com os braços abertos e tascou-lhe um apertado abraço. -Como vai? – perguntou Hermione. -Muito bem, Hermione, muito bem. Venha, Rony está com saudades de você! – disse a Sra. Weasley, puxando a mão de Hermione. A garota se esforçou para arrastar seu malão, pois Bichento se debatia e miava em sua gaiola de transporte. -Hermione! – exclamou Rony ao ver a garota. -Olá, Rony – respondeu ela, dando um abraço no amigo. As orelhas dele imediatamente ficaram vermelhas. Hermione deu uma risadinha para ele e logo em seguida a Sra. Weasley chamou-os para atravessar a parede que os levaria para o Expresso de Hogwarts. Mal Hermione passou correndo pela parede e Harry veio bem atrás dela. -Harry! – exclamou surpresa. – Que saudade... -Oi, Hermione – o amigo a cumprimentou abraçando-a.


-Você está... Diferente? – perguntou ela. -Ah, eu cortei o cabelo. Xiu, Edwiges... – respondeu Harry, tentando silenciar a coruja que piava animada. O Expresso de Hogwarts apitou. -Vamos, crianças! – chamou a Sra. Weasley. -Crianças... – sussurrou Rony para Harry e Hermione. Os dois deram gostosas risadas e se despediram dela. -Tchau, mamãe – disse Rony, acenando de dentro do trem. -Juízo! –gritou ela. -Porque todas as mães pedem juízo? – perguntou Rony, quando o Expresso começou a se locomover para longe da estação. -Não sei. É porque ela se preocupa com você. – respondeu Hermione. -Preocupa! Eu tenho quase 18 anos... -Só vai ter quando acabar Hogwarts – disse Harry, fazendo Hermione rir. A porta da cabine se abriu. -Ora, ora, ora... Uma sangue-ruim, um órfão desolado e um pobretão! – uma voz conhecida disse. -Sai daqui, Malfoy – falou Hermione. -Granger! Que surpresa. -Malfoy, não queremos você aqui, pode ter certeza. – retorquiu ela. -E quem vai me impedir? – Malfoy debochou. -Eu! – respondeu. -Ah, é? E como, posso saber? -Seu filho de um comensal nojento... – sussurrou ela. Malfoy tirou a varinha de dentro das vestes, e Hermione fez igual.


-Estupefaça! – gritou ela, fazendo Malfoy cair no chão, sem reação. -Puxa Mione... – falou Rony, enquanto olhava, sorrindo, para o corpo desmaiado de Malfoy. -Ele mereceu. – disse ela, sentando novamente, guardando a varinha no interior das vestes e arrumando os cabelos. -Bichento! – exclamou Harry, tirando o gato de cima da gaiola de Edwiges, que piou indefesa. Hermione pegou o gato pelo cangote e colocou-o no seu colo, acariciando atrás de suas orelhas. -Vamos tirar ele daqui? – disse Rony, apontando Malfoy. -Vamos – respondeu Harry. Os garotos se levantaram e arrastaram Malfoy até uma cabine vazia. -Tomara que ele fique aí, até o Expresso voltar – debochou Rony. Harry riu. Os dois estavam voltando, quando avistaram Luna. -Pasquim? – ela ofereceu. -Não, obrigado – respondeu Rony. -Vamos, Rony – chamou Harry. Os dois se despediram de Luna e seguiram até sua cabine. -Podem parar! – Draco surpreendeu os dois ao sair da cabine de Pansy Parkinson. -Como é que você saiu de lá? – perguntou Rony, incrédulo. -Talvez com um Ennervate. Puxa Weasley, será que além de pobre você é burro? -Fica quieto, Malfoy – disse Hermione saindo de sua cabine, irritada. -Você me estuporou, sua... -Não ouse dizer mais um “a” para mim! Sua fuinha loira...


-Ora, Granger, para uma sangue-ruim até que você é bem corajosa! -EU DISSE PARA VOCÊ CALAR ESSA BOCA! – gritou ela. Á esta hora várias cabines estavam abertas, espiando a briga. Gina, que estava com Hermione na cabine, colocou a cabeça para fora, com uma expressão meio espantada. Os dois sacaram a varinha novamente, mas Malfoy foi mais rápido desta vez. -Cruccio! – gritou ele. Hermione caiu no chão, se contorcendo de dor. Todos ficaram assustados, e Gina soltou um gritinho amedrontado. Harry e Rony arregalaram os olhos, se apressando para reagir. -PARE COM ISSO, MALFOY! – berrou Rony. -Impedimenta! – gritou Harry, fazendo o feitiço de Malfoy ricochetear. Rony correu até ela, se ajoelhou e ajudou-a a se levantar. -Você está bem, Mione? – perguntou. -Não! Como ele OUSA usar uma Maldição Imperdoável contra mim, dentro do Expresso de Hogwarts? – dizia ela, as lágrimas lhe correndo a face. Pansy, Crabbe, Goyle e Malfoy riam tanto que quase não conseguiam respirar. O Expresso foi parando lentamente. A viagem estava encerrada. Hermione ficou irritada o resto do dia. Pegou as malas com violência e quase atirou a gaiola de transporte para longe, com Bichento e tudo. -Eu cansei de ser a sabe-tudo boazinha – resmungou ela, quando já estava no Salão Comunal da Grifinória.


Capítulo 2 No dia seguinte á chegada em Hogwarts, Hermione recebeu uma carta da professora McGonagall. “Cara Srta. Granger, Necessito sua presença em minha sala hoje, antes de sua primeira aula. O Sr. Malfoy também comparecerá, para tratar do assunto do acontecimento no Expresso de Hogwarts. Atenciosamente, Minerva McGonagall. “ -Olhem só isso – disse ela, mostrando a carta para Harry e Rony, que se entupia com uma coxinha de frango. -Xerá que ele fai rexeber uma detenxão? – perguntou Rony. -Tradução? – pediu Hermione, rolando os olhos. -Será que ele vai receber uma detenção? -Espero que sim – respondeu ela, quase amassando a carta com o punho. -Calma, Mione...– pediu Harry. Ela deu um suspiro e se retirou da mesa. Estava virando o corredor que daria á sala de Minerva quando de repente deu um encontrão em alguém e caiu sentada. -Quem... MALFOY! – gritou ela. -Granger! Preparada para uma detenção? -QUEM VAI LEVAR UMA BELA DETENÇÃO É VOCÊ, SUA FUINHA LOIRA! -Até parece... Você quem começou! -AH, MALFOY! SE VOCÊ TIVESSE 18 ANOS IRIA PARA AZKABAN! USANDO UMA MALDIÇÃO IMPERDOÁVEL DENTRO DO EXPRESSO... VAI SER COMO SEU PAI, É?


-Por favor, pare de gritar, Srta. Granger! – uma voz rouca ecoou pelo corredor. -Ah... Desculpe professora Minerva! – desculpou-se Hermione. -Venham – chamou ela. Os dois andaram, trocando olhares de profundo desprezo. -Entrem e sentem. –ordenou Minerva. Malfoy e Hermione entraram e se sentaram nas duas cadeiras em frente á mesa dela. -Bem – começou ela. -, ambos sabem exatamente o motivo em que estão aqui. Eles confirmaram com a cabeça. Hermione estava envergonhada e irritada ao mesmo tempo, queria assassinar Draco ali mesmo. -Creio que esta situação seria adequadamente resolvida com Dumbledore, mas como nosso querido diretor está de viagem e só voltará daqui uma semana, eu terei que resolvê-la. – disse ela, com um tom sério e desconfortante. – Enfim, Sr. Draco... -Sim? – respondeu ele, mal-humorado. -Eu gostaria de lhe perguntar primeiramente a razão de você ter aplicado uma Maldição Imperdoável na Srta. Granger. Suas bochechas extremamente pálidas coraram um pouquinho, e Hermione pôde ver seus olhos desviarem dos de Minerva. -Ela me estuporou – respondeu ele em voz baixa. -Mas isto não faz jus para você torturá-la – disse Minerva calmamente. Ele soltou um grunhido baixinho e olhou para Hermione, que não pôde esconder um leve sorriso travesso. -E você, Srta. Granger, posso saber por que estuporou-o?


-Claro, professora. Ele entrou na cabine em que eu estava com Rony e Harry, insultando nós três. -Do quê? – perguntou ela, fitando Hermione e arrumando o longo chapéu verde na cabeça. -Me lembro que ele disse que éramos “Uma sangue-ruim, um órfão desolado e um pobretão”. -Ora! Então a senhorita teve razão para estuporá-lo, suponho? -Tive, claro. Não saio por aí estuporando os outros á toa. – respondeu Hermione, á esta hora mais calma, olhando para Draco, que se remexia inquieto em sua poltrona. Minerva ficou pensativa por um momento. -Bem, receio que terei que dá-los uma detenção. -Até para mim, professora? – perguntou Hermione, incrédula. -Sim – respondeu a professora, o que fez Draco sorrir e olhar Hermione friamente. -E que tipo de detenção? – perguntou Draco. – Escrever frases, limpar troféus, patrulhar corredores... -Nenhum destes. Isto deve ser bom... – respondeu ela, ajeitando os óculos. – Quer dizer, uma destas será incluída... Já que esta não é a primeira vez que vocês se engalfinham, uma detenção destas é realmente apropriada. -É? – perguntaram os dois em uníssono, espantados. -Sim. Vocês estão nomeados monitores-chefes, ou seja, terão de conviver juntos até o fim do ano. -Mas, professora... – começou Hermione. – Desde quando isso é bom? -Nada de mas, Srta. Por favor, acompanhem o Sr. Filch amanhã, após suas últimas aulas, ele vai mostrá-los onde irão dormir. Aliás, qual é a última aula de vocês dois amanhã?


-Aula dupla de poções – respondeu Hermione, tentando esconder que sentia que ia perder a sanidade até o final daquele ano. -Grifinória e Sonserina, juntos? -Sim – respondeu Draco, antes que Hermione pudesse abrir a boca. -Ótimo! Tenham um bom dia. – finalizou ela. Os dois se levantaram e saíram andando. Cada um foi para um lado.

Hermione chegou até o quadro da Mulher Gorda e murmurou a senha, ainda não acreditando no que acabara de acontecer. -Feijõezinhos de todos os sabores. O quadro abriu a passagem, e Hermione entrou irritada, dando passadas longas e fortes. -Mione? – perguntou Harry, que tirara os olhos do livro que estava lendo. -Boa noite – grunhiu ela, subindo as escadas até o dormitório das meninas. -O que deu nela? – perguntou Rony á Harry, quando a amiga já tinha batido a porta. -Não sei – respondeu Harry, curioso. -O que será que a Minerva fez pra ela ficar desse jeito... – murmurou o garoto para si mesmo.

Hermione acordou ainda mal-humorada. Não prestou muita atenção na aula de História da Magia, como sempre fazia antes, e nem fez nenhuma anotação sobre o que o Prof. Binns falava. Saiu sozinha da sala, e na aula de Herbologia fez sua planta murchar, de tanta raiva. Na aula dupla de Poções, foi obrigada a se sentar com Draco, o que a deixou ainda mais emburrada.


-Creio que se a senhorita se sentar com Draco, adquirá um pouco de juízo, já que está tão mal-humorada hoje. - disse Snape, com sua voz fria e sussurrante. Hermione pegou seu caldeirão, seus ingredientes, seu livro e sua mochila, de má vontade, e se sentou do lado de Draco, que evitou ao máximo ficar perto dela. De tanta raiva ela picou seu gengibre furiosamente, o que a fez fazer um pequeno corte no dedo. -Droga – murmurou, pegando a varinha, apontando-a para o dedo e sussurrando “Episkey”. O pequeno corte se fechou. -Senhorita Granger, não estamos na aula de Feitiços, poderia guardar sua varinha? – disse Snape em voz alta, fazendo os alunos se virarem para ver. -Desculpe – respondeu ela, quase sussurrando. O professor se virou e saiu andando. -Menos 5 pontos para Grifinória – disse ele, indo em direção á Lilá Brown e pegando o 10º pedaço de gengibre que ela ia jogar no caldeirão, sendo que eram apenas 9. Alguns murmúrios contrariados rondaram pela classe, assim como as risadinhas abafadas dos Sonserinos. -E se você não terminar logo esta poção, serão 10 – completou ele, colocando o gengibre na poção de Dino Thomas, que se esqueceu de um gengibre e já ia colocando outro ingrediente. Hermione bufou. Ela olhou para a lousa, fez tudo o que ela mandava e mexeu a poção cor-de-vômito. Faltavam poucos minutos para as duas aulas acabaram. Ela suspirou e disse: -Terminei, professor. -Alguém perguntou Srta. Granger? – respondeu ele, com seu tom frio. -O que eu faço agora? – perguntou ela, ignorando o comentário dele.


-Coloque sua poção em algum vidro. Depois não se esqueça de etiquetar com seu nome e o da poção. Ela fez o que ele mandou e deixou o vidrinho em cima de sua mesa. O sinal bateu logo após isso. Ela jogou a mala nas costas e saiu, indesejadamente, com Malfoy.

Capítulo 3 Filch guiou-os á um corredor que até então era desconhecido pelos dois. Havia um retrato enorme de um homem decapitado, que fez Hermione se lembrar do fantasma da Grifinória, Nick-quase-sem-cabeça. -A senha é Cachos de Barata. – informou Filch, se retirando. Hermione ergueu as sombrancelhas.Cachos de barata? Porque diabo alguém criaria uma senha tola como aquela? Mas ela não questionou. O quadro já estava aberto, então os dois entraram. Era um ambiente bem agradável, parecido com o Salão Comunal da Grifinória. Uma lareira crepitava tranquilamente, alguns quadros de paisagens decoravam as paredes e havia algumas poltronas, juntamente com uma pequena mesinha. Também havia três escadas fechadas, duas delas dando em portas que tinham placas com os nomes “Hermione G.” e “Draco M.”. E a terceira porta, branca, provavelmente era o banheiro. Hermione colocou sua mochila em cima de uma poltrona. Subiu as escadas que davam em seu quarto e a fechou. Draco ficou encarando-a, até tornar a subir até seu quarto também. Não tinha muita coisa, apenas uma cama, uma cômoda, um pequeno armário, uma grande janela (em que se podia ver perfeitamente bem um jogo de Quadribol) e uma escrivaninha com uma cadeira. Mas a coisa que Hermione mais gostou foi a estante. Lotada de livros, e que ela percebeu que eram seus, mas alguns não. Dentre eles se destacava o enorme livro vermelho “Todos os bruxos da história”. Ele não tinha autor, e tampouco tamanho ou peso, pois ficava um pouquinho maior a cada instante.


Hermione pegou-o e o abriu. Lá estavam muitos, muitos nomes. Todos em ordem alfabética. Ela leu a introdução e obviamente ficou espantada. “Este livro apresentará absolutamente todos os nomes de bruxos purossangues que já viveram ou que vivem, incluindo datas de nascimentos, escola em que estudou. Não há tamanho definido para este livro, pois cada bruxo que nasce já tem seu nome adicionado neste. Os bruxos cujos pais são nascidos trouxas ou trouxas poderão aparecer aqui do mesmo modo, mas apenas se já estiveram cursando alguma Escola de Magia, e caso ainda não o façam, não serão descritos aqui.” A garota olhou para um pequeno espaço que dizia “Escreva seu nome aqui, coloque o livro sobre alguma superfície plana e se afaste um pouco”. Ela pegou uma pena e escreveu “Hermione Jane Granger”, colocando o livro na escrivaninha. A tinta com que escrevera desapareceu, e as páginas começaram a virar sem parar. Até que pararam, e Hermione soltou uma exclamação confusa. Nome: Hermione Jane Granger Nascida: Trouxa Cursando: Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts Nascimento: 19 de Setembro de 1980 (idade: 17 anos) Pais: Trouxas Estado: Viva, cursando 7º ano na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts E ela ficou mais espantada ainda quando entre o nome “Hoxy Phany” apareceu:

Nome: Holus Phillipe Nascido: bruxo Cursando: Nascimento: agora mesmo


Pais: bruxos Estado: Vivo, recĂŠm-nascido (hĂĄ 16 segundos) E ainda mais quando os segundos iam aumentando! Ela fechou o livro e colocou-o na estante, pensativa. Tirou as vestes e decidiu ir se deitar antes de jantar.



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