Caro leitor, A sustentabilidade é a única alternativa se queremos preservar o planeta para as próximas gerações. No entanto, o estilo de vida que se fortalece pelos quatro cantos do globo parece ir em direção contrária a essa constatação. Por trás da constante evolução tecnológica e do crescimento econômico, despontam episódios de desperdício de recursos naturais, poluição do meio ambiente e desrespeito ao equilíbrio da natureza. Isso ocorre em todos os níveis, desde o cidadão, que, sem perceber, deixa a torneira aberta enquanto escova os dentes, por exemplo, até grandes corporações que degradam rios, optam por transporte mais poluente ou incentivam o consumo irresponsável. Reverter esse quadro é um desafio que deve envolver toda a sociedade. Se não podemos abrir mão das facilidades proporcionadas pelos recursos naturais, resta-nos tratar de encontrar formas de usá-los sem prejudicar a nós mesmos e às pessoas que ainda viverão nesta Terra. Isso é o que chamamos de consumo sustentável. Nesta cartilha, não vamos esgotar o assunto, mas introduziremos os principais pontos deste tema e apresentaremos formas práticas de aplicação. Diversas fontes de referência foram consultadas para fornecer os dados que usamos nesta apresentação. Os dados apontam para a mesma realidade e direção. Estamos diante de grandes desafios para a conservação da água, a economia de energia, a redução do lixo e o uso racional dos transportes e dos alimentos. A boa notícia é que existem cada vez mais caminhos para o uso adequado desses recursos e isso traz muitas oportunidades para a sociedade e para os negócios. 2
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sumário O QUE É CONSUMO SUSTENTÁVEL?................................................................................... 06 IMPACTOS AMBIENTAIS DO CONSUMO.............................................................................. 07 ÁGUA: FONTE DA VIDA........................................................................................................ 08 TRANSPORTES: MOVIMENTAR-SE POLUINDO MENOS........................................................ 12 ENERGIA: SEM GASTAR ALÉM DA CONTA........................................................................... 15 ALIMENTOS: CONSUMIR O SUFICIENTE.............................................................................. 19 LIXO: A RESPONSABILIDADE É DE QUEM PRODUZ............................................................... 22 REFERÊNCIAS..................................................................................................................... 27
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O QUE É CONSUMO SUSTENTÁVEL? Consumo Sustentável significa usar os recursos naturais para satisfazer as nossas necessidades, sem comprometer as necessidades e aspirações das gerações futuras. É saber usar para nunca faltar. E isso não exige um grande esforço, somente mais atenção com o que está ao nosso redor, no nosso ambiente. Tenha sempre em mente cinco regras de ouro. São os 5 R’s: Reduzir, Reutilizar, Reciclar, Reformar e Redistribuir. 1º Reduzir – É o primeiro passo para a preservação do meio ambiente e evita o esgotamento de recursos; 2º Reutilizar – Ao consumirmos, devemos verificar um meio de utilizar novamente os materiais, prolongar a vida útil e evitar o descarte; 3º Reciclar – Quando se esgota a vida útil de um material, a reciclagem evita que os objetos sejam depositados no lixo; 4º Reformar – Antes de comprar algo novo, é importante verificarmos se é possível reparar o produto que apresentou defeito; 5º Redistribuir – Um produto que descartamos pode ser redistribuído para outras pessoas que, por sua vez, não precisarão mais comprá-lo. 6
IMPACTOS AMBIENTAIS DO CONSUMO Se o consumo é desenfreado, a natureza sofre uma exploração excessiva que ameaça o equilíbrio entre seus sistemas de sustentação. Alguns desses impactos são: • Exaustão de recursos naturais renováveis e não renováveis; • Desfiguração do solo; • Perda de florestas; • Poluição da água e do ar; • Perda de biodiversidade; • Mudanças climáticas.
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ÁGUA: FONTE DA VIDA
CONSUMO DE ÁGUA NO BRASIL E NO MUNDO
Há muita água no planeta, mas a água doce, aquela apropriada para o nosso consumo, não é assim tão abundante. Apenas 2,5% da água do planeta é doce, e só 0,3% está à disposição em rios e lagos. E nossa vida depende dela. Os efeitos na qualidade e na quantidade da água disponível, relacionados com o rápido crescimento da população mundial e a concentração das pessoas em megalópoles, já são evidentes em várias partes do mundo.
O consumo diário de água é muito variável ao redor do globo. Além da disponibilidade do local, o consumo médio de água está fortemente relacionado com o nível de desenvolvimento do país e o nível de renda das pessoas. Uma pessoa necessita de, pelo menos, 40 litros de água por dia para beber, tomar banho, escovar os dentes, lavar as mãos, cozinhar, etc. Mas são os setores da economia que consomem a maioria do volume disponível. CONSUMO DE ÁGUA Indústria: 22%
CICLO DA ÁGUA Na natureza, a água se encontra em contínua circulação, fenômeno conhecido como ciclo da água ou ciclo hidrológico. A água dos oceanos, dos rios, dos lagos, da camada superficial dos solos e das plantas evapora por ação dos raios solares e forma as nuvens, que condensam-se em forma de chuva, neve e granizo. Parte da água das chuvas infiltra-se no solo, enquanto outra parte escorre pela superfície até os cursos de água. A porção que é absorvida pelo solo abastece os aquíferos, reservatórios de água subterrânea que, por sua vez, alimentam os rios e lagos. 8
Agricultura: 70%
Doméstico: 8%
Fonte: Organizações das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO)
Você sabia? Se toda água do planeta coubesse em uma garrafa de 1 litro a água doce preencheria apenas meia xícara de café e apenas 1 gota seria a disponível em rios e lagos. A Organização das Nações Unidas (ONU) projeta que em 2050 mais de 45% da população mundial sofrerá com a falta de água.
Segundo estimativas da UNESCO, se continuarmos com o ritmo atual de crescimento demográfico e não estabelecermos um consumo sustentável da água, em 2025 o consumo humano pode chegar a 90%, restando apenas 10% para os outros seres vivos do planeta. E o Brasil? Seguimos o mesmo caminho do resto do mundo? O fato é que o país é privilegiado quanto ao volume de recursos hídricos, pois abriga 13,7% da água doce mundial. Mas 78% da água estão nos rios da Amazônia. A região sudeste, onde vive mais de 40% da população brasileira, tem apenas 6% da água. O Brasil registra também elevado desperdício: de 20% a 60% da água tratada para consumo se perde na distribuição.
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OS USOS DA ÁGUA
COMO CONSUMIR ÁGUA DE MODO SUSTENTÁVEL?
A água disponível para consumo é usada por nós para três finalidades: • Uso doméstico: antes de chegar às torneiras das casas, a água passa por estações de tratamento, onde são realizados processos de desinfecção para garantir seu consumo sem riscos à saúde. • Uso industrial: corresponde a cerca de 20% do consumo total de água no Brasil, e o uso nos processos industriais vai desde a incorporação da água nos produtos até a lavagem de equipamentos, geração de vapor, etc. • Uso agrícola: como nem sempre as chuvas são suficientes para a produção agrícola, a irrigação surge como alternativa e consome mais de dois terços da água doce utilizada no planeta.
Ao adotar boas práticas no dia a dia, nós contribuimos para a conservação da água e garantimos que tenhamos água sempre. Veja o que pode fazer: • Tome banhos mais curtos; • Troque o chuveiro tradicional (fluxo médio de 13 litros por minuto) por um com sete litros; • Controle a água no banho, com torneiras e chuveiros dotados de sistemas redutores de fluxo (“peneirinhas” e conexões redutoras); • Observe possíveis vazamentos e os conserte de imediato; • Não deixe torneiras pingando, o gotejamento desperdiça até 46 litros de água por dia; • Na limpeza do carro, use um balde com água, ao invés de mangueira; • Prefira o regador na hora de regar as plantas; • Antes de lavar pratos e panelas, jogue os restos de comida no lixo; • Só use as máquinas de lavar roupa e louça na capacidade total; • Fique atento à manutenção dos equipamentos, pois uma válvula de descarga defeituosa, por exemplo, deixa escorrer até 30 litros a cada vez que é acionada.
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TRANSPORTES: MOVIMENTAR-SE POLUINDO MENOS Os meios de transporte têm um papel fundamental em nossa sociedade. Sem os transportes, como chegaríamos ao trabalho ou à escola? Como os alimentos seriam distribuídos pelo país? Como poderíamos transportar as mercadorias das fábricas? O problema é que boa parte dos transportes que utilizamos atualmente se move a partir da queima de combustíveis fósseis, como a gasolina e o óleo diesel, lançando grandes quantidades de gases tóxicos na atmosfera. Os transportes são hoje a principal causa de poluição do ar na maioria das cidades do mundo.
OS AUTOMÓVEIS E A CONTAMINAÇÃO DO AR Muita gente não se dá conta, mas toda vez que ligamos o motor do carro estamos lançando no ar uma enorme quantidade de substâncias tóxicas. Quando a gasolina é queimada no motor, origina a emissão de vários gases e partículas que se dispersam no ar, causando danos à saúde das pessoas e ao meio ambiente. Os meios de transporte rodoviário são os maiores poluidores, sendo responsáveis por 33% dos gases nocivos. São gases como óxidos de nitrogênio, monóxido de carbono e gás carbônico. 12
MUDANÇAS CLIMÁTICAS E EFEITO ESTUFA E não há inocentes quando se trata de automotores: até os carros movidos a GNV (gás natural veicular) são poluentes – em marcha lenta, eles emitem metano, que é o próprio GNV antes da queima e tem alto potencial de contribuição para o efeito estufa. Ao contrário do que normalmente é difundido, o efeito estufa é um fenômeno natural benéfico, de extrema importância para a manutenção da vida na Terra. Sem ele, a temperatura média do planeta estaria em torno de 19º C negativos.
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COMO USAR OS MEIOS DE TRANSPORTE DE FORMA SUSTENTÁVEL?
ENERGIA: SEM GASTAR ALÉM DA CONTA
Seja como motorista ou como usuário de transporte público, é possível rever hábitos para diminuir a emissão de combustíveis fósseis na natureza. Adote estas medidas: • Procure sempre que possível compartilhar o carro com outras pessoas; • Abasteça o carro somente à noite ou no início da manhã. Isso evita que os vapores emanados do tanque se transformem em ozônio pela ação dos raios do sol; • Mantenha o carro regulado de acordo com as especificações do fabricante, pois, além de reduzir a poluição, você economiza combustível; • Observe o período de troca de filtros de ar. Filtro sujo aumenta o consumo de combustível; • Evite transitar por vias congestionadas, procurando caminhos alternativos. Engarrafamentos aumentam a emissão de poluentes; • Sempre que possível, procure utilizar os transportes coletivos ou a bicicleta.
Hoje, 75% da energia gerada em todo o mundo é consumida por apenas 25% da população mundial, principalmente nos países industrializados. Da eletricidade dependem a nossa produção, locomoção, eficiência, segurança e conforto. Em contrapartida, o consumo de energia cresce constante. Para atender à demanda, os governos precisam investir cada vez mais na construção de usinas de geração, linhas de transmissão e distribuição, causando sérios prejuízos ambientais. Precisamos encarar o uso da energia sob a ótica do consumo sustentável. Isso significa eliminar desperdícios e buscar fontes alternativas mais eficientes. O desafio está lançado, não apenas para autoridades governamentais, mas para a sociedade como um todo.
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GERAÇÃO DE ENERGIA E IMPACTO AMBIENTAL
CONSUMO X DESPERDÍCIO
Existem vários meios de produzir energia elétrica. As fontes não renováveis, como o petróleo, o gás natural, o carvão mineral e o urânio, oferecem maiores riscos ambientais, como poluição do ar, vazamento radioativo e aumento do efeito estufa.
Segundo estimativas do setor elétrico, cada consumidor desperdiça em média 10% da energia fornecida, seja por hábitos adquiridos, seja pelo uso ineficiente de eletrodomésticos. Esse quadro, no entanto, parece estar mudando.
Já as fontes de energia renováveis, como a água, o Sol, os ventos e a biomassa (lenha, bagaço de cana, álcool, etc.), são consideras as formas mais limpas, embora também possam afetar o meio ambiente.
Em 2001, o país inteiro passou por um racionamento de energia elétrica. Os consumidores domésticos tiveram de reduzir o consumo em até 20%. Isso acabou sendo útil, na medida em que a população se tornou mais consciente em relação ao desperdício. Mas, mesmo assim, muitas pessoas ainda desconsideram os alertas e gastam energia sem necessidade. Além de fazer mal ao bolso, esse desperdício contribui para o aumento da exploração de recursos naturais não renováveis e dos impactos ambientais.
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COMO POUPAR ENERGIA?
ALIMENTOS: CONSUMIR O SUFICIENTE
No dia a dia, nós podemos adotar uma série de medidas simples. Veja as dicas: • Evitar o uso do chuveiro elétrico entre as 18h e 20h e, no horário de verão, entre as 19h e 20h30; • Tente limitar seus banhos em aproximadamente cinco minutos. Além disso, feche o chuveiro enquanto se ensaboa; • Ao usar máquinas de lavar louças e roupas, ligue-as somente com toda a capacidade preenchida; • Na hora de comprar aparelhos elétricos, leve em conta a eficiência energética certificada pelo selo Procel e dê preferência aos que utilizam gases inofensivos à camada de ozônio (livres de CFCs); • Quando você for fazer uma viagem longa, esvazie o freezer e a geladeira e deixe-os desligados; • Na hora de comprar lâmpadas, dê preferência às fluorescentes, compactas ou circulares para iluminar áreas que fiquem com as luzes acesas por mais de quatro horas por dia, pois têm vida útil longa e baixo consumo de energia.
A produção de alimentos é um dos maiores desafios do mundo moderno. A agricultura hoje precisa produzir alimentos para uma população estimada em 6,5 bilhões de pessoas em todo o planeta. Para alimentar toda essa gente, a agricultura se transformou em uma indústria. Passou a utilizar métodos artificiais, como os fertilizantes e pesticidas químicos, a manipulação genética, a irrigação e hormônios para acelerar o crescimento de animais. Se de um lado tais práticas fizeram aumentar a produção – e também os lucros -, de outro vêm causando sérios danos ao meio ambiente e aos seres humanos.
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DESPERDÍCIO X CONSUMO
O QUE PODEMOS FAZER PARA EVITAR O DESPERDÍCIO?
Segundo o Instituto Akatu, boa parte do desperdício de comida se dá pelas mãos do consumidor, seja na manipulação dos alimentos na hora da compra, no armazenamento e preparo culinário ou mesmo nos hábitos alimentares.
Com pequenas mudanças de hábito, podemos evitar que nossa comida seja transformada em lixo. Confira algumas dicas: • Além de preparar uma lista de compras, não vá ao supermercado com fome porque a tendência é sempre comprar mais do que o necessário; • Escolha frutas e legumes sem cutucá-los ou apalpá-los demais, pois isso pode danificar os produtos e diminuir seu tempo de consumo; • Cuidado com as promoções: de que adianta levar três se você consegue comer apenas um? • Lave os vegetais somente na hora do preparo, pois terra e outras impurezas ajudam a prolongar a vida útil de desse tipo de alimento; • Ao preparar os alimentos, não jogue fora folhas e talos de verduras e legumes. Eles podem ser usados crus ou cozidos em saladas, sopas e caldos, recheios de tortas, farofas, refogados, etc; • O pãozinho amanhecido pode ser ralado e transformado em farinha; • Fique atento às datas de validade: depois de aberto, o prazo é mais curto do que o descrito na embalagem.
Uma família brasileira de classe média joga no lixo cerca de 20% dos alimentos que compra semanalmente. O Instituto Akatu é uma ONG que trabalha em prol do consumo consciente. Isoladamente, esse volume pode até parecer pequeno. Mas, no conjunto, trata-se de uma montanha de comida descartada: 500 gramas por dia – 182 quilos anuais por família.
Os números alertam sobre três questões: • Estamos comprando mais do que realmente consumimos? • Armazenamos os produtos de forma adequada em casa? • Aproveitamos integralmente os alimentos?
Nossas respostas a essas perguntas podem revelar um cenário nada animador.
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LIXO: A RESPONSABILIDADE É DE QUEM PRODUZ Contaminação do solo, ar e água, proliferação de doenças, enchentes, mau cheiro. Essas são algumas das consequências do aumento da geração de lixo. A sociedade moderna rompeu o ciclo da natureza: por um lado, extraímos mais e mais matérias-primas, por outro, fazemos crescer as montanhas de lixo. Recentemente, começamos a perceber que, assim como não podemos deixar o lixo acumular dentro de nossas casas, é preciso conter a geração de resíduos e tratá-los adequadamente. É um alerta de que precisamos reformular nossa concepção a respeito do lixo. Não se trata de um “resto inútil”, mas, sim, algo que pode ser transformado em nova matéria-prima para retornar ao ciclo produtivo.
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS O lixo pode ser classificado como: Domiciliar: São os resíduos gerados em nossas casas. É muito diversificado; Comercial: Gerado pelos diferentes segmentos do setor comercial e de serviços, esse tipo de lixo é gerado composto principalmente por papéis, plásticos, restos de alimentos e embalagens; 22
Industrial: São os resíduos resultantes dos processos industriais. O tipo de lixo varia de acordo com o ramo de atividade da indústria. Nessa categoria está a maior parte dos materiais considerados perigosos ou tóxicos; Público: São aqueles originados nos serviços de limpeza urbana, como restos de poda e resíduos das feiras livres; Serviços de saúde: Resíduos provenientes de hospitais, clínicas médicas ou odontológicas, laboratórios, farmácias, etc. É potencialmente perigoso; Agrícola: Resulta das atividades da agricultura e da pecuária. É constituído por embalagens de agrotóxicos, rações, adubos, restos de colheita, dejetos da criação de animais, etc; Entulho: Restos da construção civil, reformas, demolições, solos de escavações, etc.
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COMO RESOLVER O PROBLEMA DO LIXO?
TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DO LIXO
A geração de lixo cresce no mesmo ritmo em que aumenta o consumo. Quanto mais mercadorias adquirimos, mais recursos naturais consumimos e mais lixo geramos. A situação é mais grave nos países desenvolvidos – eles são os que mais geram lixo, proporcionalmente ao número de habitantes.
Existem algumas formas possíveis para o tratamento do lixo e sua disposição final na natureza.
Um caminho para a solução dos problemas relacionados com o lixo é apontado pelo Princípio dos Três Erres (3 R’s) – reduzir, reutilizar e reciclar. Fatores associados com estes princípios devem ser considerados, como o ideal de prevenção e não geração de resíduos, somados à adoção de padrões de consumo sustentável, visando poupar os recursos naturais e conter o desperdício.
Ainda é bastante reduzido o número de municípios que possuem um bom gerenciamento de resíduos sólidos, com sistemas adequados de coleta, tratamento e disposição final.
No Brasil, o gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos é de responsabilidade das Prefeituras Municipais.
Segundo dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, realizada pelo IBGE em 2000, 64% dos municípios brasileiros depositam seus resíduos em lixões. Apenas 14% possuem aterros sanitários e 18% possuem aterros controlados.
A reciclagem é uma das alternativas de tratamento de resíduos sólidos mais vantajosas, tanto do ponto de vista ambiental como do social. Ela reduz o consumo de recursos naturais, poupa energia e água e ainda diminui o volume de lixo e a poluição.
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O QUE PODE SER FEITO?
REFERÊNCIAS:
O desafio impõe-se a todos: consumir de forma sustentável implica poupar os recursos naturais, conter o desperdício, diminuir a geração, reutilizar e reciclar a maior quantidade possível de resíduos. Só assim conseguiremos prolongar o tempo de vida dos recursos naturais do planeta.
• http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/publicacao8.pdf
Todos nós podemos contribuir para minimizar os problemas causados pelo lixo com pequenas ações no dia a dia. Veja algumas dicas:
• http://sustentabilidade.santander.com.br/cursos/Documents/EficienciaEnergetica_Apresenta%C3%A7%C3%A3o.pdf
• Compre somente o necessário para o consumo, evitando o desperdício; • Prefira produtos duráveis e resistentes aos descartáveis; • Compre produtos cujas embalagens sejam reutilizáveis e/ou recicláveis; • Separe os materiais recicláveis e encaminhe-os para artesãos, catadores, entidades ou empresas que reutilizarão ou reciclarão os materiais; • Organize-se em seu trabalho/escola/bairro/comunidade/igreja e inicie um projeto piloto de separação de materiais recicláveis; • Não descarte remédios no lixo, mas sim em postos de coleta da sua cidade, como unidades básicas de saúde ou drogarias; • Use detergentes e produtos de limpeza biodegradáveis; • Utilize pilhas recarregáveis ou alcalinas.
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• http://www.proteste.org.br/20120612/cartilha-de-sustentabilidade-Attach_s582841.pdf
• http://sustentabilidade.santander.com.br/cursos/Documents/UsoRacionaldaAgua_Apresentacao.pdf • http://comunicacao-ambiental.blogspot.com.br/2008/02/guia-de-boas-prticas-para-o-consumo.html • http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/infomoney/2012/06/06/voce-sabe-o-que-e-consumo-sustentavel -veja-o-quanto-o-brasileiro-sabe-sobre-isso.jhtm
• http://www.dicasautore.com.br/publicador/CMS.do?idSecao=C47070B3-D3D5-29FE-AC682D025FB973EC&idMateria=0323250A-296D-1CF7-C354-CFCB7062D441
• http://www.bancodealimentos.org.br • http://www.akatu.org.br/ • http://www.brasilescola.com/geografia/classificacao-lixo.htm 27