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Sirlene Maria da Silva Ferreira

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Sinval Farias

Sinval Farias

Sirlene Maria da Silva Ferreira é brasileira, casada, reside na cidade de Taguatinga, DF. É professora aposentada, formada em Pedagogia, área de Magistério pela Universidade Católica de Brasília e pós-graduada em Psicopedagogia Institucional. Atuou em Escola Normal com Formação de Professores na área de Metodologia da Linguagem. Nas séries iniciais atuou com Alfabetização e em Sala de Leitura com Projetos literários. É contadora de histórias e escritora.

O RELÓGIO DO TEMPO

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As horas passam, o tempo voa, E a vida é tão rara! É tão curta e mágica! Ora se nasce, ora se morre.

Pela manhã tudo é normal. O sol brilha, a brisa é suave, O céu é azul, o horizonte amarelo. E a noite?Anoite, surpreende, não tem idade.

Crianças, jovens, velhos. Avida é um mistério! Dizimada. Amorte chama, o tempo não dorme. Alguém adormece, de noite ou de dia, em sono profundo.

Não tem lugar, não tem hora. O momento pode ser o agora. E nós? Não somos nada! Sensíveis, frágeis, vulneráveis.

Assim vai passando tudo. Não há mais passado nem presente. O futuro? Incerto! Não nos pertence. Só Deus, só ele, nada mais.

O “tic tac” do relógio cessa, O tempo para, não avança. Aesperança se esvai. Não!Aesperança é última, é virtude!

Quando tudo por aqui acaba, Não adianta mais, não tem volta. Fica a dor, o vazio, a lembrança. Asaudade ocupa lugar de destaque.

Asaudade? Isso mesmo! Asaudade! Torna-se alimento, sentimento. E de novo o tempo ocupa seu lugar, Como remédio!Alongo prazo, cura.

O relógio do tempo, joia de grande valor, Acada dia mostra seu preço, Nos desperta para o recomeço. O amor para com o outro? Isso! Torna-se intenso.

Não sabemos jamais quem é o próximo. Viver é preciso, com alegria, entusiasmo, Sorrir, cantar, brincar, correr, abraçar, Valorizar! Como se o hoje fosse o dia! 281

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