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PRIMEIRA PARTE IMMERITOCRACIA NA POESIA
Pessoas ha que brilham pela ausencia e não pela presença nos eventos formaes e illustres listas de indicados a premios de melhor nisto ou naquillo.
Assim me considero: uma pessoa que brilha pela ausencia. Sim, louvor em bocca propria até poderá ser, conforme diz o dicto, um vituperio.
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Pilheria ja fiz disso, mas agora assim me considero: fallo serio. Assim me considero, hoje, depois de, cego, ter escripto obra abundante que theses suscitou na academia. Em outra Academia, a de immortaes, que eleitos são só pelos proprios pares, amigos tenho uns quattro, dez por cento, e nunca alli estarei, delles ao lado, no meio de immaldictos, um maldicto.
Terei immeritoria trajectoria? Amigos me questionam a respeito dos premios que não ganho, premios em primeiro, primeirissimo logar e não trophéus que battam só na trave, no caso de RAYMUNDO CURUPYRA, segundo que pegou no Jaboty. Um livro ja compuz, A MALDICÇÃO DO MAGO MARGINAL, no qual me queixo de como ostracizado tenho sido, talvez (alguns commentam) esnobado, ou mesmo boycottado, como queiram. Poemas desse livro, outros tambem, usar vou para acharmos os motivos de tanta má vontade em relação ao cego que verseja à fescennina.
Concursos litterarios? No DOBRABIL eu disse que venci todo concurso no qual não me inscrevi. Foi uma phrase de effeito, pois em varios concorri.
Commento num sonnetto o que foi dicto: