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DISSONNETTO DE QUEM FEDE MAIS [1405]
Que soffro rejeição não é segredo: boycottam-me em revistas e jornaes.
Não sei por que de mim teem tanto medo, si em tudo, quero crer, me são eguaes. Paresce que ammeaça eu, a taes paes da velha materinha sou! Que ledo enganno! Não percebem que jamais mixturo ao seu perfume o odor que fedo?
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Não quero uma razão que me redima. Appenas numa coisa, e que desista quem pensa em contestar, o sonnettista Mattoso de outros nomes fica accyma.
Na gloria não, siquer em grande estima. Em summa, em quantidade e qualidade: por mais que meu aroma desaggrade, insisto que “escriptor” e “odor” dão rhyma.