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DISSONNETTO DO LABYRINTHO LABORIOSO [1508]
Das lettras não se lembra o proprio Chico, de tantas que compoz! Por que vou eu lembrar-me dos sonnettos, eu, que fico perdido entre um pé jambico e um trocheu? Depois de ter milhares, nem applico demais minha memoria! Ja me deu surpresa descobrir algum que rico achei e, feliz, vejo que elle é meu! “Incrivel! Compuz este? É bom, no duro!” Complexo, um universo thematiza tamanha variedade que, indecisa, a mente não situa o que procuro. Bem sei que esta questão não inauguro. Fallei ja num sonnetto deste assumpto. Mas onde? É o que, perplexo, me pergunto. Retorno ao labyrintho, então, no escuro.
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