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DISSONNETTO DA DEFESA DE THESE [1643]

Sonhei que minha these defendia e a banca era formada só por quem ja tinha fallescido: a poesia julgada pelos que, de facto, a lêem.

Luiz, Gregorio, Emilio … A turma lia meus versos e o que nelles se mantem: em termos de thematica, a ironia e em termos de rigor formal tambem.

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Melhores professores, quem almeja?

Bocage, ou Madragoa, me questiona si quero ser lembrado pela conna que falta ou pelo pé que me sobeja.

Entrego uma resposta de bandeja.

“Da conna”, digo, “todos teem cuidado e o pé tem muito callo a ser tractado …” E todos votam que approvado eu seja.

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