Revista Franquia & Negócios - Ed. 95

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ANO 15 | Nº 95 | R$ 30,00 | FEV/MAR 2021

VENDAS AO VIVO EM

3, 2, 1

Estratégias de “live commerce” chegam ao franchising com o objetivo de impulsionar o comércio e alcançar o cliente em tempos de isolamento social

APP MAIS BAIXADO

Com milhares de usuários no Brasil e no mundo, Tik Tok atrai a atenção das empresas

CHAMA ACESA

Franquias de alimentação apostam em “dark kitchens” para garantir a operação ativa

TECNOLOGIA AMIGA

Redes investem em ferramentas para evitar a aglomeração e a disseminação de vírus






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As redes que consquistaram o Selo de Excelência em Franchising 2020


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EXPEDIENTE

DIRETORIA ABF Diretor-presidente Diretor vice-presidente Diretor Administrativo-financeiro Diretor Jurídico Diretor Internacional Diretora de Capacitação Diretor de Marketing e Comunicação Diretor Institucional Diretor de Franqueados Diretora de Relacionamento, Microfranquias e Novos Formatos Presidente da Comissão de Ética Presidente da ABF Seccional Rio Diretor ABF Regional Sul Diretora Regional Centro-Oeste Diretora Regional Minas Gerais Diretor Regional Nordeste Diretor Regional Interior de São Paulo

André Friedheim Antonio Bento Moreira Leite Jae Ho Lee Sidnei Amendoeira Junior Natan Baril Fabiana Estrela Rodrigo Nogueira de Abreu Marcelo Maia Tavares de Araújo Alberto Tadassi Oyama Adriana Auriemo Miglorancia Carlos Alberto Zilli Beto Filho André Belz Claudia Regina Vobeto Pinto Danyelle Van Straten Cândido Espinheira Rogério Gabriel

CONSELHO FISCAL Bruno Lins Gorodicht, Sylvio Korytowski e Keuson Nilo da Silva CONSELHO ABF Ricardo Figueiredo Bomeny, Maria Cristina C. da Motta Franco, Altino Cristofoletti Junior, Carlos Sadaki, Décio Pecin, Juarez Leão, Luiz Henrique Oliveira do Amaral, Fernando José Fernandes Junior

EDITORA RESPONSÁVEL Editora Lamonica Tel.: 55 (11) 3256-4696 Publisher José Lamônica - lamonica@editoralamonica.com.br Editora Andréa Cordioli (MTb: 31.865) andrea@editoralamonica.com.br Repórter colaboradora Renata Turbiani Diagramador Marcelo Amaral - marcelo@ditoralamonica.com.br Diagramador colaborador Lucas Barone Faria Parceria:

Comercial Thais Andrade - 11 99115-3339 - thais@editoralamonica.com.br Bruna Ribeiro - 11 98568-2920 - bruna@editoralamonica.com.br Luzia Rodrigues - 11 97014-2726 - luzia@editoralamonica.com.br Logística e Mercado Mônica Cavalcante - monica@editoralamonica.com.br Administração e Financeiro Silvia Medeiros - silvia@editoralamonica.com.br Plataforma digital www.editoralamonica.com.br

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Revista Franquia & Negócios ABF



C A R TA D O P R E S I D E N T E D A A B F

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#futuro #recuperação #perspectivas

O que esperar do franchising em 2021?

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Revista Franquia & Negócios ABF

FOTO: KEINY ANDRADE

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magino que essa pergunta não sai da sua cabeça. Tenha certeza que também não sai da minha, nem da ABF e que trabalhamos incessantemente para tornar o caminho de recuperação do setor mais favorável. Desde já, é importante frisar que, embora ainda tenhamos muitas incertezas, 2021 chega sim com perspectivas melhores, tanto na economia, como no combate a pandemia com a chegada das vacinas. No próprio franchising já vemos sinais positivos como a retomada da expansão, o fortalecimento dos canais digitais e até o crescimento em segmentos como Casa e Construção e Saúde e Beleza. Vemos também movimentações importantes em termos de fusões e aquisições, parcerias, chegada de novos players e até aberturas de capital, um terreno novo para nosso mercado explorar. Entendo também que algumas tendências vieram para ficar. A maior representatividade de vendas via canais digitais – cujo protagonista é o delivery, mas nem de longe se limita e ele –, gestão ágil e pronta para mudança, a digitalização de processos e atividades entre a franqueadora e o franqueado, o uso mais intensivo de meios virtuais para comunicação com os consumidores e o desenvolvimento de produtos e serviços que se adequem

melhor ao atual comportamento do consumidor, que ainda tende a perdurar por muitos meses, são as principais. Cumprindo sua missão, a ABF será um fator ainda mais forte para o desenvolvimento das franquias em 2021. De forma que já começamos o ano com uma série de ações dos quais destaco a contratação de um parecer jurídico sobre a inaplicabilidade do IGPM no reajuste de aluguéis nos shoppings e o apoio na criação de uma inédita Frente Parlamentar Mista de Apoio ao Mercado de Varejo e E-commerce. Reforçamos também nossa agenda de even-

tos e capacitação online, paralelamente em que planejamos o retorno seguro de nossos tão aguardados eventos presenciais, incluindo aqui a ABF Franchising Expo. Parabéns pelo trabalho e resiliência até aqui. Como vemos, 2021 promete e estou seguro que o setor tem as bases para retomar seu crescimento sadio mesmo ainda navegando em água turbulentas. Um forte abraço, André Friedheim, Presidente da ABF – Associação Brasileira de Franchising


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*As informações sobre faturamento, margem de lucro e tempo de retorno mencionadas no anúncio são meras estimativas obtidas por meio dos dados e dos resultados médios fornecidos por todas as unidades franqueadas do sistema atualmente existentes, sendo calculadas mensalmente e, portanto, podendo ser levadas em consideração somente para o mês de janeiro/2020. O faturamento, lucro e tempo de retorno efetivos de novas unidades do sistema estão sujeitos aos riscos inerentes às atividades comerciais em geral e dependem de uma série de fatores para se confirmarem, como, por exemplo, mas não limitado: à localização e “maturação” do ponto comercial, aos custos com instalação da unidade franqueada (obras, mobiliário, estoque, equipamentos, etc.), aos custos de ocupação, aos custos com folha de pagamento e demais despesas, à dedicação e gestão do próprio franqueado, ao cenário econômico, entre tantos outros. Assim, os dados e valores aqui expostos não podem ser interpretados, sob hipótese alguma, como promessa ou garantia do prazo de retorno de investimento, de lucro ou de faturamento. **De acordo com o ranking oficial divulgado pela ABF em 2019, a Óticas Carol é a 11a maior rede de franquias do Brasil (https://www.abf.com.br/50-maiores-franquias-do-brasil-2020/).

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SUMÁRIO

Veja nesta edição

38 E-COMMERCE

Diante da pandemia de coronavírus, uma das estratégias que ganharam destaque na estratégia de vendas das empresas foram as lives commerce: união do streaming com o e-commerce ao vivo. E o franchising não ficou de fora dessa tendência!

A pandemia de coronavírus acelerou tendências e provocou muitas transformações, inclusive na forma de consumir. A expert em Futuro da WGSN, Daniela Penteado, analisa o tema

60 INTERNET

52 NICHO

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Com as restrições de convivência social impostas pela Covid-19, muitas empresas têm investido em tecnologias que ajudam a evitar aglomerações em lojas, restaurantes e escritórios, organizando filas e realizando agendamentos on-line. Conheça alguns exemplos e saiba o que veio para ficar.

Cresce no segmento de alimentação a utilização das chamadas “dark kitchen”, os restaurantes “fantasmas” que oferecem apenas comida para viagem. E já tem franquia de olho nesse mercado e fazendo parceria com cozinhas ociosas!

Com ou sem Covid, o Brasil deve realizar este ano o leilão de frequências para a rede 5G. Mas, afinal, como a quinta geração da internet móvel pode afetar os negócios e o que as empresas precisam saber para não ficar de fora dessa nova onda?

TECNOLOGIA

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34 ENTREVISTA

Revista Franquia & Negócios ABF

Veja como o setor pet tem encarado o aumento na adoção de animais diante da solidão ocasionada pela quarentena e descubra os próximos passos desse nicho.

TENDÊNCIA

64 GESTÃO

Por que é tão importante para os negócios ter clientes-chave? Como atrair e fidelizar essa clientela? Conheça as experiências no franchising.

56 NOVAS MÍDIAS

Prestes a completar apenas cinco anos em 2021, o Tik Tok movimenta milhares de usuários no Brasil e no mundo: um prato cheio para quem busca clientes, principalmente os mais jovens. Como o franchising tem lidado com esse app e qual tende a ser o seu futuro?

E MAIS: 18

Na Mira do Franchising

68 Artigo 70 Ponto de Vista


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À Francesa

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NA MIRA DO FRANCHISING

#franquias #franquiasdesucesso #acontecenofranchising

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Por Andréa Cordioli - andrea@editoralamonica.com.br

As notícias mais quentes do mercado 63% DOS EMPRESÁRIOS VÃO INVESTIR EM 2021, APONTA SEBRAE

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Pesquisa realizada pelo Sebrae junto aos donos de pequenos negócios mostra que, apesar de todas as dificuldades enfrentadas em 2020, a maioria dos empresários (63%) continua otimista e pretende realizar investimentos em 2021. Os aspectos prioritários onde os empresários pretendem aplicar seus recursos são: divulgação (13%), modernização de produtos e processos (13%), ampliação do atendimento ou capacidade produtiva (9%), ampliação do mix de produtos/serviços (9%), entre outros. Ainda segundo o levantamento, um em cada quatro empresários (27%) afirmam não ter condições de fazer investimentos em 2021 e 10%

ELEVOR PREVÊ CRESCER 20% EM 2021

ANJOS COLCHÕES & SOFÁS INAUGURA A 100ª LOJA A paranaense Anjos Colchões & Sofás alcançou a sua centésima loja em 2020. A unidade de número 100 foi aberta no Paraguai e a intenção da rede de colchões e estofados é chegar a 500 lojas até 2025. A presença da rede no Paraguai se dá por meio da multifranqueada Isabella Garcia André, de 28 anos. “O Paraguai tem características que o tornam bastante atrativo, as perspectivas econômicas são boas e o povo é receptivo. A primeira unidade que abri foi em 2014 e dois anos depois inaugurei a segunda, ambas na Ciudad Del Este. Em 2018, levei a marca para a cidade de Katuete e, agora em 2020, tenho o prazer de chegar em Santa Rita, uma das principais colônias brasileiras no país”, explica Isabella. Em 2020, durante a pandemia de coronavírus, a Anjos Colchões abriu um total de 22 lojas. anjos.ind.br

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preferem guardar dinheiro para uma emergência. “A pandemia trouxe o censo da necessidade da precaução para a rotina dos empresários, uma postura que passa a fazer parte do dia a dia dessas empresas. Acreditamos que essa foi uma lição que veio para ficar”, explica o presidente do Sebrae, Carlos Melles. www.sebrae.com.br

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A Elevor, scaleup sediada no Rio Grande do Sul, espera crescer 20% em 2021. Segundo a empresa desenvolvedora de softwares de gestão empresarial, ajudará na expansão o aprimoramento de seus produtos e processos a partir do knowhow da Associação Brasileira de Franchising (ABF), para a qual acaba de se filiar. “A ABF é referência no mercado de franquias no país e estarmos associados é uma grande vantagem competitiva, uma vez que comprova que somos uma empresa séria, com credibilidade e que atua dentro das normas”, disse o diretor da startup, Rafael Dal Molin. Com taxa de franquia em torno de R$ 5 mil, a Elevor tem mais de 1,3 mil clientes em 20 estados e, entre os produtos oferecidos, está o 1CLIC, software de gestão voltado para os micros e pequenos empreendedores. www.elevor.com


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NA MIRA DO FRANCHISING

FOTOS: DIVULGAÇÃO

CNA BATE META DE VENDA DE FRANQUIAS EM 2020

GRUPO ALENTO CRIA MARCAS PARA ATUAÇÃO NO DELIVERY O Grupo Alento, que detém as marcas Billy The Grill, Vizinhando e Naa! Sushi Bar, desenvolveu, durante a pandemia de coronavírus, oito novas marcas de restaurantes digitais para operar apenas no delivery. As marcas criadas sob o grupo CKBrazil são Papah! (marmitas caseiras), Dona Poli (culinária afetiva), Godofredo e Maestria (hamburguerias), Seu Risotto (especializado em risotos), MassaTerapia (especializado em massas com ingredientes frescos), Z de Pizza (pizzas com massa artesanal e borda crocante de queijo) e Seu Loriva (de açaí). A primeira CKBrazil foi lançada em maio e hoje já conta com quatro operações no Rio de Janeiro, nas regiões da Barra da Tijuca e Zona Norte. O plano é fechar o ano com até dez unidades e expandir para São Paulo, Recife e Belo Horizonte. O investimento em uma cloud kitchen da CKBrazil parte de R$ 200 mil, e pode ser menor quando instalada em uma cozinha já montada. www.grupoalento.com.br

A rede de ensino de idiomas CNA comemorou em novembro o alcance de sua meta de vendas em 2020, com 90 contratos assinados entre novas franquias e repasses. A expansão se concentrou na região Sudeste, com foco em São Paulo e Minas Gerais. O Sul do Brasil também foi representativo. “Foi um ano excelente em venda de franquias. Essa conquista se deve às estratégias adotadas para expandirmos a nossa rede, ao contexto econômico, com o aumento da procura por parte de empreendedores interessados em abrir um negócio, e à força da marca”, disse o diretor de Expansão do CNA, Eduardo Murin. Ajudou na expansão a isenção da taxa de franquia, as bonificações como em materiais didáticos e a flexibilização em relação ao prazo de abertura da nova franquia. Para 2021, o CNA pretende dar foco às áreas estratégicas em todo o território nacional, porém com ênfase nas regiões Norte e Sul, bem como nos estados de Minas Gerais e Bahia. www.cna.com.br

CACAU SHOW LANÇA FRANQUIA EM FORMATO DE LOJA CONTAINER A Cacau Show lançou novo modelo de operação: as lojas containers. O investimento é de R$ 59,9 mil para o modelo de 15 m2 e de R$ 66,9 mil para o de 17 m2, sendo que ambos possuem área externa para disponibilização de mesas e cadeiras para consumo no local. De acordo com a rede, o novo formato tem previsão de retorno do investimento a partir de sete meses. O novo formato é ideal para estacionamentos de supermercados, grandes lojas de departamento, bairros de grandes e médias cidades e centros de cidades menores. “Estamos, desde agosto, realizando um piloto desse formato em Limeira (SP) e vimos que é algo que pode ser implementado em outras

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regiões do Brasil”, disse o diretor de Canais e Expansão da Cacau Show, Daniel Roque. A previsão da Cacau Show é abrir 500 lojas em 2021. No ano passado, foram inaugurados 122 pontos de venda. www.cacaushow.com.br



NA MIRA DO FRANCHISING

A OdontoCompany comprou em dezembro do ano passado a Oralsin, rede de clínicas especializada em implantes dentários. Com a aquisição, a OdontoCompany passou a ter 1.182 clínicas em operação, tornando-se, segundo ela, a maior empresa de odontologia do mundo, com mais unidades do que a norte-americana Heartland Dental Care. A intenção da rede fundada em 1990 em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, é inaugurar este ano 450 clínicas da OdontoCompany e mais 130 da Oralsin, totalizando 1.760 clínicas em operação. O faturamento sell-out nas franquias está estimado em cerca de R$ 2,2 bilhões. Em 2020, a SMZTO Participações, liderada pelo empresário José Carlos Semenzato, adquiriu uma participação na OdontoCompany com o objetivo de acelerar o

FOTOS: DIVULGAÇÃO

ODONTOCOMPANY COMPRA ORALSIN

Paulo Zahr, fundador da OdontoCompany

negócio, que, na época, contava com cinco clínicas. No fim de 2019, o fundo de private equity L Catterton também se tornou sócio da empresa. odontocompany.com

MR. FIT INAUGURA FÁBRICA NO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO Com investimento de R$ 2 milhões, a rede de alimentação saudável Mr. Fit inaugurou uma fábrica própria no município de Cosmópolis, a cerca de 110 km da capital de São Paulo. A unidade fabril irá preparar cerca de seis mil itens por dia, entre marmitas, sucos e lanches prensados a frio, que deverão abastecer as mais de 250 microfranquias em modelo home office. A nova fábrica contará com 17 colaboradores diretos e a previsão é que aumente em 50% o faturamento da rede em 2021. “Com a implantação desse pólo de produção, consigo reduzir os custos fixos para os microfranqueados e isso ajuda muito no faturamento deles também”, disse a fundadora do Mr. Fit, Camila Miglhorini. O Mr. Fit tem cerca de 400 unidades distribuídas por 18 estados brasileiros e faturamento de R$ 65 milhões. www.redemrfit.com.br

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5ÀSEC PROJETA ABRIR 30 PONTOS EM 2021 A 5àsec prevê abrir 30 pontos em diferentes estados brasileiros este ano. A rede de lavanderias chegou ao fim de 2020 com 442 lojas em operação, em cinco modelos de negócio: tradicional, satélite, ponto de coleta, locker e o mais recente modelo de autosserviço, que funciona como self-service de lavanderia permitindo ao cliente realizar toda a operação pelo aplicativo da rede. A primeira unidade nesse formato foi aberta em Belém, capital do Pará, em meados de outubro. “2020 foi um ano atípico para todos os segmentos, mas, por outro lado, a pandemia trouxe novas oportunidades de negócios para muitos empreendedores. De março a julho de 2020, comparados aos cinco meses anteriores, a 5àsec registrou um incremento de 335%”, disse o diretor de Novos Negócios e Expansão, Alex Quezada. www.5asec.com.br



NA MIRA DO FRANCHISING ARCOS DORADOS FOCA O FRANCHISING NO COMBATE AOO CORONAVÍRUS BOTICÁRIO INVESTE

MAPLE BEAR PROMOVE MUDANÇAS DE CARGOS O CEO da Maple Bear América Latina, Arno Krug, assumiu a partir de 1º de janeiro o cargo de COO da operação global da marca, reportando-se ao presidente da Maple Bear Global Schools, Rodney Briggs. Uma das missões de Arno Krug será a de conduzir os processos de estruturação e expansão internacional da Maple Bear, hoje presente em mais de 24 países. Outra mudança na rede canadense de ensino bilíngue foi a de Vitor Schmid, responsável por conduzir a operação América Latina, que assumirá a posição de diretor Maple Bear Brasil, com a missão de manter o crescimento da rede no País. No último ano, Schmid comandou o time responsável pela estruturação, expansão e crescimento das escolas Maple Bear no México e em mercados como Peru, Argentina e Paraguai. www.maplebear.com.br

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EM ESPAÇOS EDUCACIONAIS COM PLÁSTICO RECICLADO

A partir deste ano, o Boticário, em parceria com o Instituto Grupo Boticário, desenvolverá espaços pedagógicos – como biblioteca, laboratório, sala de música/ artes e outros – para fomentar a educação em 15 escolas públicas no País. Esses espaços terão 30m2 e serão compostos por aproximadamente 2,2 toneladas de plástico reciclado e mobília interna feita a partir de materiais sustentáveis. O objetivo é convidar as pessoas a participarem ativamente no descarte adequado de embalagens. O projeto segue a mesma tecnologia utilizada nas lojas sustentáveis: no final de 2020, a marca inaugurou sua primeira pop up sustentável, no Parque Ibirapuera, em uma parceria com a Urbia Gestão de Parques (concessionária que administra o local). Além da pop up, mais oito lojas sustentáveis foram abertas até o final do último ano e o plano de abertura prevê aproximadamente 20 lojas no mesmo formato para 2021. www.boticario.com.br

FOTO: LUPREZIA

A Arcos Dorados, maior franquia independente do McDonald’s no mundo, planeja abrir de 40 a 50 restaurantes, centros de sobremesa e McCafés ao longo deste ano, sendo cerca de 80% deles no Brasil. O investimento em sua operação na América Latina e Caribe em 2021 será entre US$ 110 milhões e US$ 130 milhões, incluindo a modernização da base existente. Os recursos também serão alocados para projetos nas áreas de digital, infraestrutura e tecnologia da informação. “Nosso crescimento também se dará pelo portfólio de produtos icônicos e pela retomada do segmento de família, que terá um calendário de marketing bastante robusto no período. Também chegamos a um acordo com a corporação McDonald’s para manter nosso ‘royalty’ de franquia em aproximadamente 5,3% em 2021, comparado com os 6,0% contratuais”, disse o Chief Executive Officer da Arcos Dorados, Marcelo Rabach. O McDonald’s também anunciou a substituição das bandejas de plástico por uma versão mais sustentável. www.mcdonalds.com.br

FOTO: DIVULGAÇÃO

EXPANSÃO NO BRASIL EM 2021



NA MIRA DO FRANCHISING

CARLOS WIZARD VENDE A HUB FINTECH PARA A MAGALU

FOTOS: DIVULGAÇÃO

A Sforza, gestora dos investimentos do empresário Carlos Wizard Martins e de sua família, assinou um termo de venda da Hub Fintech (Hub Prepaid Participações S.A.) para a Magalu (Magazine Luiza S.A.) por R$ 290 milhões. Criada em 2012 como uma startup sob o nome Vale Presente, a Hub Fintech foi o primeiro investimento de Carlos Wizard – em parceria com Rodrigo Borges e Robson Dantas – fora do segmento de educação, ainda quando o empresário controlava o Grupo Multi. Nos últimos 12 meses, a Hub Fintech, que tem mais de 250 colaboradores, processou cerca de R$ 6,6 bilhões em operações envolvendo mais de quatro milhões de contas digitais ativas de 25 grandes clientes. A conclusão do negócio depende de aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e do Banco Central do Brasil (Bacen). www.sforza.com.br

AVATIM BUSCA DOBRAR DE TAMANHO EM TRÊS ANOS FOTOS: GAROA FOTOGRAFIA

A Avatim prevê dobrar de tamanho em três anos. Para tanto, a marca de cosméticos e perfumaria conta com a ampliação dos canais de vendas, a abertura de novos mercados, a consolidação da sua internacionalização e o lançamento de um novo modelo de negócios, o Espaço Avatim. Preferencialmente voltados para cidades com menos de 100 mil habitantes, os Espaços Avatim funcionarão tanto como ponto de distribuição e treinamento para revenda, quanto para vendas ao consumidor final. O plano de crescimento da rede envolve também a retomada de nichos específicos, como o de hotelaria e spa. Em 2021, a Avatim entrará com uma linha diferenciada de produtos para grandes varejistas. A rede também tem outra novidade: a chegada do novo diretor comercial Victor Midlej, ex-diretor da TIM. A Avatim tem mais de 160 franquias em 26 capitais e interior do Brasil. www.avatim.com.br

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ACIUM QUER CHEGAR A 1 MIL PONTOS DE VENDA A ACIUM, franquia de joias de aço, pretende alcançar 1 mil pontos de venda no mundo este ano. Fundada em 2012 no Brasil, a marca atua hoje em 17 países, com aproximadamente 400 pontos de venda, sendo cerca de 250 no Brasil e 150, no exterior. De acordo com a rede, 13 novos países devem receber uma unidade da marca ao longo deste ano. Até 2016 conhecida como Empório do Aço, a ACIUM fechou 2020 com faturamento de R$ 110 milhões, sendo que 68% provém do exterior. Com produtos que vão de R$ 29,00 até R$ 1,5 mil, o tíquete médio da rede está na casa dos R$ 157. O investimento inicial em uma franquia da ACIUM é de R$ 110 mil, com margem de lucro de 35%. acium.it/pt/

NOVA COLEÇÃO DE PRATOS DO SPOLETO TRADUZ SENTIMENTOS DA PANDEMIA O Spoleto lançou mais uma série de pratos Histórias que aproximam. Criadas por Camila Rosa, de Joinville/Santa Catarina, Dika Araújo, de São Luis do Maranhão e Lia Amazonas, da Chapada dos Guimarães/Mato Grosso do Sul, as seis novas estampas traduzem os sentimentos aflorados durante a pandemia de Covid-19. As peças das As três coleções pockets – Janela de dentro e Janela de fora; Cafuné e Dengo; Abraço e Beijo -, com duas obras de cada uma – podem ser adquiridas na compra de uma refeição com bebida e mais R$ 7,90 (exceto delivery) ou avulsas por R$ 29,90. Serão distribuídos 272 mil pratos. O Spoleto também passou a integrar diretamente o Google Food Ordering, permitindo a venda de refeições por delivery via Google, ou seja, por meio de busca ou pelo Google Maps. www.spoleto.com.br


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FRANQUIA À PROVA DE CRISE á imaginou ter um negócio que continua crescendo em qualquer situação?

A OrthoDontic é a maior Rede de Franquias de Clínicas de Ortodontia do país e segue crescendo exponencialmente há mais de 18 anos, independente das condições do cenário mundial. Crise no Mercado Imobiliário (2008)

48% Faturamento OrthoDontic

5,2% PIB Nacional

Crise Político- Econômica Brasileira (2015)

15% Faturamento OrthoDontic

PANDEMIA COVID-19 (2020)

-3,5% PIB Nacional

Segundo levantamento recente da ABF/AGP, as Franquias de Saúde, Beleza e Bem-Estar enquadram-se entre as que mantiveram os melhores resultados nos primeiros meses de crise. O estudo confirma a tendência que aponta a saúde como prioridade para o consumidor no cenário pós-pandemia - boa notícia para prestadores de serviço do segmento na rede privada.

10%

Faturamento OrthoDontic

O Franchising possibilita que profissionais de todas as áreas possam investir no setor. Não é preciso ser Dentista para estar à frente de uma Clínica OrthoDontic de alta performance. Manuais sobre todos os processos da Unidade, uma estrutura de suporte ativo, tecnologias personalizadas para o negócio e ações de Marketing de alto impacto permitem que o Franqueado atue com foco na gestão da Operação.

PIB Nacional *Previsão para o fechamento do ano

-6,5%

A aliança entre um mercado em crescimento e uma marca que permanece forte em momentos de turbulência é sinônimo de oportunidade e segurança. Você pode fazer parte desta Rede de sucesso!


FOTOS: DIVULGAÇÃO

NA MIRA DO FRANCHISING

DISENSA PLANEJA ABRIR 100 LOJAS COM BANDEIRA MAX ATÉ 2024

300 FRANCHISING E LOS PALETEROS CRIAM JOINT VENTURE A holding de franquias 300 Franchising e a paleteria Los Paleteros uniram-se em uma joint venture voltada ao segmento de alimentação. Com investimento inicial a partir de R$ 180 mil, a Melt & Co. – rede que oferece sorvetes, açaí e fondue de chocolate no formato de atendimento self-service – já conta com uma operação em Curitiba e espera ter 100 unidades comercializadas até o final de 2021. “Identificamos uma série de dores de quem atuava neste mercado e, a partir disso, criamos um negócio anti frágil”, explica Gean Chu, fundador da Los Paleteros e co-fundador da Melt & Co. A ideia da rede é simples: enquanto os sorvetes tendem a vender mais em dias quentes, os fondues combinam com o frio. Já o açaí tende a um histórico de vendas linear durante o ano todo. meltco.com.br

FOTO: BRUNO VEIGA

PRUDENTIAL DO BRASIL QUER PONTO DE APOIO NO NORDESTE

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A Prudential do Brasil, seguradora independente no segmento de pessoas, pretende inaugurar este ano seu primeiro ponto de apoio no Nordeste. “Hoje, a maioria das seguradoras está concentrada no Sul e Sudeste, que é a maior parte do PIB do Brasil, mas o Nordeste tem potencial extraordinário de desenvolvimento, planejamento financeiro e proteção familiar”, disse o vice-presidente de franquias da Prudential do Brasil, Humberto Madeira. A rede já tem pontos de apoio nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, sendo que só na cidade de São Paulo são 12 e no Rio, cinco. Atualmente, a Prudential do Brasil tem 1.541 corretores franqueados e máster franqueados e a meta é dobrar a quantidade de franquias em até cinco anos. O investimento inicial em uma franquia da Prudential do Brasil é de R$ 30 mil. www.prudentialdobrasil.com.br Revista Franquia & Negócios ABF

A Disensa, rede de franquias de material de construção do Grupo LafargeHolcim, prevê abrir no Brasil 100 lojas com a bandeira MAX (a partir de 300 m²) até 2024. A empresa fechou 2020 com 160 lojas nesse formato no País, representando crescimento de 30% em número de unidades sobre o ano anterior. Em 2020, o faturamento das lojas aumentou 63,5%. “Em um curto período, as lojas que passaram a operar como Disensa MAX elevaram, em média, o market share de 7% para 10% dentro do raio de atuação”, disse o gerente-geral da Disensa no Brasil, Henrique Gutterres. A rede espera chegar a 2024 com três mil lojas no total, incluindo os formatos Express, Standard e Casas Disensa. www.disensa.com.br

NÃO+PELO EXPANDE PELO NO INTERIOR DO BRASIL A Não+Pelo, versão brasileira da marca espanhola No Más Vello, pretende inaugurar no primeiro quadrimestre deste ano lojas em Juiz de Fora (MG), Guaporé (RS), Dourados (MS), Maringá (PR) e Campo Mourão (PR). Em 2020, a rede inaugurou 12 contratos, sendo três em capitais e nove em cidades interioranas: Ananideua (PA), Calhau (MA), São João da Boa Vista (SP) e Indaiatuba (SP). Neste ano, a multinacional planeja crescer 40% no Brasil em relação ao ano anterior. Segundo o CEO da No Más Vello no Brasil, José Rocco, ajudarão no alcance dessa meta a inserção da nova tecnologia Sun& Safe e o incremento de novos produtos, como as linhas de cosméticos para homens e mulheres, além dos atrativos oferecidos em ano marcado pela pandemia de coronavírus, como eliminação da taxa de franquia e redução das taxas de royalties e de publicidade. www.naomaispelo.com.br


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NA MIRA DO FRANCHISING

FRANCHISING PERDE MARIO CERVEIRA E KALIL ANTONIO NASRAUI FOTOS: DIVULGAÇÃO

Além do impacto da pandemia de Covid-19 nos negócios, o franchising sofreu outras perdas em 2020: o advogado fundador do Cerveira Advogados Associados, Mario Cerveira Filho – um dos pioneiros no setor, associado atuante da ABF e instrutor de cursos da entidade –, e o fundador e presidente do Rei do Mate, Kalil Antonio Nasraui. “Conheci o Mario como amigo, nas confraternizações no Clube Pinheiros e em sua banda (Watt 69), mas especialmente por sua formação acadêmica, pioneirismo jurídico e como defensor de princípios éticos e sociais. Antonio Nasraui também foi um grande parceiro e uma referência para todo o setor. Um empreendedor nato, que construiu uma rede próspera e com as melhores práticas. Foram perdas muito grandes”, disse o Publisher da Editora Lamonica, José Lamônica. Mario Cerveira Filho tinha 71 anos e Kalil Antonio Nasraui, 87 anos.

FÁBRICA DE BOLO VÓ ALZIRA TEM NOVO HEAD DE OPERAÇÕES A Fábrica de Bolo Vó Alzira acaba de contratar um novo Head de Operações em São Paulo: o administrador Victor Marques, que terá o objetivo principal de garantir a padronização e a melhoria de desempenho operacional das lojas fora do Rio de Janeiro, especialmente em São Paulo onde a rede tem 60 lojas entre as 280 ativas. Outra novidade na rede é o lançamento do seu modelo de microfranquia, com investimento a partir de R$ 50 mil. Sem cobrança de royalties, a microfranquia da Fábrica de Bolo Vó Alzira tem lucratividade média estimada de 12% a 20%, payback em 30 meses e pode ser adquirida em cidades que já tenham uma loja Vó Alzira instalada por ter um espaço físico menor e sem cozinha. A rede espera chegar a 300 lojas este ano. www.fabricadebolo.com

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ORAL UNIC DOBRA NÚMERO DE UNIDADES ABERTAS EM 2020 A Oral Unic cresceu cerca de 80% em 2020 e o faturamento chegou a R$ 370 milhões. O número de unidades passou de 57, em dezembro de 2019, para 93 em dezembro de 2020. “Acredito que o resultado positivo é uma consequência do nosso modelo de negócio, que oferece um diferencial no mercado com clínicas premium”, disse o CEO da Oral Unic, Nadim Farid. Para 2021, a meta da Oral Unic é dobrar o número de unidades abertas, chegando a dezembro com 185 clínicas em operação. A expectativa é que o faturamento fique em R$ 700 milhões. Para alcançar o objetivo, a rede lança no mercado, em março, um novo modelo de franquia, chamado de Oral Unic Slim: clínicas de aproximadamente 120 metros quadrados desenhadas para cidades com menos de 60 mil habitantes. www.oralunic.com.br

PIZZA PRIME LANÇA MODELO ITINERANTE DE LOJA A Pizza Prime lançou o Summer Store, novo modelo de negócios para ser implementado em eventos sazonais. Essa loja itinerante, que tem por objetivo atender os consumidores em locais estratégicos, estreou no Festival Vila na Praia, em Riviera de São Lourenço, no município de Bertioga, onde permaneceu até o final de janeiro. De acordo com o sócio-fundador Gabriel Concon, a ideia é que esse modelo de negócios possibilite a participação em outros eventos por todo o País, fortalecendo a marca junto aos consumidores. O Festival Vila na Praia, no litoral paulista, acontece anualmente e reúne diversas atrações, incluindo gastronomia, decoração, bazar e entretenimento. Dessa vez, por conta da pandemia causada pelo coronavírus, ele seguiu os protocolos de segurança recomendados pelos órgãos competentes. www.pizzaprime.com.br



NA MIRA DO FRANCHISING AMIGOS DO BEM É ELEITA MELHOR ONG DO BRASIL

Com investimento de R$ 400 mil, a rede de harmonização facial Royal Face acaba de inaugurar um Centro de Treinamento na cidade de Curitiba, no Paraná. O espaço fará treinamentos híbridos com franqueados, profissionais de saúde e conta com uma estrutura de 300 m² para mais de 100 pessoas por mês. Segundo a rede, a expectativa é investir mais de R$ 40 milhões, inaugurar cerca de 170 unidades, aumentar o faturamento de forma orgânica em torno de 430% e gerar mais de 1 mil empregos diretos em todo o País. www.royalface.com.br

FOTOS: DIVULGAÇÃO

A ONG Amigos do Bem, que combate a fome e a miséria no sertão nordestimo, foi eleita a melhor organização do terceiro setor pelo prêmio Melhores ONGs de 2020 do Instituto Doar. Promovido pelo quarto ano consecutivo, o prêmio teve 670 inscritos e reconheceu as 100 melhores instituições. Trata-se do maior prêmio e reconhecimento do terceiro setor. “Há 27 anos, atuamos no sertão nordestino, a região mais carente do nosso País. Estamos muito felizes com este reconhecimento, mas o nosso maior prêmio é ver a transformação na vida de milhares de pessoas. Agradeço aos nossos apoiadores e mais de dez mil voluntários que seguem conosco nesta estrada do Bem”, disse a fundadora e presidente da Amigos do Bem, Alcione Albanesi. O franchising apoia a ONG por meio de Caravanas do Bem e doações. www.amigosdobem.org.br

ROYAL FACE INAUGURA CENTRO DE TREINAMENTO

UNHAS CARIOCAS PREVÊ CRESCER MAIS DE 35% EM 2021 A Unhas Cariocas, franquia com mais de 60 unidades, prevê 35% de expansão este ano com a conquista de 100 franquias e a implantação, em abril, de um parque fabril próprio de 6.100 m² para produção de esmaltes e produtos de beleza. Fundada em 2016, a Unhas Cariocas já está em 33 cidades de nove estados brasileiros. O investimento em uma unidade da rede é de R$ 110 mil, com faturamento médio mensal previsto em R$ 40 mil. Além de serviços de manicure e pedicure, a Unhas Carioca oferece alongamento de unhas, spa dos pés, depilação e estética corporal. www.unhascariocas.com.br

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MARY HELP QUER AUMENTAR FATURAMENTO EM 20% A Mary Help prevê aumentar o faturamento da rede em 20% este ano com o início da oferta de três novos serviços: limpeza e higienização de estofados, impermeabilização de estofados e tecidos e lavagem de tapetes. No ano passado, a rede já havia lançado o serviço de sanitização de ambientes, o que a ajudou a recuperar em 110% o faturamento em relação ao período de pré-pandemia. “Estamos ampliando nosso portfólio de serviços para oferecer cada vez mais limpeza e higiene à população visando não só contribuir para a prevenção ao contágio do novo coronavírus, como também de diversas outras doenças causadas pelo acúmulo e proliferação de microorganismos que prejudicam nossa saúde”, afirmou o fundador e diretor da Mary Help, José Roberto Campanelli. www.maryhelp.com.br/home



E N T R E V I S TA

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#tendência #consumo #mudanças

O futuro é hoje A PANDEMIA DE CORONAVÍRUS ACELEROU TENDÊNCIAS E PROVOCOU MUITAS TRANSFORMAÇÕES, INCLUSIVE NA FORMA DE CONSUMIR. A EXPERT EM FUTURO DA WGSN, DANIELA PENTEADO, ANALISA O TEMA

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FOTO: DIVULGAÇÃO

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mundo já vinha passando por muitas transformações nos últimos anos, mas a pandemia do novo coronavírus acelerou todos os processos, e a uma velocidade inimaginável. Assim, diversas tendências que estavam previstas para surgirem ao longo da próxima década passaram a fazer parte do dia a dia da população e das empresas em questão de semanas.

Daniela Penteado, expert em Futuro da WGSN

Com tantas mudanças, mais do que nunca, tornou-se primordial para as marcas conhecerem os desejos e as necessidades dos consumidores e se adaptar a eles. Caso contrário, tendem a perder mercado, valor e até a desaparecerem. Na entrevista a seguir, a expert em Futuro da WGSN, empresa de previsão de tendências, Daniela Penteado, faz uma análise do que aconteceu em 2020, revela quais as principais novidades que ainda devem ocorrer e como as companhias devem se preparar para elas. Com a pandemia, o mundo mudou a uma velocidade jamais vista. O quanto as tendências previstas para surgirem nos próximos cinco ou dez anos foram aceleradas? Foram muito aceleradas. Várias das nossas previsões para a década já apareceram no ano passado, como comidas congeladas e a casa como um novo hub. Eram tendências que estávamos prevendo para desenrolar até 2030 e já passamos a conviver com elas no primeiro ano da década. Agora, o trabalho da WGSN é exatamente ver como a aceleração dessas tendências impactará nas próximas previsões de futuro. Fevereiro e março de 2021

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E N T R E V I S TA Quais transformações foram mais intensas e perceptíveis nos últimos meses? E em quais áreas? A pandemia impulsionou o e-commerce, desafiando os varejistas a identificarem estratégias únicas para melhorar a experiência on-line, digitalizando serviços personalizados, criando soluções para a experimentação virtual de produtos e desenvolvendo showrooms interativos em parcerias com aplicativos e plataformas de mídia social. Nesse período, as categorias não prejudicadas pela recessão foram as de produtos alimentares, cuidados pessoais e cosméticos, álcool e mercado infantil, e as que mais saíram ganhando foram videogames, jogos de celular, roupas confortáveis, entretenimento por streaming, decoração e melhorias para a casa. Os hábitos de consumo também foram completamente transformados. Como as indústrias e o varejo podem se adaptar a isso? A saúde e o bem-estar têm sido uma prioridade crescente dos consumidores há um bom tempo, mas a Covid-19 trouxe uma nova dimensão para isso. Não só as pessoas têm um novo cuidado constante quando se trata de higiene e segurança,

mas uma nova atitude em relação ao bem-estar psicológico também está no topo das prioridades. As marcas vão ter que incorporar isso em tudo, desde o desenvolvimento de design e de produto até as estratégias on-line e de marketing. As campanhas e as iniciativas empáticas voltadas para a comunidade vão ajudá-las a conquistar fidelidade e gerar otimismo em épocas difíceis. É importante investir em estratégias que contribuem para um bem maior da sociedade para provar que a empresa está disposta a continuar ajudando durante todo o processo.

Além de saúde e bem-estar, o que mais o consumidor deseja e busca agora? A pandemia global tem alterado dramaticamente a rotina diária das pessoas, e deixará “AS EMPRESAS PRECISARÃO resquícios quando a vida 'norADAPTAR SUAS ESTRATÉGIAS mal' voltar. Em meio a dias que fluem sem estrutura definida, as PARA SEREM MAIS pessoas estão buscando cada vez mais rotinas que possam CONSCIENTES, E NÃO APENAS ajudá-las a se manterem estruDO ESTADO EMOCIONAL turadas e equilibradas física e emocionalmente. Esses consuEM MUDANÇA DOS midores estão abraçando novas CONSUMIDORES, MAS TAMBÉM atividades e retornando às antigas para recuperar o senso de PARA MANTER O BEM-ESTAR normalidade. Para lidar com a DE SEUS FUNCIONÁRIOS E crescente ansiedade, as pessoas também estão focando em criar PARCEIROS DE NEGÓCIO” hábitos holísticos e definir cada Daniela Penteado, expert em Futuro da WGSN vez mais limites rígidos entre trabalho e vida dentro de casa. Quais produtos e serviços surgiram e quais ainda devem surgir para atender as novas demandas? As atividades em família que geram engajamento e empatia estão agradando pais sobrecarregados. Já as experiências virtuais abrem novas oportunidades para socializar, entreter e aprender conforme as pessoas focam na reflexão e no autoaperfeiçoamento. Como as empresas devem se preparar para atender um consumidor que não tem certeza sobre como será o futuro? As empresas precisarão adaptar suas estratégias para serem mais conscientes, e não apenas do estado emocional em mudança dos consumidores, mas também para manter o bem-estar de seus funcionários e parceiros de negócios, agindo sempre com empatia.

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Elas devem mostrar respeito pelo estado emocional atual da pessoa, onde ela está enfrentando um futuro que parece sombrio e incerto, validar essa tristeza, mas fornecendo oportunidades para otimismo e esperança, contar histórias sobre o futuro que geram esperança por meio de estratégias de desenvolvimento sustentável e usar a criatividade para pintar um quadro de como pode ser uma versão positiva do futuro. Estudos citados “PARA OS CONSUMIDORES, ESTRATÉGIAS pelo World Happiness Report mostram que os consumidores BASEADAS NA DIVERSIDADE, NA se sentem mais felizes quando INCLUSÃO, NA SUSTENTABILIDADE, NA se envolvem em compras pró-sociais. Por isso, é importante EDUCAÇÃO E NO CONHECIMENTO SÃO BEM que as empresas se envolvam IMPORTANTES. ESSES SÃO OS PILARES em atos que ajudem a criar boa energia, apoiando os problemas BÁSICOS PARA AS EMPRESAS MONTAREM que o seu grupo de consumidoAS SUAS ESTRATÉGIAS, PRINCIPALMENTE res mais considera relevante.

EM UM AMBIENTE DE CONSUMO ONDE

O que mais tem feito diferença ELES SÃO INEGOCIÁVEIS” na decisão de compra na atualidade? Daniela Penteado, expert em Futuro da WGSN Para os consumidores, estratégias baseadas na diversidade, na Elas devem estar preparadas para ser responsabiliinclusão, na sustentabilidade, na educação e no conhecizadas por práticas relacionadas à diversidade, sustentamento são bem importantes. Esses são os pilares básicos bilidade e responsabilidade social corporativa, apostar no para as empresas montarem as suas estratégias, princicrescimento da rede de fornecedores das comunidades, palmente em um ambiente de consumo onde eles são ineem funcionários que atendam os clientes fora das lojas e gociáveis. À medida que a incerteza em relação ao futuro na capacitação de pessoas locais para fomentar a econocrescer, a população priorizará marcas e empresas que mia dentro da sua comunidade e melhorar a conexão social lhes tragam segurança. Essa revisão de valores ocorreu por meio de estratégias que conectam as pessoas umas às junto da aceleração dos modelos digitais, já que o isolaoutras. A “economia sem contato” está redefinindo as esmento social nos mostrou a rapidez com que o mercado tratégias de venda, priorizando a agilidade, a higiene e o consegue se adaptar às demandas on-line. distanciamento, mas sem abrir mão de uma experiência de varejo interessante. Todas essas mudanças são irreversíveis ou alguns retornos acontecerão quando for possível retomar Como isso está sendo possível? a vida normalmente? Novas tecnologias estão ajudando a construir esse Na era pós-coronavírus as pessoas vão continuar a novo cenário, usado pelos varejistas para criar uma jornafugir do estilo de vida acelerado e abraçar os pequenos da segura e fácil, tanto na loja física quanto nos canais onprazeres que descobriram durante esse período. Por es-line. Eles estão aplicando recursos de inteligência artifitarem ansiosas para voltar à rotina normal, os produtos e cial (IA), realidade aumentada (RA) e de biometria em serviços que as ajudam a usar o seu tempo de forma mais interfaces, vitrines, mobiliário e sinalização para proporconsciente vão atraí-las. cionar uma jornada de compra homogênea e segura, atendendo um consumidor focado e que está acostumado a Em quais estratégias as empresas devem investir comprar em diversos canais. para não perderem mercado?

Outubro Fevereiro e novembro e marçode de2020 2021

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E-COMMERCE

#live #vendas #interação

Venda por live ganha espaço no Brasil POR CONTA DA PANDEMIA DE COVID-19, A ESTRATÉGIA PASSOU DE TENDÊNCIA À REALIDADE NAS EMPRESAS, E NO MERCADO DE FRANQUIAS NÃO FOI DIFERENTE

A

partir de março de 2020, por conta da pandemia do novo coronavírus e suas consequentes regras de distanciamento social para tentar conter o contágio, as lives se tornaram parte da vida dos brasileiros. Cantores, atores, jornalistas, médicos, empresários e influenciadores, entre outros profissionais, adotaram essa nova forma de conversar com o público e seus seguidores. E as empresas não ficaram para trás. Aos poucos, elas perceberam que podiam usar esse formato e a alta audiência para alavancar os negócios pela internet e melhorar o faturamento.


A live commerce utiliza a tecnologia de transmissão ao vivo com o objetivo de realizar vendas on-line. Ela consiste em colocar um apresentador, que pode ser um vendedor da marca ou influenciador conhecido, para apresentar e demonstrar ao vivo os produtos, e estes podem ser comprados on-line, em poucos cliques – às vezes até dentro da própria plataforma.

De olho no potencial desse mercado, a Chilli Beans promoveu a Chilli Live Circus em 2020. “Ela surgiu da necessidade de inovar os nossos canais de venda por conta da pandemia. Esse tipo de iniciativa tem sido uma febre internacionalmente, e, aqui, não quisemos ficar no básico. Como está na nossa identidade inovar, fizemos algo diferente do convencional, capaz de contar histórias únicas, converter vendas on-line e gerar fluxo para as lojas. Trouxemos uma estética circense para ajuda a gerar entretenimento”, relata o fundador e CEO da rede, Caito Maia. No segundo semestre do ano, a empresa realizou duas lives. Na primeira, foi feito o lançamento da coleção de óculos Alexandre Herchcowtich, com a participação de Isis Valverde e Marco Lucque, e, na segunda, foi apresentada a coleção Marvel, com a presença de alguns influenciadores do universo geek, entre eles Luciano Amaral.

FOTO: DIVULGAÇÃO

Consolidado na China ainda antes da Covid-19, esse tipo de venda, chamado de live commerce (ou ainda de live shopping e shopstreaming), na verdade, não chega a ser uma novidade no País – quem aí nunca assistiu ao canal Shoptime? –, porém, com a digitalização, o avanço da tecnologia, o crescimento das redes sociais e as recentes opões de pagamento, ele ganhou novas roupagem e linguagem e migrou da televisão para a internet. “O Brasil tem um público muito especial e é um solo fértil para essa estratégia. Com ela, conseguimos oferecer para o consumidor uma experiência mais pessoal do que as lojas digitais, quase como a das lojas físicas, e tudo no conforto de casa”, comenta a sócia da Mimo, plataforma de shopstreaming nacional, Monique Lima. Um dos destaques dessas lives, segundo ela, é o chat, pois, através dele, o comprador pode tirar dúvidas quase de forma instantânea e até pedir para que o apresentador mostre melhor um ângulo ou detalhe do produto. “A interação é o grande diferencial, e isso se reflete nos números. Enquanto no e-commerce a conversão é entre 1,6% e 2%, na live é de cerca de 3%.”

Angéllica Vasconcelos, Etienne Du Jardin e Monique Lima, sócias da plataforma de shopstreaming nacional Mimo Outubro Fevereiro e novembro e marçode de2020 2021

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E-COMMERCE FOTO: DIVULGAÇÃO

“COMO ESTÁ NA NOSSA IDENTIDADE INOVAR, FIZEMOS ALGO DIFERENTE DO CONVENCIONAL, CAPAZ DE CONTAR HISTÓRIAS ÚNICAS, CONVERTER VENDAS ON-LINE E GERAR FLUXO PARA AS LOJAS. TROUXEMOS UMA ESTÉTICA CIRCENSE PARA AJUDA A GERAR ENTRETENIMENTO” Caito Maia, CEO da Chilli Beans

Durante os eventos, também foram anunciadas diversas promoções, como óculos pela metade do preço, e ofertados brindes exclusivos atrelados aos produtos lançados. Além disso, para movimentar as lojas físicas, após a sua finalização, as condições especiais se esten-

Vantagens do shopstreaming

PARA A MARCA

PARA O COMPRADOR

Baixo investimento Esse novo canal de vendas é exatamente o que as marcas que buscam por alto retorno com baixo investimento precisam. O alcance e o engajamento podem ser muito elevados e não há custos gigantescos envolvidos.

Ofertas e condições especiais de pagamento É muito comum que durante as lives as marcas dêem condições especiais para quem está assistindo, o que é uma grande oportunidade.

Oportunidade de interação Cada vez mais as pessoas querem se conectar com as marcas e os influenciadores. Uma live proporciona esse ambiente no qual o consumidor não apenas consome conteúdo, mas pode enviar perguntas. É um dos motivos que faz a audiência ser até 20 vezes maior do que de um vídeo on demand.

Interação

Taxas de conversão elevadas O shopstreaming traz resultados muito relevantes se for bem executado. É uma oportunidade de elevar as vendas da marca.

Fonte: Monique Lima, sócia da Mimo

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Poder tirar dúvidas e interagir com o influenciador durante a live tornam a experiência diferenciada.

Rapidez na hora da compra A compra é feita em poucos cliques, ou seja, é muito fácil finalizar o processo durante a live.


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“ALÉM DE VENDER, BUSCAMOS GERAR CONTEÚDO, POR ISSO, CONVIDAMOS INFLUENCERS E ESPECIALISTAS DA ÁREA COMO ARQUITETOS E CURADORES DE PRODUTOS, O QUE EMBASOU A DEMONSTRAÇÃO” Bruno Astolfi, gerente de Marketing da Imaginarium

Cinco dicas para uma live commerce de sucesso 1. Busque uma boa plataforma de shoptreaming e que atenda a todos os seus requisitos

LIVE CHAT

LIVE

2. Defina o roteiro e a estratégia do evento e determine quais produtos serão apresentados, de que forma isso acontecerá e quais serão as condições de pagamento

3. Escolha quem fará a apresentação: se alguém da empresa (pode ser, inclusive, um vendedor) ou um influenciador – nesse caso, lembre-se que ele deve ter sinergia com a marca 4. Tenha um diferencial para atrair o consumidor. Por exemplo, ofertas, lançamento de coleção, desfile, sorteios ou bate-papo com especialista, entre outros 5. Divulgue a live nos canais da empresa e nos do influenciador, caso escolha um para fazer a apresentação, e use uma linguagem clara e direta para isso.

deram por sete dias para todas as unidades da rede no Brasil. Com tudo isso, a marca conseguiu um aumento de 25% nas vendas. Devido a esses bons resultados, Maia adianta que, para 2021, os shopstreamings continuam nos planos da marca, que ainda tem a meta de atingir R$ 650 milhões de faturamento e abrir 50 novas lojas Chilli Beans e 100 Óticas Chilli Beans. A Imaginarium foi outra rede que apostou nesse modelo de vendas. “Estamos sempre atentos às tendências de mercado e vimos a iniciativa de lives commerce na Ásia e em algumas redes no Brasil. Acreditamos em novas formas de comunicação para estarmos mais próximos de nossos consumidores”, diz o gerente de Marketing, Bruno Astolfi. No início da pandemia, a companhia começou com lives em seu perfil oficial no Instagram, realizadas diretamente das lojas. Em novembro, fechou uma parceria com a Mimo, e fez uma nova ação, tendo mais de 1,2 mil acessos no total, com pico de 400. A Casa MinD, outra marca do grupo Uni.co, dono da Imaginarium, também participou. “Além de vender, buscamos gerar conteúdo, por isso, convidamos influencers e especialistas da área como arquitetos e curadores de produtos, o que embasou a demonstração”, aponta Astolfi, complementando que empresa pretende seguir no caminho do shopstreaming este ano.

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TECNOLOGIA

#coronavírus #agendamento #autoatendimento

Sem aglomeração e com segurança

COM AS RESTRIÇÕES IMPOSTAS PELA COVID-19, MUITAS EMPRESAS TÊM INVESTIDO EM TECNOLOGIAS PARA EVITAR O EXCESSO DE PESSOAS NOS ESTABELECIMENTOS E PODER MANTER O FUNCIONAMENTO. CONFIRA O QUE TEM SIDO UTILIZADO NO FRANCHISING

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minuir a proximidade entre as pessoas. Atualmente, essa ferramenta de pedidos está em 100% das lojas Popeyes e 50% das lojas BK do País. Outro grande foco da companhia foi a expansão das formas de pagamento sem contato, em que o consumidor realiza a compra via aplicativo e retira no drive thru. Nesse sentido, também firmou, em julho de 2020, uma parceria com a ConectCar. Além disso, realizou, pela primeira vez, uma Black Friday 100% virtual, com cupons disponibilizados por meio de gamificação. FOTO: RICARDO DE VICQ DE CUMPTICH

ardápio digital, totem de autoatendimento, pagamentos sem contato, agendamento on-line, sistemas de organização de filas e de controle de acesso. Essas são apenas algumas das novidades tecnológicas que as empresas tiveram de implementar para evitar aglomerações e garantir a segurança de clientes, funcionários e parceiros diante da pandemia da Covid-19. No Burger King, por exemplo, quando seus 857 restaurantes (671 próprios e 197 franqueados) foram fechados para o público, inicialmente os esforços foram voltados aos serviços de drive thru, take out e delivery – este último, através de terceiros (Uber Eats, iFood e Rappi), aplicativo próprio e WhatsApp. Após a retomada do funcionamento físico, as ações se voltaram para a ampliação da instalação dos totens de autoatendimento, a fim de di-

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Ariel Grunkraut, CMTO no Burger King Brasil

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Mais algumas redes do segmento de alimentação que investiram em soluções tecnológicas para manterem suas operações foram Johnny Rockets, Água Doce Sabores do Brasil, Montana Grill, Griletto, Jin Jin, Croasonho e Spoleto. Todas elas adotaram cardápio digital, por meio de QR Code, para o cliente não precisar pegar os menus com as mãos, e o Spoleto, assim como o Burger King, ainda instalou totens de autoatendimento. Em se tratando dos mercados de saúde e beleza e bem-estar, a GOU Odonto implantou em todas as suas unidades o teleatendimento, no FOTOS: RENAN LIMA

“Assim como a maior parte das empresas voltadas para a alimentação, sentimos um impacto no início da pandemia, que nos pegou de surpresa, mas conseguimos reverter a situação e ir ao encontro do movimento favorável da transformação digital, que se tornou extremamente representativa para o negócio”, diz o CMTO da rede no Brasil, Ariel Grunkraut, responsável pelas áreas de Vendas, Marketing e Tecnologia. “Nossa prioridade desde o início foi preservar a segurança e a saúde de colaboradores e consumidores”, acrescenta. Como reflexo de todas as ações, o Burger King, no terceiro trimestre do ano passado, teve uma receita operacional de R$ 522,3 milhões. “Isso é resultado da retomada de tráfego nos shoppings, com a excelente performance das ­ Free Standings (restaurantes de rua com drive thru) e o crescimento das vendas digitais. O desempenho do delivery também foi fundamental para reforçar o faturamento. Nossa receita nos canais digitais foi de R$ 136,3 milhões, um aumento de 217% em relação ao mesmo trimestre de 2019, quando atingiu R$ 43 milhões”, informa o executivo da marca. Totem de auto atendimento no Burger Kink

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qual a triagem ou até o início da consulta pode ser realizado por meio de chamada de vídeo. O mesmo fizeram OdontoCompany e Acesso Saúde. Já a rede de harmonização facial Royal Face, em respostas às restrições impostas pela pandemia, passou a contar com avaliação e pagamento on-line. No seu caso, funciona assim: o cliente entra em contato com a clínica e marca a avaliação prévia, realizada por vídeo, para entender e determinar o tipo de procedimento específico que melhor atenda às suas necessidades. O pagamento é feito através de um link. “Estimávamos faturar 20% por loja com essa estratégia no pico da pandemia, mas, para nossa surpresa, tivemos franquias que conseguiram até 50% do faturamento com a venda dos serviços on-line. Mesmo com a Covid-19, o ano de 2020 foi bom para o nosso negócio”, relata o sócio-diretor da rede, Rodrigo Boreli. E os investimentos da empresa não foram apenas para os consumidores, teve novidade também para os franqueados. “Triplicamos a quantidade de conteúdo e de aproveitamento do tempo com a consolidação da nossa plataforma EAD para a intensificação de workshops, e o processo de recrutamento e seleção passou a ser todo virtual”, informa o executivo, complementando que a Royal Face, com 66 unidades inauguradas e outras 121 em fase de implantação, pretende investir este ano mais de R$ 35 milhões, gerar mais de mil empregos diretos e crescer em torno de 430%. Inovações vieram para ficar A adoção de ferramentas que evitam aglomerações e garantem um ambiente mais seguro são, hoje em dia, não só um diferencial para as empresas, mas também uma questão de sobrevivência. E não pense que elas

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FOTO: RICHARD MENDES

FOTO: DIVULGAÇÃO

TECNOLOGIA

Rodrigo Boreli, sócio-diretor da rede Royal Face

serão dispensadas quando a vida voltar ao “normal”. “Com certeza vieram para ficar. Passadas as restrições da pandemia, a mentalidade inovadora permanecerá e as inovações serão cada vez mais utilizadas”, afirma o especialista em Tecnologia e Inovação, Arthur Igreja. Mas com tantas opções disponíveis, escolher a ideal requer alguns cuidados. “É importante entender o contexto regional e o perfil do público para não gastar energia à toa. E é fundamental fazer testes e analisar o comportamento do consumidor. No geral, é melhor implementar menos tecnologias, mas com maior efetividade”, pondera o profissional. Junto com as soluções já citadas utilizadas pelo franchising, outras bastante interessantes estão disponíveis no mercado. A Seal Sistemas, por exemplo, conta em seu portfólio com os serviços digitais Sem Fila, voltado a controlar o acesso de clientes e gerenciar filas virtuais em lojas, supermercados, bares e restaurantes, e Kairos Desk e Kairos Meeting, para apoiar o rodízio de mesas e o agendamento de salas dentro dos escritórios.


FOTOS: DIVULGAÇÃO

Wagner Bernardes, CEO da Seal Sistemas

A companhia ainda trabalha com câmeras medidoras de temperatura e verificadoras do uso de máscaras em uma distância de até três metros. “São tecnologias simples e acessíveis para negócios de qualquer porte, e que, muitas vezes, dependem apenas do celular e de uma conexão à internet”, afirma o CEO Wagner Bernardes. A Avantia, integradora de soluções de tecnologia para a área de segurança eletrônica, análise inteligente de vídeo e infra de TI, também fornece equipamentos que podem ajudar os negócios funcionários em meio à pandemia. “Através da nossa AI Toolkit, geramos alarmes de quantidades máximas de pessoas

dentro de um ambiente e podemos variar de acordo com o tamanho de cada espaço e ambiente monitorado. A câmera do local torna-se inteligente com a tecnologia e que, agora, pode contabilizar pessoas, definir alertas de aglomeração, tanto de clientes como de funcionários, contar filas e até verificar a não-utilização das máscaras faciais”, explica o diretor de Negócios Digitais da empresa, Teco Sodré. Segundo o executivo, eles também contam com dispositivos especializados integrados como câmeras térmicas, para aferição de temperatura corporal, e de controles de acessos, como catracas e portas, que podem evitar a circulação das pessoas em um número maior do que o permitido. “Tudo auxilia na diminuição de um risco maior a proliferação do vírus aumentando a segurança sanitária nos estabelecimentos comerciais.”

“ATRAVÉS DA NOSSA AI TOOLKIT, GERAMOS ALARMES DE QUANTIDADES MÁXIMAS ñ ñ

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DE PESSOAS DENTRO DE UM AMBIENTE E PODEMOS VARIAR DE ACORDO COM O TAMANHO DE CADA ESPAÇO E AMBIENTE MONITORADO. ” Teco Sodré, diretor de Negócios Digitais da Avantia

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TENDÊNCIA

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#cozinha #entrega #takeaway

Chama acesa nas dark kitchens CRESCE NO SEGMENTO DE ALIMENTAÇÃO A UTILIZAÇÃO DAS CHAMADAS COZINHAS FANTASMAS, QUE OFERECEM APENAS COMIDA PARA VIAGEM

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Revista Franquia & Negócios ABF


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FOTO: DIVULGAÇÃO

s restrições impostas pela pandemia do coronavírus provocaram mudanças nos mais diversos setores. No caso do de alimentação, o delivery, da noite para o dia, tornouse o principal aliado para manter os negócios ativos e o dinheiro entrando. Só no franchising, segundo a Pesquisa de Food Service, realizada em agosto de 2020 pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) e pela consultoria Galunion, esse canal de vendas dobrou sua participação no faturamento das redes, passando de 18% para 36%. Impulsionadas por esse aumento, e pela necessidade de os operadores procurarem novos formatos mais otimizados, sobretudo em relação aos custos de ocupação e investimentos iniciais, as dark kitchens, também chamadas de cozinhas fantasmas, cegas ou virtuais, ganharam destaque. “O modelo tradicional de dark kitchen é muito antigo, começou com as pizzarias de bairro e os restaurantes de entrega de comida chinesa décadas atrás. O que mudou de lá para cá foram as soluções baseadas em tecnologia para a captu-

ra de pedidos e o aumento da demanda do consumidor pela ocasião de consumo do delivery. E, no ano passado, com a Covid-19, tornou-se uma alternativa poderosa para os negócios em alimentação”, diz a fundadora e CEO da Galunion, Simone Galante. As razões para isso, aponta a especialista, são várias: custo de ocupação menor, investimento direcionado para o delivery/takeaway, equipe focada (não concorre com a atenção ao atendimento de salão), opção de testar marcas virtuais novas com baixo custo inicial, maior produtividade, possibilidade de gerir dados e jornada digital dos clientes, logística e produção otimizadas e facilidade na expansão do atendimento para outras regiões onde a marca não está presente. Apesar das muitas vantagens, nem tudo são flores. De acordo com Simone, na lista de contras estão não compreender que se trata de outro modelo e, por isso, não fazer adaptações em gestão, processos e equipamentos e nem investir em dados e processos; escolher plataformas ou soluções que distanciam o negócio do cliente; ficar preso a uma relação de exclusividade sem transparência; não avaliar exaustão, área de despacho e estoque ao contratar dark kitchens de terceiros; operar precariamente em locais inadequados para a equipe e não ficar atento ao ponto.

“O MODELO TRADICIONAL DE DARK KITCHEN É MUITO ANTIGO, COMEÇOU COM AS PIZZARIAS DE BAIRRO E OS RESTAURANTES DE ENTREGA DE COMIDA CHINESA DÉCADAS ATRÁS” Simone Galante, fundadora e CEO da Galunion

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TENDÊNCIA

Reinaldo Varela, fundador da rede Divino Fogão

FRANCHISING ESTÁ DE OLHO O modelo de restaurantes virtuais tem chamado tanto a atenção das franquias que, de acordo com a pesquisa da ABF e da Galunion, 45% das marcas o consideram a principal alternativa para a expansão dos negócios. Simone comenta que o franchising tem três elementos-chave que tornam este olhar mais poderoso: a cultura de marca, a vocação para olhar para processos e gestão – e padronizá-los – e sempre estar pensando em expansão. “Com uma marca forte, expandir via dark kitchens de forma lucrativa é mais concreto, e até para testar marcas novas. Imagine que entrar em novas praças tinha um custo elevado anteriormente, pois era necessário achar o ponto correto e, muitas vezes, colocar até centenas de milhares de reais na iniciativa. Agora, é possível testar a sua força oferecendo-a no delivery, naquela região, e tomar decisões a partir do resultado com até 1/10 do investimento”, indica. Muitas franquias já têm atuado com dark kitchens, como o Divino Fogão, e a rede optou por um formato um pouco diferente. Em parceria com a Guersola Consultoria, ao invés de investir em espaços novos, está buscando empresas especializadas em alimentação, como lanchonetes, hotéis, buffets e restaurantes, para torná-las licenciadas. A ideia é que elas aproveitem o tempo ocioso de suas cozinhas com a produção de pratos do Divino Fogão.

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Revista Franquia & Negócios ABF

Como as red es podem tr abalhar com as dark kitchens?

§ Estabelece r expansão em regiões sem at por lojas físic endimento as por meio de uma instalação dark kitchen pr de ópria ou em co working de co operado pelo zinhas, franqueado ou pela franquea dora § Criar uma m arca nova virt ual para aten públicos ou oc der outros asiões de cons umo e tornar já existente da a cozinha loja do franqu eado uma da rk kitchen § Em regiões onde a loja fís ica é pequena, uma dark kitc implantar hen próxima para o atendi daquela região m ento , que pode, po r exemplo, se pelo mesmo fr r operada anqueado § Operar mar cas de terceiro s em suas loja tornando-as s físicas, uma dark kitc hen, mas sem com os aspect se preocupar os de gestão daquela marca § Licenciar a operação de delivery para empresa que uma funciona com o franqueada este canal de para vendas. Fonte: Simon

e Galunion, fu

ndadora e CE O da Galunion


O Setor de saúde e bem-estar é um dos que mais cresce, mesmo em um cenário adverso. A REDEORTO cresceu 30% em 2020 e projeto um crescimento de mais 30% para 2021.

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TENDÊNCIA

FOTO: DAKLYS CESAR

“Após o fechamento do comércio no Brasil para combater o contágio do coronavírus, e o reforço com as vendas por delivery, percebemos que tínhamos um gargalo para as entregas em domicílio. Então, pensamos nesse modelo. Para nós, ele permite a ampliação do raio de atuação do delivery e a fidelização do cliente e, para as parceiras, que rentabilizem o negócio”, diz o fundador da marca, Reinaldo Varela. A novidade foi lançada em outubro e, dois meses depois, a empresa já estava com três contratos fechados, nas cidades de Guarulhos, na Grande São Paulo, e em Sertãozinho e Jacareí, ambas no interior paulista – a expectativa é chegar a 600 dark kitchens até o final de 2021. O executivo do Divino Fogão explica que, para receber a licença da franquia, as cozinhas devem atender ao seu padrão de qualidade, além de terem disponibilidade de dedicação ao negócio. O investimento por parte do parceiro é de R$ 8 mil, destinados à compra de

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Luiz Henrique Castro, gerente de Expansão da N1 Chicken

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Revista Franquia & Negócios ABF

insumos e embalagens personalizadas. À franqueadora cabe oferecer capacitação em gestão e custos, treinamento sobre a elaboração dos pratos e negociação com fornecedores e o iFood. Outra marca que aposta nas cozinhas fantasmas é a N1 Chicken. Aliás, ela já nasceu focada nesse modelo de negócio. “Quando iniciamos, em 2018, delivery era uma tendência e enxergamos esse potencial muito antes. Sabíamos que se entrássemos no mercado na frente de todos, conseguiríamos nos tornar líder no segmento, e isso aconteceu. Hoje, sendo 100% delivery, somos a maior franquia de frango frito do Brasil, e com apenas 2,5 anos de mercado”, diz o gerente de Expansão Luiz Henrique Castro. Para ele, a grande vantagem desse sistema é uma operação simples, descomplicada, com poucas pessoas e baixo custo, o que proporciona uma lucratividade maior, além da segurança de se ter uma cozinha totalmente fechada. Mas também há dificuldades, sendo a principal a rotatividade de motoboys. Com a pandemia, enquanto muitos amargavam perdas, a N1 Chicken viu seu faturamento crescer 60%. Atualmente, a rede conta com 207 unidades comercializadas – 97 em operação no Brasil, quatro em Portugal e uma no México – e a meta é atingir 1000 nos próximos anos.


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#mundopet #expansão #franquias

Sem crise COM SEUS SERVIÇOS CONSIDERADOS COMO ESSENCIAIS DURANTE A QUARENTENA, SETOR PET CELEBRA BONS RESULTADOS EM 2020 COM AUMENTO DO NÚMERO DE ANIMAIS ADOTADOS

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Mundo animal A população de animais de estimação no Brasil é de 141,6 milhões, sendo (55,1 milhões de cães, 40 milhões de aves canoras e ornamentais, 24,7 milhões de gatos, 19,4 milhões de peixes ornamentais e 2,4 milhões de répteis e pequenos mamíferos), segundo o Instituto Pet Brasil e a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet).

FOTO: DIVULGAÇÃO

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a contramão da maioria dos setores da economia, que já vinham registrando perdas há alguns anos, e que foram potencializadas pela pandemia do novo coronavírus, o pet não tem muito do que reclamar. Com seus serviços considerados como essenciais durante a quarentena, e também por conta do aumento no número de animais adotados – estima-se que a alta seja de 50%, e deva-se à solidão sentida pelas pessoas no período –, o segmento anotou bons resultados em 2020. Pelos dados do Instituto Brasil Pet, o maior crescimento está na venda por comércio eletrônico. No primeiro trimestre de 2020, na comparação com janeiro a março de 2019, a elevação foi de 65,57%; o valor movimentado saltou de R$ 1,49 bilhão para R$ 2,47 bilhões. Em segundo lugar aparecem produtos veterinários (18%), seguidos por pet food (10%), pet care (6,9%) e serviços veterinários (5%). “Mantemos um otimismo cauteloso. É importante lembrar que o mercado pet brasileiro é constantemente listado como um dos cinco principais do mundo”, relata o presidente-executivo da entidade, Nelo Marraccini. Em 2019, somados os faturamentos da indústria, dos serviços (veterinários e gerais) e da venda de animais, o setor totalizou R$ 35,4 bilhões, crescimento de 3% em relação ao ano anterior, quando chegou a R$ 34,4 bilhões. “Apesar das turbulências econômicas dos últimos anos, se mantém resiliente. No ano passado, por exemplo, chegou a representar 0,30% do PIB (Produto Interno Bruto). É o suficiente para estar à frente dos segmentos de móveis linha branca e automação industrial. Além disso, representa uma transformação na sociedade, que tem considerado os animais de estimação, cada vez mais, membros da família”, comenta Marraccini.

Nelo Marraccini, presidente-executivo do Instituto Pet Brasil

FRANCHISING No franchising, o cenário também é positivo. Pesquisa de Desempenho Setorial, realizada pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), mostra que no terceiro trimeste de 2020 o segmento de Serviços e Outros Negócios, que engloba a área pet, registrou faturamento de R$ 4,683 bilhões, aumento de 9,4% em comparação com a mesma época do ano anterior. Considerando 12 meses acumulados, houve relativa estabilidade (+0,6%), enquanto outros segmentos, como Hotelaria e Turismo, chegaram a perder quase 40%. Dentre as marcas que têm tido bons resultados está a Fórmula Animal, farmácia de manipulação veterinária. O sócio-fundador Marcelo Piazera conta que o faturamento cresceu 10,6% no segundo trimestre de 2020 em relação aos três meses anteriores, e 10,3% na comparação com o mesmo período de 2019. “Estamos mantendo a curva de crescimento esperado, mesmo com o impacto considerável no custo da nossa operação para garantir a funcionalidade das unidades, e em segurança. As que estavam em processo de abertura tiveram atrasos, tanto para escolha de ponto, entrega de fornecedores e obtenção de licenças, mas continuamos com a previsão de abrir mais cinco em 2020”, relata o franqueador, c­omplementando

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estamos retomando a curva de interessados. Apesar da pandemia, entendemos esse momento como uma grande oportunidade para as nossas franquias. Muitas pessoas deixaram seus empregos e podem investir em um segmento que sofre pouco, pois é necessidade básica cuidar dos animais de estimação. Assim, pretendemos chegar a sete unidades até o final de 2020, e em 14 até o final de 2021”, acrescenta a executiva.

LANÇAMENTOS

Monique Silva, CEO da Clinicão

que a rede deverá encerrar 2020 com 44 unidades em funcionamento. Para 2021, a meta são 50 e, para 2022, 60. Nos meses de quarentena, nenhuma operação da Fórmula Animal ficou parada. “Algumas tiveram que funcionar com portas fechadas, recebendo pedidos por site, e-mail e WhatsApp e, outras, cumpriram regras municipais de horários diferenciados de atendimento. Também continuamos fazendo entregas em domicílio”, informa Piazera. No caso da Clinicão, franquia de clínicas veterinárias com cinco operações no País, o comportamento financeiro tem se mantido heterogêneo. “Unidades como a da Aclimação, em São Paulo, tiveram grande crescimento, praticamente dobrando o faturamento, mas as que fecharam sofreram queda por volta de 20%. Em termos gerais, estamos conseguindo retomar de forma bastante satisfatória à normalização dos resultados”, aponta a CEO da empresa Monique Silva. No quesito expansão, a rede, no início da quarentena, registrou diminuição no número de leads, em cerca de 50%, mas, anda assim, se mantém otimista: “A expectativa era a de abrir mais nove unidades em 2020, mas mudamos a rota e o planejamento, fixando a meta em duas novas franquias. Com o investimento contínuo em divulgação,

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Apesar do momento complicado para o mercado brasileiro, tanto a Fórmula Animal quanto a Clinicão não pararam de investir em novidades. A rede de farmácias de manipulação veterinária, além de ter iniciado as vendas da linha Ser Natural, composta por produtos pet à base de óleos essenciais, preparou agora um lançamento no segmento de alimentação natural. Já a marca de clínicas veterinárias trabalhou na implantação do Plano de Saúde Clinicão, que será aceito em todas as suas unidades. No mercado em geral, o presidente-executivo do Instituto Pet Brasil acredita que também haverá muitas novidades: “a prestação de serviços por meio de aplicativos e o e-commerce devem tornar-se cada vez mais importantes nos próximos anos. Uma das apostas é o serviço de assinaturas para produtos recorrentes e a expansão de franquias nas cidades de médio porte em todo o Brasil”.

Marcelo Piazera, sócio-fundador da Fórmula Animal


CARBON FREE COMPENSAMOS NOSSA EMISSÃO DE CO2 POR MEIO DO PROJETO DE CONSERVAÇÃO DA FLORESTA AMAZÔNICA

São Paulo, 11 de setembro de 2020

CERTIFICADO DE NEUTRALIZAÇÃO DE EMISSÕES ANTILHAS GRÁFICA E EMBALAGENS LTDA. Este certificado atesta a Neutralização de 1.236 toneladas de CO2 equivalentes em Reduções Verificadas de Emissões pelo selo Verified Carbon Standard para neutralização referente ao Inventário de emissões de 2019

A aposentadoria destas Reduções Verificadas de Emissões, as quais são intransferíveis e exclusivas da Antilhas Gráfica e Embalagens Ltda., foi realizada na plataforma Verra Registry, e pode ser localizada por meio do número de série e link público:

8663-37766613-37767848-VCS-VCU-262-VER-BR-14-1811-08072016-22102017-0

antilhas.com.br | 11 4152-1100


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N OVA S M Í D I A S

#tiktok #oportunidade #público

Prepare-se para o TikTok O APLICATIVO CRIADO NA CHINA EM 2016 CONTA COM MILHARES DE USUÁRIOS NO BRASIL E NO MUNDO E É UMA OPORTUNIDADE PARA QUEM BUSCA CLIENTES, PRINCIPALMENTE OS MAIS JOVENS

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plicativo mais baixado do mundo para celulares com sistemas operacionais Android e iOS em 2020, segundo relatório publicado pelo site especializado App Annie; utilizado de forma ativa por mais de 900 milhões de pessoas globalmente – a expectativa é atingir 1,2 bilhão este ano –, e um dos quatro principais apps do planeta. Esse é o TikTok,


FOTOS: DIVULGAÇÃO

“QUALQUER PESSOA PODE CRIAR CONTEÚDOS DIVERTIDOS, POR MEIO DAS DUBLAGENS, DOS CORTES E DA INTERAÇÃO COM O VÍDEO, E VIRALIZAR” Matheus Jacob, consultor de comunicação e fundador da Conte

plataforma chinesa de vídeos curtos que, em pouco tempo, deixou de ser encarada como mero modismo e assumiu posição de destaque entre as redes sociais. Seu sucesso tem sido tão grande que obrigou os rivais a se mexerem. O Instagram, pertencente ao Facebook, por exemplo, lançou em junho do ano passado uma funcionalidade semelhante, batizada de Reels, e o YouTube estuda um novo formato para a publicação de vídeos. Mas não só isso. A alta procura pelo dispositivo também o fez entrar no radar das empresas, com muitas criando perfis para conquistar novos consumidores. De acordo com o consultor de comunicação Matheus Jacob, a popularização do TikTok se deve ao seu caráter extremamente democrático. “Qualquer pessoa pode criar conteúdos divertidos, por meio das dublagens, dos cortes e da interação com o vídeo, e viralizar”, comenta. No caso específico das marcas, ele afirma, mesmo que o TikTok ainda tenha um público majoritariamente jovem, é válido que elas se façam presente. “A audiência do aplicativo pode até não ser o consumidor da empresa hoje, mas tende a se tornar no futuro, por isso é importante que ela já se posicione por lá desde agora. E, quando o trabalho é feito de forma adequada, vários negócios têm aderência com essa ferramenta, em especial os de varejo e serviços.” Jacob salienta que o app tem tudo para seguir o mesmo caminho do Instagram. “No começo, as empresas achavam que o Instagram não era pra elas, mas perceberam que esse era um canal importante de comunicação com os clientes e que toda a rede social vale se elas sabem o que e como divulgar”, pontua, lembrando que o app de fotos evoluiu e se tornou um marketplace, em que os clientes podem fazer compras, o que pode ser o futuro da plataforma chinesa.

O especialista em TikTok e em redes sociais da G3A, Guilherme Abreu Andrade, explica que, por enquanto, não existe um sistema de monetização para as empresas no dispositivo, mas isso não impede que sejam beneficiadas financeiramente. “Existem maneiras de as empresas lucrarem, tudo dependo do que elas buscam. Por exemplo, elas podem fazer parcerias com usuários, criadores de conteúdo, para que eles falem sobre o seu produto para o público do app,

Guilherme Abreu Andrade, especialista em TikTok e em redes sociais da G3A Fevereiro e março de 2021

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N OVA S M Í D I A S

“NOTAMOS QUE O APLICATIVO ESTAVA GANHANDO MUITO DESTAQUE E LIDERANDO OS RANKINGS DE DOWNLOADS DE REDES SOCIAIS NO BRASIL E NO MUNDO” Bianca Lázaro, gerente Comercial da Maria Brasileira

Bianca Lázaro, gerente Comercial da Maria Brasileira

que é um público novo e que, muitas vezes, não está em outras redes sociais. Também podem fazer promoções, com estratégia de cuponagem”, indica. No caso do branded content, segundo o profissional, o ideal é não seguir o caminho tradicional, de apenas mandar itens para os “tiktokers” mostrarem para sua audiência, e sim fazer uma inserção real no vídeo. “Vale mais a pena incluir a marca nos conteúdos originais, por exemplo, de receita, comédia, esportes, mas, claro, desde que ela tenha aderência com o tema e com o criador.”

FRANCHISING ENTROU NA ONDA No franchising, várias redes perceberam o potencial do TikTok e começaram a surfar essa onda. Uma delas é a Maria Brasileira, de cuidados e serviços de limpeza, que criou um perfil em janeiro de 2020 e conta, atualmente, com cerca de 15 mil seguidores. “Notamos que o aplicativo estava ganhando muito destaque e liderando os rankings de downloads de redes sociais no Brasil e no mundo e, como gostamos muito de inovar e estar onde as pessoas estão, pensamos em fazer alguns testes e entender se seria positivo para a marca”, conta a gerente Comercial da franqueadora, Bianca Lázaro. A profissional relata que os principais objetivos com essa estratégia são fortalecer a marca, ganhar visibilidade entre diferentes públicos, ser referência e gerar demandas. Outro ponto é engajar a própria rede, e isso está acontecendo com mais força do que o esperado: muitas das 332 unidades da empresa espalhadas pelo Brasil já estão produzindo conteúdos por conta própria. “Temos uma franqueada, da unidade de Lagoa Santa, em Minas Gerais, que entendeu bem qual o feeling e o formato da rede social, e alcançou mais de 230 mil views em um dos seus vídeos postados. Isso tem sido ótimo para

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Revista Franquia & Negócios ABF

nos tornar referência e manter um relacionamento mais direto com o público”, complementa Bianca. Mais uma franquia que tem apostado no TikTok é a de pelúcias personalizáveis Criamigos. Ela está presente na rede social desde abril de 2020 e tem 25 mil seguidores. “Como marca, a máxima deve ser aplicada: precisamos estar antenados às tendências, ao movimento dos mercados, entendendo o potencial de cada nova rede e embarcando naquilo que faça sentido ao nosso propósito”, diz a co-fundadora Veronicah Sella.

Natiele Krassmann e Veronicah Sella, sócias-fundadoras da Criamigos


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“Acreditamos que o aplicativo veio para divertir a quarentena, as pessoas estavam precisando disso. E, nós, como empresa, achamos importante fazer parte, para fortalecer a marca e aumentar a interação com o público”, acrescenta a sócia-fundadora Natiele Krossmann. Outro ponto, segundo as empresárias, é que pessoas que desejam investir em negócios com propósitos diferenciados descubram a empresa, que fechou 2020 com 21 unidades e faturamento de R$ 35 milhões, um crescimento de mais de 70% em relação a 2019. A expectativa para este ano é continuar neste ritmo, com a abertura de mais 15 unidades e R$ 53 milhões em faturamento. A rede Cebrac (Centro Brasileiro de Cursos) também entrou para o TikTok. Foi em março de 2020, com a meta de atingir jovens com idade entre 16 e 24 anos, que é justamente o principal público da rede social, e fidelizar seus alunos matriculados. “Estamos escalando na plataforma, que durante o isolamento social teve um crescimento surpreendente. No nosso perfil, damos dicas educacionais, mas sem perder o lado da diversão”, diz o CEO Rogério Silva. Para aumentar seu alcance, a empresa ainda aderiu aos challenges, desafios de vídeo que são febre na plataforma. Assim, criou o #cebrachallenge, incentivando os estudantes a fazerem vídeos criativos utilizando algo que remeta à marca. A aceitação e a aprovação, garante o executivo, foram imediatas, com vários deles enviando conteúdo e compartilhando em suas redes pessoais, o que tem contribuído ainda mais para a divulgação da franquia.

Dicas para se dar bem no TikTok § Leve conteúdos adequados. Fuja da fórmula da propaganda, use a criatividade e adapte-se aos formatos do TikTok, que são vídeos curtos e divertidos, mas que tenham conexão com a marca e sejam autênticos § Não confunda informalidade com entretenimento. Os vídeos podem – e devem – ser divertidos, ter um caráter mais humano e menos profissional, mas não deixe de lado os valores, os princípios e a ética da marca § Cuidado para não colocar comunicadores que não são adequados para o TikTok. Talvez o presidente da empresa ou um de seus executivos não seja a melhor pessoa para estar ali como representante. Fonte: Matheus Jacob, consultor de comunicação e fundador da Conte, especializada no treinamento de empresas e líderes em habilidades de comunicação e liderança

“ESTAMOS ESCALANDO NA PLATAFORMA, QUE DURANTE O ISOLAMENTO SOCIAL TEVE UM CRESCIMENTO SURPREENDENTE” Rogério Silva, CEO da rede Cebrac

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INTERNET

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#rede5G #tecnologia #telecom

A vez da 5ª geração O BRASIL DEVE REALIZAR EM 2021 O LEILÃO DE FREQUÊNCIAS PARA A REDE 5G; SAIBA OS SEUS BENEFÍCIOS E COMO ELA PODE AFETAR OS NEGÓCIOS

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Revista Franquia & Negócios ABF


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m 2018, após nove anos do lançamento do 4G, a quinta geração do sistema de conectividade móvel começou a chegar ao mercado, primeiramente na Suíça, na Coréia do Sul e nos Estados Unidos. Atualmente, 42 países já utilizam a tecnologia e, este ano, a sua implementação deverá, finalmente, começar a sair do papel no Brasil. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o leilão do espectro de 5G está previsto ainda para o primeiro semestre – era para ter ocorrido no final de 2020, mas foi adiado por conta da pandemia de Covid-19. Com a promessa de trazer muito mais velocidade (entre dez e 20 vezes mais que a 4G), menos latência (1 ms), que é o tempo que demora a transferência de informações dentro da rede, cobertura mais ampla e eficaz, conexão mais estável e maior capacidade para que mais aparelhos acessem a internet móvel ao mesmo tempo (até 1 milhão de dispositivos simultaneamente a cada quilômetro quadrado), o novo serviço, garantem os especialistas, transformará significativamente vários setores produtivos brasileiros. “O 5G possibilita uma enorme variedade de aplicações e que agrega outras tecnologias, como Internet das Coisas (IoT), Cloud Computing, Big Data e Inteligência Artificial (IA). Isso vai viabilizar uma nova era de serviços, produtividade e acessibilidade para pessoas e empresas, em qualquer lugar e a qualquer hora”, aponta o diretor-

O relatório Mobility Report, elaborado pela Ericsson, especializada no fornecimento de infraestrutura de telecomunicações, indicava que, no final de 2020, mais de 1 bilhão de pessoas, ou 15% da população mundial, estaria em áreas de cobertura 5G. Para 2026, a previsão da empresa são 3,5 bilhões de assinaturas da tecnologia globalmente, representando cerca de 40% de todas as assinaturas móveis.

global de cibersegurança da Huawei, fornecedora mundial de tecnologia de soluções de informação da indústria e das comunicações (TIC), Marcelo Motta. Para o executivo, nos primeiros anos, a conexão de alta velocidade será a principal característica, mas, aos poucos, haverá uma revolução em setores que adotarão aplicações baseadas na tecnologia, como agronegócio, manufatura, óleo e gás, mineração, transporte e armazenamento e informação e comunicação. “O 5G também possibilitará a rápida implementação de Smart Cities, uma transformação digital que aumentará a eficiência e o bem-estar e reduzirá o desperdício e os problemas ambientais nas cidades. Sem mencionar os novos empregos e negócios em potencial que permitirá. As possibilidades são inúmeras e os benefícios, enormes”, acrescenta. Outras áreas que devem ser altamente impactadas são saúde, educação e entretenimento. No varejo, a quinta geração do sistema de conectividade móvel impulsionaria aplicações mais desafiadoras, através de realidade virtual (VR) e realidade aumentada (AR). Assim, as marcas poderão desenvolver canais de vendas 100% conectados ao consumidor, novas soluções de logística e até o varejo virtual, com sensação tátil.

“O 5G TAMBÉM POSSIBILITARÁ A RÁPIDA IMPLEMENTAÇÃO DE SMART CITIES, UMA TRANSFORMAÇÃO DIGITAL QUE AUMENTARÁ A EFICIÊNCIA E O BEMESTAR E REDUZIRÁ O DESPERDÍCIO E OS PROBLEMAS AMBIENTAIS NAS CIDADES” Marcelo Motta, diretor-global de cibersegurança da Huawei

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INTERNET

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“TODOS OS ATORES SE BENEFICIARÃO DO 5G, TENDO EM VISTA A CRIAÇÃO DE UM SISTEMA DE INOVAÇÃO PARA A INDÚSTRIA 4.0, REALIDADE AUMENTADA E IOT, QUE SERÃO FUNDAMENTAIS PARA O DESENVOLVIMENTO DE UMA ECONOMIA DIGITALIZADA NOS PRÓXIMOS ANOS”

Murilo A. Romero, professor titular em Engenharia de Telecomunicações da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC-USP)

Além disso, a utilização do 5G, devido ao desempenho muito superior, melhorará a experiência do usuário final – ela permitirá, por exemplo, o download de um filme longa-metragem completo, em resolução HD, em alguns poucos segundos –, o que certamente terá reflexos nos resultados das empresas. “Todos os atores se beneficiarão do 5G, tendo em vista a criação de um sistema de inovação para a indústria 4.0, realidade aumentada e IoT, que serão fundamentais para o desenvolvimento de uma economia digitalizada nos próximos anos”, diz o professor titular em Engenharia de Telecomunicações da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC-USP), Murilo A. Romero.

RECEITAS E INVESTIMENTOS A implantação do sistema de conectividade móvel de quinta geração no Brasil deve gerar cerca de US$ 22,5 bilhões em negócios entre empresas (segmento B2B) até 2024, aponta um estudo encomendado pelo Movimento Brasil Digital, união de empresas que buscam construir propostas que tragam tecnologia e inovação para o centro da estratégia do País, ao IDC, fornecedora de pesquisa e consultoria de TI global.

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O documento mostra que o 5G deve expandir o mercado de novas tecnologia, incluindo robótica, segurança da informação, nuvem pública, IoT, Big Data e Analytics, AR e VR e inteligência artificial, especialmente a partir de 2022. Para o período 2020-2024, a taxa de crescimento anual composta (CAGR) deverá ser de 179%. Outro estudo, esse realizado em parceria entre a consultoria Deloitte e a Huawei, para aprofundar o conhecimento do ecossistema de mercado do 5G no Brasil, indica que, em 15 anos, as soluções baseadas nele deverão acumular uma elevação na ordem de R$ 2,93 trilhões para o Produto Interno Bruto (PIB), o que significa uma alta de 2,5% ao ano. Após realizado o leilão de espectro pela Anatel, e para que todas essas oportunidades de negócio se concretizem, serão necessários investimentos na construção da infraestrutura. O IDC estima que, no País, serão US$ 2,5 bilhões gastos até 2024, principalmente por operadoras e provedores de telecomunicações, em equipamentos de rádio (RAN), de core de rede, virtualização (NFV) e backhaul (roteamento e fibra). Para se beneficiarem do 5G, indústria, varejo e demais áreas também terão de fazer aportes de capital. “Nesse sistema, a rede de comunicações móveis precisa ser completamente reconfigurada, com a utilização de novas frequências e equipamentos. Algumas empresas estão implantando no Brasil a tecnologia 5G DSS, que utiliza a infraestrutura 4G para oferecimento de alguns serviços padrão 5G. Contudo, essa implementação é um passo intermediário, que permite oferecer alguns serviços 5G, mas sem a gama de aplicações mais complexas”, completa Romero.



GESTÃO

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#clientes-chave #fidelização #estrategia

A chave é o cliente

SAIBA POR QUE ELES SÃO IMPORTANTES PARA OS NEGÓCIOS, E COMO ATRAIR E FIDELIZÁ-LOS

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m um momento de incertezas na economia por conta da pandemia do novo coronavírus, aproximar-se do consumidor tornou-se decisivo para a sobrevivência dos negócios, sobretudo para os pequenos e médios. Diante disso, muitos empresários reviram suas estratégias e passaram a se dedicar um pouco mais aos que possuem maior potencial de estabilidade e agreguem na receita, os chamados clientes-chave. Antes de abril de 2020, segundo a pesquisa Respostas à crise da Covid-19, realizada pela consultoria Deloitte com 662 empresas de 32 segmentos de atividades, 42% delas davam preferência para eles. Porém, depois que o “mundo virou do avesso”, essa realidade mudou: 86% decidiram priorizá-los (ou pretendiam fazer isso em um período de 100 dias). Segundo o coordenador de Cursos da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi), Jhonatan Hoff, para determinar esses clientes usa-se, via de regra, o Princípio de Pareto, segundo o qual 20% das causas geram 80% dos efeitos. “Adaptando para os negócios, significa que 20% dos clientes representam 80% do faturamento, mas claro que isso pode variar de acordo com o tipo e tamanho da empresa”, esclarece. A consultora em franchising Mércia Machado Vergili, diretora do Grupo Soares Pereira & Papera (GSPP), acrescenta que todos os compradores são

Os clientes-chaves são aqueles que representam a maior parte das vendas de produtos ou serviços dentro de uma organização comercial.

importantes para uma empresa, porém, os chave têm uma “estrela a mais” justamente por essa relevância considerável na receita. De acordo com ela, tão imprescindível quanto tê-los é conseguir identificá-los: “saber quem são é essencial para mantê-los mais tempo nesse posto e para ajudar o empresário a entender o porquê de terem tanta importância no seu faturamento e, assim, não ser surpreendido com uma diminuição em pedidos repentinamente. Além disso, conhecer o seu perfil contribui para a busca de novos clientes-chave”.

MAIS RELEVÂNCIA, MAIS GASTO Devido à posição de destaque dentro da companhia, esse tipo de comprador acaba demandando um atendimento diferenciado, e que vai desde o pré até o pós-venda. “Isso não significa que os demais não mereçam atenção, mas os clientes-chave, como podem representar a sobrevivência e até a expansão do negócio, precisam de algo a mais. A empresa tem de entender o que eles querem, conhecer as suas necessidades e dores e encontrar a melhor maneira para solucioná-las”, indica Hoff. Esses clientes também devem ter facilidade de relacionamento na companhia e, dependendo do seu tamanho e da realidade do negócio, contar com um consultor (ou equipe) de vendas e suporte técnico exclusivos. Na visão do coordenador da Fipecafi, essas ações são decisivas para a fidelização, tanto quanto a qualidade do produto ou do serviço oferecido. Agora, para atrair novos consumidores-chave, a receita é definir as metas da organização e conhecer o público-alvo, o que inclui as suas necessidades.

Como identificar os clientes-chave?

Mércia Machado Vergili, diretora do Grupo Soares Pereira & Papera (GSPP)

A identificação do cliente-chave se dá através da análise da carteira de clientes da empresa – dependendo do tipo e volume de negócios realizados, se faz necessário o uso de um software de gestão para obter essa informação. O ideal é que a verificação do faturamento e dos maiores compradores seja feita por alguns meses consecutivos, se possível anualmente.

Fevereiro e março de 2021

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FOTO: JHONATAN HOFF

GESTÃO

Com tudo isso mapeado, é hora de partir para a captação, com estratégias de marketing específicas e focadas nesses potenciais parceiros. Vale destacar que, de modo geral, eles possuem um custo maior para a organização, o que significa que ela precisará investir mais para atrair, fechar e manter o contrato. “Como trazem mais retorno, é natural que uma parcela maior dos recursos seja destinada para eles. O empresário só precisa ter cuidado para não investir muito em quem tem pouco resultado e vice-versa”, complementa. Uma boa maneira para saber o quanto os seus compradores estão exigindo, e isso vale também para os

clientes não-chave, é fazer o cálculo do Custo de Aquisição de Clientes (CAC), métrica essencial para mensurar a saúde financeira da empresa. De acordo com Mércia, ele é o resultado da soma dos gastos com marketing e vendas dividido pelo número de clientes conquistados no mesmo período, e deve ser acompanhado de perto pelo departamento de Marketing da companhia. A consultora pontua que esse índice varia muito dependendo do tipo de negócio, mas o ideal é que ele seja sempre menor que o valor médio do produto ou serviço oferecido. O contrário é sinal de prejuízo.

Resiliência, paciência e persistência “JSL, Verzani e Sandrini, Movida e Vult são alguns dos clientes-chaves que temos. Eles são extremamente relevantes tanto para compor o faturamento da rede como para abastecer nosso portfólio de trabalhos. Além disso, como são de nível nacional, ajudam a fortalecer a marca perante novos prospects e auxiliam os franqueados na hora de tentar novos contratos. Ano a ano nossos clientes vão se consolidando como clientes-chaves na operação, assim como a gama de serviço vai sendo ampliada. Obviamente que, com eles, o custo de aquisição, o investimento e o tempo de negociação são maiores. Também necessitam de todo um olhar diferente para serem atendidos, por isso, a regra é ter muita resiliência, paciência e até mesmo persistência. Procuramos atender com a mesma eficiência e atenção todos os clientes, e o direcionamento que passamos para os executivos comerciais é que é necessário entender que, quando menos se espera, um cliente que não era chave pode se tornar.” Bruno Rodrigues, sócio-fundador da Artes Filmes, franquia de produtora de vídeos

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Revista Franquia & Negócios ABF

FOTO: GUILHERME SILVA

Jhonatan Hoff, coordenador de Cursos da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi)


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#legislação #franchising #decisões

O que esperar de 2021 na área jurídica?

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Revista Franquia & Negócios ABF

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ste é o primeiro texto que escrevo para esta prestigiosa revista na qualidade de diretor Jurídico da ABF, cargo que acabo de assumir com a difícil missão de suceder meu caro amigo Fernando Tardioli, cujo excelente trabalho ao longo dos últimos anos não poderia deixar de enaltecer. Inicialmente, gostaria de agradecer, em público, a confiança em mim depositada pelos queridos André e Tom, demais membros do corpo diretivo e pelo Conselho da ABF. Espero estar à altura do desafio. Pois bem, o ano de 2020 foi, não só, mas principalmente, em função da pandemia de Covid-19, um ano particularmente difícil para o franchising brasileiro, com reflexos intensos no campo jurídico. Nunca se falou tanto em teoria da imprevisão e força maior como no ano passado, como forma de justificar a revisão de contratos em vigor. Nesse ponto, o franchising foi pioneiro ao evitar esse embate, já que a grande maioria das redes, por meio de suas franqueadoras, direta e espontaneamente, criou e implantou uma série de medidas para amparar seus franqueados, evitando uma judicialização maciça envolvendo o reequilíbrio de contratos de franquia. Juntos, franqueadores e franqueados buscaram a revisão de seus contratos de locação, especialmente junto aos shopping centers, ou mesmo rescindir tais contratos sem o pagamento de multas contratuais. Da mesma forma, também foram renegociados contratos com fornecedores, prestadores de serviços, entre outros. Tiveram grande impacto no segmento também as normas trabalhistas emergenciais (em particular, suspensões dos contratos e reduções da jornada) e as relativas ao crédito, com especial destaque ao Pronampe. Também não foi simples para todos, inclusive advogados, manter-se informado, dia após dia, sobre a possibilidade ou não de abertura das unidades, horários e protocolos de atendimento por exigir a análise de uma infindável profusão de decretos e outras normas tratando do tema. Tudo sem contar o desencontro entre as esferas federal, estadual e municipal. Não fosse isso suficiente, o Supremo Tribunal Federal (STF) impôs ao nosso setor uma derrota de grande impacto ao considerar constitucional a incidência do ISS sobre os ­royalties cobrados pelas franqueadoras junto a seus franqueados!

Sidnei Amendoeira Jr., diretor Jurídico da Associação Brasileira de Franchising (ABF)

Mas, o que esperar de 2021 na área jurídica? Claro que em um mundo tão fluido e em constantes transformações como o de hoje isso é muito difícil de prever, ainda mais enquanto os efeitos dessa pandemia se mantiverem. Alguns pontos chamam, desde já, a nossa atenção sem prejuízo de outros que possam surgir: a cobrança do décimo terceiro aluguel pelos shopping centers e a revisão dos valores locatícios, em geral, pelo IGP; as mudanças no ICMS em alguns Estados, a implementação da LGPD; a luta pela modulação dos efeitos da decisão do STF sobre o ISS anteriormante mencionada e a Reforma Tributária, que, muito provavelmente, voltará a ser objeto de discussão ao longo deste ano e merece toda nossa atenção. Quanto à ABF gostaria de cumprimentar todos os membros da nova Comissão de Estudos Jurídicos que acaba de tomar posse, na pessoa de seu líder, Maurício Costa. A missão dessa Comissão será não só a realização de cafés da manhã cada vez mais antenados com as necessidades do setor, como a produção de textos e de materiais que possam auxiliar nossos associados nos principais temas jurídicos que desafiam o setor. Será um ano desafiador, mas como é o lema da ABF, juntos somos mais fortes!


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#comportamento #escolhas #aspiração

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O hiato da aspiração Por Luciano Pires*

* Luciano Pires pires.com.br www.lucianopires.com.br

Voltando ao nosso hiato da aspiração: qual é o país que você aspira? Que distância ele está do país que você tem hoje, hein? O que é preciso para chegar lá? Onde você se encaixa nessa missão? Você tem o perfil para fazer parte dos que ajudarão os brasileiros a chegar lá? Reconhece que, para isso, tem de ser mais engajado, que não basta votar (se é que você vota…), mas que é preciso compreender as decisões difíceis para se obter benefícios de longo prazo para nossa sociedade? Que é necessário esperar menos dos outros – especialmente do Estado – e construir um repertório mais rico e uma postura mais pró-social? Você é assim, hein? Ou passa o tempo vomitando ódio do bem em redes sociais, hein? Todo mundo tem um hiato da aspiração, a diferença de onde está para onde quer chegar, mas nem todo mundo faz alguma coisa para chegar lá.

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abismo existente entre o que você quer ser e o que você realmente é, chama-se hiato da aspiração. A aspiração dos chineses, indianos e coreanos provavelmente é conquistar o mundo, exatamente como queriam os brasileiros de sessenta anos atrás. Mas qual será a expectativa, a aspiração média dos brasileiros de 2021, hein? Talvez ter um dinheirinho pra comprar um carrinho chinês, que é mais baratinho? É? Essa é a aspiração de quem vive na média, acostumado com o que é meio-bom, meio-suficiente, meio-competente, meio-confortável, meio-saudável. De quem não percebe que o meiobom também é meio-ruim. Meio-honesto é meio-desonesto. Meio-competente é meio-incompetente. Com qual metade você fica, hein?



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